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22 de julho de 2016
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Sul21 recomenda Mãe Só Há Uma, Chocolate, Gota D’água [a seco] e mais

Por
Sul 21
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Sul21 recomenda <em>Mãe Só Há Uma</em>, <em>Chocolate</em>, <em>Gota D’água [a seco]</em> e mais
Sul21 recomenda Mãe Só Há Uma, Chocolate, Gota D’água [a seco] e mais

Milton Ribeiro

Vêm do Brasil e da França as melhores estreias da semana. A mesma diretora de Que horas ela volta? reaparece com Mãe só há uma em várias salas. Já o francês Chocolate é um filme antirracista com a nova estrela francesa Omar Sy.

No Bourbon Country, durante todas as noites do fim de semana, temos o espetáculo Gota D’água [a seco], uma releitura da clássica peça de 1975 de autoria de Paulo Pontes e Chico Buarque. Com apenas dois atores em cena, a peça chega precedida de grandes elogios.

E há muito mais neste Recomenda.

De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21, com a programação do que acontece em POA.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

Mãe Só Há Uma (****)
de Anna Muylaert, Brasil, 2016, 82 min

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Pierre (Naomi Nero) é um jovem de 17 anos que não liga muito para os padrões de gênero e sexualidade impostos pela sociedade. Costuma a usar unhas pintadas com esmalte, roupas sociais e íntimas femininas e se relaciona tanto com mulheres quanto com homens. Sua família, composta pela mãe (Dani Nefussi) e pela irmã mais nova (Lais Dias), não veem problema nisso, dando liberdade para o menino ser quem ele é e construir sua identidade. Tudo muda na vida de Pierre quando a polícia descobre que ele foi roubado na maternidade pela mulher que o criou. Sua família biológica, composta pelo pai (Matheus Natchergaele), a mãe (também interpretada por Dani Nefussi) e o irmão mais novo (Daniel Botelho), estava a procura do filho perdido durante 17 anos. A história muda bruscamente mostrando a adaptação de Pierre, cujo nome dado pela família biológica é Felipe, no seu novo lar, onde o poder aquisitivo é maior e com um pensamento mais conservador, vendo seu jeito irreverente e autêntico como um problema. A trama de “Mãe Só Há Uma” foi livremente inspirada no caso do sequestro do menino Pedrinho, que parou o Brasil no ano de 2002.

No CineBancários, às 15h e 19h
No Espaço Itaú 2, às 21h30
No Espaço Itaú 7, às 13h30, 17h10 e 21h
No GNC Moinhos 1, às 14h, 17h, 19h30, 21h20
Na Sala Eduardo Hirtz, às 17h30

Chocolate (***)
(Chocolat), de Roschdy Zem, França, 2015, 110 min

Chocolate
Rafael Padilha nasceu em Cuba em 1868 e foi vendido quando ainda era criança. Anos depois ele consegue fugir e é encontrado nas docas por um palhaço que o coloca nas suas apresentações. Em seguida, Padilha passa a ser conhecido como Chocolat, tornando-se o primeiro artista circense negro na França, um grande sucesso no final do século XIX. Chocolate é o tipo deselegante e mentiroso que representa o prazer e as emoções. Por outro lado, George (o palhaço Foottit, branco) representa a elegância e o controle da situação. Enquanto várias personagens ressaltam que Chocolate perde a cabeça com facilidade, como se os negros fossem mais suscetíveis de perderem a razão por estarem mais ligados aos animais do que à razão, George (Foottit) é apresentado no filme como alguém ciente do uso do seu dinheiro, sempre disposto a agir com frieza e racionalidade. Um belo filme sobre o racismo.

No Cinemark Barra 1, às 15h40 e 21h
No Espaço Itaú 6, às 16h30 e 21h30
No GNC Moinhos 4, às 14h, 16h30, 19h e 21h30
No Guion Center 2, às 14h 16h15, 18h45 e 21h

Cinema – Em cartaz

Agnus Dei (****)
(Les Innocentes), de Anne Fontaine, França / Polônia, 2015, 115 min

Agnus Dei
Depois de ser muito bem recebida na França e em festivais nos EUA, como Sundance, Agnus Dei estreia no Brasil. O drama conta a história de Mathilde Beaulieu, uma médica que trabalhou em um posto francês da Cruz Vermelha na Polônia no final da Segunda Guerra Mundial. O enredo se passa em dezembro de 1945, quando o Exército russo ainda toma conta do território polonês. Certo dia, Mathilde é procurada por uma freira polonesa que clama por ajuda. Com a barreira do idioma, Mathilde resiste em um primeiro momento. Mas ao perceber a persistência da irmã, resolve acompanhá-la até o convento. Ao chegar lá descobre algumas freiras que foram violentadas durante uma invasão de soldados russos e estão prestes a dar à luz. A partir daí, Anne Fontaine desenvolve uma complexa trama de personagens femininas que, mesmo com personalidades distintas, precisam se unir em busca de uma solução para uma situação tão atípica como a de dezenas de freiras grávidas questionando sua fé. A história é baseada em fatos reais.

No Espaço Itaú 5, às 13h30, 16h , 18h30 e 21h
No GNC Moinhos 3, às 16h40 e 21h30
No Guion Center 2, às 14h, 16h05 e 20h10

Caça-Fantasmas (****)
(Ghostbusters), de Paul Feig, EUA, 2016, 116 min

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O filme está sendo avaliado como uma raridade: uma continuação tão boa quanto o original. Isto é, tão hilariante e bobo quanto o original de 1984. Ignoremos a continuação de 1989. Bem, o filme atual se passa em 2016. Uma respeitada professora da Universidade de Columbia, Erin Gilbert (Kristen Wiig) escreveu anos atrás um livro sobre a existência de fantasmas em parceria com a colega Abby Yates (Melissa McCarthy). A obra, que nunca foi levada a sério, é descoberta por seus pares acadêmicos e Erin perde o emprego. Quando Patty Tolan (Leslie Jones), funcionária do metrô de Nova York, presencia estranhos eventos no subterrâneo, Erin, Abby e Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) se unem e partem para a ação pela salvação da cidade e do mundo, claro.

CÓPIAS 3D DUBLADAS
No Cinemark Barra 8, às 12h e 17h20
No Cinemark Ipiranga 1, às 19h50
CÓPIAS 3D LEGENDADAS
No Cinemark Barra 8, à 14h31 e 20h20
No GNC Iguatemi 5, às 21h50
No GNC Paraia de Belas 2, 21h50
CÓPIAS DUBLADAS
No Arcoplex Boulevard 2, às 21h30
No Arcoplex Rua da Praia 1, às 17h20 e 19h30
No Cine Victória 2, às 17h30 e 20h
No Cineflix Total 3, às 14h20 e 16h50
No Cineflix Total 4, às 19h15 e 21h45
No Cinemar Ipiranga 1, às 14h
No Cinespaço Wallig 7, às 14h, 16h30, 19h e 21h30
No Espaço Itaú 3, 17h e 19h20
No GNC Praia de Belas 3, às 22h10
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinemark Ipiranga 1, às 16h40, 22h30
No Espaço Itaú 3, às 21h40
No GNC Iguatemi 6, às 17h40 e 22h
No GNC Praia de Belas 3, às 17h40

Janis: Little Girl Blue (*****)
(Janis: Little Girl Blue), de Amy Berg, EUA, 2015, 103 min

Janis
Um tremendo documentário para quem se interessa por aquela época extremamente criativa do rock e do blues. Falamos da virada dos anos 60 para os 70. Recusando o clichê hippie e o simplismo do “sexo, drogas e rock’n’roll”, a diretora Amy Berg junta a correspondência que Joplin trocou com a família a materiais de arquivo nunca antes disponibilizados, captados em concertos e bastidores, e que revelam não apenas a artista, mas o ser humano. A narração é da cantora Cat Power. Janis: Little Girl Blue é um documentário que contextualiza a vida de alguém que cresceu inadaptado. Depois de uma curta — foram apenas 4 álbuns e muito shows — e espetacular trajetória, Janis sucumbiu às drogas e ao alcoolismo.

No Espaço Itaú 4, às 22h
Na Sala Paulo Amorim, às 15h e 19h

Julieta (****)
(Julieta), de Pedro Almodóvar, Espanha, 2016, 99 min

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Julieta é dirigido e escrito por Pedro Almodóvar e baseado em três contos do livro “Fugas”, de Alice Munro. Almodóvar volta ao universo feminino colocando o espectador no centro das emoções e lembranças de uma mulher de meia idade prestes a recomeçar sua vida com um novo namorado em Portugal, até que encontra com uma antiga amiga da filha, o que a joga a protagonista (Julieta) num espiral de lembranças. Essa obsessão é marcada pela forma como os flashbacks vão tomando conta até dominarem completamente a linha narrativa do longa. Um Almodóvar maduro, com mais compostura, mas excelente.

No Espaço Itaú 4, às 15h30, 17h40 19h50
No GNC Moinhos 2, às 15h30, 17h40 19h50 e 22h
No Guion Center 1, às 14h30, 16h30, 18h30 e 20h30

Ralé (****)
(Ralé), de Helena Ignez, Brasil, 2015, 73 min

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O cinema de Helena Ignez é transgressivo. São características da gênese de seu trabalho como atriz no cinema marginal e de sua relação com cineastas como Rogério Sganzerla e Glauber Rocha, com os quais foi casada. Em seu mais recente longa, Ralé, Ignez apresenta uma proposta que busca, como já esperado, fugir do óbvio e dos padrões em uma adaptação bem livre, moderna e descontruída do texto de mesmo nome do escritor russo Máximo Gorki (A Mãe, 1906). Anárquica por excelência, a diretora conta a história de um barão (Ney Matogrosso) que, após se aposentar dos seus dias de libertinagem e drogas, funda uma seita religiosa baseada no chá alucinógeno de Santo Daime. Sem dar diretrizes e longe de uma linguagem didática ao espectador, Ignez trilha o caminho pelas diversas pessoas que foram influenciadas pelo tal barão. Na narrativa fragmentada, a realizadora fala sobre velhice, liberdade e aceitação sexual. É um filme libertário e, como é dito durante a projeção, “polêmico e amoral”. (Adaptado do Papo de Cinema).

Na Sala P.F. Gastal, às 15h

Florence: quem é essa mulher? (***)
(Florence Foster Jenkins), de Stephen Frears, Grã-Bretanha / França, 2016, 110 min

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Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma rica herdeira que persegue obsessivamente uma carreira de cantora de ópera. Aos seus ouvidos, sua voz é linda e afinada, mas só para ela. Para o mundo é absurdamente horrível. A história é real, Florence existiu e suas gravações podem nos apavorar até hoje. O ator St. Clair Bayfield (Hugh Grant), seu companheiro, tenta protegê-la de todas as formas da dura verdade, mas um concerto público coloca toda a farsa em risco. A história é a mesma do extraordinário Marguerite, também em cartaz. É fascinante como uma mesma história deu origem a dois filmes completamente diferentes. O filme francês via na personagem a possibilidade de discutir a hipocrisia nas relações sociais e os limites do julgamento artístico. Já a produção americana enxerga acima de tudo o potencial cômico desta diva desafinada. O primeiro filme desconstrói a noção de talento, enquanto o segundo constrói uma heroína.

No Espaço Itaú 4, às 13h20
No Espaço Itaú 8, às 14h40
No GNC Iguatemi 1, às 21h20
No GNC Moinhos 3, às 16h45 e 19h15
No Guion Center 3, às 19h

Paulina (*****)
(La Patota), de Santiago Mitre, Argentina, 2015, 103 min

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Paulina tem sua estreia no Brasil em uma hora extremamente necessária. Com um caso de estupro coletivo tendo acontecido recentemente em nosso país, o longa traz discussões importantíssimas sobre a violência contra a mulher, o machismo e a reação da vítima após o crime. A trama, que é um remake do La Patota dos anos 60, conta a história de Paulina, protagonizada pela talentosa Dolores Fonzi, uma advogada quase doutora que desiste de terminar seus estudos temporariamente para dar aula em uma região carente da Argentina. Alguns dias após sua chegada, ela é abusada por uma gangue local e, a partir daí, começa a tomar decisões absurdas para o gosto de seu pai, um juiz veterano renomado. Dirigido por Santiago Mitre (O Estudante) e coproduzido pelo brasileiro Walter Salles (Central do Brasil), o longa deixa uma nuvem de dúvidas no final dele. Mas não que isso seja ruim. Paulina é um daqueles filmes que a gente sai do cinema e já quer comentar sobre. E temos tantas coisas para discutir… (Excerto retirado do Quadro por Quadro).

Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h30

Exposições e Artes Plásticas

Perto possível — Di Cavalcanti, Burle Marx, Manabu Mabe, Djanira, entre outros
Galeria Espaço Cultural Duque fica na Rua Duque de Caxias, 649
Até 03/09; de segunda a sexta das 10h às 19h; e aos sábados, das 10h às 17h

O encontro entre Di Cavalcanti (1897/1976) e outros mestres com um nome de destaque da arte pop, o artista gaúcho radicado em São Paulo Geraldo Markes, 55 anos, é promovido pela exposição Perto Possível, que também inclui as instalações luminosas de Luz Matéria Viva da Obra, das artistas Adma Corá, Maria Lucia Aragon, Nilze Ceni Coelho, Tânia Barros e Tania Schmidt. A exposição congrega trabalhos com características acadêmicas e modernistas, do acervo da galeria; trabalhos com o jeito contemporâneo de fazer arte; e, ainda, instalações que utilizam a luz para se comunicar com os espectadores”, explica a curadora e também artista plástica Daisy Viola, referindo-se aos diferentes perfis artísticos da exposição. Além da obra Mulatas, de Di Cavalcanti (óleo sobre tela, 59 x 48 cm, 1972), a exposição conta com pinturas de Burle Marx, Djanira, Heitor dos Prazeres, Vicente do Rego Monteiro e Manabu Mabe (pioneiro do abstracionismo no Brasil), entre outros artistas. Mais de 60 trabalhos serão expostos pela primeira vez nos quatro andares da Galeria da Duque. Markes, que estará presente na abertura, mostrará seis trabalhos de sua autoria, entre os quais o batizado de “Bonita, recatada e do lar”. Luz Matéria Viva da Obra compreende sete instalações iluminadas.
Di Cavalcanti

“Justo Eu”, Piccolino Café recebe exposição de desenhos
Rua Félix da Cunha, 1155
Até 15 de agosto

Com o intuito de abrir espaço para novos artistas gaúchos, o Piccolino Café vem realizando diversas ações culturais, promovendo o incentivo à arte e a integração da comunidade. No próximo dia 15, inicia a exposição das obras do artista Lucas Fagundes, que traz o projeto “Justo Eu” para a apreciação dos visitantes. Conhecido como Fagundera, o artista imprime em seus desenhos um pouco de sua vida, onde em diversas situações se viu como um marinheiro entendendo que momentos de tempestade não representam o fim da viagem, mas sim o prenúncio de que a calmaria está logo ali. Hoje desfruto de conquistas das quais não me julgo merecedor, e me pego pensando: por que eu? Justo eu! Sei que ainda muitas tempestades serão por mim enfrentadas, e que muitas delas, de tão fortes, me causarão algum dano. Problema nenhum! Continuarei fazendo delas professores que me ensinarão a ser cada vez melhor.”, explica o artista.
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Coleção da Fundação Edson Queiroz
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2.000
Até 17 de outubro

A exposição reúne um conjunto de 76 obras da Fundação Edson Queiroz, uma das mais amplas e sólidas coleções da arte brasileira do País. A mostra tem como foco a produção de artistas atuantes no Brasil entre as décadas de 1920 e 1960, abrangendo do modernismo à arte abstrata. Trata-se de uma oportunidade única para o público de Porto Alegre entrar em contato com esse período tão singular da arte nacional.

Abertura: 23 de junho, das 19h às 21h
Exposição: de 24 de junho a 17 de outubro
De terça a domingo, das 12h às 19h (último acesso às 18h30)
Na Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2.000 – Porto Alegre)

Reprodução
Reprodução

“Francisco Brennand – O Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo”
Até 4 de setembro de 2016
Santander Cultural – Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico

Esta deve ser a maior e melhor exposição deste ano no Santander Cultural. Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand (Recife PE 1927). Ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador, gravador. Inicia sua formação em 1942, aprendendo a modelar com Abelardo da Hora (1924). Posteriormente, recebe orientação em pintura de Álvaro Amorim (19-?) e Murilo Lagreca (1899 – 1985). No fim dos anos 1940, pinta principalmente naturezas-mortas, realizadas com grande simplificação formal. Em 1949, viaja para a França, incentivado por Cicero Dias (1907 – 2003). Frequenta cursos com André Lhote (1885 – 1962) e Fernand Léger (1881 – 1955) em Paris, em 1951. Conhece obras de Pablo Picasso (1881 – 1973) e Joán Miró (1893 – 1983) e descobre na cerâmica seu principal meio de expressão. Entre 1958 a 1999, realiza diversos painéis e murais cerâmicos em várias cidades do Brasil e dos Estados Unidos. Em 1971, inicia a restauração de uma velha olaria de propriedade paterna, próxima a Recife, transformando-a em ateliê, onde expõe permanentemente objetos cerâmicos, painéis e esculturas. Em 1993, é realizada grande retrospectiva de sua produção na Staatliche Kunsthalle, em Berlim. É publicado o livro Brennand, pela editora Métron, com texto de Olívio Tavares de Araújo, em 1997. Em 1998, é realizada a retrospectiva Brennand: Esculturas 1974-1998, na Pinacoteca do Estado – Pesp, em São Paulo. Desde os anos 1990, são lançados vários vídeos sobre sua obra, entre eles, Francisco Brennand: Oficina de Mitos, pela Rede Sesc/Senac de Televisão, em 2000.

Horários de Visitação
De terças a sábados, das 10hs às 19hs
Domingos, das 13hs às 19hs.
Não abre às segundas feiras e feriados.
Brennand

Música

Concerto da Ospa | Série Igrejas
Dia 26 de julho de 2016, terça-feira, às 20h30
Na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, Av. 24 de Outubro, 1751

Obras compostas para formações de cordas são o destaque do repertório do terceiro concerto da Série Igrejas 2016 da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. O maestro e violinista Paulo Bosisio, um dos maiores nomes brasileiros do violino, volta à Capital gaúcha para ser regente e solista da apresentação. Trabalhos de George Frideric Handel (1685-1759) e Felix Mendelssohn (1809-1847) integram o programa. A entrada é franca. Formado pelos violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e harpas, o naipe das cordas se constitui como o mais numeroso de uma orquestra em comparação às madeiras, metais e percussão. Diversos compositores contribuíram para o desenvolvimento de repertório para grupos de cordas.
Programa:
Haendel, G. F.: Concerto Grosso
Mendelssohn, F.: Concerto para violino e cordas
Mendelssohn, F.: Sinfonia Em Ré para cordas

Regente e solista: Paulo Bosisio (Brasil/violinista)

Paulo Bosisio
Paulo Bosisio

Teatro e Dança

Gota D’água [a seco]
Dias 22 e 23/7 às 21h e 24/7 às 20h
Teatro Bourbon Country (Rua Tulio de Rose, nº 80)

Em dezembro de 1975, Bibi Ferreira subia ao palco para estrear ‘Gota D’Água’, transposição da tragédia grega ‘Medeia’, de Eurípedes, para a realidade de um conjunto habitacional do subúrbio carioca. Com um arrojado texto em versos de Chico Buarque e Paulo Pontes e canções como ‘Basta um Dia’, o espetáculo marcou época e se tornou um clássico moderno do Teatro Brasileiro. Mais de quatro décadas depois, a história volta à cena com uma adaptação absolutamente inédita do diretor Rafael Gomes. A versão batizada de ‘Gota D’Água [a seco]’, tem patrocínio do Ministério da Cultura e Sul América e realizará três únicas apresentações em Porto Alegre, com apenas dois atores em cena, Laila Garin e Alejandro Claveaux, acompanhados de cinco músicos sob a direção musical de Pedro Luís. Como ‘a seco’ do título já indica, a montagem busca chegar à essência da história, através dos embates entre os protagonistas, Joana e Jasão, ainda que outros personagens do original também apareçam na adaptação. Mesmo com parte da trama sociopolítica reduzida na versão, Rafael Gomes reitera que a sua leitura da peça é focada em sua natureza política, cruelmente atual.

Foto: Marcelo Rodolfo
Foto: Marcelo Rodolfo

HISTORIETAS
Dias 23 e 24/7, sábado e domingo às 16h
Teatro Renascença – Av. Erico Veríssimo, 307

pós ter realizado diversas apresentações no interior do Estado em cidades como Ijuí, Uruguaiana, Alegrete e Canoas, sendo assistido por mais de 2500 pessoas o Coletivo Artístico Palco Aberto retorna para dois finais de semana de apresentações a partir do dia 16 até o dia 24 de Julho no Teatro Renascença em Porto Alegre como parte das comemorações aos cem anos de falecimento do escritor gaúcho João Simões Lopes Neto realizadas pela Secretaria Municipal da Cultura da capital. Esse Porto Alegre celebra o “Ano Oficial do Centenário da Morte de João Simões Lopes Neto”, criado, por sugestão da SMC, pelo prefeito José Fortunati, através do Decreto.
As apresentações serão sábados e domingos sempre as 16h. A entrada é gratuita com retirada de senhas a partir das 15h na bilheteria do teatro. HISTORIETAS propõe ao espectador um mergulho no universo fantástico e pampeano do escritor gaúcho Simões Lopes Neto através de uma encenação onde o jogo teatral e a brincadeira com o teatro de formas animadas formam uma engenharia lúdica de crianças e adolescentes. Através disso um personagem narrador aparece personificado na figura de um velho capataz de Estância.Tal qual um Blau Nunes, um Romualdo – personagens da obra de Simões – ele conta ao público lembranças de um tempo que não retorna mais. Dentre essas lembranças estão Mayo e Janaina: dois irmãos adolescentes que em férias vão visitar a Estância da sua família, localizada no interior do Estado. Acompanhados de sua amiga Rita, eles partem em uma jornada atrás do capataz da propriedade, Seu Juca, alvo de causos e histórias incríveis por parte dos outros moradores do local e conhecedor da lide campeira e dos segredos que envolvem essas e outras historietas do pampa.

Foto: Adriana Marchiori
Foto: Adriana Marchiori

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