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27 de maio de 2015
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17:44

Romário detona CBF e Fifa após prisão de Marin

Por
Luís Gomes
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Romário detona CBF e Fifa após prisão de Marin
Romário detona CBF e Fifa após prisão de Marin
Romário É um dos principais críticos da CBF e da FIFA | Foto: Diogénis Santos/Agência Câmara
Romário É um dos principais críticos da CBF e da FIFA | Foto: Diogénis Santos/Agência Câmara

Da Redação

O senador e ex-jogador Romário Faria (PSB-RJ) utilizou a sua página no Facebook para comemorar e criticar duramente a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federação Internacional de Futebol (Fifa) após uma operação policial prender o vice-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros seis dirigentes da Fifa, na manhã desta quarta-feira, em um hotel de Zurique, na Suíça, sob acusações de corrupção.

“Autoridades da Suíça deram uma batida hoje em um ninho de ratos e prenderam várias autoridades do futebol mundial”, diz Romário em sua página na rede social.

Romário afirma ainda: “Muitos dos corruptos e ladrões que fazem mal ao futebol foram presos. Inclusive um dos maiores do país, que se chama José Maria Marin. Um dos ratos que venho denunciando há muito tempo. Esta foi a pessoa que ao lado da presidente Dilma recebeu chefes de Estado em plena Copa do Mundo do futebol”.

Romário afirmou ainda que os dirigentes da Fifa já deveriam ter sido presos no ano passado, durante e Copa do Mundo no Brasil. “Essa operação poderia ter sido realizada aqui, já no ano passado, porque assim emendaríamos a vergonha dos campos com a vergonha da corrupção. Mas certamente o aparato de segurança aqui deve ter sido muito grande. Na Suíça, um país de primeiro mundo, em um hotel com vista para os Alpes Suíços, eles deveriam estar confortáveis e despreocupados. Infelizmente não foi a nossa polícia que prendeu, mas alguém tinha que fazer um dia. Então, parabéns ao FBI e a polícia Suíça”, disse Romário.

A operação desta quarta-feira foi realizada pela polícia suíça a pedido da Justiça americana, que investiga a corrupção na Fifa. Os suspeitos são acusados de armar um esquema de corrupção com propinas de pelo menos US$ 150 milhões (mais de R$ 470 milhões), que existiria há pelo menos vinte e quatro anos.


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