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19 de junho de 2015
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14:55

Sul21 recomenda 100 formas para o Amor, Almas Silenciosas, Minha Querida Dama e a Ospa

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Sul 21
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Sul21 recomenda <em>100 formas para o Amor</em>, <em>Almas Silenciosas</em>, <em>Minha Querida Dama</em> e a Ospa
Sul21 recomenda 100 formas para o Amor, Almas Silenciosas, Minha Querida Dama e a Ospa

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

Se desconsiderarmos os festivais, é a segunda semana cheia do ano. Um extraordinário filme russo com nome de passarinho virou Almas Silenciosas no Brasil, assim como, na semana passada, Aloha tinha virado Sob o mesmo Céu. O ótimo Minha Querida Dama é a tradução de My Old Lady, mesma tradução que recebera o musical dos anos 60 My Fair Lady… E por aí vai.

Oito bailarinos dançam diversos gêneros musicais mostrando a diversidade do amor em 100 formas para o amor. E há a Ospa, que ataca com a excelente maestrina Valentina Peleggi.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

Almas Silenciosas (****)
(Ovsyanki), de Aleksei Fedorchenko, Rússia, 2010, 78 min

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Almas Silenciosas é um belíssimo filme russo de 2010 baseado em uma novela de Denis Osokin. Muitos críticos o compararam às melhores obras de Tarkovsky, pela poderosa evocação das raízes pré-cristãs da Rússia rural. A história aponta para um mundo perdido — e provavelmente mítico — que foi esmagado pela industrialização. Aist é um solteirão de meia idade que leva uma vida solitária na cidade de Neya. Como muitos de seus vizinhos, ele se esforça para manter vivas as antigas tradições de seu povo. Um dia, a esposa de seu cfe morre. Os dois lavam o corpo da mulher, adornando seus pelos pubianos, e a levam para os ritos de cremação às margens do rio Oka. E, a fim de não estragarmos o filme para os leitores do Sul21, não devemos contar mais. O crítico do The Guardian escreveu: “Um filme lacônico, de belas imagens, que procura o arcaico no cotidiano das pessoas. Com ecos de conto folclórico, é uma ode à despedida. Em sua aceitação tranquila da passagem do tempo, este filme incomum lembra-nos que morrer nem sempre é o mesmo que desaparecer”.
https://youtu.be/SPztHP3S6S8
Na Cinemateca Capitólio, às 20h

Minha Querida Dama (***)
(My Old Lady), de Israel Horovitz, EUA / França, 2014, 107 min

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Alcoolista em recuperação, Mathias Gold (Kevin Kline) recebeu como herança do pai um grande apartamento em Paris. Quando chega à cidade e vai tomar posse do imóvel, tem uma surpresa. É que lá vive a nonagenária madame Mathilde Girard (Maggie Smith), proprietária do local numa condição especial, a que os franceses chamam de “viager”. O apartamento foi comprado por um preço mais baixo e só poderá ser retomado quando a proprietária morrer. Para piorar, até lá Mathias deverá pagar uma taxa de 2.400 euros. Só que Mathias está falido e não tem como pagar esse “aluguel”> Na verdade, quer é vender o apê. É claro que Mathilde se recusa a abrir mão de seus direitos, mas, ainda assim, deixa que ele se hospede lá, onde também mora sua filha solteira, Chloé (Kristin Scott Thomas). Baseado numa peça de teatro de Israel Horovitz, que escreveu o roteiro e dirige o filme. O filme pode ser catalogado como comédia romântica, mas, creiam, está muito acima da média.

No GNC Moinhos 2, às 14h30, 17h, 19h30 e 21h45
No Espaço Itaú 8, às 20h e 22h
No Cinemark Barra 6, às 16h15 e 22h

Cinema – Em Cartaz

Os Últimos Cangaceiros (****)
(Os Últimos Cangaceiros), de Wolney Oliveira, Brasil, 2011, 79 min

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Um belo documentário. Jovina Maria da Conceição e José Antonio Souto são dois senhores que levam uma vida bem comum pelos últimos 50 anos. O que ninguém sabe, incluindo seus filhos, é que estes nomes são falsos. A dupla, na verdade, é conhecida como Durvinha e Moreno. Eles integraram o bando de Lampião, o mais controverso e famoso líder do cangaço. A verdade só vem à tona quando Moreno, aos 95 anos, resolveu compartilhar suas lembranças com os filhos, além de sair a procura de seu parentes vivos, incluindo seu primeiro filho.

No Guion Center 2, às 14h30

Sob o mesmo céu (***)
(Aloha), de Cameron Crowe, EUA, 2015, 105 min

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Um bom triângulo amoroso. O diretor Cameron Crowe sempre foi um notável diretor de atores. Basta ver sua lista de filmes (Quase famosos, Jerry Maguire, etc.) para comprovar. Os maiores atores norte-americanos cultuam e procuram trabalhar com Crowe. E todo o elenco volta a render muito neste Sob o mesmo céu. Aqui, Crowe nos traz a história de um militar (Bradley Cooper) em crise que recebe a chance de retomar sua carreira no Havaí. Enquanto busca a realização profissional, ele também tenta colocar um ponto final em um antigo amor (Rachel McAdams), além de ter que lidar com sentimentos inesperados por sua parceira no projeto, uma promissora jovem da Força Aérea (Emma Stone).​ O filme não é imperdível, mas funciona bem, passando longe de ser ruim.

Cópia legendadas:
No Cinemark Ipiranga 2, às 15h10
No Cinespaço Wallig 5, às 21h40
No GNC Iguatemi 2, 19h20 e 21h40
Cópias dubladas:
No Cineflix João Pessoa 2, às 21h40
No GNC Praia de Belas 3, às 19h20

Segunda Chance (****)
(En chance til), de Susanne Bier, Dinamarca, 2014, 104 min

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Mais um tremendo trabalho de Susanne Bier (Um Mundo Melhor). Segunda Chance é um filme que mostra decisões tomadas no limite do desespero. Conflitos morais se estabelecem por meio de tentativas, até bem intencionadas, de resolver ou acomodar problemas, às vezes passando por cima de questões legais. Até onde o ser humano pode chegar numa situação-limite? O trabalho dos atores é extraordinário, fazendo-nos esquecer certa inverossimilhança e exagero da narrativa. O filme não é para fracos. O que mais incomoda é que bebês estão no foco da narrativa de modo doloroso. Um bebê chora constantemente, exigindo dos pais total disponibilidade. Há outro que fica abandonado num canto da casa, inteiramente descuidado, todo sujo. Só o estilo nórdico do filme nos dá fôlego para a reflexão.

No GNC Moinhos 1, às 19h10

Bem Perto de Buenos Aires (***)
(Historia del Miedo), de Benjamin Naishtat, Argentina / França, 2014, 80 min

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Bem Perto de Buenos Aires é a mais perfeita tradução para Historia del Miedo… Bem, ao menos o filme é bom. Um helicóptero da polícia circula sobre um condomínio fechado na periferia de Buenos Aires. A aparição de um buraco na cerca que protege a propriedade deixa seus moradores em pânico. Cada vez mais isolada, a população vai ficando gradualmente mais e mais paranoica. Para completar, ainda ocorre um blackout. Tais fatos marcam o início da certeza de que criaturas duvidosas e imprevisíveis estão prestes a atacá-las, alimentando sentimentos de ansiedade e medo primitivos. O lugar sempre foi muito tranquilo e pacato, com casas espalhadas em uma área muito extensa e verde. Mas, de repente… Sabe-se lá, né?

Na Sala Eduardo Hirtz, às 16h10 e 19h30

A Estrada 47 (****)
(A Estrada 47), de Vicente Ferraz, Brasil / Itália / Portugal, 2013, 107 min

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Um filme de guerra brasileiro! Por si só, tal fato jé mereceria destaque, mas o filme ainda é bom. Durante a 2ª Guerra Mundial, no sopé de uma montanha na Itália, uma esquadra de caçadores de minas da Forca Expedicionária Brasileira sofre um ataque de pânico e acaba se perdendo. Desesperados, com frio, fome e sede, os despreparados Pracinhas têm de optar por enfrentar a Corte Marcial ou encarar novamente o inimigo. É então que os remanescentes do grupo decidem rumar para outro ousado objetivo militar: desarmar o campo minado mais temido da Itália. No caminho, acabam encontrando outros desertores: um fascista arrependido e um oficial alemão cansado da guerra. Com a inesperada ajuda dos inimigos, os Pracinhas conseguem realizar um a das mais impossíveis façanhas já imaginadas em todo o conflito.
https://youtu.be/3OCo0jqStWo
No Guion Center 1, às 20h30

Últimas Conversas (****)
(Últimas Conversas), de Eduardo Coutinho, Brasil, 2015, 85 min

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Realizado a partir de entrevistas feitas com jovens estudantes brasileiros pelo cineasta Eduardo Coutinho antes de sua morte (em fevereiro de 2014), o filme busca entender como pensam, como sonham e como vivem os adolescentes de hoje. O documentário foi editado por sua parceira de longa data, a montadora Jordana Berg, e concluído por João Moreira Salles. “Como é que ele consegue isso?” Esta é uma questão que vem à mente, como um mistério indecifrável, sempre que estamos vendo pela primeira vez um novo filme de Eduardo Coutinho (1933-2014). Coutinho foi um magnífico entrevistador. Como explicar que ele era um hipnotizador que extrai os sentimentos mais caros e extremos dessas pessoas – o choro e a alegria – num tempo contato impressionantemente curto e com uma intimidadora câmera sob a mira de todos eles? (Com a Folha de Pernambuco).
https://youtu.be/DUi11oD4sPc
Na Sala P.F. Gastal, às 18h30

Ida (*****)
(Ida), de Pawel Pawlikowski, Polônia, 2013, 82min

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Anna (Agata Trzebuchowska) cresceu num convento na Polônia dos anos 1950 e 60. Quando está prestes a se tornar freira, visita sua única parente viva, uma tia que revela um segredo que irá mudar sua maneira de enxergar a si própria: Anna, na verdade, é de uma família judia que foi morta pelos nazistas. A partir daí, descobre que seu nome verdadeiro é Ida e parte em uma jornada de auto-conhecimento com sua tia Wanda ao ir em busca do túmulo de seus pais. Logo, a jovem precisa escolher entre a realidade que a acolheu e permitiu que ela sobrevivesse ao Holocausto e sua identidade biológica, além de tentar reprimir os sentimentos que começa a nutrir por um jovem saxofonista. Todo em preto e branco, o que aproxima ainda mais o espectador da época em que se passa, o filme resgata a história da Polônia ao abordar a invasão nazista e o extermínio de judeus, os anos sob o stalinismo e o poder da igreja católica no país.

Na Sala Norberto Lubisco, às 17h

Nostalgia da Luz (*****)
(Nostalgia de la Luz), de Patricio Guzmán, França / Chile / Alemanha / Espanha / EUA, 2010, 90 min

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O deserto do Atacama, no Chile, tem uma atmosfera é tão limpa e pura que permite aos astrônomos estudarem as galáxias mais distantes através com seus instrumentos. O clima é tão seco que conserva restos mortais por longo tempo. O deserto é basicamente uma memória. Um depósito de restos que traz resquícios da história do universo de um muito mais próximo, o dos crimes cometidos pela ditadura militar chilena. O contraponto é formado por astrônomos de todo o mundo que se reúnem para observar as estrelas ao mesmo tempo que mulheres procuram seus parentes na terra do deserto. Um belíssimo documentário de Patricio Gusmán.

Na Sala Norberto Lubisco, às 19h

Relatos Selvagens (*****)
(Relatos Salvajes), de Damián Szifron, Argentina / Espanha, 2014, 122 minutos

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A distância entre o cinema e a arte em geral brasileira e argentina talvez nunca tenha sido tão grande. Basta comparar qualquer comédia nacional com o humor sofisticado e inteligente deste que é o filme de maior sucesso comercial argentino dos últimos anos. Nada de flatulências ou eructações, apenas bom roteiro, direção, atores, etc. São histórias simples sobre fatos rotineiros que por isso provocam identificação quase imediata. Com ironia, Szifron faz um comentário tão inteligente quanto engraçado sobre a falta de civilidade e a selvageria urbana. São personagens unidas pelo fato de estarem fora de controle, dispostas a fazer justiça pelas próprias mãos: um músico reúne todos os seus inimigos em um só lugar, uma garçonete que tem a chance de se vingar do homem que arruinou sua família, uma briga de trânsito, um engenheiro indignado com uma multa indevida e a burocracia sem limites, um milionário que tenta livrar o filho da cadeia, uma noiva que descobre a traição do marido. Um dos melhores filmes de 2014.

‎No Guion Center 1, às 18h30

Exposições e Artes Plásticas

Croquis de la cárcel, de Julio Mancebo
No Margs, na Praça da Alfândega, s/n, de terças a domingos, das 10h às 19h
Com entrada franca, até 26/07

Aos nove anos de idade, Mancebo já começava a estudar pintura, e dois anos mais tarde ingressou no célebre atelier do Mestre Joaquín Torres-García. É hoje o último pintor vivo remanescente daquela experiência, denominada Escuela del Sur, movimento de grande influência na América Latina. Pintor, escultor e muralista, Julio Mancebo é representante da arte construtivista uruguaia e sua obra já percorreu diversos países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha e Cuba. Esta exposição apresenta 54 desenhos, realizados entre 1975 e 1977, período em que foi preso político compartilhando alojamentos e experiências com José Luis Baumgartner, autor do prólogo do livro “Croquis de la Cárcel”.
Croquis de la cárcel Julio Mancebo

Quase Paisagem – Taim – Exposição de Cristiano Sant’Anna
Na Fluxo – Escola de Fotografia Expandida
Rua João Telles, 291, Bom Fim, Entrada franca
Até 18/07, de segunda a sexta das 10h às 18h30 e sábado das 10h às 17h

Abre nesta sexta-feira (12), exposição Quase Paisagem – Taim, do fotógrafo Cristiano Sant’Anna, na galeria da Fluxo – Escola de Fotografia Expandida, em Porto Alegre/RS. Formada por fotografias em tamanhos variados, videoinstalações, instalação em backlights e um catálogo – que também é considerado uma obra -, a exposição apresenta imagens fluidas, em que destacam-se a luz e a cor, mais que os elementos que as compõem. Dessa forma, Cristiano busca transpor os limites estéticos e técnicos estabelecidos à fotografia de paisagem, propondo uma interação com o ambiente a partir de sensações.
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Mulheres Invisíveis
ESPM-Sul (Rua Guilherme Schell, 350)
Até 18/07

A reportagem Mulheres Invisíveis conta as histórias de Michele, Elaci, Mercedes e Valquíria. O duro dia a dia e a liberdade instável de quem vive na rua marcam o caminho dessas quatro personagens. São histórias que, de alguma forma, todos já ouvimos falar, mas, ao mesmo tempo, ignoramos ou pouco lembramos que existe. O olhar dedicado que as três jovens repórteres lançaram sobre essas mulheres permite ao leitor reconhecer uma realidade que, ao mesmo tempo, emociona e coloca em xeque a estrutura social da grande cidade. Trabalho desenvolvido por Desirée Ferreira, Renata de Medeiros e Tatiana Reckziegel na disciplina de Projeto de Graduação em Jornalismo II (PGJ II) ao longo do segundo semestre de 2014.

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Future Perfect – Arte Contemporânea da Alemanha
No Memorial do Rio Grande do Sul, Praça da Alfândega, s/n
De terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 17h
Até 18/07

A exposição gratuita reúne filmes, fotografias, esculturas, objetos, pinturas e colagens de 16 artistas que trabalham com a imaginação do futuro e com especulações sobre o curso da História. O título da exposição refere-se ao tempo verbal que expressa a conclusão de uma ação no futuro: uma coisa terá sido. A partir dessa perspectiva, a exposição questiona: se o futuro já pode ser percebido como passado concluído, como podemos, então, ainda elaborar cenários de futuro, especular e abandonar padrões tradicionais de pensamento? A exposição suscita uma reflexão sobre as promessas de futuro. Podemos ainda chegar a um consenso com base na hipótese de um futuro perfeito? Como os artistas, através de sua relação com material, forma, narração e imaginação, se posicionam frente a isso? Como eles refletem o passado de maneira nova? Onde veem possibilidades de ação?
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José Damasceno: Plano de Observação
No Santander Cultural (Praça da Alfândega, s/n)
Até 26/7, de terças a sábado, das 10h às 19h, e domingos, das 13h às 19h

O artista carioca, contemplado com diversos prêmios, começou a se dedicar às artes plásticas no início dos anos 90. Sua habilidade caracteriza-se pela capacidade de dialogar com o ambiente onde está inserido, e busca despertar nos espectadores a sensação de transitoriedade entre a “fantasia e a lógica”. Seus trabalhos seguem um desenvolvimento investigativo das relações entre espaço e pensamento, onde situações intrigantes convidam a observar e pensar a respeito daquilo que se vê. O escultor já participou das bienais de São Paulo, Veneza, Sydney e do Mercosul, além de ter coleções expostas em diversos museus tais como o Museum of Modern Art – MoMA, em NY. A entrada é franca.

Cinemagma | Foto: Wilton Montenegro
Cinemagma | Foto: Wilton Montenegro

AGÔ- presença negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência
Mezanino do Museu da UFRGS, Campus Central
Até 19/06

AGÔ- presença negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência nasceu como uma exposição curricular planejada intra muros na UFRGS, mas ao invés disso se transformou numa articulação com Instituições dos movimentos negro da cidade. A Exposição, que conta com 21 alunos curadores, no seu processo de pesquisa, criaram um Comitê Científico Comunitário, participaram de diversas ações vinculadas ao 20 de Novembro e desde o semestre passado tem levado a Exposição para a Rua.
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Julio Mariano — Desenhos
Museu do Trabalho, Na Andradas, 230
de terças-feiras a sábados, das 13h30min às 18h30min, e domingos e feriados, das 14h às 18h30min
Até 21/6

O Museu do Trabalho (Andradas, 230) inaugura nesta quarta-feira (6), às 19h, a exposição “Julio Mariani – Desenhos” (foto), mostra individual de estreia do artista porto-alegrense de 74 anos. Mariani vem de uma importante e extensa trajetória no jornalismo gaúcho. Os desenhos foram produzidos nos últimos 15 anos. São obras em pequenos e médios formatos, com diferentes técnicas: aquarela, lápis de cor, tinta acrílica, nanquim e pigmentos. A exposição, com entrada franca, pode ser visitada até 21 de junho, de terças-feiras a sábados, das 13h30min às 18h30min, e domingos e feriados, das 14h às 18h30min.
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Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
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Música

Ospa — Concerto da Série Theatro São Pedro
No Theatro Sãqo Pedro, Praça da Matriz, s/n
Dia 23 de junho, às 20h30

A orquestra traz a Porto Alegre Valentina Peleggi, primeira mulher italiana a entrar no programa internacional de pós-graduação em regência orquestral da Academia Real de Música de Londres. Ela conduzirá os músicos na interpretação de obras de Mascagni, Korngold, Ravel e Sibelius. O solista convidado é o premiado violinista gaúcho radicado nos Estados Unidos Cármelo de los Santos. Os ingressos custam entre R$ 10 e 40 e já estão à venda na bilheteria do teatro.

PROGRAMA
Pietro Mascagni: Preludio e Intermezzo “Cavalleria Rusticana”
Erich Wolfgang Korngold: Concerto para violino
Maurice Ravel: Ma Mère l’Oye
Jean Sibelius: Karelia Suite – 3º movimento

Regente: Valentina Peleggi
Solista: Carmelo de los Santos (violino)

A maestrina Valentina Peleggi | Foto: Divulgação
A maestrina Valentina Peleggi | Foto: Divulgação

A Música de New Orleans, com Luciano Leães e Banda
Dia 19 de junho de 2015, sexta-feira, às 21h
No StudioClio, Rua José do Patrocínio, 698

Mais que blues e jazz, a fonte da música do século XX, New Orleans. Luciano Leães divide o palco com os músicos Edu Meirelles (baixo), Alexandre Loureiro (bateria), Gabriel Guedes (guitarra), Caetano Santos (banjo e bandolim), Julio Rizzo (trombone), Bruno Nascimento (trompete), Rodrigo Siervo (barítono), Ronaldo Pereira (sax tenor), Jhonatas Soares (tuba) e Vicente Guedes (percussão) apresentando obras que expressam a alegria e a musicalidade da cidade mais vibrante do Sul dos Estados Unidos. Entre os artistas homenageados durante o show, estão Louis Armstrong, Professor Longhair e James Booker, contemplando os estilos de blues, R&B, jazz funeral, second line, swamp pop e zydeco. Com serviço de bar do Café do Studio.

Lugar em mesa:
R$ 70,00 (público geral)
R$ 60,00 (estudante, professor e sênior)

Lugar na plateia:
R$ 50,00 (público geral)
R$ 40,00 (estudante, professor e sênior)
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Teatro

Primeiro Amor
A partir de terça-feira (23), até domingo (28), às 20h
Mezanino da Usina do Gasômetro

O Grupo Neelic (Núcleo de Estudos e Experimentação da Linguagem Cênica) convida o público para celebrar seus 12 anos através da temporada de estreia da remontagem do espetáculo ‘Primeiro Amor’, livremente inspirado no conto homônimo de Samuel Beckett. Em ‘Primeiro Amor’, o Grupo Neelic não faz a tentativa de trabalhar sobre o universo de Samuel Beckett de forma purista. A encenação é autoral e por isso a fonte inspiradora não é um texto dramatúrgico e sim um conto. Samuel Beckett é apenas a inspiração inicial, um gênio a ser homenageado, jamais um norte a fixar. Ingressos: R$ 30 com 50% de desconto para estudantes, classe artística e idosos.

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100 Formas para o Amor
Quarta-feira (24), às 21h
Theatro São Pedro

O espetáculo traz oito bailarinos que apresentam diferentes formas de dançar o amor, em 30 músicas marcantes que compõem a trilha sonora. O trabalho incorpora os conceitos, procedimentos, temas e materiais abordados ao longo da trajetória artística do diretor Diego Mac. A montagem é construída a partir da pesquisa sobre a práxis de colecionar movimentos como modo de composição coreográfica. Ingressos: Plateia R$ 50; Camarote central R$ 40; Camarote lateral R$ 30; Galeria R$ 20.

Foto: Cintia Bracht
Foto: Cintia Bracht

Fassbinder – O Pior Tirano é o Amor
Sexta-feira (19) e sábado (20), às 20h
Teatro Renascença – Centro Municipal de Cultura (Erico Verissimo, 307)

Sucesso de público quando esteve em cartaz na sala Alvaro Moreyra, em novembro de 2014; Fassbinder – O Pior Tirano É o Amor recebeu seis indicações ao Prêmio Açorianos de Teatro. Dirigida por Clóvis Massa, com dramaturgia de Diones Camargo, a montagem é baseada na biografia de um dos maiores e mais polêmicos cineastas da história, Rainer Werner Fassbinder – autor de dezenas de filmes para o cinema e para TV, além de peças teatrais mundialmente conhecidas. Entrada franca.

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Crime Woyzeck
De quinta a sábado, às 21h e domingo, às 18h
Até 21/06

A reunião de dois textos aparentemente distanciados, no tempo e no espaço, mas totalmente sintonizados em conteúdo e forma (estrutura dramatúrgica fragmentada/ independência entre as diferentes cenas do texto/ linguagem contemporânea) levou à uma primeira decisão: colocar distinção do tratamento cênico entre ambas. Assim, o Woyzeck de Buchner, apresentado na íntegra de suas cenas díspares, têm luz e cores compatíveis para contar a história do soldado que, humilhado e enciumado, dá vazão às suas vozes internas, em um ambiente de cidade à beira de um lago visitada por grupo de circo mambembe, sitiada por exército inimigo. Mesmo em situação adversa, em cena reluz a esperança ingênua do personagem em dias melhores no futuro. Essa esperança é realçada cenicamente através de figurinos cheios de cor, iluminação feérica e trilha sonora de canções do folclore alemão. Já a contemporaneidade do Crime de Asmussen, em sua dramaturgia que remete ao teatro do absurdo, é tratada de forma seca e realista, com iluminação branca, canções contemporâneas de Tom Waits e Nick Cave e figurinos neutros. Textos de Autoria: Peter Asmussen e Georg Büchner | Direção: Luciano Alabarse
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A Cadeia Alimentar
Quartas-feiras de junho, às 12h30 e 19h30
Sala Alziro Azevedo (Av. Salgado Filho, 340)

Escrita pelo polêmico dramaturgo norte-americano Nicky Silver, A Cadeia Alimentar apresenta uma visão cruel e sarcástica das relações humanas. Lançando mão dos estereótipos sem deixar de observar o lado sensível dos personagens, o espetáculo explora a corporeidade dos atores, destacando gestos comportamentais expandidos e estilizados que têm efeito cômico e desnudam a faceta excludente de alguns padrões sociais. Uma peça de humor ácido e texto verborrágico que propõe uma reflexão sobre questões que atravessam a sociedade contemporânea, como a solidão, o vazio do sexo e a importância de ser magro. Entrada franca.
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