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25 de maio de 2015
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20:07

Municipários avaliam greve em assembleia nesta terça-feira

Por
Sul 21
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Servidores novamente ocuparam a frente da prefeitura, motivo pelo qual o vice-prefeito cancelou  a reunião com o cando de greve |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Servidores novamente ocuparam a frente da prefeitura, motivo pelo qual o vice-prefeito cancelou a reunião com a categoria, pois exigia o desbloqueio |Foto: Guilherme Santos/Sul21

Da Redação

No sexto dia de greve, os municipários ocuparam novamente a frente da prefeitura da Capital na manhã desta segunda-feira (25). Uma reunião estava marcada ainda pela parte da manhã entre o comando de greve e o governo municipal, mas não ocorreu, uma vez que o vice-prefeito Sebastião Melo condicionou o encontro ao desbloqueio do acesso à prefeitura.

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Conforme uma das coordenadoras do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Débora Carvalho Xavier, a proposta do vice-prefeito foi colocada em votação e a maioria dos servidores decidiu por permanecer no local até as 15h30 desta segunda. Contudo, a direção do Simpa espera se reunir com Melo antes da assembleia que acontecerá às 14h desta terça-feira (26), a fim de avaliar as negociações e os rumos da greve. A assessoria de imprensa do vice-prefeito informou que um encontro poderá ser realizado na manhã desta terça, desde que não ocorra novamente bloqueio da entrada da prefeitura.

O governo chegou a fazer uma reunião no final de semana para preparar adequações ao projeto que foi retirado da Câmara de Vereadores na sexta-feira. Os municipários querem que a prefeitura mande uma proposta ao Legislativo preservando as garantias salariais da categoria ameaçadas pelo efeito cascata da emenda constitucional aprovada em 1998, que considera ilegal a integração das gratificações ao cálculo dos aumentos salariais. Há um temor entre os servidores de uma redução em até 30% na remuneração, já que a maioria dos salários é composto de gratificações e pode impactar nos valores atuais e futuros. O projeto anteriormente enviado ao Legislativo não agradava os servidores ao prever a complementação das perdas por meio de  abono, o que não integraria uma futura aposentadoria.

Além da proposta barrando o efeito cascata, os municipários reivindicam 20% de reajuste. Já a prefeitura alega que só pode conceder 8,17% e em três parcelas devido à crise econômica enfrentada pelo país, Estado e municípios.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
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