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11 de julho de 2010
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20:26

Comissão israelense admite erros, mas defende abordagem à embarcação

Por
Sul 21
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Uma comissão investigadora do Exército israelense concluiu que militares do país cometeram erros de preparação e tomada de decisões na abordagem à Flotilha da Paz. No dia 31 de maio,  embarcação de ativistas que tentavam furar bloqueio israelense à Faixa de Gaza para levar ajudas humanitárias foi atacada pelas forças armadas de Israel.

Ainda assim, os investigadores militares não identificaram responsáveis concretos, nem exigiram qualquer tipo de punição. Entretanto, o comitê Turkel, de caráter civil, com participação de observadores estrangeiros, que também investiga o caso, ainda não se pronunciou.

“Ocorreram erros no processo de decisão, inclusive em um escalão relativamente superior, que contribuiram para um resultado que não desejávamos”, afirmou a jornalistas o general da reserva Giora Elind, que comandou a investigação.

Elind, contudo, defendeu a decisão de abordar a embarcação, e para ele o erro teria sido o de calcular mal a resistência que iriam encontrar, já que os militares afirmam terem sido recebidos por ativistas armados com barras de ferro.

Para a comissão, formada por nove militares, faltou ainda à Marinha israelense maior coordenação com o Mossad, serviço secreto de Israel. Mas os investigadores também afirmam acreditar que seria muito difícil um resultado que custou a condenação quase unânime do país na comunidade internacional.

Com informações do El Pais, da Espanha


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