![Cinco falas de Sérgio Moro sobre a Lava Jato que mostram sua dialética equivocada](https://sul21.com.br/wp-content/uploads/2021/03/20160321-image_large-e1490299827728-450x300.jpg)
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Helena Borges
Em um evento na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (06), o juiz Sérgio Moro respondeu a acusações de uso político da Operação Lava Jato e mandou indiretas para seus críticos. A fala de Moro foi atrasada por protestos contra sua presença no evento. Cerca de dez estudantes e professores se manifestaram contra a forma como Moro conduz a Operação Lava Jato, que chamaram de “enviesada”.
Manifestantes interromperam a fala do juiz no início do discurso, mas foram vaiados pelos presentes no auditório:
https://www.youtube.com/watch?v=OFJQPHuBueQ
Confira aqui uma lista das falas de Moro e o contexto por trás das bordoadas.
“Não estou fazendo política com a Lava Jato”
Moro é criticado no meio jurídico pela forma como conduz a operação, entidades como a OAB-RJ já se posicionaram contra a “divulgação seletiva” de informações da Lava Jato.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes já expressou seu desacordo com a postura do juiz. “E as investigações do vazamento daquelas prisões preventivas, onde estão?”, provocou o ministro.
“Muitas vezes as pessoas acham que é vazamento, mas não é, é uma decisão nossa de tornar a informação pública.”
Essa foi a resposta de Moro quando confrontado sobre supostos vazamentos de informação que teriam partido de seu gabinete. O caso mais emblemático foi a publicação da conversa telefônica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula e a então Dilma Rousseff. Moro retirou o sigilo do processo e o grampo se tornou público. É por isso que ele não considera um “vazamento”.
No entanto, em março de 2016 ele precisou pedir desculpas ao STF pela atitude neste caso. Em junho do mesmo ano, o ministro Teori Zavascki anulou o grampo publicado pelo juiz.
Leia a reportagem completa aqui.