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30 de abril de 2014
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18:09

Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre cresce em março

Por
Sul 21
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Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre cresce em março
Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre cresce em março
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Dulce Helena Vergara, supervisora do levantamento por parte da FEE, explica que é comum o aumento da taxa de desemprego neste período | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

Nícolas Pasinato

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou, nesta quarta-feira (30), a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) para março de 2014. Neste mês, conforme o levantamento, a taxa de desemprego total aumentou, passando de 5,6% da População Economicamente Ativa em fevereiro para 6,0%. O número total de desempregados em março foi estimado em 112 mil pessoas, um acréscimo de 6 mil em relação ao mês anterior. O nível ocupacional, por sua vez, diminuiu 1,5%, o que significa 26 mil pessoas a menos do que no mês anterior.

Em fevereiro, o rendimento médio real do total de ocupados apresentou relativa estabilidade (-0,1%), assim como o dos assalariados (0,2%), enquanto o dos trabalhadores autônomos cresceu (4,7%). Em termos monetários, esses rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.811, R$ 1.774 e R$ 1.710, respectivamente.

Dulce Helena Vergara, supervisora do levantamento por parte da FEE, explica que é comum o aumento da taxa de desemprego neste período. “Março é um período em que a economia está sendo retomada, uma vez que é logo após o período de férias e carnaval”, avalia. Ela destaca ainda que a taxa de desemprego na região metropolitana de Porto Alegre segue sendo a menor entre as seis regiões metropolitanas, onde a pesquisa é aplicada, com 6,0%. Em seguida, aparece Fortaleza (7,9%) e Belo Horizonte (8,3%).

Em 12 meses, taxa de desemprego de março é a menor da série histórica da pesquisa

Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, a taxa de desemprego total na RMPA diminuiu de 6,5% para 6,0%. É a menor taxa de desemprego para o mês de março de toda a série histórica da pesquisa, que começou a ser realizada em 1992. Na comparação anual, o contingente de desempregados apresentou diminuição de 12 mil pessoas. Além disso, nos últimos 12 meses, observou-se redução de 1,3% no nível ocupacional.

Os setores mais afetados em relação ao nível ocupacional foram reparação de veículos automotores e motocicletas (-6,0%) e serviços (-1,3%). Por outro lado, a construção apresentou crescimento (6,5%). Já na indústria de transformação houve relativa estabilidade (-0,3%).


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