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20 de março de 2015
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16:34

Sul21 recomenda Mapa para as Estrelas e O feminismo é para todas as pessoas

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

Mapa para as Estrelas, de David Cronenberg, é o destaque desta semana nos cinemas. O filme trata do lado sombrio da indústria de celebridades de Hollywood. É uma agregado de pessoas perseguidas frívolas assediadas por fantasmas e desejos. Mordaz e crítico, não é o programa mais correto para quem quer relaxar…

A exposição O feminismo é para todas as pessoas foi aberta nesta quarta-feira (17) e traz mais de 30 artistas com obras sobre mulheres. O Sul21 traz mais detalhes sobre a mostra na matéria que será publicada neste fim de semana. Além das dicas aqui presentes, outra bom programa é aproveitar a programação de aniversário de Porto Alegre, que começa neste sábado (21).

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

Mapa para as Estrelas (****)
(Map to the stars), de David Cronenberg, Canadá / EUA / França / Alemanha, 2014, 111 min

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Um conto contemporâneo que explora os fantasmas de uma sociedade obcecada por celebridades e pela celebridade. A trama está centrada na família Weiss, que tem Stafford (John Cusack) como pai. Ele é um psicoterapeuta que fez fortuna ao escrever livros de auto-ajuda e é casado com Cristina Weiss (Olivia Williams), mãe e administradora da carreira de Benjie (Evan Bird), um garoto astro de TV recentemente mandado para a reabilitação. A outra filha do casal Agatha (Mia Wasikowska), acabou de receber alta de um hospital psiquiátrico e se tornou amiga de um motorista de limosine aspirante a ator Jerome (Robert Pattinson). Uma das clientes de Stafford é Havana (Julianne Moore), uma atriz decadente que está desesperada para conseguir o papel principal da refilmagem de um sucesso estrelado por sua mãe nos anos 60. Filme típico de Cronenberg, com grandes atuações e clima de pesadelo irremediável. Para quem gosta, nosso caso, um programão.
https://youtu.be/a_sQQzDFmmY
No Espaço Itaú 1, às 17h20 e 21h40
No GNC Moinhos 4, às 13h30, 16h, 18h45 e 21h
No Cinemark Barra 1, às 17h05 e 22h30

Cinema – Em Cartaz

Para sempre Alice (***)
(Still Alice), de Richard Glatzer e Wash Westmoreland, EUA, 2014, 101 min

para sempre alice
A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma importante professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer palavras e a perder-se pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwin), fragiliza-se, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam. É um belo e tocante filme que parece ser toldado pela tristeza. No dia 11 de março de 2015, o diretor Richard Glatzer morreu aos 63 anos. Ele sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo e causa a perda do controle muscular. Ele estava com a doença há quatro anos e escreveu e dirigiu este Para sempre Alice em parceria com o marido. Julianne Moore recebeu mais de 30 prêmios por sua atuação neste filme e, podem crer, mereceu cada um deles. O que sustenta o interesse pela história é menos o relato clínico da progressão da doença e muito mais o lento desenrolar de um pesadelo humano.
https://youtu.be/CrtbJFLWiBQ
No Cinemark Barra 7, às 16h50 e 22h10
No Cinemark Ipiranga 5, às 14h30, 16h50, 19h10 e 21h40
No Espaço Itaú 1, às 13h, 15h10 e 19h30
No GNC Iguatemi 2, às 14h45 e 19h30
No GNC Moinhos 2, às 13h20, 15h30, 17h40, 19h50 e 22h
No GNC Praia de Belas 4, às 14h e 19h20

Kingsman: Serviço Secreto (***)
(Kingsman: The Secret Service), de Matthew Vaughn, Grã-Bretanha, 2014, 129 min

kingsman
Uma completa bobagem. Uma boa comédia. Mais uma mistura de 007 com Agente 86. Tudo isso é verdade, mas também é verdade que o filme arranca boas gargalhadas e tem um esplêndido Colin Firth no batido papel de Harry (ou Galahad), um agente secreto inglês, e uma resposta à altura da parte de Samuel L. Jackson no papel do vilão de língua presa Valentine, o qual deseja, obviamente, dominar o mundo. O filme também traz Sofia Boutella no papel de Gazelle, linda mulher ultramortífera que possui lâminas no lugar dos pés… O filme conta a história de Eggsy (Taron Egerton), um jovem com problemas de disciplina que parece estar no caminho para se tornar um criminoso. Num belo dia, ele entra em contato com Harry (Colin Firth), que lhe apresenta à agência de espionagem Kingsman. O jovem se une a um time de recrutas em busca de uma vaga na agência. Ao mesmo tempo, Harry tenta impedir a ascensão do vilão Valentine. 100% clichê, mas divertido.

No Cineflix João Pessoa 2, às 13h45
No Cineflix Total 3, às 14h15
No Cinespaço Wallig 7, às 13h30, 16h, 18h30 e 21h10
No GNC Praia de Belas 6, às 19h e 21h40
No Cinemark Barra 7, às 13h40 e 19h20
No Espaço Itaú 5, às 13h50, 16h20, 18h50 e 21h20
No GNC Iguatemi 3, às 16h10 e 18h50

Sniper Americano (****)
(American Sniper), de Clint Eastwood, EUA, 2014, 132 min

american sniper
Sniper Americano contra a história do mais eficiente atirador da história militar norte-americana, Chris Kyle. O atirador foi responsável por 160 mortes no Iraque. O filme é baseado nas memórias de Kyle, mas Eastwood e o roteirista Jason Hall fizeram tal trabalho de pesquisa que acabaram incluindo cenas que não estão no livro. O trabalho do diretor Clint Eastwood é elogiadíssimo, a construção do personagem e da tensão são espetaculares, seu desconforto com as mortes é perfeitamente humano e o deixa emocionalmente distante de todos, inclusive da sua família. Mas o mesmo não se pode dizer do posicionamento político da obra. O tom patriótico e a total falta de contextualização, ignora, por exemplo, a ausência de armas químicas no Iraque, assim como sugere que os iraquianos seriam selvagens, sendo em parte salvos pelo protagonista norte-americano. Polêmico.
http://youtu.be/sPEy0Xj4_W8
No Cinemark Barra 1, às 14h e 19h40
No Cinemark Barra 8, às 22h
No Cinemark Ipiranga 1, às 14h, 17h10 e 20h
No GNC Iguatemi 2, às 21h40
No GNC Moinhos 1, às 14h e 21h20
No GNC Praia de Belas 2, às 21h15

O Jogo da Imitação (***)
(The Imitation Game), de Morten Tyldum, Reino Unido/EUA, 2014, 114min

The imitation game
Na Segunda Guerra Mundial, não foram apenas os soldados nos campos de batalha que lutaram contra os alemães. Na Inglaterra, um grupo de cientistas tentaram decifrar códigos de comunicação nazistas, buscando salvar as tropas aliadas de um ataque. O inusitado não para por aí: eles eram liderados por um homem gay (Benedict Cumberbatch), numa época em que a homossexualidade era crime, e por uma mulher (Keira Knightley). A história é verídica e retrata o gênio da matemática Alan Turing, que eventualmente é preso por sua orientação sexual. Baseado na biografia de turing, O Jogo da Imitação triunfa ao equilibrar os preconceitos sofridos pelos protagonistas a seus feitos matemáticos.

No Espaço Itaú 7, às 14h e 19h
No Sala Eduardo Hirtz, às 15h15 e 19h15

Grandes Olhos (****)
(Big Eyes), de Tim Burton, EUA, 2014, 106min

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Dirigido por um Tim Burton sóbrio e sem seus habituais exageros e baseado em uma história real, Grandes Olhos narra uma das maiores fraudes da história da arte. Nos Estados Unidos no início de 1960, pinturas de crianças parecendo tristes e com olhos enormes fizeram um enorme sucesso de vendas, enriquecendo o artista Walter Keane. A verdade, no entanto, é que os quadros eram feitos por sua esposa, Margaret Keane, interpretada por Amy Adams em ótima atuação. No início, a ideia pareceu boa a ela: sob o argumento de que ninguém compraria obras pintadas por uma mulher, o marido as vendeu e levou o casal à riqueza. Logo, no entanto, a vida glamurosa não parece mais o suficiente para que Margaret continue mentindo e não sendo reconhecida por seu trabalho.

No Guion Center 3, às 15h10, 19h10 e 21h10
Na Sala Norberto Lubisco, às 14h30

A Teoria de Tudo (***)
(The Teory of Everything), de James Marsh, Grã-Bretanha, 2014, 123min

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O filme narra a história do renomado físico Stephen Hawking, focando principalmente no relacionamento dele com sua esposa Jane. Ao mesmo tempo, também retrata a evolução de sua doença degenerativa e as formas que ele encontrou de superá-la. Se por um lado o longa é considerado por alguns como muito dramalhão, por outro apenas a atuação de Eddie Redmayne como Hawking já vale o ingresso do cinema. Mas é bom os fãs das descobertas científicas estarem avisados: elas servem apenas de plano de fundo para a história.

No GNC Moinhos 3, às 21h40
No Cinemark Barra 3, às 15h, 17h50, 20h40 e 23h30
No GNC Iguatemi 2, às 17h

Ida (*****)
(Ida), de Pawel Pawlikowski, Polônia, 2013, 82min

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Anna (Agata Trzebuchowska) cresceu num convento na Polônia dos anos 1950 e 60. Quando está prestes a se tornar freira, visita sua única parente viva, uma tia que revela um segredo que irá mudar sua maneira de enxergar a si própria: Anna, na verdade, é de uma família judia que foi morta pelos nazistas. A partir daí, descobre que seu nome verdadeiro é Ida e parte em uma jornada de auto-conhecimento com sua tia Wanda ao ir em busca do túmulo de seus pais. Logo, a jovem precisa escolher entre a realidade que a acolheu e permitiu que ela sobrevivesse ao Holocausto e sua identidade biológica, além de tentar reprimir os sentimentos que começa a nutrir por um jovem saxofonista. Todo em preto e branco, o que aproxima ainda mais o espectador da época em que se passa, o filme resgata a história da Polônia ao abordar a invasão nazista e o extermínio de judeus, os anos sob o stalinismo e o poder da igreja católica no país.

Na Sala Ediardo Hirtz, às 17h30
No Espaço Itaú 8, às 16h

A Família Bélier (****)
(La Famille Bélier), de Eric Lartigau, França, 2013, 95 minutos

La Famille Bélier
Toda a família Bélier é deficiente auditiva, com exceção de Paula (Louane Emera). A jovem de 16 anos é a intérprete oficial dos parentes e figura fundamental na administração da fazenda. Vive em função disso até o dia em que descobre ter um dom para o canto e decide participar de um concurso da Radio France, The Voice, para desespero da família. A adolescente passa então pelo conflito de deixar ou não sua família. Mais do que o desespero da mãe, pesam as ambições do pai em se candidatar à prefeitura da cidade (ele, aliás, diz os maiores impropérios, que são filtrados pela filha). Além disso, como provar-lhes que é uma cantora extraordinária? É uma comédia que trata com fatos dolorosos com bom humor e sensibilidade. O elenco é impecável.

No Guion Center 3, às 17h10

Relatos Selvagens (*****)
(Relatos Salvajes), de Damián Szifron, Argentina / Espanha, 2014, 122 minutos

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A distância entre o cinema e a arte em geral brasileira e argentina talvez nunca tenha sido tão grande. Basta comparar qualquer comédia nacional com o humor sofisticado e inteligente deste que é o filme de maior sucesso comercial argentino dos últimos anos. Nada de flatulências ou eructações, apenas bom roteiro, direção, atores, etc. São histórias simples sobre fatos rotineiros que por isso provocam identificação quase imediata. Com ironia, Szifron faz um comentário tão inteligente quanto engraçado sobre a falta de civilidade e a selvageria urbana. São personagens unidas pelo fato de estarem fora de controle, dispostas a fazer justiça pelas próprias mãos: um músico reúne todos os seus inimigos em um só lugar, uma garçonete que tem a chance de se vingar do homem que arruinou sua família, uma briga de trânsito, um engenheiro indignado com uma multa indevida e a burocracia sem limites, um milionário que tenta livrar o filho da cadeia, uma noiva que descobre a traição do marido. Um dos melhores filmes de 2014.

Na Sala Norberto Lubisco, às 18h30
‎No Guion Center 1, às 16h35 e 20h45

O Grande Hotel Budapest (***)
(The Grand Budapest Hotel), de Wes Anderson, EUA / Inglaterra / Alemanha, 2014, 100 min

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Com o elenco desses, precisa ainda de filme? Olhem só: Adrien Brody, Bill Murray, Edward Norton, Harvey Keitel, Jude Law, Owen Wilson, Ralph Fiennes, Saoirse Ronan, Tilda Swinton, Willem Dafoe, F. Murray Abraham, Jeff Goldblum, etc. Pois Wes Anderson (Os Excêntricos Tenenbaums, A vida marinha com Steve Zissou, Viagem a Darjeeling) já é um realizador tão importante que os atores lutam para participar de seus filmes. O Grande Hotel Budapeste segue o lendário concierge (Ralph Fiennes) de um famoso hotel e a sua amizade com uma jovem empregada que se torna sua protegida (Saoirse Ronan), durante o período entre as duas guerras mundiais. A trama inclui o roubo de um precioso quadro renascentista, a luta por uma fortuna e o lento aparecimento das ideologias que vão marcar as décadas seguintes.

Na Sala Paulo Amorim, às 15h

Exposições e Artes Plásticas

O Feminismo é para todas as pessoas
Acervo Independente (General Auto, 219)
Até 31/03
Visitação de segunda a sexta das 14h às 19h; sábados das 14h às 18h

A exposição encerra as comemorações de 30 anos do Núcleo Indisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero/ NIEM vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS. Tratam-se de obras de mais de 30 artistas, abordando o feminismo, a mulher e as questões que a cercam.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21

Passagens
Galeria Augusto Meyer – 3º andar CCMQ (Andradas, 736)
Até 21/04
Segundas, das 14h às 19h, de terças a sextas, das 9h às 19h, sábados e domingos das 12h às 19h

Passagens parte de da observação de de Claudia Hamerski, de uma presença na paisagem da cidade de Porto Alegre: as gramíneas que nascem entre o concreto. Essas pequenas vegetações configuram uma resistência que é ao mesmo tempo frágil, são plantas que nascem e resistem a despeito de quaisquer ações empreendidas pela mão humana. Nos locais menos prováveis elas surgem e propagam-se pelos mais diversos sítios, sem a intervenção ou desejo humano.

passagens

Vestígios do Corpo — Obras de Figura Humana no Acervo do Margs
No Margs (Praça da Alfândega s/n)
De terça a domingo, das 10 às 19 horas
Até 26/04

Está em exibição no Museu de Arte do Rio Grande do Sul a exposição Vestígios do Corpo – Obras de Figura Humana no Acervo do MARGS. A mostra contempla representação da figura humana através de obras de artistas como Eliseu Visconti, Vasco Prado, Ado Malagoli, Angelina Agostini. A representação da figura humana tem sido uma constante na História da Arte e essa temática, mesmo sendo clássica, está sempre presente na produção artística de cada período. A exposição pretende mostrar ao público as várias formas de representar o corpo aliadas à beleza e à técnica contidas nas obras pertencentes ao acervo do MARGS.

Ado Malagoli - Permanência do tempo
Ado Malagoli – Permanência do tempo

André Bergamin – Ação Paralela
Até 03/04
No Galpon (Rua Dr. Alcides Cruz, 398)

O artista visual e ilustrador André Bergamin apresenta seu trabalho de colagem. Desde 2010, o artista participou de mostras coletivas e individuais no Brasil, Uruguai, EUA e Inglaterra. Como ilustrador, já trabalhou para clientes como Folha de S.Paulo, Carta Capital, GQ Magazine, Rolling Stone, New Statesman, entre outros. Foi recentemente incluído na seleção dos 200 melhores ilustradores 2014/15 da Lürzers Archive. Estarão à venda 35 colagens manuais, que compõem o novo trabalho do artista.
andré bergamin

Karin Lambrecht — Pintura e Desenho
No Instituto Ling (Rua João Caetano, 440)
Até 10 de maio

A mostra traz três grandes obras – duas pinturas e uma instalação, composta por desenhos e materiais variados. Trabalhando no campo expandido da pintura e da escultura, Karin Lambrecht usa sucatas e objetos variados, além de pigmentos de cores vibrantes produzidos pela própria artista e materiais orgânicos, como sangue animal, carvão, água da chuva e terra. Elementos recorrentes em sua obra como as cruzes, o corpo humano e palavras enigmáticas escritas à mão ou carimbadas, emergem das camadas de tinta e sugerem temas como doença, morte e cura. A instalação “Eu sou tu” – uma tenda de voal na qual é possível deitar-se – é inspirada no capítulo Neve, do romance A Montanha Mágica, de Thomas Mann, e representa um lugar de cura. Já as pinturas Encontro e Schattenwelt (mundo das sombras), em acrílico sobre tela, apresentam grandes campos de cor e trazem a cruz como elemento principal, tratando de seu anseio por retomar a dignidade espiritual e simbólica da arte, o retorno ao mundo natural, à religiosidade e à transcendência.
Karin Lambrecht

Recortes do Acervo
Até 29/03
Margs (Praça da Alfândega s/n)
De terça a domingo, das 10 às 19 horas

A exposição “Recortes do Acervo – Pintura” poderá ser vista até o dia 29 de março e possui obras de 95 artistas, nacionais e estrangeiros integrantes do acervo do museu. A visitação é de terças a domingos, das 10h às 19h, com entrada gratuita. Como destaques temos telas acadêmicas do século XIX como “A Emigrante”, do italiano Napoleone Grady, “A Dama de Branco”, obra do início do século XX, do brasileiro Arthur Timótheo da Costa, e ainda as 4 obras originais dos artistas denominados “Os Quatro de Bagé” – Danúbio Gonçalves, Carlos Scliar, Glênio Bianchetti e Glauco Rodrigues. Estas peças foram encomendadas pela Secretaria de Turismo em 1976, para uma companha publicitária que tinha por finalidade incentivar o turismo no Rio Grande do Sul.
margs

Coleções de Saberes: trajetórias de conhecimentos na UFRGS
No Museu da Ufrgs (Av. Osvaldo Aranha, 277)
Visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h
Até 29/05

O Museu da UFRGS apresenta ao público a exposição Coleções de Saberes: trajetórias de conhecimentos na UFRGS. A mostra é composta por parcelas do diverso patrimônio cultural produzido e preservado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os acervos e coleções são provenientes dos diversos espaços que compõem a Rede de Museus e Acervos Museológicos (REMAM/UFRGS). São instrumentos, obras de arte, artefatos arqueológicos, fósseis, publicações, rochas e minerais, acervos de ensino e muitos outros elementos, que proporcionam ao visitante uma visão multidisciplinar da história da Universidade e do conhecimento científico e empírico que é fruto dela. A entrada é franca, e os agendamentos para turmas e grupos podem ser feitos através do preenchimento do formulário no site www.ufrgs.br/museu.
Coleção de Saberes UFRGS

Iberê Camargo: século XXI
Até 29/03
De terça a domingo, das 12h às 19h, (último acesso 18h30) quintas até as 21h (último acesso 20h30)

A mostra que comemora os cem anos de Iberê Camargo foi concebida contemplando os principais temas de suas obras e suas repercussões na produção de artistas brasileiros contemporâneos. Diferenciando-se do formato convencional de exposições comemorativas, em geral um conjunto representativo ordenado cronologicamente, a exposição destaca a poética de Iberê em diálogo com trabalhos de dezenove artistas brasileiros de várias gerações. Curadoria de Agnaldo Farias, Icleia Cattani e Jacques Leenhardt.

Fantasmagoria 4 (1987)
Fantasmagoria 4 (1987)

Música

Nei Lisboa Trio
Bar Ocidente, João Teles esquina Osvaldo Aranha
Sexta, 20 de março, às 21h

Inaugurado no bairro Bomfim em dezembro de 1980, o bar Ocidente completa esse ano seu 35º aniversário. E, para homenagear o bairro que o acolheu, um de seus moradores mais ilustres faz um apanhado dos sucessos de sua carreira em um show intimista e pra lá de especial. Maiores informações pelo telefone 33121347.

Preços:
R$ 300 mesas centrais*
R$ 250 mesas laterais*
R$ 40 cadeiras
* mesas para 4 pessoas + quitutes lactovegetarianos + 1 espumante ou 3 cervejas ou opções não alcoolicas (sob aviso prévio)
nei lisboa

Ospa – Concerto da Série Igrejas
Dia 24, às 20h30, na Igreja da Ressurreição (Colégio Anchieta)
Av. Nilo Peçanha, 1521

Sob a regência do maestro Manfredo Schmiedt, a orquestra interpreta uma obra do repertório da música sacra que desde 1970 não é inserida em seu programa: o “Requiem”, Op.48, de Gabriel Fauré (1845-1924). Os solistas são a soprano Elisa Machado e o baixo-barítono Daniel Germano. A “Fantasia em Fá Menor, Op.18 – A Tempestade”, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), que nunca havia sido tocada pela Ospa, fecha a noite. A apresentação integra a programação da 56ª Semana de Porto Alegre.

PROGRAMA
Gabriel Fauré – Requiem, Op.48
Solistas: Elisa Machado (soprano) e Daniel Germano (barítono)
Participação: Coro Sinfônico da Ospa
P. I. Tchaikovsky – Fantasia em Fá Menor, Op.18 – A Tempestade (Abertura)

Regente: Manfredo Schmiedt
Manfredo

Teatro

A Classe Morta
Quartas-feiras de março (04, 11,18 e 25), às 20h
Sala Álvaro Moreyra (Erico Verissimo, 307)

Inspirado na obra homônima de Tadeusz Kantor, A Classe Morta é o palco onde se encena o drama da luta cotidiana e eterna contra o vazio da própria vida. Em meio à sala vazia e empoeirada dançam fragmentos flutuantes do passado. Qual será a saída possível para o absurdo? O que se aprende nesta aula? Entrada gratuita, com distribuição de senhas a partir de uma hora antes do espetáculo.
a classe morta

Fossa Nova
Teatro do Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665)
Sexta-feira e Sábado (20 e 21), às 20h

Fossa Nova promete trazer situações do cotidiano dos relacionamentos de forma descontraída. Cristiane Silva e Paulo Inchauspe falam e brincam com as peripécias do amor ou da falta dele. Situações dos relacionamentos são contadas e apresentadas e, até mesmo, ilustradas com música. Fossa Nova fala sobre amor, essencialmente o amor. Nunca esquecendo que a música pode curar, ou não. Ingressos: R$ 7.

Bukowski: História da Vida Subterrânea
Teatro de Arena (Escadaria da Borges de Medeiros)
Sexta, sábado e domingo, às 20h

A partir de estudos da biografia, contos e poemas de Charles Bukowski (1920-1994), a peça recria o universo retratado pelo poeta de forma fragmentada e nada linear. O grupo encena aspectos importantes da vida do escritor, como a infância, a relação com as mulheres, o trabalho nos correios durante 14 anos, a época da universidade e o relacionamento com os pais. A proposta é mostrar as múltiplas facetas do literato. Ingressos: inteira R$ 40 e meia R$ 20 (antecipado, estudantes, professores, idosos e classe artística).

Foto: Yamini Benites/ Divulgação
Foto: Yamini Benites/ Divulgação

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