![Moradores protestam contra BM após morte dentro do condomínio Princesa Isabel](https://sul21.com.br/wp-content/uploads/2021/03/20180325-condominio-princesa-isabel-450x300.jpg)
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Luís Eduardo Gomes
Um grupo de moradores do condomínio Princesa Isabel, no bairro Santana, bloqueou e queimou pneus na Av. Bento Gonçalves para protestar contra o que denunciam ser uma execução de um jovem de 21 anos dentro do complexo habitacional no início da noite deste sábado (24) pela Brigada Militar. A polícia confirma uma morte na região do condomínio, mas nega que tenha se tratado de uma execução, e sim de uma troca de tiros durante uma ocorrência em resposta ao roubo de um mercado.
De acordo com os moradores, agentes da Brigada Militar entraram no condomínio por volta das 19h, renderam o jovem e, quando ele já estava imobilizado, foi alvo alvo de cinco tiros, morrendo no local. Dois policiais teriam então carregado o corpo para dentro de uma viatura que estava estacionada na Av. Bento Gonçalves. “A polícia está acostumada a entrar aqui, só que dessa vez executaram uma pessoa”, disse uma moradora que não quis se identificar.
Após a ação policial, um grupo de moradores revoltado com o caso protestou na Av. Princesa Isabel. O Corpo de Bombeiros e a tropa de choque da BM foram acionados para apagar as chamas e conter o protesto. Os moradores então entraram no condomínio. A tropa de choque permanecia no local por volta das 21h45 e os moradores temiam que uma nova ação ocorresse dentro do condomínio.
De acordo com a comunicação da Brigada Militar, houve uma ocorrência policial na região do condomínio por volta das 19h em resposta a um roubo que ocorreu na Fruteira Zerbes (Av. Jacinto Gomes, 463), houve perseguição, troca de tiros e um dos assaltantes foi baleado, vindo a morrer após ser levado para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. A BM não confirma se a ação ocorreu dentro ou fora do Princesa Isabel, mas diz que a pessoa morta era moradora do condomínio. A comunicação da polícia ainda diz que, se a denúncia for formalizada, será apurado se houve excesso por parte dos agentes.
Os moradores negam que houve troca de tiros e dizem que a pessoa baleada não era moradora. Eles também disseram não saber o motivo da ação policial dentro do condomínio.