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11 de setembro de 2015
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15:07

Sul21 recomenda Love, Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang, música e o POA em Cena

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

As estreias mais destacadas no cinema ficam por conta de dois filmes bem diferentes: LoveJia Zhang-Ke, um homem de Fenyang. O primeiro é puro escândalo, o segundo é puro cinema. O filme de Noé aposta fundo no erotismo e há uma cena em que um pênis ejacula na câmera. Já o de Walter Salles é um documentário de fã sobre o excelente realizador chinês Jia Zhang-Ke. O Sul21 indica fortemente o segundo filme, mas o que sabemos sobre o voyeurismo de nossos leitores?

A música ganhou especial destaque neste fim de semana. Um curso de chorinho e um show no Santander Cultural, além do espetáculo intimista No Osso, de Marina Lima no Bourbon Country, são belos programas. 

E ainda temos o 22º Porto Alegre Em Cena.

Confiram tudo isso e muito mais no Recomenda abaixo.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang (****)
(Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang), de Walter Salles, 204, Brasil, 105 min

Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang
Um filme notável e não apenas para cinéfilos. Trata-se de um retrato afetivo do jovem realizador chinês Jia Zhangke que, para muitos, se tornou um dos mais importantes cineastas de nosso tempo. Jia Zhangke volta aos locais onde rodou seus filmes, junto com seus atores, amigos e colaboradores mais próximos para relembrar as fontes de inspiração dos seus filmes. É a memória de um cineasta e também da China, um país em convulsão que se desvenda pouco a pouco. Um de seus filmes é Um Toque de Pecado, fartamente elogiado neste espaço. Jia Zhang-Ke: “O cinema me permite voltar a sentir a dignidade da existência de cada um, inclusive a minha. O cinema é uma maneira de preservar a memória das coisas. O documentário nos ajuda a conservar os traços daquilo que se passou. É um meio de resistir ao esquecimento”.

No Espaço Itaú 8, às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h

Love (***)
(Love), de Gaspar Noé, França, 2015, 134 min

love
O franco-argentino Gaspar Noé realizou um grande filme no passado — Irreversível (2002). Em seus filmes o diretor e roteirista geralmente aborda temas como sexo, violência e vingança. O lançamento de Love, esse ano, atraiu filas imensas no Festival de Cannes. Era anunciado um escândalo, um filme extraordinariamente erótico, de sexo explícito, orquestrado por Noé. E é verdade. Tem um fio de história — uma história triste, nada erótica — e cenas e mais cenas de sexo. O longa mostra uma relação a três e aposta forte na polêmica. Há cenas claras de sexo, incluindo uma tomada que mostra o protagonista ejaculando em direção à câmera — em 3D. Love dividiu a crítica internacional. Alguns disseram que o filme contém algumas das mais belas cenas de sexo da história do cinema. Outros disseram que é tão pretensioso quanto erótico.
https://youtu.be/ps6wOUbk4r8
No Cineflix Total 2, às 22h (3D legendado)
No Espaço Itaú 2, 19h e 21h30 (legendado)
No Cinespaço Wallig 4, às 19h e 21h30 (3D legendado)

Cinema – Em Cartaz

A Lição (*****)
(Urok), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov, Bulgária / Grécia, 2014, 105 min

a lição
O enredo gira em torno da rígida e correta professora primária Nadezhda (Margita Gosheva). Quando descobre um furto de dinheiro dentro da sala de aula, a personagem cria uma obsessão em descobrir quem foi o culpado. Às voltas com problemas familiares, a personagem se envolve em uma série de situações que a fazem questionar os limites da ética, da moral e do certo/errado. A partir daí, o espectador é levado a refletir sobre questões inevitavelmente presentes na vida em sociedade, como o julgamento alheio, a burocracia, e a empatia com o outro. Marcado por um tom realista e dramático, o filme ganha contornos inesperados. O humor aparece na história quando contrastado com o absurdo do dia a dia. A personagem é colocada à prova com suas convicções quando percebe a complexidade que simples ações cotidianas podem conter. “A Lição” foi inspirado na história de um professor búlgaro e é a primeira parte de uma trilogia pautada pela mesma proposta de transformar em filme notícias de jornal. (Da Sopa Cultural)

No Guion Center 3, às 17h30

Ricki and the Flash – de Volta pra Casa (***)
(Ricki and the Flash), de Jonathan Demme, EUA, 2015, 102 min

meryl streep
Jonathan Demme é o autor de obras fundamentais do moderno cinema americano, casos de Totalmente Selvagem (1986), De Caso Com a Máfia (1988), O Silêncio dos Inocentes (1991) e da obra-prima O Casamento de Rachel (2008). De noite, Meryl Streep é Ricki Rendazzo, a vocalista do Ricki and the Flash, e até se arrisca ter seus momentos de rockstar inspirados no melhor do rock americano dos anos 1970 e 1980. De dia, porém, ela é Linda Blummer, uma sessentona que trabalha como caixa de supermercado em uma rede de comida natural, a Total Foods, contando trocados e morando em um pequeno apartamento de beira de estrada. Ela não vê os filhos adultos há décadas. Um dia, o ex-marido Pete (Kevin Kline) liga para Ricki, avisando que a filha Julie (Mamie Gummer) foi abandonada pelo marido, e pedindo ajuda para tirá-la de um estado depressivo. Reticente, a mãe retorna ao lar, e descobre que tanto Julie quanto seus dois irmãos têm muito ressentimento por causa do abandono quando eram crianças. Essa é a oportunidade para Ricki tentar ser mais presente em suas vidas.
https://youtu.be/qODrZb_MBgw
GNC Moinhos 4 (14h45, 17h, 19h20, 21h35)
Cinemark Barra 7 (19h20, 21h50)
Cinemark Ipiranga 8 (19h50, 22h30)
Cinespaço Wallig 2 (17h30, 19h30, 21h30)
Espaço Itaú 7 (13h10, 15h20, 17h30, 19h40, 21h50)
GNC Iguatemi 6 (19h45)
GNC Praia de Belas 6 (21h50)

Diário de uma Camareira (***)
(Journal d’une femme de chambre), de Benoît Jacquot, França / Bélgica, 2015, 95 min

diario de uma camareira
Esta é a terceira adaptação do livro famoso de Octave Mirabeau, que já havia sido transposto em filme anteriormente por Jean Renoir (Segredos de Alcova, 1946) e Luís Buñuel (1964). Léa Seydoux segue os passos de Paulette Goddard e Jeanne Moreau ao interpretar Celéstine, a camareira do título. O filme se passa em 1900. Célestine, uma jovem camareira muito cobiçada por conta de sua beleza, acaba de chegar de Paris para trabalhar para a família Lanlaire. Enquanto foge dos avanços de seu senhor, ela deve lidar com a rigorosa personalidade de Madame Lanlaire, que governa o lar com punho de ferro. Ao mesmo tempo, Célestine conhece Joseph, um misterioso jardineiro que está profundamente apaixonado por ela.

No Guion Center 2, às 14h e 19h25

Que horas ela volta? (*****)
(Que horas ela volta?), de Anna Muylaert, Brasil, 2015, 112 min

que horas ela volta
Filmaço! Que Horas ela Volta? conta a história de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se muda para São Paulo para trabalhar como babá do menino Fabinho ( Michel Joelsas) e deixa aos cuidados da avó sua filha Jéssica (Camila Márdila). Após 13 anos de serviço Val tornou-se uma segunda mãe para Fabinho e também a administradora absoluta da casa dos simpáticos patrões Barbara (Karine Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli), A ação do filme começa quando Val recebe a notícia que sua filha vem para São Paulo prestar vestibular. Val pede o apoio dos patrões que aceitam hospedar a menina junto com a mãe no quartinho dos fundos.
A família de Fabinho recebe a menina de forma cordial, mas como ela não segue as regras invisíveis de comportamento e protocolos esperados para ela, a situação se complica. Esses conflitos farão com que Val precise encontrar um novo equilíbrio na sua vida.

No CineBancários, às 15h, 17h e 19h
No Cinemark Ipiranga 7, às 16h50 e 19h30
No Cinespaço Wallig 7, às 13h30, 17h20 e 21h
No Espaço Itaú 1, às 15h e 21h40

O Homem Irracional (***)
(Irrational Man), de Woody Allen, EUA, 2015, 94 min

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Numa crise existencial, o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix), vai dar aulas para uma pequena cidade dos Estados Unidos. Logo que chega, Jill (Emma Stone), uma das suas alunas apaixona-se por ele, apesar da tristeza que ele carrega consigo. Ao mesmo tempo, Rita (Parker Posey), uma professora casada, quer ter um caso com ele. Tudo se transforma, quando Abe escuta uma conversa de uma estranha, sobre a perda da guarda do filho, devido a uma decisão do juiz Splanger. É então que começa a preparar e a idealizar o assassinato de Spangler, estando convicto que, por ser totalmente desconhecido jamais será descoberto. Irracional, mas bom filme.

No Guion Center 1, às 16h15, 18h, 19h45 e 21h30
No GNC Moinhos 2, às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h
No Espaço Itaú 5, às 16h, 18h, 20h e 22h

O Pequeno Príncipe (****)
(Le Petit Prince), de Mark Osborne, França, 2015, 106 min

o pequeno principe
Excelente filme de animação de Mark Osborne (Kung Fu Panda). Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um acidente provocado por seu vizinho faz com que a hélice de um avião abra um enorme buraco em sua casa. Curiosa em saber como o objeto parou ali, ela decide investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteróide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra.

CÓPIAS 3D DUBLADAS:
Cineflix João Pessoa 1 (15h10 e 19h)
Cineflix Total 2 (15h, 17h20 e 19h40)
Cinemark Barra 2 (15h30, 18h e 20h30)
Cinemark Ipiranga 8 (14h20 e 17h05)
Cinespaço Wallig 4 (14h30 e 16h50)
GNC Iguatemi 5 (13h40 e 16h)
GNC Praia de Belas 2 (13h15 e 15h20)
CÓPIAS 3D LEGENDADAS:
GNC Iguatemi 5 (19h)
CÓPIAS DUBLADAS:
Arcoplex Boulevard 2 (14h20, 16h30)
Arcoplex Rua da Praia 1 (14h, 16h10)
Espaço Itaú 2 (13h e 15h)

O Último Cine Drive-in (***)
(O Último Cine Drive-in), de Iberê Carvalho, Brasil, 2014, 100 min

cine drive-in
O jovem Marlombrando (Breno Nina) se vê obrigado a voltar à Brasília, sua cidade de natal, devido a doença de sua mãe, Fátima (Rita Assemany). Lá, ele vai reencontrar seu pai, Almeida (Othon Bastos), dono do Cine Drive-in, há 37 anos. Ele insiste em manter vivo o cinema, mesmo não atraindo mais espectadores como na década de 70. Para isso, conta com a ajuda de apenas dois funcionários: Paula (Fernanda Rocha), que cuida da projeção e da lanchonete; e José (Chico Sant’anna), um velho amigo de Almeida, que ajuda a vender ingressos no caixa e da limpeza do local. Com a ameaça de demolição do Cine Drive-in e o agravamento da doença de Fátima, pai e filho vão ter que se unir e tentar reviver o passado.

Na Sala Norberto Lubisco, às 15h15

Gemma Bovery — A vida imita a arte (***)
(Gemma Bovery), de Anne Fontaine, França, 2014, 99 min

Gemma Bovery
Martin, cansado da vida agitada em Paris volta à terra natal (uma cidadezinha da Normandia) para retomar a padaria familiar. De suas ambições na juventude, sobraram muita imaginação e a paixão pela literatura clássica, em particular Gustave Flaubert. Sua vida pacata se transforma bruscamente com a chegada de novos vizinhos, um casal de ingleses. Não apenas os recém-chegados tem nomes sugestivos, Gemma e Charles Bovery, como o comportamento deles parece inspirado pelos heróis de Flaubert — Emma e Charles Bovary –, no famoso livro Madame Bovary. Para o espírito inquieto de Martin nasce a oportunidade de manipular, além da massa de pão do dia a dia, o destino desses personagens em carne e osso. Porém, a bela e sensual Gemma Bovery não conhece os clássicos da literatura e insiste em viver sua própria vida.

No Guion Center 1, às 14h30 e 17h40

A Dama Dourada (***)
(Woman in Gold), de Simon Curtis, Reino Unido / EUA, 2014, 110 min

Retrato de Adele Bloch-Bauer foi vendido em 2006 por 135 milhões de dólares.
O Retrato de Adele Bloch-Bauer foi vendido em 2006 por 135 milhões de dólares.

Adaptação para o cinema do livro A dama dourada: a extraordinária história da obra-prima de Gustav Klimt, Retrato de Adele Bloch-Bauer, escrito pela jornalista Anne-Marie O’Connor. Baseado em fatos reais, A Dama Dourada narra a jornada de uma mulher para reivindicar sua herança e procurar justiça para o que aconteceu com sua família. Sessenta anos depois de fugir de avião de Viena, durante a Segunda Guerra Mundial, uma senhora judia, Maria Altmann (Helen Mirren), começa a sua jornada para recuperar os bens de sua família apreendidos pelos nazistas, entre eles a obra-prima do pintor Gustav Klimt Retrato de Adele Bloch-Bauer, espécie de Mona Lisa austríaca.

No GNC Moinhos 1, às 15h20, 17h30, 19h40 e 21h50

Que mal eu fiz a Deus? (***)
(Qu’est-ce qu’on a fait au Bon Dieu?), de Philippe de Chauveron, França, 2014, 97min

que mal eu fiz a deus
Uma família rica com quatro filhas por casar, uma respeitada família católica francesa da alta classe média… Mas ocorre um desgraça. Isabelle, Odile e Ségoléne fazem casamentos multiculturais com um chinês, um judeu e um muçulmano. Quando a última filha, Laure, anuncia a sua intenção de casar com o católico Charles, seus pais ficam encantados. Ao menos uma filha manterá a tradição familiar! Um casamento tradicional, finalmente! Mas eis que Laure os informa que Charles é africano. A mãe, Marie, cai em depressão e Claude, o pai, tenta sabotar o casamento. Ele encontra um aliado inesperado em André, o pai de Charles. Ambos concordam em pelo menos uma coisa: o que fizeram a Deus para merecer isto?

No Guion Center 3, às 15h45 e 21h10
No Espaço Itaú 2, às 17h

Dromedário no Asfalto (***)
(Dromedário no Asfalto), de Gilson Vargas, Brasil/Uruguai, 2014, 85min

dromedário
Um road-movie que percorre um trajeto com o qual muitos porto-alegrenses já estão acostumados: o caminho da capital gaúcha até o Uruguai, país vizinho. A peculiaridade, porém, fica a cargo da maneira como o protagonista Pedro se locomove, a pé ou pedindo carona. No longa, ele perde a mãe e, após ler uma carta dela, decide procurar o pai, que havia abandonado a família e ido para o Uruguai. O filme mostra belas paisagens do interior dos dois países ao retratar a jornada de Pedro. O longa é o primeiro do tipo do diretor Gilson Vargas, que já havia produzido filmes e dirigido séries e curtas.
https://youtu.be/jlq1xwvC3fE
Na Sala Norberto Lubisco, às 19h15

Jauja (*****)
(Jauja), de Lisandro Alonso, Argentina / EUA / França / Holanda, 2014, 110 min

jauja review viggo
Jauja é um lugar mítico onde, diz a lenda, as pessoas não precisam trabalhar e há abundância e felicidade. Lisandro Alonso invade o mito transportando seus elementos para uma Argentina de paisagens improváveis no século 19. Em sua Jauja, o protagonista, encarnado pelo norte-americano Viggo Mortensen, é um dinamarquês enviado para o novo mundo com sua filha. Tanto ele quanto ela parecem perdidos numa terra estranha até que ela se deixa encantar por um morador local e foge. É então que o cineasta transforma Jauja, o filme, num road movie em que tempo e espaço se confundem, uma jornada existencial que dura uma eternidade e onde o presente pode visitar o futuro e os personagens podem se perder na imensidão. Essa jornada do protagonista, vivido por um dedicado Mortensen, essa busca em si, parece importar mais a Alonso do que a personagem ou a amarração da trama. Depois de algum tempo de procura, a exaustão do caminho inóspito leva Gunnar Dinesen para um estado de transe onde a realidade é o que menos interessa. Talvez tenhamos finalmente chegado em Jauja. (Do blog Filmes do Chico)

Na Sala Norberto Lubisco, às 17h15

Exposições e Artes Plásticas

Ensaio Sobre uma Ordem das Coisas – Exposição de Marina Camargo
Galeria do Goethe-Institut Porto Alegre — Av. 24 de Outubro, 112
De segunda a sexta, das 10h às 20h, sábados, das 10h às 14h
Até 17/10

Ensaio sobre uma ordem das coisas reúne uma série de trabalhos inéditos de Marina Camargo, onde o pensamento cartográfico é explorado como um modo de compreensão de mundo. As delimitações geográficas e desenhos de mapas aparecem como elementos dos trabalhos apresentados na exposição, sendo pensados através de uma posição crítica sobre a ordem cartográfica que conhecemos.
goethe

Antônio Augusto Bueno
Galeria de Arte Mamute, Rua Caldas Júnior, 375
De segunda a sexta, das 14h às 18h
Até 09/10

Antônio Augusto Bueno vive e mantém atelier em Porto Alegre/RS. ​​Bacharel em Desenho (2004) e Escultura (2008), pelo Instituto de Artes / UFRGS. Desde 1998 vem realizando exposições individuais, dentre elas “Cabeças – armadilhas para um significado” no Museu do Trabalho / POA; “Anotador de Faces” Galeria Municipal de Arte em Florianópolis, “Uma Maneira de Pensar” no MALG, Pelotas/RS, “As desórbitas do avesso” na Arte&Fato galeria, POA/RS, “Gravetos Armados” no MAC RS, Galeria Iberê Camargo, Porão do Paço Municipal, POA/RS, “Desenhos” no Estudio Dezenove, Rio de Janeiro/RJ, “Um outro outono” MARGS. Possui obras no Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul; Museu de Arte Contemporânea do RS; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Fundação Franklin Cascaes e Fundação Kingler Filho.
a a bueno

Filmes de Afogamento
Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943)
Até 13/09
De terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, até 20h; e domingo, até 18h

Videoperformances em diálogo com a fotografia e o cinema. Assim é a série Filmes de Afogamento, exposição de Luciano Scherer e Maira Flores. A série é um trabalho em andamento, a ser continuado e desenvolvido em novas e diferentes paisagens. Nos vídeos, além do corpo imóvel dos próprios artistas, o que se vê é um enquadramento fixo e um movimento de cena bastante leve, como um desdobramento da imagem fotográfica, continuamente em loop.
Frame da série Filmes de Afogamento 1 (p)

Glória
Galeria Lunara da Usina do Gasômetro (Av. Presidente João Goulart, 551)
Até 13/09
De terça a domingo, das 10h às 21h

No projeto desenvolvido pelos artistas Filipe Rossato e Gabriel Pessoto, diferentes plataformas se relacionam em investigações da imagem em movimento, da fronteira entre o figurado e o abstrato, da potencialidade dramática associada à sonoridade e, sobretudo, da manipulação da noção de tempo criada a partir do movimento. Ambientadas em um cenário urbano apocalíptico e violento, as peças visuais e sonoras conduzem a um espaço fictício onde muitas vezes as curvas dramáticas são construídas através da abstração.
Glória (1)

Abraham Palatnik — A Reinvenção da Pintura
Na Fundação Iberê Camargo, na Av. Padre Cacique, 2000
Até 25/10

A Fundação Iberê Camargo traz a Porto Alegre a retrospectiva itinerante do mestre internacional da arte cinética Abraham Palatnik, com curadoria assinada por Pieter Tjabbes e Felipe Scovino. “A Reinvenção da Pintura” vai reunir 78 obras produzidas entre os anos de 1940 e 2000 e poderá ser conferida de 02 de julho a 25 de outubro. A exposição traz – pela primeira vez à capital gaúcha – pinturas, desenhos, esculturas, móveis, objetos e estudos do artista brasileiro conhecido por obras que combinam luz e movimento e, muitas vezes, utilizam instalações elétricas. “A obra de Palatnik caracteriza-se por uma qualidade inegável: permite não só observar as passagens do moderno ao contemporâneo, mas também estudar e reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia no mundo, um diálogo cada vez mais presente a partir da metade do século XX. Esta exposição ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas, intenção que o artista manifestou claramente nos Aparelhos cinecromáticos, nos Objetos cinéticos e em suas pinturas, quando passou a promover experiências que implicam uma nova consciência do corpo”, pontuam os curadores no texto de abertura do catálogo da exposição.
Abraham_RECORTE_1

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Música

Marina Lima — No Osso
Teatro do Bourbon Country — Rua Tulio de Rose, 80
Sexta-feira (11), às 21h

Pela primeira vez em três décadas de carreira, a cantora e compositora Marina Lima apresenta um show solo, “No Osso”, que representa o ponto de partida para um novo projeto. “Sempre valorizei muito os músicos e sempre toco com os melhores. Mas o momento agora é outro. Apenas voz, violão e a minha alma ali. Sem alicerces ou ornamentos.”
O cenário é composto por uma luminária e por uma poltrona, feita especialmente para o show. Marina toca com os pés para cima, abraçada com o violão, como se estivesse na sala de sua casa. O clima íntimo ganha contornos ainda mais delicados por conta do figurino, um vestido longo Spezzato e sapatos Tabita.

Foto: Juliana Trevisoli
Foto: Juliana Trevisoli

Oficina Choro e Samba do Santander Cultural
Ensaio aberto do Bandão da Oficina — Dias 12, 19 e 26 – Sábados às 13h
Sala Multiuso — Entrada Franca

O Santander Cultural abre seu encontro de Choro e Samba para que o público participe de um ensaio aberto. Com coordenação do músico Mathias Pinto, o convite é tanto para quem tem interesse em assistir, como para quem quer levar um instrumental e se integrar ao Bandão da Oficina. Com a proposta de promover a educação musical por meio da linguagem do choro, com abordagem prática e teórica, a Oficina Choro e Samba do Santander Cultural trata-se de encontros semanais, realizados há 12 anos. A iniciativa consiste em um resgate que ilustra as origens e o desenvolvimento do choro, a primeira manifestação musical genuinamente brasileira. A oficina é gratuita e as inscrições devem ser feitas com o instrutor aos sábados, às 13h. Especialmente dia 26, último sábado de setembro, a presença do elenco do novo musical que está sendo montado em Porto Alegre Rádio Antenório apresenta Estação Brasil, marca o encontro dedicado ao choro e samba que acontece todos os finais de semana na unidade de cultura do Santander em Porto Alegre. Nomes como Nani Medeiros, Lucas Krug, Alexandre Susin, Guilherme Sanches marcam presença no último ensaio aberto do mês.
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Duo Castilhos-Araújo
No Santander Cultural, dia 13 /09, às 18h, na Sapa Multiuso

Daniel Castilhos (acordeon) e Lucas Araújo (violão 7 cordas) têm um repertório que busca valorizar compositores latino-americanos de diferentes épocas e realizam pesquisa e produção de arranjos inéditos pela dificuldade em encontrar peças originais. Daniel é formado em música pela UERGS e é solista convidado na Orquestra de Câmara Fundarte e Orquestra de Câmara ULBRA. Desenvolve trabalhos de música de câmara e integra o Quinteto Persch desde 2001. Com diversas premiações como violonista e compositor, Lucas Araújo foi classificado entre os 13 finalistas de todo o mundo no Concurso Barrios World Wide (concurso de violão do Paraguai em homenagem a Agustin Barrios) e conquistou o primeiro prêmio no 1º Concurso Internacional de Guitarra Lucas Braulio Areco na cidade de Posadas, Argentina.
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Teatro e Dança

Bukowski – Histórias da Vida Subterrânea
Teatro de Arena (Viaduto da Borges)
Sextas e sábados e domingos, às 19h

O Grupo Depósito de Teatro apresenta o projeto Bukowski: Histórias da Vida Subterrânea. A cena é construída de forma fragmentada e não linear e busca enfatizar fatos importantes na vida do escritor Charles Bukowski, que se notabilizou por uma literatura de caráter extremamente auto-biográfico. A peça revela de forma teatral aspectos presentes no seu cotidiano, como seus 14 anos de trabalho ininterrupto nos correios de Los Angeles, sua relação com sua primeira mulher, sua infância e relação com seus pais, leituras que realizava em universidades e sua relação com as mulheres. Além disso, mostra-se no palco várias facetas do autor, revelando Bukowski a partir da revisitação aos seus poemas que tratam de temas existenciais do ser humano. Ingressos: Inteira R$ 30 e meia R$ 15 (estudantes, professores, idosos e classe artística). Ingressos antecipados: R$ 10,00.
​Foto: ​Izabelle Keenan

22º Porto Alegre em Cena
Até 20 de setembro em vários teatros e ruas da cidade

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22 poa em cena


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