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26 de setembro de 2011
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15:02

Hegemonia gauchesca (II)

Por
Sul 21
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No processo de formação da hegemonia gauchesca, o Manifesto contra o Tradicionalismo destaca que a base histórica para o sucesso da sua cruzada unificadora foi a ditadura militar. Sua força não adveio de uma progressão telúrica, que se potencializou no âmbito da normalidade regional. Consubstanciou-se, fundamentalmente, através da elaboração intelectual de um grupo de ideólogos. Por isso, sua compreensão se insere num duplo sentido, o da sua historicidade como fenômeno, associada a sua construção difusa de um cânone explicativo da história do Rio Grande do Sul, no qual se incorporou arbitrariamente. É na perspectiva desse pressuposto que o Manifesto trata dos temas sobre a defesa da racionalidade na representação da história, manifestações culturais, inclusão multicultural, respeito às heranças étnicas. Os seus autores identificaram o MTG, como o principal instrumento de negação e destruição dos traços culturais e direitos fundamentais do povo rio-grandense. A mídia especulativa tornou-se conivente ao potencializar a “versão dogmática”.

Nesse diagnóstico, o Movimento Tradicionalista Gaúcho mantém uma cruzada unificadora. Nela “construiu uma ideia vitoriosa de rio-grandense autêntico, pilchado e tradicionalista, criando uma espécie de discriminação, como se a maioria da população tivesse uma cidadania de segunda ordem, como estrangeira no estado templário produzido fantasiosamente pela ideologia tradicionalista.” A hegemonia tradicionalista é reconhecida pela sua “capacidade de movimento ideológico cultural, com uma visão conservadora e ilusória sobre o Rio Grande, cujo sucesso se deve, em especial, à manipulação e ressignificação de patrimônios genuínos do povo, pertencentes aos seus hábitos e costumes.” Ou seja, a emotividade dos acervos populares, aliada a eficiência de rede societária, calendário de eventos, e o uso do “sistema capacitador” midiático – o grande suporte tecnológico para suas mensagens. As expressões tradicionais, muitas vezes sobreviventes em fragmentos, encontradas isoladamente em algum rincão, inclusive que jamais conheceu a pilcha gauchesca, são “restauradas” e incluídas na engrenagem metegista como se fossem expressão de uma unidade típica. Estes artefatos “arqueológicos” passam a ser consideradas relíquias que capitalizam simbolicamente seus guardiões.

Sem qualquer constrangimento, Paixão Côrtes, a cada descoberta anuncia que está publicando mais uma “dança tradicional inédita”. Parece primário que aquilo que é tradicional de um povo não pode ser inédito. E, no geral, estas manifestações realmente nunca foram “tradicionais” de todo o Rio Grande. Eram expressões temporárias dos diversos locais das inúmeras correntes de povoamento. Por curioso, o que demonstra o caráter manipulador do MTG é que raramente corresponderam ao espaço social historicamente gauchesco. Vicejaram onde existia sociabilidade. Notadamente, fora do domínio latifundiário da pecuária. Como se sabe, o latifúndio produz animais, e rara cultura societária; é lugar de trabalho e produção. Somente nos filmes e nas músicas tradicionalistas (e de seus simpatizantes), seu espaço está representado como festa. Baixa densidade demográfica, pouca divisão de renda, e rara cultura constituem a herança maldita do latifúndio.

De qualquer forma, o uso de referências reais “de todos” fortaleceu o Tradicionalismo. Mas “ele não é a Tradição”. Arrogou-se de “seu representante e a transformou em elemento de sua construção simbólica, distorcendo-a, manipulando-a, inserindo-a em uma rede gauchesca aculturadora, sem respeito às tradições genuinamente representativas das diversidades dos grupos sociais.” Também “não é Folclore, mas o caducou dentro de invernadas artísticas e retirou dele seus aspectos dinâmicos e pedagógicos; o seu apresilhamento ao espírito e ao sentido do pilchamento do estado praticamente destrui o Folclore do Rio Grande do Sul.”

Pioneiros e massificadores

Nesse particular, o fundamentalismo de massa contemporâneo do MTG diverge significativamente de alguns pioneiros. No início, Paixão Cortês, Barbosa Lessa, e outros, postulavam o lugar gauchesco na multiplicidade. Suas posições não eram tão fundamentalistas como as de Glaucus Saraiva, Nico Fagundes e a corrente brigadiana, que encamparam a missão de pilchar o Rio Grande. Bandeira que encontrou ressonância estatal durante a Ditadura Militar. Em manifestação recente, Paixão reconheceu que o Tradicionalismo “matou” o Folclore. Assim, o cancioneiro gaúcho está incompleto: “A gaita matou a viola, o fósforo matou o isqueiro; a bombacha o chiripá, e a moda (inclusive tradicionalista) o uso campeiro.” E o MTG, o folclore e a tradição, além de andar às turras com a cultura popular.

Nesse aspecto, o projeto tradicionalista é fundamentalista porque trabalha dissolvendo a fronteira entre o privado e o público, realizando em parte e postulando redutos privilegiados; digamos, atropelando os princípios republicanos elementares. E não só no âmbito simbólico. Mais que na Semana Farroupilha, o cotidiano demonstra o sucesso dessa militância. Pois foi considerando essa operação programática que o grupo do Manifesto explicitou a sua oposição “contra o Tradicionalismo”. Considerou-o “um movimento organizado na sociedade civil, de natureza privada, mas que desenvolveu uma hábil estratégia de ocupação dos órgãos do Estado, da Educação e de controle da programação da mídia, conseguindo produzir a ilusão de que o Tradicionalismo é oficialmente a genuína cultura e a identidade do Rio Grande do Sul.” Nas últimas décadas, a “representação tomou o lugar da realidade”. Não é difícil encontrar nessa operação argumentos conhecidíssimos da doutrina de raça comum ao nazi-fascismo e demais correntes étnicas. Em outras regiões, como Paraná, Goiás e Mato Grosso, uma de suas correntes proclama que faz parte da “etnia gaúcha”. É o dogmatismo elevado à demência. Os separatistas atuais ainda acreditam que o Sul do Brasil é constituído por uma conformação de “raças” especiais, superiores, elegidas. Possuem aversão ao brasileiro.

Essa conversão do Rio Grande ao dogma tradicionalista elevado ao totalitarismo simbólico vem insistindo com a Missa Crioula. A cachaça deu lugar à água benta na guampa, mas sua liturgia não conseguia ainda arrebanhar as massas. Seu esforço de agauchar a Bíblia demonstra as esferas inimagináveis dessa imanência. Ter Deus como um patrão pilchado, o latifúndio como o paraíso, a oligarquia apostolar, e criminosos de guerra como santos, não deixa de ser assustador.

Essa hegemonia, que chegou ao grau de impor procedimentos normativos, embretou o rio-grandense em uma representação simbólica pilchada, “insensível à história e à constituição multicultural do Rio Grande do Sul.” Ao passo, foi criando extenso “calendário de eventos e, através de seus prepostos, aprovou leis que reconhecem o próprio tradicionalista como modelo gentílico, apesar de ser, em verdade, um ente contemporâneo, sem enraizamento histórico e cultural”. A coleção de leis tradicionalistas, em si, contém a mais redundante ilegalidade. Seus congressos operam como “governo paralelo”, ou complementar do Rio Grande. Quando não, seus representantes acreditam estarem investidos de paladinos de uma “essência perdida”, que só existe na imaginação. Modificar o estado, pilchar tudo que lhe é diferente (além de condicionar à sua visão o gauchismo desobediente, antitradicionalista, não clubístico), e exclusivizar postos nos órgãos públicos é a sua guerra mais ofensiva à cidadania, concretamente sustentada e renovada pela arregimentação permanente.

Nas suas práticas cotidianas, “a criação de instrumentos normativos usurpadores” possuem “a ambição de exercer um controle sobre a população, multiplicando a cultura da “patronagem”, com a reprodução de milhares de caudilhetes que tiranizam os grupos sociais em seu cotidiano. Tiranetes que, com sua truculência, ditam regras estéticas e limitam os espaços da arte e da cultura, lançando o preconceito estigmatizador, pejorativo e excludente, sobre formas de comportamento e manifestações artísticas inovadoras ou sobre concepções do regional, diferentes da matriz “cetegista”, mesmo quando essas manifestações surgem no interior do próprio Tradicionalismo”. Quando algum CTG se embebeda de sabedoria e amplitude estética logo é reprimido pelos ideólogos do centro metegista controlador. Seus músicos e dançarinos perdem espaços de atuação.

Nesse processo, o Tradicionalismo considera fundamental a supremacia do controle de sua versão de memória, considerando-lhe como “história oficial”. Milhões de reais animam suas labaredas, mantendo inativa a lenha da pesquisa, do ensino e da educação. As verbas destinadas à celebração civilhesca são ungidas pela conivência de todos os partidos políticos. Tal imanência submergiu o Rio Grande numa espantosa indigência intelectual, como se o ícone tradicionalista pudesse ser a desgraça de qualquer governo. Ao contrário dos heréticos, no Rio Grande, o que queima nos fogos tradicionalistas é o racionalismo, enquanto os devotos do pago sapateiam sobre o iluminismo.

Presilha ditatorial

A cavalgada foi lenta, mas agora a política está instrumentalizada, culturalmente vigora a “visão unificadora, como se a origem identitária do Rio Grande estivesse no movimento da minoria farroupilha, falseando sobre a sua natureza republicana, elencando um panteão de “heróis” latifundiários e senhores de escravos, como se fossem entes tutelares a serem venerados pelas gerações atuais e vindouras”. Como continuidade de uma suposta tradição, o Tradicionalismo sustenta sua falsa credencial de “historicidade”. Na verdade, ele se faz “passar por uma Tradição, desmentida pela própria história de sua origem, ao ser inventado através de uma bucólica reunião de estudantes secundaristas, em 1947, no colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre.” Nessa perspectiva, transformou-se em força institucional e de “massa”, em cultura oficial, através dos prepostos da Ditadura Militar no Rio Grande do Sul. Tal pressuposto nega a cultura “popular”, expressão de conteúdo que dimensiona a condição histórica e a compreensão de destino de um povo.

Seu conteúdo de classe e sua valentia inaugural ainda são celebrados nos manuais. Os neófitos da redenção do pago deram uma surra de relho num carroceiro que os chamou de palhaços no centro de Porto Alegre. A cena é emblemática. Desde sua origem, jamais se viu um tradicionalista enfrentar os poderosos.

Como descreve o Manifesto, “em 1964, o Tradicionalismo foi incluído no projeto cultural da Ditadura Militar, pois o “Folclore”, como fenômeno que não pensa o presente, serviu de alternativa estatal à contundência do movimento nacional-popular, que colocou o povo e seus problemas reais no centro das preocupações culturais e políticas.” Em qualquer lampejo da história recente, é vergonhoso juntar eventos recorrentes do movimento popular, vitimado pela direita, com a massificação tradicionalista. O nacional-popular e demais movimentos que demonstraram suas pujanças nos anos 1950-60 foram substituídos pelo orgulho vazio e pelo revir de um passadismo especulativo. No Manifesto podemos observar esse processo:

a) O Tradicionalismo usurpou […] o lugar do Folclore, e se beneficiou do decreto do general Humberto Castelo Branco, de 1965, que criou o Dia Nacional do Folclore, e suas políticas sucedâneas. A difusão de espaços tradicionalistas no Estado e as multiplicações dos galpões crioulos nos quartéis do Exército e da Brigada Militar são fenômenos dessa aliança.

b) A lei que instituiu a “Semana Farroupilha” é de dezembro de 1964, determinando que os festejos e comemorações fossem realizados através da fusão estatal e civil, pela organização de secretarias governamentais (Cultura, Desportos, Turismo, Educação, etc.) e de particulares (CTGs, mídia, comércio, etc.).

c) Durante a Ditadura Militar, o Tradicionalismo foi praticamente a única “representação” com origem na sociedade civil que fez desfiles juntamente com as forças da repressão. Desse modo, a música gauchesca tradicionalista, com sua faceirice fútil, foi a trilha sonora do obscurantismo sombrio dos anos de chumbo.

d) Enquanto as demais esferas da cultura eram perseguidas, seus representantes censurados, presos, torturados e mortos, o Tradicionalismo engrossou os piquetes da ditadura – seus serviçais pilchados animaram as solenidades oficiais, chulearam pelos gabinetes e se responsabilizaram pelas churrasqueadas do poder. Esse processo de oficialização dos tradicionalistas resultou na “federalização” autoritária, com um centro dominador (ao estilo de um positivismo de exceção), com a fundação do Movimento Tradicionalista Gaúcho, em 1967. Autoritário, ao estilo do espírito de caserna dos donos do poder, nasceu como órgão de coordenação e representação. Enquanto o general Médici, de Bagé, era o patrão da Ditadura e responsável, juntamente com seu grupo, pelos trágicos anos de chumbo que enlutaram o Brasil na tortura, na execução, na submissão à censura, na expulsão de milhares de brasileiros para o exílio, os tradicionalistas bailavam pelos salões do poder. Paradoxalmente, enquanto muitos frequentadores de CTGs eram perseguidos ou impedidos de transitarem suas ideias políticas no âmbito de suas entidades, o Tradicionalismo oficialista atrelou o movimento ao poder, pervertendo o sentimento de milhares de pessoas que nele ingressaram motivados por autênticos sentimentos lúdicos de pertencimento e identidade fraterna.

Talvez o mais contundente depoimento histórico sobre esse processo seja o de Victor José Faccioni, então secretário do governo estadual interventor, em longa entrevista ao programa de Dorotéo Fagundes, na Rádio Gaúcha. Faccioni descreveu toda a articulação com o próprio general Médici para a construção do Galpão Crioulo no Palácio Piratini, em 1971. Enquanto a carniceria dos torturadores prosseguia nos porões da ditadura, o próprio general-estancieiro participou do churrasco de inauguração. A pilcha foi o uniforme da celebração. A partir dali, os tradicionalistas tinham seu ambiente no núcleo do poder. Potencializou-se a figura militar-policial-tradicionalista… Nos CTGs, as sessões solenes das câmaras de vereadores foram silenciando os oradores de espírito democrático. Enquanto ilusoriamente os tradicionalistas combatiam o Império em arroubos ficcionais, no mundo real eram coniventes e muitos de seus membros integrantes dos aparelhos de repressão.

Conforme o Manifesto, foi “através da relação de intimidade com a ditadura” que “o MTG conseguiu criar órgãos estatais de invenção, difusão e educação tradicionalista, ao mesmo tempo em que entregou, ou reservou diversos cargos “públicos”, para seus ideólogos, sob os títulos de “folclorista”, “assessor cultural”, etc. Nesse particular, “o auge do processo de colaboração entre a Ditadura e o MTG foi a instituição do IGTF – Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, em 1974, consagrando uma ação que vinha em operação desde 1954. A missão era aparentemente nobre: pesquisar e difundir o folclore e a tradição. Mas do papel para a realidade existe o interesse. Havia um objetivo perverso e não revelado. A constituição do quadro de pessoal, ao contrário da inclusão de antropólogos, historiadores da cultura, pessoas habilitadas para a tarefa (que deveriam ser selecionadas por concurso público), o critério preponderante para assumir os cargos era, antes de tudo, a condição de tradicionalista. Assim, um órgão de pesquisa, mantido pelo dinheiro público, transformou-se em mais uma mangueira gauchesca. Com o passar dos anos, os governos que tentaram arejar o IGTF, indicando dirigentes menos dogmáticos, invariavelmente, entraram em tensão com o MTG.”

Diante desses aspectos, “essa rede de usurpação do público pelo privado Tradicionalismo atingiu a força de uma imanência incontrolável. Em 1985, já na redemocratização, o MTG conseguiu que a Assembleia Legislativa instituísse o Dia do Gaúcho, adotando como tipo ideal o “modelo” tradicionalista.” A doutrina metegista estava consagrada. Por fim, a longa pregação de alguns de seus ideólogos já não precisava mais dos meandros da ditadura. Sua cavalgada agora era pelo consenso. Notadamente a corrente Glaucus Saraiva, que fazia campanhas contra o colonato imigrante, e usava todo o poder de Estado para “pilchar o Rio Grande”, era recompensada. Quem ler o Manual do tradicionalista vai perceber claramente a pregação encíclica dessa militância. Não suportava que o Dia do Colono fosse a data de comemoração e festejos populares.

E, “em 1988, com uma manipulação jamais vista na vida republicana, o MTG se mobilizou pela aprovação da lei estadual que estabeleceu a obrigatoriedade do Ensino de Folclore; na regulamentação, a lei determinou que o IGTF exercesse a função de suporte técnico, sem capacitá-lo pedagogicamente. De fato, a relação entre as escolas e os CTGs passou a ocorrer de forma direta. Dessa maneira, o Tradicionalismo entrou no sistema educacional, transgredindo a natureza da escola republicana como lugar de estudo e saber, e não de culto e reprodução de manuais. Hoje, os alunos são adestrados pela pedagogia de aculturação e cultuação tradicionalista.” Surgiu, assim, a pedagogia do cabresto.

A glória foi alcançada em 1989. A roupa tradicionalista, nominada “pilcha gaúcha”, foi convertida em traje oficial do estado do Rio Grande do Sul. A presilha desse laço alienador se fechou quando “o grande poncho tradicionalista, por derradeiro, foi tecido pela oficialização dos símbolos rio-grandenses, emanados diretamente do simulacro da república dos farroupilhas.” Triste opção simbólica dos rio-grandenses: entre a monarquia “constitucionalista” dos proprietários e o caudilhismo escravocrata!

Essas são as façanhas… Serviram de modelo para apagar a história, seus traços evidentes de realidade, e sustentar um memorialismo fantasioso. Com constância não é maior que a história Grega, mas palanqueou um aramado capaz de embretar todos os oportunismos.

É preciso ter um nariz sem olfato ético para não perceber o cheiro que emula do fogo do Galpão Crioulo do Palácio Piratini. Um gauchismo positivado, ao menos, deveria lembrar a memória dos que tombaram por causas humanamente mais nobres. Honrar as bombachas dos trabalhadores rurais e relativizar as pilchas – o uniforme dos ideólogos do Tradicionalismo. Compreender a emotividade das multidões, mas não sucumbir à especulação das massas e patrocinar a reificação da irracionalidade. A neosedução pela dança do Anu tem tonteado até os movimentos de esquerda. Talvez interesse a metáfora popular de que o anu ocupa o ninho dos outros… Muitas vezes, no exercício de identificá-los acaba-se atingindo alguns colibris, que são verdadeiras joias, mas que estão neste entreveiro.

Acima da “identidade” e, mais ainda do civismo fanfarrão pilchesco, com a devida relevância ao multiculturalismo, existem valores relativamente universais da longa e dura luta do processo civilizatório.


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