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9 de outubro de 2015
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14:54

Sul21 recomenda Viver é fácil com os olhos fechados, Respire, Marcelo Delacroix e John Surman

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro

Como o Climatempo nos ameaça com um feriadão debaixo d`água, melhor fazer uma boa preparação. Dois interessantes filmes e boas atrações musicais num fim de semana em que rola o Poa Jazz Festival em Porto Alegre. Nós destacamos a presença de John Surman no fechamento da última noite, mas vale a pena conferir a programação completa. O show de Marcelo Delacroix e Dany López no Fon Fon e outro destaque.

E há também duas boas estreias nos cinemas: o espanhol Viver é fácil com os olhos fechados — vocês que conhecem os Beatles já se deram conta — e o francês Respire, cujos detalhes  e trailers deixamos disponíveis a seguir. 

Confiram tudo isso e muito mais no Recomenda.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

Viver é fácil com os olhos fechados (****)
(Vivir es fácil con los ojos cerrados), de David Trueba, Espanha 2013, 108 min

Viver é Fácil Com os Olhos Fechados
O título desta produção é um verso da música Strawberry Fields Forever (“Living is easy with eyes closed”), composta por John Lennon. Conhecê-lo é um dos sonhos de Antonio, professor de inglês em uma escola em Albaceta, uma cidade do interior da Espanha. Ele utiliza as músicas dos Beatles para ensinar a língua aos seus alunos. A história do filme é baseada em um fato real: um professor espanhol aproveitou que John Lennon, de setembro a outubro de 1966, gravava em Almería, no sul da Espanha, o filme Oh! Que Delícia de Guerra, de Richard Lester, para conhecer o integrante dos Beatles. O roteirista e diretor desta produção, David Trueba (de Soldados de Salamina), a aproveitou e a transformou em um roadmovie. Então, ao longo do caminho entre Albaceta e Almería, Antonio acaba dando carona para dois jovens cujas vidas mudarão ao conhecê-lo e ao se conhecerem um ao outro.

No Espaço Itaú 8, às 15h40 e 21h40
No Guion Center 1, às 16h45
No Guion Center 3, às 14h e 21h45

Respire (***)
(Respire), de Mélanie Laurent, França, 2014, 91 min

respire
Ter amigos é importante, mas querer manter amizades venenosas a todo custo, definitivamente não é uma boa ideia. Este é o mote de Respire, segundo longa-metragem da atriz francesa Mélanie Laurent (Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino). O filme, baseado na obra homônima de Anne-Sophie Brasme, conta a história de Charlie (Joséphine Japy), uma tímida adolescente de 17 anos que vive e estuda em um subúrbio na França. Sua vida estava tranquila até a chegada de uma nova aluna na escola. Sarah (Lou de Laâge) é o tipo de pessoa que todo mundo quer ter como amigo: bonita, inteligente, divertida, sedutora e cheia de histórias interessantes para contar. O encantamento que Sarah causa é tanto que a relação entre as duas chega a ter ares de romance no início do filme. Atenção, carinho e até um beijo roubado dão a impressão que Respire será um filme sobre as descobertas sexuais típicas da adolescência. Mas não. Elas não se desgrudam, mas a amizade começa a se transformar em algo pesado quando Charlie percebe que algumas coisas que Sarah conta não condizem com a realidade. Nasce uma desconfiança que não diminui em nada a perigosa dependência emocional que passa a existir entre as garotas. Tudo se complica ainda mais quando Charlie descobre o maior segredo da outra garota. (Rede Brasil Atual)

No Guion Center 2, às 19h45
No Guion Center 3, às 16h

Cinema – Em Cartaz

La Sapienza (****)
(La Sapienza), de Eugène Green, Itália / França, 2014, 104 min

La Sapienza
O novo filme de Eugène Green (A religiosa portuguesa, 2009) continua imprimindo a sua marca: é um filme em que o que mais importa são os diálogos e a estrutura narrativa. Com estilo antinaturalista, sem improvisos, correto, reto e com planos frontais estáticos, Green nos faz achar a todo momento que estamos diante de uma peça de teatro. Mas não é. É cinema e dos bons. Em La Sapienza (2014) iremos conhecer a história de Alexandre (Fabrizio Rongione), arquiteto bem-sucedido, mas que no momento encontra-se sem inspiração. Para aprofundar-se no livro que está escrevendo, viaja para a Itália com sua esposa Alienor (Christelle Prot Landman), que também precisa respirar novos ares já que o casamento está passando por um momento meio nebuloso. Em Stressa, o casal conhece os irmãos Goffredo (Ludovico Succio), futuro estudante de arquitetura, e Lavinia (Arianna Nastro), que sofre de transtornos nervosos. A fórmula é aquela já conhecida: os quatro se conhecem e isso irá mudar suas vidas. Mas o que importa aqui não é a fórmula e sim o conteúdo. (Do Almanaque Virtual)
https://youtu.be/ALFAipxNiBI
No Guion Center 1, às 14h45, 18h50 e 20h50

O Clube (*****)
(El Club), de Pablo Larraín, Chile, 2015, 97 min

o clube
Notável filme chileno dirigido por Pablo Larraín (No), Urso de Prata no Festival de Berlim. Um grupo eclético de sacerdotes convive com Mónica, uma freira, em uma casa na costa chilena. Quando não estão orando e expiando seus pecados, eles treinam seu cachorro para a próxima corrida. O que será que os levou até ali, praticamente no meio do nada, onde o vento sopra forte frequentemente? Quando um novo sacerdote muda-se para lá, um homem começa a lhe fazer fortes acusações. Sua voz aumenta mais e mais até que um tiro soa. O padre evita as acusações dizendo ser suicídio. A igreja envia um investigador, mas será que ele realmente tem a intenção de descobrir a verdade ou apenas garantir que a aparência santa seja mantida?

No Guion Center 2, às 16h10 e 21h25
No Espaço Itaú 8, às 21h30

A Pele de Vênus (****)
(La Vénus à la fourrure), de Roman Polanski, França, 2013, 93 min

a pele de vênus
Um excelente filme! A Pele de Vênus, dirigido pelo grande Roman Polański, com argumento do dramaturgo americano David Ives e do próprio Polanski, é baseado no romance de Leopold von Sacher-Masoch, A Vênus das Peles, escrito em 1870. O nome do escritor (Masoch) deu origem ao termo “masoquista”. Thomas (Mathieu Amalric) queixa-se ao telefone da falta de talento das candidatas demonstrada nas provas de audição, que fez durante todo o dia, para representarem o papel de uma mulher que faz um negócio com um homem para este ser seu escravo. Nenhuma apresenta a competência necessária para interpretar o papel principal. Thomas prepara-se para abandonar o teatro quando, uma mulher misteriosa entra na sala, Vanda (Emmanuelle Seigner, esposa de Polański). Ela tem uma personalidade forte e é um furacão de energia erótica. Ela está perfeitamente preparada: comprou adereços, leu o material, compreende a personagem e conhece os diálogos de cor. Desta forma, a atriz tenta convencer como é perfeita para o desempenho do papel, mas Vanda materializa tudo o que o diretor odeia.

No Guion Center 3, às 17h40

Que horas ela volta? (*****)
(Que horas ela volta?), de Anna Muylaert, Brasil, 2015, 112 min

que horas ela volta
Filmaço! Que Horas ela Volta? conta a história de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se muda para São Paulo para trabalhar como babá do menino Fabinho ( Michel Joelsas) e deixa aos cuidados da avó sua filha Jéssica (Camila Márdila). Após 13 anos de serviço Val tornou-se uma segunda mãe para Fabinho e também a administradora absoluta da casa dos simpáticos patrões Barbara (Karine Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli), A ação do filme começa quando Val recebe a notícia que sua filha vem para São Paulo prestar vestibular. Val pede o apoio dos patrões que aceitam hospedar a menina junto com a mãe no quartinho dos fundos.
A família de Fabinho recebe a menina de forma cordial, mas como ela não segue as regras invisíveis de comportamento e protocolos esperados para ela, a situação se complica. Esses conflitos farão com que Val precise encontrar um novo equilíbrio na sua vida.

Na Sala Paulo Amorim, às 15h e 19h
No Cinemark Ipiranga 2, às 18h15 e 20h55
No Espaço Itaú 1, às 17h10

Que mal eu fiz a Deus? (***)
(Qu’est-ce qu’on a fait au Bon Dieu?), de Philippe de Chauveron, França, 2014, 97min

que mal eu fiz a deus
Uma família rica com quatro filhas por casar, uma respeitada família católica francesa da alta classe média… Mas ocorre um desgraça. Isabelle, Odile e Ségoléne fazem casamentos multiculturais com um chinês, um judeu e um muçulmano. Quando a última filha, Laure, anuncia a sua intenção de casar com o católico Charles, seus pais ficam encantados. Ao menos uma filha manterá a tradição familiar! Um casamento tradicional, finalmente! Mas eis que Laure os informa que Charles é africano. A mãe, Marie, cai em depressão e Claude, o pai, tenta sabotar o casamento. Ele encontra um aliado inesperado em André, o pai de Charles. Ambos concordam em pelo menos uma coisa: o que fizeram a Deus para merecer isto?

No Guion Center 2, às 18h

Exposições e Artes Plásticas

Exposição O Corpo na Arte: instrumento, plasticidade e suporte Local
Museu de Arte Contemporânea do RS – Galeria Sotero Cosme (Rua dos Andradas, 736, 6º andar, CCMQ)
Segundas das 14h às 19h; de terças a sextas das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados das 12h às 19h
Até 2/11

Artistas: Aline Daka; Antônio Augusto Bueno; Carla Borba; Carusto Camargo; Deco Costa; Evenir Comerlato; Felipe Caldas; Jander Rama; Lissandro Stallivieri; Liane Borghetti Krenzinger; Marcelo Chardosim; Neca Sparta; Otto Sulzbach; Ricardo Giuliani; Silvia Giordani; Silvia Rodrigues; Sol Casal; Tigo Weiler; Tom Ferrero; Verlu Macke.

Texto curatorial de Ana Zavadil

O corpo humano se tornou um conceito privilegiado para a arte e, a partir dos anos de 1950, já liberto de sua iconografia secular, passa a ser considerado como expressão em si mesmo. O corpo representado através da pintura atravessou séculos, o corpo usado como suporte, matéria ou ação é mais recente, como no caso das performances ou das modificações, ou seja, por meio de tatuagens ou intervenções onde a dor ou a mutilação se tornaram componentes estéticos. Nos trabalhos desta exposição, os artistas usaram diferentes suportes e técnicas para criarem os seus trabalhos que vão desde o registro fotográfico de performances, a representação do corpo através da plasticidade e, também, o próprio corpo do artista usado como instrumento para a construção da obra, pois, desde Jackson Pollock (1912-1956), houve uma valorização do movimento e da gestualidade na pintura. Também o artista Hélio Oiticica (1937-1980) considerou o corpo e a motricidade do seu público nas obras, cabe lembrar aqui os Parangolés (pinturas vestíveis). O corpo representado nestes trabalhos traz reflexões: ora demonstra leveza ou magia; ora suscita pensamentos sobre o sofrimento ou o juízo final; outras vezes aborda questões de gênero; ou transita pelo caos da contemporaneidade, ou, ainda, revela a sua poesia. O corpo (com pés e cabeças) aguça os sentidos, fazendo o observador viajar por caminhos reais ou metafóricos, sutis ou espinhentos, na busca da apreensão dos significados ali contidos. Cada trabalho evoca uma particularidade própria e, no contexto museológico, tem a capacidade de geração de conhecimento e de ressignificação, mediante o diálogo que estabelece com os outros trabalhos da exposição, pois, enfatiza o seu potencial estético a partir destas novas relações.
o corpo na arte

30 / 34º S – Paralelos Urbanos
No Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, terças a sextas das 10h às 19h, sábados, das 11h às 18h
Rua dos Andradas 1223 — Até 24/10

O projeto reúne dez fotógrafos de Buenos Aires, Montevidéu e Porto Alegre que buscam descobrir que cidades são essas que, entre os paralelos 30 e 34, pulsam no sul da América do Sul. O olhar de Alfredo Srur, Andrés Cribari, Carlos Contrera, Fábio Rebelo, Fabrício Barreto, Francisco Landro, Gabriel García Martínez, Gilberto Perin, Lena Szankay e Lorena Marchetti traduz a cidade onde vivem ou como sentem a ação dela sobre o seu cotidiano. Suas fotografias exigem um olhar atento, pois provocam reflexões ou um convite à poesia urbana de Buenos Aires, Montevidéu e Porto Alegre. Esta é a primeira etapa do projeto. Em 2016, os artistas realizarão mostras em Buenos Aires (previsão de lançamento em maio) e Montevidéu (setembro de 2016). Durante as estadas em cada município, o grupo produzirá novas imagens que serão apresentadas no encerramento, em exposição prevista para maio de 2017 em Porto Alegre. 30 / 34º S – Paralelos Urbanos segue em cartaz até 24 de outubro, com entrada franca. (De Bruna Paulin).
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331 – Pintura e Desenho /2º Período Expositivo
Na CCMQ, Rua dos Andradas, 736
Segundas, das 14h às 21h, de terças a sextas, das 9h às 21h e sábados e domingos, das 12h às 19h
Até 25/10

O Instituto Estadual de Artes Visuais mostra o segundo período da exposição coletiva 331, na Fotogaleria Virgílio Calegari. A exposição conta com 03 períodos expositivos, ocupando por quase seis meses a galeria com 22 artistas que nunca expuseram nos espaços do IEAVi. O segundo período expositivo da 331 conta com 21 trabalhos, todos utilizando as técnicas de pintura oudesenho. São obras de Andressa P. Lawisch, Ariane Oliveira, BrunoPadilha, Daia Sena, Fernanda Marques Puricelli, Doma, Michel Degas, Priscila Sabka Thomassen, Rafael Muniz e Rafael Souza. A curadoria é de Adriana Xaplin e Rochele Zandavalli e a exposição fica aberta para visitação até dia 25 de outubro de 2015, com entrada franca.
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Ensaio Sobre uma Ordem das Coisas – Exposição de Marina Camargo
Galeria do Goethe-Institut Porto Alegre — Av. 24 de Outubro, 112
De segunda a sexta, das 10h às 20h, sábados, das 10h às 14h
Até 17/10

Ensaio sobre uma ordem das coisas reúne uma série de trabalhos inéditos de Marina Camargo, onde o pensamento cartográfico é explorado como um modo de compreensão de mundo. As delimitações geográficas e desenhos de mapas aparecem como elementos dos trabalhos apresentados na exposição, sendo pensados através de uma posição crítica sobre a ordem cartográfica que conhecemos.
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Antônio Augusto Bueno
Galeria de Arte Mamute, Rua Caldas Júnior, 375
De segunda a sexta, das 14h às 18h
Até 09/10

Antônio Augusto Bueno vive e mantém atelier em Porto Alegre/RS. ​​Bacharel em Desenho (2004) e Escultura (2008), pelo Instituto de Artes / UFRGS. Desde 1998 vem realizando exposições individuais, dentre elas “Cabeças – armadilhas para um significado” no Museu do Trabalho / POA; “Anotador de Faces” Galeria Municipal de Arte em Florianópolis, “Uma Maneira de Pensar” no MALG, Pelotas/RS, “As desórbitas do avesso” na Arte&Fato galeria, POA/RS, “Gravetos Armados” no MAC RS, Galeria Iberê Camargo, Porão do Paço Municipal, POA/RS, “Desenhos” no Estudio Dezenove, Rio de Janeiro/RJ, “Um outro outono” MARGS. Possui obras no Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul; Museu de Arte Contemporânea do RS; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Fundação Franklin Cascaes e Fundação Kingler Filho.
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Abraham Palatnik — A Reinvenção da Pintura
Na Fundação Iberê Camargo, na Av. Padre Cacique, 2000
Até 25/10

A Fundação Iberê Camargo traz a Porto Alegre a retrospectiva itinerante do mestre internacional da arte cinética Abraham Palatnik, com curadoria assinada por Pieter Tjabbes e Felipe Scovino. “A Reinvenção da Pintura” vai reunir 78 obras produzidas entre os anos de 1940 e 2000 e poderá ser conferida de 02 de julho a 25 de outubro. A exposição traz – pela primeira vez à capital gaúcha – pinturas, desenhos, esculturas, móveis, objetos e estudos do artista brasileiro conhecido por obras que combinam luz e movimento e, muitas vezes, utilizam instalações elétricas. “A obra de Palatnik caracteriza-se por uma qualidade inegável: permite não só observar as passagens do moderno ao contemporâneo, mas também estudar e reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia no mundo, um diálogo cada vez mais presente a partir da metade do século XX. Esta exposição ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas, intenção que o artista manifestou claramente nos Aparelhos cinecromáticos, nos Objetos cinéticos e em suas pinturas, quando passou a promover experiências que implicam uma nova consciência do corpo”, pontuam os curadores no texto de abertura do catálogo da exposição.
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Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
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Música

Marcelo Delacroix e Dany López — Canciones Cruzadas
No Café Fon Fon — Rua Vieira de Castro, 22
Nesta sexta-feira (9), às 21h

Marcelo Delacroix ocupa o cargo informal de melhor cantor gaúcho. Como se não bastasse é excelente compositor. No CD Canciones Cruzadas, em parceria com o uruguaio Dany López, a dupla troca figurinhas de forma muito criativa e interessante. Neste show, eles apresentam canções deste CD e mais do disco como Libelula, Perdido por Perdido e Zamba pal Mano, de Dany López, e Depois do Raio, Signos e Inverno, de Delacroix. Aproveitam pra mostrar um pouco da produção atual de cada um: Dany López acaba de lançar seu novo álbum Polk, e Marcelo Delacroix adianta algumas das músicas novas que estarão em seu próximo disco. Coisa fina numa casa fina.
delacroix

Poa Jazz Festival
No Palco Centro de Eventos Barrashoppingsul
Av. Diário de Notícias, 300 – Bairro: Cristal

Na nossa opinião, o grande destaque da programação é o genial saxofonista inglês John Surman. Trata-se de um dos maiores músicos de jazz da Inglaterra nas últimas décadas. John Surman começou por ser uma figura chave no boom do novo jazz britânico nos finais dos anos 70. Saxofonista exímio, foi abandonando ao longo da sua carreira os territórios mais óbvios da cartilha jazzística, enveredando por estéticas mais atmosféricas. Esta lenta migração deveu-se sobretudo à gravadora ECM, casa a qual Surman é ligado desde o seminal Upon Reflection, de 1979. O estilo do músico inglês é, hoje, inconfundível. São enaltecidas as atmosferas e os climas noturnos e introspectivos, de tom meditativo e melancólico.

DIA 09/10/2015
Horário dos shows: início às 20:00 hs
Nelson Ayres e Fábio Torres
Hique Gomez
Sachal
DIA 10/10/2015
Horário dos shows: início às 20:00 hs
Bianca Gismonti Trio
Gastão Villeroy
Marlui Miranda

DIA 11/10/2015
Horário dos shows: início às 20:00 hs
Swami Jr
New York Gypsy All – Stars
John Surman

Jazz-musician-John-Surman-001

Teatro

O Edifício
Sala Alziro Azevedo (Av. Salgado Filho, 340)
Quartas-feiras de outubro (07, 14, 21 e 28), às 12h30 e às 19h30

Espetáculo O Edificio. Foto de Jessica Luzia

Adaptação cênica da graphic novel de Will Eisner, a montagem propõe uma reflexão sobre o estilo de vida que o meio urbano impõe a seus habitantes: o acúmulo de pessoas que impossibilita o livre deslocamento, o movimento frenético que automatiza, a pulsação e a paisagem caótica da cidade que afasta o homem da natureza. O espetáculo aborda o cotidiano de três personagens, cujas histórias são intrínsecas à metrópole e se desenvolvem através de seu mecanismo extasiado.


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