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29 de dezembro de 2016
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19:10

Frente em Defesa das Estatais retoma luta contra privatização de CEEE, Sulgás e CRM

Por
Sul 21
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Frente em Defesa das Estatais retoma luta contra privatização de CEEE, Sulgás e CRM
Frente em Defesa das Estatais retoma luta contra privatização de CEEE, Sulgás e CRM
Servidores da CEEE estiveram em peso na Praça da Matriz. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Servidores da CEEE na Praça da Matriz durante a primeira rodada de votação do pacotaço | (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Da Redação*

Às vésperas do ano novo, a Frente em Defesa das Estatais se reuniu na manhã desta quinta-feira (29), na sede da CUT-RS, em Porto Alegre, para organizar a retomada da luta contra a privatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Sulgás e Companhia Rio Grandense de Mineração (CRM).

O governador José Ivo Sartori (PMDB) poderá fazer uma convocação extraordinária com 48 horas de antecedência no final do mês de janeiro para continuar a votação do pacotaço, que já resultou na extinção de nove fundações, da Superintendência de Porto e Hidrovias (SPH) e da Corag. “Não podemos baixar a guarda e precisamos continuar vigilantes, organizados e mobilizados”, alerta o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Estatais estratégicas e lucrativas

CEEE, Sulgás e CRM continuam sendo alvo do governo do Estado, que pretende retirar a obrigatoriedade do plebiscito para o caso de privatização das três estatais. Para ser aprovada, a proposta requer o apoio de 3/5 dos deputados, ou seja, 33 votos em plenário.

“Precisamos retomar com força e unidade a mobilização sobre os deputados já nos primeiros dias de janeiro, fazendo pressão nas ruas, nas suas bases eleitorais e nos seus gabinetes da Assembleia, com o objetivo de mostrar a importância da manutenção dessas empresas públicas para a sociedade gaúcha e pedir que votem contra essa proposta que está na contramão do desenvolvimento do estado”, afirma Claudir.

Para ele, “não tem cabimento o RS abrir mão das suas três empresas de energia, que são lucrativas e colocam dinheiro no cofre do Estado, e depois pagar mais caro para a iniciativa privada. Além do mais, trata-se de um setor estratégico para a economia gaúcha e para o atendimento da população”.

“Não podemos repetir o que aconteceu com a CRT, que foi privatizada no governo Britto (PMDB), do qual o Sartori era o líder na Assembleia, e hoje os serviços de telefonia são muito caros e lideram o ranking de reclamações de clientes no Procon-RS”, ressalta o representante da CUT Metropolitana, Carlos Pauletto.

Estiveram presentes dirigentes da CUT-RS, Nova Central, Senergisul, Sindicato dos Engenheiros (Senge), Uniproceee, Sitramico, Associação dos Funcionários da Sulgás, Sindicato dos Mineiros de Candiota, SindBancários e Fetrafi-RS.

Também compareceram a diretora do Semapi-RS e representante do Movimento Unificado dos Servidores (MUS), Maria Helena de Oliveira, e o assessor parlamentar da Assembleia Legislativa, Gilson Gruginskie.

*Com informações da CUT-RS


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