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14 de agosto de 2015
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14:59

Sul21 recomenda Gemma Bovery, A Dama Dourada, Salão Grená, Herança Sagrada e mais

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Sul 21
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Sul21 recomenda <em>Gemma Bovery</em>, <em>A Dama Dourada</em>, <em>Salão Grená</em>, <em>Herança Sagrada</em> e mais
Sul21 recomenda Gemma Bovery, A Dama Dourada, Salão Grená, Herança Sagrada e mais

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

Dois filmes bem curiosos são os destaques. O primeiro, Gemma Bovery — A vida imita a arte, é uma boa adaptação livre de Madame Bovary, de Flaubert. O segundo, A Dama Dourada, é a história real da mulher que voltou à Áustria a fim de recuperar um patrimônio familiar: o quadro O Retrato de Adele Bloch-Bauer, de Gustav Klimt, na verdade um patrimônio nacional austríaco.

A OCTSP — Orquestra de Câmara Theatro São Pedro — apresenta um excelente programa no sábado e no domingo. Confira!

A Companhia Municipal de Dança comemora seu primeiro ano de vida em apresentação única do espetáculo Salão Grená, em que estão presentes variados gêneros de dança, como contemporâneo, sapateado e balé clássico. É nesta sexta-feira (14), no Theatro São Pedro. Já no domingo (16), o Balé Folclórico da Bahia desembarca em Porto Alegre com sua performance que une balé clássico e itens tradicionais dos ritmos africanos, em Herança Sagrada – A Corte de Oxalá, no Teatro do Sesi. 

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

Gemma Bovery — A vida imita a arte (***)
(Gemma Bovery), de Anne Fontaine, França, 2014, 99 min

Gemma Bovery
Martin, cansado da vida agitada em Paris volta à terra natal (uma cidadezinha da Normandia) para retomar a padaria familiar. De suas ambições na juventude, sobraram muita imaginação e a paixão pela literatura clássica, em particular Gustave Flaubert. Sua vida pacata se transforma bruscamente com a chegada de novos vizinhos, um casal de ingleses. Não apenas os recém-chegados tem nomes sugestivos, Gemma e Charles Bovery, como o comportamento deles parece inspirado pelos heróis de Flaubert — Emma e Charles Bovary –, no famoso livro Madame Bovary. Para o espírito inquieto de Martin nasce a oportunidade de manipular, além da massa de pão do dia a dia, o destino desses personagens em carne e osso. Porém, a bela e sensual Gemma Bovery não conhece os clássicos da literatura e insiste em viver sua própria vida.

No Guion Center 2, às 14h15, 18h20, 20h10 e 22h

A Dama Dourada (***)
(Woman in Gold), de Simon Curtis, Reino Unido / EUA, 2014, 110 min

Retrato de Adele Bloch-Bauer foi vendido em 2006 por  135 milhões de dólares.
O Retrato de Adele Bloch-Bauer foi vendido em 2006 por 135 milhões de dólares.

Adaptação para o cinema do livro A dama dourada: a extraordinária história da obra-prima de Gustav Klimt, Retrato de Adele Bloch-Bauer, escrito pela jornalista Anne-Marie O’Connor. Baseado em fatos reais, A Dama Dourada narra a jornada de uma mulher para reivindicar sua herança e procurar justiça para o que aconteceu com sua família. Sessenta anos depois de fugir de avião de Viena, durante a Segunda Guerra Mundial, uma senhora judia, Maria Altmann (Helen Mirren), começa a sua jornada para recuperar os bens de sua família apreendidos pelos nazistas, entre eles a obra-prima do pintor Gustav Klimt Retrato de Adele Bloch-Bauer, espécie de Mona Lisa austríaca.

No GNC Moinhos 2, às 13h20, 15h30, 17h40, 19h50 e 22h
No Espaço Itaú 4, às 13h30 e 21h30
No Cinemark Barra 1, às 19h45
No Cinemark Barra 7, às 20h20 e 23h

Cinema – Em Cartaz

Real Beleza (***)
(Real Beleza), de Jorge Furtado, Brasil, 2015, 84 min

real beleza
O filme conta a história de João (Vladimir Brichta), um fotógrafo que procura candidatas a modelo em cidades do interior gaúcho. João conhece uma jovem de rara beleza, Maria (Vitória Strada), e acaba se envolvendo com a mãe dela, Anita (Adriana Esteves). O pai da menina, Pedro (Francisco Cuoco), não permite que ela seja modelo, mas João se apaixona por Anita e quer levar embora mãe e filha. Jorge Furtado declarou que queria filmar uma simples história de amor, com personagens reais que vivem seus dramas interiores, como cada um de nós. E o resultado é um filme delicado, sensível e que será muito visto.

No CineBancários, às 15h, 17h e 19h
No Cinespaço Wallig 2, às 21h
No GNC Moinhos 1, às 14h30 e 19h15
No Espaço Itaú 3, às 13h, 14h40, 16h30, 20h10 e 22h

Que mal eu fiz a Deus? (***)
(Qu’est-ce qu’on a fait au Bon Dieu?), de Philippe de Chauveron, França, 2014, 97min

que mal eu fiz a deus
Uma família rica com quatro filhas por casar, uma respeitada família católica francesa da alta classe média… Mas ocorre um desgraça. Isabelle, Odile e Ségoléne fazem casamentos multiculturais com um chinês, um judeu e um muçulmano. Quando a última filha, Laure, anuncia a sua intenção de casar com o católico Charles, seus pais ficam encantados. Ao menos uma filha manterá a tradição familiar! Um casamento tradicional, finalmente! Mas eis que Laure os informa que Charles é africano. A mãe, Marie, cai em depressão e Claude, o pai, tenta sabotar o casamento. Ele encontra um aliado inesperado em André, o pai de Charles. Ambos concordam em pelo menos uma coisa: o que fizeram a Deus para merecer isto?

No Guion Center 3, às 16h10, 18h, 19h45 e 21h45
No GNC Moinhos 1, às 16h45 e 21h15
No GNC Moinhos 3. às 18h45
No Espaço Itaú 2, às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h

Dromedário no Asfalto (***)
(Dromedário no Asfalto), de Gilson Vargas, Brasil/Uruguai, 2014, 85min

dromedário
Um road-movie que percorre um trajeto com o qual muitos porto-alegrenses já estão acostumados: o caminho da capital gaúcha até o Uruguai, país vizinho. A peculiaridade, porém, fica a cargo da maneira como o protagonista Pedro se locomove, a pé ou pedindo carona. No longa, ele perde a mãe e, após ler uma carta dela, decide procurar o pai, que havia abandonado a família e ido para o Uruguai. O filme mostra belas paisagens do interior dos dois países ao retratar a jornada de Pedro. O longa é o primeiro do tipo do diretor Gilson Vargas, que já havia produzido filmes e dirigido séries e curtas.
https://youtu.be/jlq1xwvC3fE
No Espaço Itaú 8, às 15h20
Na Sala Eduardo Hirtz, às 17h30

Caçando Vagalumes (****)
(Cazando Luciérganas), de Roberto Flores Prieto, Colombia, 2013, 106min

caçando
A isolação do trabalho em uma salina é a profissão ideal para Roberto (Marlon Moreno) que decidiu abadonar o convívio em sociedade. Certo dia, porém, sua vida monótona é interrompida pela chegada de dois visitantes: uma filha adolescente, Valéria (Valentina Abril) cuja existência ele desconhecia, e um cachorro que gosta de caçar vagalumes. Com diálogos minimalistas, o longa mostra lindas paisagens da Colômbia. Foi o grande vencedor latino-americano do Festival de Gramado de 2013.
https://youtu.be/_PIj3t5MDQo
Na Sala Paulo Amorim, às 15h

Sr. Kaplan (*****)
De Alvaro Brechner, Alemanha/Uruguai/Espanha/Argentina, 2012, 98min

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Sr. Kaplan é um filme sobre perseguição a um criminoso nazista, mas o longa uruguaio apresenta um protagonista pouco usual: Jacobo Kaplan (Hector Noguera) é um idoso que passa por uma crise identitária, sentindo que sua existência não teve significado para o mundo. Ele descobre que um suposto ex-oficial nazista que está sendo procurado vive perto de sua casa e pensa que essa seria uma boa forma de cumprir sua missão de vida. Ele parte nessa aventura ao lado de seu novo motorista, o ex-policial Wilson Contreras (Néstor Guzzini) contratado após Kaplan não ser mais apto a dirigir. A leveza e o bom-humor da trama são também mérito da dupla de protagonistas, opostos um ao outro de forma complementar e divertida. O filme é dirigido por Álvaro Brechner a partir do romance El Salmo de Kaplan, de Marco Schwartz.

No Guion Center 3, às 14h20

Phoenix (*****)
de Christian Petzold, Alemanha, 2014, 98 minutos

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Depois do extraordinário Barbara, Christian Petzold retorna com outro bom filme, mas que se destaca facilmente no cenário atual. Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, uma cantora judia tenta reconstituir sua vida numa Berlim destruída. Quando sai do campo de concentração, ela está psicologicamente devastada e com a face desfigurada, encoberta por ligaduras ensanguentadas. O seu único apoio é uma amiga do passado, que a encaminha para uma clínica alemã para submetê-la a uma reconstrução facial. Ela quer seu rosto anterior, mas a cirurgia dá-lhe outra cara. O ex-marido parece continuar vivo em local incerto. Ela sabia que ele fora o autor da denúncia de sua etnia judaica aos nazistas. Ela o encontra facilmente. Ele faz uma proposta à desconhecida. E mais não contamos.
https://youtu.be/N0ySJoGlWK8
No Guion Center 1, às 16h20

Samba (****)
de Eric Toledano e Olivier Nakache, França, 2014, 118 minutos

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A abertura de Samba empolga: um plano-sequência de alguns minutos que tem início em uma festa animada e, caminhando pelos corredores, chega até uma silenciosa cozinha, onde um homem solitário lava pratos. O contraste entre estes dois mundos deixa bem claro que Samba, na verdade, quer falar sobre este hiato que existe entre eles. O que tal cena não revela, ao menos não de imediato, é que o interesse maior não é abordar as diferenças entre classes sociais, mas sim como a sociedade francesa lida com a imigração. Afinal de contas, este homem que trabalha só na cozinha é Samba, um imigrante do Senegal que, apesar de morar na França há quase 10 anos, permanece ilegal no país. Mas não se engane: a ilegalidade é apenas em relação à ausência de documentos, já que os trabalhos por ele realizados poderiam ser feitos por qualquer pessoa. Após o sucesso Intocáveis, os diretores Eric Toledano e Olivier Nakache voltam a se reunir com o ator Omar Sy para realizar este drama social que aborda a vida do imigrante já dentro do novo país, tendo que lidar diariamente com o risco de ser pego e, também por isto, sendo explorado pelos patrões por não estar com os documentos em dia. (Francisco Russo no AdoroCinema)

No GNC Moinhos 3, às 16h e 21h
No Guion Center 2, às 16h05

Jauja (*****)
(Jauja), de Lisandro Alonso, Argentina / EUA / França / Holanda, 2014, 110 min

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Jauja é um lugar mítico onde, diz a lenda, as pessoas não precisam trabalhar e há abundância e felicidade. Lisandro Alonso invade o mito transportando seus elementos para uma Argentina de paisagens improváveis no século 19. Em sua Jauja, o protagonista, encarnado pelo norte-americano Viggo Mortensen, é um dinamarquês enviado para o novo mundo com sua filha. Tanto ele quanto ela parecem perdidos numa terra estranha até que ela se deixa encantar por um morador local e foge. É então que o cineasta transforma Jauja, o filme, num road movie em que tempo e espaço se confundem, uma jornada existencial que dura uma eternidade e onde o presente pode visitar o futuro e os personagens podem se perder na imensidão. Essa jornada do protagonista, vivido por um dedicado Mortensen, essa busca em si, parece importar mais a Alonso do que a personagem ou a amarração da trama. Depois de algum tempo de procura, a exaustão do caminho inóspito leva Gunnar Dinesen para um estado de transe onde a realidade é o que menos interessa. Talvez tenhamos finalmente chegado em Jauja. (Do blog Filmes do Chico)

Na Sala Norberto Lubisco, às 17h15

A Estrada 47 (****)
(A Estrada 47), de Vicente Ferraz, Brasil / Itália / Portugal, 2013, 107 min

a estrada 47
Um filme de guerra brasileiro! Por si só, tal fato jé mereceria destaque, mas o filme ainda é bom. Durante a 2ª Guerra Mundial, no sopé de uma montanha na Itália, uma esquadra de caçadores de minas da Forca Expedicionária Brasileira sofre um ataque de pânico e acaba se perdendo. Desesperados, com frio, fome e sede, os despreparados Pracinhas têm de optar por enfrentar a Corte Marcial ou encarar novamente o inimigo. É então que os remanescentes do grupo decidem rumar para outro ousado objetivo militar: desarmar o campo minado mais temido da Itália. No caminho, acabam encontrando outros desertores: um fascista arrependido e um oficial alemão cansado da guerra. Com a inesperada ajuda dos inimigos, os Pracinhas conseguem realizar um a das mais impossíveis façanhas já imaginadas em todo o conflito.
https://youtu.be/3OCo0jqStWo
Na Sala Norberto Lubisco, às 19h15

O Crítico (****)
de Hernán Guerschuny, Argentina, 2014, 98 minutos

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O filme de estreia de Guerschuny é uma pequena joia. Víctor Tellez (Rafael Spregelburd) é um crítico de cinema exigente e prestigiado que odeia comédias românticas e acredita que o melhor da sétima arte está no passado. Amargo e mal-humorado, ele procura um apartamento e conhece a linda Sofía (Dolores Fonzi), de gostos opostos aos seus. Tellez tenta, mas não consegue evitar que sua vida se transforme em um romance clichê. Parodiando de forma criativa e inteligente obras conhecidas pelo grande público, O Crítico seduz até mesmo aqueles que se sentiriam incomodados por ver seus filmes prediletos sendo tratados com tanto desprezo pelo protagonista.

Na Sala Paulo Amorim, às 19h

Exposições e Artes Plásticas

Filmes de Afogamento
Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943)
Até 13/09
De terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, até 20h; e domingo, até 18h

Videoperformances em diálogo com a fotografia e o cinema. Assim é a série Filmes de Afogamento, exposição de Luciano Scherer e Maira Flores. A série é um trabalho em andamento, a ser continuado e desenvolvido em novas e diferentes paisagens. Nos vídeos, além do corpo imóvel dos próprios artistas, o que se vê é um enquadramento fixo e um movimento de cena bastante leve, como um desdobramento da imagem fotográfica, continuamente em loop.
Frame da série Filmes de Afogamento 1 (p)

Traço: Desenhos em Movimento
Instituto de Artes da UFRGS (Senhor dos Passos, 248)
Até 04/09, das 9h às 21h

Corpos em movimentos de luta e dança são a tônica da mostra “Traço: Imagens em Movimento”, do artista visual e acadêmico do Instituto de Artes da UFRGS, Luciano Teston. Resultado de um projeto de pesquisa do autor, as imagens registram a figura humana em estado de excitação extrema, como em saltos ou rotações vertiginosas.
Desenhos em Movimento

Glória
Galeria Lunara da Usina do Gasômetro (Av. Presidente João Goulart, 551)
Até 13/09
De terça a domingo, das 10h às 21h

No projeto desenvolvido pelos artistas Filipe Rossato e Gabriel Pessoto, diferentes plataformas se relacionam em investigações da imagem em movimento, da fronteira entre o figurado e o abstrato, da potencialidade dramática associada à sonoridade e, sobretudo, da manipulação da noção de tempo criada a partir do movimento. Ambientadas em um cenário urbano apocalíptico e violento, as peças visuais e sonoras conduzem a um espaço fictício onde muitas vezes as curvas dramáticas são construídas através da abstração.
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Qual é a sua localização? – Realidade Re-imaginada
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo – Sala O Retrato – 4º andar
Rua dos Andradas, 1223, Centro Histórico de Porto Alegre-RS
Até 05/09

Uma exposição coletiva formada por artistas internacionais e que explora reflexões sobre o que é mais real, ou seja, o que é visto pela primeira vez ou o que se conhece e aprende por experiências vividas. Esse foi o questionamento que fundamentou a curadoria de Antônio Régis da Silva, gaúcho de Porto Alegre e que estudou Belas Artes na Faculdade da Croydon University, nas proximidades de Londres. O objetivo dele era um dia, após a sua formatura, voltar ao Brasil para realizar uma exposição individual. A ideia, no entanto, evoluiu e outros artistas que ele admirava e o influenciaram – do Kuwait, Bélgica e Reino Unido – foram ouvidos e convidados a integrar o projeto.
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331 — Fotografia e vídeo
Fotogaleria Virgílio Calegari – 7º andar CCMQ (Andradas, 736).
Até 06/09
Segundas, das 14h às 21h, de terças a sextas, das 9h às 21h e sábados e domingos, das 12h às 19h

A mostra conta com três períodos expositivos, ocupando por quase seis meses a galeria, com 22 artistas que nunca haviam exposto nos espaços da instituição. O primeiro período apresenta 19 trabalhos, todos utilizando as técnicas de fotografia ou vídeo. São obras de Anieli Martins e Nauita Meireles, Charlene Cabral, Iris Borges, Luize Anita Zanini, Marcellus Cruz, Milena Jahn, Raul Dotto Rosa e Silvo.
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Pequeno Bronze
Galeria Augusto Meyer – 3º andar CCMQ (Andradas, 736)
Até 06/09
Segundas, das 14h às 21h, de terças a sextas, das 9h às 21h e sábados e domingos, das 12h às 19h

A mostra é realizada anualmente e tem por objetivo visibilizar a produção contemporânea de artistas que desenvolvem obras fundidas em bronze no Rio Grande do Sul. Para a edição 2015, a AEERGS reuniu 29 obras de escultores com atuação destacada no cenário gaúcho que realizaram trabalhos em bronze, buscando assim demonstrar a diversidade dessa produção, bem como estimular as novas gerações a desenvolverem um novo olhar sobre a fundição e suas possibilidades.

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A rua que dá no museu
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223)
Até 29/08, de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 18h

Exposição individual de Vital Lordello, artista natural de Brasília e radicado há 10 anos em Porto Alegre. A relação com as ruas marca sua obra gráfica, que reúne 10 cartazes/lambe-lambes, alguns também reproduzidos em stickers/adesivos. Entre as temáticas abordadas pelo artista em sua arte estão palavras como “coragem”, “ternura”, “afeto” e “leveza”. Utiliza técnicas de colagem, serigrafia, aquarela, nanquim e tinta acrílica em outros trabalhos, sempre atento a novas experimentações. Entrada franca.
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Universos Pessoais
Acervo Independente (Rua General Auto, 219)
Até 15/08
Até 15 de Agosto, Seg – Sexta das 14h às 19h | Sáb – 14h às 18h

A exposição “Universos pessoais” apresenta uma junção de trabalhos, nos quais cada artista é convidado a apresentar seu olhar sobre o mundo. Como resultado, ao espectador é oferecida a possibilidade de contemplação dessa particularidade, ou seja, um vislumbre do mundo pelos olhos de outro. Esta mostra propõe uma viagem ao íntimo pensar de cada um desses artistas, mas também sugere uma reflexão dentro de nossas vastas semelhanças como indivíduo. Artistas: Amanda Copstein, Anna Jonko, Antonio Vasques, Carla Barth, Carol W, Frozi, Lauren Werlang, Lipe Albuquerque, Paula Plim e Roberta Krüger.
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Abraham Palatnik — A Reinvenção da Pintura
Na Fundação Iberê Camargo, na Av. Padre Cacique, 2000
Até 25/10

A Fundação Iberê Camargo traz a Porto Alegre a retrospectiva itinerante do mestre internacional da arte cinética Abraham Palatnik, com curadoria assinada por Pieter Tjabbes e Felipe Scovino. “A Reinvenção da Pintura” vai reunir 78 obras produzidas entre os anos de 1940 e 2000 e poderá ser conferida de 02 de julho a 25 de outubro. A exposição traz – pela primeira vez à capital gaúcha – pinturas, desenhos, esculturas, móveis, objetos e estudos do artista brasileiro conhecido por obras que combinam luz e movimento e, muitas vezes, utilizam instalações elétricas. “A obra de Palatnik caracteriza-se por uma qualidade inegável: permite não só observar as passagens do moderno ao contemporâneo, mas também estudar e reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia no mundo, um diálogo cada vez mais presente a partir da metade do século XX. Esta exposição ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas, intenção que o artista manifestou claramente nos Aparelhos cinecromáticos, nos Objetos cinéticos e em suas pinturas, quando passou a promover experiências que implicam uma nova consciência do corpo”, pontuam os curadores no texto de abertura do catálogo da exposição.
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Carlos Vergara — Sudários
Instituto Ling, Rua João Caetano, 440
Abertura às 10h30, fechando às 22h de 2ª a 6ª, às 21h no sábado e às 20h nos domingos
Até 23/8

Com curadoria de Luisa Duarte, a exposição Carlos Vergara – Sudários traz obras representativas do percurso de experimentação do artista que, desde os anos 80, investiga o campo expandido da pintura, utilizando novas técnicas, materiais e pensamentos que resultam em obras caracterizadas pela inovação. A exposição é composta de quatro telas – monotipias sobre lonas, realizadas pelo artista entre 1999 e 2005 –, em que Vergara emprega pigmentos naturais e minérios para transferir texturas para a tela, explorando, assim, o contato direto com o meio natural. Uma grande instalação inédita, intitulada Sudários, apresenta 250 monotipias realizadas em lenços de bolso, resultados de viagens do artista para diversas regiões do mundo, como São Miguel das Missões, Capadócia, Pompeia e Cazaquistão. Completam a exposição dezenas de fotografias em pequeno formato com os registros das ações que originam os Sudários, sublinhando assim a importância do processo para a obra como um todo.
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Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Música

OCTSP – Orquestra de Câmara Theatro São Pedro
No Theatro São Pedro — Praça da Matriz, s/n
Sábado às 20h e domingo às 18h

Promover o diálogo da música atual com o repertório histórico é um dos objetivos da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro (OCTSP) para a temporada 2015 – apresentada pela Secretaria de Estado da Cultura. Para o próximo concerto, que ocorre sábado, dia 15, às 20h, e domingo, dia 16, às 18h, a OCTSP preparou um programa especial para o público do Theatro São Pedro: Contingências, uma obra de Antônio Carlos Borges-Cunha composta no início dos anos 80 e outros dois grandes clássicos de Ludwig van Beethoven, Concerto Imperador e Fantasia Coral, compostos no início do século XIX. Originalmente escrita em 1981, Contingências abrirá o concerto em sua versão mais recente, atualizada em 2015. Na obra, a continuidade musical é predominantemente não-linear, proporcionando ambientes de incerteza quando tudo pode – ou não – suceder. Na sequência, Concerto para Piano nº 5 em Mib Maior, Op.73 – Imperador, composição feita por Beethoven no apogeu de um de seus vários períodos estilísticos e que será interpretada pela orquestra de câmara e o solista Alexandre Dossin (piano).
Para encerrar o concerto, uma das obras de Beethoven mais apreciadas pelo público: Fantasia para Piano, Orquestra e Coro em Dó Menor, Op. 80.

Programa:
— Antônio Carlos BORGES-CUNHA (1952): Contingências
— Ludwig van BEETHOVEN (1770 – 1827): Concerto para Piano nº 5 em Mib Maior, Op.73 – Imperador
— Fantasia para Piano, Orquestra e Coro em Dó Menor, Op. 80

Coral Porto Alegre
Paula Schwartz Dias da Costa (soprano), Regina Schaumlöffel (soprano), Débora Dreyer (mezzo-soprano), Roger Scarton (tenor), Carlos Alexandre Dutra dos Santos (tenor) e Eduardo Linn (barítono).
Alexandre Dossin, piano
Antônio Carlos Borges-Cunha, regência
octsp

Vila Baixa
Parangolé Bar, Lima e Silva, 240
14.08, sexta-feira, das 20h30 às 23h30
Couvert artístico: R$ 10

Com curadoria do músico Lucas Victorino, o projeto Vila Baixa se propõe a dar lugar, no Parangolé, a artistas que bebem na fonte da estética e do discurso Folk, com enfoque nas composições próprias. Em sua terceira edição, apresentam-se Spangled Shore e Poty Burch.
vila baixa

Noches Flamencas
Parangolé Bar, Lima e Silva, 240
15.08, sábado, das 20h30 às 22h
Couvert artístico: R$ 10

A Cia de Flamenco Del Puerto traz mais uma vez ao Parangolé o projeto Noches Flamencas. Conduzido pelo violonista Giovani Capeletti, o show tem participação do flautista Leonardo Dias e da bailarina Juliana Prestes (troféu Melhor Bailarina no Prêmio Açorianos de Dança 2014).
noches flamencas

Teatro e Dança

Salão Grená
Theatro São Pedro
Sexta-feira (14), às 21h

A Cia Municipal de Dança de Porto Alegre faz apresentação especial comemorativa ao seu primeiro ano de criação com o espetáculo Salão Grená, acompanhada de Arthur de Faria & Seu Conjunto. A direção geral é de Airton Tomazzoni e Débora Leal, com Neca Machado na direção artística, Eva Schul e Fernando Campani na coreográfica e Liane Venturella na cênica. O espetáculo faz um tributo aos salões de bailes presentes no imaginário da cidade. Na montagem, os personagens tecem suas histórias entre milongas, tangos, valsas e outros ritmos criados a partir de pesquisa da dança contemporânea e dança de salão. Ingressos: R$ 10, na bilheteria do Theatro.
Cia Municipal Átila vianna (3)

Herança Sagrada – A Corte de Oxalá
Teatro do Sesi (Avenida Assis Brasil, 8787)
Domingo (16), às 20h

Única companhia profissional de dança folclórica do país em atividade, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) traz ao sul do Brasil a turnê “Herança Sagrada – A Corte de Oxalá”. Em “Herança Sagrada”, 26 bailarinos, músicos e cantores reproduzem com fidelidade sequências de movimentos de alguns dos mais importantes rituais do Candomblé, numa coreografia baseada em danças do culto afro-brasileiro. A segunda parte do espetáculo reúne coreografias clássicas do repertório do Balé, que traduzem as mais importantes manifestações folclóricas baianas. Ingressos: Inteira – R$ 70; Meia Entrada – R$ 35.

balé

Como Sobreviver ao Fim do Mundo
Instituto Ling (Rua João Caetano, 440)
Sextas e sábados, às 20h; domingos, às 18h
Até 23/08

O mundo vai chegar ao seu final, assim como todas as coisas na vida. A morte é um fato. Diante disso, uma mulher espera, o tempo todo, que algo emocionante aconteça. Ela decide escrever uma peça de teatro inspirada em sua própria vida e os acontecimentos são divididos com o público, ás vezes de forma narrada e outras, de forma que a atriz vivencia o que está sendo dito. Em um dado momento, já não se sabe mais se seus relatos são imaginação ou não. Ingressos: R$ 30 (meia entrada para estudantes, classe artística, pessoas acima de 60 anos, portadores de deficiência e alunos da Cômica Cultural).
sobreviver

Sarah
Sala Alziro Azevedo
Quartas-feiras de agosto, às 12h30 e 19h30

O espetáculo “Sarah” coloca em cena a visão de mundo da britânica Sarah Kane, considerada uma das maiores dramaturgas do final do século XX. Criada a partir de recortes de cinco peças de autoria de Sarah Kane (“Blasted”, “Amor de Fedra”, “Cleansed”, “Ânsia” e “Psicose”), o espetáculo “Sarah” expõe as relações de poder entre opressores e oprimidos, dilacera a hipocrisia social e devora cada pedaço do ser fragmentado que constitui o homem contemporâneo. Invasão, coação, ruptura, corte, estupro, violência real, não caber no próprio corpo, na própria família, no mundo, no sistema e no status quo são temas que aparecem na montagem de “Sarah”. O espetáculo é resultado das reflexões e práticas oriundas da disciplina de Dramaturgia do Encenador, ministrada pela prof. Dra. Inês Marocco no segundo semestre do ano de 2014 no Departamento de Arte Dramática do IA/UFRGS.Sarah 03 crédito_Adriana Marchiori

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Sala Álvaro Moreyra (av. Érico Veríssimo, 307)
Quartas-feiras de agosto, às 20h

O espetáculo tem como tema o suposto último dia de atividades de uma rádio fictícia no início dos anos 50, período de popularização da televisão. A rádio Esperança AM 790 vem perdendo cada vez mais patrocinadores, funcionários e ouvintes, tanto que no tempo em que transcorre a peça, restam apenas três radioatores. Enfrentando diversos problemas, o trio deposita suas esperanças em uma promoção, cujo propósito é dar a oportunidade a um ouvinte de passar um dia na rádio. Entretanto, eles passam por um novo fracasso: ninguém se inscreve para a promoção. Uma das atrizes inventa um nome falso para o vencedor da promoção, mas para sua surpresa, ele realmente existe.

Foto: Giulia Stello/Divulgação PMPA
Foto: Giulia Stello/Divulgação PMPA

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