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28 de maio de 2012
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14:32

Veja as marchas da Maconha e das Vadias em Porto Alegre

Por
Sul 21
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Da Redação

Neste final de semana, milhares de pessoas marcharam no Brasil a favor da liberdade de expressão e manifestação de crenças, opiniões, valores e direitos. A Marcha da Maconha e a Marcha das Vadias coloriram cerca de 10 capitais brasileiras. Em Porto Alegre, os atos ocorreram no sábado (26) e no domingo (27), respectivamente.

A primeira Marcha das Vadias ocorreu em Toronto, no Canadá, a partir da declaração de um policial que afirmou que o fato de as mulheres se vestirem como “vadias” poderia estimular o estupro. Já a Marcha da Maconha ocorre anualmente em diversos locais do mundo. É um dia de luta dos favoráveis à mudanças nas legislação anti-drogas para regulamentação do uso e comercialização da planta. Este ano a manifestação foi a primeira pós reconhecimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legitimidade do ato.

Veja como foram as marchas em Porto Alegre:

A Marcha das Vadias ocorreu em Porto Alegre um dia depois das demais marchas pelo Brasil. Foi neste domingo (27), com saída do Parque da Redenção / Foto: Bruna Andrade / Especial Sul21
Centenas de pessoas marcharam contra a violência de mulheres, feminicídio, sexismo, machismo e outros fenômenos gerados pela discriminação de gênero. Homens acompanharam a causa que não é de mulheres, é de uma sociedade inteira / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
As ativistas da Marcha das Vadias marcham para evitar que novas gerações sejam ensinadas a sentir culpa e vergonha pela expressão da sexualidade e a crescer com medo de que homens invadam seus corpos sem o seu consentimento. / Foto: Bruna Andrade/Especial Sul21
O Brasil ocupa, vergonhosamente, o 7 º lugar em homicídio de mulheres e a cada 15 segundos uma mulher é agredida em algum lugar do país. A Marcha das Vadias é sobre violência de mulheres e não apologia ao sexo / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
ABORTO LEGAL. A marcha também defende o direito ao aborto legal e seguro. A crítica é a interferência dos poderes Legislativo, Judiciário ou Executivo nos direitos reprodutivos das mulheres. Diariamente mulheres pobres abortam em condições desumanas e a Marcha das Vadias defendem que elas não sejam criminalizadas e levadas à morte pela negligência e perseguição do Estado / Foto:Bruna Andrade/Especial Sul21
A Marcha das Vadias reivindica a liberdade. Sem rótulos, estereótipos ou qualquer tentativa de opressão masculina à sexualidade e aos corpos femininos. Para que mulheres não sejam punidas pelo comportamento sexual, sendo agredidas e humilhadas ou tendo a dignidade destroçada / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
O protesto foi também pela liberdade de escolha das próprias roupas, sem que maquiagem, shorts ou mini-saia dê o direito para julgamentos morais ou violências contra mulheres / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Você sabia que ontem um pai abusou sexualmente de uma filha? Um marido violentou a esposa e, nesse momento, várias mulheres e meninas estão tendo seus corpos invadidos por homens aos quais elas não deram permissão para fazê-lo? Contra tudo isso ocorreu a Marcha das Vadias em Porto Alegre neste domingo (27) / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Muitas mulheres são responsabilizadas pela possibilidade de serem estupradas, quando são os homens que devem ser ensinados a não estuprar. Mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual. Ainda, 70% das mulheres com deficiência intelectual, como a Síndrome de Down, já sofreram abuso sexual, cometido muitas vezes por seus próprios cuidadores e/ou familiares / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
A passeata critica os dispositivos de repressão da sexualidade e a classificação da sociedade em “santas” e “putas” para definir caráter e moral de mulheres. Também criticam a mesma sociedade que explora a publicização dos corpos – voltada ao prazer masculino – mas se escandaliza quando o seio é exposto em público para amamentar filhas e filhos / Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

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