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30 de outubro de 2015
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13:38

Sul21 recomenda 45 anos, Feira do Livro e o Quinteto Villa-Lobos

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro

Os lançamentos para este feriadão não chegam a entusiasmar, à exceção da produção inglesa 45 anos, de uma Feira do Livro nublada e com alguma chuva — boa condição, portanto — e do Quinteto Villa-Lobos, que estará com a Ospa no Araújo Vianna. 

Há boas novidades nas exposições a no teatro.

Confiram tudo isso e muito mais no Recomenda.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

45 anos (****)
(45 Years), de Andrew Haigh, Inglaterra, 2015, 95 min


Kate Mercer (Charlotte Rampling) está planejando a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes do evento, o marido (Tom Courtenay) recebe uma carta: o corpo de seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. A estrutura emocional dele é seriamente abalada e Kate já não sabe se vai ter o que comemorar durante a festa. Os veteranos Rampling (69 anos) e Courtenay (78) levaram os prêmios de melhor atriz e ator do Festival de Berlim deste ano e dão um show à parte. Ingmar Bergman cansou de nos mostrar que dois grandes atores às voltas com um bom texto pode dar resultados de primeira grandeza. É o caso. O jovem cineasta Andrew Haigh demonstra grande talento e delicadeza para captar as nuances de um casal que sai fora do prumo.

No Guion Center 1, às 14h15, 16h e 19h
No Espaço Itaú, às 13h50, 15h50, 17h50, 19h50 e 21h50

Sem Filhos (***)
(Sin hijos), de Ariel Winograd, Argentina / Espanha, 2015, 90 min

sem filhos
Sem Filhos não é nenhuma maravilha. Tem início fraco, mas depois torna-se leve e divertido. Gabriel é um quarentão divorciado e pai de uma menina de nove anos, Sofia. Ele só pensa na filha e só fala sobre ela, o que assusta as pretendentes. Até que surge Vicky, antigo amor platônico de Gabriel, que começa a flertar com ele. Em pouco tempo, os dois apaixonam-se. Só que Vicky odeia crianças. Então, Gabriel só tem uma saída se quiser continuar dividindo a cama com ela: esconder a filha. Tem aquele perfume de coisa já vista, mas é divertido.

No Guion Center 2, às 16h35
No Guion Center 3, às 20h30
No GNC Moinhos 4, às 16h45, 19h10 e 21h40
No Espaço Itaú 1, às 13h30, 17h50 e 19h40
No Espaço Itaú 3, às 15h30

Cinema – Em Cartaz

Ponte dos Espiões (****)
(Bridge of Spies), de Steven Spielberg, EUA, 2015, 132 min

Ponte-dos-Espioes
Guerra Fria. Mas, antes de começar: você prefere os Spielberg de fundo humanista ou o cineasta de filmes de entretenimento? Se você prefere o segundo, ficará feliz com Ponte dos Espiões. Sem novidades, o filme conta uma história muito grata ao cinema norte-americano: a do homem comum envolvido em uma trama maior do que seu horizonte habitual. Um estilo de comédia ingênua é o elemento que dá a Ponte dos Espiões um jeitão de filme de meados do século XX, mas o roteiro co-escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen ajuda a manter Spielberg no presente. A combinação funciona bem: o idealismo meio boboca de Spielberg anula o fatalismo dos Coen, enquanto que o deboche dos irmãos tira a neo-grandiloquência que matou Lincoln (referimos ao filme, não ao tiro).

No Guion Center 1, às 21h40
No Guion Center 2, às 18h35
No GNC Moinhos 3, às 21h30
No GNC Moinhos 4, às 14h
No Cineflix Total 5, às 16h05
No Cinemark Barra 1, às 20h20
No Cinemark Ipiranga 4, às 15h15, 18h25 e 21h30
No GNC Praia de Belas 1, às 19h20
No GNC Praia de Belas 2, às 13h30
No GNC Praia de Belas 3, às 19h e 21h40

Sicario — Terra de Ninguém (****)
(Sicario), de Denis Villeneuve, EUA, 2015, 122 min

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Na fronteira entre os Estados Unidos e o México, uma agente do FBI (Emily Blunt) é exposta à luta pelo comando do tráfico internacional de drogas. Sicario é uma narrativa segura e tensa dirigida pelo excelente diretor canadense Denis Villeneuve. Há sequências sensacionais, capazes de deixar o espectador hipnotizado para não perder nenhum detalhe. Porém, as cenas violentas e tensas são detalhes de uma narrativa bem desenvolvida e que nem precisaria da violência. Realismo e ótimas atuações são as armas verdadeiras do filme. Não é à toa que o trabalho está cotado para o Oscar 2016. Afinal, a academia aprecia esse gênero de thriller.

No Guion Center 3, às 16h25
No GNC Moinhos 3, às 16h30
No Cinemark Barra 8, às 14h15
No Cinemark Ipiranga 1, às 19h20
No Espaço Itaú 1, às 15h20 e 21h30

Numa Escola de Havana (*****)
(Conducta), de Ernesto Daranas, Cuba, 2015, 108 min

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Chala é um garoto de 11 anos com uma vida familiar difícil e um comportamento problemático na escola. Quando sua professora Carmela, a única pessoa que Chala respeita, tem que se ausentar por motivos de saúde, sua substituta o transfere para um internato. Ao voltar, Carmela tenta reverter a decisão, mas os compromissos que ela terá que assumir irão colocar os dois em risco. Numa Escola de Havana faz um retrato da educação em Cuba a partir da emocionante relação de um estudante rebelde com sua professora. O filme foi visto por mais de 400 mil espectadores em seu país, um fenômeno que conseguiu o milagre de ser indicado tanto pelo jornal Granma (pró governo), quanto pela blogueira Yoani Sánchez…

No CineBancários, às 15h, 17h e 19h

La Sapienza (***)
(La Sapienza), de Eugène Green, Itália / França, 2014, 104 min

La Sapienza
O novo filme de Eugène Green (A religiosa portuguesa, 2009) continua imprimindo a sua marca: é um filme em que o que mais importa são os diálogos e a estrutura narrativa. Com estilo antinaturalista, sem improvisos, correto, reto e com planos frontais estáticos, Green nos faz achar a todo momento que estamos diante de uma peça de teatro. Mas não é. É cinema e dos bons. Em La Sapienza (2014) iremos conhecer a história de Alexandre (Fabrizio Rongione), arquiteto bem-sucedido, mas que no momento encontra-se sem inspiração. Para aprofundar-se no livro que está escrevendo, viaja para a Itália com sua esposa Alienor (Christelle Prot Landman), que também precisa respirar novos ares já que o casamento está passando por um momento meio nebuloso. Em Stressa, o casal conhece os irmãos Goffredo (Ludovico Succio), futuro estudante de arquitetura, e Lavinia (Arianna Nastro), que sofre de transtornos nervosos. A fórmula é aquela já conhecida: os quatro se conhecem e isso irá mudar suas vidas. Mas o que importa aqui não é a fórmula e sim o conteúdo. (Do Almanaque Virtual)
https://youtu.be/ALFAipxNiBI
No Guion Center 3, às 14h30 e 18h35

Que horas ela volta? (*****)
(Que horas ela volta?), de Anna Muylaert, Brasil, 2015, 112 min

que horas ela volta
Filmaço! Que Horas ela Volta? conta a história de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se muda para São Paulo para trabalhar como babá do menino Fabinho ( Michel Joelsas) e deixa aos cuidados da avó sua filha Jéssica (Camila Márdila). Após 13 anos de serviço Val tornou-se uma segunda mãe para Fabinho e também a administradora absoluta da casa dos simpáticos patrões Barbara (Karine Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli), A ação do filme começa quando Val recebe a notícia que sua filha vem para São Paulo prestar vestibular. Val pede o apoio dos patrões que aceitam hospedar a menina junto com a mãe no quartinho dos fundos.
A família de Fabinho recebe a menina de forma cordial, mas como ela não segue as regras invisíveis de comportamento e protocolos esperados para ela, a situação se complica. Esses conflitos farão com que Val precise encontrar um novo equilíbrio na sua vida.

Na Sala Paulo Amorim, às 15h30 e 19h30
No Cinemark Ipiranga 1, às 14h e 16h30

Que mal eu fiz a Deus? (***)
(Qu’est-ce qu’on a fait au Bon Dieu?), de Philippe de Chauveron, França, 2014, 97min

que mal eu fiz a deus
Uma família rica com quatro filhas por casar, uma respeitada família católica francesa da alta classe média… Mas ocorre um desgraça. Isabelle, Odile e Ségoléne fazem casamentos multiculturais com um chinês, um judeu e um muçulmano. Quando a última filha, Laure, anuncia a sua intenção de casar com o católico Charles, seus pais ficam encantados. Ao menos uma filha manterá a tradição familiar! Um casamento tradicional, finalmente! Mas eis que Laure os informa que Charles é africano. A mãe, Marie, cai em depressão e Claude, o pai, tenta sabotar o casamento. Ele encontra um aliado inesperado em André, o pai de Charles. Ambos concordam em pelo menos uma coisa: o que fizeram a Deus para merecer isto?

No Guion Center 2, às 21h10

Exposições e Artes Plásticas

Retrospectiva de Plínio Bernhardt
Galeria Espaço Cultural Duque, Rua Duque de Caxias, 649, Centro Histórico
Até 27 de novembro, de 2ª a 6ª das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 17h

Plínio César Bernhardt (Cachoeira do Sul, 1927 — Porto Alegre, 14 de abril de 2004) foi um pintor, gravador, desenhista e professor. Formou-se em Artes Plásticas em 1948, no Instituto de Artes da UFRGS, e foi aluno de Iberê Camargo em 1965. Fez inúmeras exposições individuais e coletivas no estado, país e no exterior. Da sua obra hoje constam centenas de pinturas, desenhos e gravuras, além de obras pertencentes a acervos de museus brasileiros. Outro destaque na sua produção artística foi a pintura do forro do Teatro São Pedro de Porto Alegre, reformado em 1971, com motivos da flora e da fauna gaúchas, elaborada em conjunto com outros três artistas.
Plínio Bernhardt

10ª Bienal do Mercosul
Até 6 de dezembro, com entrada gratuita

A 10ª Bienal do Mercosul, Mensagens de Uma Nova América, realiza sua cerimônia oficial de abertura nesta sexta-feira, às 19h30, no Santander Cultural, espaço que abriga a mostra Antropofagia Neobarroca. Os demais espaços estarão abertos para visitação a partir de sábado, 24 de outubro. Essa edição da Bienal se dedica exclusivamente à produção artística da América Latina, em busca de suas raízes e apresentando um novo modelo curatorial, que inclui obras de arte desde o século XVIII até as contemporâneas. Intitulada Mensagens de Uma Nova América, esta exposição de grande envergadura propõe uma plataforma curatorial inovadora para a arte latino-americana. A equipe curatorial desta edição é formada por Gaudêncio Fidelis (Brasil) – Curador-Chefe; Márcio Tavares (Brasil) – Curador-Adjunto; Ana Zavadil (Brasil) – Curadora-Assistente e Cristián G. Gallegos (Chile) – Dialogante-Curador do Programa Educativo. A 10ª Bienal é composta de sete exposições, interconectadas e construídas para dar conta de uma série de lacunas relacionadas à arte da América Latina, algumas delas tratadas pela primeira vez, como o cheiro e a poeira como realidade material das obras de arte. As exposições são: Biografia da Vida Urbana; Modernismo em Paralaxe; Antropofagia Neobarroca; Olfatória: O Cheiro na Arte; Aparatos do Corpo; A Poeira e o Mundo dos Objetos e Marginália da Forma. A 10ª Bienal ocupará vários espaços de arte na capital gaúcha: Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS; Santander Cultural; Memorial do Rio Grande do Sul; Usina do Gasômetro; Centro Cultural CEEE Erico Verissimo; Acervo Independente e Instituto Ling.

Mais informações no site do evento.
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Mostra coletiva “In The Meantime”
Na Galeria Tina Zappoli, Rua Coronel Paulino Teixeira, 35
Até 18 de dezembro de 2015

A Galeria Tina Zappoli apresenta a Mostra coletiva “In The Meantime”, apresentando obras de seu acervo e de todos os seus artistas representados. A lista de expositores da Mostra “In The Meantime” contempla nomes de 34 artistas visuais e também exemplares de arte tribal brasileira, configurando-se em um amplo panorama de expressões, estilos e vertentes imagéticas. A visitação (de segunda a sexta-feira, das 10h30min às 12h e das 14h às 19h) seguirá até 18 de dezembro de 2015. O título da nova programação, de autoria de um dos dois sócios do Espaço, o fotógrafo Marinho Neto, faz referência à atualidade, permeada por conflitos mundiais e pelo delicado momento político e econômico que nossa sociedade enfrenta: “Diante da crise que estamos vivendo, enquanto o caos acontece, continuamos trabalhando firme”. A curadoria da coletiva, igualmente, é assinada por ele e Tina Zappoli.
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Exposição O Corpo na Arte: instrumento, plasticidade e suporte Local
Museu de Arte Contemporânea do RS – Galeria Sotero Cosme (Rua dos Andradas, 736, 6º andar, CCMQ)
Segundas das 14h às 19h; de terças a sextas das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados das 12h às 19h
Até 2/11

Artistas: Aline Daka; Antônio Augusto Bueno; Carla Borba; Carusto Camargo; Deco Costa; Evenir Comerlato; Felipe Caldas; Jander Rama; Lissandro Stallivieri; Liane Borghetti Krenzinger; Marcelo Chardosim; Neca Sparta; Otto Sulzbach; Ricardo Giuliani; Silvia Giordani; Silvia Rodrigues; Sol Casal; Tigo Weiler; Tom Ferrero; Verlu Macke.

Texto curatorial de Ana Zavadil

O corpo humano se tornou um conceito privilegiado para a arte e, a partir dos anos de 1950, já liberto de sua iconografia secular, passa a ser considerado como expressão em si mesmo. O corpo representado através da pintura atravessou séculos, o corpo usado como suporte, matéria ou ação é mais recente, como no caso das performances ou das modificações, ou seja, por meio de tatuagens ou intervenções onde a dor ou a mutilação se tornaram componentes estéticos. Nos trabalhos desta exposição, os artistas usaram diferentes suportes e técnicas para criarem os seus trabalhos que vão desde o registro fotográfico de performances, a representação do corpo através da plasticidade e, também, o próprio corpo do artista usado como instrumento para a construção da obra, pois, desde Jackson Pollock (1912-1956), houve uma valorização do movimento e da gestualidade na pintura. Também o artista Hélio Oiticica (1937-1980) considerou o corpo e a motricidade do seu público nas obras, cabe lembrar aqui os Parangolés (pinturas vestíveis). O corpo representado nestes trabalhos traz reflexões: ora demonstra leveza ou magia; ora suscita pensamentos sobre o sofrimento ou o juízo final; outras vezes aborda questões de gênero; ou transita pelo caos da contemporaneidade, ou, ainda, revela a sua poesia. O corpo (com pés e cabeças) aguça os sentidos, fazendo o observador viajar por caminhos reais ou metafóricos, sutis ou espinhentos, na busca da apreensão dos significados ali contidos. Cada trabalho evoca uma particularidade própria e, no contexto museológico, tem a capacidade de geração de conhecimento e de ressignificação, mediante o diálogo que estabelece com os outros trabalhos da exposição, pois, enfatiza o seu potencial estético a partir destas novas relações.
o corpo na arte

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
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Música

Ospa com o Quinteto Villa-Lobos no Auditório Araújo Vianna
No dia 1º de novembro, domingo, às 11h

O Concerto tem bom repertório e excelentes solistas. O Quinteto Villa-Lobos, fundado em 1962, é o mais duradouro grupo de música de câmara do país. Formado atualmente por Rubem Schuenck (flauta), Luis Carlos Justi (oboé), Paulo Sergio Santos (clarineta), Philip Doyle (trompa) e Aloysio Fagerlande (fagote), o conjunto vem trabalhando na divulgação da música nacional através de extensa discografia e de apresentações por todo o Brasil e no exterior.A única dúvida que fica no ar é: quantas vezes a Ospa é capaz de tocar as Danças Polovetsianas? Quando ela vai parar de nos torturar com mais do mesmo?

ENTRADA FRANCA
Distribuição de senhas:
Sábado, dia 31/10, das 9h às 17h, na bilheteria do Auditório
Domingo, dia 1/11, das 9h às 11h, na bilheteria do Auditório
Cada pessoa poderá retirar duas senhas.

PROGRAMA
Hudson Nogueira: Brasiliana n.3 para Quinteto de Sopros e Orquestra
Ronaldo Miranda: “Variações sérias sobre um tema de Anacleto de Medeiros”
Pixinguinha: “Carinhoso”, arranjo original de Pixinguinha recuperado por Paulo Aragão para quinteto de sopros e orquestra sinfônica
Richard Wagner: Parte final do 3 º. ato da ópera Mestres Cantores de Nurenberg
Giuseppe Verdi: Va pensiero
Alexander Borodin: Danças Polovetsianas, de “O Príncipe Igor”

Regente: Manfredo Schmiedt
Solistas: Quinteto Villa-Lobos
Participação: Coro Sinfônico da Ospa
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Teatro

Fratura Exposta
Dias 30 e 31 de outubro e 01 e 02 de novembro, às 19h30
Na Usina do Gasômetro, Sala 502, 5º andar

Espetáculo solo transita entre as linguagens do teatro, dança e performance, sob pesquisa de Butoh. Explorando os territórios do teatro, da dança e da perfomance, Fratura Exposta, do ColetivoJoker, apresenta os meandros e rupturas do corpo do bailarino-criador e o jogo entre o “danço” e o “sou dançado”. Alessandro Rivellino, em processo solo, se vale de uma proposta de Butoh como disparadora de criação, onde o universo autoral do artista encontra-se num terreiro criativo, gerando a obra. Fratura Exposta é um convite à experimentação sinestésica da presença do bailarino, que, ao trafegar por territórios de diferentes corporalidades, de forma não-convencional, desperta o envolvimento e reações do espectador. O espetáculo faz uso de ferramentas audiovisuais – daí o hibridismo de linguagens já característico do Coletivo Joker, e tem como parte os elementos de pesquisa do bailarino, que oferece o contato direto com suas influências, livros, cadernos e dispositivos que originaram a montagem. Os vídeos são de performances realizadas pelo bailarino nas ruas de Porto Alegre em 2015. Eles são assinados por Roberta Fofonka e Larissa Lewandoski.

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Foto: André Olmos

SERVIÇO:
Fratura Exposta, de Alessandro Rivellivo – Coletivo Joker
Dias 30, 31 de outubro; 01 e 02 de novembro, sempre às 19h30.
Na Sala 502 da Usina do Gasômetro – 5º andar
Duração: 1h30
Ingressos: R$ 15,00

Língua mãe – Mameloschn
No Goethe Institut – Auditório, 24 de outubro, 112
De sextas a domingos, às 20h, até 01/11

A montagem, inédita no país, parte do irreverente texto homônimo da jovem autora alemã Marianna Salzmann e aborda questões como identidade, ideologia e pertencimento, sob as luzes de um jogo oscilante, que ora aproxima, ora distancia as personagens, através de diálogos cáusticos de uma tradicional família judia. Humor e drama permeiam a montagem de maneira sutil, agregando uma potencial empatia ao enredo proposto, enquanto as formas de comunicação – como cartas, mensagens e e-mails – paradoxalmente, revelam a carga de incomunicabilidade entre as personagens, materializando o lapso existente entre discurso social e motivações pessoais de cada um.
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