![Servidores de fundações estaduais aprovam estado de greve e ação judicial contra o governo](https://sul21.com.br/wp-content/uploads/2021/03/20150618-fundacoes-assembleia_div-450x300.jpg)
![Estado de greve foi aprovado por unanimidade no salão da Igreja Pompéia, na Capital | Foto: Semapi](https://www.sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2015/06/20150618-fundacoes-assembleia_div.jpg)
Da Redação*
Trabalhadores das fundações estaduais, da Ascar – Emater/RS, da UERGS e da EGR decidiram em assembleia na tarde desta quinta-feira (18), em Porto Alegre, entrar em estado de greve, e devem cumprir agenda intensa de mobilização nos próximos dias. A decisão é uma resposta às últimas ações do governo Sartori, como o descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, em especial a que trata do pagamento de salários. A decisão foi unânime.
Entre as ações programadas estão visitas aos secretários que compõem o grupo de negociações do serviço público, a partir de 25 de junho, a participação em Audiência Pública sobre terceirização juntamente com outras categorias e mobilização no dia 30 de junho. Os servidores devem ainda pressionar pela abertura das negociações coletivas deste ano e promover manifestações nos locais de trabalho no dia 2 de julho – data em que deve ocorrer o pagamento –, realizar reuniões com as instituições e produzir um documento a respeito das medidas do governador, do atraso de salários e inicio da Data-Base 2015.
Durante a assembleia, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi) fez uma retrospectiva de todos os acontecimentos desde o atraso no pagamento de salários dos servidores, que, por convenção coletiva, devem receber sempre no segundo dia útil do mês. Foi explicada a notificação imediata do sindicato patronal e também a entrega de ofício na Casa Civil e na Secretaria da Fazenda. Por conta disso, os trabalhadores aprovaram que o sindicato entre com ações na Justiça contra o abuso de direito do governo em descumprir aquilo que foi convencionado, e ainda notifique o Ministério do Trabalho e Emprego.
*Com informações da assessoria de imprensa do Semapi