Cidades
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1 de outubro de 2020
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21:48

Justiça dá 24h para Marchezan apresentar protocolos de segurança para reabertura das escolas

Por
Sul 21
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Justiça dá 24h para Marchezan apresentar protocolos de segurança para reabertura das escolas
Justiça dá 24h para Marchezan apresentar protocolos de segurança para reabertura das escolas
Ação Popular cobrando explicações da Prefeitura foi uma iniciativa do vereador Mauro Zacher (PDT). Camila Domingues/Palácio Piratini

Da Redação

O Prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) terá 24 horas, a partir do recebimento da intimação da Justiça, para apresentar quais são os protocolos e medidas para garantir a segurança de alunos, educadores e funcionários de escola no reinício das aulas na Capital. A decisão é do juiz Ricardo Bernd, da 7ª Vara da Fazenda Pública, em ação popular movida pelo vereador Mauro Zacher (PDT). Após negociações com o governo do Estado, a Prefeitura foi autorizada a voltar às aulas na próxima segunda-feira (5), caso a cidade permaneça em bandeira laranja no mapa preliminar que será divulgado nesta sexta-feira (2).

Na Ação Popular, Zacher argumenta que o governo de Marchezan não dialogou com as instituições de ensino e se omitiu a promover o planejamento antecipado para o retorno das atividades. O vereador também acusa a Prefeitura de estar transferindo a responsabilidade da gestão para as instituições de ensino do município, conveniadas e particulares. 

“Entendo que o retorno das aulas é necessário, mas deve respeitar um rigoroso e detalhado protocolo para reduzir os riscos à saúde das pessoas. Isso não foi esclarecido às instituições de ensino que no dia 16 de setembro foram informadas por oficio do secretário Adriano Naves de Britto (ofício 0301/2020) de que havia iniciado a discussão sobre a retomada das aulas dois dias antes da emissão do documento, cuja cópia recebi de uma das instituições conveniadas, que teme pela falta de apoio da prefeitura”, afirmou o vereador, em rede social. “Ficou escancarada a omissão, falta de controle e unificação das ações pela administração pública, que desde março, quando as escolas foram fechadas, já deveria ter iniciado um diálogo transparente com as representações das partes interessadas.”

Zacher destaca que a transferência de responsabilidades fere o princípio da moralidade e da preservação do erário, pois o mais adequado é a Prefeitura indicar as quantidades, fabricantes e tipo de materiais a serem adquiridos pelas escolas particulares e, no caso das instituições públicas e conveniadas, unificar as compras para, em lote maior de produtos, garantir qualidade por menor preço.


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