Agenda Clandestina
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15 de maio de 2020
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20:23

Agenda Clandestina: Programação cultural em tempos de pandemia (artistas visuais)

Por
Sul 21
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Revista Clandestina

Chegamos para mais uma Agenda Clandestina. Mas antes, não podemos deixar passar o marco de 10 anos do Sul21. Em 2010 nascia esse espaço democrático, comprometido com os direitos humanos e a pluralidade da informação. Para a Clandestina, bem mais nova em sua trajetória, é uma alegria poder ampliar os temas culturais nesse canal parceiro. 

Agora vamos ao conteúdo dessa semana? Trazemos aqui 10 artistas visuais de Porto Alegre para apreciar ainda hoje. A curadoria é de Isadora Heiming, colaboradora de artes visuais na Revista Clandestina. Na lista, Mitti, com foco em protagonismo negro, o artista ativista da causa indígena Xadalu, a professora e artista plástica Teresa Poester e mais artistas locais incríveis e diversos. Confira:

Obra: ‘100 camadas de muitas alegrias e incômodos’, por Mitti Mendonça.

 

Mitti 

Mitti Mendonça é artista multimídia. Em 2017, fundou o selo @mao.negra. Usufrui das linguagens de bordado, colagem, desenho e vídeo para compor seus trabalhos. É co-criadora do Estúdio Mar, ativador de projetos gráficos, e produtora do selo audiovisual Trilhas Pretas. Atua no circuito de feiras de arte impressa e de exposições. Instagram: mao.negra

Obra: Isadora não entende nada

 

Isadora não entende nada 

Isadora é uma multi-artista porto alegrense. Seus trabalhos visuais vão da ilustração a tatuagem, passando pela escrita. Ela divide seus desenhos e sentimentos no perfil @isadoranaoentendenada

Obras de Xadalu transitam entre intervenções nas ruas e exposições em museus. Foto: Filipe Castilhos/Sul21

Xadalu

Xadalu é artista visual urbano com uma obra que transita entre intervenções nas ruas e exposições em museus, galerias e centros culturais. Sua produção diversificada mescla as colagens da sticker art a técnicas e linguagens como a serigrafia, a pintura, a fotografia e o objeto.

Seu trabalho em street art já foi exibido em mostras coletivas e individuais em instituições de Porto Alegre comoCentro Cultural CEEE Erico Verissimo, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS) e Museu dos Direitos Humanos do Mercosul. Na Europa, apresentou obras em galerias de Berlim e Florença. 

Seu trabalho em street art já foi exibido em mostras coletivas e individuais em instituições de Porto Alegre comoCentro Cultural CEEE Erico Verissimo, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS) e Museu dos Direitos Humanos do Mercosul. Na Europa, apresentou obras em galerias de Berlim e Florença.

Confira o trabalho de Xadalu no link http://www.xadalu.com/

 

Vera Chaves Barcellos. Foto: Divulgação

Vera Chaves Barcellos 

A fotografia é o fio a partir do qual se desenvolve parte substantiva da obra de Vera Chaves Barcellos. O uso da imagem fotográfica em eletrografias, serigrafia, offset, objetos e instalações, realizados desde a década de 1970, não tem nenhum compromisso com a documentação ou com a representação do mundo. Ao contrário, as imagens – fragmentadas, ampliadas, manipuladas – colocam-se a serviço da construção de novas formas e universos, que se organizam em função de problemas e ideias.

Obra por Lídia Brancher

Lídia Brancher 

Artista gráfica que trabalha com ilustração (manual e digital) e desenvolve projetos de design gráfico, Lídia é responsável pela identidade visual da Clandestina. Com traços minimalistas e olhar sensível, a artista tem trabalhos disponíveis no site https://lidiabrancher.com/ e no @lidiabrancher

Obra ‘Giulia’, por Caio Mascarello

Caio Mascarello

Caio começou em 2014, a partir de intervenções urbanas em lambe-lambe, e, posteriormente com stickers, que seguem fazendo parte de sua prática artística. Seu trabalho tem como temática central o corpo humano, sexualidade e liberdade, através de retratos, colagens e textos em diferentes mídias. Nele, encontra uma forma de autoconhecimento e libertação, e, ainda, um ato de resistência política.

Confira o trabalho de Caio Mascarello no link: https://caiomascarello.com/

Mostra ‘Até Que Meus Dedos Sangrem’, de Teresa Poester

Teresa Poester

Artista plástica e professora de desenho no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Seu trabalho vem sendo exposto desde 1978. Realizou mostras individuais no Brasil, Espanha, França e Bélgica. Entre 1986 e 1989, estudou pintura em Madri. De 1998 a 2002, viveu em Paris onde realizou sua pesquisa de doutorado. Voltou a viver na França entre 2006 e 2009, quando dedicou-se exclusivamente à produção artística. Coordena o atelier d43, em Porto Alegre, mantendo uma produção individual e coletiva de desenho em cruzamento com outras linguagens artísticas.

Obra da Série Vide Bula: Coração Mix Plus, múltiplo, 2008; por Alexandra Eckert

Alexandra Eckert

Alexandra é artista visual, professora e pesquisadora. Realiza exposições individuais e coletivas em diversos países desde 1992. Suas pesquisas desenvolvem-se nos campos da gravura, da cerâmica, do livro de artista, da instalação e de ações colaborativas em arte com experiências de partilha da obra de arte. 

Obra por Rochele Zandavalli

Rochele Zandavalli

Rochele Zandavalli é Artista Visual, com Mestrado em Poéticas Visuais pelo PPGAV do Instituto de Artes da UFRGS, e é graduada em Artes Visuais pelo mesmo Instituto. Professora nos cursos de Graduação Tecnológica em Fotografia, Realização Audiovisual, e Moda, na Unisinos – Universidade do vale do Rio dos Sinos, na Extensão do Núcleo de Fotografia da UFRGS, e pesquisadora na área de Fotoquímica, no mesmo Núcleo. 

Possui obras na Coleção Joaquim Paiva de fotografia em comodato com o MAM/RJ, nos acervos da Fundação Vera Chaves Barcellos, Museu de Artes do Rio Grande do Sul – MARGS, e Museu de Arte Contemporânea MAC/RS. Sua produção em fotografia destaca-se pelo investimento na materialidade do suporte, na mistura entre técnicas, e na coexistência entre tecnologias, trabalhando muitas vezes com processos analógicos em laboratório e processos experimentais. Além de fotografia, seus trabalhos incluem desenhos, pinturas, gravuras, e produções na área da animação e cinema.


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