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30 de janeiro de 2015
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17:15

Sul21 recomenda Birdman, Grandes Olhos e a montagem de A Ópera dos Três Vinténs

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro e Débora Fogliatto

Um dos filmes mais badalados — e mais interessantes — deste início de ano é a estreia Birdman, que retrata a tentativa de um ator de blockbusters em realizar uma peça musical na Broadway. Também estreiam Grandes Olhos, que narra a fraude perpetuada por um homem ao assumir a autoria das obras de sua esposa, que ficaram muito famosas nos anos 1950 e A Teoria de Tudo, que conta com a ótima atuação de Eddie Redmayne como Stephen Hawking.

No teatro, o curso de Formação de Atores da Casa de Teatro faz sua montagem final, com uma adaptação do clássico A Ópera dos Três Vinténs. E a capital gaúcha recebe mais uma vez Lupi, o Musical, além de o Porto Verão Alegre continuar com boas opções.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (****)
(Birdman), de Alejandro González Iñarritu, EUA, 2014, 119minBirdman

Iñarritu, diretor de Babel e Biutiful, traz um filme ousado e provocativo, que conta os bastidores de uma peça de teatro da Broadway que está sendo feita por um ator decadente. No passado, ele interpretou um super-herói que dá nome ao filme, conquistando a popularidade entre o público, mas sem ser respeitado pela crítica. A partir daí, o longa faz uma crítica, sempre usando humor-negro e fantasias que só existem na mente do protagonista, à indústria do entretenimento em geral. Filmado de forma a parecer um grande plano-sequência (os cortes entre as cenas são bem disfarçados), o longa é protagonizado por Michael Keaton, que como seu personagem também já interpretou um super herói quando era mais jovem.

http://youtu.be/Qm_QKwdx4Us
Cinespaço Wallig 5, às 14h, 16h30, 19h, 21h30
Cinemark Barra 1, às 13h20, 16h, 18h40, 21h15
Espaço Itaú 1, às 16h30, 21h30
GNC Iguatemi 5, às 14h30, 16h50, 19h20, 21h50
GNC Moinhos 2, às 14h30, 17h, 19h20, 22h
GNC Praia de Belas 1, às 19h15, 21h45
GNC Praia de Belas 6, às 16h10

Grandes Olhos (***)
(Big Eyes), de Tim Burton, EUA, 2014, 106min

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Dirigido por um Tim Burton sóbrio e sem seus habituais exageros e baseado em uma história real, Grandes Olhos narra uma das maiores fraudes da história da arte. Nos Estados Unidos no início de 1960, pinturas de crianças parecendo tristes e com olhos enormes fizeram um enorme sucesso de vendas, enriquecendo o artista Walter Keane. A verdade, no entanto, é que os quadros eram feitos por sua esposa, Margaret Keane, interpretada por Amy Adams em ótima atuação. No início, a ideia pareceu boa a ela: sob o argumento de que ninguém compraria obras pintadas por uma mulher, o marido as vendeu e levou o casal à riqueza. Logo, no entanto, a vida glamurosa não parece mais o suficiente para que Margaret continue mentindo e não sendo reconhecida por seu trabalho.

Cinemark Ipiranga 6, às 13h50, 16h40, 18h40, 21h10
Espaço Itaú 7, às 13h10, 15h20, 17h30, 19h40, 21h50
GNC Moinhos 1, às 13h50, 16h, 18h40
Guion Center 2, Pas 15h10, 17h10, 19h10, 21h10

A Teoria de Tudo (***)
(The Teory of Everything), de James Marsh, Grã-Bretanha, 2014, 123min

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O filme narra a história do renomado físico Stephen Hawking, focando principalmente no relacionamento dele com sua esposa Jane. Ao mesmo tempo, também retrata a evolução de sua doença degenerativa e as formas que ele encontrou de superá-la. Se por um lado o longa é considerado por alguns como muito dramalhão, por outro apenas a atuação de Eddie Redmayne como Hawking já vale o ingresso do cinema. Mas é bom os fãs das descobertas científicas estarem avisados: elas servem apenas de plano de fundo para a história.

Cinemark Barra 2, às 12h50, 15h40, 18h20, 21h30
GNC Iguatemi 1, às 16h45
GNC Iguatemi 3, às 16h
GNC Moinhos 4, às 14h, 16h30, 19h, 21h30

Cinema – Em Cartaz

Miss Violence
(Miss Violence), de Alexandros Avranas, Grécia, 2013, 98min

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Pelas feições sérias das criança que aparecem no filme grego Miss Violence, pode-se perceber imediatamente que se trata de uma narrativa sobre uma família problemática. O que o espectador ainda não sabe (embora não seja tão imprevisível quanto poderia) é o mistério do que se passa entre a família de Angeliki, que se suicida no seu aniversário de 11 anos. Ao tratar da violência dentro de casa, o longa aborda um tema tabu e controverso.

No CineBancários, às 15h, 17h e 19h (segunda-feira não há sessões)

Ida
(Ida), de Pawel Pawlikowski, Polônia, 2013, 82min

ida

Anna (Agata Trzebuchowska) cresceu num convento na Polônia dos anos 1950 e 60. Quando está prestes a se tornar freira, visita sua única parente viva, uma tia que revela um segredo que irá mudar sua maneira de enxergar a si própria: Anna, na verdade, é de uma família judia que foi morta pelos nazistas. A partir daí, descobre que seu nome verdadeiro é Ida e parte em uma jornada de auto-conhecimento com sua tia Wanda ao ir em busca do túmulo de seus pais. Logo, a jovem precisa escolher entre a realidade que a acolheu e permitiu que ela sobrevivesse ao Holocausto e sua identidade biológica, além de tentar reprimir os sentimentos que começa a nutrir por um jovem saxofonista. Todo em preto e branco, o que aproxima ainda mais o espectador da época em que se passa, o filme resgata a história da Polônia ao abordar a invasão nazista e o extermínio de judeus, os anos sob o stalinismo e o poder da igreja católica no país.

No Espaço Itaú 8, às 13h, 18h, 19h30

Foxcatcher: Uma história que chocou o mundo
(Foxcatcher), de Bennett Miller, EUA, 2014, 129min

Foxcatcher

Com um Steve Carrell no que é considerado o maior papel de sua carreira (e pelo qual foi indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar), Foxcatcher conta a história da conturbada relação entre dois irmãos que praticam luta greco-romana e um milionário (Carrell) que fica obcecado pelo esporte. Mais do que isso, porém, sua obsessão se estende a um dos irmãos, Mark Schultz (Channing Tatum), o que causa desentedimentos com seu irmão Dave (Mark Ruffalo), que até então era seu treinador. O longa é baseado em uma história real e se passa no final dos anos 1980 e início de 1990. O filme todo escala em clima de tensão até o final, que será ainda mais interessante para os espectadores que não conhecem a história verídica na qual se baseia — uma dica é não colocar os nomes dos personagens no Google antes de assistir.

No Cinemark Barra 3, às 14h10, 17h05, 20h20, 23h20 (último horário apenas sexta e sábado)
No Espaço Itaú 1, às 1h30, 21h50
No GNC Moinhos 2, às 13h40, 16h20, 19h10, 21h50

Amor, Plástico e Barulho
de Renata Pinheiro, Brasil, 2013, 86min

amor, plástico e barulho

Mais um bom filme vindo de Recife, Amor, Plástico e Barulho é o longa de estreia da diretora Renata Pinheiro. A ficção tem um diferencial interessante: é focado no universo da música brega, mostrando o sucesso e decadência da cantora Jaqueline (Maeve Jinkings) e da dançarina Shelly (Nash Laila). Maeve, que ficou conhecida pela sua ótima interpretação em O Som ao Redor, foi aclamadíssima pela crítica e emplacou diversos prêmios e indicações de melhor atriz. O filme mostra o universo da música brega de forma realista, sem glamurização e sem julgamento. Ao longo da trama, a cineasta utiliza imagens de Recife, mostrando as mudanças arquitetônicas pelas quais a cidade vem passando. Mas fica o aviso: o filme faz jus a seu tema e é cheio de músicas bregas. Mesmo quem não gosta do estilo, porém, não tem como deixar de se encantar com as atuações.

Na Sala Norberto Lubisco, às 16h, 19h30

O Passado (****)
(Le Passé), de Asghar Farhadi, França, 2013, 130 min

o passado
Depois do oscarizado e excelente A Separação, Asghar Farhadi regressa com O Passado. O filme começa seguindo Ahmad que, após quatro anos de separação, chega a Paris vindo de Teerã, a pedido de Marie, sua esposa francesa, a fim de se divorciarem legalmente. Durante sua estadia, Ahmad conhece o namorado atual da ex-esposa, descobre a difícil relação que ela tem com a filha mais velha, Lucie, e com os filhos menores, um deles do namorado. Enquanto Ahmad se esforça para tentar melhorar esse relacionamento, vai descobrindo segredos bem guardados do passado de cada um dos membros da família. É o passado quem determina o presente e é impossível deixá-lo de lado. Um bom filme, mas A Separação é superior.

No Guion Center 2, às 15h15, 20h15

Acima das Nuvens (****)
(Clouds of Sils Maria), de Olivier Assayas, França / Suiça / Alemanha, 124 min

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No auge da sua carreira internacional, Maria Enders (Juliette Binoche) é convidada para atuar numa nova versão da peça de teatro que a tornou famosa vinte anos atrás. Naquela época, desempenhou o papel de Sigrid, uma jovem atraente que conduz a sua patroa ao suicídio. Agora, é-lhe pedido que desempenhe o outro papel, o da mais velha Helena. Com a assistente (Kristen Stewart) viaja para Sils Maria, uma remota região dos Alpes, para ensaiar. O papel de Sigrid está reservado para uma jovem estrela de Hollywood com propensão para o escândalo (Chloë Grace Moretz) e Maria vê-se do outro lado do espelho, perante uma mulher ambiguamente encantadora que é, em essência, um reflexão inquietante de si mesma. Assayas é um excelente diretor. Sabe o que faz. Belo filme.

No GNC Moinhos 4, às 14h30
No Espaço Itaú 8, às 21h30

A Família Bélier (****)
(La Famille Bélier), de Eric Lartigau, França, 2013, 95 minutos

La Famille Bélier
Toda a família Bélier é deficiente auditiva, com exceção de Paula (Louane Emera). A jovem de 16 anos é a intérprete oficial dos parentes e figura fundamental na administração da fazenda. Vive em função disso até o dia em que descobre ter um dom para o canto e decide participar de um concurso da Radio France, The Voice, para desespero da família. A adolescente passa então pelo conflito de deixar ou não sua família. Mais do que o desespero da mãe, pesam as ambições do pai em se candidatar à prefeitura da cidade (ele, aliás, diz os maiores impropérios, que são filtrados pela filha). Além disso, como provar-lhes que é uma cantora extraordinária? É uma comédia que trata com fatos dolorosos com bom humor e sensibilidade. O elenco é impecável.

No Espaço Itaú 2, às 16h, 18h, 20h, 22h
No Guion Center 3, às 17h10, 19h, 21h

Boyhood: Da Infância à Juventude (*****)
(Boyhood), de Richard Linklater, EUA, 2012, 165min

boyhood
Para gravar Boyhood, o diretor Richard Linklater esperou doze anos, acompanhando o crescimento do ator Ellar Coltranem, que interpreta o protagonista do filme. Ele gravou poucos dias por ano com o elenco, para contar a história do menino que cresce em meio à separação dos pais, dos cinco aos 18 anos de idade. Mesmo se não fosse muitíssimo aclamado pela crítica — como é — ainda valeria a pena ser visto pela sua forma de filmagem peculiar. Feito de maneira inédita, o filme ainda tem o mérito de retratar com verossimilhança e delicadeza incríveis a passagem do tempo e as mudanças que ela provoca, tanto no âmbito coletivo e político (ao mostrar a evolução dos celulares e tecnologias com o passar dos anos, por exemplo), quanto no âmbito particular.
http://youtu.be/3OqqAY6gQ9Q
No GNC Moinhos 1, às 15h50 e 21h20
No Cinemark Barra 7, às 21h20

Relatos Selvagens (*****)
(Relatos salvajes), de Damián Szifron, Argentina / Espanha, 2014, 122 minutos

ricardo darin
A distância entre o cinema e a arte em geral brasileira e argentina talvez nunca tenha sido tão grande. Basta comparar qualquer comédia nacional com o humor sofisticado e inteligente deste que é o filme de maior sucesso comercial argentino dos últimos anos. Nada de flatulências ou eructações, apenas bom roteiro, direção, atores, etc. São histórias simples sobre fatos rotineiros que por isso provocam identificação quase imediata. Com ironia, Szifron faz um comentário tão inteligente quanto engraçado sobre a falta de civilidade e a selvageria urbana. São personagens unidas pelo fato de estarem fora de controle, dispostas a fazer justiça pelas próprias mãos: um músico reúne todos os seus inimigos em um só lugar, uma garçonete que tem a chance de se vingar do homem que arruinou sua família, uma briga de trânsito, um engenheiro indignado com uma multa indevida e a burocracia sem limites, um milionário que tenta livrar o filho da cadeia, uma noiva que descobre a traição do marido. Um dos melhores filmes de 2014.

Na Sala Paulo Amorim, às 19h
‎No Guion Center 1, às 16h, 18h15 e 20h30
No GNC Moinhos 1, às 13h30 e 19h
No Espaço Itaú 7, às 21h40
No Cinemark Ipiranga 6, às 19h
No Cinemark Ipiranga 8, às 20h50

O Grande Hotel Budapeste (***)
(The Grand Budapest Hotel), de Wes Anderson, EUA / Inglaterra / Alemanha, 2014, 100 min

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Com o elenco desses, precisa ainda de filme? Olhem só: Adrien Brody, Bill Murray, Edward Norton, Harvey Keitel, Jude Law, Owen Wilson, Ralph Fiennes, Saoirse Ronan, Tilda Swinton, Willem Dafoe, F. Murray Abraham, Jeff Goldblum, etc. Pois Wes Anderson (Os Excêntricos Tenenbaums, A vida marinha com Steve Zissou, Viagem a Darjeeling) já é um realizador tão importante que os atores lutam para participar de seus filmes. O Grande Hotel Budapeste segue o lendário concierge (Ralph Fiennes) de um famoso hotel e a sua amizade com uma jovem empregada que se torna sua protegida (Saoirse Ronan), durante o período entre as duas guerras mundiais. A trama inclui o roubo de um precioso quadro renascentista, a luta por uma fortuna e o lento aparecimento das ideologias que vão marcar as décadas seguintes.

Na Sala Paulo Amorim, às 17h10

Exposições e Artes Plásticas

CANTOƧЯƎV
Instituo Ling (Rua João Caetano, 440)
De terça a sábado, das 11h às 22h; domingo, das 11h às 20h
Até 25/01

A exposição CANTOƧЯƎV é um diálogo entre um projeto do artista realizado anteriormente em dois lugares distintos – 4 Cantos (Portugal, 2008) e Verso (São Paulo, 2013) – e que se complementam. O trabalho aborda, primeiramente, um pensamento poético sobre o espaço, na sua estrutura mais simples – os cantos, o centro e o verso – e o que seriam estes locais, hoje, na percepção multifacetada do espaço. Depois, na relação ambígua que existe na língua portuguesa nas palavras canto e verso, ora com sentido espacial, ora com sentido poético.

cantoverso

Meio Fio – Vida de Cadeirante
Galeria dos Arcos da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551)
Das 9h às 21h, até domingo (25)

O projeto teve início em janeiro de 2012, quando os fotógrafos Jorge Aguiar e Tadeu Vilani perceberam as dificuldades de um casal de cadeirantes para se locomoverutilizando transporte público. Durante dois anos, os fotógrafos acompanharam o casal Lino e Adriana, de Alvorada; Marcos, que vive no Porto Seco, vendendo balas pelas avenidas; Vanderson, um jovem do bairro Bom Jesus, esgrimista; e Minéia, que reside no bairro Liberdade, próximo a Arena do Grêmio.

Tadeu-Vilani-cadeirante

Xadalu – Arqueologia do presente
Museu dos Direitos Humanos do Mercosul (Rua 7 de Setembro, 1.020)
Até 31/01
10h às 19h (de terças e sextas-feiras); das 14h às 18h (sábados)

O artista é conhecido pela marca do “indiozinho” espalhada por vários pontos da capital gaúcha. Dione Martins, o Xadalu, começou seu envolvimento com a arte há dez anos quando trabalhava como gari, e começou a perceber o ambiente urbano de forma diferente. O trabalho do Xadalu hoje em dia está presente em mais de 60 países, atingindo os 4 continentes.

Xadalu

Arte.RS
Memorial do Rio Grande do Sul, Sete de Setembro, 1020
De terças a sextas, das 10h às 19h, sábados das 12h às 17h
Até 31/01

As obras dos artistas que representam o Prêmio IEAVi são um recorte dos projetos ou dos trabalhos selecionados para mostras realizadas nos espaços do IEAVi, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). É a primeira vez na história das Artes Visuais que a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) do RS promove um prêmio para esse setor, que incentiva a nova produção artística contemporânea, fomenta a difusão e a criação, além de fortalecer o setor, estimulando novas linguagens e permitindo o acesso aos bens culturais e a formação de novo público. Realizada por meio de edital público, com seleção e premiação realizadas por júri especializado, a iniciativa existe desde 2011, completando neste ano a 4° edição. No período foram promovidas mais de 60 exposições e participaram mais de 200 artistas. Participam: Antônio Augusto Bueno, Bethiele Kupstaitis, Bruno Borne, Chana de Moura, Ernani Chaves, Graziela Salvatori, Ío, Jander Rama, Laura Fróes, Letícia Lampert, Letícia Lopes, Luísa Gabriela, Mariana Riera, Rogério Livi, Rogério Severo e Walter Karwatzki.

Obra de Jander Rama | Foto: Divulgação
Obra de Jander Rama | Foto: Divulgação

Algo Familiar
Espaço de Artes da UFCSPA (Rua Sarmento Leite, 245)
Até 31/01
De segunda à sexta, das 9h às 20h; sábado, das 9h às 11h30min

O artista desenha, manipulando imagens conhecidas do imaginário popular, colorindo, sobrepondo e colando diferentes materiais como papéis e etiquetas adesivas. O desenho, para Sandro Ka, é a forma de pensar a obra e não especificamente a expressão artística adotada. O artista começou a compor desenhos com elementos diferenciados na graduação, depois passou a explorar a mesma técnica em objetos. Na exposição, ele faz uma retomada dos desenhos, buscando imagens que fazem parte da memória afetiva das pessoas.

Algo Familiar

Iberê Camargo: século XXI
Até 29/03/2015
De terça a domingo, das 12h às 19h, (último acesso 18h30) quintas até as 21h (último acesso 20h30)

A mostra que comemora os cem anos de Iberê Camargo foi concebida contemplando os principais temas de suas obras e suas repercussões na produção de artistas brasileiros contemporâneos. Diferenciando-se do formato convencional de exposições comemorativas, em geral um conjunto representativo ordenado cronologicamente, a exposição destaca a poética de Iberê em diálogo com trabalhos de dezenove artistas brasileiros de várias gerações. Curadoria de Agnaldo Farias, Icleia Cattani e Jacques Leenhardt.

Fantasmagoria 4 (1987)
Fantasmagoria 4 (1987)

Como faz falta um contador de histórias
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Av. Indepêndencia, 75)
Até 22/02
De terça a sábado das 09h às 18h e domingo das 14h às 18h

Nesta exposição, a artista Manoela Furtado coleta “sobras” dos lugares que percorre – azulejos quebrados, papéis antigos, restos de madeira, retalhos de tecidos e álbuns de fotografias esquecidos – e as coloca em outro contexto, alterando sua função e identidade e lhes dando novos significados. Ao se valer de tais objetos, a artista se apropria do próprio entorno, da história e da memória de seu tempo, mudando a percepção e a relação entre as pessoas e as coisas mundanas. Assim, seus trabalhos celebram o fato de que, afinal, não há esquecimento, mas um contínuo recontar de histórias. (Texto informado pela curadora, Fernanda Medeiros).
Contador de histórias

Teatro

A Ópera dos Três Vinténs
Teatro do Museu do Trabalho (Andradas, 230)
Sexta-feira (30), às 21h30

Escrita em 1928 por Bertold Brecht, A Ópera dos Três Vinténs é um clássico do teatro musical que critica a hipocrisia da sociedade burguesa e a desigualdade social. A peça se passa em um bairro simples na Inglaterra do século XIX, onde vive Mac Navalha, um anti-herói cercado de mendigos, ladrões, prostituas e vigaristas. O espetáculo conclui o curso de formação de atores da Casa de Teatro de Porto Alegre. Ingressos: R$30 (R$ 15 antecipados).

Foto: Francisco Gick
Foto: Francisco Gick

Lupi, o Musical
Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro)
Sexta (30), às 21h, sábado e domingo (31, 1º), às 20h

O espetáculo Lupi, o musical – uma vida em estado de paixão retorna aos palcos de Porto Alegre para celebrar o nascimento de Lupicínio Rodrigues. O musical revela um Lupicínio em situações conhecidas e inéditas. Dentre estas, um soldado jovem, sentando praça, em Santa Maria; um aprendiz de mecânico, da Cia. Carris; um boêmio de família, que celebrou 30 anos de casamento com Dona Cerenita Quevedo. Um homem que, nos finais de semana, era caseiro e adorava receber seus familiares na chácara da Cavalhada. Para Lupicínio, boemia, só de segunda à sexta. Das 21 músicas selecionadas para o repertório, o público encontrará canções renomadas como “Felicidade”, “Nervos de Aço” e “Se acaso você chegasse”, mas também composições menos conhecidas de sua produção, como Zé Ponte e Judiaria. A Direção Musical e arranjos é de Mathias Pinto.
lupi o musical

Teatro: PVA

O Beijo no Asfalto
Sábados de janeiro (10, 17, 24 e 31), às 21h
Usina do Gasômetro (Presidente João Goulart, 551)

O espetáculo da Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela trata de uma tragédia brasileira moderna sobre a diversidade sexual. O escriturário Arandir vive seu casamento com a dona de casa Selminha aparentando uma relação heteronormativa, porém desperta suspeitas em seu sogro, começando uma dramática história de preconceitos nas classes mais favorecidas da sociedade, o que acaba por separar o casal no momento em que Arandir é flagrado beijando um atropelado à luz do dia e em praça pública.
http://youtu.be/-ZdHIbvo4G0

5º Andar Por Favor!
30 e 31 de janeiro, 1 de fevereiro, às 21h
Centro HIstórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)

Ana e Mauro ficam trancados no elevador do prédio da loja Pindorama, onde trabalham. É o dia da Grande Liquidação Anual. Mauro tem claustrofobia e um pouco de TOC. Ana é uma suburbana, bonita, trintona. O confinamento provoca situações inesperadas e impactantes. Por conta disso experimentam medo, intimidade, constrangimento, alegria, amor, liberdade, não necessariamente nessa ordem.

Dez(quase)Amores
30 e 31 de janeiro, 1 de fevereiro, às 21h
Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307)

A peça “Dez(quase)Amores” é uma comédia baseada no livro de Claudia Tajes. Assim como no livro, a peça traz Maria Ana, que sem pudor e bastante humor, percorre as vielas de amores absurdos, vivendo-os como se o amor fosse pra sempre. A peça mostra esses encontros e desencontros, vividos na infância, adolescência, amadurecimento e (quase) maturidade de Maria Ana.

Goela Abaixo ou Por que tu não bebes?
27, 28, 29, 30 e 31 de janeiro; 1 de fevereiro
Sala Álvaro Moreyra (Av. Erico Verissimo, 307)

Um dos grandes sucessos do teatro gaúcho, em cartaz há 10 anos, é uma comédia ambientada em uma cervejaria comunista nos anos 1970, onde o Mestre-cervejeiro e seu funcionário Vanek vivem situações divertidas e patéticas. O Mestre tenta embriagar Vanek para extrair informações secretas, forçando-o a beber, até que ambos fiquem completamente bêbados. Para entrar no clima da peça, cada espectador recebe uma cerveja para beber durante o espetáculo.
Romeu & Julieta
3, 4, 5, 6, 7 e 8 de fevereiro, às 21h
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)

Duas famílias inimigas, dois amantes adolescentes. Romeu e Julieta de William Shakespeare. A mais bela história de amor jamais contada na peça teatral mais famosa de todos os tempos.

Até o Fim
4 e 5 de fevereiro, às 21h
Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307)

Até o Fim é uma comédia baseada em memórias de João Carlos Castanha. Segundo o próprio autor é uma “comédia sobre a morte”. O espetáculo trata sobre a delicada relação entre um doente terminal num quarto de hospital e sua enfermeira. Ele, um artista que enfrenta sua doença com uma coragem avassaladora. Ela, uma mulher tímida e solitária. Ela o protege, ele a liberta.

Torres-Piazzolla, Entre Sueños & Realidad
3, 4 e 5 de fevereiro, às 21h
Teatro do Sesc (Avenida Alberto Bins, 665

Torres – Piazzolla Entre Sueños e Realidad é um espetáculo de dança neoclássica que une o balé, a dança contemporânea e o tango, tendo como inspiração a música de Astor Piazzolla. Retrata a historia de seres conectados por sonhos compartilhados, em que cada personagem não sabe se é verdade o que esta acontecendo ou se está compartilhando o mesmo sonho.


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