Uma história muito mal contada. Eis que, nesta segunda-feira (06), logo após o Dia Mundial do Meio Ambiente, integrantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), uma ONG ambientalista reconhecida e respeitada pelo seu trabalho no RS, foram surpreendidos com a destruição de sua sede contratada por uma empresa privada que recebeu alvará provisório Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic) para montar uma pizzaria e uma floricultura no terreno. A área, no bairro Cidade Baixa, pertence à Prefeitura, e foi cedida há mais de uma década à Agapan por um período total de 20 anos.
A secretária-geral da Agapan, Eliara Manfredi contou que a sede estava sendo adaptada para uma construção auto-sustentável e já tinha, inclusive, um telhado ecológico. “Tínhamos uma sede construída, com telhado verde e onde desenvolvíamos testes de tijolo ecológico, feito a partir de argila”, diz José Guilherme Fuentefria, arquiteto e conselheiro da Agapan, responsável pelo projeto de construção de uma sede, com base em técnicas sustentáveis, que estava em finalização.