Breaking News
|
24 de julho de 2015
|
16:54

Sul21 recomenda Sr. Kaplan, Firefly e A Coisa no Mar

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

A estreia interessante da semana fica por conta do filme uruguaio Sr. Kaplan, sobre um judeu idoso que, sentindo que sua vida não tem sentido, decide procurar um suposto ex-oficial nazista que vive no seu país. Outras opções são as continuações dos bons Phoenix, que também atravessa o tema do pós-nazismo, mas de uma perspectiva bem mais sombria, e Samba, romance sobre imigração na Europa.

Para além do cinema, o grupo de dança contemporânea eVolution Dance Theater chega a Porto Alegre com a apresentação ilusionista-tecnológica Firefly. A peça A Coisa no Mar, que estreou ano passado, volta ao Instituto Goethe para curta temporada.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

Sr. Kaplan (****)
De Alvaro Brechner, Alemanha/Uruguai/Espanha/Argentina, 2012, 98min

kaplan

Sr. Kaplan é um filme sobre perseguição a um criminoso nazista, mas o longa uruguaio apresenta um protagonista pouco usual: Jacobo Kaplan (Hector Noguera) é um idoso que passa por uma crise identitária, sentindo que sua existência não teve significado para o mundo. Ele descobre que um suposto ex-oficial nazista que está sendo procurado vive perto de sua casa e pensa que essa seria uma boa forma de cumprir sua missão de vida. Ele parte nessa aventura ao lado de seu novo motorista, o ex-policial Wilson Contreras (Néstor Guzzini) contratado após Kaplan não ser mais apto a dirigir. A leveza e o bom-humor da trama são também mérito da dupla de protagonistas, opostos um ao outro de forma complementar e divertida. O filme é dirigido por Álvaro Brechner a partir do romance El Salmo de Kaplan, de Marco Schwartz.


Guion Center 1, às 47h78
Guion Center 2, às 16h20 e 21h45

Cinema – Em Cartaz

Phoenix (****)
de Christian Petzold, Alemanha, 2014, 98 minutos

phoenix
Depois do extraordinário Barbara, Christian Petzold retorna com outro bom filme, mas que se destaca facilmente no cenário atual. Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, uma cantora judia tenta reconstituir sua vida numa Berlim destruída. Quando sai do campo de concentração, ela está psicologicamente devastada e com a face desfigurada, encoberta por ligaduras ensanguentadas. O seu único apoio é uma amiga do passado, que a encaminha para uma clínica alemã para submetê-la a uma reconstrução facial. Ela quer seu rosto anterior, mas a cirurgia dá-lhe outra cara. O ex-marido parece continuar vivo em local incerto. Ela sabia que ele fora o autor da denúncia de sua etnia judaica aos nazistas. Ela o encontra facilmente. Ele faz uma proposta à desconhecida. E mais não contamos.
https://youtu.be/N0ySJoGlWK8
No Guion Center 2, às 14h30, 18h10, 20h

Nós somos as melhores (****)
de Lukas Moodysson, Suécia / Dinamarca, 2014, 104 minutos

nós-somos-as-melhores
O excelente Lukas Moodysson — de Amigas de colégio e Bem-vindos, a principal influência para o surgimento de Pequena Miss Sunshine — retorna a nossas telas com a história de Bobo e Klara, duas garotas suecas de 13 anos, querem montar uma banda punk, mesmo que todos digam que o punk morreu. Elas cortam seus cabelos em estilo moicano e recorrem à música para protestar e vencer o tédio. Mas, na verdade, as garotas não sabem tocar nada. Para melhorar a qualidade da banda, chamam a tímida e certinha colega Hedvig, brilhante na guitarra. Uma história sobre as dificuldades e encantos de crescer e não se encaixar em lugar nenhum.

Na Sala Norberto Lubisco, às 19h

Samba (****)
de Eric Toledano e Olivier Nakache, França, 2014, 118 minutos

Omar-Sy-and-Charlotte-Gai-009
A abertura de Samba empolga: um plano-sequência de alguns minutos que tem início em uma festa animada e, caminhando pelos corredores, chega até uma silenciosa cozinha, onde um homem solitário lava pratos. O contraste entre estes dois mundos deixa bem claro que Samba, na verdade, quer falar sobre este hiato que existe entre eles. O que tal cena não revela, ao menos não de imediato, é que o interesse maior não é abordar as diferenças entre classes sociais, mas sim como a sociedade francesa lida com a imigração. Afinal de contas, este homem que trabalha só na cozinha é Samba, um imigrante do Senegal que, apesar de morar na França há quase 10 anos, permanece ilegal no país. Mas não se engane: a ilegalidade é apenas em relação à ausência de documentos, já que os trabalhos por ele realizados poderiam ser feitos por qualquer pessoa. Após o sucesso Intocáveis, os diretores Eric Toledano e Olivier Nakache voltam a se reunir com o ator Omar Sy para realizar este drama social que aborda a vida do imigrante já dentro do novo país, tendo que lidar diariamente com o risco de ser pego e, também por isto, sendo explorado pelos patrões por não estar com os documentos em dia. (Francisco Russo no AdoroCinema)

No GNC Moinhos 2, às 14h, 16h30, 19h e 21h40
No GNC Moinhos 4, às 16h10 e 18h45
No Guion Center 1, às 16h30, 18h50 e 21h
No Espaço Itaú 8, às 13h40 e 21h50

Jauja (*****)
(Jauja), de Lisandro Alonso, Argentina / EUA / França / Holanda, 2014, 110 min

jauja review viggo
Jauja é um lugar mítico onde, diz a lenda, as pessoas não precisam trabalhar e há abundância e felicidade. Lisandro Alonso invade o mito transportando seus elementos para uma Argentina de paisagens improváveis no século 19. Em sua Jauja, o protagonista, encarnado pelo norte-americano Viggo Mortensen, é um dinamarquês enviado para o novo mundo com sua filha. Tanto ele quanto ela parecem perdidos numa terra estranha até que ela se deixa encantar por um morador local e foge. É então que o cineasta transforma Jauja, o filme, num road movie em que tempo e espaço se confundem, uma jornada existencial que dura uma eternidade e onde o presente pode visitar o futuro e os personagens podem se perder na imensidão. Essa jornada do protagonista, vivido por um dedicado Mortensen, essa busca em si, parece importar mais a Alonso do que a personagem ou a amarração da trama. Depois de algum tempo de procura, a exaustão do caminho inóspito leva Gunnar Dinesen para um estado de transe onde a realidade é o que menos interessa. Talvez tenhamos finalmente chegado em Jauja. (Do blog Filmes do Chico)

Na Sala Paulo Amorim, às 17h

Almas Silenciosas (****)
(Ovsyanki), de Aleksei Fedorchenko, Rússia, 2010, 78 min

almas silenciosas
Almas Silenciosas é um belíssimo filme russo de 2010 baseado em uma novela de Denis Osokin. Muitos críticos o compararam às melhores obras de Tarkovsky, pela poderosa evocação das raízes pré-cristãs da Rússia rural. A história aponta para um mundo perdido — e provavelmente mítico — que foi esmagado pela industrialização. Aist é um solteirão de meia idade que leva uma vida solitária na cidade de Neya. Como muitos de seus vizinhos, ele se esforça para manter vivas as antigas tradições de seu povo. Um dia, a esposa de seu cfe morre. Os dois lavam o corpo da mulher, adornando seus pelos pubianos, e a levam para os ritos de cremação às margens do rio Oka. E, a fim de não estragarmos o filme para os leitores do Sul21, não devemos contar mais. O crítico do The Guardian escreveu: “Um filme lacônico, de belas imagens, que procura o arcaico no cotidiano das pessoas. Com ecos de conto folclórico, é uma ode à despedida. Em sua aceitação tranquila da passagem do tempo, este filme incomum lembra-nos que morrer nem sempre é o mesmo que desaparecer”.
https://youtu.be/SPztHP3S6S8
Na Cinemateca Capitólio, às 16h

Bem Perto de Buenos Aires (***)
(Historia del Miedo), de Benjamin Naishtat, Argentina / França, 2014, 80 min

bem-perto-de-buenos-aires
Bem Perto de Buenos Aires é a mais perfeita tradução para Historia del Miedo… Bem, ao menos o filme é bom. Um helicóptero da polícia circula sobre um condomínio fechado na periferia de Buenos Aires. A aparição de um buraco na cerca que protege a propriedade deixa seus moradores em pânico. Cada vez mais isolada, a população vai ficando gradualmente mais e mais paranoica. Para completar, ainda ocorre um blackout. Tais fatos marcam o início da certeza de que criaturas duvidosas e imprevisíveis estão prestes a atacá-las, alimentando sentimentos de ansiedade e medo primitivos. O lugar sempre foi muito tranquilo e pacato, com casas espalhadas em uma área muito extensa e verde. Mas, de repente… Sabe-se lá, né?

Na Sala Norberto Lubisco, às 17h15

Últimas conversas (****)
(Últimas conversas), de Eduardo Coutinho, Brasil, 2015, 85 min

eduardo-coutinho
Realizado a partir de entrevistas feitas com jovens estudantes brasileiros pelo cineasta Eduardo Coutinho antes de sua morte (em fevereiro de 2014), o filme busca entender como pensam, como sonham e como vivem os adolescentes de hoje. O documentário foi editado por sua parceira de longa data, a montadora Jordana Berg, e concluído por João Moreira Salles. “Como é que ele consegue isso?” Esta é uma questão que vem à mente, como um mistério indecifrável, sempre que estamos vendo pela primeira vez um novo filme de Eduardo Coutinho (1933-2014). Coutinho foi um magnífico entrevistador. Como explicar que ele era um hipnotizador que extrai os sentimentos mais caros e extremos dessas pessoas – o choro e a alegria – num tempo contato impressionantemente curto e com uma intimidadora câmera sob a mira de todos eles? (Com a Folha de Pernambuco).
https://youtu.be/DUi11oD4sPc
Na Sala Norberto Lubisco, às 15h30

 Exposições e Artes Plásticas

A rua que dá no museu
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223)
Até 29/08, de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 18h

Exposição individual de Vital Lordello, artista natural de Brasília e radicado há 10 anos em Porto Alegre. A relação com as ruas marca sua obra gráfica, que reúne 10 cartazes/lambe-lambes, alguns também reproduzidos em stickers/adesivos. Entre as temáticas abordadas pelo artista em sua arte estão palavras como “coragem”, “ternura”, “afeto” e “leveza”. Utiliza técnicas de colagem, serigrafia, aquarela, nanquim e tinta acrílica em outros trabalhos, sempre atento a novas experimentações. Entrada franca.

rua

Universos Pessoais
Acervo Independente (Rua General Auto, 219)
Até 15 de Agosto, Seg – Sexta das 14h às 19h | Sáb – 14h às 18h

A exposição “Universos pessoais” apresenta uma junção de trabalhos, nos quais cada artista é convidado a apresentar seu olhar sobre o mundo. Como resultado, ao espectador é oferecida a possibilidade de contemplação dessa particularidade, ou seja, um vislumbre do mundo pelos olhos de outro. Esta mostra propõe uma viagem ao íntimo pensar de cada um desses artistas, mas também sugere uma reflexão dentro de nossas vastas semelhanças como indivíduo. Artistas: Amanda Copstein, Anna Jonko, Antonio Vasques, Carla Barth, Carol W, Frozi, Lauren Werlang, Lipe Albuquerque, Paula Plim e Roberta Krüger.

universos

Abraham Palatnik — A Reinvenção da Pintura
Na Fundação Iberê Camargo, na Av. Padre Cacique, 2000
Até 25/10

A Fundação Iberê Camargo traz a Porto Alegre a retrospectiva itinerante do mestre internacional da arte cinética Abraham Palatnik, com curadoria assinada por Pieter Tjabbes e Felipe Scovino. “A Reinvenção da Pintura” vai reunir 78 obras produzidas entre os anos de 1940 e 2000 e poderá ser conferida de 02 de julho a 25 de outubro. A exposição traz – pela primeira vez à capital gaúcha – pinturas, desenhos, esculturas, móveis, objetos e estudos do artista brasileiro conhecido por obras que combinam luz e movimento e, muitas vezes, utilizam instalações elétricas. “A obra de Palatnik caracteriza-se por uma qualidade inegável: permite não só observar as passagens do moderno ao contemporâneo, mas também estudar e reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia no mundo, um diálogo cada vez mais presente a partir da metade do século XX. Esta exposição ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas, intenção que o artista manifestou claramente nos Aparelhos cinecromáticos, nos Objetos cinéticos e em suas pinturas, quando passou a promover experiências que implicam uma nova consciência do corpo”, pontuam os curadores no texto de abertura do catálogo da exposição.
Abraham_RECORTE_1

Carlos Vergara — Sudários
Instituto Ling, Rua João Caetano, 440
Abertura às 10h30, fechando às 22h de 2ª a 6ª, às 21h no sábado e às 20h nos domingos
Até 23/8

Com curadoria de Luisa Duarte, a exposição Carlos Vergara – Sudários traz obras representativas do percurso de experimentação do artista que, desde os anos 80, investiga o campo expandido da pintura, utilizando novas técnicas, materiais e pensamentos que resultam em obras caracterizadas pela inovação. A exposição é composta de quatro telas – monotipias sobre lonas, realizadas pelo artista entre 1999 e 2005 –, em que Vergara emprega pigmentos naturais e minérios para transferir texturas para a tela, explorando, assim, o contato direto com o meio natural. Uma grande instalação inédita, intitulada Sudários, apresenta 250 monotipias realizadas em lenços de bolso, resultados de viagens do artista para diversas regiões do mundo, como São Miguel das Missões, Capadócia, Pompeia e Cazaquistão. Completam a exposição dezenas de fotografias em pequeno formato com os registros das ações que originam os Sudários, sublinhando assim a importância do processo para a obra como um todo.
Carlos-Vergara-monotipia

Alessandro del Pero — 1ª mostra individual na América do Sul
No Margs, Praça da Alfândega, s/n
De terças a domingos, das 10h às 19h, até 26/7

Está em exibição no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, MARGS, a mostra individual “Alessandro Del Pero – O ateliê como autorretrato”, exibida juntamente com a exposição “Caro, Cara – Retratos correspondentes no acervo MARGS e artistas convidados”. Estão em exibição no MARGS, 41 pinturas em acrílico sobre tela, produzidas recentemente por Alessandro Del Pero, entre os anos 2013 e 2015, de dimensões diversas, alcançando o tamanho de 4,20m x 2,0m. As obras do artista pertencem a colecionadores particulares da China, Europa e Américas. De acordo com o curador da mostra, André Venzon, a ideia de apresentar ao público duas exposições, surgiu a partir do trabalho de curadoria da exposição do pintor italiano Alessandro Del Pero – “O ateliê como autorretrato” -, na qual se destacam retratos e autorretratos. (Do Catraca Livre)
Alessandro_Del_Pero

Croquis de la cárcel, de Julio Mancebo
No Margs, na Praça da Alfândega, s/n, de terças a domingos, das 10h às 19h
Com entrada franca, até 26/07

Aos nove anos de idade, Mancebo já começava a estudar pintura, e dois anos mais tarde ingressou no célebre atelier do Mestre Joaquín Torres-García. É hoje o último pintor vivo remanescente daquela experiência, denominada Escuela del Sur, movimento de grande influência na América Latina. Pintor, escultor e muralista, Julio Mancebo é representante da arte construtivista uruguaia e sua obra já percorreu diversos países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha e Cuba. Esta exposição apresenta 54 desenhos, realizados entre 1975 e 1977, período em que foi preso político compartilhando alojamentos e experiências com José Luis Baumgartner, autor do prólogo do livro “Croquis de la Cárcel”.
Croquis de la cárcel Julio Mancebo

José Damasceno: Plano de Observação
No Santander Cultural (Praça da Alfândega, s/n)
Até 26/7, de terças a sábado, das 10h às 19h, e domingos, das 13h às 19h

O artista carioca, contemplado com diversos prêmios, começou a se dedicar às artes plásticas no início dos anos 90. Sua habilidade caracteriza-se pela capacidade de dialogar com o ambiente onde está inserido, e busca despertar nos espectadores a sensação de transitoriedade entre a “fantasia e a lógica”. Seus trabalhos seguem um desenvolvimento investigativo das relações entre espaço e pensamento, onde situações intrigantes convidam a observar e pensar a respeito daquilo que se vê. O escultor já participou das bienais de São Paulo, Veneza, Sydney e do Mercosul, além de ter coleções expostas em diversos museus tais como o Museum of Modern Art – MoMA, em NY. A entrada é franca.

Cinemagma | Foto: Wilton Montenegro
Cinemagma | Foto: Wilton Montenegro

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Música

Nenhum de Nós
Sexta-feira (24/07)
Teatro do Bourbon Country, às 21h

A banda apresenta o show de seu novo trabalho “Sempre é Hoje”. Gravado na serra gaúcha no inverno de 2014, o novo álbum do Nenhum de Nós teve produção de JR Tostoi e mixagem de João Milliet. O novo disco tem participação da cantora paulista Roberta Campos, que divide a composição e os vocais em “Foi Amor”, canção que conta com as cordas do “Quinteto da Paraíba”, cujos arranjos escoram também “Estrela do Oriente”, faixa que encerra o álbum. Ingressos a partir de R$ 40, no ingressorapido.com.br e na bilheteria do teatro.

17446224

La Digna Rabia com Trabalhos Especiais Manuais
Sexta-feira (24/07)
Cine Theatro Ypiranga, às 22h

O Conjunto Musical La Digna Rabia convida o coletivo musical Trabalhos Espaciais Manuais para um super baile com muita Cumbia, Ska, Afrobeat, Jazz e Afrolatinidades. Ingressos: R$ 5 até às 23h ; R$ 10 após às 23h.

Teatro e Dança

Firefly
Domingo (26), às 19h
Teatro do Bourbon Country

O espetáculo tecnológico e ilusionista de dança Firefly, do grupo eVolution Dance Theater, chega a Porto Alegre. Utilizando técnicas de luz negra, o espetáculo conta com figuras misteriosas que parecem flutuar e saltar em meio a cores e escuridão, misturando elementos de clássicos como o balé a teatro, acrobacia, ginástica artística e audiovisual. . O grupo é um dos principais exponentes da dança contemporânea atual, com uma apresentação única da companhia fundada e dirigida pelo coreógrafo norte-americano Anthony Heinl. Ingressos a partir de R$ 50 no ingressorapido.com.br e na bilheteria do Bourbon Country.

firefly

A Coisa no Mar
27 de julho; de 30 de julho a 02 de agosto, às 20h
Instituto Goethe (Rua 24 de Outubro, 112)

A Coisa no Mar brinca com a catástrofe. Um barco desancora do cais, deixando seus passageiros à deriva e presos em uma festa que já acabou. Perdidos em alto mar, eles se deparam com o desconhecido, a Coisa que nada sempre perto do barco, que os arrasta para longe da segurança. A falta de terra firme abala as convicções de cada um, tornando as certezas escassas. O mar causa náusea e as experiências e frustrações são vomitadas. Idade, profissão, aparência… Tudo que supostamente os define como indivíduos vai se dissolvendo, se tornando salgado e intragável. O espetáculo recebeu o Prêmio Açorianos de Teatro de Melhor Atriz (2014) pela atuação de Gabriela Poester, além das indicações na categoria de Melhor Figurino para Geluza Tagliaro e de Melhor Direção. Ingressos: R$ 30 (50% de desconto para estudantes, idosos e classe artística).

Foto: Pedro Lunaris
Foto: Pedro Lunaris

Biafra – uma abordagem ficcional sobre o transtorno alimentar
Teatro Renascença, Av. Erico Verissimo, 307
Sextas, sábados e domingos, às 20h, até 9 de agosto

Depois de uma estreia com sucesso de público e crítica em junho, o monólogo Biafra – uma abordagem ficcional sobre o transtorno alimentar retorna neste mês, para sua segunda temporada, no Teatro Renascença, em Porto Alegre. A peça retrata a história de uma anoréxica cujas obsessões desafiam o público. Os episódios de sua vida passada e presente são contados pela própria personagem. Ela mostra os segredos e dramas do transtorno alimentar, de esperar um filho e de ser uma mulher. Biafra – uma abordagem ficcional sobre o transtorno alimentar, é uma novela de autoria da psiquiatra Cínthya Verri. Em 2012, foi vencedora do Prêmio de Criação da Biblioteca Nacional da FUNARTE.
Biafra


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora