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Da Redação
Uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 84% dos trabalhadores do setor tiveram algum problema de saúde com frequência acima do normal. O principal problema é o estresse, aparecendo em 65% dos relatos.
Segundo o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do sindicato, Walcir Previtale, as metas e o assédio moral são as maiores preocupações dos trabalhadores do setor. “Temos defendido o fim do assédio moral e das metas abusivas, porque hoje esse é um fator de risco, além do risco de assalto e da contração de lesões. As metas e o assédio moral têm levado os bancários à depressão, ao estresse pós-traumático e à síndrome do pânico”, afirma.
Foram entrevistados 818 bancários de seis instituições, entre novembro de 2010 e janeiro de 2011. Do total, 45% têm até cinco anos de profissão e 65% estão nela há dez anos. Do total de entrevistados, 52% disseram ter problema para relaxar por ficarem sempre preocupados com o trabalho. Outros 47% informaram que têm fadiga e cansaço constante e 40% sentem dor ou formigamento nos ombros, braços e mãos.
Para 65% dos funcionários de agências a pressão excessiva pelo cumprimento de metas é um grande problema. Segundo a pesquisa, 72% dos caixas e 63% dos gerentes disseram sofrer pressões abusivas para superar metas e 42% reclamaram de sobrecarga de trabalho.
O estudo indica ainda que 42% dos bancários já sofreram algum tipo de assédio moral, 49% não sentem seus esforços reconhecidos, 44% tiveram suas dificuldades expostas no ambiente de trabalho e 31% foram chamados de incompetentes mesmo cumprindo as metas.
Com informações da Agência Brasil.