Breaking News
|
29 de maio de 2015
|
18:52

Sul21 recomenda A Estrada 47, Pedro Tagliani e A Cadeia Alimentar

Por
Sul 21
[email protected]
Sul21 recomenda <em>A Estrada 47</em>, Pedro Tagliani e <em>A Cadeia Alimentar</em>
Sul21 recomenda A Estrada 47, Pedro Tagliani e A Cadeia Alimentar

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

Não todo o dia que entra em cartaz um filme de guerra produzido no Brasil. É o caso do bom A Estrada 47.  Só o ineditismo já vale uma ida ao Guion Center ou ao GNC Moinhos. 

Nesta sexta (29), no StudioClio, temos a única e grande recomendação da semana: um show do excelente violonista Pedro Tagliani. É nossa única recomendação musical, até porque a Ospa estará terça-feira na Igreja de Reconciliação. Quem sentou por 90 minutos naqueles bancos sabe o que é uma dor nas costas.  

O grupo de dança Jeroquis apresenta seu primeiro espetáculo em um local fechado, após diversas apresentações nas ruas e em pistas de dança, neste sábado, a partir das 21h. Já as quartas-feiras da Sala Alziro Azevedo, da UFRGS, passarão a ser ocupadas com a peça A Cadeia Alimentar, sempre às 12h30 e 19h30, com entrada gratuita.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

A Estrada 47 (****)
(A Estrada 47), de Vicente Ferraz, Brasil / Itália / Portugal, 2013, 107 min

a estrada 47
Um filme de guerra brasileiro! Por si só, tal fato jé mereceria destaque, mas o filme ainda é bom. Durante a 2ª Guerra Mundial, no sopé de uma montanha na Itália, uma esquadra de caçadores de minas da Forca Expedicionária Brasileira sofre um ataque de pânico e acaba se perdendo. Desesperados, com frio, fome e sede, os despreparados Pracinhas têm de optar por enfrentar a Corte Marcial ou encarar novamente o inimigo. É então que os remanescentes do grupo decidem rumar para outro ousado objetivo militar: desarmar o campo minado mais temido da Itália. No caminho, acabam encontrando outros desertores: um fascista arrependido e um oficial alemão cansado da guerra. Com a inesperada ajuda dos inimigos, os Pracinhas conseguem realizar um a das mais impossíveis façanhas já imaginadas em todo o conflito.
https://youtu.be/3OCo0jqStWo
No Guion Center 1, às 13h40, 16h25 e 20h30
No GNC Moinhos 3, às 15h40, 19h45 e 22h

Cinema – Em Cartaz

O Vendedor de Passados (***)
(O Vendedor de Passados), de Lula Buarque de Hollanda, Brasil, 2015, 82 min

o vendedor de passados
A trama é uma adaptação do livro de mesmo nome, escrito pelo angolano José Eduardo Agualusa. Vicente (Lázaro Ramos) é um indivíduo que ganha a vida forjando passados para os seus clientes. Já se envergonharam de algum ato feito no passado? Considera sua biografia muito desinteressante para ser tema de conversa? Querem um conjunto de falsas memórias para levantar a auto-estima? Vicente resolve esse problema ao construir histórias relativamente críveis para os seus clientes, contando com uma pequena equipe que o ajuda nas suas funções. Não é nenhuma obra-prima, mas é honesto.

No GNC Praia de Belas 4, às 13h50 e 20h
No GNC Iguatemi 1, às 17h e 19h
No Cinemark Barra 8, às 13h05
No Cinemark Ipiranga 2, às 12h50

Últimas Conversas (****)
(Últimas Conversas), de Eduardo Coutinho, Brasil, 2015, 85 min

eduardo-coutinho
Realizado a partir de entrevistas feitas com jovens estudantes brasileiros pelo cineasta Eduardo Coutinho antes de sua morte (em fevereiro de 2014), o filme busca entender como pensam, como sonham e como vivem os adolescentes de hoje. O documentário foi editado por sua parceira de longa data, a montadora Jordana Berg, e concluído por João Moreira Salles. “Como é que ele consegue isso?” Esta é uma questão que vem à mente, como um mistério indecifrável, sempre que estamos vendo pela primeira vez um novo filme de Eduardo Coutinho (1933-2014). Coutinho foi um magnífico entrevistador. Como explicar que ele era um hipnotizador que extrai os sentimentos mais caros e extremos dessas pessoas – o choro e a alegria – num tempo contato impressionantemente curto e com uma intimidadora câmera sob a mira de todos eles? (Com a Folha de Pernambuco).
https://youtu.be/DUi11oD4sPc
No Espaço Itaú 8, às 18h

Casa Grande (****)
(Casa Grande), de Fellipe Barbosa, Brasil, 2014, 114 min

casa grande
Sônia (Suzana Pires) e Hugo (Marcello Novaes) são da alta burguesia carioca e levam uma vida bastante confortável. Aos poucos vão à falência, mas ninguém sabe de seus problemas financeiros, nem mesmo o filho Jean (Thales Cavalcanti), que faz de tudo para se desvencilhar dos pais super-protetores. Para se manter, o casal corta despesas e ele, que só se preocupava com garotas e vestibular, enfrenta pela primeira vez a realidade. Casa Grande faz um interessante retrato da relação patrão-empregado, colocando em pauta a desigualdade que faz a nossa sociedade se dividir entre os privilegiados e aqueles que são barrados em sua ascensão social. O menino Jean, no dilema entre seguir a sua vocação ou se tornar uma reprise de seu pai, vê-se confuso diante do modo como o seu status social dita a relação com os colegas de escola, com a namorada (Bruna Amaya) que vive na periferia e também com Rita (Clarissa Pinheiro), a empregada com a qual tem uma aproximação muito íntima. É somente saindo da redoma do lar que sua visão de mundo se amplia, ainda que às vezes seja apenas capaz de repetir os discursos de seu pai.
https://youtu.be/lVxMtz0p0-k
Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h30

Dólares de Areia (***)
(Dolares de Arena), de Israel Cárdenas e Laura Amelia Guzmán, Rep. Dominicana / Argentina / México, 2014, 80 min

dolares de areia
Noelí, uma jovem dominicana, vive em Samana, uma cidade litorânea. Nos últimos dois anos, ela tem uma relação com Anne, uma francesa bem mais velha que escolheu viver o que lhe resta da vida perto do mar. A relação é puramente de interesse, já que Noelí também tem um namorado. Quando este começa a tramar um plano em que as duas viajarão para Paris e lhe enviarão dinheiro todo o mês, os sentimentos que Noelí tem por Ana tornam-se mais intensos a cada dia que a data de embarque se aproxima. É um filme brilhante, onde cada detalhe trabalha para formar um contexto de solidão, sonhos impossíveis e universos opostos.

Na Sala Eduardo Hirtz, às 17h45

O Jogo da Imitação (***)
(The Imitation Game), de Morten Tyldum, Reino Unido/EUA, 2014, 114min

The imitation game
Na Segunda Guerra Mundial, não foram apenas os soldados nos campos de batalha que lutaram contra os alemães. Na Inglaterra, um grupo de cientistas tentaram decifrar códigos de comunicação nazistas, buscando salvar as tropas aliadas de um ataque. O inusitado não para por aí: eles eram liderados por um homem gay (Benedict Cumberbatch), numa época em que a homossexualidade era crime, e por uma mulher (Keira Knightley). A história é verídica e retrata o gênio da matemática Alan Turing, que eventualmente é preso por sua orientação sexual. Baseado na biografia de turing, O Jogo da Imitação triunfa ao equilibrar os preconceitos sofridos pelos protagonistas a seus feitos matemáticos.

Na Sala Norberto Lubisco, às 19h15

Ida (*****)
(Ida), de Pawel Pawlikowski, Polônia, 2013, 82min

ida
Anna (Agata Trzebuchowska) cresceu num convento na Polônia dos anos 1950 e 60. Quando está prestes a se tornar freira, visita sua única parente viva, uma tia que revela um segredo que irá mudar sua maneira de enxergar a si própria: Anna, na verdade, é de uma família judia que foi morta pelos nazistas. A partir daí, descobre que seu nome verdadeiro é Ida e parte em uma jornada de auto-conhecimento com sua tia Wanda ao ir em busca do túmulo de seus pais. Logo, a jovem precisa escolher entre a realidade que a acolheu e permitiu que ela sobrevivesse ao Holocausto e sua identidade biológica, além de tentar reprimir os sentimentos que começa a nutrir por um jovem saxofonista. Todo em preto e branco, o que aproxima ainda mais o espectador da época em que se passa, o filme resgata a história da Polônia ao abordar a invasão nazista e o extermínio de judeus, os anos sob o stalinismo e o poder da igreja católica no país.

Na Sala Norberto Lubisco, às 17h30

Nostalgia da Luz (*****)
(Nostalgia de la Luz), de Patricio Guzmán, França / Chile / Alemanha / Espanha / EUA, 2010, 90 min

nostalgia-wallpaper
O deserto do Atacama, no Chile, tem uma atmosfera é tão limpa e pura que permite aos astrônomos estudarem as galáxias mais distantes através com seus instrumentos. O clima é tão seco que conserva restos mortais por longo tempo. O deserto é basicamente uma memória. Um depósito de restos que traz resquícios da história do universo de um muito mais próximo, o dos crimes cometidos pela ditadura militar chilena. O contraponto é formado por astrônomos de todo o mundo que se reúnem para observar as estrelas ao mesmo tempo que mulheres procuram seus parentes na terra do deserto. Um belíssimo documentário de Patricio Gusmán.

Na Sala Paulo Amorim, às 17h

Relatos Selvagens (*****)
(Relatos Salvajes), de Damián Szifron, Argentina / Espanha, 2014, 122 minutos

ricardo darin
A distância entre o cinema e a arte em geral brasileira e argentina talvez nunca tenha sido tão grande. Basta comparar qualquer comédia nacional com o humor sofisticado e inteligente deste que é o filme de maior sucesso comercial argentino dos últimos anos. Nada de flatulências ou eructações, apenas bom roteiro, direção, atores, etc. São histórias simples sobre fatos rotineiros que por isso provocam identificação quase imediata. Com ironia, Szifron faz um comentário tão inteligente quanto engraçado sobre a falta de civilidade e a selvageria urbana. São personagens unidas pelo fato de estarem fora de controle, dispostas a fazer justiça pelas próprias mãos: um músico reúne todos os seus inimigos em um só lugar, uma garçonete que tem a chance de se vingar do homem que arruinou sua família, uma briga de trânsito, um engenheiro indignado com uma multa indevida e a burocracia sem limites, um milionário que tenta livrar o filho da cadeia, uma noiva que descobre a traição do marido. Um dos melhores filmes de 2014.

‎No Guion Center 1, às 18h20

Tese sobre um homicídio (***)
(Tesis sobre un homicidio), de Hernán Goldfrid, 2013, 106 minutos

Tese-sobre-um-homicidio
O onipresente — ao menos no cinema argentino — Ricardo Darín é novamente o ator principal de mais um bom filme de nuestros hermanos. Tese sobre um Homicídio é um suspense, um whodunit muito competente. Roberto Bermudez (Darín) é um advogado criminal que dá aulas em uma faculdade de Direito. Ele defende que um crime é revelado por meio dos detalhes. Entre seus alunos está Gonzalo (Alberto Amman), um jovem arrogante que o desafia continuamente. Então, o crime. A jovem que trabalhava no café mais próximo da faculdade é brutalmente assassinada e o criminoso deixa uma mensagem: “Morte a mulheres como ela”. Um dos primeiros a chegar na cena do crime, Roberto passa a analisar cada detalhe, assim como seu aluno.

No Guion Center 3, às 18h15

Exposições e Artes Plásticas

Aquisições recentes
No Margs (Praça da Alfândega, s/n)
Até 31/05, de terças a domingos, das 10h às 19h

Aquisições Recentes apresenta uma amostra das aquisições realizadas nos últimos anos, que vieram enriquecer e preencher lacunas do acervo do Margs. A exposição ocupará as galerias João Fahrion, Pedro Weingartner e Ângelo Guido, exibindo um total de 56 obras de artistas como Evenir Comerlato, André Petry, Dione Veiga Vieira, Elaine Tedesco, Fernanda Martins Costa, Fernando Lindote, Jander Rama, Rommulo Vieira Conceição, Sandro Ka e Shirley Paes Leme, entre outros. A mostra é organizada pelo Núcleo de Curadoria do MARGS.

Porca Noiva, de Evenir Comerlato
Porca Noiva, de Evenir Comerlato

José Damasceno: Plano de Observação
No Santander Cultural (Praça da Alfândega, s/n)
Até 26/7, de terças a sábado, das 10h às 19h, e domingos, das 13h às 19h

O artista carioca, contemplado com diversos prêmios, começou a se dedicar às artes plásticas no início dos anos 90. Sua habilidade caracteriza-se pela capacidade de dialogar com o ambiente onde está inserido, e busca despertar nos espectadores a sensação de transitoriedade entre a “fantasia e a lógica”. Seus trabalhos seguem um desenvolvimento investigativo das relações entre espaço e pensamento, onde situações intrigantes convidam a observar e pensar a respeito daquilo que se vê. O escultor já participou das bienais de São Paulo, Veneza, Sydney e do Mercosul, além de ter coleções expostas em diversos museus tais como o Museum of Modern Art – MoMA, em NY. A entrada é franca.

Cinemagma | Foto: Wilton Montenegro
Cinemagma | Foto: Wilton Montenegro

Vai Pra Cuba
Sala do Arco da Galeria Espaço IAB (General Canabarro, 363)
De 21 de maio a 12 de junho
De segunda a sexta-feira, das 14 às 20h

Dois fotógrafos de trajetórias diversas, unidos por suas vivências em Cuba e pela vontade de perfurar as espessas camadas de preconceitos que envolvem a ilha e sua história, promovem nessa mostra o que consideram o maior patrimônio cubano: sua riqueza humana e cultural. Assumindo o “Vai pra Cuba!” como título da exposição, se apropriam de seu conteúdo de desprezo e intolerância, para transformá-lo em um ato de amor e homenagem ao povo cubano, exaltando sua força, sua aguda inteligência, sua admirável educação, gentileza e alegria, suas renúncias e suas escolhas.

Fotografia que está em exibição na exposição | Foto: Rogério Amaral Ribeiro
Fotografia que está em exibição na exposição | Foto: Rogério Amaral Ribeiro

O Silêncio também é uma arma
Galeria T Cultural da Câmara de Vereadores (Loureiro da Silva, 255)
Até 29/05

Exposição Fotográfica “O Silêncio também é uma arma” apresenta uma série de imagens com o tema violência contra a mulher. As composições fotográficas foram feitas com materiais apreendidos em casos de violência contra a mulher – facas, armas, foice, entre outros – e objetos femininos para representar a violência sofrida pelas mulheres, na maioria das vezes, por seus companheiros.

Foto: Exposição "O Silêncio também é uma arma"
Foto: Exposição “O Silêncio também é uma arma”

AGÔ- presença negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência
Mezanino do Museu da UFRGS, Campus Central
Até 19/06

AGÔ- presença negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência nasceu como uma exposição curricular planejada intra muros na UFRGS, mas ao invés disso se transformou numa articulação com Instituições dos movimentos negro da cidade. A Exposição, que conta com 21 alunos curadores, no seu processo de pesquisa, criaram um Comitê Científico Comunitário, participaram de diversas ações vinculadas ao 20 de Novembro e desde o semestre passado tem levado a Exposição para a Rua.

11210498_10152797469923456_1249400426530097697_n

Elas mergulham na carne vermelha do solo
Usina do Gasômetro (Av. Pres. João Goulart, 551)
Até 14/06
De terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos, das 10h às 21h

A exposição Elas mergulham na carne vermelha do solo, de Laryssa Machado, reúne 24 fotografias em preto e branco e é o resultado de projeto fotográfico realizado com mulheres portadoras de HIV no Maláui. A ideia surgiu após um dos encontros semanais do grupo, quando a fotógrafa percebeu que os depoimentos das mulheres revelavam baixa autoestima causada pelo afastamento das pessoas que as cercavam. A intenção inicial era dar ênfase às mãos e aos rostos, ambos tão carregados de histórias. Durante o processo, elas pediram para que fossem incluídas fotos em que aparecessem suas famílias.

Laryssa-01

Não esta morte, outra
Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736)
Até 7/07
Segundas-feiras, das 14h às 19h, terça a sexta, das 9h às 19h e sábados e domingos, das 12h às 19h

“Não Esta Morte, Outra” aponta para as finas linhas com que a ideia da morte vai nos envolvendo: seus pequenos sopros, suas mensagens, ironias e finas lâminas. As fotos buscam um equilíbrio, sempre frágil, entre a vitalidade dos corpos e a proximidade da morte. A exposição da Ío é um breve estudo sobre a elegante máquina que a natureza nos destinou: Não Esta Morte, Outra.
não esta morte

Visto Permanente
No Margs, Praça da Alfândega, s/n
De terça a domingo, das 10oh às 19h
Até 07/06

Trata-se de uma mostra fotográfica composta de 28 imagens feitas a partir do olhar observador e poético de Sérgio de Paula Ramos em suas viagens, pelos lugares que percorreu ao longo dos últimos cinco anos. Os registros passam pelo olhar do fotógrafo imbuído da visão do psicanalista em imagens captadas nas mais diversas partes do mundo, como Camboja, Vietnã, Estados Unidos, Itália, Índia e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, entre outras. Sérgio de Paula Ramos é psiquiatra, psicanalista e fotógrafo. É natural de São Paulo e vive em Porto Alegre há 41 anos.
A exposição está aberta à visitação de 06 de maio a 07 de junho, de terças a domingos, das 10h às 19h, nas Salas Negras do MARGS. Visitas guiadas para grupos ou escolas podem ser agendas pelo telefone 51 32122281, ou pelo e-mail [email protected]. A entrada é franca.
Exposição-Sergio-paula-ramos_mai15_Page_1-1200x785

Julio Mariano — Desenhos
Museu do Trabalho, Na Andradas, 230
de terças-feiras a sábados, das 13h30min às 18h30min, e domingos e feriados, das 14h às 18h30min
Até 21/6

O Museu do Trabalho (Andradas, 230) inaugura nesta quarta-feira (6), às 19h, a exposição “Julio Mariani – Desenhos” (foto), mostra individual de estreia do artista porto-alegrense de 74 anos. Mariani vem de uma importante e extensa trajetória no jornalismo gaúcho. Os desenhos foram produzidos nos últimos 15 anos. São obras em pequenos e médios formatos, com diferentes técnicas: aquarela, lápis de cor, tinta acrílica, nanquim e pigmentos. A exposição, com entrada franca, pode ser visitada até 21 de junho, de terças-feiras a sábados, das 13h30min às 18h30min, e domingos e feriados, das 14h às 18h30min.
mariani-777x437

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Coleções de Saberes: trajetórias de conhecimentos na UFRGS
No Museu da Ufrgs (Av. Osvaldo Aranha, 277)
Visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h
Até 29/05

O Museu da UFRGS apresenta ao público a exposição Coleções de Saberes: trajetórias de conhecimentos na UFRGS. A mostra é composta por parcelas do diverso patrimônio cultural produzido e preservado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os acervos e coleções são provenientes dos diversos espaços que compõem a Rede de Museus e Acervos Museológicos (REMAM/UFRGS). São instrumentos, obras de arte, artefatos arqueológicos, fósseis, publicações, rochas e minerais, acervos de ensino e muitos outros elementos, que proporcionam ao visitante uma visão multidisciplinar da história da Universidade e do conhecimento científico e empírico que é fruto dela. A entrada é franca, e os agendamentos para turmas e grupos podem ser feitos através do preenchimento do formulário no site www.ufrgs.br/museu.

Coleção de Saberes UFRGS

Música

A arte de Pedro Tagliani em duetos: Michel Dorfman
No StudioClio, Rua José do Patrocínio, 698
Nesta sexta-feira (29), às 21h

Pedro Tagliani, violonista, guitarrista, compositor e arranjador, dá continuidade ao ciclo de shows no StudioClio com artistas convidados, em duetos. Piano, sopros, voz, bateria e baixo exploram ao longo da série a riqueza harmônica e melódica dos repertórios de Pedro Tagliani, com suas composições e clássicos brasileiros e internacionais. Neste show, em parceria com o pianista Michel Dorfman, apresentará a belíssima “September 15th”, homenagem de Pat Metheny e Lyle Mays a Bill Evans, em um belo repertório violão e piano.
pedro Tagliani

Teatro e Dança

Jeroquis — Ação dentro do movimento
Casa Cultural Tony Petzhold (Av. Cristóvão Colombo, 400)
Sábados 30/05 e 06/06, às 21h

O coletivo Jeroquis, do tupi guarani Danças, sai das ruas e das pistas de danças, e sobe ao palco para mostrar a ação dentro do movimento: social, urbano e artístico. Dança, música, grafitti teatro e circo – ações transformadas em atitude, força e inteligência transmitidas pelo corpo, transbordando energia da cena para o público. Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) para idosos, estudantes e artistas.

10983385_843210699100166_5833958903890911539_n

A Cadeia Alimentar
Quartas-feiras de junho, às 12h30 e 19h30
Sala Alziro Azevedo (Av. Salgado Filho, 340)

Escrita pelo polêmico dramaturgo norte-americano Nicky Silver, A Cadeia Alimentar apresenta uma visão cruel e sarcástica das relações humanas. Lançando mão dos estereótipos sem deixar de observar o lado sensível dos personagens, o espetáculo explora a corporeidade dos atores, destacando gestos comportamentais expandidos e estilizados que têm efeito cômico e desnudam a faceta excludente de alguns padrões sociais. Uma peça de humor ácido e texto verborrágico que propõe uma reflexão sobre questões que atravessam a sociedade contemporânea, como a solidão, o vazio do sexo e a importância de ser magro. Entrada franca.
CadeiaAlimentar

Bukowsky – Histórias da Vida Subterrânea
Teatro Sesc Centro, Alberto Bins, 665
De 26 de setembro a 12 de outubro
Sexta (29) e sábado (30), às 19h

O Grupo Depósito de Teatro apresenta o projeto Bukowski: Histórias da Vida Subterrânea. A cena é construída de forma fragmentada e não linear e busca enfatizar fatos importantes na vida do escritor Charles Bukowski, que se notabilizou por uma literatura de caráter extremamente auto-biográfico. A peça revela de forma teatral aspectos presentes no seu cotidiano, como seus 14 anos de trabalho ininterrupto nos correios de Los Angeles, sua relação com sua primeira mulher, sua infância e relação com seus pais, leituras que realizava em universidades e sua relação com as mulheres. Além disso, mostra-se no palco várias facetas do autor, revelando Bukowski a partir da revisitação aos seus poemas que tratam de temas existenciais do ser humano. Ingressos: Inteira R$ 30 e meia R$ 15 (estudantes, professores, idosos e classe artística). Ingressos antecipados: R$ 10,00.

​Foto: ​Izabelle Keenan

O Mal-entendido
Na Sala Álvaro Moreira, sextas, sábados e domingos, às 20h
Até 31/5

Representada pela primeira vez em 1944, O Mal Entendido, de Albert Camus tece sua trama através do sombrio e do inesperado. Após separar-se de sua família a fim de juntar fortuna, um homem regressa casado e em segredo. Sua mãe e irmã, em vista da miséria que se apoderou do antigo lar, transformam a casa em uma estalagem com propósitos nada convencionais. A montagem contemplada pelo Prêmio de Incentivo à pesquisa em Artes Cênicas do Teatro de Arena 2014 relata a busca de sentido para os tempos atuais, em que a incomunicabilidade permeia as relações e a desgraça atira-se, imprevisível, sobre uma humanidade descuidada.

Foto: Adriana Marchior
Foto: Adriana Marchior

Festival Sesc Palco Giratório

29 de maio | Sexta-feira

Geografia inútil… (Erro Grupo/SC)
Horário: 13h
Local: Rua General Câmara com Ladeira

Bukowskyi histórias da vida subterrânea (Depósito de Teatro/RS)
Horário: 19h
Local: Teatro Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)

Os homens do triângulo rosa (Cia Teatro ao Quadrado/RS)
Horário: 20h
Local: Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307)

O mal entendido (Direção de Daniel Colin/RS)
Horário: 20h
Local: Sala Álvaro Moreyra (Av. Erico Verissimo, 307)

*A venda de ingressos para esse espetáculo: somente no local e nos dias das sessões. Valor do ingresso: R$ 7,00 para comerciários com a apresentação da carteira / R$ 30,00 público em geral / R$ 15,00 para estudantes e maiores de 60 anos.

30 de maio | Sábado

Geografia inútil… (Erro Grupo/SC)
Horário: 15h
Local: Esplanada da Restinga

O gato de botas: quem disse que só o cão é o melhor amigo do homem (Cia de Teatro Menino Tambor/RS)
Horário: 16h
Local: Sala Álvaro Moreyra (Av. Erico Verissimo, 307)

Encontros de processos criativos com o Balé Popular do Recife/PE
Horário: 18h às 20h
Local: Casa de Teatro (Rua Garibaldi, 853)

Bukowsky histórias da vida subterrânea (Depósito de Teatro/RS)
Horário: 19h
Local: Teatro Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)

Os homens do triângulo rosa (Cia Teatro ao Quadrado/RS)
Horário: 20h
Local: Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307)

O mal entendido (Direção de Daniel Colin/RS)
Horário: 20h
Local: Sala Álvaro Moreyra (Av. Erico Verissimo, 307)

31 de maio | Domingo

O gato de botas: quem disse que só o cão é o melhor amigo do homem (Cia de Teatro Menino Tambor/RS)
Horário: 16h
Local: Sala Álvaro Moreyra (Av. Erico Verissimo, 307)

Os homens do triângulo rosa (Cia Teatro ao Quadrado/RS)
Horário: 18h
Local: Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307)

Nordeste: a dança do Brasil (Balé Popular do Recife/PE)
Horário: 19h
Local: Teatro Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)

O mal entendido (Direção de Daniel Colin/RS)
Horário: 20h
Local: Sala Álvaro Moreyra (Av. Erico Verissimo, 307)


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora