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2 de outubro de 2015
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14:52

Sul21 recomenda La Sapienza, O Clube, Gal Costa e mais

Por
Sul 21
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Milton Ribeiro

Deverá ser um fim de semana chuvoso, ao menos na sexta e no sábado, então, talvez seja uma boa meter-se num cinema para se atualizar com as novidades. E as novidades são muitas. Por exemplo, já viram Que horas ela volta? Está na hora, gente! 

E tem mais. O findi traz dois filmes excelentes. O franco-italiano La Sapienza e o chileno O Clube. Temos também o show de Gal Costa no Araújo e a boa mostra 30 / 34º S – Paralelos Urbanos no Centro Cultural da CEEE. Não dá pra reclamar.

Confiram tudo isso e muito mais no Recomenda abaixo.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

La Sapienza (****)
(La Sapienza), de Eugène Green, Itália / França, 2014, 104 min

La Sapienza
O novo filme de Eugène Green (A religiosa portuguesa, 2009) continua imprimindo a sua marca: é um filme em que o que mais importa são os diálogos e a estrutura narrativa. Com estilo antinaturalista, sem improvisos, correto, reto e com planos frontais estáticos, Green nos faz achar a todo momento que estamos diante de uma peça de teatro. Mas não é. É cinema e dos bons. Em La Sapienza (2014) iremos conhecer a história de Alexandre (Fabrizio Rongione), arquiteto bem-sucedido, mas que no momento encontra-se sem inspiração. Para aprofundar-se no livro que está escrevendo, viaja para a Itália com sua esposa Alienor (Christelle Prot Landman), que também precisa respirar novos ares já que o casamento está passando por um momento meio nebuloso. Em Stressa, o casal conhece os irmãos Goffredo (Ludovico Succio), futuro estudante de arquitetura, e Lavinia (Arianna Nastro), que sofre de transtornos nervosos. A fórmula é aquela já conhecida: os quatro se conhecem e isso irá mudar suas vidas. Mas o que importa aqui não é a fórmula e sim o conteúdo. (Do Almanaque Virtual)
https://youtu.be/ALFAipxNiBI
No Guion Center 3, às 14h15 e 18h45

O Clube (*****)
(El Club), de Pablo Larraín, Chile, 2015, 97 min

o clube
Notável filme chileno dirigido por Pablo Larraín (No), Urso de Prata no Festival de Berlim. Um grupo eclético de sacerdotes convive com Mónica, uma freira, em uma casa na costa chilena. Quando não estão orando e expiando seus pecados, eles treinam seu cachorro para a próxima corrida. O que será que os levou até ali, praticamente no meio do nada, onde o vento sopra forte frequentemente? Quando um novo sacerdote muda-se para lá, um homem começa a lhe fazer fortes acusações. Sua voz aumenta mais e mais até que um tiro soa. O padre evita as acusações dizendo ser suicídio. A igreja envia um investigador, mas será que ele realmente tem a intenção de descobrir a verdade ou apenas garantir que a aparência santa seja mantida?

No Guion Center 2, às 16h10, 19h45 e 21h30
No Espaço Itaú 8, às 14h, 20h e 22h

Cinema – Em Cartaz

A Pele de Vênus (****)
(La Vénus à la fourrure), de Roman Polanski, França, 2013, 93 min

a pele de vênus
Um excelente filme! A Pele de Vênus, dirigido pelo grande Roman Polański, com argumento do dramaturgo americano David Ives e do próprio Polanski, é baseado no romance de Leopold von Sacher-Masoch, A Vênus das Peles, escrito em 1870. O nome do escritor (Masoch) deu origem ao termo “masoquista”. Thomas (Mathieu Amalric) queixa-se ao telefone da falta de talento das candidatas demonstrada nas provas de audição, que fez durante todo o dia, para representarem o papel de uma mulher que faz um negócio com um homem para este ser seu escravo. Nenhuma apresenta a competência necessária para interpretar o papel principal. Thomas prepara-se para abandonar o teatro quando, uma mulher misteriosa entra na sala, Vanda (Emmanuelle Seigner, esposa de Polański). Ela tem uma personalidade forte e é um furacão de energia erótica. Ela está perfeitamente preparada: comprou adereços, leu o material, compreende a personagem e conhece os diálogos de cor. Desta forma, a atriz tenta convencer como é perfeita para o desempenho do papel, mas Vanda materializa tudo o que o diretor odeia.

No Guion Center 1, às 14h05
No Guion Center 2, às 18h
No Espaço Itaú 7, às às 17h e 21h40

A Festa de Despedida (***)
(Mita Tova), de Sharon Maymon e Tal Granit, Alemanha / Israel, 2014, 95 min

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O longa-metragem israelense A Festa de Despedida vem conquistando um grande sucesso por todos os lugares onde passa. Talvez pela forma suave com que apresenta um assunto complicado: a eutanásia. O filme acompanha situações, algumas muito engraçadas, de um grupo de amigos que inventa um dispositivo para uma morte fácil. Em um asilo de Jerusalém, eles estão cansado de verem o sofrimento alheio e resolvem criar uma máquina de morte instantânea. Essa ideia acaba se tornando um sucesso quando outras pessoas em situações delicadas procuram o grupo para usarem a máquina. Ao mesmo tempo, todos os personagens se encontram em um grande vendaval emocional, seja por questões ligadas ao coração, seja por escolhas difíceis que precisarão ser tomadas. (Do Guia do Cinéfilo)

No Guion Center 1, às 17h35

De Cabeça Erguida (*****)
(La Tête Haute), de Emmanuelle Bercot, França, 2015, 120 min

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De Cabeça Erguida acompanha os 10 anos em que o jovem Malony (Rod Paradot) precisa lidar com a juíza Florence Baque (Catherine Deneuve), devido aos problemas por ele causados na adolescência. “Ele é um delinquente desde que começou a andar”, ela diz. “Criei um monstro”, complementa a bastante negligente mãe. O filme explora muito as explosões de raiva do personagem principal. Entretanto, mais do que propriamente acompanhar Malony, a diretora Bercot está mais interessada em ressaltar o sistema francês de reabilitação de delinquentes juvenis, personificado pelo personagem de Deneuve e seus auxiliares. As autoridades, a cada nova infração, buscam um meio de evitar que o jovem destrua seu futuro. Filme tenso e excelente, muito semelhante e tão bom quanto aquele Mommy, de Xavier Dolan, um dos melhores filmes de 2014.

No Guion Center 3, às 14h30
No GNC Moinhos 3, às 14h30

Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang (****)
(Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang), de Walter Salles, Brasil, 2014, 105 min

Jia Zhang-Ke, um homem de Fenyang
Um filme notável e não apenas para cinéfilos. Trata-se de um retrato afetivo do jovem realizador chinês Jia Zhangke que, para muitos, se tornou um dos mais importantes cineastas de nosso tempo. Jia Zhangke volta aos locais onde rodou seus filmes, junto com seus atores, amigos e colaboradores mais próximos para relembrar as fontes de inspiração dos seus filmes. É a memória de um cineasta e também da China, um país em convulsão que se desvenda pouco a pouco. Um de seus filmes é Um Toque de Pecado, fartamente elogiado neste espaço. Jia Zhang-Ke: “O cinema me permite voltar a sentir a dignidade da existência de cada um, inclusive a minha. O cinema é uma maneira de preservar a memória das coisas. O documentário nos ajuda a conservar os traços daquilo que se passou. É um meio de resistir ao esquecimento”.

No Espaço Itaú 8, às 18h

Que horas ela volta? (*****)
(Que horas ela volta?), de Anna Muylaert, Brasil, 2015, 112 min

que horas ela volta
Filmaço! Que Horas ela Volta? conta a história de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se muda para São Paulo para trabalhar como babá do menino Fabinho ( Michel Joelsas) e deixa aos cuidados da avó sua filha Jéssica (Camila Márdila). Após 13 anos de serviço Val tornou-se uma segunda mãe para Fabinho e também a administradora absoluta da casa dos simpáticos patrões Barbara (Karine Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli), A ação do filme começa quando Val recebe a notícia que sua filha vem para São Paulo prestar vestibular. Val pede o apoio dos patrões que aceitam hospedar a menina junto com a mãe no quartinho dos fundos.
A família de Fabinho recebe a menina de forma cordial, mas como ela não segue as regras invisíveis de comportamento e protocolos esperados para ela, a situação se complica. Esses conflitos farão com que Val precise encontrar um novo equilíbrio na sua vida.

Na Sala Paulo Amorim, às 15h e 19h
No Cinemark Ipiranga 2, às 14h, 16h40, 19h05 e 21h50
No Cinespaço Wallig 7, às 14h20, 16h40, 19h e 21h20
No Espaço Itaú 1, às 13h20, 15h30, 19h30 e 21h50

O Homem Irracional (***)
(Irrational Man), de Woody Allen, EUA, 2015, 94 min

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Numa crise existencial, o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix), vai dar aulas para uma pequena cidade dos Estados Unidos. Logo que chega, Jill (Emma Stone), uma das suas alunas apaixona-se por ele, apesar da tristeza que ele carrega consigo. Ao mesmo tempo, Rita (Parker Posey), uma professora casada, quer ter um caso com ele. Tudo se transforma, quando Abe escuta uma conversa de uma estranha, sobre a perda da guarda do filho, devido a uma decisão do juiz Splanger. É então que começa a preparar e a idealizar o assassinato de Spangler, estando convicto que, por ser totalmente desconhecido jamais será descoberto. Irracional, mas bom filme.

No GNC Moinhos 3, às 16h15 e 19h

O Pequeno Príncipe (****)
(Le Petit Prince), de Mark Osborne, França, 2015, 106 min

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Excelente filme de animação de Mark Osborne (Kung Fu Panda). Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um acidente provocado por seu vizinho faz com que a hélice de um avião abra um enorme buraco em sua casa. Curiosa em saber como o objeto parou ali, ela decide investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteróide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra.

CÓPIAS 3D DUBLADAS:
Cinespaço Wallig 4 (13h20 e 15h20)
CÓPIAS DUBLADAS:
No Cinemark Barra 1, às 14h e 16h45
No Cinemark Ipiranga 7, às 12h
No Arcoplex Boulevard 2, às 14h30 e 16h40

A Dama Dourada (***)
(Woman in Gold), de Simon Curtis, Reino Unido / EUA, 2014, 110 min

Retrato de Adele Bloch-Bauer foi vendido em 2006 por 135 milhões de dólares.
O Retrato de Adele Bloch-Bauer foi vendido em 2006 por 135 milhões de dólares.

Adaptação para o cinema do livro A dama dourada: a extraordinária história da obra-prima de Gustav Klimt, Retrato de Adele Bloch-Bauer, escrito pela jornalista Anne-Marie O’Connor. Baseado em fatos reais, A Dama Dourada narra a jornada de uma mulher para reivindicar sua herança e procurar justiça para o que aconteceu com sua família. Sessenta anos depois de fugir de avião de Viena, durante a Segunda Guerra Mundial, uma senhora judia, Maria Altmann (Helen Mirren), começa a sua jornada para recuperar os bens de sua família apreendidos pelos nazistas, entre eles a obra-prima do pintor Gustav Klimt Retrato de Adele Bloch-Bauer, espécie de Mona Lisa austríaca.

No GNC Moinhos 1, às 14h30

Que mal eu fiz a Deus? (***)
(Qu’est-ce qu’on a fait au Bon Dieu?), de Philippe de Chauveron, França, 2014, 97min

que mal eu fiz a deus
Uma família rica com quatro filhas por casar, uma respeitada família católica francesa da alta classe média… Mas ocorre um desgraça. Isabelle, Odile e Ségoléne fazem casamentos multiculturais com um chinês, um judeu e um muçulmano. Quando a última filha, Laure, anuncia a sua intenção de casar com o católico Charles, seus pais ficam encantados. Ao menos uma filha manterá a tradição familiar! Um casamento tradicional, finalmente! Mas eis que Laure os informa que Charles é africano. A mãe, Marie, cai em depressão e Claude, o pai, tenta sabotar o casamento. Ele encontra um aliado inesperado em André, o pai de Charles. Ambos concordam em pelo menos uma coisa: o que fizeram a Deus para merecer isto?

No Guion Center 1, às 15h50 e 19h20

Exposições e Artes Plásticas

30 / 34º S – Paralelos Urbanos
No Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, terças a sextas das 10h às 19h, sábados, das 11h às 18h
Rua dos Andradas 1223 — Até 24/10

O projeto reúne dez fotógrafos de Buenos Aires, Montevidéu e Porto Alegre que buscam descobrir que cidades são essas que, entre os paralelos 30 e 34, pulsam no sul da América do Sul. O olhar de Alfredo Srur, Andrés Cribari, Carlos Contrera, Fábio Rebelo, Fabrício Barreto, Francisco Landro, Gabriel García Martínez, Gilberto Perin, Lena Szankay e Lorena Marchetti traduz a cidade onde vivem ou como sentem a ação dela sobre o seu cotidiano. Suas fotografias exigem um olhar atento, pois provocam reflexões ou um convite à poesia urbana de Buenos Aires, Montevidéu e Porto Alegre. Esta é a primeira etapa do projeto. Em 2016, os artistas realizarão mostras em Buenos Aires (previsão de lançamento em maio) e Montevidéu (setembro de 2016). Durante as estadas em cada município, o grupo produzirá novas imagens que serão apresentadas no encerramento, em exposição prevista para maio de 2017 em Porto Alegre. 30 / 34º S – Paralelos Urbanos segue em cartaz até 24 de outubro, com entrada franca. (De Bruna Paulin).
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331 – Pintura e Desenho /2º Período Expositivo
Na CCMQ, Rua dos Andradas, 736
Segundas, das 14h às 21h, de terças a sextas, das 9h às 21h e sábados e domingos, das 12h às 19h
Até 25/10

O Instituto Estadual de Artes Visuais mostra o segundo período da exposição coletiva 331, na Fotogaleria Virgílio Calegari. A exposição conta com 03 períodos expositivos, ocupando por quase seis meses a galeria com 22 artistas que nunca expuseram nos espaços do IEAVi. O segundo período expositivo da 331 conta com 21 trabalhos, todos utilizando as técnicas de pintura oudesenho. São obras de Andressa P. Lawisch, Ariane Oliveira, BrunoPadilha, Daia Sena, Fernanda Marques Puricelli, Doma, Michel Degas, Priscila Sabka Thomassen, Rafael Muniz e Rafael Souza. A curadoria é de Adriana Xaplin e Rochele Zandavalli e a exposição fica aberta para visitação até dia 25 de outubro de 2015, com entrada franca.
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Ensaio Sobre uma Ordem das Coisas – Exposição de Marina Camargo
Galeria do Goethe-Institut Porto Alegre — Av. 24 de Outubro, 112
De segunda a sexta, das 10h às 20h, sábados, das 10h às 14h
Até 17/10

Ensaio sobre uma ordem das coisas reúne uma série de trabalhos inéditos de Marina Camargo, onde o pensamento cartográfico é explorado como um modo de compreensão de mundo. As delimitações geográficas e desenhos de mapas aparecem como elementos dos trabalhos apresentados na exposição, sendo pensados através de uma posição crítica sobre a ordem cartográfica que conhecemos.
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Antônio Augusto Bueno
Galeria de Arte Mamute, Rua Caldas Júnior, 375
De segunda a sexta, das 14h às 18h
Até 09/10

Antônio Augusto Bueno vive e mantém atelier em Porto Alegre/RS. ​​Bacharel em Desenho (2004) e Escultura (2008), pelo Instituto de Artes / UFRGS. Desde 1998 vem realizando exposições individuais, dentre elas “Cabeças – armadilhas para um significado” no Museu do Trabalho / POA; “Anotador de Faces” Galeria Municipal de Arte em Florianópolis, “Uma Maneira de Pensar” no MALG, Pelotas/RS, “As desórbitas do avesso” na Arte&Fato galeria, POA/RS, “Gravetos Armados” no MAC RS, Galeria Iberê Camargo, Porão do Paço Municipal, POA/RS, “Desenhos” no Estudio Dezenove, Rio de Janeiro/RJ, “Um outro outono” MARGS. Possui obras no Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul; Museu de Arte Contemporânea do RS; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Fundação Franklin Cascaes e Fundação Kingler Filho.
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Abraham Palatnik — A Reinvenção da Pintura
Na Fundação Iberê Camargo, na Av. Padre Cacique, 2000
Até 25/10

A Fundação Iberê Camargo traz a Porto Alegre a retrospectiva itinerante do mestre internacional da arte cinética Abraham Palatnik, com curadoria assinada por Pieter Tjabbes e Felipe Scovino. “A Reinvenção da Pintura” vai reunir 78 obras produzidas entre os anos de 1940 e 2000 e poderá ser conferida de 02 de julho a 25 de outubro. A exposição traz – pela primeira vez à capital gaúcha – pinturas, desenhos, esculturas, móveis, objetos e estudos do artista brasileiro conhecido por obras que combinam luz e movimento e, muitas vezes, utilizam instalações elétricas. “A obra de Palatnik caracteriza-se por uma qualidade inegável: permite não só observar as passagens do moderno ao contemporâneo, mas também estudar e reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia no mundo, um diálogo cada vez mais presente a partir da metade do século XX. Esta exposição ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas, intenção que o artista manifestou claramente nos Aparelhos cinecromáticos, nos Objetos cinéticos e em suas pinturas, quando passou a promover experiências que implicam uma nova consciência do corpo”, pontuam os curadores no texto de abertura do catálogo da exposição.
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Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
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Música

Gal Costa
Auditório Araújo Vianna — Av. Oswaldo Aranha, 685
Sexta-feira (2), às 21h

O mais recente álbum de Gal Costa lançado em maio de 2015 – muito bem comemorado pelo mercado, com grande destaque e críticas positivas – marca mais uma vez a sua reinvenção, que ao lado de jovens músicos e compositores, traz canções inéditas, mostrando uma Gal jovial, energética e roqueira. O novo show de Gal não poderia ser diferente: é leve, jovem e une o frescor do novo álbum com a retrospectiva histórica dos grandes sucessos da artista. A turnê Estratosférica marca também a comemoração dos 50 anos de carreira e os 70 anos de idade da artista. Além de Pupilo (na bateria), estão na turnê o tecladista Mauricio Fleury (da banda afrobeat Bixiga 70), o baixista Fábio Sá (Criolo) e o guitarrista Guilherme Monteiro (que vem acompanhando Gal no show intimista Espelho d’Água).
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Ospa — Concerto da Série UFRGS
No Salão de Atos da UFRGS — Avenida Paulo Gama, 110
6 de outubro, às 20h30

A Ospa recebe o regente argentino Gustavo Fontana, diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Mendoza, para conduzi-la nessa apresentação. O programa destaca a suíte do balé “O Pássaro de Fogo”, primeira composição de sucesso de Igor Stravinsky (1882-1972) no gênero e a Abertura de “Romeu e Julieta”, Tchaikovsky.

PROGRAMA:

Piotr I. Tchaikovsky: Abertura de “Romeu e Julieta”
Henri Frédien Tomasi: Concerto para trompete | Solista: Tiago Linck
Igor Stravinsky: Pássaro de Fogo

Regente: Gustavo Fontana (Argentina)
Solista: Tiago Linck, trompete
Gustavo Fontana

Teatro e Dança

Líquida Memória
Sexta e sábado, às 20h
Na Cia. de Arte — Andradas, 1780 — Centro Histórico

O que te faz seguir em frente? A busca pelo dinheiro? A tentativa de ganhar a vida? Substâncias promotoras de prazer? A arte? As lembranças? Em um rígido sistema de organização social, quatro personas embebidas da solidão se encontram. Uma mulher só pensa em dinheiro. Um homem abdicou de sua própria memória. Um órfão sobrevive da negociação de narrativas. Um marginal vende sonhos através da ingestão de substâncias químicas. Rebecca recebe e descobre uma difícil tarefa. Oscar tenta superar a dor da ausência do pai. Foster tenta se iludir com o uso de substâncias químicas. Huxley 2145 só quer a sua história de volta. A humanidade é recobrada quando eles se descobrem em um futuro imaginado, no qual a única escapatória é a redescoberta do afeto. Direção: Catharina Conte.
liquida memoria

O Feio
Sexta, sábado e domingo, às 20h
Na Sala Álvaro Moreyra — Av. Erico Veríssimo, 307

O Feio é uma ousada comédia do dramaturgo alemão Marius Von Mayenburg. A obra se propõe a refletir sobre o culto à beleza e a autenticidade na sociedade de consumo. Privado do sucesso profissional por ser feio, Lette encontra na cirurgia plástica a solução para ascender socialmente. Uma sequência de fatos, porém, o deixa perdido em indagações acerca de sua própria identidade. Ingressos: R$ 20 (50% para estudantes, idosos e classe artística).
o feio


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