Testes Redacao http://sul21.com.br/jornal Só mais um blog do WordPress Thu, 09 Sep 2010 22:08:33 +0000 http://wordpress.org/?v=3.0.1 en 1.0 http://sul21.com.br/jornal http://sul21.com.br/jornal postsrascunho bastidores blogs brasil-autogestionarioBlogs carta-na-mangaBlogs celeumaBlogs charge cloacanewsBlogs colunas destaques dialogicoBlogs edgarvasquesColunas editorial eneasdesouzaColunas eugenioColunas felipeprestesColunas flavioaguiarColunas flaviokoutziiColunas freibettoColunas halsColunas hupperColunas idelberavelarColunas janetutikianColunas jefersonassumcaoColunas joColunas jornalismo-bBlogs joseantonioseveroColunas kayserColunas leliaalmeidaColunas lucio-de-castroespnBlogs luizantoniotimmgrassiColunas luizclaudiocunhaColunas marcelocarneirodacunhaColunas mariahelenaweberColunas miltonribeiroColunas milton-ribeiroBlogs moaColunas todas-as-noticias nubiasilveiraColunas opiniaopublica pauloabraoColunas paulocezardarosaColunas politicaNoticias rachelduarteColunas 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Mas não na política concreta. Se dizia um monarquista metafísico, um artista, um esteta. De política, nada entendia. Para Jorge Luís Borges, a democracia é uma crença demasiada na estatística, pois supõe que a maioria por ser maioria esteja certa. Harold Bloom tem certeza de que Shakespeare é melhor lido do que encenado. E numa entrevista disse que mesmo que ninguém concorde com seu ponto de vista não crê estar errado. Maiakovski, um poeta politizado, no meio da revolução, falou que para o júbilo o mundo ainda não estava maduro. Era preciso emprestar alegria ao futuro. Já os Titãs, num outro futuro que passou agora mesmo, também queriam mais da vida: “A gente não quer só comida, quer comida, diversão e arte.” Gil, o Gilberto, quando ministro, falou que o povo sabe o que quer, mas também quer o que não sabe. E Gil, o Gil Vicente, lá no início da idade moderna, não se ilude, fez uma peça com dois personagens: Todo Mundo e Ninguém. “Busca o poder Todo Mundo e Ninguém busca a virtude.” Para Sêneca, o filósofo romano, era melhor viver bem do que apenas viver, defendendo o direito ao suicídio. Foi condenado ao suicídio por Nero, de quem era conselheiro. E Millôr, o maior pensador brasileiro: “Liderar não é nada duro. As perguntas são todas no presente. As respostas, todas no futuro.” Antes de chamar o artista, é sempre bom lembrar, como disse o Velho Guerreiro, “Eu vim para confundir, não para explicar!”.]]> 3955 2010-05-10 11:26:27 2010-05-10 14:26:27 open open o-artista-e-a-politica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last SUL 21 NOVO JORNAL ENTRA NO AR http://sul21.com.br/jornal/2010/05/10/sul-21-novo-jornal-entra-no-ar/ Mon, 10 May 2010 18:04:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2345

Um coquetel marcou o lançamento do Sul 21, o mais novo jornal na web. Idealizado por um grupo de profissionais liberais, que criaram a empresa Sul 21 Mídia SA, o novo veículo terá matérias exclusivas sobre acontecimentos políticos, sociais e culturais. Contará com colunistas renomados, os melhores blogueiros do Rio Grande do Sul, além de vídeos e fotos instigantes. Em nome dos sócios do Sul 21, o advogado Adroaldo Mesquita da Costa Neto falou sobre os objetivos do novo veículo: “Acreditamos que a política sempre foi e sempre será instrumento fundamental para o avanço do processo civilizatório. Nesse processo, vemos a democracia sendo incorporada como um valor inegociável, mas não sem resistências, à esquerda e à direita. Queremos contribuir para que essa incorporação se consolide, o que só ocorrerá com a democratização também da informação”. Personalidades do mundo político, cultural e jornalístico estiveram no evento, no Clube Veleiros do Sul.. Os convidados reunidos à beira do Guaíba conheceram detalhes do Sul 21, explanados pela editora Vera Spolidoro, por um dos idealizadores do projeto, Marcelo Carneiro da Cunha, e pelo jornalista Marco Aurélio Weissheimer, que falou em nome dos blogueiros. Um vídeo feito pela equipe do jornal mostrou aos futuros leitores a navegação no veículo. Em seguida foi dado o primeiro clic, que permitiu aos presentes a visualização da estréia oficial do Sul 21 na web. O novo veículo pode ser acessado pelo endereço www.sul21.com.br. Os interessados podem se cadastrar fornecendo apenas o email e receber semanalmente os principais conteúdos do jornal.
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2345 2010-05-10 18:04:05 2010-05-10 18:04:05 open open sul-21-novo-jornal-entra-no-ar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/05/11/eugenio/ Tue, 11 May 2010 09:00:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4278 ]]> 4278 2010-05-11 06:00:18 2010-05-11 09:00:18 open open eugenio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 2 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-25 16:12:23 2010-08-25 19:12:23 1 0 0 3 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-25 16:12:33 2010-08-25 19:12:33 1 0 0 Mercosul e União Europeia reabrem possibilidade de acordos econômicos http://sul21.com.br/jornal/2010/05/11/mercosul-e-uniao-europeia-reabrem-possibilidade-de-acordos-economicos/ Tue, 11 May 2010 12:23:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=209 Em tempos de crise do euro, países do Mercosul reiteram a vontade de avançar nas negociações com a União Européia (UE) para alcançar um acordo de livre comércio "compreensivo e equilibrado", como informa o governo argentino, que detém a presidência do bloco no momento. Segundo a Agência Reuters, a Argentina teria lançado comunicado afirmando que “um acordo de parceria não só vai permitir fortalecer as trocas comerciais, como abrir novas oportunidade para os setores produtivos do Mercosul no importante mercado". O embaixador brasileiro junto ao Mercosul, Régis Arslanian, anunciou nesta segunda-feira (10), em Montevidéu, que foram oficialmente reiniciadas as negociações entre o Mercosul e a União Européia.

O anúncio foi feito no prédio do antigo Parque Hotel, na capital uruguaia, onde parlamentares brasileiros estão reunidos para encontro do Parlasul (Parlamento do Mercosul). De acordo com o embaixador brasileiro, o Mercosul apresentou aos europeus a proposta de tarifa zero na venda de quase 90% de seus produtos, incluindo os do setor automotivo. A União Européia, por sua vez, teria oferecido ao Mercosul preferência tarifária em 95% dos produtos negociados. Mas os países do sul querem mais: de acordo com Arslanian, o Brasil pediu o aumento das cotas de carne, frango, açúcar, etanol e da maioria de produtos agrícolas que o bloco pode exportar para a Europa. A reabertura das negociações foi divulgada após a Comissão Européia ter reconhecido, segundo a agência espanhola EFE, que um acordo de parceria entre a UE e o Mercosul poderia significar "grandes perdas" para a agricultura comunitária. As tratativas entre ambas as partes, iniciadas há uma década, estão estagnadas desde 2004 por diferenças a respeito de questões comerciais. A nova geografia econômica do mundo, que se confirma após a crise financeira de 2008, acabou gerando maior interesse na retomada desse processo. De qualquer forma, o eventual acordo comercial deve enfrentar forte oposição de produtores rurais da União Européia, temerosos de uma invasão de importações baratas da Argentina e do Brasil. Por isso, o tratado teria dificuldades para ser aprovado no Parlamento Europeu. O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, disse à Reuters que a retomada das negociações será acompanhada de condições específicas. "Vamos resolver qualquer impacto adverso sobre certos setores com medidas específicas, em particular na agricultura”. Segundo a AFP, as negociações comerciais reaqueceram, mas com forte oposição da França, que encara um acordo como ameaça para a agricultura francesa e de outros países da UE. O governo francês concorda que o tema em questão é a agricultura e indicou em um comunicado divulgado na quarta-feira (5) que se opõe a uma retomada destas negociações, "que podem prejudicar a agricultura francesa e europeia". As preocupações estão relacionadas principalmente aos setores de criação de gado e aves, e de produção de açúcar, etanol e cereais. De qualquer forma, as tratativas devem ser oficialmente relançadas no dia 17 de maio, em reunião entre os dois blocos em Madri. Fonte: (Agências Reuters, AFP e EFE)]]>
209 2010-05-11 12:23:14 2010-05-11 12:23:14 open open mercosul-e-uniao-europeia-reabrem-possibilidade-de-acordos-economicos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
“Evolução midiática pode contrariar a democracia”, diz Barack Obama http://sul21.com.br/jornal/2010/05/11/%e2%80%9cevolucao-midiatica-pode-contrariar-a-democracia%e2%80%9d-diz-barack-obama/ Tue, 11 May 2010 12:28:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=213 O presidente americano Barack Obama lamentou que com o surgimento de novas ferramentas tecnológicas, como iPad, Xbox e Playstation, a informação tenha se tornado uma "diversão" que possa contrariar a democracia. Os sites de notícias brasileiros reproduziram as críticas de Obama a alguns setores da mídia mundial que tem obsessão pelo sensacionalismo. Ele ressaltou a educação como a chave do progresso e explicou que “os jovens estão chegando à fase adulta em um mundo onde há um bombardeio de informações cuja veracidade de alguns assuntos é pelo menos duvidosa". "Com os iPod, os iPad, os Xbox e PlayStations, -- que eu não sei como funcionam -- a informação se torna uma distração, uma diversão, muito mais uma forma de entretenimento do que um instrumento de florescimento ou um meio de emancipação", disse Obama. Ele lamentou que "algumas informações das mais loucas possam rapidamente se amplificar" nos blogs ou nas estações de rádio."Tudo isso não apenas coloca pressão sobre cada um de nós, mas também sobre nosso país e nossa democracia", disse. De acordo com o presidente americano, o mundo se encontra em um momento "de mudança espantosa”. "Não podemos parar estas mudanças, mas podemos nos adaptar a elas", acrescentou. Fonte: G1 ]]> 213 2010-05-11 12:28:47 2010-05-11 12:28:47 open open %e2%80%9cevolucao-midiatica-pode-contrariar-a-democracia%e2%80%9d-diz-barack-obama publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Para onde vai a Itália? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/11/para-onde-vai-a-italia/ Tue, 11 May 2010 13:46:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3919 3919 2010-05-11 10:46:45 2010-05-11 13:46:45 open open para-onde-vai-a-italia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last De fotojornalismo e hegemonias http://sul21.com.br/jornal/2010/05/11/de-fotojornalismo-e-hegemonias/ Tue, 11 May 2010 17:30:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3292 Parafraseando Andy Warhol, no futuro, todos terão feito uma foto. Carlos Carvalho* Ao caminhar para completar 171 anos em agosto próximo, a fotografia encontra-se no melhor da sua forma física e técnica, exibindo pixels vigorosos e sais de prata que se recusam a sair de cena e ainda produzem performances inigualáveis. As artimanhas criadas pela indústria fabricante de máquinas fotográficas para fazer a sociedade de consumo migrar do filme para imagem digital criaram situações que o capitalismo jamais imaginou enfrentar. O arquivo JPEG é um blefe, uma metáfora usada pela indústria para tornar o mecanismo digital acessível a todos. Parafraseando Andy Warhol, no futuro, todos terão feito uma foto, apertando um botão por 15 centésimos de segundo. Mas é nessa metáfora técnica do JPEG que encontramos algumas novidades interessantes e possibilidades maravilhosas. Quebrada a hegemonia técnica do fotógrafo sobre o equipamento e a possibilidade de fazer uma foto, uma janela foi aberta. Alguns saltaram por ela, outros deixaram a luz entrar e iluminaram necessidades intransferíveis. É o caso do foto-jornalismo e sua utilidade social. Se no princípio era a notícia e o foto-jornalista disponibilizava seu talento para os interesses do jornal para o qual trabalhava e um “olhar, uma visão” sobre a sociedade era criada a partir dos interesses desse jornal, logo percebeu que a farsa da imparcialidade editava os fotogramas desses interesses. O foto-jornalista tornou-se então um engajado, a ponta da notícia que forçava o texto a se posicionar. Pura ingenuidade. Além dos interesses do jornal, a subjetividade do foto-jornalista produzia seus próprios interesses. Ao levar seu engajamento para trabalhos autorais e autônomos, documentais em sua essência, o foto-jornalista experimentou a liberdade de escolher sua própria pauta e estreitar seu compromisso com o que fotografa. Na chamada fotografia engajada, estreitou seu vínculo com as comunidades e segmentos sociais emprestando solidariedade e disponibilizando seu engajamento para dar mais visibilidade a problemas e dores que não saem nos jornais. Mas não conseguiu limpar de seu visor a bagagem cultural, um filtro da subjetividade que ainda produz uma versão, uma visão que é toda baseada nas suas experiências pessoais e não na relação com aquela comunidade. Um dos exemplos mais nítidos desse filtro cultural é a forma como os jornalistas do Rio de Janeiro sempre se relacionaram com as favelas da cidade, criando uma visão de lugar violento e destituído de uma mínimo de organização social com relações afetivas, dignidade e terreno de desejos. Em Porto Alegre, São Paulo ou Manaus não é diferente. Um projeto social, a Escola de Fotógrafos Populares da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, decidiu mostrar aos moradores da comunidade que o jornalismo não pertence a ninguém, nem à Folha de São Paulo, nem à Veja nem ao jornal O Globo. Que jornalismo e fotojornalismo são técnicas de elaborar uma informação e está disponível a todos. Basta que os que detenham o conhecimento sobre a técnica, repassem para os que precisam dela para fazer sua própria notícia. E aí nasce um novo olhar. O olhar dos que produzem informação a partir de suas próprias experiências comunitárias, sem o filtro de uma faixa econômica e cultural hegemônica. Uma visão não a partir do conforto das redações, mas das marcas das ruas e vielas das comunidades. Que conta uma história a partir das necessidades de uma comunidade, não de um espaço definido pela publicidade de um jornal ou revista. Quebrada a hegemonia técnica do jornalista sobre o fazer jornalístico, a informação ganha novos espaços. O foto-jornalista, no mais um jornalista, avança e supera a marca da individualidade expressada pelo seu talento e amplia seu conceito de engajamento, abrindo mão de sua “visão pessoal” para auxiliar no nascimento de um “outro olhar”, no qual ele não é protagonista, mas um convidado a partilhar a experiência. As sociedades nunca tiveram tantos aparatos técnicos disponíveis quanto agora e a informação ironicamente segue o caminho que os capitalistas sempre sonharam para o capital: a sua livre circulação, sem barreiras. Recentemente, em uma entrevista para a Folha de São Paulo, o presidente do Google Brasil, Alexandre Hohagen dava explicações sobre o porquê do aparelho celular que a Google lançou para concorrer com a Apple ainda não estava disponível no Brasil e acusava as empresas de telefonia local de não facilitarem a venda de pacotes econômicos e de conteúdos populares em seus aparelhos, vendidos a partir de acordos com os fabricantes desses aparelhos. E soltou a frase que nenhum dono de empresa de comunicação teve coragem de dizer em público: “a informação se tornou uma commodity”, para justificar o investimento do Google em um aparelho dotado de “conteúdo”. Nunca foi tão possível elaborar informação e disponibilizá-la como agora. Nunca o jornalista teve uma oportunidade como essa de cumprir um papel social. *Carlos Carvalho é fotógrafo documentarista, coordenador do FestFotoPoA e editor do site Mesa de Luz. Foto Bira Carvalho/Imagens do Povo. Bira é cadeirante, ex-aluno da Escola de Fotógrafos Populares e atualmente monitor de pin-hole da escola.]]> 3292 2010-05-11 14:30:35 2010-05-11 17:30:35 open open de-fotojornalismo-e-hegemonias publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “O Rio Grande do Sul tem preconceito contra o Brasil” http://sul21.com.br/jornal/2010/05/11/%e2%80%9co-rio-grande-do-sul-tem-preconceito-contra-o-brasil%e2%80%9d/ Tue, 11 May 2010 18:11:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2348 O cineasta Jorge Furtado discute o isolamento cultural e político do RS

Jorge Furtado recebeu o Sul 21 na sede da Casa de Cinema e falou sobre o atual ambiente político-cultural no Rio Grande do Sul e a relação do Estado com o Brasil. Na avaliação do cineasta, o RS sofre um certo isolamento em relação ao conjunto do país, fruto, entre outras coisas, de uma carregada carga de preconceito e de orgulho regionalista. Essa idéia de ficar louvando uma coisa porque é tua é algo que muitas vezes chega às raias do ridículo, como a prática de cantar o hino gaúcho antes de cada jogo de futebol. É um negócio bizarro”, exemplifica. (Entrevista a Marco Weissheimer e Marcelo Carneiro da Cunha) Sul 21 - Qual sua avaliação sobre a situação político-cultural do Rio Grande do Sul hoje e sobre a relação que o Estado mantém com o resto do país? Jorge Furtado: O Rio Grande do Sul sempre teve algumas características muito próprias. É um Estado que vive no limite do Brasil, no limite da América Latina e numa região de fronteira. Na sua origem, foi uma região muito disputada por espanhóis e portugueses. Aparentemente é o Estado que menos se parece com o Brasil. Temos essa identidade muito particular que tem algumas coisas interessantes como o jeito de falar, o uso do “tu”, uma seriedade e um certo sentimento trágico causado talvez pelas várias guerras que tivemos. Por outro lado tem algumas coisas muito ruins. Em termos culturais, por exemplo, somos muito isolados do Brasil e de coisas muito boas que o país tem. O Brasil tem uma cultura riquíssima. Basta pensar na música brasileira, nas artes plásticas, na literatura. E o Rio Grande do Sul é meio auto-suficiente. Já escrevi sobre essa idéia do “é melhor porque é nosso”, desse sentimento de orgulho que se manifesta até em propaganda de cerveja, de algo que é bom e que não pode sair daqui. Como se qualquer coisa que saísse daqui deixasse de ser nossa. Muita gente enfrentou esse problema - se faz sucesso no Brasil, deixou de ser nosso -; a Elis Regina e o Lupicínio para citar dois exemplos. Isso gera um certo isolamento. Sul 21 - E você acha que isso ainda existe? Jorge Furtado: Existe sim. E bastante. Tem uma música que só toca aqui, uma literatura que só sê lê aqui, um cinema bastante regional. Quando Samuel Johnson disse que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas, ele esqueceu do regionalismo, que é uma fronteira ainda além. Essa idéia de ficar louvando uma coisa porque é tua é algo que muitas vezes chega às raias do ridículo, como a prática de cantar o hino gaúcho antes de cada jogo de futebol. É um negócio bizarro. Caetano Veloso diz uma coisa engraçada sobre isso. Segundo ele, o gaúcho é a única pessoa no Brasil que se apresenta dizendo que é gaúcho, como se isso fosse uma vantagem. Ninguém se apresenta dizendo que é de Goiás, ou do Mato Grosso. E se tu fala disso logo vem alguém para te acusar de não gostar do Rio Grande. Eu nasci aqui (em Porto Alegre) e sempre morei aqui.  Já viajei bastante, mas sempre morei aqui, gosto de morar aqui e não pretendo morar em outro lugar. Mas acho esse isolamento e esse orgulho meio sem motivo um problema. Comemora-se todo ano a data de uma guerra que perdemos. É estranho. Ao mesmo tempo, temos coisas que dão orgulho mesmo, como, por exemplo, ser o Estado com o maior índice de leitores do país. Porto Alegre foi e creio que ainda é a cidade com mais salas de cinema por habitante. Temos uma qualidade de vida acima da média. Tudo isso é bom, mas o isolamento não faz sentido. É claro que é preciso preservar e divulgar aspectos da cultura local, mas a integração é hoje uma coisa quase que óbvia. O mundo está todo interligado. Eu escrevo um texto em casa que pode ser ligado quase que imediatamente do outro lado do planeta. Todas as informações circulam muito rapidamente. Qual é o sentido, então, de falar de um cinema ou de uma literatura gaúcha? Sul 21 - Como é que essa falta de integração se manifesta cotidianamente? Jorge Furtado: Uma das piores coisas dessa falta de integração é o preconceito que costuma acompanhá-la. Um preconceito contra o Brasil, que é uma burrice completa, pois perdemos muita coisa boa. Isso se reflete em todas as áreas, inclusive na política. O Rio Grande do Sul já se considerou um Estado muito politizado, o mais politizado do Brasil. Lembro que na eleição direta de 1989, entre Lula e Collor, Porto Alegre foi talvez a cidade onde Lula teve sua maior vitória. Isso mudou completamente. O Rio Grande do Sul, que já foi um Estado mais à esquerda, hoje é dominado por um sentimento que é quase o oposto deste. Se formos considerar os índices de aprovação apontados pelas pesquisas, Porto Alegre e o Rio Grande do Sul talvez sejam o pior lugar do planeta para Lula. Em Nova York, Paris, na Espanha, todo mundo aprova Lula. Mas aqui há uma enorme restrição a ele. Porque não há nada mais brasileiro do que o Lula. Nordestino, que migrou para São Paulo, metalúrgico, etc. A impressão que me dá é que o Rio Grande do Sul, como não se sente muito como parte do Brasil, acha que está sendo governado por um estrangeiro... Sul 21 - Estamos sob intervenção... Jorge Furtado: É, estamos sob intervenção. Mais ou menos isso. Há muito preconceito aqui, preconceito mesmo, contra baiano, contra nordestino... Até nosso futebol se identifica mais com o futebol argentino do que com o brasileiro. O que é curioso agora é que, no momento em que o Brasil está bombando, o Rio Grande do Sul está ficando para trás. Sul 21 - Como é que isso vem sendo transmitido, reproduzido e fortalecido ao longo de várias gerações? Jorge Furtado: Isso se reproduz principalmente pela mídia, mas não só por ela. É algo que está acontecendo no Brasil inteiro e não só aqui no Rio Grande do Sul. A antiga imprensa, os grandes jornais, os grandes veículos de comunicação têm um pensamento muito homogêneo e o objetivo comum de retomar o poder que perdeu. Nos dizeres da própria presidente da Associação Nacional de Jornais, a imprensa assumiu o papel da oposição. Aí há uma confusão que muita gente faz e que precisa ser esclarecida. A função da imprensa é fazer oposição aos governos, no sentido de fiscalizar, de cobrar, de ficar em cima dos problemas que afetam a população. Só que isso deveria ser feito com todos os governos e não apenas com alguns e de vez em quando. Durante oito anos de governos dos tucanos vimos a imprensa muito mais favorável e muito menos crítica do que vemos hoje. Muito menos crítica do que tem sido nestes sete anos de governo Lula. Deste modo, essa mídia reproduz e amplifica preconceitos. Eu vi, dias atrás, um programa Conversas Cruzadas, com gente de vários partidos, fazendo piada sobre o Maranhão. Uma das ditas, mencionando Sarney, foi: “Ele e o Maranhão se merecem”. Esse tipo de idéia, de que o Maranhão é um lugar desprezível e inferior, é reproduzido cotidianamente pela mídia. Por outro lado, a mídia não inventa propriamente isso. Ela seleciona, amplifica e fornece resumos diários.Mas isso é algo que acontece no país inteiro e praticamente em todo o mundo; não é algo exclusivo do Rio Grande do Sul. Talvez pelo fato de sermos uma sociedade mais homogênea e menos miscigenada essa mistura de racismo e preconceito seja mais disseminada aqui. Por outro lado, já tivemos governador negro, prefeito negro, Miss Brasil negra, temos um movimento negro importante. Então, não é que o Rio Grande do Sul seja um Estado racista. Mas essa idéia de que o que é bom para o Brasil não é necessariamente bom para o Rio Grande do Sul é muito presente. Desde a Revolução Farroupilha, muitas vezes o Estado esteve na contramão do Brasil. No próprio golpe militar, a única resistência ocorreu com o Brizola aqui no Rio Grande do Sul. Durante muito tempo, o Estado foi oposição e continua sendo. Essa mania oposicionista é muito forte aqui. Sul21 - Esse ambiente pesou de algum modo em suas escolhas como cineasta? Jorge Furtado: Acho que não. O que há de gaúcho nos meus filmes é o que é inevitável. Eu sou daqui, moro aqui, sempre trabalhei aqui, a equipe é daqui, filmo aqui. Mas a lógica sempre foi fazer filmes que funcionem em qualquer lugar. Nunca me passou pela cabeça a idéia de fazer um filme gaúcho. Eu era estudante de Medicina, curso que larguei para fazer Jornalismo, e me interessei por cinema a partir do movimento tocado por gente que estava fazendo super oito aqui em Porto Alegre. Naquele momento eu estava me interessando muito por cinema, especialmente em função da programação do cinema Bristol, que era um cinema programado pelo Romeu Grimaldi e que tinha ciclos especiais de filmes. Comecei a assistir a um monte de filmes diferentes e a me interessar pela diversidade de linguagens. Essa diversidade se traduziu em uma produção gaúcha de curtas e longas em super oito. O marco disso foi “Deu pra ti anos 70”, do Giba (Assis Brasil) e do (Nelson) Nadotti. Em um certo sentido, não há nada mais porto-alegrense do que esse filme; a Osvaldo Aranha, o Nei Lisboa tocando, a garotada pegando carona. Isso é totalmente Porto Alegre, mas a cidade do filme poderia ser Oslo, poderia ser em qualquer lugar.  São jovens buscando respostas e caminhos, um tema universal... Sul 21 - Considerando tal diagnóstico sobre a atmosfera cultura dominante no Rio Grande do Sul, você acha que seria o caso de fazer algum tipo de enfrentamento, alguma tentativa de desconstrução? Jorge Furtado: Alguns enfrentamentos às vezes são necessários. O Nei Lisboa fez isso recentemente, provocando uma polêmica. Acho que a principal qualidade da cultura brasileira é a diversidade. Temos ritmos, cores e sotaques diferenciados. O Rio Grande do Sul, é claro, deu contribuições muito importantes à cultura brasileira. Mas tem vários problemas em relação à essa cultura. Além do isolamento que já referi, há também o que Freud chamou de narcisismo das pequenas diferenças. Isso aparece quando alguém, por exemplo, diz: “Eu não gosto do Caetano”, “eu não gosto disso”, “eu não gosto daquilo”. Ao mesmo tempo, essa pessoa não diz do que gosta, colocando-se numa posição superior, meio blasé.  Nós temos um pouco isso, a postura de achar tudo mais ou menos, sem olhar para o próprio umbigo. E considerando que vale o que está escrito, cabe perguntar: cadê a literatura gaúcha, cadê a música gaúcha, o que é mesmo que nós estamos fazendo culturalmente? Sul 21 - A experiência da editora Globo, nas décadas de 40 e 50, foi uma espécie de exceção neste cenário? Jorge Furtado: Sim, sem dúvida. O Veríssimo fala que Porto Alegre sempre foi uma cidade cosmopolita, progressista e moderna. Muita coisa, muita novidade surgia aqui. Acho que andamos um pouco para trás. Há essa questão da polarização que merece atenção. Aqui todo mundo é Grêmio ou Inter, é PT ou é anti-PT, é uma coisa ou é outra. Essa lógica binária é pobre e insuficiente. Nem tudo envolve uma disputa ideológica tão clara. Há coisas que têm nuances que devem ser consideradas. É possível conversar sem interromper pontes. Infelizmente, aqui ainda vale aquela máxima do Capitão Rodrigo, quando ele se apresentava logo de início: “Buenas que me espalho, nos pequenos dou de prancha, nos grandes dou de talho”. Essa era a primeira frase dele e o gaúcho tem um pouco disso até hoje na política e na cultura, quando, muitas vezes, as coisas não são tão simples. Continua: Jorge Furtado fala na próxima edição do Sul 21, entre outras coisas,  sobre os riscos que o udenismo na mídia e na política trazem para a democracia brasileira. ]]>
2348 2010-05-11 18:11:01 2010-05-11 18:11:01 open open %e2%80%9co-rio-grande-do-sul-tem-preconceito-contra-o-brasil%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 4 187.45.195.26 2010-05-11 08:51:05 2010-05-11 08:51:05 1 0 0 5 187.45.195.26 2010-05-11 09:09:14 2010-05-11 09:09:14 1 0 0 6 187.45.195.26 2010-05-11 09:10:22 2010-05-11 09:10:22 1 0 0 7 187.45.195.26 2010-05-11 09:31:32 2010-05-11 09:31:32 1 0 0 8 187.45.195.26 2010-05-13 00:33:43 2010-05-13 00:33:43 1 0 0 9 187.45.195.26 2010-05-13 07:34:42 2010-05-13 07:34:42 1 0 0 10 187.45.195.26 2010-05-13 08:25:59 2010-05-13 08:25:59 1 0 0 11 187.45.195.26 2010-05-13 09:37:17 2010-05-13 09:37:17 1 0 0 12 187.45.195.26 2010-05-13 10:48:26 2010-05-13 10:48:26 1 0 0 13 187.45.195.26 2010-05-13 10:53:27 2010-05-13 10:53:27 1 0 0 14 187.45.195.26 2010-05-13 10:54:39 2010-05-13 10:54:39 1 0 0 15 187.45.195.26 2010-05-13 12:24:53 2010-05-13 12:24:53 1 0 0 16 187.45.195.26 2010-05-13 12:34:02 2010-05-13 12:34:02 1 0 0 17 187.45.195.26 2010-05-13 12:48:10 2010-05-13 12:48:10 1 0 0 18 187.45.195.26 2010-05-13 12:53:19 2010-05-13 12:53:19 1 0 0 19 187.45.195.26 2010-05-13 13:19:30 2010-05-13 13:19:30 1 0 0 20 187.45.195.26 2010-05-13 13:27:42 2010-05-13 13:27:42 1 0 0 21 187.45.195.26 2010-05-13 13:29:53 2010-05-13 13:29:53 1 0 0 22 187.45.195.26 2010-05-13 14:20:04 2010-05-13 14:20:04 1 0 0 23 187.45.195.26 2010-05-13 16:12:13 2010-05-13 16:12:13 1 0 0 24 187.45.195.26 2010-05-13 16:38:29 2010-05-13 16:38:29 1 0 0 25 187.45.195.26 2010-05-13 16:40:39 2010-05-13 16:40:39 1 0 0 26 187.45.195.26 2010-05-14 09:46:52 2010-05-14 09:46:52 1 0 0 27 187.45.195.26 2010-05-14 09:49:02 2010-05-14 09:49:02 1 0 0 28 187.45.195.26 2010-05-14 23:58:14 2010-05-14 23:58:14 1 0 0 29 187.45.195.26 2010-05-15 03:54:33 2010-05-15 03:54:33 1 0 0 30 187.45.195.26 2010-05-18 21:52:47 2010-05-18 21:52:47 1 0 0 31 187.45.195.26 2010-05-19 10:49:19 2010-05-19 10:49:19 1 0 0 32 187.45.195.26 2010-05-23 09:28:39 2010-05-23 09:28:39 1 0 0 33 187.45.195.26 2010-05-30 14:04:49 2010-05-30 14:04:49 1 0 0 34 187.45.195.26 2010-05-31 09:49:00 2010-05-31 09:49:00 1 0 0 35 187.45.195.26 2010-07-29 18:32:08 2010-07-29 18:32:08 1 0 0 36 187.45.195.26 2010-07-29 19:45:18 2010-07-29 19:45:18 1 0 0
Crise econômica e refundação do neoliberalismo: apontamentos desde a Europa http://sul21.com.br/jornal/2010/05/12/crise-economica-e-refundacao-do-neoliberalismo-apontamentos-desde-a-europa/ Wed, 12 May 2010 13:57:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3927 Fundación 1 de Mayo, da CCOO [Comisiones Obreras, entidade sindical nacional espanhola], “as causas da crise eram imputadas aos problemas do setor financeiro, à restrição do crédito e ao endividamento excessivo das famílias por causa do crédito barato e da especulação no setor imobiliários (‘bolha imobiliária’). No caso espanhol, com as características do nosso sistema produtivo, baseado em  grande parte num empresariado pouco profissional, que tende à especulação e ao lucro fácil, à custa da exploração intensiva da mão de obra, com baixa produtividade e dependente de setores com pouco valor agregado, que geram um mercado de trabalho precários”. [“Reflexões e proposta para a mudança do modelo produtivo da Espanha”, Informe no. 13 da Fundación 1 de Mayo, 2009, en www.1mayo.ccoo.es]. Portanto, a elevada destruição do tecido produtivo e do emprego não é atribuída à regulação das condições de trabalho ou da proteção social. Os dados são contundentes: um milhão e meio de desempregados em um ano, que fez passar a taxa de desemprego de 9,55% a 18%, uma cifra total de mais de quatro milhões de desempregados. Como se sabe, a sangria segue: o percentual de trabalhadores desempregados subiu, em abril de 2010, a 20%. No entanto, junto ao empresariado espanhol, e passada uma primeira reação de apoio à injeção de dinheiro público no sistema financeiro, o diagnóstico da crise está centrado na necessidade de uma ação imediata de flexibilização das relações trabalhistas e de diminuição de recursos para a seguridade social.  Estes argumentos foram colocados com força, a ponto de conseguir uma dupla resposta: tornar impossível um acordo com os sindicatos sobre a reforma de alguns aspectos da regulação legal das negociações coletivas, ou a introdução de fórmulas flexíveis de distribuição de empregos, e trazer a direita política do país para uma posição de defesa destas demandas, que vê assim a possibilidade de desgastar o Governo, a quem se acusa de ser incapaz de abordar uma legislação trabalhista e de emprego como forma de reduzir os efeitos negativos da crise. Esta é, também, a orientação que nos primeiros meses deste ano se está imprimindo no debate europeu. Invoca-se o conceito de “flexiseguridade”, mas o clamor dos “reguladores do mercado”, como o Banco Central e, em seu auxílio, o FMI, reclamam dos Estados “fracos”. Querem que eles iniciem de imediato as “reformas estruturais” que, a seu ver, são necessárias. Estas reformas significam redução do gasto social, degradação das garantias de emprego, demissões mais baratas e sem justa causa, e freio nos gastos públicos. Passado o primeiro instante de estupor e de estado de choque, a crise configura-se como um momento de refundação do mesmo modelo de regulação global vigente até o momento, com pequenas correções. Mantém-se o “estilo” de condução da economia, não dirigido pela política e sem intervenção pública, reformulando as garantias sociais para baixo, como se não houvesse outra opção que confirmasse a essência do sistema de livre empresa, em sua “amoralidade” e em sua resistência a qualquer regulação. É emblemático o papel que a União Européia, no caso da Grécia, com sua reivindicação das velhas receitas neoliberais, que querem recuperar a economia às custas do sofrimento das pessoas e da degradação das condições de vida e de trabalho. Na Espanha, as instituições reguladoras das finanças, como o Banco de Espanha, os intelectuais apoiadores do fundamentalismo monetartista e a direção do empresariado insistem em resolver o paradoxo da crise mediante a acentuação de seu caráter antisocial e anticoletivo. Os esforços em popularizar a figura do chamado “contrato único” (de livre rompimento, com indenizações crescentes em função do tempo de serviço do trabalhador, que elimine a justa causa e torna irrelevante o controle judicial), são indicativos suficientes da direção que estes setores querem imprimir para sair da crise. Além disso, a lista de reivindicações destes setores econômicos e seus aparelhos ideológicos contêm a exigência de reduzir as contribuições sociais dos empresários ao sistema de seguridade social e a intangibilidade do sistema fiscal, sem aumentar a pressão dos impostos. A partir desta pauta, o acordo com os sindicatos não parece possível nem conveniente. Tal agenda leva à conclusão de que se tornou desnecessário o processo de concertação social que constituiu o sinal de identidade do sistema espanhol de relações trabalhistas. Assim é para aqueles que vêem apenas dois atores no sistema: o empresariado como agente econômico criador de riquezas e o poder público como organizador e regulador social, que deve adotar medidas que impulsionem e desenvolvam a economia. Este tipo de pressão estendeu-se também à área de proteção social, especialmente depois da inoportuna e incorreta proposta do governo de Rodriguez Zapatero, de ampliar mecanicamente a idade de aposentadoria para 67 anos e o aumento do período de carência para ter acesso a pensões. A mobilização sindical contra estas idéias, e a crítica política, não impediram que tanto o empresariado como poderosos setores de opinião tenham deslocado também para este terreno o debate sobre a “correção” do sistema de seguridade social, mediante a inserção de segmentos privados de capitalização no esquema de proteção social, a defesa dos chamados “fundos de pensão” como complemento necessário de um sistema de pensões progressivamente assistencializado ante o que se considera um colapso inevitável do financiamento do sistema de Seguridade Social. O objetivo é reforçar a competitividade do país cortando o custo do trabalho. São as mesmas receitas que durante a década dos anos 90 o FMI impôs às economias latino-americanas e à Ásia, gerando sofrimento e fome de parte da população, o empobrecimento dos trabalhadores e o aumento superlativo da desigualdade social. O Eixo Frankfurt-Bruxelas está manejando a crise a partir da ortodoxia neoliberal concebida como um pensamento único. Não é razoável que o poder público tenha feito esforços decisivos para sanear o sistema financeiro, amortecendo o risco empresarial e recuperando a centralidade do sistema bancário na distribuição da riqueza – a cifra inicial de aportes do Estado, na Espanha, é de 190 bilhões de euros – enquanto esse mesmo poder público demonstra uma incapacidade de atuar frente à degradação das condições de trabalho e de emprego, de maneira que o custo da crise se desloca diretamente a quem não a provocou nem a alimentou: os trabalhadores e trabalhadoras dos países europeus. As medidas que o Governo espanhol adotou, ampliando a proteção para o desempregado são muito limitadas e a acelerada destruição do emprego já as superou. Com a nova direção que no começo de 2010 se imprime à crise e o ataque que a dívida pública espanhola sofre nos mercados, o governo espanhol se compromete a uma redução de 50 bilhões de euros no gasto público, junto com o polêmico anúncio de intervenção sobre as pensões, que provocou a imediata resposta dos sindicatos convocando mobilizções e manifestações de rua. A redução do gasto público afeta imediatamente a aspectos importantes do emprego público e a certos aspectos do modesto sistema de proteção social espanhol, em especial a situação de dependência, que requer um esforço orçamentário das Comunidades Autônomas ainda não realizado e que agora se empurra para um futuro incerto. Não se avança no diálogo social, apenas das propostas claras dos sindicatos. Há uma sensação generalizada de que a abulia se apoderou do poder público. É preciso ter em conta que a partir de janeiro de 2010 a crise mudou de direção. Aporta em uma alteração programada dos mercados financeiros que, condicionados pelas agências de qualificação de risco, induzem catastróficas conseqüências para a economia dos países afetados. Como se viu, o caso da Grécia é emblemático. O chamado “resgate grego” por parte da União Européia significa corte de salários, aumento dos impostos indiretos, diminuição das pensões, redução drástica de organismos administrativos, corte de investimentos públicos, venda de empresas públicas, privatização generalizada nos setores de energia e de transporte e, como último elemento que não pode faltar em uma receita de salvação econômica, barateamento das demissões. Tudo isso deve resultar em uma queda do PIB de 4% este ano e cerca de 3% em 2011, para voltar a crescer a 1% a partir de 2012.  A CES (Confederação Européia de Sindicatos) elaborou um comunicado em que se afirma que as reações previstas frente aos especuladores financeiros por parte da Europa chegam tarde e mal, e impõe uma carga inaceitável para os cidadãos. A mensagem subjacente enviada aos trabalhadores europeus é clara: a redução dos gastos sociais e os cortes salariais que hoje acontecem na Grécia são as políticas que se imporá amanhã em Portugal e na Espanha, e depois de amanhã na França, Alemanha, Bélgica. A CES está chamando a todos os formadores de opinião europeus a impedir que os especuladores destruam o modelo social europeu e a romper com este “ajuste estrutural selvagem”. Para isso, se propõe medidas de refinanciamento do empréstimo à Grécia, reajuste e aumento significativo das balanças de pagamento que cubra a todos os países europeus, mobilizar os bancos centrais contra manobras especulativas, suspender a utilização das qualificações da dívida e a ação destas na valorização das políticas monetárias e financeiras, na idéia de criar uma própria agência européia de qualificação, lançar, enfim, uma iniciativa de impulso econômico com fundos europeus e com uma obrigação comum de inverter em programas de infra-estrutura “que façam a Grécia sair da recessão e da depressão”. O desprezo pela democracia e a incapacidade política para intervir em uma economia desregulada, que é regida pela lógica da especulação desenfreada, é atualmente o panorama em que se move a Europa. É clamorosa a paralisia que esta situação produz nos governos social-democratas e na reflexão reformista da esquerda européia. O sindicalismo europeu não avança além de declarações mais ou menos rituais de condenação, deixando em última instância a capacidade de reação para as organizações sindicais dos países afetados. A permissividade com os fenômenos especulativos dos mercados financeiros e a monótona receita neoliberal que repercute sobre os trabalhadores e as classes populares todos os sacrifícios para manter acentuadas as condições de exploração e aumentar o sofrimento das pessoas, deveria levar o sindicalismo europeu a elaborar com urgência um discurso mais geral sobre a Europa, sua dimensão social e as formas de expressão da sociedade de livre mercado, que anulam níveis mínimos de convivência social e de dignidade pessoal. Nesse discurso, a abertura de uma forte zona de discordância com a política e a economia dos “decididores” europeus é inevitável, como é ainda necessário que se reconstrua uma visão unitária e solidária do sindicalismo europeu. Não foram os trabalhadores ou as trabalhadoras gregas que colocaram em dúvida a solvência do mercado, nem foram eles que falsificaram durante anos as estatísticas. E, ao contrário, os projetos de reforma que os cidadãos daquele país votaram nas eleições que levaram ao Pasok ao poder e que inclinaram à esquerda a opinião pública, foram eliminadas radicalmente sobre a base das exigências dos mercados financeiros. As lições do caso grego levam a uma conclusão muito evidente: não se pode permitir que as conseqüências da crise recaiam sobre os trabalhadores. O problema não são os especuladores, mas o próprio sistema econômico. Se somente pode funcionar mediante a violência e a degradação do trabalho e da vida das pessoas, não há outra possibilidade além de organizar a defesa, ao mesmo tempo que se caminha para a sua anulação. É preciso começar a dizer não em voz cada vez mais alta. O modelo laboral ligado ao paradigma econômico neoliberal não pode ser oferecido como saída da crise. Pelo contrário, a imposição de limites reais ao capital global é o caminho que se deve empreender. A amplitude da crise não anula, mas fortalece a ambivalência da situação, portanto pode-se supor uma oportunidade de mudar, de fortalecer e de desenhar melhor o sistema de garantias que se entrelaça com direitos da cidadania em um sistema democrático. E também de dar vigor a um discurso que se apóia no trabalho como centro da sociedade, para além da dicotomia entre Estado e mercado, ou entre economia e política: uma cultura que se sustenta no trabalho como eixo da emancipação social e que vai construindo um projeto político e cultural novo, que desmente a idéia de estar sempre em um tempo presente ou em um horizonte de continuidades. Trata-se, portanto, de insistir em um discurso que nega o economicismo redutor das relações de trabalho e da vida pessoal e que se posiciona claramente contra o autoritarismo social em todas as suas formas, nas relações de dominação que se dão na realidade e que reafirma a orientação profundamente reformista do sindicato desde os locais de produção, o território ou a própria metodologia de governo das relações trabalhistas. Um discurso, portanto, que seja capaz de mobilizar e de convencer a grande maioria dos trabalhadores.]]> 3927 2010-05-12 10:57:15 2010-05-12 13:57:15 open open crise-economica-e-refundacao-do-neoliberalismo-apontamentos-desde-a-europa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 50 anos do Exu Monumental http://sul21.com.br/jornal/2010/05/12/50-anos-do-exu-monumental/ Wed, 12 May 2010 19:17:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3825 3825 2010-05-12 16:17:32 2010-05-12 19:17:32 open open 50-anos-do-exu-monumental publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Fascismo Financeiro http://sul21.com.br/jornal/2010/05/12/o-fascismo-financeiro/ Wed, 12 May 2010 19:30:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3837 3837 2010-05-12 16:30:21 2010-05-12 19:30:21 open open o-fascismo-financeiro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A posição dos jornais influencia o eleitor? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/13/a-posicao-dos-jornais-influencia-o-eleitor/ Thu, 13 May 2010 12:35:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=216 O sociólogo e presidente do instituto de pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, publicou artigo no blog do jornalista Luis Nassif citando nominalmente o viés dado pela mídia às campanhas de Dilma e Serra. Em seguida confronta o que é torcida e o que é informação nos jornais brasileiros. Confira. Eleições e ilusões por Marcos Coimbra Para alguns dos que querem mudanças, o gesto de Lula, quando escolheu Dilma para sucedê-lo, soou como bravata. É como se ele a tivesse indicado pelo que ela não tem. Enquanto a grande maioria da população dá sucessivas mostras de estar satisfeita com o governo, continua a existir uma parcela da opinião pública que não. Dentro dela, há quem tenha alguma simpatia por Lula e até enxergue virtudes em seu trabalho, admire sua trajetória ou ria de suas tiradas. Mas não gosta do governo e, quase sempre, tem ojeriza ao PT. São aqueles que aceitam o presidente, mas não querem que sua turma permaneça. A existência desse tipo de sentimento fica clara nas comparações entre a avaliação do governo e o desejo de continuidade. Nas pesquisas, a proporção dos que o aprovam enfaticamente, dizendo que é “ótimo” ou “bom”, anda na casa dos 75%, e há outros 20% que o consideram “regular”. Somados, beiram os 95%, o que deixa apenas 5% da população para repartir as opiniões de que é “ruim” ou “péssimo”. Quando, porém, se pergunta a respeito de quanto do que Lula faz gostariam que fosse mantido, mais de 20% dos entrevistados responde que preferiria que houvesse mudanças na maior parte ou na totalidade das políticas. É verdade que a opção por mudanças completas é pequena e corresponde quase exatamente à da avaliação negativa. Ainda assim, deve-se registrar que há mais pessoas que o aprovam (agregando avaliações positivas e regulares) que querendo a continuidade de tudo (desejo de 35% delas) ou da maioria das coisas (40%) que faz. Para alguns dos que querem mudanças, o gesto de Lula, quando escolheu Dilma para sucedê-lo, soou como bravata. É como se ele a tivesse indicado pelo que ela não tem (experiência eleitoral, carisma, jogo de cintura) somente para afrontá-los. “Inventar” uma candidata como ela seria um arroubo de poder, tornado possível pela escassez de lideranças dentro de seu partido. Querer que ela ganhasse seria, no entanto, ir longe demais, atribuir-se uma missão de altíssimo risco, apenas pelo gosto do desafio e a perspectiva de, obtendo sucesso, infligir uma derrota humilhante ao que resta de oposição. Cada um desses eleitores olha para Dilma e não a vê como simples candidata, em quem se pode ou não votar em função de escolhas racionais. Para eles, ela é uma espécie de provocação ambulante, a encarnação de tudo de que não gostam em Lula, no PT e no governo. Enquanto ela permaneceu lá atrás nas pesquisas, o mal era menor. Ao contrário, muitas dessas pessoas ficavam felizes a cada confirmação de que o sonho onipotente de Lula estava ameaçado. Quando, no entanto, ela começou a subir, o quadro se complicou. Não é que o impossível passou a ser provável? Uma parte relevante da mídia brasileira compartilha esses sentimentos. Na verdade, em algumas redações, estão muitas das pessoas mais extremadas nessa mistura de desaprovação ao lulismo e indignação frente à hipótese de Dilma vencer. Nenhum problema nisso. Afinal, editorialistas, colunistas e repórteres são também filhos de Deus, e possuem as mesmas prerrogativas das pessoas comuns. Têm todo direito de não gostar do que não gostam. O que é discutível é permitir que suas preferências interfiram em seu trabalho a ponto de comprometê-lo. Por exemplo, deixando-se levar por elas na hora de informar a opinião pública sobre o que está acontecendo na eleição. Um tom de indisfarçável torcida marcou o noticiário de abril. Quem leu o que vários órgãos da chamada grande imprensa publicaram só ficou sabendo dos “erros de Dilma” e os “acertos de Serra”, os primeiros provocando o “desespero” de Lula e abalos na coligação governista, os segundos gerando empatia na sociedade e novas alianças políticas. Foi informado de que o saldo disso seriam “novas pesquisas”, que mostrariam o avanço de Serra. Pode ser que venham, mas ainda não chegaram. O que todas as conhecidas apontam é para um cenário de estabilidade: quando se comparam os resultados do final de março, antes da desincompatibilização, com os do final de abril, nada mudou. No Datafolha, a distância entre Serra e Dilma aumentou um ponto, no Ibope, dois. Ou seja, ficou igual. É o mesmo que indicam outros levantamentos, ainda não publicados. A marola do noticiário não parece ter alcançado, pelo menos por enquanto, a imensa maioria do eleitorado. E será que vai tocá-la nos próximos meses? Torcer é bom e faz parte da política. Querer que seu candidato vença e os outros percam é um sentimento natural. Mas torcer não rima com informar. ]]> 216 2010-05-13 12:35:58 2010-05-13 12:35:58 open open a-posicao-dos-jornais-influencia-o-eleitor publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 37 187.45.195.26 2010-05-14 13:26:30 2010-05-14 13:26:30 1 0 0 38 187.45.195.26 2010-05-13 13:38:28 2010-05-13 13:38:28 1 0 0 39 187.45.195.26 2010-05-13 13:20:39 2010-05-13 13:20:39 1 0 0 Cotas pautam o debate sobre racismo no Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/05/13/cotas-pautam-o-debate-sobre-racismo-no-brasil/ Thu, 13 May 2010 12:48:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=222 Rachel Duarte

rachelduarte@sul21.com.br Na década de 70, um tema mobilizou os Estados Unidos, a partir de debates na Suprema Corte sobre políticas públicas contra a discriminação racial. Agora o mesmo tema envolve o Brasil, com foco na política de reserva de vagas nas universidades públicas, baseada em critérios raciais. Duas ações contra a política de cotas serão julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), fato que resultou em uma audiência pública com movimentos sociais, universidades e sociedade civil, em março deste ano. O Supremo ainda não definiu a data para julgar as duas ações. Em uma delas o DEM questiona os critérios raciais utilizados desde 2004 pela Universidade de Brasília (UnB) para admissão de estudantes pelo sistema de cotas. A outra foi apresentada por um estudante que se sentiu prejudicado pelo mesmo sistema adotado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A Lei de Cotas tramita no Congresso Nacional há quase 10 anos. Agora o tema atravessa um momento de discussão na área jurídica. A professora Jânia Maria Lopes Saldanha, responsável pela Comissão de Implementação e Acompanhamento da Política Afirmativa da Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm), acompanhou a audiência e afirma que a ação provocada pelo STF foi um real exercício de democracia. “Esta possibilidade de discussão com 38 representantes da sociedade civil organizada é um momento inédito no Brasil. Mas precisamos ver o quanto isso vai ou não refletir no conteúdo dos votos sobre o uso de políticas afirmativas nas universidades”, disse. Segundo a professora Jânia, que há quatro anos participou da implantação da reserva de vagas na Ufsm, a universidade foi pioneira nesta ação afirmativa. Hoje, a instituição reserva mais de 50% das vagas para afro descendentes, indígenas, pessoas portadoras de deficiência e alunos de escolas públicas. “Nós tivemos um crescimento gradual de cotistas nos últimos vestibulares. Estimamos ter cerca de 700 alunos estudando pela garantia desta política”, explica Jânia. Ela defende o uso deste sistema, já que é uma forma de permitir a inclusão social, fazer com que a sociedade absorva as classes excluídas e trabalhe o preconceito. “Sabemos que a exclusão social é uma questão histórica e cultural, principalmente de pessoas negras. Temos que encarar esta realidade com ações afirmativas”, disse. Além da Universidade de Santa Maria, a Federal do Rio Grande do Sul também aplica a reserva de vagas por condição racial. Porém inclui os alunos oriundos de escolas públicas na mesma cota. No total são 5.252 alunos estudando por meio do sistema de cotas no Estado, a maioria na Capital. Este tipo de seleção está facilitando a formação de Carlos Nunes, aluno de Educação Física da Ufrgs. Ao se inscrever para o vestibular, Carlos ficou sabendo das cotas e hoje está no 3º semestre do curso. Ele acredita que seria mais difícil se qualificar na área em que atua, não fosse o sistema de cotas. “Eu já sou professor de tênis e motivado pela prática, busquei aperfeiçoamento. Mas em razão das dificuldades financeiras, precisei buscar uma universidade pública”, disse. Ele projeta uma ampliação das oportunidades profissionais com a formação acadêmica. “Sei que a maioria negra precisa trabalhar e acaba se tornando difícil conciliar a grade de horários. Porém, se não fossem as cotas, seria ainda maior a desistência pelo ensino”, falou. A realidade da Ufrgs é de mais de 4 mil alunos cotistas, mas há quem lute contra esta reserva de vagas. O Movimento Contra as Cotas na Ufrgs é liderado pelo estudante Anderson Gonçalves, que organizou manifestações dentro da universidade quando foi montado um telão no campus para transmitir a audiência pública. “As cotas acabam com a igualdade de possibilidades no vestibular. Queremos que o Ministério Público fique do nosso lado, do lado da sociedade e acabe com este sistema, que não colabora em nada com o que se propõe e só atrapalha o restante dos alunos”, argumentou à imprensa na época.

José Carlos Hennemann, Reitor da Universidade na época, apoiou a decisão. foto Eduardo Seidl/29.06.07

Segundo dados do Ministério da Educação, em 2007, 5,6% dos jovens brancos frequentavam o ensino superior e apenas 2,8% dos jovens negros com 16 anos ou mais estavam nesta condição. O ministro da Secretaria de Políticas de Igualdade Racial, Edson Santos, salientou em sua fala durante a audiência pública que a discussão ocorrida no âmbito jurídico é de extrema relevância, uma vez que 50,6% da população brasileira é de pessoas declaradas negras. “O país está recuperando, ainda em tempo, um debate que se deu com a campanha da abolição da escravatura, no final do século 19. Para termos uma idéia, a taxa de analfabetismo entre negros com 15 anos ou mais é duas vezes mais elevada do que a dos jovens brancos. Isto já seria o suficiente para o Estado decidir pela política de cotas no ensino público”, afirmou.]]>
222 2010-05-13 12:48:03 2010-05-13 12:48:03 open open cotas-pautam-o-debate-sobre-racismo-no-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 40 187.45.195.26 2010-05-13 10:30:05 2010-05-13 10:30:05 1 0 0
Lula viaja com apoio da França e da Rússia para acordo nuclear com Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/05/13/lula-viaja-com-apoio-da-franca-e-da-russia-para-acordo-nuclear-com-ira/ Thu, 13 May 2010 12:55:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=227 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou no final da tarde desta quarta-feira, 12, para viagem de uma semana a cinco países. A mais polêmica será ao Irã. Lula deve estar naquele país no dia 16, pois na agenda estão programadas visitas também à Rússia, Catar, Espanha e Portugal. O governo brasileiro vê uma janela de oportunidade na disposição do Irã, de chegar a uma solução negociada a respeito do seu programa nuclear. A intenção do presidente brasileiro é “aprofundar o diálogo político e estimular o comércio bilateral”. Foto Eduardo Seidl/26.01.10 A posição brasileira tem apoios consistentes. O governo russo tem grande expectativa em relação à viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã, afirmou nesta quarta-feira o embaixador do Brasil na Rússia, Carlos Antonio da Rocha Paranhos. A Rússia, que tem poder veto no Conselho de Segurança da ONU, é um dos protagonistas nas negociações sobre o programa nuclear iraniano. A exemplo do Brasil, a Rússia mantém um programa nuclear para fins pacíficos, sobretudo para gerar eletricidade, tem em sua Constituição um veto ao uso da tecnologia para a construção de armas nucleares e defende que o Irã tenha o mesmo direito. Na França, a posição é semelhante. Ontem, o ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, afirmou que a França apoia "plenamente as providências" do presidente Lula. O chanceler se reuniu na semana passada em Teerã com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e com outras autoridades da República Islâmica. Lideradas pelos EUA, potências ocidentais acusam Teerã de buscar a fabricação de armas nucleares e defendem a aplicação de novas sanções contra o país persa pela ONU. O governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad nega ter tal intenção, alegando que seu programa nuclear tem fins pacíficos. As potências ocidentais alertam que o Irã está aproveitando a iniciativa do Brasil para ganhar tempo na disputa. Fonte: Folha de SP/Estadão Brasil vê flexibilidade do Irã e espaço para acordo nuclear http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u731868.shtml Brasil diz que Irã não precisa provar inocência http://noticias.r7.com/internacional/noticias/brasil-diz-que-ira-nao-precisa-provar-inocencia-20100416.html]]> 227 2010-05-13 12:55:58 2010-05-13 12:55:58 open open lula-viaja-com-apoio-da-franca-e-da-russia-para-acordo-nuclear-com-ira publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Do atraso ao reconhecimento http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/do-atraso-ao-reconhecimento/ Fri, 14 May 2010 06:00:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2353 Agricultura familiar é hoje a maior categoria produtiva do Brasil

Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Hoje são cerca de 20 milhões de trabalhadores na agricultura familiar brasileira. O setor, que era visto como uma área de atraso e pobreza, passou a produzir além de alimentos, artesanato, moda e cultura. “O Brasil mudou muito. O setor que era desconsiderado antes, agora está fortalecido”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, nesta quinta-feira (13), durante abertura da Feira Nacional de Agricultura e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo. Mais do que dados frios, o desenvolvimento do setor é comprovado pela inserção da produção nos mercados e a criação de novos setores de atividade. A agricultura familiar, nos últimos 10 anos, foi impulsionada por políticas públicas e atualmente vive um novo momento. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), 4,3 milhões de propriedades agrícolas familiares são responsáveis por 70% da produção de feijão e 34% do arroz – alimentos básicos da dieta dos brasileiros. Representa 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. No Rio Grande do Sul, os números também são significativos: 378,5 mil unidades familiares são responsáveis pela atividade de 81% dos trabalhadores rurais. O setor é responsável por 54% do valor bruto da produção gaúcha e representa 10% da produção nacional. Segundo o professor do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Sérgio Schneider, o desenvolvimento do RS é mais rápido do que em outras regiões e isso acontece devido a qualificação dos produtores oriundos de países da Europa. “Aqui, diferente do nordeste, por exemplo, há muita colonização. As famílias traziam a tecnologia e o conhecimento de fora, o que tornou mais qualificada a produção”, explica. Schneider levanta um paradoxo sobre a agricultura familiar a e agricultura empresarial, que na verdade se complementam, já que as regiões têm características diferentes. Como exemplo, ele cita a monocultura e a baixa densidade demográfica que não permite a pluralidade da produção em determinados Estados. “A forma de ocupação é mais densa aqui no RS. Isso gera maior consumo de insumos, maiores bens de consumo e a matéria-prima básica se torna barata”, argumenta. Ele comenta a evolução da agricultura familiar, que hoje tem capacidade de comercialização direta, não apenas de forma atesanal. "Antes eles produziam para suas próprias famílias. Agora eles passaram a vender seu próprio produto, com o seu preço. É uma autonomia e uma inserção no mercado", salienta. Para o produtor de queijo de Minas Gerais, Luciano Carvalho Machado, a produção centenária da sua família é a mais popular atividade econômica no seu Estado e o seu crescimento dependeu de apoio do governo. “Sozinho a gente não teria conseguido. Existe política local, mas, o mais caro é a análise química dos queijos e para isso temos financiamento do governo federal”, disse. Há sete anos ele participa da feira da MDA e conta que o evento também contribui com a divulgação do seu produto. O expositor vizinho, porém de outro extremo do país, Marcelo Kobiraki, comercializa noz macadâmia por necessidade de sobrevivência no mercado. Descendente de japoneses vindos para o Brasil produzir café, a colheita da sua família queimou e desde 2000 eles buscaram na planta exótica uma fonte de renda. “Apesar do desconhecimento de muitos, o Brasil é um dos maiores produtores desta iguaria, que tem grande parte da produção exportada”, comentou. A Feira reúne 350 empreendimentos familiares de todas as regiões do País, além da anfitriã Região Sul. Serão mais de 200 toneladas de produtos a serem comercializados, além de uma vasta programação cultural. O Brasil Rural Contemporâneo é um evento do Governo Federal realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com patrocínio do Sebrae, do Banco do Brasil, do BNDES, do Banco do Nordeste, da Petrobras, da Itaipu Binacional, do Banco da Amazônia, da Eletrobrás, da Ubrabio, da Anfavea e da Itambé. E conta com apoio do Instituto Latinoamerica para o Desenvolvimento da Educação, Ciência, Arte e Cultura. Mais investimentos – Na abertura da feira, o ministro Cassel anunciou o investimento de R$ 110 milhões do governo federal no Programa de Aquisição de Alimentos. O valor será para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) adquira leite dos produtores brasileiros. Para os agricultores familiares dos  Rio Grande do Sul serão R$ 40 milhões . O total de recursos disponíveis para o Programa este ano chega a R$ 720 milhões – o maior volume já disponibilizado desde que o PAA foi criado, em 2003. No ano passado, o programa beneficiou 160 mil famílias de agricultores familiares. “É uma medida do Governo Federal em tempo hábil para recolher o leite e manter o preço. Entrar no mercado na hora certa, com preço justo, dá estabilidade para todo mundo: para quem produz e para quem consome”, completou. No caso da cadeia do leite, o Programa de Aquisição de Alimentos também serve para colaborar na regulação de preço, ajudando a conter as quedas na cotação do produto, principalmente nos períodos de safra. Cada produtor gaúcho poderá comercializar até R$ 8 mil reais, por meio de suas cooperativas. Segundo o ministro, o leite será destinado para os programas sociais do governo federal, como merenda escolar, presídios e populações em condições emergenciais.]]>
2353 2010-05-14 06:00:06 2010-05-14 06:00:06 open open do-atraso-ao-reconhecimento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 41 187.45.195.26 2010-05-14 11:46:13 2010-05-14 11:46:13 1 0 0 42 187.45.195.26 2010-05-14 12:35:25 2010-05-14 12:35:25 1 0 0
Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/kayser/ Fri, 14 May 2010 09:00:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4289 ]]> 4289 2010-05-14 06:00:26 2010-05-14 09:00:26 open open kayser publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Sabatinas trazem pré-candidatos a Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/sabatinas-trazem-pre-candidatos-a-porto-alegre/ Fri, 14 May 2010 13:02:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=233 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Com a presença da ex-ministra Dilma Rousseff (PT), teve sequência nesta quarta-feira, entrevistas com os pré-candidatos à presidência. Na série Painéis RBS, o ex-governador José Serra (PSDB) foi entrevistado na semana passada.  Ao ser questionado sobre a construção da ponte do Guaíba, o pré-candidato tucano assumiu um compromisso: “Vou fazer a segunda ponte do Guaíba. Vou providenciar de cara. Entrarei trabalhando desde o primeiro dia”. Foto Radio Itatiaia/flickr Amplamente divulgada, a promessa acabou por pautar também a participação de Dilma Rousseff no mesmo programa da RBS. Segundo ela, "a ponte é fundamental", mas a obra não será imediata porque demanda estudos aprofundados. “Só há um jeito de fazer a ponte no dia seguinte: é usar o meu projeto, o estudo de viabilidade técnica. A ponte não cai do céu”, disse, grifando que são necessárias avaliações do fluxo de tráfego, além de análise ambiental e estrutural. “Vamos ter duas pontes de duas mãos desaguando o tráfego na BR-116. Precisamos cuidar para não transferir o gargalo da ponte para a rodovia”. Além disso, Serra defendeu reformulações no Mercosul, bloco que ele vem criticando em entrevistas. Segundo ele, a entrada da Venezuela aumenta a fragilidade do bloco econômico. “O Mercosul tem que se fortalecer. Recuamos no sentido do livre comércio. Vamos consolidar esse livre comércio e, no futuro, caminhar para um comércio comum. A política externa tem de estar voltada para o Brasil”, formulou. Dilma, por sua vez, não poupou elogios ao Presidente Lula. “Aprendi muito com ele porque é um bom gestor. Também aprendi a ter um olhar social sobre o Brasil”. Perguntada sobre qual será sua marca diferencial, a ex-ministra fez questão de salientar que, para ela, dar continuidade significa avançar, e afirmou que seu governo será diferente porque o horizonte de oportunidades dela é muito maior do que o de Lula quando assumiu o cargo pela primeira vez. Dilma também destacou estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que apontou recentemente a possibilidade de redução da pobreza no Brasil até 2016, se for mantida a atual política de desenvolvimento do país. Sobre o aborto, a ministra foi clara ao afirmar que defende uma política pública, onde seja cumprida a legislação em vigor, o que não impede de que essa lei seja debatida com a sociedade e modificada. “Aborto é uma coisa que nenhuma mulher defende, mas que deve ser debatido como política de saúde pública”. Ela salientou que um presidente não deve ser a favor ou contra a questão: “Não estou dizendo o que uma pessoa tem que fazer ou tentando definir o que uma mulher deve fazer. Na sensibilidade da mulher, é uma agressão. Ela só recorre por desespero, não por decisão”. Irã provoca polêmica Segundo a Agência Reuters, Dilma Rousseff teria afirmado nesta quarta-feira (12) que o Irã "controla armas nucleares" e classificou como "humanitária" a tentativa do Brasil de dialogar com o governo iraniano. Ao final da tarde, a assessoria da pré-candidata informou que houve engano. O que ela queria dizer é que o Irã controla a “tecnologia nuclear”, e não as armas nucleares. O Irã tem afirmado que não possui armas atômicas e garante que seu programa nuclear visa apenas fins pacíficos. Dilma afirmou que “a tentativa de construir um caminho em que haja o abandono de armas nucleares como armas de agressão e passe a ser pura e simplesmente pacífico (o uso) da energia nuclear é bom para o mundo inteiro", completou. A pré-candidata declarou que a participação do Brasil em conversações com o governo do Irã ajuda a evitar que o país islâmico se transforme em uma "região conflagrada". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o Irã entre os dias 15 e 17 de maio. Dilma visita pólo Naval, Serra afirma desconhecer o tema Na capital gaúcha durante a semana passada, Serra frisou que quer ser o presidente da produção. “Aprendi que a agricultura no Brasil é uma coisa poderosa, é a galinha dos ovos de ouro do desenvolvimento brasileiro” elogiou. Porém, demonstrou desconhecimento de questões locais como o projeto do Pólo Naval, em Rio Grande. “Já ouvi falar, não conheço os detalhes”, disse o tucano. Na terça-feira (11), a ex-ministra Dilma Rousseff esteve em Rio Grande, onde palestrou no seminário "Onde o Rio Grande Renasce", promovido pela revista Voto, e destacou a importância do Pólo Naval para a economia da Metade Sul do Estado. “A economia dessa região já mudou por causa do Pólo, e ela será uma das mais importantes regiões para o ressurgimento da indústria naval do Brasil”, discursou Dilma. A governadora Yeda Crusius (PSDB), que também tenta associar seu nome ao sucesso do investimento federal na região, cancelou sua participação no evento um dia antes, com o deputado tucano Claudio Diaz a representando. Presente nas negociações para a retomada dos investimentos da indústria naval brasileira, promessa de Lula na campanha vitoriosa de 2002, Dilma sustentou sua relação com o Projeto. A economia de cidade portuária já está mudando. Rio Grande está entre os municípios gaúchos que mais têm recebido investimentos do Governo Federal. Estão previstos, até 2015, investimentos da ordem de R$ 14 bilhões no Pólo Naval. Os recursos estão alterando de forma significativa o perfil da cidade e de seu entorno. Vagas de trabalho surgem dia-a-dia na região de Rio Grande. Só as agências do Sine de Pelotas e Rio Grande têm em torno de 200 vagas abertas. Mas a coordenadora do Sine de Rio Grande, Dalva Arejano, faz um alerta: as empresas exigem especialização e experiência. Nos últimos 12 meses foram contratados 439 trabalhadores pelo Sine para o Pólo de Rio Grande. (com Agência Reuters e ClicRBS)]]> 233 2010-05-14 13:02:22 2010-05-14 13:02:22 open open sabatinas-trazem-pre-candidatos-a-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 43 187.45.195.26 2010-05-14 10:52:47 2010-05-14 10:52:47 1 0 0 PF pretende auditar pesquisas eleitorais divulgadas pela imprensa http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/pf-pretende-auditar-pesquisas-eleitorais-divulgadas-pela-imprensa/ Fri, 14 May 2010 13:11:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=238 A Procuradoria Geral Eleitoral do Ministério Publico Eleitoral Federal acolheu representação da organização Movimento dos Sem Mídia (MSM), que exige que as pesquisas eleitorais divulgadas nos últimos meses, e as que ainda serão feitas, sejam auditadas. O pedido do MSM se baseou na polêmica levantada pela imprensa, que acusava o Instituto Sensus e Vox Populi de fraude. Do outro lado, a imprensa alternativa contestava o resultado das pesquisas do Datafolha e Ibope. “Há anos venho batendo nesta tecla. Agora a coisa chegou num ponto inaceitável. Pelos resultados divulgados, alguém está mentindo, vamos ver quem”, afirmou Eduardo Guimarães, presidente do MSM. Guimarães ressaltou que o Sensus e Vox Populi deverão divulgar novas pesquisas de intenção de voto para presidente da República até o final da semana. Já Datafolha e Ibope, ainda não se manifestaram. “O MSM, com sua ação na Justiça, poderá mudar a história desta eleição ao impedir que pesquisas eleitorais sejam usadas para enganar o eleitorado. A menos que os que andaram cometendo fraude decidam desafiar a lei.”, disse Guimarães. Para apresentar a representação, o MSM colheu cerca de 2 mil assinaturas virtuais. A representação e a lista de adesões deverão ser encaminhadas à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, para que seja instaurado inquérito policial para apuração de possíveis crimes eleitorais. (com Portal Comunique-se)]]> 238 2010-05-14 13:11:22 2010-05-14 13:11:22 open open pf-pretende-auditar-pesquisas-eleitorais-divulgadas-pela-imprensa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 44 187.45.195.26 2010-05-14 13:15:30 2010-05-14 13:15:30 1 0 0 Mulheres chefiam unidades administrativas em 97% das prefeituras brasileiras http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/mulheres-chefiam-unidades-administrativas-em-97-das-prefeituras-brasileiras/ Fri, 14 May 2010 13:19:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=244
A informação faz parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2009 (Munic 2009), divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontou uma série de mudanças significativas nas prefeituras pesquisadas. Do total de 5.565 prefeituras que participaram da análise, 3.380 têm mulheres em cargos de primeiro escalão. No entanto, apenas 9% dos municípios são coordenador por prefeitas, sendo que a maioria administra cidades na Região Nordeste (4,2%). Em relação ao grau de escolaridade, 62,7% das 512 prefeitas em todo o Brasil completaram o ensino superior. Entre os homens, esse percentual é de 42%. Embora o número seja positivo, ainda segundo o estudo, apenas 18,7% das prefeituras investigadas (1.043) dispõem de estrutura para tratar da questão de políticas de gênero. Tais estruturas são vinculadas à estrutura de unidades de assistência social em 70% dos municípios, sem muita interação com outras secretarias. Em 77% dos casos, esses órgãos também atendem outros grupos específicos, como idosos, crianças e adolescentes. O mais grave é que em apenas 7,1% dos municípios há delegacias para mulheres (397), 5% oferecem casa de abrigo para vítimas de violência doméstica (262) e 8% tem Defensoria Pública própria para atender essas mulheres. De qualquer forma, é difícil medir avanços ou retrocessos nesta área, já que esta foi a primeira vez que a pesquisa abordou temas relacionados à política de gênero. Outra das constatações feitas pelo estudo foi o aumento do número de prefeitos com nível superior. Em 2005, esse número chegava a 43,8%, e em 2009 passou para 47,5%, considerando também aqueles com pós-graduação. O IBGE também verificou que o índice de prefeitos com ensino fundamental incompleto diminuiu nos últimos dez anos, passando de 8,9% para 6,3%. Sobre a gestão da administração pública, foi notado também que de 2008 para 2009, o contingente de servidores municipais cresceu 9,7% e chegou a 5,7 milhões de pessoas. Na área de inclusão digital, os números mostram que 87% das prefeituras implementaram políticas de inclusão digital e 60% tinham página na internet. (com Agência Brasil)
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244 2010-05-14 13:19:09 2010-05-14 13:19:09 open open mulheres-chefiam-unidades-administrativas-em-97-das-prefeituras-brasileiras publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 45 187.45.195.26 2010-05-14 00:58:26 2010-05-14 00:58:26 1 0 0
Política nacional de segurança pública reflete na redução de crimes no RJ http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/politica-nacional-de-seguranca-publica-reflete-na-reducao-de-crimes-no-rj/ Fri, 14 May 2010 13:28:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=249 Rachel Duarte rachel@sul21.com.br Os resultados da nova política nacional de segurança pública continuam a aparecer. No Rio de Janeiro a redução de assassinatos foi de 16,5% entre janeiro e março, conforme pesquisa realizada pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). O Rio é um dos estados a adotar a nova concepção de segurança pública, que vem sendo implantada nos últimos quatro anos, com a proposta de somar prevenção e à repressão com inteligência, como uma política de do país, e não apenas dos estados ou dos municípios. O trimestre foi o mais "pacífico" desde que a estatística começou a ser elaborada na região e foi o melhor balanço desde 1991, quando o índice começou a ser registrado. Entre janeiro e março, foram registrados 1.414 assassinatos em todo o Rio de Janeiro. Também foram contabilizadas 54 mortes em tentativas de assalto ou em brigas, categoria que teve uma melhora de 26% em comparação com o mesmo período no ano anterior. A causa - No final do ano passado, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) disse em entrevista coletiva, após o Seminário de Prevenção à Violência – “Avanços e Desafios do Pronasci”, que o RJ já apresentava resultados positivos em relação à redução da criminalidade. Ele atribuiu o êxito à gestão integrada entre Estado e União, com base no conceito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O Pronasci articula políticas de segurança com ações sociais. Financia estados e municípios que apresentem programas de prevenção e busca atingir as causas que levam à violência. Paralelamente, promove a qualificação dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. O governador Sérgio Cabral reconhece os efeitos da nova política: “Quando você investe em Bolsa Formação, em infra-estrutura, quando você investe em outra concepção de segurança pública, desemboca em uma política, onde, por exemplo, na Zona Oeste, nós já desbaratamos a milícia e o índice de homicídio caiu em 55%. Na Cidade de Deus, o aumento da freqüência em sala de aula, segundo a secretaria de Educação Claudia Costin, aumentou em mais de 30%. Porque não é apenas o policiamento novo, com policiais formados para um policiamento comunitário. É também a ação cívica do Estado”, disse. O programa foi criado pelo ministro da Justiça na época, Tarso Genro (PT) e é uma política de continuidade, que deve ser independente dos governos. “Essas ações perpassam a gestão do Tarso e a minha gestão, são conceitos que a sociedade deve aprovar e que não são políticas de um governo, mas política de Estado, dos estados, dos municípios e da União”, disse Cabral na época. “É polícia que fica preparada para lidar comunitariamente. E não é só segurança, são ações sociais, em parceria com o governo federal e com a prefeitura. Sem dúvida, o Pronasci é um programa que veio para ficar, e que nós adotamos no Rio de Janeiro como uma filosofia”, explicou. Conheça melhor o Pronasci http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJE24D0EE7ITEMIDAF1131EAD238415B96108A0B8A0E7398PTBRIE.htm Brasil realiza 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública http://www.conseg.gov.br/]]> 249 2010-05-14 13:28:37 2010-05-14 13:28:37 open open politica-nacional-de-seguranca-publica-reflete-na-reducao-de-crimes-no-rj publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A tabela de cabeça entre Pelé e Coutinho no Olímpico http://sul21.com.br/jornal/2010/05/14/a-tabela-de-cabeca-entre-pele-e-coutinho-no-olimpico/ Fri, 14 May 2010 18:18:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3294 Foi um jogo pela Taça Brasil, então o torneio que indicava o representante brasileiro à Libertadores Divino Fonseca Maior quarto-zagueiro das histórias de Grêmio e Santos, Raul Donazar Calvet (1934-2008) voltou para sua Bagé (RS) quando uma ruptura do tendão-de-aquiles encerrou prematuramente sua carreira, em 1965. Nas rodas de chimarrão, o sempre bem-humorado Calvet gostava de lembrar de uma história que, se não inventou, aumentou bastante – mas que de qualquer forma ilustra bem um dos mais belos lances já vistos em gramados gaúchos, a espetacular tabelinha de cabeça entre Pelé e Coutinho num Grêmio x Santos, em 1963, no Olímpico. Foi um jogo pela Taça Brasil, então o torneio que indicava o representante brasileiro à Libertadores. Calvet, o camisa 6 do Santos, campeão do mundo, já era considerado o melhor da posição no país. Ele contava que, antes do jogo, chamou seu ex-parceiro de zaga no Grêmio, o grande Aírton Ferreira da Silva, deu-lhe um abraço e o preveniu: “Está vendo aqueles dois negrinhos ali? Te posiciona de modo a não ficar entre eles. Escolhe um ou outro. Tchê, eu hoje estou do outro lado, mas continuo teu amigo”. Quando aquele encantamento de lance se desenhou – Pelé e Coutinho trocando passes de cabeça, do grande círculo até a meia-lua do Grêmio, num momento em que o Santos já vencia por 3 a 0 – Calvet, sempre segundo ele próprio, gritou lá da defesa: “Sai daí, Aírton, eu te avisei”. E teria ouvido a resposta irada: “Vai pra p...”. Eu estava na arquibancada naquela noite e, assim como outros 30 mil privilegiados, pude testemunhar que não foi só Aírton, foi meio time do Grêmio que se entreverou, enquanto os dois gênios brincavam de não deixar a bola cair. Quem viu o gol de Falcão na semifinal do Brasileiro de 1976, depois de tabela pelo ar com Escurinho, multiplique por três ou quatro os toques de cabeça. Não terminou em gol, mas foi uma das mais belas jogadas das tantas que aquela dupla dos sonhos executou. Não ficou registro, mas a versão de Calvet ajuda a reproduzi-la com mais vida no quadrilátero da nossa imaginação. Dificilmente se verá algo igual, mas rememorá-la é uma forma de desejar voltar ao Olímpico, na noite desta quarta-feira, para ver em ação aquelas que são, pelo menos por esses dias, as duas melhores equipes do Brasil.]]> 3294 2010-05-14 15:18:13 2010-05-14 18:18:13 open open a-tabela-de-cabeca-entre-pele-e-coutinho-no-olimpico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eleições parlamentares explicam lógica de alianças na corrida ao Piratini http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/eleicoes-parlamentares-explicam-logica-de-aliancas-na-corrida-ao-piratini/ Sat, 15 May 2010 06:00:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2357 O movimento de uma peça pode provocar mudanças em todo o tabuleiro

Marco Weissheimer marcow@sul21.com.br O senador Pedro Simon (PMDB-RS) declarou esta semana ao site Terra Magazine que, após 52 anos de vida pública (ele está com 80), perdeu a crença em divergências partidárias e que não tem mais projeto político. “Não tenho mais projeto político. Mais quatro anos de mandato e, graças a Deus, vou concluir minha vida pública. Não tenho mais interesse. Sinceramente. E ainda me perguntam: por que não saí do PMDB? Sair para onde?” Para Simon, todos os partidos tornaram-se iguais, praticando alianças esdrúxulas: “Eu sou do velho MDB, de combate à ditadura, um partido que era, modéstia à parte, extraordinário, digno, correto (...) Acho que está tudo a mesma coisa: PSDB, PMDB, PT, PCdoB, tudo igual. Não vejo nenhuma diferença. Farinha do mesmo saco. São alianças esdrúxulas de todos os lados. Não tem exceção”. As declarações desencantadas com a política do senador Simon não chegam a constituir uma novidade. No momento em que os partidos estão todos eles envolvidos em conversas e reuniões visando alianças para as eleições deste ano, estas declarações servem ao menos para situar o contexto que cerca hoje o debate das alianças partidárias. Por outro lado, o desencanto de Simon não ilumina uma das principais causas do problema das “alianças esdrúxulas”. Causa esta que não está propriamente no tema da moralidade subjetiva dos partidos, mas sim no da atual legislação eleitoral que os empurra para um determinado tipo de prática. Em muitos casos, o que explica o caráter heterodoxo de certas alianças é a necessidade de sobrevivência política dos partidos no atual marco da legislação eleitoral. Ou seja, o problema indicado por Simon só teria solução com uma Reforma Política que valorizasse os programas e projetos partidários em detrimento da indústria eleitoral de mandatos que existe hoje. Esses problemas aparecem mais nitidamente no marco das disputas eleitorais regionais onde as combinações de siglas nas alianças variam de estado para estado e de eleição para eleição. A racionalidade por trás do jogo das alianças No Rio Grande do Sul, há menos de dois meses do início oficial da campanha eleitoral, os partidos vivem uma fase frenética de conversas e reuniões visando à definição das alianças políticas. Há dois planos que devem ser considerados aí: o das disputas majoritárias (presidência da República e governos estaduais) e o das disputas para os parlamentos estaduais e nacional.  Uma boa parte dos partidos vem subordinando as definições sobre qual candidato apoiar para o governo do Estado, por exemplo, às alianças para as eleições proporcionais. Apoiar o candidato “x” ou “y” pode significar eleger uma bancada maior ou menor, ou mesmo, não eleger bancada alguma. Essa é a racionalidade que ajuda a entender o cenário das alianças. Na corrida em busca da reeleição, a governadora Yeda Crusius (PSDB) tenta fechar alianças com o PP e com o PPS. As dificuldades que enfrenta ilustram bem a natureza do problema das alianças mencionado acima. Diante do anúncio do acerto entre PSDB e PP para a aliança proporcional (Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa), o PPS ameaçou romper a aliança com os tucanos. A prioridade para o PPS é, ao menos, manter o tamanho de suas bancadas na Assembléia Legislativa (quatro deputados) e na Câmara Federal (um deputado). O presidente estadual do partido, Berfran Rosado, atual secretário do Meio Ambiente do governo Yeda, assegura que se o PSDB fechar a aliança com o PP, o PPS buscará outros partidos como PTB e PSB. O PP, por sua vez, que tem 150 prefeitos no Estado e mais de mil vereadores, não abre mão da aliança proporcional com o PSDB, pois também quer garantir a eleição de seus representantes, especialmente a do deputado José Otávio Germano, ameaçada pelo escândalo do Detran. O PTB, mencionado por Berfran como um possível aliado, lançou a candidatura do deputado estadual Luis Augusto Lara para o governo do Estado e acertou uma coligação com o DEM (que inclui a eleição majoritária e a proporcional). O PSB, outro cogitado pelo presidente do PPS, pretende confirmar o nome do deputado federal Beto Albuquerque para disputar o Piratini, com o apoio do PCdoB. O PT, por sua vez, gostaria de ter o PSB e o PCdoB ao lado da candidatura de Tarso Genro. E o PMDB conseguiu até agora apenas a definição do apoio do PDT que indicou o deputado federal Pompeo de Matos para ser o vice do ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. Também devem lançar candidaturas o PSOL (com Pedro Ruas), o PV (com Montserrat Martins) e o PSTU, sem excluir a possibilidade de outros nomes de partidos menores, mas que possuem segundos de propaganda de rádio e TV disputados a tapa pelos grandes partidos. A complexidade desse tabuleiro de siglas aumenta quando se considera a disputa presidencial. O que já está confirmado no Rio Grande do Sul é que PT, PCdoB, PSB, PDT e, ao menos uma parte do PMDB, devem apoiar a candidatura de Dilma Rousseff (PT). O PMDB, cabe assinalar, tem uma dimensão imprevisível, pois a definição do partido por Dilma em nível nacional não assegura um alinhamento direto aqui no Estado, onde há peemedebistas claramente pró-Serra. O candidato tucano, por sua vez, tem assegurados, no RS, os apoios do PSDB, DEM e, muito provavelmente, PP. Cogita ainda o apoio do PTB e do PPS. Este último estava praticamente assegurado, mas o problema causado pela aliança entre PSDB e PP pode provocar mudanças de planos. O certo é que, qualquer previsão, neste momento do jogo eleitoral, tem uma alta margem de erro, em função da própria dinâmica do jogo. O movimento de uma peça pode provocar mudanças em todo o tabuleiro. Pragmatismo e Reforma Política As lideranças de praticamente todos os partidos concordam em afirmar que esse pragmatismo extremado poderia ser diminuído com uma reforma política que valorizasse os programas de cada partido. Isso poderia ser feito, por exemplo, com o voto em listas partidárias ao invés do voto nominal em candidatos. Essa concordância, no entanto, não se traduziu até agora em iniciativas concretas no Congresso Nacional que segue se mostrando muito resistente a mudanças significativas nos critérios e regras para a escolha de seus representantes. No cenário atual, as diferenças programáticas acabam aparecendo mais claramente somente no segundo turno das disputas majoritárias, quando já se deu a definição dos eleitos para os parlamentos. Na eleição para o governo gaúcho, três candidaturas são apontadas como favoritas para a disputa em segundo turno: Yeda Crusius, Tarso Genro e José Fogaça – cenário que repete, em termos gerais, o que foi a disputa em 2006. Beto Albuquerque e Luis Augusto Lara apostam que podem surgir como uma novidade nesta conjuntura. E as disputas e discussões programáticas entre os partidos? – poderia perguntar um cidadão fazendo eco ao cansaço do senador Simon. Em um cenário onde segundos de rádio e televisão valem ouro e mandatos podem significar a sobrevivência ou morte de um grupo político, as discussões programáticas têm que esperar pacientemente sua vez, o que costuma ocorrer fundamentalmente no segundo turno.  Para superar esse jogo de alianças, só levando e Reforma Política a sério.]]>
2357 2010-05-15 06:00:38 2010-05-15 06:00:38 open open eleicoes-parlamentares-explicam-logica-de-aliancas-na-corrida-ao-piratini publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 46 187.45.195.26 2010-05-16 14:12:52 2010-05-16 14:12:52 1 0 0 47 187.45.195.26 2010-05-16 18:22:01 2010-05-16 18:22:01 1 0 0
Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/simch/ Sat, 15 May 2010 09:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4297 ]]> 4297 2010-05-15 06:00:40 2010-05-15 09:00:40 open open simch publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Terreno da Fase: Por que um hectare vale tão pouco? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/terreno-da-fase-por-que-um-hectare-vale-tao-pouco/ Sat, 15 May 2010 13:32:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=252 Elmar Bones elmarbones@gmail.com Quinze dias úteis. É o prazo que a Assembléia Legislativa tem, a partir da segunda-feira, 17 de maio, para decidir sobre o terreno da Fundação de Atendimento Sócio Educativo (Fase), na avenida Padre Cacique. O projeto de lei 388, que trata do assunto, tramita no legislativo estadual desde dezembro do ano passado. Já teve parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça, mas não foi adiante. Alvo de muitas críticas, foi retirado e retificado pelo executivo. Retornou à Assembléia no dia 5 de maio com pedido de urgência, o que significa 30 dias para ir à votação em plenário. “As mudanças foram decididas em reuniões com todas as partes interessadas e as dúvidas sobre o projeto foram esclarecidas, vamos aprová-lo”, diz o deputado Adilson Troca, líder do PSDB. A principal mudança, na verdade, é a inclusão de um “Comitê de Acompanhamento Externo”, para o qual “serão convidados” representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Assembléia Legislativa, Procuradoria-Geral do Estado, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente. “As alterações são insuficientes, o projeto continua inexplicável. Não há como evitar a suspeita de uma negociata por trás desse negócio”, diz o vice-líder petista, Raul Pont, um dos mais severos críticos da proposta. O projeto, em sua essência, é uma autorização ao governo do Estado para vender ou permutar uma área pública de aproximadamente 74 hectares (o dobro do Parque da Redenção), num dos pontos mais valorizados de Porto Alegre - para viabilizar a implantação de nove unidades descentralizadas de atendimento a menores infratores. Não há resistência, nem do mais ardente oposicionista, à proposta de descentralização dos serviços da Fase, até porque essa é a orientação do Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo. As críticas ao projeto se prendem à falta de clareza, tanto no que se refere ao terreno a ser alienado quanto das nove unidades a serem construídas em troca da área. “Não há sequer uma avaliação da área. Como é que vai se fazer uma licitação sem ter um preço mínimo?”, indaga Pont. A avaliação existente (que não consta do projeto) foi feita pela Telear, uma empresa privada, que estimou em R$ 79 milhões o valor do terreno. Raul Pont questiona essa avaliação: “Naquela mesma região, o antigo estádio do Inter, que tem pouco mais de 2 hectares, está avaliado em R$ 23 milhões. O terreno da Corlac, uma área pública, foi alienado  por R$ 13 milhões e tem menos de um hectare. Por que o hectare nesse terreno da Fase, numa área mais nobre, vale tão menos?” O deputado petista reconhece que, com a folgada maioria formada pelos partidos que o apoiam, o governo estadual tem condições de aprovar o projeto. “Nós vamos continuar denunciando e, em caso de aprovação, vamos recorrer à Justiça”. * Analise comparativa das duas versões do projeto Fonte: Assessoria Técnica – em 06/05/2010
Projeto de Lei nº 388/09 – DA 14/12/2009 Projeto de Lei nº 388/09 – DA 05/05/2010 Observações
Art. 1º Fica a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo – FASE autorizada a alienar ou a permutar, por área construída, por meio de procedimento licitatório, o imóvel  localizado  no Município de Porto Alegre, ... Art. 1º  Fica o Poder Executivo autorizado a permutar ou alienar, por meio de procedimento licitatório, o imóvel descrito abaixo: Projeto original autorizava a FASE, agora autoriza o Estado. A ementa ficou original, autorizando a Fase. Inverte a ordem das palavras “alienar” e “permutar”, mostrando que só a alienação é por licitação. Retira a possibilidade de permuta por área construída, então, seria por outro imóvel?
Art. 1º (descrição da área) (…); este imóvel é composto dos prédios de nº 1600 e 1554 e mais benfeitorias, e do respectivo terreno com a área total de 10.644mq50 e  …. Art. 1º (descrição da área) (...)          Existindo no imóvel os prédios de nº 1600, 1554 e mais benfeitorias, excluída a área pertencente  à Televisão Guaíba Limitada a seguir descrita:   “O terreno com a área total de 10.644mq50 e …. A redação original incluía área já vendida para a TV Guaíba em 1976. Agora foi corrigida.
inexistente § 1º - Deverá ser observada a área de servidão descrita na matrícula no 5.935, no 2o Ofício do Registro de Imóveis da Comarca de Porto Alegre, Livro no 2 Registro Geral. A servidão de passagem da TV Guaíba pelo terreno da Fase (Febem) estava registrada na matrícula do imóvel, mas não era ressalvada no projeto.
inexistente § 2º – Fica garantido às comunidades estabelecidas no local, o direito social à moradia,  preservando-se as disposições da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade. Apenas menciona o direito à moradia nos termos do Estatuto das Cidades, mas mantém a inclusão da área das Vilas Gaúcha, União Santa Tereza, Figueira e Ecológica na venda.
inexistente Art. 2º - Fica resguardado, por ocasião da permuta ou alienação a preservação dos espaços de preservação ambiental e histórica, se houver, respeitada a legislação pertinente. Menciona as áreas de preservação ambiental e histórica, se houver, mas não coloca nenhuma obrigação do Poder Público.
Art. 2º - Os recursos obtidos com a alienação ou permuta do imóvel descrito no artigo anterior se destinam à construção de unidades descentralizadas para a execução das medidas sócio-educativas de internação, conforme o disposto na Lei Federal no 8.069, de 13 de julho de 1.990 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 3º - Os recursos obtidos mediante a autorização prevista no artigo 1º desta Lei serão destinados exclusivamente à construção de unidades descentralizadas em Porto Alegre, Região Metropolitana, Osório e Santa Cruz do Sul, para a execução das medidas sócio-educativas de internação, num prazo de máximo de cinco anos, respeitadas as disposições da Lei Federal no 8.069, de 13 de julho de 1.990 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Acrescenta genericamente a construção das casas em Porto Alegre, região Metropolitana Osório e Santa Cruz do Sul e o prazo de cinco anos para as construções. Permanece sem especificar o número de casas e sem explicar as condições exigidas para construção. Coloca a aplicação exclusiva, mas não cria um fundo fora do Caixa Único.
inexistente § 1º - Os recursos financeiros porventura excedentes resultantes do processo licitatório de que trata esta Lei, deverão ser aplicados na melhoria das condições de trabalho da FASE e no atendimento socioeducativo. Reconhece que pode haver recursos excedentes, mas coloca em despesas correntes, o que é vedado pela LRF: “Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.”
Inexistente § 2º - A aplicação do disposto nesta Lei, inclusive a aplicação dos recursos, será acompanhada por Comitê de Acompanhamento Externo, para o qual serão convidados representantes dos seguintes órgãos: a) Tribunal de Justiça; b) Ministério Público Estadual; c) Assembléia Legislativa; d) Procuradoria-Geral do Estado; e) Defensoria Pública; f) Ordem dos Advogados do Brasil Seção Rio Grande do Sul; g) Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente – CEDICA. Acrescenta esse comitê de acompanhamento que não tem funções definidas. Não há representação dos trabalhadores.
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252 2010-05-15 13:32:45 2010-05-15 13:32:45 open open terreno-da-fase-por-que-um-hectare-vale-tao-pouco publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 48 187.45.195.26 2010-05-15 15:15:22 2010-05-15 15:15:22 1 0 0 49 187.45.195.26 2010-05-14 16:35:46 2010-05-14 16:35:46 1 0 0
A caminho da eleição http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/a-caminho-da-eleicao/ Sat, 15 May 2010 13:45:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=260 Marcos Coimbra Há uma diferença que assume, neste ano, maior proeminência: a existente entre os que conhecem os candidatos e os que (ainda) não sabem quem são Os eleitores podem ser divididos e agrupados de várias maneiras. Podemos falar de distinções demográficas, de gênero ou idade, por exemplo. Ou de diferenças socioeconômicas, como as que existem entre as pessoas em função de renda, escolaridade ou situação ocupacional. A diversidade regional é importante. Na última eleição, houve uma nítida geografia no voto, com o Sul indo para um lado e o Norte/Nordeste para outro. Nesta, algo parecido acontece, ao menos por hora, com José Serra à frente onde Geraldo Alckmin havia ido bem e Dilma Rousseff se distanciando nos lugares onde Lula venceu. As variações entre cidades pequenas e grandes, especialmente as metrópoles e as capitais, fazem parte de nosso folclore político. No interior, votava-se mais à direita, enquanto o voto urbano tendia a ir mais para candidatos de esquerda e para as oposições. Em seus primeiros anos, isso acontecia claramente com o PT. Hoje, mudou. Todas essas diferenciações jogam seu papel nestas eleições. Olhando as pesquisas, vê-se que existem diferenças entre o que pensam fazer homens e mulheres, nordestinos e sulistas. Mas há uma diferença que assume, neste ano, uma proeminência maior que no passado: a que existe entre os que conhecem os candidatos e os que (ainda) não sabem quem são. Essa é uma dimensão sempre fundamental na interpretação das pesquisas pré-eleitorais, mas nunca foi tão importante quanto agora. A razão para isso é simples e tem a ver com três fatores. Primeiro, que temos um presidente que termina seu mandato com uma aprovação popular que nunca houve em nossa história. Segundo, que esse presidente indica uma candidata e assegura que ela encarnará a continuidade de seu governo. Terceiro, que ela é pouco conhecida, pois só existe, por enquanto, uma candidatura (até pouco tempo atrás, duas) que os eleitores conhecem bem. Ao contrário das outras diferenciações, a do nível de conhecimento dos candidatos tende a desaparecer ao longo da campanha. À medida que ela avança, a desinformação cai, se aproximando de zero, enquanto se amplia a informação. No dia da eleição, teremos, desejavelmente, o universo de eleitores em condições semelhantes de escolha: todos podem optar entre todos os candidatos, pois têm deles um conhecimento parecido. Enquanto estivermos distantes dessa situação de homogeneidade, as pesquisas de intenção de voto devem ser lidas com cuidado. Não que sejam menos válidas, mas por misturarem pessoas diferentes em um aspecto essencial da eleição. É possível, no entanto, contornar esse problema. Basta considerar, em separado, as respostas dos que conhecem e dos que não conhecem os candidatos, de quem sabe e quem não sabe que Dilma é a candidata indicada por Lula. É o mesmo que se faz para comparar o que pensam jovens e velhos, ricos e pobres, moradores de áreas rurais e urbanas e todas as outras diferenciações. Na última pesquisa publicada do Vox Populi, feita há um mês, a intenção estimulada de voto (considerados apenas três candidatos) do conjunto dos entrevistados foi de 38% para Serra, 33% para Dilma e 7% para Marina. Nesse resultado médio estão, naturalmente, tanto as repostas das pessoas que acertaram a identificação de Dilma como candidata do presidente quanto das que erraram ou não souberam fazê-lo. Quando, porém, se analisam separadamente as intenções de voto dos dois segmentos, vê-se um quadro diferente. A tabela mostra que, se levarmos em conta as intenções de voto dos eleitores que sabem que Dilma é a candidata de Lula (que são 70% do total), ela está 11 pontos porcentuais na frente de Serra. O ex-governador lidera no agregado apenas por ter uma imensa vantagem, de 43 pontos, entre os eleitores que não sabem quem ela é (e que são 30% do universo). Um dia, esses que não sabem vão desaparecer e todos (ou quase todos) vão saber. Para Dilma, a boa notícia é que os que não a conhecem são ainda mais propensos a votar nela que os que já o fazem. Para Serra, só haverá boas notícias se tudo que está em curso mudar.]]> 260 2010-05-15 13:45:06 2010-05-15 13:45:06 open open a-caminho-da-eleicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Garzón é suspenso por tentar investigar crimes cometidos no perídodo franquista http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/garzon-e-suspenso-por-tentar-investigar-crimes-cometidos-no-peridodo-franquista/ Sat, 15 May 2010 13:51:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=265

O juiz espanhol Baltazar Garzón foi suspenso de suas funções como magistrado nesta sexta-feira, pelo Conselho Geral do Judiciário da Espanha, por suposto abuso de poder. Também ficou em análise a autorização para que trabalhe na Corte Penal Internacional, em Haia. Ele é acusado de prevaricação por abrir de forma ilegal um inquérito, em 2008, para investigar crimes cometidos durante a ditadura do general Franco (1939-1975).  A decisão foi tomada de forma unânime pelos 18 membros do Conselho presentes. Três membros abandonaram o julgamento antes do início, abstendo-se. Com isso, o juiz fica forçado a abandonar as investigações sobre os crimes cobertos por uma lei de anistia na Espanha desde 1977. Ao deixar o tribunal, o juiz foi recebido por simpatizantes que foram mostrar sua solidariedade. Através da internet, uma manifestação em frente ao Tribunal está sendo mobilizada para ainda hoje. Garzón ficou conhecido mundialmente, em 1998, por pedir a extradição para a Espanha do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, preso durante uma visita a Londres. O presidente do Conselho, Carlos Dívar, convocou uma Comissão Permanente, prevista ainda para ontem, na qual serão estudados os relatórios sobre a possível incorporação de Garzón à Corte Penal Internacional. Para acompanhar mais detalhes sobre o caso, a versão online do jornal espanhol “El País” faz uma cobertura completa dos acontecimentos. (com El País/ Estadão)
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265 2010-05-15 13:51:54 2010-05-15 13:51:54 open open garzon-e-suspenso-por-tentar-investigar-crimes-cometidos-no-peridodo-franquista publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Justiça Eleitoral pune Calheiros e Dilma por propaganda antecipada http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/justica-eleitoral-pune-calheiros-e-dilma-por-propaganda-antecipada/ Sat, 15 May 2010 13:57:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=269 O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi punido esta semana pela Justiça Eleitoral a pagar multa de R$ 5 mil por campanha eleitoral antecipada. A novidade é que uma emissora de rádio de Alagoas também foi acusada pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), já que o parlamentar teria comprado espaço no meio de comunicação para divulgar atuação no Senado. De acordo com o MPE, o material divulgado nos dias 15 e 16 de abril deste ano tentou incutir no eleitorado que Calheiros é a pessoa responsável pela realização de obras  custeadas com recursos públicos federais no estado. A Procuradoria Regional Eleitoral de Alagoas recorreu da decisão, pois deseja a aplicação de multas independentes para cada uma das inserções (sete spots de rádio e duas reportagens), o que elevaria a multa para R$ 45 mil. A defesa do parlamentar já entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas. STF multa PT em R$ 20 mil e Dilma em R$ 5 mil Por sete votos a zero, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerou que houve propaganda antecipada em favor de Dilma Rousseff no programa partidário veiculado pelo PT em dezembro de 2009. Pela primeira vez, o tribunal multou a pré-candidata petista. PSDB e DEM queriam que a corte eleitoral suspendesse a exibição da última propaganda eleitoral da candidata, mas como o julgamento ocorreu após a veiculação, a punição, que implicará em perda total dos dez minutos reservados à legenda, só será executada no primeiro semestre de 2011. O advogado Márcio Luiz Silva, que representa a candidata, protocolou no TSE nesta sexta-feira (14) defesa contra cinco representações em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras pessoas são acusados de propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma. Em todos os casos, a defesa pede que a Justiça Eleitoral considere como improcedente os pedidos ao avaliar que em nenhum momento ficou comprovado que Dilma teria conhecimento prévio das manifestações a seu favor. As representações ainda sustentam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também fazia, sozinho ou em companhia de outras pessoas ligadas ao PT, campanha antes da hora para Dilma. "Como não demonstrado na peça de ingresso que a representada (Dilma) tivesse prévio conhecimento de suposta manifestação propagandística de futura e, portanto, eventual candidatura, inviável a pretensão de aplicação de multa, que não se admite por mera presunção do dolo na prática que se pretende imputar", alegou o advogado. (Com Agência Brasil e G1)]]> 269 2010-05-15 13:57:31 2010-05-15 13:57:31 open open justica-eleitoral-pune-calheiros-e-dilma-por-propaganda-antecipada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Provocando Mino Carta http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/provocando-mino-carta/ Sat, 15 May 2010 14:00:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=273 André Pereira narra Encontros do Professor, de Ruy Carlos Ostermann, com o editor de Carta Capital
André Pereira Lula, o presidente mais amado da história da Nação, é simplesmente um gênio político, dotado de uma sabedoria inata. Esta definição, adjetivada e superlativa, poderia nascer da boca de um assessor presidencial “baba-ovos” - para ficar na contundência verbal do personagem a seguir aludido. Ou ser gestada pela credulidade de uma velhinha do agreste de Garanhuns. Ou, ainda, ser incorporada ao jargão dos marqueteiros em ritmo de campanha eleitoral para 2010. Mas, não: a frase é da autoria de um dos jornalistas mais respeitados do país, com reconhecimento internacional e dono de um acúmulo profissional invejável que inclui, no mais recente escaninho curricular, a revista Carta Capital, de leitura imprescindível como diz seu anfitrião, Ruy Carlos Ostermann, no "Encontros com o professor", em uma terça-feira de março, no StúdioClio inteiramente lotado. Mino Carta, o jornalista genovês de 76 anos que adotou o Brasil desde os 14 anos, define Lula como "o presidente mais amado da história da Nação. É simplesmente um gênio político, dotado de uma sabedoria inata que foi sendo aperfeiçoada ao longo da sua trajetória de vida". Mino considera que a eleição de um ex-metalúrgico, um ex-operário que se identifica com o povo, para presidente do Brasil, é um divisor de águas na história de um país como o nosso que padece, entre outros males de origem, de uma colonização feita por predadores e de ostentar o título inglório de a última nação a declarar o fim da escravidão. Sentado sobre uma das pernas, repuxando a calça cinza de bainha italiana e deixando à mostra botinas marrons de presumíveis origens itálicas que servem sobretudo para alimentar a fama de homem elegante que acompanha suas descrições pessoais, dividindo duas garrafas da cerveja artesanal Coruja com seu entrevistador, no palco, Mino foi aplaudido de pé,  por uns cinco minutos,  ao final de quase duas horas de descontraída conversa que contemplou algumas indagações do público mas abrigou, sobretudo, provocações certeiras do professor decidido a desvendar uma personalidade jornalística única na mídia atual. Único mesmo? "Outros jornalistas talvez não tiveram as oportunidades que eu tive", especula. "Ou conquistei as oportunidades que tive porque sou como sou", filosofa ele, quando Ruy indaga se haveriam outros jornalistas da estirpe rebelada dele trafegando na imprensa nacional, do tipo que não manda recados para assumir suas posições, normalmente opostas as ideais camuflados da grande imprensa, da grande midia que ele define como continuadamente golpista e a favor dos senhores do poder, das elites. Para Mino, uma das geniais percepções de Lula está na proposta de criar um clima plebiscitário para o embate eleitoral deste ano, com Dilma Rousseff encarnando sua continuidade para opor-se ao candidato  José Serra travestido de retrocesso tucano vinculado a Fernando Henrique Cardoso. "Em todos os aspectos que se for comparar, o governo de Lula é infinitamente superior ao de Fernando Henrique", Mino não tem a menor dúvida. "O governo de Fernando Henrique levou o Brasil à bancarrota, quebrou o país, deixando um rombo enorme para Lula administrar." Mino se orgulha de ter percebido a diferencial capacidade política do líder sindical antes da maioria dos colegas, mais precisamente  há 33 anos, quando colocou o operário Lula estrelando reportagem na capa da revista IstoÉ. Em 2002, quando Lula venceu pela primeira vez o pleito presidencial, a população queria mudanças e o candidato petista soube interpretar o cenário forjado pelo anseio e pela sensibilidade geral. Hoje, ao contrário, o brasileiro quer continuidade das políticas de sucesso praticadas nos oito anos de gestão lulista. Nem tanto pelo bem sucedido programa Bolsa Família como querem alguns analistas, mas acima de tudo, pela abertura de crédito que permitiu à população ampliar o poder de compra. "O Bolsa Família abarca uma realidade que me entristece, assim como me entristece ver uma favela, ver a miséria. Por isso me cheira um pouco a algo como esmola", diz ele, assinalando que faltou audácia a Lula e que muito ainda precisa ser feito no Brasil para enfrentar seu mais agudo e violento problema: a má distribuição de renda. Segundo ele, "conquistar  a liberdade não é importante se não existir a igualdade". Mino acredita que o golpe de 1964 impôs danos terríveis, que o Brasil ainda não compensou. "Naqueles idos formava-se um proletário que se robustecia e poderia ter resultado em uma classe econômica e social que faria grande diferença no país". Ele também minimiza o protagonismo militar no episódio. "Quem deu o golpe foram os donos do poder, as elites; os milicos fizeram o trabalho sujo". Conhecido pelos textos primorosos e pelo nível superior dos veículos impressos que criou (Veja, IstoÉ, Senhor, Quatro Rodas, Jornal da Tarde, Jornal da República, Carta Capital), Mimo fez TV, também, mas como relembrou, sofreu contrariedades. Um desses programa, da extinta TV Tupi, sequer foi ao ar, proibido no nascedouro pelo então ministro da Justiça, Armando Falcão, que considerou uma discussão sobre o machismo, atentatória à moral e aos bons costumes da ditadura brasileira. Para diversão da platéia, ele lista entre os convidados do debate o que classifica como atores garanhões do cinema pornô tupiniquim como David Cardoso e Jece Valadão.O outro programa sobreviveu por alguns meses. E a terceira experiência televisa, "Jogo de Carta", exibido na antiga TV Record, este, sim, vingou por  três anos em sua pretensão de fazer a defesa disfarçada de Tancredo Neves contra o indigitado Paulo Maluf. Até que o governo incomodou demais os proprietários da família de Paulo Machado de Carvalho (aquele mesmo bonachão Marechal do Bicampeonato Brasileiro de Futebol) pressionando e pedindo sua cabeça. Mino incomoda-se com a pergunta de um estudante de Jornalismo que, na platéia, menciona, de passagem, sua polêmica demissão da revista Veja. O menino quer sua apreciação sobre outro tema que se perde porque Mino fixa este episódio e ressalta definitivo: "Eu me demiti, não fui demitido", diz para repetir, várias vezes depois, como se sua honra profissional estivesse em jogo. Narra, indignado, que contou sua saída da revista em uma entrevista de quatro horas de duração para o autor do livro "Notícias do Planalto", Mario Sérgio Conti, que, entretanto, cunhou a versão indesejável do pé no traseiro na obra que ele trata como abominável e hediondo. Na autoconcepção pública que ele próprio divulga, Mino é "muito chato" porque impõe um relacionamento difícil a quem está nas suas cercanias: perde o controle, costuma gritar, esbraveja e gesticula, teatraliza colérico e sanguíneo. "Mas me recomponho rapidamente. Só gostaria de ser mais sábio e sereno", afirma, sem convencer muito quem ouve recortes de sua preciosa jornada jornalística, empreendida ainda hoje com a companhia da sua inseparável máquina de escrever Olivetti onde diz que batuca sem grande habilidade pois, às vezes,os dedos intrometem-se entre as teclas, mas segue fidelíssimo a uma imperturbável e intransferível missão de vida: "No final das contas isto é bem simples: eu só quero mesmo ser um jornalista de verdade".
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273 2010-05-15 14:00:38 2010-05-15 14:00:38 open open provocando-mino-carta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 50 187.45.195.26 2010-05-16 12:55:43 2010-05-16 12:55:43 1 0 0 51 187.45.195.26 2010-05-15 15:56:02 2010-05-15 15:56:02 1 0 0
Tempo de Erico http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/tempo-de-erico/ Sat, 15 May 2010 14:05:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3937 O resto é silêncio, de 1943. É Sexta-Feira da Paixão. E “ao cair da tarde os tons de roxo, que assombravam o interior dos templos, alastraram-se pela paisagem, alcançaram as montanhas do outro lado do Guaíba, tingiram águas, sombras, distâncias, e ficaram suspensos sobre os telhados numa poeira lilás. Um observador atento verificaria que até os rostos e as mãos das pessoas andavam tocados de fugazes reflexos violáceos”. Erico descreve que “os horizontes fugiam”. Trepadeiras adquirem um tom vermelho; as primeiras folhas dos plátanos caem, há no ar “uma esquisita beleza”. “Quem olhasse para os lados do poente veria – silhuetas de casas, torreões, cúpulas, postes, cabos e armações de aço – uma escura massa arroxeada contra o gelo verde do horizonte. Sons de buzinas distantes e de raras vozes humanas subiam amortecidos na atmosfera de paina”. Erico dizia ser um pintor frustrado. Mas foi um vigoroso “pintor social” em seus romances. Pintou a sociedade em que viveu, a de seus antepassados, de seus contemporâneos, em tons vigorosos e rigorosos da crítica que sua consciência de escritor exigia que tivesse. Erico não escondia sua condoída simpatia pelos pobres, necessitados e desvalidos. Também não ocultava seu desprezo pelos que, ricos e abonados, se omitiam ou exploravam mais os explorados ao invés de usar de seu poder para melhorar-lhes a sorte. Claro: era tudo cheio de amor, amor pela sua terra, pelas nossas gentes, por sua história, e amor pelas palavras que eram sua palheta de pintor, sua tela, suas tintas e seus pincéis. Esse mesmo amor condenava a violência, o preconceito, as desigualdades extremadas de nossa terra, e o autoritarismo onde ele estivesse. Tive a honra (e o azar...) de conhecer pessoalmente Erico já no fim da vida, em sua casa no bairro de Petrópolis. Nosso encontro foi para mim uma lição humanidade. Eu viera a Porto Alegre com a missão de convida-lo para integrar o Conselho Editorial do jornal Movimento, um dos alternativos contra a ditadura, que então se formava em S. Paulo. Dava tratos à bola para saber como aborda-lo. Pensava em ligar para este, para aquele amigo, que me apresentasse a fulano ou beltrano, que fizessem a ligação com o escritor. Vai daí que meu irmão Rogério, andando de carro, encontrou Erico na rua Felipe de Oliveira, fazendo seu passeio habitual. Parou, desceu e disse a ele: “Bom dia, olhe, meu irmão veio de S. Paulo para falar com o senhor”. Sem mais aquela nem aquele, Erico retrucou: “Pois diga para ele passar lá em casa hoje à noite”. E foi com essa simplicidade que Erico e dona Mafalda nos receberam, eu e Iole, minha então esposa, na residência que hoje permanece sendo “a casa dos Veríssimo”. Foi uma charla das mais estimulantes que tive na minha vida. Erico disse que não podia aceitar o convite. Via-se já a debilidade de seu estado de saúde, comprometido por um coração que começava a falhar. Mas que permanecia grande e aberto para o mundo. Falou de viagens, de lembranças antigas e recentes, agradeceu nossa generosidade e nos estimulou a continuar na luta pela liberdade de pensamento, de expressão, naqueles tempos tão espezinhada. Deu todo apoio à nossa causa que também fora, era e seria a sua. Nunca esqueci daquele momento privilegiado. As voltas e contra-voltas dos gonzos do tempo me levaram, décadas depois, ao papel de supervisor da edição de sua obra completa pela Companhia das Letras, publicada desde 2004 e  que deve se estender pelo menos até 2012. Graças a isso, fui me familiarizando com as voltas e meandros do pensamento desse homem-cidadão-escritor-gaúcho-brasileiro-latino-americano-do mundo, também com suas origens, correntezas, praias e com sua foz generosa onde desaguaram momentos extraordinários da nossa literatura, como naquele mesmo O resto é silêncio que citei no começo. Essa condição me deu e me dá autorização para pensar: “onde estaria Erico, hoje?”. “Onde ancoraria o seu pensamento?”. “Onde se espelhariam seus valores?”. Evidentemente não se trata de perguntar sobre qual seria o partido de Erico. Aliás, Erico nunca pertenceu a partidos. Não era o seu gênero, nem o seu lugar. O único partido a que ele de fato pertenceu foi o da literatura. Também não se trata de querer saber se ele seria “contra” ou “a favor” da construção da hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo. Pensar assim seria um desrespeito anacrônico. O que importa saber é onde podemos vislumbrar os valores humanistas que ele sustentava com denodo e coragem, sem espalhafato, mas com firmeza rara. Erico combateu todos os fascismos. Também foi um crítico contundente do que denunciava como o autoritarismo da sociedade soviética. Seus amigos comunistas quase romperam com ele quando publicou Saga, em 1940, romance de um repúdio contundente ao franquismo, mas com críticas à atuação dos comunistas na Guerra Civil Espanhola e uma visão desiludida da violência de ambos os lados. A democracia para ele era um valor permanente. Por isso mesmo, se era um entusiasta desse aspecto da vida norte-americana, detestava os preconceitos de raça daquela sociedade e, pouco a pouco, depois da Segunda Guerra, foi assumindo uma crítica rigorosa de seu imperialismo. Quando morreu, muitas publicações insistiram no seu caráter “liberal”. Mas isso era e é pouco para falar de Erico. Erico era um social-democrata radical, ao estilo de Thomas Mann, não ao estilo dessa social-democracia descorada que hoje perdeu a voz, o gosto, o sabor e anda meio desarvorada pela Europa, sem saber para onde ir. Uma coisa é certa: Erico estaria ao lado do nosso povão, sofrido e empreendedor, a favor de seus direitos e a favor da consciência de que ter direitos é um direito que se tem, independente de cor, origem, gênero, preferência sexual ou outra, classe e todos os etcéteras. Também estaria ao lado da soberania do nosso país, não com quem quer diminui-la e continuar a nos ver como um pobre Piu-piu diante da Águia norte-americana, ou outras águias e águas turvas do espezinhar de povos, liberdades e nações. Também estaria com a América Latina e o soerguer-se de seus povos, isso é certo. Erico foi dos primeiros escritores brasileiros a reconhecer plenamente nossa pertença latino-americana, o que deu para nós um clássico da literatura de viagem: México, de 1956, que deverá encerrar a coleção da Companhia das Letras. Em suma: Erico, e sua palavra, e sua memória (sua alma) ainda hoje vivas, permaneceriam ao lado da boa literatura, do compromisso com os oprimidos e contra os exploradores da vida alheia, com a liberdade como um direito coletivo e uma conquista individual. O resto é silêncio.]]> 3937 2010-05-15 11:05:29 2010-05-15 14:05:29 open open tempo-de-erico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Transformação ou morte http://sul21.com.br/jornal/2010/05/15/transformacao-ou-morte/ Sat, 15 May 2010 18:18:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3297 II Congresso de Jornalismo Cultural Renata Peppl* O II Congresso de Jornalismo Cultural reuniu em São Paulo, no mês de maio, um público de cerca de 500 pessoas para participar de uma proposta, no mínimo, complexa: debater as mais variadas manifestações culturais e suas representações na imprensa, o espaço da cultura na agenda dos grandes veículos de comunicação, analisar a crítica cultural brasileira e as problemáticas sociológicas e econômicas enfrentadas pela produção jornalística na atualidade. No evento, promovido pela revista Cult, especialistas, jornalistas, críticos e artistas apontaram que, para sobreviver, os veículos de comunicação precisam de uma urgente reestruturação e adequação às novas mídias. O encontro, que contou com mais de duas dezenas de conferências, reuniu um eclético grupo de artistas, jornalistas, sociólogos, professores e críticos nacionais e internacionais – que iam da especialista argentina Beatriz Sarlo ao músico Lobão; passando pelo editor-adjunto da revista francesa Le Magazine Littéraire, Hervé Aubron, até os escritores Ruy Castro e Eric Lax e o sociólogo Chico de Oliveira – para debater uma vasta agenda de temas. Entre divergências e alguns embates acalorados, houve unanimidade entre os palestrantes quando o assunto é o futuro da informação: o jornalismo e o consumo de cultura como se conhece está em crescente crise, e sua sobrevivência está diretamente ligada ao poder de adequação e reinvenção dos meios de comunicação e profissionais da área. Mesmo não apontando soluções práticas que impeçam o jornalismo de cultura e a crítica brasileira de naufragar na atual crise enfrentada pela imprensa; o encontro foi providencial ao apontar onde estão os buracos e as lacunas que podem acelerar tal naufrágio, alertando para questões que interessam não só ao jornalismo de cultura, mas também à mídia como um todo. A seguir algumas questões levantadas durante o evento “O ciclo das revistas independentes de cultura está fechado” Logo em uma das primeiras conferências do evento, a crítica literária argentina Beatriz Sarlo, referência quando o assunto são os estudos culturais na atualidade, deu o tom que pautaria os debates que seguiram, anunciando o período de grandes transformações trazido pela era digital e a necessidade de adequação, não só dos produtores culturais e veículos de comunicação, mas também do público que os consome. Diretora da revista argetina Punto de Vista, fechada recentemente, a crítica foi enfática ao falar do que considera o fim de uma era. “O ciclo das revistas independentes de cultura está encerrado. Falta espaço para um debate político e cultural aprofundado na imprensa, que reconhece o interesse crescente do público em ler sobre uma cultura cotidiana”. Para ela, o ritmo imposto pela velocidade dos acontecimentos na internet é alheio ao ritmo de leitura e prejudica a retenção das informações. “É uma tarefa árdua tentar terminar um texto na internet quando temos milhões de hyperlinks oferecidos no próprio artigo, que nos encaminhará para outro endereço e assim por diante, numa espiral sem fim. Na internet, temos a sensação de que o melhor está sempre por vir no próximo clique”. Tal realidade, no entanto, não é vistas com maus olhos pela estudiosa. “A tecnologia e o avanço técnico nos obrigam necessariamente a pensar a cultura, e isso por si só já é positivo”. “Jornalismo impresso são notícias de ontem publicadas em árvores mortas” Em outro momento do encontro, a professora e pesquisadora da UFRJ, Ivana Bentes, travou um debate acalorado com os companheiros de mesa, a diretora de conteúdo do UOL Márion Strecker e o editor-executivo da Veja, Carlos Graieb, ao falar do novo modelo econômico e estrutural imposto pela internet às grandes empresas de comunicação. “Estão todos assustados com a democratização da comunicação. Hoje não é preciso mais se pautar através dos grandes veículos, a sociedade é produtora de informação e isso mexe diretamente no modelo econômico fordista que balizava a grande mídia. Há uma mudança no eixo do poder e a economia da informação foi fracionada na internet. Todos precisam se adequar a essa nova estrutura”, defendeu ela, acrescentando também que os veículos impressos terão de mudar profundamente a sua organização se quiserem sobreviver à era da internet. “Jornalismo impresso são notícias de ontem publicadas em árvores mortas e isso é muito antiquado”, resumiu. Somando coro ao discurso de Ivana, Joaquim Ferreira dos Santos, escritor e colunista do jornal O Globo também manteve a mesma descrença. “O jornal, como conhecemos, está com os dias contados. Enquanto jornalismo digital é cheio de energia e causa discussão, o impresso está arcaico, pesado, difícil de ler e redundante”. Para a diretora de conteúdo do UOL, o problema vai além do embate travado entre jornalismo impresso e digital. "Mais do que isso, há uma crise no papel do jornalista como pensador e mediador, entre a cultura, bens culturais e o público. o papel do crítico e do jornalista vem diminuindo, e isso que afeta o jornalismo em geral, mas principalmente o jornalismo cultural nos grandes meios”. Para saber mais, o site do encontro traz vídeos de entrevistas e informações detalhadas em http://revistacult.uol.com.br *Renata Peppl é jornalista.]]> 3297 2010-05-15 15:18:40 2010-05-15 18:18:40 open open transformacao-ou-morte publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ato contra declarações de Dom Dadeus Grings acontece na próxima quarta, 19 http://sul21.com.br/jornal/2010/05/16/ato-contra-declaracoes-de-dom-dadeus-grings-acontece-na-proxima-quarta-19/ Sun, 16 May 2010 14:11:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=279
O grupo Nuances está organizando um ato em frente à Catedral Metropolitana de Porto Alegre para o meio-dia da próxima quarta, 19 de maio, em protesto às declarações consideradas homofóbicas do arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings. No mesmo dia, será realizado em Brasília um ato em defesa da aprovação do Projeto de Lei 122, que prevê a criminalização da homofobia. O texto, que começou a tramitar em 2006, aponta as manifestações que podem constituir homofobia, e para cada modo de discriminação há uma pena específica, que atinge no máximo 5 anos de reclusão. Para os casos de discriminação no interior de estabelecimentos comerciais, os proprietários estão sujeitos à reclusão e suspensão do funcionamento do local em um período de até três meses. Também será considerado crime proibir a livre expressão e manifestação de afetividade de cidadãos homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais. A reação das entidades representantes da diversidade sexual deveu-se a declarações do Arcebispo Dom Dadeus Grings, durante a abertura da assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. Na ocasião, disse que “assim como hoje se fala em direitos dos homossexuais, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos”. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil prontamente se apressou a dizer que o arcebispo não estava falando em nome da Igreja Católica. As afirmações, no entanto, provocaram indignação em cadeia. No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Cpers/Sindicato) e o Conselho Regional de Medicina (Cremers) emitiram notas de repúdio.  A manifestação da próxima quarta-feira está sendo apoiada, além do Nuances, pelo grupo Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade; Liga Brasileira das Lésbicas; e pelo grupo Identidade (Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul). (com Nuances/ Não a homofobia)
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279 2010-05-16 14:11:10 2010-05-16 14:11:10 open open ato-contra-declaracoes-de-dom-dadeus-grings-acontece-na-proxima-quarta-19 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Alceu Collares De quitandeiro a governador http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/alceu-collares-de-quitandeiro-a-governador/ Mon, 17 May 2010 06:00:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2394 “Nasci em Bagé. Fui quitandeiro, entregador de telegramas, telegrafista, Advogado, Professor, Vereador, Prefeito e Governador do RS”. No seu twitter @alceucollares, assim se define Alceu de Deus Collares. No bucólico Recanto do Sabiá, entre Ipanema e Cavalhada, Collares nos recebeu em sua casa para uma conversa de quase duas horas. Bem humorado como sempre, contou que hoje dedica-se a fazer palestras e a participar de programas de rádio e televisão. Suas tarefas como conselheiro da Itaipu Binacional, resolve-as quase todas por computador. Só perde o bom humor quando a pergunta é sobre a sua possível candidatura a cargos eletivos. “Quando me perguntaram isso numa palestra, levantei e fui embora”, disse sem maiores explicações. Mas não parou a entrevista, que só foi interrompida pelo neto, quando entrou no gabinete para um “oi, vô!” Sem esconder seu lado mais pessoal, Collares nos conta que há pouco tempo teve que fazer um exame de DNA, em função de uma ação de paternidade. “Mas deu tudo certo, graças a Deus”, afirmou rindo. Conta também que ele e a esposa Neusa brigam todos os dias. “Se tem briga, é porque tem muita vitalidade, caso contrário um dos dois está se anulando”, sentencia. Nos recortes que publicamos abaixo, Collares faz uma afiada análise da conjuntura brasileira e internacional, aponta o retrocesso do Rio Grande do Sul e critica a fragilidade das estruturas partidárias do país. Critica inclusive o seu PDT. Deixa claro que preferia uma aliança com o PT ou candidatura própria ao governo do Estado: “nunca tinha visto um partido disputar com tanto afinco o cargo de vice”, ironiza. Participaram da entrevista o fotógrafo Eduardo Seidl e os jornalistas Josias Bervanger e Vera Spolidoro. A desproporcionalidade entre as regiões - Estou acompanhando a emenda do Ibsen [Pinheiro, deputado federal do PMDB], sobre a distribuição dos recursos do pré-sal. Há uma desproporcionalidade entre as regiões. Quando governador, entrei com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a desproporcionalidade da representação parlamentar. Como é hoje, nós nunca teremos possibilidade de ter um pacto federativo integrado, correto e justo. A representação do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, regiões que têm a menor população, em torno de 74 milhões, têm mais deputados que o Sul e o Sudeste, onde estão 104 milhões de habitantes. Aquelas regiões, a pretexto da miséria, da fome e da exclusão social, carreiam recursos financeiros de muito peso. Só que esse dinheiro não chega no povo, no pobre. Talvez 2% ou 3% chega até o pobre. O resto fica nas várias instâncias do poder político. O coronelismo moderno – Aquelas regiões têm uma representação comprometida, do ponto de vista moral. Tem exceções, há bons senadores, bons deputados. Mas majoritariamente é Sarney, Calheiros, Jader Barbalho, Collor de Mello. Um grupo que no passado exercia o coronelismo e que chamo hoje de patrimonialismo: pessoas que estão cuidando de seus patrimônios em detrimento do Sul e do Sudeste. Mas isso faz parte de um sistema adotado no Brasil, onde a região com menos população é que manda. Não tem nada que fazer, hoje, se não tiver o beneplácito daqueles líderes. É o tipo de liderança que, independentemente de partido, são lideres da região. Precisa acontecer a Reforma Tributária, a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a Reforma Agrária. Porque majoritariamente é essa gente que manda [os patrimonialistas]. E o dado mais importante, ninguém governa sem eles. O baixo clero – Os deputados eleitos com apoio dos coronéis se autodenominam baixo clero. Chegaram a eleger aquele presidente do Congresso, o Severino Cavalcanti, que se exibia e se gabava de ser do baixo clero. O Ibsen não é disso, mas ele se aproveitou de uma circunstância. Estamos diante de uma fragilização do sistema federativo. Só que a emenda dele é inconstitucional. A emenda nasceu morta, porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que o Fundo de Participação dos Estados é inconstitucional. E ele fez a emenda determinando que a redistribuição das parcelas dos royalties seja feita com base nos critérios do Fundo de Participação. Ela não tem como vingar, não tem como sobreviver. Bancos Centrais são bombas de sucção - A pedra, com a construção dos tacapes, foi a primeira mercadoria que o ser humano manuseou, depois a prata, o ouro. Sempre um esquema monetário que era para facilitar a troca de produtos. Hoje os bancos centrais, poderosíssimas instituições autônomas, verdadeiras bombas de sucção instaladas nos territórios nacionais, não seguem a política de cada Nação. Podem perguntar ao Lula se ele queria o Henrique Meirelles no Banco Central. O Getúlio, em 50, teve um Ministro da Fazenda, o Horácio Lafer, que não tinha nada a ver com ele. Esse sistema financeiro se separou da produção, passou a ser um produto em si e tomou dimensões de especulação financeira, nacional e internacional. A esquerda radical perdeu as botas - Eu tenho sempre posições trabalhistas na vida. O muro de Berlim caiu porque era ficção. Uma ficção que empolgou a alma principalmente dos jovens da União Soviética. Mas eu sempre disse, e disse em um debate com Tarso Genro, quando disputávamos a prefeitura, que a esquerda radical perdeu as botas no meio do caminho. O chão de fábrica ia produzir o revolucionário pela injustiça que este sofria por parte do patronato. Só que a revolução tecnológica quase liquidou com o chão de fábrica. Marx foi, com O Capital, do ponto de vista de economia, o mais profundo pensador. Não tem ninguém que queira pensar economia que não tenha que ler Marx. Por outro lado, tinha Adam Smith. Estas duas concepções ideológicas não foram exitosas. Muita morte e muita violência, e se chegou à queda da Bolsa lá em Wall Street. O Estado é que salva - Em 1929 e 30 houve a grande crise econômica e Roosevelt [Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos] consultou o John Maynard Keynes, economista inglês. Simplificando, Keynes disse: olha, bota o Estado nisso. O Estado que vai ter que salvar. E hoje, é o Estado que está salvando. Se repete a mesma coisa. Solução ainda não é socialismo – Na crise de 30, eles escolheram os grandes economistas, os grandes analistas, para fazer as reformas. Mas eles mesmos eram responsáveis pelas grandes crises. E isso se resume no seguinte: eles vão para lá, essa burguesia, essa classe dominante, esses grupos de proprietários do grande capital no mundo, para fazer reformas, mas preferem deixar tudo como está, porque isso é bom para eles. Agora mesmo, o Paul Volcker, que era presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, com o George Bush, agora está lá ajudando o Barack Obama. Não surge uma idéia nova, porque a próxima etapa, a nova era, vai ser capitalista igual. O socialismo é essa generosidade que, pode contar, não vem ainda. Uma revolução pacífica está acontecendo - Mas estamos começando a viver uma nova era, que vai exigir reformulações em tudo. O Estado vai ter um peso muito grande. Vai ser um triângulo, um triângulo social: Estado, Capital e Trabalho. Mas não vai ser esse Estado que está aí, ele tem que sofrer muitas reformulações, porque é um Estado que serve muito mais ao capital financeiro e ao grande capital, aos grandes interesses. Essa revolução pacífica já está acontecendo. Lula e Getúlio – Sabe de onde o Lula tirou a sensibilidade dele? Do getulismo. Getúlio quis fazer uma revolução conservadora. O homem do campo é conservador. Se ele tivesse ficado fiel aos conservadores do campo, não teria sido levado ao suicídio. E sabe da onde o Getúlio formatou o pensamento avançado e progressista dele, de realizações e transformações em benefício das classes trabalhadoras do campo e da cidade? De Saint Simon, que era um socialista utópico. De Augusto Conte, que liderava o positivismo no mundo. Getúlio elaborou a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], um diploma legal que a esquerda radical quer destruir, a direita quer destruir. A CLT tem 60 anos e continua. Tem defeitos, mas ninguém mexe nela. Lula pode terminar como uma posição igual a Getúlio e Juscelino - Por isso, hoje, quando eu defendo a Dilma e o Lula, é por que hoje o lulismo é uma concepção igual o getulismo. E hoje, se ele não cometer um equivoco muito grande até terminar o governo, ele se coloca na posição do Getúlio, Juscelino. Como ele conseguiu isso? A experiência sindical. Num sindicato moderno, como o dos metalúrgicos, tem que ter muita cintura. Desenvolveu aquilo que um ser humano tem que ter: bom-senso. Administrar é só bom-senso. Dilma é um colosso - Nós fazíamos programa de governo juntos, a Dilma [foi secretária da Fazenda no governo de Collares em Porto Alegre e Secretaria de Minas e Energia no seu governo do Estado] e o Carlos Araújo. Ela é um colosso, é uma mulher forte, dá aparência de braba. Eu tenho dito, lá em Itaipu, para Celso Amorim e outros conselheiros, procurem não mexer na mulher. Porque o povo quer um político autêntico, verdadeiro, com grandes virtudes e grandes defeitos. Aqui, quando eu concorri com o [Nelson] Marchezan no 2º turno, disse para a Neuza que nós andávamos na clandestinidade e decidi casar. Me disseram: ‘não faz isso, tu tá louco, a sociedade é conservadora’. Peguei a Neuza, dei um pulinho no cartório e só quem viu o casamento fomos nós. E me casei porque queria que o povo votasse em mim como sou. Se ficarem aporrinhando a pobre da Dilma, ela não vai ser autêntica na sua fala. Ela, com Araújo e outros, pegaram em armas em defesa da liberdade e da democracia. Você pode fazer críticas, mas eles botaram a vida deles em jogo. É uma experiência amarga, dolorosa, foram torturados. O que me orgulho de ter feito - Na prefeitura fui o primeiro que fez consulta popular, com os conselhos populares. Tal como em 1848 a Comuna de Paris. Hoje, no estado, tem os conselhos regionais de desenvolvimento, os Coredes. O Jorge Gerdau, que é um direitista, foi meu companheiro, meu colega de turma do Direito. Aquele instrumento que ele tem de aprimoramento de mão de obra, de especialização da gestão, é meu. Fui eu quem criou aquilo: Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade. Eu criei os Condomínios Rurais, onde o Estado dava tudo o que os agricultores precisam. Eu trago, no fundo, a idéia comunista. O comunismo é a mais avançada forma de sociedade, mas provavelmente nunca virá a acontecer. Comunismo é o bem comum, é a vida em comum. Todos trabalhando para todos. O Marx e o Lênin diziam: “a cada um segundo as suas capacidades e a cada uma segundo as suas necessidades”. Agora, mesmo com todas as mazelas da democracia, como todas as corrupções, o processo social realizado pela democracia é o mais avançado. Elege o Lula aqui e um negro nos Estados Unidos. Erro de marketing – o governo Lula comete um pecado, que é não fazer publicidade explicando que só recebe o Bolsa Família quem botar o filho na escola. A grande bandeira do trabalhismo é o turno integral, o Brizola sabia que a educação traz a grande transformação. Aqui ele construiu 630 escolas de madeiras. Ele tinha noção do que era educação. Aí vem o Darci Ribeiro, o Anísio Teixeira. O Barack Obama estudou em escola de tempo integral nos Estados Unidos. A Europa, os Estados Unidos, a Rússia, a China, a Coréia, todos estes países têm escola de tempo integral. E nós fizemos aqui. Eu fiz 94 Cieps. Tinha tudo, até dentista e médico. Tinha ginásio coberto no meio da vila. Sabe qual é o papel de um ginásio coberto no meio da miséria? É o aniversário, o casamento realizados ali, mas principalmente é a prática do esporte, da cultura. E isso tudo o Lula tem na cabeça dele. Tanto que ele veio aqui no Fórum Social Mundial e foi à Europa, no Fórum de Davos, receber uma homenagem como estadista do mundo. O PT e a esperança - E deixa eu te dizer o seguinte: o PT é a maior esperança que tem em matéria de partido. Só que eles vinham muito influenciados pelo marxismo e pelo leninismo. E lamentavelmente não deu certo. Lenin fez a revolução em 1917 e não seguiu a orientação do Marx. Marx dizia que tinha que esperar, pois o próprio capitalismo, através de suas contradições, iria proporcionar uma revolução dos operários e proletários. Então o Lula traz isso, essa esperança, assim como a eleição do Barack Obama nos Estados Unidos. Eu tenho medo desse Chávez, por que ele começa a cutucar as consciências conservadoras, na medida em que ele vai querendo avançar e implantar a sociedade coletiva. Não é isso ainda. E o Lula é o único que pode dizer isso para ele. Eu sofri com o PT – O PT na oposição batia em mim e na Neuza, eu sofri com o PT. E quando eu defendo o PT e me dizem ‘mas que é isso, Collares?’ eu respondo: o meu compromisso é com o pensamento, não com um imediatismo de um governo. O PT não podia permitir que uma figura popular estivesse no governo, que não fosse deles. Eram as vestais da República. E eles não eram isso: tinha uma parte boa e uma parte podre. Lembremos que o Tarso saiu do Ministério da Educação porque o Lula pediu que ele assumisse a presidência do PT. O Tarso dizia que ia fazer a refundação do partido. Ele acabou saindo da presidência do PT. Quem mandava, e ainda manda até hoje, é o José Dirceu, que tem 70% do mando na direção do PT. A tarefa de Lula - O Lula vai ter a incumbência de sair do governo e reformular o PT, que é uma grande proposta de partido. Deve deixar de lado essa idéia besta que o Marco Aurélio Garcia está botando na cabeça dele, de ir para a ONU. O novo não é mais o PDT, eu sou um dos últimos bastiões. Tem uma quantidade de jovens no PT, mas ele tem que sofrer uma reformulação, uma transformação de métodos e direção. Dentro dos partidos somos inimigos uns dos outros - Outra crise, que não é do Rio Grande, mas brasileira, é a fragilidade das estruturas partidárias. E democracia só se faz com partidos organizados, modernos, bem estruturados e ideologicamente bem definidos. A escolha dos candidatos é nominal, dentro do próprio partido. E nós, dentro do partido, somos inimigos um dos outros. Essa  reformulação partidária tem que ser feito. A solução não é voto em lista. A lista é a perpetuação das cúpulas partidárias. Por lista, um crioulo como eu não chegaria onde cheguei. Eu tive dificuldades para entrar no velho PTB. Eles diziam sempre que eu não era nada. No voto em lista, pode-se fazer uma convenção para escolha dos candidatos. Mas aí vem um cara cheio de dinheiro e compra a convenção. Então é o ideal é o voto distrital misto. O partido faz a lista, mas a comunidade tem também o direito de eleger um candidato de seu distrito. O voto em lista pré-ordernada consagra e perpetua a ditadura dos partidos. O Rio Grande do Sul vira nordeste - Já na época do Brizola, um grupo de pesquisadores disse que o Rio Grande seria “nordestizado” e estava empobrecendo. Já não tinha o vigor da produção econômica, como teve em um determinado momento. E vai ser difícil superar isso. Falta infraesturutura, falta rede escolar desde o ensino infantil até a universidade. Mas não há quem faça alguma coisa pelo Rio Grande do Sul que seja diferente do que se faz pelo Brasil. Na prática, o que o governo Yeda fez? Ela não governou. Ela é extremamente arrogante. Ela é tão arrogante que botou até o marido para a rua... Olha o prejuízo que a Yeda está causando para os partidos, principalmente para a imagem da mulher. Eles nunca tiveram programa de governo. No meu governo, a Dilma, junto com a Licia [Peres], a Neuza e o Araújo ficavam lá até às 3h, 4h da manhã, fazendo programa de governo. Não há plano de governo - O Déficit Zero, por exemplo. O Aod [Cunha, secretario estadual da Fazenda até 2009] não gastou nada. Não se fez investimentos. E aí chegou com o Déficit Zero e foi embora, foi para uma grande universidade dos EUA. Agora a governadora está tentando fazer alguns investimentos e recuperar um pouco a total defasagem da própria imagem. Por que ela não só não tem programa de governo, como não tem recursos humanos nas secretarias. Eu tive um Orion Cabral, um Urbano Schmidt [secretários da Fazenda]. Nunca tinha visto um partido disputar o cargo de vice - Acho que o momento político no RS é o retrato das fragilidades dos partidos. O PDT, eu queria que fizesse aliança com o Tarso, um homem que pensa, que tem doutrina e tem ideologia. Por óbvio, minha preferência era que o PDT tivesse candidatura própria. A candidatura própria é que fortalece o partido. Por que o Lula chegou ao poder? Porque foi cinco vezes candidato. Nesses municípios poucos conhecidos, seguido aparece um guri do PT. Isso porque o PT concorre uma vez, a segunda vez, daqui a pouco ele ganha. Mas o PDT resolveu disputar vice. Eu nunca tinha visto um partido disputar vice. O Jô Soares me disse: vice não serve nem para nome de rua. Mas já que minha tese está vencida, eu sigo o que o partido manda. Dos três candidatos, acho que dá Tarso – O Rio Grande do Sul, com três candidaturas, deve ir com Tarso. O que eu defendo dentro do partido é que a eleição nacional é mais importante que a estadual. Não se pode perder a oportunidade de prosseguir aperfeiçoando cada vez mais a proposta do lulismo, com seus erros e acertos, com as alianças esdrúxulas que fez, mas foi quando no social se avançou mais. PMDB não é um partido de caráter nacional - Esse acordo do PDT com o Fogaça, com o PMDB dizendo que vai com a Dilma também, de fato isso não vai acontecer, por que o PMDB não é um partido de caráter nacional nem regional, e sim uma confederação de interesses regionais. Tanto é verdade que eles traíram o Ulisses Guimarães. Pobre do velho, que se arrebentou na ditadura e era uma grande voz. Os integrantes PMDB não são administradores - Não tem uma obra do Fogaça que se veja. Consideremos os governos depois da redemocratização, o Jair Soares, o Pedro Simon, depois o Antônio Britto e Olívio Dutra. O Jair conseguiu um PIB, o Produto Interno Bruto gaúcho, de 14% em relação ao mandato anterior. O Simon foi 0,5% negativo. Tanto que eu digo que o do Simon é um Pibizinho e o meu é um Pibizão. No meu governo, foi de 23,43%. A soma do PIB dos governos do PMDB não chega a 6% - Então, depois vem o Britto, fez 2%, o Olívio fez 12% e o Rigotto 2,5%. Ou seja, a soma do PIB de 12 anos de governo do PMDB não chega a seis. Ou eles não tiveram sorte ou eram incompetentes. E esse rapaz, o Fogaça, eu tenho medo que seja a mesma coisa. Porque aqui em Porto Alegre ele não fez nada. Qual o projeto que ele tem aqui? O meu mandato foi de três anos e fiz a Usina do Gasômetro, a Avenida Beira-Rio, o prédio da Câmara de Vereadores, a iluminação do Centro, 19 centros integrados de educação, o Ginásio Tesourinha. Um monte de obras em três anos.]]> 2394 2010-05-17 06:00:35 2010-05-17 06:00:35 open open alceu-collares-de-quitandeiro-a-governador publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 52 187.45.195.26 2010-05-17 11:11:27 2010-05-17 11:11:27 1 0 0 53 187.45.195.26 2010-05-17 11:25:20 2010-05-17 11:25:20 1 0 0 54 187.45.195.26 2010-05-17 12:29:59 2010-05-17 12:29:59 1 0 0 55 187.45.195.26 2010-06-24 14:05:07 2010-06-24 14:05:07 1 0 0 Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/edgar-vasques/ Mon, 17 May 2010 09:00:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4301 ]]> 4301 2010-05-17 06:00:07 2010-05-17 09:00:07 open open edgar-vasques publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Nesses momentos políticos... http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/nesses-momentos-politicos/ Mon, 17 May 2010 13:42:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3914 3914 2010-05-17 10:42:31 2010-05-17 13:42:31 open open nesses-momentos-politicos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last As drogas e os vícios do preconceito http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/as-drogas-e-os-vicios-do-preconceito/ Mon, 17 May 2010 14:17:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=283 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Proibir o debate sobre política de drogas no Brasil pode ser considerada a pior maneira de encontrar saídas para o problema.  Discutir, informar e encarar este tema é o melhor remédio, é o que defende o sociólogo Luis Eduardo Soares.  Ele acredita que a guerra às drogas fracassou, por causa do medo da sociedade em debater uma nova política de drogas. “Nessa hora, o que fala mais alto é o tabu e o preconceito. E o que deve nortear este debate é a racionalidade.” Soares foi secretário nacional de Segurança Pública em 2003 e atualmente é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Estácio de Sá. Com a lei 11343 (de 2006) sobre o consumo e o tráfico de drogas, o usuário recebe penas alternativas à prisão. Já o tratamento dado ao comerciante de entorpecentes ficou mais rígido. Mas de acordo com o sociólogo, a diferenciação entre traficante e o consumidor ainda é uma interpretação que leva em conta a raça e a classe social. “A autoridade policial ou o juiz olham diferente para um branco de classe média portando 50g de maconha do que para um negro pobre, flagrado com a mesma quantidade. O primeiro é usuário e o segundo é traficante. É o que acontece na maioria dos casos”, critica. Luis Eduardo Soares ressalta que a pergunta que deve ser feita não é se o consumo de drogas deve ser liberado ou não. Segundo ele, este questionamento já estaria respondido pela prática. “A realidade atual mostra que o proibicionismo não apresenta resultados eficazes, pois o tráfico cresceu e a corrupção e o consumo aumentaram nos últimos anos. O usuário, ao invés de procurar ajuda, sente-se estigmatizado e ignora os males das substâncias que ingere. No atual cenário, qualquer pessoa tem acesso a todo tipo e quantidade de drogas. A partir de um controle do Estado, poderia se trabalhar melhor para desenvolver medidas nas áreas de saúde, educação e segurança”. Soares ainda lembra que os Estados Unidos investiram, no último ano, 100 bilhões de dólares na guerra ao tráfico “sem nenhum sucesso”, segundo ele. Perfil dos condenados por tráfico Do total de presos por tráfico, no Brasil, 70% são réus primários, com bons antecedentes, e não têm qualquer ligação com o crime organizado. Além disso, a maior parte destas pessoas foi presa sozinha, com pouca quantidade de drogas e sem armas. Estas são algumas das conclusões da pesquisa Tráfico e Constituição, um estudo sobre a atuação da Justiça Criminal do Rio de Janeiro e do Distrito Federal no crime de drogas. Realizado entre março de 2008 e julho de 2009, o levantamento é inédito no Brasil e foi encomendado pelo Ministério da Justiça à Universidade Federal do Rio de Janeiro e à Universidade de Brasília. Em cima destes dados, o Governo Federal quer debater uma nova legislação sobre o tema. “O objetivo da pesquisa é justamente problematizar e desideologizar o debate. A atual discussão deste assunto esta impregnada por um ideário repressor que acaba ignorando as conseqüências violentas que isso traz”, diz Pedro Abramovay, ex-secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. O objetivo da pesquisa é gerar dados. “Não podemos limitar as políticas públicas de drogas em escolhas como a pena de morte para quem usar drogas, ou simplesmente se legalizar tudo e o país virar um grande latifúndio de maconha. É preciso analisar a situação com informações concretas e sem moralismos. O Irã, por exemplo, segundo a Organização das Nações Unidas, é o maior consumidor de ópio do mundo e tem pena de morte para este delito”, ressalta Abramovay. Os dados do Ministério da Justiça mostram que os condenados por tráfico de drogas no Brasil representam o segundo maior contingente do sistema carcerário. São quase 70 mil pessoas, um número atrás apenas do crime de roubo qualificado, com 79 mil presos. Com a pesquisa, o Governo Federal quer estimular o debate no Congresso, para que surjam mais ações de educação, segurança e saúde. Segundo o então secretário do Ministério da Justiça, em nenhum momento se pensa em humanizar o tratamento com o tráfico. “Os dados apontam que há algo errado já a partir do perfil do condenado. Deixar uma pessoa, com a característica da grande maioria dos condenados por tráfico no Brasil, presa por um ano, não é a melhor estratégia para diminuir a violência e a criminalidade. Por outro lado, são necessárias ações enérgicas, e, por isso, a Polícia Federal intensificou o combate ao crime organizado que atua com o tráfico de drogas, com ações de inteligência e repressão na fronteira”, frisa. Os processos criminais dependem de uma classificação prévia realizada por um policial, no momento da abordagem. A professora de Farmacologia e Toxicologia da Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, Helena Barros, também consultora da Secretaria Nacional Antidrogas do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, lembra que este agente do Estado irá encaminhar o sujeito à Justiça. Ele pode servir como testemunha, contribuindo para julgar a pessoa como traficante ou usuário. “Temos que nos preocupar também”, diz ela, “com a qualificação destes profissionais, que estão lidando diretamente com as drogas”. Ajudaria muita se a lei fosse mais clara na diferença entre usuário e traficante, afirma. Uma delimitação mais precisa contribuiria com a abordagem e o encaminhamento à Justiça. Segundo a professora, a Secretaria Nacional Antidrogas tem investido em cursos de qualificação sobre o tema para agentes de saúde e segurança “Na verdade, toda a sociedade deve se envolver nesta discussão. E eu não vejo atualmente isso acontecer”, afirma a professora. A experiência bem sucedida de Portugal De acordo com Helena, os países que se limitaram a descriminalizar as drogas, sem um amparo de políticas públicas integradas em educação e saúde, estão revendo estas decisões. “É necessário um modelo de múltipla ação em diversas áreas. Acredito que Portugal conseguiu avançar numa política de drogas porque acertou nas tipificações do que é o usuário e o que é o traficante. Além disso, apresentou políticas públicas integradas de repressão, saúde, tanto na prevenção como na redução de danos e educação. Em entrevista concedida em novembro do ano passado ao site Comunidade Segura, que aborda assuntos de segurança pública, o presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência de Portugal, João Goulão, relatou como é a experiência bem sucedida de abordagem das drogas em seu país. Em 1999, numa atitude pioneira, Portugal aprovou uma lei que descriminalizava o consumo de drogas. Hoje, o país colhe os frutos de uma mudança que João Goulão, presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), encara como sendo parte da resolução do problema, importante para a harmonia da lei com as práticas e as pessoas. Para ler a entrevista na integra, acesse  aqui]]> 283 2010-05-17 14:17:19 2010-05-17 14:17:19 open open as-drogas-e-os-vicios-do-preconceito publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 56 187.45.195.26 2010-05-17 13:02:51 2010-05-17 13:02:51 1 0 0 57 187.45.195.26 2010-05-17 10:22:09 2010-05-17 10:22:09 1 0 0 58 187.45.195.26 2010-05-17 00:31:55 2010-05-17 00:31:55 1 0 0 Suprema impunidade http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/suprema-impunidade/ Mon, 17 May 2010 14:20:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3949 3949 2010-05-17 11:20:44 2010-05-17 14:20:44 open open suprema-impunidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Divulgada nova pesquisa para presidente http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/divulgada-nova-pesquisa-para-presidente/ Mon, 17 May 2010 14:28:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=292
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Na mais nova pesquisa eleitoral sobre a presidência do país realizada pelo Instituto Vox Populi, por encomenda da Rede Bandeirantes, a presidenciável Dilma Roussef, do PT, aparece com 38% das intenções voto. José Serra, do PSDB, vem logo atrás, com 35% e Marina Silva do PV tem 8%. A margem de erro é de 2,2%. A pesquisa estimulada ouviu 2 mil eleitores de 117 municípios . As entrevistas foram realizadas entre os dias 8 e 13 de maio. As recentes pesquisas sobre a eleição presidencial de 2010 provocaram uma discussão entre os principais institutos brasileiros e uma divergência nas publicações da imprensa em geral. Enquanto os grandes jornais reproduziam resultados enviados pelos institutos, blogueiros e veículos de comunicação da web faziam análises e apontavam diferenças nos resultados. O caso de maior relevância ocorreu em março, quando o Instituto Datafolha, do mesmo grupo do jornal Folha de São Paulo, foi o único a apresentar 10 pontos percentuais de diferença a favor do pré-candidato José Serra (PSDB). Segundo o procurador regional do Rio Grande do Sul, Vitor Hugo Gomes da Cunha, as exigências técnicas da Justiça não impedem que aconteçam distorções. Ele diz que as pesquisas podem ser impugnadas e que há punição para os casos considerados abuso de poder econômico por parte de algum candidato. “Candidatos que ‘inventarem’ pesquisas podem ter o registro de sua candidatura invalidado. E, quanto à manipulação por veículos de comunicação, é como em qualquer outra situação: vai depender da ética”, explica. Divergências de método Na pesquisa por conglomerados urbanos, como é a metodologia do Datafolha, há o sorteio das regiões onde os questionários serão aplicados. Recentemente, porém, houve uma mudança no instituto paulista. Na pesquisa de fevereiro e março foi aumentado substancialmente o número de bairros consultados em São Paulo – mantendo a mesma quantidade em outros estados, fator que pode ter influenciado no resultado tão destoante deste instituto em relação aos demais. As oscilações podem estar associadas à metodologia de abordagem. Para o diretor-presidente do Vox Populi, João Francisco Meira, o instituto tem um modelo diferente do Datafolha. “Falamos na casa das pessoas, damos tempo para elas responderem, nossas pesquisas podem ser auditadas a qualquer tempo", pondera. "O Datafolha faz entrevistas na rua, sem verificar se a pessoa mora mesmo na cidade", afirmou ao jornalista Anselmo Massad, da Rede Brasil Atual e reproduzida pelo site Carta Maior. Meira lembrou que outros institutos, como o Sensus e o Ibope, trouxeram tendências semelhantes às constatadas pelo Vox Populi. Ainda segundo ele, o único com dados divergentes foi o Datafolha. Em março, o Datafolha mostrava o candidato tucano nove pontos à frente da pré-candidata do PT: 36% Serra e 27% Dilma. Na mesma data, o Instituto Vox Populi também emitiu resultados, que não foram publicados pela Folha de São Paulo. Os dados eram diferentes e apontavam 34% para Serra e 31% para Dilma. Para acompanhar as pesquisas Além do Datafolha, pesquisas sobre eleições no Brasil são feitas principalmente pelo Ibope, Vox Populi e Sensus. Uma pesquisa nacional não sai por menos de R$ 180 mil reais e pode ser solicitada por qualquer partido, entidade ou empresa de comunicação.  As regras da Justiça Eleitoral exigem o registro oficial cinco dias antes da divulgação da pesquisa, que fica disponível no site  do Tribunal Superior Eleitoral por 30 dias. Tanto os avisos quanto às informações das pesquisas registradas podem ser consultados. Atualmente, a legislação eleitoral prevê pena de seis meses a um ano de detenção para os proprietários dos institutos que fraudarem as pesquisas, além de multa, que varia de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. Para evitar fraudes, os institutos checam as pesquisas antes de divulgá-las. Fechados os questionários, 20% dos pesquisados são procurados, por telefone ou pessoalmente, para confirmar se foram entrevistados e se as respostas fecham com os questionários. Em sua maioria, os institutos escolhem uma amostra da população brasileira com base nos dados do último censo demográfico: número proporcional de homens e mulheres; faixa etária; grau de escolaridade; nível de renda e distribuição geográfica. Definida a amostragem, os pesquisadores saem à rua em busca dos eleitores que se encaixem naquele perfil. Geralmente, as pesquisas eleitorais apresentam um intervalo de confiança de 95%, ou seja, de 100 pesquisas produzidas, cinco cairão fora da margem de erro e apresentarão diferenças discrepantes da realidade. Porém, na medida em que as pesquisas são repetidas, o intervalo de confiança melhora significativamente, diminuindo a possibilidade dos números oscilarem fora da margem de erro. Quando quatro institutos fazem várias rodadas de pesquisa e apenas um destoa dos demais, a tendência desta pesquisa dissonante estar fora da margem de erro aumenta significativamente. Leia também: Carta Capital: Movimento pede investigação de institutos de pesquisas The New York Times publicou vantagem da Dilma Tradução da matéria do NY Times no blog do Luis Nassif
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292 2010-05-17 14:28:08 2010-05-17 14:28:08 open open divulgada-nova-pesquisa-para-presidente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Produção de opinião e imagem pública http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/producao-de-opiniao-e-imagem-publica/ Mon, 17 May 2010 14:31:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3961 . Produção científica no campo da comunicação política. Autora do livro “Comunicação e Espetáculos da Política”. Escritora é autora do livro “Memórias na Pele”.]]> 3961 2010-05-17 11:31:27 2010-05-17 14:31:27 open open producao-de-opiniao-e-imagem-publica publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Irã, Brasil e Turquia chegam a acordo sobre troca de combustível http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/ira-brasil-e-turquia-chegam-a-acordo-sobre-troca-de-combustivel/ Mon, 17 May 2010 14:31:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=295
Por Fernando Exman e Parisa Hafezi (Reuters) A Turquia disse neste domingo que o Irã aceitou um acordo de troca de combustível nuclear que poderá ajudar a encerrar o impasse de Teerã com o Ocidente acerca do programa atômico iraniano. Detalhes sobre o acordo não foram divulgados imediatamente por autoridades brasileiras e turcas que estão mediando a disputa iraniana com as potências mundiais, que suspeitam que Teerã de estar desenvolvendo secretamente uma bomba nuclear. O ministro do Exterior da Turquia disse que um anúncio oficial pode ser feito na segunda-feira, após revisões finais pelos presidentes do Brasil e Irã e pelo primeiro-ministro turco. "Sim, isso foi alcançado após quase 18 horas de negociações", disse o ministro do Exterior da Turquia, Ahmet Davutoglu, a jornalistas em Teerã quando questionado se haveria um acordo. Mais cedo, o primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, voou para Teerã para juntar-se ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que estava negociando com autoridades iranianas, em um movimento que autoridades ocidentais e russas classificaram como provavelmente a última chance de evitar novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã. Um acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento --o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário-- para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã. O Irã afirmou na época que só trocaria o seu material por urânio em níveis maiores de enriquecimento e somente no seu próprio território, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideraram inaceitáveis. O Irã nega que está buscando construir uma bomba atômica. "Estou indo ao Irã porque uma cláusula será acrescentada ao acordo que diz que a troca será feita na Turquia", disse o premiê mais cedo. "Teremos a oportunidade de começar o processo em relação à troca", disse Erdogan. "Eu garanto que encontraremos a oportunidade para superar esses problemas, se Deus quiser." Lula também disse a jornalistas após reunião com os iranianos que "o nível de esperança (de que se chegará a um acordo) cresceu". Lula se encontrou com Mahmoud Ahmadinejad e a autoridade máxima do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, que tem a última palavra para todas as decisões de Estado, como no caso das atividade nucleares do país. "Os Estados Unidos estão irritados com a proximidade de dois países independentes como o Irã e o Brasil. É por isso que reclamaram tanto antes da sua (Lula) visita ao Irã", declarou Khamenei, segundo a TV estatal. Na sexta-feira, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que o esforço de mediação de Lula falharia. O Irã nega acusações do Ocidente de que estaria desenvolvendo armas nucleares sob o pretexto de um programa nuclear civil. O Brasil e a Turquia, ambos membros não-permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, se ofereceram para mediar uma solução para o impasse, no momento em que potências mundiais negociam novas sanções ao Irã. O Irã declarou que via a mediação de forma positiva. A nação islâmica começou um enriquecimento maior em fevereiro para produzir combustível para um reator de pesquisa, após as negociações com as grandes potências para uma possível troca de combustíveis terem falhado. A medida aproxima o enriquecimento de urânio no Irã aos níveis necessários para a produção de material para armas --urânio refinado com 90 por cento de pureza. (Com reportagem adicional de Tulay Karadeniz e Pinar Aydinli-Reuters) Confirmado oficialmente o acordo nuclear entre Brasil, Irã e Turquia. Confira informações da Agência Brasil.
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295 2010-05-17 14:31:30 2010-05-17 14:31:30 open open ira-brasil-e-turquia-chegam-a-acordo-sobre-troca-de-combustivel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
A queda da economia globalizada http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/a-queda-da-economia-globalizada/ Mon, 17 May 2010 14:39:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3967 3967 2010-05-17 11:39:56 2010-05-17 14:39:56 open open a-queda-da-economia-globalizada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O POP O PAPOU http://sul21.com.br/jornal/2010/05/17/o-pop-o-papou/ Mon, 17 May 2010 18:21:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3299 Quem ou o quê matou Michael Jackson? “Michael Jackson morreu: seu passado era negro”, dizia o e-mail engraçadinho. Na televisão, um narrador descrevia as roupas dos convidados “vips”. Os que chegavam para a cerimônia fúnebre ao vivo. – Teve até lágrimas de verdade, alguém falou. Na com-unidade do Orkut, algumas pessoas discutiam a diferença da trinca Elvis-Lennon-Jackson para com os mortais comuns: “eles pairam acima, são ícones do pop”, alguém postou (embora ninguém soubesse explicar direito o que a palavra ícone quer dizer). Na Internet, nos jornais, nas revistas, artistas das mais variadas espécies e tribos choravam a perda como se fosse de um parente próximo. Doze pessoas se suicidaram, alguém me disse. Não viram mais sentido em permanecer no planeta sem a presença do autor do “moonwalk” Impressionante. Fazia muito tempo que eu não via nada parecido. Comoção mundial. O caçula dos Jacksons realmente imprimiu o seu nome na calçada da fama. E no coração de muita gente. Mas para mim, que sou uma criatura híbrida: metade psicólogo e metade ex-pop-star, a comoção me interessa num nível simbólico. Quando alguém consegue “pairar acima”, virar um ícone cultural, sua vida já não está mais sendo vivida num nível pessoal. O cidadão já não é mais dono do seu próprio nariz (no caso do Michael, literalmente). Virou domínio público. Iconificou-se. Tipo esse Jesus Cristo louro e de olhos azuis que se vê por aí. Tipo Beatles, tipo aquelas Marylins amarelas do Andy Warhol, e aquele cara gordo rindo na caixa da Aveia Quaker. Será por isso que o cidadão Édson Arantes do Nascimento sempre se refere ao Pelé na terceira pessoa? Como se fosse realmente outra pessoa? Será que foi isso que Mark Chapman lembrou ao John antes de puxar o gatilho, e entrar para a história como o cara que matou John Lennon? Será que foi isso que matou Michael Jackson? O pop não poupa ninguém, lembram? “O Papa levou um tiro à queima-roupa”. “Quem sai com a bunda na Caras, não sai com a cara na Bundas” , dizia um velho sábio. “Eh, oho, vida de gado”, diz outro velho sábio, parafraseando um gênio, O escritor inglês Aldous Huxley, que na década de trinta do século passado anteviu uma civilização de pessoas anestesiadas e “felizes”, vivendo uma vida de consumo programado e fugindo de qualquer espécie de sofrimento ou dor através de processos de condicionamento mental, Medicina high-tech-anti-envelhecimento, e da droga perfeita: o “Soma”. Na cena final do ainda contundente “Admirável Mundo Novo”, uma multidão “anestesiada e feliz” se atira avidamente em busca de emoções e sensações sobre um “selvagem”, que nada mais é, do que alguém diferente, alguém que ainda tem a coragem de sentir e viver a vida como ela é, com tudo o que ela tem. Mas a verdade é que estamos cada vez mais parecidos com a multidão anestesiada e feliz de Huxley. Cada vez mais reduzidos a caras e bundas. Cada vez mais parecidos com uma massa cinzenta e disforme. Uma massa.  Como os nossos carros, todos com a mesma cara e todos cinza-metálicos. Uma massa de consumidores coisificados, como nos lembram Guy Debord na sociedade do espetáculo, Giles Lipovetsky na era do vazio, e Zygmunt Bauman na pós-modernidade líquida. Uma massa cinzenta de consumidores despersonalizados. E sobre nossas cabeças, pairam flutuando os ícones do pop. A “casa dos artistas”. O Olympo pós-moderno. Nossos deuses de plástico com suas vidas conturbadas, gerando fotos escandalosas, fofocas para alimentar a voracidade veloz dos blogs e entretenimento real-time-on-line para nos salvar do tédio que o Rivotril não cura. Quem ou o quê matou Michael Jackson? Essa pergunta ainda vai render muito ibope para muita gente, mas a verdadeira pergunta, na minha opinião , não é essa. Pra mim, a pergunta é: como ele aguentou tanto tempo? Como o seu corpo suportou tanta química para lutar contra a natureza e contra o tempo? Como seu coração suportou tanto anestésico para fugir da realidade e sustentar a ilusão da “Terra do Nunca”? Não pensem que eu faço uma crítica moralista ou coisa que o valha. Não tenho moral para isso. Também pertenço à massa cinzenta. Quem está fora dela? Michael Jackson e a sua morte me interessam enquanto fenômeno sócio-cultural, enquanto símbolo. Não tenho nada contra a sua pessoa, e desejo, sinceramente, que ele possa ter um pouco de paz finalmente. Mas o que a sua existência e o seu final melancólico simbolizam? O que estão sinalizando? Coincidentemente, uma das maiores revistas do país exibia como matéria de capa, uma semana depois do adeus ao deus do pop, uma reportagem imensa sobre as maravilhas da Medicina-high-tech-antí-envelhecimento. Comprovando a genialidade de Huxley, nossa civilização caminha passo a passo na direção de cumprir sua assombrosa profecia. Michael Jackson é o nosso mártir. Nosso herói que morreu de overdose de anestesia, lutando contra o tempo e contra a realidade. Ele se foi, mas nós que ficamos, conseguiremos concretizar o seu sonho. Nós realizaremos “Neverland”, a terra do nunca, onde nunca se cresce e nunca se sofre. Nós construiremos, em seu nome, o “Abilolado Mundo Novo”, onde nunca precisamos envelhecer. Onde nunca precisamos entrar no mundo adulto, com suas contradições e sombras. A terra do nunca, onde nunca precisamos entrar em contato com a dor, a culpa, as consequências dos nossos atos. Nós construiremos o paraíso na terra, onde seremos sempre belos e jovens. Como Dorian Gray. Seremos sempre menininhos e menininhas ingênuos, realizando todos os nossos desejos e vivendo livremente a nossa sexualidade, sem nunca nos envolver emocionalmente de verdade com ninguém. Menininhos e menininhas comendo eternamente a cobertura de chocolate do bolo. Só a cobertura de chocolate. Todos serão de todos, e ninguém será de ninguém. Nossos filhos serão filhos da proveta. Finalmente aposentaremos Freud e nos libertaremos de todas as amarras mentais e emocionais que ainda nos prendem ao passado sombrio. “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!” Michael se foi. Mas sua morte não foi em vão. Aldous Huxley só errou uma coisa: essa nova era que se inaugura pra a humanidade, essa nova era de “paz e felicidade” sem limites e sem dor, não será contada a partir de Ford. O marco zero será o martírio do deus do pop. Senhores e senhoras: estamos no ano I D.M.J. Texto de Carlos Maltz, psícólogo e fundador da banda Engenheiros do Hawai.]]> 3299 2010-05-17 15:21:08 2010-05-17 18:21:08 open open o-pop-o-papou publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O abandono do Araújo Vianna http://sul21.com.br/jornal/2010/05/18/o-abandono-do-araujo-vianna/ Tue, 18 May 2010 06:00:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2403 Contrato entre Prefeitura e Opus desperta dúvidas
Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Há cinco anos o Auditório Araújo Vianna está fechado. Dois anos depois, em 2007, a Prefeitura anunciou sua recuperação. Porém hoje o histórico auditório é um depósito de lixo e albergue para moradores de rua. Os tapumes colocados recentemente não conseguem esconder o descaso. A empresa ganhadora da licitação para reforma do Araújo Vianna responde a processo no Ministério Público. Em fevereiro de 2010, a vereadora petista Sofia Cavedon solicitou a 5ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio esclarecimentos por escrito sobre o processo crime que envolve a Opus Assessoria e Produções Artísticas Ltda. Como resposta, o promotor Cesar Luis de Araújo Faccioli disse, por e-mail, que “foi decretado o sigilo de investigação”. Ainda de acordo com a resposta do promotor, "o expediente corre sob a presidência do Dr. Eduardo Tedesco, titular da 5ª Promotoria." A Promotoria de Patrimônio Público do MP/RS também já fez notificações à Prefeitura de Porto Alegre, solicitando informações sobre as denúncias de abandono do Auditório Araújo Vianna. A vereadora Sofia informou ao Sul 21 que foi feita reunião com a Comissão de Cultura da Câmara em fevereiro. “Os promotores Cesar Luís de Araújo Faccioli e Edes Ferreira dos Santos Cunha nos disseram que os pedidos de informação não foram respondidos”, diz a vereadora. Em meio aos questionamentos, o Termo de Permissão de Uso Parcial de Bem Público firmado entre a Administração Municipal e a empresa permissionária dá algumas pistas que podem explicar o abandono e a demora no início das obras. Uma delas é sobre a flexibilidade na exigência de cumprimento dos prazos por parte da empresa ganhadora. No item 1.5 do objeto do contrato - que trata do prazo para a execução da obra - ao mesmo tempo é colocado uma exigência para a execução e uma flexibilização nesse limite, sem estabelecer novos prazos.  “A Permissionária deverá executar e concluir as obras de cobertura e reforma interna e externa do prédio no prazo máximo de 18 (dezoito) meses, prorrogáveis por acordo entre as partes”, diz o texto. Outro fato que chama a atenção é o cerceamento a atividades cívicas. No item 1.2 se lê que “é vedado o uso do imóvel para atividades diversas das estabelecidas na subcláusula 1.1, especialmente a realização de propaganda político-partidária e atividades de cunho religioso e sindical”. Araújo Vianna abandonado Ferrugem nas grades, paredes repletas de musgo, vidros quebrados e lixo de todo o tipo, por todos os lados. Do lado de fora a grama avança tomando o lugar do calçamento arrebentado pela falta de manutenção. O cenário faz parte de um espaço que já foi referência da cultura em Porto Alegre. Na atual paisagem, o colorido e o poético ficam por conta de um ninho de caturritas que ocupou a torre do prédio abandonado. Fechado em abril de 2005, o Araújo se transformou num símbolo do descaso do poder municipal com a cultura em Porto Alegre. O que se consagrou como um espaço tradicional que recebeu grandes shows musicais, como João Gilberto, Caetano Veloso, e palestras de nomes consagrados, como o escritor português e prêmio Nobel de Literatura José Saramago, hoje está de portas fechadas. Segundo o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Paulo Roberto Guimarães, em reunião do órgão (em fevereiro) que justamente tratou do tema do auditório, o secretário de Cultura, Sergius Gonzaga, responsabilizou a Secretaria de Obras e Viação pela demora do início da reformulação do espaço. “O secretário fez um ‘mea culpa’ e disse que o processo de liberação ficou 18 meses parado na Smov”, afirma Guimarães. Nestes cinco anos em que o auditório permanece fechado, diversas declarações dos gestores municipais prometendo o início das obras de reformulação formaram um verdadeiro recital do abandono. O Sul 21 tentou entrevistar o secretário de Cultura do município, Sergius Gonzaga, sobre o episódio, mas até o fechamento da matéria não foi possível falar com ele. Além disso, foram enviadas perguntas por e-mail para a assessoria de imprensa da SMC. A secretaria de Obras e Viação também foi contatada, mas afirmou que a obra já está liberada desde o ano passado e o assunto é um tema da Secretaria de Cultura. A cronologia do atraso Em maio de 2007, a Prefeitura anunciou a empresa vencedora da licitação para o uso do espaço, a Opus Produções. Dentre as obrigações desta, estariam a reforma interna (climatização, palco, cadeiras, banheiros, camarins e áreas de apoio) e externa, (cobertura acusticamente tratada para evitar transtornos aos moradores da área e melhorias no entorno do Araújo Vianna). Em troca, a Opus teria o direito de explorar comercialmente o auditório em 75% dos dias disponíveis, anualmente, e por um período limite de dez anos. O prazo de execução da obra seria de 18 meses, conforme anunciou a Prefeitura. O acordo ainda previa o uso, pela permissionária, de três salas e a exploração de espaços publicitários na parte externa. Em maio de 2008, a Prefeitura de Porto Alegre noticiava que as reformas iniciariam em breve: “no final de junho deve iniciar a construção e a montagem do canteiro de obras. A previsão de conclusão da obra, segundo estimativas do secretário, é para o final de março do ano que vem (durante a Semana de Porto Alegre), se a previsão do tempo ajudar.” Em setembro de 2008, novamente, a Administração Municipal afirma que as reformas terão inicio. Em uma matéria intitulada “Reforma do Araújo pode começar em 60 dias”, postada no site da Prefeitura de Porto Alegre, foi anunciada mais uma vez o início dos trabalhos no local. “Em 18 meses a reforma que dará um teto definitivo e climatização ao Auditório Araújo Vianna deverá estar pronta.”, diz o texto que ainda citava a ordem de assinatura da obra pelas partes envolvidas: o secretário de Cultura de Porto Alegre, Sergius Gonzaga, e integrantes da Opus Produções. A mesma matéria ainda afirma que o secretário de Cultura formou um grupo de gestores para dar “agilidade” ao processo de reforma do espaço. “Sergius Gonzaga informou que um grupo interdisciplinar de trabalho, envolvendo as secretarias de Planejamento (SPM), de Meio Ambiente (Smam) e Obras e Viação (Smov), será formado para dar agilidade ao Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU), tão logo o detalhamento do projeto seja entregue pelos arquitetos. A partir deste momento, estimado em torno de 60 dias, a obra estrutural poderá ser iniciada”, diz a notícia. Em 2009, os anúncios de início das obras se sucedem na imprensa gaúcha, assim como em 2010. “Mais uma etapa vencida para as obras da cobertura do Auditório Araújo Vianna. A Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge) da Secretaria do Planejamento Municipal aprovou, ontem, 13, o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) da construção que oferecerá melhores condições de acústica e mais segurança.”,  diz a Prefeitura em maio de 2009. Audiovisual: assita o vídeo do jornal Sul21 sobre o descaso com o Auditório Araújo Vianna.
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2403 2010-05-18 06:00:53 2010-05-18 06:00:53 open closed o-abandono-do-araujo-vianna publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 59 187.45.195.26 2010-05-18 12:03:29 2010-05-18 12:03:29 1 0 0 60 187.45.195.26 2010-05-16 19:20:51 2010-05-16 19:20:51 1 0 0 61 187.45.195.26 2010-05-18 14:47:01 2010-05-18 14:47:01 1 0 0 62 187.45.195.26 2010-05-18 15:22:49 2010-05-18 15:22:49 1 0 0 63 187.45.195.26 2010-05-18 16:04:15 2010-05-18 16:04:15 1 0 0
Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/05/18/hals/ Tue, 18 May 2010 09:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4305 ]]> 4305 2010-05-18 06:00:34 2010-05-18 09:00:34 open open hals publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Repercussões do acordo nuclear com Irã reforçam feito histórico de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/05/18/repercussoes-do-acordo-nuclear-com-ira-reforcam-feito-historico-de-lula/ Tue, 18 May 2010 14:43:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=308
Um dos maiores feitos diplomáticos dos últimos tempos repercute na imprensa internacional e nacional ao longo desta segunda-feira, 17. No início da manhã, o presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, assinou acordo com o presidente do Irã, Mahmound Ahmadinejad , para adaptar o polêmico programa nuclear iraniano. Um documento com dez itens foi a base do acordo de transferência de urânio firmado em Teerã entre os governos do Brasil, do Irã e da Turquia. Pelo acordo, o Irã vai enviar à Turquia 1,2 mil quilos de urânio enriquecido a 3,5%, em troca de 1,2 mil quilos de urânio enriquecido a 20%. No documento, o governo de Ahmadinejad, compromete-se a informar sobre o processo à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e a buscar negociar com o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Segundo informações da agência iraniana de notícias, a Irna, o acordo reitera o compromisso de não proliferação de armas logo no primeiro item. Esse compromisso inclui o direito de desenvolver pesquisa, a produção e utilização da energia nuclear, com o chamado ciclo do combustível nuclear e atividades de enriquecimento - para fins pacíficos. No segundo item, o governo do Irã informa estar convencido de que o acordo é o início de uma nova “proposta positiva e construtiva, em uma atmosfera de não confronto que conduz a uma era de interação e cooperação”. No parágrafo seguinte, os iranianos afirmam que a troca de urânio levemente enriquecido pelo produto enriquecido a 20% “é fundamental para o lançamento da cooperação em diferentes áreas”, como a construção de reatores nucleares. A disposição de Ahmadinejad ocorre no momento em que os Estados Unidos – que integram o Conselho de Segurança como membro permanente – pressionam pela adoção de sanções contra o Irã por suspeitar que seu programa nuclear esconda a produção de armas atômicas. Para analista iraniano, 'vitória da diplomacia brasileira cala a boca dos EUA' O professor da Universidade de Teerã, Mohammad Marandi, disse que Brasil deve receber crédito por 'trazer o Irã de volta à mesa de negociações'. "Apesar das dificuldades em conseguir o acordo, o presidente Lula arriscou sua fama internacional para conseguir intermediar uma proposta que trouxesse o governo iraniano de volta à mesa de negociações", disse Marandi à BBC Brasil. Para o analista, o Brasil responde às críticas de outros países ocidentais, como os EUA e seus aliados, que não acreditavam que Lula e seu corpo diplomático pudessem fazer algo diferente do que já havia sido tentado. "Lula calou a boca dos EUA e da secretária de Estado (dos EUA), Hillary Clinton, que mais de uma vez menosprezou os esforços turcos e brasileiros." Para Marandi o Brasil teve o maior crédito, pois a Turquia não estava com o mesmo grau de otimismo em relação a um possível acordo. "O mérito foi do Brasil, pois o país arriscou sua reputação e sofreu as maiores críticas ao se aproximar do Irã. E ainda conseguiu dar mais ânimo aos turcos em acreditar na possibilidade de se chegar a um acordo", enfatizou ele. A repercussão na imprensa internacional A reportagem publicada no site do jornal americano "New York Times", chamada na manchete do portal, informa que o acordo pode oferecer uma solução a médio prazo para a questão nuclear iraniana, mas também pode "provar ser uma tática com objetivo de minar os esforços para novas sanções contra Teerã".  O texto também afirma que está longe de ser claro se o presidente Barack Obama concordará com isso agora - "em parte porque o Irâ continua enriquecendo urânio". A rede americana CNN noticia em seu site que "Irã continua a enriquecer urânio apesar do acordo". Segundo o texto, "Teerã diz que precisa enriquecer urânio de seu atual 3.5% a 20% porque seu reator de pesquisas que produz isótopos para pacientes com câncer está sem combustível. Mas urânio enriquecido a 20% é o nível inicial para implementar um reator nuclear." Os sites dos jornais ingleses "The Guardian" e "Independent" não deram destaque para o acordo. O texto publicado pelo Guardian informa que diplomatas ocidentais receberam o acordo com cautela, apontando que na época do acordo de Viena [proposto no ano passado], 1.200kg representava cerca de três quartos do estoque iraniano de urânio enriquecido. O espanhol "El País" publicou em seu site um texto que afirma que o compromisso "parece similar ao que a comunidade internacional propôs em Genebra em outubro passado." Fonte: G1, com agências nacionais e internacionais Colunista do Sul 21 escreve na Rede Brasil Atual sobre diplomacia de Lula no acordo com Irã A opinião da Folha de São Paulo sobre o acordo
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308 2010-05-18 14:43:08 2010-05-18 14:43:08 open open repercussoes-do-acordo-nuclear-com-ira-reforcam-feito-historico-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 64 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 14:44:08 2010-08-09 14:44:08 1 0 0
A cidade do sapo enterrado http://sul21.com.br/jornal/2010/05/18/a-cidade-do-sapo-enterrado/ Tue, 18 May 2010 18:22:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3301 www.previdi.com.br em setembro de 2009. *Arquiteta e cantora.]]> 3301 2010-05-18 15:22:35 2010-05-18 18:22:35 open open a-cidade-do-sapo-enterrado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Acordo com o Irã demarca nova geografia política http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/acordo-com-o-ira-demarca-nova-geografia-politica/ Wed, 19 May 2010 06:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2478 Contra o ceticismo, Brasil cria aliança fora dos eixos estabelecidos
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O acordo firmado na presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad, além do primeiro-ministro da Turquia, Tayyiq Erdogan, mexe muitas peças no tabuleiro da política internacional. Mais do que apenas uma mediação, o que está em jogo é a possibilidade da reconfiguração ampla de uma geografia que se desenha com mais força desde a crise financeira internacional de 2008. A formação de alianças fora dos eixos conhecidos, porém, parece surpreender a imprensa nacional, que noticiou durante toda esta terça-feira (18) que o mundo via com ceticismo a iniciativa brasileira. Ao mesmo tempo, os EUA pressionam o Conselho de Segurança da ONU, que ameaça punir o Irã com sanções. O acordo assinado, diz o jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi, Breno Altman, é inclusive muito semelhante ao proposto em outubro do ano passado pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) ao Teerã, embora os iranianos tenham deixado o pacto na ocasião. Aquele acordo tinha, na época, a concordância dos Estados Unidos, Rússia e França. A própria Agência Internacional de Energia Atômica já calculara que a neutralização de 1,2 tonelada do minério seria o suficiente para anular qualquer projeto atômico de caráter militar. As primeiras reações das peças, neste grande jogo de xadrez, foram cautelosas. A aposta era no fracasso da missão brasileira, não apenas pelo descrédito na sua fórmula, mas principalmente porque há interesses na continuidade do tensionamento com o Irã, em lugar da via não belicista e negociada.  O pacto colocaria em xeque seis meses de trabalho de Washington, que tratava de aprovar novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU. A afirmação foi feita por três analistas especializados em questões iranianas à Agência Estado, depois da assinatura do pacto. "Os EUA, seus aliados europeus, a China e a Rússia terão um grande problema pela frente. Depois do acordo, será muito difícil aprovar sanções", disse o professor Abbas Milani, diretor do Centro de Estudos Iranianos da Universidade Stanford e do Instituto Hoover. Segundo Gary Sick, professor da Universidade Columbia e ex-assessor da Casa Branca para questões iranianas, o acordo frustrou as iniciativas diplomáticas americanas com objetivo de aprovar sanções, que duraram quase seis meses. "Ficou complicado imaginar sanções neste momento", acrescentou o acadêmico Trita Parsi, que dirige Conselho Nacional Iraniano-Americano. "A diplomacia do Brasil e da Turquia foi fundamental para ocorrer o acordo. Os brasileiros e os turcos conversaram mais com os iranianos do que todos os integrantes do sexteto juntos nos últimos meses", disse Parsi à Agência Estado, referindo-se aos cinco integrantes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha. Na visão dele, os iranianos confiam no Brasil, mas não nas grandes potências. Já a Turquia pesa por ser um rival regional que concordou em encontrar uma saída para o impasse sobre o programa nuclear iraniano. O presidente francês Nicolas Sarkozy, em conversa com o presidente Lula sobre o assunto na Espanha, avaliou como um “um passo importante” o acordo fechado pelo Irã para a transferência de urânio para a Turquia. Em comunicado formal divulgado na Agência Brasil ainda ontem, o presidente Sarkozy elogiou os esforços brasileiros em busca de um desfecho pacífico. “O governo da França reconhece os esforços do presidente Lula em negociar um acordo com o Irã”, diz um trecho do comunicado. “A França vai transmitir [os termos do acordo] para o Grupo dos Seis [França, Itália, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Inglaterra, os chamados países mais industrializados]”, diz outro trecho. Em Madri, na Espanha, Lula e Sarkozy se reuniram por cerca de 30 minutos. O encontro ocorreu no Instituto de Feiras de Madri, onde está sendo realizada a 6ª Cúpula União Europeia, América Latina e Caribe. Na mesma terça-feira, o EUA apresentaram uma proposta de sanção ao Irã no Conselho de Segurança da ONU. No entanto, o porta-voz da ONU, Marin Nesirky, disse que "qualquer esforço para resolver diferenças em uma via diplomática como a que o Brasil e a Turquia estão tentando com o Irã é claramente algo encorajador, no sentido de que é importante que haja discussões. Mas, a coisa mais importante é que já existem resoluções no Conselho de Segurança da ONU que precisam ser cumpridas", afirmou. Além da ONU, o acordo foi avaliado como um "passo potencialmente positivo", segundo o comandante-em-chefe da Otan na Europa, James Stavridis. "Acho que é um exemplo do que todos buscamos, um sistema diplomático que vise a um bom comportamento por parte do regime iraniano", afirmou o almirante Stavridis. Belicismo versus diálogo Neste novo tabuleiro mundial, as peças mais importantes do Brasil parecem mesmo ser o assessor da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurelio Garcia, e o Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. O assessor aproveitou o protagonismo brasileiro no acordo para reivindicar em Madri a participação do Brasil no grupo de países que têm liderado as negociações com o Irã, o chamado P5 + 1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha). Segundo Garcia, Brasil e Turquia fizeram mais do que os seis países do bloco nas recentes negociações sobre o programa nuclear iraniano. "Em linguagem de futebol, é um 5+1+2. Só que nesse time não tem atacante", disse. Em entrevista à BBC Brasil, Marco Aurélio Garcia afirmou que a causa do ceticismo que domina parte da comunidade internacional é de países que “não querem que haja acordo. A minha impressão é que determinados países esperam que as sanções mudem a situação interna do Irã. É uma hipótese profundamente equivocada”, acrescentou o assessor. “Se as sanções fossem votadas, a Rússia iria votar uma sanção deste 'tamanhozinho”, disse com os dedos indicador e polegar quase juntos. “A China não fala, mas sabemos que iria também nessa direção”, apontou, citando dois dos cinco integrantes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas – que conta também com os Estados Unidos, França e Inglaterra. "Se os Estados Unidos optarem pela sanção, vão se dar mal. Vão sofrer uma sanção moral e política. Cabe a eles decidirem se querem ou não um new deal com o Irã", afirmou à Agência Estado. Agora, a movimentação de peças no tabuleiro deve acontecer na próxima semana, e com cautela. Pelo acordo, o documento firmado para a transferência de urânio tem que ser submetido à análise da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Também vão avaliar o informe a Alemanha e o Japão. A ideia é depositar o urânio na Turquia e há possibilidade de utilizar tecnologia russa e francesa para o enriquecimento do produto. O Conselho ainda vai definir se haverá sanções contra o Irã, o que depende do voto favorável de todos os seus integrantes.
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2478 2010-05-19 06:00:56 2010-05-19 06:00:56 open open acordo-com-o-ira-demarca-nova-geografia-politica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 65 187.45.195.26 2010-05-19 07:43:15 2010-05-19 07:43:15 1 0 0 66 187.45.195.26 2010-05-19 13:33:25 2010-05-19 13:33:25 1 0 0 67 187.45.195.26 2010-05-19 14:04:33 2010-05-19 14:04:33 1 0 0 68 187.45.195.26 2010-05-20 23:38:49 2010-05-20 23:38:49 1 0 0
Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/moa/ Wed, 19 May 2010 09:00:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4309 ]]> 4309 2010-05-19 06:00:52 2010-05-19 09:00:52 open open moa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Divulgada pesquisa CNT/Sensus para presidente http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/divulgada-pesquisa-cntsensus-para-presidente/ Wed, 19 May 2010 14:34:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=299 Mais uma pesquisa confirma a liderança de Dilma Roussef (PT) na corrida ao Planalto. A CNT/Sensus divulgada na manhã desta segunda mostra a pré-candidata petista com 35,7%, contra 33,2% de Serra. Marina Silva, do PV, foi apontada por 7,3%. José Maria Eymael, do PSC, recebeu 1,1% das intenções de voto. Os outros sete pré-candidatos receberam menos de 1% cada. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%. A pesquisa foi encomendada ao Instituto Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados. No segundo turno simulado entre Dilma e Serra, a candidata petista soma 41,8% dos votos contra 40,5% do candidato da oposição. Outro cenário, com Dilma Rousseff e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV) disputando o segundo turno, a petista venceria com 51,7%, deixando Marina com 21,3%. Esta é a primeira vez que a Sensus simula esta hipótese de segundo turno. Com José Serra e Marina Silva disputando o segundo turno, o tucano seria eleito com 50,3% e a ex-ministra ficaria com 24,3%. Também é a primeira vez que os dois aparecem num cenário simulado pela pesquisa. Espontânea A pré-candidata do PT também aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea da CNT/Sensus com 19,8%. José Serra, do PSDB, vem em segundo lugar em 14,4%. O presidente Lula, em terceiro lugar no ranking, foi citado por 9,7%, Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB), Geraldo Alckmin (PSDB) e Aécio Neves (PSDB) foram citados por menos de 1% dos entrevistados. Candidato de Lula O grupo dos que votariam ou poderiam votar em um candidato de Lula somou 60,8%. Já os que votariam ou poderiam votar em um candidato de FHC representaram 23,5%.]]> 299 2010-05-19 14:34:28 2010-05-19 14:34:28 open open divulgada-pesquisa-cntsensus-para-presidente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 69 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 14:35:09 2010-08-09 14:35:09 1 0 0 Marina Silva diz que quase 8% nas pesquisas é um bom começo http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/marina-silva-diz-que-quase-8-nas-pesquisas-e-um-bom-comeco/ Wed, 19 May 2010 14:40:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=305 A pré-candidata à Presidência da República pelo PV, a senadora licenciada do Acre, Marina Silva, esteve no final da manhã desta terça-feira, 18, no Painel Eleições promovido pelo Grupo RBS. Ela encerrou o ciclo com os pré-candidatos ao Planalto e largou otimista na entrevista. “Estar com quase 8% nas pesquisas já é um bom começo para quem começou campanha há seis meses”, disse. A presidenciável do PV criticou a possibilidade de reeleição, mas, disse que sua proposta de governo não se conclui em quatro anos.  “Sou contra a reeleição. Não me candidataria à reeleição porque em uma eleição que é única, o candidato faz o que o país precisa. É um compromisso que teria de ter começado ontem”, disse. José Serra, pré-candidato pelo PSDB, participou do Painel no dia 5 de maio, e Dilma Rousseff, representante do PT na disputa, foi sabatinada no dia 12. Fonte: Clicrbs]]> 305 2010-05-19 14:40:55 2010-05-19 14:40:55 open open marina-silva-diz-que-quase-8-nas-pesquisas-e-um-bom-comeco publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last YouTube comemora cinco anos com 2 bilhões de visualizações diárias http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/youtube-comemora-cinco-anos-com-2-bilhoes-de-visualizacoes-diarias/ Wed, 19 May 2010 14:52:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=315 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O YouTube acaba de completar cinco anos com uma média de 2 bilhões de visualizações diárias, de acordo com mensagem publicada no blog oficial do serviço nesta segunda-feira (17). No ar desde maio de 2005, e comprado pelo gigante Google em novembro de 2006 por US$ 1,65 bilhão, o site se tornou um importante espaço para a hospedagem e compartilhamento de vídeos na web e está presente em mais de 200 países. A idade é tenra, mas os números são vertiginosos e as cifras, guardadas a sete chaves. Os dois bilhões de visualizações conquistadas pelo YouTube são a cara da web 2.0, mas outras conquistas também surpreendem. O serviço oferece produções em alta definição e em 3D. Atualmente, cerca de 24 horas de vídeos são postadas no site por minuto, o que equivale a 150.000 longas-metragens por semana. "Graças a vocês, nosso site superou um novo marco", indicou a companhia em seu blog. "É quase o dobro da audiência do horário nobre das três principais cadeias de televisão americanas combinadas". Apesar da aparente comemoração, os desenvolvedores do serviço afirmam que ainda há muito trabalho a ser feito, principalmente em relação ao tempo gasto dentro da página. "Queremos facilitar a navegação e a busca de vídeos importantes para os usuários. Nossos visitantes ficam cerca de 15 minutos na página, o que é muito pouco se compararmos com as cinco horas que as pessoas gastam com a televisão". Os comunicados coincidem com o lançamento da cadeia YouTube 5 Year, um olhar sobre a história e a influência do site. Há testemunhos de usuários que vão desde um manifestante iraniano que usou o YouTube para contar ao mundo seu drama cotidiano e de seu país até um portador de câncer que fez uma crônica visual de seu combate contra a doença. Para Eduardo Campos Pellanda, professor de jornalismo online da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), a relação entre a audiência tradicional de televisão e os acessos ao YouTube corresponde a uma via de mão dupla. Tanto os canais tradicionais possuem espaços no site, como cada vez mais a televisão veicula vídeos postados anteriormente na web. “Hoje, é possível assistir ao Jornal Nacional quando se chega tarde em casa, pela web. Mas existem as duas coisas, a audiência da televisão e do YouTube e o tipo de material que é veiculado em cada uma”. Pellanda, que coordena três laboratórios na Universidade, dentre eles o Centro de Produção Multimídia, indica o livro “YouTube e a Revolução Digital” como um bom apanhado de informações para entender o fenômeno de acessos à ferramenta. O livro apresenta como o público e a indústria se relacionam com o site. Segundo os autores, é inegável a importância nas disputas por autoridade e controle no ambiente das novas mídias que o YouTube acrescenta. Para Jean Burgess e Joshua Green, o sucesso da rede social é resultado da combinação da popularidade em grande escala de determinados vídeos  criados por usuários e o emprego do YouTube como meio de distribuição do conteúdo das empresas de mídia. “Para o YouTube, a cultura participativa não é somente um artifício ou um adereço secundário; é, sem dúvida, seu principal negócio”, escrevem. O livro é produto da leitura atenta de estudos sobre mídia e cultura e de um levantamento de 4.320 vídeos analisados e classificados como “Mais Populares” do site, reunidos entre agosto e novembro de 2007. No começo deste ano, o vídeo mais popular de todos os tempos no site era um clipe de 2007 que mostra um bebê britânico mordendo alegremente o dedo de seu irmão mais velho. As imagens caseiras logo foram suplantadas por uma ousada estréia especial para o site: A cantora pop Lady Gaga para seu single "Bad Romance", que usava como tema a ficção científica. “A ocasião simboliza alguma coisa: o YouTube, subsidiária do gigante das buscas online Google, está amadurecendo. No passado conhecido primordialmente por vídeos sobre gatos que andam de skate, nerds dançando e diversas gracinhas de bebês, o YouTube hoje oferece uma combinação de vídeos mais profissionais que atraem audiências cada vez maiores e mais atentas”, avalia Brad Stone no New York Times desta segunda-feira (17). "Nosso maior desafio é garantir que não provemos coisas demais", disse Chad Hurley, o discreto e modesto co-fundador e presidente-executivo do YouTube. Na imprensa internacional, Hurley se recusou a discutir o desempenho financeiro do YouTube, ainda que tenha mencionado uma tendência geral de melhora nos resultados. O Google informou em janeiro que o site, que sempre teria operado no vermelho, havia elevado sua receita e que o espaço publicitário em 20 países estava sendo completamente vendido, ainda no final de 2009.]]> 315 2010-05-19 14:52:23 2010-05-19 14:52:23 open open youtube-comemora-cinco-anos-com-2-bilhoes-de-visualizacoes-diarias publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last União Europeia e Mercosul retomam diálogo comercial http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/uniao-europeia-e-mercosul-retomam-dialogo-comercial/ Wed, 19 May 2010 14:56:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=320 Importância do encontro é ofuscada pelo acordo sobre energia nuclear do Irã Depois de negociar o polêmico acordo entre Irã e Turquia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no início da tarde de hoje (17) em Madri, para os debates da 6ª Cúpula União Europeia, Mercosul e Caribe. Lula participa de uma série de discussões sobre a retomada das negociações com objetivo de pôr fim aos obstáculos que hoje limitam os acordos comerciais entre países europeus e os que integram o Mercosul. No início deste mês, houve sinalização sobre o interesse de ambas as partes para reiniciar o diálogo. Os países membros do bloco sul-americano apresentaram propostas de abertura no setor industrial e aguardam que os europeus indiquem compensações na área agrícola. Do lado brasileiro, há expectativa para a possibilidade de alcançar um acordo de livre comércio de forma equilibrada. De acordo com a Agência Brasil, as exportações do Mercosul para a União Europeia atingiram, em média, US$ 55 bilhões, no período de 2006 a 2008 – ou seja 20% das vendas para o mundo. Os países da União Europeia são os principais investidores diretos na região do Mercosul. No entanto, durante a cúpula, foram outros três assuntos que predominaram na imprensa internacional: a crise econômica que atingiu a Grécia e, em menor escala, Portugal e Espanha; e a situação de Honduras. Para a maioria dos países do Mercosul, o país deve ser mantido suspenso da Organização dos Estados Americanos (OEA) até que o presidente Porfirio “Pepe” Lobo adote algumas medidas consideradas fundamentais. Negociações com Irã O terceiro tema que tem ofuscado, na imprensa,as tratativas econômicas de Lula em Madri é o resultado dos dois dias que o presidente brasileiro passou em Teerã, capital do Irã. Nas negociações que manteve no país, Lula fechou um acordo com o apoio do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro da Turquia, Tayyiq Erdogan. De acordo com a tratativa, o Irã se compromete a enviar o urânio levemente enriquecido a 3,5% para a Turquia em troca do produto enriquecido a 20%. Responsáveis da União Europeia consideraram hoje, em Madri, que o acordo de troca de combustível nuclear iraniano por urânio enriquecido continua sendo insuficiente para solucionar os problemas de fundo do programa, como noticia a Agência Lusa. O anúncio pode “constituir passo em uma boa direção” se os pormenores do acordo forem confirmados, mas “ele não responde a todas as inquietações sobre o programa nuclear iraniano”, declarou um porta-voz diplomático da União Européia, Catherine Ashton. Tribunal Permanente dos Povos tem início em Madri De forma paralela à reunião de chefes de estado na 6ª Cúpula União Europeia, Mercosul e Caribe, e sob o lema “Contra a Europa do capital, a guerra e suas crises”, a Espanha acolhe desde a última sexta-feira (14) a IV Cúpula dos Povos.  O encontro discute vias de integração alternativas aos projetados acordos de livre comércio, induzidos por diversos governos de ambas as regiões. Quatorze casos de acusações ao modo de operação de empresas européias na América Latina e no Caribe foram apresentados na última sexta-feira (14) no Tribunal Permanente dos Povos (TPP). Foram apresentados cerca de 30 casos no último fim de semana. (Com Prensalatina, EFE e Agência Brasil)]]> 320 2010-05-19 14:56:41 2010-05-19 14:56:41 open open uniao-europeia-e-mercosul-retomam-dialogo-comercial publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Israel nega entrada a Noam Chomsky http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/israel-nega-entrada-a-noam-chomsky/ Wed, 19 May 2010 15:00:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=322 O linguista e filósofo americano Noam Chomsky, que viveu e trabalhou em um kibbutz de Israel na década de 1950, teve neste domingo (16) a entrada no país barrada por funcionários da imigração na fronteira com a Jordânia. Segundo a AFP, ele atravessava a Ponte Allenby, sobre o Rio Jordão, quando foi impedido de passar por policiais israelenses. Segundo o próprio Chomsky, em entrevista à televisão al-Jazeera, o motivo seria o convite a dar uma palestra na universidade palestina Birzeit e no Instituto para Estudos Palestinos, em Ramallah, na Cisjordânia. Depois de ter sido interrogado durante mais de três horas, Chomsky teve o seu passaporte carimbado com a frase "entrada recusada". “O oficial me perguntou por que eu estaria lecionando apenas em Bir Zeit e não em uma universidade israelense”, disse Chomsky. “Eu disse a ele que já havia lecionado outras vezes em Israel e o oficial leu o seguinte enunciado: Israel não gosta do que você diz”. "Eu perguntei se eles conseguiriam encontrar algum governo do mundo que gostasse das coisas que eu falo", ironizou. “O jovem me perguntou se eu já havia tido minha entrada negada em algum país. E eu disse que uma vez, na Checoslováquia, depois da invasão soviética em 1968”, disse. “Acho difícil de pensar em algum caso similar no qual a entrada de uma pessoa é negada apenas porque ela não vai dar aulas em Tel Aviv. Talvez apenas em um regime stalinista”. Mustafa al-Barghouti, líder palestino que convidou Chomsky, grifou estar indignado e disse que o episódio configura "uma ação fascista, uma supressão da liberdade de expressão". Durante a segunda-feira, o Ministério do Interior israelense, que controla as fronteiras do país, informou que Chomsky continuava na fronteira e que talvez conseguisse a permissão para entrar na Cisjordânia. (Com AFP e al-Jazeera)]]> 322 2010-05-19 15:00:01 2010-05-19 15:00:01 open open israel-nega-entrada-a-noam-chomsky publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 70 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 15:00:37 2010-08-09 15:00:37 1 0 0 PMDB indica Temer para vice de Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/pmdb-indica-temer-para-vice-de-dilma/ Wed, 19 May 2010 15:04:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=326 A Executiva do PMDB aprovou, por aclamação, o nome de Michel Temer (SP) para ser o vice na chapa da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A decisão será oficializada na reunião nacional do partido, em 12 de junho. “O partido resolveu me indicar e fico muito entusiasmado, mas com muita cautela. Estamos com toda cautela nessa questão. Vamos unir o PMDB para levar a uma campanha naturalmente vitoriosa", disse. Temer afirmou que pretende, desde já, fazer algumas viagens pelo país, para se tornar mais conhecido dos eleitores. Acrescentou que a Presidência da Câmara – cargo que ocupa hoje – não ficará prejudicada. “A campanha começa efetivamente em junho, quando estaremos praticamente de recesso. Depois de agosto, diminuem severamente os trabalhos”, explicou. Perguntado sobre como será sua postura durante a campanha e se efetivamente a chapa Dilma-Temer for eleita, disse que pretende ser discreto. “Serei um vice nos limites da Constituição Federal. Serei extremamente discreto, como convém a um vice-presidente”. O partido também estabeleceu a data de 15 de junho para que as chapas nos estados sejam definidas.]]> 326 2010-05-19 15:04:08 2010-05-19 15:04:08 open open pmdb-indica-temer-para-vice-de-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Prefeitos querem equilíbrio nos investimentos em saúde http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/prefeitos-querem-equilibrio-nos-investimentos-em-saude/ Wed, 19 May 2010 15:08:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=329 Municípios pedem regulamentação da Emenda Constitucional 29
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br A gestão da saúde está entre as prioridades apontadas no primeiro dia da XIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Os mais de quatro mil gestores municipais, reunidos nesta terça-feira (17), querem a regulamentação da Emenda Constitucional 29 (EC-29), que financia a saúde pública através da Contribuição Social da Saúde. Os municípios cobraram maior participação do Estado e da União nos investimentos com a saúde pública. De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, (CNM), Paulo Ziulkoski, pelas regras atuais, a União deixou de aplicar R$ 11,7 bilhões em Saúde, os Estados deixaram de aplicar R$ 4,8 bilhões e os Municípios aplicaram R$ 81,1 bilhões além do que determina a Constituição. Ele também avaliou que a maioria dos municípios chegou a aplicar 23%, enquanto a lei determina que seja investido 12% da receita. “Este sacrifício dos prefeitos, que sangra os municípios,  ainda é insuficiente em razão do descaso da União e da maioria dos Estados”, lamentou. Para que “a conta da saúde pública” seja paga de forma equilibrada, os prefeitos da Marcha de Brasília cobram a aprovação do Projeto de Lei Complementar PLP 306/2008 (PLS 121/2007) que regulamentaria a EC29. No entanto, o texto está parado na Câmara dos Deputados. “Nós sabemos por que os parlamentares não votam o projeto”, disse Ziulkoski, se referindo à falta de acordo na discussão da proposta que cria a Contribuição Social da Saúde (CSS). “Vamos cobrar a regulamentação com ou sem o novo imposto. O que não podemos mais tolerar é essa Comissão do Congresso que acaba prejudicando os prefeitos”, salienta. Responsabilidade de todos – Além de cobrar equilíbrio, os municípios têm o dever de aplicar corretamente os recursos repassados pelo Estado e pela União às administrações. Segundo dados do sistema de repasse Fundo a Fundo, do Ministério da Saúde, as quantias referentes à Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Média e Alta Complexidade, Gestão do SUS e os investimentos federais são repassados mensalmente às prefeituras. Os dados estão disponíveis na página da Transparência e confirmam crescentes repasses a todas as cidades do País. No caso de Porto Alegre, somente no ano passado, foram destinados quase R$ 40 milhões para Atenção Básica de Saúde. Além destes, muitos outros valores foram repassados desde 2002 para a capital gaúcha. As aplicações dos recursos já foram questionadas por parlamentares nos últimos anos. O órgão fiscalizador do município é o Conselho Municipal de Saúde, que no caso do de Porto Alegre, aponta ausência de diálogo e de prestação de contas por parte da Prefeitura Municipal. “Políticas de continuidade são decidas sem a participação nem sequer ciência do Conselho Municipal de Saúde. O repasse fica preso e a população é prejudicada”, explica o vice-coordenador do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, Oscar Paniz. Outro agravante é a decisão política, que acaba sobrepondo à técnica e comprometendo a eficiência dos serviços e dos investimentos. “Os relatórios de gestão, para acompanhamento das ações e investimentos do Executivo Municipal, não são respondidos desde 2006”, lamentou. Conforme a Lei Orgânica da Saúde para o planejamento do SUS, nas três esferas de governo devem ser ouvidos os órgãos deliberativos, como os Conselhos. O órgão funciona como um espaço de discussão das necessidades da política de saúde e da disponibilidade de recursos. É também papel dos conselhos municipais fiscalizar o Executivo. Além da saúde, outros temas prioritários integram a pauta discutida na XIII Marcha, como a distribuição dos royalties do pré-sal. O evento conta com a presença de quatro mil gestores entre prefeitos, vereadores, secretários e vice-prefeitos. Nesta quarta-feira, 19, os pré-candidatos José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Dilma Rousseff (PT) conversarão com o plenário. Cada um deles terá exatos 60 minutos para saudar e responder questões de temas variados.  Os trabalhos devem terminar na quinta-feira, 20, na presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva.
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329 2010-05-19 15:08:26 2010-05-19 15:08:26 open open prefeitos-querem-equilibrio-nos-investimentos-em-saude publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ficha Limpa é aprovado por unanimidade no Senado http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/ficha-limpa-e-aprovado-por-unanimidade-no-senado/ Wed, 19 May 2010 15:54:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=340 O Senado aprovou no final da tarde nesta quarta-feira (19), por unanimidade, o projeto Ficha Limpa, que veta o registro de candidatos condenados por órgão colegiado. O projeto já havia sido aprovado no início da tarde pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da proposta, o “Ficha Limpa” muda a forma de se fazer política no país. “É um projeto tão rigoroso que, provavelmente, ao final do ano, muitos de nós não estaremos mais aqui. Isso porque qualquer atitude eleitoral indevida levará a inelegibilidade por um prazo muito grande, o que tirará o político da vida pública”, completou. O projeto estabelece o prazo de oito anos de inelegibilidade para o candidato que enfrenta ações na Justiça e obteve 76 votos favoráveis. As tratativas no Senado para a votação foram várias. Durante a tarde, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) anunciou, em plenário, o acordo fechado com a oposição para destrancar a pauta e viabilizar a votação. Foi definido calendário para votação dos três projetos do marco regulatório do pré-sal, e acordado que somente a questão dos royalties ficará para depois das eleições. O assunto se manteve durante o dia de hoje entre os dez tópicos mais comentados pelos usuários da rede social Twitter. “Concordamos com a votação em sessão extraordinária do projeto Ficha Limpa e o calendário para votação do pré-sal ficará da seguinte forma: no dia 8 de junho, o projeto do Fundo Social; no dia 09 de junho, a capitalização da Petrobras; e no dia 16 de junho, o projeto da Petro-Sal (que cria a estatal que irá coordenar a exploração do pré-sal)”, disse Jucá. O líder do governo afirmou que houve um compromisso da oposição para que não houvesse obstrução nas votações em plenário. “Disputamos nos votos”, afirmou Jucá. O projeto é duro e atinge não apenas políticos. Pessoas físicas e jurídicas que fizerem doações eleitorais consideradas ilegais ficam inelegíveis por oito anos. Delegados de polícia demitidos por crimes como o de corrupção, por exemplo - ou qualquer outro servidor público - também ficam sem poder concorrer, a não ser que a decisão seja anulada pelo Poder Judiciário. Pessoas excluídas do exercício da profissão por classes representativas como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Medicina também ficam inabilitados pelo mesmo período. O "Ficha Limpa" não se aplica a crimes de menor potencial ofensivo como os de trânsito ou delitos contra a honra. Também continuará liberada a renúncia para desincompatibilização visando à candidatura. Para alguns juristas, a lei só poderá valer para as eleições de 2012, mas para Demóstenes Torres, bem como seus pares na Comissão de Constituição e Justiça, o projeto deve valer já para as eleições deste ano. Terra Magazine: Ficha Limpa não vai significar moralidade, diz especialista]]> 340 2010-05-19 15:54:05 2010-05-19 15:54:05 open open ficha-limpa-e-aprovado-por-unanimidade-no-senado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 71 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 15:55:11 2010-08-09 15:55:11 1 0 0 CNBB e o Pêndulo para a Direita http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/cnbb-e-o-pendulo-para-a-direita/ Wed, 19 May 2010 18:24:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3303 A partir de hoje, o Sul 21 publica uma sequência de três artigos do nosso blogueiro Rudá Ricci sobre o que denomina de direitização da CNBB-Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Nesta primeira parte, conta a história da entidade, desde sua criação em 1952, até o Grito dos Excluídos, em 1996. Por Rudá Ricci* 1. Breve periodização: a CNBB engajada 1952. Este foi o ano em que os 20 arcebispos do episcopado e o Núncio Apostólico aprovaram o regulamento que criava a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O Cardeal Carlos Carmelo, de São Paulo, era aclamado seu primeiro presidente, tendo ao lado, como secretário-geral, Dom Helder Câmara. A CNBB nasceu das mãos de Dom Helder. Desde o início, a CNBB vivenciou a marca do acordo interno. Em 1965, Dom Helder vai para Recife, se tornando arcebispo. As conversas de corredor davam conta que sua transferência tinha como objetivo central diminuir a capacidade de influenciar os bispos do país com suas idéias progressistas, como as de Maritain e Mounier. A partir de 1961, três padres da Cáritas Brasileira elaboram uma campanha para arrecadar fundos para ações assistenciais. Logo, recebeu o nome de Campanha da Fraternidade. A partir de 1964, as campanhas passaram a receber o tom da CNBB, que passou a orientá-la tendo como referência o documento “Campanha da Fraternidade: pontos fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma”. Não por coincidência, as suas 13 regionais ganham maior autonomia, procurando adaptar as ações à realidade local. A Campanha da Fraternidade teve um significado especial durante os anos de chumbo, assumida como atividade evangelizadora, como ajuda entre cristão e fraternidade para transformação da sociedade. A relação direta entre ação da igreja e participação social na transformação social era um sinal claro dos ventos do Concílio Vaticano II.  Uma rápida lembrança dos temas da Campanha revela seu compromisso político. A primeira fase, que compreende os anos de 1964 a 1972, procura tratar de mudanças internas da igreja católica brasileira. Tanto que o tema de 1964 era justamente “Renovação da Igreja”. Nos anos seguintes, os temas foram se aprofundando: renovação da paróquia, a igualdade entre todos, co-responsabilidade, vocação. A partir de 1973, as Campanhas da Fraternidade aprofundam o engajamento político-social. Era o período mais duro do regime militar. Os temas das Campanhas não poderiam ser mais explícitos: crítica ao egoísmo, repartir o pão, ação comunitária, justiça para todos, mundo do trabalho e justiça, um mundo mais humano, migrações (como uma das mazelas do modelo desenvolvimentista que o país adotava). Finalmente, na etapa da redemocratização do país, pós-1985, os temas adotados se referem a situações concretas da vida das populações mais carentes do país, como se esboçassem uma agenda nacional: pão para quem tem fome, acesso à terra, direitos das crianças e adolescentes, igualdade racial, direitos da mulher, dignidade no mundo do trabalho, juventude, moradia, excluídos, justiça e paz. Entre 1975 e 1980, emergem as Comunidades Eclesiais de Base e o trabalho das pastorais sociais como espaços de reflexão crítica sobre a realidade social e os rumos políticos do país. Neste período são contabilizadas mais de 60 mil CEBs espalhadas pelo país. Em 1975 é criada a Comissão Pastoral da Terra (CPT), órgão vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. A CPT nasce durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia, até hoje local da sede nacional desta pastoral. Desde o início, a marca desta pastoral foi o acolhimento e organização dos povos excluídos do campo, das regiões de fronteira agrícola, ribeirinhos afetados por projetos governamentais que levavam à sua desapropriação, luta de assalariados rurais sem reconhecimento legal (caso dos canavieiros e seringueiros). O trabalho das pastorais sociais diretamente vinculadas ao mundo do trabalho (caso da CPT e da Pastoral Operária) e, mais adiante, da institucionalização de direitos de segmentos socialmente desassistidos (caso da Pastoral do Menor), foi gerando uma gama imensa de organizações políticas locais, muitas delas orientadas pelo signo do enfrentamento e resistência. Em 1980, não por outro motivo, o texto produzido na 18ª Assembléia da CNBB, realizada em Itaici (SP) trabalhava os vários significados da terra para homens e mulheres. Destaca que homens e mulheres do campo estabelecem com a terra uma relação diferente da lógica dos grandes mercados. Um documento que contrapunha a lógica do mercado à lógica da vida, uma importante tentativa de teorização que criava subsídios e fundamentação para muitos agentes pastorais que ingressavam em listas de jurados de morte formatadas por organizações para-militares. Dez anos depois, em 1996, o Grito dos Excluídos passa a ser incluído no Projeto da CNBB, fruto da avaliação feita a partir de sua primeira edição no ano anterior. Contudo, neste período, as pastorais sociais e várias organismos de base criados pela CNBB ou sob sua guarda, sofriam uma profunda crise, de identidade, política e de financiamento. *Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais, do Fórum Brasil de Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa. E-MAIL: ruda@inet.com.br . SITE: www.cultiva.org.br . Blog: rudaricci.blogspot.com]]> 3303 2010-05-19 15:24:19 2010-05-19 18:24:19 open open cnbb-e-o-pendulo-para-a-direita publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Crónica de uma tragédia anunciada http://sul21.com.br/jornal/2010/05/19/cronica-de-uma-tragedia-anunciada/ Wed, 19 May 2010 19:32:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3839 A tragédia grega da Antiguidade clássica distinguiu-se por ser portadora de questões universais. As questões tinham já sido levantadas noutros lugares e por outras culturas mas tornaram-se universais ao servirem de base à cultura europeia. A actual tragédia grega não foge à regra. Identifiquemos as questões principais e as lições que delas retiramos. Os castelos neo-feudais: da Disneylandia à eurolandia Tudo o que se tem passado nos últimos meses na Europa do Sul ocorreu antes em muitos países do Sul global mas enquanto ocorreu no “resto do mundo” foi visto como um mal necessário imposto globalmente para corrigir erros locais e promover o enriquecimento geral do mundo. A existência de critérios duplos para os mesmos erros – a dívida externa dos EUA ultrapassa o valor total da dívida dos países europeus, africanos e asiáticos; comparada com as fraudes cometidas por Wall Street a fraude grega é um truque mal feito por falta de prática – passaram despercebidos e o mesmo aconteceu com as estratégias e decisões por parte de actores muito poderosos com vista a obter um resultado bem identificado: o empobrecimento geral dos habitantes do planeta e o enriquecimento sem sentido de uns poucos senhores neo-feudais apostados em livrarem-se dos dois obstáculos que o século passado pôs no seu caminho desvairado: os movimentos sociais e o Estado democrático (a eliminação do terceiro obstáculo, o comunismo, fora-lhes oferecida pelos arautos do “fim da história”). A tragédia grega veio revelar tudo isso. Está hoje relatada em detalhe (com nomes e apelidos, hora e endereço em Manhattan) uma reunião de directores de fundos especulativos de alto risco (hedge funds) em que foi tomada a decisão de atacar o euro através do seu elo fraco, a Grécia. Alguns dias depois, em 26 de Fevereiro de 2010, o Wall Street Journal dava conta do ataque em preparação. Nessa reunião participaram, entre outros, o representante do banco Goldman Sachs, que tinha sido o facilitador do sobreendividamento da Grécia e do seu disfarce, e o representante do especulador de mais êxito e menos punido da história da humanidade, George Soros, que, em 1988, conduzira o ataque à Société Générale e, em 1992, planeara o afundamento da libra esterlina (tendo ganho num dia 1000 milhões de dólares). A ideia do mercado como um ser vivente que reage e actua racionalmente deixou de ser uma contradição para passar a ser um mito: o mercado financeiro é o castelo dos senhores neo-feudais. O que os relatos raramente mencionam é que esses investidores institucionais, reunidos em Manhattan numa noite de Fevereiro, sentiram que estavam a cumprir uma missão patriótica: liquidar a pretensão de o euro vir a rivalizar com o dólar enquanto moeda internacional. Os EUA são hoje um país insustentável sem essa prerrogativa do dólar. Se os países emergentes, os países com recursos naturais e produtores de commodities – que o capital financeiro há muito identificou como o novo El Dorado – caíssem na tentação de colocar as suas reservas em euros (como antes tentara Saddam Hussein e pelo qual pagou um preço alto), o dólar correria o risco de deixar de ser a pilhagem institucionalizada das reservas do mundo e o privilégio extraordinário de imprimir notas de dólares de pouco valeria aos EUA. O golpe foi dado com peso e medida: aos EUA interessa um euro estável na condição de tal estabilidade ser tutelada pelo dólar. É isso o que está em curso e é essa a missão do FMI. Tal como aconteceu no passado, o poder financeiro é o último a ser perdido pela potência hegemónica no sistema mundial. Na longa transição, “os interesses convergentes” são sobretudo com os países emergentes (no caso, China, Índia, Brasil) e não com o rival mais directo (o capitalismo europeu). Tudo isto foi patente na Conferência da ONU sobre a Mudança Climática realizada em Dezembro passado em Copenhaga. A falta que o comunismo faz Os economistas latino-americanos Óscar Ugarteche e Alberto Acosta descrevem como, em 27 de Fevereiro de 1953, foi acordada pelos credores a regularização da imensa dívida externa da então República Federal Alemã.[1] Este país obteve uma redução de 50% a 75% da dívida derivada, directa ou indirectamente, das duas guerras mundiais; as taxas de juro foram drasticamente reduzidas para entre 0 e 5%; foi ampliado o prazo para os pagamentos; o cálculo do serviço da dívida foi definido em função da capacidade de pagamento da economia alemã e, portanto, vinculado ao processo de reconstrução do país. A definição de tal capacidade foi entregue ao banqueiro alemão Herman Abs que presidia à delegação alemã nas negociações. Foi criado um sistema de arbitragem ao qual nunca se recorreu dadas as vantajosas condições oferecidas ao devedor. Este acordo teve muitas justificações mas a menos comentada foi a necessidade de, em pleno período da Guerra Fria, levar o êxito do capitalismo até bem perto da Cortina de Ferro. O mercado financeiro tinha então, tal como hoje, motivações políticas; só que as de então eram muito diferentes das de hoje e em boa parte a diferença explica-se pelo facto de a democracia liberal se ter tornado no energy drink do capitalismo, que aparentemente o torna invencível (só não o defende de si próprio, como já profetizou Schumpeter). Ângela Merkel nasceria um ano depois e só depois de 1989 viria a conhecer em primeira-mão o mundo do lado de cá da Cortina. Nasceu politicamente a beber essa energy drink, o que, combinado com a militante ignorância da história que o capitalismo impõe aos políticos, transforma a sua falta de solidariedade para com o projecto europeu num acto de coragem política. Sessenta anos depois da “Declaração de Interdependência” de Robert Schuman e Jean Monet, a guerra continua a “ser impensável e materialmente impossível”, mas, parafraseando Clausewitz, interrogamo-nos sobre se a guerra não está a voltar por outros meios. O Estado como imaginação do Estado Tenho vindo a escrever que a regulação moderna ocidental assenta em três pilares: o princípio do mercado, o princípio do Estado e o princípio da comunidade[2]. Estes três princípios (sobretudo os dois primeiros) têm historicamente alternado no protagonismo em definir a lógica da regulação. Tem sido convencionalmente entendido que a regulação social do período do pós-guerra até 1980 foi dominada pelo princípio do Estado e que de então para cá passou a dominar o princípio do mercado, o que se convencionou chamar neoliberalismo. Muitos viram na crise do subprime e da debacle financeira da 2008 o regresso do princípio do Estado e o consequente fim do neoliberalismo. Esta conclusão foi precipitada. Deveria ter funcionado como alerta a rapidez com que os mesmos actores que, durante a noite neoliberal, consideraram o Estado como o “ Grande Problema”, passaram a considerar o Estado como a “Grande Solução”. A verdade é que, nos últimos trinta anos, o princípio do mercado colonizou de tal maneira o princípio do Estado que este passou a funcionar como um ersatz do mercado. Por isso, o Estado que era problema era muito diferente do Estado que veio a ser a solução. A diferença passou despercebida porque só o Estado sabe imaginar-se como Estado independentemente do que faz enquanto Estado. O sintoma mais evidente desta colonização foi a adopção da doutrina neoliberal por parte da esquerda europeia e mundial, o que a deixou desarmada e desprovida de alternativas quando a crise eclodiu. Daí, o triunfo da direita sobre as ruínas da devastação social que criara. Daí, que os governos socialistas da Grécia, Portugal e Espanha achem mais natural reduzir os salários e as pensões do que tributar as mais valias financeiras ou eliminar os paraísos fiscais. Daí, finalmente, que a União Europeia ofereça o maior resgate do capital financeiro da história moderna sem impor a estrita regulação do sistema financeiro. O fascismo dentro da democracia Nos anos 20 do século passado, depois de uma longa estadia em Itália, José Mariátegui, grande intelectual e líder marxista peruano, considerava que a Europa daquele tempo se caracterizava pela aparição de duas violentas negações da democracia liberal: el comunismo y el fascismo (s/d [1929]: 113)[3]. Cada uma à sua maneira tentaria destruir a democracia liberal. Passado um século, podemos dizer que, no nosso tempo, as duas negações da democracia liberal – que hoje chamaríamos socialismo e fascismo – não enfrentam a democracia a partir de fora; enfrentam-na a partir de dentro. As forças socialistas são hoje particularmente visíveis no continente latino-americano e afirmam-se como revoluções de novo tipo: a revolução bolivariana (Venezuela), a revolução cidadã (Equador), a revolução comunitária (Bolívia). Comum a todas elas é o facto de terem emergido de processos eleitorais próprios da democracia liberal. Em vez de negar a democracia liberal, enriquecem-na com outras formas de democracia: a democracia participativa e a democracia comunitária. Se considerarmos a democracia liberal um dispositivo político hegemónico, as lutas socialistas de hoje configuram um uso contra-hegemónico de um instrumento hegemónico. Por sua vez, as forças fascistas actuam globalmente para mostrar que só é viável uma democracia de muito baixa intensidade (sem capacidade de redistribuição social), confinada à alternativa: ser irrelevante (não afectar os interesses dominantes) ou ser ingovernável. Em vez de promover o fascismo político promovem o fascismo social. Não se trata do regresso ao fascismo do século passado. Não se trata de um regime político mas antes de um regime social. Em vez de sacrificar a democracia às exigências do capitalismo, promove uma versão empobrecida de democracia que torna desnecessário e mesmo inconveniente o sacrifício. Trata-se, pois, de um fascismo pluralista e, por isso, de uma forma de fascismo que nunca existiu. O fascismo social é uma forma de sociabilidade em que as relações de poder são tão desiguais que a parte mais poderosa adquire um direito de veto sobre as condições de sustentabilidade da vida da parte mais fraca. Quem está sujeito ao fascismo social não vive verdadeiramente em sociedade civil; vive antes num novo estado de natureza, a sociedade civil in-civil. Uma das formas de sociabilidade fascista é o fascismo financeiro, hoje em dia talvez o mais virulento. Comanda os mercados financeiros de valores e de moedas, a especulação financeira global, um conjunto hoje designado por economia de casino. Esta forma de fascismo social apresenta-se como a mais pluralista na medida em que os movimentos financeiros são aparentemente o produto de decisões de investidores individuais ou institucionais espalhados por todo o mundo e, aliás, sem nada em comum senão o desejo de rentabilizar os seus valores. Por ser o fascismo mais pluralista é também o mais agressivo porque o seu espaço-tempo é o mais refractário a qualquer intervenção democrática. Significativa, a este respeito, é a resposta do corrector da bolsa de valores quando lhe perguntavam o que era para ele o longo prazo: “longo prazo para mim são os próximos dez minutos”. Este espaço-tempo virtualmente instantâneo e global, combinado com a lógica de lucro especulativa que o sustenta, confere um imenso poder discricionário ao capital financeiro, praticamente incontrolável apesar de suficientemente poderoso para abalar, em segundos, a economia real ou a estabilidade política de qualquer país. A virulência do fascismo financeiro reside em que ele, sendo de todos o mais internacional, está a servir de modelo a instituições de regulação global há muito importantes, mas que só agora começam a ser conhecidas do público. Entre elas, as empresas de rating, as empresas internacionalmente acreditadas (mesmo depois do descrédito que sofreram durante a crise de 2008) para avaliar a situação financeira dos Estados e os consequentes riscos e oportunidades que eles oferecem aos investidores internacionais. As notas atribuídas são determinantes para as condições em que um país ou uma empresa de um país pode aceder ao crédito internacional. Quanto mais alta a nota, melhores as condições. Estas empresas têm um poder extraordinário. Segundo o colunista do New York Times, Thomas Friedman, «o mundo do pós-guerra fria tem duas superpotências, os EUA e a agência Moody’s». Friedman justifica a sua afirmação acrescentando que «se é verdade que os EUA podem aniquilar um inimigo utilizando o seu arsenal militar, a agência de qualificação financeira Moody’s tem poder para estrangular financeiramente um país, atribuindo-lhe uma má nota». Num momento em que os devedores públicos e privados entram numa batalha mundial para atrair capitais, uma má nota pode significar o colapso financeiro do país. Os critérios adoptados pelas empresas de rating são em grande medida arbitrários, reforçam as desigualdades no sistema mundial e dão origem a efeitos perversos: o simples rumor de uma próxima desqualificação pode provocar enorme convulsão no mercado de valores de um país. O poder discricionário destas empresas é tanto maior quanto lhes assiste a prerrogativa de atribuírem qualificações não solicitadas pelos países ou devedores visados. O facto de ser também um poder corrupto – as agências são pagas pelos bancos que avaliam e actuam na especulação financeira, tendo, por isso, interesses próprios nas avaliações que fazem – não mereceu até agora qualquer atenção. A virulência do fascismo financeiro reside no seu potencial de destruição, na sua capacidade para lançar no abismo da exclusão países inteiros. Quando o orçamento do Estado fica exposto à especulação financeira – como sucede agora nos países do sul da Europa – as regras de jogo democrático que ele reflecte tornam-se irrelevantes, a estabilidade das expectativas que elas promovem desfaz-se no ar. Tudo o que é sólido se desfaz no ar É bem conhecido o modo como o Manifesto Comunista de 1848 descreve a incessante revolução dos instrumentos de produção por parte da burguesia: “Tout ce qui avait solidité et permanence s'en va en fumée, tout ce qui était sacré est profané, et les hommes sont forcés enfin d'envisager leurs conditions d'existence et leurs rapports réciproques avec des yeux désabusés”. Quando a usurpação da política por parte de uma econopolícia selvagem atinge os lugares sagrados da democracia, dos direitos humanos, do contrato social e do primado do direito, que até há pouco serviam de santuário de peregrinação para os povos de todo o mundo, a perturbação e o desassossego são o que resta da solidez. A grande incógnita é de saber até que ponto o empobrecimento do mundo e da democracia produzido pelo casino financeiro vai continuar a ocorrer dentro do marco democrático, mesmo de baixa intensidade. Podemos esquecer Mariátegui? *Nota da Redação: Mantivemos o português luso do prof. Boaventura.]]> 3839 2010-05-19 16:32:34 2010-05-19 19:32:34 open open cronica-de-uma-tragedia-anunciada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pré-candidatos assumem compromissos com prefeitos do país http://sul21.com.br/jornal/2010/05/20/pre-candidatos-assumem-compromissos-com-prefeitos-do-pais/ Thu, 20 May 2010 06:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2503 Compare as propostas Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Os prefeitos querem a garantia de participação dos municípios, ao lado do Estado e da União, no planejamento e deliberação das ações governamentais. Este foi o fundo do debate político entre os três principais pré-candidatos à Presidência da República, no segundo dia da 13º Marcha em Defesa dos Municípios. Os três concordaram com a reivindicação dos prefeitos, mas além dos fatos polêmicos que possam ter acontecido ao longo da sabatina com Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), a conversa com mais de mil prefeitos foi uma boa oportunidade dos gestores avaliarem a carta de intenções de cada pretendente ao comando da nação. Partindo dos temas Saúde, Educação e Pacto Federativo, cada presidenciável respondeu, durante uma hora e de forma individual, a nove perguntas elaboradas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNB). Ao final das participações, os candidatos seguiam para entrevista coletiva com a imprensa. As respostas demarcaram o conceito de gestão de cada candidato: Dilma no sentido de um governo republicano e de continuidade do governo atual; Marina na carona em algumas propostas, mas na posição de uma alternativa e Serra, com críticas ao presidente Lula. Acompanhe como foi a sabatina e compare: Primeiro a falar, José Serra não demorou a criticar o governo federal. Questionando a desoneração do IPI aplicada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva como forma de enfrentar a crise econômica, ele afirmou ser necessário o término “do procedimento de generosidade com o chapéu alheio. Esse é um mecanismo perverso que está em andamento no país”. Serra lembrou ainda que quando era constituinte foi relator do capítulo que trata da questão tributária e defendeu o aumento de 17% para 22,5% do Fundo de Participação dos Municípios, além de ampliar de 20% para 25% o recebimento, por parte dos municípios, do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Por sua vez, Dilma Roussef (PT) lembrou que no início do governo Lula a participação dos municípios na arrecadação era de 13% e hoje o valor chega a 19%. Ao falar das desonerações de tributos compartilhados entre União, estados e municípios, concedidas no período da crise financeira mundial, Dilma disse que a medida em vez de causar danos às economias locais, “protegeu” os entes federados de sofrerem uma queda maior. “Sou contra fazer, de fato, bondade com chapéu alheio. Sou a favor do diálogo para discutir o chapéu e buscar um equilíbrio entre as responsabilidades e receitas”, complementou Dilma ao defender a regulamentação do Artigo 23 da Constituição que define a distribuição tributária entre estados municípios e União. Ela ainda ressaltou que as perspectivas de que a economia brasileira venha a ocupar o quinto lugar no cenário mundial não terão importância se o nível de vida da população não for compatível com essa posição. “Não podemos ser a quinta economia por causa do PIB (Produto Interno Bruto), mas pelo nível de vida da população. Nesse contexto, a educação tem um papel fundamental”, disse. Saúde No que se refere à saúde pública, o ex-governador de São Paulo defendeu a regulamentação da Emenda 29 – que estabelece percentuais mínimos para serem investidos anualmente na área da saúde pela União, por estados e municípios. “Criar uma nova contribuição, isso tem que se examinado no contexto de uma reforma tributária”, ressaltou Serra. Quando questionado pelos jornalistas se, caso eleito, retornaria com a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)para a saúde pública, ele não respondeu objetivamente. A exemplo de Serra, a pré-candidata pelo PV, Marina Silva, defendeu que a possível discussão sobre um novo imposto a ser destinado para a Saúde seja feita através da Reforma Tributária. “Não estamos mais no período de fazer puxadinhos tributários”, ressaltou. Segundo ela, os políticos têm de assumir o compromisso de convocar uma nova Assembléia Constituinte para debater todas as reformas pendentes.“Se fosse fácil o sociólogo (FHC) teria feito a reforma política e o operário (Lula) a reforma trabalhista”. Já a pré-candidata pelo PT, Dilma Rousseff, disse que não faria a “demagogia” de ser contra a criação de um novo imposto para a saúde. E assumiu o compromisso de defender a Emenda Constitucional 29, que vincula 10% das receitas da União a gastos com Saúde. Dilma também chamou a atenção dos estados que, em sua opinião, nem sempre investem 12% obrigatórios com a saúde.  Educação Como prioridade de seu governo, caso seja eleita, Dilma prometeu a criação de seis mil creches em todo o país, por meio do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Para ela, essa é a melhor forma de diminuir as desigualdades do país. “Sobretudo porque as crianças, quando têm acesso a condições pedagógicas, à higiene, à alimentação, elas chegam ao primeiro ano em condições muito melhores. Se queremos um país desenvolvido, temos que fazer creches. E priorizar a qualidade”, defendeu. Marina concordou. “É fundamental que a gente possa ter ação compartilhada buscando saídas inovadoras para questão. É possível fazer creches comunitárias”, disse. Ele sugeriu também um Sistema Único para a Educação, “para atender o aluno desde a educação infantil até a universidade”. Na contramão, depois de sugerir a criação de um Ministério da Segurança, Serra sugeriu a criação de uma espécie de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para as áreas da saúde e segurança publica. Segundo o pré-candidato, a saúde “desacelerou” durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Precisamos ter uma espécie de Programa de Aceleração da Saúde, o PAS, como também temos que ter Programa de Aceleração da Segurança. Se quiser juntar os dois, seria o PASS. Programa de Aceleração da Saúde e da Segurança”. Bolsa-Família Por vários momentos, Dilma recorreu ao Programa Bolsa Família para dizer que os municípios foram beneficiados durante todo governo de Lula. “O Bolsa Família provou que não se podia esperar o bolo crescer para fazer a distribuição da renda”, disse a pré-candidata. O ex-governador de São Paulo disse aos prefeitos que não vai acabar com o programa Bolsa-Família, inovação exitosa do governo Lula para atender famílias de baixa-renda. Porém, ficou irritado quando questionado pelos jornalistas sobre essa possibilidade e disparou: “por que está me perguntando isso? Quero saber tua fonte! Eu nunca disse isso!” Máquina Pública A pré-candidata do PT foi enfática ao conversar com os prefeitos e dizer que eles são parte estratégica no processo de desenvolvimento do país. Ela avisou que se for eleita fará um governo municipalista. “Sempre consideramos os prefeitos parceiros estratégicos. Os prefeitos foram estratégicos para que conseguíssemos fazer uma distribuição de renda no Brasil. Faremos um governo municipalista porque já o fazemos. Respeitamos os prefeitos como representantes legítimos do povo brasileiro”, ressaltou a ex-ministra da Casa Civil. Serra defendeu uma relação produtiva e respeitosa com os gestores municipais, afirmando que vai respeitar a autonomia os municípios. O pré-candidato tucano criticou a suposta predominância de indicações políticas no atual governo para órgãos públicos. Segundo ele, a máquina governamental está sendo “leiloada” entre partidos políticos. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, faltou objetividade aos pré-candidatos, durante sabatina promovida pela entidade."Metade das perguntas não foram objetivamente respondidas, talvez mais que a metade. A avaliação não é da entidade, é muito pessoal minha. Gostaríamos que respondessem à pergunta efetivamente feita", comentou. Ziulkoski disse que na próxima edição da Marcha os prefeitos irão cobrar as promessas ditas este ano pelo candidato que for eleito.]]> 2503 2010-05-20 06:00:40 2010-05-20 06:00:40 open open pre-candidatos-assumem-compromissos-com-prefeitos-do-pais publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 72 187.45.195.26 2010-05-20 14:33:58 2010-05-20 14:33:58 1 0 0 73 187.45.195.26 2010-05-20 15:25:08 2010-05-20 15:25:08 1 0 0 74 187.45.195.26 2010-05-20 17:25:21 2010-05-20 17:25:21 1 0 0 Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/05/20/bier/ Thu, 20 May 2010 09:00:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4313 ]]> 4313 2010-05-20 06:00:36 2010-05-20 09:00:36 open open bier publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Atos contra homofobia em Porto Alegre e Brasília http://sul21.com.br/jornal/2010/05/20/atos-contra-homofobia-em-porto-alegre-e-brasilia/ Thu, 20 May 2010 15:45:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=332
Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Manifestantes reuniram-se na frente da Catedral Metropolitana de Porto Alegre ao meio-dia desta quarta-feira, 19,para protestar contra as declarações consideradas homofóbicas do arcebispo da capital, Dom Dadeus Grings. O ato foi organizado pelo grupo Nuances, como apoio do Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade, Liga Brasileira das Lésbicas e Identidade (Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul). Durante a abertura da Assembléia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), há cerca de um mês, Grings afirmou: “Assim como hoje se fala em direitos dos homossexuais, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos”. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil emitiu nota onde afirmava não concordar com a manifestação do arcebispo metropolitano. Em meio aos pronunciamentos das entidades que participavam do ato, do outro lado da rua, na escadaria da catedral, um grupo de jovens católicos rezava. O estudante de jornalismo Darlan Schaab disse que veio à Catedral no momento do ato “rezar pelos que acusam a Igreja”. Darlan deixou bem claro que não se considera homofóbico. Em Brasília A manifestação na Capital gaúcha aconteceu ao mesmo tempo em que uma grande mobilização pedia a aprovação da lei contra a homofobia, em Brasília (PL122). Na Capital Federal, ocorreu a 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia e o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e contra a Homofobia. Presente no ato de Porto Alegre, Gustavo Bernardes, coordenador do Grupo Somos Comunicação, Saúde e Sexualidade, afirmou que a aprovação de uma lei que permita caracterizar a homofobia pode contribuir com ações afirmativas contra a descriminação. “A aprovação do projeto colabora para  levantar estatísticas da homofobia. E, com os dados pode-se dar um passo importante para desenvolver políticas públicas afirmativas para os homossexuais”, disse. Célio Golim, do grupo Nuances, aponta que o fato da lei estar sendo discutida no Congresso é importante para desenvolver um debate na sociedade sobre o assunto, mas acredita que dificilmente a proposta seja aprovada. Golim ainda lembra que há divergências no movimento sobre o conteúdo dessa proposta. “Há pontos importantes a serem discutidos no projeto. A criação da lei deve servir para fomentar a discussão sobre o direito dos homossexuais na sociedade. Não basta ela ser aprovada e o Estado sair punindo as pessoas, por ignorar a lei, se não houver uma reflexão na opinião pública sobre o respeito a homossexualidade”, opina. O que diz o projeto de lei A partir de pesquisas que revelaram dados da homofobia no Brasil, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), juntamente com mais de 200 organizações afiliadas, espalhadas por todo o país, desenvolveram o Projeto de Lei 5003/2001, que mais tarde veio se tornar o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia. A proposta é  tornar crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero - equiparando esta situação à discriminação de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo e gênero, ficando o autor do crime sujeito a pena, reclusão e multa. O projeto de Lei 122 altera a lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, caracterizando crime a discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Isto quer dizer que todo cidadão ou cidadã que sofrer discriminação por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero poderá prestar queixa formal na delegacia. Esta queixa levará à abertura de processo judicial. Caso seja provada a veracidade da acusação, o réu estará sujeito às penas definidas em lei. Itamaraty oferece passaporte para gays O Ministério de Relações Exteriores passou a conceder passaportes diplomáticos ou oficiais para companheiros de servidores que trabalham nas representações do Brasil no exterior. A circular com a mudança nas normas foi enviada às embaixadas e aos consulados no último dia 14, e já está em vigor.O documento, foi distribuído para representações diplomáticas em 207 países.A medida é uma vitória para um oficial de chancelaria que está no cargo desde 1995. Com o mesmo parceiro há 19 anos, ele já deixou para trás oportunidades na carreira em razão do não reconhecimento da relação. Portugal institui casamento homossexual O Presidente de Portugal, Cavaco Silva, anunciou na última segunda-feira, 17 a promulgação da Lei que institui o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Há momentos na vida de um país em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um". Disse o presidente após o anúncio.
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332 2010-05-20 15:45:08 2010-05-20 15:45:08 open open atos-contra-homofobia-em-porto-alegre-e-brasilia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 75 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 15:46:59 2010-08-09 15:46:59 1 0 0
Weissheimer analisa o Ficha Limpa http://sul21.com.br/jornal/2010/05/20/weissheimer-analisa-o-ficha-limpa/ Thu, 20 May 2010 16:02:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=347 Segundo ele, ideia é demagógica, autoritária e flerta com o fascismo
O repórter especial do Sul 21, Marco Aurélio Weissheimer, analisa o Projeto Ficha Limpa, que acaba de ser aprovado por unanimidade no Senado. Weissheimer: Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo Marco Aurélio Weissheimer Além de violar princípio da presunção da inocência, idéia retoma projeto da ditadura que estabeleceu a cassação dos direitos políticos pela "vida pregressa". Se pessoas com "ficha suja" não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Agora mesmo, sindicalistas do RS e de SP sofrem condenações por protestos contra seus governos. Estão com a "ficha suja"? O inferno está pavimentado de boas intenções. A frase cai como uma luva para contextualizar o debate sobre os políticos “ficha-suja” e o projeto “ficha-limpa” que ganhou grande apoio no país, à direita e à esquerda. Pouca gente vem se arriscando a navegar na direção contrária e a advertir sobre os riscos e ameaças contidos neste projeto que, em nome da moralização da política, pretende proibir que políticos condenados (em segunda instância) concorram a um mandato eletivo. A primeira ameaça ronda o artigo 5° da Constituição, que aborda os direitos fundamentais e afirma que “ninguém será condenado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Professor de Direito Penal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Túlio Vianna resumiu bem o problema em seu blog: “Se o tal projeto Ficha Limpa for aprovado, o que vai ter de político sendo processado criminalmente só para ser tornado inelegível…Achei que o art.5º LVII exigisse trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Deve ser só na minha Constituição. Se o “ficha-limpa” não fere a presunção de inocência, é pior ainda, pois vão tolher a exigibilidade do cidadão mesmo sendo inocente. Êh argumento jurídico bão: nós continuamos te considerando inocente, mas não vamos te deixar candidatar mesmo assim! Que beleza! Ou o cara é presumido inocente ou é presumido culpado. Não tem meio termo. Se é presumido inocente, não pode ter qualquer direito tolhido”. Na mesma linha, o jornalista e ex-deputado federal Marcos Rolim também chamou a atenção para o fato de que o princípio da presunção da inocência é uma das garantias basilares do Estado de Direito e que o que o projeto ficha limpa pretende estabelecer é o “princípio de presunção de culpa”. Além disso, Rolim lembra que a idéia de ficha limpa não é nova e já foi apresentada no Brasil, durante a ditadura militar: “Foi a ditadura militar que, com a Emenda Constitucional nº 1 e a Lei Complementar nº 5, estabeleceu a cassação dos direitos políticos e a inegibilidade por “vida pregressa”; vale dizer: sem sentença condenatória com trânsito em julgado”. E se a idéia de ficha limpa é pra valer, acrescenta o jornalista e ex-deputado federal, por que não aplicá-la também aos eleitores: “Se pessoas com “ficha suja” não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Nos EUA, condenados perdem em definitivo o direito de votar, o que tem sido muito funcional para excluir do processo democrático milhões de pobres e negros, lá como aqui, “opções preferenciais” do direito penal. E a imprensa? Condenações em segunda instância assinalam uma “mídia ficha suja” no Brasil?” Mas talvez a ameaça mais grave, e menos visível imediatamente, que ronda esse debate é a incessante campanha de demonização dos políticos e da atividade política, impulsionada quase que religiosamente pela mídia brasileira. Rolim cita como exemplo em seu artigo uma charge publicada no jornal Zero Hora sobre o tema: na charge de Iotti, políticos são retratados como animais peçonhentos, roedores, aracnídeos e felinos. Nos últimos anos, diversas pesquisas realizadas em vários cantos do planeta registraram um crescente descrédito da população em relação à política e aos políticos de um modo geral. Prospera uma visão que coloca a classe política e a atividade política em uma esfera de desconfiança e perda de legitimidade. A tentação de jogar todos os partidos e políticos em uma mesma vala comum de oportunistas e aproveitadores representa um perigo para a sobrevivência da própria idéia de democracia. O que explica esse fenômeno que se reproduz em vários países? A política e os políticos estão, de fato, fadados a mergulhar em um poço sem fundo de desconfiança? Essa desconfiança deve-se unicamente ao comportamento dos políticos ou há outros fatores que explicam seu crescimento? É sintomático que o debate sobre a “ficha limpa” apareça dissociado do tema da reforma política. Eternamente proteladas e engavetadas, as propostas de uma mudança na legislação sobre as eleições e o financiamento das campanhas não obtém mesmo o alto grau de consenso e mobilização. Vale a pena lembrar de uma observação feita pelo filósofo esloveno Slavoj Zizek acerca do papel da moralidade na política. Ele analisa o caso italiano, onde uma operação Mãos Limpas promoveu uma devassa na classe política do país. Qual foi o resultado? Zizek comenta: “Sua vitória (de Berlusconi) é uma lição deprimente sobre o papel da moralidade na política: o supremo desfecho da grande catarse moral-política – a campanha anticorrupção das mãos limpas que, uma década atrás, arruinou a democracia cristã, e com ela a polarização ideológica entre democratas cristãos e comunistas que dominou a política italiana no pós-guerra – é Berlusconi no poder. É algo como Rupert Murdoch vencer uma eleição na Grã-Bretanha: um movimento político gerenciado como empresa de publicidade e negócios. A Forza Itália de Berlusconi não é mais um partido político, mas sim – como o nome indica – uma espécie de torcida”. (Às portas da revolução", Boitempo, p. 332) A eleição de políticos de “tipo Berlusconi” mostra outra fragilidade dessa idéia. Marcos Rolim desdobra bem essa fragilidade: Muitos dos corruptos brasileiros possuem “ficha limpa” – especialmente os mais espertos, que não deixam rastros. Por outro lado, uma lei do tipo na África do Sul não teria permitido a eleição de Nelson Mandela, cuja “ficha suja” envolvia condenação por “terrorismo”. Várias lideranças sindicais brasileiras possuem condenações em segunda instância por “crimes” que envolveram participação em greves ou em lutas populares; devemos impedir que se candidatem? Agora mesmo, cabe lembrar, no Rio Grande do Sul e em São Paulo lideranças sindicais estão sofrendo condenações por protestos realizados contra os governos dos respectivos estados. Já não estão mais com sua ficha limpa. Os governantes dos dois estados, ao contrário, acusados de envolvimento em esquemas de corrupção, de autoritarismo e de sucateamento dos serviços públicos seguem com a ficha limpíssima. É este o caminho? Uma aberração político-jurídica vai melhorar nossa democracia?
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347 2010-05-20 16:02:26 2010-05-20 16:02:26 open open weissheimer-analisa-o-ficha-limpa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
CNBB e o Pêndulo para a Direita - Parte II http://sul21.com.br/jornal/2010/05/20/cnbb-e-o-pendulo-para-a-direita-parte-ii/ Thu, 20 May 2010 18:26:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3306 Seguimos hoje com a segunda parte do artigo de Rudá Ricci sobre a CNBB, quando ele aponta o começo da crise que teria direcionado a entidade da Igreja Católica para opções de direita. Por Rudá Ricci* 2. A crise dos organismos pastorais Comecemos pela crise de identidade. A partir da emergência de organizações nacionais próprias das populações ou segmentos sociais acolhidos, apoiados, assessorados e organizados pelas pastorais sociais, a função e missão dessas estruturas confessionais entraram em colapso. Em outras palavras, as pastorais sociais que tinham adotado um nítido programa de organização das populações atendidas objetivando sua autonomia política e resistência, viu emergir, fruto de seu trabalho organizativo e formativo, imensas organizações sociais. Das oposições sindicais nasceu a CUT. Da organização da luta pela terra nasceu o MST. Do trabalho desenvolvido com agricultores familiares nasceu a federação de agricultores familiares e o Movimento de Pequenos Agricultores. Do trabalho com populações ribeirinhas nasceu o Movimento de Atingidos por Barragens. Todas estruturas autônomas, poderosas, com forte estrutura interna, programas de formação política e técnica específicos e próprios, representação autônoma. Muitas de suas fontes de financiamento passaram a competir com as fontes de grande parte das pastorais sociais e suas estruturas regionais. A questão que figurou, a partir de então, em todos encontros pastorais passou a ser: “qual nosso papel?”. Não tão explícito, outro problema incomodava vários agentes pastorais: como sobreviveriam com a escassez progressiva de financiamentos? Estas duas questões articulavam-se permanentemente. Até os dias atuais, não foram respondidas à contento, o que promove uma rotatividade de apoiadores e agentes ano após ano. Em cada encontro anual, novos rostos substituem outros tantos que estiveram presentes no ano anterior. Debates sobre o futuro, se ONGs ou articulações nacionais, se formadores de lideranças ou formuladores de políticas públicas, se sucedem, sem resolução nítida. Algumas pastorais sociais minguaram. Outras, mais pragmáticas e conservadoras, como a Pastoral da Criança, floresceram sob os auspícios de verbas públicas. Simultaneamente, a ofensiva conservadora do Vaticano, a partir da gestão de João Paulo II, criou forte instabilidade interna na CNBB. Um jogo de forças, no interior da igreja católica brasileira, com troca de bispos e nomeação de arcebispos de linhagem mais conservadora, fechamento de seminários. Dom Helder foi símbolo desta mudança. Sua aposentadoria foi apontada por seus seguidores como dolorosa. O novo arcebispo de Recife rompeu radicalmente com o trabalha pastoral até então desenvolvido naquela localidade. Enfim, a mudança ideológica no Vaticano resultou em uma crise política no interior da CNBB que se expressou abertamente nesta 48ª Assembléia Nacional dos bispos brasileiros, realizada em meados de maio de 2010. No princípio, em meados dos anos 1990, a ofensiva poderia ser ilustrada como asfixia. Novos bispos cortaram apoio financeiro, logístico e político ao trabalho pastoral de base. Houve reação, com a organização, a partir de 1991, da Semana Social Brasileira, articulação nacional das lideranças e agentes pastorais da “CNBB Progressista”, que teve, até o momento, quatro versões e que procurou elaborar uma agenda e visão sobre o país que orientasse a ação pastoral da igreja católica do país. Na última versão da SSB, realizada em meados desta primeira década do século 21, já se percebia o cerco político e esvaziamento desta articulação política. Estudos sobre cooperação de países ricos para programas e intervenção social no hemisfério sul (ajudas ao desenvolvimento) revelaram corte em 50% desses recursos provenientes do Japão, Finlândia e Suécia no início dos anos 1990. Outros países, muito atuantes junto às ONGs e organismos de promoção social do Brasil, como Itália, Holanda, Alemanha e França, seguiram o mesmo caminho. Das fontes financiadoras que permaneceram, emergiu uma série de condicionantes desconhecidos até então dos agentes sociais e pastorais brasileiros, como eficiência e eficácia, indicadores de resultados, planejamento estratégico e sistemas de gerenciamento por objetivos. Em 2009, um novo corte de 50% de apoio financeiro para tais ações havia sido verificado pelo Instituto Fonte a partir de amostra junto a 41 organizações estrangeiras com atuação no Brasil (sendo que 15% dessas organizações projetam retirada completa de seus investimentos no Brasil a partir de 2015). Se nos anos 1990 a motivação para o corte era a necessidade de investimentos no leste europeu (após a queda do muro de Berlim) e deslocamento gradativo de investimentos para a África, nesta década a motivação passou a ser a crise financeira global. Um encontro recente organizado pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) adotou como título de um de seus painéis o sugestivo vaticínio: “Bye Bye Brazil: as ONGs diante da saída dos recursos internacionais”. Trata-se, portanto, de um percurso de rareamento de financiamento externo que teve início nos anos 1990 e atinge brutalmente a logística e sustentabilidade de muitas das organizações pastorais, mais progressistas, do Brasil. *Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais, do Fórum Brasil de Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa. E-MAIL: ruda@inet.com.br . SITE: www.cultiva.org.br . Blog: rudaricci.blogspot.com]]> 3306 2010-05-20 15:26:19 2010-05-20 18:26:19 open open cnbb-e-o-pendulo-para-a-direita-parte-ii publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last CASO FORD http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/caso-ford/ Fri, 21 May 2010 06:00:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2991 Justiça condena montadora a indenizar o Estado do RS Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br A ação ordinária ajuizada pelo Estado do Rio Grande do Sul contra a Ford Brasil Ltda recebeu sentença favorável, condenando a empresa a indenizar o Estado e  reconhecendo o rompimento contratual por parte da montadora. O maior imbróglio vivido pelo mandato de Olívio Dutra como governador toma, a partir da decisão judicial, de dezembro de 2009, nuances distintas em relação à época da saída da Ford do estado e sua instalação na Bahia. Já houve apelação por parte da empresa e a decisão, portanto, não é definitiva. No documento ao qual Sul 21 teve acesso, o Estado alega que havia celebrado com a Ford um contrato de implantação de indústria, acompanhado de 49 anexos, em data de 21/03/1998. Havia também um contrato de financiamento com o Banrisul, disponibilizando à empresa a quantia de R$ 210.000.000,00, liberado em três parcelas, de acordo com cronograma acordado entre as partes. Na época, o governo noticiou que a primeira parcela havia sido liberada, ficando o acesso às demais condicionada à comprovação da vinculação dos gastos das parcelas anteriores à execução do projeto. Diz a ação que o Estado, no início de 1999, frente ao conjunto de obrigações assumidas no contrato, procurara, amigavelmente, rever algumas cláusulas que considerava nulas e prejudiciais ao patrimônio público. Ainda segundo o documento, no final de março de 1999, a montadora estava ciente de que deveria prestar contas, e apresentou grande quantidade de documentos e um rol de alegados gastos com o programa Amazon, relativos ao período de julho de 1997 a março de 1999, os quais foram remetidos à contadoria da Auditoria Geral do Estado (CAGE), que concluiu que a comprovação era insuficiente. Antes mesmo da conclusão dos trabalhos da CAGE, a Ford já havia se retirado do empreendimento por iniciativa própria, anunciando a ida para a Bahia, sem encerrar tratativas oficiais com os representantes do Poder Público Estadual no RS. “A Ford, consoante supramencionado, quando notificou o Estado de que estava desocupando a área onde seria implantada a indústria e sustentou, equivocadamente, o descumprimento do contrato pelo Estado que negava-se a repassar a segunda parcela do financiamento, indiscutivelmente tornou-se a responsável pela rescisão contratual. Diz-se equivocadamente, porque estava o Estado amparado nas disposições contratuais quando negou o repasse da segunda parcela do financiamento, em face da já mencionada pendência da prestação de contas pela FORD, daqueles valores repassados, concernente à primeira parcela do financiamento”, diz o documento. Segundo matéria do jornalista Fredi Vasconcelos publicada na Revista Fórum em 2008, o custo da disputa para tirar a fábrica do Rio Grande do Sul vinha sendo revelado aos poucos, já que as negociações foram secretas, sem nenhuma participação da sociedade. O contrato original fechado pela Ford com o então governador Antonio Britto para a construção da fábrica previa o repasse de 419 milhões de reais (234 milhões em obras de infra-estrutura, 185 milhões em financiamento de capital de giro e concessão de créditos de ICMS). Algo parecido com os incentivos dados para a fábrica da General Motors, que acabou sendo construída no Rio Grande do Sul. Quem levou a Ford para a Bahia? O prazo do Regime Automotivo Especial para serem concedidos novos incentivos fiscais às montadoras no Nordeste havia terminado em maio de 1997. O Jornal Gazeta Mercantil, de 21 de outubro de 2001, afirmou: "O fato porém, é que a Bahia não mais contava, naquele momento, com condições de atrair uma montadora de automóveis"; e: "para viabilizar a instalação da Ford na Bahia, o deputado federal Jose Carlos Aleluia (PFL-BA), relator da MP 1740, que tratava de ajustes no sistema automotivo brasileiro, incluiu no documento a prorrogação, por alguns meses, da vigência do Regime Especial do Nordeste". Foi aprovado o projeto por voto simbólico das bancadas, transformando-se em lei, no dia 29 de junho de 1999. O jornal Gazeta Mercantil também revelou que o então secretário executivo do Ministério da Fazenda, Pedro Parente, outro tucano, foi decisivo para garantir a Ford na Bahia. A versão, repetida à exaustão na época pela oposição ao governo de Olívio Dutra, de que ele era o responsável pela perda da montadora não resiste a uma mínima pesquisa histórica a respeito do fato. O então secretário de governo José Luiz Moraes, que participou das negociações de revisão dos contratos, disse na época que desde o início a Ford foi intransigente. “No primeiro encontro, o negociador designado já chegou dizendo que não estava autorizado e não tinha delegação para conversar”, declarou à época em entrevista ao jornal Extra Classe. Moraes, que faleceu em março de 2009, revelou que na proposta final do Rio Grande ficavam mantidos os incentivos fiscais e investimento de 70 milhões de reais em recursos, mais 85 milhões em obras, o que daria cerca de 255 milhões de reais. Além de 75 milhões que seriam investidos no porto de Rio Grande. Moraes afirmava também que o desinteresse da Ford se deveu muito à mudança do mercado brasileiro, em que havia a perspectiva de produzir e vender de 3,5 milhões a 4 milhões de carros, o que não aconteceu. Leia abaixo trecho do documento: Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a Ação Ordinária ajuizada pelo Estado do Rio Grande do Sul contra a FORD Brasil Ltda. para o efeito de DECLARAR RESCINDIDO o contrato celebrado entre as partes objeto da presente demanda, por inadimplemento contratual da ré e CONDENAR a ré na restituição ao autor dos seguintes valores: R$ 42.000.000,00 ( quarenta e dois milhões de reais), que deve ser corrigido pelo IGPM a contar de 23/03/1998 e acrescido de juros legais de 6% ao ano a contar da citação até a entrada em vigor do novo Código Civil, em 10/01/2003, e de 12% ao ano a contar de tal data, do qual deve ser abatido o valor de  R$ 6.349.768,96 ( seis milhões, trezentos e quarenta e nove mil, setecentos e sessenta e oito reais e noventa e seis centavos), atualizado pelo IGPM a contar de 1º/11/2001; R$ 92.100.949,58 ( noventa e dois milhões, cem mil, novecentos e quarenta e nove reais e cinquenta e oito centavos), a ser corrigido pelo IGPM a contar da data de cada apropriação conforme planilha apresentada pelo perito contábil na fl. 2089, e acrescido de juros legais de 6% ao ano a contar da citação até a entrada em vigor do novo Código Civil, em 10/01/2003, e de 12% ao ano a contar de tal data; e R$ 32.989,60 ( trinta e dois mil, novecentos e oitenta e nove reais e sessenta centavos), atualizado pelo IPGM a contar da data do ajuizamento do pedido e acrescido de juros legais de de 6% ao ano a contar da citação até a entrada em vigor do novo Código Civil, em 10/01/2003, e de 12% ao ano a contar de tal data. Considerando a sucumbência recíproca, arcará o autor com as custas no percentual de 10% e a ré, com o restante. Condeno, ainda, o autor, no pagamento de honorários advocatícios em favor do procurador da ré, que fixo em R$ 5.000,00 ( cinco mil reais), e a ré, no pagamento de honorários advocatícios ao procurador do autor, que arbitro em R$ 35.000,00 ( trinta e cinco mil reais), observada a natureza da causa, o tempo que tramita o feito e o trabalho desenvolvido, com compensação. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Porto Alegre, 15 de dezembro de 2009. Lílian Cristiane Siman, Juíza de Direito Leia o documento na íntegra. ]]> 2991 2010-05-21 06:00:22 2010-05-21 06:00:22 open open caso-ford publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 76 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:16:14 2010-08-17 17:16:14 1 0 0 77 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:16:23 2010-08-17 17:16:23 1 0 0 78 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:16:38 2010-08-17 17:16:38 1 0 0 79 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:16:46 2010-08-17 17:16:46 1 0 0 80 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:16:56 2010-08-17 17:16:56 1 0 0 81 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:17:17 2010-08-17 17:17:17 1 0 0 82 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:17:36 2010-08-17 17:17:36 1 0 0 83 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:17:53 2010-08-17 17:17:53 1 0 0 84 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:05 2010-08-17 17:18:05 1 0 0 85 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:13 2010-08-17 17:18:13 1 0 0 86 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:21 2010-08-17 17:18:21 1 0 0 87 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:30 2010-08-17 17:18:30 1 0 0 88 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:38 2010-08-17 17:18:38 1 0 0 89 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:46 2010-08-17 17:18:46 1 0 0 90 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:18:54 2010-08-17 17:18:54 1 0 0 91 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:03 2010-08-17 17:19:03 1 0 0 92 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:13 2010-08-17 17:19:13 1 0 0 93 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:20 2010-08-17 17:19:20 1 0 0 94 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:28 2010-08-17 17:19:28 1 0 0 95 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:35 2010-08-17 17:19:35 1 0 0 96 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:43 2010-08-17 17:19:43 1 0 0 97 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:52 2010-08-17 17:19:52 1 0 0 98 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:01 2010-08-17 17:20:01 1 0 0 99 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:09 2010-08-17 17:20:09 1 0 0 100 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:17 2010-08-17 17:20:17 1 0 0 101 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:29 2010-08-17 17:20:29 1 0 0 102 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:37 2010-08-17 17:20:37 1 0 0 103 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:47 2010-08-17 17:20:47 1 0 0 104 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:20:58 2010-08-17 17:20:58 1 0 0 105 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:21:08 2010-08-17 17:21:08 1 0 0 106 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:21:18 2010-08-17 17:21:18 1 0 0 OEA julga Brasil pelo caso Araguaia http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/oea-julga-brasil-pelo-caso-araguaia/ Fri, 21 May 2010 06:00:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2539 Em São José, na Costa Rica, o país responde na Corte Interamericana de Direitos Humanos Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Apesar da decisão do Supremo Tribunal de Federal de manter a anistia aos torturadores que agiram no período da ditadura (1964-1985), a discussão sobre o tema continua. Nesta sexta-feira, 21, é o último dia do julgamento do Brasil na OEA (Organização dos Estados Americanos).  Em São José, na Costa Rica, o país responde na Corte Interamericana de Direitos Humanos pelo caso 11.552, de autoria de Júlia Gomes Lund, mãe de Guilherme Lund. Aos 26 anos, Guilherme desapareceu no episódio de detenção, tortura, assassinato e sequestro de pelo menos 70 pessoas, entre membros do Partido Comunista do Brasil, ligadas à Guerrilha do Araguaia, em confronto com as Forças Armadas. Em 1982, os familiares desses desaparecidos moveram uma ação ordinária perante a Justiça brasileira com o objetivo de localizar seus entes e obter informações oficiais sobre o caso. Treze anos depois, em 1995, nenhum encaminhamento havia sido feito por parte do governo brasileiro e diante desta omissão os familiares denunciaram o caso a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. Diversas audiências se sucederem sobre o caso até que em 2008, a entidade internacional recomendou ao Brasil a punição dos responsáveis pelo caso Lund. E um ano depois, diante do prolongamento da impunidade aos torturadores, a OEA decidiu levar o assunto à Corte, e abriu processo contra o Estado brasileiro. De acordo com a demanda apresentada à Corte Interamericana, “as medidas legislativas e administrativas adotadas pelo Estado restringiram indevidamente o direito de acesso à informação dos familiares”, diz o texto. A Comissão solicitou à Corte Interamericana que responsabilizasse o Brasil pelo descumprimento de seus deveres internacionais, ao violar a obrigação geral de respeitar e garantir os direitos, e adotar disposições de direito interno da Convenção Americana de Direitos Humanos. Além disso, o Brasil foi enquadrado nos termos de direito ao reconhecimento da personalidade jurídica, direito à vida, direito à integridade pessoal, direito à liberdade pessoal, garantias judiciais, liberdade de pensamento e expressão e proteção judicial da Convenção. A OEA não tem poderes para fazer cumprir uma condenação. Mas, na prática, é difícil algum país contrariar uma decisão da Corte, pois isso acarretaria reflexos políticos pesados diante da comunidade internacional. A decisão não comporta apelação. O mais provável é a Corte declarar que a Lei da Anistia brasileira não abriga os crimes do Araguaia julgados nos dias 20 e 21 deste mês. Isto significa, na prática, desautorizar a mais recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que referendou a legislação sobre anistia aos torturadores no Brasil. E, neste caso, indicar que o Estado brasileiro investigue e puna os responsáveis pela detenção, tortura, assassinato e desaparecimento dos guerrilheiros. Membro de instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil referenda acordos internacionais que defendem que o julgamento de certos crimes transcende a fronteira dos países envolvidos e são de comum interesse a toda a humanidade. Essas apreciações ganharam força ao final da Segunda Guerra Mundial, a partir das ações do Tribunal de Nuremberg, quando foram julgados os crimes cometidos pelos agentes do regime nazista. Neste período, foi convencionado que tais delitos são crimes de lesa-humanidade. Enquadram-se nesses casos, os delitos cometidos por motivações políticas pelos Estados Nacionais contra seus próprios cidadãos. Desde então, quando uma pessoa não consegue obter justiça em seu país, nos casos de crimes contra a humanidade, pode recorrer a órgãos internacionais, como fizeram os familiares dos guerrilheiros. Esta é a primeira vez que a entidade internacional julga um acontecimento referente à ditadura militar do Brasil. No documento apresentado à Corte, a OEA não esconde a intenção de tratar o caso como uma boa oportunidade de consolidar a jurisprudência interamericana sobre as leis de anistia dos Estados Nacionais em relação aos Direitos Humanos. Além disso, o documento ressalta “a necessidade dos Estados de fazer a sociedade conhecer a verdade, e investigar, processar e sancionar as graves violações de direitos humanos”, diz o documento. Em relação às convenções internacionais, a Lei de Anistia brasileira, referendada pela decisão do Supremo ao final de abril, apresenta evidentes discrepâncias com a Convenção Americana. Isso acontece tanto em relação às violações de direitos humanos, como à incompatibilidade das leis de sigilo de documentos, a fim de reparar as vítimas e promover a consolidação do estado democrático de direito no Brasil. Apesar da audiência terminar nesta sexta-feira, 21, a decisão da Corte Interamericana deverá ser apresentada dentro de um prazo de um a sete meses, em uma reunião fechada e restrita aos juízes. O julgamento que termina hoje é aberto ao público pré-inscrito. Vitor Necchi: "O conluio em nome do silêncio" Paulo Abrão: "Suprema Impunidade" Humor: Eugênio Neves: Os arquivos da Ditadura Audiovisual : asssita abaixo o vídeo produzido pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro sobre a abertura dos arquivos da ditadura brasileira. ]]> 2539 2010-05-21 06:00:41 2010-05-21 06:00:41 open open oea-julga-brasil-pelo-caso-araguaia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 107 187.45.195.26 2010-05-21 22:07:00 2010-05-21 22:07:00 1 0 0 108 187.45.195.26 2010-05-21 22:42:10 2010-05-21 22:42:10 1 0 0 109 187.45.195.26 2010-05-21 23:11:20 2010-05-21 23:11:20 1 0 0 110 187.45.195.26 2010-05-25 00:45:31 2010-05-25 00:45:31 1 0 0 Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/eugenio-2/ Fri, 21 May 2010 09:00:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4426 ]]> 4426 2010-05-21 06:00:53 2010-05-21 09:00:53 open open eugenio-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Três ações criminais exigem resposta de Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/tres-acoes-criminais-exigem-resposta-de-fogaca/ Fri, 21 May 2010 16:07:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=353 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br O tempo de espera por uma posição sobre a representação protocolada junto ao Ministério Público Federal, referente às irregularidades na gestão do ex-prefeito José Fogaça (PMDB), levou a bancada do PT na Câmara de Vereadores a procurar o órgão. Nesta quinta-feira, 20, a comitiva foi recebida pelo Procurador Regional do Ministério Público Federal, Jorge Luiz Gasparini da Silva, na sede da instituição. A intenção era receber informações sobre o pedido, enviado no dia 11 de março, responsabilizando Fogaça por improbidade administrativa na contratação do Instituto Sollus, que gerenciava o Programa Saúde da Família no município. Porém, o encontro atualizou os representantes do Legislativo Municipal sobre outras duas ações criminais envolvendo o ex-prefeito: a de irregularidades no Pisa - Programa Socioambiental e no contrato de execução do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem). “Por ter se desincompatibilizado do cargo de prefeito, José Fogaça perdeu o foro privilegiado, mas ele é alvo, no Ministério Público Estadual, de três investigações de natureza criminal, relativas a desvios envolvendo o Instituto Sollus, o PISA – Programa Integrado Socioambiental – e o ProJovem”, revelou Gasparini. As investigações citadas pelo procurador foram abertas pela Polícia Federal, com base em documentos das operações Solidária e Rodin. No caso do Pisa, há suspeitas de direcionamento das licitações nas obras do projeto. Orçadas em R$ 586 milhões, as licitações teriam sido direcionadas e as obras divididas para beneficiar empresas integrantes do esquema. O MPF apontou o valor de R$ 350 milhões nos contratos fraudados. Já no caso do Projovem, o inquérito aponta que o programa deveria ser executado pela Fundae, mas foi repassado a uma empresa privada, caracterizando fraude em licitação. A Polícia Federal também identificou no ProJovem irregularidade no contrato de fornecimento de lanches, que foi prorrogado diversas vezes em caráter emergencial. No caso Sollus, teria havido contratação irregular do Instituto.]]> 353 2010-05-21 16:07:34 2010-05-21 16:07:34 open open tres-acoes-criminais-exigem-resposta-de-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 111 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 16:08:52 2010-08-09 16:08:52 1 0 0 Porto Alegre comemora Dia Internacional da Biodiversidade http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/porto-alegre-comemora-dia-internacional-da-biodiversidade/ Fri, 21 May 2010 16:12:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=352 O Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, concentrou  as comemorações do Dia Internacional da Biodiversidade. Uma vez por ano, desde 2007, um conjunto de entidades da sociedade civil do campo e da cidade se encontra em frente ao Mercado Público, para mostrar sua produção e conversar com a população.  As atividades têm como ponto principal de concentração justamente o 20 de maio, mas a programação acontece durante toda a semana. Um dos principais agitadores do encontro é a entidade internacional de luta ambiental Núcleo Amigos da Terra, que realiza, desde o ano passado, uma forte campanha contra a expansão das áreas com plantações de árvores exóticas no Rio Grande do Sul. “Esta campanha visa evitar a instalação de plantações de árvores exóticas em larga escala nos campos nativos gaúchos, com seus inúmeros impactos negativos: diminuição do fluxo de água dos rios, a seca de vertentes e córregos, o aumento da salinidade e acidez dos solos, a extinção de inúmeras espécies de plantas e animais nativos, de paisagens e de culturas e o aumento do êxodo rural nas regiões afetadas”, explica Fernando Campos Costa, vice-presidente do NAT Brasil, que  também trabalha em articulação com organizações e movimentos do Cone Sul. A Argentina e o Uruguai realizam intensa luta contra os projetos das grandes fábricas e plantações de celulose em seus territórios. [caption id="attachment_359" align="aligncenter" width="300" caption="Zé da Terreira levita o público durante o 4º Dia da Biodiversidade no Largo Glenio Peres, em Porto Alegre. Foto: Adriano Marcelo Santos"][/caption] Em diversas capitais brasileiras, o dia também foi lembrado. A Fundação SOS Mata Atlântica comemorou o Ano Internacional da Biodiversidade e o Dia Nacional da Mata Atlântica. O evento pretende sublinhar que hoje restam apenas 7,91 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares da Mata Atlântica, que se estendia ao longo de 17 Estados e abrangia originalmente 1.315.460 km². “Para conservar o bioma, adotamos duas posturas: recuperar a mata através do plantio de árvores e incentivar a criação de Unidades de Conservação, geralmente Reservas Particulares de Patrimônio Natural”, resume Márcia Hirata, diretora de gestão do conhecimento da ONG. Para chamar a atenção de crianças e adultos para a importância da proteção da biodiversidade brasileira e da crescente da taxa de extinção de animais, 15 jardins zoológicos de todo o Brasil também terão atividades especiais, neste sábado (22/5), em comemoração ao Dia Internacional da Biodiversidade. Ao chegar ao zoológico, os visitantes vão poder conhecer, de forma divertida, ações de proteção da biodiversidade e o que podem fazer para proteger o meio ambiente. Além disso, durante todo o dia uma oficina vai ensinar as crianças a fazerem suas próprias máscaras com a face de animais. Serão 10 bichos da fauna brasileira, das mais variadas espécies. Quem participar da oficina poderá escolher entre capivara, onça, lobo-guará, sagui, tamanduá, quati, urubu-rei, papagaio, gavião real e coruja para fazer sua máscara. Participam da atividade em comemoração ao Dia Internacional da Biodiversidade os zoológicos de Bauru (SP), Brasília (DF), Manaus (AM), de Ilha Solteira (SP), São Bernardo do Campo (SP), Belo Horizonte (MG), de Porto Alegre (RS), Balneário Camboriu (SC), Curitiba (PR), Mangal das Garças (PA), de Gramado (RS), João Pessoa (PB), Recife (PB), Parque Ambiental Chico Mendes (AC) e de São Carlos (SP). O evento é organizado pela agência de cooperação técnica alemã GTZ e Sociedade Brasileira de Zoológico com o apoio do Ministério do Meio Ambiente.]]> 352 2010-05-21 16:12:38 2010-05-21 16:12:38 open open porto-alegre-comemora-dia-internacional-da-biodiversidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 112 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 16:18:05 2010-08-09 16:18:05 1 0 0 Tarso Genro lidera disputa ao governo, diz Vox Populi http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/tarso-genro-lidera-disputa-ao-governo-diz-vox-populi/ Fri, 21 May 2010 16:16:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=362
O pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, lidera as intenções de voto no Estado. O petista tem 32% das intenções de voto para o pleito de outubro, segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta quinta (20) pela TV Bandeirantes . Em segundo lugar aparece José Fogaça (PMDB), citado por 27% dos entrevistados. Yeda Crusius, do PSDB, aparece com 10 % das intenções de voto. Beto Albuquerque (PSB), que já retirou sua pré-candidatura, aparece com 7%. Luis Augusto Lara (PTB) e Pedro Ruas (PSOL) têm 1% das intenções de voto cada. Brancos e nulos somam 5%, enquanto 20% dos entrevistados não souberam ou não responderam. Em um segundo cenário, sem os pré-candidatos Beto Albuquerque e Luis Augusto Lara, o petista Tarso Genro aparece com 34% das intenções de voto. José Fogaça tem 29%, Yeda Crusius 10% e Pedro Ruas 1%. Mont Serrat (PV), que não pontuou no primeiro cenário, aparece, desta vez, com 1%. A pesquisa entrevistou 700 pessoas foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 10 sob o número 11313/2010. A margem de erro é de 3,7 pontos, para mais ou para menos. Fonte: JusBrasil
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362 2010-05-21 16:16:09 2010-05-21 16:16:09 open open tarso-genro-lidera-disputa-ao-governo-diz-vox-populi publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 113 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 16:16:34 2010-08-09 16:16:34 1 0 0
EUA aprovam reforma que regula sistema financeiro http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/eua-aprovam-reforma-que-regula-sistema-financeiro/ Fri, 21 May 2010 16:17:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=363
Depois de as bolsas norte-americanas fecharem em queda, no final da noite desta quinta-feira (20), o Senado dos Estados Unidos aprovou uma ambiciosa reforma dos mercados financeiros do país. Um grupo bipartidário de 59 congressistas votou a favor de um projeto amplo, que deve mudar a regulação do mercado de hipotecas, de empresas financeiras e dos cartões de crédito, assim como deve reforçar o papel supervisor do Estado, com o intuito de sanar os erros que conduziram à crise de 2008 e mudar a forma como o governo reage ao sistema financeiro. É a maior reforma desde 1930, que estava entre as prioridades do governo Barack Obama. O objetivo principal é evitar uma crise semelhante à de 2008, detectando os riscos antes. Em termos gerais, a nova legislação busca fechar as lacunas de regulamentação e acabar com as práticas especulativas que contribuíram para a crise, levando o governo norte-americano a criar um fundo de socorro aos bancos no valor de US$ 700 bilhões. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) terá novos poderes para regular as maiores empresas financeiras do país, independentemente de se tratar de bancos ou não. Os republicanos eram contra o projeto de lei, por considerarem uma intromissão excessiva nos mercados. Mas com a crise europeia, o ambiente para aprovação foi facilitado e três senadores da oposição acabaram apoiando os democratas. Em discurso na Casa Branca, o presidente Barack Obama garantiu que a medida não têm como objetivo "castigar os bancos, mas sim proteger as pessoas", já que não será permitido, por exemplo, o resgate de bancos com dinheiro do contribuinte. Para o presidente, o projeto de lei inclui "as melhores proteções para o consumidor já vistas até agora”. A medida, disse, "protegerá os consumidores e a economia, e fortalecerá o sistema financeiro". O projeto de lei, de 1.400 páginas, inclui a maioria das regras propostas pela administração Obama. Também foi incluída uma regulação mais restrita do mercado dos produtos derivados de dívida, que só poderão ser negociados de forma transparente, e a proibição das operações com alguns produtos financeiros acusados de ser a causa da crise imobiliária. A lei obriga o Fed a ser mais transparente, mediante uma auditoria do tribunal de contas norte-americano. Agora, o Senado e a Câmara dos Deputados vão acertar suas versões e enviar o texto final à Casa Branca. Só depois disso, o pacote finalizado será enviado para a assinatura de Obama, algo que deve acontecer em junho.
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363 2010-05-21 16:17:13 2010-05-21 16:17:13 open open eua-aprovam-reforma-que-regula-sistema-financeiro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Revista britânica faz artigo sobre potencial do PIB brasileiro http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/revista-britanica-faz-artigo-sobre-potencial-do-pib-brasileiro/ Fri, 21 May 2010 16:22:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=369
O nível de crescimento da economia brasileira pode se tornar insustentável, segundo a revista britânica The Economist. O alerta foi emitido em um artigo na edição desta semana. Para a publicação, o fato de a economia brasileira estar crescendo em uma velocidade comparada ao crescimento chinês pode ser um problema, pois “o Brasil não é a China”. “Pelo fato de (o Brasil) economizar e investir pouco, a maioria dos economistas acredita que a velocidade de crescimento deve ser limitada a 5% no máximo, para não entrar em colapso”, publicou a revista. A Economist afirma que o problema, segundo os críticos, é que grande parte dos gastos adicionais do governo está se transformando em gasto permanente, e a economia está começando a “ficar parecida com um carro com o acelerador preso ao chão”. Segundo o artigo, as autoridades estão começando a se preocupar. No mês de abril o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto percentual, o primeiro aumento em quase dois anos, que fez com que os juros no País cheguem a 9,5% por ano. Críticos do governo afirmam que a política fiscal frouxa faz com que a tarefa do Banco Central seja ainda mais difícil, aumentando o risco de que este crescimento acabe no próximo ano, com uma desaceleração acentuada. Segundo a The Economist, as autoridades também tem esta preocupação. O artigo diz que governo acabou com quase todas as isenções de impostos que tinha introduzido durante a recessão. “No dia 13 de maio os ministros declararam que iriam cortar R$ 10 bilhões dos custos do governo federal em 2010. Mas isto não significa pisar no freio. Os cortes são em um generoso orçamento aprovado pelo Congresso”, afirma o artigo. A The Economist cita o secretário de Política Econômica da Fazenda, Nelson Barbosa, ao afirmar que mesmo se o corte for implementado em sua totalidade, ele vai apenas diminuir a taxa de crescimento nos gastos do governo, mantendo-o constante ou um pouco menor como uma fatia do PIB (Produto Interno Bruto). Fonte: Blog de Luis Nassif
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369 2010-05-21 16:22:06 2010-05-21 16:22:06 open open revista-britanica-faz-artigo-sobre-potencial-do-pib-brasileiro publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Cresce rebelião na Itália contra a Lei da Mordaça de Berlusconi http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/cresce-rebeliao-na-italia-contra-a-lei-da-mordaca-de-berlusconi/ Fri, 21 May 2010 16:25:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=373 A norma restringirá as escutas telefônicas e vetará sua difusão na mídia Miguel Mora, de Roma, para El País Jornalistas, juristas, televisões, editores e estudantes têm manifestado sua indignação contra a aprovação da chamada Lei da Mordaça. Maratona de protestos frente à Câmara de Deputados marcou a expansão da revolta contra a norma que o governo de Silvio Berlusconi está preparando. O texto restringiria tanto o uso das escutas telefônicas nas investigações policiais ou judiciais, como proibiria sua publicação nos meios de comunicação. A nova lei, que se encontra em fase de apresentação de emendas na Comissão de Justiça do Senado, prevê, entre outras coisas, limitar as escutas aos casos em que um juiz detecte “graves indícios de delito”, e impor multas elevadíssimas aos jornalistas e editores que publiquem o conteúdo das conversas captadas antes da primeira audiência em juízo. Os editores que permitirem que se conheça as escutas deverão pagar multa de meio milhão de euros. Diante da avalanche de críticas, o governo decidiu dar uma pequena marcha a ré e retificou a emenda que previa castigar os jornalistas com dois meses de prisão e a suspensão temporária do registro profissional. De dois meses, passou a um mês de prisão; dos 10 mil euros por publicar relatórios judiciais, passou-se a 5 mil, enquanto os 20 mil euros previstos por tornar públicas as escutas reduzem-se a 10 mil euros. As mudanças foram anunciadas pelo proponente da lei, Roberto Centaro, depois de reunir-se com o ministro da Justiça, Angelino Alfano, e com o advogado de Berlusconi, Niccolò Ghedini, esse o verdadeiro criador da reforma. Autoridade judiciária de Palermo, Nino di Matteo explicou que se a lei só autorizar a investigação dos suspeitos quando houver graves indícios de delito, “reduzirá a zero as investigações contra a máfia e impedirá de determinar a implicação de empresários e políticos”. A imprensa de todas as tendências foi unânime em recusar a lei da mordaça. Vittorio Feltrin, diretor do IL Giornale, propriedade de um irmão de Berlusconi, pediu a este que não vá adiante com “uma norma liberticida e anticonstitucional”. Enquanto isso, a cadeia de TV Sky, propriedade de Robert Murdoch, anunciava que, no caso do decreto ser aprovado, recorrerá à União Europeia. Juristas e sindicatos da imprensa prometem redobrar seus esforços “contra a censura e o risco para a liberdade de informação e de pensamento”. O movimento de oposição Pueblo Violeta organizou um envio massivo de mensagens eletrônicas para o presidente da República, pedindo que não assine a lei. Além disso, 150 mil cidadãos subscreveram o manifesto contra a norma. Berlusconi sempre disse que as escutas são um instrumento “bárbaro e não civil”, que não respeita a intimidade dos cidadãos quando usado de forma indiscriminada e se publica sem filtros. Outros argumentos usados por membros da maioria provocam mais espanto. A Secretária de Estado Daniela Santanchè alegou, esta semana, que “também a intimidade dos chefes mafiosos é inviolável”.]]> 373 2010-05-21 16:25:22 2010-05-21 16:25:22 open open cresce-rebeliao-na-italia-contra-a-lei-da-mordaca-de-berlusconi publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Presidente do PTB em Porto Alegre vira réu no caso Eliseu http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/presidente-do-ptb-em-porto-alegre-vira-reu-no-caso-eliseu/ Fri, 21 May 2010 16:26:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=372 Marco Weissheimer marcow@sul21.com.br O Juiz Ângelo Furlanetto Ponzoni, substituto do 1º Juizado da 1ª Vara do Júri, acolheu pedido do Ministério Público e incluiu no pólo passivo mais três réus no processo que investiga a morte do ex-vice-prefeito de Porto Alegre e ex-secretário municipal da Saúde, Eliseu Santos: o presidente municipal do PTB, José Carlos Brack, o ex-funcionário da empresa Reação Jonatan Pompeu Gomes e o ex-ocupante de cargo de confiança do PTB Cássio Abreu. A decisão foi tomada na noite desta sexta-feira. O magistrado determinou ainda a realização de perícia na gravação que mostraria o réu Marco Antônio de Souza Bernardes, ex-assessor jurídico da Secretaria da Saúde na gestão Eliseu Santos, na sede da Empresa Reação, para verificação da autenticidade do conteúdo. Ponzoni decidiu também indeferir os pedidos de revogação das prisões preventivas dos réus Eliseu Pompeu Gomes, Fernando Junior Treib Krol e Marcelo Machado Pio. Segundo as investigações do Ministério Público estadual, divergências sobre os valores da propina envolvendo a empresa de segurança Reação teriam motivado a morte de Eliseu Santos. José Carlos Brack teria uma espécie de escritório paralelo dentro da Secretaria Municipal da Saúde. Em uma carta encaminhada aos promotores, divulgada pela rádio Guaíba e pelo Correio do Povo, são mencionadas supostas atividades de José Carlos Brack dentro da instituição. O dirigente do PTB teria ingerência sobre contratos emergenciais, por meio dos quais ocorreriam os desvios de recursos da Saúde. Um trecho da carta, que teria sido escrita por uma pessoa próxima a Eliseu Santos, revela o clima de desconfiança que existia dentro da secretaria. "Nos corredores da secretaria, ganhava força, entre assessores diretos de Eliseu, sem vínculos com o partido, de que Marco (Bernardes, assessor jurídico da secretaria da Saúde e um dos oito denunciados pelo MP sobre a morte de Eliseu) agia a mando de José Carlos. Em determinada ocasião, convencido de que fora iludido por José Carlos, o secretário Eliseu o chamou e em altos brados queixou-se de traição, chamando no final de covarde José Carlos, pediu-lhe que não mais comparecesse na secretaria".]]> 372 2010-05-21 16:26:33 2010-05-21 16:26:33 open open presidente-do-ptb-em-porto-alegre-vira-reu-no-caso-eliseu publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Datafolha confirma elevação de Dilma nas pesquisas eleitorais http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/datafolha-confirma-elevacao-de-dilma-nas-pesquisas-eleitorais/ Fri, 21 May 2010 16:31:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=379 Petista subiu 7 pontos e atinge melhor marca na série do instituto paulista Pesquisa Datafolha publicada na edição impressa da Folha deste sábado mostra a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com sua melhor marca até hoje numa pesquisa Datafolha. Ela está empatada com José Serra (PSDB), ambos com 37% das intenções de voto. Marina Silva (PV) aparece com 12%. O levantamento foi realizado ontem e anteontem com 2.660 entrevistas. Dilma avançou sete pontos percentuais em relação à pesquisa de abril, quando aparecia com 30% das intenções de voto. Na mesma comparação, Serra perdeu cinco pontos percentuais. Já Marina segue estável com a mesma taxa de intenção de voto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Com Folha Online As razões do crescimento de Dilma, no Blog de Luis Nassif]]> 379 2010-05-21 16:31:22 2010-05-21 16:31:22 open open datafolha-confirma-elevacao-de-dilma-nas-pesquisas-eleitorais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last OEA deve se pronunciar nos próximos meses sobre o caso Araguaia http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/oea-deve-se-pronunciar-nos-proximos-meses-sobre-o-caso-araguaia/ Fri, 21 May 2010 16:35:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=384
Teve fim nesta sexta-feira, 21, o julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre o caso Julia Gomes Lund,(Guerrilha do Araguaia) versus o Estado brasileiro. Julia, autora da ação, é mãe de Guilherme Lund, desaparecido político em incursões do Exército brasileiro no período entre 1972-1975, durante a ditadura militar, na região do sul do Pará fronteira com o estado do Tocantis (na época Goias). Outros 70 guerrilheiros do Araguaia e camponeses da região também foram vitimados nestas ações. O julgamento terminou com as alegações finais das partes e, a partir de agora, os juízes estudarão o caso. A sentença deve ser dada dentro de um a sete meses. Os juízes devem analisar se a anistia brasileira é compatível com os padrões internacionais fixados pelo mesmo tribunal em casos sobre outros países. Chile e Peru já foram condenados a reverem sua legislação sobre a anistia a toturadores e acataram a decisão da entidade internacional. Um dos objetivos dos familiares das vítimas que impulsionam o processo é que a Corte declare que as violações dos direitos humanos não são submissas à anistia. Isso, na prática, significa contrariar a decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro que, ao final de abril, manteve abrigo aos agentes de Estado que cometeram crimes de tortura, seqüestro , assassinato e desaparecimento no período da ditadura. O perito colombiano Rodrigo Uprimny, especialista em justiça transicional, falou sobre a necessidade de investigar os crimes contra os direitos humanos, apesar da lei. "O Brasil realizou uma transição democrática admirável e invejável, mas ainda existem enclaves autoritários que provocam um deficit no Estado de direito que o faz estar em dívida com as vítimas", afirmou o especialista aos juízes da corte da OEA (Organização dos Estados Americanos), com sede na Costa Rica. (com Folha On line)
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384 2010-05-21 16:35:15 2010-05-21 16:35:15 open open oea-deve-se-pronunciar-nos-proximos-meses-sobre-o-caso-araguaia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 114 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 16:36:16 2010-08-09 16:36:16 1 0 0
CNBB e o Pêndulo para a Direita - Parte III http://sul21.com.br/jornal/2010/05/21/cnbb-e-o-pendulo-para-a-direita-parte-iii/ Fri, 21 May 2010 18:28:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3309 Na terceira parte do artigo de Rudá Ricci, sobre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, ele aponta as divisões internas que foram processando o que ele chama de direitização da entidade. Por Rudá Ricci* 3. A CNBB capturada pela direita A igreja católica brasileira sempre teve em sua cúpula setores mais conservadores. Dos anos de chumbo da política brasileira até meados dos anos 1990, tivemos um interregno desta lógica política que oscilava entre a caridade e o apoio explícito às forças políticas de direita. Há inúmeros registros a respeito, a começar pelo incentivo que a cúpula católica conferiu aos Círculos Operários, organização de enfrentamento do avanço comunista sobre organizações trabalhistas. Também são registrados os esforços de criação de organizações de ajuda mútua e caridade no meio rural nordestino, como enfrentamento às Ligas Camponesas. Logo após o golpe militar de 1964, a cúpula da igreja católica negociou a substituição de dirigentes sindicais rurais por lideranças católicas por ela indicadas como interventores. Os exemplos são muitos. A partir da segunda gestão do governo Lula, alguns impactos sociais e políticas do governo federal alteraram significativamente o equilíbrio interno das forças políticas da CNBB. Uma mudança, no jargão de esquerda, da correlação de forças. Dois motivos merecem destaque. O primeiro foi a forte ascensão social de muitos pobres que ingressaram, sob a batuta da política salarial e de transferência de renda, no mercado consumidor. As populações marginalizadas, que engrossaram durante anos os movimentos de resistência e confronto com a institucionalidade vigente no país, diminuíram. As ocupações de terra e acampamentos em beira de estrada despencaram nos últimos cinco anos, como ilustração deste fenômeno. O emergente, como tantas pesquisas revelam, é pragmático, sedento por consumo de qualidade e fechado em sua família. Não lhe atrai envolver-se com ações públicas, de rua. Muito menos ações de enfrentamento e risco pessoal. O segundo motivo foi o abandono, por parte do governo, da agenda proposta por agentes pastorais – até então, um dos pilares da lógica petista – e de todo mecanismo de participação direta na gestão pública. A adoção do PAC foi a última declaração de afastamento concreto da gestão Lula em relação à lógica da Teologia de Libertação, em sua expressão brasileira. O confronto iniciado pelas greves de fome de Frei Cappio, contra a Transposição do Rio São Francisco, foi apenas uma dentre tantas demonstrações de isolamento político da lógica comunitarista, de resistência social e tomada de decisões a partir de mecanismos de democracia direta (anti-institucionais por natureza) que definiam o projeto político que envolvia “as populações excluídas” a partir das ações pastorais progressistas. A Era Lula dividiu as pastorais sociais e a CNBB de Dom Helder Câmara. Várias pastorais ancoradas na Teologia da Libertação resolveram romper com a proximidade com o governo federal. Já haviam sido afastadas do governo federal tempos antes, com a saída de Frei Betto e Ivo Poletto do Programa Fome Zero. Alguns agentes pastorais se tornaram céticos em relação a qualquer possibilidade positiva oriunda do sistema partidário e instituições políticas do país. Outros, alinharam-se com a perspectiva ambientalista e ensaiaram aproximações com o bloco articulado ao redor da ex-ministra Marina Silva. Outros, ainda, voltaram às origens e se aproximaram timidamente da liderança de Plínio de Arruda Sampaio, desde sempre uma referência progressista para boa parte da CNBB, hoje candidato do PSOL à Presidência da República. Com a divisão da ala progressista da CNBB, o Pêndulo de Foucault fez mais um movimento. A ala considerada centro da CNBB pode se afastar ainda mais dos compromissos históricos e de convivência com o setor progressista, incrustado na direção das pastorais sociais da entidade. E a ala mais conservadora emergiu. Não porque tenha mais força no país. Mas porque o outro extremo se dividiu em várias alas. Porque a concepção que fundou a CNBB não tem mais um projeto claro para o país. É daí que se compreende que a Campanha da Fraternidade, mais uma vez ecumênica (2000 e 2005 tiveram, também, sua versão ecumênica) será crítica ao governo Lula. No texto de referência da campanha lê-se: “Apesar de os gastos com juros e amortizações da dívida pública consumirem mais de 30% dos recursos orçamentários do país, essas dívidas não param de crescer. A dívida interna alcançou a gigantesca cifra de R$ 1,6 trilhão em dezembro de 2008, tendo apresentado crescimento acelerado nos últimos anos”. Uma das tabelas do texto de referência mostra a elevação da dívida nos governos de FHC (1995-2002) e de Lula. O documento cita o PAC ao atacar a má distribuição de renda: “O crescimento do PIB, expresso em médias nacionais, não é sinônimo de boa distribuição dos recursos entre os diversos grupos sociais. Os pobres continuam lesados nos seus direitos. O PAC é o exemplo mais recente no Brasil”. Como esta versão da Campanha ainda é comandada por forças progressistas, a campanha defende a realização de um plebiscito sobre a limitação do tamanho das propriedades rurais do país. Lula une a CNBB, pela oposição, e abriu uma fissura no interior da organização. Como em política não há vazio de poder, o setor mais conservador decidiu dar seu passo à frente. A 48ª Assembléia da CNBB indicou uma mudança de rumos importante. Trata-se de guerra de posição no seu interior. O pronunciamento oficial do arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, na assembléia, foi uma demonstração de ousadia e força. O ultradireitista líder católico afirmou, sem qualquer pudor e com todo mecanismo de superego desligado: “Quando a sexualidade é banalizada, é claro que isso vai atingir todos os casos. O homossexualismo é um caso. Antigamente não se falava em homossexual. E era discriminado. Quando começa a (dizer) que eles têm direitos, direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos.” Em outras palavras, alinhou pedófilos aos homossexuais. Estava se explicitando não apenas uma linha de defesa da igreja católica, mergulhada em inúmeras denúncias de pedofilia envolvendo padres e bispos de todo mundo. O discurso era, também, ofensivo, ocupando o espaço do ideário católico brasileiro, até então definido pela “opção preferencial pelos pobres”. A fala de Dom Dadeus é um nítido libelo homofóbico, reacionário, que ofende os princípios dos direitos humanos. Em 2007, a assembléia da CNBB já prenunciava tal avanço conservador ao definir que a conferência deveria exercer maior influência junto aos políticos na recusa de propostas que ferissem os dogmas católicos. A defesa já era institucional, não mais pela libertação social dos marginalizados. Finalmente, chegamos ao embate aberto, tendo o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) como pretexto. A grande imprensa noticiou: “Um grupo menos simpático ao governo do PT defende a negação total do programa. Outro defende o diálogo: é contrário a alguns pontos, mas defende que parte do texto seja preservada. A divisão reflete o racha político na CNBB.” O racha existe, mas a divisão não se dá efetivamente em relação ao apoio ao governo Lula. Pelo contrário. O que está em jogo é o Pêndulo de Foucault. Vários bispos conservadores decidiram se impor para diminuir a politização da CNBB e esvaziar os grupos com atuação de esquerda. O Presidente da Cáritas Brasileira — progressista —, Dom Luiz Demétrio Valentini, favorável a uma censura apenas aos pontos polêmicos (aborto e casamento homossexual), afirmou que não havia consenso sobre o PNDH e decidiu explicitar a tensão nos debates. Em suas palavras: “Não há consenso sobre o programa. Há tensão nos debates. Alguns bispos estão motivados por certo fundamentalismo incompatível com os tempos atuais e querem mandar o plano e o Lula para o inferno. Não se pode dizer amém simplesmente ao plano. Mas não se pode negar tudo”. O próximo passo, muitos avaliam, será a desmontagem da assessoria técnica da CNBB, considerada pelos conservadores como identificada com a esquerda e próxima ao governo Lula. Quem deverá assumir esta tarefa, dentre outros, é o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagoto. Segundo suas palavras: "Há uma inspiração inegável nos modelos bolivarianos da Venezuela, Bolívia e Equador, cujos governos pregam a democracia participativa de grupos de pressão, inibem o Legislativo e o Judiciário e negam valores transcendentes". Por seu turno, Dom Amaury Castanho, ex-bispo diocesano de Jundiaí sugeriu que o afastamento gradativo de fiéis da Igreja Católica deve-se à tendência predominante de politização da igreja brasileira nos últimos trinta anos. Dom Amaury confrontava, inclusive, com a idéia de “opção preferencial pelos pobres”, afirmando que esta opção teria sido, de fato, de exclusão dos fiéis mais abastados. E provocava: nem mesmo os pobres compreenderam tal opção, já que onde a Teologia da Libertação e CEBs atuou – a periferia das cidades – foi justamente onde houve maior evasão de fiéis para outras religiões. Haveria algo mais nítido sobre o clima de confronto aberto entre bispos brasileiros? *Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais, do Fórum Brasil de Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa. E-MAIL: ruda@inet.com.br . SITE: www.cultiva.org.br . Blog: rudaricci.blogspot.com]]> 3309 2010-05-21 15:28:10 2010-05-21 18:28:10 open open cnbb-e-o-pendulo-para-a-direita-parte-iii publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A vida nômade http://sul21.com.br/jornal/2010/05/22/a-vida-nomade/ Sat, 22 May 2010 06:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2551 IBGE: População de rua tem a pior assistência nos municípios brasileiros Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Esta semana foi divulgada a Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2009 (Munic 2009), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados revelam que quase todos os municípios (99,9%) declararam possuir, em 2009, estrutura organizacional para tratar de políticas sociais. A oferta dos serviços alcançou ampla disseminação (98,6%), demonstrada pelos altos percentuais de municípios que disseram oferecer proteção social básica (97,9%) e proteção social especial (87,6%). No entanto, dentro do grupo de proteção especial, os serviços municipais de alta complexidade ainda são pouco presentes. E destes, apenas 5,2% têm programas de acolhimento para a população de rua. Os dados preocupam tanto quanto as cenas cotidianas das grandes metrópoles brasileiras. Em Porto Alegre, a última e única pesquisa qualitativa e quantitativa  para conhecer as características desta população foi realizada de 2007 a 2008, pelo Laboratório de Observação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Apontou 1.203 pessoas nesta situação. Porém, tão importante como conhecer os números, é compreender a conjuntura social e econômica e a eficácia das políticas públicas para a população de rua. Eles dormem, comem, trabalham, se divertem, namoram, entre outras rotinas comuns a todos os cidadãos, porém fazem isso a céu aberto. Aos olhos de quem quiser e quem não quiser ver, Porto Alegre tem uma população de rua expressiva na região central da cidade e nos bairros próximos ao Centro. A jornalista Rosina Duarte é responsável pelo Jornal Boca de Rua, feito com os moradores de rua há 10 anos em Porto Alegre. Segundo ela, o aparente crescimento de pessoas morando nas ruas é decorrente de um distanciamento entre as políticas públicas do município e a realidade. “Dois anos atrás, houve uma grande repressão da Brigada Militar e todos os ‘mocós’, locais onde os moradores de rua ficavam, foram fechados. Agora, eles migraram para os espaços abertos e ficam mais expostos”, acredita. Outro fator relatado pelos próprios moradores à Rosina Duarte é a atuação dos profissionais responsáveis pelos abrigos. “Há um olhar indiferente e genérico dentro dos abrigos municipais. Não há uma preocupação individual ou mesmo uma política de continuidade. De modo geral, não existe tolerância quanto ao tempo de adaptação para estas pessoas, que cresceram nas ruas e aprenderam outros hábitos de vida”, reforça. Na França e nos Estados Unidos “Fazer os pobres ‘pagar seus pecados’ nos albergues é prática comum na França e nos Estados Unidos”, afirma Lucas Graeff, antropólogo que faz doutorado na França. A falta de humanização não é uma exclusividade das instituições de Porto Alegre. Ele afirma que a discussão sobre a funcionalidade dos albergues e abrigos é universal, antiga e se hoje eles são questionados é porque não atendem a premissa da reinserção social. “Na França e nos Estados Unidos a porcentagem de pessoas em situação de rua que são reinseridas na sociedade é irrisória”, informa. Ele aponta duas práticas assistenciais direcionadas às classes populares: a primeira, culpabilizante, considera o pobre responsável por sua própria condição social. “Penso que é o ponto de vista dominante no Brasil”, diz Graeff, “onde o indivíduo precisa provar constantemente que não é malando, que está em busca de uma vida melhor”. O segundo modelo clássico considera o pobre como vítima. Ele não é pobre porque quer, mas porque a pobreza é estrutural. Nesse modelo, a vítima não é responsável por sua situação, e a melhor maneira de ajudá-la a sair da rua é educá-la. Ensiná-la a se ‘virar sozinha’, como diz Graeff. Ele defende: “Para retirar a pessoa da rua, é preciso ‘tirar a rua da pessoa’. Faze-la descobrir outros referentes, outros universos de relações, outras maneiras de viver”. A situação de rua dessas pessoas pode ser explicada por determinantes de ordem individual (como incapacitação para o trabalho, alcoolismo e transtornos psíquicos), fatores econômicos (distribuição de renda, variações no mercado imobiliário, apropriação irregular do espaço urbano, políticas de habitação, etc) e fatores sociais (relações familiares, com a comunidade, relação entre cidadão e Estado, como acontece o reconhecimento social de um indivíduo enquanto cidadão, etc). Portanto, explica Lucas Graeff, “se uma pessoa vive na rua (ou da rua) isso se explicaria por sua trajetória individual. Mas ela não se encontraria em situação de rua se essa posição social não estivesse disponível, se ela não fosse estrutural”. O sociólogo que coordenou o Cadastro e Estudo do Mundo da População Adulta em Situação de Rua de Porto Alegre, professor Ivaldo Gehlen, critica os processos de estigmatização, a partir de uma concepção do habitar a rua como uma forma de vida possível, e não uma falta ou carência de casa ou local de moradia fixa. “Estar na rua não é apenas uma estratégia de sobrevivência, mas um modo específico de constituir a existência”, argumenta. Já Rosina entende que os moradores de rua desejam ter as mínimas condições de higiene, saúde e habitação da maioria. Ela defende que eles “optam” pelo estilo de vida “livre”, por insatisfação com as demais opções dadas pelo Estado. Em Porto Alegre Na Prefeitura de Porto Alegre, a Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) mantém 18 unidades de assistência social, dois albergues e três casas de convivência. Apenas uma unidade funciona 24 horas e permite pernoitar durante três meses. Este é o período em que a pessoa tem endereço fixo e pode conseguir um emprego, já que não possuí-lo é um fator excludente na busca por vagas. O então prefeito José Fogaça, pouco antes de deixar a Prefeitura, fez um relato de sua gestão e anunciou a criação do projeto Cuidadores Sociais. Ainda em estudo, prevê o acompanhamento de cada morador de rua por assistentes sociais. “Pode ser uma solução para casos individuais”, afirma Lucas Graeff. “Mas não para o problema estrutural. E, o que pode ser mais grave ainda, uma lógica de acompanhamento ‘caso a caso’ – visto que ela foca o problema de um ponto de vista individual – pode resultar no ‘esquecimento’ das causas estruturais”. A pesquisa da Ufrgs, encomendada pela Fasc em 2007, aponta que 70% das pessoas em situação de rua entendem seu lugar na sociedade e se sentem violentadas com o olhar discriminatório da população em geral. Na prática, Rosina garante que a dor da indiferença e da agressão moral e física sofrida rotineiramente é uma das maiores dificuldades para os “nômades”.  “Se eu tivesse que definir esta população eu diria que eles são muito inteligentes e sensíveis à realidade. A sociedade está perdendo quando despreza esta população. Esta bagagem poderia ser utilizada como fórmula de chegar às políticas de prevenção. Não há solução, temos é que querer discutir o tema e saber destas pessoas o que elas precisam”, declarou.]]> 2551 2010-05-22 06:00:13 2010-05-22 06:00:13 open open a-vida-nomade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 115 187.45.195.26 2010-05-22 15:37:34 2010-05-22 15:37:34 1 0 0 116 187.45.195.26 2010-05-22 15:41:41 2010-05-22 15:41:41 1 0 0 Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/05/22/bier-2/ Sat, 22 May 2010 09:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4429 ]]> 4429 2010-05-22 06:00:33 2010-05-22 09:00:33 open open bier-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Terra arrasada e vibrante http://sul21.com.br/jornal/2010/05/22/terra-arrasada-e-vibrante/ Sat, 22 May 2010 14:15:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3945 3945 2010-05-22 11:15:38 2010-05-22 14:15:38 open open terra-arrasada-e-vibrante publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Brasil obtém vitória na defesa de genéricos http://sul21.com.br/jornal/2010/05/22/brasil-obtem-vitoria-na-defesa-de-genericos/ Sat, 22 May 2010 16:32:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=380

Iniciativa da Assembléia Mundial da Saúde, convocada pela Organização Mundial da Saúde, representa um passo significativo para a proteção da circulação de genéricos no mundo, que vinham tendo crescentes apreensões na Europa, quando rumavam para países em desenvolvimento.

Foi aprovada na 63º Assembléia Mundial de Saúde, nesta sexta-feira (21) , decisão dos estados-membros que estabelece um grupo para discutir os mecanismos de fiscalização de medicamentos falsificados, sem que haja qualquer confusão com os medicamentos genéricos. O Ministério da Saúde e o Itamaraty lideraram a negociação. O texto da resolução foi proposto pela Unasul (União das Nações Sul-Americanas). Os países conseguiram, assim, reverter o processo iniciado na OMS (Organização Mundial de Saúde) de misturar discussões de medicamentos “contrafeitos” (onde se questiona marca e patente) e de medicamentos falsos (produzidos sem obediência às regras sanitárias). Se a discussão evoluísse nos padrões atuais, os genéricos poderiam ter a sua circulação inibida. Na última semana, o Brasil e a Índia entraram com um questionamento na Organização Mundial do Comércio (OMC) para discutir a legalidade de apreensão dos medicamentos genéricos em portos da Europa. A alegação dos europeus é de que os produtos podem ser falsos por fraude à propriedade intelectual, mas as autoridades brasileiras entendem que há uma pressão comercial sobre a ação. O governo brasileiro ressalta que a falsificação pode atingir tanto medicamentos de marca quanto os genéricos, pois não passam pelos rigores sanitários necessários. O grupo governamental também analisará o trabalho da Impact (Força-Tarefa Internacional Anti-Contrafação de Produtos Médicos), criada fora da estrutura da OMS que conta com representantes de vários setores, o que inclui aqueles que defendem a indústria farmacêutica. Com a proximidade de que várias marcas percam suas patentes nos próximos anos, a pressão internacional sobre o tema dos genéricos tem aumentado. A decisão na Assembléia Mundial de Saúde coloca um grande peso político no cenário internacional sobre o tema. O embate feito pelo Brasil sob a coordenação do Unasul, apoiados por países da África e da Ásia, os colocou à frente dos países desenvolvidos da Europa e da América do Norte, entre outros. (com Ministério da Saúde)]]>
380 2010-05-22 16:32:54 2010-05-22 16:32:54 open open brasil-obtem-vitoria-na-defesa-de-genericos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Pensar, um ato político: O aconchego do pensamento coletivo http://sul21.com.br/jornal/2010/05/22/pensar-um-ato-politico-o-aconchego-do-pensamento-coletivo/ Sat, 22 May 2010 16:44:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=396
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Para Contardo Calligaris, só o foro íntimo livra o homem da barbárie. O psicanalista italiano radicado no Brasil e autor de incontáveis colunas durante mais de uma década de Folha de São Paulo esteve em Porto Alegre, nesta sexta-feira (21), pra falar sobre realidades e irrealidades brasileiras no 6º Fórum Político da Unimed. Contardo reuniu uma partida entre Corinthians e São Paulo e o assassinato do pataxó Galdino Jesus dos Santos para responder: Pensar é um ato político¿ Ou melhor, como fazer do pensar um ato político¿ Entre as analogias futebolísticas e piadas de psicanalista, Contardo definiu o pensamento coletivo como aconchego, que demanda a perda da individualidade para que exista. Ele explica melhor: “Eu estava em uma grande torcida de futebol, circundado de dezena de milhares de corintianos, entre os quais dois amigos. A cada vez que a bola ia para os pés de um jogador do São Paulo, eles gritavam “bicha, bicha!”, sendo que um deles é homossexual. E não creio que o outro acredite que chamar alguém de bicha seja um insulto. Mas é o que acontece quando se está entre dezenas de milhares de pessoas. A troco de quê nos estádios ou na frente da TV, onde a torcida se configura da mesma forma, um torcedor civil deseja a sensação aconchegante de ser um membro da Dragões da Fiel, da Independente, da Falange Tricolor?” Segundo Contardo, justamente pelo aconchego, termo que explicaria o pensamento coletivo que permite suspendermos as complicações, os conflitos e as incertezas do pensamento individual. No fundo, seria se perder, perder a individualidade no pensamento coletivo. Para o psicanalista, os exemplos são vários, como quando há 13 anos, no dia 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma parada de ônibus na Asa Sul. Todos fugiram, mas um chaveiro anotou o número da placa do carro dos assassinos e os entregou à polícia. Galdino morreu vítima de queimaduras em 95% do corpo, encharcado por 1 litro de álcool. Ele chegara a Brasília no dia anterior, 19 de abril, Dia do Índio, para participar de manifestações pelos direitos indígenas. “Eu tenho o maior desprezo pelos autores dessa história, mas vocês acham que individualmente eles fariam isso? O que aconteceu ali foi um evento de grupo. Na época, várias explicações foram buscadas: que o índio não era visto como semelhante, se falou da miséria moral da classe média, no desprezo com os mais pobres. Mas não se falou do efeito gangue, o efeito bando. O problema não fosse tanto queimar um índio ou uma pessoa que dormia num ponto de ônibus, o problema era desistir de pensar por conta própria para fazer parte daquele grupo”, resume Contardo. De toda forma, para o psicanalista, é impressionante como o Brasil mudou. “E não porque não vão mais colocar fogo num índio numa parada de ônibus, mas porque ficou cada vez mais difícil interpretar a realidade brasileira a partir de termos exóticos, do ponto de vista do cartão postal”. Governados ou dominados? Após este prólogo, o convite a Contardo era debater governabilidade. E os grupos tornam os homens mais governáveis¿ Para ele, sim. “Os pensamentos coletivos têm como corolário desistir de pensar por conta própria, detém as pessoas de pensarem por conta própria”. Mas, se isso acontece, há também uma grande diferença entre dominar e governar. “E é mais fácil dominar que governar. E muito mais tentador ser dominado do que ser governado. Por isso, é interessante para um psicólogo desmascarar os pensamentos coletivos, porque nem todos que são coletivos assim se parecem”. Por fim, Contardo fez uma crítica à busca desenfreada pela felicidade, seja lá onde ela esteja, ou quê signifique. “Existem dois erros fundamentais aí. Primeiro, que a procura da felicidade é uma espécie de direito fundamental do individuo. Supõe que os governos sejam instituídos para que a gente possa buscar a felicidade. Se você pensa assim, você tem que definir um pouco a felicidade em termos coletivos”. Mas Contardo defende que a fronteira entre o que seria uma idéia da felicidade e a invenção de um pensamento coletivo sobre a mesma é movediça e cinzenta. “Por exemplo, em pesquisas se vê que a mobilidade social, a ampliação da renda, não são motivos de felicidade para as pessoas”, por incrível que pareça. “E é este tipo de pensamento coletivo que torna as pessoas dominadas, e não governadas”, completa Resta pensar se, para se fazer política, são necessários o aconchego do pensamento coletivo e a negação do indivíduo? O senso comum é naturalmente anti-político? Ou, pelo contrário, extremamente político? O senso comum nos captura na cumplicidade para desistir do pensamento¿ E a culpa é de quem¿ No que Contardo arrebata: “Nem do governo, nem da mãe, o problema é entender que a culpa é da gente”. Em ano de eleições presidenciais, a Federação Unimed do Rio Grande do Sul se propôs a debater, em seu 6º Fórum Político Unimed/RS, o tema “Pensar: um ato Político”. O encontro reuniu políticos, jornalistas e médicos no Centro de Eventos do BarraShoppingSul. Da discussão deve sair um documento que mostre aos presidenciáveis as reivindicações e idéias da Unimed para o país.
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396 2010-05-22 16:44:16 2010-05-22 16:44:16 open open pensar-um-ato-politico-o-aconchego-do-pensamento-coletivo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Que vergonha! http://sul21.com.br/jornal/2010/05/22/que-vergonha/ Sat, 22 May 2010 18:29:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3311 * Por Maria Lúcia Sampaio Não entendo nada de futebol, mas como meu pai sempre foi torcedor fanático do Internacional, aprendi a gostar e, de vez em quando, assisto a um jogo na TV. Por conta do marido gremista, vi o jogo do Grêmio contra o Santos. Ao ouvir o repórter dizer que os gaúchos cantaram o Hino do Rio Grande do Sul, ao mesmo tempo em que era cantado o Hino Nacional, me enchi de vergonha. No dia seguinte, estava no site da ESPN/Br que, além disto, como réplica à torcida santista que gritava “o imortal morreu”, os gaúchos chamaram os santistas  de “filhos de nordestinos”, de “povo sem cultura” e depois cantaram novamente o hino do nosso estado. Intencionalmente, escrevo gaúchos e não gremistas, porque é  assim que fica para o resto do Brasil. Basta dar uma olhadinha em alguns dos quase 300 comentários dos internautas. Que mico, meu Deus! Durante quase dez anos morei fora do Rio Grande e, mesmo no exterior, convivi com gente dos mais diversos estados do Brasil. Foi uma belíssima experiência! Nunca quis ser diferente dos habitantes do lugar em que estava vivendo, muito pelo contrário. Quanto mais me mimetizava melhor (na época do golpe de Pinochet, consegui me safar da Dina, a polícia política, porque pensaram que eu era chilena). Em 1981, quando retornei para Porto Alegre, algumas coisas esquisitas me chamaram a atenção. Como gosto muito de música, e era (e sou) fã da Elis, me pareceu estranho o pouco caso com que era tratada. Todo o Brasil a reverenciava, mas para muitos gaúchos ela era uma traidora porque, entre outras coisas, perdeu o nosso sotaque. Mas, bah tchê! Com o passar do tempo, vi novos hábitos se estabelecendo: a popularização do chimarrão entre os jovens e a criação de bares onde só se executava música nativista, entre outros. Vi também o crescimento de um sentimento (?) novo para mim: o orgulho de ser gaúcho. Os conceitos de nativismo, tradicionalismo e gauchismo tornaram-se importantes temas de debate, estabeleceu-se uma espécie de louvor à tão decantada identidade do gaúcho. O MTG vai ganhando força, com a pretensão (conforme está em sua Carta de Princípios) de “promover, no meio do nosso povo, uma retomada de consciência dos valores morais do gaúcho”. Ué, então quer dizer que existem valores morais específicos dos que nasceram no nosso estado? Os festejos da Semana Farroupilha se tornaram mais importantes do que a Semana da Pátria, o “orgulho gaúcho” tomou conta de corações e mentes e, enquanto isso, nosso Estado entrou em um período de declínio. Surpresos, descobrimos que temos políticos corruptos e servidores públicos desonestos; que já não é unânime a nossa condição de “celeiro do país”; que o nosso ensino não é mais o melhor do Brasil; que também temos a nossa própria “guerra do tráfico” e crimes políticos. Enfim, vemos (ou deveríamos ver?) que o nosso estado tem os mesmos problemas do restante do país. Se algum dia fomos, hoje não somos os melhores! Dá tristeza pensar que estamos recorrendo à arrogância para não encaramos nossos problemas. O comportamento dos gaúchos ontem, no jogo Santos x Grêmio, desrespeitando a execução do Hino Nacional e sendo preconceituosos  com os nordestinos, será uma demonstração desta arrogância? Fico com medo de onde isto pode nos levar. Afinal, a "Carta de Princípios” do MTG, aprovada em 1961 e ainda em vigor, diz ser um dos objetivos daquele movimento: “Buscar, finalmente, a conquista de um estágio de força social que lhe dê ressonância nos Poderes Públicos e nas Classes Rio-grandenses para atuar real, poderosa e eficientemente, no levantamento dos padrões de moral e de vida do nosso Estado, rumando, fortalecido, para o campo e homem rural, suas raízes primordiais, cumprindo, assim, sua alta destinação histórica em nossa Pátria.”]]> 3311 2010-05-22 15:29:23 2010-05-22 18:29:23 open open que-vergonha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “Adversários só estão interessados em destruir reputações” http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/%e2%80%9cadversarios-so-estao-interessados-em-destruir-reputacoes%e2%80%9d/ Mon, 24 May 2010 06:00:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2813 Marcelo Branco analisa o uso da internet nas eleições
As redes sociais da Internet não substituem, mas dão novo significado e nova hierarquia para os conteúdos da mídia de massa. A afirmação é de Marcelo Branco, hoje coordenador de estratégias na rede social para a campanha de Dilma Rousseff. Já coordenou a Associação de Software Livre.ORG e, há anos, é ativista social por direitos civis na Internet. Ele fala sobre seu trabalho na campanha e sobre as críticas à sua atuação. Compara os significados da revolução industrial e da revolução tecnológica e avisa: pela velocidade da informação, e para a sobrevivência das empresas jornalísticas de comunicação de massa, existe uma necessidade de abertura, de interação, de pedir a participação do público para colocar informações e conteúdo. Entrevista à Rachel Duarte com Vera Spolidoro. Têm surgido críticas a seu trabalho na pré-campanha de Dilma Rousseff. Parte da imprensa aponta o que chama de gafes, como a inclusão da foto de Norma Benguel em uma sequência que seria de fotos da pré-candidata. A própria Norma não ficou incomodada, ao contrário, disse que gostaria que Dilma fosse eleita. Mas você foi muito criticado. Sim, mas são críticas que vêm de adversários, de blogueiros e jornalistas que estão na campanha de Serra. Ao passar o mouse sobre a foto, aparecem as legendas: "manifestação nos anos 60" e "Dilma, ministra do Lula". Portanto, não houve qualquer tentativa de manipulação. Um blog, com a complexidade que tem, sempre vai ter erros. A internet é um lugar de acertar e errar todos os dias. O fato é que, dez dias depois do blog estar no ar, se achar algo para um ataque tão forte, como foi o caso da foto de Norma Benguel, prova que ele é um instrumento político de sucesso. Já é possível avaliar os primeiros resultados do uso das mídias sociais? Neste momento [dia 21 de maio, 16h 50min], o twitter de Dilma Rousseff tem 65 mil seguidores. No Facebook, Orkut, Youtube e Flickr, também está havendo uma boa resposta. Estamos usando novas formas de comunicação, com uma presença inovadora na rede, com uma linguagem voltada para os internautas. Na verdade, estamos pautando o uso da internet em campanha política no Brasil. Nossos adversários, até o momento, só têm o Gente que Mente e o Petralhas, ambos nada propositivos e mais preocupados em destruir reputações.  Há também o twitter de José Serra, que já existia ainda quando ele era governador. Levando em consideração a nova conjuntura e as adequações necessárias para o êxito de um projeto na web, como os partidos podem utilizar esta ferramenta nas eleições de 2010? Qual a possibilidade de um modelo como o feito na campanha de Barack Obama ter sucesso no Brasil? Temos que pensar juntos numa nova forma de comunicação, neste novo cenário. A era dos portais que aglutinavam uma quantidade enorme de conteúdos e centravam sua estratégia na audiência do site, está acabando. Não existe mais o interesse de atrair audiência para o meu portal. O mais interessante neste momento é que o meu conteúdo esteja nos outros portais, nos outros blogues, nos outros canais, multiplicando a audiência do conteúdo e não do site. Isso faz a audiência hoje. Assim foi a estratégia de Barack Obama. A relevância da comunicação foi o foco. O povo repercutia as ações do Obama, de maneira informal. O que importa não é o que o emissor diz, e sim o que as pessoas estão dizendo dele. A alternativa para a disputa eleitoral é conseguir construir uma rede de colaboradores, apoiadores, de ativistas e militantes que tenham sua opinião sobre a campanha e que eles comecem a produzir conteúdo. Com a sua forma de falar, com seu jeito de falar e de se relacionar com o seu próprio público. A credibilidade da informação será muito mais importante do que a própria ferramenta. O desafio é construir essa rede de pessoas opinando massivamente sobre os temas considerados relevantes. Você compara a revolução industrial com as novas tecnologias do século 21. Como a sociedade se organiza nesses dois períodos? O patamar gerado pela revolução tecnológica da era industrial organizou toda a sociedade, todas as estruturas de poder, da ordem e de combate a esta ordem, ou de busca de alternativas. Tanto o Estado, os meios de comunicação e os sindicatos foram construídos diante de uma necessidade de organizar a sociedade e as ações políticas ou empresariais daquela época. Isso não quer dizer que não existe mais as disputas de classe ou as disputas de interesse, mas existe um patamar tecnológico mais horizontal. Hoje o consumidor não é só consumidor, pois o público também gera informação. Podemos comprovar a expansão das redes sociais da Internet com base na pesquisa da Vox Populi, em 2009, que aponta os sites de notícias e blogues como a primeira fonte de informação dos brasileiros. Como você explica este boom? A revolução tecnológica é algo real e tão potente quanto foi a revolução industrial. A revolução tecnológica tem 15 - 20 anos, e exige um repensar sobre todas as estruturas construídas no patamar da era industrial. É, portanto, uma mudança de era, a era da informação, a era da sociedade de redes. E para isso existem novas potências, novos atributos nos relacionamentos humanos. Esses relacionamentos são potencializados pelas tecnologias da informação e comunicação, em especial a Internet. As comunicações até então eram comunicações unilaterais, independente de posições políticas, de esquerda ou direita, ou se eram emitidas pela classe dominante. Alguém transmitia e muitos escutavam, muitos liam ou muitos viam. Mas não existia um fluxo de informações multidirecional como é hoje, são muitas pessoas se comunicando com muitas pessoas e sob a mesma base tecnológica. Quais são as principais conseqüências da sociedade em rede? A chave da questão é: liberdade. Com a rede, o indivíduo é empoderado de forma inédita. O relacionamento com o público acontece de forma direta e global, assim como o conhecimento é descentralizado e distribuído globalmente. A sociedade em rede é muito mais criativa e inovadora, podendo fazer isso da sua casa ou de qualquer outro lugar no mundo, não mais apenas nos centros de pesquisas, grandes empresas ou dentro dos governos. Neste cenário das sociedades em rede, o indivíduo pode se relacionar diretamente com milhares de pessoas, sem necessidade de intermediação de sindicato, veículo ou partido. Como fazer comunicação neste novo cenário? O que as outras mídias precisam fazer para não perderem espaço no mercado e acompanhar as redes da Internet? Estamos vivendo um novo cenário de comunicação em que as mídias construídas na era da revolução industrial mantêm a sua importância, não deixarão de existir, mas vão partilhar espaço com as novas mídias, com os novos atores neste cenário. As redes sociais da Internet não substituem, mas dão novo significado e nova hierarquia para os conteúdos da mídia de massa. Isto está comprovado. Existe uma velocidade de informação muito grande. Para a sobrevivência das empresas jornalísticas de comunicação de massa, existe uma necessidade de abertura. Uma necessidade de interação, de pedir a participação do público para colocar informações e conteúdo. Hoje qualquer um pode chegar ao público sem a intermediação do jornalista ou do veículo. Então, é óbvio que precisa rediscutir a forma da comunicação no século 21. Como deve ser o novo veículo de comunicação do século 21? Para construir um espaço novo, um veículo novo de informação tem que pensar na interação. Tem que ser algo multimodal. As pessoas precisam ter espaço para contribuir com seus textos, comentários, vídeos. Há comprovação que os veículos com maior audiência são os com interatividade. Alguns blogueiros têm mais audiência que os grandes jornais impressos. O conceito de empresa aberta tem que existir. A inteligência e o conhecimento não estão mais dentro das organizações, estão fora. A capacidade de fazer a mediação ou a gestão desse conhecimento que está fora, ou dessa informação que está fora, no caso dos meios, e agregar esse valor dentro da organização, irá representar o sucesso ou insucesso de um novo.
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2813 2010-05-24 06:00:41 2010-05-24 06:00:41 open open %e2%80%9cadversarios-so-estao-interessados-em-destruir-reputacoes%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 117 187.45.195.26 2010-05-24 08:24:30 2010-05-24 08:24:30 1 0 0 118 187.45.195.26 2010-05-24 08:47:39 2010-05-24 08:47:39 1 0 0 119 187.45.195.26 2010-05-24 10:02:28 2010-05-24 10:02:28 1 0 0 120 187.45.195.26 2010-05-24 11:00:36 2010-05-24 11:00:36 1 0 0 121 187.45.195.26 2010-05-24 15:25:44 2010-05-24 15:25:44 1 0 0 122 187.45.195.26 2010-05-26 20:38:53 2010-05-26 20:38:53 1 0 0
Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/simch-3/ Mon, 24 May 2010 09:00:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4435 ]]> 4435 2010-05-24 06:00:44 2010-05-24 09:00:44 open open simch-3 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 123 187.45.195.26 2010-05-24 18:14:01 2010-05-24 21:14:01 1 0 0 Crise e Direito do Trabalho http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/crise-e-direito-do-trabalho/ Mon, 24 May 2010 13:59:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3929 (Na sequência publicaremos a segunda parte do artigo, Aspectos do Modelo Social Europeu)]]> 3929 2010-05-24 10:59:17 2010-05-24 13:59:17 open open crise-e-direito-do-trabalho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Irã e EUA, via Israel http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/ira-e-eua-via-israel/ Mon, 24 May 2010 14:47:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3975 3975 2010-05-24 11:47:14 2010-05-24 14:47:14 open open ira-e-eua-via-israel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Surge primeira dissidência no PV http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/surge-primeira-dissidencia-no-pv/ Mon, 24 May 2010 16:47:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=387
Dissidentes anunciarão apoio à Dilma Rousseff O contraste entre as crenças de Marina Silva e as bandeiras libertárias que inspiraram a criação do PV provocou uma primeira dissidência no partido. Com palavras de ordem contra a pré-candidata ao Planalto, um grupo de militantes rasgou suas carteirinhas de filiação e articula o lançamento do Partido Livre, dedicado à defesa das minorias e de direitos individuais. Eles afirmam que a entrada da senadora, evangélica, fez o PV abandonar causas históricas como a legalização do aborto e a união civil de homossexuais. "Sofremos um estupro ideológico", queixa-se a presidente do futuro partido, Rose Losacco. "Ajudei a fundar o PV e não posso admitir que joguem seu programa no lixo por causa das crenças de uma pessoa", diz. Para receber Marina, os verdes criaram uma cláusula de consciência que permite a filiados se opor a itens do estatuto do partido por convicções religiosas. Avalista da ideia, o presidente do partido, José Luiz Penna, é o principal alvo dos rebeldes. "Ele parece o Fidel Castro, não sai nunca do poder. Está usando até aquele bonezinho verde", ataca Rose. "Hoje o PV apoia todos os governos. Virou um partido de aluguel". No cargo desde 1999, Penna não quis comentar as críticas e a criação da nova legenda. A dissidência promove hoje seu primeiro encontro nacional, em Belo Horizonte. Vai anunciar José Luiz Penna, do PT. A justificativa é que ela apoiaria as causas renegadas por Marina. Os dissidentes dizem ter "quase 100 mil" assinaturas, bem menos que as 468 mil exigidas para fundar um partido. Apesar disso, fazem planos ambiciosos. "Vamos mostrar que o Livre veio para mudar a história do Brasil", promete o vice-presidente Carlos Taborda". O grupo ainda não atraiu políticos com mandato, mas sonha com o ministro Juca Ferreira (Cultura), que se licenciou do PV para apoiar Dilma. Ele já recusou o convite. Por enquanto, o maior desafio é escapar da sigla PL, usada pelo antigo Partido Liberal (atual PR). "Queremos cair fora dessa coisa de rótulos. A gente se considera livre", diz Rose. Esta semana, o PV sofreu outra baixa em protesto contra Marina. O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, decidiu trocar o partido pelo PT. Em abril, um vereador verde de Alfenas (MG) acusou a senadora de se recusar a receber uma bandeira arco-íris. Com Folha Online
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387 2010-05-24 16:47:17 2010-05-24 16:47:17 open open surge-primeira-dissidencia-no-pv publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 124 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 16:47:39 2010-08-09 16:47:39 1 0 0 125 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 16:47:54 2010-08-09 16:47:54 1 0 0
Acordo nuclear marca nova era, mas pode ser rompido http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/acordo-nuclear-marca-nova-era-mas-pode-ser-rompido/ Mon, 24 May 2010 16:49:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=400 Depois da semana de intensa movimentação internacional em torno do acordo Brasil-Irã-Turquia, neste domingo (23), o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, se manifestou dizendo que o acordo para facilitar a troca nuclear assinado entre os três países é uma oportunidade para fortalecer a cooperação no mundo. "Este documento significa o início de uma era nova nas relações políticas na arena internacional", disse Ahmadinejad durante uma conversa por telefone com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, citado pela agência local "Isna". "Irã quer continuar com a colaboração e a interação com os países amigos para contribuir a uma nova atmosfera de justiça e cooperação", acrescentou. Erdogan reiterou que seu país fará esforços para que a chamada "declaração de Teerã" consiga apoio das demais nações, assinalou a fonte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio Erdogan conseguiram na segunda-feira passada um compromisso escrito do Irã para que aceite trocar parte de seu combustível nuclear fora de seu território. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoiando a iniciativa brasileira de negociação com o Irã na questão nuclear duas semanas antes de o acordo ter sido fechado. Ameaça de rompimento – Ainda neste domingo, o líder do Parlamento iraniano, Ali Larijani, disse que o acordo sobre a troca de urânio por combustível nuclear patrocinado pelo Brasil e pela Turquia será interrompido se os Estados Unidos praticarem "ação aventureira" no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ou no Senado norte-americano. O porta-voz referia-se à possibilidade de o Conselho aprovar novas sanções contra o Irã devido ao seu programa nuclear. Larijani disse que a movimentação dos Estados Unidos no Conselho "destroi os resultados de todo o esforço feito pelo Brasil e pela Turquia em defesa da troca". Referindo-se à resolução apresentada pelos Estados Unidos que propõe novas sanções econômicas contra o Irã, o líder afirmou que o Parlamento poderá reconsiderar a cooperação entre o país e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), caso elas sejam aprovadas. Segundo Larijani, o país aceitou a intermediação da Turquia e do Brasil em respeito a "dois países amigáveis". Com Agências]]> 400 2010-05-24 16:49:57 2010-05-24 16:49:57 open open acordo-nuclear-marca-nova-era-mas-pode-ser-rompido publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Blog do Planalto não confirma veto às propostas para aposentados http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/blog-do-planalto-nao-confirma-veto-as-propostas-para-aposentados/ Mon, 24 May 2010 16:52:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=403
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Diferente do que a grande imprensa está divulgando nacionalmente, o Blog do Planalto não confirmou o veto ao fim do Fator Previdenciário.  O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o presidente Lula vai avaliar a opinião de seus ministros e decidir posteriormente. Também não foi confirmado o veto ao reajuste das aposentadorias. Após reunião da coordenação do governo na manhã desta segunda-feira, 24, os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo; da Fazenda, Guido Mantega e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas sugeriram ao presidente Lula vetar o reajuste de 7,7% para aposentadorias superiores a um salário mínimo. O presidente ficou de analisar o assunto, antes de tomar a decisão. No entanto, informações veiculadas pelos jornais online estão dando como certo o veto do presidente Lula às duas propostas. A proposta de aumento para as aposentadorias foi aprovada pelo Congresso na última semana, mas, segundo os ministros, as contas públicas não suportam um reajuste superior a 6,4% - valor proposto anteriormente pelo governo federal. Para Mantega, o veto é necessário para manter o equilíbrio fiscal do governo. “Estamos respondendo aqui pela questão da sustentabilidade fiscal do governo. É importante que a gente deixe as finanças públicas de forma muito sólida para os próximos governos, então nós temos que dar um reajuste, porém não pode ser tudo isso que o Congresso está propondo”, explicou. O que é o Fator Previdenciário? O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, por intermédio da Lei Nº 9.876, durante a  Reforma da Previdência iniciada em 1998 no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele foi criado com a finalidade de reduzir o valor dos benefícios previdenciários, no momento de sua concessão, de maneira inversamente proporcional à idade de aposentadoria do segurado. Quanto menor a idade de aposentadoria, maior o redutor e, conseqüentemente, menor o valor do benefício.
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403 2010-05-24 16:52:29 2010-05-24 16:52:29 open open blog-do-planalto-nao-confirma-veto-as-propostas-para-aposentados publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PT reedita a Frente Popular e PP apoia PSDB http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/pt-reedita-a-frente-popular-e-pp-apoia-psdb/ Mon, 24 May 2010 16:53:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=407
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Confirmada na tarde desta segunda-feira, 24, a coligação entre o PSB, PCdoB e o PT, em apoio à candidatura do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro (PT). A oficialização ocorreu na sede do PCdoB, após reunião das siglas e lançou o ex-prefeito de São Lourenço do Sul e Cristal, Beto Grill, como vice da chapa do petista. Primeiro a falar na coletiva de imprensa pós-acordo, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) esclareceu que a aliança foi em torno da manutenção da política da esquerda democrática e de coesão com o apoio nacional do PSB à presidenciável Dilma Rousseff (PT). “Queremos a continuidade do projeto nacional de governo, dos conceitos e dos níveis de inclusão e inserção social. Não é hora de retrocesso no Brasil. É hora de melhorarmos ainda mais o que já foi feito. Fazer as mudanças ainda necessárias na economia do nosso país. Qualquer outro caminho seria incoerente para seguirmos. Queremos fazer o que fizemos em nível nacional, aqui no Rio Grande”, garantiu. Ele anunciou que a decisão da coligação foi adotada pensando no desenvolvimento do Estado como um todo, com políticas que atendam as necessidades de todas as regiões. “Confiamos no olhar sério sobre a metade sul do RS de Tarso. Estamos aqui não para confirmar as pesquisas, estamos calejados em vencer quando ninguém acha que é possível”, argumentou. Para Tarso Genro a coligação representa uma nova frente política, aos moldes da Frente Popular, mas com um formato que não dissolva os partidos. “Esta nova frente política, cujo nome será discutido entre nós, respeitará a unidade de cada partido. Nós temos alianças em vários pontos do país e temos uma experiência de governo de aliança aqui em Porto Alegre”, disse. Tarso argumentou ainda que a pluralidade permite também pensar nas coligações futuras,  para as eleições de em 2012 e 2014. Tarso fez questão de salientar que a pré-candidatura de Beto Albuquerque era legítima e que sempre manteve respeito com o socialista, além de afirmar que as conversas com o PSB e PCdoB aconteciam há um ano. A deputada federal Manuela D´Ávila salientou a experiência do ex-ministro da Justiça, que provou com ações já realizadas no âmbito nacional a capacidade governar o Estado. “Queremos um RS que pague o piso que aprovamos na Câmara para os professores e nós sabemos que quem criou o ProUni pode conseguir isso. Estamos muito felizes”, declarou em relação à época em que Tarso foi ministro da Educação. A coligação PSB-PCdoB- PT foi firmada apenas na chapa majoritária. Na proporcional o PSB e o PCdoB ainda querem buscar outros partidos. A oficialização do PP Nesta segunda também foi oficializado o apoio do Partido Progressista (PP) à reeleição da governadora Yeda Crusius (PSDB). A posição do PP foi anunciada durante encontro do diretório estadual e dos pré-candidatos, realizada no Grande Hotel, em Porto Alegre. Apesar de não ter sido um acordo tranqüilo, garantiu a vaga de vice e a vaga ao Senado para o PP, que será de Ana Amélia Lemos.  O que causou irritação de alguns integrantes do partido foi a negativa dos tucanos de fazer acordo para a eleição à Assembleia Legislativa. O maior descontente foi o prefeito de Pelotas, Adolfo Fetter Jr. “Lamentável. Eles não aceitaram por medo de pessoas que podem não conseguir se eleger. Olharam para o seu umbigo e não para o conjunto”, desabafou. Não ficou definida a indicação do vice na chapa, mas o nome do deputado estadual Vilson Covatti (PP) ainda é o mais cotado. Outro cotado é o deputado estadual Jerônimo Goergen, mas a decisão sairá depois de novas rodadas de discussão.
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407 2010-05-24 16:53:15 2010-05-24 16:53:15 open open pt-reedita-a-frente-popular-e-pp-apoia-psdb publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
À livraria do Globo com carinho http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/a-livraria-do-globo-com-carinho/ Mon, 24 May 2010 18:31:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3313 Por *Paulo Roberto Araújo Os verões sempre foram tórridos em Santa Maria. As férias escolares começaram antes de novembro terminar. Sabia que não haveria ônibus, avião, trem, carona. Consegui emprestado os volumes de O Tempo e O Vento. Fiz da poltrona de braços largos um navio, sempre pronto para zarpar do cais da sala de visitas. Naqueles dias quentes, com a cabeça escorada num dos braços da poltrona e com as pernas sobre o outro: viajava. Continentes, arquipélagos e retratos. Quando cansava, olhava o outro mundo pelas escotilhas imaginadas nas duas janelas, que ladeavam a porta para a rua. A viagem tinha que terminar antes das aulas começarem, na primeira segunda-feira de março. No leme, o velho Veríssimo. Aquele do qual só conhecia o perfil que Jorge de Andrade fizera para a revista Realidade. Em alto mar, às vezes me aproximava da costa, fui surpreendido pelo amigo suado, ofegante, a cara em brasa. Surgia como um pirata assaltando minha viagem. Enquanto eu fazia duma poltrona um navio sem limites, o amigo fazia da outra ao lado o seu porto seguro. Sob o braço molhado trazia Hermann Hesse. Nossos mapas de viagem se cruzaram. Não lembro mais se ele já havia lido Érico Veríssimo. Sem demora, troquei de bússola. Hermann Hesse assumia o comando, com Peter Camenzind no meu leme. O coração acelerado do amigo em busca da outra poltrona foi porque, passando pela Primeira Quadra, esteve na Livraria do Globo. Naquele tempo a livraria era enorme, pé-direito alto. Havia mezanino de onde os funcionários enviavam, aos clientes, mercadorias numa pequena caixa de madeira amarrada a um cordão. Além das estantes atrás dos balcões, os livros ficavam expostos pelo espaço de circulação da loja. As livrarias ainda trabalhavam com estoques. Seu Milton, para mim, era o gerente. Belvení avisava da chegada dos livros. Eu admirava a solenidade de seu Bráulio desenhando a letra no bloco, para fazer a nota da compra. Não sei quanto tempo levou a visita do meu amigo à livraria. Chegou lá em casa na corrida para escapar do sol ou, também, de vergonha. Parecia-me um gigante, como os das minhas primeiras leituras, atravessando a Saldanha Marinho em diagonal, com um pé na esquina do Café Turfista e o outro na esquina do Centro Cultural. - Na estante ao lado da porta vi o Hesse. Peguei e saí. - Correndo? - Comecei a correr depois. Pensei no Demian, mas era difícil. - Para carregar os dois…?! Peter Camenzind não era meu, mas não deixaria de lê-lo também naquele verão. - Eu fico com o livro para ler depois,se não atravesso a praça. Nunca mais poderás passar pela Primeira Quadra. Tinha que parar no tempo, ler o Hesse e depois continuar no vento. Ancorei a poltrona na sala. Li a prosa poética de Hermann Hesse, embaixo do caramanchão de maracujá. Deitado na rede, sentindo o cheiro do musgo que desde sempre cobriu aquele muro rente. Dias mais tarde, meu amigo voltou para buscar o seu Peter Camenzind, jurando que o havia comprado. Voltei ao vento, sem perder tempo. Outra vez na poltrona. O tempo e o vento não cabiam na rede. Logo depois, a prima, que era professora, autorizou minhas compras na sua conta corrente da Globo. Estabelecemos um trato, que possivelmente eu nem sempre tenha cumprido: para comprar novo livro, só depois do outro pago “a perder de vista”. (A Livraria do Globo centenária, em Santa Maria, fechou definitivamente suas portas, em maio de 2009 -agora, na 2ª quadra da Dr.Bozano-. No mesmo local,em junho do mesmo ano, abriu uma papelaria da Livraria da Mente.) *professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria.]]> 3313 2010-05-24 15:31:07 2010-05-24 18:31:07 open open a-livraria-do-globo-com-carinho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Irã que eu conheci http://sul21.com.br/jornal/2010/05/24/o-ira-que-eu-conheci/ Mon, 24 May 2010 18:32:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3315 * Por Sonia Bonzi Depois de ter morado no Irã, minha maneira de ver o mundo mudou bastante. Não acredito em mais nada do que diz a grande mídia. Quando soube que ia morar em Teerã senti um certo medo, mas aceitei o desafio. Comecei uma busca voraz por informações sobre o país, a cidade, a história, o povo. Depois de tudo que li, decidi que viveria em casa, reclusa, lendo, escrevendo, fazendo crochet, inventando moda... Parti de Londres pronta para o sacrifício. Teria que conviver com os xiitas radicais, terroristas cruéis, apedrejadores de mulheres, exterminadores de homossexuais, homens-bomba, mulheres oprimidas, cobertas com véus... Eu estava submetida às leis locais e me seria vedado mostrar cabelos, pernas e braços. Ficar em casa era o que mais me atraia. Vestir um chador para sair me parecia um pouco demais. A caminho de Teerã eu depositava o sucesso da minha estadia nos jardins da casa onde fui morar. Ter aquele espaço me bastaria. Logo ao sair do aeroporto comecei a ter uma imagem diferente de tudo aquilo que eu tinha lido. Tudo tão bonito, belas estradas, muita luz, viadutos com mosaicos, jardins bem cuidados, gente vendendo flores nos sinais, um engarrafamento sem buzinas, pedestres poderosos cruzando entre os carros, rapaziada de cabelo espetado, mocinhos com camisetas apertadinhas, moças lindas, super produzidas e também muitas mulheres de chador. Parques cheios de gente. Muita criança. Muito pic nic. Dizem que a primeira impressão é a que vale. Gostei da chegada. Não tive medo. Não vi tanques, cadafalsos, escoltas armadas... Gostei das caras, das montanhas, das casas, das árvores, dos muros, do alfabeto que me tornava analfabeta. Logo no segundo dia eu já tinha entendido que minha leitura sobre o cotidiano não tinha nada de realidade. Eu não precisava usar chador. Podia sair vestida com uma calça comprida, um camisão de mangas compridas e um lenço na cabeça. Senti-me nos anos 70, quando eu não dispensava um lencinho. Deixei o jardim de casa e fui conhecer Teerã. A imprensa e os meios de comunicação do ocidente me deixavam confusa. O que eu lia e ouvia não correspondi ao que eu vivia e via. Encontro um povo acolhedor, educado, culto, simpático, que gosta de fazer amigos, que abre as portas de casa para os estrangeiros, gosta de música, de dança, de declamar poesia... Não encontrei os problemas de abastecimento que me informaram haveria. Comprava-se de tudo, inclusive uísque e vodka. Bastava um telefonema. Os temíveis homens-bomba nunca passaram por lá. Ninguém se explodia. Foi horrível constatar que enforcamentos aconteciam de vez em quando. Apedrejamento de mulher adúltera já não acontecia há 14 anos. Fiquei amiga de muitos gays, fiz e fui a festas espetaculares, tomei vinho feito em casa, viajei sem escoltas pelo país, visitei amigos em suas casas de campo, de praia, de montanha... Apaixonei-me pela culinária refinadíssima, morro de saudades das nozes, pistaches, castanhas, avelãs, frutas secas. Não me esqueço dos pães, do iogurte, do suco de romã puro ou com vodka... Conheci a Pérsia profunda: lagos salgados, desertos salgados, as antigas capitais, segui a "rota da seda", dormi em caravanserais... Sempre assessorada por amigos locais. Não conheci um iraniano, de nenhuma classe social, que fosse favorável ao regime teocrático instalado no país. Só uma coisa aproxima o povo do governo: o direito à tecnologia nuclear. A pressão do ocidente fortalece e radicaliza os aiatolás. O povo do Irã não aceita esta interferência mundial. Quem são os ocidentais para dizer a eles o que fazer? Eles não vêem o ocidente como um modelo a ser seguido. Eles não acreditam nos governos que já apoiaram Sadam Hussein numa guerra contra eles. Eles não têm razão para acreditar nas grandes potências. Isto incomoda. Melhor demonizá-los. Eles são acusados de não cumprirem acordos. Quem os acusa também não cumpre. O domínio da tecnologia nuclear é considerado pelo povo do Irã como um direito deles, que sempre tiveram grandes cientistas, que sempre valorizaram o conhecimento, a medicina de ponta, que querem vender energia nuclear. O povo iraniano não começa uma guerra há mais de 200 anos. Eles não são belicosos. São diferentes de seus vizinhos. A instabilidade no Oriente Médio não é causada pelo Irã. Apesar da força que a imprensa, os governos, as corporações fazem para denegrir a imagem do Irã, eu confesso que o Irã que eu conheci não é o que é descrito pela mídia ocidental. Não há favelas em Teerã, não há miseráveis pelas ruas. Minorias têm seus representantes no Congresso, judeus tem seus negócios, suas sinagogas, zoroastrianos têm acesa a chama em seus templos. A família é uma instituição valorizada. Refugiados palestinos e iraquianos são mantidos pelo governo e pelo povo iraniano, que lhes oferece abrigo, alimento e escolas... Não acredito que ameaças e o uso da força possam melhorar a situação na região. Os iranianos não são os iraquianos. Ser mártir para defender a religião ou a pátria é motivo de júbilo até para as mães. A negociação, o respeito, a falta de arrogância, as informações corretas são as armas para defender a estabilidade no mundo. Pena que muitos interesses financeiros estejam acima dos sonhos de bem-estar e paz. * Sonia Bonzi é escritora. O artigo acima foi publicado originalmente no site da NovaE.]]> 3315 2010-05-24 15:32:13 2010-05-24 18:32:13 open open o-ira-que-eu-conheci publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O exemplo do Brasil na reforma das Nações Unidas http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/o-exemplo-do-brasil-na-reforma-das-nacoes-unidas/ Tue, 25 May 2010 06:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2858 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O acordo mediado há uma semana entre Brasil, Turquia e Irã teve mais um capítulo importante anunciado no início desta semana. A entrega da carta por parte do Irã à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) mostra que o pacto começa a ser cumprido. O governo iraniano aguarda agora a reação oficial da AIEA. "Depois da carta, teremos as conversas com a Agência, o depósito do urânio na Turquia e o prazo para que o Irã receba o urânio enriquecido. Se isso acontecer, é o cumprimento da primeira parte do nosso acordo", afirmou o presidente Lula em seu programa semanal Café com o Presidente. Revestido de significados estratégicos, o acordo transformou-se em um dos episódios mais emblemáticos em que a diplomacia brasileira esteve envolvida nos últimos anos, e seu significado supera o tema em si. Para o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paulo Vizentini, o Brasil agora não se candidata apenas a uma posição permanente no Conselho de Segurança da ONU, mas dá as cartas para uma necessária reforma dentro das instâncias das Nações Unidas. A avaliação positiva do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acerca da interlocução brasileira, em entrevista à Agência Estado nesta segunda-feira (24), corrobora a análise do acadêmico. Segundo o secretário-geral, o ingresso da diplomacia brasileira no impasse nuclear iraniano representou uma importante medida de confiança que poderá abrir caminho para uma real solução negociada da questão nuclear iraniana. Um grupo de trabalho das Nações Unidas já trabalha para a reforma do Conselho de Segurança. Existe acordo quanto ao fato de a composição do Conselho já não refletir fielmente a realidade econômica e política mundial. O grupo de trabalho estuda, entre outras questões, o aumento do número de membros permanentes e não-permanentes, a criação, dentro do Conselho, de postos rotativos ou partilhados, o direito de veto e as relações entre o Conselho, a Assembléia Geral e outros órgãos das Nações Unidas. O Brasil ocupa, durante o biênio de 2010-2011, um dos postos não-permanentes reservados à América Latina e ao Caribe. Segundo Vizentini, que também é presidente do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo, o Brasil apoia uma reforma baseada em três pilares. Primeiro, um reparo no Conselho de Segurança, com a inclusão dos países derrotados na Segunda Guerra Mundial e dos países emergentes do Terceiro Mundo, “embora não seja suficiente, porque é uma ilusão achar que isso mudaria a estrutura de poder no mundo”, ressalva o professor. Segundo, uma maior representação da Assembléia Geral, na qual todos os países possuem cadeira. E terceiro, a definição do Conselho Econômico e Social como o cérebro da ONU, “para focar no espraiamento do desenvolvimento do planeta, e discutir questões essenciais como a ambiental. E questão ambiental não só como uma coisa ética, ‘eu gosto das florestas’, não se trata disso, mas sim que o modelo de consumo de mundo vai ter que ser alterado nas próximas décadas. E isso dentro do capitalismo como está desenhado hoje, não é realizável. Estou falando de uma grande mudança de paradigma. É nesse sentido que a reforma da ONU funciona”. Lula: Brasil provoca ciúmes Em diversas ocasiões, o presidente Lula deixa clara a vontade da ampliação do protagonismo diplomático brasileiro. Em abril deste ano, por exemplo, o presidente fez um balanço da política externa e rebateu críticas. “Eu disse uma dia ao Celso Amorim: você precisa tomar muito cuidado, porque o Brasil está começando a ficar importante. E quando um país fica importante, começa a gerar ciúmes e começa a arrumar inimigos”, disse o presidente, segundo a BBC Brasil, em discurso durante a formatura de novos diplomatas no Itamaraty. “Aqueles que não foram capazes de fazer o que você está fazendo vão começar a ser contra. Até porque durante muito tempo nós fomos induzidos a um complexo de vira-lata. O importante era não ser ninguém”, acrescentou Lula. Como defende Vizentini, este período recente é sinônimo de um Brasil que defendia a leitura passiva da globalização, com um viés neoliberal. “O país desenvolveu uma política muito abaixo da sua capacidade. Por exemplo, aceitou uma série de imposições internacionais sem pedir nada em troca. Isso não existe, é como negociação coletiva de trabalho: tu pedes 100, para ganhar 80. Acho que a realização do Fórum Social Mundial também teve uma representatividade muito grande na mudança deste pensamento, trouxe discussão, rearticulou. O que o Brasil conseguiu com foi uma credencial para a primeira divisão”. Imprensa internacional As últimas declarações do presidente Lula e a atuação diplomática brasileira também geraram uma enxurrada de editoriais e matérias na imprensa internacional sobre o país. Na semana passada, o jornal britânico Financial Times publicou editorial sobre a política externa brasileira. O texto do diário liberal defendeu que o acordo, independentemente de seu resultado, prova que o Brasil tornou-se uma "ponte" entre o ocidente e "os emergentes". A Turquia, do outro lado, serviu de elo entre os ocidentais e "o mundo islâmico". Segundo definição do Financial Times, a diplomacia brasileira fez questão de exaltar sua condição de potência emergente "aliada ao Ocidente, mas com uma agenda semiautônoma". O diagnóstico do jornal, no entanto, também afirma que o Brasil como ator global pleno pode gerar desconfortos ao redor do mundo. Possuir influência não significa, no entanto, comprar brigas, segundo a visão de Vizentini. “Nós estamos nos chocando com os Estados Unidos. Com os Estados Unidos que querem uma guerra a qualquer preço, ou os que almejam resolver o problema no Oriente Médio? O Brasil simplesmente apóia o segundo. O governo Obama quer resolver esta questão, e isso mexe com interesses muito poderosos. Por outro lado, Obama não conseguiu nem controlar a máquina do estado. Na área da segurança e defesa, permanecem as mesmas pessoas do governo Bush. O Obama está ainda na defesa da agenda social, agora chegou na regulamentação dos bancos, ele só vai alcançar a área da segurança e da defesa se tiver um segundo mandato”. Por isso, ainda é cedo para avaliar se a possibilidade de um conflito bélico na área está superada, ou não. “Quem achou que o Brasil não teria condições, se surpreendeu. Não se sabe se isso evitará uma guerra ou não, mas o Brasil se tornou sim um grande interlocutor mundial. E a reação que houve das forças mais belicistas do mundo foi violenta. Uma história muito parecida com aquela de 2003, no Iraque. Agora, se os Estados Unidos querem cometer mais um erro como já cometeu, depende deles”. De qualquer forma, os argumentos de que Brasil e Turquia estariam sendo ingênuos em negociar com o Irã, parecem ter caído por terra. Segundo entrevista para o jornal O Globo, concedida à jornalista Deborah Berlinck, Thierry Coville, do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (Iris) de Paris, diz que, ao rejeitarem o acordo assinado em Teerã, os Estados Unidos podem destruir o pouco de confiança restabelecida entre Irã e comunidade internacional. “É a primeira vez que países emergentes intervêm de forma tão explícita sobre um dossiê tão importante, tratado desde o início pelos países do Conselho de Segurança. A reação de Washington é surpreendente e arriscada. Tenho a impressão de que alguns países não querem solucionar a crise. É preciso reconhecer que a iniciativa brasileira e turca foi a melhor maneira de solucionar a crise. Eles não reinventaram: retomaram as bases do que havia sido negociado no final de setembro. O que há de ingênuo nisso?”, pergunta-se Coville. Crítica vem de São Paulo Vizentini, por sua vez, se diz preocupado justamente com esta confusão gerada diariamente por análises que afirmam que o Irã estaria passando a perna no Brasil e na Turquia (ver notícias relacionadas). “A confusão é gerada porque alguns defendem uma política externa pequena, uma visão de certa forma colonizada. Mas isso tem muito a ver com o período eleitoral, é um problema de política interna. E não é por nada que vem do âmbito paulista, e da maior parte de quem controla a grande mídia, o ataque constante. O Brasil vai lá e faz algo que deveria ser motivo de orgulho para todo cidadão brasileiro e a notícia se torna uma confusão, como se o país tomasse atitudes irresponsáveis. O engraçado é que a análise que vem de fora é ao contrario, querem saber por que o país assumiu uma postura tão altiva. Parece que o adversário esta dentro da trincheira, e não fora dela”. Tomando esta análise como base, Vizentini grifa que uma possível reforma no Conselho de Segurança da ONU “não virá de um plano maravilhoso e tranqüilo, mas de uma correlação de forças. É assim que a política é”. De todo modo, segundo ele, “essa correlação de forças já esta nascendo com ascensão de pólos de poder em todas as partes do mundo. O Brasil na América do Sul, a África do Sul na África, a Índia no sul da Ásia, o retorno da Rússia, a posição da China, do Japão, da União Européia. Apenas uma área do mundo não possui uma potência aglutinadora: o Oriente Médio. E aí é possível entender o jogo tão pesado, já que o Irã é um país com credenciais para isso. Na mesma região, só Israel poderia assumir o mesmo papel, e Israel tem sim armas nucleares. É necessária uma grande cooperação na região para que os países tenham confiança e façam com que o dinheiro do petróleo não vá apenas para armas e sim para o desenvolvimento daquela massa de gente pobre que vive em uma região tão rica do mundo”, completa. ONU Brasil: É necessário reformular o Conselho de Segurança da ONU? Terra Magazine: Irã pode ter usado Brasil para ganhar tempo, diz pesquisador Estadão: Uma moldura pesada demais. Para embaixador, Brasil deveria conter seu excesso de protagonismo em região tão complicada e em assunto tão turvo Terra Magazine: Especialistas dizem que acordo fracassou e Brasil sofrerá conseqüências]]> 2858 2010-05-25 06:00:33 2010-05-25 06:00:33 open open o-exemplo-do-brasil-na-reforma-das-nacoes-unidas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 126 187.45.195.26 2010-05-25 12:40:51 2010-05-25 12:40:51 1 0 0 127 187.45.195.26 2010-05-25 15:41:02 2010-05-25 15:41:02 1 0 0 128 187.45.195.26 2010-05-25 16:20:09 2010-05-25 16:20:09 1 0 0 129 187.45.195.26 2010-05-25 18:03:18 2010-05-25 18:03:18 1 0 0 130 187.45.195.26 2010-05-25 19:58:30 2010-05-25 19:58:30 1 0 0 131 187.45.195.26 2010-05-27 15:11:43 2010-05-27 15:11:43 1 0 0 Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/kayser-2/ Tue, 25 May 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4438 ]]> 4438 2010-05-25 06:00:46 2010-05-25 09:00:46 open open kayser-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock O estranho caso de Mordechai Vanunu http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/o-estranho-caso-de-mordechai-vanunu/ Tue, 25 May 2010 14:07:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3939 3939 2010-05-25 11:07:11 2010-05-25 14:07:11 open open o-estranho-caso-de-mordechai-vanunu publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last As finanças na rota da autodestruição http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/as-financas-na-rota-da-autodestruicao/ Tue, 25 May 2010 14:42:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3971 3971 2010-05-25 11:42:32 2010-05-25 14:42:32 open open as-financas-na-rota-da-autodestruicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Governo pode dar abono se Lula vetar reajuste de 7,7%, diz Paulo Bernardo http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/governo-pode-dar-abono-se-lula-vetar-reajuste-de-77-diz-paulo-bernardo/ Tue, 25 May 2010 16:57:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=410 Jorge Wamburg Repórter da Agência Brasil O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse há pouco que o veto ao fator previdenciário está definido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, pela reunião desta terça-feira (24), em que também esteve o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Paulo Bernardo não está certo sobre o veto ao reajuste de 7,7% para os aposentados, aprovado pela Câmara dos Deputados. Apesar da indefinição, o ministro acredita que Lula não sancionará o reajuste. Paulo Bernardo lembrou que ele e Mantega aconselharam o veto, mas o presidente disse que, antes de tomar a decisão, iria pensar e ouvir outras pessoas sobre o assunto. Segundo ele, com o veto, o governo não teria como enviar nova Medida Provisória concedendo o reajuste de 6,14%, modificado pelo Congresso Nacional para 7,7% no projeto de lei em conversão, por se tratar do mesmo assunto. A solução, segundo ele, seria a concessão de um abono com o percentual original da MP, nas aposentadorias e benefícios da Previdência. De acordo com Paulo Bernardo, o novo governo que assumir em 2011 dará tratamento definitivo ao reajuste. Ele destacou, no entanto, que o que está garantido, se houver o veto, é apenas a reposição da inflação, que é de 3,54%. “O compromisso do governo era 7%. Como o Congresso extrapolou, não há como fazer voltar os 6,14%, a não ser pela forma de abono.”]]> 410 2010-05-25 16:57:50 2010-05-25 16:57:50 open open governo-pode-dar-abono-se-lula-vetar-reajuste-de-77-diz-paulo-bernardo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Coreia do Norte rompe com Sul e ameaça ação militar http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/coreia-do-norte-rompe-com-sul-e-ameaca-acao-militar/ Tue, 25 May 2010 17:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=415 A Coreia do Norte anunciou neste terça-feira (25)  que estava cortando todos os laços com a Coreia do Sul e ameaçou o vizinho país com ação militar caso o país continuasse a invadir as águas sob seu domínio na costa oeste. As declarações marcam uma nova escalada de tensão na península, após o afundamento de um navio de guerra sul-coreano em março, atribuído por Seul a um torpedo disparado pela Coreia do Norte. A retórica cada vez mais agressiva atingiu mais cedo os mercados financeiros de Seul, levando as autoridades a pedir uma reunião de emergência na quarta-feira a fim de encontrar formas de acalmar os investidores. "O Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia...declara formalmente que, a partir de agora, colocará em vigor medidas resolutas para congelar completamente as relações inter-coreanas, abolir por completo o acordo de não-agressão entre o norte e o sul e paralisar totalmente a cooperação inter-coreana", divulgou a agência de notícias norte-coreana KCNA. A Coreia do Norte havia advertido anteriormente que, se o Sul continuasse a invadir o seu lado na fronteira marítima sob disputa - cena de confrontos letais no passado -, o país "colocaria em vigor medidas práticas militares para defender suas águas". A violenta guerra verbal - a Coreia do Norte referiu-se ao governo da Coreia do Sul como "gângsteres militares, acometidos por uma febre de guerra" - segue-se a um relatório feito por investigadores internacionais na semana passada, acusando a Coreia do Norte de lançar torpedos contra uma corveta Cheonan em março, matando 46 marinheiros. Na segunda-feira, o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, cortou as relações comerciais com o vizinho mais pobre e proibiu os navios comerciais norte-coreanos de navegar em águas do Sul. Ele também planeja levar o assunto ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Os Estados Unidos disseram que a decisão da Coreia do Norte de cortar relações com o Sul é "bizarra" "A Coreia do Sul é uma das economias mais dinâmicas no mundo. A Coreia do Norte é uma economia cambaleante, como eles próprios reconhecem", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, P.J. Crowley. "A Coreia do Norte não é capaz de cuidar de seus cidadãos." A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse na China na terça-feira que Washington e Pequim trabalhariam juntos para dar uma resposta "efetiva e apropriada" ao afundamento. Clinton afirmou que ambos os lados deveriam examinar a questão com tempo, sugerindo ser improvável uma ação rápida no Conselho de Segurança. "(A China) compartilha conosco a meta de uma Península Coreana sem armas nucleares e um período de considerações cuidadosas a fim de determinar a melhor forma de lidar com a Coreia do Norte." Mas, embora Washington tenha condenado o afundamento, a China recusou-se a repreender publicamente seu aliado. A Rússia, que como China e EUA têm poder de veto no Conselho de Segurança, pediu moderação. (Por Jonathan Thatcher, da Reuters/Brasil Online)]]> 415 2010-05-25 17:00:17 2010-05-25 17:00:17 open open coreia-do-norte-rompe-com-sul-e-ameaca-acao-militar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Jornalista Multifuncional http://sul21.com.br/jornal/2010/05/25/o-jornalista-multifuncional/ Tue, 25 May 2010 18:33:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3318 Por Elaine Tavares * Lages, interior de Santa Catarina, dia de chuva torrencial. Meia dúzia de sindicalistas se coloca em frente ao portão do jornal Correio Lageano. Está um frio de rachar, mas os jornalistas insistem no ato público. Vieram de várias cidades do Estado para exigir da dona do jornal, Isabel Baggio, atual presidente do Sindicato das Empresas de Jornais e Revistas, que apareça para negociar, uma vez que estão em campanha salarial e os patrões se negam a ir para a mesa. O jornal fica próximo ao terminal de ônibus e as pessoas passam às dezenas. Observam os manifestantes com olhar curioso, ao que parece aquilo nunca aconteceu em Lages, médio município da serra catarinense. Com um megafone, Rubens Lunge, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, conta para os moradores da cidade a vida dura de um jornalista. O povo olha desconfiado, afinal, é sempre comum no interior as pessoas ricas e influentes serem as depositárias da verdade. Isso incomoda demais a empresária que decide chamar todo mundo para uma conversa. Dentro do jornal ela aparece, um pouco tensa, e insiste que não havia a necessidade de ninguém se “abalar” desde a capital para um ato como aquele. Mas os jornalistas que ali estão sabem que sim, era preciso. O Correio Lageano é um jornal do interior em nada diferente dos demais jornais do Estado, boa parte deles de um dono só, os Sirotski, que já formam um oligopólio em Santa Catarina. Ainda fora das presas da família gaúcha, o jornal de Isabel, tal como os outros, segue os maus exemplos da mega empresa. Do grupo de jornalistas que atua no jornal, poucos deles recebem o piso da categoria, mesmo os que estão registrados como repórter. Outros estão expostos a subterfúgios como o de serem registrados em outras funções. Muitos não tem registro. Agora, em pleno mês da data-base, os jornalistas dos médios e pequenos jornais, como este da presidente do sindicato patronal, também devem entrar na ciranda pós-moderna, que faz a cabeça de 10 entre 10 empresários da comunicação, muito bem amparados no insensamento histérico de boa parte do professorado nacional da área do jornalismo: a idéia do jornalista multifuncional. Palavra bonita e “moderna” que nada mais é do que a velha idéia da superexploração do trabalhador. Não contentes em sugar a mais-valia dos seus jornalistas com salários de fome, os empresários agora demandam que eles sigam as exigências de seu tempo: a flexibilidade, a rapidez e a portabilidade (arg!). E o que é esta coisa de multifuncionalidade? Qualquer pessoa mais ou menos ligada nas coisas do seu tempo sabe que estas palavras são fluentes na forma societal conhecida como neoliberalismo e que muito estrago provocou no mundo, na década de 90 do século passado. Mas, como cabe a um país colonizado, ainda estamos vivenciando isso aqui no Brasil. A história da rapidez está associada ao tempo presente, cujo advento das novas tecnologias exige um profissional capaz de informar com mais agilidade sobre o que acontece. A histeria sobre o jornalista é a de concorrer com os blogueiros. Dizem os “especialistas” em comunicação que a internet e os blogs são espaços de informação muito rápida. Um blogueiro pode postar centenas de informações sobre um determinado fato tendo apenas um celular. E isso leva à exigência de que o jornalista também tenha de ter um celular conectado à internet para postar tantas informações quanto um blogueiro qualquer, mesmo que esse blogueiro apenas coloque a informação crua, sem qualquer interpretação ou análise, coisa típica do jornalismo. Assim, as empresas entregam um celular ao funcionário e querem que ele fique colocando informações em vez de centrar-se no fato que está presenciando para, depois, com calma, fazer uma boa análise. Ou seja, acreditar que o jornalista deve concorrer com o blogueiro nada mais é do que diminuir o jornalismo. Já a flexibilidade é uma linda palavra para coisas tão antigas e feias quanto o sistema capitalista: perda de direitos e superexploração. Em nome da “modernidade” dos tempos de novas tecnologias as empresas querem que os trabalhadores aceitem serem levados para lá e para cá, sem quebrar. Então, exigem que o jornalista contratado como repórter passe a fotografar, faça filminho para colocar na internet, dirija o carro da empresa, poste no twitter, alimente o blog do jornal ou da TV e, se bobear, varra o chão. Ah, e é bom que se diga, tudo isso tem de ser feito dentro do horário de sete horas, que é o tempo praticado por quase todos os meios de comunicação, apesar da carga horária legal ser de cinco horas. A flexibilidade se configura no fato de que ele exerce todas essas funções, mas ganha por uma só. “É a modernidade”. Além de tudo isso, como no geral as empresas estão entrando na onda de ter também blogs, twitteres e portais, o profissional é “convidado” a contribuir nos demais veículos. Ou seja, cumpre várias funções e ainda trabalha para vários veículos, sem qualquer mudança no salário. Não tem choro, ou o jornalista aceita, ou a porta da rua é serventia da casa. Tem milhões lá fora esperando para entrar, dizem os patrões. E, assim, a servidão voluntária, tão bem descrita por Etienne de La Boétie , em 1552, nunca foi tão popular. Por isso, causa profundo pesar observar a alegria com que muitos jovens jornalistas se submetem a esta quase escravidão, acreditando que com isso estão aprendendo e tornando-se mais “modernos”. Como sindicalista tenho ouvido relatos de deixar qualquer um de cabelo em pé, como a “acusação” de que o sindicato não deveria se meter em questões “tão pequenas” como, por exemplo, denunciar o fato de um profissional, contratado como fotógrafo, escrever matérias de vez em quando, sempre que o veículo precisar. No mais das vezes, os jovens jornalistas se colocam na pele do dono ou dona do jornal e acreditam que eles tem mesmo muita dificuldade de manter o negócio e que por isso, “não custa nada” ajudar. Mesmo que esse “coitado” seja o dono de um oligopólio, como é o caso da RBS no sul do Brasil. A terceira palavra que define a multifuncionalidade é a tal da portabilidade. Assim, o jornalista começa a ser comparado com um aparelho de celular. Nestes, a portabilidade significa que a pessoa que tem um celular pode usar o chip de qualquer operadora, não ficando “prisioneira” de nenhuma empresa. Percebem a violenta crueldade do conceito? Se ele se fixa na nova exigência colocada ao jornalista, fica parecendo que o jornalista, tal e qual o aparelho de celular, também é livre (o celular igualmente não é!). Ele pode transitar de uma função para outra sem qualquer amarra legal, assim como transita entre as variadas empresas do mesmo dono. Tão absolutamente libertador quanto fumar Malboro ou andar de Honda. E os profissionais se encantam com esta possibilidade, sem perceber que a única liberdade de que são portadores, é a de ser explorado com alegria. A tecnologia existe para o homem e não o homem para a tecnologia Sempre me encantou uma frase de Jesus ao povo, quando questionado pelo fato de que fazia curas aos sábados, descumprindo, assim, a lei judaica. O galileu, com a tranqüilidade dos sábios, sentenciou: a lei existe para o homem e não o homem para lei, deixando claro que um homem verdadeiramente livre subverte aquilo que o oprime. Assim, penso, deve ser a tecnologia. Como qualquer jornalista moderno gosto demais destas novidades tecnológicas que permitem a rápida circulação das informações. Fotos postadas no twitter, pequenos textos circulando nos blogs, celulares ultra mega powers, etc... Mas há uma coisa básica nisso tudo que precisa ser problematizada. Informação não quer dizer jornalismo, necessariamente. Posso postar no twitter que a cidade de Florianópolis está alagada neste momento. E mostrar fotos dos alagamentos, etc... Mas, estes pequenos textos informativos não dão conta da atmosfera totalizante do fato. E o jornalismo é isso. Na singularidade de um fato dado, aquele que narra precisa transitar pelo particular e atingir o universal, tal qual ensinava o mestre Adelmo Genro Filho. Por que a cidade alagou? Quais os motivos que levaram este bairro alagar e não o outro? Como agiu a defesa civil? Por que estes fatos se repetem, sempre nos mesmos lugares? Quais as conseqüências para os atingidos? Enfim, toda a sorte de interpretações da realidade que precisa ser feita por alguém com olhar aguçado, capaz de perguntar e observar, sem se desviar por ter de carregar a bateria da câmera, ou filmar, ou fotografar e postar em tempo real, e twitar e coisa e tal. Um jornalista é uma pessoa que apreende a totalidade do fato, não é um doidivanas carregado de toda a sorte de “portabilidades” que afugentam a atenção para o que é verdadeiramente profundo. Isso me faz lembrar o exemplo de um repórter fotográfico de conhecido jornal local que, obrigado a cumprir a função de motorista, ao se deparar com um fato em movimento, desceu do carro correndo e esqueceu-se de puxar o freio de mão. Lá se foi o carro ladeira abaixo. Nesse caso, venceu o jornalista e sua visão de agente público de informação. Mas, quantos se lixariam para o carro correndo rua afora? Quantos não voltariam, salvariam o carro da empresa e perderiam a foto? Por isso, repórter-fotográfico precisa estar livre para olhar e capturar o instante. Não pode ficar prisioneiro de múltiplas funções. Obviamente que reputo uma importância abissal aos blogueiros de plantão e a toda a sorte de gente que usa as novas tecnologias para repassar informação. Gosto de saber que tem milhares de seres por aí postando coisas, cenas, fotos, informações que, depois, reunidas por um bom jornalista que também viu os fatos, possam ser analisadas em profundidade, dando-se o devido destaque às causas e conseqüências, formando a grande e quente colcha da totalidade que cobrirá o leitor na sua inteireza. Pesquisas do IBGE dão conta de que o Brasil está vivendo um drástico problema. Os estudantes, e as pessoas em geral, estão perdendo a capacidade de interpretar um texto. Ou seja, as pessoas lêem a informação, mas não conseguem desdobrá-la, compreendê-la na totalidade. Isso não é conversinha de “esquerdista” ou de jornalistas “dinossauro”. São os fatos. Pesquisas sérias de institutos sérios. Por conta disso, insistir em centrar foco na mera reprodução desenfreada de informação é desserviço. É certo que não se pode pedir ao empresariado da comunicação brasileira - que vê o leitor/espectador como cidadão-cliente, como mero consumidor de um produto - que se preocupe com o nível de compreensão da realidade do povo. Eles estão se lixando para isso. Querem vender jornal, querem vender anúncio e fortalecer a mais-valia ideológica que mantém as gentes vinculadas ao sistema produtivo mesmo quando estão em casa, supostamente descansando, vendo TV. Nosso alvo tem de ser então os jornalistas. São eles os que precisam compreender o que é, efetivamente, o jornalismo. Serviço público, espaço de compreensão totalizante do real. Não é papel do jornalismo concorrer com a rapidez internética. Basta a gente se lembrar do tempo dos infográficos, recordam? Os jornais queriam concorrer com a velocidade da televisão e enchiam suas páginas com infográficos descontextualizados. Mostravam muito bem como tinha sido a coisa, mas não explicavam os porquês. Era a superficialidade da TV transformada em papel. Virou febre, mas não durou muito. Assim, penso deverá acontecer com a tal da multifuncionalidade. Será uma febre, e vai passar. Jornalistas que faz cinco coisas ao mesmo tempo às fará todas muito mal feitas. Leitor não é Homer Simpson É certo que para o dono do jornal, amparado na razão capitalista, será uma dádiva ter um profissional que ganha por um e trabalha por cinco, nos seus diversos veículos. Mas, mesmo eles, ao compreenderem os mais rudimentares preceitos do capitalismo, verão que o tal do leitor, que eles consideram cliente, vai acabar percebendo a má-qualidade. Porque leitor não é “Homer Simpson” como já alegou William Bonner. E, igualmente, os trabalhadores, que hoje se submetem à servidão voluntária, acreditando que com isso estão garantindo emprego ou coisa assim, também terminarão percebendo que a flexibilidade, a rapidez e a portabilidade da multifuncionalidade só os deixam doentes, e não lhes garantem o emprego. Porque, no mais das vezes, quando uma “peça” do sistema falha , ela é substituída por outra, mais novinha e ávida por ser a “mais veloz”. A nós, que atuamos na luta sindical, cabe desvelar as mentiras escondidas sob o manto da nova onda e organizar as batalhas coletivas dos trabalhadores escravizados pela reestruturação produtiva do capital. A tecnologia, os novos e modernos instrumentos de trabalho devem sim ser conhecidos e dominados por todos os jornalistas, mas, trabalhando numa empresa, não temos de ser obrigados a fazer tudo o que a tecnologia permite. Lembrem do nazareno e sua verdade incontestável: as novas tecnologias, que são conquistas de toda a gente, porque se derivam do trabalho socialmente produzido, são muito boas e muito legais. Mas elas foram feitas para nos libertar e não para nos escravizar. Ser multifuncional não é coisa de hoje. Somos profissionais, pais, irmãos, amigos, filhos, colecionamos coisas, praticamos esportes, fazemos artesanato, enfim, atuamos em várias frentes. O perigo da tal multifucionalidade só aparece quando ela se transforma numa bola de ferro no nosso pé, a serviço do lucro de alguém. Como dizem os povos de fala hispânica: Ojo! O que na nossa língua mãe significa nada mais do que “olho vivo, meu irmão!” Não caia no conto do patrão. Ele toma champanhe em Paris enquanto tu esperas no posto de saúde, acometido de LER, estresse crônico ou depressão. E, mais tarde, vem a demissão!”... * jornalista - Luta Fenaj ]]> 3318 2010-05-25 15:33:45 2010-05-25 18:33:45 open open o-jornalista-multifuncional publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra adota linha mais ofensiva http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/serra-adota-linha-mais-ofensiva/ Wed, 26 May 2010 06:00:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2882 Empate com Dilma nas pesquisas provocou mudança
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Na primeira sabatina depois da pesquisa eleitoral do Datafolha, que deu empate entre Dilma Rousseff e José Serra, secundando assim a Vox Populi e a Sensus,  o pré-candidato tucano adotou uma linha mais ofensiva. Segundo a falar na sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria, nesta terça-feira (25), ele rebateu pragmaticamente todos os pontos argumentados pela antecessora Dilma Rousseff (PT). A sabatina foi direcionada aos principais pré-candidatos ao Planalto e ocorreu de forma individual, com base na agenda proposta pela entidade em 12 áreas de atuação: segurança jurídica, macroeconomia do alto crescimento (investimentos), tributação e gasto público, financiamento, relações do trabalho, infraestrutura, educação, inovação, comércio exterior, meio ambiente, burocracia e micro e pequena empresa. Durante todo o seu tempo, Serra fez referência à fala anterior de sua adversária Dilma Rousseff e ao governo que integrou até pouco tempo.  Considerou por mais de uma vez a gestão como inexperiente, sem planejamento e desqualificada. Ao mesmo tempo, argumentou com base em dados sem citar as fontes dos mesmos, criticando o que chamou de falta de investimentos para o desenvolvimento econômico do Brasil nos últimos tempos. Dilma chegou descontraída, cumprimentando os demais candidatos. Serra começou sério, pedindo um debate entre os candidatos já no começo da sua fala. "Eu teria realmente preferido que os candidatos pudessem ter feito um mínimo de debate", afirmou, contrariado com o formato de sabatina com o público. "Os debates estão se orientando para o isolamento. Há um grande esforço para que não se possam comparar os candidatos, as ideias, o domínio dos assuntos", considerou. Em seu discurso, o ex-governador de São Paulo atacou o governo federal e disse que "a desindustrialização está acontecendo no Brasil", exemplificando com a queda da participação da indústria no PIB (Produto Interno Bruto) nacional. “Não é uma queda como em outros países subdesenvolvidos. Há distorções na política macroeconômica do país. Ainda somos adolescentes nessa área”, disparou. Já Dilma, ao fazer uso do seu tempo, falou com dados da economia brasileira. Ela sustentou que há uma robustez fiscal do Brasil, como não se tinha desde a crise de 1929 e reforçou a maturidade do País diante da recente crise econômica de 2008. “Os países emergentes são hoje as grandes âncoras mundiais. No caso do Brasil, o centro da política industrial está na capacidade sustentável de distribuição de rendas e da clareza das metas”, disse. A erradicação da extrema miséria no país foi o eixo fundamental apontado por ela como medida prioritária e pontual, que pode ser aliada a grandes ações, como a reforma tributária. “Temos de tentá-la de forma ampla e geral. Mas isso não impede que medidas pontuais sejam tomadas mais rapidamente. Senão a gente gasta uma energia política excessiva e não consegue nem uma coisa nem outra", disse. Nova classe média x campeão da taxa tributária Dilma afirmou que a política industrial do governo Lula aumentou a formalização do trabalho e criou uma “nova classe média”. O fortalecimento do mercado interno e a redução da taxa de juros, que antes variava de 15 a 20% e hoje está entre 5 a 6%, foram argumentos para contextualizar o momento que Dilma considerou de crescimento econômico no país. No contraponto, José Serra falou que o custo do capital, a taxa de juros e a elevada carga tributária são os grandes problemas do Brasil. "Entra governo, sai governo e continuamos campeões mundiais em maior carga tributária e nos juros altos, numa lista de 135 países", disse o pré-candidato. Serra também citou as deficiências em logística e em infra-estrutura, apontando um déficit no investimento nos portos e aeroportos. Além disso, acusou um "loteamento político" no governo federal. "A Infraero está loteada. Hoje, as agências reguladoras estão divididas entre partidos. Tudo está loteado”, afirmou. Educação Dilma defendeu uma "descentralização" do ensino profissionalizante no país, e também buscou aproximar os empresários da Universidade. "Aqui no Brasil o ensino superior brasileiro é essencial para que empresas associem-se a projetos e criem tecnologias que possam ser usadas nos processos industriais do país", disse. Priorizar a educação foi considerado estratégico por Dilma, que batizou a área como a “economia do conhecimento”. “É impossível pensarmos em inovação e não pensarmos em formar qualificados engenheiros, matemáticos e químicos”, exemplificou. Nesta área, Serra insistiu em atacar. Ele comparou sua gestão no governo de São Paulo a do governo federal. "Temos 30% a mais de alunos no ensino técnico em São Paulo do que no governo federal", disse. Desoneração A petista defendeu que a cadeia produtiva de bens de capital precisa de desoneração. "Nós devemos completar a desoneração de bens de capital, permitindo que haja o aproveitamento imediato dos créditos de PIS/Pasep, Cofins, IPI. Hoje eles vazam e não são considerados. Que haja desoneração de bens de capital e de todos os elementos que participam dos investimentos e das exportações", afirmou Dilma. Já Serra reclamou da alta tributação sobre os financiamentos de obras de saneamento e disse que tomará como primeira medida, caso seja eleito, acabar com a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre esses investimentos. "É uma medida tão simples. Eu prometo, se for eleito, no dia 2 de janeiro, ter um projeto eliminando PIS e Confins do financiamento de obras de saneamento", garantiu. Promessas Serra assumiu o compromisso de lutar pelo setor industrial ao contar histórias de sua infância. O pré-candidato tucano disse que está "nas suas origens" a proximidade com o meio industrial, já que morou numa vila operária. Ele disse que vai trabalhar para manter erguida a "mesa" da economia. "Eu ajudei a erguer a mesa da economia do Brasil. Nunca vou ajudar a derrubar essa mesa", disse. Já Dilma firmou três compromissos que considerou simples, em razão da construção feita até agora pelo governo federal: situar a economia brasileira entre as melhores do mundo, distribuir renda de forma definitiva e crescer de forma sustentável. Ela disse que irá criar um Ministério para Micro, Pequena e Média Empresa, para atender a necessidade do setor em ter um arranjo deste setor. Ao longo do evento, Dilma e os outros dois principais presidenciáveis, José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), sentaram-se lado a lado para ouvir reivindicações de empresários e falar sobre suas propostas para a política industrial do país.
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2882 2010-05-26 06:00:54 2010-05-26 06:00:54 open open serra-adota-linha-mais-ofensiva publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 132 187.45.195.26 2010-05-26 08:14:29 2010-05-26 08:14:29 1 0 0 133 187.45.195.26 2010-05-26 12:27:38 2010-05-26 12:27:38 1 0 0 134 187.45.195.26 2010-05-26 14:30:49 2010-05-26 14:30:49 1 0 0 135 187.45.195.26 2010-05-26 16:19:59 2010-05-26 16:19:59 1 0 0 136 187.45.195.26 2010-05-26 16:48:07 2010-05-26 16:48:07 1 0 0 137 187.45.195.26 2010-05-26 18:11:26 2010-05-26 18:11:26 1 0 0 138 187.45.195.26 2010-05-26 20:16:36 2010-05-26 20:16:36 1 0 0 139 187.45.195.26 2010-05-26 20:25:44 2010-05-26 20:25:44 1 0 0
Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/edgar-vasques-2/ Wed, 26 May 2010 09:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4443 ]]> 4443 2010-05-26 06:00:02 2010-05-26 09:00:02 open open edgar-vasques-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Quando a imprensa perde a compostura http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/quando-a-imprensa-perde-a-compostura/ Wed, 26 May 2010 14:18:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3947 3947 2010-05-26 11:18:11 2010-05-26 14:18:11 open open quando-a-imprensa-perde-a-compostura publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Você já foi ao cinema? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/voce-ja-foi-ao-cinema/ Wed, 26 May 2010 17:05:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=418 IBGE: 87% dos brasileiros nunca pisaram numa sala de projeção. Canoas começa a mudar a situação.

Um total de 87% da população brasileira nunca foi ao cinema; 92% nunca esteve em um museu; 78% nunca assistiu a um espetáculo de dança. Os dados são do IBGE e foram citados pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira. “Isso é um escândalo, esses números caracterizam um verdadeiro apartheid no Brasil”, disse. Por isso, o governo federal começou, em 2009, a investir no Programa Mais Cultura, investimento que chegará a R$4,7 bilhões até o final desde ano. No Rio Grande do Sul, o primeiro município a aderir ao programa é Canoas, antes mesmo que o governo do Estado. Nesta terça (25) foram anunciados investimentos de R$ 2,118 milhões para incentivar ações culturais com a comunidade e melhorar os locais de cultura já existentes. A prefeitura de Canoas vai investir 20% dos recursos. Somando aos 80% do MinC, será possível modernizar cinco bibliotecas públicas e criar 38 locais de desenvolvimento cultural, os Pontos de Leitura e Pontos de Cultura. Para orientar a população nos locais, serão treinados 44 agentes de leitura. E haverá ainda a criação de onze cinemas para exibição gratuita de filmes, com equipamento de projeção digital. Os investimentos são o resultado de convênio entre o Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura e a Prefeitura de Canoas. Haverá ainda premiação para 23iniciativas da sociedade que atuem no desenvolvimento da leitura, ou com propostas culturais e educativas voltadas para crianças e adolescentes. O acesso à cultura é a palavra-chave do programa do Ministério, lembra Jeferson Assumção, secretário da Cultura da cidade e também articulista do Sul 21. “A agenda cultural está no centro da agenda social do país”, comemora.

[caption id="attachment_421" align="aligncenter" width="300" caption="foto César Barbosa/PM Canoas"][/caption] Violência e Pobreza Em entrevista à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), o ministro da Cultura Juca Ferreira disse que o programa pode ser solicitado tanto por governos locais como por entidades não-governamentais. “O programa tem algumas prioridades. Queremos alcançar as áreas onde os índices de violência e pobreza são altos e com baixos níveis de escolaridade e desenvolvimento humano. O programa vem basicamente para ampliar o acesso à Cultura. Nós priorizamos as populações com menor poder aquisitivo, que estão submetidas a situações degradantes de violência. Portanto, a solicitação deve estar dentro das condições sociais, porque é um programa de construção de igualdade e acessibilidade à Cultura”. Os Pontos de Cultura integram o programa de segurança pública do Ministério da Justiça, o Pronasci. O ministro ressaltou, ainda, que boa parte dos recursos do programa serão disponibilizados em parceria com os governos estaduais. “Pretendemos dar acesso ao livro, instalar bibliotecas e centros culturais de multiuso nas áreas populares e aumentar o número de Pontos de Cultura em todo o país”, informou. “Todo brasileiro é igual e tem direitos iguais. A Cultura é um direito, é uma necessidade de todo o brasileiro e o Estado tem obrigação de disponibilizar de maneira igualitária a todos”, finalizou. (com Prefeitura de Canoas e Ministério da Cultura)]]>
418 2010-05-26 17:05:00 2010-05-26 17:05:00 open open voce-ja-foi-ao-cinema publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Pesquisa do PNUD aponta principais valores dos brasileiros http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/pesquisa-do-pnud-aponta-principais-valores-dos-brasileiros/ Wed, 26 May 2010 17:05:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=423 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) divulgou nesta terça-feira (25), a segunda etapa do relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro. O ponto de partida foi uma consulta ampla e aberta à sociedade brasileira, denominada ‘Brasil Ponto a Ponto’, realizada por meio de textos e fotos de pessoas que registraram suas opiniões no site. Meio milhão de pessoas disseram o que precisa mudar no Brasil para melhorarem suas vidas. O bem estar do próximo e da humanidade, junto com a estabilidade social, é o principal valor dos brasileiros. O relatório aponta que 8,8 % dos que responderam apontam e o bem estar do próximo como o principal valor. Depois aparecem o bem-estar da humanidade e da natureza com 8.5%, seguido da estabilidade social com 8,3. A autonomia é o principal valor para 8,2% e a tradição para 8,2% dos que responderam. Outra pergunta que o estudo buscou responder é como são formados estes valores. De acordo com o levantamento, 43,1% afirmaram que a responsabilidade em ensinar valores é da família. A escola vem em segundo lugar, indicada por 24,75%, e 14,05% disseram que a religião é a principal responsável em formar valores. Já 11,25 apontaram o governo, 4,55% os amigos e somente 2,3% a mídia. Outro dado que chama a atenção é a preocupação com a violência. 90,1 % acreditam que a violência vem crescendo. A violência que mais incomoda é a dos bandidos, dizem 56%. Já 23% acham que a violência que mais incomoda é na família. O Perfil dos Valores dos Brasileiros (PVB) vai encerrar com a definição do novo IDH-M (Índices de Desenvolvimento Humano dos Municípios). Este é um indicador de qualidade de vida e distribuição de renda no país. O Brasil tem um IDH-M defasado, o que reflete a falta de dados e as dificuldades de se analisar a evolução do desenvolvimento. O último IDH-M é de 2000.]]> 423 2010-05-26 17:05:17 2010-05-26 17:05:17 open open pesquisa-do-pnud-aponta-principais-valores-dos-brasileiros publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula é inspiração para esquerda democrática, diz premiê português http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/lula-e-inspiracao-para-esquerda-democratica-diz-premie-portugues/ Wed, 26 May 2010 17:12:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=432
Para o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, o presidente Lula é "um dos grandes nomes da esquerda mundial". Em entrevista exclusiva à BBC Brasil antes de embarcar para uma visita de três dias ao Brasil, Sócrates afirmou que o presidente tem um capital político que não deve ser desperdiçado e que Lula poderia ocupar qualquer posição de relevo na cena internacional. O primeiro-ministro afirmou ainda que o crescimento econômico e político brasileiro pode ajudar Portugal, que estaria se tornando uma plataforma para empresários brasileiros atuarem no mercado europeu. Sócrates desembarca, nesta quarta-feira (26), em São Paulo para uma visita de 48 horas, durante a qual irá participar de encontros em São Paulo e do Fórum da Aliança das Civilizações, no Rio. Na quinta-feira, Sócrates reúne-se com empresários brasileiros e portugueses na Federação de Indústrias do Estado de São Paulo para promover possibilidades de investimento em Portugal. O aumento dos investimentos em Portugal foi um dos compromissos declarados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última Cúpula luso-brasileira realizada em Lisboa em 19 de maio. Segundo a Agência Lusa, há interesse de empresários portugueses em estabelecer contatos com os responsáveis brasileiros pela organização dos Jogos Olímpicos de 2016 e do Mundial de futebol de 2014 para analisar possíveis negócios na área da construção, a energia e a eletricidade. Na madrugada de sábado, o líder português deve chegar a Caracas, onde se reunirá com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e assinará acordos de cooperação. Relações econômicas Brasil - Portugal Segundo informação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, (AICEP), as empresas portuguesas têm evidenciado um notório aumento de interesse em explorar novas oportunidades do mercado brasileiro. A esta situação é somado o fato de o Brasil apresentar “um momento único, quer pelo bom desempenho da sua economia - que se espera que volte a crescer em mais de 5% em 2010 (em contraponto ao ciclo das economias europeias e dos EUA)”. Ainda segundo a Agência, todos os indicadores apontam para que o século XXI seja o “século brasileiro”, ressalta Nuno Gomes Ferreira, responsável pelo Instituto Português de Estudos Fiscais Internacionais. “Quando pensamos num contexto de integração econômica europeia, verificamos que o Brasil pode ser um vetor fortíssimo de compensação das debilidades da nossa economia”, frisa Gomes Ferreira. Com EFE e Agência Lusa
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432 2010-05-26 17:12:34 2010-05-26 17:12:34 open open lula-e-inspiracao-para-esquerda-democratica-diz-premie-portugues publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Twitter foi meio para discussão na Câmara Federal http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/twitter-foi-meio-para-discussao-na-camara-federal/ Wed, 26 May 2010 17:13:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=429 Na edição desta segunda-feira, 24, o Sul 21 destacou a utilização da Internet nas eleições de 2010. Um dia depois, nesta terça-feira (25), iniciou pelo Twitter uma desavença que virou discussão presencial dentro da Câmara Federal. Uma "tuitada" terminou em bate-boca entre o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e o deputado Capitão Assumção (PSB-ES) na reunião dos líderes partidários para discutir a emenda à Constituição que fixa o piso salarial nacional para os policiais militares, civis e Corpo de Bombeiros. Motivo do atrito: Assumção usou o twitter para passar informações da reunião, com críticas às lideranças partidárias e a Temer. Irritado, o presidente da Câmara encerrou a reunião, depois de chamar a atenção de Assumção. "Aqui é uma Casa onde têm regras que se cumprem", afirmou Temer. "Você é muito novo aqui", disse com veemência o presidente da Câmara. Ele foi imediatamente apoiado pelos líderes partidários. "Se não posso me manifestar, então é melhor eu sair", argumentou Assumção. "Então, saia", reagiu a líder do PCdoB, deputada Vanessa Graziotin (AM). Diante do clima tenso, Temer encerrou abruptamente a reunião. Aliado dos policiais, Assumção passou informes da reunião criticando a postura dos líderes. Antes o capitão havia tentado filmar a reunião e a fala dos líderes com o seu celular, mas foi repreendido por Temer. O capitão continuou escrevendo em seu twitter críticas a fala dos líderes sobre a PEC 300, como é conhecida a emenda que trata fixação de piso salarial para os policiais. Acusou ainda Temer de querer "sepultar" a emenda ao propor a criação de uma comissão para tentar fechar um texto sobre a remuneração da categoria. Além de Temer, o capitão também bateu boca com os deputados Carlos Willian (PTC-MG) e o líder do PT, Fernando Ferro (PE). Um de seus alvos no twitter foi o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). "Vaccarezza diz que Lula já dá a bolsa formação. É de rir", disse o capitão. Vaccarezza imprimiu as mensagens do twitter do deputado e entregou a Temer. "Vaccarezza diz que tem apoio dos policiais paulistas e que vai pedir votos nos quartéis", escreveu o capitão. "Vaccarezza diz que não admite coação". Mais tarde, Assumção explicou sua atitude. "Eu ia colocando o que eles falaram. Esse é um hábito meu desde que percebi que estava procrastinando a votação da PEC 300. Os líderes combinaram, através do Vaccarezza, de abafar todas as PECs, de só votar depois das eleições", disse o capitão. (Com Agência Estadão)]]> 429 2010-05-26 17:13:45 2010-05-26 17:13:45 open open twitter-foi-meio-para-discussao-na-camara-federal publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Chavez Candanga: sucesso na internet http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/chavez-candanga-sucesso-na-internet/ Wed, 26 May 2010 17:19:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=435 Um mês depois de criar uma conta no Twitter, Hugo Chávez rende-se a uma nova ferramenta de comunicação e anuncia o lançamento de seu blog oficial. Criada no final de abril, a conta de Chávez no serviço de microblogging, @chavezcandanga, é a mais visitada da Venezuela, com mais de 432,9 mil seguidores. No blog pessoal do presidente (www.chavez.org.ve), foram registradas 48.927 visitas da Venezuela e de outros países. Em tempo: a palavra candanga, no espanhol da Venezuela, é empregada para qualificar uma pessoa rebelde, de temperamento explosivo. Ou mesmo malandro, mas nunca “demoníaco”, como quis a revista Veja em seu site, nesta terça-feira (26). Segundo a Agência Brasil, o ministro das Relações Interiores e da Justiça, Tarek El Aissami, disse que a contagem de visitas foi realizada no período de 10h às 17h de terça-feira (25). No primeiro dia de funcionamento, o blog serviu para cumprimentos e apresentação de ideias para quem se interessar em interagir com Chávez. Aissami afirmou que há um controle para garantir a privacidade de quem participa na ferramenta. “Quando você assina, um número de telefone celular será solicitado para validar os dados. Então não será necessário digitar um código na internet e será uma condição para o registro”, disse em entrevista no programa Dando y Dando, da rede de TV Venezolana de Television. No Twitter, Chávez já recebe insultos, denúncias relacionadas à administração pública e pedidos de ajuda. "Isso é todos os dias, compadre, isso é trabalho adicional para mim", afirmou Chávez na noite da segunda-feira, enquanto acessava sua conta no Twitter. "É mais trabalho que antes, mas eu assumo", acrescentou em outro post. Parece que os venezuelanos estão se acostumando a fazer solicitações a Chávez através do Twitter. O mais espantoso é que a maioria das mensagens é respondida. Chávez e as redes sociais Chávez anunciou, inclusive, a contratação de 200 pessoas para ajudá-lo a responder às milhares de mensagens recebidas. Recentemente ele anunciou em sua conta, durante a madrugada, o afundamento de uma plataforma de gás venezuelana e já interrompeu atos públicos para escrever a seus seguidores no twitter. O uso de novas ferramentas de comunicação coincide com o ano eleitoral, considerado decisivo. Em setembro, os venezuelanos vão às urnas decidir a nova composição do Congresso, pleito no qual a oposição pode recuperar espaços abandonados em 2005, quando decidiram retirar suas candidaturas ao Parlamento. Desde o golpe de Estado de 2002 contra seu governo, Chávez aumentou a presença na área de comunicação, com o objetivo de fazer frente ao que chama de "guerra midiática" que acusa a oposição de travar contra ele. Desde então, seu governo apoiou a ampliação da rede de tvs e rádios comunitárias no país, criou os canais ViVe TV, o Teves, a multiestatal Telesur e Ávila TV, uma espécie de MTV para os jovens venezuelanos. Com Agência Brasil]]> 435 2010-05-26 17:19:29 2010-05-26 17:19:29 open open chavez-candanga-sucesso-na-internet publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Lula recebe a seleção brasileira antes do Mundial http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/lula-recebe-a-selecao-brasileira-antes-do-mundial/ Wed, 26 May 2010 17:22:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=441 Pela primeira vez uma delegação brasileira se encontrou com um presidente antes de disputar uma Copa. Nesta quarta-feira (26) antes de embarcar rumo à África, a equipe do técnico Dunga recebeu os votos de boa sorte do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, devidamente à rigor com a camiseta amarela, Lula encontrou-se com a delegação e a equipe técnica. O presidente estava formal, de terno, e fez questão de cumprimentar cada um dos atletas presentes, além de Dunga e outros membros da comissão. O ônibus da Seleção chegou pontualmente às 15h no Palácio da Alvorada para o encontro. Lula esteve com o elenco da Seleção por aproximadamente 40 minutos. Logo depois, a delegação retornou ao ônibus e seguiu para o Aeroporto Internacional de Brasília. O embarque rumo à África do Sul está marcado para as 17h (de Brasília). Depois do encontro com a seleção brasileira, Lula recebeu os três árbitros brasileiros que representarão país na Copa da África do Sul: Carlos Eugênio Simon, Altemir Hausmann e Roberto Braatz. Sobre a Copa A Copa do Mundo começa no dia 11 de junho. O primeiro jogo do Brasil será contra a Coreia do Norte, no próximo dia 15, às 15h 30min (hora de Brasília). Antes disso, a seleção tem pela frente dois amistosos, contra o Zimbábue e a Tanzânia. Em 2006, jogadores da seleção também visitaram o presidente Lula antes de disputar a Copa. A Seleção Brasileira está no Grupo G, ao lado de Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal. Assinaturas Na cerimônia foram assinados dois projetos de lei para votação no Congresso e um decreto. Um dos projetos concede isenção de tributos federais à Fifa (entidade máxima do futebol no mundo) e a outras pessoas jurídicas e físicas que vão exercer atividades essenciais à organização e à realização da Copa de 2014. A isenção é uma exigência feita pela Fifa a todos os países que sediam Copa e faz parte de um conjunto de compromissos assumidos pelo governo brasileiro perante a entidade em 2007. [caption id="attachment_443" align="aligncenter" width="300" caption="Foto Ricardo Stuckert/PR"][/caption] A outra proposta – um projeto de lei complementar – autoriza as prefeituras a dar isenções na cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS) tanto à Fifa e à organização da Copa de 2014, quanto à construção e reforma de estádios. Também foi assinado decreto que cria o Comitê Nacional de Proteção de Direitos da Copa de 2014, para proteger a propriedade intelectual e os direitos comerciais da Fifa na competição. Com Agências]]> 441 2010-05-26 17:22:54 2010-05-26 17:22:54 open open lula-recebe-a-selecao-brasileira-antes-do-mundial publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Governo não tem condição de garantir 7,7%, afirma Mantega http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/governo-nao-tem-condicao-de-garantir-77-afirma-mantega/ Wed, 26 May 2010 17:24:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=445

Clarissa Pont clarissapont@yahoo.com.br O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar nesta quarta-feira (26) que, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decida sancionar o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham acima do salário mínimo, seu Ministério proporá um novo corte de despesas no Orçamento. Para manter o equilíbrio fiscal do País. Segundo Mantega, é preciso ser cauteloso com o aumento dos gastos, para que o País não perca a situação privilegiada de ter contas sólidas. Ele afirmou que não há como conceder um aumento de 7,7% para os aposentados. "Para conceder esse reajuste teríamos de fazer novos cortes no Orçamento, mas essa é uma decisão que será tomada pelo presidente Lula", explicou. Mantega disse que, caso o presidente vete o aumento, o governo terá de editar uma medida provisória para restabelecer o reajuste de 6,14% que está sendo pago desde janeiro. Segundo ele, sem essa medida provisória, o reajuste cairia para 3,5%, que era a correção prevista. "Por isso, é inevitável dar um abono para voltar aos 6,14%, mas isso está indefinido", disse Mantega. O anúncio do ministro coincide com visita do diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn. Mantega e Strauss-Kahn assinaram nesta quarta-feira (26) um convênio para criação, em Brasília, de um centro de treinamento do FMI. O centro vai treinar funcionários do governo dos países da América Latina nas áreas de política macroeconômica, financeira, bancária, setor externo e estatística. FMI Mantega disse também que sugeriu ao FMI que inclua o yuan (moeda chinesa) e o Real como possibilidade de moedas de conversão para o Direito Especial de Saque (DES) da instituição. O Direito Especial de Saque funciona entre os bancos centrais e pode ser trocado por moeda, com o aval do FMI. Segundo o ministro, hoje apenas quatro moedas podem ser convertidas: o dólar, o iene, libra e o euro. "Nós achamos que já nos habilitamos como uma moeda de valor", afirmou o ministro. Mantega disse que a sugestão do Brasil não significa reduzir a importância do dólar no mercado, mas sim aumentar as opções de recursos no DES. Strauss-Kahn disse que o DES pode ter um papel maior, dentro das reservas internacionais dos países, mas não no curto prazo. Ele disse que o dólar continuará sendo a moeda preponderante, em função do tamanho da economia dos Estados Unidos. De qualquer forma, o diretor-gerente do Fundo elogiou a política econômica brasileira e disse que ela deveria ser seguida por outros países. O governo brasileiro adotou a política fiscal adequada para lidar com os efeitos da crise mundial, garantiu. Segundo ele, ainda não há um superaquecimento da economia brasileira, mas o governo deve ser cauteloso na hora de administrar o forte crescimento atual. Ao ser perguntado sobre as críticas de analistas em relação ao aumento dos gastos públicos, o diretor-gerente afirmou: “Não vemos tensão vindo do lado fiscal”. Mantega aproveitou o encontro com o representante do Fundo para ressaltar os bons resultados da economia e assegurar que o crescimento de 2010 é sustentável. O ministro disse que o Produto Interno Bruto (PIB) deve subir entre 2% e 2,5% no primeiro trimestre do ano, mas que esse ritmo deve cair nos próximos meses em função da retirada de incentivos fiscais implementados durante a crise, como desonerações tributárias. Com Agência Estado
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445 2010-05-26 17:24:01 2010-05-26 17:24:01 open open governo-nao-tem-condicao-de-garantir-77-afirma-mantega publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
O tempo passou na janela e só a oposição não viu... http://sul21.com.br/jornal/2010/05/26/o-tempo-passou-na-janela-e-so-a-oposicao-nao-viu/ Wed, 26 May 2010 18:36:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3321 * Professor, engenheiro e deputado estadual PT/RS]]> 3321 2010-05-26 15:36:12 2010-05-26 18:36:12 open open o-tempo-passou-na-janela-e-so-a-oposicao-nao-viu publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Inoperância administrativa prejudica segurança pública http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/inoperancia-administrativa-prejudica-seguranca-publica/ Thu, 27 May 2010 06:00:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2887 Investimentos federais também não são aplicados no RS em saúde e educação Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Investimentos federais destinados para segurança pública, saúde e educação estão aguardando execução no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre. Falta de projeto político, trâmites burocráticos e lentidão dos gestores da máquina administrativa podem ser apontados como os principais motivos para obras e serviços de áreas fundamentais para a população deixarem de ser executados. Na Segurança Pública, nem o título de pior cadeia do Brasil, segundo a Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário de 2008, acelerou os investimentos nas penitenciárias do estado. Em 2005, o Governo Federal já disponibilizava R$ 55 milhões ao Rio Grande do Sul, mediante apresentação de projetos adequados às exigências do Depen (Departamento Penitenciário Nacional). Os dados desse departamento e da  Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários) mostram que realidade poderia ser outra, se os presídios anunciados agora pelo Governo do Estado, fossem priorizados anteriormente. Já na área de educação, a Escola Técnica da Restinga, em Porto Alegre, é um exemplo de lentidão burocrática. A obra poderia estar pronta em janeiro deste ano, mas se arrasta pela falta de cumprimento de prazos e de contrapartidas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. O prédio da escola nem ao menos começou a ser feito. Mil e duzentos estudantes seriam beneficiados pela iniciativa e por ora somente 240 alunos poderão ter aulas num prédio alugado pelo governo federal para amenizar este problema. Na Saúde, desde 2003 o governo gaúcho deixa de gastar o mínimo constitucional previsto para os investimentos da área. E utilizou, em 2009, dos investimentos repassados pelo governo federal, R$ 164,7 milhões de recursos do Sistema Único de Saúde, em aplicações financeiras. Para 2010, está projetado um investimento de R$ 900 mil, o que significa tão somente 5,52% da receita líquida de impostos e tributação, ou seja, o menor investimento orçamentário em saúde dos estados brasileiros.]]> 2887 2010-05-27 06:00:36 2010-05-27 06:00:36 open open inoperancia-administrativa-prejudica-seguranca-publica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 140 187.45.195.26 2010-05-27 09:42:04 2010-05-27 09:42:04 1 0 0 141 187.45.195.26 2010-05-27 10:08:13 2010-05-27 10:08:13 1 0 0 142 187.45.195.26 2010-05-27 11:05:25 2010-05-27 11:05:25 1 0 0 143 187.45.195.26 2010-05-27 15:37:20 2010-05-27 15:37:20 1 0 0 144 187.45.195.26 2010-05-27 16:36:31 2010-05-27 16:36:31 1 0 0 145 187.45.195.26 2010-05-27 19:10:39 2010-05-27 19:10:39 1 0 0 146 187.45.195.26 2010-05-27 19:21:43 2010-05-27 19:21:43 1 0 0 147 187.45.195.26 2010-05-27 21:48:51 2010-05-27 21:48:51 1 0 0 148 187.45.195.26 2010-05-30 19:58:18 2010-05-30 19:58:18 1 0 0 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/hals-2/ Thu, 27 May 2010 09:00:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4446 ]]> 4446 2010-05-27 06:00:20 2010-05-27 09:00:20 open open hals-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 149 187.45.195.26 2010-05-27 06:00:27 2010-05-27 09:00:27 1 0 0 Caminhar, metáfora para o futuro http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/caminhar-metafora-para-o-futuro/ Thu, 27 May 2010 13:50:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3921 3921 2010-05-27 10:50:59 2010-05-27 13:50:59 open open caminhar-metafora-para-o-futuro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last EUA: professora proíbe espanhol na sala de aula http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/eua-professora-proibe-espanhol-na-sala-de-aula/ Thu, 27 May 2010 17:27:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=448 Universidade se desculpa Dirigentes de uma universidade na Califórnia, na costa leste dos Estados Unidos, se desculparam com seus alunos latinos após uma professora proibi-los de falar espanhol na sala de aula. Depois do comentário, a profissional foi afastada de suas atividades por alguns dias, mas voltou a lecionar na instituição. Jonathan Cedeño, um dos estudantes que denunciaram o caso à diretoria do Kaplan College, disse que durante ao menos duas aulas de práticas médicas do curso de Medicina a instrutora Patrícia Dusset afirmou que a política da escola vetava o espanhol. Cedeño – citado pelo jornal San Diego Union-Tribune – disse que após confrontar a professora, ouviu que o uso do espanhol dentro da sala de aula poderia prejudicar suas notas e estudantes que ignorassem a regra poderiam não receber cartas de recomendação da entidade após a conclusão do curso. "Eu disse a ela que aquilo não era correto, que ela estava violando meus direitos, que poderíamos falar da forma como quiséssemos”, afirmou Cedeño. A única referência na universidade à língua espanhola, segundo o jornal, diz: "Todos os cursos são lecionados em inglês. Os estudantes devem estar aptos a falar, ler e escrever fluentemente em inglês. Habilidades no uso do inglês serão determinantes no teste e entrevista de admissão e no preenchimento de documentos". O espanhol é hoje a segunda língua mais falada nos EUA, país com mais de 300 milhões de habitantes. De acordo com o Censo norte-americano de 2007, o espanhol é a principal língua falada dentro das residências norte-americanas por mais de 34 milhões de pessoas. Quarenta e cinco milhões de hispânicos têm o espanhol como primeira ou segunda língua e mais de seis milhões de estudantes hispânicos frequentam universidades nos EUA. Por Marina Terra – Opera Mundi]]> 448 2010-05-27 17:27:39 2010-05-27 17:27:39 open open eua-professora-proibe-espanhol-na-sala-de-aula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 150 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 17:29:33 2010-08-09 17:29:33 1 0 0 ONU apela ao Irã enquanto Brasil e Turquia se reúnem http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/onu-apela-ao-ira-enquanto-brasil-e-turquia-se-reunem/ Thu, 27 May 2010 17:28:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=452 O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez uma apelo ao Irã no início da tarde desta quinta-feira (27). Pediu que o país se esforce mais para afastar a suspeita internacional de que esteja tentando fabricar armas atômicas. Presente no Fórum Mundial da Aliança das Civilizações, no Rio de Janeiro, Ban reiterou que o acordo de troca de combustível mediado pelo Brasil e pela Turquia poderia ajudar a acalmar as tensões com relação ao programa nuclear do Irã. Ressaltou, no entanto, que o Irã precisa fazer mais para garantir ao mundo que o país esteja enriquecendo urânio apenas para fins pacíficos, como Teerã insiste. "O Irã ao mesmo tempo declarou que continuará com o processo de enriquecimento. Isso causou algumas sérias preocupações da comunidade internacional", acrescentou Ban. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O acordo nuclear foi o principal tema do encontro dos chefes de estado. Ambos buscam o apoio da comunidade internacional em favor do diálogo e para evitar as sanções ao governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Lula disse, ao lado de Erdogan, que "isolamento e punição não levam ao entendimento", ao falar do acordo. Segundo o presidente, é preciso ter "flexibilidade" para alcançar uma solução negociada com o Irã."A Declaração de Teerã é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Queremos superar dogmas e temores", afirmou. Lula disse que as Nações Unidas precisam passar por alterações. "As Nações Unidas requerem reformas para deixarem de ser sombra distorcida de um passado há muito superado", afirmou. O primeiro-ministro turco defendeu que a comunidade internacional não deve aplicar sanções ao Irã, como querem Estados Unidos e países europeus. "Se quisermos evitar a proliferação de armas nucleares, temos que adotar vários passos. Aqueles que não têm armas nucleares não devem desenvolvê-las, aqueles que têm, devem reduzir seus arsenais", afirmou. “Múltiplos meios" para isolar Irã e Coreia do Norte Os Estados Unidos buscarão "múltiplos meios" para isolar o Irã e a Coreia do Norte se eles ignorarem as responsabilidades internacionais em relação a seus programas nucleares, disse o presidente americano, Barack Obama, na nova Estratégia de Segurança Nacional, apresentada nesta quinta-feira. O documento de 52 páginas indica que Washington tentará aumentar o isolamento dos dois países, caso eles não abandonem seus programas nucleares, mas também abre a possibilidade de distensão caso Teerã e Pyongyang mudem suas posturas. Segundo a estratégia americana, se Irã e Coreia do Norte concordarem com as exigências de suspender seus programas nucleares, poderão seguir um caminho de "maior integração política e econômica com a comunidade internacional". "Se ignorarem suas obrigações internacionais, nós vamos buscar múltiplos meios de aumentar o seu isolamento e fazer com que cumpram com as normas internacionais de não-proliferação", diz o texto. Sanções A divulgação do plano ocorre no momento em que os Estados Unidos pressionam o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para aprovar uma quarta rodada de sanções contra o Irã por conta de seu programa nuclear. Um esboço de resolução começou a ser circulado no Conselho de Segurança na semana passada, um dia depois de Brasil e Turquia terem obtido um acordo com o governo iraniano para troca de urânio com baixo nível de enriquecimento pelo produto enriquecido. Lula rebate críticas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu as críticas ao acordo nuclear fechado por Brasil e Turquia com o Irã, dizendo que há no mundo quem precise manter inimigos para fazer política. "Fizemos um acordo que eu achava que os países que queriam levar o Irã para a mesa (de negociações) iam ficar felizes. Eis que eles não queriam, porque no mundo tem gente que não sabe fazer política sem um inimigo", discursou Lula durante a 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, nesta quarta-feira (26) "Primeiro, é preciso criar um inimigo. Esse inimigo tem que ser ruim, embora possa não ser. Mas você tem que fazê-lo ruim, a cara tem que ser feia e nós temos então que demonizá-lo", acrescentou. Lula também criticou os comentários de que o Brasil não teria condições ou não deveria se intrometer em um grande tema da agenda global. "Vocês viram que absurdo primeiro as pessoas torcendo para não dar certo?", questionou Lula a uma plateia predominantemente de cientistas. Futebol Segundo site do jornal DCI, apaixonado por futebol, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez questão de garantir o próximo sábado livre no Rio de Janeiro para assistir ao jogo entre o Flamengo e o Grêmio, no Maracanã. A amigos, o turco afirmou que sempre quis ver de perto uma partida de dois grandes times brasileiros no estádio. Com Agências]]> 452 2010-05-27 17:28:46 2010-05-27 17:28:46 open open onu-apela-ao-ira-enquanto-brasil-e-turquia-se-reunem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 151 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 17:31:39 2010-08-09 17:31:39 1 0 0 Desemprego em abril é o menor para o período desde 2002, revela IBGE http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/desemprego-em-abril-e-o-menor-para-o-periodo-desde-2002-revela-ibge/ Thu, 27 May 2010 17:31:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=457
A taxa de desemprego ficou em 7,3% em abril, o menor nível para o período desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. Na comparação com abril do ano passado (8,9%), a taxa caiu 1,6 ponto percentual. Quando comparada a março deste, porém a queda foi de 0,3 ponto percentual. O desempenho de abril vale para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas e para cada uma delas separadamente. Os dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o contingente de desempregados em abril, de 1,7 milhão de pessoas, não oscilou em relação a março, mas recuou 16,4% na comparação com abril de 2009. A população ocupada (empregada) em abril, de 21,8 milhões de trabalhadores, também ficou estáve ante o mês anterior, enquanto no confronto com abril do ano passado cresceu 4,3%, acrescentando mais 907 mil postos de trabalho ao mercado em um ano. Comportamento semelhante ocorreu para o total de trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada (10,1 milhões de pessoas) em abril, que não variou na comparação mensal, porém aumentou 7,5% no confronto anual, com mais 704 mil postos de trabalho com carteira assinada. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores – R$ 1.424,10 – ficou estável em abril na comparação com março. Entretanto, ante abril do ano passado – R$ 1.392,65 –, houve ganho de 2,3%. Segundo o IBGE, a massa de rendimento real habitual dos empregados – R$ 31,4 bilhões –, referente a abril, subiu 0,6% no mês e 6,6% no ano. A massa de rendimento real efetivo – R$ 31,2 bilhões --, referente a março de 2010, aumentou 1,0% no mês e 7,3% no ano. O rendimento domiciliar per capita, de R$ 930,59, registrou queda de 0,4% em relação a março e ganho de 2,4% na comparação com abril de 2009. Nos Estados Regionalmente, as taxas de desocupação não apresentaram variações significativas em abril, em relação a março. Comparado a abril de 2009, foram registrados declínios de 2,5 pontos percentuais na região metropolitana de São Paulo, de 1,0 ponto percentual em Belo Horizonte e de 0,9 ponto percentual no Rio de Janeiro. De acordo com o Dieese, em abril de 2010, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre foi de 9,6%. O índice mostra uma variação quase inexpressiva com relação a março, quando a taxa de desemprego foi de 9,8%. No mesmo período do ano passado (abril de 2009) a taxa de desemprego foi de 12,1. (com Agência Brasil)
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457 2010-05-27 17:31:58 2010-05-27 17:31:58 open open desemprego-em-abril-e-o-menor-para-o-periodo-desde-2002-revela-ibge publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
“Brasil é nosso principal sócio comercial” http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/%e2%80%9cbrasil-e-nosso-principal-socio-comercial%e2%80%9d/ Thu, 27 May 2010 17:35:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=464 Ministra da Indústria argentina nega tensão comercial entre países
A ministra da Indústria argentina, Débora Giorgi, relativizou nesta quinta-feira (27) a existência de tensões comerciais com o Brasil e assegurou que “não há nenhuma representação formal realizada” pelo país vizinho “sobre restrições ao ingresso de alimentos” na Argentina. Através de um comunicado à imprensa, a ministra sustentou ainda que “também não há evidências da existência de caminhões brasileiros impedidos de cruzar a fronteira”. A ministra recordou que o Brasil é o principal sócio comercial da Argentina e ratificou a decisão de seu governo de continuar “trabalhando de maneira conjunta para fortalecer ainda mais essa relação”. O comércio bilateral cresceu 48% no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o saldo comercial foi deficitário para a Argentina, em 859 milhões de dólares. Já entre janeiro e abril deste ano, as exportações da Argentina para o Brasil totalizaram 4.096 milhões de dólares, ou 39% mais que o ano passado. As importações foram de 4.955 milhões de dólares, ou 56% superior às do ano passado. (com jornal Página 12)
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464 2010-05-27 17:35:18 2010-05-27 17:35:18 open open %e2%80%9cbrasil-e-nosso-principal-socio-comercial%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
As sinapses sociais da atualidade http://sul21.com.br/jornal/2010/05/27/as-sinapses-sociais-da-atualidade/ Thu, 27 May 2010 18:39:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3324 Por *Charles Scholl Vivemos um tempo em que vencemos a distância para nos relacionar. A tecnologia nos permite estabelecer relações sociais em tempo real em uma velocidade ainda não experimentada pela humanidade. O desafio contemporâneo está na acessibilidade, apesar de que nos debates sobre tecnologia da informação e comunicação o tema da acessibilidade é considerado superado por muitas autoridades no assunto. No mundo antigo da União Européia as metas de acessibilidade são ambiciosas, a exemplo do Reino Unido que anunciou publicamente o desafio de inserir toda a população na rede até 2012. A aldeia global toma forma com a massiva aderência das populações à rede em todos os continentes. As sociedades que emergem desta revolução da comunicação passam a contar com o poder da onipresença eletrônica que rompe as barreiras geopolíticas e constitui novas possibilidades de relação social em um terreno virtualizado. O Brasil vive essa experiência intensamente e, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope, o pais registrou um crescimento de 8% ao longo de 2009. Até o quarto trimestre de 2009 a pesquisa aponta 67,5 milhões de pessoas conectadas em suas residências, no trabalho, em escolas e lan-houses. O comportamento destes internautas maiores de 16 anos é digno de estudos, mas algumas hipóteses já podem ser pensadas. Os sites de busca disparam  com 95% da preferência dos internautas brasileiros. Dentre os dez países em que é feita a mesma pesquisa o índice de freqüentadores de comunidades virtuais no Brasil é campeão com 83,3% dos usuários. O que se percebe é que existe um ambiente propício ao estabelecimento de redes sociais entre os usuários brasileiros, mas prevalece ainda a relação fragmentada comum em uma sociedade atomizada. As novas ferramentas de comunicação podem estabelecer uma nova coesão social. Entre os diversos organismos da sociedade civil que compões nosso tecido social, a comunicação tem sito um entrave que historicamente tem mantido uma importante distância das direções e suas comunidades de base. A revolução da comunicação que está em pleno curso no Brasil aponta para a quebra deste paradigma. O assunto merece a atenção das nossas direções políticas, de sindicatos, de associações de moradores e demais entidades de classe. Além do fenômeno da multiplicidade de opiniões que os blogueiros imprimem cotidianamente, a tendência das comunidades virtuais em torno da sociedade civil organizada pode qualificar os debates acerca dos assuntos corporativos de cada segmento. Em escala, podemos deduzir que os organismos representativos do nosso tecido social tendem a qualificar suas intervenções públicas favorecendo a participação dos cidadãos em todos os setores da sociedade. Ao tempo em que a acessibilidade é resolvida no Brasil, cresce a adesão dos internautas em suas redes sociais. O ambiente virtual produz verdadeiras sinapses de inteligência coletiva em nosso tecido social e os resultados podem produzir novas redes neurais, que por conseqüência, novos movimentos sociais. É fato que o advento da internet não substitui a atividade militante dos sindicalistas, políticos e das demais lideranças do movimento social, mas incrementa. A busca da legitimidade da representação, presente no cerne das atividades de mobilização social, passa a ter uma ferramenta poderosa de comunicação com baixíssimos custos e crescente adesão entre os brasileiros. Se as observações e deduções otimistas que apresento neste artigo se confirmarem, conforme apontam as pesquisas do Ibope, e as lideranças souberem utilizar as novas ferramentas de comunicação, teremos em um futuro próximo uma crescente qualificação da opinião pública no Brasil e um fortalecimento das nossas instituições democráticas. * charlesscholl.blogspot.com]]> 3324 2010-05-27 15:39:21 2010-05-27 18:39:21 open open as-sinapses-sociais-da-atualidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Para Dilma, política externa exige cautela http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/para-dilma-politica-externa-exige-cautela/ Fri, 28 May 2010 06:00:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2924 Em Gramado, referiu-se a Serra e suas declarações sobre a Bolívia
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br A candidata Dilma Rousseff criticou José Serra nesta quinta-feira (27), durante 26º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Gramado. Sem apresentar provas, o tucano acusou ontem o governo boliviano de ser condescendente com o tráfico de cocaína para o Brasil. Dilma alegou que é contra a demonização do país e disse que é preciso ter cautela. O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, também classificou o candidato à presidência pelo PSDB de "exterminador do futuro" da política externa. “Não podemos desprezar nossos vizinhos nem olhar com soberba para os outros problemas. Acredito em uma América Latina forte”, concordou a pré-candidata petista. Em coletiva com jornalistas depois do discurso na serra gaúcha, a ex-ministra disse que o governo do presidente Evo Morales representa a "maturidade" da política boliviana. “Não concordo com o tipo de demonização que se faz com um país como a Bolívia. Temos que ter cautela e prudência. Por ser um país pequeno, a delicadeza tem que ser maior. Quem quer vir a ser um estadista não pode sair dizendo que um país é isso ou aquilo”, retomou. Para Marco Aurélio Garcia, um aspirante a presidente deveria ter mais serenidade ao analisar uma situação internacional que envolva o relacionamento entre países vizinhos. "O presidente Serra está tentando ser o exterminador do futuro da política externa. Já destruiu o Mercosul, quer destruir nosso relacionamento com a Bolívia e já comparou Mahmoud Ahmadinejad a Hitler", disse. Garcia ainda completou, em tom irônico: "Acho que talvez ele esteja pensando em uma política de corte de despesas e venha a fechar de 20 a 30 embaixadas nos países que ele está insultando nesse momento. Ele está brigando com tanta gente, que não há outro caminho a não ser fechar embaixadas”, resumiu o assessor especial da Presidência durante o 3º Fórum Brasil - União Europeia, no Rio de Janeiro. Bolívia quer provas A declaração repercutiu no país vizinho. Segundo divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, o ministro da Presidência de Evo Morales, Oscar Coca, disse que "se Serra sabe algo, que diga o que sabe e siga os trâmites legais para fazer a denúncia. Se não fizer, ele que é o cúmplice". No Brasil, a declaração de Serra repercutiu no Twitter. Entre os usuários, o pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, escreveu, na manhã do mesmo dia que "durante anos, o Departamento Anti Drogas dos EUA atuou na Bolívia e teve resultados limitados. Parceria da nossa PF e do governo de Morales é mais eficiente". O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) também comentou, nesta quinta, em seu Twitter: "Alguém que há tempos quer ser presidente precisaria, no mínimo, aprender a respeitar governos e povos dos demais países. Serra ainda não aprendeu". Serra já acumula gafes neste princípio de eleição As declarações de Serra foram feitas durante entrevista ao programa “Se liga, Brasil”, na rádio Globo, no Rio de Janeiro. Sem apresentar qualquer tipo de prova, o pré-candidato tucano disse que o governo boliviano é cúmplice das quadrilhas de traficantes que atuam no Rio. “A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito”, provocou. “Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disto. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal", declarou Serra, sem apresentar provas. Pelo andar da carruagem, o pré-candidato do PSDB à presidência vai acabar propondo a separação do Brasil da América Latina. Depois do programa, questionado pelos jornalistas, o pré-candidato do PSDB afirmou que o governo boliviano faz "corpo mole" ao permitir a entrada da droga no Brasil. Questionado se não temia provocar um incidente diplomático com o governo de Evo Morales, o tucano disse que não. "A melhor coisa diplomática é o governo da Bolívia passar a combater ativamente a entrada de cocaína no Brasil. Não apenas o Brasil combater do nosso lado, como o governo boliviano tratar de agitar também", afirmou Serra. As afirmações foram feitas quando o pré-candidato defendia o maior envolvimento do governo federal no combate à criminalidade e a criação do Ministério da Segurança Pública. Serra explicou que poderá enviar um proposta de emenda constitucional ao Congresso para garantir mais participação da União na questão. O tucano também fez críticas à Força Nacional de Segurança Pública, que, segundo ele, não funciona. No início deste mês, Serra disse, em entrevista à CBN, que o Mercosul deve ser reformado. As críticas à condução do bloco são recorrentes. Após ser perguntado sobre os problemas enfrentados recentemente no comércio entre Brasil e Argentina, o candidato destacou que “foram fixadas metas muito ambiciosas e etapas foram queimadas", citando que a União Européia levou muito mais tempo para consolidar as parcerias comercias. "Acho importante salvar o Mercosul. Você tem que dar dois passos atrás para dar um adiante", disse. "As reuniões de presidentes passaram a ser mais um espetáculo. Avanço concreto não tem”. Sobre a entrada da Venezuela no bloco, proposta já aprovada pelo Congresso brasileiro, Serra acredita que a decisão “só vai aumentar a fragilidade do Mercosul, que hoje já está muito frágil”, respondeu. “Permitir a entrada de um país por questões políticas, pelo amor de Deus. O Brasil renunciou a sua soberania”, completou. O tucano também fez críticas à política internacional do governo Lula, em especial às relações com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. “Eu manteria as relações comerciais com o Irã, mas não [iria visitar o presidente]. Ter uma relação de carinho, afeto é diferente”, disse, em alusão a visita oficial de Lula ao país no último dia 15. Dilma elogia política externa Por outro lado, a candidata do PT definiu como "muito virtuosas, sob qualquer aspecto" as negociações do Brasil com o Irã. Dilma condenou os que criticaram o acordo e disse que manterá e até ampliará a política internacional levada a cabo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso seja eleita. "O Brasil não demonstrou ingenuidade no Irã, como querem alguns", insistiu a petista, em entrevista após sabatina na Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Optamos por uma estratégia de paz e de diálogo, em que é possível construir o acordo, não o desacordo; criar pontes, e não levantar muros". Na avaliação da ex-ministra da Casa Civil, "não há efetividade" no pacote de sanções contra o Irã que as grandes potências querem ver aprovado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). "A política de sanções prejudica o povo, mas nunca vi impedir governos de agirem desta ou daquela maneira", argumentou ela. "O Mercosul é mercado regional, não é área de livre comércio", disse Dilma, ao ser questionada sobre suas propostas para o bloco. "O outro candidato defende que seja zona de livre comércio, é?", perguntou ela ao repórter, como se não soubesse das críticas de Serra. Antes de encerrar a entrevista, Dilma voltou à carga contra o tucano e disse que o Brasil acredita nas relações multilaterais. "Não vemos nenhum benefício naqueles que adotaram áreas de livre comércio, como a Alca", comentou, numa referência à Área de Livre Comércio das Américas. "Ao contrário: se alguém quer se afastar da desindustrialização, é bom que se afaste desse tipo de política”, indicou. Mercosul O balanço do Mercosul é amplamente favorável ao Brasil, conforme notou recentemente o jornal argentino Clarin, em editorial que critica as opiniões de Serra sobre o bloco. O grosso das exportações industriais do país tem como destinatários países da América Latina. “Segundo estatísticas oficiais, 90% das vendas de produtos manufaturados do Brasil no mundo ocorrem no Mercosul e em mercados latinoamericanos”, argumentou o jornal. Foi o Mercosul que transformou a Argentina na terceira maior parceira comercial do Brasil, atrás apenas da China (1ª) e dos EUA (2ª). O valor das trocas de mercadorias entre os dois vizinhos subiu a 9,1 bilhões de dólares de janeiro a abril deste ano, 49,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o comércio sofreu forte contração em função da crise econômica mundial. Com o site Vermelho e Agência Estado
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2924 2010-05-28 06:00:06 2010-05-28 06:00:06 open open para-dilma-politica-externa-exige-cautela publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 152 187.45.195.26 2010-05-28 10:49:36 2010-05-28 10:49:36 1 0 0 153 187.45.195.26 2010-05-28 18:07:43 2010-05-28 18:07:43 1 0 0 154 187.45.195.26 2010-05-29 00:12:51 2010-05-29 00:12:51 1 0 0
Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/moa-2/ Fri, 28 May 2010 09:00:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4450 ]]> 4450 2010-05-28 06:00:12 2010-05-28 09:00:12 open open moa-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Nesses momentos políticos... http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/nesses-momentos-politicos-2/ Fri, 28 May 2010 13:44:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3917 Fantasmas induzidos Por Flavio Koutzii A idéia da pacificação política e da polarização tem sido na última década uma das leituras centrais da realidade gaúcha. É claro também que, em certa medida, se trabalha a mesma noção para avaliar o cenário nacional, talvez menos enfaticamente. No caso gaúcho se pega carona nas tradições históricas e até nas “polarizações” esportivas, de Chimangos e Maragatos à Grêmio e Internacional, essa lógica binária seria de fato um jeito gaúcho de ser. Estas e outras referências sociais e esportivas são reais, o que é forçado, é estendê-las artificialmente para o ambiente político do Rio Grande do Sul nos últimos anos. Na verdade trata-se de um artifício que visa recobrir o sentido natural das diferenças e tensões, bem como conflitos próprios da sociedade democrática. O que é inaceitável é produzir uma maximização desta suposta conflitividade para transformar a suposta pacificação numa grande receita política eleitoral. É um bom truque, especialmente fomentado pela inteligência conservadora do estado. Mas é um mau serviço à democracia e sua pluralidade. É uma evidente demonização de divergências naturais e o fato que tenha se transformado em um aspecto muito central da política riograndense. Há vários exemplos sobre isto e que confirmam a centralidade do tema: a proposta de Pacto pelo Rio Grande do deputado Záchia; no ano seguinte a Convergência do deputado Alceu Moreira, também da Assembléia Legislativa e anteriormente a vitória de Rigoto para Governador, muito eixada na idéia do pacificador. Minha insistência na análise deste aspecto é fruto da convicção de que provavelmente a construção deste mantra se deve em parte a própria presença significativa dos partidos e dos governos da esquerda gaúcha que se afirma fortemente ao longo da década de 90 e a uma dificuldade política ideológica de conviver por parte do conservadorismo local com um novo bloco político consistente e com peso eleitoral no quadro geral da política gaúcha. Na verdade, uma questão derivada do tema pacificação é a instalação na plataforma das idéias-chaves, na política gaúcha, da proposta de união de todos os gaúchos, vide “Pacto” e “Convergência”. Entendo, que a desejável união dos gaúchos só tem sentido e valor se isto trouxer embutido, a clara consciência que diferenças de projetos políticos, interpretações distintas de fenômenos sociais, hierarquias diferentes na forma de aplicar os recurso públicos - matéria prima das identidades políticas e administrativas – é a substância da democracia. Sem isto, o que nós temos, surpreendentemente, é um totalitarismo oculto - o discreto fuzilamento das idéias diferentes. Apesar da minha crítica, reconheço que o tema está muito entranhado na sensibilidade da população gaúcha, exatamente porque ele foi induzido incessantemente como se fosse um eixo diferenciador estratégico, reforçado por sinônimos como conflitividade e beligerância. Por isto a proposta de Tarso Genro, se eleito, de criar um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social  (CDES) no Rio Grande do Sul, à maneira da experiência muito bem sucedida, feita a nível nacional a partir de proposta do Governo Lula, orientada e conduzida, em toda sua primeira fase, pelo próprio Tarso Genro, é uma forma e uma fórmula para superar esta falsa e cultivada dicotomia, por uma estrutura consultiva que refletirá amplos setores da sociedade gaúcha e inaugurará, de fato, uma perspectiva de consertação que poderá ajudar a levantar o Rio Grande, materializar as necessidade de desenvolvimento e neutralizar falsos dilemas, verdadeiros fantasmas induzidos.]]> 3917 2010-05-28 10:44:05 2010-05-28 13:44:05 open open nesses-momentos-politicos-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Os governos estão preparados para a Lei da Transparência? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/os-governos-estao-preparados-para-a-lei-da-transparencia/ Fri, 28 May 2010 17:37:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=463
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Na tarde de quinta-feira (27) foi lançado o site de Informações Diárias da Controladoria-Geral da União (CGU). O ministro da pasta, Jorge Hage, afirmou que a transparência nas ações públicas é a melhor “vacina” contra a corrupção e o desperdício do dinheiro público. No mesmo dia, encerrava o prazo de um ano para adequação à Lei da Transparência (Lei Complementar 131) por parte da União, estados e municípios. A medida obriga os municípios com mais de cem mil habitantes a divulgarem dados de compras em tempo real. A nova ferramenta, ressaltou Jorge Hage, permitirá ao cidadão acompanhar diariamente a execução orçamentária e financeira dos órgãos e entidades do Poder Público que usam o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), antes restrito a gestores com senha. Para o ministro-chefe da CGU, a população deve acompanhar o uso do dinheiro público. Essa nova postura tornará, segundo ele, “irreversível” o processo de abertura das informações referente às despesas dos órgãos públicos. A validade da lei não é garantia de transparência nas contas públicas. Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa apontando que 40% dos municípios não possuem sequer um site. Das 5.565 prefeituras que responderam ao questionário da pesquisa, 3.339 tem site próprio. Transparência RS Em outubro do ano passado, surgiu o Portal da Transparência www.transparencia.rs.gov.br lançado pelo Governo Estadual. Embora tenha sido lançado antes mesmo da nova lei entrar em vigor, o site ainda carece de informações relevantes sobre os procedimentos públicos adotados pelo Executivo Estadual. O que pode parecer um avanço para o Estado, diante do cenário de resistência nas administrações públicas em criar um canal de acesso aos gastos das governanças, também pode omitir informações importantes para a sociedade gaúcha. Ao acessar a página, o cidadão encontra, basicamente, dois tipos de possibilidade de consultas: Gastos e Receitas, sendo que os Gastos estão divididos em Gastos Diretos e Transferências de Recursos. Os dados são das compras e contratações de obras e serviços, bem como das receitas arrecadadas. De acordo com o ex-ouvidor do governo estadual, Adão Paiani, o processo de criação do portal foi unilateral e com participações de consultores estrangeiros. “As sugestões da comissão criada para auxiliar na construção não foram aceitas. A Ouvidoria específica para denúncia de servidores da segurança pública, que é um tema específico e delicado, foi extinta e uma Ouvidoria Geral foi criada no lugar. Este setor só funciona na teoria, são seis pessoas em uma sala para dar as respostas que na verdade não chegam à sociedade”, afirma. Prometido há um ano e adiado por três vezes, o Portal da Transparência do Estado foi lançado em meio a divergências entre os poderes, que discordaram sobre informações que deveriam ir ao ar. Hoje, o portal não disponibiliza algumas informações, como os convênios feitos pelo Executivo, dados sobre funcionários, e ainda não permite exportar os dados da página. “Por três anos, eu na condição de ouvidor viajei com recursos federais e estaduais. Não existe nenhuma referência das minhas diárias no portal. Por quê? No portal da União aparece e no do Estado não”, diz Paiani.
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463 2010-05-28 17:37:38 2010-05-28 17:37:38 open open os-governos-estao-preparados-para-a-lei-da-transparencia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 155 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 17:39:17 2010-08-09 17:39:17 1 0 0
Casal Garotinho está inelegível http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/casal-garotinho-esta-inelegivel/ Fri, 28 May 2010 17:39:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=469
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) cassou nesta quinta-feira (27) o mandato da prefeita de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, Rosinha Garotinho. Ela estava sendo acusada de abuso do poder econômico e foi beneficiada por práticas panfletárias da rádio e do jornal O Diário, durante a campanha nas eleições 2008. Como Rosinha Garotinho obteve mais de 50% dos votos, o tribunal convocou novas eleições para o município. O uso indevido dos meios de comunicação social também levou a Corte a tornar inelegíveis por três anos a prefeita cassada e o pré-candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho, além de três comunicadores da rádio O Diário. Por meio de sua assessoria, o casal Garotinho informou à imprensa que está avaliando a decisão do TRE-RJ, juntamente com os advogados, para definir que tipo de recurso será utilizado para reverter a situação. (Com Blog de Luis Nassif)
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469 2010-05-28 17:39:15 2010-05-28 17:39:15 open open casal-garotinho-esta-inelegivel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Diplomacia beneficia cidadão brasileiro http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/diplomacia-beneficia-cidadao-brasileiro/ Fri, 28 May 2010 17:43:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=478
A partir desta sexta-feira (28), o visto americano passa a ter validade de 10 anos e não mais de 5 para viagens de turismo e de negócios realizadas por brasileiros. Em nota conjunta, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e a Embaixada dos Estados Unidos afirmam que a concessão é recíproca. A medida foi aprovada em fevereiro desse ano pelo plenário do Senado Federal, em Brasília. Além disso, as taxas extras cobradas para vistos de negócios (US$ 60), de estudante (US$ 40) e de intercâmbio e professores visitantes (US$ 40) serão eliminadas. Segundo informação do Consulado Geral dos Estados Unidos no Brasil, em 2009 foram emitidos em todo o Brasil 506.822 vistos americanos. De janeiro a abril deste ano, 171.417 vistos foram emitidos pela embaixada ou pelos consulados dos EUA no Brasil. Com Agência Brasil
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478 2010-05-28 17:43:24 2010-05-28 17:43:24 open open diplomacia-beneficia-cidadao-brasileiro publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Terreno da Fase: MP recomenda retirada do pedido de urgência http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/terreno-da-fase-mp-recomenda-retirada-do-pedido-de-urgencia/ Fri, 28 May 2010 17:43:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=474
O Ministério Público Estadual expediu recomendação à Chefia da Casa Civil do Governo do Estado para que seja retirado o pedido de urgência de votação do Projeto de Lei 388/2009, que autoriza a venda ou permuta da área da Fase, localizada no Morro Santa Tereza. O documento do MP repercutiu na sessão plenária desta quinta, 27, na Assembléia Legislativa. Crítico do projeto desde a sua chegada no Legislativo, o deputado Raul Pont (PT) solicitou que a mesa diretora da Assembléia gestione junto à Casa Civil a retirada do pedido de urgência. “Já vimos que dar sequência a projetos contrariando orientações do MP serve apenas para passarmos pelo constrangimento de ter ações desta Casa questionadas no Judiciário”, defendeu o parlamentar. De acordo com o Ministério Público, a área que o Estado quer alienar corresponde à matrícula 5.935. Neste terreno, além da Fase, encontram-se cerca de 1500 famílias de ocupações já consolidadas, como a Vila Gaúcha, Vila Ecológica e União Santa Tereza. A regularização fundiária dessas ocupações já é objeto de ação ajuizada pela Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística. A regularização corresponde à mesma matrícula que o governo quer alienar. A ação também requer a regularização urbanística da área ocupada, com a implantação de equipamentos urbanos que garantam a dignidade de habitação naquele local. “A Recomendação do MP é mais uma forte razão para não votarmos o projeto da FASE da maneira como foi apresentado ao Legislativo”, argumenta Pont. “Não podemos votar matérias que vão se transformar em litígio judicial. Isto é uma desmoralização da ALRS”, reforça o petista. PARA LEMBRAR: - O PL 388/2010, substituído por uma mensagem retificativa, requer autorização para que o Governo do Estado venda os 72 hectares da área da Fase, localizada no Morro Santa Tereza; - A proposta do governo não apresenta uma avaliação técnica, de empresa reconhecida no ramo, do valor mínimo da área; - A avaliação apresentada, que não acompanha o projeto, estima um valor de R$ 79 milhões para os 72 hectares; - Perto do local, o terreno do Estádio dos Eucaliptos, com dois hectares e meio, foi colocado a venda por R$ 23 milhões; -No mínimo, 1500 famílias vivem no local e o projeto não exclui da venda o espaço ocupado pelos moradores.
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474 2010-05-28 17:43:54 2010-05-28 17:43:54 open open terreno-da-fase-mp-recomenda-retirada-do-pedido-de-urgencia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Secretário da ONU elogia papel do Brasil no mundo http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/secretario-da-onu-elogia-papel-do-brasil-no-mundo/ Fri, 28 May 2010 17:48:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=483 O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, revelou nesta sexta-feira (28) estar preocupado com a tensão crescente entre as Coreias do Norte e do Sul, embora afirme que a ONU acompanha de perto a situação. Ban Ki-moon está no Brasil para participar do 3º Fórum da Aliança de Civilizações, que tenta construir laços entre diferentes culturas. Ele visitou favelas cariocas onde há projetos sociais apoiados pela ONU. “Eu elogio a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro Tayyp Erdogan, da Turquia, para resolver pacificamente o problema por meio de negociações”, disse em entrevista exclusiva à TV Brasil. Ban Ki-moon, que foi ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, contou ainda ter convidado o presidente brasileiro para co-presidir um painel sobre sustentabilidade global com propostas para a Conferência Rio + 20. Essa nova cúpula da terra, marcada para 2012, vai revisar a aplicação dos acordos assinados na Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92. Leia a seguir, os principais trechos da entrevista: TV Brasil: Há risco de guerra na Península Coreana? Ban Ki-moon: Estou preocupado com a tensão crescente entre as Coreias do Norte e do Sul. A ONU monitora atentamente a situação. Todas as questões entre os dois países devem ser resolvidas pacificamente, com diálogo. Ao mesmo tempo, espero que o Conselho de Segurança tome as medidas necessárias para acalmar a situação. Como resolver definitivamente, de forma pacífica, a crise sobre o programa nuclear iraniano? A questão nuclear iraniana é uma grande preocupação da comunidade internacional. Eu elogio a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro Tayyp Erdogan, da Turquia, para resolver pacificamente o problema por meio de negociações. Se o Acordo de Teerã for apoiado pela Agência Internacional de Energia Atômica e pela comunidade internacional, pode ser um passo positivo para resolver a questão pacificamente. Ao mesmo tempo, estou preocupado porque o governo iraniano anunciou que vai continuar enriquecendo urânio a 20%. Espero sinceramente que os iranianos cumpram todas as obrigações impostas pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e provem que o programa nuclear do país é exclusivamente para fins pacíficos, e não militares. Claramente, há falta de confiança no Irã. O Brasil gostaria de ser membro permanente do Conselho de Segurança depois de uma reforma da ONU. Quais suas expectativas sobre a reforma da ONU? Sei da aspiração do Brasil em se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Os países-membros da ONU estão dando passos importantes nessa reforma. Já houve várias rodadas informais de negociação. Acredito que, em breve, os países-membros se engajem em discussões com base em um anteprojeto. O embaixador do Afeganistão está compilando ideias e propostas. Espero que os países-membros cheguem logo a um acordo sobre a reforma. Como o Brasil, com seus programas sociais, pode contribuir com a ONU no combate à miséria, à fome e a doenças, especialmente na África? Resolver esses grandes desafios africanos, a pobreza absoluta, doenças, educação, todos eles são grandes prioridades da comunidade internacional. Em 2000, os líderes mundiais estabeleceram as Metas de Desenvolvimento do Milênio para serem atingidas até 2015. Só nos restam mais cinco anos. Por isso, estou convocando uma reunião de cúpula sobre as metas do milênio para setembro, na época da sessão anual da Assembleia Geral da ONU. Eu elogio o progresso do governo brasileiro no combate à pobreza absoluta com programas como o Fome Zero e o Bolsa Família, iniciativas muito boas tomadas pelo presidente Lula. Espero sinceramente que muitos países-membros aproveitem o exemplo. Convidei o presidente Lula para discursar durante esse encontro de cúpula e ele gentilmente aceitou o convite. A sociedade internacional vai esquecer o Haiti mais uma vez? Ban Ki-moon: Não, de jeito nenhum. A paz, a reconstrução e o desenvolvimento do Haiti estão entre as grandes prioridades da ONU. Mais uma vez, o Brasil está na vanguarda, liderando esta campanha não apenas financeiramente, mas fornecendo soldados, policiais e o comandante da força de paz da ONU no Haiti. O Brasil foi o primeiro dos grandes países doadores a depositar a ajuda financeira no Banco Mundial. O ex-presidente Bill Clinton e o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, são copresidentes da comissão de reconstrução. Em 31 de março, a comunidade internacional prometeu US$ 9,9 bilhões para a reconstrução do Haiti. Vamos construir um Haiti melhor. É nosso compromisso. Qual o papel do Brasil no Diálogo de Civilizações? O Brasil pode dar uma grande contribuição. O Brasil é uma mistura de povos. É um dos países que mais podem contribuir para a aliança de civilizações. Temos de estar preparados para maior compreensão e entendimento das tradições, das culturas e das civilizações dos outros. É preciso pensar nos outros antes mesmo de pensar em si e em nós. Esta é a filosofia básica. Em muitos casos, o extremismo e a violência vêm do medo e do desconhecimento dos outros. O medo vem da ignorância em relação aos outros. Isso pode ser superado pela educação, sobretudo dos jovens. As futuras gerações devem viver um mundo com mais paz e harmonia, sem ódio no coração nem suspeitas em relação aos outros. O Fórum da Aliança de Civilizações aqui no Rio é um exemplo disso e da liderança do Brasil. O senhor está otimista com as negociações para combater o aquecimento global? Esta é outra grande prioridade. Nenhuma solução será encontrada sem a participação do Brasil, que tem o ecossistema mais importante do mundo, com suas florestas e fontes de energia renováveis. Agradeço o empenho do presidente Lula nesta questão, especialmente na contribuição que deu na Conferência de Copenhague. Estamos trabalhando arduamente. Primeiro, para dar apoio financeiros para os países em desenvolvimento se adaptarem. E também para criar uma economia com uso de energia mais eficiente. Convidei o presidente Lula para ser copresidente do painel de alto nível sobre sustentabilidade global. O Brasil vai sediar a Conferência Rio + 20, em 2012, 20 anos depois da Conferência do Rio. Esse painel deve dar uma contribuição importante. O presidente Lula seria um bom secretário-geral da ONU? Ouvi essas especulações. O presidente Lula é um dos líderes globais mais importantes, mas eu não posso comentar esse assunto. O posto é um enorme desafio. É preciso enfrentar inúmeros problemas globais e regionais. Eu desejo a ele boa sorte. Por: Nelson Franco Jobim, da TV Brasil, para Rede Brasil Atual]]> 483 2010-05-28 17:48:07 2010-05-28 17:48:07 open open secretario-da-onu-elogia-papel-do-brasil-no-mundo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Obama sepulta doutrina Bush, mas investe em guerra http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/obama-sepulta-doutrina-bush-mas-investe-em-guerra/ Fri, 28 May 2010 17:55:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=493 O governo Obama divulgou nesta quinta-feira (27) nova doutrina de segurança nacional, que une o envolvimento diplomático e a disciplina econômica ao poderio militar, como forma de ampliar a presença dos EUA no mundo. Rompendo formalmente com o unilateralismo da era Bush, a estratégia do presidente Barack Obama prevê a expansão de parcerias para além dos aliados tradicionais dos EUA. A chamada "doutrina Obama" parecia ser uma ruptura drástica com a abordagem de George W. Bush. No entanto, na prática, o cenário aparenta ser outro. O Senado americano aprovou nesta semana projeto de orçamento 2010 que adiciona cerca de 60 bilhões de dólares para financiar a guerra no Afeganistão, a retirada do Iraque e a ajuda ao Haiti para a sua reconstrução depois do terremoto de janeiro. O texto, aprovado por 67 votos a 28, visa às demandas para financiar o envio de 30.000 soldados adicionais ao Afeganistão. Também prevê um pacote de mais de 33,4 bilhões de dólares para o Departamento de Defesa. Para a reconstrução do Haiti, apenas 2,8 bilhões de dólares. Segundo a nova estratégia de Segurança Nacional, a luta não é mais contra o terrorismo islâmico, como se definia no governo Bush. Obama determina de forma mais exata o adversário dos EUA: a Al-Qaeda e seus aliados. "Nosso inimigo não é o terrorismo, porque o terrorismo é uma tática", disse John Brennan, conselheiro da Casa Branca. "E nós não descrevemos nossos inimigos como islâmicos ou jihadistas." No relatório, a Casa Branca reconhece a emergência de outras potências e as limitações dos EUA, "endurecidos pela guerra" e "punidos por uma crise econômica devastadora". Essa também é uma diferença marcante em relação a Bush, que não admitia a emergência de novas potências. "Precisamos encarar o mundo como ele é", afirma Obama na introdução do relatório. O documento, de 52 páginas, vai, a partir de agora, estabelecer as prioridades do governo e comunicá-las ao Congresso, aos americanos e aos estrangeiros. No relatório, Obama volta a prometer que fechará a prisão em Guantánamo, mas não especifica quando ou como. Apesar de não apresentar menção a ataques preventivos, propostos por Bush, Obama não exclui a possibilidade de atacar inimigos. "O uso da força às vezes é necessário, mas vamos esgotar as possibilidades antes de recorrer à guerra, e cuidadosamente pesar os riscos e custos da ação, comparada à inação", diz o relatório. Se for necessário agir, "vamos buscar amplo apoio internacional, trabalhando com instituições como a Otan e o Conselho de Segurança da ONU".]]> 493 2010-05-28 17:55:20 2010-05-28 17:55:20 open open obama-sepulta-doutrina-bush-mas-investe-em-guerra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A sustentabilidade da governadora Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/a-sustentabilidade-da-governadora-yeda/ Fri, 28 May 2010 18:40:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3326 Por Paulo Mendes Filho* A sustentabilidade ambiental passa longe do imaginário da governadora e de sua equipe de Governo. Pelo contrário, faz tudo contra a sustentabilidade. Empoderando o agronegócio em detrimento da agricultura familiar,  o uso de veneno em detrimento da agricultura orgânica, a monoculura em detrimento da agricultura diversificada age contra a biodiversidade. Enfraqueceu a Secretaria da Agricultura, disponibilizando o orçamento ao menor nível da sua história, e desestruturou totalmente a Secretaria de Meio Ambiente. No mesmo ritmo, mandou embora mais de 500 técnicos qualificados da Emater-RS. Desfez o zoneamento da silvicultura elaborado na Fepam e FZB. Estimulou politicamente e economicamente o plantio dos transgênicos e da monocultura de soja em todo o Rio Grande do Sul. E por fim, no apagar das luzes, colocou a venda o MORRO SANTA TEREZA em Porto Alegre. Um dos únicos campos nativos de Porto Alegre, que faz parte do Bioma Pampa. Uma grande área verde que está sendo oferecida para a iniciativa privada por menos de 10% do seu valor de mercado. Portanto, infelizmente, por tudo que estamos assistindo podemos afirmar que a governadora Yeda e seu governo são insustentáveis no Rio Grande do Sul. Colocar um artigo sobre biodiversidade é de um oportunismo característico deste governo. Mídia casada, um dia aterrisa o primeiro artigo sobre meio ambiente e no outro notícia sobre liberação de recursos do Banco Mundial para o Bioma Pampa. Mas que mágica a governadora pretende fazer? Se o seu governo modificou o zoneamento da silvicultura e já acertou a ocupação do Bioma Pampa com paus de eucaliptos. Agora pretende posar de ambientalista. O que é isso? Depois de iniciado o mais agressivo plano de destruição do Bioma Pampa joga para a torcida afirmando que chegou "a vez do pampa". Mas que grande piada. Falar de Biodiversidade em artigo, noticiar recursos do Banco Mundial para o Bioma Pampa e ao mesmo tempo estimular a monocultura que vai retirar milhares de agricultores familiares do campo, degradar o ambiente e comprometer o futuro de toda a Metade Sul é no mínimo uma grande contradição. Não passa de recursos de palanque e como se diz no popular "um olho na gata e outro no peixe". Precisamos ficar muito atentos. Primeiro, se o recurso do Banco Mundial vai chegar de fato. Se chegar, atenção dobrada, para acompanhar onde será aplicado. O Rio Grande precisa de sustentabilidade, luta, mobilização e uma overdose de verdade, mas a governadora continua insistindo apenas na sustentabilidade de seu governo. *Diretor do SEMAPI Sindicato (Sindicato dos Empregados das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS) Secretário de Meio Ambiente da CUT/RS]]> 3326 2010-05-28 15:40:39 2010-05-28 18:40:39 open open a-sustentabilidade-da-governadora-yeda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last MAPAS SUREADOS http://sul21.com.br/jornal/2010/05/28/mapas-sureados/ Fri, 28 May 2010 19:23:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3829 Yuri F. Rodriguez, escritor caído Yuri F. Rodriguez (1937-2010) foi um tipo de escritor caído, espetáculo anacrônico do romantismo tardio e que desaparece, pra sempre, sem deixar sementes - só as gotas espalhadas pela terra cheia de areia e pedras, de um pampa deserto. Culminou, com seu esgotamento, um caminho. E por quê? Bom, é o que todos sabem: a cada dia que passa, nós percebemos que eles, os escritores, são mais ridículos, cada vez mais farsantes, à medida que o mundo anda, em sua correria, não digo dando as costas às suas já mirradas ejaculações - para evitar uma imagem excessivamente sexual – mas num nem-aí, que faz do dasein um pouco mais que um idiota (do idios, grego) das florestas encantadas da Alemanha. “O ser-aí é só o nem-aí, na verdade, J. Não existe mais qualquer seriedade neste mundo” – Yuri reclamava - “E Heidegger, Sartre, Ortega e Unamuno são pura e simplesmente uns imbecis. A verdade é o riso do entrevistado antes de levantar da poltrona para cantar mais um hit no playback estimulando o auditório com palmas acima da cabeça. Um click na tevê e lá no outro canal tem uma família feliz no novo carro espaçoso. Mais um e aparece a apresentadora de tevê comentando o lançamento de um magnífico antirrugas. E se desliga a tevê fica ainda aquela sensação, a vertigem da velocidade que esparrama por cima de tudo o creme da impessoalidade, fragmentada, perturbadora, infértil, impossibilitando qualquer leitura mais demorada, mais atenta, qualquer mínima exigência, J.”. Por que Yuri Rodriguez foi, assim como eles, tão imbecil? Por que foi um trouxa? Por que não calou a boca, como todo mundo e, assim, continuaria vivo? Porque não dava. Ele fez o caminho contrário. Não correu pra lá, pra onde todos foram em gritinhos animados, mas pra cá, pra dentro, mesmo, cavando, mudo, com as próprias unhas, até chegar no fundo frio do poço escuro de si mesmo, onde caiu. E sem ter como voltar. Ali, só tinha a sua escrita, a que se achava com algum poder para contrapor-se ao universo de balbúrdias, a que se quis abolidora da cor local, a que tentava instalar a romântica petulância do gris sobre o inferno das cores da América do Sul. Em vão. Tentou fazer o mesmo com a linguagem. Escrever para além dela, tendo que contar com ela, mas não sem a relutante consciência de que a linguagem seja, talvez, a única inimiga da literatura, e que só com a construção de uma espécie de clareira em sua natural opacidade é que se consegue enxergar o que são as coisas – ingênua petulância, a mais doce de todas a vivida por Yuri, assassinado por um mundo de porcos. Ele construiu lentes para melhor enxergar isso tudo e se opôs à farsa dos adornos desnecessários e infrutíferos, na busca das pequenas e únicas verdades. Quem quereria alguma coisa com isso? Num tempo desses? Obviamente que há outros imbecis como Yuri. Também eles nasceram em lugares um tanto improváveis, em ambientes pouco propícios para o cultivo da literatura, como é o caso do Pampa. A úmida e sonora amazônia brasileira e colombiana, as grandes metrópoles invisíveis como São Paulo ou Belo Horizonte, a mais que vista Nova York, os frios e desertos altiplanos da Bolívia, os quentes e superpopulosos desertos mexicanos, o alegre joga-as-mãozinhas-pra-cima-bate-na-palma-da-mão do litoral brasileiro, as infinitas ondas do mar encrespado e pétreo da cordilheira dos Andes, os arredores barrentos e escuros da Europa do Leste, a inatingível estepe sul-africana, habitada por leões, por guepardos e obviamente por escritores. E até mesmo a Austrália, tão imprópria para a literatura por suas promessas sempre renovadas de novas aventuras. E tantos já tinham morrido antes dele, tantos já hoje são apenas fotos de escritores brasileiros, chineses, argentinos, árabes, japoneses, penduradas em livrarias e cafés em Buenos Aires e São Francisco, em Pequim ou Rio de Janeiro, santos de uma religião já quase extinta, como bem queria o genial Thomas Bernardt, também morto. Gente como Yuri, cujas idéias serão fósseis desencavados por cientistas e uma pequena porção de leitores amantes de um passado recente e, talvez por isso mesmo, até mais passado do que o mais distante, da ingrata humanidade. Deles, mais nada sobra, a não ser pequenas e privadas lembranças de cada vez menos leitores sem força alguma para se impor a um mundo que soterra a todos com a frieza anestésica de sua realidade, aterradora para a delicadeza das palavras. O que Yuri fez foi muito mais que a louca revolução pessoal contra esta violência. Ao catar, na multidão, com paciência de garimpeiro, aqueles exemplares, para um acerto de contas estético, a faxina espiritual necessária de que este planeta tanto necessitou, ele não fez mais do que a única coisa possível via literatura: a negação do mundo. Para isso, teve, evidentemente, um método. Não bateu ao acaso, tal qual um desesperado lutador de rua como pode parecer ao observador desavisado. Foram ações de cirurgião e que tiveram como fim não a violência, mas esta o meio para a educação impossível da multidão de almas errantes de seu inferno pessoal. Esse é que foi seu único erro, evidentemente: acreditar que seria possível. Nos últimos anos, já quase não escrevia mais. A última notícia sobre um livro seu – uma nota sem qualquer repercussão na Zero Hora - tem mais de quatro anos. Mesmo com o pequeno sucesso alcançado tempos atrás, o que com certeza o enterrará e fará de seu apartamento no Rio Branco mais um dos pontos turísticos literários da nossa capital, ao lado do caminho de tantos grandes escritores. Foi assim, pobre desse jeito, em Buenos Aires, com a Plazoleta Cortázar ou sua imagem, como um santo desenhado na estação de Banfield. Ou com a rua Jorge Luiz Borges e o centro cultural que leva seu nome. Foi um abandono da ética. Foi uma desistência do real. Foi a negação da objetividade, que seguiram-se ao fracasso do caminho que ele escolheu. Certamente que já estava mais para cá do que pra lá, mas ontem, dia 26 de maio, na noite que se foi, ele completou a queda e se estatelou na terra dura do fundo. Lá dentro, ria soluçante um fantasma. Não o do simples escritor, mas o do escritor megalomaníaco, o idiota que quis colocar os pingos nos is, para restituir, com sua arte, uma racionalidade perdida, talvez pra sempre. twitter/jassumcao jefersonassumcao.blogspot.com]]> 3829 2010-05-28 16:23:20 2010-05-28 19:23:20 open open mapas-sureados publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Propaganda eleitoral antecipada: tem como controlar? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/propaganda-eleitoral-antecipada-tem-como-controlar/ Sat, 29 May 2010 06:00:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2958 Período pré-campanha em 2010 sugere revisão da legislação brasileira Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Os pré-candidatos ou gestores interessados em uma reeleição estão visivelmente a todo vapor em agendas públicas e espaços de rádio e televisão, por todo país.  A linha que diferencia o que pode ou não ser considerado ato ou discurso de campanha eleitoral antecipada fica cada vez mais tênue. Com isso, se tornam recorrentes notícias sobre ações, representações ou multas emitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral aos partidos ou candidatos. Recentemente o ministro do TSE, Arnaldo Versiani, disse algo que pode apontar para uma mudança na legislação brasileira. “Em linhas gerais, sou amplamente favorável a qualquer espécie de propaganda. Eu gostaria que a propaganda fosse permitida num período maior do que esses três meses que antecedem a eleição…”, declarou à imprensa. A fonte do "pode ou não pode" durante o ano eleitoral é a legislação eleitoral do TSE (Lei 9.504/97), que dispõe sobre a propaganda e as condutas vedadas em campanha nas eleições. As ações ajuizadas são julgadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais e, depois do julgamento, as partes podem recorrer ao TSE e, em alguns casos, ao Supremo Tribunal Federal. A linha de Versiani, de que quanto mais o eleitor puder conhecer o seu candidato, melhor, também é considerada como uma boa saída para o festival de multas e disputas judiciais em ano de eleição, na opinião do procurador regional do Rio Grande do Sul, Vitor Hugo Gomes da Cunha. “As leis não esgotam todas as possibilidades de infrações. É comum que a cada nova campanha surjam novas formas de burlar a lei por meio de mecanismos que ela não prevê e que acabam gerando divergências na hora dos julgamentos, gerando o que se chama de jurisprudência”, explica. Como exemplo de que não é de hoje que há dificuldade entre a prática dos candidatos e a lei, o procurador do TRE-RS cita o caso do uso de outdoors na campanha eleitoral de 2006. “Eles eram proibidos, mas a lei não definia o que era outdoor; desse modo, os candidatos, por exemplo, faziam propaganda em muros de propriedades particulares em grandes dimensões, gerando efeito de outdoor”, explicou. Ele conta que na época houve divergência entre alguns membros do MP e alguns juízes. O conjunto das decisões tomadas no país inteiro forçou alterações na legislação; hoje, a Lei 9.504, alterada no ano passado, permite que esses muros sejam utilizados, mas que a propaganda não deve exceder a 4m². Afinal, o que caracteriza propaganda eleitoral? Existe uma diferença entre o espaço de propaganda dos partidos e a propaganda eleitoral. Durante todo o ano, conforme garante a Lei dos Partidos Políticos (9.096/95), as siglas tem direito a espaços nas emissoras de rádio e televisão. O tempo é destinado à transmissão de mensagens aos filiados e difusão da posição dos partidos em relação aos temas de interesse da sociedade. Em anos de eleição, o calendário eleitoral não permite a exibição deste tipo de comercial no segundo semestre, pois é neste período que são veiculadas as propagandas dos candidatos. Este ano, será de 17 de agosto a 30 de setembro. Na propaganda eleitoral gratuita, dois terços do tempo que é destinado aos partidos é definido pela sua representação na Câmara Federal. O terço final é distribuído igualitariamente entre todos os partidos. A ordem da inserção da propaganda é por sorteio e elas devem ser veiculadas somente nos 45 dias antes da eleição. A fiscalização da aplicação das leis eleitorais durante as campanhas é atribuição do Ministério Público Eleitoral (MPE), legitimado pela Lei 9.504/97. Segundo o Procurador Regional do Rio Grande do Sul, Vitor Hugo Gomes da Cunha, o MPE é um dos autores da maior parte das ações ajuizadas na Justiça Eleitoral e autor exclusivo das ações eleitorais de caráter criminal. Ele esclarece que, no que se refere à propaganda eleitoral e ao comportamento dos meios de comunicação durante a campanha, tanto o Ministério Público (MP) como os partidos, coligações e candidatos podem ajuizar ações no Tribunal Regional Eleitoral – RS. “Essa é uma prática que garante que todos os candidatos concorram em igualdade de condições, sem favorecimento pela mídia, pelo poder político ou pelo poder econômico”, afirma. Qual o preço da pressa? A propaganda dos candidatos só é permitida após o dia 5 de julho do ano eleitoral. Antes disso, qualquer menção à candidatura é vetada, seja qual for o meio de comunicação. O TSE também emitiu a Resolução 23.191 que, além de regulamentar a propaganda nas Eleições 2010, prevê multas de R$ 5 mil a R$ 25 mil aos que violarem as regras. A única exceção é para campanhas intrapartidárias, mas somente na quinzena anterior à data que o partido decide definitivamente quem serão seus candidatos. Nessa época, ainda não podem ser utilizados rádio, televisão e outdoor. As regras também esclarecem o que não caracteriza propaganda eleitoral antecipada, como debates a convite de veículos de comunicação, desde que não haja pedido de votos.]]> 2958 2010-05-29 06:00:36 2010-05-29 06:00:36 open open propaganda-eleitoral-antecipada-tem-como-controlar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 156 187.45.195.26 2010-05-29 15:54:35 2010-05-29 15:54:35 1 0 0 157 187.45.195.26 2010-05-30 00:07:43 2010-05-30 00:07:43 1 0 0 Jo http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/jo/ Sat, 29 May 2010 09:00:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4453 ]]> 4453 2010-05-29 06:00:03 2010-05-29 09:00:03 open open jo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Orçamento de Porto Alegre exclui qualificação de paradas de ônibus http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/orcamento-de-porto-alegre-exclui-qualificacao-de-paradas-de-onibus/ Sat, 29 May 2010 17:55:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=484 Josias Bervanger josiasbevanger@sul21.com.br Em 2010, o projeto Qualificação das Paradas de Ônibus foi eliminado do Sistema de Despesa Orçamentária de Porto Alegre. Nos anos anteriores, em 2008 e 2009, havia um valor mínimo previsto, de R$ 10 mil, para a recuperação e manutenção de pontos, paradas e corredores do transporte na cidade. O valor não foi executado. O coordenador de Planejamento e Transportes da Prefeitura, Flávio Antonio Tomelero Jr, não confirma os dados. [caption id="attachment_487" align="aligncenter" width="300" caption="Foto Eduardo Seidl/Sul21"][/caption] No entanto, tanto os R$ 10 mil previstos em 2008 e 2009, como o desaparecimento do projeto de qualificação em 2010 podem ser consultados no Sistema de Orçamento da Administração Municipal. O pequeno valor previsto nos dois anos anteriores refere-se a uma "janela" na lei orçamentária. Ou seja, inclui-se um valor simbólico para que o projeto fique autorizado em lei  e depois, no ano seguinte, por ocasião de sua execução, o governo municipal possa adicionar investimentos por decreto, desde que tenha recursos para isso. Também não houve nenhuma adição de recursos. [caption id="attachment_488" align="aligncenter" width="300" caption=" Ação do tempo ou vandalismo? Foto Eduardo Seidl"][/caption] [caption id="attachment_489" align="aligncenter" width="300" caption=" Foto Eduardo Seidl"][/caption] Paradas  destruídas na Avenida Bento Gonçalves Os usuários de transporte coletivo na Capital e região metropolitana que circulam pelos corredores de ônibus da Avenida Bento Gonçalves, na zona leste da cidade, sabem muito bem o que a falta de investimentos no mobiliário do transporte significa, na prática. Ferrugem nas estruturas, ausência de cobertura, vidros e grades de proteção danificadas fazem parte do cenário da região. Além disso, problemas elétricos, como luminárias expostas às chuvas e fios desencapados e arrebentados também podem ser vistos. Segundo o morador do Jardim Carvalho, José Darley dos Santos, há mais de quatro anos as estruturas não passam por manutenção. “Em 2006 o vento levou a cobertura e até hoje ela não foi reposta. Na estação em frente ao Terminal Antônio de Carvalho eu mesmo já recebi choques elétricos”, diz. O gerente de Mobiliário da Administração Municipal, José Luiz Cafarate, afirma que irá averiguar a situação. “Não tinha conhecimento de casos de choques elétricos nestes pontos de ônibus.” Nem mesmo o fato do estudante Valtair Jardim de Oliveira, 21 anos, ter sido vitimado por um choque elétrico em uma parada de ônibus sem manutenção, em pleno Centro da cidade, parece ter mudado esta realidade. No caso de Valtair, que morreu em abril, a Prefeitura de Porto Alegre já havia sido avisada sobre a ocorrência choques elétricos no local em 28 de março. De lá para cá, mesmo com uma fatalidade no meio do caminho, o cuidado do poder municipal com as paradas de ônibus em Porto Alegre parece não ter mudado muito. [caption id="attachment_491" align="aligncenter" width="300" caption=" Climatização e bem estar dentro dos ônibus. Na parada, a espera é ao relento. Foto Eduardo Seidl"][/caption] ]]> 484 2010-05-29 17:55:35 2010-05-29 17:55:35 open open orcamento-de-porto-alegre-exclui-qualificacao-de-paradas-de-onibus publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Polícia faz batida para obter DNA de filhos adotivos de dona do Clarín http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/policia-faz-batida-para-obter-dna-de-filhos-adotivos-de-dona-do-clarin/ Sat, 29 May 2010 18:00:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=501 A Justiça argentina determinou nesta sexta-feira (28) que a polícia entrasse na casa dos dois filhos adotivos de Ernestina de Noble, dona do poderoso grupo de multimídia Clarín, para o recolhimento de amostras de DNA que determinem se são filhos de desaparecidos na ditadura argentina (1976-83), informou uma fonte judicial. A casa foi vasculhada ainda na noite de ontem. Marcela e Felipe Noble Herrera são protagonistas de uma ação judicial iniciada em 2001. A operação de ontem, na qual foram coletados objetos que poderão servir para revelar o padrão genético de Marcela e Felipe Noble Herrera, foi realizada por ordem judicial, após a negativa dos jovens de realizar um exame de sangue. A justiça busca comparar o DNA de ambos com as amostras armazenadas no Banco Nacional de Dados Genéticos que correspondem aos de familiares de desaparecidos.As Avós da Praça de Maio consideram que os dois jovens, adotados em 1976, são filhos de desaparecidos nascidos no cativeiro de suas mães no regime militar. A ação é possível graças à lei aprovada pelo Congresso argentino em novembro passado que permite que, ante uma suspeita de que alguém possa ser filho de desaparecido, a justiça pode exigir a obtenção de amostras de DNA para comprovar, seja voluntária ou compulsoriamente, ainda que "do modo menos lesivo e sem afetar o pudor". No caso de Ernestina de Noble, do Clarín, as principais suspeitas recaem sobre sua filha Marcela, que, segundo o engenheiro mecânico Carlos Miranda, seria na realidade Matilde, filha de sua irmã, Amelia, e de seu cunhado, Roberto Lanuscú - militante montonero durante a ditadura militar argentina. Com AFP]]> 501 2010-05-29 18:00:24 2010-05-29 18:00:24 open open policia-faz-batida-para-obter-dna-de-filhos-adotivos-de-dona-do-clarin publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last CCJ do Senado vota projetos sobre questões eleitorais http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/ccj-do-senado-vota-projetos-sobre-questoes-eleitorais/ Sat, 29 May 2010 18:04:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=506
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará nesta semana alguns projetos de lei em caráter terminativo que dizem respeito a questões eleitorais. Um deles, de autoria do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), propõe que o parlamentar que mudar de partido três anos antes da eleição deverá perder o mandato. A justificativa do senador, é que esta é uma forma de fortalecer as legendas no contexto de uma reforma política. Outro projeto terminativo a ser votado na CCJ na próxima quarta-feira (2) é o que suprime um artigo da constituição que trata das punições ao eleitor que não votar, não justificar a ausência e não pagar a multa à Justiça Eleitoral. Para o autor do projeto, senador Marco Maciel (DEM-PE), a multa em si e a cassação do registro eleitoral do cidadão após a ausência não justificada em três eleições “são medidas suficientemente desestimuladoras” para o eleitor. Há ainda na pauta da comissão, um projeto do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que estabelece regras de fidelidade ao programa do partido. Mariana Jungmann - Agência Brasil
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506 2010-05-29 18:04:45 2010-05-29 18:04:45 open open ccj-do-senado-vota-projetos-sobre-questoes-eleitorais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ruralistas versus Direitos Humanos http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/ruralistas-versus-direitos-humanos/ Sat, 29 May 2010 18:06:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=500 Por Maria Inês Nassif Valor Econômico
Existem inúmeras razões para colocar a erradicação do trabalho escravo como a prioridade número um do Século XXI - de ordem econômica, religiosa ou social. O difícil é imaginar alguma razão para defender a acumulação de riqueza por meio da exploração do trabalho de forma desumana e degradante. A despeito de todo horror que causa a existência de seres humanos que, em estado de miséria, são submetidos a condições de exploração extrema, a barreira ruralista que rapidamente se arma a qualquer vaga ameaça sobre a propriedade tenta se impor ao bom senso. O bom senso - único, inescapável - é que o trabalho escravo tem que ser eliminado da vida brasileira. As atuações das secretarias de Direitos Humanos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foram de ruptura. Sob a liderança de militantes históricos da área - José Gregori, no governo FHC, e Nilmário Miranda e Paulo Vannuchi, no governo Lula -, os governos tucano e petista mantiveram uma agenda que era comum à sociedade civil que, desde a ditadura, lutava por direitos políticos e de cidadania. Talvez por terem a mesma origem, dificilmente - com a triste exceção da desmedida reação conservadora ao 3º Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3), apoiada por tucanos por razões que fugiram aos seus compromissos históricos - encontram grandes resistências no terreno de disputa partidária entre as duas legendas que lideram o cenário da política institucional, o PT e o PSDB. A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, as tentativas de resgate da memória da repressão política no período militar (1964-1985), o combate ao trabalho infantil, as ações para universalizar o registro civil e vários outros programas dos que se desenvolvem hoje, na SEDH, começaram no período anterior. O Programa de Erradicação do Trabalho Escravo é um deles. O Brasil tornou-se referência mundial de combate ao trabalho degradante em 1995, quando o governo de FHC reconheceu publicamente a existência do trabalho escravo no país. O Grupo Executivo de Repressão ao Trabalho Forçado (Gertraf) foi criado naquela época e elevado a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), órgão colegiado vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, no governo Lula. É de 1995 a criação do Grupo de Fiscalização Móvel - que, de lá para cá, tem tornado relativamente comuns as ações, estampadas pelos jornais, de libertação de mão de obra em regime análogo ao trabalho escravo em fazendas pelo Brasil afora. O 1ºEncontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que acontece desde terça-feira em Brasília, coloca o problema como política pública que envolve Executivo, Legislativo e Judiciário, por demanda de setores sociais engajados em apagar a escravidão da triste história brasileira. O encontro reúne ministros do governo, o ministro Carlos Ayres Brito, do Supremo Tribunal Federal, organizações sociais envolvidas no combate à escravidão, ministros do Tribunal Superior do Trabalho, juízes do Trabalho, representantes do Ministério Público, a relatora Especial das Nações Unidas sobre formas contemporâneas de escravidão, Gulnara Shahinian etc. Se, de um lado, reúne consensos, de outro tem um enorme potencial do confronto. A aprovação, o Congresso, da proposta de iniciativa popular da Ficha Limpa, a despeito de todas as previsões, recolocou a PEC nº438/2001 com mais força na agenda desses setores que querem transformar a luta pela erradicação do trabalho escravo em consenso. A emenda foi apresentada ainda no governo de FHC, foi votada pelo Senado em dois turnos e apenas conseguiu ser apreciada no primeiro turno pela Câmara em 2004, em meio à comoção do massacre de Unaí, quando fiscais do trabalho foram massacrados a mando de um fazendeiro. Espera a votação em segundo turno até hoje. A PEC autoriza a desapropriação, para fins de reforma agrária, das propriedades rurais que fizerem uso do trabalho escravo- a exemplo do que a Constituição de 1988 definiu para as propriedades rurais que fizerem plantio de drogas. Impede a votação a oposição da bancada ruralista, o setor mais conservador da sociedade brasileira e mais super-representado no Congresso Nacional. É enorme o poder de veto da bancada, no que se refere a qualquer assunto que envolva a propriedade rural. O momento, segundo o ministro Paulo Vannuchi, pode ser propício: a efetividade da pressão popular que levou à votação do Ficha Limpa pode neutralizar o poder de veto da bancada ruralista. Foi entregue ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), um abaixo-assinado com 284 mil assinaturas em favor da votação da PEC do Trabalho Escravo. Houve empenho inclusive de empresa na coleta de assinaturas ao abaixo-assinado. A PEC não será definitiva na erradicação do trabalho escravo, mas sua aprovação poderá ser um importante instrumento de desestímulo a essa prática. Segundo Leonardo Sakamoto, jornalista e coordenador da organização Repórter Brasil, que também coordena o movimento, tem grande efetividade na luta pela erradicação do trabalho escravo o pacto empresarial firmado em torno da Lista Suja divulgada pelo Ministério do Trabalho, com o nome de empresas e pessoas físicas que tenham feito uso do trabalho escravo. Os integrantes dessa lista são excluídos do rol de fornecedores das duas centenas de empresas e os bancos oficiais têm suspendido crédito a eles. Segundo José Guerra, do Movimento Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, essas 200 empresas que punem comercialmente as empresas rurais que fazem uso da escravidão representam uma boa parcela do PIB nacional. A questão, todavia, é evitar que o tema seja tragado pelos setores mais atrasados, cuja resistência a uma rígida punição ao uso do trabalho escravo pode configurar até como uma confissão de culpa.
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500 2010-05-29 18:06:30 2010-05-29 18:06:30 open open ruralistas-versus-direitos-humanos publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 158 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:06:56 2010-08-09 18:06:56 1 0 0 159 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:07:58 2010-08-09 18:07:58 1 0 0
Santos e Mockus disputarão Presidência da Colômbia em segundo turno http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/santos-e-mockus-disputarao-presidencia-da-colombia-em-segundo-turno/ Sat, 29 May 2010 18:10:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=515
O candidato governista Juan Manuel Santos e o independente Antanas Mockus disputarão em um segundo turno a Presidência da Colômbia, ao obterem na eleição deste domingo 46,6% e 21,5% dos votos respectivamente, com 99,09% dos votos apurados, informou o Registro Nacional. Santos, ex-ministro da Defesa de Alvaro Uribe, tinha quase 6,7 milhões de votos, contra 3,1 milhões de Mockus, ex-prefeito de Bogotá e candidato pelo Partido Verde, indicou a autoridade eleitoral. Um candidato deve obter a metade mais um dos votos para chegar à Presidência. Caso contrário, será disputado um segundo turno entre os dois com maior número de votos, previsto para o dia 20 de junho. O terceiro colocado era Germán Vargas Lleras, do movimento Mudança Radical, com 1,4 milhão de votos, seguido do líder da esquerda Gustavo Petro, com pouco mais de 1,3. No total, 29,9 milhões de colombianos foram convocados às urnas. AFP
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515 2010-05-29 18:10:35 2010-05-29 18:10:35 open open santos-e-mockus-disputarao-presidencia-da-colombia-em-segundo-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Der Spiegel: Lula salta para a Grande Liga da diplomacia mundial http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/der-spiegel-lula-salta-para-a-grande-liga-da-diplomacia-mundial/ Sat, 29 May 2010 18:11:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=511

Erich Follath e Jens Glüsing, da revista alemã Der Spiegel

Cheio de confiança, o presidente brasileiro Luiz Inácio da Silva está elevando seu país ao status global com crescentes avanços na política internacional. Em sua jogada mais recente, ele convenceu o Irã a concordar com um controverso acordo nuclear. Pode oferecer oportunidades para evitar sanções e guerra?

Ele foi acusado de ser muitas coisas no passado, inclusive comunista, um proletário grosseiro e um bêbado. Mas esses dias passaram. No momento em que o Brasil ascende para se tornar um poder econômico, a reputação dele experimentou um crescimento meteórico. Muitos agora vêem o presidente do Brasil como um herói do hemisfério Sul e um importante contrapeso a Washington, Bruxelas e Beijing. A revista americana Time levou a coisa um passo adiante há duas semanas, quando o nomeou “o líder político mais influente do mundo”, mesmo adiante do presidente dos Estados Unidos Barack Obama. Em seu país nativo, há muitos que o enxergam como candidato ao prêmio Nobel da Paz. E agora este homem, Luiz Inácio da Silva, 64, apelidado Lula, que passou a infância em uma favela como filho de pais analfabetos, marcou outro ponto. Em encontros em ritmo de maratona, ele negociou um acordo nuclear com a liderança iraniana. Na segunda-feira, apareceu triunfalmente ao lado do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan e do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Os três líderes chegaram a um acordo que acreditam tirariam da agenda as sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre as possíveis armas nucleares do Irã. O Ocidente, que vinha promovendo o fortalecimento de medidas punitivas internacionais, pareceu pego de surpresa. Mas o contra-ataque de Washington veio na semana seguinte, abrindo um novo capítulo na crescente disputa nuclear, na qual Beijing, em particular, vinha há muito resistindo a medidas mais duras. A secretária de Estado americana Hillary Clinton anunciou: “Chegamos a um acordo-rascunho em cooperação com a Rússia e a China”. A planejada resolução foi mandada a todos os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, inclusive ao Brasil e Turquia. Os dois países foram eleitos para ocupar por dois anos assentos não-permanentes no conselho de 15 membros, que precisa aceitar a resolução com pelo menos nove votos para que elas entrem em vigor. Estados Unidos insistem em sanções Clinton especificamente agradeceu a Lula por seus “sinceros esforços”. Mas sua expressão claramente sugeria que ela entendeu os esforços mais como um empecilho do que qualquer outra coisa. “Estamos continuando a juntar a comunidade internacional em defesa de fortes sanções que em nosso ponto-de-vista vão mandar uma mensagem clara sobre o que esperamos do Irã”, disse Clinton. Mas não é a solução proposta por Lula a que mais promete? Será fácil assim segurar o Lula Superstar, que tem o apoio da Turquia, integrante da OTAN? Quem quer que tenha seguido a carreira dele vai achar difícil de acreditar. Este homem sempre prevaleceu contra todo tipo de resistência e contra todas as probabilidades. O pai deixou a família quando Lula era jovem, e a mãe se mudou com oito filhos do Nordeste do Brasil para o sul industrializado, onde ela esperava melhorar as chances da família. Lula não aprendeu a ler e escrever até os 10 anos de idade. Quando criança, ajudou a sustentar a família como engraxate e vendedor de frutas e trabalhando em uma fábrica de tintas. Eventualmente conseguiu ser aprendiz de torneiro mecânico. Quando tinha 25 anos, a esposa Maria e uma criança não-nascida morreram porque a família não podia pagar por serviços de saúde. Lula se tornou politicamente ativo como jovem, quando se filiou a um sindicato e organizou greves ilegais durante a ditadura militar. Ele foi preso várias vezes nos anos 80. Insatisfeito com a esquerda clássica, fundou seu próprio partido de trabalhadores, que ele gradualmente transformou de um partido marxista em um partido social democrata. Fez três tentativas mal sucedidas de se tornar presidente até que na quarta tentativa ele venceu a eleição presidencial de 2002 por margem significativa. Quando Lula ganhou a eleição, os mais ricos, temendo expropriação, se garantiram mantendo os tanques de seus jatos particulares abastecidos. O herói dos pobres evitou a revolução Mas aqueles que esperavam uma revolução no Brasil ficaram surpresos. Depois da posse, Lula levou alguns ministros a uma favela e lançou um programa de larga escala chamado Fome Zero para aliviar as dificuldades dos menos privilegiados. Mas ele não assustou os mercados. Aumentos nos preços das commodities e uma política econômica moderna que enfatizava investimento estrangeiro, educação doméstica e o treinamento de recursos humanos ajudaram Lula a se reeleger em 2006. O mandato dele expira em dezembro, quando não poderá mais buscar a reeleição. Ele arrumou a casa domesticamente preparando um sucessor em potencial. Mas o presidente autoconfiante evidentemente quer deixar um legado na política externa: ele considera um dever transformar o país, cuja população é de 196 milhões, em um poder mundial com um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Lula reconhece que ajuda manter boas relações com Washington, Londres e Moscou em busca deste objetivo. Mas ele também sabe que relações próximas com a China e a Índia, assim como com o Oriente Médio e países africanos, podem ser ainda mais importantes. Ele se vê como um homem “do sul”, como líder dos pobres e destituídos. E, naturalmente, ele também reconhece as mudanças que estão acontecendo. No ano passado, por exemplo, a República Popular da China ultrapassou pela primeira vez os Estados Unidos como o maior parceiro comercial do Brasil. Lula é o único chefe de Estado que participou tanto do exclusivo Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suiça, quanto do Fórum Social Mundial, que é crítico da globalização, em Porto Alegre, no Brasil. Ele é um incansável viajante, tendo visitado 25 países na África, muitos na Ásia e quase todos na América Latina — sempre com uma delegação. Ele prega sua crença em um mundo multipolar. E porque Lula é um orador carismático e um sindicalista “autêntico”, multidões em todo o mundo o incentivam como se ele fosse um popstar. Na cúpula do G-20, em Londres, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparentemente um fã, disse: “Eu amo esse cara”. Mas Obama não pode mais ter certeza de que Lula é de fato “seu cara”. Ao se distanciar de Washington, o brasileiro está se tornando mais e mais autoconfiante e, às vezes, até busca confronto. Crescente autoconfiança Honduras é um exemplo. Os Estados Unidos, que sempre viram a América Central como seu quintal, ficaram aturdidos quando Lula deu ao presidente deposto Manuel Zelaya refúgio na Embaixada Brasileira em Tegucigalpa no ano passado e exigiu participar da solução do conflito. Ao se negar a reconhecer o novo presidente, Brasília se opôs abertamente a Obama. As coisas aconteceram rapidamente depois daquilo. Lula viajou para Cuba, onde encontrou Raul e Fidel Castro e pediu o fim imediato do embargo americano. Para prazer dos que o receberam, Lula comparou críticos do regime que sofrem nas prisões de Havana a criminosos comuns. Lula também fez questão de aparecer ao lado do presidente venezuelano Hugo Chávez, que solta fogo contra Washington e tem crescentemente calado a imprensa em seu país. Falando à Spiegel, Lula caracterizou o líder autocrata como “o melhor presidente da Venezuela nos últimos 100 anos”. E quando recebeu Ahmadinejad em Brasília alguns meses atrás, Lula congratulou o presidente iraniano por sua aparente vitória eleitoral e comparou a oposição iraniana a fãs frustrados do futebol. O Brasil também não permitiria, ele disse, que houvesse interferência em seu “óbvio” programa nuclear pacífico. Apesar disso, muitos estavam céticos quando Lula foi a Teerã negociar o acordo nuclear com a liderança iraniana, particularmente depois que os iranianos não mostraram nenhuma inclinação para fazer acordo em meses recentes. Numa entrevista de imprensa conjunta com Lula, o presidente russo Dmitry Medvedev disse que as chances de um acordo eram de no máximo 30%. Lula respondeu dizendo: “Acho que são de 99%”. Lá estava de novo o ego pronunciado da estrela política em ascensão. “Ele acha que é um trabalhador milagroso, que pode conseguir o que outros não conseguem”, disse um especialista em América Latina, Michael Shifter. Vitória ou fracasso? A esta altura, há apenas provas circunstanciais de que uma verdadeira vitória foi conquistada em Teerã depois de 17 horas de negociação. Também é possível que o encontro foi, como o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung caracterizou, um “fracasso”, apenas uma forma de os iranianos, que no passado muitas vezes usaram subterfúgios, enrolar o mundo de novo. Autoridades da Agência Internacional de Energia Nuclear em Viena cuidadosamente disseram que qualquer passo na direção de um acordo nuclear é progresso. Os inspetores da agência são responsáveis  por verificar as instalações nucleares do mundo em nome da ONU. Eles recentemente encontraram mais e mais sinais da existência de um programa nuclear ilegal do Irã e pediram a Teerã mais cooperação. A avaliação dos especialistas da agência de Viena, cujas linhas de comunicação com Teerã nunca foram rompidas e que nunca disseram nada que não pudessem provar, terá grande peso agora. O fato de que os iranianos só vão tornar o texto do acordo acessível à AIEA em “uma semana” levantou dúvidas. Os governos ocidentais tem sido céticos e a resolução que Clinton tornou pública na ONU pouco depois do acordo de Teerã aparentemente deixou os israelenses preocupados. Alguns integrantes do governo de Benjamin Netanyahu estão criticando abertamente o acordo como um golpe destinado a aliviar a pressão internacional contra Teerã. O ministro do Comércio Benjamin Ben-Elieser disse que Teerã aparentemente “está tentando passar o mundo para trás outra vez”. Acordo dá uma saída ao Irã O instituto americano ISIS, que sempre advogou uma solução negociada e considera que uma “saída militar” para a questão nuclear do Irã impensável, ofereceu uma avaliação inovadora do acordo Lula-Ahmadinejad-Erdogan. Os especialistas nucleares independentes do instituto listaram suas preocupações citando os pontos fracos do texto conhecido até agora. Os iranianos concordam apenas com a remessa de 1.200 quilos de urânio baixo-enriquecido para a Turquia, pelo qual eles querem em troca combustível para o reator de pesquisas de Teerã. As dimensões do acordo correspondem a um proposta da AIEA de outubro passado, sob o qual três quartos do urânio produzido no Irã seriam retirados do país, tornando a construção de uma bomba impossível. Era visto como uma medida de confiança para abrir espaço para negociações. No entanto, o atual acordo não considera o fato de que o Irã, depois de ter colocado em funcionamento suas centrífugas em Narantz, aparentemente tem mais de 2.300 quilos de urânio. Em outras palavras, o acordo permitiria ao Irã manter em casa quase metade do material, um ingrediente básico para a bomba nuclear, podendo portanto ter urânio suficiente para atingir a capacidade de produzir armas nucleares. O acordo também dá ao Irã uma saída-chave: os lideres iranianos teriam o direito de obter de volta o urânio mandado para a Turquia se, em sua opinião, qualquer cláusula do acordo “não fosse mantida”. Mais importante, o acordo não requer que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio. “Nem sonharíamos com isso”, uma autoridade disse. Mas é isso precisamente o que as Nações Unidas pediram de forma inequívoca nas três primeiras rodadas de sanções. Todas estas objeções não preocupam Lula. Ele demonstra que não pode mais ser ignorado no palco mundial. Na última terça-feira, os amigos do presidente brasileiro saudaram suas tentativas de paz em uma cúpula da União Europeia-America Latina em Madrid. Sua aparição lá teve o objetivo de demonstrar que o “lula” tem vários braços. Ele já provou que pode nadar com os grandes tubarões. Nos bastidores, Lula Superstar gosta de falar sobre como forçou os diplomatas brasileiros a abandonar a “síndrome do vira-lata”, seu termo para o profundo complexo de inferioridade sentido por muitos de seus compatriotas brasileiros em relação a estadunidenses e europeus até recentemente. Foi em 2003, na primeira grande aparição de Lula, na cúpula do G-8 de Evian, na França. Um grupo de pessoas estava sentado no lobby do hotel da conferência, esperando a chegada do presidente George W. Bush dos Estados Unidos. Quando os americanos finalmente entraram no salão, todos se levantaram — exceto Lula, que ordenou a seu ministro das Relações Exteriores que permanecesse sentado. “Não faço parte desta subserviência”, o presidente brasileiro disse. “Além disso, ninguém se levantou quando eu entrei”.]]>
511 2010-05-29 18:11:02 2010-05-29 18:11:02 open open der-spiegel-lula-salta-para-a-grande-liga-da-diplomacia-mundial publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Seria o fim da mania hipodérmica republicana? http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/seria-o-fim-da-mania-hipodermica-republicana/ Sat, 29 May 2010 18:45:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3329 Por Charles Scholl* A lógica da comunicação de massa, com a arrogância política do totalitarismo do século XX, criaram as bases da teoria hipodérmica da comunicação. Desde a década de 30 nos Estados Unidos e 40 no Brasil, a tese é construída por cientistas e, no caso dos norte-americanos, muitos contratados pelo Exército. A tese parte do princípio que existe um emissor de um lado e uma massa de receptores absolutamente passivos na outra ponta. Tal concepção está completamente encharcada da matiz ideológica que orienta os representantes do Partido Republicano nos Estados Unidos. O modelo imperou como referência e orientou o comportamento das empresas de rádio e TV por décadas. Talvez seu maior sucesso tenha sido nos períodos de guerra e nas ditaduras militares da América Latina. Com a crescente abertura democrática, nasce um novo comportamento em relação aos veículos de comunicação que contrapõe as teses em torno da teoria hipodérmica. Talvez o modelo estatal de comunicação Inglês tenha influenciado os primórdios das pesquisas de recepção, por intermédio dos “Cultural Studies”, iniciados na década de 70. Me parece bastante óbvio que as pesquisas de recepção iniciaram um movimento em direção ao público receptor das mensagens e, passou-se a compreender que a recepção das mensagens não é passiva. Começa-se a perceber que cada receptor pode fazer o que bem entende com a mensagem. Na radicalidade, o olhar desconstitui completamente a forma tradicional da comunicação. Hoje, já é do senso comum que as mensagens veiculadas influenciam a opinião pública, mas não determinam, mesmo que a influência em processos publicitários pode ser determinante para uma tomada de decisão. Emerge então um novo sujeito que cada vez se fortalece mais – o receptor. A realidade social da atualidade e a velocidade em que são processadas as mudanças têm uma relação direta com o fluxo de informação e de conhecimento que circula em nossa civilização. Não tenho a pretensão de resolver a questão se as mudanças são de correntes do aumento do fluxo de informação e conhecimento ou se essa circulação é que promove a aceleração das mudanças sociais. Provavelmente um pouco de tudo. Mas, o fato é que o desenvolvimento das tecnologias de comunicação em tempo real e as tendências à criação de sociedades virtuais com o advento da internet providenciou a verdadeira revolução do nosso tempo. As matizes ideológicas mais comprometidas com as práticas interativas tiveram mais sucesso na utilização das modernas ferramentas de comunicação. A campanha eleitoral que deu vitória ao democrata Barack Obama, em 28 de agosto de 2008, torna evidente à nossa civilização que as teses da teoria hipodérmica se tornaram obsoletas diante do pensamento humano da atualidade. As práticas persuasivas em um modelo político democrático passaram a ter mais valor do que as investidas coercitivas da tradição republicana. Neste processo eleitoral, os Republicanos e Democratas utilizaram as mesmas ferramentas, porém com diferentes posturas políticas. O trabalho liderado pelos Republicanos poderia se resumir a ações virais na rede com o propósito de despejar conteúdos prontos e estrategicamente montados para valorizar seu candidato e desvalorizar seu adversário. Os Democratas utilizaram as redes para que seus conteúdos fossem avaliados pelos receptores e, mesmo no decorrer da campanha, o retorno das redes virtuais modificou o programa de governo, suas prioridades e até mesmo o discurso do candidato. O receptor torna-se um sujeito ativo e pensante da campanha de seu candidato. Torna-se parte da campanha, contribuindo e legitimando as idéias políticas a partir de uma prática democrática do uso das novas tecnologias de comunicação. A campanha de Obama utilizou diferentes métodos de comunicação buscando a personalização dos grupos sociais. Os mais jovens recebiam textos dirigidos ao tempo que os mais velhos as mensagens eram mais curtas e concisas. Os textos chegavam por intermédio de apoiadores de Obama, quase que diariamente, mantendo as pessoas informadas sem a necessidade dos caríssimos comerciais da TV americana. Os conteúdos encorajavam as pessoas a participar da campanha, aparecer nos eventos próximos das suas residências. Eles elaboraram um sistema competitivo entre os apoiadores no qual o ganhador teria vaga garantida na festa da vitória de Obama. Os Republicanos tentaram desarticular a estratégia dos Democratas montando uma gama de vídeos, porém com os vícios coercitivos inerentes a sua matiz política. Embora o volume de vídeos tenha sido significativo, os resultados não passaram de uma ação viral. Obama reagiu com tecnologia para identificar individualmente seus eleitores. Quando um eleitor navegava por um dos sites da campanha, um “cookie” era colocado em seu navegador. Esse cookie podia identificar o perfil do usuário a partir dos sites que visitava. Então os conteúdos da campanha eram produzidos de acordo com a preferência do eleitor. A possibilidade tecnológica deu mais importância aos conteúdos individualizados para cada eleitor e tornou a propaganda massiva da TV como uma ação complementar. Tudo indica que tais ações foram as responsáveis em tornar o site de Obama o que recebeu mais hits, fazendo o seu targeting mais efetivo. No início de julho, o site do Obama batia o de JohnMcCain na proporção de quatro acessos para um. Em setembro, apesar das propagandas massivas dos Republicanos, o site ainda registrava o dobro de acessos. A utilização de ferramentas gratuitas, tais como o Facebook, Twitter, MySpace e YouTube, permitiram uma enorme economia, mesmo com os pesados investimentos feitos para a criação dos sites e das redes sociais. A estratégia de arrecadação para a campanha pela internet também modificou o modelo tradicional de financiamento e reforçou os laços de participação de seus eleitores. Além dos computadores, os Democratas também utilizaram os celulares para integrar ainda mais sua rede social pela internet. E a mudança na comunicação não ficou restrita a campanha eleitoral. Como apontam os prognósticos tecnológicos mais lúcidos, essas mudanças vieram para ficar. Recentemente, o conselheiro de tecnologia de Obama afirmou que a utilização de ferramentas como Twitter e SMS permitiu a troca de idéias em uma velocidade nunca vista, e foi possível disseminar conteúdos de baixo para cima, imprimindo uma dinâmica política inovadora para nossa civilização. Certamente a campanha vitoriosa de Obama é conseqüência de múltiplos fatores, tal qual toda a campanha eleitoral é. Porém, a peculiaridade que podemos atribuir a esse advento histórico está no sucesso do uso de ferramentas de interação com os eleitores que permitiu uma relação direta com o candidato em tempo real. Sem exageros, a tática possibilitou a sensação da onipresença, sem parecer massivo. Algo que só é possível em nosso tempo, e é por esse caminho que seguem as tendências políticas do século XXI. A experiência política vivida nos Estados Unidos terá grande influência nos processos eleitorais de 2010 no Brasil. Os brasileiros internautas se ampliam aos milhares e as mensagens que circulam na rede têm pautado cada vez mais os veículos de comunicação tradicionais. Essa conjuntura já é suficiente para percebermos que neste ano as novas ferramentas de comunicação terão papel decisivo no processo eleitoral. Fontes e referências bibliográficas: - Artigo - Cris Danen e a revista Wired. Editado e adaptado por André Kadow -RABAÇA, Carlos Alberto. Dicionário de Comunicação. São Paulo: Ática, 1998. -KLAPPER, Joseph. Os efeitos da comunicação coletiva IN panorama da Comunicação Coletiva. -LAZARSFELD, Paul. Os meios de Comunicação coletiva e a influência pessoal. IN panorama da Comunicação Coletiva. -MATTELART, Armand e Michele. História das teorias da comunicação. Loyola, 1999. -GOMES, Pedro Gilberto. Tópicos de Teoria da Comunicação. São Leopoldo: UNISNOS, 2001. - RUDIGER, Francisco. Introdução à teoria da comunicação. São Paulo: Edicon, 2003. - LASSWELL, Harold. A estrutura e a função da comunicação na sociedade IN COHN, G. Comunicação e indústria cultural. - WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Presença, 2002. - POLISTCHUCK, Ilana e TRINTA, Aluisio R. Teorias da Comunicação. Campus: 2003. Outras referências: Textos e entrevistas de Scott Goodstein - Formado em Relações Públicas, trabalhou em campanhas políticas na década de 1990 ao lado dos democratas e na indústria musical. Na campanha de Obama, desde as prévias, coordenou as ações para internet, principalmente em redes sociais, e para celular, enviando mensagens de texto. Textos e entrevistas de Peter Giangreco - Especialista em mala direta, aprimorou técnicas de pesquisa para tornar as campanhas por correio mais efetivas. Trabalhou ao lado dos democratas em campanhas de Bill Clinton, Al Gore e John Edwards . Com Obama, serviu como consultor de mala direta e ações segmentadas nas prévias em 2008. charlesscholl.blogspot.com]]> 3329 2010-05-29 15:45:04 2010-05-29 18:45:04 open open seria-o-fim-da-mania-hipodermica-republicana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A sustentabilidade da governadora Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/05/29/a-sustentabilidade-da-governadora-yeda-2/ Sat, 29 May 2010 18:47:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3331 Por Paulo Mendes Filho* A sustentabilidade ambiental passa longe do imaginário da governadora e de sua equipe de Governo. Pelo contrário, faz tudo contra a sustentabilidade. Empoderando o agronegócio em detrimento da agricultura familiar,  o uso de veneno em detrimento da agricultura orgânica, a monoculura em detrimento da agricultura diversificada age contra a biodiversidade. Enfraqueceu a Secretaria da Agricultura, disponibilizando o orçamento ao menor nível da sua história, e desestruturou totalmente a Secretaria de Meio Ambiente. No mesmo ritmo, mandou embora mais de 500 técnicos qualificados da Emater-RS. Desfez o zoneamento da silvicultura elaborado na Fepam e FZB. Estimulou politicamente e economicamente o plantio dos transgênicos e da monocultura de soja em todo o Rio Grande do Sul. E por fim, no apagar das luzes, colocou a venda o MORRO SANTA TEREZA em Porto Alegre. Um dos únicos campos nativos de Porto Alegre, que faz parte do Bioma Pampa. Uma grande área verde que está sendo oferecida para a iniciativa privada por menos de 10% do seu valor de mercado. Portanto, infelizmente, por tudo que estamos assistindo podemos afirmar que a governadora Yeda e seu governo são insustentáveis no Rio Grande do Sul. Colocar um artigo sobre biodiversidade é de um oportunismo característico deste governo. Mídia casada, um dia aterrisa o primeiro artigo sobre meio ambiente e no outro notícia sobre liberação de recursos do Banco Mundial para o Bioma Pampa. Mas que mágica a governadora pretende fazer? Se o seu governo modificou o zoneamento da silvicultura e já acertou a ocupação do Bioma Pampa com paus de eucaliptos. Agora pretende posar de ambientalista. O que é isso? Depois de iniciado o mais agressivo plano de destruição do Bioma Pampa joga para a torcida afirmando que chegou "a vez do pampa". Mas que grande piada. Falar de Biodiversidade em artigo, noticiar recursos do Banco Mundial para o Bioma Pampa e ao mesmo tempo estimular a monocultura que vai retirar milhares de agricultores familiares do campo, degradar o ambiente e comprometer o futuro de toda a Metade Sul é no mínimo uma grande contradição. Não passa de recursos de palanque e como se diz no popular "um olho na gata e outro no peixe". Precisamos ficar muito atentos. Primeiro, se o recurso do Banco Mundial vai chegar de fato. Se chegar, atenção dobrada, para acompanhar onde será aplicado. O Rio Grande precisa de sustentabilidade, luta, mobilização e uma overdose de verdade, mas a governadora continua insistindo apenas na sustentabilidade de seu governo. *Diretor do SEMAPI Sindicato (Sindicato dos Empregados das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS) Secretário de Meio Ambiente da CUT/RS]]> 3331 2010-05-29 15:47:31 2010-05-29 18:47:31 open open a-sustentabilidade-da-governadora-yeda-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/eugenio-3/ Mon, 31 May 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4456 ]]> 4456 2010-05-31 06:00:39 2010-05-31 09:00:39 open open eugenio-3 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 160 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 14:15:29 2010-08-26 17:15:29 1 0 0 Entre umbigos e urânios http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/entre-umbigos-e-uranios/ Mon, 31 May 2010 14:33:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3963 3963 2010-05-31 11:33:57 2010-05-31 14:33:57 open open entre-umbigos-e-uranios publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ataque na Faixa de Gaza segue repercutindo http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/ataque-na-faixa-de-gaza-segue-repercutindo/ Mon, 31 May 2010 18:13:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=520 A imprensa internacional e nacional repercutiu na manhã desta segunda-feira, 31, um ataque supostamente feito pela Marinha de Israel a uma frota de seis embarcações com ativistas pró-palestinos que tentavam furar o bloqueio à Faixa de Gaza e entregar suprimentos à região. Pelo menos 19 pessoas teriam morrido na ação. Israel teria advertido as embarcações para que não invadissem suas águas territoriais. Mas, segundo os ativistas, os barcos estavam em águas internacionais, a mais de 60 quilômetros da costa. Os barcos, organizados pela ONG Free Gaza, levavam 750 ativistas e cerca de 10 mil toneladas de suprimentos para a Faixa de Gaza. A autoridade portuária da cidade meridional turca de Antalya negou que houvesse armas a bordo dos navios que rumavam para a Faixa de Gaza, nesta madrugada atacada pelo Exército israelense. Foram desmentidas as declarações de representantes do Governo israelense, que justificaram a intervenção militar com o argumento de que a frota levava armas ao grupo palestino Hamas, que controla Gaza. Nesta manhã a professora e membro do Instituto da Cultura Árabe, Arlene Elizabeth Clemesh, enviou carta ao ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dizendo que a cineasta brasileira Iara Lee encontrava-se a bordo de um dos barcos do movimento pacífico Free Gaza. Ela estava comunicando-se via satélite e ontem à noite informou que os barcos tinham se aproximado da Faixa de Gaza, onde pretendiam entregar ajuda humanitária, desde remédios até material de construção. Mas, interceptados e cercados pelo exército israelense, ela temia por sua segurança. No documento, Arlene pede encarecidamente que o Itamarati tome as providências cabíveis e necessárias para assegurar a vida e a integridade de Iara Lee. Histórico Israel decretou um bloqueio quase total à entrada de mercadorias na Faixa de Gaza desde que o grupo islâmico Hamas tomou à força o controle da região, em junho de 2007. O Hamas é acusado pelos disparos de milhares de mísseis contra o território israelese na última década. Israel diz que permite a entrada de 15 mil toneladas de suprimentos de ajuda humanitária a Gaza a cada semana. Mas a Organização das Nações Unidas diz que isso é menos de um quarto do necessário. *Com informações de agências internacionais Últimas sobre o tema: Brasil espera ação forte da ONU em relação a Israel, diz Amorim]]> 520 2010-05-31 18:13:25 2010-05-31 18:13:25 open open ataque-na-faixa-de-gaza-segue-repercutindo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 161 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:14:15 2010-08-09 18:14:15 1 0 0 AGU recomenda que Lula aprove o Ficha Limpa http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/agu-recomenda-que-lula-aprove-o-ficha-limpa/ Mon, 31 May 2010 18:17:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=525
A AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um aparecer favorável à sanção do projeto Ficha Limpa. O parecer é assinado pelo advogado-geral da União, Luis Inácio Adams. O texto sugere que Lula sancione o projeto sem restrições ou mudanças. O Ficha Limpa foi aprovado por unanimidade no Senado no dia 19 de maio, depois de passar pela Câmara. O texto impede a candidatura de políticos condenados na Justiça em segunda instância – quando a decisão é tomada por mais de um juiz. O projeto amplia a lista de crimes que tornam um candidato inelegível. A lei atual só impede a candidatura caso a decisão condenatória seja de última instância. Os crimes que podem tornar inelegíveis (impedidos de se candidatar) os políticos são aqueles que preveem penas superiores a dois anos de prisão, nos casos em que houve dolo (intenção de cometer o crime). A campanha Ficha Limpa foi lançada em 2008 com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Em setembro de 2009, integrantes de movimentos contra a corrupção entregaram a proposta à Câmara após coletar cerca de 1,6 milhão de assinaturas. Com JusBrasil
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525 2010-05-31 18:17:46 2010-05-31 18:17:46 open open agu-recomenda-que-lula-aprove-o-ficha-limpa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Receita baixa 3,5 milhões de empresas inativas do CNPJ http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/receita-baixa-35-milhoes-de-empresas-inativas-do-cnpj/ Mon, 31 May 2010 18:18:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=519
A  Receita  Federal  do  Brasil  baixou  cerca  de  3,5  milhões  de empresas inativas do CNPJ (Cadastro  Nacional  de  Pessoa Jurídica), de acordo com  IN 1035/2010, publicada no Diário Oficial da União de hoje. A medida tem por objetivo facilitar a vida do contribuinte, pois regulariza a situação cadastral automaticamente, eliminando as pendências geradas por obrigações acessórias. A ação abrange apenas as empresas cuja inaptidão ocorreu até 31/12/2008. A partir de agora, tais empresas estão desobrigadas de apresentar declarações e demonstrativos exigidos pela RFB e isentas das penalidades decorrentes do descumprimento dessas obrigações acessórias. As pessoas físicas  obrigadas a apresentar a declaração de imposto de renda dos exercícios de 2006 a 2009, ano base 2005 a 2008,  por fazerem parte de uma empresa inativa,  estão dispensadas da obrigatoriedade de apresentação da Declaração da Pessoa Física, desde que a única condição para a obrigatoriedade for essa participação. As inscrições no CNPJ baixadas nos termos dessa Instrução Normativa poderão ser consultadas na página da Receita, na opção: "Emissão do comprovante de inscrição e de situação Cadastral". Com Assessoria de Comunicação da Receita Federal
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519 2010-05-31 18:18:52 2010-05-31 18:18:52 open open receita-baixa-35-milhoes-de-empresas-inativas-do-cnpj publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Educação, Planejamento e Transportes concentram cortes no Orçamento http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/educacao-planejamento-e-transportes-concentram-cortes-no-orcamento/ Mon, 31 May 2010 18:22:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=531
Os ministérios da Educação, do Planejamento e dos Transportes foram as pastas mais afetadas pelo contingenciamento adicional de R$ 10 bilhões no Orçamento, anunciado na semana passada. Segundo decreto publicado hoje (31), no Diário Oficial da União, esses ministérios responderam por R$ 3,42 bilhões do corte adicional, mas outras pastas ganharam recursos porque houve reestimativa de despesas. O maior corte ocorreu no Ministério da Educação, que perdeu mais R$ 1,278 bilhão em receitas. Com o novo bloqueio, a pasta agora está com R$ 2,395 bilhões retidos. Em segundo lugar, vem o Ministério do Planejamento, com mais R$ 1,236 bilhão bloqueados e R$ 2,992 bilhões contingenciados no acumulado do ano. Em relação ao Ministério dos Transportes, o corte adicional somou R$ 906,4 milhões, o que ampliou o total de verbas retidas para R$ 2,286 bilhões. Em quarto lugar, está o Ministério da Fazenda. Com mais R$ 757,7 milhões bloqueados, a pasta agora tem retidos R$ 1,278 bilhão no acumulado do ano. Apesar dos cortes, dez ministérios tiveram verbas liberadas. Segundo o Ministério do Planejamento, isso ocorreu porque, do contingenciamento adicional de R$ 10 bilhões, somente R$ 7,588 bilhões vêm de cortes efetivos no Orçamento. Os R$ 2,412 bilhões restantes vêm da reestimativa de despesas. O governo revisou para baixo a previsão de gastos nesses ministérios, o que abriu mais espaço fiscal para despesas. Em valores absolutos, os ministérios que mais ganharam foram o do Turismo (R$ 567 milhões), da Defesa (R$ 532 milhões) e da Agricultura (R$ 233 milhões). Em termos percentuais, as pastas mais beneficiadas foram Turismo, cujo orçamento foi ampliado em 91%, Esporte (com acréscimo de 58,7%) e Agricultura (17%). Esses ministérios haviam sido os mais afetados pelo primeiro corte, anunciado no fim de março. Apesar da liberação de recursos, os ministérios do Turismo e do Esporte continuam sendo os mais afetados pelo contingenciamento no acumulado do ano. O Turismo, que tinha 85% do orçamento bloqueado, passou a ter 71% dos recursos retidos. Em relação ao Ministério do Esporte, o contingenciamento caiu de 80,5% para 68%. A pasta proporcionalmente mais atingida foi o Ministério da Pesca, cujo volume bloqueado subiu de 76% para 77%. Em valores nominais, o ministério mais afetado pelos cortes, no acumulado do ano, é o da Defesa, com R$ 5,37 bilhões retidos. Em seguida, vêm os ministérios do Turismo, com R$ 2,992 bilhões bloqueados, e o das Cidades, com R$ 2,927 bilhões. Veja como ficaram os cortes por área, na tabela abaixo:
Órgão / Ministério 1º corte (R$ mil) 2º corte (R$ mil) Total (R$ mil) Total (%)
Pesca e Aquicultura -600.459 -1.765 -602.224 -77,02%
Turismo -3.559.826 567.379 -2.992.447 -71,53%
Esporte -1.223.897 177.441 -1.046.456 -68,56%
Cultura -1.026.140 -150.312 -1.176.452 -64,47%
Comunicações -197.163 -75.000 -272.163 -53,28%
Planejamento -452.064 -1.236.000 -1.688.064 -45,35%
Meio Ambiente -294.778 -84.670 -379.448 -43,83%
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -463.249 23.459 -439.790 -42,86%
Trabalho e Emprego -594.180 10.270 -583.910 -41,89%
Agricultura, Pecuária e Abastecimento -1.384.357 233.443 -1.150.914 -41,62%
Advocacia-Geral da União -83.917 -40.000 -123.917 -41,27%
Fazenda -520.837 -757.755 -1.278.592 -35,51%
Desenvolvimento Agrário -1.183.278 40.905 -1.142.373 -34,40%
Defesa -5.904.409 532.417 -5.371.992 -33,73%
Integração Nacional -1.836.939 160.470 -1.676.469 -32,30%
Relações Exteriores -412.784 0 -412.784 -32,16%
Vice-Presidência da República -1.230 0 -1.230 -32,07%
Minas e Energia -273.397 -71.000 -344.397 -31,57%
Justiça -1.067.332 11.553 -1.055.779 -27,21%
Previdência Social -443.723 900 -442.823 -22,36%
Cidades -2.871.619 -55.416 -2.927.035 -19,78%
Presidência da República -481.303 -234.612 -715.915 -18,95%
Transportes -1.380.304 -906.416 -2.286.720 -15,44%
Educação -1.117.357 -1.278.480 -2.395.837 -10,80%
Ciência e Tecnologia -334.872 -37.000 -371.872 -6,08%
Desenvolvimento Social -204.941 -205.300 -410.241 -2,49%
Saúde -986.212 -344.000 -1.330.212 -2,46%
Fonte: Ministério do Planejamento Com Agência Brasil
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531 2010-05-31 18:22:19 2010-05-31 18:22:19 open open educacao-planejamento-e-transportes-concentram-cortes-no-orcamento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Bolsa Família eleva em 50% a renda dos extremamente pobres http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/bolsa-familia-eleva-em-50-a-renda-dos-extremamente-pobres/ Mon, 31 May 2010 18:22:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=530
O benefício pago pelo Programa Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%. O dado consta do Perfil das Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa Família (PBF), análise divulgada hoje (31) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O estudo calcula que a média nacional da renda familiar per capita (total da renda dividido pelo número de pessoas no domicílio) sem os benefícios pagos pelo programa é de R$ 48,69. Com o aporte, essa média passa para R$ 72,42, acima da linha da extrema pobreza (miséria) calculada em R$ 70. O programa paga benefícios variáveis conforme o tamanho da família, número de crianças e adolescentes na escola. Os valores vão de R$ 22 a R$ 200. O pagamento é feito pela Caixa Econômica Federal a partir do cadastro das prefeituras municipais. De acordo com o MDS, a renda per capita dos atendidos pelo Bolsa Família é maior nas regiões mais ricas, mas o impacto é maior nas regiões mais pobres. No Sudeste, a renda é de R$ 82,27; no Sul, a renda chega a R$ 85,07; e no Centro-Oeste, a renda fica em R$ 84,22. No Norte e no Nordeste, apesar do aporte de recursos, a média é abaixo da linha de pobreza: R$ 66,21 e R$ R$ 65,29; respectivamente. Ainda segundo o ministério, o efeito geral do Bolsa Família foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza que era de 12% para um patamar de 4%. A pesquisa foi feita com base nos dados de setembro de 2009. Cerca de 49 milhões de pessoas formam as famílias beneficiadas pelo programa, a maior parte dessas pessoas (56,17%) tem de 0 a 17 anos. A pesquisa sobre o perfil das famílias beneficiadas ainda revela que 70% dos beneficiados vivem em área urbana, em domicílios que declaram ser próprio (61,6%), sobretudo em casas (92,6%). Nos últimos anos, esses domicílios melhoraram de condição física. De 2005 para 2009 caiu o número de residências que não tinham tratamento de água, luz, esgoto e coleta de lixo. Atualmente nove de cada dez domicílios contam com coleta de lixo; 67,8% têm escoamento sanitário e 83,9% têm abastecimento de água por rede pública. De acordo com a secretária nacional de Renda e Cidadania, Lúcia Modesto, apesar da diversidade regional e da condição da pobreza em vários lugares, a desassistência desses serviços ainda é parecida em vários estados. Segundo a secretária, nos últimos anos, cerca de 4 milhões de famílias deixaram de ser atendidas pelo PBF, 80% delas porque tiveram a renda elevada; o que demonstra, segundo Lúcia Modesto, que o programa “tem porta de saída”. De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, até o final do ano, o Bolsa Família quer atender 12,9 milhões de famílias. Atualmente atende 12,4 milhões. O crescimento do programa irá permitir a inclusão de 48 mil famílias de moradores de rua, ribeirinhos, indígenas e de bolsões de pobreza ainda não inscritos no programa. Com Agência Brasil
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530 2010-05-31 18:22:54 2010-05-31 18:22:54 open open bolsa-familia-eleva-em-50-a-renda-dos-extremamente-pobres publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Aborto: quem já fez é casada, tem religião e filho http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/aborto-quem-ja-fez-e-casada-tem-religiao-e-filho/ Mon, 31 May 2010 18:27:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=539 Pesquisa revela perfil de quem já abortou. Dados serão usados para definir novas políticas públicas Priscilla Borges iG Brasília As mulheres que realizam aborto no País não são muito jovens, solteiras e sem religião. Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) e a Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero quebra o estigma de que quem realiza aborto não quer filhos ou não tem valores religiosos. A Pesquisa Nacional do Aborto revela que elas são numerosas: uma em cada cinco mulheres brasileiras já fez algum aborto ao longo da vida. A maioria (60%) realizou o último ou único aborto da vida no ápice da vida reprodutiva – entre 18 e 29 anos –, sendo o ápice da incidência entre 20 e 24 anos (24%). Dois terços das mulheres que abortaram são católicas e um quarto, protestante ou evangélica. Hoje, 64% são casadas e 81% têm filhos. “Elas são a irmã, a mãe, a prima ou a vizinha de todos nós. É uma mulher comum que, por diferentes razões, não quis ter aquele filho. Não por falta de valores, mas por decisões de natureza reprodutiva”, destaca um dos coordenadores da pesquisa, sociólogo e professor da UnB, Marcelo Medeiros. Para ele, os resultados reforçam a tese de que não se deve criminalizar o aborto. “Temos de ter polícias públicas mais eficientes e de fácil acesso”, diz. O estudo foi financiado pelo Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. Este ano, a pasta vai dobrar os investimentos feitos para adquirir métodos contraceptivos. Só com a compra de anticoncepcionais serão gastos R$ 50 milhões. No total, serão gastos com contraceptivos R$ 72 milhões. É a maior quantidade de recursos já destinados a essas políticas pelo ministério. Desde 2008, todos os municípios brasileiros recebem pílulas, que são distribuídas a 34,5 milhões de mulheres pelo Sistema Único de Saúde. Nos últimos cinco anos, o investimento do MS em planejamento familiar passou de 10,2 milhões (em 2003) para R$ 35,1 milhões (em 2009). De 2003 para 2009, houve uma queda no número de curetagens realizadas em pacientes que tiveram aborto de 240 mil para 200 mil. "Não temos outra explicação para essa redução que não a ampliação do acesso gratuito a métodos anticoncepcionais no SUS", comenta o assessor especial do Ministério da Saúde, Adson França. Adson diz que o ministério pretende incentivar a utilização do DIU, que ainda é de 1,5% do País. "A pesquisa mostra que precisamos persistir no caminho do investimento em métodos contraceptivos. O aborto é um problema de saúde publica. Cabe ao ministério propiciar mais informações aos legisladores e à sociedade e acolher de forma qualificada as mulheres que chegam ao SUS com complicações", afirma. Internações hospitalares Marcelo ressalta que há outros dados revelados pela pesquisa que impactam diretamente nos sistemas de saúde. Metade das 2.002 mulheres entrevistadas precisou ser internada por causa de complicações após o aborto. “Para chegarem aos hospitais, foram implicações graves. Nós sabemos que, se o aborto é feito sob supervisão médica, isso não acontece. Precisamos tratar o aborto não como crime, mas sim como um problema de saúde pública”, afirma Marcelo. A pesquisa revela ainda que metade das mulheres que fizeram aborto recorreu a medicamentos para induzir a perda do bebê. “Ninguém gostaria que alguém fizesse um aborto, mas isso implica investir em mais métodos contraceptivos, programas de educação sexual e mais debates sobre sexo e reprodução. Esse assunto não diz respeito só às mulheres, é um problema de todo mundo”, pondera. O estudo foi realizado somente em áreas urbanas e com mulheres alfabetizadas. Todo o trabalho de entrevistas foi feito pelo Ibope Inteligência, que faziam uma pergunta principal às mulheres: “Você já fez aborto?”. Os questionários respondidos pelas voluntárias foram depositados em uma urna. Os dados foram publicados como artigo científico na Revista Ciência e Saúde Coletiva. “Como é um tema polêmico, nos resguardamos em todos os sentidos para garantir a eficácia estatística e científica da pesquisa”, conta Marcelo. Durante dois anos, os pesquisadores revisaram as publicações nacionais – e algumas internacionais – sobre o tema. Ainda fizeram três pré-testes de aplicação dos questionários em áreas pequenas do País.]]> 539 2010-05-31 18:27:38 2010-05-31 18:27:38 open open aborto-quem-ja-fez-e-casada-tem-religiao-e-filho publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Carta do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/carta-do-leitor/ Mon, 31 May 2010 18:49:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3333 O Opinião Pública é o espaço colaborativo dos leitores do Sul21. Aqui, você pode apresentar seu ponto de vista sobre qualquer tema ou conteúdo do jornal. Nesta edição estamos publicando comentário referente a matéria publicada na quinta-feira, 27 de maio. Por Antonio Carlos de Holanda Cavalcanti* Parabenizo a matéria sobre os recursos parados na Segurança Pública, é visível que a repórter está bem informada a respeito do tema. Abordou o problema em detalhes. Porém, tenho algumas contestações: Airton Michels, hoje diretor do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), foi superintendente da SUSEPE-RS durante os quatro anos do governo Olívio Dutra, em que nenhum projeto de novas unidades foi encaminhado; Com a situação do jeito que está, é preciso construir mais prisões urgentemente, já que nos governos Olívio Dutra e Germano Rigotto só empurraram o problema com a barriga, levando o sistema penitenciário ao caos atual; O Estado nunca foi modelo de sistema penitenciário. Trabalho como servidor penitenciário há mais de 30 anos e nunca gostei quando diziam que o nosso sistema penitenciário era o melhor do Brasil. Isso é apenas mais uma daquelas bravatas de gaúchos, querendo ser o melhor em tudo, não querendo enxergar e corrigir seus erros, mas nem em churrasco somos os melhores hoje e o RS cada vez desce mais a ladeira; Realmente, temos que pensar em ações sociais no sentido de diminuir a criminalidade. Não podemos agir reativamente apenas, construindo cadeias e mais cadeias para poder recolher uma legião de criminosos a cada ano. Um forte abraço e parabéns ao Sul21 * Corregedor penitenciário Especialista em Gestão Penitenciária achcavalcanti.blogspot.com]]> 3333 2010-05-31 15:49:01 2010-05-31 18:49:01 open open carta-do-leitor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O trem da alegria e das irregularidades http://sul21.com.br/jornal/2010/05/31/o-trem-da-alegria-e-das-irregularidades/ Mon, 31 May 2010 18:49:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3335 Por Raul Pont * Em recente embate na Assembléia Legislativa o governo Yeda conseguiu aprovar, por maioria de votos, projeto de lei que garante uma gratificação bruta de R$6.938,00 para servidores de carreiras no exercício do cargo de secretário de Estado. Apelidado como o mais novo “trem da alegria”, o projeto está crivado de irregularidades. A primeira delas: o governo já estava concedendo essa gratificação para servidores “correligionários”, sem autorização legal. A medida foi questionada já em 2008 pelo Ministério Público de Contas, que defende a devolução aos cofres públicos de R$ 96 mil pelo então secretário da Fazenda Aod Cunha. Mesmo assim, o pagamento das gratificações foi mantido. Ao sancionar o projeto de lei aprovado na Assembléia, a governadora tenta legitimar o pagamento ilegal que fez por vários meses. Uma segunda irregularidade: a Constituição Federal estabelece, em seu artigo 39, parágrafo 4º, que o subsídio do secretário é valor único. Logo não pode ter um valor mais uma gratificação. A justificativa do governo, não poderia ser mais frágil. Alega a necessidade da gratificação para incentivar servidor de carreira a assumir cargo no primeiro escalão, pois muitas vezes o salário do seu cargo pode ser maior. Ora, a própria Constituição Federal garante a irredutibilidade dos salários. Logo,o o servidor concursado que aceitar convite para o cargo de secretário poderá optar por continuar a receber seu salário de servidor se este for maior do que o cargo comissionado que irá ocupar. Terceira irregularidade: a lei fere o princípio da impessoalidade, pois busca beneficiar servidores que já foram secretários. Logo, todos os servidores de carreira que já ocuparam cargo de secretário terão direito a pleitear os valores desta gratificação, acumulados no tempo. Além disso, a lei cria duas categorias de secretários: os que ganham o subsídio e os que vão ganhar muito acima, até mesmo mais do que a governadora do Estado.Qual a razão para se criar um benefício para ex-secretário? Tal medida só pode ser interpretada como uma afronta ao Legislativo e ao próprio Ministério Público de Contas, uma vez que tenta “legalizar” pagamentos que foram realizados sem amparo legal. Em outros tempos, iniciativas como esta seriam rotulada como quebra de harmonia entre os Poderes. Hoje, por mais complacentes que sejam as avaliações, não há como negar que trata-se de mais um caso de cumprimento com o chapeú alheio. A governadora usa o dinheiro público – o mesmo que falta para o cumprimento dos índices constitucionais para a saúde e educação – para conceder uma gratificação de mais de R$ 6 mil reais para servidores de carreira que já estão no topo da pirâmide salarial do Estado. * Deputado Estadual do PT]]> 3335 2010-05-31 15:49:51 2010-05-31 18:49:51 open open o-trem-da-alegria-e-das-irregularidades publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last R$ 800 milhões http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/r-800-milhoes/ Tue, 01 Jun 2010 06:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3012 Esta é a quantia, em valores atuais, que a Ford terá de pagar ao Estado do RS, se perder recurso
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Uma década após a montadora Ford rescindir contrato e desistir de construir sua fábrica na cidade de Guaíba, a Justiça Estadual do Rio Grande do Sul condenou a empresa a indenizar o governo do Estado em R$ 134 milhões, valor relativo à época. Hoje, o montante pode ser calculado em cerca de R$ 800 milhões. A decisão dada pela juíza Lilian Cristiane Siman, da 5° Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, em 15 de dezembro de 2009, e noticiada por Sul 21 nesta segunda-feira (31) ainda não é definitiva. Os valores acertados na sentença, quando atualizados conforme os critérios da mesma, equivaleriam hoje a cerca R$ 800 milhões. Ou seja, quase o valor da segunda parcela do empréstimo acertado entre o Governo Yeda e o Banco Mundial, de US$ 450 milhões. A transação total é de US$ 1,1 bilhão. Esta segunda parcela ainda não pode ser liberada, porque o Estado não cumpriu algumas metas previstas no contrato. No caso da Ford, perguntas permanecem sem respostas. A principal delas é o motivo pelo qual a sentença permaneceu tanto tempo sem ser divulgada e, portanto, ignorada pela imprensa gaúcha. Pessoas como o então governador Olívio Dutra, que enfrentou duras críticas na época, desconhecia o resultado até o momento em que foi entrevistado por Sul 21 no início da tarde desta segunda-feira. Quando a reportagem explicou a sentença, escutou do outro lado da linha telefônica um suspiro e uma discreta risada. Para Olívio Dutra, a questão envolve mais que cálculos, “porque nunca faltou razão para tomarmos as atitudes que tomamos na época. A empresa não tinha como levar todos os benefícios que estavam sendo pleiteados. Eu lembro que eram 30 cláusulas e 29 delas, obrigações do estado com a empresa”. Segundo o então governador, a maior prova da habilidade de negociação do governo foi a instalação da General Motors na cidade de Gravataí.  “A GM aceitou a negociação. Sentou conosco, discutiu. Reduzimos em mais de R$ 100 milhões o que o Estado teria de gastar nas tratativas para a instalação da GM no Rio Grande do Sul”, relembra. Yeda Crusius e a Ford na Bahia Para Olívio Dutra, “a Ford já estava articulada com uma força política anterior, com setores aqui do Rio Grande de outro campo político, diferente do projeto que articulávamos no Estado. A bancada desta força na Câmara Federal operou para facilitar a ida da Ford e a não renegociação do contrato conosco. A própria atual governadora, então deputada federal, foi responsável. Unilateralmente, o Governo Federal alterou decisões”. Da mesma fora, o atual Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, não demonstra surpresa em relação ao tema, embora também não soubesse da sentença. Secretário Estadual da Fazenda do Rio Grande do Sul entre 1999 e 2000, Augustin defende que a decisão era o esperado por quem esteve no governo na época. “É simples, essa ação mostra que a posição que defendíamos, de que a Ford que havia rompido o contrato, estava correta. A vitória judicial corrobora a posição que o Estado e o governador Olívio Dutra defendiam”. A decisão reconhece que a Ford foi responsável pelo rompimento do contrato e que o governo cumpriu os pontos previstos no acordo firmado em março de 1998. Em 1999, a montadora teria que fazer uma prestação de contas sobre os gastos com o projeto no Rio Grande do Sul, mas os documentos foram considerados insuficientes pela Contadoria e Auditoria Geral do Estado (Cage). Sobre este tema, o parecer do Ministério Público (MP), firmado pela Dra. Elaine Fayet Lorenzon Schaly, é bastante claro: “A questão de fundo e prioritária à solução do litígio está na rescisão unilateral do contrato pela Ford. Ainda que esta sustente toda sua argumentação em suposto inadimplemento contratual do Estado, de fato o que se vislumbra é uma clarividente rescisão unilateral patrocinada pela própria Ford, quando expressamente notificou o Estado da desocupação da área que vinha possuindo para implantação da indústria, alegando o descumprimento do contrato em face, fundamentalmente, da não liberação da segunda parcela do financiamento para execução do projeto”. Segundo o MP, uma análise do contrato sem a devida atenção às circunstâncias que o envolveram, poderia levar à conclusão equivocada de que o Estado teria negado o repasse de recursos acordados no contrato de implantação de indústria. O que, no entanto, não se sustenta conforme parecer da procuradora: “Conforme acima referido, estava o Estado legitimado e/ou autorizado a suspender os repasses dos valores enquanto não prestadas as contas dos gastos com o primeiro repasse (primeira parcela do financiamento). Sob essa perspectiva, é forçoso concluir que a conduta do Estado esteve sempre amparada nos estritos termos legais e contratuais”. O documento segue: “Sob essa perspectiva fática, vislumbra-se de forma objetiva, que quem deu causa à rescisão foi a Ford, e não o Estado. Por isso, secundária qualquer discussão quanto à validade das cláusulas contratuais, pois rescindido o contrato unilateralmente pela Ford, resta, tão-somente, a verificação dos efeitos da rescisão e não a análise acadêmica do conteúdo do contrato, diz o parecer”. Ou seja, conforme a sentença, antes mesmo da conclusão dos trabalhos da Cage, a Ford já havia se retirado do empreendimento por iniciativa própria, anunciando a ida para a Bahia – sem responder as inúmeras tentativas de negociação do Estado. Entenda o caso:
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3012 2010-06-01 06:00:34 2010-06-01 06:00:34 open open r-800-milhoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 162 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:28:40 2010-08-17 17:28:40 1 0 0 163 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:28:48 2010-08-17 17:28:48 1 0 0 164 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:29:00 2010-08-17 17:29:00 1 0 0 165 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:29:15 2010-08-17 17:29:15 1 0 0 166 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:29:23 2010-08-17 17:29:23 1 0 0 167 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:29:31 2010-08-17 17:29:31 1 0 0 168 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:29:40 2010-08-17 17:29:40 1 0 0 169 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:29:50 2010-08-17 17:29:50 1 0 0 170 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:00 2010-08-17 17:30:00 1 0 0 171 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:09 2010-08-17 17:30:09 1 0 0 172 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:18 2010-08-17 17:30:18 1 0 0 173 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:26 2010-08-17 17:30:26 1 0 0 174 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:34 2010-08-17 17:30:34 1 0 0 175 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:43 2010-08-17 17:30:43 1 0 0 176 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:30:52 2010-08-17 17:30:52 1 0 0 177 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:31:01 2010-08-17 17:31:01 1 0 0
Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/kayser-3/ Tue, 01 Jun 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4459 ]]> 4459 2010-06-01 06:00:39 2010-06-01 09:00:39 open open kayser-3 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Israel reconhece erros em ataque a navios de frota humanitária http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/israel-reconhece-erros-em-ataque-a-navios-de-frota-humanitaria/ Tue, 01 Jun 2010 18:35:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=544 Israel reconheceu nesta terça-feira (1º de junho) que falhou no uso das táticas, inteligência e armas, na abordagem aos navios com ajuda humanitária que ia para a faixa de Gaza, e acabou com a morte de ao menos nove pessoas. A ação foi muita criticada internamente e foi chamada de "fiasco" pelos principais jornais israelenses. Um deles pedia que o ministro da Defesa, Ehud Barak, renunciasse. Membros do governo pediram investigações sobre o caso, mas insistiram que os ativistas provocaram a situação. "Nós não esperávamos tanta resistência do grupo de ativistas enquanto investíamos contra os navios", disse um marinheiro não-identificado a rádio do Exército israelense. "O resultado foi diferente do que imaginamos, mas resultado do comportamento inapropriado dos adversários que encontramos". O especialista britânico em guerra marinha, Jason Alderwick, culpou os soldados que invadiram os navios por falta de eficiência. "O sucesso é atingido com planejamento e boa inteligência. Desta vez eles não foram fortes, rápidos e em números suficientes para controlar o navio", disse Alderwick. Alguns dos soldados usavam armas de paintball, para não ferir os ativistas, mas na situação elas se mostraram ineficientes. "Está claro que o equipamento para dispersar os ativistas foi insuficiente", disse o chefe das Forças Armadas de Israel, Gabi Ashkenazi. Ataque Na madrugada da segunda-feira, a Marinha israelense atacou seis embarcações que levavam à faixa de Gaza mais de 700 pessoas e 10 mil toneladas de ajuda humanitária, entre insumos médicos e casas pré-fabricadas. Ao menos nove pessoas morreram na ação, que foi repudiada por diversos países e pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O grupo tentava furar o bloqueio de Israel à entrega de mercadorias aos palestinos. De acordo com a imprensa turca o ataque ocorreu em águas internacionais, mas as forças de defesa de Israel mantêm que as embarcações tinham invadido seu território. A pedido da Turquia --país de origem de quatro dos mortos na ação israelense, segundo fontes diplomáticas em Ancara-- a Otan realiza nesta quinta-feira uma reunião de emergência para discutir o episódio. A Liga Árabe também convocou uma reunião para esta terça-feira, e a Jordânia e o Egito --os dois países árabes que mantêm acordos de paz com Israel-- condenaram duramente a violência. Brasil O chanceler Celso Amorim afirmou ontem que o ataque israelense à flotilha que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza justifica a tomada uma ação por parte da ONU. "É um ato muito grave, estamos preocupados com isso, esperamos que a ONU adote alguma ação, e que Israel possa atender ao que for solicitado", disse. O governo brasileiro condenou nesta segunda-feira, em nota oficial, o ataque. A nota indica que o governo convocou o embaixador de Israel ao Itamaraty para que seja "manifestada a indignação do governo brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira". "O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo", diz o governo brasileiro no comunicado.]]> 544 2010-06-01 18:35:12 2010-06-01 18:35:12 open open israel-reconhece-erros-em-ataque-a-navios-de-frota-humanitaria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Nassif: Programa Mais Alimento é alavanca do crescimento pós-crise http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/nassif-programa-mais-alimento-e-alavanca-do-crescimento-pos-crise/ Tue, 01 Jun 2010 18:41:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=537 O jornalista Luis Nassif analisou o programa Mais Alimento, um fenômeno que ele diz estar sacudindo o campo brasileiro e considerou de êxito similar ao Bolsa Família. O Mais Alimento integra o Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os investimentos nessa área ajudaram a estimular toda uma cadeia produtiva, a começar da indústria de tratores. Diz Nassif. O programa foi criado em meados de 2008, quando a inflação de alimentos começava a ganhar força. Apesar dos avanços extraordinários do agronegócios, a produção de alimentos se sustenta na agricultura familiar. O Mais Alimentos foi montado em cima de um conjunto de medidas estruturantes. “A estratégia era enfrentar aquela crise com aumento de produção. Como a agricultura familiar produz 70% do dia a dia e tinha mais margem para ampliar a produtividade, o programa buscou modernizá-la de forma acelerada”, explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel para Tatiane Correia, da Agência Dinheiro Vivo. A proposta do plano foi conceder ao produtor um crédito de até R$ 100 mil, com prazo de pagamento de até 10 anos, até três anos de carência e juros de 2% ao ano. Se o produtor quiser adquirir um trator, basta ir ao banco que realiza uma consulta ao site do MDA. Lá estão listadas todas as ofertas disponíveis com seus respectivos preços, para que a indústria não se aproprie das vantagens financeiras oferecidas. Para entrar no programa, os fabricantes concederam descontos de até 17,5% nas ofertas. Já em 2009, o programa foi responsável por 80,7% do venda total de motocultivadores e tratores de até 11 cavalos a até 78 cavalos. Entre setembro de 2008 e abril de 2010, foram comercializados 10 mil resfriadores de leite. Apenas em abril foram 2.587 unidades. Até o momento, mais de R$ 3 bilhões já foram aplicados em projetos de modernização. Assim como o Bolsa Família e o salário mínimo da Previdência, o Mais Alimento funcionou como fator anticíclico na grande crise do período. Em 2009, 60% das vendas no setor de implementos agrícolas foram impulsionadas pelo Mais Alimentos, enquanto 70% das vendas de tratores de até 78 cavalos na ponta foram puxadas pelo programa. Segundo Cassel, houve uma reivindicação de todo o setor – representado por entidades como Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e Abimaq (Associação Brasileira da Industria de Máquinas e Equipamentos) – junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para que o programa fosse perenizado. O que acabou acontecendo diante do potencial existente e das diversas regiões que ainda precisam ser atendidas. “Temos muito para caminhar especialmente para o Norte e Nordeste. Existe um mercado enorme a ser explorado, e recentemente o presidente anunciou que o programa será estendido para a África e a América Latina”, conclui Cassel. Ao final do texto, Luis Nassif afirma: “Esse casamento entre políticas sociais e consumo tem se revelado a grande alavanca de crescimento brasileiro pós-crise”.]]> 537 2010-06-01 18:41:18 2010-06-01 18:41:18 open open nassif-programa-mais-alimento-e-alavanca-do-crescimento-pos-crise publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Deputados aprovam vetos da Yeda e divergem sobre Ford e Fase http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/deputados-aprovam-vetos-da-yeda-e-divergem-sobre-ford-e-fase/ Tue, 01 Jun 2010 18:48:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=554 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Os três vetos parciais da governadora Yeda Crusius (PSDB) foram aprovados pelos deputados na sessão plenária desta terça-feira, 1º de junho. Como era previsto, os Projetos de Lei Complementar 300, 301 e 302, de 2009, que reorganizam as carreiras da Secretaria Estadual da Fazenda tiveram a maioria dos votos da casa. Pelo veto da governadora, os auditores e agentes fiscais não serão controlados pelo Executivo sobre sua variação patrimonial e sinais de enriquecimento. Por outro lado, assuntos de extrema importância não foram colocados na pauta, como o tema do reajuste do salário mínimo regional, que saiu da pauta por falta de acordo entre os parlamentares. As bancadas divergem da proposta de 6,9% enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa. O valor está 3,54% a mais do que esperavam os empresários e 14% abaixo do reivindicado pelos trabalhadores. Os empresários defendem a extinção do piso regional e sustentam que um reajuste elevado geraria desemprego e prejudicaria a economia. "De 2002 a 2009 tivemos inflação de 52%, e o mínimo gaúcho aumentou 97%. Por isso, o aumento deve se restringir à correção monetária baseada no INPC, em 3,54%", declarou o presidente da Fecomércio-RS, Moacyr Schukster. Em nota, outros dirigentes já se manifestaram contrários ao reajuste e à existência do salário-mínimo regional e gostariam da extinção do projeto. Caso Ford Outro tema que ingressou na pauta foi a divulgação da sentença que esclarece que a Ford desistiu do RS e deverá pagar indenização ao Estado. De acordo com o deputado Ronaldo Zulke (PT) a sentença que condena a empresa Ford a ressarcir o Rio Grande do Sul por quebra de contrato é também uma resposta à disputa política “raivosa e desleal” travada contra o governo Olívio Dutra. “Nosso governo foi alvo de uma disputa feroz, que estigmatizou seus membros e as idéias que defendiam. Esta sentença judicial  permite que se olhe para aquele episódio sem o véu opaco do preconceito e a distorção produzida pela disputa mesquinha. Hoje, todos sabem quais as razões que levaram a multinacional a deixar o Rio Grande do Sul”, frisou. Para Zulke, a sentença serve de acerto de contas com todos detratores do governo Olívio, ao mesmo tempo em que homenageia a memória do secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais na administração democrática e popular, Zeca Moraes, falecido recentemente. “Infelizmente, ele não viveu o suficiente para ver a correção de uma injustiça e nem para retirar de seus ombros o peso de uma responsabilidade que não foi sua”, apontou. Segundo Zulke, hoje está claro que o verdadeiro responsável pela ida da Ford para a Bahia foi o governo Fernando Henrique Cardoso e seus aliados, que prorrogaram o prazo de vigência do Regime Automotivo Especial do Nordeste com o único objetivo de possibilitar a instalação da montadora em Camaçari. “Foi uma ação covarde, uma intervenção arbitrária do governo FHC para derrotar o PT, sem nenhuma preocupação com o povo gaúcho”, criticou. Terreno da Fase Outro tema que percorreu os gabinetes da AL foi o projeto 388/09 que trata da descentralização da Fase – Fundação de Atendimento Sócio-Educativo. O projeto precisa da autorização do Legislativo para que o Executivo venda a área no Morro Santa Tereza, em Porto Alegre O assunto foi conversa na reunião semanal dos parlamentares com o líder da bancada do PDT, deputado Adroaldo Loureiro e o secretário de Justiça e do Desenvolvimento Social, Luis Fernando Schüler. Segundo Schüler, o projeto “é uma dívida histórica para com os direitos humanos do Rio Grande do Sul”, explicando que o sistema foi descentralizado no interior, mas não em Porto Alegre. Ele defende que a iniciativa é determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece como um direito do adolescente permanecer internado na mesma localidade ou no local mais próximo ao domicílio dos pais ou responsáveis. Na sessão, o líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, Elvino Bohn Gass, fez um novo apelo ao Executivo para que retire a urgência do projeto. “Só podemos apreciar a proposta de alienação depois  que o governo definir onde serão construídas as novas unidades da FASE, apresentar um projeto para regularização fundiária da área e de preservação ambiental. Do contrário, a Assembleia não estará possibilitando a melhoria do atendimento aos adolescentes, mas viabilizando um negócio imobiliário”, apontou. Sobre as mais de 3 mil famílias que residem no local, Schüler informou que o projeto de lei garante o direito social à moradia.  Porém, na última semana, o Ministério Público também recomendou a retirada do caráter de urgência do projeto, pois tramita uma ação civil pública que busca a regularização fundiária das vilas Ecológica, Gaúcha e Santa Tereza, que ocupam a área que o governo pretende alienar.]]> 554 2010-06-01 18:48:24 2010-06-01 18:48:24 open open deputados-aprovam-vetos-da-yeda-e-divergem-sobre-ford-e-fase publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 178 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:49:00 2010-08-09 18:49:00 1 0 0 179 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:49:16 2010-08-09 18:49:16 1 0 0 180 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:49:31 2010-08-09 18:49:31 1 0 0 181 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:49:46 2010-08-09 18:49:46 1 0 0 A unila e os avanços da educação brasileira http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/a-unila-e-os-avancos-da-educacao-brasileira/ Tue, 01 Jun 2010 18:51:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3338 Por Helgio Trindade* Quem teve privilégio de ser Reitor da UFRGS na última década do século XX e agora tem a responsabilidade de implantar uma nova Universidade pública federal para o século XXI, na tríplice fronteira brasileira de Foz de Iguaçu, tem perspectiva para avaliar as mudanças no campo educacional brasileiro. A crise do financiamento público da educação superior coincidiu com o advento da Nova República e atingiu seu patamar mais baixo no governo FHC. Inspirando-se nas orientações do Banco Mundial, congelou os investimentos nas universidades públicas federais, favorecendo a expansão desenfreada do setor privado, que passou a controlar 75% da matrícula da educação superior. Contudo, nos últimos anos reverteu-se essa política através de um conjunto articulado de programas do Governo Federal, promovidos pelo MEC, abrangendo todos os níveis educacionais – da creche à pós-graduação. Os três ministros que ocuparam esta pasta estabeleceram importantes e inovadoras transformações no campo educacional que romperam com aquela herança contraditória com o processo de redemocratização do país. A gestão do senador Cristovam Buarque buscou inovar com o foco na alfabetização, uma das chagas mais doloridas da sociedade brasileira e, na educação superior, a SESu criou comissão especial para propor um novo sistema de avaliação até então dominado exclusivamente pelo polêmico “provão”. Com Tarso Genro houve forte impulso para um conjunto de políticas diversificadas: desde elaboração, com amplo debate nacional, do projeto de Reforma da Educação Superior, a aprovação da Lei do SINAES pelo Congresso e sua implantação com a criação da Comissão Nacional de Avaliação (da qual fui o primeiro Presidente), até a instituição do PROUNI, da expansão dos Institutos Tecnológicos e das Universidades Federais (no RS, a UNIPAMPA). Na Educação Básica, destacou-se o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB. O atual Ministro, Fernando Haddad, dedicou-se à consolidação e ao aperfeiçoamento dessas políticas, dentre as quais saliento o REUNI – para a expansão e reestruturação da Educação Superior - e o PAR – para o planejamento articulado da Educação Básica. A continuidade da gestão, a capacidade de captar recursos crescentes para o setor da Educação e a concepção integradora de todas as etapas e modalidades do ensino, plasmaram o PDE e levaram o MEC a um papel protagônico no regime federativo. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) foi instituída após dois anos de tramitação do Projeto de Lei no Congresso Nacional, aprovado por unanimidade em todas as comissões da Câmara e do Senado, sendo a Lei Nº 12.189 sancionada pelo Presidente da Republica em 12 de janeiro deste ano. Esta nova Universidade é parte da política de expansão das instituições públicas de Educação Superior, que superou os governos precedentes, inclusive o de Vargas e JK, que detinham as melhores estatísticas. A UNILA é a décima terceira universidade federal deste ciclo; e tem uma missão inovadora: contribuir para a integração latino-americana, formando estudantes brasileiros e oriundos de outros países da América Latina, através de conhecimentos e vivências compartilhadas. A UNILA, como universidade bilíngüe, inicia seus primeiros 6 cursos de graduação em agosto próximo, com 300 alunos (150 brasileiros através do SISU e 150 oriundos dos outros países do MERCOSUL. A partir de março de 2011 oferecerá mais 13 cursos para atingir a matrícula total de 2000 alunos, recrutando-os progressivamente dos demais países da América Latina. Além da política de interiorização das universidades federais – território antes quase exclusivo do setor privado, a criação de duas universidades com gênese internacional, a UNILA para a América Latina e a UNILAB para a África, são inequívoca prova dos avanços estratégicos nas políticas educacionais de Estado do nosso País. * Reitor da Unila  - Universidade Federal da Integração Latino-Americana)]]> 3338 2010-06-01 15:51:26 2010-06-01 18:51:26 open open a-unila-e-os-avancos-da-educacao-brasileira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Carta do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/06/01/carta-do-leitor-2/ Tue, 01 Jun 2010 18:57:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3342 O Opinião Pública é o espaço colaborativo dos leitores do Sul21. Aqui, você pode apresentar seu ponto de vista sobre qualquer tema ou conteúdo do jornal. Nesta edição estamos publicando comentário referente a matéria publicada na quinta-feira, 27 de maio. Por Antonio Carlos de Holanda Cavalcanti* Parabenizo a matéria sobre os recursos parados na Segurança Pública, é visível que a repórter está bem informada a respeito do tema. Abordou o problema em detalhes. Porém, tenho algumas contestações: Airton Michels, hoje diretor do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), foi superintendente da SUSEPE-RS durante os quatro anos do governo Olívio Dutra, em que nenhum projeto de novas unidades foi encaminhado; Com a situação do jeito que está, é preciso construir mais prisões urgentemente, já que nos governos Olívio Dutra e Germano Rigotto só empurraram o problema com a barriga, levando o sistema penitenciário ao caos atual; O Estado nunca foi modelo de sistema penitenciário. Trabalho como servidor penitenciário há mais de 30 anos e nunca gostei quando diziam que o nosso sistema penitenciário era o melhor do Brasil. Isso é apenas mais uma daquelas bravatas de gaúchos, querendo ser o melhor em tudo, não querendo enxergar e corrigir seus erros, mas nem em churrasco somos os melhores hoje e o RS cada vez desce mais a ladeira; Realmente, temos que pensar em ações sociais no sentido de diminuir a criminalidade. Não podemos agir reativamente apenas, construindo cadeias e mais cadeias para poder recolher uma legião de criminosos a cada ano. Um forte abraço e parabéns ao Sul21 * Corregedor penitenciário Especialista em Gestão Penitenciária achcavalcanti.blogspot.com]]> 3342 2010-06-01 15:57:50 2010-06-01 18:57:50 open open carta-do-leitor-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last As exigências da Ford, em detalhes http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/as-exigencias-da-ford-em-detalhes/ Wed, 02 Jun 2010 06:00:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3030 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O caso Ford se desenrola desde 2000, quando o Estado do Rio Grande do Sul ajuizou a ação ordinária contra a montadora. Desde então, o processo tramitou longe dos olhos da população e da imprensa, até esta segunda-feira (31). Em edição especial da Revista da Procuradoria Geral do Estado, datada de 2002, é possível acompanhar em detalhes as tratativas que o Governo do Estado manteve com a montadora na época. O documento informa que reuniões de negociação aconteceram por praticamente uma semana, nas quais, do ponto de vista estatal, era tentado um ponto de equilíbrio contratual. Em reunião no dia 28 de abril de 1999, o Estado formalizou uma proposta, sem saber que aquela seria a última vez que as partes se sentariam para negociar. O argumento foi amplamente divulgado, no dia seguinte, nos meios de comunicação gaúchos e em Nota Oficial, com o seguinte teor: “O Governo do Estado do Rio Grande do Sul torna pública sua proposta que apresentou à mesa de negociação para a Ford do Brasil. Embora o estado enfrente séria dificuldade financeira, fez um esforço gigantesco para concretizar a instalação da montadora em Guaíba. Mantemos nossa disposição de negociar e aguardamos que a Ford abandone a intransigência e considere com seriedade nossa proposta, cujo resumo apresentamos à população rio-grandense”. Os itens da proposta podem ser resumidos na não contestação dos incentivos fiscais já concedidos, no valor de R$ 3 bilhões; na execução de obras de infraestrutura, luz, água, esgoto, arruamento e pavimentação no valor de R$ 84 milhões; além do empréstimo de R$ 70 milhões viabilizado com a participação de instituições financeiras públicas. Como se isso não bastasse, seriam garantidas ainda a viabilização das demais obras de infra-estrutura através da participação de outras esferas da federação nas obras de sua competência e de concessão à iniciativa privada, no total de R$ 106 milhões; além da manutenção dos R$ 42 milhões que já haviam sido repassados. Segundo o governo da época, a proposta apresentada só seria executável com a projeção de um enorme sacrifício financeiro ao estado. “Mais do que isso, significaria ultrapassar o limite dos danos à estrutura administrativa do Governo e causar graves prejuízos à saúde, educação e segurança do povo gaúcho. Se a Ford não teve ainda essa compreensão e permanece na exigência de receber em condições privilegiadas quase meio bilhão de reais dos cofres públicos, outros investidores, inclusive grandes, mas especialmente milhares de pequenos e médios empreendimentos, continuam apostando no desenvolvimento econômico social do Estado do Rio Grande do Sul”, completa o documento. Poder Judiciário rejeitou embargos de declaração opostos pela Ford Desde que o assunto entrou na esfera jurídica, manifestações de ambas as partes aconteceram. A mais importante delas foi o pedido de embargo de declaração feito pela Ford e rejeitado em 26 de janeiro deste ano pelo Poder Judiciário. A sentença da juíza Lílian Cristiane Siman foi considerada clara, e a decisão pode ajudar, no momento em que a ação chegar à última instância, no Superior Tribunal de Justiça. Os embargos de declaração constituem num recurso, dirigido ao juiz da causa e por ele decidido, que visam ao esclarecimento de alguma lacuna ou contradição no texto da sentença. Nos embargos, a outra parte não é ouvida, mas o pedido interrompe qualquer outra possibilidade de recurso. Paulo Peretti Torelly, o então Procurador Geral do Estado que assinou a inicial do processo em 1998, assinala que não pode avaliar a atual situação do trâmite, mas garante que a sensação é de dever cumprido. “É uma sensação bastante subjetiva, mas traz a confiança de que o Estado pode assegurar de forma plena que se reconstrua a verdade dos fatos, independentemente de questões políticas. Eu não tinha dúvida que isso se confirmaria. Entramos com a ação num contexto em que havia muita manipulação de informação, e queríamos relatar ao interesse público o que acontecia”, disse. Ele afirmou que a divulgação e o conhecimento dos fatos pela população podem ajudar para que a justiça caminhe de forma correta em instâncias futuras. Ford não pretende pagar os cerca de R$ 800 milhões A Ford já interpôs recurso ao Tribunal de Justiça contra a sentença de 1º Grau, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital. A sentença julgou parcialmente procedente a ação do Estado do Rio Grande do Sul contra a montadora, e condenou a empresa a restituir aos cofres públicos os valores que hoje chegam a cerca de R$ 800 milhões. O recurso da empresa contra a sentença publicada em 15/12/2009 encontra-se tramitando a espera do processo de distribuição, ou seja, pelo sorteio de um relator que leve a causa a julgamento. Mais duas apelações são encontradas nos despachos recebidos pelo Poder Judiciário relativos à causa. Um despacho de apelação realizada pela Ford, que data de 6 de maio deste ano; e outra realizada pelo próprio Estado do RS, em 8 de março também deste ano. A reportagem de Sul 21 entrou em contato com a Procuradoria Geral do Estado, mas, até o fechamento desta edição, não obteve esclarecimentos sobre os temas. Até agora, a conclusão da juíza Lilian Cristiane Siman diz que a empresa se retirou do empreendimento por iniciativa própria, anunciando sua ida para o Estado da Bahia, sem encerrar as tratativas oficiais com os representantes do Poder Público Estadual, rescindindo o contrato unilateralmente. Na época, falou-se em rompimento da Ford com o governo Olívio Dutra, sucessor de Antonio Britto que autorizara a concessão dos empréstimos.  Para a Ford, na contestação, o acordo não foi levado a termo em razão da "conduta do Estado de se recusar a cumprir o contrato, cabendo só a ele suportar os encargos decorrentes deste inadimplemento".]]> 3030 2010-06-02 06:00:51 2010-06-02 06:00:51 open open as-exigencias-da-ford-em-detalhes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 182 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:38:22 2010-08-17 17:38:22 1 0 0 183 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:38:29 2010-08-17 17:38:29 1 0 0 184 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:38:37 2010-08-17 17:38:37 1 0 0 185 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:38:44 2010-08-17 17:38:44 1 0 0 Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/simch-4/ Wed, 02 Jun 2010 09:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4462 ]]> 4462 2010-06-02 06:00:56 2010-06-02 09:00:56 open open simch-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Centrais olham para o futuro sem esquecer governo tucano http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/centrais-olham-para-o-futuro-sem-esquecer-governo-tucano/ Wed, 02 Jun 2010 18:49:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=551 Conferência reúne 22 mil pessoas e aprova 249 propostas para apresentar aos pré-candidatos
Por: João Peres e Suzana Vier da Rede Brasil Atual As cinco centrais sindicais que organizaram a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora aprovaram, no início da tarde desta terça-feira (1º), no estádio do Pacaembu, as reivindicações que serão levadas aos pré-candidatos à Presidência da República. São 249 propostas, divididas em seis eixos (confira box ao lado). Mas além de olhar para o futuro, os 22 mil participantes da Conferência – segundo os organizadores – também defenderam o governo Lula e lembraram do passado. Nem tanto pelo 1º Conclat, em 1981, ainda sob ditadura, mas principalmente pela década de 1990, com o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) e o modelo neoliberal implantado no período. Eixos de propostas
  • Crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno
  • Valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social
  • Estado como promotor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental
  • Democracia com efetiva participação popular
  • Soberania e integração internacional; e
  • Direitos sindicais e negociação coletiva
Clique aqui para baixar a íntegra das propostas Para o presidente da CUT, Artur Henrique, a união das centrais é histórica. "Agora os trabalhadores participam e são ouvidos pelo governo e por isso conquistamos itens como a valorização do salário mínimo e redução na tabela do imposto de renda. O governo anterior e o de São Paulo têm visões preconceituosas do movimento sindical. Éramos recebidos com a polícia e a tropa de choque", critica. "É tempo de democracia, em que os trabalhadores podem se reunir neste estádio para defender os mesmos pontos de vista e a mesma plataforma", disse o presidente nacional do PCdoB, Renato Rebelo. No mesmo tom, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) ressaltou o bom momento dos trabalhadores, que agora podem influenciar nas decisões políticas. Ela considera que é o momento de refletir sobre a continuidade do atual modelo ou a volta do modelo anterior. "A história do PSDB em São Paulo e no Brasil nunca ajudou os setores populares. Hoje estamos exatamente contra essas forças conservadoras, alinhadas com o capital", destacou. O secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felicio, comparou a mudança de postura internacional em relação aos sindicatos brasileiros. "Antes éramos chamados a outros países para falar sobre o neoliberalismo. Agora, falamos das conquistas dos trabalhadores e da nossa participação na vida política." Para ele, no próximo governo será necessário caminhar para uma redução mais forte das desigualdades salariais. "O atual governo foi positivo ao dar espaço aos movimento sociais", elogiou o integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues. "Não há como comparar os dois governos. O anterior foi o da repressão, foi o que há de pior na politica neoliberal", acusou. No entanto, João Paulo também não poupou o governo Lula. Para isso, pondera, basta indicar que os investimentos destinados ao agronegócio são seis vezes maiores que os dedicados à agricultura familiar. "Um tema que temos chamado atenção é para a compra de terras por estrangeiros. Em área de fronteira, isso representa um risco para a nossa soberania", disse, cobrando do próximo governo desapropriações de latifúncios improdutivos e aumento na distribuição do crédito para pequenos produtores. Além da CUT, Força Sindical e CTB, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) também organizaram o evento. A única das centrais reconhecidas que fica de fora é a União Geral dos Trabalhadores (UGT), por ter dirigentes ligados ao DEM e ao PPS – aliados da pré-candidatura de José Serra (PSDB) – em seus quadros e não ter posição unitária para a eleição presidencial. O documento a ser apresentado aos pré-candidatos tem, em linhas gerais, as mesmas bases defendidas nos discursos feitos no Pacaembu: de que houve conquistas, mas é preciso seguir avançando. Embora as centrais tenham definido apoio à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, todos os concorrentes das eleições presidenciais de outubro receberão as propostas. "Esse documento não é partidário, mas uma reivindicação dos trabalhadores. Qualquer um que saia vencedor vai ter que avaliar", afirmou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical.

O dia

O evento no Pacaembu começou pela manhã com uma leve garoa. Dezenas de ônibus vieram de várias partes do país trazendo trabalhadores de milhares de sindicatos - a organização estima que 5 mil organizações estavam representadas. Aos poucos os trabalhadores foram chegando ao estádio e se acomodando nas arquibancadas, já que o gramado estava com acesso restrito. Um palco foi montado em frente ao chamado Tobogã. Durante toda a manhã, representantes dos trabalhadores ressaltaram as principais bandeiras para os próximos anos e as conquistas dos últimos tempos. A CUT levou a maior delegação, tomando conta da arquibancada do setor laranja do estádio. Sindicalistas elogiam governo Lula e Dilma durante evento em SP
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551 2010-06-02 18:49:28 2010-06-02 18:49:28 open open centrais-olham-para-o-futuro-sem-esquecer-governo-tucano publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 186 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 18:51:07 2010-08-09 18:51:07 1 0 0
Para disputar eleição só com três anos de filiação http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/para-disputar-eleicao-so-com-tres-anos-de-filiacao/ Wed, 02 Jun 2010 18:54:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=560
Projeto que aumenta o rigor quanto à fidelidade partidária foi aprovado hoje (2) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Pela proposta, quem quiser concorrer a cargos eletivos precisará estar filiado a partido político pelo menos três anos antes da data das eleições. O prazo, no entanto, não será válido em casos de fusão ou criação de partido, desvio de programa partidário e discriminação pessoal que torne impossível a convivência na legenda. A lei atual determina que o candidato esteja filiado a partido pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições. A proposta determina ainda a perda automática do mandato para o parlamentar que deixar o partido pelo qual tiver sido eleito. “O troca-troca de partidos desrespeita, acima de tudo, a vontade do eleitor e representa, na realidade, uma espécie de fraude eleitoral”, justifica o autor do projeto, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados. Fonte: Agência Brasil
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560 2010-06-02 18:54:40 2010-06-02 18:54:40 open open para-disputar-eleicao-so-com-tres-anos-de-filiacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
O Brasil se fortalece. Só nossa mídia não vê http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/o-brasil-se-fortalece-so-nossa-midia-nao-ve/ Wed, 02 Jun 2010 18:55:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=563
Enquanto a imprensa brasileira é quase sempre pessimista sobre as possibilidades do país e mal consegue esconder seu despeito com as conquistas brasileiras, a mídia internacional se encanta cada vez mais com o Brasil, e, mesmo percebendo os riscos inerentes a qualquer processo de crescimento, analisa o país com otimismo. Dessa vez, foi a revista Fund Strategy, da City londrina, o centro financeiro da Inglaterra, que colocou na capa de sua última edição Lula como um super-homem que elevou o país a outro patamar. O responsável pela matéria, Will Jackson, abre seu texto afirmando que “a sugestão de que o Brasil poderia ser a quinta economia do mundo poderia soar longínqua, mas a eleição de Lula inaugurou uma nova era”. Ele recorre aos dados econômicos de crescimento do PIB de 3% a 6% entre 2004 e 2008, e redução das taxas de juros em mais de 10 pontos percentuais no período, para exemplificar o desenvolvimento do país. A matéria busca examinar as condições do Brasil de lidar com os desafios que tem à frente e traça um cenário otimista. Como afirma Robert Wood, analista senior e vice diretor de risco-país do Latin America at the Economist Intelligence Unit (EIU), em Nova Iorque, as maiores preocupações do mercado se referem à habilidade de o Brasil gerenciar o crescimento, um problema que “é um luxo de se ter.” A matéria confirma o tratamento de marolinha que Lula deu à crise financeira do quarto trimestre de 2008, ressaltando que enquanto ela engolfou o mundo desenvolvido, não afetou tanto o progresso econômico do Brasil. O país teve uma contração do PIB para 0,2% em 2009, mas o FMI já prevê uma retomada do crescimento para 5,5% esse ano. A revista destaca que o crescimento constante, aliado ao declínio econômico das potências mundiais, elevou a autoconfiança do Brasil, cujo maior exemplo é o desejo de Lula de levar a influência do país além de suas fronteiras. O autor do texto cita um analista sênior de política externa na Brookings Institution, uma organização de políticas públicas baseada em Washington, sobre o significado do movimento de Lula na cena internacional. “O Brasil deixou para trás seu passado de subserviência. Em vez de se tornar uma vítima da globalização, emergiu vitorioso para clamar um papel de liderança nas questões mundiais.” Os nossos jornalistas que vivem criticando o papel do Brasil na resolução da questão nuclear iraniana bem que podiam ouvir os analistas de mercado, que estão longe de qualquer anti-americanismo que tentam enxergar na política externa brasileira. Queiram ou não queiram, o Brasil passou a ser um ator global de primeira grandeza. Fonte: Blog Tijolaço
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563 2010-06-02 18:55:57 2010-06-02 18:55:57 open open o-brasil-se-fortalece-so-nossa-midia-nao-ve publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PAC executou 70% dos investimentos nos últimos três anos http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/pac-executou-70-dos-investimentos-nos-ultimos-tres-anos/ Wed, 02 Jun 2010 18:58:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=566
Os investimentos executados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já totalizam R$ 463,9 bilhões, equivalentes a 70,7% dos R$ 656,6 bilhões previstos para o período 2007-2010. O número foi apresentado nesta quarta-feira (2/6), em Brasília, durante divulgação do 10º balanço do PAC. Levando-se em conta apenas as ações já concluídas, os resultados equivalem a R$ 302,5 bilhões, ou 46,1% do montante previsto. Por este critério, verificou-se um avanço de 5,8 pontos percentuais em comparação a dezembro de 2009. Se a comparação for feita com abril do ano passado, a execução de recursos mais que dobrou (21,7% para 46,1%). Para divulgar o 10º balanço do PAC, o governo federal levou ao Palácio Itamaraty diversos ministros e assessores envolvidos nos projetos de infraestrutura. A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, destacou avanços conseguidos nos últimos meses para levar adiante empreendimentos em setores como logística, infraestrutura energética, social e urbana. O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, apresentou as medidas institucionais tomadas pelo governo. Segundo ele, a execução orçamentária do PAC cresceu 225% entre janeiro e maio de 2010 em comparação ao mesmo período de 2007. O líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN) contestou os números apresentados pelo Governo Federal no 10º balanço do PAC. Segundo o senador do Rio Grande do Norte os investimentos no programa somam 180,65 bilhões entre janeiro de 2007 e maio de 2010 e não R$463,9 bilhões. Um dos maiores problemas dos valores divulgados pelo governo, apontou Agripino, está no fato de que, para superestimar o PAC, o Planalto insere como investimento empréstimos feitos ou a serem feitos, inclusive, para a construção da casa própria., disparou. A coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, ressaltou que o índice de 46,1 de obras concluídas não é pequeno. De acordo com ela, os 70,7% que já foram investidos em ações do PAC não foram gastos somente nas obras concluídas. "Neste valor, há muitas ações em andamento", disse ela. A coordenadora também ressaltou que não há maquiagem de dados para melhorar o desempenho do programa. Segundo ela, só é possível checar atrasos nas obras e impossibilidades de realização, "porque o governo é transparente".
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566 2010-06-02 18:58:24 2010-06-02 18:58:24 open open pac-executou-70-dos-investimentos-nos-ultimos-tres-anos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Israel: novo massacre humanitário? http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/israel-novo-massacre-humanitario/ Wed, 02 Jun 2010 18:58:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3344 Emir Sader Os capítulos da história são tão claros, quanto dramáticos. Primeiro os judeus obtêm a aprovação da ONU para a construção do Estado de Israel. Para isso expulsam milhões de palestinos que ocupavam a região. Em seguida, aliados aos EUA, impedem que o mesmo direito, reconhecido igualmente pela ONU, seja estendido aos palestinos, com a construção de um Estado soberano tal qual goza Israel. Depois, ocupação dos territórios palestinos, militarmente, seguida da instalação de assentamentos com judeus chegados especialmente dos países do leste europeu, recortando os territórios palestinos. Não contentes com esse esquartejamento dos territórios palestinos, veio a construção de muros que dividem esses territórios, buscando não apenas tornar inviável a vida e a sustentabilidade econômica da Palestina, mas humilhar a população que lá resiste. Há um ano e meio, o massacre de Gaza. A maior densidade populacional do mundo, cercada e afogada na sua possibilidade de sobrevivência, é atacada de forma brutal pelas tropas israelenses, com as ordens de que “não há inocentes em Gaza”, provocando dezenas de milhares de mortos na população civil, em um dos piores massacres que o mundo conheceu nos últimos tempos. Não contente com isso, Israel continua cercando Gaza. Um ano e meio depois nem foi iniciado o processo de reconstrução, apesar dos recursos recolhidos pela comunidade internacional, porque a população continua cercada da mesma maneira que antes do massacre de dezembro 2008/janeiro 2009. As epidemias se propagam, enquanto remédios e comida apodrecem no deserto, do lado de fora de Gaza, cercada como se fosse um campo de concentração pelas tropas do holocausto contemporâneo. Periodicamente navios tentavam levar comida e remédios à população de Gaza, chegando por mar, de forma pacífica, mas sistematicamente eram atacados pelas tropas israelenses. Desta vez a maior comitiva internacional de paz, com cerca de 750 pessoas de vários países, se aproximou de Gaza para tentar romper o bloqueio cruel que Israel mantêm sobre a população palestina. Foi atacada pelas tropas israelenses, provocando pelo menos 19 mortos e várias de dezenas de feridos. Quem representa perigo para a paz na região e para a paz mundial? O Irã ou Israel? Quem perpetra massacres após massacres contra a indefesa população palestina? Quem impede que a decisão da ONU seja colocada em prática, senão Israel e os EUA, bloqueando a única via de solução política e pacifica para a região – o reconhecimento do direito palestino de ter seu Estado? Quem comete os piores massacres no mundo de hoje, senão aqueles que foram vítimas do holocausto no século passado e que se transformaram de vítimas em verdugos? Publicado originalmente no Blog do Emir, em 31/05/2010]]> 3344 2010-06-02 15:58:40 2010-06-02 18:58:40 open open israel-novo-massacre-humanitario publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ação israelense é condenada por 32 países http://sul21.com.br/jornal/2010/06/02/acao-israelense-e-condenada-por-32-paises/ Wed, 02 Jun 2010 19:11:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=573 Primeiro ministro de Israel diz que críticas são “hipocrisia” O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu a operação de segunda-feira contra um comboio de navios com ajuda humanitária destinada a Gaza, na qual nove ativistas foram mortos, e acusou as críticas da comunidade internacional de "hipocrisia". Em um discurso transmitido pela televisão israelense nesta quarta-feira, informa a agência de notícias Reuters, ele disse que continuará o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, dizendo que suspender o embargo transformaria o território em base para mísseis iranianos que ameaçariam Israel e a Europa. O governo de Israel começou a deportar um grupo de mais de 250 ativistas que tinham sido detidos na operação militar na segunda-feira (31). Segundo informações que a embaixada brasileira em Israel obteve das autoridades israelenses, a brasileira Iara Lee já deixou a prisão de El'A, em Be'er Sheva, e deveria embarcar logo em seguida para a Turquia. A cineasta brasileira, que estava em uma das embarcações, será deportada para a Turquia junto com 60 cidadãos turcos que aguardam no aeroporto de Beng Gurion. De acordo com a embaixada, a brasileira estava na lista de passageiros da frota como cidadã americana. Ela vive em Nova York há 20 anos e não se sabe se seguirá para o Brasil ou para os EUA após pouso na Turquia. O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) já adotou uma resolução estabelecendo investigação internacional independente sobre a ação em que Israel interceptou a flotilha humanitária que seguia para a Faixa de Gaza. A resolução condenou o "ataque ultrajante" de Israel e foi adotada após 32 países votarem a favor e três contra. Oito se abstiveram. O incidente, ocorrido na segunda-feira, culminou no assassinato de nove ativistas. Logo em seguida, a ação israelense provocou críticas internacionais. A Liga Árabe e a Organização da Conferência Islâmica solicitaram uma sessão especial no Conselho de Direitos Humanos da ONU para discutir o tema. Os Estados Unidos se declararam "bastante perturbados" pela violência no caso, mas se opuseram à resolução. A Holanda também votou contra. O ministro de Defesa do Irã fez um apelo aos países do mundo para que cortem todas as relações com Israel após a morte de ativistas que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza. "O mínimo que a comunidade internacional deveria fazer é boicotar e cortar relações diplomáticas, econômicas e políticas com o regime sionista", disse Ahmad Vahidi. Turquia defende investigação independente de ataque israelense Segundo a Agência EFE, o ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, defendeu nesta quarta-feira (2) que a investigação do violento ataque israelense só pode ser realizada por uma comissão internacional, e não por Israel. "O ataque ocorreu em águas internacionais. Israel não pode investigá-lo. Queremos uma investigação do crime de Israel, que defenda os direitos das nove pessoas assassinadas", disse Davutoglu à imprensa em Ancara, após retornar de Nova York. Ele advertiu que, caso um só cidadão turco seja submetido a investigações em Israel, a Turquia está decidida a perseguir judicialmente as autoridades israelenses responsáveis pelo ataque. "Aqueles que sequestraram passageiros de um navio que estava em águas internacionais não podem processá-los (os passageiros). Caso o façam, nós é que lhes processaremos", disse o ministro. Ele ressaltou que, tanto os Estados Unidos quanto Israel prometeram que todos os ativistas da frota que assim o quisessem chegariam à Turquia hoje sem passar por nenhuma investigação ou outro procedimento legal em Israel, e sem assinar um só papel. "Todos os cidadãos turcos e estrangeiros devem sair de Israel no mais tardar nesta noite, sem nenhum processo judicial. Israel deve permitir a formação de uma comissão internacional de investigação e aceitar as decisões da mesma. E deve suspender o bloqueio a Gaza", concluiu Davutoglu. Com agências e site do Itamaraty]]> 573 2010-06-02 19:11:08 2010-06-02 19:11:08 open open acao-israelense-e-condenada-por-32-paises publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Natureza em risco http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/natureza-em-risco/ Thu, 03 Jun 2010 06:00:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3043 Venda do terreno da Fase compromete 17 espécies vegetais protegidas por lei
O jornalista Elmar Bones da Costa, em matéria exclusiva para o Sul 21, obteve o laudo de cobertura vegetal do Morro Santa Teresa, área que está sendo alvo de disputa na Assembleia Legislativa O projeto de lei do governo estadual que propõe a venda de 74 hectares do Morro Santa Teresa deve ser votado no dia 8 de junho, em regime de urgência. No entanto, pela importância do tema, foi pedido mais tempo para o debate. O promotor Luciano Brasil, do Ministério Público Estadual, dirigiu ofício à presidência da Assembléia para que a votação fosse em regime normal. Ainda não há decisão sobre o tema, que alienaria o terreno em troca da construção de novos prédios para a Fase-Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, antiga Febem, hoje instalada na área. O terreno é maior que muitos bairros de Porto Alegre, como o Bom Fim (38ha), Independência (40ha) e Santa Cecília (60ha) Enquanto isso, trabalhadores da Fase e moradores da região estão mobilizados através do sindicato da categoria, o Semapi. Eles têm uma proposta alternativa para instalar novos equipamentos e assim reestruturar a Fundação, mas para tanto querem que a urgência seja retirada. Pesquisadores estão proibidos de dar entrevista Por Elmar Bones da Costa Há 17 espécies vegetais protegidas por lei que estão em risco  no terreno pertencente à Fundação de Atendimento Sócio Educativo (Fase). Uma delas consta da "Lista Oficial de Espécies Ameaçadas" como “provavelmente extinta”, três estão classificadas como “em perigo” e outras 13 são consideradas “ameaçadas de extinção”. Essa é a principal conclusão do “laudo de cobertura vegetal” assinado por uma equipe seis biólogos, um engenheiro florestal, um geólogo e dois técnicos da Fundação de Zoobotânica. O levantamento, feito a pedido da Secretaria de Justiça, foi concluído em julho de 2009. Os pesquisadores estão proibidos de dar entrevistas sobre o assunto. Segundo um biólogo que participou do trabalho, o levantamento pode ser considerado “preliminar”, pela pressa com que foi feito (teve que ser concluído em dois meses) e pelas dificuldades de sua realização. “Foi difícil até formar a equipe”, disse o biólogo. “O pessoal não queria participar por medo, tem muitas áreas perigosas lá”. Durante todo o trabalho, os pesquisadores foram protegidos por uma escolta armada, com dois sargentos e quatro praças da Brigada Militar. Mesmo assim não puderam entrar em certas áreas. Diz o relatório “Não se teve acesso às proximidades da Vila Gaúcha, devido ao alto risco. No dia anterior tinha havido tiroteio e intervenção da Brigada na Vila”.  Também um trecho de mata entre as vilas Ecológica e Prisma não poder ser visitado, pelas mesmas razões. O biólogo, que aceitou falar desde que seu nome fosse preservado, define como “bem detonadas” a maioria das áreas de preservação permanente no Morro Santa Teresa. Inclusive o topo do morro, onde estão as estações de tevê. Ele diz também que não dá para calcular o tamanho total da área de preservação, porque com a ocupação desordenada de grande parte do terreno da Fase, elas formam um mosaico entre as construções, pedreiras, saibreiras e as ocupações. Segundo o presidente da Fase Irani Barbosa, os espaços invadidos representam cerca de 18% da área total pertencente à Fundação. O Relatório Espécies com status de conservação registradas na FASE/CASE-Padre Cacique. Instrumentos de proteção: RS - Lista de espécies da Flora do Rio Grande do Sul Ameaçadas de Extinção; imune ao corte no RS - Código Florestal Estadual; BR - Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção/2008; IUCN - Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza; CITES - Lista elaborada pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Plantas em Risco de Extinção. Categorias de ameaça: PE - provavelmente extinta; EN - em perigo; VU – vulnerável.
Família

Nome científico

Instrumentos de proteção Nome popular Hábito Hábitat
1 Apocynaceae Mandevilla coccinea RS (VU) jalapa-encarnada erva campo
2 Arecaceae Butia capitata RS (EN) butiá palmeira campo, jardim, remanescente em beira de estrada
3 Asteraceae Eupatorium angusticeps RS (PE) - bubarbusto campo
4 Asteraceae Gochnatia cordata RS (VU) - erva campo
5 Asteraceae Schlechtendahlia luzulifolia RS (EN) bolão-de-ouro erva campo
6 Boraginaceae Moritzia ciliata RS (VU) borragem-miúda erva campo
7 Bromeliaceae Bilbergia zebrina RS (VU) bromélia epífita mata, sobre árvore nativa em canteiro
8 Bromeliaceae Dyckia choristaminea RS (EN) bromélia erva campo
9 Cactaceae Cereus hildmannianus CITES tuna cacto-arborescente mata
10 Cactaceae Parodia ottonis RS (VU) cacto-bola cacto-bola campo
11 Caesalpinaceae Apuleia leiopcarpa RS (VU) grápia árvore mata
12 Lauraceae Nectandra grandiflora RS (VU) canela árvore mata
13 Lauraceae Ocotea catharinensis IUCN (VU) BR RS (VU) canela preta árvore mata
14 Moraceae Ficus luschnathiana imune ao corte no RS figueira árvore mata, canteiro canal
15 Moraceae Ficus organensis imune ao corte no RS figueira árvore mata
16 Orchidadeae Cattleya intermedia RS (VU) orquídea epífita mata
17 Sterculiaceae Waltheria douradinha RS (VU) douradinha-do-campo erva campo
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3043 2010-06-03 06:00:01 2010-06-03 06:00:01 open open natureza-em-risco publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/bier-3/ Thu, 03 Jun 2010 09:00:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4465 ]]> 4465 2010-06-03 06:00:07 2010-06-03 09:00:07 open open bier-3 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Nota de repúdio http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/nota-de-repudio/ Thu, 03 Jun 2010 19:00:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3346 Entidades repudiam invasão da Udesc-Universidade Estadual de Santa Catarina pela polícia Na noite de 31 de maio, frente a uma manifestação de estudantes na entrada principal do campus da UDESC no Itacorubi, contrária ao aumento das tarifas de ônibus urbanos na capital, uma ação da Polícia Militar, sob o comando do tenente-coronel Newton Ramlow, resultou na agressão, no espancamento e na detenção de pessoas, com invasão do campus da UDESC. Apesar da alegação de "garantia da ordem e do direito de ir e vir dos cidadãos", o aparato policial, paradoxalmente,  prejudicou o fluxo de veiculos, confinou os estudantes dentro do campus e  promoveu uma sucessão de atos de violência e brutalidade. Policiais armados de cassetetes, arma taser, gás pimenta e cães criaram um confronto desigual e inadmissível em contraste com os manifestantes, que promoviam uma passeata pacífica, fundamentada em uma postura de cidadania legítima e coerente com o que se espera de acadêmicos críticos e preocupados com os problemas da cidade em que vivem, entre eles, o estado vergonhoso do transporte coletivo de Florianópolis. Este lamentável  acontecimento  foi presenciado por vários professores, que tentaram inutilmente mediar a situação, cujas consequências  podiam ser vizibilizadas no terror dos estudantes acuados, temerosos diante da truculência dos policiais envolvidos. A ADFAED - Associação dos Docentes da FAED e a APRUDESC - Associação dos Professores da UDESC consideram que o acontecido envolveu uma dupla violência: contra os manifestantes  e seus direitos de livre expressão e associação, e contra a Universidade, cujo dever é justamente o de promover o debate, a  reflexão, a crítica e  o respeito aos direitos civis. Repudiamos, portanto,  a invasão do campus da UDESC pela polícia militar bem como  as agressões cometidas contra os estudantes, e exigimos que as autoridades competentes atentem a seus deveres constitucionais, como requer um Estado democrático e de direito. Ilha de Santa Catarina, 1 de junho de 2010 ADFAED e APRUDESC]]> 3346 2010-06-03 16:00:22 2010-06-03 19:00:22 open open nota-de-repudio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Suposto dossiê é a nova polêmica levantada por Serra e sustentada pela imprensa http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/suposto-dossie-e-a-nova-polemica-levantada-por-serra-e-sustentada-pela-imprensa/ Thu, 03 Jun 2010 19:15:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=579
O fato que mais repercutiu na grande imprensa do país ao longo desta quarta-feira, 2, revela o previsto já na primeira sabatina registrada no jornal Sul 21: que a estratégia de José Serra (PSDB), depois da última pesquisa, passou a ser o ataque. Desta vez, o presidenciável tucano afirmou que a responsabilidade sobre um suposto dossiê contra ele é de sua adversária petista, Dilma Rousseff. "A principal responsabilidade desse dossiê é da candidata Dilma. Isso não tenho dúvidas. Como a principal responsabilidade do dossiê dos aloprados é do Aloizio Mercadante. Como a principal responsabilidade do dossiê de 2002 é do Ricardo Berzoini”, afirmou. Mesmo depois do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ter garantido que o jornalista que supostamente teria encomendado um dossiê antitucano não faz parte da campanha. "Repelimos essa acusação. Não há nenhuma ação por parte do PT no sentido de orientar, autorizar ou permitir a formação desse tipo de material", afirmou Dutra, sublinhando que o jornalista Luiz Lanzetta "não faz parte da campanha". A empresa de Lanzetta é a responsável pela contratação de assessores para a pré-campanha de Dilma. Segundo reportagem da revista "Veja" desta semana, Lanzetta teria feito contato com um delegado e um jornalista para promover investigação contra o ex-governador José Serra e integrantes da própria campanha de Dilma. Dutra afirmou que o papel de Lanzetta se restringe exclusivamente à contratação de mão de obra para a pré-campanha. "Não sei se houve tal contato, se não houve, mas não há nenhuma responsabilidade do partido ou da campanha", afirmou. Segundo o presidente do PT, os assessores contratados pela empresa de Lanzetta se reportam diretamente ao deputado estadual Rui Falcão (PT), coordenador da comunicação da pré-campanha. Dutra atribuiu a “um nível de estresse acima do suportável” a acusação do pré-candidato José Serra (PSDB) sobre a responsabilidade da pré-candidata petista Dilma Rouseff por um suposto dossiê. Ele declarou que Serra sofre de “pesquisite aguda”, numa referência às estratégias usadas pelo tucano nesta pré-campanha. “Acho que é falta de assunto, falta de propósito. Ele passou um tempo como ‘Serrinha paz e amor’, mas viu que não está dando certo”, disse. Com sites de notícia
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579 2010-06-03 19:15:43 2010-06-03 19:15:43 open open suposto-dossie-e-a-nova-polemica-levantada-por-serra-e-sustentada-pela-imprensa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 187 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 19:16:18 2010-08-09 19:16:18 1 0 0 188 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 19:16:36 2010-08-09 19:16:36 1 0 0
“Um pouco de alívio, e um pouco de suspense” http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/%e2%80%9cum-pouco-de-alivio-e-um-pouco-de-suspense%e2%80%9d/ Thu, 03 Jun 2010 19:20:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=583 A frase do presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Piratini, Pedro Luiz da Silveira Osório, resume bem a sensação quanto ao futuro da TVE/RS e da FM Cultura por parte da entidade e dos funcionários. No último dia 30 de abril, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vinculada ao governo federal, recebeu comunicado do Governo Yeda. Nele, é manifestado o interesse de permanência no prédio localizado no Morro Santa Tereza, sem integrar a rede da EBC, e solicitada a criação de uma comissão mista para tratar do assunto. Até agora nada aconteceu, e os envolvidos esperam sentados. Desde a compra das instalações, o governo estadual alegava que precisaria entregar o prédio, no qual é inquilino, para a EBC, nova proprietária do imóvel. O local que chegou a ser cogitado é um depósito localizado no Centro Administrativo. A Empresa Brasil, no entanto, declarava publicamente que não pedia a desocupação do prédio. Conforme o setor jurídico da EBC, as duas emissoras podem funcionar em conjunto, operando conforme as orientações dos seus dirigentes, inclusive sem qualquer contrapartida por parte da Fundação Piratini à EBC. O diretor jurídico da Empresa Brasil, Ricardo Collar, informa que acompanhou as tratativas entre a EBC e o Governo. “Permanecerão ambos no prédio, e a EBC irá instalar escritório próprio para transmitir sua programação a toda Região Sul. É importante ficar claro que tanto acatamos a decisão do Estado de não participar da rede, que estamos buscando outras formas de nos estabelecermos no Estado”. A EBC é uma empresa de jornalismo pública criada durante o Governo Lula, e que reúne quatro canais de televisão e oito emissoras de rádio, além de contar com cerca de 1,5 mil funcionários. Negociação de dois anos Para Luis Henrique dos Anjos, também diretor jurídico da EBC e que tem tentado afinar as tratativas entre a empresa e o Estado, "há dois anos se negocia com a Fundação Piratini para integrar a rede nacional de comunicação pública aqui. A TV Brasil é replicada em todos os Estados que possuem TVs educativas, apenas o RS tem posição de não fazer da parte da rede. De qualquer forma, são duas coisas diferentes, porque uma é a utilização do prédio em conjunto e a outra, a cooperação entre as emissoras”. O impasse não é de agora. Em fevereiro de 2010, o secretário de Administração e Recursos Humanos do Estado, Elói Guimarães, confirmou ao site Coletiva.net a intenção da governadora Yeda Crusius de que a TVE e a rádio FM Cultura continuassem no prédio que ocupam hoje. Segundo ele, um grupo de trabalho cuidaria das negociações de parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), para que dividissem o mesmo espaço.  A comissão, porém, até hoje não foi definida, já que o Conselho Deliberativo da Fundação sequer foi avisado de qualquer tratativa. Na mesma ocasião, Yeda recebeu da diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, ofício com a oferta para que a TVE permanecesse no local sem custo e sem obrigação de transmitir a programação da TV Brasil. O prédio em questão é ocupado pela TVE e FM Cultura há 25 anos e pertencia ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Após recusa do Governo do Estado em adquiri-lo, o imóvel foi vendido, no final de 2009, para a EBC. As vantagens da cooperação entre as duas iniciativas são várias, garante Pedro Osório, desde que adotado um pensamento público, e não de Governo. “Quando ficamos sabendo desta última informação do dia 30 de abril, de que o Governo estaria disposto a negociar, foi uma notícia satisfatória. A impressão que eu tenho é um pouco de alívio e um pouco de suspense. Porque a questão deve ficar em ‘banho-maria’ para evitar polêmica. Achamos que, seja quem for o próximo governo, um cenário ideal seria aquele da Fundação Piratini reaberta à sociedade”. “Mesmo que a EBC não esteja nos impondo uma grade de programação, ela nos seria útil. Acredito que a TV pública do Brasil vive um momento de extraordinária vitalidade, conquista um espaço inédito no país. O Estado deveria aproveitar isso e fortalecer a aproximação. A TVE poderia ser o canal de relação da EBC com outros países, como a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, ser um posto avançado nestes lugares”, avalia Osório. Ao que tudo indica, a solução para o impasse é depositada em um próximo governo estadual. Para que se tenha uma idéia, os funcionários da TVE/RS e da FM Cultura realizaram seminário neste último sábado (29), no Sindicato dos Radialistas, para elaborar um conjunto de propostas a serem entregues aos candidatos e às coordenações de campanha com objetivo de incidir em planos de governo. As proposições são organizadas em quatro eixos: Gestão, Financiamento, Programação e Atualização Tecnológica e estão “embasadas no conhecimento produzido pelos diversos atores do campo da comunicação pública, especialmente o que está registrado na Carta de Brasília, resultante do I e do II Fórum de TVs Públicas”, explica o documento. Confira as propostas: 1.Gestão 1.1. Alterar artigo 25, parágrafo 1º, da lei 10.535/95, garantindo que o Conselho Deliberativo escolha, nomeie, dê posse e exonere o presidente da Fundação Cultural Piratini, que nomeará seus diretores. 1.2. Acesso aos cargos de chefia e de direção para os funcionários do quadro efetivo, especialmente as diretorias Técnica e de Programação, levando em consideração a qualificação profissional. 1.3. Alterar lei 10.536/95, visando a revisão da composição do Conselho Deliberativo. 1.4. Realização de concurso público, visando a extinção gradual dos Cargos de Confiança em funções jornalísticas e de radialistas, acabando com a fragilidade do vínculo empregatício que tende a minar a independência e autonomia editorial das emissoras, além da diminuição do uso de estagiários nas rotinas de produção jornalística. 2. Programação 2.1. Respeito às diretrizes de programação estabelecidas pelo Conselho, sendo vedados quaisquer veto ou censura a pessoas ou temas, devendo ser assegurada a pluralidade de versões e fontes. 2.2. Estabelecimento de normas transparentes e democráticas para a exibição de programas independentes, através de seleções públicas, concursos de projetos e outras formas que evitem a apropriação privada da TVE/FM Cultura. 2.3. Assinatura de acordo com o governo federal para a inclusão da TVE/RS na Rede Pública Nacional de Televisão, visando garantir a diversidade e o intercâmbio de programação qualificada, assegurando pelo menos um terço da grade para a produção local. 2.4. Estimular a cooperação com universidades para que a TVE/FM Cultura veicule produção jornalísticas de todas as regiões do Estado. 2.5. Reativação do jornalismo e respeito às características originais da FM Cultura, com contratação de pessoal por concurso público, que permita a volta da programação ao vivo. 3. Financiamento 3.1. O financiamento das emissoras do sistema público será garantido pelo Estado e pela sociedade, através de: I - dotações orçamentárias, com percentual fixo vinculado à arrecadação do Tesouro do RS, estabelecido em PEC à Constituição Estadual; II - destinação de verbas publicitárias de órgãos públicos; III - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; IV - apoio cultural de entidades de direito público ou privado, sob a forma de patrocínio de programas, eventos e projetos; V - recursos provenientes de acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas; VI - licenciamento de marcas e comercialização de conteúdo; VII - rendas provenientes de outras fontes, desde que não comprometam os princípios e objetivos da radiodifusão pública e desde que submetidos à aprovação do Conselho; VIII - captação de recursos através das leis de incentivo à cultura; IX – Criação de um fundo não contingenciável para a Fundação Piratini. 3.2. Fortalecimento do quadro de funcionários na área de captação de recursos, com conhecimentos específicos para a elaboração de projetos que visem o aproveitamento das leis de incentivo. 4. Atualização Tecnológica 4.1. Renovação tecnológica da TVE e da FM Cultura: digitalização, atualização dos equipamentos de captação, edição e transmissão (na transmissão, os investimentos são necessários tanto na tecnologia analógica quanto na digital); e atualização da informática (softwares e hardwares); qualificação profissional, com cursos de atualização. 4.2. Política de melhoria e ampliação do sinal da TVE/FM Cultura para a Região Metropolitana e o interior do Estado; 4.3. Indexação e digitalização do acervo da TVE/FM Cultura; 4.4. Criação de política de inserção da TVE/FM Cultura no processo em andamento da convergência tecnológica de mídias. 5. Outros 5.1. Comprometimento com a permanência da TVE/FM Cultura no prédio histórico do Morro Santa Teresa, mediante acordo com o governo federal; 5.2. Revisão do Plano de Cargos e Salários. Porto Alegre, 01 de junho de 2010.]]> 583 2010-06-03 19:20:27 2010-06-03 19:20:27 open open %e2%80%9cum-pouco-de-alivio-e-um-pouco-de-suspense%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula usará prazo legal para decidir sobre reajuste dos aposentados e Ficha Limpa http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/lula-usara-prazo-legal-para-decidir-sobre-reajuste-dos-aposentados-e-ficha-limpa/ Thu, 03 Jun 2010 19:23:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=586
O governo deve esperar até o fim do prazo legal para dar o parecer sobre duas propostas aprovadas pelo Congresso Nacional e que têm provocado grande repercussão nas últimas semanas: o Projeto Ficha Limpa – que impede a candidatura de políticos condenados em segunda instância – e a medida provisória (MP) que concede reajuste de 7,7% para os aposentados que recebem acima de um salário mínimo e acaba com o fator previdenciário a partir do ano que vem. Interlocutores do Palácio do Planalto informaram à Agência Brasil que o reajuste dos aposentados está sendo analisado por vários ministérios, como o da Fazenda, do Planejamento e da Previdência Social. O assunto tem sido tratado com cautela pelo governo devido à possibilidade de repercussão negativa em pleno processo eleitoral. A proposta original do governo era de reajuste de 3,5%, mas, depois de um acordo com as centrais sindicais e entidades dos aposentados, ficou definido o índice de 6,14%. Quando a MP chegou ao Congresso, recebeu duas emendas: uma propondo o fim do fator previdenciário e outra elevando para 7,7% o aumento dos aposentados que ganham mais de um salário mínimo. Ministros da área econômica já orientaram o presidente a vetar as duas emendas. Lula tem até o próximo dia 15 para decidir se sanciona a MP da forma como foi aprovada pelo Congresso ou se veta alguns pontos. O presidente já deixou claro que a intenção do governo é de que os aposentados recebam, pelo menos, os 6,14% oferecidos inicialmente. Neste caso, o reajuste concedido pelo Congresso seria vetado e o presidente assinaria um decreto concedendo o percentual inicial. Em relação ao Projeto Ficha Limpa, Lula tem até o dia 8 para sancioná-lo para que a nova lei tenha validade já para as eleições deste ano. Esta semana, parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) foi favorável à sanção da matéria da forma como foi aprovada pelos parlamentares. Fonte: Agência Brasil
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586 2010-06-03 19:23:10 2010-06-03 19:23:10 open open lula-usara-prazo-legal-para-decidir-sobre-reajuste-dos-aposentados-e-ficha-limpa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
MAPAS SUREADOS http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/mapas-sureados-2/ Thu, 03 Jun 2010 19:25:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3832 Acho muito interessantes dois princípios da cultura hacker*. O primeiro é o da colaboração, às vezes anônima, em relação a um objetivo comum. Em diversas ocasiões (e certamente isso está acontecendo neste momento) vinte ou mais meninos e meninas espalhados no mundo todo e trabalhando sob um mesmo código fazem um game, uma tradução ou um programa de computador em semanas, de maneira lúdica e participativa. O resultado é partilhado por todos e utilizado, muitas vezes por milhares (até milhões) de pessoas, as quais eles sequer têm ideia de quem existam. O segundo princípio é o seguinte: o que já está pronto, não faremos de novo. Copiaremos. Usaremos esta ferramenta virtual para produzir coisas novas. Assim, frente a um problema – um software para ajudar deficientes visuais a ouvirem livros, por exemplo – o primeiro que fazem é procurar em listas de correio ou num buscador de internet se um programa desses existe ou se está sendo desenvolvido em algum ponto do planeta. Se existe, ótimo: ´bora copiar, usar e testamos se funciona realmente. Se não funciona bem, o que podemos fazer para melhorá-lo? E só se ele não existe é que um praticante da filosofia hacker (hack são truques, inversões e sacadas novas que podem ajudar a resolver um problema) vai começar algo do zero. Às vezes passam meses, até anos, mergulhados em um gigante sistema de símbolos de uma cabala virtual indecifrável para nós mortais, a tricotarem um mundo absolutamente real, de ferramentas que podem ser utilizadas com nossos dedos e nossas mentes. E todo este esforço, de graça. Mas o que eles ganham com isso, perguntariam o cético, o utilitarista e o pragmático? Por que se dedicam a fazer uma coisa dessas que não lhes dá nada em troca? Nada? Depende de que valores se está falando? Este exército cada vez maior, que dia a dia cutuca o calcanhar de Aquiles do mundo da acumulação capitalista (por não estar nem aí para os seus valores), o faz pela vontade de colaborar, pela alegria de ver pronto, pela fruição de seu próprio espírito vivendo à margem da alienação do trabalho mercantilizado ou, finalmente, porque tudo isso, além do mais, dá prazer e vontade de continuar fazendo. Como um jogo do homo-ludens-sapiens-demens que somos quando não diminuímos o fim e o princípio de nós mesmos. E a fonte desses sentimentos é o oxigênio da criatividade, libertária e bela. Por baixo de tudo isso está uma visão de mundo com princípios arejados e arejadores e que, desde que encontrou condições tecnológicas para tal, se desenvolve à margem dos viciados códigos de um mundo real cada vez mais opaco e empobrecido. Muitos desses hacktivistas o que querem é simplesmente mostrar para os amigos seus feitos de ativistas românticos. E por isso, constituem-se em uma geração de pessoas com valores muitas vezes (mas não necessariamente) à margem da cultura de massa e da violência subjetiva, simbólica, dos grandes meios de comunicação que falam com todo mundo, mas não com eles. Esses, falam mais entre si. Em rede. Uma imensa parcela deles não tem televisão em casa, nem terá, porque acha este um equipamento eletrônico dinossáurico, muito pouco interativo. Softwares normais, proprietários, idem. Afinal, não os deixam mexer e fazer as coisas de maneira diferente, com sua criatividade e visão de mundo. O que quereriam eles com isso? Pois acredite: tem aí fora uma massa crescente de pessoas que passam a se relacionar com o mundo a partir de outros valores, concretíssimos valores vividos e que vêm deixando para trás, no mínimo no ridículo, aqueles que tanto enfeiam o planeta com sua alma pesada, cansada de tanto acumular e nada colaborar. E eles estão na periferia. Não apenas nos Estados Unidos ou na Inglaterra, mas na Espanha, no Brasil, na Índia, países em que o uso de plataformas livres vem se desenvolvendo aceleradamente. Hoje, por exemplo, em milhares de cidades do Brasil inteiro, qualquer criança que chegar na Biblioteca Pública, e usar os computadores do telecentro estará entrando mesmo sem saber no mundo do software livre. Querendo ir atrás, poderá fazer dessa uma porta de saída para situações de vulnerabilidade social às vezes extrema, porque nos softwares livres as portas não estão cadeadas por códigos-fonte fechados. Daí a necessidade de se trabalhar com o conceito não de inclusão digital (inclusão como passivos consumidores de softwares proprietários), mas com o conceito de cultura digital, em que os usuários são participantes ativos da cultura livre. O grande hack da cultura digital está em sua noção de propriedade privada. Como no mundo virtual, não há restrição material para a posse de um objeto (que pode ser copiado indefinidamente), na cultura colaborativa se fala - com um pouco de ironia, é claro - é da radicalização da propriedade privada, em vez de sua abolição. O mesmo com a liberdade... E a cultura colaborativa começa a descer do mundo hakcer para o mundo real. Cada vez mais, em diferentes áreas, conceitos como de copyleft (o contrário de copyright, restritivo) e ação cidadã em rede são aplicados a outros cantos do conhecer e do fazer. Aqui no Rio Grande do Sul, desde o 1º Fórum Social Mundial até o descentralizado, em 2010, temos o privilégio de conhecer várias dessas alternativas concretas em curso. Pra ficar em alguns: Zaira Machado e Antonio Martins (no jornalismo), Senhor F, Éverton Rodrigues, Teatro Mágico, GOG e as Bandas Independentes Locais - BIL (no mundo da música independente e da Música para Baixar - MPB) enfim... Mas também nas sementes, na agricultura orgânica e no mundo jurídico (sim, há hacks jurídicos, como os do advogado espanhol Javier de la Cueva, em termos de propriedade intelectual), outros hacks começam a aparecer. É a aplicação da "regra de três" de Vicente Jurado (ourproject.org), programador e ativista ecológico espanhol. Passagem do mundo virtual para o concreto: se para softwares privados temos softwares livres, para sementes privadas temos sementes livres, para outros problemas, temos outros X, também: enfim este é o mundo das alternativas que começa a se formar. E com relação à arte? À produção, distribuição e fruição artística? Se tem como copiar e distribuir gratuitamente, por que não fazê-lo? Só se o autor não o permitir, usando uma licença que proíba a troca (o copyright restritivo), para acumular sabe-se lá o que, em tempos de falência múltipla das indústrias culturais tradicionais. Gravadoras e empresas de cinema estão indo para o beleléu há anos, e só quem não viu isso é que segue alimentando o cadáver, confundindo o copyright (cedência dos direito aos donos dos meios de reprodução), com direito autoral (direito moral do autor). Mas, e aí? É possível o artista viver de copyleft? O copyleft faz mal à cultura? O copyleft acaba com o direito moral do autor em relação a sua obra? Claro que não. Dos cinco pontos elencados no Manual de Copyleft (que o leitor pode baixar de graça na www.traficantes.net, da editora madrilenha Traficantes de Sueños), um seria suficiente para esclarecer de vez a situação. Trata-se do chamado "efeito de ser conhecido", que se amplia vigorosamente com o uso de licenças livres na comparação com o direito de cópia das majors, que restringe a circulação das obras intelectuais etc. Se se quer ser colaborativo (e ainda ganhar uma grana, muitas vezes a única para sobreviver), pode-se usar licenças para este fim, como creative commons. E continuar sendo o dono de sua obra intelectual sem precisar vendê-la por míseros trocados à moribunda  indústria tradicional - trocados que só são pagos em dia aos mais famosos, pois o restante dos escritores e músicos menos conhecidos vive mais é de fontes indiretas, como palestras e shows. Dentro de um último grupo, há os ainda mais radicais. São aqueles que produzem colaborativamente e distribuem seus produtos de maneira gratuita porque querem - simplesmente porque querem -  ver algumas rachaduras se formando no falido sistema de interpretação do mundo atual. Recolocam a utopia, num outro patamar, pois sabem que assim como a ponta do discurso da esperança é a ingenuidade, a ponta do ceticismo é o cinismo. E o cinismo é imobilizador. De minha parte, também prefiro o primeiro ao segundo. * Hackers são programadores e desenvolvedores de softwares livres se diferenciam dos crackers, os que usam seu conhecimento em informática para quebrar e não para construir colaborativamente. ]]> 3832 2010-06-03 16:25:16 2010-06-03 19:25:16 open open mapas-sureados-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mercadante lança campanha Nobel Pró-Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/06/03/mercadante-lanca-campanha-nobel-pro-lula/ Thu, 03 Jun 2010 19:26:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=589 O senador Aloizio Mercadante lançou campanha no seu site www.mercadante.com.br para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja indica ao prêmio Nobel da Paz de 2011. Na última terça-feira ele encaminhou ao comitê norueguês petição indicando Lula ao prêmio. Na avaliação de Mercadante, o presidente Lula merece o prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho para uma distribuição de renda mais justa e pela democracia no Brasil. Destacou ainda o seu importante papel internacional no combate à pobreza e à fome e na busca da paz, pela mediação negociada de conflitos. “É fundamental o apoio da população brasileira para que os avanços registrados no governo Lula tenham este importante reconhecimento internacional”, opina Mercadante. Pelas normas, podem fazer a indicação parlamentares, integrantes de governos, além de professores universitários e membros de cortes internacionais. No entanto, o senador Mercadante considera importante que essa indicação receba o apoio da população, o que pode ser feita por meio da assinatura do manifesto em seu site. Lei a petição na íntegra.]]> 589 2010-06-03 19:26:46 2010-06-03 19:26:46 open open mercadante-lanca-campanha-nobel-pro-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Capacetes lilases http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/capacetes-lilases/ Fri, 04 Jun 2010 06:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3061 Mulheres conquistam espaço na construção civil, mas ainda sofrem preconceito Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br O presidente Luis Inácio Lula da Silva declarou esta semana: “a mulher pode fazer qualquer coisa que o homem faça". A afirmação ocorreu durante formatura de mais 1,5 beneficiados com o programa federal Próximo Passo, do qual 77% eram mulheres. O presidente referia-se no discurso às profissões de pedreiro, azulejista e outras tarefas que exigem força braçal. Conheça a história da pedreira Cláudia Mendes, exemplo da capacidade das mulheres na área da Construção Civil, e as possibilidades que se abrem no setor. Cinquenta quilos de argamassa roldana abaixo e 25 quilos nas costas, escada acima. E mais 44 pás de massa até a betoneira, dois blocos de concreto nos ombros e o forte sol do verão de 2008. As árduas tarefas fizeram parte da rotina da pedreira Cláudia Mendes durante três meses, quando foi contratada pela Prefeitura de Gravataí para construir uma das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), daquela região. O trabalho foi a sua primeira atuação como profissional da Construção Civil e fruto da qualificação no curso de Assentamento de Tijolos e Regularização de Paredes e Pisos. O curso é resultado do programa Mulheres em Construção – uma parceria da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) e da Associação Viver e Aprender. A formação foi um desafio de resistência e afirmação para a canoense, mãe de quatro filhas e sem o apoio do marido. Apreciadora do ramo desde nova, ela usava as críticas como estímulo para não desistir. “Eu fui testada na obra em todos os meus limites. Encontrava conforto nas minhas filhas, que cuidaram sempre da casa e de mim quando chegava cansada”, comentou Cláudia. O respeito da vizinhança, dos colegas e da família veio com o tempo. Cláudia integra os cerca de 10% de mulheres brasileiras que nos últimos três anos passaram a ocupar espaço na construção civil. Uma profissão genuinamente masculina, que hoje evolui cada vez mais para agregar as profissionais do sexo feminino. A conquista deste espaço tem, entre as dificuldades, não apenas o excessivo esforço físico, mas também a exigência de uma boa estrutura emocional para superar preconceitos, discriminações e a resistência da sociedade em geral. As próprias mulheres desacreditam do seu potencial e os homens, por sua vez, zombam daquelas que enfrentam a cultura machista que ainda perdura no século 21. “Não vai voltar amanhã”, “Volta para cozinha” e “Desiste que é mais fácil” são algumas das expressões ouvidas pelas mulheres nos canteiros de obras. “Me falaram no começo que eu não ia resistir. Eu fui testada logo que eu entrei”, admitiu Cláudia em relação a forte exigência sobre seu desempenho. Para o diretor da empresa de engenharia Goldsztein Cyrela, Ricardo Sessegolo, a contratação de mulheres é algo cada vez mais comum e faz parte de uma segunda mudança de paradigma na história do país. “Há 20 anos os canteiros de obras eram vistos como locais insalubres e sujos. Hoje eles são considerados como chão de fábrica. Agora, caminhamos para quebrar mais um paradigma: o de que apenas homens trabalham com construção”, argumenta. Sessegolo diz que a empresa tem um número reduzido de mulheres nos canteiros de obras, mas que possui excelentes contramestres e engenheiras no quadro. Ele acredita no potencial feminino como uma possibilidade de preencher as vagas nesta área e impulsionar a economia do Estado. A Goldsztein Cyrela é parceira do programa federal Mulheres Construindo Autonomia, da Secretaria de Política para Mulheres da Presidência da República. A primeira edição foi em 2008 e agora irá disponibilizar capacitação para 60 mulheres da Vila Cruzeiro, em Porto Alegre. As alunas serão habilitadas para montagem de kits hidráulicos, assentamento de azulejos e pintura predial. Depois de 120 dias, as trabalhadoras serão contratadas para trabalhar em obra da empresa. “Elas têm primeiro garantia de qualificação, e depois, garantia de trabalho”, salienta o diretor. Operárias não são aproveitadas como poderiam Se outras empresas também contratassem mulheres habilitadas à construção civil, o Rio Grande do Sul poderia preencher a lacuna de quase 20 mil operários necessários para cumprir a meta de construções no Estado até o final do ano. “Eu acredito que a tendência é a inserção ao natural de mais trabalhadores, sejam eles homens ou mulheres. Pois há necessidade de contratação. Nós precisamos preencher as vagas”, salienta Sessegolo. Apesar da boa perspectiva, de modo geral as empresas ainda têm dificuldade de lidar com o tema contratação de mulheres. Mesmo assim, cerca de 70% das mulheres que fazem os cursos financiados pelo governo federal saem empregadas ou exercem a profissão de maneira informal. A informação é da responsável pelo programa Mulheres Construindo a Autonomia no RS, Marlise Fernandes. “Existe um mito sobre este tema ser polêmico. Na verdade, é uma questão bem prática. Há vagas e há profissionais qualificados, não existe razão para não contratar. Esperamos que mais empresas nos procurem, pois agora vamos qualificar 800 mulheres”, comenta. Marlise reforça que depois da adesão do projeto pela Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, o programa ganhou o apoio do poder público municipal nos estados. No RS, as prefeituras de Canoas, Santa Maria e Caxias do Sul são parceiras na realização dos cursos. “Em Caxias há um projeto para as alunas construírem um Centro de Reciclagem. Tem inclusive um detalhe bem feminino na licitação do projeto: capacetes lilases”, brincou. Audiovisual: Veja a história de outra trabalhadora que mudou sua vida depois de qualificar-se na área de construção civil.

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3061 2010-06-04 06:00:39 2010-06-04 06:00:39 open open capacetes-lilases publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 189 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:53:03 2010-08-17 17:53:03 1 0 0 190 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:53:10 2010-08-17 17:53:10 1 0 0 191 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:53:17 2010-08-17 17:53:17 1 0 0 192 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:53:25 2010-08-17 17:53:25 1 0 0 193 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:53:34 2010-08-17 17:53:34 1 0 0 194 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:53:42 2010-08-17 17:53:42 1 0 0
Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/edgar-vasques-3/ Fri, 04 Jun 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4469 ]]> 4469 2010-06-04 06:00:39 2010-06-04 09:00:39 open open edgar-vasques-3 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Liberdade de expressão e de imprensa: Um manifesto http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/liberdade-de-expressao-e-de-imprensa-um-manifesto/ Fri, 04 Jun 2010 14:48:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3977 A irrestrita liberdade de imprensa de que se goza hoje no Brasil deve ser defendida por todos os brasileiros, independente de sua posição política. Essa liberdade se caracteriza pela ausência de censura prévia do Poder Executivo sobre o conteúdo daquilo que se diz, escreve ou publica no país. Literalmente qualquer coisa pode ser dita sem impedimento prévio no Brasil, e a mastodôntica coleção de mentiras, injúrias, calúnias, difamações, distorções e manipulações veiculadas regularmente por Veja, Globo, Folha, Estadão, Zero Hora e outros oferece a prova cabal de que vivemos em pleno exercício desta liberdade. 2. Não há democracia em que a ausência de censura prévia sobre o dizer se confunda com a ausência da possibilidade de responsabilização (inclusive penal) posterior ao dito. Muitos brasileiros, ainda escaldados pelas ditaduras, confundem com “censura” qualquer reclamo de responsabilização sobre o dito. Uns poucos brasileiros ligados à grande mídia manipulam de má fá essa confusão em benefício próprio. Na verdade, todas as democracias que asseguram a plena liberdade de expressão (a total ausência de censura prévia) possuem em comum, em seu arcabouço jurídico, alguma forma de penalização sobre o difamar e o caluniar. Essas leis são parte do que garante a plena liberdade de expressão. O problema no Brasil jamais foi a existência delas. O problema no Brasil é que só os poderosos têm podido recorrer à justiça evocando-as, e em geral para silenciar vozes discordantes. As reais vítimas da difamação dos grupos de mídia têm tido acesso quase nulo à reparação jurídica. 3. A liberdade de imprensa não está realizada em todo o seu potencial se apenas meia dúzia de famílias dela usufruem de forma massiva. O fato é óbvio mas, nos debates sobre o assunto, o óbvio com frequência clama por ser reiterado: a liberdade de imprensa estará tanto mais realizada quanto mais numerosos forem os grupos sociais com acesso a veículos que os representem; mais amplo for o leque de discursos acerca de cada tema; mais diversificados forem os pontos de vista em condições de encontrar expressão, entendendo-se que essas condições incluem não só a liberdade de dizer, mas também o acesso aos meios materiais que tornam possível a circulação do dito. Neste sentido, o grande obstáculo para a plena democratização da imprensa no Brasil (que avançou em função das novas tecnologias e algumas políticas do governo Lula) é justamente a mídia monopolista das famiglias, que se agarram aos seus velhos privilégios com enraivado, baboso rancor. 4. Não há liberdade plena de imprensa sem direito de resposta, o direito de expressão mais desrespeitado, historicamente, no Brasil. Tão fundamental é ele para a liberdade de imprensa que não faltariam teóricos do Direito alinhados com a tese de que se trata de direito antropologicamente universal, comparável à legítima defesa. Poucos blogueiros independentes, depois de publicar texto enfocado em outrem, negariam espaço comparável para a resposta do citado. No entanto, vivemos num país cujo maior jornal publica ficha policial falsa, adulterada, com falsa acusação, sobre o passado de uma ministra, e nem mesmo ela consegue exercer seu direito de resposta. Caso ela tivesse cometido o erro político de buscar judicialmente o exercício desse direito, teria sido insuportável a gritaria histérica dos funcionários das famiglias contra uma inexistente “censura”. É preciso que cada vez mais a sociedade civil diga a esses grupos de mídia: vocês não têm autoridade moral para falar em liberdade de imprensa nenhuma, pois apoiaram a instalação dos regimes que mais atentaram contra ela, além de que não a exercem em seu próprio quintal, negando sempre o espaço de resposta a quem atacam. A Folha chegou ao cúmulo de publicar um texto que lançava lama sobre dois seus próprios jornalistas, qualificando de “delinquência” uma reportagem feita por eles, sem que os profissionais pudessem exercer seu direito de resposta. Pense bem, leitor: essa turminha tem cara de guardiã da liberdade de imprensa? 5. A veiculação de sentença penal condenatória acerca de crime contra a honra cometido pelos grupos de mídia é um direito do público leitor/espectador/ouvinte. Especialmente no caso de sentença já transitada em julgado, é básico o direito do leitor saber que a justiça decidiu que naquele espaço foi cometido um crime contra a imagem de alguém. No entanto, até a data de produção desta coluna (03 de maio), continuam valendo as perguntas: como a Folha de São Paulo tem a cara de pau de não veicular a notícia de que foi condenada em definitivo por crime contra Luis Favre? Como a Zero Hora tem a cara de pau de não avisar ao leitor que se confirmou sua condenação por crime contra uma desembargadora? 6. A discussão democrática sobre a renovação (ou não) das concessões públicas a rádios e TVs não é contraditória com a liberdade de imprensa; pelo contrário, é parte de seu pleno exercício. Há uma razão pela qual a liberdade de que se imprima qualquer coisa é juridicamente distinta da autorização a que se transmita TV ou rádio em sinal emprestado pelo poder público. Só por ignorância ou má fé pode se comparar uma recusa do Estado a renovar uma concessão de TV ao ato de fechar um jornal (recordando que a má fé pode ser ignorante, e com frequência o é nestes casos). No Brasil, a discussão democrática sobre as concessões é de particular importância no caso do único grande império de mídia que sobrevive com inegável capilaridade e poder de fogo, o da famiglia Marinho, de tão nebulosa história. 7. A liberdade de imprensa inclui, como componente essencial e inalienável, a liberdade de exibir, ridicularizar, parodiar e pastichar as gafes, mentiras, barrigas e distorções veiculadas pela própria imprensa. Hoje, no Brasil, nove de cada dez gritinhos histéricos dos patrões e funcionários da grande mídia sobre um suposto cerceamento de sua liberdade de imprensa referem-se única e exclusivamente ao exercício dessa mesma liberdade, só que agora por leitores e ex-leitores, cujo direito à expressão essa mídia jamais defendeu, sequer com um pio.]]> 3977 2010-06-04 11:48:27 2010-06-04 14:48:27 open open liberdade-de-expressao-e-de-imprensa-um-manifesto publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Biopoder versus Biopolítica http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/biopoder-versus-biopolitica/ Fri, 04 Jun 2010 19:02:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3348 A centralidade paradoxal da vida dos pobres nas metrópoles brasileiras Como tudo no capitalismo, a favelização foi e é um processo contraditório. A chegada dos pobres nas cidades tem (pelo menos) dois grandes determinantes: - o primeiro determinante é a persistência do latifúndio (inclusive graças à ditadura que reprimiu os movimentos camponeses e continua encontrando amplo apoio naquela mídia que lhe deve concessões estatais e proteção econômica), que expulsou a população rural do campo (do mesmo jeito que a abolição tardia da escravidão acabou empurrando os escravos libertos para a formação das primeiras favelas); - o segundo determinante é o movimento de resistência que atravessou o país com o êxodo rural rumo a melhores condições de vida e trabalho, dentro do processo de urbanização e para além de sua capacidade de absorção industrial (da mesma forma que os quilombos, as favelas foram também zonas de autoconstrução de espaços urbanos de resistência, persistência dos pobres a viver, desejar, dançar, criar). Assim, a fuga dos retirantes, a exemplo do Presidente Lula (o mais popular que o Brasil já teve e que proporciona ao país uma popularidade mundial sem precedentes) foi um movimento paradoxal: fruto de relações de poder iníquas (desiguais, racistas e neo-escravagistas) e, ao mesmo tempo, terreno de resistência, luta e invenção. As favelas (e as várias formas de ocupação ilegal, informal, desordenada do solo urbano – ou em via de urbanização) que constituíram nossas “pobres grandes cidades” são também o emblema dessa ambiguidade. As favelas são, ao mesmo tempo, a vergonha de um poder que trata os pobres como lixo e o orgulho da resistência dos pobres que constituem tudo que é riqueza e valor do Rio de Janeiro e do Brasil. Elas são um estorvo que a elite neo-escravagista continua a sonhar em poder remover para a periferia, em tornar invisível. Mas, elas são também o espaço da dignidade das velhas e novas guardas de pobres que lutam e inventam, resistem e criam. Em cidades como o Rio de Janeiro, mais do que em outras, as relações de poder e de produção atravessam e são atravessadas pelos embates que dizem respeito às favelas e aos pobres. O grande desafio do bloco de poder – uma mistura sui generis de elites arcaizantes bem representadas pelos grandes meios de comunicação, segmentos institucionais de tipo mafioso (ligados à corrupção e ao tráfico) e setores tecnocráticos (das grandes empresas e do aparelho do Estado) – tornou-se o de regular as vidas dos pobres por meio do controle do processo e do fenômeno de favelização. Por isso, esse bloco de poder se apresenta como um bloco de Biopoder, um poder organizado sobre a vida dos pobres. O grande desafio das lutas populares também passou a ser, com a abertura democrática, a organização dos pobres e a construção de uma forma de representação adequada a essa subjetividade social, uma subjetividade que se expressa e se constitui nas formas de resistência e construção da cidade pelos e para os pobres: nas favelas e nas várias formas de “informalidade”, quer dizer, nas formas de direito constituídas desde baixo, nas ruas, nas redes de socialização dos pobres, completamente separadas do formalismo jurídico do Estado. A clivagem social e ética parece nítida: o poder, de um lado; os pobres do outro. Porém, uma vez traduzida em termos políticos, essa clivagem não se mantem mais. Os setores “progressistas” (modernizadores, poderíamos dizer) dos dois blocos (o da “direita” e o da “esquerda”) convergem numa visão negativa da pobreza e dos pobres; uma convergência que se traduz, por exemplo, no uso e no abuso – sempre pejorativo – do termo “populismo”. Os pobres são um problema, e se não aceitam as “soluções” tecnocráticas e burocráticas que os “governantes” pensam para eles, é que merecem mesmo a miséria na qual se encontram, e até o risco que correm por persistir em morar nos morros. Ou seja, são vidas que não merecem serem vividas! Emblemática a análise de André Singer (militante do PT) sobre o que ele chama de “lulismo”: um tipo de “bonapartismo” sustentado pela “base sub-proletária” que “não consegue construir desde baixo as suas próprias formas de organização”1. No Rio de Janeiro, essa “direita” e essa “esquerda” constituíam (e, em parte ainda constituem) as duas faces de uma mesma moeda: a classe média e alta carioca, os ricos, e boa parte do funcionalismo público. Não por acaso, essa convergência aconteceu de fato em 1994, por ocasião de uma “com-juntura” (junção de duas “urgências” = conjuntura) favorável a essa inflexão: por um lado, a necessidade – da parte do poder – de evitar por todos os meios que a experiência operária do PT paulista se radicasse no Rio a partir da vitória eleitoral de uma mulher, negra e favelada (a Benedita), implementando um PT realmente carioca (um PT dos pobres); pelo outro, a opção pelo oportunismo de um político egresso do brizolismo. Leia a íntegra]]> 3348 2010-06-04 16:02:04 2010-06-04 19:02:04 open open biopoder-versus-biopolitica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O voto das mulheres: luvas de pelica e nenhuma cosmética http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/o-voto-das-mulheres-luvas-de-pelica-e-nenhuma-cosmetica/ Fri, 04 Jun 2010 19:03:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3350 * Escritora. Blog: mujerdepalabras.blogspot.com]]> 3350 2010-06-04 16:03:52 2010-06-04 19:03:52 open open o-voto-das-mulheres-luvas-de-pelica-e-nenhuma-cosmetica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last XVIII Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba será no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/xviii-convencao-nacional-de-solidariedade-a-cuba-sera-no-rs/ Fri, 04 Jun 2010 19:30:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=592
Uma programação de três dias em apoio à história do povo cubano será oferecida em Porto Alegre, a partir do dia 4 de junho.  A Associação Cultural José Marti do Rio Grande do Sul realizadora da XVIII Convenção de Solidariedade a Cuba, ocasião em que também serão comemorados os 50 anos do Instituto Cubano de Amizade entre os Povos – ICAP. Nos dois primeiros dias (4 e 5), as atividades acontecem na Assembléia Legislativa do estado e no último (6), no Parque da Redenção. A abertura oficial ocorre às 19h, do dia 4 de junho, com o pronunciamento do secretário do Conselho de Estado da República de Cuba, Homero Acosta Alvarez. O show de abertura será com o músico cubano Vicente Feliú, acompanhado de convidados. Entre eles, o trovador argentino, Gabo Sequeira, cujas composições refletem histórias marginais, o amor e as críticas às realidades político sociais. No primeiro dia também está programado o painel "A campanha midiática internacional contra Cuba e sua expressão no Brasil". Participam: a socióloga e doutora em Educação e em Sociologia, Ruth Ignácio (PUC/RS); o jornalista editor do blog RS Urgente e redator do Jornal Eletrônico Sul 21, Marco Aurélio Weissheimer (RS); o jornalista,escritor,membro do conselho editorial do Brasil de Fato e Editor-Chefe do Jornal Página 64, Mário Augusto Jakobskind (RJ); o jornalista e correspondente da Telesur/TV Senado, Beto Almeida (DF); a  Coordenadora Geral  da ACJM/MG, Miriam Gontijo e a jornalista e assessora de imprensa da Assembleia gaúcha, Francis Maia. No segundo dia do evento (5) as 9 h, o ator e cantor Zé da Terreira abre as atividades, acompanhado do maracanã, seu instrumento de percussão mais freqüente. Zé encaminha o Painel “ICAP: 50 anos de Luta, Solidariedade e Integração com os Povos”.  No período da tarde a atividade cultural fica por conta do intérprete de música latino - americana e nativista, Demétrio Xavier e os debates abrem com o Painel “A Colaboração Internacionalista da Revolução Cubana: experiências em Educação e Saúde”. Também estarão presentes nessa XVIII Convenção, o Cônsul Geral de Cuba em São Paulo, senhor  Lazaro Mendez a Conselheira Política da Embaixada de Cuba no Brasil, Maria Antonia Ramos Lara e o representante do ICAP, Fábio Simeon. Do Brasil participam dirigentes e militantes de entidades e instituições dos estados de MG; RJ; SP; PA; PR: SC; RN; PE; RS; ES; CE; RN; BA e DF, além de deputados das Frentes Parlamentares de Solidariedade a Cuba, vereadores, representantes e militantes de Partidos políticos e demais entidades apoiadoras da causa cubana. Ainda, estudantes e professores secundaristas e universitários, sindicalistas, profissionais liberais e representantes das áreas culturais, educacionais e políticas do estado. Grupos de Trabalho Ainda, na Assembleia Legislativa, ao término dos painéis apresentados, enquanto as direções das entidades de solidariedade se reúnem para avaliação das ações empreendidas em prol do governo cubano, paralelamente serão formados grupos de trabalho visando a debater e apresentar propostas sobre os seguintes temas: “A Campanha Midiática e o Papel da Imprensa Alternativa”, “Brigadas de Solidariedade”, “Frentes Parlamentares” e “Médicos/Estudantes/Pais”, relacionado à situação dos jovens brasileiros que cursam, gratuitamente, medicina na ELAM, em Cuba. Plenária da Solidariedade As atividades do último dia da XVIII Convenção, em 6 de junho, serão marcadas pela Plenária da Solidariedade, no Parque da Redenção, com a aprovação da Carta de Porto Alegre e a apresentação do grupo teatral Circo Petit POA,  e  uma Oficina de Salsa , com o Professor Cubano Arnel Hechevarria, O grupo de Brincantes Paralelo 30 e músicos da solidariedade. Segundo o presidente da Associação Cultural José Marti/RS, Ricardo Haesbaert, “além de aprofundar os debates dos temas ocorridos em convenções anteriores, essa XVIII Convenção tem, ainda, como grande desafio, a reflexão sobre um outro tipo de bloqueio imposto a Cuba: o bloqueio midiático, que sem dúvida alguma tem a intenção de desestabilizar e prejudicar o governo e o povo daquela Nação”.
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592 2010-06-04 19:30:51 2010-06-04 19:30:51 open open xviii-convencao-nacional-de-solidariedade-a-cuba-sera-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 195 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 19:31:14 2010-08-09 19:31:14 1 0 0 196 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 19:32:40 2010-08-09 19:32:40 1 0 0
Novo filme de Oliver Stone: Há vida no Sul http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/novo-filme-de-oliver-stone-ha-vida-no-sul/ Fri, 04 Jun 2010 19:40:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=595 Ao Sul da Fronteira desvenda América Latina e estreia nesta sexta-feira (4)
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O diretor americano Oliver Stone passou pelo Brasil na última semana para divulgar seu novo filme, Ao Sul da Fronteira (South of the Border), documentário que entra em cartaz no país nesta sexta-feira (4). No filme, Stone adiciona uma visão mais apurada das contradições entre o capitalismo norte-americano e os governos progressistas emergentes em diversos países sul-americanos, em especial o de Hugo Chávez, presidente da Venezuela. No Brasil, Stone reivindicou encontro com a candidata Dilma Rousseff. Mais do que divulgação comercial, as visitas a países do sul do mundo têm caráter político. Não é de hoje que Stone, crítico contumaz da política externa dos EUA, apoia diversos governos da região. No atual filme, ele argumenta que "a política do FMI, bancada pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush, usou a América Latina como cobaia para suas experiências". Ao Sul da Fronteira é um documentário dirigido por um norte-americano que sabe que o mundo civilizado não começa e termina em seu país. A Venezuela de Hugo Chávez, a Argentina dos Kirchner, o Brasil de Lula, o Paraguai de Fernando Lugo, o Equador de Rafael Correa e, de maneira um tanto lateral, a Cuba de Raúl Castro, existem e fincam pé em uma importância internacional cada vez maior. Logo no início, as imagens são de uma apresentadora de TV da Fox News, dizendo, histericamente, que aqueles ditadores eram todos viciados em "cacau". Um dos seus colegas sugere que ela estaria confundindo cacau com cocaína. E ela responde que é tudo mais ou menos a mesma coisa. O jornal Estado de São Paulo o classificou como “road movie político”, talvez uma boa definição. Segundo a crítica do jornal, o conteúdo não chega a ser panfletário, mas expressa um ponto de vista. “Não se preocupa em matizar as cores. Em especial ao visitar o país do personagem principal, o presidente da Venezuela. O personagem é envolvente, fanfarrão, conta a sua vida, sua história. O resto vem sob a forma de imagens de arquivos. A tentativa de aplicar um golpe, a prisão, a eleição, a maneira como reage a um golpe contra ele. De certa forma, e mesmo sem querer, o filme é uma ilustração dos usos e costumes políticos de uma era da América Latina”. Há quem julgue o filme superficial. A análise do Globo diz que o diretor analisa as economias e políticas locais, destacando heróis em detrimento a processos históricos. Para o diário carioca, Stone repete colagens de imagens típicas de Michael Moore (diretor de filmes como Fahrenheit 11 de Setembro e Sicko - SOS Saúde) e também comete erros sérios, como quando confundiu a floresta amazônica com a cordilheira dos Andes em um gráfico. De qualquer forma, Stone apresenta cenas memoráveis. Chávez cai de uma bicicleta, cuja estrutura não suporta seu peso. O diretor joga futebol em companhia de Evo Morales. Lula aparece à vontade falando sobre um mundo multilateral, e afirma que “pela primeira vez os pobres estão sendo tratados como seres humanos”. Raúl Castro garante que Cuba está preparada para mais 50 anos de socialismo. O presidente paraguaio aparece um tanto tímido, mas lembrando que quebrou uma longa hegemonia do partido conservador em seu país. Já Correa é incisivo. Quando lhe perguntam por que negou permissão à instalação de uma base americana no Equador, responde que fez uma contraproposta. Os americanos poderiam instalar sua base, desde que os equatorianos pudessem colocar a sua em Miami. Stone, em cena, lhe diz que a imagem feita dele nos EUA é de um dos “bad guys” (caras maus) da América Latina. Ao que Correa responde: “Com todo respeito, conhecendo a imprensa norte-americana, eu estaria mais preocupado se falassem bem de mim”. O casal Kirchner é entrevistado em separado. Cristina fala sobre uma nova estrutura de mundo e sapatos. Quando o diretor lhe pergunta quantos pares possui, ela revida: “Por que nunca perguntam aos homens quantos sapatos eles têm no armário?”. E afirma: “Pela primeira vez na região, os governantes se parecem com os governados. Se você for a Bolívia, verá que Evo Morales tem a cara dos bolivianos”. Néstor vai além e descreve um diálogo com Bush, onde o então presidente norte-americano teria dito que a melhor maneira de revitalizar a economia de um país é com uma guerra. “Guerra? Ele disse isso?”, Stone, perplexo, indaga. E Néstor responde: “Essas foram as palavras dele”. Mas o personagem principal é mesmo Hugo Chávez. “Alguns o consideram o inimigo”, diz o narrador, para apresentar um programa da CNN América em que os apresentadores trocam impressões: “Ele é mais perigoso que Bin Laden e os efeitos da guerra que ele promove contra a América podem ofuscar até o 11 de setembro”. A cena corta para populares em Caracas e o narrador completa: “Outros acham que ele é a resposta. Mas não importa em quê você acredita. Na América Latina, ele é só o começo”. “Dilma é a continuidade” Na última segunda-feira (31), Stone se reuniu com a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, por um pouco mais de uma hora. O encontro, segundo assessores, foi informal e ocorreu a pedido do cineasta. “Ela é a continuidade. O desenvolvimento tem que continuar da forma que está no Brasil. Ela é muito consciente em relação à energia, à reforma agrária. Ela tem consciência sobre a necessidade dos pobres e isso é fundamental, porque o Brasil tem muita pobreza. Ela tem visão de mundo que não fica focada apenas no Brasil", declarou Stone. No final, os dois saíram sem falar com a imprensa. O diretor, porém, gravou uma pequena entrevista para o site de Dilma na qual afirma que ficou impressionado com ela e que a pré-candidata é "muito inteligente". Perguntado por que fez questão de conhecê-la, Stone afirmou: "Porque ela é o futuro". "O Brasil é um país muito importante no mundo, como a Turquia, e o que eles acabaram de fazer no Irã pode não ser muito popular para todos, mas é popular para mim", disse o cineasta, se referindo à tentativa brasileiro-turca de promover um acordo nuclear com o Irã. Com Agência Estado, O Globo e Terra Magazine
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595 2010-06-04 19:40:12 2010-06-04 19:40:12 open open novo-filme-de-oliver-stone-ha-vida-no-sul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 197 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 19:40:45 2010-08-09 19:40:45 1 0 0
TSE: quem tem multa eleitoral pendente não pode se candidatar http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/tse-quem-tem-multa-eleitoral-pendente-nao-pode-se-candidatar/ Fri, 04 Jun 2010 19:45:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=600
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram nesta semana sugestão da Corregedoria Geral Eleitoral de divulgar, por meio do sistema Filiaweb, a relação de todos os filiados a partidos políticos que possuam pendências de multas eleitorais. A divulgação será feita até o dia 5 de junho, de acordo com alteração na lei eleitoral. Até então era obrigatório enviar aos partidos a relação dos devedores de multa até o dia 5 de julho do ano da eleição. Com a lista, os partidos poderão verificar as pendências de seus filiados que pretendem se candidatar em 2010. Assim, poderão regularizar a situação, para então conseguir a certidão de quitação eleitoral. Sem essa certidão os pretensos candidatos não poderão obter o registro de candidatura. Fonte: TSE
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600 2010-06-04 19:45:00 2010-06-04 19:45:00 open open tse-quem-tem-multa-eleitoral-pendente-nao-pode-se-candidatar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Site incentiva mulheres a ocupar espaços de poder http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/site-incentiva-mulheres-a-ocupar-espacos-de-poder/ Fri, 04 Jun 2010 19:45:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=598
A população brasileira é formada por 59,76% de mulheres. A estatística está registrada no site www.mulheresnopoder.com.br, de iniciativa do governo federal para estimular a participação das mulheres nas diversas frentes de trabalho. Esta semana o site atualizou suas tabelas e disponibiliza diversos indicativos sobre o público feminino no país. A ação é iniciativa da Secretaria de Política para Mulheres, do Conselho Nacional de Direitos da Mulher e do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos. A campanha virtual quer mobilizar a população para o debate sobre a importância da presença feminina nos espaços de poder e decisão.  O objetivo é garantir uma participação igualitária, plural e multirracial das mulheres, como determina o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Os interessados vão encontrar no site pesquisas atualizadas sobre as questões de gênero, uma análise da representação feminina nos Três Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, além de campanhas sobre o assunto e link interessantes. O site está no ar desde setembro de 2008 e faz parte da Campanha “Mais Mulheres no Poder: Eu assumo este compromisso!”. Em setembro de 2009, foi inaugurada uma nova fase, com a incorporação de três novas áreas temáticas: Judiciário, Empresa e Sociedade.
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598 2010-06-04 19:45:19 2010-06-04 19:45:19 open open site-incentiva-mulheres-a-ocupar-espacos-de-poder publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Lula sanciona Ficha Limpa sem vetos http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/lula-sanciona-ficha-limpa-sem-vetos/ Fri, 04 Jun 2010 19:51:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=605 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou sem vetos, na tarde desta sexta-feira (4/6), o Projeto de Lei Complementar 58/10, conhecido como Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de políticos com condenações na Justiça por decisão de tribunal colegiado. A informação foi divulgada através do twitter pelo MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral), autor do projeto de iniciativa popular, que recebeu mais de 4 milhões de assinaturas. Aprovado na Câmara, o projeto teve sua redação alterada pelo Senado, gerando dúvidas sobre sua aplicação. A emenda proposta pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) trocou a expressão original "que tenham sido condenados" para "que forem condenados", o que abre a possibilidade de que a norma se aplique apenas para processos futuros, livrando os políticos que já tenham condenações na Justiça. Esse é o caso de um correligionário de Dornelles, o deputado-federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf. O senador, que é presidente nacional do PP, nega a manobra e diz que a alteração buscou apenas uniformizar o texto. Segundo Ricardo Lewandowski, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), os dois tribunais terão que se pronunciar sobre a questão eleitoral e constitucional. Para Lewandowski o problema do projeto é "semântico". Outra dúvida sobre o projeto é saber se a lei vale já para as eleições gerais deste ano ou se só terá aplicação em 2012. Para alguns juristas, a alteração na legislação não pode ocorrer no mesmo ano das eleições. Outra corrente, entretanto, pondera que a mudança é possível se ocorrer antes do período das convenções partidárias, que começa nesse fim de semana. Veja aqui o que muda na nova legislação eleitoral Fonte: Jusbrasil]]> 605 2010-06-04 19:51:15 2010-06-04 19:51:15 open open lula-sanciona-ficha-limpa-sem-vetos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Conselho de Saúde contesta ações contra dengue em Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/conselho-de-saude-contesta-acoes-contra-dengue-em-porto-alegre/ Fri, 04 Jun 2010 19:55:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=609 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Em abril de 2008, o Conselho Municipal de Saúde já havia alertado a Prefeitura para uma possível instalação do vírus da dengue em Porto Alegre e solicitou ao Executivo um plano de combate e prevenção da doença. Nesta sexta-feira (4), com a confirmação de dois casos de dengue adquirida na Capital, a Administração Municipal anunciou que, se necessário, irá adotar as medidas legais para permitir o acesso às residências em que os agentes de saúde, eventualmente, sejam impedidos de entrar pelos moradores. A medida adotada ainda não foi informada oficialmente ao Conselho Municipal de Saúde. “Em abril de 2008 já prevíamos que a dengue se instalaria em Porto Alegre e solicitamos a apresentação de um plano de contigenciamento do mosquito transmissor por parte da Prefeitura. Sem resposta, acionamos o Ministério Público para que as medidas de combate e prevenção à doença fossem tomadas.”, diz a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Letícia Garcia. O coordenador geral da Vigilância em Saúde da Prefeitura, Anderson Lima, ressalta que serão intensificadas as ações contra  a dengue. “Já há uma plano desde 2007, mas uma das nossas pautas atuais é a atualização destas atuais medidas”, afirma. Ainda segundo a presidente do Conselho de Sáude, a Prefeitura também já poderia ter sugerido à Câmara de Vereadores uma legislação específica para combater a dengue, inclusive, com ações permitindo a intervenção dos agentes de combate a endemias em terrenos baldios. Ainda em setembro de 2009, o Ministério Público cobrou que a Secretaria da Saúde respondersse sobre a possibilidade de apresentar um projeto de lei que autorizasse os agentes a entrar nos terrenos abandonados Conforme Letícia, outro erro nas ações da Administração Municipal, na tentativa de combater a doença, refere-se aos horários de aplicação dos inseticidas. “Os inseticidas contra o mosquito têm sido aplicados durante o dia, o que está errado, pois o mosquito transmissor circula à noite”. O conselho também já sugeriu à prefeitura a realização de concursos para agentes de combates a endemias. Atualmente, estes profissionais trabalham em regime de contrato temporário em Porto Alegre e isso coloca limite de horários para as ações contra a dengue, como, por exemplo, a aplicação de veneno contra o mosquito no turno da noite.]]> 609 2010-06-04 19:55:46 2010-06-04 19:55:46 open open conselho-de-saude-contesta-acoes-contra-dengue-em-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Candidato Verde descarta alianças para segundo turno na Colômbia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/candidato-verde-descarta-aliancas-para-segundo-turno-na-colombia/ Fri, 04 Jun 2010 20:02:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=612
O candidato do Partido Verde à presidência da Colômbia, Antanas Mockus, descartou nesta semana alianças políticas com os partidos derrotados no primeiro turno das eleições, no domingo passado. Ele disputará o segundo turno contra o candidato governista de direita, Juan Manuel Santos. "Estamos convocando alianças cidadãs, e não acordos políticos. Este tipo de acordo político entre partidos viola a filosofia do Partido Verde", disse Mockus em entrevista coletiva sobre a estratégia eleitoral para o segundo torno, no dia 20 de junho. Mockus pediu o apoio dos partidários dos candidatos derrotados no primeiro turno, e aos que não votaram no domingo passado, mas destacou que não promete nada em troca destes votos. "Aqui não há nada para distribuir". O líder do Partido Verde visa especialmente a quatro candidatos derrotados no primeiro turno: Germán Vargas Lleras, do Câmbio Radical (direita); Noemí Sanín, do Partido Conservador; Gustavo Petro, do Pólo Democrático Alternativo (esquerda); e o liberal Rafael Pardo. Sobre Vargas Lleras, que obteve 10% dos votos, Mockus disse que ele provou "ter analisado ponderadamente a situação do país". "Em suas propostas há muitas ferramentas úteis". Mockus destacou que ele e Petro concordam com a urgência de se "recuperar para o povo o poder político e econômico, e garantir às vítimas do conflito armado a devolução de suas terras". Em relação a um eventual apoio do Polo Democrático Alternativo, Mockus foi claro em descartar qualquer "acordo político", mas pediu os votos "individuais" desta agrupação, que no domingo obteve 9,1% dos votos. Mockus também destacou a "tenacidade de Sanín e seu apelo permanente pela recuperação da transparência no setor público e pelo apoio aos setores mais vulneráveis". Sobre Rafael Pardo, o líder dos Verdes salientou seu "preparo e capacidade intelectual", e suas "propostas para construir uma Colômbia justa". Mockus obteve 21,5% dos votos no primeiro turno, contra 46,5% para Santos, candidato do Partido da Unidade Nacional (direita). O Partido Conservador e o Câmbio Radical integram a coalizão de governo do presidente Álvaro Uribe, que lançou Santos. com Folha On line
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612 2010-06-04 20:02:18 2010-06-04 20:02:18 open open candidato-verde-descarta-aliancas-para-segundo-turno-na-colombia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Plano safra traz preocupações com o meio ambiente http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/plano-safra-traz-preocupacoes-com-o-meio-ambiente/ Fri, 04 Jun 2010 20:07:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=617
Na Semana do Meio Ambiente, o governo lança amanhã (7) o Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 com um enfoque “verde”. O novo plano tem como princípio as metas de redução de emissões de carbono propostas na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em Copenhague, na Dinamarca. Entre os principais destaques do plano, dois são ligados à preservação dos recursos naturais. O primeiro, de recuperação de áreas degradadas, deve investir cerca de R$ 1 bilhão em recursos para estimular a utilização dessas áreas, que em geral foram usadas na criação de gado, para uso sustentável da agricultura. Os produtores rurais que quiserem acessar esses recursos terão taxas de juros de aproximadamente 6% ao ano e prazos de carência de até seis anos para começar a pagar. Entre as opções de financiamento estão a linha para plantio e produção de palma, matéria-prima para biocombustível, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, e outra para uso de tecnologias sustentáveis, como o plantio na palha e a produção integrada lavoura-pecuária-floresta. O outro é o de estocagem de etanol, que visa a incentivar o uso do combustível “verde” pela frota de veículos brasileira. Para estimular a produção e evitar a volatilidade dos preços pagos pelos consumidores, o governo relança o programa com R$ 2,4 bilhões e taxas de juros de 9% ao ano. Do ano passado para cá, após anos de discussões e brigas entre representantes de produtores rurais e ambientalistas, inclusive dentro do governo, as duas partes têm se aproximado e elaborado, juntas, algumas propostas para tentar conciliar seus interesses. Os confrontos verbais ainda são vistos entre os mais radicais, mas os mais atuantes já adotam um tom de colaboração no lugar da oposição. Um exemplo está no documento apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim de março, pelos ex-ministros da Agricultura Reinhold Stephanes, do Meio Ambiente Carlos Minc, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Apesar de ainda estarem sob análise da Casa Civil, as propostas mostram os consensos conseguidos entre essas áreas. Por Danilo Macedo, Agência Brasil
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617 2010-06-04 20:07:27 2010-06-04 20:07:27 open open plano-safra-traz-preocupacoes-com-o-meio-ambiente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Israel intercepta mais um navio com missão humanitária http://sul21.com.br/jornal/2010/06/04/israel-intercepta-mais-um-navio-com-missao-humanitaria/ Fri, 04 Jun 2010 20:09:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=615 O Exército de Israel abordou, no meio da manhã deste sábado (5), o navio de bandeira irlandesa "Rachel Corrie" que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Segundo um porta-voz militar israelense, não há registro de vítimas. Inicialmente, as fontes israelense disseram que a abordagem militar aconteceu com "a complacência" da tripulação e dos passageiros da embarcação, o que pouco depois foi desmentido pelo "Free Gaza", um dos grupos que organizou a expedição de caráter humanitário. "Ninguém no navio concordou com a abordagem. Ninguém no navio queria homens armados à bordo", informou a organização por meio de uma mensagem divulgada no Twitter, onde denuncia que o Exército de Israel não considerou "um ato de violência" abordar militarmente um navio civil em águas internacionais e mudar seu rumo em direção a um porto israelense. A abordagem ocorreu depois que o navio irlandês ignorou quatro chamados feitos pelos dois navios militares de Israel, que o acompanhavam desde o início da manhã, para que atracasse no porto israelense de Ashdod, em vez de continuar para Gaza. Após a abordagem, o Exército israelense conduziu a embarcação para o porto de Ashdod, no norte da faixa palestina. "Se não nos obedecerem, teremos de abordar o navio", havia ameaçado pouco antes a porta-voz para a imprensa estrangeira do Exército israelense, Avital Leibovich, em declarações à BBC. A ameaça concretizou as advertências que Israel havia reiterado nos últimos dias, de que impediria com o uso da força a chegada do cargueiro "Rachel Corrie" a Gaza, caso da embarcação não desistir da intenção de romper o bloqueio israelense e chegar à faixa palestina. Nesta sexta-feira a tripulação do navio já havia rejeitado a oferta feita por Israel, através da Irlanda, que atracasse em Ashdod e desembarcasse nesse porto israelense situado ao norte de Gaza a ajuda humanitária. Segundo "Free Gaza, o "Rachel Corrie" transporta 1,2 mil toneladas de ajuda humanitária. Com 20 pessoas a bordo, entre os passageiros está a prêmio Nobel da Paz norte-irlandesa Mairead Maguire e um antigo subsecretário-geral das Nações Unidas, o irlandês Denis Halliday. [caption id="attachment_620" align="aligncenter" width="300" caption=" Foto FreeGaza.org/Flickr"][/caption] O governo israelense diz querer verificar a carga de ajuda, que inclui cimento, cadeiras de roda, equipamentos médicos, giz de cera e cadernos, antes de entregá-la a Gaza, confiscando mercadorias que alega poderem ser utilizados para fins militares, como material de construção e metal, por exemplo. Rachel Corrie O "Rachel Corrie" ficou para trás do comboio devido a problemas técnicos. O nome do navio irlandês é carregado de simbolismo. Rachel Corrie era uma ativista americana que em 2003 foi esmagada em Gaza por uma escavadeira militar israelense, quando exercia papel de "escudo humano" impedindo a demolição de casas palestinas. O Exército israelense atacou na segunda-feira outros seis navios do comboio de ajuda humanitária, da qual faz parte o navio irlandês. Na abordagem, o Exército matou nove ativistas turcos - um deles com dupla nacionalidade turco-americana - que viajavam em uma das embarcações. No ataque, em águas internacionais, dezenas de ativistas ficaram feridos. [caption id="attachment_621" align="aligncenter" width="300" caption="FreeGaza.org/Flickr"][/caption] Turquia Na sexta-feira, o governo da Turquia indicou que está estudando a possibilidade de reduzir relações com Israel devido ao incidente de segunda-feira. Manifestando seu descontentamento com a ação israelense, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, sugeriu que os israelenses desrespeitaram os preceitos de sua própria religião no ataque à frota. "Estou me dirigindo a eles (israelenses) em sua própria língua. O Sexto Mandamento diz 'Não Matarás'. Não entenderam?", disse Erdogan em um discurso a simpatizantes de seu partido. "Eu vou falar de novo. Vou falar em inglês: 'Thou Shall Not Kill'. Ainda não entenderam? Então vou dizer a vocês em sua própria língua. Vou dizer em hebreu 'Lo Tirtzakh'." Matéria atualizada às 17h: Israel afirmou que o navio foi desviado neste sábado por militares do país ao porto israelense de Ashdod. A comunicação com os ativistas foi cortada. (Com Estadão, BBC Brasil, Agência Efe)]]> 615 2010-06-04 20:09:47 2010-06-04 20:09:47 open open israel-intercepta-mais-um-navio-com-missao-humanitaria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bairros invisíveis http://sul21.com.br/jornal/2010/06/05/bairros-invisiveis/ Sat, 05 Jun 2010 06:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3080 O futuro da Capital depende do processo de revisão do Plano Diretor
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Porto Alegre é uma cidade cada vez mais vertical. Dados da Secretaria Municipal de Obras e Viação de Porto Alegre (Smov) apontam que em quatro meses - de dezembro de 2009 e março deste ano -, foram aprovados 1.289 projetos. Os números significam a liberação de mais de 1,5 milhão de metros quadrados a serem construídos. Escondidos entre os novos prédios estão fragmentos de bairros que talvez sejam esquecidos. Em pequenas travessas pulsam o que resta de sobrados, as suas fachadas. Nos prédios da década de 50, que ainda enfeitam alguma rua do Bom Fim ou do Centro, ecos tímidos e charmosos de uma cidade que muda em ritmo acelerado. Problemas de transporte, meio ambiente, serviços públicos, estética e segurança são apenas alguns exemplos do que acontece com uma cidade que não sabe pensar seu crescimento. Ou seja, a questão não é a verticalização em si, mas a forma como ela se estabelece. Em Porto Alegre, o processo de revisão do Plano Diretor começou em 2003 e o projeto de lei tramita há mais de seis meses na Câmara Municipal. Os parâmetros utilizados pelo Executivo para a liberação de tantas novas edificações levam em consideração o Plano Diretor atual e não a revisão. Esta pretendia incluir diminuição de alturas máximas e aumento de recuos em algumas regiões, além de definições em áreas de interesse cultural e área livre vegetada nos terrenos. Agora, a matéria está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve encaminhar o texto ao Executivo na próxima semana. A expectativa do presidente da comissão, vereador Pedro Ruas (P-Sol), era finalizar a apreciação da matéria na semana que passou. O vereador Reginaldo Pujol, do DEM, responsável pelo parecer da CCJ, ainda está avaliando o projeto e prevê finalizar sua análise até a próxima terça-feira. Ele recebeu a matéria na quarta-feira passada e já identificou três problemas a serem discutidos pela CCJ. "Uma emenda enfrentou determinado assunto com um tipo de redação e em outra emenda, o mesmo tema foi enfrentado de outra forma", exemplifica. No entanto, especialistas afirmam que o Plano Diretor tem vivido de exceções à lei, o que permitiu o boom imobiliário e gerou debates e manifestações. No dia 24 de maio, o Jornal do Comércio publicou entrevista que deu visibilidade ao assunto. Na matéria, Pujol, um dos mais influentes parlamentares durante a votação da revisão do Plano Diretor de Porto Alegre na Câmara Municipal, discordou que exista qualquer relação entre a demora de seis meses para a redação do texto final e eventuais interesses em aprovar empreendimentos com o atual regime urbanístico. Segundo ele, a liberação de um grande volume de projetos é normal para o tamanho da cidade. E observa que os novos índices construtivos terão reflexos diferenciados nas várias regiões. "Em alguns bairros, as alturas dos prédios serão restringidas e, em outros, estimuladas", salientou. O Plano Diretor deve definir as áreas que podem ser adensadas, com edifícios de maior altura, as áreas que devem permanecer com média ou baixa densidade, e aquelas áreas que não devem ser urbanizadas, tais como as áreas de preservação permanente. Para Daniela Tolfo, da ONG Cidade, apesar dos sete anos de debates, pouco se avançou. “O trabalho mais atual sobre o assunto é uma publicação nossa, na qual tentamos desvendar estas questões”. O documento é a 17ª edição dos Cadernos da Cidade: “A participação na revisão dos Planos Diretores”. Segundo a publicação, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) previu, por exemplo, no artigo 36, a realização de uma Conferência de Avaliação do Plano Diretor a cada gestão administrativa. A primeira aconteceu no terceiro ano de aplicação do Plano, em 2003. “Não se tem notícia, ainda, da realização de outra Conferência. Desta forma, o exame que aqui se propõe baseia-se no conteúdo da 1ª Conferência, partindo do pressuposto da sua validade”, avalia o documento. “O projeto de lei não propõe a redução da densidade urbana, mantendo-se a densidade populacional prevista no PDDUA, e, quanto à densidade construtiva, ao mesmo tempo em que propõe a redução das alturas no regime volumétrico, mantém inalterados os índices de aproveitamento, o que tem como resultado a manutenção da densidade construtiva. Por fim, pode-se afirmar que o conteúdo da proposta de revisão não contempla integralmente as resoluções da 1ª Conferência de Avaliação do PDDUA relativas ao tema, apesar de ter, parcialmente, externado a intenção de reduzir a altura dos prédios, e, por consequência, reduzir a densidade urbana”, conclui o texto do Cadernos da Cidade. “O ambiente natural está sendo dilapidado” “Há muito tempo a cidade deixou de ser sustentável, e nossos filhos e netos vão pagar um preço bem alto pelo que se faz agora”, concorda um dos mais atuantes arquitetos e urbanistas no tema, Nestor Ibraim Nadruz.  Segundo ele, as construtoras se apropriaram da cidade: “O que acontece hoje é a contramão das necessidades. A primeira delas é a questão ambiental. O ambiente natural está sendo dilapidado estruturalmente. E o responsável por isso é o homem, o homem empresário que transformou todas as benesses urbanas em mercadoria”. “O primeiro Plano Diretor não teve participação popular também, mas a cidade era pensada para um bem coletivo, e não para negócios. Os atuais são de interesse das classes dominantes, que ingressaram com gente deles na prefeitura. Hoje, o Conselho do Plano Diretor está na mão do Sindicato da Construção Civil e nem as leis são mais obedecidas. A idéia é aprovar tudo antes e protelar ao máximo a provação do Plano Diretor. Você coloque na matéria quantos edifícios foram feitos e aprovados com tamanha rapidez nos últimos tempos”, sugere Nadruz. Sem simplificações Para Maria Etelvina Bergamaschi Guimaraens, responsável pelo caderno da ONG Cidade, a questão não se encerra em simplificações. “Penso que tratar deste tema com seriedade hoje é essencial. Tenho visto e ouvido afirmações muito simplistas. O furo é mais embaixo, e vem de muito tempo”, garante a especialista em Advocacia Municipal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Planejamento Urbano pela Faculdade de Arquitetura da mesma Universidade. “Podemos dizer que tivemos, até 1959, um crescimento sem regulação específica sobre o uso do solo. Podia construir tudo, desde que fosse proprietário. Assim, o valor dos imóveis estava muito mais relacionado ao ponto do que ao direito de construir propriamente dito”. Segundo Maria Etelvina, exemplo disso é a construção dos grandes prédios no centro da cidade, em especial na Avenida Borges de Medeiros, quando não havia limite de altura. “A partir de 1959, entra em vigor o primeiro plano diretor da cidade, com um regramento bastante permissivo. Era possível construir prédios altos, porém existiam limites de altura relacionados à largura das vias. Um exemplo, no Menino Deus, é a Avenida Ganzo, uma das ruas mais largas do bairro, onde foi construído um prédio muito alto, que até hoje se destaca”. Em 1979, é aprovado o 1º Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). “Este plano reduziu muito as alturas e a capacidade de construção nos terrenos, e demorou cerca de seis meses para entrar em vigor. Isto fez com que os escritórios de arquitetura apresentassem um número enorme de projetos para garantir o direito a construir o que era permitido pela lei anterior. Não trabalhava ainda com o assunto, mas lembro de amigos - estudantes de arquitetura que trabalhavam em escritórios da cidade - que passavam as noites sobre projetos para poder apresentá-los na prefeitura antes da entrada em vigor do então novo plano”, relembra. O 1º PDDU vigora entre 1979 e 1987, até a gestão municipal de Alceu Collares, quando foi aprovada uma lei que aumentou a capacidade construtiva da cidade. “Não voltou à situação anterior a 1979, mas atendeu em grande parte os interesses imobiliários. Esta modificação vale até 1999, quando é aprovado o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental”. O Plano é sancionado em  dezembro de 1999 e entra em vigor em março de 2000. Mais uma vez, acontece uma corrida para apresentação de projetos. “A reação da população foi forte e inicia-se em 2003 o processo de revisão do PDDUA. Em 2003, é realizada a 1ª Conferência que determina que se revisem os limites de altura em toda a cidade, com a finalidade de garantir qualidade de vida e todas as questões envolvidas”. Nos Moinhos de Vento A revisão já era prevista no PDDUA original, mas ganhou força com o surgimento de um forte movimento comunitário, iniciado no bairro Moinhos de Vento, onde amplos terrenos com casarões se tornaram o principal alvo, para dar lugar a espigões de 20 andares. “Quando o prefeito José Fogaça assumiu em 2005, retirou os projetos de tramitação. Um novo processo de revisão iniciou em 2007 e culminou com a remessa de Projeto de Lei em 2008, aprovado no final de 2009. Acontece que o governo apresentou um mapa afirmando a redução das alturas dos prédios, o qual, parece, foi aprovado. Acontece, também, que este projeto, que foi aprovado no final do ano passado, até hoje não tem a redação final. Não é de admirar o número de projetos aprovados neste período”, afirma Maria Etelvina com o conhecimento de quem foi presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico-Cultural de Porto Alegre de 2002 a 2005 e pesquisadora da Rede de Avaliação de Planos Diretores Participativos, criada pelo Ministério das Cidades. Os dados apresentados por Maria Etelvina mostram também um caso exemplar, de como o poder público pode frustrar as iniciativas da cidadania, atendendo o interesse de minorias organizadas. Quando perguntada quem é o responsável, a pesquisadora indica que para tal questão não existem respostas simples. “Seria o governo atual, que retirou os projetos, demorou muito para retomar o assunto e promoveu um processo onde a representatividade e a legitimidade da participação popular são questionáveis? Ou os governos anteriores, que promoveram um debate entre 1993 a 1999 que resultou na aprovação de um plano que aumentou a capacidade construtiva dos terrenos? O Conselho é ‘vendido’? Não sei se é ‘vendido’, mas o que se pode afirmar é que a representação majoritária defende os interesses da Construção Civil e aprova os projetos nesse sentido. Ou finalmente a Câmara Municipal, que até agora não enviou ao prefeito a redação final para sanção?”, pergunta-se. A resposta de Maria Etelvina é que, com a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre, busque-se afirmar na cidade um modelo de planejamento cuja escolha de prioridades e instrumentos não seja pautada pela valorização imobiliária. “Ampliar o potencial construtivo dos terrenos, bem como expulsar das áreas valorizadas as vilas populares, ou criminalizar vendedores ambulantes, carroceiros, flanelinhas, moradores de rua constituem formas, como diria David Harvey, de acumulação por despossessão. Lutar contra este modelo envolve não apenas a defesa de direitos humanos básicos, como é o caso das vilas em que se instalou o sistema corta-vazão (interrupção automática do fornecimento de água ao se atingir a quota mensal correspondente à tarifa social), mas implica também uma estratégia política e econômica para provar que outra cidade é possível”, explica na edição organizada por ela dos Cadernos da Cidade. O condomínio fechado, o transporte em automóveis particulares, a saúde privada, a escola privada, o clube social particular, o shopping cercado de seguranças são indícios de um desenvolvimento urbano que é social, econômica e ambientalmente predatório e insustentável. “Garantir os espaços populares enquanto áreas especiais de interesse social, preservar e recuperar o meio-ambiente e a qualidade de vida que ainda nos resta, assegurar a efetiva discussão pública dos mega-projetos imobiliários que vão afetar a vida de todos em benefício de uns poucos, impedir a manipulação da institucionalidade democráticoparticipativa tão duramente conquistada são ações que precisam caminhar juntas”, resume.
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3080 2010-06-05 06:00:17 2010-06-05 06:00:17 open open bairros-invisiveis publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 198 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:02:29 2010-08-17 18:02:29 1 0 0 199 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:02:38 2010-08-17 18:02:38 1 0 0 200 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:02:45 2010-08-17 18:02:45 1 0 0 201 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:02:56 2010-08-17 18:02:56 1 0 0 202 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:03:05 2010-08-17 18:03:05 1 0 0 203 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:03:13 2010-08-17 18:03:13 1 0 0 204 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:03:21 2010-08-17 18:03:21 1 0 0
Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/06/05/hals-3/ Sat, 05 Jun 2010 09:00:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4473 ]]> 4473 2010-06-05 06:00:23 2010-06-05 09:00:23 open open hals-3 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last As reformas, sempre elas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/05/as-reformas-sempre-elas/ Sat, 05 Jun 2010 14:23:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3951 Forbes e Foreign Policy, Nouriel Roubini, o professor turco da Universidade de Nova Iorque (e, claro, presidente de uma consultoria, a RGE Monitor), visitou recentemente o Brasil e defendeu arduamente reformas estruturais para todos. De quais reformas refere-se Roubini? Ora, para a segunda fase da crise, que é o do tal “risco” das gigantescas dívidas públicas dos países centrais - constituídas, a propósito, pelo exato derrame de trilhões de dólares para alavancar o setor privado e tentar superar o primeiro estágio da crise - não haveria outra saída: as medidas devem ser aquelas compatíveis com o rigor fiscal. É certo que Roubini apresenta alguns sinais superiores de inteligência em relação aos experts econômicos da década de 90, estes por certo apenas temporariamente substituídos. Ele reconhece que  “alguma regulação do mercado é necessária”, ressalvando que “é preciso que o governo não se envolva demais”, admite “investimento em capital humano e físico” e até cogita para a Grécia uma reestruturação do seu endividamento por meio de uma “ampliação dos intercâmbios” com a oferta de novos títulos em troca dos existentes, todas essas coisas inadmissíveis anteriormente. Vale lembrar que sobre a troca de títulos da dívida, foi o que a Argentina fez, e foi covardemente condenada pelos credores internacionais sofrendo até hoje com as restrições perversas dos investidores externos. De todo modo, a verdade é que, para bom entendedor, a fórmula encantadora das medidas de Roubini perpassa as velhas reformas neoliberais. Já para o Brasil, que está na contramão do cenário externo, assim profetizou o novo oráculo do jornalismo econômico: “Com reformas, o Brasil pode crescer 7% por uma década”. Mas, e para nós, quais seriam estas reformas? “As reformas estruturais em infra-estrutura, educação, revisão da burocracia e do sistema tributário”, vaticinou. Para ele, o governo brasileiro deveria aprofundar o controle fiscal, como medida alternada ao “esperado” déficit em conta corrente. Em outras palavras e sem ilusões: defendeu as pautas neoliberais e a diminuição do Estado. Inicialmente soou estranha a inclusão do tema da educação em sua cantilena. Mas logo ficou claro, referia-se à educação em contraposição aos programas sociais: "são importantes programas de transferência de renda para as pessoas mais pobres, mas é mais importante ainda dar educação para os mais pobres", emendou para alívio da seleta platéia da revista Exame, notoriamente contrariada e arrepiada com os gastos sociais do governo, mas em cuja linguagem a educação já está pré-compreendida como um “investimento em capital humano”. O presidente Lula, em outra de suas notáveis empreitadas pessoais para desconstruir mais alguns dos mitos e sensos comuns midiáticos sobre a economia, reverberou que não há Estado forte sem tributação relevante. A reação conservadora neoliberal foi intensa, afinal, como explicar que a carga tributária brasileira, anunciada por todos os ventos como o obstáculo número um do crescimento econômico não está efetivamente impedindo o tal do crescimento econômico tão desejado por todos? Como explicar que mesmo sem novas privatizações a economia deslanchou? Como explicar que com políticas de valorização e fortalecimento do serviço público, a economia se desenvolveu, como há tempos isso não ocorria? Precisamos sim de reformas. Mas das reformas democráticas. Reformas nas instituições do Estado cujo fundamento seja a ampliação do conceito de política através do reforço da participação cidadã e da deliberação nos espaços públicos. Reformas das quais derivem uma noção de democracia como um sistema articulado e estável de instâncias de intervenção dos cidadãos nas decisões que os concernem e na vigilância do exercício do governo e da economia pública, em precaução aos voluntarismos políticos e, principalmente em precaução às inconseqüentes aventuras do financeirismo econômico neoliberal. Com a crise, nem o neoliberalismo acabou nem o neokeynesianismo se instalou. Mas o fato é que na agenda das reformas neoliberais dos últimos 15 comprovadamente não houve espaço para as reformas democráticas. É por isso que a ninguém surpreende que o site da consultoria RGE Monitor publicou um artigo recentemente defendendo os tempos da ditadura no Brasil, e o professor Roubini retirou-o do ar, um pouco constrangido. Cuidar para não assumir as reformas neoliberais como resposta à crise neoliberal é o que se espera dos candidatos de esquerda nas próximas eleições. E mais, aqueles que souberem perceber que estamos diante da melhor oportunidade histórica para se recuperar a agenda perdida das reformas democráticas estarão construindo as bases sólidas de um crescimento econômico sustentável com mais igualdade e respeito aos direitos humanos.]]> 3951 2010-06-05 11:23:38 2010-06-05 14:23:38 open open as-reformas-sempre-elas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A TV Cultiva acaba de entrar no ar http://sul21.com.br/jornal/2010/06/05/a-tv-cultiva-acaba-de-entrar-no-ar/ Sat, 05 Jun 2010 19:05:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3352 Por Rudá Ricci Trata-se de uma Web TV. A partir de agora, cursos, palestras e análises de conjuntura estarão disponíveis neste site, com gravações de 30 minutos. Muitos vídeos serão disponibilizados gratuitamente e outro tanto será comercializado por um custo muito baixo. Já disponibilizamos um curso sobre Gestão Participativa em Rede, metodologia criada para descentralizar gestões municipais, integrar secretarias, criar sistema de comunicação e planejamento participativos (do território para a unidade central de gestão municipal e tradução local dos programas gerais) e controle social. Também disponibilizamos um curso sobre reforma de Estado, administração e políticas públicas, incluindo análise sobre as propostas neoliberais, Estado Gerencial e modelos de gestão participativa. Cada curso é composto por 10 aulas a 10 reais cada aula. O cursista receberá textos de apoio incluídos. Em poucos dias, disponibilizaremos vídeos de análise de conjuntura e outros cursos. Também disponibilizamos palestras sobre bonapartismo e modernização conservadora, conceitos que André Singer (bonapartismo) e eu (modernização conservadora) desenvolvemos para analisar o lulismo. Em algumas semanas, disponibilizaremos um vídeo em que eu sou sabatinado pelos jornalistas Merval Pereira (O Globo), Paulo Passarinho (Rádio Bandeirantes RJ) e Roberta Zampetti (Rede Minas) a respeito do meu livro (Lulismo: da Era dos Movimentos Sociais à ascensão da Nova Classe Média), que será lançado dia 22 de junho. Finalmente, criamos um espaço específico para consultoria online, para prefeituras, sindicatos, ongs, fundações, a partir de pagamento de mensalidade a preço reduzido. É possível reduzir em quase 90% o custo mensal de uma consultoria a partir deste recurso, com atendimento online, produção de material à distância, empregando o que há de mais contemporâneo e        eficiente para atender com rapidez demandas específicas. Aproveite. Deu um trabalhão imenso para criarmos esta inovação. Use e abuse. rudaricci.blogspot.com]]> 3352 2010-06-05 16:05:03 2010-06-05 19:05:03 open open a-tv-cultiva-acaba-de-entrar-no-ar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Estado de Israel é a origem do ódio http://sul21.com.br/jornal/2010/06/05/o-estado-de-israel-e-a-origem-do-odio/ Sat, 05 Jun 2010 19:06:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3354 Por Breno Altman* Li essa manhã um indignado artigo escrito pelo jornalista Sérgio Malbergier, intitulado “Ódio a Israel ameaça palestinos”. O autor aborda o repúdio internacional contra o ataque israelense à frota humanitária que se dirigia a Faixa de Gaza. “Como judeu, descendente de avós que perderam pais e irmãos no Holocausto nazista, é de embrulhar o estômago ver a guerra mundial contra Israel”, afirma o colunista da Folha.com. Temos pontos em comum. Também sou judeu. Meus avós, como os dele, igualmente perderam irmãos e parentes na Europa ocupada pelo nazismo. Mas considero inaceitável e indigno que o Holocausto sirva de álibi para que o Estado de Israel comporte-se com o povo palestino com a mesma arrogância e a mesma crueldade que vitimaram os judeus. Onde Malbergier consegue ver “guerra mundial contra Israel”? Protestos e moções são comparáveis aos tiros que receberam os passageiros das embarcações pacifistas? A tímida resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas tem alguma equivalência com o terrorismo de Estado que se manifesta nas atitudes do governo israelense? O problema talvez não seja de estômago embrulhado, mas de vista embaçada. Quem sabe o dr. Greg House possa diagnosticar a cegueira que acomete meu patrício. Afinal, como deveriam reagir os homens e mulheres de bem a mais esse ataque covarde? Batendo palmas? Aceitando as mentiras de Netanyahu? Mas Malbergier não se contenta em justificar os crimes sionistas com o escudo do Holocausto. Recorre à surrada fórmula do antissemitismo: “Não é possível distinguir o Estado judeu dos judeus. Odiando-se um, odeia-se os outros.” Arvora-se o autor a falar em nome de todos os judeus? Não em meu nome. Tampouco no de incontáveis judeus que deram suas vidas pelas boas causas da humanidade e jamais aceitariam ver sua biografia misturada a defesa de um Estado comprometido até a medula com a opressão de outro povo. Se Israel está se convertendo em uma nação pária, que Malbergier procure a responsabilidade por essa situação entre os malfeitos do sionismo, pois foi essa corrente que construiu o Estado de Israel à sua imagem e semelhança. Governo após governo, desde 1948, o Estado de Israel viola resoluções internacionais e dedica-se a expandir suas fronteiras muito além da partilha da Palestina aprovada pelas Nações Unidas em 1947. O primeiro dos atentados terroristas, realizado em abril de 1948, foi o massacre da aldeia de Deir Yassin, nas proximidades de Jerusalém, quando mais de duzentos palestinos desarmados foram trucidados por forças sionistas paramilitares. Dali por diante essa foi a marca do comportamento de sucessivas administrações israelenses. Ao ódio colonizador do Estado sionista, os palestinos responderam com o ódio dos desvalidos. Muitos de seus atos são injustificáveis e condenáveis, pois o terror contra a população civil é crime contra a humanidade. Mas o ovo da serpente, onde tudo começou, está na recusa de Israel em aceitar o direito à independência e à soberania do povo palestino. A escalada da violência só irá terminar quando esse direito estiver assegurado. O Estado de Israel atravessou décadas na ilegalidade porque sempre contou com a salvaguarda da Casa Branca para seus atos de pirataria. Apenas se sentará com seriedade na mesa de negociações se essa proteção acabar. O temor de muitos judeus que defendem o Estado de Israel é que, dessa vez, seu país de reverência tenha ido além da conta. Diante do risco, ainda pequeno, de que a era da impunidade chegue ao fim, apontam seu dedo acusatório e ameaçador contra as vítimas. *Jornalista e diretor editorial do Opera Mundi (www.operamundi.com.br)]]> 3354 2010-06-05 16:06:34 2010-06-05 19:06:34 open open o-estado-de-israel-e-a-origem-do-odio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A campanha está na rua http://sul21.com.br/jornal/2010/06/06/a-campanha-esta-na-rua/ Sun, 06 Jun 2010 09:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3831 Marco Aurelio Weissheimer A campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira (6) em todo o país. A partir de hoje está liberada a distribuição de material de propaganda política nas ruas, assim como a realização de carreatas, passeatas, debates e atos públicos. A primeira grande manifestação de rua da campanha eleitoral no Rio Grande do Sul está marcada para a manhã desta terça, no centro de Porto Alegre. A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, e o candidato do partido ao governo do Estado, Tarso Genro, participam de um ato público, a partir das 10h30min, na Esquina Democrática, que será seguido de uma caminhada até o Mercado Público, onde ocorrerá um almoço com militantes e simpatizantes das candidaturas. Em entrevista coletiva no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por ocasião do registro de sua candidatura, Tarso Genro destacou a presença da candidata do partido à presidência da República na abertura oficial da campanha no Rio Grande do Sul. “Teremos já no primeiro dia de campanha a presença da nossa candidata à presidência da República aqui em Porto Alegre. A vinda da Dilma é fundamental porque queremos que o Rio Grande volte a ficar de frente para o país para poder crescer no ritmo do Brasil”, afirmou. Tarso esteve no TRE acompanhado de seu vice, Beto Grill (PSB), e dos candidatos ao Senado Federal, Paulo Paim (PT) e Abigail Pereira (PCdoB). O nome oficial da coligação que apresenta essas candidaturas é Unidade Popular pelo Rio Grande, que reúne PT, PSB, PCdoB, PR (Partido Republicano) e PPL (Partido Pátria Livre). Primeiro debate Ainda na manhã de terça, ocorrerá o primeiro debate entre candidatos ao governo do Rio Grande do Sul. Yeda Crusius (PSDB), José Fogaça (PMDB), Tarso Genro (PT) e Pedro Ruas (PSOL) estarão na rádio Gaúcha às 8h10min para o debate que será mediado pelo jornalista André Machado. O debate, que terá duração de duas horas, também será transmitido ao vivo pela TV COM. Será o primeiro confronto das candidaturas e servirá para indicar as linhas gerais da estratégia dos partidos. Desperta particular curiosidade qual será a relação entre a governadora Yeda e o candidato José Fogaça. O PMDB ainda é o principal partido da base de sustentação política de Yeda e foi fundamental no apoio ao governo tucano em momentos críticos como a CPI do Detran e o processo de impeachment na Assembléia Legislativa. Na eleição de 2006 a situação era inversa. Naquela ocasião, o PMDB tinha o governador (Germano Rigotto) e o PSDB, apesar de participar ativamente do governo, apresentou Yeda Crusius como candidata de oposição. Outra diferença diz respeito à situação dos governadores nas pesquisas. Em 2006, nesta época do ano, Germano Rigotto aparecia em primeiro lugar nas pesquisas (28,1% segundo pesquisa do jornal Correio do povo, publicada dia 15 de julho de 2006). Agora, a governadora Yeda Crusius vem aparecendo em terceiro lugar nas pesquisas com índices que oscilam entre 9 e 10%. Apesar dessas diferenças, PMDB e PSDB devem reeditar o jogo do morde e assopra na campanha, com Fogaça apresentando-se como uma alternativa de oposição ao governo que seu partido integra desde o início. O PT, por sua vez, inicia essa campanha em situação melhor do que a de 2006, ao menos do ponto de vista dos indicadores das pesquisas eleitorais. Na pesquisa de julho de 2006 citada acima, o então candidato do partido ao governo do Estado, Olívio Dutra, aparecia com 20,8% no levantamento estimulado. Agora, as primeiras pesquisas realizadas sobre a sucessão estadual colocam Tarso Genro acima da casa dos 30%. Já no caso da disputa presidencial, assim como acontece agora com Serra, o candidato do PSDB em 2006, Geraldo Alckmin, aparecia em primeiro lugar em julho de 2006, com 34,7% das intenções de voto, contra 29% de Lula (sempre considerando a pesquisa do Correio do Povo). A terceira força, na época, era a senadora Heloísa Helena (PSOL), com 9,9% das intenções de voto. Hoje, esse papel é ocupado pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV), que apresenta, no Rio Grande do Sul, índices semelhantes ao que Heloísa Helena apresentava neste mesmo período. Posição do PMDB Quatro anos depois, repete-se a novela sobre a posição do PMDB gaúcho na disputa presidencial. Apesar de, este ano, o partido ter o vice-candidato à presidência da República na chapa de Dilma Rousseff, integrantes do PMDB do Rio Grande do Sul estão dispostos a apoiar Serra. Em 2006, o mesmo dilema aparecia. No dia 14 de julho daquele ano, duas versões circulavam sobre esse tema. O deputado federal Eliseu Padilha chegou a anunciar o apoio do partido à candidatura do tucano Geraldo Alckmin. O senador Pedro Simon apressou-se em desmentir Padilha, garantindo que o PMDB gaúcho não havia fechado nem fecharia com a candidatura Alckmin ou com a candidatura Lula. “Qualquer outra informação é invenção do Padilha”, disse Simon na época. Pois, agora, mais uma vez, não sabe ao certo quais peemedebistas estarão com Dilma e quais ficarão com Serra. O ato marcado para esta terça-feira no centro de Porto Alegre pode ajudar a começar a desvendar esse mistério. Haverá algum peemedebista nele? Se há algumas semelhanças em relação a 2006, o cenário político neste julho de 2010 é bem distinto. Naquela ocasião, o governador Germano Rigotto era apontado como favorito à reeleição. Sem apresentar grandes feitos, seu governo tampouco tinha a sombra de grandes escândalos e denúncias. Uma situação bem distinta da vivida pela governadora Yeda Crusius que entra na campanha eleitoral com uma pesada carga de denúncias de corrupção nas costas. Yeda e o PSDB apostam que 2010 será o ano da virada e que há chances reais de reeleição. Esse quadro exigirá de PMDB e PSDB novos discursos para tentar seduzir os eleitores. O PMDB já ensaiou repetir, com Fogaça, o conceito da pacificação que elegeu Germano Rigotto. Já Yeda insistirá com o “novo jeito de governar” prometido à população gaúcha em 2006? Todas essas questões começarão a ser esclarecidas a partir de hoje.]]> 3831 2010-06-06 06:00:16 2010-06-06 09:00:16 open open a-campanha-esta-na-rua publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 205 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 16:38:01 2010-08-23 19:38:01 1 0 0 serão mais ideológicas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/serao-mais-ideologicas/ Mon, 07 Jun 2010 06:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3095 Márcio Pochmann fala da relação entre economia e política no pleito de 2010 Os temas em debate na campanha deste ano revelarão as opções políticas e ideológicas de cada candidatura. Diferente, portanto, de eleições anteriores, em que temas conjunturais ganhavam relevância. É o que opina o economista Marcio Pochmann, presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele fala ao Sul 21 também sobre a situação econômica do Rio Grande do Sul revelada nas últimas pesquisas do Ipea e aponta algumas saídas para o Estado. Participaram da entrevista Rachel Duarte e Marco Aurélio Weissheimer. Qual a perspectiva para a economia, neste ano de eleições? Penso que 2010 será um ano singular na realidade econômica e social do Brasil. Antes, o debate era em torno da alta da inflação, a queda nos índices da economia, enfim, uma série de temas conjunturais que pautavam o debate político nas eleições. Diferente de outros períodos, agora a agenda de discussões será em torno de um programa de longo prazo, e não será meramente técnica. Vai depender dos candidatos e das opções políticas e ideológicas dos partidos e não apenas de consultorias contratadas para isso. Os partidos terão que mostrar quais são os seus projetos para o futuro do país. Isso já está aparecendo nesta pré-campanha? Não é possível saber ainda qual será a linha de cada um. Não tem nada claro. As diferenças estão nas entrelinhas e pouco ainda sobre as ideias do plano de governo que cada um pretende. Mas, é evidente, por exemplo, que a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff (PT) defende a continuidade do governo atual. E, se formos comparar, em 2002 o pré-candidato José Serra (PSDB) não utilizava o mesmo discurso. Ele inclusive falava que seria um “continuísmo sem continuidade”. Os argumentos dele hoje, no que se refere ao debate na economia, são declarações vazias e apenas críticas ao modelo atual. Embora ele respeite e elogie o presidente Lula e diga que fará “mais do mesmo”, é o que diz o slogan: O Brasil pode mais. Pode-se afirmar, como fazem alguns ‘especialistas’, que o sucesso do governo Lula com a política econômica se deve às ações do governo FHC? Não há como comparar as medidas do governo de Lula, diante da crise de 2008-2009, com o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997-1998. Naquela época, a crise foi muito menor e houve elevação dos juros, aumento da carga tributária, as alíquotas de sete impostos foram remarcadas para cima, além da cobrança de um novo tributo e corte nos gastos públicos. A crise financeira mundial de 2008- 2009 foi mais severa que a dos anos 90. Em vez de aumentar impostos, o governo desonerou setores industriais, baixou o IPI dos carros, a carga tributária caiu, nós não reduzimos os investimentos públicos, pelo contrário, e o salário mínimo teve um ganho real de 6,4%. É possível identificar que existiram dois governos Lula? O primeiro até 2005 e um segundo, depois desse período? Há continuidade nos dois governos, principalmente no que se refere às políticas sociais. A continuidade vem desde a recuperação do papel do Estado e a consolidação dos direitos sociais, dando efetividade a Constituição de 88, até a ampliação dos gastos sociais, que aconteceram desde 2003. Porém, há descontinuidade em relação a outros temas, como na política fiscal de um governo para o outro. A partir do segundo governo passou-se a trabalhar com metas para geração de emprego formal, crescimento acelerado acima de 5%, com Plano de Aceleração do Crescimento, o Plano de Desenvolvimento da Educação, investimento em tecnologia, e um papel mais protagonista no financiamento dos investimentos produtivos através dos bancos públicos. No segundo governo, também aconteceu uma reestruturação no Ipea para aumentar a eficiência e evitar sobreposição de ações. Investimos na formação dos pesquisadores e no trabalho do Instituto de forma articulada. Outra ação diz respeito às redes que nós constituímos com diferentes instituições, para buscar a complementação, a cooperação no âmbito de pesquisa e investigação. E, todos esses fatores contribuem para a descentralização do país como Estado gastador, inchado, com excesso de funcionários. Dizia-se que os direitos trabalhistas eram empecilho para o crescimento do trabalho formal e que o salário mínimo não seria um instrumento para impulsão de crescimento. O que os estudos do IPEA revelam sobre isso? Há 10 anos, quando se falava em aumentar o salário mínimo, diziam que teríamos uma inflação mais alta, a quebra das microempresas e um déficit previdenciário. Mas depois da ousadia do governo Lula, que encontrou uma forma de reajustar o mínimo, justamente em um período recessivo, com políticas de transferência de rendas, percebeu-se que o salário mínimo não impacta na inflação. Tivemos melhorias no mercado de trabalho brasileiro, programas sociais, redução das desigualdades, incremento e ampliação no salário mínimo. O crédito melhorou e há recuperação do volume de gastos sociais. Todos esses fatores permitiram que o país voltasse a ter mobilidade social ascendente em grande escala, o que não ocorreu durante a década de 90. A reforma agrária, em sua visão, está tendo a atenção devida? A pequena propriedade tem participação importante na economia do país, mas acredito que a relevância da reforma agrária está em dois fatores diferentes e pouco discutidos. Primeiro: a reforma agrária hoje é uma questão de soberania nacional, em razão da disputa por fontes de água doce e pela própria soberania territorial para a produção alimentar. Países como a China estão hoje comprando grandes áreas de terra para sua produção, assim como grandes corporações internacionais. A África hoje é um exemplo disso. Muitos países praticamente já não possuem acesso às suas fontes de água e às suas terras produtivas. O segundo tema é a sustentabilidade ambiental. O monopólio na produção agrícola serve de vetor da degradação. O Estado tem muito mais condições de regular a degradação ambiental em relação ao pequeno e médio produtor rural. No entanto, para discutirmos a reforma agrária precisamos mudar a forma de ação do Estado para atuações integradas. O assentamento não é um tema da agricultura de maneira isolada, ele requer uma ação matricial do Estado. É necessário investir em educação, tecnologia, saúde, linhas de crédito, capacitação, enfim, ações setoriais, mas articuladas. Qual foi o dado mais significativo resultante da Pnad (Pesquisa Nacional pela Amostra de Domicílios)? A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad 2008 é a melhor pesquisa que temos hoje sobre a realidade social do Brasil. A pesquisa comprova a volta da mobilidade social no país. A partir da década de 30, a mobilidade social foi um dos charmes da industrialização brasileira, comparado ao que a China tem hoje. Na década de 80 e 90 tivemos uma escassez de mobilidade social. Durante os anos noventa chegou-se a dizer que era a época que vivíamos no “Brasil de 2/5”, isto é, apenas 2/5 da população teriam efetivo acesso aos direitos sociais e ao emprego formal. Foi naturalizada a ideia de que a estrutura econômica brasileira era uma pirâmide de base larga e ponta estreita. A Pnad demonstra que desde 2003 temos a volta da mobilidade social, e a estrutura social do país já se aproxima do desenho de um barril, com o crescimento de todas as camadas da população e as classes médias maiores. O Rio Grande do Sul vem caindo no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Qual a sua avaliação da estrutura produtiva e social do estado gaúcho no início de século? O RS está preparado para os desafios do século 21? O estado gaúcho enfrenta dificuldades em se recompor frente ao restante do país. No Rio Grande do Sul ainda  se mantém uma desigualdade singular. A Metade Sul vive como se estivesse no século XIX. A Região Norte, fortemente marcada pela agropecuária, tem o perfil do século XX. E, a Região Nordeste apresenta setores mais dinâmicos, alguns deles apontando para o que estamos vendo nascer no século XXI. Para o Rio Grande do Sul enfrentar os desafios do século 21, ele precisa recuperar perante as outras regiões o seu papel na produção de grãos e na indústria, que está hoje muito defasado. Uma alternativa para o RS, e também para o Brasil, é desenvolver mais instituições financeiras e bancos voltados para o financiamento à agricultura familiar, e bancos comunitários. É inadmissível um país do tamanho do nosso ter menos de 160 bancos, Depois da crise de 2008-2009, já é possível identificar avanço na governança mundial? Ainda vivemos o mesmo modelo de desgovernança mundial anterior à crise. Temos um descompasso entre o poder das corporações internacionais e os poderes públicos. Depois de alguns séculos de superação do poder das corporações sobre as sociedades, voltamos a viver em um mundo dominado por elas. Hoje, 500 corporações detêm 50% do PIB mundial e colocam em xeque a democracia. Não podemos mais dizer que os países têm empresas, mas são empresas que têm países. Se alguma dessas grandes corporações quebra, ela arrasta consigo os países, como foi o caso do Lehman Brothers. O modelo de governança mundial construído ao longo da segunda metade do século 20, com instituições como a ONU, Banco Mundial e o FMI vive uma profunda crise de legitimidade e capacidade de regulação dos mercados. Outro elemento propulsor da crise e que demonstra essa desgovernança mundial é o padrão de produção e consumo que agride o meio ambiente e que é regido pelos interesses privados das corporações. Por isso, pensar em sustentabilidade em longo prazo é tão difícil. Precisamos pensar um novo modelo de governança mundial pública para superar esses elementos. Na sua avaliação, os desdobramentos da crise na Europa podem afetar a economia brasileira em 2010? Estamos falando de um capitalismo globalizado aqui. Países tão importantes para o crescimento industrial, como os da Europa, têm impacto em todos os lugares do mundo sim. Mas não diretamente no Brasil. Nós temos apostamos no mercado interno e nos investimentos em exportação, o que é uma alternativa diante da crise européia. Recentemente a revista britânica The Economist publicou artigo sobre o nível de crescimento da economia brasileira. Para a publicação, o ritmo do Brasil pode ser comparado com o da China, o que seria um problema, pois “o Brasil não é a China”. O que você pensa sobre isso? Na minha opinião, a revista The Economist não tem condição de fazer esta análise. Esta opinião é muito mais de fundo ideológico do que técnico. Não é uma visão realista. O Brasil pode tranquilamente ser considerado a China da década de 50, pois somos o país que mais cresceu no mundo nos últimos tempos. O crescimento tende a ser de 7 a 8% ao ano. Para que se sustente isso, é preciso política econômica, fiscal, e isso tudo foi construído no governo atual. O movimento de união dos Bancos Centrais para salvar o mercado financeiro foi mais uma demonstração de força da hegemonia neoliberal? Foi uma ação muito importante dos Estados, que demonstraram capacidade de atuar sob o padrão monetário global. Em razão desse movimento, foi possível evitar que, após a recessão, entrássemos em um momento de depressão. Foi importante perceber que as economias dos países são totalmente interdependentes. É curioso perceber, por exemplo, que os EUA são cada vez mais dependentes das decisões do Comitê Central do Partido Comunista Chinês. Porém, percebe-se o início de uma tentativa de retorno do discurso neoliberal, defendendo que o Estado já pode se afastar da economia. É preciso desconstruir essa noção do neoliberalismo que trata o Estado como um hospital ou uma ambulância, que resgatam mortos e feridos no campo de batalha, e, mostrar que o Estado deve ser um indutor permanente de um crescimento equilibrado e sustentável. Marcio Pochmann é formado em Economia pela UFRGS com especialização em Ciências Políticas e Relações do Trabalho. É mestre e doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde leciona desde 1995. Foi consultor do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e organismos multilaterais das Nações Unidas, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT).]]> 3095 2010-06-07 06:00:16 2010-06-07 06:00:16 open open serao-mais-ideologicas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 206 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:14:46 2010-08-17 18:14:46 1 0 0 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/hals-4/ Mon, 07 Jun 2010 09:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4478 ]]> 4478 2010-06-07 06:00:58 2010-06-07 09:00:58 open open hals-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 207 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 14:44:51 2010-08-26 17:44:51 1 0 0 O Brasil visto da Itália http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/o-brasil-visto-da-italia/ Mon, 07 Jun 2010 13:52:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3923 Duas mulheres “presidentes” Por Bruna Peyrot A campanha eleitoral no Brasil (3 de outubro de 2010) para eleger o novo presidente da República e os novos governadores de 27 estados que compõem o país-continente, deverá iniciar oficialmente no dia 1º. de julho próximo. Mas desde o outono, estratégias políticas vêm construindo o caminho dos candidatos. Além de José Serra, do social-democrata PSDB e já governador de São Paulo, duas mulheres concorrem ao primeiro cargo da República: Dilma Rousseff e Marina Silva. A primeira é apoiada por Lula, de quem foi ministra de Minas e Energia e depois da Casa Civil, e pelo PT. A segunda foi ministra do Meio Ambiente de Lula, por quase seis anos, sendo demitida em 2006, apoiada pelo Partido Verde. A disputa eleitoral certamente será entre duas candidaturas símbolo, entre a coalizão de Lula e a de Serra, que vêm se enfrentando a mais de uma década. Lula tornou-se um símbolo para o Brasil. Poderíamos dizem que está acima dos partidos, porque soube interpretar a identidade profunda de um país que almeja ter seu lugar no mundo. Mas como todos os personagens simbólicos, têm dificuldade de deixar herdeiros tão carismáticos como eles mesmos. Portanto, o confronto provavelmente será mais concreto em torno dos programas e visões de futuro para uma nação rica, ainda que os ricos sejam poucos e a pobreza ainda infinita. Lula escolheu Dilma para sucedê-lo, enquanto uma outra mulher , que faz parte de sua história política, Marina, desta vez será sua adversária. São mulheres forjadas em experiências políticas e humanas riquíssimas e densas, que mais além dos percentuais nas pesquisas (Dilma tem alguns pontos acima de Serra e Marina gira em torno de 8%) trazem para o cenário brasileiro uma presença feminina interessante, longe de estéreis ideologismos, abertas para o futuro. Elas são de origens sociais muito diferentes. Dilma é filha de uma família estrangeira de classe média alta. Seu pai veio da Hungria e teve sucesso como dirigente da siderúrgica Mannesmann, de Belo Horizonte. Marina cresceu em um seringal, numa vila de casas de palafita onde moram os seringueiros que extraem a borracha no Acre, no noroeste brasileiro, no coração da Amazônia, habitado por diversos grupos de índios, que tornou-se estado federal somente no ano de 1962. Para as duas a política foi uma escolha de vida, uma paixão que as uniu, ainda que hoje estejam em frentes diferentes. Para as duas, a estrada de vida não foi fácil. Dilma militou no grupo Colina (Comando de Libertação Nacional) e na Var-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), formações guerrilheiras contra a ditadura dos anos sessenta. Foi prisioneira por três longos anos (1970-72) e também torturada. Marina sobreviveu a uma infância pobre, em um ambiente insalubre que provocaram doenças cujas conseqüências sente até hoje. Estudou pedagogia em uma instituição religiosa, como muitos no Brasil que não podem pagar uma escola privada. Chegou a pensar em tornar-se freira das Servas de Maria. A luta contra a ditadura, na sua dureza, abriu estradas diferentes para duas mulheres que poderiam ter seu destino selado, uma como uma boa filha de família de classe média, estudiosa, economista. A outra como filha do povo, analfabeta e sozinha no seu destino de mulher. As duas ajudaram a construir o PT, – Dilma em Minas Gerais e depois no Rio Grande do Sul, Marina na Amazônia – o “partido dos trabalhadores” que, escolhida a batalha da não violência, passo a passo chegou com Lula ao governo do Brasil. Onde estão, portanto, as diferenças? Por que não ficaram juntas, no mesmo partido? Os militantes do PT fazem esta pergunta ainda hoje, mas não se surpreendem. Pelo contrário, pode-se colher em seus comentários uma atenção curiosa. Alguns dizem que a presença de Marina possibilitaria que, no campo eleitoral, a figura de Lula se mantivesse uma unanimidade. Outros acrescentam que, ainda que a figura de Marina seja algo monotemática, está abrindo uma dialética interessante em torno da preservação ambiental, tão fundamental para o Brasil, onde a natureza, os recursos minerais e agora também a descoberta do pré-sal (jazidas petrolíferas costeiras) são fundamentais. Na verdade, a sua discordância fundamental com os ministros do governo Lula, com os quais colaborou, considera o modo de pensar sobre o desenvolvimento. Para Marina, o ambientalismo está integrado ao desenvolvimento. Para outros, o ambientalismo é apenas uma parte do projeto econômico e social brasileiro. A colisão mais direta não poderia ser com outra pessoa que Dilma Rousseff, a mãe do Pac 1 e 2 (Plano de Aceleração do Crescimento). Os PACs são planos políticos que cruzam o planejamento e a intervenção sobre o território, gerando planos de investimento que a ministra da Casa Civil discutiu, cruzando todo Brasil, com governadores, sindicatos, organizações não-governamentais, associações, movimentos, instituições... todos, enfim. Desde o primeiro PAC foram realizadas 40% das obras e gasto 63% do orçamento previsto. O segundo PAC ficará em mãos de quem ganhar a presidência da República. Por isto Lula sustentou Dilma desde o início, por continuidade e competência. Mais do que grandes obras de infra-estrutura (estradas ligando o norte ao sul do país, investimentos para as futuras Olimpíadas e para o Mundial de Futebol) são os planos como “Luz para Todos” e “Minha Casa, Minha Vida”. Sua visão é institucional, com grande capacidade de mediação, ainda que tenha um caráter fogoso.Marina, por outro lado, é fogosa na sua radicalidade política e em relação à Amazônia. No primeiro governo Lula, quando ministra do Meio Ambiente, 24 milhões de hectares “verdes” foram considerados reserva ambiental, contra os 300 mil de 2007. Dilma pedia que acelerasse as licenças ambientais para autorização das obras do PAC 1. Marina opunha resistência, fiel aos ensinamentos de Chico Mendes, assassinato em 1988 por aqueles que queriam estabelecer-se sem regras na Amazônia. A questão da energia foi outro ponto de fricção: Lula, com Dilma, inaugurou em Itabuna, na Bahia, o maior gasoduto brasileiro, de US$ 4 milhões e com 1.387 km que unem o Sudeste desenvolvido ao Nordeste pobre, permitindo uma ampla distribuição de gás. A cada vez, porém, que se constroem grandes obras, como as centrais elétricas ao longo do Rio Madeira, na Rondônia, habitada por indígenas, cria-se o problema da sua transformação, ou mesmo de seu adiamento. A modernidade, que embora traga benefícios, (luz, trabalho, bem estar), pode ser combatida por aqueles que temem perder  sua própria identidade indígena. Certamente são exigências verdadeiras de, digamos assim, partes que em geral são irreconciliáveis. Assim, podemos concluir que Dilma e Marina representam as duas visões de maneira séria. Para os eleitores e para as lutas sociais do campo, cabe a resposta que, já que para a Amazônia converge o destino de todo o mundo, pelo impacto ambiental.  E sobre essa área tão discutida, podemos estar certos que Dilma e Marina estão de acordo: é um espaço importante para o mundo, mas sob a soberania brasileira!]]> 3923 2010-06-07 10:52:22 2010-06-07 13:52:22 open open o-brasil-visto-da-italia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Quando se calou a voz da maioria silenciosa http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/quando-se-calou-a-voz-da-maioria-silenciosa/ Mon, 07 Jun 2010 19:07:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3356 por revistaovies E quando canta arrepia os fios mais leves dos braços que o vento ouriça. A multidão treme. Emocionada. A maioria silenciosa fala pelos lábios finos de um rosto cheio de serenidade.  Sobe ao palco e convoca palmas que acompanham sorrisos enquanto dizem em um canto único, grave: Soy pan, soy paz, soy más. E nas ruas atuais o povo questiona se serão necessários outros tempos escuros de espadas e armas para que surjam vozes. Para que surjam Mercedes. Hoje é 4 de outubro e a corpulenta senhora se despede da situação atual. Num corpo que índios e sul-americanos se reconhecem, a sobrancelha de afáveis fios negros atrelados sem falha alivia-se dos anos. Olhinhos puxados, finos como pequenas aberturas na pele feitas por corte de folha. O nariz como o bico dos pássaros. Uma negritude forte, amedrontada e ao mesmo tempo calma que transmite paz. Paz que fora necessário encenar durante os anos militares que fizeram da América do Sul um grande limbo, o purgatório de quem sonhava. E os ianques ordenaram e os militares acenaram com as espadas em riste desconstruindo toda a conjuntura humana de um povo díspar. Mercedes gritou e uniu-se aos desiludidos. Tinha em Violeta Parra a imagem do inconformismo político e social, sendo Gracias a La vida, a música mais conhecida na voz de Sosa, escrita por Violeta. O espírito de contestação permeou o resto das vidas musicadas da argentina e da amiga chilena. Em uma frase da música “La carta”, cantada pelas duas, a frase “os famintos pedem pão; chumbo lhes dá a polícia” resume o comprometimento com a luta pelos direitos dos acanhados. “Luna de los pobres siempre aberta, yo vengo oferecer mi corazón, como um documento inalterable, yo vengo oferecer mi corazón. Daí a legenda dada à Sosa desde sempre: a voz da maioria silenciosa. Assim, nos idos da década de 60, numa Argentina tumultuosa onde compatriotas lutavam contra as forças militares, La Negra impulsionou o surgimento do Movimento Nueva Canción. Na década, universidades eram invadidas pelos militares tendo alunos e professores expulsos das salas de aula a cacetadas. Os militares viam as instituições de ensino superior como o berço dos subversivos comunistas, enquanto na política externa davam condições para que grandes monopólios multinacionais se inserissem na Argentina. Nesse contexto, acompanhada de Victor Heredia e dos chilenos Victor Jara e Violeta Parra, Mercedes surgiu com esse folk engajado, de descontentamento. Heredia continua cantando. Violeta, após ver seu sonho de erguer uma tenda de agregação cultural do folclore chileno fracassar, suicida-se em 1967. Logo, em 1973, Victor seria assassinado na ditadura de Pinochet. Seus restos mortais permaneceram desaparecidos por 36 anos até junho do ano passado, quando uma série de investigações comprovou que os restos em um túmulo miserável eram do cantor. A Fundação que leva seu nome fez, então, em 2009, o verdadeiro funeral de Jara, tendo uma multidão cantarolante acompanhando a passeata que levava os restos ao cemitério. Entre os presentes estava Ángel Parra, filho de Violeta. As letras que estruturaram o movimento prezavam por uma convocação social e luta aliciada contra as ditaduras estabelecidas em toda a América. Depois da morte de Jara, Sosa persistiu com o hino sudamericano de angústia. Nascida em San Miguel de Tucumán, o maior brado, a voz maior da América – latina ostentava o cabelo negro e liso marcante, contrastando com a pele de uma senhora que viveu e amou durante o canto. Cantava por um motivo, não apenas sonoro, vulgar, triste descompasso de apenas declamar acompanhado de uma sonoridade. Sosa cantava com o peito estufado e os lábios enrijecidos, as sobrancelhas arqueavam e os olhos surgiam com as bolitas pretas que falavam aos quatro ventos: canta, América, grita! Foi difícil suportar o próprio governo e fácil tornar-se persona non grata para o mesmo. Foi durante esse período que o álbum Hasta La Victoria de 1972 ganhou visibilidade estrondosa. A proximidade de Mercedes com movimentos comunistas da época e seu apoio aos partidos de esquerda atraíram a censura do governo militar, acarretando no episódio mais notório na trajetória da artista militante. No ano de 1979, enquanto cantava para estudantes do último ano da faculdade de Veterinária, Sosa foi retirada do palco e presa, juntamente com outras 200 pessoas que a assistiam. Após pagamento de uma fiança e pela pressão internacional contra a atitude do governo, 18 horas de prisão foi o princípio do desgaste entre a compatriota e seu Estado. A liberação de seu momentâneo aprisionamento indicava o princípio do desgaste da persona non grata com seu país. La Negra estava sendo ameaçada pela AAA (Aliança Anticomunista Argentina). Militares da marinha e do serviço secreto a seguiam. Em 1978, Mercedes Sosa vai para o exílio. Para a amante de seu povo e seu chão, a expratiação fora o pior dos castigos. As prisões de ativistas, estudantes, professores, civis ligados a movimentos revolucionários e tantos outros adversos ao comando ditatorial tiveram como conseqüência milhares de mortes. Sosa acompanhava tudo, primeiramente em Paris e depois em Madri. Os anos passam, a Argentina está sufocada, estrangulada. A batalha das Malvinas torna a circunstância ainda mais dura e abatida. Os militares caem. Sosa está de volta. É nessa década que La Negra, Milton Nascimento e León Gieco apresentam um dos maiores concertos da carreira dos três. Corazón Americano vem e arrebata tudo e a todos. Depois de tanto canto escondido, tanta palavra não dita, Corazón marca uma década inteira em um continente integral. No amplo espetáculo são cantadas músicas de León Gieco, Chico Buarque e Milton Nascimento, Violeta Parra e vários outros compositores de nossa América. Mercedes teve 48 álbuns espalhados por toda sua história. A voz dos silenciosos se calou na manhã de um domingo que não só a Argentina marcou. O carisma de Mercedes Sosa levava multidões a um cântico único de um continente em coro. Por onde passava distribuía a serenidade e a esperança da luta e de não se deixar calar. Mesmo tendo alcançado o posto de uma das maiores cantoras da história mundial, por vezes dirigia-se a pequenas cidades, brasileiras, argentinas, não importava a nacionalidade, e cantava para públicos de poucos milhares em festivais de pequeno porte físico, mas grandes em suas finalidades para a cultura. O povo sentiu a notícia na manhã de um domingo melancólico com o pesar da morte de um ente-querido. Em 2008 a cantora disse que “cantaria até os últimos dias, como uma cigarra”. As ruas de Buenos Aires viraram grandes caminhos abertos para o adeus. As cinzas foram enfim espalhadas. A utopia também.]]> 3356 2010-06-07 16:07:22 2010-06-07 19:07:22 open open quando-se-calou-a-voz-da-maioria-silenciosa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Espaço para a cultura http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/espaco-para-a-cultura/ Mon, 07 Jun 2010 19:09:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3359 por Almeri Espíndola de Souza Sou conselheira do Conselho Estadual de Cultura. Vemos diariamente a pobreza e descaso deste governo com a cultura. Vemos ainda que o estado todo, os seus municípios, não dão o menor valor à cultura. Precisamos de espaços em jornal como este para que seja abordada esta questão: Cultura no RS. Compromisso do Estado e da sociedade. Há que se formar consumidores de cultura... almeri@cpovo.net]]> 3359 2010-06-07 16:09:48 2010-06-07 19:09:48 open open espaco-para-a-cultura publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Programa Próximo Passo é porta de saída para Bolsa Família, diz Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/programa-proximo-passo-e-porta-de-saida-para-bolsa-familia-diz-lula/ Mon, 07 Jun 2010 20:11:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=624 Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (7) que o Programa Próximo Passo do governo federal funciona como uma porta de saída para beneficiários do Bolsa Família. “Estamos formando as pessoas do Bolsa Família e arrumando emprego para elas”, disse, em seu programa semanal Café com o Presidente. Na semana passada, Lula participou da cerimônia de formatura de 1.200 alunos do Próximo Passo na área de construção civil. O objetivo, segundo ele, é que esses trabalhadores sejam empregados em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o presidente, o país soma 146.574 vagas em construção civil, sobretudo nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de Manaus, de Belém, de Fortaleza, de Recife, de Salvador, do Distrito Federal, de São Paulo, de Campinas, de Curitiba e de Porto Alegre “Se nós conseguirmos formar toda essa gente nos próximos meses, eu penso que nós estaremos dando um passo extraordinário para a conquista da cidadania pelas mulheres e pelos homens deste país”.]]> 624 2010-06-07 20:11:04 2010-06-07 20:11:04 open open programa-proximo-passo-e-porta-de-saida-para-bolsa-familia-diz-lula publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 208 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 20:12:04 2010-08-09 20:12:04 1 0 0 Pesquisa Ibope: Dilma e Serra empatados http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/pesquisa-ibope-dilma-e-serra-empatados/ Mon, 07 Jun 2010 20:13:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=627 Petista sobe. Tucano é o mais rejeitado
Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) aparecem  empatados com 37% das preferências e Marina Silva (PV), 9%. Os números são da pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada neste sábado (5). O levantamento foi encomendado pela TV Globo e o Estadão. A candidatura de Dilma foi a única que apresentou crescimento. No último levantamento do Ibope, em abril, José Serra tinha 40% das intenções de voto, Dilma Rousseff, 32%, e Marina Silva, 9%. O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma e Serra podem ter entre 35% e 39% das preferências e Marina, entre 7% e 11%. Nove por cento dos entrevistados disseram que votarão em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 8%. Foi a primeira pesquisa feita pelo Ibope realizada depois da exibição de propagandas políticas do PT e do DEM. Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois primeiros colocados na disputa era de 13 pontos percentuais (Serra tinha 41% e Dilma, 28%). Em março, caiu para cinco pontos (38% e 33%, respectivamente). E, em abril, voltou a subir e chegou a oito pontos (40% e 32%). Nesse mesmo período, Marina teve 10%, 8% e 9% das intenções de voto nos estudos feitos pelo Ibope. O levantamento aferiu somente as intenções de voto nos três principais presidenciáveis. Nos cartões apresentados aos eleitores, não constavam os nomes de eventuais pré-candidatos cujas taxas são inferiores a 1% em outras pesquisas já divulgadas neste ano. Serra é o mais rejeitado O Ibope também aferiu o grau de rejeição dos eleitores aos três principais pré-candidatos. Vinte e quatro por cento dos entrevistados disseram que não votarão em Serra; 19% em Dilma e 15% em Marina. Segundo turno O Ibope também considerou a possibilidade de segundo turno entre Serra e Dilma. O resultado é um novo empate, em 42%. Nessa situação, brancos e nulos somam 9%. Sete por cento não responderam. Segundo os pesquisadores, a candidata do PT recebe mais votos dos eleitores de Marina Silva (40%, contra 32% que optariam pelo candidato tucano). Avaliação do governo De acordo com o levantamento, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por 75% dos entrevistados, regular por 20% e ruim ou péssimo por 5%. A nota média atribuída ao governo pelos eleitores ouvidos pelo Ibope é 7,8. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.
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627 2010-06-07 20:13:56 2010-06-07 20:13:56 open open pesquisa-ibope-dilma-e-serra-empatados publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Israel rejeita ser investigado por Comissão Internacional http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/israel-rejeita-ser-investigado-por-comissao-internacional/ Mon, 07 Jun 2010 20:17:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=633
O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, telefonou para o Primeiro Ministro israelense Benjamin Nétanyahou e sugeriu criar uma comissão internacional para investigar os bloqueios, por parte de Israel, a embarcações humanitária que pretendiam chegar à Faixa de Gaza para ajuda humanitária, no Golfo Pérsico. A comissão seria formada pelo premiê da Nova Zelândia, Geoffrey Palmer, com representantes da Turquia - país de origem da bandeira do navio - EUA e possivelmente Israel, disse uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Oren, afirmou neste domingo (6) que irá discutir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma proposta para que o país faça uma investigação própria. “Israel tem a capacidade e o direito de se auto-investigar e não de ser investigado por qualquer comissão internacional", disse ele. "Nós rejeitamos uma comissão internacional", disse Oren ao programa "Fox News Sunday". Ainda segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, o país não deve pedir desculpas à Turquia pela morte dos ativistas, oito deles turcos e o nono possuidor de passaporte americano mas tendo sido criado em território turco. "Israel não pedirá perdão por ter tomado as medidas necessárias para defender seus cidadãos e não se desculpará por ter feito o que foi preciso para defender as vidas de nossos soldados", disse ele. Ativistas são deportados Também neste domingo, foram deportados de Israel sete dos onze ativistas que chegarem ao país no sábado, ao tentar levar no barco Rachel Corrie ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Por vias terrestres, a caravana se dirigiu a Jordânia. Entre os ativistas deportados, havia um grupo da Malásia, entre eles o deputado Nizar Zakaria e dois jornalistas do Canal TV3 e ainda três integrantes da ONG “Perdana Global Peace”. Com El Pais, Libération, Reutter e BBCBrasil
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633 2010-06-07 20:17:31 2010-06-07 20:17:31 open open israel-rejeita-ser-investigado-por-comissao-internacional publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Receita abre nesta terça-feira (8) consulta ao 1º Lote do IR http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/receita-abre-nesta-terca-feira-8-consulta-ao-1%c2%ba-lote-do-ir/ Mon, 07 Jun 2010 20:18:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=635 A  Receita Federal do Brasil libera nesta terça-feira (8), às 9 horas, a consulta ao 1º  lote de  restituições  do Imposto de Renda da Pessoa  Física  Exercícios 2010,  2009 e 2008. Para saber se terá a restituição liberada  nesse lote o contribuinte pode acessar a página da Receita na  internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o número 146. Basta informar o  número do CPF (Cadastro de Pessoa Física). No  dia  15  de  junho  de  2010,  serão creditadas, simultaneamente, as restituições  referentes  ao  exercício  de 2010 (ano calendário de 2009) residual de 2009 (ano calendário 2008) e residual de 2008 (ano calendário de  2007),  mediante  depósito  bancário,  para  um  total  de  1.517.603  contribuintes  com  imposto  a  restituir,  totalizando um montante de R$1.800.000.000,00 (um bilhão e oitocentos milhões de reais). Para  o exercício de 2010,serão creditadas restituições para um total de 1.478.232  contribuintes com imposto a restituir, totalizando um montante  de  R$  1.728.228.992,43,  já  acrescidos  da taxa selic de 1,75% (maio e  junho/2010).   Desse  montante, 1.222.533 contribuintes foram priorizados  conforme   a   Lei   10.741/2003  (Estatuto  do  Idoso),  totalizando  R$  1.363.957.790,85. Com  relação  ao  lote  residual  do  exercício de 2009, serão creditadas restituições  para  um  total  de  28.896  contribuintes  com  imposto  a  restituir,  totalizando  um  montante de R$ 49.584.043,79, já atualizados  pela taxa selic de 10,21%, (período de maio de 2009 a junho de 2010). Com  relação  ao  lote  residual  do  exercício de 2008, serão creditadas restituições  para  um  total  de  10.475  contribuintes  com  imposto  a  restituir,  totalizando  um  montante de R$ 22.186.963,78, já atualizados  pela taxa selic de 22,28%, (período de maio de 2008 a junho de 2010). Estão  contemplados  neste  lote de restituição todos os contribuintes na melhor  idade  que não possuem pendências nas respectivas declarações. Os  pagamentos  dos  demais  contribuintes  foram priorizados de acordo com a data da última declaração entregue do respectivo exercício. Os  valores  não sofrerão quaisquer acréscimos, independentemente da data em  que  o contribuinte receba a sua restituição e estarão disponíveis no Banco  do  Brasil  (BB).  O  contribuinte  poderá  contatar  pessoalmente qualquer  agência  do  BB  ou  ligar  para  a  Central  de Atendimento BB  4004-0001  (capitais  –  clientes  do Banco do Brasil S.A), 0800-729-0001 (demais  localidades  -  clientes  do Banco do Brasil S.A), 0800-729-0722 (capitais  e  demais  localidades  –  clientes e não clientes do Banco do Brasil  S.A)  e  0800-729-0088  (deficientes  auditivos),  para agendar o crédito em conta corrente ou de poupança em seu nome, em qualquer banco. A   restituição   ficará  disponível  no  banco  durante  um  ano.  Se  o contribuinte  não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la mediante o  Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, disponível na Internet. Caso  o  contribuinte  não  concorde  com  o valor da restituição, pode receber  a  importância  disponível  no  banco  e reclamar a diferença na unidade local da Receita.]]> 635 2010-06-07 20:18:23 2010-06-07 20:18:23 open open receita-abre-nesta-terca-feira-8-consulta-ao-1%c2%ba-lote-do-ir publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Tarso e Fogaça definem estratégias http://sul21.com.br/jornal/2010/06/07/tarso-e-fogaca-definem-estrategias/ Mon, 07 Jun 2010 20:25:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=638 Candidato do PT apresenta Conselho Suprapartidário e Fogaça pede engajamento de prefeitos Na tarde desta segunda-feira, 7, os pré-candidatos ao Piratini Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB) cumpriram mais uma etapa da preparação para as eleições ao governo do Estado. Tarso definiu o Conselho Político Suprapartidário da campanha e Fogaça realizou encontro de mobilização com líderes municipais. Dirigentes e militantes da aliança PT, PSB, PCdoB e PPL reuniram-se com Tarso Genro e Beto Grill para conhecer a equipe que atuará durante os quase quatro meses de pleito. Pelo PT foram indicados o ex-governador Olívio Dutra, o presidente regional do PT Raul Pont e o ex-chefe da Casa Civil Flávio Koutzii. O deputado federal Beto Albuquerque e o presidente regional, Caleb de Oliveira, serão os representantes do PSB. Pelo PCdoB, farão parte do conselho a deputada federal Manuela D’ávila e o presidente regional Adalberto Frasson. Já Mari Perusso será a representante do PPL. Para Tarso, a criação do Conselho Político envolvendo os quatro partidos é uma das formas de demonstrar a transparência das intenções daquele que quer governar o Estado. “Nós temos obrigação política de mostrar à população gaúcha o que nós representamos e o que queremos. Temos que comparar a capacidade de gestão de cada um de nós, com a capacidade de gestão dos nossos adversários”, afirmou. Na próxima quinta-feira o grupo vai se reunir para definir as primeiras estratégias da campanha e discutir propostas para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Fogaça conversa com prefeitos do PDT e PMDB [caption id="attachment_643" align="alignleft" width="300" caption="Foto: Nabor Goulart"][/caption] Em encontro com quórum reduzido e abaixo do esperado, no hotel Embaixador, os prefeitos do PMDB e PDT no Estado conversaram com os dirigentes do partido e o pré-candidato ao Piratini pelo PMDB, José Fogaça e seu vice Pompeo de Mattos. O presidente do PDT/RS, Romildo Bolzan Júnior, lamentou a ausência de alguns representantes do partido, já que os prefeitos, vices e vereadores são os melhores agentes para estimular a militância e fazer a máquina da campanha andar. Já o senador Pedro Simon, presidente do PMDB, afirmou que o encontro com as lideranças municipais foi, talvez, o mais importante entre as duas coligações e arriscou dizer que a matemática é suficiente para vencer a eleição. “Se começarmos a decidir a eleição pelo número de prefeitos e vereadores, nossa coligação já ganhou. Está na garra e na coragem levar essa eleição adiante”, afirmou o líder do PMDB gaúcho.]]> 638 2010-06-07 20:25:14 2010-06-07 20:25:14 open open tarso-e-fogaca-definem-estrategias publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 209 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 20:27:11 2010-08-09 20:27:11 1 0 0 210 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 20:27:28 2010-08-09 20:27:28 1 0 0 Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/moa-3/ Tue, 08 Jun 2010 09:00:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4482 ]]> 4482 2010-06-08 06:00:05 2010-06-08 09:00:05 open open moa-3 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Processo contra coronel Mendes está na Justiça Militar http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/processo-contra-coronel-mendes-esta-na-justica-militar/ Tue, 08 Jun 2010 09:00:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3111
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O ex-comandante da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, ficou conhecido no Rio Grande do Sul por ações enérgicas e frases destemperadas. Entre as declarações polêmicas do hoje juiz do Tribunal de Justiça Militar do Estado (TJM), estão a defesa da pena de morte e a ida de bandidos “para o paredão”. Em 2007, Mendes defendeu que os cidadãos deveriam começar a reagir aos assaltos, contrariando recomendações da própria polícia, que não aconselha o comportamento. Agora, Mendes consta em processo crime remetido à Justiça Militar em maio deste ano por ser considerado responsável pelos ferimentos à professora Marli Helena Kümpel da Silva, em 16 de outubro de 2008, durante a 13ª Marcha dos Sem. O processo tramita desde março de 2010 no 1º Juizado Especial Criminal de Porto Alegre, atendendo a requerimento da professora, e foi encaminhado para o TJM estadual, a fim de que seja apurada a responsabilidade criminal de Mendes e outros soldados e oficiais no uso indevido e desnecessário de bombas de efeito moral na ocasião. O Ministério Público Estadual já deu parecer favorável à ação da professora. Segundo o advogado de Marli, Marcelo Bidoni de Castro, as lesões relatadas são graves. “Segundo atestado médico, ela teve paralisia na perna direita e em um determinado músculo do pé em decorrência da ação. O crime de lesão corporal de natureza grave está disposto no artigo 209 do Código Militar. Nós possuímos inclusive fotografias da ocasião”. “A operação policial que acabou por produzir as lesões corporais foi liderada pessoalmente pelo Comandante-Geral da Brigada Militar da época, Coronel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, razão pela qual fica evidente sua responsabilidade pelo feito, vez que autorizou e permitiu o uso de explosivo que resultou nas lesões constatadas na vítima. (...) Importante apontar, ainda, que a vítima ficou quase três meses em tratamento médico especializado”, diz o processo encaminhado ao 1º Juizado. A Marcha dos Sem A 13ª Marcha dos Sem de 2008 resultou em tumulto na Praça da Matriz, em Porto Alegre, alvo de investigação pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) na ocasião. No momento em que participantes da marcha tentavam ultrapassar a barreira formada por policiais militares, que trancava o acesso do carro de som à frente do Palácio Piratini, policiais agiram com força desmedida e pelo menos três bombas de efeito moral foram lançadas. Em meio à fumaça, balas de borracha também foram disparadas contra os manifestantes. Em meio à confusão, pessoas caíram e foram pisoteadas. O número de feridos até hoje não foi contabilizado. Representantes de movimentos sociais e sindicatos disseram, na época, que os números divulgados pela Brigada Militar correspondiam apenas àqueles que foram encaminhados para o Hospital de Pronto Socorro. Um manifestante foi atingido por estilhaços da bomba no pescoço e os outros dois tiveram as pernas machucadas. Para tentar manter a ordem, policiais empunharam armas e apontaram na direção de manifestantes. Estima-se que pelo menos três mil pessoas participaram da manifestação. Nos meses em que esteve no subcomando e no comando da Brigada Militar, coronel Mendes se notabilizou por atos de repressão contra ações e protestos de movimentos sociais e sindicalistas. Ele assumiu o cargo oficialmente em junho de 2008, ocupando a vaga do coronel Nilson Bueno, afastado do cargo por enfrentar denúncias na Justiça Militar, suspeito de uso indevido de diárias de viagens, estelionato, falsidade ideológica e prevaricação. Mendes já comandava ações antes desta data e ficou no cargo até dezembro do mesmo ano para assumir uma cadeira de juiz no Tribunal de Justiça Militar do Estado.
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3111 2010-06-08 06:00:23 2010-06-08 09:00:23 open open processo-contra-coronel-mendes-esta-na-justica-militar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 211 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:00 2010-08-17 18:23:00 1 0 0 212 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:08 2010-08-17 18:23:08 1 0 0 213 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:15 2010-08-17 18:23:15 1 0 0 214 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:29 2010-08-17 18:23:29 1 0 0 215 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:37 2010-08-17 18:23:37 1 0 0 216 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:46 2010-08-17 18:23:46 1 0 0 217 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:54 2010-08-17 18:23:54 1 0 0 218 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:24:03 2010-08-17 18:24:03 1 0 0 219 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:24:12 2010-08-17 18:24:12 1 0 0 220 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:24:22 2010-08-17 18:24:22 1 0 0 221 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:24:31 2010-08-17 18:24:31 1 0 0
Nem mulher de malandro nem patricinha http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/nem-mulher-de-malandro-nem-patricinha/ Tue, 08 Jun 2010 19:12:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3362 Nenhuma mulher quer ser rotulada ou chutada como a Jabulani! Por Lucia Irene Reali Lemos* Como na música, “todo dia a cidade vem e nos desafia...” e é assim mesmo, todos os dias somos provocadas em nossa dignidade e não é de hoje as lutas dos movimentos e das organizações ligadas ao combate da violência contra as mulheres. Constantemente enfrentamos “ferrenhas” batalhas contra as campanhas publicitárias que utilizam a imagem da mulher em seus produtos e as oferecem como objeto de consumo. A coisificação tá escancarada e o desrespeito cada vez maior. Esta semana fomos surpreendidas com a deplorável declaração de um desportista, jogador de futebol da Seleção Brasileira, Felipe Melo, ao falar sobre a sua insatisfação com a Jabulani, a bola oficial da Copa do Mundo: "A outra bola é igual a mulher de malandro: você chuta e ela continua ali. Essa de agora é igual a uma patricinha, que não quer ser chutada de jeito nenhum". O que nos leva a várias interpretações podendo entender que tanto a “mulher de malandro”, como “a patricinha”, (sem contar a ofensa dos rótulos) mesmo as duas não querendo, serão vítimas de violência, a diferença é que uma é agredida e se cala e a outra mesmo resistindo e reclamando será agredida também. O fato é: a famigerada declaração vem carregada de machismo e nas entrelinhas revela a cultura de violência “velada” que existe no “mundo das personalidades” (o que não é nenhuma novidade pra nós), nos levando a uma reflexão sobre a postura do referido e o quanto isso nos transtorna. Por ironia do destino, esta é a declaração de um homem que leva a imagem do Brasil gravada em suas vestimentas e em nossas bandeiras (sua atitude, retrata o triste perfil da violência contra as mulheres brasileiras) e foi feita na África do Sul, coincidentemente no país cujo Presidente da Liga da Juventude do Congresso Nacional Africano, Julius Malema, foi levado ao tribunal por empregar um discurso baseado no ódio contra as mulheres. País que segundo estudo efetuado em 2009 pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul revelou que um em cada quatro homens entrevistados admitiu ter violentado uma mulher, o índice mais elevado de todo o mundo. Ora, ora, o referido foi “infeliz” na sua declaração e talvez desconheça o peso de ser mulher em um país cujo continente quase que na sua totalidade é marcado pela desigualdade, pelo machismo e pela violência. Pesquisas apontam que a África do Sul possui altos índices de violência sexual – cerca de 150 mulheres são violadas diariamente, segundo os dados do Instituto Sul-Africano para Relações Raciais. Sem contar que é muito comum o estupro coletivo (1/4 dos casos envolve mais de um abusador). A estimativa é de que ocorra um abuso sexual a cada 26 segundos. Segundo a Simelela, ONG criada em 2003 para dar apoio às vítimas de abuso sexual na área que abriga entre um milhão e dois milhões de pessoas, 41% das mulheres que sofrem violação têm menos de 14 anos. Só na região da Cidade do Cabo, cerca de 10% deles admitiram ter feito com jovens menores de 10 anos De acordo com os registros da organização, a vítima mais nova tinha um ano, e a mais velha, 76. Um Continente onde os papéis de gênero são radicalmente definidos e impostos; onde a masculinidade é associada a perversidade, a honra ou domínio sobre as mulheres; onde a punição de mulheres e crianças é aceita; onde a violência é o padrão para resolver conflitos, onde as mulheres são consideradas seres inferiores, como em Serra Leoa que, em tempo de guerra civil, faz com que as tropas rebeldes cometam a barbárie de forçar as mulheres à escravidão sexual. Em Uganda, onde a lei reconhece ao homem o direito de bater na mulher. Onde é praticada a mutilação genital em meninas consistindo na extirpação parcial ou total dos órgãos genitais, práticas estas, comuns em 28 países africanos. Onde é “cultural” os casamentos precoces das meninas na média com 11 anos de idade, o que limita a estas meninas qualquer oportunidade de ter uma vida normal de uma criança com direitos de criança. Lamentavelmente, várias culturas ainda aceitam, aprovam ou mesmo justificam as diversas atrocidades que são cometidas contra as mulheres, sendo essas atitudes, fruto da desigualdade estrutural e de normas de conduta distorcidas e rígidas a respeito dos diferenciados papéis que homens e mulheres devem desempenhar na sociedade. É urgente que busquemos cada vez mais ações para se banir as crenças da superioridade masculina onde a idéia de virilidade está associada a dominação e a de feminilidade se vincula a imagem preconcebida de submissão, se assim não agirmos estaremos fundamentando e consolidando relações violentas de gênero. Como não nos indignarmos, Felipe Melo? Quando você reproduz um discurso machista-sexista brasileiro, mas que não é diferente dos discursos do resto do mundo. A violência contra as mulheres e crianças ocorre em todos os países, em todos os grupos sociais, culturais, religiosos e econômicos, ou seja, a violência contra a mulher não respeita fronteiras geográficas, nem classe social, raça, religião ou idade. Mudar o comportamento e as atitudes das pessoas exige um compromisso permanente de conscientização e de denuncia em relação à violência contra as mulheres e a todas as formas de opressão, pois se configuram em violação explícita dos direitos humanos e estas são inaceitáveis. É Felipe, infelizmente VOCÊ PISOU NA JABULANI E MARCOU GOL CONTRA. *Acadêmica de Administração Legislativa, assessora parlamentar e integrante do Coletivo Estadual de Mulheres do PT do Rio Grande do Sul. Blog: luciareali.blogspot.com]]> 3362 2010-06-08 16:12:19 2010-06-08 19:12:19 open open nem-mulher-de-malandro-nem-patricinha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Carta do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/carta-do-leitor-3/ Tue, 08 Jun 2010 19:14:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3364 Por Joseph Spitz O trânsito de POA está piorando, com certeza. Em parte pelo aumento de veículos, mas muitas soluções simples e baratas podem ser aplicadas para melhorar. Diria até solucionar. Abaixo listo diversos problemas graves e suas soluções, sem obras ou investimentos maiores: 1) Se a frota está aumentando, é preciso restringir o estacionamento. É preciso aumentar o estacionamento rotativo. A Assis Brasil passou por uma longa obra para criar mais uma faixa em boa parte de sua extenção. Para quê ? Para que seja usada como faixa de rolamento durante três horas. No restante do tempo é permitido estacionar. Bom se fosse rotativo. É comum carros ficarem o dia inteiro ocupando uma vaga. São carros de lojistas e funcionários. Não ajuda o trânsito nem o comércio. 2) Fim de tarde os carros fortes param em avenidas com a Assis Brasil. Em locais onde há apenas duas faixas, resta uma para o trânsito. É preciso mudar a lei que permite isto, ainda que não seja municipal. Ainda há o agravante da segurança. De uma lado os guardas armados, do outro o banco - e no meio a população circula pela calçada. Bancos são instituições ricas e deveriam ter uma garagem para estes carros fortes. Entra, fecha e faz a transferência. 3) É preciso que alguém se preocupe com os enormes caminhões de entrega. Param durante o dia todo por todo lugar onde é proibido. Além da área que ocupam, tomam ainda mais alguns metros da via para a movimentação das caixas de bebidas. 4) Recentemente, em um domingo à noite, parei na primeira sinaleira da D. Pedro, logo após o viaduto da Assis Brasil, sentido Aeroporto - Bairro. Um enorme fila de carros parados para que apenas três carros cruzassem a D. Pedro. Falta, sem dúvida, sincronismo nas sinaleiras. 5) Na D. Pedro foi feita uma cara obra para a construção do viaduto que passa por cima da Nilo Peçanha. Ótimo ! Porém, alguns metros depois há o Colégio Anchieta. Na pista da esquerda se forma uma fila para dobrar à esquerda. Na da direita os pais param para deixar os filhos. Sobra a faixa do centro para dar vazão ao grande tráfego no início e final de horário escolar. O Anchieta já fez sua parte. Tem três grandes estacionamentos. Cabe agora à EPTC proibir a parada na frente da escola. Com isto, o tráfego vai ficar muito mais livre neste região, também justificando a função do viaduto para a trânsito da Nilo Peçanha. 6) Os táxis, para pegar ou deixar um passageiro, em geral ligam o pisca-alerta e param com meio carro na pista de rolamento. Reclame com um deles e terá a resposta: estou trabalhando ! Falta educação e fiscalização dura da EPTC. 7) Falta fiscalização dura também com os moto-boys. Correm, andam na contra-mão, escapamentos barulhentos e farol alto à noite. Grandes empreendimentos têm grandes estacionamentos: PUC, Zaffari, Carrefour, Shoppings etc. E o trânsito funciona bastante bem nestes locais. É preciso que em todo local onde há grande movimento, restrinja-se o estacionamento ao máximo. Estacionamento rotativo ou proibição mesmo. Assim, ao invés de termos áreas servindo de estacionamento gratuíto, serão usadas para rodar. Tenho enviado repetidos e-mails para a EPTC, mas, em geral, não tenho resposta. Quando as tenho, são algo como: estamos trabalhando no assunto. Da EPTC, o que há de ser elogiado são os radares móveis diários. Ainda que ache que não deveria ser divulgado o local de atuação. Das várias entrevistas que assisti com o secretário Senna, vejo sempre a discussão sobre obras viárias e necessidade de transporte público. Sem dúvida assuntos importantíssimos. Porém, soluções imediatas e sem custo, com eficácia comprovada em outros países, nunca vejo serem discutidas. ]]> 3364 2010-06-08 16:14:15 2010-06-08 19:14:15 open open carta-do-leitor-3 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cuba, problema difícil para a esquerda? http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/cuba-problema-dificil-para-a-esquerda/ Tue, 08 Jun 2010 19:34:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3841 Por Boaventura de Souza Santos Por que Cuba se transformou em problema difícil para a esquerda? Esta pergunta pode parecer estranha e muitos pensarão que a formulação inversa talvez fizesse mais sentido: por que é que a esquerda se transformou num problema difícil para Cuba? De facto, o lugar da revolução cubana no pensamento e na prática de esquerda ao longo do século XX é incontornável. E é-o tanto mais quanto o enfoque incidir menos na sociedade cubana, em si mesma, e mais no contributo de Cuba para as relações entre os povos, tantas foram as demonstrações de solidariedade internacionalista dadas pela revolução cubana nos últimos cinquenta anos. É possível que a Europa e a América do Norte fossem hoje o que são sem a revolução cubana, mas já o mesmo se não pode dizer da América Latina, da África e da Ásia, ou seja, das regiões do planeta onde vive cerca de 85% da população mundial. A solidariedade internacionalista protagonizada por Cuba estendeu-se, ao longo de cinco décadas, pelos mais diversos domínios: político, militar,  social e humanitário. O que é “esquerda” e o que é “problema difícil”? Apesar de tudo, penso que a pergunta a que procuro responder neste texto faz sentido. Mas antes de tentar uma resposta, são necessárias várias precisões. Em primeiro lugar, a pergunta pode sugerir que foi apenas Cuba que evoluiu e se tornou problemática ao longo dos últimos cinquenta anos e que, pelo contrário, a esquerda que a interpela hoje é a mesma de há cinquenta anos. Nada mais falso. Tanto Cuba como a esquerda evoluíram muito neste meio século e são os desencontros das suas respectivas evoluções que criam o problema difícil. Se é verdade que Cuba procurou activamente mudar o cenário internacional de modo a tornar mais justas as relações entre os povos, não é menos verdade que os condicionamentos externos hostis em que a revolução cubana foi forçada a evoluir impediram que o potencial de renovação da esquerda que a revolução detinha em 1959 se realizasse plenamente. Tal facto fez com que a esquerda mundial se renovasse nos últimos cinquenta anos, não com base no legado da Revolução Cubana, mas a partir de outros referentes. A solidariedade internacional cubana manteve assim uma vitalidade muito superior à solução interna cubana. Em segundo lugar, devo precisar o que entendo por “esquerda” e por “problema difícil”. Esquerda é o conjunto de teorias e práticas transformadoras que, ao longo dos últimos cento e cinquenta anos, resistiram à expansão do capitalismo e ao tipo de relações económicas, sociais, políticas e culturais que ele gera, e que assim procederam na crença da possibilidade de um futuro pós-capitalista, de uma sociedade alternativa, mais justa, porque orientada para a satisfação das necessidades reais das populações, e mais livre, porque centrada na realização das condições do efectivo exercício da liberdade. A essa sociedade alternativa foi dado o nome genérico de socialismo. Defendo que para esta esquerda, cuja teoria e prática evoluiu muito nos últimos cinquenta anos, Cuba é hoje um “problema difícil”. Para a esquerda que eliminou do seu horizonte o socialismo ou o pós-capitalismo, Cuba não é sequer um problema. É um caso perdido. Dessa outra esquerda não me ocupo aqui. Por “problema difícil” entendo o problema que se posiciona numa alternativa a duas posições polares a respeito do que questiona, neste caso, Cuba. As duas posições rejeitadas pela ideia do problema difícil são: Cuba é uma solução sem problemas; Cuba é um problema sem solução. Declarar Cuba um “problema difícil” para a esquerda significa aceitar três ideias: 1) nas presentes condições internas, Cuba deixou de ser uma solução viável de esquerda; 2) os problemas que enfrenta, não sendo insuperáveis, são de difícil solução; 3) se os problemas forem resolvidos nos termos de um horizonte socialista, Cuba poderá voltar a ser um motor de renovação da esquerda, mas será então uma Cuba diferente, construindo um socialismo diferente do que fracassou no século XX, e, desse modo, contribuindo para a urgente renovação da esquerda. Se não se renovar, a esquerda nunca entrará no século XXI. A resistência e a alternativa Feitas estas precisões, o “problema difícil” pode formular-se do seguinte modo: Todos os processos revolucionários modernos são processos de ruptura que assentam em dois pilares: a resistência e a alternativa. O equilíbrio entre eles é fundamental para eliminar o velho até onde é necessário e fazer florescer o novo até onde é possível. Devido às hostis condições externas em que o processo revolucionário cubano evoluiu – o embargo ilegal por parte dos EUA, a forçada solução soviética nos anos setenta, e o drástico ajustamento produzido pelo fim da URSS nos anos noventa – esse equilíbrio não foi possível. A resistência acabou por se sobrepor à alternativa. E, de tal modo, que a alternativa não se pôde expressar segundo a sua lógica própria (afirmação do novo) e, pelo contrário, submeteu-se à lógica da resistência (a negação do velho). Deste facto resultou que a alternativa ficou sempre refém de uma norma que lhe era estranha. Isto é, nunca se transformou numa verdadeira solução nova, consolidada, criadora de uma nova hegemonia e, por isso, capaz de desenvolvimento endógeno segundo uma lógica interna de renovação (novas alternativas dentro da alternativa). Em consequência, as rupturas com os passados sucessivos da revolução foram sempre menos endógenas que a ruptura com o passado pré-revolucionário. O carácter endógeno desta última ruptura passou a justificar a ausência de rupturas endógenas com os passados mais recentes, mesmo quando consabidamente problemáticos. Devido a este relativo desequilíbrio entre resistência e alternativa, a alternativa esteve sempre à beira de estagnar e a sua estagnação pôde ser sempre disfarçada pela continuada e nobre vitalidade da resistência. Esta dominância da resistência acabou por lhe conferir um “excesso de diagnóstico”: as necessidades da resistência puderam ser invocadas para diagnosticar a impossibilidade da alternativa. Mesmo quando factualmente errada, tal invocação foi sempre credível. O carisma revolucionário e o sistema reformista O segundo vector do “problema difícil” consiste no modo especificamente cubano como se desenrolou a tensão entre revolução e reforma. Em qualquer processo revolucionário, o primeiro acto dos revolucionários depois do êxito da revolução é evitar que haja mais revoluções. Com esse acto começa o reformismo dentro da revolução. Reside aqui a grande cumplicidade – tão invisível quanto decisiva – entre revolução e reformismo. No melhor dos casos, essa complementaridade é conseguida por uma dualidade – sempre mais aparente que real – entre o carisma do líder, que mantém viva a permanência da revolução, e o sistema político revolucionário, que vai assegurando a reprodução do reformismo. O líder carismático vê o sistema como um confinamento que lhe limita o impulso revolucionário e, nessa base, pressiona-o à mudança, enquanto o sistema vê o líder como um fermento de caos que torna provisórias todas as verdades burocráticas. Esta dualidade criativa foi durante alguns anos uma das características da Revolução Cubana. Com o tempo, porém, a complementaridade virtuosa tende a transformar-se em bloqueio recíproco. Para o líder carismático, o sistema, que começa por ser uma limitação que lhe é exterior, passa com o tempo a ser a sua segunda natureza e, com isso, passa a ser difícil distinguir entre as limitações criadas pelo sistema e as limitações do próprio líder. O sistema, por sua vez, sabe que o êxito do reformismo acabará por corroer o carisma do líder e auto-limita-se para que tal não ocorra. A complementaridade transforma-se num jogo de auto-limitações recíprocas. O risco é que, em vez de desenvolvimentos complementares, ocorram estagnações paralelas. A relação entre carisma e sistema tende a ser instável ao longo do tempo e isso é particularmente assim em momentos de transição.1 O carisma, em si mesmo, não admite transições. Nenhum líder carismático tem um sucessor carismático. A transição só pode ocorrer na medida em que o sistema toma o lugar do carisma. Mas, para que tal suceda, é preciso que o sistema seja suficientemente reformista para lidar com fontes de caos muito diferentes das que emergiam do líder. A situação é dilemática sempre e quando a força do líder carismático tenha objectivamente bloqueado o potencial reformista do sistema. Este vector do “problema difícil” pode resumir-se assim: o futuro socialista de Cuba depende da força reformista do sistema revolucionário; no entanto, tal força é uma incógnita para um sistema que sempre fez defender a sua força da força do líder carismático. Este vector da dificuldade do problema explica o discurso de Fidel na Universidade de Havana em 17 de Novembro de 2005.2 1 Aurelio Alonso distingue dois processos de transição em curso: um deles diz respeito ao sentido da dinâmica de transformações no seio de “uma grande transição iniciada há quase meio século”; o outro diz respeito ao peso da subjectividade: a questão relativa à marca que ficará de Fidel no imaginário dos cubanos que lhe sobrevivam (Continuidad y Transinción: Cuba en el 2007”, Le Monde diplomatique, edición colombiana, Abril de 2007, Bogotá). 2 Nas palavras lapidares de Fidel: “Este país pode destruir-se a si próprio; esta Revolução pode destruir-se, mas ninguém mais a pode destruir; nós, sim, nós podemos destruí-la, e seria culpa nossa”. Comentando o discurso de Fidel, pergunta-se Aurelio Alonso: “Que admira que a preocupação primeira de Fidel gire à volta da reversibilidade do nosso próprio processo?” A resposta que dá Alonso é acutilante: “Fidel estima que a Revolução não pode ser destruída a partir do exterior, mas que pode destruir-se a si própria, apontando a corrupção como o mal que pode provocar a sua destruição. Entendo que esta avaliação está correcta, mas acho que Fidel não disse tudo. Pergunto-me, de resto, se o derrube do sistema soviético foi essencialmente uma consequência da corrupção, mesmo fazendo a corrupção parte da estrutura dos desvios. Em meu entender, a burocracia e a falta de democracia, a par da corrupção, podem fazer reverter o socialismo. Não falo de sistemas eleitorais, de confrontos pluripartidários, de lutas de campanha, de alternâncias no poder. Falo de democracia, da que não temos sido capazes de criar à face da terra, se bem que todos pensemos saber o que ela é. (“Una mirada rápida al debate sobre el futuro de Cuba”, La Jiribilla, 17 de Maio de 2006). As duas vertentes do “problema difícil” – desequilíbrio entre resistência e alternativa e entre carisma e sistema – estão intimamente relacionadas. A prevalência da resistência sobre a alternativa foi simultaneamente o produto e o produtor da prevalência do carisma sobre o sistema. Que fazer? A discussão precedente mostra que Cuba é um “problema difícil” para aquela esquerda que, sem abandonar o horizonte do pós-capitalismo ou socialismo, evoluiu muito nos últimos cinquenta anos. Das linhas principais dessa evolução o povo cubano poderá retirar a solução do problema apesar da dificuldade deste. Ou seja, a revolução cubana, que tanto contribuiu para a renovação da esquerda sobretudo na primeira década, poderá agora beneficiar da renovação da esquerda que ocorreu desde então. E, ao fazê-lo, voltará dialecticamente a assumir um papel activo na renovação da esquerda. Resolver o problema difícil implica, assim, concretizar com êxito o seguinte movimento dialéctico: renovar Cuba renovando a esquerda; renovar a esquerda renovando Cuba. Principais caminhos de renovação da esquerda socialista nos últimos cinquenta anos 1 - Nos últimos cinquenta anos agravou-se uma disjunção entre teoria de esquerda e prática de esquerda, com consequências muito específicas para o marxismo. É que enquanto a teoria de esquerda crítica (de que o marxismo é herdeiro) foi desenvolvida a partir de meados do século XIX em cinco países do Norte global (Alemanha, Inglaterra, Itália, França e EUA), e tendo em vista particularmente as realidades das sociedades dos países capitalistas desenvolvidos, a verdade é que as práticas de esquerda mais criativas ocorreram no Sul global e foram protagonizadas por classes ou grupos sociais “invisíveis”, ou semi-invisíveis, para a teoria crítica e até mesmo para o marxismo, tais como povos colonizados, povos indígenas, camponeses, mulheres, afro-descendentes, etc.3 Criou-se assim uma disjunção entre teoria e prática que domina a nossa condição teórico-política de hoje: uma teoria semi-cega correndoparalela a uma prática semi-invisível.4 3 Aliás, a criatividade teórica inicial da revolução cubana reside neste facto. Os drásticos condicionamentos externos a que a revolução foi sujeita acabaram por confiscar parte dessa criatividade. Por essa razão, Cuba foi forçada a acolher-se a uma concepção de marxismo subsidiária da realidade do bloco soviético, uma realidade pouco semelhante à cubana. No Congresso Internacional sobre “A Obra de Karl Marx e os Desafios do século XXI”, realizada em Havana a 3 de Maio de 2006, Ricardo Alarcón de Quesada afirmou “A conversão da experiência soviética num paradigma para aqueles que, em outros lugares, travavam as suas próprias batalhas anticapitalistas, e o imperativo de a defender contra poderosos e inflamados inimigos, resultou na subordinação de uma grande parte do movimento revolucionário às políticas e interesses da USSR” (in Nature Society, and Thought, vol 19 [2006]: 20). Neste contexto, é particularmente notável e será sempre motivo de orgulho para o povo cubano a decisão soberana de Cuba de ajudar Angola na sua luta pela independência. O impulso internacionalista sobrepôs-se aos interesses geoestratégicos da União Soviética. 4 No caso do marxismo, houve muita criatividade para adaptar a teoria a realidades não europeias que não haviam sido sistematicamente analisadas por Marx. Recorde-se apenas, no que à América Latina diz respeito, o nome de Mariegueti. No entanto, durante muito tempo as ortodoxias políticas não permitiram transformar essa criatividade em acção política. Com efeito, os autores mais criativos foram perseguidos (como foi o caso de Mariegueti, acusado de populismo e romantismo, uma acusação gravíssima nos anos trinta) Hoje, a situação é muito diferente, como demonstra o facto de outro grande renovador do pensamento marxista na América Latina, Alvaro Garcia Linera, ser Vice-presidente de Bolívia. Uma teoria semi-cega não sabe comandar e umaprática semi-invisível não sabe valorizar-se. À medida que a teoria foi perdendo na prática o seu papel de vanguarda – já que muito do que ia ocorrendo lhe escapava completamente 5 – paulatinamente foi abandonando o estatuto de teoria de vanguarda e ganhando um estatuto completamente novo e inconcebível na tradição nortecêntrica da esquerda: o estatuto de uma teoria de retaguarda. De acordo com o sentido que lhe atribuo, a teoria da retaguarda significa duas coisas. Por um lado, é uma teoria que não dá orientação com base em princípios gerais, ou seja, leis gerais por que supostamente se rege a totalidade histórica, mas antes com base numa análise constante, crítica e aberta das práticas de transformação social. Deste modo, a teoria de retaguarda deixa-se surpreender pelas práticas de transformação progressistas, acompanha-as, analisa-as, procura enriquecer-se com elas, e busca nelas os critérios de aprofundamento e de generalização das lutas sociais mais progressistas. Por outro lado, uma teoria de retaguarda observa nessas práticas transformadoras tanto os processos e actores colectivos mais avançados, como os mais atrasados, mais tímidos e porventura prestes a desistir. Como diria o Sub-Comandante Marcos, trata-se de uma teoria que acompanha aqueles que vão mais devagar, uma teoria que concebe os avanços e os recuos, os da frente e os de trás, como parte de um processo dialéctico novo que não pressupõe a ideia de totalidade, antes postula a ideia de diferentes processos de totalização, sempre inacabados e sempre em concorrência. De acordo com a lição de Gramsci, é este o caminho para criar uma contra-hegemonia socialista ou, como no caso cubano, para manter e reforçar uma hegemonia socialista. Apenas para me limitar a um exemplo, os grandes invisíveis ou esquecidos da teoria crítica moderna, os povos indígenas da América Latina — ou, quando muito, visíveis enquanto camponeses — têm sido um dos grandes protagonistas das lutas progressistas das últimas décadas no continente. Da perspectiva da teoria convencional da vanguarda, toda estainovação política e social teria interesse marginal, quando não irrelevante, perdendo-se assim a oportunidade de aprender com as suas lutas, com as suas concepções de economia e de bem-estar (o suma kawsay dos Quechuas ou suma qamaña dos Aymaras, o bom viver), hoje consignadas nas Constituições do Equador e da Bolívia, com as suas concepções de formas múltiplas de governo e de democracia – democracia representativa, participativa e comunitária, como está estabelecido na nova Constituição da Bolívia. A incapacidade de aprender com os novos agentes de transformação acaba por redundar na irrelevância da própria teoria. 2 - O fim da teoria de vanguarda marca o fim de toda a organização política que assentava nela, nomeadamente o partido de vanguarda. Hoje, os partidos moldados pela ideia da teoria da vanguarda não são nem de vanguarda, nem de retaguarda (como a defini acima). São, de facto, partidos burocráticos que, estando na oposição, resistem vigorosamente ao status quo, não tendo contudo alternativa; e, estando no poder, resistem vigorosamente a 5 Ou seja, a supremacia da inteligência e da audácia política sobre a disciplina, que foi a marca da vanguarda, acabou sendo convertida no seu contrário: a supremacia da disciplina sobre a inteligência e a audácia como meio de ocultar ou controlar a novidade dos processos de transformação social não previstos pela teoria. propostas de alternativas. Em substituição do partido de vanguarda há que criar um ou mais partidos de retaguarda que acompanhem o fermento de activismo social que se gera quando os resultados da participação popular democrática são transparentes, mesmo para os que ainda não participam e assim são seduzidos a participar. 3 - A outra grande inovação dos últimos cinquenta anos foi o modo como a esquerda e o movimento popular se apropriaram das concepções hegemónicas (liberais, capitalistas) de democracia e as transformaram em concepções contra-hegemónicas, participativas,deliberativas, comunitárias, radicais. Podemos resumir esta inovação afirmando que a esquerda decidiu finalmente levar a democracia a sério (o que a burguesia nunca fez, como bem notou Marx). Levar a democracia a sério significa não só levá-la muito para além dos limites da democracia liberal, mas também criar um conceito de democracia de tipo novo: a democracia como todo o processo de transformação de relações de poder desigual em relações de autoridade partilhada. Mesmo quando não anda associada à fraude, ao papel decisivo do dinheiro nas campanhas eleitorais ou à manipulação da opinião pública através do controlo dos meios de comunicação social, a democracia liberal é de baixa intensidade uma vez que se limita a criar uma ilha de relações democráticas num arquipélago de despotismos (económicos, sociais, raciais, sexuais, religiosos) que controlam efectivamente a vida dos cidadãos e das comunidades. A democracia tem de existir, muito para além do sistema político, no sistema económico, nas relações familiares, raciais, sexuais, regionais, religiosas, de vizinhança, comunitárias. Socialismo é democracia sem fim. Daqui decorre que a igualdade tem muitas dimensões e só pode ser plenamente realizada se a par da igualdade se lutar pelo reconhecimento das diferenças, ou seja, pela transformação das diferenças desiguais (que criam hierarquias sociais) em diferenças iguais (que celebram a diversidade social como forma de eliminar as hierarquias). 4 - Nas sociedades capitalistas são muitos os sistemas de relações desiguais de poder (opressão, dominação e exploração, racismo, sexismo, homofobia, xenofobia). Democratizar significa transformar relações desiguais de poder em relações de autoridade partilhada. As relações desiguais de poder actuam sempre em rede e, por isso, raramente um cidadão, classe ou grupo é vítima de uma delas apenas. Do mesmo modo, a luta contra elas tem de ser em rede, assente em amplas alianças onde não é possível identificar um sujeito histórico privilegiado, homogéneo, definido a priori em termos de classe social. Daí a necessidade do pluralismo político e organizativo no marco dos limites constitucionais sufragados democraticamente pelo povo soberano. Na sociedade cubana as relações desiguais de poder são diferentes das que existem nas sociedades capitalistas mas existem (mesmo que sejam menos intensas), são igualmente múltiplas e igualmente actuam em rede. A luta contra elas, feitas as devidas adaptações, tem igualmente que pautar-se pelo pluralismo social, político e organizativo. 5 - As novas concepções de democracia e de diversidade social cultural e política enquanto pilares da construção de um socialismo viável e auto-sustentado exigem que se repense radicalmente a centralidade monolítica do Estado, bem como a suposta homogeneidade da sociedade civil.6 6 Para uma apreciação muito lúcida da sociedade civil em Cuba, veja-se a entrevista de Aurelio Alonso na revista Enfoques, nº 23, Dezembro, 2008: “Sociedad Civil en Cuba: un problema de geometría? Entrevista con El sociólogo cubano Aurelio Alonso”. Possíveis pontos de partida para uma discussão sem outro objectivo que não o de contribuir para um futuro socialista viável em Cuba: 1 - Cuba é talvez o único país do mundo onde os condicionamentos externos não são um álibi para a incompetência ou corrupção dos líderes. São um facto cruel e decisivo. Isto não implica que não haja capacidade de manobra, aliás, possivelmente ampliada em função da crise do neoliberalismo e das mudanças geoestratégicas previsíveis no curto prazo. Este capital não pode ser desperdiçado através da recusa de analisar alternativas, ainda que disfarçadas por falsos heroísmos ou protagonismos da resistência. A partir de agora, não pode correr-se o risco de a resistência dominar a alternativa. Se tal suceder, nem sequer haverá resistência. 2 - O regime cubano levou ao limite a tensão possível entre legitimação ideológica e condições materiais de vida. Daqui em diante, as mudanças que contam são as que mudam as condições materiais de vida da esmagadora maioria da população. A partir daqui, a democracia de ratificação, a continuar a existir, só ratifica o ideológico na medida em que este tenha tradução material. Caso contrário, a ratificação não significa consentimento. Significa resignação. 3 - A temporalidade de largo prazo da mudança civilizacional estará por algum tempo subordinada à temporalidade imediata das soluções urgentes. 4 - Uma sociedade é capitalista não porque todas as relações económicas e sociais sejam capitalistas, mas porque estas determinam o funcionamento de todas as outras relações económicas e sociais existentes na sociedade. Inversamente uma sociedade socialista não é socialista porque todas as relações sociais e económicas sejam socialistas, mas porque estas determinam o funcionamento de todas as outras relações existentes na sociedade. Neste momento em Cuba há uma situação sui generis: por um lado, um socialismo formalmente monolítico que não encoraja a emergência de relações não capitalistas de tipo novo, nem pode determinar criativamente as relações capitalistas, ainda que por vezes conviva com elas confortavelmente e até ao limite da corrupção oportunamente denunciada por Fidel; por outro, um capitalismo que, por ser selvagem e clandestino ou semi-clandestino, é difícil de controlar. Nesta situação, não é propício o terreno para o desenvolvimento de outras relações económicas e sociais de tipo cooperativo e comunitário, de que há muito a esperar. Neste domínio, o povo cubano deverá ler e discutir com muita atenção os sistemas econômicos consignados na constituição da Venezuela e nas Constituições do Equador e da Bolívia, recentemente aprovadas, bem como as respectivas experiências de transformação. Não se trata de copiar soluções, mas antes de apreciar os caminhos da criatividade da esquerda latino-americana nas últimas décadas. A importância desta aprendizagem está implícita no reconhecimento de erros passado, manifestado de forma contundente por Fidel no discurso da Universidade de Havana, já mencionado: “Uma conclusão a que cheguei ao cabo de muito anos: entre os muitos erros que todos cometemos, o mais importante foi acreditar que alguém sabia de socialismo, ou que alguém sabia como se constrói o socialismo”. 5 - Do ponto de vista dos cidadãos, a diferença entre um socialismo ineficaz e um capitalismo injusto pode ser menor do que parece. Uma relação de dominação (assente num poder político desigual) pode ter no quotidiano das pessoas consequências estranhamente semelhantes às de uma relação de exploração (assente na extracção da mais valia). Um vasto e excitante campo de experimentação social e política a partir do qual Cuba pode voltar a contribuir para a renovação da esquerda mundial: 1 - Democratizar a democracia. Contra os teóricos liberais – para quem a democracia é a condição de tudo o resto – tenho vindo a defender que há condições para que a democracia seja praticada genuinamente. Atrevo-me a dizer que Cuba poderá ser a excepção à regra que defendo: acho que em Cuba a democracia radical, contra-hegemónica, não liberal, é a condição de tudo o resto. E por que razão? A crise da democracia liberal é hoje mais evidente do que nunca. É cada vez mais evidente que a democracia liberal não garante as condições da sua sobrevivência perante os múltiplos “fascismos sociais”, que é como designo a conversão das desigualdades económicas em desigualdades políticas não directamente produzidas pelo sistema político do Estado capitalista, mas com a sua cumplicidade. Por exemplo, quando se privatiza a água, a empresa proprietária passa a ter direito veto sobre a vida das pessoas (quem não paga a conta, fica sem água). Trata-se aqui de muito mais do que um poder económico ou de mercado. Apesar de evidente, esta crise sente dificuldade de abrir um espaço para a emergência de novos conceitos de política e democracia. Esta dificuldade tem duas causas. Por um lado, o domínio das relações capitalistas, cuja reprodução exige hoje a coexistência entre a democracia de baixa intensidade e os fascismos sociais. Por outro lado, a hegemonia da democracia liberal no imaginário social, muitas vezes através de recurso a supostas tradições ou memórias históricas que a legitimam. Em Cuba não está presente nenhuma destas duas dificuldades. Nem dominam as relações capitalistas, nem há uma tradição liberal minimamente credível. Assim, será possível assumir a democracia radical como ponto de partida, sem ser necessário arrostar com tudo o que está já superado na experiência dominante da democracia nos últimos cinquenta anos. 2 - Da vanguarda à retaguarda. Para que tal ocorra, para que o democrático não se reduza a mero inventário de logros e argumentações retóricas, antes se realize sistemicamente, deverá ser dado um passo importante: a conversão do partido de vanguarda em partido de retaguarda. Um partido menos de direcção e mais de facilitação; um partido que promove a discussão de perguntas fortes, para que no quotidiano das práticas sociais os cidadãos e as comunidades estejam mais bem capacitados para distinguir entre respostas fortes e respostas fracas. Um partido que aceita com naturalidade a existência de outras formas de organizações de interesses, com as quais procura ter uma relação de hegemonia e não uma relação de controlo. Esta transformação é a mais complexa de todas e só pode ser realizada no âmbito da experimentação seguinte. 3 - Constitucionalismo transformador. As transições em que há transformações importantes nas relações de poder passam, em geral, por processos constituintes. Nos últimos vinte anos, vários países da África e da América Latina viveram processos constituintes. Esta história mais recente permite-nos distinguir dois tipos de constitucionalismo: o constitucionalismo moderno propriamente dito e o constitucionalismo transformador. O constitucionalismo moderno, que prevaleceu sem oposição até há pouco tempo, foi um constitucionalismo construído de cima para baixo, pelas elites políticas do momento, com o objectivo de construir Estados institucionalmente monolíticos e sociedades homogéneas, o que sempre envolveu a sobreposição de uma classe, uma cultura, uma raça, uma etnia, uma região em detrimento de outras. Ao contrário, o constitucionalismo transformador parte da iniciativa das classes populares, como uma forma de luta de classes, uma luta dos excluídos e seus aliados, visando criar novos critérios de inclusão social que ponham fim à opressão classista, racial, étnica cultural, etc. Uma tal democratização social e política implica a reinvenção ou refundação do Estado moderno. Tal reinvenção ou refundação não pode deixar de ser experimental, e esse carácter aplica-se à própria Constituição. Ou seja, se possível, a nova Constituição transformadora deveria ter um horizonte limitado de validade, por exemplo, cinco anos, ao fim dos quais o processo constituinte deve ser reaberto para corrigir erros e introduzir aprendizagens. O limite da validade da nova Constituição tem a vantagem política – preciosa em períodos de transição – de não criar nem ganhadores nem perdedores definitivos. Cuba tem as condições ideais neste momento para renovar o seu experimentalismo constitucional. 4 - Estado experimental. Por caminhos distintos, tanto a crise terminal por que passa o neoliberalismo como a experiência recente dos estados mais progressistas da América Latina revelam que estamos a caminho de uma nova centralidade do Estado, uma centralidade mais aberta à diversidade social (reconhecimento da interculturalidade, plurietnicidade, e mesmo plurinacionalidade, como no caso do Equador e da Bolívia), económica (reconhecimento de diferentes tipos de propriedade, seja estatal, comunitária ou comunal, cooperativa ou individual) e política (reconhecimento de diferentes tipos de democracia, seja representativa ou liberal, participativa, deliberativa, referendária, comunitária). De uma centralidade assente na homogeneidade social a uma centralidade assente na heterogeneidade social. Trata-se de una centralidade regulada pelo princípio da complexidade. A nova centralidade opera de formas distintas em áreas onde a eficácia das soluções está demonstrada (em Cuba, a educação e a saúde, por exemplo, apesar da degradação actual da qualidade e equidade do sistema), em áreas onde, pelo contrário, a ineficácia está demonstrada (em Cuba, o crescimento das desigualdades, os transportes ou a agricultura, por exemplo) e em áreas novas, que são as mais numerosas em processos de transição (em Cuba, por exemplo, criar una nova institucionalidade política e reconstruir a hegemonia socialista com base numa democracia de alta intensidade, que promova simultaneamente a redução da desigualdade social e a expansão da diversidade social, cultural e política). Para as duas últimas áreas (áreas de ineficácia demonstrada e áreas novas) não há receitas infalíveis ou soluções definitivas. Nestas áreas, o princípio da centralidade complexa sugere que se siga o princípio da experimentação democraticamente controlada. O princípio da experimentação deve percorrer toda a sociedade e para isso é necessário que o próprio Estado se transforme num Estado experimental. Numa fase de grandes mutações no papel do Estado na regulação social, é inevitável que a materialidade institucional do Estado, rígida como é, seja sujeita a grandes vibrações que a tornam campo fértil de efeitos perversos. Acresce que essa materialidade institucional está inscrita num tempo-espaço nacional estatal que está a sofrer o impacto cruzado de espaços-tempo locais e globais. Como o que caracteriza as épocas de transição é coexistirem nela soluções do velho paradigma com soluções do novo paradigma, e de estas últimas serem por vezes tão contraditórias entre si quanto o são com as soluções do velho paradigma, penso que se deve fazer da experimentação um princípio de criação institucional, sempre e quando as soluções adoptadas no passado se tenham revelado ineficazes. Sendo imprudente tomar nesta fase opções institucionais irreversíveis, deve transformar-se o Estado num campo de experimentação institucional, permitindo que diferentes soluções institucionais coexistam e compitam durante algum tempo, com carácter de experiências-piloto, sujeitas à monitorização permanente de colectivos de cidadãos, com vista a proceder à avaliação comparada dos desempenhos. A prestação de bens públicos, sobretudo na área social,7 pode assim ter lugar sob várias formas, e a opção entre elas, a ter lugar, só deve ocorrer depois de as alternativas serem escrutinadas na sua eficácia e qualidade democrática por parte dos cidadãos. Esta nova forma de um possível Estado democrático transicional deve assentar em três princípios de experimentação política. O primeiro é que a experimentação social, económica e política exige a presença complementar de várias formas de exercício democrático (representativo, participativo, comunitário, etc.). Nenhuma delas, por si só, poderá garantir que a nova institucionalidade seja eficazmente avaliada. Trata-se de um princípio difícil de respeitar, sobretudo em virtude de a presença complementar de vários tipos de prática democrática ser, ela própria, nova e experimental. Oportuno recordar aqui a afirmação de Hegel: “quem tem medo do erro, tem medo da verdade”. O segundo princípio é que o Estado só é genuinamente experimental na medida em que às diferentes soluções institucionais são dadas iguais condições para se desenvolverem segundo a sua lógica própria. Ou seja, o Estado experimental é democrático na medida em que confere igualdade de oportunidades às diferentes propostas de institucionalidade democrática. Só assim a luta democrática se converte verdadeiramente em luta por alternativas democráticas. Só assim é possível lutar democraticamente contra o dogmatismo de uma solução que se apresenta como a única eficaz ou democrática. Esta experimentação institucional que ocorre no interior do campo democrático não pode deixar de causar alguma instabilidade e incoerência na acção estatal, e pela fragmentação estatal que dela eventualmente resulte podem sub-repticiamente gerar-se novas exclusões. Nestas circunstâncias, o Estado experimental deve não só garantir a igualdade de oportunidades aos diferentes projectos de institucionalidade democrática, mas deve também inclusão, que tornem possível a cidadania activa necessária a monitorar, acompanhar e avaliar o desempenho dos projectos alternativos. 7 Por exemplo, transportes públicos estatais ao lado de transportes cooperativos ou de pequenos empresários; produção agrícola em empresas estatais, ao lado de empresas cooperativas, comunitárias ou de pequenos empresários capitalistas. De acordo com a nova centralidade complexa, o Estado combina a regulação directa dos processos sociais com a meta-regulação, ou seja, a regulação de formas estatais de regulação social, cuja autonomia deve ser respeitada, desde que respeitem os princípios de inclusão e participação consagrados na constituição. 5 - Outra produção é possível. Esta é uma das áreas mais importantes de experimentação social e Cuba pode assumir neste domínio uma liderança estratégica na busca de soluções alternativas, quer aos modelos de desenvolvimento capitalista, quer aos modelos de desenvolvimento socialista do século XX. No início do século XXI, a tarefa de pensar alternativas económicas e sociais e por elas lutar é particularmente urgente por duas razões relacionadas entre si. Em primeiro lugar, vivemos numa época em que a ideia de que não há alternativas ao capitalismo obteve um nível de aceitação que provavelmente não tem precedentes na história do capitalismo mundial. Em segundo lugar, a alternativa sistémica ao capitalismo, representada pelas economias socialistas centralizadas, revelou-se inviável. O autoritarismo político e a inviabilidade económica dos sistemas económicos centralizados foram dramaticamente expostos pelo colapso destes sistemas nos finais dos anos 1980 e princípios dos 1990. Paradoxalmente, nos últimos trinta anos, o capitalismo revelou, como nunca antes, a sua pulsão auto-destrutiva, do crescimento absurdo da concentração da riqueza e da exclusão social, à crise ambiental, da crise financeira à crise energética, da guerra infinita pelo controlo do acesso aos recursos naturais à crise alimentar. Por outro lado, o colapso dos sistemas de socialismo de Estado abriram o espaço político para a emergência de múltiplas formas de economia popular, da economia solidária às cooperativas populares, das empresas recuperadas aos assentamentos da reforma agrária, do comércio justo às formas de integração regional segundo princípios de reciprocidade e de solidariedade (como a ALBA). As organizações económicas populares são extremamente diversas e se algumas implicam rupturas radicais (ainda que locais) com o capitalismo, outras encontram formas e coexistência com o capitalismo. A fragilidade geral de todas estas alternativas reside no facto de ocorrerem em sociedades capitalistas onde as relações de produção e de reprodução capitalistas determinam a lógica geral do desenvolvimento social, económico e político. Por esta razão, o potencial emancipatório e socialista das organizações económicas populares acaba sendo bloqueado. A situação privilegiada de Cuba no domínio da experimentação económica está no facto de poder definir, a partir deprincípios, lógicas e objectivos não-capitalistas, as regras de jogo em que podem funcionar as organizações económicas capitalistas. Para realizar todo o fermento de transformação progressista contido no momento político que vive, Cuba vai necessitar da solidariedade de todos os homens e mulheres, de todas as organizações e movimentos de esquerda (no sentido que lhe atribuí neste texto) do mundo e muito particularmente do mundo latino-americano. É este o momento de o mundo de esquerda retribuir a Cuba o muito que deve a Cuba para ser o que é. Coimbra, 20 de Janeiro de 2009 Boaventura de Sousa Santos Publicação seriada do Centro de Estudos Sociais Praça D. Dinis Colégio de S. Jerónimo, Coimbra Correspondência: Apartado 3087 3001-401 COIMBRA, Portugal Boaventura de Sousa Santos Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra Universidade de Wisconsin-Madison Universidade de Warwick]]> 3841 2010-06-08 16:34:31 2010-06-08 19:34:31 open open cuba-problema-dificil-para-a-esquerda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Hillary Clinton diz que Irã e Coreia do Norte ameaçam a paz mundial http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/hillary-clinton-diz-que-ira-e-coreia-do-norte-ameacam-a-paz-mundial/ Tue, 08 Jun 2010 20:21:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=640 Brasília – O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, retomou hoje (7) as críticas aos programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte. Em visita ao Peru, onde participa da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse que as ações dos iranianos e dos norte-coreanos ameaçam a paz mundial. “O presidente Obama aprecia o governo peruano e seu apoio à não proliferação de armas”, afirmou Hillary. “Mas gostaria de, especialmente, enviar uma mensagem de unidade para o Irã e a Coreia do Norte [dando conta] de que suas ações representam uma ameaça à paz e à estabilidade da comunidade mundial.” As informações estão no site do Departamento de Estado norte-americano. A reação do governo dos Estados Unidos ocorre no momento em que a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) inicia os debates sobre os programas nucleares do Irã, da Coreia do Norte e de Israel. O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, advertiu sobre a preocupação a respeito do programa de Israel e afirmou que aguarda resposta das grandes potências sobre o acordo nuclear iraniano. Pelo acordo, firmado no dia 17 de maio, com a intermediação do Brasil e a Turquia, os iranianos vão repassar o urânio levemente enriquecido a 3,5% para a Turquia. Em até um ano, o Irã receberá o urânio enriquecido a 20%. O governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, compromete-se ainda a desenvolver o programa com fins pacíficos. Mas os Estados Unidos lideram uma campanha internacional em favor da aprovação de sanções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Para os norte-americanos, os iranianos mentem em relação ao programa nuclear escondendo informações de que produzem armamentos. Mas o governo do Irã nega as acusações. Ainda este mês, o Conselho de Segurança da ONU deve discutir um esboço de punições, já estabelecido pelos Estados Unidos. Pelos norte-americanos, devem ser impostas restrições econômicas aos iranianos até que eles ofereçam salvaguardas como garantias de que não há produção de armas atômicas no país. Por Renata Giraldi, Repórter da Agência Brasil]]> 640 2010-06-08 20:21:38 2010-06-08 20:21:38 open open hillary-clinton-diz-que-ira-e-coreia-do-norte-ameacam-a-paz-mundial publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 222 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 20:22:15 2010-08-09 20:22:15 1 0 0 Ministro do TSE não comenta punições a Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/06/08/ministro-do-tse-nao-comenta-punicoes-a-lula/ Tue, 08 Jun 2010 20:28:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=648 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Enquanto não acontece uma Reforma Política no Brasil, alguns temas ainda geram controvérsia, principalmente em ano de eleição. Entre eles, o financiamento público de campanhas e as normas para propaganda eleitoral antecipada. Em sua visita a Porto Alegre, nesta segunda-feira, 7, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias preferiu não manifestar sua posição sobre a  possibilidade de alterar a legislação.“A Justiça Eleitoral não opina. Se as normas atendem as necessidades de uma eleição, respeitando a igualdade dos partidos ou candidatos, isto é uma avaliação da sociedade e do Congresso”, argumentou. Ele foi um dos palestrantes do 3º Encontro de Capacitação dos Promotores Eleitorais e concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, antes do evento. A posição do ministro Dias difere da de Arnaldo Versiani, também ministro do TSE, que recentemente indicou uma possibilidade de mudança na legislação eleitoral. Versiani declarou ser favorável a um tempo maior de propaganda para dar mais possibilidade de os eleitores conhecerem os candidatos. Sobre o caso de freqüentes multas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata ao Planalto Dilma Rousseff (PT), ele disse que “a Justiça Eleitoral não precisava se manifestar sobre o assunto”. No último sábado (5), Lula foi multado pela quinta vez por decisão do TSE, que considerou atos do presidente como propaganda eleitoral antecipada. A multa referia-se a um discurso durante evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em menos de um mês, a pré-candidata pelo PV, Marina Silva foi absolvida pelo mesmo TSE, que entendeu que um banner com a foto de Marina e os dizeres: “Marina é a cara do Brasil” não infringiam a lei eleitoral. Foi o ministro Joelson Dias, que esteve nesta segunda em Porto Alegre, quem negou no dia 27 de abril pedido de multa feito pelo PT de São Bernardo contra o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, por suposta propaganda eleitoral antecipada. Era o segundo pedido de multa a Serra negado ao diretório municipal do PT pelo TSE. Alguns dias antes da decisão de Dias, o TSE também negou pedido de multa a Serra por entender que o diretório municipal do partido não tinha legitimidade para propor a ação, o que caberia apenas ao diretório nacional. Os petistas acusavam o ex-governador de São Paulo por propaganda antecipada durante a cerimônia de inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, no dia 30 de março. Na ocasião, havia outdoors com a imagem de Serra e do deputado estadual do PSDB Orlando Morando com os dizeres "Seu presente chegou! Rodoanel - O nosso trabalho você vê!". Financiamento Público de Campanha Outro tema que gera muita discussão no país e abordado pelo Ministro nesta segunda foi o financiamento público de campanha. Ele salientou a importância de compreender bem exemplos de outros países, que tem democracias historicamente mais consolidadas que no Brasil. “Em alguns países o financiamento público é uma forma exclusiva de caixa nas campanhas, mas há tempo os candidatos não a utilizam. Em outros tem a possibilidade de ressarcimento das despesas. Gasta-se até um determinado valor que depois e é ressarcido”, exemplificou. No Brasil, foi somente após a era do ex-presidente Fernando Collor que a prestação de contas de campanhas passou a ser bastante fiscalizada, porém ainda sem um controle suficientemente técnico. O projeto de proposto pela Comissão do Senado institui o financiamento exclusivamente público das campanhas eleitorais e proíbe que partidos e candidatos utilizem recursos de pessoas físicas e jurídicas privadas e também recursos próprios. Pelo projeto, as dotações têm como base o valor de R$ 7,00 em relação a cada um dos eleitores alistados na Justiça Eleitoral até o dia 31 de dezembro do ano anterior às eleições. O dinheiro é distribuído aos diretórios nacionais dos partidos, observando-se o seguinte critério: 1% em parcelas iguais para todos os partidos políticos existentes e 99% para os partidos com representação na Câmara dos Deputados, proporcionalmente ao número de integrantes das bancadas. Voto Consciente O Ministro Joelson Dias chamou a atenção da responsabilidade da população para coibir práticas irregulares no processo eleitoral. Exaltou, assim, uma cartilha lançada pelo Ministério Público do Estado, em parceria com o Programa de Qualificação em Gestão Pública, buscando alertar a sociedade, especialmente os novos eleitores, sobre o Voto Consciente. Na avaliação de Joelson Dias, o envolvimento da população é fundamental no controle e fiscalização do processo eleitoral. Lembrou que o projeto "Ficha Limpa" decorre de uma demanda da sociedade. O Ministro ponderou, entretanto, que ainda não é certo o período a partir do qual a nova norma será aplicada, reiterando que a definição ainda depende de uma avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda avalia, também, a constitucionalidade da lei.]]> 648 2010-06-08 20:28:35 2010-06-08 20:28:35 open open ministro-do-tse-nao-comenta-punicoes-a-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Entre a Assembleia e a Praça da Matriz http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/entre-a-assembleia-e-a-praca-da-matriz/ Wed, 09 Jun 2010 09:00:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3124 Venda do Morro Santa Tereza divide opiniões e deve ser votada hoje Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br A Assembleia Legislativa se tornou de fato “a casa do povo”, nesta terça-feira (8). Moradores das comunidades do Morro Santa Tereza ocuparam os espaços internos e externos da AL em protesto contra a maneira como está sendo conduzido o projeto de descentralização da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE). Passava das 9 horas quando os primeiros moradores começaram a se organizar na Praça da Matriz. Simultaneamente, dentro do gabinete da presidência, o chefe do Legislativo, Giovani Cherini, conversava com o chefe da Casa Civil; Bercílio Silva; representantes da Procuradoria-Geral do Estado; Defensoria Pública; Fecomércio; Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho; Instituto Vonpar; Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente-Cedica; e deputados da base da governadora Yeda Crusius (PSDB). O Jornal Sul 21 foi um dos veículos de imprensa do seleto grupo que participou do encontro, horas antes da reunião de lideranças que incluía também os deputados de oposição. Durante a conversa, o discurso em defesa do projeto foi unânime e os representantes argumentaram os benefícios da descentralização da Fase, reivindicada há 16 anos pelo Conselho Estadual da Criança e do Adolescente. Tecnicamente há um consenso quanto à legitimidade do projeto, diante da precariedade e superlotação das unidades da FASE. As divergências que surgiram e arrastam a discussão por mais de cinco meses na AL são referentes ao regime de urgência para aprovação do projeto, que impossibilita ampliar o debate e esclarecer pontos genéricos da PL 388/2009. Há também questionamentos da oposição quanto à subavaliação do valor da área, que se aproxima de R$ 80 milhões – o equivalente a R$ 1 milhão por hectare. O líder do PT na AL, deputado Elvino Bohn Gass, questiona a venda do terreno e a razão de não serem utilizado, por exemplo, recursos federais que se destinam a projetos sociais com a mesma finalidade. “Depois de três anos e com estimativa de mais cinco para a construção das novas unidades por parte da empresa que comprar a área, surge uma pressa? Nós não entendemos e não concordamos em votar algo goela abaixo. Queremos mais tempo para debater”, defende. Já o líder do Governo Estadual na AL, o deputado Adilson Troca (PSDB) diz que a transparência está na representatividade do grupo que discute o projeto. “Se reúnem a OAB, Procuradoria Geral, Defensoria, entre outras entidades de justiça e cidadania. Quer mais transparência que isso?”, rebate. Enquanto os deputados esquentavam o clima na Assembleia, os moradores seguiam do lado de fora manifestando descontentamento com a falta de esclarecimentos. Já o grupo que entrou na Casa era observado pela segurança reforçada e quem circulava pelos corredores não escondia a contrariedade com a aglomeração de pessoas no primeiro andar da AL. O promotor de Justiça Luciano Dipp Muratt não tem certeza quanto aos prazos legais depois da votação. Mas adiantou que o tempo mínimo para início da descentralização dos prédios da Fase será dois anos. A permuta ou alienação da área será mediante licitação. “Não existe uma apenas uma empresa interessada”, justificou. Ele defendeu ainda que será garantida a preservação das 17 espécies de vegetação da área, que são inclusive asseguradas por lei.  “Uma vez alienada a área, o próximo proprietário a ocupá-la deverá respeitar a lei ambiental, isto está previsto na Constituição. Serão alienados 50 hectares, dos 74ha daquele terreno”, declarou. Sobre a conversa com a comunidade, o representante do Ministério Público disse que havia ciência dos anseios da população, mas confirmou não ter ocorrido conversa real com os moradores. “Não fomos lá, mas a gente ouviu falar e sabe que lá tem os pessoas que ocuparam e o direito à moradia está garantido no PL”, alegou. O presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), encaminhou a votação para esta quarta-feira (9) e saiu do encontro com expectativa favorável à aprovação da PL 388/2009. “A maioria é a favor, devemos aprovar”, disse. Para ele, a matéria deve ser votada levando em consideração as manifestações favoráveis da sociedade civil, instituições e órgãos do estado. Há vozes discordantes. Uma delas é da Câmara de Vereadores, que por unanimidade aprovou moção pedindo à AL que seja retirada a urgência para mais debates, assim como preservado o direito à habitação dos atuais moradores do Morro Santa Tereza.]]> 3124 2010-06-09 06:00:27 2010-06-09 09:00:27 open open entre-a-assembleia-e-a-praca-da-matriz publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Jo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/jo-2/ Wed, 09 Jun 2010 09:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4486 ]]> 4486 2010-06-09 06:00:56 2010-06-09 09:00:56 open open jo-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Carta do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/carta-do-leitor-4/ Wed, 09 Jun 2010 19:16:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3366 Boa reportagem, novamente. Só acho que algumas passagens depois do intertítulo podem dar o que pensar. Com o intuito de colaborar no trabalho, vou tentar ser específico. - "A 13ª Marcha dos Sem de 2007 resultou em tumulto na Praça da Matriz"... - Na verdade, o que resultou em tumulto foi a ação da BM, não a Marcha. É certo que o todo da reportagem constrói essa idéia, mas, às vezes, sem que queiramos, a linguagem do poder vai tomando a nossa própria. Quanto mais clareza temos disso, melhor. - "Para tentar manter a ordem, policiais empunharam armas e apontaram na direção de manifestantes." - Não foi exatamente para manter a ordem, mas para dizimar a ordenação do movimento popular. A frase é dialética (ordem - armas) e tem uma ironia muito inteligente. Talvez aqui eu esteja sendo chato. Em todo o caso, cabe dizer que a ordem estava mantida, se a BM não agisse, nada aconteceria, a não ser o protesto, eventualmente uma rua trancada. A ordem foi quebrada pela própria BM. Mais uma vez: é claro que a reportagem como um todo constrói essa concepção, quanto a isso só cabem elogios. Ainda assim, é bom a gente refletir sobre essas questões.]]> 3366 2010-06-09 16:16:12 2010-06-09 19:16:12 open open carta-do-leitor-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dívidas Camponesas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/dividas-camponesas/ Wed, 09 Jun 2010 19:18:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3368 Causas e Soluções para um Problema Bendito Frei Sérgio Antônio Görgen* O valor global das dívidas dos Pequenos Agricultores e assentados com dificuldades de pagamento (vencidas e vincendas) talvez passe um pouco de R$ 20 bilhões, um valor muito pequeno em relação aos investimentos sociais do estado brasileiro e em relação aos benefícios sociais e econômicos produzidos por esta forma de agricultura. O que exige solução excepcional não passa de R$ 8 bilhões. É realmente muito baixo se comparado com as dívidas do Agronegócio. Segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) suas dívidas sem condições de pagamento giram em torno de R$ 110 bilhões. Segundo a ABAG, seriam impagáveis. Este endividamento, sim, não encontra bases para se justificar, pois desnuda um modo de agricultura insustentável que irriga fortunas aos cofres das multinacionais e deixa para traz uma montanha de dívidas para a sociedade pagar, gerando poucos empregos, devastando matas, degradando solos e secando mananciais de água. E se considerarmos o volume de produção dos pequenos agricultores (40% da produção agropecuária global do país e 70% do abastecimento interno), a importância da agricultura camponesa no abastecimento alimentar do país, sua importância social na geração de emprego e na ativação da economia dos pequenos e médios municípios. Sob esta ótica, o conjunto das dívidas da agricultura camponesa é insignificantes perto do benefício gerado para a sociedade. E se comparada com o endividamento do agronegócio, é irrisória e com enorme retorno social e ambiental. As causas deste endividamento e do descompasso entre dívidas e capacidade de pagamento, não são recentes. Estas causas remetem aos últimos 25 anos de custos de produção muito altos, preços baixos, secas freqüentes, empobrecimento no campo, falta de políticas públicas de comercialização, desmonte do sistema público de assistência técnica, falta de seguro agrícola, crédito caro e insuficiente, baixa produtividade, estrutura fundiária injusta, enfim, um modelo agrícola equivocado que enriqueceu as indústrias de insumos e as tradings exportadoras e empobreceu o povo do campo. O Estado Brasileiro e suas políticas equivocadas é o responsável por este endividamento. Durante os anos 1985 até 1998, quando o PRONAF começou a ser acessado em maior escala, os camponeses não tiveram acesso a crédito. Neste longo período sem crédito público, os agricultores financiavam a produção nas agropecuárias privadas. Muitos abandonavam o campo. Desta forma, os primeiros créditos do PRONAF, não raro, serviram para quitar dívidas privadas e estruturar as unidades camponesas para produzir. A partir de 2003 há uma maior expansão do crédito, o que permite que milhões permaneçam no campo e melhorem suas condições de vida e produção, estancando o êxodo rural. Os resultados positivos foram captados pelo Censo Agropecuário de 2006. Neste sentido é justo afirmar que esta pequena dívida é um problema bendito, pelos bem que trouxe a tanta gente. Desta forma, cumpre reconhecer, o atual governo, desde 2003, é que vem criando alguns mecanismos de políticas públicas para reverter esta situação.  Durante o Governo do Presidente Lula foram criados vários mecanismos importantes que estão tendo e terão impactos positivos no futuro – seguro agrícola, garantia de preços mínimos, garantia de comercialização, programas de aquisição de alimentos, crédito barato, energia elétrica no campo, assistência técnica – mas não suficiente para carregar o peso do passado que ainda sobrecarrega o financiamento agrícola da agricultura camponesa. São mecanismos, em sua maioria, muito recentes e ainda em condições insuficientes para reverter em pouco tempo todo peso do passado acumulado nos últimos 25 anos. Este peso tornou-se maior diante das intempéries climáticas, secas e enchentes, que afligiram os pequenos agricultores nos últimos anos, o que fez com que parte das mesmas fossem prorrogadas para anos seguintes, provocando um grande acúmulo destas prorrogações nos anos de 2010 e 2011. Parte delas serão pagas, mas pagar todas é impossível, pois os preços agrícolas continuam, via de regra, baixos. Isto  permite baixa inflação no país e oferta abundante de alimentos baratos. Por isto se faz necessário tratar o conjunto das dívidas e dar uma solução estrutural e de longo prazo. Neste sentido, a proposta de um rebate que saneie pela raiz o endividamento passado é a melhor solução. Empurrar com a barriga só joga problema para frente. A proposta dos Movimentos da Via Campesina é consolidar todas as dívidas da agricultura de pequeno porte (inclusive as dívidas dos pequenos agricultores integrados cujos financiamentos são tomados pelas empresas integradoras em nome dos agricultores – frango, fumo, porcos, etc) num contrato único, dar um rebate fixo tendo como referência o valor de R$ 10.000,00 por família e prazo de quinze (15) anos com juros fixos para pagar o saldo devedor. Isto dará condições a todos quitar suas dívidas, diminuir seu peso nos próximos anos e dar condições para continuar produzindo alimentos, gerando emprego e desenvolvimento no campo e nas cidades, de modo especial, nas cidades do interior do Brasil. * Frade Franciscano, participante do Movimento dos Pequenos Agricultores, MPA e da Via Campesina Brasil.]]> 3368 2010-06-09 16:18:12 2010-06-09 19:18:12 open open dividas-camponesas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PIB cresce 9% no 1º trimestre, maior resultado da série histórica http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/pib-cresce-9-no-1%c2%ba-trimestre-maior-resultado-da-serie-historica/ Wed, 09 Jun 2010 20:29:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=651 Cristiane Ribeiro Agência Brasil A economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2009, a maior alta da série histórica nesse tipo de comparação. A indústria cresceu 14,6%, seguida pelo setor de serviços, com 5,9% e a agropecuária, 5,1%. A formação bruta de capital (investimentos em máquinas e equipamentos) aumentou 26%, a construção civil aumentou 14,9% e importações de bens e serviços, 39.5% Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de bens e serviços produzidos no país - até março foi de 2,7%, o mais alto para o período desde 2004. A industria foi o setor que apresentou o maior avanço, com alta de 4.2%. O setor agropecuário teve expansão de 2,7% e o de serviços, de 1,9%. Os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são das Contas Nacionais Trimestrais.]]> 651 2010-06-09 20:29:58 2010-06-09 20:29:58 open open pib-cresce-9-no-1%c2%ba-trimestre-maior-resultado-da-serie-historica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 223 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 20:30:17 2010-08-09 20:30:17 1 0 0 Irregularidades na gestão de Saúde do RS são debatidas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/irregularidades-na-gestao-de-saude-do-rs-sao-debatidas/ Wed, 09 Jun 2010 20:34:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=655 Investimentos de saúde vão parar no mercado financeiro Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Os governos do Rio Grande do Sul, Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais utilizaram recursos federais destinados à Saúde para aplicações no mercado financeiro. Esta é uma das conclusões do relatório do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde. O levantamento foi objeto de debate ontem, segunda-feira (6), na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do estado.  Esta foi a primeira vez que representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde debateram publicamente as irregularidades na gestão de recursos do Fundo Nacional de Saúde, pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul. Concluído no mês passado, o levantamento auditou os serviços de saúde nos 26 estados e no Distrito Federal. Além de investimento no mercado financeiro, o relatório constatou que no Rio Grande do Sul e em São Paulo houve a aplicação irregular. Segundo a conclusão da auditoria, os investimentos em saúde deveriam ir para o Fundo Estadual, em conta própria. No entanto, foram utilizados pelo caixa único do Estado, através do Banrisul, em desrespeito à exigência constitucional. O diretor do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), Luis Carlos Bolzan, disse que a auditoria flagrou o uso de recursos que deveriam ir para os serviços em saúde no caixa único do Estado. “Os recursos de saúde devem ser geridos de forma separada e destinados a saúde e não utilizados numa conta geral e muito menos destinados para aplicações no mercado financeiro, em detrimento da execução de serviços”. Ainda segundo a auditoria, foram apontadas irregularidades na aplicação de recursos dirigidos a internações hospitalares, medicamentos, vigilância sanitária e programas de promoção à saúde de crianças, idosos e portadores de HIV no estado. Além disso, o RS também não aplicou em Saúde os 12% das RLTI (Receitas Liquidas de Impostos e Transferências). Presente na audiência, a secretaria estadual de Saúde, Arita Gilda Bergmann, reconheceu que o Estado gasta menos que o constitucional na área. “Se não contabilizarmos os recursos em Saneamento Básico e no IPE-Saúde os investimentos nos serviços não alcançam 12%”. O diretor do Denasus também disse que a auditoria flagrou o uso de recursos que deveriam ir para os serviços em saúde no caixa único do Estado. “Os recursos de saúde devem ser geridos de forma separada e destinados a saúde e não utilizados numa conta geral e muito menos destinados para aplicações no mercado financeiro, em detrimento da execução de serviços”. A auditoria do Denasus também concluiu que somente no Distrito Federal, foram flagrados R$ 238 milhões no mercado financeiro. De acordo com o Ministério Público Federal, parte dos recursos podem ter sido usados no esquema de corrupção que resultou no afastamento do governador José Roberto Arruda. Em Minas Gerais, o Denasus detectou, em valores de dezembro de 2007, mais de R$130 milhões do SUS em aplicações financeiras. Em São Paulo foram gastos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro em 2006 e 2007. Intervenção do Ministério Público No Rio Grande do Sul, após os técnicos do ministério terem sidos impedidos de terem acesso aos documentos, o Denasus solicitou a intervenção do Ministério Público Federal para comprovar que o governo havia segurado R$164,7 milhões do SUS em aplicações financeiras até junho de 2009. Segundo o relatório, em 2007, o governo do Rio Grande do Sul utilizou apenas 0,29% dos recursos para a vigilância sanitária. Na vigilância epidemiológica foram gastos somente R$ 400,00 do Tesouro do Estado. E área de assistência farmacêutica a execução foi zero, entre 2006 e 2007. O diretor do Ministério da Saúde também afirmou, nesta segunda, que o ex-secretário de Saúde do Estado, Osmar Terra, reconheceu em reunião com o procurador Geraldo da Camino, no Ministério Público em março, que os gastos com o IPE-Saúde e Saneamento Básico são universais. “Eu não entendo por que o Terra diz uma coisa no Ministério Público e para a opinião pública sustenta que o Estado aplica os investimentos em saúde previstos na Constituição”. O deputado federal Osmar Terra (PMDB/RS), ex-secretário estadual de Saúde, sustentou uso político por parte do Denasus. “Esse dinheiro nunca foi para o caixa único do Estado, aplicar recursos em fundos é previsto em Lei”, sustenta. “Também luto pelos 12% para a saúde, esta luta é de todos e nenhum governo aqui no RS jamais a aplicou”, argumentou, defendendo a regulamentação da Emenda Constiucional 29. O deputado Daniel Bordignon (PT), requerente da audiência pública, respondeu que o governo do Estado não cumpre a Emenda 29, ao contrário da União e dos Municípios. “A política do Estado do RS, de alcançar déficit zero com a não aplicação de recursos públicos de áreas como a saúde e educação, é uma fórmula fácil de se governar, basta cortar recursos”, afirmou. Segundo ele, a EC 29 é autoaplicável e a verdade não tem partido. “A idéia de conspiração política levantada pelo deputado Terra é ridícula”. Representando o Conselho Estadual de Saúde, Cláudio Augustin admitiu que a situação da saúde no RS é grave e que a legislação não é cumprida. “A auditoria foi realizada, apontou os problemas à Secretaria de Estado da Saúde, que não respondeu”, disse. “A auditoria não é política, os recursos não estão sendo aplicados como manda a Lei”, enfatizou, criticando a aprovação, por parte da Assembleia Legislativa, de parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para empréstimo junto ao Banco Mundial, negando a existência deste problema. “Não podemos discutir formalidades, mas a essência do problema que é a não aplicação de 12% constitucionais na saúde”, conclui Augustin]]> 655 2010-06-09 20:34:39 2010-06-09 20:34:39 open open irregularidades-na-gestao-de-saude-do-rs-sao-debatidas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Experiências em interrogatórios são fachada para tortura http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/experiencias-em-interrogatorios-sao-fachada-para-tortura/ Wed, 09 Jun 2010 20:37:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=658 Denúncia é de associação de médicos norte-americanos
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O grupo Physicians for Human Rights (PHR-Médicos em Defesa dos Direitos Humanos) denunciou nesta segunda-feira que médicos americanos realizaram experiências com prisioneiros suspeitos de terrorismo após os atentados de 11 de setembro de 2001. O objetivo seria refinar técnicas de interrogatório. Em relatório, o grupo diz que a denúncia se baseou em documentos públicos e que as experiências teriam sido realizadas com a supervisão da Agência Central de Inteligência americana (CIA), durante guerra contra terrorismo lançada durante o governo do ex-presidente George W. Bush. A organização de médicos em defesa dos direitos humanos afirma que profissionais da saúde empregados pela CIA não se contentavam em "acompanhar" os interrogatórios de "detidos de maior importância". Também "extraíam conhecimentos gerais com o objetivo de aperfeiçoar os métodos de obter informação dos suspeitos. Há provas de que os médicos avaliavam a dor causada pelas técnicas de interrogatórios e buscavam melhorar seus conhecimentos a respeito", explicou Nathaniel Raymond, dirigente da PHR, em entrevista à Agência France Presse. Os médicos da CIA serviam também como testemunhas, caso fosse necessário atestar que os interrogadores agiam de boa fé, sob instruções e na presença de um profissional de saúde. Segundo a AFP, pelo menos 14 detidos desapareceram das prisões secretas da CIA entre o final de 2001 e setembro de 2006 e reapareceram no centro de detenção da base naval de Guantánamo, em Cuba. Entre eles, pelo menos dois foram submetidos a simulações de afogamento e todos foram submetidos a programas de privação de sono, nudez forçada e exposição a temperaturas extremas, segundo os documentos publicados em agosto de 2007 e nos quais a PHR se apóia. Ainda que a utilização de tratamentos cruéis e subumanos tenha sido documentada anteriormente, o PHR afirma que os novos dados evidenciam uma participação ativa dos médicos em investigação e experimentação efetuadas com detidos sob custódia americana. Como exemplo, em seu relatório, a ONG explica que os médicos observaram que a simulação de afogamento, se repetida muitas vezes com água simples poderia causar pneumonia. Eles recomendaram, a partir daí, que fosse utilizada uma solução salina. Em editorial intitulado “Os médicos que ajudam a tortura”, o New York Times desta segunda-feira (7) analisa o fato. Segundo o texto, novas e perturbadoras questões têm sido levantadas sobre o papel de médicos e outros profissionais de saúde no auxílio à CIA, ao sujeitar suspeitos de terrorismo a tratamentos rudes, abusos e tortura. O editorial diz que o relatório do grupo médico não prova definitivamente as alegações, mas se pergunta: como poderia, quando muito ainda está oculto? Sugere que a Casa Branca e o Congresso investiguem a experimentação humana ilegal e aqueles que, autorizando ou realizando, devem ser punidos. “Essas são apenas duas das muitas questões pendentes da administração Bush que o presidente Obama e líderes do Congresso têm varrido para debaixo do tapete”, diz o editorial. Segundo o relatório, os Estados Unidos elaboraram, após os atentados de 11 de setembro de 2001 contra Washington e Nova York, uma lista de "técnicas de interrogatório aprimoradas", que depois foram amparadas legalmente pelo departamento de Justiça, algumas delas até o final da gestão de George W. Bush, em janeiro de 2009. Nathaniel Raymond, porta-voz do PHR, manifestou que as experiências e a investigação sobre seus efeitos "parecem ter sido realizadas com o objetivo de dar uma fachada legal à tortura". Com AFP e New York Times
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658 2010-06-09 20:37:47 2010-06-09 20:37:47 open open experiencias-em-interrogatorios-sao-fachada-para-tortura publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PMDB entrega programa de governo a Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/pmdb-entrega-programa-de-governo-a-dilma/ Wed, 09 Jun 2010 20:41:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=664 O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), entregou hoje (9) à pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, um “pré-programa” elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB. A entrega ocorreu no escritório de campanha da candidata. Temer, que é apontado como vice na chapa da pré-candidata, disse que no Brasil se faz um “presidencialismo de coalizão” em torno de uma aliança política eleitoral e programática. Segundo Moreira Franco, que preside a Fundação Ulysses Guimarães, o programa guarda relação “com o compromisso fundamental que tem permitido o crescimento com distribuição de renda”. Moreira Franco destacou à Agência Brasil que o programa tem como linhas fundamentais a poupança interna (privada e pública) e investimentos. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que até agora não recebeu de nenhum partido da base aliada qualquer “proposta antagônica”.Dutra e Temer estimam que antes do início do horário eleitoral gratuito as propostas já estarão consolidadas em um documento. Na próxima semana, a candidata Dilma Rousseff viaja para França, Espanha e Portugal para se encontrar com autoridades. Temer nega inclusão de novo imposto para a saúde no programa de governo O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), possível vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), descartou a criação de um imposto destinado à saúde como parte do programa de governo do partido. Segundo ele, a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) por enquanto está descartada. “Não somos a favor de nenhuma nova carga tributária no momento. Mas, vamos analisar de acordo com as necessidades”, disse. O programa de governo do PMDB foi entregue hoje (9) à pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. Entre as sugestões de governo estão a criação de uma poupança destinada aos filhos dos beneficiados com o Bolsa Família. “Seria um valor a mais. Dando sequência ao programa de governo do presidente Lula”, disse Temer. O partido também sugere a extensão do Programa Universidade para Todos (ProUni) ao ensino fundamental e médio. O programa concede bolsa de estudos em universidades particulares para alunos carentes. “Como deu muito certo o programa, queremos estender para o nível médio”, disse. por Agência Brasil]]> 664 2010-06-09 20:41:26 2010-06-09 20:41:26 open open pmdb-entrega-programa-de-governo-a-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Temporão diz que é preciso integrar políticas de promoção da saúde http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/temporao-diz-que-e-preciso-integrar-politicas-de-promocao-da-saude/ Wed, 09 Jun 2010 20:42:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=663 O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que é preciso avançar na implementação da políticas públicas na área. Para ele, é necessário melhorar a integração de políticas de promoção de saúde nos estados e municípios. “No papel é fácil, mas cumprir na prática essa integração de políticas em cada estado e município é um desafio. Depois da criação da Política Nacional de Promoção de Saúde houve uma evolução nesse quadro porque há mais recursos para executar isso”, afirmou o ministro, hoje (8), durante abertura do 2º Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde. Segundo o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde, a política de promoção tem o objetivo de priorizar ações que melhorem a qualidade de vida da população, para combater as causas dos problemas de saúde. “Desde 2006, quando foi implantada a Política Nacional de Promoção de Saúde, o quadro de saúde da população tem mudado. Temos nos focado em alguns fatores de risco, como a falta de hábitos saudáveis para poder evitar problemas futuros”, disse após a abertura do evento. Até quinta-feira (10), o 2º Seminário sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde reúne, em Brasília, gestores e coordenadores dos projetos na área financiados pelo Ministério da Saúde. Agência Brasil]]> 663 2010-06-09 20:42:32 2010-06-09 20:42:32 open open temporao-diz-que-e-preciso-integrar-politicas-de-promocao-da-saude publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Projeto da Fase não é votado http://sul21.com.br/jornal/2010/06/09/projeto-da-fase-nao-e-votado/ Wed, 09 Jun 2010 20:44:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=670 Sem quorum para ir à votação, o projeto que previa a venda do terreno onde hoje está instalada a Fase-Fundação de Atendimento Sócio-Educativo ganhou mais um fôlego para debate. A falta de quorum foi comemorada como vitória da pressão popular pelos moradores do Morro Santa Tereza, presentes nas galerias do Plenário da Assembléia Legislativa nesta tarde de terça-feira. O tema deve ir à votação na próxima quarta-feira, continuando com o regime de urgência. Não é, portanto, uma vitória defintiva, que seria a retirada da urgência, como salientou o deputado Raul Pont (PT) no plenário. Ele acredita que o correto seria o PL passar pelas comissões da Assembléia, para aprofundar a discussão. “Em nenhum momento tivemos a intenção de não melhorar os serviços da Fase”, afirmou. O que contraria os opositores à venda do terreno é a falta de debate. Por exemplo, o deputado petista afirma que não falta dinheiro ao Estado para construir as novas unidades da Fase, e portanto não haveria necessidade de vender os 73 hectares, especialmente com a urgência que o governo Yeda quer dar ao projeto.]]> 670 2010-06-09 20:44:43 2010-06-09 20:44:43 open open projeto-da-fase-nao-e-votado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/edgar-vasques-4/ Thu, 10 Jun 2010 09:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4489 ]]> 4489 2010-06-10 06:00:40 2010-06-10 09:00:40 open open edgar-vasques-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 224 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 14:57:39 2010-08-26 17:57:39 1 0 0 Cautela ou decisão política? http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/cautela-ou-decisao-politica/ Thu, 10 Jun 2010 09:00:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3136 Falta de quórum adia decisão sobre venda do terreno da Fase Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Nada como um dia depois do outro. O que terça-feira era dado como certo no gabinete da presidência da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, 9, se concretizou de forma diferente. O reforço dos mais de 30 policiais militares nas imediações da AL se tornou totalmente desnecessário, pois a força política foi quem venceu. Por falta de quórum, a votação do projeto de lei do Executivo para vender o terreno onde funciona a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) foi transferida. Antes de a sessão plenária iniciar, os deputados da base do governo Yeda Crusius (PSDB) articulavam uma proposta para apresentar aos moradores. O diálogo, sempre solicitado pela comunidade do Morro Santa Tereza, onde funciona a Fase, ocorreu minutos antes da votação. Oito lideranças da região foram chamadas pelo deputado Adilson Troca (PSDB) para conhecer a proposta do governo. Segundo o deputado, o direito à moradia estava garantido todo o tempo no projeto e eles não precisariam sair das suas casas. “Está aqui no projeto, como manda a lei: fica resguardado por ocasião da permuta ou alienação a preservação dos estados ambiental e de moradia”, leu. Em seguida, disse que a permanência das famílias seria de acordo com o Estatuto da Cidade. Para o representante da comunidade, Ronaldo Souza, que foi o porta-voz na conversa, os argumentos ainda eram insuficientes. Ele sustentou que era necessário o adiamento do caráter de urgência, para que fosse possível entender melhor o projeto proposto pelo governo. “O direito à moradia pode significar morar aqui ou na lua. Isso não é claro, nós queremos ficar é onde estamos. Nunca deram atenção para nossa comunidade, agora vão lá colocar um cercado para ocuparem a área e nos deixarem amontoados como porcos?”, reclamou. Ao ser questionado sobre a opção do diálogo só instantes antes da votação, o deputado Adilson Troca disse que o governo poderia ter conversado antes, mas a comunidade recebeu informações vindas da oposição. “Eles receberam informações diferentes sobre nossas intenções. Agora estão vendo que a lei era muito boa. A lei está clara”, afirmou. Neste diálogo de última hora, para permitir que o projeto fosse votado, as lideranças do Morro Santa Tereza diziam que precisavam de tempo e de ter o projeto em mãos. “Alguém já viu estas propostas? Alguém aqui da imprensa conhece este projeto? O que será feito com os próprios menores infratores alguém sabe?”, indagou Ronaldo. Assediado também pela imprensa, Troca é questionado sobre a necessidade da urgência do PL e responde por mais de uma vez de forma evasiva. “O governo tem prazo. Se não, termina o mandato e não fez nada”, declarou por último. Com o tempo urgindo e sem a assinatura dos líderes ou qualquer sinal de acordo, os deputados se encaminharam para a sessão plenária. Depois de muita conversa entre oposição e base governista, o presidente da AL, Giovani Cherini (PDT), encaminhou a votação. Olho no placar que mostrava os nomes e partidos dos deputados e cronometrava o tempo. O prazo esgotou e por falta de quórum foi adiada a votação. O anúncio foi comemorado pela comunidade que lotava os bancos do plenário. Gritos e muita alegria tomaram conta da sessão. Como fica agora? O projeto segue obstruindo a pauta, pois continua em regime de urgência e está previsto para ser votado na próxima quarta-feira, 16, junto com a proposta de reajuste do salário mínimo regional – também adiado esta semana. A oposição espera conhecer o projeto com as alterações e a garantia da emenda solicitada pelos moradores. A comunidade espera uma garantia sobre seu destino e segue afirmando a necessidade de retirar a urgência do projeto, para poder ter mais diálogo sobre a proposta do governo.]]> 3136 2010-06-10 06:00:41 2010-06-10 09:00:41 open open cautela-ou-decisao-politica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 225 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:51:06 2010-08-17 18:51:06 1 0 0 ONU quer acompanhar investigação de Israel sobre ataque à frota humanitária http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/onu-quer-acompanhar-investigacao-de-israel-sobre-ataque-a-frota-humanitaria/ Thu, 10 Jun 2010 13:12:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=787 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br A Organização das Nações Unidas (ONU) quer que o governo de Israel investigue de forma isenta o ataque à frota de navios com carregamento de ajuda humanitária, ocorrido em final de maio deste ano. O relator especial das Nações Unidas sobre Execuções Extrajudiciais, Philip Alston, disse na semana passada que o inquérito interno de Israel deve ser independente e seguir as normas internacionais. Outra decisão da ONU acaba de ser tomada neste mesmo sentido, mas tarde demais. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos determinou nesta segunda-feira (14) que três especialistas independentes investiguem a ofensiva militar de Israel à Faixa de Gaza em dezembro de 2008 e janeiro de 2009. O ato provocou mais de 400 mortes e protestos em vários locais do mundo. A comissão será presidida pela juíza norte-americana Mary McGowan Davis e integrada pelo professor alemão Christian Tomuschat e o jurista malásio Param Cumaraswamy. A base de análise dos especialistas será o Relatório Goldstone, resultado de três meses de uma investigação conduzida pelo juiz sul-africano Richard Goldstone. Nele, o juiz responsabiliza israelenses e militantes palestinos por atos criminosos típicos de situações de conflito armado – os chamados crimes de guerra. A alta comissária da ONU, Navi Pillay, disse que a comissão vai monitorar e avaliar o processo, considerando o relatório Goldstone, mas também abre possibilidades para que autoridades de Israel e da Palestina apresentem explicações. Estimativas da época do conflito indicam que cerca de mil pessoas foram mortas, muitos eram civis e a maioria de origem palestina. Entre os israelenses, foram registrados quatro mortos. Denúncias Dois meses depois da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, deflagrada entre 27 de dezembro e 18 de janeiro, denúncias sobre crimes cometidos contra civis palestinos já era divulgadas. Muitas delas inclusive vindas de jornais e entidades israelenses. Na época, o grupo de proteção dos direitos civis Human Rights Watch, o diário inglês The Guardian e o jornal israelense Haaretz publicaram matérias e divulgaram documentos sobre o tema. Entre as denúncias publicadas pelo The Guardian figuram ataques diretos contra médicos e hospitais, que foram relatados em um documento divulgado dia 22 de março de 2009 pela organização Médicos pelos Direitos Humanos. Médicos e motoristas de ambulâncias contaram terem sido alvo de disparos israelenses e denunciaram 16 mortes nestas condições, algo estritamente proibido pelas convenções de Genebra. O jornal britânico disse ter provas de ataques contra civis realizados por aviões não-tripulados. No total, a ofensiva teria matado mais de 1000 civis. O Guardian publicou na época três vídeos com relatos como o de três irmãos adolescentes da família Al-Attar, que contam terem sido utilizados como escudo humano em frente a carros de combate israelenses. Os irmãos contam também que soldados israelenses os enviaram a casas de famílias palestinas para também servirem de escudo para as primeiras balas. A utilização de escudos humanos foi declarada ilegal em 2005 pela Suprema Corte israelense após vários incidentes do tipo. O Canal 10 da televisão israelense divulgou no mesmo período um documentário com imagens de uma reunião militar, no qual o comandante exigiria “agressividade” aos seus homens. “Se estiver alguém suspeito no andar de cima de uma casa temos de bombardear. Se tivermos uma casa suspeita, temos de botar abaixo”, ordenou o oficial. As imagens alimentaram a polêmica que o Haaretz começara, ao divulgar testemunhos de soldados que admitiram terem matado civis em Gaza e destruído casas, no cumprimento de ordens. Logo em seguida, a Breaking the Silence, organização de antigos militares, contou ao Guardian ter conseguido o testemunho de 15 soldados que confirmaram as denúncias de mortes indiscriminadas e de vandalismo pelas forças israelenses. “Não estamos falando de algumas unidades que foram mais agressivas do que outras, mas denunciando uma política. De tal forma que os soldados nos disseram que tiveram de refrear as ordens que receberam”, disse um dos ativistas do grupo ao Guardian. O ataque à flotilha Quanto aos recentes ataques, a Anistia Internacional (AI) afirmou nesta terça-feira (15), que falta transparência e independência à investigação interna proposta por Israel para esclarecer a investida contra a frota internacional de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, no qual morreram nove pessoas. A organização considera que a investigação, a ser feita por uma comissão formada por três autoridades israelenses e dois observadores internacionais, não tem o formato adequado para garantir a imparcialidade. "O formato desta comissão representa uma decepção e uma oportunidade perdida", diz em comunicado o diretor para o Oriente Médio da Anistia Internacional, Malcolm Smart. "A comissão não parece independente nem suficientemente transparente, já que os dois observadores podem ter acesso negado a informações fundamentais", opinou Smart, ao lembrar que "as descobertas da comissão não serão usadas em futuros processos judiciais". Ainda segundo a AI, a comissão não investigará os israelenses envolvidos no ataque de 31 de maio e só terá acesso ao chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa, e sequer está claro se suas conclusões terão valor jurídico. A AI mostra especial preocupação em relação a este tema e alerta que Israel, como qualquer Estado, é obrigado pela legislação internacional a processar e punir os autores de delitos e a combater a impunidade. A organização também aponta que a criação da comissão não encerra o debate e que a comunidade internacional não deve perder o foco de exigir o fim do bloqueio à Faixa de Gaza, que Israel "deve suspender imediatamente". Com Agência Brasil]]> 787 2010-06-10 13:12:24 2010-06-10 13:12:24 open open onu-quer-acompanhar-investigacao-de-israel-sobre-ataque-a-frota-humanitaria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Outra mídia é possível http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/outra-midia-e-possivel/ Thu, 10 Jun 2010 19:20:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3370 3370 2010-06-10 16:20:08 2010-06-10 19:20:08 open open outra-midia-e-possivel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last ONU aprova sanções ao Irã e isola acordo Brasil-Turquia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/onu-aprova-sancoes-ao-ira-e-isola-acordo-brasil-turquia/ Thu, 10 Jun 2010 20:47:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=672 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quarta-feira (9) um novo e mais duro pacote de sanções contra o Irã, pela recusa do país em interromper seu programa de enriquecimento de urânio. O Brasil, membro não-permanente do Conselho, votou contra a nova série de punições, por considerar que as medidas enfraquecem o diálogo, segundo o discurso da embaixadora brasileira na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti. Segundo ela, as medidas de punição levam "sofrimento ao povo iraniano", sem atingir o objetivo proposto. Ao mesmo tempo, o presidente do Irã reiterou que o programa tem fins pacíficos. Ahmadinejad, em visita ao Tadjiquistão, disse que as sanções têm tanto valor quanto “um lenço usado que deveria ser jogado na lata de lixo”. "Votamos contra porque a adoção de sanções, neste momento, contradiz o esforço de Brasil e Turquia para engajar o Irã a uma solução negociada para o seu programa nuclear", disse Maria Luiza ao ler o voto brasileiro. Ela ainda ressaltou a importância da Declaração de Teerã, firmada no dia 17 de maio junto aos governos brasileiro e turco, que constitui "uma oportunidade única, que não pode ser perdida". A decisão do Conselho da ONU repercutiu mal no Brasil. Para Lula, foi “um equívoco” e joga fora a oportunidade de negociação aberta por Brasil e Turquia. “Experiências passadas na ONU, em especial no caso do Iraque, mostram que a espiral de sanções, ameaças e isolamento pode ter como resultado trágicas consequências", avaliou Maria Luiza. De qualquer forma, especialistas ouvidos pela BBC Brasil, no início da manhã de hoje, afirmam que o Brasil investiu bem no caminho do diálogo entre os países envolvidos na questão. "Mesmo que a posição do Brasil não prevaleça, o país vai obter o reconhecimento como um importante ator global, com influência nas grandes questões internacionais", diz Michael Shifter, presidente do instituto de análise política Inter-American Dialogue, com sede em Washington. Segundo Shifter, a atuação brasileira marca um ponto de virada. "Mostra que o Brasil vai ter um papel influente na maioria das questões internacionais sensíveis. Até agora, o Brasil já tinha um papel em questões como o G20, ou o aquecimento global. Mas o Irã é uma questão mais sensível, que envolve segurança", afirma Shifter. "Há um reconhecimento generalizado, mesmo por parte daqueles que dizem que o Brasil pode ter sido ingênuo na negociação com o Irã, de que o país terá papel nas grandes questões." Foram 12 votos a favor da resolução. O Líbano se absteve, enquanto Turquia e Brasil votaram contra. Os 15 países do Conselho votaram uma proposta de resolução que é resultado de cinco meses de negociações entre EUA, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha. As quatro potências ocidentais queriam medidas mais duras, inclusive contra o setor energético iraniano, mas Pequim e Moscou conseguiram diluir as punições previstas no documento de dez páginas. No documento, constam restrições a bancos iranianos no exterior e estabelece uma vigilância nas transações com qualquer banco iraniano, inclusive o Banco Central. Além disso, o texto amplia o embargo de armas contra o Irã e cria entraves à atuação de 18 empresas e entidades. A resolução estabelece também um regime de inspeção de cargas, semelhante ao que já existe em relação à Coreia do Norte. “É como um lenço usado e jogado no lixo" Paralelamente à resolução, 40 empresas serão acrescidas a uma lista já existente de empresas com bens congelados no mundo todo, sob a alegação de colaboração com programas nuclear e de mísseis do Irã. O Irã, por sua vez, rejeitou encerrar suas atividades. "Nada vai mudar. A República Islâmica do Irã vai manter suas atividades de enriquecimento de urânio", disse Ali Asghar Soltanieh, enviado do Irã a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). A resolução da ONU "não tem valor", segundo o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que está em visita ao Tadjiquistão. "Essas resoluções não têm valor. É como um lenço usado que deveria ser jogado na lata de lixo", disse. A decisão do Irã confirma a posição que o país adotou ao final do acordo mediado pelo Brasil e Turquia no dia 17 de maio. Acompanhe a repercussão internacional da decisão da ONU Brasil O presidente Lula classificou como um “equívoco” a decisão tomada pelo Conselho de Segurança da ONU.  “Em vez chamarem o Irã para a mesa, eles resolveram, na minha opinião pessoal, apenas por birra, manter a sanção. Acho que foi um equívoco a tomada de decisão. Acho que o Conselho de Segurança jogou fora uma oportunidade histórica de negociar tranquilamente o programa nuclear iraniano”, disse, depois de participar de evento em Natal (RN). O presidente afirmou ter conversado por telefone, pela manhã, com o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Ambos fecharam a posição de votar contra as sanções na reunião do conselho. “Espero que o companheiro Ahmadinejad continue tranquilo”, completou Lula. Reino Unido O Reino Unido, através do responsável por suas Relações Exteriores, William Hague, disse que a medida é uma "etapa significativa". "Mostra que a tática iraniana de não querer negociar a totalidade de seu programa nuclear não é estratégia que vá funcionar", acrescentou. Estados Unidos O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que as novas sanções enviam uma mensagem "inequívoca" ao Irã. Obama afirmou que as sanções são as "mais exaustivas" até agora impostas contra o regime e contam com um "amplo apoio internacional", incluído o da Rússia e China. "Nós asseguraremos, junto a nossos sócios e aliados, que estas sanções sejam colocadas em prática de maneira escrupulosa", disse. Turquia O ministério das Relações Exteriores da Turquia afirmou temer que as novas sanções da ONU contra Teerã comprometam uma solução diplomática relacionada ao polêmico programa nuclear do Irã. China O embaixador da China na ONU pediu uma nova rodada de sanções contra o Irã. "A China pede a todos os membros da comunidade internacional para implementarem a resolução de forma abrangente e com boa-fé", disse o embaixador Li Baodong. Rússia Para a Rússia, as novas sanções contra o Irã são um sinal a Teerã para que esclareça todas as dúvidas sobre seu programa nuclear. Para um diplomata do Ministério de Exteriores da Rússia, "este passo supõe um sinal determinado ao Irã de que os problemas relativos a seu programa nuclear precisam de solução". Israel As novas sanções são “um passo importante numa boa direção", afirmou o vice-primeiro-ministro israelense Sylvan Shalom, em entrevista. Segundo Shalom, "elas não bastam, pelo que é preciso contemplar rapidamente outras medidas contra o Irã se o país não renunciar a seus projetos nucleares". Com Ansalatina, Agência Brasil e BBC]]> 672 2010-06-10 20:47:23 2010-06-10 20:47:23 open open onu-aprova-sancoes-ao-ira-e-isola-acordo-brasil-turquia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 226 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 20:48:16 2010-08-09 20:48:16 1 0 0 Novo modelo para divisão dos royalties do petróleo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/novo-modelo-para-divisao-dos-royalties-do-petroleo/ Thu, 10 Jun 2010 20:48:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=675 Mariana Jungmann Agência Brasil Os senadores aprovaram na madrugada de hoje (10), por 41 votos a 28, a emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que trata da divisão de royalties do pré-sal. Simon propôs que o valor arrecadado com os royalties seja divido igualmente entre todos os estados e municípios, conforme critérios do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados. Para não prejudicar os estados produtores, que atualmente ganham mais para compensar os impactos da exploração, a União pagará aos estados, com sua parte nos royalties, a diferença recebida a menos com o novo modelo de divisão. A matéria volta para a apreciação da Câmara. A expectativa, agora, dos senadores dos estados produtores que fazem parte da base aliada é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vete a emenda ou que o Supremo Tribunal Federal a considere inconstitucional. "A expectativa é de que o Lula vete, mas já vou pedir ao governador Paulo Hartung que estude uma ação de inconstitucionalidade. O Espírito Santo deve buscar [o seu direito] no Supremo, já que a Casa da Federação aprovou esse absurdo", afirmou o senador Renato Casagrande (PSB-ES). O líder Romero Jucá chegou a propor que o projeto sobre royalties fosse votado no dia 9 de novembro, para afastar as discussões sobre o tema durante o período eleitoral, mas com a emenda do senador Pedro Simon, os debates sobre os royalties dominaram a sessão da noite. Capitalização da Petrobras é aprovada Os senadores aprovaram sem alterações o projeto de capitalização da Petrobras, um dos quatro do novo marco regulatório do pré-sal. De acordo com o texto, a capitalização será feita com o lançamento de novas ações no mercado. A União vai integralizar o capital dela na empresa, emitindo títulos da dívida pública e os acionistas minoritários quitando com dinheiro a complementação de suas ações. A União também fará uma sessão onerosa de 5 bilhões de barris de petróleo na área do pré-sal para que a Petrobras explore. Posteriormente, a empresa pagará por esse óleo. O projeto foi aprovado na madrugada de hoje(10) com 44 votos favoráveis, 6 contra e 5 abstenções. por Mariana Jungmann Agência Brasil]]> 675 2010-06-10 20:48:37 2010-06-10 20:48:37 open open novo-modelo-para-divisao-dos-royalties-do-petroleo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ministro diz que Lula pode vetar emenda do pré-sal http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/ministro-diz-que-lula-pode-vetar-emenda-do-pre-sal/ Thu, 10 Jun 2010 20:52:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=681 Presidente deve vetar emenda aprovada pelo Senado
Priscilla Mazenotti Agência Brasil Brasília - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sinalizou hoje (10) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá vetar a emenda aprovada pelo Senado nesta madrugada (10) que prevê a igual distribuição dos recursos do pré-sal entre estados e municípios produtores e não produtores. O texto determina que a União compense as perdas de estados como o Rio de Janeiro e Espírito Santo. “O presidente sempre tem uma conduta de, naquilo que possa ser exagero, desrespeito ao contrato, comprometer a responsabilidade fiscal do país, usar todos os instrumentos que lhe cabem para manter essas condições no país. É assim em outros temas e este ele vai tratar dessa forma”, disse. Padilha afirmou que a emenda fará com que municípios pequenos passem a depender dos recursos do pré-sal para equilibrar suas finanças. “Da forma como se propõe essa distribuição, é como se estivesse disseminando para todos os municípios do país o que existe hoje em alguns municípios: a chamada doença do petróleo, quando o dinheiro, em vez de ir para a educação, ciência e tecnologia, coisas do futuro, acaba virando recurso para a máquina administrativa do município.” O ministro falou em responsabilidade por parte dos deputados e disse esperar que a emenda seja derrubada em votação na Câmara prevista para a próxima terça-feira (15), dia da estreia do Brasil na Copa do Mundo. “Os jogadores vão trabalhar jogando, os jornalistas vão trabalhar cobrindo a votação e o povo brasileiro também vai trabalhar. Trabalhar e torcer. E vai trabalhar feliz porque vamos ganhar a partida”, comentou.
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681 2010-06-10 20:52:12 2010-06-10 20:52:12 open open ministro-diz-que-lula-pode-vetar-emenda-do-pre-sal publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Imposto sobre grandes fortunas começa a tramitar http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/imposto-sobre-grandes-fortunas-comeca-a-tramitar/ Thu, 10 Jun 2010 20:56:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=685 Iolando Lourenço Agência Brasil A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados  aprovou ontem (9) projeto de lei complementar que cria o chamado imposto sobre grandes fortunas. Pelo texto, o imposto incidirá sobre patrimônio superior a R$ 2 milhões. A alíquota do novo tributo deverá variar de 1% a 5% ao ano e não será permitida a dedução, no Imposto de Renda, dos valores recolhidos. O projeto, que precisa ainda ser discutido e votado pelo plenário da Câmara, define uma tabela de taxação progressiva. Patrimônio de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões pagará 1% de imposto; entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, o imposto terá alíquota de 2%; entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, o imposto será de 3%; entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões, alíquota de 4 %. Quem tiver patrimônio superior a R$ 50 milhões pagará o imposto máximo, de 5 %. Os integrantes da bancada do P-SOL – deputados Ivan Valente (SP), Chico Alencar (RJ) e Luciana Genro,do RS (foto), autores do projeto – justificam a proposta de criação do imposto com o argumento de que “o Atlas da Exclusão Social [elaborado pelo economista Marcio Pochmann] mostra que as cinco mil famílias mais ricas do Brasil tem patrimônio correspondente a 42 % do PIB [Produto Interno Bruto]”. O projeto visa a regulamentar dispositivo da Constituição que prevê a criação do imposto sobre grandes fortunas. O relator da proposta na CCJ, deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), foi favorável à aprovação do projeto e argumentou que, com o novo imposto, o governo teria mais dinheiro em caixa “para investir em saúde, educação, moradia e infraestrutura, entre outros serviços básicos”.]]> 685 2010-06-10 20:56:48 2010-06-10 20:56:48 open open imposto-sobre-grandes-fortunas-comeca-a-tramitar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Desastre no Golfo do México tem efeitos irreversíveis http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/desastre-no-golfo-do-mexico-tem-efeitos-irreversiveis/ Thu, 10 Jun 2010 21:01:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=690 A poluição causada pelo vazamento de petróleo e gás do poço da plataforma da British Petroleum, que explodiu e afundou em 20 de abril último no Golfo do México, está se espalhando por meio de colunas bem abaixo da superfície do mar, o que representa um perigo ainda maior para a vida marinha na região. Imagens de satélite da Nasa, divulgadas pelo site de buscas Google, mostram o crescimento da mancha de petróleo no Golfo do México. Agora, os Estados Unidos deram um prazo de 72 horas para a empresa apresentar, em detalhes, os planos para conter a tragédia. Especialistas vão usar as imagens pra calcular a quantidade exata de petróleo que está vazando. Segundo Samantha Joye, da Universidade da Geórgia, as concentrações de metano da coluna que sai diretamente do poço são até 10 mil vezes maiores do que as normalmente encontradas, com consequências ainda não sabidas sobre a fauna local. A rapidez com que a mancha escura se espalha e as tentativas fracassadas de estancar o desastre tomam dimensões cada vez mais preocupantes. No dia 25 de abril, a mancha de óleo se localizava apenas nas proximidades da região identificada como Mobile Dome. Quatro dias depois, a mancha aumentou e se alastrou em sentido noroeste, em direção à costa da Louisiana. No dia 9 de maio, a imagem de satélite já mostrava a crescente mancha se espalhando desordenadamente em direção às costas da Lousiana e da Flórida. No dia 17 do mesmo mês, é possível ver na imagem um grande crescimento no tamanho da mancha e na aproximação da costa americana. Estimativas apontam que 22,7 milhões de litros de óleo tenham sido despejados nas águas do Golfo do México desde a explosão da plataforma Deepwater Horizon. As ações da petrolífera britânica continuam em forte queda desde o início desta semana. Há pouco, os papéis da companhia cediam 5,8% em Londres. Mais cedo, chegaram a despencar 12%, para a menor cotação dos últimos 13 anos. Desde a explosão, as ações da empresa já caíram mais de 40%. Segundo a empresa, os esforços para conter o vazamento de óleo no mar já custaram US$ 1,43 bilhão. No mercado, seguem as preocupações sobre a capacidade da petrolífera custear os gastos no futuro, embora representantes da companhia venham afirmando que há recurso suficiente. Busque vazamento de óleo, encontre a British Petroleum A petroleira comprou termos como "oil spill" ("vazamento de petróleo") em mecanismos de buscas da web, incluindo o Google, “para facilitar a chegada de usuários a seu site”. Os valores não foram informados. Recentemente, o presidente Barack Obama criticou a companhia por gastar US$ 50 milhões em propagandas na TV para reforçar sua imagem durante a crise. O site da empresa destaca área para responder perguntas feitas por internautas sobre o vazamento. Se fosse a minha casa O site If it was my Home (“Se fosse a minha casa”) mostra de forma didática o tamanho da mancha de petróleo. Para ter noção de como o desastre afeta a vida, digite o nome da sua cidade em http://www.ifitwasmyhome.com/ Com HuffingtonPost]]> 690 2010-06-10 21:01:48 2010-06-10 21:01:48 open open desastre-no-golfo-do-mexico-tem-efeitos-irreversiveis publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock PV é o primeiro a realizar convenção nacional http://sul21.com.br/jornal/2010/06/10/pv-e-o-primeiro-a-realizar-convencao-nacional/ Thu, 10 Jun 2010 21:04:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=694 Foi dada a largada nas convenções nacionais dos partidos políticos, na manhã desta quinta-feira (10). A senadora do Partido Verde (PV), Marina Silva foi a primeira a referendar sua candidatura à Presidência da República. O evento ocorreu no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília. Em seu primeiro discurso como candidata oficial à presidente da República, Marina Silva (PV), minimizou o fato de seu partido não ter alianças com outras legendas na disputa. Ela ampliou o discurso outros temas, além do ambiental – sua principal bandeira. No início de sua fala elogiou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacando a estabilidade econômica e a retirada de 25 milhões de pessoas da linha de pobreza. “Não preciso, porque sou candidata por outro partido, outra articulação, negar este feito essa conquista do operário Luiz Inácio Lula da Silva”, declarou. Apesar dos elogios aos ex-presidentes, o discurso de Marina trouxe também críticas na questão ambiental. Ela destacou o desmatamento, a discussão do código florestal na Câmara e o aumento da ocorrência de tragédias, como as chuvas que atingiram Santa Catarina e Rio de Janeiro nos últimos anos. “Em 2007 foram 2,5 milhões de pessoas afetadas pela chuva. Em 2009 foram 5,5 milhões de pessoas. Dá para tratar isso de 'problema natural'? Não, é falta de planejamento”, afirmou a candidata. No meio do discurso, a candidata não esqueceu de sua origem política, o PT. Ela destacou o fato de seus aliados históricos Jorge e Tião Viana estarem nesta quinta no Acre lançando a campanha petista no estado. “Estamos só momentaneamente separados”, disse. Marina terminou seu discurso pedindo o apoio para que “no dia 1º de janeiro do ano que vem" o Brasil possa ter "a primeira mulher negra presidente do Brasil”. O PV aprovou durante a convenção um orçamento de R$ 90 milhões para a campanha. Na oportunidade, o coordenador nacional da campanha de Marina, Alfredo Sirkis, disse analisou as chances da candidata. Ele disse que Marina entra no eleitorado pobre feminino como faca na manteiga e que o PV vai ganhar no segmento de 16 a 25 anos. "Essa é uma faixa etária que não lê jornal. Esse é um segmento fundamental, não haverá vitória, se não houver vitória na juventude", disse. Outras convenções Os partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem realizar suas convenções em nível nacional e estadual no período de 10 a 30 deste mês. Depois das convenções, os partidos ou coligações têm prazo até as 19h do dia 5 de julho para apresentar à Justiça Eleitoral o pedido de registro de seus candidatos à Presidência e à Vice-Presidência da República, aos governos estaduais, ao Senado, à Câmara dos Deputados e às assembleias legislativas. A maioria dos partidos já marcou a data das convenções nacionais e estaduais. O PMDB, o PSDB e o PDT realizam suas convenções nacionais no sábado (12). A convenção do PMDB será em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 9h. Os peemedebistas de todo o Brasil devem aprovar, no encontro, a aliança nacional com o PT, indicando o deputado Michel Temer (SP), atual presidente da Câmara, para vice-presidente da República na chapa liderada pela petista Dilma Rousseff. Em Salvador (BA), os tucanos devem homologar a candidatura do ex-governador de São Paulo José Serra à Presidência. Não há previsão de ser anunciado, durante a convenção, o nome do vice que vai formar a chapa com Serra. Em São Paulo, os convencionais do PDT promovem encontro nacional para aprovar a aliança com o PT. O partido já decidiu que vai apoiar a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Está prevista a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata no encontro dos pedetistas. No domingo (13), convencionais e militantes do PT reúnem-se em Brasília para a convenção nacional do partido que vai referendar o nome da ex-ministra Dilma Rousseff como candidata à Presidência. No mesmo ato, os petistas devem aprovar a aliança nacional com o PMDB e o nome indicado pelo partido para formar a chapa com Dilma. O PSB deverá realizar sua convenção nacional no dia 14 de junho, em Brasília, para referendar a coligação com o PT e o apoio à chapa liderada por Dilma Rousseff. A convenção do PCdoB está marcada para o dia 16, também em Brasília, e se destina a homologar o apoio dos comunistas à candidatura petista. O PR, que também se coligará com o PT, ainda não definiu a data de sua convenção. O Democratas deverá reunir os convencionais no dia 30 de junho para aprovar a aliança com o PSDB. O PPS também reúne seus convencionais, no dia 26, no Rio de Janeiro, para aprovar a coligação com o PSDB. O PTB, que também deverá se coligar com os tucanos, realizará a convenção nacional em São Paulo nos dias 18 e 19 de julho. O Partido Progressista que, a princípio, não deverá se coligar com outras legendas para a disputa pela Presidência da República, não deverá realizar convenção nacional. Isso porque só são obrigadas a promover as convenções nacionais as legendas que forem lançar candidatos à Presidência da República ou participarem de alguma aliança que tenha candidato à Presidência.]]> 694 2010-06-10 21:04:38 2010-06-10 21:04:38 open open pv-e-o-primeiro-a-realizar-convencao-nacional publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Impostos ampliam distribuição de renda no país http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/impostos-ampliam-distribuicao-de-renda-no-pais/ Fri, 11 Jun 2010 09:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3139 Carga tributária guarda relação com aumento do salário mínimo Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Nesta quinta-feira (10), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados  aprovou o projeto de lei complementar que cria o chamado imposto sobre grandes fortunas. Pelo texto, o tributo incidirá sobre patrimônios superiores a R$ 2 milhões. A alíquota deverá variar de 1 a 5% ao ano e os valores recolhidos não poderão ser deduzidos no Imposto de Renda. O projeto que ainda será discutido e votado pelo plenário da Câmara, define uma tabela de taxação progressiva. Patrimônio de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões pagará 1% de imposto; entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, o imposto terá alíquota de 2%; entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, o imposto será de 3%; entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões, alíquota de 4 %. Quem tiver patrimônio superior a R$ 50 milhões pagará o imposto máximo, de 5 %. O projeto de autoria dos deputados do Psol Luciana Genro, Ivan Valente (SP) e Chico Alencar (RJ) visa regulamentar dispositivo da Constituição que prevê a criação do imposto sobre grandes fortunas. O relator da proposta na CCJ, deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), foi favorável à aprovação do texto e argumentou que, com o novo imposto, o governo teria mais dinheiro em caixa “para investir em saúde, educação, moradia e infraestrutura e entre outros serviços básicos”. A declaração do deputado é vista de outra forma na Associação Comercial de São Paulo. Na fachada do local, um grupo de empresários, insatisfeitos com os valores dos tributos no Brasil, inauguraram o que chamam de “Impostômetro”. O placar marcou a cifra de R$ 3 trilhões em 2 de junho. Neste dia, o presidenciável José Serra, do PSDB, esteve no local, posou para fotos e reforçou o discurso dos que sublinham que a sociedade poderia crescer com menos tributos. A presença do Estado na sociedade sempre provocou discursos contraditórios. O assunto volta e meia vem à tona. Um cidadão que recebe o Bolsa-Família provavelmente deve pensar diferente de uma pessoa de classe média com o adesivo em seu carro clamando por menos impostos. Não raro, o tema é abordado por discursos recheados de mitificações, com ausência de dados e repletos de preconceitos. Longe de ser o mais alto do mundo, o conjunto de tributos no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos. A carga tributária permaneceu relativamente constante entre 1995 e 1997, aumentou cerca de 6% do Produto Interno Bruto entre 1997 até 2002 e ficou igual entre 2002 e 2004. Em 2008, voltou a crescer e alcançou cerca de 35,2% do PIB. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que se baseia na Metodologia das Contas Nacionais, utilizada pela Organização das Nações Unidas e debatida de forma ampla há sete décadas. Os números de 2008 são estimativas. Outra vantagem dessa metodologia é o fato dela ser utilizada em praticamente todos os países membros das Nações Unidas, o que permite comparações internacionais mais precisas. O que jamais será lido no luminoso placar do "Impostômetro" é que a aumento da carga tributária a partir de 2003 guarda forte relação com os aumentos reais no salário mínimo e com a queda na desigualdade da renda pessoal no Brasil, nesse período até 2008.  O salário mínimo saltou dos R$ 240, em 2003, para R$ 415 em 2008. Se comparado com o salário mínimo atual, cujo valor é R$ 510, o aumento de 2003 para cá chega a 212,5%. “A carga tributária tem que ser medida de acordo com aquilo que a população espera do Estado”. É o que afirma o economista e coordenador de Finanças Públicas do Instituto de Pesquisa e Econômica Aplicada, Claudio Hamilton dos Santos. “A grande mudança neste período, que acompanhou o aumento dos tributos no Brasil, foi na significativa elevação do salário mínimo e na melhora da redistribuição de renda brasileira”, afirma o pesquisador. “Outro fator considerável é a ampliação nas transferências de assistência e previdência social para a população mais pobre do país”, aponta Santos. O aumento do salário mínimo tem, em grande medida, sido responsável por um processo de desconcentração da renda pessoal no Brasil, que se acelerou a partir de 2003. Isto é o que mostra o índice de Gini, utilizado para medir os indicadores de desigualdade de renda. Quanto mais próximo a zero estiver o índice, menos desigualdade. Entre 1995 e 2002, o Gini no Brasil variou na casa dos 60 a 59 pontos. De 2001 até 2007, data do último levantamento, o índice despencou para 55 pontos. O que mostra uma variação de 5 a 4 pontos, representando uma considerável diminuição da desigualdades socioeconômicas. Realidade é diferente do Placar Nem tudo o que o placar do da Associção Comercial de São Paulo contabiliza como tributo vai para os cofres do Estado. O marcador desta entidade comercial também considera cobranças de fundos e impostos não obrigatórios como tributo.“No caso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, por exemplo, o trabalhador é forçado a contribuir. No entanto, o dinheiro vai para o Fundo. E você paga, mas depois recebe, portanto o dinheiro não fica retido com o estado”, diz o pesquisador do Ipea. Há ainda outra parte de tributos que o estado não pode usar, como os royalties do petróleo, que são despesas destinadas para gerações futuras. Dívida Pública ainda pesa na tributação, mas diminui Um dos principais encargos dos tributos brasileiros nas úlitmas décadas são as dívidas contraídas pelo Estado. Estas são contas que o país acumulou ao longo dos outros governos. Em agosto de 2009 a Dívida Pública atingiu 42,4% do PIB , patamar bem inferior aos 56,8% do PIB verificados em setembro de 2002. O índice atual é praticamente igual ao encontrado em dezembro de 2007 e superior aos 36,6% do PIB vistos em outubro de 2008.  Nesse ano houve uma crise econômica internacional e em conseqüencia disso significativas alterações de juros das dívidas, regulados pelo Banco Central.]]> 3139 2010-06-11 06:00:33 2010-06-11 09:00:33 open open impostos-ampliam-distribuicao-de-renda-no-pais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 227 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:58:51 2010-08-17 18:58:51 1 0 0 228 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:58:57 2010-08-17 18:58:57 1 0 0 229 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:59:05 2010-08-17 18:59:05 1 0 0 230 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:59:13 2010-08-17 18:59:13 1 0 0 231 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:59:21 2010-08-17 18:59:21 1 0 0 232 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:59:29 2010-08-17 18:59:29 1 0 0 233 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:59:37 2010-08-17 18:59:37 1 0 0 234 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:59:48 2010-08-17 18:59:48 1 0 0 Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/kayser-4/ Fri, 11 Jun 2010 09:00:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4493 ]]> 4493 2010-06-11 06:00:52 2010-06-11 09:00:52 open open kayser-4 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Fidel critica sanções da ONU ao Irã e elogia postura de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/fidel-critica-sancoes-da-onu-ao-ira-e-elogia-postura-de-lula/ Fri, 11 Jun 2010 11:20:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=701 Renata Giraldi Agência Brasil Indignado com a decisão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de aprovar sanções ao Irã, o ex-presidente de Cuba Fidel Castro criticou nesta quinta-feira (10) as medidas e acusou o órgão de tratar de forma privilegiada Israel e os Estados Unidos. Fidel elogiou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à decisão imposta pelo Conselho de Segurança. Em seguida, citando o ataque à frota de navios com ajuda humanitária promovido pelo governo israelense, Fidel comparou o tratamento dispensado por Israel aos palestinos à ação dos nazistas contra os judeus, na 2ª Guerra Mundial. As afirmações do ex-presidente cubano estão no artigo Reflexões do Companheiro Fidel, no jornal oficial de Cuba, Granma. “O ódio do Estado de Israel contra os palestinos é tal que eles não hesitariam em mandar 1,5 milhão de homens, mulheres e crianças deste país para os crematórios, onde os nazistas exterminaram milhões de judeus de todas as idades”, disse Fidel, no Granma. “A suástica de Hitler parece ser a bandeira de Israel hoje.” Ao elogiar Lula, Fidel citou as declarações do presidente brasileiro sobre as sanções do Conselho de Segurança ao Irã. “O presidente Lula da Silva disse na cidade de Natal, no Nordeste do país, duas frases lapidares sobre as sanções, que elas foram impostas por 'aqueles que acreditam na força e não no diálogo' e que a reunião do Conselho de Segurança 'poderia ter servido para discutir o desarmamento das armas atômicas'”, disse. Segundo o cubano, as grandes potências querem aproveitar a festa da Copa do Mundo de Futebol, na África do Sul, para desviar a atenção sobre alguns temas, como o ataque a navios ocorrido no último dia 31, provocando a morte de nove pessoas. “Não seria estranho que tanto Israel quanto os Estados Unidos e aliados, com o direito de veto no Conselho de Segurança, como a França e a Inglaterra, queiram aproveitar o enorme interesse na Copa do Mundo para apaziguar a opinião pública internacional, indignada com a conduta criminosa das tropas israelenses de elite contra a Faixa de Gaza”, disse Fidel. O ex-presidente cubano condenou a forma como o Conselho de Segurança aprovou as sanções ao Irã. Anteontem (8), por 12 votos a 2 (do Brasil e da Turquia) e uma abstenção (do Líbano), o órgão aprovou medidas que vão afetar as áreas comercial e militar do Irã, proibindo a comercialização de armas pesadas, definindo fiscalização mais intensa das embarcações iranianas e impedindo operações bancárias externas. Para Fidel, um dos destaques nas discussões foi a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Viotti. “A presença serena dos membros do Conselho de Segurança que votaram contra a resolução foi expressa de maneira firme por uma mulher forte, a representante do Brasil, que já havia definido o tom certo sobre as razões pelas quais seu país se opõe às sanções.” Segundo ele, os argumentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que liderou a campanha contra o Irã em favor das sanções, são inconsistentes. Para Fidel, os argumentos se baseiam na tentativa de avançar sobre uma região que não se dispõe a ser dominada.]]> 701 2010-06-11 11:20:56 2010-06-11 11:20:56 open open fidel-critica-sancoes-da-onu-ao-ira-e-elogia-postura-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 235 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 11:21:43 2010-08-10 11:21:43 1 0 0 Abertura da Copa do Mundo 2010 com sabor de libertação http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/abertura-da-copa-do-mundo-2010-com-sabor-de-libertacao/ Fri, 11 Jun 2010 11:24:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=705 No dia 11 de junho de 1964, o líder sul-africano Nelson Mandela foi condenado pelo crime de sabotagem em seu país. Preso, em 1982 foi transferido para a prisão de Pollsmor. “Madiba”, como é chamado pelo povo sul-africano, foi libertado em 11 de fevereiro de 1990. Mais de três décadas depois, neste dia 10 de junho de 2010, ele comemora com o povo africano e milhões de pessoas, de todas as nações, a Copa do Mundo em seu continente. Porém a esperada participação de Mandela na abertura do mundial de Joanesburgo não se concretizou. Os organizadores da Copa do Mundo levaram ainda na quinta-feira a taça da competição a Nelson Mandela, seis anos depois de ele ser fotografado com o troféu, no dia em que a África do Sul foi escolhida para sediar o Mundial de 2010. O ex-presidente sul-africano, com 91 anos, se encontrou com Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, e Danny Jordaan, chefe do comitê organizador local, que levaram o troféu de 18 quilates até o prédio da Fundação Nelson Mandela em Johannesburgo. Valcke disse que Mandela foi um dos arquitetos da Copa do Mundo de 2010. "Para nós, não havia maneira do troféu chegar ao país e não ser levado primeiro para Mandela". O troféu da Copa do Mundo começa uma turnê nacional na África do Sul na sexta-feira, a partir da Cidade do Cabo. Jordaan disse que foi "um momento emocionante e alegre" trazer o troféu de volta para Mandela. "Foi tão maravilhoso ver Madiba, em Zurique, no dia que a África do Sul ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2010", disse Jordaan. "Tão feliz, com lágrimas de alegria rolando pelo seu rosto. Portanto, é um momento muito emocionante e alegre trazer de volta o troféu para ele, um símbolo do futebol mundial com um símbolo mundial da humanidade". Mandela utilizou o esporte na unificação do país. Apareceu na final do Mundial de Rúgbi de 1995 usando o uniforme da equipe do país. A camisa já tinha sido associada ao racismo e o rúgbi era considerado um esporte apenas de brancos, até a ação de Mandela. A África do Sul faturou o título ao derrotar a favorita Nova Zelândia na final. Ele também usava uma camisa da seleção sul-africana de futebol quando o país venceu o Campeonato Africano de Nações em 1996. A história rendeu o filme “A luta pela liberdade”, dirigido por Bille August. Um filme sobre a trajetória de Mandela também foi exibido no show da Copa de 2010, na tarde desta quinta. Ao longo da abertura aconteceram apresentações de artistas africanos, com letras carregadas de significado que falavam da história de libertação do regime de apartheid. Com AP]]> 705 2010-06-11 11:24:52 2010-06-11 11:24:52 open open abertura-da-copa-do-mundo-2010-com-sabor-de-libertacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 236 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 11:25:35 2010-08-10 11:25:35 1 0 0 A Copa do Mundo e o Plano Nacional de Banda Larga http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/a-copa-do-mundo-e-o-plano-nacional-de-banda-larga/ Fri, 11 Jun 2010 11:28:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=709
O primeiro dia de transmissão de jogos da Copa do Mundo evidenciou um debate que deve esquentar no decorrer deste mês: a implementação do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL).  Nesta sexta-feira, internautas que quiserem assistir pela internet ao jogo entre África do Sul e México (que resultou em empate de 1x1), foram surpreendidos com uma má notícia. No site Globo.com, um texto avisava que, “por problemas nas operadoras de banda larga”, a estrutura não tinha como comportar o elevado número de acessos de usuários de contas de internet rápida. Após dois meses de negociação, Globo e Bandeirantes são as únicas empresas de comunicação com direito de transmitir a Copa do Mundo de 2010. Em maio, o governo federal lançou oficialmente o PNBL, o que já mexeu com os brios das empresas de telefonia que dominam o mercado. O programa tem como objetivo universalizar a internet rápida no país. Segundo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o PNBL deve triplicar o acesso à banda larga no Brasil. Uma das expectativas é ampliar a disponibilidade do serviço de 11,9 milhões para quase 40 milhões de domicílios até 2014. O custo da tarifa deve variar entre R$ 15 e R$ 35 para o plano comum. Atualmente, o brasileiro paga, em média, R$50 pela banda larga com velocidade de 256 kbps. As cem primeiras cidades piloto para a implementação do Plano Nacional de Banda Larga devem ser decididas no próximo dia 23, durante o Fórum Brasil Digital. O evento também traçará as diretrizes do plano que deve levar internet de alta velocidade a localidades onde ainda não há cobertura das operadoras. Tudo indica que o presidente Lula estará no fórum, além do presidente da Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás), Rogério Santanna, que confirmou a participarão de entidades que representam empresas do setor e da indústria nacional. A Telebrás será a gestora ou “espinha dorsal” do plano, mas o governo quer que empresas privadas atuem de forma complementar, levando o serviço ao usuário final. Após a divulgação do Plano pelo Planalto, empresas de telefonia já cogitam recorrer à Justiça para tentar impedir a Telebrás de oferecer internet rápida a usuários finais, como informa reportagem de Elvira Lobato publicada pela Folha de São Paulo no mês passado. Segundo executivos ouvidos pelo jornal, a reativação da Telebrás uniu tradicionais concorrentes, como Embratel, Oi, Telefônica e GVT, que se sentem igualmente ameaçadas pela perspectiva de terem concorrência estatal no segmento de banda larga. De acordo com a reportagem, as teles esperavam debate antes do anúncio, e afirmam ainda que o plano abre a possibilidade de intervenção estatal. O entendimento das teles é que a lei que criou a Telebrás seria apenas para oferecer infraestrutura. A estatal só poderia operar a rede de banda larga com autorização do Congresso Nacional, por meio de uma nova lei. Para as empresas, a reativação da Telebrás como prestadora de serviço seria uma quebra nos compromissos assumidos pelo governo brasileiro por ocasião da privatização da telefonia, em 1998. A escolha da Telebrás pode ser considerada como uma vitória da Casa Civil e do Ministério do Planejamento, que defendiam o uso da estatal no programa, enquanto o Ministério das Comunicações era contra. A pasta, comandada pelo PMDB, queria entregar a gestão do plano para empresas privadas. Para conseguir preços mais baixos, o governo pretende fazer desonerações fiscais: isentar pequenas e médias prestadoras de serviço do pagamento do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e desonerar Pis/Cofins para modems. A Telebrás ficará responsável por "implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal, prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão de internet em banda larga para universidades, centros de pesquisas, hospitais e postos de atendimento", além de prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas e prestar serviço de conexão à internet em banda larga para usuários finais nas localidades onde não exista oferta adequadas desses serviços. A íntegra do Plano pode ser conferida aqui: http://www.mc.gov.br/images/pnbl/o-brasil-em-alta-velocidade1.pdf Com Folha OnLine e Fli Multimídia
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709 2010-06-11 11:28:41 2010-06-11 11:28:41 open open a-copa-do-mundo-e-o-plano-nacional-de-banda-larga publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Mais uma entidade é contra a venda do terreno da Fase http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/mais-uma-entidade-e-contra-a-venda-do-terreno-da-fase/ Fri, 11 Jun 2010 11:34:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=714 Nesta semana o Núcleo de Regularização Fundiária  encaminhou ofício à Assembleia Legislativa manifestando posição contrária ao Projeto de Lei 388/2009, que permite alienação ou permuta do terreno da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). Confira a íntegra do documento: Porto Alegre, 08 de junho de 2010. Ofício n.°  003/2010 – Núcleo de Regularização Fundiária Senhor Deputado: Ao cumprimentar Vossa Excelência,  o Núcleo de Regularização Fundiária da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, na forma da Lei 13.087/08, vem manifestar o seu posicionamento com relação ao Projeto 388/2009, nos termos que seguem abaixo. O Núcleo de Regularização Fundiária da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul manifesta contrariedade à tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei 388/2009 na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, cujo objeto é a autorização para alienação ou permuta da área onde estão situadas a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo – FASE – e várias ocupações consolidadas (Vila Gaúcha, Vila Ecológica, União Santa Teresa), nos termos da Lei 11.977, de 7 de julho de 2009, artigo 47, inciso II. A Sua Excelência o Senhor Relator do Projeto de Lei 388/2009 Assembleia Legislativa do Estado Nesta Capital A contrariedade reside principalmente na inobservância do direito subjetivo dos atuais ocupantes, principalmente de permanecerem nas áreas possuídas por meio dos instrumentos legais existentes e não só de garantia do “direito social à moradia nos termos da Lei n.º 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade ”, que não prevê a necessidade de permanência na área ocupada. Nessa linha, a Constituição da República Federativa do Brasil garante a concessão especial para fins de moradia aos ocupantes da área, na forma do seu artigo 183, 1º, que vem regulamentado pela Medida Provisória 2.220, de 4 de setembro de 20001. A recente Lei 11.977 reafirma a competência comum entre os Entes federados para promover a regularização fundiária e garante o direito subjetivo ao título de legitimação de posse e posterior aquisição da propriedade pela conversão. O Estado do Rio Grande do Sul não estaria cumprindo com a sua responsabilidade, uma vez que não há previsão clara acerca da forma em que se realizará a referida regularização fundiária e nem afasta da alienação ou permuta a área em conflito. Consabido que a edição normativa também visa à redução de complexidade pela estabilização das expectativas. Ocorre que se permanecer a atual redação do parágrafo 2º do artigo 1º do Projeto 388/2009, essa finalidade provavelmente restará frustrada em razão das inúmeras disputas judiciais acerca da possível desconsideração do direito subjetivo de titularidade dos ocupantes da área e os futuros adquirentes. Também, provavelmente, haverá outras repercussões negativas, tanto de ordem social, com tentativa de desalojamento das famílias ou ofertas de residências em locais distantes e inadequados, quanto econômica, uma vez que eventuais novos proprietários correrão maiores riscos para aquisição. Dessa forma, observando a esfera de atuação deste Núcleo da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, sublinha-se a necessidade de retirada do pedido de urgência ao referido Projeto 388/2009, bem como proceder-se às alterações para explicitamente desmembrar a área de ocupação consolidada e garantir o direito subjetivo dos atuais moradores. Atenciosamente. MARCELO DADALT Defensor Público Coordenador do Núcleo de Regularização Fundiária  da Defensoria  Pública do Estado do Rio Grande do Sul ]]> 714 2010-06-11 11:34:24 2010-06-11 11:34:24 open open mais-uma-entidade-e-contra-a-venda-do-terreno-da-fase publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A Copa da resistência http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/a-copa-da-resistencia/ Fri, 11 Jun 2010 11:38:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=717 Não bastasse a proibição do comércio informal nas imediações do Soccer City; o sufoco para convencer a Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado) a reduzir o valor dos ingressos dos jogos; e a proibição das vuvuzelas no show de abertura, a Copa do Mundo na África do Sul teve mais um episódio que faz calar a expressão do povo sul-africano. Também por exigência da Fifa, poucos músicos africanos integrariam o espetáculo de abertura do mundial, no Orlando Stadium, em Soweto. Depois de serem pressionados pela indústria musical da África do Sul, os organizadores da Copa do Mundo recuaram e aceitaram colocar mais artistas sul-africanos no show. O Comitê Organizador da Copa, o Ministério de Arte e Cultura da África do Sul e um sindicato de artistas se reuniram na última quarta-feira para discutir a questão. E, depois, anunciaram que "as três partes estão de acordo com a necessidade de incluir mais artistas sul-africanos no show". A polêmica começou quando a Fifa anunciou no mês passado que Shakira, Juanes, Alicia Keys, Black Eyed Peas e John Legend seriam algumas das atrações internacionais do show que marcará a abertura da Copa, um dia antes do início da competição. Na relação de artistas convidados, havia apenas três sul-africanos. Diante disso, a indústria musical da África do Sul reclamou da falta de espaço para artistas do país. Foi marcado, inclusive, um show com músicos sul-africanos no mesmo dia da festa oficial da Copa, como forma de protesto. Com AP]]> 717 2010-06-11 11:38:44 2010-06-11 11:38:44 open open a-copa-da-resistencia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Largada nas convenções partidárias do RS http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/largada-nas-convencoes-partidarias-do-rs/ Fri, 11 Jun 2010 11:41:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=720 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br No mesmo final de semana em que acontecem as convenções nacionais do PT, PDT, PMDB e PSDB, o Partido Trabalhista Cristão (PTC) será o primeiro a inaugurar o calendário estadual de convenções do Rio Grande do Sul.  Neste domingo, 13, oficializa a candidatura de João Carlos Rodrigues ao Piratini. O partido, que terá chapa pura, indicará também José Matos como vice. O evento será às 10 horas, no Plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Ao Senado, a sigla lançará  Roberto Gross, destinando o seu segundo voto a Paulo Paim (PT). O PTC irá formalizar ainda a nominata de 30 candidatos a deputado estadual e outros dez a federal. Já as convenções mais importantes ficarão para o fim do mês. O PT homologará o candidato a governador Tarso Genro no dia 26, no Salão de Eventos São José, do Plaza São Rafael, com a presença de Dilma Rousseff. Coligados, PMDB e PDT terão convenção conjunta também no dia 26, na Assembleia Legislativa, para oficializar José Fogaça e Pompeo de Mattos. Um dia depois, o PSDB ocupará o mesmo local para formalizar Yeda Crusius como candidata à reeleição. No dia 30, o PTB deve lançar Luis Augusto Lara ao Estado. Veja o calendário das convenções estaduais: JUNHO 13 - PC do B 19 - PSB 20 - PSOL 20 - PV 25 - DEM 26 - PT 26 - PT do B 26 - PHS 26 - PSC 26 - PSTU 26 - PMN 26 - PMDB e PDT, juntos 26 - PR 26 - PRB 27 - PSDB 28 - PP 30 - PTB]]> 720 2010-06-11 11:41:29 2010-06-11 11:41:29 open open largada-nas-convencoes-partidarias-do-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Jogadores e artistas reforçam lista de candidatos http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/jogadores-e-artistas-reforcam-lista-de-candidatos/ Fri, 11 Jun 2010 11:47:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=724
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Uma curiosa contradição pode se confirmar neste domingo (13) com a oficialização dos candidatos a deputados estaduais e federais do PTC (Partido Trabalhista Cristão). A sigla, de forte influência religiosa, deve lançar a funkeira Tati Quebra Barraco como deputada federal. Um dos endereços mais conhecidos para dançar forró no Rio de Janeiro, o Asa Branca, será o local da festa, de acordo com sites de notícias nacionais. A autora de hits como "Sou feia, mas tô na moda" terá como companheiro na disputa o campeão Mundial Interclubes pelo Flamengo, em 1981, Adílio, que é outra aposta de votos da legenda. A sigla presidida pelo advogado Daniel Tourinho - fundador do PRN, que elegeu o ex-presidente Fernando Collor de Mello - também vai oficializar a candidatura de Augusto César (ex integrante do grupo musical The Fevers) a uma vaga na Câmara dos Deputados. Em São Paulo, a aposta dos trabalhistas cristãos é o estilista Ronaldo Esper. A lista de candidatos famosos de 2010 inclui “celebridades” que tiveram um período curto de fama e jogadores de futebol aposentados. Vencedor do primeiro “BBB”, há oito anos, Kleber Bambam escolheu a plataforma de campanha pelo PTB-SP: o esporte. Como não tem domínio sobre a área, para pensar projetos em um futuro mandato ele diz que irá estudar e pedir dicas a um parente. Não bastasse o despreparo do ex-participante de reality show, a dançarina conhecida como “Mulher Melão” — apelido de Renata Frisson, pretende ser agora a rainha das urnas. Ela tentará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio pelo nanico PHS. Diz que irá defender políticas feministas e para idosos. De volta no mundo televisivo recentemente, Dedé Santana - o ex-trapalhão, também será candidato a deputado federal. Ele concorrerá pelo PDT do Paraná e já possui passado na política. Em 1996 foi candidato a vereador no Rio de Janeiro, pelo PST, fazendo 13.103 votos. Em 1998 tentou se eleger deputado estadual pelo PFL, obtendo 7.466 votos. No mundo do futebol, bem como no das celebridades, a fama dura pouco. Atletas se aposentam mais cedo e com isso está cada vez mais comum ex-jogadores desenvolverem outras atividades. Ainda no âmbito das especulações, os jogadores Edmundo e Romário devem ser candidatos a deputado no Rio de Janeiro. O “animal” deve concorrer pelo PP à vaga estadual e o “baixinho” pelo PSB, na esfera federal. Outros nomes que ainda são especulados e podem se lançar até o final do mês são: Marques (ex-Atlético de MG), Harlei (goleiro do  Goiás), Andrés Sanches (Corinthians), Danrlei (ex-goleiro  do Grêmio), Müller (ex-São Paulo) e até os boxeadores Popó e Maguila. Com site IG
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724 2010-06-11 11:47:55 2010-06-11 11:47:55 open open jogadores-e-artistas-reforcam-lista-de-candidatos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 237 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 11:50:02 2010-08-10 11:50:02 1 0 0
Mais um partido faz propaganda antecipada para Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/mais-um-partido-faz-propaganda-antecipada-para-serra/ Fri, 11 Jun 2010 12:26:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=753 José Serra (PSDB) ocupou a maior parte do tempo da publicidade partidária gratuita do PPS, exibida na noite desta quinta-feira, 10, na televisão. O presidente nacional do partido, Roberto Freire, com Serra sentado ao seu lado, citou ter um longo relacionamento com o "companheiro Serra", "um dos políticos mais competentes e honestos do País", e disse que o pré-candidato sempre teve uma relação de "profundo respeito" com o PPS. Sendo que, veja o que diz a lei 9.096 : § 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título: I - a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo programa; O programa, a exemplo do que havia feito o DEM, exibiu imagens de Serra durante o lançamento de sua pré-candidatura, em março deste ano, e parte de seu discurso em defesa de uma política de criação de empregos de qualidade, educação, saúde e combate à violência e às drogas. "Temos uma escolha. Estamos andando rapidamente em direção a um modelo que não seria capaz de oferecer, de médio e longo prazos, os empregos de que o País necessita", afirmou Serra. "Não é só o Brasil que pode mais, o PPS também pode mais." A crítica mais forte ao PT e ao governo Lula, porém, coube a um dos apresentadores do programa. Ao mostrar a logomarca do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ele disse que uma "mentira, muitas vezes repetida, começa a parecer verdade". "Por isso, cuidado: por trás dessas marcas sempre pode ter uma mentira", afirmou. Durante o programa, também foram exibidas imagens do ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB), da ex-subprefeita da Lapa (SP) Soninha Francine (PPS), do ex-presidente Itamar Franco (PPS) e do deputado Fernando Gabeira (PV) em apoio ao PPS. Roberto Freire também destacou que a aprovação do projeto Ficha Limpa foi uma vitória da sociedade. "Quanto à ética, eleitor, fique tranquilo, aqui só tem ficha limpa", disse. Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando apenas citou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, em um vídeo alusivo ao Dia do Trabalhador. Ele já recebeu cinco multas por aittudes interepretadas pelos ministros do TSE como propaganda eleitoral antecipada. Com Agência Estado]]> 753 2010-06-11 12:26:51 2010-06-11 12:26:51 open open mais-um-partido-faz-propaganda-antecipada-para-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 238 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 12:31:16 2010-08-10 12:31:16 1 0 0 Mulheres vestidas de branco http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/mulheres-vestidas-de-branco/ Fri, 11 Jun 2010 14:50:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3980 El secreto de tus ojos, tem como pano de fundo uma história que os argentinos, assim como os alemães e outros, a cada geração, têm que revisitar, num movimento de lavar a roupa suja, e que parece ter um significado muito simples: com os mortos não se brinca. Eles voltam. Eles precisam ser enterrados com dignidade. Eles clamam por justiça, a que for. As Mães da Praça de Mayo me lembram Antígona, que desafiou as leis dos homens para enterrar os seus mortos. E elas me lembram as mães de Angola, as Mulheres da Paz do Nepal, as de La Ruta, as de Guernica, as mexicanas de Tlatelolco, as Mães do Rio, as do Espírito Santo, as mães de Acari, as de Vigário Geral, e as Mulheres da Paz. Porque quando vemos mulheres de branco lutando por paz e denunciando que os seus filhos foram mortos, gritando por justiça, temos um entendimento imediato do fenômeno. Estamos no registro de um arquétipo, de uma forma de conhecer e de saber que ultrapassa qualquer racionalidade. Estamos no território do mito, do símbolo, e uma verdade então nos é revelada. Uma convicção: isto não pode ser. Isto não. As mães de Luziânia têm vindo sistematicamente a Brasília para participar de audiências no Senado, na Câmara, clamam por uma justiça que não virá, e pedem, intimamente, ao Estado o que ele não tem como lhes devolver: elas querem os seus filhos de volta. Meninos pobres, negros e pardos que vivem nas regiões metropolitanas mais pobres do país e que morrem abatidos como bichos. Nesta noite, me persigno junto com todas as mães do mundo, e oro. Mas ninguém nos ouve. E somente nós, as mães do mundo, ouvimos um poderoso murmúrio subterrâneo que nos desperta e nos irmana.]]> 3980 2010-06-11 11:50:30 2010-06-11 14:50:30 open open mulheres-vestidas-de-branco publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Italianos na Globo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/italianos-na-globo/ Fri, 11 Jun 2010 19:22:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3372 Tutti buona gente.com Alberto Dines Observatório da Imprensa A compra de 30% da Globo.com pela Telecom Italia deixou todo mundo feliz. A equipe econômica e o mercado financeiro esfregam as mãos porque os 810 milhões de dólares vão entrar rapidinho no Brasil e isso já está forçando uma queda na cotação da moeda americana, provocado uma reação em cadeia extremamente favorável. Os parceiros, evidentemente estão exultantes. Os italianos que desde Américo Vespúcio rondam o Brasil mas não se abancam agora finalmente vão entrar na Terra Nostra. A Globo.com passa a valer quase 3 bilhões de dólares. Quanto valerão a Globocabo, a Globopar, o jornal O Globo e a TV Globo? O negócio também vai apressar as negociações para a compra da TVA (leia-se Abril) pela Telefónica Media (leia-se Telefônica e portal Terra). E obviamente agilizar o divórcio, certamente amigável, Folha-Abril no UOL. O iG está com um pé na Bandeirantes e o outro numa operação ultra-secreta. Parabéns a todos. Há um dado que precisa ser considerado. A Globo.com é provedora de conteúdo. Em outras palavras, é fornecedora de informação. Em outras palavras, é empresa jornalística. Em outras palavras: sendo empresa jornalistica, até o momento não pode ter sócios estrangeiros. E, mesmo quando mudar a redação do artigo 222 (sobre a propriedade das empresas jornalísticas), será preciso uma terceira emenda que englobe e regulamente os provedores de conteúdo colocando-os na mesma esfera dos veículos de informação (impressos ou eletrônicos). Quando o UOL vendeu 10% do seu capital a grupos internacionais também infringia nossa Carta Magna. E o fazia por conta de uma futura alteração constitucional que sequer chegou ao plenário da Câmara. Antes ainda, quando associou-se a um grupo impressor americano para parcerias na área gráfica também contrariava a legislação. Quem chamou a atenção para o caso foi demitido. No caso este Observador [veja remissões abaixo]. Na parceria Globo.com – Telecom Italia ficou visível que não se trata de um negócio na área de tecnologia ou acesso. É conteúdo. A encantadora prova: a simpaticíssima dona da festa onde se anunciou a parceria com os italianos era D. Marluce Dias da Silva, diretora da Unidade TV e Entretenimento das Organizações Globo, empresa de comunicação que, pelos diplomas legais vigentes, está impedida de estabelecer parcerias com capitais internacionais (Valor, 2/6/200, pág. B-3). O friforó acionário na área da mídia é inevitável. Vai recapitalizar os gigantes nativos. Vai estimular as empresas médias. Está promovendo uma salutar animação no mercado de trabalho. Mas já que a mídia está contando as coisas pela metade ou omitindo o principal, conviria que alguém mostrasse o resto: os reis estão nus. Peladinhos.]]> 3372 2010-06-11 16:22:00 2010-06-11 19:22:00 open open italianos-na-globo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Assim se desmoralizam as Nações Unidas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/assim-se-desmoralizam-as-nacoes-unidas/ Fri, 11 Jun 2010 19:24:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3375 Emir Sader A ONU nasceu, no segundo pós-guerrra, para administrar o mundo conforme os interesses e as visões das potências vencedoras na guerra. Embora aparecesse como um instrumento de democratização nas relações políticas internacionais – de que a existência da Assembléia Geral é a expressão mais direta -, ela reproduziu as relações de poder existentes no mundo, ao depositar em um Conselho de Segurança o poder real da organização. Composto pelos 4 países vencedores da Segunda Guerra como seus membros permanentes, – EUA, Inglaterra, França, Rússia, aos que se acrescentou a China, ao se tornar potência nuclear a normalizar suas relações com os EUA -, que detêm poder de veto – a que basta um voto contra – sobre qualquer decisão que tome a Assembléia Geral. Significativas são as decisões anuais de fim do bloqueio norteamericano sobre Cuba e de retirada das tropas israelenses dos territórios palestinos, para que se funde um Estado palestino, que são reiteradamente aprovadas por esmagadora maioria, contra o voto dos EUA, de Israel e de algum país exótico, às vezes. Mas basta o poder de veto dos EUA, para inviabilizar sua aprovação. Sem ir muito longe no tempo, - quando a ONU foi instrumento das potências ocidentais na guerra fria – recordemos apenas que os EUA e a Inglaterra não conseguiram maioria no Conselho de Segurança para invadir o Iraque, com alegações que rapidamente se revelaram falsas. Ainda assim essas duas potências invadiram, destruíram o Iraque, onde se encontram até hoje, provocando centenas de milhares de mortos. Que punição adotou a ONU em relação a essa tremenda brutalidade, não apenas por ter sido tomada contra a posição da ONU, mas pelos massacres que produziu e segue produzindo, além da destruição de lugares históricos, da mais antiga civilização do mundo? Nem formalmente tomaram decisão alguma de punição. É agora essa mesma instituição, - que tem no seu Conselho de Segurança, como membros permanentes, com poder de veto, às maiores potências bélicas, aos maiores fabricantes de armamentos do mundo, aqueles que abastecem a todos os conflitos bélicos existentes no mundo, a que se supõe que a ONU deveria tratar de que não existissem ou que os pacificasse -, aprova punições ao Irã sob suspeita de que esse país poderia chegar a fabricar armamento nuclear. Isso, depois dos governos do Brasil e da Turquia terem conseguido do governo do Irã as exigências que as próprias Nações Unidas haviam solicitado. Uma instituição que nada faz para punir a Israel, que assumidamente possui armamento nuclear – com que ameaça, regularmente, de bombardear o Irã -, que ofereceu esse armamento à Africa do Sul na época dos governos racistas – conforme provas recentes de um livro, que publica documentos que deixam claro esse oferecimento, que ocupa violentamente os territórios palestinos. Não faz e atende as demandas de Israel de que o Irã seja punido. Uma decisão promovida pela maior potência bélica da história da humanidade, que possui bases militares em mais de 150 países, que foi o único pais que atirou bombas atômicas sobre outro – em Hiroshima e Nagasaki -, matando milhões de pessoas, que tem um histórico de agressões, invasões – como até hoje ocorre também no Afeganistão, com aprovação da ONU -, de golpes militares, de assassinatos de mandatários de países estrangeiros, de guerras, invasões e ocupações de outros países. Essa instituição, hegemonizada por essa potência, aprovou sanções contra o Irã, depois de deixar impune a todos os atos de agressão militar dos EUA, cujo arsenal de guerra não deixa de se aperfeiçoar e se multiplicar. O que esperar de uma instituição assim, controlada pelas potências que protagonizaram as grandes guerras e seguem com seu papel imperialista, contra a grande maioria dos países do mundo? Por que não submetem essa decisão à Assembléia Geral, para constatar a reação de todos os governos do mundo, vítimas da dominação imperial dessas potências bélicas que, como disse Lula, necessitam inimigos, a quem diabolizar, para tentar evitar que sejam elas mesmas julgadas e condenadas como as maiores responsáveis pelas guerras que ainda assolam o mundo, fomentadas por elas mesmas.]]> 3375 2010-06-11 16:24:32 2010-06-11 19:24:32 open open assim-se-desmoralizam-as-nacoes-unidas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lei da Ficha Limpa vale para as eleições deste ano http://sul21.com.br/jornal/2010/06/11/lei-da-ficha-limpa-vale-para-as-eleicoes-deste-ano/ Fri, 11 Jun 2010 21:08:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=697 Débora Zampier Agência Brasil A lei Ficha Limpa vale para o pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem (10), por 6 votos a 1, que os candidatos com condenações graves em órgão colegiado não poderão concorrer nas eleições de outubro. A maioria dos ministros acompanhou o voto do relator Hamilton Carvalhido, que considerou que o período eleitoral começa apenas após o registro de candidaturas, no dia 6 de julho. O presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, citou vários casos julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para convencer os demais ministros que, segundo a jurisprudência da Suprema Corte, as mudanças na lei de inelegibilidade não afetam o processo eleitoral, e, portanto, não precisam esperar um ano para serem aplicadas. “Esta lei homenageia um princípios que representa a própria base do princípio republicano, que é a moralidade no âmbito administrativo”, disse Lewandowski. A vice-procuradora Eleitoral, Sandra Cureau, também pesou a importância da moralidade e da grande mobilização social em prol da aprovação do projeto. “Não há como sustentar que essas normas tenham que ser preteridas para eleições futuras. Seria uma grande decepção para o povo brasileiro se mais uma vez não se conseguisse que os candidatos sejam pessoas idôneas”, afirmou. Outro argumento usado pelos ministros favoráveis à aplicação da lei é o histórico recente de condenações de candidatos por propaganda extemporânea pelo próprio TSE. “Se os punimos por fazerem propaganda antes do processo eleitoral, é porque o processo eleitoral não começou. Temos que ter o mesmo entendimento em relação a essa lei”, disse a ministra Carmen Lúcia. O mesmo argumento foi utilizado depois pelo ministro Aldir Passarinho Junior. Apesar de terem votado a favor da aplicação da lei em 2010, os ministros Arnaldo Versiani e Marcelo Ribeiro fizeram várias ressalvas. “O processo eleitoral se inicia com o alistamento dos eleitores e termina depois da prestação de contas. As regras começam um ano antes. Eu acho que o Artigo 16 da Constituição se aplica para qualquer legislação que trate desse assunto”, disse Versiani. Os ministros só votaram favoravelmente à aplicação da lei para não contrariar a jurisprudência do STF. Voto vencido, o ministro Marco Aurélio disse que o tribunal fica em situação delicada se agir contra o anseio da sociedade. “Quando há consonância entre o que decidimos e o que a sociedade quer, saímos aplaudidos. Senão, somos execrados”, disse o ministro. Para ele, o período de convenções, que começou hoje, já faz parte do processo eleitoral.]]> 697 2010-06-11 21:08:13 2010-06-11 21:08:13 open open lei-da-ficha-limpa-vale-para-as-eleicoes-deste-ano publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 239 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 21:08:31 2010-08-09 21:08:31 1 0 0 Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/06/12/simch-5/ Sat, 12 Jun 2010 09:00:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4496 ]]> 4496 2010-06-12 06:00:00 2010-06-12 09:00:00 open open simch-5 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 240 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 15:09:10 2010-08-26 18:09:10 1 0 0 Torcida organizada http://sul21.com.br/jornal/2010/06/12/torcida-organizada/ Sat, 12 Jun 2010 09:00:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3144 Quando a política e a Copa do Mundo se encontram
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br De quatro em quatro anos dois grandes acontecimentos chamam a atenção do povo brasileiro: as eleições (presidenciais, para governadores, senadores, deputados federais e estaduais) e a Copa do Mundo. Há quem diga que um tende a reduzir a exposição do outro, mas, o fato é que o mundial está atrelado à política. Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu seis entrevistas às emissoras de TV falando exclusivamente de esportes. Em uma delas disse: “Vocês não sabem o quanto faz bem para um presidente falar de coisas que o povo fala todo santo dia, que o povo discute e que parece uma coisa tão distante do Presidente. Hoje eu, sinceramente, me senti mais brasileiro do que em outras entrevistas porque eu estou falando de futebol, estou falando de uma coisa simples, de que todo o povo humilde gosta, de que todo o povo rico gosta, de que mulheres e homens gostam”. Doze anos antes, quando ainda era dirigente sindical, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à época em sua segunda disputa pela Presidência, publicou artigo em jornal de grande circulação nacionalmente. Dizia estar “torcendo muito” para o Brasil sagrar-se campeão. O texto, publicado às vésperas da final contra a França, encerrava assim a exaltação à Seleção: “Depois da festa, estaremos planejando um novo time para daqui a quatro anos. Um novo e longo sonho. Sem esquecer, porém, que nesse período teremos um Brasil sob nova direção e, finalmente, com uma nova forma de governar. Para todos, maioria e minorias. Mas isso é outra história...”, escreveu Lula. A premonição ou convicção de Lula se concretizou. No pleito seguinte, posturas semelhantes. Em sua versão “paz e amor”, o corintiano Lula não deixou de prestigiar o plantel brasileiro. Em agosto de 2002, a dois meses das eleições, o ex-operário comparou sua equipe de campanha à "Seleção do Felipão", ao mesmo tempo em que equiparava os adversários às seleções de França e Argentina, eliminadas da competição. Não é de hoje que a Copa do Mundo é paixão de um presidente brasileiro e se mistura a acontecimentos políticos marcantes para a história do país. Há quatro décadas, Emílio Garrastazu Medici, um dos generais presidentes da ditadura, já era conhecido como “homem do povo” e “apaixonado por futebol”: Foi ele quem ergueu a taça Jules Rimet, no tri-campeonato do Brasil na Copa do Mundo. A seleção de 1970 foi considerada por muitos a maior de todos os tempos, num espetáculo transmitido pela primeira vez para o povo brasileiro através da televisão. A vitória da seleção brasileira sobre a seleção italiana por 4 a 1, na final, foi bastante explorada pela propaganda do governo Médici em slogans do tipo "Ninguém segura este país" ou "Brasil; ame-o ou deixe-o". Fotos com os jogadores da seleção canarinho também podem associar a imagem dos políticos ao dos heróis brasileiros e passar uma imagem de "vencedor". O ex-presidente João Goulart, o Jango (1961 a 1964) se deixava fotografar com Garrincha e tomava champanhe no antigo troféu do mundial da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado). O mundial como estratégia Inegável que a maioria dos brasileiros torce, gosta, admira ou pelo menos se mantém informado sobre futebol. O fato é que o torneio mundial pode representar uma boa estratégia para os candidatos em ano de eleição. Antes de o técnico Dunga anunciar a equipe que está na África do Sul representando o Brasil, tanto o pré-candidato tucano José Serra (PSDB) quanto a petista Dilma Rousseff fizeram coro pela convocação do atacante sensação Neymar e do meio-campista Paulo Henrique Ganso, ambos do Santos. Até Marina Silva (PV) se juntou aos adversários. "Pedir o Neymar na Copa dá um ar de simpatia", disse. Apesar da exposição que os políticos possam a ter no período dos jogos da Copa do Mundo, não se pode afirmar que há uma relação automática, direta e mecânica entre o resultado da performance da seleção e o eleitor. Mesmo assim, na abertura dos jogos nesta sexta-feira (11), Serra não perdeu tempo e utilizou a rede social Twitter para informar os serviços do mundial dentro da ferramenta. A escolha da África do Sul para ser sede da Copa também é reflexo da paixão de um ex-presidente pelo esporte. O líder Nelson Mandela, Prêmio Nobel da Paz e unificador do país, participou diretamente das tratativas junto à Fifa. Hoje, o sopro das vuvuzelas é pela libertação de um povo que agora atrai milhões de olhares, no torneio que de forma esportiva, apaixonada ou política, influencia as nações.
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3144 2010-06-12 06:00:48 2010-06-12 09:00:48 open open torcida-organizada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 241 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:10:33 2010-08-17 19:10:33 1 0 0 242 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:10:41 2010-08-17 19:10:41 1 0 0 243 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:10:49 2010-08-17 19:10:49 1 0 0 244 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:11:00 2010-08-17 19:11:00 1 0 0
O Artista e o Mercado http://sul21.com.br/jornal/2010/06/12/o-artista-e-o-mercado/ Sat, 12 Jun 2010 14:28:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3958 poETs, tudo pelo SESC de lá. Os poETs não são o Roberto Carlos. Mas o SESC percebeu a nossa existência e a força do que fazemos. Nunca fomos lá com uma pastinha e um projeto debaixo do braço. Havia sim, entre eles, pessoas ligadas, formulando política cultural. Não se pode exigir tudo do artista. Que ele crie uma obra surpreendente, que seja um burocrata craque em preencher projetos, em prestação contábil, ou, em outras palavras, um empresário, como é o que todos devem ser no reino ideal da livre iniciativa. Já não basta terem tirado todo mundo que trabalha da carteira e fazer tomar um cano brabo com essas empresas individuais. Mas o simples fato de haver política cultural formulada pelo poder público não garante muita coisa. Tem que haver criatividade, bom gosto, sensibilidade e visão ampla por parte de quem formula. É pedir demais?]]> 3958 2010-06-12 11:28:15 2010-06-12 14:28:15 open open o-artista-e-o-mercado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Carta do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/06/12/carta-do-leitor-5/ Sat, 12 Jun 2010 19:26:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3377 Valquíria]]> 3377 2010-06-12 16:26:08 2010-06-12 19:26:08 open open carta-do-leitor-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Xeque à ONU http://sul21.com.br/jornal/2010/06/12/xeque-a-onu/ Sat, 12 Jun 2010 19:39:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3379 Por Celso Lungaretti* Tanta gente destaca as semelhanças entre a Alemanha nazista e Israel que nem vou me dar ao trabalho de relacionar os pontos comuns. Saltam aos olhos. Só acrescentarei um, que até agora tem passado despercebido. A impotência da Liga das Nações em conter Adolf Hitler levou à sua dissolução. Se a Organização das Nações Unidas, que a sucedeu, continuar sendo incapaz de enquadrar Israel, também não terá nenhuma razão para continuar existindo. Que seja dissolvida, pois, evitando dispêndios cuja única contrapartida, nas situações agudas, tem sido a produção de retórica inócua. Pois o que acaba de acontecer, por mais que a propaganda israelense tente embaralhar e maquilar os fatos, não passou de um ataque pirata, em águas internacionais, contra embarcações que cumpriam uma missão humanitária. Houve pessoas assassinadas e houve pessoas sequestradas; uma ofensa gravíssima a nações livres e a seus cidadãos. Isto não pode ser aceito passivamente, de forma nenhuma. Assim como não poderiam ter ficado sem resposta enérgica os horrores denunciados no Relatório Goldstone. Assim como não poderia estar sendo permitido que um país com liderança tão insensata e truculenta desenvolva um projeto nuclear sem controle internacional de nenhuma espécie. Respaldado no poder econômico e de mídia de judeus do mundo inteiro, Israel aplica, há décadas, a lei do mais forte. A ONU terá de agir da mesma maneira, se quiser ser respeitada: fazendo valer a força maior de que teoricamente dispõe. Para começar, exigindo o imediato levantamento do bloqueio israelense a Gaza. Depois, impondo a rigorosa apuração desse episódio de pirataria em alto mar, seguida da não menos rigorosa punição dos responsáveis. E passando a colocar em mesmíssimo plano, na discussão de sanções contra projetos nucleares clandestinos, os casos do Irã e de Israel. Ou o que vale para um vale para o outro, ou é melhor deixarmos de palhaçada. Da forma parcial como está equacionando o problema, a ONU perde toda autoridade moral. Israel colocou a sucessora da Liga das Nações em xeque; cabe-lhe decidir se é mate ou ainda tem fibra para virar o jogo. Só existe uma certeza: se não sair da posição defensiva, sua derrota será inevitável. E o mundo virará terra de ninguém, com a prevalência da força sobre a razão, como Israel tudo faz para que aconteça. *  Jornalista e escritor, mantém os blogues http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/ http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/ Veja imagens dos ataques aos barcos no flickr: www.flickr.com/photos/ihhinsaniyardimvakfi/ www.flickr.com/photos/freegaza/]]> 3379 2010-06-12 16:39:59 2010-06-12 19:39:59 open open xeque-a-onu publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PDT oficializa apoio a Dilma, PMDB confirma Temer e Serra segue sem vice http://sul21.com.br/jornal/2010/06/13/pdt-oficializa-apoio-a-dilma-pmdb-confirma-temer-e-serra-segue-sem-vice/ Sun, 13 Jun 2010 12:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=730 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Simultaneamente o PDT, PMDB e o PSDB fizeram suas convenções partidárias neste sábado, 12. O Dia dos Namorados selou alguns casamentos já anunciados nos últimos meses. O deputado federal Michel Temer foi indicado para vice da pré-candidata Dilma Rousseff (PT), com 560 votos dos peemedebistas. Temer superou a ala dissidente, que sugeriu o ex-governador do Paraná, Roberto Requião.  Ele recebeu 95 votos e o jornalista Antonio Pedreira apenas quatro. Após o anúncio do resultado, Temer foi saudado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). “Temer, é na sua figura que o partido entrega a sua bandeira como vice-presidente. O PMDB chega não de mãos vazias, mas com união, com suas ideias e seus representantes”, disse. Sarney também disse que o momento é de "revolucionar e eleger, pela primeira vez, uma mulher para a Presidência". Dilma Rousseff chegou à convenção do PMDB logo após o anúncio da vitória de Temer como candidato a vice na chapa encabeçada pelo PT e foi saudada pela plateia como “a futura presidente do Brasil". Antes, passou pela convenção do PDT, que ocorreu simultaneamente, mas em São Paulo. No evento, foi confirmado o apoio dos trabalhistas à candidatura da petista. Na ocasião, Dilma elogiou ícones do partido aliado ao defender a presença do Estado na economia. A ex-pedetista citou Getúlio Vargas, Darcy Ribeiro e Leonel Brizola. No único trecho crítico de seu discurso, a cerca de 10 mil pessoas, a ex-ministra da Casa Civil também se referiu a uma frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Já houve quem dissesse que era necessário virar a página sobre o getulismo. Não se vira a página de quem nos deu a Petrobras, o BNDES, o salário mínimo e a proteção aos trabalhadores”, afirmou. PSDB oficializou Serra sem vice Em Salvador, na Bahia, o PSDB homologou a candidatura à Presidência de José Serra. Apesar da expectativa de um discurso com foco em seu projeto de governo e a camiseta amarela da Seleção Brasileira, não foi amistosa a fala do tucano. Ele voltou a disparar críticas ao governo federal para atingir a adversária Dilma Rousseff. Em uma convenção sem candidato a vice e sem a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra não citou nomes, mas disse que não tem "esquemas, patotas, esquadrões de militantes pagos com dinheiro público" e afirmou que honestidade tem que ser compromisso e não "programa de governo". Em outro momento, fez referência indireta ao presidente Lula e recorreu ao exemplo do rei francês iluminista Luis XIV para dizer que "o tempo dos chefes de governo que acreditavam personificar o Estado ficou para trás há mais de 300 anos”. Em relação a Dilma, o tucano disse que não caiu de "paraquedas" na política e avisou: "comigo, vocês não vão ter surpresas". "Tenho uma cara só", disse. Porém, uma alternativa para tentar acalmar os ânimos do tucano ou contribuir para que ele mude o foco de ataque pode surgir em breve. Ao final da convenção do PSDB, o presidente nacional do Democratas, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), disse que será do seu partido o nome do vice de Serra. "Estamos certos disso, vamos esperar a convenção para indicar", afirmou. Apesar da confiança de Maia, a vaga também pode ser do próprio PSDB ou do PPS. Convenção do PT é neste domingo Neste domingo (13), convencionais e militantes do PT de todo o país reúnem-se em Brasília para a convenção nacional do partido que vai referendar o nome da ex-ministra Dilma Rousseff como candidata à Presidência. No mesmo ato, os petistas devem aprovar a aliança nacional com o PMDB e o nome indicado pelo partido para formar a chapa com Dilma. Com Agência Brasil]]> 730 2010-06-13 12:00:58 2010-06-13 12:00:58 open open pdt-oficializa-apoio-a-dilma-pmdb-confirma-temer-e-serra-segue-sem-vice publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 245 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 12:02:33 2010-08-10 12:02:33 1 0 0 PT homologa candidatura de Dilma Rousseff à Presidência http://sul21.com.br/jornal/2010/06/13/pt-homologa-candidatura-de-dilma-rousseff-a-presidencia/ Sun, 13 Jun 2010 12:06:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=736 Em votação simbólica, os petistas aprovaram hoje (13), durante a convenção nacional do PT, em Brasília, a formalização da canditatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República e a indicação do deputado Michel Temer (PMDB-SP) para vice na chapa. Sob clima de festa e homenagem às mulheres, Dilma foi aplaudida pela militância. A votação ocorreu logo em seguida ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No discurso, Lula ressaltou as habilidades de Dilma e sua capacidade em administrar. “Ficarei muito feliz de poder entregar a faixa presidencial para uma mulher. Eleger a Dilma significa que é possível dar continuidade às coisas que fizemos neste país”, disse o presidente. O presidente retomou o assunto do suposto dossiê contra o candidato José Serra (PSDB) e disse ser um "jogo rasteiro" da oposição. “Nós já estamos maduros, calejados, sabemos como eles funcionam e portanto muita traquilidade, porque o bicho vai pegar, e a tranquilidade de vocês, a maturidade de vocês é que vai garantir que a gente ganhe essas eleições”, afirmou. "Serão três meses de muito trabalho, muita alegria, muita tensão e nós esperamos que nossos adversários estejam dispostos a fazer campanha de nível elevado e que não façam jogo rasteiro inventando dossiê todo dia", disse também em seu discurso. Comparando o governo do presidente Lula com os dos antecessores, Dilma destacou os avanços obtidos. “Quebramos o tabu e provamos que incluir os mais fracos e necessitados é um avanço”, disse a ex-ministra, citando conquistas em diversos setores a partir da estabilidade e do desenvolvimento econômicos. “É um caminho indispensável e, sobretudo, um caminho que leva ao desenvolvimento”, afirmou. A candidata reiterou que, se eleita, fará uma gestão de coalizão. “É preciso somar forças hoje para alargar ainda mais o caminho aberto pelo presidente Lula. Estamos juntos para seguir mudando. Vamos debater, vamos esclarecer ao povo que somos diferentes dos outros candidatos. Depois de eleitos, vamos governar para todos os brasileiros”, afirmou. Dilma disse ainda que, caso vença a disputa presidencial, o seu governo será semelhante ao de Lula, mas com características femininas. “Uma mulher que fará um Brasil de Lula, mas com alma e coração de mulher. O nosso presidente Lula mudou o Brasil. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança”, disse.

A Trajetória de Dilma

A mineira Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, tem uma trajetória marcada pela militância contra o regime autoritário e por sua atuação no serviço público. Na juventude, foi presa e torturada por fazer oposição à ditadura militar. Depois de passar três anos na prisão, mudou-se para o Rio Grande do Sul. Lá, chegou ao primeiro escalão da administração estadual, comandando a Secretaria de Minas e Energia nos governos de Alceu Collares (PDT) e de Olívio Dutra (PT). Graças ao seu conhecimento na área, foi convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério de Minas e Energia, em 2003. Dois anos depois, passou a comandar a Casa Civil, tornando-se uma das principais executivas da gestão Lula. Seu desempenho levou Lula e o PT a lançá-la para presidente. Essa é a primeira vez que Dilma disputa uma eleição. Filha de um empresário búlgaro e de uma brasileira, a universitária Dilma deixou a família de classe média em Minas Gerais para ingressar na luta contra a ditadura militar, como militante do Comando de Libertação Nacional (Colina) e da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Foi presa pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e torturada na cadeia. Na década de 70, depois de quase três anos presa, passou a viver no Rio Grande do Sul, onde engajou-se na campanha pela anistia e ajudou a fundar o PDT, junto com o advogado e ex-deputado Carlos Araújo, com quem ficou casada por 25 anos. No PDT, participou da candidatura de Leonel Brizola à Presidência da República. Foi também no sul do país que começou a carreira de gestora pública. Em 1986, foi nomeada secretária da Fazenda de Porto Alegre, na administração de Alceu Collares. Nos anos 90, assumiu a presidência da Fundação de Economia e Estatística (FEE). Depois, comandou a secretaria estadual de Minas e Energia. Em 2001, integrou o grupo que saiu do PDT para se filiar ao PT, partido pelo qual disputará, em outubro, a Presidência da República. Dilma ingressou no governo Lula no primeiro mandato, quando assumiu o Ministério de Minas e Energia. Entre outras ações, implantou um novo modelo para o setor. Dois anos depois, passou a chefiar a Casa Civil, no lugar de José Dirceu, que renunciou devido ao escândalo do mensalão. No comando da pasta, gerenciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - o que lhe rendeu o título de “mãe do PAC” - e se tornou uma das ministras mais importantes do governo Lula. Em abril deste ano, saiu da Casa Civil para tentar ser a sucessora de Lula no Palácio do Planalto. Antes disso, em 2009, passou por um tratamento para câncer no sistema linfático. Dilma é economista e tem uma filha e um neto. Fonte: Agência Brasil]]>
736 2010-06-13 12:06:33 2010-06-13 12:06:33 open open pt-homologa-candidatura-de-dilma-rousseff-a-presidencia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PCdoB confirma apoio à candidatura de Tarso Genro http://sul21.com.br/jornal/2010/06/13/pcdob-confirma-apoio-a-candidatura-de-tarso-genro/ Sun, 13 Jun 2010 12:10:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=739
Neste domingo, 13, iniciaram as convenções partidárias no Rio Grande do Sul. O PC do B confirmou o apoio da sigla à candidatura do ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) ao governo do Estado. O partido também decidiu indicar a pedagoga e sindicalista Abgail Pereira para uma das vagas da chapa ao Senado. A outra já estava destinada pelo PT a Paulo Paim, que concorre à reeleição. O encontro ocorreu no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa e teve a presença maciça não só de integrantes da sigla, mas também dos partidos aliados. Tarso estava em Brasília, na convenção nacional do PT e gravou um vídeo, apresentado ao final do evento. O PC do B e o PSB formarão coligação à parte, sem o PT, para as eleições proporcionais. Os comunistas aprovaram uma nominata de 14 candidatos à Câmara Federal, puxada por Manuela D'Ávila, que busca a reeleição, e 32 candidatos à Assembleia Legislativa, puxados pelo deputado estadual Raul Carrion, também em busca de um novo mandato. O PSB agendou sua convenção estadual para o dia 19, onde oficializará o nome de Beto Grill como candidato a vice governador na chapa de Tarso. Neste domingo, 13, também foi oficializada a candidatura de João Carlos Rodrigues ao Piratini. O partido terá chapa pura e indicou José Matos como vice. Os demais a realizar convenções são o PSOL, no dia 20; o DEM, dia 25; o PT, PMDB e PDT, dia 26; o PSDB, dia 27 e o PP e PTB, dia 30. PCdoB pró-Dilma O PCdoB realizará convenção nacional, no próximo dia 16, para oficializar tanto o apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, quanto a coligação com os partidos que a apoiam. No evento, a legenda também decidirá os eixos centrais do programa de governo a ser proposto à candidata. Com Estadão e Site Vermelho
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739 2010-06-13 12:10:56 2010-06-13 12:10:56 open open pcdob-confirma-apoio-a-candidatura-de-tarso-genro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Aberta consulta pública para mudar a Lei de Direitos Autorais http://sul21.com.br/jornal/2010/06/13/aberta-consulta-publica-para-mudar-a-lei-de-direitos-autorais/ Sun, 13 Jun 2010 12:16:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=742
O Ministério da Cultura (MinC) lança nesta segunda-feira (14) a consulta pública que ajudará a definir o texto da reforma da Lei de Direitos Autorais. Foram vários adiamentos sucessivos e muita discussão – principalmente entre o MinC e as entidades de arrecadação privada. A consulta pública será totalmente online. “A ideia é debater aspectos mais ou menos nos moldes do Marco Civil da Internet”, explica Alfredo Manevy, secretário executivo do MinC. “Eu acho que o processo demorou bastante, bem mais do que o previsto. Poderia ter sido concluído há um ano e meio”, critica Pablo Ortellado, professor da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai). O grupo participa da Rede pela Reforma da Lei de Direito Autoral, que reúne 20 organizações (como CTS-FGV, UNE e Idec) e pressiona o MinC a liberar o texto desde o ano passado. O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, já disse que a Lei 9.610/98, reguladora dos Direitos Autorais, não atende às necessidades da sociedade brasileira. Segundo ele, a atual regulamentação não garante o direito do autor e não dialoga com o mundo digital. “É uma lei que não é suficiente, é um entrave para o desenvolvimento cultural do Brasil, é um entreve para a economia da cultura e não realiza seu objetivo principal, que é o direito do autor”, afirmou o ministro, hoje (14), durante o lançamento da consulta pública para a revisão da atual lei de direitos autorais. A revisão, segundo o ministro, visa a modernização da lei para harmonizar a proteção aos direitos do autor, o acesso do cidadão ao conhecimento e a segurança jurídica do investidor. “É preciso garantir o pagamento justo para os autores e criadores e, também, o direito da população de ter acesso a essas obras e o direito do investidor de ter segurança jurídica”, explicou Juca Ferreira. Uma das propostas prevê punição para o “jabá”, como é conhecida a prática das gravadoras de pagar para ter uma determinada música veiculada nas programações de rádio e TV. Outra ideia é permitir a reprodução de obras sem necessidade de pagamento ou autorização, desde que para fins didáticos. A proposta prevê ainda a criação de uma instância vinculada ao MinC para resolução de conflitos, com o objetivo de evitar que processos relacionados aos direitos autorais sejam resolvidos na justiça comum. A consulta pública do anteprojeto de lei que altera a Lei de Direitos Autorais vai até o dia 28 de julho. Para participar e enviar sugestões, é preciso acessar a página do ministério na internet ou enviar um e-mail para direitoautoral@planalto.gov.br. Com Agência Brasil
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742 2010-06-13 12:16:06 2010-06-13 12:16:06 open open aberta-consulta-publica-para-mudar-a-lei-de-direitos-autorais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Convenção do PSB formaliza apoio à Dilma nesta segunda http://sul21.com.br/jornal/2010/06/13/convencao-do-psb-formaliza-apoio-a-dilma-nesta-segunda/ Sun, 13 Jun 2010 12:19:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=745 Em uma convenção discreta, na sede do partido em Brasília, o PSB formalizou hoje (14) o apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A convenção não contou com as presenças do deputado Ciro Gomes (CE) e do irmão dele, o governador do Ceará, Cid Gomes. Presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que o partido vai promover, no final de julho, um seminário com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata Dilma Rousseff. Nesse seminário, o PSB entregará à Dilma uma lista de proposições do partido que incluem incentivar o desenvolvimento regional e o crescimento econômico de forma sustentável, priorizar a educação para formação de recursos humanos e estimular investimentos. Com a decisão dos socialistas, a candidatura petista já conta com apoios formais de quatro grandes legendas: PMDB, PR, PDT e PSB. O PCdoB, aliado tradicional do PT, se reunirá em convenção no próximo dia 16, em Brasília.]]> 745 2010-06-13 12:19:22 2010-06-13 12:19:22 open open convencao-do-psb-formaliza-apoio-a-dilma-nesta-segunda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/06/14/bier-4/ Mon, 14 Jun 2010 09:00:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4500 ]]> 4500 2010-06-14 06:00:07 2010-06-14 09:00:07 open open bier-4 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock A desigualdade social no campo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/14/a-desigualdade-social-no-campo/ Mon, 14 Jun 2010 09:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3147 Como instrumentos democráticos acabam servindo a interesses da elite rural Embora nascido em um ambiente rural, o historiador Miguel Carter, na infância e adolescência, também freqüentou escolas tradicionais da elite de Assunção, no Paraguai. Hoje é professor na American University (Washington DC) e esteve em Porto Alegre para o lançamento do livro Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil. A obra organizada pelo professor conta com 19 escritores brasileiros e estrangeiros – entre eles, cientistas políticos, sociólogos, engenheiros agrônomos, jornalistas e um poeta. Este lançamento da Editora Unesp em parceria com o NEAD (Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário) consiste em um dos documentos mais completos sobre a luta pela reforma agrária no Brasil. Carter conversou com o Sul 21 sobre os temas abordados em sua obra, em entrevista a Josias Bervanger com fotos de Eduardo Seidl. O senhor é professor da American University, em Washington; nasceu no México e morou no Paraguai. Por que o interesse em pesquisar a realidade fundiária do Brasil? Eu me criei num país eminentemente rural e camponês. Quando eu era criança, Assunção, apesar de ser uma capital, ainda era uma cidade com características camponesas. Minha família também passou muito tempo no interior. Nas férias de verão eu ia para a casa de minha avó, no interior do Uruguai. Sempre convivi com camponeses. Posteriormente, como estudante, me dediquei a estudar o assunto e fiz um livro sobre o papel da igreja na queda do Stroessner [Alfredo Stroessner governou o Paraguai de 1958 a 89]. Esta foi a minha monografia de graduação. Como parte desse acúmulo, estudei por muito tempo a Teologia da Libertação. E por ser de família missionária, protestante e progressista, sempre acompanhei a luta dos movimentos populares na defesa dos direitos humanos. Depois disso, passei um tempo no Brasil na década de 80, onde aprendi mais sobre os movimentos progressistas da Igreja. Também fui ao interior, onde conheci assentamentos de colonos e pessoas comprometidas com a reforma agrária. Tudo isso despertou o meu olhar para a questão da terra no Brasil. Aliás, foi a partir das experiências no Paraguai e visitando o Brasil que eu entrei no doutorado da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, com o projeto de fazer uma pesquisa sobre a igreja e a luta pela terra no Brasil e no Paraguai. Estes dois países estão entre os mais desiguais do mundo. Isso contribuiu para produzir uma sociedade extremamente desigual na renda e no acesso a recursos básicos. O livro tem como foco o trabalho desenvolvido para “combater os padrões históricos de desigualdade no Brasil rural”. Em linhas gerais, como a obra aborda os motivos dessa desigualdade e suas possíveis conseqüências? A origem desta desigualdade vem desde a colônia, desde o processo de colonização dos portugueses, com a distribuição das sesmarias na região do Norte e Nordeste. As bases da estrutura agrária no Brasil também são influenciadas pelo processo de escravidão e importação dos escravos da África e aqui no Sul, com a distribuição de terras para os colonos. No livro, eu abordo como essa desigualdade chegou a graus extremos, inclusive no período de democracia. O interessante é ver como isso se mantém e se reproduz mediante o uso de instrumentos instalados pela Constituição de 88. Vale ressaltar que ela é uma constituição democrática. Quando estudei o modelo de desenvolvimento da agricultura no Brasil, esse paradoxo chamou minha atenção. Há estudiosos defendendo que, na medida em que se instala uma democracia política, inclusive com uma constituição que garante a liberdade de expressão e eleições diretas, se estaria criando a diminuição da desigualdade na sociedade. Mas o que se vê aqui no Brasil é que esse processo não ocorreu bem desta forma, principalmente no campo. Inclusive o Censo Agropecuário mostra uma tendência de uma concentração maior de terra de 1988 para cá. Hoje em dia, mesmo tendo estes instrumentos democráticos, a elite agrária, grande parte dela mais modernizada, tem criado afinidades com as instituições públicas. Como se dá esse processo no Rio Grande do Sul? Aqui no Rio Grande do Sul temos o caso do Ministério Público, que chegou ao ponto de propor o fim do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Isso contraria preceitos básicos da Constituição, que prevê o direito de associação e expressão. Outro exemplo disso é o do Tribunal de Contas da União, que de uma forma ou de outra acaba perseguindo qualquer tipo de curso de formação para os grupos populares, como o MST. Também há, no Congresso Nacional, o uso das Comissões como instrumento para criar uma imagem de corrupção e criminalização dos movimentos. Estes são exemplos do arsenal utilizado pela elite agrária para combater o MST. Claro que se sabe que esta relação promiscua entre elite agrária e o Estado faz parte da história do Brasil e do legado patrimonialista do país. Faz parte da constituição do poder local e de uma relação que ainda é muito forte entre o Ministério da Agricultura e as principais entidades ruralistas. Isso ainda continua com muita força e com novos instrumentos públicos para servir a esses interesses. Talvez a forma mais evidente seja  o grande repasse de recursos públicos para financiar essa agricultura empresarial do agronegócio e as principais entidades ruralistas do Brasil, que hoje têm secretários, advogados e grande parte de sua estrutura financiada pelo próprio governo federal. Ninguém fala disso na imprensa, são temas abafados. Esta relação entre a elite agrária e o Estado deve ser melhor compreendida. Como numa democracia política os instrumentos institucionais acabam servindo os interesses dos grupos mais poderosos do campo? Este é um assunto que é tocado no livro, fala-se um pouco da história de como isso surgiu. Existia uma grande expectativa de setores da sociedade, de que, com a eleição de um governo do PT no país, este quadro de concentração de terras mudaria, com um avanço da reforma agrária. Houve avanço? Não dá para dizer que os movimentos sociais achavam que o Governo Lula teria uma linha muito arrojada e partiria para um embate forte e direto com os poderes constituídos no campo. Nem grupos como o MST acreditavam nisso. Mas estes grupos achavam que a guinada seria muito mais visível e que haveria uma reforma agrária mais progressista. O Brasil teve um processo de reforma agrária nos últimos 25 anos. Mas tudo que se fez de lá para cá daria para encaixar em uma rubrica mais ampla. Eu chamo isso de reforma agrária conservadora, muito dependente da pressão social dos camponeses, e, além disso, está engessada a um processo burocrático e jurídico. Em média são quatro anos de mobilização reivindicando um espaço para conseguirmos um assentamento. Também é um processo onde aconteceram freqüentes violações dos direitos humanos: assassinato de muitas lideranças e ao mesmo tempo muita impunidade. Um caso exemplar é o dos policias militares que tomaram parte do Massacre de Eldorado dos Carajás [sul do Pará]. Somente foram condenados pela Justiça dois dos oficiais mais graduados, mas eles nunca foram para a cadeia, por diversos argumentos artificiais. Em que região houve maior distribuição de terras, nos últimos anos? Houve no Governo Lula, e isso está no livro, um crescimento muito forte de distribuição de terras na Amazônia. Quer dizer, a pressão no primeiro mandato do Lula foi maior no Sul e Sudeste, mas de longe o maior crescimento dos assentamentos foi na região da Amazônia, na fronteira agrícola, onde a terra não atrapalha tanto os interesses daqueles que fazem parte da elite agrária e do agronegócio. Mesmo o Governo Lula não fazendo uma ruptura com o padrão conservador, ele tem oferecido mais recursos para os assentamentos e há um diálogo maior com os movimentos sociais, embora isso tenha se esfriado no segundo mandato. Mas certamente pode-se afirmar que o governo Lula nunca promoveu diretamente a criminalização dos movimentos sociais, como foi feito nos mandatos dos presidentes Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. Mas essa “reforma agrária conservadora”, como o senhor está chamando, tem relação com a estrutura histórica do desenvolvimento agrário do Brasil? Não há dúvida que sim. Essa correlação de forças que colocou Lula numa camisa de força, que não permite mexer muito no campo, tem a ver com a longa tradição de poder construído com a elite agrária. Qual a influência da cobertura da mídia brasileira na reação hostil até mesmo das camadas populares, em relação ao MST e à reforma agrária? O senhor acredita que a imprensa criminaliza as lutas sociais? Quem vai aos assentamentos e/ou acampamentos do MST dificilmente acredita nas versões criminalizadoras dos movimentos sociais que sai na imprensa tradicional. Um professor conhecido meu foi dar umas aulas em um assentamento e ficou impressionado com a organização e a legitimidade das pessoas que estavam lá. Nos locais onde acontece a reforma agrária todos produzem e trabalham de forma organizada. E essa é uma imagem que nunca saiu na imprensa, onde só aparece o lado ruim. A grande maioria dos meios de comunicação está vinculada ao agronegócio. Você pode ser um bom jornalista, ético e profissional, mas se for pautado por editores com uma linha ideológica preconceituosa, acaba por produzir estes conteúdos estigmatizantes que vemos na imprensa. Existe espaço para a convivência da agricultura familiar com a agricultura orientada pelo agronegócio, ou as duas são antagônicas? Há países em que as duas agriculturas convivem em comum. Um dos modelos mais voltado para a exportação, como o agronegócio e, por outro lado, uma agricultura familiar bem arrojada, que dá conta de um mercado interno. No entanto, são países com outro histórico de desenvolvimento social no campo. E, uma trajetória muito distinta de países como o Brasil e o Paraguai. Isso não é um mero detalhe. Na América Latina, as relações de forças políticas são muito mais tensas do que nos países desenvolvidos. É esse aspecto histórico que impede a convivência entre estas agriculturas no Brasil. São anos de história de um modelo colonial, escravocrata e conservador no campo. A América Latina carrega isso na trajetória de seu desenvolvimento rural, e não é bem assim para se romper com esse conservadorismo de uma hora para outra. No Brasil, o agronegócio tem uma visão hostil sobre a agricultura familiar, os assentamentos conquistados e o processo de reforma agrária.]]> 3147 2010-06-14 06:00:16 2010-06-14 09:00:16 open open a-desigualdade-social-no-campo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 246 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:23:51 2010-08-17 19:23:51 1 0 0 247 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:24:00 2010-08-17 19:24:00 1 0 0 248 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:24:09 2010-08-17 19:24:09 1 0 0 Política X Futebol http://sul21.com.br/jornal/2010/06/14/politica-x-futebol/ Mon, 14 Jun 2010 19:45:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3383 Por Dinho Daudt Canal Globo News (Sky) apresentava, às 06h, reprise de Espaço Aberto. Programa de entrevistas, em estúdio, com apresentação de Alexandre Garcia e suscitou esta coluna. Convidados, insólitos, eram doutores com pós-doutorado em Gestão do Esporte e Sociologia do Esporte e, como assunto, o da hora: Copa do Mundo. Por não se tratar de emissora nem programa ou jornalista especializados no esporte achei o tema, além de raro em seu enfoque, oportuno para reflexão. A comparação incomum que o mediador e os entrevistados estabeleciam do momento da Copa com outras áreas como civismo, patriotismo, política e questão social atraiu meu interesse em particular. Achei instigante questionarem e debaterem entre si e com o apresentador temas assíduos em bate papo diários, embora, quase sempre, analisados isoladamente. Tipo um tabu. Mantido cada um, cuidadosamente, em compartimento estanque, evitando desastroso curto circuito, desentendimentos e discussões mais acentuadas até entre colegas que torcem pelo mesmo time e são do mesmo partido político. Ou vice-versa. Seja em casa, na rua, no trabalho, em colégios e universidades ou no bate bola com companheiros é sabido serem a política partidária e o esporte como água e azeite: não se misturam. Não dá liga. É sabedoria popular e tanto os detentores de cargos eletivos, quanto cartolas de clubes tentam evitar confundir estes temas seja em público ou diante da mídia. E não raro, na ausência de providencial sutileza, podem até ratear e se bicam, quando um dá palpite ou resolve tirar proveito em cima da exposição institucional ou momentânea do sucesso do outro. Há casos, nesse momento da Copa, cômicos para a platéia e trágicos para os protagonistas de certos figurões encostando, inadvertidamente, junto à hélice, emitindo comentários exógenos de causar arrepios em seus assistentes de comunicação.  Mesmo os personagens mais respeitados e extremamente populares em seus devidos setores, como Lula e Dunga, submetidos ao brete do protocolo, seja num encontro ou separadamente, respondendo a perguntas que caberiam ao outro, volta e meia pagam ou tangenciam um mico. A história traz exemplos bem conhecidos deste relacionamento difícil, quando não mal sucedido, entre esportistas e chefes de Governo. Lembro em 70, como o lendário “Comentarista que o Brasil Consagrou”: João Saldanha, o João Sem Medo, então técnico da equipe brasileira foi afastado do comando do “escrete” nacional pelo presidente da CBD, João Havelange, por negar-se a convocar Dario, o Peito de Aço, jogador sugerido pelo então presidente da ditadura, Emílio Garrastazu Médici. Classificado com sua equipe à fase final que levaria ao tricampeonato no México, Saldanha teria dito a Médici: “O senhor escala seu ministério e na Seleção mando eu”. E Saldanha acabou substituído por Zagalo. E, mais recente, na Copa de 2006, passando pelo incidente do bate boca pela imprensa que poderia ter sido evitado envolvendo o presidente Lula e Ronaldo, o Fenômeno, quando este foi criticado por “aparentar” uns quilinhos a mais, ainda na fase de preparação para o mundial na Alemanha. E chegando, agora, à despedida da atual Seleção, na cerimônia, em Brasília, onde Dunga, em aparente frieza, sem nenhum sorriso, com uma das mãos apertava a mão do presidente mantendo a outra enfiada no bolso da calça. Ambos davam a impressão de terem deixado o abraço para a volta. Para o torcedor brasileiro esse tipo de relacionamento entre política e esporte é resolvido de maneira irreverente, “no popular”. E todo presidente é vaiado quando tem a presença dele anunciada no Maracanã. Ano atípico No programa da TV, o entrevistador instigava os doutores do esporte, lembrando que o Brasil atravessa em 2010 um ano atípico. Quando todo cidadão terá oportunidade, tanto no esporte como na política, em demonstrar seu grau de civismo e patriotismo. A iniciar pela Copa do Mundo e o sonho do hexa, passando pela Semana da Pátria, em setembro e chegando às eleições, próximas ao final do ano. Nelas escolhemos deputados, senadores e o sucessor de Lula. Mais relevante ainda se levar em conta o índice de aprovação e de identificação inéditos já obtidos por um presidente e seu Governo. E o teste a que irá submeter-se, indicando como sua sucessora uma mulher. Um fato inusitado, que promete aquecer a audiência nos debates e na própria campanha. Obtive insistentes críticas de minha mãe, quando veio me visitar, ainda em maio, em Garopaba, pela insuficiente atenção dispensada a ela em troca de uma busca (quase) permanente que mantinha na internet, rádio e TV às notícias sobre esporte. Isto um mês antes do Campeonato Mundial de Futebol. Politizada, ela tem muito orgulho em ter um neto deputado e outro vereador no Rio. Além de uma neta, criada por ela, vereadora em Porto Alegre. Viúva, acompanhou o ex- marido, meu pai, já falecido no exílio dele no Uruguai, após o golpe militar de 1964. Em sua visão me comportava como um "alienado", para utilizar uma expressão muito comum da época dela como militante política pela volta da democracia. Pois deveria me importar e pesquisar, seja como jornalista ou por também haver me conscientizado cedo, ao perder uma carreira militar incipiente, perseguido pela ditadura, por questões mais ligadas à política ou economia, por exemplo. E demonstrar maior atenção no que tange à saúde, segurança, educação, temas debatidos exaustivamente nas campanhas eleitorais e alguns programas na TV em que ela acompanha atentamente, ora examinando propostas ou avaliando opiniões. Mas que percentual da população pensa assim hoje em dia? Por atenção a ela argumento a favor de minhas predileções, fazendo apologia ao esporte que pratiquei e assisto e à vida sarada que procuro manter. Entre as alegações que elenco em minha defesa e, agora da Seleção Brasileira, incluo a opinião popular ouvida no táxi, na praia, no ônibus e nos balcões da farmácia, da pecuária onde compro ração para minha gata de quatro patas e do cafezinho: "a política não nos dá a alegria que o futebol brasileiro nos traz". Uma verdade irretorquível. Mesmo se o time amargar um mau resultado. Outra coisa, vocês querem ver é a linguagem corporal observada nos atletas em campo. Os caras aparecem, em clubes e na Seleção, em imagens diretamente nos próprios estádios ou na TV, suando a camiseta, concentrados em seu trabalho, dando muito e por vezes quase tudo de si, não raro até o próprio sangue, nessas batalhas esportivas. Tendo a massa, a torcida, assistentes, ouvintes e a imprensa presentes, como testemunhas e inúmeros on line, acompanhando e vibrando com essas disputas acirradas e apaixonadas. Uma onda envolvente que ganha proporções de Tsunami, como agora, durante a realização do maior evento do gênero no planeta. Uma atração irresistível e uma autenticidade ancestral nas atitudes. Entrega e espírito de luta que remonta a história desde o início da civilização. Como no clássico circo romano. E ninguém contesta este fato, simplesmente porque se trata de uma paixão popular. Portanto: “É melhor não resistir e se entregar”, como canta Lulu Santos. Ao passo que na política. Bem, acredito que a galera até anda certa em desprestigiar e malhar. Sem entrar em detalhes e muito menos citar nomes e fatos que falam por si próprios. E deixadas de lado raríssimas exceções, a política nacional, realmente oferece poucos atrativos, confiabilidade e esperanças. É uma triste constatação e vergonhosa realidade. E por incrível que pareça, cabe a nós mudá-las. Escalação A iniciar pela escalação dos políticos que escolhemos a cada eleição, sabiam? Já pensaram o brasileiro dispensando o mesmo tempo e interesse na escolha dos nomes dos candidatos, como dispensa e se interessa e debate e concorda e discorda sobre cada atleta convocado para representar o país? E passasse a torcer para que parlamentares e chefes de executivo acertassem como torce freneticamente, lance a lance, pelos jogadores? Conhecendo bem as regras e fiscalizando o trabalho dos juízes? Com a devida pilha dada pela imprensa, é claro. Sem dúvida a gente também arrebataria títulos honrosos de campeão na saúde, educação e justiça social, com toda certeza. Mas sabemos que a política está longe de comover e muito menos empolgar quem por tantos anos se viu e vê traído em seus princípios, suas paixões e esperanças. Por isso a vibração, a crença, a emoção do gol e a alegria e o bom humor que caracterizam nosso povo até no exterior permanecem com o esporte e o encantamento do futebol. Aos que acreditam que a política venha ocupar espaço semelhante um dia, deixo a frase do sábio Confúcio: “Sonhar com o impossível é o primeiro passo para torná-lo possível”. Eu me mantenho pragmático, observo e dou, ainda, inteira razão aos doutores que assisti nesta manhã chuvosa que antecedia a estréia do Brasil na Copa, quando disseram ao Alexandre Garcia o "óbvio ululante", - aqui só para lembrar o mestre Nelson Rodrigues - mas que me serviu de referência acadêmica: Que o momento da Copa do Mundo, assim como o carnaval, é quando a nação se une como nunca em torno de seus ídolos, símbolos e ícones populares. “É a Pátria de chuteiras”. No futebol, assim como nas escolas de samba resgatamos reis e príncipes. Uma junção harmônica de etnias, jamais encontrada em outras oportunidades. O racismo, mesmo o disfarçado, desaparece e os brasileiros vibram intensamente por seu país, por instantes em que até a marginalidade e o crime dão uma trégua, sem a necessidade da repressão. Incrível !  E nos orgulhamos como nunca, nesse momento, de ser brasileiros. Amamos o verde, o amarelo e o azul, nossa bandeira e nosso hino glorioso. E nosso Rei, Pelé, o qual tive a honra de ver jogar e conhecer, pessoalmente, que deslumbrou o mundo e deixou de herança um legado inesquecível de jogadas geniais.]]> 3383 2010-06-14 16:45:19 2010-06-14 19:45:19 open open politica-x-futebol publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Justiça célere, mas com amplo acesso http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/justica-celere-mas-com-amplo-acesso/ Tue, 15 Jun 2010 09:00:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3150 Novo Código de Processo Civil divide opiniões Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O Senado discute dois conjuntos de leis que há anos precisam ser mudados e agora, finalmente, vão à votação. Trata-se dos Códigos de Processo Penal e de Processo Civil. Enquanto o Senado dá continuidade, nesta quarta-feira (16), à apreciação do projeto que reforma o Código de Processo Penal, o presidente da Casa, José Sarney, se compromete a acelerar a votação de outro projeto polêmico. O presidente, na semana passada, recebeu o anteprojeto de reforma do Código de Processo Civil (CPC), elaborado por uma comissão de juristas que elencou, dentre as principais inovações, a preocupação com a redução dos prazos de tramitação dos processos na Justiça. No entanto, as opiniões que pedem revisão do texto, e que incluem uma comissão formada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acreditam que aplicar rapidez, apenas, não soluciona o acesso à justiça nos tribunais. Para alguns, o projeto foi redigido com muita rapidez, e agora terá uma longa trajetória pela frente: será encaminhado à Comissão Especial integrada por 11 senadores, depois passará pela Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, será submetido ao plenário. Como o texto tem 997 artigos – menos 200 em relação ao Código atual - de grande complexidade técnica e o Congresso trabalhará em período de meio expediente durante a campanha eleitoral, é provável que o projeto não seja sancionado antes de 2011, embora Sarney tenha se comprometido em aprová-lo ainda este ano. Agora, Câmara e Senado terão oportunidade de evitar que a necessária modernização do CPC ponha em risco garantias fundamentais de acesso à justiça. A proposta de novo Código de Processo Civil tomou meses de discussão e criou um novo texto mais enxuto. O processo de revisão contou com uma comissão de juristas instituída por ato do Presidente do Senado e destinada a elaborar o anteprojeto do novo Código. As críticas sobre a condução de alguns pontos no trabalho não tardaram em aparecer. O conselheiro federal da OAB pelo Rio Grande do Sul e presidente da Comissão Especial para Estudos do anteprojeto do Código de Processo Civil, Luiz Carlos Levenzon, canaliza algumas destas manifestações desde fevereiro deste ano. “Há necessidade da elaboração de uma nova lei, porque existe um volume muito grande de processos e a sociedade não consegue mais agüentar a morosidade da Justiça. O que a OAB diz, na correspondência encaminhada à Comissão, é que o direito a um julgamento justo é de todo cidadão e, para isso, é necessário um amplo acesso ao judiciário, inclusive para quem não tem recursos. Não adianta só acelerar, se não houver uma reforma estrutural do judiciário e acesso gratuito e de qualidade a todos”, defende Levenzon. 70 milhões de processos Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tramitam nos tribunais mais de 70 milhões de processos, dos quais 40 milhões se encontram em fase de execução. Por causa do alto número de recursos judiciais previstos pela legislação vigente, é difícil prever quando essas ações serão encerradas. Há processos protocolados há 20 anos que ainda não foram julgados em caráter definitivo. Embora uma solução para a lentidão da justiça seja ponto comum entre todos, há divergências sobre o texto final do novo Código. A promessa de maior celeridade se baseia em mecanismos para permitir que ações sobre a mesma questão jurídica sejam julgadas em bloco. Isso pode diminuir os recursos possíveis e eliminar as formalidades do processo. Essas alterações, de acordo com o presidente da comissão do Senado, ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reduzirão em 70% o tempo de tramitação das ações que tratem de temas repetitivos e em 50% a duração de outras causas. "Teremos um processo moderno: desformalizado, com a prestação jurisdicional em tempo razoável e com resultados justos e iguais para questões idênticas", afirmou na última sexta-feira o ministro do Superior Tribunal de Justiça. O dispositivo chamado de “resolução de demandas repetitivas” permitirá que, no lugar de milhares de ações sobre litígios semelhantes, apenas uma ação coletiva passaria a produzir decisão, aplicável a todo país. A medida, no entanto, somente seria aplicada a litígios que possam ser considerados de massa. Por exemplo, ações contra empresas telefônicas que digam respeito à assinatura básica. Segundo Levenzon, “a incidência de coletivização em tribunal superior se aplica quando há queixa igual em vários processos pendentes. Devido ao aprofundamento do processo de industrialização e de um fenômeno novo, que é o hiper consumismo, demandas repetitivas por consumo atingem milhões de pessoas. Como se resolve isso? Caso a caso, atolando o judiciário ou vamos fazer um julgamento coletivo? Há uma questão importante aí, e não sei se apenas reunir para acelerar seja enfrentar da melhor forma o problema”. E complementa: “A preocupação da OAB é que se julgue processos sem resolver litígios mais profundos da sociedade, como a atuação de empresas de telefonia”. Democrático e Participativo Segundo Fux, o trabalho pretendeu-se amplamente democrático e o processo de redação do anteprojeto é conhecido e participativo. Para a elaboração do anteprojeto, a comissão de juristas realizou audiências públicas em oito cidades (Manaus, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre), entre fevereiro e abril deste ano, a fim de colher sugestões para a nova legislação. Nessas reuniões, foram reunidas 260 sugestões, que, somadas a outras enviadas por e-mail e por instituições organizadas do segmento jurídico, ultrapassaram a cifra de mil propostas. De todo modo, mesmo antes de ser entregue ao presidente do Senado, a proposta também recebeu críticas de dentro da própria comissão de juristas responsável pelo texto. O desembargador Elpídio Donizetti, integrante da Comissão, publicou na última terça-feira (1º) artigo em que critica o novo CPC e a condução dos trabalhos do colegiado. No mesmo dia, a Comissão publicou uma moção de apoio onde reafirma que o texto enviado ao Senado reflete a opinião da maioria dos seus membros. Donizetti afirma ter recebido a versão final do anteprojeto apenas “no findar” do dia 30 de maio (o texto foi aprovado pela comissão no dia 1.º de junho), não tendo tempo para analisar mais profundamente o documento. O centro da discórdia é a forma como o novo Código estaria tratando os magistrados, representados por Donizetti. “A visão do magistrado como sujeito desconhecedor das leis e dos princípios que re­­gem o processo, conquanto infelizmente reine na mente dos integrantes desta comissão, jamais poderá ser levada para um código democrático de processo”, afirma o ofício. Enquanto em alguns círculos a reforma é vista como uma iniciativa capaz de reduzir tempo e dinheiro do cidadão, em outros o entendimento é que a comissão valorizou inovações jurídicas apenas por razões econômicas e que a redução do número de recursos compromete o direito constitucional à ampla defesa. “Estamos de acordo, mas repito que celeridade não pode conflitar com o direito do cidadão de ter amplo acesso ao judiciário. Excesso de demanda também possui um aspecto positivo, de que o cidadão exerce seu direito de buscar a Justiça”, resume Luiz Carlos Levenzon.]]> 3150 2010-06-15 06:00:22 2010-06-15 09:00:22 open open justica-celere-mas-com-amplo-acesso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 249 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:30:44 2010-08-17 19:30:44 1 0 0 Eugênio Neves http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/eugenio-neves/ Tue, 15 Jun 2010 09:00:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4504 ]]> 4504 2010-06-15 06:00:44 2010-06-15 09:00:44 open open eugenio-neves publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 250 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 15:29:25 2010-08-26 18:29:25 1 0 0 EUA descobrem reservas minerais de US$ 1 trilhão no Afeganistão http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/eua-descobrem-reservas-minerais-de-us-1-trilhao-no-afeganistao/ Tue, 15 Jun 2010 12:21:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=748 O Afeganistão possui quase um trilhão de dólares em reservas minerais ainda inexploradas, que incluem reservas de lítio tão importantes quanto as da Bolívia, segundo estudo de geólogos americanos. Os Estados Unidos descobriram os depósitos minerais no país, estimados em aproximadamente US$ 1 trilhão, informa matéria publicada na manhã desta segunda-feira no New York Times. As informações foram reveladas em janeiro pelo presidente afegão Hamid Karzai, mas só agora foram confirmadas pelos geólogos americanos que encontraram as reservas em 2004. Segundo o New York Times, a descoberta foi feita através de mapas geológicos dos anos 1980 elaborados por soviéticos e escondidos por geólogos afegãos durante a Guerra Civil (1992-1996) e o regime dos talibãs (1996-2001). Embora com um governo eleito, o Afeganistão está sob intervenção militar dos Estados Unidos desde 2001, quando tropas norte-americanas invadiram o país. Há 94 mil soldados norte-americanos em território afegão, além de 47 mil soldados de países aliados. O governo norte-americano já informou que aumentará sua presença militar naquele país, retirando gradativamente os 92 mil soldados no Iraque e transferindo um terço dessa força para o Afeganistão. As reservas, que incluem ferro, ouro, nióbio e cobalto, seriam suficientes para fazer do país devastado pela guerra um dos primeiros exportadores mundiais de minérios. As reservas de lítio do Afeganistão só seriam comparáveis às da Bolívia, país que tem as maiores reservas do minério que é componente indispensável das baterias recarregáveis, usadas por celulares e computadores. “Os depósitos previamente desconhecidos são tão grandes e incluem tantos minerais que podem ser essenciais para a indústria moderna. O Afeganistão poderia eventualmente ser transformado em uma das minas mais importantes em todo o mundo. Mesmo que possa levar muitos anos até que se desenvolva uma indústria de mineração, o potencial é tão grande que funcionários e executivos da indústria norte-americana acreditam que o fato poderia atrair investimentos pesados antes mesmo de minas serem rentáveis, oferecendo a possibilidade de trabalhos que possam se distinguir daqueles gerados pela guerra”, avalia o New York Times. O Afeganistão poderá virar a "Arábia Saudita do lítio", segundo uma nota interna do Pentágono citada pelo jornal. A descoberta poderia mudar radicalmente a economia afegã e impor outro curso à ocupação liderada pelos Estados Unidos no país centro-asiático, comenta o Times. A nova mina poderia converter-se em médio prazo na espinha dorsal da economia afegã, cujo produto interno bruto é de 12 bilhões de dólares anuais, apontou o analista Jalil Jumriany. As faixas encontram-se dispersas pelo sul e leste da fronteira com o Paquistão, onde se desenvolvem muitas das ações bélicas do Pentágono contra a insurgência talibã. O ministério de Minas e Indústrias do Afeganistão afirmou que os recursos naturais representarão um "papel magnífico" no crescimento econômico do país. "As últimas cinco décadas mostraram que toda vez que ocorre uma nova pesquisa, ela mostra que as nossas reservas naturais são muito maiores do que tinha sido previsto anteriormente", declarou Jawad Omar, porta-voz do ministério. Com New York Times]]> 748 2010-06-15 12:21:44 2010-06-15 12:21:44 open open eua-descobrem-reservas-minerais-de-us-1-trilhao-no-afeganistao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 251 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 12:22:23 2010-08-10 12:22:23 1 0 0 TSE julga improcedente representação do DEM contra Lula e Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/tse-julga-improcedente-representacao-do-dem-contra-lula-e-dilma/ Tue, 15 Jun 2010 12:38:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=758 O ministro auxiliar Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), julgou improcedente a representação ajuizada pelo Democratas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, a Força Sindical e seu presidente, Paulo Pereira da Silva, e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) por prática de propaganda eleitoral antecipada. O ministro considerou em sua decisão que não há provas nos autos do processo de que os acusados tenham feito propaganda eleitoral extemporânea em favor da pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, em evento organizado pela Força Sindical em 1º de maio, em comemoração ao Dia do Trabalho. Relator da representação, o ministro Joelson Dias afirma em sua decisão, porém, que não verificou nos trechos do discurso de Lula, mencionados pelo DEM, qualquer manifestação que tenha realçado a pré-candidatura de Dilma Rousseff, nenhum pedido de votos ou exposições de motivos que levassem o eleitor a crer que determinado candidato é o mais apto a ocupar cargo público. "Estimo que o discurso impugnado externaria, quando muito, apenas opinião, sentimento, convicção pessoal sobre aventado sucesso da sua própria trajetória como líder sindical e da sua gestão ou das realizações de seu governo, o que, a meu sentir, no entanto, não configura a propaganda eleitoral antecipada vedada em lei", ressalta o ministro na decisão. O ministro Joelson Dias também rejeitou as alegações do DEM contra Dilma Rousseff, Paulo Pereira da Silva, Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). Fonte: Tribunal Superior Eleitoral]]> 758 2010-06-15 12:38:06 2010-06-15 12:38:06 open open tse-julga-improcedente-representacao-do-dem-contra-lula-e-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Inaugurada há um ano por Serra, fábrica de genéricos não funciona http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/inaugurada-ha-um-ano-por-serra-fabrica-de-genericos-nao-funciona/ Tue, 15 Jun 2010 12:44:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=761 Fundação para o Remédio Popular (Furp), ligada ao governo estadual, diz que depende de autorização da Anvisa, que, por sua vez, nega necessidade de tal licença Ainda não entrou em funcionamento a unidade da Fundação para o Remédio Popular (Furp) em Américo Brasiliense (SP). Inaugurada no ano passado com a presença do então governador José Serra (PSDB), a fábrica produziria medicamentos genéricos contra hipertensão, diabete, doenças mentais e cardiovasculares, mal de Parkinson e colesterol. A solenidade oficial foi no dia 1º de julho de 2009. Um vídeo oficial disponibilizado no canal da Secretaria estadual de Comunicação no Youtube, mostra a cerimônia, em que Serra explicou a importância da fábrica. O superintendente da unidade à época, Ricardo Oliva, afirmava que a indústria farmacêutica tem de cumprir uma série de exigências para ser autorizada a operar, “o que deve demorar de 8 meses a 1 ano e meio”. Em nota oficial, por meio da assessoria de imprensa, a Furp admite a inoperância da fábrica e afirma que a expectativa é que no final de 2010 sejam produzidos os lotes pilotos, “após certificações, registros e validações de sistemas, que são submetidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para então iniciar a comercialização”. Todas essas etapas, prossegue o texto, têm de obedecer criteriosamente as normas regulatórias da agência. Esses procedimentos são comuns no setor de fabricação de medicamentos.” Procurada pela Rede Brasil Atual, a Anvisa esclarece que não compete ao órgão certificar, registrar ou validar sistemas de unidades ou filiais de matrizes já registradas e autorizadas. Segundo a área técnica da agência federal, a própria empresa deve fazer essa qualificação e, quando tudo estiver pronto, solicita uma inspeção da vigilância sanitária local, que concede a licença sanitária se tudo estiver conforme as exigências. Embora tenha sido inaugurada em julho, o concurso para contratação de funcionários para a fábrica foi realizado apenas em dezembro. Fonte: Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual ]]> 761 2010-06-15 12:44:13 2010-06-15 12:44:13 open open inaugurada-ha-um-ano-por-serra-fabrica-de-genericos-nao-funciona publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Código de Processo Penal deve ser votado nesta quarta http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/codigo-de-processo-penal-deve-ser-votado-nesta-quarta/ Tue, 15 Jun 2010 12:46:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=764
O Senado marcou sessão deliberativa extraordinária para esta quarta-feira (16), às 11h, para continuar a apreciação do projeto de reforma o Código de Processo Penal, de 1941. Essa será a terceira sessão de discussão do projeto e, pelo regimento interno da casa, a matéria poderá ser votada no mesmo dia, após ter sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O Novo Código de Processo Penal (CPP) começou a se desenhar no Senado em 2008, quando uma comissão de juristas analisou o tema e apresentou anteprojeto. O Código trata das regras processuais de natureza penal e propõe várias alterações no decreto anterior. O projeto traz inovações, como a criação da figura do juiz de garantia, que controlará a legalidade da investigação criminal e será responsável pelos direitos fundamentais do acusado. Pelo código de Processo Penal em vigor, um mesmo juiz participa da fase de inquérito e profere a sentença. Com as mudanças propostas, caberá a um juiz dar garantias e atuar na fase da investigação, ficando o outro juiz do processo responsável pela tarefa de julgar. Com relação ao júri, o texto permite que os jurados conversem uns com os outros, exceto durante a instrução e o debate. O voto de cada jurado, porém, continua sendo secreto. A vítima passa a ter direitos, como o de ser comunicada da prisão ou soltura do autor do crime, da conclusão do inquérito policial e do oferecimento da denúncia, além de ser informada do arquivamento da investigação e da condenação ou absolvição do acusado. A vítima também poderá ter acesso ao desenrolar do processo e terá o direito de se manifestar sobre ele. O projeto altera ainda regras relacionadas às modalidades de prisão provisória, que ficam limitadas a três tipos: flagrante, preventiva e temporária. O uso de algemas ou o emprego de força ocorrerá somente quando forem considerados indispensáveis, nos casos de resistência ou de tentativa de fuga do preso. Conheça o  atual Código de Processo Penal. Com Agência Senado
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764 2010-06-15 12:46:45 2010-06-15 12:46:45 open open codigo-de-processo-penal-deve-ser-votado-nesta-quarta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
AGU critica honorário fixado na proposta de Código Civil http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/agu-critica-honorario-fixado-na-proposta-de-codigo-civil/ Tue, 15 Jun 2010 12:49:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=767
A fixação de 5% a 20% do valor da causa para o pagamento de honorário de sucumbência (custas processuais e honorários dos advogados pagos pela parte derrotada no processo) nos casos que envolvam a Fazenda Pública recebeu críticas da Advocacia-Geral da União. O percentual está fixado no anteprojeto de reforma do Código de Processo Civil, entregue ao Congresso pela comissão de juristas criada para analisar o caso. O advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, disse que no caso da União – que é obrigada a recorrer em todas as instâncias – o valor poderia chegar a milhões. “Temos ações milionárias que geram um acúmulo de passivo muito grande. Uma delas, por exemplo, chegou a R$ 1 trilhão. O governo ganhou, mas se tivesse perdido, imagine 10% desse valor. Pagar R$ 100 milhões de honorários é absurdo”, disse, acrescentando que o ideal é manter como é hoje: o juiz determina o valor de acordo com a causa. “O juiz, com equilíbrio, é que deve fixar o valor de ressarcimento pelo pagamento do trabalho do advogado”. Adams esteve no Senado para conversar com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), sobre a proposta. Ele garantiu que na semana que vem, a AGU irá entregar sugestões para a melhoria do projeto. “De modo geral, apoiamos a recepção favorável a esse projeto”, disse. Com Agência Brasil
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767 2010-06-15 12:49:45 2010-06-15 12:49:45 open open agu-critica-honorario-fixado-na-proposta-de-codigo-civil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Apartheid:África do Sul fora das Copas por mais de 30 anos http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/apartheidafrica-do-sul-fora-das-copas-por-mais-de-30-anos/ Tue, 15 Jun 2010 12:53:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=770
Por causa da política racista do apartheid, a África do Sul foi impedida de participar das competições internacionais de futebol por mais de 31 anos – entre 1961 e 1992. O banimento atingiu em cheio as carreiras de muitos atletas que nunca puderam defender seu país em copas do Mundo, Olimpíadas ou campeonatos continentais. Peter Balac, Jomo Sono (o primeiro a ser chamado de Pelé africano), Patrick "Ace" Ntsoelengoe, Nelson "Teenage" Dladla, Jingles Perreira, Joel "Ace" Mnini, Sylvester "City" Kole, Marks "Go man go" Maponyane,  Johannes "Ryder" Mofokeng são alguns dos nomes conhecidos praticamente apenas pelos fãs sul-africanos. Apontado por muitos comentaristas como o meio-campista mais inteligente da história do futebol da África do Sul, Vusi Lamola - apelidado de "Computer",  computador, graças à velocidade de raciocínio - lamenta até hoje não ter tido a chance de brilhar em jogos internacionais. “Se não fosse o apartheid, eu teria tido a chance de jogar no exterior, talvez na Europa ou até no Brasil”, diz. “Hoje, sou pastor evangélico e tenho problemas financeiros. As coisas não estão equilibradas. A falta de oportunidades maiores me afetou para sempre”. Quando o apartheid foi implantado como política de Estado, em 1948, a África do Sul tinha quatro ligas separadas: uma branca, uma negra, outra mulata e uma indiana. Na seleção nacional só brancos podiam jogar. A regra que impedia contratações interraciais caiu em 1956, mas, na prática, não funcionou. Em uma nova carga contra o racismo, em 1961 a Federação Internacional de Futebol (Fifa) suspendeu a África do Sul das competições internacionais. O país passava por um momento político delicado. Um ano antes, 69 negros morreram e 180 ficaram feridos durante um protesto em Sharperville, quando a polícia abriu fogo contra manifestantes. Em seguida, o movimento negro Congresso Nacional Africano (CNA) foi banido. Graças ao episódio, a CNA intensificou sua ação contra o apartheid, mas deixou de promover apenas ações pacíficas. Em 1962, as Nações Unidas aprovaram uma resolução condenando o apartheid e pedindo aos países-membros que cortassem relações diplomáticas com a África do Sul. Em 1964, o líder político Nelson Mandela foi condenado à prisão perpétua. Ele ficaria preso por 27 anos, só deixando a cadeia com o fim do apartheid, para ser eleito o primeiro presidente negro do país. Como nada mudara, a Fifa decidiu então expulsar a África do Sul de seus quadros em 1976. Na mesma época, o país vivia mais uma onda de violência, depois que um protesto de estudantes de Soweto contra a obrigatoriedade de estudar a língua dos brancos – o afrikâner – foi reprimido firmemente pela polícia, o que gerou revolta e mais de 100 mortes em todo o país. Lamola lembra que, nessa época, o futebol era mais que uma modalidade esportiva. Era uma forma de protesto. “Nós fomos muito oprimidos”, diz. “Usávamos os jogos contra os brancos para mostrar a eles que eramos capazes, que não deveríamos ser discriminados”. A maior parte da carreira de Lamola, entre os anos 70 e 80, foi vivida com a camiseta amarela e preta dos Kaizer Chiefs, time mais popular do país, surgido no bairro de Soweto, centro da resistência negra contra o racismo. Ele chegou a jogar no Canadá em 1981, mas a liga faliu e ele voltou para a África do Sul depois de quatro meses, só aumentando a frustração. Além de pastor evangélico, Lamola também ensina futebol para garotos do Soweto e comenta jogos em uma das 15 emissoras da rádio pública da África do Sul – a Rádio 2000. Ele diz ter ficado muito feliz ao ver o país inserido no cenário do futebol mundial, ao abrir a Copa do Mundo na sexta-feira passada (11), quando empatou com o México em 1 a 1. “É empolgante porque, para mim, é uma forma de dizer que o apartheid não vai ficar aqui para sempre”, emociona-se Lamola. “Fico orgulhoso porque vi o poder do esporte, que fez uma coisa que os políticos não podem fazer: quebrar a barreira que nos mantinha separados, com todos torcendo pela África do Sul.”. Para Lamola, a Copa já é um imenso sucesso, pouco depois de começar, só pelo que fez para unir ainda mais o país. Ganhar ou perder é só um detalhe. “Nós seremos ouvidos como uma só voz, uma só nação. E acredito que esse clima não vai existir somente durante a Copa do Mundo. Isso vai ficar. Esse é o meu desejo.” Eduardo Castro Correspondente da EBC na África
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770 2010-06-15 12:53:48 2010-06-15 12:53:48 open open apartheidafrica-do-sul-fora-das-copas-por-mais-de-30-anos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
ProUni recebe inscrições a partir de hoje, 60 mil bolsas serão ofertadas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/prouni-recebe-inscricoes-a-partir-de-hoje-60-mil-bolsas-serao-ofertadas/ Tue, 15 Jun 2010 12:58:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=773
Amanda Cieglinski Agência Brasil A partir desta terça-feira (15), os interessados em conseguir uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem se inscrever pelo site do Ministério da Educação. Nessa edição serão oferecidas 60.488 bolsas em 1.225 instituições privadas de ensino superior. Para participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio particular como bolsista. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco provas. Do total de bolsas oferecidas nesta edição, 39.113 são integrais e 21.375 parciais, que custeiam 50% da mensalidade. As bolsas integrais são destinadas a alunos com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio (R$ 765). As bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não seja superior a três salários mínimos (R$ 1.530). As inscrições se encerram no dia 19 e a previsão é que a lista dos pré-selecionados em primeira chamada seja divulgada dia 21 de junho. Esses estudantes deverão comparecer às instituições para a qual foram selecionados no período de 22 de junho a 2 de julho para entregar documentos que comprovem as informações prestadas durante as inscrições. Em seguida, estão programadas seis chamadas subsequentes caso ainda haja bolsas a serem distribuídas. Também podem se inscrever professores da rede pública de ensino básico interessados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia, desde que estejam em exercício. Nesse caso, não é necessário cumprir o critério de renda.
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773 2010-06-15 12:58:03 2010-06-15 12:58:03 open open prouni-recebe-inscricoes-a-partir-de-hoje-60-mil-bolsas-serao-ofertadas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
A restauração do futuro http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/a-restauracao-do-futuro/ Tue, 15 Jun 2010 14:45:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3973 3973 2010-06-15 11:45:26 2010-06-15 14:45:26 open open a-restauracao-do-futuro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Crescer a 7% http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/crescer-a-7/ Tue, 15 Jun 2010 19:48:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3385 Por Samuel Pinheiro Guimarães* O subdesenvolvimento , situação em que a esmagadora maioria da população de um país não pode desfrutar dos bens e serviços que o avanço tecnológico e produtivo moderno permitem, é sempre uma questão relativa. Nenhum país é subdesenvolvido isoladamente; esta é sempre uma situação comparativa entre países e sociedades, desenvolvidas e subdesenvolvidas, em diferentes graus, em distintos momentos históricos. Naturalmente, há indicadores objetivos de subdesenvolvimento: a exploração ao mesmo tempo insuficiente e predatória dos recursos naturais; a baixa escolaridade e qualificação média da mão de obra; a desintegrada rede de transportes; o pequeno consumo per capita de energia; a reduzida diversificação das exportações; o pequeno número de patentes registradas; o acesso restrito da população a saneamento básico; as precárias condições de saúde, educação e cultura; o alto percentual da população que se encontra abaixo da linha de pobreza etc. A heterogeneidade é uma característica central do subdesenvolvimento. Regiões avançadas ao lado de regiões paupérrimas e de baixa produtividade. A ignorância ao lado da cultura. A moderna eficiência tecnológica convive com o uso de tecnologias do passado. A riqueza vizinha da miséria. E assim por diante. Essa heterogeneidade, ainda atual, é resultado da evolução de um sistema produtivo que se forma a partir de enclaves modernos, vinculados a centros econômicos externos, cuja maior produtividade não se difundiu para o resto do sistema nem deu origem a processos de geração e distribuição de renda devido à estrutura social, cuja base era o latifúndio agrícola, ou o enclave minerador, e o regime de mão-de-obra escrava ou servil. O conjunto dessas deficiências leva a uma produção de bens e serviços por habitante relativamente pequena, o que, em termos monetários, se expressa por um baixo produto per capita e, em termos sociais, por uma precária qualidade de vida para a imensa maioria, ao lado de uma riqueza da qual pouquíssimos desfrutam. A produção per capita representa o conjunto de bens e serviços a que o habitante médio de um país teria acesso por ano. Esta média hipotética será tanto mais representativa da realidade quanto mais igualitária for a distribuição de renda em uma sociedade, o que não ocorre no Brasil. Por todos os critérios acima, o Brasil é um país subdesenvolvido, ainda que com importantes bolsões de riqueza e de produção moderna. Apesar dos esforços das últimas décadas, com significativas flutuações e longos períodos de estagnação, o Brasil continua a ser um país subdesenvolvido. Em relação a quem? A situação de desenvolvimento do Brasil não pode ser comparada com a de países que, pelas características de território, população e PIB, não enfrentam os mesmos desafios que a sociedade brasileira. Pequenos e médios países europeus, asiáticos e sul-americanos, ainda que às vezes ostentem níveis de produto per capita ou indicadores sociais importantes, superiores aos brasileiros, não têm o mesmo potencial do Brasil nem têm de enfrentar desafios semelhantes aos nossos. O Brasil é um país continental. Se fizermos três listas de países segundo o território, a população e o PIB, somente três países estarão entre os dez primeiros de cada uma dessas três listas: os Estados Unidos, a China e o Brasil. Os países com quem o Brasil tem de ser comparado são países como os Estados Unidos, a China, a Rússia, a Índia, a Alemanha e a França. Esses têm de ser o nosso referencial e esses são os nossos competidores (e eventuais colaboradores) na dinâmica do sistema internacional e na disputa por poder político e pela apropriação de riqueza. Todavia, a China e a Índia têm um produto per capita muito inferior ao do Brasil, enfrentam desafios sociais muito maiores e dispõem de recursos naturais inferiores aos nossos, o que dificulta sua árdua tarefa de se tornarem países desenvolvidos. A Rússia, apesar de seus recursos naturais e do avanço tecnológico em certas áreas, enfrenta dificuldades extraordinárias em termos sociais e de reestruturação de sua economia. A Alemanha e a França, com todo o avanço que já alcançaram, enfrentam importantes dificuldades devido a suas limitações de território e de população e, portanto, apresentam vulnerabilidades decorrentes da necessidade de importar insumos e da dependência excessiva de sua economia em relação ao mercado internacional. Talvez o melhor paradigma para o Brasil sejam os Estados Unidos. Nossas características territoriais e demográficas são semelhantes, enquanto que nosso PIB é muito distinto. Os Estados Unidos são o país mais poderoso do mundo em termos militares, de PIB e de tecnologia. Nossas sociedades democráticas, multiculturais e multiétnicas são semelhantes e grande é a diversidade de recursos naturais e a capacidade agrícola de ambos os países. O produto per capita dos Estados Unidos em 1989 era 22.100 dólares e o do Brasil 3.400. A diferença era, portanto, naquela data de 18.700. Ora, o Brasil e os Estados Unidos cresceram em termos reais à mesma taxa nos últimos 20 anos: os Estados Unidos a 2,5% a.a. e o Brasil a 2,5% a.a.. Nos Estados Unidos, esta taxa de crescimento poderia ser considerada razoável e adequada mas, no caso do Brasil, ela reflete a estagnação da economia brasileira, da produção e do emprego, no período de 1989 a 2002. Esta situação se modificou entre 2002 e 2009, no Governo do Presidente Lula, período em que o Brasil cresceu à taxa média de 3,4% e os Estados Unidos à taxa média de 1,4% a.a.. Essas taxas de crescimento, devido às bases de PIB muito distintas de que partiam e às taxas diferentes de crescimento demográfico, fizeram com que a produção per capita americana passasse de 22.100 dólares, em 1989, para 46.400 dólares, em 2009, enquanto a do Brasil aumentou de 3.400 dólares para 8.200 dólares. Assim, o hiato de produto per capita entre os Estados Unidos e o Brasil aumentou entre 1989 e 2009, passando de 18.700 dólares para 38.200 dólares. O atraso relativo, o subdesenvolvimento, aumentou. Se o objetivo central da sociedade brasileira for vencer o subdesenvolvimento, a economia terá de crescer a taxas mais elevadas do que as que têm ocorrido no passado recente, enquanto que as políticas de distribuição de renda terão de ser mais vigorosas para incorporar ao sistema econômico e social moderno as imensas massas que se encontram em situação de grave pobreza: cerca de 60 milhões de brasileiros. Se o PIB dos Estados Unidos crescer a 2% a.a. até 2022 (inferior à sua taxa de 2,5% a.a. entre 1989 e 2009, e assim essa hipótese leva em conta os efeitos da crise atual sobre a economia americana), o PIB per capita americano alcançará 53.100 dólares; se, neste mesmo período, a economia brasileira crescer à taxa de 5% a.a. o PIB per capita brasileiro atingirá 14.200 dólares. O hiato de produção per capita aumentaria em 700 dólares. Se o PIB dos Estados Unidos daqui até 2022 crescer a 2% a.a. e se o Brasil crescer a 6% a.a., a diferença de produto per capita se manterá praticamente igual entre os dois países: os Estados Unidos atingirá 53.100 dólares e o Brasil 16.000 dólares. O hiato, que em 2009 era de 38.200 dólares, se reduziria para 37.100 dólares. Uma melhora de 1.100 dólares em 12 anos: cem dólares por ano... Assim, o Brasil em 2022, no bicentenário de sua Independência, continuaria tão subdesenvolvido quanto é hoje, apesar de seu produto per capita ter atingido 16 mil dólares e apesar dos enormes esforços para retirar da pobreza a maioria de sua população e para realizar amplos programas de construção de sua infra-estrutura e de financiamento a grandes investimentos. Somente na hipótese de os Estados Unidos crescerem a 2% a.a. e o Brasil a 7% a.a., atingindo os Estados Unidos 53.100 dólares e o Brasil 18.100 dólares, a diferença de produção, de bem-estar, de desenvolvimento, entre os dois países se reduziria de 38.200 dólares para 35.000 dólares. Poderíamos então afirmar que o Brasil estaria iniciando o processo de se tornar um país desenvolvido. Isto caso fosse mantido este esforço nas décadas seguintes e caso a perversa dinâmica de distribuição de renda e de riqueza no Brasil for firmemente enfrentada. Aliás, esses 7% a.a. correspondem à taxa média de crescimento do PIB brasileiro entre 1946 e 1979... Caso contrário, caso cresçamos à uma taxa anual média inferior a 7% a.a., apesar de todos os esforços bem intencionados, o senso comum e a prudência monetarista (a qual, aliás, teria impedido a integração territorial brasileira e a transformação do Brasil em uma grande economia industrial, já que teria vetado o Plano de Metas de Juscelino Kubitscheck pois o teria considerado inflacionário) que nos quer obrigar a crescer a uma taxa de 4,5% a.a., farão com que o Brasil continue a ser em 2022 uma sociedade subdesenvolvida, caracterizada pela extraordinária disparidade de renda e de riqueza. Nela, continuaremos a nos defrontar com a extrema pobreza, a ignorância profunda, a exclusão perversa e a violência anômica ao lado de uma riqueza ostensiva, suntuária, nababesca e excessiva, desfrutada por 0,04% da população brasileira (cerca de 80.000 pessoas) cuja renda mensal, em 2009, era superior, às vezes muito superior, a 50.000 reais. Há, sempre, colocados pelos prudentes, três obstáculos ao crescimento da economia brasileira a taxas superiores a 4,5% a.a. ou 5% a.a.. O primeiro diz respeito ao suposto retorno da inflação a taxas superiores às que seriam “toleráveis”, com todos os seus efeitos sobre preços relativos e, em especial, porque a inflação prejudicaria principalmente os pobres. Esta preocupação generosa com a situação dos pobres não leva em conta, em primeiro lugar, que o que afeta os pobres de forma mais grave é o desemprego, a miséria, a violência, a exclusão e a falta de oportunidades que resultam do baixo crescimento em uma economia subdesenvolvida e tão díspar como o Brasil. Em segundo lugar, que a tendência inflacionária está presente em qualquer processo de desenvolvimento acelerado e que é possível preservar os segmentos mais pobres da população dos efeitos sobre os preços de um desenvolvimento mais rápido. Uma palavra sobre a inflação. O processo de superação do subdesenvolvimento, devido aos grandes investimentos na infra-estrutura de energia, de transportes, de prospecção e exploração mineral, de pesquisa tecnológica, de comunicação, que são essenciais porém de longa maturação e de retorno incerto, e em programas sociais, também de longa maturação e também de retorno incerto, como em saúde, educação e cultura, provocam, necessariamente, aumentos de demanda sem o correspondente e imediato aumento de produção. Como esses investimentos na infra-estrutura física e social têm de se suceder em períodos de décadas, para superar o atraso relativo do país, a pressão pelo aumento de preços passa a ser constante. Todavia, o crescimento do PIB a 7% a.a., quando sustentado a médio e longo prazos, significa que está havendo uma ampliação da capacidade instalada, da formação bruta de capital fixo, o que é feito por empresas que decidem investir, isto é, decidem ampliar suas unidades de produção, suas fábricas, suas lavouras, etc. E que o Estado decidiu investir diretamente por suas empresas (poucas, no caso do Brasil somente no setor financeiro e no setor de energia) ou indiretamente, contratando empresas privadas para a construção de obras de infra-estrutura ou financiando investimentos privados para produzir bens de consumo e de capital. Ora, o crescimento, o desenvolvimento, à taxa de 7% a.a. significa a expansão das empresas, do capitalismo no Brasil, do emprego e dos lucros. Quanto menor o crescimento econômico menores as oportunidades de lucro, menores os investimentos, menor a geração de emprego (para absorver a mão-de-obra que ingressa no mercado todos os anos, cerca de 2 milhões de novos jovens trabalhadores) maior a violência e a exclusão social. Por outro lado, a demanda gerada pelos investimentos na infra-estrutura econômica e social é uma demanda em parte por bens de consumo o que estimula a ampliação da produção e o investimento privado, investimento cujo prazo de maturação é mais curto, o que reduz a pressão inflacionária. Aliás, a China e a Índia têm crescido a taxas superiores a 7% a.a. sem que tenha ocorrido inflação significativa. Um segundo obstáculo, segundo os prudentes, seria que a economia brasileira não teria como gerar a poupança necessária à realização dos investimentos. Aí, há quatro respostas possíveis: a primeira, que o próprio Estado brasileiro, através de uma política de juros mais adequada, disporia de recursos adicionais significativos para investir direta ou indiretamente. A segunda, que ainda há vasto espaço para ampliação do crédito para investimento. A terceira, que não se pode afastar, tendo em vista o elevado grau de desconhecimento dos recursos do subsolo brasileiro, a possibilidade de descoberta de recursos naturais importantes, como foi o caso das descobertas no pré-sal que colocarão o Brasil entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. A quarta, que uma economia em expansão dinâmica, com as características do Brasil, atrairá como já se verifica, capitais externos em volumes significativos, como ocorreu e ocorre com a China. Aliás, os investimentos chineses (que têm 2,3 trilhões de reservas) estão chegando em volumes muito expressivos ao Brasil, na compra de sistemas de transmissão, na construção de hidroelétricas e na exploração do petróleo, tornando a China o terceiro maior investidor no Brasil. O terceiro obstáculo ao desenvolvimento a taxas mais elevadas seria a escassez de mão de obra qualificada, em especial de engenheiros, nos mais diversos setores, que já estaria sendo detectada. Aí há duas soluções possíveis, pelo menos: a primeira, expandir os programas de formação e de retreinamento de engenheiros o que poderia ser feito rapidamente a custo baixo já que estudos recentes indicam a existência de grande número de vagas disponíveis nas escolas de engenharia; a segunda, “importar” mão de obra qualificada sem prejudicar a mão de obra nacional, bastando exigir o respeito aos padrões salariais da categoria, aproveitando, inclusive, a situação de crise em que se encontram os países desenvolvidos, onde há abundância de mão de obra qualificada, desempregada. Porém, finalmente e por outro lado, caso se deseje manter o Brasil como país pobre e subdesenvolvido, basta crescer a taxas modestas, obedecendo a todas as metas e a supostos potenciais máximos de crescimento, e, assim, lograr manter a economia estável porém miserável. Este baixo crescimento corresponderá a um custo humano e social elevadíssimo para a imensa maioria da população, exceto para os super-ricos, que se transformarão, cada vez mais, em proprietários rentistas e absenteístas, distantes e alheios aos conflitos que se agravarão cada vez mais na sociedade brasileira. *Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Diplomata. No Itamaraty foi Secretário-Geral das Relações Exteriores, de 2003 a 2009. Chefe do Departamento Econômico, Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais e Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil em Paris; Mestre em Economia pela Boston University e Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).]]> 3385 2010-06-15 16:48:50 2010-06-15 19:48:50 open open crescer-a-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Um documentário sobre o coração http://sul21.com.br/jornal/2010/06/15/um-documentario-sobre-o-coracao/ Tue, 15 Jun 2010 19:50:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3387 Martín Granovsky, do Página 12. Há certas cenas graciosas, irônicas, grotescas e tristes, mas as melhores imagens de Capitalismo: uma história de amor são as que Michael Moore mostra, pisando a realidade. “Pisando” é literal. Em um trecho do documentário se vê ele com seu pai. Não estão em uma casa. Caminham por um descampado, os dois com seus gorros de beisebol. Michael alto e gordo. O senhor Moore, baixo e magro, com certo lamento no olhar quando observa que no descampado havia a fábrica de velas onde trabalhava. A fábrica vendia autopeças para a General Motors, coração econômico dos Estados Unidos nos anos 50 e 60. Este parece ser o tema do novo documentário de Moore: o coração. Neste caso, o coração desolado pela perda daqueles Estados Unidos de Moore ainda criança. Como disse um desempregado da General Motors, “antes com um emprego na GM era possível sustentar uma família, incluindo quatro semanas de férias e uma visita a Nova York no verão, no meio”. E além disso “mamãe não precisava trabalhar”. À primeira vista Capitalismo: uma história de amor parece uma crítica ao capitalismo. Errado. Aqui há zero de Marx. Não há uma interpretação da mais-valia. Nada de censurar o direito de propriedade de, por exemplo, uma grande fábrica. Antes, Moore rememora esses tempos. O seu filme tem um sabor surrealista, em variante documental. Se há uma crítica, parece-se à de Full Monty, a história dos metalúrgicos demitidos de Sheffield, que se convertem em strippers para sobreviver. É uma crítica à perda dos velhos tempos de pleno emprego e seguridade social, épocas em que, junto aos mecânicos estadunidenses, os metalúrgicos ingleses poderiam conhecer bem um ferroviário de Tafi ou um operário de Valentin Alsina. No caso de Moore, a história tem um acréscimo. Trata-se de uma família católica com acesso a sacerdotes que não têm problemas em dizer – e assim aparecem, filmados – que o capitalismo é o diabo. Esclarecimento: para uma parte da teologia católica o problema é a usura ou a ganância financeira e o discurso sobre o dinheiro, só o discurso, é distinto do que os cristãos calvinistas esgrimem. Por isso, Moore chega a se perguntar em que momento da Bíblia (porque ele não sabe) Jesus Cristo teria se tornado capitalista. Um ponto interessante na visão histórica é o enfoque sobre a Segunda Guerra. É clássico dizer que a guerra ajudou aos Estados Unidos porque impulsionou a fabricação de bens, em boa parte bélicos, e acelerou a saída da Grande Depressão dos anos 30. No filme a ênfase é posta no período do pós-guerra, com a tese de Moore de que as empresas automotoras alemãs tinham colapsado por causa da guerra e as estadunidenses avançaram com vantagens sem competição externa por muitos anos. Outro dado da crítica de Moore: no filme tanto a Alemanha como o Japão aparecem várias vezes. E, num certo momento, como modelo. São apresentados como um exemplo de países em que “os líderes conservadores, quando governam, não destroem a classe média” e onde “os trabalhadores têm voz no comportamento dos executivos da empresa”. As preferências políticas de Moore estão mais claras. “Um dia os ricos escutaram que algo se aproximava, e pela primeira vez não era outro Martini Seco, mas o condenado norte-americano”, lê-se quando aparece Barack Obama na campanha. E, ao mostrar esse Michigan que ama, Moore recorda quando Franklin Delano Roosevelt mandou o exército reprimir. Só que, desta vez, não aos operários que haviam tomado uma fábrica; disparou contra a polícia e os capangas que golpeavam as famílias dos operários. O documentário não parece se alinhar com os radicais, a esquerda norte-americana, mas com os liberais, o progressismo que, com Moore, está dotado de um forte compromisso com o mundo do trabalho concreto como fonte de bem estar e de uma desigualdade razoável. Em sintonia com a opinião do nobel de economia Paul Krugman, mudar essa sociedade por uma muito mais desigual foi uma decisão política das classes dirigentes. Ronald Reagan, duas vezes presidente desde 1981, foi o grande vendedor do novo modelo. “Reagan encabeçou a destruição industrial para obter lucros no curto prazo e para destruir sindicatos”, disse Moore. O mote dos Estados Unidos? Seguramente. O mote do documentário, sem dúvida: o nome da companhia produtora é traduzido: “o cachorro que come o cachorro”. É um documentário contra a brutalidade impiedosa que se tornou muito visível desde o começo da década de 1980. “Já não existe meio-termo, não entendo – disse um grandote. Aqui estão os que têm tudo e os que não têm nada”. O xerife entra numa casa depois de arrombar a porta e pegar a fechadura com uma mão. Um negro é desalojado enquanto uma senhora grita: “Agora até tapumes eles põem nas casas! Nunca se tinha visto isso!”. O carpinteiro que prega os tapumes diz que era só o seu trabalho. O desalojado explica: “Faz 41 anos que vivo nesta casa. É a casa de meus pais”. Quem acha estranho o fato de que Moore incomoda para ser incomodado e faz jornalismo dessa situação o terão. O gordo Michael sobe num caminhão de carga e recorre ao Goldman Sachs e a AIG, as primeiras firmas quebradas em 2008 depois da bancarrota do Lehman Brothers. Com uma bolsa, pode apenas que lhe devolvam o dinheiro que lhe foi levado ao Tesouro, porque ele é de todos os cidadãos. E há grandes cenas de capitalismo explícito. “O abutre é um oportunista que chega para limpar um cadáver”, diz um abutre que se dedica a confiscar propriedades a preço vil depois da crise das hipotecas-lixo. O senhor, nada distinto do advogado da argentina Carancho, é executivo da empresa Condo Vultures. Condo é uma contração de condomínio. Vultures, traduzido, significa abutres. “Alguém me perguntou qual era a diferença entre um abutre e eu”, diz o abutre. “Eu não vomito em cima de mim”, sorrie. “Nada pessoal”, diria Don Corleone. Originalmente publicado em Carta Maior, com tradução de Katarina Peixoto. ]]> 3387 2010-06-15 16:50:27 2010-06-15 19:50:27 open open um-documentario-sobre-o-coracao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Jogo verde http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/jogo-verde/ Wed, 16 Jun 2010 09:00:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3154 A competição por trás do debate sobre o Código Florestal Brasileiro Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Muito além da posição de ambientalistas e  ruralistas, o Brasil discute um tema que desvenda a competição pelo uso da terra. Recentemente, um relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi colocado em pauta no Senado para acelerar uma mudança no Código Florestal Brasileiro. Rebelo é relator da Comissão Especial do Código Florestal, responsável pela análise de 11 propostas que alteram a legislação ambiental em vigor no país desde 1965. Desde então, a sociedade civil organizada intensificou campanhas e atos, para ganhar tempo na votação do Senado e chamar a atenção para os interesses e danos que estão em jogo. Nesta terça-feira, 15, os deputados Sarney Filho e Ivan Valente (P-Sol-SP) conseguiram adiar a votação no Senado mais uma vez. O pedido de vista faz parte da estratégia dos membros da bancada ambientalista, que pretendem usar dispositivos regimentais para postergar a votação para depois das eleições. Um dos principais pontos no debate é a flexibilização do percentual obrigatório de Reserva Legal (RL), que atualmente proíbe o produtor rural de desmatar boa parte de sua propriedade. Dependendo da região, na Amazônia, por exemplo, a reserva legal pode representar até 80% das terras. O Ministério Público do Rio Grande do Sul está acompanhando o tema de perto junto às entidades ambientalistas do estado. Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, o promotor Júlio Alfredo de Almeida, a mudança no Código Florestal visa atender interesses do agronegócio e não deveria seguir do modo como está sendo proposto. “Ao longo dos anos já aconteceram inúmeras alterações na legislação. O tempo para recuperação de uma Área de Preservação Permanente é de 13 anos. Imagina se transformarmos de forma definitiva as áreas desmatadas em áreas agrícolas?”, argumentou diante de uma das propostas previstas na reforma. Ele disse que o texto anistia os desmatadores de todos os crimes ambientais ocorridos até 2008. “O perdão para quem desmatou significaria perpetuar a instabilidade jurídica, pois pode provocar sensação de desrespeito aos que cumpriram as normas”, explica. Almeida salienta que já é difícil  o cumprimento da legislação como ela é hoje, tanto pela sociedade quanto pelo poder público, que muitas vezes financiou ou incentivou atividades ilegais. O projeto também prevê a redução da reserva legal na Amazônia, de 80% para 50%, e libera o plantio de espécies exóticas na área a ser reflorestada. O que para o promotor Almeida, seria o mesmo que “transformar a reserva legal em um sistema agroflorestal permanente.” A nova regra também prevê a retirada da competência do governo federal para legislar sobre as florestas, cabendo a cada um dos 27 estados legislarem sobre os biomas. “A existência de legislações estaduais poderia ser usada como instrumento de barganha econômica”, alerta. No RS, Código único No Rio Grande do Sul, o governo e alguns deputados aguardam a aprovação do novo Código Florestal Federal para então propor o retorno da apreciação do Projeto de Lei 154/09. De autoria do deputado Edson Brum (PMDB), ele propõe a criação de um Código Estadual do Meio Ambiente único. A proposta revoga sete leis estaduais: Código Estadual do Meio Ambiente, Código Florestal do RS, Organização do Sistema Estadual de Proteção Ambiental, Preservação do Solo Agrícola, Lei do Regramento de Corte de Capoeira que alterou o Código Florestal do RS, Lei que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos e a Lei que dispõe sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos. Para o representante da Associação Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente, Apedema, Felipe Amaral, o PL é inconstitucional, pois fere a legislação já existente. “O deputado Luiz Fernando Záchia (PMDB) pediu urgência na aprovação do PL, mas a sociedade se organizou e conseguiu influenciar a retirada desse caráter”, afirmou em relação à retirada da urgência há duas semanas. Outro integrante da Apedema, Fernando Campos Costa, recorda a importância que ainda tem a força de expressão dos movimentos e da comunidade. “Foram vários pedidos de vistas do projeto e muitas vitórias por falta de quórum até a retirada do PL 154. Mas o que deve ter influenciado foi o relatório do deputado Aldo Rebelo. Pois agora, os interesses de muitos estão contemplados”, argumentou. As mudanças do Código Florestal nacional atendem exatamente os interesses dos grandes proprietários, na opinião dos membros da Apadema. “Estamos diante de um marco legal fundiário, pois a única coisa que impede a expansão da propriedade privada está sendo ameaçada: a reserva legal”, comentou Felipe. Emissão de gás carbônico De acordo com cálculos divulgados pelo Greenpeace e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, se aprovada pelo Congresso Nacional, a proposta de reforma do código florestal poderia provocar a emissão de 25 bilhões a 31 bilhões de toneladas de gás carbônico só na Amazônia. Isto representa pelo menos seis vezes a redução estimada de emissões por desmatamento que o Brasil se propôs a cumprir, e impediria o país de cumprir a meta assumida na Conferência do Clima, em Copenhague. Para os ambientalistas da Apedema é exatamente este um dos pontos que está por trás do debate sobre a reforma do código. “Existe um sistema sendo formado hoje para preparar a aplicação de políticas globais em longo prazo. É o movimento de interesses financeiros do mercado de carbono internacional”, defendeu. Entre as inúmeras posições e razões para que o novo Código Florestal não seja aprovado neste momento, onde todos estão voltados para a Copa do Mundo de 2010 e interesses eleitoreiros também perpassam as discussões, fica a reflexão de que enquanto não há consenso, nem conscientização, quem perde o jogo é a área verde do país.]]> 3154 2010-06-16 06:00:23 2010-06-16 09:00:23 open open jogo-verde publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 252 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:42:20 2010-08-17 19:42:20 1 0 0 253 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:42:29 2010-08-17 19:42:29 1 0 0 Jo http://sul21.com.br/jornal/?p=4508 Wed, 16 Jun 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4508 ]]> 4508 2010-06-16 06:00:39 2010-06-16 09:00:39 open open jo-3 draft 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Governo sanciona aumento de 7,7% para aposentados http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/governo-sanciona-aumento-de-77-para-aposentados/ Wed, 16 Jun 2010 13:01:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=777 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, depois de cerca de quatro horas de reunião com a equipe econômica do governo, além do ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, e o líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza. A queda do fator previdenciário foi vetada. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, ao deixar a reunião, que Lula orientou a equipe econômica a fazer os cortes necessários em outras despesas para compensar os gastos com o reajuste. Ele voltou a afirmar que não haverá redução em investimentos, mas em custeio e em emendas parlamentares “Além dos cortes que já fizemos [no Orçamento], de R$ 10 bilhões, cortaremos R$ 1,6 bilhão para não alterar o Orçamento”. O deputado Vacarezza disse que deixou claro para o presidente que não passaria na Câmara ou no Senado qualquer percentual que fosse inferior aos 7,7% O ministro da Fazenda não considerou uma derrota da equipe econômica a sanção, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo. Mantega e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendiam o veto presidencial ao reajuste. “Para mim, o mais importante é cumprir a meta fiscal. É manter o equilíbrio fiscal mesmo em ano eleitoral. E o presidente nos garantiu isso”, disse. Com Agência Brasil]]> 777 2010-06-16 13:01:09 2010-06-16 13:01:09 open open governo-sanciona-aumento-de-77-para-aposentados publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 254 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 13:01:29 2010-08-10 13:01:29 1 0 0 Projeto do Plano Diretor paralisa na CCJ da Câmara http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/projeto-do-plano-diretor-paralisa-na-ccj-da-camara/ Wed, 16 Jun 2010 13:05:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=782 O vereador Reginaldo Pujol (DEM) apresentou nesta terça-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal, seu parecer sobre a redação final da revisão do Plano Diretor de Porto Alegre. A conclusão de Pedro Ruas (PSol), Luiz Braz (PSDB), Maria Celeste (PT), Bernardino Vendruscolo (PMDB), Waldir Canal (PRB) e Mauro Zacher (PDT), no entanto, foi de fazer uma nova apreciação do projeto nos próximos dias. Segundo a vereadora Sofia Cavedon, o texto segue na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até segunda ordem. O prazo acordado inicialmente para que os vereadores examinem o projeto e voltem a discuti-lo é de 48 horas, mas a Diretoria Legislativa da Casa afirma que o período deve se estender. Possivelmente as emendas contraditórias, que impedem a conclusão do texto, sejam vetadas pelo executivo e só então revisadas pela Câmara. O maior problema é que o documento que os vereadores examinam nos próximos dias apresenta muitas emendas incompatíveis, que se contradizem ao longo do texto. De acordo com Pujol, o projeto poderia ter sido encaminhado hoje mesmo ao Executivo, ao final da reunião da comissão. "É possível darmos o passo gigantíssimo", disse em matéria publicada no Jornal do Comércio desta terça, adiantando que orientou colegas a aprovar a versão final da revisão, apesar dos problemas.  O vereador do DEM concorda que existam emendas contraditórias, mas explicou que seguiu a ordem de prevalência. Isto é, as emendas aprovadas em destaque devem ser colocadas em ordem de importância superior às que foram aprovadas em bloco e são contrastantes.]]> 782 2010-06-16 13:05:51 2010-06-16 13:05:51 open open projeto-do-plano-diretor-paralisa-na-ccj-da-camara publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Uma goleada de tédio http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/uma-goleada-de-tedio/ Wed, 16 Jun 2010 13:17:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=793 Milton Ribeiro miltonribeiro.opsblog.org Com a afinação de um naipe de vuvuzelas, o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2x1, gols de Maicon e Elano. Paralelamente, deu chances a Kim Jong-il de mostrar na televisão estatal um gol de seu país nos pentacampeões mundiais e a Maicon de elogiar a Jabulani, a qual partiu insidiosamente reta de de seu pé direito para as redes de Ri Myong Guk, no primeiro gol brasileiro. O frio talvez tenha atrapalhado; o nervosismo do primeiro jogo certamente atrapalhou e havia também a história – afinal, a última derrota do Brasil em uma estreia de Copa do Mundo aconteceu em 1934 para a Espanha – , mas mesmo assim foi pouco, muito pouco futebol. Conforme o esperado, a Coreia entrou em campo com uma retranca digna do Gaúcho de Passo Fundo dos bons tempos. Se abriu mão dos perigosos irmãos Pontes na zaga, o esquema montado por Kim-Jong Hun não tinha nenhuma aspiração ofensiva, tanto que seu único atacante derramou lágrimas nem um pouco furtivas durante a execução do hino de seu país, antecipando os momentos de solidão que experimentaria entre Lúcio e Juan. Com  a bola em jogo, tivemos um primeiro tempo decepcionante e sem tentativas de solução. Burocraticamente, o Brasil insistia nos ataques pelo meio, com nossas tentativas morrendo aos pés do bunker montado pelos orientais na frente de sua grande área. Ou morrendo nos passes errados de um Kaká ainda vítima da Síndrome de Real Madrid. Pelo lado direito, Maicon recebia poucos passes e Michel Bastos, pelo esquerdo, demonstrava solidariedade ao mau futebol de Kaká, realizando partida igualmente sofrível. Nossos melhores lances vinham de Robinho, que era o único que lograva convencer os coreanos a bailar. No início da segunda etapa, o Brasil entrou com algum senso da urgência, procurando furar a defesa norte-coreana através de maior movimentação. Logo aos dez minutos,  Maicon recebeu de Elano e, da linha de fundo, com ângulo improvável, arriscou um chute de três dedos – talvez casual, pois declarou ter chegado cansado na bola depois de ter corrido cem metros. Inesperadamente, a bola passou entre o goleiro e a trave, aliviando a torcida brasileira e Maicon, o qual imitou o Rooney asiático, derramando lágrimas brasileiras no estádio Ellis Park, em Johannesburgo. Após dar-se ao luxo de perder algumas oportunidades de ampliar o placar, veio o segundo gol: um passe miraculoso de Robinho, que encontrou Elano livre pelo lado direito da grande área coreana. O ex-santista concluiu o lance com maestria típica de um Romário – com lado do pé direito, empurrou levemente a bola para o canto direito de Ri Myong Guk. Porém, o que mais lamentará o povo e a torcida brasileira é o gol feito pela Coreia nos últimos minutos de jogo.  Numa penetração feita pela meia-esquerda de ataque – bem no setor do confiável Lúcio – , Yun-Nam encheu o pé de dentro da grande área, diminuindo o placar e dando um prêmio imerecido a quem pouco procurou o ataque. A estreia é sempre difícil, como comprova o rosário de más atuações da primeira rodada da Copa, mas o Brasil enfrentou um time muito fraco e podia ter atuado melhor. Fica o bom resultado, o que não é pouco em meio a tantos empates. Como detalhe curioso, chamou a atenção o casaco fashion de nosso treinador. Acostumados a uma pobre variação entre o abrigo e o terno, Dunga assustou a massa ignara ao trajar um casaco de Alexandre Herchcovitch na noite de ontem. Engana-se, pois, quem pensou que aqueles botões em formado de “Y” espelhado tinham a finalidade de lembrar nossos jogadores de algum desenho tático. Brasil 2 x 1 Coreia do Norte Local: Estádio Ellis Park, em Johannesburgo (África do Sul) Árbitro: Viktor Kassai-HUN Cartões amarelos: Ramires (Brasil) Gols: Maicon aos 9'/2T e Elano aos 26'/2T (Brasil); Yum-Nam aos 43'/2T (Coreia do Norte) Brasil: Júlio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Felipe Melo (Ramires), Gilberto Silva, Elano (Daniel Alves) e Kaká (Nilmar); Robinho e Luís Fabiano. Técnico: Dunga Coreia do Norte: Ri Myong Guk; Pak Chol-Jin, Pak Nam-Chol e Ri Jul-Il; Cha-Jong Hyon, An Yong-Hak, Mun In-Guk (Kim Kum-Il), Ji Yun-Nam e Cha Jong-Hyok; Hong Yong-Jo e Jong Tae-Se. Técnico: Kim-Jong Hun]]> 793 2010-06-16 13:17:21 2010-06-16 13:17:21 open open uma-goleada-de-tedio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 255 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 13:17:45 2010-08-10 13:17:45 1 0 0 Música, cinema e manifestações culturais do Brasil e do mundo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/musica-cinema-e-manifestacoes-culturais-do-brasil-e-do-mundo/ Wed, 16 Jun 2010 13:41:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=798 A partir de hoje, o Sul 21 passa a publicar, duas vezes por semana, a coluna CULTURA. Serão informações para você desfrutar de música, cinema e demais manifestações culturais do Brasil e do mundo. Música Vinicius Wu Toda semana você terá aqui dicas para a audição de material disponível na rede, sempre com uma breve contextualização das obras e de seus autores. Na estréia, destacamos um trecho da ópera “Nabucco”, um dos temas mais conhecidos de Verdi, o grande músico italiano do século XIX. Nabucco, de Giuseppe Verdi (1813-1901) Durante a segunda metade do século XIX , os italianos encontraram na música de Giuseppe Verdi a síntese perfeita entre uma produção artística de alto nível e as pretensões políticas do movimento em favor da unificação da Itália. Verdi, que chegou a eleger-se deputado do primeiro parlamento italiano, teve seu nome ressimbolizado e pintado nas paredes em função de suas iniciais coincidirem com a expressão que traduzia a aspiração de unidade nacional: Vittorio Emmanuele Re D´Itália. Expressão máxima da ópera italiana, a música de Verdi é bastante ilustrativa das opções estéticas consagradas pelo Século XIX e divulgadas amplamente no Brasil por músicos como Carlos Gomes. Apresentamos aqui uma bela interpretação desta que é uma das composições mais famosas do mestre italiano, sob a direção de James Levine. No Brasil, muita gente conheceu essa melodia (“Va, pensiero”) através das propagandas do antigo PL, o extinto Partido Liberal. Cinema Clarissa Pont Brasil X Argentina Para entrar em ritmo de Copa do Mundo, sugerimos dois filmes, um brasileiro e um argentino. Prestes a entrar em cartaz nos cinemas, o ator Irandhir Santos é um dos nomes mais cotados do cinema nacional. O pernambucano de 31 anos estréia na capital gaúcha no final deste mês com “Olhos Azuis”, de José Joffily. Depois da bem sucedida participação no Festival de Paulínia 2009, em que levou seis prêmios, incluindo o de melhor filme, o thriller entra em campo nacionalmente no dia 28 de maio. Olhos Azuis acompanha a história de Marshall (David Rasche), chefe do Departamento de Imigração do Aeroporto de Nova Iorque, que, em seu último dia de trabalho, detém um grupo de latino-americanos, expondo-os a uma série de situações humilhantes. Nonato (Irandhir Santos) é um dos personagens que mais sofre na mão de Marshall, mas, anos depois, os papéis se invertem. A trilha sonora é de Jaques Morelembaum e o filme conta com um time internacional, formado por atores brasileiros, norte-americanos, argentinos e hondurenhos. Ainda em cartaz nos cinemas, o ótimo “O Segredo dos seus Olhos”, dirigido por Juan José Campanella, é a dica do Sul 21. O filme argentino foi vencedor do Oscar 2010 de melhor estrangeiro. O ator Ricardo Darín e o diretor já haviam trabalhado antes em “O Filho da Noiva” e “Clube da Lua”. Com roteiro do próprio Campanella, o longa é baseado no romance de Eduardo Sacheri. Imperdível. No Aero Guion Às 15h20min, 17h40min e 20h Exceto quinta-feira Antes que acabe Apesar de todos os olhos voltados para o futebol, é a última chance para assistir “Antes que o Mundo Acabe” na tela grande. O primeiro longa-metragem de Ana Luiza Azevedo está em cartaz em apenas uma sala de cinema da Capital gaúcha. O filme foi realizado pela equipe da Casa de Cinema de Porto Alegre e é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha, colunista de Sul 21. O longa foi premiado em seis categorias no 2º Festival Paulínia de Cinema, dentre eles melhor filme e direção. No Unibanco Arteplex, Sala 8 Às 21h, 14h e 16h Em teu nome O diretor gaúcho Paulo Nascimento (de "A Casa Verde" e "Valsa para Bruno Stein") segue em cartaz com seu quarto longa-metragem, " Em teu Nome ". Na tela, a participação de um grupo de brasileiros na luta armada contra a ditadura militar. Exilados em vários países, eles acabam retornando ao país em 1979, depois da anistia. O personagem principal é o então estudante de engenharia João Carlos Bona Garcia (interpretado por Leonardo Machado, de "3 Efes"), que entrou no movimento estudantil aos 17 anos, foi preso, torturado e acabou exilado no Chile, na década de 70. As filmagens passam pela França, Chile, Marrocos e Brasil. O filme ganhou quatro prêmios no Festival de Gramado do ano passado: melhor ator (Leonardo Machado), melhor diretor, prêmio especial do Júri e melhor música. Na Cinemateca Espaço Banrisul de Cinema – Sala Paulo Amorim Às 15h e 19h No Guion Center – Sala 3 Às 14:45, exceto quinta-feira No Unibanco Arteplex – Sala 8 Às 18h e 22h
Arte Contemporânea Horizonte Expandido Uma reunião de 72 obras de 16 artistas, no Santander Cultural. O conjunto de peças dos anos 60 e 70 ocupa o Grande Hall e as galerias do Santander, com obras como o filme Spiral Jetty, de Robert Smithson, e a série de fotografias e filmes de Ana Mendieta, Marina Abramovic e Chris Burden. São nove coleções internacionais, e alguns trabalhos chegam pela primeira vez à capital gaúcha, como Gordon Matta-Clarck, Nancy Holt, Vito Acconci, Dennis Openheim e Bas Jan Ader. Entrada franca até dia 15 de agosto, terças a sextas, 10h às 19h; sábados, domingos e feriados, 11h às 19h. Literatura Bloomsday 16 de junho é dia de comemorar Ulisses, de James Joyce, que relata 16 horas do dia 16 de junho de 1904 na vida do personagem Leopold Bloom. A cidade de Santa Maria reúne há 12 anos os amantes do escritor irlandês no bar Ponto de Cinema. Música acompanha leituras da obra do autor, regadas a charutos, sob a organização de Agnaldo Severino, professor de física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Porto Alegre comemorou pela primeira vez o Bloomsday em 2002, por iniciativa do professor de teoria literária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Donaldo Schüler, tradutor da última produção de Joyce, Finnicius Revém (Finnegans Wake), considerado por muitos como intraduzível. No dia 16, o instituto cultural Studio Clio organiza almoço em homenagem ao autor de Ulisses, a partir das 12h20 e Schüler participa. Já em Santa Maria , Severino organiza a 17ª edição do Bloomsday local, no bar Ponto de Cinema.]]>
798 2010-06-16 13:41:56 2010-06-16 13:41:56 open open musica-cinema-e-manifestacoes-culturais-do-brasil-e-do-mundo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 256 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 13:42:21 2010-08-10 13:42:21 1 0 0
CCJ do Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/ccj-do-senado-aprova-estatuto-da-igualdade-racial/ Wed, 16 Jun 2010 13:45:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=803 Marcos Chagas Agência Brasil A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (16) o Estatuto da Igualdade Racial, que tramita no Congresso desde 2003. O parecer do relator Demóstenes Torres (DEM-GO), acordado com todas as líderes, retira do texto a instituição de cotas para negros no ensino público. A matéria foi aprovada por consenso na CCJ. Demóstenes justificou que a Constituição garante “o princípio do mérito” como critério ao acesso à universidade e a cursos de pós-graduação no ensino público. “O estatuto não cria nenhuma discriminação. Nunca tivemos isso, por que teríamos agora?”, questionou o senador. Também foi retirado do texto artigo que estabelecia políticas nacionais de saúde específicas para os negros O deputado e ex-ministro da Igualdade Racial, Edson Santos (PT-RJ), que negociou a aprovação do texto na Câmara, disse que um acordo de líderes viabilizará a aprovação da matéria ainda hoje, pelo plenário do Senado. Com isso, o Estatuto da Igualdade Racial seria remetido ainda nesta semana à Presidência da República para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outro ponto retirado do estatuto diz respeito a criação de incentivos fiscais como forma de estimular a contratação de negros tanto no setor público quanto no privado. O relator argumentou que essa medida criaria uma preferência para a contratação de trabalhadores negros. “Assim, o estatuto prega a discriminação reversa em relação aos brancos pobres e cria clara situação de acirramento dos conflitos relacionados à cor da pele”, afirmou Demóstenes Torres. O Estatuto da Igualdade Racial prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros brasileiros. Na área educacional, por exemplo, incorpora no currículo de formação de professores temas que incluam valores de respeito à pluralidade etnorracial e cultural da sociedade. O deputado Edson Santos, que acompanhou a votação da matéria junto com o atual ministro da Igualdade Racial, Elói Ferreira de Araújo, disse que a garantia do acesso à educação e a instituição de uma política de ação afirmativa, propostas pelo Estatuto, atendem a anos de luta da comunidade negra. O texto determina a obrigatoriedade, nas escolas de ensino fundamental e médio, do estudo de história geral da África e da população negra no Brasil. Neste último caso, os conteúdos serão ministrados como parte do currículo escolar com o objetivo de resgatar a contribuição negra para o “desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país”. Para o autor Paulo Paim, o projeto votado é “menos avançado” do que o substitutivo votado na Câmara Federal. Ele disse que não foram acolhidos o artigo que estabelecia a exigência de reserva de 10% das vagas de cada partido ou coligação para candidatos representantes da população negra e o artigo que estabelecia políticas nacionais de saúde específicas para os negros. “Não é aquilo que eu gostaria, mas é o que é possível”, disse Paim.]]> 803 2010-06-16 13:45:20 2010-06-16 13:45:20 open open ccj-do-senado-aprova-estatuto-da-igualdade-racial publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PNDH 3: recuos no controle público da mídia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/16/pndh-3-recuos-no-controle-publico-da-midia/ Wed, 16 Jun 2010 19:52:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3389 População tem poucas formas de interferência nas concessões públicas de rádio e TV. Itens do PNDH 3 que tentavam garantir mais mecanismos de controle público foram retirados. Por Raquel Júnia* Todos os dias nos jornais, rádios e canais de TV é possível coletar exemplos de desrespeito aos direitos humanos. A primeira versão do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) , lançada em dezembro de 2009 pelo governo federal, tentou criar ou fortalecer mecanismos já existentes para coibir este tipo de postura. Foi o caso da proposta de criação de um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios dos direitos humanos. Da mesma forma, os veículos que cometem violações também estariam elencados. A proposta não era inovadora, já que atualmente a Campanha pela ética na TV promove o ranking dos veículos que atentam contra a dignidade humana. Mas o PNDH 3 a reforçava e sugeria a criação pelos estados e municípios de um observatório social destinado a acompanhar a cobertura da mídia em direitos humanos. Entretanto, o decreto 7.177 , de 12 de maio de 2010, retirou do plano a proposta do ranking, além de outras modificações. O editor da Revista Caros Amigos e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Hamilton Octávio de Souza, lembra que situações de desrespeito aos direitos humanos, como o direito à moradia digna, por exemplo, ocorrem cotidianamente na mídia comercial. "As pessoas têm o direito de se organizar e lutar por um lugar para morar. Mas todas as vezes que ocupam um prédio abandonado ou vazio, a mídia trata isso como invasão da propriedade privada, mesmo que o prédio não esteja cumprindo função social, e pede imediatamente a emissão de posse destes locais. O que está colocado na declaração universal dos direitos humanos é que se garanta a moradia, mas a mídia não pede ao poder público que garanta isso, e sim que defenda a propriedade privada. Este comportamento é fomentador da violência que se pratica contra aqueles que não têm moradia", pontua. Convidado para a aula inaugural do ano letivo da EPSJV/Fiocruz em 2010, o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, comentou a oposição da mídia comercial ao PNDH 3 e afirmou que de fato há programas que fazem campanha contra os direitos humanos. Na terceira reportagem da série sobre as modificações no 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, conheça o que pretendia a versão original do programa no campo da comunicação, as reflexões sobre as modificações feitas pelo decreto presidencial e a concentração midiática no Brasil. A diretriz 22 A diretriz 22 do PNDH 3 - "Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para a consolidação de uma cultura em Direitos Humanos" - reúne dez ações programáticas. Na proposta original, a primeira ação programática fala sobre a criação de um marco legal para regulamentar o artigo 221 da Constituição, de maneira a estabelecer o respeito aos direitos humanos nos serviços de radiodifusão concedidos, permitidos ou autorizados. A ação sugere ainda sanções de acordo com a gravidade das violações praticadas, variando de multa até a cassação da concessão. Esta ação também foi modificada pelo decreto presidencial 7.177. A parte final do texto, que falava sobre as punições no caso de desrespeito, foi suprimida. Na opinião do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), o PNDH 3 deveria ser implementado integralmente, assim como pensam também várias entidades e movimentos reunidos na Campanha pela integralidade do PNDH 3. Oona Castro, membro do Intervozes, avalia que a mídia teve papel importante na pressão para que o governo federal recuasse e fizesse as modificações no programa. "A mídia não só defendeu seus próprios interesses, recusando e desqualificando tudo que pudesse ser de regulamentação de sua atividade, como também ecoou a voz dos setores conservadores, mesmo em questões que não eram diretamente relacionadas a ela, como a questão da terra e do aborto, por exemplo", analisa. Para a jornalista, os cortes feitos no texto original comprometem em parte uma regulamentação da mídia, como foi proposto também pela Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro de 2009. "Ao vetar o ranking, o que eles fazem é não dar legitimidade para o que já é feito. E isso não pode ser entendido como censura porque o ranking é a posteriori, é uma participação social no processo de avaliação do conteúdo veiculado na mídia. Chamar isso de censura ou atentado à liberdade de expressão é um disparate. Toda vez que levantam essa lebre de ameaça a liberdade de expressão, eles estão defendendo que eles tenham liberdade para fazer qualquer coisa e que ninguém possa fazer nenhuma avaliação participativa e crítica daquilo que é feito", critica. A Campanha pela ética na TV - Quem financia a baixaria é contra a cidadania publicou este ano o 17° ranking da baixaria na TV . De agosto de 2009 a abril de 2010 foram feitas 391 denúncias. O programa campeão foi o Big Brother, da TV Globo, com 227 denúncias. Em seguida estão os programas Pegadinhas Picantes, do SBT, Pânico na TV, da Rede TV, Se liga bocão, da TV Itapoá-Record e Bronca Pesada, da TV Jornal-SBT. Na lista de denúncias com relação a estes programas estão o desrespeito à dignidade humana, exposição de pessoas ao ridículo, incitação à violência, apelo sexual, sensacionalismo, entre outros. A realização da Campanha e do ranking é uma iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em parceria com entidades da sociedade civil. O movimento foi um dos resultados da VII Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada em 2002. Para o jornalista e professor do departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Dênis de Moraes, a diretriz 22 do PNDH 3, como foi redigida originalmente, contribuiria para a democratização dos meios de comunicação. Dênis afirma, entretanto, que o retrocesso na questão da mídia dentro do plano não o surpreendeu. O professor elogia a postura do ministro Vannuchi, que considera coerente. Para Dênis, o ministro perdeu "a queda de braço" dentro do governo. O jornalista lembra ainda que nenhuma das resoluções da Conferência Nacional de Comunicação foram implementadas até o momento. "O retrocesso no Plano integra uma cadeia de inércia e de temores em relação à grande mídia por parte do governo federal. Durante as duas gestões, o governo não quis medir forças com os meios de comunicação, que nestes oito anos tiveram poucos dos seus interesses afetados", afirma. Para ele, o PNDH 3, nos pontos que se referem aos veículos de comunicação resultou numa "carta de intenções extremamente moderada e inofensiva". Hamilton de Souza observa que foi impressionante a reação dos setores da mídia empresarial ao plano. "Foi uma reação totalmente arbitrária, conservadora e reacionária. Numa sociedade verdadeiramente democrática isso tem que estar não só num programa que serve de referência, mas contemplado na lei e, mais do que isso, tem que ser algo exigido por toda a sociedade e fiscalizado pelo Estado. Ora, nós temos programas de rádio e TV que incentivam o linchamento das pessoas, estimulam a violência, discriminam setores da sociedade, transformam os movimentos sociais e as populações pobres das favelas em criminosos e inimigos do povo brasileiro", denuncia. Histórico de recuos Dênis de Moraes lembra outras propostas do governo federal durante os dois mandatos do presidente Lula que foram abandonadas devido ao receio em relação a tensões com a mídia comercial. São exemplos disso, a proposta de criação da Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav) e de um Conselho Federal de Jornalismo. "A alegação é de que estes dois projetos eram inconsistentes e que havia problemas. Mas se havia problema por que não discutir, modificar e aprimorar?", questiona. Para o professor, a existência de um conselho para regular a atividade jornalística é necessária, uma vez que a profissão não pode estar isenta de fiscalização, já que é uma atividade que tem uma interferência muito profunda na esfera pública.  Na visão de Dênis, a única "queda de braço que o governo travou" durante os dois mandatos foi a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que no entanto tem apresentado problemas de gestão e, de acordo com ele, ainda mantém uma programação tímida, no caso da TV Brasil. O jornalista ressalta que, assim como na proposta de criação da Ancinav, o PNDH 3 também visa garantir maior diversidade nos meios de comunicação, como já está garantido pela Constituição brasileira. "As questões da diversidade e dos direitos humanos estão previstos na Constituição de 1988. O governo não fez nenhuma mudança nisso, não houve nenhuma inovação, nenhum abuso. Parece que houve excessos e abusos, mas foram os meios de comunicação que se encarregaram de mostrar as duas questões de maneira maniqueísta", diz. Hamilton de Souza também recorda que os meios de comunicação comerciais combateram a proposta de uma distribuição mais equitativa das verbas públicas de publicidade. "Mais de 60% destas verbas são destinadas para a Rede Globo e não existe uma distribuição equitativa em relação às TV's comunitárias, educativas e universitárias", comenta. Formas de controle público Oona Castro lembra que hoje são poucos os mecanismos que a população tem para realizar o controle público do que é veiculado nos meios de comunicação. "Os processos de conferência, se continuados, precisam ampliar a participação e os conselhos municipais, estaduais e nacional devem ser implementados. Os canais de participação realmente não existem, apenas pequenas e poucas iniciativas isoladas", afirma. Em 2005, um episódio mostrou que a sociedade civil organizada pode conseguir resultados importantes na luta pelo respeito aos direitos humanos nos meios de comunicação. Por pressão de movimentos sociais, o Ministério Público Federal tirou do ar por dois meses o programa Tarde Quente, da Rede TV, apresentado por João Kleber, por entender que atentava contra os direitos humanos. No mesmo horário foram exibidos programas de direitos de resposta das minorias ofendidas durante o Tarde Quente. Como recorda Hamilton de Souza, a programação substitutiva tinha um conteúdo muito melhor e comprometido com os direitos humanos."O Ministério Público tem condições em todo o Brasil de fiscalizar, exigir que as televisões caminhem na direção do respeito aos direitos humanos e possam contribuir para elevar o nível de compreensão da própria realidade da sociedade brasileira", opina Hamilton. O jornalista conta outro episódio que revela a postura da mídia comercial quando o assunto é controle público. Em 2007, o Ministério Público de São Paulo tentou realizar um encontro entre lideranças de movimentos e entidades de defesa dos direitos das mulheres e dirigentes de empresas de comunicação para discutir o papel da mulher na televisão brasileira. "Esse encontro era para trocar ideias, para promover esclarecimento do que pensam e que críticas os movimentos de mulheres têm com relação à programação da televisão. Os representantes das várias emissoras se negaram a participar do encontro, dizendo que a TV deles não aceita nenhum tipo de intromissão e interferência do que colocam no ar. Isso mostra que eles consideram as concessões não como serviço público que tem que dar satisfação para a sociedade, mas como se fosse uma propriedade privada", lamenta. Brasil atrasado "O Brasil está na vanguarda do atraso em termos de comunicação, apresenta um dos piores resultados em termos de medidas que possam modificar o cenário de forte concentração dos meios de comunicação", alerta Dênis de Moraes. O jornalista lançou em 2009 o livro A Batalha da Mídia, sobre iniciativas de comunicação dos governos considerados progressistas na América Latina. Para ele, o Brasil está atrasado em relação a políticas públicas de comunicação tanto de regulação do setor, quanto de criação de mecanismos de democratização, como o apoio e criação de mídias públicas e comunitárias e produção audiovisual. Dênis assegura que a Venezuela, a Bolívia e o Equador, consideradas por ele como o "eixo da esperança", estão dando um exemplo mundial de como o poder público eleito pelo povo pode interferir nos meios de comunicação. "Apesar de enfrentarem uma das mais sórdidas campanhas midiáticas e das elites conservadoras, estes países têm mantido o compromisso essencial com a busca de sistemas de comunicação menos concentrados e em defesa da diversidade informativa e cultural", analisa. Para Hamilton de Souza, a reação da mídia ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos também é uma lição para as pessoas que querem democratizar a comunicação no Brasil. "Mostra que nós temos uma luta muito grande neste país até que consigamos ter um sistema de comunicação que realmente seja respeitador dos direitos humanos, democrático, que contemple a liberdade de expressão para todos os setores da sociedade e não apenas os empresariais", destaca. *Raquel Júnia é jornalista da Escola Politécnica de Sáude Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Artigo publicado no site do Núcleo Piratininga da Comunicação.]]> 3389 2010-06-16 16:52:56 2010-06-16 19:52:56 open open pndh-3-recuos-no-controle-publico-da-midia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/hals-5/ Thu, 17 Jun 2010 09:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4512 ]]> 4512 2010-06-17 06:00:19 2010-06-17 09:00:19 open open hals-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Indiferença http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/indiferenca/ Thu, 17 Jun 2010 09:00:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3159 Em cinco anos Prefeitura da Capital deixa de investir pelo menos 180 milhões em saúde Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Sucessivos escândalos, denúncias de corrupção e até mesmo o assassinato de um secretário no meio do caminho não são os únicos problemas enfrentados pela Saúde Pública em Porto Alegre. Enquanto corre uma investigação da Polícia Federal para apurar os desvios de mais de R$10 milhões no Programa de Saúde da Família, a saúde na capital do Rio Grande do Sul padece de agilidade para qualificar o atendimento. O Balanço das Finanças Públicas 2009, abrangendo o período 2005 a 2009, mostra que a despesa com saúde realizada com recursos próprios em nenhum dos últimos cinco anos atingiu os 13% obrigatórios pela Lei Orgânica de Porto Alegre. Em 2005 faltou aplicar 0,6%; em 2006, hove um “déficit” de 0,7%; em 2007, foram 1,7% a menos; em 2008 oserva-se 1,9% a menos e em 2009 faltou aplicar 1,5% para chegar aos 13%. Nos cinco anos, computando os valores correntes históricos, foram subtraídos R$ 180 milhões da prestação de serviços pela rede municipal de saúde. Se considerado um “déficit” acumulado no qüinqüênio, de 6,4% – calculado sobre uma despesa total anual prevista para 2010 de cerca de 3,3 bilhões -, pode-se prever que a Prefeitura de Porto Alegre deixou de aplicar, a preços de hoje, mais de 200 milhões à saúde. No Conselho Municipal de Saúde, órgão fiscalizador da área, as reclamações sobre falta de médicos e outros profissionais, ausência de remédios e de atendimento na atenção básica e especializada são corriqueiras. A situação poderia ser amenizada se a indiferença da Prefeitura frente aos problemas não fosse uma rotina. Há recursos para obras e melhorias. São R$ 12,8 milhões do Ministério de Saúde, parados desde 2008. Estão disponíveis no Fundo Nacional de Saúde, sendo R$ 10 milhões para as reformas do pronto-atendimento do Posto da Vila Cruzeiro do Sul, o Postão da Cruzeiro. “A Prefeitura somente tomou iniciativa de mostrar interesse e encaminhar os documentos para obter os recursos depois que o Conselho Municipal de Saúde buscou a imprensa na época, mas mesmo assim, passado dois anos, até hoje a situação não mudou”, diz a presidente do conselho, Letícia Garcia. Este não é o único caso de inoperância administrativa na área. Há ainda outros R$ 280 mil também disponíveis no Ministério da Saúde para a reestruturação da Unidade Básica da Pequena Casa da Criança, no bairro Partenon. O investimento foi proposto em 2007, por uma emenda da deputada federal Maria do Rosário (PT). Já para a implantação de um posto na Cavalhada são R$ 300 mil disponíveis no Ministério, também desde 2008. No mesmo ano, ficaram à disposição R$ 228 mil de recursos que poderiam reformar a Unidade Básica de Saúde da vila São José. O local é  um dos postos da Capital em piores condições  de estrutura. Todos estes recursos citados não foram executados pela Prefeitura. “O Grupo Hospitalar Conceição fez reformas na sua Unidade de Tratamento Intensivo e na Emergência utilizando os mesmos investimentos que estão disponíveis para Porto Alegre ou para qualquer outra cidade. Como a prefeitura de uma cidade do tamanho da capital do Rio Grande do Sul não consegue se agilizar para garantir estas verbas? Não dá para aceitar isso”, diz Letícia. “Somente na Vigilância Sanitária são R$ 4milhões sem execução. E no caso do tratamento e prevenção ao HIV, chega-se a R$ 1 milhão parados”, completa a presidente do Conselho Municipal de Saúde. Desde 2007, o Conselho alerta  a Prefeitura sobre uma possível expansão da tuberculose no município, e mesmo assim o atendimento não foi reorganizado. Contas da prefeitura rejeitadas Por lei, a Prefeitura deve prestar contas trimestralmente para o Conselho Municipal de Saúde e para a Câmara de Vereadores. Em 2009, todas as prestações de contas de Saúde da Administração Municipal foram rejeitadas pelo Conselho. Já em 2008, apenas um relatório financeiro anual foi apresentado, sem a Prefeitura especificar os objetivos, as metas e as ações na área. Conseqüência: o documento também foi reprovado. Em 2007, novamente as contas foram rejeitadas.  E em 2006, a prestação do terceiro trimestre também não foi aprovada. No caso da prestação de contas para o Legislativo, a prefeitura não o faz desde 2008. A desordem na saúde pública na Capital não raro é debatida no parlamento. O vereador Carlos Todeschini (PT), membro da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal lembra que de 2005 para cá somente seis novas equipes do PSF (Programa de Saúde da Família) foram criadas. “De janeiro de 2005 até 2010, a Saúde dispôe de 650 funcionários a menos para atender a população. Porto Alegre tinha  naquele ano, 84 equipes do PSF e  hoje conta somente com 91. Sabe-se que o principal responsável pela grande procura de pacientes nos hospitais é a falta de atendimento na atenção básica que é feita justamente pela Saúde da Família. Também chama a atenção a timidez e a covardia da Prefeitura em cobrar mais de R$40 milhões do Governo Estadual referente a repasses ordinários previstos em lei para a área da Saúde”, destaca o vereador. Simers também cobra ação Em nota publicada nesta semana nos jornais, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul aponta para uma “paralisação do SUS”, provocada pelo imobilismo da prefeitura. “Os principais sintomas do quadro de dificuldades incluem falta de 70 médicos e de investimentos na estrutura do Hospital Pronto Socorro, leitos fechados no Hospital Presidente Vargas, precariedade no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) e esvaziamento de especialistas no Centro de Saúde IAPI. No Pronto Socorro, médicos precisam pedir respiradores emprestados de outros hospitais devido à falta de um material tão básico (...). O hospital, com mais de seis décadas de serviços, hoje depende de caridade, por meio de doação da comunidade”, diz a nota. Audiovisual: Moradores da região do posto de sáude Santa Rosa, na Zona Norte de Porto Alegre, mostra a rotina dos ususários do Sistema Único de Saúde  que buscam atendimento no local. Para assitir a 1ª parte do vídeo clique aqui, ou vá a pagina inicial do Sul21 e clique em Vídeos para abrir a galeria.]]> 3159 2010-06-17 06:00:37 2010-06-17 09:00:37 open open indiferenca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 257 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:55:51 2010-08-17 19:55:51 1 0 0 258 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:56:12 2010-08-17 19:56:12 1 0 0 259 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:56:21 2010-08-17 19:56:21 1 0 0 260 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:56:31 2010-08-17 19:56:31 1 0 0 261 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 16:56:39 2010-08-17 19:56:39 1 0 0 Fogaça quer um estado politicamente estável http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/fogaca-quer-um-estado-politicamente-estavel/ Thu, 17 Jun 2010 13:47:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=806 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br O pré-candidato ao Piratini, José Fogaça (PMDB), anunciou nesta quarta-feira (16) as diretrizes do seu programa de governo. Em evento organizado no escritório político das siglas e transmitido ao vivo pela internet, Fogaça defendeu um estado politicamente estável. Como principal argumento para isso, salientou a coligação com o PDT, que foi pactuada depois de 30 anos da existência das siglas. “É uma aliança que respeita o acúmulo e o patrimônio de esforço dos governos anteriores e agora projeta o salto que o Rio Grande precisa”, disse. Fogaça também enfatizou que o intuito da coligação é a formação de um Plano de Governo que invista nos serviços, aumentando a produtividade e dando mais eficiência para a máquina pública. O Plano de Governo está sendo montado com o auxilio dos 14 setores governamentais, através das visitas realizadas pelos pré-candidatos ao interior do Estado. Um dos coordenadores do plano, João Carlos Brum Torres (PMDB), disse que uma das principais metas é aumentar a pujança do estado para obter competitividade no mercado interno e externo. “Precisamos tomar para nós esta responsabilidade, pois o RS teve crescimento abaixo da média nacional nos últimos anos e vem perdendo espaço. Existe uma escassez de investimentos para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado”, reforçou. O pré-candidato a vice-governador, Pompeo de Mattos, afirmou que as relações com o governo federal serão afinadas, para um governo de resultados. Estiverem presentes o coordenador do plano de governo pelo PMDB, João Carlos Brum Torres, o coordenador do plano de governo pelo PDT, Eloi Flores, o coordenador regional da campanha, Mendes Ribeiro Filho, e representantes políticos de ambas as siglas.]]> 806 2010-06-17 13:47:11 2010-06-17 13:47:11 open open fogaca-quer-um-estado-politicamente-estavel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 262 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 13:47:25 2010-08-10 13:47:25 1 0 0 Lula e Alan Garcia querem debater em Manaus a questão de Honduras http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/lula-e-alan-garcia-querem-debater-em-manaus-a-questao-de-honduras/ Thu, 17 Jun 2010 13:50:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=811 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Aliado dos Estados Unidos na posição favorável ao retorno de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA), o presidente do Peru, Alan Garcia, debateu o assunto com o presidente Lula nesta quarta-feira (16), em Manaus. O governo brasileiro defende posição contrária aos EUA e propõe que sejam garantidos os plenos direitos políticos do ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, deposto por um golpe militar no dia 28 de junho de 2009. Enquanto García defende o retorno daquele país à Organização dos Estados Americanos (OEA), Lula insiste na tese de que o governo de Porfirio Lobo só deve ser reconhecido após anistiar o de Zelaya, que ficou por quatro meses abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, de onde saiu no último dia 28 de janeiro, rumando para a República Dominicana. A OEA já constituiu uma comissão para tratar da situação de Honduras, que tem até 30 de julho para apresentar um parecer à Assembleia Geral da Organização. O governo de Porfírio pediu aos delegados, por meio de uma carta, que analisem a possibilidade de reincorporação do país ao grupo. A resposta ainda é uma incógnita. No mês passado, os presidentes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), reunidos em Buenos Aires, na Argentina, voltaram a declarar apoio a Zelaya e reiteraram não reconhecer a administração de Porfírio Lobo. Na ocasião, eles ameaçaram boicotar a reunião da União Européia e da América Latina, em Madri, caso Lobo estivesse entre os convidados. Ainda no início de junho, a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, disse que este era o momento de Honduras voltar a integrar a Organização de Estados Americanos. Para ela, o hemisfério "como um todo, deve avançar e dar as boas vindas ao retorno de Honduras dentro da comunidade interamericana", e o governo americano trabalhou com muitos países da região para "ajudar Honduras a encontrar o caminho da democracia". Violência Enquanto nenhuma decisão é tomada, a violência cresce em Honduras. Na madrugada desta quarta-feira (16), um homem não identificado matou a tiros Roland Valenzuela, amigo e ex-ministro do presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya. O crime ocorreu em um restaurante de San Pedro Sula, a 180 quilômetros ao norte de Tegucigalpa. Valenzuela foi ministro da Habitação e também do Desenvolvimento Sustentável durante a administração de Zelaya, de quem era amigo de infância. Após o golpe de Estado contra o presidente eleito, em junho de 2009, Valenzuela se somou à Frente Nacional de Resistência Popular, que surgiu em apoio a Zelaya. Valenzuela foi candidato a deputado nas eleições gerais de novembro. Jornalistas A violência que vem sendo aplicada em Honduras para combater investidas políticas contra a administração de Porfírio Lobo assusta e se tornou notícia internacional nesta semana, quando o oitavo jornalista foi morto na região, só em 2010. Luis Arturo Mondragón foi assassinado na última segunda-feira (14), em Honduras. Mondragón era diretor de notícias de uma emissora de TV da cidade de Danlí, no departamento de El Paraíso. Apenas dois responsáveis por terem assassinado jornalistas foram detidos no país. O porta-voz da polícia explicou que Honduras vive uma onda de delinquência desde junho de 2009, justamente a data do golpe de Estado que depôs o ex-presidente Zelaya. Organizações de direitos humanos de Honduras criticaram a impunidade crescente, com mais de duas mil mortes só este ano. Apesar dos rumores, o ministro de Segurança Pública de Honduras, Oscar Alvarez, negou a informação de que exista um grupo organizado com objetivo de silenciar a imprensa. A denúncia havia sido apontada por entidades como a Anistia Internacional, pelos recentes assassinatos. Segundo o jornal El Mundo, até o momento, nenhum suspeito foi julgado pelos crimes. Com Site Vermelho, El Mundo, La Tribuna e La Prensa]]> 811 2010-06-17 13:50:30 2010-06-17 13:50:30 open open lula-e-alan-garcia-querem-debater-em-manaus-a-questao-de-honduras publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Adiada de novo votação para venda do terreno da Fase http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/adiada-de-novo-votacao-para-venda-do-terreno-da-fase/ Thu, 17 Jun 2010 13:55:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=816 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Apesar do coro das crianças do Morro Santa Tereza, que cantavam “a nossa luta é todo dia, o nosso morro não é mercadoria”, avançou na sessão plenária da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (16), a votação do Projeto de Lei (PL) 388/2009. O documento, que visa a venda ou permuta da área onde funciona a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), sofreu mais alterações de última hora. A diferença foi que, desta vez, houve quórum para votação. Porém, o falecimento do ex-deputado estadual Bernardo de Souza (PPS) interrompeu a sessão. A notícia veio na hora em que já haviam encerrado as inscrições dos deputados para falar no plenário, em defesa ou contra o PL 388. O presidente Giovani Cherini (PDT) reuniu os líderes e todos acataram a proposta de encerrar as atividades na Casa. Enquanto durou a sessão, que iniciou com a presença de 40 deputados, novas e antigas divergências foram expostas na tentativa de retirar a urgência do projeto. A bancada de oposição foi a mais enfática, e contou com deputados peemedebistas e trabalhistas na defesa da ampliação do debate e de mais tempo para a votação. A deputada Stela Farias (PT) solicitou o aprofundamento das questões envolvendo a descentralização da Fase, a regularização fundiária da região e a preservação do meio ambiente na área. “Não existe projeto de reestruturação da Fundação de Atendimento Sócio-educativo. O Governo do Estado em nenhum momento apresentou qualquer proposta nesse sentido e limitou-se a afirmar que, no caso da área não ser vendida, ela poderia ser permutada pela construção de unidades descentralizadas, sem sequer determinar onde seriam construídas” questionou. O líder do governo, Adilson Troca (PSDB), informou que houve “exaustivos debates com a comunidade” e que a transparência estava assegurada pela cobertura da imprensa. Nesta hora, os moradores que estavam nas galerias assistindo a votação gritaram, negando ter havido diálogo alegado pelo deputado tucano. O grupo de lideranças das comunidades do Morro Santa Tereza informou que esteve na Casa Civil conversando com os representantes do governo estadual na última segunda-feira (14). Relataram que a intenção era negociar uma emenda que atendesse suas reivindicações por moradia e regularização fundiária no local onde vivem. Além desta conversa, outra tentativa de diálogo ocorreu minutos antes da votação, na semana passada, quando não houve quorum. Para o deputado Nelson Harter (PMDB), enviar nota à imprensa, como o governo faz, para explicar o projeto que todos questionam não ter conhecimento, não resolve. “Imprensa não é o legislativo. Para ter legitimidade, o projeto, com estas adequações e pontos que são citados nos discursos, têm que estar nesta casa. Caso contrário, não é lei”, afirmou. Já o deputado Berfran Rosado (PPS) saiu em defesa da venda do terreno da Fase. Muito entusiasmado com a causa dos menores infratores, ele questionou o calor popular que agitava o plenário. “Queria ver aqui os jovens adolescentes que estão naquelas condições precárias, privados do direito de estar reivindicando por melhores condições”, discursou. A reação dos  moradores, nas galerias, foi virar as costas ao deputado. Foram acrescentadas outras duas emendas ao projeto, além das nove já apresentadas pela oposição. O deputado Adilson Troca inseriu a garantia do direito à moradia na área onde a comunidade vive e a regularização fundiária no local. E o deputado Berfran Rosado acrescentou novo membro no Comitê de Acompanhamento Externo previsto no PL para controlar a aplicação dos recursos com a venda do terreno: o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS). A votação do projeto ficou para a próxima sessão, na terça-feira (22). Falecimento O ex-deputado estadual Bernardo de Souza (PPS) faleceu na tarde desta quarta-feira, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ele lutava desde 2005 contra uma depressão neuroquímica, doença degenerativa que o afastou da vida pública. Bernardo de Souza estava internado desde o início deste mês, com um quadro grave de infecção. Natural de Pedro Osório, Bernardo mudou-se ainda criança para Pelotas, onde foi vereador e prefeito por duas gestões. Ao longo de sua trajetória, ele também foi deputado estadual e secretário estadual da Justiça e da Educação. (com JusBrasil)]]> 816 2010-06-17 13:55:48 2010-06-17 13:55:48 open open adiada-de-novo-votacao-para-venda-do-terreno-da-fase publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Acabou a primeira rodada http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/acabou-a-primeira-rodada/ Thu, 17 Jun 2010 13:58:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=820
Milton Ribeiro miltonribeiro.opsblog.org Após 6 dias, a primeira rodada da Copa do Mundo de 2010 foi finalizada com a maior zebra de todos os jogos: a vitória da Suíça sobre a flamante Espanha. Em jogo semelhante a um dos Barcelona x Inter de Milão da Copa da UEFA deste ano -- partida em que José Mourinho deixou por uma hora e meia os espanhóis rondarem sem resultados sua grande área -- , a Suíça retrancou-se, fez seu golzinho, depois ameaçou mais algumas vezes e, advertida por um petardo de Xavi Alonso em seu travessão, voltou à defesa para garantir surpreendente vitória. Segundo o Marca, a Espanha sofreu um gravíssimo acidente, fruto de um barroquismo excessivo. É verdade, faltou contundência ao hábil time espanhol. Analisando os 16 jogos, talvez possamos dizer que Alemanha e Argentina foram as únicas confirmações indiscutíveis. Os germânicos deram um baile nos atarantados australianos e a Argentina venceu uma excelente Nigéria com autoridade e gols perdidos. Das outras seleções, podemos destacar a Holanda, que impôs-se à Dinamarca, e o Chile, o qual não deve ir longe em razão de seu grupo de jogadores, mas que demonstrou uma postura corajosa e muitíssimo ofensiva. Foi o único time da Copa que marcou o adversário em seu campo; ou seja, numa Copa cautelosa, coube a “El Loco” Bielsa a primazia de jogar aberto e agressivamente. Porém, o fato mais decisivo do dia de ontem estava reservado para o final da tarde. O Uruguai, em seu habitual papel de estraga-prazeres, aplicou um Maracanazo nos Bafana Bafana. Desde 1990 os charruas não ganhavam um jogo numa Copa do Mundo e a vitória de ontem, além de praticamente classificá-los para a segunda fase, teve a força de fazer com que Jesus fizesse uma primeira ligação para Parreira. Afinal, na última rodada da fase classificatória, o time da casa enfrentará a defesa da França. Sim, a África do Sul tem a pior das perspectivas e, como desgraça pouca é bobagem, atuará desfalcada pelos cartões que recebeu. O grande destaque da partida foi Diego Forlán: marcou os dois primeiros gols uruguaios dormiu como o goleador da Copa. Hoje, teremos três partidas nas quais as comemorações deverão se misturar às lamúrias: Argentina x Coreia do Sul (8h30), Grécia x Nigéria (11h) e França x México (15h30). Quem vencer o jogo das 8h30 será a primeira classificada para as oitavas-de-final. O mesmo não ocorrerá as outras seleções envolvidas, pois nenhuma obteve vitória na primeira rodada. Destas, quem perder ficará em posição tão periclitante quanto a da África do Sul.
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820 2010-06-17 13:58:21 2010-06-17 13:58:21 open open acabou-a-primeira-rodada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
TSE libera debates na internet e em jornais antes da oficialização das candidaturas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/tse-libera-debates-na-internet-e-em-jornais-antes-da-oficializacao-das-candidaturas/ Thu, 17 Jun 2010 14:01:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=823
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os debates na internet e em jornais impressos, antes da oficialização das candidaturas pela Justiça Eleitoral. O prazo para o registro dos candidatos termina no dia 5 de julho. A decisão foi baseada na consulta pública do deputado Miro Teixeira (PDT- RJ) que pedia esclarecimentos sobre a participação de candidatos e pré-candidatos em debates na internet. O plenário deixou a cargo dos veículos de comunicação as regras para a participação dos candidatos nos debates eleitorais, desde que todos os convidados sejam tratados de maneira igualitária. A transmissão ao vivo pela internet dos debates também foi liberada. Segundo o ministro Marco Aurélio Mello, também relator da consulta pública, esse tipo de debate não vai caracterizar propaganda eleitoral antecipada. “Os debates visam ao esclarecimento geral quanto ao perfil de candidatos e pré-candidatos”, justificou. Agência Brasil
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823 2010-06-17 14:01:19 2010-06-17 14:01:19 open open tse-libera-debates-na-internet-e-em-jornais-antes-da-oficializacao-das-candidaturas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PCdoB oficializa apoio à Dilma para Presidência da República http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/pcdob-oficializa-apoio-a-dilma-para-presidencia-da-republica/ Thu, 17 Jun 2010 14:04:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=826
O PCdoB confirmou ontem (16), o apoio oficial à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, durante a convenção nacional da legenda. No encontro do partido, ocorrido em Brasília, foram definidas propostas para serem incorporadas na campanha de Dilma. O conjunto de propostas do partido não tem data definida para ser apresentada à Dilma. O PCdoB defende que a pauta do desenvolvimento com distribuição de renda é “o ponto mais fraco da oposição que fracassou com esse projeto nos anos de 1990”, segundo o texto aprovado. Além disso, eles consideram que os avanços na área econômica seriam o diferencial para a campanha de Dilma. O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, disse que o partido “nunca perdeu de vista o que é prioritário. Nesse momento, o projeto maior é a eleição de Dilma”. Ele ainda ressaltou que a decisão de apoiar Dilma e seu candidato a vice, Michel Temer (PMDB) foi aprovada por unanimidade pelo partido. Com Agência Brasil
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826 2010-06-17 14:04:20 2010-06-17 14:04:20 open open pcdob-oficializa-apoio-a-dilma-para-presidencia-da-republica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
União Europeia também aprova sanções ao Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/uniao-europeia-tambem-aprova-sancoes-ao-ira/ Thu, 17 Jun 2010 14:07:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=830 Renata Giraldi Agência Brasil A exemplo dos Estados Unidos e do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a União Europeia (UE) aprovou nesta quinta (17) a imposição de uma série de sanções ao Irã. As medidas atingem as operações bancárias e as áreas de transportes, seguro, gás e petróleo. A proposta com as sanções foi sugerida pela Alemanha e pela França. As restrições europeias entrarão em vigor nas próximas semanas. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, Telam. As sanções extras impostas hoje pela União Europeia, segundo especialistas, devem atingir principalmente a exportação de petróleo do Irã. Quinto maior exportador mundial de petróleo, o país dispõe de limitada capacidade de refino. As medidas reforçam e ampliam as restrições, aprovadas na semana passada, nas Nações Unidas. Os líderes europeus vão buscar a adesão do restante da comunidade internacional no final do mês. Durante a reunião do G20 – grupo dos países mais ricos do mundo – em Toronto, no Canadá, os europeus farão a sugestão aos demais líderes mundiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar das reuniões e é contrário à imposição de sanções ao Irã. O Brasil e a Turquia foram os dois países que votaram contra as sanções ao Irã, no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os Estados Unidos e mais 11 países foram favoráveis às medidas restritivas, enquanto o Líbano se absteve da votação. Os europeus aprovaram as medidas um dia depois de o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgar a imposição de sanções extras ao Irã. Na Quarta-feira (16) no final da tarde, o secretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, e o sub-secretário para Inteligência Financeira e Terrorismo norte-americano, Stuart Levey, anunciaram as restrições. Pelo pacote aprovado nos Estados Unidos, ficam proibidas as operações bancárias, a circulação de navios de bandeira iraniana e negociações com empresas nos setores de petróleo, gás e energia. Também será ampliada a fiscalização das atividades da Guarda Revolucionária Iraniana. O governo norte-americano divulgou ainda nomes de empresas e companhias que atuariam como colaboradores do regime do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.]]> 830 2010-06-17 14:07:06 2010-06-17 14:07:06 open open uniao-europeia-tambem-aprova-sancoes-ao-ira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Milton Ribeiro: E o futebol apareceu http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/milton-ribeiro-e-o-futebol-apareceu/ Thu, 17 Jun 2010 14:29:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=846
Milton Ribeiro miltonribeiro.opsblog.org Foi só a segunda rodada começar que, como se alguém tivesse finalmente resolvido apertar o botão de Power On, o futebol apareceu. É estranha a forma com que os treinadores utilizam aquilo que conhecemos como “cautela”. A primeira rodada é abordada cautelosamente porque não se sabe se o adversário virá em versão leão ou labrador. Já na segunda rodada, todos abandonam a cautela e avançam sobre o rival aos pisões, como se este fosse uma gangue de baratas imundas que se interpusesse a sua justa classificação. O curioso é que quase TODOS fazem o mesmo e, após o primeiro jogo, ficam sem saber o animal que representam, nem se são grandes predadores ou presas. Trata-se de um adiamento. Mas, enfim, respeitemos a postura desses assalariados. Falava sobre a segunda rodada. Nem sempre o número de gols é um indicativo seguro de boas partidas, mas costuma ser quando os adversários são de bom nível. Pasmem, os 16 jogos da primeira rodada brindaram-nos com parcos 25 gols; agora, mal iniciada a segunda rodada – apenas 4 partidas – , já temos 13, o que nos permite projetar 52 gols em regra de três simples. Mais do que o dobro. Ainda desolado com os Bafana Bafana, apenas espreitei Argentina 4 x 1 Coréia do Sul. Ao final da partida e após ver Gonzalo Higuaín marcar três gols, Maradona desculpou-se das ofensas que fizera a Michel Platini. Revelou que recebera uma carta onde o francês, de próprio punho, negava os ataques verbais que teria feito a ele. Foi o momento-cautela do dia. Fora do campo. Já a Grécia, que não fazia um gol em Copas do Mundo desde os tempos de Arquimedes, aplicou uma inesperada virada na Nigéria. 2 x 1. Por incrível que pareça, a Grécia apresentou bom futebol e rapidez. O Sul 21 faz questão de revelar o nome do herói helênico que cravou o primeiro gol no Partenon: Salpingidis. A Grécia fecha a fase classificatória contra a Argentina, enquanto que a Coreia do Sul joga contra a desclassificada Nigéria. Este grupo deve classificar Argentina e Coreia do Sul. Por falar em Partenon, em equilíbrio e beleza, depois tivemos a França de Ribéry contra a equipe asteca. O México fez merecidos 2 x 0 em partida nervosa e espetacular. Acredito que os dois gols mexicanos foram legais, apesar de difíceis para a arbitragem. Se não foram, perguntem a Thierry Henry como a vaga da França foi obtida e qualquer culpa se esvairá como que por mágica... Voltando a Henry: basta um empate entre Uruguai e México para classificá-los. Adivinhem o que vai acontecer? Nesta sexta é a vez de Alemanha x Sérvia (8h30), Eslovênia x EUA (11h) e Inglaterra x Argélia (15h30).
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846 2010-06-17 14:29:04 2010-06-17 14:29:04 open open milton-ribeiro-e-o-futebol-apareceu publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 263 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 14:29:36 2010-08-10 14:29:36 1 0 0
Nota Blog da Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/nota-blog-da-dilma/ Thu, 17 Jun 2010 19:55:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3391 Jussara Seixas e Daniel Bezerra* Não me surpreendeu que o MPE solicitasse a retirada do ar do blog da Dilma. Desde o lançamento deste blog em 2008, os jornalões estão engajados nessa empreitada: em diversas ocasiões solicitaram entrevistas e fizeram matérias sobre o blog, sempre alegando antecipação eleitoral e levantando a suspeita de que o blog fosse patrocinado pelo PT ou pelo Governo. Agora bateu o desespero na oposição. Como o blog do PSDB, o tal "gentequemente", tocado pelo E. Graeff, foi multado, eu já esperava essa retaliação. Mas há uma imensa diferença entre o blog da Dilma e os blogs do Serra, do PSDB. Nós, blogueiros do blog da Dilma, somos cidadãos e cidadãs sem nenhum vínculo partidário e não somos pagos pelo partido ou pelo governo. Não temos nenhuma relação financeira com políticos ou partidos, com a campanha da ministra Dilma ou o governo do presidente Lula. Não somos funcionários do governo nem de nenhum sindicato. Nunca fomos pautados pela campanha da Dilma, pelo governo ou por políticos. Somos cidadãos e cidadãs independentes exercendo o direito de opinião e da livre expressão, assegurados pela Constituição. Todos os textos, todas as matérias do blog são de responsabilidade dos editores do blog, sempre dando os créditos para as matérias publicadas na mídia, na grande imprensa ou em outros blogs. No blog da Dilma é vetado o anonimato. Conforme reza o texto da Constituição brasileira de 1988: IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. Há muito tempo a oposição está querendo saber quem somos, como forma de intimidação. Acham que assim poderão retaliar. Querem nos calar, mas não vão conseguir. Mas acho ótimo que um ministro do TSE mande quebrar o sigilo do blog, pois nós não somos anônimos, não somos pagos por ninguém e estamos trabalhando de livre e espontânea vontade pelo Brasil, para garantir a democracia e a liberdade, para que o Brasil continue sendo um país de todos os brasileiros. Cidadãos livres e independentes, nós temos o direito de opinar sobre quem queremos para governar o nosso país, e sobre quem não queremos, e por quê não queremos. O TSE terá uma grata surpresa, por exemplo, com a minha pessoa, uma mulher de 60 anos, profissional da saúde, atualmente dona de casa e blogueira, mãe de quatro filhos adultos e prestes a ser avó. Sem ser filiada a qualquer partido, sou militante petista, lulista e dilmista porque não quero que o Brasil retroceda, que caia novamente nas mãos daqueles que afundaram o país na década de 1990, que fizeram o povo brasileiro comer o pão que o diabo amassou. Sou uma brasileira que deseja o melhor para todos os brasileiros e para todos os povos do mundo. Nós, os editores do blog da Dilma, soubemos que isso iria acontecer quando vimos o interesse da mídia pelo blog e pelos editores do blog. Temos e-mails, não somos anônimos, temos telefones disponibilizados no blog e estamos inteiramente à disposição do TSE para qualquer esclarecimento que interesse à justiça eleitoral. *Jussara Seixas é Editora do Blog da Dilma portoseixas@uol.com.br e Daniel Bezerra é criador e editor geral do Blog da Dilma desabafobrasil@oi.com.br]]> 3391 2010-06-17 16:55:19 2010-06-17 19:55:19 open open nota-blog-da-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A catástrofe ambiental no Golfo do México http://sul21.com.br/jornal/2010/06/17/a-catastrofe-ambiental-no-golfo-do-mexico/ Thu, 17 Jun 2010 19:56:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3393 *Larissa Ramina A catástrofe ambiental do Golfo do México, de dimensões ainda subestimadas, nos oferece um bom momento de reflexão sobre o esgotamento da era das energias fósseis ou sujas. O economista Ignacy Sachs, em evento na recém-criada Unila - Universidade da Integração Latino-Americana - alertava para a ocorrência de várias crises conjugadas nessa mudança de século. Enumerava a crise financeira e especulativa nos EUA, a crise sócio-econômica de âmbito mundial, a crise epistemológica, da forma como pensar o desenvolvimento, e a crise ambiental, que remete à co-evolução da espécie humana com a biosfera. Dizia ele que a solução para a crise ambiental estaria justamente em efetuar uma saída ordenada da era das energias fósseis, que teve início no século XVII com o carvão, o gás e o petróleo. Não se trataria de uma volta às civilizações tradicionais do vegetal, e sim de uma nova transição em direção ao que chamou de “biocivilizações do futuro”, com o uso inteligente e múltiplo das biomassas – bioprodutos produzidos por biorefinarias. O grande desafio do século XXI, entretanto, estaria em encontrar uma fórmula para mitigar as mudanças climáticas e ao mesmo tempo gerar progresso social. Trata-se de fazer convergir o ambiental e o social, criando “empregos verdes”. Justamente aqui estaria a grande tarefa: encontrar o equilíbrio entre os objetivos sociais e os ambientais. As respostas estariam na transição para a economia de matriz energética limpa, subordinada a um triplo critério, quais sejam, uma economia socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente viável. Por óbvio, a segurança energética não pode atropelar a segurança alimentar. A sociedade tecnológica atual, com alto uso das energias fósseis que provocam o aquecimento global, levou a globalização a extremos que não se justificam. Porque temos que comer frutas que amadurecem no verão durante o inverno, trazendo as frutas de avião? O padrão de trocas internacionais é totalmente irracional. Deveríamos inserir no centro do debate sobre a crise ambiental a redução do padrão da demanda energética. O consumo aumenta a um ritmo maior do que a descoberta de novas jazidas, e estas, por sua vez, são de mais difícil acesso, e logo com custos de produção mais elevados e maiores riscos ambientais. Inevitável estabelecermos um paralelo entre a plataforma do Golfo do México e o pré-sal brasileiro, situado a 7000 metros abaixo do sal. A questão ética está em decidir explorar ou não essas novas jazidas. Se a resposta for positiva, devemos dar um bom destino a essas riquezas. A riqueza gerada deve ser usada para construir a transição a um mundo pós-petróleo. Assim, buscaríamos uma resposta simultânea aos dois desafios do século: mudanças climáticas e passivo social. Os estômagos vazios não decorrem de um déficit de produção, mas de um déficit do poder de compra. O ambiental deve estar sempre junto com o social, e a crise ambiental recoloca no centro do debate a crise social. Quanto aos riscos ambientais, como o de um vazamento no mar, ou o impacto negativo do aquecimento global, caberá a nós fazermos a reflexão. Estamos iniciando a substituição da matriz energética suja, e o sucesso dependerá de todo o planeta. Cooperação internacional, certamente, é um dos ingredientes que não poderá faltar. *Larissa Ramina é doutora em Direito Internacional pela USP e professora da UniBrasil e da UniCuritiba.]]> 3393 2010-06-17 16:56:29 2010-06-17 19:56:29 open open a-catastrofe-ambiental-no-golfo-do-mexico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/moa-4/ Fri, 18 Jun 2010 09:00:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4515 ]]> 4515 2010-06-18 06:00:31 2010-06-18 09:00:31 open open moa-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 264 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 16:05:17 2010-08-26 19:05:17 1 0 0 Suspense http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/suspense/ Fri, 18 Jun 2010 09:00:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3167 Projeto da Cinemateca Capitólio segue sem previsão de execução Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O prédio erguido em 1928 na esquina da Rua Demétrio Ribeiro com a Avenida Borges de Medeiros, no centro de Porto Alegre, aguarda por uma definição. O projeto da Cinemateca Capitólio, que deveria garantir a preservação do acervo cinematográfico público da cidade e resgatar a cultura dos saudosos cinemas de rua, se caracteriza desde 2006 como um drama sem data para terminar. O projeto, parceria entre a Fundacine e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, com apoio da Associação de Amigos da Cinemateca Capitólio (AAMICA), deveria estar pronto no primeiro semestre deste ano. A demora tem muitas versões. De um lado, a Coordenação de Cinema da Prefeitura de Porto Alegre não recebe informações sobre quando a obra deve iniciar e o arquivo de filmes ser transferido. A Fundacine, responsável pela execução da fase final do projeto, afirma que não há previsão, apesar de já ter conquistado recursos do Ministério da Cultura, através do BNDES, para tanto.  Por último, a Associação de Amigos da Cinemateca Capitólio, parceira desde o início do projeto, aposta na execução e aguarda ansiosa pela confirmação dos investimentos. No final do ano passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o patrocínio no valor de R$ 1,1 milhão, por meio da Lei Rouanet, para a continuação das obras de restauração da Cinemateca Capitólio. Em entrevista ao jornal Zero Hora de 24 de novembro de 2009, Cícero Aragon, presidente da Fundacine, anunciou o prazo para a entrega de um dos mais aguardados projetos culturais do Estado: primeiro semestre de 2010. Os tramites com o BNDES levaram mais de três anos. Segundo a assessoria de imprensa do Banco, o projeto foi embargado em 2006 porque o prédio não era tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Iphan). Na época, Cícero Aragon, dizia que estava retornando de viagem a Brasília com uma certeza: “Agora vai, não tenho a menor dúvida. O contrato com o BNDES será assinado até 15 de dezembro [de 2009]. Vamos depender de prazos de fornecedores de equipamentos que precisam ser feitos sob encomenda, como as poltronas e o elevador”, disse. Até hoje, o site da Fundação mantém a melancólica afirmação: “O reinício das obras está previsto para ocorrer já nos primeiros meses de 2010 e a inauguração da Cinemateca Capitólio, para o primeiro semestre do mesmo ano”. Por telefone, no entanto, a Fundacine desmente o próprio site e afirma que apenas a liberação da primeira parcela do financiamento do BNDES aconteceu, mas ainda não foi investida. “O projeto Restauração e Reciclagem da Cinemateca Capitólio encontra-se em andamento, em sua Etapa III, conclusão das obras de restauro e instalações, tendo como patrocinadores a Petrobrás (Etapas I e II - no valor de R$ 4.500.000,00) e o BNDES (Etapa III - no valor de R$ 1.100,000,00)”, explica Simone Luferrier, coordenadora geral de projetos da Fundacine. A reportagem de Sul 21 encontrou dificuldade em obter uma posição da Fundacine. Ninguém ali pode falar sobre o assunto. Quando perguntados sobre o prazo de abertura da Cinemateca, a resposta é vaga. “Quanto a isso, ainda não temos respostas. Assim que forem definidas essas questões, haverá divulgação pública para toda a imprensa e sociedade. Posso afirmar que as imagens e maquetes que estão no site continuam valendo”, diz Simone Luferrier. A indecisão significa uma perda para a cidade, justamente pelo ineditismo do projeto, que surgiu através da interação da comunidade do bairro e dos agentes do cinema. Se funcionasse, a instituição deveria ser a grande catalisadora de acervos e tecnologias de preservação, recuperação, pesquisa e reconhecimento do patrimônio audiovisual gaúcho e brasileiro. O audiovisual daria a tônica da Cinemateca, em respeito ao passado do prédio, mas também se enfatiza a relação estreita e apaixonada das comunidades do bairro e da cidade com o local. A população ganharia a reabertura de um dos cinemas de calçada da capital, com histórias que enchem de lembranças quem o freqüentou. “Eu moro no bairro desde a década de 1960. Lembro-me das matinês que já freqüentei no Capitólio, que foi cinema e teatro, recebendo vários espetáculos importantes”, relembra José de Jesus, proprietário de um restaurante a poucos passos do Capitólio e atual presidente da Aamica. Jesus é um dos que aposta que, apesar de extremamente lento, o projeto será executado ainda este ano. “A primeira etapa, de restauro, foi financiada pela Petrobras. A segunda etapa seria o equipamento, mas é evidente que a Petrobras não pode realizar financiamentos deste tipo. Fomos atrás e conseguimos o capital com o BNDES, que demorou três anos para ser liberado, por trâmites que funcionam assim mesmo, mas que frustraram a expectativa de todos. A Associação já tem uma década e a nossa previsão é que o projeto seja inteiramente executado ainda este ano”, afirma Jesus, que espera a reinauguração para o dia 12 de outubro, mesma data em que, em 1928, “Casanova - O Príncipe dos Amantes” foi o filme de estreia do prédio. Falta vontade Jaime Rodrigues, um dos principais articuladores da Associação e ex-presidente, também guarda memórias. “Lembro quando o cinema ainda funcionava, mas a empresa estava praticamente falida. A comunidade do bairro foi pressionar a prefeitura para proteger o prédio de ser demolido. O poder público e a empresa negociaram e chegaram a conclusão de que o prédio seria comprado”. É aí que começa a trajetória da Cinemateca Capitólio. “O SESC, na época, executaria o projeto, investindo 10 milhões de reais, a idéia era fantástica. Mas houve uma intervenção na entidade, por problemas com o então presidente e o projeto paralisou”. A comunidade, então, assumiu o debate e reuniu abaixo-assinado pela manutenção da idéia de centro cultural. “A prefeitura abraçou a causa com a comunidade. Fizemos assembléias incríveis”, conta Rodrigues. Era um período de desenvolvimento do audiovisual gaúcho, evidente no volume inédito da produção de longas-metragens, que credenciava o Estado como o mais importante pólo produtor de obras audiovisuais fora de Rio e São Paulo. A Cinemateca estava vinculada a esse desenvolvimento da indústria audiovisual. As obras de restauração do prédio histórico tiveram início em dezembro de 2004. O projeto contou com um patrocínio de R$ 4,2 milhões da Petrobras nas duas primeiras etapas. “A Fundacine se interessou também e a obra começou. Através do Orçamento Participativo, R$400 mil reais foram investidos na época, pela Prefeitura. Nesse meio tempo, mudou a administração municipal e a gente vem batalhando pela execução da terceira fase desde então”. Segundo a Fundacine, foi a Petrobras que decidiu não patrocinar a última etapa do projeto, em 2006. “Um longo e persistente caminho precisou ser enfrentado, a fim de se conquistar um novo financiamento. O trabalho envolveu ainda a obtenção da Carta de Reconhecimento da Importância Cultural e Imaterial do Capitólio, em dezembro de 2007, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e uma detalhada construção de apoios institucionais em todos os níveis de governo, além da ajuda de diversos colaboradores”, explica o site da Fundação. Jaime Rodrigues discorda. “A Cinemateca do Capitólio está há muito tempo parada e todas as informações que temos são à distância, já que não existe divulgação.  O BNDES trabalha de forma minuciosa porque é um banco, isso é normal. O que falta mesmo é o prefeito esticar a mão, puxar o telefone e dizer ‘aqui quem fala é o prefeito de Porto Alegre’. Não é possível isso, existe o dinheiro, o que falta é vontade”. A Prefeitura de Porto Alegre foi procurada pela reportagem de Sul 21 e até o fechamento desta edição não havia se pronunciado. Entenda os números A Cinemateca Capitólio possui investimento total de R$ 5,6 milhões, com R$ 4,1 milhões repassados pela Petrobras, por meio da Lei Rouanet. No ano passado, mais R$ 1,1 milhão foi liberado pelo BNDES, também via Lei Rouanet. Os R$ 400 mil restantes devem ser buscados em patrocínio de empresas gaúchas.]]> 3167 2010-06-18 06:00:52 2010-06-18 09:00:52 open open suspense publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 265 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:05:02 2010-08-17 20:05:02 1 0 0 Plenária Nacional de Mulheres do PT e Convenção Nacional http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/plenaria-nacional-de-mulheres-do-pt-e-convencao-nacional/ Fri, 18 Jun 2010 12:08:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3395 Por Telassim F. C. Lewandowski* No último final de semana, o PT  Nacional, através da sua Secretaria Nacional de Mulheres, debateu e encaminhou, na Plenária Nacional de Mulheres, as diretrizes para o programa de governo da nossa companheira, a candidata a Presidenta, Dilma Rousseff. Estiveram em Brasília mais de trezentas mulheres de todo o país, organizadas a partir dos Encontros Estaduais onde foram discutidas as políticas para as mulheres que estarão norteando a campanha e o governo da nossa companheira. As Mulheres participaram, em local de destaque e valorização da Convenção Nacional do PT, ocorrida no último domingo, 13, em Brasília. A agitação, a emoção e a firmeza das mulheres na atividade, já adiantaram aos participantes o tom da campanha de Dilma. A Mulher será o centro do debate, discutindo e opinando sobre o conjunto das propostas. Canoas participou da Plenária Nacional, através das companheiras Marlise Fernandes coordenadora da temática das mulheres na campanha Tarso Governador e Telassim Lewandowski, que integra a coordenação da Secretaria Estadual de Mulheres do PT/RS. Não há dúvidas que o governo Lula avançou nas políticas para as mulheres, através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, hoje, transformado em Ministério. Ressaltamos que ainda temos muito a avançar e que continuaremos com o enfrentamento a violência contra a mulher, continuaremos promovendo a igualdade de gênero, o desenvolvimento e a autonomia econômica das mulheres, os cuidados com a saúde da mulher, etc. Pela primeira vez na história do nosso país temos a chance de ter uma PresidentA! Continuamos na luta por um país justo e igual para homens e mulheres. *Militante do PT]]> 3395 2010-06-18 09:08:27 2010-06-18 12:08:27 open open plenaria-nacional-de-mulheres-do-pt-e-convencao-nacional publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Estudo relaciona desmatamento e malária na Amazônia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/estudo-relaciona-desmatamento-e-malaria-na-amazonia/ Fri, 18 Jun 2010 12:09:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3398 Por Leonardo Sakamoto* Divulgado nesta quarta (16), um estudo reforçou algo que já era alardeado por cientistas e ambientalistas e sentido na pele da população local: o desmatamento na floresta amazônica aumenta a incidência de malária. Uma mudança de 4,2% de aumento no desmatamento foi associada a um aumento de 48% na incidência de malária, afirmam os pesquisadores norte-americanos, que publicaram seus resultados na revista Emerging Infectious Diseases. Cerca de dois milhões de pessoas morrem anualmente no mundo por causa da malária e outros 300 milhões pegam a doença – a quase totalidade oriundos de países ou regiões pobres do planeta. É claro que a relação de Casos letais/Investimento em cura é maior nas doenças que acometem a parte rica da população do que a parte pobre. A pesquisa para a busca da cura do câncer recebe muito mais que pesquisas para doenças causadas por parasitas que afetam multidões. Como diriam: é a economia, estúpido! Peguei minha primeira malária em 1998, quando cobri a guerra pela independência de Timor Leste. Tinha recebido autorização para passar uns dias em um acampamento da guerrilha na selva. Comecei a passar muito mal ainda em Timor e fiz a pior viagem de avião da minha vida entre Jacarta e São Paulo. Febre alta, enjôo, sensação de ter tomado cacetada nas juntas por parte da polícia militar na saída de estádio de futebol. Chegando no Brasil, uma longa internação, com os olhos tingidos de cor-de-ovo-de-galinha-caipira, perda de peso, fora os delírios e a freqüente visita de estudantes de enfermagem para poder conhecer, vejam só, um caso avançado da doença. Tudo coroado pelos efeitos do quinino na vida sexual – ainda que temporários, frisemos. No ano seguinte, durante a cobertura da guerra civil angolana, peguei a dita de novo. E de novo o maldito plasmódio falciparum – bicho ruim, ave do tinhoso, coisa do tranca-rua – que dos tipos de malária é o que mata mais rápido e ligeiro. Pelos cálculos, devo ter pego a pereba em Calulo, província de Cuanza Sul, quando visitava uns campos de refugiados. Considerando que lá é terra da famigerada mosca tsé-tsé, aquela sirigaita que causa a doença do sono, até que fiquei no lucro só com a febre terçã maligna. Lembrando da experiência agradável do ano anterior, resolvi voltar para o Brasil mais cedo a ter que ficar mais uma semana nos belos hospitais de Angola. Sorte que tenho acesso aos melhores médicos, diagnósticos, remédios e tudo o mais. E os casos graves, da maioria da população, que não têm esses recursos e são obrigados a esperar por tratamento público, nem sempre à mao, nem sempre rápido? Conforme o estudo corrobora, a ocorrência da malária é mais intensa em regiões de fronteira agrícola, no contato do ser humano com áreas preservadas. E a periferia do mundo ainda tem muita floresta para ser vítima da motosserra e da ganância. Se bem que, no ritmo que andam as coisas, em breve talvez não haja mais floresta para contar história. Se isso acontecer, também não teremos que nos preocupar com mosquitos. Aliás, com nada mais, porque o planeta terá se transformado numa caldeira quente e a vida como conhecemos terá ido para o beleléu. Retomo o que já disse antes sobre o assunto: se houvesse mais investimento, teríamos uma solução mais rápida. Mas enquanto isso, há ações importantes para controlar a doença. Tanto do ponto de vista de prevenção (os baratos mosquiteiros, por exemplo), quanto do tratamento e de informação à sociedade. Todas as mortes são tristes e devem ser pranteadas, mas que elas sirvam para lembrar que as classes altas jogam assuntos (principalmente os que interessam aos mais pobres) para baixo do tapete. Como, por exemplo, o fato que parte da população vive no século 21 da medicina, enquanto outros ainda engatinham pela Idade Média das filas em hospitais, dos remédios inacessíveis, da falta de saneamento básico e da inexistência de ações preventivas. *Jornalista e Doutor em Ciência Política. blogdosakamoto.uol.com.br]]> 3398 2010-06-18 09:09:33 2010-06-18 12:09:33 open open estudo-relaciona-desmatamento-e-malaria-na-amazonia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Supremo da Argentina derruba ação que barrava lei de radiodifusão http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/supremo-da-argentina-derruba-acao-que-barrava-lei-de-radiodifusao/ Fri, 18 Jun 2010 14:08:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=833
Por Daniella Cambaúva* A Suprema Corte de Justiça da Argentina anulou uma ação que questionava o projeto de lei de radiodifusão nesta terça-feira (15/6). Apresentada pelo governo em agosto de 2009 e aprovada em outubro de 2009 pelo senado, a medida proíbe que os donos dos canais de TV aberta possuam também TV a cabo na mesma zona geográfica de transmissão, reduz quase pela metade o número de licenças permitidas para cada grupo de comunicação (dos 24 atuais para 10) e submete as concessões à análise do governo a cada dois anos. A medida rejeitada por unanimidade pelo tribunal tinha sido elaborada por um deputado peronista do grupo dissidente aos Kirchner e, na prática, suspendia a nova lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Mas o argumento utilizado para derrubar a medida é que um deputado não tem legitimidade para fazer o Poder Judiciário analisar uma medida que já havia sido derrubada pelo Congresso. “É inadmissível que um tribunal de Justiça suspenda em caráter geral a aplicação integral de uma lei”, disse o procurador geral, Esteban Righi, em entrevista ao jornal argentino Página 12. O deputado Enrique Thomas, que apresentou a p afirma que houve irregularidade no processo de votação da lei. Segundo ele, os parlamentares governistas de não terem respeitado o prazo de sete dias para votar o projeto, após ter sido aprovado pela comissão especial na qual tramitava. Em 17 de setembro de 2009, a lei foi aprovada pelos deputados com 147 votos favoráveis, três contrários e três abstenções, além de 104 ausências. Em 10 de outubro, os senadores aprovaram com 44 votos a favor e 24 contra. Para que a nova lei comece a vigorar, ainda é preciso que sejam revogadas outras contestações semelhantes a de Thomas, propostas por juízes de Buenos Aires e de deputados das províncias de Salta e San Juan. Superpoderes - A presidente Cristina Kirchner, que estava numa cerimônia de entrega de casas populares quando soube que a Corte Suprema derrubou a contestação, disse que este é um dia muito importante para a democracia argentina. Afirmou também que os veículos de comunicação no país sofrem de monopólio e têm “superpoderes”, segundo o jornal Clarín. Para setores oposicionistas e da imprensa, a reforma esconde uma intenção do governo de "controlar" os veículos de comunicação. O ponto central da discórdia é a cláusula “antimonopólio”, que propõe desfazer gradativamente a concentração da propriedade dos meios autorizada pelas privatizações implementadas nos anos 1990, durante o groverno de Carlos Menem. Em março de 2009, o governo argentino divulgou um anteprojeto da lei de serviços audiovisuais a partir do qual houve uma rodada de consultas entre ONGs, universidades, sindicatos e veículos de imprensa. O texto original recebeu 50 modificações após ser analisado em 24 fóruns de debate realizados em todo o país. O projeto final só foi apresentado em agosto. * Matéria publicada originalmente no Opera Mundi
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833 2010-06-18 14:08:46 2010-06-18 14:08:46 open open supremo-da-argentina-derruba-acao-que-barrava-lei-de-radiodifusao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 266 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 14:11:23 2010-08-10 14:11:23 1 0 0
Após 10 anos, Estatuto da Igualdade Racial é aprovado no Senado http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/apos-10-anos-estatuto-da-igualdade-racial-e-aprovado-no-senado/ Fri, 18 Jun 2010 14:18:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=839
Após 10 anos de debates, o Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado nesta quarta-feira (16) pelo Plenário do Senado. A votação em regime de urgência atendeu pedido feito pelo senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto de lei. A iniciativa de Paim objetivava não deixar o andamento do estatuto se estender ainda mais no Congresso. Foram aceitos os cortes do relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que suprimiu do texto a previsão de cotas para negros na educação, serviço público e privado e nos partidos políticos. O texto deixou de fora ainda o ponto que previa a adoção de política pública de saúde exclusiva para a população negra. Representantes da comunidade negra chegaram a ensaiar um protesto pela manhã durante a aprovação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O tom contrário deu lugar à receptividade quando ouviram as explicações do autor do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), do ex-ministro da Igualdade Racial, deputado Edson Santos (PT-RJ), e do atual ministro da pasta, Elói Ferreira de Araujo. Segundo eles, embora não seja o ideal, o estatuto retrata 90% dos anseios dos movimentos negros do País. O ministro e o deputado fluminense asseguram que, ao definir como política pública a implementação de programas de ações afirmativas, o estatuto dará condições ao governo de regulamentar por decreto a adoção de cotas ou outro tipo de bonificação para a população negra. O relator Demóstenes Torres ainda retirou todas as menções a "raça" do texto, apesar de o termo estar presente no nome do projeto. Avanços Entre os pontos aprovados no Estatuto há significativos progressos na afirmação da identidade étnica e na repressão ao preconceito racial. O texto define o que é discriminação racial, desigualdade racial e população negra. Além disso, o estatuto garante o ensino de história geral da África e da população negra do Brasil nas escolas de ensino médio e fundamental, públicas e provadas. Veja outros pontos aprovados: Proíbe as empresas de exigir “aspectos próprios de etnias” para vagas de emprego; Reconhece a capoeira como prática esportiva e prevê investimentos no esporte; Reitera o livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana e garante assistência religiosa específica em hospitais; Pune com multa e interdição páginas na internet que comentam crimes de racismo; Garante às comunidades quilombolas direitos de preservar costumes sob a proteção do Estado. Além disso, as comunidades terão linhas de financiamento públicas; Cria ouvidorias em defesa da igualdade racial para acompanhar a implementação de medidas; Estabelece medidas para combater a violência policial contra a população negra; Cria incentivo de atividades rurais para a população negra.
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839 2010-06-18 14:18:06 2010-06-18 14:18:06 open open apos-10-anos-estatuto-da-igualdade-racial-e-aprovado-no-senado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Frente em defesa do mínimo regional tem apoio de Paim http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/frente-em-defesa-do-minimo-regional-tem-apoio-de-paim/ Fri, 18 Jun 2010 14:26:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=843 Criado em 2001, no governo Olívio Dutra, o Piso Mínimo Regional já esteve 28% acima do salário mínimo nacional, diferença que hoje inexiste. A proposta do governo do Estado, por meio do Projeto de Lei 129/2010, é de um reajuste de 6,9%. Já os trabalhadores querem um percentual de 14%. Como há resistência por parte dos empresários para chegar a um valor mais próximo do que a classe trabalhadora estima, o senador Paulo Paim (PT) esteve nesta quinta-feira, 17, para integrar as negociações dentro da Assembleia Legislativa. O senador fez um apelo ao presidente do parlamento gaúcho, Giovani Cherini (PDT), para que seja acatada no Legislativo a emenda de autoria do deputado Heitor Schuch (PSB). A emenda prevê índice de 9,68% e faria com que o piso regional não ficasse inferior ao salário mínimo nacional a partir de janeiro de 2011. Cherini defendeu a posição intermediária, entre os 14% reivindicados pelos trabalhadores e o índice proposto pelo governo. “Acredito que este é o caminho mais acertado, um indicativo de que a política gaúcha vem demonstrando amadurecimento ao buscar, por meio do diálogo envolvendo todas as partes, alternativas que sejam viáveis”, afirmou. Antes do encontro, Paim formalizou sua adesão à Frente Parlamentar em Defesa da Valorização do Piso Salarial Estadual. O objetivo da frente é se constituir em um instrumento de discussão e mediação para as reivindicações dos trabalhadores por reajuste nos valores das faixas, inclusão de categorias ainda não contempladas na lei, atualização das faixas de outras categorias e pela instalação do conselho tripartite (trabalhadores, empresários e governo) para a discussão permanente deste importante tema. Paulo Paim defendeu que, frente os números positivos apresentados pela economia do país e do estado e frente às perspectivas de crescimento para um futuro próximo, a reposição de 9,68% é a mínima aceitável para o Rio Grande do Sul. “Além disso, esse é um dinheiro que volta para a economia. Quem ganha R$ 500,00 gasta tudo, reativando atividade dos empresários e do governo, que vai arrecadar impostos”, argumentou. Estiveram presentes na audiência, na Sala da Presidência, os deputados estaduais Heitor Schuch (PSB) e Raul Carrion (PC do B). Participaram também representantes de centrais sindicais de trabalhadores, como a CUT/RS, CTB, Fecosul, Fetag/RS e Nova Central Sindical. Com Agência Assembleia ]]> 843 2010-06-18 14:26:18 2010-06-18 14:26:18 open open frente-em-defesa-do-minimo-regional-tem-apoio-de-paim publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TSE suspende propaganda do PSDB na televisão http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/tse-suspende-propaganda-do-psdb-na-televisao/ Fri, 18 Jun 2010 14:38:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=851
A propaganda do PSDB está suspensa. As peças que seriam veiculadas na TV nos dias 22, 26 e 29 de junho, por enquanto não serão exibidas, de acordo com decisão liminar do corregedor-geral eleitoral, Aldir Passarinho Junior. A suspensão se deve à representação do PT, que acusa o PSDB de antecipar a campanha eleitoral na propaganda veiculada quinta-feira (17). Conforme informação do Blog do Noblat, o partido diz que o espaço foi usado para divulgar a imagem do candidato tucano José Serra, “claramente no intuito de alavancar sua popularidade eleitoral”. No vídeo, Serra é o único personagem. É apresentada sua biografia, cenas com a mulher, filhos e netos, além das ações empreendidas no decorrer dos cargos públicos que ocupou. “Esse é o meu jeito, como eu sempre fiz. Do fundo do meu coração: é nisso que eu acredito. Vamos juntos melhorar a saúde do nosso país”, disse Serra em trechos citados na decisão do corregedor. O PSDB ainda não informou que vai recorrer da decisão.
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851 2010-06-18 14:38:01 2010-06-18 14:38:01 open open tse-suspende-propaganda-do-psdb-na-televisao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Morre José Saramago http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/morre-jose-saramago/ Fri, 18 Jun 2010 14:40:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=855
O escritor português e Prêmio Nobel de Literatura José Saramago faleceu nesta manhã (9h, horário de Brasília) aos 87 anos, na sua residência em Lanzarote, nas Ilhas Canárias. Autor de romances consagrados como o ‘O Evangelho segundo Jesus Cristo’ e ‘Ensaio sobre a Cegueira’, Saramago também foi poeta e novelista. O português sempre mostrou em suas obras preocupação pela temática social, aliado a um perfeccionismo estético singular. Conhecido pela fina ironia, é dele a frase: “Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido”, dada em recente entrevista, quando perguntado sobre o Twitter. Nascido em 1922, o escritor tinha três anos quando migrou da camponesa Azinhaga para Lisboa. O autor, de infância pobre e filho de camponeses, abandonou a escola para ajudar a manter sua casa e família. Saramago se aproximou das letras na biblioteca pública do bairro em que vivia, na capital portuguesa.
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855 2010-06-18 14:40:17 2010-06-18 14:40:17 open open morre-jose-saramago publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 267 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 14:40:54 2010-08-10 14:40:54 1 0 0
Para ministro da Igualdade Racial, estatuto garante política de cotas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/para-ministro-da-igualdade-racial-estatuto-garante-politica-de-cotas/ Fri, 18 Jun 2010 15:04:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=861 [/caption] Gilberto Costa Agência Brasil O sociólogo Wilson Carlos Duarte Araújo já era aluno veterano de graduação quando a Universidade de Brasília (UnB) iniciou o regime de cotas para ingresso de negros no curso superior (2004). Ele avalia que a universidade mudou desde então e deu condições para a construção de uma nova imagem para os negros. “As cotas abriram a possibilidade de que os negros fizessem parte da elite. Você já percebe na sociedade mudanças na forma como uma pessoa negra como eu pode ser representada. Começam a mudar as expectativas com relação a mim: hoje em dia eu não sou mais aquele cara que deve ser o servente. Eu posso ser um aluno da universidade, eu posso ser um professor ou qualquer outra coisa”, contou à Agência Brasil. Para o ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado ontem (16) pelo Senado Federal, criou base legal para as políticas de cotas nas universidades e outras políticas afirmativas. “A lei não trabalhou com proibição, a lei trabalhou com inclusão”, disse, afirmando que a partir da nova lei “o poder público adotará ações de política afirmativa no sistema de cotas para educação”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 15 dias para sancionar o estatuto. Em sua avaliação, os questionamentos que a política de cotas sofre na Justiça, como a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 186 movida no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo partido Democratas (DEM), caducarão. “Quando o presidente sancionar a lei, a arguição vai ficar muito enfraquecida. Agora nós temos a legislação”, salientou ao dizer que a ação no STF é “impertinente” e “inoportuna”: “a sociedade já havia reconhecido a política de cotas como uma realidade”. Na opinião do ministro, o Estatuto da Igualdade Racial estabelece em lei o conceito de ação afirmativa que servirá como “guarda-chuva” para criação de incentivos fiscais a empresas que contratem negros, para o acesso à terra, para a valorização da cultura, para realização de pesquisas e para outros direitos. “O avanço é muito substantivo. Não há nenhuma legislação desde 1888 [Abolição da Escravatura] que reúna tantas possibilidades. Essas possibilidades se colocam como ponto de partida: é daqui para frente”, comemorou. Para o ministro da Igualdade Racial, a lei aprovada pelo Senado é “extraordinária” e uma “vitória fantástica”. “Com esse estatuto nós colocamos uma argamassa poderosa na consolidação e sedimentação da nossa democracia. Fora do ambiente democrático, nós não teríamos condições de discutir esse tipo de matéria sobre a inclusão de negros e negras. Com a inclusão de negros e negras damos um passo definitivo na consolidação da democracia”, avaliou.]]> 861 2010-06-18 15:04:41 2010-06-18 15:04:41 open open para-ministro-da-igualdade-racial-estatuto-garante-politica-de-cotas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A Copa no dia da morte de Saramago http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/a-copa-no-dia-da-morte-de-saramago/ Fri, 18 Jun 2010 15:10:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=864 O dia da morte de José Saramago foi bem mais real do que o dia (ou o ano, para parafrasear o livro) da morte de Ricardo Reis. Uma pena. Não lembro de referências ao futebol feitas pelo Nobel português, mas tenho certeza que seu amigo Eduardo Galeano terá de sair do Planeta Pelota por alguns momentos a fim de homenageá-lo. Afinal, a partir do início da Copa, como vem acontecendo há muito tempo a cada quatro anos, Eduardo Galeano colocou um cartaz na porta de sua casa: “Cerrado por fútbol” (“Fechado pelo futebol”). Durante los mundiales directamente me voy del Planeta Tierra. Me mudo al Planeta Pelota, igual de redondo pero más chico. Me dedico a ver todos los partidos, o al menos a intentarlo, porque siempre pasa que alguno me pierdo. Pero lo que quiero decir es que me siento con una cervecita bien fría delante de la TV y me meto en una pelota. Y de ahí no salgo hasta que el Mundial se termina. Así de sencillo. Lembro de uma palestra de José Saramago e Eduardo Galeano durante o Fórum Social Mundial. Saramago falava da divisão da Europa em ínfimos países, qualificando-a como uma Grande Jugoslávia (sim, os portugueses dizem Jugoslávia). Tinha razão: agora, até a pequenina Bélgica quer dividir-se em três... Mas voltemos ao futebol, pois hoje a Alemanha perdeu justamente para um pedaço da ex-Iugoslávia, a Sérvia. Foi uma partida espetacular, com direito a gols e pênalti perdidos, expulsão injusta de Klose e um único gol, de Jovanovic, aos 38min do 1º tempo. Logo depois, outro país do território da ex-Iugoslávia, a Eslovênia, empatou em 2 x 2 com os EUA, após vencer o primeiro tempo por 2 x 0. O destaque do jogo foi a péssima arbitragem de Koman Coulibaly, do Mali. Ele anulou um gol legítimo dos Estados Unidos nos minutos finais da partida. Um jornal americano estampou “Estados Unidos 2, Eslovênia 2, Arbitragem 0”. Fechando o dia e a segunda rodada do Grupo C, Inglaterra e Argélia fizeram a pior partida da segunda rodada da Copa. O problema do time inglês é simples: há ingleses em excesso. Seus jogadores dificilmente formarão uma boa seleção porque não são protagonistas nem de seus times. Além de Gerrard, Rooney e Lampard, o que há? Pouca coisa. Até os treinadores de Liverpool, Chelsea e Arsenal são estrangeiros... Seu grupo é liderado pela surpreendente Eslovênia, com Estados Unidos e Inglaterra em segundo lugar. Ou os ingleses vencem na última rodada ou voltam mais cedo para a casa. Amanhã, sábado, teremos: Holanda x Japão (8h30), Gana x Austrália (11h) e Camarões x Dinamarca (15h30). E, no domingo, Eslováquia x Paraguai (8h30), Itália x Nova Zelândia (11h) e Brasil x Costa do Marfim (15h30). Até segunda-feira.]]> 864 2010-06-18 15:10:23 2010-06-18 15:10:23 open open a-copa-no-dia-da-morte-de-saramago publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Aumento de renda faz 2,2 milhões de famílias saírem do Bolsa Família http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/aumento-de-renda-faz-22-milhoes-de-familias-sairem-do-bolsa-familia/ Fri, 18 Jun 2010 15:16:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=867
Gilberto Costa Agência Brasil Dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) informam que até janeiro deste ano mais de 4,1 milhões de famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado. O principal motivo do corte é a renda per capita familiar superior à renda mínima estabelecida pelo programa. Mais de 2,2 milhões de famílias (54% dos casos) abriram mão do benefício ou tiveram o auxílio suspenso pela elevação da renda. Toda família com renda mensal por integrante de até R$ 140 tem direito ao benefício. O valor varia conforme o tamanho da família, o número de crianças e adolescentes na escola. O auxílio vai de R$ 22 a R$ 200 por mês. O motorista Eduardo Rodrigues, que mora em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, e é pai de uma menina, abriu mão de R$ 40 mensais porque passou em um concurso público. “Não era justo continuarmos recebendo”. Também suspendeu o benefício Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. “Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui à prefeitura e dei baixa”, contou. O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. “Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. “Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”. Para o governo, os pedidos de cancelamento mostram que o programa tem porta de saída. “Sempre teve”, comentou secretária nacional de Renda e Cidadania, Lúcia Modesto, quando o ministério divulgou o perfil das famílias beneficiadas pelo programa em 31 de maio. A professora Célia de Andrade Lessa Kerstenetzky, do Centro de Estudos Sociais Aplicados, Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) pondera que é “incontestável” que há uma saída, mas “o significado dela é menos claro”. Ela “especula” que a razão principal para a saída do programa deva estar relacionada com a melhoria no mercado de trabalho, “essa hipótese parece forte, dadas as evidências de crescimento da renda e do emprego”. Na avaliação do economista Serguei Soares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a porta de saída do programa é o crescimento econômico. “Ótimo que essas pessoas conseguiram sair, espero que outras consigam também, mas não vai ser o fato de que alguns conseguiram sair que a gente pode ter um acento ejetor ou vá responsabilizar o MDS pelas saídas. Essas dependeram do crescimento econômico”, comentou. O Bolsa Família também foi tema de uma tese de doutorado defendida recentemente no Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). Para a autora da tese, Ana Lúcia Figueiró, o programa tem méritos, mas “abandonou a perspectiva inclusiva e fez opção pela gestão da pobreza”. De acordo com ela, o programa previa além da transferência de auxílio, assistência social, geração de emprego e renda, e a participação política. Ela avalia que essas ideias iniciais, já estabelecidas nas ações da cidadania contra a fome e nas discussões do Conselho Nacional de Segurança Alimentar foram abandonadas. “A transferência de renda é vista como um fim em si mesmo. Isso não deveria retirar o foco de uma política emancipatória”, assinala. Atualmente, 12,6 milhões de famílias recebem um total de R$ 1,1 bilhão do programa. A meta do governo é chegar a 12,9 milhões de famílias até o final do ano e atingir grupos vulneráveis ainda não alcançados como os moradores de rua.
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867 2010-06-18 15:16:03 2010-06-18 15:16:03 open open aumento-de-renda-faz-22-milhoes-de-familias-sairem-do-bolsa-familia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Confira hoje Valkíria, de Wagner, e mais cinema http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/confira-hoje-valkiria-de-wagner-e-mais-cinema/ Fri, 18 Jun 2010 15:22:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=871 A Valkíria, de Richard Wagner (1813-1883) Vinicius Wu Na semana passada, falamos de Verdi. Como este é um veículo democrático, selecionamos para esta semana um compositor que pode ser considerado uma antítese de Verdi: Richard Wagner (1813-1883). Wagner, compositor alemão, propunha a superação da ópera – estética então predominante – promovendo a fusão de todas as artes cênicas.  Suas composições geralmente apoiavam-se sobre uma idéia poética, simbólica, originária de alguma lenda germânica. O canto, a representação, os costumes, o cenário, a iluminação, os efeitos de cena compunham aquilo que Wagner denominou “drama musical”, sempre reservando um lugar destacado para a orquestra. Na esteira da unificação alemã, Wagner apresentava-se como arauto da modernidade e do progresso. Sua “música do futuro”, uma espécie de junção de todas as artes cênicas, consubstanciada por lendas nacionais germânicas sintetizava o orgulho alemão, sempre ansioso por exaltar os valores do industrialismo, da ciência e da técnica que havia tornado possível a recente vitória nos campos de batalha. Selecionamos aqui uma bela expressão do seu conceito de drama musical. Sob a regência de Pierre Boulez, um dos trechos mais famosos da ópera Die Walküre (A Valquíria). Francis Ford Coppola popularizou esta melodia (do trecho “Cavalgada das Valkírias”) em uma cena inesquecível de “Apocalipse Now”. Hittler, anos mais tarde, iria apropriar-se do legado de Wagner, vinculando-o ao anti-semitismo e ao xenofobismo, mas esta é uma longa história que não será tratada aqui. Para além de suas idéias e opções políticas, o fato é que Wagner está entre os maiores compositores de todos os tempos. Sua obra abriu novas possibilidades estéticas e influenciou diversas gerações de músicos. Grandiosidade, eloqüência, sofisticação imponente, marcam sua obra. De Wagner, jamais espere simplicidade. Cinema na contramão Clarissa Pont O casarão número 424 do SindBancários na General Câmara,  mais conhecida como Rua da Ladeira, abriga uma cinema que está “na contramão” do que se faz por aí, como explica a responsável pela programação da sala, Bia Barcellos. O ingresso ali é o mais barato da cidade e a aposta é no cinema de calçada, com programação quase exclusiva de filmes brasileiros ou latinoamericanos. “Uma coisa curiosa é que as nossas sessões com maior sucesso de público são aquelas com viés político. A mostra Terra em Transe, a exibição de filmes como Cidadão Boilesen e Utopia e Barbárie, com temáticas sociais, são nossos maiores sucessos”, conta Bia. O espaço, executado com recursos do SindBancários e da Lei Rouanet, por meio do patrocínio da Petrobras (que investiu R$ 300 mil) e do Banrisul (com R$ 250 mil), está equipado com modernos sistemas de som e imagem e conta com ambiente climatizado. Operação Bandeirantes Cidadão Boilesen, escrito e dirigido pelo jornalista Chaim Litewski, tem como fio condutor a biografia do executivo, que veio para o Brasil no fim dos anos 30 e fez fortuna no país. Anticomunista ferrenho, Boilesen não só teria estado à frente da “caixinha” dos empresários que financiaram a Operação Bandeirantes (Oban), como também teria participado pessoalmente das sessões de tortura na sede do DOI-Codi de São Paulo. O filme não está mais em cartaz na cidade, mas pode ser encontrado em DVD. Ferreira Gullar e Dilma Roussef Um dos documentaristas mais respeitados do país e dos que mais se dedicam à política - caso de "Os anos JK" (1980) e "Jango" (1984), dois sucessos inclusive de bilheteria -, Sílvio Tendler trabalhou durante quase duas décadas num ambicioso balanço dos sonhos e decepções de sua geração - aquela que nasceu logo depois da Segunda Guerra Mundial. O resultado está em "Utopia e barbárie", documentário que abre espaço para que Franklin Martins, atual porta-voz do governo Lula, e Dilma Roussef, por exemplo, contem suas versões da época. Ao mesmo tempo, ouve o poeta Ferreira Gullar, um dos mais notórios críticos do atual presidente e, nos anos 70, opositor da opção pela resistência armada ao regime militar. O filme teve sessão comentada com o diretor presente no CineBancários, em maio deste ano. CineBancários A partir deste final de semana, os leitores da coluna Cultura do Sul 21 podem concorrer a ingressos para os filmes em cartaz no CineBancários. Juliana da Silva Leiria, Marcelo Eduardo Franco, Cristiano Lopes, Augusto de Souza e Adir Tavares vão assistir “Caro Francis” na faixa. O filme de Nelson Hoineff é um revelador retrato do polêmico Paulo Francis, e segue em cartaz até o final de junho. Mais cinema Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, ao traçar o perfil do cinema brasileiro, 80% dos porto-alegrenses gostariam de ir mais vezes ao cinema. O empecilho estaria justamente no preço. Por isso, com um ingresso mais barato (R$ 5,00 e R$ 2,50 para idosos, estudantes, jornalistas e bancários sindicalizados e funcionários do GHC), o cinema da Ladeira pretende incentivar o público a assistir filmes na telona. Cineterapia Toda última segunda-feira do mês, acontece na casa o Cineterapia, com clássicos do cinema e debates.  A mediação da conversa é por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja. No dia 28 de junho, às 20h, o filme será O Iluminado e o debatedor, Eneas de Souza, articulista de Sul 21. A entrada é franca e reservas de ingressos podem ser feitas pelo endereço atendimento@clinicaverri.com.br. Cinema fantástico De 2 a 18 de julho, acontece a sexta edição do Fantaspoa. Serão exibidos 64 curtas e 74 longas-metragens, totalizando 138 obras na programação. São filmes “fantásticos”, de ficção-científica, horror e thrillers. A sessão de abertura do VI Fantaspoa será realizada às 19 horas no CineBancários, dia 2 de julho, com exibição do filme “É Preciso Amar a Morte”, com a presença do diretor alemão Andreas Schaap. Nos final de semana dos dias 3 e 4 de julho, serão exibidos somente curtas-metragens, no CineBancários. Dos dias 6 a 9 de julho, o Fantaspoa ocupará as salas Cine Santander (O Fantástico Mundo Animado), Sala P.F. Gastal (Mostra de Documentários) e CineBancários (Mostra Luigi Cozzi, com filmes do diretor italiano que será homenageado nesta sexta edição do evento e fará palestras diárias).]]> 871 2010-06-18 15:22:00 2010-06-18 15:22:00 open open confira-hoje-valkiria-de-wagner-e-mais-cinema publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “Quebra do anonimato na internet coloca em risco a liberdade e a privacidade” http://sul21.com.br/jornal/2010/06/18/%e2%80%9cquebra-do-anonimato-na-internet-coloca-em-risco-a-liberdade-e-a-privacidade%e2%80%9d/ Fri, 18 Jun 2010 15:46:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=874
A discussão sobre a legitimidade do anonimato em esferas ou espaços públicos não é um privilegio da atualidade e marcou calorosas disputas na modernidade”, relembra a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fernanda Bruno. Na entrevista a seguir, concedida, por e-mail, à IHU On-Line, ela trata da questão do anonimato na Internet. “O anonimato é absolutamente necessário para indivíduos e grupos que vivem em regimes totalitários ou sob censura, para os quais, muitas vezes, comunicar-se anonimamente é uma questão de sobrevivência muito concreta”, opina. Fernanda Bruno é doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ, onde coordena a Linha de Pesquisa “Tecnologias da Comunicação e Estéticas” e o CiberIdea: Núcleo de Pesquisa em Tecnologias da Comunicação, Cultura e Subjetividade. É organizadora do livro Vigilância e Visibilidade: espaço, tecnologia e identificação (Porto Alegre: Sulina, 2010). Confira a entrevista. O anonimato na Internet é algo legítimo? Sim, o anonimato na Internet é absolutamente legítimo. Tão legítimo quanto a privacidade e a liberdade de comunicação, informação e expressão. É importante ressaltar que, no caso da Internet, esses três aspectos estão entrelaçados e que a quebra do anonimato pode colocar em risco tanto a liberdade quanto a privacidade dos indivíduos e dos dados que hoje circulam na rede. A discussão sobre a legitimidade do anonimato em esferas ou espaços públicos não é um privilégio da atualidade e marcou calorosas disputas na modernidade. Parte dessa discussão está atrelada à utopia de uma sociedade transparente, a qual tem muitas faces. Para citar uma delas, aquela que paradoxalmente constitui um dos lados mais “sombrios” do “Século das Luzes” é exatamente a que vai defender a ordem social intimamente atrelada a uma visibilidade total, à utopia política de um olhar vigilante. Um dos mais conhecidos projetos dessa utopia é o sonho panóptico de Jeremy Bentham [1]. Conhecidos também são os temores que o anonimato despertou com o surgimento da vida urbana e das massas modernas. Toda uma polícia e uma política de identificação se constituiram na tentativa de distinguir os traços de uma identidade individual nos rostos e corpos indiferenciados e anônimos das multidões urbanas. Na contracorrente desses processos, toda uma outra linhagem de pensadores e práticas defende o anonimato como um princípio fundamental para o pleno exercício da vida pública e da liberdade em coordenação com a proteção da vida privada. Hoje, tanto o temor do anonimato quanto uma tentativa de ampliar os sistemas de identificação ressurgem com a Internet, mas, seguramente, qualquer tentativa de quebrar o anonimato é muitíssimo mais perigosa para a sociedade do que a sua existência como princípio legítimo e aliado à privacidade e à liberdade. E, em sua opinião, o anonimato na Internet deve ser protegido? Sim, deve ser protegido no sentido de garantido, assegurado, sem dúvida. Pois, sem o anonimato, a Internet se torna um espaço de controle e de vigilância potencial. Como bem mostram vários estudos, entre os quais destaco os de Alexander Galloway [2], nossas comunicações na rede são operadas por protocolos que como deixam rastros que podem ser localizados, o que implica a possibilidade do controle. Entretanto, não há, nesta mesma estrutura e na arquitetura da rede, nada que exija o vínculo de tais rastros a indivíduos especificamente identificados. Ou seja, essa estrutura acolhe e assegura o anonimato, ainda que o número do IP possa ser rastreado. E isso deve ser mantido. Na verdade, a garantia do anonimato é o que, digamos, nos “protege” do controle e do vigilantismo na Internet. Quem não quer o anonimato e por quê? A Internet é, desde o seu surgimento, uma rede de comunicação distribuída, baseada no anonimato, apesar de algumas tentativas pontuais contrárias. E, com essa estrutura, ela se tornou o que é hoje, uma rede fundamental e essencial em nossa vida social, política, econômica, cultural, cognitiva etc. Segurança e interesses comerciais e corporativos são a base de boa parte dos argumentos recorrentes contra o anonimato na Internet. É plenamente legítima e necessária a defesa da segurança na Internet, mas não creio que esta seja inimiga do anonimato, ao contrário. Mesmo porque, em caso de crimes, a quebra do anonimato já está prevista e garantida pela lei. Mas acho que há pelo menos dois níveis a serem considerados: um primeiro, mais “vital”, no sentido forte do termo, é que o anonimato é absolutamente necessário para indivíduos e grupos que vivem em regimes totalitários ou sob censura, para os quais, muitas vezes, comunicar-se anonimamente é uma questão de sobrevivência muito concreta. Um segundo nível consiste não tanto no anonimato em si, mas em uma série de outros processos que estão articulados a ele na Internet, a liberdade de comunicação e expressão, a privacidade, a possibilidade e abertura em reinventar modelos de partilha de informação, conhecimento, bens etc. Como você vê a relação da fama e do anonimato na Internet? Fama e anonimato convivem plenamente e profusamente na Internet, território absolutamente cambiante e marcado pela diversidade. Estamos falando agora não mais do anonimato, digamos “estrutural” ou “arquitetural”, mas no desejo de as pessoas permanecerem anônimas ou conquistarem alguma fama. Por um lado, há um impulso e uma corrida pela fama muito presente em diversos domínios da rede, reproduzindo os ideais da cultura de massas com novas roupagens. Por outro lado, há dinâmicas colaborativas em que sistemas de reputação convivem com o anonimato dos participantes. E há, ainda, processos sociais, políticos, estéticos cujo “pathos” passa pelo anonimato. A mais recente e breve ‘mania’ que chamou a minha atenção neste sentido foi o Chatroulette, onde uma das grandes excitações, à diferença das redes sociais “entre amigos eleitos ou relativamente conhecidos”, é o encontro aleatório com o desconhecido, uma roleta de anônimos interconectados. Não sei se o Chatroulette vai vingar ou não para além de seu sucesso inicial, mas trata-se de um dispositivo interessantíssimo, e é instigante imaginar esse processo coletivo de encontros aleatórios com o desconhecido. Os engenheiros que viabilizaram a Internet fizeram isso pensando no anonimato. Para você, que história social da Internet, enquanto mídia e a partir do anonimato intrínseco, criamos? Eu diria que a história da Internet é marcada por uma extrema inventividade, uma grande capacidade de se desviar dos fins que lhes são propostos. E isso desde seu início, em que se desviou dos fins estritamente militares e acadêmicos e, desde então, vem sendo apropriada de múltiplos modos e em muitas direções, constituindo modelos alternativos não apenas de comunicação, mas de produção e circulação da informação e do conhecimento, de sociabilidade, de ação política, social, cultural, assim como dinâmicas alternativas de mercado, trocas etc. É claro que essa inventividade não se dá num território de plena harmonia, mas num campo de embates e disputas cada vez mais acirrados em que concorrem também modelos centralizados, massificados, corporativos, conservadores etc. Mas de toda forma, na Internet, esses embates são possíveis, enquanto, nas mídias massivas, as relações de força eram muito mais cristalizadas. E, voltando ao anonimato, toda essa inventividade que atravessa a história da Internet, sem dúvida não se deve apenas ao anonimato, mas a múltiplos fatores, atuando de forma conjunta e extremamente complexa. Porém, creio que a Internet estaria muito ameaçada sem ele. O que há de mais interessante é que a Internet não está encerrada e não pode ser explicada nem pelo gênio de alguns indivíduos, nem pela gestão de certas corporações, nem por ações de um pequeno número de centros. Embora haja tudo isso na rede (egos inflados, grandes corporações, centros), a inventividade que importa e que me parece mais efetiva na história da Internet é essa inventividade distribuída, coletiva, atrelada, entre outras coisas, às redes do anonimato. Notas: [1] Jeremy Bentham foi um filósofo e jurista inglês. Juntamente com John Stuart Mill e James Mill, difundiu o utilitarismo, teoria ética que responde todas as questões acerca do que fazer, do que admirar e de como viver, em termos da maximização da utilidade e da felicidade. [2] Alexander Galloway é professor do Departamento de Cultura e Comunicação da Universidade de Nova York.
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874 2010-06-18 15:46:25 2010-06-18 15:46:25 open open %e2%80%9cquebra-do-anonimato-na-internet-coloca-em-risco-a-liberdade-e-a-privacidade%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
O que fazer pelo Rio Grande http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/o-que-fazer-pelo-rio-grande/ Sat, 19 Jun 2010 09:00:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3170 Fogaça e Tarso apresentam seus planos Rachel Duarte e Josias Bervanger rachelduarte@sul21.com.br josiasbervanger@sul21.com.br Dois dos pré-candidatos ao Piratini apresentaram seu programa de governo esta semana. Na quarta-feira, José Fogaça (PMDB) reuniu a imprensa para falar sobre o assunto, e nesta sexta (18), foi a vez de Tarso Genro (PT). Os documentos foram elaborados de forma diferente. O de Fogaça, por um grupo de especialistas liderados por João Carlos Brum Torres - que ocupou a secretaria do Planejamento no Governo Rigotto – e com a participação de políticos da aliança PMDB-PDT. “O Rio Grande do Sul mais próspero e mais justo, regionalmente desenvolvido e equilibrado” é o título do documento, que reúne um conjunto de diretrizes a serem desenvolvidas ao longo da campanha. A proposta petista, titulada “Vamos juntos colocar o RS no ritmo de crescimento do Brasil”, teve um processo de construção mais longo, consumindo sete meses de viagens, debates e seminários, com propostas concretas. Veja a seguir o que disseram os pré-candidatos e os principais pontos de suas propostas. O pré-candidato pelo PT ao Piratini, Tarso Genro, apresentou a primeira versão do seu programa de governo, que ainda será avaliado pelos partidos coligados, PSB e PCdoB. Com o título “Vamos juntos colocar o RS no ritmo de crescimento do Brasil”, o caderno de propostas surgiu depois de amplo debate com segmentos sociais. A construção do documento foi definida por Tarso como um processo coletivo e democrático. “Esta é uma proposta programática, com demandas coletadas por meio das caravanas no interior do estado. Não foi um método de forma massiva obrigatória. Participou quem estava interessado em contruir soluções para o Rio Grande”, referindo-se às mais de 15 mil pessoas que acompanharam a elaboração do documento. Foram utilizadas seis formas diferentes de debate: plenárias livres, caravanas pelo interior, os seminários Quintas Temáticas e Diálogos RS e ainda o site Idéias para o RS Crescer. Cada plenária no interior do Estado reuniu de 30 a 250 pessoas, dependendo da região. Antes disso, em novembro de 2009, o Seminário Diálogos RS debateu temas com especialistas na área da econômica, educação, saúde, processos de participação popular, políticas públicas para as mulheres, entre outros temas. “Nós queremos governar da mesma forma que construímos o programa. Com a participação da sociedade, sem autoritarismo e tirando normativas de desenvolvimento que vão colocar o RS em um patamar democrático superior de distribuição de renda e de desenvolvimento econômico e social”, afirmou Tarso. Para isso, ele informa ter construído uma concepção de redes participativas: “Não é um improviso em que foram reunidos três ou quatro técnicos ou acadêmicos. É um programa que vem das necessidades reais de onde as pessoas vivem, trabalham, tem sua família, onde elas têm seu negócio e onde elas se empregam”, salientou. Junto ao documento central do plano, foi divulgado um plano específico para as microrregiões. A intenção é estimular o desenvolvimento gaúcho através dos planos de microdesenvolvimento regional, e com isso constituir um plano para o Estado. Tarso explicou que a base produtiva do Estado é pujante e diversificada e, apesar da soma de investimentos inédita por parte do governo federal, ainda carece de estímulo. “Nós temos capacidade de produzir etanol, bioenergia e a nossa agricultura familiar tem um potencial muito grande”, explicou. O que diz o plano do PT A fundamentação básica do plano de governo de Tarso Genro é o aumento da capacidade de investimentos, a recuperação das funções públicas do Estado, o desenvolvimento ambientalmente sustentável e uma participação forte e protagonista no cenário nacional. O documento de 60 páginas especifica as variadas formas de impulsão para o crescimento do estado. Entre elas, a ampliação das receitas, simplificação e redução da carga tributária, uma abertura no diálogo com os servidores públicos e o combate a corrupção. O fortalecimento e a pluralidade dos mecanismos de participação popular, como o Orçamento Participativo e os conselhos regionais e municipais de Desenvolvimento são prioridade. Há previsão de criar um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, aos moldes do Conselho de Desenvolvimento Nacional. A participação virtual e as redes sociais na internet também serão estimuladas. Na rede da Educação o programa prevê implantação do turno integral nas escolas de ensino fundamental e um Programa Universidade Para Todos (ProUni) específico para o Estado. Também está previsto o resgate e revitalização da Universidade Estadual (Uergs) e investimentos em pesquisa e tecnologia. Na rede da segurança pública está previsto o reforço na implantação do Pronasci  - Programa de Segurança Pública com Cidadania, que alia ação policial com programas sociais. Além do trabalho integrado entre as forças policiais. PMDB e PDT apontam diretrizes para o Estado A aliança em torno da candidatura José Fogaça (PMDB) lançou sua proposta afirmando que sua campanha será norteada por três grandes eixos: cooperação democrática, garantia do desenvolvimento sustentável e recomposição do setor público estadual. O documento que apresenta as diretrizes é intitulado “O Rio Grande do Sul mais próspero e mais justo, regionalmente desenvolvido e equilibrado”. São 20 páginas de diretrizes gerais. “Não é um documento acabado ou definitivo: é um texto oferecido para o exame e a reflexão de todos, aberto a críticas, sugestões, acréscimos e alterações”, diz o documento. Logo na capa o documento se apresenta como “uma proposta de mudança responsável”. As discussões dos dois partidos devem se aprofundar nas próximas semanas, ainda sem data definida. Na primeira parte é avaliado o caráter oportuno, a força e as motivações da aliança. No segundo item das diretrizes discute-se a relação PMDB-PDT e é analisado o que se chama “das grandes oportunidades e desafios que o Rio Grande tem pela frente”. Após isso, são apresentadas as condições em que se encontra o governo e o setor público estadual e quais as tarefas prioritárias para recompor a capacidade de ação. Aliás, quem folhar as diretrizes apresentadas pela chapa poderá observar que por diversas vezes é ressaltada a necessidade de retomar a qualidade dos serviços públicos. Mesmo que o PMDB de Fogaça tenha significativa participação no governo Yeda Crusius (PSDB), o texto apresentado crítica a atual gestão estadual nesse aspecto. “O Governo do Estado precisa retornar as suas tarefas tradicionais, hoje crescentemente desatendidas, especialmente na prestação de serviços de assistência, saúde, segurança e capacitação dos cidadãos”, diz o texto, que ainda aponta “para uma grande deterioração da oferta de serviços públicos de natureza social, como se vê, notadamente, no caso da segurança pública”. Por outro lado, o estímulo e o apoio a iniciativa privada também são destacadas como tarefas do Estado. Já na quarta parte são levantados os problemas mais graves e as necessidades mais importantes do Rio Grande do Sul. O documento ainda apresenta as idéias da chapa para o desenvolvimento regional. E por fim são assinalados os principais pontos para o que é classificado como a reestruturação das relações federativas entre Estado e União. O documento ainda fala de um “Novo modelo de Governança” para o Estado, como os Conselhos de Desenvolvimento Regional, que forma umas das primeiras experiências de organização e aproveitamento dos recursos humanos, científicos nas mais variadas áreas. A chapa ainda tem a idéia de trazer para o Estado a experiência da Governança Solidária, implementada em Porto Alegre no governo de José Fogaça e aliá-la à manutenção da Consulta Popular. Sobre qualquer semelhança nas diretrizes dos dois programas, Tarso diz que “duvida que o programa de Fogaça seja igual ao da sua coligação. "A especificidade do nosso plano é clara, de uma presença soberana no mundo, de uma capacidade de acúmulo interno para políticas publicas de desenvolvimento forte”, disse. Tarso mencionou os responsáveis pelo programa do pré-candidato peemedebista. “O corpo técnico do Fogaça tem capacidade. Mas vamos comparar o que está sendo feito no concreto e o que nós fizemos. O que já fizemos e o que eles fizeram na prefeitura de Porto Alegre. E isso não significa atacar pessoalmente o adversário, significa mostrar como o programa se vincula a uma capacidade de um certo tipo de gestão”, falou.]]> 3170 2010-06-19 06:00:15 2010-06-19 09:00:15 open open o-que-fazer-pelo-rio-grande publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 268 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:12:23 2010-08-17 20:12:23 1 0 0 Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/bier-5/ Sat, 19 Jun 2010 09:00:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4520 ]]> 4520 2010-06-19 06:00:26 2010-06-19 09:00:26 open open bier-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mídia e Copa: o mundo reduzido ao futebol http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/midia-e-copa-o-mundo-reduzido-ao-futebol/ Sat, 19 Jun 2010 12:10:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3400 Venício Lima* Um amigo chama minha atenção para a cobertura “enviesada” que a grande mídia está fazendo, nestes dias de Copa do Mundo, do gigantesco vazamento de óleo provocado pela empresa “inglesa” Bristish Petroleum, no golfo do México. Não existe melhor exemplo para expressar aquilo que o professor canadense Marshall McLuhan (1911-1980) denominou “aldeia global”, há mais de quatro décadas. A tecnologia tornou possível que as imagens da Copa do Mundo de Futebol estejam disponíveis em todo o planeta, ao vivo, simultaneamente. Haverá outro evento midiático capaz de interessar e mobilizar tanta gente? No Brasil, quando está envolvida a “seleção canarinho”, já dizia com propriedade Nelson Rodrigues: é a pátria que está de chuteiras. São trinta dias corridos, cerimônias de abertura e encerramento, 64 jogos ao vivo (124 horas), treinos, entrevistas, reportagens especiais, etc. etc. Duas redes abertas – a Globo e a Band –, os canais de esporte da TV paga e as demais emissoras (que não estão transmitindo os jogos), com programação especial. Só a Globo tem 300 pessoas na Copa: 220 profissionais que foram do Brasil e mais 80 terceirizados contratados na África do Sul. E, por óbvio, não é só a televisão, nem o rádio. Jornais e revistas também “entram no clima” da Copa. Ademais, é neste dias que a predominância da lógica comercial da grande mídia se revela em sua dimensão plena. Além da “Jabulani” que rola, há muito dinheiro em jogo. E claro, o mundo da grande mídia parece reduzido ao futebol. A British Petroleum Um amigo chama minha atenção para a cobertura “enviesada” que a grande mídia está fazendo, nestes dias de Copa do Mundo, do gigantesco vazamento de óleo provocado pela empresa “inglesa” Bristish Petroleum, no golfo do México. Segundo ele, este pode ter sido o maior desastre ecológico do mundo. Todo o golfo poderá ter sua fauna e flora marinha comprometida de forma irreversível. E, no entanto, a grande mídia, não dá ao desastre a dimensão que ele deveria ter. Primeiro, na maioria das vezes, a grande mídia se refere à British Petroleum apenas como “BP”. Estaria em andamento uma estratégia de RP para, escamotear de qual país é a empresa responsável pelo desastre ecológico? Segundo, onde está o Greenpeace? Onde estão O Globo, a Rede Globo, a Folha, o Estadão, a CBN e seus “analistas políticos”, os "econômicos", os "apresentadores", as "ONGs", ambientalistas, verdes, igrejas, atores hollywoodianos? Onde estão todos que se manifestaram ruidosamente por ocasião do leilão da hidrelétrica de Belo Monte? Terceiro, a grande mídia faz o jogo da Casa Branca, anunciando que o presidente Barack Obama “quer saber em quem ele tem que dar um chute no traseiro”, como se um acidente que é devastador para a humanidade pudesse ser resolvido dessa forma. E por último, há comentaristas que tentam até mesmo trazer a questão para o Brasil insinuando que o desastre no Golfo do México “deve alertar os brasileiros para a exploração e prospecção da Petrobrás no pré-sal”. Interesse público Por óbvio, os problemas da cobertura do desastre ecológico provocado pela British Petroleum no golfo do México não ocorrem apenas em períodos quando a agenda midiática está inteiramente submetida à lógica comercial de eventos da proporção de uma Copa do Mundo. Nestes períodos eles apenas se acentuam. Por isso – e apesar de todo o envolvimento histórico cultural que os brasileiros temos com o esporte bretão – nunca é demais lembrar que, mesmo em época de Copa, o interesse público vai muito além do entretenimento e o mundo não se reduz ao futebol. *Venício A. de Lima é professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Liberdade de Expressão vs. Liberdade de Imprensa – Direito à Comunicação e Democracia, Publisher, 2010. Artigo originalmente publicado em Carta Maior. ]]> 3400 2010-06-19 09:10:48 2010-06-19 12:10:48 open open midia-e-copa-o-mundo-reduzido-ao-futebol publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A contenda inevitável http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/a-contenda-inevitavel/ Sat, 19 Jun 2010 12:11:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3402 Fidel Castro Recentemente, afirmei que o mundo se esqueceria rapidamente da tragédia que estava prestes a acontecer como fruto da política seguida pela superpotência vizinha durante mais de dois séculos: os Estados Unidos. Conhecemos sua forma sinuosa e ardilosa de agir; o impetuoso crescimento econômico alcançado a partir do desenvolvimento técnico e científico; as enormes riquezas acumuladas, às custas da imensa maioria do seu povo trabalhador e do resto do mundo, por uma exígua minoria que, neste país e nos demais, desfruta de riquezas sem limite. Quem são os que se queixam cada vez mais, senão os trabalhadores, os profissionais, os que prestam serviços à população, os aposentados, os que não têm emprego, as crianças de rua, os desprovidos de conhecimentos elementares, que constituem a imensa maioria dos quase 7 bilhões de habitantes do planeta, cujos recursos vitais se esgotam visivelmente? Como os tratam as chamadas forças da ordem que deveriam protegê-los? Não preciso descrever fatos que os povos, em todas as partes, incluindo os EUA, observam por meio de seus televisores, computadores e outros meios de comunicação de massa. Um pouco mais difícil é desentranhar os projetos sinistros dos que têm em suas mãos os destinos da humanidade, pensando absurdamente que se pode impor semelhante ordem mundial. Que escrevi, nas últimas reflexões, com que ocupei espaço no jornal Granma e no sítio CubaDebate entre 30 de maio e 10 de junho de 2010? Os elementos básicos de um futuro muito próximo já alçaram voo e não podem voltar atrás. Os impactantes acontecimentos da Copa do Mundo de Futebol na África do Sul, em curso há alguns dias, capturaram nossas mentes. Só temos tempo para respirar durante as seis horas em que são transmitidas ao vivo as partidas, por meio da televisão, para quase todos os países do mundo. Tendo já presenciado as partidas entre as seleções mais prestigiadas em apenas seis dias e, aplicando meus pouco confiáveis pontos de vista, me atrevo a considerar que entre Argentina, Brasil, Alemanha, Inglaterra e Espanha está o campeão da Copa. Já não há equipe de ponta que não tenha mostrado suas garras de leão neste esporte, onde antes eu não via mais que pessoas correndo de um gol ao outro de um extenso campo. Hoje, graças a nomes famosos como Maradona e Messi, conhecedor das proezas do primeiro como o melhor jogador da história do esporte e sua avaliação de que o outro é igual ou melhor que ele, já posso distinguir o papel de cada um dos 11 jogadores. Soube também por estes dias que a nova bola de futebol percorre uma geometria variável no ar, é mais veloz e pula muito mais. Os próprios jogadores, a começar pelos goleiros, se queixam destas novas características, mas também os atacantes e defensores se queixam bastante, pois a bola vai mais rápido e por toda a vida eles aprenderam a jogar com outra. São os dirigentes da Fifa que decidem sobre o assunto em todas as Copas. Desta vez, transfiguram esse esporte. É outro, embora continuemos chamando-o pelo mesmo nome. Os fãs, que não conhecem as mudanças introduzidas na bola – que é a alma de um grande número de atividades desportivas – e enchem as arquibancadas de qualquer estádio, são os que desfrutam da beleza e todos o aceitam sob o nome mágico e glorioso de “futebol”. Até Maradona, que foi o melhor jogador de sua história, se resignará tranquilamente com o fato de que outros atletas marquem mais gols, a maior distância, mais espetaculares e com mais pontaria que ele, no mesmo gol, e do mesmo tamanho, em que sua fama alcançou um lugar tão alto. Com a bola amadora era diferente, os postes passavam da madeira ao alumínio, e deste à madeira, somente se estabeleciam determinados requisitos. Os poderosos clubes profissionais dos EUA decidiram aplicar normas rígidas com relação às traves e outra série de requisitos tradicionais, que mantêm as características do velho esporte. Realmente deram ao espetáculo um interesse especial e também enormes receitas, pagas pelo público e pelos anúncios publicitários. Na atual voragem desportiva, um esporte extraordinário e nobre como voleibol, que é tão amado em nosso país, está imerso em sua Liga Mundial, o torneio mais importante para esta especialidade a cada ano, com exceção dos títulos que decorrem do primeiro lugar em algumas competições esportivas ou campeonatos mundiais. Na sexta e no sábado da semana passada, na Cidade Esportiva de Havana, aconteceram os penúltimos jogos que devem ocorrer em Cuba. Nossa seleção de vôlei até agora não perdeu uma só partida. O último adversário foi nada menos que a Alemanha. Entre seus atletas, estava um gigante alemão de 2,14 m de altura, que é um excelente finalizador. Foi uma verdadeira façanha ganhar deles todos os sets, exceto o terceiro da segunda partida. Os membros de nossa equipe, todos muito jovens, um dos quais tem apenas 16 anos, mostraram uma surpreendente capacidade de reação. A atual campeã da Europa é a Polônia, e a equipe alemã obteve a vitória em duas partidas contra ela. Antes destas vitórias, ninguém suporia que a equipe de Cuba estaria de novo entre as melhores do mundo. Infelizmente, por outro lado, na esfera política o caminho está cheio de enormes riscos. Um assunto que destaquei anteriormente, entre os elementos básicos de um futuro que já alçou voo, que não tem retrocesso possível, é o afundamento do Cheonan, embarcação da marinha sul-coreana que naufragou em 26 de março em questão de minutos, ocasionando a morte de 46 marinheiros e deixando centenas de feridos. O governo da Coreia do Sul ordenou uma investigação para estudar se o fato foi consequência de uma explosão interna ou externa. Comprovada que ela procedia do exterior, acusou o governo de Pyongyang de ser o responsável pelo afundamento do navio. A Coreia do Norte só dispunha de um velho modelo de torpedo de fabricação soviética. A Coreia do Sul carecia de qualquer outro elemento, com exceção da lógica mais simples. Não poderiam nem ao menos imaginar outra causa. Passado o mês de março, como primeiro passo, o governo da Coreia do Sul ordenou a ativação de alto-falantes de propaganda em 11 pontos da fronteira comum desmilitarizada que separa as duas Coreias. O alto comando das forças armadas da República Popular Democrática da Coreia, por sua vez, declarou que destruiria os alto-falantes assim que se iniciasse essa atividade, que foi suspensa no ano de 2004. A República Popular Democrática da Coreia declarou textualmente que converteria Seul num “mar de fogo”. Na sexta-feira passada, o exército da Coreia do Sul anunciou que começaria a operação assim que o Conselho de Segurança anunciasse suas medidas por conta do afundamento do navio sul-coreano Cheonan. As duas Coreias já estão com o dedo no gatilho. O governo da Coréia do Sul não poderia imaginar que seu estreito aliado, os EUA, havia colocado uma mina no fundo do Cheonan, como relata um artigo do jornalista investigativo Wayne Madsen, publicado pelo website Global Research em 1º de junho de 2010, com uma explicação coerente para o ocorrido. Fundamenta-se no fato de que a Coreia do Norte não possui nenhum tipo de foguete ou instrumento para afundar o Cheonan que não pudesse ser detectado pelos sofisticados equipamentos de caça submarinos. A Coreia do Norte havia sido acusada de algo que não cometeu, o que determinou a viagem urgente de Kim Jong-il à China em trem blindado. Quando estes fatos acontecem subitamente, na mente do governo da Coréia do Sul não havia nem espaço para outra causa possível. Em meio do ambiente esportivo e alegre, o céu escurece cada vez mais. As intenções dos EUA são óbvias faz um tempo, à medida que seu governo atua obrigado pelos seus próprios pensamentos, sem alternativas possíveis. Seu propósito – acostumados à imposição de seus pensamentos pela força-, é que Israel ataque as instalações produtoras de urânio enriquecido no Irã, utilizando os mais modernos aviões e o sofisticado armamento que irresponsavelmente fornece a superpotência. Esta sugeriu a Israel, que não tem fronteiras com o Irã, solicitar à Arábia Saudita permissão para sobrevoar um comprido e estreito corredor aéreo, encurtando consideravelmente a distância entre o ponto de partida dos aviões atacantes e os alvos a destruir. Segundo o plano, que em partes essenciais foi divulgado pela inteligência de Israel, vários aviões atacarão uma e outra vez para atingir seus objetivos. No sábado passado, 12 de junho, importantes órgãos da imprensa ocidental publicaram a notícia sobre um corredor aéreo concedido pela Arábia Saudita a Israel, pelo acordo prévio com o Departamento de Estado norte-americano, com o objetivo de realizar ensaios de voo com os bombardeiros israelenses para atacar de surpresa o Irã, e estes foram realizados no espaço aéreo da Arábia Saudita. Porta-vozes de Israel não negaram nada, limitando-se somente a declarar que os países mencionados sentiam mais medo pelo desenvolvimento nuclear iraniano que o próprio Estado de Israel. Em 13 de junho, quando o Times de Londres publicou uma informação obtida de fontes de inteligência, assegurando que a Arábia Saudita divulgou um acordo que concede uma autorização a Israel para a passagem por um corredor aéreo sobre seu território para atacar o Irã, o presidente Ahmadinejad declarou - ao receber as credenciais do novo embaixador saudita em Teerã, Mohamad ibn Abbas al Kalabi - que havia muitos inimigos que não desejavam relações próximas entre ambos os países. “Mas se o Irã e a Arábia Saudita permanecerem um ao lado do outro, esses inimigos desistirão de continuar com a agressão”. Do ponto de vista iraniano, a meu ver, essas declarações se justificavam, quaisquer que fossem suas razões. Possivelmente, não desejava ferir, nem minimamente, seus vizinhos árabes. Os ianques não disseram uma palavra, somente para refletir mais do que nunca seu desejo ardente de varrer o governo nacionalista que dirige o Irã. É preciso que perguntar agora quando o Conselho de Segurança analisará o afundamento do Cheonan, que comportamento adotará depois que os dedos nos gatilhos das armas na península coreana dispararem; se é certo ou não que a Arábia Saudita, de acordo com o Departamento de Estado, autorizou um corredor aéreo para que as ondas de modernos  bombardeiros israelenses ataquem as instalações iranianas, o que possibilita inclusive o uso de armas nucleares fornecidas pelos EUA. Entre um jogo e outra da Copa Mundial de Futebol, as notícias diabólicas vão deslizando pouco a pouco, de modo que ninguém se ocupe delas.]]> 3402 2010-06-19 09:11:37 2010-06-19 12:11:37 open open a-contenda-inevitavel publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Psol oficializa Pedro Ruas como candidato ao Piratini http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/psol-oficializa-pedro-ruas-como-candidato-ao-piratini/ Sat, 19 Jun 2010 15:55:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=878 [/caption]
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Na tarde deste sábado (19), o Partido Socialismo e Liberdade (Psol), reunido na Igreja Nossa Senhora da Pompeia em Porto Alegre, homologou a candidatura do advogado trabalhista e vereador da Capital Pedro Ruas a governador do Estado. Ruas foi escolhido por unanimidade e a chapa é composta pela educadora e dirigente do Cpers/Sindicato Marliane Ferreira dos Santos como candidata à vice. "Temos uma chapa que vai crescer, inclusive, pelos erros dos nossos adversários, que são muitos e que caem cada vez mais em contradição", disse Ruas. "O voto no Psol é o voto na esquerda. Não 'um' voto na esquerda, mas 'o' voto na esquerda. Quero ir para o debate com Yeda Crusius - com os outros candidatos também, é claro, mas especialmente com Yeda. Para cobrar diretamente dela a corrupção que denunciamos neste governo. O combate à corrupção é obrigação de um partido popular e social". Ruas também defendeu uma revisão da dívida do Estado com a União: "Eu acredito que ela já tenha sido paga várias vezes. Que dívida é essa, que quanto mais se paga mais aumenta? Temos que mostrar quem sempre ganha, enquanto há miseráveis no Rio Grande do Sul. É nosso papel mostrar que isso não é destino e denunciar porque isso acontece." Concorrem ao Senado o professor da UFPel Luiz Carlos Lucas e a funcionária da Ufrgs Bernardete Menezes, a Berna. Na disputa pela primeira cadeira do Psol na Assembleia Legislativa, estão 39 candidatos, entre eles, o presidente regional do partido, Roberto Robaina. Disputam a Câmara Federal 37 candidatos: Luciana Genro busca a reeleição, assim como seu suplente Geraldinho, que assumiu o mandato durante quatro meses, em 2009. Apoio de Heloísa Helena a Marina constrange o Psol No entanto, nem tudo é consenso no partido. Ao defender a candidatura da senadora Marina Silva (AC) à Presidência da República pelo PV, a presidente do Psol, Heloísa Helena (AL), causou constrangimento ao partido, que tem como candidato Plínio de Arruda Sampaio. Na última sexta-feira (18), Arruda Sampaio, defendeu em seu Twitter que, caso Heloísa Helena "tiver declarado apoio a outra candidatura à presidência, que não a do partido", ela deveria abandonar o comando da legenda. "Se Heloísa tiver declarado apoiar outra candidatura, não pode seguir na presidência do Psol, por não defender a política do partido", declarou. O presidenciável também afirmou que os líderes devem se reunir para debater as declarações da candidata ao Senado. "A direção nacional se reunirá para discutir as declarações atribuídas a Heloísa Helena, que se especializa em criar constrangimentos ao Psol", resumiu.
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878 2010-06-19 15:55:47 2010-06-19 15:55:47 open open psol-oficializa-pedro-ruas-como-candidato-ao-piratini publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 269 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:04:48 2010-08-10 16:04:48 1 0 0 270 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:05:03 2010-08-10 16:05:03 1 0 0
PSB indica Beto Grill para ser vice de Tarso Genro http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/psb-indica-beto-grill-para-ser-vice-de-tarso-genro/ Sat, 19 Jun 2010 16:04:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=883 O PSB aprovou na tarde deste sábado (19) a coligação com o PT. Também foi aprovada a indicação de Beto Grill a vice-governador do ex-ministro da Justiça Tarso Genro. Grill é ex-prefeito dos municípios de São Lourenço do Sul e Cristal. O encontro, no centro de eventos do Hotel Plaza São Rafael, contou com a presença de cerca de 1,2 mil militantes, além de dirigentes do partido e de aliados. Além do PT, estavam presentes PCdoB, PPL e PR. No final da tarde, Genro publicou em seu Twitter: “Cheguei ao animadíssimo Congresso do PSB. Ao lado de Beto Grill e Beto Albuquerque recebo um caloroso acolhimento”, além de foto. Na ocasião, foram aprovadas as nominatas de pré-candidatos a deputado estadual, com 40 nomes, e de deputado federal, com 18. Além disso, foi apresentado o conjunto de propostas de governo, que engloba a defesa da permanência do piso regional, a defesa da criança e do adolescente, a valorização da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e o desenvolvimento regional.]]> 883 2010-06-19 16:04:49 2010-06-19 16:04:49 open open psb-indica-beto-grill-para-ser-vice-de-tarso-genro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Imigrantes são excluídos dos benefícios da Copa na África do Sul http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/imigrantes-sao-excluidos-dos-beneficios-da-copa-na-africa-do-sul/ Sat, 19 Jun 2010 16:08:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=886 Vinicius Konchinski Agência Brasil Uma igreja no centro de Joanesburgo reúne toda noite africanos que não têm o que comemorar com a Copa do Mundo. O prédio de seis andares, localizado em uma das regiões mais perigosas da cidade, abriga diariamente cerca de 1,5 mil pessoas que, segundo elas mesmas, foram excluídas dos benefícios trazidos pelo Mundial sediado pela África do Sul. Lá, todos os dias, imigrantes vindos de Moçambique, do Malawi, Quênia, de Ruanda e, principalmente, do Zimbábue se encontram a partir das 18h. Assistem a um culto e, logo depois, se amontoam em salões, corredores, escadarias ou em qualquer canto em que possam dormir. Passam ali a noite inteira, muitos deles deitados sobre pedaços de papelão. Expostos a doenças, assaltos, violência ou abusos, eles esperam por uma oportunidade que a primeira Copa realizada no Continente Africano ainda não os ofereceu. “Aqui, nós dormimos com medo, vivemos com vergonha por causa de nossas crianças”, diz Mississe Owve, zimbabuana que dorme com seus filhos na Igreja Metodista Central todos os dias. Ela tem seis crianças e nenhum emprego. Diz que, durante as noites na igreja, ela e seus filhos convivem com a prostituição e o sexo. Contudo, ainda frequentam o local pois não têm outro lugar para dormir. David Ljekesa também nasceu no Zimbábue. Caminhou duas semanas para chegar a Joanesburgo e, desde então, dorme na igreja. “Aqui não é bom, mas é melhor que lá”, diz ele, lembrando da probreza em que viveu em sua terra natal. Segundo o bispo Paul Verry, responsável pela igreja, os imigrantes que dormem no local, em sua maioria, não têm autorização para trabalhar na África do Sul. Apesar de poderem entrar legalmente no país, sofrem com restrições ao tentar tirar seu visto de trabalho. Por isso, dependem de ajuda. Ele admite que o local não tem estrutura para receber os imigrantes. Porém, complementa: “Para onde é que eles vão? Vivemos um dilema. Ou eles ficam na igreja expostos a todos os problemas que existem aqui ou ficam na rua, com todos os problemas que a rua tem”. Givemore Nhidza, presidente da Fundação para os Zimbabuanos na África do Sul, também considera as noites na igreja um mal necessário para muitos imigrantes. Ele, que também frequenta o local, diz estar orgulhoso pelo fato de a África do Sul sediar um evento como a Copa do Mundo. Contudo, se diz triste por este mesmo evento não contribuir em nada com a vida dele e de outros. "Fico feliz pela África, mas a Copa não me ajuda em nada".]]> 886 2010-06-19 16:08:06 2010-06-19 16:08:06 open open imigrantes-sao-excluidos-dos-beneficios-da-copa-na-africa-do-sul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Santos, candidato governista, é eleito na Colômbia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/santos-candidato-governista-e-eleito-na-colombia/ Sat, 19 Jun 2010 16:13:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=893 O candidato governista às eleições presidenciais da Colômbia, o ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos, derrotou no segundo turno, com 68,9%, Antanas Mockus, que contabilizou 27,6% dos votos. A jornada eleitoral foi marcada ainda pela violência, que deixou ao menos dez mortos. As votações deste domingo também foram marcadas pelo alto índice de abstenção, maior do que o registrado no primeiro turno - que teve mais de 50% de ausência do eleitorado. Segundo a Registradoria Nacional (órgão responsável pelo processo eleitoral local), neste pleito, participaram um milhão a menos de pessoas que concorreram no primeiro. Com Agência Ansa Acompanhe cobertura de Sul 21 das eleições na Colômbia: Eleições na Colômbia são estratégicas para América do Sul O último debate televisionado entre os candidatos à presidência da Colômbia, antes das eleições deste domingo (20), foi marcado por poucas propostas e duros ataques do candidato de oposição Antanas Mockus. Ele concorre pelo Partido Verde, e atacou a campanha e a atitude "camaleônica" de seu rival, o favorito Juan Manuel Santos, do Partido da Unidade Nacional, nome que significa a continuidade da gestão de Álvaro Uribe. As eleições do país, ainda envolvido em um conflito armado que gera medo na população e serve de argumento para manter um dos últimos governos não progressistas do continente, é hoje estratégica para a América do Sul. O diretor da Registradoria Nacional da Colômbia, Alfonso Portela, confirmou no sábado (19) que o resultado do segundo turno das eleições presidenciais do país deve ser conhecido no final da tarde deste domingo. "É possível que entre as 17h15 e 17h30 tenhamos 95% dos resultados", ou seja, entre 19h15 e 19h30 do horário de Brasília. Apesar das denúncias de fraudes, o ministro do Interior do país, Fabio Valencia Cossio, ressaltou que o "governo dá todas as garantias" para que as eleições ocorram de forma tranquila. As informações são da Agência Ansa. A preocupação com o pouco comparecimento às urnas não é infundada, já que no primeiro turno do pleito, no dia 30 de maio, o índice de abstenção foi de quase 50%. Desde então, os dois candidatos têm feito inúmeros chamados aos eleitores. No final da última semana, organizações de esquerda e movimentos sociais defenderam o voto em branco, que, caso atinja metade dos sufrágios, obriga a realização de novo pleito. O voto no país não é obrigatório e a abstenção prejudica principalmente o candidato uribista Santos. Denúncias Outra preocupação diz respeito à possibilidade de fraudes. Na última semana, jornais como o argentino Página 12 confirmaram essa possibilidade. As denúncias são do opositor Gustavo Petro, beseadas no fato de que Santos – ex-ministro da Defesa de Uribe e que desponta como favorito -  participa do conselho diretor da empresa que imprime, transporta e vigia os votos. A dúvida paira sobre a Secretaria Nacional de Estado Civil, que contratou um consórcio temporário por cerca de US$ 45 milhões para produzir cédulas, organizar assembléias em todo o país e recolher os votos após o pleito. Além disso, a empresa ganhadora do consórcio soma os votos e realiza os cadernos eleitorais de cada uma das mesas de votação. Ou seja, a empresa controla quase todo o processo das eleições, que na Colômbia ainda é manual. "Não é um processo eleitoral transparente quando as empresas que fazem esse tipo de trabalho delicado possuem em seu conselho um candidato a presidente", disse em entrevista coletiva Gustavo Petro, ex-candidato do Pólo Democrático Alternativo, que conquistou um milhão e meio de votos no primeiro turno da votação. Segundo documentos revelados pelo ex-senador, Santos aceitou a nomeação do conselho da Thomas Greg & Sons Limited em 2002 e, logo após, houve a contratação milionária para o registro e controle do processo eleitoral. Durante o comunicado à imprensa, Petro mostrou documentos digitalizados que suportam a denúncia. Entre eles aparece o ofício assinado por Santos em setembro de 2002 e a aceitação de sua nomeação como prova de que ele era o candidato oficial dos diretores da empresa Thomas. Abstenção Álvaro Uribe realizou campanha durante toda semana anterior ao segundo turno das eleições para que as pessoas administrem as comemorações da Copa do Mundo de Futebol com o dever de votar. O detalhe é que a seleção da Colômbia não participa da Copa. Uribe não mencionou isso, mas ressaltou que é preciso comparecer aos locais de votação no próximo domingo (20). O próprio Uribe admitiu ter se organizado para acompanhar aos jogos e votar. Por isso escolheu o primeiro horário da manhã. "Eu tomei a decisão de não votar às 8h30, mas às 8h da manhã para não perder um minuto”, disse. Na Colômbia, as urnas abrem às 8h e fecham às 16h. Na última sexta-feira (18) foi exibido o último debate televisionado entre os candidatos a presidência da republica do país. O embate entre Mockus e Santos foi marcado pela falta de propostas e muitas acusações. Marckus questionou a posição de Santos em relação às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dizendo que em governos anteriores o candidato teria proposto uma negociação com a facção criminosa. Santos, na réplica, disse que todas suas ações caminhavam no sentido de conseguir a paz para o país e que ele jamais proporia negociar com as Farcs. Afirmou ainda que em todos os governos pelos quais passou teria trabalhado para combater o narcotráfico na Colômbia. Em 2008, Santos foi o responsável pelo resgate da ex-candidata a presidência da Colômbia Ingrid Betancourt  e mais de 15 soldados que se encontravam em poder da facção criminosa. A operação mais recente, em julho deste ano, libertou 3 soldados, reféns das Farc há mais de 11 anos. Com Página 12, Ansa e Agência Brasil ]]> 893 2010-06-19 16:13:10 2010-06-19 16:13:10 open open santos-candidato-governista-e-eleito-na-colombia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Colômbia: Esquerda não se vê refletida em nenhum dos candidatos http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/colombia-esquerda-nao-se-ve-refletida-em-nenhum-dos-candidatos/ Sat, 19 Jun 2010 16:15:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=896 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Para o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e representante do Comitê de Solidariedade ao Povo Colombiano no Brasil, Félix González, a oposição colombiana não votará por nenhum dos dois candidatos que vão ao segundo turno das eleições colombianas. Segundo ele, “em uma sociedade colombiana manipulada, com a informação limitada pelos poucos meios de comunicação que restam, todos uribistas, a postura de um presidente brigão, estilo Uribe, chega a ser orgulho ridículo de muitas pessoas. E dá munição para que essas pessoas estejam a favor da implantação de bases militares norte-americanas”, explica. Em entrevista Félix monta um interessante parecer sobre a situação do país frente as eleições. Juan Manuel Santos está sendo acusado de fraudar as eleições no primeiro turno e existem rumores de que isso se repetirá no segundo turno. A informação se confirma? Esta prática pode ser considerada comum nas eleições no país? Na Colômbia sempre existiu a prática do "caciquismo" (venda de votos), inicialmente com liberais e conservadores, que levam de cabresto os seus eleitores seja pela ameaça, seja pela chantagem de favores. Hoje, são os grupos paramilitares, muito fortalecidos durante o governo Uribe, os encarregados dessa prática. Muitas são as denúncias de fraudes que acabam engavetadas pelos organismos públicos. Qual é a visão da esquerda colombiana em relação ao ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus, do Partido Verde? A administração da cidade durante sua gestão foi exitosa? O professor Antanas Mockus veio de páraquedas para o Partido Verde sem nunca ter feito nenhum ação a favor de meio-ambiente. Um inexpressivo partido, que chegou a ser conhecido pelo seqüestro por parte das FARC da sua anterior candidata a presidente, Ingrid Betancurt. Mockus foi reitor da Universidade Nacional, a maior universidade pública colombiana e depois despontou como prefeito de Bogotá, eleito quando o povo cansou dos partidos tradicionais. Fez uma administração razoável, muito saturada de campanhas cidadãs, mas com uma carga neoliberal pesada, que se manifestou com as privatizações de empresas públicas. Aliou-se com Sergio Fajardo, ex-prefeito de Medellin que teve uma administração similar à de Mockus, saindo com bastante popularidade. Entretanto, Mockus e Fajardo, apesar de não estarem contaminados com o paramilitarismo, não podem ser tratados nem de longe como de esquerda e nem sequer de oposição à política uribista. Depois do primeiro turno das eleições, o Pólo Democrático Alternativo, a oposição de esquerda unida, tentou um acordo programático de apoio a Mockus no segundo turno, mas não houve consenso em nenhum dos pontos propostos pelo Pólo, entre eles revisar o acordo da implantação das bases militares norte-americanas, a negociação com os grupos guerrilheiros, o acordo humanitário de troca de prisioneiros e a necessidade de uma reforma agrária radical e urgente. Enfim, as agendas dos dois atuais candidatos têm tudo em comum. Assim, o Pólo convocou a oposição a não votar por nenhum dos candidatos, apostando no voto em branco. Como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia lidam com o pleito? Existem correntes que acreditam que as Farc deveriam participar do jogo político? As Farc convocam à abstenção ativa, termo confuso que não leva a nenhuma mobilização. Na prática a abstenção não leva a nada, ainda mais que tradicionalmente os eleitores colombianos não gostam de participar nos processos eleitorais. O índice histórico de abstenção está entre 50 a 60%. O Pólo Democrático está chamando ao voto em branco. Quanto à guerrilha participar em política, depois da última tentativa, em 1984, quando da criação da União Patriótica e o posterior genocídio desse grupo, cinco mil assassinados em seis anos, não se cogita participar como oposição legal. Qual a expectativa caso cada um dos candidatos ganhe? Como está escrito em um muro de Bogotá, a oposição colombiana não votará por nenhum dos dois candidatos que vão ao segundo turno das eleições colombianas para presidente. Santos, favorito nas pesquisas, é fiel herdeiro da política de "sangue e fogo" de Uribe. Santos foi ministro de Defesa e aplicou golpes sérios às Farc, resgatou Ingrid Betancurt e aos americanos em poder das Farc há cinco anos. Mas impulsionou a política dos "falsos positivos" (jovens recrutados para trabalhar e depois assassinados e fantasiados de guerrilheiros para dar a entender que o exército os abatia em combates), bateu boca com os presidentes do Equador, da Nicarágua e da Venezuela. Numa sociedade colombiana manipulada e com a informação limitada pelos poucos meios de comunicação que restam, a postura de um presidente brigão, estilo Uribe, chega a ser orgulho ridículo de muitas pessoas que acreditam que esses chefes de estados esquerdistas estão querendo agredir a Colômbia militarmente. E dá munição para que essas pessoas estejam a favor da implantação de bases militares norte-americanas, porque "defenderiam o país dos potenciais agressores comunistas". Não se enxerga a miséria em que a Colômbia está submersa por conta da guerra. Os recursos públicos vão, na sua  maioria, para alimentar a guerra contra a guerrilha. A classe média pode sair a passear nos feriados pelas estadas livres de guerrilheiros e adoram Uribe por causa disto. Dane-se a saúde e a educação públicas completamente privatizadas, danem-se os quatro milhões de camponeses deslocados, os sindicalistas assassinados, os comunistas assassinados pelos paramilitares e os milhões e milhões de colombianos ameaçados por expressar sua desaprovação contra a política uribista de guerra. Dane-se o congresso nacional com um terço dos congressistas provenientes de grupos paramilitares, danem-se os jornalistas que denunciam a corrupção. Uribe é visto como o deus que teve a coragem de fazer recuar os subversivos.]]> 896 2010-06-19 16:15:05 2010-06-19 16:15:05 open open colombia-esquerda-nao-se-ve-refletida-em-nenhum-dos-candidatos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PTB formaliza apoio à candidatura de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/ptb-formaliza-apoio-a-candidatura-de-serra/ Sat, 19 Jun 2010 16:15:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=882 [/caption] O PTB conseguiu abafar divergências internas e oficializou, nesta sexta-feira (19), o apoio formal à candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência. O presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson (RJ), comemorou a aprovação da adesão à coligação do tucano. O resultado da convenção nacional, porém, exigiu a costura de um pacto interno para evitar que fosse exposta a preferência da bancada federal do PTB à candidatura da petista Dilma Rousseff à sucessão presidencial. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), concordou em não apresentar ofício para que fosse analisada a possibilidade de o partido apoiar a candidatura de Dilma. Além disso, o deputado federal Benito Gama (PTB) foi anunciado como possível vice do candidato à presidência José Serra (PSDB) e deve disputar a vaga com o DEM. "Estou muito honrado com a indicação do meu partido", disse Gama durante convenção estadual do PTB, na manhã deste sábado (19), em São Paulo. "Eu aceito a lembrança do meu nome", disse o deputado. "O PTB entra de corpo e alma na candidatura de Serra", afirmou. O pacto para afastar a possibilidade de apoio à candidata petista foi negociado por Roberto Jefferson. "É um ajuste que fizemos, entendendo que a prioridade é o crescimento do partido", justificou o líder petebista. Como o objetivo central do PTB nesta eleição, enfatizou o líder, é aumentar a bancada, prevaleceu o acordo contra rachas e confrontos com a presidência. "Não é toda a bancada (federal) que está com Dilma", minimizou Roberto Jefferson. Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo, o ex-parlamentar acredita que a eleição será decidia em dois turnos. Ele d]]> 882 2010-06-19 16:15:26 2010-06-19 16:15:26 closed closed ptb-formaliza-apoio-a-candidatura-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Redes sociais na internet tentam aproximar candidatos do eleitor http://sul21.com.br/jornal/2010/06/19/redes-sociais-na-internet-tentam-aproximar-candidatos-do-eleitor/ Sat, 19 Jun 2010 16:20:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=904
Elaine Patricia Cruz Agência Brasil Nas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, um dos assuntos mais comentados foi o uso das redes sociais na internet pela candidatura de Barack Obama. A força dessas redes nas eleições norte-americanas chamou a atenção de vários países, atraiu presidentes como o venezuelano Hugo Chávez e entrou nas eleições deste ano no Brasil. Os quatro principais candidatos à Presidência da República no Brasil já aderiram, por exemplo, ao Twitter, uma rede social em que os usuários da internet podem digitar textos curtos, de no máximo 140 caracteres. Um dos primeiros a aderir ao Twitter foi o candidato José Serra (PSDB). Há pouco mais de um ano, Serra dedica algumas horas de suas madrugadas conversando com os “twitteiros” (como são chamadas as pessoas conectadas ao Twitter). Os candidatos Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e Plínio Arruda Sampaio (P-SOL) também estão conectados a essa rede. Eles aproveitam o espaço para conversar com seus militantes e eleitores e para informar, por exemplo, em que cidade estarão ou para que veículo de imprensa darão entrevista. A importância das redes sociais nas eleições presidenciais deste ano fez com que os partidos criassem uma coordenação especificamente sobre o assunto. No PT, o estrategista da campanha do partido na web é Marcelo Branco. No PSDB, o responsável é Sérgio Caruso. No PV, Nilson de Oliveira responde pela comunicação da campanha. E no P-SOL, partido em que ainda não foi estabelecida uma coordenação específica para a internet, Márcio Bento responde pela comunicação do partido em São Paulo. Com isso, os candidatos à Presidência já estão hoje, além do Twitter, no Orkut, no Facebook e no YouTube. Nenhum deles soube estimar quanto os partidos estão investindo ou gastando nessa área, mas todos ressaltaram a importância das redes sociais para as eleições deste ano. “Para o P-SOL, que não vai ter o mesmo tempo de TV dos outros partidos e não vai ter financiamento de grandes empresas, bancos e empreiteiras, a internet passa a ser algo fundamental e estratégica porque pode ser um espaço com melhores condições de utilização. Temos expectativa de utilizar a internet como um espaço mais democrático e amplo”, disse Márcio Bento, em entrevista por telefone à Agência Brasil. “O eleitor ganha mais um espaço de comunicação, a oportunidade de entrar em contato direto e sem intermediários com as campanhas e os candidatos. Acho que isso vai fazer com que o debate ganhe uma maior audiência, uma maior interação, uma maior troca de ideias, e vai enriquecer a formulação de todos os candidatos”, disse Nilson de Oliveira, em entrevista à TV Brasil. Ao participarem de um evento na semana passada, em São Paulo, para discutir a questão da campanha eleitoral na web e as táticas para ganhar o voto do internauta, Marcelo Branco e Sérgio Caruso reconheceram a importância do instrumento, mas divergiram sobre o peso das redes sociais na campanha. Para Branco, “a internet pode ser decisiva no processo político eleitoral na medida em que ela forma opinião e argumentos”. Na avaliação do coordenador da campanha do PT, a internet muda a qualidade do debate e da democracia. “Milhões de cidadãos que não participavam do debate político eleitoral, com sua voz, seu texto, seu vídeo, vão ter essa oportunidade pela primeira vez.” A opinião do coordenador da campanha do PSDB, no entanto, é de que a “internet faz parte da vida das pessoas”, mas a briga política, em sua visão, ocorre realmente “na rua, com as pessoas de verdade”. “É uma falácia acharmos ou defendermos a ideia de que essa é uma eleição da internet e de que ela vai ganhar a eleição”, afirmou Caruso. Para Gil Castilho, diretora da Associação Brasileira de Consultores Políticos, a internet não vai ser determinante na campanha. “Haverá uma grande participação das pessoas que estão ligadas à internet, mas não acredito que ela seja determinante no processo eleitoral como um todo, principalmente nas campanhas majoritárias. Mas ela vai fazer ter um grande peso para a militância e a mobilização”. De acordo com ela, ao usar as redes sociais, os candidatos devem ser fiéis ao que são fora da rede. “É importante ter uma imagem nos meios digitais que esteja em consonância com a sua imagem real”, destacou. A ideia dos candidatos, segundo os coordenadores, é de continuar a fazer uso das redes caso sejam eleitos, repetindo a atitude do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
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904 2010-06-19 16:20:17 2010-06-19 16:20:17 open open redes-sociais-na-internet-tentam-aproximar-candidatos-do-eleitor publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/edgar-vasques-5/ Mon, 21 Jun 2010 09:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4529 ]]> 4529 2010-06-21 06:00:13 2010-06-21 09:00:13 open open edgar-vasques-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “Candidato tem que se conectar com os movimentos sociais” http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/%e2%80%9ccandidato-tem-que-se-conectar-com-os-movimentos-sociais%e2%80%9d/ Mon, 21 Jun 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3747 O raper MV Bill diz que não faz campanha para ninguém, mas aposta em continuidade Alex Pereira Barbosa, 35 anos, filho do bombeiro hidráulico Mano Juca e da dona de casa Cristina, nasceu na comunidade da Cidade de Deus, zona oeste carioca, onde mora até hoje. Este é MV Bill, um dos rapers mais populares do país e um dos militantes mais ativos nos últimos anos, segundo a Unesco. Na última semana ele esteve em Porto Alegre para lançar seu novo disco, “Causa e Efeito”. A apresentação foi no Bar Opinião, uma das poucas casas que abre para este tipo de música na cidade. Na escada do bar, e muito à vontade, ele conversou com a jornalista Rachel Duarte e expressou sua opinião sobre a política brasileira, as eleições, o governo do presidente Lula e também sobre a cultura hip hop e igualdade racial no Brasil. - Como você avalia o espaço para a cultura hip hop hoje no Brasil?Existe ainda o estigma com este segmento? O hip hop ainda parece estar associado com a violência, com a música de baixa qualidade e ao baixo astral. Há um tempo, uns 10 anos, até era meio isso. Hoje não, o movimento amadureceu. Nós vemos inserção dentro das apresentações, representatividade de pessoas de cores diferentes. Eu mesmo amadureci. Eu era um cara sem acesso e quando você não tem acesso, você acaba sendo mais contundente. Eu aprendi a dialogar de outra maneira. E tem pessoas que tem uma primeira impressão do hip hop que não conseguiram acompanhar esta evolução. Mas o hip hop está mudando e está selecionando, quem não tem papo legal pra dar não tem mais prestigio. E isso se deve a mudanças das periferias e causa reflexo em quem compõe suas letras de rap. Outros novos estão aparecendo. - São poucos os meninos que despontam do anonimato das favelas para o mundo da música, como é o teu caso. Como é o incentivo ao hip hop no Brasil? Eu valorizo muito o rap do Brasil e, aqui em Porto Alegre, tem um grupo que se chama Rafuagi que abriu meu primeiro show aqui. O grupo mistura rap com música gaúcha e eu valorizo a mistura do rap com a música local. Esse grupo já abriu meu show quando eu vim tocar aqui em Porto Alegre outra vez. Tem outro pessoal do Ceará, que mistura rap com baião, é o Rapadura. Então, está se desenhando uma cena bacana e Porto Alegre já está lidando com isso há muito tempo. Mas, mesmo eu sendo um raper conhecido no Brasil inteiro, minhas músicas não tocam nas rádios com freqüência, meus clipes não estão constantemente nos canais de música na televisão. Eu tenho a internet que me dá um caminho alternativo e eu mesmo faço o meu CD. A produção independente é uma forma de combater os valores abusivos cobrados pelas gravadoras neste mercado. Se quisermos democratizar a cultura, o disco não pode ter o mesmo valor de uma bolsa de compra de um supermercado. Então eu vendo meu CD de forma popular e vejo retorno na venda. Na hora que eu divulgo em eventos eu vejo que o pessoal valoriza meu trabalho e por ser acessível, compra mais de um CD. - A internet é um meio democrático, horizontal e permite acesso a conteúdos livres. Existe um movimento organizado para baixar músicas gratuitamente.Como você vê isso? Eu não sou contrário. Minhas músicas são todas liberadas. Nos meus shows é possível entrar com qualquer tipo de captação e depois divulgar do jeito que quiser. Mas eu também estou fazendo um movimento pelo meu Twitter, para incentivar a compra do CD. Para valorizar toda a produção do trabalho, já que o valor é tão acessível. Custa apenas R$ 5,00. Mas não acho ruim a possibilidade de download gratuito. O bom da internet é que ela independe do jabá na rádio, da boa vontade do colunista. Ali está a verdade e com isso, as pessoas acessam e seguem nos acompanham na rede. - Você acredita que a Copa na África do Sul é uma conquista para aquela nação? É verdade que você recebeu um rótulo entre os fãs, de o “Mandela brasileiro”? Eu continuo morando na Cidade de Deus e adoro morar lá. Eu nasci lá e por conta do acaso. Hoje eu até poderia morar em outro lugar, mas eu prefiro ficar lá por enquanto. E a comparação com Mandela é brincadeira. Aliás, Mandela é meu ídolo, pelo que fez na África do Sul, possibilitando a realização de uma Copa do Mundo como acontece agora. Utilizando o esporte, de maioria branca que é o rúgbi, como forma de fazer política de igualdade racial. Conseguiu e mudou a estrutura do país. Teve a nobreza de sair 30 anos depois da cadeia e perdoar quem o colocou lá. Então, se um dia eu conseguir ter um terço da nobreza dele, não precisa nem fazer os feitos que ele fez, mas ter um pouco da nobreza dele para mim seria o máximo. - Você acha que o Brasil avançou na igualdade racial? As políticas públicas contemplam a população negra brasileira? Já tivemos mudanças que eu considero significativas, importantes. Mas quando a gente vai olhar direitos em pé de igualdade, a gente percebe que tem muito ainda por conquistar, estamos ainda muito aquém do que seria o ideal. Mas o grande problema do Brasil é que ainda não se percebe que existem preconceitos raciais que não são vistos como tal. Ai surgem justificativas de que o problema é conjuntural e econômico, como se isso fizesse o problema racial menos grave. Independente da nomenclatura que se dê, nós temos de fato um desnível econômico grave, que passa pelo racial e a melhor forma de empoderar estas pessoas não é dando bolsas somente, é preparando estas pessoas para o futuro. Tem que investir nas crianças. Esse é o maior investimento que deveria ser feito e é onde o Brasil peca. Quando não passamos uma educação de qualidade, a gente permite que a sociedade se desenvolva de forma desequilibrada, alguns sem cultura, sem conhecimento e sem ocupar lugares importantes da sociedade. - O Senado aprovou o Estatuto da Igualdade Racial, mas deixou de fora o tema das cotas para negros em diversas atividades. O que você pensa sobre isso? Dez anos depois foi sancionado e isso demonstra a lentidão do Brasil para votar uma coisa tão importante. O Brasil é o lugar com maior população negra, depois do continente africano e da Nigéria. E demoramos tanto para definir uma situação que eu considero de extrema importância. E quando leva tanto tempo assim denota a importância que este tipo de assunto tem no Brasil. E para passar, alguns itens do estatuto foram alterados e modificados. As cotas, por exemplo, elas continuam existindo, mas muda o nome e a forma de ela atuar. Ao invés de negros, ela contempla os pobres. Só que quando a gente abre, nós continuamos afunilando os espaços para quem tem a pele mais escura. O termo refere-se à discriminação étnica e não racial, mas pra mim não muda muito. E quando tu olha no mesmo estatuto e vê sugestões de mudança no acesso à educação, em relação a políticas contra a violência, saúde da mulher negra... ou seja, identifica uma série de problemas da população negra que em sua origem são procedentes da falta de educação. E onde as pessoas vão ter educação? Nas universidades. Então, nós voltamos ao ponto de partida. É necessário abrir as faculdades, porque é só formando novos cidadãos profissionalizados que nós vamos começar ocupar outros espaços e formar outra nação. - Você é conhecido pelo trabalho de prevenção à violência e se aliou a iniciativa do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, nesta área. Como você avalia o desenvolvimento do Pronasci e dos Territórios de Paz, que já apresentam resultados concretos, principalmente no Rio de Janeiro? Por ser oriundo de favela, eu sempre olhei o diálogo entre a polícia e a comunidade de forma muito hostil. Ai o Tarso Genro se aproximou da gente de uma forma que eu esperava que o Ministério da Cultura se aproximasse, por fazermos um trabalho com música. Mas veio a Justiça se aproximando, entendendo que o que a gente fazia na área social era uma forma de prevenção, de antecipação da violência. Porque a gente dava uma oportunidade de o jovem ver quer tinha outros caminhos, outras referências positivas. Ai quando eu conheci o Pronasci, que trabalha com segurança pública e cidadania, cuidando das causas e não das conseqüências da violência, eu me dei conta que eu precisava ser fomentador desta ideia, um entusiasta do que estava acontecendo. Por vontade própria passei a participar, sem cobrar cachê, somente achando que se eu usasse o meu poder de conversar com a juventude e falar: ó, participa das ações que vão chegar, são importantes para mostrar que é possível investir nos jovens, porque a juventude quer mudar. - Qual sua visão da política hoje? Tem uma má vontade na política quando há projeto de interesse popular. Diferente de quando é uma obra, ou uma ação com fim eleitoreiro. E vejo que o Brasil é um país que tem dinheiro e é rico, só que não distribui de forma igualitária isso. Recentemente teve esse lance do reajuste dos aposentados. Podemos questionar, afinal se nós não temos condições de pagar um aumento para os aposentados ai fudeu, viramos o país mais miserável do mundo. Tem que reduzir os excessos nos gastos das verbas públicas, cortar cargos desnecessário, regalias e fazer políticas públicas que funcionem. O Brasil tem uma das maiores cobranças de impostos do mundo, e o serviço que retorna para a população tem que ter a qualidade do valor que é cobrado. O governo Lula tem várias coisas legais que eu elogio, mas o serviço público pode ser melhor. Hoje se você quiser ter educação e saúde de qualidade você tem que pagar. E quando isso acontece os serviços se tornam artigos de luxo e isso não é bom. - Estamos em ano de eleição para governador, deputados, senadores e presidente da república. Qual a sua expectativa com o pleito? Você acredita no avanço do Brasil e aposta na continuidade? Eu não faço campanha para ninguém, mas eu penso que qualquer um dos candidatos que assumir tem que ser continuidade do governo atual. Independente de partido, porque o Brasil está crescendo e isso é inegável. Então, se vierem com uma política diferente, torta ou que faça atalho do que estamos tendo hoje, pode ser muito ruim. A continuidade é fundamental, assim como o próprio governo Lula também deu continuidade às coisas boas dos governos anteriores. Agora, temos que ver as propostas. Não é o momento de guerra. Eu como eleitor não quero ver, já que eu gosto de assistir o horário eleitoral, os candidatos falando mal um do outro. Quero ver propostas e propostas que possibilitem o crescimento do Brasil. - Qual dos candidatos mais se aproxima disso? Dos três candidatos o que eu menos tenho contato é com o José Serra (PSDB) e se ele quiser correr atrás do prejuízo ele precisa se conectar com os movimentos sociais. Porque para ter continuidade do que já foi feito hoje tem que se aproximar dos movimentos sociais. E os movimentos têm papel importante, pois eles atuam onde o poder público não atua. Então, para governar o país tem que dialogar com estas pessoas. - Você concorda com a auto-afirmação da candidata Marina Silva (PV), quando ela se intitula como a primeira presidente negra que o Brasil pode ter? O Brasil tem coisas engraçadas. Quando citamos o presidente americano Barack Obama, consideramos o primeiro presidente negro. Mas quando falamos do Brasil, temos um ataque de inconsciência racial. Porque nós achamos que a Camila Pitanga, o Vanderlei Luxemburgo e a própria Marina Silva que são iguais ao Barack Obama não são negros. (risos) Então a gente precisa rever o que a gente concebe como preto ou não e mudar o critério. Pra mim é uma coisa só, eu não vejo diferença entre o Barack e a Marina Silva.]]> 3747 2010-06-21 06:00:46 2010-06-21 09:00:46 open open %e2%80%9ccandidato-tem-que-se-conectar-com-os-movimentos-sociais%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 271 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 13:10:55 2010-08-23 16:10:55 1 0 0 O Código Florestal e o Relatório Rebelo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/o-codigo-florestal-e-o-relatorio-rebelo/ Mon, 21 Jun 2010 12:12:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3404 Frei Sérgio Antônio Gorgen * O Código Florestal Brasileiro tem uma base conceitual muito interessante e inteligente, o que lhe dá base de solidez ao mesmo  tempo que lhe dá flexibilidade para resolver, através de atos administrativos, condições concretas e situações excepcionais. Em termos de técnica legislativa, ainda mais em relação a um tema com esta complexidade e amplitude nacional, revela uma sabedoria excepcional. Além do mais, o Código consegue aliar de forma integrada o aspecto social com o ambiental, o produtivo com a preservação. Combina ainda áreas destinadas à conservação com áreas de preservação, isto é, Área de Preservação e Reserva Legal com funções ambientais e possibilidades de intervenção diferentes. Esta base conceitual está condensada e consubstanciada em seis grandes princípios basilares, cientificamente embasados, todos eles encadeados e com comandos jurídicos concretos e práticos. São verdadeiros pilares de um edifício jurídico, que lhe dá coerência e articula um objetivo, no caso concreto, a preservação das florestas e da vegetação natural como base da produção sustentável e do bem estar social de toda a população do país.  Entendo que esta base conceitual, que estes pilares jurídicos, são inegociáveis. Pode faltar mais um, o da informação e educação ambiental. Mas os seis constantes no Código são imprescindíveis. É bem verdade que ao longo dos anos ficou um vácuo de regulamentação. Houve tão somente uma aplicação punitiva e enviezada do Código, criando um terrorismo entre os agricultores que gerou uma antipatia em relação a um simulacro no qual colaram, injustamente, a imagem do Código Florestal. Nada mais nefasto à causa ambiental. Neste vácuo e nesta antipatia navegou uma estratégia para justificar a devastação feita e buscar licença jurídica para devastar mais. E pior, em nome de uma noção de desenvolvimento que podia caber nos anos 60 do século XX, mas absurda a dez anos do século XXI. E nesta estratégia destrutiva foi gerado e nasceu o projeto de lei do Deputado Aldo Rebelo, em junho de 2010. É verdade também que se fazem necessárias várias adaptações, ajustes, modificações e, principalmente, regulamentação nas formas de aplicação do Código. Faltou e falta também informação e apoio aos agricultores para sua implementação prática. Porém, revogar e matar estes princípios é dar um verdadeiro tiro no pé, comprometer o presente e o futuro da população brasileira em um de seus patrimônios estratégicos mais importantes e mais sagrados: os recursos da natureza como base para a produção e o bem estar de toda a população brasileira. Vejamos quais são estes conceitos basilares presentes no Código Florestal Brasileiro: 1 – As Florestas e outras formas de vegetação existentes no Brasil SÃO BENS DE INTERESSE COMUM A TODOS OS HABITANTES DO PAÍS, e neles o direito de propriedade não é absoluto e tem que respeitar as leis do meio ambiente ( Art. 1º). 2 – O desrespeito ao meio ambiente é considerado USO NOCIVO (mau) DA PROPRIEDADE ( Art 1º, parágrafo 1º). 3 – Pequena propriedade rural ou posse rural familiar é aquela EXPLORADA PELA FAMÍLIA com mais de 80% da renda vinda de atividades camponesas e que tenha menos de 150 hectares na Amazônia Legal, menos de 50 hectares no Maranhão e menos de 30 hectares no restante do País. ( Art 1º, parágrafo 2º, inciso I). É importante ressaltar que, no Código Florestal, a pequena propriedade tem um tratamento especial e diferenciado. 4 - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP:  é a área que deve ser protegida NAS BEIRAS DE RIOS, CÓRREGOS, SANGAS, IGARAPÉS E CORRENTES DE ÁGUA; NASCENTES E OLHOS D’ÁGUA; LAGOAS, LAGOS E RESERVATÓRIOS D’ÁGUA; TOPOS DE MORRO, MONTANHAS E SERRAS; ENCOSTAS COM DECLIVE ACIMA DE 45º; RESTINGAS; BORDAS DE TABULEIROS E CHAPADAS,  COM FUNÇÃO AMBIENTAL DE PRESERVAR A ÁGUA, A PAISAGEM, A BIODIVERSIDADE, A FAUNA (animais), A FLORA (plantas), PROTEGER O SOLO E ASSEGURAR O BEM ESTAR DAS PESSOAS (Art. 1º, parágrafo 2º, inciso II). As dimensões da APP são as seguintes: - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; - um raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura nas nascentes e nos chamados "olhos d'água". - em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo (      Art 2º). 5 – RESERVA LEGAL – RL: é a área no INTERIOR DE UMA PROPRIEDADE OU POSSE RURAL, NECESSÁRIA AO USO SUSTENTÁVEL DO RECURSOS NATURAIS, À CONERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DA NATUREZA (processos ecológicos), CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE E ABRIGO PARA PLANTAS E ANIMAIS NATIVOS ( Art 1º, parágrafo 2º, inciso III). As dimensões da Reserva Legal são as seguintes - 80 % em áreas de floresta na Amazônia Legal; - 35% nas áreas do cerrado da Amazônia Legal, sendo 20% na propriedade ou posse e 15% podem ser compensados e outra área desde que na mesma microbacia; - 20% em outras regiões do país, seja de floresta ou campos. (Art 16º, incisos I,II,III e IV). 6 – ATIVIDADES DE INTERESSE SOCIAL: podem ser consideradas atividades de interesse social, para fins de cumprimento do Código Florestal, entre outras, as seguintes atividades: - Atividades necessárias à proteção da vegetação nativa, tais como: prevenção e combate ao fogo, controle da erosão, proteção de plantio com espécies nativas reconhecidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). - Atividades de MANEJO AGROFLORESTAL SUSTENTÁVEL PRATICADOS NA PEQUENA PROPRIEDADE OU POSSE RURAL FAMILIAR, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a função ambiental da propriedade; - Planos, obras e projetos definidos em resoluções do CONAMA. Observemos, então, como ficam estes princípios, no Relatório e Projeto de Lei do Deputado Aldo Rebelo. Os dois primeiros – florestas são patrimônio de todos os brasileiros e o desrespeito ao meio ambiente é uso nocivo da propriedade – simplesmente desapareceram do texto do Deputado Aldo. A base constitucional, que ampara estes dois princípios, simplesmente ruiu. O enfoque nacional, da disponibilidade dos bens naturais para o próprio povo brasileiro, desmanchou-se no ar. O terceiro, da distinção entre pequena e grande propriedade, também desaparece. Muito ao gosto da proposição do latifúndio que proclama “um só agronegócio”, desconhecendo o papel alimentar, social, ambiental e de ocupação de espaço que a agricultura camponesa familiar cumpre no país. É claro que, neste ponto, cabe uma adaptação do Código, conformando-o com a Lei da Agricultura Familiar que supera a quantificação rígida em hectares. Mas anular a distinção é um equívoco político e social. É, novamente, tratar de forma igual os desiguais. O quarto, da caracterização das Áreas de Preservação Permanente, ficou tão pequeno e tão diluído, que, na prática, não existe. Veja o caso de pequenos córregos, nos quais, a APP pode ser reduzida a 7,5 metros na proposta Rabelo. Duvido que apareça quem prove que uma margem preservada de apenas 7,5 metros proteja de fato uma barranca de rio. Na primeira enchente, foi-se a margem. Da mesma forma em relação aos topos de morro. Dispensar a APP em topo de morro é condenar a maioria dos lençóis freáticos regionais - nossas águas subterrâneas - bem como fontes e nascentes, ao desaparecimento futuro, pois são estes topos os verdadeiros pontos de recarga destes lençóis e destas nascentes. É claro que, em muitos locais, o tamanho da APP precisa adaptação, em muitos casos, diminuição de tamanho. Mas destruir o instrumento jurídico e tirar a proteção legal dos rios e águas é mais que um crime ambiental, é a negação de direitos das gerações atuais e futuras, em especial, o acesso à água de qualidade. Não esqueçamos que nossos principais alimentos são oxigênio e água. Ar poluído e falta de água abala as bases da vida. O quinto princípio tem uma solução emblemática no relatório do deputado Aldo. Ele acaba com a Reserva Legal para a agricultura familiar. É uma demagogia barata que não nos engana. Os Movimentos Sociais do Campo dispensam esta oferta indecente. Não abrimos mão da causa sócio-ambiental. Milhões de hectares poderão ser devastados, de modo especial na Amazônia, e esta conta ficará na contabilidade da Agricultura Familiar. E para os grandes, a Reserva Legal fica tão diluída que na prática será inexpressiva. E o próximo passo da tática engendrada será exigir isonomia: “já que os pequenos não precisam manter Reserva Legal, nós também não precisamos” exigirão os grandes. O Sexto princípio – atividade de interesse social – permanece formalmente no texto do Dep Aldo, mas como um pinduricalho, um conceito sem função e sem qualquer comando jurídico prático. Não fica pedra sobre pedra. Quem perde é o meio ambiente e todo o povo brasileiro. Quem ganha? Não consigo ver quem ganhe, a não ser ilusões momentâneas de minorias asfixiadas por interesses meramente imediatistas. Adaptar, adequar, melhorar, corrigir, qualificar, regulamentar, informar, educar, sim. Destruir, não. A rota escolhida pelo relatório do Dep. Aldo Rebelo é o da destruição, em duplo sentido: do instrumento jurídico e das florestas. Muitas propostas boas, adequadas e aproveitáveis constantes no relatório do Deputado Aldo ficam comprometidas no desenho global no qual vem inserido. O caminho do povo e de seus representantes de bom senso deve ser o outro. Melhorar sem destruir, tanto a lei como a base material da existência humana. * Ex-deputado estadual do PT-RS, direção nacional do Movimento dos Pequenos  Agricultores e da Via Campesina Brasil.]]> 3404 2010-06-21 09:12:32 2010-06-21 12:12:32 open open o-codigo-florestal-e-o-relatorio-rebelo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O amigo de melenas do presidente Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/o-amigo-de-melenas-do-presidente-lula/ Mon, 21 Jun 2010 12:13:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3406 André Pereira* Quem é o velho amigo a que o presidente Lula se referiu, tão afetuosa, alegre e efusivamente, na cerimônia de lançamento do Plano Safra  da Agricultura Familiar na quinta-feira (17) em Brasília? Em meio ao discurso, Lula vislumbrou, entre os jornalistas postados no famoso 'cercadinho' no qual ficam limitados os profissionais da mídia, uma fisionomia conhecida. - Quem estou vendo ali na frente, se não é um velho amigo que não vejo há uns 20, 30 anos ?... Ainda vives, hombre!? É mesmo o Antônio Oliveira, aquele barbudo gaúcho ali na frente, que tem uma longa cabeleira cortada em melenas. Quanto tempo, tchê! Só falta a gaita para marcarmos um encontro como naqueles tempos da Coojornal... Uma jornalista conta que "imediatamente a TV, que filmava tudo, fixou em close o rosto impávido do jornalista no seu esconderijo. "Os colegas olhavam estupefatos, as autoridades se olhavam e perguntavam: quem é o tal de Antonio? Enquanto isso.... lá estava o rosto dele inteiro na telona!" O publicitário Gabriel Aquino, também  testemunha ocular da cena,  diz que a saída do evento foi consagradora para Antônio Oliveira, que foi cumprimentado por todos. "O mais legal foi a cara de espanto da gurizada do MDA, que não faz ideia do mestre do jornalismo que está trabalhando junto deles", contou Gabriel. O jornalista amigo do presidente, Antônio Manoel Oliveira, está na coordenação da assessoria de imprensa do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) há pouco tempo. Desde a escolha de Olívio Dutra para o Ministério das Cidades, até o início deste ano, trabalhou no setor de comunicação social da empresa Trensurb em Porto Alegre. Antes, coordenou a imprensa na assessoria de comunicação da prefeitura de Porto Alegre e em 1999/2002 no governo Olívio Dutra. Também consolidou uma carreira profissional respeitada na imprensa gaúcha e nacional. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e integrou a Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (a famosa Coojornal, que editou um jornal com o mesmo nome e ficou conhecida por sua resistência à ditadura nos anos 70). Depois,  Antônio viveu em Moçambique e Brasília, antes de retornar a Porto Alegre em 1999. Só não é gaúcho como a maioria imagina acompanhando sua densa trajetória de Porto Alegre: ele nasceu em  1944, em Mirim, Santa Catarina. *jornalista]]> 3406 2010-06-21 09:13:58 2010-06-21 12:13:58 open open o-amigo-de-melenas-do-presidente-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Berfran Rosado é confirmado vice na chapa de Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/berfran-rosado-e-confirmado-vice-na-chapa-de-yeda/ Mon, 21 Jun 2010 16:21:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=906 A menos de uma semana de oficializar sua candidatura à reeleição, a governadora Yeda Crusius (PSDB) finalmente anuncia o seu vice na chapa. Na tarde desta segunda-feira, (21), o deputado estadual Berfran Rosado (PPS) foi confirmado. Berfran foi candidato a vice-prefeito de Porto Alegre na chapa da deputada federal Manuela d'Ávila (PCdoB), em 2008. Fez parte do governo de Antônio Britto no Estado, quando ambos eram do PMDB. Os discursos, no memento da anúncio, foram confiantes e afirmativos, além de pró-Serra. Referindo-se à candidatura do ex-governador tucano de São Paulo, a governadora disse: “Aqui no RS nós estamos com o Serra, isso não é dúvida. Foi ele que colocou o país no rumo da estabilidade econômica e da democracia, para o Brasil atingir o respeito internacional que tem hoje”. Já Berfran afirmou que, diferente Paulo Afonso Feijó (Dem), terá uma boa relação com a governadora num segundo mandato. “Cada um é diferente. Eu terei uma relação de união com a governadora, vou ajudá-la a manter o Estado no rumo”, falou. O presidente estadual do PSDB, Cláudio Diaz, anunciou que outros partidos devem fazer parte da coligação. As siglas serão confirmadas até a convenção dos tucanos, na semana que vem. Na ocasião, também foi anunciada oficialmente Ana Amélia Lemos, do PP, como candidata ao Senado pela coligação, integrando o PSDB, o PRB, o PPS e o PP. Com Rádio Guaíba ]]> 906 2010-06-21 16:21:26 2010-06-21 16:21:26 open open berfran-rosado-e-confirmado-vice-na-chapa-de-yeda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 272 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:21:53 2010-08-10 16:21:53 1 0 0 Lara desiste de concorrer ao Piratini http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/lara-desiste-de-concorrer-ao-piratini/ Mon, 21 Jun 2010 16:22:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=908 A coligação PTB-DEM retirou a candidatura do deputado estadual Luís Augusto Lara, do PTB, ao governo do Estado. Lara admitiu que nas pesquisas não obteve índices expressivos. Com a decisão, Lara concorre, em outubro, a uma vaga na Assembleia. O presidente estadual do DEM, Onyx Lorenzoni, afirmou que os dois partidos inovam ao apresentar uma aliança que prioriza as candidaturas de deputados estaduais, federais e de senador. Onyx Lorenzoni afirmou que cada legenda deve apresentar um nome ao Senado. Batizada de Aliança Democrática Trabalhista, a coligação PTB-DEM vai liberar os votos para o governo do Estado e para presidente da República. Com Rádio Guaíba]]> 908 2010-06-21 16:22:28 2010-06-21 16:22:28 open open lara-desiste-de-concorrer-ao-piratini publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Brasil continua apostando no diálogo com Irã, segundo Amorim http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/brasil-continua-apostando-no-dialogo-com-ira-segundo-amorim/ Mon, 21 Jun 2010 16:25:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=917 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br A semana começou agitada no que diz respeito ao acordo nuclear firmado entre Irã e Turquia e mediado pelo Brasil. Ao mesmo tempo os Estados Unidos anunciaram novas sanções e o Irã lançou carta de protestos a líderes mundiais. Além disso, matéria do Financial Times insinuou a saída do Brasil das tratativas. No entanto, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira (22) que há sim o desejo de manter o acordo como base. “Até porque, depois do que aconteceu no Conselho de Segurança, poderia haver reação menos flexível por parte do Irã", ressalvou Amorim durante visita a Bucareste, capital da Romênia. Embora não sendo um desmentido oficial do que publicara o Financial Times, as declarações do chanceler brasileiro recolocam o apoio ao Brasil a uma negociação pacífica. "É animador que a declaração de Teerã continue sendo válida", acrescentou o ministro brasileiro, que antes de sua visita a Bucareste reuniu-se em Viena com o embaixador iraniano na Áustria, na sede da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). Eles avaliaram os efeitos das sanções impostas ao país. Nas conversas, o chanceler reiterou que o governo brasileiro aguarda manifestações concretas dos iranianos para definir eventuais negociações. O chanceler ressaltou que o Brasil mantém a posição de defesa do diálogo e da busca por um acordo negociado, evitando medidas restritivas e punitivas. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (21), justamente no mesmo dia em que a Agência de Energia Atômica do Irã proibiu a entrada no país de dois inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), ligada às Nações Unidas. Eles pretendiam visitar as instalações das usinas nucleares iranianas. As declarações acontecem um dia após o jornal inglês Financial Times publicar matéria na qual indica que o Brasil estaria interrompendo seu papel de mediador no caso do programa nuclear iraniano. O tema, segundo edição desta segunda-feira do jornal, "trouxe as relações entre o governo Lula e a administração Obama para um nível mais baixo". Na matéria, o ministro afirma que o Brasil não buscará mais apaziguar a disputa após os EUA terem rejeitado o acordo. "Nossos dedos foram queimados por fazer coisas que todos diziam serem úteis e no final vimos que algumas pessoas não conseguem aceitar respostas positivas", disse Amorim em possível referência a Washington. "Se precisarem de nós, podemos continuar sendo úteis", completou o chanceler brasileiro. Irã lança carta de protestos Para colocar mais lenha na fogueira do debate, o governo iraniano pretende enviar cartas de protesto aos doze países integrantes do órgão que votaram favoravelmente às medidas punitivas. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã,  Ramin Mehman-Parast, afirmou que as correspondências estão em fase de conclusão para serem encaminhadas. As informações são da agência oficial de notícias do Irã, a Irna. "As cartas estão prontas e serão enviadas em breve para os países", disse Ramin Mehman-Parast, em entrevista coletiva. Dos 15 países que compõem o Conselho de Segurança, 12 votaram favoravelmente, apenas Brasil e Turquia foram contrários e o Líbano se absteve. Ao mesmo tempo, o Congresso norte-americano deu nesta segunda-feira (21) o primeiro passo para a adoção de um novo pacote de sanções unilaterais contra o Irã. O Comitê de Bancos do Senado e o Comitê de Relações Exteriores da Câmara conseguiram fundir seus projetos de lei em um único texto. Os alvos serão empresas e instituições financeiras norte-americanas e estrangeiras que negociem com companhias iranianas do setor energético e forneçam bens e serviços a seus complexos nucleares. Em princípio, o projeto deverá alcançar a exportação de etanol ao Irã, negócio que o governo brasileiro gostaria que fosse fechado pela Petrobras. Para o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, Turquia e Brasil devem insistir no acordo de intercâmbio nuclear com o Irã, apesar das novas sanções. "Ainda acreditamos que uma solução possa ser encontrada. Estamos determinados a continuar nossos esforços", disse Davutoglu também nesta terça-feira. "E o Brasil vai continuar conosco", aposta. Com Agência France Presse, Agência Brasil e Financial Times]]> 917 2010-06-21 16:25:03 2010-06-21 16:25:03 open open brasil-continua-apostando-no-dialogo-com-ira-segundo-amorim publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Líder do governo declara retirada do PL388 http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/lider-do-governo-declara-retirada-do-pl388/ Mon, 21 Jun 2010 16:26:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=914 [/caption] Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Em reunião de líderes, a Assesmbléia Legislativa deve confiramar a retirada do  Projeto de Lei 388/2009, que previa a venda do terreno da Fase (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, antiga Febem) . O presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), havia anunciado ainda ontem (21), que a governadora Yeda Crusius iria retirar o projeto da Casa. Nesta manhã (22), o líder do governo na Assembleia, deputado Adilson Troca (PSDB), confirmou aos demais deputados a desistência, por agora, da alienação dos 73ha  localizados no Morro Santa Tereza. O PL foi colocado em regime de urgência e passou a trancar a pauta na Assembleia. A pressa na votação gerou uma série de manifestações populares e de órgãos públicos e privados ligados à justiça, meio ambiente e movimentos sociais. O questionamento principal era em relação à alienação ou permuta da área de 73 hectares, onde funciona a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). O argumento do governo era um projeto de descentralização da Fase, mas o PL que ingressou na Casa foi apenas o da venda do terreno. Majoritariamente, todos são a favor das melhorias para o acolhimento dos menores infratores, porém, a venda do local é que vinha gerando constantes divergências.]]> 914 2010-06-21 16:26:29 2010-06-21 16:26:29 open open lider-do-governo-declara-retirada-do-pl388 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Torcedores da África do Sul comemoram vitória sobre a França, apesar da eliminação http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/torcedores-da-africa-do-sul-comemoram-vitoria-sobre-a-franca-apesar-da-eliminacao/ Mon, 21 Jun 2010 16:28:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=923 Vinicius Konchinski Agência Brasil Os milhares de torcedores que assistiram ao jogo da seleção da África do Sul, em Soweto, bairro de Joanesburgo, não esconderam a decepção ao final da partida em que s Bafana Bafana venceram a França por 2 a 1, mas, mesmo assim, foram desclassificados. Instantes após o encerramento do jogo, no entanto, grande parte dos que reclamaram da eliminação já deram uma salva de palmas para o time e reuniam-se em frente do palco montado no Elka Stadium para acompanhar um show musical. Ao som das vuvuzelas, eles ratificavam o discurso do cantor que anunciava seu orgulho pelo time sul-africano. “Eles fizeram o que puderam”, disse o torcedor Thulani Nkosi, de 43 anos. “Não conseguiram corresponder a todas as nossas expectativas, mas nos fizeram orgulhosos. Isso é o que mais importa”. O jovem sul-africano Gift Mchunu, de 16 anos, também disse que, mesmo com a eliminação, gostou do desempenho da equipe no Mundial. Com ressalvas para os defensores, ele disse que os jogadores fizeram uma boa Copa e que não passaram para a segunda fase porque os jogos foram “duros”. “Não há motivo para tristeza”, complementou ele. “A Copa é só um jogo. Nós também ainda temos muita coisa para festejar e jogos para assistir”. Entretanto, nem todos os torcedores que compareceram a Soweto estavam tão despreocupados com a eliminação. Para a Elaine Pnasa, 20, não há mais razão para ir aos festivais e assistir a jogos depois da desclassificação da seleção sul-africana. “Não terei mais aquela vontade”, disse. “Eles [os outros torcedores] estão festejando porque ganhamos de 2 a 1 da França. Nosso últimos jogo realmente foi bom”, afirmou ela. “Amanhã, porém, eles vão perceber que estamos fora da Copa e ficarão mais tristes”]]> 923 2010-06-21 16:28:30 2010-06-21 16:28:30 open open torcedores-da-africa-do-sul-comemoram-vitoria-sobre-a-franca-apesar-da-eliminacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Confiança do consumidor brasileiro cresce 1,9% em junho http://sul21.com.br/jornal/2010/06/21/confianca-do-consumidor-brasileiro-cresce-19-em-junho/ Mon, 21 Jun 2010 16:28:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=924
A confiança do consumidor brasileiro aumentou 1,9% em junho deste ano, em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado hoje (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), marcou 118,5 pontos neste mês, contra os 116,3 de maio. Tanto as avaliações sobre o momento quanto as expectativas para os próximos meses foram melhores em junho. O Índice da Situação Atual passou de 128,5 pontos em maio para 130,6 em junho, um aumento de 1,6%. O índice atingiu recorde histórico pelo terceiro mês consecutivo. O Índice de Expectativas, que avalia a percepção do consumidor sobre o futuro, aumentou 2,1%, passando de 109,8 pontos para 112,1 de um mês para outro, consolidando-se como o melhor resultado desde maio de 2009. A FGV constatou que a proporção de consumidores que consideram “boa” a situação econômica atual subiu de 22,3% em maio para 23,6% em junho. Aqueles que consideram a situação “ruim” diminuíram de 27,7% para 25,4%. O mesmo ocorreu com a situação econômica nos seis meses futuros. Os que preveem melhora passaram de 27,5% para 28,8% de maio para junho e os que preveem piora caíram de 12,1% para 10,6% no mesmo período. A Sondagem de Expectativas do Consumidor envolve 2 mil domicílios em sete capitais brasileiras. A última coleta de dados foi feita entre os dias 31 de maio e 18 de junho deste ano. Fonte: Agência Brasil
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924 2010-06-21 16:28:40 2010-06-21 16:28:40 open open confianca-do-consumidor-brasileiro-cresce-19-em-junho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Repressão & prevenção http://sul21.com.br/jornal/2010/06/22/repressao-prevencao/ Tue, 22 Jun 2010 09:00:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3752 As duas ações, aliadas, criam um novo paradigma de segurança pública para o país
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Com a recente adesão do Paraná e Santa Catarina, agora são vinte os Territórios de Paz no país. Ali, no lugar da violência e da ausência de estado e de leis, instala-se o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Desenvolvido pelo Ministério da Justiça desde 2006, o Programa marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no país. O projeto quebra o paradigma de pensar prevenção ou repressão e articula políticas de segurança com ações sociais. Segundo o secretário executivo do Pronasci, Ronaldo Teixeira, é o paradigma “&”, que prioriza a prevenção para atingir as causas da violência.  E também utiliza estratégias de enfrentamento direto ao crime. “Resolvemos superar a dicotomia tradicional e substituímos o OU por um E”. Do ponto de vista conceitual, o Pronasci inova porque supera uma idéia que já foi hegemônica no país: ou se resolve violência com mais armamento, mais colete, mais força e repressão; ou com mais políticas sociais, como educação e saúde, explica Teixeira. O Pronasci junta as duas possibilidades. Segundo ele, a defesa da idéia de prevenção não significa que o uso da força será dispensado, porque ela se impõe em algumas situações. “Depois desta inovação de paradigma, existe outra de caráter federativo. A prerrogativa constitucional para tratar do tema da segurança é do Estado. E o que faz o Pronasci? Resolve partilhar da solução. A União participa, assume a responsabilidade e estimula os municípios a fazerem o mesmo”. Dentre as ações efetivas às quais se refere Teixeira estão a valorização dos profissionais de segurança pública, a reestruturação do sistema penitenciário, o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do Programa, o governo federal está investindo R$ 6, 707 bilhões até o fim de 2012. Com isso, a União induz políticas nos estados, para serem ativos e qualificados na repressão ao crime, e responsabiliza os municípios na adoção de programas preventivos. Na prática, a reunião destes entes federados se dá através da criação dos Gabinetes de Gestão Integrada Municipal (GGIM).  “No GGIM, todos têm assento”, afirma Teixeira. E é verdade, os Gabinetes juntam ao redor da mesma mesa as polícias civil e militar, os bombeiro, as guardas municipais, secretarias de segurança pública e representantes da sociedade civil. Até o momento, o Pronasci chegou a 173 municípios, ao Distrito Federal e a 25 Estados. A execução passa pelos Territórios de Paz Para que este conceito chegue às ruas, foram criados os chamados Territórios de Paz, que, ainda segundo Teixeira, representam o marco de uma nova etapa do Pronasci, presente no dia-a-dia das comunidades. O Território de Paz é um processo de ocupação, por parte do Estado e das leis, retomando aos poucos o controle de regiões conflagradas e garantindo segurança em áreas onde a violência vinha crescendo. Ou seja, uma blindagem policial, política e cultural para que o crime não prospere. O policiamento comunitário é um dos projetos mais interessantes do Territórios de Paz. O policial recebe uma bolsa para estudar, do programa Bolsa Formação, e também recebe financiamento especial para comprar sua casa, com o Plano Habitacional. Treinado e valorizado, mantém uma nova relação com a comunidade, baseada na confiança. Os agentes fazem ronda sempre na mesma região, tornando-se conhecidos da população local. “Daí surge a idéia de uma polícia de proximidade, que dialoga com a comunidade, que se enraíza e que é vista como uma representação do Estado no local, que está ali para orientar. O policial perde o papel de mero agente repressor e ganha o status de policial cidadão”, avalia Teixeira. Para tanto, foi criada também a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), que, ao lado do Bolsa Formação, é um projeto de educação permanente voltado aos profissionais de segurança pública. Na prevenção, o papel de lideranças femininas da comunidade também é valorizado. Escolhidas para participar do projeto Mulheres da Paz, são capacitadas com a missão de prevenir conflitos locais e afastar os jovens da criminalidade. As mulheres se aproximam dos jovens para encaminhá-los a projetos sociais. Recebem uma bolsa de R$ 190 por mês e o jovem, uma vez engajado no projeto, também passa a receber uma bolsa, para buscar outros jovens. Política que dá resultado No Rio Grande do Sul, são oito os Territórios de Paz. “Em Porto Alegre, por exemplo, na Vila Bom Jesus, o posto de policiamento comunitário significa uma nova polícia. Criou-se um núcleo de justiça comunitária e a presença das Mulheres da Paz é uma realidade”, conta Teixeira. Outro Território de Paz que se destaque é o de Guajuviras, em Canoas. Sem ainda completar um ano de implantação, já tem onze projetos do Pronasci em execução e não há homicídios no território há 25 dias. “A Fundação Getúlio Vargas acompanhou os primeiros dois anos do programa e possui dados interessantes. Por exemplo, em Santo Amaro, no Recife, o bairro melhorou após a chegada do Território de Paz para 76% das pessoas. Sem dúvida, baixamos de 10 homicídios para dois homicídios por mês. A redução de criminalidade é de 14% na grande Recife. No Rio de Janeiro, o êxito é parecido. No morro Dona Marta e na Cidade de Deus, onde a situação é mais crítica, os resultados também são bons”, enumera Teixeira. O Rio de Janeiro é o estado com maior número de profissionais estudando na Renaesp e com Bolsa Formação. Ali o efetivo de policiamento comunitário soma 500 policiais, formados nos cursos de especialização. A idéia é que ainda sejam construídos, no Complexo do Alemão, 20 postos de polícia comunitária. Já começaram a funcionar oito postos móveis, em furgões da Polícia Militar. No total, o Pronasci disponibilizou R$ 55 milhões para o investimento no policiamento do Complexo para compra de equipamentos, viaturas e construção dos postos. Novos investimentos no Paraná e em Santa Catarina Os últimos estados a receberem o Pronasci foram Paraná e Santa Catarina. O Território de Paz foi instalado em São José dos Pinhais em 17 de junho último. O lançamento oficial ocorreu na cidade da região metropolitana de Curitiba, escolhida para ser o primeiro território pacificado paranaense. Com 96,9 homicídios, a região tem a sexta maior taxa nacional de assassinatos por 100 mil habitantes, na faixa dos 15 aos 24 anos. A explicação para a demora em atender o Paraná ilustra a forma como o Pronasci depende do acordo entre a União, os estados e municípios. Segundo o coordenador-executivo de projetos do Pronasci, Francisco Rodrigues, um diálogo difícil com o governo paranaense atrapalhou a chegada do projeto ao estado. “A dificuldade que tínhamos era a falta de relação com o governo paranaense, que era muito complicada, muito ruim. Para que a implantação ocorra, é necessário que haja participação do estado, o que não havia. Isso colocou a região metropolitana de Curitiba em uma posição secundária”, diz. Também no mês de junho, foi dada a largada para a implantação do Programa na região catarinense. “A partir da assinatura do termo de cooperação, Santa Catarina passa a ter o direito de reivindicar, através do sistema de convênios, programas que fazem parte do Pronasci”, explica Juarez Pinheiro, assessor do Ministério da Justiça. Os valores dos investimentos que serão feitos no Estado ainda não estão definidos, mas a adesão ao Programa permite acesso à verba do Governo Federal. O Mulheres da Paz, o Programa de Proteção a Jovens em Território de Vulnerabilidade (Protejo) e o Policiamento Comunitário são algumas das ações que seguem a prerrogativa do combate à violência através da prevenção e que, a partir de agora, poderão ser implantadas em Santa Catarina. Com informações do site do Ministério da Justiça/Pronasci
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3752 2010-06-22 06:00:05 2010-06-22 09:00:05 open open repressao-prevencao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 273 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 13:18:38 2010-08-23 16:18:38 1 0 0
Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/06/22/kayser-5/ Tue, 22 Jun 2010 09:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4534 ]]> 4534 2010-06-22 06:00:40 2010-06-22 09:00:40 open open kayser-5 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Agradecimento http://sul21.com.br/jornal/2010/06/22/agradecimento/ Tue, 22 Jun 2010 12:15:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3408 Carta do Leitor Hoje a cultura Hip Hop vive um momento de transformação, como disse o próprio Bill, os "papo torto" não tem mais prestigio nem espaço na cena. O movimento gaúcho está qualificado e selecionado musicalmente falando, sendo reconhecido nacionalmente por vários nomes, não devendo nada a ninguém. Porém vejo uma deficiência da parte social, onde poucos manos se preocupam com a responsabilidade que acabam recebendo decorrente do ótimo trabalho que fazem, e por ser quem são para a sua comunidade, tendo o poder da palavra e ação. Atualmente a chamada "Nova Escola" gaúcha está chegando e aparecendo, diferenciada por muitos pontos. Peço a que Deus ilumine os novos que este ano vão fazer muito barulho, os amantes da cultura podem aguardar! Obrigado pelo salve Bill, Rafa, Grupo Rafuagi]]> 3408 2010-06-22 09:15:15 2010-06-22 12:15:15 open open agradecimento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Globo quer sangue http://sul21.com.br/jornal/2010/06/22/o-globo-quer-sangue/ Tue, 22 Jun 2010 12:16:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3410 Marcelo Salles* O jornal O Globo quer sangue. Em manchete neste domingo (20), afirma: “Alemão: tráfico faz feira de drogas a céu aberto”. A “reportagem”, toda ela baseada em informações da polícia, é um louvor à violência. O jornal abre a página 17 com uma foto, feita de longe, de várias casinhas, como numa visão geral do Complexo do Alemão, e a inscrição: “Cidadela do tráfico”. Imagem e texto conduzem à interpretação de que todos os que moram ali são potencialmente bandidos, o que justificaria mais uma ação violenta da polícia. Essa informação, no entanto, bate de frente com os fatos, pois os números da própria Secretaria de Segurança Pública (SSP-RJ) mostram que os moradores do Alemão envolvidos com o tráfico não chegam a 1% da população (em 2007, o próprio Globo deu que, segundo a SSP-RJ, eram 450 traficantes para uma população de aproximadamente 100 mil pessoas). No subtítulo da "reportagem", O Globo afirm a que vários traficantes expulsos de favelas ocupadas por UPPs migraram para o Alemão, onde teriam montado um “shopping” de drogas, com vendas “a céu aberto”. Grande novidade… Qualquer um que já tenha ido a esta parte da favela sabe que há comércio varejistas de drogas ali. Novidade mesmo seria se o jornal fizesse uma reportagem sobre a venda no atacado, mostrando como armas e drogas chegam nesses espaços populares. Quem fica com a grana pesada? São os bandidos de bermuda e chinelo? Para o Globo, sim. Na “matéria” deste domingo afirma-se que traficantes que vivem ali construíram casas “com confortos comuns a qualquer moradia de classe média – algumas até com piscina e hidromassagem”, trecho malandro que leva leitores a acreditarem que esses são os verdadeiros donos do negócio. De mais a mais, a “reportagem” é uma súplica para que mais violência seja cometida nessa parte da cidade, densamente povoada, diga-se. Em 2007, quan do da mega-operação que deixou 19 mortos num só dia, o mesmo Globo publicou diversos textos legitimando a ação da polícia, para quem todas as mortes haviam ocorrido em confronto - versão que posteriormente foi desmentida por peritos enviados pelo governo federal. O episódio passou a ser conhecido como “Chacina do Pan”, em razão dos Jogos Pan-Americanos que foram realizados no Rio de Janeiro naquele ano. No final, O Globo consegue as aspas que consagram seu objetivo. É o próprio secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, quem afirma, deixando claro a ação iminente: “Vai ter trauma, vai ter baixa, mas será uma ação definitiva”. *Marcelo Salles é jornalista e colaborador do www.fazendomedia.com]]> 3410 2010-06-22 09:16:03 2010-06-22 12:16:03 open open o-globo-quer-sangue publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A Espanha como exemplo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/22/a-espanha-como-exemplo/ Tue, 22 Jun 2010 14:00:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3931 Os capítulos  III e IV do artigo Uma Nova Etapa da Crise serão publicados na próxima semana.]]> 3931 2010-06-22 11:00:57 2010-06-22 14:00:57 open open a-espanha-como-exemplo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/simch-6/ Wed, 23 Jun 2010 09:00:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4537 ]]> 4537 2010-06-23 06:00:27 2010-06-23 09:00:27 open open simch-6 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Por que o governo retirou o projeto 388 http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/por-que-o-governo-retirou-o-projeto-388/ Wed, 23 Jun 2010 09:00:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3762 Entenda o que mudou para que a venda do terreno da Fase fosse retirada de pauta [caption id="attachment_3764" align="alignleft" width="300" caption="Dep. Troca anuncia retirada do projeto. Comunidade comemora, mas aguarda votação desta quarta"][/caption] Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Postergada há semanas, a votação do Projeto de Lei 388/2009 deve ter um desfecho diferente do que estava sendo desenhado pela liderança do governo na Assembleia Legislativa. A base governista anunciou oficialmente nesta terça-feira (22) a retirada do projeto que prevê a alienação ou venda do terreno onde funciona a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). É uma área de mais de 73 hectares, quase duas vezes o tamanho do bairro Bom Fim, que tem 38 hectares. Apesar do anúncio do líder do governo, deputado Adilson Troca (PSDB), de que retiraria o projeto, ele segue trancando a pauta de votações, enquanto não acontece a sessão plenária desta quarta-feira (23). Ela deve começar pela apreciação do projeto da Fase. Porém, os moradores ainda estão cautelosos com a decisão sobre a venda do terreno. Eles asseguraram que estarão em frente à Assembleia para acompanhar até o último voto da retirada do PL. “Tudo que teve até agora foi discurso. Então, nós nos manteremos mobilizados. Inclusive, vamos insistir na regularização da área onde moramos, que até hoje não teve atenção”, salientou o morador da Vila Ecológica Carlos da Silva. Ele não comemora, mas acredita que a retirada do projeto é o mínimo que o governo pode fazer para ampliar o debate sobre um tema tão sério. “Isso não é sinal de diálogo do governo com a comunidade, isso é uma preocupação eleitoral”, declarou. O PL foi colocado em regime de urgência e passou a trancar a pauta na Assembleia. A pressa na votação gerou uma série de manifestações populares e de órgãos públicos e privados ligados à justiça, meio ambiente e movimentos sociais. O questionamento principal era em relação à alienação ou permuta da área de 73 hectares, que estava sendo referido como o projeto de reestruturação da Fase. No entanto, este nunca entrou na Assembleia para apreciação. Segundo o deputado Raul Pont (PT) foram cometidos sucessivos equívocos na referência ao projeto. “Na matéria, não há uma linha sobre o projeto da Fase. É uma falácia esse tipo de discurso. O que discutimos todo este tempo foi a venda de um terreno público, onde moram 1.500 famílias. Se as pessoas estão preocupadas com 600 jovens e adolescentes, nós estamos mais preocupados ainda, agora com as 6 mil pessoas que ficarão na rua se este projeto for aprovado”, disse. O que pesou na decisão? Por trás das razões técnicas ou sociais, outros argumentos foram causando divisões, até mesmo na base do governo, e podem ter influenciado no recuo do governo estadual. Ainda na segunda-feira, 21, o presidente da Assembleia, Giovani Cherini (PDT), recebeu ligação da governadora Yeda Crusius (PSDB), adiantando que seria retirado o projeto. Segundo ele, as razões de Yeda teriam sido o desgaste e a pressão gerados com a discussão do PL 388. Ela teria dito que já tinha outra alternativa para atender os menores da Fase, mas não adiantou qual seria. Neste mesmo dia, à tarde, foi anunciada a aliança do PSDB da governadora com o PPS, PP e PRB, com o deputado Berfran Rosado (PPS) sendo indicado para a vaga de vice na chapa de reeleição da governadora. A decisão teria deixado parte dos progressistas inconformados. Eles contavam há tempos com a indicação do cargo de vice-governador. Esta seria inclusive a condição para aliança com o PSDB. O principal inconformado foi o deputado federal Vilson Covatti (PP), marido da deputada estadual Silvana Covatti (PP). Se uma coisa está ligada à outra, não se tem confirmação, mas Silvana já não havia dado quórum na votação do dia 10 de junho. Procurada nesta terça-feira (23), preferiu não conversar com o Sul 21. Outro deputado que não deu quórum e não foi localizado pelo Sul 21 foi Alexandre Postal (PMDB). Ele declarou na última sessão, quarta-feira passada (16), que poderia estar comprometendo cargos no governo do Estado ocupados pelo seu partido, mas pediu a retirada da urgência do projeto. Confira trecho da declaração do deputado, registrada nas notas taquigráficas da Assembleia Legislativa: “... Não vejo razão para não adiarmos por sete dias esta votação. Faço esse apelo. Sei que posso sofrer represálias no dia de amanhã nas páginas do Diário Oficial, o que não é problema. Às vésperas de eleição também isso acontece. Mas minha posição nesta Casa sempre foi de muita independência em relação às minhas convicções, e entendo que esta matéria poderia aguardar mais uma semana para ser votada, não iria incomodar a ninguém...” Com isso, o que fica é um questionamento: houve dúvida do governo em relação à fidelidade dos seus aliados e uma cautela matemática sobre qual seria o resultado da votação do PL 388/2009 nesta terça?]]> 3762 2010-06-23 06:00:48 2010-06-23 09:00:48 open open por-que-o-governo-retirou-o-projeto-388 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 274 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 13:29:21 2010-08-23 16:29:21 1 0 0 O fenômeno "Cala Boca Galvão" http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/o-fenomeno-cala-boca-galvao/ Wed, 23 Jun 2010 12:17:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3412 *Carlos Castilho A TV Globo passou a ter um problema sério depois do impacto alcançado pela mensagem “Cala Boca Galvão”, no Twitter, um sistema de micromensagens disseminadas pela internet e que na semana passada chegou a ter repercussão mundial. A emissora não vai afastar o polêmico locutor durante a Copa do Mundo, mas provavelmente dará férias prolongadas a Galvão Bueno depois do fim do torneio para tentar reverter a propaganda negativa gerada pela surpreendentemente rápida veiculação da mensagem entre os usuários do Twitter. É a internet mostrando como o fenômeno das redes está mudando comportamentos que no passado eram considerados utópicos, como, por exemplo, a Globo ter que deflagrar uma operação emergencial de marketing para evitar danos maiores à imagem de seu mais importante nome na Copa do Mundo. Esta não é a primeira vez que o slogan "Cala Boca Galvão" aparece em faixas levadas por torcedores em estádios de futebol. A diferença agora é que mais do que um protesto ele se transformou num fenômeno de marketing viral na Web. E aí a Globo não pode ignorá-lo. Ela agiu rápido para tirar as faixas levadas para os estádios sul-africanos, usando o peso de sua influência junto aos organizadores do evento, e contra-atacou em seus programas de esporte brincando com a repercussão do fato. A emissora teve o cuidado de evitar a polêmica com os twiteiros, mesmo depois que estes criaram toda a espécie de confusões e equívocos misturando futebol com proteção a papagaios em extinção e supostos hits da cantora Lady Gaga. Até um clip com Hitler xingando o locutor circulou pela Web. Uma resposta mais agressiva atearia ainda mais fogo aos críticos de Galvão Bueno e a Globo sabia que o problema era menos visível. Não se tratava apenas dos exageros verbais e os erros informativos de Galvão Bueno, mas do fato de que sua onipresença nas telas da Globo serviu como catalisador para um segmento do público que não gosta da hegemonia global na mídia brasileira. A emissora trata este tema com luvas de pelica porque sabe que na era digital uma fagulha pode se transformar num incêndio avassalador, em matéria de marketing de imagem. * do blog Código Aberto]]> 3412 2010-06-23 09:17:03 2010-06-23 12:17:03 open open o-fenomeno-cala-boca-galvao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dunga não cede e Globo recua para não ser “vilã” http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/dunga-nao-cede-e-globo-recua-para-nao-ser-%e2%80%9cvila%e2%80%9d/ Wed, 23 Jun 2010 12:18:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3414 *Bob Fernandes Resumo da ópera Dunga x Globo & Mídia em geral nesta terça-feira, 22 de junho de 2010: Dunga não vai ceder. A seleção continuará fechada, focada nos termos em que Dunga e os jogadores decidiram, e o treinador não atenderá a apelos de quem quer que seja. O chamado “grupo”, a seleção brasileira, está  pactuada com seu técnico. Quem teve e tem acesso aos fatos, nada além de Sua Senhoria O Fato, conta: - …o consenso interno é esse… Dunga não cederá, irá com sua filosofia até o final, dê no que der. Ele tem a convicção de que tem gente que quer detonar o trabalho dele e que não é hora para privilegiar ninguém. Isso de um lado do cabo de guerra. De outro, as reações da Globo depois do episódio de domingo entre Dunga e o comentarista Alex Escobar - narrado aqui, na segunda-feira, no post “Dunga divide e racha com a Globo, que reage”. O editorial de domingo, lido no “Fantástico” pelo apresentador Tadeu Schmidt, foi redigido nos mais altos escalões do jornalismo da emissora. A Globo, depois da reação inicial, decidiu dar o episódio por encerrado. Até que os fatos, ou os fados, a levem a voltar ao tema, trabalhará apenas nos bastidores. A emissora entende que deve cobrir a Copa como se o episódio tivesse sido superado, deixando sempre clara sua torcida pela melhor performance do Brasil. A Globo leva em conta, para tomar essa decisão, o rumo da opinião pública, amplamente favorável a Dunga neste momento da Copa. Mais ainda. A emissora percebe claramente os riscos e não pretende se prestar ao papel - nem mesmo num plano secundário - de ”vilã” no caso de uma derrota. Se as coisas não caminharem bem para a seleção, entendem, que fique claro que a emissora nada fez além de jornalismo. Insistir agora em críticas exacerbadas ao treinador seria, além de pouco produtivo, levar a Globo para uma posição de risco excessivo diante da opinião pública, sempre volúvel e sensível a quaisquer ventos em momentos de comoção. Uma derrota e eliminação da seleção brasileira em Copa do Mundo é, sempre, um fator para comoções. Recordemos: Roberto Carlos até hoje paga pela célebre arrumada no meião no jogo contra a França em 2006, seja ele culpado ou não. Barbosa, o goleiro de 1950, morreu meio século depois carregando a cruz da suposta falha no gol de Ghiggia na final contra o Uruguai. Para não irmos tão longe, fiquemos em 1998. Até hoje prosperam boatos ridículos sobre a final França 3, Brasil 0. Um deles, sem pé nem cabeça, envolve imaginários interesses da Nike. Quem for aos comentários a esse texto, em seguida, perceberá claramente como o boato ainda vive. Outro boato, também em 1998, criou problemas sérios para um profissional correto e sério da emissora, que chegou a receber ameaças após a derrota. Não volto ao núcleo da boataria de então para não reacender os mesmos apetites. *do Terra Magazine, blog do Bob Fernandes]]> 3414 2010-06-23 09:18:41 2010-06-23 12:18:41 open open dunga-nao-cede-e-globo-recua-para-nao-ser-%e2%80%9cvila%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Quadrinhos ilustrados pela Marvel serão distribuídos em escolas públicas do país http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/quadrinhos-ilustrados-pela-marvel-serao-distribuidos-em-escolas-publicas-do-pais/ Wed, 23 Jun 2010 16:30:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=930 Uma linguagem visual e moderna para tratar de assuntos pertinentes à juventude e relacionados à Aids e ao preconceito contra quem vive com HIV. Essa é a proposta de uma série de histórias em quadrinhos (HQs) de educação em sexualidade para estudantes do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), que foi lançada nesta terça-feira (15). A publicação vai ser enviada às escolas públicas que fazem parte do programa. O lançamento da iniciativa contou com a presença do ministro da Saúde José Gomes Temporão e do Representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny. “Estamos tirando o véu de assuntos sérios sobre os quais as pessoas não falavam antes”, afirmou o ministro, que entregou dois kits de HQs a jovens participantes do programa. Temporão destacou ainda que o Projeto oferece informação e atenção à saúde de qualidade aos alunos das escolas públicas por meio do programa SPE. O Representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, ressaltou o fato de as histórias retratarem situações concretas do dia-a-dia de adolescentes e jovens, apresentando desafios comportamentais com os quais eles se deparam o tempo todo. “Em outras palavras: não buscamos empacotar teoria na forma de histórias em quadrinhos, mas retratar situações concretas, com um pouco de teoria e elementos empíricos”, explicou. As HQs do SPE abordam questões como adolescência, gênero, diversidade sexual, direitos sexuais e reprodutivos e viver e conviver com HIV/aids. Desenhistas renomados como o brasileiro Eddy Barrows, atual desenhista do Superman (DC Comics) ilustraram as revistinhas. Eddy já emprestou os traços para Lanterna Verde e Spawn. Ilustrações de Júlia Bax, Edh Muller e Yure Garfunkel também podem ser vistas nas HQs. Um guia para utilização em sala de aula pelo professor e um CD-ROM complementar (com jogos, perfil dos ilustradores, wallpapers e idéias de aplicação do material em sala de aula) vão auxiliar nos debates. As HQs do SPE vão ajudar docentes e estudantes a refletir, aprender e criticar de forma divertida dilemas da juventude relacionados ao uso de álcool e outras drogas, além do enfrentamento de estigmas e preconceitos. O projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) é uma iniciativa dos ministérios da Saúde e da Educação com a parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). No caso da produção das HQs, a UNESCO contou com recursos do UNAIDS Unified Budget Workplan (UBW) para a concepção das histórias, cujo conteúdo foi construído em conjunto com os Ministérios. Criado em 2003, o SPE tem como objetivo central desenvolver estratégias para redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens por meio de atividades de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e da infecção pelo HIV. O SPE envolve a participação de adolescentes e jovens (de 13 a 24 anos), professores, diretores de escolas, pais dos alunos e gestores municipais e estaduais de saúde e educação. As ações são desenvolvidas de forma articulada com escolas e unidades básicas de saúde nos estados e municípios que incluíram o SPE nos respectivos programas de educação. Atualmente, o SPE tem grupos de trabalho integrados entre saúde e educação em aproximadamente 600 municípios.]]> 930 2010-06-23 16:30:20 2010-06-23 16:30:20 open open quadrinhos-ilustrados-pela-marvel-serao-distribuidos-em-escolas-publicas-do-pais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 275 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:31:34 2010-08-10 16:31:34 1 0 0 Estudo prevê que Brasil ultrapassará países ricos em atração de investimento http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/estudo-preve-que-brasil-ultrapassara-paises-ricos-em-atracao-de-investimento/ Wed, 23 Jun 2010 16:30:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=929 Segundo o levantamento, realizado pela consultoria internacional Ernst & Young, o Brasil deve superar Rússia, América do Norte e Europa Ocidental, hoje vistos como os mais atraentes para investimentos. A pesquisa ouviu mais de 800 executivos de grandes empresas internacionais e apontou o Brasil como o quarto destino mais atraente para investimentos externos nos próximos três anos, atrás somente de China, Índia e Leste Europeu. Com três possíveis respostas para cada questionário, o Brasil foi apontado como um dos destinos preferenciais atualmente por 12% dos entrevistados, mas por 53% quando considerados os próximos três anos. Em 2006, apenas 5% das respostas viam o Brasil como um destino preferencial para os investimentos. China A China é vista como o país mais atraente para investimentos nos próximos três anos, com 66% das respostas, seguida de Índia, com 61%, e Leste Europeu, com 59%. Logo atrás do Brasil estão Europa Ocidental (50%), América do Norte (49%) e Rússia (48%). As três regiões aparecem à frente do Brasil nos questionários sobre os destinos preferenciais de investimentos atuais. Também aparecem na pesquisa Oriente Médio (42% de atração), Região Mediterrânea Sul (36%), Japão (35%), Oceania (32%) e África do Sul (29%). Segundo a análise da Ernst & Young, os resultados mostram que apesar do crescimento da atração de destinos de investimentos como China, Índia e Brasil, os destinos tradicionais não estão muito atrás. “Isso indica que o mundo para os investidores é de fato multipolar. Os destinos tradicionais de investimentos, que podem estar atrás nas pesquisas, são apenas levemente menos atraentes que os líderes China e Índia”, diz o relatório da consultoria. Os dados fazem parte da 8ª pesquisa sobre atratividade da Europa da Ernst & Young, que ouviu 814 executivos de grandes empresas de todo o mundo. Fonte: Vote Brasil]]> 929 2010-06-23 16:30:34 2010-06-23 16:30:34 open open estudo-preve-que-brasil-ultrapassara-paises-ricos-em-atracao-de-investimento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cinema e novas formas de divulgação http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/cinema-e-novas-formas-de-divulgacao/ Wed, 23 Jun 2010 16:34:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=935 Cinema Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O recente sucesso do documentário “Exit Through The Gift Shop” (algo como “Saída Pela Loja de Souvenirs”), sobre o artista de rua inglês Banksy, é um forte exemplo de como a internet e as redes sociais podem intervir num mercado que parecia destinado a grandes orçamentos. O diário inglês The Guardian traçou recentemente um paralelo entre o documentário de Banksy e o novo filme de Oliver Stone, South of the Border. Exibição na rua e promoção via redes sociais O jornal destaca os gastos e as formas de marketing de ambos os filmes. Enquanto Stone apostou “em uma excursão pela América Latina para promover South of the Border, nos doze dias seguintes ao lançamento o filme havia arrecadado apenas 18 mil dólares em 20 telas na Venezula. Exibições gratuitas em telas móveis a céu aberto, no entanto, atraíram multidões”. “Exit Through the Gift Shop arrecadou 2,4 milhões de dólares nos Estados Unidos. O filme foi promovido por uma campanha propositadamente silenciosa, evitando o gasto com grandes anúncios e cartazes e apostando no poder do buzz viral: Uma onda de Twitter, Facebook e afins foi monitorada e exerceu a função de marketing do filme”, assegura o Guardian. John Sloss, que representou o filme no Festival de Sundance, onde o documentário se tornou um sucesso inesperado, decidiu lançá-lo através de seu próprio selo de distribuição, o ainda pequeno Producers Distribution Alliance. "Nós sabemos com absoluta certeza que as pessoas que conferiram o fim de semana de estréia do filme não são espectadores regulares", diz ele. "Eles não lêem os jornais ou a publicidade de filmes tradicionais, mas estão conectados ao filme os line, dentro de alguma comunidade”, avalia. Banksy nas telas O documentário demonstra de maneira admirável não apenas a força de seus estênciles, mas a grande habilidade do artista para polemizar. Na tela, Banksy expõe a volatilidade do mundo da arte, as ganas dos colecionadores pelo novo, a fragilidade dos críticos e, lógico, exalta o próprio trabalho. O argumento é centrado em Thierry Gueta, um francês com obsessão por registrar todos seus momentos em vídeo e que por caminhos tortuosos obtém autorização para filmar Banksy. A estréia no Brasil ainda não tem data confirmada. Mais Cinema no Brasil Programa lançado nesta quarta-feira (23), em Luziânia (GO) pelo presidente Lula, pretende reunir um conjunto de ações inéditas para o mercado exibidor de cinema no Brasil e tem como meta incentivar a abertura de 600 salas de cinema em quatro anos. O Cinema Perto de Você - Programa de Expansão do Parque Exibidor foi desenvolvido pelo Ministério da Cultura e pela Ancine e operado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ação foi concebida para contemplar especialmente as regiões Norte e Nordeste, mais carentes de salas de exibição. Para que se tenha uma idéia, segundo a Ancine, dos 1.371 municípios brasileiros com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, apenas 194 possuem salas de cinema, ou seja, 14,15%. “O divã e a tela” Começa nesta sexta-feira (25) novo ciclo do Seminário “O divã e a tela”, da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Appoa). A coordenação da atividade é do colunista de Sul 21, Eneas de Souza, e do psicanalista Robson Pereira. Bastardos Inglórios, recente filme de Quentin Tarantino, é o primeiro a ser exibido na programação que prevê exibições em uma sexta-feira de cada mês, sempre às 19 horas, com entrada franca. Na sede da Appoa, Rua Faria Santos, 258 – Bairro Petrópolis, Porto Alegre. Acompanhe a lista completa de filmes na Cultura Sul 21 de sábado. Literatura Clarice no Facebook Clarice Lispector sempre foi uma escritora considerada “difícil”. No entanto, alguém criou, no Facebook, uma página com o nome de Clarice e lá são postados trechos de suas obras, com um bom número de seguidores. Clarice já tentara uma popularização de sua linguagem nas páginas do Jornal do Brasil, em crônicas semanais. Mas nada como a internet para chegar especialmente aos mais jovens. Se você quiser ler ou postar algum trecho da obra da escritora,  e estiver cadastrado no Facebook, entre no link http://www.facebook.com/pages/Clarice-Lispector/20584289802?ref=ts O aniversário do realismo sem fronteiras Daniela Santos* Joaquim Maria era somente um menino com nome português nascido no Brasil. Mais um “Menino do Rio” que teve infância difícil e que, além disso, perdeu a mãe e o pai ainda jovem, o que dificultou mais ainda sua trajetória de vida. Para alguns, o fato de Joaquim ser mulato e filho de um pintor com uma lavadeira justificava sua situação. Mas a verdade é que era um menino especial com uma veia aristocrata que pulsava silenciosamente longe da oligarquia rural e de classes urbanas abastadas. No dia 21 de junho de 2010 o protagonista desta história faria 171 anos. Não está mais entre nós, não fisicamente, mas o produto da sua existência circula entre nós ainda hoje, e pelo visto, não só por aqui e nem só por agora, mas eternamente. Joaquim Maria MACHADO DE ASSIS é um exemplo de humano que não se curva ao destino insólito de dificuldades, e, se até agora você não tinha percebido, é ele mesmo, a figura ímpar da nossa literatura, um grande romancista e, mesmo discordando do rótulo, um realista que “adaptou” o realismo europeu à realidade brasileira. Como? Não copiando-o. Dizia que a realidade era boa à literatura, mas que o realismo era, de fato, mau. Machado não foi um autor submisso nem omisso. Caminhou passo a passo entre temas de grande importância para a literatura, história e humanidade como a escravidão, traição, ambição e poder. Seus personagens eram nus, livres de máscaras que a sociedade esperava usar para esconder a verdadeira face da monarquia e da república. Questionou valores sociais, criticou-os, compreendeu a sua época e, por vezes, com bom humor e com doses de pessimismo, expressou a realidade de forma que isso ficasse registrado na literatura brasileira como ponto alto em criação e qualidade literária. De vendedor de doces a escritor e a fundador da Academia Brasileira de Letras. Pobre, mulato, epilético, insistente. Coincidência ou não, o aniversário 171 do autor caiu em ano de eleição no Brasil. Um pequeno sinal de que não devemos baixar a cabeça diante de propostas de futuro insensatas. É hora de “machadianizar” e marcar na história, quiçá na literatura (quem sabe?!) o que queremos para nós mesmos sem “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”. Ao mestre, Joaquim Maria Machado de Assis (1839 – 1908). *Daniela Santos é estudante de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Música Show de MV Bill em Canoas A Casa da Juventude, que será o espaço onde funcionará um dos projetos do Pronasci em Canoas,  o Protejo, será inaugurada no dia 26 de junho. O evento será às 16h com show do rapper MV Bill. O Protejo abrirá as portas para proporcionar uma melhor perspectiva de vida para 400 jovens moradores do bairro Guajuviras. Haverá um núcleo de direitos humanos, um núcleo artístico cultural e um núcleo de inclusão digital. Para incentivo, cada participante ainda receberá uma bolsa de R$100. Local: Avenida 17 de abril, bairro Guajuviras.]]> 935 2010-06-23 16:34:11 2010-06-23 16:34:11 open open cinema-e-novas-formas-de-divulgacao publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 276 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:34:57 2010-08-10 16:34:57 1 0 0 277 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:35:13 2010-08-10 16:35:13 1 0 0 Governadora agora deve retirar da Assembleia o projeto da Fase http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/governadora-agora-deve-retirar-da-assembleia-o-projeto-da-fase/ Wed, 23 Jun 2010 16:37:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=939
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Finalmente uma ação concreta referente ao projeto criado pela governadora Yeda Crusius (PSDB) para venda ou permuta da área de quase 74 hectares onde funciona a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). Nesta quarta-feira, 23, os moradores puderam respirar aliviados com a certeza de que não há mais urgência na votação do projeto, na Assembleia Legislativa. Com 41 votos a favor, foi aprovado por unanimidade dos deputados que estavam na sessão, a nova proposta da base governista de retirar a urgência do Projeto de Lei 388/2009. Depois de um grande expediente prolongado, com inúmeros discursos sobre o projeto de reajuste dos pisos salariais no Estado, a sessão iniciou com galerias cheias de moradores do Morro Santa Tereza (onde funciona a Fase). Lido o documento da retirada da urgência do PL 388 pelo deputado Adão Villaverde (PT), esperava-se que o tema fosse votado. No entanto, o líder do governo, Adilson Troca (PSDB), pediu a palavra. Houve um movimento de surpresa entre seus colegas e na comunidade. Ele iniciou um discurso confuso sobre duas emendas, uma que retirava a urgência e outra que retirava o projeto da Casa. “O governo abre mão da venda já que a comunidade entendeu que o projeto não era bom para os moradores da área. A sociedade queria o projeto, mas a comunidade não entendeu assim. Nós retiramos”, salientou reiterando que o documento era referente à descentralização da Fase. O deputado Elvino Bohn Gass (PT), líder da oposição e um dos principais protagonistas no diálogo com a comunidade e as instituições contrárias ao projeto, pediu esclarecimento na votação. “Temos que deixar bem claro que o que vai ser votado aqui é o que está na ordem do dia. A retirada da urgência do PL 388. A retirada do projeto da Casa é outro procedimento e vem depois”, reiterou. O presidente da Assembleia, Giovani Cherini (PDT) esclareceu que a ação aprovada seria apenas a retirada da urgência naquela sessão. A iniciativa de retirar o projeto deve ser da  governadora Yeda Crusius. Ao final da votação o plenário se contagiou com a vibração dos moradores, que trocaram acenos com a bancada da oposição. “Agora, temos que ficar bem atentos em quem vamos votar. O povo está aprendendo. Não adianta mais visitar nossas famílias e dar beijinho e nunca mais olhar para nossa cara. Essa casa “eles” dizem que é do povo, mas é daí que queriam tirar a nossa própria casa”, falava no carro de som em frente à Assembleia a moradora Nora Nei Silveira Pereira. Tranquilidade para mais de quatro mil famílias do Morro Santa Tereza. Foto:Eduardo Seidl/Sul21
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939 2010-06-23 16:37:34 2010-06-23 16:37:34 open open governadora-agora-deve-retirar-da-assembleia-o-projeto-da-fase publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Dilma está 5 pontos à frente de Serra, diz Ibope/CNI http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/dilma-esta-5-pontos-a-frente-de-serra-diz-ibopecni/ Wed, 23 Jun 2010 16:40:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=943 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Segundo pesquisa Ibope para Presidência da República divulgada na tarde desta quarta-feira (23), Dilma Rousseff (PT) aparece na frente de José Serra (PSDB) com vantagem de cinco pontos percentuais. Encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o levantamento é o primeiro do instituto a apontar a candidata petista em primeiro lugar na pesquisa estimulada. Dilma teria 40% contra 35% de Serra. Foram entrevistados 2.002 eleitores de 18 a 21 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Por ser uma diferença superior à margem de erro, os resultados podem indicar um desempate na disputa. Segundo o cientista político Tarson Núñez, Serra mantém a trajetória de perda de intenção de votos, enquanto Dilma permanece em processo ascendente. “A pesquisa de hoje consolida a posição da candidata Dilma Rousseff na frente. Em comparação com dados anteriores, há uma clara tendência de crescimento de Dilma e lenta diminuição de Serra, porque são três pontos a menos de março para cá. A virada desta pesquisa, inclusive, já existia, porque na espontânea a candidata do PT já possuía vantagem”, explica Núñez. Para ele, o resultado faz cair por terra a teoria de que o crescimento de Dilma estaria ligado a superexposição e que, assim que Serra começasse a aparecer em programas de TV, o avanço da candidata petista estancaria. Em pesquisa Ibope CNI de 17 de março último, Serra aparecia com 38%, Dilma somava 33% e Marina, 8%. Em 5 de junho, data do último levantamento realizado pelo instituto, Serra já tinha um ponto a menos, Dilma somava 37% e Marina 9%. Segundo Núñez, quanto mais próxima a eleição, mais precisos são os resultados de uma pesquisa. “A partir de agora, temos chance de ter acesso a opiniões mais consistentes, são votos consolidados e não abstratos”. A indicação de voto que aparece através de pesquisas espontâneas é outro indicativo deste voto consolidado, segundo o cientista político. “Na espontânea, Dilma possui 22%, Serra soma 16% e Lula, 9%. Ou seja, quase um terço da população apóia um candidato do PT, este é outro dado importante. De qualquer forma, 40% dos eleitores ainda estão indecisos, de acordo com as últimas pesquisas espontâneas”. Cenários para o 2º turno Dilma Rousseff venceria um eventual segundo turno contra o tucano José Serra. Segundo o levantamento, Dilma tem 45% das intenções de voto, contra 38% do ex-governador paulista. Na pesquisa feita em março, o cenário era inverso. Serra venceria, com 44% da preferência, ante 39% de Dilma. Em outro cenário no segundo turno, entre Dilma e a candidata do PV, Marina Silva, Dilma também venceria, com 53%, contra 19% das intenções de voto de Marina. Em uma eventual disputa entre Serra e Marina, o tucano venceria, com 49% da preferência, contra 22% de Marina. Serra cala sobre resultado O candidato tucano se recusou a comentar a pesquisa CNI/Ibope. Antes de ser informado sobre o resultado, um repórter questionou o que o tucano achou da última Datafolha, que apontou crescimento de Dilma. Serra respondeu: "Pesquisa vai, pesquisa vem. A campanha começa mesmo depois da Copa do Mundo, quando começam os debates políticos e o horário eleitoral na TV".]]> 943 2010-06-23 16:40:50 2010-06-23 16:40:50 open open dilma-esta-5-pontos-a-frente-de-serra-diz-ibopecni publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 278 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:41:21 2010-08-10 16:41:21 1 0 0 279 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:41:48 2010-08-10 16:41:48 1 0 0 280 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:42:19 2010-08-10 16:42:19 1 0 0 Desemprego em maio é o menor no mês desde 2002 http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/desemprego-em-maio-e-o-menor-no-mes-desde-2002/ Wed, 23 Jun 2010 16:44:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=952 Cristiane Ribeiro Agência Brasil A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país foi de 7,5% em maio deste ano. Trata-se da menor taxa para os meses de maio registrada desde 2002, conforme divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, o desemprego atingiu 7,3% da população economicamente ativa e, em relação a maio do ano passado, houve recuo de 1,3 ponto percentual. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, o contingente de desocupados em maio, de 1,8 milhão de pessoas, se manteve praticamente estável em relação a abril, mas recuou 13,4% na comparação com maio de 2009. A população ocupada, de 21,9 milhões de pessoas, aumentou 4,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, com o acréscimo de 894 mil postos de trabalho. Em relação a abril, não houve variação significativa. A pesquisa também mostra que em relação a maio de 2009, houve aumento de 7,4% no emprego formal, com mais 698 mil trabalhadores com carteira assinada. Na comparação com maio do ano passado, os trabalhadores tiveram um ganho de 2,5% no rendimento médio mensal, com o salário passando de R$ 1.383,36 para R$ 1.417,30. Em relação a abril deste ano, a pesquisa registrou queda de 0,9% no rendimento. A Pesquisa Mensal de Emprego é feita nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.]]> 952 2010-06-23 16:44:54 2010-06-23 16:44:54 open open desemprego-em-maio-e-o-menor-no-mes-desde-2002 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Projeto do Plano Diretor de Porto Alegre vai para o executivo nesta sexta http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/projeto-do-plano-diretor-de-porto-alegre-vai-para-o-executivo-nesta-sexta/ Wed, 23 Jun 2010 16:47:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=958
Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br O projeto de alteração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Pddua) de Porto Alegre será encaminhado para apreciação do prefeito José Fortunati nesta sexta-feira (25). No executivo municipal, o projeto pode ser sancionado, vetado totalmente ou vetado parcialmente, sendo esta última a possibilidade mais provável, segundo o diretor legislativo da Câmara de Vereadores, Luiz Afonso Peres. Nesta quinta-feira (24) o relatório teve sua redação final aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Vereadores. Entre as alterações, as mais significativas são as emendas aos artigos 58 e 179, que tratam de itens abordados pelo Estatuto das Cidades. “São itens que prevêem o estudo de impacto de vizinhas no caso de construções de grandes condomínios.”, diz Luiz Afonso Peres. Nas exigências do Estudo de Impacto de Vizinhança está previsto que se leve em conta, para realizar construções, o adensamento populacional, uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, geração de tráfego e demanda por transporte público, ventilação e iluminação, e paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. O artigo 60 prevê ainda que "Lei Municipal definirá os empreendimentos e atividades sujeitos ao Estudo de Impacto de Vizinhança." A comissão também aprovou alteração nos artigos 142, que trata das Áreas de Interesse Cultural. A nova redação do artigo 142 prevê que o município constituirá comissão para estudo, que vise à identificação, delimitação e detalhamento das Áreas de Interesse Cultural e das Áreas de Ambiência Cultural. O artigo estipula que a comissão será formada por representantes das secretarias municipais do Planejamento, Cultura, Meio Ambiente e de Gestão e Acompanhamento, além de dois representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental e dois representantes do Fórum de Entidades. Com Câmara Municipal de Vereadores
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958 2010-06-23 16:47:50 2010-06-23 16:47:50 open open projeto-do-plano-diretor-de-porto-alegre-vai-para-o-executivo-nesta-sexta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Governo Federal libera R$ 1 bilhão para Pernambuco e Alagoas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/23/governo-federal-libera-r-1-bilhao-para-pernambuco-e-alagoas/ Wed, 23 Jun 2010 16:49:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=957 [/caption] O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar, ainda nesta quinta-feira (24), uma medida provisória (MP) no valor de R$ 1 bilhão para os estados atingidos pelas cheias, no Nordeste. Com os recursos, será criada uma linha de financiamento, a juros subsidiados, para ser usada como capital de giro, para compra de material de construção, equipamentos, bens de capital para o comércio e pequenas, médio e grandes empresas nos municípios vitimados pelas enchentes, em Pernambuco e Alagoas. À tarde, o presidente Lula sobrevoou os locais atingidos. Na terça-feira (22) já havia sido anunciada a liberação de R$ 100 milhões em caráter emergencial. Cada um dos estados recebeu R$ 25 milhões. Os outros R$ 50 milhões serão transferidos quando os governos estaduais enviarem ao Ministério da Integração Nacional relatórios com detalhes dos estragos provocados pela tragédia. Na manhã desta quinta-feira, na Base Aérea do Recife (PE), o presidente recebeu um balanço das ações do 2º Comando Aéreo Regional (Comar) nos dois estados, castigados pelas chuvas da semana passada. A tragédia atingiu 80 municípios, chegou a 42 mortes e 116 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. Até agora foram transportados mais de 60 toneladas de alimentos para a região. A primeira parte da operação se deu no resgate de pessoas e no apoio aos flagelados naquela região. As aeronaves atuaram durante todo o período em apoio às vítimas. O Hospital de Campanha da Aeronáutica foi instalado em Barreiros(PE) e o Hospital Móvel dos Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro em Santana do Mundaú (AL). Concluída a etapa de auxílio emergencial, a ação passa a ser de recuperação e reconstrução das casas e edifícios, além de estradas e ferrovias da região onde ocorreu a catástrofe. com Blog do Planalto e Agência Brasil]]> 957 2010-06-23 16:49:14 2010-06-23 16:49:14 open open governo-federal-libera-r-1-bilhao-para-pernambuco-e-alagoas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/06/24/eugenio-4/ Thu, 24 Jun 2010 09:00:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4540 ]]> 4540 2010-06-24 06:00:22 2010-06-24 09:00:22 open open eugenio-4 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 281 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 16:24:07 2010-08-26 19:24:07 1 0 0 Futebol de várzea resiste ao tempo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/24/futebol-de-varzea-resiste-ao-tempo/ Thu, 24 Jun 2010 09:00:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3775
Amistoso dominical no Campo do Neri, em Porto Alegre
Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Nos campos de várzea do planeta, o esporte mais popular do mundo ainda rola sem holofotes. E sem a magnitude do negócio que o futebol se transformou na atualidade. Uma tendência parece se confirmar, principalmente nas grandes cidades, e segue o desenvolvimento da história: os genuínos campos de disputas de “peladas” e a prática esportiva comunitária foram engolidos pelo concreto e substituídos por uma lógica de ver neste esporte um dos ramos empresariais mais lucrativos do mundo. José Santos da Silva tem 40 de seus 59 anos dedicados ao esporte. “Isso sem contar a primeira vez que chutei uma bola na infância”, comenta Seu Neri, como é conhecido. Atualmente morador da Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, dedicou mais de 25 anos de trabalho comunitário com o futebol na região do Cristal, também na capital gaúcha. Na década de 70, seu Neri chegou a disputar o campeonato profissional do Rio Grande do Sul pelos clubes Gaúcho e Nacional, ambos de Passo Fundo, além do Glória, de Carazinho. “Naquele tempo se jogava por amor à camisa. E só se recebia dinheiro nas partidas em que se entrava em campo”, revela. Em 1974, sem ganhar muito com o esporte, realidade da maioria dos jogadores profissionais do interior até os dias de hoje, Neri veio viver em Porto Alegre, para trabalhar como soldador no antigo Estaleiro Só. No entanto, não abandonou a bola e continuou praticando o esporte e a ensiná-lo para crianças das vilas da região. De sua chegada a Porto Alegre até os tempos atuais, o boleiro viu os campos do bairro desapareceram, dando lugar às grandes construções comerciais e outras edificações. “Não tem nem mais espaço para se fazer casa, que dirá um campo de futebol”, diz ele. O campo da vila Nossa Senhora das Graças ganhou seu nome e até hoje é conhecido como Campo do Neri, sendo uma referência viva na região. Neste campo, ele administrou uma escolinha para crianças e organizou torneios para todas as faixas etárias, inclusive veteranos. Hoje o espaço resiste em meio aos avanços da especulação imobiliária. “Oitenta por cento dos campos do Cristal desapareceram. A prefeitura colocou recentemente o Shopping (Barra Shopping) na região e disse que junto com a realocação das vilas fariam espaços para práticas esportivas, mas não fizeram, ficou só no papel”, lamenta suspirando o soldador aposentado, ao lembrar que eram mais de 35 times que atuavam nos cinco campos (Farroupilha, Vila Cristal, Botafogo, Campo do Bica e Campo da SAC) onde hoje estão o Hipermercado BIG e o Barra Shopping. Antropofagia “Não parece algo antropofágico? O futebol sendo engolido por ele próprio? Por um lado, o esporte aumenta seus seguidores e se espetaculariza. E por outro, perde espaço na sua prática entre os populares”, comenta o professor de Educação Física,  Mário Castro, rememorando os tempos de boleiro no Partenon, zona Leste da capital gaúcha. O depoimento do professor vai ao encontro das palavras do escritor Eduardo Galeano, um amante confesso do esporte: "O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol, para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia do esporte profissional foi impondo um futebol de pura velocidade e muita força, que renúncia a alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia”, escreve o autor uruguaio no livro ‘Futebol ao Sol e à Sombra’. Mário jogou bola no antigo campo do Farolito, onde hoje é o Terminal de ônibus da Azenha. “O Partenon é um exemplo do desaparecimento dos campos. Só de cabeça, agora me recordo de mais de dez espaços que existiam e foram engolidos pelo concreto. No bairro há o caso da família Ferraz, em que dois irmãos foram jogar nos profissionais. Um foi para o Caxias e outro para outro clube do interior. Mas uma coisa continua igual até hoje na várzea: o pessoal é humilde, mas coloca dinheiro do seu bolso para organizar torneios e jogar bola”. Professor concursado do Estado e lecionando no Colégio Caldas Junior, no bairro Intercap, Mário faz um reparo sobre o que observa em suas aulas. “É tão estranho ver um aluno que joga partidas de futebol nos “games”, assiste freneticamente a Copa do Mundo na tevê e quando vamos fazer alguns exercícios, ele não sabe sequer dominar uma bola”, comenta. Ele ainda lembra da comoção da comunidade do bairro, quando na década de 90 foram retiradas as traves da goleira que formava um campo na Intercap. “Havia uma pressão para acabar com as partidas no campo, pois segundo a classe média da região os jogos juntavam muitos ‘maloqueiros”. Na década de 90, Mário trabalhou na secretaria de Esporte da Prefeitura Municipal e acompanhou a organização do torneio de Futebol amador na cidade. “Neste período foi criado o Campeonato dos Campeões, que envolviam todos os campeões dos 30 torneios organizados pelas próprias comunidades em Porto Alegre”. Formação social através do esporte As escolinhas de futebol de Grêmio e Internacional também oferecem formação para o esporte em Porto Alegre. Os dois clubes disponibilizam vagas e preços conforme a idade e a região onde o atleta reside. O custo varia de R$25 até R$60 por mês, mais taxa de inscrição, que pode chegar até R$ 175. Alguns atletas convidados não pagam para jogar e podem até mesmo receber uma bolsa de auxílio. O professor Mario Castro acredita que os dois grandes clubes teriam muito a ganhar apostando em campos descentralizados. “Existe a prática dos “olheiros” nos campos de várzea até hoje. Mas Grêmio e Inter poderiam ter campos em locais descentralizados da cidade, assim fariam uma contribuição social importante e aproveitariam, eventualmente, algum jogador talentoso formado ali”, avalia. Copa do Mundo Em meio à primeira Copa do Mundo realizada no continente africano, os brasileiros já estão na preparação para sediar a próxima edição do evento. O professor acredita que a Copa será importante para o Brasil. “Acho que vai trazer um reconhecimento, assim como é admirável um país africano sediar este evento. Sei que há muita especulação e interesse econômico na realização da Copa aqui. Mas existe algo incrível dentro das camadas populares, que é o de absorver algo e transformá-lo em outra coisa com o seu jeito. E aposto que a  Copa fará bem para a cidade e para todos que participam e gostam de futebol." Seu Neri também concorda que a Copa é uma boa oportunidade para o país, mas faz uma ressalva. “Acho que é bom. Mas algo tem que ficar para a cidade e principalmente para o futebol feito pelos boleiros nas vilas”. O jogo prossegue A bola não deixa de rolar, independente das influências sociais, políticas e econômicas. Seu Neri lamenta ver cada vez menos crianças jogando ‘peladas’ no bairro. “Quando dava aula tinha crianças nas escolinhas que me respeitavam mais que seus próprios pais. Os indisciplinados e os que não iam à escola eu tirava do time. Sabia que o que mais gostavam era jogar bola”. Enquanto a Copa do Mundo prossegue, diversos espaços para a prática do futebol de várzea no planeta, assim como o Campo do Neri na vila Nossa Senhora das Graças seguem firme e resistem ao tempo. Para este senhor que dedicou a vida ao futebol, os moradores mais pobres são os que mais perderam com as mudanças no esporte. Os altos salários são uma realidade de uma minoria dos praticantes. Mas o espetáculo continua. Segue valendo a pena jogar, assistir e torcer pelo futebol.]]>
3775 2010-06-24 06:00:30 2010-06-24 09:00:30 open open futebol-de-varzea-resiste-ao-tempo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 282 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 13:37:54 2010-08-23 16:37:54 1 0 0
As eleições e as pesquisas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/24/as-eleicoes-e-as-pesquisas/ Thu, 24 Jun 2010 12:19:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3416 Tarson Núñez* Uma polêmica recorrente nos processos eleitorais diz respeito ao papel cumprido pelas pesquisas de opinião. Qual a influência da sua divulgação nos resultados das eleições? Elas induzem o voto? Deveria haver algum tipo de restrição? Este é um debate relevante, que se relaciona com a qualidade do processo democrático. No entanto há uma outra dimensão pouco explorada desta relação das pesquisas com as eleições, que diz respeito menos à influência das pesquisas sobre os resultados e mais sobre a influência das pesquisas sobre o processo eleitoral. No primeiro caso, existem evidências de que as pesquisas influenciam a decisão dos eleitores. Nos EUA, país pioneiro na realização de pesquisas eleitorais, estudos empíricos sobre cultura política já na década de 60 indicavam que uma parcela significativa dos eleitores se posiciona sem critérios ideológicos/programáticos e com escassa informação  sobre os candidatos e as suas propostas. Em Porto Alegre, já nos anos 80, estudos sobre a cultura política dos eleitores, utilizando a mesma metodologia, identificavam um contingente expressivo de eleitores que, por desinteresse, desinformação, decide seu voto de maneira bastante descomprometida. Este contingente de eleitores tende a reproduzir os comportamentos e opções que considera corretos. E estas opções tendem a ser os que aparentemente são majoritários. Aí entram as pesquisas. Em pesquisas qualitativas, utilizando a metodologia de grupos focais, aparece de modo recorrente entre os eleitores a idéia de “não perder o voto”, ou “não jogar o seu voto fora”. Votar em um candidato perdedor, ainda que simpatize ou concorde com as suas propostas, é para estes eleitores um ato impensável. Disso resulta que este contingente, que eventualmente pode chegar a mais de 10% dos eleitores, tende a votar em quem está ganhando. A divulgação de pesquisas, portanto, incide sobre esta opção. Isto sem contar o impacto das pesquisas sobre as campanhas, animando e estimulando a militância e os simpatizantes dos candidatos bem sucedidos e diminuindo o entusiasmo e reduzindo a eficácia dos candidatos de índices menores. Bem objetivamente, esta situação incide sobre a capacidade de captação de recursos financeiros para a sustentação das campanhas. Um candidato bem sucedido recebe mais apoio, portanto tem mais recursos. Para além destas duas dimensões, que incidem sobre os eleitores e a eficácia das campanhas, há uma outra dimensão de influência das pesquisas. Mais oculta e por isso mesmo muito mais perigosa para a democracia. As pesquisas são hoje um importante instrumento na formulação dos discursos e propostas dos candidatos. O chamado marketing político, a aplicação de instrumentos das ciências sociais nas campanhas eleitorais, tem nas pesquisas um dos seus elementos centrais. E esta utilização tem como resultado um processo no qual os candidatos, conhecendo as opiniões e angústias do eleitorado, tendem a orientar seu discurso por estas demandas. A eficácia eleitoral está dada justamente pela capacidade de incorporar os desejos e anseios dos eleitores. As distintas alternativas de políticas públicas e os projetos políticos em confronto ficam em segundo plano, em detrimento do esforço por agradar o eleitor dentro de uma dimensão publicitária. A disputa passa a ser pautada menos por propostas e programas, e mais por um esforço de agradar a média dos eleitores. A eleição se despolitiza, na medida em que os candidatos tendem a se tornar iguais. O processo eleitoral, que deveria servir para que se discutisse e optasse por projetos políticos distintos, tende a se tornar um desfile de discursos pasteurizados e homogêneos. Diferenças são escamoteadas e a eleição se transforma em uma busca desenfreada pelo senso comum. A dimensão publicitária das campanhas, induzidas por pesquisas de opinião, transformam os projetos políticos em produtos de consumo. Entre um candidato e uma marca de sabonete a diferença se torna pequena. Uma perda de qualidade para a política e para a democracia. *mestrando em Ciência Política.]]> 3416 2010-06-24 09:19:26 2010-06-24 12:19:26 open open as-eleicoes-e-as-pesquisas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O folclore das ações políticas de ano eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/06/24/o-folclore-das-acoes-politicas-de-ano-eleitoral/ Thu, 24 Jun 2010 12:20:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3418 Leonardo Sakamoto* As coisas mudam a cada quatro anos. Não, não estou falando de Copa. Até porque a Fúria espanhola continua amarelando na hora “H”, para a tristeza do meu bolão. Mas já virou folclore o fato de a vida do brasileiro dar pequenos saltos de qualidade a cada quatro anos, sempre às vésperas de eleições gerais. Não estou dizendo que são grandes mudanças, mas candidatos e partidos aproveitam o momento para desovar pacotes de bondades para quem tem título de eleitor. Levam algumas obras ou políticas em banho maria durante três anos para, então, darem um sprint final. É claro que o fator eleitoral pesou na decisão do presidente Lula de manter o aumento de 7,7% aos aposentados que recebem mais de um salário mínimo – aprovado anteriormente pelo governo e pela oposição no Congresso Nacional. Já apresentei aqui um rosário de razões pelas quais defendi o aumento em questão, então nem vou entrar no assunto. Mas ele deveria ter ocorrido de forma mais significativa nos anos anteriores (esse é o maior aumento real desde 1995) e não apenas neste, como quis o Congresso e o presidente. E não é só em âmbito federal. Por exemplo, o metrô de São Paulo dá saltos a quatro anos – com a possibilidade de inaugurações em anos de eleições municipais se isso for ajudar o candidato do governador. O mesmo funciona com pontes, viadutos, Rodoanel, pista nova na Marginal… O ideal seria que os programas de governo dos candidatos a cargos executivos viessem com cronograma de execução detalhado. Ou seja, quem quisesse ocupar cargos públicos teria que mostrar o que seria feito, quando e com que dinheiro. Evitaria que mentiras fossem contadas a rodo na propaganda política obrigatória e daria um instrumento para que a população fiscalizasse de perto as promessas de campanha. E um dos efeitos colaterais seria governantes assumirem que determinadas políticas são de Estado e não de governo. Ou seja, que sua implantação não começa e não termina em quatro/oito anos de mandato. Mas desconfio que a maior parte dos partidos não sejam especializados em obras de não-ficção. *Jornalista e doutor em Ciência Política. Originalmente publicado em blogdosakamoto.uol.com.br]]> 3418 2010-06-24 09:20:32 2010-06-24 12:20:32 open open o-folclore-das-acoes-politicas-de-ano-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pesquisa espontânea sinaliza vitória de Dilma no 1º turno http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/pesquisa-espontanea-sinaliza-vitoria-de-dilma-no-1%c2%ba-turno/ Fri, 25 Jun 2010 09:00:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3786 Candidata petista aparece na frente, enquanto Serra não tem vice confirmado [caption id="attachment_3788" align="alignleft" width="300" caption="Detalhamento da CNI/Ibope, divulgado nesta quinta-feira (24), traz novidades ao cenário eleitoral"]Detalhamento da CNI/Ibope, divulgado nesta quinta-feira (24), traz novidades ao cenário eleitoral[/caption]
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Logo após a divulgação da pesquisa CNI/Ibope que trouxe pela primeira vez a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, à frente de José Serra (PSDB), o comando de campanha tucana fechou-se em reunião para alinhavar estratégias. As movimentações acontecem por preocupação quanto a fechar um vice para o PSDB. Afinal, Dilma ganhou fôlego inesperado e contabilizou, segundo a pesquisa, 40% das intenções de voto, contra 35% de José Serra (PSDB). Marina Silva, do PV, tem 9% da preferência do eleitorado na pesquisa induzida. Na espontânea, o resultado abre um ponto a mais de vantagem para Dilma, o que indicaria vitória no primeiro turno. A diferença de um ponto percentual pode parecer irrelevante, mas vista em termos numéricos é significativa. Considerando-se os dados relativos às eleições de 2008, é possível verificar que o total de eleitores aptos a votar em outubro tende a ser maior do que 130 milhões. A diferença de 1% a mais para a candidata petista, portanto, significa mais de 1,3 milhões de votos. “O resultado da pergunta espontânea, que expressa a opinião dos eleitores já posicionados em relação à eleição, é amplamente favorável, e sinaliza uma vitória de Dilma no primeiro turno. Se considerarmos que estes eleitores são os mais definidos, pois já têm um candidato antes mesmo de serem expostos a uma lista, podemos supor que a tendência dos 40% que estão indecisos é reproduzir em linhas gerais as preferências destes eleitores”, afirma o cientista político Tarson Núñez. Segundo ele, a avaliação pode parecer exagerada, “mas os números são indiscutíveis”. No cenário avaliado por Núñez, Dilma tem 22% das intenções de voto, e Lula é o preferido de outros 9% dos entrevistados, ao passo que Serra recebe 16%, Aécio tem 1%, Marina reúne 3% e outros nomes, 1%. “Há 7% dos entrevistados que afirmam votar em branco ou nulo, e esta é uma opção que tende a não se alterar. Portanto, é um voto que não deve ser contabilizado. Neste sentido, temos um quadro onde a candidata de Lula tem 31% das preferências, enquanto as opções da oposição somadas contabilizam apenas 21%. Isso significa que Dilma, entre os eleitores definidos, teria já cerca de 60% dos votos válidos. Um patamar folgado para vitória no primeiro turno”. Para o cientista político, o quadro atual teria que sofrer uma alteração dramática para se alterar. “Isto demandaria duas condições: ou Serra ser capaz de deslocar um contingente significativo de eleitores que já optaram por Dilma, o que é pouco provável, ou então ser capaz de atrair três em cada quatro dos eleitores atualmente indefinidos”, explica Núñez. Flavio Koutzii, ex- deputado e coordenador político da campanha petista no RS, concorda. “A pesquisa confirma e amplia uma tendência, em termos superiores. Porque não era esperado para esta etapa um avanço e uma ultrapassagem tão significativos. Há uma espécie de clichê, que diz que pesquisa é um retrato do momento. Aqui, apesar de insuficiente, esta noção se comprova. Nós temos um quadro de variáveis políticas que incidem no processo da tendência confirmada pela pesquisa”, reafirma. Segundo Koutzii, o resultado foi recebido com surpresa também pela campanha petista, mas confirma a falta de norte da candidatura tucana. “A campanha de Serra não expressa o mínimo de sistematicidade. Sabemos da linha implícita, mas não através do que ele diz. O que ele defende junto à população não é razoável. Oscila entre uma exigência estratégica de não criticar o governo Lula e depois tem um ‘faniquito’ no qual ataca o presidente da Bolívia. É caricatural, mas é um bom exemplo. Os fatos não ajudam o candidato. Os 40 dias de inundação em São Paulo, a falta de definição de um vice e a economia em ótima avaliação só contribuem para que a tendência da pesquisa se confirme”, enumera. Resultado preocupa cúpula tucana Durante toda tarde desta quinta-feira (24), o comando de campanha do tucano e de partidos aliados, como o DEM, estiveram reunidos para tentar fechar a questão do vice na chapa do PSDB e discutir os rumos da campanha. Lideranças da legenda, como o presidente nacional da sigla, senador Sérgio Guerra (PE), e o próprio Serra estiveram no encontro. Segundo informações da Agência Estado, um dos nomes cotados para compor a chapa de Serra como vice, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), esteve no QG do comando tucano de campanha, o antigo edifício onde funciona o Diretório Municipal da legenda. Guerra disse na última quarta-feira (23) estar surpreso com o resultado e que o partido deveria refletir sobre os números. "O resultado nos surpreende e não é consistente com outros levantamentos. Mas o fato concreto é que nós devemos refletir", disse. A pesquisa pegou até o candidato despreparado. Na tarde do mesmo dia, em Guarulhos (SP), quando Serra foi informado sobre os números por jornalistas, não fez comentários e afirmou desconhecer o resultado da pesquisa. A promessa é de que o vice de Serra seja anunciado no final de semana. As especulações envolvem o nome da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim e do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), além da senadora Marisa Serrano. Qualquer que seja o nome, no entanto, não diminuirá o desgaste que a indecisão tucana já gerou. “O vice ideal de Serra, Aécio Neves, nunca fechou com o candidato e isso era crucial na estratégia deles. Esta aliança foi pro brejo. Não há um nome milagroso que o ajude, todas as possibilidades são de pessoas muito reacionárias e que poderiam levar problemas políticos à candidatura”, avalia Koutzii. Boatos dão conta de que o PSDB não sabe o que fazer. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teria dito recentemente que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de Serra vencer a eleição presidencial, como informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição da última quarta do jornal Folha de São Paulo. "E olha que estou tentando ajudar", disse o ex-presidente, atualmente em tour pelo exterior. Ainda segundo informações da colunista, no início de junho, convocada por FHC, a cúpula do PSDB se reuniu em São Paulo para tentar uma correção de rumo da campanha. O risco de desgaste com a demora na definição da vice era o principal motivo de apreensão do grupo. A falta de diálogo e recentes rompantes de Serra também estiveram em pauta. O PPS oficializa em convenção neste sábado (26), no Rio, o apoio ao candidato do PSDB. Em nota, o partido diz que a expectativa é de que Serra anuncie durante a convenção o nome do vice. O prazo para a definição vai até 30 de junho e está se esgotando.
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3786 2010-06-25 06:00:08 2010-06-25 09:00:08 open open pesquisa-espontanea-sinaliza-vitoria-de-dilma-no-1%c2%ba-turno publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 283 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 13:52:51 2010-08-23 16:52:51 1 0 0
http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/jo-4/ Fri, 25 Jun 2010 09:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4543 ]]> 4543 2010-06-25 06:00:19 2010-06-25 09:00:19 open open jo-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O que sempre faltou foi gestão inteligente http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/o-que-sempre-faltou-foi-gestao-inteligente/ Fri, 25 Jun 2010 12:21:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3420 Por Antonio Carlos de Holanda Cavalcanti* Trabalho há 30 anos no sistema penitenciário gaúcho, sendo que na primeira década exerci minhas funções no Presídio Central de Porto Alegre (PCPA). Lembro que por volta de 1985, o pessoal da segurança demonstrava apreensão com o número de presos que dava entrada diariamente no presídio. Já naquela época, conversando com colegas, identificamos que o PCPA recolhia presos não apenas da capital, mas também de várias cidades das redondezas que não possuíam presídios. O problema foi identificado. E a solução era óbvia, qual seja: era preciso construir penitenciárias em Canoas, São Leopoldo, Cachoeirinha, Viamão, Alvorada, Novo Hamburgo, etc. Infelizmente não tínhamos qualquer poder decisório, apenas opinávamos. Outro problema que identifiquei e que desde o final da década de 90 tenho abordado, até em relatórios da minha primeira fase como corregedor, é o aumento da população carcerária feminina em todas as regiões, que exigia urgência na construção de uma penitenciária na capital e ao menos um presídio feminino em cada região. Mas nada foi feito também em relação a isso e os presídios do interior têm que adaptar espaços, pois a Penitenciária Feminina Madre Pelletier (a única unidade feminina do regime fechado no Estado) não possui condições de recolher mais ninguém e a situação em muitos estabelecimentos do interior é caótica quanto a situação das mulheres presas. Sabemos que a construção de uma prisão de grande porte é demorada, pois exige uma área extensa, recursos extras, parcerias, empresas com reais condições de construí-las, o que causa uma série de contratempos e demanda tempo. Já uma prisão média, com capacidade entre 150 a 300 presos, custa bem menos, sua manutenção é mais barata, exige menos servidores e equipamentos de menor custo. Identificado o problema, encontrada a solução, seria necessário estabelecer um plano de ação no sentido de paulatinamente construir mais e menores prisões na Região Metropolitana e assim desafogar o Presídio Central. Mas nada foi feito nesse sentido pelas chefias da época, tampouco pelos que os sucederam. Foram abertas vagas apenas em Charqueadas, insuficientes, como vemos hoje. Diante de tanta omissão e incompetência, era previsível que em certo momento a situação viria à tona e se tornaria caótica. No interior o problema não é diferente. Em Caxias do Sul a crise é também provocada pelos municípios vizinhos que produzem criminosos às pencas, mas não querem saber de prisões em suas áreas. Farroupilha é um desses exemplos. Se houvesse determinação e um planejamento a longo prazo, Farroupilha contaria com uma penitenciária, assim como Flores da Cunha, São Marcos e outras cidades da região. Se isso fosse feito, não haveria superlotação na Penitenciária Industrial. O mesmo ocorre em Santa Maria, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande e outros municípios. O que falta é gestão profissional de longo prazo. Não é possível executar um bom trabalho em quatro anos, nem em oito em uma área como a do sistema penitenciário. Contudo, para que isso ocorra, será preciso mudar os critérios de gestão na Superintendência dos Serviços Penitenciários. Não se consegue dar continuidade a nenhum projeto, por mais importante que seja. Cada governo que assume, começa tudo da estaca zero, arquivando tudo o que foi feito até então, não importando se era algo viável, de qualidade, ou não.  O pior é quando aparecem alguns "gênios" que inventam novos projetos totalmente fora da realidade e do que realmente o sistema penitenciário necessita. Entendo que a SUSEPE deve ter o seu status elevado ao de uma Secretaria de Estado. Um secretário para lidar apenas com o sistema penitenciário. Seria um grande avanço, pois atualmente não passamos de uma vinculada da Secretaria da Segurança Pública, em que o secretário tem que desempenhar a coordenação da Brigada Militar, Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias, além da SUSEPE, cuja função é bem diferente das outras corporações. O fato é que o grave problema da superlotação carcerária atualmente em quase todas as prisões do Estado, poderia ter sido evitado se alguns dos gênios que nos comandaram - a maioria promotores de Justiça -  tivessem enxergado o óbvio em termos de soluções e adotado as medidas necessárias. Caso isso acontecesse, hoje não estaríamos em situação tão crítica, tendo que aguentar ainda o baixo nível das reportagens do grupo RBS, que nada acrescentam na busca de soluções. O objetivo dessa imprensa marrom parece ser o de apenas tumultuar o sistema e com isso conseguir manchetes bombásticas às nossas custas. *Servidor da Susepe. Texto publicado em seu blog]]> 3420 2010-06-25 09:21:25 2010-06-25 12:21:25 open open o-que-sempre-faltou-foi-gestao-inteligente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Operação Chumbo Impune http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/operacao-chumbo-impune/ Fri, 25 Jun 2010 12:22:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3422 Eduardo Galeano* Para se justificar, o terrorismo do Estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe álibis. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, conseguirá multiplicá-los. Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu tudo. Sequer tem o direito de escolher seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são punidos. Gaza está sendo punida. Converteu-se em uma ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou de forma justa as eleições no ano de 2006. Algo semelhante ocorreu em 1932, quando o Partido Comunista ganhou as eleições em El Salvador. Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e desde então viveram submetidos às ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem. São filhos da impotência, os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com pouca pontaria sobre as terras que eram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à beira da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficiente guerra de extermínio vem negando, há anos, o direito à existência da Palestina. Pouca Palestina resta. Passo a passo, Israel a está exterminando do mapa. Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão consertando a fronteira. As balas consagram os restos mortais, em legítima defesa. Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que esta invadisse à Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que este invadisse o mundo. Em cada uma das suas guerras defensivas, Israel engoliu outro pedaço da Palestina e, os almoços seguem. A comilança se justifica pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico gerado pelos palestinos na espreita. Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, e que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que zomba do direito internacional, e é também o único país que legalizou a tortura dos prisioneiros. Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não poderia bombardear impunemente o País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico poderia devastar a Irlanda para liquidar ao IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou esse sinal verde provêm da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional dos seus servos? O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe quem mata. Não mata por erro. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de danos colaterais, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez danos colaterais, três são crianças. E somam-se os milhares de mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humando, que a indústria militar está testando com êxito nesta operação de limpeza étnica. E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. A cada cem palestinos mortos, há um israelense. Gente perigosa, adverte outro bombardeio, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos chamam a acreditar que uma vida israelense vale tanto quanto cem vidas palestinas. E esses meios também nos chamam a crer que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que devastou Hiroshima e Nagasaki. A chamada comunidade internacional, existe? É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os EUA se auto denominam quando fazem teatro? Diante da tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial aparece mais uma vez. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações bombásticas, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade. Diante da tragédia de Gaza, os países árabes lavam suas mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos. A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama uma que outra lágrima enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caça aos judeus foi sempre um costume europeu, mas há meio século atrás essa dívida histórica está sendo cobrada dos palestinos, que também são semitas e que nunca foram, nem são, anti semitas. Eles estão pagando, com sangue, uma conta alheia. *Escritor e jornalista uruguaio, autor de As Veias Abertas da América Latina e Memórias do Fogo. Artigo originalmente publicado em Diário Liberdade]]> 3422 2010-06-25 09:22:45 2010-06-25 12:22:45 open open operacao-chumbo-impune publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Brasil 0 x 0 Portugal http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/969/ Fri, 25 Jun 2010 16:52:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=969 Milton Ribeiro www.futebolsul21.com.br O desempenho sofrível do Brasil comprovou duas observações que muito fizeram logo após a convocação. 1. Kaká foi à Copa sem um reserva à altura e este existia — Paulo Henrique Ganso. 2. O Brasil de 2010 não tem laterais esquerdos. Se penso até em Juan, do Flamengo, é que o cenário é pobre, não? Para piorar, além da ausência de Kaká, tivemos hoje o desfalque de Robinho e, na segunda etapa, nosso meio de campo tentava jogar com Gilberto Silva, Josué, Daniel Alves e Júlio Baptista. Como substituto de Kaká na armação, Baptista — que joga apenas como atacante na Roma — foi decorativo. O toque de bola melhorou um pouco quando da entrada de Ramires, mas naquele momento, por volta dos 35 minutos do segundo tempo, Portugal já estava acomodada. O primeiro tempo foi dominado pelo Brasil que, apesar de confuso, perdeu duas grandes chances de gol com Nilmar e Luís Fabiano. Dunga substituiu Felipe Melo aos 43 minutos de jogo pelo repetido uso de violência — estava trocando pontapés com Pepe –,  mesmo com cartão amarelo. Na segunda etapa, foi a vez de Portugal levar perigo a Júlio César. Foi um jogo feio, mal jogado e de baixo nível técnico. Nossa maior torcida foi para que o terminasse logo. Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva e Felipe Melo (Josué); Daniel Alvese Júlio Baptista (Ramires); Nilmar e Luís Fabiano (Grafite). Técnico: Dunga Portugal: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Coentrão; Pepe (Pedro Mendes), Raul Meireles (Miguel Veloso), Tiago e Duda (Simão); Danny e Cristiano Ronaldo. Técnico: Carlos Queiroz Cartões amarelos Portugal: Duda, Tiago, Pepe e Coentrão Brasil: Juan, Luís Fabiano e Felipe Melo Grupo G: 1. Brasil, 7 pts 2. Portugal, 5 pts 3. Costa do Marfim, 4 pts 4. Coreia do Norte, 0 pt]]> 969 2010-06-25 16:52:51 2010-06-25 16:52:51 open open 969 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 284 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 16:55:08 2010-08-10 16:55:08 1 0 0 G20 debate no Canadá economia global e sanções ao Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/g20-debate-no-canada-economia-global-e-sancoes-ao-ira/ Fri, 25 Jun 2010 16:55:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=965
Renata Giraldi Agência Brasil Medidas para conter a crise econômica europeia, propostas de reforma do sistema financeiro mundial, sanções ao Irã e eventuais ações de apoio aos países em desenvolvimento serão alguns dos temas em discussão neste fim de semana, em Toronto, no Canadá. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes mundiais que integram o G20 (grupo das maiores economias do mundo) estarão reunidos em busca de acordos nessas áreas e também no setor agrícola. Os debates se concentram neste sábado (26) e que as conclusões serão divulgadas no domingo (27). Nas discussões, segundo negociadores brasileiros, Lula destacará as iniciativas tomadas pelo governo brasileiro para evitar a contaminação da crise econômica. Aproveitará para alertar sobre a crise que atinge parte da Europa, preocupante e que ameaça a economia global. O presidente pretende afirmar que a receita para evitar o agravamento de uma situação de crise é o estímulo ao crescimento econômico. Lula defenderá ainda uma reforma no sistema estrutural do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para o governo brasileiro, há um desequilíbrio entre o que o Brasil representa e o poder de voto que tem na instituição. O assunto é considerado uma prioridade para o presidente. A reforma no FMI, segundo o presidente Lula, deveria seguir o modelo adotado pelo Banco Mundial. Em abril deste ano, o banco aprovou uma reforma que aumenta o poder de voto de países emergentes e em desenvolvimento na instituição. Pelas novas regras, os emergentes ganham um aumento de 3,13 pontos percentuais em seu poder de voto, totalizando 47,19%. Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou carta aos participantes demonstrando preocupação com o fato de alguns governos anunciarem a possibilidade de suspensão de programas de estímulo à economia de forma abrupta. Segundo ele, isso pode provocar dificuldades econômicas e até recessão. Para analistas, o recado de Obama foi uma mensagem para as economias europeias, que enfrentam crescente preocupação com a dívida pública. Lula defenderá reforma do Conselho de Segurança da ONU O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aproveitar as reuniões do G20 para retomar a discussão sobre a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O formato do órgão é o mesmo do período pós-2ª Guerra Mundial. Recentemente, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que essa estrutura indicava uma “situação escandalosa”. Com 65 anos, o Conselho de Segurança da ONU não sofreu alterações nesse período. Para o Brasil, a estrutura que define cinco países como membros permanentes e dez como rotativos não representa o século 21. Uma das propostas de mudança é que entre os integrantes permanentes fiquem dois países da Ásia, um da América Latina, outro do Leste Europeu e um da África. Pelo formato atual, ocupam assentos permanentes no Conselho de Segurança os Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra. Nas vagas rotativas, cujo mandato é de dois anos, estão o Brasil, a Turquia, Bósnia Herzegovina, Gabão, Nigéria, Áustria, Japão, México, Líbano e Uganda – estes países não têm poder de veto, apenas de voto em caso de votações relativas às sanções. Ligado diretamente à ONU, o conselho tem o poder de autorizar a intervenção militar em qualquer país que integre a organização. Também tem poderes para estabelecer sanções, como ocorreu em relação ao Irã. Confrontos e crises políticas são avaliados pelo conselho, que determina se há necessidade de intervenções militares ou missões de paz das Nações Unidas. No último dia 9, dos 15 países que integram o Conselho de Segurança, 12 votaram a favor das sanções. Somente o Brasil e a Turquia foram contrários às restrições. O Líbano se absteve da votação. Para parte da comunidade internacional, o programa nuclear iraniano é uma ameaça, pois produziria de forma secreta armas atômicas.
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965 2010-06-25 16:55:28 2010-06-25 16:55:28 open open g20-debate-no-canada-economia-global-e-sancoes-ao-ira publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Chuva no Nordeste faz Lula cancelar ida à reunião do G20 http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/chuva-no-nordeste-faz-lula-cancelar-ida-a-reuniao-do-g20/ Fri, 25 Jun 2010 16:59:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=976
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a ida à reunião do G20, em Toronto, no Canadá. A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. A ausência, no entanto, não impedirá o debate das ideias defendidas pelo Brasil na reunião. Por exemplo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assim como Lula, quer a reformulação dos organismos financeiros internacionais. Ela antecipou que o assunto é uma das prioridades para a Argentina. Lula cancelou a viagem para poder acompanhar de perto as medidas de ajuda aos desabrigados pela chuva em Alagoas e em Pernambuco, especialmente no município alagoano de Palmares, um dos mais atingidos. “Ele me comunicou que não irá. Deseja ficar no Brasil acompanhando as medidas que têm sido tomadas em relação aos problemas das enchentes no nordeste”, disse Celso Amorim no Palácio da Alvorada. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai representar o presidente Lula no encontro. “São temas estritamente econômicos. O Mantega está mais do que capacitado a participar do encontro”, comentou Amorim. Na quinta-feira (24), Cristina Kirchner, ao se encontrar com dirigentes sindicais de todo o mundo, em Toronto, iniciou o debate. “Precisamos reformular os organismos de governo global”, disse ela. “Atualmente, utilizamos instrumentos de política econômica que remontam a 1945, ainda no período pós-guerra. Muitos países da União Europeia aplicam as mesmas políticas que levaram a Argentina ao desastre”. O “desastre” citado por Cristina Kirchner foi a moratória da dívida externa declarada em 2001, que deixou pendentes US$ 90 bilhões e abalou a confiança dos mercados financeiros internacionais na Argentina. Nos últimos meses, a troca da dívida por papéis sadios tem sido uma das mais importantes missões do ministro da Economia argentino, Amado Boudou. Em nome de Lula, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defenderá uma reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para o governo brasileiro, há um desequilíbrio entre o que o Brasil representa e o poder de voto que tem na instituição. O assunto é considerado prioridade. O ideal, segundo o governo, seria a reforma do FMI seguir o modelo adotado pelo Banco Mundial. Em abril deste ano, o Banco Mundial aprovou uma reforma que aumentou o poder de voto de países emergentes e em desenvolvimento na instituição. Pelas novas regras, os emergentes ganharam um aumento de 3,13 pontos percentuais em seu poder de voto, totalizando 47,19%. Com Agência Brasil
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976 2010-06-25 16:59:28 2010-06-25 16:59:28 open open chuva-no-nordeste-faz-lula-cancelar-ida-a-reuniao-do-g20 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ibope mostra Tarso na frente http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/ibope-mostra-tarso-na-frente/ Fri, 25 Jun 2010 17:02:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=982
Pesquisa realizada pelo Ibope no Rio Grande do Sul, entre os dias 10 e 15 deste mês, mostra que o petista Tarso Genro lidera as intenções de voto na disputa pelo governo estadual, com 37%, contra 30% do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB) e 11% da governadora Yeda Crusius (PSDB). Em uma simulação de segundo turno, Tarso teria 47% e Fogaça 39%. Foram realizadas 1.204 entrevistas e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A informação foi dada pelo colunista Claudio Humberto, ainda na quinta-feira (24), às 22h. O Ibope, por meio de sua assessoria de imprensa, confirma que realizou uma pesquisa nessa data no estado, mas não revela quem solicitou o estudo.
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982 2010-06-25 17:02:05 2010-06-25 17:02:05 open open ibope-mostra-tarso-na-frente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 285 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:02:17 2010-08-10 17:02:17 1 0 0
No twitter, Robeto Jefferson diz que Álvaro Dias será o vice de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/no-twitter-robeto-jefferson-diz-que-alvaro-dias-sera-o-vice-de-serra/ Fri, 25 Jun 2010 17:03:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=980
Por meio do microblog Twitter, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, adiantou que o senador paranaense Álvaro Dias, do PSDB, será o vice do pré-candidato José Serra (PSDB) à presidência da República: "Estou no Graal em Juiz de Fora. Falei agora com o Sergio Guerra. O vice será o Alvaro Dias. Fui.. Abs", disse. Também pelo Twitter, o senador Sérgio Guerra respondeu dizendo que o PSDB ainda está consultando líderes e presidentes dos partidos aliados para decidir o candidato a vice. “Nossos prazos serão mantidos. Continuem torcendo pelo Brasil”, tuitou. O líder do Democratas no Senado, José Agripino, negou que o vice já tenha sido escolhido. "Não tem nada disso” disse. O possível candidato a vice tem uma briga com DEM (o ex-PFL). Nos anos 1990 fez oposição ao então governador do Paraná, Jaime Lerner, então no PFL. Álvaro Dias já foi expulso do PSDB A expulsão de Alvaro Dias do PSDB ocorreu na metade do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), quando o senador chegou a assinar um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar escândalos de corrupção. Ele e o irmão, o também senador Osmar Dias, acabaram se filiando ao PDT, partido que fazia oposição a FHC. Em 2002, Alvaro Dias disputou o governo e apoiou Lula no segundo turno contra José Serra. Favorito, ele, porém, acabou derrotado por Roberto Requião (PMDB). No inicio do governo petista chegou a ser cotado como ministro. No entanto, Requião aproximou-se do governo e ele acabou voltando para o PSDB. De volta ao ninho tucano, consolidou-se no Senado como um congressista ativo em CPIs. Teve atuação destaca da CPI dos Correios. Foi a partir do seu gabinete que várias linhas de investigação nasceram. Em plenário, também manteve discursos duros contra o presidente Lula. Em 2006, reelegeu-se com facilidade para o Senado. Nos últimos quatro anos, Alvaro Dias tentou pavimentar sua candidatura ao governo do Paraná, cargo que ocupou entre 1986 e 1990 quando era do PMDB. Dias, porém, enfrentou uma briga interna no PSDB contra o então prefeito de Curitiba, Beto Richa. No diretório tucano, o senador foi derrotado e vaga para disputar o governo ficou com Richa. Com IG e R7
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980 2010-06-25 17:03:48 2010-06-25 17:03:48 open open no-twitter-robeto-jefferson-diz-que-alvaro-dias-sera-o-vice-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Reforma trabalhista na Espanha provoca greve geral http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/reforma-trabalhista-na-espanha-provoca-greve-geral/ Fri, 25 Jun 2010 17:07:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=989 O Parlamento da Espanha aprovou nesta semana o projeto de reforma das leis trabalhistas proposto pelo governo do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero. Centrais sindicais espanholas asseguram que já alcançaram o apoio de 848 entidades de classe e comitês para a greve geral que está convocada para a próxima terça-feira (29). As agremiações repudiam as últimas “reformas e imposições”, como veicula o jornal El Pais desta sexta-feira (25). O projeto foi aprovado com 168 votos a favor, 8 contra e 173 abstenções. Somente o Partido Socialista (PSOE, de Zapatero) votou a favor do projeto. Em maio, o programa de cortes de gastos proposto pelo governo espanhol havia sido aprovado por apenas um voto. A reforma será debatida nos próximos meses na Câmara. A medida faz parte de um duro plano de ajuste com o qual o governo pretende enfrentar a crise econômica. Os parlamentares votaram a favor da reforma ser debatida na Câmara como projeto de lei. Assim, os partidos políticos poderão apresentar emendas. A nova legislação trabalhista "favorecerá diretamente mais de 8 milhões de trabalhadores que se encontram em greve ou têm um contrato de trabalho temporário", assegurou na Câmara o ministro do Trabalho, Celestino Corbacho. A votação ratificou o projeto que o governo havia aprovado na semana passada, depois de fracassarem as negociações com as centrais sindicais. Agora, o Parlamento espanhol voltará a examiná-lo ponto a ponto. O ministro lembrou que a reforma pretende "impulsionar a criação do emprego estável", "restringir o uso injustificado da contratação temporária" e "evitar o encadeamento sucessivo de contratos temporários". "Esta não é a reforma trabalhista que a Espanha precisa. É a reforma da demissão. Pretendemos melhorá-la com nossas emendas", declarou a deputada Soraya Sáenz de Santamaría, do principal partido de oposição, o Partido Popular (PP). Além disso, será aprovada a criação de um fundo para cada trabalhador para que sua indenização por demissão seja mais barata para a empresa, impulsionando "flexibilidade" nas condições de trabalho. No entanto, Corbacho nega que a nova legislação diminua a indenização por demissão, o que é reprovado pela população e por diversos deputados. Com Agência France Presse e El Pais]]> 989 2010-06-25 17:07:11 2010-06-25 17:07:11 open open reforma-trabalhista-na-espanha-provoca-greve-geral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Neste final de semana, novo filme sobre Caio F. e a música de Bach http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/neste-final-de-semana-novo-filme-sobre-caio-f-e-a-musica-de-bach/ Fri, 25 Jun 2010 17:10:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=992
Cinema Clarissa Pont Sentimentos que se misturam Um novo documentário gaúcho promete. “Sobre sete ondas verdes espumantes”, dirigido por Bruno Polidoro e Cacá Nazario, é um longa metragem sobre a vida e a obra de Caio Fernando Abreu. As filmagens acontecem a partir de julho em vários países europeus, mas também entre familiares de Caio, que são os principais avalistas do filme. A previsão de lançamento é início de 2011. Segundo Polidoro, o roteiro é poético porque se debruçou sobre os textos de Caio, e não exatamente sobre a vida dele. “Selecionamos trechos que dividimos nas sete ondas do título, os sentimentos que consideramos mais intrínsecos na obra de Caio. São sete partes que se misturam porque sentimentos também não existem sozinhos”, explica. Amsterdam, Berlim, Paris e Londres são algumas das cidades que a equipe deve percorrer: locais onde Caio viveu e descreveu nas páginas de seus livros. A viagem também servirá para entrevistas com pessoas como o editor alemão Gerd Hilger, com quem Caio manteve extensa correspondência, o tradutor italiano Bruno Persico e com o diretor Patrick Deville. Música Amelita em Porto Alegre Não é fácil amar Amelita Baltar nos primeiros timbres. Na Argentina, inclusive, ela e Astor Piazzolla já foram vistos com receio por tomarem rotas além do tango tradicional. Para Piazolla, Amelita era o instrumento, a voz de que ele se valia para muitas músicas. Para quem não conhece a cantora, uma rápida espiada na sua interpretação para a clássica Balada para un Loco mostra o quanto a música em castelhano ganha na voz de Amelita. A cantora poderá ser conferida na capital gaúcha em junho. Sábado 24 de julho de 2010 às 21h00m Salão de Atos da Ufrgs Av. Paulo Gama, 110 Johann Sebastian Bach (1685-1750) Vinicius Wu “Toda música vem de Bach; o resto é ruído” Carlos Drummond Andrade Comentários a respeito de Bach costumam ser grandiloqüentes. Drummond, portanto, não foi o único. Beethoven o declarou “pai verdadeiro da harmonia”. Hegel definia Bach como o "grande e verdadeiro protestante, robusto (...) o gênio erudito". O filósofo alemão lamentava o fato de Bach ter morrido sem o devido reconhecimento de seus contemporâneos. Bach é hoje quase unanimidade, suas obras agradam leigos e especialistas. A música de Bach pode ser ouvida numa refinada sala de concerto ou na sala de espera do dentista. Como não apreciar a belíssima e famosa Ária na corda Sol, da suíte nº 3? Ou, ainda, a não menos conhecida Cantata nº 147 (“Jesus Alegria dos Homens”). Bach é fruto da Reforma Protestante, que “desacorrentou” a música barroca. Não seria exagero afirmar que Bach não seria possível sem Lutero e a reforma do culto cristão – retomaremos este assunto em outro post. Obras como O cravo bem temperado são decisivas para compreendermos a música dos séculos que o sucederam. Para Gunther Ramin, Bach “é o começo e o fim de toda a música; é a síntese de toda a música que o precedeu e é, sem dúvida, a chave para toda a música que veio depois”. Exagerado? Creio que não... O fato é que as obras de Bach emocionam, tocam profundamente a alma e nos conduzem a uma experiência singular de elevação espiritual através da música. Exagerado? Então ouça atentamente as duas obras selecionadas (Ária na Corda Sol da Suíte nº 3, BWV 1068, e a segunda parte de seu Concerto para dois Violinos), feche os olhos e tire suas próprias conclusões.
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992 2010-06-25 17:10:40 2010-06-25 17:10:40 open open neste-final-de-semana-novo-filme-sobre-caio-f-e-a-musica-de-bach publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
G20 deve confirmar corte em déficit de países ricos http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/g20-deve-confirmar-corte-em-deficit-de-paises-ricos/ Fri, 25 Jun 2010 17:10:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=994
A declaração final do G20, que reúne os países mais ricos do mundo e alguns emergentes, deve ter um tom equilibrado, atendendo aos desejos dos países desenvolvidos e também dos emergentes. A polêmica sobre o corte pela metade do déficit público até 2013 deve ser estabelecida em um dos itens da declaração, como defendem os europeus. Com uma ressalva: a medida valerá apenas para os “países avançados”, deixando de lado os emergentes, como Brasil e Argentina, que não querem se enquadrar em metas de ajuste. Os líderes mundiais concluem hoje (27) os debates do G20 e vão divulgar um comunicado conjunto com metas e recomendações. Haverá elogios ao governo da China e à União Europeia. Os chineses devem ganhar um item à parte por terem valorizado, há uma semana, o yuan (moeda chinesa), evitando prejuízos ao comércio mundial. Já os europeus devem ser elogiados pela adoção dos ajustes fiscais em meio à crise econômica que atingiu o continente. A declaração final deve conter ainda uma recomendação para que todos os países se esforcem no sentido de completar a reforma das instituições financeiras mundiais, medida considerada prioritária para o Brasil. Mas, nas referências ao tema, não devem ser fixados prazos ou datas. O item se refere ao Banco Mundial (Bird) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mas a declaração não deve mencioná-los diretamente. Também deverá constar um item sobre metas contra o protecionismo e pela liberalização do comércio internacional. O Canadá, que reduziu unilateralmente as tarifas como parte do pacote de estímulo econômico, incentiva, nas reuniões do G20, que outros países dêem continuidade aos esforços multilaterais para a abertura do comércio. Nos últimos dois dias, os líderes mundiais analisaram, em Toronto, as propostas para um crescimento econômico mais sustentável e equilibrado num ambiente de crise. Mas, nos debates paralelos, concordaram que a recuperação da economia global permanece frágil.

Emergentes não podem carregar países ricos nas costas, diz Mantega

Representando o Brasil nas reuniões do G20 (que reúne os países mais ricos e alguns em desenvolvimento), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a consolidação da economia mundial não pode custar o esforço e a penalização dos países emergentes. “Os países exportadores não podem fazer os ajustes às nossas custas”, disse ele. “Não sou contra os ajustes, mas agora é desejável que os países emergentes não carreguem nas costas a retomada do crescimento [econômico].” Segundo Mantega, o Brasil e outros países emergentes cumpriram a lição de forma correta, garantindo ações internas que impediram a contaminação de crises. O ministro afirmou que o Brasil deve reduzir o déficit nominal (que inclui o pagamento de juros) em alguns pontos percentuais até 2016. Segundo ele, a partir desta data, também deve haver uma redução da dívida externa até que  atinja níveis estáveis. O ministro reiterou que são os países emergentes que estimulam o crescimento mundial, exercendo o papel de “puxadores” da economia. “Os países avançados é que estão retardando o crescimento econômico”, afirmou ele. Porém, Mantega elogiou as últimas medidas adotadas pelos governos da Grécia, da Espanha e de Portugal para combater os efeitos da crise e impedir o agravamento da situação. Segundo ele, o G20 ocorre em um momento melhor do que há alguns meses. “A economia mundial está se recuperando, mesmo na União Europeia há recuperação”, disse ele. Com El País e Agência Brasil
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994 2010-06-25 17:10:49 2010-06-25 17:10:49 open open g20-deve-confirmar-corte-em-deficit-de-paises-ricos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Gana enfrenta o Uruguai http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/gana-enfrenta-o-uruguai/ Fri, 25 Jun 2010 17:13:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=998
Milton Ribeiro www.futebolsul21.com.br Dois pequenos países. O Uruguai tem 176 mil km², Gana 238. A diferença populacional é enorme: o Uruguai tem 3,3 milhões, Gana 23 milhões. A esperança média de vida é de 76 anos no Uruguai e de apenas 60 em Gana. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é elevado no Uruguai (sabemos e podemos comprovar): 0,865; o de Gana é médio: 0,526. Gana vitimou os Estados Unidos na prorrogação com um futebol de força e contra-ataques, enquanto o Uruguai sem indústrias matou a industrializada Coreia do Sul. Ambos marcaram primeiro, deixaram seus adversários empatarem e depois fizeram o gol decisivo, mas o Uruguai prescindiu da prorrogação. Será um grande jogo de duas escolas totalmente diferentes. Está agendado para sexta-feira, às 15h30.
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998 2010-06-25 17:13:09 2010-06-25 17:13:09 open open gana-enfrenta-o-uruguai publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PMDB e PDT homologam chapa ao Piratini http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/pmdb-e-pdt-homologam-chapa-ao-piratini/ Fri, 25 Jun 2010 17:15:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1005 [/caption]
Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB), convidado a falar ao microfone pelo cantor Ruy Beriva na convenção que homologou a candidatura de José Fogaça (PMDB) e Pompeu de Mattos (PDT) para a corrida ao Piratini, resumiu bem o sentimento do público presente ao plenário. “Estamos inaugurando uma nova forma de se fazer convenções partidárias no Rio Grande do Sul, com muita festa”, disse o deputado, afirmando que não foi à convenção para fazer discurso. Enquanto PMDB e PDT realizavam as convenções em distintos andares da Assembléia Legislativa, no Auditório Dante Barone apoiadores da coligação entre os partidos levantavam suas bandeiras assistindo apresentações musicais e até mesmo circenses, como o Circo Girassol. Fogaça ressaltou os motivos que levaram à coligação, não abdicou de falar de sua renuncia da Administração Municipal em Porto Alegre e fez questão de afirmar que ele próprio já havia estabelecido uma parceria com o PDT durante o período em que foi prefeito de Porto Alegre. “Uma aliança só é válida, quando é boa para os dois partidos. Saí da prefeitura de Porto Alegre para concorrer ao governo estadual, mas me sinto uma homem honrado. O PDT agora tem a prefeitura de Porto Alegre e eu caminho ao lado deste partido rumo ao Piratini. Agradeço aos pedetistas que estão nas secretarias municipais na Capital”, disse Fogaça. Presente na convenção, o  presidente nacional do PDT Carlos Lupi também ressaltou a  parceria com o PMDB no Estado, mas fez questão de lembrar que nacionalmente os dois partidos apóiam a pré-candidata petista Dilma Rousseff na presidência da República. “Aqui, a indicação do Pompeu de Mattos como vice é a confirmação do apoio do PDT ao Fogaça e, nacionalmente, estamos dando total apoio à candidatura de Dilma Rousseff”, disse Lupi. O ex-governador Germano Rigotto foi ainda confirmado como único candato da aliança a concorrer ao Senado.
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1005 2010-06-25 17:15:38 2010-06-25 17:15:38 open open pmdb-e-pdt-homologam-chapa-ao-piratini publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PSDB oficializa candidatura de Yeda Crusius http://sul21.com.br/jornal/2010/06/25/psdb-oficializa-candidatura-de-yeda-crusius/ Fri, 25 Jun 2010 17:18:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1008
O PSDB-RS homologou neste domingo, a candidatura à reeleição da governadora Yeda Crusius. O  auditório Dante Barone, na Assembléia  Legislativa, ficou lotado em razão da presença maciça de convencionais e da militância tucana. Durante a convenção, também foi confirmado o nome de Berfran Rosado (PPS), como candidato a vice-governador na chapa tucana. Para o Senado, a única candidata defendida pelos tucanos é Ana Amélia Lemos, do PP. Em sua fala, a governadora disse que se reeleita irá manter a mesma política fiscal no estado do Rio Grande do Sul. “A gente já sabe que déficit zero é estrada, dinheiro para hospital, educação e segurança”, frisou. O evento contou, ainda, com a participação de lideranças do PP, PPS e PRB e do PHS, PTN, PSC e PT do B, partidos que, segundo anunciou o presidente estadual do PSDB, deputado Cláudio Diaz, também confirmaram apoio à reeleição da governadora. “Estamos dispostos a qualquer sacrifício para reeleger a governadora Yeda e eleger José Serra presidente da República”, destacou o líder tucano durante o discurso. com site do PSDB-RS e R7
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1008 2010-06-25 17:18:46 2010-06-25 17:18:46 open open psdb-oficializa-candidatura-de-yeda-crusius publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/kayser-6/ Sat, 26 Jun 2010 09:00:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4548 ]]> 4548 2010-06-26 06:00:37 2010-06-26 09:00:37 open open kayser-6 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last No dia 6 de julho, campanha eleitoral sai para as ruas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/no-dia-6-de-julho-campanha-eleitoral-sai-para-as-ruas/ Sat, 26 Jun 2010 09:00:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3790
Marco Aurélio Weissheimer marcow@sul21.com.br Quatro partidos realizam convenções neste final de semana no Rio Grande do Sul. Três deles oficializam, neste sábado (26), suas candidaturas ao governo do Estado: Tarso Genro, pelo PT, José Fogaça, pelo PMDB, e Yeda Crusius (PSDB). O DEM preferiu realizar uma convenção mais discreta na sexta-feira (25), quando apenas confirmou sua nominata de deputados. Os organizadores das convenções das três principais forças políticas hoje no Estado não anteciparam grandes novidades do ponto de vista político. O PMDB prometeu dar uma demonstração de força na Assembléia Legislativa. O PT anunciou a divulgação da marca e do jingle da campanha de Tarso Genro. E o PSDB informou que preparava uma convenção apenas para oficializar as candidaturas, sem grandes movimentações. Outras duas candidaturas oficializadas nos últimos dias para disputar o governo do Estado são as do advogado e vereador em Porto Alegre, Pedro Ruas, pelo Psol, e de Julio Flores, pelo PSTU. Pedro Ruas terá como companheira de chapa a educadora e dirigente do CPERS/Sindicato Marliane Ferreira dos Santos. Já Julio Flores, terá a servidora pública federal Vera Rosane como vice na chapa. Últimas conversas sobre alianças Neste período pré-campanha eleitoral, todas as fichas são jogadas nas definições das últimas alianças partidárias. PMDB e PSDB disputam acirradamente partidos que compõem hoje a base do governo Yeda Crusius. O PMDB, que até o início do ano tentava imputar ao PT a marca do isolamento, parece agora experimentar essa sensação, uma vez que só conseguiu oficializar aliança com o PDT. Nos últimos dias, os peemedebistas mantêm conversas com lideranças do DEM e do PTB na esperança de contar com os dois partidos em uma aliança em torno da candidatura Fogaça. Com o esvaziamento da candidatura do deputado estadual Luis Augusto Lara ao governo do estado, PTB e DEM tornaram-se siglas disputadas pelas forças principais forças políticas que sustentam hoje o governo Yeda Crusius. Com um complicador: o vice-governador Paulo Feijó e a bancada do DEM na Assembléia Legislativa foram ativos oposicionistas do governo Yeda. O PMDB tenta se aproveitar disso, apresentando-se, como é de seu costume aqui no Rio Grande do Sul, como uma espécie de terceira força pacificadora, embora tenha participado ativamente de todo governo Yeda. O presidente estadual do DEM, Onyx Lorenzoni, defendeu até onde pode a manutenção da candidatura de Lara ao Piratini. Com a desistência do deputado do PTB, há setores nos dois partidos que defendem o apoio, ainda que não oficial, à candidatura de Fogaça. Faz parte deste xadrez a formação de palanques para a candidatura de José Serra no RS. O PMDB gaúcho precisa definir o que fará com sua ala serrista. As contradições entre alianças nacionais e regionais Como ocorre também em outros Estados, a articulação entre alianças regionais e nacionais é um tema complexo e repleto de contradições. No Rio Grande do Sul, em tese, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, terá dois palanques, o do PT, com Tarso Genro, e o do PMDB, com José Fogaça. Serra, no entanto, conta com o apoio não oficial de uma ala do PMDB. O vice de Fogaça, por outro lado, é o deputado federal Pompeu de Mattos, do PDT, partido que apóia Dilma. Certo mesmo, Serra só tem o palanque da governadora Yeda Crusius, que terá o deputado estadual Berfran Rosado, do PPS, como vice. O PP também deve apoiar Yeda, embora esteja mais preocupado com seu desempenho nas eleições proporcionais, preocupação central também do DEM e do PTB. O PSDB tem um problema adicional a resolver com o DEM e ele não se refere à conturbada relação entre a governadora Yeda Crusius o vice Paulo Feijó. Nesta sexta-feira, lideranças dos Democratas no Congresso Nacional afirmaram que a indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para assumir a vaga de vice de José Serra na disputa presidencial pode abalar a aliança nacional entre os dois partidos. Alguns integrantes do DEM falaram inclusive em desmontar a coligação homologada na convenção tucana de 12 de junho. O DEM aceitava que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), fosse o vice de Serra. Com a desistência de Aécio, reivindicou para o partido a vice. O anúncio do nome de Álvaro Dias pegou os democratas de surpresa nesta sexta. Tarso sai na frente nas pesquisas A alguns dias do início oficial da campanha eleitoral, o candidato da Frente Ampla (PT – PCdoB – PSB) ao Piratini, Tarso Genro, lidera as pesquisas de intenção de voto. Nesta sexta-feira (25), foi divulgado o resultado de uma nova pesquisa realizada pelo Ibope no Rio Grande do Sul, entre os dias 10 e 15 de junho. Tarso lidera as intenções de voto na disputa pelo governo estadual, com 37% das intenções de voto, contra 30% do ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), e 11% da governadora Yeda Crusius (PSDB). Na simulação de segundo turno contra o segundo colocado, Tarso teria 47% contra 39% de José Fogaça. O Ibope realizou 1.204 entrevistas e a margem da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Além da liderança nas pesquisas, a candidatura de Tarso traz dois outros fatores como vantagem, neste início da disputa eleitoral: a aliança construída com o PSB (que indicou o vice Beto Grill) e o PCdoB, algo que não vinha acontecendo nas últimas eleições majoritárias no Estado; e um clima de união dentro do PT, o que nem sempre é fácil acontecer. Propaganda eleitoral inicia dia 6 de julho O período das conversas sobre alianças está chegando ao fim, pelo menos no que diz respeito à disputa no primeiro turno. O início oficial da campanha e da propaganda eleitoral inaugura uma nova etapa. A propaganda eleitoral será permitida a partir do dia 6 de julho. No primeiro turno, poderá haver a distribuição de material de propaganda política até o dia 2 de outubro, assim como a realização de carreatas e passeatas. No dia 17 de agosto, começa a veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que terminará no dia 30 de setembro. O primeiro turno será no dia 3 de outubro. Caso nenhum candidato a presidente ou a governador obtenha a maioria absoluta dos votos válidos nesta data, haverá segundo turno no dia 31 do mesmo mês.
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3790 2010-06-26 06:00:59 2010-06-26 09:00:59 open open no-dia-6-de-julho-campanha-eleitoral-sai-para-as-ruas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 286 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 14:17:39 2010-08-23 17:17:39 1 0 0
A nova era Dunga: o fim do besteirol esportivo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/a-nova-era-dunga-o-fim-do-besteirol-esportivo/ Sat, 26 Jun 2010 12:23:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3424 Por Leandro Fortes, no blog Brasilia eu Vi Foi na Copa do Mundo de 1986, no México, com Fernando Vanucci, então apresentador da TV Globo, que a cobertura esportiva brasileira abandonou qualquer traço de jornalismo para se transformar num evento circense, onde a palhaçada, o clichê e o trocadilho infame substituíram a informação – ou pelo menos a tornaram um elemento periférico. Vanucci, simpático e bonachão, criou um mote ("Alô, você!") para tornar leve e informal a comunicação nos programas esportivos da Globo, mas acabou por contaminar, involuntariamente, todas as gerações seguintes de jornalistas com a falsa percepção de que a reportagem esportiva é, basicamente, um encadeamento de gracinhas televisivas a serem adaptadas às demais linguagens jornalísticas, a partir do pressuposto de que o consumidor de informações de esporte é, basicamente, um retardado mental. Por diversas razões, Vanucci deixou a Globo, mas a Globo nunca mais abandonou o estilo unidunitê-salamê-minguê nas suas coberturas esportivas, povoadas por sorridentes repórteres de camisa pólo colorida. Aliás, para ser justo, não só a Globo. Todas as demais emissoras adotaram o mesmo estilo, com igual ou menor competência, dali para frente. Musa da Copa Passados quase 25 anos, o estilo burlesco de se cobrir esporte no Brasil passou a ser uma regra, quando não uma doutrina, apoiado na tese de que, ao contrário das demais áreas de interesse humano, esporte é apenas uma brincadeira, no fim das contas. Pode ser, quando se fala de handebol, tênis de mesa e salto ornamental, mas não de futebol. O futebol, dentro e fora do país, mobiliza imensos contingentes populacionais e está baseado num fluxo de negócios que envolve, no todo, bilhões de reais. Ao lado de seu caráter lúdico, caminha uma identidade cultural que, no nosso caso, confunde-se com a própria identidade nacional, a ponto de somente ele, o futebol, em tempos de Copa, conseguir agregar à sociedade brasileira um genuíno caráter patriótico. Basta ver os carros cobertos de bandeiras no capô e de bandeirolas nas janelas. É o momento em que mesmos os ricos, sempre tão envergonhados dos maus modos da brasilidade, passam a ostentar em seus carrões importados e caminhonetes motor 10.0 esse orgulho verde-e-amarelo de ocasião. Não é pouca coisa, portanto. Na Copa de 2006, na Alemanha, essa encenação jornalística chegou ao ápice com a idolatria forçada em torno da seleção brasileira pentacampeã do mundo, então comandada pelo gentil Carlos Alberto Parreira. Naquela Copa, a dominação da TV Globo sobre o evento e o time chegou ao paroxismo. A área de concentração da seleção tornou-se uma espécie de playground particular dos serelepes repórteres globais, lá comandados pela esfuziante Fátima Bernardes, a produzir pequenos reality shows de dentro do ônibus do escrete canarinho. Na época, os repórteres da Globo eram obrigados a entrar ao vivo com um sorriso hiperplastificado no rosto, com o qual ficavam paralisados na tela, como em uma overdose de botox, durante aqueles segundos infindáveis de atraso de sinal que separam as transmissões intercontinentais. Quatro anos antes, Fátima Bernardes havia conquistado espaço semelhante na bem sucedida seleção de Felipão. Sob os olhos fraternais do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi eleita a musa dos jogadores, na Copa de 2002, no Japão. Dentro do ônibus da seleção. Alguém se lembra disso? Eu e a Globo lembramos: está aqui. Fim de uma era O estilo grosseiro e inflexível de Dunga desmoronou esse mundo colorido da Globo movido por reportagens engraçadinhas e bajulações explícitas confeitadas por patriotadas sincronizadas nos noticiários da emissora. Sem acesso direto, exclusivo e permanente aos jogadores e aos vestiários, a tropa de jornalistas enviada à África do Sul se viu obrigada a buscar informações de bastidores, a cavar fontes e fazer gelados plantões de espera com os demais colegas de outros veículos. Enfim, a fazer jornalismo. E isso, como se sabe, dá um trabalho danado. Esse estado de coisas, ao invés de se tornar um aprendizado, gerou uma reação rançosa e desproporcional, bem ao estilo dos meninos mimados que só jogam porque são donos da bola. Assim, o sorriso plástico dos repórteres e apresentadores se transformou em carranca e, as gracinhas, em um patético editorial. Dunga será demitido da seleção, vença ou perca o mundial. Os interesses comerciais da TV Globo e da CBF estão, é claro, muito acima de sua rabugice fronteiriça e de sua saudável disposição de não se submeter à vontade de jornalistas acostumados a abrir caminho com um crachá na mão. Mas poderá nos deixar de herança o fim de uma era medíocre da crônica esportiva, agora defrontada com um fenômeno com o qual ela pensava não mais ter que se debater: o jornalismo.]]> 3424 2010-06-26 09:23:27 2010-06-26 12:23:27 open open a-nova-era-dunga-o-fim-do-besteirol-esportivo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Festa à Brasileira http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/festa-a-brasileira/ Sat, 26 Jun 2010 12:24:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3426 O sentido de festejar no país que “não é sério” Rita Amaral, antropóloga, Universidade de São Paulo No nordeste brasileiro, a perspectiva das festas juninas transforma as cidades e o espírito das pessoas, que parecem sentir uma irresistível atração e afinidade pela festa. Muitos nordestinos que se encontram fora de seus estados costumam economizar dinheiro, comprar presentes e voltar com eles para sua cidade natal na época das festas juninas, a fim de comemorar os santos. No sudeste é comum que nordestinos abandonem seus empregos, faltem por toda uma quinzena, peçam licença ou ofereçam-se para trocar o período do Natal por alguns dias de folga em junho, ou ainda negociem suas férias para gozá-las no meio do ano e poderem estar presentes às festas juninas, em sua terra. O mês de junho é um mês do refluxo migratório e as companhias de transporte rodoviário e aéreo atestam este fato. Os que não voltam para suas cidades a fim de participar da festa podem encontrar alternativas nas festas juninas realizadas nos grandes centros urbanos sob iniciativa das Secretarias de Cultura. O “São João” (modo pelo qual se referem os nordestinos ao ciclo de festas do mês de junho), principalmente, adquire tal importância na vida social nordestina que não apenas é fonte de preocupação durante todo o ano (quando se poupa dinheiro a ser investido na participação na festa ou se organizam eventos a serem apresentados nela), como ainda move interesses políticos e econômicos que poucas vezes se imagina. De acordo com as informações dos jornais, televisões e rádios, de todo o Brasil, a festa de São João esvazia o Plenário do Congresso, em Brasília. Para se ter uma idéia da importância do São João nordestino, basta saber que em 1993 promessas de cargos e de não cortar algumas emendas de deputados durante a reprogramação orçamentária não foram suficientes para ajudar a aprovar o IPMF e o governo só conseguiu a participação geral no plenário no dia 22 de junho de 1993 porque prometeu a cada um dos deputados nordestinos que eles teriam reservas nos aviões para retornarem a seus Estados antes das festas de São João, que começariam no dia 23 de junho à noite. Para os deputados, a festa é mais importante. Ela é que é do interesse popular em junho e o distanciamento entre a política oficial (a do Estado) e a política “paralela” (local e da festa) se revela em seu comportamento, uma vez que ele percebe que o povo não o reelegerá se ele não participar da festa. Seu discurso sugere que seus eleitores não se importam tanto se sua ausência no plenário ajuda a aprovação de mais um imposto. Seu lugar, em junho, é na festa de São João, mais que no Plenário do Congresso. A política da festa local adquire assim, maior relevância que a nacional. Com o desenvolvimento dos meios de comunicação e a descoberta das festas como produto turístico a partir dos carnavais carioca, baiano e pernambucano, as grandes festas populares brasileiras ganharam espaço na mídia e, a partir disso, recursos do Estado para sua implementação como evento oficial. O crescimento das festas juninas de Caruaru e Campina Grande é significativo das transformações pelas quais a festa tradicional vem passando e do modo como vem se inserindo na modernidade. Ela tem absorvido elementos novos sem abandonar suas principais características e mediando as relações entre tradição e modernidade, urbano e rural, entre muitas outras, de todas as festas. O “Maior São João do Mundo” Talvez o melhor exemplo do crescimento e importância que o São João vem adquirindo na região nordeste possa ser expresso pela festa de Caruaru, em Pernambuco, que compete pelo título de “Capital do Forró” com Campina Grande, na Paraíba. Caruaru retém, atualmente, o mais conhecido São João do Brasil, embora, se diga que em grandeza está ao lado do de Campina Grande. Toda a infra-estrutura da festa em Caruaru denota que ela se prepara para ser uma nova fonte de renda da cidade, talvez a principal, logo depois das famosas feiras que durante a festa se incorporam a ela. Localizada às margens da BR 232 e distante 132 quilômetros da capital pernambucana, Caruaru é internacionalmente conhecida pela sua feira de artesanato, produtos típicos e, atualmente, pela sua festa de São João. Com pouco mais de 250 mil habitantes, um clima ameno, inesperado para a região, e uma população tida como bastante acolhedora, é a cidade líder na região e um dos mais importantes centros de atividade econômica e cultural do interior nordestino. Lá se encontra o que a UNESCO reconhece como “o maior centro de artes figurativas das Américas - O Alto do Moura - uma comunidade com mais de mil artesãos que representam no barro o dia-a-dia do homem nordestino, divulgando até mesmo no exterior a arte iniciada há quase um século por Mestre Vitalino e vendida na feira de Caruaru e no próprio Alto do Moura. Durante todo o mês de junho, noite ou dia, os acordes das sanfonas, dos triângulos e das zabumbas, arrastam milhares de pessoas de todo o país ao longo das ruas, nas palhoças e palhoções e por todo o pátio de eventos. São mais de duzentas ruas ornamentadas com bandeirinhas e balões para o forró e o passeio das quadrilhas. Reunindo pequenas feiras, algumas delas de destaque nacional como a Feira do Gado, a rica Feira de Artesanato, a curiosa e famosa feira do Troca-Troca ou ainda a preciosa Feira de Antigüidades, Caruaru tem a fama de “maior reunião brasileira de folclore”. E há alguns anos, durante o mês de junho, Caruaru se torna um gigantesco arraial. Atores encenam, de forma bem humorada, o cotidiano de personagens típicos da região como o padre, as beatas, a parteira, o soldado de polícia, o poeta, o prefeito e a primeira-dama, entre outros. O Coronel Ludugero e sua amada Filomena são personagens de destaque na Vila. Estes personagens passeiam pela Vila do Forró e pelo Pátio de Eventos como se fossem reais. Os turistas que vão à Vila do Forró participam, portanto, de uma especial encenação teatral interativa que é mais uma das diferenciadas atrações do São João da “Capital do Forró”.]]> 3426 2010-06-26 09:24:42 2010-06-26 12:24:42 open open festa-a-brasileira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Seis partidos apoiam Tarso para o governo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/seis-partidos-apoiam-tarso-para-o-governo/ Sat, 26 Jun 2010 17:21:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1011 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Em tom de unidade entre os partidos que compõem a aliança para o governo do Estado, Tarso Genro foi homologado candidato da chapa composta por PT, PCdoB, PSB, PR, PPL e PTRB ao governo do Estado. O ex-prefeito de Cristal e São Lourenço do Sul, Beto Grill (PSB) será o vice do petista. Para o senado concorrem Abigail Pereira do PCdoB e o já senador Paulo Paim, do PT. O encontro da aliança dos seis partidos, chamada Unidade Popular pelo Rio Grande, teve um tom mais voltado para o conteúdo político. Tarso falou das suas intenções para o Estado e apresentou brevemente algumas propostas de governo, sem deixar de mencionar os adversários que apostaram no isolamento de sua candidatura. “Estamos credenciados por um conjunto de prefeitos, deputados e militantes destes seis partidos que compõem uma aliança ampla e representativa. Estes partidos que compõem nosso projeto possuem experiências administrativas. Além disso, temos o apoio do presidente Lula e da pré-candidata Dilma Roussef. Quero ainda deixar claro que, se eleito, convidaremos o PDT para se somar a nossa gestão no estado”, disse Tarso. Segundo o petista, é necessário governar com a participação da sociedade nos rumos da administração. “Vamos estabelecer uma diálogo público com todos os setores sociais. Foi assim que Lula mudou o Brasil e será assim que será resgatada a dignidade da política no Rio Grande do Sul. É necessário um grande modelo de participação popular, com instrumentos democráticos como o orçamento participativo e os conselhos regionais e municipais de desenvolvimento. Irei também dialogar com o empresariado e criar aqui o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, experiência que já tive a oportunidade de estar à frente, no governo federal”. O petista também não abdicou de fazer críticas a atual gestão estadual. De acordo com ele, o isolamento do governo impediu o crescimento do estado.  “A gestão que governa o Estado isolou o Rio Grande do Sul num pequeno espaço geográfico e não dialogou com o Brasil. É necessário recuperar a dignidade política dos gaúchos. Já tivemos orgulho de ter a melhor educação do Brasil. Quero a partir da experiência do Fundo Nacional da Educação Básica, fomentar a educação no estado, investir de fato na Universidade Estadual, que atualmente está na UTI, e desenvolver a formação técnica e tecnológica. O vice de Tarso, Beto Grill, falou da confiança no petista, e numa clara provocação à governadora Yeda Crusius, disse que o petista poderá viajar tranqüilo, se eleito, sem se preocupar com seu vice. O socialista ainda ressaltou as qualidades de Tarso.    “De todas as características do Tarso, destaco a sua capacidade de diálogo e a experiência. Tarso articulou junto com o presidente Lula o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, como ministro da Educação desenvolveu e democratizou para as camadas mais pobres o ensino no Brasil e criou um paradigma de paz nas periferias de diversas cidades brasileira, por meio do Pronasci, quando esteve à frente do Ministério da Justiça.]]> 1011 2010-06-26 17:21:56 2010-06-26 17:21:56 open open seis-partidos-apoiam-tarso-para-o-governo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 287 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:22:19 2010-08-10 17:22:19 1 0 0 288 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:22:53 2010-08-10 17:22:53 1 0 0 289 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:23:09 2010-08-10 17:23:09 1 0 0 290 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:23:26 2010-08-10 17:23:26 1 0 0 G20 se compromete a cortar gastos e estimular consumo http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/g20-se-compromete-a-cortar-gastos-e-estimular-consumo/ Sat, 26 Jun 2010 17:27:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1015
Renata Giraldi Enviada Especial da Agência Brasil a Toronto (Canadá) Depois de dois dias de discussões, os líderes dos países mais ricos do mundo e de alguns emergentes, que integram o G20, concluíram nesse domingo (27) a declaração final da cúpula. O esforço foi para indicar à comunidade internacional que uma série de medidas deve ser adotada como prevenção às crises financeiras. A ordem é buscar a recuperação econômica. No entanto, não há especificações nem detalhamento. O tom foi de recomendação. Houve uma tentativa de contemplar a todos – países ricos e emergentes. O item mais controvertido foi a redução do déficit pela metade até 2013, medida da qual o Brasil discordava por considerar ousada demais. A orientação incluiu para isso todos os países, com exceção do Japão. Em 27 páginas, com três anexos, o G20 traça uma série de metas e orientações que devem ser seguidas como princípio pelos países. A consolidação dessas medidas, porém, só deverá ocorrer depois da reunião do grupo em Seul, na Coreia do Sul, em novembro. “O G20 tem como maior prioridade garantir e fortalecer a recuperação e lançar as bases para um crescimento forte, sustentável e equilibrado, incluindo o fortalecimento do nosso sistema financeiro contra os riscos”, diz o documento. O tom equilibrado ressalta a necessidade de que todos contribuam com os planos de estímulo, fortalecimento e apoio para a recuperação econômica mundial. As “recuperações econômicas” são destacadas repetidas vezes. Os emergentes, inclusive o Brasil, conseguiram anexar um item no documento sobre a reforma das instituições financeiras internacionais – no caso o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Não há uma fixação de datas nem prazos. Mas o tema foi definido como a “ser concluído”. “Um número de membros do G20 aceitou formalmente promover as reformas”, diz a declaração final. “Outros participantes irão completar o processo de aceitação na próxima reunião [do G20] com os ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais. Apelamos a todos os participantes que façam o mesmo", acrescenta o documento. O comunicado destaca os esforços da comunidade europeia para combater os efeitos da crise financeira, que atingiu principalmente a Grécia, Espanha e Portugal. É mencionada indiretamente a China, por ter valorizado o yuan (moeda chinesa). Até então, a China era criticada por manter de forma irreal a baixa valorização da moeda para beneficiar a indústria do país e prejudicar as demais economias. Os Estados Unidos conseguiram adiar, mais uma vez, os debates sobre o fim do protecionismo. O presidente norte-americano, Barack Obama, reconheceu ter dificuldades internas para promover o debate sobre a liberalização do comércio. Por essa razão, houve apenas uma citação à disposição de retomar as discussões. “Por isso, reiteramos o nosso apoio para levar a Rodada Doha na busca por uma conclusão equilibrada e ambiciosa, logo que possível”, informa o comunicado. Instruímos nossos representantes para que utilizem todas as vias de negociação para alcançar esse objetivo”, conclui o documento.
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1015 2010-06-26 17:27:04 2010-06-26 17:27:04 open open g20-se-compromete-a-cortar-gastos-e-estimular-consumo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil treinou contra o Chile para pegar a Holanda: 3 x 0 http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/brasil-treinou-contra-o-chile-para-pegar-a-holanda-3-x-0/ Sat, 26 Jun 2010 17:29:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1018
Milton Ribeiro www.futebolsul21.com.br O Chile tem Marcelo Bielsa, mas não tem um grupo de jogadores digno de ir muito adiante. A disparidade técnica entre o Brasil e o Chile revelou-se intransponível mesmo para a mágica de “El Loco”. Nosso time melhorou com a entrada de Ramires no lugar de Felipe Melo: ganhou em toque de bola, civilidade e, como se não bastasse, o jogador do Benfica ainda esnobou, armando todo o lance do gol de Robinho. O Chile começou bem, com posse de bola e saudável postura ofensiva. Seu problema foi a total incapacidade de penetrar na defesa brasileira. Logo, o Brasil conseguiu alguns contra-ataques e o Chile começou a notar que algo estava errado. O primeiro gol veio com Juan ao escorar uma cobrança de escanteio pela direita. Curiosamente, o zagueiro Juan tem estranha predileção de marcar contra o Chile. Se não me engano é seu quarto gol contra os representantes da Concha y Toro. O segundo gol, de Luís  Fabiano, nasceu lquatro minutos depois num contra-ataque puxado por Robinho e Kaká. Fim do primeiro tempo: 2 x 0. O segundo tempo era previsível. O Chile precisaria marcar e deixaria aberta sua defesa para os contra-ataques, nossa especialidade. Tivemos muitas chances, mas só fizemos um gol na luxuosa jogada de Ramires completada por Robinho. A baixa do jogo foi o próprio Ramires, ao levar um segundo cartão amarelo, o que nos joga novamente nos braços de Felipe Melo ou, pior, Kléberson ou Josué. Todos nós sabemos que nenhum dos três têm exatamente o potencial de acabar com o reinado de Messi… Detalhes: 1. O gol de Luís Fabiano o manteve na briga pela artilharia. Higuaín (Argentina) e Vittek (Eslováquia) lideram com quatro gols cada, enquanto o brasileiro divide a segunda posição com mais cinco goleadores: David Villa (Espanha), Gyan (Gana), Luis Suárez (Uruguai), Thomas Müller (Alemanha) e Donovan (Estados Unidos) – este último já eliminado. 2. A FIFA elegeu Juan como o melhor em campo. Mereceu. O zagueiro da Roma foi perfeitamente discreto e impecável, como é de seu feitio. 3. Por três vezes nas últimas cinco Copas, houve uma Holanda no meio do caminho brasileiro. Em 1994, o Brasil passou pela Holanda com gol decisivo de Branco, vencendo por 3 x 2, também nas quartas de final. No Mundial seguinte, 1998, o duelo foi nas semifinais. A partida terminou empatada em 1 x 1 e teve a nossa vitória nos pênaltis. São perigosos fregueses… 4. Elano faz falta, mas Daniel Alves realizou muito boa partida. Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva; Daniel Alves e Ramires; Kaká (Kléberson); Robinho (Gilberto) e Luís Fabiano (Nilmar). Técnico: Dunga Chile: Bravo; Isla (Millar), Fuentes, Contreras (Tello) e Vidal; Carmona e Carmona; Alexis Sánchez, Beausejour e Mark González (Valdívia); Suazo Técnico: Marcelo Bielsa Gols: Juan, aos 34min, Luís Fabiano, aos 38min do 1º tempo, Robinho, aos 14min do 2º tempo. Cartões amarelos Brasil: Kaká e Ramires Chile: Vidal, Millar e Fuentes
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1018 2010-06-26 17:29:20 2010-06-26 17:29:20 open open brasil-treinou-contra-o-chile-para-pegar-a-holanda-3-x-0 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Número de contratos da indústria naval enche três Maracanãs http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/numero-de-contratos-da-industria-naval-enche-tres-maracanas/ Sat, 26 Jun 2010 17:30:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1019 A retomada vivida pelo Brasil na indústria naval está multiplicando empregos em terra firme. O país, que já foi o terceiro maior construtor de navios na década de 1970, viu o setor praticamente falir nas duas décadas seguintes. Hoje, os estaleiros comemoram a retomada do crescimento. O sucesso é puxado principalmente pelo setor petrolífero, impulsionado pelas descobertas no pré-sal, e também pela decisão do governo federal de impulsionar o transporte marítimo e fluvial, que há muito estava esquecido, substituído pelo transporte rodoviário. O Estaleiro Rio Grande, em Rio Grande (RS), por exemplo, construirá oito cascos de navios-plataforma para a Petrobras. Nos últimos dez anos, os empregos diretos gerados na área pularam de 1,9 mil em 2000 para 46,5 mil em 2009. Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, os postos de trabalho diretos devem chegar a 60 mil e os indiretos, a 240 mil, gente suficiente para lotar três estádios como o Maracanã. Os dados são do relatório Cenário 2010 – 1º Trimestre, do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). A indústria naval brasileira chegou a ser a segunda maior do mundo, empregando, em 1979, 39 mil trabalhadores. Nas décadas seguintes, quando os navios e plataformas de exploração passaram a ser importados, o setor começou a definhar até quase virar pó, com o número de empregados caindo para 1,9 mil, no ano de 2000. Hoje, no entanto, a indústria naval está renascendo das cinzas. A continuidade deste crescimento deverá recolocar o Brasil entre os países líderes na construção naval mundial, graças à decisão do governo de privilegiar os investimentos em estaleiros nacionais, segundo informou o ministro dos Portos, Pedro Britto. Ele prevê que, em pouco tempo, o Brasil deverá disputar mercados com potências asiáticas que hoje dominam a construção naval, tanto de navios quanto de plataformas. "Nós temos que estar preparados para competir com os gigantes da área naval que hoje dominam o mercado, como a Coreia do Sul, a China e o Japão. Para isso, é preciso desenvolver nossas competências para disputarmos em igualdade de produtividade, com mão de obra qualificada", frisou. Brito já anunciou o valor de R$ 795 milhões em investimentos previstos para o Estado. A continuidade da obra de ampliação dos molhes da Barra, onde já foram investidos R$ 350 milhões de um total de R$ 515 milhões, também está confirmada. Outra obra garantida por Brito é a dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto do Rio Grande, que conta com R$ 196 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A obra está em fase de contratação e deixará a profundidade do porto compatível a dos maiores do mundo. Segundo o Ministro, o porto que terá seu canal interno aprofundado de -14 para -16 metros e seu canal externo passará de -14 para -18 metros poderá se consagrar como um concentrador de cargas do Sul do Brasil. Brito frisou ainda o valor de R$ 84 milhões que serão destinados às obras de modernização do cais do Porto Novo. Além da força impulsionada pelas descobertas de petróleo na plataforma continental brasileira, o ministro ressaltou a decisão de se investir em outra matriz de transporte, retomando a vocação natural do país para utilizar os mais de 8 mil quilômetros de costa e a extensa rede de rios. "O Brasil tem mais de 40 mil quilômetros de vias interiores navegáveis. Nós precisamos investir em cabotagem [navegação costeira]. Atualmente, só 13% do transporte brasileiro são feitos por hidrovias. Nos próximos 15 anos, precisamos mudar isso para 29%, o que vai reduzir o custo de transporte e os impactos no meio ambiente", avaliou. Para evitar gargalos justamente na área que administra, Pedro Britto lembrou da necessidade de mais investimentos nos portos, que precisam ser modernizados, e, principalmente nas vias de acesso. "Os investimentos que estão sendo feitos na dragagem dos 20 maiores portos brasileiros e no reequipamento dos portos menores vão reforçar a posição brasileira de transferir grande parte do transporte rodoviário - que hoje detém 58% da movimentação de cargas no país - para hidrovias e navegação de cabotagem. Com isso, a cadeia logística se tornará muito mais competitiva e o país vai poder exportar com menor custo", disse o ministro. Com Agência Brasil]]> 1019 2010-06-26 17:30:14 2010-06-26 17:30:14 open open numero-de-contratos-da-industria-naval-enche-tres-maracanas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Um ano após golpe, hondurenhos protestam nas ruas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/um-ano-apos-golpe-hondurenhos-protestam-nas-ruas/ Sat, 26 Jun 2010 17:32:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1023 Um ano após o golpe que tirou do poder o presidente eleito Manuel Zelaya, a crise política em Honduras continua a preocupar a América do Sul. Manifestações populares em todo país, nesta segunda-feira (29), contestam o atual governo, liderado por Porfírio Lobo, que tenta conquistar legitimidade e solucionar a crise política interna. A crise se arrasta desde 28 de junho do ano passado, quando Zelaya foi deposto. O novo governo, que tomou posse em janeiro, ainda não conseguiu convencer a comunidade internacional de sua reintegração às instituições das quais foi afastado – entre as quais a OEA (Organização dos Estados Americanos). Lobo, eleito em novembro do último ano com a promessa de resolver o impasse, é alvo de críticas de grupos de defesa dos direitos humanos. Também enfrenta a pressão da oposição, que defende a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Na última semana, pouco antes de viajar à África do Sul para acompanhar a Copa do Mundo, Porfírio Lobo disse ter conhecimento de uma conspiração para retirá-lo do poder, assim como ocorreu com seu antecessor. Segundo o jornal Página 12, nesta segunda-feira (28), milhares de pessoas foram às ruas em todo país em repúdio ao golpe de Estado. No mesmo dia, a Anistia Internacional levantou denúncias contra o atual governo hondurenho por manter práticas de violação aos Direitos Humanos, como a responsabilização pelo assassinato de nove jornalistas em 2010. Trabalhadores estatais, professores e estudantes formaram marcha em Tegucigalpa pela Frente de Resistência Popular (FNRP). Outras centenas de militantes do Partido Liberal, de Zelaya, também participaram da manifestação, mas não conseguiram chegar até a Casa de Governo, por causa do forte dispositivo de segurança instalado nas ruas. No âmbito internacional, o Brasil e os países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), com exceção de Colômbia e Peru, resistem em aceitar a reincorporação de Honduras à OEA, de onde o país foi expulso após a queda de Zelaya. Os países exigem o fim do exílio de Zelaya e sua reincorporação à política, com garantias de que não haverá perseguição quando o ex-presidente retornar ao país. Líderes sul-americanos também questionam a anistia concedida por Porfírio Lobo à cúpula militar, antes da conclusão dos trabalhos da chamada Comissão da Verdade, instalada há apenas um mês, para apurar as responsabilidades sobre os crimes ocorridos durante o governo golpista que afastou Zelaya. O ex-presidente exige que seja permitida sua volta incondicional para Honduras e que o governo suspenda os processos contra ele. É acusado de atentar contra o sistema democrático de governo, com traição à pátria, abuso de autoridade e corrupção. Porque Zelaya caiu O político está hoje na República Dominicana, onde se refugiou com um salvo-conduto outorgado quando o presidente Porfirio Lobo assumiu o poder, em janeiro. "Esta é minha luta, nunca me rendo, e a única saída para Honduras é um novo acordo para o diálogo político e a convocação da Constituinte", disse. Os planos de convocar uma Assembleia Constituinte foram o argumento dos golpistas para derrubar Zelaya do poder e expulsá-lo do país. Zelaya acabou voltando em segredo e se abrigou na embaixada do Brasil, em Tegucigalpa. Posteriormente, houve um acordo para a saída do político do país. O presidente afastado atribui o golpe às medidas adotadas por seu governo, entre elas um plano para reaver a base militar americana de Palmerola (45 quilômetros ao norte de Tegucigalpa), para convertê-la em um aeroporto civil, e por assinar tratados de associação com a Venezuela e a Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba). Segundo o ex-líder, também pesou contra ele o fato de seu governo ter eliminado as políticas monetárias cambiais e salariais, com subsídios ao transporte e melhorias para os operários, "contradizendo as políticas de recessão do Fundo Monetário Internacional (FMI)", como explica Zelaya. Zelaya também escreveu na carta que as medidas tomadas por seu governo permitiram que Honduras mantivesse suas reservas internacionais e o país conseguisse um nível adequado de crescimento dos programas sociais, em um quadro de crise internacional. Com Pagina 12 e La Jornada]]> 1023 2010-06-26 17:32:20 2010-06-26 17:32:20 open open um-ano-apos-golpe-hondurenhos-protestam-nas-ruas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pesquisa Vox Populi confirma liderança de Dilma Roussef http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/pesquisa-vox-populi-confirma-lideranca-de-dilma-roussef/ Sat, 26 Jun 2010 17:35:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1030 Mais uma pesquisa confirma a ascensão de Dilma Rousseff (PT) na corrida ao Planalto. Agora a petista alcança 40% das intenções de votos, contra 35% de José Serra (PSDB) e 8% de Marina Silva (PV). A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. O levantamento foi feito pelo instituto Vox Populi. As informações são do blog de Luís Nassif. Os resultados acima são da pesquisa estimulada (em que o entrevistador apresenta uma lista com nomes dos candidatos para o entrevistado). Na modalidade espontânea (em que o eleitor diz qual é seu candidato sem ver nenhuma lista de nomes), Dilma tem 26% e Serra tem 20%. A pesquisa foi feita de 24 a 26 de junho, com 3 mil eleitores. Seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 16944/2010.]]> 1030 2010-06-26 17:35:57 2010-06-26 17:35:57 open open pesquisa-vox-populi-confirma-lideranca-de-dilma-roussef publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Novo Plano Diretor de Porto Alegre é entregue ao prefeito http://sul21.com.br/jornal/2010/06/26/novo-plano-diretor-de-porto-alegre-e-entregue-ao-prefeito/ Sat, 26 Jun 2010 17:38:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1033
A redação final da revisão do Plano Diretor de Porto Alegre foi aprovada na quinta-feira da semana passada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal, mas só chegou hoje à Prefeitura. O projeto do Executivo que altera o Plano Diretor foi entregue na tarde desta terça-feira (29) ao prefeito José Fortunati. A redação foi aprovada com acolhimento de 16 ajustes sugeridos pelo revisor, vereador Reginaldo Pujol. Agora, uma cópia do documento será entregue a todas as secretarias municipais envolvidas para análise técnica das emendas apresentadas. O prefeito deverá sancionar a lei em até 15 dias úteis, a partir da entrega oficial. As alterações propostas mudam a redação de algumas emendas e inclui também a alteração nos artigos 142, que trata das Áreas de Interesse Cultural, e 154, que define prazos a partir dos quais passa a ser válido o novo Plano. A nova redação do artigo 142 estipula que o município deverá constituir comissão para estudo, apresentação e encaminhamento de projeto de lei que vise à reestruturação da identificação, delimitação e detalhamento das Áreas de Interesse Cultural e das Áreas de Ambiência Cultural. As informações são do site da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
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1033 2010-06-26 17:38:30 2010-06-26 17:38:30 open open novo-plano-diretor-de-porto-alegre-e-entregue-ao-prefeito publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/06/28/eugenio-5/ Mon, 28 Jun 2010 09:00:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4551 ]]> 4551 2010-06-28 06:00:24 2010-06-28 09:00:24 open open eugenio-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 291 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 17:02:47 2010-08-26 20:02:47 1 0 0 Pedro Ruas: “Concorro para fazer o partido” http://sul21.com.br/jornal/2010/06/28/pedro-ruas-%e2%80%9cconcorro-para-fazer-o-partido%e2%80%9d/ Mon, 28 Jun 2010 09:00:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3795 O candidato do Psol promete uma campanha com muitas denúncias

Pedro Ruas sabe que dificilmente será eleito governador. Para o candidato do Psol (Partido Socialismo e Liberdade), o debate público no período eleitoral é um momento de propaganda das idéias do partido, para construí-lo como força política. Mira o futuro, mas age no presente. Assim, vai centrar sua participação eleitoral na denúncia. E avisa: todos os demais partidos serão seu alvo. Ruas é advogado há 30 anos, especializado na área trabalhista e presidente da Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra). Antes do Psol, Ruas foi vereador pelo PDT em 1986-1988; 1993-1997/1997-2001. Foi Secretário estadual de Obras e Saneamento (1999-2000) e Secretário municipal de Indústria e Comércio de Cachoeirinha (2003-2004). Em 2005 deixou o PDT. No ano seguinte, concorreu a deputado estadual pelo Psol. Nesta primeira entrevista com os candidatos ao governo do RS, com texto de Rachel Duarte e fotos de Eduardo Seidl, Ruas fala de suas propostas de governo e das denúncias que o notabilizaram. Qual a sua expectativa como candidato pela primeira vez ao governo do Estado, saindo direto de uma atuação na esfera municipal? A expectativa é crescer bastante. No Psol as candidaturas não se vinculam a carreiras, até porque, se fosse, eu concorreria à Câmara Federal ou à Assembleia, onde teria mais perspectivas. Mas não é. A ideia é fazer o partido. E fazer o partido impõe para cada um de nós uma tarefa diferente. A minha é essa e eu estou muito orgulhoso. Um partido efetivamente de esquerda, um partido que tenha um compromisso efetivo com a classe trabalhadora, que seja socialista de verdade, que combata o sistema em todas as suas manifestações mais violentas com a população, um partido que não tenha medo de enfrentar a corrupção, que denuncie tudo e todos que saiam da linha. O que diferencia o Psol dos demais partidos de esquerda, que têm essências similares? O Psol não abre mão de ser socialista. Ser socialista, para nosso partido, não é uma estratégia, existe um projeto socialista. E cuidamos muito do método. Essa linha de ser absorvido pelo sistema é detestada pelo Psol. Os partidos tradicionais, e infelizmente neste aspecto eu tenho que incluir o PT, acabam disputando o poder pelo poder. Não há coisa tão contraditória como essa busca do PT por aliança com o PTB, que aqui em Porto Alegre está envolvido nos escândalos da Secretaria Municipal de Saúde. Só no caso do Instituto Sollus, são quase 10 milhões desviados da Prefeitura de Porto Alegre. A empresa Reação tem várias irregularidades e tem todos os seus proprietários no Presídio Central acusados de homicídio do Secretário de Saúde. Então, a gente vê o PT procurando o PTB, o PMDB com o PDT. No plano nacional o PT e o PMDB juntos. Estes partidos não têm um programa de governo, eles tem um projeto de ganhar. E essas alianças esdrúxulas acabam tendo necessariamente o preço da repartição dos cargos. Ai é aquele horror que vemos por ai. Por que? Porque não há programa de governo. Tu não vês uma discussão sobre o plano de governo. Nós temos a pretensão de ter o melhor programa de governo desta eleição e isto não é difícil. O dinheiro público é sagrado. No nosso ponto de vista ele é intocável e todos aqueles que fugirem esta linha serão combatidos e por nós denunciados. Qual o seu plano de governo? Nós temos projetos para todas as áreas, mas dois eixos principais norteiam o nosso programa. O primeiro é a discussão quanto à dívida estadual. A dívida do RS consome 18% da receita líquida anual do RS. Em 2008 foram pagos R$ 2,638 bilhões de reais à União, dados da FEE e do Dieese. Este recurso, separadamente, é mais do que se gasta com segurança e saúde. E ai tem um problema sério na dívida: nenhum dos candidatos ao governo ou até mesmos os atuais governantes e antigos governantes sabem do que é composta a dívida. Essa divida é um mistério, ninguém sabe o que foi pago ou emprestado ao RS, quanto de multa tem ali. Eu garanto que ninguém sabe. Afirmo e explico. Há 20 anos esta dívida era de R$ 3,4 bilhões. Em 1998, quando o governador Antonio Britto fez o acordo, a dívida já era de R$ 13,8 bilhões. O ano passado ela já somava R$ 39 bilhões. Agora analisemos. Se em 2008 pagamos R$ 2,638 bilhões, a dívida já teria sido paga, mas essa dívida só aumenta. Tem alguma coisa errada. Então nós temos que ter uma auditoria para saber o que compõem essa dívida. Isso tem que ser levado à opinião pública, ai pode ter inclusive crime, responsabilidade pessoal. A gente sabe que recentemente a governadora Yeda Crusius (PSDB) fez um empréstimo R$ 1,1 bilhão no exterior. O avalista é a União e essa dívida nem está incluída nos valores que mencionei antes, que já é outro absurdo. Então o primeiro eixo é isso. Combater essa dívida que para nós é irreal e fica sangrando o Estado todos os anos. O segundo eixo é combater a corrupção. Tem estudos internacionais que dizem que nos países onde há corrupção, o prejuízo orçamentário é cerca de 30% do erário. Então, o combate permanente à corrupção, em qualquer escalão, em qualquer forma, em qualquer área, é imprescindível. Nós temos propostas na área da educação que prioriza cumprir o piso nacional e que, para nossa vergonha, o governo atual está questionando junto ao Supremo Tribunal Federal. E nós defendemos também a escola de turno integral, nos conceitos de Darcy Ribeiro e Leonel Brizola. Esta proposta de ensino é mais cara, mas é uma escola que contempla todas as refeições, opções de atividades contra turno e reforço escolar, liberando os pais e ocupando pedagogicamente as crianças. E não há melhor investimento que este, pensando nos resultados de longo prazo. Na área da saúde nós temos esse escândalo do caso Sollus, que está ligado a um dos programas essenciais para o acesso à saúde entre as comunidades mais pobres, o Programa de Saúde da Família (PSF). Nós vamos investir neste programa. O ex-prefeito José Fogaça (PMDB) e a governadora Yeda Crusius (PSDB) foram denunciados por corrupção pelo senhor. Como será sua atuação em relação a eles, agora seus adversários nesta eleição? Eu acho uma oportunidade excelente. No caso da Yeda, nós podemos questionar tudo que nós já denunciamos em 2009. E no caso do Fogaça, perguntar tudo que aconteceu no município e o fato de ele ter influenciado para impedir assinaturas visando a abertura de uma CPI no caso Sollus. Então esse será o tom da campanha do Psol? Sim. Nós vamos questionar. Nós vamos questionar o PTB, vamos questionar o PT. A  questão, por exemplo, do apoio à candidatura da Roseana Sarney. A oligarquia mais corrupta é a do Sarney no Maranhão e esta é apoiada pelo PT. Isso não está diretamente ligado ao candidato Tarso Genro, mas é o partido dele e isso é uma questão complexa. E os mensaleiros nós também vamos questionar. Como José Dirceu volta com toda essa pompa, uma pessoa envolvida em delitos? Então é claro que vamos questionar. Este será um momento importante. Como avalia a visão dos eleitores diante dessa postura mais agressiva do Psol nos debates? Eleitoralmente eu não sei esta resposta. Mas, isso não é uma opção eleitoreira, é uma posição política. É a missão do Psol. Claro que tem uma motivação ideológica que justifica o posicionamento político. Eu acredito inclusive que a escolha da executiva nacional do partido, ao sugerir meu nome para a candidatura ao governo do Estado, é em razão desse tom. Eu tenho formação jurídica e posso fazer esse confronto. Como está sendo organizada a campanha do Psol? O Psol é um partido organicamente pequeno, apesar de termos propostas grandes. Nós não temos recursos, então vamos fazer uma campanha conforme as nossas possibilidades. Nós temos aqui no RS um mandato federal que é da Luciana Genro e dois municipais, um em Porto Alegre e outro em Viamão. Nós temos o fundo partidário e não temos financiadores. Mas é possível fazer um bom trabalho. Vamos apostar numa boa propaganda eleitoral no rádio e na TV, e utilizaremos os militantes para a produção da campanha e na militância das ruas. Vou dar um exemplo meu para ilustrar isso. Há 12 anos, o Centro de Pesquisas do Correio Povo era muito preciso. Na primeira pesquisa, quando eu concorri ao Senado, tinha 0,6% e cheguei a 12% do eleitorado gaúcho ao final da campanha. Só dentro de Porto Alegre eu fiz mais de 12 mil votos. E o que eu usei para a campanha foi a propaganda eleitoral gratuita e a militância. Então se o trabalho for sério e focado, dá para conseguir atingir uma fatia boa do eleitorado. Eu não sei qual é o limite, podemos variar de 5% a 25%. Qual a sua expectativa com o segundo turno, já que as últimas pesquisas mostram os demais candidatos com bastante vantagem em relação aos partidos menores, como o Psol? No Psol não há o debate do segundo turno. Há o debate forte sobre o primeiro turno. Do ponto de vista de chegar à população, não há nada mais importante na política do que as eleições. Então tu tens que viver a eleição pensando no primeiro turno. Discutir o segundo turno não tem sentido. Prefiro pensar quantos vamos eleger na proporcional. Isso é vital. Temos que reeleger a Luciana Genro, podemos fazer mais um ou dois deputados federais. Nós não temos nenhum deputado na Assembleia e quase derrubamos a Yeda, só nos faltou o flagrante. O acesso ao material que foi utilizado em suas denúncias foi por intermédio de  Lair Ferst? Não posso dizer. Mas o processo está andando. Nós tivemos acesso ao material, mas nunca tivemos posse. E nós só divulgamos porque morreu Marcelo Cavalcanti, nós iríamos aguardar para divulgar. Mas como ele morreu, nós entendemos que era nossa obrigação. O que não está andando é a conclusão do inquérito sobre a morte do Cavalcanti em Brasília, não se sabe a causa da morte ainda. Como pode, depois de um ano e meio? E como estão esses processos no Rio Grande do Sul, hoje? Aqui no RS o processo está assim: o Ministério Público Federal denunciou, na fraude do DETRAN, nove pessoas, entre elas a governadora Yeda e seu marido. Depois houve um recurso em relação à governadora, que é um recurso questionando a competência da justiça federal - para ajudar a governadora. Nesta tese quem seria competente para julgar a governadora seria o Superior Tribunal de Justiça. O Tribunal Federal de recursos acolheu esta tese, suspendeu o processo e excluiu o nome da governadora, no ano passado. O MPF, a partir daí, também recorreu e o recurso foi admitido. Então, tem duas hipóteses: ou ela é julgada pela justiça federal, como originalmente começou, ou pelo STJ, que é a tese do recurso dela. É bom esclarecer que em nenhum dos casos existe uma alegação de inocência, é uma questão de ver quem vai julgar ou não, e isso demora realmente. E com isso, os demais acusados são beneficiados no tempo, em função da demora da situação da governadora Yeda, porque não tem como ouvir uma testemunha que não possa falar sobre ela. Então para esclarecer isso tudo a campanha também servirá. Nós do Psol não temos dúvida que a governadora não é inocente. E o MP também não tem dúvida, tanto que ele fez a denúncia e pediu o afastamento dela do cargo por improbidade administrativa. Em relação a alianças, por que a esquerda não se uniu, já que há outros partidos com programas semelhantes? Nós conversamos, mas as siglas tinham uma orientação nacional, assim como nós. Então respeitamos. Até porque seria contraditório respeitarmos a nossa e não respeitarmos a deles. Então nossa chapa será puro-sangue, só o Psol. A própria escolha do vice também foi algo escolhido no diálogo e no respeito às correntes do partido, porque o Psol historicamente tem muitas correntes. A mesma coisa para escolha da chapa proporcional. Mas apesar de respeitarmos isso, o mais importante não são as chapas e sim o programa de governo. Os eleitores não querem saber quem as nossas correntes querem, querem saber o que nós vamos fazer. E eles estão certos, as correntes são questões internas.]]>
3795 2010-06-28 06:00:29 2010-06-28 09:00:29 open open pedro-ruas-%e2%80%9cconcorro-para-fazer-o-partido%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 292 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 14:40:02 2010-08-23 17:40:02 1 0 0
Para ler as pesquisas de opinião (I) http://sul21.com.br/jornal/2010/06/28/para-ler-as-pesquisas-de-opiniao-i/ Mon, 28 Jun 2010 12:26:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3428 [1]. A idéia de “não perder o voto”, ou seja, a idéia de que votar em um candidato sem chances é desperdiçar o voto, é forte entre os setores menos politizados do eleitorado. Com isso o critério programático, ou seja, escolher o candidato por suas idéias e propostas, tende a ceder lugar a um critério pragmático, o de votar em um candidato com chances. Este é apenas um exemplo da influência das pesquisas, e é evidente que este mecanismo de indução do voto não é absoluto. A eleição de Collor em 89, por exemplo, mostra que sempre podem ocorrer outras dinâmicas, mas isso é objeto para outra discussão. No entanto, as exceções não podem obscurecer a regra de que as pesquisas geram, de saída, informações sobre “a opinião da maioria”, opinião esta que é importante para a formação da intenção de voto de um grande número de eleitores. Portanto é importante olhar com muito cuidado para as pesquisas, conhecer melhor os seus fundamentos teóricos e metodológicos, e seus limites, pois isso nos permite fazer uma leitura crítica dos dados apresentados. Dessa forma é possível analisar os dados e ao mesmo tempo neutralizar as possibilidades de sua utilização de maneira manipulatória. Uma primeira questão importante diz respeito aos fundamentos da pesquisa, a idéia de que existe uma “opinião pública”, unívoca, racional e mensurável, que é medida pelas pesquisas. Esta opinião, que seria o resultado majoritário de uma soma de opiniões individuais, é apresentada como se fosse uma realidade palpável, material. É claro que sempre se reconhece que as pesquisas são “uma foto do momento”, mas fica sempre implícito que a tal “foto” é capaz de retratar de forma consistente a preferência das pessoas. Ainda nos anos 70, o cientista social francês Pierre Bourdieau publicou um célebre artigo cujo título é “A opinião pública não existe”. No artigo Bourdieau alerta para o uso político das pesquisas. “A sondagem de opinião, no contexto atual, é um instrumento de ação política; sua função mais importante consiste talvez em impor a ilusão que existe uma opinião pública como pura adição de opiniões individuais”[2]. Além disso alerta para o fato de que as pesquisas estabelecem o que chama de “imposição da problemática”, ou seja demanda a definição de opiniões que muitas vezes sequer estão formuladas pelo entrevistado. No caso da pesquisa eleitoral, por exemplo, o entrevistado é confrontado com a necessidade de responder uma pergunta sobre um tema em relação ao qual não costuma pensar cotidianamente. Isso é forte, por exemplo, em um país como o Brasil caracterizado por uma cultura política autoritária, na qual o exercício da cidadania e da política tende a excluir a maioria. Neste caso, a possibilidade de que a pessoa não tenha o menor interesse pelo assunto e nenhuma familiaridade com os candidatos e as propostas. Sua resposta, portanto, pode em alguns casos ter a consistência de um castelo de areia. E isso é tão mais verdadeiro quanto mais distante estiver o dia das eleições. No entanto durante todo o ano passado os grandes meios de comunicação de nosso país apresentaram pesquisas nas quais se demonstrava que o candidato José Serra era o favorito, pois contava com a maioria das intenções de voto. E a cada momento, durante meses, se constituiu uma idéia de que as eleições estavam decididas. No entanto o passar do tempo, e as iniciativas dos atores políticos alteraram este cenário com uma facilidade impressionante, e o candidato então imbatível agora se vê correndo o risco de um naufrágio. Não se trata de dizer que houve manipulação nas pesquisas. É provavel que, naqueles momentos em que as pesquisas foram aplicadas os entrevistados realmente optavam por de Serra. Mas isso só acontecia no momento em que o eleitor, mesmo que tivesse em um primeiro momento respondido que não tinha candidato, era confrontado com uma lista com os nomes dos candidatos e era solicitado a escolher um. Serra era o mais lembrado, pois era o mais conhecido. No entanto, naquele momento os índices dos indecisos eram próximos dos 70%. Mas as notícias dos jornais cuidadosamente secundarizavam os resultados da pergunta espontânea e destacavam os números da induzida, que beneficiavam o candidato mais conhecido. É neste momento, o do cruzamento entre os dados da pesquisa e as edições dos meios de comunicação de massa, que reside o primeiro dos perigos da utilização a-crítica dos dados das pesquisas de opinião. O cenário mudou e os números mudaram, porque a política é, sobretudo, ação humana sobre a realidade. Mas é possível aventar que esta mudança poderia ter ocorrido ainda mais cedo não fosse a construção midiática de um favoritismo inexistente. Hoje a candidata Dilma avança a passos largos, provocando contorcionismos conceituais dos analistas políticos que previam, com base nos dados das pesquisas, a inviabilidade de sua candidatura. 1 BAQUERO, Marcelo e S. Filho, Arnaldo. Paradigma de Converse: Sistemas de Crenças e o Processo Eleitoral de 82 em Porto Alegre. UFRGS Revista v 13. Porto Alegre, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 1985. Pp 239/253 2 BOURDIEAU, Pierre. “A opinião pública não existe”. In: THIOLLENT, Michel, Crítica Metodológica e Investigação Social. São Paulo, Pólis, 1987. p 140

[1] [1] BAQUERO, Marcelo e S. Filho, Arnaldo. Paradigma de Converse: Sistemas de Crenças e o Processo Eleitoral de 82 em Porto Alegre. UFRGS Revista v 13. Porto Alegre, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 1985. Pp 239/253 [2] BOURDIEAU, Pierre. “A opinião pública não existe”. In: THIOLLENT, Michel, Crítica Metodológica e Investigação Social. São Paulo, Pólis, 1987. p 140]]>
3428 2010-06-28 09:26:26 2010-06-28 12:26:26 open open para-ler-as-pesquisas-de-opiniao-i publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/moa-5/ Tue, 29 Jun 2010 09:00:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4554 ]]> 4554 2010-06-29 06:00:42 2010-06-29 09:00:42 open open moa-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A tecnologia digital a serviço da participação popular http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/a-tecnologia-digital-a-servico-da-participacao-popular/ Tue, 29 Jun 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3800 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br A rápida expansão dos instrumentos tecnológicos de participação popular, nos últimos anos, demonstra a necessidade de adequação dos governos ao seu tempo. Apesar disso, os mecanismos de democracia digital permanecem pouco conhecidos entre os cidadãos brasileiros. O desafio bateu à porta da democracia participativa no século 21 e com isso surgiu o questionamento: é possível equilibrar o sistema de participação virtual com o presencial? Levando em conta que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre os 180 milhões de brasileiros apenas 64,8 milhões tem acesso a Internet, como esperar que a democracia acompanhe o ritmo das novas tecnologias? Para o doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Luciano Fedozzi, sempre que se trata de um novo instrumento de participação, é preciso questioná-lo. “Temos que saber para que atores sociais será destinada esta ferramenta, de que forma serão agregados e qual a real intenção de criar este mecanismo”, justifica. Fedozzi fala que as novas tecnologias têm virtudes e riscos. Mas em uma democracia contemporânea, não dá para subestimar os instrumentos tecnológicos a partir de um discurso de “privatização da participação”. “Temos o risco da exclusão digital. Porém, os movimentos de contestação e anti-globalização que acontecem hoje no mundo não aconteceriam se não tivesse a possibilidade da utilização e interação das tecnologias de informação”, argumenta. Para qualificar a democracia, o desafio é encontrar o equilíbrio entre os dois sistemas, opina o secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo. Para ele, população deve ser incentivada a participar também de forma direta das decisões para o fortalecimento do Estado. Cita o avanço com o uso das urnas eletrônicas, a consulta pública via rede, os portais de transparência e os pregões eletrônicos, todos exemplos da democracia digital. Por outro lado, critica o uso indiscriminado das ferramentas tecnológicas. “Não podemos apenas transformar os mecanismos de participação popular em atos mecânicos de apertar botões. Criar portais de transparência para disponibilizar dados de servidores, sem consultá-los, também é algo questionável”, disse. Essa nova realidade traz um quase desaparecimento da função tradicional das organizações intermediárias, como conselhos, sindicatos ou associações, na medida em que as relações são mais diretas. O professor de Direito Constitucional da Ufrgs, Eduardo Carrion, crítica a euforia do uso da Internet, como se estivesse em apenas um clique do computador o aprofundamento da democracia. “Isto é privatizar o espaço público. Desqualificar e despolitizar o debate democrático”, defende. O fascínio da tecnologia poderia se contrapor à verdadeira inspiração democrática.  Mas é possível usá-la a favor das decisões populares, segundo Luciano Fedozzi. Ele sugere, por exemplo, o acompanhamento do Orçamento Participativo pela Internet, para facilitar a participação dos que não têm tempo ou defendem outras prioridades, em relação aos participantes de plenárias presenciais. “Tem sujeito que não quer saneamento básico, pois já mora em área contemplada. Seria possível pensar também na criação do Observatório de Porto Alegre, para reunir as informações de serviços, movimentos sociais e do governo”, sugere como forma de adquirir subsídios para as decisões populares e governamentais. Resistências No Brasil, há resistências ao avanço da democracia digital. O tema foi debatido no IV Congresso da Cibersociedade, no ano passado. No texto “O avanço da democracia digital e a ampliação do espaço público: realizações e obstáculos”, afirma-se que provavelmente o obstáculo mais comum está ancorado no argumento de que a exclusão digital, combinada com o analfabetismo funcional, impediria que a maioria das pessoas pudesse se engajar em qualquer formato de participação eletrônica. A falta de acesso à informática e à internet, combinada com as limitadas habilidades discursivas, resultaria na inutilidade dos esforços pelo avanço do engajamento político através da rede. Isto, de alguma forma, justificaria a manutenção da situação atual, de consultas sem respostas e restritas a iniciados no assunto sob escrutínio. Há indicadores para sustentar tal argumento. No Brasil, aqueles que usaram a rede, no total da população, ao menos uma vez nos últimos três meses, o que já é bem pouco, são apenas 17,2% da população. Na América do Sul, o Brasil está em terceira posição, atrás de Uruguai (20,6%) e Argentina (17,8%), e à frente de Venezuela (12,4%), Colômbia (10,4%), Equador (7,3%) e Paraguai (3,3%). E apenas 27,2% dos brasileiros estariam no nível de alfabetismo pleno, com capacidade para relacionar e interpretar informações de textos longos e fazer sínteses e deduções.]]> 3800 2010-06-29 06:00:46 2010-06-29 09:00:46 open open a-tecnologia-digital-a-servico-da-participacao-popular publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 293 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 14:47:41 2010-08-23 17:47:41 1 0 0 Carta ao candidato Pedro Ruas http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/carta-ao-candidato-pedro-ruas/ Tue, 29 Jun 2010 12:27:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3430 P.S Dia 17 deste mês enviei um e-mail para o seu endereço eletrônico na Câmara. Continuo aguardando a explicação de porque o senhor não foi favorável à concessão do título de Cidadã de Porto Alegre à ex-ministra, ex-secretária estadual e municipal Dilma Rousseff.]]> 3430 2010-06-29 09:27:43 2010-06-29 12:27:43 open open carta-ao-candidato-pedro-ruas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Twitter é superestimado http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/twitter-e-superestimado/ Tue, 29 Jun 2010 12:28:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3432 Lia Segre* Foi notícia em diversos veículos a campanha "Um dia sem Globo', inventada por usuários do Twitter para que na sexta feira (25) a população visse o jogo do Brasil contra Portugal por outros canais, para o ibope global diminuir. A ideia veio depois da polêmica envolvendo Dunga e a Globo no domingo (20). Partindo em defesa do técnico da seleção brasileira, os usuários se levantaram contra o monopólio da emissora. Ir contra um monopólio inconstitucional é um bom motivo para qualquer campanha, ainda que ao fim da partida a Globo tenha conseguido um bom número, 43,6 pontos de audiência, e a Band 12,7 - resultado recorde segundo o site especializado AdNews. Mas o mérito do Twitter não deve ser superestimado. É importante lembrar a contradição de uma campanha contra o monopólio ser feita em um meio monopolizado, elitista, que é a internet e o Twitter no Brasil. O número de usuários frequentes de internet é por volta de 39% no Brasil, considerando como “uso frequente” ter utilizado a rede nos últimos 3 meses. Só 3% destes 39% que utilizou a internet nos últimos 3 meses entra na rede menos de uma vez por mês, sendo que 58% utiliza diariamente, ou seja, 22% da população brasileira (dados do Centro de Estudos das TICs do Comitê Gestor da Internet Brasileira) . Um número bem abaixo dos que tem acesso diário à TV. Ainda assim, a grande mídia tem noticiado acontecimentos do Twitter como se fosse a nova revolução da comunicação depois da internet. A luta pela democratização da comunicação deve ser feita em todos os meios possíveis, mesmo que elitizados. O Twitter tem um alcance significativo na classe média, mas essa atuação não pode ser confudida ou substituída por uma atuação política fora de lá. Afinal, a esfera de microblogs é o cúmulo da desinformação (milhares de desinformações seguidas, que tem curta duração e memória). Tão curto quanto um tweet. Como disse Flavio Gomes, colunista esportivo do Ig no texto A Era dos Grunhido (19/06), discutir uma “hashtag” de Twitter é como sugerir um congresso sobre comunidades bizarras do Orkut. Gomes criticava a escolha editorial de Veja de dar sete páginas para o caso "Cala Boca Galvão", e poucas linhas para criticar as escolhas políticas de Saramago. Ele, que tinha blog e Twitter, mas uma opinião realista sobre as comunidades digitais. Gomes conta que em uma recente entrevista por e-mail a O Globo, Saramago disse: "Nem sequer é para mim uma tentação de neófito. Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido." *Observatório do Direito à Comunicação (www.direitoacomunicacao.org.br)]]> 3432 2010-06-29 09:28:31 2010-06-29 12:28:31 open open twitter-e-superestimado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Cine Capitólio, visto de Berlim http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/o-cine-capitolio-visto-de-berlim/ Tue, 29 Jun 2010 14:08:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3941 3941 2010-06-29 11:08:36 2010-06-29 14:08:36 open open o-cine-capitolio-visto-de-berlim publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O meio ambiente e a meia responsabilidade http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/o-meio-ambiente-e-a-meia-responsabilidade/ Tue, 29 Jun 2010 14:35:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3965 3965 2010-06-29 11:35:38 2010-06-29 14:35:38 open open o-meio-ambiente-e-a-meia-responsabilidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cobertura de saúde mental triplica e alcança 63% dos brasileiros http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/cobertura-de-saude-mental-triplica-e-alcanca-63-dos-brasileiros/ Tue, 29 Jun 2010 17:39:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1026 Ministério credencia mais 28 Centros de Atenção Psicossocial. Conferência discute a Reforma Psiquiátrica e uso de drogas no país Portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) autorizou o funcionamento de mais 28 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil. Com isso, o número de instituições que garantem atendimento humanizado a pessoas com transtornos mentais, como depressão e esquizofrenia, saltou de 424, em 2002, para 1.541, em junho deste ano. Nesse período, a cobertura do serviço foi ampliada de 21% da população para 63%. O Ministério da Saúde liberou R$ 8,4 milhões para o custeio dos novos CAPS. Eles estão distribuídos nos seguintes estados: Bahia (5), Pernambuco (4), Ceará (3), Minas Gerais (2), Goiás (2), Santa Catarina (2), Paraíba (2), Amazonas (1), Maranhão (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (1), São Paulo (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Norte (1) e Rio Grande do Sul (1). O atendimento comunitário, oferecido pelos CAPS, é um dos temas que estão sendo discutidos na IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM-I), em Brasília. Até quinta-feira, especialistas, autoridades do setor e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) discutem propostas para melhor o atendimento de transtornos mentais no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. “Esses centros são serviços abertos que estimulam o tratamento do doente mental sem ele precisar sair da comunidade. O paciente mantém os laços com a família e pode continuar trabalhando”, explica o coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado. Dos 1.541 CAPS, 242 são exclusivos para receber dependentes de drogas. Cerca de 1,5 mil pessoas participam da Conferência de Saúde Mental. Os debates, em três dias, estão centrados na consolidação da rede de atenção psicossocial e a as ações de inclusão para crianças e adolescentes com transtornos mentais. Também estão em discussão políticas específicas para enfrentar a dependência de álcool e outras drogas. O relatório final, com propostas que deverão ser implementadas pelo governo federal, será votado na próxima quinta-feira. (Com Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde) No RS, Hospital S. Pedro guarda resquícios de modelo manicomial O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado brasileiro a ter uma lei de reforma psiquiátrica. Em 1992, nove anos antes da aprovação da lei nacional, o estado determinava, por meio da Lei nº 9.715, a proteção aos portadores de transtorno psíquico e a substituição progressiva dos leitos nos hospitais psiquiátricos por uma rede de atenção integral em saúde mental. Dezoito anos depois, o Rio Grande do Sul ainda guarda resquícios do antigo modelo. Em Porto Alegre, o Hospital Psiquiátrico São Pedro, criado em 1884, é a lembrança ainda viva dos tempos de encarceramento da loucura. O prédio de arquitetura neoclássica, com 12.324 metros quadrados e seis pavilhões, chegou a abrigar 5 mil pessoas. Hoje são cerca de 500 pacientes; 293 ainda vivem no modelo asilar. A maior parte é de mulheres que estão há mais de dez anos na instituição. O restante, cerca de 200, recebe tratamento de urgência e emergência e fica hospitalizado por períodos curtos. Destes, 70% buscam atendimento por uso de drogas, principalmente crack. Segundo o diretor do hospital, o psiquiatra Luiz Carlos Coronel, 80% dos moradores precisam de ajuda para comer e fazer a higiene pessoal. Além do distúrbio mental grave, 90% têm doença clínica e 20% são cegos. “A maioria deles tem mais de 60 anos, metade é esquizofrênica e a outra metade tem retardo mental, mas são bem cuidados”, afirma. Luiz Carlos Coronel discorda da necessidade de fechamento dos hospitais psiquiátricos. “Não é possível uma sociedade sem hospitais psiquiátricos como não é possível sem prisões. O sonho acabou. Eu também faço parte da geração que era contra as prisões e os manicômios na década de 70, mas não dá para abrir mão dos hospitais.” A irmã Paulina, que dedicou boa parte de seus 80 anos ao atendimento a doentes no Hospital São Pedro, diz que o trabalho da instituição foi importante e relembra com entusiamo o surgimento de métodos de tratamento hoje em desuso no país. “O eletrochoque foi a salvação do São Pedro. Quantos doentes catatônicos e esquizofrênicos que morriam, que não queriam comer nada. Depois com dois ou três eletrochoques eles melhoravam. Era o começo do viver”, destaca a irmã, que é técnica em enfermagem, mas hoje apenas presta orientação religiosa aos pacientes. Atualmente, o Serviço Único de Saúde (SUS) não repassa recursos para o tratamento com eletrochoques. De acordo com a psicóloga e professora de residência integrada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Sandra Fagundes, o Hospital São Pedro ainda mantém muitas características do modelo anterior à reforma antimanicomial, com regras disciplinares extremamente rígidas e descuido com os internos. “Os pacientes ainda adoecem por descuido, contaminação por doenças de outros pacientes e desnutrição”, diz. Segundo a representante do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul Fátima Fischer, é forte a resistência dos psiquiatras do hospital às mudanças determinadas pela reforma. “O que está em questão é o poder da ciência psiquiátrica, que agora está fragilizado, já que a reforma trabalha com uma equipe multidisciplinar.” A direção do hospital autorizou a reportagem da Agência Brasil a conversar com alguns pacientes indicados que vivem na Unidade Morel, considerada exemplar pelos gestores da instituição por estimular a autonomia dos internos com atividades artísticas e na área de culinária. No local, há pessoas internadas há mais de 15 anos. Cerca de 30% são oriundos da antiga Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem). Um dos pacientes é Carlos Langoni, 56 anos. Ele afirma que quer voltar para Esteio, cidade na região metropolitana de Porto Alegre onde vivia antes de ser levado para o Hospital São Pedro. “Aqui é bom e é ruim, por isso quero ir embora para Esteio. Eu não tenho mais família lá, mas quero ir embora.” (Por Lisiane Wandscheer, enviada especial da Agência Brasil)]]> 1026 2010-06-29 17:39:06 2010-06-29 17:39:06 open open cobertura-de-saude-mental-triplica-e-alcanca-63-dos-brasileiros publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 294 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:39:37 2010-08-10 17:39:37 1 0 0 Candidatos apresentam propostas e evitam o debate http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/candidatos-apresentam-propostas-e-evitam-o-debate/ Tue, 29 Jun 2010 17:45:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1038 Sabatina no 30º Congresso de Municípios do RS não empolga prefeitos Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Os principais interessados nas respostas sobre “O que os municípios esperam dos futuros governantes?” deveriam ser os prefeitos. Porém, ao término do primeiro debate entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, o que se ouviu foram depoimentos tímidos e imprecisos. Boa parte dos 337 gestores municipais que responderam previamente ao questionamento, proposto pela Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul), estiveram no evento organizado pela entidade, nesta terça-feira (29). Houve aqueles que perderam o interesse no debate, como o prefeito de Pejuçara, Leonir Perlin (PMDB), que passou boa parte do evento em outro ambiente. O desinteresse dos que não ficaram no auditório do Centro de Eventos do Plaza São Rafael pode ter sido a própria postura dos candidatos. A espécie de entrevista entre dois dos três nomes esperados foi pragmática e branda. Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB) não se confrontaram e evitaram críticas diretas. A governadora Yeda Crusius (PSDB) não compareceu ao debate, por cautela com a legislação eleitoral, já que ainda está ligada à função de gestora pública, segundo a assessoria da candidata. Apesar do receio, para o prefeito de Bom Jesus, José Paulo de Almeida (PMDB), ambos os candidatos mostraram abertura para governar com os municípios. Já o prefeito de Boa Vista do Cadeado, João Paulo Beltrão dos Santos (PMDB), concordou com a compreensão dos candidatos quanto às suas responsabilidades, mas afirmou que a experiência de Tarso Genro na esfera nacional seria importante para ampliação de recursos para o Estado. Não houve favoritismo, mas os comentários de bastidores apontavam uma preferência pelo candidato petista. “Ele é muito mais qualificado”, “’Como ele tem argumentos e embasa o que está falando”, “O Fogaça não está dizendo nada concreto”, era o que se escutava nos cochichos da plateia. O formato do debate foi de perguntas e repostas individuais e algumas comuns para ambos responderem sobre o mesmo tema. No início e ao final da entrevista, os candidatos tiveram cinco minutos para uma exposição livre. O clima até lembrava os debates eleitorais televisivos, não fosse a isenção de posicionamentos mais críticos sobre as diferenças de política que cada candidato representa. Mas, foi possível perceber as divergências entre Tarso e Fogaça nos momentos de respostas em comum. Apesar da pesquisa da Famurs, que norteou as questões do debate, ter apontado a área de infra-estrutura como prioritária para os prefeitos, foi na Educação que os questionamentos se repetiram. Os candidatos respondiam em comum e ambos sinalizaram uma necessidade de ampliação dos recursos destas áreas. Porém, a diferença foi na metodologia. Educação Para Tarso é prioritário expandir o ensino técnico e a qualificação no ensino médio e ensino superior, como prevê o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). “É uma visão sistêmica para a formação continuada. O cidadão se forma de forma progressiva, pois o Fundeb amplia os recursos que já eram repassados para ensino fundamental para os Estados ampliarem as vagas do ensino médio”, explicou o ex-ministro da Educação. Ele também ressaltou a importância de “rever o sistema do ensino superior público”, por meio de um convênio entre todas as universidades públicas do Estado e a recuperação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Já Fogaça acredita que o melhor seria um fundo em nível estadual, o Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) que prevê recurso para aplicação exclusiva na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público e na valorização de seu magistério. “Hoje não temos déficit de vagas no ensino fundamental de Porto Alegre. O que pode existir é uma incompatibilidade de interesse geográfico das famílias e o lugar das escolas, mas há vagas”, disse o ex-prefeito de Porto Alegre. Segurança O principal ponto que demonstrou distanciamento entre as propostas dos candidatos ao governo do Estado foi a Segurança Pública. Enquanto José Fogaça (PMDB) defendeu o aumento do efetivo dos policiais, por meio de um equilíbrio financeiro do Estado, Tarso Genro (PT) salientou a orientação nacional que está mudando a concepção sobre o trabalho de enfrentamento da criminalidade. “A Lei aprovada no Congresso e que instituiu o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania) propõe a integração das forças policias, dos municípios, do Estado e da União”, disse Tarso. Ele enumerou exemplos das cidades que puderam investir na qualificação dos profissionais da Segurança com os recursos oriundos do Pronasci. “O Rio Grande do Sul já recebeu R$ 167 milhões desde que surgiu o programa. E não é só nesta área que o Estado não utiliza recursos federais. Precisamos colocar o RS no mesmo ritmo de crescimento do País”, disse o ex-ministro da Justiça. Fogaça também defendeu o modelo do Programa Vizinhança Segura, implantado na sua gestão de prefeito em Porto Alegre, ainda em 2005 e que prevê uma aproximação da Guarda Municipal da comunidade nos espaços públicos. A posição de neutralidade foi mantida pelos dois candidatos diante do assédio dos jornalistas ao final da sabatina. Se já é uma adequação dos candidatos quanto à postura dos eleitores gaúchos de rejeitar disputas ofensivas e de ataques pessoais, ainda é cedo para afirmar. O período que antecede a campanha eleitoral prevê este tipo de comportamento mais comedido. Agora, é esperar o calendário eleitoral para ver como será o tom da campanha este ano, até porque, ambos os candidatos lamentaram a ausência da adversária Yeda Crusius. O único recado antecipado de Tarso foi que ele “renunciaria estabelecer uma identidade com um projeto de modelo neoliberal, que não teve nenhum crescimento para o país.” E Fogaça garantiu fazer um debate elevado assim que comparações entre as gestões começarem a aparecer.]]> 1038 2010-06-29 17:45:03 2010-06-29 17:45:03 open open candidatos-apresentam-propostas-e-evitam-o-debate publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ativistas contestam buscas por desaparecidos no Araguaia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/ativistas-contestam-buscas-por-desaparecidos-no-araguaia/ Tue, 29 Jun 2010 17:49:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1041 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Criado pelo Ministério da Defesa, o GTT (Grupo de Trabalho Tocantins) reiniciou no último sábado (26) as buscas por vestígios de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia em operações do Exército Brasileiro na região do Sul do Pará e norte do Tocantins, entre 1972 e 75, período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). A procura tinha sido suspensa em outubro de 2009, segundo o Ministério da Defesa, em razão das chuvas na região. As buscas pelos desaparecidos iniciaram em abril de 2009, somente depois que em março do mesmo ano, a Corte Interamericana da OEA (Organização dos Estados Americanos) aceitou a solicitação da sua Comissão de Direitos Humanos desta entidade internacioanl, de julgar o Brasil pelo caso do desaparecimento de 70 pessoas, entre camponeses e membros do Partido Comunista do Brasil, ligadas à Guerrilha do Araguaia. Para a enfermeira Crimeia Almeida, que teve seu marido André desaparecido nos episódios de 1972 a 75, a ação do Ministério da Defesa em procurar os desaparecidos e recuperar a memória dos confrontos na região não passa de um “jogo de cena”. “Quando o ministro Jobim criou este grupo de trabalho, a Comissão de Mortos e Desaparecidos se reuniu com o ministério para tratar o tema. Para nossa surpresa, já estava tudo pronto, e o grupo estava formado. Imaginem um grupo de trabalho formado por militares atuando numa região pouco povoada, querendo buscar informações sobre desaparecidos políticos em confrontos com próprios militares. Quem é que vai dar depoimento para o próprio Exército nesse caso? Já estive na região e as pessoas sentem-se acuadas em prestar informações”, frisa. Crimeia lembra que foi solicitado ao Ministério da Defesa um acompanhamento dos familiares dos desaparecidos nas buscas, mas o pedido foi negado. Segundo a ativista dos Direitos Humanos, as pesquisas do grupo de trabalho apresentam falhas óbvias, como nos levantamentos fotométricos do terreno, em que são analisadas as imagens do solo para buscas de vestígios. Além disso, aponta desrespeito a regras forenses de identificações de corpos, e a utilização de fotos de desaparecidos são fornecidas pelo próprio exército, em detrimento de imagens apresentadas por familiares das vítimas, o que dificultaria a identificação e a pesquisa por informações junto aos moradores da região. “O ministro Nelson Jobim (Defesa) só tomou a iniciativa de criar este grupo de trabalho de buscas em abril de 2009, exatamente, um mês após as denúncias na OEA serem aceitas pela Corte”, comenta a também ativista dos direitos humanos Suzana Lisboa, membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Julgamento do Brasil na Corte da OEA Em maio deste ano, a Corte Interamericana julgou o Brasil pelo caso Araguaia (caso 11.552), de autoria de Júlia Gomes Lund, mãe de Guilherme Lund. Ele desapareceu no episódio de detenção, tortura, assassinato e seqüestro de pelo menos 70 pessoas, entre 1972 a 75. Esta foi a primeira vez que a entidade internacional julgou um acontecimento referente à ditadura militar do Brasil. O veredito sobre o caso ainda não foi dado pela Corte.]]> 1041 2010-06-29 17:49:13 2010-06-29 17:49:13 open open ativistas-contestam-buscas-por-desaparecidos-no-araguaia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Rumos da cultura no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/rumos-da-cultura-no-rs/ Tue, 29 Jun 2010 17:54:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1044 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O 17º Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura do RS deveria ter sido um momento de traçar diretrizes para um sistema estadual de cultura a partir dos municípios, ouvindo representantes dos candidatos ao governo do estado. No final, foi um evento morno e se transformou em uma apresentação burocrática de plano de governo, sem debates. Carlos Appel, representante da coligação PMDB e PDT que apóia a candidatura do ex-prefeito José Fogaça, remontou a história da criação da Secretaria de Cultura do RS e até do Ministério da Cultura. Reclamou da falta de orçamento destinado à área e admitiu que hoje não há coordenação entre as políticas culturais das esferas municipal, estadual e federal. Segundo ele, sequer igrejas históricas do interior são tombadas pelo patrimônio público. Mais positivo, Jeferson Assumção apresentou o plano de governo de Tarso Genro (PT, PCdoB, PSB, PR, PPL e PTRB) para a cultura. Segundo ele, o processo de debate para montar a síntese foi amplo, “mas conseguimos um documento com 13 pontos para a cultura no RS crescer. São quatro os eixos mais importantes: Institucionalização da cultura, gestão democrática e republicana, fortalecimento do estado e financiamento da cultura como direito básico”. Segundo ele, a existência de um conselho, um plano definido e um fundo para a cultura são essenciais. “O fundo para que, principalmente, seja afastada a idéia de que financiamento deva ser apenas por incentivo fiscal. O estado precisa ter orçamento próprio para tanto”. A coordenação de campanha da governadora Yeda Crusius informou  que a candidata não participaria da sabatina. Carlos Appel foi um dos criadores da Lei de Incentivo à Cultura no estado (LIC). É formado em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e foi secretário da Cultura do RS entre 1987 e 1991, cargo que voltou a exercer em 1996, 1996 e 1997. Entre alguns de seus livros publicados, destacam-se Memórias do Coronel Falca, O romance de 30 e Os 90 anos de Cyro Martins. Jeferson Assumção é autor de 17 livros. Formado em Filosofia pelo Centro Universitário La Salle de Canoas, em 2008, doutorou-se em Filosofia pela Universidade de León, Espanha. Foi assessor e coordenador-geral de Livro e Leitura do Ministério da Cultura, em Brasília, Hoje, é secretário de Cultura da cidade de Canoas. SindBancários e FAPA organizam pós sobre pensamento marxista clássico Uma parceria entre o SindBancários e a Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) concebeu o curso de pós-graduação “O Pensamento Marxista Clássico e a Atualidade”. Será realizado na Casa dos Bancários, rua General Câmara, 424. As inscrições, que vão até 31 de julho, podem ser realizadas no Departamento de Formação do SindBancários ou na secretaria de Pós-Graduação da FAPA (Av. Manoel Elias, 2001, sala 1201, prédio 1). A proposta é realizar análises dos textos clássicos do pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels e seus principais herdeiros intelectuais. Os temas que nortearão o curso são economia, política, filosofia, história, sociologia e o marxismo depois de Marx, no mundo e no Brasil. O secretário-geral do SindBancários, Fabio Soares Alves, explica que a pós é uma novidade na região Sul. “No Brasil, só tenho conhecimento de curso similar na Unicamp. Também estamos sendo pioneiros ao aproximar a academia e o movimento sindical”, analisa. O diretor de Formação do SindBancários, Ronaldo Zeni, observa que Marx está mais atual do que nunca. “Entender seus conceitos traz ao SindBancários uma oportunidade de formar uma vanguarda de esquerda capaz de intervir diretamente na realidade social. Esta é a nossa cultura", avalia Zeni. Mais informações através do telefone (51) 3433-1235 das 11h às 13h e das 14h às 20h e pelo e-mail formação@sindbancarios.org.br Cinema Quincas Berro D'água A estreia indicada por Sul 21 nesta semana é o longa Quincas Berro D' Água, baseado na obra A Morte de Quincas Berro D'água, de Jorge Amado, e dirigido por Sérgio Machado. Aos 50 anos, Joaquim Soares da Cunha (Paulo José) - funcionário público exemplar, bom pai e bom esposo - joga tudo para o alto depois de se aposentar. Sem nenhuma explicação, deixa a família e se muda para uma pocilga com a intenção de apenas curtir a vida, transformando-se no rei dos botecos, bordéis e gafieiras da Bahia. Um dia, ele é achado morto em seu quarto. A família tenta apagar da memória os anos de loucura, dando a Quincas um enterro respeitável. Mas, inconformados com a morte, seus melhores amigos aparecem no velório, roubam o corpo e o levam para uma última noite regada a festa e muita bebida. O longa conta com Marieta Severo no elenco.]]> 1044 2010-06-29 17:54:17 2010-06-29 17:54:17 open open rumos-da-cultura-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mapas Sureados http://sul21.com.br/jornal/2010/06/29/mapas-sureados-3/ Tue, 29 Jun 2010 19:27:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3835 O movimento silencioso dos lítero-ativistas Quando, no final da Idade Média, os leitores se deram conta de que podiam ler em silêncio, teve muita gente que não gostou. Os padres, por exemplo, temerosos de que não pudessem mais controlar o que os estudantes estavam lendo, chegaram a proibir a estranha prática. Enxergavam nela um potencial subversivo. Até então, as bibliotecas, segundo conta o escritor argentino Alberto Manguel, em seu famoso "Uma História da Leitura", eram alguns dos lugares mais barulhentos do mundo. Afinal, como as palavras eram vistas desde a antigüidade como representações gráficas de sons, os leitores as reproduziam em voz alta na hora de ler. De repente, se deram conta de que podiam fazer a mesma coisa bem quietinhos. E calaram. A barulheira que o leitor ouve, ao decodificar os sinais, passou para dentro do cérebro e o mundo viu nascer um sujeito silencioso que podia gritar e bradar o que quisesse, em silêncio. Pois esta velha prática, a decodificação silenciosa de 25 símbolos, sofre uma decadência desde o século passado, substituída pela (ou tendo que conviver com a) audiência da televisão e do rádio, do cinema e do computador. E de certa maneira, a leitura hoje voltou a ser como na Idade Média: menos íntima (ensimesmamento) e mais barulhenta (alteração horizontal, diria Ortega y Gasset). Como, num mundo multimeios, um meio de que não podemos prescindir é a leitura - como diz Renato Janine Ribeiro - precisamos estar atentos para este fato da cultura atual. Hoje, quando mais se precisa dela (a leitura ensimesmada, transformadora, cultural, para além da funcional), num mundo muito mais complexo que antes, este tipo de leitura vem perdendo seu espaço. Ora, dirão, mas não há mais leitores, hoje? Sim, as pesquisas mostram (especialmente a Retratos da Leitura no Brasil - Instituto Pró-livro, 2008) que há mais leitores hoje que talvez em toda a história do Brasil. Mas também mostram que esses leitores têm em geral uma relação instrumental com a leitura. Leem com respeito a fins, obrigados, não por um hábito cultural. Leem o que o mercado dita que deva ser lido, via poderio da propaganda. E quando saem da escola, deixam de ler. A leitura funcional (utilitária, pragmática) se consolida e avança, para que os consumidores possam utilizá-las nos manuais, para operarem máquinas na indústria e no coméricio, para utilizarem PCs e mensagens de telefone. Há alguns anos, estive no Quênia e me disseram que os celulares com SMS não se desenvolviam no país devido ao altíssimo índice de analfabetismo. Seria preciso que aprendessem a ler. E de fato, lá (como aqui?) as escolas vinham cumprindo cada vez mais este papel para o mercado, ensinando aos africanos a ler funcionalmente (com conteúdo técnico-instrumental), mas não funcionalmente (com conteúdo crítico, vital). Por diversas e profundas causas, a começar pelos interesses de manter um povo em uma dimensão pré-crítica (como aqui, desde que os acordo MEC-USAID extirparam do currículo todo conteúdo crítico-artístico-filosófico-sociológico, na militarizada década de 60), muito dificilmente conseguem desenvolver a leitura para além do domínio rudimentar de códigos necessários para a "inclusão na modernidade", eufemismo para fazer parte do "mercado de consumo". No Brasil, a partir dos anos 60, diminui, na escola sem dimensão crítica, a possibilidade de formação da leitura cultural. Ante a sociedade de consumo desenfreado e extrativista dos bens da natureza, nosso principal instrumento para sua superação vai sendo minguado à força de acordos e sofre para reagir (mesmo individualmente) aos valores da sociedade, dominada ideologicamente (pelas armas, antes, e pelo mercado, depois). Nascido no mesmo ambiente, o poderio dos grandes grupos de comunicação orienta cada vez mais para o consumo desenfreado dos produtos impostos "democraticamente" pela hegemonia de uma estética de massa e seu barulhento fordismo cultural, a fragmentação e tecnização da educação (fatiada e transformada em ensino) para servir ao modo de produção. Achata-se assim a possibilidade de desenvolvimento deste velho hábito silencioso humanista. Peça de resistência, a leitura ressalta como ponto arquimédico e praticamente único lugar onde o sujeito do século XXI pode se apoiar, resistir e defender valores solidários contra a estridência arrogante ao redor. “Não sondamos ainda as potencialidades sinistras do cinema e do alto-falante”, alertava I. A. Richards em "Princípios de Crítica Literária", em 1924. Vislumbrava os efeitos nefastos que eles poderiam causar ao hábito silencioso. Estão aí. Os sujeitos dos países pobres só têm na ampliação de seus repertórios e de suas possibilidades de ação no mundo uma saída para resistir a uma indústria da cultura que berra o que quer, com a força de quem pode chegar a todos os cantos do mundo. Além disso, depois do período do Estado à força, com o seu esfarelamento nas décadas subsequentes, a escola ruiu com ele. Mesmo dentro da escola, resta aos estudantes, infelizmente, quase que a aposta na educação pessoal, autodidata, possibilitada pela leitura. E é com ela que se poderá fazer alguma frente à transformação da cultura em um entretenimento fácil, que na verdade é a mercantilização do ócio dos trabalhadores: negócio, negação do ócio. Assim, o leitor se auto-educa, não por um capricho autonomista, mas porque, de fato, no meio do deserto, encontra pouco remédio. Entre as populações pobres, ao menos, não parece haver outra solução do que ampliar seus horizontes pela leitura cultural. “Tá dominado, tá tudo dominado”, cantavam nos morros do Rio de Janeiro. A barbárie impera onde os últimos tijolos do Estado foram roubados (pelos que estavam dentro do Estado). A escola (e a sociedade) fracassa e meninos e meninas arrogantes enchem as salas enfumados de vaidade, brandindo espadas vitoriosas e pisoteando ideais inertes. Heterônomo, com valores feitos de fora, pelos meios de entretenimento, o homem-massa domina com a violência de seus gestos e gostos. Liga a tevê no mais alto volume. Passeia com jornais repletos de sangue pobre, futebol e mulheres nuas. Impulso de vida e impulso de morte, equilíbrio e harmonia de tensões que antes faziam parte da arte, decifradas em silêncio pelos leitores, e que hoje rastejam nas calçadas barulhentas do mundo real. E isso não por uma questão de democratização, mas da demagógica dominação ideológica dos meios de entretenimento (sem dimensão cultural há muito os jornais não oferecem nada além da leitura funcional, desde sua página de polícia, passando pelo esporte, a cultura - chamada convenientemente de variedades - até a política. A própria crítica deixou as páginas dos jornais e revistas para as aduladoras resenhas de propaganda das novidades literárias, musicais e audiovisuais). O século XX desmontou os critérios da arte. O mercado agradece e dita, ele mesmo, o que é bom e mau, o certo e o errado. Mas o jogo nunca está perdido se estamos falando de seres humanos. Pois apesar das circunstâncias, do barulho, o sujeito é sempre um espaço de liberdade para além delas, um espaço onde pode estar em silêncio. E pensar. Ou não é sujeito, mas objeto, determinado a responder mecanicamente a certos impulsos, na base do grito. O pragmatismo utilitarista golpeia o sujeito-leitor (leitor do mundo, animal hermenêutico), soterra-o embaixo de uma série de pesadas condicionantes, materiais, morais, legais, intelectuais. “O homem pobre não é livre”, dizia o filósofo gaúcho Gerd Bornheim, vive apertado em suas circunstâncias, quase paralisado, mas mesmo assim exerce alguma liberdade. Ou não é humano. Sempre lhe restará uma saída, ou um livro (daí a necessidade de amplas políticas de acesso a livros, com bibliotecas centros culturais). E é nessa esperança, nessa fé ao ser humano, que reside a confiança em que ele pode encontrar uma solução libertadora. Posso pôr tudo em dúvida, mas não posso duvidar de que estou duvidando, dizia René Descartes, demonstrando em sua época um sujeito para além das causas-efeito do mundo. Este sujeito sucumbiu junto com a modernidade, destroçado pelas pesadas evidências ao seu redor. Em seu lugar ficou um sujeito determinado pelas circunstâncias, quase a ponto de ser um animal meramente mecânico. Ortega não vai a este extremo e, em sua famosa frase “eu sou eu e minha circunstância”, mostra um sujeito que já não é o racionalista, nem o vitalista, mas um terceiro que é os dois juntos. O eu-circunstância é liberdade, é poder-ser outra coisa, é autodeterminação em maior ou menor grau, mas mesmo assim autodeterminação. Seguimos duvidando de tudo, como Descartes, mas a dúvida hiperbólica tranca no único ponto indubitável: o homem é, muitas vezes, um animal surpreendente. Reside aí, neste único ponto seguro, a fundamentação de uma argumentação em favor da leitura como espaço de ação e a esperança na capacidade de reação, insubmissão, resistência e sabotagem leitora. Por mais que o pragmatismo siga destruindo tudo ao seu redor, quando chega ao sujeito há uma parte dele que está fora do sistema, que não é circunstância, mas sujeito, um eu-com-as-circunstâncias (diria Ortega). É sua capacidade de fazer outra coisa apesar do que o meio condiciona. É a partir deste espaço de silêncio, que ele pode ler, que pode interpretar, que é livre. No leitor-sujeito (leitor-vital, em contraposição ao leitor-massa, funcional), uma parte está para além do mundo barulhento; inalcançável, portanto, ao pragmatismo-capitalista. Não pode ser alcançado, pelo fato de que é sujeito, de que sua intencionalidade está voltada para outro mundo: o texto. O consumo de massa não precisa de sujeitos autônomos, precisa de sujeitos heterônomos. As editoras mais comerciais não necessitam de leitores-sujeitos, mas sim de leitores-massa, de consumidores de idéias superficiais veiculadas no suporte livro, como se fosse literatura. Mesmo assim, os leitores-sujeitos resistem e mesmo que só um restasse já seria suficiente para fazer toda a grande máquina girar ao contrário. Por quê? Porque o ser humano é lógos (palavra que quer dizer muitas coisas bonitas como ligação, razão e palavra) o mundo tem jeito, que o diga a indignação silenciosa que corre o mundo em diferentes direções pela internet, livros e revistas. Pois os litero-ativistas ligam-se a este movimento chamando a atenção para a realidade de milhões de pessoas cuja única saída contra o barulho ensurdecedor do medieval homem-massa tem sido a abertura de um livro, numa revolução pessoal e em silêncio. Os leitores não têm mais Estado, não têm família (de leitores), não têm escola. Resta a intimidade, o eu-circunstância, como reduto de liberdade, onde, ademais de todas as circunstâncias, os homens e mulheres podem ser chamados a fazer as coisas de outro modo, por uma pecinha que têm dentro de si, chamada, desde que nos conhecemos por gente, de razão (razão vital). Integram um exército de inconformados e realizam, cada vez mais, ações bem menos silenciosas. De todo o modo, são elas também ações de silenciosas redes de resistentes. Conectam-se e distribuem informações que não circulam pelos meios tradicionais, através de novas revistas e livros e de listas de discussão que correm o mundo no mais subversivo silêncio. A mesma subversão que compartimos neste momento. Psiu! Daí o caráter revolucionário de nossa ação, sua real possibilidade de mudar o mundo, começando pelo que está mais ao nosso alcance: nós mesmos. O leitor é, concretamente, um campo de batalhas onde o pragmatismo utilitarista pode ser vencido e onde as mudanças podem começar já, terminada a mais nova leitura. É isso o que vem acontecendo hoje em todo o mundo quando mais um de nós acaba de ler algo novo. Nosso movimento é silencioso. É o de passar para trás, com calma, a página já lida.]]> 3835 2010-06-29 16:27:37 2010-06-29 19:27:37 open open mapas-sureados-3 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/eugenio-6/ Wed, 30 Jun 2010 09:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4557 ]]> 4557 2010-06-30 06:00:34 2010-06-30 09:00:34 open open eugenio-6 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Sobre o óleo derramado http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/sobre-o-oleo-derramado/ Wed, 30 Jun 2010 09:00:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3804
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Um dos maiores desastres ecológicos da história americana está há 70 dias sem solução. A plataforma da empresa British Petroleum (BP), que explodiu no Golfo do México e matou 11 trabalhadores, chega a liberar 2,5 milhões de litros de óleo por dia no oceano. Fauna e flora marítimas da região foram devastadas e algumas espécies nativas podem ser extintas. De acordo com o Departamento de Vida Silvestre e Pesca da Louisiana, nos Estados Unidos, estão ameaçadas 445 espécies de peixes, 134 de pássaros, 45 de mamíferos e 32 de répteis e anfíbios. Milhares de pessoas tiveram as vidas destruídas, depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon. A British Petroleum afirma que tem trabalhado dia e noite para estancar o vazamento. No entanto, foi anunciada esta semana, pela comunidade internacional de pesquisas colaborativas InnoCentive, que a petroleira acaba de recusar um documento com  908 possíveis soluções fornecidas pela comunidade de cientistas, engenheiros e médicos do mundo todo. Além disso, a BP é acusada de ter sido negligente e mentir sobre a extensão da tragédia. A explosão na plataforma de petróleo aconteceu em 20 de abril e não tem data para ser contida. O custo de limpeza do acidente já alcançou os US$ 2,650 bilhões, informou a petroleira nesta segunda-feira (29) em seu site. O valor inclui as operações técnicas para conter o vazamento, assim como as indenizações aos estados do Golfo do México, nem todas pagas. A despesa média nos últimos três dias de trabalho foi de US$ 100 mil, a maior despesa diária desde o acidente. A BP recebeu mais de 80 mil pedidos de pagamentos e indenizações, dos quais atendeu 41 mil. A pior das notícias é que, enquanto você lê esta matéria, a poluição causada pelo vazamento de petróleo e gás do poço da plataforma da British Petroleum está se espalhando por meio de colunas abaixo da superfície do mar, o que representa um perigo ainda maior para a vida marinha na região. Segundo Samantha Joye, da Universidade da Geórgia, as concentrações de metano da coluna que sai diretamente do poço são até 10 mil vezes maiores do que as normalmente encontradas em desastre deste tipo, com consequências ainda não sabidas sobre a fauna local. Algumas partes do Golfo do México já são consideradas "zonas mortas" devido à poluição. As informações são da Universidade Nacional de Brasília (UnB). “É uma infusão de óleo e gás nunca vista antes, certamente não ao longo da História humana”, disse Joye, acrescentando que só esta coluna tem mais de 24 quilômetros de comprimento. Outra má notícia: é bem provável que continue jorrando petróleo do vazamento durante os próximos dois anos ou mais, se as tentativas de conter a tragédia continuarem falhando. As estimativas são baseadas em novos dados fornecidos pelo executivo-chefe da British Petroleum, Tony Hayward, durante sete horas de depoimento ao Congresso estadunidense na última quinta-feira (24). Atualmente, trabalham na limpeza do acidente 39 mil pessoas, ajudadas por 5 mil cargueiros e 110 aviões. As altas ondas causadas pela tempestade tropical Alex devem atrasar os planos de aumentar a capacidade de bombeamento do petróleo. A informação é de Kent Wells, vice-presidente de exploração e produção da BP. Apesar de todos os indicativos, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tentou diminuir, nesta segunda-feira (29), a importância do vazamento de combustível. "Não viemos aqui para condenar a BP pelo incidente", afirmou em Bruxelas o secretário-geral da Opep, Abdalla Salem El-Badri, ao término de seu encontro anual com a União Europeia. Acrescentou que é necessário esperar pela conclusão das investigações para determinar se o vazamento foi um erro humano ou uma falha no desenho da plataforma. Silêncio ensurdecedor Pessoas interessadas em auxiliar na busca de uma solução não faltam. Além das incontáveis organizações ambientais que estão atuando de forma voluntária na região do acidente, a BP recebeu na semana passada quase mil idéias propostas por uma rede global de especialistas, a InnoCentive. Desde 2006, a rede internacional de pesquisa colaborativa oferece desafios patrocinados para seus mais de 200 mil "solucionadores". O grupo já resolveu questões complicadas para organizações como a NASA. Da prevenção da tuberculose à limpeza de outro derramamento de petróleo, no Alasca, os pesquisadores já desenvolveram todo tipo de solução.  Uma das sugestões indica técnicas inspiradas na angioplastia para o desastre natural. Quando o desafio foi lançado na InnoCentive, em 30 de abril, a rede testemunhou a resposta mais rápida da história da empresa. Dwayne Spradlin se diz especialmente emocionado com a resposta, porque foi o primeiro problema lançado sem que fosse oferecido patrocínio. "Este é o primeiro desafio que emitimos sem nenhum incentivo em dinheiro", desse Spradlin no site da InnoCentive.  "Mais de mil solucionadores registrados alinharam uma enxurrada de telefonemas, e-mails e pacotes via correio contendo diagramas e amostras de materiais alternativos”, conta. No início de junho, a InnoCentive conseguiu conectar a BP, que parecia interessada na ajuda para desenvolver sensores remotos de petróleo e melhores tecnologias de coletagem. "Em 19 de junho, a BP finalmente recusou a nossa ajuda alegando que seria muito complexa e onerosa. Respondemos que nossas idéias não custariam nada e, mesmo assim, a resposta da empresa foi um ensurdecedor silencio”, conta Spradlin. Com Agência EFE, The Guardian e Huffington Post
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3804 2010-06-30 06:00:49 2010-06-30 09:00:49 open open sobre-o-oleo-derramado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 295 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 15:38:00 2010-08-23 18:38:00 1 0 0
Viva a cultura do RS! http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/viva-a-cultura-do-rs/ Wed, 30 Jun 2010 12:29:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3434 Ronaldo Zülke* A mobilização permanente da comunidade cultural conquistou um resultado importante na tarde desta terça-feira. Após um exaustivo debate, que já durava dois anos na Assembleia Legislativa, representantes de entidades do setor conseguiram quebrar a resistência do governo do Estado e ver aprovadas importantes emendas que qualificam o projeto de Lei 294/2008, do Poder Executivo, que cria o Pró-Cultura, redefinindo o sistema de financiamento da atividade cultural no Rio Grande do Sul. A pressão junto à base governista teve efeito e levou à aprovação do texto – com 19 emendas - por 36 votos a favor e nenhum contrário. Não fosse a resistência da comunidade cultural dos diferentes setores representada nas galerias, certamente, pela vontade do governo, teríamos um Conselho Estadual de Cultura meramente consultivo, ou seja, de faz de conta. Da mesma forma, sem a mobilização do setor, não teríamos mais a Lei Bernardo de Souza, que permite o acesso ao sistema de renúncia fiscal pelas nossas pequenas e médias empresas. Portanto, está de parabéns a comunidade cultural que, militante e pacientemente, contribuiu para que, hoje, aprovássemos um novo sistema de financiamento à atividade cultural no RS. Importante ressaltar que, entre as emendas aprovadas, há uma de nossa autoria que aposta na produção cultural dos artistas gaúchos. E aqui é preciso que se reconheça que, fruto de dura negociação, o governo foi sensível e acolheu nossa proposta. Diz nossa emenda que projetos cujo valor de captação seja superior a R$ 700 mil, as empresas financiadoras podem compensar até 100% do valor aplicado com o ICMS, desde que repasse 25% do valor a ser compensado no Fundo de Apoio à Cultura. É nossa modesta contribuição ao FAC, o fundo que aposta em projetos pequenos, porém, não menos importantes que os grande projetos que atraem o interesse das grandes empresas. Hoje, pela lei, o governo do Estado deveria aplicar R$ 70 mil ao ano, mas não o faz há seis anos com a aprovação do teto de R$ 28 milhões, traduzidos, na vida real, em R$ 14 milhões, em média. O governo pode, agora, chegar aos R$ 70 milhões, com o mérito de fazer com que, acima dos R$ 28 milhões, 25% seja dirigido ao FAC. A cultura é importante porque afirma nossa identidade e transmite valores para a construção de um novo mundo, mas também é geradora de empregos e tem que ser compreendida nesta dimensão, qual seja, a de eixo estratégico para o desenvolvimento do Estado e, portanto, para o povo gaúcho. Parabéns à comunidade cultural gaúcha! Viva a cultura do RS! *Deputado estadual (PT) e coordenador do Fórum de Economia da Cultura]]> 3434 2010-06-30 09:29:17 2010-06-30 12:29:17 open open viva-a-cultura-do-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last "Ao Sul da Fronteira": carta ao New York Times http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/ao-sul-da-fronteira-carta-ao-new-york-times/ Wed, 30 Jun 2010 12:30:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3436 Oliver Stone, Mark Weisbrot e Tariq Ali Em carta aberta ao jornal The New York Times, o cineasta Oliver Stone e os roteiristas Tariq Ali e Mark Weisbrot contestaram a crítica do filme Ao Sul da Fronteira escrita pelo jornalista Larry Rohter, ex-correspondente no Brasil do jornal. Leia abaixo a íntegra da resposta dos realizadores do filme, que trata da guinada à esquerda na política latino-americana, ao jornal. Carta ao New York Times Larry Rohter ataca nosso filme, Ao Sul da Fronteira, por “erros, afirmações incorretas e ausência de detalhes”. Mas um exame cuidadoso revela que os erros, afirmações incorretas e ausência de detalhes são dele, e que o filme é uma obra caprichada do ponto de vista factual. Vamos documentar isto para cada um dos seus ataques. Vamos então mostrar que há provas de má-fé e conflito de interesses, em sua tentativa de desqualificar o filme. Finalmente, pediremos a vocês que considerem os inúmeros erros factuais nos ataques de Rohter, registrados abaixo, e as claras evidências de má-fé e conflito de interesses em sua tentativa desqualificar o filme, e então pedimos ao New York Times que publique uma correção completa para esses erros. 1) Ao acusar o filme de “mal informado”, Rohter escreve que “um voo de Caracas a La Paz, Bolívia, cruza principalmente a Amazônia, e não os Andes”. Mas a nossa narração não diz que o voo cruza “principalmente” a Amozônia, e sim que ele voa sobre os Andes, o que é correto (fonte: Google Earth). 2) Também na categoria de “má informação”, Rohter escreve que “os Estados Unidos não importam mais petróleo da Venezuela do que de qualquer outra nação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)”, e que a posição “pertenceu à Arábia Saudita no período de 2004-10”. A frase citada por Rohter aqui foi dita no filme por um analista da indústria do petróleo, Phil Flynn, que aparecer por cerca de 30 segundos em um clipe de programas de TV exibidos nos Estados Unidos. O que ocorre é que Rohter está errado, e Flynn, correto.  Flynn fala em abril de 2002 (o que está claro no filme), portanto Rohter está errado ao citar a data de 2004-2010. Se olharmos o período de 1997 a 2001, que é relevante para a afirmação de Flynn, ele está correto. Venezuela está à frente de todos os países da OPEP, incluindo Arábia Saudita, para o petróleo importado pelos Estados Unidos durante todo esse período. (fonte: Agência de Informações sobre Energia dos EUA, para a Venezuela e Arábia Saudita) 3) Rohter tenta desqualificar o filme por conta da breve descrição da corrida presidencial de 1998 na Venezuela: “Segundo Ao Sul da Fronteira, a principal oponente de Chávez na corrida inicial pela presidência em 1998 era uma loira de 1,85 m, a ex-miss Universo Irene Sáez, e então a eleição ficou conhecida como a disputa entre a Bela e a Fera. Mas o principal oponente de Chávez não era a senhora Sáez, que terminou em terceiro lugar com menos de 3 porcento dos votos. Era Henrique Salas Romer, um agradável ex-governador que venceu com 40% dos votos”. A crítica de Rohter está mal direcionada. A descrição da corrida presidencial no filme, citada por Rohter, é de Bart Jones, que cobria a Venezuela para a Associated Press, a partir de Caracas, nesta época. A descrição é acurada, apesar do resultado final da eleição. Para a maior parte da disputa, que começou em 1997, Irene Sáez era sim a principal oponente de Chávez, e a disputa foi reportada como a escolha entre “a Bela e a Fera”. Nos seis meses que antecederam a eleição, ela começou a cair enquanto Salas Romer ganhava apoio; seus 40% expressam fortemente o resultado de uma decisão dos dois grandes partidos políticos venezuelanos da época, COPEI e AD, que comandaram o país por décadas, de apoiá-lo. (Veja, por exemplo, este artigo de 2008 da BBC, que descreve a corrida presidencial como faz o filme, e nem mesmo menciona Salas Romer). A descrição de Rohter faz parecer que Saéz era uma candidata menor, o que é absurdo. 4)  Rohter tenta enquadrar o tratamento dado pelo filme ao golpe de 2002 na Venezuela como uma “teoria da conspiração”. Ele escreve: “Como o sr. Stone fez com o assassinato de Kennedy, esta parte de Ao Sul da Fronteira depende da identidade de um ou mais atiradores que podem ou não fazer parte de uma conspiração maior”. A descrição é completamente falsa. O filme não faz afirmações sobre a identidade dos atiradores nem apresenta nenhuma teoria de uma “conspiração maior” de qualquer atirador. Diferentemente, o filme registra duas questões sobre o golpe: 1) que a mídia venezuelana (e isso foi repetido pela mídia norte-americana e pela mídia internacional) manipulou imagens para fazer parecer que um grupo de apoiadores de Chávez estava armado e que atirou em 19 pessoas, que foram mortas no dia do golpe. Esta manipulação da filmagem foi demonstrada de forma muito clara no filme, e, portanto, não é colocada “apenas na conta de Gregory Wilpert”, como Rohter também falsamente alega. A gravação fala por si só. 2) que o governo dos Estados Unidos estava envolvido no golpe (veja http://southoftheborderdoc.com/2002-venezuela-coup/ e abaixo). Ironicamente, é Rohter quem abraça teorias conspiratórias, citando versões discutíveis que, para ele, devíamos ter incluído no filme. 5) Rohter nos acusa de “juntar fatos e omitir informações” sobre a Argentina, permitindo a Néstor Kirchner e sua sucessora, Cristina Kirchner, declararar que “começaram antes uma política diferente antes”. “Na realidade, o predecessor de Kirchner, Eduardo Duhalde, e seu ministro das Finanças, Roberto Lavagna, foram os arquitetos de uma mudança política e da subsequente recuperação econômica, que começou quando o sr. Kirchner era ainda um obscuro governador da pequena província da Patagônia”, escreve ele. Esta crítica é em alguma medida obscura e, talvez, ridícula. Os Kirchners estiveram na presidência por cinco dos seis anos da destacada recuperação econômica argentina, em que o país cresceu 63%. Algumas das políticas que permitiram este crescimento começaram em 2002, e outras começaram em 2003, ou até depois. Onde exatamente estão “juntados” os fatos e “omitidas” as informações aqui? 6) Rohter tenta criar uma questão sobre o fato de que o logo da ONG Human Rights Watch aparece por dois segundos na tela durante a discussão dos "dois pesos, duas medidas" de Washington sobre direitos humanos. O filme não diz nem insinua nada sobre a HRW. Mais importante que isso, em sua entrevista a Rohter, o diretor da HRW para as Américas, José Miguel Vivanco, confirma exatamente o que o filme diz: que há dois pesos e duas medidas nos EUA para enquadrar as denúncias de abusos de direitos humanos na Venezuela enquanto se ignora ou desmerece as muito mais numerosas e mais embasadas denúncias de abusos de direitos humanos na Colômbia. "É verdade que vários dos mais ferozes críticos de Chávez em Washington fizeram vista grossa para o currículo impressionante de direitos humanos na Colômbia", diz Vivanco. 7) Rohter ataca o co-roteirista Tariq Ali por dizer que "O governo [da Bolívia] decidiu vender o fornecimento de água de Cochabamba para a Bechtel, uma empresa dos EUA". Rohter escreve: "Na verdade, o governo não vendeu o fornecimento de água: concedeu a um consórcio que incluía a Bechtel um contrato de concessão de 40 anos". Rohter realmente força a barra neste ponto. "Vender o fornecimento de água" para mãos privadas é uma descrição honesta do que aconteceu, tão correta em termos práticos quanto "atribuir uma concessão de 40 anos". As empresas ganharam controle sobre o fornecimento de água da cidade e a renda que pode ser obtida de sua venda. A má-fé e o conflito de interesses de Rohter: demos a Rohter uma quantidade gigantesca de informação factual para embasar os principais argumentos no filme. Ele não apenas os ignorou, mas, nas citações que escolheu para a matéria, escolheu apenas aquelas que não tinham relações com fatos que poderiam ser usados para ilustrar o que considerava serem o viés do diretor e do co-autor. Isto não é jornalismo ético; de fato, é questionável se isso é jornalismo em absoluto. Por exemplo, Rohter recebeu evidência detalhada e documental do envolvimento dos EUA no golpe de 2002 (ver http://southoftheborderdoc.com/2002-venezuela-coup/). Este é um dos principais argumentos no filme, e foi embasado no filme pelo testemunho do então editor de internacional do Washington Post, Scott Wilson, que cobriu o golpe em Caracas. Em nossas conversas com Rohter, ele simplesmente descartou todas essas provas, e não aparece nada sobre isso na matéria. Rohter deveria ter revelado seu próprio conflito de interesses nessa crítica. O filme critica o New York Times pelo respaldo de seu conselho editorial ao golpe militar de 11 de abril de 2002 contra o governo democraticamente eleito da Venezuela, o que foi constrangedor para o NYT. Além disso, o próprio Rohter escreveu uma matéria em 12 de abril que foi mais longe que o apoio do jornal ao golpe: "Nem a derrubada de Chávez, um ex-coronel do exército, nem a de Mahuad, dois anos atrás, podem ser classificadas como um golpe militar latino-americano convencional. As forças armadas não tomaram o poder de fato na quinta-feira. Foram os apoiadores do presidente deposto que parecem ter sido responsáveis pelas mortes que não passaram de 12, em vez de centenas ou milhares, e os direitos políticos e garantias foram restaurados em vez de suspensos" - Larry Rohter, New York Times, 12 de abril de 2002. Essas alegações de que "o golpe não foi um golpe" - não apenas por Rohter - provocou um desmentido por um colega de Rohter no New York Times, Tim Weiner, que escreveu uma matéria dominical dois dias depois, sob o título de “Um Golpe com Outro Nome” (New York Times, 14 de abril de 2002). Ao contrário do conselho editorial do NYT, que publicou uma revisão rancorosa de sua posição pró-golpe de dias antes (incluída em nosso filme), Rohter parece ter-se apegado às fantasias direitistas sobre o golpe. Não surpreende que alguém que apoia a derrubada militar de um governo eleito democraticamente não iria gostar de um documentário como este, que comemora os triunfos da democracia eleitoral na América do Sul ao longo da última década. Mas ele deveria ter pelo menos informado aos seus leitores que o New York Times estava sob ataque neste documentário, e também sobre seu próprio trabalho como repórter: em 1999 e 2000, ele cobriu a Venezuela para o NYT, escrevendo inúmeras matérias anti-Chávez. A representação enviesada e distorcida da Venezuela na América Latina é um dos grandes temas do documentário, o qual Rohter convenientemente ignora em sua tentativa de desqualificar o filme em 1.665 palavras. Passamos horas com Rohter ao longo de dois dia e demos a ele toda a informação que ele pediu, ainda que sua hostilidade estivesse clara desde o início. Mas ele estava determinado a apresentar sua narrativa de repórter intrépido que revelaria uma direção desleixada. O resultado é uma tentativa muito desonesta de desqualificar o filme ao retratá-lo como factualmente impreciso - usando declarações falsas e enganosas, fora de contexto, citações seletivas de entrevistas com o diretor e escritores, e ataques pessoas. O Times deveria pedir desculpas por ter publicado o texto. Sinceramente, Oliver Stone Mark Weisbrot Tariq Ali]]> 3436 2010-06-30 09:30:34 2010-06-30 12:30:34 open open ao-sul-da-fronteira-carta-ao-new-york-times publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A Espanha como exemplo (2) http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/a-espanha-como-exemplo-2/ Wed, 30 Jun 2010 14:02:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3933 Uma nova etapa da crise: disciplinar os trabalhadores, debilitar o poder sindical Por Antonio Baylos O segundo tempo da nova etapa neoliberal acontece pela intervenção no marco legal das relações trabalhistas, fundamentalmente na reformulação das garantias de direitos dos trabalhadores ao emprego. A intervenção se dá em especial quanto ao regime de demissões e quanto à perda de incidência sobre a negociação coletiva setorial, em relação às condições impostas pelas empresas. No caso espanhol, as negociações começaram no outono de 2009, passando por várias fases, a última das quais se caracterizou pela defesa, por parte das associações empresariais, de posições máximas. Estavam convencidos de que um acordo iria oferecer sempre posições de consenso menos complacentes com o documento de reivindicações empresariais, do que uma intervenção do governo. Com a ruptura ocorrida na última tentativa, o Governo prepara agora um decreto-lei, que deverá ser validado em sua tramitação no Parlamento. Abre-se, assim, um período de possíveis modificações nas medidas adotadas em função dos acordos com os grupos políticos nacionalistas, sempre com a incógnita sobre a incorporação a este processo da reforma política, como sucedeu anteriormente em todas as reformas trabalistas iniciadas por um governo socialista e contestada pelos sindicatos (em 1988 e 1994 principalmente). O decreto aborda três grandes temas: as denominadas flexibilidade externa e interna e a intermediação privada no mercado de trabalho. No primeiro deles, ainda que nominalmente aborde a segmentação do mercado de trabalho espanhol entre contratos temporários e indefinidos, introduzindo alguns limites temporarios, o centro da reforma gravita sobre os custos das demissões, entendidos estes não em um sentido literal econômico, mas no mais amplo e decisivo aspecto político, privado-o das garantias que o controlavam. Isto é, se colocam em prática medidas de barateamento das demissões imotivados, por causas econômicas e se amplia um mecanismo de socialização dos custos de demissão em pequenas e médias empresas, através do pagamento de uma parte da indenização pelo Fundo de Garantia Salarial, embora esta linha de tendência não seja muito relevante. Na realidade, é uma ampliação de mecanismos e instituições que já estavam vigentes no ordenamento jurídico espanhol. Portanto, trata-se mais de aprofundá-lo. Porém, o mais decisivo é a tendência a aprofundar a demissão sem justa causa. Isto implica em estabelecer, como princípio, o caráter definitivo da decisão do empresariado, ao reconhecer, unilateralmente,  a improcedência da demissão com o pagamento da indenização correspondente, tanto na demissão disciplinar como por causas econômicas e do tipo objetivo. O controle judicial  posterior não pode alterar, nem mediante um incremento da soma indenizatória, a decisão empresarial de desembaraçar-se do trabalhador e extinguir seu contrato. A isto se soma o fato que se facilita extraordinariamente a causa da demissão relacionada com a crise da empresa. Não tanto pela introdução de elementos definidores da situação de prejuizo, mas fundamentalmente pela introdução de um padrão de medição da carga probatória do empresario, no processo de demissão. Ele deve ser “minimamente razoável”, de forma a que o magistrado possa dispensar – “flexibilizar” – a prova da dificuldade econômica como motivo de extinção do emprego. Este intervenção sobre o regime de demissão se justifica tanto pelas virtudes seguras que deverá ter, para o crescimento do emprego, o pensamento do economicismo neoliberal como, em alguma de suas formulações políticas mais populares, a chamada flexicurity, a flexibilidade na demissão entendida como forma de debilitar ou impedir o controle judicial da causalidade da mesma. Os sindicatos espanhois advertem que, com isso, se pretende eliminar uma das garantias centrais do sistema de tutela do direito ao trabalho, reconhecido constitucionalmente, afirmado na Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia, do Tratado de Lisboa de 2007, e compilado no Convênio 158 da OIT [Organização Internacional do Trabalho]. Um eixo da reforma, portanto, é mudar o paradigma legal sobre o caráter causal da demissão, tendendo a evitar o controle judicial sobre o ato empresarial e assim  impossibilitar a tutela judicial afetiva. Nesta linha estão se movendo também as reformas em marcha em outros países europeus, desde a redução econômica dos custos de demissão até, de forma mais incisiva, a “flexibilização dos procedimentos” de demissão, o que leva a uma deterioração profunda da garantia judicial da estabilidade no emprego. O segundo vetor é o de atuar sobre o sistema de negociação coletiva e sobre a estrutura de poder sindical que o sustenta. A conclusão geral da reforma é que está em marcha um conjunto de mecanismos de não aplicação da convenção coletiva setorial, o que pode esvaziar seu conteúdo de regulação em muitas áreas, fundamentalmente na questão de horário e de distribuição da jornada de trabalho. Frente a esta “centrifugação” da negociação salarial, se prevê soluções que passam por um procedimento de arbitragem, que no pode ser articulado dentro da própria negociação coletiva, e os sistema de solução de conflitos gerados autonomamente entre os interlocutores sociais, e por conseguinte, em direção à judicialização dos conflitos que derivem desta “descentralização”. A tendência é a autorreferência excludente da empresa na regulação de condições de trabalho e emprego dos trabalhadores. Ela supõe a erosão completa da força vinculante do convênio do setor e, por isso mesmo, lesiona a liberdade sindical das organizações sindicais, que têm sua função institucional típica, a de regular as relações trabalhistas através de acordos coletivos, esvaziada de conteúdo. O último dos temas abordados na reforma é o da legalização das agência privadas de emprego, no âmbito da intermediação do trabalho. Trata-se de um aspecto menos interessante, se comparado com os outros dois, e que em grande medida tem sua urgência determinada pela necessidade de concretizar uma determinação europeia de 2009, sobre as Empresas de Trabalho Temporário. A coabitação e coordenação destas agências com os serviços públicos de emprego é o terreno em que opera o desenvolvimento prático desta normativa. IV A reforma trabalhista foi aprovada pelo governo e será promulgada sob a forma de decreto lei. Existe uma sentença do Tribunal Constitucional que exige  que este tipo de norma, ao implicar modificações em leis importantes,  sejam tramitadas como projeto de lei. Portanto, haverá um espaço largo para negociação política do texto. Enquanto isso, a conflitividade social que foi desencadeada poderá continuar sendo retroalimentada. Os sindicatos já convocaram greve geral, fazendo-a coincidir com o dia de mobilização, em fins de setembro, convocado pela Conferência Europeia de Sindicatos. A reivindicação é a criação de um novo modelo de desenvolvimento econômico mundial, que seja economicamente eficiente, socialmente justo e ambientalmente sustentável. Concretiza-se em uma série de atividades na Europa, “para recuperar o crescimento” e em defesa das “políticas públicas”. O tema é fundamental, porque a estes dois vetores – redução de gasto público e da própria dimensão do aparato da administração e reforma do ordenamento trabalhista – une-se uma iminente redefinição, para baixo, de aspectos importantes do sistema de seguridade social, especialmente com relação às pensões. Em praticamente todos os países europeus – a partir de Grécia e Alemanha -  anuncia-se que haverá reformas redutoras de direitos sociais. A resposta a esta pressão coordenada em direção à reforma do modelo legal de relações trabalhistas tem que acontecer em nivel europeu, posto que é o modelo social europeu que está ameaçado de forma grave por estes processos de erosão. O sindicalismo europeu, no entanto, está sob letargia e responde com dificuldade e lentidão a uma situação carregada de tensões nos espaços nacional-estatais da União Europeia. Possivelmente esta dificuldade de resposta e de elaboração de conceitos críticos e programáticos, relacionados à situação de milhões de trabalhadores europeus, situa-se no mesmo nivel da inexistência prática de uma reflexão política por parte da socialdemocracia europeia. Ela não se define como alternativa ao que hoje existe. Além disso, perdeu a capacidade de refletir sobre os elementos centrais de um sistema democrático e a forma de radicalizá-los frente ao despotismo dos poderes econômicos e financeiros. A situação está em aberto e, portanto, deve merecer atenção no futuro próximo. Enquanto isso, a preparação e a extensão das mobilizações, tanto na Espanha como em outros países, e coordenadamente, no âmbito europeu, são condição necessária para compor uma alternativa desde a esquerda social, em torno de um projeto de reforma e, de certo modo, de refundação da democracia em torno de suas dimensões social e política.]]> 3933 2010-06-30 11:02:11 2010-06-30 14:02:11 open open a-espanha-como-exemplo-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Deputado carioca Índio da Costa (DEM) é escolhido vice de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/deputado-carioca-indio-da-costa-dem-e-escolhido-vice-de-serra/ Wed, 30 Jun 2010 17:56:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1049 Marcos Chagas Agência Brasil O DEM definiu que o deputado federal Índio da Costa, do Rio de Janeiro, será o candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra, do PSDB. O nome foi confirmado agora há pouco pelo presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), depois de participar de várias reuniões em São Paulo com as principais lideranças dos dois partidos. Rodrigo Maia é esperado em Brasília para fechar a Convenção Nacional do Democratas, que precisa confirmar a aprovação do nome de Índio da Costa. O deputado carioca já está em Brasília, mas deixou a convenção agora há pouco sem falar com jornalistas. O deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) considerou a escolha um “fato novo que vai oxigenar a campanha de José Serra” e prestigiar a população jovem do país, referindo-se à idade de Índio da Costa, que tem 40 anos. Índio da Costa está no primeiro mandato como deputado federal. Antes, ocupou vaga na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro por três legislaturas, pelo antigo PFL e atual DEM.]]> 1049 2010-06-30 17:56:51 2010-06-30 17:56:51 open open deputado-carioca-indio-da-costa-dem-e-escolhido-vice-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 296 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:57:23 2010-08-10 17:57:23 1 0 0 297 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:57:48 2010-08-10 17:57:48 1 0 0 298 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:58:17 2010-08-10 17:58:17 1 0 0 299 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 17:58:36 2010-08-10 17:58:36 1 0 0 Entrevista Manuel Zelaya: “Devemos vencer o terror” http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/entrevista-manuel-zelaya-%e2%80%9cdevemos-vencer-o-terror%e2%80%9d/ Wed, 30 Jun 2010 17:57:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1046
Manola Romalo Rebelión / Junge Welt Em entrevista ao jornal alemão Junge Welt, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, fala sobre o triste aniversário de um ano do golpe que o tirou do poder. Atualmente, a Frente Nacional de Resistência Popular leva a cabo uma coleta de mais de 1,2 milhões de assinaturas para conseguir o retorno de Manuel Zelaya a Honduras e a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte. "Eles agora têm mais problemas do que antes", garante Zelaya. No dia 28 de junho, a Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) saiu às ruas para denunciar o golpe de Estado e a contínua repressão do regime de fato. Nesta data, o presidente deposto, Manuel Zelaya concedeu uma entrevista ao jornal alemão “Junge Welt”, que reproduzimos a seguir: MR – Senhor Presidente, hoje se completa um ano desde que um grupo de grandes empresários hondurenhos mandaram as forças armadas retirá-lo de sua casa sob ameaça de fusis. O que isso significa para o futuro de Honduras? MZ – Eles agora têm mais problemas do que antes. Fizeram com que não só o povo de Honduras, mas também os povos da América tomassem consciência da ameaça que representa a ambição econômica para as democracias. Com este ataque conseguiram acelerar o processo de transformação, ao nascerem novas forças de oposição. A influência das grandes transnacionais se estende à política externa dos Estados Unidos, a prova está em que a Administração do Presidente Obama, assim como no passado, caiu no erro terrível de apoiar o terrorismo de Estado, com o regresso dos golpes militares, práticas já conhecidas da extrema direita, empenhada em semear a barbárie. MR – Embora os golpistas tenham tratado de maquiar como “democráticas” as eleições presidenciais de novembro de 2009 -patrocinadas pelo Departamento de Estado dos EUA -, grande parte da comunidade internacional não reconheceu a legitimidade do atual governo. De que transformações seu país necessita para conseguir o que o povo pede? MZ – Foi apresentado um plano de reconciliação com 6 pontos, que respeita os direitos humanos e defende o fim da impunidade. Esse é o caminho para reverter o golpe de Estado e regressar o estado de direito. Os EUA e seus aliados crioulos, em sua posição inflexível e extremista de deixar o golpe de Estado em Honduras impune não apóiam esse plano nem ajudam em nada à reconciliação do povo hondurenho. Contrário ao que esperávamos, com suas declarações o Departamento de Estado ignora o crime que antes condenava fala de “crise política” e manifesta publicamente que ignora o que está à vista: a impunidade e os privilégios de que os golpistas gozam em Honduras. MR: Em sua página na internet a chancelaria da Alemanha informa que “depois do golpe de estado” o governo federal não dará início a novos projetos de ajuda a Honduras, cancelando igualmente os de “consulta governamental”. Qual é a situação sócio-econômica do país? MZ: Os números falam melhor do que as palavras. Em três anos conseguimos os índices de crescimento de 6,5% e 6,7% ao ano, os melhores da história de Honduras, e a redução da pobreza em mais de 10% pela primeira vez em 30 anos. Desde o golpe de Estado, ao contrário, o país entrou em recessão econômica, aumentando a pobreza e o número de pobres, também houve significativa redução do investimento privado e estatal. O dano que o golpe causou ao processo de desenvolvimento econômico levará 10 anos para ser recuperado. MR: Foram convocadas grandes mobilizações para o dia 28 de junho com o objetivo de discutir os pontos da Declaração Soberana. A Resistência quer conseguir uma “refundação de Honduras”. Quais são os passos necessários? MZ: Devemos vencer o golpe, a impunidade e o terror. A Assmbléia Nacional Constituinte, com participação de todos os setores da sociedade é o instrumento legítimo para reconstruir a ordem constitucional e o Estado de direito. Organização, consciência e mobilização para fortalecer a FNRP, que é a força social e política em Resistência contra o golpe. Temos a responsabilidade da reconstrução e o povo de retomar as tarefas pela transformação do país. MR : Senhor Presidente, no contexto político de Honduras o povo reclama com fervor o seu retorno,. Que plano o senhor tem para o futuro? MZ: O futuro está muito longe. Mas faço planos para o presente: conseguir vencer os espaços de impunidade, com os quais os golpistas pretendem encobrir os crimes contra a democracia e contra a humanidade. Meu retorno deve ocorrer imediatamente, não existe pretexto nem justificação que explica a ausência absoluta de garantias para meu retorno. Não é possível que alguém pretenda ver as vítimas submetidas a justiça de nossos verdugos. Meu retorno está ligado ao retorno do Estado de direito em Honduras, o próprio presidente Lobo disse se sentir ameaçado e ato seguido disse que me garantiria a segurança. Estão evidentemente usando Honduras como uma cobaia de índios, como um laboratório da violência. As castas militares estão voltando a reprimir o povo e a trazer intranquilidade para manter o controle sobre a sociedade. Não lhes importaram as consequências no processo de integração regional e o confronto com os organismos multilaterais que saiu saíram seriamente afetados. As provas estão às vistas, refundaram um regime de terror e perseguição e os EUA perderam grande parte de seu prestígio na América Latina. Versão em alemão, no Junge Welt: https://www.jungewelt.de/loginFailed.php?ref=/2010/06-28/060.php Tradução: Katarina Peixoto
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1046 2010-06-30 17:57:39 2010-06-30 17:57:39 open open entrevista-manuel-zelaya-%e2%80%9cdevemos-vencer-o-terror%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PSOL homologa pré-candidatura de Plínio e negocia indicação de vice http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/psol-homologa-pre-candidatura-de-plinio-e-negocia-indicacao-de-vice/ Wed, 30 Jun 2010 18:01:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1055
Alex Rodrigues Agência Brasil O PSOL homologou nesta quarta-feira (30) a pré-candidatura de Plínio Arruda Sampaio à Presidência da República, e destacou a necessidade de um contraponto ao PT e ao PSDB. Ainda sem definição quanto ao nome do vice-candidato, o partido continua negociando com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) uma eventual coligação. No último domingo (27), o próprio pré-candidato comunista ao Palácio do Planalto, Ivan Pinheiro, divulgou que o Comitê Central do PCB já admitia a possibilidade de a legenda desistir da pré-candidatura própria e apoiar o PSOL. "O orgulho natural de ser o candidato a presidente da República pelo PCB não pode se sobrepor à reflexão serena e responsável do que é melhor para o partido. E o melhor para o partido é sempre o que é melhor para a revolução socialista brasileira”, sustenta Pinheiro em texto publicado no site do PCB. A coligação garantiria ao PSOL mais tempo de propaganda eleitoral gratuita. Em troca, os comunistas esperam, além de indicar o nome do vice, participar da coordenação da campanha de Plínio em condições de igualdade. Já as parcerias nos estados ficariam em aberto para que cada diretório tomasse a decisão mais apropriada. Hoje, durante a Convenção Nacional do PSOL, que ocorre na Assembleia Legislativa de São Paulo, o secretário-geral do partido socialista, Afrânio Bopré, informou à militância que o acordo com o PCB ainda não foi fechado e que as conversas – inclusive internas – continuarão esta tarde. "As negociações com o partido irmão ainda não se fecharam. É preciso discutir a pauta e ainda estamos estudando a possibilidade de o PCB indicar o nome do vice", comentou Bopré.
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1055 2010-06-30 18:01:25 2010-06-30 18:01:25 open open psol-homologa-pre-candidatura-de-plinio-e-negocia-indicacao-de-vice publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Comitê aposta em orçamento do PAC para obras viárias da Copa 2014 http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/comite-aposta-em-orcamento-do-pac-para-obras-viarias-da-copa-2014/ Wed, 30 Jun 2010 18:03:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1056
Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br O Comitê de Acompanhamento das Obras de Infraestrutura Viária da Região Metropolitana de Porto Alegre esteve reunido na manhã desta quarta-feira (30) com o prefeito José Fortunati para discutir alternativas aos já congestionados principais acessos à capital. A questão se torna ainda mais necessária com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, já que é fundamental o término destas obras viárias até o evento. De acordo com o coordenador do Comitê, deputado estadual Ronaldo Zülke (PT), as vias que demandam solução urgente são as avenidas Castelo Branco, Ernesto Neugebauer, Voluntários da Pátria, João Moreira Maciel, Farrapos, Assis Brasil e Bento Gonçalves. Enquanto a prefeitura alega não dispor de orçamento para as obras, o Comitê aguarda por celeridade na construção de um projeto que ainda possa fazer parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Segundo Fortunati, o município não possui orçamento para sequer pensar no assunto. Com a reunião, o Comitê pretendia justamente apresentar sugestões e demandar da Prefeitura um projeto básico que solucione o congestionamento da entrada da cidade. “O Dnit tem promovido diversas intervenções na BR-116 para minimizar a situação dos engarrafamentos diários, porém, de nada adianta todo esse esforço se, na entrada da capital, o trânsito para”, observa Zülke. O Comitê aposta que o projeto básico esteja pronto em, no máximo, três meses. Com ele em mãos, é possível angariar recursos para viabilizar a obra. “Diante das dificuldades que a Prefeitura enfrenta, o caminho será criar uma parceria entre município, Estado e União, até porque este não é um problema só de Porto Alegre, mas da região metropolitana como um todo”, avalia Zülke. O deputado ressalta a importância das obras que já estão sendo financiadas com recursos do orçamento do governo federal, por meio do PAC, sem a necessidade de pedágios. “Uma solução definitiva para os problemas de trânsito na BR-116 só virá com a conclusão das obras da BR-448”, sustenta. Zülke reafirmou que o Comitê continuará acompanhando as obras de duplicação da ERS-118, que cruza Gravataí e é considerada uma das estradas mais violentas do Estado. “A ERS-118 amarga a média de uma morte por atropelamento a cada 18 dias”, lamentou. A BR-448 é uma obra indispensável para o Estado, conhecida como Rodovia do Parque, é a grande esperança de solução para o caos da BR-116, no trecho entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. Recentemente, o Comitê promoveu uma série de visitas às obras na BR-116 e BR-448. A atividade contou com a presença do diretor de Infraestrutura Terrestre do DNIT, Hideraldo Caron. O engenheiro destacou, entre as obras, o viaduto da Unisinos, com 25 metros de largura e rara beleza arquitetônica. Além disso, anunciou que, já em setembro, o trânsito na primeira alça do viaduto do Rincão, em Novo Hamburgo, deve ser liberado. Em julho, segundo Caron, deve ser concluído o projeto de melhorias na BR-116, obras que visam melhorar o trânsito na rodovia enquanto as obras da BR-448 são executadas. Entre elas, a instalação do Serviço de Atendimento ao Usuário, a abertura de vias laterais e de terceiras faixas, além de mais viadutos e passagens. Zülke acompanha o tema desde o lançamento do projeto para a BR-448 pelo governo Lula, por meio de Medida Provisória, em 2005. “Construir esta rodovia sem pedágios e com recursos garantidos é uma conquista dos gaúchos”, festejou. Empolgado com andamento da maioria das obras, o deputado anunciou que o comitê deve ampliar a pauta de trabalhos para o período. Devem ser incorporados os temas do trajeto do Trensurb em Canoas; a ponte sobre o Guaíba e o acesso à capital. Sobre a reunião desta quarta-feira (30), a avaliação é positiva. “A reunião foi boa porque nos permitiu colocar o tema na pauta política da cidade. O acesso à capital e o gargalo na Mauá e na Castelo Branco preocupa a todos e é uma questão que precisa ser resolvida”, avalia Zülke.
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1056 2010-06-30 18:03:20 2010-06-30 18:03:20 open open comite-aposta-em-orcamento-do-pac-para-obras-viarias-da-copa-2014 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
O passado e o presente da tortura em debate http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/o-passado-e-o-presente-da-tortura-em-debate/ Wed, 30 Jun 2010 18:05:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1061 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br Casos de tortura em cadeias ocorreram recentemente no Rio Grande do Sul, como na Penitenciária Regional de Caxias do Sul. Lá, onze agentes foram denunciados pelo Ministério Público após serem flagrados torturando dois detentos. Não é algo inédito. A prática de tortura no Brasil foi apontada como uma das principais violações aos direitos humanos no país em 2009, segundo relatório divulgado em maio pela Anistia Internacional. Força excessiva aplicada por policiais, execuções extrajudiciais, indígenas e líderes comunitários ameaçados por defenderem seus direitos, estes foram alguns problemas identificados no documento. A isso soma-se a existência de penitenciárias em condições degradantes, o que propicia um ambiente de violência. A população carcerária do RS é de mais de 30 mil homens e mulheres, aproximadamente 10 mil acima da capacidade. Para marcar o Dia Mundial de Combate à Tortura, ocorrido no último dia 26 de junho, o Comitê Estadual Contra a Tortura, formado por entidades governamentais e sociedade, reuniu especialistas no seminário “Tortura: Passado e Presente”, nesta quarta (30). “A tortura ainda é uma prática atual na humanidade e não algo do passado, como muitos ainda insistem em classificá-la”, opina o promotor de Justiça da Vara de Execuções Criminais Gilmar Bortolotto. Segundo ele, rediscutir o tema no presente serve para preencher as ausências deste debate das violações cometidas no passado, quando não podia se falar do assunto. “Abrir mão da memória e do histórico dos crimes de tortura no Brasil é permitir a continuação das violações dos Direitos Humanos”, avalia Bortolotto. O promotor ainda classificou o sistema prisional como o mais propício para se constatar a atualidade da tortura no país. “O ambiente carcerário tem um caráter fechado, o que facilita a vedação de informações e a criação de versões unilaterais que encobertem a tortura. O funcionário destas instituições tem que ter discernimento e cuidado para não se contaminar por uma ambiente de barbárie. A cadeia é um local pesado para quem cumpre pena e para quem está trabalhando”, alerta Bortolotto, ressaltando a necessidade de qualificação dos agentes. “No sistema prisional há um equivoco de que para se manter o rigor e a disciplina, o que é algo extremamente necessário em um ambiente hostil, precisa-se violar os direitos humanos. E isso não é verdade”, ressalta o promotor. Segundo ele, o crime de tortura geralmente não acontece sozinho e vem acompanhado de outras contravenções. “A tortura quase sempre está casada com a corrupção, a falsidade ideológica e outros delitos cometidos para acobertar a sua prática”, diz. A decisão do Supremo Programado para dar um testemunho sobre o tema, o ex-deputado estadual Flávio Koutzii, ele próprio vitimado pela tortura durante os governos militares, não se limitou a isso e discorreu de forma ampla sobre o assunto. Não deixou de mencionar a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que ao final de abril manteve a validade da Lei da Anistia para agentes do Estado que cometeram violações aos direitos humanos durante a Ditadura Militar brasileira. “A decisão foi uma completa tragédia. Os historiadores costumam dizer que as encruzilhadas da sociedade brasileira são pactuadas por cima e 30 anos depois da criação desta lei, justamente quando se tinha a oportunidade de rever a anistia aos torturadores, o país se depara com uma decisão que absolve os violadores”, avalia Koutzii, mostrando ceticismo sobre a tentativa de se abolir as práticas de abuso de Direitos Humanos na atualidade. “Se até mesmo nesse governo, do qual sou partidário, não foi possível enfrentar um tema desses, fica difícil acreditar no fim das violações na atualidade. Houve inclusive o posicionamento de um ministro de Estado , o Nelson Jobim, da Defesa, achando que discutir a lei que anistia aos torturadores seria uma provocação e revanchismo”, destaca Koutzii. O ex-deputado falou também que a defesa dos Direitos Humanos é um amparo do Estado Democrático de direito “Defender os direitos humanos não é uma bandeira de quem foi torturado ou de quem tem determinado posicionamento político, mas sim de toda a sociedade”, avalia Koutzii. O ex-deputado ainda falou sobre a atualidade da prática de tortura no Brasil. “A tortura é mais que um mecanismo usado para se obter resultados. Ela é a tentativa metodológica para se degradar o ser humano. E eu tenho receios que o desespero da sociedade atual, sentindo-se ameaçada pela violência, acabe por legitimar instrumentos  que violam os direitos humanos, em busca de resultados que queiram pretensamente solucionar os problemas de segurança publica.” A tribuna livre “Tortura: Passado e Presente” também contou com outros painéis, como o “Memória e verdade: histórico e atualidade, com Tatiana Lenskij, representante do Movimento Nacional dos Direitos Humanos e “Pastoral Carcerária: as possibilidades de ressocialização”, com Manoel da Silva, representante da Pastoral Carcerária. E ainda “Comentários à decisão do STF sobre a Lei da Anistia”, com João Ricardo dos Santos Costa, presidente da Ajuris.]]> 1061 2010-06-30 18:05:34 2010-06-30 18:05:34 open open o-passado-e-o-presente-da-tortura-em-debate publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock TSE nega retirada do ar de blog pró-Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/tse-nega-retirada-do-ar-de-blog-pro-dilma/ Wed, 30 Jun 2010 18:06:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1064 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade, rejeitou pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de retirar do ar blog favorável a candidata petista Dilma Rousseff. De acordo com o voto do relator, ministro Henrique Neves, suspender todo o conteúdo do blog implicaria em retirar não apenas as informações que ferem a legislação, mas todas as demais que estão garantidas pelo direito da liberdade de expressão. No entanto, para Neves, o conteúdo irregular veiculado na internet deve ser imediatamente removido por causa da natureza do veículo. Entretanto, esclareceu o ministro, a suspensão deve ser “apenas e tão somente do quanto tido como irregular, preservando a liberdade de expressão”. Segundo Neves, “diante da alegação da prática de propaganda irregular, de um lado, não pode ser sacrificado o direito à livre expressão”. “Manifestações de apoio, ainda que expressas, ou revelações de desejo pessoal que determinado candidato seja eleito, bem como críticas ácidas que não transbordem para a ofensa pessoal, quando emanadas de pessoas naturais que debatem política na Internet, não devem ser consideradas como propaganda eleitoral”, afirmou o ministro. Com informações do TSE.]]> 1064 2010-06-30 18:06:15 2010-06-30 18:06:15 open open tse-nega-retirada-do-ar-de-blog-pro-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Rendimento médio das mulheres no comércio é menor que o dos homens http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/rendimento-medio-das-mulheres-no-comercio-e-menor-que-o-dos-homens/ Wed, 30 Jun 2010 18:08:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1069 Estudo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que as mulheres recebem, em média, 88,5% do rendimento dos homens, considerando o setor comercial das regiões metropolitanas brasileiras O estudo, elaborado com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do ano de 2009, e viabilizado por meio de parcerias regionais no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo, buscou traçar o perfil da mulher trabalhadora no setor comercial do país. O estudo confirma que a remuneração ainda é um dos fatores que revelam a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Em 2009, com exceção de Fortaleza e Recife, as mulheres recebiam em média 88,5% do rendimento dos homens. A desigualdade salarial é maior na região Sul (Porto Alegre) e na região Sudeste (Belo Horizonte) e menor nas regiões Norte e Nordeste. Já em Fortaleza e Recife, há um equilíbrio nos rendimentos de homens e mulheres. Na análise, foi considerado o rendimento médio por hora trabalhada, considerando que as jornadas das comerciárias são menores que as dos comerciários. Segundo o levantamento, a proporção de mão-de-obra feminina no comércio em relação ao total de mulheres ocupadas é bastante significativa. Nos mercados de trabalho pesquisados, a proporção de comerciárias varia entre 13,9%, em Belo Horizonte, e 19,8%, no Recife. São mulheres quase metade dos/as assalariados/as no comércio, o que corresponde a cerca de 840 mil trabalhadoras nas regiões pesquisadas. Porto Alegre apresenta a maior proporção de mão-de-obra feminina (45,6%) e Fortaleza, a menor (38,2%). A jornada de trabalho das comerciárias é ligeiramente inferior à dos homens. No Recife, por exemplo, os homens trabalham em média 51 horas semanais, enquanto as mulheres trabalham 47 horas. No entanto, apesar de inferior à dos homens, a jornada feminina ultrapassou a jornada legal em todas as regiões, com exceção de Belo Horizonte (43 horas). O estudo confirma que a remuneração ainda é um dos fatores que revelam a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Em 2009, com exceção de Fortaleza e Recife, as mulheres recebiam em média 88,5% do rendimento dos homens. A desigualdade salarial é maior na região Sul (Porto Alegre) e na região Sudeste (Belo Horizonte) e menor nas regiões Norte e Nordeste. Já em Fortaleza e Recife, há um equilíbrio nos rendimentos de homens e mulheres. Na análise, foi considerado o rendimento médio por hora trabalhada, considerando que as jornadas das comerciárias são menores que as dos comerciários. (Fonte: Observatório Brasil da Igualdade de Gênero) ]]> 1069 2010-06-30 18:08:59 2010-06-30 18:08:59 open open rendimento-medio-das-mulheres-no-comercio-e-menor-que-o-dos-homens publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Casarão do século 18 abriga memorial da Assembleia http://sul21.com.br/jornal/2010/06/30/casarao-do-seculo-18-abriga-memorial-da-assembleia/ Wed, 30 Jun 2010 18:09:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1070 A Assembleia Legislativa deu início às atividades do Memorial do Legislativo na quarta-feira (30). A solenidade ocorreu no prédio do Memorial, na rua Duque de Caxias, 1.029, ao lado do Palácio Piratini. Concluído em 1790, o casarão da Duque de Caxias foi a primeira sede do Parlamento gaúcho, entre 1835 e 1967. É a construção pública mais antiga da Capital, e por ela transitaram figuras políticas históricas do Rio Grande do Sul como Bento Gonçalves, Gaspar Martins, Assis Brasil, Getúlio Vargas, João Neves da Fontoura, José Antônio Flores da Cunha, e os constituintes de 1947 - Daniel Krieger, Fernando Ferrari, João Goulart, Brito Velho, Leonel Brizola e Mem de Sá. O projeto do Memorial do Legislativo teve início em 2004, na gestão do então presidente da Assembleia Vieira da Cunha (PDT). De acordo com a coordenadora do espaço cultural, Regina Becker, as portas estarão abertas ao público das 8h30 às 18h30min. O local reunirá o acervo documental e iconográfico da história política legislativa do Estado: a documentação parlamentar, o arquivo fotográfico, as coleções de jornais como A Federação, as atas das sessões plenárias, os anais da Casa e os processos legislativos e administrativos de interesse de pesquisadores. Além de servir como ponto turístico, o local também possibilitará a realização de trabalhos escolares. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Giovani Cherini (PDT), afirmou que o Memorial será mais um lugar para a realização de reuniões políticas e para recepcionar o povo. Segundo ele, o novo espaço levará às gerações futuras as páginas já escritas da história, com o registro oficial da construção da democracia. (Agência de Notícias da Assembleia Legislativa).]]> 1070 2010-06-30 18:09:59 2010-06-30 18:09:59 open open casarao-do-seculo-18-abriga-memorial-da-assembleia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ela se apresenta como terceira via http://sul21.com.br/jornal/2010/07/01/ela-se-apresenta-como-terceira-via/ Thu, 01 Jul 2010 09:00:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3807 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br A candidata que figura em terceiro lugar nas últimas pesquisas de intenção de voto foi a única a participar do debate de presidenciáveis proposto pela Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul), nesta quarta-feira (30). Uma das principais vozes da Amazônia, por ter reduzido em 57% o desmatamento naquela região em apenas três anos, a senadora Marina Silva (PV) tenta afastar-se do título de ambientalista. Sabatinada por mais de uma hora de forma exclusiva, ela aproveitou o seu tempo para se reafirmar enquanto candidata autônoma e prometeu surpreender nos debates televisivos durante a campanha. Sem revelar estratégias, ela acredita dar um salto expressivo nas pesquisas eleitorais quando a campanha começar, a partir do dia 6 de junho. De acordo com a última pesquisa CNI/Ibope, Marina Silva tem 8% das intenções de voto no Sul, mesmo patamar do Nordeste. A sua média nacional é de 9% das preferências. No Sudeste, ela soma 10% e no Norte/Centro-Oeste, regiões agrupadas no levantamento, tem 11%. “Eu comecei com 3% das intenções de voto, porque o PV foi o último a se apresentar na disputa, mas hoje já estou perto dos 12%. Logo, não estou estagnada”, afirmou. Sobre a ausência dos adversários José Serra (PSDB), confirmado até o meio da tarde, e Dilma Rousseff (PT), que já havia anunciado o não comparecimento, ela não opinou e aproveitou para fazer uma média com os prefeito presentes no evento. “Quanto aos demais candidatos eu não sei o porquê não estão aqui, mas eu quero participar de todos os debates que forem com regras igualitárias. Estive em todos os debates propostos até agora e venho aqui em defesa da autonomia dos municípios”, defendeu. A postura de Marina neste período pré-campanha relacionada à sua história é supreendente. Deixou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por conflitos com outros ministros e criticando a postura de alguns de seus colegas. Agora, adota uma posicionamento pacifico e conciliador. Ela foi titular do Meio Ambiente por três anos e deixou o governo em disputa com a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, sobre a qual teceu apenas um comentário indireto. “Não gosto do discurso que tem uma determinada candidatura por ai, de que a continuidade depende de um partido específico. Que obriga o eleitor a votar neste partido, com o risco de perder determinados benefícios já adquiridos pela sociedade”, argumentou. A estratégia pode ter dois motivos, a popularidade de Lula e a necessidade de se apresentar como a terceira via. Desde o início do governo Lula, em 2003, ela enfrentou conflitos constantes com outros ministros, principalmente quando os interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental. “Me perguntavam porque combater o desmatamento na Amazônia? E eu dizia: pode afirmar que era uma decisão minha. Eu quero ser lembrada na história por ter sido a pessoa que desmontou 1,5 empresas criminosas e reduzi 2 bilhões de toneladas de CO2 no Brasil”, discursou recebendo aplausos dos prefeitos. Quando criticou o governo federal, Marina foi sutil e apontou deficiência em duas áreas: Saúde e Educação. Ela salientou que a regulamentação da Emenda 29 foi uma “manobra para tardar a obrigação do repasse da União nos investimentos de saúde pública”. E, que apesar do País ter 100% das crianças no Ensino Fundamental, ainda restam 40 % que não chegam até a 8ª série. “Precisamos investir muito mais que os 5% do Produto Interno Bruto brasileiro em Educação. Temos um atraso de 30 anos em relação ao Chile, para vocês terem um exemplo”, disse. Por vezes com um discurso libertador, se colocando como a candidata de origem humilde que pode ser a primeira mulher a governar o País, ela se assumiu durante toda a sabatina e na coletiva de imprensa, como aquela que veio quebrar o plebiscito. “Não serei aquela que vai roubar os votos de Dilma ou de Serra, até porque o voto não foi privatizado. Eu sou o voto da democracia”, salientou. Sem pensar no posicionamento que adotará caso ela não esteja em um possível segundo turno, Marina disse que seguirá debatendo, viajando e sem entrar no mérito daqueles que estão temerosos pela demora na escolha do vice ou prometendo milagres que não fizeram em oito anos de governo.]]> 3807 2010-07-01 06:00:10 2010-07-01 09:00:10 open open ela-se-apresenta-como-terceira-via publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 300 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 15:45:46 2010-08-23 18:45:46 1 0 0 Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/07/01/kayser-7/ Thu, 01 Jul 2010 09:00:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4562 ]]> 4562 2010-07-01 06:00:55 2010-07-01 09:00:55 open open kayser-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Copa do Mundo - A paranóia fake continua http://sul21.com.br/jornal/2010/07/01/copa-do-mundo-a-paranoia-fake-continua/ Thu, 01 Jul 2010 12:31:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3438 Por Ivo Lucchesi Uma vez mais, o Brasil, sob o gerenciamento da "grande mídia", parece envolto por um inebriante manto de abstração infantil: prédios, ruas, meio-fio de calçadas... tudo em verde-amarelo. O destino de uma nação parece ser decidido e definido fora daqui. A TV Globo, como principal agente de disseminação virótica, não perde um minuto sequer para inocular, no combalido imaginário societário brasileiro, overdose de estimulações sensoriais em favor de um de seus "produtos" mais rentáveis: futebol. Quem paga a conta? É simples: a credulidade de amplos segmentos da população. Se no país há prova de "democracia", sem dúvida outra maior não há que não seja o "amor" de outrora que evoluiu para a "patologia do agora" em relação ao esporte, principalmente, o futebol. Sem mencionar o tédio promovido pela "abertura", fato registrado por alguns veículos menos comprometidos com a "venda de produto", fiquemos, de saída, com o elenco de seleções integrantes do "espetáculo". Percorrendo a tabela, figuram seleções como África do Sul (país-anfitrião), Argélia, Austrália, Camarões, Costa do Marfim, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Eslovênia, Gana, Grécia, Honduras, Japão, Nova Zelândia. Que estas figurem é um direito. Todavia, em respeito à tradição, o que fazer com seleções como Áustria, Bélgica, Escócia, Romênia, Rússia e Suécia? Bem sei que umas entram e outras não, por conta de competições eliminatórias. A questão reside nos critérios da Fifa, cujos interesses, há muito tempo – desde a Copa da Espanha (1982) –, dizem respeito à expansão planetária das marcas de produtos esportivos em prejuízo do verdadeiro espetáculo futebolístico. Assim é que a própria tabela, desde a "gestação" do "grande evento", tem uma combinação em torno de "marcas". Mesclar religião com futebol? O leitor pode ter certeza de uma coisa: a vencedora desta Copa não haverá de ser nenhuma seleção patrocinada pela Puma, pois esta foi a vitoriosa na Copa de 2006: a Itália, para tanto, já está eliminada. A presente competição terá, como laureada, uma seleção patrocinada pela Adidas ou pela Nike. Outro aspecto que não deve passar ao largo é o fato de, cada vez mais, ocorrerem erros grosseiros de arbitragem. É fundamentalmente neste ponto que as manipulações se dão. É crível que um juiz gabaritado e um bandeirinha credenciado, ambos pelo mais rigoroso órgão internacional, não tenham visto o gol (que seria de empate, ainda no primeiro tempo), no jogo Alemanha x Inglaterra? Se o primeiro tempo terminasse em 2x2, não teria sido diferente o transcorrer do segundo tempo? É aceitável que juiz e bandeirinha, ambos selecionados por exigentes critérios de avaliação, não tenham flagrado o impedimento escancarado do atacante no gol inaugural da Argentina contra o México? Todavia, para a maioria dos "apaixonados" pelo rolar de uma bola, nada disso faz o menor sentido. Ao contrário, são exatamente essas situações de conflito que potencializam a expansão das "emoções". Ok! Difícil é, para os aficcionados, aceitarem que nos bastidores milhões e milhões de dólares são aplicados e precisam ser ressarcidos em montante lucrativo bem maior. A fórmula já foi ensinada desde o Império Romano. De lá para cá, muito tempo passou... Contudo, a ingenuidade humana permanece intacta aos apelos da manipulação. Para tanto, não falta, na realidade presente, o impacto exercido de maneira inapelável pelos meios de comunicação de massa que, ardentes de desejo pelo tanto que colhem de receitas, sequer disfarçam quanto a práticas de sedução e indução primárias. O espanto, para cegos seguidores, se dá quando uma voz diferenciada entra no circuito e cria um "mal-estar": o jornalista Juca Kfouri, ao confrontar o perfil do "Roberto Carlos" do futebol brasileiro atual: Kaká. Nota 10! Kfouri foi na ferida. Mesclar religião com futebol? Que é isso? Nike ou Adidas? Está certo, Juca! Lamento que sua voz seja única. No mais, aguardemos o desfecho. Proponho para os leitores apaixonados por tudo que se dá nas "quatro linhas mágicas" qual será a fórmula mais rentável para a Fifa: ser a seleção campeã aquela que sediará a próxima, ou permitir que a anfitriã de 2014 chegue até o mais próximo possível e perder, deixando no imaginário sequioso do torcedor brasileiro aquele desejo de devolver ao mundo a dor, revestida de delírio, pela superação do trauma da Copa de 1950? As duas opções são apetitosas para a "lógica perversa do mercado". Seguramente, quem nada aprecia a presente configuração é aquele que se planta diante de uma tela de TV de última geração e vive, até o ápice de sua agonia, o desenrolar de uma trama cuja definição já está, primeiramente, decidida no sorteio, e segundamente, definida pelas arbitragens, seja pela "invisibilidade" de lances decisivos, seja pela "política" de aplicação de cartões. Para a reta final, existem as seguintes opções, na relação seleções/marcas: a Puma (vencedora da Copa de 2006) comparece com, apenas, duas seleções: Gana e Uruguai; a Nike (vencedora na Copa de 2002) ostenta três: Brasil, Holanda e Paraguai; a Adidas, que não vence desde a Copa de 1998, se faz representar por seis seleções: Alemanha, Argentina, Eslováquia, Espanha, Japão e Paraguai. Como solitária concorrente, encontra-se a pouco expressiva Diadora, com um único representante: Chile. Alguém tem dúvida quanto a quem caberá a vitória? Nike ou Diadora? É só aguardar. De resto, aguardemos qual seleção da Adidas erguerá o troféu máximo. *Publicado no Observatório da Imprensa (www.observatoriodaimprensa.com.br)]]> 3438 2010-07-01 09:31:21 2010-07-01 12:31:21 open open copa-do-mundo-a-paranoia-fake-continua publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Filtrando as impurezas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/01/filtrando-as-impurezas/ Thu, 01 Jul 2010 12:32:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3440 Marco Leite* Há muito tempo chegou a mim a notícia de que a Prefeitura de Porto Alegre iria despoluir o Rio Guaíba. Era um plano ousado e com duração de 10 anos. Até hoje isso não ocorreu e já passou muito do prazo estabelecido. O plano consistia em vários tipos de filtros naturais, como juncos, areia, cascalhos, entre outras coisas. Acompanhei a evolução dessa obra e volta e meia ouvia notícias do tal projeto, até que não se falou mais nisso e o Guaíba continua poluído. Não sei se os filtros existem ainda e onde eles estão. A única coisa certa disso é que nem um filtro vai salvar o nosso rio, se a população não mudar de atitudes e não parar de poluir a cidade com seus maus costumes. Falei sobre esse fato acima para associar com uma recuperação da doença do comportamento e com isso a busca de fugas pelo álcool e as drogas. Uma pessoa que chega ao fundo poço por suas atitudes e resolve pedir socorro, como eu um dia pedi, chega totalmente poluída para um tratamento. As poluições são: as atitudes, os maus costumes, a falta de qualquer espiritualidade e disciplina, e o decompromisso consigo e com os outros a sua volta. Uma pessoa na ativa das drogas acaba por poluir e destruir tudo e todos que estão em torno de si.Quando se procura um tratamento, o processo é igual ao plano de despoluição que foi feito para o Rio Guaíba e os filtros só mudam de nome. São: trabalho, disciplina e espiritualidade. Como se fosse uma água totalmente poluída, o residente de uma comunidade terapêutica vai passando por diversos processos, como: desintoxicação, conscientização, ressocialização e reinserção social. Durante os meses que um residente está na fazenda, ele passa por diversos córregos, para, aí sim, chegar ao grande rio, que é o retorno à vida social. Com isso e suas atitudes ele passa a ser um despoluidor da vida e é só assim, praticando todos os dias, que ele vai se manter limpo e apto a ajudar a despoluir o mal das drogas que tem assolado nossa sociedade. Parece fácil, mas não é o número de seres que querem destruir é muito maior que dos que querem construir. Para não ser vencido é preciso estar forte espiritualmente e, principalmente, não andar isolado, pois nós em recuperação somos mais fortes se nos mantivermos juntos. * Jornalista, a cinco anos deixou de ser usuário, depois de 33 anos de consumo de álcool e drogas.]]> 3440 2010-07-01 09:32:18 2010-07-01 12:32:18 open open filtrando-as-impurezas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/simch-7/ Fri, 02 Jul 2010 09:00:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4564 ]]> 4564 2010-07-02 06:00:18 2010-07-02 09:00:18 open open simch-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Não deu http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/nao-deu/ Fri, 02 Jul 2010 09:00:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3810 Milton Ribeiro A classificação dos quatro sul-americanos para as semifinais da Copa do Mundo ficou no sonho. Resta-nos torcer para o Uruguai, Paraguai... e Argentina... Fazer o quê? É, temos que admitir que a Holanda é mesmo um bom time. Jogamos um belo primeiro tempo, porém, ao darmos de presente um gol para o adversário no início do segundo tempo, o time perdeu-se inteiramente, sendo envolvido pelo excelente futebol holandês, que pressionou teve a inteligência e a habilidade de pressionar nosso ponto fraco: Michel Bastos. Após perder o primeiro tempo por 1 x 0, a Holanda voltou do intervalo disposta a pressionar. Talvez eu esteja sendo muito original ao dizer isso - não ouvi nem li ninguém citar tal fato -, mas creio que o problema do gol contra de Felipe Melo foi do som do estádio. Quando um goleiro sai do gol, ele o faz correndo de encontro aos atacantes e zagueiros, todos de costas. Por isso, ele sai normalmente aos berros, avisando a seus companheiros para não o atrapalharem. Eles devem sair da linha do soco que ele tentará dará na bola. O que fazem? Ora, abaixam suas cabeças para que o goleiro possa agir. Normalmente dá certo. Não foi o que Felipe Melo fez. Ele certamente não ouviu o aviso do goleiro e acabou desviando a bola para o gol vazio. Mas Felipe Melo não pode ser perdoado por sua expulsão, nem Dunga. Se Felipe é um descontrolado, Dunga ter agido profilaticamente. Sua expulsão foi infantil, desnecessária, inaceitável, pois ocorreu depois da falta marcada. Foi apenas uma expressão de descontrole e desespero. No Brasil, salvaram-se Kaká e o trio de defensores Maicon, Lúcio e Juan. Mas a Holanda apresentou um Robben e um Sneijder absolutamente soberbos. A tentativa do hexa fica para 2014. Holanda 2 x 1 Brasil Gols: Holanda: Felipe Melo (contra) aos 8min e Sneijder aos 23min do 2º tempo. Brasil: Robinho, aos 10min do 1º tempo. Holanda: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Ooijer e Van Bronckhorst; Van Bommel e De Jong; Robben, Sneijder e Kuyt; Van Persie (Huntelaar) Técnico: Bert van Marwijk Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos (Gilberto); Gilberto Silva e Felipe Melo; Daniel Alves, Kaká e Robinho; Luís Fabiano (Nilmar) Técnico: Dunga Cartões amarelos Holanda: Heitinga, Van der Wiel, Ooijer e De Jong Brasil: Michel Bastos Cartão vermelho Brasil: Felipe Melo]]> 3810 2010-07-02 06:00:31 2010-07-02 09:00:31 open open nao-deu publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 301 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 16:01:08 2010-08-23 19:01:08 1 0 0 Para começar a entender as finanças públicas... http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/para-comecar-a-entender-as-financas-publicas/ Fri, 02 Jul 2010 12:33:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3442 Por Paulo Daniel* A maioria dos jornalistas econômicos e muitos economistas tentam explicar as finanças públicas como se fosse um orçamento familiar. Essa didática é um equívoco!! Por quê? Primeiro que essa maneira de tentar explicar as finanças públicas, já está embutida uma visão acadêmica, política e ideológica de que o Estado não pode resultar em prejuízo, ou seja, o orçamento público é considerado somente como um instrumento de controle governamental, com o objetivo de conter suas ações e seus gastos, dentro do limite que não tornassem disfuncionais do sistema econômico. Para esse pensamento econômico sobre as finanças públicas, o orçamento equilibrado em uma situação que os gastos não são maiores que as receitas, não somente é visto e apontado como virtude do governante, mas também como condição necessária para garantir o equilíbrio do sistema econômico. Acontece que, o Estado não é um agente econômico passivo, improdutivo, como pretende alguns, mas sim um agente capaz que através de suas ações, influencia o nível, a intensidade e a trajetória da atividade econômica, o orçamento é o instrumento que lhe permite coordenar e planejar suas atividades, visando otimizar seus resultados e alcançar seus objetivos nos campos econômico e social. Portanto, o que a maioria dos países da Europa está fazendo em relação ao seu orçamento é um grande erro econômico.  Pois se uma família não pode pagar suas dívidas, recomenda-se que gaste menos para que possa fazê-lo. Mas uma economia nacional, se corta gastos, provoca a queda da atividade econômica; ninguém investe, diminui a arrecadação, aumenta o desemprego e termina-se por ficar sem dinheiro para pagar as dívidas. Neste sentido, a questão não é reduzir o gasto público, mas sim redirecioná-lo: É possível cortar várias centenas de bilhões de euros no setor militar, por exemplo; podem se reduzir os subsídios ao petróleo. Há muitas coisas que podem ser cortadas. E é preciso aumentar o gasto  em outras áreas como a pesquisa e o desenvolvimento, a infraestrutura e a educação, são setores nas quais o governo pode obter uma boa rentabilidade de seus investimentos.
  • Economista, mestre em economia política pela PUC-SP. Blog “Além de Economia”.
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3442 2010-07-02 09:33:30 2010-07-02 12:33:30 open open para-comecar-a-entender-as-financas-publicas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Novo New Journalism http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/novo-new-journalism/ Fri, 02 Jul 2010 12:34:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3444 Muito além do papel e da tinta André Deak Rodolfo Walsh, Ryszard Kapuścinski, Joel Silveira, Gay Talese e Truman Capote que me desculpem, mas novo jornalismo mesmo é outra coisa. Usar as ferramentas da literatura foi uma grande sacada – na década de 60. Hoje, quase 50 anos depois das primeiras reportagens literárias, o new journalism ainda é causa de fetiche nas universidades. Mas existe uma nova fronteira à frente, com infinitas boas ferramentas para contar histórias, muitas delas ainda nem sequer descobertas. Estamos falando das fronteiras do digital. Alguns dirão que jornalismo é jornalismo, como sempre foi o bom e velho jornalismo, e que o resto é firula. Acontece que não é bem assim. Primeiro porque jornalismo, como conhecemos hoje, com regras éticas, existe mesmo só há algumas décadas. No Brasil, o código de ética da profissão é da década de 80. E se voltarmos um pouco antes ainda, lembremos que existia o sujeito que saía para a rua para buscar as histórias – o repórter – e o sujeito que ficava na redação, escrevendo em bom português, o redator. Repórter não precisava necessariamente saber português. Não é de hoje, portanto, que a função dos jornalistas se altera. Com a transformação dos átomos em bits, as coisas ficam mais complexas. Vemos de perto essa transição: repórteres multimídia, convergências, novas narrativas. Uma vez que a habilidade de tirar fotos num celular, escrever em 140 caracteres, filmar e editar vídeos é algo que uma criança já faz, é difícil imaginar que isso não será um pré-requisito quando essas crianças estiverem chefiando uma redação. E isso pode ser encarado de duas maneiras. Nomes não são tão conhecidos Uma delas é considerar isso um problema; quem pensa assim viverá como viveram os jornalistas nas últimas décadas – poderá se tornar muito bom em uma especialidade, desenvolver habilidades de reportagem ou edição (no texto, rádio ou TV), seguir uma carreira monomídia. Outro jeito é ver a oportunidade. Os que enxergam assim poderão fazer tudo o que o sujeito acima faz, mas também terão a chance de criar um novo jeito de fazer jornalismo. Reinventar o jornalismo. Usar ferramentas de outros campos, fundir as mídias, experimentar a interatividade, o poder das redes e da colaboração. Criar algo que nunca existiu. Uma nova linguagem. Um novo jornalismo. Ninguém sabe, ainda, o que será isso. Os caminhos não estão traçados. Andrew DeVigal, Adrian Holovaty, Brian Storm, Felipe Lloreda e Alberto Cairo são alguns dos que praticam o melhor deste novo novo jornalismo. Não são nomes tão conhecidos. Talvez porque não haja mais espaço para um Talese ou um Capote – meia dúzia de nomes que reinventaram o jornalismo. Ou talvez porque, agora, todos nós possamos fazer isso. Este texto é inédito e faz parte da coletânea Novos Jornalistas - Para entender o jornalismo hoje, organizada por Gilmar Silva e Gustavo Dore para o curso Digital Journalism da Keio University, a ser lançado em julho. Acompanhe mais pelo blog http://novosjornalistas.wordpress.com/]]> 3444 2010-07-02 09:34:48 2010-07-02 12:34:48 open open novo-new-journalism publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dia histórico marca abertura política na Uergs http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/dia-historico-marca-abertura-politica-na-uergs/ Fri, 02 Jul 2010 18:13:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1078 Josias Bervanger josiasbervanger@sul21.com.br A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) vive um dia histórico nesta sexta-feira, 2. Pela primeira vez, nos seus quase nove anos de existência, a comunidade escolar irá escolher seu representante para os cargos de reitor e vice. A conquista do poder de voto para a instituição só foi possível graças a um isolamento político da atual administração. Indicado pela governadora Yeda Crusius e contrário ao processo eleitoral, o reitor Carlos Alberto Martins Callegaro sofreu forte desgaste político junto à comunidade acadêmica em decorrência da crise institucional da universidade. Os problemas já conhecidos desta instituição, como a evasão de professores, o não reconhecimento de cursos, deixando alunos formados sem diplomas, a eminência do fechamento de algumas graduações, a falta de livros e equipamentos de informática se agravaram ainda mais neste ano. O Governo do Estado apresentou para 2010 a menor previsão orçamentária da pequena história desta instituição, projetando a execução de somente R$ 27 milhões em investimento. O valor é 10% inferior ao de 2009. Diante desse cenário de crise, a atual reitoria se enfraqueceu policitamente e a tese de eleição direta para reitor e vice ganhou força  e foi aprovada no Conselho Universitário. A universidade conta atualmente com 100 professores, 150 funcionários e mais de 2000 estudantes. O colégio eleitoral é constituído por alunos, regularmente matriculados, professores e técnicos administrativos concursados, que fazem parte do quadro permanente de servidores. Todos as 24 unidades da Universidade e o prédio da Reitoria terão locais de votação. As urnas abrem das 14h às 19h, em função do jogo do Brasil pela Copa do Mundo. A apuração dos votos está marcada para a próxima terça-feira (6) e a divulgação dos resultados no dia seguinte (7). Três chapas concorrem A eleição desta sexta finalmente regulariza a Lei Estadual 11.646, de 2001, que criou a universidade. Nela está prevista que a comunidade escolar deve escolher seus representantes a reitoria. Concorrem ao pleito três chapas: ‘Gestão Compartilhada’, ‘Universidade na Diversidade’ e ‘Inova Uergs!’.  Todas são unânimes em afirmar que a instituição está em crise e se declaram oposição a atual reitoria. O professor de Engenharia João Alifantes, representante da chapa 'Gestão Compartilhada', avalia que as dificuldades da Uergs se devem a forma como a universidade foi administrada até agora. “São as gestões centralizadoras, sem o envolvimento da comunidade, que motivaram esta situação de crise que a Uergs vive. Acredito que seja necessário um projeto de universidade que fortaleça os laços nas regiões onde a universiade existe”. Já o professor de Gestão Ambiental Fernando Guaragna Martins defende uma mudança de foco na gestão. “A universidade deve se voltar mais para a sociedade e menos para o governo”. Para ele, que representa a chapa ‘Inova Uergs!’ a instituição, mesmo com a crise, apresenta qualidade. “A Uergs é uma instituição diferenciada e se retomar o diálogo com a sociedade pode contribuir com o desenvolvimento do Estado. A representante da chapa 'Universidade na Diversidade', a professora de Língua Inglesa Ana Maria Accorsi, propõe mudar a natureza jurídica, transformando-a em Autarquia (atualmente a instituição é de direito privado). “A universidade Estadual deveria ser um órgão hibrido. É justamente nesse momento eleitoral, em que a instituição ainda não está consolidada, que se deve debater o que se quer dela, e nossa chapa defende esta mudança”. De acordo com a professora a atual reitoria, quase deixou a universidade “morrer à míngua”. Estudantes participam das eleições Apesar da crise, a qualidade do ensino prestado na Uergs é reconhecida pelos alunos que estudam na instituição. “Estudo na universidade porque os professores são muito qualificados. Os estudantes e professores resistem às deficiências da instituição e acreditam no seu potencial”, diz Alexandra de Castilhos, aluna de Licenciatura em Dança na unidade de Montenegro e integrante da diretoria da UEE Livre -RS (União Estadual dos Estudantes Livre do estado). De acordo com ela, a expectativa de participar de um processo eleitoral significa um momento de abertura democrática da gestão universitária. “Na atualidade, os alunos vêem a Uergs como um filho sem pai nem mãe. Onde estudo, não há transporte. As pessoas saem antes de encerrar a aula, devido aos horários limitados de transporte e não há como voltar para casa depois. A reitoria da Uergs lava as mãos quanto a esse e outros assuntos e não faz nada para qualificar a oferta de transporte. O estudante não tem o mínimo de acesso às decisões da universidade na atualidade. Acredito que com uma nova gestão, escolhida por nós, estudantes e comunidade em geral, isto pode mudar”, frisa Alexandra. Ela ainda lembra que seu curso, assim como os outros três da unidade Montenegro (Artes Visuais, Teatro e Música), ficaram três anos sem abertura de vestibular, devido a falta de professores.]]> 1078 2010-07-02 18:13:21 2010-07-02 18:13:21 open open dia-historico-marca-abertura-politica-na-uergs publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 302 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 18:14:11 2010-08-10 18:14:11 1 0 0 Aldo Rebelo cede a pressões e altera regras do Código Florestal http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/aldo-rebelo-cede-a-pressoes-e-altera-regras-do-codigo-florestal/ Fri, 02 Jul 2010 18:14:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1074 Votação poderá ocorrer no início da próxima semana na comissão especial [caption id="attachment_1080" align="alignleft" width="300" caption="Deputados Aldo Rebelo e Ivan Valente. Dispensa de reserva legal valerá apenas para legalização de áreas já desmatadas"][/caption] Janine Moraes O relator do Projeto de Lei 1876/99, que reforma o Código Florestal (Lei 4.771/65), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anunciou as alterações que fará em seu parecer até a votação na comissão especial, que poderá ocorrer no dia 5 ou 6 de julho. O relator explicou que está recebendo e analisando sugestões de partidos políticos, como o Psol, que apresentou voto em separado, e entidades, pesquisadores e órgãos governamentais, como o Ministério da Agricultura, que deve enviar suas colaborações ainda nesta semana. Entre as mudanças, Aldo vai tornar mais claro em seu texto que a hipótese de dispensa de reserva legal para pequenas propriedades com até quatro módulos rurais. De acordo com a Lei 4.504/64, módulo rural é a propriedade familiar ou o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, absorva toda sua força de trabalho. É a quantidade de terra necessária para um trabalhador e sua família (de quatro pessoas) poder se sustentar, podendo, eventualmente, ser trabalhada com a ajuda de terceiros. A propriedade deve garantir à família a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração. Assim, o módulo rural é variável de acordo com fatores naturais e socioeconômicos. Valerá apenas para a legalização de áreas já desmatadas e não para a derrubada de mata remanescente. A vegetação remanescente, esclareceu, não pode ser alterada. O relator explicou que, para recompor um hectare, o custo pode chegar a R$ 15 mil, “um dinheiro que o pequeno produtor não tem”. A dispensa de recomposição também será válida para propriedades maiores, porém restrita a uma área de até quatro módulos. No restante da propriedade, permanece a obrigatoriedade de recomposição. Aldo Rebelo informou ainda que vai propor um censo para apurar qual a é composição atual das reservas legais nas pequenas propriedades, para que se possa efetivamente fiscalizar. Com relação às grandes propriedades, o parlamentar lembrou que esse controle já é feito por satélites. Moratória No caso da moratória de cinco anos, que vem sendo criticada pelos ambientalistas, Rebelo explicou que vai propor que seja suspenso o prazo de prescrição das multas administrativas aplicadas em decorrência de desmatamento ilegal. Nesse período, esclareceu, será possível consolidar as áreas que estão dentro da legalidade e determinar a regularização das demais, sem permitir nenhum tipo de desmatamento. Após esse período, afirmou, voltam a valer os limites já fixados hoje em lei, que são de 80% na Amazônia Legal; 35% em áreas de savana ou campo, o que inclui o Cerrado; e 20% no bioma Mata Atlântica e demais regiões do País. Compromissos internacionais Um dos representantes da bancada ambientalista na comissão, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) critica o relatório e a postura do governo federal. Em resposta aos questionamentos de que a aprovação do relatório impediria o Brasil de cumprir os compromissos assumidos em Copenhague (Conferência internacional sobre meio ambiente, realizada em dezembro passado), Rebelo afirmou que, ao resolver o problema das áreas de produção, o País ficará liberado para fiscalizar as áreas que efetivamente são e devem ser de preservação. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que defende a votação urgente do parecer, disse, durante a reunião, que o importante é que as mudanças na legislação ambiental sejam feitas a partir das prioridades e interesses nacionais, sem ceder a pressões de organizações internacionais, cujas propostas acabarão por impor limites graves ao setor produtivo agropecuário. Bem de interesse comum Aldo Rebelo disse ainda que vai excluir de seu substitutivo o parágrafo que prevê a retirada, do Código Florestal, do trecho que classifica as florestas como "bens de interesse comum". Ele explicou que o princípio já está previsto na Constituição, o que tornaria dispensável a menção na legislação infraconstitucional, mas, em razão das críticas, ele não vai propor a alteração da lei nessa parte. Legislação urbana O relator informou também que vai retirar parte dos dispositivos que tratam de áreas urbanas. Ele lembrou que está em elaboração uma legislação específica sobre o uso do solo urbano e que, portanto, não há necessidade de o substitutivo dispor sobre o assunto. Votação As bancadas ambientalista e ruralista divergem sobre o calendário para votação do parecer do relator. Os ruralistas querem votar o relatório na próxima semana. Já os ambientalistas defendem o adiamento da votação para depois das eleições. Eles argumentam que as mudanças propostas pelo relator no projeto original precisam ser mais bem discutidas. De acordo com o deputado Ivan Valente (Psol-SP), só agora a sociedade começou a participar efetivamente do debate. A pressa na votação, afirmou, deve-se à pressão que os ruralistas começaram a sofrer, com o fortalecimento da fiscalização. O deputado Sarney Filho (PV-MA) acredita que o período eleitoral acirra e distorce a discussão de um projeto que pode significar o futuro do País. O relator defende a votação na próxima semana, mas reconheceu que a votação em Plenário depende dos líderes partidários. Ele disse que vai conversar com o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que já se manifestou contrário à votação antes das eleições. Agência Câmara de Notícias]]> 1074 2010-07-02 18:14:56 2010-07-02 18:14:56 open open aldo-rebelo-cede-a-pressoes-e-altera-regras-do-codigo-florestal publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 303 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 18:15:24 2010-08-10 18:15:24 1 0 0 304 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 18:15:39 2010-08-10 18:15:39 1 0 0 Ministério avalia resultados do Pronasci no Estado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/ministerio-avalia-resultados-do-pronasci-no-estado/ Fri, 02 Jul 2010 18:21:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1085 [/caption] Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br

Na mesma semana em que o Ministério da Justiça liberou R$ 500 mil reais do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) para o município de Alvorada, o secretário executivo do programa, Ronaldo Teixeira, veio ao Rio Grande do Sul fazer um balanço das ações em Canoas.

Primeira cidade fora de uma capital a receber o Pronasci, ainda em outubro de 2009, Canoas conta com 12 projetos em plena execução e investe aproximadamente R$ 9 milhões para redução dos índices de violência no bairro Guajuviras, o chamado Território de Paz. A comunidade está sendo beneficiada com ações preventivas que já reduziram a incidência de homicídios do bairro. Segundo dados da Brigada Militar, Polícia Civil e Secretaria Municipal de Segurança Pública e Cidadania, Guajuviras passou um período de 52 dias sem homicídios. O índice de pessoas assassinadas caiu de cinco para uma por mês.

Canoas também é pioneira na execução de um Núcleo de Justiça Comunitária, com a meta de 700 sessões de mediação de conflitos fundiários. A ação é vital na comunidade, historicamente marcada pela luta por moradia. Desassistidos de políticas habitacionais, os moradores se organizaram e ocuparam os prédios de um conjunto habitacional da Companhia de Habitação do Estado do RS – Cohab em 1987. Vinte e três anos depois, receberam ao mesmo tempo um aparato de programas sociais que contemplam a questão da moradia e outras necessidades da comunidade.

“Paz é as crianças poderem voltar para as praças, a escola se abrir para a comunidade, a polícia atuar integrada e de forma comunitária”, diz o secretário de Segurança Pública e Cidadania de Canoas, Alberto Kopittke. Ele salienta que a proposta do Pronasci, com seu Território de Paz, é construir um espaço que possibilite reinserção dos jovens na vida social e a retomada da auto-estima da população.

Novo paradigma

Para que isso aconteça nas demais cidades que implantaram também o Pronasci no Rio Grande do Sul, o secretário nacional do Pronasci diz que é necessário compreender o que significa o novo paradigma proposto. Ronaldo Teixeira avalia que, assim como Canoas, apenas São Leopoldo está com todos os projetos em execução. “Temos as cidade da Região Metropolitana que aderiram no final do ano passado ao Programa e ainda Viamão, Gravataí e Porto Alegre, que estão em uma escala insatisfatória”, avalia.

Ele salienta que a compreensão da relevância do tema da segurança tem que ser com uma prática de política de Estado. Quem partilha do velho paradigma, normalmente vê as corporações policiais como instrumento apenas de repressão. É uma visão incapaz de analisar dados e traçar política de médio e longo prazo.

Compare a curva de crescimento no índice de homicídios do Rio Grande do Sul e a de redução no âmbito nacional:

Em Porto Alegre, os projetos estão praticamente em fase inicial ou previstos para acontecer. Enquanto Canoas e São Leopoldo já qualificaram 253 guardas municipais, Porto Alegre ainda não ocupou as 745 vagas que tem à disposição para os cursos. Canoas, além de proporcionar a qualificação em cursos de segurança, inseriu 30% do efetivo no Ensino Superior, por meio do Bolsa-Formação.

Toda a atuação do Pronasci é gerida de forma integrada por União, Estado e Município e colaboradores da sociedade, que se reúnem por meio do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal). Em Porto Alegre, o órgão ainda está sem local definitivo para funcionar. Já em Canoas, o GGIM significou reduzir em quase 50% dos homicídios na cidade, fruto de uma operação feita de forma integrada pela Polícia Civil e Brigada Militar.

Além disso, existe um Conselho Estadual de Secretários Municipais de Segurança Pública (Cesmusp) no qual Porto Alegre não tem participação efetiva. “Em Caxias do Sul, o trabalho junto às escolas municipais é expressivo, em Cachoeirinha o trabalho de prevenção às drogas é muito qualificado. Enquanto isso, outros municípios deixam de cumprir o seu papel de formular a nova política e não trabalham com o GGIM.”, ilustra Kopittke, que também preside o Cesmusp.

Outro projeto que poderia ter iniciado na Capital é o Mulheres da Paz, que em Canoas já encerrou a qualificação de 150 mulheres e possui espaço físico para as reuniões das mediadoras de conflitos no território.

A Praça da Juventude, no bairro Bom Jesus, ainda está em fase de elaboração por parte do poder municipal e não foi concretizada, lembra Ronaldo Teixeira. “Em todo o país os municípios utilizam R$ 1,7 milhão para construir a Praça da Juventude. Já Porto Alegre encaminhou ofício solicitando, além dos R$ 1,7 milhão, mais R$ 1,26 milhão. Esta é a única cidade que precisa de mais recursos do que o estimado nacionalmente para execução do espaço”, questiona o responsável pelo Pronasci no Brasil.

Quanto ao Ponto de Cultura na Bom Jesus, a Prefeitura de Porto Alegre ainda não conseguiu efetivar a parceria com os Ministérios da Cultura e da Justiça. Já em Canoas, o Ponto de Cultura opera desde maio deste ano, dentro do posto da Brigada Militar do Guajuviras.

Na área do esporte, o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc/Pronasci) tem previsão para começar este mês em Porto Alegre. Enquanto Canoas o mesmo programa atende 1,6 mil jovens entre 15 a 29 anos, que fazem aulas esportivas e oficinas artísticas em quatro núcleos, desde o primeiro ano de implantação do Pronasci na cidade.

Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br

Na mesma semana em que o Ministério da Justiça liberou R$ 500 mil reais do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) para o município de Alvorada, o secretário executivo do programa, Ronaldo Teixeira, veio ao Rio Grande do Sul fazer um balanço das ações em Canoas.

Primeira cidade fora de uma capital a receber o Pronasci, ainda em outubro de 2009, Canoas conta com 12 projetos em plena execução e investe aproximadamente R$ 9 milhões para redução dos índices de violência no bairro Guajuviras, o chamado Território de Paz. A comunidade está sendo beneficiada com ações preventivas que já reduziram a incidência de homicídios do bairro. Segundo dados da Brigada Militar, Polícia Civil e Secretaria Municipal de Segurança Pública e Cidadania, Guajuviras passou um período de 52 dias sem homicídios. O índice de pessoas assassinadas caiu de cinco para uma por mês.

Canoas também é pioneira na execução de um Núcleo de Justiça Comunitária, com a meta de 700 sessões de mediação de conflitos fundiários. A ação é vital na comunidade, historicamente marcada pela luta por moradia. Desassistidos de políticas habitacionais, os moradores se organizaram e ocuparam os prédios de um conjunto habitacional da Companhia de Habitação do Estado do RS – Cohab em 1987. Vinte e três anos depois, receberam ao mesmo tempo um aparato de programas sociais que contemplam a questão da moradia e outras necessidades da comunidade.

“Paz é as crianças poderem voltar para as praças, a escola se abrir para a comunidade, a polícia atuar integrada e de forma comunitária”, diz o secretário de Segurança Pública e Cidadania de Canoas, Alberto Kopittke. Ele salienta que a proposta do Pronasci, com seu Território de Paz, é construir um espaço que possibilite reinserção dos jovens na vida social e a retomada da auto-estima da população.

Novo paradigma

Para que isso aconteça nas demais cidades que implantaram também o Pronasci no Rio Grande do Sul, o secretário nacional do Pronasci diz que é necessário compreender o que significa o novo paradigma proposto. Ronaldo Teixeira avalia que, assim como Canoas, apenas São Leopoldo está com todos os projetos em execução. “Temos as cidade da Região Metropolitana que aderiram no final do ano passado ao Programa e ainda Viamão, Gravataí e Porto Alegre, que estão em uma escala insatisfatória”, avalia.

Ele salienta que a compreensão da relevância do tema da segurança tem que ser com uma prática de política de Estado. Quem partilha do velho paradigma, normalmente vê as corporações policiais como instrumento apenas de repressão. É uma visão incapaz de analisar dados e traçar política de médio e longo prazo.

Compare a curva de crescimento no índice de homicídios do Rio Grande do Sul e a de redução no âmbito nacional:

Em Porto Alegre, os projetos estão praticamente em fase inicial ou previstos para acontecer. Enquanto Canoas e São Leopoldo já qualificaram 253 guardas municipais, Porto Alegre ainda não ocupou as 745 vagas que tem à disposição para os cursos. Canoas, além de proporcionar a qualificação em cursos de segurança, inseriu 30% do efetivo no Ensino Superior, por meio do Bolsa-Formação.

Toda a atuação do Pronasci é gerida de forma integrada por União, Estado e Município e colaboradores da sociedade, que se reúnem por meio do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal). Em Porto Alegre, o órgão ainda está sem local definitivo para funcionar. Já em Canoas, o GGIM significou reduzir em quase 50% dos homicídios na cidade, fruto de uma operação feita de forma integrada pela Polícia Civil e Brigada Militar.

Além disso, existe um Conselho Estadual de Secretários Municipais de Segurança Pública (Cesmusp) no qual Porto Alegre não tem participação efetiva. “Em Caxias do Sul, o trabalho junto às escolas municipais é expressivo, em Cachoeirinha o trabalho de prevenção às drogas é muito qualificado. Enquanto isso, outros municípios deixam de cumprir o seu papel de formular a nova política e não trabalham com o GGIM.”, ilustra Kopittke, que também preside o Cesmusp.

Outro projeto que poderia ter iniciado na Capital é o Mulheres da Paz, que em Canoas já encerrou a qualificação de 150 mulheres e possui espaço físico para as reuniões das mediadoras de conflitos no território.

A Praça da Juventude, no bairro Bom Jesus, ainda está em fase de elaboração por parte do poder municipal e não foi concretizada, lembra Ronaldo Teixeira. “Em todo o país os municípios utilizam R$ 1,7 milhão para construir a Praça da Juventude. Já Porto Alegre encaminhou ofício solicitando, além dos R$ 1,7 milhão, mais R$ 1,26 milhão. Esta é a única cidade que precisa de mais recursos do que o estimado nacionalmente para execução do espaço”, questiona o responsável pelo Pronasci no Brasil.

Quanto ao Ponto de Cultura na Bom Jesus, a Prefeitura de Porto Alegre ainda não conseguiu efetivar a parceria com os Ministérios da Cultura e da Justiça. Já em Canoas, o Ponto de Cultura opera desde maio deste ano, dentro do posto da Brigada Militar do Guajuviras.

Na área do esporte, o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc/Pronasci) tem previsão para começar este mês em Porto Alegre. Enquanto Canoas o mesmo programa atende 1,6 mil jovens entre 15 a 29 anos, que fazem aulas esportivas e oficinas artísticas em quatro núcleos, desde o primeiro ano de implantação do Pronasci na cidade.

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1085 2010-07-02 18:21:37 2010-07-02 18:21:37 open open ministerio-avalia-resultados-do-pronasci-no-estado publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Pedro Ruas foi o primeiro a registrar candidatura ao Piratini http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/pedro-ruas-foi-o-primeiro-a-registrar-candidatura-ao-piratini/ Fri, 02 Jul 2010 18:23:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1088
O PSOL foi o primeiro partido a oficializar a corrida ao Piratini. Por volta das 15h de sexta-feira (2) o partido registrou no Tribunal Regional Eleitoral a candidatura de Pedro Ruas a governador do Estado, com Marliane Santos como candidata a vice. Para o Senado foram confirmados os nomes de Luiz Carlos Lucca e Bernardete Menezes. O TRE recebeu também o registro de 38 candidatos a deputado estadual e 38 a deputado federal. Roberto Robaina, presidente estadual do partido, encabeça a corrida à Assembleia Legislativa, enquanto a deputada federal Luciana Genro é a principal aposta para a Câmara dos Deputados. De acordo com a assessoria do partido, a cota de 30% de mulheres nas eleições legislativa foi cumprida. Com JusBrasil
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1088 2010-07-02 18:23:02 2010-07-02 18:23:02 open open pedro-ruas-foi-o-primeiro-a-registrar-candidatura-ao-piratini publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Começa julgamento do ex-ditador argentino Jorge Videla http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/comeca-julgamento-do-ex-ditador-argentino-jorge-videla/ Fri, 02 Jul 2010 18:27:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1091
O ex-ditador argentino Jorge Videla voltou, nesta sexta-feira, ao banco dos réus pela primeira vez desde 1985, em um julgamento oral sobre o fuzilamento de presos políticos em prisões da província de Córdoba durante a ditadura militar. Videla, de 84 anos, é julgado junto com outros 24 acusados - incluindo o ex-chefe militar Luciano Menéndez, condenado à prisão perpétua em outros dois julgamentos recentes. A causa investigada é o fuzilamento de 31 presos políticos em prisões de Córdoba no ano de 1976. Segundo o processo, a maioria foi executada durante traslados autorizados por um juiz, em meio a supostas tentativas de fuga – razão pela qual ele justifica os assassinatos. Na leitura das acusações, entre outros fatos, detalhou-se que em 30 de abril de 1976, três presos políticos, inclusive uma mulher, foram separados do restante dos detentos na penitenciária de Córdoba e, "simulando uma tentativa de fuga e desacato aos guardas, teriam executado os presos mediante o uso de armas de fogo". Ao concluir a primeira parte da acusação, Videla pediu a palavra, mas o presidente do tribunal, Jaime Díaz Gavier, disse que não cabia naquele momento. Enquanto isso, familiares das vítimas choravam à medida que eram lidas as acusações. "Esta é uma das causas mais emblemáticas e importantes. Videla está condenado desde o julgamento das juntas, mas é muito bom que hoje também compareça em outra causa como esta. A dimensão dos seus crimes não tem limite", disse à AFP o secretário argentino dos Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde, antes do começo da audiência. Ditadura argentina Cerca de 400 pessoas expressaram seu repúdio ao ex-ditador na entrada dos tribunais de Córdoba. A província, que fica 700 quilômetros ao Norte da capital Buenos Aires, foi uma das mais castigadas pelo terrorismo de Estado durante a ditadura (1976/83). Durante as audiências, que se estenderão até o fim do ano, espera-se que deponham 60 testemunhas. O ex-ditador, que comandou em 1976 o golpe de Estado que instaurou um regime militar, está detido por outras causas, como violações dos direitos humanos. Trata-se do primeiro julgamento que Videla enfrenta desde 1985, quando foi condenado à prisão perpétua no histórico julgamento das juntas militares, apesar de, em 1990, foi indultado pelo então presidente Carlos Menem. Entidades humanitárias estimam que cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante a ditadura. Fonte: AFP
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1091 2010-07-02 18:27:06 2010-07-02 18:27:06 open open comeca-julgamento-do-ex-ditador-argentino-jorge-videla publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ficha Limpa não perde força, afirmam especialistas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/ficha-limpa-nao-perde-forca-afirmam-especialistas/ Fri, 02 Jul 2010 18:32:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1095 Débora Zampier Agência Brasil A suspensão dos efeitos da Lei da Ficha Limpa, autorizada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana, reacendeu os debates sobre o fôlego da norma para garantir a inelegibilidade daqueles que se encaixam nos requisitos da lei. Os tribunais permitiram que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), a deputada estadual Isaura Lemos (PTB-GO) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) concorram nas eleições deste ano, mesmo tendo condenações por órgão colegiado de juízes. Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, as suspensões de inelegibilidade não são um sinal de enfraquecimento da lei. “O Artigo 26 da Ficha Limpa é claro ao dizer que condenações que já existiam e que estavam em processo de julgamento podem ser suspensas desde que houvesse um requerimento argumentando a plausibilidade do direito invocado”, explica. Um exemplo dessa brecha na lei foi o argumento usado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, na decisão que suspendeu a inelegibilidade de Heráclito Fortes. Na análise do recurso levado ao Supremo, que começou a ser julgado pela Segunda Turma no ano passado, Mendes aceitou as alegações de Fortes para reformar a condenação imposta pelo Tribunal de Justiça do Piauí. Outro questionamento levantado com a liberação das candidaturas é a possibilidade de a lei não ser aplicada para todos de forma igual, já que cada ministro aplica seu ponto de vista na hora de julgar os casos. “Lógico que para leigos isso traz uma ideia de fragilidade, mas a diversidade de entendimentos é típica de uma lei nova, até que o tribunal crie um entendimento comum sobre o tema”, afirma o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Mozart Valadares Pires. Valadares destaca que as liminares, apesar de terem efeito imediato, ainda não são definitivas, porque devem ser submetidas aos plenários dos tribunais superiores, que só voltam a funcionar em agosto. Além disso, a suspensão da inelegibilidade vale apenas enquanto os recursos estão em julgamento. Caso o tribunal condene o político em definitivo, os efeitos da Ficha Limpa voltam e ele pode ter o seu diploma cassado, se já tiver sido eleito. Quanto à diferenciação do tratamento dado caso a caso, Ophir Cavalcante acredita que isso é mais uma vantagem que uma desvantagem. “A lei é feita de forma geral e cada caso tem suas peculiaridades, que precisam ser analisadas pelas cortes para que a norma seja aplicada da melhor forma. O que não se pode admitir é que ela deixe de vigorar.”]]> 1095 2010-07-02 18:32:58 2010-07-02 18:32:58 open open ficha-limpa-nao-perde-forca-afirmam-especialistas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Governo federal tira da internet o que possa ser confundido com propaganda http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/governo-federal-tira-da-internet-o-que-possa-ser-confundido-com-propaganda/ Fri, 02 Jul 2010 18:36:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1099 Stênio Ribeiro Agência Brasil A Lei Eleitoral joga duro com o Poder Público ao proibir “condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais”. Por causa disso, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) recomendou aos ministérios e demais órgãos de governo que “limpassem” seus endereços eletrônicos na internet de quaisquer informações que possam ser confundidas com propaganda eleitoral. Afinal, o Artigo 73 da Lei 9.504/97 (a Lei Eleitoral) relaciona uma série de práticas que podem desequilibrar o pleito em favor de candidatos ligados à administração em vigor, que seriam facilmente associados aos feitos do governo, com suas relações de obras e projetos. Em vista disso, o ministro-chefe da Secom, Franklin Martins, recomendou que fosse retirado da internet tudo que pudesse permitir uso promocional em favor de candidatos, durante o período eleitoral, que iniciou hoje (3) oficialmente. O prazo para cumprimento da decisão da Secom terminou à meia-noite de sexta-feira (2). Por isso, muitas informações de governo estão temporariamente indisponíveis na rede mundial de computadores a partir de hoje. Caso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, cujas informações não poderão ser acessadas nos próximos três meses. Também ficam fora, entre outros, o slogan de governo Brasil, Um País de Todos e a marca Fome Zero em placas de obras e inaugurações, mostradas em bens públicos, bem como qualquer informação de governo com conotação de propaganda governamental. Como afirma o Inciso 4º do Artigo 73 da Lei Eleitoral, é proibido “fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público”.]]> 1099 2010-07-02 18:36:11 2010-07-02 18:36:11 open open governo-federal-tira-da-internet-o-que-possa-ser-confundido-com-propaganda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ibope: empate entre Serra e Dilma, ambos com 39% http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/ibope-empate-entre-serra-e-dilma-ambos-com-39/ Fri, 02 Jul 2010 18:58:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1102
Pesquisa Ibope sobre a intenção de voto para presidente da República, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, aponta empate em 39% entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em abril, Serra tinha 40%; na virada de maio para junho, caiu para 37%, depois para 35%; agora subiu e aparece com 39%. Com a margem de erro, teria entre 37% e 41%. Dilma tinha 32%, depois foi a 37%, a 40% e agora aparece com 39%. Com a margem de erro, também teria entre 37% e 41%. Marina Silva (PV) se manteve em 9% nas três pesquisas desde abril e agora tem 10%. Com a margem de erro, estaria entre 8% e 12%. Brancos e nulos somaram 6% e indecisos, 7%. Segundo turno O ibope também pesquisou a intenção de voto num eventual segundo turno entre José Serra e Dilma Rousseff. Em abril, Serra tinha 46%; caiu para 42% na virada de maio para junho; depois, para 38% e agora aparece com 43%. Com a margem de erro, teria entra 41% e 45% dos votos em um segundo turno contra Dilma. A candidata do PT tinha 37%. Depois, 42%. Foi a 45% e agora foi a 43%. Com a margem de erro, teria entre 41% e 45%. Brancos e nulos somaram 8% na simulação de segundo turno. Indecisos, 7%. Avaliação do governo O levantamento mediu o grau de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Setenta e seis por cento consideram o governo ótimo ou bom; 19%, regular; 4%, ruim e péssimo e 1% não souberam ou não responderam. Abrangência O Ibope ouviu 2002 eleitores entre os dias 27 e 30 de junho em 140 municípios. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 17245/2010. G1, com informações do Jornal Nacional
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1102 2010-07-02 18:58:18 2010-07-02 18:58:18 open open ibope-empate-entre-serra-e-dilma-ambos-com-39 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Música, Teatro e uma boa ideia http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/musica-teatro-e-uma-boa-ideia/ Fri, 02 Jul 2010 19:02:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1107 Música Vinicius Wu Erik Satie (1866-1925) “Mostrem-me algo novo que começarei tudo outra vez” – Satie Talvez você nunca tenha ouvido falar em Satie, mas é bem provável que conheça e aprecie muitos de seus herdeiros. Foi precursor do Jazz, do minimalismo, da politonalidade e pode ainda, de quebra, ser considerado o pai da “música de ambiente”, que chamava musique d’ameublement. Pretendia que as pessoas tratassem a música como uma mobília, que deveria simplesmente preencher o ambiente. Irritou-se diversas vezes com seu público, que parava para prestar atenção em sua performance. Em diversas ocasiões gritava para a platéia: “Falem alguma coisa! Mexam-se! Não fiquem parados escutando!” O que hoje é tão comum, na época foi visto como um devaneio. Alfred Eric Leslie Satie, nascido na Normandia, transferiu-se bem cedo para Paris, onde pôde desenvolver uma personalidade musical essencialmente eclética e cosmopolita. Subversivo, original e ambicioso, Satie foi desprezado pela maioria de seus contemporâneos. Não obstante, foi influencia decisiva para artistas como Debussy e Pablo Picasso. Este último considerava Satie uma das maiores influências de sua vida. Satie antecipou tendências não apenas na música. No ballet Parade, dirigido ao Ballet Russo de Diaghilev, fruto de uma parceria com Pablo Picasso, o termo surrealismo foi utilizado pela primeira vez. O movimento viria anos mais tarde. E por que, apesar de tudo isto, Satie é tão pouco conhecido? Eis uma pergunta difícil.  John Cage – um dos mais influentes músicos do século XX – tentou responder, alguns anos atrás, este enigma. Vejamos o que disse Cage: “Satie é relevante? Para interessar-se por ele, é preciso ser desinteressado para começar a aceitar que um som é um som e um homem é um homem, desistir de ilusões sobre idéias de ordem, expressões de sentimento e todas as nossas outras armadilhas estéticas herdadas. Não é uma questão de relevância. Satie é indispensável”. Para quem gosta de boa música, fica a dica: conheça Satie! Para ajudar na tarefa, selecionamos uma interpretação bastante original, eclética – ao gosto de Satie – assinada por Gilles Gambus, da belíssima Gymnopedie nº 1 e outra versão mais convencional orquestrada por Debussy. Teatro Parasitas Uma trama em que cinco personagens autodestrutivos convivem e necessitam uns dos outros. Com esse clima tenso e curioso a peça Parasitas, escrita pelo dramaturgo alemão Marius von Mayenburg e com direção de João Pedro Madureira, entra em cartaz na Sala Álvaro Moreyra, com entrada franca. Tudo acontece dentro de um apartamento em um dia quente de verão. Multscher é um velho que se sente culpado porque dormiu ao volante e atropelou Ringo, que vive em uma cadeira de rodas e precisa do apoio da namorada, Betsi que, por sua vez, hospeda temporariamente em casa a irmã, Friderike, que está grávida e ameaça cometer suicídio. Por fim Petrik, marido de Friderike que antes não se importava com a esposa, reaparece com estranhas propostas de reconciliação. Ideias Perseu Abramo lança "Brasil em Debate" Acabam de ser lançados pela Editora Fundação Perseu Abramo os três primeiros livros da coleção Brasil em Debate: O governo Lula e o combate à corrupção, de Jorge Hage;  Desenvolvimento, trabalho e renda no Brasil, de Marcio Pochmann e O governo Lula e o novo papel do Estado brasileiro, de Glauco Faria. A coleção, coordenada pelo editor Flamarion Maués, foi criada para subsidiar o debate sobre o Brasil de 2003 a 2010, através da avaliação das transformações vividas pelo país. As obras apontam também as principais áreas nas quais um novo mandato deve investir. O próximo título da coleção, O governo Lula e a construção de um Brasil mais justo, por Aloizio Mercadante, já está no prelo.]]> 1107 2010-07-02 19:02:56 2010-07-02 19:02:56 open open musica-teatro-e-uma-boa-ideia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Lula quer a Petrobras em Cabo Verde http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/lula-quer-a-petrobras-em-cabo-verde/ Fri, 02 Jul 2010 19:05:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1110
Luciana Lima Agência Brasil A Petrobras poderá fazer prospecção de petróleo em Cabo Verde. Em visita ao país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que pedirá à direção da empresa que inicie as conversas com o governo cabo-verdiano. “Queremos expandir a Petrobras para que ela possa fazer estudos em outros lugares, sobretudo em águas profundas. Conversei com o primeiro ministro e Cabo Verde tem interesse em fazer estudos em suas águas”, disse Lula em pronunciamento conjunto com o primeiro ministro de Cabo Verde, José Maria Neves. O presidente Lula disse que assim que regressar ao Brasil após sua viagem a seis países da África conversará com a direção da empresa. “Eu assumi compromisso de, regressando ao Brasil, conversar com a direção da Petrobras para que venha gente aqui fazer uma primeira conversa com autoridades de Cabo Verde para ver as possibilidades. Segundo Lula, a atuação da Petrobras em Cabo Verde deverá ser feita com transferência de tecnologia em exploração em águas ultraprofundas, área em que a Petrobras tem excelência no mercado mundial. “Nós não vamos abdicar da política de solidariedade. Vamos partilhar o conhecimento que nós temos com os outros países”, afirmou. “O Brasil está vivendo um momento muito especial com perspectiva de exploração de exploração em águas ultraprofundas, na chamada camada pré-sal. Há o compromisso de investir US$ 224 bilhões até 2014 na construção de sondas, navios, pesquisa e expedições”, disse. José Maria Neves, por sua vez, demonstrou entusiasmo com a possibilidade da empresa atuar em Cabo Verde. “Há indicações de que pode haver petróleo em Cabo Verde em águas ultraprofundas, petróleo e gás”, disse o primeiro ministro. Neves ainda ressaltou que é estratégico para Cabo Verde ter o domínio do mar e das riquezas provenientes do mar do arquipélago. “Nós queremos cooperar com o Brasil para realizar os estudos técnicos necessários para saber se há recursos petrolíferos ou gás aqui em Cabo Verde. Essa é uma área fundamental de cooperação”, disse o primeiro-ministro.
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1110 2010-07-02 19:05:30 2010-07-02 19:05:30 open open lula-quer-a-petrobras-em-cabo-verde publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Candidatos não perdem tempo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/candidatos-nao-perdem-tempo/ Fri, 02 Jul 2010 19:13:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1113 [/caption] Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Oficialmente a campanha inicia na próxima terça-feira (6), porém, os principais candidatos ao Palácio Piratini não perdem uma oportunidade de contato com a população. Neste final de semana Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB) visitaram as principais festas populares do Estado. O petista esteve sábado (3) na 21ª Feira do Peixe, em Tramandaí, no litoral norte do Estado. Acompanhado do vice, Beto Grill (PSB) e de lideranças dos partidos da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande, Tarso recebeu agradecimentos pela liberação de R$ 12.307.386,00 para o consórcio público de segurança da Associação dos Municípios do Litoral Norte. Os recursos são do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e permitirá a instalação de 180 câmeras de videomonitoramento em pontos estratégicos, de Balneário Pinhal a Torres. A central de monitoramento do Gabinete de Gestão Integrada será localizada em Osório. [caption id="attachment_1115" align="aligncenter" width="430" caption="Fogaça e Pompeo na Festa do Peixe. Foto Nabor Goulart"][/caption]

Já José Fogaça (PMDB) passou pela mesma festa neste domingo, 4. No sábado ele esteve em Carlos Barbosa, na 20ª Festiqueijo (Festival do Queijo). No evento, Fogaça destacou o modelo de cooperativismo que garante o desenvolvimento econômico da região.

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1113 2010-07-02 19:13:48 2010-07-02 19:13:48 open open candidatos-nao-perdem-tempo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Turquia ameaça romper relações diplomáticas com Israel http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/turquia-ameaca-romper-relacoes-diplomaticas-com-israel/ Fri, 02 Jul 2010 19:17:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1117
Agência Brasil A Turquia ameaça romper todos os laços diplomáticos com Israel caso o governo israelense não faça um pedido formal de desculpas pelo ataque à frota de barcos que levava ajuda humanitária para a faixa de Gaza. O fato ocorreu no fim de maio e provocou a morte de nove pessoas, a maioria de origem turca. Na última sexta-feira (2), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou que não se desculparia pelo caso. As informações são da BBC Brasil. Até recentemente a Turquia, país de maioria muçulmana, era um dos mais importantes aliados de Israel. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse nesta segunda-feira (5) que o rompimento total das relações só pode ser evitado se Israel aceitar uma investigação internacional independente sobre o ataque aos barcos de ajuda humanitária. “Os israelenses têm opções: ou se desculpar ou permitir uma investigação internacional imparcial e sua conclusão. Senão, nossos laços diplomáticos serão cortados”, ameaçou Davutoglu. No dia 31 de maio, uma frota foi atacada próxima à Faixa de Gaza. Ativistas políticos tentavam furar o embargo comercial, imposto por Israel aos palestinos, para levar ajuda humanitária a cerca 1,4 milhão de pessoas que vivem na área. Porém, militares israelenses atacaram um dos barcos, de bandeira turca, com a alegação de que a ajuda humanitária não poderia entrar em Gaza. Em protesto, a Turquia suspendeu as relações com Israel após o incidente. Netanyahu afirmou que não tem motivo se desculpar. Segundo ele, os ativistas foram mortos em uma reação dos militares israelenses que, ao abordar o navio, teriam sido agredidos pelos passageiros. Mas, desde o ataque, os turcos exigem um pedido de desculpas, a condução de uma investigação independente e também compensação para as famílias das vítimas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque israelense à frota de ajuda humanitária. Segundo ele, o caso pode ser comparado a ações terroristas. “O Brasil condenou a intervenção em Gaza da mesma forma que condena atos terroristas de qualquer espécie. Consideramos que bloqueios não contribuem para a paz”, disse Lula, no almoço oferecido ao presidente da Síria, Bashar Al-Assad, no Itamaraty. A Faixa de Gaza está submetida a um severo embargo desde 2007 imposto por Israel. Recentemente, o governo israelense reduziu as restrições autorizando a entrada de alguns tipos de alimentos, roupas e brinquedos.
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1117 2010-07-02 19:17:59 2010-07-02 19:17:59 open open turquia-ameaca-romper-relacoes-diplomaticas-com-israel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Aldo Rebelo mantém redução no tamanho de APPs no Código Florestal http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/aldo-rebelo-mantem-reducao-no-tamanho-de-apps-no-codigo-florestal/ Fri, 02 Jul 2010 19:21:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1121
Priscilla Mazenotti Agência Brasil O relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), apresentou hoje (5) as alterações ao substitutivo do projeto. Foi mantida no texto a redução de 30 metros para 15 metros da Área de Proteção Permanente na beira de rios entre 5 metros e 10 metros de largura. Ele retirou dos estados a possibilidade de reduzir essa área pela metade mais uma vez, passando para 7,5 metros. O relator prevê ainda que o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e os conselhos estaduais possam reduzir em 50% as faixas mínimas nos rios de domínio da União e dos estados. Essa faixa tem uma previsão de extensão dependendo da largura do rio. Outra sugestão proposta pelo deputado é a de que, em caso de desmatamento ilegal, o dono da terra, além da obrigação de recompor a vegetação, responda a sanções administrativas, civis e penais cabíveis. Aldo Rebelo ainda incluiu no texto a possibilidade de a compensação da área desmatada ser feita em outro estado, mas ainda dentro do bioma. A ideia é permitir que donos de terras em São Paulo, por exemplo, possam fazer a compensação em outro estado, mas ainda dentro da Mata Atlântica. As alterações ao Código Florestal estão em discussão na comissão especial e a proposta é votar o relatório amanhã de manhã.
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1121 2010-07-02 19:21:33 2010-07-02 19:21:33 open open aldo-rebelo-mantem-reducao-no-tamanho-de-apps-no-codigo-florestal publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Cooperativa gaúcha ganha prêmio ambiental britânico http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/cooperativa-gaucha-ganha-premio-ambiental-britanico/ Fri, 02 Jul 2010 19:21:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1119 A Creluz, Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Médio Uruguai, um grupo criado por moradores do interior do Rio Grande do Sul, ganhou uma das mais prestigiadas comendas ambientais britânicas, o Prêmio Ashden. A cooperativa foi fundada em 1966 para distribuir eletricidade em uma área esquecida pelo governo e há dez anos começou a investir em microgeração de energia hidroelétrica. Hoje, ela movimenta R$ 24 milhões de reais por ano, gera cerca de 400 empregos diretos e indiretos e fornece energia a 80 mil moradores da região. De acordo com os organizadores do prêmio Ashden, a geração de energia limpa evita a liberação na atmosfera de cerca de 7.000 toneladas de CO2 por ano. As represas das seis usinas hidrelétricas da Creluz são no próprio curso do rio, sem necessidade de inundar terras para criar lagos. Os lucros da produção são reinvestidos em projetos sociais e ambientais, muitas vezes em parceria com diferentes esferas do governo. Por ano, a Creluz investe cerca de R$ 700 mil em projetos sociais. Um dos projetos que mais impressionou os avaliadores do Prêmio Ashden foi o investimento em recuperação de áreas degradadas por garimpo em oito municípios da região. da BBC Brasil]]> 1119 2010-07-02 19:21:34 2010-07-02 19:21:34 open open cooperativa-gaucha-ganha-premio-ambiental-britanico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Israel e Palestina negociam paz na região http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/israel-e-palestina-negociam-paz-na-regiao/ Fri, 02 Jul 2010 19:25:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1127 Renata Giraldi Agência Brasil Depois de 18 meses, israelenses e palestinos retomaram hoje (5) as negociações para um acordo de paz. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, e primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Salam Fayyad, marcaram para a tarde desta segunda-feira uma conversa, no Hotel King David, em Jerusalém. As informações são da rede estatal de televisão de Israel, Channel 1. A reunião foi negociada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Paralelamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve na região em abril, colocou-se à disposição de israelenses e palestinos para também colaborar na busca por um acordo. Desde 2007, Israel submete a Faixa de Gaza, região sob controle político dos palestinos, a um rigoroso embargo comercial. Nos últimos dias, o governo israelense anunciou um afrouxamento das restrições, permitindo a entrada de alguns tipos de alimentos, roupas e brinquedos. Mas os países árabes e o Irã consideram as medidas insuficientes. De acordo com a Channel 1, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, negou progressos nas negociações de aproximação com Israel. Segundo a rede de televisão, Abbas afirmou em entrevista que aguarda respostas positivas de Israel sobre as questões de fronteira e de segurança. O principal negociador palestino, Saeb Erekat, afirmou que as negociações são conduzidas por Netanyahu. De acordo com a Channel 1, Erekat disse que o primeiro-ministro israelense poderia declarar o fim do embargo na Faixa de Gaza, que tem cerca 1,4 milhão de habitantes.]]> 1127 2010-07-02 19:25:03 2010-07-02 19:25:03 open open israel-e-palestina-negociam-paz-na-regiao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Educação básica no Brasil cresceu acima do esperado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/02/educacao-basica-no-brasil-cresceu-acima-do-esperado/ Fri, 02 Jul 2010 19:25:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1129 Clarissa Pont clarissapont@sul21.com.br Com uma escala que vai de zero a 10, o Índice de Educação Básica (Ideb) é calculado a cada dois anos e serve para avaliar a qualidade do ensino público no país. No Rio Grande do Sul, uma pequena cidade ficou entre as dez melhores do país: Dois Lajeados obteve 7,3 pontos na avaliação. O caso, no entanto, parece isolado. Embora o Ideb de 2009, divulgado agora, aponte um avanço tímido na qualidade do Ensino Médio no estado, especialistas afirmam que não existem ações efetivas que expliquem o crescimento de 0,2 ponto (de 3,7 para 3,9) em relação à nota de 2007. O estado pulou da sétima para a terceira posição no ranking nacional do Ensino Médio. Segundo o professor da Faculdade de Educação da Ufrgs, Fernando Becker, a explicação para a tímida melhora pode estar na expansão do ensino técnico, “como há muitos anos não tem acontecido”. Além desta, Becker não vê atividades dirigidas à educação que tenham contribuído para o crescimento do RS. “Não vejo motivos para a melhoria do ensino médio no estado. Eu diria até que esta é uma melhora casual”, afirmou o professor em entrevista à Rádio Gaúcha. Segundo a avaliação do MEC, o Ensino Médio gaúcho só perde para Paraná (1º) e Santa Catarina (2º). Os 3,9 também foram conquistados por Minas Gerais e São Paulo. No Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que os números no Brasil cresceram acima da expectativa do governo. “O Ideb subiu para 4,6 em 2009. Nossa proposta para o período era de 4,2, portanto, nós ultrapassamos em muito a meta” afirmou durante o programa Café com Presidente. Para Lula, um dos motivos para a educação no país estar mudando é o Programa Universidade Para Todos (ProUni), que estimula os jovens a terminarem o ensino médio, com a perspectiva de ingresso em curso superior. “Conseguimos, por meio do ProUni, formar mais de 425 jovens em medicina, que vão prestar um serviço extraordinário, tentando aperfeiçoar e melhorar o atendimento à saúde no nosso país. É mais gente entrando na universidade, mais gente se reconhecendo na escola e um ensino de cada vez melhor qualidade”, disse. Dos 5.404 municípios avaliados pelo Ideb, 84,9% atingiram as metas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no ano passado, levando em conta as séries iniciais do ensino fundamental das escolas da rede pública. Em 2009, 50,2% das cidades ficaram acima da média nacional, que foi de 4,6 pontos, em uma escala de 0 a 10. Na avaliação anterior, em 2007, 47% dos municípios conseguiram superar a média, que era de 4,2 pontos. No mundo Mesmo assim, os resultados ainda são menores que o padrão internacional de qualidade. Apenas 109 escolas em todo o país conseguiram alcançar a nota 6 entre os alunos do segundo ciclo do ensino fundamental – da 5ª a 8ª série. Esse número corresponde a 0,3% do total. Dessas escolas, 28 estão no estado de São Paulo, mas apenas uma na capital: a Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo. Seis é a nota estipulada como meta pelo governo para as escolas públicas do país. Essa é a média registrada em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – o que a torna um padrão internacional de qualidade. Já nos anos iniciais do ensino fundamental (da 1ª a 4ª séries), 3.235 escolas obtiveram nota maior ou igual a 6 – 6,7% do total. O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio”, explica Haddad. “O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo. Ainda estamos distantes da meta de 2021, mas com a esperança renovada de que será alcançada”, continuou o ministro. Entre os fatores que influenciam na melhoria da qualidade da educação, segundo ele, estão as ações que compõem o PDE – da creche à pós-graduação – e a mobilização natural das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb estabelecidas para cada uma. No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Inep estabeleceu metas de qualidade que devem ser atingidas pelo país, pelos estados, municípios e pelas escolas. O objetivo é que a média nacional chegue a 6 em 2021. Com Agência Brasil]]> 1129 2010-07-02 19:25:14 2010-07-02 19:25:14 open open educacao-basica-no-brasil-cresceu-acima-do-esperado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/07/03/kayser-8/ Sat, 03 Jul 2010 09:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4570 ]]> 4570 2010-07-03 06:00:02 2010-07-03 09:00:02 open open kayser-8 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Escolha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/03/escolha/ Sat, 03 Jul 2010 09:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3813 Um deles pode governar o RS por quatro anos [caption id="attachment_3815" align="alignleft" width="300" caption="Os três primeiros candidatos ao Governo do RS, José Fogaça, Yeda Crusius e Tarso Genro"][/caption] Da Redação A eleição é a oportunidade dos cidadãos escolherem livremente aqueles que vão exercer o poder político em seu nome. Atualmente, há no mundo um sentimento de desestímulo em relação às eleições e à política. Nos países onde o voto não é obrigatório, observa-se um baixo comparecimento de eleitores às urnas. No entanto, é o momento de análise sobre o que os discursos dos candidatos têm a ver com o dia-a-dia da sociedade. Até as 19 horas de segunda-feira (5), os pretendentes ao governo do Estado, à Assembléia Legislativa, à Câmara Federal e ao Senado devem registrar suas candidaturas junto à Justiça Eleitoral. Depois disso, qualquer pessoa poderá saber o número, o nome, o patrimônio declarado, a certidão criminal, o cargo eletivo que ocupa e quais as eleições às quais os candidatos já concorreram. Os dados ficam disponíveis nos sites do Tribunal Regional Eleitoral ou do Tribunal Superior Eleitoral. Para saber mais sobre aqueles que estão se candidatando, é bom reservar um tempo para escutar o programa eleitoral gratuito no rádio ou na televisão. Além de ajudar os indecisos, a propaganda política também dita o ritmo e o tom das campanhas. De 17 de agosto a 30 de setembro, todos os canais de TV aberta, além dos canais a cabo sob responsabilidade do Senado, da Câmara dos Deputados, das Assembléias e das Câmaras Municipais, serão obrigados a transmitir aquilo que as coligações produzirem na tentativa de influenciar o voto do eleitor no primeiro turno. Durante 45 dias, candidatos aos cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e estadual vão consumir 3.780 minutos, ou 63 horas, no horário eleitoral gratuito na televisão. A exibição dos programas será em três horários: das 7h às 7h 50; das 12h às 13h 50min; e das 20h 30m às 21h 20min, intercalando as diferentes candidaturas majoritárias e proporcionais. Os candidatos ao Piratini No Rio Grande do Sul são nove os candidatos que vão disputar o Piratini: Tarso Genro (PT), José Fogaça (PMDB), Yeda Crusius (PSDB), Pedro Ruas (PSOL), Montserrat Martins (PV), Carlos Schneider (PMN), Humberto Carvalho (PCB), Julio Flores (PSTU) e Major Medina (PRP, PTC). O primeiro critério para definir o tempo de propaganda de cada um é o número de deputados federais da aliança, ocupando dois terços do tempo. O terço final é distribuído igualitariamente entre todos os partidos. A ordem da inserção da propaganda é por sorteio e elas devem ser veiculadas somente nos 45 dias antes da eleição. Os eleitores gaúchos verão por mais tempo na TV o candidato Tarso Genro (PT): 4min 50s. Isso porque a sua coligação agrega PSB, PCdoB, PR e PPL, somando uma bancada de 148 parlamentares. Logo em seguida, com 4min 40s, está a candidata à reeleição Yeda Crusius (PSDB). A governadora conseguiu além do PP, PPS e PRB, atrair cinco partidos pequenos: PSC, PTdoB, PHS, PSL e PTN. Depois, com 3min 51s, aparece o candidato José Fogaça (PMDB), que fechou aliança com o PDT. Juntos, Fogaça, Tarso e Yeda ocuparão 74% do horário eleitoral destinado aos candidatos ao Piratini. Montserrat Martins (PV) terá 1min 2s. Pedro Ruas (P-Sol), Carlos Schneider (PMN) e Major Medina (PRP-PTC) receberão 45 segundos, cada; Júlio Flores (PSTU) e Humberto Carvalho (PCB), 40 segundos. Conheça um pouco sobre aquilo que estará e não estará sendo apresentado na propaganda eleitoral dos candidatos ao Palácio Piratini: Tarso Genro (PT), prefeito e Ministro do Governo Lula Foi candidato ao governo do Estado em 1990, disputando o Palácio Piratini com o então eleito governador Alceu Collares. Em 2002 concorreu pela segunda vez, liderando as pesquisas no primeiro turno, quando concorreu com o ex-governador Antônio Britto (PPS) e Germano Rigotto (PMDB). Foi para o segundo turno com Rigotto e obteve 47,3% dos votos válidos contra os 52,7% que elegeram Rigotto. Advogado e autor de diversas obras sobre Direito e Política, começou sua atividade militante em 1968, elegendo-se vereador pelo antigo MDB em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Em 1986 candidatou-se a deputado federal pelo PT, fazendo 48 mil votos. Em 1988, compôs como vice de Olívio Dutra a chapa que levou o PT a ocupar pela primeira vez a Prefeitura de Porto Alegre. Foi eleito prefeito da cidade duas vezes, exercendo o mandato de 1993 a 1996 e de 2001 a 2002. Na Prefeitura, integrou Porto Alegre ao Mercosul, criando uma rede de cooperação de municípios brasileiros, da Argentina, Uruguai e Paraguai, o Mercocidades. Durante o 1º Fórum Social Mundial, realizado em sua gestão, reuniu prefeitos de capitais da França, Itália, Espanha, dentre outros países europeus e da América Latina. Em seu mandato foi criada a III Perimetral, além de outras obras viárias e de saneamento. Governo Lula No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Tarso foi indicado para comandar o CDES-Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em 2004. Mais tarde, o CDES discutiu a apresentou ao governo as diretrizes adotadas no segundo mandato do presidente Lula. Foi também ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça, pasta que ocupou até 10 de fevereiro de 2010, quando saiu para ser pré-candidato ao governo do estado gaúcho. Em 2005, foi presidente nacional do PT. Como ministro de Relações Institucionais, teve a delegação do presidente para organizar o governo de coalizão, no segundo mandato de Lula. No ministério da Educação, criou o Prouni, um programa para criar vagas públicas nas universidades particulares, além do projeto do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção do Ensino Básico (Fundeb). aprovado no Congresso. Na Justiça, trabalhou pela aprovação e implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e realizou a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. José Fogaça (PMDB): senador por 15 anos, prefeito de Porto Alegre e músico A confirmação da candidatura do então prefeito José Fogaça ao Palácio Piratini se deu após um final de semana de indecisão e consultas, e foi anunciada pelo senador Pedro Simon, presidente do PMDB gaúcho, ainda em dezembro de 2009. O vice da candidatura será o deputado estadual Pompeo de Mattos (PDT). José Alberto Fogaça de Medeiros é formado em direito pela PUC-RS, atuou como professor de literatura em cursos pré-vestibular e, durante algum tempo, foi professor de Direito Constitucional nas Faculdades Rio-Grandenses (Fargs). Apresentador de televisão e rádio, foi responsável em 1974 pelo programa Portovisão, da TV Difusora de Porto Alegre. Na Rádio Continental, de 1974 a 1976, apresentou o programa Opinião Jovem, ao lado de Clóvis Duarte. Foi também articulista do jornal Zero Hora, do grupo RBS. Na carreira política, Fogaça exerceu os cargos de deputado estadual (1978 a 1982), deputado federal (1982 a 1986) e senador (1987 a 2002). É autor de músicas como Vento Negro e Porto Alegre é Demais. Na Prefeitura Fogaça foi lançado como candidato à prefeitura de Porto Alegre pela coligação PPS-PTB em 2004. Apresentando-se como "candidato da mudança", comprometia-se, no entanto, a manter projetos da administração petista, como o Orçamento Participativo. No primeiro turno, obteve 28,3% dos votos, contra 37,6% de Raul Pont, candidato da coligação PT-PCdoB-PL-PSL-PMN-PTN. No segundo turno, recebendo o apoio de diversos partidos, Fogaça se elegeu com cerca de 53% dos votos válidos, contra 47% de Pont, encerrando assim um ciclo de administrações petistas na capital gaúcha, iniciado em 1989. Depois do PPS anunciar a candidatura de José Fogaça à reeleição, no pleito de 2008, no dia 23 de março de 2007, ele acabou deixando o partido em 29 de setembro, retornando à sigla em que iniciou na política, o PMDB. Em 2008, portanto, concorreu à reeleição pela coligação PMDB-PDT-PTB, tendo José Fortunati como candidato a vice. Enfrentou vários partidos que estiveram na sua administração, como o PP, PSDB e o próprio PPS, que o havia eleito quatro anos antes. No primeiro turno foi o mais votado entre oito candidatos, com 346.427 votos (43,85% dos votos válidos). No segundo turno, disputado com Maria do Rosário, do PT, se reelegeu com 468.773 votos (58,95% dos votos válidos), quase 39 mil votos a mais do que no segundo turno de 2004. A Carta de Renúncia Em 29 de março último, José Fogaça renunciou a Prefeitura de Porto Alegre para concorrer a governador do Estado do RS. Na Carta de Renúncia entregue aos vereadores, Fogaça não expôs motivos e citou apenas a legislação que disciplina o ato. Na ocasião, a renúncia foi duramente criticada por vereadores de oposição e defendida pelos aliados na Câmara de Vereadores. "Ele está abandonando a cidade em condições piores daquelas que encontrou há cinco anos", acusou Carlos Comassetto (PT). Especulou-se ainda que a saída do cargo fazia parte de um acordo fechado pelos dois partidos, PMDB e PDT, para as eleições de 2010. Para apoiar o PMDB na disputa pelo Palácio Piratini, o PDT ficaria com a prefeitura, indicando o deputado federal Pompeo de Mattos como vice na chapa de Fogaça, e teria direito ao mesmo número de cargos que o aliado na eventual composição do governo, além da preferência para lançar José Fortunati, atual prefeito, à reeleição em 2012. José Fogaça iniciou a vida política pelo MDB, como deputado estadual em 1978.  Em 1986, foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul e na Constituinte defendeu a adoção do parlamentarismo. Em 1990, foi lançado como candidato do PMDB à sucessão do governador Pedro Simon, mas ficou em terceiro lugar. Reeleito senador em 1994, teve conflitos com Simon e em 2001 acompanhou o ex-governador Antônio Britto, ao deixar o PMDB e ingressar no PPS, pelo qual tentou obter um terceiro mandato como senador, no ano seguinte. Não foi reeleito. No Senado Em 2007, Fogaça confirmou que deixaria o PPS para voltar ao PMDB. Segundo afirmou na época, tratava-se de uma “decisão pessoal de buscar regressar às suas raízes políticas”. Como senador, José Fogaça foi relator de um projeto de Reforma Política que previa, entre outras coisas, o estatuto da fidelidade partidária. Em 1991, Fogaça coordenou a comissão que reformulou o programa do PMDB e estabeleceu a fidelidade como questão de princípio. Na época, o vice-presidente estadual do PPS, deputado Luciano Azevedo, afirmou que o sentimento do partido em relação à ida de Fogaça para o PMDB era de decepção. “Essa atitude, tomada praticamente às escondidas, deve ser explicada publicamente. Além disso, Fogaça precisa esclarecer os argumentos que o convenceram a ingressar no PMDB depois de ter dito, reiteradas vezes, que não o faria”, acrescentou o deputado em nota publicada no site do partido. Yeda Crusius (PSDB): Para manter o déficit zero Faltando cinco meses para terminar sua gestão, a governador Yeda Crusius aposta na sua principal bandeira administrativa, o déficit zero, para tentar o segundo mandato. Ao ser homologada na convenção do PSDB do último domingo (27), Yeda falou pela primeira vez como candidata oficial do partido e fez questão de citar sua política de finanças públicas. “A gente já sabe que déficit zero é estrada, dinheiro para hospital, educação e segurança”, frisou. A maior aliança das chapas para o governo do Estado, formada por oito partidos (PSDB,PP, PPS e PRB e do PHS, PTN, PSC e PT do B) não irá garantir à governadora o maior tempo de tevê entre os candidatos ao Piratini. Isto porque as agremiações que estão com a tucana possuem pouca representatividade em número de cadeiras no Congresso Nacional. O quadro poderia ser diferente se três representativos partidos que compõem sua gestão não decidissem abandonar o ninho e tomar outros rumos nas próximas eleições. O partido do atual vice-governador Paulo Feijó, o DEM, tem posição parecida com a do PTB, outro aliado que não estará com a governadora na próxima eleição. As duas siglas não apresentaram candidatos a governador, nem ao Senado, e irão se limitar a eleger seus deputados na Assembléia e na Câmara. Já o PMDB, que também ocupa importantes secretarias no governo atual, lançou candidatos próprios para o Senado e Governo. A opção de atuais parceiros, de não apoiar a governadora, não é por acaso. Polêmicas Antes mesmo da posse, em janeiro de 2007, Yeda já havia criado a sua primeira polêmica e deu inicio a uma série de conflitos com seus próprios aliados. A fim de diminuir o déficit do caixa do Estado, Yeda pediu ao então governador Rigotto que enviasse à Assembléia um projeto de corte de despesas e aumento de ICMS (embora tenha prometido o contrário durante campanha). Um dos lideres da derrubada do projeto foi o vice-governador eleito Paulo Afonso Feijó, do então PFL, hoje Democratas, que rompeu publicamente com a governadora eleita. Alguns futuros secretários também acabaram renunciando ao cargo antes mesmo de serem empossados, como foi o caso de Berfran Rosado, do PPS, seu atual candidato a vice. Ao completar cem dias de governo, Yeda ainda entrou em choque com o Secretário da Segurança, Ênio Bacci, do PDT, o que culminou com a saída deste partido do governo. Como governadora, Yeda ainda teve que encarar um continuo clima de turbulência em sua gestão, provocada pela Operação Rodin. Em novembro de 1997, a Policia Federal deflagrou a operação que apontou um desvio de dinheiro público de mais de R$ 44 milhões na autarquia do Estado. Na Assembléia Legislativa, em 2008, a oposição emplacou a CPI do Detran, que foi esvaziada pela base governista. Em maio de 2009, o Ministério Público Federal chegou a pedir o afastamento do cargo da governadora e outros integrantes do seu governo. O processo envolvendo o caso corre hoje na 3ª Vara da Justiça Federal, em Santa Maria. A série de conflitos não parou por aí e para a governadora, isto também nunca foi uma novidade, conforme aponta sua autobiografia, em seu blog pessoal: “Eu sou Yeda, sou brasileira, nasci em São Paulo, ao final da segunda guerra, de típica família de classe média trabalhadora, descendente de avós imigrantes italianos e portugueses. Vivi os desafiantes anos 60 em São Paulo, e o final daquela década em Nashville, Tennesse”, escreve a governadora. Nos Estados Unidos, Yeda conheceu o gaúcho Carlos Crusius, com quem viria a se casar e viver em Porto Alegre na década de 70. A atual governadora tornou-se a primeira mulher a dirigir a Faculdade de Ciências Econômicas da Ufrgs nos anos de 1991 e 92. Mas foi antes disso, nos anos 80, que a professora se tornaria conhecida publicamente ao fazer comentários econômicos na RBS TV. Em 1993, por indicação do senador gaúcho Pedro Simon (PMDB), foi ministra do Planejamento no governo Itamar Franco por apenas três meses. Yeda ainda foi eleita deputada federal pelo Rio Grande do Sul em 1994, 1998 e 2002 e dedicou boa parte de sua vida parlamentar aos temas de tributos, orçamentos e finanças públicas. A atual  governadora ainda tentou ser prefeita da Capital gaúcha em duas oportunidades. Em 1996 e 2000, a tucana concorreu à prefeitura de Porto Alegre. Na primeira vez, ficou em segundo lugar, com 167.397 votos (21,98%) sendo derrotada ainda no primeiro turno por Raul Pont, do PT, que recebeu 408.998 votos (53,71%). Em 2000, ficou em terceiro lugar, com 121.598 votos (20,07%). Neste ano, foram para o segundo turno o petista Tarso Genro e Alceu Collares, do PDT, sendo eleito o primeiro, com 63,5% dos votos.]]> 3813 2010-07-03 06:00:13 2010-07-03 09:00:13 open open escolha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 305 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 16:11:28 2010-08-23 19:11:28 1 0 0 Coragem, valente Dunga http://sul21.com.br/jornal/2010/07/03/coragem-valente-dunga/ Sat, 03 Jul 2010 12:36:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3446 Alfredo Daudt, jornalista Quando chamou, mesmo fora do microfone, os repórteres da TV Globo e Sport TV, Marcos Uchoa, de “chato” e Alex Escobar de “babaca” e “cagão”, logo após entrevista coletiva de imprensa na África do Sul, o técnico da Seleção Brasileira não imaginava que mais tarde deveria retratar-se por este fato, pedindo, pela televisão, desculpas em público à torcida. Fizeram leitura labial de suas palavras e encaminharam o caso à Fifa que absolveu o treinador. A entidade argumentou, para decepção dos acusadores, que não vira nada de grave no incidente. A CBF, entretanto, aconselhou que se desculpasse. E assim foi feito. Dunga foi educado, humilde em sua retratação aos brasileiros. Senti pena dele. Havia modificado o tom com que no mesmo dia daquela polêmica coletiva, havia olhado na cara os jornalistas que o cutucaram – esta cena foi vista e ouvida durante a coletiva, lembram? – perguntando:”algum problema?” Emendando em seguida: ”ah, pensei que havia”, quando Alex Escobar, amarelando, respondeu, de forma quase inaudível:  ”nem estava olhando prá você “. O pedido de desculpas levado ao ar na entrevista seguinte foi endereçado somente aos torcedores brasileiros, pela maneira como havia se comportado com os repórteres. Não dirigido aos jornalistas que o provocaram. Isso deixou bem claro. Acredito que nesses dias, na África do Sul, além do som ensurdecedor e de mau gosto das vuvuzelas, das críticas técnicas e pessoais dirigidas até a escolha de suas roupas e à maneira como fala , pressões inerentes à função que desempenha, as solicitações constantes, diárias e insistentes de acesso aos treinos e aos jogadores dele devem pirar o cara. Sei que é bem pago para suportar tudo isso. Mas também não posso deixar de analisar o lado humano desse veranista de Garopaba. O capitão do tetra, que levantou a taça nos EUA e nos emocionou a todos em 94. Com certeza agora esse guerreiro que chuta a canela de quem se atravessa em seu caminho e da Seleção Brasileira, assim como fazia com seus adversários em campo deve estar sentindo muita saudade da cidade do NO STRESS. Da rede estendida na varanda, em sua casa, com vista para o mar da Vigia. Do futivôlei na praia com os amigos. Enfim, da paz e do carinho que aqui recebe da natureza e das pessoas. Há se eu tivesse um só dia de Garopaba aqui na África! Esse Dunga que temos o privilégio conhecer melhor a cada ano em nossa comunidade mereceu ser lembrado e destacado por nós:  Parabéns à sensibilidade do presidente da Câmara Municipal, Marinho Nascimento, autor de projeto dispondo sobre concessão a ele do título de Cidadão Garopabense. Homenagem singela.  Sincero agradecimento ao atleta canarinho e treinador dedicado. E a referência internacional e sadia que traz a nossa cidade. Uma iniciativa brilhante, vitoriosa como o próprio personagem agraciado com ela. Que deve ser aprovada por unanimidade, merecendo todo apoio da galera. Dunga sofre drama familiar. Seu pai padece do Mal de Alzheimer. Uma enfermidade cruel, que traz sofrimento maior ainda aos familiares do que ao próprio paciente, que inconsciente, vai pouco a pouco se afastando do mundo a sua volta sem que disso se aperceba. Posso avaliar bem o que deva estar sentido o treinador, principalmente porque os que lidam profissionalmente com ele não estão nem aí para seu lado pessoal. Meu pai também tinha esta doença. Minha mãe demorou em aceitar a realidade. Quando se apercebeu que não tinha mais forças para atendê-lo, aqui em Garopaba, se viu forçada a providenciar uma clínica e acabou se internando junto com o marido, voltando para casa somente ao final dos dias, com a fisionomia transtornada. Uma despedida longa e dolorosa daquele que tinha sido o grande amor da vida dela. No final, com estágio avançado deste mal ainda pouco conhecido da medicina, meu pai não conhecia mais a ela nem aos filhos. Um abalo. Coragem, valente Dunga. Você tem o meu respeito, meu entendimento, minha tolerância seja qual for o resultado de nossa equipe nessa Copa do Mundo. E por sua performance, seja no gramado ou como ser humano, diante das adversidades da vida, minha solidariedade e profunda admiração.]]> 3446 2010-07-03 09:36:17 2010-07-03 12:36:17 open open coragem-valente-dunga publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Se o Estado for o inimigo, a quem vamos recorrer? http://sul21.com.br/jornal/2010/07/03/se-o-estado-for-o-inimigo-a-quem-vamos-recorrer/ Sat, 03 Jul 2010 12:37:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3448 Maria Helena Firmbach Annes, jornalista Exemplo cabal de um regime democrático (e de vital importância para seus habitantes) é o fato de o Estado brasileiro (ou seja, o governo) reconhecer os erros cometidos por seus antecessores e pedir desculpas por isso, como ocorre nas sessões de julgamento da Comissão de Anistia. Um Estado não pode jamais seqüestrar, torturar e matar seus cidadãos, nunca. E se o fizer (como em nosso passado recente), esses fatos têm de ser reconhecidos como um grave erro, dignos de pedido de desculpas e de reparação. Sem a devida reparação e memória  estamos sujeitos a aventureiros de plantão, tentados a fazer o mesmo. O pedido de desculpas e a indenização beneficiam não só as famílias das vítimas, mas a todos os que aqui habitam e, em especial, as novas gerações  que não devem esquecer nunca o que aconteceu para que os erros não se repitam. Se o Estado for o inimigo a quem vamos recorrer? Em 25 de novembro de 2003 protocolei junto à Comissão de Anistia (08802.037077/2003-62) o Requerimento de Anistia (nº 2003.01.35949) com o objetivo de buscar o que considero a justa reparação (moral em primeiro plano e financeira, se a Comissão assim definisse) para o meu pai Carlos Mader Annes. Como ele, acredito que as escolhas são produtos das nossas convicções e de uma percepção inequívoca da necessidade de igualdade social. Mas como ele ressaltava, a militância política foi uma opção difícil de assumir para todos os que tiveram capacidade de se indignar contra a ditadura militar. Muitos perderam a vida, jovens.      Outros sobreviveram, mas as conseqüências foram dramáticas para suas vidas pessoais e profissionais. É esse aspecto que destaco na argumentação levada à Comissão, ou seja, a punição contra Carlos Mader Annes e muitos outros, que independente de sua postura contrária à ditadura militar, foram bons profissionais e, no seu caso em particular, um excelente servidor que teve sua carreira prejudicada no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Rio Grande do Sul (IBGE).Para quem já esqueceu ou para quem não viveu naqueles tempos sombrios, na ditadura não existiam bons profissionais, ou apoiadores ou inimigos. Estas questões foram colocadas junto à Comissão, com farta documentação, recortes de jornais de época, além de depoimentos de ex-militantes e políticos. Passados seis anos desde o protocolo da ação e mais de 17 anos desde o  falecimento de meu pai, a reparação se tornou uma realidade, que trouxe emoção para Nercy Nair Firmbach Annes, esposa e companheira que o apoiou nas suas lutas, vitórias e derrotas e para seus cinco filhos. Segundo o Ministério da Justiça, a 29ª Sessão de Julgamento da Caravana da Anistia, realizada na cidade de Pelotas, no dia 04 de dezembro de 2009 declarou (por unanimidade) a condição de anistiado político post mortem a Carlos Mader Annes e reparação econômica de caráter indenizatória em prestação única pela prisão sofrida em 1965 “o que perfaz 1 (um) ano de perseguição política e 30 (trinta) salários mínimos em favor de sua esposa”. É evidente que a militância política fez parte de toda a vida dele e não apenas aquele ano fatídico, mas insisto, acima de tudo, está o reconhecimento do governo dos erros cometidos durante a ditadura militar, processo fundamental para a consolidação democrática.]]> 3448 2010-07-03 09:37:32 2010-07-03 12:37:32 open open se-o-estado-for-o-inimigo-a-quem-vamos-recorrer publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso Genro: http://sul21.com.br/jornal/2010/07/05/tarso-genro/ Mon, 05 Jul 2010 09:00:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3820 “Vamos fazer jus à personalidade política dos gaúchos” O candidato Tarso Genro acredita que o PT amadureceu com o governo Lula, um governo de coalizão que ele ajudou a formar. Aposta que houve, também, uma mudança na visão da população em relação aos partidos de esquerda. Por isso, durante a campanha, afirma que o PT não adotará uma posição que define como “agressiva-defensiva”, mas propositiva, comparando o que foi feito nos governos dos demais candidatos com a atuação de seu partido, no âmbito municipal, estadual e federal. Não fugiu de temas polêmicos, como o refúgio político a Cesare Battisti; a possibilidade de duplo palanque, no Estado, da candidata petista à presidência, Dilma Rousseff; e o apoio de partidos que já foram adversários do PT. (Texto de Rachel Duarte e fotos de Eduardo Seidl) O senhor já foi candidato a governador em eleições anteriores.  O que mudou, em relação ao pleito atual? Sou candidato pela terceira vez. Todos nós, do PT, sempre tivemos um rosário de candidaturas, até a afirmação do PT como um partido com capacidade de disputa. Na primeira vez, em 1990, concorri na verdade para construir o partido. Em 2002, concorri numa tentativa de ganhar e fomos derrotados no segundo turno. Hoje o contexto político e econômico do Brasil é completamente diferente. Temos um governo nacional de coalizão, que mudou o imaginário da população em relação ao Partido dos Trabalhadores.  E, sobretudo, mudou a visão que o povo tem sobre uma proposta de esquerda conseqüente, para enfrentar os impasses do desenvolvimento nacional e os impasses da globalização, que se encontra em uma profunda crise. No campo da estratégia de campanha, anteriormente havia uma definição de ataque aos adversários políticos. Hoje o PT repetirá esta forma de debate? Na verdade, nas outras oportunidades foram ataques defensivos. Nós éramos vistos, o PT e os partidos de esquerda, como uma espécie de "patinhos-feios" da abertura democrática. E nós éramos sempre colocados pela grande imprensa como um partido sem alternativas e sem capacidade de governar. Então a nossa posição era uma posição defensivo-agressiva. Hoje, com essa mudança que houve no país, e com as sucessivas administrações que o PT teve nas cidades, nos estados e, sobretudo no governo Lula – do qual eu participei mais de sete anos - isso mudou. Hoje somos um partido de proposição e de afirmação das mudanças. Somos, portanto um partido que disputa em termos programáticos e não mais meramente nos defendendo do cerco político que a esquerda sempre foi submetida no país, inclusive depois da Constituição de 1988. O senhor, como a governadora Yeda Crusius e o ex-prefeito José Fogaça, tem experiência política local e nacional. O senhor se considera mais qualificado para uma gestão com boa relação federativa? Penso que os três candidatos são pessoas experientes e têm uma trajetória política conhecida perante a opinião pública. O que deve ser avaliado é qual a proposta que estes candidatos representam e o que fizeram enquanto estavam no governo. Que objetivos eles atingiram? Como eles se comportaram diante das responsabilidades com o Estado? O nosso debate será esse. Nós vamos apresentar um programa de futuro e mostrar o que nós fizemos enquanto estávamos no governo. Sem desrespeitar os adversários, sem desqualificá-los, mas não sonegando o debate político-ideológico. Na prática, como será? Vou dar alguns exemplos. O José Fogaça (PMDB) integra um partido que está no governo de Yeda Crusius (PSDB). Qual a diferença entre os dois? Esta é uma questão política que tem que ser explicitada. Segundo, a trajetória de Fogaça como prefeito apresentou resultados. Vamos comparar estes resultados com os do governo do PT na Prefeitura de Porto Alegre. Em terceiro lugar, tanto Fogaça como Yeda, com todo o respeito que eu tenho por eles, sempre aceitaram essa chantagem ideológica do “caminho único” aqui no Brasil. Ou seja, de que só tinha uma saída, a de ficar de joelhos para o FMI e para a lógica da especulação do capital financeiro, e governar segundo a sua visão. Tanto que eles estavam vinculados ao governo do Fernando Henrique Cardoso, que levou o país à beira do abismo. O presidente Lula mostrou que é possível mudar e crescer com distribuição de renda. E nós estivemos junto com o presidente Lula nessa caminhada. Então são diferenças políticas e programáticas, não ofensas ou ataques pessoais. É isto que vai nos separar e nos identificar na disputa para o governo do Estado. A pluralidade de partidos, numa chapa, envolve a participação destes em um futuro governo. O senhor pretende um governo amplo? Já declarou que gostaria do contar com o PDT, se for eleito. Nós não podemos pensar em um governo que não seja amplo, de coalizão. E isso exige a busca de identidades mais além das divergências. Fui coordenador político do governo do presidente Lula e formei a coalizão, por determinação do presidente, sob sua orientação e tutela política. Trouxe todo o PMDB para o governo, antes estava apenas uma parte. O Jobim, com quem tenho divergências conhecidas, é ministro da Defesa e o Michel Temmer (PMDB) é candidato a vice-presidente na chapa da Dilma Rousseff (PT), porque nós formamos uma coalizão. E são pessoas que têm uma contribuição para dar a qualquer governo sério. Uma coisa é você afirmar a sua personalidade política, a sua origem e o seu programa. Outra é você formar uma base política para governar, segundo determinado programa, que pode ser inclusive mais amplo que o próprio programa que você apresenta, respeitando outras posições. É o que nós pretendemos fazer. Por isso, nós achamos, sim, que o PDT deve ser um parceiro de governo nosso. Lembro, quando era prefeito em Porto Alegre, que incorporei o PMDB no governo. O João Carlos Brum Torres foi meu secretário. E o  presidente do PMDB, Pedro Simon, foi na posse dele para chancelar essa presença. Por quê? Porque eu considerava e considero-o uma pessoa capaz de dar alguma contribuição para políticas de Estado sérias. E é assim que nós vamos nos nortear, para formar um governo de maioria aqui no Estado. O PTB também poderia integrar essa maioria? Nós gostaríamos de ter o PTB no nosso bloco político. Isso não será possível, pois ele tirou uma posição, que é a de não ter cabeça de chapa, e nós respeitamos. Mas certamente ainda temos conversas para fazer com o PTB, buscando uma aproximação com o partido. e também tem o segundo turno. Essas conversas serão em torno de questões programáticas e de formação de um bloco de governo. Lembro, por exemplo, que o tucanato atacava o presidente Lula e fazia isso com muito ódio, no primeiro governo, apontando Roberto Jefferson como uma espécie de figura sinistra, que acompanhava o presidente Lula. Hoje o maior orgulho que o tucanato parece ter, nesta eleição, é estar ao lado do Roberto Jefferson, inclusive estabelecendo identidades ideológicas e éticas com ele. Uma coisa é fazer a disputa programática. Outra é você não frustrar a população e criar um governo que você possa administrar. Para isso, você tem que escolher as melhores pessoas de cada setor da sociedade, de cada partido aliado e poderá governar com tranqüilidade, mesmo que tenha que fazer concessões para isso. Nacionalmente o seu partido tem o apoio do PMDB para a candidatura de Dilma Rousseff (PT). Aqui há resistência. O senhor já se posicionou de forma favorável a que Dilma tenha palanque duplo. Não acha ruim dividir a imagem da candidata petista com o seu principal adversário? Não me importo, muito pelo contrário. Nós gostaríamos que o PMDB assumisse plenamente a campanha da Dilma Rousseff (PT). Isso não prejudica em nada a minha campanha, eu até desconfio que ajuda um pouco. Porque a Dilma foi minha colega de ministério durante sete anos. E qualquer pessoa que apoie a Dilma está prestigiando uma proposta que eu integro. Ela é candidata de uma frente muito mais ampla que as candidaturas dos estados. Nós é que temos, aqui, que expandir a proposta de Dilma e não ela a nossa. O senhor apresentou recentemente seu plano de governo. Qual o ponto que destacaria como principal? Ele está baseado em um tripé. Primeiro: o ponto de partida para o desenvolvimento do Estado é a base produtiva local, que tem lugar para todos, desde os assentamentos, passando pelo agronegócio até as cadeias produtivas tradicionais gaúchas. Segundo: nós queremos, através do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado, criar um grande acordo de desenvolvimento econômico no Rio Grande do Sul. Queremos unir contrários, inclusive em torno de diretrizes que podem ser acolhidas por uma ampla maioria e deixando o contencioso político para a vida política comum, como ocorre nas democracias. E, terceiro: fazer com que o Rio Grande do Sul se encontre com a União Federal e com o mundo. Somos hoje um estado paroquializado, fechado, escondido. A governadora não pode nem buscar recursos no exterior, porque não quer repassar o governo para o seu vice. É um estado que está despersonalizado politicamente, embora tenha uma história de personalidade política muito forte e o seu povo tenha personalidade política. Então nós vamos fazer jus a esta tradição. Nós vamos governar o Estado negociando com a União, apresentando uma agenda forte e exigindo cada vez mais recursos. E ainda inserir o Estado na globalização, de maneira que possamos encontrar nichos, lá fora, para disputar grandes mercados. Vou dar um exemplo concreto. O Rio Grande pode produzir a melhor carne do mundo. Em certas regiões já produz. Porque nós não podemos fazer uma campanha da nossa marca, da carne gaúcha no exterior, para sedimentar as nossas exportações? Para isso nós temos que tomar atitudes seríssimas em termos de sanidade, de fiscalização, de qualificação do aparato do Estado para poder cumprir as normas internacionais. E isso nós faremos também. Como o senhor prevê utilizar a novidade da Internet na sua campanha? E uma curiosidade, é o senhor mesmo que escreve no seu twitter? Eu já aprendi a mexer. Às vezes faço e às vezes dito para o meu assessor. Mas a frase sempre é minha, isso é indelegável. Esses meios de comunicação são uma novidade, são positivos, democratizam a informação e atingem uma certa faixa da sociedade, que não se interessa por política, muitas vezes. Mas são insuficientes para fazer uma campanha eleitoral. Não há nada que substitua o debate na cena pública. Seja de maneira presencial, seja na televisão ou nas mensagens em programas de rádio. Porque é isso que, em última análise, atinge as grandes massas. Então, na verdade nós temos que aprender a combinar esses meios eletrônicos novos com a velha campanha eleitoral. Eu sempre fui muito seduzido pelo contato direto com o eleitor, como nós estamos fazendo agora para compor o nosso programa. Ouvir muito as pessoas do povo, que não integram partidos, é o que dá mais vigor a uma campanha eleitoral. Pois as pessoas, quando se reportam a ti, se reportam de maneira não subordinada a um partido político. Estas são as pessoas que trarão mais subsídios para o debate. São as pessoas do povo, normalmente da parte de baixo da pirâmide social, e que não estão ideologizadas. No âmbito da segurança pública, o senhor desenvolveu um projeto que está mudando o paradigma nacional. A fórmula que une inteligência policial com projetos sociais será utilizada no seu governo? O estado que aplicou o Pronasci [Programa Nacional de Segurança com Cidadania] da maneira mais plena foi o Rio de Janeiro, até porque lá as questões são mais graves. E as UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora], que seguem o modelo do policiamento comunitário do Pronasci, estão tendo amplo sucesso. Já foram capa inclusive da revista The Economist, apontando uma mudança estrutural na segurança pública do país. Aqui no Rio Grande nós vamos aplicar integralmente o Pronasci. Eu posso dar centenas de exemplo, mas vou dar só um, que é o mais gritante. O Estado poderia ter criado uma estrutura institucional para permitir que os policiais gaúchos tivessem acesso ao plano nacional de habitação para o policial de baixa renda. Mas o Estado não fez isso. Esse programa é um esforço direto do Ministério da Justiça com a Caixa Econômica Federal e hoje já permitiu, no Brasil, que 17 mil policiais tenham seus imóveis. Ainda na área de segurança pública, pretendo dar um apoio fortíssimo aos Gabinetes de Gestão Integrada de Segurança Pública, com aparelhamento tecnológico, incluindo a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal nestes gabinetes. A primeira coisa que vou fazer, caso for eleito governador, vai ser um convênio com a Polícia Federal e a Rodoviária Federal para integrá-las plenamente às ações contra corrupção e também naqueles crimes que são da sua competência, como o tráfico de drogas, contrabando e controle das fronteiras. A Polícia Federal fez um trabalho exitoso na esfera nacional no combate à corrupção, enquanto o senhor foi ministro. O senhor irá utilizar as denúncias contra os seus principais adversários aqui no Estado no debate eleitoral? É preciso esperar a finalização dos processos, dos inquéritos e o juízo definitivo do poder judiciário sobre o assunto. Qualquer manifestação precoce sobre este assunto, no âmbito de denúncias de corrupção, pode se tornar uma grande injustiça. Então este não será o tema que vou usar no debate. De minha parte, será o tema do combate à corrupção, independentemente de quem esteja envolvido nela, de qual partido for. Não acho que a utilização destes fatos, que presumidamente são fatos delituosos, que envolvem direta ou indiretamente pessoas do Estado, tenham um potencial cívico para melhorar a situação local e do País. O que foi feito pela grande mídia contra o presidente Lula, durante dois anos do seu governo, deve servir de lição para nós. Não devemos utilizar estes temas de maneira irresponsável, acho que este não é um assunto adequado para o desenvolvimento político do país e não pretendo utilizá-lo. Vou dizer, sim, como vou combater a corrupção aqui no Estado, que é como eu fiz no país. Nada mais do que isso. Houve bastante polêmica na época que o senhor se posicionou no caso do italiano ex-ativista Cesare Battisti. O senhor acredita ter acertado, ao contrariar o parecer do Comitê Nacional de Refugiados e concluir que, por ter cometido crime político, Battisti tinha direito de permanecer no Brasil? Essa é uma questão que foi ideologizada de má fé pela grande mídia. Então é natural que as pessoas fiquem confusas sobre o assunto. Eu só agi de acordo com os tratados internacionais sobre refugiados e direitos humanos. Isso foi escondido pela maioria da mídia. Inclusive as minhas decisões relacionadas ao caso Battisti foram fundamentadas em decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal sobre o mesmo assunto. O STF já não havia permitido a extradição de quatro ex-brigadistas italianos que tinham se refugiado no Brasil. Não foi dado o devido peso, na divulgação do caso Battisti, a estas decisões anteriores do Supremo. Fui criticado como se tivesse tomado uma decisão inédita, e isso constitui uma fraude informativa. Inédita foi, na verdade, a mudança de decisão do Supremo sobre o tema. Mas o STF manteve, afinal, uma posição de princípio, que é remeter ao presidente da República a solução do caso. Seria muito grave se isso mudasse. E isso foi mantido por cinco votos a quatro. Está nas mãos do presidente a decisão do Battisti. E acho que conseguimos sensibilizar uma parte da imprensa, que também divulgou os nossos pontos de vista. Houve inclusive uma coisa inédita: pela primeira vez, quando um ministro da Justiça sai do governo, houve um manifesto de juristas apontando a sua gestão como uma gestão exemplar. O fato nunca tinha ocorrido. Então eu me sinto satisfeito em relação a isso. A imprensa teve comportamento diferente em relação ao caso Battisti e sobre a rediscussão da punição aos torturadores. Recentemente o STF manteve a Lei de Anistia no Brasil. Qual a sua opinião sobre essas situações? Em relação à tortura, é um tema complexo. Na verdade, existe uma dubiedade para tratar deste assunto. Paira sobre a imprensa ainda o fantasma do poder militar no Brasil. Quando a imprensa divulga os processos contra torturadores no Uruguai e na Argentina, ela divulga de uma maneira mais isenta, mais livre, com menos espanto, com menos medo, me parece. E mostra os julgamentos que estão acontecendo lá. Quando é aqui no Brasil, parece que há uma espécie de temor dos formadores de opinião, de se chocarem com os porões da Operação Bandeirante, que estão todos soltos, produzindo blogues e vivendo normalmente. São os que mataram, assassinaram ou torturaram. Já os presos políticos, estes foram processados, cumpriram pena, foram presos, muitos torturados, depois foram anistiados. Então, eu acho que é uma espécie de temor reverencial à ditadura, que leva essas pessoas a divulgar de maneira tão deformada essa questão da punibilidade dos torturadores aqui no Brasil. Nós temos que compreender isso dentro de um processo político, de uma transição política difícil, que no Brasil foi conciliada. Foi conciliada a tal ponto que o presidente do partido que dava suporte à ditadura militar se transformou no primeiro presidente da República que fez a transição para a democracia. Agora, a mim isso não impressiona, nem muda minha posição e nem me causa temor. Admiro e respeito as nossas Forças Amadas, pelo papel que elas têm na democracia e não pelo que fizeram na ditadura. Apoiei, como membro do Conselho de Defesa Nacional, a sua modernização e aperfeiçoamento tecnológico. Defendi mais recursos e melhores salários para os seus integrantes.  Acho que esta questão da tortura vai voltar no Brasil. E essa lamentável decisão do STF, com o voto espantoso para todos nós do ministro Eros Grau, ela um dia vai cair aqui no Brasil e o STF fará justiça. Isso não significa colocar ninguém na cadeia, nem perseguir generais que foram presidentes. Significa você ter o registro, na justiça, de que pessoas que cometeram barbáries possam ser julgadas pelo Estado de Direito. Apenas isso.]]> 3820 2010-07-05 06:00:32 2010-07-05 09:00:32 open open tarso-genro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 306 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 16:24:11 2010-08-23 19:24:11 1 0 0 Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/05/eugenio-7/ Mon, 05 Jul 2010 09:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4574 ]]> 4574 2010-07-05 06:00:33 2010-07-05 09:00:33 open open eugenio-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Resistir para acreditar http://sul21.com.br/jornal/2010/07/05/resistir-para-acreditar/ Mon, 05 Jul 2010 12:38:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3450 Por Beatriz Lemos* O exercício de rememorar minha estadia como curadora brasileira residente em Batiscafo  me facilitou entender o motivo de meu incômodo ao responder a pergunta dos amigos após o retorno da viagem: “Você foi para Cuba, que maravilha! E aí, como foi?” O incômodo vinha por não saber ao certo a resposta, e apenas concluía ter sido uma experiência intensa. Foram vinte dias de muito trabalho, com entrevistas e visitas a artistas, curadores e gestores de arte para que eu conseguisse conhecer a cena artística local e entender um pouco da lógica de pensamento que rege esse país. Para poder adentrar os círculos relacionais de Cuba é preciso criar uma nova teoria de realidade. É um lugar onde códigos de conduta te levam muito mais rápido a um destino do que simplesmente possuir dinheiro para um táxi; onde reproduzir tradições significa mais do que questionar posicionamentos; e onde o “ir e vir”, ou o “penso, logo existo” não pertencem aos cidadãos comuns. As adversidades relacionadas a um sistema político que hoje se encontra em visível decadência e no auge de seu absurdo estrutural me comoveram bastante. Não é possível estar em Cuba e não respirar política. Fala-se e escuta-se política em todos os momentos do dia. Antes de conhecer a ilha pensava que arte política em Cuba poderia ser um grande clichê ou lugar comum; porém, abstrair esse contexto tão peculiar é absolutamente impossível e, ao viver nele, o artista se torna o escape de toda uma sociedade. Em Cuba, a profissão de artista plástico ganha status diferenciado do das demais funções sociais. O trabalho autônomo e a possibilidade de viajar inúmeras vezes ao exterior são regalias concedidas pelo governo. Isso faz com que o artista possa se manifestar sem ameaças diretas e, quando em outro país, sem a pesada censura. Este é um dos motivos para que a arte cubana seja muito mais debatida e estudada fora de Cuba. Exposições e publicações antológicas são realizadas para estrangeiros – no país, somente os projetos que compactuam com diretrizes socialistas. Essa impossibilidade de refletir publicamente sobre passado, presente ou futuro estrangula de maneira brutal o direito universal à liberdade de expressão e engessa qualquer ideologia. Aqui, toda arte é de resistência e fazer arte é fazer política, intrínseca e necessariamente. Como residentes de Batiscafo, eu e o artista brasileiro Pontogor tivemos o privilégio, entre poucos estrangeiros, de viver na casa de cubanos, aprender as regras relacionais e de conduta e conhecer de perto as limitações nutricionais, materiais, financeiras e intelectuais impostas àquela sociedade. Na lógica institucionalizante local a maioria do que fizemos é ilegal: viver com cubanos, usar moeda local e andar em táxi informal; até a existência de Batiscafo é ilegal. Dentro dessa lógica de ilegalidade, os estrangeiros que visitam Havana a conhecem com os filtros turísticos abertos no país a partir dos anos 1990, onde tudo é vendido em CUC , os edifícios são restaurados, a educação e a saúde são as melhores do mundo e o sistema político em vigor continua sendo um desejo do povo. Havana me pareceu uma cidade repartida em dois mundos que, ao mesmo tempo em que se ignoram, são obrigados a se reconhecerem diariamente. Mundos fictícios, onde personagens literários atuam em cenários de filmes e tudo parece ser de mentirinha. Entrevistei vinte e seis pessoas, em sua maioria críticos e curadores. Até pouco tempo atrás, a função de curador era uma atividade de pouco prestígio no meio artístico cubano. Como qualquer trabalho não ligado a uma instituição ou, de alguma maneira, não credenciado pelo governo está fora da lei, o curador só existia em centros públicos ou fundações internacionais, e essa prática de maneira autônoma é um fenômeno muito recente dentro da cena cubana. Contudo, muitos curadores sobrevivem por meio de convites diretos de artistas; ou seja, em Cuba, é o artista que paga – de seu próprio bolso – pelo trabalho de um curador e pelo texto crítico de sua mostra. Quando não é dessa maneira, o curador apenas ganha currículo com as exposições de que participa. A única saída quanto a financiamentos e apoios passa pelas fundações internacionais e, em grande medida, quando se trata de projetos realizados fora de Cuba. A mesma lógica aplica-se à venda de obras. As poucas galerias de arte são estatais e negociam suas representações em moeda local – o Peso Nacional, que é extremamente desvalorizado mesmo dentro do país. O grande fluxo de compra e venda de arte cubana está nos Estados Unidos e o artista é representado sempre no exterior. As instituições que visitei, em sua maioria, são bem equipadas, têm espaços expositivos adequados e diretores e curadores dispostos a novidades. A postura que necessita assumir um diretor à frente dessas instituições é bem delicada: mesmo adepto de práticas contemporâneas em arte, é preciso em alguns casos agir como censor a favor do Estado. Dos espaços alternativos em arte conheci apenas o Aglutinador de Sandra Ceballos, que há 15 anos vem resistindo firme e forte, mesmo vigiado de perto por inspetores da Revolução. Acreditar e trabalhar são sempre ações de resistência. A Revolução foi uma utopia real, um sonho da população. O embargo imposto pelos Estados Unidos e depois o fim do bloco socialista em 1989 levaram o sistema político de Cuba à total decadência e ao desespero. Algo triste de se saber e ver.  Por outro lado, o privilégio de conviver com jovens artistas e intelectuais esclarecidos e constatar, a partir desse contato, que arte e cultura sempre serão ferramentas para um pensamento crítico e que acreditar nisso é a ideologia possível na contemporaneidade – independentemente de qualquer desejo político – foi fundamental para mim, como profissional e indivíduo. Essa geração jovem – com a qual mais tive contato –, que cresceu durante o período conhecido como especial (anos 1990)  e que se esquiva das dificuldades no acesso às tecnologias da comunicação e ao pensamento livre é a geração que respira por mudanças e que possui as ferramentas necessárias para a construção das próximas utopias de um novo país. LISTA DE ENTREVISTADOS Curadores y críticos Andrés Abreu, Beatriz Gago, Cristina Figueroa, Cristina Vive, Elvia Rosa Castro, Frency Fernández, Magaly Espinosa, Mailyn Machado, Sandra Sosa e Yuneikys Villalonga. Artistas Adrián Melis, Ana Olema, Coletivo OVNI, Eduardo Ponjuán, Jesús Hernández-Güero, Levi Orta, Nuria Guells, Pavel Acosta, Raychel Carrión, Reynier leyva, Rodolfo Peraza, Susana P. Delahante. Gestores de arte Corina Matamoro – curadora do Museu de Bellas Artes Ibis Hernández – curadora do Centro de Arte Contemporáneo Wilfredo Lan Jorge Fernández – diretor do Centro de Arte Contemporáneo Wilfredo Lan Sachie Hernández – diretora do Centro de Desarrollo de las Artes Visuales Sandra Ceballo – Fundadora do espaço independente Aglutinador *Publicado em Global Brasil – Revista Nômade (www.revistaglobalbrasil.com.br)]]> 3450 2010-07-05 09:38:28 2010-07-05 12:38:28 open open resistir-para-acreditar publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock PSDB na avenida do desencanto http://sul21.com.br/jornal/2010/07/05/psdb-na-avenida-do-desencanto/ Mon, 05 Jul 2010 12:39:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3452 Carlos Chagas, jornal Tribuna da Imprensa* Perguntam os tucanos: fazer o quê com Indio da Costa? Substituí-lo, só por vontade própria e, além do mais, por quem? Álvaro Dias responderia com um palavrão, rejeitando uma segunda humilhação. Aécio Neves fugiria para Ipanema. Os Democratas até que se curvariam a essa necessidade tão  absoluta quanto inviável, conscientes que estão da bobagem feita. O fato é que  48 horas depois da sagração do candidato a vice na chapa de José Serra, não há quem não se arrependa. Só o  indigitado Indio da Costa ainda não acordou do sonho,  mas breve  perguntará qual o seu papel no processo sucessório, além de haver contribuído para que José Serra venha a dispor de mais três minutos de tempo de rádio e televisão, na propaganda eleitoral gratuita.  Votos, não traz para a chapa oposicionista. Prestígio, muito menos, claro que fora da tribo dos Maias, não o Agripino, mas o César e o Rodrigo. Experiência, zero. Credibilidade, nenhuma. Apesar das cortinas-de-fumaça sustentando a unidade do bloco de oposição, a verdade é que o PSDB entrou na avenida do desencanto, onde não há limite de velocidade.  Como ganhar a eleição com um peso morto a tiracolo, guardado o respeito devido ao jovem deputado? Fica difícil imaginar o  candidato inscrevendo-se na galeria onde pontificam José Alencar, Marco Maciel,  Itamar Franco, José Sarney, Aureliano Chaves, Pedro Aleixo, José Maria Alckmin e outros. É cedo para prognósticos, mas a escolha de Índio da Costa parece indicar que o futuro inquilino do palácio do Jaburu chama-se Michel Temer… *Publicado no blog Vi o Mundo, de Luiz Carlos Azenha ]]> 3452 2010-07-05 09:39:32 2010-07-05 12:39:32 open open psdb-na-avenida-do-desencanto publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last http://sul21.com.br/jornal/2010/07/06/jo-5/ Tue, 06 Jul 2010 09:00:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4578 ]]> 4578 2010-07-06 06:00:51 2010-07-06 09:00:51 open open jo-5 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Carta do leitor Gilmar da Rosa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/06/carta-do-leitor-gilmar-da-rosa/ Tue, 06 Jul 2010 12:40:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3454 3454 2010-07-06 09:40:26 2010-07-06 12:40:26 open open carta-do-leitor-gilmar-da-rosa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Terceirizar é melhor para quem? http://sul21.com.br/jornal/2010/07/06/terceirizar-e-melhor-para-quem/ Tue, 06 Jul 2010 12:41:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3456 Carmen Padilha* O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA) denuncia a postura de desrespeito com o servidor público adotada pelo diretor do DMAE, que desqualifica o trabalho dos municipários. Em reunião com a categoria, no dia 28 de junho, declarou publicamente: “O servidor da empresa terceirizada trabalha melhor que o servidor concursado.” Sua defesa da terceirização esconde um posicionamento político voltado à privatização. O fornecimento de água em Porto Alegre sempre foi exemplo de qualidade para todo o país. E o custo da água distribuída pelo DMAE também é mais acessível ao consumidor do que em outras cidades. Essa combinação, alta qualidade e baixo custo, foi construída com o esforço do servidor do quadro de carreira do DMAE. Ao contrário do que argumenta o atual diretor do Departamento, são os servidores concursados que mantém esse serviço, tão essencial para o cidadão, funcionando, independente dos sucessivos desmandos políticos praticados a cada troca de gestor. Quando se fala em terceirização, é importante lembrar os acidentes trágicos que ocasionaram a morte de duas pessoas na Capital, resultado de serviços públicos mal executados por empresas terceirizadas. Também não está resolvido o escândalo envolvendo a contratação da empresa Sollus, investigada pela Polícia Federal no caso de desvio de recursos da saúde que ultrapassam R$ 9 milhões. A merecida valorização do servidor que cuida da água O servidor concursado, quando ingressa na carreira, assume o compromisso social com o patrimônio público e com a prestação de serviço à população. Está capacitado para executar a sua função, independente dos interesses políticos dos gestores. Na iniciativa privada, o interesse é pelo lucro, muitas vezes conquistado na precarização do trabalho e no uso de materiais mais baratos e de baixa qualidade. O SIMPA faz um alerta à população de Porto Alegre. A água é um bem público, essencial para a vida no planeta. É responsabilidade do poder público instituído garantir a sua distribuição e seu acesso em condições adequadas à saúde para todas as pessoas. Essa responsabilidade não pode ser privatizada. Nem mesmo terceirizada, como defende o diretor do DMAE. *Presidente do SIMPA (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre)]]> 3456 2010-07-06 09:41:19 2010-07-06 12:41:19 open open terceirizar-e-melhor-para-quem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ao lado de Dilma, Collares abre apoio para Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/ao-lado-de-dilma-collares-abre-apoio-para-tarso/ Wed, 07 Jul 2010 09:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3843 Marco Aurélio Weissheimer e Rachel Duarte Uma multidão acompanhou o primeiro dia de campanha de Dilma Rousseff e Tarso Genro em Porto Alegre. O que parece ser um fato positivo – presença da militância e popularidade das candidaturas – acabou sendo tratado com um tom negativo por jornais da capital. “Aglomeração faz Dilma mudar roteiro em Porto Alegre”, disse o Correio do Povo. “Arrancada da campanha de Dilma é tumultuada em Porto Alegre”, repetiu Zero Hora. O “tumulto” e a “aglomeração”, na verdade, foram causados pela presença de cerca de mil pessoas (estimativa da Brigada) na manifestação que iniciou na Assembléia, passou pela Esquina Democrática e chegou ao Mercado Público. O “tumulto”, se é que pode ser chamado assim, foi marcado, na verdade por muito entusiasmo, sob um sol acima da medida para a época do ano. Entusiasmo que era marcante nas faces de dois ex-governadores do Estado, Olívio Dutra e Alceu Collares. Lado a lado no palanque de Dilma e Tarso, instalado em um caminhão de som do na Esquina Democrática, Olívio e Collares não pararam de acenar e conversar com a multidão de militantes do PT, PC do B e PSB que compareceram ao ato. Collares abriu o voto para Tarso Genro e confirmou a decisão com animados gestos com as mãos em direção ao ex-ministro da Justiça. Olívio olhava, sorrindo, para a animação de Collares e os dois foram um capítulo a parte neste início de campanha. A aglomeração de fato foi grande. Das janelas de um prédio, funcionários de um escritório tiravam votos de Dilma, Tarso, Beto Albuquerque, Manuela, Paulo Paim que “tumultuavam” a Esquina Democrática. A candidata do PT à presidência da República disse que era uma grande alegria iniciar a campanha pelo Rio Grande do Sul, Estado que a acolheu durante os anos de chumbo da ditadura militar. “Esse Estado me acolheu no período da repressão. Vim pra cá reconstruir minha vida. Aqui formei minha família”, disse Dilma. Ex-secretária de Olívio e Collares, ela explicou, ao lado dos dois ex-governadores, por que quer ser presidente da República: "Eu quero ser presidente para continuar mudando o nosso país, para que o Brasil siga crescendo e melhorando as condições de vida do nosso povo.Nós fomos capazes de dar um jeito na economia brasileira, fortalecendo nosso mercado interno e gerando emprego. Vamos aprofundar essa mudança". A fala foi interrompida várias vezes, ora por um problema no microfone, ora pelos gritos da militância que não parou de agitar suas bandeiras na avenida Borges de Medeiros, que ficou tomada de gente, e com muito calor. Depois, todos caminharam  até o Mercado Público, que ficou pequeno para tanta gente. Mas o Mercado e o Largo Glênio têm história e já viram isso antes. Pelo início da campanha, a cena se repetirá outras vezes nos próximos meses. Presidenciáveis escolhem região Sul para começar campanha oficial A Região Sul foi a escolhida pelos dois principais candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para começar a propaganda eleitoral. Em Porto Alegre, Dilma se reuniu com políticos, militantes e fez seus primeiros discursos para a população. Enquanto o povo se reunia na Esquina Democrática, no Centro da capital, a ex-ministra chefe da Casa Civil recebeu da Assembleia a Medalha do Mérito Farroupilha. A entrega ocorreu por proposição do deputado Ronaldo Zülke (PT) e foi prestigiada por personalidades importantes como o ex-governador Alceu Collares (PDT), o ex-governador Olívio Dutra, prefeitos, vereadores, deputados e dirigentes de diversas siglas. O candidato petista ouviu de sua ex-colega de ministério, que “Tarso Genro é o meu candidato aqui”, aproveitando a oportunidade para elogiá-lo. “O Brasil deve um agradecimento ao Tarso por ele ter criado uma nova política de segurança pública que está mudando o país”, disse sobre o ex-ministro da Justiça. Ao lado de Dilma estavam duas mulheres, a deputada federal Manuela D´Ávila (PCdoB) e a candidata ao Senado Abgail Pereira. Em coletiva de imprensa, Dilma reafirmou o compromisso do governo de dar continuidade à redução da desigualdade social. Lembrou que o presidente Lula começou o Bolsa Família ao mesmo tempo em que enfrentava dificuldades macroeconômicas no início do governo. “O Brasil pode se tornar uma das economias mais dinâmicas do mundo. Isso não está relacionado somente ao aumento do Produto Interno Bruto (PIB), mas também à melhoria das condições de vida dos brasileiros”, disse e foi aplaudida. Entre as promessas de campanha ela anunciou que pretende ampliar de 1 milhão para 2 milhões o número de casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e disse que cada município com mais de 50 mil habitantes terá uma escola técnica. Honra ao mérito O Mérito Farroupilha foi a segunda condecoração entregue à Dilma no Rio Grande do Sul, estado que ela salienta como o local onde ela começou de sua trajetória política. Ao agradecer a homenagem, a ex-ministra lembrou que, ao chegar no Rio Grande do Sul, no início da década de 70, era uma militante recém saída da prisão. “Aqui pude recompor minha vida”, destacou, lembrando que sua filha é gaúcha e seu neto também será. Ao encerrar a homenagem, o presidente da Casa, deputado Giovani Cherini, disse da honra da instituição em proporcionar este momento. “A senhora chegou onde poucas pessoas deste país conseguiram. Esta homenagem é por tudo que representa para nosso estado e nosso país”. Serra começou também no Sul Já o candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, começou oficialmente a campanha em Curitiba, a capital do Paraná. Em companhia do candidato do PSDB ao governo paranaense, Beto Richa, Serra caminhou pelas principais avenidas da cidade. Ele aproveitou para apresentar uma carta de compromissos na área social. Mas descartou qualquer semelhança entre o documento elaborado pela equipe dele e a Carta aos Brasileiros, de 2002, quando o então candidato e hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva expôs uma série de pontos de vista sobre questões nacionais e internacionais. Marina Silva cumpriu agenda em São Paulo No primeiro dia da campanha oficial à Presidência da República, a candidata do PV, Marina Silva, iniciou sua agenda com uma visita a primeira Casa de Marina por um Brasil Justo e Sustentável, às 15 horas, em Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Na visita, a candidata esteve acompanhada do empresário Guilherme Leal, candidato à vice na chapa do Partido Verde. O coordenador da campanha, João Paulo Capobianco, afirmou, em São Paulo, que este compromisso tem por objetivo “prestigiar” o Movimento Marina Silva. Com Agência Brasil]]> 3843 2010-07-07 06:00:17 2010-07-07 09:00:17 open open ao-lado-de-dilma-collares-abre-apoio-para-tarso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 307 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 16:44:14 2010-08-23 19:44:14 1 0 0 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/hals-6/ Wed, 07 Jul 2010 09:00:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4582 ]]> 4582 2010-07-07 06:00:36 2010-07-07 09:00:36 open open hals-6 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock A velha mídia está derretendo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/a-velha-midia-esta-derretendo/ Wed, 07 Jul 2010 12:42:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3458 Antonio Lassance* Como um iceberg a navegar em águas quentes e turbulentas, a velha mídia está derretendo. O mundo está mudando, o Brasil é outro e os brasileiros desenvolvem, aceleradamente, novos hábitos de informação. Um retrato desse processo pode ser visto na recente pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom-P.R.), destinada a descobrir o que o brasileiro lê, ouve, vê e como analisa os fatos e forma sua opinião. A pesquisa revelou as dimensões que o iceberg ainda preserva. A televisão e o rádio permanecem como os meios de comunicação mais comuns aos brasileiros. A TV é assistida por 96,6% da população brasileira, e o rádio, por expressivos 80,3%. Os jornais e revistas ficam bem atrás. Cerca de 46% costumam ler jornais, e menos de 35%, revistas. Perto de apenas 11,5% são leitores diários dos jornais tradicionais. Quanto à internet, os resultados, da forma como estão apresentados, preferiram escolher o lado cheio do copo. Avalia-se que a internet no Brasil segue a tendência de crescimento mundial e já é utilizada por 46,1% da população brasileira. No entanto, é preciso uma avaliação sobre o lado vazio do copo, ou seja, a constatação de que os 53,9% de pessoas que não têm qualquer acesso à internet ainda revelam um quadro de exclusão digital que precisa ser superado. Ponto para o Programa Nacional da Banda Larga, que representa a chance de uma mudança estrutural e definitiva na forma como os brasileiros se informam e comunicam-se. A internet tem devorado a TV e o rádio com grande apetite. Os conectados já gastam, em média, mais tempo navegando do que em frente à TV ou ao rádio. Esse avanço relaciona-se não apenas a um novo hábito, mas ao crescimento da renda nacional e à incorporação de contingentes populacionais pobres à classe média, que passaram a ter condições de adquirir um computador conectado. O processo em curso não levará ao desaparecimento da TV, do rádio e da mídia impressa. O que está havendo é que as velhas mídias estão sendo canibalizadas pela internet, que tornou-se a mídia das mídias, uma plataforma capaz de integrar os mais diversos meios e oferecer ao público alternativas flexíveis e novas opções de entretenimento, comunicação pessoal e “autocomunicação de massa”, como diz o espanhol Manuel Castells. Ainda usando a analogia do iceberg, a internet tem o poder de diluir, para engolir, a velha mídia. A pesquisa da Secom-P.R. dá uma boa pista sobre o grande sucesso das plataformas eletrônicas das redes sociais. A formação de opinião entre os brasileiros se dá, em grande medida, na interlocução com amigos (70,9%), família (57,7%), colegas de trabalho (27,3%) e de escola (6,9%), o namorado ou namorada (2,5%), a igreja (1,9%), os movimentos sociais (1,8%) e os sindicatos (0,8%). Alerta para movimentos sociais, sindicatos e igrejas: seu “sex appeal” anda mais baixo que o das(os) namoradas(os). Estes números confirmam estudos de longa data que afirmam que as redes sociais influem mais na formação da opinião do que os meios de comunicação. Por isso, uma informação muitas vezes bombardeada pela mídia demora a cair nas graças ou desgraças da opinião pública: ela depende do filtro excercido pela rede de relações sociais que envolve a vida de qualquer pessoa. Explica também por que algo que a imprensa bombardeia como negativo pode ser visto pela maioria como positivo. A alta popularidade do Governo Lula, diante do longo e pesado cerco midiático, talvez seja o exemplo mais retumbante. Em suma, o povo não engole tudo o que se despeja sobre ele: mastiga, deglute, digere e muitas vezes cospe conteúdos que não se encaixam em seus valores, sua percepção da realidade e diante de informações que ele consegue por meios próprios e muito mais confiáveis. É aqui que mora o perigo para a velha mídia. Sua credibilidade está descendo ladeira abaixo. Segundo a citada pesquisa, quase 60% das pessoas acham que as notícias veiculadas pela imprensa são tendenciosas. Um dado ainda mais grave: 8 em cada 10 brasileiros acreditam muito pouco ou não acreditam no que a imprensa veicula. Quanto maior o nível de renda e de escolaridade do brasileiro (que é o rumo da atual trajetória do país), maior o senso crítico em relação ao que a mídia veicula - ou “inocula”. A velha mídia está se tornando cada vez mais salgada para o povo. Em dois sentidos: ela pode estar exagerando em conteúdos cada vez mais difíceis de engolir, e as pessoas estão cada vez menos dispostas a comprar conteúdos que podem conseguir de graça, de forma mais simples, e por canais diretos, mais interativos, confiáveis, simpáticos e prazerosos. Num momento em que tudo o que parece sólido se desmancha... na água, quem quiser sobreviver vai ter que trocar as lições de moral pelas explicações didáticas; vai ter que demitir os pit bulls e contratar mais explicadores, humoristas e chargistas. Terá que abandonar o cargo, em que se autoempossou, de superego da República. Do contrário, obstinados na defesa de seus próprios interesses e na descarga ideológica coletiva de suas raivas particulares, alguns dos mais tradicionais veículos de comunicação serão vítimas de seu próprio veneno. Ao exagerarem no sal, apenas contribuirão para acelerar o processo de derretimento do impávido colosso iceberg que já não está em terra firme. *Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.]]> 3458 2010-07-07 09:42:24 2010-07-07 12:42:24 open open a-velha-midia-esta-derretendo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A guerra de Obama http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/a-guerra-de-obama/ Wed, 07 Jul 2010 12:43:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3460 Atilio Boron* Amitai Eztioni é um dos sociólogos mais influentes do mundo. Nascido na Alemanha e emigrado em Israel nos anos fundamentais desse estado, radicou-se depois nos Estados Unidos onde iniciou uma longa carreira acadêmica que o levou a algumas das mais prestigiosas universidades desse país: Berkeley, Columbia, Harvard, até culminar, nos últimos anos em Washington, DC, como Professor de Relações Internacionais da George Washington University. Mas as suas atividades não se limitaram aos claustros universitários: foi um consultor permanente de diversos presidentes norte-americanos, especialmente de James Carter e Bill Clinton. E desde o 11 de Setembro, com o auge do belicismo, a sua voz ressoou com força crescente no establishment norte-americano. Há poucos dias ofereceu um novo exemplo disso. Apologista incondicional do Estado de Israel, acaba de publicar na Military Review, uma revista especializada das forças armadas dos Estados Unidos, um artigo que põe em evidência o “clima de opinião” que prevalece na direita norte-americana, o complexo militar-industrial e nos setores do topo da administração, muito especialmente no Pentágono. O título do seu artigo diz tudo: “Um Irã com armas nucleares pode ser dissuadido?” A resposta, convém esclarecer, é negativa. Esta publicação não podia chegar num momento mais oportuno para os belicistas estadunidenses, quando reiteradas informações – silenciadas pela imprensa que se diz “livre” ou “independente” – falam do deslocamento de navios de guerra estadunidenses e israelitas através do Canal de Suez em direção ao Irã, o que faz temer a iminência de uma guerra. Em várias das suas últimas “Reflexões” o comandante Fidel Castro tinha advertido, com a sua habitual lucidez, acerca das sinistras implicações da escalada desencadeada por Washington contra os iranianos, cuja pauta não difere senão em aspectos anedóticos da utilizada para justificar a agressão ao Iraque: assédio diplomático, denúncias perante a ONU, sanções cada vez mais rigorosas do Conselho de Segurança, “descumprimento” de Teerã e o inevitável desenlace militar. As sombrias previsões do comandante parecem otimistas em comparação com o que coloca este tenebroso ideólogo dos falcões norte-americanos. Em uma entrevista concedida a quarta-feira passada a Natasha Mozgovaya, correspondente do jornal israelita Haaretz nos Estados Unidos, Etzioni ratifica o afirmado na Military Review, a saber: o Irã pretende construir um arsenal nuclear e isso é inaceitável. A única opção é um ataque militar exemplar e é preferível desencadeá-lo um mês antes e não dez dias depois de o satanizado Irã dispor da bomba atômica. No seu artigo, o professor da GWU insiste em assinalar que qualquer outra alternativa deve ser descartada: a diplomacia fracassou; as sanções da ONU carecem de eficácia; bombardear as instalações nucleares não mudaria muito as coisas porque, segundo declarações do secretário da Defesa Robert Gates, a única coisa que se conseguiria seria atrasar o avanço do projeto atômico iraniano por três anos; e, finalmente, a dissuasão não funciona com “atores não racionais” como o atual governo do Irã, dominado pelo irracionalismo fundamentalista que contrasta com o comedimento e racionalidade de governantes israelitas que assassinam ativistas humanitários em pleno Mediterrâneo. Em consequência, a única coisa realmente eficaz é destruir a infraestrutura do Irã para impossibilitar a continuação do seu programa nuclear. Esse ataque, acrescenta, “poderia ser interpretado por Teerã como uma declaração de guerra total”, mas como as tentativas de diálogo ensaiadas por Obama fracassaram é urgente e imprescindível adotar medidas drásticas se os Estados Unidos não quiserem perder o seu predomínio no Médio Oriente em favor do Irã. Por suas grandes reservas petrolíferas – superadas apenas pela Arábia Saudita e o Canadá, e muito superiores às do Iraque, Kuwait e dos Emirados –, o Irã excita a ânsia de rapina do imperialismo norte-americano, que com 3% da população mundial consome 25% da produção mundial de petróleo. Além disso, não se pode esquecer que a guerra é o principal negócio do complexo militar-industrial, de modo que para sustentar os seus lucros há que utilizar e destruir aviões, foguetes, helicópteros etc. Assim, o par diabólico formado pela “guerra preventiva” e “guerra infinita” continua o seu curso inalterável, agora sob a presidência de um Prêmio Nobel da Paz cujo servilismo diante destes escusos interesses juntamente com a sua falta de coragem para honrar esse prêmio coloca a humanidade à beira do abismo. * Sociólogo e professor da Universidade de Buenos Aires]]> 3460 2010-07-07 09:43:31 2010-07-07 12:43:31 open open a-guerra-de-obama publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Agenda dos candidatos ao Piratini movimentou Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/agenda-dos-candidatos-ao-piratini-movimentou-porto-alegre/ Wed, 07 Jul 2010 19:27:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1135 Em Porto Alegre, os principais candidatos ao governo do Estado marcaram com atividades distintas o primeiro dia da campanha eleitoral. Três deles, Tarso Genro (PT), José Fogaça (PMDB) e Pedro Ruas (PSol) começaram esta terça-feira (6) participando do primeiro debate feito após o registro das candidaturas, no qual puderam se confrontar, realizado na Rádio Gaúcha. Tarso Genro acompanhou a candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (PT) em uma homenagem na Assembleia Legislativa. A petista recebeu uma medalha Mérito Farroupilha, maior honraria dada pela Casa. Depois, os dois seguiram para um encontro com militantes e lideranças políticas na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. Tarso, apesar dos comentários de que teria de dividir o palanque de Dilma com o candidato do PMDB no estado, caminhou com ela pelo centro da cidade. Ao falar para o grande número de presentes, Tarso saudou a presença de Dilma, “que será a primeira mulher a governar o Brasil e nossos governos estarão de frente, trabalhando pelo desenvolvimento do Rio Grande", disse. Enquanto isso, por volta do meio dia, o ex-prefeito de Porto Alegre, dava inicio à campanha do PMDB com uma caminhada no bairro Restinga, na capital, acompanhado de seu vice Pompeo de Mattos (PDT). Fogaça e Pompeo caminharam pelas ruas do bairro, conversaram com moradores e – em um momento simbólico – andaram de bicicleta na Ciclovia da Restinga. Segundo o peemedebista, o primeiro dia de campanha serviu para destacar a força comunitária. “Comunidades unidas, com lideranças sérias, realizam obras, conquistas e avanços em favor da população. Não há como um governo trabalhar se não for assim”, avaliou. A governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, alegou outros compromissos e não compareceu ao debate. A primeira avaliação é de que Yeda preferiu não participar para evitar problemas com a legislação eleitoral, porque não se desincompatibilizou de suas funções para concorrer. Yeda avisou, através de sua assessoria como candidata, que estará em atividades de campanha apenas no horário do almoço e à noite, após o expediente. Pela manhã, a assessoria do Palácio Piratini não divulgou a agenda do dia da governadora. Em relação à campanha, Yeda marcou o início das atividades com ato político em frente ao comitê central da chapa majoritária da coligação Confirma Rio Grande. Acompanhada pelo vice, Berfran Rosado, e pela candidata ao Senado Ana Amélia Lemos, Yeda percorreu o novo edifício e mostrou o espaço onde irá funcionar a estrutura de campanha da candidata. Para a atividade, foram convidados os presidentes dos partidos apoiadores, além do PSDB, o PP, o PPS, o PRB, o PSC, o PTdoB, o PSL e o PHS. Segundo Pedro Ruas, candidato do PSOL, os motivos da ausência da atual governadora no debate são outros. Para ele, o problema seria sua legenda, que pretende estar sempre munida de acusações contra Yeda. “Espero que a governadora não adote essa postura de não estar nos debates que o PSOL estiver, pois foi isso que ela disse que faria, segundo fontes de dentro da Câmara de Vereadores. Eu lamento muito a ausência dela hoje, lamento mesmo”, disse. Ruas aproveitou o primeiro dia de campanha para fazer um bandeiraço no centro de Porto Alegre. “O candidato falou dos principais eixos do programa do PSOL, o combate a corrupção e o questionamento da dívida estadual”, explica a vereadora do partido e coordenadora de campanha Fernanda Melchionna. Estavam presentes também no primeiro ato de campanha a candidata a vice-governadora, Marliane dos Santos,  o Presidente Estadual do Partido, Roberto Robaina, que concorre a uma cadeira na Assembleia Legislativa, Berna Menezes, candidata ao Senado, e Neiva Lazzarotto, candidata à Deputada Estadual.]]> 1135 2010-07-07 19:27:02 2010-07-07 19:27:02 open open agenda-dos-candidatos-ao-piratini-movimentou-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 308 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 19:27:35 2010-08-10 19:27:35 1 0 0 Setor calçadista contrata 60 mil trabalhadores http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/setor-calcadista-contrata-60-mil-trabalhadores/ Wed, 07 Jul 2010 19:28:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1133
Daniel Mello Agência Brasil Após sofrer com a concorrência considerada desleal dos produtos chineses vendidos no Brasil abaixo do custo de produção, numa prática conhecida como dumping, o setor de calçados se recuperou e está otimista em relação ao mercado. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso, as medidas antidumping adotadas pelo governo federal em setembro do ano passado permitiram que o setor gerasse mais 60 mil empregos, chegando a 360 mil postos de trabalho. A avaliação foi feita durante a abertura da 42ª edição da Feira Internacional da Moda em Calçados e Assessórios (Francal), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, zona norte da capital paulista. O presidente da feira, Abdala Jamil Abdala, disse que o mercado calçadista vive um bom momento. Segundo ele, as vendas do setor no varejo cresceram 7% nos primeiros seis meses do ano e devem expandir mais 14% durante o próximo semestre. A grande preocupação dos empresários, atualmente, é que ainda existem brechas para burlar as medidas antidumping. Recentemente, o Brasil sobretaxou produtos chineses para conter a prática de dumping que prejudicava a indústria local. Cardoso teme que, caso não se tome uma atitude rapidamente, essas importações possam impactar a indústria calçadista. “Nós precisamos agir rápido porque, entrando no segundo semestre, o maior período de vendas, podemos ter um efeito de golpe, como no último trimestre de 2008”, alertou. Já existe a previsão legal de mecanismos para impedir também essas práticas, mas ainda precisam ser regulamentados. Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, o governo espera um parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para regulamentar e implementar esses mecanismos. “Estamos trabalhando com a Receita Federal para regulamentar as chamadas medidas antielisão. Essas medidas permitiriam a extensão das medidas antidumping a outros mercados”, disse o secretário após participar da abertura da Francal, que reúne 8 mil empresas brasileiras do ramo calçadista. Medida ainda não regulamentada, a antielisão permitiria ao governo desfazer negócios em que fosse comprovada a prática de fraude, dolo ou simulação, como no caso da triangulação praticada entre os fabricantes chineses e os de outros países para fazer chegar o produto subavaliado ao Brasil. Participante da Franca, Paula Gomes, gerente comercial de uma companhia que produz palmilhas de gel, disse que o evento é uma oportunidade de expandir os negócios. “A gente faz muitos novos contatos, até mais contatos do que pedidos na verdade. Mas esse contatos se tornam pedidos posteriormente.” Ela confirma que o momento está sendo bom para o setor, especialmente com o aquecimento da economia. “Nossa média de crescimento anual em vendas gira em torno de 20% a 30%”. A empresa em que Paula trabalha tem 400 funcionários. Destes, 60 foram contratados no último ano.
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1133 2010-07-07 19:28:58 2010-07-07 19:28:58 open open setor-calcadista-contrata-60-mil-trabalhadores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Lula diz que G20 estuda elevar preços de commodities http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/lula-diz-que-g20-estuda-elevar-precos-de-commodities/ Wed, 07 Jul 2010 19:32:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1140
Luciana Lima Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (7) que os países desenvolvidos vão tentar controlar preços das commodities – produtos primários, comercializados nas bolsas de mercadorias. Em discurso para empresários brasileiros e tanzânicos, Lula apostou que o controle começará a ser desenhado pelo G20. “Nos próximos dias, o G20, os países ricos, vão levantar o preços das commodities. Aquilo que os países pobres têm, vão querer tabelar os preços. Alguns já tabelam na Bolsa de Chicago. Eles vão tentar criar confusão nos países pobres, que têm minério para exportar. Eles querem controlar os preços”, ressaltou o presidente brasileiro. Lula também criticou a postura de defesa do livre comércio presente nos discursos de alguns países. “Não querem que nós controlemos os preços dos produtos manufaturados que eles exportam. Se eles acreditassem realmente no livre mercado, fariam acordo na Rodada Doha” O presidente está na Tanzânia, quarto país visitado na viagem que faz esta semana à África.
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1140 2010-07-07 19:32:31 2010-07-07 19:32:31 open open lula-diz-que-g20-estuda-elevar-precos-de-commodities publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
União Europeia debate aumento de idade para aposentadoria http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/uniao-europeia-debate-aumento-de-idade-para-aposentadoria/ Wed, 07 Jul 2010 19:32:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1144 A União Europeia quer aumentar progressivamente a idade mínima para a aposentadoria nos países membros até que chegue aos 70 anos em 2060 para evitar a quebra dos sistemas de pensão e garantir a sustentabilidade das finanças públicas, segundo documento divulgado pelo Executivo comunitário nesta quarta-feira.  O órgão anunciou o lançamento de consulta pública em torno do tema, que se estenderá até o mês de novembro. “Aumentar as vidas laborais para refletir os contínuos aumentos na expectativa de vida gerará um duplo dividendo de longo prazo: maior qualidade de vida e pensões mais sustentáveis”, afirmou o documento. Recentemente, vários países europeus aumentaram a idade mínima de aposentadoria e outros planejam fazê-lo. Alemanha, Holanda e Dinamarca passaram para 67 anos, e o Reino Unido para 68. A Espanha pretende passar dos 65 para os 67 anos. Nas últimas cinco décadas, a expectativa de vida na UE aumentou cinco anos. Projeções indicam que de 2010 a 2060 o índice pode aumentar em mais sete anos. Este incremento, somado às baixas taxas de fertilidade que se registram nos países membros, pode duplicar a taxa de dependência, fazendo com que em 2060 haja apenas duas pessoas com idade para trabalhar para cada maior de 65 anos. Segundo a União Europeia, para que a taxa de dependência se mantenha estável (quatro trabalhadores para cada aposentado), a idade de aposentadoria média precisa ser de 67 anos em 2040 e de 70 anos em 2060. Com informações do El Pais, da Espanha]]> 1144 2010-07-07 19:32:31 2010-07-07 19:32:31 open open uniao-europeia-debate-aumento-de-idade-para-aposentadoria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Manutenção de estádios preocupa sul-africanos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/manutencao-de-estadios-preocupa-sul-africanos/ Wed, 07 Jul 2010 19:35:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1151 Vinicius Konchinski Agência Brasil Joanesburgo (África do Sul) – A reforma e a construção dos dez estádios da Copa do Mundo custaram cerca 16,5 bilhões de rands (R$ 3,8 bilhões) ao governo da África do Sul. Obras modernas e belíssimas foram realizadas no país para abrigar os 64 jogos do torneio. Entretanto, a utilização e a manutenção desses locais após o Mundial já preocupam especialistas antes mesmo da partida final. Para empresários do futebol ouvidos pela Agência Brasil, os estádios sul-africanos tiveram um custo muito alto e foram projetados com capacidade maior que a necessária. Serão, por isso, em sua opinião, insustentáveis financeiramente depois da Copa. O diretor da companhia sul-africana Stadium Management, Barry Pollen, afirma que cinco dos seis novos estádios da África do Sul ficam em cidades onde não há um time de futebol nem de rugby – esporte popular no país – interessados ou capazes de mantê-los. Essas arenas estão localizadas na Cidade do Cabo, em Durban, Nelspruit, Port Elizabeth e Polokwane. “Na Cidade do Cabo e em Durban, há times de rugby tradicionais, mas eles já têm seu próprio estádio e não pretendem sair dele”, disse Pollen. “Já nas outras cidades, não há nada. A construção de estádios com capacidade para 40 mil pessoas foi um desperdício de dinheiro público.” De acordo com Pollen, estádios, em geral, já são obras que dificilmente dão lucros aos seus investidores. Na África do Sul, entretanto, a falta de um plano de negócios para essas arenas tornou os projetos ainda mais impossíveis de se autofinanciar após a Copa. "Os estádios deveriam ter espaços para convenção, estrutura para shows, centros de exposição ou até um hotel", afirmou. "Isso traria mais receita para quem o mantém. Faria com que a estrutura fosse melhor aproveitada." O presidente da Liga Sul-Africana de Futebol, Kjetil Siem, confirma que os clubes do país ainda não têm condições de assumir o custo anual aproximado de 10 milhões de rands (R$ 2,3 milhões) para a manutenção de um dos menores estádios construídos para o Mundial. Ele acredita que, pelo menos durante os próximos anos, o governo sul-africano vai arcar com essas despesas. Para ele, a utilização dos estádios da Copa também é um desafio para a liga de futebol do país. Atualmente, os jogos do campeonato sul-africano têm uma média de 11 mil espectadores. Para que os novos estádios ficassem lotados, essa média precisaria quadruplicar. Siem espera, porém, que os estádios da Copa sejam mais um atrativo para os torcedores da África do Sul. "Com estádios mais seguros, confortáveis, mais sul-africanos podem tornar-se frequentadores dos jogos", avaliou. "Isso faria esses estádios mais úteis".]]> 1151 2010-07-07 19:35:25 2010-07-07 19:35:25 open open manutencao-de-estadios-preocupa-sul-africanos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral lança cartilha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/07/movimento-de-combate-a-corrupcao-eleitoral-lanca-cartilha/ Wed, 07 Jul 2010 19:36:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1150
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lançou nesta quarta-feira a cartilha Voto Não Tem Preço. Saúde é Seu Direito!, que vai auxiliar campanha sobre a corrupção na saúde pública. O objetivo é esclarecer os eleitores sobre os serviços de saúde garantidos por lei e evitar que sejam trocados por voto. A cartilha teve o apoio do Fundo Nacional de Solidariedade e será distribuída nos 300 comitês do movimento no país. Com ela, o MCCE pretende envolver a sociedade em ações de combate à corrupção eleitoral na saúde, como a troca de votos por bens e serviços. Esta é a primeira campanha da rede após a sanção do projeto Ficha Limpa, no dia 4 de junho. Participaram do evento o diretor executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz, Carlos Alves Moura, e a representante do Sindicato dos Servidores do Legislativo e do TCU (Sindilegis), Lucieni Pereira. Para o MCCE, é mais uma ação que pretende alterar o modo de se fazer política no país. “Tanto na Ficha Limpa quanto nesta nova campanha, temos os eleitores, informados e atentos, como protagonistas do processo eleitoral”, define a diretora executiva da entidade, Jovita José Rosa. Com Agência Brasil
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1150 2010-07-07 19:36:32 2010-07-07 19:36:32 open open movimento-de-combate-a-corrupcao-eleitoral-lanca-cartilha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/bier-6/ Thu, 08 Jul 2010 09:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4586 ]]> 4586 2010-07-08 06:00:16 2010-07-08 09:00:16 open open bier-6 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Reação às mudanças no Código Florestal http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/reacao-as-mudancas-no-codigo-florestal/ Thu, 08 Jul 2010 09:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3854
Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Ainda repercute no país o impacto das mudanças aprovadas nesta semana sobre o Código Florestal brasileiro, na Câmara Federal. O texto final da proposta que altera a Lei n° 4771/65 ainda pode mudar porém, apenas depois das eleições. Mesmo assim, organizações não governamentais fizeram manifestações nesta quarta-feira (7) em frente ao Congresso Nacional, colocando caixões, cruzes e coroas de flores em protesto ao projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O projeto do deputado sofreu alterações e foi aprovado por uma comissão na terça-feira (6). A ideia é fazer uma consolidação das áreas que já estão em uso na agricultura e proibir o desmatamento nos cinco anos posteriores à promulgação da lei. O projeto também tem a intenção de regularizar a situação de 90% dos produtores rurais brasileiros que estariam atualmente na ilegalidade. A votação aconteceu depois de muito debate e sob forte obstrução dos parlamentares ligados à causa ambientalista. Conforme o texto, as pequenas propriedades (com até quatro módulos rurais) não precisarão fazer a recomposição das áreas já desmatadas de sua reserva legal. Nas áreas maiores, a recomposição florestal terá que ser feita em áreas do mesmo bioma e no prazo de 20 anos. Uma das polêmicas é a de que a pessoa que regularizar sua propriedade terá uma espécie de “anistia” das multas que sofreu por causa do desmatamento ou da não preservação da área de reserva legal. Outra alteração feita por Aldo Rebelo nesta semana facilita a possibilidade de desmatamento de florestas que tenham autorização ou tenham licenciamento ambiental. Com o novo texto, o desmatamento será permitido a quem conseguir permissão até a promulgação da lei. O argumento de Aldo é que a data anterior poderia provocar “problemas jurídicos”. Quanto à possibilidade de flexibilização do tamanho da área de preservação permanente na margem dos rios, Aldo retirou de seu texto a permissão de que os estados reduzam pela metade essa reserva. O relatório, no entanto, abre a possibilidade de que algum órgão do Sistema Nacional de Meio Ambiente faça alterações no tamanho das áreas de preservação permanente. Entre os órgãos do sistema, existem conselhos estaduais. Alerta sobre os impactos Entre os sinais de alerta às mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo está a manifestação do Ministério Público Federal  (MPF), ainda no dia 28 de junho. Por meio de nota, assinada pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do órgão, o MPF defende a análise dos impactos das alterações aprovadas. O órgão teme que algumas regiões e biomas em especial sejam prejudicados. Na projeção para estados da região Norte como Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, haverá redução de cerca de 71.000.000 hectares de área protegida, superior às unidades de conservação federal situada na Amazônia Legal. Quando considerada a existência de posses não cadastradas pelo Incra, este número poderá ser maior. Para o MPF,  uma mudança fragilizaria a legislação ambiental por diminuir o padrão de proteção atualmente proporcionado pela legislação em vigor. O Ministério argumentou ainda que o projeto tende a transferir a responsabilidade da recuperação ambiental de proprietários rurais para governos estaduais. O Código do RS No mesmo dia em que o Congresso aprovou as alterações em âmbito nacional, o parlamento gaúcho aprovou mudanças na lei do Código Florestal no Estado. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi favorável à alterações em duas matérias: o PL 208/2009, que altera a lei do Código Florestal no Estado (Lei nº 9.519/1992), e o PLC 34/2010, que inclui o município de Rolante na Região Metropolitana de Porto Alegre. De autoria do deputado Alceu Moreira, o PL 208/2009 propõe alterações em dois artigos da lei que instituiu o Código Florestal, de modo a permitir “o uso de fogo como prática de manejo controlado em pastagens, nativas e exóticas, em áreas não mecanizáveis, desde que não seja de forma contínua, para limpeza, remoção de touceiras de palhadas e como quebra de dormência de sementes, mediante permissão de órgão do poder público municipal, até que seja viabilizada tecnologia alternativa que venha a substituir esta prática”. Ressalva, porém, que esta permissão “deverá se basear em laudo emitido por técnico competente, que definirá a área a ser manejada e estabelecerá as normas a serem seguidas”. O deputado Elvino Bohn Gass (PT) julgou a matéria inconstitucional, uma vez que, segundo ele, existe uma Emenda Constitucional que assegura a proibição de queimadas. Ele também salientou que há a Lei 11.498/2000, em que o Tribunal de Justiça julga inconstitucionais as queimadas em áreas de campo. Com Rede Brasil Atual
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3854 2010-07-08 06:00:19 2010-07-08 09:00:19 open open reacao-as-mudancas-no-codigo-florestal publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
A passagem da democracia política à social http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/a-passagem-da-democracia-politica-a-social/ Thu, 08 Jul 2010 12:44:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3462 Por Emir Sader* O Brasil entrou, provavelmente de forma irreversível, em um processo de democratização social, que tanta falta faz ao país mais desigual do continente mais desigual do mundo. Tivemos a democratização política, sem democratização das estruturas de poder que se consolidaram justamente durante a ditadura – o monopólio do sistema financeiro, o monopólio da terra, o monopólio dos meios de comunicação, entre outros. Os programas sociais que estão, pela primeira vez, alterando a desigualdade estrutural que o Brasil arrasta ao longo dos séculos, permitem o acesso a bens elementares à imensa massa pobre do país, elevando seu nível de renda e seu nível de vida. A maioria da população já não está situada nos dois grupos mais baixos na distribuição de renda, mas no grupo intermediário. Não significa que passamos a ser um país de classe, majoritariamente de setores médios, embora o poder aquisitivo da população de menor renda tenha melhorado significativamente. Mas arrastamos tanta miséria, que as condições de moradia, de saneamento básico, de transporte, de educação e saúde pública, ainda são muito precárias. Fatores estruturais que produzem essas condições sociais têm que ser transformados para que seja possível dar continuidade, aprofundar o início das mudanças sociais do governo atual e gerar as condições estruturais de uma sociedade justa e solidária. Monopólios como os do dinheiro – coma hegemonia do capital financeiro -, da terra – como o predomínio dos agronegócios no campo -, da palavra – com a falta de democracia na construção da opinião pública. As transformações sociais foram possíveis porque o modelo econômico atual está imbricado com a distribuição de renda e com a extensão acelerada do mercado interno de consumo popular. A continuidade e aprofundamento dessa política coloca, além dessas questões, a de promover a cidadania política desses milhões de brasileiros que conquistam seus direitos econômicos e sociais. O governo faz sua parte, a de formular, colocar em prática e gerar as condições de continuidade dessas políticas econômicas e sociais. Cabe ao movimento popular, às organizações sociais, culturais, às forças políticas, apoiar a essa nova maioria social, para que se organiza e se torne a nova maioria política do Brasil. Assim teremos transitado de uma democracia política a uma democracia social. *Postado na Agência Carta Maior ]]> 3462 2010-07-08 09:44:25 2010-07-08 12:44:25 open open a-passagem-da-democracia-politica-a-social publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Os (as) brasileiros(as) estão mais otimistas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/os-as-brasileirosas-estao-mais-otimistas/ Thu, 08 Jul 2010 12:45:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3464 Por Paulo Daniel* Os (as) brasileiros(as) estão mais otimistas em relação à queda da inflação, expansão da renda pessoal, melhoria da situação financeira e redução no endividamento. A informação é do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com as expectativas positivas dos consumidores, o INEC subiu 4,1% em junho ante o mesmo mês do ano passado. O Índice está 5,6% acima da média histórica. Com uma alta de 1,7%, a expectativa sobre a queda da inflação foi o indicador que teve o maior aumento em junho na comparação com maio de 2010. Os consumidores também afirmaram estar menos endividados e com situação financeira melhor. O índice de situação financeira cresceu 6,8% e o de endividamento aumentou 4,9% no período. O indicador de renda pessoal teve elevação de 0,7% de maio para junho. Mas os (as) brasileiros (as) estão menos otimistas em relação ao emprego. O índice de expectativa de desemprego teve redução de 3% em junho na comparação com maio, o que mostra o aumento do pessimismo do consumidor em relação à oferta de trabalho. Mesmo assim, a expectativa em relação ao emprego está 7,2% acima da de junho de 2009. Outro indicador que teve queda foi o de compras de bens duráveis. Após ter se mantido estável por dois meses consecutivos, o índice caiu 0,8% em junho na comparação com maio. Mas continua 2,7% acima do registrado em junho de 2009. O INEC, que tem base fixa 100, foi feito a partir de entrevistas com 2.002 pessoas entre os dias 18 e 21 de junho. * Economista, mestre em economia política pela PUC-SP, consultor com mais de 10 anos de experiência tanto na iniciativa privada como em instituições públicas.]]> 3464 2010-07-08 09:45:32 2010-07-08 12:45:32 open open os-as-brasileirosas-estao-mais-otimistas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Aberta temporada de caça ao técnico http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/aberta-temporada-de-caca-ao-tecnico/ Thu, 08 Jul 2010 19:39:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1155
Milton Ribeiro Enquanto a Copa do Mundo revela seus finalistas e o goleiro Bruno é levado à prisão, a maior especulação futebolística brasileira foca-se sobre quem merecerá receber um dos melhores salários – e a maior pressão – do país nos próximos quatro anos. Nos porões da CBF, sob o comando todo-poderoso de Ricardo Teixeira, está sendo escolhido o homem que conduzirá o Brasil na Copa de 2014. Os maiores favoritos são o gaúcho Luiz Felipe Scolari, o também gaúcho Mano Menezes e o ex-lateral-esquerdo Leonardo. Luiz Felipe talvez seja a aposta mais segura, porém, logo após vencer o Mundial de 2002 e de uma participação brilhante com Portugal em 2006, o chefe da família Scolari deu-se bastante mal no Chelsea, da Inglaterra, e acabou perdendo-se nos confins do Uzbesquistão. Na memória do país, além do Mundial do Japão, ficaram grandes conquistas pelo Grêmio e Palmeiras. O que o faz favorito são seus resultados, aliados ao controle sobre o grupo e à garra que seus times via de regra apresentam. Mano Menezes é a mais bem-sucedida “imitação” de Scolari. Também gaúcho e com postura em tudo semelhante ao modelo, tem um relacionamento mais civilizado com a imprensa, o que lhe auxilia. Porém, sua relação de títulos e experiência internacional é pífia, principalmente se comparada ao de seu mestre Felipão. Seus principais títulos são dois campeonatos da segunda divisão e uma Copa do Brasil. É pouco. O currículo de Leonardo é ainda mais fraco. Ex-jogador exemplar da seleção brasileira atuou por anos como diretor e depois como técnico do Milan. Apesar do ano em que liderou o clube milanês, seria uma aposta muito semelhante à de Dunga: um veterano de 1994, com um passado internacional, etc. Só que é mais bonito e gentil, o que talvez seja importante, dada a postura agressiva do recém demitido. Correm por fora o megavencedor Muricy “Aqui se Trabalha” Ramalho, o opaco Ricardo Gomes e o ex-técnico da seleção e dublê de empresário de Vanderlei Luxemburgo, hipótese bastante improvável e polêmica.
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1155 2010-07-08 19:39:19 2010-07-08 19:39:19 open open aberta-temporada-de-caca-ao-tecnico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 309 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 19:43:48 2010-08-10 19:43:48 1 0 0
Comissão aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/comissao-aprova-lei-de-diretrizes-orcamentarias-para-2011/ Thu, 08 Jul 2010 19:41:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1157
Depois da aprovação da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, na noite de ontem (7), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011. A matéria agora será remetida para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parecer final ao projeto foi apresentado pelo relator da matéria, senador Tião Viana (PT-AC). A LDO estabelece as diretrizes e regras para a elaboração da proposta orçamentária. Com a aprovação, deputados e senadores estão liberados para o recesso parlamentar a partir do dia 17 de julho. O projeto Acordo firmado entre governo e oposição fez com que Tião Viana alterasse a proposta que havia apresentado para o reajuste do salário mínimo, que era a correção pela inflação mais a média do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado de 2008 e 2009. Pelo acordo, ficou estabelecido que o projeto de lei orçamentária para o ano que vem deverá prever o aumento real do salário mínimo, das aposentadorias e das pensões. Na prática, a mudança do reajuste do mínimo e das aposentadorias antecipa para este ano as negociações entre governo e aposentados, e com o Congresso Nacional, para a fixação do reajuste dos trabalhadores que ganham o salário mínimo e dos aposentados do Sistema Geral da Previdência Social. Deputados e senadores da oposição também negociaram com o governo, e o relator acatou proposta de manter no texto, a obrigação de todas as empresas estatais seguirem os preços das tabelas oficiais em suas licitações. No entanto, o texto prevê que, para as compras de equipamentos industriais, poderão ser usados parâmetros de preços de mercado. A LDO estabelece as diretrizes e regras para a elaboração da proposta orçamentária, que deverá ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto para apreciação dos parlamentares. A aprovação da lei é indispensável para que deputados e senadores entrem em recesso parlamentar a partir do dia 18 de julho. Se não for aprovada até a data, o Legislativo continua funcionando até sua aprovação. Com Agência Brasil
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1157 2010-07-08 19:41:00 2010-07-08 19:41:00 open open comissao-aprova-lei-de-diretrizes-orcamentarias-para-2011 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
CNN demite editora por referência ao Hezbollah no Twitter http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/cnn-demite-editora-por-referencia-ao-hezbollah-no-twitter/ Thu, 08 Jul 2010 19:43:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1162 Milton Ribeiro Depois de 20 anos de trabalho na CNN, Octavia Nasr foi demitida por ter escrito em seu Twitter (http://twitter.com/octavianasrcnn) uma nota onde lamentava a morte de Hussein Fadlallah, guia espiritual do Hezbollah: “Sad to hear of the passing of Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah.... One of Hezbollah's giants I respect a lot”. (Triste ao saber do falecimento de Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah ... Um dos gigantes do Hezbollah que eu respeito muito ). A mensagem de Nasr gerou intenso protesto nos Estados Unidos e a CNN capitulou prontamente. A empresa justificou a atitude pelo comprometimento da credibilidade de Nasr junto aos espectadores da emissora. Parisa Khosravi, vice-presidente-sênior da CNN International, afirmou em um memorando interno citado pelo Times que contatou a editora e "decidimos de comum acordo que ela irá deixar a companhia. Ela não atendeu a nossos padrões editoriais”. A simplificação do entendimento americano de que alguém que admire um membro de destaque do Hezbollah é rebatida pela importância da figura de Fadlallah. Este estava longe dos padrões estabelecidos como “do mal”. Discordava da guerra santa de Osama bin Laden e dos talibãs, era a favorável à adoção de um regime islâmico no Líbano, se a vontade popular assim determinasse. Além disso, há que pensar que talvez Nasr o admirasse por seus decretos religiosos tolerantes em relação às mulheres. Ele, por exemplo, proibiu a ablação do clitóris e autorizou às mulheres rezar com as unhas pintadas. Não obstante, Israel e o s EUA o consideravam apenas mais um terrorista do Hezbollah.]]> 1162 2010-07-08 19:43:04 2010-07-08 19:43:04 open open cnn-demite-editora-por-referencia-ao-hezbollah-no-twitter publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 310 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 19:44:26 2010-08-10 19:44:26 1 0 0 Com Zeca, despede-se um pedaço do jornalismo alternativo brasileiro http://sul21.com.br/jornal/2010/07/08/com-zeca-despede-se-um-pedaco-do-jornalismo-alternativo-brasileiro/ Thu, 08 Jul 2010 19:43:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1165
Felipe Prestes Na última quarta-feira (7) pululavam em redes sociais e sites lembranças sobre uma coincidência triste. Há exatos vinte anos após a morte de Cazuza, morria o produtor musical e jornalista Ezequiel Neves, no Rio de Janeiro, aos 74 anos, após sofrer por cinco anos de um tumor no cérebro. Zeca Jagger, como costumava assinar seus textos nos anos setenta, fora grande amigo de Cazuza, produtor de discos do cantor e do Barão Vermelho, além de parceiro do músico em clássicos como “Exagerado” e “Codinome Beija-Flor”. A morte de um nos vinte anos de aniversário de partida do outro foi um prato cheio para quem queria exercer a imaginação e pensar no reencontro dos dois, e em sua farra regada a rock por toda a eternidade. Mas ainda que seja bem mais conhecido por sua relação com Cazuza, Ezequiel Neves teve uma trajetória impar, transitando por teatro, jornalismo alternativo e rock. Nascido em Belo Horizonte, Ezequiel participava desde a juventude da cena local de teatro, dança e jornalismo cultural. Foi o teatro que o levou na década de 1960 para São Paulo e depois para Londres, mas no final dos sessenta, com o desbunde hippie e o rock n’ roll lisérgico, se apaixonou pelo ritmo e acabou se tornando crítico musical do Jornal da Tarde. Durante a década de 1970, enveredou pelo meio underground, o qual florescia apesar dos mais duros anos da Ditadura Militar. Em parceria com Luiz Carlos Maciel, cometeu uma grande transgressão jornalística, coeditando uma versão brasileira da revista Rolling Stone sem qualquer autorização dos editores estadunidenses. A revista, é claro, teve vida curta. Mas após sua dissolução, Zeca juntou-se a Ana Maria Bahiana e Tárik de Souza e lançou “Rock: a história e a glória”, publicação na qual os três contavam para os jovens incautos a trajetória das grandes bandas do rock. Em tempos sem internet, nos quais se esperava meses para que discos e informações chegassem ao Brasil, a revista foi uma febre e teve cerca de trinta edições. Nela, Zeca Zimmerman (em outra homenagem, que costumava fazer a Bob Dylan) se notabilizou por defender radicalmente o rock básico, feito por bandas como Rolling Stones, e criticar o rock progressivo, que considerava chato. Com a visibilidade de seus textos, tornou-se produtor musical e ajudou a alavancar a carreira de bandas como o Made In Brazil, e posteriormente, o Barão Vermelho. Apesar de Cazuza ser filho de João Araújo, então diretor da Som Livre, foi Ezequiel quem convenceu o pai do garoto de que o Barão Vermelho poderia se tornar uma grande banda de rock, no início dos anos oitenta. O cantor se tornaria também um dos parceiros ideais para a vida desregrada de Zeca. Com Ezequiel Neves perde-se um pedaço da história do jornalismo alternativo brasileiro. Sua importância motivou até mesmo uma nota de pesar emitida pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira (nada menos underground). “A morte de Ezequiel Neves abre um vazio doloroso”, disse parte da nota. Nesta quinta-feira, em seu twitter, a companheira de jornalismo Ana Maria Bahiana disse estar “de ressaca, depois de celebrar a vida de Zeca adequadamente”. Como fez em toda sua vida, Ezequiel merece a despedida com festa.
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1165 2010-07-08 19:43:40 2010-07-08 19:43:40 open open com-zeca-despede-se-um-pedaco-do-jornalismo-alternativo-brasileiro publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Cenário estático http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/cenario-estatico/ Fri, 09 Jul 2010 09:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3859 Começo oficial da campanha eleitoral não se reflete nas ruas Felipe Prestes e Rachel Duarte Os presidenciáveis iniciam suas campanhas enquanto os noticiários dão conta de um polvo que prevê os resultados dos jogos da Copa do Mundo e do desaparecimento da amante do goleiro Bruno (agora ex-Flamengo). Os brasileiros não têm respirado a campanha eleitoral. As paisagens não denotam o início do pleito e o assunto não é dos mais discutidos pela população. O cientista político Tarson Núñez afirma que para a maioria dos eleitores a disputa começa, de fato, quando iniciam os programas eleitorais gratuitos no rádio e na televisão, o que vai ocorrer no dia 17 de agosto (oficialmente, o início foi em 6 de julho). “No Brasil, a maioria não tem uma vivência partidária ou de uma maior participação política”, explica. Ainda assim, Núñez acredita que o atual pleito tem tido particularmente pouco espaço na imprensa, e que isso não é ocasionado pela Copa do Mundo como pode parecer. “Fica evidenciado um esforço em esfriar as eleições. A esta altura, em pleitos anteriores, já teria sido divulgado um número muito maior de pesquisas”. Para o cientista político, a força das candidaturas que apoiam Dilma Rousseff nos estados preocupa setores mais conservadores da imprensa. Núñez nota como exemplo que as principais revistas semanais do país e jornais de alcance nacional ainda não publicaram pesquisas mostrando intenções de voto para governador em todos, ou nos principais, estados do país. “Quem sabe que Jacques Wagner deve ganhar no primeiro turno na Bahia?”, questiona. Na grande imprensa, o espaço dedicado à política nacional tem algum clima de disputa, mas pouco informa. Tem sido preenchido basicamente por factoides que dizem respeito ao início de campanha, como o programa de Governo “radical” de Dilma Rousseff enviado ao TSE (depois trocado por outro considerado mais brando) ou a declaração de bens da mesma candidata, que informou ao TSE ter R$ 113 mil em espécie, guardados em casa. Notícias como essas, que costumam vir à tona em momento eleição, também atingiram o candidato a vice de Marina Silva, Guilherme Leal, investigado pelo Ibama por suposto crime ambiental em uma fazenda de sua propriedade. Além disso, também ganham notoriedade supostas trocas de farpas entre os candidatos, via imprensa, em suas primeiras aparições após registrarem oficialmente suas candidaturas. “Não há interesse em discussão de projetos. A imprensa conservadora quer personalizar a eleição. O próprio PSDB havia sinalizado que não quer medir projetos políticos, mas as biografias dos candidatos”, afirma Tarson Núñez. Para ele, atrelar a política a supostas maracutaias e brigas é também uma forma de afastar o eleitor da política, desestimulando-o. “A eleição deveria ser o momento da politização, da conscientização”, lamenta. Tarson mostra que, já em 2006, chamou atenção, por exemplo, a falta de estímulo dos eleitores do Rio Grande do Sul para as eleições presidenciais. Em 2002, apenas 5,7% dos eleitores votaram branco ou nulo para presidente. Quatro anos depois, houve um salto para 14,2%. Tudo igual na esquina democrática No Rio Grande do Sul a realidade não é diferente. A cautela do período pré-campanha e o cuidado com o cerco da legislação eleitoral parece ter refletido na primeira semana de propaganda. Os primeiros dias foram de continuidade nas agendas de viagens dos candidatos pelo interior, já adotadas por Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB) antes do período oficial da campanha. Porém, os eleitores que circularam no Centro de Porto Alegre e até mesmo pelo tradicional ponto da Esquina Democrática presenciaram pouquíssimas ações de campanha. Agora já é possível distribuir panfletos, utilizar alto-falantes, carro de som, realizar comícios e demais ações previstas na Lei 9.504/97. Porém, os movimentos são tímidos ou mesmo nem começaram. O único partido utilizar quase toda a primeira leva de materiais foi o Psol. De acordo com a comunicação da campanha já foram distribuídos pelo Centro e no Trensurb 23 mil dos 25 mil panfletos produzidos. A largada aconteceu ainda na terça-feira, 6, quando começou oficialmente a propaganda eleitoral. Segundo o candidato ao governo pela sigla, Pedro Ruas, o seu partido está chegando na frente. “Fomos os primeiros a referendar a candidatura, os primeiros a fazer o registro junto a Justiça Eleitoral e agora os primeiros a fazer a mobilização nas ruas”, orgulha-se. Para a organização da campanha do candidato Tarso Genro (PT) a primeira semana não traz impactos na corrida ao governo do estado. De acordo com o coordenador de Comunicação da Unidade Popular Pelo Rio Grande, João Ferrer, o planejamento da mobilização externa está dentro da normalidade. “Depois de fazermos o registro da candidatura é que podemos apresentar o CNPJ para abrir a conta para os investimentos de campanha, que posteriormente serão divulgados na prestação de contas”, explicou.  Ele prevê utilizar na primeira leva de materiais 1 milhão de panfletos, 100 mil adesivos e 200 mil bandeiras. “Vamos iniciar a mobilização depois do lançamento do nosso comitê, no dia 13”, disse. Segundo a assessoria de imprensa do candidato José Fogaça (PMDB) ainda não há previsão de começar a propaganda nas ruas. O mesmo acontece com a governadora Yeda Crusius (PSDB), que formalizou essa semana contrato com a Camejo Comunicação para cuidar destas estratégias. Os principais candidatos registram suas candidaturas no último dia do prazo legal, dia 5 de julho. Alguns relataram dificuldades em reunir todos os candidatos das coligações. O registro tardio pode ter influenciado nos demais procedimentos jurídicos das candidaturas, mas não tem relação direta segundo a Assessoria Tribunal Regional Eleitoral (TRE).  De acordo com o órgão, durante as convenções os partidos assinam as atas e já podem registrar as candidaturas, não precisando deixar para a última hora. Os processos serão apreciados pelos juízes do TRE e depois são encaminhados para o parecer do Ministério Público Federal. Depois voltam para o julgamento do TRE, que tem até 5 de agosto para deferir ou indeferir as candidaturas.]]> 3859 2010-07-09 06:00:33 2010-07-09 09:00:33 open open cenario-estatico publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 311 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 16:58:42 2010-08-23 19:58:42 1 0 0 Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/kayser-9/ Fri, 09 Jul 2010 09:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4590 ]]> 4590 2010-07-09 06:00:56 2010-07-09 09:00:56 open open kayser-9 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Israel: nova etapa no Terrorismo de Estado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/israel-nova-etapa-no-terrorismo-de-estado/ Fri, 09 Jul 2010 12:53:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3467 Por Idelber Avelar * Na mais longa ocupação colonial da era moderna (Palestina, 1967-), as coisas se mantêm iguais e sempre pioram. A aparente contradição não é difícil de se entender: as atrocidades acontecem seguindo uma mesma sintaxe, com passos que se repetem com macabra previsibilidade. O grau de violação das leis internacionais e a brutalidade, no entanto, vão se intensificando com o tempo. Quem acompanha o assunto, conhece as etapas de cor: 1. Israel massacra uma população civil – palestina ou não –, cometendo crime classicamente caracterizável como terrorismo de Estado; 2. O Conselho de Segurança da ONU propõe uma resolução condenando a agressão (conforme o caso: bombardeios, assassinatos ou, agora, pirataria seguida de execuções, encarceramentos ilegais e espancamentos); 3. Os Estados Unidos vetam a resolução no Conselho de Segurança da ONU, acrescentando (ou não) que é preciso “investigar a tragédia”, ressalva quase sempre acompanhada da observação de que “Israel tem o direito de se defender”; 4. Israel anuncia uma investigação, que invariavelmente não pune ninguém; 5. O assunto morre, a mídia o esquece, e algumas semanas ou meses depois o ciclo volta a se repetir. A Europa assiste, presa à sua má consciência, enquanto os Estados Unidos, com uma política interna dominada pelo lobby pró-Israel, continuam financiando, apoiando e possibilitando o circo de horrores. Como a barbaridade e o descaso com as leis internacionais vão se intensificando, mas a validação dos EUA se mantém idêntica, o circo de horrores causado pelo banditismo de Israel não é bem um círculo. Trata-se, mais exatamente, de uma espiral: um desenho no qual a sequência – planejamento, execução e justificativa da atrocidade – se repete, mas em grau intensificado, produzindo um movimento do qual, hoje, não seria exagerado dizer que tende ao abismo, a uma catástrofe de grandes proporções. O bombardeio a Gaza entre 2008 e 2009, com mais de 1.300 mortos, e o recente ataque a barcos de ajuda humanitária que navegavam em águas internacionais, com 9 mortos e dezenas de feridos, representam mais um salto no banditismo e na violação das leis internacionais por parte de Israel. Não há dúvidas de que a totalidade dessas duas ações, do começo ao fim, se encaixam em qualquer definição razoável de terrorismo de Estado. Ambos foram ataques militares a populações civis, estrangeiras, situadas além das fronteiras legais do Estado em questão, com deliberado intento de matar. Ambos violaram tanto a legalidade internacional como a do próprio Estado responsável pelos atos de terror. Com o ataque à flotilha em 2010, chega-se a um grau inaudito de cinismo: um Estado que possui uma das forças militares mais poderosas do mundo ataca, via helicóptero, à noite, em águas internacionais, barcos com civis desarmados que levam víveres a uma população enjaulada entre o mar e uma potência ocupante que controla todas suas fronteiras e lhe mantém sob bloqueio. A pirataria da potência ocupante mata 9 civis, espanca outros tantos, apreende passaportes e ilegalmente encarcera centenas. Se isso não é terrorismo de Estado, que se retire o termo dos dicionários, pois ele já não serve para nada. Mas sendo Israel o perpetrador, não há lei que puna, e não faltam veículos de mídia, políticos ocidentais e, em especial, presidente e chanceler estadunidenses que se refiram ao estado terrorista como entidade que “tem o direito de se defender”. Algo mudou, sim, na indignação da comunidade internacional depois do massacre perpetrado contra os ativistas desarmados da flotilha. O Líbération falou em “Estado pirata”, o Parisien estampou “indignação geral”, o Guardian manchetou que “Israel é acusado de terrorismo de estado” e El País se referiu à “condenação mundial”. Mas não se espere que saia disso grande coisa. A indignação da comunidade internacional ainda não tem forças para desestabilizar o alicerce que sustenta a bandidagem: o controle férreo do lobby pró-Israel sobre a política externa estadunidense, inalterado até mesmo sob um presidente negro, de ascendência muçulmana e origem política no movimento em defesa dos direitos humanos para a população palestina. Já está claro que, quando o tema é Oriente Médio, Obama brinca de ser presidente enquanto Hillary Clinton e o lobby sionista comandam. O massacre contra a flotilha também teve algum ineditismo na rapidez com que ruiu a propaganda israelense. Inúmeros depoimentos já vieram à tona estabelecendo a verdade sobre o massacre. Jamal El-Shayyal, jornalista da Al Jazeera, relatou: “com certeza houve fogo vindo do ar, porque um dos mortos claramente levou um tiro vindo de cima. A bala o alvejou no topo da cabeça. Também havia fogo vindo do mar. A maioria, inicialmente, foi de gás lacrimogêneo e granadas sonoras. Mas depois abriram fogo de verdade. Não há dúvidas, baseado no que vi, de que dispararam munição real antes de que qualquer soldado israelense estivesse no convés. Havia uma parlamentar do Knesset que se aproximou dos soldados israelenses dizendo que tínhamos feridos, que por favor viessem e os levassem. Mas os israelenses se recusaram. Três horas depois, todos os três feridos terminaram morrendo no mesmo lugar, porque ninguém veio pegá-los”. Os outros depoimentos das vítimas corroboram e ampliam o relato do jornalista. Norman Paech, professor universitário aposentado, da Alemanha, afirmou: “Não nos preparamos de forma nenhuma para lutar. Nem consideramos isso, porque sabíamos muito bem que não teríamos absolutamente nenhuma chance contra soldados como esses”. Sarah Colborne, cidadã britânica, relatou que “as forças israelenses algemaram membros da equipe médica dos ativistas, enviada para tratar dos feridos. Foi terrorífico. Se você falasse, lhe apontavam uma arma”. Michalis Grigoropoulos, ativista grego, confirmou que os militares israelenses “já usavam gás lacrimogêneo e munição real quando aterrizaram no convés e usaram armas de eletrochoque em alguns ativistas” e que “dois gregos foram espancados sob custódia israelense”. A parlamentar alemã Annette Groth acrescentou que “os israelenses confiscaram câmeras, computadores e celulares” e Fiachra O‘Luain, cidadão irlandês e estadunidense, testemunhou que no aeroporto de Ben Gurion, sob custódia israelense, foi espancado com socos e pontapés, ao ponto de temer por sua vida. O‘Luain também presenciou uma vítima ser executada a queima-roupa em um dos barcos. O romancista sueco Henning Mankell, respeitado em seu país, relata uma história fartamente conhecida por quem estuda a história do terrorismo de estado israelense: a tentativa de fabricação do argumento de que as vítimas estavam armadas: “os soldados checaram o barco e um deles voltou dizendo que tinha encontrado armas ... Ele me mostrou minha navalha, uma navalha de barbear, e um cortador de caixas que encontrou na cozinha. Todos os meus pertences foram levados. Roubaram minha câmera, meu telefone, até minhas meias.” O engenheiro estadunidense Gene St. Onge também presenciou um espancamento: “um de meus novos amigos – fiz muitos nesta viagem --, Mehdi, um árabe líbio que mora na Europa, foi golpeado com o cabo de um rifle no olho direito. Ele caiu no convés. Ele se contorcia de dor, tentando escapar, mas era continuamente chutado”.1 A parlamentar do Knesset à qual algumas das vítimas fazem alusão é a árabe Haneen Zoabi, que passa por um calvário desde que decidiu se juntar aos ativistas solidários a Gaza. Embora Zoabi não tenha violado nenhuma lei israelense ao embarcar no navio turco, um ministro de Estado, Eli Yishai, já submeteu um pedido de que a cidadania de Zoabi seja revogada, o que seria algo absolutamente sem precendentes. Jonathan Cook, escritor e jornalista que trabalha em Nazaré, relata que Zoubi, durante seu discurso ao legislativo, exigiu uma explicação: por que Israel não havia publicado as fotografias e vídeos confiscados dos passageiros e relacionados aos 9 mortos e dezenas de feridos? Zoabi foi silenciada aos gritos de “terrorista” e “traidora”, e só uma intervenção dos guardas impediu que ela fosse fisicamente atacada no parlamento. Ela já recebeu ameaças de morte e uma página do Facebook em hebraico clama por sua execução. Um comitê do Knesset aprovou a revogação de seus privilégios parlamentares por sete votos a um, enquanto dois outros parlamentares da minoria árabe já testemunhavam também terem recebido ameaças de morte. A depender da coalizão de ultra-direita que a governa, a “única democracia do Oriente Médio” caminha para inventar outra incrível jabuticaba: a revogação da cidadania de um deputado e sua conversão em ser apátrida, sob a acusação de ... estar num barco internacional carregado de comida e remédios destinados a Gaza. Logo que os sobreviventes puderam voltar aos seus países de origem, depois de 72 horas de encarceramento ilegal, não demorou a desabar a inacreditável alegação de que se tratava de “autodefesa” contra um suposto “linchamento” que os civis do barco teriam imposto aos treinadíssimos e bem armados soldados israelenses. O próprio exército israelense admitira depois, em comunicado oficial, que manipulou as fitas de áudio de seu intercâmbio com a flotilha para caracterizar os passageiros da flotilha como antissemitas. Com poucas exceções – a excelente cobertura do Guardian e, em primeiro lugar, as corajosas e iluminadoras páginas de Robert Fisk no Independent –, a mídia ocidental tem sido criminosamente cúmplice das distorções que legitimam a espiral da máquina de guerra. A escolha das palavras costuma ser um festival de cinismo. O New York Times usou o verbo “to halt” (parar, interceptar, deter) para caracterizar o ataque israelense à flotilha. No Brasil, a vergonhosa Folha de São Paulo empresta suas páginas para que ideólogos do terrorismo de estado – brasileiros ou importados de Portugal – desfilem seus sofismas, cada vez mais incapazes de justificar o injustificável. Depois de amargar o aparecimento de documentos que comprovaram sua oferta de armas nucleares ao regime do apartheid sulafricano, impedir a entrada do mais prestigioso linguista do mundo, Noam Chomsky, a uma palestra na Cisjordânia ocupada, e falsificar passaportes britânicos para assassinar um palestino em solo estrangeiro, Israel atinge um novo estágio de banditismo tolerado pela “comunidade internacional” sem qualquer punição: a pirataria e o massacre de civis desarmados em águas internacionais. Como sempre é o caso quando se trata da delinquência de Israel, a emergência da verdade, a confirmação de que houve crime e a indignação internacional não serão suficientes para garantir que cesse a impunidade. Enquanto os economicamente cambaleantes, mas ainda militarmente superpotentes, EUA oferecerem financiamento e retaguarda, o mundo continuará assistindo impotente a este triste espetáculo: um poder nuclear que mantém e expande há 43 anos uma ocupação ilegal, desrespeita uma coleção de leis internacionais e resoluções da ONU e confirma que sua opção pelo terrorismo de Estado é sem volta. Resta saber se haverá acumulação de força política, dentro e fora dos EUA, dentro e fora de Israel, dentro e fora da Palestina ocupada, para reverter essa bomba-relógio. 1,4 bilhão de muçulmanos aguardam, cada vez mais impacientes e ressentidos. * Professor de literatura em Tulane University, Nova Orleans. Texto publicado originalmente na Revista Fórum (www.revistaforum.com.br)]]> 3467 2010-07-09 09:53:39 2010-07-09 12:53:39 open open israel-nova-etapa-no-terrorismo-de-estado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Os mais pobres fora da pauta http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/os-mais-pobres-fora-da-pauta/ Fri, 09 Jul 2010 12:55:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3469 Por Dalmo Dallari * É muito comum, no Brasil, a utilização da expressão "a Justiça" quando alguém quer referir-se ao Poder Judiciário. Assim, não é raro ouvir-se que um conflito será "decidido pela Justiça", ou então, que a Justiça "demora muito para dar a palavra final" sobre os conflitos de direitos. Essa identificação do Judiciário com a Justiça, que não é feita somente por leigos, sendo comum também na linguagem dos especialistas da área jurídica, corresponde a uma idealização do papel do Poder Judiciário, que é desejável mas, infelizmente, muitas vezes não se confirma na prática. Uma decisão recente de um juiz federal, noticiada em poucas palavras para informar sobre uma consequência social negativa, chamou a atenção dos que esperam o Judiciário justo e deixou sérias dúvidas quanto à sua fundamentação legal, tendo sido apresentada como justificativa apenas uma sucinta e contraditória explicação dada pelo juiz que proferiu a decisão. A questão envolvida nessa decisão é o pagamento de indenização a pessoas modestas, vítimas de violências da ditadura militar no quadro da chamada Guerrilha do Araguaia. Buscando informações sobre a localização e movimentação dos guerrilheiros, contingentes do Exército efetuaram a prisão de pequenos agricultores, barqueiros, lavadeiras e pequenos comerciantes daquela região. Muitos foram submetidos a práticas de tortura e os pequenos agricultores foram seriamente prejudicados, impedidos de trabalhar em suas pequenas propriedades agrícolas, de efetuar a conservação das áreas, de plantar e colher nas épocas certas e de cuidar dos animais. Em junho de 2009, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, esteve no local e publicamente anunciou a concessão de indenização a mais de quarenta moradores da região que, por decisão da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, iriam receber indenizações que variavam de 80 a 140 mil reais. Entretanto, um deputado estadual carioca, Flávio Bolsonaro, eleito pelo PP, propôs ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro pedindo a suspensão dos pagamentos. E o juiz José Carlos Zebulum, da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, sem ouvir os interessados, que são os destinatários das indenizações e o governo federal que as concedeu por reconhecer que eram legais e justas, determinou a sustação dos pagamentos, por decisão liminar. O papel do juiz Obviamente, o juiz, que decidiu rapidamente, não teve tempo para examinar com a necessária atenção a fundamentação legal do pedido, desprezando o pressuposto de que as indenizações foram concedidas mediante processos regulares em que constam todos os fundamentos de fato e de direito. É oportuno observar que o autor do pedido da suspensão dos pagamentos vive no Rio de Janeiro, muito longe do Araguaia, é tido como defensor da ditadura militar e intolerante quanto aos movimentos em favor dos direitos sociais. A justificativa do juiz que concedeu a liminar é evidentemente contraditória, deixando patente que a motivação para a concessão da liminar esteve bem longe da preocupação com a Justiça. De fato, disse o juiz Zebulum que ouvir as partes interessadas causaria tumulto no processo, o que é absolutamente inaceitável, pois diariamente, em muitos processos, são ouvidas partes contrárias sem que ocorra qualquer tumulto. Disse ainda o juiz que ouvir os interessados prejudicaria a celeridade da prestação jurisdicional. O fato é que a concessão da liminar, interrompendo o curso normal do processo, é que prejudicou a celeridade, o que parece ter sido precisamente o objetivo do autor da ação e do próprio juiz. Com efeito, graças a essa liminar foi suspenso o pagamento das indenizações aos modestos agricultores, mantendo-se a suspensão até que se decida se esta foi concedida para fazer Justiça ou para satisfação de caprichos e intolerância que são opostos à Justiça. Seria muito bom, para esclarecer a opinião pública e para a correta avaliação do papel desempenhado pelo juiz neste processo, que a imprensa desse mais atenção ao caso, pois além dos interesses dos pobres agricultores está em questão o respeito à verdadeira Justiça. * jurista, texto publicado originalmente na Revista Fórum (www.revistaforum.com.br)]]> 3469 2010-07-09 09:55:06 2010-07-09 12:55:06 open open os-mais-pobres-fora-da-pauta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O fim da aposentadoria para magistrado punido http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/o-fim-da-aposentadoria-para-magistrado-punido/ Fri, 09 Jul 2010 19:47:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1173
O plenário do Senado aprovou na quarta-feira (7), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 89/2003, da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que acaba com a aposentadoria de magistrados, como forma de punição para delitos. A PEC, que na votação em segundo turno recebeu 52 votos favoráveis e nenhum contrário, também permite a perda de cargo do juiz ou membro do Ministério Público por decisão de dois terços dos membros do tribunal ou conselho ao qual estiver vinculado. O texto agora segue para a Câmara dos Deputados. Ideli afirma que a "punição" com aposentadoria de magistrados revela-se um absurdo, já que, em vez de funcionar como punição aos juízes que cometem graves irregularidades, funciona como verdadeiro prêmio. A senadora afirma que a vitaliciedade é condição para o exercício da jurisdição de uma forma regular e de acordo com as normas legais, não devendo ser um obstáculo à responsabilização de quem comete desvios funcionais ou crimes. (Da Agência Senado)
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1173 2010-07-09 19:47:16 2010-07-09 19:47:16 open open o-fim-da-aposentadoria-para-magistrado-punido publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 312 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 19:47:36 2010-08-10 19:47:36 1 0 0
O governo de Felipe Calderón http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/o-governo-de-felipe-calderon/ Fri, 09 Jul 2010 19:48:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1171
Sem rumo e isolado. É assim que está o presidente do México, Felipe Calderón, após as eleições de 4 de julho. Em três anos e meio de governo, Calderón não tem nada a celebrar. Sua principal promessa de campanha - a de garantir a segurança da população - é um fracasso total. A derrota de seu partido, o PAN, nas eleições para os governos estaduais, vai enfraquecer ainda mais o seu governo. A tendência mais clara aponta para o retorno do PRI ao poder. O PRD, de esquerda, não conseguiu até agora aproveitar o desgaste do PAN. Pior ainda, aliou-se com o partido de Calderón em alguns Estados. Sem bússola, como tem estado nas últimas semanas, o presidente do México, Felipe Calderón, a partir de agora começará a ser o solitário de Los Pinos. Sem nada para festejar, porque com três anos e meio de seu mandato não tem conquistas maiores, como tampouco estabeleceu metas importantes desde o princípio, e menos ainda agora que seu partido perdeu a credibilidade no país. O problema para Calderón é que se sua principal aposta de governo, a de proporcionar segurança à população está sendo derrotada – e também já desgastou o Exército na guerra contra o crime organizado -, então nada resta a fazer. As suas perspectivas de curto prazo o impediram de realizar um diagnóstico e um planejamento sobre como resolver os problemas mais urgentes do país, que não são poucos. Com a derrota de seu partido, como mostraram as urnas no dia 4 de julho, desde já terá menor respaldo político para sua gestão. E também para convocar, como fez recentemente, as forças políticas com o objetivo de buscar uma solução para a crise sistemática que está ocorrendo no país, em boa medida pela carência de uma proposta governamental e pela falência da estratégia contra as drogas adotada desde o início de seu mandato de seis anos. Calderón é o grande perdedor. Olhando para a frente, resta muito pouco para o atual presidente. Continuar com uma luta sem quartel prometendo combater e controlar o crime organizado e o narcotráfico. Mas seguirá falhando, o país piorará e se aprofundará o seu desgaste. Ou seja, sua presidência se enfraquecerá e a situação toda ficará ainda mais complicada para o México. Politicamente seu partido não tem muito o que oferecer para respaldá-lo nesta conjuntura, além das derrotas eleitorais recentes. O Partido de Ação Nacional (PAN) está em declínio. Em grande medida como conseqüência de um governo fracassado. Se o Partido da Revolução Institucional (PRI) foi o ganhador da eleição de 4 de julho, com a eleição de 9 governadores de um total de 12, o PAN e o presidente são os perdedores. O Partido da Revolução Democrática (PRD) também declinou, porque perdeu o governo importante de Zacatecas. E as vitórias obtidas pela coalizão PAN-PRD em Puebla, Oaxaca e Sinaloa, não se devem a méritos eleitorais de ambos, mas sim resultam dos governadores que saem por que fizeram mal seu trabalho e ganharam o rechaço da população local. Por um lado, o clima de violência e o saldo sangrento de tanta repressão orquestrada por Ulisses Ruiz em Oaxaca. Não só contra a APPO (Assembléia popular dos Povos de Oaxaca) e a seção 22 do SNTE (Sindicato Nacional de Trabalhadores da Educação), mas contra a população em geral, em todo o período de governo. Na mesma linha está o escândalo da rede de pederastia denunciada pela jornalista Lydia Cacho, que envolveu o governador de Puebla, Mario Marin, em Puebla e alguns parceiros seus. Ambos governadores, dignos herdeiros das condutas do velho PRI, conseguiram unir os cidadãos contra eles. E os cidadãos votaram por outra opção. E essa outra opção não era representada tanto pelos partidos, mas sim pelos candidatos destes partidos. Até porque não havia mais alternativas em geral. É o caso de Gabino Cué, de Rafael Moreno Valle e de Mario López Valdés em Sinaloa, da coalizão PAN-PRD-PT-Convergência. E,em particular, devido ao abandono das políticas para enfrentar o problema do aumento do narcotráfico nas terras do Cartel de Sinaloa, liderado por Joaquin “el Chapo” Guzmán. Em outras palavras, nem o PAN nem o PRD ganharam por méritos próprios, mas sim pelo repúdio contra governadores caudilhos do PRI. Mas o PRI, em troca, arrebatou-lhes espaços importantes, também por problemas internos como é o caso do PRD em Zacatecas, onde nem Amália Garcia nem Ricardo Montreal conseguiram o consenso para marchar juntos contra um frágil candidato; e do PAN em Tlaxcala e Aguascalientes, seja pelo divisionismo interno ou por entregar o governo ao PRI. Ou seja, o dia 4 de julho levantou algumas hipóteses importantes sobre o processo político e eleitoral mexicano. Não se deve esquecer que, somado ao que ocorrerá em 2011 com eleições fundamentais como a para o governo do Estado do México (e para outras instâncias), estará se desenhando com mais clareza o quadro para 2012, quando ocorrerá a eleição presidencial. A tendência mais clara aponta para o retorno do PRI ao poder. Mas não há nada certo. Sim, o resultado cruzado dos dados eleitorais é o da rejeição generalizada ao PAN. Mas o falta o PRD aproveitar isso. O custo que deverá ser pago pelo partido colocado à esquerda do espectro ideológico e político do país, ainda não apareceu. Se verá quando chegar o momento, quando o cidadão cobrar a fatura pela aliança com a direita só para ganhar espaços, deixando os princípios de lado. Então, a tendência é clara. A população já não quer o PAN no poder. Por mais que os líderes partidários – César Nava como presidente do PAN e Jesús Ortega como líder do PRD – assegurem o contrário. A realidade será cruel para os dois. Não obstante, constrói-se o princípio de que as alianças funcionam. E isso agrupará os partidos, já a partir de 2011. Algo similar ocorrerá em 2012. O PAN diz que irá sozinho. Mas a única opção que tem para manter-se na presidência da República é: aliar-se sem olhar com quem. Pode ser novamente com o PRD. Enquanto isso, envolvido na confusão eleitoral e das falsas alianças, o PAN não enxerga o desgaste presidencial. E que Calderón não tem muitas opções, para além de governar com discursos a partir da televisão. Mas falta também, para o PRI, o que dizer sobre o futuro. Como partido ganhador não pode seguir sustentando governadores caudilhos, como os que perderam a eleição neste 4 de julho. Agora, o importante não é que o PRI tenha vencido as eleições, mas sim que setor do PRI ganhou e quem tentará regressar a Los Pinos. Enquanto isso, Felipe Calderón felicita os candidatos ganhadores. Frente ao vazio de poder que criou sozinho ao redor de si, não há outra coisa a fazer. Agora está só e sem rumo. São algumas das lições deste processo eleitoral. (*) Salvador González Briceño é jornalista mexicano Tradução: Katarina Peixoto – Publicado na Carta Capital
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1171 2010-07-09 19:48:01 2010-07-09 19:48:01 open open o-governo-de-felipe-calderon publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil tem tarifa de celular pré-pago mais cara da América Latina http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/brasil-tem-tarifa-de-celular-pre-pago-mais-cara-da-america-latina/ Fri, 09 Jul 2010 19:52:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1180 Segundo estudo realizado pelo Diálogo Regional sobre a Sociedade da Informação (Dirsi), entidade formada por profissionais e instituições especializados em telecomunicações, o Brasil possui as tarifas mais caras de celular pré-pago entre os consumidores da América Latina e do Caribe. Com dados relativos ao segundo trimestre de 2009, a pesquisa constatou que um usuário de celular pré-pago no Brasil gasta mensalmente US$ 45 se fizer uma chamada e enviar uma mensagem de texto por dia. O custo é considerado acessível quando o usuário pode realizar este número de chamadas e mensagens de texto gastando menos de 5% de sua renda. Segundo o estudo, apenas na Costa Rica o custo do serviço é inferior à capacidade de pagamento dos usuários. Cerca de 85%, dos 183,71 milhões de aparelhos celulares usados pelos brasileiros. Com informações do site Brasília Confidencial (www.brasiliaconfidencial.inf.br)]]> 1180 2010-07-09 19:52:37 2010-07-09 19:52:37 open open brasil-tem-tarifa-de-celular-pre-pago-mais-cara-da-america-latina publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O novo Diego dos sul-americanos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/o-novo-diego-dos-sul-americanos/ Fri, 09 Jul 2010 19:53:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1178 Felipe Prestes A FIFA divulgou nesta sexta-feira (9) a lista dos candidatos ao prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo. Entre estrelas do futebol mundial figura o nome de um uruguaio. O pequeno país de menos de quatro milhões de habitantes possivelmente não contava com um jogador entre os melhores deste torneio desde 1970, última grande campanha da Celeste. Diego Forlán vem de uma família de jogadores de futebol. O avô Juan Carlos Corazzo fora atleta e treinador da seleção uruguaia no Mundial de 1962. O pai, o defensor Pablo Forlán, fora ídolo no Peñarol e no São Paulo, nas décadas de 60/70. Pablo esteve na Copa de 1974, quando a Celeste foi humilhada pelo Carrossel Holandês de Cruyff, sendo eliminada na fase de grupos. A partir dali, a seleção uruguaia nunca mais havia reencontrado seu futebol. Em 2010, Pablo pôde ver o filho Diego contra a mesma Holanda, vestindo a camisa dez e a braçadeira de capitão. A Celeste já estava na semifinal. Forlán, o filho, empurrava a equipe para frente. No primeiro tempo, empatou a partida com um drible seco e um chute de fora da área. Antes de acabar o jogo teve de ser substituído, já com a equipe perdendo. Diego jogara no sacrifício, com uma lesão

Artilheiro da Liga Espanhola na temporada 2008-2009, Diego recebe a "Bota de Oro" (Kike del Olmo/Divulgação)

Dessa vez os uruguaios perderam novamente em campo para a Holanda. Mas o país está em festa. A seleção que, segundo o escritor Eduardo Galeano, colocara o Uruguai no mapa ao ser bicampeã olímpica em 1924 e 1928, voltava a reluzir no cenário mundial. Os charruas preparam grande festa para receber seus heróis. E Forlán foi o maior deles. Na primeira partida deste Mundial, um empate em zero a zero com a França, o técnico Oscar Tabarez constatou que faltava armação para o meio-campo Celeste. E que a solução era recuar o atacante Forlán, que tinha recursos técnicos suficientes para criar o jogo. No duelo seguinte, contra os donos da casa, os sul-africanos, Diego foi o melhor em campo, e  a  partir dali foi a liderança técnica da equipe. Seu papel neste Uruguai, guardadas as devidas proporções, lembrou o de outro Diego, herói da outra margem do Rio da Prata, na Copa de 1986. Se Maradona teve uma infância pobre na periferia de Buenos Aires, Forlán também teve trajetória parecida com a de muitos sul-americanos, especialmente a dos uruguaios. Saiu do país natal muito cedo, indo para o Independiente, da Argentina, aos dezoito anos. Apenas dois anos depois foi contratado pelo Manchester United, como exigência expressa do treinador Alex Ferguson. Sua passagem pela Inglaterra, contudo, não foi exitosa. Em 2004, rumou para Espanha, onde empilha gols, primeiro pelo Villarreal e atualmente pelo Atlético de Madri. Mas o jovem promissor hoje tem 31 anos e não conseguira se firmar como grande estrela do futebol mundial. A Copa do Mundo foi a sua afirmação. Forlán e Celeste, um carregando o outro, chegaram juntos ao local reservado aos grandes do esporte.]]>
1178 2010-07-09 19:53:03 2010-07-09 19:53:03 open open o-novo-diego-dos-sul-americanos publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Sete guerrilheiros fogem das Farc e pedem proteção ao Exército http://sul21.com.br/jornal/2010/07/09/sete-guerrilheiros-fogem-das-farc-e-pedem-protecao-ao-exercito/ Fri, 09 Jul 2010 19:56:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1187
Sete integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) escaparam da organização e procuraram o Exército, segundo anúncio do governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe. Os guerrilheiros ficarão sob proteção do Estado por meio do Programa de Cuidados de Desmobilizados, segundo comunicado do Exército colombiano. Nos últimos dias, Uribe intensificou as ações de combate às Farc. No entanto, as Forças Armadas não confirmam que Alfonso Cano, um dos principais líderes da organização, tenha sido morto. O comandante-geral do Exército, Freddy Padilla de León, optou por declarar apenas que o governo não dispõe de informações sobre Cano. “No caso do terrorista Alfonso Cano até agora não há informação alguma sobre seu destino”, diz o comunicado. O Exército afirma que as ações contra as Farc têm levado a “excelentes resultados”. “As Forças Armadas da Colômbia têm sido envolvidas em intensas operações militares em todo o território nacional contra os líderes e as estruturas das diferentes organizações de terroristas e criminosos”, informa o comunicado. Com Agência Brasil
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1187 2010-07-09 19:56:03 2010-07-09 19:56:03 open open sete-guerrilheiros-fogem-das-farc-e-pedem-protecao-ao-exercito publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Uma certa flexibilização http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/uma-certa-flexibilizacao/ Sat, 10 Jul 2010 09:00:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3862 [/caption]
Milton Ribeiro Esta semana, na África do Sul, o presidente Lula participou do lançamento da campanha de incentivo ao turismo no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014. Além de cobrar resultados, o presidente referiu-se à necessidade de estádios. Se ao simples anúncio de qualquer obra vultosa a população já fica desconfiada das licitações, interesses e outros que tais, o que dizer de um grande conjunto delas? Pois não haverá somente novos estádios para a a Copa de 2014, mas muitas edificações periféricas, principalmente viárias e aeroportuárias. Na última quinta-feira, a novíssima Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 antecipava a possibilidade de “flexibilizações” das licitações mais emperradas. Porém, o deputado Gilmar Machado (PT-MG), vice-líder do governo no Congresso, garantiu que não haverá espaço para irregularidades e sim para a aceleração de obras. "Haverá fiscalização e controle e o Tribunal de Contas da União continuará a exercer o acompanhamento”, disse. Acelerar o ritmo é importante já que, segundo a FIFA, as obras estão bastante atrasadas, considerando-se que faltam 1430 dias para a bola rolar. E, com efeito, o TCU já começou a agir: no último dia 20 de abril vetou a contratação de uma empresa que trabalharia na organização e realização da Copa de 2014 e da Copa das Confederações de 2013. O motivo pode ser os salários de alguns executivos que beiravam os R$ 42 mil, quase o dobro do que recebe um ministro do STF. O contrato tratava do envolvimento de consultoria jurídica e de engenharia, planejamento e controle de obras, promoção de eventos e apoio a atividades de assessoria de imprensa, além de desenvolvimento de estudos e estratégias mercadológicas. Porém não apenas no âmbito organizacional há contratos por assinar; quando os tais consultores estiverem contratados, serão abertos centenas de canteiros de obras por todo o país. Dentre estas obras preocupa em especial o gasto de recursos na construção de estádios que podem ter pouca ou nenhuma utilidade após o Mundial, principalmente, porque há bons estádios que não serão utilizados. Por motivos técnicos e políticos, o estádio do Morumbi foi há pouco descartado da Copa. A opção de construir uma nova estrutura é surpreendente porque o Morumbi costuma ser, hoje, o palco dos grandes eventos futebolísticos da capital paulista e não se sabe de grandes reclamações ou restrições a ele. Por outro lado, um novo estádio seria um tremendo negócio para os investidores, pois lá está o maior mercado. O pior é que o Morumbi poderá tornar-se um imenso elefante branco. Se houver um novo e grande estádio, o nem tão velho Morumbi passará a ser apenas a sede do São Paulo FC e não o palco preferencial para shows de artistas e de todos os jogos importantes. A perda financeira é um problema circunscrito ao São Paulo, mas um grande estádio ocioso é uma problema para a cidade. Há grupos isolados e outros ligados aos outros grandes clubes paulistas de olho em empréstimos junto ao BNDES a juros baixíssimos, de forma a garantir não apenas o estádio, mas seu entorno, etc. Afinal, São Paulo é a capital financeira do país e merece! Tudo se torna ainda mais exagerado quando observamos o cenário de Recife. Cidade raramente frequentada pelo bom futebol, Recife não possui, hoje, nenhum clube na primeira divisão do campeonato brasileiro. Mas prevê-se a construção de uma superestrutura que receberá o pomposo nome de Arena Cidade da Copa ou Arena Capibaribe ou ainda Arena Maracatu ou quem sabe Arena-com-um-nome-de-empresa, - pois será o resultado de uma parceria público-privada (PPP) – e que incluirá praças de alimentação, restaurantes, shopping center integrado, museu, cinemas, teatro, centro de convenções e 6 mil vagas de estacionamento. E é bom que haja bastante “entornos” em razão do futebol nunca ter sido o forte dos pernambucanos. Em Porto Alegre, há a reforma do Beira-rio e mais uma promessa de 15 grandes obras por parte da prefeitura. No dizer da atual diretoria do Inter não haverá necessidade de reformas de maior porte no estádio e a obra deverá estará liberada pela SMOV (Secretaria Municipal de Obras e Viação) no próximo dia 20. Seria necessária “apenas” uma nova cobertura e alterações internas que não fechariam o estádio aos torcedores durante a construção. Não imaginamos como ficaria a segurança de um estádio onde convivessem torcedores e guindastes em meio ao entulho. Muito menos é possível conjeturar a extensão das arquibancadas inferiores até a atual coreia sem que haja interdições, mas este é outro gênero de flexibilização...
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3862 2010-07-10 06:00:50 2010-07-10 09:00:50 open open uma-certa-flexibilizacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 313 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 17:02:32 2010-08-23 20:02:32 1 0 0
Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/eugenio-8/ Sat, 10 Jul 2010 09:00:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4594 ]]> 4594 2010-07-10 06:00:55 2010-07-10 09:00:55 open open eugenio-8 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 314 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 18:13:17 2010-08-26 21:13:17 1 0 0 As Copas da Espanha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/as-copas-da-espanha/ Sat, 10 Jul 2010 12:57:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3473 Por Vicente Fonseca * Sexta equipe que mais pontuou (89), mais disputou partidas (55) e edições de Copas (13), e quinta com mais vitórias (27), a Espanha faz em 2010 sua melhor campanha na história dos Mundiais, disparadamente. Mesmo com fortíssimas equipes no cenário mundial de clubes, a seleção nacional nunca obteve grande destaque. Notabiliza-se por montar times fortes que nunca chegam. A última que vez em que não esteve numa Copa foi em 1974. São nove participações seguidas. Itália, 1934 (5º lugar) Sem dificuldades, a equipe eliminou o cansado e bagunçado Brasil logo nas oitavas, vitória por 3 a 1. Nas quartas, a adversária seria a anfitriã Itália. O empate em 1 a 1 forçou um jogo extra. Neste, com um time quase reserva devido ao desgaste da partida anterior (disputada no dia anterior), a Fúria levou 1 a 0. Brasil, 1950 (4º lugar) A melhor campanha da Fúria até 2010. Passou na primeira fase num grupo difícil, que tinha a favorita Inglaterra (1 a 0), os Estados Unidos (3 a 1) e o Chile (2 a 0). No quadrangular final, fracassou. Apesar de estrear empatando com o Uruguai (2 a 2), levou 6 a 1 do Brasil no Maracanã e perdeu a virtual decisão do terceiro lugar para a Suécia: 3 a 1. Chile, 1962 (12º lugar) A Fúria de vários ex-húngaros, entre eles Puskas, estreou com derrota para a Tchecoslováquia, que seria finalista do torneio, por 1 a 0. Após um decepcionante empate com o México (1 a 1), precisava vencer o atual campeão, Brasil, para seguir adiante. Conseguia até os 26 do segundo tempo, quando Amarildo fez dois gols e virou o placar. Até hoje os espanhóis reclamam de um pênalti não marcado e um gol mal anulado pela arbitragem. Inglaterra, 1966 (10º lugar) Mais uma vez, a Espanha caiu na chave mais difícil da Copa, e foi vitimada. Levou 2 a 1 da Argentina na estreia, mas devolveu o placar sobre a Suíça. Precisava derrotar a Alemanha Ocidental na última rodada para seguir adiante: levou 2 a 1, de novo. Argentina, 1978 (10º lugar) Mais uma vez, um grupo complicado. Na estreia, uma derrota de 2 a 1 para a Áustria. Um empate sem gols com o Brasil devolvia esperanças, mas era preciso vencer a lanterna Suécia e torcer por fracasso brasileiro na última rodada para prosseguir. Veio a vitória, 1 a 0, mas o Brasil repetiu este placar diante dos austríacos, e passou adiante junto com eles próprios. Espanha, 1982 (12º lugar) A maior de todas as decepções. Em casa, os espanhóis estavam convictos de que, desta vez, o título viria. Logo de cara, se viu que as coisas não seriam fáceis. Um empate em 1 a 1 com a modesta seleção de Honduras na estreia, e só com gol de pênalti, evitando a derrota. Depois, um 2 a 1 sobre a Iugoslávia dava a quase certeza da liderança da chave. Entretanto, uma derrota por 1 a 0 para a Irlanda do Norte tirou a Fúria do primeiro lugar do grupo, colocando-a na fase seguinte num triangular diante da Alemanha Ocidental e Inglaterra. Após empate sem gols entre ingleses e alemães no primeiro jogo do grupo, veio uma derrota por 2 a 1 para os germânicos, que eliminava a Espanha por antecipação. O empate sem gols com a Inglaterra foi a despedida melancólica de uma Copa que era para ter sido pintada de amarelo e vermelho. Ao menos a equipe passou da primeira fase, algo que não ocorria desde 1950. México, 1986 (7º lugar) Com uma geração melhor (Zubizarreta, Michel, Butragueño, Salinas), a Espanha fez bom papel no México. Começou perdendo injustamente para o Brasil por 1 a 0, com gol em impedimento do time de Telê Santana e um legítimo não concedido em favor da Fúria. Duas vitórias sobre Irlanda do Norte (2 a 1) e Argélia (3 a 0) classificaram o time às oitavas. Contra a Dinamarca, sensação do Mundial, veio um 5 a 1 espetacular, com direito a quatro gols de Butragueño. Nas quartas, a equipe caiu diante da Bélgica nos pênaltis, após 1 a 1 no jogo. Itália, 1990 (10º lugar) Time razoavelmente parecido com o da Copa anterior. Na estreia, um 0 a 0 com o Uruguai. A seguir, duas boas vitórias: Coreia do Sul (3 a 1, três de Michel) e a semifinalista de 1986, Bélgica (2 a 1). Nas oitavas, a decepção: derrota por 2 a 1 para a Iugoslávia, que fizera primeira fase apenas razoável, na prorrogação. Estados Unidos, 1994 (8º lugar) Algumas figurinhas carimbadas de Copas anteriores juntavam-se a nomes novos, porém pouco brilhantes. A equipe vencia a modesta Coreia do Sul na estreia por 2 a 0, mas cedeu o empate nos cinco minutos finais do jogo. A seguir, um surpreendente 1 a 1 com a campeã do mundo Alemanha recolocou o time nos eixos. Em bela atuação de Caminero, a Fúria faz 3 a 1 na Bolívia e passa com sobras no segundo lugar do grupo. Nas oitavas, uma bela goleada de 3 a 0 na Suíça. Nas quartas, num jogo dramático e muito equilibrado, veio a eliminação: derrota de 2 a 1 para a Itália, com Roberto Baggio definindo o placar aos 44 minutos do segundo tempo, num contra-golpe puxado por Signori. França, 1998 (17º lugar) As últimas boas participações davam à Fúria o direito de ser cabeça-de-chave pela primeira vez. A equipe era boa, e tinha no jovem Raúl a grande esperança de gols. Mas o sorteio foi cruel: um grupo equilibradíssimo, com Nigéria, Paraguai e Bulgária. Logo na estreia, derrota de virada para os africanos, 3 a 2, jogaço. Contra o ferrolho paraguaio, 0 a 0. Só a vitória contra os búlgaros combinada com fracasso guarani os classificaria. A Espanha empilhou gols (6 a 1), mas viu o Paraguai fazer 3 a 1 e caiu fora na primeira fase. Coreia do Sul e Japão, 2002 (5º lugar) A grande injustiça. Um belo time (Casillas, Morientes, Raúl, Xavi, Hierro, Puyol, Mendieta, entre outros). Uma primeira fase tranquila, com três vitórias (3 a 1 na Eslovênia e no Paraguai e 3 a 2 na África do Sul). Nas oitavas, empate em 1 a 1 com a Irlanda, com Casillas defendendo três pênaltis e colocando o time nas quartas. Aí, um 0 a 0 com a anfitriã Coreia do Sul, onde o time espanhol jogou bem melhor (era muito superior) e teve dois gols mal anulados pela arbitragem. Nos pênaltis, deu Coreia. Alemanha, 2006 (9º lugar) O time embrião desta equipe de 2010 (seis titulares iguais) fez uma primeira fase excelente: 4 a 0 na Ucrânia, com show de Villa e Fernando Torres, 3 a 1 na Tunísia e 1 a 0 na Arábia Saudita, com reservas. Nas oitavas, vencia a França por 1 a 0, mas sofreu a virada, 3 a 1, e caiu fora. * jornalista, texto publicado originalmente no Carta Na Manga (http://cartanamanga.blogspot.com)]]> 3473 2010-07-10 09:57:03 2010-07-10 12:57:03 open open as-copas-da-espanha publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock As Copas da Holanda http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/as-copas-da-holanda/ Sat, 10 Jul 2010 12:58:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3475 Por Vicente Fonseca * Chegar à final da Copa do Mundo não é novidade para a Holanda. Novidade será ganhá-la.
Itália, 1934 (9º lugar)
Até virar presença constante em Copas – inclusive em fases importantes delas – a Holanda levou décadas até consolidar-se como uma potência futebolística mundial. Sua primeira participação foi extremamente discreta. Num torneio de mata-mata, levou 3 a 2 da Suíça em Milão e caiu logo nas oitavas de final.olandHolanda.
França, 1938 (14º lugar)
Os holandeses deram muito azar: caíram direto em um confronto com a forte Tchecoslováquia de Nejedly e Kostalek, vice-campeã de 1934. Numa partida até então histórica, seguraram o empate sem gols nos 90 minutos. Na prorrogação, porém, veio a derrota por 3 a 0, que os eliminou novamente na primeira fase.
Alemanha, 1974 (vice-campeã)
A estreia de fato da Holanda em Copas. Uma geração genial (Cruyff, Neeskens, Rep, Rensenbrink...) levou a Laranja não apenas à sua primeira vitória, como à classificação e à final. Não levou o título, mas mudou o futebol para sempre.
Na estreia, 2 a 0 sobre os bicampeões do mundo, o Uruguai, que chegava disposto à uma grande Copa, mas não passou da primeira fase. A Celeste mal pegou na bola, foi massacrada. A diferença foi baixa pelo que ocorreu em campo. A seguir, um empate sem gols com a Suécia e uma goleada de 4 a 1 sobre a Bulgária botavam os holandeses na segunda fase e os faziam despontar como principais favoritos ao título.
Logo de cara no quadrangular semifinal, um 4 a 0 impiedoso sobre a Argentina. Depois, 2 a 0 sobre a Alemanha Oriental. Na rodada final, bastava um empate contra o tricampeão Brasil, mas veio um 2 a 0 marcado pela grande superioridade. Na final, mesmo saindo à frente, a Holanda foi vencida pelos anfitriões: 2 a 1.
Argentina, 1978 (vice-campeã)
Mesmo sem Cruyff e sem o brilho do time de 1974, a Holanda teve fôlego suficiente para disputar outra final. Passou raspando pela primeira fase: 3 a 0 no Irã, 0 a 0 com o Peru e derrota de 3 a 2 para a Escócia. A equipe cresceu na segunda fase, onde defrontaria dois bicampeões: estreou fazendo 5 a 1 na Áustria, buscou um 2 a 2 com a Alemanha Ocidental e venceu a Itália por 2 a 1, chegando novamente à final. Na decisão, empatou aos 36 do segundo tempo, mas foi derrotada na prorrogação pela Argentina: 3 a 1. Foi a última vez que dois países que nunca foram campeões do mundo chegaram numa decisão de Copa.
Itália, 1990 (15º lugar)
A maior decepção holandesa. Depois de duas ausências, a geração campeã europeia de 1988, com Gullit, Van Basten e Rijkaard, entre outros nomes, chegava sob forte expectativa de buscar o primeiro título da Laranja. Na primeira fase, três empates contra Inglaterra e os fracos Irlanda e Egito. Com campanha idêntica em todos critérios à dos irlandeses, a Holanda perdeu o segundo lugar do grupo num sorteio. Enquanto a Irlanda pegou a Romênia nas oitavas, sobrou aos holandeses a Alemanha Ocidental, que viria a ser campeã do mundo: derrota de 2 a 1 e eliminação sem uma vitória sequer.
Estados Unidos, 1994 (7º lugar)
Renovada, a Holanda levou um time relativamente novo aos Estados Unidos, com nomes como Bergkamp e Ronald de Boer, além de velhos conhecidos de 1990 que ainda tinham gás. Sem o brilho da geração anterior, mas disposto a buscar melhores resultados. Na primeira fase, passou com duas vitórias (Marrocos e Arábia Saudita) e uma derrota (Bélgica), o suficiente para acabar campeã do grupo. Nas oitavas, 2 a 0 sobre a Irlanda. Nas quartas, num dos melhores jogos daquele mundial, derrota de 3 a 2 para o Brasil. Foi melhor que em 1990, mas quando deparou-se com times melhores a Laranja não funcionou.
França, 1998 (4º lugar)
Um timaço, o melhor daquela Copa: Van der Sar, Stam, Frank de Boer, Ronald de Boer, Bergkamp, Kluivert, Davids, Overmars, Cocu, Seedorf. Uma primeira fase até discreta: empate sem gols com a Bélgica, 5 a 0 sobre a Coreia do Sul e 2 a 2 com o México. Líder de seu grupo, a Holanda deparou-se com a Iugoslávia nas oitavas: vitória por 2 a 1, com Davids fazendo o gol da vitória no finzinho. Nas quartas, um jogaço contra a Argentina. O 1 a 1 encaminhava o duelo para a prorrogação, até que Bergkamp, aos 44 do segundo tempo, dá drible genial em Ayala que o deixa limpo para fuzilar Roa: 2 a 1, Holanda entre os quatro melhores do mundo, 20 anos depois.
Nas semifinais, outro jogo antológico contra o Brasil, a exemplo de 1994. Verdade seja dita: mesmo desorganizada, a seleção de Zagallo foi até superior. Quando a derrota de 1 a 0 parecia certa, Kluivert empatou, de cabeça, aos 41 do segundo tempo. Após uma prorrogação eletrizante, Taffarel defendeu dois pênaltis e pôs o Brasil na final, sepultando o sonho holandês. Na disputa pelo terceiro lugar, desmotivada, a Laranja perdeu a invencibilidade na Copa: derrota de 2 a 1 para a Croácia.
Alemanha, 2006 (11º lugar)
Com um time jovem, com Marco Van Basten de treinador, a Holanda preparou na Alemanha o terreno para a caminhada vitoriosa na África do Sul. Passou pela primeira fase sem problemas: vitórias contra Sérvia e Montenegro (1 a 0) e Costa do Marfim (2 a 1), além de um 0 a 0 com a Argentina. Vice-campeã do grupo, enfrentou Portugal nas oitavas. Derrota de 1 a 0, num dos jogos mais disputados do Mundial da Alemanha. * jornalista, texto publicado originalmente no Carta Na Manga (http://cartanamanga.blogspot.com)]]>
3475 2010-07-10 09:58:02 2010-07-10 12:58:02 open open as-copas-da-holanda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Pedágio derruba mais um jornalista da TV Cultura http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/pedagio-derruba-mais-um-jornalista-da-tv-cultura/ Sat, 10 Jul 2010 19:56:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1185
Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura. Ontem, planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas. Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aloízio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando. Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos. Hoje, Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana. Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra. Fonte: Luis Nassif Online
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1185 2010-07-10 19:56:34 2010-07-10 19:56:34 open open pedagio-derruba-mais-um-jornalista-da-tv-cultura publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 315 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 19:58:06 2010-08-10 19:58:06 1 0 0
Governo Federal já expulsou quase 3 mil agentes públicos por corrupção http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/governo-federal-ja-expulsou-quase-3-mil-agentes-publicos-por-corrupcao/ Sat, 10 Jul 2010 20:03:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1194
O Governo Federal está com a linha dura contra a corrupção. No período de janeiro de 2003 a junho de 2010, mais de 2,5 mil agentes públicos foram expulsos por envolvimento em práticas ilícitas. Os dados constam do último levantamento elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e divulgado esta semana. A intensificação do combate à impunidade na Administração Pública Federal é uma das diretrizes do trabalho da CGU, que descentraliza o trabalho em cada ministério.  Do total de penas expulsivas no período, as demissões somaram 2.232 casos; as destituições de cargos em comissão, 209; e as cassações de aposentadorias, 158. Veja o relatório com detalhes das expulsões Apenas em 2010, até junho, foram 201 os servidores penalizados por práticas ilícitas no exercício da função. O principal tipo de punição aplicada nesse período também foi a demissão, com 163 casos. Foram aplicadas ainda 13 penas de cassação de aposentadoria e 25 de destituição de cargo em comissão. No acumulado dos últimos sete anos e meio (2003 a junho de 2010), o principal motivo das expulsões, entre os relacionados com a prática de corrupção, foi o valimento do cargo para obtenção de vantagens, que respondeu por 1.351 casos, o que representa 34,44% do total. A improbidade administrativa vem a seguir, com 751 casos (19,14%), enquanto as situações de recebimento de propina somaram 245 (6,25%). Com AI da  Controladoria Geral da União
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1194 2010-07-10 20:03:21 2010-07-10 20:03:21 open open governo-federal-ja-expulsou-quase-3-mil-agentes-publicos-por-corrupcao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil ajudou na libertação de presos cubanos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/brasil-ajudou-na-libertacao-de-presos-cubanos/ Sat, 10 Jul 2010 20:03:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1192
O Brasil reivindica para si parte do sucesso na negociação para a libertação de presos políticos em Cuba. "Nós ajudamos", disse o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Na África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler Celso Amorim comemoraram o gesto de Havana. "Foi ótimo", afirmou Lula. Garcia não deu detalhes de qual foi o papel do Brasil na negociação. "Atuamos na surdina, sem alardes", disse. O assessor destacou o papel da Igreja na negociação. "Eles estavam na hora certa e no lugar certo para bater para o gol", disse. Ele afirmou que Lula abordou o tema dos presos com o presidente Raúl Castro, durante a visita que fez à ilha em fevereiro. Na época, Lula recusou-se a comentar a morte, após uma greve de fome, do dissidente Orlando Zapata Tamayo. O governo cubano prometeu na quarta-feira libertar 52 presos de consciência na ilha. Se levada adiante, essa será a maior libertação de dissidentes cubanos desde 1998, quando 299 foram soltos após uma visita do papa João Paulo II a Cuba. Os opositores beneficiados foram presos em 2003 na repressão conhecida como "Primavera Negra", na qual 75 foram detidos sob acusação de conspirar com os Estados Unidos. Fonte: Agência Estado
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1192 2010-07-10 20:03:37 2010-07-10 20:03:37 open open brasil-ajudou-na-libertacao-de-presos-cubanos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil vive período de 'milagres econômicos', diz jornal britânico http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/brasil-vive-periodo-de-milagres-economicos-diz-jornal-britanico/ Sat, 10 Jul 2010 20:06:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1198
O bom momento econômico do Brasil foi tema de uma reportagem de duas páginas publicada na sexta-feira (9) pelo diário britânico The Independent. Sob o título "No topo do mundo", o correspondente do diário em São Paulo, David Usborne, afirma que "não é possível passar um dia no Brasil sem sentir os milagres econômicos que acontecem" no país. A reportagem ocupa as duas páginas centrais do jornal, acompanhada de uma grande foto da estátua do Cristo Redentor no Corcovado, de outra com torcedores acompanhando uma partida da seleção brasileira de futebol e de uma terceira com o presidente Lula em sua recente viagem ao Quênia. Ainda assim, a reportagem afirma que o Brasil "é um país que se moveu para longe dos clichês de sua marca internacional". "Brasília está agonizando sobre como manter o controle sobre seu boom econômico, enquanto o resto de nós (na Europa) está brigando sobre os respectivos benefícios da austeridade para cortar o déficit versus os gastos para estimular a economia", observa o jornalista. Eleições A reportagem comenta ainda a proximidade das eleições presidenciais deste ano, em outubro, citando as pesquisas que apontam uma disputa acirrada entre a ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra o ex-governador de São Paulo José Serra. O jornal diz que o próximo presidente vai herdar um país em plena efervescência, com a perspectiva da realização da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada de 2016 e da exploração das vastas reservas de petróleo em águas profundas. Apesar disso, o jornal adverte que ainda é possível encontrar "muitas pessoas sensatas" no Brasil dispostas a identificar problemas, como a falta de investimentos em infraestrutura e em educação ou a burocracia e o sistema tributário complexo. O texto lembra que o Brasil permanece um dos países com a maior desigualdade entre ricos e pobres, segundo o Banco Mundial, mas observa que essa diferença caiu durante o governo Lula. "É verdade que as favelas, com esgotos a céu aberto, armas e drogas, permanecem uma característica da paisagem urbana, especialmente no Rio de Janeiro, onde será necessária mais do que uma plástica antes dos Jogos de 2016", diz o jornal. "Mas o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza caiu durante os dois mandatos de Lula de 50 milhões para 30 milhões", complementa o texto. Por fim, o jornal adverte que, apesar de todos esses sinais positivos, o futuro do país não está garantido. Segundo o texto, alguns economistas alertam para uma possível bolha de crescimento que estaria se formando principalmente por conta da entrada de uma grande quantidade de capital estrangeiro e do fortalecimento do real. Fonte: Vote Brasil
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1198 2010-07-10 20:06:17 2010-07-10 20:06:17 open open brasil-vive-periodo-de-milagres-economicos-diz-jornal-britanico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 316 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 20:06:57 2010-08-10 20:06:57 1 0 0 317 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 20:07:08 2010-08-10 20:07:08 1 0 0
PT reage sobre demissão do diretor da TV Cultura http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/pt-reage-sobre-demissao-do-diretor-da-tv-cultura/ Sat, 10 Jul 2010 20:06:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1199 O PT de São Paulo deve entrar na segunda-feira com uma representação no Ministério Público eleitoral do Estado pedindo investigação sobre o afastamento, na semana passada, do diretor de jornalismo da TV Cultura, Gabriel Priolli. De acordo com o senador e candidato a governador Aloizio Mercadante, há indícios de ingerência por parte do governo na emissora. "Os indícios que estamos vendo são de um aparelhamento partidário na TV Cultura. Existem todos os indícios de que uma reportagem sobre um tema incômodo ao PSDB levou ao afastamento de Priolli", disse Mercadante. Prioli permaneceu durante uma semana como diretor de jornalismo da TV Cultura e teria sido afastado, segundo notícias publicadas na imprensa, por pautar uma reportagem sobre as tarifas de pedágio nas estradas paulistas. Para a reportagem foram ouvidos os candidatos ao governo Mercadante e Geraldo Alckmin (PSDB), mas a notícia não foi ao ar. "A população inteira está discutindo a questão dos pedágios, todos os veículos de comunicação estão falando deste assunto. Tirar da função o diretor por estar pautando um tema absolutamente legítimo é inaceitável. A reportagem da TV Cultura não era unilateral, não havia nenhum posicionamento", afirmou Mercadante. O candidato ressaltou ainda a importância de os envolvidos no episódio serem ouvidos. "Só quem pode controlar um veículo de comunicação é o ouvinte, o telespectador e o leitor. É fundamental que a demissão seja apurada e que os envolvidos sejam ouvidos." Fonte: Yahoo Notícias ]]> 1199 2010-07-10 20:06:28 2010-07-10 20:06:28 open open pt-reage-sobre-demissao-do-diretor-da-tv-cultura publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 318 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 20:07:23 2010-08-10 20:07:23 1 0 0 Israel fecha acordo para impedir que navio com ajuda da Líbia chegue a Gaza http://sul21.com.br/jornal/2010/07/10/israel-fecha-acordo-para-impedir-que-navio-com-ajuda-da-libia-chegue-a-gaza/ Sat, 10 Jul 2010 20:11:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1207
Fontes do Ministério de Assuntos Exteriores de Israel informaram à imprensa local que o país chegou a um acordo com Grécia e Moldávia para impedir que um navio com ajuda humanitária fretado pela Líbia chegue à Faixa de Gaza. Segundo as fontes, o ministro de Assuntos Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, conseguiu o acordo com colegas da Grécia, Dimitris Droutsas, e da Moldávia, Lurie Leanca. Os dois países se comprometeram com Lieberman a realizar esforços para impedir que o navio, de bandeira moldávia, abandone o porto grego no qual se encontra, de acordo com os sites dos jornais "Ha'aretz" e "Yedioth Ahronoth". O acordo prevê que o navio deve se comprometer a seguir para o porto egípcio de El Arish, próximo a Gaza, caso deixe a Grécia. Ontem, houve a notícia de que um navio cargueiro fretado por uma organização islâmica presidida por Saif Gadafi, filho do líder líbio Muammar Kadafi, estava para zarpar de um porto grego para tentar romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Israel também pediu à ONU para que impeça que o navio tente romper o bloqueio, alegando que já satisfez as exigências internacionais de abrir a faixa à livre entrada de produtos de consumo. Em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a embaixadora israelense na entidade, Gabriela Shalev, exorta a comunidade internacional "a exercer sua influência sobre o Governo da Líbia para que demonstre responsabilidade e impeça a saída do navio". "Sob o direito internacional, Israel se reserva o direito de impedir que o navio viole o bloqueio naval imposto à Faixa de Gaza", escreve Shalev. Israel impôs um ferrenho bloqueio à Faixa de Gaza em 2007, quando o movimento islamita Hamas assumiu o controle desse território e expulsou os moderados aliados ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. Um ano antes, após a captura do soldado Gilad Shalit por três milícias palestinas, Israel já tinha imposto medidas restritivas à livre passagem de pessoas e mercadorias procedentes ou com destino à Faixa. No mês passado, o país suspendeu boa parte das restrições por conta das pressões internacionais pela morte de nove ativistas turcos na abordagem israelense a um grupo de seis navios que se dirigiam a Gaza com ajuda humanitária. No entanto, o bloqueio terrestre, marítimo e aéreo continua, para impedir que armas cheguem às mãos das milícias palestinas. Desde os dramáticos fatos do ataque à frota de seis navios, no último dia 31 de maio, várias organizações islamitas no Líbano e no Irã anunciaram que enviarão navios com ajuda humanitária para o território. Fonte: Yahoo Notícias
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1207 2010-07-10 20:11:46 2010-07-10 20:11:46 open open israel-fecha-acordo-para-impedir-que-navio-com-ajuda-da-libia-chegue-a-gaza publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Volver: http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/volver/ Sun, 11 Jul 2010 14:53:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3984 Volver. Voltei para a casa materna depois de muitos anos de ausência. A última vez que estive lá, minha mãe me segurava firme entre as suas pernas jovens e penteava, enérgica, os meus cabelos. Trançava os meus cabelos. E enquanto trançava, desenhava o meu destino. Minha mãe nunca soube muito bem o que fazer comigo, a casa das mulheres também estava vazia quando ela chegou, depois da partida prematura da minha avó, a pintora. Vou contar sempre esta história, repeti-la, para que ninguém se esqueça de lembrar o preço que se paga quando as coisas ficam fora do lugar. A casa se encheu do desamparo das meninas sós e dos espelhos escondidos sob a gaze branca da névoa do tempo. Voltei para a casa materna, depois de errar, por muito tempo, perdida. Os espectros da minha avó, o da minha mãe, rondam a casa, agora. Tudo sabe a desolação, um travo de amargura, objetos e sentimentos que não servem mais, se misturam. Antes de abrir a janela retiro os lençóis que vedam a superfície dos espelhos. Acendo uma vela e os objetos podem, finalmente, relaxar, na sua imperfeição. A jarra de porcelana para o leite, o açucareiro trincado. As achas de lenha que pareciam esperar por mim, ao lado da lareira. Acendo o fogo. E invoco Héstia, a mais caseira das deusas virgens. Deponho as armas de Artemisa sob a soleira da porta e deixo-a ir. É preciso esgotar os arquétipos para que eles nos liberem também. Invoco Héstia. O fogo é firme e suave. Vou orar antes de dormir. Só abrirei as janelas ao amanhecer. Ave Maria, cheia de graça. Depois da noite fria e escura abrirei a janela. Bendita sois vós, entre as mulheres. As brasas adormecidas sob as cinzas. Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Muitas cinzas, o lume durou até tarde. E sempre me perguntei sobre como teria sido a história do mundo se no colo da Virgem tivesse uma menina. Santa Maria, mãe de Deus. Sonhei com Ana, a mãe da Virgem, esta noite. Ela me dava de beber em suas mãos. Rogai por nós, pecadores. Ela me dava de beber em suas mãos um leite morno e alvo. Agora e na hora da nossa morte. Abro as janelas, reavivo as brasas, o fogo reacende. Amém. Amém para todas as transformações. Para uma casa velha que pode voltar a ser um lar. Para as almas das mulheres sábias. Começo a limpeza, é uma faxina, na verdade. Meu corpo velho adquire a agilidade de movimentos de uma menina. Sacudo os lençóis brancos e empoeirados. Limpo os espelhos com a manga do suéter velho. Lá estou eu, no fundo do espelho. Cabelos brancos, olheiras. Há muito que fazer. Espantar os medos, aquecer a casa e cuidar das meninas da família. E poder assim, acolher as meninas do mundo. Vinde a mim as meninas. Eu voltei, depois de muito vagar por territórios inóspitos, ao calor da casa materna. Estou pronta para ocupar o meu lugar e, como os objetos que apenas esperavam ser descobertos, poder, finalmente, ser eu mesma. A mãe de mim. In: http://mujerdepalabras.blogspot.com/2010/05/volver-lelia-almeida.html#links]]> 3984 2010-07-11 11:53:13 2010-07-11 14:53:13 open open volver publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso lidera pesquisa e dispara na preferência dos eleitores, segundo Ibope http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/tarso-lidera-pesquisa-e-dispara-na-preferencia-dos-eleitores-segundo-ibope/ Sun, 11 Jul 2010 20:11:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1208 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Foi divulgada neste sábado, 10, pesquisa Ibope sobre as eleições para o governo do Estado. O candidato do PT, Tarso Genro, subiu o percentual de intenções de voto da última pesquisa, feita em junho pelo mesmo instituto. Ele lidera com 39% da preferência. Já José Fogaça (PMDB) caiu seu favoritismo e aparece em segundo lugar, com 29%. A governadora Yeda Crusius (PSDB) está com 15%. A pesquisa, realizada entre os dias 6 e 8 de julho, mostra ainda outros cenários. Num eventual segundo turno, Tarso levaria vantagem, com 48% sobre o candidato do PMDB, que ficaria com 39%. Em cenário no qual estaria incluída a governadora Yeda Crusius, o candidato do PT vai para 59% contra 24% da representante do PSDB. Em um confronto entre Fogaça e Yeda, o candidato peemedebista ficaria com 58%, enquanto Yeda teria 22%. Na consulta espontânea - quando não são apresentados os candidatos -, 62% dos entrevistados se mostraram indecisos em quem votar. Em relação à rejeição dos candidatos, 47% responderam que não votariam de jeito nenhum no primeiro turno em Yeda Crusius. Tarso Genro fica com 12% e Fogaça tem apenas 5%. No cenário em que estão todos os candidatos, Tarso tem o seu melhor desempenho entre os eleitores de 25 a 29 anos (44%) e, entre os que têm nível superior de escolaridade, o candidato do PT obtém 43%. Fogaça chega a 31% das intenções de voto entre os eleitores de 16 a 24 anos. Já Yeda Crusius tem seu melhor desempenho entre os entrevistados com mais de 50 anos (18%). Quanto à avaliação do atual governo do Estado, a administração de Yeda Crusius teve uma nota média de 5, em uma escala de zero a 10. A pesquisa foi encomendada pelo Grupo RBS. Tarso já liderava em junho O Sul 21 publicou em junho pesquisa do Ibope no Rio Grande do Sul, que também mostrava Tarso Genro (PT) na frente.  Ele tinha 37%, contra 30% do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB) e 11% da governadora Yeda Crusius (PSDB). Em uma simulação de segundo turno, Tarso teria na época 47% e Fogaça 39%. Foram realizadas 1.204 entrevistas e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Com Clicrbs]]> 1208 2010-07-11 20:11:50 2010-07-11 20:11:50 open open tarso-lidera-pesquisa-e-dispara-na-preferencia-dos-eleitores-segundo-ibope publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 319 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 20:12:50 2010-08-10 20:12:50 1 0 0 Roman Polanski está livre de ser extraditado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/roman-polanski-esta-livre-de-ser-extraditado/ Sun, 11 Jul 2010 20:18:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1219 O cineasta não prosseguirá em prisão domiciliar e não será extraditado para os EUA
Milton Ribeiro O Ministério da Justiça da Suíça decidiu libertar o diretor franco-polonês Roman Polanski, 76 anos. Ele não será mais extraditado para os Estados Unidos. O diretor de O Bebê de Rosemary e O Pianista estava sob prisão domiciliar em solo suíço desde setembro de 2009, a pedido dos Estados Unidos, acusado de pedofilia por ter mantido relações em 1977 com Samantha Geimer (13 anos), durante uma sessão de fotos para a revista Vogue. Logo após sua detenção na Suíça, os advogados de Polanski conseguiram primeiramente que ele ficasse em prisão domiciliar e agora obtiveram sua liberdade. O processo do cineasta polarizou a opinião de políticos e intelectuais.
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1219 2010-07-11 20:18:36 2010-07-11 20:18:36 open open roman-polanski-esta-livre-de-ser-extraditado publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Seis meses após terremoto, reconstrução do Haiti ainda não começou http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/seis-meses-apos-terremoto-reconstrucao-do-haiti-ainda-nao-comecou/ Sun, 11 Jul 2010 20:18:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1224 Agência Brasil Seis meses depois do terremoto que devastou o Haiti e deixou cerca de 250 mil mortos, o país ainda não começou a ser reconstruído. De acordo com a BBC Brasil, organismos internacionais citam o excesso de escombros nas ruas como um dos principais sinais da “lentidão” em relação ao desastre. Estima-se que o tremor tenha deixado 20 milhões de metros cúbicos de entulho e que apenas entre 5% e 10% desse total tenham sido recolhidos nos últimos seis meses. Segundo o representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti, Ricardo Seitenfus, logo depois do desastre, alguns países chegaram a enviar máquinas para ajudar na limpeza dos escombros. Mas os equipamentos foram retirados meses depois. Para ele, a limpeza das ruas pode demorar até seis anos caso o atual ritmo seja mantido. De acordo com o governo haitiano, os desabrigados chegam a 1,5 milhão de pessoas que vivem, atualmente, em barracas de lona. Um dos desafios é a construção de moradias temporárias – pequenas casas feitas sobre estrutura de aço e que podem ser facilmente removidas, se necessário. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que, até o momento, 3,7 mil unidades temporárias foram construídas. A meta é chegar a 125 mil nos próximos 12 meses. Segundo o escritório das Nações Unidas para Assuntos de Coordenação Humanitária (Unocha), o terremoto fez surgir 1.240 campos de refugiados. O governo haitiano calcula que a reconstrução do país, a longo prazo, deverá custar US$ 11,5 bilhões. Em março, um grupo de países doadores, entre eles o Brasil, estabeleceu um fundo internacional de US$ 5,3 bilhões a serem gastos até o final de 2011. No entanto, organismos internacionais têm criticado a demora com que o dinheiro está sendo efetivamente colocado à disposição. De acordo com a OEA, dos mais de 20 países doadores, apenas o Brasil, a Noruega e a Venezuela já fizeram seus depósitos no fundo de reconstrução.]]> 1224 2010-07-11 20:18:44 2010-07-11 20:18:44 open open seis-meses-apos-terremoto-reconstrucao-do-haiti-ainda-nao-comecou publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 20 anos sem João Saldanha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/20-anos-sem-joao-saldanha/ Sun, 11 Jul 2010 20:21:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1232 20 anos sem João Saldanha -- Entrevista concedida por ele em 1983 O alegretense João Saldanha (1917-1990)  morreu durante uma Copa do Mundo, a da Itália, em 12 de julho de 1990. Foi o maior comentarista esportivo brasileiro. Em 1957, o Botafogo surpreendeu ao contratá-lo como técnico. Foi campeão. Voltou ao jornalismo. Porém, em 1969, foi convidado para assumir a Seleção Brasileira. Foi demitido no ano seguinte, mas deixou para Zagalo a base da grande seleção de 1970. Saldanha também foi membro do PCB desde 1945. Em 1949, quando já era funcionário do Partidão, foi ferido a bala durante uma manifestação contra a fundação da OTAN. Em 1985, apesar da saúde precária, Saldanha aceitou a missão de representar o PCB na chapa de esquerda nas eleições para a Prefeitura do Rio de Janeiro. Desejava consolidar o partido, que vinha de um longo período de ilegalidade durante a ditadura militar. Conseguiu expressiva votação. Quando morreu em julho de 1990, Saldanha era membro do Comitê Central. Dono de uma visão humanista do futebol e dotado de extraordinária franqueza, o João sem Medo foi o maior jornalista esportivo de nossa história. A seguir, uma notável entrevista concedida por ele a Geneton Moraes Neto: Geneton: Ainda hoje correm histórias de que o afastamento de João Saldanha do cargo de técnico da seleção brasileira de futebol se deveu a motivos políticos. De uma vez por todas, para passar a limpo esse caso: é verdade? João Saldanha: "De uma vez por todas para você! (em tom irritado). Afirmei e reafirmei e outras fontes metidas no meio também. Claro: na época fui convocado para a seleção brasileira no governo Costa e Silva. E Costa e Silva, estranhamente, morreu no meio do caminho. O governo mudou. Houve uma série de modificações na cúpula. E entrou o governo Médici – que, como precisava de uma frente bem ampla, resolveu usar a seleção, como vários governos usam até hoje. Inclusive o governo Figueiredo usa a seleção. Por exemplo: eu estou chegando da Europa, fui acompanhar jogos de uma seleção brasileira que não representava coisíssima nenhuma, por motivo algum. Nem a Europa dava bola. A não ser na cidade onde a gente estava, a outra cidade ao lado não sabia que a seleção brasileira estava jogando. Isso nunca aconteceu! É jogada política. Naquela época, também. O presidente … Aliás, não chamo de presidente da República porque costumo chamar de presidentes os que foram eleitos; não os usurpadores do poder. Então, o usurpador do poder naquele momento era o senhor Médici – que desejava popularidade e quis fazer popularidade através da seleção. Não era um bom caminho. Eu não estava de acordo. Nós éramos apenas um time de futebol. Mais nada! Quiseram impor a convocação de Dario – por sinal, um bom jogador. Era de alto nível, mas não de tão alto nível como eram os jogadores de que a seleção precisava, como Pelé, um Tostão, um Dirceu Lopes, um Gérson, um Clodoaldo, um Rivelino, um Jairzinho. Embora Dario fosse um bom jogador do ranking brasileiro, não existia lugar para ele nessa turma. Mas, como Dario era do Atlético Mineiro e o governo naquele tempo precisava uma barretada pra Minas Gerais, quiseram botar Dario à força. Recusei. Puseram para fora Toninho – do Santos – um grande goleador com quase novecentos gols, por causa de uma sinusite. Antônio do Passo e João Havelange diziam: "Pelo amor de Deus, convoque Dario, nem que seja pra ele nem mudar de roupa. Convoque pelo nome, porque vamos ficar bem com os homens e precisamos de dinheiro!". Não convoquei. Convoquei até homens de meio-de-campo. Neste momento, entrei num atrito desvantajoso". Geneton: A pressão do general Médici para ver Dario na seleção brasileira era indireta, através de declarações, ou ele chegou a pressionar diretamente? Saldanha: "Pressão direta se fazia através dos homens da CBD. Era indireta em relação a mim. A pressão direta era lá com os homens. Diziam: "Ou bota Dario ou sai fora". Chegaram e me disseram: "João, não podemos agüentar mais! Faça isto!". João Havelange dizia: "Pelo amor de Deus, convoque Dario! Convoque pelo nome!" Se convoco Dario, tudo bem. Eu ia me avacalhar! Mas não tenho hábito de me avacalhar. Não me avacalhei. A seleção brasileira, felizmente, ganhou a Copa do Mundo no México, em 70. Se não, eu não poderia nem voltar para o Brasil (N: na época da Copa, João Saldanha já tinha sido substituído por Zagalo). Quando eu ia sair do Brasil para o México, fui posto para fora do avião no Aeroporto do Galeão, embora tivesse passagem comprada, passaporte, tudo certinho. Tive de ir para o México. para ver a Copa, pelo caminho que Ronald Biggs, aquele ladrão de trem, fez. Fui parar em Port of Spain, via Pará-Paramaribo. Lá, vendem umas passagens estranhas de ida-e-volta, assim numa espécie de falso turismo, porque nem precisa de passaporte nem nada. Avião de vagabundo. Fui parar lá. De Paramaribo, não voltei. Comprei uma passagem com meu passaporte, tudo legal e fui para Port of Spain. Lá, peguei a Pan-American para a Guatemala e, só então, fui para o México. Cheguei três dias depois de quando tinha saído do Brasil". Geneton: Que argumento usaram para evitar o embarque do senhor no Galeão? Saldanha: "O argumento da força! Nenhum outro. É o argumento da ditadura. Porque a ditadura faz a lei: "A Lei sou eu". Geneton: Não houve, então, explicação alguma? Saldanha: "Não. Dizem: "Não pode ser; o senhor foi barrado". Digo: "Mas estou preso?". E eles: "Não". Ora, eles já me puseram nu no Aeroporto do Galeão duas vezes. Uma vez em 1968, quando fui para o Uruguai e lá visitei amigos que eram exilados políticos. Um foi exilado para o Uruguai junto com meu pai, há coisa de quarenta anos. Casou, ficou por lá. Não era nem exilado! Era um homem que morava no Uruguai. Mas morava embaixo do apartamento de Brizola. Era Brizola no sexto e ele no quinto. Um nem via o outro! Almocei também com João Goulart – que tinha convidado toda a imprensa para ir almoçar com ele. Ninguém foi. Havia uma mesa para trinta pessoas, mas ninguém apareceu. Só nos dois: eu e João Goulart. Nós estávamos com uma seleção brasileira, em Montevidéu. João Goulart disse: "Vamos almoçar lá em casa!". Nunca tinha visto João Goulart na vida; nunca tinha falado com ele. Mas, como eu tinha dito a ele que ia, fui. Aquela foi a primeira vez em que falei com ele, quando fui almoçar, uma conversa trivial. Quando voltei, me botaram nuzinho no Aeroporto, no Brasil. Arrancaram a sola do sapato, descoseram minha camisa, mexeram numa maleta vagabunda que eu tinha levado. Como eu só ia passar dois, três dias, não tinha levado bagagens. E me puseram nu. Fiquei lá horas e horas; cinco ou seis horas". Geneton: Nesta viagem, o senhor nem era ainda técnico da seleção, viajava como jornalista … Saldanha: "Eu era jornalista da Rádio Globo e da TV Globo. Fui lá fazer a cobertura do jogo. Mas, como conversei com João Goulart, o presidente da República. . . Ele era presidente porque tinha sido eleito e foi posto para fora. O Estado não era ele e deu o que deu. Paciência. Tenho 40 anos de janela. Tiro esse troço de letra". Geneton: O que é que ficou desse encontro com João Goulart, já que foi o primeiro? Saldanha: "João Goulart no Uruguai nadava que nem peixe na água. Era um grande fazendeiro; o mais rico fazendeiro do Uruguai. Era de uma famosa firma de fazendeiros do Rio Grande do Sul. Sou gaúcho. Conheci a firma de nome. João Goulart tinha uma grande fortuna. Ia e vinha para o Brasil no dia que queria, num avião particular. Descia numa fazenda, no Brasil. Tinha uma fazenda em Goiás, Ilha do Bananal. Era um grande fazendeiro. Batemos um papo alegre e informal. Política? O que é que adiantava entrar em política? "Eu penso isso. . ." Não adiantava pensar! A ditadura estava no Brasil – como até hoje existe uma meia-ditadura. Eu é que te pergunto agora: vai ter eleição direta ou não? Aposto que não vai ter; você aposta que vai ter, sei lá! Por que é que se faz assim? Porque não temos Constituição nem lei nem nada ". Geneton: Ainda a respeito do problema do envolvimento do futebol com política: já apareceram dezenas de sociólogos e antropólogos para tentar explicar o fascínio que o futebol brasileiro provoca no povo. O futebol – afinal de contas – o que é que representa, fora do gramado, para o Brasil? Saldanha: "O futebol é um ramo da arte popular. O Brasil é um país eminentemente pobre. Para o futebol, basta uma bola. O menino descalço pode jogar. Uma rua, uma bola de pano ou de borracha, uma bola qualquer e pronto: o menino joga. Como esporte de pobre, é evidente que o futebol tem uma transa bem maior com o Brasil do que com a Dinamarca … É só. É uma expressão da arte popular. Todo mundo tem necessidade de expandir a vocação artística em qualquer coisa. Há cantor de banheiro às dúzias e jogador de futebol aos milhões. Poucos, entretanto, conseguem atingir o estrelato". Geneton: O que é que o senhor diz das teorias de intelectuais que dizem que o futebol no Brasil é um fator de alienação do povo? Saldanha: "É errado. Futebol não é alienação nem nada: é lazer. E lazer faz parte da vida. O homem precisa -para viver – de casa, comida, roupa; são indispensáveis ao ser humano. Para manter essas coisas, precisa de trabalho. Para viver, precisa de lazer. Precisa caminhar, passear, namorar, se divertir e tudo o mais. O futebol é um lazer que tem uma expressão de arte, como o tênis. O futebol tem dois aspectos: um, daquele que o pratica – o artista; outro, daquele que o vê – é o torcedor no lazer. O Brasil é um país pobre e tropical, o que permite que este esporte seja praticado o ano inteiro, o que não é o caso da Suécia, norte da Europa nem Inglaterra nem o norte da França, onde não se pode jogar porque faz frio. Mas no Brasil pode-se jogar o ano inteiro- inclusive no Rio Grande do Sul – o lugar mais frio. Lá na Europa não dá, por causa da neve e do gelo. Isso cria uma massa de milhões de admiradores. Por outro lado, nossa formação etnológica e a etnográfica deu, coincidentemente, ao brasileiro, condições para a prática do futebol. Os músculos flexíveis e aquecidos naturalmente são da nossa própria formação biológica. O negro veio da África como uma das raças mais primitivas: só tinha os braços e as pernas … Você vai dizer: "E o índio?". O índio já não é primitivo; é anterior ao primitivismo… Então, nossa formação, essa etnologia toda nos permite os músculos e a vivacidade para executar bem esse ramo da arte. Veja bem que digo vivacidade. Nada tem a ver com outro ramo importante da vida que é a cultura. Nós somos paupérrimos em cultura, embora riquíssimos em esperteza e vivacidade. Quando Euclides da Cunha disse "o sertanejo é antes de tudo um forte", ele deveria ter dito "o sertanejo é antes de tudo um esperto". . . Não é tão forte não, porque morre cedo". Geneton: Durante a época do técnico Cláudio Coutinho, a imprensa publicou matérias que falavam na "militarização dos esquemas de trabalho na seleção ". Isso aconteceu? SaIdanha: "Claro que aconteceu. Quando fui convocado, chamaram também Coutinho, Bonetti e uma série de militares. Tentaram impor um esquema militarista de vigilância e segurança, algo policial. Depois, de fato, quando fui posto para fora, havia seguranças, leões de chácara da seleção. Eram esquemas de homens armados com metralhadoras e o diabo a quatro. E foi ridículo na Argentina, onde deram rajadas de metralhadora num barulho de fundo de quintal que nada mais era do que uma cadela no cio e um monte de cachorro atrás. . . Gritavam:"Pára! Pára! Pára!". A cadela não entendeu e eles metralharam…. Houve um monte de coisas ridículas assim. Isso ainda existe. Dentro de vários clubes existe este esquema policial. É um derivativo do próprio sistema. É um sistema policial em que qualquer terceiro escalão aí, qualquer sub-gerente de finanças do subnitrato do pó de mico tem dois, três seguranças. Você olha, vê três homens do tamanho de um armário guardando um cara e, quando você vai perguntar quem é, dizem: "Ah, é o caixa não sei de onde". . . Bolas! Isso faz parte do sistema – que parece, e felizmente – vem melhorando. Não sei. Ainda estou em dúvida se vamos ter eleições diretas ou se vão ser eleições palacianas de bolso de colete ". Geneton: Quem é o maior responsável pela conquista do tricampeonato mundial de futebol: João Saldanha – que deixou o time pronto – ou Zagalo – que completou a festa? Saldanha: "Os responsáveis são: Félix; Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gérson, Jair, Pelé, Tostão e Rivelino. A minha participação: foi coincidente. Tive a felicidade de encontrar no Brasil uma fertilidade tamanha de jogadores que me obrigava a deixar Ademir da Guia, Edu e outros cracões sem possibilidade de serem convocados. Quem é que eu ia botar para fora, para chamar Ademir da Guia? O Gérson? Rivelino? Clodoaldo? Tostão? Pelé? Quem? Não tinha jeito". Geneton: Ainda se compram juizes e jogadores no Brasil? Saldanha: "Só em nível bem apodrecido de fim de carreira é que acontece. O fator corrupção vem desde os mais altos escalões da vida nacional até os mais subalternos. Futebol não é exceção, porque é uma parte da vida social brasileira. O que existe na vida social brasileira existe no futebol também. O tóxico, o homossexualismo e a corrupção existem em proporção igual". Geneton: Pelé foi sacana quando não apareceu na morte de Garrincha? Saldanha: "Não, porque Pelé aí ia ser um agente funerário: qualquer jogador que morresse, ele ia ter de comparecer. Pelé até se manifestou da maneira mais simpática, porque estava lá longe, com uma série de compromissos. Tinha de pegar um avião e vir correndo ao Brasil, sem nem saber a hora, o dia nem coisa nenhuma? Se fosse assim, seria um ato demagógico. Não sei, porque eu não estava nem presente. Não fui. Garrincha era um amigo meu. Fomos companheiros de clube anos e anos. Amigo íntimo, amigo de problemas os mais íntimos. Não pude comparecer nem ao enterro nem à missa nem coisa nenhuma, porque eu não estava no Brasil. Vontade não me faltou- se bem que, particularmente, não goste de enterro. Não tenho vocação de agente funerário. Prefiro a imagem dos amigos vivos. Pelé foi apenas sincero. Ia vir da caixa-prego para chegar ao Brasil? Então, não seria enterro de Garrincha; seria a vinda de Pelé. Acontece um bocado em enterro de vedetes. Outro dia, durante quarenta e oito horas, no velório de Clara Nunes – que foi velada mais do que o comum – houve um desfile e um show de exibicionismo podre e sujo. A morte seria mais respeitada. . . A morte, não: a vida. A morte…. Morreu, dane-se, acabou, para mim…. Então, a vida seria mais respeitada com uma saudação póstuma, uma manifestação de tristeza através de um pronunciamento discreto, coisas que não são chocantes. Mas não: a morte de uma vedete hoje em dia é um show de televisão, uma palhaçada. Pelé fez bem em não parti- cipar de palhaçada". Geneton: Os críticos de Pelé dizem que ele é um gênio dentro do campo e um desastre fora, pelas coisas que ele diz, etc. O senhor – que foi técnico de Pelé – o que é que diz da figura de Pelé fora do campo? Saldanha: "Concordo em parte. Dentro de campo, Pelé foi um gênio, o maior que conheci. Fora do campo, é um homem comum. Querem que ele seja fora do campo o que ele foi dentro do campo. Isso talvez não seja compatível. Digo francamente, porque não tenho nenhum problema com jogador e ex-jogador nenhum. Nunca tive. Sempre os tratei com respeito e exigi respeito. A vida particular de cada um? Só me preocupava uma coisa: se joga bem, entra no time. Mas, se é homossexual, se é ladrão, se é isso ou aquilo, não sou nem nunca fui crítico de moral para dizer. Sempre entendi que eles fazem parte de uma sociedade tal qual ela é e não tal qual eu desejava que fosse. Claro que eu desejaria que fosse uma sociedade boa e eles fossem bons em tudo. Não são. Paciência. Não conheci Pelé fora, uma vez ou outra comemos juntos e batemos papo à toa. Toda vez que a gente se encontra é aquilo: "Como vai, chefe?" – ele me chama de "chefe" e eu chamo "ôi, negão". É papo informal sem maior intimidade. A crítica que se faz a Pelé traz um bocado de inveja. Um crioulo no Brasil que fica rico é "besta". Mas com branco rico não existe problema. Paulo César dá uma resposta boa quando perguntam por que é que todo crioulo rico pega logo uma loura. E aí ele diz: "Vamos inverter a posição: por que é que toda loura pega sempre um crioulo rico?". Então, pombas, vamos ser realistas e enfrentar a vida com a naturalidade que ela tem. Pelé só deve ser tratado como um grande gênio de uma arte popular. O resto não é um problema social, positivamente". Geneton: Como é aquela história da miopia famosa de Pelé, antes da Copa? Saldanha: "Pelé, a meu ver, nunca teve problema de vista. Ele enxerga mais do que nós". Geneton: Como é que surgiu, então, aquela história? Saldanha: "Ah, não foi minha! Aquela história deve ter surgido dentro do SNI … Quem tinha problema de vista na seleção era Tostão e, ainda assim, fiz Tostão ser convocado à força. Quando ele foi se operar em Houston, no Texas, eu convoquei só vinte e um – e não vinte e dois jogadores, porque sabia que na operação de Tostão havia mais charlatanismo e publicidade do que propriamente uma lesão. Quanto a Pelé, não tive nenhum problema. Os retrospectos estão aí. Todas as partidas em que fui treinador ele jogou. Nunca fiz um pronunciamento daqueles sobre a vista de Pelé por duas razões. Uma é que seria injusto: sou leigo e não entendo. Nós só tínhamos uma preocupação quanto à boa visão: com os goleiros. Dos goleiros, a gente exige que tenham uma visão igual aos exames que são feitos com os aeronavegadores, os pilotos de aviação. Quanto aos demais jogadores, o campo visual é tão vasto que nós nunca nos preocupamos. O importante é que enxerguem a bola. E Pelé enxergava! A segunda razão é que não sou burro. Se eu vejo o cara jogar e ser o melhor jogador do mundo, eu vou dizer "não"? Nunca ele foi barrado por mim. Ao contrário: eu o defendia. Houve uma época em que Pelé não era tão querido nem tão publicitário. Era um simples jogador do Santos. E o Santos não "vendia" em São Paulo. Quem vende lá é Palmeiras, é Corinthians, é São Paulo. O Santos, não. É um time de cidade pequena. Então, ele não era bem visto lá. A onda não era em cima de mim: era em cima de Pelé. Eu e Pelé já conversamos sobre essa coisa e rimos. Digo: foi um troço torpe. Desafio qualquer um que jamais tenha lido ou ouvido de mim qualquer coisa a esse respeito! "Nós tivemos vários jogadores homossexuais da melhor qualidade.Craques que dormiam com homem" Não sou idiota. E por que eu iria fazer algo tão gratuito, se ele não me devia nem eu a ele? Somos bons amigos". Geneton: A torcida até hoje não engoliu aquela derrota de 3 a 2 para a Itália na Copa do Mundo de 82 na Espanha, os famosos três gols de Paolo Rossi – nem jamais vai engolir. A culpa foi do técnico Telê Santana, foi dos jogadores ou foi de Paolo Rossi? Saldanha: "Nós jogamos doze copas do mundo. Ganhamos três. A proporção é de uma para quatro. Nossa chance ali na Espanha foi aquela. Nós poderíamos ganhar, mas este é um julgamento subjetivo. Se tivéssemos um time melhor – que contasse com alguém que soubesse jogar pela direita, não tivesse um goleiro tão frágil e tivesse um ataque mais poderoso… Isso tudo são conjecturas subjetivas. Nós não somos obrigados a ganhar todas as Copas do Mundo. É bom que o brasileiro saiba que ele não é absoluto. É bom que o brasileiro saiba que lá fora há times tão bons quanto os nossos – e às vezes melhores. É bom que o brasileiro saiba que a Europa se atrasou perante nós por causa de uma guerra que dizimou quase toda a juventude entre 15 e 45 anos. Isso não se refaz com decreto-lei nem com planos qüinqüenais. É preciso esperar que nasçam outros, formem-se e reaprendam. A Europa teve grandes prejuízos com a Guerra, o que nos permitiu um avanço enorme. Quando pegamos a Europa em 58 e 62, ela estava, exatamente, num período de decadência esportiva, porque lhe faltou a juventude que tinha morrido na guerra. E foi uma vantagem que nós tivemos. Nosso futebol, no entanto, é do melhor nível. Nós estamos na primeira turma do futebol mundial, junto com Alemanha, Itália e Inglaterra. Qualquer um dos quatro é primeira turma. Os outros vêm em segundo escalão". Geneton: Tinha algum perna-de-pau na seleção brasileira de 82, na Espanha? Saldanha: "Tinha vários ". Geneton: Quem são? Saldanha: "Não gosto de citar. Não adianta nada. Deixe para o critério de cada um. Quando digo que tinha "vários" pernas-de-pau é que tinha mais de três (ri). Se não, eu diria: "Tinha dois ou três! ". Digo: tinha vários, mais de três, a meu ver. Mas, se digo três, acham que havia seis. Se digo cinco, acham que são três. É subjetivo. Havia jogadores ali que não têm nada a ver com seleção brasileira". Geneton: O senhor conhece algum caso de jogador profissional que tenha sido prejudicado por ser homossexual? Saldanha: "Nós tivemos vários jogadores homossexuais da melhor qualidade. Quem é que vocé chama de homossexual? O que faz papel de homem ou o que faz papel de bicha? Homossexual é o homem que transa com homem; é a mulher que transa com mulher. Homem que dorme com homem quatro, cinco anos, quem é a bicha? Não. Eu conheci vários craques que dormiam com homem há não sei quanto tempo. Foram vários – e craques! Não estou ligando. Como apreciador e crítico do futebol, deixo para o "Caderno B" – que aprecia o outro lado da coisa". Geneton: Em que circunstância João Saldanha voltaria a ser técnico da seleção brasileira? Saldanha: "Em nenhuma. Quando foi um desafio, eu topei. Deu certo, felizmente. Não perdemos e não atrapalhei. Eu saí oito dias antes da ida para o México. Não mexeram no time, as concentrações já estavam arrumadas. Nós chegamos dois meses antes da Copa ao México. Aliás, Copa no México é uma grande vantagem para nós – que podemos parar a vida do país e mandar um time para lá dois meses antes. Quando os europeus chegam, na véspera da competição, já estamos aclimatados e adaptados. Os europeus não. Além de tudo, contávamos com um elenco maravilhoso. Para mandar 22 jogadores, tínhamos 40. Se eu errasse e, em vez de mandar Rivelino, mandasse Ademir da Guia, não era um erro. Era uma escolha. O nível era igual. O que sobrava de gente… Era uma época de ouro e de apogeu. Não era vantagem nenhuma, não. Eu achava sempre que era uma barbada, pelas vantagens que nós tínhamos. O Brasil não perderia. Quando o nosso embaixador no México me disse: "Olhe, se não ganhar, você não volta para o Brasil", eu disse: "Embaixador, é uma barbada… ". O embaixador João Pinheiro me chamou na Avenida Paseo de la Reforma, número 400, para me dizer: "Se o Brasil não ganhar, acho bom que você não volte para o Brasil". É que eu tinha dito que havia no Brasil três mil e tantos presos políticos e tinham sido assassinados mais de quatrocentos rapazes e moças, durante a ditadura Médici. Eu disse e saiu no "Observer" da Inglaterra; saiu no "Le Monde", saiu em um monte de jornais de milhões de exemplares. O governo não gostou. Se o Brasil perdesse eu estava fuzilado (ri). Não voltaria. Não tinha importância: eram mais alguns anos fora do Brasil. Já passei vários e não era mal nenhum". Geneton: A imagem do general Médici naquela época, com o radinho de pilha no ouvido para ganhar popularidade, incomodava João Saldanha? Saldanha: "Devia incomodar a ele aquele rádio desligado. Pois, segundo as pessoas próximas, tratava-se de um rádio sempre desligado, o que era demagógico. Isso podia incomodar a ele, porque é chato ficar com o braço levantado fingindo que ouve rádio… E, francamente, não acho que seja atraente. Mas me incomodar, não. Eu estou pouco me incomodando. Não tenho nada pessoalmente com ele. Nem o conheço! Só o vi de longe. Não sei direito como é a cara. Nunca falei com ele nem ele comigo. Quando houve uma reunião em Porto Alegre com ele, chamaram a cúpula da seleção, mas não compareci. Eu não teria prazer em apertar a mão de um homem que tinha matado vários amigos meus – ou mandado matar ou deixado matar. Não sei nem se foi ele que mandou ou deixou. O caso é que, coincidentemente, trezentos e tantos morreram naquele governo, o mais assassino da história do Brasil". Geneton: Hoje, nem convocado ou numa situação especial o senhor voltaria à seleção? Saldanha: "Não vejo no que eu possa acreditar. Prefiro o meu trabalho, em que me dirijo diretamente ao público e com ele converso. Eu iria ficar lá dentro: "Olhe, fulano, jogue aqui ou jogue ali…" "devia jogar fulano e não beltrano!"… É um troço opcional. Para que vou ficar me aporrinhando com essas coisas? Aqui está bom" (olha para a redação do ‘Jornal do Brasil’, no Rio, onde foi feita esta entrevista). Geneton: Mas a torcida sente falta de um técnico como o senhor – que chega e vai logo dizendo qual é o time titular… Saldanha: "A torcida tem uma opinião internacional. Não pense que fui original, não. Fui um copista, um reles copista. O que fiz é feito em todos os países civilizados do mundo. Nenhum mistério: os homens que dirigem as seleções são homens civilizados; não vão morrer. . . A Inglaterra, desde a guerra até hoje, teve apenas três treinadores. A Alemanha – duas vezes campeã do mundo – teve dois treinadores até hoje, desde o tempo da guerra. E a guerra acabou em 1945! Teve três treinadores; um morreu. A Itália teve dois treinadores até hoje e foi três vezes campeã do mundo. A não ser esses paisezinhos da América do Sul e esses clubinhos aí que trocam de treinador todo dia … Eu agora fui viajar, passei um mês fora e, quando chego de volta, vejo que mudou todo mundo. O Botafogo agora é um triunvirato; o outro é não sei o quê. . . é um troço ridículo – que expressa bem o sistema". Geneton: Quem é o melhor jogador brasileiro hoje? Saldanha: "É Zico". Geneton: E Falcão? Também é um jogador completo? Saldanha: "Um grande jogador. Mas como Pelé e Garrincha, não. Pelé e Garrincha são extra-série. Como Falcão e Zico tivemos muitos: muitos Zizinhos, muitos Gérsons, muitos Didis, Carlos Alberto, Djalma Santos, Nílton Santos, vários magníficos e notáveis jogadores. Só vi, como Pelé e Garrincha, talvez o Di Stéfano, um monstro sagrado. E depois, mais próximos, Puskas, Zizinho, Cruiff. Mas Pelé, Garrincha e Di Stéfano são os três extra-série. Vi Di Stéfano pela primeira vez em 50, 51; vi jogando dez, doze anos. Vi Pelé jogando dez, doze anos. Vi Garrincha uns quinze anos. Tenho opinião firmada e confirmada sobre eles: são monstros sagrados do futebol internacional. Formam na linha dos fora-de-série. Depois, você vem aí com trezentos: Antonioni, Ferrari, Beckenbauer, Shultz, Overheit, Rumenningue, Stanley Mathews…" Geneton: O senhor já disse que a Fifa – um órgão que reúne um número de países-flliados maior do que o da ONU – tem um papel de distensão política a nível internacional. O senhor pode dar um exemplo de como essa "distensão" funciona na prática? Saldanha: "Ah, posso. A China era isolada do resto do mundo em matéria esportiva. O jogo de pingue-pongue – e aí não era a Fifa – deu uma certa abertura. Depois, em troca de Coca-Cola… São quase um bilhão de chineses. Se cada um tomar meia Coca-Cola por dia, são 450 milhões de Coca-Cola diariamente. Vende mais do que no Brasil no ano inteiro. Então, quando a Fifa botou a China no negócio, vendeu Coca- Cola. A Fifa tem mais facilidade de abertura do que os compromissos políticos, econômicos e de grupos dos países". Geneton: Dizem as más-línguas que João Havelange foi intermediário da entrada da China na Fifa, porque era intermediário -também – da venda de Coca-Cola. É verdade ou delírio? Saldanha: "Delírio não é. Mentira também não é. Coincidentemente, dizem que Havelange é representante ou diretor da Coca-Cola e, a um só tempo, presidente da Fifa. Não há mal nenhum. O que o sujeito não pode é ser ladrão. A China entrou e foi bom, porque o isolamento da China, não só esportiva, mas econômica e politicamente, como o de qualquer país, não é bom no contexto mundial". Geneton: O centroavante Reinaldo – do Atlético Mineiro – diz que a estrutura do futebol brasileiro é fascista, porque beneficia, em primeiro lugar, os patrões. Quais são as propostas de João Saldanha para melhorar esta estrutura? Saldanha: "Eleições livres e um governo democrático, porque essa estrutura é um reflexo do Brasil. Os desejos de Reinaldo coincidem com o meu. Pinochet fez igual no Chile. É a estrutura da América Latina – não digo que é fascista, porque nós não somos fascistas nem imperialistas. Nosso país não exporta capital. Somos apenas um país de ditadores, os famosos "ditadores da América Latina ". As coisas estão melhorando, há certas aberturas, mas aberturas dimensionadas e controladas. Quando você pensa que pode dizer tudo, não diz. Determinadas coisas que eu quiser escrever aqui onde você está (N: redação do "Jornal do Brasil") não saem. Não é que eles vão cortar; eu é que já nem ponho, porque sei que não vai sair. O que Reinaldo quer eu também quero". Fonte: Blog de Lúcio de Castro]]> 1232 2010-07-11 20:21:50 2010-07-11 20:21:50 open open 20-anos-sem-joao-saldanha publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Berlusconi sofre ameaça de queda de governo na Itália http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/berlusconi-sofre-ameaca-de-queda-de-governo-na-italia/ Sun, 11 Jul 2010 20:22:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1231 Giancarlo Fini, cofundador do partido do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, tem apoio suficiente para derrubar o governo, alertou neste sábado Italo Bocchino, aliado de Fini. Fini, que vem mostrando cada vez mais discordância com as posições do premiê, desafiou publicamente as políticas e o estilo de liderança de Berlusconi nos últimos meses, aumentando as especulações de que possa liderar uma facção contra o polêmico premiê. Comentários de Bocchino, publicados neste sábado, podem elevar a pressão sobre Berlusconi, que terá pela frente dois testes de confiança no Parlamento. O primeiro provavelmente em 15 de julho, quando será votado um impopular pacote de 25 bilhões de euros em prol da austeridade fiscal. Berlusconi afirmou que renunciará como pede a Constituição, caso perca a votação. Questionado pelo veículo independente de imprensa CNR Media sobre quantos seguidores Fini conta no Parlamento, Bocchino afirmou: "Pelo menos um a mais que o número necessário para manter a coalizão de governo a salvo." O plano de ajuste econômico promovido pelo Executivo prevê uma economia de quase 25 bilhões de euros para os próximos dois anos. Berlusconi justificou o plano neste sábado dizendo que se trata de um programa "completamente necessário" e está em linha com os pedidos da União Europeia de reduzir o déficit público. A iniciativa anticrise teve oposição dos sindicatos e das forças políticas da minoria. Também representou um forte confronto com as regiões italianas, inclusive com as de governo de centro-direita, às quais se pedem cortes no valor de dez bilhões de euros. O plano foi origem de tensões dentro da maioria conservadora que levaram o ministro da Economia, Silvio Tremonti, a ameaçar pedir renúncia diante das reprovações de Berlusconi, para quem o processo foi realizado de forma demasiadamente "brusca". A imprensa italiana foi rápida em realçar os sinais de um aumento do racha entre Fini e Berlusconi. Posteriormente, Bocchino recuou de suas declarações, dizendo que suas palavras, publicadas no site da CNR Media ( http://www.cnrmedia.com) , foram mal interpretadas. Em comunicado, ele afirmou que os partidários de Fini eram "decisivos" para manter o governo em pé e votariam com a coalizão "até o último dia da legislatura." Desde que Fini e Berlusconi se confrontaram publicamente em um Congresso da legenda, em abril, há muitas especulações sobre se os dissidentes dentro do Partido Povo da Liberdade (PDL) teriam o número necessário de votos para tirar do premiê a maioria parlamentar. A imprensa italiana aponta que Berlusconi procura novos aliados de governo e aponta Pier Ferdinando Casini, líder do democrata-cristão UCD, como principal candidato, embora ele tenha desmentido qualquer oferta por parte do primeiro-ministro. A nova situação parece não agradar a separatista Liga Norte, aliada ao Executivo de Berlusconi. O dirigente da Liga Norte, Roberto Maroni, também ministro do Interior, declarou neste sábado à imprensa local que, "se alguém quer sair da maioria, que o faça, mas se o governo cair, será necessário convocar novas eleições, sem nenhuma alternativa". Lei da Mordaça Além do plano de ajuste econômico, o governo de Berlusconi também vem sendo pressionado pelo projeto sofre escutas telefônicas, apelidado pela imprensa italiana de "lei da mordaça". Nesta sábado, o primeiro-ministro da Itália voltou a atacar a imprensa e a esquerda de seu país ao declarar que invocam a liberdade de imprensa como se fosse um "direito absoluto" e acrescentou que tais direitos "não existem" na democracia. Em mensagem à associação Promotores da Liberdade, pertencente ao seu PDL, Berlusconi pediu a seus simpatizantes para que o ajudem a dar fim à "mordaça imposta à verdade" por uma imprensa alinhada com a esquerda e hostil ao governo. "É uma imprensa que não só distorce a realidade, mas também pisoteia sistematicamente no sagrado direito à privacidade dos cidadãos invocando a liberdade de imprensa como se fosse um direito absoluto. Mas na democracia não existem direitos absolutos, pois todos os direitos encontram um limite em outros direitos igualmente válidos", disse Berlusconi. Na sexta-feira, parte dos veículos de comunicação da Itália interrompeu suas atividades como forma de protesto contra a 'lei da mordaça' proposta pelo governo, que limita o uso e difusão de escutas telefônicas das investigações oficiais. A maioria dos jornais italianos não foi publicada na sexta-feira, enquanto rádios e televisões não transmitiram noticiários. Segundo a Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI), a greve teve apoio de 90% dos jornalistas italianos. O secretário da FNSI, Franco Siddi, promotor do protesto, assegurou que a greve foi a que teve "maior participação dos últimos 15 anos", com "mais de 90% das televisões, dos jornais, das rádios e das agências de notícias", em declarações divulgadas neste sábado pelo jornal "La Repubblica". A lei, que está em trâmite no Parlamento italiano, estabelece, entre outras medidas, penas de até 30 dias de prisão ou multas de até dez mil euros (US$ 12,6 mil) para os jornalistas que publicarem escutas durante as investigações. A norma, avalizada pelo Senado no último dia 10 de junho, passará no plenário da Câmara dos Deputados no próximo 29 para seu debate definitivo e, embora no início era esperado que ela fosse aprovada sem mudanças, nos últimos dias a maioria conservadora deu a entender que podem ser introduzidas algumas remodelações. Além da imprensa, o projeto de lei recebeu críticas da oposição e dos magistrados, assim como de milhares de cidadãos que em 1º de julho se manifestaram contra a norma, que também se deparou com o ceticismo do presidente italiano, Giorgio Napolitano. Berlusconi tentou acalmar Napolitano com uma visita no sábado do ministro da Justiça italiano, Angelino Alfano, à sede da chefia de Estado para assegurar que a maioria conservadora está disposta a introduzir modificações no texto na Câmara dos Deputados. Com Reuters e EFE - texto publicado no site Votebrasil]]> 1231 2010-07-11 20:22:04 2010-07-11 20:22:04 open open berlusconi-sofre-ameaca-de-queda-de-governo-na-italia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Argentina pode ser primeiro país sul-americano a aceitar união de homossexuais http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/argentina-pode-ser-primeiro-pais-sul-americano-a-aceitar-uniao-de-homossexuais/ Sun, 11 Jul 2010 20:24:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1237 [/caption] Luiz Antônio Alves - Agência Brasil A Argentina pode se transformar, na próxima quarta-feira (14), no primeiro país da América do Sul a modificar o Código Civil para incluir a lei que reconhece a união entre pessoas do mesmo sexo. Com o apoio do governo de Cristina Kirchner, o Senado vai se reunir para decidir a grande polêmica que envolve todos os setores da sociedade argentina. Ontem (11), o ministro do Interior, Florencio Randazzo, afirmou que o governo aguarda, com expectativa, o momento em que a Argentina estará incluída na vanguarda da igualdade dos direitos civis. O projeto que será analisado pelos senadores não apenas legaliza a união de pessoas do mesmo sexo, mas também concede a casais gays o direito de adotar filhos. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 5 de maio deste ano. Entre outras modificações, o projeto alterou o parágrafo do Código Civil argentino que declara a validade da união civil apenas quando envolve "um homem e uma mulher". A expressão foi trocada para "contraentes", abrindo espaço para que a Justiça reconheça os casais gays. O projeto chegou à Comissão de Legislação Geral do Senado argentino no final de maio. Desde então, os senadores promoveram uma série de audiências públicas em Buenos Aires e em outras cidades argentinas para ouvir diferentes segmentos da sociedade. A Igreja Católica já manifestou, em várias ocasiões, seu repúdio ao projeto. Ontem, por exemplo, o arcebispo de Buenos Aires, cardeal Jorge Bergoglio, convocou uma jornada de orações em todo o país e sugeriu que os sacerdotes lembrassem, durante as missas, que a Igreja Católica considera inalterável o casamento, entre o homem e a mulher, para a manutenção da família. Em resposta, o senador Luis Juez, da Frente Cívica da cidade de Córdoba, afirmou, durante entrevista a uma emissora de rádio, que votará a favor da união entre pessoas do mesmo sexo sem que isso signifique estar em guerra ou mudar sua condição heterossexual. Também ouvida pela rádio, a senadora Sônia Escudero, do Peronismo Federal, defendeu seu repúdio à lei que será examinada pelo senado, dizendo que o projeto é juridicamente defeituoso porque "contraria os direitos da maioria da sociedade". A sessão do Senado argentino para examinar o assunto deverá começar às 10 horas de quarta-feira, sem previsão de encerramento. Se for aprovado, o projeto segue direto para sanção da presidente Cristina Kirchner. Se rejeitado, somente poderá voltar ao Senado no ano que vem.]]> 1237 2010-07-11 20:24:53 2010-07-11 20:24:53 open open argentina-pode-ser-primeiro-pais-sul-americano-a-aceitar-uniao-de-homossexuais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Comissão israelense admite erros, mas defende abordagem à embarcação http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/comissao-israelense-admite-erros-mas-defende-abordagem-a-embarcacao/ Sun, 11 Jul 2010 20:26:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1241 Uma comissão investigadora do Exército israelense concluiu que militares do país cometeram erros de preparação e tomada de decisões na abordagem à Flotilha da Paz. No dia 31 de maio,  embarcação de ativistas que tentavam furar bloqueio israelense à Faixa de Gaza para levar ajudas humanitárias foi atacada pelas forças armadas de Israel. Ainda assim, os investigadores militares não identificaram responsáveis concretos, nem exigiram qualquer tipo de punição. Entretanto, o comitê Turkel, de caráter civil, com participação de observadores estrangeiros, que também investiga o caso, ainda não se pronunciou. "Ocorreram erros no processo de decisão, inclusive em um escalão relativamente superior, que contribuiram para um resultado que não desejávamos", afirmou a jornalistas o general da reserva Giora Elind, que comandou a investigação. Elind, contudo, defendeu a decisão de abordar a embarcação, e para ele o erro teria sido o de calcular mal a resistência que iriam encontrar, já que os militares afirmam terem sido recebidos por ativistas armados com barras de ferro. Para a comissão, formada por nove militares, faltou ainda à Marinha israelense maior coordenação com o Mossad, serviço secreto de Israel. Mas os investigadores também afirmam acreditar que seria muito difícil um resultado que custou a condenação quase unânime do país na comunidade internacional. Com informações do El Pais, da Espanha]]> 1241 2010-07-11 20:26:05 2010-07-11 20:26:05 open open comissao-israelense-admite-erros-mas-defende-abordagem-a-embarcacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Marina defende suspensão do prefeito do PV que manifestou apoio à Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/marina-defende-suspensao-do-prefeito-do-pv-que-manifestou-apoio-a-dilma/ Sun, 11 Jul 2010 20:28:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1246 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Ainda repercute a decisão do Partido Verde em suspender a filiação do prefeito de Itapira (SP), Antonio Belini, por ter declarado apoio à candidata petista Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, (11), a candidata verde Marina Silva defendeu a decisão da sigla. "Acho que é o cumprimento daquilo que é a fidelidade partidária. Todos os partidos fazem isso que a lei eleitoral manda: que candidatos e líderes políticos que foram eleitos por aquele partido e por aquele programa sejam coerentes com seus partidos e seus programas", declarou Marina, segundo a imprensa nacional. Segundo informações da executiva, na semana passada o prefeito participou de ato de apoio a Dilma em Campinas e, no evento, declarou publicamente apoio à petista. A comissão de ética do partido deverá ainda analisar o caso, podendo exigir a expulsão do prefeito do PV. O PV também abriu processo para investigar a participação de outros prefeitos do partido no ato. A candidata só não fez referência à posição dúbia de Fernando Gabeira (PV-RJ) em relação a eleição presidencial.]]> 1246 2010-07-11 20:28:45 2010-07-11 20:28:45 open open marina-defende-suspensao-do-prefeito-do-pv-que-manifestou-apoio-a-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Especialistas defendem avanços obtidos com o ECA nos últimos 20 anos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/especialistas-defendem-avancos-obtidos-com-o-eca-nos-ultimos-20-anos/ Sun, 11 Jul 2010 20:31:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1252 Alex Rodrigues - Agência Brasil Para os defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) , que completa 20 anos hoje (13), as críticas em relação a uma suposta ineficácia ou permissividade têm origem no desconhecimento e na deturpação da legislação, que levam setores da sociedade a exigir a aprovação de punições mais severas para adolescentes em conflito com a lei, como a redução da maioridade penal. Os especialistas são unânimes em afirmar que o ECA trouxe importantes instrumentos para garantia do bem-estar social dos jovens brasileiros. "Os crimes cometido por adolescentes concorrem para aumentar o medo e a insegurança, gerando a sensação de que o ECA guarda algum tipo de relação com essa triste e cruel realidade. Só que, evidentemente, o estatuto não é responsável pelas mazelas. Pelo contrário. É por meio dele que crianças e adolescentes vem sendo incluídos nos serviços de saúde, educação, lazer e cultura", afirmou o promotor da Vara da Infância e da Juventude de São Bernardo do Campo, Jairo de Luca. Ariel Castro Alves, presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo - entidade que desenvolve programas e projetos de proteção social de crianças e adolescentes - e membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), defende que, juntamente com outras políticas públicas, o ECA tem proporcionado uma melhora significativa de vários indicadores sociais, como a redução da mortalidade infantil e dos casos de gravidez precoce e do aumento do número de estudantes matriculados no ensino fundamental. Contudo, Alves destaca que ainda há muito a ser feito para garantir, de forma eficaz, os direitos das crianças e dos adolescentes do país e proporcionar a eles um futuro melhor. Alves aponta três áreas que considera prioritárias: a formação profissional dos jovens a partir dos 16 anos; o enfrentamento ao tráfico e à dependência de drogas, com especial atenção ao crack (droga derivada da cocaína, de custo baixo e alto poder de dependência), e o trabalho com as famílias desestruturadas. "É gerando oportunidades para jovens e para suas famílias que nós iremos enfrentar a criminalidade e não por meio da redução da maioridade penal", enfatizou Alves. "Colocar os adolescentes em presídios não significa dizer que eles serão recuperados pois nosso sistema prisional tem cerca de 70% de reincidência, enquanto no sistema de internação de adolescentes e infratores - que ainda não funciona conforme estabelece o próprio ECA - esse índice não passa de 30%". S., de 17 anos, é um dos muitos jovens que alegam ter encontrado um porto seguro em um dos estabelecimentos públicos que trabalham seguindo as determinações do estatuto. Desde os 11 anos ele está abrigado na Fundação Criança de São Bernardo do Campo, para onde foi levado por conselheiros tutelares após ser espancado pela tia que deveria cuidar dele desde a morte da mãe. "Antes de eu vir para a fundação, eu só saía de casa para ir à escola e apanhava todos os dias. Aqui, com o ECA, eu aprendi que tinha direitos e também responsabilidades e, hoje, se eu sou quem eu sou não é só por minha força de vontade, mas também pelo estatuto, que me ensinou que eu tenho inclusive o direito de me expressar", afirmou o jovem. "O único medo que eu tenho é de ter de morar na rua quando chegar a hora de deixar a fundação. Há poucos cursos profissionalizantes para nós jovens e eu acho que deveríamos receber um melhor preparo para a vida real porque muitos de nós, quando chegam aos 18 anos, não têm onde morar, não têm emprego e nenhuma experiência profissional".]]> 1252 2010-07-11 20:31:30 2010-07-11 20:31:30 open open especialistas-defendem-avancos-obtidos-com-o-eca-nos-ultimos-20-anos publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Disputa presidencial pode ter um candidato a menos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/11/disputa-presidencial-pode-ter-um-candidato-a-menos/ Sun, 11 Jul 2010 20:34:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1256 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Três dias depois de solicitar o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral, Américo de Souza (PSL) parece ter desistido da disputa ao Planalto. Em nota, emitida nesta segunda-feira, 12, o Partido Social Liberal afirmou que não terá candidatura à presidência da República. Porém, o vai não vai está parecendo mais uma medida de força interna. No sábado (11), Américo de Souza pediu o registro da candidatura, mesmo após o partido ter anunciado que não iria lançar nomes para a disputa. Souza teve a candidatura aprovada em convenção partidária e usou um mecanismo da legislação eleitoral que permite aos candidatos se registrar de forma avulsa caso os partidos não formalizem a candidatura. O PSL havia desistido de ter candidato à Presidência devido à resolução do TSE que limita a participação de candidatos a presidente em programas eleitorais na TV e no rádio. Pela regra, estaria vetada a participação de presidenciáveis nas campanhas regionais nos estados em que ocorram coligações diferentes da nacional. Souza não concordou com o argumento. “A decisão da Executiva Nacional do PSL está mantida e agora o partido aguardará a manifestação do Tribunal Superior Eleitoral para, caso seja necessário, tomar as medidas cabíveis", diz a nota. Cabe agora ao TSE julgar se o registro da candidatura é válido. A relatora é a ministra Carmem Lúcia.]]> 1256 2010-07-11 20:34:14 2010-07-11 20:34:14 open open disputa-presidencial-pode-ter-um-candidato-a-menos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/07/12/bier-7/ Mon, 12 Jul 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4598 ]]> 4598 2010-07-12 06:00:39 2010-07-12 09:00:39 open open bier-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pelo fim das emendas parlamentares http://sul21.com.br/jornal/2010/07/12/pelo-fim-das-emendas-parlamentares/ Mon, 12 Jul 2010 09:00:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3865 Presidente da Famurs diz que sem emendas ao Orçamento quem ganha é a sociedade
Há menos de quinze dias à frente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul – Famurs, o presidente Vilmar Zanchin (PMDB) já mostrou posições firmes. Na semana passada ele apoiou a ofensiva dos municípios em defesa da saúde e pela partilha dos royalties do petróleo brasileiro, em frente à Câmara Federal, em Brasília. Prefeito de Marau pelo segundo mandato, o peemedebista é favorável a um sistema novo que elimine as emendas parlamentares no Brasil. Conheça os objetivos do novo presidente e o que ele espera do futuro governador do Estado em entrevista de Rachel Duarte. Como funciona a sucessão presidencial da Famurs? A escolha é interna. A Famurs estabelece o prazo e quem quer se inscrever se inscreve. A cada ano um partido assume a presidência da entidade. A ordem é de acordo com o número de prefeituras de cada um dos quatro partidos maiores (PP, PMDB, PDT e PT), com a condição de que seja uma direção multipartidária. A minha diretoria, por exemplo, tem oito partidos: PMDB, PP, PDT, PT, PSDB, PSB E DEM. Eu fico até junho de 2011. Em seguida é o PDT e em 2012, o PT. Como foi a escolha do seu nome para indicação à presidência da Famurs? Eu represento a serra gaúcha e a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (AMESNE). É a maior associação de municípios naquela região. Dos 40 prefeitos, 20 são do PMDB. Então eu conversei com os prefeitos e achei importante termos um candidato. Foi assim. O peso maior foi a representatividade da região. Quais são os seus projetos para contribuir com os municípios e os prefeitos do RS? Meu antecessor, o prefeito de Sentinela do Sul, Marcus Vinícius de Almeida, é jovem e valorizava isso como uma qualidade. Eu, com poucos anos a mais, também quero usar esse atributo para servir à Famurs. O fato de ser jovem quebrou muitos paradigmas na minha experiência de Prefeito. E agora, mesmo com mais experiência acumulada, quero agir com o mesmo vigor que tinha desde o dia em que ingressei na política. A Famurs vai continuar vigilante na defesa dos Municípios. Qual a influência da carga partidária na gestão de um representante de gestões regionais plurais? Nosso compromisso a frente da Famurs é com o municipalismo. Tenho certeza de que, acima dos partidos de cada um dos prefeitos estão anseios e realidades comuns. Com o Governo do Estado, bem como com as demais instituições, a Famurs vai estabelecer uma relação respeitosa, altiva e construtiva. Mas eu não cheguei a este cargo à toa, teve o crédito do meu partido, o PMDB. Eu vou desempenhar a presidência da Famurs sob a inspiração do legado que o nosso partido construiu na política gaúcha e em cada um dos governos municipais que tem a marca peemedebista. Em sua opinião quais são as principais dificuldades e necessidades dos municípios? Nosso dilema é claro: a demanda por serviços públicos é sempre maior que a oferta. E quem está lá, no dia a dia com a população, somos nós. O povo sabe o nosso endereço, e é na Prefeitura que ele cobra seus problemas. Os prefeitos não têm grandes proteções políticas e corporativas. O movimento municipalista busca mais duas grandes conquistas: a inclusão na pauta do projeto que regulamenta o financiamento da Saúde (Emenda 29) e a votação do projeto de lei que garante a distribuição dos Royalties do pré-sal para todos os Estados e Municípios. Esperamos que no plano de governo e principalmente no exercício do futuro governante do Estado, seja levado em consideração que o Rio Grande é o que é com a contribuição dos municípios. E só vai ser ainda mais através das regiões e das comunidades locais. O modelo de emendas parlamentares que funciona no Brasil facilita possibilita a ampliação de recursos, mas depende dos deputados e senadores. E possibilita o surgimento da corrupção com esse sistema. Qual a sua opinião? Este é um assunto interessante. Hoje o sistema que está em funcionamento é o que cada parlamentar federal (deputado ou senador) pode apresentar emendas ao Orçamento da União propondo gastos que podem ir até R$ 12 milhões. Então os prefeitos vão em busca de recursos junto aos parlamentares. Mas tem uma proposta muito interessante da Confederação Nacional dos Municípios que é pegar esses valores e colocar em um fundo para ir direto aos municípios, seguindo a regra de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Eu acho uma ideia interessantíssima. Isso aliviaria os deputados de correr atrás de liberação de recursos para uns e outros nos ministérios e eles passariam a discutir os temas interessantes para a sociedade na Câmara Federal. O senhor irá defender essa mudança no seu mandato? Eu acho interessantíssimo aprofundar essa discussão e até levar adiante essa proposta no sentido da substituição das emendas. Mas é todo um caminho que precisamos construir, pois temos muitas divergências sobre este tema.
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3865 2010-07-12 06:00:43 2010-07-12 09:00:43 open open pelo-fim-das-emendas-parlamentares publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 320 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 17:07:26 2010-08-23 20:07:26 1 0 0
Um Brasil de Brunos e Elizas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/12/um-brasil-de-brunos-e-elizas/ Mon, 12 Jul 2010 12:59:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3477 Por Luciano Martins Costa * Nesta sexta-feira (9/7), faz exatamente um mês que a jovem Eliza Samudio foi, segundo a polícia, barbaramente espancada e morta por ordem do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes.A descrição das torturas, feita por duas testemunhas, deixou transtornado até mesmo um experiente delegado que acompanha o inquérito. Das páginas dos jornais emerge o atleta com um perfil monstruoso, um jovem cujos pais têm passagens pela polícia e que parece capaz de matar o próprio filho. O assunto virou obsessão da imprensa e, nos últimos dias, as emissoras de televisão acompanham freneticamente a movimentação dos acusados e da polícia. Desde o caso da morte da menina Isabella, encerrado há três meses com a condenação do casal Nardoni, não se via tanta movimentação de jornalistas em torno de uma história policial. As revistas semanais já haviam estampado em suas capas, nas edições correntes, a história do desaparecimento de Eliza Samudio, mas apenas na quarta-feira (7/7) a imprensa teve acesso aos detalhes escabrosos do crime. Ao se encerrar a semana, a polícia não tem mais dúvidas e a imprensa já crava seu veredicto. Morte anunciada No entanto, falta um detalhe ao noticiário. Esse detalhe foi levantado pela repórter Eleonora Paschoal, no Jornal da Band, da Rede Bandeirantes de Televisão, na quinta-feira (8/7). Trata-se da questão da violência contra a mulher, tema central do caso Bruno Fernandes, assunto que a imprensa costuma contornar. A repórter da Band relatou casos de agressões que eram crônicas de morte anunciada, e que no entanto não geraram a atenção necessária da mídia e das autoridades para evitar o desfecho trágico. Citou, evidentemente, o assassinato da jornalista Sandra Gomide, cujo autor, Antonio Pimenta Neves, segue impune. Nesta sexta-feira (9/7), O Globo reproduz declarações das candidatas à Presidência da República Dilma Rousseff e Marina Silva lamentando mais um caso de violência contra a mulher, mas não aparece uma linha de iniciativa dos jornais propondo uma análise dessa perversidade social que ainda envergonha o Brasil. * Jornalista. Texto publicado originalmente no Observatório da Imprensa (http://www.observatoriadaimprensa.com.br)]]> 3477 2010-07-12 09:59:07 2010-07-12 12:59:07 open open um-brasil-de-brunos-e-elizas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Brasil é o que é http://sul21.com.br/jornal/2010/07/12/o-brasil-e-o-que-e/ Mon, 12 Jul 2010 13:01:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3479 Por Flávio Aguiar * “O Brasil não pode querer ser mais do que é”, afirmou, em algum momento de sua carreira, o ministro Lampreia, então Ministro de Relações Exteriores do Brasil do governo FHC. “O Brasil é o que é”, penso, quando relembro esta frase do ministro (no sentido que tem na carreira do Itamaraty) que, dentro do seu ponto de vista, prestou bons serviços ao nosso país. Disso não duvido: das boas intenções do ministro Lampreia. Acontece que, como sabemos, de infernos as boas intenções são prenhes. “O Brasil é o que é”: em duas ocasiões, essa frase me veio à mente, com sentidos completamente diferentes. Em 1989, fiz boca-de-urna pelo Lula, no segundo turno (no primeiro também), em Itapecerica da Serra, onde eu morava, cidade-dormitório da Grande São Paulo. Foi um desastre. As famílias pobres para quem eu chegava me repeliam de modo assustador. Especialmente, se eram famílias negras. A afirmação de Miriam Cordeiro, amplamente divulgada como se fosse informação, de que “Lula era racista”, pegara de modo horrível. Depois da derrota, pensei: “O Brasil é o que é”. Apesar de Lula ter vencido no meu estado natal. Neste ano da graça de 2010 acompanhei ao vivo ou pela internet as visitas de Dilma Roussef a alguns países da Europa. Vi decantadas – e cantadas – as glórias de nossa política social. As maravilhas de termos saído da crise, quase incólumes. Ouvi música e trovoadas (da mída conservadora, que aqui é menos feroz que a brasileira, mas também existe) diante da informação de que o Brasil dera 7,7% de reajuste aos seus aposentados. Se me viro aos quatro ventos da Rosa, vejo o Brasil sendo louvado e elogiado, discutido ou até criticado – mas com respeito, ao contrário do que acontece na nossa mídia convencional, caseira, pasteurizada e de espírito paroquial. Penso de novo, mas com outro sentido: o Brasil é o que é. Não precisa querer ser mais do que é. Nem menos. As intenções do ministro ao dizer o que disse eram boas. Acontece que todos nós temos nossa relação com o mundo em torno mediada por uma espécie de “caixa de ressonância” que carregamos ao redor da ou do – sei lá – mente, alma, espírito. Nessa caixa de ressonância entram em contato as imagens que recebemos do mundo externo com aquelas que carregamos de nossas heranças afetivas, mentais, coletivas, individuais. E a caixa de ressonância tucana nos aponta, quase com um dedo duro, o destino irremediável de sermos um país “menor”. Não no tamanho, é claro. Mas no sentido de “menor de idade”, aquele ser que, “ao querer ser mais do que é”, vira um “delinqüente”. Os motivos podem ser variados, e não vem ao caso discutir. Os de Lampreia devem ser de um tipo diferente dos de FHC, que por sua vez serão diferentes dos de X, Y, ou Z. A conclusão, sempre que leio os textos tucanais, é a mesma: somos um país “menor de idade”. Uma criança a quem essa nossa “élite” (porque eles não se identificam com esse país, conosco) deve constantemente dar corretivos, seja sob a forma de poderes coercitivos, seja sob a forma de purgantes rece/depre/ssivos. Afinal, o que fazer com um povo desregrado, que pensa poder ser igual aos norte-americanos, aos europeus, senão mostrar-lhe o seu lugar? Bom, não sabemos o que vai acontecer. Vamos aguardar (batalhando) as eleições de outubro. Mas com a consciência de que o Brasil mostrou que ele é o que ele é, ou seja, de que “um outro Brasil é possível”. * correspondente de Carta Maior em Berlim e colunista do Sul 21, texto publicado originalmente em Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br)]]> 3479 2010-07-12 10:01:34 2010-07-12 13:01:34 open open o-brasil-e-o-que-e publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/kayser-10/ Tue, 13 Jul 2010 09:00:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4601 ]]> 4601 2010-07-13 06:00:28 2010-07-13 09:00:28 open open kayser-10 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pesquisas eleitorais: a reação das candidaturas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/pesquisas-eleitorais-a-reacao-das-candidaturas/ Tue, 13 Jul 2010 09:00:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3868 Estagnação, cautela e silêncio Da Redação Dos três principais concorrentes ao Palácio Piratini, dois podem aprumar o andar com mais confiança, enquanto o outro deve coçar a cabeça antes de sair de casa e pensar em mudanças no rumo de sua campanha. Os candidatos Tarso Genro (PT) e Yeda Crusius (PSDB) apresentaram crescimento na pesquisa do Ibope publicada no jornal Zero Hora no último domingo (12/7), em relação a apontamento realizado no mês de junho pelo mesmo instituto. José Fogaça (PMDB), por sua vez, teve leve queda. É sabido que pesquisas eleitorais podem apresentar falhas e que muitos índices de aumento e decréscimo nem ultrapassam a margem de erro (de três pontos percentuais) estipulada pelo Ibope. Mas colocando em perspectiva os apontamentos de junho e julho do Ibope com pesquisa aferida pelo Vox Populi em maio, as tendências de Tarso Genro e Yeda Crusius parecem ser mesmo de crescimento, enquanto José Fogaça pode ter estagnado. Na pesquisa mais recente, deste domingo, numa projeção estimulada de primeiro turno, Tarso obteve 39%, Fogaça 29% e Yeda 15% das intenções de voto. No estudo realizado pelo Ibope no Rio Grande do Sul, entre os dias 10 e 15 de junho, Tarso Genro já liderava, com 37%, contra 30% do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça e 11% da governadora Yeda Crusius (PSDB). Chama atenção o crescimento da candidatura da atual governadora Yeda Crusius, de quatro pontos percentuais. Ainda assim, a governadora apresenta a estrondosa rejeição de 47% do eleitorado. Já Tarso Genro sobe dois pontos em relação ao último mês, enquanto Fogaça cai um ponto. Em maio, ainda como pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, também liderava as intenções de voto no Estado, segundo o Vox Populi. O petista tinha 34% e Fogaça 29%. Yeda Crusius, do PSDB, aparecia com 10 % da preferência. De maio a julho, Tarso Genro obteve, portanto, crescimento de 5%, mesmo índice obtido por Yeda Crusius. José Fogaça permanece estagnado. Em um segundo turno entre Tarso e Fogaça, o primeiro aumentou em um ponto a diferença de junho para julho, segundo o Ibope. No mês passado, Genro tinha 47% contra 39% do ex-senador. Hoje, o petista teria 48% das intenções de voto, enquanto o candidato do PMDB permaneceria estagnado. Para o deputado estadual Elvino Bohn Gass, do PT, os crescimentos de Tarso e Yeda se opõem à suposta neutralidade de Fogaça em nível nacional. "A estagnação (do candidato do PMDB) se deve a sua falta de projeto. A sociedade gaúcha não vai entender sua 'imparcialidade ativa'", afirmou. "Yeda Crusius tem um projeto. Um projeto de direita, que eu não considero bom para o Rio Grande, mas é um posicionamento", explicou Bohn Gass, reforçando também um posicionamento de Genro, alinhado à Dilma Rousseff e ao presidente Lula. "O crescimento do Tarso era um quadro previsível, a afirmação de um projeto". Otimista, o deputado acredita que o candidato petista pode crescer ainda mais, e até mesmo vencer o pleito já no primeiro turno. A assessoria do candidato Tarso Genro informou que ele teve mais cautela do que o deputado petista. “A avaliação do resultado foi positiva, pois mostraria boas perspectivas de chegar ao segundo turno”, informaram. Já o deputado Edson Brum (PMDB), líder do partido na Assembleia Legislativa, afirmou que a sigla ainda pode reverter a situação desfavorável no pleito ao Piratini. “O PMDB é muito forte no interior e a campanha começou oficialmente agora, o que possibilita chegar mais aos eleitores e apresentar o projeto de governo, que certamente é muito bom para o Rio Grande”, disse. Outro aspecto que chamou a atenção na recente pesquisa ao governo do Estado foi a continuidade de um percentual baixo para o candidato Pedro Ruas (P-Sol) e ainda igual a candidatos até então não considerados nas pesquisas, Major Aroldo Medina (PRP) e Humberto Carvalho (PCB). Ambos apareceram com 1%. “Eu sou da linha de Leonel Brizola, não confio em pesquisas. Tem muito interesse por trás desses institutos. A nossa linha é desconsiderar”, afirmou Ruas. Ele citou sua experiência como candidato ao Senado, em 1998, como exemplo de que as pesquisas são sazonais e não revelam a realidade. “Nesta época, na primeira pesquisa eu aparecia com 0,6% e depois, na última cheguei a 12% do eleitorado gaúcho. Só dentro de Porto Alegre eu fiz mais de 12 mil votos”, argumentou. Até o fechamento desta matéria o Sul 21 não obteve resposta da candidatura da governadora Yeda Crusius (PSDB), quanto à opinião de algum representante da sigla diante da recente pesquisa eleitoral. Os indicadores na disputa ao Senado Enquanto isso, para o Senado gaúcho, a pesquisa estimulada aponta um empate entre Paulo Paim (PT) e Germano Rigotto (PMDB), ambos com 46%, com Ana Amélia Lemos (PP) em terceiro lugar com 40%. Chama a atenção o fato de que, na espontânea, haja uma inversão de posições, fruto da popularidade da comunicadora Ana Amélia Lemos e da consolidação de Paulo Paim, no cargo há 8 anos. Então, na espontânea, Paulo Paim dispara com 12%, seguido de Ana Amélia Lemos com 8 e Germano Rigotto (6%). O índice obtido por Germano Rigotto foi considerado tão bom pelo deputado Édson Brum que ele avaliou a pesquisa como positiva para seu partido, mesmo com o descréscimo de José Fogaça. “Pode ser considerada boa. O candidato Germano Rigotto aparece bem colocado na pesquisa em relação às últimas”, projetou Brum. Candidata da chapa de Paim, Abigail Pereira (PC do B) aparece na pesquisa com dois pontos percentuais, atrás de Vera Guasso (PSTU), 5%; e José Schneider (PMN), com 3%. O deputado Elvino Bohn Gass destacou a necessidade de se colar a candidatura de Abigail com os nomes de Tarso, Dilma e Lula. "É preciso convencer os eleitores de que o voto para o Senado tem que estar ligado com o de outros cargos e com o Paim".]]> 3868 2010-07-13 06:00:31 2010-07-13 09:00:31 open open pesquisas-eleitorais-a-reacao-das-candidaturas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 321 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 17:13:51 2010-08-23 20:13:51 1 0 0 Dilma no mundo das socialites http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/dilma-no-mundo-das-socialites/ Tue, 13 Jul 2010 13:02:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3481 Por Milton Ribeiro* Uma candidata a Presidência da República não pode ignorar um convite tão “notório” quanto o de Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho. Usando como manto protetor do fato de seu ex-marido ter recebido Fidel Castro, Lily convidou a petista para um almoço com mulheres da sociedade carioca, no último sábado. – Se ele recebeu o Fidel em nossa casa, por que eu receberia Dilma? Champanhe Dom Perignon, garçons de luvas brancas e um discreto e elegante pianista completando o ambiente. D. Lily numa cadeira de rodas, pois, aos 90 anos, recupera-se de uma fratura. – Que tipo de música você gosta? – , pergunta a anfitriã. – Clássica. Gosto de Bach – responde a candidata. – Ela toca piano e fala francês – , revela uma amiga a Lily. – Eu tinha curiosidade de conhecê-la -- explica Lily. Um pequeno discurso de D. Lily. Diz ter marcado o almoço a fim de homenagear a senhora D., a Democracia. Completa dizendo que seria um privilégio ouvir "a outra senhora D, Dilma Rousseff, que se propõe a ser a primeira mulher presidente do Brasil". À mesa, a economista Maria da Conceição Tavares, a escritora Nélida Piñon, a colunista Hildegard Angel, a produtora Lucy Barreto e a cantora Alcione. O repasto foi tartare de salmão com maçã e funcho, filé de cherne com banana caramelada, passas e urucum do chef Claude Troisgros. Em seu discurso, Dilma falou de educação, família, cultura e da "luta de milhares de brasileiras anônimas". – Acho que chegou a nossa hora! Na despedida, disse à D. Lily: – Te espero na minha posse. Dona Lily gostou. – Vou fazer 90 anos. Sou velha para votar. Mas acho que, se votasse, seria na Dilma. Ao final, D. Lily voltou a elogiar a petista e afirmou que não convidará mais nenhum candidato. – Eles que fiquem com ciúmes. Restaria saber o que a alta direção das Organizações Globo pensa das aventuras da matriarca. * Postado no Blog Milton Ribeiro ]]> 3481 2010-07-13 10:02:50 2010-07-13 13:02:50 open open dilma-no-mundo-das-socialites publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ataques a Dilma ilustram a grave situação da mulher no Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/ataques-a-dilma-ilustram-a-grave-situacao-da-mulher-no-brasil/ Tue, 13 Jul 2010 13:03:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3483 Por Eduardo Guimarães* Com o recrudescimento da disputa eleitoral, vai ficando clara a antevisão do presidente Lula ao indicar uma mulher para a sua sucessão. O tipo de ataque que Dilma Rousseff vem sofrendo ilustra bem a situação da mulher no Brasil. Elas continuam sendo alvos de preconceito e de violência por parte dos homens em pleno século XXI. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo do último dia 4, “Em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil, média que fica acima do padrão internacional”. Os dados foram extraídos de estudo intitulado Mapa da Violência no Brasil 2010, realizado pelo Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DataSUS). “Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional”, diz a reportagem. “Quanto mais machista a cultura local, maior tende a ser a violência contra a mulher”, afirmou a psicóloga Paula Licursi Prates, doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, que realiza estudos sobre homens autores de violência. Já no âmbito das condições de trabalho, a diferença nos ganhos de uma mulher e de um homem continua grande no Brasil, segundo indicou o índice de desigualdade entre os sexos, publicado pelo Fórum Mundial de Economia em 2008. O salário de uma mulher é, em média, 58% do que ganha um homem. Socialmente, a mulher continua sofrendo preconceitos no que diz respeito à sexualidade. Isso fica claro na charge insultuosa do cartunista Nani que o blogueiro da Folha de São Paulo, Josias de Souza, publicou recentemente, que retratava Dilma como prostituta por seu partido estar fazendo alianças políticas com partidos que sempre tiveram diferenças ideológicas com o PT, como o PMDB. Apesar de o candidato José Serra ter se aliado a um inimigo histórico do PSDB, Oréstes Quércia, quem motivou a formação do partido social-democrata nos anos 1980, nem por isso fizeram uma charge dele como garoto de programa. Isso ocorreu com Dilma porque o preconceito sexual sempre foi usado para atacar mulheres devido ao machismo brasileiro, que não as considera donas do próprio corpo e com direitos como os dos homens para exercerem livremente suas sexualidades. Com efeito, o homem que tem múltiplas parceiras sexuais é considerado “garanhão”, enquanto que uma mulher, se em períodos menores de tempo tiver mais de um parceiro, logo será chamada de prostituta ou de termos análogos. Ao ler os comentários dos leitores do blogueiro da Folha que concordaram com a retratação de Dilma como prostituta por seu partido ter se aliado ao PMDB, pode-se ver um nível de violência retórica que contra homens não é usado. Um dos insultos que os leitores de Josias satisfeitos com seu ataque à candidata do PT  mais usaram, foi “mocréia” – basta ir ao blog dele e ler os comentários para constatar. Indo ao dicionário (Houaiss), constata-se que até insultos para descrever mulheres consideradas “feias” ou “velhas” foram criados: MOCRÉIA ■ substantivo feminino Regionalismo: Brasil. Uso: informal, pejorativo. mulher muito feia e/ou velha; bruaca Não existem termos pejorativos como baranga, bruaca, bagulho, canhão etc. para descrever homens feios ou idosos. Para mulheres, não se enquadrarem nos padrões de beleza que a mídia cria para elas ou não serem jovens, é considerado demérito. Sem base em nenhum fato concreto, também a capacidade de Dilma como gestora é posta em dúvida de uma forma inexplicável, pois se trata da principal gestora de um governo que ostenta avaliação positiva por parte de quase 80% da sociedade, segundo todas as pesquisas. A quebra de um paradigma elitista de classe representado pela eleição como presidente de um operário sem curso superior foi o primeiro passo que um país atrasado socialmente como é o Brasil logrou dar. A eleição de uma mulher será o próximo, se ocorrer. Restará elegermos um negro presidente. Mas essa será outra história… *Texto publicado no Blog da Cidadania]]> 3483 2010-07-13 10:03:44 2010-07-13 13:03:44 open open ataques-a-dilma-ilustram-a-grave-situacao-da-mulher-no-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Quando o ópio do povo fica em segundo plano http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/quando-o-opio-do-povo-fica-em-segundo-plano/ Tue, 13 Jul 2010 20:37:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1261 Felipe Prestes No último sábado (10/7) milhões (ou bilhões?) de pessoas em todo o mundo preparavam quitutes e bebidas para assistir à final da Copa do Mundo no dia seguinte, entre Espanha e Holanda. Na própria Espanha, contudo, mais de um milhão se mobilizavam por outro motivo. Este foi o contingente aproximado de catalães que saiu às ruas de Barcelona, com bandeiras e cartazes que não eram para apoiar "La Roja". Pediam maior autonomia da Catalunha com relação à Espanha - os mais radicais querem, inclusive, a independência. A manifestação catalã foi motivada por uma sentença do Tribunal Constitucional (TC) da Espanha, que considerou inconstitucionais as pretensões da região de ser uma entidade nacional e linguística. Em 2006, uma reforma do Estatuto da Catalunha ampliou poderes ao Parlamento local em matérias judiciais e tributárias. O texto considerava a região uma "nação" e a afirmava a precedência do idioma catalão sobre o espanhol. "Somos uma nação, nós decidimos", foi o lema da passeata. Entre as faixas, cartazes e gritos de ordem, registrou-se alguns como "TC, tribunal franquista", "A nossa sentença é a independência" e "Adeus, Espanha". No domingo, o  toque de bola esfuziante da seleção espanhola e o título conquistado com gol de Iniesta na prorrogação anestesiou muitos fãs de futebol em todo o planeta. Mas não comoveu o jornal "El Punt", de Barcelona, se não pelo fato de a equipe campeã ter jogado com o "estilo do Barça". O periódico possivelmente foi o único diário da Espanha a não ter como principal destaque da capa de segunda-feira o título inédito para o futebol espanhol, como registrou em seu blog o jornalista Marcelo Barreto. A manchete do "El Punt" destacava que "a unidade catalã depois do 10 de julho fica nas mãos do PSC", o Partido Socialista da Catalunha. Abaixo, uma foto mostrava o meia catalão Xavi, do Barcelona, com a taça nas mãos, quando o normal seria registrar o capitão levantando o troféu. Mas o capitão é Iker Casillas, ícone do Real Madrid.  E a manchete referente à conquista dizia, em catalão: "L'estil de Barça guanya el mundial". Para o El Punt, a Copa do Mundo foi um evento não tão importante, e vencido pelo toque de bola amplamente difundido pelo FC Barcelona. E, de fato, a seleção espanhola entrou em campo para a finalíssima com seis jogadores do Barça: os zagueiros Puyol e Piqué; os meias Busquets, Xavi e Iniesta, além do atacante Pedro Rodriguez - todos formados no clube. Como se não bastasse, o atacante David Villa, um dos artilheiros do torneio, acaba de ser contratado. O Barça é um dos símbolos da Catalunha, tanto que seu rival local é o Espanyol, um clube, digamos, mais alinhado ao poder central. A conquista inédita é um êxito de toda a Espanha, e poderia unir mais esse país tão fragmentado. Mas é uma conquista também muito marcadamente catalã. Sem dúvida a Copa do Mundo torna-se mais um tempero nessa disputa política.]]> 1261 2010-07-13 20:37:56 2010-07-13 20:37:56 open open quando-o-opio-do-povo-fica-em-segundo-plano publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 322 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 20:39:37 2010-08-10 20:39:37 1 0 0 Candidatura de Tarso lança comitê estadual com presença de fundador do PDT http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/candidatura-de-tarso-lanca-comite-estadual-com-presenca-de-fundador-do-pdt/ Tue, 13 Jul 2010 20:42:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1267 Sem longos discursos e com bastante entusiasmo, a candidatura Unidade Popular pelo Rio Grande, do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), inaugurou o Comitê Estadual da Campanha, nesta terça-feira (13). Localizado no bairro Floresta, o prédio com cinco andares será ocupado pelas chapas majoritárias e foi visitado pelas lideranças políticas e militantes das siglas que compõem a coligação presentes no ato. Entre elas, uma presença curiosa esteve de passagem: o histórico trabalhista Bagre Fagundes do PDT. Ele percorreu as instalações do comitê e confirmou sua posição em favor de Tarso para quem quisesse registrar. Também estiveram o deputado Raul Carrion (PCdoB), alguns deputados do PT e os candidatos ao Senado, Abgail Pereira (PCdoB) e Paulo Paim (PT). Segundo Paim, o momento é favorável para Tarso Genro, devido à pluralidade da coligação e a vinculação com o governo Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos arrancando bem. A política de aliança está sendo fundamental para a coligação do Tarso. É uma relação que ele construiu, com a mesma habilidade que ele fez essa construção dentro do governo Lula”, disse avaliando também sua vantagem na pesquisa espontânea divulgada recentemente. O candidato a vice-governador, Beto Grill (PSB), salientou “as pesquisas e a sensação das ruas como um momento positivo para a candidatura”. Tarso Genro referendou junto aos presentes os seus principais argumentos de campanha: “livrar o Rio Grande do Sul do atraso, da inoperância e do isolamento do resto do país”. Ele falava e todos repetiam frase por frase até o final da sua mensagem.]]> 1267 2010-07-13 20:42:13 2010-07-13 20:42:13 open open candidatura-de-tarso-lanca-comite-estadual-com-presenca-de-fundador-do-pdt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last OSPA cancela concertos enquanto aguarda reajuste http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/ospa-cancela-concertos-enquanto-aguarda-reajuste/ Tue, 13 Jul 2010 20:48:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1274 Milton Ribeiro A Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre cancelou os concertos do último domingo e o de hoje, terça-feira. Os músicos aguardam uma posição do Governo do Estado a respeito do aumento das verbas para a manutenção dos instrumentos e indumentária. Atualmente, os músicos da OSPA recebem o valor mensal de aproximadamente R$ 600,00 para realizarem a manutenção dos instrumentos e a amortização daquilo que investem quando da substituição dos mesmos. Tal valor não sofre reajuste desde 2005. No passado, o complemento era um percentual do salário dos músicos. Hoje, está desvinculado dos vencimentos. Ambos os critérios são polêmicos, pois nem todos os casos são iguais. Um jogo de cordas de violinos, o qual deve ser trocado frequentemente, custa cerca de R$ 300,00. O complemento serve também para que os músicos comprem seus trajes de concerto. A Casa Civil pediu prazo de uma semana para avaliar a situação. Os cancelamentos não se configuriam em greve. O próprio site da OSPA confirma o Concerto do próximo dia 20. Nota que será afixada na Reitoria da Ufrgs hoje à noite: ]]> 1274 2010-07-13 20:48:47 2010-07-13 20:48:47 open open ospa-cancela-concertos-enquanto-aguarda-reajuste publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Sanções ao Irã podem gerar oportunidades para o Brasil, diz ministro http://sul21.com.br/jornal/2010/07/13/sancoes-ao-ira-podem-gerar-oportunidades-para-o-brasil-diz-ministro/ Tue, 13 Jul 2010 20:55:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=684
As sanções contra o Irã aprovadas nesta quarta-feira (9) pelo Conselho de Segurança da ONU não devem afetar o comércio brasileiro com o país. Hoje as transações giram em torno de produtos agrícolas, minério de ferro e produtos manufaturados, como chassis para automóveis e motores, informa o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Ele aposta que as sanções podem criar “uma janela de oportunidades” para o Brasil no âmbito das exportações. Atualmente, o Irã é o segundo maior comprador de carne brasileira. No ano passado, as exportações brasileiras ao Irã somaram US$ 1,2 bilhão, enquanto as importações de produtos iranianos pelo Brasil atingiram pouco menos de US$ 19 milhões. Cerca de 70% das exportações brasileiras ao Irã são compostas de produtos ligados ao agribusiness. O principal produto exportado pelo Brasil ao país são as carnes bovinas (US$ 335 milhões vendidos no ano passado), seguido de milho em grão (US$ 283 milhões), soja, incluindo grãos e óleo (US$ 228 milhões) e açúcar (US$ 161 milhões). Após participar do programa Bom Dia, Ministro, nos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Miguel Jorge lembrou que as sanções definidas pelo Conselho de Segurança tratam, basicamente, da área de armamento. “Nós não exportamos armas para o Irã nem tínhamos a pretensão de exportar”, disse. A venda de produtos ao Irã deve continuar sem restrições. As sanções estabelecem embargo à circulação de equipamentos militares como helicópteros e mísseis, além de prever interdições marítimas para a inspeção de navios com cargas suspeitas para o Irã. Para Miguel Jorge, o cenário pode surpreender. Segundo ele, as sanções devem provocar a retração de diversos países em relação ao Irã, evitando também o comércio que vai além de armamentos. “Evidentemente que a pressão não se dará só no comércio de armas. Ela vai ser indireta a países que vendem outros produtos ao Irã”, explicou. O ministro destacou que, nos cinco primeiros meses deste ano, o Irã tornou-se o segundo maior comprador de carne brasileira e que as exportações de alimentos brasileiros para o país podem apresentar melhora diante da retração indireta de outros países. “Deve haver uma retração natural da maioria dos exportadores que estabeleceram sanções. Isso poderá dar oportunidade para o Brasil”, afirmou Miguel Jorge. “Não é possível que alguém possa criar qualquer obstáculo para que um país venda alimentos a outro país”, completou. Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirma que o Brasil pode sofrer prejuízos por ter votado contra a aplicação de sanções no Conselho. Amorim acrescentou que o Brasil, apesar de ser voto vencido no organismo internacional, vai cumprir as resoluções definidas na quarta-feira. “Acho que isso pode afetar o nosso comércio no sentido mais amplo. Mas o Brasil cumpre e vai cumprir as sanções da ONU”, disse o chanceler, em sessão na Câmara dos Deputados. China e Rússia tiveram papel importante Aprovar as sanções no Conselho da ONU não foi tão fácil quanto parece. Para conseguir o apoio de países relutantes, como China e Rússia, os Estados Unidos tiveram que defender ações contra o Irã menos "paralisantes" do que defendia a secretária de Estado Hillary Clinton. E dentro dos EUA já se fala nessas sanções apenas como ponto de partida para medidas mais duras, impostas pelo Congresso americano, e como estímulo para países europeus também adotarem bloqueios ao país. Hillary defendeu um efetivo embargo energético contra o Irã, mas a resolução aprovada se limita a mencionar uma fiscalização à receita do setor energético iraniano e suas atividades nucleares. A decisão interessava à China, que desenvolve três campos de exploração de petróleo na região. A proposta inicial também impediria países de manter negócios com o Banco Central do Irã, mas o texto pede apenas que as nações "se mantenham vigilantes em relação a transações envolvendo os bancos iranianos, entre eles o Banco Central". Para ganhar o apoio da Rússia, foram suprimidas as sanções ao acordo de venda de mísseis russos para o Irã. De qualquer forma, as empresas brasileiras que vendem ao Irã podem ser afetadas, caso os Estados Unidos endureçam as linhas das sanções unilaterais. Ao contrário das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança, as quais o Brasil, como membro da ONU, é obrigado a cumprir e adotar como regra, apesar de ter votado contra, as sanções unilaterais adotadas não são reconhecidas pelo governo brasileiro. O Congresso americano deve finalizar as discussões sobre as sanções unilaterais até o final do mês. As medidas em discussão teriam como alvo as empresas que fornecem petróleo refinado ao Irã, seguradoras envolvidas no envio do petróleo e empresas financeiras que operam no país. Com Agência Brasil e BBCBrasil
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684 2010-07-13 20:55:26 2010-07-13 20:55:26 open open sancoes-ao-ira-podem-gerar-oportunidades-para-o-brasil-diz-ministro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/edgar-vasques-6/ Wed, 14 Jul 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4605 ]]> 4605 2010-07-14 06:00:46 2010-07-14 09:00:46 open open edgar-vasques-6 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 323 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 18:28:21 2010-08-26 21:28:21 1 0 0 A decadência do http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/a-decadencia-do/ Wed, 14 Jul 2010 09:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3871
Milton Ribeiro e Felipe Prestes O Jornal do Brasil vai deixar de circular. A data da última versão em papel será anunciada durante esta semana, segundo informou o empresário Nelson Tanure, arrendatário da marca. Com dívidas de aproximadamente R$ 100 milhões e vendo o jornal minguar em tamanho e circulação, Tanure tentou encontrar um comprador para o velho JB. Sem sucesso, decidiu manter o jornal só na internet. - É algo que está acontecendo no mundo todo - reforçou Tanure, em declaração ao jornal "O Globo" nesta terça-feira (13/7). Em 2009, a Companhia Brasileira de Mídia (CBM), de propriedade de Nelson Tanure, também esteve envolvida na quebra do jornal Gazeta Mercantil. A empresa havia arrendado o veículo, que passava por dificuldades financeiras, em 2003. No ano passado, a Gazeta foi fechada com dívidas trabalhistas de R$ 200 milhões que Tanure alegou não ser de sua responsabilidade. A crise do Jornal do Brasil começou nos anos 70. Era o jornal mais vendido e de maior credibilidade do Rio de Janeiro e do Brasil. O Globo era uma segunda opção, bem menos séria do que o venerável JB de colunistas como Carlos Castelo Branco, Tristão de Athayde, Carlos Drummond de Andrade, João Saldanha e Manuel Bandeira. O JB estava no auge e decidiu ampliar o jornal. A mudança de sua tradicional sede na Av. Rio Branco para um moderno prédio a ser construído na Av. Brasil foi o primeiro ato de uma série de equívocos, uns evitáveis, outros não. Durante a construção, a empresa foi acumulando dívidas, o que não representou temor, pois tinha um bom faturamento. Na nova gráfica, o JB optou por utilizar o sistema de impressão letter press. A opção ocorreu poucos anos antes de todos os jornais optarem pelo off-set. Como consequência, o novo JB chegou às bancas inteiramente obsoleto em sua tecnologia de impressão. O problema se tornou tão grave que, a partir de 1995, o jornal passou a ser impresso na gráfica de O Dia, que tinha capacidade ociosa. Foi um bom negócio, mas decidido tardiamente. Ainda nos anos setenta, enquanto a Rede Globo utilizava a TV para incrementar as vendas de seu jornal e mantinha relações amigáveis com a ditadura militar, o JB era perseguido de forma indireta e nada branda através de frequentes devassas fiscais e cercos publicitários. Na visão dos militares, o JB era um jornal combativo, principalmente através de seus articulistas. Isto colocava regime ainda mais próximo à Globo. Tinha interesse no crescimento da empresa de Roberto Marinho, muito mais maleável. O general Hugo Abreu, ministro do governo Geisel, possuía um plano para fechar o jornal: pressionaria os anunciantes, impediria a propaganda estatal – que iria para O Globo – e realizaria devassas fiscais. Foi o que fez. No início dos anos 80, com a falência da TV Tupi, o Governo Federal decidiu abrir duas licitações para duas novas redes de televisão no Brasil que utilizassem os canais da Tupi. Participaram da licitação o Grupo Abril, o Grupo Visão, a Rádio Jornal do Brasil, a Rede Capital, a Rede Piratininga (atual afiliada da TV Globo), a Rede Rondon (Atual afiliada da RedeTV!), o Sistema Brasileiro de Comunicação (atualmente afiliado ao SBT), o Grupo Silvio Santos (TVS, depois SBT) e o Grupo Bloch (TV Manchete). Era esperado que o JB e a Editora Abril ficassem com as concessões, pois eram empresas muito maiores que as outras. Porém, surpreendentemente, as vencedoras acabaram sendo a Manchete e a TVS do apresentador Sílvio Santos. Os motivos da escolha foram claramente políticos. Internet, vilã dos jornais? Quando um jornal predominantemente impresso vai à bancarrota, os mais apressados logo afirmam que o motivo seria a internet. Por seus conteúdos gratuitos e ágeis, a rede mundial de computadores teria esvaziado o interesse dos leitores pelas notícias em papel. Segundo o coordenador da especialização em Jornalismo Digital da PUCRS, Marcelo Träsel,  em casos como o do Jornal do Brasil, que já vinha endividado desde a anos 70, a inedaquação à nova realidade é no máximo uma "pá de cal". Träsel afirma ainda que é possível os veículos impressos conviverem com os digitais. "A indústria se acomodou muito com o jornal impresso e ainda não criou um novo modelo que acompanhe as mudanças tecnológicas", opina. Para Marcelo Träsel, os jornais também cometeram um erro quando iniciaram suas atividades on-line, ao tratar os anúncios na web como "brindes". Assim, as empresas teriam depreciado o produto. Além disso, o consultor em novas mídias lembra que a internet gerou um incremento para os profissionais de marketing e publicidade: poder contar o número de pessoas que acessou os anúncios. "Com isso, concluiu-se que a amplitude de alcance dos veículos digitais não era tão grande, e passou-se a questionar, inclusive, a importância dos impressos. Muitos dos antigos anunciantes passaram a investir mais em publicidade no media, como o marketing viral", explica Träsel. Uma saída que tem sido testada por alguns veículos de imprensa é disponibilizar conteúdos pagos na web. Marcelo acredita que isto pode dar certo se contemplar o perfil dos usuários de internet. "Ninguém vai pagar pelo que pode ter de graça, como conteúdo de agências de notícias, ou de jornais impressos", afirma. Além disso, ainda segundo Träsel, o consumidor antes pagava por um conteúdo em bloco e hoje lê diversos materiais em diversos veículos, por isso a maneira de cobrar deve ser diferente. Apesar de todas essas mudanças, o consultor em novas mídias ressalta que as crises em redações, com cortes de gastos e demissões  ocorrem com frequência desde os anos 80, bem antes, portanto, da popularização da internet. "Com a abertura de capital das empresas de comunicação, foi instituído o receituário neoliberal, de colocar a redução de orçamento acima da qualidade", afirma. E mesmo com as turbulências, a circulação de grande parte dos jornais impressos no Brasil não vai tão mal, como atesta o Instituto Verificador de Circulação (IVC). De acordo com a entidade, no primeiro quadrimestre de 2010 o setor registrou 1,5% de acréscimo na circulação, ante queda de 3,46% no ano de 2009. Em 2008, contudo, os veículos auditados pelo instituto tinham conseguido aumento de 5%. Conforme Marcelo Träsel, a circulação de jornais impressos em países como Brasil e Índia obteve crescimentos recentes devido ao aumento do poder de compra dos mais pobres., combinado com a falta de acesso à internet em muitas localidades. A popularização da rede mundial de computadores pode, portanto, trazer ainda mais desafios aos veículos impressos brasileiros nos próximos, o que já é mais latente em países da Europa e nos Estados Unidos. Seja como for, nesta terça-feira (13/7) o jornalista Xico Sá saiu em defesa da rede mundial de  computadores em seu Twitter: "O coveiro de Gutemberg: Tanure enterra mais um jornal. No caso do JB, a internet se declara inocente".
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3871 2010-07-14 06:00:56 2010-07-14 09:00:56 open open a-decadencia-do publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 324 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 17:20:07 2010-08-23 20:20:07 1 0 0
Governo Federal avança na construção do trem-bala http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/governo-federal-avanca-na-construcao-do-trem-bala/ Wed, 14 Jul 2010 11:25:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1298 O Brasil parece ter avançado na construção do Trem de Alta Velocidade (TAV). Foi lançado nesta terça (13), o edital de licitação para a contratação das empresas que ficarão responsáveis pela obra. A intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que o “trem-bala” esteja pronto até 2016, quando o Brasil sedia os Jogos Olímpicos. “Boa parte da infraestrutura que estamos fazendo queremos que esteja pronta até as Olimpíadas de 2016 e acho plenamente possível inaugurar o trem-bala até 2016”, ressaltou durante discurso. O meio de transporte rápido ligará as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Lula também defendeu a retomada do transporte ferroviário tanto de cargas quanto de passageiros e lembrou que há cerca de 15 anos o Brasil não fabrica um trilho. A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou que o projeto do TAV reflete o amadurecimento econômico do Brasil. “O mundo nos enxerga como hoje estamos: prontos para receber esses investimentos.” Durante a cerimônia, o presidente assinou mensagem que encaminha ao Congresso Nacional um projeto de lei para criar a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav). A instituição será vinculada ao Ministério dos Transportes e fiscalizará o andamento do projeto. O custo do TAV está estimado em R$ 33,1 bilhões. O preço máximo recomendado pelo Tribunal e Contas da União (TCU) para a passagem da classe econômica é de R$ 199,80. Licitação O aviso de licitação estará disponível no site da ANTT a partir desta quarta-feira (14). As empresas interessadas em participar do empreendimento terão de entregar os envelopes com a documentação solicitada pelo governo até 29 de novembro na sede da BM&FBovespa. O leilão está marcado para ocorrer no dia 16 de dezembro. Com Agência Brasil]]> 1298 2010-07-14 11:25:59 2010-07-14 11:25:59 open open governo-federal-avanca-na-construcao-do-trem-bala publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ficha limpa: saiba quem está na lista das candidaturas impugnadas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/ficha-limpa-saiba-quem-esta-na-lista-das-candidaturas-impugnadas/ Wed, 14 Jul 2010 11:28:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1303 A Procuradoria Regional Eleitoral impugnou 28 das 926 candidaturas inscritas para as eleições deste ano no Rio Grande do Sul. A relação foi encaminhada hoje ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS), que tem prazo até o dia 5 de agosto para homologar ou rejeitar as candidaturas. Entre os nomes da lista está o do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT), candidato a vice-governador na chapa de José Fogaça (PMDB), por abuso de poder econômico com sentença de inelegibilidade. O parlamentar manteve albergue para hospedagem de doentes em Porto Alegre durante alguns anos e chegou a estar ameaçado de perder o cargo, mas foi absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral em agosto do ano passado, em julgamento de recurso do Ministério Público Eleitoral contra sentença do TRE/RS. A coligação Juntos Pelo Rio Grande, de Fogaça e Pompeo, emitiu nota anunciando que vai recorrer nos prazos previstos em lei e manifestou "confiança de que a justiça será feita". Além de Pompeo, o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT) e o deputado Daniel Bordignon (PT) também integram a lista dos impugnados. No caso de Cherini o motivo também é a acusação feita em 2006 sobre abuso de poder econômico com a suposta captação de votos nos albergues do interior do Estado. Já o petista está na lista dos que tiveram as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por não ter declarado o valor de R$ 6 mil, destinados à compra de equipamentos médicos na época em que administrou Gravataí. Pompeo (PDT) e Cherini (PDT) disseram à imprensa que se trata de uma “injustiça repetida”.  Ambos tiveram os direitos de concorrer cassados e julgam estar sendo vítimas de perseguição política. Já Bordignon (PT) afirmou não ter sido pego de surpresa e acredita que “o TRE vai fazer justiça”. Entenda o caso Em sessão realizada no dia 25 de janeiro de 2007, o ministro Gerardo Grossi, do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu efeito suspensivo à decisão que cassou o registro da candidatura e o diploma dos deputados eleitos Giovani Cherini (PDT) e Márcio Biolchi (PMDB). Os deputados foram cassados por denúncias de captação ilícita de votos, por meio do oferecimento de hospedagem em albergues. A liminar permitiu aos parlamentares tomar posse e assumir o mandato na próxima quarta-feira (31), às 14h, na Assembléia Legislativa do RS. Os deputados federais eleitos na época Vilson Covatti (PP-RS) e Pompeo de Mattos (PDT-RS) e o deputado estadual Gerson Burmann (PDT-RS) também integravam a lista dos acusados pela Procuradoria Geral Eleitoral (PGE). Julgamento no TRE-RS Ao julgar procedente a Representação, reconhecendo ter havido a compra de votos, o Tribunal Regional Eleitoral destacou que o cumprimento da decisão de declaração de inelegibilidade e cassação dos registros dos então candidatos deveria ser imediato. No entanto, o presidente do TRE-RS resolveu suspender o cumprimento da decisão regional “até o pronunciamento definitivo da instância superior”, já que haviam sido interpostos Recursos Ordinários ao TSE. Diante disso, a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) protocolou Reclamações ao TSE, exigindo que a decisão do TRE de cassar os registros dos então candidatos fosse cumprida imediatamente. O pedido da PGE chegou a ser acolhido pelo ministro Gerardo Grossi. No entanto, na decisão proferida nas Medidas Cautelares 2143 e 2144, o ministro reviu o seu posicionamento, esclarecendo que desta vez, foi além da análise meramente processual técnica e ao analisar o mérito das cautelares, viu que havia uma “fumaça do bom direito” favorável aos candidatos eleitos. Com TSE ]]> 1303 2010-07-14 11:28:03 2010-07-14 11:28:03 open open ficha-limpa-saiba-quem-esta-na-lista-das-candidaturas-impugnadas publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 325 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 11:28:24 2010-08-11 11:28:24 1 0 0 Futebol brasileiro volta à rotina http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/futebol-brasileiro-volta-a-rotina/ Wed, 14 Jul 2010 11:32:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1309 Felipe Prestes Após a catarse da Copa do Mundo, o futebol brasileiro volta à realidade não sem certo banzo. Oportunidade para ver clubes mais treinados - tiveram mais de um mês para trabalhar - e novas escalações, pois no período de pausa ocorreu o tradicional entra-e-sai de jogadores. Esta quarta-feira (14/7) traz sete jogos. A maioria não empolga, mas a rodada já reserva pelo menos um grande jogo, o confronto entre os dois líderes. Retornando à elite do futebol brasileiro após 17 anos, o Ceará faz campanha surpreendente e recebe o Corinthians, às 21h50min, num Castelão provavelmente abarrotado. O desafio do alvinegro cearense é se recuperar da perda do treinador PC Gusmão, que foi para o Vasco. Para seu lugar foi contratado Estevam Soares. Os paulistas viajaram sem os atacantes Ronaldo, Jorge Henrique e Dentinho. Também às 21h50min, o Maracanã - que já era para estar fechado para as reformas visando a Copa de 2014 - será o palco do clássico Flamengo x Botafogo. O rubro-negro vive dias turbulentos. Por um lado, a expectativa é ver como o clube irá se organizar com o ídolo Zico como diretor de futebol. Mas certamente o assunto mais palpitante é a prisão preventiva do goleiro Bruno - que teve o contrato suspenso por tempo indeterminado. Além desta baixa, os atacantes Vágner Love e Adriano retornaram para o futebol europeu. Os botafoguenses jogarão sem o ídolo Sebastían Loco Abreu, que está de folga, após participação loca na Copa do Mundo. No mesmo horário, depois da novela global, o Goiás enfrenta o Vasco, em Goiânia. E o Guarani, outra surpresa na competição até aqui, recebe o Internacional em Campinas. Celso Roth estreia pelo clube gaúcho, que está com a cabeça mais voltada para a semifinal da Libertadores. Também de olho na conquista da América, o São Paulo joga contra o Avaí, no Morumbi, às 19h30min. No mesmo horário, o Atlético-PR enfrenta um Cruzeiro renovado, em Curitiba. O time mineiro dispensou o treinador Adilson Baptista, e contratou Cuca. A equipe também fez ótimas contratações como o meia argentino Montillo, destaque da Universidad de Chile na atual edição da Libertadores, mas que só estreará após o fim da competição continental. Por outro lado, o Cruzeiro perdeu o ídolo Kléber. No mesmo horário, o Grêmio recebe o Vitória, no Estádio Olímpico. A equipe treinada por Silas tem os desfalques de Mário Fernandes, Douglas e Fábio Santos. Os baianos pensam na decisão da Copa do Brasil, contra o Santos. Na quinta-feira a rodada segue com Fluminense x Grêmio Prudente, Atlético-MG x Atlético-GO e Palmeiras x Santos, todos às 21h. O clássico paulista será realizado no Pacaembu. Recentemente, o Palmeiras jogou amistoso de despedida do estádio Palestra Itália, que irá se transformar em uma pomposa arena esportiva, com capacidade para 45 mil espectadores, que deve ficar pronta em dois anos. Antes da partida, o alviverde apresentará o treinador Luis Felipe Scolari, de volta ao clube onde conquistou a Libertadores da América em 1999.]]> 1309 2010-07-14 11:32:30 2010-07-14 11:32:30 open open futebol-brasileiro-volta-a-rotina publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Comentário do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/comentario-do-leitor/ Wed, 14 Jul 2010 13:05:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3485 * O Opinião Pública é um espaço em que os leitores podem publicar suas ideias e sugestões sobre o conteúdo do Sul 21. Fiquem à vontade. ]]> 3485 2010-07-14 10:05:16 2010-07-14 13:05:16 open open comentario-do-leitor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “Acabo de voltar do Irã.” http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/%e2%80%9cacabo-de-voltar-do-ira-%e2%80%9d/ Wed, 14 Jul 2010 13:06:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3487 Por Stephen Kinzer* Nos EUA, hoje, há um tema que faz calar todas as conversas periféricas. Os que estejam em posição de servir-se dessa vara de condão, convertem-se em objeto de fascinação geral, embora temporária, como deve ter acontecido com nossos avós, caso tivessem visitado a China ou a URSS dos anos 50s. Viajar ao Irã converte qualquer um em aventureiro amalucado ou em forasteiro em perigo, em território inimigo. A realidade é mais prosaica. Embora poucos norte-americanos visitem o Irã, não há, de fato, nada que os impeça. No meu caso, acompanhei um grupo de turistas norte-americanos em giro de duas semanas e poucos quilômetros pelo país. Não nos reunimos nem com o governo nem com os líderes da oposição, e andamos livremente, conversando com quem nos desse na telha conversar, com iranianos comuns, e o fizemos em todas as lojas onde entramos. Dado que o governo impôs restrições a visitas de jornalistas ocidentais, que mal conseguem trabalhar no Irã, andar como turista pela cidade pode ser o melhor meio de descobrir o que pensam e sentem as pessoas. O que mais chama a atenção de norte-americanos que visitem o Irã é ver o quanto as pessoas são pró-EUA. Em nenhum outro lugar do Oriente Médio, em outros pontos do mundo muçulmano, e praticamente em lugar algum do planeta encontra-se gente que tanto e tão abertamente admira os EUA. Pesquisas de opinião confirmam o fenômeno, e não foi novidade para mim, que já vira exatamente o mesmo em outras visitas. Mas perturba sempre, se se pensa que ali se está no coração do eixo do mal, cercados, como eu estava, em plena praça Imam, em Isfahan, por garotas de ginásio, aos gritinhos de “Amamos os EUA!” Num jardim persa em Kashan, encontrei um solene ancião, que, de inglês, só sabia dizer “America very good”, frase que pronunciava com grave reverência. O sentimento pró-EUA no Irã explica-se, sobretudo, pela admiração que os iranianos sentem pelos feitos dos EUA. Os EUA têm tudo a que muitos iranianos aspiram: democracia, liberdade pessoal e Estado de Direito. Os iranianos aspiram profunda e sinceramente por essas bênçãos, aspiração que não é nem abstrata nem transitória. Essa aspiração é produto de um século de luta para construir uma democracia liberal. Desde a Revolução Constitucional de 1906, gerações de iranianos assimilaram ideais democráticos. Hoje, a sociedade iraniana é o oposto do regime iraniano: é sociedade aberta, tolerante, ansiosa por engajar-se no mundo contemporâneo. Há muito mais potencial de longo prazo para a democracia no Irã do que em qualquer outro pondo do Oriente Médio muçulmano. O sentimento pró-EUA no Irã é ativo estratégico valiosíssimo para os EUA. Um ataque militar dos EUA contra o Irã liquidaria ou, pelo menos, feriria gravemente esse importante ativo estratégico. O mais provável é que, se os EUA atacarem militarmente o Irã, terão conseguido converter o mais pró-americanos dos povos do Oriente Médio em mais um povo de antinorte-americanistas, o que enfraquecerá ainda mais a posição dos EUA, na região mais volátil do mundo. A segunda coisa que aprendi, por ver, no Irã, é que a explosão de protestos antigoverno do ano passado acabou-se, pelo menos por hora. O governo insiste em reprimir com violência alguns fracos protestos, apenas porque repressão violenta funciona. E funcionou no Irã. Há muitos iranianos insatisfeitos – não sei estimar quantos –, mas ninguém com quem falei previu novos levantes ou agitações de rua. A vida transcorre razoavelmente boa para muitos iranianos, e uma eleição talvez roubada (e nem se sabe se foi roubada) não é suficiente para tirá-los de casa e fazê-los enfrentar espancamentos e prisões. Isso implica que, se a alguém interessa manter negociações com o Irã em futuro próximo e nos próximos anos – o tempo necessário para que o programa nuclear iraniano amadureça –, terá de negociar com o atual regime. Adiar o início de negociações amplas com o Irã, na esperança de que o governo de Ahmadinejad caia... parece-me esperança totalmente delirante, irrealista. Finalmente, me chamou a atenção – embora não me tenha surpreendido – a unanimidade dos iranianos, inclusive muitos dos que participaram dos protestos no ano passado, em torno de dois pontos: o apoio a uma agenda de reformas e a firme rejeição de qualquer ajuda externa de qualquer outra potência, EUA ou outra. “Muitos não gostam de Ahmadinejad, mas muito menos queremos os EUA, aqui, mandando em nós” – disse-me o dono de uma loja no bazaar de Shiraz. “Preferem viver sob um governo do qual não gostam, do que sob qualquer governo imposto ao Irã por estrangeiros.” Esses sentimentos são fortes e estão por toda a parte, no Irã. O motivo é histórico, da história moderna do país. Durante quase todos os séculos 19 e 20, o Irã foi devastado por potências estrangeiras que subjugaram o povo e saquearam seus recursos. Cada vez que o Irã começou a tentar modernizar-se – por exemplo, construindo uma usina de aço nos anos 1930s, ou nacionalizando seu petróleo, nos anos 1950s – alguém veio de fora e interrompeu qualquer modernização. Os iranianos tornaram-se super sensíveis à intervenção estrangeira. São mais sensíveis que qualquer outro povo no mundo. Por isso, rejeitam quaisquer forças políticas que suspeitem ser patrocinadas, apoiadas ou estimuladas por potências estrangeiras. Muitos norte-americanos apreciariam ver o Congresso e o presidente Obama abraçarem publica e vigorosamente o movimento democrático iraniano. Pois nem os líderes dos próprios movimentos democráticos iranianos querem vê-los por lá, ainda que para apoiá-los.Em vez de ajudar a democracia iraniana, qualquer sinal de apoio que venha de Washington só servirá para estigmatizar o apoiado e deslegitimar sua causa. Os norte-americanos tendem a supor que seu apoio a amigos que se digam democráticos sempre ajuda. Não. No Irã, só atrapalhará. “Bush foi um desastre”, disse um professor de matemática que encontrei sentado ao pé de uma figueira na cidade de Rayen. “Obama é um pouco melhor. Mas os iranianos acreditam firmemente que, quando EUA ou Inglaterra viram os olhos para o Irã ou para países árabes, sempre querem roubar alguma coisa. Todos eles.” Há alguns traços da realidade iraniana, bem claros: tão cedo não haverá mudança de regime, e não há o que o ocidente possa tentar para acelerar qualquer mudança. Isso não implica que os iranianos não sejam democráticos: são mais democráticos e mais democratizáveis, eles mesmos, que qualquer outra sociedade no mundo muçulmano. 70% dos iranianos têm hoje menos de 30 anos. As mudanças virão. Mas virão ao ritmo do Irã, não ao ritmo dos EUA. Enquanto isso, as centrífugas continuaram girando nas usinas nucleares iranianas, é claro. A crise exige diplomacia criativa. E Washington parece congelada no paradigma da confrontação. * Texto traduzido por Caia Fittipaldi e publicado no Huffington Post . ]]> 3487 2010-07-14 10:06:41 2010-07-14 13:06:41 open open %e2%80%9cacabo-de-voltar-do-ira-%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dissidentes cubanos libertados chegam à Espanha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/dissidentes-cubanos-libertados-chegam-a-espanha/ Wed, 14 Jul 2010 21:07:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1283 Os primeiros presos políticos libertados segundo um acordo fechado na semana passada entre o governo cubano, a Igreja Católica de Cuba e diplomatas espanhóis, chegaram à Espanha. A Igreja diz que 20 dos 52 dissidentes aceitaram a oferta de exílio e chegaram à Espanha nesta terça-feira, 13. Segundo as autoridades, eles não são obrigados a ficar no país europeu e estarão livres para ir para onde quiserem. Tanto o Chile como os Estados Unidos já ofereceram asilo a eles. Pelo menos três prisioneiros teriam dito à Igreja que queriam permanecer em Cuba. A libertação dos dissidentes anunciada já na semana passada poderá ser a maior desta década na ilha comunista. Todos os prisioneiros que devem ser libertados fazem parte de um grupo de 75 detidos em 2003 e condenados à prisão com penas variando entre seis a 28 anos. Os outros 23 prisioneiros já foram libertados. Segundo a Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, havia 167 prisioneiros de consciência em Cuba antes da libertação deste grupo. O governo cubano nega que haja prisioneiros políticos, descrevendo-os como criminosos financiados pelos Estados Unidos para desestabilizar o país. Horas antes dos dissidentes partirem, o ex-presidente Fidel Castro, de 83 anos, apareceu na TV estatal pela primeira vez em 11 meses. Em uma entrevista de uma hora e meia, Fidel falou sobre assuntos internacionais como Coreia do Norte e Irã, e voltou a atacar os Estados Unidos. Ele não fez qualquer menção aos prisioneiros.]]> 1283 2010-07-14 21:07:11 2010-07-14 21:07:11 open open dissidentes-cubanos-libertados-chegam-a-espanha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 326 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-10 21:07:22 2010-08-10 21:07:22 1 0 0 Norte-americanos perdem confiança em Obama, diz pesquisa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/14/norte-americanos-perdem-confianca-em-obama-diz-pesquisa/ Wed, 14 Jul 2010 21:10:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1291 A maioria dos norte-americanos perdeu a confiança no presidente Barack Obama, segundo uma pesquisa publicada pelo jornal The Washington Post nesta terça-feira (13/7). A pesquisa indica que seis de cada dez eleitores não acreditam que o governante vá adotar as decisões certas. A maioria dos entrevistados também discorda de como o presidente norte-americano administra a economia do país e apenas um quarto acredita que a economia melhorou. Pelo menos 54% censuram a política econômica do presidente, enquanto 43% a apoiam. Um terço dos eleitores democratas dão nota baixa para a política financeira do país. No total, 36% dos eleitores admitem que não têm confiança alguma ou têm pouca confiança no presidente e nos parlamentares. O número aumenta entre os eleitores que se declaram independentes, não pertencentes a um partido ou outro, e que nas eleições presidenciais de 2008 se inclinaram majoritariamente por Obama, um fator considerado chave no triunfo do então candidato. Além disso, dois terços dos eleitores se encontram insatisfeitos, ou diretamente incomodados com o modo como o governo funciona. Essa irritação criou um clima no qual menos eleitores estão dispostos a votar por aqueles que se encontram atualmente no cargo. Apenas 26% dos eleitores se declaram dispostos a apoiar seu deputado na Câmara de Representantes nas eleições legislativas de novembro, quando toda a câmara baixa e um terço do senado será renovado. Por outro lado, 62% dos cidadãos se declaram dispostos a votar em novos candidatos. Pessimismo Sobre a liderança de Obama, 42% dos eleitores declaram que tem confiança de que o presidente tomará as decisões que convêm ao país, enquanto 58% acreditam que não. Na época da posse de Obama, há um ano e meio, seis de cada dez eleitores expressavam sua confiança nas decisões do novo governante. A aprovação presidencial, segundo a pesquisa do Washington Post, se encontra nos 50%. Outros 47% desaprovam o presidente. E entre os que asseguram que irão votar na eleição de novembro, 53% censuram o trabalho do presidente norte-americano. A pesquisa foi elaborada entre os dias 7 e 11 de julho, ouvindo 1.288 adultos e tem margem de erro de 3,5% para mais e para menos. Fonte: Opera Mundi]]> 1291 2010-07-14 21:10:21 2010-07-14 21:10:21 open open norte-americanos-perdem-confianca-em-obama-diz-pesquisa publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Pela igualdade http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/pela-igualdade/ Thu, 15 Jul 2010 09:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3875 Argentina aprova matrimônio igualitário e Brasil prorroga decisão sobre o tema
Rachel Duarte e Milton Ribeiro O Senado argentino aprovou, depois de 14 horas de discussão,  a lei que permitirá o casamento entre pessoas do mesmo sexo.  A aprovação foi por 33 votos a favor a 27 contra. A presidente Cristina Kirchner, garantiu que não irá vetar a lei. A união homossexual receberá o nome de “matrimônio igualitário”. Na terça-feira, organizações católicas e evangélicas saíram às ruas a fim de protestar contra a reforma, sob o argumento de que as crianças argentinas têm direito “a um pai e a uma mãe”. Em resposta, entidades de defesa dos direitos humanos também se manifestaram a favor da reforma, prometendo para ontem um “dia de barulho” para pressionar os senadores. A reforma retira as palavras “homem e mulher” da atual da legislação e as substitui por “contraentes”, o que tornaria indistinta perante a lei a orientação sexual do casal que contrai matrimônio. “Espero que o Senado possa levar a cabo um debate importante e que se comprometa com setores minoritários”, afirmou na manhã desta quarta-feira o senador Miguel Ángel Pichetto, líder do governo na Câmara Alta. “Temos que adaptar a lei à realidade que estamos vivendo e acabar com a discriminação. Há muitos senadores contrários à reforma, mas acredito que estamos em maioria”. Pichetto espera desdramatizar o debate e não ficar aquém das expectativas dos setores minoritários. O Senado argentino é formado por 72 membros, porém dois deles acompanham a presidente Kirchner numa viagem à China e outros dois – um destes o ex-presidente Carlos Menem - estão de licença. Desta forma, são necessários 35 votos para aprovar a lei. A união gay no Brasil No Brasil, uma ampla pesquisa mostra que o Supremo Tribunal Federal deve unificar as ações que tratam da união homossexual estável para que sejam seguidas igualmente pelo Poder Judiciário de todo o país. O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, ao tomar posse em abril deste ano, estava disposto a tratar do tema ainda no primeiro semestre, o que não aconteceu. Atualmente nove estados e o  Distrito Federal apresentam pelo menos uma sentença favorável, seja em primeira ou segunda instância, para casais homossexuais. São eles: Acre, Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nos demais estados, a Justiça reconhece a união homossexual como uma relação patrimonial e não uma família, ou seja, os casais homossexuais podem documentar a sua união através de um contrato. No Rio Grande do Sul vigora desde 2004 uma norma nos cartórios possibilita a união civil de casais homossexuais com algum tipo de união estável. A decisão foi do corregedor-geral da Justiça do Rio Grande do Sul, Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, que incluiu um parágrafo no artigo 215 da Consolidação Normativa Notarial Registral. As barreiras vão além do casamento A questão do homossexualismo no mundo vai além da liberdade de escolha com quem se unir e viver. No Brasil, nos últimos 30 anos, os índices de mortes violentas de homossexuais ainda são altos e não há no país uma lei específica contra o preconceito sexual. Em março deste ano foi divulgado relatório do Grupo Gay da Bahia: 198 homossexuais foram mortos no Brasil no ano passado por homofobia, nove a mais do que em 2008. De acordo com a entidade baiana, que há três décadas coleta informações sobre homofobia no país, Bahia e Paraná foram os Estados que registraram o maior índice de homicídios contra homossexuais, 25 cada um. O número de gays assassinados no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Em 2007, foram 122. Depois do Brasil, o México (35) e os Estados Unidos (25) foram os países mais homofóbicos em 2009, segundo estudos da GGB. O relatório revela ainda que, entre 1980 e o ano passado, foram mortos 3.196 gays no Brasil. Entre as vítimas estão padres, pais-de-santo, professores, profissionais liberais, profissionais do sexo e cabeleireiros. Do total das vítimas, 34% foram mortas com armas de fogo, 29% com arma branca, 13% por espancamento e 11% por asfixia. Os demais 13% foram mortos por outras formas. A partir de pesquisas como as da entidade baiana, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) desenvolveu o Projeto de Lei 5003/2001, que mais tarde veio se tornar o Projeto de Lei da Câmara  Federal (PLC) 122/2006, o qual propõe a criminalização da homofobia. O projeto torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, equiparando esta situação à discriminação de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo e gênero, ficando o autor do crime sujeito à pena, reclusão e multa. Aprovado no Congresso Nacional, o PLC alterará a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, caracterizando como crime a discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Isto quer dizer que todo cidadão ou cidadã que sofrer discriminação poderá prestar queixa formal na delegacia. Esta queixa levará à abertura de processo judicial. Caso seja provada a veracidade da acusação, o réu estará sujeito às penas definidas em lei. O texto do Projeto de Lei PLC 122/2006 aborda as mais variadas manifestações que podem constituir homofobia; para cada tipo de discriminação há uma pena específica, que atinge no máximo 5 anos de reclusão. Para os casos de discriminação no interior de estabelecimentos comerciais, os proprietários estão sujeitos à reclusão e suspensão do funcionamento do local em um período de até três meses. Também será considerado crime proibir a livre expressão e manifestação de afetividade de cidadãos homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais. Apesar da atuação Movimento LGBT Brasileiro em relação ao PLC 122, ainda assim, ele precisa ser votado no Senado Federal. O projeto enfrenta a oposição de setores conservadores e de segmentos de fundamentalistas religiosos. Por este motivo, o PL ainda está esperando a apreciação da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Segundo a assessoria da CDH, inúmeros pedidos de audiência pública chegaram à comissão e serão aceitos. Não há previsão para a audiência e a votação do PL deve ocorrer apenas em 2011.
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3875 2010-07-15 06:00:02 2010-07-15 09:00:02 open open pela-igualdade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/bier-8/ Thu, 15 Jul 2010 09:00:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4608 ]]> 4608 2010-07-15 06:00:25 2010-07-15 09:00:25 open open bier-8 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Miséria absoluta será erradicada até 2015 no RS, segundo IPEA http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/miseria-absoluta-sera-erradicada-ate-2015-no-rs-segundo-ipea/ Thu, 15 Jul 2010 11:37:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1312 Milton Ribeiro Um estudo divulgado essa semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que o Rio Grande do Sul erradicará a miséria absoluta no ano de 2015. Chama a atenção o fato de que os outros estados da Região Sul, Santa Catarina e Paraná, deverão ser os primeiros Estados do País a erradicar totalmente a miséria, atingindo a marca em 2012. Há muita desigualdade entre os estados: enquanto Santa Catarina tem 2,8% de miseráveis, em Alagoas o índice é de 32,2%. A pobreza absoluta atinge 18% na Região Sul e 43% na Região Norte. Pelos cálculos do Ipea, o Brasil poderá reduzir esse índice para 4% da população nos próximos seis anos, número próximo ao dos países ricos. A miséria absoluta é caracterizada por um rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo -- ou seja, R$ 127,50 para cada integrante da família. A pobreza absoluta é quando os rendimentos não chegam a 50% do mínimo, hoje R$ 255,00 mensais. O estudo do IPEA demonstra uma situação nada favorável ao Rio Grande do Sul. Se Santa Catarina e Paraná erradicarão a miséria em 2012, em 2013 seriam a vez de Goiás, Espírito Santo e Minas. No ano seguinte, a miséria seria eliminada em São Paulo e Mato Grosso. Em 2015, estaríamos no grupo de Rio de Janeiro e Distrito Federal, ficando para 2016 os nordestinos de Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Paraíba e Piauí. Tais números revelam o crescimento econômico do país, mas mostram pouco relativamente à distribuição de renda e qualidade de vida dos Estados. Também são muito favoráveis ao governo Lula (2003-2010), apesar de ter crescido em seu primeiro ano de governo. Veja os números do IPEA sobre o desenvolvimento no Brasil: ]]> 1312 2010-07-15 11:37:31 2010-07-15 11:37:31 open open miseria-absoluta-sera-erradicada-ate-2015-no-rs-segundo-ipea publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 327 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 11:37:43 2010-08-11 11:37:43 1 0 0 TSE multa jornal Estado de Minas por propaganda eleitoral antes do prazo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/tse-multa-jornal-estado-de-minas-por-propaganda-eleitoral-antes-do-prazo/ Thu, 15 Jul 2010 11:41:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1318
O jornal Estado de Minas foi multado pelo TSE em R$ 7 mil por propaganda eleitoral feita antes do prazo legal fixado para o dia 5 de julho de 2010. Em 10 de abril, o jornal publicou matéria relativa ao lançamento da pré-candidatura de José Serra à presidência com referências de conteúdo do material publicitário no texto e fotografias de banners da campanha, o que motivou representação do Ministério Público Eleitoral (MPE). Para o órgão, as fotos, que continham inclusive o logotipo do PSDB, caracterizavam "verdadeiros anúncios de propaganda eleitoral". Além disso, o MPE também ressaltou a presença de frases de apoio à José Serra. O jornal defendeu-se alegando que a matéria era de cunho informativo. Amparando-se nos direitos de liberdade de informação e comunicação,  o veículo afirmou que a legislação eleitoral deve ter harmonia com estes dispositivos constitucionais. Mas a ministra do TSE Nancy Andrighi, em sua decisão, afirmou, que apesar dos direitos constitucionais, a matéria do Estado de Minas caracterizou propaganda eleitoral extemporânea. “Não se trata de mera divulgação de opinião favorável a candidato na imprensa escrita”, afirmou. Com TSE
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1318 2010-07-15 11:41:49 2010-07-15 11:41:49 open open tse-multa-jornal-estado-de-minas-por-propaganda-eleitoral-antes-do-prazo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
A literatura de Georges Simenon http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/a-literatura-de-georges-simenon/ Thu, 15 Jul 2010 11:44:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1321 Georges Simenon vendeu aproximadamente 500 milhões de volumes de suas novelas e romances. Trata-se de um excepcional caso de sucesso popular e de crítica. Durante toda a sua vida, os leitores e editores pediram-lhe um grande romance através do qual o autor pudesse ser apresentado. A resposta era sempre a mesma: – Minha grande obra é o mosaico formado por meus pequenos romances. Grosso modo, podemos dividir sua obra em duas partes: os romances policiais com ou sem o célebre detetive Maigret e os duros romances psicológicos que lhe valeram o apelido “Balzac de Liége”, recebido de ninguém menos que André Gide. A popularidade destes livros não deixa de impressionar, pois são escritos em tom menor, são nada solares, sendo antes cheios de personagens deprimentes e deprimidos. Com suas ações quase sempre em cidades pequenas, Simenon envolve-nos numa triste realidade provinciana, onde o mal comanda. O método de produção de Simenon é curioso. Ele escrevia seis ou sete romances ou novelas por ano, mas elas não lhe saiam continuamente e sim como espasmos. A história era inventada em 30 ou 40 dias em sua imaginação. Era o período de não escrever, de caça à história, quando ele passeava, ia a bares e convivia com as pessoas. Então, ele avisava aos familiares que trabalhar e todos sabiam o que aconteceria – ele sumiria em seu escritório por algo entre 10 e 20 dias. Nestes períodos, ninguém deveria falar com ele e a ordem era apenas alimentá-lo. Se um fato externo o interrompesse, abandonava o trabalho. De certa forma, tal concentração está presente em seus trabalhos. As narrativas, a forma de envolver o leitor são via de regra impecáveis. A modernidade não está num trabalho de linguagem ou em tramas complexas ou contrapontísticas, está no fato de que o autor se exime dos princípios morais, apresentando tramas simples onde as atitudes são descritas de forma distante, muitas vezes cruel. Não há Deus nem julgamento, há sucessão de fatos que são jogados ao leitor no momento exato e que fazem excelente literatura. Acabo de ler O Burgomestre de Furnes, um extraordinário estudo sobre o embrutecimento, o ódio e a avareza. Joris Terlink é o burgomestre que comanda a população, a economia e os conselheiros do povoado. Todos o temem e ele é consultado para tudo. Sua vida pessoal está associada a diversas tragédias, recentes e antigas: uma filha doente mental que é mantida presa em seu quarto sob o argumento de que não haveria um lugar melhor para ela, o câncer da mulher, os vários filhos fora do casamento – o quais são ignorados por Terlink – e a própria gestão de Furnes, cuja falta de solidariedade produz um suicídio no início da história. Há algo menos sedutor? Terlink é um monstro absoluto, circundado de idiotas que têm dificuldade de viver sem ele, mas a segurança com que Simenon leva sua narrativa não é menos monstruosa e sem compaixão. Além do Burgomestre, os maiores romances desta face de Simenon provavelmente são Sangue na Neve , O homem que via o trem passar, O gato e Em caso de desgraça. Todos foram reeditados pela L&PM em sua coleção de pockets]]> 1321 2010-07-15 11:44:38 2010-07-15 11:44:38 open open a-literatura-de-georges-simenon publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Roto e o Descosido http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/o-roto-e-o-descosido/ Thu, 15 Jul 2010 11:46:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1325 Ontem à noite, o Grêmio empatou em 1 x 1 com o Vitória no Olímpico, enquanto o Inter venceu o Guarani por 3 x 0 em Campinas. Os resultados não tiveram nada em comum, mas quem viu os dois jogos está pronto para assistir O Iluminado e O Exorcista em sessão dupla. Grêmio e Vitória realizaram uma partida em tudo semelhante a que jogaram em 2009. Tal como doze meses atrás, o Vitória fez excelente primeiro tempo, abriu o marcador, sofreu pressão na segunda etapa e cedeu o empate. Se, no ano passado, Paulo Autuori teve de chamar Tcheco para que o tricolor tivesse alguma ligação entre meio-de-campo e ataque, ontem a lesão de Leandro, teve o mesmo condão. A entrada de Maylson, sempre punido por ser jovem, eficiente e goleador, fez com que o time melhorasse muito e empatasse. O Vitória é uma daquelas equipes que provavelmente não irão disputar o rebaixamento nem as vagas da Libertadores, mas não justifica as imensas dificuldades do Grêmio. O gol do Grêmio foi marcado contra por Egídio, lateral do Vitória, em obra marcada pelo drama e pela ausência de Jorge Larrionda para ignorá-lo. Explico: sim, o tricolor fez o gol, mas sequer alcançou as cobiçadas redes dos baianos. As recentes atuações do Grêmio – que ontem atuou com dez jogadores da equipe que amassou o Inter há dois meses – preocupam. E muito. A partida foi assistida por 8 mil heróis que aqueceram seus ossos vaiando bastante o time. Grêmio 1 x 1 Vitória Grêmio: Victor; Edílson, Rafael Marques, Rodrigo e Neuton; Adílson, William Magrão (André Lima), Leandro (Maylson) e Hugo; Jonas e Borges. Técnico: Silas Vitória : Viáfara; Nino Paraíba, Anderson Martins, Wallace e Egídio (Rafael Cruz); Vanderson, Ricardo Conceição, Fernando (Vilson) e Ramon (Soares); Elkeson e Schwenck. Técnico: Ricardo Silva Gols: Grêmio: Egídio (contra), aos 31min do 2º tempo; Vitória: Wallace, aos 34min do 1º tempo. Cartões amarelos Grêmio: Hugo, Willian Magrão, Jonas, Neuton Vitória: Ramon, Elkeson, Ricardo Conceição, Fernando, Viáfara Quem lê o resultado, pensa que o Inter impôs-se e massacrou o Guarani. Ledo engano. Poucas vezes vimos tantos erros de passe e confusão. Do outro lado, um Guarani inteiramente reformulado (ou negociado) não era sombra do time que, antes da Copa, mantinha uma mui digna 4ª colocação no certame. Apenas dois jogadores daquela equipe entraram em campo no Brinco de Ouro na noite de ontem. Este comentarista viu o jogo num bar. Consensualmente, o primeiro tempo mereceu o título de “O Mais Chato do Ano”, tanto que este comentarista pediu um quentão. À medida que o sangue voltava a circular por pontos mais longínquos, o Internacional tentava apresentar alguma coisa que justificasse o fato de ser um flamante semifinalista da Libertadores. E, no início do segundo tempo, premiando tentativas centenárias, Sandro finalmente acertou um chute, fazendo 1 x 0. O Guarani, jogando em casa, partiu para o ataque e as substituições. Feliz com os efeitos da bebida sobre meu humor, notei claramente que a entrada de um jogador chamado MÁRIO LÚCIO não provocaria alterações dignas de um sismógrafo nas hostes coloradas. Logo depois, para deixar todo o bar feliz, o técnico do Guarani trocou PRETO por MORENO. Com isso, o Guarani abriu-se e tomou mais dois gols. Guarani 0 x 3 Internacional Guarani: Douglas; Rodrigo Heffner, Fabão, Ailson e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto, Preto (Moreno) e Baiano (Mário Lúcio); Mazola e Ricardo Xavier (Diogo). Técnico: Vagner Mancini Internacional: Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Índio (Fabiano Eller) e Kleber; Sandro, Wilson Matias (Glaydson), Giuliano (Andrezinho), D''Alessandro e Taison; Alecsandro. Técnico: Celso Roth Cartões amarelos Guarani: Márcio Careca e Baiano Internacional: Wilson Mathias, Nei, Sandro e Índio Gols: Sandro, aos 13min, Alecsandro aos 26min, e Taison aos 47min do segundo tempo.]]> 1325 2010-07-15 11:46:12 2010-07-15 11:46:12 open open o-roto-e-o-descosido publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 328 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 11:46:24 2010-08-11 11:46:24 1 0 0 Candidatura Yeda reúne militância em evento na Capital http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/candidatura-yeda-reune-militancia-em-evento-na-capital/ Thu, 15 Jul 2010 11:51:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1330 Felipe Prestes Na noite desta quarta-feira a coligação “Confirma Rio Grande”, que luta pela reeleição de Yeda Crusius (PSDB) reuniu militantes de diversas partes do Estado e dos sete partidos que a compõe (além dos tucanos, PP, PPS, PHS, PRB, PSC, PT do B), no Clube Farrapos, em Porto Alegre. O objetivo era dar as bases da campanha que a militância deve propagar pelo estado, além de festejar o início do pleito. O evento chamado “Superquarta”, deve rodar o estado. “É o primeiro grande evento, representa a integração entre os partidos da coligação, é um evento que inicia os trabalhos, mas também festivo”, disse Zilá Breitenbach. A deputada estadual do PSDB comentou ainda a última pesquisa realizada pelo Ibope, que apontou crescimento de 4% para Yeda Crusius: “É positivo, e não é exagero”. Sobre a rejeição de 47% da governadora, acredita que é de pessoas que normalmente já não votariam na candidata. “A campanha vai mostrar que essa rejeição é fruto de um trabalho que mudou o Rio Grande”, completou. O coordenador de marketing da campanha, Paulo Buffara, apresentou aos militantes os slogans da candidatura. Serão trabalhadas várias frases que começam com “Yeda é”, que vão ser completadas por palavras como “trabalho”, “atitude” e “coragem”. “É uma forma de mostrar os atributos de Yeda Crusius, e responder aos ataques que ela sofre”, explicou o coordenador. Pelo que explicou Buffara aos militantes, e os discursos de políticos da linha de frente da campanha, como o vice-governador Berfran Rosado (PPS), uma das tônicas da campanha deve ser contra-atacar as várias denúncias que sofreu o Governo Yeda – e a própria governadora – mostrando uma mulher “corajosa”, com “atitude”, que teria sido atacada por “lobos em pele de cordeiro”. “Quando atacam a mim, atacam a mulher na política. A mulher que resiste”, disse Yeda Crusius em seu discurso. Como mostrou a governadora, outro tema que deve ser recorrente na campanha é o de mostrar as realizações do atual governo, especialmente a do ajuste de contas do estado. “Eu fiz o déficit zero e disseram que eu era briguenta”, afirmou. Entre as críticas da oposição quanto a seu “déficit zero” está a de que com isso o governo estadual parou de cumprir com o orçamento mínimo estipulado para áreas mínimas como saúde e educação. “Dizem que eu fiz escola de lata. Mas elas têm ar-condicionado, refeitório, e o estado está em quarto lugar, entre os melhores do ensino público fundamental”, rebateu.]]> 1330 2010-07-15 11:51:04 2010-07-15 11:51:04 open open candidatura-yeda-reune-militancia-em-evento-na-capital publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bolívia promete indenizar 6 mil vítimas de suas ditaduras militares http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/bolivia-promete-indenizar-6-mil-vitimas-de-suas-ditaduras-militares/ Thu, 15 Jul 2010 11:52:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1334 Mais de 6.000 bolivianos ou seus familiares foram qualificados para receber do Estado uma indenização - que vai de US$ 5.700 a US$ 28.800 - por terem sido vítimas das ditaduras militares de direita nas décadas de 1960, 1970 e 1980, informou o governo nesta quarta-feira (14). "Essas pessoas cumpriram todos os requisitos e já estão prontas para serem ressarcidas. Veremos se há alguém além dos 6.221" registrados, afirmou a ministra da Justiça, Nilda Copa, citada pelo jornal "La Razón". Uma lei de 2004 prevê que pessoas que foram vítimas das ditaduras militares receberão ao menos 60 salários mínimos nacionais (US$ 5.700) ou um máximo de 300 salários mínimos (US$ 28.800). O poder Executivo tem um orçamento de US$ 3,6 milhões para as indenizações, e ainda lhe faltam mais de US$ 10 milhões para cobrir todos os pedidos. O processo de qualificação das vítimas terminou e agora será aberto o processo de notificação a todos os interessados, afirmou à AFP o escritório de comunicação do Ministério da Justiça. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, as ditaduras militares perseguiram ativistas e políticos de esquerda na Bolívia, em operações que se traduziram em assassinatos, torturas, exílios e detenções. Fonte: Vote Brasil]]> 1334 2010-07-15 11:52:41 2010-07-15 11:52:41 open open bolivia-promete-indenizar-6-mil-vitimas-de-suas-ditaduras-militares publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mais dois são libertados do regime de Raúl Castro http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/mais-dois-sao-libertados-do-regime-de-raul-castro/ Thu, 15 Jul 2010 11:55:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1338 Rachel Duarte Outros dois dissidentes cubanos libertados pelo regime de Raúl Castro chegaram nesta quarta-feira a Madri em um voo regular da companhia aérea Iberia. Na terça-feira (13), já haviam chegado 20 dos 52 dissidentes que aceitaram a oferta de exílio na Espanha. Os cubanos que chegaram nesta quarta-feira são Normando Hernández González e Omar Rodríguez Saludes, que viajaram a bordo do voo 6620 da Iberia e que chegaram às 13h28 locais em Madri (8h28, no horário de Brasília). Desde a última segunda-feira (12), presos políticos são libertados em Cuba e seguem para a Espanha. O acordo para a libertação foi negociado entre o governo Raúl Castro, a Igreja Católica de Cuba e o governo da Espanha. Nesta quinta-feira, 15, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), cobrou do governo cubano a libertação de todos os dissidentes políticos e não apenas dos 52 anunciados. A entidade elogiou essa iniciativa, mas ressaltou que o processo de libertação deve ser estendido aos 75 presos políticos existentes em Cuba. Em outubro de 2006, a comissão aprovou o relatório no qual recomendava à Cuba a libertação imediata e incondicional de 75 dissidentes - integrantes da oposição, ativistas dos direitos humanos e jornalistas independentes. Com informações da Agência Brasil]]> 1338 2010-07-15 11:55:12 2010-07-15 11:55:12 open open mais-dois-sao-libertados-do-regime-de-raul-castro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 329 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 11:56:01 2010-08-11 11:56:01 1 0 0 Serra chama sindicalistas de “profissionais de mentira” http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/serra-chama-sindicalistas-de-%e2%80%9cprofissionais-de-mentira%e2%80%9d/ Thu, 15 Jul 2010 12:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1344
Rachel Duarte No mesmo dia em que classificou os sindicalistas como “profissionais de mentira”, o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra (PSDB), teve uma atitude curiosa em relação à imprensa. Com histórico de irritabilidade com jornalistas, o presidenciável não gostou de uma pergunta sobre juros feita por um jornalista da Rede Globo. Ao questionar de onde era o repórter e ouvir  “da Rede Globo”, disparou: “Ah, então desculpas”. A conversa paralela entre os demais jornalistas foi de surpresa e ironia. Clima que perdurou durante toda a agenda na UGT (União Geral dos Trabalhadores). Serra foi vaiado quando falou sobre o Corinthians, arquirrival de seu time do coração, o Palmeiras. E o burburinho continuou na sala, durante toda a fala do presidenciável, como se os ouvintes quisessem "dialogar" com Serra. No tema educação, os burburinhos lembravam os problemas da área em São Paulo. Se a questão era concessão de aeroportos ou rodovias, lembravam que o termo é, na verdade, sinônimo de privatização, palavra da qual Serra foge a todo custo. Se eram críticas ao custo de transporte, a queixa era em relação aos pedágios. Sobre os sindicalistas As centrais sindicais criticaram Serra por atribuir-se  a criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). O candidato do PSDB, por sua vez, afirmou que sindicalistas são "profissionais de mentira": "Nessa campanha se criou uma nova profissão, que são os profissionais da mentira", disse ele.  A afirmação foi feita durante a entrega da Agenda Democrática de Desenvolvimento Sustentável da UGT (União Geral dos Trabalhadores) aos candidatos à presidência, na capital paulista. Além de Serra, a candidata Marina Silva (PV) esteve no evento. Dilma Rousseff, do PT, foi representada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB). Com informações da Rede Brasil Atual
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1344 2010-07-15 12:00:19 2010-07-15 12:00:19 open open serra-chama-sindicalistas-de-%e2%80%9cprofissionais-de-mentira%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ana Amélia Lemos acredita que tendência é sua candidatura crescer http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/ana-amelia-lemos-acredita-que-tendencia-e-sua-candidatura-crescer/ Thu, 15 Jul 2010 12:02:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1347 Felipe Prestes Novata em disputas eleitorais, Ana Amélia Lemos (PP) demonstra extrema confiança de que poderá chegar ao Senado. Em pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornal Zero Hora, na última segunda-feira (12/7), a ex-colunista do jornal apareceu com 40%, contra 46% dos candidatos Germano Rigotto (PMDB) e Paulo Paim (PT), que ocupariam as duas vagas, segundo a pesquisa. “O resultado é ótimo”, afirmou Ana Amélia ao Sul 21, durante evento realizado pela coligação Confirma Rio Grande, na noite de quarta-feira (14/7). “Em abril, na primeira pesquisa após eu ter anunciado a candidatura, apareci com 31%, o que já foi estupendo. E o número de indecisos é alto. Acredito que a tendência é de crescimento”, completou. A candidata também aparentou estar gostando de ter passado da análise para a ação política. “Tenho concentrado toda a minha energia na candidatura, já rodei mais de 30 mil quilômetros”.  Disse, também, estar feliz por ter ajudado uma campanha a ser vitoriosa, a de Renato Raupp Ribeiro, em Glorinha. No último domingo (11/7), Glorinha, município da Grande Porto Alegre, realizou eleição no último domingo (11/7), porque o ex-prefeito Dorival Medinger teve seu mandato cassado pelo TRE, em maio desse ano, junto com seu vice, Paulo Correa. O vencedor do novo pleito foi Renato Raupp Ribeiro da coligação Aliança Democrática Progressista (PMDB/PP). “Estive lá, subi no palanque, e dias depois saímos vitoriosos”, contou a candidata ao Senado. Ana Amélia comentou ainda o apoio informal do PP a Dilma Rousseff em vinte estados brasileiros. “Nós estamos com Serra por coerência política, já que também estamos com Yeda. Isso foi discutido desde as bases nos municípios até os deputados federais e estaduais. Esse descompasso entre os diretórios estaduais não é um problema só do PP, mas de todos os partidos”, justificou. Ressaltou, contudo, que o país precisa corrigir o problema. “É ruim porque enfraquece os partidos. É preciso insistir na reforma política depois destas eleições”.]]> 1347 2010-07-15 12:02:08 2010-07-15 12:02:08 open open ana-amelia-lemos-acredita-que-tendencia-e-sua-candidatura-crescer publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Parlamentar gaúcho apresenta projeto no Dia do Homem http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/parlamentar-gaucho-apresenta-projeto-no-dia-do-homem/ Thu, 15 Jul 2010 12:06:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1351 Rachel Duarte Hoje, 15 de julho, é comemorado no Brasil o Dia do Homem. Mundialmente, a data foi criada há 10 anos pelo ex-presidente russo Mikhail Gorbachev e apoiado pela Organização das Nações Unidas, em Viena. Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde masculina e incentivar uma mudança cultural que mantém os homens distantes dos consultórios médicos. Desde 2009, foi implantada no Brasil a Política Nacional de Saúde do Homem, que ampliou o acesso da população masculina aos serviços de saúde. No final de junho deste ano, sugestões da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) foram acrescentadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2011, por decisão do senador Tião Viana (PT-AC). No Rio Grande do Sul, o deputado estadual Marquinho Lang (DEM) propôs, nesta quinta-feira, 15, o Projeto de Lei n° 160/2010, instituindo a Política Estadual de Saúde do Homem.   A proposta é difundir informações e conceitos, de forma clara e simplificada, sobre o planejamento familiar, métodos contraceptivos, inclusive e principalmente sobre cirurgia de vasectomia e suas características. O projeto do deputado gaúcho propõe ainda ações de informação e de educação para adolescentes, conscientizando-os acerca do problema de gravidez precoce e de doenças sexualmente transmissíveis, a fim de reduzir sua incidência. "Precisamos dar ênfase à prevenção", afirma Lang. O deputado ressalta que “o Estado já possui políticas de saúde para a mulher e para a criança. Só falta inserir a do homem”.]]> 1351 2010-07-15 12:06:24 2010-07-15 12:06:24 open open parlamentar-gaucho-apresenta-projeto-no-dia-do-homem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cientista iraniano e CIA trocam acusações http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/cientista-iraniano-e-cia-trocam-acusacoes/ Thu, 15 Jul 2010 12:10:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1356 Núbia Silveira Shakine Mohammadí Ahstiani e Shahram Amir são dois iranianos que estão nas primeiras páginas dos jornais internacionais. Shakine, mãe de dois filhos, foi condenada à morte por adultério.  Shahram, um cientista que esteve desaparecido por 14 meses, reapareceu acusando a CIA de tê-lo sequestrado. Em contrapartida, foi acusado pelo órgão de espionagem norte-americano de ter recebido 5 milhões de dólares para repassar aos Estados Unidos informações sobre o programa nuclear iraniano. O cientista reapareceu na embaixada do Paquistão em Washington e retornou a Teerã na madrugada desta quinta-feira. Na chegada ao aeroporto da capital iraniana,  Shahram afirmou à Agência de Notícias Reuters: "Os norte-americanos queriam que eu dissesse que havia desertado.  A intenção era usar-me para revelar algumas informações falsas sobre os estudos nuclares iranianos e aumentar a pressão política e psicológica sobre o Irã". O cientista afirma que nunca fez qualquer trabalho relacionado à energia nuclear. A Reuters também revela o que disse um funcionário norte-americano não identirficado: "Nós conseguimos que Shahram nos desse informações úteis", dando a entender que  existiu algum tipo de relação entre o cientista e os serviços secretos dos Estados e que esta relação se rompeu por algum motivo. Protestos Intelectuais, políticos e ativistas do mundo inteiro levantaram suas vozes contra a pena de apedrejamento imposta a Shakine.  A Justiça iraniana deu a entender que ela não será apedrejada, por "razões humanitárias", sendo, no entanto, "defintiva e aplicável" a pena de morte.  A organização de direitos humanos Human Rights Watch recolheu 89 mil assinaturas contra a pena. Entre os que firmaram o documento pela libertação da iraniana (http://freesakineh.org/) estão o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a política colombiana, ex-refém das FARC, Ingrid Betancourt, e os atores Michael Douglas e Catherine Zeta Jones. Além de Shakine, ao menos outras sete mulheres estão condenadas a morte por apedrejamento. Com Informações do jornal El País, Espanha]]> 1356 2010-07-15 12:10:22 2010-07-15 12:10:22 open open cientista-iraniano-e-cia-trocam-acusacoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 330 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 12:10:38 2010-08-11 12:10:38 1 0 0 Dissidentes cubanos criticam Lula e Zapatero http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/dissidentes-cubanos-criticam-lula-e-zapatero/ Thu, 15 Jul 2010 12:19:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1369 Núbia Silveira Sete dos 11 dissidentes cubanos, que estão em Madri, deram uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira (15/7), distribuindo críticas aos presidentes do Brasil e da Espanha. Lula foi acusado por Omar Rodríguez Saludes, um dos dissidentes, de omissão, por não ter levantado a voz para salvar Orlando Zapata, morto depois de 85 dias de greve de fome. Rodríguez disse que "se Lula tivesse intercedido pessoal e publicamente por ele", Zapata teria tido a chance, mesmo que remota, de sobreviver. Outro cubano, Júlio César Gálvez, afirmou que esperavam solidariedade de Lula, como a recebida de "diversas organizações brasileiras de direitos humanos". O presidente José Luiz Zapatero foi criticado Normando Hernández González, que reclamou do status recebido do governo espanhol: o de imigrantes em lugar de refugiados. Ao jornal El Mundo, ele reclamou do hotel em que estão hospedados. Disse que não esperam tratamento cinco estrelas, pois são pessoas humildes. Mas esperam receber as "condições humanas" que merecem. César Gálvez afirmou ter saído de uma prisão com grades para uma sem grades. Segundo o governo espanhol, os dissidentes podem pedir asilo político. No entanto, não deu garantias de que o pedido será atendido. Com informações de O Globo.]]> 1369 2010-07-15 12:19:13 2010-07-15 12:19:13 open open dissidentes-cubanos-criticam-lula-e-zapatero publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 331 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 12:20:02 2010-08-11 12:20:02 1 0 0 Começa prazo para solicitar voto em trânsito http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/comeca-prazo-para-solicitar-voto-em-transito/ Thu, 15 Jul 2010 12:23:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1375 Milton Ribeiro Aquele velho jeitinho de escapar da obrigação de votar  - viajar para fora do domicílio eleitoral  - não deverá funcionar nas eleições deste ano.  Não na medida em que acontecia nos anos anteriores. A minirreforma eleitoral garantiu o voto em trânsito. Quem viajar para as capitais ou próximo delas e desejar votar para presidente e vice deverá informar à  Justiça Eleitoral onde estará no dia 3 de outubro. O prazo para isso começou hoje (15/7) e se estende até 15 de agosto.  Só serão aceitos os pedidos de voto em trânsito dos eleitores que estiverem com suas obrigações eleitorais em dia. A Justiça Eleitoral vai instalar urnas nas capitais destinadas a receber os votos dos que estão fora do seu domicílio. Os locais de votação serão divulgados no site do TSE. E o eleitor que se habilitar ao voto em trânsito não poderá votar em qualquer outro lugar, a não ser o informado à Justiça Eleitoral. No entanto, se trocar de ideia e decidir não viajar, deverá solicitar o cancelamento do pedido de voto em trânsito até o dia 15 de agosto. E se no dia da eleição não puder comparecer à seção eleitoral, deverá justificar o voto.]]> 1375 2010-07-15 12:23:10 2010-07-15 12:23:10 open open comeca-prazo-para-solicitar-voto-em-transito publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tampão interrompe vazamento de óleo no Golfo do México http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/tampao-interrompe-vazamento-de-oleo-no-golfo-do-mexico/ Thu, 15 Jul 2010 12:25:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1380 Núbia Silveira A empresa British Petroleum informou que não há mais óleo vazando no Golfo do México. Segundo o vice-presidente sênior Kent Wells um novo tampão fechou completamente o poço, que vazava desde 20 de abril, poluindo toda a costa sudeste dos Estados Unidos. Um dos piores desastres ambientais da história dos Estados Unidos, o vazamento  ainda não chegou ao fim. Engenheiros da BP vão monitorar, por 48 horas, as leituras de pressão. A dúvida é sobre se o tampão tem capacidade para conter o óleo, sem explodir. Em 85 dias, foram derramados no Golfo do México entre 354 milhões de litros e 698 milhões de litros de petróleo.]]> 1380 2010-07-15 12:25:09 2010-07-15 12:25:09 open open tampao-interrompe-vazamento-de-oleo-no-golfo-do-mexico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Os 10 mandamentos do eleitor consciente http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/os-10-mandamentos-do-eleitor-consciente/ Thu, 15 Jul 2010 13:08:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3490 O Movimento Nacional pela Valorização do Voto enviou ao Sul 21, referente à matéria sobre o lançamento da cartilha contra a corrupção, o seguinte comentário: OS DEZ MANDAMENTOS DO ELEITOR CONSCIENTE 1º - Valorizar e dignificar o voto, utilizando-o para o engrandecimento do País, fortalecimento e grandeza da democracia e segurança da família para a garantia do futuro de nossos filhos e netos. 2º - Não permitir que a corrupção, forjada e manipulada pelo Poder Econômico, faça de seu voto um instrumento ao alcance dos que só estão interessados em satisfazer suas ambições pessoais. 3º - Repudiar candidatos que, fantasiando-se de idealistas e humanitários, prometem mundos e fundos, além de dinheiro, emprego, alimento e remédio, com o intuito de explorar, em todos os sentidos, a boa-fé do eleitor. 4º - Condenar frontalmente os candidatos que, não respeitando a integridade do voto livre e consciente, exploram a miséria, com o objetivo de coagir eleitores a lhes dever favores e a votar por gratidão. 5º - Evitar votos brancos ou nulos com a desculpa de que nenhum dos candidatos merece ser votado, pois isso representa um julgamento injusto que poderá beneficiar os piores candidatos em prejuízo dos melhores. 6º - Advertir eleitores menos informados de que o voto secreto lhes garante a liberdade de consciência, que está acima de compromissos ocasionais e espúrios com candidatos corruptores. Votar em eleições livres é assumir compromisso com a própria consciência. 7º - Repelir a ação dos cabos eleitorais que, a troco de dinheiro e outras recompensas, agem como agentes comerciais intermediários, fazendo do voto alheio uma mercadoria lucrativa e relegando o eleitor ingênuo à condição de explorado. 8º - Desprezar qualquer tipo de propaganda eleitoral que atente contra a lei e a propriedade pública e privada, pois candidato que não respeita a lei não pode merecer o respeito e muito menos a confiança de eleitor que pretende valorizar seu voto. 9º - Nunca esquecer que o voto consciente é que contribui para fortalecer o verdadeiro poder democrático, que é o Poder do Povo, representado no Governo e nos Legislativos pelos cidadãos que são eleitos em eleições livres e soberanas. 10º - Defender seja onde for, a valorização do voto, mediante reconhecimento de que todos nós, que possuímos título de eleitor, somos responsáveis pelos atos daqueles que elegemos e podemos ser responsabilizados pela democracia que temos. * Na luta contra a fraude e a corrupção eleitoral/ www.monav.com.br ]]> 3490 2010-07-15 10:08:44 2010-07-15 13:08:44 open open os-10-mandamentos-do-eleitor-consciente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Minha cidade criativa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/15/minha-cidade-criativa/ Thu, 15 Jul 2010 13:09:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3492 Por Emilio Cerri* Sob o pomposo nome de “Hábitos de Informação e Formação de Opinião Pública da População Brasileira”, a Secom, do governo federal, divulgou os resultados de uma pesquisa de consumo de mídia no Brasil. O instituto Meta Pesquisa de Opinião ouviu moradores de 12 mil domicílios em 539 municípios de todos os estados, entre homens e mulheres com mais de 16 anos de diferentes faixas de renda e escolaridade. As principias conclusões relativas a todos os meios de comunicação você encontra aqui. Mas eu quero destacar o que se aprendeu sobre o rádio. De acordo com a pesquisa, o rádio é ouvido no Brasil por 80,3% da população – 60,9%  dos entrevistados afirmaram que ouvem rádio de uma a quatro horas por dia. A programação musical tem a preferência de 68,9% dos entrevistados, seguida pelo noticiário (19,2%). O futebol é a terceira programação mais ouvida (5,4%). As rádios FM predominam sobre a rádios AM. São ouvidas por 73,5% dos usuários de rádio. As emissoras AM são preferidas por 30,7% dos entrevistados. Faltou alguma coisa? Sim. Sabemos que o rádio vem sendo cada vez mais ouvido pela internet, mas a pesquisa aparentemente não detalhou essa situação. Acho que o trabalho mais profundo sobre o tema foi a enquete realizada pelo GPR em 2009, cujos resultados você pode baixar aqui (pdf). De qualquer modo, a avaliação da audiência do rádio através da internet tem que constar obrigatoriamente nos estudos e planejamento de mídia, sob pena de se estar escondendo e desprezando um poderoso e versátil canal interativo de comunicação. Já comentei anteriormente este assunto e insisto: um setor da criatividade que está precisando um novo olhar das administrações municipais é o da produção de áudio. Não conheço nenhum programa de incentivos que estimule a formação e atração de talentos, sejam músicos, cantores, compositores, arranjadores, maestros, vozes, engenheiros e técnicos – além, é claro, da tecnologia.  A produção de áudio transforma sua cidade em pólo criativo através do investimento em uma indústria limpa, com excelentes oportunidades para o empreendedorismo. Numa rápida pesquisa você descobrirá inúmeros exemplos mundo afora. Florianópolis tem talento de sobra e trabalhos de primeiro nivel como comprovado aqui por Murilo Valente e Maurício Ventura, da TumDum Áudio. Mas o setor pode crescer muito e ganhar maior status econômico. Qual prefeito, qual vereador, qual cidadão, não gostariam de ver sua cidade no seletivo rol das cidades criativas? *Cronista do site Instituto Caros Ouvintes de Estudos de Mídia. Texto publicado no dia 11/07/2010. ]]> 3492 2010-07-15 10:09:40 2010-07-15 13:09:40 open open minha-cidade-criativa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/bier-9/ Fri, 16 Jul 2010 09:00:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4612 ]]> 4612 2010-07-16 06:00:04 2010-07-16 09:00:04 open open bier-9 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Sem controle http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/sem-controle/ Fri, 16 Jul 2010 09:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3879 Partidos buscam unidade. Apenas duas propostas são sólidas.
Rachel Duarte e Felipe Prestes Os partidos políticos regionais foram legalmente extintos no Brasil em 1945. Mas, a julgar pelas disparidades atuais entre seus interesses nacionais e estaduais, o país ainda não conseguiu ter agremiações políticas com um pensamento nacional. As características regionais ainda são muito fortes. Na última quarta-feira (14/7), o PP nacional anunciou apoio informal à candidatura de Dilma Rousseff. Isso porque os diretórios estaduais em 20 estados são favoráveis à aliança. Sete são contrários. Outros partidos, como PMDB, PTB e PDT, também têm apresentado discordâncias entre os diretórios nacionais e estaduais. Nos cinco estados brasileiros com maior número de eleitores essas divergências são flagrantes. Em São Paulo, mesmo com o paulista Michel Temer (PMDB) sendo candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), os peemedebistas apoiam a candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB. No outro lado da ponte aérea, o candidato ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira, do PV, é apoiado pelo DEM, PPS e PSDB, partidos que compõe a coligação nacional de José Serra, rival de Marina Silva no pleito nacional. Assim, Gabeira tem frequentado eventos de apoio tanto a Serra quanto a Marina, sem pestanejar. Em Minas Gerais, houve indisposição do diretório estadual do PT em aceitar e apoiar a candidatura de Hélio Costa (PMDB) ao governo do estado, o que acabou se concretizando – caso semelhante ocorreu no Maranhão, onde o diretório nacional obrigou os petistas a apoiarem Roseana Sarney (PMDB). Na Bahia, Jacques Wagner (PT) e Geddel Vieira Lima (PMDB) disputam o governo, mesmo sendo ambos aliados de Dilma Rousseff. Ex-ministro da Integração Nacional durante o Governo Lula, Geddel agora é apoiado por PTB e PPS, coligados com Serra em nível nacional. No Rio Grande do Sul, há uma neutralidade na coligação PDT-PMDB, de José Fogaça (PMDB). Apesar do enquadramento dos diretórios nacionais, não há posição oficial das legendas em favor da petista no RS. A “imparcialidade” provocou algumas dissidências no PDT e o mal-estar dentro do PMDB, que resiste em apoiar a candidata Dilma. Segundo o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan, não há contradição entre a decisão nacional e a orientação estadual da sigla. “Nós apoiamos o candidato José Fogaça, que é do PMDB – o mesmo partido do vice da chapa da Dilma, o Michel Temer”, explicou. Ele afirmou que não há conflitos entre os trabalhistas e a dissidência é baixa, além de publicamente representar uma postura vergonhosa para os próprios dissidentes. Bolzan explicou que a neutralidade do candidato da coligação PDT-PMDB, José Fogaça (PMDB), é estratégica e mudará no momento certo. “Temos divergências locais que afastam integrantes do PMDB dos do PT. Portanto, quando for a hora certa a tendência é seguirmos a orientação nacional das legendas: o apoio à candidatura de Dilma”, informou. O deputado federal Eliseu Padilha, secretário-geral do PMDB no RS, explicou que o diretório estadual do partido sempre foi contra o governo de coalizão com o PT em nível nacional. “Nunca indicamos ninguém a cargos no governo federal. Antes das eleições, defendemos a ideia da candidatura própria. De nossa parte, não há incoerência”, afirmou. O PT, estreitamente ligado ao PMDB no governo federal e ao mesmo tempo rival político no RS, é defendido por seu presidente estadual Raul Pont. “Nosso partido tem uma unidade. Não coligamos com DEM, PPS e PSDB, partidos que sustentam a candidatura Serra. O PMDB está em crise. Hoje é uma federação de interesses regionais, e aqui no RS está cada vez mais à direita”. Pont contou que, antes de iniciar a campanha, procurou o presidente estadual do PMDB Pedro Simon para alinhavar ao menos o apoio a Dilma no Estado. “Eu fui procurá-lo, ele disse que não havia unidade dentro do partido e que adotariam a neutralidade”. O deputado estadual também revelou sua contrariedade quanto à decisão do diretório nacional petista de impor o apoio a Roseana Sarney no Maranhão. “Foi uma subordinação à lógica eleitoral. Achei um equívoco. Votei contra no diretório nacional, mas perdemos”. Unidade difícil Para cientista política, Maria Isabel Noll, o enquadramento dos estados diante das coligações não é garantia de unidade e a determinação não muda a realidade dos partidos nas diferentes regiões do país. Ela acredita que essa “imposição” fragiliza as candidaturas, pois elas têm de atender às especificidades locais. “Isso é uma necessidade de garantia sobre o resultado das urnas de forma antecipada que os partidos buscam. Porém, na prática, é muito difícil o controle. Porque a campanha nos níveis locais é feita nas negociações entre deputados, prefeituras e no corpo a corpo. Então é muito difícil seguir a determinação nacional do partido”, explica. Na época da Ditadura Militar, o controle do sistema partidário era maior e havia determinação da Justiça Eleitoral para a unidade das legendas. A professora explica que essa era a forma de conter as dissidências e que, hoje, os partidos estão buscando a sua afirmação. Ela avalia o momento atual dos partidos como “centralismo democrático”, em que o interesse da maioria das lideranças partidárias  nacionais se torna a regra para todos os diretórios. O deputado estadual Raul Pont também cita a afirmação do sistema partidário atual como causa para as disparidades regionais. “Nossa história de pluralidade partidária é muito curta. Os partidos no Brasil ainda estão sendo filtrados. Temos alguns que tem ideologias, como PSDB, DEM e, cada vez mais o PPS, à direita; PT, PC do B, entre outros, à esquerda”. O cientista político Tarson Núñez concorda com Pont. “Com o exercício da democracia vai havendo uma consolidação partidária. Em nível nacional, já há dois projetos claros e divergentes, capitaneados por PT e PSDB. Partidos com ideologias enfraquecidas tendem a ir se reduzindo”, opinou. O deputado federal Eliseu Padilha, por sua vez, acredita que a ideologia dos partidos se diluiu após a queda do muro de Berlim, tendo início a hegemonia do que chamou de “capitalismo ortodoxo”. “O mercado ganhou muita força. Hoje, partidos de esquerda muitas vezes agem como os de direita e vice-versa. Se não tem ideologia dentro dos partidos como vai haver unidade nacional?” A solução para essa “geleia geral” não passa, segundo Padilha por mudanças na legislação. “Não há lei que mude as divergências dentro dos partidos. As agremiações precisam se redefinir ideologicamente, se reposicionar”. Para tanto, o deputado citou como exemplo cursos ministrados para os quadros partidários. Tanto Raul Pont quanto Tarson Núñez acreditam que uma reforma política pode ser parte da solução para uma maior unidade ideológica dos partidos. Ambos citaram o voto em lista como uma medida que pode fazer com que eleitores e políticos pensem a política de forma menos pessoal e mais partidária. “Hoje, os eleitores em geral votam nas pessoas, não em ideias. Pensando em se eleger, os políticos também não apresentam uma ideologia, mas apenas o que diz o senso comum nas pesquisas”, explicou Núñez. Para Maria Isabel Noll, os candidatos a cargos do Legislativo sentem mais liberdade para buscar um voto centrado na pessoa. “A lógica é perversa, a exigência do partido na majoritária, acaba gerando uma sensação de liberdade para os candidatos da proporcional. Eles ficam à vontade para fazer o seu jogo, apostando mais no seu capital e isso influencia a preferência dos eleitores em votar no candidato e não na legenda”, afirmou a cientista.
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3879 2010-07-16 06:00:19 2010-07-16 09:00:19 open open sem-controle publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ruas faz mobilização no Centro de Canoas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/ruas-faz-mobilizacao-no-centro-de-canoas/ Fri, 16 Jul 2010 12:30:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1385 Rachel Duarte O candidato do PSol, Pedro Ruas participou de mobilização nas ruas de Canoas e entregou documento com as diretrizes programáticas do partido a entidades do município, nesta quinta-feira (15). Ruas aproveitou a visita para criticar o traçado do projeto de construção da estrada estadual, que ligará a BR386 à BR290,  e a utilização da área de preservação ambiental da Fazenda Guajuviras para um futuro presídio. "A área foi doada pelo Estado ao município para preservação ambiental e, agora, além de isso não ocorrer,  a Prefeitura de Canoas, o Estado e o Governo Federal vão construir no espaço uma imensidão de concreto, o que é um absurdo”, afirmou.]]> 1385 2010-07-16 12:30:08 2010-07-16 12:30:08 open open ruas-faz-mobilizacao-no-centro-de-canoas publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Tarso almoça com empresários em Novo Hamburgo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/tarso-almoca-com-empresarios-em-novo-hamburgo/ Fri, 16 Jul 2010 12:33:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1388 Rachel Duarte O candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT) , foi recebido por mais de 200 empresários no Vale do Sinos. Ele palestrou em reunião-almoço, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha.  Tarso ressaltou que pretende restabelecer de forma integral o Simples Gaúcho e utilizar o Fundopem para fomentar o crescimento da base produtiva já instalada no Estado. A agenda do petista se estendeu a Porto Alegre, onde o ex-ministro mostrou suas propostas para representantes da FecoAgro.]]> 1388 2010-07-16 12:33:28 2010-07-16 12:33:28 open open tarso-almoca-com-empresarios-em-novo-hamburgo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça vai de metrô a São Leopoldo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/fogaca-vai-de-metro-a-sao-leopoldo/ Fri, 16 Jul 2010 12:35:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1392 Rachel Duarte José Fogaça (PMDB), da coligação Juntos pelo Rio Grande, percorreu o caminho entre as estações da Trensurb São Leopoldo e Sapucaia do Sul. Ele salientou a necessidade de expansão da linha do trem até Sapiranga e disse que, para que isso aconteça, é fundamental a parceria entre os governos federal e estadual. Fogaça lembrou que a obra é uma antiga reivindicação da população do Vale do Sinos, devendo beneficiar cerca de 280 mil habitantes de seis municípios: Araricá, Campo Bom, Sapiranga, Portão, Nova Hartz e Taquara.]]> 1392 2010-07-16 12:35:56 2010-07-16 12:35:56 open open fogaca-vai-de-metro-a-sao-leopoldo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Premiado drama político gaúcho em cartaz no Cinebancários http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/premiado-drama-politico-gaucho-em-cartaz-no-cinebancarios/ Fri, 16 Jul 2010 12:39:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1397
Depois de ter passado pelo circuito comercial de cinemas, o premiado drama político Em Teu Nome, volta a cartaz no CineBancários na terça-feira, dia 20 de julho, dando ao público mais uma chance de conferir este que é um dos mais bem sucedidos filmes gaúchos realizados nos últimos anos. Em Teu Nome relata a história verdadeira do militante de esquerda gaúcho Bona Garcia, acompanhando seus primeiros passos nos movimentos sociais, a perseguição política durante a ditadura militar, a prisão e a tortura, bem como os longos anos de exílio vividos em países como o Chile, a França e o Marrocos. Segundo filme assinado por Paulo Nascimento a ser lançado em 2010 (o outro foi o infantil A Casa Verde), Em Teu Nome confirma a posição de Nascimento como o mais atuante diretor do cinema gaúcho. Para escrever o roteiro de Em Teu Nome, ele se inspirou no clássico Pra Frente Brasil, de Roberto Farias, um marco do cinema político brasileiro realizado nos anos 80. Com uma produção competente e cenas gravadas fora do Brasil, Em Teu Nome tem entre seus trunfos a atuação de Leonardo Machado, que conquistou merecidamente o Kikito de melhor ator no último Festival de Gramado por sua visceral interpretação como Bona Garcia. Outra atração do elenco é o ator uruguaio César Troncoso, conhecido do público como o protagonista de O Banheiro do Papa, de César Charlone. Em Teu Nome será exibido sempre em três sessões diárias, às 15h, 17h e 19h, e permanece em cartaz no CineBancários até o dia 25 de julho. Em Teu Nome, de Paulo Nascimento. Brasil, 2009. Com Leonardo Machado, Fernanda Moro, César Troncoso, Marcos Verza e Sílvia Buarque. Duração: 102 minutos. Ingressos a R$ 5,00 para público em geral e R$ 2,50 para idosos, estudantes, bancários e jornalistas sindicalizados. Trailer do filme: *O Cinebancários funciona na Rua General Câmara, 424 – Centro de Porto Alegre/RS - Fone: (51) 3433.1205
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1397 2010-07-16 12:39:33 2010-07-16 12:39:33 open open premiado-drama-politico-gaucho-em-cartaz-no-cinebancarios publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Marina se compara a Davi http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/marina-se-compara-a-davi/ Fri, 16 Jul 2010 12:42:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1401 Milton Ribeiro Bíblica, como de hábito, a candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, comparou-se a Davi. "É uma briga entre Davi e Golias e eu sou Davi. Ele não tinha chances e venceu a batalha, então estou em vantagem", garantiu hoje a senadora. Mais concretamente, Marina alfinetou os líderes das pesquisas dizendo que não acredita que o Brasil precise de "um gerente" para continuar fazendo o país crescer. "Não dá para passar as eleições discutindo os currículos do Serra e da Dilma e nem comparando os governos de Fernando Henrique e de Lula". Marina criticou o modo como os partidos estão fazendo suas coligações e ressaltou que o PV  "faz alianças apenas com os núcleos vivos da sociedade".  "As pessoas estão indo por um caminho que basta somar os palanques, não tem mais a preocupação com as propostas. A gente olha para os palanques e estão cheios de política velha, pesa tanto que pode até cair", disse. Com informações do Terra.]]> 1401 2010-07-16 12:42:37 2010-07-16 12:42:37 open open marina-se-compara-a-davi publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Mundo tem 50 milhões de migrantes ilegais http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/mundo-tem-50-milhoes-de-migrantes-ilegais/ Fri, 16 Jul 2010 12:44:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1404 Nubia Silveira O Escritório das Nações sobre Drogas e Crimes (UNODC), agência da Organização das Nações Unidas, analisou os fluxos migratórios da América Latina para a América do Norte e da África para a Europa. Segundo o documento "A Globalização do Crime: avaliação da ameaça do crime organizado transnacional",  divulgado esta semana pelo Unodc, há 50 milhões de migrantes ilegais no mundo. Noventa por cento das pessoas que entram ilegalmente nos Estados Unidos se valem de coyotes. O mercado criminoso de tráfico de pessoas movimenta 6,6 bilhões de dólares por ano, equivalentes a mais de R$ 11 bilhões. Anualmente, cerca de 3,3 milhões de pessoas são transportadas pela fronteira sul dos EUA, região que registra o maior número de pessoas presas por tentar entrar ilegamente no país. Em 2008, aproximadamente 55 mil africanos foram traficados para a Europa, afirma o estudo do Unodc. Tanto os migrantes latinos quanto os africanos enfrentam caminhos perigosos e estão sujeitos à exploração dos traficantes que, muitas vezes, os mantêm como reféns, para ter certeza de que serão pagos. Com informações da ONU/Brasil]]> 1404 2010-07-16 12:44:55 2010-07-16 12:44:55 open open mundo-tem-50-milhoes-de-migrantes-ilegais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Haiti recebe apenas 2% dos recursos prometidos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/haiti-recebe-apenas-2-dos-recursos-prometidos/ Fri, 16 Jul 2010 12:49:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1408 Núbia Silveira Há seis meses, quando o Haiti foi abalado por um intenso terremoto, autoridades do mundo inteiro se comprometeram a ajudar na reconstrução do país caribenho.  A expectativa era de que o Haiti  recebesse 10 bilhões de dólares (R$ 17 bilhões). Até agora, apenas 2% dos recursos prometidos foram recebidos e mais de 1,6 milhão de pessoas continuam sem casas. As informações foram dadas ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas pelo enviado do governo haitiano Leslie Voltaire. Ele também revelou que as estatísticas foram revisadas: mais de 300 mil pessoas morreram em consequência do terremoto, 250 mil edifícios foram destruídos e milhares de hectares de terra ficaram cobertos por entulhos. Rajiv Shah, administrador da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) afirma que "um  tremendo desafio é como remover 25 milhões de metros cúbicos de escombros, que provavelmente representem 20 vezes mais que os deixados por outras tragédias, como os atentados de 11 de setembro de 2001, em Washington e Nova York”. A Organização Mundial da Saúde informou que, apesar das péssimas condições do país, 90% dos moradores da capital Porto Príncipe afetados pelo terremoto hoje têm acesso aos serviços de saúde. Antes do desastre, apenas 56% tinham acesso a esses serviços. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) 275 mil crianças foram imunizadas contra enfermidades mortais. Com informações da ONU/Brasil e Revista Fórum]]> 1408 2010-07-16 12:49:00 2010-07-16 12:49:00 open open haiti-recebe-apenas-2-dos-recursos-prometidos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Jornais incitam Dra. Cureau contra Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/jornais-incitam-dra-cureau-contra-dilma/ Fri, 16 Jul 2010 12:54:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1412 Alertado por nossos comentaristas fui ver direitinho essa história de que a Dra Sandra Cureau estaria cogitando algum tipo de ação, que no caso poderia ser mais bem taxado de golpe, para tirar Dilma da eleição para Presidente da República. Lendo a mesma informação nos três grandes veículos da mídia brasileira (O Estado de S.Paulo, O Globo e Folha de S.Paulo), me pareceu ter ocorrido uma certa forçação de barra por parte do Estadão. Em nenhum momento, a Dra Cureau falou (pelo menos nada apareceu entre aspas) que a ação, que inicialmente teria como alvo o presidente Lula, se estenderia também à Dilma e poderia afastá-la da disputa eleitoral. Acho que o Estadão carregou nas tintas, como se diz no meio jornalístico, traduzindo na sua matéria mais o seu desejo do que os fatos. A matéria da Folha não faz nenhuma referência a uma punição a Dilma, e O Globo menciona a hipótese na última linha de sua matéria, não destacando o fato como fez o Estadão. Fica evidente também que a Dra Cureau foi instada a falar sobre o caso em que Lula, na cerimônia de lançamento do edital do trem-bala, destacou o trabalho de Dilma para que o processo andasse. Sempre a postos para ajudar Serra, a grande imprensa foi provocar a procuradora, que também não perde um refletor, para saber o que seria feito. Poderia ter aproveitado para perguntar também o que a Dra Cureau acha das várias declarações do governador de São Paulo, Alberto Goldman, sobre Serra, que publicamos aqui e estão à disposição de quem quiser ver no site do governo daquele estado. “É absolutamente proibido, nessa época do ano, que em inaugurações se faça propaganda para um candidato. Isso é uso da máquina pública”, disse Cureau. Muito bem senhora procuradora. Então se informe sobre o uso da máquina pública em São Paulo e tome as devidas providências. Ou a única máquina pública que importa é a do governo federal? Como já afirmei outras vezes, tudo isso é uma grande bobagem. Lula e Goldman deveriam poder citar seus candidatos quantas vezes quisessem. É uma hipocrisia em nome de um falso equilíbrio do processo eleitoral. Uso da máquina pública que deve ser vigiado é destinação de recursos dos governos às campanhas e não opiniões. O presidente, os governadores, prefeitos, todos têm o direito de exprimir o que pensam e dizer quem apoiam, mesmo em eventos oficiais. Essa declarações só irão repercutir se o governante tiver popularidade e for respeitado. Caso contrário, funcionam como um tiro pela culatra. O Ministério Público requisitou a gravação da fala de Lula no tal evento e o TSE também afirmou que analisará as declarações do presidente. Podiam aproveitar o carreto, como se diz na gíria, para solicitar também o registro das referências de Goldman a seu chefe. Tudo em nome do equilíbrio, naturalmente. Do blog Tijolaço, de Brizola Neto]]> 1412 2010-07-16 12:54:46 2010-07-16 12:54:46 open open jornais-incitam-dra-cureau-contra-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 332 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 12:55:12 2010-08-11 12:55:12 1 0 0 Procuradora eleitoral Sandra Cureau ameaça cassar candidatura de Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/procuradora-eleitoral-sandra-cureau-ameaca-cassar-candidatura-de-dilma/ Fri, 16 Jul 2010 12:58:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1416 Milton Ribeiro A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, sustentou ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a utilizar a máquina pública para promover a candidatura de Dilma Rousseff, o que justificaria a abertura de uma ação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode provocar a cassação do registro da petista. As irregularidades teriam ocorrido na ocasião do lançamento do edital do trem-bala, quando atribuiu o sucesso do empreendimento a Dilma. "É abuso de poder político, sem dúvida, e incorre em abuso de poder econômico, já que é feito às custas do erário público", afirmou. Sandra apenas aguarda um vídeo da solenidade. "Se a mídia confirmar o que está nos jornais, fica claro o abuso", disse Sandra. "É proibido usar a máquina pública, prédios públicos, serviços públicos (em prol de campanhas). Está na lei", garantiu. Depois, fez a ressalva de que estaria falando “em tese”. Se a ação fosse julgada procedente pelo TSE, Dilma poderia ter o registro de candidata cassado e Lula ser punido até com a inelegibilidade, segundo a procuradora. Para Sandra, a propaganda pró-Dilma na cerimônia do trem-bala foi muito mais notária do que pior do que as que Lula vinha fazendo nos últimos meses, as quais levaram o TSE a multá-lo seis vezes. Sandra diagnosticou que Lula não consegue deixar de falar sobre Dilma. "Não arriscaria interpretar o que vai no âmago dele, por que ele faz isso, mas ele não consegue deixar de falar." Com informações do Estadão.]]> 1416 2010-07-16 12:58:09 2010-07-16 12:58:09 open open procuradora-eleitoral-sandra-cureau-ameaca-cassar-candidatura-de-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 333 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 13:00:09 2010-08-11 13:00:09 1 0 0 Sanções já trazem efeitos negativos à economia iraniana http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/sancoes-ja-trazem-efeitos-negativos-a-economia-iraniana/ Fri, 16 Jul 2010 13:03:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1424 Felipe Prestes As novas sanções internacionais impostas ao Irã já têm afetado o país. Um mês após resolução da ONU e medidas unilaterais aplicadas por Estados Unidos e países europeus, algumas grandes empresas estrangeiras já deixaram a república islâmica. A maioria delas está ligada ao setor petroleiro, responsável por 85% do ingresso de recursos ao país. O Irã já teria inclusive dificuldades em manter os níveis de extração de petróleo e no abastecimento de gasolina. Empresas como Siemens, Daimler e Caterpillar teriam encerrado suas atividades em Teerã por medo um possível fechamento do mercado dos Estados Unidos, o que também fizeram alguns dos grandes bancos europeus. Shell, da Holanda, e Total, da França deixaram de vender gasolina ao país asiático. A British Petroleum – aquela do vazamento de óleo no golfo do México – suspendeu o abastecimento aos aviões iranianos, e a espanhola Repsol se retirou de um projeto de extração de gás. Uma nova lei de sanções feita pelos Estados Unidos penaliza qualquer indivíduo ou organização que prover o Irã com bens, serviços ou tecnologia, a partir de 1 milhão de dólares. Trinta anos de bloqueio tecnológico norte-americano também tem colocado a indústria do petróleo em má situação no país muçulmano. As restrições comerciais e pressões políticas também têm dificultado os iranianos a vender seu petróleo, que custa muito caro devido a esses percalços. Compradores importantes como Japão, Índia e até a China (tradicional aliada de Teerã) têm procurado outros mercados, principalmente o da Arábia Saudita. Isso tem obrigado o governo iraniano a oferecer descontos entre três e sete dólares por barril de petróleo. Com informações do El Pais (Espanha)]]> 1424 2010-07-16 13:03:51 2010-07-16 13:03:51 open open sancoes-ja-trazem-efeitos-negativos-a-economia-iraniana publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Não há saída para a Colômbia fora da política e da democracia http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/nao-ha-saida-para-a-colombia-fora-da-politica-e-da-democracia/ Fri, 16 Jul 2010 13:05:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1427 Mergulhada em um cenário de violência política há quase cinco décadas, a Colômbia elegeu, no último dia 20 de junho, Juan Manuel dos Santos à presidência da República, em segundo turno, com 69% dos votos válidos. Candidato apoiado pelo atual presidente, Álvaro Uribe, Santos foi seu Ministro da Defesa, um dos articuladores da escalada bélica contra a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e ativo defensor do acordo militar que possibilitou a instalação e a ampliação de bases norteamericanas no país. A disputa presidencial envolveu ainda Antanás Mockus, ex-prefeito de Bogotá, pelo Partido Verde, que obteve 27,5% dos sufrágios. No primeiro turno, participou ainda Gustavo Petro, senador e ex-guerrilheiro, pelo Pólo Democrático, uma coalizão de partidos de esquerda, obtendo 9,5% da preferência dos eleitores. Sob a gestão de Uribe, a Colômbia tornou-se, juntamente com o México, o maior sustentáculo da política do governo de George W. Bush na América Latina. Além das bases e de um aumento expressivo em seu orçamento militar, vários grupos paramilitares agem com a complacência oficial no combate à oposição armada. Para avaliar o quadro político do país, Carta Maior entrevistou Carlos Lozano. Membro da Junta Nacional do Pólo Democrático, integrante do Comitê Central do Partido Comunista Colombiano e editor do semanário Voz, órgão oficial da agremiação, Lozano, 62 anos, comenta os resultados eleitorais, a influência dos EUA e relaciona o poder oficial com os meios de comunicação em seu país. A seguir, os principais trechos da conversa. Carta Maior: Qual é a situação política, após a vitória de Juan Manuel dos Santos? Carlos Lozano: As eleições parlamentares e presidenciais foram realizadas sob características que marcam nosso país há décadas: um forte apoio oficial aos candidatos governistas. Praticamente todos os recursos do Estado foram colocados a serviço dos partidos ligados ao presidente Álvaro Uribe. É o caso, por exemplo, dos programas assistenciais. Eles aglutinam milhões de pessoas. A lei proíbe sua utilização com objetivos eleitorais. Mas houve denúncias, ao longo de toda a campanha. Os beneficiários foram coagidos a apoiar candidaturas oficiais, sob pena de perder sua cobertura. Temos notícias também de proselitismo armado, por parte de paramilitares, sobretudo em regiões rurais, pressionando os camponeses para que votassem em Santos. CM: Como foi a atuação dos partidos de oposição? CL: O traço importante dessas eleições é que as pesquisas eleitorais trataram de criar uma aparente polarização entre Juan Manuel dos Santos e Antanás Mockus. Algumas sondagens chegaram a apontar Mockus na dianteira. Dois ou três dias antes do primeiro turno, havia um empate técnico, que não se materializou nas urnas. A intenção era muito clara: tirar de cena outras forças, em especial a esquerda, representada pelo Pólo Democrático. No segundo turno, o Pólo propôs a Mockus um acordo de quatro pontos para apoiá-lo. Era algo perfeitamente factível. Mockus não aceitou, alegando, de forma sectária, desejar disputar com suas próprias forças, sem a necessidade de aliados. Aí está o resultado. Mockus representa realmente um setor não contaminado pelo clientelismo e pela corrupção. Porém, é um setor mais à direita. Na prefeitura de Bogotá, Mockus agiu como um neoliberal e não representava uma alternativa real. Mesmo assim, queríamos derrotar o pior, que era a continuidade do uribismo. Com a recusa de Mockus, resolvemos não votar e não respaldar nenhum dos dois candidatos. CM: O que é o uribismo? CL: É uma corrente de ultradireita, que cresceu nos últimos anos, com suporte nos tradicionais Partidos Liberal e Conservador. Esta corrente está vinculada aos interesses dos Estados Unidos e do militarismo, com forte influência de oficiais que passaram pela Escola das Américas. É um anacronismo, mas segue existindo aqui. O governo alega estar construindo uma “segurança democrática” que gerará confiança e estabilidade para os investimentos internacionais. Por isso, o governo de Uribe, mais do que qualquer outro da América latina, vem estimulando os tratados de livre comércio, em especial com os Estados Unidos, com a Europa e com o Canadá. CM: Uribe é realmente popular? CL: Há que se levar em conta a precariedade da democracia colombiana. Além disso, não podemos desconsiderar a existência de um setor importante da população, não apenas os mais ricos, que respalda o governo. Isso inclui camadas médias e setores populares. O apoio existe, mas não é tão grande como eles alegam. Nas eleições houve 55% de abstenção, pois o voto aqui não é obrigatório. Assim, Juan Manuel dos Santos teve a maioria da minoria, dos 45% que votaram, cerca de 30% do total de eleitores. Nas duas eleições vencidas por Uribe, a abstenção também foi semelhante. CM: Que impacto eleitoral tiveram os acordos militares com os Estados Unidos, firmados no ano passado? CL: Há um setor importante do país que apóia tudo isso. O governo difunde a idéia de que as bases estadunidenses trarão paz ao país pela via da guerra, pela derrota militar da guerrilha. Nós, da esquerda, sempre colocamos a necessidade de uma solução negociada e política para o conflito. A direita e o governo alegam que as propostas de diálogo fracassaram e que os gringos resolverão o problema. CM: Há o argumento de que as bases trarão investimentos e desenvolvimento ao país... CL: É verdade. A campanha publicitária oficial e os meios de comunicação argumentam que as bases melhorarão as condições de infraestrutura de cidades próximas a elas, que haverá mais lojas, mais restaurantes e mais comércio. Sabemos que as coisas não serão assim. CM: Há diferenças entre o Plano Colômbia, firmado no governo Clinton (1992-2000), e as bases? CL: Sim. O Plano Colômbia tinha como objetivo alegado combater o narcotráfico. Começou há cerca de 14 anos, com investimentos de cinco bilhões de dólares. Neste ano, o montante caiu para US$ 400 milhões e em 2011 serão apenas US$ 340 milhões. O governo dos EUA resolveu concentrar todos os seus investimentos nas bases militares. Elas agora são sete, mas podem se ampliar, de acordo com convênio. Atualmente, o argumento não é apenas combater o narcotráfico, mas atacar o “terrorismo” e dar segurança ao país. Ou seja, um critério muito genérico, pois com segurança do país pode estar subentendida a existência de uma ameaça externa. Isso preocupa a Unasul. Quem ameaça a Colômbia? Há o argumento de que, com as diferenças que o governo tem com Chávez, ele estaria ameaçando o nosso país. É um caminho perigoso. CM: Há conexão com a reativação da IV Frota dos EUA no Atlântico Sul? CL: Claro. O projeto é estacionar a IV Frota na base de Malambo, em Barranquilla. Trata-se da principal cidade colombiana na costa do Caribe. CM: Qual é a relação do uribismo com os meios de comunicação.? CL: Os grandes meio de comunicação são de propriedade de poderosos grupos econômicos nacionais e internacionais, em estreita relação com o governo. Além disso, Juan Manuel dos Santos integra a família proprietária do jornal El Tiempo, que completará cem anos em 2011. É o mais influente no país e o grupo possui, além do jornal, um canal de televisão em Bogotá e editoras de livros e revistas. É um monopólio. A família teve um Presidente da República, Eduardo Santos, entre 1938 e 1942. Com a crise econômica, venderam parte das ações ao grupo espanhol Planeta, ligado ao PP, Partido Popular, do ex-Primeiro Ministro José Maria Aznar. O grupo Planeta deve também ganhar a licitação para o terceiro canal de TV privado que temos aqui. É o único concorrente, algo incrível. Com isso tudo, a tendência política na Colômbia trafega num sentido contrário ao que vem ocorrendo na América Latina, onde a direita perdeu postos importantes. CM: Como o sr. Avalia a gestão Uribe do ponto de vista social? CL: O investimento social é mínimo. O governo apresentou uma reforma trabalhista, supostamente para se gerar empregos. O que estamos vendo, pelas últimas estatísticas, é um aumento do desemprego para 12,5% da população economicamente ativa. A saúde foi privatizada. Eliminaram as cirurgias de alto risco do sistema público. No país, 35% do orçamento público vai para o combate à guerrilha e 25% destina-se aos pagamentos dos serviços da dívida pública. O principal programa de Uribe foi a “segurança democrática”. Com isso, em 2002, ele assegurou derrotar a guerrilha em 90 dias. As FARC tiveram muitas baixas, mas seguem atuando. Assim, a “segurança democrática” fracassou. Uribe também buscou um acordo com os paramilitares, para desmobilizá-los. Haveria uma pena máxima de oito anos, independentemente dos crimes, para aqueles que se entregassem. Acabam de condenar os primeiros. São réus confessos de terem cometidos entre 120 e 150 assassinatos. E pegaram oito anos de cárcere! Mesmo assim, os paramilitares também seguem atuando. Segundo a Corporação Arco-Íris, uma ONG de defesa de direitos humanos, há cerca de oito mil deles em ação. A “segurança democrática” é um fracasso, assim como a política social do governo. CM: Qual é a saída para a questão da guerrilha? CL: Há oito anos defendemos uma saída política. Quando falo em fracasso militar, estou me referindo também à guerrilha. O governo não conseguiu derrotá-la e esta não logrou conquistar o poder pela via militar. Então há um fracasso neste caminho. São necessárias mudanças mínimas neste país, para que a guerrilha possa se incorporar à vida democrática. Fonte: Entrevista feita por Gilberto Maringoni, publicada em Carta Maior. ]]> 1427 2010-07-16 13:05:40 2010-07-16 13:05:40 open open nao-ha-saida-para-a-colombia-fora-da-politica-e-da-democracia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last RS está entre os estados com menor número de candidaturas impugnadas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/rs-esta-entre-os-estados-com-menor-numero-de-candidaturas-impugnadas/ Fri, 16 Jul 2010 13:10:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1433 Rachel Duarte O anúncio desta semana de que 27 candidaturas estão sob judice e podem ser indeferidas, entre elas a do vice de José Fogaça (PMDB), Pompeo de Mattos (PDT), não representa nem 5% dos pedidos encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). O presidente do TRE, desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, considerou relativamente baixo o número de impugnações encaminhado pela Procuradoria Regional Eleitoral no pleito deste ano. O magistrado destacou que os pedidos encaminhados pelo Ministério Público representam somente cerca de 3% dos 949 pedidos de registro de candidaturas encaminhados ao Tribunal. "Este percentual demonstra que os partidos políticos no Rio Grande do Sul fizeram um controle interno e escolheram nas convenções menos candidatos que, em tese, possam ter problemas com a Lei da Ficha Limpa", declarou o presidente, durante entrevista coletiva realizada na Central de Atendimento ao Eleitor de Rio Grande. O desembargador lembrou que o próprio TSE fez uma estimativa de que a média nacional das impugnações ficará em torno de 15%, acrescentando que o Rio Grande do Sul deve ficar entre os estados brasileiros com menor número de pedidos encaminhados pelo Ministério Público Eleitoral. Ele informou ainda que todos os 27 concorrentes que tiveram seus pedidos de registro impugnados já foram notificados pelo TRE-RS. Com informações do TRE-RS]]> 1433 2010-07-16 13:10:20 2010-07-16 13:10:20 open open rs-esta-entre-os-estados-com-menor-numero-de-candidaturas-impugnadas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Comentário do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/comentario-do-leitor-2/ Fri, 16 Jul 2010 13:11:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3494 O assistente Social Renato de Oliveira Teixeira, referente à matéria sobre o relatório do IPEA analisado pelo Sul 21, o seguinte comentário: Este dado é extremamente animador, ante a desigualdade reinante no Brasil, mas é preciso qualificar essa medida. Para pobreza, utiliza-se um indicador bem objetivo, que é a renda per capita, mas ela não responde pelo conjunto das desigualdades. Por exemplo: R$ 127,50 no norte do país, não têm o mesmo poder de compra em Porto Alegre. O próprio IPEA já propôs um critério, uma "unidade de medida" mais completa, que é o Índice de Desenvolvimento Familiar (IDF). Esse indicador considera além da renda per capita: Acesso a água, esgoto, o tipo de construção da habitação, acesso a fogão e geladeira, energia elétrica, acesso a serviços de saúde etc. Esses fatores influenciam diretamente na condição de pobreza da população, o tempo de permanência na situação e as oportunidades de superá-la, e muitos deles deveriam ser ofertados sob a responsabilidade do Estado. O IDF também reflete o como está distribuída a riqueza entre a população. Sim, os dados são animadores e são resultado de uma política social acertada, nunca antes adotada no país, mas é preciso avançar. Obrigado pelo espaço e parabéns ao Sul21, que oferece um contraponto possível e necessário à imprensa reinante no RS. * Comentários, sugestões, opiniões, críticas sólidas e outras ideias são bem-vindos aqui. ]]> 3494 2010-07-16 10:11:12 2010-07-16 13:11:12 open open comentario-do-leitor-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina : um exemplo de cidadania plena http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-na-argentina-um-exemplo-de-cidadania-plena/ Fri, 16 Jul 2010 13:12:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3496 Toni Reis* Depois de 14 horas de debate, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Argentina na madrugada do dia 15 de julho de 2010, com 33 votos a favor, 27 votos contra e três abstenções. Uma mudança tão pequena de redação, com tanto significado para a igualdade de direitos. A reforma substitui as palavras “homem e mulher” da versão atual da legislação por “cônjuges”, permitindo assim que casais do mesmo sexo também possam contrair o matrimônio. Congratulações à querida aliada Cristina Kirchner e seu governo, à câmara dos deputados, ao senado, às pessoas militantes LGBT, e a todo o povo argentino. Esta aprovação é um gesto de civilidade. A Argentina agora, sem dúvidas, torna-se um país com mais igualdade e inclusão. Todos e todas são vitoriosos pela decisão histórica. Afinal, universalizou-se este direito. Vocês, hermanos e hermanas, devem se orgulhar do feito. Vocês são o primeiro país a reconhecer a igualdade dos direitos humanos de pessoas LGBT em nossa região, onde existe ainda muito machismo e homofobia.  E são o décimo no mundo a avançar nessa garantia. Agora vocês estão ao lado da África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça. Orgulhem-se! Foi o maior debate na sociedade argentina desde a aprovação da lei do divórcio em 1987. Do lado dos argumentos contra – muitos deles irracionais, ilógicos, retrógrados, conservadores e fundamentalistas  – disseram que somos inférteis, filhos do diabo, desviados, antinaturais, pervertidos, abomináveis, projeto do demônio, que queríamos destruir a família tradicional, e implantar a filosofia de Sodoma e Gomorra; seria o apocalipse, um “risco para o futuro da pátria”, iríamos acabar com a perpetuação da espécie... Como bem resumiu a presidente Cristina Kirchner, "o discurso da igreja recorda os tempos da inquisição e das cruzadas". Também, não vamos tripudiar os vencidos. Afinal, qual deles ainda ousam falar que a terra é quadrada ou que os negros não têm alma? Eles também vão mudar lentamente, daqui uns 500 anos talvez. Venceu o discurso racional, lógico e sólido, a honestidade intelectual e liberdade de consciência, provando que esta lei é mais um instrumento de luta contra a discriminação. Venceu o estado laico e a secularidade do código civil. Um fato importante é que apesar de ser uma iniciativa de duas parlamentares da esquerda, Silvia Augsburger e Vilma Ibarra, parlamentares de todas as matizes ideológicas e partidárias votaram e foram a favor do projeto. Para ficar na história, seguem alguns dos argumentos a favor apresentados por parlamentares da situação e da oposição: Ao apoiar a mudança, o líder do bloco da oposição radical, Gerardo Morales, afirmou que "chegou a hora de sancionar normas que se adaptem a novos modelos de vínculos familiares" e relembrou a existência de "modelos de famílias diferentes (aos) que tínhamos há 30 ou 40 anos". Segundo ele, apesar das polêmicas e disputas, "ganhou o debate cultural" no país, diante da participação da sociedade na discussão. O senador socialista Rubén Giustiniani, que votou a favor da lei, disse que o perfil da sociedade argentina mudou e por isso era o momento da aprovação do texto. Segundo ele, dados oficiais indicam que 59% das famílias argentinas já não atendem ao perfil tradicional de pai, mãe e filhos. Mas de mães solteiras, casais separados e casais homossexuais. "Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez na Argentina se legisla para as minorias", afirmou o senador Miguel Pichetto, líder do bloco do governo, acrescentando que "aqui não haverá mais casamentos do mesmo sexo só porque aprovamos esta lei. O objetivo desta norma é eliminar a discriminação". A senadora Victoria Blanca Osuna defendeu: "as questões que estão em jogo nesse projeto não são religiosas ou morais. Nós estamos perguntando a nós mesmos a responsabilidade da democracia com as minorias discriminadas". Nas palavras do senador Eduardo Torres, "a única diferença entre gays e heterossexuais é que eles têm menos direitos na sociedade argentina. Nós não podemos aceitar a discriminação que ocorre em várias partes da sociedade.” Já o senador Luis Juez, da opositora Frente Cívica, optou por apoiar o governo porque, mesmo cristão, entende que "nem na Bíblia há um parágrafo onde Cristo fosse contra os homossexuais". Ele lembrou que o código civil é "uma instituição laica, em um país laico. O Estado argentino passou a reconhecer a mudança social, e a projetou juridicamente.” A senadora Maria Eugenia Estenssoro, da opositora Coalición Cívica, argumentou que o projeto é "necessário" para os casais do mesmo sexo. "Esta lei permitirá que os homossexuais possam assumir publicamente suas relações." Com certeza, a comunidade LGBT brasileira está com “uma certa inveja arco-íris”. Aqui estamos sendo menos ousados, estamos pedindo somente a união estável, e mesmo assim estamos tendo a maior dificuldade com fundamentalistas religiosos. Vamos analisar e discutir esta nova conjuntura. Não vamos desistir. Vamos nos inspirar na Argentina. Vocês venceram uma etapa importantíssima, agora sejam felizes e continuem lutando para mudar a cultura.  A mudança das leis não quer dizer a mudança de cultura. Para quem não foi escravo, a libertação da escravatura foi um fato histórico relevante. Mas para quem era escravo, foi a melhor coisa que aconteceu. Da mesma forma para nós LGBT, a aprovação do Casamento Civil é a abolição de uma das tantas discriminações imposta à nossa comunidade. No Brasil pelo menos 78 direitos civis expressamente garantidos aos heterossexuais na legislação brasileira são negados aos homossexuais. Para isto, há uma possibilidade que a união civil poderá chegar aqui também, a partir de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que deve examinar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 132-RJ e a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4277, nas quais se argumenta que negar o direito de união às pessoas do mesmo sexo viola os princípios constitucionais de igualdade. Nisto, já temos apoio do Presidente Lula e da Advocacia Geral da União. É um absurdo que a essa altura da história nossa sociedade ainda esteja discutindo se deve ou não universalizar os direitos. Mas, apesar do poder de grupos religiosos fundamentalistas contrários à mudança, mais cedo ou mais tarde, a lei será aprovada no Brasil também, garantindo dignidade e combatendo a discriminação. Como o Presidente Lula falou na abertura da I Conferência Nacional LGBT, “Ninguém pergunta a orientação sexual de vocês quando vão pagar Imposto de Renda, ninguém pergunta quando vai pagar qualquer tributo neste País. Por que discriminar na hora em que vocês, livremente, escolhem o que querem fazer com o seu corpo?” A querida aliada presidente Cristina Kirchner resumiu tudo, estamos felizes e satisfeitos com a vitória. Esta vitória mudou o mapa da região, vejam em anexo. Amores iguais, direitos iguais, nem menos, nem mais. Que viva a cidadania plena, sem discriminação de qualquer natureza. Que viva a Argentina, e que continue dando exemplo para o mundo de como devem ser tratadas as pessoas LGBT. * Toni Reis convive com seu marido há 20 anos. É especialista em sexualidade humana, mestre em ética e sexualidade, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e diretor da Associação para a Saúde Integral e Cidadania na América Latina e no Caribe. ]]> 3496 2010-07-16 10:12:19 2010-07-16 13:12:19 open open casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-na-argentina-um-exemplo-de-cidadania-plena publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bolsa-Família: governo cancela quase 20 mil benefícios http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/bolsa-familia-governo-cancela-quase-20-mil-beneficios/ Fri, 16 Jul 2010 13:14:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1439 Felipe Prestes O governo federal cancelou o benefício do Bolsa-Família a 13.618 famílias. O motivo foi a baixa frequencia escolar das crianças entre 6 e 15 anos das mesmas. As sanções são para aqueles que têm mais de 15% de faltas em cinco bimestres consecutivos e que atingiram este índice de ausência após o período abril/maio deste ano. Atualmente o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) consegue monitorar a frequencia escolar de 83% do total de alunos entre 6 e 15 anos beneficiados pelo programa, o que engloba 13,1 milhões de crianças. 2,69% dos alunos não conseguiram a presença necessária em aula para manter o benefício. Ainda há mais de 2 milhões de alunos desta faixa etária que o MDS não consegue monitorar. O governo federal cancelou ainda os benefícios de 5.855 adolescentes de 16 e 17 anos que não cumpriram com a frequencia de 75% das aulas nos últimos três bimestres (6,78% dos alunos monitorados). O MDS ainda não tem controle sobre a presença em sala de aula de 400 mil adolescentes desta faixa etária.
No Rio Grande do Sul foram cancelados os benefícios de 804 famílias com filhos que têm idade entre 6 e 15 anos e de 548 adolescentes de 16 e 17 anos. As sanções são gradativas. As famílias e os adolescentes recebem primeiro advertência, depois têm o benefício suspenso e, por fim, cancelado.
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1439 2010-07-16 13:14:27 2010-07-16 13:14:27 open open bolsa-familia-governo-cancela-quase-20-mil-beneficios publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Brasil é um dos mais desiguais na questão feminina na América Latina http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/brasil-e-um-dos-mais-desiguais-na-questao-feminina-na-america-latina/ Fri, 16 Jul 2010 13:16:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1443 Roberta Lopes - Agência Brasil O Brasil ocupa o 15º lugar no índice que mede a igualdade das mulheres nos países da América Latina. O índice, chamado de ISO-Quito, tem como base os compromissos assumidos pelos países da região durante a Conferência Regional da Mulher, realizada em 2007, na capital do Equador, Quito. O índice brasileiro foi divulgado hoje (15) pela organização não governamental (ONG) Articulação Feminista Marosur e conta com dados da Comissão Econômica para o Caribe e a América Latina (Cepal), com base no ano de 2007. Para seu cálculo, são avaliadas três dimensões: política, que trata da paridade na tomada de decisões; econômica, que trata da paridade econômica e do trabalho; e social, que trata do bem-estar das mulheres. Vinte e dois países tiveram seus índices medidos, mas só 16 apresentaram as informações completas. O Brasil conseguiu a melhor posição no índice que mede a paridade econômica e do trabalho, ocupando a segunda posição nos dois quesitos, entre os 16. O país mais bem colocado em relação à paridade econômica é o Uruguai. No índice que mede o bem-estar das mulheres, o Brasil ficou em oitavo lugar e naquele que mede a tomada de decisões, o Brasil ficou em 20º. Na média das três dimensões, que resulta no índice ISO-Quito, o Brasil ficou em penúltimo lugar, à frente apenas da Guatemala. O país que teve a melhor média ISO-Quito foi a Argentina, seguida da Costa Rica. Em terceiro, ficou o Chile.]]> 1443 2010-07-16 13:16:51 2010-07-16 13:16:51 open open brasil-e-um-dos-mais-desiguais-na-questao-feminina-na-america-latina publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Democracia e liberdade só com igualdade entre homens e mulheres http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/democracia-e-liberdade-so-com-igualdade-entre-homens-e-mulheres/ Fri, 16 Jul 2010 13:21:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1449 Nubia Silveira A mulher e seus direitos foi o assunto da semana em Brasília. Promovida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com apoio da Secretaria de Política para Mulheres do Brasil, a 11ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe reuniu 800 delegados e delegados de 30 países e autoridades como o presidente Lula e a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet. Todos são unânimes em afirmar que só teremos sociedades verdadeiramente livres e democráticas se houver igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres. Lula foi veemente ao afirmar que os benefícios dos programas sociais são melhor canalizados por meio das mulheres. O discurso do presidente foi reforçado pelo chanceler Celso Amorim: "A questão da igualdade passa pela questão de gênero".  E acrescentou: "Por isso reafirmamos nosso compromisso de fortalecer o papel da mulher, tanto no Brasil quanto internacionalmente". Em sua conferência, Bachelet lembrou que as mulheres representam 50% da população latino-americana, mas poucas têm oportunidade de ascender na vida política. A chilena destacou que o Estado não pode ser neutro. "Só uma democracia sólida - disse ela - e em aperfeiçoamento constante pode criar as condições para que a causa da igualdade de gêneros avance de verdade e mude a vida de milhões de mulheres na região". Para a ex-presidente chilena os compromissos com os princípios da democracia devem ser sempre reafirmados. "Não podemos esquecer o quanto foi traumática para a América Latina a experiência com os regimes que atropelaram os direitos humanos e depreciaram o princípio da soberania popular". Valorizar o trabalho não remunerado das mulheres é a proposta da CEPAL, apresentada pela sua secretária executiva, Alícia Bárcena. "É preciso romper com o silêncio estatístico que existe sobre o trabalho não remunerado das mulheres", prega Alícia.  A Comissão propõe um novo pacto social de redistribuição do trabalho entre homens e mulheres, para facilitar o acesso das  mulheres ao mercado de trabalho, como parte de seus direitos humanos. A necessidade de transformar os compromissos em ações e acabar com a brecha existente entre as legislações e as políticas públicas  e o que realmente acontece no cotidiano de mulheres e  meninas foi defendida pela Assessora Especial em Questões de Gênero e Progresso da Mulher, das Organização das Nações Unidas, Rachel Mayanja. A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Brasil considera que a América Latina e o Caribe tiveram um papel pioneiro nas lutas sociais e no desenvolvimento normativo dos direitos humanos. Mais atingidas As mulheres e as crianças foram as que mais sofreram com os terremotos que, este ano, atingiram o Haiti e o Chile. Por isso, os participantes da reunião sobre  "Haití y Chile: (re)construir la igualdad", reivindicam que, principalmente, as mulheres sejam colocadas "no centro dos esforços de reconstrução".  As perdas dos haitianos foram de 7,8 bilhões de dólares, equivalentes a 120% do PIB do país em 2009. Para a Primeira Secretária da Missão Chilena, Belén Sapag, as mulheres ficam mais expostas e vulenráveis a tragédias como as vividas pelos dois países e estas tragédias "servem de oportunidade para dar visibilidade à situação das mulheres". Susana Malcorra, coordenadora das missões de paz da ONU no mundo, revelou que 30% dos componentes das forças de paz são mulheres e a ONU pretende aumentar este índice. Violência No Brasil, a cada 15 segundos uma mulher é vítima de violência doméstica, segundo o estudo Um Lugar no Mundo, realizado pela ONG Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos (Cohre). A Organização, que tem sede em Genebra, na Suíça, diz que de 30% a 60% das mulheres da América Latina já sofreram agressões. Apesar desta realidade, as mulheres não se separam de seus companheiros. A razão para permanecerem ao lado dos agressores  é a dependência econômica. Sem trabalho, não tem condições de sobreviver longe dos comapnheiros com os quais mantêm uma relação violenta. A ONG entrevistou mulheres vítimas da violência doméstica em Porto Alegre(Brasil), Buenos Aires (Argentina) e Bogotá (Colômbia). No Brasil, 70% das vítimas de violência foram agredidas dentro de casa e, em 40% dos casos, houve lesões graves. Das mulheres assassinadas no país, 70% sofreram agressões domésticas. A ONG informa ainda que esses problemas afetam, principalmente, as mulheres pobres que vivem em comunidades carentes. Com informações da Cepal e Agência Brasil]]> 1449 2010-07-16 13:21:34 2010-07-16 13:21:34 open open democracia-e-liberdade-so-com-igualdade-entre-homens-e-mulheres publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock “Eleitores querem interatividade na Internet”, diz Marcelo Branco http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/%e2%80%9celeitores-querem-interatividade-na-internet%e2%80%9d-diz-marcelo-branco/ Fri, 16 Jul 2010 13:27:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1456 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Candidatos e eleitores têm as mesmas condições e estão no mesmo patamar. Esta é a forma sintética de explicar a relação dos políticos que buscam se eleger com o uso da Internet nestas eleições. Nesta sexta-feira, 16, Marcelo Branco, hoje coordenador de estratégias na rede social para a campanha de Dilma Rousseff (PT), e o professor e jornalista Vitor Necchi conversaram sobre o uso desta ferramenta nas campanhas. Segundo Marcelo Branco, a chave da questão é a liberdade que a Internet oferece e saber a forma de aproveitá-la. “Com a rede, o indivíduo é empoderado de forma inédita. Já no final dos anos 90 a mobilização contra o sistema neoliberal em Seatle, com a marcha contra o sistema financeiro industrial, teve fôlego graças à conexão em rede. Por trás não estavam os partidos de esquerda, nem os sindicatos e sim indivíduos em redes”, argumentou. Outro exemplo utilizado por Branco para ilustrar aos militantes, políticos e demais interessados no evento promovido no Comitê Estadual da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande foi o fenômeno “Cala boca Galvão”. A manifestação dos internautas em crítica ao comentarista Galvão Bueno foi uma explosão e ocasionou a repercussão mundial do tema. “Foi a Internet pautando a grande imprensa. E é isso que tem que acontecer. Nós não podemos utilizar a rede apenas para resiginificar os conteúdos que já são divulgados lá, temos que pautar a mídia”, reforçou. De forma muito didática e descontraída, Branco explorou as potencialidades das redes sociais para orientar o público e deu dicas de como administrar, financiar e explorar os veículos digitais. Outro exemplo dado por ele é a possibilidade de utilizar poucos recursos e ter produtos que promovam audiência, como o hit do momento no Youtube: Dilmaboy. Já o professor foi na linha mais sociológica e trouxe contribuições sobre a história e a evolução da comunicação. Nechi explicou como os indivíduos se relacionam com a ferramenta, as emoções que surgem com ela, namoros, sexo, perda da timidez. “A chamada geração Y, nascida depois dos anos 70, já nasce diante de uma série de novas tecnologias. As crianças hoje têm muito mais destreza com as mídias digitais do que os adultos”, comparou Necchi. Nesta campanha, o Partido dos Trabalhadores e aliados, tanto em nível nacional como no Rio Grande do Sul, elegeram a Internet como um dos canais mais potentes para divulgar suas ideias. Para despertar e organizar simpatizantes e militantes para as oportunidades de participação neste processo foi criado a Caravana Digital, coordenada por Marcelo Branco. A atividade foi aberta e contou com a participação do candidato Tarso Genro, que saudou todos com um “Twiteiros uni-vos”.]]> 1456 2010-07-16 13:27:44 2010-07-16 13:27:44 open open %e2%80%9celeitores-querem-interatividade-na-internet%e2%80%9d-diz-marcelo-branco publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Evolução e involução http://sul21.com.br/jornal/2010/07/16/evolucao-e-involucao/ Fri, 16 Jul 2010 13:31:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1462
Milton Ribeiro Todos estão interessados na crise do Grêmio, mas comecemos pelo Inter. O time de Celso Roth que jogou contra o Ceará parecia a seleção espanhola com uma diferença: errava uma quantidade enorme de passes... Ou seja, o Inter, em vez de ficar com o toque de bola espanhol, ficou com a falta de objetividade. O Ceará? Bem, o Ceará está onde está na tabela por artes que talvez apenas Paulo Coelho compreenda e descreva. Descreva mal. O primeiro gol colorado surgiu de um pênalti manhoso cometido sobre Giuliano. Alecsandro executou a cobrança de forma algo decidida. No segundo tempo, logo a um minuto, a insistência em trocar passes deu certo. Taison, D`Alessandro e Kléber realizaram belíssima triangulação pelo lado esquerdo do campo. Kléber, o melhor lateral em estado de latência do Brasil – faz dez anos que está por explodir – , marcou o gol e demonstrou discreto ânimo na comemoração. O gol do Ceará aconteceu num constrangedor pollo de Pato Abbondanzieri. o qual nos fez lembrar a lendária Jabulani. Só que não notamos nenhum comportamento fugidio da pelota e sim do Pato. Mesmo com o ataque do Ceará inoperante, após tomar o gol Inter caiu na mais profunda confusão e desespero. Os cearenses se animaram mas nada realizaram de concreto para merecer outro frango do arqueiro colorado. O destaque da partida foi D`Alessandro, muito ativo e feliz com a dureza de Celso Roth. Internacional (2): Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Sandro, Wilson Mathias (Glaydson), D'Alessandro e Giuliano (Andrezinho); Taison (Éverton) e Alecsandro. Técnico: Celso Roth. Ceará (1): Diego; Oziel, Ânderson, Jorge Luiz e Ernandes; Michel (Camilo), Careca, João Marcos e Geraldo (Erick Flores); Misael (Tony) e Washington. Técnico: Estevam Soares. Cartões amarelos Internacional: Wilson Mathias, Alecsandro, Sandro e Éverton. Ceará: Michel e Washington. Gols: Internacional: Alecsandro, aos 16min do 1º tempo, e Kléber, a 1min do 2º tempo. Atlético-GO: Michel, aos 17min do 2º tempo. -=-=-=-=- Enquanto o Inter procura imitar a Espanha, o modelo do Grêmio parece ser a França. Depois de acertar o time através das lesões de Souza e Leandro, após alcançar o Nirvana com um improvável meio-de-campo formado por Ferdinando, Adilson, Maylson e Douglas, após ver o futebol de Rochemback inchar à medida que seu corpo afinava, o técnico Silas resolveu atravessar o samba, colocando em prática algo mais ofensivo. A dupla formada por Douglas e Hugo não consegue apoiar o ataque. Hugo parece desconsolado na ponta-esquerda e Douglas perdeu o brilhantismo, isolado no meio. O primeiro gol do Grêmio Prudente foi casual. Paulo César bateu uma falta na direção da barreira, que pulou de forma histérica, prevendo uma bola alta. A bola veio a meia altura... Douglas ainda tentou tirar de charleston, dancinha muto popular na Broadway, mas o fato é que a bomba foi estourar as redes de Vitor. Em resposta, o Grêmio pressionou, mas debilmente. Para jogar a última pá de cal, o centroavante Vanderlei esqueceu-se de se atirar na área – como fizera trinta vezes antes – e marcou o segundo gol. A coisa vai mal. Ainda mais que o clube entrou no grupo dos quatro rebaixados, o que sempre deixa os gremistas nervosos. Grêmio Prudente (2): Giovanni; Paulo César, Leonardo, Anderson Luis e Marcelo Oliveira; João Vitor, Rodrigo Mancha, Carlos Eduardo (Diego) e Deyvid Sacconi (Anderson); Wesley (Flavinho) e Vanderlei. Técnico: Toninho Cecílio. Grêmio (0): Victor; Edílson (Maylson),Rafael Marques, Rodrigo e Neuton; Adílson, Fábio Rochemback, Douglas (Roberson) e Hugo; Jonas e Borges (André Lima). Técnico: Silas. Cartões amarelos Grêmio Prudente: Anderson Luis e João Vitor. Grêmio: Edílson, Rodrigo, Neuton e Douglas Cartão vermelho Grêmio Prudente: João Vitor Gols: Grêmio Prudente: Paulo César, aos 22min do 1º tempo, e Wanderley, aos 46min do 2º tempo. -=-=-=-=- Classificação do Brasileirão 2010:
  1. Corinthians, 21
  2. Fluminense, 19
  3. Ceará, 18
  4. Flamengo, 15
  5. Cruzeiro, 15
  6. Avaí, 14
  7. Inter, 13
  8. Guarani, 13
  9. Santos, 12
  10. Vitória, 12
  11. Palmeiras, 12
  12. Prudente, 12
  13. São Paulo, 11
  14. Goiás, 11
  15. Botafogo, 10
  16. Atlético-MG, 9
  17. Grêmio, 9
  18. Vasco, 9
  19. Atlético-PR, 7
  20. Atlético-GO, 4
]]>
1462 2010-07-16 13:31:23 2010-07-16 13:31:23 open open evolucao-e-involucao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Serra numa sinuca de bico http://sul21.com.br/jornal/2010/07/17/serra-numa-sinuca-de-bico/ Sat, 17 Jul 2010 09:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3885 Milton Ribeiro A partir do momento em que o brasileiro conquistou a estabilidade econômica e a inflação de um dígito, ficou inviável para qualquer candidato fazer uma campanha puramente oposicionista ignorando tais conquistas. Obviamente que este fato, somado à popularidade do atual presidente, enfraquece os discursos contrários. Deste modo, José Serra está numa sinuca de bico. Mesmo lutando para parecer oposição, mesmo discutindo com jornalistas, mesmo sendo identificado como opositor do governo Lula e do PT em qualquer rincão do planeta, seu discurso tem ares de continuidade. Ao afirmar que tudo de bom será mantido, acrescentando um "com melhorias", Serra corre o risco de não entusiasmar uma população que deseja a estabilidade e que tem como opção uma candidata que fez parte do governo. Márcia Cavallari, diretora-executiva do IBOPE, afirma que o brasileiro médio deseja um candidato que consiga avançar, mas dentro da continuidade. Este eleitor, principalmente o mais humilde, teria se tornado conservador e não desejaria mudanças bruscas em sua vida. É como se o pobre soubesse dos perigos das marolas e quisesse permanecer no tranquilo lago da lenta melhoria do poder de compra, do acesso a serviços e das possibilidades de planejamento. Resta, então, a Serra apostar no discurso anticorrupção – também dificultado pela forma como o primeiro mensalão foi absorvido pelo governo Lula – , no ataque à política externa e em sua renovada ideia, a da república sindicalista. Sobre este último argumento, Rafael Galvão, republicou um artigo datado de 23 de outubro de 2006 que cabe como uma luva na situação atual, demonstrando que há poucas novidades entre o céu e a terra que não sejam de inspiração udenista. Algumas publicações aliadas à candidatura Serra passaram a dourar o continuísmo, lembrando que Lula manteve não somente a política econômica como convidou Henrique Meireilles, que era do PSDB, para o Banco Central. O sociólogo francês Alain Touraine, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, ex-professor do presidente Fernando Henrique Cardoso, afirma que a transição de poder de FHC para Lula foi feita com contribuições “generosas” por parte do primeiro e que ambos utilizaram a seu favor o conjunto de forças políticas do centro e da direita. João Sicsú, diretor de Macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), acusa a imprensa de apresentar "Serra e Marina não como candidatos da oposição, mas sim como candidatos dos seus respectivos partidos políticos". Segue dizendo achar curioso que esses mesmos veículos de comunicação, quando tratam, por exemplo, das eleições na Colômbia, se referem sistematicamente a candidatos de governo e oposição. Voltando no tempo, Sicsú descreve os governos do PSDB e do PT como dois projetos inteiramente diversos. Os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso são qualificados de "estagcionistas, que aprofundam vulnerabilidades sociais e econômicas". Os de Lula buscariam, "acima de tudo, o crescimento social do indivíduo, sendo, portanto, desenvolvimentista”. Sicsú também cita um fato fundamental inteiramente divorciado da práxis do PSDB e da direita brasileira: pela primeira vez, há uma tentativa real de tornar o país independente no plano internacional, seja no âmbito político, seja no econômico. A crise internacional, por exemplo, chegou ao Brasil, mas não com o efeito de alterar políticas econômicas ou fazer balançar o Ministro da Fazenda. Da mesma forma, as relações internacionais durante o governo Lula também mudaram muito. Mesmo o polêmico acordo com o Irã foi uma prova de que há intenções de posturas mais independentes e maduras. Na outra ponta -- a da dependência à política norte-americana – coloca-se o ataque feito por Serra ao governo boliviano, acusado de propiciar o tráfico internacional de drogas. Portanto, as propostas de continuidade de Serra e seus aliados não consideram a política externa ou preferem ficar obedientes a Washington. A missão de Serra é complexa. Precisa oscilar entre se apresentar como igual e diferente de Lula. Por um lado, a popularidade do presidente torna qualquer crítica arriscada; por outro, se não criticar o atual governo, vai assinar a eleição de Dilma Rousseff. Resta ao tucano mostrar os pontos positivos do atual governo que foram iniciados por FHC, suas qualidades como governador de São Paulo e encontrar a difícil dose exata para as críticas. Com informações de O Globo, da Rede Brasil Atual e do blog de Rafael Galvão.]]> 3885 2010-07-17 06:00:02 2010-07-17 09:00:02 open open serra-numa-sinuca-de-bico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 334 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 17:56:25 2010-08-23 20:56:25 1 0 0 http://sul21.com.br/jornal/2010/07/17/jo-6/ Sat, 17 Jul 2010 09:00:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4616 ]]> 4616 2010-07-17 06:00:20 2010-07-17 09:00:20 open open jo-6 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bons motivos para eu preferir o inverno ao verão http://sul21.com.br/jornal/2010/07/17/bons-motivos-para-eu-preferir-o-inverno-ao-verao/ Sat, 17 Jul 2010 13:13:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3498 Por Rodrigo Cárdia* - Não estou suado! - O Sol não é meu inimigo nessa época – no verão nem adianta me encher de protetor, eu suo tudo. - Os principais eventos esportivos (Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, Copa América, Eurocopa etc.) acontecem entre junho e agosto, meses mais frios do ano no hemisfério sul. - O Natal é no verão. - O programa mais imbecil da televisão brasileira passa sempre no verão. Claro que não o assisto, mas me dá nojo ver como “o Brasil para” por causa desse lixo. - No verão, eu bebo cerveja e suo. No inverno, ela me aquece (e não venham me dizer que isso é contradição: se for por isso, quem gosta do calor não devia ligar ventilador). - Vinho não combina com 35°C. - Economia de energia: faz uns três meses que não ligo o ventilador para dormir. Ar condicionado, então, só ligo quando o calor está muito forte, no frio eu dispenso. - Assistir a um filme enrolado num cobertor é muito bom! - Verão no Rio Grande do Sul + futebol = Campeonato Gaúcho. - Os mosquitos (espécie animal mais mala que existe) estão todos encarangados de frio. - Baratas, idem. - A babaquice de algumas propagandas de cerveja aumenta exponencialmente no verão. - Até o calor do inverno é melhor: semana passada fez 30°C em Porto Alegre e eu não suei, graças à baixa umidade. - Dizer que o nosso inverno é horrível é exagero dos bons: nunca se considerou Porto Alegre o lugar mais frio do mundo num dia. Agora, a mais quente sim... Inverno frio demais, é na Antártida ou na Sibéria. - Não temo pelo meu computador em dias frios. - Menos gente lê o Cão Uivador no verão. - Continuo sem suar! Parou por aí, porque por enquanto não me lembrei de mais nenhum motivo – que poderá vir nos comentários. Alguém poderá citar o sofrimento das pessoas mais pobres com o frio como motivo para preferir o verão, e a minha resposta é: a culpa não é do inverno!]]> 3498 2010-07-17 10:13:17 2010-07-17 13:13:17 open open bons-motivos-para-eu-preferir-o-inverno-ao-verao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O fim das glórias passadas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/17/o-fim-das-glorias-passadas/ Sat, 17 Jul 2010 13:24:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3501 3501 2010-07-17 10:24:16 2010-07-17 13:24:16 open open o-fim-das-glorias-passadas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last "Com Pompeo até o fim" http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/com-pompeo-ate-o-fim/ Mon, 19 Jul 2010 09:00:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3888 Presidente do PDT fala sobre especulações de um novo vice e critica Collares Na última semana, cresceram as especulações sobre os nomes cabíveis para substituir o candidato a vice na chapa de José Fogaça, Pompeo de Mattos (PDT). Ele está na lista das candidaturas impugnadas pela Procuradoria Regional Eleitoral por abuso de poder econômico com sentença de inelegibilidade. Rachel Duarte conversou com o presidente do PDT, Romildo Bolzan, que afirma ter confiança na justiça e desfaz as especulações em torno de outros cotados para substituir Pompeo. Bolzan também avaliou o momento político gaúcho, a postura dissidente do ex-governador Alceu Collares e revelou que a coligação apoiará definitivamente a candidata petista Dilma Rousseff em no máximo duas semanas. - Qual a sua trajetória política? Como chegou à presidência do PDT? Eu comecei como vereador de Osório, eleito em 1981, com apenas 21 anos. Depois, em 1988 fui eleito vice-prefeito do município, com 28 anos. Em 1992, me elegi prefeito pela primeira vez e, em 2004, me elegeram chefe do Executivo novamente. Em 2008, fui mais uma vez eleito prefeito de Osório, cargo que exerço atualmente. Dentro do partido fui secretário geral do PDT em 1998. De lá pra cá nunca perdi os vínculos, o que me ajudou nas eleições internas a obter 70% dos votos e ser hoje o presidente da sigla. - Na semana passada, os diretórios da região Sul e Metropolitana do PTB se somaram à coligação Juntos pelo Rio Grande, embora oficialmente o partido não formalize apoio a nenhum candidato. Qual a sua expectativa com esta sigla ao longo da campanha? Estamos respeitando as legendas. Nossas conversas com os partidos que não estão coligados oficialmente vem acontecendo há tempo e com o PTB nós conversamos previamente, já que eles estão liberados para se movimentar com os prefeitos e suas lideranças. Fizemos isso com o DEM também e o retorno está sendo positivo, principalmente na Grande Porto Alegre e na Capital. Mas, nós não vamos fazer disso acontecimentos midiáticos. Existem inúmeros apoios sendo formalizados, mas divulgamos apenas aqueles que concordam em ter sua posição divulgada. Optamos por respeitar a imagem dos dissidentes e não ferir a ética com os que vêm a ser nossos apoiadores. E quanto ao PTB, eu acredito em um posicionamento oficial da legenda no primeiro turno. - O senhor reafirma a postura de unidade na coligação do seu partido (PDT, PMDB, PTN, PSDC) e diz que não há muitas dissidências. Porém, o ex-governador Alceu Collares é um dos dissidentes mais posicionados e uma referência entre os trabalhistas. Qual o peso que a postura de Collares em favor de Dilma e Tarso têm em sua opinião? Nós entendemos as dissidências como movimentos de guerrilha eleitoral. Não temos muitos dissidentes. Nossa coligação em apoio ao candidato José Fogaça (PMDB) foi formalizada com amplo debate e praticamente como uma unanimidade. E quanto ao ex-governador Alceu Collares e à ex-vereadora Neuza Canabarro (PDT), a repercussão da dissidência deles não é muito grande. Há uma repulsa dentro do partido diante dessa atitude deles, porém, nós optamos em minimizar a nossa postura, em respeito à trajetória política do Collares. - Alceu Collares já foi entrevistado pelo Sul 21 e disse na época que o momento político gaúcho é de fragilidade entre os partidos e que lamentava a decisão do PDT em ter optado por disputar vice e não ter candidatura própria. Qual a sua opinião? O partido definiu-se por um projeto. A pior coisa de um partido é não saber como se colocar perante a população. Nós reconhecemos que nos fragilizamos politicamente ao longo da nossa trajetória. Isso vem acontecendo dentro do PDT há tempo, principalmente a partir do término do governo Collares. As candidaturas majoritárias vinham sem legitimidade e tínhamos uma baixa representatividade parlamentar, então foi consenso não arriscarmos uma candidatura própria. Nós priorizamos construir um projeto que nos colocasse como protagonistas na política gaúcha. - Mas isso não seria algo mais legítimo, se fosse justamente por meio de uma candidatura própria? Pra quê? Para arriscar sofrer um revés como os apenas 2% da tentativa de reeleição do ex-governador Alceu Collares (PDT), em 2006? Ele ficou em quinto lugar na época. Nós queremos ser protagonistas do debate político e das políticas públicas do Rio Grande do Sul. Escolhemos para isso um caminho mais rápido e eficiente. - A eleição nacional é menos importante do que a regional para o PDT? Porque o PDT está com o PMDB, mas segue neutro ou até dissidente na campanha para presidente? A eleição que mais vale é a do candidato. A de qualquer candidato, seja a deputado, ao Senado ou a presidente. E as conjunturas que se formam no âmbito estadual também são importantes. Então, não temos diferença entre as candidaturas regional e nacional, mas temos mais proximidade e vínculo com as candidaturas dentro dos estados. É aqui que temos mais chance de nos posicionarmos no debate com a sociedade. Nacionalmente não há envolvimento direto. Mas, a orientação dos diretórios nacionais fica contemplada. Nós participamos de todas as conversas e estamos dentro da campanha à Presidência da República. E creio que o PMDB também está, apesar das suas divisões internas. - Em que momento haverá o posicionamento estratégico da coligação em apoio à Dilma Rousseff (PT)? Nós já estamos com atos programados junto à campanha de Dilma Rousseff (PT), mas apenas com ela. Em duas semanas já teremos um quadro bem diferente do que o de agora no nosso posicionamento. - Qual será a postura do PDT caso o TRE decida por indeferir a candidatura de Pompeo de Mattos? Nós não acreditamos no indeferimento. A coisa já foi julgada em um ato jurídico perfeito, em que o direito de defesa foi concedido na época. Não podemos ser penalizados mais uma vez. Nós acreditamos na justiça e não haverá prosperidade nesse assunto. O nosso candidato a vice, o Pompeo de Mattos (PDT), é o melhor nome dentro do nosso partido e vem cumprindo esse papel muito bem.  Nós vamos até o fim. - Mas os candidatos a deputado federal Afonso Motta e Vieira da Cunha são cogitados para substituí-lo. Motta disse à imprensa que não foi consultado, mas que ouviu especulações... Isso é absolutamente fruto de especulação. Não temos nada decidido sobre este assunto. Ele realmente disse isso à imprensa na semana passada, mas é blefe. Ele não quer deixar de ser candidato a deputado federal. A discussão para outro nome na chapa não existe. - O próprio candidato a vice, Pompeo de Mattos (PDT), declarou que não deixará de ser candidato a vice, “só se morrer”.. É a nossa certeza. Estamos inclusive agilizando nossa defesa para não utilizar nem os sete dias que temos de direito.  Vamos dar celeridade processual a este caso, para mantermos a tranquilidade sobre esse assunto.]]> 3888 2010-07-19 06:00:30 2010-07-19 09:00:30 open open com-pompeo-ate-o-fim publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 335 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 18:03:18 2010-08-23 21:03:18 1 0 0 Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/moa-6/ Mon, 19 Jul 2010 09:00:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4618 ]]> 4618 2010-07-19 06:00:50 2010-07-19 09:00:50 open open moa-6 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Estatuto é um acordo contra a população negra http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/estatuto-e-um-acordo-contra-a-populacao-negra/ Mon, 19 Jul 2010 13:26:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3503 Por Luiz Alberto O tortuoso percurso legislativo do Estatuto da Igualdade Racial começou em 07 de junho de 2000. O Projeto de Lei 3198/2000 foi uma articulação dos diversos setores do Movimento Negro brasileiro. Este texto amplamente discutido com a população negra tratava, por exemplo, de questões como reparação, saúde da população negra, direitos das comunidades remanescentes dos quilombos, cotas para negros e negras nas Universidades e repartições públicas. O Estatuto em sua versão original seria um conjunto legítimo de proposições legislativas que levaria à população negra brasileira à inclusão social. Na prática, seria a verdadeira igualdade de direitos pela qual lutamos desde os tempos de Zumbi dos Palmares. Mas, infelizmente fomos derrotados pelas forças conservadoras do Senado Federal com aprovação de um texto esfarelado e esvaziado. O Brasil acaba de perder a oportunidade de construir a verdadeira democracia racial. O Estatuto esfarelado é tão pernicioso quanto a Abolição sem reparação. O que assistimos no Senado foi um jogo de forças e acordos que unicamente defendiam os interesses da elite desse país - super representada no Congresso Nacional. Eles comemoram, conseguiram esmigalhar o Estatuto e provar que não temos força política para aprovar o conjunto de leis, tais como: a luta pelo direito a terra e às ações afirmativas - que ao longo da história nos foi negado. Continuam eles, enfim, legislando por nós. A bancada “demo-tucana” que ataca todas as políticas do Governo Lula, direcionadas para a população negra, elaborou a versão final apresentada pelo senador Demóstenes Torres (DEM/GO), que vai contra tudo o que estava como premissa na versão proposta em 2000, recentemente revisada pela Câmara Federal. Foram retiradas questões importantes referentes a saúde da população negra, às cotas nas Universidades, em partidos políticos e no serviço público e as ações em prol das comunidades quilombolas foram de tal forma modificada que na prática inviabiliza a aplicação do preceito constitucional (art. 68 do ADCT) – que versa sobre os direitos territoriais do povo quilombola. O artigo proposto inicialmente, que dava garantias aos territórios quilombolas e previa regularização das terras, foi um dos pontos mais questionados pelos ruralistas e foi retirado após acordos. Atuei juntamente com organizações do Movimento Negro contra este texto final e estou certo de que o Presidente Lula irá manter a coerência com as políticas de seu governo voltadas para a população negra, especialmente aquelas direcionadas às comunidades quilombolas desse país - que têm sofrido violentos ataques de fazendeiros - e irá vetar a proposta apresentada pelo Senado Federal. O texto aprovado não beneficia a população negra, pelo contrário, fortalece os processos contra as cotas nas universidades e contra o Decreto 4887/03 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). É válido lembrar que esse partido - o DEM - que sugeriu o questionado texto do Estatuto, aprovado, é o mesmo autor da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contrária ao Decreto 4887 – que versa sobre a titulação de terras quilombolas – e da ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental) contra as cotas para negros e negras nas Universidades. O Movimento Negro brasileiro, em seus diferenciados setores, está decepcionado com a proposta final do Estatuto. Foram anos de articulação e mobilização para garantir um resultado insatisfatório e distante do que sonhamos e acreditamos enquanto política e garantia de direitos para a população negra brasileira. Foi um verdadeiro golpe em nossas conquistas e uma recusa aos nossos direitos. Luiz Alberto é deputado federal pelo PT/BA]]> 3503 2010-07-19 10:26:02 2010-07-19 13:26:02 open open estatuto-e-um-acordo-contra-a-populacao-negra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A calúnia golpista da SIP contra o presidente Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/a-calunia-golpista-da-sip-contra-o-presidente-lula/ Mon, 19 Jul 2010 13:27:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3505 Por Breno Altman Os jornais de hoje estampam declaração do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, Alejandro Aguirre, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “não pode ser chamado de democrático”. O ataque se estende aos demais países da região que são administrados por partidos de esquerda. Esses governos, de acordo com o dirigente da SIP, “se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas”. Certamente é importante, para os leitores, conhecer a história dessa entidade antes de julgar a credibilidade das declarações de seu principal dirigente. Fundada nos Estados Unidos em 1946, a SIP teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva da guerra psicológica que antecedeu os levantes militares no continente entre os anos 60 e 80. Orgulha-se de reunir 1,3 mil publicações das Américas, com 40 milhões de leitores. Entre seus membros mais destacados, por exemplo, está o diário chileno El Mercurio, comprometido até a medula com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet Outros jornais filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do golpe sanguinário de 1976, liderado por Jorge Videla. Aliás, suspeita-se que a dona desse último periódico recebeu como recompensa um casal de bebês roubado de seus pais desaparecidos. A lista é interminável. O vetusto diário da família Mesquita, Estado de S.Paulo, também foi militante estridente das fileiras anticonstitucionais, clamando e aplaudindo, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Mas não foi atitude solitária: outros grupos brasileiros de comunicação, quase todos também inscritos na SIP, seguiram a mesma trilha golpista. Os feitos dessa organização, entretanto, não são registros de um passado longínquo. Ou é possível esquecer a histeria da imprensa venezuelana, em abril de 2002, no apoio ao golpe contra o presidente Hugo Chávez? Naquela oportunidade, a SIP não deixou por menos: a maioria de seus filiados foi cúmplice da subversão oligárquica em Caracas. Uma trajetória dessas é para deixar até o mais crédulo com as barbas de molho. Qual a autoridade dos dirigentes dessa agremiação para falar em democracia, com sua biografia banhada na lama e no sangue? O que fazem é se aproveitar dos espaços públicos sobre os quais exercem propriedade privada para conspirar, agredir e manipular. Ainda mais quando apelam à calúnia. A imensa maioria dos veículos de imprensa no Brasil dedica-se à desabusada oposição contra o presidente Lula e seu partido. Nenhuma publicação dessas foi fechada ou censurada por iniciativa de governo. Circulam livremente, apesar de muitos terem atravessado o Rubicão que separa o jornalismo da propaganda política, violando as mais comezinhas regras de equilíbrio editorial. As palavras do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, dessa forma, devem ser compreendidas através do código genético de Aguirre e seus pares. Hoje, como antes, atacam os governos progressistas porque desejam sua desestabilização e derrocada. Insatisfeitos com os resultados e as perspectivas eleitorais de aliados políticos, tratam de vitaminá-los com factóides de seu velho arsenal. A história do presidente Lula, afinal, é de absoluto respeito à Constituição e à democracia. O mesmo não pode ser dito da SIP, cujas impressões digitais estão gravadas na história dos golpes e ditaduras que infelicitaram a América Latina. Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)]]> 3505 2010-07-19 10:27:40 2010-07-19 13:27:40 open open a-calunia-golpista-da-sip-contra-o-presidente-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lançada candidatura de Manuela à reeleição na Câmara Federal http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/lancada-candidatura-de-manuela-a-reeleicao-na-camara-federal/ Mon, 19 Jul 2010 13:33:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1465 Rachel Duarte Foi lançada nesta sábado, em evento na Casa do Gaúcho, a candidatura de Manuela D'Ávila à Câmara Federal. Além de muitas bandeiras roxas, marca da campanha da deputada comunista, o evento contou com as presenças do deputado federal Beto Albuquerque (PSB), da candidata ao Senado Abgail Pereira (PC do B), do presidente da UNE Augusto Chagas e dos candidatos ao governo do Estado da Unidade Popular Pelo Rio Grande, Tarso Genro e Beto Grill. Tarso ressaltou que a reeleição de Manuela é estratégica para a juventude gaúcha e brasileira e lembrou que a deputada foi fundamental na consolidação da atual aliança. "Nossa unidade política é exemplar para o país. A nossa coligação faz honra à esquerda no Rio Grande e no Brasil". Com informações da Assessoria de Imprensa de Tarso Genro]]> 1465 2010-07-19 13:33:17 2010-07-19 13:33:17 open open lancada-candidatura-de-manuela-a-reeleicao-na-camara-federal publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 336 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 13:33:30 2010-08-11 13:33:30 1 0 0 Pedro Ruas critica Yeda e Fogaça neste final de semana em evento do Psol http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/pedro-ruas-critica-yeda-e-fogaca-neste-final-de-semana-em-evento-do-psol/ Mon, 19 Jul 2010 13:46:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1475 Rachel Duarte O candidato ao governo do Estado pelo PSOL, Pedro Ruas participou neste final de semana do lançamento do comitê de campanha da candidata a deputada estadual Helena da IPE. O evento ocorreu no sábado (17) e contou com a participação de cerca de cem pessoas. Junto com a deputada federal Luciana Genro e a vereadora Fernanda Melchionna, ele ouviu os moradores e discursou sobre o abandono da saúde e das creches na gestão do ex-prefeito José Fogaça (PMDB) em Porto Alegre. Além disso, criticou “a falta de investimentos do governo estadual na saúde pública dos gaúchos”. Sobraram também críticas ao governo de Yeda Crusius (PSDB). “Com os R$2 bilhões gastos anualmente para pagar apenas os juros da ilegítima dívida estadual com a União, seria possível construir 42 hospitais para atender a saúde dos gaúchos. É urgente auditar a dívida e inverter as prioridades do governo", complementou Ruas. Com informações da Assessoria de Imprensa do Psol ]]> 1475 2010-07-19 13:46:12 2010-07-19 13:46:12 open open pedro-ruas-critica-yeda-e-fogaca-neste-final-de-semana-em-evento-do-psol publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Eleitores de seis municípios escolheram novos prefeitos neste domingo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/eleitores-de-seis-municipios-escolheram-novos-prefeitos-neste-domingo/ Mon, 19 Jul 2010 13:55:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1483 Rachel Duarte rachelduarte@sul21.com.br Seis cidades brasileiras deverão ter novos prefeitos a partir de hoje (19). Neste final de semana, as eleições suplementares levaram cerca de 130 mil eleitores às urnas nos municípios de Apiacá, no Espírito Santo; Araras, em São Paulo; Riachão do Dantas, em Sergipe; São Francisco do Maranhão, no Maranhão; Isaías Coelho e Nossa Senhora dos Remédios, no Piauí. Essas cidades tiveram seus prefeitos cassados pela Justiça Eleitoral. Em Araras, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, a nova eleição foi convocada depois da condenação do prefeito eleito em 2008, Pedro Eliseu Filho, e seu vice, Agnaldo Píspico, ambos do DEM, por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Os dois municípios do Piauí com eleições suplementares também tiveram os prefeitos cassados. Em Nossa Senhora dos Remédios, o ex-prefeito Ronaldo Lages foi detido hoje, acusado de perturbar a eleição. Em Isaías Coelho, a votação foi acompanhada por tropas federais, autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar conter a tensão entre as coligações que disputam a prefeitura. Em São Francisco do Maranhão, os cerca de 8,5 mil eleitores tiveram que voltar às urnas pela segunda vez em uma eleição complementar. Em janeiro, o TRE do estado decidiu pela cassação do prefeito e vice-prefeito eleitos, Jônatas Alves de Almeida e Alberone dos Santos Silva. Houve nova eleição em fevereiro, mas o TSE anulou o pleito porque só participaram eleitores que haviam votado em 2008, contrariando a lei. Na eleição de hoje, todos os eleitores do município tiveram direito ao voto. Ex-prefeito é detido por perturbar eleições Em Nossa Senhora dos Remédios, interior do Piauí, a eleição teve um contratempo. O ex-prefeito Ronaldo Lages foi autuado pela Polícia Federal por calúnia e por promover desordem durante o pleito. Ele permanece detido e teve a prisão homologada pela juíza eleitoral do estado Lisabete Maria Marchetti, que também determinou a transferência dele para uma delegacia em outro município.]]> 1483 2010-07-19 13:55:41 2010-07-19 13:55:41 open open eleitores-de-seis-municipios-escolheram-novos-prefeitos-neste-domingo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock A desconhecida cooperação internacional do Brasil aos países pobres http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/a-desconhecida-cooperacao-internacional-do-brasil-aos-paises-pobres/ Mon, 19 Jul 2010 14:16:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1487 Milton Ribeiro Sob o título Speak softly and carry a blank cheque, a última edição da The Economist traz um artigo acerca da cooperação internacional brasileira. Tal cooperação é estimada em US$ 1,2 bilhão anual. A publicação pergunta se o Brasil não estaria indo longe demais. Uma das iniciativas mas bem-sucedidas do Brasil no Haiti pós-terremoto é o Milk Agogo (“Muito leite”, em crioulo), uma cooperativa de laticínios que distribui leite às mães que mandam seus filhos à escola. O programa baseia-se no Bolsa Família. No Mali, a rentabilidade do algodão está subindo em fazendas experimentais administradas pela Embrapa. Enquanto isso, a Odebrecht está construindo obras para melhorar o abastecimento de água em Angola. No passado, o grosso da ajuda brasileira ia para as nações mais pobres da América do Sul e para os países africanos de língua portuguesa, especialmente Angola. Desde 2004, a maior parte da verba vai para o Haiti. Porém, em virtude de leis que datam da década de 50, que consideravam possível ao Brasil apenas receber ajuda externa e não concedê-la, a cooperação internacional brasileira concentra-se na oferta de recursos humanos. É complicado fazer doação de bens de capital. Deste modo, os auxílios focam-se principalmente no treinamento de técnicos, formação de professores, introdução de políticas públicas de combate à AIDS, combate à fome e desenvolvimento da agricultura. The Economist ignorou o trabalho das Forças Armadas em sua análise. Os militares brasileiros têm implementado com sucesso projetos ligados à saúde e, curiosamente, ao futebol nas favelas do Haiti. Utiliza o esporte como meio de se aproximar e conquistar a confiança das populações locais. Com The Economist]]> 1487 2010-07-19 14:16:11 2010-07-19 14:16:11 open open a-desconhecida-cooperacao-internacional-do-brasil-aos-paises-pobres publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso discute projetos com prefeitos do Alto da Serra do Botucaraí http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/tarso-discute-projetos-com-prefeitos-do-alto-da-serra-do-botucarai/ Mon, 19 Jul 2010 14:26:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1492 Felipe Prestes O candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande recebeu, nesta segunda-feira (19/7), um grupo de prefeitos do Alto da Serra do Botucaraí. O encontro ocorreu no comitê estadual da coligação, em Porto Alegre. Estiveram presentes na reunião os prefeitos de Tio Hugo, Gramado Xavier, Barros Cassal, Espumoso, além de secretários municipais. Tarso Genro recebeu um documento com uma série de sugestões de projetos para serem implantados pelo próximo governador. Um dos pedidos mais específicos foi feito pela Chefe de Gabinete da Prefeitura de Soledade, Maria Arlinda de Oliveira Daroit. A professora ressaltou que existe um projeto de extensão da Universidade Federal de Santa Maria que está sob avaliação do MEC. Maria Arlinda pediu que Tarso, se for eleito governador, e como ex-ministro da Educação trabalhe para conquistar esta demanda do Alto da Serra do Botucaraí. Outra preocupação dos representantes da Região é com Segurança Pública. Tarso afirmou que irá implantar o Pronasci em todos os municípios gaúchos. Ainda nesta segunda-feira, Tarso Genro estará no município de Montenegro, onde visita a Usina Ecocitrus e reúne-se com membros da ACI de Montenegro e Pareci Novo. O candidato irá inaugurar também o Comitê da Unidade Popular, às 18h30min.]]> 1492 2010-07-19 14:26:27 2010-07-19 14:26:27 open open tarso-discute-projetos-com-prefeitos-do-alto-da-serra-do-botucarai publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Financiamento da casa própria bate recorde http://sul21.com.br/jornal/2010/07/19/financiamento-da-casa-propria-bate-recorde/ Mon, 19 Jul 2010 14:31:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1499 Rachel Duarte Nos seis primeiros meses deste ano, o valor financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF) para aquisição de moradia alcançou R$ 34,1 bilhões. O valor supera o registrado em todo o ano de 2008 (R$ 23,3 bilhões) - período em que a economia brasileira crescia acima da média dos anos anteriores até o início da crise financeira internacional. O vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, observou que, comparado ao ano de 2003, por exemplo, o movimento do primeiro semestre é sete vezes maior. Ele atribuiu o bom desempenho à expansão econômica do país e à política de inclusão social do governo federal. Hereda associou também o resultado à sexta edição do Feirão da Casa Própria. O evento passou por 13 cidades e movimentou R$ 8,4 bilhões, 70% mais do que no ano passado, quando o feirão fechou R$ 5 bilhões em contratos. O executivo informou que, há três anos, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tem ajudado a impulsionar o setor. “Acho que isso vai continuar nos próximos anos e, até o final de agosto próximo ou início de setembro, já deveremos ter concluído a contratação das 400 mil moradias para as faixas de zero a três salários mínimos”. Isso não significa, esclareceu ele, o fim do atendimento para novas contrações nessa faixa de renda. As novas demandas, no entanto, vão entrar para a segunda edição do programa. Segundo Hereda, existem recursos para continuar a atender os mutuários cujo perfil se insere no programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê cerca de R$ 70 bilhões ao ano para os próximos quatro anos.  Ele defendeu que, para combater o déficit habitacional, estimado em cerca de seis milhões de moradias no Brasil, os recursos deveriam crescer dos atuais 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para algo próximo de 10%. O desafio a ser enfrentado, explicou, é o de criar linhas de crédito para a população com faixa de renda acima dos dez salários mínimos. Na análise do vice-presidente da CEF, a solução pode ser a busca de novas formas de captações, apontado como hipótese o uso de dinheiro obtido por meio de investidores estrangeiros. Com informações da Agência Brasil]]> 1499 2010-07-19 14:31:37 2010-07-19 14:31:37 open open financiamento-da-casa-propria-bate-recorde publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Indio pisa na bola. E o que muda? http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/indio-pisa-na-bola-e-o-que-muda/ Tue, 20 Jul 2010 09:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3892
Da Redação Parece que o PSDB não tem sorte com  os aliados e os vices que escolhe. No Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius vive às turras com o inquilino do Palacinho, Paulo Afonso Feijó (DEM). Já no cenário nacional, desde que foi imposto pelo DEM como candidato a vice de José Serra (PSDB) na chapa ao Planalto, o deputado Indio da Costa (DEM/RJ) atira contra a adversária Dilma Rousseff e seu partido, o PT. Sem medir as consequências,  neste final de semana, Indio da Costa ligou o PT à guerrilha colombiana e ao narcotráfico e qualificou Dilma de "ateia" e "esfinge do pau oco". Indio conseguiu irritar Serra e ser criticado inclusive pelo seu partido.  O presidente do DEM, Rodrigo Maia criticou o correligionário: "Não dá para cravar que o PT tem relação com as FARC". Outro que reprovou Indio foi o ex-governador e candidato ao Senado na chapa de Serra, Orestes Quércia. "Não é o momento para fazer este tipo de conexão", afirmou. Durante agenda nesta segunda-feira, 19, Serra tentou explicar a fala do seu vice: “ a ligação do PT é com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas. Isso todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. Apenas isso. Agora, a Farc é uma força ligada ao narcotráfico. Isso não significa que o PT faça o narcotráfico", disse. O PT, segundo o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, optou por entrar com uma ação criminal e uma ação civil por danos morais contra o deputado democrata. Dutra informou também que o PT entrará  na Justiça Eleitoral, solicitando direito de resposta no site do PSDB,  onde foram divulgadas as declarações de Indio da Costa.  Até ao meio-dia desta terça-feira, o PT decide se impetra, também,  uma ação civil contra o PSDB. Até lá, espera que os tucanos  se manifestem, desautorizando o candidato a vice-presidente. "Consideramos as acusações gravíssimas, mas entendemos que isso tem acontecido em função da estratégia da oposição que é baseada em tentar desqualificar a nossa candidata. Reafirmamos a nossa indignação com tal comportamento que não contribui para o debate político  durante a campanha eleitoral", enfatizou Dutra. Para o cientista político gaúcho Benedito Tadeu César, o comportamento do vice de Serra não tem tanta influência e “ele mais atrapalha do que contribui com a candidatura do tucano”. Tadeu César estimou que o impacto das recentes declarações não será forte e durará no máximo três dias na grande imprensa. “Se fosse a campanha da Dilma que tivesse feito esta declaração poderia ter mais repercussão, porque há setores da imprensa interessados em uma pisada de bola dela e do PT”, argumentou. Outro aspecto ponderado pelo cientista político foi a pouca expressividade dos vices nas campanhas eleitorais. Ele disse que, como Indio da Costa é pouco conhecido e teve apenas o mandato no governo do Rio de Janeiro como ponto alto na sua vida política, tanto ele como suas declarações não tem tanto peso nestas eleições. “O José de Alencar, por exemplo, era pouco conhecido na época que foi indicado na chapa de Lula, mas conseguiu agregar votos e força para a campanha. Ele era senador e conhecido no meio empresarial e com isso cumpriu seu papel”, comparou. O peso dos vices gaúchos Aqui pelos pampas o presidente do DEM, Onyx Lorenzoni (DEM) e o representantes do PSDB -RS foram procurados, mas não falaram ao Sul 21 até o fechamento da edição. Já o deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS) pensa que o candidato a vice de José Serra demonstra o pensamento preconceituoso e subserviente do DEM, pouco interessado na soberania nacional, demonstrando uma fragilidade que não existe mais. Vai além,. Diz  que “a candidatura Serra perde uma boa oportunidade de renovar a práxis política brasileira, sempre disposta a atender aos desejos e posições norte-americanas”. Na avaliação do cientista Tadeu César, entre os vices gaúchos o que mais pode “atrapalhar” é o vice de José Fogaça (PMDB), Pompeo de Mattos (PDT). Como ele está na lista das candidaturas impugnadas pela Procuradoria Regional Eleitoral, por abuso de poder econômico com sentença de inelegibilidade, o cientista avalia que há um risco muito alto para a campanha de Fogaça. “É complicado arriscar a chapa até os prazos finais de julgamento do Tribunal Regional Eleitoral, pois isso já tem um reflexo na opinião pública agora. Ninguém quer votar em alguém suspeito”, salientou. Sobre o vice de Tarso Genro (PT), Beto Grill (PSB), o especialista disse que há um ganho na escolha do nome, devido à região do candidato. Também lembrou que entrada do PSB na coligação Unidade Popular simbolizou o fim do isolamento.“O PSB foi um marco, muito mais simbólico do que efetivo para a candidatura de Tarso, mas, soma para a coligação ampla”, analisou. Já sobre o candidato a vice na chapa da governadora Yeda Crusius (PSDB), Berfran Rosado (PPS), ele avaliou que o discurso da pacificação na campanha à reeleição de uma gestora já com histórico de problemas com vices pode ser explorado pelos adversários. “O Berfran é um nome que estava entre os indicados para compor o secretariado de Yeda e nem chegou a assumir devido a atritos internos, mas, se isso não for trabalhado pelos adversários na campanha, não terá impacto para os eleitores”, concluiu.
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3892 2010-07-20 06:00:02 2010-07-20 09:00:02 open open indio-pisa-na-bola-e-o-que-muda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 337 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 18:18:37 2010-08-23 21:18:37 1 0 0
Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/simch-8/ Tue, 20 Jul 2010 09:00:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4621 ]]> 4621 2010-07-20 06:00:42 2010-07-20 09:00:42 open open simch-8 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Elogio de Cristovam Buarque ao governo Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/elogio-de-cristovam-buarque-ao-governo-lula/ Tue, 20 Jul 2010 13:28:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3507 Por Cristovam Buarque* Apoio a proposta do governo Lula no sentido de evitar maus-tratos contra crianças por parte de qualquer pessoa, inclusive os pais, a chamada lei da “palmada”. Na verdade é uma lei contra maus-tratos. O Brasil está entre os países onde há mais maus-tratos contra crianças em todo mundo. A proposta do governo federal é uma iniciativa que já deveria ter sido tomada há muito tempo. Com ela os adultos vão tomar consciência da necessidade de zelar melhor por nossas crianças. Espero que logo que chegue, o Congresso faça os procedimentos necessários para que a lei seja aprovada e entre em vigor o mais rápido possível. * Senador do PDT. ]]> 3507 2010-07-20 10:28:45 2010-07-20 13:28:45 open open elogio-de-cristovam-buarque-ao-governo-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Morte sem epitáfio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/morte-sem-epitafio/ Tue, 20 Jul 2010 13:30:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3509 * Por Alberto Dines Os sinos não dobram quando fecha um jornal, mas dobram pelo jornalismo. Nenhum jornal é uma ilha – menos um jornal, menor a imprensa. Menos um diário, menor o continente, o mundo, a humanidade. Pífia, lamentável, a repercussão do anúncio do fim do Jornal do Brasil impresso. Ninguém vestiu luto – só os jornalistas – porque há muito aboliu-se o luto. O luto e a luta. Sobreviventes não lamentaram, dão-se bem no jornalismo morno, sem disputa. Juntaram-se para revogar a concorrência e enterraram a porção vital do seu ofício. Esqueceram a animada dissonância, preferiram a consonância melancólica. Qualidade e poder O derradeiro confronto jornalístico no Rio talvez tenha se travado no início dos anos 70 (ou fim dos 60) quando Roberto Marinho decidiu que O Globo não poderia ficar confinado ao esquema de vespertino e passou a circular aos domingos. Em represália, Nascimento Brito decidiu que o JB invadiria a segunda-feira. Encontro de gigantes, disputa de qualidade. Mesmo com a ditadura e a censura como pano de fundo. Sem competição, o jornalismo perdeu o elã; desvirtuado, virou disputa pelo poder. Exatamente isso atraiu Nelson Tanure, o empresário que investe em informática, estaleiros e faz negócios pelo negócio. Não lhe disseram que empresário de jornal não precisa escrever editoriais, basta gostar do ramo e ser fiel a ele. Simbólico: o fim do JB impresso foi confirmado na edição de quarta-feira (14/7) sob a forma de anúncio, publicidade. Aquela Casa não acredita em texto. E o seu jornal morreu sem epitáfio. * Jornalista, texto publicado originalmente no Observatório da Imprensa]]> 3509 2010-07-20 10:30:10 2010-07-20 13:30:10 open open morte-sem-epitafio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Executiva do PDT gaúcho decide punir Alceu Collares http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/executiva-do-pdt-gaucho-decide-punir-alceu-collares/ Tue, 20 Jul 2010 14:35:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1504 Rachel Duarte O ex-governador Alceu Collares (PDT) vai ser punido, se depender da decisão pura e simples da executiva estadual do PDT, que está indignada com a decisão de Collares de apoiar a candidatura do petista Tarso Genro (PT). Coligado oficialmente com o PMDB, de José Fogaça, o PDT considerou o comportamento deo ex-governador uma afronta ao partido e decidiu nesta segunda-feira (19), punir o ex-governador. A decisão, por nove votos a dois, foi pactuada na reunião da executiva do partido e Collares poderá ser advertido, punido ou suspenso do PDT. A decisão final caberá à Comissão de Ética nacional do Partido, uma vez que Collares é membro do diretório nacional.]]> 1504 2010-07-20 14:35:51 2010-07-20 14:35:51 open open executiva-do-pdt-gaucho-decide-punir-alceu-collares publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 338 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 14:36:55 2010-08-11 14:36:55 1 0 0 Morre o secretário municipal da Copa de 2014 http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/morre-o-secretario-municipal-da-copa-de-2014/ Tue, 20 Jul 2010 14:44:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1512
Rachel Duarte O secretário municipal da Copa de 2014 em Porto Alegre , Ervino Besson (PDT), 65 anos, morreu nesta madrugada no Hospital Beneficência Portuguesa. Besson teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no mês passado e estava em coma. O velório deve ocorrer na Câmara de Vereadores da Capital e o enterro no Cemitério João XXIII. Depois de um dia normal de trabalho, o secretário municipal da Copa começou a sentir-se mal no início da noite de 11 de junho, durante uma reunião na zona sul da Capital. Levado às pressas ao Hospital Belém Novo, foi imediatamente removido para a Beneficência e operado. Nas semanas seguintes, chegou a apresentar uma melhora que permitiu que deixasse a UTI e respirasse sem ajuda de aparelhos. Mas sua recuperação não teve êxito. Apesar de não parecer tão estressante, este foi o segundo titular que veio a falecer na gestão de cargos relativos ao Mundial. Em 6 de junho deste ano, o Secretário Extraordinário da Copa de 2014, Ricardo Seibel de Freitas Lima (35 anos) sofreu uma parada cardíaca e foi encontrado morto em um hotel de Brasília. Quem foi Ervino Besson Natural de Casca, no norte do Estado, Ervino Besson era filho de Fortunato e Constantina Fontana Besson. Casado com Enedir e pai de Carise e Sandro, e irmão de Elói Besson (PMDB) - atual prefeito de Portão. Besson foi eleito vereador duas vezes, em 2000 e 2004. Caracterizou seus mandatos por projetos nas áreas de educação, segurança e saúde. Ele também foi diretor administrativo das Centrais de Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul (Ceasa). Eleito suplente em 2008, Besson, no entanto, ocupava a vaga de seu colega de partido, João Bosco Vaz (PDT) - que deixou a Câmara para assumir a Secretaria Municipal de Esporte, Recreação e Lazer. Na atual legislatura, trabalhava na regulação fundiária de loteamentos irregulares em diversas regiões da cidade, quando foi chamado para comandar a Secretaria Municipal da Copa de 2014. Com informações do Clicrbs
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1512 2010-07-20 14:44:11 2010-07-20 14:44:11 open open morre-o-secretario-municipal-da-copa-de-2014 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Ex-ditador Bouterse é eleito presidente do Suriname http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/ex-ditador-bouterse-e-eleito-presidente-do-suriname/ Tue, 20 Jul 2010 14:44:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1513 Rachel Duarte O antigo ditador Desi Bouterse foi eleito presidente do Suriname, enquanto seus opositores prefeririam vê-lo detido por tráfico de drogas e pelo papel desempenhado na morte de 15 políticos na década de 80. A vitória, por 36 votos a favor entre 50 parlamentares, ocorreu nesta segunda-feira (19). Bouterse foi eleito com o apoio da Mega Combinação, bloco que venceu as eleições parlamentares de maio com 23 dos 51 assentos do Parlamento. Michael Charles, funcionário do governo da coligação Nova Frente, do ex-presidente Ronald Venetiaan, declarou-se estupefato com a eleição de Bouterse e revelou preocupação pelo futuro do Suriname: "Ficamos completamente loucos neste país. Não sei como fizemos para ter Bouterse como presidente”, questionou. Bouterse enfrenta um processo - que se arrasta pela lentidão da Justiça do Suriname - pelo seu envolvimento na morte de 15 políticos de oposição durante o seu regime. Sua candidatura presidencial foi vista por muitos como uma forma de deter o julgamento e de procurar imunidade, para não ser processado. Desi Bouterse começou a controlar o país na sequência de um golpe de Estado em 1980, cinco anos após a independência, mas que sucumbiu à pressão internacional, em 1987. Voltaria ao poder brevemente em 1990, mas, em 1999, um tribunal holandês condenou-o à revelia por tráfico de cocaína na Holanda, tendo Bouterse escapado a uma sentença de prisão de 11 anos pelo fato de este país não ter um acordo de extradição com o Suriname. Bart Rijs, porta voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros holandês, assinalou que Desi Bouterse nunca mais viajou para nenhum país onde os holandeses pudessem detê-lo ou extraditá-lo. Reconhecendo que o ditador vai ter imunidade como chefe de Estado, Bart Rijs sublinhou que, mesmo nessa qualidade, Desi Bouterse não será bem vindo na Holanda. Com informações de agências internacionais e o Correio Brasiliense ]]> 1513 2010-07-20 14:44:35 2010-07-20 14:44:35 open open ex-ditador-bouterse-e-eleito-presidente-do-suriname publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Free Shop http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/free-shop/ Tue, 20 Jul 2010 14:47:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1520 Milton Ribeiro A chamada “janela de transferências internacionais” foi antecipada em onze dias, permitindo aos clubes que importaram jogadores suas inscrições antecipadas. Onze dias parece pouco mas não é. É o que basta para que, por exemplo, o Inter possa inscrever Renan, Tinga e Rafael Sóbis nas semifinais e eventualmente nas finais da Copa Libertadores deste ano. Onze dias são três rodadas do Brasileirão, o que também não é pouco. O São Paulo, próximo adversário do Inter na Libertadores, está indignado com a autorização da FIFA e a atitude da CBF em permitir a alteração. Segundo Marco Aurélio Cunha, supervisor de futebol do clube paulista, isto caracterizaria uma virada de mesa na competição. Abaixo, a lista de clubes e dos jogadores beneficiados pela antecipação: Atlético-MG Edison Mendez (meia) - LDU, do Equador Daniel Carvalho (meia) - CSKA, da Rússia Réver (zagueiro) - Wolfsburg, da Alemanha Atlético-PR Ivan González (meia) - Cerro Porteño, do Paraguai Olberdam (volante) - Braga, de Portugal Anderson Aquino (atacante) - Olimpi Rustav, da Geórgia Alex Fraga (zagueiro) - Olimpi Rustav, da Geórgia Gustavo (zagueiro) - Vitória de Guimarães, de Portugal Guerrón (atacante) - Getafe, da Espanha Frederico Nieto (atacante) - Colón, da Argentina Corinthians Bobadilla (goleiro) – Independiente de Medellín, da Colômbia Gilmar (atacante) - Guingamp, da França Cruzeiro Edcarlos (zagueiro) - Cruz Azul, do México Walter Montillo (meia) - Universidad de Chile Flamengo Val Baiano (atacante) – Monterrey, do México Fluminense Emerson Sheik (atacante) – Al-Ain, dos Emirados Árabes Belletti (lateral) – Chelsea, Inglaterra Goiás Pedrão (atacante) – Al-Shabab, dos Emirados Árabes Inter Rafael Sóbis (atacante), Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos Renan (goleiro), Valência, da Espanha Tinga (volante), Borussia Dortmund, da Alemanha Leonardo (lateral), Olympiakos, da Grécia Santos Keirrison (atacante) – Barcelona, da Espanha Tiago Luís (atacante) – União Leiria, de Portugal Vasco Irrazábal – (lateral), Cerro Porteño, do Paraguai Fellipe Bastos – (volante), Benfica, do Portugal Felipe – (meia), Al-Saad, do Qatar Zé Roberto – (meia), Schalke 04, da Alemanha Carlos Alberto – (meia), Werder Bremen, da Alemanha Éder Luis – (atacante), Benfica, de Portugal]]> 1520 2010-07-20 14:47:05 2010-07-20 14:47:05 open open free-shop publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 339 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 14:47:28 2010-08-11 14:47:28 1 0 0 Israel envolve-se em imbroglio kafkiano http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/israel-envolve-se-em-imbroglio-kafkiano/ Tue, 20 Jul 2010 14:48:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1518
Milton Ribeiro Tratar-se-ia de uma situação kafkiana? Antes de morrer, Franz Kafka legou todos os seus manuscritos ao amigo Max Brod com uma ordem: que os destruísse. Brod não o obedeceu, legando assim à humanidade uma das maiores e mais intrigantes obras já escritas. Tais fatos ocorreram em 1924, há 86 anos. Depois, Brod foi viver em Israel, tendo levado consigo os manuscritos. Quando faleceu, deixou a obra de Kafka para sua secretária Esther Hoffe, que morreu há três anos e que havia depositado, em 1956, os papéis do autor de A Metamorfose sob a guarda do banco suíço UBS. Por ordem judicial, os papéis e desenhos de Kafka foram retirados ontem das caixas-fortes para análise, em função de um inesperado litígio judicial entre as herdeiras dos documentos – Ruth e Eva Hoffe, filhas de Esther – e o governo de Israel, que os reinvindica pelo fato de Kafka ter nascido no seio de uma família judia. Segundo autoridades israelenses, a obra – que inclui os manuscritos originais de Um Médico Rural e da célebre Carta ao Pai – deveria ficar na Biblioteca Nacional de Israel. A questão é discutível, pois a obra passa ao largo da condição judaica do autor e este vivia em Praga, cidade checa de forte influência alemã. Curiosamente, a questão foi levantada pelas próprias filhas de Esther Hoffe, quando estas tentaram confirmar judicialmente seus direitos sobre a herança. O estado de Israel considera-se o legítimo herdeiro da obra, alegando que as mesmas foram retiradas do país por Esther de forma clandestina.
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1518 2010-07-20 14:48:56 2010-07-20 14:48:56 open open israel-envolve-se-em-imbroglio-kafkiano publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 340 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 14:50:00 2010-08-11 14:50:00 1 0 0
Presidente do PT chama oposição de “bando de tresloucados" http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/presidente-do-pt-chama-oposicao-de-%e2%80%9cbando-de-tresloucados/ Tue, 20 Jul 2010 14:53:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1527 Milton Ribeiro O presidente do PT, José Eduardo Dutra, declarou no Twitter (@zedutra13) que a oposição se comporta como um bando de tresloucados. "Enquanto a gente debate propostas para o futuro do país, a oposição se comporta como um bando de tresloucados, lançando calúnias ao vento", escreveu ele. Ontem, o PT entrou com pedido de direito de resposta contra o PSDB e o vice na chapa do tucano José Serra à Presidência, Indio da Costa (DEM-RJ). No pedido, a coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores afirma que houve calúnia, injúria e difamação, conforme prevê o Código Penal brasileiro, e pede a veiculação da resposta por 144 horas na página inicial do portal "Mobiliza PSDB", dobro do tempo que a entrevista de Indio da Costa permaneceu na capa do portal. O PT pede também que a Folha.com retire do ar o vídeo da entrevista com o vice de Serra. Enquanto isso, o prórpio José serra reafirmou que “'Todo mundo sabe” da ligação do PT com as Farc, apesar de ter salientado que isso não significa que o partido tenha vínculos com o narcotráfico. Com informações do portal Folha.com.]]> 1527 2010-07-20 14:53:02 2010-07-20 14:53:02 open open presidente-do-pt-chama-oposicao-de-%e2%80%9cbando-de-tresloucados publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Estado pagará pensão à família de sem-terra morto por PM em São Gabriel http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/estado-pagara-pensao-a-familia-de-sem-terra-morto-por-pm-em-sao-gabriel/ Tue, 20 Jul 2010 14:53:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1529 Valor de R$ 357 será depositado, pelo menos, até o fim do processo
Milton Ribeiro O governo do estado do Rio Grande do Sul terá de pagar uma pensão mensal de R$ 357 (ou 70% do salário mínimo nacional) à família do sem-terra Elton Brum da Silva, morto em agosto de 2009 na Fazenda Southall, em São Gabriel, em ação de reintegração de posse. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado, o policial militar Alexandre Curto dos Santos, acusado de ser o autor do tiro pelas costas no sem-terra de 44 anos, será intimado nos próximos dias. Cláudia Regina Mendes de Ávila, advogada da família do sem-terra, confirma que a Brigada Militar já admitiu o ato ilícito praticado por seu agente – ou seja, o Estado é o responsável para ocorrência – e a atual ação visa apenas a calcular o dano moral e material do ato, não a culpabilidade. O valor de R$ 357 é uma antecipação de tutela, calculada a partir dos rendimentos médios de agricultor (um salário mínimo), considerando o fato de que 30% do ganho seria gasto pelo próprio trabalhador e 70% pela família. É um cálculo técnico. O Estado será intimado a cumprir a decisão e abrir uma conta no Banrisul. Depois, terá de depositar o valor até o dia 5 de cada mês para a viúva Maria Odete Souza de Ávila, que vive em Canguçu, no sul do Estado, com a filha e o pai do trabalhador rural. Ainda conforme a assessoria do TJ, a pensão será paga, pelo menos, até o fim do processo, quando a família espera receber indenização por danos morais e materiais. Com informações do PGE-RS.
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1529 2010-07-20 14:53:35 2010-07-20 14:53:35 open open estado-pagara-pensao-a-familia-de-sem-terra-morto-por-pm-em-sao-gabriel publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 341 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 14:53:52 2010-08-11 14:53:52 1 0 0
Giovani Cherini acredita que punição a Collares “dificilmente vai acontecer” http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/giovani-cherini-acredita-que-punicao-a-collares-%e2%80%9cdificilmente-vai-acontecer%e2%80%9d/ Tue, 20 Jul 2010 14:56:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1536 Rachel Duarte O presidente da Assembleia Legislativa do RS, Giovani Cherini (PDT), acredita que dificilmente o ex-governador Alceu Collares (PDT) será punido pela Executiva nacional, por dissidência. Após falar por telefone com Carlos Lupi,  presidente nacional do partido, na tarde desta terça-feira (20), Cherini disse que a  origem do problema está na “falta de apoio de José Fogaça (PMDB) à candidata Dilma Rousseff (PT)". Ele ressaltou, no entanto, que a “imparcialidade ativa” de Fogaça não justifica o apoio de Collares ao candidato ao governo gaúcho pelo PT, Tarso Genro. “Isso tudo na verdade está prejudicando o próprio Fogaça."  Cherini pergunta: "Se o PMDB nacional está com o PT, em razão do candidato a vice (Michel Temer - PMDB), como o PMDB estadual vai se posicionar favorável a outro candidato?" E responde: "Não tem como”. Ele afirmou ainda que, como a decisão terá que vir da direção nacional do partido, “nada vai acontecer”.]]> 1536 2010-07-20 14:56:17 2010-07-20 14:56:17 open open giovani-cherini-acredita-que-punicao-a-collares-%e2%80%9cdificilmente-vai-acontecer%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock PRB de Teutônia manifesta apoio incondicional a Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/prb-de-teutonia-manifesta-apoio-incondicional-a-tarso/ Tue, 20 Jul 2010 14:57:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1538 PRB de Teutônia manifesta apoio incondicional a Tarso
Rachel Duarte O Partido Republicano Brasileiro (PRB) de Teutônia declarou apoio incondicional ao candidato Tarso Genro (PT), durante inauguração de comitê da Unidade Popular pelo Rio Grande naquele município, nesta terça-feira (20). O presidente da sigla, Luiz Carlos de Vargas Becker, encaminhou documento ao candidato petista em que ressalta a importância da eleição de Tarso e Dilma para o povo trabalhador e a trajetória do presidente Lula.  No documento o partido, que compõe a coligação da candidata Yeda Crusius, afirma que lutará “incansavelmente” pela vitória do candidato petista. A desobediência às decisões dos diretórios estaduais está se tornando comum. Ainda na semana passada, o PTB das  regiões Sul e Metropolitana, que oficialmente não integra coligação Juntos pelo Rio Grande, decidiu apoiar o candidato José Fogaça (PMDB). Confira, abaixo, a íntegra do documento emitido hoje pelo PRB: MANIFESTAÇÃO PÚBLICA A FAVOR DA CANDIDATURA DO SENHOR TARSO GENRO A GOVERNADOR PELO PRB DE TEUTÔNIA É importante para nós, do PRB de Teutônia, que o senhor saiba do nosso apoio incondicional, e que lutaremos até a tua vitória, pois somos sabedores da importância para o povo trabalhador, como nós, a dobradinha Tarso e Dilma. Jamais negaríamos a nossa origem, que foi o PT de Teutônia na candidatura a prefeito de nosso sempre candidato Lismar Germano Kilpp, e orgulhosos da trajetória do nosso líder Lula e sua luta inconteste a favor dos brasileiros, de não termos o direito, como eleitores, em não eleger os seus, como Tarso governador do Rio Grande do Sul e Dilma Rousseff presidente do Brasil. Pedimos que lute e acredite que nós também estamos lutando incansavelmente até a nossa vitória final. Estas são as palavras e desejos dos corações do PRB de Teutônia, sentimos muito por não podermos estar fisicamente presente para lhe dar um grande abraço. Luiz Carlos De Vargas Becker Presidente do PRB de Teutônia
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1538 2010-07-20 14:57:09 2010-07-20 14:57:09 open open prb-de-teutonia-manifesta-apoio-incondicional-a-tarso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Previsão de Chuva http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/previsao-de-chuva/ Tue, 20 Jul 2010 15:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1544 Milton Ribeiro Uma noite fria e chuvosa aguardará pelo Grêmio hoje no Olímpico. O horário de 21h50 não melhora muito as coisas, mas talvez este seja o palco ideal para que Silas tente pôr seu time nos eixos: com pouca torcida e, portanto, reduzida pressão. O adversário ajuda; afinal, o Vasco é outra equipe presente na atual lista de rebaixados. O Grêmio vai a campo sem Edílson, Rodrigo e Douglas. Silas improvisará Fernando na lateral direita, mas colocará Maylson no meio, o que é garantia de chutes a gol e oportunismo. Rafael Marques entrará naturalmente na zaga e, apesar de Neuton seguir sem seus companheiros Póton e Eléton, esperamos pela recuperação do tricolor. Já Celso Roth voltará a seu local de trabalho do ano passado. Celso comandou o o Atlético-MG pelas 38 rodadas do Brasileiro de 2009. Como sempre, foi brilhante no começo e depois caiu, caiu, mas caiu tanto que nem obteve uma vaga na Libertadores para os mineiros. A grande novidade serão os dreads de Tinga, os quais voarão livres em agradecimento pela antecipação da janela de transferências. O jogo será Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Mineirão está se preparando para a Copa, o que talvez indique que teremos ao menos um estádio para 2014. Enquanto isso, hoje será publicado o Edital de venda dos Eucaliptos. A abertura de propostas deverá ocorrer em 30 dias e o clube projeta o negócio da casa dos R$ 20 milhões.]]> 1544 2010-07-20 15:00:11 2010-07-20 15:00:11 open open previsao-de-chuva publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Serviço de inteligência norte-americano está nas mãos de empresas privadas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/servico-de-inteligencia-norte-americano-esta-nas-maos-de-empresas-privadas/ Tue, 20 Jul 2010 15:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1541
Nubia Silveira Os roteiristas do seriado 24 Horas já denunciaram: as empresas privadas estão dominando a área de segurança norte-americana. Em uma das temporadas, colocaram o herói Jack Bauer, com seus métodos nada politicamente corretos, a lutar contra os empresários do mal. Agora, chegou a vez do jornal The Washington Post confrimar: as ações antiterroristas estão nas mãos de 1.900 companhia privadas, que concorrem com 1.200 organizações governamentais. Cerca de 854 mil pessoas trabalham têm permissão para trabalhar com segurança nos Estados Unidos. Todo este aparato montado pelo ex-presidente George Bush não foi desmontado por Barack Obama. Segundo a investigação feita por 15 jornalistas do Post durante dois anos, há missões e orçamentos superpostos e os recursos destinados à área de segurança cresceram 21 vezes desde o ataque às torres do World Trade Center, em 2001. No ano passado, o Congresso aprovou a bagatela de 75 bilhões de dólares - cerca de R$ 133,5 bilhões - para as operações de inteligência. Segundo o jornal, famoso por suas investigações que provocaram o impeachment do presidente Richard Nixon (1969-1974), o caos está instalado nos setores de segurança e inteligência. Só em Washington, cerca de 33 escritórios de análise de inteligência começaram a operar depois do 11 de Setembro. Juntos, estes escritórios equivalem a três Pentágonos e 22 Capitólios. Perigo para o mundo Jair Krischke, conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, afirma que até Dick Cheney, vice-presidente de George Bush, tem uma empresa de segurança. "Ninguém sabe quem faz o quê e isso é um perigo para o mundo", diz ele. Jair alerta que um pequeno erro cometido na área de inteligência, como um informe mal-elaborado, pode resultar em ataques a outros países - como aconteceu no Iraque - e em mortes de inocentes. A paranoia instalada entre os americanos, depois dos ataques ao WTC e as guerras no Afeganistão e Iraque, permitiram o crescimento desenfreado de escritórios, organizações e trabalhadores de segurança. "Há uma falsa produção de inteligência", diz Krischke. "Os norte-americanos gastam milhões e não têm segurança". Defesa fraca Após a publicação da primeira da série de reportagens do Post, o governo tentou se defender. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, afirmou que já pediu às agências de defesa e aos serviços de segurança que, nos próximos anos, reduzam os gastos. O porta-voz do Pentágono, Dave Lapan, saiu-se com esta: a redundância na comunidade de espionagem já é assunto conhecido. Leon Panetta, diretor da CIA, assegurou que trabalha em projeto para reduzir os custos nos próximos cinco anos. E a Casa Branca disse que o governo Obama sabia dos problemas e está trabalhando por uma solução.
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1541 2010-07-20 15:00:19 2010-07-20 15:00:19 open open servico-de-inteligencia-norte-americano-esta-nas-maos-de-empresas-privadas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil dá ajuda à Palestina para reconstrução da Faixa de Gaza http://sul21.com.br/jornal/2010/07/20/brasil-da-ajuda-a-palestina-para-reconstrucao-da-faixa-de-gaza/ Tue, 20 Jul 2010 15:04:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1548 Rachel Duarte e Milton Ribeiro O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou esta semana projeto de lei que concede ajuda de R$ 25 milhões para a Palestina reconstruir a Faixa de Gaza. Segundo o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o recurso será destinado a um fundo que trabalha na reconstrução da Faixa de Gaza. “Não estamos dando dinheiro para um grupo. O recurso será repassado a um fundo administrado pelas Nações Unidas que trabalha na reconstrução de Gaza”, explicou. Segundo o ministro, é de interesse do Brasil permanecer envolvido nas discussões sobre a paz no Oriente Médio. "Nós temos acompanhado. Gaza é um centro de preocupações mundiais. A situação do bloqueio é muito grave", disse. Conforme justificativa assinada pelo presidente, a ONU calculou em US$ 613 milhões a quantia que resolveria apenas as necessidades mais urgentes, como alimentação, construção e saúde. Segundo informações da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), 900 mil pessoas dependem da distribuição de alimentos coordenada pela agência. A sanção do projeto de lei foi acompanhada pelo ex-ministro das relações exteriores da Palestina e atual comissário de relações exteriores do partido político Al Fatah, Nabil Shaat. De acordo com Amorim, Shaat pediu a Lula que o Brasil continue envolvido nas negociações para a paz no Oriente Médio. “Ele veio com uma carta do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que já esteve no Brasil várias vezes, e essa carta é um seguimento pedindo apoio do Brasil para a Palestina no momento especialmente crítico para as negociações”, disse Amorim. Com infomações da Agência Brasil e do Terra]]> 1548 2010-07-20 15:04:14 2010-07-20 15:04:14 open open brasil-da-ajuda-a-palestina-para-reconstrucao-da-faixa-de-gaza publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Elas ainda são minoria na política http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/elas-ainda-sao-minoria-na-politica/ Wed, 21 Jul 2010 09:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3895
Felipe Prestes A participação das mulheres na tomada de decisões políticas no Brasil ainda é muito pequena, se compararmos com os países vizinhos. Ranking divulgado no último dia 15 aponta o país como último colocado, entre 20 nações analisadas na América Latina e Caribe, no que diz respeito à paridade entre os gêneros nas esferas do Legislativo, Executivo e Judiciário. O apontamento foi divulgado durante a XI Conferência Regional Sobre a Mulher da região, realizada na semana passada em Brasília, e conta com dados de 2007, quando ocorreu a conferência anterior em Quito. Na ocasião, a Articulação Feminista Marcosur fixou o ISO-Quito, índice que mede a paridade entre os gêneros em vários quesitos, entre eles a participação política. Para medir a igualdade na política foram levadas em conta as participações em cargos no Legislativo (que teve peso de 50%), Executivo (25%) e Judiciário (25%). Mesmo com cotas para candidatas nas eleições proporcionais vigorando desde 1997, o Brasil teve números ínfimos no ranking. O índice de paridade na participação política do país ficou em 0,231, um enorme degrau até a penúltima colocada, Colômbia (0,291). E um abismo até a primeira do ranking, a Argentina (0,662). O Sul 21 ouviu três destacadas parlamentares gaúchas, que opinaram sobre os entraves para uma maior participação feminina na política. Em comum, as deputadas lembraram a dupla jornada (em casa e no trabalho), e destacaram que o meio político ainda é muito tradicionalmente masculino. Como solução, foi citada a necessidade da reforma política, com o financiamento público de campanha, que colocaria as mulheres em maior igualdade de disputa a cargos eletivos. Zilá Breitenbach, deputada estadual pelo PSDB, tem cinco filhos e conta que só conseguiu concorrer a cargos no Legislativo depois de ver as crianças se tornarem adultos. “É difícil conciliar a política com educação de filhos, porque a política te exige dedicação 24 horas. Mas apesar da família, não podemos deixar de participar, eu nunca deixei a política na escola”, afirma. Maria do Rosário, deputada federal pelo PT, tem opinião semelhante: “É notório que a mulher no Brasil é responsável pela vida familiar. Para haver igualdade na política é preciso que também haja na família”. Ela aponta ainda outros fatores históricos que tornam diminuta a participação feminina na vida pública. “A história do Brasil é marcada por opressão de gêneros. Até a Constituição de 1988 tínhamos uma legitimação do patriarcado no país, e só há seis anos conseguimos tirar da constituição a expressão ‘mulher honesta’”, exemplificou. Para Manuela D’Ávila, deputada federal pelo PC do B, existe a necessidade de infra-estrutura que permita às mulheres serem mães e exercerem participação política. “Qual o papel de uma creche pra que aquela mulher possa fazer política no seu bairro ou trabalhar durante o dia e fazer política à noite?”, questiona. “Os equipamentos públicos têm que ajudar a garantir uma sociedade menos desigual”. Zilá Breitenbach destaca também que o meio ainda é muito masculino, mas disse que não sofreu preconceito. “Do meu partido não posso me queixar, fui presidente estadual, temos uma governadora”. Ela afirma ainda que os candidatos se “protegem” durante as eleições e que as mulheres precisam se impor. “Os homens não facilitam. Mas depois que tu te posicionas, eles se tornam parceiros”. As dificuldades de entrar em um meio predominantemente masculino são exemplificadas por Maria do Rosário, que aponta um maior destaque feminino onde não há necessidade de indicações. “Em funções públicas que dependem de concurso as mulheres têm boa representatividade. Nas que dependem de articulação política há menos espaço”, acredita. Manuela D’Ávila também aponta as dificuldades de acesso de imposição das mulheres dentro do universo da política. “As estruturas partidárias são masculinas. o tempo de televisão é definido pelas direções partidárias e as direções quase todas não têm cotas para participação de mulheres”, afirma. Para a deputada federal isso explica em parte por que as cotas de 30% para candidatas não têm grande efeito prático na ocupação dos cargos. Tanto Manuela quanto Rosário apontam a necessidade do financiamento público de campanha para aumentar as chances das mulheres. “A cota ainda é pouco, porque a maior parte dos empresários são homens”, opina a comunista, opinião muito parecida com a da petista. “O financiamento público de campanha é bom para a democracia e em especial para a participação das mulheres. Porque o universo masculino tem mais vínculos com o setor econômico”. Rosário e Zilá apontaram que seus partidos tiveram dificuldades para conseguir inclusive candidatas em número suficiente para preencher as vagas previstas em lei. A deputada tucana faz um alerta aos partidos para as próximas eleições. “Dizem que as mulheres não fazem voto, mas só chamam as mulheres perto das eleições. Os partidos têm que procurar as mulheres nos períodos em que não há pleito”.
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3895 2010-07-21 06:00:02 2010-07-21 09:00:02 open open elas-ainda-sao-minoria-na-politica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 342 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 18:24:49 2010-08-23 21:24:49 1 0 0
Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/moa-7/ Wed, 21 Jul 2010 09:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4709 ]]> 4709 2010-07-21 06:00:17 2010-07-21 09:00:17 open open moa-7 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug 343 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-27 13:51:42 2010-08-27 16:51:42 1 0 0 Os corvos olímpicos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/os-corvos-olimpicos/ Wed, 21 Jul 2010 13:30:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3511 3511 2010-07-21 10:30:59 2010-07-21 13:30:59 open open os-corvos-olimpicos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O fim da burca é só o começo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/o-fim-da-burca-e-so-o-comeco/ Wed, 21 Jul 2010 13:43:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3513 3513 2010-07-21 10:43:05 2010-07-21 13:43:05 open open o-fim-da-burca-e-so-o-comeco publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Começa hoje o 11º Fórum Internacional de Software Livre http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/comeca-hoje-o-11%c2%ba-forum-internacional-de-software-livre/ Wed, 21 Jul 2010 15:09:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1551 Evento acontece até sábado em Porto Alegre
Milton Ribeiro A abertura oficial do 11º Fórum Internacional de Software Livre (fisl11) está prevista para as 18h, desta quarta-feira, 21, no auditório principal do Centro de Eventos da PUC/RS. O evento terá a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, representantes de entidades, empresas e desenvolvedores. Saiba o que é Software Livre Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. Por exemplo, o Office da Microsoft é um software restritivo (ou proprietário), pois não é distribuído gratuitamente. Já um de seus equivalentes em software livre, o BrOffice, não apenas pode ser copiado e utilizado sem custos, como tem código aberto. Isto significa dizer que pode ser alterado por desenvolvedores para uso próprio ou geral, caso em que se torna copyleft – trocadilho entre “Copyright - all rights reserved” e "Copyleft - all rights reversed" – ou livre para aprovação e redistribuição. Ou seja, os programas livres podem ser alterados, ampliados e corrigidos por quem se dispuser a trabalhar neles. O evento O Fórum ocorrerá entre os dias 21 e 24 de junho e a programação é intensa, uma verdadeira demonstração da força do Software Livre no Brasil. O Ministério da Cultura tem programação própria dentro do evento.
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1551 2010-07-21 15:09:46 2010-07-21 15:09:46 open open comeca-hoje-o-11%c2%ba-forum-internacional-de-software-livre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Se você for LGBT, diga que é! http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/se-voce-for-lgbt-diga-que-e/ Wed, 21 Jul 2010 15:15:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1554 Campanha incentiva a manifestação da preferência sexual no Censo 2010 Rachel Duarte Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai contabilizar casais homossexuais no Censo Demográfico 2010. A proposta do instituto é disponibilizar informações mais completas sobre a sociedade brasileira. “No passado nós só perguntávamos se eram cônjuges. Hoje nós abrimos para cônjuge do mesmo sexo e cônjuge de sexo diferente”, explica o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes. Só serão contabilizados os casais homossexuais que declararem, no questionário de perguntas, que moram no mesmo domicílio em união estável. O IBGE já utilizou questionários perguntando sobre a união estável homossexual em alguns municípios, mas esta será a primeira vez que a pesquisa envolve todas as cidades brasileiras. Com a finalidade de incentivar as pessoas a manifestar sua preferência sexual sem medo do preconceito, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGBLT) lançou a campanha “Se você for LGBT, diga que é”.

“Quando os (as) recenseadores (as) baterem em sua porta e você for “casado (a)” com uma pessoa do mesmo sexo, diga que é. É importante que nós, ativistas e governo, tenhamos dados concretos para construirmos políticas públicas”, disse Toni Reis, presidente da ABGLT. A contagem da população pelo IBGE em 2007, realizada em cidades pequenas, identificou, pela primeira vez, 17.560 pessoas que declararam ter companheiros do mesmo sexo. Desse total, 9.586 homens se declararam cônjuges de companheiros do mesmo sexo, o mesmo ocorrendo em relação a 7.974 mulheres. O Instituto vai visitar este ano 58 milhões de domicílios em 5.565 municípios. Com informações do IBGE e da AGLBT]]>
1554 2010-07-21 15:15:51 2010-07-21 15:15:51 open open se-voce-for-lgbt-diga-que-e publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Número de eleitores cresce tanto quanto a população http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/numero-de-eleitores-cresce-tanto-quanto-a-populacao/ Wed, 21 Jul 2010 15:22:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1558 Lorena Paim O aumento no número de eleitores em 2010, divulgado nesta terça-feira (20), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanhou o índice de crescimento da população brasileira. Registrou-se o chamado crescimento com motivação demográfica, segundo o cientista político Rodrigo Gonzalez, professor de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ou seja: o aumento de 7,8% no número de eleitores em relação ao pleito de 2006 é proporcional ao número de pessoas nascidas que chegaram à idade de inscrição eleitoral. De maneira análoga, os demais dados apresentados pelo TSE refletem a proporção de mulheres e de homens e a faixa etária preponderante na população. Mas o cientista político contata que nem todos os jovens com idade entre 16 e 17 anos inscrevem-se para votar. Ele atribui esse fato à falta de motivação do segmento frente às eleições, o que não significa, necessariamente, desinteresse pela política como um todo. “Se o jovem acredita que o voto não vai resolver os seus problemas, ele não se apressa a providenciar seu título de eleitor; vai buscar, então, outras formas e participação”, afirma o cientista político. No Rio Grande do Sul, o TRE divulga um total de 144.375 jovens menores de 18 anos aptos a votar em 2010, o que significa cerca de 1,7% do total do eleitorado gaúcho. Esse número representa apenas 6.286 adolescentes a mais do que nas eleições gerais de 2006. Para o professor Gonzalez, essa questão não afeta somente os jovens: pesquisas mostram que, mesmo na faixa etária obrigatória, a partir dos 18 anos, cerca de 40% dizem que não iriam às urnas, se o voto fosse facultativo. Dados do TSE Os números do eleitorado das eleições 2010 mostram que estão aptos a votar 135.804.433 eleitores em todo o País. Em 2006, esse número somava pouco mais de 125 milhões. Dois anos depois, quando os brasileiros votaram nas eleições municipais, já havia crescido 4%. Essa evolução inclui os eleitores de 16 e 17 anos, que nas eleições 2010 representam 1,7% do eleitorado, sendo no total 2.391.352. As mulheres continuam a compor a maioria do eleitorado, correspondendo a 51,8%, enquanto o eleitorado masculino representa 48%. A maioria do eleitorado está concentrada na faixa etária de 25 a 34 anos (24,1%). O estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do País e concentra 22,3% dos eleitores. Minas Gerais ocupa o segundo lugar; em seguida, vêm Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul.]]> 1558 2010-07-21 15:22:57 2010-07-21 15:22:57 open open numero-de-eleitores-cresce-tanto-quanto-a-populacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Silas em teto de zinco quente http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/silas-em-teto-de-zinco-quente/ Wed, 21 Jul 2010 15:28:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1561
Milton Ribeiro Jogando uma partida consistente, o Inter despachou com naturalidade o Atlético-MG, ontem, no início da noite. Mas houve sustos; afinal, foram os mineiros que abriram o placar, mas o time de Celso Roth controlou o adversário de tal forma a tranquilizar até o costumeiramente irritado treinador. Conforme o hábito, Diego Souza fez mais um gol no Inter logo aos sete minutos do primeiro tempo. A reação foi veio imediata: aos treze, Alecsandro finalizou com inédita categoria uma triangulação com Tinga e Taison. Após o empate, o domínio colorado só cresceu, culminando com mais um gol de Alecsandro, que finalizou um passe mágico de Guiñazu com menos inédita categoria (vide primeiro gol). Nos minutos finais, Celso Roth mostrou seu viés de retranqueiro a fim de manter um resultado que poderia até ser ampliado. O Atlético-MG de Vanderlei Luxemburgo não é um mau time, mas falta-lhe entrosamento e sua defesa é pra lá de suspeita. Atlético-MG 1 x 2 Internacional Atlético-MG: Fábio Costa; Diego Macedo, Jairo Campos, Cáceres e Fernandinho; Zé Luís (Ricardinho), Serginho, Diego Souza e Fabiano (João Pedro); Neto Berola (Ricardo Bueno) e Diego Tardelli. Técnico: Vanderlei Luxemburgo Internacional: Pato Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Matias) e D'Alessandro (Giuliano); Taison e Alecsandro (Leandro Damião). Técnico: Celso Roth Gols: Atlético-MG: Diego Souza, aos 7min do 1º tempo / Internacional: Alecsandro, aos 13min do 1º tempo e aos 16min do 2º Conforme previmos, choveu durante todo o jogo no Olímpico. Tal como em Minas, os gaúchos começaram perdendo e logo empataram, mas não havia como fazer muito mais. O gramado parecia o pantanal mato-grossense e o adversário era apenas mais um inimigo. Havia os jacarés, havia que levantar a bola para tentar o passe ou o chutão, entregando a pelota às mãos de Deus e da física. É claro que Silas está na linha de tiro do torcedor gremista, mas este jogo não serviu para avaliar a evolução de seu trabalho na situação desesperada em que se encontra. Aquilo era uma mistura de polo aquático, rugby e futebol. O problema de Silas é o ter de perdido uma grande chance de abiscoitar três pontos num jogo teoricamente fácil e agora ter de ir à Belo Horizonte pegar o Cruzeiro, time que aprecia tanto vencer o Grêmio quanto Diego Souza gosta de fazer gols no Inter. A entrevista de Silas após o jogo mostrou alguém conformado, alguém que está só aguardando a decisão da diretoria de retirá-lo. A falta de ânimo de Silas indica que o gato subiu no telhado e este está muito quente, queimando. Grêmio 1 x 1 Vasco Grêmio: Victor; Fernando (Saimon), Ozéia, Rafael Marques e Neuton; Adilson, Rochemback, Maylson (André Lima) e Hugo; Jonas e Borges. Técnico: Silas Vasco: Fernando Prass, Fagner (Jumar), Dedé, Titi, Carlinhos; Rafael Carioca, Romulo, Nilton e Fumagalli (Léo Gago); Jonathan (Elton) e Nunes. Técnico: Paulo César Gusmão Gols: Grêmio: Jonas, a 9min do 1º tempo / Vasco: Nunes, aos 6min do 1º tempo
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1561 2010-07-21 15:28:41 2010-07-21 15:28:41 open open silas-em-teto-de-zinco-quente publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
“Vou cuidar do povo brasileiro. Este é o meu compromisso”, diz Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/%e2%80%9cvou-cuidar-do-povo-brasileiro-este-e-o-meu-compromisso%e2%80%9d-diz-dilma/ Wed, 21 Jul 2010 15:35:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1564
Rachel Duarte Em entrevista a TV Brasil na noite desta quarta-feira (21), a candidata Dilma Rousseff (PT) demonstrou muita tranquilidade e segurança. Sem tabus e bem articulada para evitar qualquer “saia justa”, ela falou inclusive sobre o seu carisma ser inferior ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “vou compensar com muito trabalho”. A candidata petista à Presidência da República salientou que nenhum dos postulantes à sucessão de Lula pode fazer face às características do presidente. “O presidente é um homem muito especial. Não é à toa que no meio de tantas lideranças internacionais ele foi considerado pelo presidente dos Estados Unidos [Barack Obama] como 'o cara'”, disse Dilma. Dilma disse ainda que vai honrar o “legado” dado a ela por Lula, que, segundo ela, é a tarefa de “cuidar do povo brasileiro”. “Eu quero te dizer o seguinte: aprendi muito com ele [Lula] nessa trajetória. Eu trabalhei ao lado dele diuturnamente, muitas vezes a até altas horas da noite nesses sete anos e meio. Não tenho a menor pretensão de substituir o presidente. Ele é único. Eu sou outra pessoa. Tenho as minhas características. Agora, acredito que vou poder dar uma contribuição muito grande, porque eu vou honrar o legado dele pra mim. Qual é o legado dele? É o que ele mais ama na vida, que é o povo brasileiro. Vou cuidar do povo brasileiro. Eu vou fazer isso. Esse é meu compromisso”, destacou. Dilma também defendeu que o Brasil precisa amadurecer no sentido buscar governos de coalizão e não gestões focadas somente em um partido. Ela disse que o governo Lula conseguiu governar dessa forma e que isso representou uma experiência positiva para o Brasil. “Não existe forma de um governo tocar a ordem unida e todo mundo sair marchando em passo só. Nas questões extremamente relevantes, é importantíssimo que se mantenha a unidade da base. Você não pode exigir isso em todas circunstâncias”, disse a candidata, que também rechaçou a ideia de que o governo Lula, em muitos momentos, foi refém da base aliada. “Acho que o governo do presidente Lula buscou sistematicamente construir, em cada caso, a sua maioria para votar os projetos mais importantes. Mas, em alguns momentos, inclusive, nós perdemos”, lembrou. A candidata do PT também defendeu que a política externa brasileira não pode ser contaminada por “posições pessoais” contrárias a práticas adotadas em outros países. Ela enfatizou que o Brasil precisa se colocar como um líder na América Latina, que promova a paz na região e não busque uma condição de isolamento. “O Brasil não pode ver qualquer um de seus líderes ter a tentação de fazer campanha eleitoral falando de outros países. Para se ter a representação de seu país não se usa qualificativos em relação a outros governos. A não ser que se queria uma isolamento ou uma política de grande potência, ultrapassada, da década de 1950. Como não estamos nessa época, em relação a política externa, acho importante que a gente tenha extremo cuidado ao nos posicionar sobre outros países”, declarou. Com informações da Agência Brasil
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1564 2010-07-21 15:35:13 2010-07-21 15:35:13 open open %e2%80%9cvou-cuidar-do-povo-brasileiro-este-e-o-meu-compromisso%e2%80%9d-diz-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Funcionária da Receita acusada de acessar dados de Eduardo Jorge não é filiada ao PT http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/funcionaria-da-receita-acusada-de-acessar-dados-de-eduardo-jorge-nao-e-filiada-ao-pt/ Wed, 21 Jul 2010 15:45:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1567 [/caption]
Núbia Silveira O nome da funcionária da Receita Federal acusada de acessar ilegalmente dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, não consta da lista de filiados ao PT, atualizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva  foi exonerada do cargo em comissão de agente da Receita em Mauá, na  Grande São Paulo. Ela nega ter colaborado com um suposto dossiê que teria sido montado pelo "grupo de inteligência", que atuou na pré-campanha da petista Dilma Rousseff à presidência da República. A Corregedoria da Receita tem prazo de 120 dias para concluir a investigação. O ex-secretário da Receita no governo Fernando Henrique Cardoso, Everardo Maciel, alertou as lideranças do PSDB e DEM que  o vazamento do nome de Antônia pode ser considerado uma "pista falsa".   Para o presidente em exercício do Sindireceita, a funcionária é "boi de piranha". E pergunta:  "Por que só o nome dela apareceu, se houve outros acessos à declaração do Imposto de Renda de Eduardo Jorge nas investigações que ainda não foram encerradas?"  Ele lembra que "houve outros acessos motivados feitos por outros servidores".  Para Hélio Bernardes ninguém "garante que o vazamento de informações do Imposto de Renda do contribuinte não foi feito por meio de um desses acessos motivados." Com informações dos jornais Folha de SP e o Estado de SP
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1567 2010-07-21 15:45:35 2010-07-21 15:45:35 open open funcionaria-da-receita-acusada-de-acessar-dados-de-eduardo-jorge-nao-e-filiada-ao-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Petroleiras investirão US$ 1 bi para deter novos vazamentos no Golfo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/petroleiras-investirao-us-1-bi-para-deter-novos-vazamentos-no-golfo/ Wed, 21 Jul 2010 15:49:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1570
Milton Ribeiro As petroleiras Exxon Mobil, Chevron, Shell e ConocoPhillips informaram que criarão uma joint venture que terá o objetivo de desenvolver, construir e operar de maneira rápida um sistema que possa recolher até 100 mil barris diários de óleo no caso de novos derramamentos a profundidades de até 3 mil metros. Os investimentos iniciais para construir o novo sistema estão estimados em US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhão). A criação da força-tarefa acontece depois de as empresas do ramo começarem a sofrer uma grande pressão pública – principalmente nos Estados Unidos – a respeito da segurança de seus poços, após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, operada pela petroleira britânica BP, em 20 de abril. As empresas esperam que o anúncio ajude a restaurar a confiança dos consumidores na exploração de petróleo na região. “Como indústria, nós precisamos restaurar a confiança do povo americano para demonstrar que podemos produzir energia de modo seguro e ambientalmente responsável”, afirmou Marvin Odum, presidente da Shell. Segundo um documento divulgado pelas empresas, o objetivo primário do sistema é o de conter qualquer vazamento de óleo antes que ele flua para o oceano. As empresas estimam que o equipamento estará disponível no prazo de seis meses e o novo sistema pronto para ser usado em 18 meses. Após criado, o novo sistema de contenção de vazamentos será operado por uma nova organização sem fins lucrativos batizada de Marine Well Containment Company. Outras empresas que trabalhem em perfurações no Golfo serão convidadas para participar da organização. Após o anúncio, o presidente da Exxon Mobil, Rex Tillerson, afirmou que espera que o novo sistema nunca precise ser utilizado. Com informações da BBC Brasil e do Ultimosegundo.ig.
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1570 2010-07-21 15:49:04 2010-07-21 15:49:04 open open petroleiras-investirao-us-1-bi-para-deter-novos-vazamentos-no-golfo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Collares se diz fortalecido depois de posicionamento de Carlos Lupi http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/collares-se-diz-fortalecido-depois-de-posicionamento-de-carlos-lupi/ Wed, 21 Jul 2010 15:54:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1573
Rachel Duarte Depois de o presidente do PDT nacional, Carlos Lupi, negar o pedido de punição, solicitado pela Executiva estadual, o ex-governador Alceu Collares afirma: "Estou forte e convicto de que o coerente com as ideologias do partido sou eu”. Collares se defende. Diz que a sua postura não é de dissidente, como acusa a executiva do PDT gaúcho. É, diz ele, o comportamento de quem segue a orientação nacional. “A orientação é seguir a coligação nacional. O PDT e o PMDB estão com o PT. O Mendes Ribeiro Filho, o Pedro Simon e o José Fogaça fizeram as conversações com o PDT aqui de forma precipitada e inclusive afirmaram que seguiriam a orientação nacional”, explicou sobre a formação da coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB, PDT, PSDC e PTN). Segundo Collares, depois do acordo para formar a coligação entre o PDT e o PMDB para o apoio a Fogaça, “a base dos deputados federais e estaduais não concordou, pois sempre foram de direita e sempre estiveram com o PSDB”.  E sobre a posição de José Fogaça de não dar palanque para Dilma Rousseff afirma: “Esse negócio de imparcialidade ativa não existe. Isso fere até a coerência gramatical. O acordo é por partido e não por pessoa”. Perguntado sobre qual seria o futuro do impasse da falta de palanque para a presidenciável petista e ele disse: “Tem que ter o palanque para ela, se não, a única saída é saltar fora da aliança”. A decisão de Lupi O ministro licenciado Carlos Lupi (PDT) deu razão à postura de Collares, nesta quarta-feira (21). "O Collares tem uma razão fundamental. O PMDB gaúcho assumiu comigo o compromisso de acatar a decisão nacional sobre a eleição presidencial. O PMDB é vice da Dilma, mas essa orientação não está sendo seguida pelo Fogaça", reclamou. Lupi descartou ainda qualquer tipo de punição a Collares, que, por decisão da executiva estadual do PDT, foi encaminhado na segunda-feira para a comissão de ética nacional, devido à  sua conduta de desrespeito à aliança com Fogaça. "Não tem sanção. Não é punindo que se resolve", afirmou. Lupi garante que vai procurar o PMDB nos próximos dias, alegando que a solução ao impasse passa pela necessidade de Fogaça cumprir a sua parte no acordo. "É muito estranho que Forgaça não apoie o seu próprio partido. O caminho mais legítimo é o Fogaça apoiar a Dilma", avisou o ministro. Com informações do Correio do Povo
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1573 2010-07-21 15:54:36 2010-07-21 15:54:36 open open collares-se-diz-fortalecido-depois-de-posicionamento-de-carlos-lupi publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Venezuela rompe relações com a Colômbia http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/venezuela-rompe-relacoes-com-a-colombia/ Wed, 21 Jul 2010 15:57:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1576
Núbia Silveira O presidente venezuelano Hugo Chávez informou, nesta quinta-feira (22), que rompeu relações diplomáticas com a Colômbia. A decisão foi tomada depois de a Colômbia denunciar, também nesta quinta, à Organização dos Estados Americanos (OEA) a presença de 1,5 mil guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na Venezuela. O representante colombiano Luís Hoyos solicitou que seja constituída uma comissão internacional especialmente para ir aos lugares onde estariam os guerrilheiros.  "Anuncio o rompimento com uma lágrima no coração",  afirmou Chávez, ao lado do argentino Diego Maradona, que visita o país bolivariano. Hoyos apresentou fotos de supostos acampamentos das Farc na Vezuela, batizados de bolivariano, Ernesto e Berta. Parte dos acampamentos estaria a 23 quilômetros da fronteira, no estado de Zulia.  Os dados estariam no computador do ex-líder guerrilheiro Raúl Reyes, morto em uma ação no Equador, em março de 2008. Em Washington o embaixador venezuelano na OEA, Roy Chaderón, classificou as ações  de Hoyos de mentiras evidentes e maliciosas. Chávez acredita que Álvaro Uribe seja capaz de provocar uma guerra entre os dois países, antes de deixar o poder em agosto. Por isso, determinou que as Forças Armadas mantivessem alerta máximo na fronteira com o país vizinho.  A esperança do venezuelano  é que  o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, haja de forma mais racional  em relação a este assunto. Com informações de Página 12 e Estado de São Paulo
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1576 2010-07-21 15:57:03 2010-07-21 15:57:03 open open venezuela-rompe-relacoes-com-a-colombia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Candidatos a presidente intimados a regularizar inscrições no TSE http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/candidatos-a-presidente-intimados-a-regularizar-inscricoes-no-tse/ Wed, 21 Jul 2010 16:02:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1579
Núbia Silveira O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, intimou, nesta quinta-feira (22), os candidatos a presidente e vice-presidente das duas principais coligações e de quatro outros partidos a regularizarem os pedidos de inscrição, que devem ser julgados até o dia 5 de agosto. Lewandowski disse que as coligações  Para o Brasil seguir mudando (PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC)  e O Brasil pode mais (PSDB, DEM, PTB, PPS e PT do B) e os partidos PCO, PRTB, PSTU, PSDC, PSOL e PCB têm 72 horas para apresentar os documentos que faltam. Apenas o pedido de inscrição da candidata do PV, Marina Silva, não apresentou problema. O TSE apontou a falta de legimitade dos subescritores do pedido de inscrição da candidata do PT. Segundo o Tribunal eles deveriam constar da  ata de convenção partidária que homologou a candidatura de Dilma como delegados do partido ou representantes da coligação. No caso de José Serra, o TSE afirma que faltam certidões narrativas da Justiça Estadual de primeiro e segundo graus, atestando o domicílio eleitoral dele e do candidato  a vice, Índio da Costa (DEM). Os candidatos Ivan Pinheiro (PCB), José Maria Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não apresentaram proposta de governo. E José Maria (PSTU) apresentou apenas a via impressa do programa, que também tem de ser anexado em formato digital. Com informações do TSE e Folha de São Paulo
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1579 2010-07-21 16:02:12 2010-07-21 16:02:12 open open candidatos-a-presidente-intimados-a-regularizar-inscricoes-no-tse publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Vereadores do DEM e do PMDB de Pelotas declaram apoio a Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/vereadores-do-dem-e-do-pmdb-de-pelotas-declaram-apoio-a-tarso/ Wed, 21 Jul 2010 16:05:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1582
Rachel Duarte Em agenda de campanha, nesta quinta-feira (22), em Pelotas, o candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT), recebeu o apoio de vereadores do DEM e do PMDB gaúcho. A manifestação foi dos vereadores Pedro Godinho (PMDB), o Pedrinho, e Ademar Ornel (Democratas), o mais votado da última eleição. Eles declararam que irão trabalhar “para eleger Tarso governador”. "As pessoas estão vendo que a Unidade Popular trabalha para estabelecer um novo paradigma da política, com diálogo e participação. Desta forma, vamos fazer avançar os projetos necessários para o desenvolvimento econômico do Estado, possibilitando que o Rio Grande volte a crescer no ritmo do Brasil", afirmou Tarso. No começo da semana, o PTB de Vacaria já havia decidido apoio à candidatura de  Tarso e Beto Grill. Com informações da Assessoria de Imprensa da candidatura
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1582 2010-07-21 16:05:21 2010-07-21 16:05:21 open open vereadores-do-dem-e-do-pmdb-de-pelotas-declaram-apoio-a-tarso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Dilma: Serra não tem como dobrar o Bolsa Família http://sul21.com.br/jornal/2010/07/21/dilma-serra-nao-tem-como-dobrar-o-bolsa-familia/ Wed, 21 Jul 2010 16:15:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1591 Candidata do PT foi submetida a uma sabatina pelo site R7 Rachel Duarte Temas polêmicos, críticas ao governo federal e observações sobre a saúde e a estética da candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (PT), integraram os primeiros blocos da sabatina feita com ela pelo site R7, da Rede Record. Dilma falou sobre episódios recentes como o do bispo de Guarulhos (SP), D. Luiz Gonzaga Bergonzin, que mobilizou fiéis contra a petista, devido à sua posição sobre o aborto. A presidenciável explicou que é favorável ao atendimento às mulheres com risco de saúde ou vítimas de crimes. “Aborto é uma questão de saúde pública. Não podemos condenar as mulheres de classe baixa, que correm risco de vida a ficar sem atendimento. Agora, eu não concordo com nenhuma política pública que banalize isso”, explicou. Ela salientou um dos principais trunfos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa-Família, como uma ação exitosa para a diminuição da pobreza mesmo diante de um ajuste fiscal em época de crise financeira. Provocada sobre as declarações do seu adversário, José Serra (PSDB), que prometeu dobrar o mesmo benefício, ela foi enfática: “é impossível ele fazer isso”. O motivo alegado por ela foi a dificuldade no cadastramento do programa junto ao governo de São Paulo, na gestão de Serra. “Nós temos uma demanda de 100 mil famílias que recebem o Bolsa-Família em SP. E não foi possível cadastrá-los, tivemos que cadastrar por meio de parceria com o município. Então, há uma diferença entre dizer e fazer”, conclui sobre a pergunta. Perguntada sobre qual a diferença de Dilma e Serra, a petista disse que não há no projeto do tucano nenhum processo de desenvolvimento com inclusão social. Para os jovens, que estão diminuindo como eleitores, promteu deixar um legado na educação. “No governo federal já foi aumentado significativamente o salário do magistério. Criamos um piso nacional, ainda baixo, na minha opinião”, observou, lembrando que este piso é inédito. Uma das perguntas feitas à candidata foi sobre o episódio conhecido como “mensalão”, envolvendo gestores do PT. Dilma se recusou a falar, dizendo que o assunto foi distorcido. Falou apenas sobre o seu ex-colega e ex-chefe da Casa Civil José Dirceu:  “José Dirceu não está julgado e é precipitado ficar dizendo que ele fez isso ou aquilo. Vivemos num país democrático, onde as pessoas podem se defender de acusações. Este mensalão foi qualificado de forma precipitada". Dirceu terá influencia no seu governo?, perguntaram os mediadores. “Eu o respeito, mas ele não está no meu governo. Como militante do partido ele terá sempre lugar no PT e eu respeito as decisões do partido”, disse Dilma.]]> 1591 2010-07-21 16:15:35 2010-07-21 16:15:35 open open dilma-serra-nao-tem-como-dobrar-o-bolsa-familia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/22/moa-8/ Thu, 22 Jul 2010 09:00:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4712 ]]> 4712 2010-07-22 06:00:49 2010-07-22 09:00:49 open open moa-8 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Um ponto em comum http://sul21.com.br/jornal/2010/07/22/um-ponto-em-comum/ Thu, 22 Jul 2010 09:00:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3898 Candidatos defendem participação na origem do financiamento do Banco Mundial ao RS Rachel Duarte No dia em que o governo do Rio Grande do Sul anunciou a liberação da segunda parcela de um empréstimo de US$ 1,1 bilhão do Banco Mundial, a governadora Yeda Crusius (PSDB) conseguiu conciliar a agenda e participar do seu primeiro debate como candidata a reeleição. Ela, o petista Tarso Genro e o peemedebista José Fogaça, principais cotados nas pesquisas ao governo gaúcho, participaram do debate promovido pela Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), nesta quarta-feira (21). Enquanto quase 300 convidados, entre empresários, deputados, lideranças políticas e autoridades municipais apreciavam o almoço da edição do Tá na Mesa da Federasul, o desenvolvimento do Estado era explorado em diferentes áreas nas perguntas e respostas do debate. As questões foram elaboradas pela direção e equipe técnica da Federasul e foram específicas nos três primeiros blocos. Coincidência ou não, a pergunta sobre alternativas para o equilíbrio fiscal do Estado foi a única comum aos três candidatos.  Entre as respostas, certa necessidade de “paternidade” sobre o empréstimo internacional. Sobre este tema também ocorreu um ponto  alto nas críticas mais explícitas entre os candidatos, com as respostas de Tarso Genro e a governadora Yeda Crusius. “Nós tivemos uma redução de 30% nos gastos de custeio no primeiro ano de governo. Tivemos um esforço da nossa equipe de trabalho e uma gestão coerente, feita com recursos partilhados com cada secretaria”, explicou Yeda sobre as medidas que repetirá se for reeleita para equilibrar as contas do Estado. Tarso Genro rebateu dizendo que a redução de custos não pode significar a falta de investimentos em áreas vitais para o desenvolvimento do Estado. “É preciso reduzir custos e ao mesmo tempo investir no desenvolvimento do Estado. Estimulando a criação de novas empresas e interferindo no aporte de novas tecnologias para incentivar a competitividade”, argumentou o petista. Fogaça preferiu lembrar de políticas adotadas pelo colega de partido, o ex-governador Germano Rigotto (PMDB). Ele disse que a redução dos gastos no governo gaúcho já era uma medida adota pelo peemedebista. Os elogios a Rigotto foram reforçados inclusive pelo candidato petista, que afirmou ter tido influência na sugestão do modelo de reestruturação financeira criado pelo peemedebista. “Tarso realmente fez um contato comigo para sugerir que o Lúcio Alcântara estava encaminhando um projeto de reestruturação de dívida junto ao Banco Mundial no Ceará. Nós consultamos este exemplo e em cima dele criamos um projeto para o RS e que levamos para o Banco Mundial”, confirmou o agora candidato ao Senado Germano Rigotto. Apesar de se render ao lembrete de Tarso, ele também largou a sua de “pai da criança”. “Eu fui conversar com o Mantega para melhorar a relação de resistência que tinha a área econômica do governo federal. Ele disse que não seria mexido o percentual da receita para pagar dívida, mas que daria sinal verde para o RS e outros estados”, falou. Opinião de quem não foi convidado O candidato do PSol ao governo gaúcho, Pedro Ruas,  não esteve no debate, mas falou com o Sul 21 sobre a questão da dívida do Estado e o empréstimo do Banco Mundial. “Entre os muitos problemas que tem esse acordo internacional, está o fato de ser em dólar. É muito arriscado para o aumento da dívida isso, já que há uma oscilação no valor da moeda”, argumentou Ruas. Perguntado sobre o fato de todos os candidatos serem “padrinhos do empréstimo” ele foi enfático: “todos se igualam. Fogaça e Tarso estão legitimando a atitude da governadora Yeda. Que fez uma negociação com condições que ferem a soberania nacional, como imposições políticas de gestão. Isso vai resultar no desmonte da carreira do magistério e o fim da integralidade das aposentadorias. Para o PSol são condições inaceitáveis”.]]> 3898 2010-07-22 06:00:55 2010-07-22 09:00:55 open open um-ponto-em-comum publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Índio Quem, que amadureceu e sumiu http://sul21.com.br/jornal/2010/07/22/o-indio-quem-que-amadureceu-e-sumiu/ Thu, 22 Jul 2010 13:44:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3515 Por Luis Nassif* Eleições sempre estimulam o aparecimento de tipos folclóricos. Mas tenho a impressão que o tal Índio é o tipo folclórico que conseguiu chegar mais longe: candidato a vice em uma chapa competitiva. Seu deslumbramento com a indicação - distribuindo santinhos com Serra, usando o nome @viceindio no Twitter, fazendo merchandising da indicação para venda de livro - é de um provincianismo impensável para um filho da juventude dourada do Rio, de uma família ilustre. Meus amigos da Zona Sul do Rio, que acham ser a última trincheira cosmopolita, cercada de provincianismo brasileiro por todos os lados, devem uma explicação. Falar besteira foi o início. Depois, teve que se sujeitar a ser enquadrado não por um Conselho de Notáveis do PSDB, mas pelo Márcio Aith e pela Soninha. Agora, o prefeito Kassab solta essa declaração - muito adequada ao se falar de incapazes: "Ele amadureceu de um dia para o outro. Mas você também não pode deixar o candidato 100% monitorado pela campanha", ponderou. E pensar que Serra abriu mão da indicação de José Carlos Aleluia, um dos principais parlamentares do DEM, devidamente apadrinhada pelo cacique Jorge Bornhausen, para ficar com o Índio - e sem a preocupação sequer de ouvir seus correligionários cariocas mais fiéis, Andrea Gouvea Vieira e Márcio Fortes. Não é à toa que em Goiânia, Serra pediu ao arcebispo aquilo que mais lhe falta: - Eu pedi a ele que pedisse a Deus que me desse sabedoria. Foi o que Salomão pediu no dia em que assumiu o reinado. Em sonhos, Deus apareceu para Salomão e disse "Peça o que quiser", e Salomão pediu "Quero sabedoria". Tivesse o menor senso de planejamento, Serra teria feito o pedido antes. E não teria caído no conto do Índio. * Texto publicado no blog do jornalista Luis Nassif. ]]> 3515 2010-07-22 10:44:15 2010-07-22 13:44:15 open open o-indio-quem-que-amadureceu-e-sumiu publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra, atrasado no tempo http://sul21.com.br/jornal/2010/07/22/serra-atrasado-no-tempo/ Thu, 22 Jul 2010 13:50:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3518 Por Wladimir Pomar* O PSDB tornou-se o partido orgânico do neoliberalismo no Brasil e responsável pela inserção subordinada do país no mercado internacional. Essa função, inicialmente apenas ideológica e política, tornou-se muito rapidamente também uma função social e econômica, através do entrelaçamento profundo entre os principais quadros do tucanato e os interesses dos diferentes grupos financeiros em ação no Brasil e no exterior. Onde estava Serra que não se opôs a isso? O artigo é de Wladimir Pomar. O slogan principal de campanha do candidato Serra é "O Brasil pode mais". Ele aponta, portanto, para a possibilidade de dar continuidade ao governo Lula. Ultimamente, porém, ele elevou o tom de suas críticas ao governo que supostamente diz querer dar continuidade. Por outro lado, como fez em 2002, ele procura se distanciar do governo FHC, ao mesmo tempo em que reafirma que o sucesso do governo Lula se deveu às reformas implantadas durante os oito anos de governo tucano-pefelista. A que se devem essas contradições do candidato? Para explicá-las, talvez seja necessário voltar um pouco mais no tempo. É preciso relembrar que os anos 1980 foram a década perdida na economia de muitos países. Foi uma década particularmente danosa para a América Latina e o Brasil, onde a economia ficou estagnada, a recessão e o desemprego aumentaram e a miséria alastrou-se. No final dessa década, a China e os países asiáticos demonstravam que era possível aproveitar a globalização para desenvolver-se econômica e socialmente. Porém, no Brasil e países da América Latina foram adotadas as recomendações do FMI, Banco Mundial e outros organismos financeiros, controlados pelos Estados Unidos e potências européias, segundo as quais era necessário implantar reformas neoliberais para que as economias voltassem a crescer. Essas reformas incluíam disciplina fiscal e sistema tributário rígidos, taxas de juros elevadas, taxas de câmbio flutuantes, total abertura comercial, abertura completa ao investimento direto estrangeiro, privatização das empresas estatais, desregulamentação econômica e trabalhista e inviolabilidade do direito de propriedade. O Estado deveria ser retirado das atividades produtivas e o mercado deveria ter liberdade total para demonstrar suas potencialidades. O PSDB, que surgira de um racha do PMDB, aparentemente pela esquerda, sucumbiu a esses argumentos já durante a implantação das reformas neoliberais do governo Collor. E foi o sustentáculo principal de sua continuidade durante o governo Itamar e, em aliança com o antigo PFL, hoje DEM, aplicou-as tenazmente durante os oito anos do governo FHC, iniciados em 1994. Desse modo, o PSDB tornou-se o partido orgânico do neoliberalismo no Brasil e responsável pela inserção subordinada do país no mercado internacional. Essa função, inicialmente apenas ideológica e política, tornou-se muito rapidamente também uma função social e econômica, através do entrelaçamento profundo entre os principais quadros do tucanato e os interesses dos diferentes grupos financeiros em ação no Brasil e no exterior. Onde estava Serra que não se opôs a isso? O governo FHC abriu, sem qualquer controle, o mercado nacional à ação predatória das corporações transnacionais. Os investimentos externos voltaram-se exclusivamente para a especulação nas bolsas e para a aquisição de plantas industriais já existentes, muitas das quais foram simplesmente fechadas. A quebra do parque industrial brasileiro, em virtude dessa "abertura", poderia ser considerada crime contra a soberania nacional, se fosse devidamente investigada. Por que Serra não se insurgiu contra isso e mostrou seu pretenso viés nacionalista e desenvolvimentista? As privatizações do governo tucano-pefelista só não zeraram a participação do Estado na economia porque houve resistência e não houve tempo suficiente para privatizar todas as empresas estatais, ainda sobrando a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Se o tucano-pefelismo houvesse permanecido mais alguns anos no governo, o Estado brasileiro não teria hoje qualquer instrumento econômico para estimular o crescimento e enfrentar as crises sistêmicas do capitalismo. Que se saiba, Serra jamais disse nada contra isso. O ajuste fiscal tucano-pefelista foi realizado às custas das grandes massas do povo e do crescimento econômico nacional. Sob o argumento neoliberal de que crescimento causa inflação, a estagnação econômica dos anos 1980 prolongou-se durante os anos 1990, com profundas repercussões no alastramento da miséria e nas condições de vida da maior parte da população. Desemprego e precarização do trabalho foram realidades perniciosas causadas pelas políticas econômicas e sociais da era FHC. Jamais se viu Serra insurgindo-se contra elas. Embora o tucanato tenha assumido o governo pretensamente para impor um caminho que retomasse o crescimento e distribuísse renda, na prática fez o contrário. Procurou reorganizar o capitalismo brasileiro através da desorganização do tripé que havia permitido seu crescimento histórico. Buscou liquidar seu esteio estatal, enfraquecer seu esteio privado nacional e estimular o total predomínio do esteio privado estrangeiro, em especial de seu setor financeiro. Por que Serra nada disse a respeito? Paralelamente a isso, o tucano-pefelismo introduziu alterações constitucionais que impediam o Estado de ser o principal indutor da economia e o transformavam num simples regulador. Supostamente, ao mercado caberia o papel de inserir o Brasil, de forma competitiva, no mercado internacional. Na verdade, à medida que as corporações transnacionais assumiram o controle dos setores estratégicos da economia brasileira, como energia, telecomunicações, mineração e finanças, elas dominaram o mercado nacional. Nessas condições, o país se tornou subordinado e refém delas, num mercado mundial em que elas também predominavam. Por que o tucano Serra se calou diante disso? As reações a esse processo passaram a ser qualificadas como coisas de "bobos" e "reacionários". Ao mesmo tempo, os tucano-pefelistas envidaram esforços para criminalizar os movimentos sociais e as forças políticas que se opunham ao desmonte econômico do parque produtivo nacional e ao desmonte do Estado. Também aqui não se tem notícia de qualquer manifestação democrática do demo-democrata Serra. Apesar de tudo, os resultados reais do desastre a que o país estava sendo levado começaram a ficar evidentes durante a crise econômica e financeira de 1997 a 1999. Em 1998, para reeleger-se e continuar seu caminho por mais quatro anos, o tucanato teve que contar com a ajuda do empréstimo ponte do FMI, que evitou uma moratória desmoralizante em plena campanha eleitoral. Serra não piou nem chiou. No início dos anos 2000 já se tornara evidente para a maior parte da população brasileira que o governo tucano-pefelista fora um engodo mais danoso do que o de Collor. Deu-se conta de que o Brasil perdera as possibilidades de crescimento dos anos 1990. As reformas de FHC criaram um país economicamente devastado, com sua infra-estrutura sucateada e seu comércio internacional deficitário. Por que Serra, ao invés de dissociar-se do desastre e expor suas pretensas opiniões desenvolvimentistas, manteve-se fiel ao figurino neoliberal? Apesar de todo esse histórico, Serra procura impingir a idéia de que o sucesso do governo Lula na política econômica se deve às ações do governo FHC. E virou crítico das lacunas da infra-estrutura, dos juros altos, dos atrasos na saúde, dos problemas na segurança pública e do atual processo de crescimento. Está pelo menos 12 anos atrasado. Deveria ter feito isso, na pior das hipóteses, a partir de 1998. (*) Wladimir Pomar é escritor e analista político. Este texto foi publicado no Correio da Cidadania. ]]> 3518 2010-07-22 10:50:49 2010-07-22 13:50:49 open open serra-atrasado-no-tempo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra faz caminhada pelo Centro de Porto Alegre e critica PT http://sul21.com.br/jornal/2010/07/22/serra-faz-caminhada-pelo-centro-de-porto-alegre-e-critica-pt/ Thu, 22 Jul 2010 16:10:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1585
Lorena Paim O candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, fez campanha, nesta quinta-feira (22), em Porto Alegre. À tarde,  participou de uma caminhada pelo Centro, passando pelo calçadão da Rua dos Andradas até finalizar junto ao Mercado Público. A governadora Yeda Crusius, sua companheira de partido e candidata à reeleição, não acompanhou Serra nesse teste das ruas. No início da tarde, os dois se encontraram na sede da Rádio Guaíba. Numa visita à direção da emissora, a governadora, acompanhada pelo vice em sua chapa Berfran Rosado e por outros políticos gaúchos, recebeu Serra com sorrisos. “Me sinto em casa no Rio Grande do Sul”, disse ele.

Ao sair pelas ruas do Centro, acompanhado por um grupo pequeno de militantes que agitavam bandeiras, Serra falou com alguns simpatizantes, entrou no prédio da Caixa Econômica Federal e, em uma farmácia na Rua dos Andradas, fez questão de cumprimentar todos os funcionários e tirar fotos com eles. Na avenida Borges de Medeiros, os gritos de “Serra” tiveram o contraponto de um grupo que chamava “Dilma”. Entrevistas As críticas ao PT foram a tônica das entrevistas de José Serra durante sua permanência em Porto Alegre. “Ninguém disse que o PT faz narcotráfico”, afirmou, referindo-se mais uma vez às polêmicas declarações de seu vice Índio da Costa envolvendo o partido e as FARC. Mas acha que o Partido dos Trabalhadores ainda deve uma explicação sobre a vinculação existente entre a legenda e a organização colombiana. Para Serra, “o PT faz jogo de palavras, é sua especialidade”. Ele se disse mais preocupado com outro fato: “Crime é romper o sigilo fiscal”, sentenciou, numa alusão ao suposto rompimento do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
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1585 2010-07-22 16:10:23 2010-07-22 16:10:23 open open serra-faz-caminhada-pelo-centro-de-porto-alegre-e-critica-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 344 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:10:47 2010-08-11 16:10:47 1 0 0 345 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:10:56 2010-08-11 16:10:56 1 0 0 346 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:11:13 2010-08-11 16:11:13 1 0 0 347 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:11:31 2010-08-11 16:11:31 1 0 0
MPE solicita que TSE multe Dilma e TV Assembleia do RS http://sul21.com.br/jornal/2010/07/22/mpe-solicita-que-tse-multe-dilma-e-tv-assembleia-do-rs/ Thu, 22 Jul 2010 16:23:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1594
Núbia Silveira O Ministério Público Eleitoral (MPE) considerou propaganda eleitoral a fala da ex-ministra Dilma Rousseff na cerimônia em que recebeu da Assembleia Legislativa a Medalha do Mérito Farroupilha, no dia 6 de julho, e solicitou que o TSE multe a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando. O relator da representação é o ministro Henrique Neves, que solicitou que ainda a penalização da  TV Assembleia, por ter transmitido a solenidade ao vivo. A multa prevista varia entre R$ 5.320,00 a R$ 106.410,00. O MPE afirma que a TV Assembleia infringiu o artigo 73 da Lei 9.504/07, que regula as eleições. Como agente público, a TV AL não poderia ter cedido espaço para - segundo a visão do Ministério Público Eleitoral - beneficiar a candidata.  "Nâo há - afirma a ação - como deixar de reconhecer a responsabilidade da TV Assembleia do Rio Grande do Sul pela prática da conduta tendente a afetar a igualdade de oportunidade entre os candidatos ao pleito eleitoral, visto que houve cessão de parte de sua programação para veicular propaganda eleitoral". A representação encaminhada ao TSE acusa Dilma Rousseff de, em seu discurso, ter feito propaganda eleitoral, ao enaltecer os programas sociais do governo Lula. Com informações do TSE
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1594 2010-07-22 16:23:05 2010-07-22 16:23:05 open open mpe-solicita-que-tse-multe-dilma-e-tv-assembleia-do-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 348 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:23:18 2010-08-11 16:23:18 1 0 0 349 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:23:27 2010-08-11 16:23:27 1 0 0
Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/hals-7/ Fri, 23 Jul 2010 09:00:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4716 ]]> 4716 2010-07-23 06:00:28 2010-07-23 09:00:28 open open hals-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Tamanho não é documento http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/tamanho-nao-e-documento/ Fri, 23 Jul 2010 09:00:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3901 Partidos pequenos persistem na disputa à presidência e ao governo do Estado Lorena Paim Partido nanico. O termo pode ser encarado como pejorativo, mas é usado comumente para denominar as agremiações políticas muito pequenas, que têm pouca representação na Câmara de Deputados. Mesmo sem chances de vitória, essas legendas voltam à carga em 2010, apresentando nomes tanto na disputa a presidente da República quanto a governador do Estado. José Maria Eymael, do PSDC, por exemplo, buscou a presidência tanto em 2006 quanto busca agora em 2010. O PSol e o PCO, da mesma forma. No Rio Grande do Sul, PSol e PV concorrem novamente, embora com candidatos diferentes das últimas eleições gerais. Ainda almejam o Piratini em outubro próximo o PRP, o PMN, o PRTB, o PCB e o PSTU, entre os pequenos. Como a legislação eleitoral brasileira permite a livre associação, é comum a atuação dos chamados nanicos – e sobre muitos deles a população só ouve falar em época de eleição. A pequena representação parlamentar lhes dá direito a espaço no horário eleitoral gratuito no rádio e TV e a uma cota do Fundo Partidário, administrado pela Justiça Eleitoral. Aos que criticam a pouca expressão dos pequenos partidos no cenário nacional, o cientista político Rodrigo Gonzalez, da UFRGS, cita o caso do Partido dos Trabalhadores (PT), que, na época de seu surgimento não passava de um nanico, e hoje detém nada menos que a presidência do País. O que deve ficar claro, diz o também cientista político Tarson Núñez, é que não apenas o tamanho da agremiação deve pesar quando se analisa a questão. “Costumamos chamar de nanicos, ou legenda de aluguel ou partidos cartorários aqueles sem linha política definida, dispostos a apoiar quem for mais conveniente. Já aqueles, como o PSol e PSTU, nós chamamos de pequenos, pois eles se diferenciam por ter consistência ideológica e programática”, analisa. Dentro do jogo democrático, acredita ele, a pluralidade de opiniões é desejável e, portanto, todos devem ter o direito de se manifestar. “O fator negativo é que os nanicos ocupam um espaço maior do que deveriam e atrapalham o debate na hora em que todos devem apresentar uma proposta para o Rio Grande do Sul”. Bruno Lima Rocha, também cientista político, faz uma ressalva semelhante ao comentar as características das agremiações. “O PCO não pode ser chamado de nanico, pois tem base trotskista”, exemplifica. Como as regras atuais sobre os partidos são flexíveis, permitem o aparecimento de algumas curiosidades na cena política. O Prona, com  escassos 30 segundos na TV, levou o autor do bordão “meu nome é Eneas” a se tornar o deputado federal mais votado de São Paulo. Para o professor Tarson Núñez, a grande solução para melhorar a estrutura partidária é a educação do eleitor que, a partir de uma postura mais crítica, poderá fazer com que os partidos menos consistentes percam espaço.]]> 3901 2010-07-23 06:00:57 2010-07-23 09:00:57 open open tamanho-nao-e-documento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Quem publica mais notícias, blogs ou jornais? http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/quem-publica-mais-noticias-blogs-ou-jornais/ Fri, 23 Jul 2010 13:52:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3520 Por Carlos Castilho(*) Pesquisa compara blogs com jornais em matéria de publicação de notícias Uma pesquisa  norte-americana divulgada no final de junho derrubou uma série de mitos e preconceitos sobre a polêmica relação entre jornalistas profissionais e blogueiros na produção de noticias. A mais surpreendente de todas as revelações do trabalho realizado pelo Project for Excellence in Journalism (Projeto pela Excelência no Jornalismo - PEJ) foi a de que os blogs e os twitters lideram folgadamente a produção de noticias sobre ciência e tecnologia. Outra revelação surpreendente: os vídeos do YouTube são responsáveis 26% da informação consumida por usuários da Web em matéria de noticias internacionais. Mais do que a soma dos blogs e twits e quase três vezes o volume de leitores das páginas internacionais na imprensa convencional. A pesquisa foi feita com usuários norte-americanos mas pode ser tomada como parâmetro indicativo para países como o Brasil porque as estatísticas sobre internet feitas lá e aqui geralmente coincidem nas tendências gerais embora são bem diferentes em valores absolutos. É importante contextualizar estas duas constatações da pesquisa porque o informe da PEJ não esclareceu que no noticiário sobre ciência e tecnologia uma parte considerável da produção noticiosa dos blogs e twits está relacionada à novos equipamentos eletrônicos e telefones celulares lançados no mercado. Da mesma forma que a maioria dos vídeos tomados como base para medir a busca de informações internacionais no YouTube era constituída de imagens bizarras ou sensacionalistas, bem como clips musicais de amadores. Mas isto não anula a constatação de que cresce continuamente o percentual de pessoas que se informam majoritariamente pela internet. Dados do Pew Center for the Internet revelam que mais da metade dos norte-americanos já se informam mais na internet do que nos meios jornalísticos convencionais como jornais, revistas, rádio e televisão. Mas quase 99% das informações publicadas online ainda tem origem em veículos convencionais. É o caso dos blogs cuja fonte principal de insumos informativos continua sendo a imprensa convencional. Mas isto não é nenhum demérito para os blogueiros porque seria um desvario imaginar que eles pudessem substituir os jornais, revistas, radio e TV na supermercado da notícia. A vocação dos blogs é explorar nichos de notícias especializadas e comentar as informações publicadas na imprensa. Basta ver que no item política , os blogs e o Twitter dominam amplamente o cardápio informativo dos internautas norte-americanos, porque são os canais que mais facilitam a discussão entre pessoas.  O bate boca online foi o grande responsável pelo crescimento de quase 200% nos acessos ao Twitter em 2009 segundo a pesquisa. Os usuários da Web consultados pelo PEJ admitem preferem as notícias sobre medicina, saúde e economia publicadas nos jornais em vez de buscá-las na internet. É importante observar aqui que são três itens onde a credibilidade joga um papel muito importante. Ela também pesa nos demais assuntos, mas aqui as conseqüências de um erro informativo, mesmo pequeno, são sentidas diretamente no bolso e no corpo do usuário. Outra constatação é de que os interesses noticiosos de blogueiros coincidiram com os da mídia convencional em apenas 13 das 49 semanas pesquisadas. A coincidência foi ainda menor entre os usuários freqüentes do Twitter e do YouTube.  Isto é também uma conseqüência inevitável da globalização dos blogs, do Twitter e do YouTube, onde a  influência estrangeira na agenda é muito maior do que na mídia convencional. (*) Texto publicado no Observatório da Imprensa.]]> 3520 2010-07-23 10:52:28 2010-07-23 13:52:28 open open quem-publica-mais-noticias-blogs-ou-jornais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Jornalista não é ventríloquo, tem que perguntar http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/jornalista-nao-e-ventriloquo-tem-que-perguntar/ Fri, 23 Jul 2010 13:55:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3522 Por Brizola Neto (*) Talvez por não ser jornalista eu fique imaginando que o papel  de um repórter é indagar, procurar extrair o máximo da informação que recebe para poder entregá-la ao público de forma responsável e compreensível. Se um  jornalista apenas copia e transcreve o que alguém diz, não precisaria estudar. Talvez resida aí o interesse dos grandes meios de acabar com o diploma de jornalista. Para transformar seus profissionais em simples repetidores, sem nenhuma capacidade de questionamento. Isso me veio à mente com a declaração do vice de Serra de que o PT teria ligações com o Comando Vermelho. Tudo bem que ele terá que responder judicialmente por fazer o papel de agente provocador, mas será que nenhum jornalista lhe perguntou qual era a sua base para fazer essa afirmação? O que Da Costa diz agora é jornalisticamente relevante, já que ele deixou de ser um desconhecido para (por irresponsabilidade dos demotucanos) se tornar candidato à vice-presidência do Brasil. Portanto, o que diz, deve ser publicado, nem que seja para revelar seu caráter e seu primarismo político. Mas que incomoda não ver nenhum questionamento à sua declaração nas matérias que tratam do caso, incomoda. Será que Da Costa falou e ficou por isso mesmo? Será que nenhum jornalista lhe perguntou com base em que fazia tal acusação, se tinha evidências dessa associação e capacidade de responder por elas? Ou saíram todos felizes da entrevista, achando que tinham matéria quente, apenas reproduzindo as tolices pronunciadas? Me parece que essa falta de questionamento torna tudo permissível. Qualquer pessoa com voz na mídia pode detratar outra sem maiores consequências. Pode até vir a ser processada nos tribunais, pagar uma indenização ou algo do gênero, mas o estrago já terá sido feito. O que vai para a opinião pública é algo muito sério para ser tratado de forma tão leviana. Se alguém emite um juízo, deve justificá-lo. Se faz uma acusação, deve indicar provas. Sem isso, as coisas se reduzem a xingamentos ou detratação. E quem divulga isso acriticamente, mesmo sem querer, tornar-se um colaborador da infâmia. Taí um bom debate para os jornalistas que cobrem a atual eleição e para os que sonham ser jornalistas um dia. (*) Artigo publicado no blog Tijolaço.]]> 3522 2010-07-23 10:55:23 2010-07-23 13:55:23 open open jornalista-nao-e-ventriloquo-tem-que-perguntar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça faz campanha na Região Central http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/fogaca-faz-campanha-na-regiao-central/ Fri, 23 Jul 2010 16:25:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1597 O candidato da coligação Juntos pelo Rio Grande, José Fogaça (PMDB), cumpriu agenda, nesta quinta-feira (22), na Região Central do Estado. Fogaça passou o dia mantendo contatos com lideranças do PMDB e PDT nos municípios de Paraíso do Sul, Agudo, Faxinal do Soturno, Restinga Seca, Formigueiro e São Sepé. O peemedebista também se encontrou com os prefeitos de Paraíso do Sul, Agudo e Restinga Seca e participou da inauguração do comitê PMDB-PDT em Restinga Seca. Fogaça reforçou que seu plano de governo tem como foco o alcance da sustentabilidade financeira do Estado, “porque esta é a única maneira de fazer com que o equilíbrio das contas públicas seja permanente e não temporário”. O peemedebista salientou também que planeja um governo estadual integrado com as prefeituras e que valorize o que cada região oferece para gerar riquezas. Nesta sexta-feira (23), Fogaça estará na Campanha e no Vale do Rio Pardo. Visita os municípios de Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul e Pântano Grande, além de Guaíba, onde participa do lançamento da candidatura da deputada estadual peemedebista Paula Parolli. No domingo, a coligação promove uma passeata no Parque da Redenção, às 10h. Ao final da caminhada, será inaugurado o Comitê Central do PMDB, na Av. Farrapos, em Porto Alegre. Com informações da Assessoria de Imprensa do candidato ]]> 1597 2010-07-23 16:25:56 2010-07-23 16:25:56 open open fogaca-faz-campanha-na-regiao-central publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 350 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:26:32 2010-08-11 16:26:32 1 0 0 351 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:26:42 2010-08-11 16:26:42 1 0 0 Dilma ganha direito de resposta às acusações de Índio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/dilma-ganha-direito-de-resposta-as-acusacoes-de-indio/ Fri, 23 Jul 2010 16:30:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1601 O Tribunal Regional Eleitoral concedeu a Dilma Rousseff (PT) direito de resposta às acusações feitas pelo candidato a vice-presidente da chapa de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM). Ele afirmou que o PT teria ligações com as Farc colombianas. Dilma poderá  publicar uma mensagem na capa do site Mobiliza PSDB, durante dez dias.

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1601 2010-07-23 16:30:16 2010-07-23 16:30:16 open open dilma-ganha-direito-de-resposta-as-acusacoes-de-indio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 352 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:30:39 2010-08-11 16:30:39 1 0 0
1º Debate On-line entre presidenciáveis é cancelado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/1%c2%ba-debate-on-line-entre-presidenciaveis-e-cancelado/ Fri, 23 Jul 2010 16:32:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1604
Rachel Duarte Os portais Yahoo!, iG, MSN e Terra decidiram na noite desta quinta-feira (23) cancelar a realização do 1º debate On-Line Presidenciáveis 2010. O confronto entre os três principais candidatos na rede seria realizado na próxima segunda-feira, dia 26 de Julho, às 15 horas. A decisão ocorreu após José Serra (PSDB) declinar da participação previamente confirmada. No início da noite desta quinta, depois de ter confirmado presença formalmente, a coordenação de comunicação da campanha do candidato tucano informou à organização do evento que o candidato não participaria. Assim como a candidata petista, Dilma Rousseff, que recuou oficialmente o convite ainda na terça-feira, o tucano também alegou problema de agenda. De acordo com Dilma, o núcleo de sua campanha propôs um debate único a ser promovido pelos maiores portais de internet, mas não houve consenso entre as empresas. "Queríamos uma coisa mais racional, juntar todo mundo e abrir sinal. Mas eles não chegaram a acordo, então vamos participar no primeiro que nos convidou, que é o do UOL", disse. A candidata também disse que participará apenas de quatro debates eleitorais promovidos pelas redes de televisão aberta: Bandeirantes, Record, Rede TV e Globo. "Nos demais, infelizmente não iremos comparecer", disse Dilma, em entrevista à rádio Marano, de Garanhuns (PE), concedida na manhã desta sexta-feira (23). Com informações do Yahoo Notícias
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1604 2010-07-23 16:32:57 2010-07-23 16:32:57 open open 1%c2%ba-debate-on-line-entre-presidenciaveis-e-cancelado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil se propõe a mediar paz entre Colômbia e Venezuela http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/brasil-se-propoe-a-mediar-paz-entre-colombia-e-venezuela/ Fri, 23 Jul 2010 16:35:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1607
Nubia Silveira Depois de anunciar o rompimento de relações diplomáticas com a Colômbia, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebeu  telefonemas dos presidentes Lula e Cristina Krischner, da Argentina.  Lula expressou sua preocupação com o fato e  teria aconselhado Chávez a recorrer à via diplomática para resolver o impasse. O Brasil - de acordo com declarações do Assessor  Especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia - vai atuar para resolver o impasse entre os dois países. Garcia diz estar convicto de que, com a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, a situação entre Venezuela e Colômbia irá se "recompor". "Há disposição (de conversar) dos dois governos no futuro próximo, com a posse do presidente Santos", disse . "Estou convencido de que haverá vontade das duas partes de resolver isso", completou. Novo governo promete esforço Angelino Garzón, que tomará posse no próximo dia 7 como vice-presidente colombiano, afirmou que o novo governo fará "todo possível" para retomar as relações diplomáticas com a Venezuela. "Faremos todo o possível e utilizaremos todos os amigos que temos em diferentes países do mundo e buscaremos todos os mecanismos diplomáticos para melhorar e fortalecer as relações com os países da região, incluindo a venezuela", disse Garzón, que está em visita a Quito, no Equador. Com informações da Agência Brasil e de O Estado de S.Paulo
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1607 2010-07-23 16:35:41 2010-07-23 16:35:41 open open brasil-se-propoe-a-mediar-paz-entre-colombia-e-venezuela publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Apesar do progresso, Brasil é o 10º no ranking de desigualdade http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/apesar-do-progresso-brasil-e-o-10%c2%ba-no-ranking-de-desigualdade/ Fri, 23 Jul 2010 16:41:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1610
Rachel Duarte Apesar de o Brasil ter elevado consideravelmente o seu índice de desenvolvimento humano e ter entrado no grupo dos países com alto índice neste quesito, o país continua entre os países mais desiguais do mundo. Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) será divulgado, nesta sexta-feira (23), e aponta que o grau de desigualdade brasileiro ficou em torno de 0,56 por volta de 2006. O cálculo do indicador de desigualdade (Índice Gini) varia de acordo com o pesquisador, as fontes e a base de dados utilizados. Quanto mais próximo de 1 mais desigual é o país. Em geral, o Brasil só fica em melhor posição do que o Haiti e a Bolívia na América Latina – o continente mais desigual do planeta, segundo o Pnud. No mundo, a base de dados do Pnud mostra que o País é o décimo no ranking da desigualdade. Os dados levam em conta apenas 126 dos 195 países membros da ONU. Na seleção de países mencionada no relatório do Pnud, os piores indicadores pela medição de Gini são Bolívia, Camarões e Madagascar (0,6) e Haiti, África do Sul e Tailândia (0,59). O Equador aparece empatado com o Brasil com um indicador de 0,56. Desigualdade e mobilidade O relatório foca no problema da desigualdade na América Latina, o continente mais desigual do mundo, segundo o Pnud. Dos 15 países onde a diferença entre ricos e pobres é maior, dez são latino-americanos. Em média, os índices Gini para a região são 18% mais altos que os da África Subsaariana, 36% mais altos que os dos países do leste asiático e 65% mais altos do que os dos países ricos. O documento traça uma relação entre a desigualdade e baixa mobilidade social. No Brasil e no Peru, por exemplo, o nível de renda dos país influencia a faixa de renda dos filhos em 58% e 60%, respectivamente. Para o Pnud, a saída para resolver o problema da desigualdade na América Latina passa por melhorar o acesso das populações aos serviços básicos – inclusive o acesso à educação superior de qualidade. O relatório diz que programas sociais como o Bolsa Família, Bolsa Escola e iniciativas semelhantes na Colômbia, Equador, Honduras, México e Nicarágua representaram "um importante esforço para melhorar a incidência do gasto social" na América Latina, sem que isso tenha significado uma deterioração fiscal das contas públicas. "No que diz respeito à distribuição (de renda), as políticas orientadas para o combate à pobreza e à proteção da população vulnerável promoveram, na prática, uma incidência mais progressiva do gasto social, que por sua vez resultou em uma melhor distribuição da renda."
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1610 2010-07-23 16:41:39 2010-07-23 16:41:39 open open apesar-do-progresso-brasil-e-o-10%c2%ba-no-ranking-de-desigualdade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
“No Brasil, pobre paga mais imposto do que rico”, afirma Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/%e2%80%9cno-brasil-pobre-paga-mais-imposto-do-que-rico%e2%80%9d-afirma-serra/ Fri, 23 Jul 2010 16:46:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1613
Rachel Duarte Depois de Dilma Rousseff (PT), o segundo candidato sabatinado pela TV Brasil foi o tucano José Serra (PSDB). A transmissão ocorreu nesta quinta-feira (22) e entre as principais declarações feitas por Serra destacou-se as sobre o tema da carga tributária brasileira. Segundo Serra, “ela prejudica os mais pobres, que acabam pagando mais por causa de impostos embutidos nas mercadorias”. Serra lembrou que a elevada taxa tributária do país coloca o Brasil entre os piores no ranking mundial em termos de impostos. “Pobre no país paga o dobro em impostos em relação ao rico. Isso proporcionalmente. Por exemplo, a manteiga e uma série de produtos da alimentação têm impostos embutidos”, disse Serra, na entrevista, que tem duração de cerca de uma hora. O candidato do PSDB afirmou que é possível solucionar a desigualdade no pagamento de impostos embutidos por meio de uma legislação que não dependa de emendas à Constituição. Uma das alternativas que o candidato examina é a criação da “nota fiscal brasileira”, por meio da qual o consumidor terá de volta 30% do equivalente aos impostos pagos em uma determinada compra. “Vou criar a nota fiscal brasileira. O consumidor vai comprar no varejo e terá de volta 30% do imposto que o varejista pagou”, explicou o candidato, informando que o retorno pode ser por intermédio de crédito tributário ou em dinheiro. “Eu fiz isso em São Paulo [adoção da nota fiscal paulista], e diminuiu a sonegação.” Para Serra, a questão tributária no Brasil é urgente, mas o futuro governo deve “se antecipar” aos problemas e tentar solucionar os já existentes. Quanto à atual política econômica, o candidato tucano critica a falta de incentivos às exportações. De acordo com ele, o sistema vigente favorece as importações e acaba por prejudicar o que é produzido no país. Nesta sexta-feira, (23), vai ao ar a sabatina com a candidata do PV, Marina Silva, encerrando a série com os principais candidatos ao Planalto. Com informações da Agência Brasil
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1613 2010-07-23 16:46:42 2010-07-23 16:46:42 open open %e2%80%9cno-brasil-pobre-paga-mais-imposto-do-que-rico%e2%80%9d-afirma-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 353 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:47:03 2010-08-11 16:47:03 1 0 0
Rigotto lança conceito de campanha: O senador de todos os gaúchos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/rigotto-lanca-conceito-de-campanha-o-senador-de-todos-os-gauchos/ Fri, 23 Jul 2010 16:49:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1617
Rachel Duarte O ex-governador Germano Rigotto lançou nesta sexta-feira (23), no Studio Clio (Cidade Baixa Porto Alegre/RS), o conceito, a logomarca, o jingle e os primeiros materiais de sua campanha para Senador pela coligação Juntos Pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN). O slogan será O senador de todos os gaúchos. O objetivo é mostrar que Rigotto tem identificação com todos os públicos e competência para representar o Estado no Senado Federal. Os materiais preservam o coração vermelho usado em outras campanhas de Rigotto. Os programas de rádio e TV irão resgatar a trajetória de Rigotto e, principalmente, projetar a importância do trabalho que ele irá realizar em Brasília. Na próxima semana, entrará no ar o site da candidatura. Com informações da Assessoria de Imprensa do Candidato
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1617 2010-07-23 16:49:37 2010-07-23 16:49:37 open open rigotto-lanca-conceito-de-campanha-o-senador-de-todos-os-gauchos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 354 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 16:49:58 2010-08-11 16:49:58 1 0 0
Lula diz que seus antecessores “só beneficiavam seus partidos” http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/lula-diz-que-seus-antecessores-%e2%80%9cso-beneficiavam-seus-partidos%e2%80%9d/ Fri, 23 Jul 2010 16:54:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1620
Rachel Duarte O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira (23), em discurso em Feira de Santana (BA), que o costume de governantes de repassar recursos apenas para aqueles que pertencem ao mesmo partido ou grupo político levou o país ao atraso. “Foi esse mau-caratismo da elite política brasileira que levou este país a um atraso muito grande. Porque governador e presidente só tratavam bem os seus. Se o governador fosse de outro partido ou o prefeito, ele não recebia nem pão com água”, afirmou o presidente. Lula disse que essa prática mudou em seu governo e afirmou dar aos prefeitos e governadores do DEM, do PSDB e de outros partidos de oposição o mesmo tratamento que dá aos do PT. As declarações de Lula foram feitas em Feira de Santana durante inauguração do Residencial Conceição Ville. Na cerimônia, foi inaugurado um complexo de 22 blocos, com 440 apartamentos, que faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida. Houve também a assinatura de termos de cooperação entre a Caixa Econômica Federal e a Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares, para a construção de 83 unidades em áreas rurais, nos municípios de Tancredo Neves e Santo Estevão, ambos na Bahia. Com informações da Agência Brasil
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1620 2010-07-23 16:54:16 2010-07-23 16:54:16 open open lula-diz-que-seus-antecessores-%e2%80%9cso-beneficiavam-seus-partidos%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil está entre os dez países que mais acessam redes sociais http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/brasil-esta-entre-os-dez-paises-que-mais-acessam-redes-sociais/ Fri, 23 Jul 2010 17:02:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1625 Lorena Paim O Brasil é um dos dez países que mais acessam redes sociais, conforme pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Os resultados mostram que 87% dos internautas brasileiros acessam redes sociais. O País figura em décimo lugar entre os usuários de sites como Orkut, You Tube, MSN, Twitter, Facebook, ou Linked In. A Índia lidera o ranking dos que mais acessam (100% dos internautas indianos visitam redes sociais), seguida por Sérvia, Coreia do Sul, Rússia, Espanha, China, Turquia, Romênia e Itália. Os internautas brasileiros explicam o uso principalmente por razões pessoais (83%), mas um número expressivo, 33% dos usuários de internet, acessam estas redes para uso profissional. As principais atividades desenvolvidas nas redes sociais são ver mensagens/navegar (98%), conversar (76%) e atualizar o próprio perfil (76%). A região Nordeste apresenta um índice de uso pessoal das redes sociais (90%) maior do que outras regiões como o Sudeste (85%), por exemplo.  Esta diferença deve-se ao perfil daqueles que acessam a principal rede, o Orkut: mulheres, jovens, com menor grau de instrução, de classes C/D/E, residentes em municípios menores e mais distantes. Com informações do site do Ibope]]> 1625 2010-07-23 17:02:02 2010-07-23 17:02:02 open open brasil-esta-entre-os-dez-paises-que-mais-acessam-redes-sociais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Exército da Venezuela está pronto para responder qualquer ação colombiana http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/exercito-da-venezuela-esta-pronto-para-responder-qualquer-acao-colombiana/ Fri, 23 Jul 2010 17:02:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1623
Núbia Silveira Um dia depois de a Venezuela romper relações com a Colômbia, o ministro da Defesa venezuelano avisou que o Exército de seu país está pronto para responder a qualquer ação ou ataque colombiano. Em um comunicado na televisão, em que apareceu fardado e rodeado por diversos comandantes do Exército, o ministro Carlos Mata declarou: "O povo venezuelano e o governo colombiano devem saber que as Forças Armadas Bolivarianas Nacionais, como provedoras da segurança do país, responderão firmemente se qualquer força estrangeira tentar violar nosso solo sagrado". Nos mais de dois mil quilômetros de fronteira com a Colômbia, a Venezuela mantém 20 mil soldados, em alerta máximo, preparados para operações. O presidente venezuelano Hugo Chávez  telefonou  para os líderes da Unasul - União das Nações Sul-americanas - em busca de apoio à sua decisão de romper relações com a Colômbia.  Chávez e o presidente Lula conversarão pessoalmente sobre o crise no próximo dia 6, quando o brasileiro visita Caracas. Para os analistas, um conflito armado entre os dois países bolivarianos é pouco provável, apesar de estarem entre os países com maior poderio militar da América do Sul. O rompimento ocorreu devido às denúncias apresentadas pela Colômbia a OEA contra a Venezuela, acusada de dar abrigo a guerrilheiros das Farc. Articulações brasileiras O Brasil deseja que a discussão sobre o rompimento entre os dois países saia do âmbito da Organização dos Estados Americanos (OEA) e passe para o da Unasul, órgão do qual os Estados Unidos não fazem parte. As articulações brasileiras visam a evitar um desequilíbrio nas negociações, com a posição norte-americana pró-Colômbia.  A Unasul deverá convocar para breve uma reunião, de acordo com o presidente do Equador, Rafael Correa.  Para o Brasil, o encontro deve ocorrer após a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, no dia 7 de agosto.  Santos adotou um discurso de aproximação com Caracas, dizendo que manteria silêncio como "sua melhor contribuição". Um pedido para que os dois países "acalmem os espíritos" foi feito pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza.  Ele disse que Bogotá e Caracas podem superar mais uma crise e ofereceu os serviços da sua organização para as negociações. Com informações do G1, Folha e Estadão.
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1623 2010-07-23 17:02:37 2010-07-23 17:02:37 open open exercito-da-venezuela-esta-pronto-para-responder-qualquer-acao-colombiana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Fluminense mela ida de Muricy para a Seleção http://sul21.com.br/jornal/2010/07/23/fluminense-mela-ida-de-muricy-para-a-selecao/ Fri, 23 Jul 2010 17:05:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1629 Milton Ribeiro O Fluminense não liberou o técnico Muricy Ramalho para trabalhar na seleção brasileira. O treinador acabou de renovar contrato com o clube por dois anos, até dezembro de 2012, e o clube fez questão do cumprimento do compromisso. Sendo assim, a CBF terá que escolher outro nome para comandar a seleção em lugar de Dunga. - Existia uma palavra empenhada e o Fluminense não abre mão disso. É óbvio que é o sonho de todo treinador assumir a seleção brasileira, mas nós não temos interesse nenhum em liberá-lo. É o início de um projeto para o Muricy no Fluminense - afirmou o vice de futebol Alcides Antunes. Nos últimos dias, Muricy já vinha comentando que estava negociando a renovação de contrato. Inicialmente, o contrato dele terminaria no fim do ano, mas o bom desempenho do Fluminense no Brasileiro levou o clube a negociar a renovação. Com informações de O Globo.]]> 1629 2010-07-23 17:05:05 2010-07-23 17:05:05 open open fluminense-mela-ida-de-muricy-para-a-selecao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/07/24/simch-9/ Sat, 24 Jul 2010 09:00:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4719 ]]> 4719 2010-07-24 06:00:30 2010-07-24 09:00:30 open open simch-9 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug As candidaturas e as redes sociais http://sul21.com.br/jornal/2010/07/24/as-candidaturas-e-as-redes-sociais/ Sat, 24 Jul 2010 09:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3904 Entrevista com o professor e sociólogo Sérgio Amadeu
Milton Ribeiro Sérgio Amadeu da Silveira é uma figura ímpar. Doutor em Ciência Política pela USP, é mais lembrado como defensor e divulgador do Software Livre e da inclusão digital no Brasil. Foi presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e é professor adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC). Amadeu, autor dos livros Exclusão Digital e Software livre, cultura hacker e ecossistema da colaboração concedeu entrevista ao Sul 21 durante o 11º Fórum Internacional de Software Livre, que se realiza até amanhã em Porto Alegre. Sul 21: Ontem, um candidato gaúcho a deputado estadual, revelou que fará uma campanha exclusivamente digital – não haverá santinhos, palanques, nada, apenas o suporte digital, ou seja, a Internet. O que o senhor pensa a respeito? Sérgio Amadeu: Quem consegue se promover nas redes sociais é quem obedece  suas lógicas. Há cada vez mais candidatos que usam tais redes e o problema que eles enfrentam é que a maioria da sociedade possui certa rejeição aos políticos, mas é um direito deles tentar a comunicação. Muitos estão usando o twitter de forma correta, sem violar as regras tácitas de conduta. Quem faz isso, quem responde pessoalmente a quem lhe escreve, quem dialoga, quem não xinga, pode ter um ganho. O importante é não usar as redes como broadcasting, não usar como se fosse apenas um meio de divulgar mensagens. O twitter é interação. Isso tem de ser respeitado sempre. O fundamental é responder aos questionamentos. Quem faz isso tem grandes possibilidades de ganhar o eleitor. É uma espécie de corpo-a-corpo. É claro que o candidato não deve responder aos trolls – que são pessoas obcecadas pela polêmica e que naturalmente devem ser ignoradas – , pois só geram mais brigas e mais trolls. E as outras redes sociais? Quem utiliza bem as ferramentas sabe que uma rede social pode ligar-se a outra. Um bom utilizador destes meios é quem, por exemplo, escreve um post em seu blog ou atualiza seu site e imediatamente informa o fato a seus seguidores do twitter e aos amigos do Facebook e do Orkut. A sugestão de leitura movimenta as pessoas, chama mais gente. Hoje, há que usar o Twitter, o Facebook e o Orkut. Quem usa mal as redes sociais? Os candidatos que usam as redes sociais como se fossem mais um canal para eles falarem sozinhos. Se o candidato ignorar a interação, se não se colocar ao nível do eleitor, demonstra que não compreende as ferramentas de que dispõe. Em segundos, eu costumo receber dez tuítes seguidos de uma candidata e ela não responde... Sim, isto não é eficaz, ninguém lê dez tuítes em série porque identifica logo que foi resultado de um processo automático. É uma panfletagem sem sentido prático. Outra coisa que não funciona é o spam. Eu recebi uma mala direta de Geraldo Alckmin. Era uma coisa que não perguntava se eu queria seguir recebendo notícias dele, era um santinho eletrônico. Isso só irrita. Eu não pedi nada para ele. Mas sou de opinião que dá para fazer uma campanha pela internet, principalmente se for de candidatos de eleições proporcionais. Há uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet que diz que, nas regiões Sul e Sudeste, 74% dos jovens entre 16 e 24 anos acessam no mínimo mensalmente a internet, seja em casa, seja fora. E metade destes acessam diariamente. É um número altíssimo. Você acha que os candidatos às majoritárias são obrigados a usar a Internet? Sem dúvida. Se ele se eximir, vão falar mal dele. Não é que ele vá ganhar muitos votos nas redes sociais, é que vai deixar de perder, o que é a mesma coisa. Afinal, ele será contestado e desafiado, vão espalhar boatos... Então, tem de ficar atento e interagir. A Internet mudou o modo de fazer campanha, claro. E como responder a milhares de seguidores? Bem, em linguagem de Internet, eu diria que você tem de ser verdadeiro, não pode ser fake. Se o candidato utilizar uma equipe para responder, deve informar que tem uma equipe. Uma das realidades da rede é a comunicação horizontal e pessoal. Então, o candidato tem que dizer “como não consigo responder a todos, vou responder a algumas pessoas”. Isso é aceitável, é razoável para políticos e não políticos. Porém, quem é candidato a presidente, governador ou senador tem uma empresa de marketing fazendo sua campanha. Obviamente, estes publicitários já trabalham com as redes sociais dentro e fora do período eleitoral. Eles usam a chamada “análise de mídia social” e têm “articuladores de mídias sociais”. Esse batalhão está nas campanhas. E são eles que respondem aos seguidores e amigos? Sim, mas veja o caso de Obama. O Obama tinha assessores que se revezavam no twitter. A cada questão mais complicada, ele era consultado e ditava sua resposta. Isso foi possível porque o twitter recém tinha aparecido – o Obama tinha menos de 200 mil seguidores e a maioria deles era pessoal da imprensa e bons blogueiros. Ele e seus assessores souberam usar muito bem o twitter. Tanto que as comunicações e decisões mais importantes vinham por ali. E também os links, o direcionamento para outras mídias, as indicações sobre o que ler e onde. Ele pautava a imprensa... Sim, mas também formava uma reputação. Porque as mídias sociais não apenas servem para contato, mas para que se conheça a postura, a seriedade, a gentileza e educação de quem participa. A credibilidade, grande bastião dos jornais, está por inteiro nas redes sociais. Reputação é sinônimo de credibilidade. A população sabe o que está fazendo, mesmo quando compra jornais dos quais desconfia. Por exemplo, a pessoa que compra a Veja tem um determinado perfil pessoal ou sabe o que é a Veja. Sabe que ali não há os dois lados, que não é jornalismo, mas este é outro assunto...
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3904 2010-07-24 06:00:56 2010-07-24 09:00:56 open open as-candidaturas-e-as-redes-sociais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Dia do Agricultor: a urgência de uma política de renda http://sul21.com.br/jornal/2010/07/24/dia-do-agricultor-a-urgencia-de-uma-politica-de-renda/ Sat, 24 Jul 2010 13:56:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3524 Por Ivar Pavan (*) Neste Dia do Agricultor (24 de julho) quero reconhecer as conquistas da organização deste segmento nos últimos 20 anos. As mobilizações asseguraram a melhoria das condições no meio rural. Crédito para a lavoura, seguro agrícola, financiamento para habitação, universidade federal para estudar perto de casa, assistência técnica e reconhecimento da agricultura familiar como categoria. Mas é preciso ter os olhos no futuro, sabendo que é fundamental avançar. Vou expressar aqui um pouco das minhas propostas como candidato a deputado federal, aprofundando um tema que tenho tratado largamente:a necessidade de um conjunto de políticas para garantir renda aos agricultores familiares. Atualmente o valor obtido pelos produtos vendidos não cobre os custos de produção. Isso se deve ao alto preço dos insumos, entre eles adubo, calcário, sementes, óleo diesel, e ao baixo preço recebido na comercialização. Compreendo a Agricultura Familiar como um fator estratégico para a segurança e soberania alimentar do país, por produzir 70% dos alimentos consumidos, como constatado pelo último censo do IBGE. Me preocupa muito também que mais de 30% das propriedades não tenham sucessor, pelo desestímulo dos jovens em permanecer na atividade rural. A juventude não está mais disposta a trabalhar de sol a sol, domingos e feriados, na chuva, no frio e no calor, numa atividade penosa e que exige muito esforço físico. E ainda ter a incerteza das catástrofes climáticas ou a exploração do mercado. Países desenvolvidos subsidiam a agricultura há décadas por terem clareza da sua importância. No Brasil, é preciso urgência em implementar um conjunto de ações nas áreas econômica, social, política, cultural, ambiental e de lazer que resgate e valorize este setor e assegure pagamento justo aos produtos. É essencial estabelecer mecanismos de proteção e viabilidade, assumindo que o mercado por si só não resolve. Quem produz deve ganhar por isto, e quem consome deve pagar um preço justo e adequado. O apoio à agricultura familiar é estratégico pelo seu potencial estruturador e dinamizador do desenvolvimento, pela produção de alimentos, geração de trabalho e renda de forma descentralizada e preservação ambiental e da biodiversidade. Viabilizar os atuais produtores é garantir a sucessão nas propriedades familiares. Educação e inclusão digital devem fazer parte destas ações de estímulo à permanência no meio rural. São elementos importantes para a capacitação e a integração com novas tecnologias. Compensar quem preserva o meio ambiente é outro desafio que temos na área de políticas públicas. Punir os transgressores é necessário, mas é importante premiar quem destina parte de sua área rural para o usufruto comum. Qualidade na energia elétrica e telefonia rural são outras importantes bandeiras para ampliar o bem estar no campo. O endividamento dos agricultores é um fator de transtorno que impede novos financiamentos. É preciso renegociar as dívidas de modo coletivo e possibilitar crédito. Temos que avançar. Estou desafiado e comprometido a seguir nesta caminhada para ampliar a qualidade de vida de quem alimenta a cidade. (*) Agricultor e Deputado Estadual pelo PT. ]]> 3524 2010-07-24 10:56:44 2010-07-24 13:56:44 open open dia-do-agricultor-a-urgencia-de-uma-politica-de-renda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last CSI: Caracas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/24/csi-caracas/ Sat, 24 Jul 2010 13:59:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3526 Todos os Fogos o Fogo Na América Latina se morre de muita morte morrida, e de alguma morte matada, mas ninguém perece por causa do tédio. A notícia mais pitoresca dos últimos dias foi a decisão do presidente da Venezuela em exumar os restos mortais de Simon Bolívar para comprovar uma hipótese lançada recentemente por cientistas da Universidade de Maryland, nos EUA: a de que o Libertador teria sido envenenado por arsênico, em vez de ter falecido em decorrência de tuberculose, como em geral se acredita. A obsessão política de Chávez com Bolívar é bastante conhecida, mas não é tão difundida sua fixação com a morte. Segundo seus biógrafos, o presidente venezuelano acredita com fervor que será assassinado. Descobrir que seu maior ídolo teve um fim semelhante com certeza um impacto psicológico forte sobre Chávez, reforçando suas crenças com respeito a seu suposto destino trágico. A vida de Bolívar parece uma transposição americana de um dos romances de capa e espada de Alexandre Dumas, e ele sobreviveu a uma série de conspirações, intrigas e tentativas de assassinato – a mais famosa foi um ataque noturno a sua casa, da qual ele escapou pulando pela janela, enquanto sua amante enganava os inimigos. É verossímil, embora não seja provável, que ao fim um adversário mais ardiloso o tenha envenenado. Se isso for verdade, o impacto político é nulo. As disputas pelo poder na Grã-Colômbia das décadas de 1820 e 1830 podem ser leituras fascinantes, mas não impactam para o atual estado das relações entre Chávez e Uribe, para a agenda da ALBA ou para a próxima rodada de retórica entre a Venezuela e os EUA. Curiosamente, não é a primeira vez que tiram Bolívar de seu descanso eterno. Na década de 1970, um grupo armado colombiano, o M-19, roubou a espada do Libertador de um museu e anunciou que “retomava sua luta” – pleito que terminou num trágico atentado terrorista, a tomada da Suprema Corte da Colômbia, com dezenas de mortos. Passou pelo traficante Pablo Escobar e pelo governo cubano. As FARCs agora alegam ter outra das espadas do líder. Faltam boas biografias em português de Bolívar, mas para os que se interessam pelo personagem recomendo os trabalhos do historiador David Bushnell.]]> 3526 2010-07-24 10:59:13 2010-07-24 13:59:13 open open csi-caracas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Quase 70% das escolas públicas já estão ligadas à internet de alta velocidade http://sul21.com.br/jornal/2010/07/24/quase-70-das-escolas-publicas-ja-estao-ligadas-a-internet-de-alta-velocidade/ Sat, 24 Jul 2010 17:08:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1636 Rachel Duarte Mais de 70% das escolas públicas urbanas do país já estão com acesso à Internet de alta velocidade. No total, são 47.204 estabelecimentos municipais, estaduais e federais localizados em zona urbana do Brasil. A meta do programa Banda Larga nas Escolas, lançado em 2008 pelo governo federal, é conectar todas as 64.879 escolas urbanas até o fim deste ano. O levantamento de dados, feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostra que no primeiro semestre de 2010 foram incluídas 4.206 escolas no programa. São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Bahia são os estados que receberam o maior número de conexões e os estados da Região Norte foram os menos beneficiados. Segundo a Anatel, isso ocorre por causa das dificuldades de acesso das operadoras à região. O programa Banda Larga nas Escolas estabelece que as concessionárias de telefonia fixa devam levar aos municípios infraestrutura de rede para a conexão das escolas públicas urbanas em banda larga. De acordo com o compromisso assumido pelas empresas, mesmo as novas escolas que surgirem durante a execução do programa serão conectadas até o fim de 2010.]]> 1636 2010-07-24 17:08:52 2010-07-24 17:08:52 open open quase-70-das-escolas-publicas-ja-estao-ligadas-a-internet-de-alta-velocidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 355 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 17:09:03 2010-08-11 17:09:03 1 0 0 Paim recebe propostas para regulamentar setor de frigoríficos e avícolas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/24/paim-recebe-propostas-para-regulamentar-setor-de-frigorificos-e-avicolas/ Sat, 24 Jul 2010 17:09:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1633
Rachel Duarte O candidato à reeleição ao Senado, Paulo Paim (PT), recebeu nesta sexta-feira (23), da Confederação Nacional de Trabalhadores da Alimentação (CNTA) proposta de projeto de lei para regulamentar as condições de trabalho no setor de frigoríficos e avícolas. O texto foi entregue pelo presidente da entidade Artur Bueno de Camargo durante ato de inauguração da subsede da CNTA em Porto Alegre. Paim disse que na primeira semana de agosto vai apresentar a proposta ao Senado. O evento contou com a participação de presidentes e diretores de federações da alimentação de todos os estados, além de sindicatos de base de todo o Rio Grande do Sul. Com informações da Assessoria de Imprensa do Candidato
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1633 2010-07-24 17:09:48 2010-07-24 17:09:48 open open paim-recebe-propostas-para-regulamentar-setor-de-frigorificos-e-avicolas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Serra quase é atingido por ovo em Florianópolis http://sul21.com.br/jornal/2010/07/25/serra-quase-e-atingido-por-ovo-em-florianopolis/ Sun, 25 Jul 2010 17:16:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1644 Lorena Paim Depois de Porto Alegre, o candidato do PSDB à presidência, José Serra, visitou Florianópolis. Na tarde desta sexta-feira (23), durante uma caminhada no Mercado Público da capital catarinense, ele escapou de ser atingido por um ovo. De acordo com testemunhas, um homem não identificado jogou dois ovos em direção ao presidenciável, mas não acertou o alvo. O manifestante foi detido pela Guarda Municipal e levado a uma delegacia policial. Posteriormente, foi liberado. A assessoria de imprensa do candidato não se manifestou sobre o incidente. Com informações dos portais IG e Folha]]> 1644 2010-07-25 17:16:46 2010-07-25 17:16:46 open open serra-quase-e-atingido-por-ovo-em-florianopolis publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 356 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 17:17:08 2010-08-11 17:17:08 1 0 0 Unasul vai mediar crise entre Colômbia e Venezuela http://sul21.com.br/jornal/2010/07/25/unasul-vai-mediar-crise-entre-colombia-e-venezuela/ Sun, 25 Jul 2010 17:17:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1648 Nubia Silveira Néstor Kirchner, ex-presidente da Argentina e secretário-geral da União das Nações Sul-americanas (Unasul), estará em Caracas no próximo dia 5 de agosto, quando se reunirá com o presidente venezuelano Hugo Chávez. A Unasul vai mediar a crise diplomática entre Venezuela e Colômbia. No dia 6, Kirchner seguirá para Bogotá. Na capital colombiana vai se encontrar com o presidente Álvaro Uribe e o presidente eleito, Juan Manuel Santos, que tomará posse em 7 de agosto. De acordo com fontes ligadas ao ex-presidente argentino, Kirchner manteve contatos telefônicos permanentes com os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do Equador, Rafael Correa, e outros líderes da região, "a fim de coordenar ações para resolver rapidamente a grave crise na qual os dois países estão se envolvendo". Hugo Chávez rompeu as relações com a Colômbia, na quinta-feira (22), depois que o país vizinho denunciou à OEA a permanência de líderes guerrilheiros das FARC na Venezuela. Com informações de O Estado de S.Paulo]]> 1648 2010-07-25 17:17:47 2010-07-25 17:17:47 open open unasul-vai-mediar-crise-entre-colombia-e-venezuela publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 357 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 17:19:53 2010-08-11 17:19:53 1 0 0 Vox Populi aponta Dilma com 41% e Serra com 33% http://sul21.com.br/jornal/2010/07/25/vox-populi-aponta-dilma-com-41-e-serra-com-33/ Sun, 25 Jul 2010 17:20:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1652 Milton Ribeiro A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com 41% das intenções de voto, contra 33% do candidato do PSDB, José Serra, segundo a pesquisa Vox Populi divulgada nesta sexta-feira (23/07) pelo Jornal da Band . A candidata Marina Silva (PV), registra 8%. A margem de erro é de 1,8 pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o levantamento, os votos brancos e nulos somam 4%, enquanto 13% dos entrevistados não souberam ou não responderam. O Vox Populi também fez uma simulação de um segundo turno entre Dilma e Serra. Dilma aparece com 46% e Serra com 38%. Na espontânea, a petista tem 28%, o tucano, 21% e Marina, 5%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não pode concorrer ao Palácio do Planalto, foi citado 4% dos entrevistados. A rejeição de Serra é de 24%, de Marina, 20% e de Dilma, 17%. Na pesquisa anterior (29/06), Dilma tinha 40%, Serra 35%, e Marina permanecia com 8%. A pesquisa entrevistou 3000 entre os dias 17 e 20 de julho. Ela foi registrada no dia 17 de julho junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 19920/2010. Vejamos o que dirá o Datafolha. A pesquisa deste instituto deve ser divulgada ainda neste fim-de-semana. Com informações do portal Terra.]]> 1652 2010-07-25 17:20:00 2010-07-25 17:20:00 open open vox-populi-aponta-dilma-com-41-e-serra-com-33 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 358 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 17:20:09 2010-08-11 17:20:09 1 0 0 Sociólogo Boaventura veio dar apoio à candidatura Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/07/25/sociologo-boaventura-veio-dar-apoio-a-candidatura-tarso/ Sun, 25 Jul 2010 17:23:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1660 Lorena Paim O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos esteve em Porto Alegre para apoiar a candidatura ao governo gaúcho do petista Tarso Genro, de quem é amigo há mais de 20 anos. O aval foi expresso em jantar no Palácio do Comércio na noite de sábado (24), que teve a presença de diversos apoiadores e simpatizantes. “Tenho uma dívida de gratidão e política com Tarso. E na política também há valores e amizades. Estou aqui para saudar o próximo governador do Rio Grande do Sul”, disse o convidado. Alguns trechos da palestra de Boaventura: Participação Popular – “O Rio Grande do Sul tem todas as condições para voltar a ser tudo aquilo que foi. Um símbolo da inovação política e da luta contra o neoliberalismo. O Rio Grande do Sul, que nós merecemos, é aquele em que concilia a democracia representativa com democracia participativa. E sei que o Tarso tem o compromisso de retomar o Orçamento Participativo, colaborando para que ele seja consolidado no país”. Educação – “Também estou aqui para continuar trabalhando pela criação da Universidade Popular dos Movimentos Sociais, ideia que surgiu nas discussões do Fórum Social Mundial. Sabemos que a educação é a grande arma para combater as desigualdades sociais. O Tarso é o símbolo desta oportunidade”. Cidadania – “Quanto mais poder os líderes políticos compartilharem com os seus cidadãos, mais poder terão. Tarso é um dos políticos mais bem preparados da América Latina. Só ele é capaz de fazer esta articulação gaúcha do Rio Grande com o mundo”.]]> 1660 2010-07-25 17:23:22 2010-07-25 17:23:22 open open sociologo-boaventura-veio-dar-apoio-a-candidatura-tarso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso Genro larga na frente, com 35% das intenções de voto, diz Datafolha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/25/tarso-genro-larga-na-frente-com-35-das-intencoes-de-voto-diz-datafolha/ Sun, 25 Jul 2010 17:25:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1658
Lorena Paim O candidato do PT, Tarso Genro, largou na frente na corrida ao governo do Rio Grande do Sul. Tarso tem 35% das intenções de voto, contra 27% do candidato do PMDB, José Fogaça, diz a pesquisa do Datafolha. A governadora Yeda Crusius (PSDB), que tenta a reeleição, aparece com 15%. O candidato do PSol, Pedro Ruas, tem 1% das intenções de voto. Humberto Carvalho (PCB), Aroldo Medina (PRP), Julio Flores (PSTU), Montserrat Martins (PV), Schneider (PMN) e Professor Guterres (PRTB) foram citados, mas não chegaram a pontuar. Brancos e nulos correspondem a 3% dos entrevistados. O índice de indecisos é relevante: 18% disseram ainda não saber em quem votar. José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão em empate técnico na corrida presidencial. O tucano está com 37% contra 36% de Dilma, mostra o Datafolha. Marina Silva (PV) tinha 9% e foi para 10%. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) pontuou pela primeira vez nesta eleição, marcando 1%. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de julho. Com informações do site da Folha
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1658 2010-07-25 17:25:35 2010-07-25 17:25:35 open open tarso-genro-larga-na-frente-com-35-das-intencoes-de-voto-diz-datafolha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Desconfiança e estresse http://sul21.com.br/jornal/2010/07/25/desconfianca-e-estresse/ Sun, 25 Jul 2010 17:27:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1667 Milton Ribeiro Ontem, ouvi de vários torcedores do Inter a seguinte confissão paranoica: “a coisa tá fácil demais, tô desconfiado da facilidade...”. Bem, se eles não têm razão para roerem as unhas, têm toda a razão sobre o bom momento do time. Os titulares jogam e vencem, os reservas entram e fazem o mesmo. A partida contra o Flamengo não foi de encher os olhos. Ninguém pensará que Celso Roth é o novo Rinus Michels ou Telê Santana, mas ele acertou em decidir-se com firmeza por um esquema e investir todas suas poucas fichas nele. Se não tentasse algo do gênero, não teria um time em tão curto espaço de tempo. É claro que para os colorados (e para Roth) o Brasileiro é apenas um treinamento para as finais da Libertadores, mas o clube desejava, neste momento, uma boa colocação no campeonato da CBF a fim de poder, caso de não vença o campeonato continental, obter nova vaga no mesmo e também porque faz 31 anos que não o abiscoita a taça que conquistou de forma invicta. Taison marcou o gol do Inter e, como a fase é boa mesmo, Renan e Tinga jogaram muitíssimo bem. Apenas Sóbis ficou um pouco abaixo, não obstante um chute impossível que acabou no travessão do rubro-negro carioca. O Inter chega bem à decisão da Libertadores. Internacional (1): Renan; Daniel, Índio, Fabiano Eller e Juan; Wilson Mathias, Guiñazu e Tinga (Derley), Taison (Andrezinho) e Rafael Sóbis (Giuliano); Éverton. Técnico: Celso Roth Flamengo (0): Marcelo Lomba; Léo Moura, Jean, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo (Marquinhos), Willians, Corrêa e Petkovic; Diego Maurício (Val Baiano) e Vinícius Pacheco (Cristian Borja). Técnico: Rogério Lourenço Gol: Internacional: Taison, aos 4min do 1º tempo Não acredito na possibilidade do Grêmio ir novamente para a segunda divisão, mas que os gremistas estão com a pulga atrás da orelha, estão. Ontem à tarde, ela voltou a zumbir e picar os ouvidos tricolores. O Grêmio dominou o Cruzeiro, fez 1 x 0, o Cruzeiro empatou, o Grêmio voltou a marcar aos 34 do segundo tempo e estava com o jogo na mão, inteiramente disponível, quando optou por ser gentil e convidou o Cruzeiro para seu campo. Os mineiros aceitaram e empataram o jogo novamente. Digamos que foi um completo absurdo, tanto que houve brigas entre os jogadores após o jogo, mas o empate soube agradavelmente a quem teve calma para ver melhorias no time. Afinal, o Grêmio jogou bem - o placar final pareceu tão veraz quanto uma pesquisa do Datafolha - e o adversário era o Cruzeiro que, mesmo desvalorizado por uma equipe razoável, é useiro e vezeiro em deixar seus adversários sem pontos em Minas. Silas agora tem uma semana para trabalhar sua equipe e depois... Há um GreNal no fim de semana e, se este ainda é longínquo para um Inter que só pensa no São Paulo, para o Grêmio é logo ali. Cruzeiro (2): Fábio; Rômulo (Sebá), Fabinho, Caçapa, Diego Renan; Fabrício (Marquinhos Paraná), Henrique, Jonathan, Everton; Thiago Ribeiro e Robert (Reina). Técnico: Cuca Grêmio (2): Victor; Ozéia, Rafael Marques (William Magrão), Rodrigo; Maylson, Adilson, Fábio Rochemback (Ferdinando), Douglas e Hugo; Jonas(Fernando) e Borges. Técnico: Silas. Gol: Cruzeiro: Henrique, a 1min do 2º tempo e a 40min do 2º tempo / Grêmio: Borges, aos 45min do 2º tempo e Jonas, aos 34min do 2º tempo.]]> 1667 2010-07-25 17:27:51 2010-07-25 17:27:51 open open desconfianca-e-estresse publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ficha limpa http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/ficha-limpa/ Mon, 26 Jul 2010 09:00:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3907 "Esta lei é para combater a corrupção. Eu faço trabalhos com pessoas doentes", diz Cherini Nesta segunda-feira, 26, o presidente da Assembleia Legislativa Gaúcha, Giovani Cherini (PDT), proíbe a concessão de diárias a funcionários da Casa no período de 1º de agosto a 3 de outubro. A medida é para controlar o uso da máquina durante a campanha eleitoral. O Sul 21 entrevistou o parlamentar, que também defendeu  o projeto da venda da área da Fase (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo) e  a punição de Alceu Collares, apesar de ter sido comunicado pelo presidente  nacional do PDT de que isso não acontenceria. Cherini, pego pela Lei  Ficha Limpa, manifestou expectativa positiva em relação ao deferimento de sua candidatura  junto ao Tribunal Regional Eleitoral. Confira no texto de Rachel Duarte: - O senhor tem longa trajetória no parlamento gaúcho e teve uma votação inédita na história do PDT. Qual foi a sua caminhada até chegar à presidência da Assembleia Legislativa gaúcha? Minha trajetória foi longa e sofrida. Sou técnico agrícola. Fiz curso de Cooperativismo em Ijuí e trabalhei como educador cooperativista. Fui locutor em rádios e presidente do Sindicato do Trabalhador Rural de Soledade por seis anos. Dentro do sindicato iniciei uma discussão para ter um representante da classe na política gaúcha. Concorri para deputado estadual em 1990 e não me elegi. Concorri a prefeito de Soledade em 1992 e não me elegi. E, em 1994, me elegi deputado pela primeira vez. Fui reeleito, em 1998, 2002 e 2006. Foi em 2006 que fiz a maior votação da história do PDT: 61 mil votos. Mas ter perdido duas eleições me levou para um buraco, para a depressão. Mudei minha vida em 1993. A programação neurolinguística nudou minha vida. Depois disso,   oncopsicologia,  parapsicologia,  namastê, caminhando nas brasas, reiki, fui aprender o conhecimento dos africanos, bater tambor, fiz o Avatar, tenho mais uma etapa deste curso e vou fazer. - Este seu curso causou polêmica na imprensa, até em nível nacional, devido ao senhor ter dito que consegue votos com a força do pensamento. Como é isso deputado? Este curso de Avatar foi mais um desses cursos que eu faço. Avatar significa na linguagem indiana se colocar no lugar da outra pessoa ou de outra coisa. E é isso que eu fui aprender: a me colocar no lugar das pessoas. A repercussão do curso na imprensa foi maior em razão da minha declaração sobre eu ter feito muitos votos com a força do pensamento. Fiz mesmo. Mas houve um sensacionalismo por conta dos veículos de comunicação. - Mas como se adquire votos com a força do pensamento? Tu não adquires coisas na tua vida com a força do pensamento? Isso é uma coisa que existe desde que surgiu o primeiro ser humano na Terra. Nós temos um poder de intuição muito grande e é através deste poder que conseguimos as coisas. E também votos. Esse é o nosso grande segredo e eu estou aprendendo isso. Eu aprendi o suficiente para chegar ao povo, para acessar a bondade das pessoas. E eu sei que tenho que fazer o bem. Por isso , tenho uma trajetória eleitoral sempre de aumento no número de votos.  Multiplico isso (os votos), por meio também das casas de apoio que eu desenvolvo. Quando digo que, em até 10 anos, vamos poder falar sem celular, me chamam de louco. Aí quando vem um estrangeiro e diz a mesma coisa no Fronteiras do Pensamento, o sujeito é estudioso e tem valor o que ele diz. Existe muito preconceito com o meio político. Não fazemos apenas política, nós somos pessoas, que temos sentimentos e solidariedade. Eu não cumprimento as pessoas só em época de eleições. - Em todo este tempo em que o senhor está na Assembleia, quais foram as suas contribuições para a população? Sou autor de 101 leis. Este é o maior número de leis aprovadas na história do parlamento. Entre elas, o monitoramento eletrônico de presos, que foi o mais famoso. A Lei da Educação Ambiental, a da Proibição do Amianto. Para isso, tem que ter bom relacionamento, porque aprovar uma lei já é difícil, imagine mais de 100. O que me ajudou foram os 15 anos na Comissão de Constituição e Justiça, pois é lá que são decididos os projetos que vão à votação. Eu também passei por quase todas as comissões desta casa. - Este ano teve uma votação que causou grande clamor popular e uma mudança na posição do Executivo Estadual, o PL 388, que previa a venda da área da Fase (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo). Qual sua posição sobre ele? A “república dos caranguejos” não deixou vender a área. Se o projeto não estava bom do jeito que estava, era mais fácil garantir as emendas que o adequariam ao invés de ficar no atraso de não reestruturar a Fase. - Nós acompanhamos toda a discussão e, na verdade, o PL que tramitou na casa não previa a reestruturação da Fase e sim apenas a venda da área. Este foi o debate principal não é? Não. Existiam os dois. O que possibilitava a venda e o de reestruturação da Fase. Mas um tem ligação com o outro porque se tu não vender a área tu não reestrutura. O recurso para a reestruturação vinha da venda do terreno. - Mas o projeto de reestruturação chegou a ser protocolado na AL? Olha, quando não se quer aprovar uma coisa, não adianta que não aprovam. Na verdade, o meu princípio era: 73 hectares estão praticamente sem uso, porque a parte dos moradores seria mantida. Eles não seriam removidos. E agora ficamos sem fazer nada. Fica tudo como antes e o Estado sem dinheiro para fazer o projeto. Esse é o atraso. É preferível um projeto mediano, mas exequível, do que o projeto mais adequado e não acontecer. É a mesma coisa que o projeto da Arena do Grêmio. Há uma série de críticas sobre a utilização da área, para não se investir em hotéis, prédios e tudo mais que pode ser feito lá. A área é da entidade Círculo Operário e está abandonada. E agora pode tornar-se um excelente cartão de visitas para Porto Alegre. O lugar está abandonado, como o terreno da Fase, um lugar abandonado. - Mas o questionamento quanto ao PL 388, da venda da área do Morro Santa Tereza, também incluía uma preocupação com as famílias que lá habitavam. Elas estavam contempladas no projeto? Mas eles são invasores. Eles iam ganhar uma área. Eles não podem passar a ter importância maior do que todos os jovens infratores que estão mal-acomodados no terreno da Fase hoje. No que se refere aos moradores do morro, eles iriam ganhar o terreno, só que eles passaram a fazer política. Eles passaram a dizer que “o morro era deles”. O morro não é deles. Eles são proprietários de uma parte do terreno onde tem suas casas e isso ia permanecer. - E sobre esta situação do ex-governador Alceu Collares. O senhor concorda com a punição solicitada pelo seu partido? O PDT decidiu por ampla maioria o apoio ao candidato José Fogaça (PMDB) e o Pompeo de Mattos (PDT) como vice. Dentro do partido tem que haver este respeito. Quem não concorda deve se manter em silêncio ou trocar de partido. Não há dúvidas de que o partido está certo em mandar para análise da Comissão de Ética o caso do comportamento de Collares. - Mas a sua relação com o Collares é próxima não é? Ele esteve na sua posse no inicio do ano. O senhor não acha que ele tem tradição no partido e seria difícil puni-lo? Minha relação é excelente com ele. Mas a posição dele é contraditória, porque ele manifestou que apoiaria o Fogaça antes. Eu não sei o que passa na cabeça de Collares. -O senhor também é candidato, mas teve a candidatura impugnada pela Procuradoria Regional em razão do julgamento em 2006 sobre o uso de suas três casas solidárias, que supostamente seriam para aquisição de votos. Na época o senhor teve o diploma validado pelo TSE. E agora? Como está o seu processo? Como está o encaminhamento da sua defesa? Os  ministros do TSE me absolveram, mas decidiram me impor três anos de inelegibilidade, de 2006 a 2009.  Cumpri pena até outubro de 2009. Estou há dez meses elegível. Não há nenhum problema. Agora, com a Lei da Ficha Limpa surgiram dúvidas. Por isso, a questão voltou à tona e está correndo novo processo. Mas o próprio procurador do TRE Carlos Augusto Cazarré tem dúvida e afirmou que a questão é polêmica. Então se há dúvida, já nem poderia ter solicitado a impugnação da candidatura. Apesar da Ficha Limpa, uma lei não pode retroagir. Nossa defesa está robusta, bem feita. Vamos nos defender e se Deus quiser, nós vamos ganhar. Porque se perder será uma grande injustiça. A Lei da Ficha Limpa é para combater corrupção, político que desvia recursos públicos e o meu trabalho era de atendimento de pessoas doentes, necessitadas. Trabalho que foi interrompido em 1º janeiro. Infelizmente, está parado.]]> 3907 2010-07-26 06:00:10 2010-07-26 09:00:10 open open ficha-limpa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 359 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 18:45:15 2010-08-23 21:45:15 1 0 0 Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/simch-10/ Mon, 26 Jul 2010 09:00:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4723 ]]> 4723 2010-07-26 06:00:10 2010-07-26 09:00:10 open open simch-10 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Da importância didática dos números do Datafolha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/da-importancia-didatica-dos-numeros-do-datafolha/ Mon, 26 Jul 2010 14:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3528 3528 2010-07-26 11:00:16 2010-07-26 14:00:16 open open da-importancia-didatica-dos-numeros-do-datafolha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Datafolha e a necessidade de auditoria http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/o-datafolha-e-a-necessidade-de-auditoria/ Mon, 26 Jul 2010 14:01:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3530 Protocolo 20158/2010 - Paraná, 1.200 entrevistas, contratada pela Empresa Folha da Manhã S/A. e Sociedade Rádio Emissora Paranaense S/A. por R$ 76 mil; Protocolo 20125/2010 - Distrito Federal,  690 entrevistas, contratada pela Empresa Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 70.900; Protocolo 20141/2010 - Rio Grande do Sul , 1.190 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A por R$ 68 mil; Protocolo 20124/2010 - Bahia , 1.060 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. por R$ 80.258; Protocolo 20164/2010 - São Paulo  , 2.040 entrevistas, contratada pela Empresa Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 74.100 (mais que o dobro por entrevista que na Bahia). Protocolo 20140/2010 - Pernambuco , 1.080 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 65 mil; Protocolo 20132/2010 - Minas Gerais , 1.250 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 80 mil; Protocolo 20161/2010 - Minas Gerais , 1.240 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 68 mil. Somando todos os valores declarados de contratação chega-se à bagatela de R$ 776.258,00. Interessante, não? Mais interessante ainda é o fato de que, nos protocolos listados acima, que você pode consultar na página do TSE , preenchendo o número correspondente, o Datafolha nem sequer se preocupou em depositar, como manda a lei, o questionário específico. Fez como o Serra, que mandou entregar no Tribunal ,como programa, o discurso que fez na convenção. Colocou uma cópia do questionário “nacional”, onde não há perguntas sobre candidatos a governador ou senador. O Datafolha trata as exigências legais como um “detalhezinho” sem importância, “vende” a mesma pesquisa em nove contratos diferentes – seria bom ver os recibos destes pagamentos, não? – e deposita questionários imcompletos, aos lotes. Portanto, a análise da pesquisa Datafolha não deve ser estatística. Deve ser jurídica. O douto Ministério Público Eleitoral, que não aceita intimidações de quem quer que seja, bem que poderia abrir um procedimento para apurar todos os fatos que, com detalhes, estão narrados acima.]]> 3530 2010-07-26 11:01:58 2010-07-26 14:01:58 open open o-datafolha-e-a-necessidade-de-auditoria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça inaugura Comitê Central http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/fogaca-inaugura-comite-central/ Mon, 26 Jul 2010 17:30:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1668
Lorena Paim Ao inaugurar o Comitê Central da Coligação Juntos pelo Rio Grande, neste domingo (25), o candidato ao governo José Fogaça enfatizou que o projeto da aliança prioriza a mudança na maneira de fazer política. "Temos uma nova visão, baseada, fundamentalmente, nos interesses coletivos", afirmou. "Nosso projeto de mudança tem como meta um governo responsável, agregador e, principalmente, com rumo certo ao desenvolvimento do nosso Estado." Portando bandeiras dos partidos da coligação (PMDB-PDT-PSDC-PTN), militantes ocuparam a Avenida Farrapos, em Porto Alegre, desde cedo, à espera dos candidatos a governador José Fogaça (PMDB) e a vice, Pompeo de Mattos (PDT). Políticos das duas siglas, como o senador Pedro Simon e Nereu D"Ávila, estiveram presentes, assim como o prefeito de Porto Alegre José Fortunatti, além de candidatos a deputados estaduais e federais. "Vamos valorizar o que está feito, terminar o que está por ser concluído e, principalmente, dar início a obras e projetos que possibilitem ao Rio Grande se beneficiar das novas oportunidades que irão surgir nos próximos anos, pois o mundo está mudando e a agroindústria será fundamental. Se há algo que nosso Estado sabe fazer é produzir alimentos. O Rio Grande tem uma cadeia produtiva riquíssima, o que será de extrema importância nos próximos anos", disse Fogaça. Com informações da assessoria do candidato
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1668 2010-07-26 17:30:30 2010-07-26 17:30:30 open open fogaca-inaugura-comite-central publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 360 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 17:30:41 2010-08-11 17:30:41 1 0 0
Liberdade de imprensa: blog pró-Dilma não é punido pelo TSE http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/liberdade-de-imprensa-blog-pro-dilma-nao-e-punido-pelo-tse/ Mon, 26 Jul 2010 17:34:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1677 Rachel Duarte Neste domingo (25), o ministro Henrique Neves, (TSE), negou pedido de multa ao Google e a um blogueiro por suposta propaganda eleitoral antecipada a favor da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Representação protocolada pelo Ministério Público Eleitoral alegava que o blog “Comunidade Oficial dos Amigos da Presidente Dilma”, que continha links nas páginas do Google, tinha o objetivo de divulgar a campanha eleitoral da petista. Além de multa, o MPE solicitava a suspensão do acesso ao conteúdo do blog, que reunia reportagens jornalísticas favoráveis ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao rejeitar o pedido, o ministro do TSE destacou que o “fundamento invocado pelo Ministério Público para requerer a suspensão do conteúdo não está mais presente”, já que a propaganda eleitoral se encontra permitida desde o dia seis de julho. Henrique Neves também disse que a seleção de reportagens sobre Lula não caracteriza irregularidade. “Essa seleção não caracteriza, por si, propaganda eleitoral antecipada. Se assim fosse, as matérias originais também caracterizariam irregularidade, quando, na verdade, representam a livre expressão do pensamento e a liberdade de imprensa, garantidas pela Constituição”, diz o ministro na decisão. No processo, a Google informou que “não exerce controle preventivo ou monitoramento sobre o conteúdo das páginas pessoais criadas pelos usuários”. Já o autor do blog, invocou as liberdades de expressão e informação garantidas pela Constituição para justificar a exposição das reportagens na internet.]]> 1677 2010-07-26 17:34:00 2010-07-26 17:34:00 open open liberdade-de-imprensa-blog-pro-dilma-nao-e-punido-pelo-tse publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock PSDB entra com recurso e direito de resposta do PT é adiado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/psdb-entra-com-recurso-e-direito-de-resposta-do-pt-e-adiado/ Mon, 26 Jul 2010 17:34:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1678
Rachel Duarte O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou o direito de resposta do PT no site Mobiliza PSDB. No sábado, 24, o ministro Henrique Neves, relator do processo, suspendeu a decisão. O plenário do vai analisar, na próxima semana, recurso apresentado pelo PSDB contra decisão que determinou a veiculação de direito de resposta do Partido dos Trabalhadores (PT) no site tucano. O recurso poderá ser apreciado no próximo dia 2, data de início das atividades do segundo semestre forense. No último dia 22, o ministro concedeu o direito de resposta, por entender que a divulgação no site do PSDB de afirmações feitas pelo candidato a vice presidente Indio da Costa na chapa de José Serra foi ofensiva e por isso violou a legislação eleitoral. “Tendo em vista que o conteúdo da resposta tem sido livremente informado e comentado, não verifico prejuízo no fato dela ser veiculada após a apreciação do recurso, ou seja, na primeira semana de agosto, que se aproxima”, concluiu o relator. No site do PSDB foi publicado entrevista com o vice de Serra, Indio da Costa (DEM), que acusou o PT de manter laços com as Farc e o narcotráfico.
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1678 2010-07-26 17:34:14 2010-07-26 17:34:14 open open psdb-entra-com-recurso-e-direito-de-resposta-do-pt-e-adiado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil e Japão vão assinar acordo previdenciário http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/brasil-e-japao-vao-assinar-acordo-previdenciario/ Mon, 26 Jul 2010 17:36:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1684 Núbia Silveira Nesta quinta-feira (29), os governos do Brasil e do Japão vão assinar um acordo, destinado ao compartilhamento das contribuições previdenciárias. O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, afirma que o sistema integrado permitirá a soma do tempo do trabalho em ambos países para fins de aposentadoria. A medida vai beneficiar 300 mil brasileiros que vivem no Japão. “A ideia é que o trabalhador estrangeiro residente no Brasil ou no Japão possa somar o tempo de contribuição no país de origem a sua atual moradia. Quando o contribuinte solicitar o pedido da aposentadoria, cada país vai arcar com a Previdência, de acordo com tempo de contribuição", explicou Gabas.  De acordo com o ministro, o trabalhador não precisa contribuir simultaneamente para as duas previdências. O governo brasileiro deverá firmar acordo semelhante com os Estados Unidos, beneficiando cerca de 1,3 milhão de brasileiros que moram no país. Até o momento, foram assinados acordos com a  Grécia (1990), Cabo Verde (1979), Chile (1994), Portugal (1995) e Mercosul (Argentina, Paraguaia e Uruguai) desde 2005. O acordo firmado em 1967 com Luxemburgo deverá ser renovado. Com informações da Agência Brasil]]> 1684 2010-07-26 17:36:49 2010-07-26 17:36:49 open open brasil-e-japao-vao-assinar-acordo-previdenciario publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Unasul discute crise entre Venezuela e Colômbia na quinta-feira http://sul21.com.br/jornal/2010/07/26/unasul-discute-crise-entre-venezuela-e-colombia-na-quinta-feira/ Mon, 26 Jul 2010 17:37:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1683
Núbia Silveira Na quinta-feira (29), em Quito, os ministros das Relações Exteriores da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) vão analisar a crise existente entre a Colômbia e a Venezuela, deflagrada na semana passada. A Venezuela rompeu relações com a Colômbia, dia 22, depois que os colombianos denunciaram o país na Organização dos Estados Americanos (OEA), acusando o governo venezuelano de dar abrigo aos guerrilheiros das FARC. A Unasul pretende encontrar uma solução para o impasse. A decisão de convocar uma reunião foi do presidente do Equador, Rafael Correa, que preside o grupo interinamente. Criada em maio 2008, a Unasul é integrada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai, Guiana, Suriname, Chile e Venezuela. O objetivo principal da entidade é o fortalecimento do desenvolvimento da América do Sul. Com informações da Agência Brasil
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1683 2010-07-26 17:37:19 2010-07-26 17:37:19 open open unasul-discute-crise-entre-venezuela-e-colombia-na-quinta-feira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/eugenio-9/ Tue, 27 Jul 2010 09:00:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4728 ]]> 4728 2010-07-27 06:00:14 2010-07-27 09:00:14 open open eugenio-9 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug 361 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-27 14:06:30 2010-08-27 17:06:30 1 0 0 Obra aberta http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/obra-aberta/ Tue, 27 Jul 2010 09:00:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3910 Estratégias de campanha mudam conforme o retorno dos eleitores Núbia Silveira As estratégias utilizadas por candidatos a cargos majoritários são obras tão abertas quanto às telenovelas. Elas mudam à medida que o candidato recebe feedback de sua campanha, por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas. Como nas novelas, o público ditará os caminhos a serem seguidos. A divulgação das pesquisas Vox Populi e Datafolha, no final de semana, podem, por exemplo, provocar mudanças nas estratégias dos candidatos aos palácios do Planalto e Piratini. A arrancada na corrida pela conquista do eleitor é a fase da especulação, afirma o professor Alam de Oliveira Casartelli, de Estratégia e Marketing do curso de Administração de Empresas da PUC/RS. "Os candidatos esperam para ver o que os outros farão quem dará a primeira cartada", diz ele. O publicitário Airton Rocha, presidente da Martins e Andrade e da Associação Brasileira de Agência de Propaganda/RS (ABAP/RS), e Mauro Dorfmann, presidente da Dez Propaganda, concordam com Casartelli. "Esta é uma fase de testes, em que os candidatos testam as linhas de discurso", afirma Mauro. "A campanha ainda não começou", alerta Airton. "Há movimentos de marketing político, de estratégias. Há alguma coisa de marca, de slogans. Mas de campanha não tem nada". Airton Rocha ressalta que a exceção é o PT nacional, que "vende ideia de continuidade". Para ele, neste início de campanha, ninguém quer gastar muita energia nem muitos recursos. Também não quer deixar o opositor se distanciar muito. Quando isso acontece, cria um fato novo. Casartelli, Mauro e Airton acreditam que a campanha só se fortalecerá com o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, dia 17 de agosto, quando as estratégias ficarão mais claras. Até lá, os candidatos à presidência e ao governo do Estado vão jogando as suas peças com muito cuidado. "É como num jogo de xadrez: ao mexer mal uma só peça, podem perder a partida", alerta o professor. Ele tem certeza de que é na televisão que "o jogo será jogado". Marketing míope Casartelli classifica o marketing utilizado na política de míope, por ter objetivos de curto prazo, por buscar apenas conquistar o voto. Ele alerta: "O marketing não termina com as eleições. Ele deve ser usado para um relacionamento mais próximo com eleitor, para conquistar a sua confiança".  As expectativas criadas durante a campanha terão de ser cumpridas se o candidato for eleito e, para isso, ele também precisará ter estratégias definidas. Outra crítica feita pelo professor é aos candidatos preocupados em ter sites e blogues apenas para somar mais votos. "Eles precisam usar as ferramentas para fortalecer as relações com o eleitor. Se forem usadas de forma imediatistas estarão sendo subutilizadas", afirma. A Internet - diz Mauro - será o fiel da balança. Para ele, a candidata do PT à presidência está sabendo utilizar a web. Um exemplo, ressalta, é o caso do Dilmaboy, o rapaz que transformou uma das canções de Lady Gaga - Telephone - em  jingle pela eleição de Dilma Rousseff. "Não importa se é colaboração espontânea ou não. Importa que a candidata encampou oficialmente a canção, colocou na sua página, fez entrevista com ele".  Mauro também considera que a performance de Paulo Reis, o Dilmaboy, não tem a elegância da propaganda televisiva. "Mas é um megapop. Apesar de não ter a cara de Dilma, ele rejuvenesceu a candidata". José Serra, lembra Mauro, tem uma vida na Internet. O relacionamento do candidato do PSDB com a rede é anterior à campanha eleitoral. Ele tuíta e conversa com os eleitores sistematicamente. "A marca de quem está com insônia é ver o Serra tuitando das 2h às 3h30min da madrugada". Estratégias nacionais e regionais Casartelli faz uma análise das estratégias que deverão ser utilizadas pelos candidatos à presidência e ao governo do Rio Grande do Sul.  Dilma, de acordo com o professor, deverá fazer uma campanha de resultados em lugar de uma ideológica. E Serra evitará fazer a crítica pela crítica, atitude que já não é mais aceita pelos eleitores. Por isso, o tucano prega: o Brasil pode mais, reconhecendo as conquistas do governo Lula. Marina Silva, do PV, baseará sua campanha em questões pontuais como o meio ambiente. Mesmo achando que em campanhas eleitorais os candidatos precisam ter agressividade, Mauro acredita que tanto Dilma quanto Tarso Genro, candidato do PT ao governo do RS, por estarem em vantagem, "deverão jogar na retranca". No Rio Grande do Sul, as pesquisas - lembra o professor - mostram que 35% dos eleitores são cativos do PT. Os outros 30%/35% ficam divididos entre  a governadora Yeda Crusius (PSDB) e o ex-prefeito José Fogaça (PMDB). "Yeda é vista como técnica, economista, professora reconhecida. Seu trunfo é mostrar o que fez e que ainda pode fazer mais". O candidato do PMDB mostra uma estratégia equilibrada.  De olho no segundo turno, Yeda e Fogaça dependem um do outro. Portanto, é difícil saber se eles vão partir para o combate. Falta entusiasmo Mauro olha para trás e sente saudades da movimentação para eleger o presidente pelo voto direto, com o fim do regime de exceção. "Nunca mais teremos uma campanha empolgante como aquela", lamenta. Apesar de achar que, em 2010, as campanhas começaram com mais aspectos positivos do que negativos, diz que elas estão e devem permanecer mornas. "Esta campanha será mais civilizada e menos empolgante". A revolta do publicitário é com a desobediência à lei eleitoral. "É uma vergonha a multa que os candidatos estão levando", afirma. "Eles fazem o cálculo do custo-benefício e preferem as multas. O inibidor não deveria ser o custo financeiro, mas a lei". O presidente da ABAP/RS afirma que, neste momento, até as pesquisas estão "muito sem consistência".  Para ele, as pesquisas feitas até agora só ajudam os tesoureiros de campanhas, mas não revelam as tendências do eleitor, que costuma decidir em quem votar apenas na reta final da corrida.]]> 3910 2010-07-27 06:00:31 2010-07-27 09:00:31 open open obra-aberta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 362 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 18:50:58 2010-08-23 21:50:58 1 0 0 Pesquisas, métodos e contratos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/pesquisas-metodos-e-contratos/ Tue, 27 Jul 2010 14:03:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3532 Por Brizola Neto (*) Em razão das discussões sobre validade das amostras da pesquisa Datafolha eu, que não sou estatístico, procurei informações com quem é. Mesmo assim,um leitor, com todo o direito de fazê-lo, sustentou  que era tecnicamente válido expandir enormemente a apuração em determinados Estados (9.750, 90% do total de entrevistas em oito estados), mantendo nos 19 restantes as pequenas cotas amostrais que lhes cabiam numa distribuição nacional ( 1 mil entrevistas, todos somados). Se o “método” do Datafolha é correto, é algo em que não acreditam os demais institutos. O Vox Populi, na sua última pesquisa (a que deu oito pontos a mais para Dilma) realizou simultaneamente uma pesquisa nacional, protocolada sob o número 19920/2010 e oito pesquisas estaduais. Foram três mil entrevista, não a soma das oito pesquisas estaduais, Não usou este método de “juntar tudo”. Dentro das entrevistas das pesquisas estaduais retirou a “cota” amostral de acordo com o desenho da amostra nacional. Ontem, no site do TSE,  o Ibope registrou nova pesquisa nacional, sob o número 20809/2010.  Está, ao mesmo tempo, fazendo 12 pesquisas estaduais. E, tal como o  Vox, não usou o método do “soma todo mundo e pondera por estado. A amostra nacional, de 2506 entrevistas, é a amostra nacional, e só. Os dados estão lá, no TSE, para quem quiser consultar. Será que ambos os institutos fazem assim porque, como eu, não são especialistas em estatística? Aliás, consultando o site do TSE ontem e seria bom que o Grupo Folha desse os devidos esclarecimentos sobre uma  aparente confusão jurídico-contábil. Todas as pesquisas apresentadas até junho pelo jornal atribuídas ao Datafolha foram registradas na Justiça Eleitoral em nome de um “Banco de Dados São Paulo Ltda.”, CNPJ 43.911.494/0001-79. A publicada ontem foi registrada como da empresa Datafolha Instituto de Pesquisas Ltda, CNPJ 07.630.546/0001-75.  Sabem como é, por erro muito menor, e corrigido antes, o PSDB pediu e obteve auditoria na pesquisa Sensus que apontou Dilma ultrapassando Serra. Vai que o PT queira agir com o ímpeto do PSDB e olha a confusão formada… (*) Texto publicado no Blog Tijolaço. ]]> 3532 2010-07-27 11:03:04 2010-07-27 14:03:04 open open pesquisas-metodos-e-contratos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O dia em que o Datafolha derrotou Jânio Quadros (que venceu com 4% de vantagem) http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/o-dia-em-que-o-datafolha-derrotou-janio-quadros-que-venceu-com-4-de-vantagem/ Tue, 27 Jul 2010 14:04:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3534 Por Luiz Carlos Azenha (*) Como os arquivos do Viomundo antigo estão em frangalhos, um problema que o Leandro Guedes promete resolver em breve, vou dar uma de caduco: contar de novo, em poucas palavras, uma história antiga, acrescentando alguns detalhes. Aconteceu, como diria aquele personagem do Chico Anysio, em 1985. Eu era um jovem, porém experiente repórter. Tinha pedido demissão da TV Globo pela primeira vez (o equivalente, naquela época, a pedir demissão da Petrobras), já que a emissora queria que eu fosse chefe do escritório de uma futura emissora, em São José do Rio Preto, mas eu queria me formar, o que exigia minha presença física em São Paulo (eu levava o curso de Jornalismo na Universidade de São Paulo aos trancos e barrancos e só colei grau em fevereiro de 1987, quando já era correspondente da TV Manchete em Nova York ). Um dia, estudante em São Paulo e desempregado, passei pela entrada do Hospital das Clínicas, onde Tancredo Neves estava moribundo, e encontrei o Heraldo Pereira, então repórter da TV Manchete, que me disse que a emissora tinha vaga para repórter (àquela altura eu já tinha quatro anos de experiência em TV, o que incluia longos meses cobrindo férias na Globo de São Paulo, com muitas reportagens em jornais de rede e algumas no Jornal Nacional). Fui contratado. Como aquele era ano de eleições para a Prefeitura de São Paulo, fui escalado pela Cristina Piasentini para acompanhá-las. Foi assim que passei a periodicamente visitar a casa do candidato Jânio Quadros, na Lapa, em São Paulo. Conheci dona Eloá, a ex-primeira dama. O ex-presidente tinha sido candidato a governador em 1982, nas primeiras eleições diretas para o cargo durante o regime militar. Perdeu para Franco Montoro. Agora ensaiava uma nova tentativa eleitoral, com apoio na centro-direita. Os outros candidatos importantes eram Fernando Henrique Cardoso, do PMDB de Montoro, herdeiro do MDB, o partido de oposição ao regime militar; e Eduardo Suplicy, do recém-formado Partido dos Trabalhadores. Jânio concorria pelo PTB. Ele mesmo abria o portão da casa e nos encaminhava para um escritório anexo. Confesso que não era o candidato de minha simpatia (eu tinha votado em Montoro para governador e, se meu título fosse de São Paulo, provavelmente votaria em FHC para prefeito). Mas Jânio era um homem muito simpático. Pedia café e conversava com o jovem repórter como se eu pudesse decidir as eleições. Nas entrevistas, atacava Fernando Henrique Cardoso como alguém que teria mais intimidade com os subúrbios de Paris do que com a periferia de São Paulo. Jânio gostava de falar dos bairros que conhecia pessoalmente, especialmente da vila Maria, que era sua base eleitoral. Jânio dizia abertamente que parte da mídia era inimiga dele. Citava a TV Globo, razão pela qual, presumo, recebia tão bem as equipes da Manchete (sobre acertos de bastidores da Manchete com Jânio, eu era muito jovem para saber). No dia da eleição, 15 de novembro de 1985, a TV Manchete instalou uma câmera daquelas grandes, de estúdio, na redação da Folha de S. Paulo. Ao longo da campanha eleitoral eu havia entrevistado o Otavinho, já que a Manchete tinha feito um acordo para divulgar os resultados das pesquisas do Datafolha, recém-criado. Uma das minhas primeiras intervenções ao vivo foi para anunciar o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Datafolha em São Paulo. Fernando Henrique Cardoso seria eleito prefeito de São Paulo, previa o Datafolha. Já não me recordo qual era a margem prevista pelo instituto. No entanto, assim que a votação acabou e começou a apuração, os resultados do Datafolha eram distintos dos revelados pela contagem física dos votos. Ao longo da campanha, Jânio Quadros tinha se servido de pesquisas não-científicas feitas pela rádio Jovem Pan, que colocava equipes volantes para entrevistar eleitores nas ruas de São Paulo. Pelas “pesquisas” da Pan, Jânio seria eleito. A situação foi ficando cada vez mais tensa na redação da Folha. Havia um terrível descompasso entre a previsão e a contagem. Por pressão da redação da TV Manchete (que conversava comigo pelo ponto e por uma linha telefônica específica), chamei o Reginaldo Prandi, que falava pelo Datafolha. A explicação dele, ao vivo, foi a seguinte: por enquanto as urnas apuradas são de regiões onde Jânio Quadros tem a maioria dos votos; quando chegarem ao TSE as urnas de outras áreas de São Paulo, Fernando Henrique vencerá. Segundo Conceição Lemes, que também era repórter em 1985, o governador Franco Montoro chegou a dar um entrevista à TV Record agradecendo os eleitores de São Paulo pela escolha de Fernando Henrique, aparentemente baseado na pesquisa Datafolha. Ou não. Isso não me ocorreu na época, mas uma pesquisa de boca-de-urna viciada pode servir a interesses inconfessáveis: se a margem em favor de um candidato for bastante reduzida, pode permitir que pilantragem eleitoral mude o resultado. Como diria a Folha de S. Paulo, não há provas de que isso tenha acontecido então, mas também não há provas de que não tenha ocorrido. Ao fim e ao cabo recebi uma ligação de Pedro Jacques Kapeller, o Jaquito, o principal executivo da TV Manchete abaixo de Adolpho Bloch, que disse algo assim: “Azenha, esquece o Datafolha, pode dizer que o Jânio vai ganhar baseado na apuração”. Foi o que fiz. Jânio, eleito, foi para a sede da TV Manchete, na rua Bruxelas, dar uma entrevista ao vivo. Ele venceu com 39,3% dos votos válidos, contra 35,3% de Fernando Henrique e 20,7% de Eduardo Suplicy. Ou seja, a “vitória” de FHC no Datafolha foi desmentida pela vantagem de 4% que Jânio obteve nas urnas. Infelizmente, não disponho dos dados do Datafolha de 1985. Aparentemente, essa é uma história que o instituto prefere esquecer. Aos leitores que tiverem mais informações ou correções a fazer, agradeço antecipadamente. (*) Texto publicado no site Viomundo.]]> 3534 2010-07-27 11:04:59 2010-07-27 14:04:59 open open o-dia-em-que-o-datafolha-derrotou-janio-quadros-que-venceu-com-4-de-vantagem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cubanos comemoram 57 anos do início da Revolução http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/cubanos-comemoram-57-anos-do-inicio-da-revolucao/ Tue, 27 Jul 2010 17:40:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1694 Nubia Silveira Os cubanos festejaram hoje (26), sem a presença do "comandante" Fidel Castro, o 57º aniversário dos ataques aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, na província de Santa Clara, que deram início à Revolução Cubana. As comemorações contaram com a presença do presidente dos conselhos de Estado e de Ministros, Rául Castro. O 26 de julho é conhecido como o Dia da Rebeldia Nacional e a principal festa nacional da Ilha caribenha, apesar de o ataque, liderado por Fidel Castro, em 1953, contra o governo do ditador Fulgêncio Batista, ter fracassado. As comemorações iniciaram com um toque de silêncio em homenagem aos mártires da revolução.  Cerca de 90 mil pessoas se reuniram em frente ao mausoléu de Che Guevara e ouviram o discurso do primeiro vice-presidente do país, José Ramón Machado Ventura. Também discursou o ministro das Finanças da Venezuela, Alí Rodríguez, representando o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que era esperado em Cuba.  Chávez suspendeu a viagem devido à crise com a Colômbia. Em seu pronunciamento, o vice-presidente cubano afirmou que a Venezuela tem "todo o direito de defender-se" das "ameaças e provocações do império", referindo-se ao apoio dado à Colômbia pelos Estados Unidos. Com informações do Página 12 e do Granma]]> 1694 2010-07-27 17:40:40 2010-07-27 17:40:40 open open cubanos-comemoram-57-anos-do-inicio-da-revolucao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 363 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 17:42:39 2010-08-11 17:42:39 1 0 0 Lula vem ao Estado pela trigésima vez http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/lula-vem-ao-estado-pela-trigesima-vez/ Tue, 27 Jul 2010 17:40:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1691 Lorena Paim O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no Rio Grande do Sul na quinta-feira, 29. Segundo levantamento feito pelo gabinete do deputado estadual Adão Villaverde (PT), esta será a trigésima visita de Lula ao Estado, desde 2001. Desta vez, ele estará em Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Livramento. Na capital, participará, às 19h, de um comício no Gigantinho, ao lado da candidata à presidência Dilma Rousseff e do candidato ao governo gaúcho Tarso Genro. A agenda presidencial prevê que na visita a Livramento, na fronteira com Rivera, Lula irá se encontrar com o presidente uruguaio José (Pepe) Mujica. No ano de 2006, o presidente esteve sete vezes no Rio Grande do Sul. Foi o ano em que mais visitou o Estado. No ranking de visitas de Lula aos gaúchos, os anos de 2004, 2005 e 2008 aparecem em segundo lugar, com quatro visitas cada um.  Veja o que trouxe o presidente ao RS, nestes 10 anos:
  1. Fórum Social Mundial, Porto Alegre – abril de 2001
  2. XI Fenadoce, Pelotas – junho de 2002
  3. Expointer, Esteio – setembro de 2003
  4. Bienal do Mercosul, Porto Alegre – outubro de 2003
  5. Festa da Uva, Caxias do Sul – fevereiro de 2004
  6. Congresso Mundial da Internacional da Educação, Porto Alegre – julho de 2004
  7. Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade, Porto Alegre – agosto de 2004
  8. Duplicação da BR-101 – dezembro de 2004
  9. Usina Monte Claro, Veranópolis – janeiro de 2005
  10. V Fórum Social Mundial, Porto Alegre - janeiro de 2005
  11. Seca em Erechim – março de 2005
  12. Criação da Unipampa, Bagé - junho de 2005
  13. Festa da Uva, Caxias do Sul – fevereiro de 2006
  14. Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre – abril de 2006
  15. Lançamento usina de biodiesel, Passo Fundo – julho 2006
  16. Dique seco, Rio Grande – agosto de 2006
  17. Refap, com Tabaré Vazquez, Canoas – setembro de 2006
  18. Ceitec, em Porto Alegre, e Candiota – setembro 2006
  19. Como candidato, Grande Porto Alegre – outubro de 2006
  20. Lançamento do PAC, Porto Alegre – agosto de 2007
  21. Plataforma P-53, Rio Grande – abril de 2008
  22. Casamento, Porto Alegre – abril de 2008
  23. Congresso de Contabilidade- agosto de 2008
  24. Plataforma P-53, Rio Grande – setembro de 2008
  25. Adeus a Adão Pretto- fevereiro de 2009
  26. Territórios da Paz, Porto Alegre - junho de 2009
  27. Rodovia do Parque, Sapucaia do Sul – setembro de 2009
  28. X Fórum Social Mundial – janeiro de 2010
  29. Ceitec, Porto Alegre – fevereiro de 2010
Com informações do gabinete de Adão Villaverde]]>
1691 2010-07-27 17:40:42 2010-07-27 17:40:42 open open lula-vem-ao-estado-pela-trigesima-vez publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Tarso e Beto visitam presidente do TRE http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/tarso-e-beto-visitam-presidente-do-tre/ Tue, 27 Jul 2010 17:43:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1698 Lorena Paim Os candidatos ao governo do Estado da Unidade Popular Pelo Rio Grande passaram esta segunda-feira, 26, em Porto Alegre. Tarso, acompanhado de Beto Grill, concedeu entrevistas e participou de reuniões com coordenadores de campanha. Os candidatos também fizeram uma visita de cortesia ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS), desembargador Luiz Felipe Silveira Difini. Tarso reafirmou o compromisso de fazer uma campanha de nível elevado, priorizando a discussão de propostas para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Na noite desta segunda, conforme a agenda distribuída pela assessoria do candidato, Tarso participa de ato show comemorativo ao Dia Internacional das Mulheres Afro-latinas e Caribenhas, no Mercado Público de Porto Alegre. Com informações da assessoria do candidato]]> 1698 2010-07-27 17:43:47 2010-07-27 17:43:47 open open tarso-e-beto-visitam-presidente-do-tre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Marina diz que programas de Lula não são assistencialistas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/marina-diz-que-programas-de-lula-nao-sao-assistencialistas/ Tue, 27 Jul 2010 17:45:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1703 Candidata do PV foi sabatinada pelo portal Terra Milton Ribeiro A candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, foi sabatinada, hoje (26), pelo portal Terra. Marina respondeu a todas perguntas, que trataram dos mais variados temas: do meio ambiente à Revolução Cubana. Veja aqui algumas respostas dadas pela candidata: - Sobre as políticas sociais do governo Lula: Marina negou que elas sejam assistencialistas. Disse que o Bolsa Família é um programa de transferência de renda e que ajudou a economia local. “Assistencialismo é o que tínhamos antes, o sacolão”.Ela disse que, no entanto,  não acredita que o Bolsa de Família tenha que ser eterna. - Sobre o apoio das igrejas: "Por acaso não é importante todo o trabalho que as igrejas fazem? Então, por que ela tem que ser isenta?", questionou a candidata do PV. -  Preservação do meio ambiente e desenvolvimento: Marina defendeu que eles não sejam colocados em lados opostos. “Não há incompatibilidade”. Ela ainda exemplificou:  “não há como pensar numa agricultura desenvolvida ou em desenvolvimento no século XXI, com a velha ideia de desrespeitar reserva legal e desmatar”. Marina disse que defendia uma política integrada para o meio ambiente quando fazia parte do governo Lula. – Divergências com a candidata do PT: "As minhas divergências com a ministra Dilma não são diferentes das que eu tinha com outros ministros. Quem decidia as coisas era o presidente Lula. Não havia desavenças", afirmou a candidata. –  Revolução Cubana - a candidata ressaltou o importante papel da Revolução Cubana, mas afirmou que o problema daquele país está na democracia e criticou o bloqueio americano. “Nós devemos pressionar o presidente Obama para que acabe com o bloqueio a Cuba”, afirmou. – Conquistas do governo Lula: para Marina, certas conquistas do governo Lula deverão ser mantidas, como “as relações com a África, o protagonismo no G-20 e as propostas para a mudança climática”. – Mercosul - a candidata afirmou ter uma visão crítica do Mercosul. “A minha visão do Mercosul é de que nos vamos ter que fortalecê-lo”. - Infraestrutura -  a candidata afirmou que a situação dos aeroportos é complicada. “Hoje nós já estamos colapsados sem Olimpíadas e sem Copa do Mundo". - Homossexualidade -  Marina diz que respeita os direitos de qualquer pessoa, mas que é contra o casamento gay, assim como também é contra o aborto. Marina defendeu que se faça um plebiscito sobre a questão do aborto e da descriminalização das droga. Para ela,  o planejamento familiar é fundamental. – Ministério do Meio Ambiente - Marina criticou aqueles que acreditam que o Ministério do Meio Ambiente é um ministério ideológico. “Esse pensamento de rotular aquilo que não se compreende como forma de desqualificar é que faz acontecer o que aconteceu no Golfo do México”. – Copa 2014 - em uma pergunta enviada por vídeo, Marina foi questionada sobre a Copa do Mundo. Ela disse que os investimentos são necessários e que o grande ganho político é chegar lá com o Brasil mudando sua concepção de desenvolvimento. – Críticas aos adversários - a candidata afirma que suas críticas a Serra e Dilma são baseadas nas visões dos dois candidatos e não em ataques pessoais. - Segundo turno - Marina afirmou que pretende ir para o segundo turno “com quem a sociedade escolher”. Disse que do ponto de vista da visão de mundo, os dois rivais, Dilma e Serra, são muito parecidos. “Têm perfil gerencial e são desenvolvimentistas”. - Aposentadoria - sobre o cálculo para a concessão de aposentadorias, Marina disse que  "de fato temos um problema grave, porque o programa já é deficitário. Se não tomarmos cuidado, entraremos no buraco negro do déficit". A  candidata defendeu ajustes na aposentadoria e o combate à sonegação. Ela lembrou que o  País gasta 12% do PIB com previdência e têm 50% das pessoas que trabalham na informalidade. - Previdência -Marina revelou que e tem um plano gradativo para recuperar a Previdência. “Não faço demagogia", afirmou. E sobre o governo Lula: "Fica oito anos no governo, não faz e tudo vira uma mágica que se faz na época das eleições”.. - Cursos profissionalizantes - a candidta do PV defendeu a atualização destes cursos. “Infelizmente, as escolas técnicas ainda estão formando nossos jovens para as antigas profissões”, afirmou. - Saúde - Marina voltou a criticar a saúde no País. “Infelizmente, nós estamos muito aquém de prover um atendimento de saúde da forma correta”. Ela acredita que, além das políticas de saúde preventivas, o Brasil deveria promover a saúde para que problemas crônicos, como hipertensão, que causam despesas para o Estado, fossem resolvidos. - Banco Central - Marina defendeu a independência do BC. - Meios de comunicação - "Não acho que exista neutralidade nos veículos de comunicação", afirma Marina. "Nos EUA, cada um tem sua postura e isso é mais claro. – Exercícios físicos - a andidata afirmou que faz alongamentos para manter a forma e que gosta de bordados e faz os próprios colares. “Graças a Deus, sou o tipo de pessoa que quando deita na cama, dorme profundo”. - Internet - Marina afirna que  não quer essa ferramenta como forma de autopromoção, mas sim, de interação. Ela afirmou que quer fazer no seu governo o que Barack Obama faz nos EUA. - Cultura popular - a candidata do PV disse que a cultura é um espaço em que todos os olhares se encontram sem essa dicotomia do que é de elite e do que é popular. “É um processo de retroalimentação. O problema é que as pessoas simples não tem acesso a determinados processos de produção cultural no País”. Para Marina, "a cultura é o espaço onde os mundos se encontram e um pode participar da cultura do outro". Com informações do Terra.]]> 1703 2010-07-27 17:45:57 2010-07-27 17:45:57 open open marina-diz-que-programas-de-lula-nao-sao-assistencialistas publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Yeda comemora aniversário na noite desta segunda http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/yeda-comemora-aniversario-na-noite-desta-segunda/ Tue, 27 Jul 2010 17:47:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1706 Lorena Paim O simpatizantes estão organizando uma festa para comemorar o aniversário da candidata Yeda Crusius, nesta segunda-feira, 26. São esperadas mais de duas mil pessoas, entre amigos, familiares, colegas de trabalho e companheiros dos partidos coligados. Será no Clube Farrapos (Avenida Prof. Cristiano Fisher, 1.331, Porto Alegre), a partir das 19h. Os convites estão sendo vendidos a R$ 20,00. A organização do evento promete diversas surpresas para a aniversariante, que completa 66 anos. Ao meio-dia, ela recebeu uma homenagem dos funcionários do comitê. Em reunião com o Conselho Político, foi decidido que o slogan da coligação será “O Rio Grande no caminho certo”. Com informações da assessoria da candidata]]> 1706 2010-07-27 17:47:17 2010-07-27 17:47:17 open open yeda-comemora-aniversario-na-noite-desta-segunda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pleno do TRE começa a julgar candidaturas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/pleno-do-tre-comeca-a-julgar-candidaturas/ Tue, 27 Jul 2010 17:49:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1710 Rachel Duarte Nesta segunda-feira, 26, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul começou a julgar os pedidos de registro de candidaturas para as eleições de 2010. A coligação Unidade Popular pelo Rio Grande foi a primeira a ter o registro dos seus candidatos da majoritária julgados. O TRE deferiu o registro de Tarso Genro (PT) e o vice Beto Grill (PSB). Também da chapa majoritária desta coligação foram aprovadas as candidaturas ao Senado Federal de Paulo Paim (PT) e de Abgail Pereira (PCdoB) e seus suplentes. Outra chapa majoritária a ter seu pedido aceito foi a do PMN, que tem como candidatos ao governo do Estado Carlos Otávio Schneider e Maximiliano Andrade para vice. De acordo com o calendário eleitoral, até o dia 5 de agosto todos os pedidos originários de registro, inclusive os impugnados, deverão estar julgados e publicadas as respectivas decisões. Somente nesta segunda-feira, 49 processos referentes ao tema foram julgados pelo Pleno.]]> 1710 2010-07-27 17:49:44 2010-07-27 17:49:44 open open pleno-do-tre-comeca-a-julgar-candidaturas publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Fogaça fala a empresários do setor rodoviário http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/fogaca-fala-a-empresarios-do-setor-rodoviario/ Tue, 27 Jul 2010 17:51:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1713 Lorena Paim Durante reunião-almoço do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem (Sicepot), nesta segunda-feira (26), no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, o candidato do PMDB José Fogaça afirmou que planeja dar continuidade às obras viárias já iniciadas. "Investimentos em logística e transporte aumentam a capacidade de crescimento das regiões e geram competitividade. Para o nosso projeto de desenvolvimento regional, governar é sinônimo de construir estradas", completou. A importância de o governo estadual trabalhar em harmonia com o governo federal também foi destacada pelo candidato, a cerca de 100 empresários do setor rodoviário.  "Política é a arte de unir esforços para produzir resultados. Foi este o pensamento que me guiou na prefeitura de Porto Alegre", disse Fogaça, lembrando que a boa relação com o governo federal resultou, por exemplo, no recebimento de recursos para o reassentamento de 3 mil famílias das vilas Dique e Nazaré." Fogaça também declarou apoio à reivindicação do sindicato de criação de um planejamento de aplicação de recursos no setor pelo Estado. Com informações da assessoria do candidato]]> 1713 2010-07-27 17:51:33 2010-07-27 17:51:33 open open fogaca-fala-a-empresarios-do-setor-rodoviario publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Nassif explica porque a Internet derrubou o poder dos “formadores de opinião” http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/nassif-explica-porque-a-internet-derrubou-o-poder-dos-%e2%80%9cformadores-de-opiniao%e2%80%9d/ Tue, 27 Jul 2010 17:54:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1718 Rachel Duarte Nos dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo , acontecerá o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. O objetivo do evento é contribuir para a democratização dos meios de comunicação e fortalecer as mídias alternativas, que vem ganhando forte espaço e credibilidade nos últimos anos. O Jornal Brasil Atual (Rede Brasil Atual) entrevistou o introdutor do jornalismo eletrônico no país e premiado pela Academia Ibest por ter o melhor blog de política no Brasil: o jornalista Luis Nassif. Confira os melhores momentos da entrevista, editados pelo Sul 21: Jornal Brasil Atual - Há de fato uma expansão dos blogs e da mídia chamada alternativa? Por que que mudou? Primeiro, porque todos passaram a estar na mesma plataforma hoje (jornalões, portais,blogs). Depois, você tem a mídia tradicional ou a velha mídia, nos EUA, Europa e aqui tinha um conjunto de truques para lidar poder político, que a blogosfera começou a desmascarar. Então fazer falsos escândalos ou manipular ênfases são desconstituídas na rede. A subordinação de todos os fatos à influência dos interesses das organizações e grandes empresas donas dos jornalões e da televisão perdeu esse poder absoluto. Acabou o monopólio, até mais cedo que eu estimava. A maioria das pessoas bem informadas não tem mais seu líder, aquele que forma sua opinião. A maioria das pessoas não quer mais ter sua opinião formada por indução de determinado veículo, eles tem acesso à Internet e querem eles próprios buscar  informações e formar suas opiniões. Jornal Brasil Atual - Parece que hoje é uma pauta só não é? Você veja que 90% das denúncias são factóides ou denúncias falsas. E quando digo falsas quero dizer que ou não existem ou são episódios corriqueiros que são colocados como manchetes. E isso é desmontado com facilidade pela falta de consistência e em meia hora na Internet. Jornal Brasil Atual – Você veio de longa experiência de jornal impresso, trabalho na Folha de São Paulo e saiu de lá para ter um espaço que você não estava tendo? Você já dominava a Internet? Eu fui o primeiro da minha geração a trabalhar com Internet. Nos final dos anos 80, a empresa Dinheiro Vivo foi a primeira a trabalhar com informações online. Em 90, fomos os primeiros a trabalhar com emails, pelo sistema notes. Em 2003, fui o primeiro a trabalhar com um sistema de redes sociais, onde as pessoas discutiam políticas públicas fazendo um cadastro. Mas foi quando sai da Folha que vi na Internet um meio em expansão. Jornal Brasil Atual - Você considera a Internet como o meio democrático então? Totalmente. Acabou aquele negócio do repórter dono da informação. Nos jornais, o repórter entrevista alguém e volta para a redação e edita o que ele irá publicar. Nos blogs se você faz isso, os leitores estão ali para antagonizar e se você publica algo leviano eles vêm e te “descem o pau”. Então, o jornalista deixou de ser o dono e passa a ser o organizador das informações, que é o papel que tem que ser. Quando eu comecei o blog eu pegava essas manchetes sensacionalistas e denunciava. Hoje os leitores denunciam. O que infunde hoje não é mais o temor da grande imprensa é o ridículo que elas podem passar. O Globo é o maior exemplo de como a imprensa escrita foi abandonada pelo público. A CBN tem uma bela estrutura de rádio, o G1 é qualificado, mas o O Globo depende do impresso e virou um pasquim de quinta categoria. Porque depende do papel exclusivamente e isso não interessa mais. Está havendo uma adequação dos veículos, como a editora Abril. A Revista Veja, por exemplo, que depende de assinaturas está ciente que isso é decadente e resolveu montar um portal para trabalhar informações diárias. Mas isto é uma coisa que eles nunca fizeram e ainda vão competir com G1 e UOL sem ter a menor vocação. Então não tem pé nem cabeça isso. A Folha é outra, mas pode ser salva pela UOL. O Jornal do Brasil acabou agora é só online. A realidade está ai. Com informações da Rede Brasil Atual]]> 1718 2010-07-27 17:54:04 2010-07-27 17:54:04 open open nassif-explica-porque-a-internet-derrubou-o-poder-dos-%e2%80%9cformadores-de-opiniao%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pastoral Carcerária diz que juízes e promotores ainda resistem a condenar tortura em presos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/pastoral-carceraria-diz-que-juizes-e-promotores-ainda-resistem-a-condenar-tortura-em-presos/ Tue, 27 Jul 2010 17:56:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1721
Núbia Silveira Na próxima segunda-feira (2), a Pastoral Carcerária divulgará o seu Relatório sobre Tortura: uma Experiência de Monitoramento dos Locais de Detenção para Prevenção da Tortura. De acordo com a Agência Brasil, que teve acesso ao documento, a Pastoral afirma que juízes e promotores raramente levam a sério as denúncias de tortura feita pelos presos e resistem a combater esta prática.  “Fica patente que as autoridades competentes para investigar, processar e condenar os torturadores – juízes, delegados de polícia e promotores de Justiça – geralmente têm pouca ou quase nenhuma motivação para fazer cumprir a lei e as obrigações assumidas pelo Estado brasileiro de debelar e prevenir a tortura”, diz o documento. Parte da pesquisa realizada pela coordenadora-geral da Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura (Acat-Brasil), Maria Gorete de Jesus, integra o Relatório da Pastoral. A Ação estudou 51 processos criminais de tortura na cidade de São Paulo, entre 2000 e 2004. Entre os 203 réus dos processos, 181 eram agentes do Estado acusados de crime de torutura. A pesquisa revela que dos 203, 127  foram absolvidos, 33 condenados por tortura e 21 por outros crimes (lesão corporal ou maus-tratos). Ao analisar estes números, a Pastoral ressalta que "apenas 18% foram condenados e 70% foram absolvidos".  O corporativismo policial e a produção frágil de provas dificultam a apuração de torturas praticadas por agentes do Estado. Agentes da Pastoral Carcerária foram os responsáveis pelo levantamento dos dados. Eles vão aos presídios, semanalmente, para evangelizar e catequizar. Foram registrados casos de tortura em 20 estados brasileiros, sendo o maior número de casos em São Paulo (71), no Maranhão (30), em Goiás (25) e no Rio Grande do Norte (12). José de Jesus Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária e coordenador do Relatório, revela que, entre 1997 e 2009, a entidade denuncia 211 casos de tortura, sendo que a maioria dos torturadores não foi punida. Ele diz que "os juízes e promotores acham que estão enfraquecendo a autoridade pública. O que o criminoso diz é sempre mentira. Em vez de julgar com isenção, eles preferem julgar a favor do agente público”. José afirma que o sistema prisional passa por um momento crítico.  “Há uma tensão entre agentes públicos que ainda carregam a tradição ditatorial e praticam a tortura e aqueles que querem mudar isso e se colocam contra esse tratamento cruel”, diz ele. O Relatório também informa que, nas sentenças, "é comum encontrar questionamentos quanto às lesões constatadas na vítima, colocando em dúvida não somente a palavra da pessoa agredida, mas também a autoria do crime. Chega-se ao ponto de dizer que a própria vítima teria sido responsável pelos ferimentos”. Com informações da Agência Brasil
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1721 2010-07-27 17:56:57 2010-07-27 17:56:57 open open pastoral-carceraria-diz-que-juizes-e-promotores-ainda-resistem-a-condenar-tortura-em-presos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Desconhecimento do ECA e falta de recursos expõem crianças a agressões http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/desconhecimento-do-eca-e-falta-de-recursos-expoem-criancas-a-agressoes/ Tue, 27 Jul 2010 17:58:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1726 Milton Ribeiro Segundo o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fábio Feitosa, há grande desconhecimento por parte dos conselheiros tutelares a respeito do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), há 20 anos em vigor. Enquanto o país discute se palmadas para educar os filhos são um direito dos pais ou não, os responsáveis por proteger as crianças de agressões mal conhecem a lei que atualmente devem fazer cumprir. "A falta do conhecimento do Estatuto é uma realidade nacional", afirma Feitosa. "Há conselheiros que não conhecem o ECA", concorda o presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de São Paulo, João Santo. Ele considera desnecessária a "lei da palmada" - texto enviado pelo Executivo, no dia 14 de julho, ao Congresso Nacional, que prevê a proibição de qualquer tipo de castigo físico a crianças – , e diz que o entendimento e cumprimento da lei é mais urgente do que o complemento da mesma. Enides Lima, conselheira tutelar da unidade da Sé, região central de São Paulo, confirma que não teve de provar conhecimento sobre o ECA para se candidatar ao cargo. Segundo ela, o único documento pedido foi um termo comprovando experiência de um ano com crianças ou adolescentes. A deficiência na qualificação do profissional é a mais grave, mas não é a única carência dos órgãos responsáveis pelos direitos do menor, segundo Fábio Feitosa. Ele observa que o Brasil tem hoje conselhos tutelares em 98% do território nacional. Porém, "muitos deles não têm espaço físico nem para atender as crianças, não têm computadores, são completamente sem estrutura. Falta tudo”. Com informações do portal Terra.]]> 1726 2010-07-27 17:58:56 2010-07-27 17:58:56 open open desconhecimento-do-eca-e-falta-de-recursos-expoem-criancas-a-agressoes publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Sul 21 retoma série de entrevistas Eleições 2010 http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/sul-21-retoma-serie-de-entrevistas-eleicoes-2010/ Tue, 27 Jul 2010 18:00:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1730 Candidatos ao senado serão os entrevistados desta semana

Rachel Duarte A partir desta terça-feira (27) o Sul 21 retoma a série de entrevistas Eleições 2010. Até quinta-feira, 29, os leitores poderão acompanhar quem são, o que pensam e o que pretendem como candidatos ao Senado: Germano Rigotto (PMDB), Paulo Paim (PT), Abgail Pereira (PC do B) e Ana Amélia Lemos (PP). Os candidatos foram convidados a conversar com nossa equipe na sede do jornal.Quem abrirá a série será o peemedebista e ex-governador Germano Rigotto. Ele falou sobre suas intenções caso seja eleito senador, reforçou sua admiração pela candidata Marina Silva (PV), avaliou o desenvolvimento do Estado, o seu governo e o atual e as razões que o prejudicaram nas eleições de 2006 e na prévia do PMDB quando resolveu ser candidato a presidente da República. Veículo novo e com foco na política, o Sul 21 pretende saber mais do que o básico daqueles que buscam o voto dos eleitores neste pleito. O Sul 21 já entrevistou dois dos principais candidatos ao governo gaúcho: Tarso Genro (PT) e Pedro Ruas (PSol), primeiros a fazer agendamento. Fiquem à vontade para ler, comentar e recomendar as entrevistas.
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1730 2010-07-27 18:00:48 2010-07-27 18:00:48 open open sul-21-retoma-serie-de-entrevistas-eleicoes-2010 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Sancionada lei que torna crime violência nos estádios http://sul21.com.br/jornal/2010/07/27/sancionada-lei-que-torna-crime-violencia-nos-estadios/ Tue, 27 Jul 2010 18:02:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1735 Nubia Silveira A lei que modifica o Estatuto do Torcedor e criminaliza a violência nos estádios foi sancionada hoje (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As torcidas organizadas terão, a partir de agora, de cadastrar seus integrantes e vão responder pelos atos que eles pratiquem. Segundo a nova legislação, os torcedores não podem exibir nos estádios cartazes com mensagens ofensivas nem utilizar fogos de artifício ou entoar "cânticos discriminatórios, racistas ou xenófobos". Se estes princípios não forem obedecidos, eles poderão ser impedidos de entrar no estádio ou afastados imediatamente do local. Se a torcida organizada provocar tumulto poderá ser impedida de acompanhar os jogos pelo período de até três anos. No caso do torcedor, a punição varia de um a dois anos de reclusão e multa. Venda ilegal de ingressos e manipulação de resultados das partidas também são punidas. Desviar ingressos ou vendê-los por preço superior ao estampado no bilhete também passa a ser crime, punido com dois a quatro anos de reclusão e multa. Quando os resultados forem fraudados serão punidos com pena de dois a seis anos de reclusão e multa. Os estádios com capacidade para mais de 10 mil pessoas - e não de 20 mil, como anteriormente - são obrigados a monitorar o público por meio de imagens. Com informações da Agência Estado]]> 1735 2010-07-27 18:02:14 2010-07-27 18:02:14 open open sancionada-lei-que-torna-crime-violencia-nos-estadios publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/eugenio-10/ Wed, 28 Jul 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4731 ]]> 4731 2010-07-28 06:00:39 2010-07-28 09:00:39 open open eugenio-10 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Germano Rigotto http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/germano-rigotto/ Wed, 28 Jul 2010 09:00:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3982 " O PMDB não se valoriza. Está sempre a reboque. Eu vou lutar para mudar o partido no Senado" A partir de hoje o Sul 21 publica uma série de entrevistas com os principais candidatos ao Senado Federal. Todos foram convidados a conhecer a sede do jornal e o primeiro a conversar conosco foi o ex-governador Germano Rigotto (PMDB). O candidato elogiou a iniciativa arrojada dos sócios em lançar um veículo com foco na política e em linguagem web. Ele disse não ter visto nada parecido e desejou sucesso ao jornal. Rigotto já foi vereador na sua cidade natal, Caxias do Sul, deputado estadual e federal, líder do partido e também se destacou como palestrante no Brasil e no exterior, tratando de temas da área econômica e política nacional. Atualmente é Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Sua meta é fortalecer o partido para que o PMDB lance candidatura própria nas próximas eleições para presidente da República. Confira a entrevista feita pela jornalista Rachel Duarte: – O senhor tem experiência tanto no legislativo como no executivo. Em qual  destes perfis o senhor mais se enquadra? Acho que nos dois. Tive uma boa experiência no Executivo e, também, no Legislativo. Comecei como vereador em Caxias do Sul, fui deputado estadual e deputado federal. Também fui líder do PMDB, líder do governo Pedro Simon. Na Assembleia Legislativa, fui constituinte estadual e presidi comissões importantes. Quando fui para a Câmara Federal, em pouco tempo, conquistei um espaço que era difícil conseguir: liderança do partido, liderança do governo, presidente das comissões de Finanças e da Reforma Tributária. Então, deixei marcas importantes. Tinha um relacionamento que passava por todas as bancadas. O que acontece no parlamento é que tu podes ter a melhor vontade do mundo, boas idéias, bons projetos, mas tu dependes de outras pessoas. No Executivo, mesmo com a conjuntura e as dificuldades, tu tens como executar. É muito diferente.  Neste sentido,  o executivo gratifica mais do que o parlamento, em razão do legado que deixamos. Quando assumi o governo (2003) foi uma experiência totalmente diferente, de administrar. E acredito que, diante da conjuntura totalmente desfavorável, nós fizemos aquilo que parecia impossível fazer. Não tive turbulências politicas no meu governo, foi uma gestão de muito diálogo. No enfrentamento das dificuldades, não permitimos que parasse qualquer serviço essencial, fizemos investimentos. Na área social, criamos programas que ainda são exemplos nacionais e internacionais. Levamos o desenvolvimento para regiões menos desenvolvidas. Então, a experiência de governador foi muito positiva. - O senhor foi eleito em 2002, mesmo ano em que Lula foi eleito presidente. Como foi a sua relação com o governo federal? Minha relação, durante os quatros anos de governo, foi muito  boa. Viajamos juntos para o Japão e para a Coréia. Tive inúmeras reuniões no Palácio da Alvorada. Nunca tive nenhum tipo de desentendimento com o presidente Lula. Em questões como a reforma tributária dei todas as informações que poderia dar, contribui neste tema. Minha relação foi tão boa que fui convidado a ser membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico, então presidido pelo ex-ministro Tarso Genro. E esta função não era remunerada. Foi um período importante para mim, de debate sobre os grandes temas nacionais. Aprendi muito. - O senhor já disse publicamente que a proposta do governo federal para a Reforma Tributária enviada ao Congresso não é a ideal. O projeto que está no Congresso pode não ser o projeto ideal, mas tem avanços incríveis. Ela não é a reforma dos meus sonhos, mas é resultado de um amplo debate, de uma discussão. Então, desqualificar esse projeto é um gesto de alguém que parece não querer fazer a reforma tributária. - Há quem diga que o Estado atravessou um período de decadência econômica, política e cultural. A economia do RS perdeu, de fato, espaço no cenário nacional. Como o senhor vê este quadro hoje? Na minha gestão, a conjuntura foi totalmente desfavorável, diferente da de hoje. Em 2004, peguei a primeira grande estiagem e, em 2005, teve a maior seca da história do Estado. Em 2006, não tinha preço para o produto agrícola. As finanças do  Rio Grande do Sul tinham problemas sérios. Eu sentia que o presidente Lula tinha vontade de ajudar o Estado, mas infelizmente todas as propostas que nós apresentamos, inclusive a do empréstimo do Banco Mundial, batiam na Lei da Responsabilidade Fiscal. Sempre tinha um impedimento, apesar da minha relação boa com o presidente. - A governadora Yeda Crusius foi eleita prometendo implantar um novo jeito de governar, que seria inovador em relação a todos os governos anteriores, incluindo o seu. Na sua avaliação, o governo Yeda conseguiu entregar o que prometeu? Desde que deixei o governo, não comento o atual governo. Mas, se tu observares, o atual governo colhe tudo o que nós semeamos: atração de investimentos, geração de emprego e renda e  aumento da arrecadação do estado. Se pensarmos nas ferramentas de gestão  que criamos -  ICMS eletrônico, nota fiscal eletrônica, substituição tributária, contratos de gestão nas estatais - vemos que, hoje, estão dando resultado. O governo atual ampliou  as ferramentas e está colhendo os resultados. No caso da reestruturação da dívida, nós levamos o projeto ao Banco Mundial, que sinalizou positivamente. Mas, dependíamos do aval da área econômica do governo federal e não havia interesse em mexer no  limite de endividamento, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Daí houve o compromisso do  (Guido) Mantega (ministro da Fazenda) e do Paulo Bernardo (ministro do Planejamento)  em facilitar os financiamentos internacionais. Como fizeram para vários outros estados.  Então, tudo o que fizemos na nossa gestão, o governo agora colhe. O governo atual pegou quatro excelentes safras, auxiliadas pelas condições climáticas. E isso tem uma importância vital para um estado com forte influência do setor agrícola como é o caso do RS. E, ao lado disso, a economia nacional está bombando e tem reflexos nos estados. Eu não tive uma situação como essa. A conjuntura  foi completamente favorável ao atual governo. - Apesar da maré favorável, não faltaram episódios de corrupção no atual governo.  E é inevitável lembrar: alguns gestores envolvidos em um dos escândalos eram do seu governo. No meu governo não teve CPI e nenhum processo no Ministério Público. A operação Rodin falava de pessoas que estiveram no meu governo e que estão envolvidos no esquema do Detran. Mas esse tipo de procedimento nunca chegou a mim. No meu governo não teve contas desaprovadas. - Por que o senhor optou em concorrer ao Senado ao invés de tentar retornar ao Palácio Piratini? Eu tinha vontade de me candidatar ao governo. É até natural que tivesse essa expectativa. Mas o Fogaça, estando na prefeitura, tendo vários partidos com ele, tendo o PDT com ele, o Fortunati como vice, facilitava muito a coligação com o PDT e até com os partidos que estavam com ele na administração. Eu não estava exercendo mandato.  Então, me afastei da possibilidade de concorrer à reeleição. Optei pelo Senado. Nunca disputei o Senado. É um desafio novo. Percebo que é necessário melhorar o cenário do Senado, na produtividade do parlamento e eu estou preparado para isso. - O antipetismo surgido no Estado em 2006 foi a causa da sua derrota ao governo do Estado? Eu nunca deixei de ter 62% de aprovação no governo. Eu andava na rua e  sentia esta aprovação. Por mais que tenha manipulação em todas as pesquisas, eu aparecia com ampla vantagem. Como perdemos uma eleição destas? Perdemos em razão de uma campanha absurda de transferência de votos para definir quem estaria comigo na disputa do segundo turno. O antipetismo, que existe fortemente no RS, fez com que muita gente começasse com aquela história: “vamos tirar o Olívio do segundo turno” , transferindo votos do Rigotto para a candidata do PSDB. Nos últimos 10 dias aconteceu essa transferência absurda de votos  e me faltaram 17 mil votos. Mas teve outros fatores também:  eu demorei para começar a campanha.  Disputei a prévia com o Garotinho para concorrer à Presidência. Aquilo fez com que eu demorasse a me resolver. Não me desliguei do governo até o último dia. Não tive o corpo a corpo, que é fundamental. Mas o que me tirou a eleição foi a transferência absurda de votos para definir meu adversário do segundo turno. Já ouvi vários depoimentos de pessoas, dizendo que foram induzidas a mudar o voto. – O senhor pode ter errado na sua estratégia de campanha ao não "bater" em Yeda, que dividia os votos com o senhor? Não. Não era uma questão de enfrentamento. A Yeda sempre esteve bem abaixo nas pesquisas e só cresceu no final, nos últimos dias, quando sentimos que tinha essa campanha de transferência de votos. Mas nunca imaginamos que isso pudesse determinar uma mudança no resultado. A força da Internet nessa mobilização foi fatal. Pode ter havido falta de compreensão do que estava acontecendo e, por isso, não reagimos. No dia  em que saiu uma pesquisa do Ibope, com 34% Rigotto, 25%, Olívio e Yeda 25%,  estranhei os 25% a 25%. Era um sinal de que ainda dava para transferir votos, já que eu tinha nove pontos de vantagem. Os índices já eram resultado da campanha de transferência de votos. - A decisão sobre a sua candidatura como senador pelo PMDB foi congelada em razão do interesse do deputado federal Eliseu Padilha (PMDB). O que pesou para o senhor ter sido o candidato e inclusive único dentro do seu partido? O senhor tinha a preferência de Pedro Simon e de José Fogaça? Nunca houve dúvida de que eu deveria ser o candidato do partido ao Senado. O que havia era a possibilidade de ter dois nomes e o Padilha se colocou à disposição como a segunda vaga. Mas dúvida nunca houve. Dentro partido tenho um apoio forte. O que poderia ter havido é uma decisão minha de não concorrer. - O que o senhor pretende como futuro senador? Primeiro, ajudar na defesa dos interesses maiores do Estado. Fazer uma ponte com o presidente e o governador, independente de quem se eleger. Insistir nas reformas, tanto na tributária quanto a do pacto federativo. Estimular o Senado a ser mais produtivo. A instituição está muito desacreditada e eu posso contribuir para melhorar isso. - O que aconteceu na prévia do PMDB para presidência da República em 2006? Eu venci a prévia. Fiz três votos por um no Garotinho. Mas, na verdade, a cúpula nacional do partido não queria candidatura própria. E na semana anterior à prévia, como eu ganharia e com folga do Garotinho, surgiu uma fórmula de cálculo doida que eu só vim a conhecer no domingo à noite. Esta fórmula foi assinada pelo presidente do partido e  publicada no Diário Oficial. E eu tinha ganhado a prévia. Mas no fundo era o desejo da cúpula que não queria candidatura própria.  Eles sabiam da fragilidade da candidatura do Garotinho. Ele não chegaria na convenção. Se eu tivesse vencido a prévia e chegasse à convenção, dificilmente o meu nome não seria homologado. Já o Garotinho tinha dificuldade até de chegar na convenção. E foi o que aconteceu: o PMDB ficou sem candidato à presidência. - O senhor ainda tem vontade de ser presidente? Essa questão de lutar para que o PMDB tenha um projeto nacional seu é o mais importante. Para que retire votos de fisiologismo e clientelismo que tem grudado no partido, porque o partido não se valoriza, fica a reboque. Mais uma vez está sem candidatura própria à presidência. Acredito que o mais importante é construir esse projeto. Agora quem vai ser o candidato importa menos. O importante é fortalecer a identidade do partido e recuperar as bandeiras do PMDB. E esse é um dos meus papéis dentro do Senado Federal. – Nesta eleição, o seu partido está na chapa da candidata petista Dilma Rousseff. Aqui não está havendo posicionamento conforme a orientação nacional. Qual a sua posição? Na verdade o PMDB do RS lutou pela candidatura própria. Mas, de novo, não tivemos sucesso. Quando a coligação surgiu para apoiar o Fogaça ela surgiu com o PDT. E o PDT apoia a ministra Dilma. Na base do PMDB existe uma posição muito forte ao Serra. Então, tomar uma posição nesse momento, e eu me refiro ao Fogaça, é muito complicado. Então houve liberação. Não terá palanque para nenhuma das candidaturas fortes. Cada um vai definir seu candidato. Eu vou votar para presidente e vou ter candidata, candidato à presidência. Mas não vou abrir o voto isoladamente. Tenho que conversar com o presidente Simon e com o Fogaça para ver quando declarar o voto. Não fazer campanha, mas dizer em quem vou votar. - O senhor tem preferência? O senhor falou primeiro em “candidata”? Eu te diria o seguinte: tenho uma relação boa com a ministra Dilma, tenho uma relação longa com o Serra, mas tenho visto com muita simpatia as posições da Marina Silva (PV). Ela tem assumido posições com clareza. Trabalhei muito na questão da Reforma Tributária e esses dias eu ouvi o Serra falar um monte de bobagens e criticando inclusive o que não dá para ser criticado do projeto que tramita no Congresso Nacional. A ministra não assume uma posição firme sobre essa questão. Já a Marina eu vi falar com consistência, então tive muita simpatia. Mas não quer dizer que eu estou oficializando meu voto a ela. - A candidatura da Ana Amélia Lemos (PP) está ligada às candidaturas de José Serra (PSDB), Paulo Paim (PT) e Dilma Rousseff (PT), devido às coligações  regional e nacional. Se o senhor apoiar a candidatura de Marina Silva, do PV, não será prejudicado? Isso não me preocupa. Nós já estamos pagando o preço de o PMDB não ter candidato próprio à presidência. - Pelas pesquisas, hoje, há uma boa chance de, se houver um segundo turno, ser entre Dilma e Serra. Qual sua preferência? Não posso falar em segundo turno agora. Antes de falar no segundo eu tenho que pensar no primeiro. E não falei nem no primeiro ainda. Não quero avançar o sinal. Se você não estivesse gravando eu diria (risos). Só tem uma coisa que é certo: em alguém não  votarei  (risos).]]> 3982 2010-07-28 06:00:47 2010-07-28 09:00:47 open open germano-rigotto publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 364 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 12:04:43 2010-08-24 15:04:43 1 0 0 Dez falsos motivos para não votar na Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/dez-falsos-motivos-para-nao-votar-na-dilma/ Wed, 28 Jul 2010 14:05:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3536 Por Jorge Furtado (*) Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”. Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1) Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco. Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes. 1. “Alternância no poder é bom”. Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição. 2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”. Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara. 3. “Dilma não é simpática”. Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante. 4. “Dilma não tem experiência”. Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo. 5. “Dilma foi terrorista”. Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha. 6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”. Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante. 7. “Serra vai moralizar a política”. Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário. 8. “O PT apóia as FARC”. Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático? 9. “O PT censura a imprensa”. Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia. 10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”. Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele. (*) Texto publicado no site da Casa de Cinema. ]]> 3536 2010-07-28 11:05:44 2010-07-28 14:05:44 open open dez-falsos-motivos-para-nao-votar-na-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Monteiro Lobato diz aonde nós deve ir http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/monteiro-lobato-diz-aonde-nos-deve-ir/ Wed, 28 Jul 2010 14:07:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3538 Sergio Leo. Imperdível a exposição do Emílio Goeldi no Centro Cultural dos Correios, no Centro do Rio. Mas como estava com medo de perder a barca das seis para Niteroi, onde pegaria minha bagagem e voltaria ao Rio para tomar o voo a Brasília, perdi a mostra. Deu tempo só de dar uma olhadinha, ver de trivela a enorme coleção de desenhos, gravuras e até uns guaches ou aquarelas do artista. Montaram na entrada uma parte do ateliê de Goeldi, com ferramentas, matrizes, jornais da época... No fim de semana que vem volto ao Rio, se algum assaltante local quiser me roubar é só esperar na porta. emilia_no_pais-da-gramaticaPerdi a exposição por culpa do Carlos Lessa. O ex-presidente do BNDES, grande cara, comprou ou já tinha uns casarões da rua do mercado, ali perto, reformou, fez uns botecos e um sebo, e, por causa disso, foi lá, vagando pelas estantes, que perdi a hora e comprei dois livros. Um pequenininho, espanhol, Romanceiro do El Cid, e um de "Prefácio e Entrevistas" do Monteiro Lobato, que vim lendo no avião da TAM, depois de recusar a balinha gruda-no-dente que a simpática aeromoça de meia idade me oferecia logo após a decolagem. Pois o Monteiro Lobato (vejo no prefácio do livro que seu reinações de Narizinho foi editado e apreciadíssimo na Argentina dos anos 40 a 60; será que argentinos têm com ele a paixão que os brasileiros têm ou era só a Cristina Kirchner?), o inimitável Lobato conseguiu em um parágrafo o que o Marcos Bagno não conseguiu em um livro inteiro: me convencer do valor dos "erros" gramaticais. O Bagno já comentei aqui neste Sítio, tem um livro respeitadíssimo e influente nas escolas de Letras, em que, unindo linguística, multiculturalismo, marxismo e populismo, diz que as regras gramaticais são um instruimento de exlcusão e dominação cultural. Ele repreende severamente os professores que rejeitam os erros de gramática dos alunos. Uma parcela do livro do Bagno é meritória, ao mostrar para os professores que há uma lógica própria e coerente em muitos dos que consideramos erros no uso da língua, e essa lógica tem origem de classe, ou regional. Mas o Bagno tem um jeito paternalista de tratar do assunto, e reprime o impulso dos professores em corrigir o mau uso do português, sem dar os alertas necessários. Além de indicativo de classe (ao revelar nível de instrução, sobretudo), a normatização da língua é essencial para reduzir o espaço para a má interpretação, para a ambiguidade, para o ruído. E também pode ter função contrária ao papel excloudente que o Bagno condena, ao igualar o falar e escrever de ricos e pobres, dificultando a identificação e discrinimalção de pessoa conforme a maneira de se expressas na língua nacional. Ou seja, Bagno é essencial para mostrar como a escola pode aprofundar desigualdades ao ser insensível às razões do "falar errado"; e é prejudicial à escola ao recomendar a leniência com os desrespeitos à norma culta, já que os alunos dependem dessa norma culta para transitar pelos diversos ambientes sociais que encontrarão fora da sala de aula. Apenas dizer aos professores que não devem louvar a norma culta é desprevení-los para o papel que a mesma norma pdoe ter na ascensão social dos estudantes. Quem fala corretamente inspira mais respeito, é uma regra respeitada inconscientemente, das portarias às gerências. Aí chega o Monteiro Lobato, que devorei entre goles de cerveja Xingú e um sanduba misto relativamente decente no voo da TAM. Ele, em português irreprochável, defende também a sabedoria popular. Mas sem populismo, e com a garra com que defendia tanto suas ideias revolucionárias como as reacionárias, mata a pau. Uma pontaria que não encontrei em nenhuma das páginas do Bagno. Não se trata de apenas reconhecer a legitimidade do falar popular; a questão é, se ele é legítimo, aproveitá-lo para um programa de mudanças. Fala Lobato, grande militante: "Se a língua mais espalhada do mundo, como é a inglesa, dispensa flexões, isso demonstra que a flexão é uma inutilidade, um atraso, um retardamento da evolução. E no português da roça no Brasil as flexões vão desaparecendo. Um caboclo da roça fala na moda inglesa. Diz, por exemplo: "eu vou, você vai, ele vai, nós vai, vocês vai, eles vai", em vez de dizer como no no portugues gramatical, ou não evoluído: "eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós ides, eles vão" O texto começa contando uma palestra de um brasilianista em que o discurso simplificado do português de gringo revelou a Lobato o "português básico". Esqueça a descarada anglofilia do Lobato e a equivocada teoria implícita de que o inglês é popular por ser simples, náo porque é a língua das potências mundiais dominantes na globalização desde o fim do século XIX; ele prova que a lógica na simplificação de flexões do caipira é não a de só uma norma ligada a certo extrato social. É, como acontece no inglês, uma comunicação inteligível e muito mais eficaz, por reduzir a margem de erros. Minha sugestão seria a que ele defende no texto seguinte, que as escolas ensinassem a gramática normativa e, após estudar as regras da gramática que ele chama caipira, a ensinassem também. A simplificação leva à eliminação do plural das palavras precedidas por artigo já indicativo no plural, como "as casa", os livro", por exemplo. Está claro que são mais de uma casa, mais de um livro. Está claro que é várias casa, vários livro, digo. As pessoas entenderiam a lógica por trás do que falam, e do que escrevem ou leem. Ou não. Eu era péssimo aluno de português por detestar o decoreba a que tentavam, sem sucesso, me submeter na escola. Por isso talvez minha adesão entusiasmada às teses do Lobato nesse campo.Sei que alguns de vocês, frequentadores deste Sítio, não vai concordar com isso, mas nós ainda pretende aperfeiçoar essa tese. Pode esperar aí vocês tudo.]]> 3538 2010-07-28 11:07:16 2010-07-28 14:07:16 open open monteiro-lobato-diz-aonde-nos-deve-ir publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Anistia e Reparação http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/anistia-e-reparacao/ Wed, 28 Jul 2010 14:25:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3953 3953 2010-07-28 11:25:04 2010-07-28 14:25:04 open open anistia-e-reparacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dilma diz que Serra é responsável por declarações de seu vice http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/dilma-diz-que-serra-e-responsavel-por-declaracoes-de-seu-vice/ Wed, 28 Jul 2010 18:04:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1738 Nubia Silveira A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, esteve hoje (27) numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento), em Igarassu, na região metropolitana de Recife (PE), onde gravou cenas para o programa eleitoral gratuito. Dilma falou com os pacientes e com os médicos e tirou fotos com os funcionários. Em entrevista à Rádio Difusora Mossoró, do Rio Grande do Norte, Dilma afirmou que o candidato tucano, José Serra (PSDB), é o verdadeiro responsável pelas acusações feitas ao PT  por Índio da Costa (DEM), candidato a vice-presidente na chapa dele. Para Dilma, Serra usou Índio para atacar sua candidatura. “Por isso não vou responder ao vice, vou responder ao ex-governador José Serra", disse. "É lamentável que a eleição tenha descido a esse nível por parte do meu adversário," afirmou a petista sobre a denúncia feita por Índio de supostas relações do PT com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).  "Não acho que haja justificativa para acusações desse tom. O povo brasileiro não merece, não merece mesmo esse tipo de discussão", afirmou. "Esse é um dos debates mais desqualificados de toda a história das campanhas eleitorais desde a redemocratização." Com informações de O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo]]> 1738 2010-07-28 18:04:59 2010-07-28 18:04:59 open open dilma-diz-que-serra-e-responsavel-por-declaracoes-de-seu-vice publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TRE-RS defere mais duas candidaturas ao Governo do Estado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/tre-rs-defere-mais-duas-candidaturas-ao-governo-do-estado/ Wed, 28 Jul 2010 18:08:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1742 Rachel Duarte O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral julgou, nesta terça-feira (27), os pedidos de registro dos candidatos a governador Montserrat Martins, do PV, e Yeda Crusius, da Coligação Confirma Rio Grande. As candidaturas foram deferidas por unanimidade. Doris Lea Schlatter, candidata a vice-governadora pelo PV, e Berfran Rosado, vice pela Coligação Confirma Rio Grande, também são candidatos oficiais agora. A candidata ao Senado, Ana Amélia Lemos, e seus suplentes, da Coligação Confirma Rio Grande, tiveram igualmente seus registros deferidos. Ao todo, foram julgados 96 pedidos de registro de candidaturas na sessão desta tarde.]]> 1742 2010-07-28 18:08:07 2010-07-28 18:08:07 open open tre-rs-defere-mais-duas-candidaturas-ao-governo-do-estado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Movimento trabalhista segue Collares no apoio a Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/movimento-trabalhista-segue-collares-no-apoio-a-tarso/ Wed, 28 Jul 2010 18:11:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1750 Lorena Paim Um grupo de pedetistas, reunidos no Movimento Autenticidade Trabalhista, formado principalmente por professores universitários e que funciona como um órgão de colaboração em estudos do partido, lançou nesta terça-feira (27) um manifesto de apoio ao ex-governador Alceu Collares, que declarou voto no candidato do PT ao governo do Estado, Tarso Genro. O Movimento é pequeno, mas vem reforçar a dissidência em relação às eleições no Estado. O porta-voz do grupo, Orion Cabral, que foi secretário da Fazenda no governo Collares, diz que o grupo é “pequeno em densidade eleitoral, mas grande em densidade intelectual”. Depois de entregar um manifesto com a posição política ao presidente do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Jr., Orion disse, em entrevista, que a intenção é apoiar Collares, “que representa o trabalhismo autêntico e que foi objeto de uma tentativa de desqualificação”. Segundo ele, “vamos seguir os passos de Collares onde ele estiver. Acreditamos, por exemplo, que a proposta liberal de Serra é um atraso para o País”. Com informações do portal Terra]]> 1750 2010-07-28 18:11:16 2010-07-28 18:11:16 open open movimento-trabalhista-segue-collares-no-apoio-a-tarso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Candidato Plínio de Arruda cutuca adversárias em sabatina na web http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/candidato-plinio-de-arruda-cutuca-adversarias-em-sabatina-na-web/ Wed, 28 Jul 2010 18:11:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1747
Rachel Duarte Durante uma hora e meia, o candidato à presidência Plínio Arruda Sampaio (PSol) foi sabatinado pelo portal R7. Apoiador do governo do venezuelano Hugo Chávez, ele disse, nesta terça-feira (27), ser a favor do controle social da mídia brasileira, embora seja contra a censura da imprensa. Ao falar das ações adotadas por Chávez em relação aos meios de comunicação na Venezuela, Plínio ressaltou que, se uma emissora comete irregularidades e desrespeita as leis, o governante tem razão em puni-la, inclusive com seu fechamento, como aconteceu no país vizinho. “Não há na República nada que esteja fora do controle social. Uma coisa é censura à imprensa, outra coisa é você ter um controle sobre o uso da mídia para demonizar e criminalizar uma pessoa”, disse. Plínio citou como exemplo a cobertura jornalística dedicada ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) que ele considera negativa. “Criam a imagem de que é um grupo de bandidos”, alegou. Plínio também falou sobre o salário mínimo, a descriminizalização das drogas e seus adversários na corrida eleitoral, Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Ao dizer que não apoiou a candidatura Marina Silva (PV) justamente porque ela não foi para um partido de esquerda ao deixar o PT,  acabou chamando a candidata de “Heloísa Helena”, sua correligionária, que defendeu apoio do PSOL à Marina. Já quando perguntado se tivesse que convidar José Serra (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT) para tomar um café em sua casa, afirmou escolher o tucano. “Eu não conheço essa moça [Dilma], a moça não era do meu partido [o PT, de onde ele saiu em 2005].” Nesta quarta-feira, 28, o presidenciável do PSol vem ao Rio Grande do Sul. Acompanhado do candidato ao governo gaúcho pela sigla, Pedro Ruas, ele inaugura comitê em Santa Maria.
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1747 2010-07-28 18:11:31 2010-07-28 18:11:31 open open candidato-plinio-de-arruda-cutuca-adversarias-em-sabatina-na-web publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 365 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 18:11:48 2010-08-11 18:11:48 1 0 0 366 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 18:11:57 2010-08-11 18:11:57 1 0 0
Ciro Gomes anuncia apoio a Dilma Rousseff http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/ciro-gomes-anuncia-apoio-a-dilma-rousseff/ Wed, 28 Jul 2010 18:15:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1754 Rachel Duarte Depois de dizer que o candidato do PSDB, José Serra, é o "mais preparado" para enfrentar qualquer crise nos próximos anos, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) vai se reconciliar com a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto. Dilma e Ciro vão almoçar juntos nesta quinta-feira, em Brasília. No cardápio está a participação dele na campanha petista. Com a ajuda do governador de Pernambuco, Eduardo Campos - que preside o PSB -, a equipe do PT convenceu Ciro a gravar um depoimento para o programa de TV de Dilma. A estreia do horário eleitoral gratuito está marcada para 17 de agosto. Desde que foi obrigado pela cúpula do PSB a desistir da disputa à Presidência, Ciro deu várias estocadas no PT, no presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em sua própria legenda. "Não me peçam para ir à TV declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá, vou virar intelectual, fazer outra coisa", desabafou ele, em abril, após rasgar o verbo e afirmar que Lula estava "navegando na maionese". Com informações do Diário do Pará]]> 1754 2010-07-28 18:15:35 2010-07-28 18:15:35 open open ciro-gomes-anuncia-apoio-a-dilma-rousseff publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Servidores em horário de expediente participam de mobilização pró-Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/servidores-em-horario-de-expediente-participam-de-mobilizacao-pro-serra/ Wed, 28 Jul 2010 18:17:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1756
Rachel Duarte Secretários municipais, militantes contratados e até mesmo funcionários públicos em horário de expediente asseguraram um reforço de público à caminhada realizada nesta segunda-feira pelo presidenciável José Serra (PSDB) no centro de Palmas (TO). Os grupos são ligados a prefeitos e candidatos a deputado que pertencem à coligação do tucano Siqueira Campos, candidato ao governo do Tocantins. Na caminhada de Serra, também compareceram  cabos eleitorais remunerados. Não fosse o fato de ser expediente normal naquele dia, não seria algo a chamar a atenção. No evento de ontem, a estudante Tânia Santos Nascimento disse a um site de notícias ter sido contratada pela campanha de Siqueira Campos. Ganha R$ 510 para fazer campanha para o PSDB. Ela e outros militantes saíram do bairro Taquaral, na periferia de Palmas, acompanharam a passeata de Serra no centro da cidade. Terminada a atividade, eles embarcaram em um ônibus levado ao local pela campanha. A militância paga, prática cada vez mais comum nas campanhas eleitorais, marcou também o comício de estreia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha da ex-ministra Dilma Rousseff (PT), realizado há algumas semanas no Rio. Com informações do IG Notícias
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1756 2010-07-28 18:17:32 2010-07-28 18:17:32 open open servidores-em-horario-de-expediente-participam-de-mobilizacao-pro-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 367 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 18:17:56 2010-08-11 18:17:56 1 0 0
TV é apontada como fonte principal de informação dos eleitores http://sul21.com.br/jornal/2010/07/28/tv-e-apontada-como-fonte-principal-de-informacao-dos-eleitores/ Wed, 28 Jul 2010 18:24:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1764 Lorena Paim O Datafolha informa que a televisão é o principal meio de comunicação utilizado pelos eleitores para se informar sobre os candidatos que disputam as eleições 2010. Segundo o instituto de pesquisa, 65% dos entrevistados afirmam que a TV é a mídia preferida para essa finalidade. Os jornais aparecem em segundo lugar, com 12% de preferência, e a internet e o rádio vêm em terceiro, com 7% cada um, enquanto conversas com amigos ou familiares são referidas por 6%. Acima da média nacional, 70% dos nordestinos afirmam que a TV é a principal fonte de informação sobre os candidatos, e os moradores do Sudeste são os que menos preferem essa mídia (60%). A TV é também o veículo mais citado pelos mais pobres: 68% entre os que têm renda familiar mensal acima de dois salários mínimos, em contraposição aos 47% dos que ganham acima de dez salários mínimos. O jornal, por sua vez, tem maior penetração entre os mais ricos: 24% dos que têm renda familiar mensal acima de dez mínimos. O eleitor que usa internet talvez seja o que mais tem oferta de informações mas também é o que mais demonstra indecisão sobre em quem votar nas eleições de 3 de outubro. É outro dado da pesquisa Datafolha. Um cruzamento chama a atenção: embora só 7% dos eleitores se informem sobre os candidatos pela web, nesse universo há 32% que admitem ainda poder mudar o voto até 3 de outubro. Com informações dos sites Folha e UOL ]]> 1764 2010-07-28 18:24:01 2010-07-28 18:24:01 open open tv-e-apontada-como-fonte-principal-de-informacao-dos-eleitores publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 368 187.45.195.26 2010-07-28 23:42:43 2010-07-28 23:42:43 1 0 0 369 187.45.195.26 2010-08-05 09:32:01 2010-08-05 09:32:01 1 0 0 Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/bier-10/ Thu, 29 Jul 2010 09:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4734 ]]> 4734 2010-07-29 06:00:11 2010-07-29 09:00:11 open open bier-10 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Ana Amélia Lemos http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/ana-amelia-lemos/ Thu, 29 Jul 2010 09:00:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3995 "É cedo para o governo cantar vitória" Ana Amélia, candidata do PP, é a segunda entrevistada pelo Sul 21 nesta série com os principais candidatos gaúchos ao Senado Federal. Por Milton Ribeiro Sul21: A senhora é uma conhecida jornalista gaúcha, tendo atuado nas áreas de economia e política no RS e em Brasília. O que a levou para o outro lado da mesa? Ana Amélia Lemos: 33 anos numa empresa de comunicação, dos quais 31 em Brasília, me colocaram numa posição de conhecer bem o mapa da política brasileira. Vi de perto os altos e baixos da vida nacional, as crises mais agudas. Todo esse tempo e vivência esgotaram, creio, minha militância no jornalismo. Também ajudou o fato de eu saber antecipadamente o que meus entrevistados iriam responder. Quando se chega nesta fase, o profissional deve virar a página e partir para outro desafio com o qual tenha afinidade; então, pretendo trocar as tribunas do rádio e da TV pelo Senado. Na RBS, a senhora preocupava-se muito com o agronegócio. Também notamos, através da leitura de seu blog, que as visitas ao interior são prioridades. O que permanecerá disso em sua atuação no Senado? Ou, mais amplamente, quais são seus projetos para o Senado? Os gaúchos têm em mim uma referência como defensora do setor do agronegócio e eu fico muito feliz com isso. Poucos se dão conta do valor e da relevância do agronegócio. Nada na economia gaúcha deixa de passar pela área agrícola. Nada, nem as consultas médicas ou o pagamento da universidade do filho, tudo passa pela atividade rural. Seja diretamente, seja pela renda que é aplicada. Mesmo a atividade econômica de Porto Alegre depende de um bom desempenho do agronegócio. É preciso que a sociedade gaúcha entenda esta relevância. E quais são os principais problemas da área? Há uma barreira, principalmente na União Europeia. É um mercado importantíssimo, mas também o bloco que mais mais dá subsídios à produção rural, o que mais promove o protecionismo. Ao contrário de nós, que temos alta produtividade, mas dificuldades em abrir novos mercados, pois não recebemos os mesmos subsídios. Aqui não há esta proteção. A senhora teve reuniões com viniviticultores. Há problemas em relação ao Mercosul, correto? Na viniviticultura temos dois segmentos: há as grandes vinícolas, que são bem estruturadas e admiradas, e há o pequeno produtor familiar que sofre com a carga tributária e com situações com as quais não se depara o produtor italiano, por exemplo, que tem isenção de tributos para poder crescer. A tributação sobre o vinho é de 51% para todos, grandes e pequenos. E os vinhos argentinos e chilenos? Quando entram importados, com selo, tudo certo, estão pagando impostos. O que não é justo é o contrabando sob as vistas grossas da autoridade. Essa concorrência pode matar este setor extremamente dinâmico de nossa sociedade. E, como se não bastasse, a região da Serra – falo do Vale dos Vinhedos – , descobriu uma interessante vocação para o turismo. Já há também toda uma estrutura turística que depende fundamentalmente do vinho. O ministro Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, criou programas de incentivo à agricultura familiar a qual, segundo ele, seria mais eficaz do que a praticada pelos grandes produtores, além de deter o êxodo rural. Na verdade, o Pronaf foi criado por Fernando Henrique Cardoso. É uma estrutura de investimento e custeio para a agricultura familiar. A primeira entrevista que fiz no Canal Rural foi com FHC quando o programa estava sendo implantado. E, na época, já havia reclamações sobre a burocracia. O que Guilherme Cassel implantou foi a modernização e a ampliação dos recursos disponíveis no Pronaf. Ele criou outros programas de estímulo aos produtores como o Mais Alimentos, que não apenas incentivou os pequenos produtores como as pequenas indústrias de máquinas agrícolas. O problema é que isto tem de ser pago e se o agricultor não tiver renda, como vai pagar? Em seu blog, a senhora faz referências à falta de ajuda do Governo Federal para o plantio da próxima safra de arroz. Como se constrói este equilíbrio entre o estado mínimo – que é o que defende o PP – e as necessidades de subsídios dos agricultores? O PP não defende o estado mínimo, o PP defende o estado eficiente. O estado mínimo é a clássica posição liberal e o PP possui uma posição mais racional. O que importa é que o cidadão receba o serviço do qual precisa. Isso vai desde a facilidade de acesso ao financiamento até a facilidade de acesso a um serviço médico ou à educação. Só que isto não existe, não obstante a sufocante carga tributária. E não há razão para o estado não ser eficiente diante do dinheiro que arrecada para essas finalidades. A senhora também defende que só municípios recebam mais verba. Essa questão é crucial. Você tem no município um agente muito próximo, de muito controle. Por exemplo, numa cidade pequena, se alguém quiser reclamar da prefeitura, ela vai à prefeitura e diz o que tem a dizer. A cobrança sobre a eficiência do serviço prestado é muito mais direta. E tudo o que recebe o município é controlado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pelo Ministério Público, que é muito eficiente no RS. Além disso, há a cobrança da comunidade e da Câmara de Vereadores. O município tem o poder de ser mais eficiente que o Estado e que a União. Quando nós repassamos, digamos, 100 reais para o município, todo este dinheiro será aplicado e fiscalizado localmente, ao passo que, se vem de Brasília, passa pelo estado, depende de liberações, taxas e de outros fatores que o deixam, sabemos, menor. O novo Senado deverá ter uma participação maior de governistas. Como haverá uma renovação de 2/3 da casa, ele deverá ser bastante diferente do atual. Como a senhora vê este provável quadro? É cedo para o governo cantar vitória. A renovação de 2/3 é uma realidade que o eleitor ainda não absorveu. Poucos sabem que poderão votar em dois senadores. Eu penso que haverá não apenas uma renovação de mandatos como uma renovação de nomes: nós teremos Aécio Neves como senador, possivelmente teremos Itamar Franco, Roberto Requião e Luís Henrique da Silveira. E eu tenho a convicção de que vou ser eleita. Então, além da renovação de 2/3, haverá uma renovação de nomes. São ex-senadores e ex-governadores, gente de peso. Haverá uma profunda renovação. E o fato da candidata Ana Amélia ser mulher tem alguma influência na eleição? Eu acho que a personagem Ana Amélia, ou seja, a imagem que as pessoas tem de mim, é muito próxima da realidade. Sou uma mulher que lutou e trabalhou muito, que é aplicada, que se dedica, que é disciplinada e profissional. Acho que eu represento com muita dignidade a mulher gaúcha. E as mulheres são 52% dos votos desta eleição, o que é uma vantagem para mim. E, importante: na pesquisa Datafolha, eu tenho o maior percentual do voto feminino dentre os eleitores entre as idades de 35 e 44 anos. E, veja a coerência deste eleitorado: dentre o público que vota em mim, 43% elegem a candidata Marina Silva. Há uma coerência. A economia do RS perdeu espaço no cenário nacional. Na política, o Estado virou notícia por sucessivos escândalos e denúncias de corrupção. E o PP participou do governo Yeda. Há algum temor de que isso influencie o eleitor? Em primeiro lugar, a questão dos escândalos está sendo superada – um processo, o do Detran, acaba de ser arquivado pela Justiça e pelo Ministério Público, em Santa Maria. Em segundo lugar, a rejeição à governadora teve uma redução de cinco pontos percentuais, comparativamente ao último levantamento. Olívio Dutra, quando se elegeu, tinha um índice de rejeição de 36%, o mesmo índice que Yeda tem hoje. Então, é bom ter em mente uma perspectiva histórica dos fatos. As crises do governo já foram absorvidas e o PP teve papel fundamental no abortamento das denúncias que tinham apenas fundo político, que foram criadas pelos adversários da governadora. A CPI do impeachment, por exemplo, foi abortada em função de sua falta de substância. E o PP – eu não era filiada ao partido na época – teve um grande papel nisso. Sabemos que o Ministério Público Federal e o do RS são muito atuantes e fortes. E isso está pacificado. A época das denúncias foi superada. O RS tem hoje uma participação menor no PIB nacional. O RS, “berço de presidentes” como Getúlio Vargas nos anos 30, Jango nos anos 60, e de generais da ditadura militar, só teve, nos últimos anos, técnicos de seleções brasileiras... Não, não tivemos apenas Felipão, Dunga e Mano Menezes. Você não pode esquecer de Tarso Genro como Ministro da Justiça e outros ministérios, de Guilherme Cassel, Miguel Rossetto e Dilma Rousseff! (risadas) Mas houve uma retração do Estado? Não acho. Nós estamos muito bem na fotografia. O Tarso mesmo foi Ministro da Justiça, da Educação, comandou o Conselhão do governo e ocupou interinamente a presidência do PT. A Dilma saiu do Ministério das Minas e Energia, que era estratégico para o RS, e foi para a Casa Civil. Agora é candidata à presidência. Acho que o Rio Grande está bem politicamente; afinal, não só a presidência interessa. E temos uma bancada excelente! O que lamento é a saída de Sérgio Zambiazi, um senador extremamente atento às demandas gaúchas. Mas eu farei o que ele faria... (sorri) Onde o RS realmente perde é na Guerra Fiscal. Antes perdíamos para o Nordeste, agora para SC. Isto é uma tragédia. Quando se vai a uma grande empresa, são milhares de reais que deixam de ser injetados em nossa economia. Um segundo ponto é a situação cambial que é péssima para os exportadores. Ela só é boa para quem atravessa a fronteira e vai aos freeshops de Jaguarão ou Livramento, porém é péssima não apenas para os exportadores como para  o nosso lado de fronteira, que fica esvaziado. É uma concorrência predatória. E o chamado “Custo Brasil”? Pois bem, conheço um empresário que fazia peças para motocicletas. Tinha venda alta, claro, pois as motos passaram a vender muito. O custo para se fazer uma determinada peça era de R$ 60. Sabe quanto custa na China? R$ 11. Das duas, uma: ou o empresário ia para a China e montava lá sua fábrica ou morria. O que ele fez? Transferiu-se para a China, onde tudo é muito barato. A China tem uma política fiscal e trabalhista muito mais leve, mas o impacto maior aqui não é o trabalhista, é o dos impostos, que é sufocante. Por outro lado, há o comércio informal que muitas vezes se beneficia do contrabando e acaba por matar o lojista. Voltando à questão dos freeshops, ele também mata o comércio das cidades fronteiriças. Jaguarão, que é uma bela cidade, não se beneficia de um comércio que é feito  a poucos metros, em Rio Branco, pelos uruguaios. Por que o governo não estabelece as mesmas regras do nosso lado? Todos se beneficiariam. Nos últimos governos, o RS e o Brasil sempre estiveram em descompasso. Quando FHC estava em Brasília, tínhamos Olívio Dutra; quando Lula chegou ao Planalto, tivemos Rigotto e Yeda. Quais os prejuízos que o estado sofreu por esta “falta de sincronia”? Eu acompanho há 31 anos essa encrenca. Quando Sarney era presidente, foi execrado pelo PMDB do RS, através de Pedro Simon. Ele disse horrores. Qual era o Partido de ambos? O mesmo PMDB. Ocorre que os governantes costumam criar factóides para esconder os problemas internos. Simon dizia que Sarney discriminava o RS. Parecia muito corajoso. Só que depois Sarney comprovou que todas as verbas eram liberadas rapidamente para o RS. Ele desmontou o argumento de Simon. Eu pergunto: como é que um governante pode discriminar um estado? Há leis. A governadora Yeda discriminou as prefeituras petistas de Canoas e Bento? Não, e nem Lula, um democrata, fez isso com Yeda. Então, este é um falso problema que tem de ser visto a partir da ótica da prática, dos fatos, e não da política. Bem, não custa tentar. A senhora abriria seu voto? Ah, nós temos ótimos candidatos, mas eu estou focada é em minha eleição em 3 de outubro.]]> 3995 2010-07-29 06:00:54 2010-07-29 09:00:54 open open ana-amelia-lemos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 370 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 12:19:14 2010-08-24 15:19:14 1 0 0 Experiência de leitura no Kindle http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/experiencia-de-leitura-no-kindle/ Thu, 29 Jul 2010 14:09:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3540 Gabriela Zago Esta semana terminei de ler um livro pela primeira vez no Kindle. Antes que alguém pergunte, não, o post não é sobre o livro (talvez em um post futuro eu comente sobre ele), e sim sobre a própria experiência de usar um leitor digital para... leitura. Minha experiência com o Kindle começa um pouco antes de adquirir esse primeiro livro pela Amazon Kindle Store. No primeiro dia de uso do novo brinquedinho resolvi navegar pela Kindle Store a partir do próprio aparelho, que vem equipado com um chip 3G. A experiência foi interrompida assim que comprei sem querer um livro, antes mesmo de ver o título da obra ou o preço. Fui clicar para abrir uma categoria de livros e sem querer cliquei mais de uma vez ao mesmo tempo no botão de navegação. Foi o suficiente para não só abrir a página de um livro qualquer como efetuar a compra do produto. Como o aparelho ofereceu a opção de cancelar a compra, cancelei antes ainda de saber que produto havia comprado. Em seguida recebi um e-mail, pelo computador, informando o livro que havia comprado e o preço - era um livro com dicas para usar o Kindle, cujo custo era U$2.99. Se soubesse antes do valor irrisório, talvez tivesse mantido o livro no aparelho. Mas como me assustei, e na confirmação da compra não havia menção nem ao nome do livro nem ao preço pago por ele, procurei cancelar o mais rápido possível. Na fatura seguinte do meu cartão de crédito veio a cobrança e o estorno do valor desse livro. No fim a brincadeira me saiu R$0,07 referentes a taxa de conversão cobrada pelo banco. Superado o trauma inicial da compra com um clique, nas primeiras semanas de uso resolvi utilizar o aparelho para leitura de arquivos em PDF, em especial para as leituras do mestrado. Para isso, baixei o programa Calibre para converter os PDFs em arquivos .mobi. Embora ele faça um bom trabalho, permitindo, por exemplo, que posteriormente se possa aumentar ou diminuir a letra do texto no Kindle, não consegui me livrar de cabeçalhos e rodapés dos artigos, e tive que aprender a abstrair a presença desses elementos na hora de ler algum texto no Kindle. Outro problema que também não consegui contornar é como fazer para ler PDFs de textos em duas colunas no Kindle. Dá para enviar o próprio PDF para o Kindle, mas como não tem como mudar o tamanho da letra, fica tudo muito pequenininho. Foi só na semana passada que comprei um livro pela primeira vez na Amazon Kindle Store - The Shallows, de Nicholas Carr. O livro tem o preço padrão cobrado por um lançamento para Kindle na Amazon: U$11.99. Após a compra, recebi via 3G no aparelho em poucos minutos. O aspecto mais interessante da leitura no Kindle é que é possível sublinhar os trechos mais interessantes, tal qual na leitura do papel. Também é possível fazer "anotações nas margens" (na verdade, as anotações se tornam espécies de notas de rodapé no texto), digitando num tecladinho simpático em miniatura que vem no próprio Kindle. O aparelho vem com um dicionário de inglês acoplado, então é só parar o cursor diante de uma palavra desconhecida e ele já mostra na tela o significado. (O recurso foi bem útil na leitura do livro. Confesso que quando comecei a ler eu não sabia nem ao menos o significado da palavra "shallows" no título do livro.) Pontos negativos incluem, por exemplo, a extrema facilidade com que deletei sem querer esse mesmo livro agora há pouco quando fui tentar abri-lo para rever as anotações. Ao clicar com o botão de navegação sem querer coloquei para baixo também e *puf*, o livro sumiu, evaporou, desapareceu. Pelo menos consegui recuperar as anotações no arquivo "My Clippings", que reúne todas as anotações feitas em todos os livros no Kindle. Apesar de ter gostado da experiência de leitura no Kindle - não cansa a vista, como em monitores de computador - odiei o botão de navegação do Kindle. Tal qual muitos celulares, ele possui um botão de navegação que pode ser movido para cima, para baixo, para a esquerda, para a direita, e também pode ser clicado no centro. Em 99% das vezes que tentei clicar nesse botão, meu clique foi acompanhado de um leve direcionamento para uma das posições que o botão se move, o que pode significar desde simplesmente não funcionar o clique, até apagar o livro inteiro ao invés abri-lo. Por essas e outras também não gosto de usar touchpads clicáveis em notebooks... -- Assunto relacionado: O advogado Marcel Leonardi conseguiu sentença favorável na Justiça brasileira para comprar o Kindle sem impostos. Interessados em tentar seguir o mesmo caminho podem acompanhar a saga do advogado neste post.]]> 3540 2010-07-29 11:09:40 2010-07-29 14:09:40 open open experiencia-de-leitura-no-kindle publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Sete pessoas são libertadas de área rural de esposa de deputado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/sete-pessoas-sao-libertadas-de-area-rural-de-esposa-de-deputado/ Thu, 29 Jul 2010 14:10:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3542 Operação fiscal libertou trabalhadores da Fazenda Paineiras, em Juara (MT), que pertence à Janete Riva. Ela é casada com o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso (AL-MT), José Riva (PP) Por Bianca Pyl Fiscalização ocorrida na Fazenda Paineiras, que pertence à Janete Gomes Riva e fica em de Juara (MT), encontrou sete pessoas em condições análogas à escravidão. Janete é esposa do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso (AL-MT), José Geraldo Riva (PP). A  operação contou com a participação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Civil (PC) e transcorreu no final de abril, após recebimento de denúncia. A equipe que esteve na área encontrou 51 empregados - 42 deles estavam sem registros e anotações na Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS). De acordo com os agentes fiscais, sete que trabalhavam no roçado do pasto eram mantidos em regime de trabalho escravo. Com mais de 7 mil hectares, a Fazenda Paineiras reserva cerca de 1,8 mil hectares para a criação de aproximadamente 3,5 mil cabeças de gado bovino. Segundo a fiscalização, o gerente da propriedade contratara dois "gatos" (como são conhecidos os aliciadores) para arregimentar mão de obra na região da fazenda. Conforme apurações, as vítimas pagavam pelas ferramentas de trabalho: o próprio gerente descontava valores dos salários. Um barraco de lona era o "dormitório" de três dos empregados libertados. Eles foram os primeiros encontrados pelos auditores fiscais do trabalho e relataram que outras pessoas estavam em situação semelhante. Outros quatro ocupavam abrigo de madeira em precárias condições. A empregadora não fornecia camas ou colchões. Todos dormiam em espumas improvisadas como camas. O local era chamado de "Projeto Manjo". A água consumida pelos trabalhadores rurais vinha de um rio próximo a um dos barracões e não passava por filtragem. As águas do mesmo córrego também eram utilizadas para tomar banho. As frentes de trabalho e os alojamentos não tinham instalações sanitárias e os empregados eram obrigados a utilizar o mato como banheiro. As refeições eram preparadas de forma improvisada: não havia cozinhas disponíveis para os empregados. A jornada de trabalho era exaustiva, de segunda à sábado, e o descanso semanal não era remunerado, como exige a lei. Os salários dos trabalhadores não estavam sendo pagos corretamente. Nenhum Equipamento de Proteção Individual (EPI) era fornecido aos empregados, a despeito do risco da atividade exercida (manuseavam foices para o roço do pasto). Não havia qualquer material de primeiros socorros no local, o que tornava impossível o primeiro atendimento em caso de acidente. No dia 23 de abril, a dona da Fazenda Paineiras, por meio de seus advogados, realizou os pagamentos das verbas rescisórias devidas, que superou R$ 33 mil. Também foram destinados valores referentes aos danos morais individuais, no valor de quase R$ 13 mil. Ao todo, o MTE lavrou 17 autos de infração. O MPT, por sua vez, encaminhou o caso ao Ministério Público Federal (MPF) para que o crime de trabalho análogo a de escravo (Art. 149 do Código Penal) e a sonegação de contribuições federais sejam apurados. Contudo, Janete Riva, que é coordenadora da Sala da Mulher da AL-MT, não aceitou assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo MPT. Diante da recusa, o MPT ajuizou uma ação civil pública (ACP) contra a fazendeira, pedindo uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão e o pagamento de despesas com a divulgação de campanha de combate ao trabalho escravo em emissoras de rádio. A ação ainda não foi julgada, de acordo com a assessoria de comunicação do MPT. Crime ambiental A Fazenda Paineiras também foi inspecionada, em 21 de maio deste ano, pela Operação Jurupari, realizada pela Polícia Federal (PF) para reprimir a extração, transporte ou comércio ilegal de produtos oriundos da Amazônia. Janete Riva chegou a ser detida sob a acusação de crime ambiental, mas foi solta no dia 26 do mesmo mês e responde o processo em liberdade. Na ocasião, foram expedidos 91 mandados de busca e apreensão e 91 mandados de prisão preventiva em diversos municípios de Mato Grosso e de outros estados. A análise de documentos fornecidos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente evidenciou irregularidades na emissão de licenças ambientais e autorizações de exploração florestal na área. Os presos na Operação Jurupari são acusados de participação em esquema de crimes e danos ambientais de aproximadamente R$ 900 milhões. A Repórter Brasil entrou em contato com as assessorias da proprietária Janete Riva e do deputado estadual pelo Mato Grosso, José Riva (PP), e não obteve retorno sobre o caso até o fechamento desta matéria.]]> 3542 2010-07-29 11:10:36 2010-07-29 14:10:36 open open sete-pessoas-sao-libertadas-de-area-rural-de-esposa-de-deputado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Brigitte Bardot comemora a proibição das touradas na Catalunha http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/brigitte-bardot-comemora-a-proibicao-das-touradas-na-catalunha/ Thu, 29 Jul 2010 18:18:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1760 Milton Ribeiro A atriz francesa Brigitte Bardot, famosa por sua defesa dos direitos dos animais, comemorou a decisão do parlamento da Catalunha de proibir as touradas na região a partir de 1º de janeiro de 2012. "É uma vitória sobre os lobbies taurinos. Uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de um sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr um fim imediato a esta tortura animal”, declarou a ativista em comunicado. Bardot disse que, “depois do êxito legítimo desta iniciativa popular, recorreremos à iniciativa cidadã prevista pelo Tratado de Lisboa, pois abolir a barbárie na Europa é um dever moral”. "Parece-me inútil e doentio orientar o espírito das multidões para espetáculos de sangue e crueldade. Isso só faz alimentar o gosto pela violência que destrói nossa sociedade”. A França deve, agora, seguir o exemplo”, concluiu Bardot. O parlamento catalão aprovou nesta quarta-feira com 68 votos a favor, 55 contra e 9 abstenções o decreto de proteção dos animais, que implica a proibição das touradas a partir de 2012. O parlamento regional catalão decidiu dessa maneira aprovar uma Iniciativa Legislativa Popular (ILP) apresentada em dezembro passado pelos opositores das touradas, que consideram essa prática uma barbárie, convertendo-se na segunda região espanhola a proibir sua realização depois das Ilhas Canárias, em 1991. Com informações da AFP]]> 1760 2010-07-29 18:18:35 2010-07-29 18:18:35 open open brigitte-bardot-comemora-a-proibicao-das-touradas-na-catalunha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 371 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 18:19:02 2010-08-11 18:19:02 1 0 0 Com um friozinho na barriga http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/com-um-friozinho-na-barriga/ Thu, 29 Jul 2010 18:25:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1769 Milton Ribeiro O jogo de hoje entrará na categoria dos inesquecíveis, para o o bem e para o mal. É uma partida diferente daquela de 2006. É certo que, como naquele dia, teremos uma noite úmida, mas o Inter adquiriu outro tamanho, entrou em outro patamar desde 2006, ao menos do ponto de vista financeiro. O São Paulo também não parece tão forte quanto aquele, porém mete medo. E Fernandão estará do outro lado. O São Paulo não tem dúvidas na escalação. Ricardo Gomes deve mandar a campo Ceni; Miranda, Alex Silva e Richarlysson; Jean, Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos e Júnior César; Dagoberto e Fernandão. É um 3-5-2 clássico, com Marlos, Hernanes e o lateral Júnior César juntando-se aos homens de frente. O Inter, o novo-rico do futebol brasileiro, tem opções de sobra mesmo que Tinga esteja fora do jogo. Abbondanzieri ou Renan? O “espetacular” Wilson Mahias ou Giuliano? Sóbis ou Taison? Celso Roth não confirma nada. A equipe provável terá Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Sandro e Guiñazu; Giuliano, D`Alessandro e Taison; Alecsandro. As declarações dos técnicos e jogadores são discretas como convêm ao momento. Ceni promete um São Paulo ofensivo, Fernandão diz ter 100% de certeza de que estará na final, Bolívar diz que o otimismo do ex-colega motiva o Inter e os treinadores dão entrevistas respeitosas, enquanto Guiñazu diz sentir um friozinho na barriga... Enfim, o palco e o ambiente estarão montados para às 21h50 no Beira-Rio e em todas as televisões da América Latina. Ontem, a Universidad do Chile empatou em 1 x 1 no Estádio Azteca com o Chivas Guadalajara, pela primeira partida da outra semifinal. A vantagem é dos chilenos, que podem empatar em 0 x 0. O Chivas tem contra si uma série de maus resultados fora de casa.]]> 1769 2010-07-29 18:25:48 2010-07-29 18:25:48 open open com-um-friozinho-na-barriga publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula cumpre agenda presidencial e de campanha no RS nesta quinta http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/lula-cumpre-agenda-presidencial-e-de-campanha-no-rs-nesta-quinta/ Thu, 29 Jul 2010 18:29:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1773 Rachel Duarte Nesta quinta-feira (29), às 11h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança o edital de licitação da duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas. Ao mesmo tempo, no município de Estrela, o ministro dos transportes, Paulo Sérgio Passos, assina ordem de serviço para a duplicação da BR-386, no trecho entre Tabaí e Estrela. Esse conjunto de obras rodoviárias totaliza investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão, segundo dados do governo federal. A chegada do presidente no Aeroporto Salgado Filho está prevista para as 10h30min. Dali, ele segue para o Gasômetro, onde será realizada a cerimônia de lançamento do edital. O segundo compromisso presidencial será no estádio Beira-Rio.  Ali, Lula participa da inauguração da pedra fundamental das obras no estádio do Internacional. Hoje (27), o presidente assinou a Medida Provisória, que garante a desoneração de impostos sobre os materiais utilizados nas obras de construção e reformas dos estádios da Copa do Mundo de 2014. À tarde, por volta das 14h30, Lula chega a Santa Cruz do Sul. O presidente irá entregar veículos adquiridos por agricultores familiares participantes do programa Mais Alimentos. Ele também fará uma visita às instalações do projeto “Sistemas Camponeses de Produção de Alimentos, Energias Renováveis e Serviços Ambientais e Agroindústria de Cana e Extração de Óleo Vegetal”. Este será o último compromisso agendado previamente pela assessoria do Planalto. À noite, depois das 19h, Lula participará de um comício no Gigantinho, ao lado da candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, e do candidato ao governo do RS, Tarso Genro (PT). Militantes da Unidade Popular pelo Rio Grande estiveram nesta quarta no centro de Porto Alegre, distribuindo material de campanha, na Esquina Democrática, no Largo Glênio Peres, na Avenida Salgado Filho e rodoviária. Foram, também, distribuídos adesivos de Tarso e Dilma.]]> 1773 2010-07-29 18:29:30 2010-07-29 18:29:30 open open lula-cumpre-agenda-presidencial-e-de-campanha-no-rs-nesta-quinta publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Presidente dos Correios é exonerado http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/presidente-dos-correios-e-exonerado/ Thu, 29 Jul 2010 18:32:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1784
Rachel Duarte O presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio,  confirmou, nesta quarta-feira (28), que foi exonerado do cargo. Nesta quinta-feira, 29, seu nome e o do diretor de Recursos Humanos, Pedro Magalhães, aparecerão no Diário Oficial. A decisão foi após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Custódio será substituído por David José de Mattos, um técnico de Brasília. Com isso, Lula espera estancar a crise que há meses atinge a empresa, que registrou no ano passado o menor lucro desde o início do governo. Essa teria sido a principal motivação que levou o Planalto a determinar uma intervenção branca nos Correios. Lula já tinha convocado Custódio para uma audiência nas últimas semanas, onde ele exigiu explicações sobre a deterioração na qualidade dos serviços da estatal, que já foi referência de excelência e hoje deixa a desejar. Já no comerço do ano, circulavam na imprensa notícias sobre a intenção de Lula de demitir o presidente dos Correios. Porém, o medo de prejudicar a aliança com o PMDB e a campanha da petista Dilma Rousseff fez Lula adiar a decisão. Custódio é protegido do senador Hélio Costa (PMDB), ex-ministro das Comunicações e candidato da base aliada ao governo de Minas, e do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Assim como Custódio, foram bancados pelo PMDB, os diretores Marco Antonio Marques de Oliveira (Operações), Décio Braga de Oliveira (Econômico-Financeira) e Pedro Magalhães Bifano (Gestão de Pessoas). Com informações do Blog do Noblat e Folha.com
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1784 2010-07-29 18:32:47 2010-07-29 18:32:47 open open presidente-dos-correios-e-exonerado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 372 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 18:33:03 2010-08-11 18:33:03 1 0 0
Inter leva vantagem mínima para o Morumbi http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/inter-leva-vantagem-minima-para-o-morumbi/ Thu, 29 Jul 2010 18:36:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1787
Milton Ribeiro Podemos reclamar da postura do São Paulo. Sim, parecia um time do interior gaúcho enfrentando Grêmio ou Inter. Mas talvez Ricardo Gomes tenha se curvado às próprias limitações e escolhido deixar a decisão para o Morumbi. Pois o São Paulo só fez marcar e marcar os jogadores colorados. Fez isso durante toda a noite e chegamos a pensar que Richarlyson e Rodrigo Souto acompanhariam D`Alessandro mesmo pela madrugada, tal o grude. O jogo foi um ataque contra defesa. A excelente zaga paulista rebatia e desarmava, enquanto o meio-de-campo, recuadíssimo, não conseguia realizar o enganche e muito menos o mais reles toco y me voy. O São Paulo tocava e tinha de voltar para defender-se, pois logo perdia a bola. Até Hernanes posicionava-se recuado, jogando em posições defensivas que nos lembraram as equipes de José Mourinho quando em grande vantagem, o que não era o caso. O Impedimento chamou o tricampeão do mundo de Aimoré, mas confesso já ter visto partidas mais ousadas dos capilés. A perigosa aposta do São Paulo era num placar em branco. Tão perigosa que o 1 x 0 final acabou saindo barato. Kléber, Taison e Andrezinho perderam boas chances de ampliar o placar. Celso Roth escalou Andrezinho para iniciar a partida. Nada tenho contra este jogador. Muito pelo contrário, acho que é um dos agudos e lúcidos articuladores do grupo colorado; só que ele não tinha iniciado nenhum dos últimos jogos do Inter, incluindo-se os amistosos. Andrezinho foi médio, mas a entrada de Giuliano, o titular dos últimos jogos, deu outra movimentação ao time. E coube-lhe marcar o único gol da partida, de virada, no canto, após estranha tabela entre D`Alessandro – de grande atuação – e Alecsandro. Na próxima quinta-feira, em São Paulo, saberemos quem vai para a final. O empate classifica o Inter ou. se este fizer um mísero golzinho, o time de Ricardo Gomes terá de fazer 3 x 1. Gostaria de destacar a arbitragem do argentino Héctor Baldassi. Havia a mais dura das disputas em campo e é notável a influência de uma arbitragem sorridente e que não interrompe o jogo sobre o espírito dos jogadores. Houve fairplay durante os 90 minutos. Internacional (1): Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho (Giuliano) e D'Alessandro; Taison (Rafael Sobis) e Alecsandro. Técnico: Celso Roth São Paulo (0): Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Júnior César; Richarlyson (Cléber Santana), Rodrigo Souto e Hernanes; Dagoberto (Ricardo Oliveira), Fernandão e Marlos (Fernandinho). Técnico: Ricardo Gomes Gol: Giuliano, aos 22min do 2º tempo
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1787 2010-07-29 18:36:05 2010-07-29 18:36:05 open open inter-leva-vantagem-minima-para-o-morumbi publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
PT entra com pedido de resposta contra a revista Veja no TSE http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/pt-entra-com-pedido-de-resposta-contra-a-revista-veja-no-tse/ Thu, 29 Jul 2010 18:40:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1790
Milton Ribeiro O PT e a coligação Para o Brasil Seguir Mudando entraram com pedido de direito de resposta na última terça-feira (27) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a revista Veja. A ação contesta a reportagem Indio Acertou o Alvo, veiculada na edição desta semana. A matéria repercute ainda as declarações do candidato tucano à Vice-Presidência da República pela coligação liderada pelo PSDB, Indio da Costa (DEM-RJ), que associou o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico. “O episódio foi uma afobação de iniciante, mas o vice de José Serra está correto em se espantar com a ligação de membros do PT com as Farc e seus narcoterroristas”, diz a reportagem. Segundo o advogado do PT, Márcio Silva, a revista “requentou” a questão das Farc. “Compraram o palavrório de Indio, tomando como suas algumas palavras dele. Quando se fala jornalisticamente sobre o episódio, tudo bem, mas quando, editorialmente, tomam a posição dele para si, achamos por bem pedir direito de resposta”, afirmou Silva. A legenda mandou como possível resposta a ser publicada um texto que ocuparia uma página, com foto, mencionando o combate ao narcotráfico no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e citando a prisão do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, em agosto de 2007. A reportagem que, segundo o advogado do PT, foi “requentada” é a de título Tentáculos das Farc no Brasil, publicada no dia 16 de março de 2005 pela revista Veja. No início da semana passada, o PT chegou a conseguir o direito de resposta de dez dias contra o site Mobiliza PSDB por ter veiculado as declarações de Indio da Costa, mas a decisão foi suspensa até o fim do recesso do tribunal, em agosto. Com informações da Agência Brasil
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1790 2010-07-29 18:40:37 2010-07-29 18:40:37 open open pt-entra-com-pedido-de-resposta-contra-a-revista-veja-no-tse publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Lula e Ortega pedem calma a Colômbia e Venezuela http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/lula-e-ortega-pedem-calma-a-colombia-e-venezuela/ Thu, 29 Jul 2010 18:49:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1793 Milton Ribeiro Tanto a situação em Honduras – “uma ferida ainda aberta” – como a crise entre colombianos e venezuelanos foram analisadas pelos dois governantes numa reunião realizada ontem, a portas fechadas, durante a primeira visita oficial de Ortega ao Brasil. Com relação à crise entre Colômbia e Venezuela, Lula destacou que, em sua opinião, "não há conflito" além do verbal, e considerou que é necessário "ter paciência e calma" até 7 de agosto, quando o atual presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, passará o poder a Juan Manuel Santos. Lula disse que conversará sobre o assunto com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante a visita oficial que fará à Venezuela em 6 de agosto, e que nesse mesmo dia viajará a Bogotá para se reunir com Uribe e Santos. "Estamos dispostos a construir a paz na América do Sul", e para isso é fundamental "recuperar a normalidade" nas relações entre Caracas e Bogotá, apontou o presidente. Sobre essa situação, Ortega lembrou os conflitos que há três décadas sacudiam os países centro-americanos, e que foram superados quando "houve disposição para o diálogo" entre todas as partes envolvidas. Com informações do portal Terra ]]> 1793 2010-07-29 18:49:35 2010-07-29 18:49:35 open open lula-e-ortega-pedem-calma-a-colombia-e-venezuela publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso mantém 34% e Fogaça cai para 28% na preferência dos eleitores http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/tarso-mantem-34-e-fogaca-cai-para-28-na-preferencia-dos-eleitores/ Thu, 29 Jul 2010 18:53:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1796 Apesar da vantagem, os dois candidatos estão empatados tecnicamente segundo Pesquisa Vox Populi Band
Rachel Duarte O cenário de vantagem para o petista Tarso Genro e a permanência de uma alta rejeição à governadora Yeda Crusius (PSDB) se repetiu na nova pesquisa Vox Populi encomendada pela emissora Bandeirantes e o portal IG. A única diferença em relação a pesquisa feita em maio pelo mesmo instituto é que José Fogaça (PMDB) perdeu um ponto percentual, de 29% foi  para 28%. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (28) e mostra o candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul com 34% das intenções de voto. Yeda Crusius (PSDB) soma 12%. Como a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, Tarso e Fogaça estão tecnicamente empatados. O candidato do PSOL, Pedro Ruas (PSOL), tem 1% da preferência do eleitor. No Estado, 20% dos eleitores não responderam ou ainda não sabem em quem votarão em outubro. Outros 5% disseram que pretendem anular ou votar em branco. O cenário, se mantido, levaria a disputa para o segundo turno, em outubro. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral no último dia 17 sob os números 31.984/10, no Tribunal Regional Eleitoral (TER) do RS e 19.924/10, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na pesquisa espontânea (quando não é apresentada a lista com os candidatos aos eleitores), Tarso também lidera com 17%, enquanto Fogaça é citado por 15%, replicando mais uma vez a condição de empate técnico. Tarso tem desempenho melhor do que os demais adversários em praticamente todas as regiões do Estado, à exceção dos municípios médios, onde Fogaça, ex-prefeito de Porto Alegre, tem a preferência de 36% dos eleitores – contra 32% do petista. Na capital, Tarso tem 15 pontos percentuais a mais do que o peemedebista: 37% a 22%. Apesar da distância em relação aos adversários, a governadora tucana, que tenta a reeleição, registrou evolução em comparação com a pesquisa realizada em janeiro, quando somava 7% das intenções de voto. O quadro de candidaturas observado na última pesquisa não tomava por base o registro oficial de candidaturas. A única alteração, entretanto, foi a entrada de Ruas na disputa, que contabilizou apenas 1% das intenções de voto. Yeda acumula o maior índice de rejeição entre todos os postulantes ao governo: 39%. A pesquisa detectou ainda que 37% dos eleitores consideram o governo da tucana ótimo ou bom, enquanto outros 52% consideram a gestão péssima, ruim ou regular negativo. Com informações do IG
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1796 2010-07-29 18:53:32 2010-07-29 18:53:32 open open tarso-mantem-34-e-fogaca-cai-para-28-na-preferencia-dos-eleitores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Fidel Castro escreve livro sobre a luta em Sierra Maestra http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/fidel-castro-escreve-livro-sobre-a-luta-em-sierra-maestra/ Thu, 29 Jul 2010 18:58:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1799 Milton Ribeiro A expressão cubana "suelto y sin vacunar" significa algo como “solto e sem vacina”. Atualmente, o que se diz em Havana é que "Fidel esta suelto y sin vacunar". A metáfora significa dizer que Fidel vem embalado e não há como pará-lo. Após quatro anos afastado, o antigo líder comunista fez sete aparições nas últimas três semanas. Em 26 de julho, segunda-feira, ele recebeu uma centena de intelectuais e artistas e anunciou que publicará em breve um livro sobre a guerrilha, na qual lutou durante os últimos meses. Um dia depois (27), o jornal Granma publicou um artigo revelando que La victoria estratégica terá seu lançamento no início de agosto. Além disso, prestes a completar 84 anos, Fidel expressou intenção de escrever um segundo volume, chamado La contraofensiva estratégica final. La victoria estratégica narra as lutas travadas no verão de 1958 contra as tropas de Fulgencio Batista. Estas faziam a última tentativa de esmagar os revolucionários. De acordo com Castro, foram batalhas que tinham, de um lado, 300 barbudos, e de outro, 10 mil soldados. "A derrota da ofensiva inimiga, após 74 dias de luta incessante, significou a virada. A partir deste momento, o destino da tirania foi finalmente selado", porque, diz ele, ficou "iminente seu colapso militar". O livro, com o detalhismo típico de Fidel, faz um relato exaustivo das ações militares e pretende ser um balanço definitivo sobre esse capítulo da guerra. As forças rebeldes, garante, perderam 31 homens enquanto “o inimigo sofreu mais de mil baixas, incluindo 300 mortos e 443 prisioneiros, além de cinco unidades completas de suas forças, as quais foram aniquiladas, capturados ou desarticuladas. Ficaram em nosso poder 507 armas, dois tanques, 10 morteiros, várias bazucas e 12 metralhadoras calibre 30."  Castro acrescentou que "o efeito moral de Sierra Maestra foi de uma transcendência ainda hoje difícil de avaliar”. "Naqueles dias, a Sierra Maestra", diz ele em tom épico, "foi libertada para sempre". As memórias estão organizadas em 25 capítulos e, segundo o ex-presidente, contêm muitas fotos, "na qualidade possível àquelas condições", bem como mapas e "esquemas gráficos dos tipos de armas que usaram ambos os lados". Com efeito, Fidel está solto. Com informações do El Pais (Espanha)]]> 1799 2010-07-29 18:58:31 2010-07-29 18:58:31 open open fidel-castro-escreve-livro-sobre-a-luta-em-sierra-maestra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Israel impede entrada de chanceler Celso Amorim na faixa de Gaza http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/israel-impede-entrada-de-chanceler-celso-amorim-na-faixa-de-gaza/ Thu, 29 Jul 2010 19:07:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1802 Milton Ribeiro O governo de Israel impediu que o chanceler do Brasil, Celso Amorim, de entrar na faixa de Gaza na última terça-feira. A intenção era conhecer um hospital que deve ser reconstruído com financiamento conjunto de Brasil, Índia e África do Sul. O pedido foi negado por Israel sob a alegação de que visitas de ministros e parlamentares estrangeiros a Gaza podem servir como propaganda e legitimação do movimento islâmico Hamas, que controla o território. "A presença de personalidades estrangeiras é usada pelo Hamas como demonstração de reconhecimento internacional e não queremos fortalecer o grupo", disse o porta-voz da Chancelaria, Yigal Palmor. Amorim não é o primeiro ministro estrangeiro barrado em Gaza, que vive sob rígido bloqueio israelense desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle do território. Há pouco mais de um mês Israel negou a entrada do ministro do Desenvolvimento da Alemanha, Dirk Niebel. Dos 11 encontros que teve, em menos de 48 horas, Amorim conversou com políticos e ativistas, deixando clara a inclinação da diplomacia brasileira pela causa palestina. Com informações da Folha.com]]> 1802 2010-07-29 19:07:53 2010-07-29 19:07:53 open open israel-impede-entrada-de-chanceler-celso-amorim-na-faixa-de-gaza publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “Dilmaboy” na UnB http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/%e2%80%9cdilmaboy%e2%80%9d-na-unb/ Thu, 29 Jul 2010 19:15:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3823 3823 2010-07-29 16:15:48 2010-07-29 19:15:48 open open %e2%80%9cdilmaboy%e2%80%9d-na-unb publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Produtores rurais são os que mais preservam o Brasil, diz ministro http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/produtores-rurais-sao-os-que-mais-preservam-o-brasil-diz-ministro/ Thu, 29 Jul 2010 19:17:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1808 Rachel Duarte O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou hoje (29) que é preciso compatibilizar o aumento da produção de alimentos no país com a preservação do meio ambiente. Segundo ele, o governo tem estimulado práticas de não agressão ao meio ambiente, mas é preciso “ter os pés no chão”. “As pessoas que, às vezes, defendem a natureza têm uma boa intenção, mas não conhecem o processo produtivo rural, não são capazes de entender que é perfeitamente possível compatibilizar [produção e preservação]. Ninguém quer que haja erosão, assoreamento, ninguém deixa de proteger um manancial na sua propriedade. Quem mais preserva no Brasil é o produtor rural”, disse, ao comentar o novo Código Florestal brasileiro. Durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia,  Rossi avaliou que a nova legislação não prejudicou em nada a preservação, apenas representou um “entendimento” de como o processo produtivo acontece no Brasil. “Produzir e preservar não são incompatíveis”, reforçou. O ministro destacou ainda a importância de investimentos na chamada floresta plantada, uma vez que ela diminui a agressão em florestas naturais. Uma das áreas mais promissoras nesse setor, segundo ele, são as florestas de eucalipto que, com financiamentos específicos, despertam o interesse de empresários. “Os ambientalistas têm todo o direito a ideias e opiniões, mas não podem parar o país”, disse. “Os ambientalistas que me desculpem, mas não podem fazer regras contra o povo, contra quem está levando o Estado para frente. Temos que ter cautela, normas. E elas serão respeitadas”, completou Rossi. Contraponto O Ministério Público do Rio Grande do Sul acompanhou o debate  sobre o novo Código Florestal brasileiro junto às entidades ambientalistas do estado. Em entrevista ao Sul 21 em junho, o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, o promotor Júlio Alfredo de Almeida, disse que a mudança no Código Florestal visa atender interesses do agronegócio e não deveria seguir do modo como estava sendo proposta. “Ao longo dos anos já aconteceram inúmeras alterações na legislação. O tempo para recuperação de uma Área de Preservação Permanente é de 13 anos. Imagina se transformarmos de forma definitiva as áreas desmatadas em áreas agrícolas?”, argumentou diante de uma das propostas previstas na reforma.]]> 1808 2010-07-29 19:17:52 2010-07-29 19:17:52 open open produtores-rurais-sao-os-que-mais-preservam-o-brasil-diz-ministro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 373 187.45.195.26 2010-07-29 17:30:23 2010-07-29 17:30:23 1 0 0 374 187.45.195.26 2010-07-30 10:33:33 2010-07-30 10:33:33 1 0 0 Fogaça recebe reivindicações de prefeitos do Norte gaúcho http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/fogaca-recebe-reivindicacoes-de-prefeitos-do-norte-gaucho/ Thu, 29 Jul 2010 19:23:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1813 Lorena Paim O candidato ao governo pelo PMDB José Fogaça recebeu nesta quinta-feira (29) reivindicações de prefeitos da região Norte do RS. O principal pedido dos prefeitos de São Jorge, Guabiju, Nova Araçá e Vila Langaro foi a conclusão da ERS-126, obra que as comunidades pleiteiam há 20 anos. “A ligação entre pequenos municípios é o segredo para conquistar o desenvolvimento nos próximos anos, e esta será a nossa luta", disse Fogaça durante reunião na Câmara de Vereadores de Ibiraiaras. Acompanhado do candidato a vice pela coligação Juntos pelo Rio Grande, Pompeo de Mattos, Fogaça também visitou a empresa Cereais Bocchi (de beneficiamento de batatas) e surpreendeu os funcionários ao ajudá-los na etapa de seleção do produto. Nesta quinta-feira (29), Fogaça esteve ainda em Sananduva, Ibiaçá e Tapejara. Ao passar por Sananduva, Fogaça recebeu o apoio de integrantes do PTB, do DEM e do PP à sua candidatura, durante almoço realizado no Centro Comunitário. Com informações da assessoria do candidato]]> 1813 2010-07-29 19:23:08 2010-07-29 19:23:08 open open fogaca-recebe-reivindicacoes-de-prefeitos-do-norte-gaucho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula autoriza obras de infraestrutura e dá largada na Copa no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/lula-autoriza-obras-de-infraestrutura-e-da-largada-na-copa-no-rs/ Thu, 29 Jul 2010 19:29:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1816 Rachel Duarte Com o bom humor de costume,  o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o Rio Grande do Sul e deixa um legado de investimentos em infraestrutura, habitação e melhorias para a cidade receber a Copa de 2014. Acompanhado de quatro ministros (dos Esportes, Orlando Silva; do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; das Relações Internacionais, Alexandre Padilha, e o da Presidência, Luiz Lúcio), ele assinou contratos com a Caixa Econômica Federal para financiamento dos programas Pró-Transporte, Saneamento para Todos e Minha Casa, Minha Vida. O total liberado ao Estado  é de R$ 596,7 milhões. O evento ocorreu após às 11h, no interior da Usina do Gasômetro. Lula também assinou contratos de financiamento para a duplicação e melhoramentos da BR-116, no segmento até Pelotas. Ao mesmo tempo, no município de Estrela, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, acompanhado do senador Sérgio Zambiasi (PTB), assinou ordem de serviço para a duplicação da BR-386, no trecho entre Tabaí e Estrela. Esse conjunto de obras rodoviárias totaliza investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão. Para o prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT), um dos representantes da Região Metropolitana presentes ao evento, as obras vão complementar as obras  que já estão sendo feitas no trecho de Porto Alegre a Novo Hamburgo. “Com estas rodovias, vamos ficar com mais condições de proporcionar um maior desenvolvimento para todos os quadrantes do Estado. Facilitará o acesso ao Porto de Rio Grande”, disse o prefeito. Depois de afirmar que nada tinha a declarar, mas que não resistiria a falar ao público e à imprensa presente, o presidente disse que só pôde investir em infraestrutura, porque a dívida externa foi paga. “Desde o governo Geisel, não se investia em infraestrutura. E não estou aqui criticando outros governos ou outros ministros. Mas, depois dele, não era possível investir em função da nossa dívida externa. Hoje nós nos orgulhamos de não ter deixado nenhum pagamento de obra atrasado ”, disse. Começou a Copa no RS

Foto: Bruno Alencastro

Depois da cerimônia no Gasômetro, Lula seguiu para o Beira-Rio, onde deu a largada no início das obras de revitalização do estádio para a Copa do Mundo de 2014. Acompanhado do ministro dos Esportes, Orlando Silva, Lula recebeu uma flâmula do Inter das mãos do capitão Bolívar, ao som do hino do Internacional. Para o jogador, é uma honra fazer parte da história do Clube que irá sediar os jogos do mundial. “Esse dia está sendo muito importante, porque simboliza essa conquista do Inter e ainda mais com a satisfação de ter vencido o São Paulo ontem (28), pela Libertadores”, comemorou o zagueiro. Lula ganhou uma camiseta de número 10 personalizada com seu nome. Conhecido por gostar de futebol, principalmente do Corinthians, o presidente deixou bem claro seu apreço pelo Inter, uma espécie de segundo time. “Sou torcedor do Inter, para tristeza dos meus companheiros que são gremistas, como o prefeito Fortunati (José Fortunati) aqui. É um dos times mais organizados do Brasil”, elogiou o presidente. Após a cerimônia no Inter, Lula seguiu para Santa Cruz, ondeentrega veículos adquiridos por agricultores familiares participantes do programa Mais Alimentos. Ele também visita as instalações do projeto “Sistemas Camponeses de Produção de Alimentos, Energias Renováveis e Serviços Ambientais e Agroindústria de Cana e Extração de Óleo Vegetal”. À noite, estará em Porto Alegre.  Vai participar, no Gigantinho, de comício, ao lado da candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, e do candidato ao governo do RS, Tarso Genro (PT).]]>
1816 2010-07-29 19:29:26 2010-07-29 19:29:26 open open lula-autoriza-obras-de-infraestrutura-e-da-largada-na-copa-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Candidato do PSOL terá que retirar propaganda irregular http://sul21.com.br/jornal/2010/07/29/candidato-do-psol-tera-que-retirar-propaganda-irregular/ Thu, 29 Jul 2010 19:32:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1819 Rachel Duarte A juíza da 159ª Zona Eleitoral (ZE), Vera Lúcia Feijó, determinou a retirada de propaganda eleitoral irregular do candidato a governador Pedro Ruas, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). A propaganda está afixada em propriedade particular – um condomínio -, porém, sem a devida autorização de cedência do espaço. A juíza, responsável pela fiscalização da propaganda na Capital, notificou o candidato a retirar imediatamente a propaganda. Fonte: TRE]]> 1819 2010-07-29 19:32:17 2010-07-29 19:32:17 open open candidato-do-psol-tera-que-retirar-propaganda-irregular publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Clima de despedida http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/clima-de-despedida/ Fri, 30 Jul 2010 09:00:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4000 Lula não fala sobre o futuro, mas amigos preveem até sua volta à presidência Núbia Silveira e Rachel Duarte Daqui a 152 dias, Luiz Inácio Lula da Silva se tornará o quinto ex-presidente vivo do Brasil. O que ele fará depois de passar a faixa verde-amarela para seu sucessor? Será embaixador como foi Itamar Franco? Voltará para o Congresso como José Sarney e Fernando Collor de Mello? Ou se tornará um palestrante nacional e internacional, a exemplo de seu antecessor e adversário político Fernando Henrique Cardoso? As apostas são muitas, já que o presidente não fala abertamente sobre o que fará como ex, a partir de 1º de janeiro de 2011. Nesta quinta-feira (29), em Porto Alegre , voltou a fugir de uma resposta direta, na entrevista coletiva, concedida no Beira-Rio. Com uma postura autoafirmativa e muita disposição, Lula usou um tom de despedida em seus discursos. “O final do mandato está chegando e já não posso mais falar em futuro. Estou na fase de prestar contas. Tenho menos tempo do que já tive. O que já fiz, fiz. O que não fiz, não fiz. Ficará para outros fazerem. Quem sabe mais e melhor”, disse Lula. Ele avaliou seus dois mandatos no comando do país e a política nacional antes e depois do seu governo.  “Política é a arte do óbvio”, afirmou. Como explicação do que seria o “óbvio” na política, citou ações essenciais como a construção de estradas e de escolas e a geração de emprego. “Não tem nada mais fácil do que fazer o óbvio. Fazer aquilo que tem que ser feito, aquilo que o povo precisa, sem inventar”, salientou. Para afirmar que seu governo teve compromisso e foi o que mais investiu nos últimos 25 anos, Lula provocou a imprensa e os adversários. “Nos anos 80 e 90, não tínhamos  nenhuma capacidade de investimento neste país. A ponto de você pegar cidades extraordinárias e de potencial político exuberante e não ter um metro de tratamento de esgoto. A imprensa que tanto gosta de mim ou os nossos adversários poderiam me ajudar a fazer uma pesquisa desde o governo Figueiredo. Teve Figueiredo, teve Sarney, teve Collor, teve Itamar e teve o Fernando Henrique Cardoso. Estudem se todos eles juntos trouxeram a quantidade de dinheiro para o Orçamento geral da União ou a quantidade de financiamentos que, em oito anos, nós trouxemos para o estado do Rio Grande do Sul”, desafiou. Sem aposentadoria Amigos íntimos do presidente, o ex-governador petista Olívio Dutra e o senador Paulo Paim (PT) têm certeza de uma coisa: Lula não se aposentará quando deixar de ser presidente. "Somos comprometidos com as lutas sociais. Lula vai estar sempre na luta social e comunitária", afirma Olívio por telefone, enquanto percorre o interior do Rio Grande do Sul, antes de chegar a Porto Alegre para receber o amigo. "Não sei dizer com convicção o que ele pretende fazer. Pode voltar daqui a quatro anos. Ele ainda é jovem. Isso é algo concreto, real", arrisca Paim. "Acho que se for necessário, ele volta. Se for necessário por um motivo ou outro. Não se sabe se a Dilma (Rousseff, candidata do PT à presidência) - temos certeza de que ela vai ganhar a eleição - será candidata à reeleição ou não", afirma o senador, lembrando o caso de Nelson Mandela, na África do Sul, que não quis disputar um segundo mandato. Na passagem por Porto Alegre, a única coisa que o presidente confirmou é que sua aposentadoria incluirá uma luta incansável pela reforma política brasileira. “Quando deixar de ser presidente, vou insistir como um leão para que o meu partido, junto com outros partidos, faça a reforma politica”, comprometeu-se. Também amigo de Lula, desde o tempo em que os dois estavam no Congresso, o ex-governador Germano Rigotto acredita que ele vai seguir "viajando, produzindo, passando para o Brasil e o mundo a sua experiência de oito anos como presidente". Olívio e Paim ressaltam que o presidente é uma liderança internacional, que sempre se preocupou com a América Latina e a África. Olívio acredita que ele será chamado a contribuir com alguma das estruturas supranacionais, como Banco Mundial, FMI, OMC e ONU, que atualmente - destaca o ex-governador - são presididas por pessoas "que não tiveram voto, que decidem o destino do mundo sem ter tido experiência com solução de problemas nacionais". "O Lula tem hoje uma simbologia tão forte como a do Mandela, principalmente no continente americano e nos países da África", diz Paim. "Ele deverá cumprir o papel de estadista, ajudando a mediar conflitos, buscando saídas (para crises), colaborando com políticas de combate à fome". O senador conclui com um "imagino". E Olívio faz questão de deixar claro: "Lula nunca disse que quer estar aqui ou ali". Para a repórter Dorrit Harazim, da revista Piauí, Gilberto Carvalho, outro amigo do presidente, disse que Lula se nega a falar sobre a sua futura condição de ex. Nem sequer se dispõe a pensar no destino que dará aos presentes recebidos nestes oito anos no Palácio do Planalto. Lula, revelou o chefe do gabinete pessoal do presidente, se colocou uma data para decidir o que fazer: a segunda quinzena de dezembro. Na avaliação do presidente, seu governo terminará deixando  o legado de “uma gestão ousada que enfrentou a lógica do empobrecimento, superou a resistência de parte do legislativo e acreditou no potencial do funcionalismo público”. “Esse país aprendeu a crescer, recuperou a autoestima. Eu acho que o Brasil vive um momento de ouro. O Brasil não pode jogar fora o que vocês ajudaram a construir. E não foi pouca coisa”, ressaltou. Ao final de seu discurso, em seu primeiro compromisso em Porto Alegre, na Usina do Gasômetro, Lula deixou claro que voltará ao Rio Grande do Sul, mas em campanha. “Tem gente querendo que eu não faça campanha, mas eu tenho que participar. Certamente até 3 de outubro eu volto neste Estado. Daí vou escolher quem será meu candidato ou minha candidata. Aí eu direi para vocês”, ironizou.]]> 4000 2010-07-30 06:00:23 2010-07-30 09:00:23 open open clima-de-despedida publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 375 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 12:25:21 2010-08-24 15:25:21 1 0 0 Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/simch-11/ Fri, 30 Jul 2010 09:00:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4737 ]]> 4737 2010-07-30 06:00:23 2010-07-30 09:00:23 open open simch-11 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Guerra do Afeganistão: um enigma e quatro hipóteses http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/guerra-do-afeganistao-um-enigma-e-quatro-hipoteses/ Fri, 30 Jul 2010 14:11:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3544 A Guerra do Afeganistão se transformou numa incógnita para os analistas políticos e militares. Hoje está claro que os Talibãs não participaram dos atentados de 11 de setembro, nos EUA, e eles estão cada vez mais distantes da Al-Qaeda e das redes terroristas cuja liderança e sustentação estão sobretudo, na Somália, no Yemen, e no Paquistão. "Whenever western leaders ask themselves the question, why are we in Afghanistan, they come up with essentially the same reply: “to prevent Afghanistan becoming a failed state and haven for terrorists”. Yet there is very little evidence that Afghanistan is coming stable. On the contrary, the fighting is intensifying, casualities are mounting and the Taliban are becoming more confident.” Gideon Rachman, Financial Times, 26 de junho de 2010 A superioridade numérica e tecnológica das forças americanas, e da OTAN, com relação aos guerrilheiros talibãs do Afeganistão, é abismal. No entanto, a situação estratégica dos EUA e dos seus aliados, depois de nove anos de guerra, vem piorando a cada dia que passa. Em apenas um mês, o presidente Obama foi obrigado a demitir, por insubordinação, o famoso Gal. Stanley McChystal, que ele havia nomeado, e que era o símbolo da “nova” estratégia de guerra do seu governo. E agora enfrenta um dos mais graves casos de vazamento de informação da história militar americana, com detalhes sanguinários das tropas americanas, e acusações de que o Paquistão - seu principal aliado – é quem prepara e sustenta os guerrilheiros talibãs. Depois do envio de mais 30 mil soldados americanos, em 2010, a situação militar dos aliados não melhorou; os ataques talibãs são cada vez mais numerosos e ousados; e o numero de mortos é cada vez maior. Por outro lado, o apoio da opinião publica americana e mundial é cada vez menor, e alguns dos principais aliados dos EUA, como a Holanda e o Canadá, já anunciaram a retirada de suas tropas, e a própria Grã Bretanha, vem sinalizando na mesma direção. Faz algum tempo, o general americano, Dan McNeil, antigo comandante aliado, declarou à revista alemã Der Spiegel, que seriam necessários 400 mil soldados para ganhar a guerra, e talvez por isto, quase ninguém mais acredite na possibilidade de uma vitória definitiva. Por outro lado, o governo do presidente Hamid Karzai está cada vez mais fraco e corrompido pelo dinheiro da droga e da ajuda americana, a sociedade afegã está dividida entre seus “senhores da guerra”, e o atual estado afegão só se sustenta com a presença das tropas estrangeiras. E por fim, a luta no Afeganistão, contra as redes terroristas e contra o al-Qaeda de Bin Laden também vai mal, e está sendo travada no lugar errado. Hoje está claro que os Talibãs não participaram dos atentados de 11 de setembro, nos EUA, e eles estão cada vez mais distantes da Al-Qaeda e das redes terroristas cuja liderança e sustentação estão sobretudo, na Somália, no Yemen, e no Paquistão. E quase todos os estrategistas consideram que seria mais eficaz a retirada das tropas e o rastreamento e controle à distância das redes terroristas que ainda existam no território talibã. Resumindo: a possibilidade de vitória militar é infinitesimal; os talibãs não defendem ataques terroristas contra os EUA e não dispõem de armas de destruição de massa; e não existem interesses econômicos estratégicos no território afegão. Por isso, a Guerra do Afeganistão se transformou numa incógnita para os analistas políticos e militares. Do nosso ponto de vista, entretanto, a explicação da guerra e qualquer prospecção sobre o seu futuro requerem uma teoria e uma análise geopolítica de longo prazo, sobre a dinâmica das grandes potências que lideram ou comandam o sistema mundial, desde sua origem na Europa, nos séculos XV e XVI. Em síntese: i) Nesse sistema mundial “europeu”, nunca houve nem haverá “paz perpétua”, porque se trata de um sistema que precisa da preparação para guerra e das próprias guerras para se ordenar e expandir; ii) Nesse sistema, suas “grandes potências” sempre estiveram envolvidas numa espécie de guerra permanente. E no caso da Inglaterra e dos EUA, eles começaram – em média - uma nova guerra a cada três anos, desde o início da sua expansão mundial; iii) Além disso, este mesmo sistema sempre teve um “foco bélico”, uma espécie de “buraco negro”, que se desloca no espaço e no tempo e que exerce uma força destrutiva e gravitacional sobre todo o sistema, mantendo-o junto e hierarquizado. Depois da Segunda Guerra Mundial, este centro gravitacional saiu da própria Europa e se deslocou na direção dos ponteiros do relógio: para o nordeste e sudeste asiático, com as Guerras da Coréia e do Vietnã, entre 1951 e 1975; e depois, para a Ásia Central, com as Guerras entre o Irã e o Iraque, e contra a invasão soviética do Afeganistão, durante a década de 80; com a Guerra do Golfo, no início dos anos 90; e com as Guerras do Iraque e do Afeganistão, nesta primeira década do século XXI. iv) Deste ponto de vista, se pode prever que a Guerra do Afeganistão deverá continuar, mesmo sem perspectiva de vitória, e que os EUA só se retirarão do território afegão, quando o “epicentro bélico” do sistema mundial puder ser deslocado, provavelmente, na mesma direção dos ponteiros do relógio. (*) José Luís Fiori, cientista político, é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.]]> 3544 2010-07-30 11:11:44 2010-07-30 14:11:44 open open guerra-do-afeganistao-um-enigma-e-quatro-hipoteses publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Trabalho, tranquilidade e prosperidade: meus motivos para votar em Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/trabalho-tranquilidade-e-prosperidade-meus-motivos-para-votar-em-dilma/ Fri, 30 Jul 2010 14:12:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3546 César Schirmer Lembro que, no lúgubre final da era FHC, um amigo do meu pai que até semanas antes tinha carro e empresa, com empregados, apareceu com uma motinho Biz com um enorme baú improvisado. Ele havia vendido o carro para pagar dívidas, fechado a empresa, despedido os empregados, e se virava trabalhando como motoboy com uma Biz, o que é absolutamente precário. A situação dele não era pior do que a situação de vários outros empresários que fecharam as portas dos seus negócios, colocando no olho da rua brasileiros que dependem de empregos para ter comida e dignidade. Ontem mesmo meu amigo Fabian estava lembrando de um cara que tinha uma academia no centro de Porto Alegre, a fechou, e acabou se virando como porteiro. Hoje a situação é totalmente diferente. Estamos no último semestre da era Lula e a oferta de emprego é abundante, por causa de políticas competentes, as quais incluem reduções de impostos localizadas, e também a reativação de estaleiros para a produção de navios e plataformas petrolíferas. Hoje, não importa onde você more, você vai ver pessoas ricas e pobres adquirindo ou melhorando casas, e adquirindo mais e melhores itens de conforto e saúde. Isso era totalmente diferente na era FH, quando não podíamos comprar nada, e vivíamos com medo da degradação da situação. A situação atual é fruto, em larga medida, do trabalho da ministra Dilma Rousseff. Ela e Guido Mantega são grandes responsáveis pelo sucesso do governo Lula. No governo Lula, Dilma mostrou a capacidade de conduzir o Brasil para o futuro certo, aquele no qual os brasileiros prosperam e realizam seus sonhos, sem serem impedidos por políticas que põem em risco seus empregos e suas conquistas pessoais. Levando isso em conta, isto é, vendo quem realmente fez e pode fazer algo importante pelos brasileiros, os quais só querem trabalhar e prosperar em paz, voto em Dilma. Ela é a melhor opção para o Brasil, nos próximos quatro anos. Espero que você vote nela também. Caso você seja mais um que quer trabalhar e prosperar em paz, isso será bom para seus próprios interesses, e também para os interesses dos outros brasileiros.]]> 3546 2010-07-30 11:12:53 2010-07-30 14:12:53 open open trabalho-tranquilidade-e-prosperidade-meus-motivos-para-votar-em-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last GreNal será de titulares contra reservas http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/grenal-sera-de-titulares-contra-reservas/ Fri, 30 Jul 2010 19:35:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1825 Milton Ribeiro Nosso parceiro Vicente Fonseca nos chega com uma curiosa estatística: nos últimos 20 anos, tivemos seis GreNais de titulares contra reservas . Nestes, houve quatro empates e duas vitórias dos reservas. Com esta perspectiva história, Vicente diz que talvez o Inter seja o favorito para o clássico do próximo domingo, às 16h, no Beira-Rio. Porém, uma informação vinda do Olímpico demonstra que a coisa não será assim tão fácil para o segundo time do Inter. O Grêmio usa o São Paulo como exemplo do que NÃO se deve fazer. Ou seja, o Grêmio não pretende marcar o Inter apenas em sua defesa, ficando entrincheirado num 4-5-1 chama-derrota. E está certo. Afinal, o tricolor venceu o único clássico que valia alguma coisa e não faria sentido ficar medrosamente esperando o(s) gol(s) do adversário sair(em). Obviamente que, mesmo que o Vicente discorde e que o Grêmio esteja habitando o inferno dos quatro rebaixados, os titulares gremistas são os favoritos para domingo. O Grêmio deve entrar com Victor; Rodrigo, Rafael Marques e Ozeia; Maylson, Adílson, Ferdinando, Douglas e Hugo; Jonas e Borges. Já o Inter vai com sua baba: Renan; Daniel, Ronaldo Alves, Eller e Juan; Glaydson, Delay, Wilson Mathias e Giuliano; Everton e Sóbis.]]> 1825 2010-07-30 19:35:35 2010-07-30 19:35:35 open open grenal-sera-de-titulares-contra-reservas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pesquisador norte-americano divulga dados de usuários do Facebook http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/pesquisador-norte-americano-divulga-dados-de-usuarios-do-facebook/ Fri, 30 Jul 2010 19:36:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1822 Nubia Silveira O blog Bits do jornal norte-americano New York Times informou hoje (29) que um pesquisador de segurança dos Estados Unidos divulgou um arquivo com nomes, endereços e números únicos de identificação de mais de 100 milhões de usuários do Facebook. De acordo com a CNN, seriam 170 milhões de usuários. Ron Bowes, da empresa Skull Security, teria obtido os dados de um diretório público do Facebook, que torna possível a criação de listas de usuários que compartilharam algum tipo de informação do perfil com qualquer um na internet. O arquivo de 2,8 Gbytes foi publicado no BitTorrent. Em comunicado, o Facebook disse que o nome daqueles usuários na lista não representam uma ameaça para os que compartilham informações. "Pessoas que usam o Facebook têm o direito de compartilhar apenas o que elas querem, com quem elas querem, e quando elas quiserem. Nossa responsabilidade é respeitar suas vontades. Nesse caso, a informação que as pessoas concordaram em tornar pública foi coletada por um único pesquisador", afirma a nota. Com informações da Folha de S.Paulo]]> 1822 2010-07-30 19:36:50 2010-07-30 19:36:50 open open pesquisador-norte-americano-divulga-dados-de-usuarios-do-facebook publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Casais do mesmo sexo tem direitos sobre o Imposto de Renda http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/casais-do-mesmo-sexo-tem-direitos-sobre-o-imposto-de-renda/ Fri, 30 Jul 2010 19:38:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1831 Rachel Duarte Casais de mesmo sexo poderão declarar o companheiro – ou a companheira - como dependente do Imposto de Renda. Para isso, basta cumprir os mesmos requisitos estabelecidos pela lei para casais com união estável. O Parecer 1.503/2010, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional foi aprovado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta semana. O parecer é resultado de uma consulta feita por uma servidora pública que desejava incluir a companheira – isenta no Imposto de Renda – como sua dependente. Com isso, abre-se precedente para outros casais de mesmo sexo na mesma situação. Com base no princípio da isonomia de tratamento, o parecer lembra que a legislação prevê a inclusão de companheiros heterossexuais de uniões estáveis como dependentes no Imposto de Renda e que o mesmo deve ser garantido aos parceiros homoafetivos. “O direito tributário não se presta à regulamentação e organização das conveniências ou opções sexuais dos contribuintes”, diz o documento. “A afirmação da homossexualidade da união, preferência individual constitucionalmente garantida, não pode servir de empecilho à fruição de direitos assegurados à união heterossexual”, consta do parecer. Os direitos dos homossexuais no Brasil O Brasil não reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo, mas a Justiça – e agora o Executivo – tem concedido a esses relacionamentos o mesmo tratamento legal dado aos casais heterossexuais. Em junho, a Advocacia-Geral da União reconheceu que a união homoafetiva estável dá direito ao recebimento de benefícios previdenciários para trabalhadores do setor privado. O argumento é o de que a Constituição não permite a discriminação com base na orientação sexual. O Superior Tribunal de Justiça, em 2008, foi favorável à inclusão de um companheiro de mesmo sexo no plano de saúde do parceiro. E, em abril deste ano, manteve a adoção de uma criança por um casal homossexual. Com informações da Agência Brasil]]> 1831 2010-07-30 19:38:14 2010-07-30 19:38:14 open open casais-do-mesmo-sexo-tem-direitos-sobre-o-imposto-de-renda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Candidaturas impugnadas começam a ser julgadas nesta sexta pelo TRE http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/candidaturas-impugnadas-comecam-a-ser-julgadas-nesta-sexta-pelo-tre/ Fri, 30 Jul 2010 19:45:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1832 Rachel Duarte O Pleno do Tribunal Eleitoral julgou 147 pedidos de registro de candidaturas na sessão desta quinta-feira (29). Todos os candidatos tiveram seus pedidos deferidos. Nesta sexta-feira (30), estão pautados os primeiros processos que envolvem impugnações apontadas pelo Ministério Público Eleitoral. A sessão inicia às 14h. Estão na lista da sessão plenária de hoje os deputados Adroaldo Loureiro e Gerson Burmann, ambos do PDT. A Procuradoria Regional Eleitoral impugnou 28 das 926 candidaturas inscritas para as eleições deste ano no Rio Grande do Sul. Entre os nomes da lista está o do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT), candidato a vice-governador na chapa de José Fogaça (PMDB), por abuso de poder econômico com sentença de inelegibilidade. O parlamentar manteve albergue para hospedagem de doentes em Porto Alegre durante alguns anos e chegou a estar ameaçado de perder o cargo, mas foi absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral em agosto do ano passado, em julgamento de recurso do Ministério Público Eleitoral contra sentença do TRE/RS. Além de Pompeo, o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT) e o deputado Daniel Bordignon (PT) também integram a lista dos impugnados. No caso de Cherini o motivo também é a acusação feita em 2006 sobre abuso de poder econômico com a suposta captação de votos nos albergues do interior do Estado. Já o petista está na lista dos que tiveram as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por não ter declarado o valor de R$ 6 mil, destinados à compra de equipamentos médicos na época em que administrou Gravataí. Pompeo (PDT) e Cherini (PDT) disseram à imprensa que se trata de uma “injustiça repetida”.  Ambos tiveram os direitos de concorrer cassados e julgam estar sendo vítimas de perseguição política. Já Bordignon (PT) afirmou não ter sido pego de surpresa e acredita que “o TRE vai fazer justiça”. Os nomes de Cherini e Pompeo não constam na lista da sessão desta sexta. Segundo assessoria de comunicação do TRE as impugnações podem não serão julgadas no mesmo dia. Já o deputado petista está com julgamento marcado para o dia 3 de agosto. Com informações do TRE]]> 1832 2010-07-30 19:45:17 2010-07-30 19:45:17 open open candidaturas-impugnadas-comecam-a-ser-julgadas-nesta-sexta-pelo-tre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 104 anos de Mario Quintana http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/104-anos-de-mario-quintana/ Fri, 30 Jul 2010 19:48:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1848 Milton Ribeiro Não sou tão velho assim – ou sou? – , mas conheci Mario Quintana. Ou melhor, falei com ele casualmente uma vez. Conversamos numa Feira do Livro a respeito de algo tão prosaico que não lembro bem do assunto. Acho que ele estava procurando um livro numa banca e me perguntou se eu tinha visto. Sim, foi isso. E eu saí procurando sem encontrar. Fim. Ele foi uma figura conhecida em Porto Alegre. Era o discreto dono da pequena celebridade possível a um autor gaúcho. Sua única extravagância era a de habitar um hotel do centro onde atualmente é a Casa de Cultura Mario Quintana. No seu quarto havia pouco de seu, o que era de Quintana estava espalhado em livros e jornais. Quintana fazia pouco caso dos críticos que, aliás, costumavam tratá-lo muito bem. Dizia que escrevia suas poesias (e suas crônicas eram também poesia) por sentir necessidade de escrever. Nunca saiu do Rio Grande do Sul, mas era um esplêndido tradutor. Suas traduções Balzac, Virginia Woolf, Voltaire e Proust são exemplos de perfeição e senso de estilo. Quintana nasceu em Alegrete (RS) em 30 de junho de 1906 e faleceu em Porto Alegre no dia 5 de maio de 1994. Abaixo, alguns exemplos de sua poesia.

Dos Milagres O milagre não é dar vida ao corpo extinto, Ou luz ao cego, ou eloquência ao mudo... Nem mudar água pura em vinho tinto... Milagre é acreditarem nisso tudo! Da Discrição Não te abras com teu amigo Que ele um outro amigo tem. E o amigo do teu amigo Possui amigos também... O Mapa Olho o mapa da cidade Como quem examinasse A anatomia de um corpo... (É nem que fosse o meu corpo!) Sinto uma dor infinita Das ruas de Porto Alegre Onde jamais passarei... Há tanta esquina esquisita, Tanta nuança de paredes, Há tanta moça bonita Nas ruas que não andei (E há uma rua encantada Que nem em sonhos sonhei...) Quando eu for, um dia desses, Poeira ou folha levada No vento da madrugada, Serei um pouco do nada Invisível, delicioso Que faz com que o teu ar Pareça mais um olhar, Suave mistério amoroso, Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!) E talvez de meu repouso... Presença É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas, teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento das horas ponha um frêmito em teus cabelos... É preciso que a tua ausência trescale sutilmente, no ar, a trevo machucado, a folhas de alecrim desde há muito guardadas não se sabe por quem nalgum móvel antigo... Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela e respirar-te, azul e luminosa, no ar. É preciso a saudade para eu sentir como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida... Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista que nunca te pareces com o teu retrato... E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te! (sem título) Da vez primeira em que me assassinaram Perdi um jeito de sorrir que eu tinha... Depois, de cada vez que me mataram, Foram levando qualquer coisa minha... E hoje, dos meus cadáveres, eu sou O mais desnudo, o que não tem mais nada... Arde um toco de vela, amarelada... Como o único bem que me ficou! Vinde, corvos, chacais, ladrões da estrada! Ah! Desta mão, avaramente adunca, Ninguém há de arrancar-me a luz sagrada! Aves da Noite! Asas do Horror! Voejai! Que a luz, trêmula e triste como um ai, A luz do morto não se apaga nunca! Canção do Dia de Sempre Tão bom viver dia a dia… A vida assim, jamais cansa… Viver tão só de momentos Como estas nuvens no céu… E só ganhar, toda a vida, Inexperiência… esperança… E a rosa louca dos ventos Presa à copa do chapéu. Nunca dês um nome a um rio: Sempre é outro rio a passar. Nada jamais continua, Tudo vai recomeçar! E sem nenhuma lembrança Das outras vezes perdidas, Atiro a rosa do sonho Nas tuas mãos distraídas… Poeminho do Contra Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão... Eu passarinho!]]>
1848 2010-07-30 19:48:57 2010-07-30 19:48:57 open open 104-anos-de-mario-quintana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 376 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-11 19:52:25 2010-08-11 19:52:25 1 0 0
PSTU aciona TSE por não participar do primeiro debate http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/pstu-aciona-tse-por-nao-participar-do-primeiro-debate/ Fri, 30 Jul 2010 19:49:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1843 Rachel Duarte O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Rede Bandeirantes de Televisão. A emissora não convidou o candidato à Presidência da República pelo PSTU, José Maria da Almeida, a participar do debate marcado para o próximo dia 5 de agosto. O debate será o primeiro feito nas eleições deste ano e está marcado para as 22 horas. De acordo com a emissora, o candidato não foi convidado porque não possui representação na Câmara dos Deputados. A ação do partido está nas mãos do ministro Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relator da representação. O partido alega que a Lei das Eleições (9.504/97) assegura aos candidatos dos partidos com representação na Câmara dos Deputados a participação em debates. A lei faculta a realização de debates sem a presença de alguns candidatos, mas obriga o convite a todos. No calendário de debates televisivos, tão esperado pelos eleitores e candidatos, estão  previstos outros dois, nos dias 26 de setembro, na Record, e 30 de setembro, na Globo. Com informações do TSE]]> 1843 2010-07-30 19:49:17 2010-07-30 19:49:17 open open pstu-aciona-tse-por-nao-participar-do-primeiro-debate publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 377 187.45.195.26 2010-07-30 17:24:38 2010-07-30 17:24:38 1 0 0 378 187.45.195.26 2010-07-30 17:52:51 2010-07-30 17:52:51 1 0 0 Sarkozy quer retirar a nacionalidade de imigrantes que ataquem policiais http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/sarkozy-quer-retirar-a-nacionalidade-de-imigrantes-que-ataquem-policiais/ Fri, 30 Jul 2010 19:59:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1855 Núbia Silveira Ao lado dos ministros da Justiça, Michele Alliot Marie, e do Interior, Brice Hortefeux, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, propôs, hoje (30), a retirada da nacionalidade francesa de imigrantes que cometam crimes. O presidente disse, em ato público na cidade de Grenoble, que estariam sujeitos à nova legislação toda pessoa de origem estrangeira que, voluntariamente, atente contra a vida de "um funcionário da polícia, um militar da gendarmerie ou outra pessoa depositária de autoridade pública". Esta seria mais uma medida adotada pelo governo francês na batalha contra a deliquência. De acordo com ele, a França sofre as consequências de 50 anos de imigração mal regulada. Há dez dias, o país testemunhou outro confronto entre jovens e policiais, num bairro pobre de Grenoble. Os jovens protestavam contra a morte de uma pessoa por policiais. Sarkozy também propôs que os menores de idade que tenham cometido algum delito não adquiram a nacionalidade de forma automática ao atingirem a maioridade. O presidente francês defendeu os policiais, dizendo que eles não fizeram nada mais além de cumprir com seu "dever" ao perseguir um deliquente. Com informações de O Estado de S. Paulo e El Mundo]]> 1855 2010-07-30 19:59:12 2010-07-30 19:59:12 open open sarkozy-quer-retirar-a-nacionalidade-de-imigrantes-que-ataquem-policiais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Colômbia volta a acusar a Venezuela http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/colombia-volta-a-acusar-a-venezuela/ Fri, 30 Jul 2010 20:07:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1861
Núbia Silveira A falta de acordo registrada na reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), realizada nesta quinta (29), em Quito, foi culpa da Venezuela, denunciou o governo colombiano, hoje (30). A Colômbia acusa a Venezuela de boicotar uma declaração final, acordada pelos chanceleres. Os ministros das Relações Exteriores da Unasul repassaram a missão de pacificar os dois países para os presidentes da região. Na quinta-feira passada (23) Hugo Chávez, presidente da Venezuela, anunciou o rompimento de relações diplomáticas com a Colômbia, que denunciara o seu país à OEA, por manter em seu território guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN). O chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, disse que os participantes da reunião haviam chegado a uma declaração "praticamente pactuada por todos", na qual se encontrava o pedido de seu país para que seja criado um "mecanismo de cooperação eficaz e de verificação" da suposta presença de guerrilheiros das Farc e da ELN na Venezuela. Mas, de acordo com Bermúdez, "no último minuto, a Venezuela voltou atrás, quando todos os chanceleres já tinham decidido a posição oficial". Ainda de acordo com Bermúdez, o próprio chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, "aceitou a versão inicial" da declaração. No entanto, afirma o colombiano, "quando fez consultas, seguramente a Caracas, a decisão foi danificada no final". Hoje (30), pela manhã, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou por telefone com o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tomará posse no próximo dia 7. O porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach, afirmou sobre o resultado do telefonema: .“O presidente Lula considera que foi uma conversa bastante positiva e que ajudou nessa preparação para uma distensão do cenário.” Proposta das Farc Nesta sexta, as Farc divulgaram um vídeo pela TV Al Jazeera, do Catar, em que propõem dialogar com o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, em busca de uma saída política para o conflito armado que já se estende por meio século na Colômbia. "O que propomos hoje, mais uma vez é discutir", afirma Alfonso Cano, pseudônimo de Guillermo León Sáenz, chefe máximo das Farc. "Nós estamos sempre em busca de soluções políticas. Desejamos que o governo que assumirá reflita e deixe de mentir para o país", disse o guerilheiro em um vídeo gravado, neste mês de julho, nas montanhas do país andino. Cano negou que a organização guerrilheira esteja "no fim do fim", como disse o presidente colombinano Álvaro Uribe. E lembrou que desde a fundação da organização, em 1964, o grupo pede a abertura de diálogo. Com informações de O Estado de S.Paulo e El Mundo
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1861 2010-07-30 20:07:51 2010-07-30 20:07:51 open open colombia-volta-a-acusar-a-venezuela publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Desde 2000, 623 políticos foram cassados. DEM lidera ranking http://sul21.com.br/jornal/2010/07/30/desde-2000-623-politicos-foram-cassados-dem-lidera-ranking/ Fri, 30 Jul 2010 20:21:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1865 Milton Ribeiro Dos 623 cassados por denúncias de corrupção, quatro eram governadores e vices. Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84). De acordo com a pesquisa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o DEM é o partido que lidera o ranking (69), reunindo 20,4% dos políticos cassados. O PMDB (66) aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e PT (10). Na última posição está o PV (1), empatado com PHS, Prona e PRP. No ranking dos estados, Minas Gerais é quem concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem o Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). A pesquisa ressalta que o número de cassações pode aumentar. De acordo com o movimento, outros 1,1 mil processos relativos às eleições de 2006 ainda estão em tramitação e podem levar à perda de mandatos. Com informações do Globo Online]]> 1865 2010-07-30 20:21:03 2010-07-30 20:21:03 open open desde-2000-623-politicos-foram-cassados-dem-lidera-ranking publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A política externa do Brasil está de acordo com o tamanho do país http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/a-politica-externa-do-brasil-esta-de-acordo-com-o-tamanho-do-pais/ Sat, 31 Jul 2010 09:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4004 Entrevista com o cientista político André Luiz Reis da Silva Milton Ribeiro André Luiz Reis da Silva, doutor em Ciência Política, é professor adjunto no Curso de Graduação em Relações Internacionais e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFRGS. É autor de Do Otimismo Liberal à Globalização Assimétrica - A Política Externa do Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e co-autor de As Relações Internacionais da América Latina . Sul 21: Professor André, a política externa está ganhando uma posição de crescente interesse nas eleições deste ano, principalmente nas presidenciais. O que mudou? André Luiz Reis da Silva: Na verdade, o interesse crescente na política externa data dos anos 90, resultado da abertura econômica e da aceleração do processo de globalização que ocorreu a partir do governo Collor e seguiu pelo de Fernando Henrique. A imprensa começou a se preocupar com o tema, tornando-o público. Até então, a diplomacia só aparecia na grande mídia em caso de guerras, mas acabou entrando no cotidiano da imprensa. Um sinal claro disso é que antigamente os grandes jornais só mantinham correspondentes em Washington, Nova Iorque e Londres, enquanto hoje temos em Buenos Aires, no Oriente Médio, na China, etc. Isto foi resultado do fato de a opinião pública brasileira ter passado a se preocupar mais com tais assuntos, puxados principalmente pelas negociações do Mercosul e Alca, que chamavam muito a atenção. A Alca, principalmente, foi um grande tema, polarizando governo e oposição, além de ter mobilizado parte do Itamaraty, o PT, setores militares, etc. Então, a partir das eleições de 2002, a política externa consolidou-se como pauta eleitoral. As opções internacionais começaram a ser relacionadas com as opções políticas internas. Por exemplo, as posições que o governo tomou durante os anos 90, geraram reações internas pela adesão submissa aos chamados regimes internacionais. Lula, desde aquela época, defendia uma valorização do Mercosul... Sim, quando Lula se elegeu, o Brasil passou a imprimir um novo modelo de política externa, bastante diferenciado em vários pontos em relação ao governo FHC. Nas eleições de 2006, também a política externa teve relevância. Lula batia nas diferenças de sua política em comparação a FHC. E agora, ela passou ao centro das discussões. Sim. Na verdade, a política externa brasileira teve uma série de vitórias  nos últimos oito anos e a diplomacia brasileira passou a ser respeitada do ponto de vista da inserção internacional do Brasil. Quem considera isso? Normalmente a esquerda do Brasil diz isso, mas há o indiscutível respeito internacional por parte de outros governos. A revista Foreign Policy, por exemplo, considera Celso Amorim um diplomata de destaque internacional, um dos melhores chanceleres do mundo, pela capacidade de articulação e negociação demonstrada nos últimos oito anos. Só que isso não repercute aqui dentro. O próprio The Economist, que costuma bater no Brasil, reconhece nossas posturas como corretas. Grande parte dos brasileiros não veem o Brasil como ofertante de ajuda, e sim como eterno recebedor. Recentemente, o The Economist citou as doações do Brasil para  o Haiti e a África como exageradas. Este é um ponto que a oposição gosta de referir. Quando houve o terremoto no Haiti, parte da imprensa criticou nossa ajuda. Tais críticas diziam que aqui também havia flagelados, etc. Há que separar uma coisa da outra. Grande parte dos brasileiros não veem o Brasil como ofertante de ajuda, e sim como eterno recebedor. Na verdade, a política externa do Brasil finalmente está condizente com o tamanho do país. É a crítica interna que vê o Brasil como um país encolhido, pequeno, endividado, frágil. E o Brasil dá ajuda financeira ao Haiti e a países africanos há quase uma década, não começou quando do terremoto do Haiti. Se pegarmos os dez países com maior PIB, maior população e maior território, só há três que figuram nos três quesitos: os Estados Unidos, a China e o Brasil. Então, pensando sob esta perspectiva, chegamos a uma ideia mais clara de nosso tamanho. A Rússia, imagine, não está neste grupo. Um país não pode ter uma política externa maior que seu tamanho concreto, mas também não pode ter uma política aquém. A postura de nossa diplomacia está do tamanho do Brasil. Porém, a opinião interna não está acostumada com a efetiva participação do país nas grandes questões internacionais. Como indiscutível potência regional, não devemos ficar de fora. É legítima a participação do Brasil nas questões do Oriente Médio, por exemplo, e o Brasil não apenas participa, mas é convidado a participar, muitas vezes como financiador de projetos. Às vezes, é necessário que a participação seja econômica, às vezes militar. Veja o caso do Haiti. O Brasil coordenou a quarta ou quinta missão ao país. Todas as anteriores redundaram em fracasso. A do Brasil foi bem-sucedida. Entramos com a ideia do desarmamento dos grupos insurgentes e, ao mesmo tempo, com um pacote de políticas sociais muito parecidas com as do governo Lula. Abandonamos a África e o Oriente Médio e aderimos aos chamados regimes internacionais. Essa foi a grande movimentação do Brasil durante os anos 90, ou seja, resolvemos nos relacionar com quem tinha dinheiro, abandonando o discurso terceiro-mundista." E o Irã e o Oriente Médio? Esta é efetivamente uma novidade. Nos anos 70, após o Choque do Petróleo, o Brasil se aproximou do Oriente Médio. Tínhamos excelentes relações com o Iraque até 1990, até a Segunda Guerra do Golfo. Naquela época já votávamos a favor dos palestinos na ONU, distanciando-se do interesse americano. Porém, a partir do governo Collor, nós nos afastamos drasticamente dos países pobres. Queríamos estar com os grandes. Abandonamos a África e o Oriente Médio e aderimos aos chamados regimes internacionais. Essa foi a grande movimentação do Brasil durante os anos 90, ou seja, resolvemos nos relacionar com quem tinha dinheiro, abandonando o discurso terceiro-mundista. O Brasil queria estar junto dos grandes. Nós fomos assinando e votando a favor de tudo o que interessasse aos ricos: direitos humanos, questões de meio ambiente, tratados de não proliferação nuclear... E a África? Em 2002, houve a reaproximação com a África, que foi uma novidade absoluta em relação aos anos 90 – Lula visitou o continente 10 vezes, foi a 30 países. A oposição interna dizia que a África não tinha nada para nós, que nós não tínhamos nada a ganhar com a África, que nosso mercado eram os EUA e a Europa. Lula, porém, reabriu uma série de embaixadas lá. Ou seja, nós tínhamos uma aproximação com os países pobres durante o governo militar, depois tivemos um afastamento nos anos 90 e uma reaproximação com os africanos nesta década? Sim, nesta década, o Brasil fez crescer aceleradamente o comércio com a África. A estratégia principal foi o perdão da dívida externa destes países, ato muito criticado pela oposição. O Brasil abriu mão dos valores da dívida, mas ao mesmo tempo abria algo como uma linha de crédito com esses países no mesmo valor. Lula abriu mercados perdoando dívidas, o que revelou-se um bom negócio. Desta forma, uma dívida que provavelmente não seria paga se transformou em novos mercados e em apoios às posições brasileiras em vários pleitos internacionais. E as mediações no Oriente Médio? Qual é o diferencial que temos a oferecer? Como o Brasil não tem interesses diretos, nem um passado de colonialismos e imposições, o Brasil pode entrar como efetivamente neutro, puro. E o Irã? A relação com eles é muito criticada. O Irã é uma democracia constrangida, ou seja, o país tem formalmente os requisitos democráticos, tem eleições, mas estas talvez não sejam confiáveis. O Ahmadinejad foi eleito e reeleito. Aliás, foi eleito em função dos EUA! Afinal, o Bush atacou o Iraque, o Iraque ficou com armas apontadas para o Irã, os EUA ocuparam o vizinho Afeganistão... Por outro lado, há Israel com bombas apontadas para o Irã. Então, Ahmadinejad elegeu-se com um discurso de segurança nacional, com o discurso de salvar o país de uma agressão americana, da necessidade de um governo forte, com capacidade de se defender. O país dos aiatolás... As pessoas têm uma ideia equivocada do Irã. É obvio que não é nenhum paraíso. Mas lá, a participação das mulheres na política e na atividade econômica é altíssima. Por exemplo, elas têm 40% da mão de obra ativa contra uma média ocidental de 49%. Porém, como tu disseste, é o país dos aiatolás. Lá, há uma disputa institucional porque o “Supremo deles” é controlado dos aiatólas, que julgam tudo à luz do Islã. Então, mesmo quando os reformistas estão no poder no executivo e no legislativo, os religiosos trancam os avanços. Há uma disputa interna que precisa ser compreendida, e certamente envolve vários aspectos, como direitos humanos, religião, segurança, esfera pública e privada. E por que nós nos aproximamos tanto deles? O Irã tem um programa nuclear muito parecido com o nosso. A diferença é que eles não escondem o desejo de possuir armamentos nucleares para sua defesa e fazem críticas a Israel, enquanto o Brasil apenas admite a necessidade do uso da tecnologia nuclear para fins energéticos e medicinais. Mas é importante dizer que nenhum país, nem o Brasil, nem o Irã e nem os EUA mostram suas centrífugas, pois é segredo industrial ou militar. E aí chegamos a dois pontos que a diplomacia brasileira têm insistido em discutir: (1) os Tratados de Não Proliferação preveem a redução do armamento nuclear de quem tem a bomba e (2) impedem que novos países a tenham. Os EUA têm insistido no segundo ponto, mas tem esquecido do primeiro. E o Brasil tem batido muito nesta contradição. O Brasil e o Irã, claro. Voltando ao Brasil, a crítica que é feita pela oposição à política externa seria uma tentativa de retornar às posições dos anos 90? De voltar à “proteção” dos EUA? O candidato Serra disse que o Mercosul era um obstáculo aos tratados de livre comércio. O Mercosul foi pensado nos anos 80 e foi das poucas coisas que sobreviveu à era neoliberal. Ficou como uma reserva estratégica. Na verdade, cada governo ajustou o Mercosul a si. FHC quis aventurar-se na globalização mas resguardou o Mercosul, que hoje está consolidado. Serra tem razão ao dizer que o Mercosul é um obstáculo aos tratados de livre comércio. Nós temos uma tarifa externa comum e, se o Brasil fizesse um tratado de livre comércio oferecendo a outro país uma tarifa mais baixa, isto destruiria o Mercosul. Claro, então ele atrapalharia o livre comércio, porém trata-se do grande espaço de comércio de nossa região. Quem quiser baixar suas tarifas, teria que deixar o Mercosul. O ideal seria que permanecessem as negociações “quatro mais um”, ou seja, os quatro países acertando sempre uma tarifa comum. Não vale jogar fora uma casa arrumada por uma aventura comercial. Negociações diretas só com tarifas maiores. E as declarações de Serra sobre Evo Morales e as de Índio da Costa sobre as Farc? Isso me preocupa. É fato: desde o acordo com a Turquia, a oposição parece perdida. Os ataques estão muito virulentos. Por exemplo, o acordo com a Turquia foi assinado num fim de semana e, na segunda-feira, o Serra disse que “o Brasil não devia andar com ditadores”. Vindo de um presidenciável, isso é preocupante. Ele disse que Lula só “anda” com os cubanos, com Evo, com Ahmadinejad... Ele não deve dizer isso. Chamar eventuais parceiros de ditadores não é política externa. É apenas  uma irresponsabilidade. As críticas foram muito fortes para alguém que aspira a ser presidente da república; primeiro porque não há comprovação empírica do que ele disse e segundo porque diplomaticamente é um desastre. E há uma contradição grave: o atual governo da Bolívia, de Evo Morales, é um dos mais duros para com o narcotráfico, aprovaram leis muito rígidas a respeito dos traficantes. Acusá-los é simples desconhecimento a respeito de nossos vizinhos, pois a Bolívia tem combatido o narcotráfico como nunca antes o fez. Talvez Serra tenha feito alguma confusão com a coca utilizada para fins medicinais. Pior: não há nada, hoje, que indique a ligação do governo com o narcotráfico. São declarações desastrosas. Nos anos 90 as Farc eram quase um governo legítimo. Tinham representações em diversos países, inclusive no Brasil de FHC, que reconhecia sua legitimidade." E as Farc e Indio da Costa? Há um imaginário sobre as Farc... Creio que é importante saber que o governo Fernando Henrique Cardoso negou-se a considerar as Farc como terroristas. A nossa política para a América do Sul tem muito mais continuidade do que ruptura, apesar do esquecimento da maioria. Por exemplo, a relação de Chávez com o Brasil começa no governo FHC, que apoiou Chávez várias vezes inclusive quando do golpe de estado de 2002. Não foi Chávez quem estabeleceu relações amigáveis com Lula, Chávez já tinha uma relação amigável com o Brasil durante o governo FHC. E a questão das Farc segue o mesmo padrão: o Brasil e várias dezenas de países não consideram as Farc como terroristas e sim como grupo politicamente insurgente. Ora, as Farc já tiveram mais de 50% do território colombiano em seu poder nos anos 90. Eram quase um governo legítimo e tinham representações em diversos países, inclusive no Brasil de FHC, que reconhecia a legitimidade das Farc. Mas há coisas mais surpreendentes: quando as Farc tinham representação legítima em Brasília, reconhecida por FHC, o representante delas veio a Porto Alegre fazer uma visita ao estado e foi recebido por Olivio Dutra. Era natural receber o representante de mais da metade do território da Colômbia, de um grupo insurgente com representação em toda a Europa, não? Mas parte de nossa imprensa fez um grande carnaval, acusando o Olívio de ter recebido um grupo terrorista, responsável pelo narcotráfico. Não fazia sentido. O que Indio da Costa diz é uma reprodução acrítica do discurso norte-americano. E Indio da Costa? Ele está fazendo confusão. É uma reprodução acrítica do discurso norte-americano, resultante da paranoia da era Bush. Ele juntou tudo: o que ele diz é uma mistura vazia da guerra ao terror, aos narcotraficantes e aos narcoterroristas, uma coisa bem Bush. Quem estuda segurança na América do Sul tem de diferenciar terroristas, traficantes e grupos insurgentes. Indio da Costa juntou tudo, pois todos seriam contrários a seus interesses... O senhor poderia definir grupo insurgente? É um grupo político que controla uma parte do território, podendo ser revolucionário ou não, mas com uma proposta política de derrubar o governo vigente. As Farc são como os Zapatistas, que também têm escritórios de representação pelo mundo. Os outros governos reconhecem tais grupos até com a finalidade de tentar a mediação. Então, o Brasil enquadrava as Farc como grupo insurgente, não como terroristas. Essa política vem dos anos 90. Hoje, não temos relação nenhuma com elas, não há mais representação no Brasil, estão desestruturadas. Quando o Indio diz que o PT é ligado às Farc, ele quer aproveitar esse imaginário antiquado de apoio  aos guerrilheiros barbudos, etc. É uma tentativa de aproveitar o provincianismo e a ignorância de alguns. E o Conselho de Segurança da ONU? Bem, o Brasil sempre teve interesse em fazer parte. Desde o fim da Segunda Guerra. É um projeto antigo, de 50 anos. Com o fim da guerra fria e da bipolaridade, a estrutura do Conselho de Segurança ficou ainda mais obsoleta. Hoje, o mundo tem uma unipolaridade do ponto de vista militar e uma multipolaridade econômica. Países com o PIB do Japão e da Alemanha ou com a importância regional do Brasil têm legitimidade para pleitear nova posição. Há que incorporar novos atores ao Conselho de Segurança. Há várias propostas de reformas do Conselho e todas incluem o Brasil como protagonista, quanto mais não seja pela  nossa importância regional.]]> 4004 2010-07-31 06:00:34 2010-07-31 09:00:34 open open a-politica-externa-do-brasil-esta-de-acordo-com-o-tamanho-do-pais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 379 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 12:32:21 2010-08-24 15:32:21 1 0 0 Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/eugenio-11/ Sat, 31 Jul 2010 09:00:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4742 ]]> 4742 2010-07-31 06:00:45 2010-07-31 09:00:45 open open eugenio-11 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Yeda cumpre agenda como candidata na terra de Tarso Genro http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/yeda-cumpre-agenda-como-candidata-na-terra-de-tarso-genro/ Sat, 31 Jul 2010 12:20:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1872 Rachel Duarte A terra do trabalhismo (São Borja), onde nasceu o petista Tarso Genro, recebeu nesta sexta-feira (30) a governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição. O candidato Luis Carlos Heinze elevou o tom e disse para o povo não se iludir com pesquisas porque muitas delas são manipuladas. Segundo dados da assessoria de comunicação da candidata, centenas de pessoas foram ao aeroporto para recepcionar a Yeda e, depois, seguiram em carreata até o Comitê de Luis Carlos Heinze, candidato a deputado estadual pelo PP. Depois de inaugurar o comitê, a governadora seguiu em uma caminhada até o Diretório Municipal do PP. Depois do almoço, a candidata foi conduzida por Eloi Guimarães ao Mausoléu de Getúlio Vargas na Praça XV de Novembro, no centro da cidade, projetado pelo arquiteto Oscar Niemayer. No local, Eloi Guimarães destacou o estilo de governar de Yeda e a comparando com o ex-governador, Leonel Brizola (PDT) Com informações da Assessoria de Imprensa da candidata]]> 1872 2010-07-31 12:20:52 2010-07-31 12:20:52 open open yeda-cumpre-agenda-como-candidata-na-terra-de-tarso-genro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 380 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 12:21:31 2010-08-12 12:21:31 1 0 0 Candidatos “albergueiros” são absolvidos por unanimidade pelo TRE http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/candidatos-%e2%80%9calbergueiros%e2%80%9d-sao-absolvidos-por-unanimidade-pelo-tre/ Sat, 31 Jul 2010 12:32:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1884 Rachel Duarte Os sete juízes que formam o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral aprovaram por unanimidade o registro das candidaturas dos deputados estaduais e do vice de José Fogaça (PMDB), Pompeo de Mattos (PDT), acusados por abuso de poder econômico, que, se comprovado, caberia sentença de inelegibilidade. A sessão ocorreu na tarde desta sexta-feira (30). O presidente do PDT, Romildo Bolzan, acompanhou o julgamento. Os absolvidos pelo TRE foram os deputados Aloísio Classmann (PTB), Gerson Burmann (PDT), Adroaldo Loureiro (PDT) e Giovani Cherini (PDT), atual presidente da Assembleia Legislativa. A acusação era sobre “compra de votos” por meio de trabalho assistencial em albergues para doentes no interior do Estado, em 2006. Os “albergueiros”, como os deputados  ficaram conhecidos na época, foram absolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral em agosto do ano passado, quando encerrou o prazo de inelegibilidade de três anos ao qual foram submetidos como pena. Para o procurador regional eleitoral, Carlos Augusto da Silva Cazarré, o reconhecimento por parte do Tribunal Superior Eleitoral sobre ter ocorrido um abuso de poder por parte dos candidatos foi meritoso e a discussão atual era sobre a condição de elegibilidade dos candidatos, em razão da Lei Complementar nº 135 (Ficha Limpa), que amplia o prazo de inelegibilidade de três para oito anos. No entendimento dos juízes do Pleno do TRE-RS, o ato jurídico foi perfeito na época e garante aos réus direito sobre a coisa julgada, por princípios da eficácia do tempo e do cumprimento da pena. “Estamos aliviados, mas ao mesmo tempo preocupados com o desgaste desse julgamento para nossa campanha. Isso desestabiliza e gera insegurança e desconfiança no eleitor”, afirmou o presidente Bolzan ao final do julgamento de Pompeo. Ele acusou ainda o Ministério Público de ter “criado um fato sobre uma matéria jurídica simples que já tinha sido julgada em um ato perfeito em 2006”]]> 1884 2010-07-31 12:32:10 2010-07-31 12:32:10 open open candidatos-%e2%80%9calbergueiros%e2%80%9d-sao-absolvidos-por-unanimidade-pelo-tre publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 381 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 12:32:31 2010-08-12 12:32:31 1 0 0 Dilma lidera com 39% e Serra tem 34%, segundo pesquisa Ibope http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/dilma-lidera-com-39-e-serra-tem-34-segundo-pesquisa-ibope/ Sat, 31 Jul 2010 12:38:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1895 Rachel Duarte A teima prometida para este final de semana veio ainda na sexta-feira, 30. Depois dos resultados dos institutos Vox Populi e Datafolha, foi a vez do Ibope apresentar novos índices de preferência dos eleitores pelos candidatos à Presidência da República. Na pesquisa, a candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com 39% das intenções de voto, contra 34% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 7%, o mesmo percentual de votos brancos e nulos. Já os que não souberam ou não responderam somaram 12% dos entrevistados. A margem de erro é dois pontos percentuais. O Ibope também fez uma simulação de um segundo turno entre Dilma e Serra, a petista aparece com 46% e o tucano com 40%. Encomendada pela Rede Globo, a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 30 de julho e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 24 de julho de 2010, sob o número 20809/2010. Com informações do site Terra ]]> 1895 2010-07-31 12:38:48 2010-07-31 12:38:48 open open dilma-lidera-com-39-e-serra-tem-34-segundo-pesquisa-ibope publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 382 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 12:38:59 2010-08-12 12:38:59 1 0 0 Imperialismo a la carte http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/imperialismo-a-la-carte/ Sat, 31 Jul 2010 14:14:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3548 Flávio Aguiar* A campanha tucadema acaba de inventar um novo conceito geopolítico: o imperialismo a la carte. Lá nos tempos idos do colonialismo, ainda que os impérios tivessem conceitos próprios e os aplicassem religiosamente (o termo vem a calhar), predominava uma concepção de conquista que a gente pode chamar de “no varejo”. Ou seja, conforme as circunstâncias, os métodos aplicados tinham uma certa maleabilidade, inclusive aquela do “dividir para vencer”. No futuro Brasil, os portugueses foram doutores nisso. Iam dividindo e conquistando as tribos, fazendo-as inimigas umas das outras, destruindo primeiro as inimigas, depois destruindo ou engolindo através da assimilação, forçada ou não, as aliadas. Também os métodos da conquista variavam de continente para continente (basta estudar o teatro dos conquistadores nas Américas e na Ásia para dar-se conta disso). Já nos tempos imperialistas propriamente ditos, os ingleses refinaram o método. Nas Américas sua ocupação era de um tipo, na África outro, na Ásia outro. Na China chegou a haver uma espécie de condomínio imperialista, uma espécie de “joint venture” avant-la-lettre, na qual os Estados Unidos já entraram. Nas Américas os britânicos praticaram à larga a “joint-venture” com as oligarquias que açambarcaram os movimentos independentistas. No século XX, veio novo refinamento. Os movimentos nacionalistas, as disputas ideológicas e a Guerra Fria impuseram um tipo de “satelização” – manu militari ou pata econômica, ou ambas, - dos territórios e povos-alvo. Ou seja, estes tornavam-se uma espécie de “filial” dos vitoriosos, uma casa de negócios com gerência própria, mas não autônoma: quem determinava o cardápio e quem comia o quê era uma política negociada com a matriz. O fim da Guerra Fria trouxe de vez o imperialismo no atacado. A potência supra-dominante impõe tudo: cardápio, entrada, prato principal, sobremesa e bebidas, tudo servido goela abaixo do freguês. É que, definitivamente, nos territórios-choque, a guerra deixou de vez de ser a extensão da política, como queriam os clássicos do ramo, e passou a ser a razão de ser da política. Nos territórios onde não há ou não havia guerra armada, a política passou a ser, nesta visada, ou patada, a extensão da economia concebida como guerra, e às vezes de extermínio, sobretudo de sonhos, alternativas, desejos outros, essas quireras que de uma vez por todas os povos subalternos não devem ter ou só podem ter de maneira comedida – quer dizer, medida pelos dominantes. Pois agora, nesse quadro dramático da cena mundial, a coligação tucadema inventou o imperialismo a la carte, isto é, ao gosto do freguês. É mais democrático do que as versões anteriores, não resta dúvida. Funciona mais ou menos assim: como estamos em campanha, podemos fazer do nosso discurso um móbile (que pós-moderno!), uma instalação (que vanguardismo!) ao gosto do freguês que nos ouve. Ah, ele tem medo das Farc e do narcotráfico? Então tome lá doses maciças nas manchetes da mídia “sempre alerta” de narco-Farc, sempre grudado isso, como “tags”, nos perfis da candidata da situação, e se não foi ela foi seu antecessor, e se não foi ele foi o partido, e se não foi o partido foi seu pai ou seu avô, como na fábula do La Fontaine, versão Monteiro Lobato. Ah, os nossos correligionários têm preconceito contra “bugre”? Então pau no Evo Morales, no Lugo, e vamos chamar a política brasileira de igualdade no continente de filantropia, porque disso eles também não gostam. Ah, mas o freguês acha também que civilização é comer pizza em Miami. Então acrescenta aí no menu oferto mais uma dose dupla de subserviência aos impérios dominantes, para garantir os (supostos) privilégios das migalhas que caem da mesa só para “nós”, os que sabemos o que “política” e “civilização” devem ser. E por aí vai. A política, assim concebida, se transforma numa espécie de “portal de fragmentos” (ia dizer “colcha de retalhos”, mas para os tucademos isso é coisa de atrasado), colhidos ao acaso. Porque não há responsabilidade no dizer, não há aliados a construir. A coligação da direita brasileira chegou a virar as costas à própria oposição venezuelana quando esta veio implorar-lhes que votassem pela aceitação do seu país no Mercosul. Esses fragmentos são colhidos ao acaso – conforme o rosto do freguês que está na frente e o que diz o marketing de hoje – mas não são concebidos assim. Eles fazem parte de um discurso articulado, que prega a subserviência em política internacional diante dos impérios e a arrogância ou o ignorar diante dos mais fracos. Mas como isso assim não pode ser dito na lata, então é necessário esfrangalhar o próprio discurso nesse esmerilho de pequenas farpas acusatórias do outro lado, para ir grudando nas suas vestimentas os “tags” do medo e também da falta de respeito para com os outros. Pois é isso que a “massa cheirosa” quer. *Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim]]> 3548 2010-07-31 11:14:00 2010-07-31 14:14:00 open open imperialismo-a-la-carte publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Brasil, de Getúlio a Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/brasil-de-getulio-a-lula/ Sat, 31 Jul 2010 14:14:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3550 Emir Sader/ Carta Maior * O Brasil vive um momento diferenciado da sua história política. Uma história que completará em 2010 suas oito décadas mais importantes até aqui. Desde então, há elementos de continuidade e de ruptura, pelas imensas transformações que o Brasil viveu desde então. Oito décadas em que o país mudou sua fisionomia econômica, social, política e cultural, de forma profunda e irreversível. De país rural se tornou pais urbano, de pais agrícola, país industrializado, de um Estado restrito às elites a um Estado nacional. De país voltado para fora, para um país voltado sobre si mesmo. De Getúlio a Lula transcorreram décadas fundamentais, com elementos progressivos e regressivos, contraditórios, que chegam até o começo do século XXI vivendo uma circunstância nova, que pode se fechar, como um marcante parênteses ou como ponte para a ruptura definitiva do modelo herdado e a continuidade em um novo patamar da construção de um país justo, democrático, soberano. A ruptura mais importante, até aqui, da nossa história se deu em 1930. Até ali, grandes pactos de elite bloquearam a possibilidade de protagonismo do povo na história do país. A independência, ao contrário dos outros países do continente – com a exceção de Cuba e de Porto Rico -, não se deu pela expulsão dos colonizadores, mas pela primeira expressão do transformismo – no sentido que lhe deu Gramsci – na história brasileira. Ao invés de república, passamos da colônia à monarquia, fomos o país que mais tarde terminou com a escravidão, enquanto se consolidou o domínio do latifúndio no campo. Um pacto de elite que perpetuou os laços com a metrópole colonial, prolongou a escravidão e perpetuou a concentração da propriedade rural. A crise de 1929 determinou o esgotamento do modelo econômico que tinha orientado toda nossa inserção – como país colonizado – no mercado internacional, como exportadores de matérias primas, quando as grandes potências que controlavam nosso comércio exterior se declararam em crise e reduziram drasticamente suas exportações e importações. Os efeitos foram tão graves que caíram praticamente todos os governos da America Latina – mesmo os progressistas, como o de Yrigoyen, na Argentina. Desde a maior das rupturas – 1930 – algumas inflexões redirecionaram a história brasileira de maneira significativa, até o presente, dentre as quais a ditadura militar representou o marco divisório desde então. A Revolução de 30 introduziu o novo período, fazendo com que a presidência passasse das mãos de um mandatário – Washington Luis, o último presidente paulista antes de FHC, ambos nascidos no Rio, mas adotados pela elite paulista – que havia afirmado que “A questão social é uma questão de polícia”, para um – Getúlio – que fará com que o Estado assuma responsabilidades sobre os direitos sociais e passe a interpelar aos brasileiros, nos seus discursos, como “Trabalhadores do Brasil”. O fundamental foi a criação de um Estado nacional, sucedendo a um que era um consórcio das elites econômicas e políticas regionais. Essa foi a maior ruptura progressista, até aqui, da história brasileira. O Brasil começou a ter um Estado em que passaram a se reconhecer proporções crescentes de brasileiros, mediante políticas sociais, reconhecimento da sindicalização dos trabalhadores, um projeto nacional e um discurso popular, o desenvolvimento econômico como norte fundamental do país. Iniciava-se o período mais prolongado e mais profundo de expansão da economia e de extensão dos direitos sociais que o país conheceu. As oito décadas transcorridas desde então estiveram marcadas por algumas inflexões importantes, desde a que, em 1955, redefine o desenvolvimento, que deixa de ter um caráter expressamente nacional – em que as empresas estatais tinham um papel chave – para o ingresso maciço do capital estrangeiro, com a indústria automobilística passando a ser o carro-chefe do desenvolvimento industrial, chegando a responder, de forma direta ou indireta, por um quarto do PIB brasileiro. Uma segunda inflexão se deu com o golpe militar de 1964, esta substantiva não apenas no plano econômico, mas também social, com a abertura econômica para os capitais estrangeiros e o arrocho salarial, que são o santo do “milagre econômico”, e político, com a ruptura da continuidade democrática e a passagem a uma ditadura militar. Foi imposta pela força uma ruptura com o processo gradual de democratização social, política, econômica e cultural, passando a predominar um modelo centrado na exportação e consumo de luxo, possibilitado pela feroz repressão aos sindicatos e aos movimentos populares, com a correspondente super-exploração do trabalho. A redemocratização representou uma ruptura político institucional sem, no entanto, romper com as bases econômicas e sociais do poder monopólico no Brasil. O poder dos bancos, da terra, da grande mídia privada, dos grandes monopólios nacionais e internacionais se fortaleceu, ao invés de serem objetos de democratização. A eleição do primeiro presidente civil depois da ditadura, ao não se dar pelo voto direto, mas pelo Colégio Eleitoral, facilitou uma nova conciliação das elites, fazendo com que o novo regime fosse um produto hibrido do velho e do novo. Passamos a ter uma democracia política sem alma social, sem alterar nosso recorde negativo de pais mais desigual do continente mais desigual do mundo. Isto é, uma democracia formal, nos moldes do liberalismo, assentada sobre a sociedade mais desigual do continente mais desigual do mundo. Tanto assim que essa democracia foi funcional ao modelo neoliberal – hoje tão execrado nacional e internacionalmente, mas que com FHC ganhou total apoio das elites dominantes brasileiros -, que acentuou a desigualdade social, concentrou ainda mais o poder econômico e fragilizou a democracia reconquistada. FHC sentenciou a inflexão do seu governo: “Viraremos a página do getulismo.” Tinha consciência ele de que sem destruir as sobrevivências do Estado nacional, regulador, indutor do desenvolvimento, distribuidor de renda, o neoliberalismo, o reino do mercado, o Estado mínimo, não conseguiriam se impor. Foi sua obra. Fracassou e abriu caminho para o governo Lula, uma era hibrida, composta por continuidades e rupturas, possível até que existisse base material para um amplo arco de alianças que vai do capital financeiro aos pobres da cidade e o campo, que a crise atual coloca em questão. Depois de termos participado, na década passada, do extenso e radical reino do neoliberalismo neste continente, participamos dos movimentos que, na década atual, rejeitam esse modelo e buscam formas de sua superação. Pela primeira vez, desde os governos de Getúlio, forças do campo popular dirigem, já por dois mandatos consecutivos, o país. Como isso foi possível, depois de 21 anos de ditadura militar e de mais de uma década de governos neoliberais? Qual o fio condutor que articula o movimento popular brasileiro desde suas origens contemporâneas, na Revolução de 30, passando por estas oito décadas de acontecimentos tão significativos – progressivos e regressivos – até chegar ao complexo período que vivemos? Da classe contra classe à questão nacional As origens do movimento popular brasileiro precedem a Revolução de 30, nas origens da industrialização. Provêm do sindicalismo anarquista, comunista e socialista, que pela primeira vez levantaram no Brasil a necessidade de uma alternativa ao sistema de poder dominante. Suas bandeiras eram diretamente classistas, foram influenciadas pela interpretação da Revolução Russa como uma revolução “operário camponesa” e pelas lutas do movimento operário europeu. Tiveram o grande mérito de dar inicio à organização autônoma do movimento popular, centrado nos trabalhadores imigrantes, que traziam suas experiências e as doutrinas que fundaram a esquerda na Europa. Era uma esquerda urbana, sem raízes no campo, onde residia a grande maioria da população que, além disso, não chegou a elaborar estratégias específicas, assentadas na realidade brasileira. Assim, temas candentes como a da luta contra o latifúndio, contra a dominação externa, o das estratégias nacionais, não eram ainda temas centrais para a esquerda. A crise de 1929 colocou os primeiros grandes desafios para o movimento popular brasileiro. Como reagir diante do esgotamento do modelo primário-exportador? Que estratégia nacional deveria ser elaborada para organizar as foras populares e constituir um bloco de transformação radical do país? Que posição tomar diante do nacionalismo? Quem melhor captou a natureza da crise e as alternativas que se colocavam foi o nascente movimento nacionalista e não os partidos da esquerda – em particular o Partido Comunista, o mais importante deles. Este manteve a linha da Internacional Comunista de classe contra classe, subestimando o peso que a questão nacional passaria a ter em países como o nosso, na periferia capitalista. Enquanto que o nacionalismo soube captar o peso da identidade nacional e dos interesses nacionais no processo de industrialização que se iniciava e no marco do ressurgimento com força dos Estados nacionais no plano mundial. A Revolução de 30 deu inicio ao que seria o movimento popular brasileiro durante as décadas seguintes. Um movimento centrado no nacionalismo como ideologia, em um bloco de forças entre o empresariado brasileiro, o movimento sindical urbano, as classes médias, comandadas pelo novo Estado brasileiro, o primeiro Estado com dimensão e ideologia nacional. Pela primeira vez o Brasil se pensava como nação e dispunha de um projeto nacional. O modelo hegemônico introduzido pela Revolução de 1930 pode ser caracterizado como um modelo nacional-estatista, em que o impulso ao desenvolvimento se centrava fundamentalmente no Estado e na industrialização, ao mesmo tempo que a organização das classes fundamentais emergentes – empresariado nacional, classes médias e movimento sindical urbano – seria articulado pelo Estado, que incentivava a organização corporativa desses setores, mas vetava sua organização política. Esta estava dada pelo Estado e pela liderança de Getúlio em particular, que encarnavam os interesses da nação. Essa orientação, aliada à visão classista da esquerda – em particular do Partido Comunista – implicaram num distanciamento inicial entre a esquerda partidária organizada e o movimento nacionalista. Em um segundo momento, na década seguinte, se daria a aproximação que marcou a identidade da esquerda por algumas décadas. A postura do nacionalismo brasileiro – e latino-americano – diante do liberalismo será outro elemento essencial para definir a identidade do campo popular deste lado do Atlântico. Na Europa, o liberalismo foi a ideologia da burguesia ascendente, que lutava pela livre circulação de mercadorias, contra as travas feudais, sobretudo em relação à compra e venda livres da terra e da força de trabalho. Enquanto que o nacionalismo, numa região que não sofreu dominação externa, assumiu um caráter egoísta, chovinista, da suposta superioridade de uma nação sobre a outra – que seria profundamente explorada nas duas guerras mundiais, como expressão das contradições interimperialistas. Já na periferia do sistema – e, em particular, na América Latina e no Brasil – o liberalismo foi a ideologia do bloco primário-exportador, cujos interesses se fundamentavam no livre comércio da exportação e da importação. Centrava-se no liberalismo econômico, que não necessariamente se casava com o liberalismo político. Enquanto que o nacionalismo, pela dominação externa, colonial e imperialista que caracterizou nossa inserção no mercado internacional, teve um caráter de resistência nacional à exploração externa. Foi antiliberal no plano econômico, para proteger o mercado interno e fomentar a industrialização nacional. Mas foi também anti-liberal no plano político – nos casos mais conhecidos, os de Getúlio e Perón -, propondo a predominância da unidade em torno da nação e do Estado em contraposição ao sistema de partidos, que consideravam que dividiria a nação. Essa posição do nacionalismo latinoamericano fez com que se dissociassem as questões nacional e social – fortemente reivindicadas por ele – e a questão democrática que, sob forma liberal, ficou em mão da direita. O movimento popular, especificamente no caso brasileiro, assumiu a bandeira nacionalista e social, fundada numa aliança de classes entre o grande empresariado nacional, setores das classes medias e o movimento sindical urbano. A direita buscou se opor, fundada em visões democrático-liberais. O inicio do processo de sindicalização deu inicio ao mais importante processo de organização popular na história brasileira, mas ao restringi-lo apenas aos setores urbanos dos trabalhadores e ao não tocar na estrutura agrária, terminou se perpetuando o poder do latifúndio – mesmo que perdendo a hegemonia para a burguesia industrial ascendente -, separando o destino dos trabalhadores do campo – a imensa maioria dos trabalhadores – dos urbanos, favorecendo a continuação da emigração do campo para as cidades. A estratégia hegemônica da esquerda se assentava na luta contra o latifúndio e o imperialismo, buscando desbloquear o desenvolvimento econômico, ao considerar que as travas externas e rurais seriam os obstáculos centrais à modernização industrial e ao desenvolvimento econômico e social do país, assim como à afirmação da sua identidade nacional. Essa estratégia considerava que haveria uma primeira etapa de luta nacional e democrática, até que se criassem as condições para uma luta anticapitalista. Foi um período de extraordinários avanços no desenvolvimento econômico do país, na construção do Estado nacional, na conquista de direitos sociais da população e de elaboração de uma ideologia nacionalista. Coincidiu, primeiro, com a recessão internacional e o refluxo dos investimentos estrangeiros em toda a região – o que favoreceu a estratégia de industrialização pela substituição de importações – e depois com a segunda guerra e a guerra da Coréia. Coincidiu também com o maior ciclo longo expansivo do capitalismo internacional, do qual a industrialização de países da periferia como o Brasil, a Argentina e o México fizeram parte. Assim, de 1930 a 1954 abriu-se um espaço sui generis para o desenvolvimento econômico nacional, funcional ao ciclo expansivo internacional. O fim da guerra da Coréia representou o retorno com força dos investimentos estrangeiros, particularmente os norte-americanos, estabelecendo um final do ciclo fortemente nacionalista no Brasil e na Argentina. (Não por acaso Getúlio cai em 1954, Perón em 1955). Na metade da década de 1950 chegaram os investimentos na indústria automobilística, que trariam grandes conseqüências para o caráter do desenvolvimento econômico, assim como no plano das forças sociais e do próprio Estado. Mudou o rumo do desenvolvimento econômico, que continuou a ser o objetivo central do modelo dominante, mas a entrada do capital estrangeiro deslocou para ele – em particular para a indústria automobilística – o eixo central da economia. Com JK, o desenvolvimento passou a primar sobre o seu caráter nacional, a composição da classe operária também se viu alterada, com a imigração maciça de trabalhadores nordestinos para a indústria privada – prioritariamente paulista – em detrimento da empresas estatais e do epicentro econômico e social no Rio de Janeiro. O movimento popular, no entanto, seguiu fortalecendo-se, tanto com a extensão da sindicalização urbana, quanto com o começo da sindicalização no campo. A polarização política continuou a se dar entre os mesmos blocos, sem refletir ainda a expansão da presença do capital estrangeiro no país. Esta se fará sentir mais fortemente conforme as articulações para o golpe militar se intensificaram. A derrota do candidato que daria continuidade ao programa getulista – o general Lott – deslocou o bloco dominante, mas a renúncia de Jânio Quadros, ao recolocar a João Goulart na presidência, retomou-a, em uma versão mais popular, por ter a Jango como cabeça de governo. O governo Jango retomou o projeto de Getúlio – teorizado por Celso Furtado em torno das “reformas de base” -, que expressou a formulação mais articulada do projeto do movimento popular naquele período. As medidas anunciadas por Jango no seu ultimo comício – no dia 13 de março na Central do Brasil, no Rio de Janeiro – iam nessa direção: inicio do processo de reforma agrária e limitações na remessa de lucros para o exterior. O movimento popular brasileiro tinha atingido seu auge de mobilizações, pela extensão e diversidade de suas forças e manifestações. Um governo com um projeto de reformas estruturais da economia, um movimento sindical forte, estendendo-se dos centros urbanos ao campo, passando a incorporar aos funcionários públicos e a setores das FFAA, grande capacidade de mobilização e combatividade do movimento estudantil, criatividade inédita do conjunto do mundo artístico – cinema novo, bossa nova, teatro político, entre outras expressões. O golpe viria se abater sobre todas as manifestações populares e democráticas acumuladas no país de forma brutal e direta. O golpe revelava como a grande burguesia brasileira preferia apoiar a ruptura da democracia para consolidar sua aliança com o grande capital internacional e o latifúndio, ao invés de com o movimento popular na direção de aprofundar e estender a democracia no Brasil. Abandonou sua bandeira democrática – em nome da qual pregou e apoiou a o golpe e a ditadura – e se unificou no apoio ao novo regime e às suas políticas econômicas antinacionais. O golpe militar foi uma das maiores rupturas vividas pela historia brasileira – esta de caráter claramente regressivo. O movimento popular brasileiro havia chegado a seu momento de maior força em toda a sua historia até aquele momento. Pela sua força de massas, pelas direções políticas de caráter nacional que havia construído, pela sua força ideológica e pelos postos ocupados nas esferas de governo, especialmente a nível nacional. A ditadura golpeou profundamente o campo popular em todas as suas formas de existência: dos sindicatos urbanos aos rurais, das universidades às escolas básicas, dos intelectuais aos artistas, dos jornais cotidianos às revistas, dos parlamentares progressistas aos juízes, das editoras aos teatros e aos produtores de cinema, dos militantes aos simpatizantes da esquerda. Quebrou-se o eixo do campo popular, assim como suas extensas raízes de massa, instalando-se, pela primeira vez em muitas décadas, um Estado antipopular, que golpeava a democracia e o movimento popular em todas as suas dimensões. Colocava-se um novo desafio para as lutas populares no Brasil: como enfrentar a ditadura, como reivindicar a questão democrática, ao mesmo tempo, que a o enfrentamento da dominação externa e das oligarquias internas? Da ditadura à democracia A ditadura militar mudou radicalmente o perfil do movimento popular brasileiro. Já não contava com as organizações de massa legais, ao contrário, tinha que computar a repressão sistemática a qualquer forma de organização – sindical, estudantil, camponesa, cultural. Tinha a questão democrática como central – a luta contra a ditadura se transformava no tema central, que poderia unificar a amplos setores afetados pela repressão. Tinha, ao mesmo tempo, o desafio de como atuar diante do fechamento de praticamente qualquer espaço de luta nos planos econômico, social, político e cultural. As formas de luta apareciam como uma interrogante a responder, da qual se deduziria uma grande quantidade de conseqüências. A primeira reação da oposição à ditadura foi a de impulsionar a luta clandestina, propugnar por uma saída radical da ditadura e centrar suas formas de luta nas ações armadas – de forma paralela à vitória das guerrilhas em Cuba e de sua proliferação em outros países do continente, especialmente, Venezuela, Peru, Guatemala, concomitantemente com a resistência dos vietnamitas à invasão norteamericana. O movimento estudantil aparecia como o mais ativo na resistência à ditadura, enquanto se desenvolviam debates na esquerda sobre a natureza do golpe e do novo período político, assim como as formas de luta e seus objetivos, sob forte influencia da Revolução Cubana. Na primeira etapa, sem movimento social organizado, mas contando com a brutalidade da repressão militar, a reorganização do movimento popular se centrou em torno de núcleos guerrilheiros, que conseguiram, valendo-se do fator surpresa, assestar bons golpes na ditadura – entre seqüestros e troca de prisioneiros, desvios de aviões e outras ações armadas. Passado o efeito surpresa, com o movimento de massas desorganizado, sofrendo os duros golpes da repressão e das políticas econômicas da ditadura, o movimento guerrilheiro acabou sendo cercado e derrotado, concluindo a primeira fase da luta de resistência à ditadura. Ao mesmo tempo, apoiada na repressão política e econômica, na abertura da economia e atração de capitais estrangeiros, a ditadura lograva retomar a expansão econômica, embora agora com forte contenção do consumo popular, concentrando a realização na esfera alta do consumo e na exportação. A derrota dos grupos guerrilheiros abriu o espaço para a oposição legal. Ao mesmo tempo, o movimento de massas encontrou um novo caminho a partir da resistência do sindicalismo metalúrgico do ABC, que conseguiu quebrar a política de arrocho salarial da ditadura, vigente durante quase década e meia. Ao lado desse consistente movimento, que suscitou ampla solidariedade e projetou novas lideranças populares – a mais expressiva das quais, Lula -, se desenvolveram novos movimentos sociais – de mulheres, de negros, de indígenas, de luta contra a carestia, das comunidades eclesiásticas de base, entre outros -, projetando uma nova fisionomia ao movimento social brasileiro. Emergiam assim duas vertentes de oposição à ditadura e de luta contra a ditadura: uma, de caráter legal, institucional, hegemonizada por uma concepção democrático-liberal, de restauração dos marcos políticos do regime democrático, com um projeto de reformas econômicas estruturais, centrado no MDB. A outra, com um projeto de construção de uma democracia com caráter social, centrado nos novos movimentos sociais, liderados pelo sindicalismo de base. A primeira foi claramente hegemônica, durante muito tempo abrigou no seu seio quase todas as correntes opositoras. Os novos movimentos sociais foram os grandes protagonistas na luta de massas, o que deu um caráter popular à resistência à ditadura, enquanto a corrente legal parlamentar lhe impunha o caráter democrático. A luta contra a ditadura desembocou na luta pela anistia geral e irrestrita e, depois, pela eleição direta para presidente. A hegemonia do setor democrático liberal se consolidou ao longo da década de 1970, conforme o fim da ditadura foi se configurando como um processo político institucional, de caráter eleitoral. As duas campanhas uniram as forças sociais e políticas, permitindo a constituição de uma ampla força democrática, que acabou conduzindo à transição democrática no final da ditadura. No entanto a hegemonia foi do bloco democrático-liberal, inclusive porque o bloco alternativo não propunha uma saída diferente da ditadura. O tom diferenciado do movimento popular era a ênfase nas reivindicações sociais, além das transformações políticas, com o fim da ditadura, como seu diferencial. As duas correntes se fortaleciam, sob o influxo da luta antiditatorial – uma com ênfase na esfera política, a outra na esfera social. Foi um período de fortalecimento do movimento social e do campo popular, com a fundação da CUT, do PT, do MST, além da mobilização popular que precedeu a Assembléia Constituinte – esta mesma uma expressão da força que o movimento democrático havia adquirido. A campanha pelas eleições diretas, as mobilizações sindicais e dos trabalhadores sem terra revelavam como a luta de resistência à ditadura mantinha a iniciativa, com grande respaldo popular. As maiores mobilizações populares que o Brasil havia conhecido se deram em torno das eleições diretas para presidente da república. Sua derrota, porém, abriu caminho para um novo pacto de elite, quando setores da oposição e setores originários da ditadura se uniram para escolher como candidato não a Ulysses Guimarães – o líder da oposição democrática -, mas um político mais moderado, Tancredo Neves, tendo a um dirigente que até pouco antes era presidente do partido da ditadura, José Sarney, configurando como a democracia nascia como um hibrido entre o novo e o velho. O governo Sarney foi marcado pelas condições do seu surgimento – depois da morte de Tancredo -, gerando um governo que limitou a transição à democracia como transformação apenas na esfera político-institucional, sem que a democratização tivesse também um caráter econômico, social e cultural. O período terminou desembocando na primeira eleição direta para presidente da República, quando, porém, a polarização ditadura-democracia havia sido superada – durante o governo Sarney – permitindo que o candidato da direita – Fernando Collor – colocasse na agenda a desqualificação do Estado e da regulação econômica, apontando para a primeira versão do projeto neoliberal no Brasil. O desempenho de Lula nas eleições de 1989 fazia com que o campo popular acreditasse que suas bandeiras essenciais – ética na política e justiça social – constituiriam as propostas fundamentais da plataforma da esquerda. O tema da crise fiscal do Estado e da luta contra a inflação começava a projetar-se, pegando desprevenida a esquerda. A campanha pelo impeachment de Collor parecia confirmar a vigência do tema da ética na política como central. A campanha eleitoral de 1994 foi protagonizada pelas Caravanas da Cidadania de Lula, centradas no tema da justiça social, enquanto a escolha do vice na chapa – José Paulo Bisol – complementava os dois eixos da plataforma opositora. A esquerda foi pega de surpresa porque – como o entorno latinoamericano já demonstrava – a hegemonia neoliberal crescia de forma avassaladora na região. Depois de começar como favorito, Lula foi atropelado pelo Plano Real e pela candidatura de FHC, que conseguiu impor como tema central a luta contra a inflação (a inflação como imposto aos pobres e como desorganizadora da economia), retomando os temas de Collor de forma mais coerente e articulada, para triunfar e fechar o período de transição democrática, com o triunfo da hegemonia neoliberal. Neoliberalismo: a defensiva do campo popular A hegemonia do modelo neoliberal veio consolidar o acúmulo de uma série de fatores regressivos em escala mundial: a passagem de um mundo bipolar a um mundo unipolar sob hegemonia imperial norteamericana; a passagem de um ciclo longo expansivo em escala mundial a um ciclo longo recessivo: no Brasil e em outros países da região, regimes de ditadura militar. A hegemonia global do modelo neoliberal consolidou essa relação de forças desfavorável às forças democráticas e populares. No Brasil o modelo tardou mais para chegar, porque o forte impulso democratizador não apenas favoreceu o fortalecimento do campo popular e de suas organizações, como desembocou na nova Constituição. A própria caracterização do seu presidente, Ulysses Guimarães, de que se tratava de uma “Constituição cidadã”, isto é, de afirmação de direitos expropriados pela ditadura e de novos direitos, a colocava na contramão do neoliberalismo, que se constituía numa brutal máquina de expropriação de direitos. Porém, o governo Sarney limitou a redemocratização ao plano político-jurídico, sem estendê-la aos planos econômico, social, dos meios de comunicação. Seu governo esgotou o impulso democratizante, permitindo que Collor – um político vinculado originalmente à ditadura – impusesse outra polarização, que não aquela entre democracia e ditadura. Conseguiu impor a polarização entre mercado e Estado, como central e assim começou a construiu a hegemonia neoliberal no Brasil – quando ela já se impunha abertamente no México, na Argentina, no Chile, revelando como representava uma onda avassaladora. A queda de Collor interrompeu essa primeira tentativa de imposição do modelo neoliberal, mas o novo consenso estava instalado, criminalizando o Estado e todas suas formas de regulação. A nomeação de FHC como Ministro de Economia do governo de Itamar Franco e sua posterior eleição como presidente, permitiu consolidar esse novo consenso, mediante o Plano Real, que buscava “virar a página do getulismo” – nas palavras do presidente tucano – e instaurar a era neoliberal no Brasil. A esquerda ficou presa à sua plataforma tradicional – políticas sociais e ética na política -, sem atacar os temas da crise de um Estado historicamente esgotado e sem propostas para um novo modelo econômico.. A direita deu a sua solução à crise, colocando o Estado como alvo das transformações no Brasil, centradas na desregulamentação da economia: privatizações, abertura da economia, precarização das relações de trabalho, enfraquecimento do Estado, substituição do tema do desenvolvimento pelo da estabilidade monetária, entre outros. Os movimentos populares passaram diretamente à defensiva. Vítimas privilegiadas das novas políticas, mediante o enfraquecimento das políticas sociais, da cassação de direitos sociais, da elevação continua do desemprego e do subemprego, do ataque aos movimentos sociais e a toda a forma de oposição, deixaram à esquerda o dilema de defender um Estado falido ou somar-se às políticas de mercado. Uma situação claramente defensiva, deslocada, com perda de iniciativa, centrada na resistência a um projeto que se apresentava como modernizador e ofensivo contra privilégios, enquanto a esquerda ficava relegada a defender um modelo esgotado, a resistir às modernizações, a resistir, sem dispor de projetos alternativos. Foi uma virada regressiva de proporções históricas, de alguma forma tão regressiva quanto o golpe militar. Se somavam assim dois períodos regressivos quase seguidos em poucas décadas no Brasil. Ao que se devem somar as transformações, na mesma direção, no cenário internacional e continental, para terminar de configurar um quadro bastante negativo para o campo popular. A defensiva significa, ao mesmo tempo, que uma situação de confessa inferioridade, assumir a agenda do campo inimigo, ao qual nos opomos, a perda de iniciativa e de uma agenda própria. No Brasil, a resistência popular teve um papel essencial de colocar limites à plena realização dos projetos neoliberais. Primeiro, derrubando a Collor, atrasando os programas neoliberais e, no governo FHC, colocando limites aos processos de privatização. O atraso no processo neoliberal brasileiro também contribuiu para torná-lo um neoliberalismo tardio – FHC triunfa no mesmo ano da primeira grande crise neoliberal no continente, a mexicana – e incompleto. Depois de um amplo apoio nacional, ao caracterizar a inflação como “um imposto aos pobres” e ao Estado como problema e não como solução, o governo FHC foi perdendo apoio, até não se recuperar da crise de 1999, da qual a própria economia não se recompôs até o final do seu governo. Os dois mandatos de FHC terminavam em derrota eleitoral, mas ele havia logrado mudar a agenda nacional, conseguindo incorporar temas como a estabilidade monetária, na agenda consensual nacional, assim como contribuir para acentuar os elementos pertinentes ao novo modelo: o modo de vida norteamericano, com seu centro no consumo, o individualismo possessivo correspondente, a desqualificação da organização social e política, dos partidos, da esfera estatal. O Brasil era outro ao final da década neoliberal. O governo Lula ou a quebra do consenso neoliberal A eleição de Lula é produto do fracasso e da rejeição do governo FHC, da resistência dos movimentos populares e da capacidade de Lula de capitalizar esses fatores para se eleger finalmente presidente. Isso não se dá no bojo de um grande ciclo de mobilizações populares. Os movimentos populares, duramente golpeados pelas políticas neoliberais – entre elas o desemprego e a precarização laboral – pelo ataques ideológicos, políticos e repressivos contra as mobilizações de massa e as suas organizações, pelas viradas ideológicas na sociedade brasileira, haviam passado a uma situação de relativo refluxo. Apesar de tudo isso, Lula não se havia transformado em favorito para ganhar as eleições, sendo superado, sucessivamente por Roseana Sarney e por Ciro Gomes, até que a crise da candidatura deste deixou em aberto a herança de votos, disputada entre Lula e Serra. Foi nesse momento que a Carta aos brasileiros – em que se tentava debelar o ataque especulativo contra o Brasil, feito pelos capitais especulativos – e o “Lulinha, paz e amor”, conseguiram fazer com que Lula passasse do patamar histórico de votos do PT – pouco mais de 30%,- para a cifra que lhe permitiu vencer. Foi assim uma vitória da rejeição do governo FHC, mas que recebeu como herança não apenas a dura situação econômica, mas também consensos nacionais implantados por anos de neoliberalismo. Sua incorporação, com a Carta aos brasileiros, foi herança desse consenso. O governo Lula manteve elementos das políticas do governo anterior e rejeitou a outras, configurando um quadro contraditório. Na sua primeira fase, primaram os elementos de continuidade, mantendo-se um duro ajuste fiscal – de que os superávits primários e a independência de fato do Banco Central são expressões. O governo assumiu formas contraditórias, com políticas sociais e política externa claramente inovadoras, mas com política econômico-financeira e política agrícola tradicional. O campo popular elegia um governo diretamente vinculado a ele, porém refletindo as contradições desse mesmo governo e do período político em que esse governo foi eleito. Dois momentos foram traumáticos para as relações do governo com sua base popular de apoio: o primeiro, a reforma da previdência, praticamente a primeira iniciativa política do governo, que se chocava diretamente com as posições do movimento social organizado. Isso se dava no marco do ajuste fiscal que primava na primeira fase do governo, em que os contingenciamentos de recursos freavam a realização das políticas sociais em favor da estabilidade monetária, refletida nos superávits primários. O segundo foi a crise de 2005, em que sob acusações de uso de recursos para compra do apoio de aliados, o governo chegou a ter risco de sofrer acusação de impeachment e assim terminar precocemente a primeira experiência de governo popular em mais de quatro décadas, sob acusações de corrupção, sem ter saído do modelo econômico herdado. O governo foi resgatado pelas políticas sociais e pelo apoio popular que ela lhe propiciou. A resultante, que permitiu ao governo não apenas superar a crise, como conseguir a reeleição em 2006 e chegar ao seu sétimo ano de governo – quando FHC tinha 18% de apoio – com apoio superior a 80% e rejeição de 5%, apesar de ter praticamente toda a imprensa feroz e sistematicamente contra. Como resultante, o governo Lula representa uma nova expressão do campo popular, que teve nos governos de Getúlio e de Jango, seus antecedentes mais próximos. Governos de coalizão de classes, pluriclassistas, que assumem projetos de unidade e desenvolvimento nacional, com forte peso das políticas sociais. Da mesma forma que os governos anteriores, cruzado por uma série de contradições, agora produto mais direto da era da globalização neoliberal. O povo brasileiro mudou, o campo popular também, o próprio Brasil é outro. Mas há uma linha de continuidade que permite dizer que a lutar de hoje é, no essencial, a mesma de há oito décadas, quando o Brasil contemporâneo começou a ser construído. A construção de um projeto de nação e de sociedade, é um processo em curso, entrecortado por longos períodos de desarticulação do Estado, de fortalecimento dos interesses externos na nossa economia, de predomínio dos interesses privados no seio do Estado, de importação de formas de vida alheias, de estilos e formas oligárquicas e ditatórias de forjar opinião pública. Pode-se dizer que as forças que levaram Getúlio ao suicídio, que deram o golpe contra Jango e que se opõem ao governo Lula são as mesmas forças de direita que foram hegemonias durante a ditadura militar e que instauraram e promoveram o neoliberalismo no Brasil. E que sobrevivem no tempo, porque são os mesmos que ganham com a hegemonia do capital financeiro, com o agronegócio, com a mídia oligárquica. O povo trabalhador é o mesmo. Foram os negros escravos a primeira geração dos trabalhadores brasileiros. A segunda foi de imigrantes europeus, pobres, lutadores sociais. A terceira geração dói a dos nordestinos que emigraram para as cidades do sul, expulsos pela violenta e cruel estrutura agrária brasileira, beneficiária da ausência de reforma agrária. O futuro do Brasil e do povo brasileiro dependem hoje de se o governo Lula será um parêntesis na dominação das elites tradicionais – as mesmas que produziram o país como o mais injusto e desigual do mundo – ou se o governo Lula é uma ponte para abrir caminho para a saída do modelo neoliberal e o inicio da construção de um país democrático econômica, social, política e culturalmente, soberano e solidário, um país para todos – na continuidade da luta que nos conduziu de Getúlio a Lula. O Brasil mudou e mudou para melhor, mas nem por isso o governo Lula pôde resolver os principais problemas herdados. Pelo menos o governo colocou os problemas fundamentais a resolver: a hegemonia do capital financeiro, o modelo agrícola e a ditadura da mídia privada. Nas eleições de 2010 se decide não apenas o futuro imediato do Brasil, mas a fisionomia que terá a sociedade brasileira em toda a primeira metade do século. Se há um retorno das elites tradicionais, responsáveis pelo Brasil ser o país mais desigual do continente mais desigual, ou se dará continuidade e a aprofundará as transformações que levem à construção de um Brasil para todos – democrático, diverso, solidário e soberano. (*) Primeiro texto do livro “Brasil, entre o Passado e o Futuro”, organizado por Emir Sader e por Marco Aurélio Garcia, publicado pelas Editoras Boitempo e Perseu Abramo.]]> 3550 2010-07-31 11:14:41 2010-07-31 14:14:41 open open brasil-de-getulio-a-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Site Ficha Limpa incentiva transparência nas eleições http://sul21.com.br/jornal/2010/07/31/site-ficha-limpa-incentiva-transparencia-nas-eleicoes/ Sat, 31 Jul 2010 19:46:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1840 Rachel Duarte Está no ar o site de consulta sobre os políticos cujas candidaturas estão enquadradas nas exigências da chamada Lei da Ficha Limpa, que impede a disputa de cargos eletivos a quem tenha sido condenado em decisão colegiada (por mais de um juiz). Disponível no endereço eletrônico http://www.fichalimpa.org.br, o sítio é uma iniciativa da Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e o Instituto Ethos. As informações e os documentos que comprovem que o candidato não tem problemas com a Lei do Ficha Lima deverão ser apresentados voluntariamente pelo próprio político. Os eleitores poderão questionar o teor dos dados apresentados, denunciando eventuais contradições no conteúdo. A nova ferramenta também permitirá aos políticos darem maior transparência às doações recebidas, informando semanalmente a origem e o montante dos recursos obtidos e os gastos feitos no período. Pela legislação eleitoral em vigor, o candidato só precisa prestar contas aos tribunais eleitorais 30 dias após o término da eleição. Com informações do VoteBrasil]]> 1840 2010-07-31 19:46:11 2010-07-31 19:46:11 open open site-ficha-limpa-incentiva-transparencia-nas-eleicoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Depois de comício com presidente e Dilma, Tarso cumpre agenda na região central http://sul21.com.br/jornal/2010/08/01/depois-de-comicio-com-presidente-e-dilma-tarso-cumpre-agenda-na-regiao-central/ Sun, 01 Aug 2010 12:26:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1877 Rachel Duarte Recuperado do comício com Dilma Rousseff (PT) e o presidente Lula, ocorrido nesta quinta-feira, o candidato ao governo do Estado pela Unidade Popular pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT) foi de atividades na Região Central. Natural de São Borja, Tarso cresceu e começou sua carreira profissional e política em Santa Maria.  Ele visitou a cidade na manhã desta sexta-feira (30). Tarso visitou a casa da família do fundador e primeiro reitor da Universidade Federal de Santa Maria, José Mariano da Rocha Filho. Em seguida, ocorreu um almoço em uma tradicional galeteria da cidade com a presenças de estudantes beneficiados pelas bolsas do ProUni. Ao chegar ao local o candidato foi reconhecido pelo senhor Glênio Monteiro, 68 anos, colega de faculdade de Adelmo Genro, pai de Tarso. Com dificuldades de falar, em função de um acidente vascular cerebral, Seu Glênio, com os olhos marejados, apontou pra Tarso e recebeu um carinhoso abraço. “Sempre que estou em Santa Maria recebo este tipo de afeto. E sempre me emociono”, declarou Tarso. Tarso participou também de caminhadas na Vila Marta e no centro de Santa Maria. Com informações da Assessoria de Imprensa do Candidato ]]> 1877 2010-08-01 12:26:05 2010-08-01 12:26:05 open open depois-de-comicio-com-presidente-e-dilma-tarso-cumpre-agenda-na-regiao-central publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Casa Branca apela a site que cesse vazamento de dados secretos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/01/casa-branca-apela-a-site-que-cesse-vazamento-de-dados-secretos/ Sun, 01 Aug 2010 12:36:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1889 Nubia Silveira Esta semana começou com uma bomba para a Casa Branca. Municiados pelo site Wikileaks, o jornais New York Times, norte-americano, e The Guardian, inglês, e a revista Der Spiegel, alemã, publicaram informações secretas sobre a guerra no Afeganistão, em nove anos de ocupação. O conteúdo de 90 mil documentos revelou a maquiagem feita da guerra pelos governos de George Bush e Barack Obama. Pelas informações secretas, por exemplo, os Talibãs, auxiliados pelo Irã, tinham armamento de última geração e a OTAN usava aviões-robôs, colocando em risco a população civil. Segundo os documentos, as tropas dos EUA no Afeganistão mantinham uma unidade de "caçadores" para "matar ou capturar" líderes do Talibã, sem julgamento. Hoje (30) a Casa Branca fez apelo ao site Wikileaks para que cesse o vazamento de dados secretos. O porta-voz do governo norte-americano, Robert Gibbs, disse que a divulgação destas informações coloca em risco a segurança nacional e as vidas de informantes afegãos e de membros do Exército dos Estados Unidos. "Não podemos fazer nada além de implorar à pessoa que detém estes documentos confidenciais para que não os divulgue", disse Gibs sobre as ações de que o governo poderia tomar, com o fim de impedir o vazamento dos dados secretos. Bradley Manning, um especialista em inteligência do Exército norte-americano de 22 anos, que serviu no Iraque, está sendo investigado pelo Pentágono, como responsável pelo vazamento das informações. Manning já foi condenado por ter entregue ao Wikileaks um vídeo que mostra o ataque de um helicóptero do Exército americano em Bagdá, no Iraque, em 2007, causando a morte de dois funcionários da Agência Reuters e de outras pessoas. Segundo o Pentágono, Manning teria acessado o Secret Internet Protocol Router Network e baixado os documentos. Fundador do Wikileaks, Julian Assange afirmou que a Casa Branca foi contatada pelo site, por meio do jornal New York Time, oferecendo ao governo norte-americano os documentos antes de sua divulgação, para ter certeza de que pessoas inocentes não seriam identificadas. Com informações da Folha de S. Paulo e Carta Capital]]> 1889 2010-08-01 12:36:26 2010-08-01 12:36:26 open open casa-branca-apela-a-site-que-cesse-vazamento-de-dados-secretos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula pede a Ahmadinejad para receber iraniana condenada à morte http://sul21.com.br/jornal/2010/08/01/lula-pede-a-ahmadinejad-para-receber-iraniana-condenada-a-morte/ Sun, 01 Aug 2010 12:44:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1901 Rachel Duarte Depois de dizer que não iria interceder pela iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por suposto adultério com dois homens, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para abrigá-la no Brasil. O apelo foi feito ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, neste sábado (31). “Apelo ao líder supremo do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que permita ao Brasil conceder asilo a esta mulher”, disse o presidente durante comício da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em Curitiba. Lula disse que aprendeu a negociar em sua carreira política e defendeu o diálogo entre as nações em busca da paz mundial. Com informações da Agência Brasil e G1]]> 1901 2010-08-01 12:44:18 2010-08-01 12:44:18 open open lula-pede-a-ahmadinejad-para-receber-iraniana-condenada-a-morte publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Hospitais regionais precisam ser fortalecidos, afirma Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/01/hospitais-regionais-precisam-ser-fortalecidos-afirma-fogaca/ Sun, 01 Aug 2010 20:31:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1869 Rachel Duarte Em roteiro na cidade de Passo Fundo nesta sexta-feira (30), o candidato ao governo do Estado pela coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN) disse que o fortalecimento dos hospitais regionais é a saída para solucionar grande parte dos problemas da saúde no Rio Grande do Sul. "É preciso ter resolutividade local e evitar que as pessoas precisem viajar para lugares distantes para fazer uma consulta, um exame ou um tratamento. Como prefeito de Porto Alegre, vi crescer a chamada ambulancioterapia e sei o quanto é importante, estratégico e essencial fortalecer os hospitais regionais e municipais", disse o peemedebista. Junto com sua esposa, Isabela, e o candidato a vice Pompeo de Mattos (PDT), Fogaça iniciou a agenda com uma passagem pelo Hospital São Vicente de Paulo. Visitou a CTI Neonatal e apresentou propostas para a área da saúde a médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outros profissionais, que lotaram o auditório do hospital. Conforme Fogaça, sua missão no governo estadual será reduzir a mortalidade infantil e expandir a atenção básica, principalmente através do Programa Saúde da Família (PSF). Para fortalecer os hospitais, defende a ampliação de recursos e investimentos em reformas médicas e estruturais e em equipamentos. Com informações da Assessoria de Imprensa do candidato]]> 1869 2010-08-01 20:31:29 2010-08-01 20:31:29 open open hospitais-regionais-precisam-ser-fortalecidos-afirma-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 383 187.45.195.26 2010-08-01 23:26:48 2010-08-01 23:26:48 1 0 0 Jo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/jo-7/ Mon, 02 Aug 2010 09:00:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4747 ]]> 4747 2010-08-02 06:00:22 2010-08-02 09:00:22 open open jo-7 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Paulo Paim http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/paulo-paim/ Mon, 02 Aug 2010 09:00:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4007 Senador avisa: esta é a última eleição que disputa. Quer formar futuras lideranças Único negro eleito pelo voto direto ao Senado, o gaúcho Paulo Paim (PT) foi deputado federal por quatro mandatos consecutivos e, agora, está em campanha pelo segundo mandato como senador. "Sou Rio Grande, sou Paim", diz o seu slogan. Apesar da identificação com o Estado, ele tem consciência de que o seu trabalho no Congresso é para todos os brasileiros. Orgulha-se do elogio recebido do senador Pedro Simon (PMDB):  o Senado era um antes de Paim e outro, depois de Paim. O senador petista tem consciência de que ajudou a mudar o modo dos senadores fazerem política. Hoje, muitos de seus colegas também se interessam em apresentar projetos com cunho social. Paim gosta de citar frases. Lembra líderes negros como Martin Luther King e Nelson Mandela. Se reeleito, quer acabar com o voto secreto no Congresso. Na entrevista de mais de uma hora concedida ao Sul21, Paim se emocionou duas vezes. Ficou com a voz embargada ao lembrar o conselho recebido do pai, o metalúrgico Ignácio Paim, e a carta recebida de uma eleitora que, apesar de não ser gaúcha, acompanha o seu trabalho político. Na entrevista à jornalista Nubia Silveira, ele anunciou que esta é a sua última disputa eleitoral. Sonha em trabalhar na formação de novos líderes. Sul21 - Que análise o senhor faz do seu trabalho na Câmara e no Senado? Paulo Paim - Consegui muito mais no Senado, por incrível que pareça. Muito mais. Por que foi melhor no Senado? Na Câmara, há 513 deputados. É um lugar muito amplo para se ter uma política de convencimento, falar com cada um dos deputados sobre cada um dos projetos. No Senado, somos 81. Estabeleci uma política e uma relação direta com cada senador. Independente da questão partidária, tenho relação com todos os senadores. Podemos divergir politicamente sobre um ou outro tema, mas estabeleço diálogo com todos. Esta relação o ajudou a aprovar projetos? O Estatuto do Idoso, que eu não tinha conseguido aprovar na Câmara, aprovei no Senado; o da Igualdade Racial, que tinha dificuldade na Câmara, aprovei no Senado; a política de salário mínimo que existe hoje no país (reajuste pela inflação mais o PIB) foi fruto de uma comissão que montei no Senado. Fiz o relatório que acabou sendo o norte para que tirássemos o salário mínimo do patamar de 70 dólares para 300 dólares, em janeiro próximo. O fim do fator previdenciário também não consegui aprovar na Câmara. Aprovei no Senado. Agora, está na Câmara. O mesmo acontece com a política de 100% de reajuste para os aposentados. Aprovei no Senado. Está na Câmara. A política que busca fazer com que o aposentado volte a  receber o número de salários mínimos que recebia quando se aposentou aprovei no Senado. Está lá na Câmara. Se eu analisar o que fiz em oito anos no senado, em matéria de aprovações de leis, que é o papel do legislador, eu diria que fiz quase o dobro do que fiz na Câmara. As grandes que leis aprovei na Câmara foram a do aumento de 147% para os aposentados, mesmo índice dado ao salário mínimo, no início dos anos 90. Depois, a definição como crimes inafiançáveis e que não prescrevem, os de discriminação no mercado de trabalho, injúria resultante de preconceito, apologia ao racismo, atentado contra a identidade étnica, religiosa ou regional e associação criminosa. O senhor é o senador do estatuto. Por que a preferência por este tipo de legislação? Por dois motivos: quando fui para o Senado, me comprometi em levar o corte social lá para dentro. Os senadores representam o seu estado. Eu quero mais. Temos de representar o estado e o povo, as pessoas. Dedico a minha a vida, como deputado e como senador, a esse olhar. Sobe isso, tem uma frase do senador Pedro Simon, que ele me autorizou a usar: "O Senado era um antes do Paim chegar e, agora, é outro". Ficou mais humano, tem este olhar para as pessoas, o compromisso com o social. Simon chegou a dizer da tribuna: "Paim, na Lei Áurea, jogaram uma chuva de pétalas de rosa sobre os senadores. Acho que tinham de fazer isso com você". Uma frase bonita dele. Levei esta questão social para dentro do Senado. E os senadores começaram a incorporar o tema. Hoje, não sou eu apenas quem apresenta projetos sociais. Há quem fale que o Senado é uma casa conservadora. Se engana. Grande parte dos projetos mais avançados, de interesse dos trabalhadores, dos excluídos, é do Senado da República. E o segundo motivo para escolher o estatuto? O estatuto tem uma força maior. Em vez de ter leis soltas que tratam de um tema tão importante como nosso envelhecimento, por exemplo, entendi que o estatuto teria mais força política e até jurídica. Isso estará no estatuto, terá de ser cumprido. O Estatuto do Idoso é a lei principal que aprovei nos 24 anos de vida pública. O senhor aprovou outros estatutos. O Estatuto da Igualdade Racial e o da Pessoa Deficiente. Agora, estamos discutindo o Estatuto do Motorista Profissional. E não deixo, claro, de trabalhar com outras leis específicas, como a regulamentação da profissão de comerciário e tantas outras. Como nasceu o Estatuto da Igualdade Racial? Esta integração, proposta de cima para baixo, por meio de uma lei, não pode ter um resultado negativo? Este tema da igualdade racial, para muitos, é delicado. Para mim, não é. Sempre digo que quem é negro sabe - de uma forma ou de outra - o dia em que foi discriminado. O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravatura. A Lei Áurea só tinha um artigo: os negros estão libertos. Mas eles eram proibidos de ter ferramentas, comprar terra, de ter os mesmos direitos dos imigrantes. Que bom que os imigrantes tinham este direito. Queria que os negros também tivessem. Foi uma história doída, sofrida. No dia do lançamento do Estatuto, eu disse que o que mais dói para o negro é o olhar da discriminação. Tu lês nos olhos da pessoa que ela está te discriminando. E muitos negros não gostam nem de tocar nesse assunto. Não querem lembrar que podem ser discriminados. Mas, (a discriminação) está aí. Existe. Temos de trabalhar. Este Estatuto teve 20 anos de estudos. Ele começou a nascer quando fui à África do Sul pedir a libertação de Nelson Mandela. Recebi de Winnie Mandela a Carta da Liberdade (documento contra o Apartheid). O Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado como o senhor queria? Tivemos a Lei Áurea que não foi o que queríamos. Os abolicionistas queriam muito mais. Depois, foi a Lei Afonso Arinos, que não era bem o que queríamos. Mas tivemos um avanço. Depois, tive a alegria de junto com o Caó (deputado constituinte Carlos Alberto Caó), na Constituinte, votar que todo o crime de racismo é inafiançável e não prescreve. Fui o relator da Lei Caó. Agora, temos o Estatuto, que também não é ideal. Muitos negros não gostaram. Muito queriam mais. E que bom que queriam mais. Os militantes têm de entender que este foi mais um passo. Transformamos em lei as ações afirmativas: estão assegurados a liberdade de cultos religiosos, o direito dos quilombolas às suas terras, que o crime pela Internet será punido de forma rigorosa, a simetria entre mulheres brancas e negras. Não é porque a Lei Áurea não foi o ideal que o negro não aceitaria, voltaria para a senzala. Bobo ninguém é. Temos de nos apropriar do Estatuto, ir ampliando mais alguns artigos, com brancos e negros que sonham com um país... Gosto muito de uma frase de Martin Luther King, que tenho com referência para minha vida: "Sonho com um povo onde negros e brancos sentem na sombra da mesma árvore, na mesma mesa e comam do mesmo pão". Ela tem uma simbologia. De uma política de igualdade, de direitos de liberdade. O senhor é o único senador negro. Tem gente que tem mania de dizer que o Rio Grande do Sul é preconceituoso. Não é. É o menos preconceituoso. Tivemos o primeiro deputado federal negro, o Carlos Santos. Elegemos o primeiro governador negro, o meu amigo Alceu Collares, e o primeiro senador negro da República eleito pelo voto, que sou eu. O Abdias do Nascimento era suplente do senador Darcy Ribeiro e assumiu quando o Darcy morreu. Mas o preconceito não atinge só o negro. O artigo primeiro do Estatuto da Igualdade Racial combate todo tipo de preconceito. Esta foi uma exigência dos senadores. O Estatuto é amplo. É um instrumento para combater todo tipo de preconceito. O senhor já pensou nos projetos que apresentará se for reeleito? Fiz muito como senador do Rio Grande, do povo gaúcho, e quero fazer muito mais. Já apresentei projetos que estão tramitando. Por exemplo: a PEC 50, de minha autoria, acaba com esta história de deputados e senadores votarem secretamente. A população nos passa uma procuração e como vai saber o que fizemos? Não vai saber nunca. É um absurdo que num estado democrático de direito, ainda haja o voto secreto. Já aprovei (o projeto) na Comissão de Constituição e Justiça e está pronto para ir ao Plenário. Espero que o Senado aprove o fim do voto secreto, de forma definitiva,  que todo o voto seja transparente, seja para o que for. Algum outro projeto? Vou perseguir a aprovação do fim do fator previdenciário. Embora tenha sido aprovado no Senado, depois de uma série de vigílias, ele ainda está na Câmara. Faremos uma mobilização nacional com deputados e senadores para que se termine de uma vez com o fator previdenciário, que reduz pela metade o salário do aposentado, principalmente da mulher, por causa da expectativa de vida maior e do tempo de contribuição menor. O homem perde 40%. Isso só acontece no regime geral da Previdência, só com quem é celetista. No Executivo, no Legislativo, no Judiciário, o trabalhador se aposenta com o salário integral e tem paridade, tem o mesmo reajuste de quem está na ativa. Isso, para mim, é uma questão de honra. O Velhinho vai me ajudar e eu quero participar do enterro do fator previdenciário. Falando em Velhinho, o senhor é católico? Sou católico, apostólico, romano. Vou à Igreja, tenho muita fé. Mas tenho um filho que é evangélico e eu respeito isso. Acho que é opção. Ter fé, ser católico o ajudou? Me ajudou, me ajudou. Eu vim da Pastoral Operária. Quando fui sindicalista, fui convidado a ser conselheiro da CNBB aqui no Estado. Não me esqueço. Vou dar um exemplo: quando a Nicarágua estava em guerra, fui numa missão de paz para lá com os bispos daqui. Fiquei um mês na Nicarágua vendo como era a situação do povo sandinista. E nunca esqueço uma frase que ouvi de um dos sete comandantes sandinistas, o Tomás Borge. Ele disse: "quando eu estava no cárcere, entraram os homens da ditadura e disseram: 'bem-feito, Carlos Fonseca (um dos fundadores da  FSLN - Frente Sandinista de Libertação Nacional com Tomás Borge) morreu. Acabou a revolução de vocês'. Respondi: não, as ideias de Carlos Fonseca estarão sempre junto de nós. Por isso a revolução vai continuar". Estes são momentos bonitos. Como será sua campanha? Vai ser uma campanha pobre, como sempre foi. As pessoas vão perceber. Dificilmente vão ver grandes materiais meu na rua, porque não tenho dinheiro. A campanha é feita com a ajuda dos próprios trabalhadores e sabemos que eles também não têm condições. Então, vai ser uma campanha simples, pobre, mas com muita coragem, muita firmeza, muita convicção e com muita coerência. Não terá dívida de campanha? Não fico com um centavo (de dívida). Pode escrever. Não fiquei da outra vez também. Não fico com um centavo, porque não tenho. Como vou me endividar para depois ficar arrumando dinheiro. Aonde? Tem gente que vai gastar 10, 20, 30 milhões numa campanha para deputado. Como vai pagar? O salário dele não paga. E eu não fico no cabresto de ninguém. Se alguém pensa que eu vou mudar como senador, não vou mudar, vou fazer tudo de novo:  vou manter a mesma coerência, a mesma firmeza, de defender nosso povo, sem dobrar a espinha. Paim fala sobre conselho que recebeu de seu pai, Ignácio Paim: Isso é o que senhor leva para sua vida e passa para seus filhos? O que meu coração e a minha alma mandarem é o que vou fazer. Passo isso para os meus filhos, passo no palanque, passo para as pessoas que dialogam comigo. O senhor concorre ao Senado, tendo a candidata do PC do B, Abgail Pereira, como segunda opção. Seus adversários adotaram a estratégia de não ter uma segunda opção. O senhor pode ser prejudicado por isso? Nós queremos mostrar para a sociedade uma proposta o mais ampla possível e é isso que estamos fazendo. Enquanto estou numa cidade, a Abgail está noutra, o Tarso (Genro, candidato ao governo do RS) em outra e o Beto Grill (candidato a vice na chapa de Tarso Genro) em outra, fazendo o debate com a sociedade sobre o projeto liderado pelo presidente Lula. Eles (os adversários) fizeram uma opção muito mais pelo tempo na TV. Mas acho que no nosso tempo - metade para mim, metade para a Abgail - vamos mostrar porque somos candidatos, porque é importante ter uma mulher no Senado da República. Agora, uma disputa eleitoral é uma disputa eleitoral. Em 2002, eu estava sempre em quarto/quinto lugar nas pesquisas e tínhamos, também, dois candidatos enquanto os outros tinham um só. Cheguei a 2,1 milhões de votos. O Zambiasi a 2,9 milhões. O outro candidato, que estava sempre em segundo lugar (nas pesquisas), ficou com 1,8 milhão de votos. O eleitor é que vai decidir. O que sei é o que percebo nas ruas, nas fábricas, nas construções: há uma simpatia muito grande pelo nosso mandato por parte do povo gaúcho. Qual a sua avaliação sobre a Lei do Ficha Limpa? A gente fala da corrupção de bandidos, de policiais e não fala da dos políticos? Tem político corrupto, sim. Como tem em toda a sociedade. Nós sabemos. Mas os políticos estão lá para representar o povo que o elegeu e têm obrigação de ter uma conduta ética, ilibada. Alguém que é responsável pela  questão política tem de dar o exemplo. Por isso, sou totalmente  favorável ao processo que a sociedade movimentou com o apoio da imprensa. Paim defende a Lei do Ficha Limpa: O senhor foi constituinte e ganhamos uma Constituição, chamada de Cidadã, pelos avanços que trouxe. Mas ela já foi modificada. Precisa ser ainda mais mudada? Teve uma discussão no Brasil, dizendo que o PT - e, Lula, Olívio e outros companheiros - não assinamos a Constituição. Bobagem. Nós assinamos, sim. Tenho até foto com o meu filho ao lado, quando assinei. Tem uma foto no meu gabinete e outra no quarto do meu filho. Eu estava lá, de cabelo pretinho. Agora, está branco. Para a época, a Constituição foi avançada. Tão avançada que, de lá para cá, só houve retrocesso. O que quero é que apliquem a Constituição. Eu mexeria muito pouco. Eu mexeria para acabar com o voto secreto ... Mas só no Congresso, não é? Sim. O voto universal secreto tem de existir. Tenho um exemplo de retrocesso:  tem uma emenda constitucional aprovada que diz o seguinte: se não houver acordo no dissídio coletivo entre empregador e empregador, o empregado só pode entrar na Justiça se o empregador concordar. Isso para mim é um retrocesso. Se não há acordo é legítimo que eu chame alguém para arbitrar. Seus oito anos de mandato no Senado correspondem aos oito anos de Lula na presidência. Que avanços e retrocessos foram registrados no governo Lula? Com certeza (houve) muito mais avanços que retrocessos. Só como exemplo: podem não gostar, mas o presidente Lula está lá na revista Time em primeiro lugar entre os líderes. Jornais como Le Monde e El País consideram Lula uma personalidade, o estadista do ano. E isso fortaleceu a autoestima do povo brasileiro. Neste momento em que os países buscam a recuperação econômica, nós estamos com um crescimento do PIB de 7% a 8%, mostrando que acertamos o eixo do debate econômico e social. O ministro (do Trabalho) Carlos Lupi disse que até o final do ano teremos 14 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Nós podemos dizer que o governo Lula criou mais escolas técnicas do que nos últimos 100 anos. Criamos mais universidades. Os investidores olham para o Brasil e dizem que, dentro de uns sete anos, seremos uma das cinco maiores economias do mundo. Sinal que acertamos no político, no social e no econômico. Tanto que a oposição está meio perdida. Não sabe onde bater. Temos ainda  o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, um projeto de um milhão de casas. E o PAC 2 do Minha Casa Minha Vida, que vai gerar mais dois milhões de casas. Serão investidos R$ 121 bilhões neste programa. Este país está virado num canteiro de obras. Eu viajo muito, eu vejo o carinho do povo brasileiro. Por isso, o Lula está beirando os 100% (de aprovação). E a saúde? Sei que a população fala da questão da saúde. Mas é bom lembrar que quem tirou R$ 40 bi da saúde não fomos nós. Eu estava lá e fui para a tribuna defender (a permanência da CPMF). Foi um momento histórico. Informamos que o percentual da CPMF seria pequeno, mas iria só para a saúde. Um percentual muito pequeno, um terço do que era cobrado. Mas a oposição não concordou e perdemos R$ 40 bilhões. E, conforme o pessoal da Receita (Federal), devido à diminuição da força da fiscalização, vamos perder mais R$ 30 bi. Deixamos de ter R$ 70 bi de investimentos na saúde. Temos de buscar caminhos para investir na saúde. O senhor diria que o presidente é um fenômeno político ou um fenômeno de comunicação? O Lula é um fenômeno político e não só de comunicação. Ele se comunica bem, mas não adiante se comunicar e ter um discurso vazio. O Lula tem atos concretos. Com a parceria que fez com 13, 14 partidos - vamos colocar 13, pela simbologia - conseguiu fazer uma grande costura política para sustentar o seu governo. Lula tem uma visão republicana de administrar a questão pública. O Lula não é só questão de comunicação. Que bom que temos um presidente que fala o linguajar da população, de forma simples, que todos entendem. Claro que o Lula é algo especial. Discordo de forma pontual dele e ele sempre me diz: "Vai falar com os ministros e vê se constrói uma forma alternativa". Ele nunca me disse para recuar nas minhas propostas. Nunca fez isso. Tem uma frase que o Mandela disse num estádio lotado de lideres e que o Lula também tem dito: "Se mobilizem e pressionem o meu governo. Se não pressionarem, os poderosos vão pressionar e vai prevalecer a pauta deles". E o senhor já pensou em disputar um cargo no Executivo? Eu te confesso uma coisa: já disse isso: é minha última campanha para o Legislativo. Estou com 60 anos, acho que acumulei experiência grande no contato com o nosso povo, nossa gente, com as instâncias de poder. Acho que posso estar no campo de formação política, de novas lideranças. Por que não?  Por que um homem de 60 anos de idade e quase 40 de vida política não pode ajudar na formação de líderes? Acredito na multiplicação de quadros. A juventude que está aí vai dirigir o país amanhã. Mas e o Executivo? Gosto de dizer que nunca fecho as portas. Digo que o tempo é o senhor da verdade. Eu adoro o que  faço. Recebo 10 mil correspondências por semana - carta, e-mail, carta escrita à mão. Recebi uma, que coloquei na minha página, de uma senhora chamada Denise. Ela mexe com o Mario Quintana (poeta gaúcho) e diz que não é do meu estado e acompanha o meu trabalho no Senado: "Inspirada no Mario Quintana, estou mandando esta mensagem. Depois que assisti a sua luta em defesa de todo nosso povo, de toda nossa gente. O senhor é daqueles homens que devem gostar dos pássaros e das borboletas. Continue assim, cuidando do seu jardim porque as borboletas e os pássaros estarão sempre no seu ombro, ao alcance das suas mãos". Me emocionou. Confesso. (com a voz embargada). Acho que se a gente cuida bem do jardim, se molha as flores, trata com carinho, o carinho volta. É a energia que vem do universo, das ruas, da nossa gente.]]> 4007 2010-08-02 06:00:28 2010-08-02 09:00:28 open open paulo-paim publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 384 187.45.195.26 2010-08-02 09:34:09 2010-08-02 12:34:09 1 0 0 480 187.45.195.26 2010-08-02 11:11:51 2010-08-02 14:11:51 1 0 4 481 187.45.195.26 2010-08-02 12:36:34 2010-08-02 15:36:34 1 0 4 482 187.45.195.26 2010-08-09 11:52:24 2010-08-09 14:52:24 1 0 4 483 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-09 14:12:20 2010-08-09 17:12:20 1 0 4 484 187.45.195.26 2010-08-09 23:37:19 2010-08-10 02:37:19 1 0 4 485 187.45.195.26 2010-08-10 10:19:03 2010-08-10 13:19:03 1 0 4 486 187.45.195.26 2010-08-11 17:11:44 2010-08-11 20:11:44 1 0 4 487 187.45.195.26 2010-08-19 15:31:30 2010-08-19 18:31:30 1 0 4 488 187.45.195.26 2010-09-08 22:28:48 2010-09-09 01:28:48 1 0 4 Os clássicos chatos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/os-classicos-chatos/ Mon, 02 Aug 2010 12:49:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1905 Milton Ribeiro Um jogo sem gols não significa necessariamente um jogo chato, mas há boas possibilidades disso. O GreNal foi lutado, brigado, marcado e chato. E os outros clássicos da rodada foram quase a mesma coisa. Querem uma comprovação? Os quatro clássicos – Inter 0 x 0 Grêmio, Palmeiras 1 x 1 Corinthians, Flamengo 0 x 0 Vasco e Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro – tiveram 3 gols ou 0,75 gols por partida. Os outros 6 jogos tiveram 21 gols ou 3,5 gols por jogo. Claro sinal de que houve um futebol mais alegre fora dos clássicos. Fernando Carvalho e Roth declararam que o foco do Inter está na Libertadores, afirmação de difícil comprovação, tal a dedicação apresentada ontem no Beira-Rio. Já o Grêmio, que jogou melhor, padece com a falta de gols. O Grêmio merecia ter feito um ou dois no primeiro tempo. Borges perdeu uma chance claríssima e antes o tresloucado Bruno Silva já tinha cometido um pênalti múltiplo ao empurrar Hugo, Jonas e seu companheiro Índio na área colorada. Um sensacional strike. O árbitro Sálvio Spíndola deve ter achado tão claro que resolveu não apitar, temendo um engano. No segundo tempo, em providência reveladora do mais puro bom senso, o Inter voltou sem Índio, que mais parecia ter saído de um espeto corrido, e colocou Eller, o que acertou a defesa. Ao final do jogo, o domínio colorado era total, o que deixou o torcedor do Grêmio conjeturando se há preparo físico no Olímpico. Mesmo assim, não ocorreu nada digno de nota. Eu diria que o Grêmio está patinando há tempo suficiente. Está na hora de acabar com a inhaca e sair do grupo dos rebaixados. A gente fica pensando que está no início do Brasileiro, mas não é bem assim: a próxima será a 13ª de 38 rodadas, ou seja 1/3 do campeonato já terá ocorrido e está mais do que na hora de parar de jogar bem para perder ou empatar. Os próximos dois jogos do Grêmio são Fluminense e Goiás em casa. Se o Flu não é exatamente mole como como uma costela 12 horas, o Goiás é adversário direto e hoje é uma partida fundamental. Está na hora do Olímpico voltar rugir mais a favor do time e manos contra Silas. O Inter... Bem, o Inter está numa boa posição por ter treinado seriamente para a Libertadores. Ele volta Brasileiro só após os jogos contra Santos e Fluminense, ambos fora de casa. Não é improvável que perca ambos os jogos, mas a fase é tão boa que talvez abiscoite mais uns pontinhos. Inter 0 x 0 Grêmio Internacional: Renan; Bruno Silva (Daniel), Índio (Fabiano Eller), Bolívar e Juan, Guiñazu, Sandro, Andrezinho (Taison) e Giuliano, Éverton e Rafael Sobis. Técnico: Celso Roth. Grêmio: Victor; Rodrigo, Rafael Marques e Ozéia (William Magrão); Maylson (Edílson), Ferdinando, Adílson, Douglas e Hugo; Jonas e Borges (Souza).]]> 1905 2010-08-02 12:49:47 2010-08-02 12:49:47 open open os-classicos-chatos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last '6 -7- 8 ', o programa de TV dos Kirchner http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/6-7-8-o-programa-de-tv-dos-kirchner/ Mon, 02 Aug 2010 13:02:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1917 Milton Ribeiro O programa é chamado 6-7-8 e talvez não seja o de maior audiência, mas certamente é o mais controverso e assistido nas redações argentinas. Com transmissões diárias e em horário nobre em um canal público (o Canal 7), ele é utilizado para desqualificar, de forma aberta, a oposição, os órgãos de imprensa e os jornalistas críticos do governo. Apresentado como um "resumo crítico do que acontece nos meios de comunicação", usa fartos recursos audiovisuais para realçar as contradições dos políticos e jornalistas em tom bem-humorado. O programa diz ser imparcial, mas as únicas vozes que se ouvem são aquelas que defendem o governo e as críticas só se dirigem aos inimigos de Kirchner. A produção é realizada por uma empresa chamada Pensando para Televisión.Seria uma respopsta necessária. Luciano Galende, apresentador do programa, afirma: "Um programa de apoio explícito ao governo? Sim, sim. Muito explícito". 6-7-8 qualifica a si mesmo de Mierda oficialista, título, aliás, da canção que abre o programa. "Temos de compensar a mensagem hegemônica contra o governo e partilhar nosso pensamento", diz. Ao ser perguntado se não tem pruridos de trabalhar num programa para a televisão pública, financiado por todos os cidadãos, Galende responde: "Primeiro, eu trabalho para um produtor, não para o canal. E depois, um programa como este não pode ser passado numa televisão privada...". Na sua opinião, o que o Governo faz é "resguardar a liberdade de expressão" e garante “receber apenas 20% do que ganharia num canal privado". Nos últimos meses, 6-7-8 tem dedicado atenção prioritária ao grupo Clarín, com ataques a seu silêncio sobre os crimes da ditadura. O casal Kirchner, que possui um histórico de lutas contra a ditadura militar, manteve boas relações com o Clarín durante a fase inicial do primeiro governo Kirchner. O deterioramento das relações (e o nascimento do 6-7-8) surgiu quando os crimes da ditadura voltaram ao noticiário. Então, passaram a campos contrários.]]> 1917 2010-08-02 13:02:26 2010-08-02 13:02:26 open open 6-7-8-o-programa-de-tv-dos-kirchner publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 385 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 13:16:26 2010-08-12 13:16:26 1 0 0 Deep Throat versão século XXI http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/deep-throat-versao-seculo-xxi/ Mon, 02 Aug 2010 13:20:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1924 A Internet pode mudar o rumo da História como fez a imprensa? Nubia Silveira O que Mark “Deep Throat” Felt, Daniel “Papéis do Pentágono” Ellsberg e Bradley “Wikileaks” Manning têm em comum? Além de serem norte-americanos, foram fontes especiais de meios de comunicação para os quais vazaram informações e documentos top secret. Os dois primeiros provocaram, no início dos anos 70, mudanças no rumo da história norte-americana e mundial, utilizando-se apenas da mídia impressa. Bradley, no final da primeira década dos anos 2000, contou com a rede mundial de computadores para espalhar suas informações. Ele conseguirá, como Felt e Ellsberg, influir na História, colaborando para o fim do conflito no Afeganistão? Apesar de a Internet ser um veículo com mais poder de disseminação de dados e quase impossível de censurar, o professor Marcelo Träsel, da Faculdade de Comunicação da PUC/RS, não credita que as informações vazadas por Bradley terão a mesma força das divulgadas por Felt e Ellsberg. "A dificuldade está na cultura norte-americana", afirma o professor. O mesmo pensa o historiador Voltaire Schillling. "O povo americano aderiu a esta guerra. Sente que tem direito à vingança, por causa dos ataques de 11 de setembro ao seu território". "Os soldados que lutam no Iraque e no Afeganistão - afirma Träsel - são profissionais, ao contrário da época do Vietnã, quando eram convocados". Voltaire completa, com indignação: "Agora, até a Academia premia filmes que fazem elogios aos soldados. O Oscar foi entregue ao filme Guerra ao Terror. Na época do Vietnã, a Academia era contra e os filmes denunciavam a guerra." De acordo com ele, quando da guerra do Vietnã, os norte-americanos não se sentiam ameaçados, ao contrário do que acontece neste momento. Para o historiador, vivemos um paradoxo: apesar de os Estados Unidos terem um governo democrático e a mídia ter muitos mais recursos do que há 40 anos, não são divulgadas imagens de soldados feridos nos hospitais, de soldados mortos. "É uma guerra limpa. Uma guerra escondida", denuncia. "Há um apoio midiático aos Estados Unidos. Nada aparece na grande imprensa ocidental", afirma Voltaire, que não acredita na força da Internet para criar uma onda de indignação como aconteceu na época do Vietnã. "Agora, o governo democrata se mostra mais preocupado com o vazamento das informações do que com as atrocidade cometidas", alerta o historiador. Para ele, a Internet pode mudar o comportamento da mídia tradicional, mas não o dos norte-americanos. O jornalista norte-americano Jon Lee Anderson, correspondente de guerra e autor do livro de A Queda de Bagdá, responde por e-mail ao questionamento do Sul21 sobre a força da Internet para provocar uma mudança na ocupação do Afeganistão: "Poderia. Mas, ainda é cedo, vamos ver o que a administração Obama e o Pentágono farão para controlar a 'mensagem'". Anderson lembra que durante a guerra do Vietnã, a televisão tornou  a guerra "muito mais real e imediata, com os âncoras  informando o seu público, todas as noites, sobre como muitos norte-americanos morreram naquele dia". A televisão, diz ele, "tornou mais difícil para o Pentágono 'controlar a mensagem". A lição aprendida durante os anos de Vietnã resultou na censura atual, em que os meios de comunicação são proibidos até de fotografarem e filmarem os caixões com os corpos dos soldados, mortos no Afeganistão e no Iraque. Uma censura driblada pela Internet. O professor Träsel recorda que a Internet foi usada pela primeira vez, para fins políticos, quando houve uma pressão mundial contra o governo mexicano, nos anos 90. Na guerra contra o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) as autoridades do México mataram 45 indígenas de uma organização pacifista, quando rezavam pela paz, em 22 de dezembro de 1997. O mundo protestou pela Internet. Depois, em 1999,  a rede mundial divulgou vídeos, exibindo a ação agressiva dos policiais contra os que protestavam em Seattle (EUA), durante a reunião da OMC. Em entrevista para o New York Times, Ellsberg lembra que o governo norte-americano tentou impedir o jornal de publicar as informações vazadas por ele. Segundo Ellsberg, isso não teria acontecido se a Internet já existisse: "O governo não se sentiria tentado a impedir a publicação, se eu tivesse postado o documento inteiro de uma vez", afirmou. Também não acredita na força da Internet para criar impactos, como a mídia impressa. "Não creio que a questão tivesse o mesmo impacto, então ou agora, quanto teve ao ser publicada por um jornal como o New York Times". Internet X jornais A visão de Ellsberg combina com a de Träsel. "Para a divulgação de informações, a Internet é mais acessível, mais barata do que rádios e jornais e chega ao mundo inteiro", diz ele, logo advertindo: "O problema é que na Internet é preciso saber o que se quer ler, procurar pela informação, ao contrário do que acontece com os meios de massa, que expõe as informações". Na época do Vietnã, todos viam as fotos publicadas pelos jornais. Imagens chocantes, como a de um soldado vietnamita atirando na cabeça de um vietcongue ou de uma menina correndo, queimada pelas Napalm. Träsel acredita que devido à visibilidade dos meios de comunicação tradicionais, o Wikileaks procurou o apoio da mídia tradicional para divulgar o conteúdo dos 92 mil documentos com dados sobre a ocupação do Afeganistão: os jornais New York Times, norte-americano, e The Guardian, inglês, e a revista alemã Der Spiegel. O próprio Julian Assange, um australiano de 39 anos, fundador do Wikileaks, empreendeu uma maratona, indo de televisão em televisão e de rádio em rádio para divulgar os dados postados do site. Uma forma de quebrar a dependência da mídia impressa seria, segundo o professor, usar as redes sociais, como twitter e Facebook, que podem difundir rapidamente as informações. "Eu mesmo fiquei sabendo dos documentos pelo twitter", revela, fazendo uma advertência: "Isso porque tenho curiosidade, quero notícias e sigo algumas pessoas para isso". Jon Lee Anderson reafirma a capacidade da Internet de burlar a segurança. No YouTube - muito antes do wikileaks, diz ele - eram postados vídeos mostrando reféns da jihad, "frequentemente ocidentais, implorando por suas vidas, antes de ser executados diante da câmera", e a explosão de veículos com soldados. O caso do Wikileaks é diferente. Traz provas documentais do que era conhecido e visto. Mostra que a guerra é ruim e não "foi bem durante algum tempo". Se o vazamento das informações pelo site vier a transformar a postura dos ocidentais em relação à guerra no Afeganistão, isso ocorrerá - de acordo com Jon Anderson - muito mais pelo momento em que os dados foram divulgados: "apenas alguma semanas depois de o escândalo MacChrystal colocar os holofotes sobre os desentendimentos militares no conflito que dura nove anos". Quem foram Mark Felt, conhecido durante anos como o "Garganta Profunda" (Deep Throat), foi a principal fonte dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, do jornal Washington Post, que investigavam a administração do presidente Richard Nixon. subdiretor do FBI, no início dos anos 70, ele aconselhou os repórteres: "follow the money" (sigam o dinheiro). O Caso Watergate recebeu o nome do edifício em que o Partido Democrata mantinha seus escritórios, durante a campanha presidencial de 1972. As reportagens de Woodward e Bernstein sobre o arrombamento do edifício e as escutas feitas pelo Partido Republicano levaram Nixon a renunciar. Também no início da década de 70, o analista da Rand Corp. Daniel Ellsberg vazou para o jornal New York Times documentos secretos do Departamento de Estado, com informações sobre as atividades das Forças Armadas norte-americanas na Guerra no Vietnã. Ao saber que havia sido enganado pelo governo e ao acompanhar, pela televisão e pelos jornais, as atrocidades da guerra, o povo norte-americano foi às ruas. Protestou e pressionou pela saída dos Estados Unidos do país asiático. Agora, chegou a vez de uma especialista em inteligência do Exército norte-americano vazar documentos sobre a guerra no Iraque. Bradley Manning, de apenas 22 anos, entregou ao site Wikileaks 91 mil documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão. Bradley é suspeito também de ter divulgado o vídeo que mostra o ataque de um helicóptero norte-americanos a civis afegãos, exibido pelo Wikileaks e assistido seis milhões de vezes no YouTube. Neste ataque foram mortos 12 civis. Entre eles, dois jornalistas da Agência Reuters. Manning, que serviu numa pequena base nos arredores de Bagdá, acabou sendo transferido para uma base na Virginia. Os documentos vazados por Manning abrangem o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009, quando Obama autorizou o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão. Eles revelam detalhes da guerra empreendida pelos Estados Unidos e Organização do Atlântico Norte (Otan): a existência de um esquadrão da morte, o Task Forced 373, encarregado de assassinar pessoas constantes de uma lista, organizada pelas autoridades; a ajuda do Paquistão aos rebeldes afegãos; o desapontamento dos afegãos com o governo e o crescimento das forças talibãs. Leia a opinião do historiador Voltaire Schilling.]]> 1924 2010-08-02 13:20:01 2010-08-02 13:20:01 open open deep-throat-versao-seculo-xxi publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Água como mercadoria http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/agua-como-mercadoria/ Mon, 02 Aug 2010 14:20:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3553 Frei Betto O capitalismo mercantiliza os bens da natureza, os frutos do trabalho humano, todos os aspectos de nossa vida. Aprendemos na escola: 71% de nosso corpo é água, a mesma proporção existente em nosso planeta. Bebemos litros de água no decorrer do dia. Do velho e bom filtro? Não. Em geral, de garrafas pet vendidas em supermercados. Quem garante que a água engarrafada é mais potável que a filtrada em casa? A propaganda; ela faz nossa cabeça e direciona nossos hábitos. De olho no faturamento, empresas transnacionais procuram incutir na opinião pública a ideia da água como mercadoria de grande valor econômico, capaz de tornar-se uma fonte de renda para um país como o Brasil. Retira-se da água sua dimensão de direito humano, seu caráter vital, sua dimensão sagrada. Quem se opõe a esta ideologia é rotulado como “contrário ao progresso”. Porém, é na defesa da água como direito e bem comum que reside a possibilidade de salvarmos o planeta Terra – “Planeta-Água” – da desolação, e assegurarmos a vida das gerações futuras. O raciocínio da mercantilização da água é simples: tendo que pagar, a sua utilização será mais racional e cuidadosa. Ora, isso não implica incluir a água na categoria de mercadoria regida pelas leis do mercado. Este argumento tem sua parte de verdade – cuida-se melhor daquilo que é mais caro. As consequências, porém, podem ser graves se a água for regida pela lei da oferta e da procura. A cobrança pelo uso da água pode ser um mecanismo de gerenciamento desde que se estabeleçam preços diferenciados conforme a concessão de uso. Uma fábrica de cerveja retira do poço artesiano toda água que necessita, sem pagar nada por ela. Depois descarrega parte dessa água, agora poluída por detergentes e dejetos, no rio mais próximo. O lucro com a venda da cerveja é todo dela; a perda no lençol subterrâneo e a poluição do rio são da comunidade local. Uma boa gestão cobraria preço baixo pela água usada como insumo e alto sobre o esgoto industrial, de modo a obrigar a indústria a filtrar dejetos antes de lançá-los de volta ao rio. Também é preciso estabelecer preços diferenciados conforme o uso da água (consumo humano, esgoto, energia elétrica, produção industrial, agricultura irrigada, lazer etc). Nas zonas urbanas já pagamos pelos serviços de captação, tratamento e distribuição da água, não pela água em si. A novidade é que, além dos serviços, deveremos pagar também pelo metro cúbico de água utilizada. Se este preço adicional vier a excluir alguém do acesso à água, tal medida será eticamente inaceitável. O princípio que obriga a quem usa pagar, não pode ser aceito ao contrário: “quem não paga, não usa.” Não sendo a água uma mercadoria, mas bem de domínio público, o princípio só se aplica como norma reguladora de uso, seja quantitativa (quem usa mais água, paga mais), seja qualitativamente (quem usa para fins lucrativos paga mais do que quem usa para consumo pessoal). Se assim não for, a água deixará de ser direito de todos os seres vivos, criando-se um impasse ético e uma tragédia: a dos excluídos da água.]]> 3553 2010-08-02 11:20:44 2010-08-02 14:20:44 open open agua-como-mercadoria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Comentário do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/02/comentario-do-leitor-3/ Mon, 02 Aug 2010 14:21:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3555 Em referência à matéria sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral em absolver os deputados com candidaturas impugnadas pelo Ministério Público, o leitor José Antônio escreveu o seguinte comentário: Ao meu ver infelizmente o TRE RS não se sustentou com as decisões do TSE sobre os Albergueiros, como estariam os mesmos inelegíveis se os mesmos se encontravam no exercício do cargo,ora convenhamos a aplicabilidade da penalidade de 3 anos se daria no âmbito desse pleito em que estariam inelegíveis. Os mesmos cumpriram as penas na investidura do cargo,não foram afastados,receberam os vencimentos integrais,que punição foi esta imposta. Aliás este tipo de procedimento deveria ser aplicado com rigor,mas infelizmente o que se vê é que os Albergueiros ficaram rindo da sociedade,do povo,do eleitor,do cidadão que paga impostos. Ao se analisar friamente o ocorrido se têm uma sensação absoluta de impunidade,os mesmos se elegerem com a doença do povo que necessita atendimento via SUS, e no friger dos ovos sairam impunes,o que certamente deixa o cidadão como se fosse um otário frente a aplicação das leis neste país. Espero que o Ministério Público Eleitoral recorra de imediato desta aberração jurídica aplicada não só aos albergueiros como também a sociedade como um todo.]]> 3555 2010-08-02 11:21:57 2010-08-02 14:21:57 open open comentario-do-leitor-3 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Abgail Pereira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/abgail-pereira/ Tue, 03 Aug 2010 09:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4011 Cara nova na corrida ao Senado Lorena Paim Figura nova na cena parlamentar, Abgail Pereira tem histórico na luta sindical e na promoção do papel da mulher. Aos 50 anos de idade, casada, dois filhos, sem nunca ter ocupado cargo eletivo, Biga, como é conhecida entre os militantes, é pedagoga e pós-graduada em Psicopedagogia além de sindicalista, tendo iniciado a vida política em Caxias do Sul, onde nasceu e ainda vive e trabalha, como servidora municipal. A representante do PCdoB faz dobradinha com Paulo Paim (PT) na tentativa de conquistar a segunda vaga da coligação Unidade Popular ao Senado em 2010. Qual sua trajetória política? Sou de uma família de nove irmãos - nove homens, só eu de mulher - e desde jovem participei dos grêmios estudantis. Na década de 80, com aquela efervescência, houve o despertar para a questão da discriminação da mulher e dos movimentos sociais. Fundamos, então, a União de Mulheres Caxienses. O PCdoB, na época, estava na semiclandestinidade. Eu me filiei ao PDT, onde e militei na juventude socialista. Depois, na legalidade, eu assumi a legenda do PCdoB. Após, fundamos a União Brasileira de Mulheres, e sou da direção nacional até hoje. Iniciei minha atividade sindical, no Sindicato de Hotéis e Turismo, que atende também entidades assistenciais. Trabalhei como educadora na Comai (hoje extinta) e sempre fui ligada à prefeitura de Caxias, assumi a Biblioteca Pública. Passei e integrar a direção do Sindicato e a fazer a política sindical. Fui para a Confederação de Hotéis e Turismo, onde fui vice. Hoje, na central sindical, sou da direção executiva, com a pasta da Secretaria da Mulher. Faço a luta sindical, mas com o olhar para o movimento das mulheres. E a política partidária, onde entra? Na última eleição concorri à prefeitura de Caxias do Sul, como vice na chapa de Pepe Vargas. Uma eleição difícil, com apenas dois candidatos e os dois fortes, um já tinha sido prefeito e outro concorria à reeleição. Não fomos vitoriosos eleitoralmente, mas politicamente eu, particularmente, saí vitoriosa e fortalecida por estar participando mais dos debates do município, das necessidades do povo e de estar mais presente na paisagem da cidade. Nossas propostas eram tornar a cidade mais humana e socialmente justa. Saí como um nome em ascensão, uma liderança de fato reconhecida. Participei de vários debates; a novidade nessa eleição era eu. Mostrei que conhecia a cidade e seus problemas. Isso fez com que meu nome fosse conhecido a ponto de ser citado na convenção para o Senado. A falta de experiência não influi na sua candidatura ao Senado? Nós, militantes sociais, fizemos política sempre, política sindical, feminista. Para o povo em geral é que políticos são tidos como os parlamentares. Concorri a vice-prefeita e não ter sido eleita não significa falta de experiência de debate político e de como encaminhar a proposta. O nosso debate numa central sindical passava por todas as necessidades do povo, especialmente trabalhadores. Não vemos problema em concorrer a um cargo de esfera nacional. Muitas pessoas fizeram isso e foram vitoriosas. Lula, quando concorreu à presidência, não foi vereador, prefeito, governador. Não precisa ter esse currículo. A gente é aprovada pelo que fez depois que fez. Como analisa o desencanto de parte da população com a figura do político? O Senado hoje, além de passar por desgaste, enfrenta problemas de corrupção, coisas que nos envergonham. Além de concorrer para ser meramente um nome renovado, precisa ter uma renovação de propósitos. Desde que foi criado, na época do Império, o Senado precisa se dar conta do que é sua função. Quero ser senadora para ajudar meu Estado, o que é diferente do deputado, que representa as pessoas. Hoje o RS carece de senadores que representem seu Estado, na questão do investimento, da infraestrututura. O senador Paim é uma das raras exceções. Mas precisamos mais do que isso. Nosso Estado, nação, está em crescimento e na lógica do desenvolvimento. Queremos que o Brasil continue avançando nessas mudanças iniciadas por Lula. O Estado precisa estar de mãos dadas com o Brasil, e não está. Para isso, precisamos ter Tarso governador, que tem todo um programa de governo em sintonia com esta política iniciada pelo governo Lula. O nosso programa foi feito por muitas mãos, é o programa de Tarso e o da Abgail. Eu vou ajudar Tarso lá no Senado a cumprir este programa. As notícias de coisas boas de políticas públicas, de equipamentos sociais todas hoje são oriundas do governo federal, a exemplo do PAC, Prouni, porto de Rio Grande. Qual foi o projeto daqui para a nação? Não houve, a nação está investindo aqui, mas o Estado não está articulando para buscar melhorias. Qual a diferença de ser mulher candidata? Acho que nós, mulheres, temos esta condição: estamos em todos os setores da economia, precisamos estar nos espaços de poder também. Somos boas administradoras, no lar, no bairro, na empresa. Tem que ter um olhar mais polivalente, ver o todo, não só a parte, ver a obra que toque as pessoas, que altere a condição de vida das pessoas.  Por exemplo, há 118 municípios que não têm via pavimentada de entrada. Então, fazer essas vias aumenta a autoestima dessas pessoas. Na medida em que seu município melhora, ela passa a querer pintar a casa, a melhorar. Como diz a Cora Coralina (escritora): as obras têm que mexer com o coração das pessoas. Desenvolver uma região como a Metade Sul também dá autoestima às pessoas, assim como a questão das estradas, a ampliação dos portos e aeroportos (como o de nossa cidade, Caxias). As cadeias produtivas de nosso Estado estão muito reduzidas, o agronegócio precisa de aporte na agricultura familiar - que é quem nos alimenta.  O setor coureiro-calçadista, moveleiro, metalmecânico, precisamos modernizar e diversificar a cadeia produtiva. Com o polo naval em Rio Grande e o biodiesel. Como vai ser a dobradinha com Paim na campanha ao Senado? São estratégias diferentes. Temos duas vagas para o Senado, pois este ano a Casa se renova em dois terços. Até por uma questão de respeito ao nosso eleitor de nossa coligação, se temos duas vagas, temos dois candidatos. Nossa diversidade e pluralidade estão representadas em homem negro, mulher trabalhadora. A legislação prevê que o eleitor pode votar em coligações e partidos diferentes. Nós apostamos nessa dobradinha Paim-Abgail. As outras coligações apostaram num único nome. Entendemos que a estratégia adotada por eles foi no sentido de obter ficar sozinhos no tempo de TV, não dividir, mas essa é uma leitura que eu faço, não sei. Achamos que uma pessoa só para ocupar duas vagas... Pode votar nessa pessoa e pode escolher o segundo voto... em mim possivelmente. Não acreditamos num voo solo, nós temos inúmeras pessoas: se fossem três vagas, teríamos três para concorrer. Porque nos complementamos. Paim é um excelente senador e precisa que eu esteja do lado dele para que possamos avançar ainda mais. Quanto a ter apenas um ou ter dois candidatos ao Senado, a vida vai nos mostrar qual das duas estratégias foi a mais acertada. Como são dois votos, não sabemos como o povo vai olhar. Julgamos que vai escolher Paim- Abgail. Eu estou entre os quatro candidatos ao Senado. Seria eu a primeira, a segunda, a terceira ou a quarta? Eu posso ser a primeira. Por que não? Porque o meu nome não está na evidência como os outros? Política é muito dinâmica. Como encara as pesquisas que revelam um índice muito baixo em relação ao seu nome? As pesquisas, não as desconhecemos, mas não nos pautamos por elas. A nossa referência é aquilo que estamos vendo no dia a dia. As outras candidaturas, nós respeitamos, quem tem trajetória diferente da minha, mas não melhor. A minha trajetória é dedicada à luta das mulheres, dos jovens, dos negros, da diversidade do nosso povo. Temos outra mulher que está concorrendo. Qual a experiência que ela tem? Se você quiser estabelecer parâmetro, eu já tive a experiência de concorrer, de ser dirigente de uma central sindical nacional. Então, eu acho que nossa estratégia está correta. Se na pesquisa eu apareço com percentual baixo, tenho certeza de que quando começar o programa de televisão e o trabalho que vocês, veículos de comunicação, estão fazendo e nos oportunizando dar a nossa opinião abrindo esse espaço de forma igualitária, para que isso chegue à nossa sociedade... ao chegar lá, tenho certeza de que esses números vão mudar. Estou determinada na busca desse voto e o que se observa já  nesse primeiro momento é que as pessoas estão vendo isso. Como é a campanha com o companheiro de coligação, que por sinal também é natural de Caxias? Em alguns momentos, estamos juntos. O conceito de nossa campanha está definido. Nosso slogan é: “eu sou Rio Grande, sou Abgail. Sou Rio Grande sou Paim.” Estamos juntos buscando essas duas vagas. Ora estamos juntos ora estamos cumprindo agendas diferentes para cobrir mais de 400 municípios. O fato de ser desta ou daquela cidade... Aliás, uma das questões da reforma política é que sou contra o voto distrital. Radicalmente contra. O fato de sermos de Caxias não significa não olhar para o Estado como um todo. É preciso fomentar a Metade Sul, fomentar o setor coureiro-calçadista. Adotar o voto distrital misto seria ter um despachante de luxo naquela região, que seria uma ilha. É preciso ver o quanto o porto de Rio Grande iria ajudar minha cidade. Ou a criação de escolas técnicas regionais. A reforma política precisa vir com urgência, e que ela tenha condição de ter financiamento público de campanha porque isso dá condição igual para todos os candidatos. E que possamos ter voto em lista com as listas fechadas (tu votas naquele partido, naquelas listas). Isso dá condição a que as pessoas se candidatem por um programa. Outra questão é a fidelidade partidária. Muita gente diz: eu não voto no partido. eu voto na pessoa, ela é honesta, eu confio nela. Então, essa pessoa é eleita e em geral não tem compromissos programáticos. Então, ela vota segundo aquele que financiou sua campanha. Essa não é a nossa opinião. Nós entendemos que se você defendeu isso, você pode me cobrar depois. Coisa que fortalece a democracia. Defendemos a reforma política. Somos contra a cláusula de barreira, pois se fosse assim nosso partido voltaria à clandestinidade. A democracia no Brasil ainda e tímida, precisa se fortalecer. Nosso partido tem 87 anos e agora vive seu período mais longo de legalidade, 25 anos. E os partidos pequenos nunca podem crescer do modo como a legislação coloca. Então, essa é uma questão que queremos discutir no Senado. Como falar para aqueles que dizem não gostar de política? ]]> 4011 2010-08-03 06:00:17 2010-08-03 09:00:17 open open abgail-pereira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/eugenio-12/ Tue, 03 Aug 2010 09:00:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4750 ]]> 4750 2010-08-03 06:00:44 2010-08-03 09:00:44 open open eugenio-12 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Obama anunciará hoje o fim da guerra no Iraque http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/obama-anunciara-hoje-o-fim-da-guerra-no-iraque/ Tue, 03 Aug 2010 12:51:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1908 Milton Ribeiro O presidente Barack Obama pronunciará um discurso nesta segunda-feira (2) que deverá confirmar sua promessa de campanha de acabar com a guerra no Iraque. Em discurso à Convenção Americana dos Veteranos Incapacitados, em Atlanta, Obama enfatizará a importância da data de 31 de agosto de 2010, na qual, segundo o acordo de segurança firmado em 2008 entre Washington e Bagdá, as tropas americanas porão fim às operações de combate. O texto também prevê a retirada total do país árabe até o final de 2011. "Como candidato, prometi dar um final responsável à guerra do Iraque", dirá Obama em cerimônia na Convenção, a partir de 11h30, horário local. "Pouco depois de assumir o cargo, anunciamos nossa nova estratégia de transição até chegarmos à plena responsabilidade do Iraque sobre o país. Deixei claro que, em 31 de agosto de 2010 terminaria nossas missões de combate no Iraque. E isso é exatamente o que faremos, e dentro do prazo". Em referência mais específica ao público presente, Obama dirá que está virando uma página da história americana e que a guerra pertence ao passado. Também confirmará sua promessa de retirar todas as tropas do país até o final de 2011. Com Informações do El Pais (Espanha)]]> 1908 2010-08-03 12:51:15 2010-08-03 12:51:15 open open obama-anunciara-hoje-o-fim-da-guerra-no-iraque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 386 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 12:52:14 2010-08-12 12:52:14 1 0 0 Ahmadinejad propõe encontro com Obama http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/ahmadinejad-propoe-encontro-com-obama/ Tue, 03 Aug 2010 12:59:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1913 Milton Ribeiro O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, convidou o presidente dos EUA para um improvável encontro televisionado com a finalidade de discutir seus diferentes pontos de vista. "No final do verão, estaremos juntos na Assembleia Geral da ONU e estarei preparado para uma conversa cara a cara com o senhor Obama", disse Ahmadinejad. "Oferecemos nossas próprias soluções para os problemas que envolvem o Oriente Médio e veremos quais são melhores", acrescentou. O presidente iraniano sugeriu que o debate seja realizado no final de setembro em qualquer local fora de Washington. Ahmadinejad afirmou que o predecessor de Obama, George W. Bush, rejeitou este convite para um debate por estar "assustado". OS EUA pressionam o Irã a fim de que o país não leve a cabo seu programa nuclear, temendo  a construção de bombas nucleares. Washington e seus aliados estão convencidos de que a intenção declarada de produzir energia nuclear esconde um desejo de produzir armas nucleares. Os líderes iranianos negam a intenção. Com informações do El País (Espanha)]]> 1913 2010-08-03 12:59:49 2010-08-03 12:59:49 open open ahmadinejad-propoe-encontro-com-obama publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Juventude e entidades reativam movimento Fora Collor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/juventude-e-entidades-reativam-movimento-fora-collor/ Tue, 03 Aug 2010 13:31:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1930 Rachel Duarte Um áudio com uma reação agressiva do ex-presidente da República e candidato ao governo de Alagoas, Fernando Collor (PTB) ao texto do jornalista da revista Isto É, Hugo Marques despertou a juventude brasileira. Um grupo de estudantes, que assinam como A Turma Jovem do Estado de Alagoas, criou o site Fora Collor, para denunciar escândalos que envolvem o ex-presidente Com design moderno e músicas do momento e da preferência dos jovens, a página contém charges e conteúdo politizados. Há também a publicação da matéria que “provocou” Collor. No texto, o jornalista revela a morosidade do Tribunal Superior Eleitoral com as candidaturas impugnadas e que, com a nova Lei do Ficha Limpa, deveriam se tornar inelegíveis pelo prazo de oito anos. Segundo o texto, “a maioria dos pedidos de impugnação de candidaturas está relacionada à falta de simples certidões de “nada consta” criminal nas esferas judiciais. O documento é imprescindível para quem quer seguir carreira pública, mas muitos políticos, às voltas com processos judiciais, não conseguem obtê-los. São os casos do candidato ao governo estadual Fernando Collor de Mello (PTB) e do atual governador, Teotônio Vilela Filho (PSDB), que tenta a reeleição. Mas há situações ainda mais escabrosas. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), também candidato ao governo, já foi condenado em segunda instância por abuso de poder político e econômico.” Os estudantes se reuniram, nesta segunda-feira (2), com entidades sindicais e comunitárias convocadas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) para reativar o movimento Fora Collor. Foi escolhido o dia 11 para deflagrar em Alagoas a campanha Collor Nunca Mais, contrária à candidatura do ex-presidente Fernando Collor (PTB) ao governo do Estado. A manifestação será realizada a partir das 9h na Praça Sinimbú, em frente ao edifício sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas, no centro da capital Maceió. Histórico O movimento “Fora Collor” foi articulado por entidades estudantis e organizações não-governamentais em 1992, quando milhares de brasileiros saíram às ruas em passeatas pedindo a saída do poder do então presidente da República. A manifestação contra Collor foi fruto da indignação popular em relação aos indícios de corrupção, ao congelamento das poupanças e à alta inflação. Com a comprovação do esquema de corrupção – denunciado pele empresário Pedro Collor, irmão de Fernando Collor, que já estava em fase terminal de câncer -, a sociedade indignou-se e a juventude foi às ruas pedir o impedimento do então presidente. Os grandes movimentos foram organizados pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), DCEs, centros acadêmicos e grêmios livres. As manifestações cresceram com o descontentamento popular em relação ao governo Collor. A campanha contra Collor virou movimento de massa a partir das famosas passeatas dos caras pintadas, nas quais os populares saíam na rua com slogans contra o Governo. Daí desenvolveu-se o movimento denominado “Fora Collor”, levando a população a se manifestar contra os escândalos de corrupção, tendo como principal acusado o ex-tesoureiro Paulo César Farias, o PC Farias. A força dos movimentos sociais e estudantis, o “Fora Collor”, teve apoio da mídia na época e resultou no impeachment de Collor. Com informações do Jusbrasil]]> 1930 2010-08-03 13:31:16 2010-08-03 13:31:16 open open juventude-e-entidades-reativam-movimento-fora-collor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TSE assegura direito de reposta para PT na revista Veja http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/tse-assegura-direito-de-reposta-para-pt-na-revista-veja/ Tue, 03 Aug 2010 13:36:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1934 Rachel Duarte Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu nesta segunda-feira (2) direito de resposta na próxima edição da revista Veja para o Partido dos Trabalhadores (PT) e sua candidata a presidente da República, Dilma Rousseff. A decisão foi tomada no julgamento de pedido de resposta feito pela coligação "Para o Brasil Seguir Mudando" contra a matéria “Indio acertou o alvo”, publicada na edição nº 2175 da revista. A reportagem repercutiu afirmações feitas pelo candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, o deputado federal Indio da Costa, sobre supostas relações entre o PT e narcoterroristas. A maioria dos ministros seguiu voto do relator do processo, ministro Henrique Neves. Para ele, a reportagem extrapolou o limite da informação ao atribuir veracidade à fala de Indio da Costa que relacionou o PT a narcoterroristas. Segundo o ministro, isso fica evidente no título da matéria e no seu subtítulo, que diz o seguinte: “O episódio foi uma afobação de iniciante, mas o vice de José Serra está correto em se espantar com a ligação dos membros do PT com a Farc e seus narcoterroristas”. O ministro citou ainda a trechos da matéria que complementariam a afirmação de Indio. Ainda de acordo Henrique Neves, a revista Veja se sobrepôs à Justiça Eleitoral, que antes de a matéria ser publicada já havia considerado as declarações de Indio da Costa ofensivas. Com informações do TSE]]> 1934 2010-08-03 13:36:28 2010-08-03 13:36:28 open open tse-assegura-direito-de-reposta-para-pt-na-revista-veja publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Irã indica que rejeitará oferta de asilo feita por Lula à mulher condenada à morte http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/ira-indica-que-rejeitara-oferta-de-asilo-feita-por-lula-a-mulher-condenada-a-morte/ Tue, 03 Aug 2010 13:41:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1940 Nubia Silveira O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, deve recusar a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva  de dar asilo político à iraniana condenada à morte por apedrejamento.  A indicação foi dada hoje (3) pelo porta-voz do Ministério do Exterior do país, Ramin Mehmanparast, segundo o qual Lula tem "personalidade emotiva" e fez a oferta sem ter "informação suficiente" sobre o assunto.   Mehmanparast afirmou que Sakineh Mohammadi Ashtani, uma viúva  de  43 anos e dois filhos "cometeu um crime", de acordo com a lei iraniana, e que o governo de seu país poderá passar mais informação ao presidente brasileiro "para que ele entenda o caso".  Ashtani é ré num processo de adultério e está presa até 2006. A opinião mundial pressiona o governo iraniano a acabar com a sentença de morte por apedrejamento e a libertar Sakineh Mohammadi Ashtani.  Na semana passada, a sentença foi suspensa, mas ela poderá ser morta por enforcamento. Sakineh já foi punida com 99 chibatadas, por "manter relacionamento ilícito" com dois homens. A oferta feita por Lula, no sábado (31 de julho), recebeu o apoio de defensores dos direitos humanos, que atuam no Irã, e foi criticada pela Guarda Revolucionária do país. Com informações de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Agência Brasil]]> 1940 2010-08-03 13:41:05 2010-08-03 13:41:05 open open ira-indica-que-rejeitara-oferta-de-asilo-feita-por-lula-a-mulher-condenada-a-morte publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Raúl Castro: inimigos não ficarão impunes http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/raul-castro-inimigos-nao-ficarao-impunes/ Tue, 03 Aug 2010 13:45:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1946 Nubia Silveira Em discurso na Assembleia Nacional, feito nesta segunda-feira (2), o presidente cubano, Rául Castro, avisou: "Não haverá impunidade para os inimigos da pátria, para os que tentem pôr em perigo a nossa independência". E acrescentou: "a Revolução pode ser generosa porque é forte", falando, publicamente, pela primeira vez, sobre a libertação de dissidentes, aos quais qualifica de contrarrevolucionários. O presidente cubano ressaltou que "nenhum destes cidadãos foi condenado pelas suas ideias, como tratar de fazer ver as brutais campanhas de descrédito contra Cuba, em diferentes regiões do mundo". Em seu discurso, Raúl também falou da necessidade de "apagar para sempre a noção de que Cuba é o único país do mundo em que se pode viver sem trabalhar". Sobre as críticas e dúvidas levantadas pela imprensa estrangeira, por não ter sido Fidel Castro nem ele quem discursou no dia 26 de Julho, a data que marca o início da Revolução Cubana, Raúl afirmou: "Com a experiência acumulada em mais de 55 anos de luta revolucionária, parece que não vamos tão mal, nem que o desespero e a frustração sejam nossos companheiros de viagem. Se nos elogiasse, então, sim, teríamos motivos para nos preocupar". Para o presidente, "ainda que doa aos inimigos, a nossa unidade é hoje a mais sólida do que nunca". De acordo com ele, esta unidade "não exclui as discrepâncias honestas, mas pressupõe a discussão de ideias diferentes com os mesmos propósitos de justiça social e soberania nacional, o que nos permitirá, sempre, chegar às melhores decisões". Oposição Em entrevista ao jornal espanhol ABC, a jornalista cubana Caridad Caballero denunciou a opressão sofrida pela mãe do dissidente morto Orlando Zapata Tamoyo. Caballero afirma que Reina Luisa Tamayo vive em Holguín e está proibida, inclusive, de "ir à missa de domingo, rezar pelo seu filho".  Confirmando o discurso de Raúl Castro, a jornalista revela que recrudesceu "a repressão contra os opositores". Outro dissidente, Elizardo Sánchez, ao referir-se ao discurso de Rául Castro, afirmou que "não haverá qualquer mudança significativa em Cuba". Sánchez diz que as recentes aparições de Fidel Castro, depois de quatro anos doente e retirado na cena pública, são um "símbolo do poder totalitário". Com informações dos jornais Granma, cubano, e ABC, espanhol]]> 1946 2010-08-03 13:45:31 2010-08-03 13:45:31 open open raul-castro-inimigos-nao-ficarao-impunes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Parlamentares deverão publicar justificativas de faltas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/parlamentares-deverao-publicar-justificativas-de-faltas/ Tue, 03 Aug 2010 13:53:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1950 Rachel Duarte As sessões plenárias da Câmara Federal retornara nesta terça-feira (03) e a novidade é que, a partir de agora, os deputados federais para faltarem as sessões terão que divulgar as justificativas no site da Casa. As informações estarão disponíveis em uma página específica do portal da Câmara Federal, na seção "Transparência".  Atualmente, consta apenas a informação se o deputado compareceu ou não à sessão, sem justificativa da falta. Para saber quais foram  os faltosos, os internautas precisam fazer uma pesquisa. Para que não haja desconto no salário, a Câmara Federal tolera as seguintes justificativas: licença para tratamento de saúde, missão autorizada, atendimento à obrigação político-partidária ou decisão da Mesa. Quando faltam, os parlamentares têm até 30 dias para justificar a ausência. Em caso de problemas de saúde, no entanto, esse prazo é indeterminado. Outras justificativas para ausência são doença grave ou falecimento de pessoa da família, até o segundo grau; atendimento de obrigação político partidária; ou impossibilidade de transporte. O ato foi proposto pelo deputado Odair Cunha (PT-MG) e visa a aumentar a transparência no legislativo federal. “Acredito que a nova determinação trará mais transparência para o processo. Os dados disponibilizados na Internet farão com que os parlamentares sejam conscientes quanto às faltas e justificativas apresentadas”, afirmou o deputado por meio de sua assessoria. Em 2009, 67% das ausências justificadas foram motivadas pelo comparecimento de parlamentares em missões oficiais autorizadas, como audiências públicas de comissões permanentes e diligências de comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Em seguida, 26% das ausências decorreram de licenças para tratamento de saúde. Na avaliação do diretor executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, a medida é positiva e contribui com a fiscalização da população. “É importante que as pessoas tenham acesso a este tipo de informação, embora quem estimula o papel desta busca é a imprensa. Os cidadãos brasileiros não estão acostumados a ir atrás das informações sobre os atos dos parlamentares. Quem deve fazer isso são os veículos de comunicação”, explicou. Abramo não considera inédito o projeto do deputado petista, porque a divugalção dos atos de Estado já é exigida pela Constituição Federal.  "Isto é uma obrigação fundamental, prevista na Constituição Federal. O que acontece agora é que há uma demanda cada vez maior de informações dentro dos governos, o que torna também maior as iniciativas de prestação de contas”, falou. O que fará o legislativo gaúcho No final do recesso legislativo, o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Nelcir Tessaro (PTB), vai propor à Mesa Diretora que a Casa  também passe a divulgar  na Internet as justificativas das faltas. Elas estarão no link transparência no portal da Câmara. Ele explicou que na sua gestão, desde o início deste ano, já propôs uma alteração sobre o controle de presenças dos vereadores. “Até junho não precisava justificar as três primeiras faltas do mês. Fizemos uma resolução para que todas as faltas passassem a ser justificadas”, disse sobre a nova norma. Tessaro diz que é importante que o cidadão tenha ciência sobre “o que os homens da lei estão fazendo”. “Os trabalhadores tem que justificar quando não estão trabalhando, porque os parlamentares não?”, comparou. Já o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Giovani Cherini (PDT), afirmou desconhecer a proposta nacional e, em princípio, ser contra. “O deputado é um agente político. Precisa cumprir agendas e compromissos externos com frequência. Temos que ter cautela com este tipo de decisão”, argumentou. Cherini justificou ainda sua posição contra a divulgação dos motivos das faltas dos deputados, dizendo que “o deputado não é um funcionário público que cumpre carga horária e bate ponto”. É tão importante a presença dele em uma inauguração no interior, por exemplo, como no plenário. Ele tem que cuidar dos eleitores que lhe dão o voto”, alegou. Na Assembleia, até quatro faltas não são descontadas do salário. Quando isso ocorre, a redução é proporcional ao valor recebido pelo deputado.]]> 1950 2010-08-03 13:53:00 2010-08-03 13:53:00 open open parlamentares-deverao-publicar-justificativas-de-faltas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 1971 – O caso Ellsberg, consciência contra o estado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/1971-%e2%80%93-o-caso-ellsberg-consciencia-contra-o-estado/ Tue, 03 Aug 2010 14:23:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3557 3557 2010-08-03 11:23:15 2010-08-03 14:23:15 open open 1971-%e2%80%93-o-caso-ellsberg-consciencia-contra-o-estado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A sombra de Pinochet http://sul21.com.br/jornal/2010/08/03/a-sombra-de-pinochet/ Tue, 03 Aug 2010 14:24:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3559 Maurício Santoro Uma aluna que é amiga do político chileno Heraldo Muñoz me deu de presente seu excelente livro: “A Sombra do Ditador: memórias políticas do Chile sob Pinochet”. É uma mistura de análise e autobiografia que cobre do golpe militar contra Salvador Allende até a morte do general Augusto Pinochet, em 2006. Quando Allende foi eleito presidente, em 1970, Muñoz já era um ativo membro do Partido Socialista, o mesmo do chefe de Estado. Em seu governo, exerceu o cargo de chefe de um sistema de lojas populares e recebeu (precário) treinamento para o caso da eclosão de uma guerra civil. O que veio foi um golpe militar clássico, mas inusitado para os padrões chilenos, onde as Forças Armadas se orgulhavam do respeito à lei e à democracia. Pinochet era o típico oficial de carreira do Exército – um burocrata, não um fanático, e sua carreira havia sido conduzida de forma metódica, mas sem brilho. Ele se destacava pelo respeito e cordialidade aos superiores, inclusive por políticos de esquerda, como Allende e os prisioneiros comunistas que vigiou quando capitão, numa prisão no norte do Chile. Para Muñoz, Pinochet havia amargado uma vida de ressentimento e frustrações, que explodiram na forma de crueldade e fome de poder, quando se viu alçado à presidência. A análise da ditadura no livro segue três eixos: o relato das principais atrocidades e massacres cometidos pelo regime (as execuções no Estádio Nacional, a Caravana da Morte, a Operação Condor, o assassinato de dissidentes nos EUA e na Argentina); as disputas pelo poder entre a cúpula das Forças Armadas e a guinada na política econômica, com a adoção do programa liberal dos “Chicago Boys”, e suas mudanças em momentos como a crise de 1982. O mais interessante do livro é o relato autobiográfico de Muñoz sobre sua participação na formação da coalizão internacional contra a ditadura, focada na defesa dos direitos humanos no Chile. Durante o regime de Pinochet, o autor alternou temporadas no país, trabalhando como professor universitário, e períodos nos Estados Unidos, como doutorando e pesquisador. Era um jogo arriscado e ele escapou por pouco, muito pouco, de ser preso. Muñoz foi uma figura importante na reforma do Partido Socialista, trabalhando junto com Ricardo Lagos para a construção da Concertación, a aliança de centro-esquerda que governou o Chile de 1990 até o início deste ano. Os capítulos sobre o retorno da democracia ao Chile são marcados pela presença de Pinochet no poder – ele continuou a comandar o Exército por muitos anos, e depois se tornou senador vitalício – e pela longa série de processos judiciais que começaram com a prisão do ex-ditador na Inglaterra, em 1998, por ordem de um juiz espanhol. Pinochet conseguiu voltar ao Chile, mas nunca mais teve paz. As investigações por violações de direitos humanos foram aumentadas pelas ações sobre corrupção – frutos, ironicamente, das leis anti-terrorismo nos EUA, que apertaram o cerco às fraudes financeiras. Pinochet morreu sem ter sido condenado pelos tribunais. Mas algo do legado das investigações permaneceu. O recém-empossado presidente Sebastián Piñeira recusou a proposta da Igreja Católica em anistiar militares que cometeram violações de direitos humanos na ditadura.]]> 3559 2010-08-03 11:24:02 2010-08-03 14:24:02 open open a-sombra-de-pinochet publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/simch-12/ Wed, 04 Aug 2010 09:00:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4753 ]]> 4753 2010-08-04 06:00:01 2010-08-04 09:00:01 open open simch-12 publish 0 0 post 0 _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock Plínio de Arruda http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/plinio-de-arruda/ Wed, 04 Aug 2010 09:00:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4014 "Nós estamos na oposição feroz" Rachel Duarte Na recente visita ao Rio Grande do Sul, o candidato à presidência da República Plínio de Arruda Sampaio (PSol) conversou com o Sul21. Ele recebeu a equipe no hotel  em que ficou durante a última semana de julho. Obediente com a principal refeição do dia, ele concedeu a entrevista enquanto tomava o café da manhã. Entre frutas, pãezinhos e café preto, o socialista criticou a mudança da esquerda no Brasil e o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos 80 anos, sendo 60 de vida política, ele utilizará como principal arma de campanha a Internet. Não fugiu de temas polêmicos, como homossexualidade, religião e aborto.  Plínio aproveitou também para dar um pitaco no governo gaúcho e criticou Yeda Crusius (PSDB). - O que o senhor achou de Porto Alegre? Muito diferente da que o senhor já viu em outras oportunidades? Como candidato, já esteve outras vezes por aqui? Eu vim várias vezes já. Estou vindo com certa frequência.  Gosto muito desta cidade, acho ela gostosa, bonita. Desta vez eu fui até Rio Grande, de carro, e achei muito vazio entre uma cidade e outra. É um latifúndio. O Rio Grande do Sul tem o maior número de terras não tituladas corretamente. A explicação é que essa terra, dos índios guaranis, foi tomada pela burguesia agrária. Eles entraram à vontade por aqui. - O senhor foi autor do projeto de reforma agrária dos presidentes João Goulart e Luiz Inácio Lula da Silva. Qual a explicação para o governo Lula não ter feito a reforma, já que existia uma grande expectativa que isso ocorresse? Eu fui para Câmara Federal e lá fui relator do projeto de Reforma Agrária do presidente João Goulart. Os militares não aceitaram e fui cassado na primeira lista. Fiquei no exílio 20 anos, e trabalhando na Reforma Agrária. Então, mesmo não atuando politicamente, diretamente eu me dediquei à mesma causa, a da igualdade social. Ajudei a fundar o Partido dos Trabalhadores.  Fui autor do primeiro rascunho do estatuto do partido. Mas daí o PT tomou uma direção inaceitável. Deixou de ser um partido socialista para ser um partido do establishment. Então eu fui obrigado a me retirar do partido. Não ter ocorrido a reforma agrária é a demonstração cabal de que o governo Lula está entregue ao imperialismo, ao Fundo Monetário Nacional (FMI). O grande motivo pelo qual não foi feita a Reforma Agrária foi que o custo dela ultrapassava a meta fixada pelo FMI. Ultrapassaria o famoso superávit primário. Então, simplesmente a Fazenda vetou e o Lula não teve coragem de surpreender. É dramático isso. O presidente do Brasil atua em função de uma diretriz externa absurda, contrária aos interesses do país. - O senhor não reconhece avanços no Brasil nestes oito anos de mandato do presidente Lula? Eu não acho que houve avanço. O que houve foi um tremendo retrocesso. O que a grande maioria das pessoas não percebe, que é este retrocesso, nós vamos mostrar na campanha. As pessoas estão aparentemente contentes porque não há inflação. Elas tem emprego e uma possibilidade de crédito muito grande, que permite acesso ao chamado consumo de massa (o consumo da classe média, de comprar eletrodomésticos). Há um bloqueio na cabeça das pessoas, que vem desde os anos 90, e hoje o povo prefere não ter mais esperança. Então, isso tudo já é suficiente. O povo já acha bom. Nossa campanha vai mostrar o outro lado, o que está por baixo disso. -  Há pesquisas que indicam o aumento efetivo na geração de empregos formais, do número de pessoas que saíram da linha da miséria e o bom momento da economia. Mas nós vamos lembrar as pessoas que enquanto elas levam uma geladeira para casa, que é bom, o filho dela está em uma escola com ensino precário. Se ela não tem plano de saúde bom, ela leve meses para conseguir consulta e anos para conseguir uma cirurgia. A violência atingiu graus inaceitáveis.  Nós vamos mostrar que além deste aspecto positivo da realidade, tem este outro aspecto. E este outro lado é catastrófico. O Lula tem essa votação de aprovação, mas ele não se arrisca a um projeto que a burguesia vete, porque ele não tem coragem. Ele sabe que, numa situação de confronto, não terá o apoio do povo. - O governo Lula fez jus à história do PT? O Lula declarou por escrito que iria seguir o programa do governo Fernando Henrique Cardoso. Este programa é neoliberal, claramente de direita. E não foi só isso. Mas eu assinalo que eu não sai do PT por causa do Mensalão, eu sai antes.  Eu sai por causa do desvio do PT para direita. - O presidente já adotou o discurso de despedida. Qual a sua opinião sobre o que ele irá fazer depois de terminar o mandato? O Lula vai fazer o que ele sempre fez: política. Como? Não sei. Mas ele encontrará uma forma, porque ele é habilíssimo. Ele encontrará uma forma de permanecer no noticiário. Não será muito cômoda a posição da Dilma, se ela vencer, pois onde ela for haverá o fantasma do Lula. E ela foi escolhida como candidata à presidência exatamente porque o Lula não queria nenhum presidente depois dele com condições efetivas de ter poder, ter prestígio. Porque ele quer voltar. - Tanto o senhor quanto a candidata Marina da Silva (PV) eram do PT e são candidatos de oposição à continuidade do governo atual. Qual a diferença entre o senhor e a candidata do PV? Na verdade, a Marina não deixou o PT por uma opção socialista. Ela deixou o PT porque eleitoralmente era melhor para ela. Mas recentemente ela declarou que apoiará a política econômica do presidente Lula. Ora, a política econômica do presidente Lula é a continuação da política do FHC e é uma política de direita. E por isso é que eu fui para o PSol e sou candidato a presidente para fazer a mesma luta: a luta pela igualdade social. - Há quem diga que a esquerda mudou, mas que essencialmente continua socialista. Isso é fruto das derrotas sofridas pelo socialismo. As pessoas que não têm uma convicção muito forte começam a achar pretexto para tirar o que é fundamental do socialismo, que é a força. A sua capacidade de negar a desigualdade social e a sua capacidade de afirmar uma coisa importantíssima da vida: a utopia. O homem não pode viver sem utopia. A utopia da igualdade move a justiça, a liberdade. Essas são racionalizações da deserção. - Existe uma polarização entre a candidata Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) nestas eleições? Qual a expectativa do PSol? Todo candidato, por menos probabilidade que tenha, tem que organizar a campanha dele para ganhar a eleição. Mas uma candidatura de esquerda não tem especificamente objetivos eleitorais. Ela tem o objetivo de conscientizar a população. De modo que, não havendo vitória, se tiver havido a conscientização de, pelo menos uma parcela da sociedade, ela é uma candidatura vencedora. Indiscutivelmente, vencedora. Nós persistiremos, e vamos trabalhar assim. Num segundo turno, é difícil de dizer, porque a campanha começa de uma forma, mas com a correlação de forças ela não permanece igual, ela muda no decorrer da campanha. Então só na hora que nós tivermos uma condição concreta é que nós vamos poder optar. - A candidata Marina Silva (PV) é favorecida, já que ela se coloca como terceira via? Eu acho que a Marina é uma candidata que, objetivamente, surgiu para tirar votos do Lula e com isso agradar o Serra. A atitude dela foi muito decepcionante. Primeiro que ela demorou muito para pedir demissão. E depois, na hora em que ela tem condições de ir para um partido de esquerda, se ela era de esquerda, teria que ser algo consequente. Não, ela vai para um partido duvidoso. - O PSol rouba votos de quem? Nós roubamos votos dos dois, porque nós atacamos o Estado e não o governo. Nós queremos confrontar o Estado. O governo Lula ou o governo Serra, para nós, são irrelevantes, porque nós estamos na oposição feroz. Porque são governos que consolidam um traço secular do nosso país que é a segregação social e a dependência econômica. - O senhor já declarou que num segundo turno entre Serra e Dilma anularia o voto. Essa posição se mantém? Se a eleição fosse hoje eu proporia ao partido a anulação do voto. Nós não vamos com o nosso voto legitimar uma farsa. O que nós consideramos uma farsa. Não há nenhuma diferença objetiva, concreta entre os dois candidatos. Tanto que o discurso deles é de ataque um contra o outro. Porque eles não querem de fato expor os seus programas, pois eles são iguais. - Como está organizada a sua campanha? Nós vamos aproveitar e usar muito a Internet e o twitter, porque eles são baratos e imediatos. A reação não é intermediada, é direta com os eleitores. Isto será um instrumento utilizado exaustivamente para conhecer o nosso eleitor. - O seu twitter é bem utilizado. Há interatividade entre candidato e eleitor. É o senhor mesmo que escreve? Eu priorizo responder. E se eu não escrevo,  peço para um dos meus assessores escrever o que eu estou ditando. Quando eu estou impossibilitado de escrever, a minha assessora de imprensa tuíta para mim, mas coloca o nome dela. - Como o senhor vê a flexibilidade do Tribunal Superior Eleitoral, que  permite a não  participação dos candidatos de partidos com representatividade na Câmara Federal em debates televisivos? Eu acho isso um absurdo. Acho que o candidato do PSTU, por exemplo, tem todo o direito de ir ao debate. É uma candidatura real, efetiva. Pode não ter representatividade no legislativo, mas representa uma parcela da população. E o debate democrático é onde todas as parcelas da população apresentam suas propostas. Essa é uma das razões pelas quais a eleição acaba virando uma farsa. Eu estou numa guerra tremenda para poder participar do debate. Até agora a rede Globo não deixou claro se irá me levar para o debate. Estou com o argumento judicial prontinho. Se a emissora não se decidir logo, nós vamos entrar com representação. - O candidato a governador aqui no Estado pelo seu partido, o Pedro Ruas (PSol), sofre a mesma dificuldade. Há ainda um agravante: a governadora Yeda Crusius (PSDB) declarou que não irá a debates dos quais ele participe. Eu costumo chamar a governadora aqui de “Cruz Crésios”. Porque a sua administração é um horror. Me surpreendeu ela querer buscar a reeleição. Eu imaginei que ela estivesse com o seu prestígio todo abalado. Mas não, ela parece ter um certo percentual. Isso é reflexo da força da publicidade. Tem bilhões para gastar em marketing e o povo desinteressado pela política resulta nisso. E esse é um ponto a ser levantado pelo meu partido na campanha. - Qual o seu plano de governo? Nós queremos derrubar o muro que separa os brasileiros. Esse muro é representado, primeiro, pela desigualdade econômica brutal. Depois, pela desigualdade étnica. Depois a desigualdade com aqueles que tem uma atitude sexual divergente daquela que foi imposta pelo moralismo burguês e hipócrita. A nossa campanha é orientada para combater isso. E vai seguir uns pontos fundamentais para fazer isso. Desconcentrar renda: Nós temos uma reforma agrária real. Toda a propriedade acima de mil hectares será desapropriada para efeito de distribuição da riqueza. Redução da jornada de trabalho: permitir o pleno emprego. Mas esta proposta segue uma motivação ideológica, porque o ser humano não é burro de carga do capitalismo. Esta contribuição que ele dá para a sociedade trabalhando tem que ter um limite justo, para dar direito ao estudo, lazer. Educação: estamos com um projeto para uso do dinheiro público exclusivamente nas escolas públicas. Saúde: estamos propondo a socialização da saúde, tal como na Inglaterra. A saúde não é produto comercial. Segurança: pensamos que é necessário um somatório de investimentos em emprego, saúde e educação. Não basta só armamento policial. Mas também há necessidade de combater o crime já organizado. Mas sem guerra de Estado. A ideia é qualificar os policiais. Depois, envolver a comunidade no problema da segurança, com a criação de conselhos comunitários. - Então, na área da segurança, a proposta é dar continuidade à política do governo federal? O modelo de segurança do governo Lula se baseia  na repressão qualificada e nas ações de cidadania. Olha, eu não conhecia essa política. Mas se é assim, então é. Neste ponto temos uma coincidência. - A sua origem é o movimento religioso. Qual o peso que a religião tem sobre a política partidária? Eu fui da JUC. Era um movimento dos cristãos de esquerda. Já era um movimento com uma conotação política. Mas era uma atuação mais no sentido social, religioso, sem propriamente uma definição partidária. Em geral, a religião tem peso na política partidária. Há dois tipos de religiosos: o tradicional, que provavelmente terá resistência a minha candidatura, pois as minhas plataformas são fortes e profundamente ortodoxas.  Consultei vários teólogos, vários moralistas sobre as questões polêmicas como,o aborto, o casamento homossexual. E não há nenhuma incompatibilidade entre estas posições e a fé cristã. Não há. E nós vamos enfrentar isso. Então, possivelmente esta parte mais tradicional da Igreja não estará conosco. Mas a outra parte, que tem uma religião mais autêntica, mais solidária, com princípios de amizade e comprometimento com o social, esta vai votar em mim. - O senhor terá disposição para governar, caso seja eleito presidente da República? Na reeleição, posso ter problema de resistência física. Mas, para considerarmos a hipótese de uma vitória nossa, o Brasil teria, necessariamente, que ter mudado muito. A massa teria que ter tomado consciência do seu papel, ter se tornado protagonista. Então, seria perfeitamente viável governar democraticamente com este público, porque existiria uma posição muito forte do povo sobre o Congresso, que influencia diretamente na gestão do país. E com esta sociedade seria possível que o Congresso cumprisse com o seu dever constitucional, que é responder à opinião pública e não legislar por conta própria.]]> 4014 2010-08-04 06:00:55 2010-08-04 09:00:55 open open plinio-de-arruda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 387 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 14:08:58 2010-08-24 17:08:58 1 0 0 Com a presença de candidatos, seminário discute internet e inclusão social http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/com-a-presenca-de-candidatos-seminario-discute-internet-e-inclusao-social/ Wed, 04 Aug 2010 14:02:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1957 Milton Ribeiro Hoje pela manhã, o seminário Internet para Todos recebeu, no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, os três pricipais candidatos ao Governo estadual. A iniciativa partiu do presidente da subcomissão de mesmo nome, o deputado Mano Changes (PP). “A qualificação dos palestrantes é a garantia de que o seminário será um marco na construção de um caminho para a utilização da internet como instrumento de inclusão social”, afirmou. O deputado é autor do Projeto de Lei 288/2009, que prevê a instalação de pontos de acesso sem fio (wireless) à internet em todos os municípios do estado. Logo após abertura do seminário, a palavra foi passada ao candidato Tarso Genro, o qual explicou os pontos de sua plataforma de governo relativos à disseminação da Internet no estado. Tarso citou várias de suas realizações no Ministério da Educação que utilizam a Internet como suporte – o EAD (Ensino à Distância), o programa Um Computador por Aluno – e garantiu que uma de suas propostas é a banda larga para todo o estado. Em sua curta explanação que, se todos tiverem vontades política, tal objetivo será alcançado facilmente em seu governo. José Fogaça citou que seu governo vê a internet como uma necessidade primordialmente educacional. Também pôs ênfase na melhoria de processos tanto internos como para a população, citando a automação dos postos de saúde. A governadora Yeda Crusius começou lembrando sua leitura do livro Geração Y, o qual trata da nova geração, muito ansiosa e que gosta da troca de informações rápidas. Garantiu que o estado tem tudo pronto para implantar a banda larga, pois o arcabouço está pronto. Ao final de seu discurso, pediu votos à plateia.]]> 1957 2010-08-04 14:02:34 2010-08-04 14:02:34 open open com-a-presenca-de-candidatos-seminario-discute-internet-e-inclusao-social publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 388 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 14:03:29 2010-08-12 14:03:29 1 0 0 TRE gaúcho indeferiu candidatura da deputada Maria do Rosário, do PT http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/tre-gaucho-indeferiu-candidatura-da-deputada-maria-do-rosario-do-pt/ Wed, 04 Aug 2010 14:05:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1963 Milton Ribeiro O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul indeferiu na tarde desta terça-feira a candidatura à deputada federal de Maria do Rosário, do PT. O motivo é uma pendência com a quitação eleitoral da campanha da candidata à prefeitura de Porto Alegre, em 2008. A deputada, que emitiu Nota Pública, admite a pendência. A dívida da campanha de Maria do Rosário à prefeitura com os fornecedores seria no valor de R$ 898 mil. O PT municipal assumiu o pagamento dos valores, mas eles continuam em aberto. A decisão foi tomada por seis votos a zero. O TRE não concede registro de candidatura para quem não tem as contas de campanhas anteriores inteiramente quitadas. Nas eleições deste ano, Maria do Rosário é a primeira deputada em exercício a ter o registro de candidatura indeferido pelo TRE. Segundo a advogada do Partidos dos Trabalhadores, Maritânia Dall'Agnol, um recurso será impetrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral para tentar reverter a decisão. - Não se trata de uma condenação de abuso de poder. Restaram dívidas de 2008, dívidas de campanha, assumidas pelo PT no diretório municipal de Porto Alegre e o partido vem quitando essa dívida. Por conta dessas dívidas é que houve essa decisão - disse a advogada. Com informações do Correio do Povo]]> 1963 2010-08-04 14:05:59 2010-08-04 14:05:59 open open tre-gaucho-indeferiu-candidatura-da-deputada-maria-do-rosario-do-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 389 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 14:06:29 2010-08-12 14:06:29 1 0 0 Resposta do PT a Índio está no site do PSDB http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/resposta-do-pt-a-indio-esta-no-site-do-psdb/ Wed, 04 Aug 2010 14:12:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1969 Nubia Silveira A resposta do PT às acusações de Índio da Costa (DEM), candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB), foi publicada hoje (3) no site "Mobiliza PSDB".  O TSE rejeitou, na noite de ontem (2), o recurso dos tucanos contra o direito de resposta concedido pelo Tribunal, em  julho. Em um vídeo de dois minutos é lido um texto em que é rebatida a afirmação de Índio de que "todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso”. O PT afirma que “condena o terrorismo e rejeita a violência política contra qualquer cidadão, no Brasil ou fora do País”. Também ressalta o trabalho contra o narcotráfico, feito pelas administrações petistas, “especialmente na Presidência da República”. A resposta ficará, conforme determinação do TSE, no ar por dez dias e visível, na primeira página do site. Para o ministro Henrique Neves, relator do caso, a relação feita por Índio entre o PT e o narcotráfico é "por si só suficiente para caracterizar ofensa passível de direito de resposta". A decisão do Tribunal, formado por sete ministros, foi unânime. Com informações de O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo ]]> 1969 2010-08-04 14:12:31 2010-08-04 14:12:31 open open resposta-do-pt-a-indio-esta-no-site-do-psdb publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 390 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 14:12:57 2010-08-12 14:12:57 1 0 0 Réplicas de edifícios feitas com milhares de peças de Lego http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/replicas-de-edificios-feitas-com-milhares-de-pecas-de-lego/ Wed, 04 Aug 2010 14:15:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1973 Núbia Silveira Quem se prepara para viajar aos Estados Unidos pode colocar no roteiro uma visita à exposição do arquiteto norte-americano Adam Reed Tucker, no National Building Museum, de Washington. Tucker exibe 15 réplicas de edifícios famosos em todo o mundo, feitas com peças de Lego, pequenas peças de plástico, multicoloridas. A exposição pode ser visitada até setembro de 2011. Tucker exibe réplicas de construções como o Empire State, em Nova York, a Casa Branca, em Washington, e a torre Burj Khalifa, em Dubai. A porta-voz do Museu, Tara Miller, disse que a familiaridade das pessoas com as peças Lego torna possível aproximar a arquitetura do público. Tucker, natural de Chicago, decidiu juntar a sua carreira de arquiteto à sua paixão pelo Lego. Nos últimos meses, dedicou centenas de horas ao desenho e composição das obras. Uma das primeiras peças que podem ser vistas é a réplica das torres gêmeas do World Trade Center, destruídas nos ataques de 11 de setembro de 2001. Para construir a réplica das torres, que tinham 110 andares cada uma, foram necessárias 12 horas de desenho, 60 de construção e 14.250 peças de Lego. Para reproduzir os 1.250 metros e 102 andares do Empire State, foram necessárias 100 horas e 12.250 peças. Mas, o recorde fica com a réplica do edifício saudita Burj Khalifa, com 6,5 metros de altura: 450 mil peças. Uma das áreas mais visitadas da exposição é a dos jogos, onde os visitantes de todas as idades podem montar suas próprias construções com as peças Lego. Para isso, contam com um mapa gigante de uma cidade e centenas de peças coloridas. "Este processo nos permite ir além da exposição e fazer as pessoas pensarem sobre o tipo de estruturas que estão criando na cidade imaginária e como integrar umas às outras", afirmou a porta-voz do Museu. Com informações do ABC (Espanha)]]> 1973 2010-08-04 14:15:48 2010-08-04 14:15:48 open open replicas-de-edificios-feitas-com-milhares-de-pecas-de-lego publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula diz na Argentina que oposição perderá a eleição http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/lula-diz-na-argentina-que-oposicao-perdera-a-eleicao/ Wed, 04 Aug 2010 14:20:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1976 Núbia Silveira Terminou hoje (3), à tarde, a 39ª Cúpula do Mercosul, realizada em San Juan, na Argentina. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a disputa presidencial no Brasil e afirmou que a oposição perderá. Ele revelou, também, que acha "meio triste" deixar a presidência, o que deve fazer "para contemplar a oposição". Lula explicou que "para quem está no governo, oito anos não são nada. E, para quem está na oposição, oito anos é uma eternidade. Então, tenho que sair para contemplar a oposição que quer se candidatar, apesar de que eles vão perder." Sem citar o nome do candidato tucano à presidência, o presidente criticou as declarações de Serra, que considera o Mercosul um entrave para o Brasil: "Lá no meu país tem gente falando contra o Mercosul, lá no meu país tem gente achando que não vale a pena a gente manter relações privilegiadas com a Bolívia, com o Uruguai, com o Paraguai, são todos países ´pequeninicos`", afirmou. Túnel Os presidentes do Brasil, da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e do Chile, Sebastián Piñera, se reuniram, nesta terça, para debater o projeto de construção de um túnel, que passará por baixo da Cordilheira dos Andes, ligando a província argentina de San Juan à região chilena de Coquimbo. O projeto de cerca de US$ 800 milhões será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). Para Cristina Kirchner, a obra tem "muita viabilidade". TEC eliminada Lua qualificou de feito extraordinário a decisão da 39ª Cúpula do Mercosul de eliminar a cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC), no bloco que reúne Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. Este tema sempre que levantado provocou polêmica entre os países. A partir de agora, o país do Mercosul que comprar um produto de fora do bloco não pagará mais uma taxa de importação nem a segurança tarifa que era cobrada para que o produto circulasse no Mercosul. O presidente brasileiro alerta que, agora, a prioridade é firmar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, uma responsabilidade que será sua, pois assumiu a presidência do bloco em substituição a Cristina Kirchner. Lula vai liderar o grupo por seis meses e prometeu buscar o apoio do seu colega francês, Nicolas Sarkozy, "porque a França tem sido um dos países que mais tem feito oposição à conclusão do acordo". Ele pretende fechar o acordo até dezembro, quando se realizará, em Foz do Iguaçu, no Brasil, a 40ª Cúpula do Mercosul. Com informações do portal Terra, da Agência Brasil e da argentina Agência Telam]]> 1976 2010-08-04 14:20:35 2010-08-04 14:20:35 open open lula-diz-na-argentina-que-oposicao-perdera-a-eleicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Entidades apresentam moção pedindo inclusão de catadores no Programa de Coleta Seletiva de POA http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/entidades-apresentam-mocao-pedindo-inclusao-de-catadores-no-programa-de-coleta-seletiva-de-poa/ Wed, 04 Aug 2010 14:23:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1980 Por Katia Marko Uma moção com assinatura de cerca de 200 apoiadores será apresentada à Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (4), a partir das 14h. Dentre as pautas propostas, destaca-se a necessidade, com urgência, de incluir os catadores de resíduos da cidade no Programa de Coleta Seletiva do Município de Porto Alegre. Após quatro semanas de mobilização, a proposta conta com o apoio de associações, empresas, ONGs, sindicatos, igrejas, professores, etc. Entre as entidades estão a CUT/RS, o Semapi e o Instituto Biofilia. O objetivo do projeto é a inclusão profissional desses trabalhadores e trabalhadoras informais ao Programa de Coleta Seletiva da cidade para que tenham condições de continuar a realizar esse serviço de maneira qualificada. Hoje, grande maioria dos catadores alugam seus carrinhos a um custo mensal que pode chegar até R$ 90,00. Esta inclusão deverá proporcionar aos catadores garantias como: padronização do carrinho usando tração mecânica (triciclo), fornecimento de uniformes e EPIs e definição de horários e rotas. Toda a gestão do sistema, bem como dos triciclos, como a montagem deles, deve ser coordenada por uma entidade sem fins lucrativos, até a constituição de uma organização social que garanta a sustentabilidade do projeto e dos catadores, como uma cooperativa ou associações. A urgência do projeto se deve à aprovação da Lei das Carroças Nº 10.531/2008, que não pretende apenas extinguir o uso da tração animal, mas também estabelece o fim dos veículos de tração humana, as carrocinhas dos catadores. A referida lei deveria ser aplicada gradativamente até 2016, mas recentemente foi anunciado a antecipação deste prazo para 2014, sendo antecipada devido à Copa do Mundo. Os catadores coletam gratuitamente uma quantidade considerável de resíduos sólidos da cidade de Porto Alegre e essa coleta gera para eles e suas famílias a única renda que garante suas necessidades básicas. Esse serviço colabora para a redução de lixo depositado nos aterros sanitários. Estima-se, oficialmente, que existem cerca de 7 mil catadores na cidade. Porto Alegre produz diariamente 1.4 tonelada de lixo e somente 100 toneladas são coletadas pela coleta seletiva oficial. “A responsabilidade compartilhada expressa na Lei dos Resíduos Sólidos pode impulsionar um sistema mais amplo e coeso de gestão do lixo. Mas isso, certamente passa pela educação na separação residencial, comprometimento empresarial, empenho do comércio, e acima de tudo, vontade política. Não será com medidas que tem como objetivo obscuro esterilizar a cidade que vamos garantir a sanidade urbana e a inclusão social”, salientou o Secretário Executivo do Instituto Biofilia, Felipe Amaral.]]> 1980 2010-08-04 14:23:04 2010-08-04 14:23:04 open open entidades-apresentam-mocao-pedindo-inclusao-de-catadores-no-programa-de-coleta-seletiva-de-poa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A ladainha das reformas liberais http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/a-ladainha-das-reformas-liberais/ Wed, 04 Aug 2010 14:25:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3561 Por Paulo Daniel (*) Em recente artigo em site do The Wall Street Journal assinado por Joe Ortiz e Alessandro Passetti com o seguinte título: “Mais lento, o samba do Brasil ameaça o carnaval bancário”, diz o título, em tradução livre. Afirma que o país necessita realizar a reforma fiscal, corte de gastos do setor público, reduzir os salários e as pensões, aumentar a poupança etc. Além do que, o artigo trata do risco da desaceleração da economia brasileira, bem como a redução da inversão dos investimentos estrangeiros diretos, podendo deixar o país em situação bastante vulnerável, por isso a necessidade de reformas. O artigo só deixou de citar que as famosas reformas preconizadas já foram feitas na década de 90,iniciando-se com Collor e concluindo com FHC. Com tais reformas, só foi possível adquirir estabilidade monetária e financeira, baixo crescimento econômico, redução de empregos e da renda. O Brasil enfrentou e está enfrentando melhor a crise financeira mundial por uma razão muito simples, aumentou o poder do Estado no processo de regulação e indução da economia brasileira. É fato que antes da crise internacional o país também crescia, principalmente por conta da liquidez internacional e o aumento das exportações à Ásia, em particular à China, mas isso ainda não explica o crescimento, ampliou-se o investimento do Estado, passando de míseros 2,2% do PIB em 2003, para em 2009 chegar a 4,5% do PIB. Nesse sentido, é importante salientar que a presença e a participação do Estado no processo econômico com políticas indutoras de investimentos e geradoras de emprego e renda, combinadas com políticas de conteúdo redistributivo, nada mais é, do que a salvação do capitalismo e não o início do socialismo como alguns querem e, infelizmente, preferem deturpar. Leia o artigo no site The Source, do Wall Street Journal (em inglês) (*) Economista e Mestre em Economia Política]]> 3561 2010-08-04 11:25:06 2010-08-04 14:25:06 open open a-ladainha-das-reformas-liberais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A estratégia dos principais candidatos gaúchos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/a-estrategia-dos-principais-candidatos-gauchos/ Wed, 04 Aug 2010 14:25:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3563 Por Paulo Cezar da Rosa (*) Nas eleições do Rio Grande do Sul, os candidatos já organizaram as forças, estabeleceram as alianças, as estratégias e as consignas. Agora se trata de ir à guerra. Mas é aos poucos que os três principais candidatos vêm revelando os instrumentos com os quais pretendem conquistar o voto dos gaúchos. Uma das principais decisões numa campanha é sempre o slogan. Luis Carlos Iasbeck, em seu livro “A arte dos Slogans” explica que esta peça publicitária não é uma frase bonita, é uma síntese de uma estratégia. Com origem na expressão escocesa “sluagh-ghairm”, que significa “grito de guerra de um clã”, aplicados à política, os slogans revelam a alma das candidaturas. Na eleição gaúcha, o grito de guerra dos principais candidatos são os seguintes: -       Rio Grande do Sul, do Brasil, do Mundo. Tarso Governador. -       A mudança se faz com todas as forças. Fogaça Governador. -       O Rio Grande no caminho certo. Yeda Governadora. As pesquisas tem indicado que Tarso lidera a disputa gaúcha, seguido por Fogaça e tendo Yeda em terceiro. Os institutos apresentam variações, mas todos estão de acordo quanto às posições. Também é corrente a avaliação de que a governadora tem enormes obstáculos para superar. O mais provável, hoje, seria um segundo turno entre Tarso e Fogaça. Caminho A estratégia de Yeda é clara. Seu slogan “O Rio Grande no caminho certo” busca afirmar o seu governo. Mal avaliado, cercado de denúncias e desconfianças, o governo da tucana colocou-se antagônico ao governo federal desde o primeiro dia.  A governadora é economista e talvez fizesse a aposta que Lula seria devastado pela crise econômica. Assim, a receita tucana sairia vitoriosa no final. Embalada por essa política, Yeda atolou o pé no neoliberalismo. A história mostrou que aconteceu tudo ao contrário. Hoje, Yeda busca reposicionar-se no cenário. Não restou-lhe outro caminho senão afirmar o que fez. É uma tarefa inglória. Todavia, Yeda não pode ser subestimada. É provável que as pesquisas não estejam detectando todo o seu potencial. Nos momentos em que alguém está sob fogo cerrado, o eleitor tende a esconder sua intenção de voto. Do Mundo Tarso Genro foi o primeiro a entrar em campanha. Conseguiu com êxito unificar o PT e refazer uma aliança com o PSB e o PCdoB. Sua estratégia de campanha vem apresentando muitas virtudes. Elas o colocaram a frente nas pesquisas e permitiram romper seu isolamento na cena gaúcha. Seu slogan Rio Grande do Sul, do Brasil, do Mundo é uma tentativa de dizer que o Estado gaúcho precisa se reconectar com o país e o mundo. Precisa superar o isolamento. É possível que o slogan e marca venham a ganhar um sentido mais claro quando iniciar a propaganda de rádio e TV. Até agora, a síntese encontrada para o posicionamento de Tarso está parecendo uma solução publicitária pouco feliz. Talvez não prejudique a campanha, mas também é pouco provável que auxilie. Mudança Já nas hostes do PMDB, tudo parece estar acontecendo ao contrário. Enquanto Tarso acumula pontos de vantagem, Fogaça amarga com diversos problemas. Além da paralisia das bases  e questionamentos frequentes a sua coordenação de campanha, o peemedebista  segura uma batata quente com origem no partido aliado, o PDT. O ex-governador Alceu Collares resolveu apoiar a candidatura de Tarso Genro com todas as forças. Collares argumenta que Fogaça havia prometido apoiar Dilma e descumpriu a promessa. Com isso, o ex-governador sentiu-se liberado para apoiar o petista. Neste mar de dificuldades, a solução apresentada pela campanha de Fogaça, no que diz respeito ao slogan, é muito boa. “A mudança se faz com todas as forças” posiciona o candidato como alguém que pretende atuar no terreno da mudança com vigor e com todas as forças, ou seja, com todos os setores da sociedade gaúcha. Num quadro em que a campanha nacional é uma disputa entre continuidade e mudança – Para o Brasil seguir mudando, diz o slogan de Dilma – , o fato de Fogaça pegar a bandeira da mudança em suas mãos pode lhe trazer vantagens estratégicas diante de seu principal oponente. Como Yeda está mal, o “mercado eleitoral ” gaúcho está amplamente favorável à mensagem da mudança. Cerca de 80% dos eleitores quer mudar. Na prática, a disputa em 03 de outubro é sobre qual o conteúdo da mudança e quem é mais capaz de conduzi-la. Tarso quer o Rio Grande no rumo do Brasil e do Mundo. Fogaça quer a mudança com todas as forças. A peleia é essa! (*) Jornalista e publicitário]]> 3563 2010-08-04 11:25:48 2010-08-04 14:25:48 open open a-estrategia-dos-principais-candidatos-gauchos publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock E o time da gripe suína está na final http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/e-o-time-da-gripe-suina-esta-na-final/ Wed, 04 Aug 2010 14:28:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1986 Milton Ribeiro São Paulo e Inter têm uma boa e uma má notícia. A boa é que a classificação para a final da Libertadores dá támbém uma vaga no Campeonato Mundial Interclubes de FIFA em Abu Dhabi. A má é que só um deles vai. Se ainda faltava uma pimentinha ao tempero do jogo de quinta-feira, esta chegou. O motivo da vaga é simples. A FIFA prevê uma vaga no Mundial para a Conmebol (Confedereção Sul-americana) e outra para a Concacaf (da América Central, de onde vem o Chivas Guadalajara). O Chivas, eliminado no ano passado através de um canetaço administrativo causado pela epidemia de gripe suína, despachou La U por 2 x 0 em pleno Nacional de Santiago, ignorando as expectativas e a numerosa torcida chilena. Jogando melhor e marcando um gol em cada tempo, os mexicanos só tiveram dificuldades no início do jogo. Depois, foram superiores por todo o tempo, recebendo o merecido prêmio da classificação. O Chivas é segundo clube mexicano a chegar a uma final de Libertadores. O primeiro foi o Cruz Azul que, em 2001, foi derrotado pelo Boca nos pênaltis. Os gols do Chivas foram de Báez e Mejía.]]> 1986 2010-08-04 14:28:27 2010-08-04 14:28:27 open open e-o-time-da-gripe-suina-esta-na-final publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Fogaça diz que pretende criar o Gabinete do Cooperativismo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/04/fogaca-diz-que-pretende-criar-o-gabinete-do-cooperativismo/ Wed, 04 Aug 2010 15:00:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2026 Nubia Silveira José Fogaça (PMDB), candidato ao governo do Estado pela coligação Juntos pelo Rio Grande, visitou, nesta quarta-feira (4), em Teutônia, a Cooperativa de Eletrificação Rural Teutônia Ltda. (Certel) e a Cooperativa Languiru. O peemedebista revelou aos cooperativados sua intenção de criar o Gabinete do Cooperativismo, para incentivar o desenvolvimento regional, uma das principais propostas da coligação. "Sempre fui um apreciador do cooperativismo, um incansável trabalhador legislativo e um entusiasta do associativismo durante a Assembleia Nacional Constituinte",  lembrou Fogaça. O candidato afirmou, também, que, se eleito, seu governo "vai estar ao lado do associativismo", ressaltando que "o cooperativismo não está somente na área rural".   "Este é o segredo para o desenvolvimento. A Capital não é o único centro pensante nem deve ser o único irradiador de decisões. O Rio Grande do Sul não pode  caminhar no ritmo estabelecido por Porto Alegre. É preciso valorizar os diversos centros de desenvolvimento",  reforçou Fogaça, lembrando que, no Brasil,  esse sistema de produção começou no Rio Grande do Sul, com os colonos alemães. Com informações da assessoria do candidato]]> 2026 2010-08-04 15:00:37 2010-08-04 15:00:37 open open fogaca-diz-que-pretende-criar-o-gabinete-do-cooperativismo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 391 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-12 15:01:09 2010-08-12 15:01:09 1 0 0 Correndo por fora http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/correndo-por-fora/ Thu, 05 Aug 2010 09:00:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4025 Conheça as propostas dos candidatos gaúchos dos pequenos partidos ao Senado Para finalizar a série de entrevistas com os candidatos gaúchos ao Senado Federal, o Sul21 entrou em contato com o PSOL, PMN, PV, PTC e PSTU. Seis perguntas – iguais para todos – foram enviadas por e-mail, com a solicitação de que houvesse retorno até esta quarta-feira (4). Abrimos, também, a possibilidade de que os candidatos se fizessem uma pergunta que gostariam de responder. Apenas a candidata do PSOL fez uso da oferta. Berna Menezes se fez a seguinte pergunta: Qual a importância da questão ambiental no seu programa? Para ela, esta é uma questão decisiva. Finalizado o prazo às 21h40, recebemos as respostas dos candidatos Berna Menezes (PSOL), Prof. Marcos Monteiro (PV), Roberto Gross (PTC) e Vera Guasso (PSTU). Não recebemos as de José Luiz Schinaider (PMN) e as do Prof. Lucas (PSOL). Veja quem são e o que pensam estes candidatos. Milton Ribeiro Sul 21 – Em poucas palavras, descreva a sua trajetória política. Berna Menezes (PSOL) - Sou membro do Diretório Estadual do PSOL, Coordenadora Geral da Assufrgs e dirigente da Intersindical. Fui presa na ditadura militar, enquadrada na Lei de Segurança Nacional. Fui fundadora do PT e da CUT e vereadora de Porto Alegre. Atualmente dirijo o Sindicato dos Técnicos da Ufrgs, a Assufrgs. Iniciei a militância no movimento estudantil em São Paulo. No Rio de Janeiro, dirigi a juventude na conquista pelo passe livre e participei das mais diversas lutas dos metalúrgicos, educadores e bancários, por salário, direitos sociais e por democracia. Quando fui vereadora de Porto Alegre, apresentei projeto de lei sobre rádios comunitárias, que serve de referência nacional sobre o tema, e pela representação dos Trabalhadores da Carris no Conselho que dirige a empresa, e lutei contra o aumento das passagens. Mais recentemente, como dirigente da Assufrgs, ajudei a organizar a resistência ao movimento que visa privatizar os espaços da Universidade Pública, em especial na UFRGS. Participei da luta Fora Yeda, contra os transgênicos e na defesa dos trabalhadores terceirizados. Estou engajada na construção de uma nova central sindical, que parta da unificação da Intersindical e a Conlutas. O PSOL é o novo partido, que veio para revolucionar a velha política. O povo gaúcho precisa de representantes que se preocupem com as condições da população. As promessas de campanha são abandonadas, no dia seguinte, após o resultado eleitoral. Nós, do PSOL, demos provas ao construir o partido, de que o fundamental na política não são as mordomias e os privilégios que os cargos oferecem. Minha candidatura ao Senado pode qualificar o debate sobre um novo modelo econômico para nosso país e para nosso Estado. Um modelo que respeite o meio ambiente e o ser humano. Que combata a concentração de riqueza, renda e terra; o consumismo e a depredação ambiental. Uma verdadeira candidatura socialista. Como mulher, mãe e socialista, me proponho a ser uma forte representação do PSol nas eleições de 2010. Prof. Marcos Monteiro (PV) - Tenho 37 anos e sou natural de Porto Alegre. Resido em Gravataí. Sou casado, graduado e pós-graduado em História e servidor público municipal. Atuo como Historiador na Secretaria Municipal da Cultura de Cachoeirinha e Professor de História na Rede Pública Municipal de Alvorada. Formei-me ajustador e torneiro mecânico pelo SENAI, iniciando minha vida profissional com 15 anos, na Indústria Metalúrgica, onde trabalhei até os 22 anos. A militância política comecei, simultaneamente, no movimento estudantil secundarista e no movimento sindical. Cursei o ensino médio no turno da noite e estudei em faculdade paga, sem nenhum tipo de financiamento ou bolsa de estudo. Me mantive na luta estudantil universitária, integrando o Diretório Acadêmico de História - DAH e o Diretório Central do Estudantes – DCE. Ingressei no magistério em meados dos anos 90 e passei a integrar a luta sindical. Filiei-me ao Partido dos Trabalhadores e participei de todas as campanhas eleitorais, chegando a integrar, inicialmente, o Governo Olívio Dutra. Em 2000, filiei-me ao Partido Verde, convidado pelo ex-aluno e amigo Ricardo Canabarro. Coordenei a campanha do PV de Gravataí em 2004 e 2008. Na última eleição municipal, o PV de Gravataí elegeu Ricardo Canabarro como o primeiro vereador do PV na cidade. Atualmente, ocupo a presidência municipal e a secretaria estadual de assuntos parlamentares do PV. Como servidor público, participei de diversas administrações municipais na Secretaria da Cultura, da Educação e de Captação de Recursos entre outras. Tenho experiência na elaboração, execução e avaliação em projetos e programas governamentais e não-governamentais. Roberto Gross (PTC) - Iniciei minha trajetória política, por influência do saudoso Leonel Brizola. Filiei-me ao PDT em 1989, através do ex- prefeito e deputado estadual Tapir Rocha (in-memoriam). Militei na sigla por duas décadas e, por dois mandatos, exerci a função de secretário municipal. Também fui membro da Coordenadoria do Vale do Gravataí. No ano passado, ingressei no Partido Trabalhista Cristão (PTC) por entender que os ideais trabalhistas e cristãos permanecem acesos. Vera Guasso (PSTU) - Sou técnica em informática, graduanda em pedagogia na UFRGS e funcionária pública federal no Serpro há 26 anos. Comecei minha militância política no movimento estudantil, na década de 80, quando participei da luta contra a ditadura militar e pelas diretas já. Fui umas das coordenadoras da campanha pelo fora Collor no RS. Em 2006, fui candidata a senadora pela Frente de Esquerda (PSTU-PSOL-PCB), que tinha Heloísa Helena como candidata a presidente. Nas últimas eleições, em 2008, fui candidata a prefeita de Porto Alegre. Sou diretora do Sindppd-RS licenciada, integrante da coordenação nacional da Central Sindical e Popular - Conlutas, Presidente Estadual do PSTU e agora, novamente, candidata senadora. Sul 21 - Quais são seus planos para o Senado? Berna Menezes (PSOL) - Alguns temas são centrais para o PSol e para minha campanha. Em primeiro lugar enfrentar o problema da dívida do Estado com a União. É impossível discutir, por exemplo, cumprir acordo com os professores sobre o piso, sem dizer de onde sai o dinheiro. O Estado tem sangrado 18% de sua receita líquida que inviabiliza um crescimento não apenas econômico mas que não paga a dívida social. O RS tem retrocedido em educação, segurança, saúde, etc. Outro tema é a educação. O RS tem tradição, desde as Missões Jesuíticas, colonização alemã e italiana, que ao contrário de uma boa parte do país lhe garantiu patamares superiores de educação. A falta de investimentos, nos últimos anos, e chegando agora às escolas de lata, enturmação, adoecimento dos professores, pior piso do país, está destruindo este acúmulo histórico do Estado. O combate a corrupção. O RS há pouco tempo era um Estado apaixonado por política. Hoje, a política saiu das páginas principais dos jornais e foi para as páginas policiais. É um assessor suicidado em Brasília, um secretário de Porto Alegre assassinado no centro da cidade. E, por trás a relação promíscua entre empresas, governos, que através dos financiamentos de campanhas cobram altos contratos quando os candidatos chegam ao governo. Não menos importante, nosso partido tem feito um debate e um combate à concentração de renda. Como todos sabem, somos campeões no mundo em concentração de renda. Entre os dez bilionários do mundo, temos um brasileiro. Está lá o Eike Batista, junto com o Bill Gates. Enquanto isso, convivemos com milhões de miseráveis. A imprensa noticia que diminuímos o número de miseráveis. Agora eles não vivem só com menos de um dólar por dia mas um e meio. É brincadeira! A oitava economia do mundo convive com 14 milhões de analfabetos, miseráveis, sem saúde, sem escolas, sem hospitais, sem terras, etc. Por isso, o Projeto de Luciana Genro de imposto sobre as grandes fortunas é fundamental. Mas é só o começo, se queremos mudar de fato este país. Prof. Marcos Monteiro (PV) - Nosso mandato viabilizará a aprovação e a implantação de projetos importantes como a PEC 300, que garante a efetiva valorização dos policiais militares e civis de todos estados; a implantação imediata da emenda 29, ampliando os recursos financeiros para o SUS; a elevação do piso nacional do magistério em 100% dentro de um prazo de quatro anos; a defesa do Código Florestal; a aprovação da Reforma Tributária e Política; a criação de linhas de crédito com recursos do FGTS para o financiamento de recuperação de áreas degradadas e o gerenciamento de resíduos. Roberto Gross (PTC) - Pretendo, no Senado, apresentar propostas que atendam o anseio da sociedade num todo e que efetivamente visem o interesse público. Entre várias, terei total empenho para que seja aprovada a Reforma Tributária, para que a mesma venha a propiciar a geração de emprego. Vera Guasso (PSTU) - Fortalecer as lutas dos trabalhadores da cidade e do campo. Vamos priorizar a luta pelo fim do Fator Previdenciário; denunciar a tentativa de fazer uma nova reforma da previdência e trabalhista; defender e fortalecer a luta pela reforma agrária para acabar com o latifúndio; lutar pela criação de uma única Câmara Legislativa, acabando com todos os privilégios que existem atualmente no Senado; lutar pela suspensão imediata do pagamento das dúvidas interna e externa, que já foram pagas e só servem para remunerar os banqueiros; Vamos apresentar um projeto para aumentar a punição aos assassinos de mulheres e garantir proteção às vítimas de violência. Sul21 - Como está organizada a sua campanha (estratégias, recursos, etc.)? Berna Menezes (PSOL) - Além do corpo a corpo, estamos centrando nas universidades, pois tanto eu como o Prof. Lucas, somos oriundos de duas universidades federais, a Ufrgs e a Ufpel. Mas também conversando com os professores e funcionários nas escolas estaduais. A militância tem ajudado bastante. Prof. Marcos Monteiro (PV) - Nossa campanha se encontra organizada na Internet, através das redes sociais e distribuição de material de campanha virtual, onde divulgamos nossa candidatura e propostas. A campanha da Marina Silva tem três pilares: o partido, o movimento suprapartidário e o movimento Marina Silva, sendo estes dois últimos focados principalmente na candidatura de Marina. Roberto Gross (PTC) - Estamos desenvolvendo a campanha de acordo com as condições estruturais dos dois partidos que compõem a coligação “Despertar Farroupilha” - PTC e PRP. Nossa estratégia é transmitir ao eleitor a necessidade da renovação na política, pois entendemos que somente mudando as pessoas é que se poderá mudar a forma de legislar e governar. Vera Guasso (PSTU) - Nós não queremos a volta do PSDB ao governo federal e muito menos a manutenção da Yeda no Palácio Piratini. Mas, não podemos deixar de condenar a promiscuidade política que tomou conta do PT, PCdoB e da maioria dos partidos que reivindicam as tradições de esquerda. Hoje assistimos Tarso abraçado com Alceu Collares, Lula abraçado com Collor e Sarney. Isso deveria ser constrangedor para quem se considera um militante socialista honesto. Nossa estratégia política é mostrar que existe um projeto estratégico da burguesia, tanto aqui no Estado com a agenda 2020 quanto a nível nacional com a agenda 2027. Ambos os projetos são apoiados pelo PT e PSDB. Todos os partidos que estão na Assembleia Legislativa aprovaram o acordo nefasto com o Banco Mundial. Então quais são as diferenças estratégicas entre eles? Por qual motivo não se faz a reforma agrária em nosso país? É por ai que vamos iniciar a conversa. Adoraríamos estar nos debates, pois acreditamos nas bandeiras históricas da classe trabalhadora, sabemos que a hora de fortalecer essa ideia é agora! Os recursos de nossa campanha são conquistados através da contribuição dos militantes e simpatizantes da nossa candidatura nos locais de trabalho e estudo. Isso todos sabem. Deixamos bem claro nas últimas eleições quando denunciamos que o PSOL estava sendo financiado pela Gerdau aqui no Estado. Apesar do pouco dinheiro, nossa estratégia é atingir o máximo de trabalhadores, estudantes e população em geral com panfletagens nos locais de trabalho, estudo e moradia. É um grande desafio, mas não venderemos nossa alma e nossos sonhos em troca do prestígio e de dinheiro sujo que é arrecadado através da exploração dos trabalhadores. Sul 21 - Qual é a influência que tem a falta de espaços na mídia para os partidos menores? Berna Menezes (PSOL) - Para mim é quase decisiva. E, como todos tem visto, tem levado as alianças vergonhosas como o vice da governadora, que é claramente neoliberal, nas eleições passadas, não fazem nem dois anos, era vice de uma comunista. Mas se eles têm milhões e ocupam quase todo o espaço de TV, nós, o povo e a classe média, somos milhões e é possível furar o bloqueio. O exemplo de nossa companheira Luciana Genro está aí, ela é campeã de votos no Estado e em Porto Alegre. Heloísa, sem dinheiro e sem tempo de TV, teve 7% nas últimas eleições presidenciais. Prof. Marcos Monteiro (PV) - Se compreendermos que as mídias tradicionais como jornal, rádio e televisão são grandes veículos de comunicação, logo formadores de opinião pública, a falta de espaço tem grande impacto em nossas candidaturas, por isso, a importância das novas mídias. Entretanto, penso que hoje os espaços tendem a ser cada vez mais equitativos, seja por força de lei, pressão política e até por garantia de independência editorial. Roberto Gross (PTC) – Primeiramente, lembrar que não existem partidos pequenos ou grandes, o que devemos avaliar é o caráter e a grandeza dos homens que estão por trás desses partidos. Vejo o PTC como um partido bem estruturado em uma posição de emergente e que tem recebido da imprensa gaúcha muito espaço. Penso que isso foi devido ao trabalho sério que nossa executiva estadual vem realizando desde 2009. Entendo que a falta de espaço na mídia tem sido apenas para aqueles que continuam agindo como siglas de aluguel, o que não é o caso do PTC Gaúcho. Vera Guasso (PSTU) - A tão propalada democracia não está à disposição de todos os partidos. O que vemos são os grandes partidos, e a Justiça Eleitoral fazendo as regras para beneficiar o poder econômico. Com isso, o tempo de TV é extremamente desigual e não somos chamados para os debates na televisão. Até o momento todos os grupos de comunicação, principalmente a RBS e a Record, estão aplicando uma reforma política que não existe, não foi debatida e nem votada no Congresso Nacional. É o poder econômico “patrolando” a Constituição e as regras democráticas. A exclusão do noticiário diário, de entrevistas e debates da maioria dos candidatos não pode ser acatada sem nenhuma contestação política e até mesmo jurídica por parte das coligações e partidos. Os partidos que defendem a democracia não podem ficar em silêncio, pois a manutenção desta postura fortalece a censura imposta e contribui para fortalecer os setores que defendem uma reforma política ainda mais excludente. Sul 21 - E a ausência de coligações com os grandes partidos? Berna Menezes (PSOL) - É o que me referia no ponto anterior. A luta pelo tempo de TV leva a um toma lá dá cá que envergonha quem acompanha a política no Estado e no país. Em Alagoas, para que se tenha uma ideia, a Heloísa está simplesmente enfrentando Collor de Mello e Renan Calheiros. O primeiro deposto pelo povo nas ruas e o segundo dispensa apresentações, pois os dois são aliados de Lula e apoiam Dilma. É uma vergonha, é subestimar a inteligência do eleitor. Prof. Marcos Monteiro (PV) - Marina e o PV optaram na ousadia, ou seja, estabelecer coligação com os núcleos vivos da sociedade civil como igrejas, sindicatos, ong’s, movimentos sociais e outras instituições. Não seremos mais uma letrinha na sopa do fisiologismo e do decadente pragmatismo político brasileiro. No segundo faremos coligação com os setores mais modernos e dinâmicos dos partidos e será uma aliança programática. Roberto Gross (PTC) – Nós do PTC não olhamos para o tamanho do partido. Vale lembrar que a eficiência de um programa de governo não está no tamanho de um partido, mas sim no caráter dos homens que o fazem. E - só para registro - fomos convidados a coligar com vários partidos, mas em nossa concepção um partido foi criado para elaborar projetos e programas de governo, e é isso que estamos fazendo, temos o maior respeito e admiração por todos os partidos, mas a coligação com o PRP foi o mais apropriado nesse momento. Acreditamos em nossos ideais e seremos um partido a defender os interesses do cidadão. Vera Guasso (PSTU) - Somos contrários a junções/coligações com interesses meramente eleitorais. Defendemos que as alianças se deem quando exista acordos programáticos. Sul 21- O(a) sr.(a) acredita que o eleitor está desencantado com a política? Poderia justificar sua opinião? Berna Menezes (PSOL) - A experiência do PT nas décadas de 80 e 90 levou a primeira vez com que o povo pudesse fazer política, pois até aí só a elite tinha acesso ao poder. A decepção com os governos do PT foi muito forte. O PSol nasceu quando Lula aprovou a Reforma da Previdência, que na década de 90 o próprio PT havia derrotado no governo Fernando Henrique. Uma Reforma que fez com que milhões de funcionários públicos de todo o país tivessem que trabalhar mais anos para se aposentarem. O nosso partido, o PSol, nasceu dessa ruptura deste setores. Mas eu acho que a ressaca acabou. E o apoio que estamos vendo nas ruas mostra que a situação está mudando. Muita gente diz: “Só pego o panfleto se for do PSol”. Está mudando. É nisto que estamos apostando. Prof. Marcos Monteiro (PV) - Talvez seja a primeira eleição em que o Brasil vive uma certa estabilidade econômica, sem grandes cenários de crises internacionais e não existam grandes demandas de grupos e movimentos sociais que desestabilizem o processo eleitoral. Entretanto, as instituições políticas como os partidos políticos, o Congresso Nacional e até o Judiciário estão muitos desgastados por escândalos, atos secretos, negociatas e os próprios superssalários. Por isso, o eleitor se encontra tão cético e, diria, desencantado. Nossa missão é despertar este encantamento que juntos podemos construir um Brasil politicamente ético, socialmente justo e economicamente sustentável. Roberto Gross (PTC) – Infelizmente, sim. Porque, ao conversar com as pessoas percebe-se o desencanto. Pois uma parcela dos candidatos após eleitos e empossados tendem a mudar de opinião durante o mandato. E a causa maior do desencanto é o desperdício do dinheiro público, que ao longo dos anos é divulgado pela imprensa. Pois esta é a única forma que o cidadão tem para tomar conhecimento de tais atos. Vera Guasso (PSTU) - O povo tem observado que vota de dois em dois anos, mas a sua vida não muda, pois a miséria, a corrupção descarada e a concentração de renda permanecem. A eleição virou um festival de promessas onde os grandes empresários e banqueiros pagam as campanhas eleitorais dos grandes partidos, e seus marqueteiros, para que após as eleições tudo continue como está. Se antes a roubalheira e as mentiras eram um privilégio da direita tradicional, hoje se somaram a eles os ex-representantes da classe trabalhadora que aderiram ao vale tudo eleitoral. Berna Menezes (PSOL) - Qual a importância da questão ambiental no seu programa? Berna Menezes - É decisiva. O Planeta e a vida estão em risco com este modelo econômico. E parece que, quanto mais as consequências ficam evidentes, mais os governos e as grandes corporações aprofundam as ações que aumentam os problemas. É como se a humanidade estivesse indo para o precipício e, pior, a maioria é consciente do que está acontecendo. O maior exemplo disso é o estímulo do governo Lula à indústria do automóvel. Os carros estão abarrotando nossas ruas. Se passa horas de nossas vidas em congestionamentos. Estão derrubando casas para abrir estacionamentos. Imaginem o efeito disso na natureza. Ao invés disso deveríamos estar investindo em energia limpa, em transporte público de qualidade. Metrô, trens, transporte fluvial etc. Defendemos ainda a obrigatoriedade da educação ambiental nas escolas. Quem sabe formando pessoas críticas a este modelo podemos reverter este processo de destruição?]]> 4025 2010-08-05 06:00:04 2010-08-05 09:00:04 open open correndo-por-fora publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 392 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 14:17:37 2010-08-24 17:17:37 1 0 0 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/hals-8/ Thu, 05 Aug 2010 09:00:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4758 ]]> 4758 2010-08-05 06:00:55 2010-08-05 09:00:55 open open hals-8 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Leitores questionam decisão do TRE http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/leitores-questionam-decisao-do-tre/ Thu, 05 Aug 2010 14:27:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3565 Assinando como lutadores sociais e comunitários, os moradores do bairro Partenon, em Porto Alegre: Angela Lemes, Antonio Matos, Iara Regina, Leci Soares, Maria Trindade e Marilú Ferreira enviaram um questionamento ao Tribunal Regional Eleitoral sobre a decisão da impugnação da candidatura da deputada federal Maria do Rosário (PT). "Qual o critério que o TRE usa e como explica estes pesos diferentes: Quando deputados são julgados por uso da máquina pública e malversação do dinheiro público, portanto nosso, como os Albergueiros e os Fichas Sujas, são inocentados e no caso de Maria que tem um "Rosário extenso de postura ética e compromisso social" nas atividades como vereadora, deputada estadual e agora federal na luta contra a pedofília, verbas para saúde, educação e assistência social é condenada? Nós, lutadores sociais, comunitários e pelos direitos humanos repudiamos esta decisão burocrática e tendenciosa. Não aceitamos! Protestaremos! A possibilidade do estado gaúcho ficar sem Maria do Rosário deixará um vazio nas lutas por melhoria nas politicas sociais onde milhares de entidades comunitárias ficarão sem representação na Câmara Federal. Afinal, o que quer mesmo o TRE com estas dúbias decisões? "]]> 3565 2010-08-05 11:27:28 2010-08-05 14:27:28 open open leitores-questionam-decisao-do-tre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Comentário do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/comentario-do-leitor-4/ Thu, 05 Aug 2010 14:28:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3567 Sobre a entrevista com o candidato do PSol a Presdiência da Repúlica, Plínio de Arruda Sampaio, o leitor Paulo Marques enviou o seguinte comentário: Plinio Sampaio tem uma história que deve ser muito respeitada, principalmente sua militancia pela Reforma Agrária. Entetanto, no que diz respeito a atual conjuntura política sua entrevista reflete claramente os limites e insuficiências ideológico-programáticas dos partidos que reivindicam um projeto nitidamente de esquerda para o país. Há uma grande dificuldade do PSOL, sem falar no PSTU que hoje mais parece uma seita, de realizar uma leitura consistente do atual período histórico de mudanças na América Latina com o avanço do campo progressista e o consequentente freio ao campo neoliberal. Isso não significa que o neoliberalismo esteja derrotado ou que o fato do PT assumir uma parcela do poder a correlação de forças na sociedade tenha mudado a favor das classe trabalhadoras. O próprio Plinio na entrevista acaba reconhecendo, mesmo que de forma não intencional, o problema central da impossibilidade do atual governo de realizar mudanças estruturais quando diz sobre Lula " ...ele não se arrisca a um projeto que a burguesia vete, porque ele não tem coragem. Ele sabe que, numa situação de confronto, não terá o apoio do povo". E realmente está correto, Lula conhece a fragilidade político organizativa dos trabalhadores no atual contexto, sabe que o povo não está organizado para apoiar um processo de confronto e a esquerda deveria pensar nisso. O poder está nas mãos da burguesia, poder econômico, militar e midiático. E o que propõe a esquerda? O velho discurso trotskista de "culpa da direção"? E o que estes partidos propõe para organizar a imensa base social, o subproletariado que hoje compõe a base fundamental de apoio do lulismo conforme tese do cientista político André Singer? Optar pela "oposição feroz" ao PT é o maior equívoco que a esquerda comete, porque interdita qualquer diálogo com a maioria da classe trabalhadora formada pelo subproletariado urbano e rural. Abre mão de incidir na formação política deste setor pois a prioridade é combater o governo que identifica como "traidor do socialismo" , como isso só consegue cumprir nada mais nada menos do que o papel de linha auxiliar da direita. Outro aspecto que fica evidente na entrevista é a insuficiencia das propostas do PSOL para o país. Nada de novo no campo econômico, nada sobre reforma política, tributária, participação popular, democracia econômica, comunicação livre. Temas que o PT já avançou muito e possibilita dialogar com uma base social jovem que sofre na carne as contradições do capitalismo, pois referes-e diretamente com as pautas e lutas sociais contemporâneas. Essa agenda, infelizmente não tem eco no PSOL que surgiu como proposta de resgatar o programa que o PT supostamente teria abandonado. Talvez se Plinio e seu grupo político tivessem optado por permanecer no PT no segundo turno da disputa pela direção nacional do partido no PED de 2005 estaria contribuindo muito mais para o fortalecimento de um projeto de caráter socialista do que apostar na aventura inconsistente do PSOL.]]> 3567 2010-08-05 11:28:44 2010-08-05 14:28:44 open open comentario-do-leitor-4 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mercosul adota em San Juan novo Código Aduaneiro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/mercosul-adota-em-san-juan-novo-codigo-aduaneiro/ Thu, 05 Aug 2010 14:31:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1989 Milton Ribeiro Os quatro países que integram o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) aprovaram ontem, em reunião realizada na província argentina de San Juan, o novo código aduaneiro que se negociava há mais de seis anos e que é, supõe-se um passo importante para a construção do Mercadoi Comum. O principal obstáculo, a abolição da dupla tarifa externa, foi superada por um acordo com o Paraguai. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, comemorou a assinatura do código: "Estamos comprometidos desde o primeiro dia a aparar as arestas e agora vocês podem testemunhar que isto não era retórica, mas fatos", disse. O Mercosul, união aduaneira criada em 1991, é o maior produtor de alimentos do mundo e tem quatro países parceiros (Chile, Colômbia, Peru e Equador) e mais dois em processo de integração (Venezuela e Bolívia). A organização tem tido até agora uma vida movimentada, com interrupções e disputas comerciais. Espera-se que o novo código, com mais de 200 artigos, seja um novo impulso à união e que também facilite as negociações com a União Europeia. O presidente Lula também salientou a importância de o acordo: "Esta é a melhor e mais importante reunião do Mercosul dos últimos anos." Para Lula, é importante que o Mercosul esteja aberto a novos membros a fim se consolidar como "o caminho para aumentar o fluxo de comércio e de interação política entre os governantes e o povo da região." O uruguaio José Mujica, que tranquilizou a todos graças a seus esforços para chegar a um acordo com Argentina sobre a fábrica de papel Botnia, disse: "Consolidar a integração é o desafio de nossos governos progressistas". O encontro fracassou apenas em esconder outros problemas, especialmente o confronto entre a Colômbia e a Venezuela, que foi tema de discussões. A grande surpresa da reunião foi a ausência de Hugo Chávez. O presidente venezuelano ficou "retido", como disse seu ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, "por razões de saúde e do estado." Fontes venezuelanas sugerem que Chávez está incomodado com a ausência de Nestor Kirchner na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da Unasul, realizada em julho passado 29 em Quito (Equador), para resolver precisamente este conflito. Com informações do El Pais]]> 1989 2010-08-05 14:31:25 2010-08-05 14:31:25 open open mercosul-adota-em-san-juan-novo-codigo-aduaneiro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ahmadinejad escapa de ataque a bomba contra sua comitiva http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/ahmadinejad-escapa-de-ataque-a-bomba-contra-sua-comitiva/ Thu, 05 Aug 2010 14:35:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=1995 Milton Ribeiro O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, escapou ileso da explosão de uma bomba caseira, nesta quarta-feira, na cidade de Hamadan, segundo uma fonte do seu gabinete. A fonte disse que o ataque aconteceu no percurso entre o aeroporto e um estádio onde Ahmadinejad faria um discurso. Alguns membros da comitiva ficaram feridos e uma pessoa foi presa. "Houve um ataque nesta manhã. Nada aconteceu com o carro do presidente", disse a fonte à Reuters. Depois, Ahmadinejad apareceu ao vivo pela TV no estádio. Não parecia abalado com o incidente, ao qual não fez menção. A TV Al Arabiya, de Dubai, disse que o agressor atirou uma bomba contra o comboio e foi detido. Fontes da emissora relataram que um carro que levava jornalistas e assessores presidenciais foi atingido. O principal canal estatal de TV não noticiou o incidente, enquanto a Press TV, que transmite em inglês, negou que tenha ocorrido um ataque. O Irã atravessa uma fase de dificuldades econômicas em função das sanções internacionais ao programa nuclear do país. Líderes do regime islâmico têm reagido à pressão acusando o Ocidente de tramar contra a República Islâmica. Adversários do governo são acusados de receberem apoio de potências estrangeiras. Com informações da Reuters/Brasil Online]]> 1995 2010-08-05 14:35:35 2010-08-05 14:35:35 open open ahmadinejad-escapa-de-ataque-a-bomba-contra-sua-comitiva publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Partidos gaúchos exploram a internet nas candidaturas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/partidos-gauchos-exploram-a-internet-nas-candidaturas/ Thu, 05 Aug 2010 14:41:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2001 Rachel Duarte Se por um lado a campanha está ainda pouco visível aos eleitores, na internet os candidatos estão explorando como podem a ferramenta. Nesta semana foi divulgado um levantamento no Jornal do Comércio, que aponta o petista Tarso Genro no ranking dos 21 mil usuários com maior número de seguidores. O ranking é composto por 7,5 milhões de microblogs. O endereço www.twitter.com/tarsogenro já tem 6.866 seguidores (número de terça-feira). Recentemente foi criado também o microblog da campanha da Unidade Popular pelo Rio Grande (www.twitter.com/tarso13). Outro que lançou um perfil da sua campanha na rede social xodó dos internautas foi José Fogaça (PMDB). O endereço tem pouco mais que 800 seguidores. É um número pequeno, bem como o da campanha de Tarso, que não chega a 300. Os valores indicam que os eleitores da internet parecem estar mais preocupados com o que dizem os candidatos em seus perfis do que com os perfis das candidaturas. Nesta onda virtual o PDT também se adequou. O site do partido ficou fora por um tempo e agora está com novo leiaute. Uma variação de destaques de imagens ao centro da página e uma janela de visualização das repercussões do partido no Twitter são as novidades mais perceptíveis. Há também um canal do PDT que abriga vídeos e uma série de lincks facilitadores, de indicação da página, número de acessos, usuários online, entre outros.

O primeiro a modernizar a página foi o PT, por meio do site tarso13. A página tem destaques de notícias, espaço para artigos de políticos colunistas, canal de mídias e um forte apelo para as redes sociais da candidatura (twitter, facebook, entre outros).

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2001 2010-08-05 14:41:20 2010-08-05 14:41:20 open open partidos-gauchos-exploram-a-internet-nas-candidaturas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PSol tem maior número de candidatos a governador http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/psol-tem-maior-numero-de-candidatos-a-governador/ Thu, 05 Aug 2010 14:44:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2005 Lorena Paim O Partido Socialismo e Liberdade (PSol) é a legenda com maior número de candidatos ao cargo de governador nas eleições gerais de outubro. De acordo com a Estatística Cargo/Partido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSol tem 24 candidatos concorrendo ao cargo em diversos estados brasileiros. O partido também tem o maior número de candidatos ao cargo de vice-governador, 24. Em segundo lugar, aparece o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), com 18 candidatos aos governos estaduais e 19 ao cargo de vice-governador. Em terceiro está o Partido Comunista Brasileiro (PCB), com 17 candidatos a governador e a vice. Para o cargo de senador, a situação se repete, pelo menos nos dois primeiros lugares. O PSol tem 38 candidatos e o PSTU, 28. Na sequência vêm o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 23 concorrentes, e o Partido dos Trabalhadores (PT), com 22. No total, 268 candidatos de 26 legendas disputam vagas no Senado. Neste ano, 5.930 mil pessoas concorrem a vagas na Câmara dos Deputados. As legendas com mais candidatos ao cargo de deputado federal são Partido Verde (PV), com 434; PMDB, 419; e PT, 365. Com informações do site do TSE]]> 2005 2010-08-05 14:44:02 2010-08-05 14:44:02 open open psol-tem-maior-numero-de-candidatos-a-governador publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cresce em 8% número de imigrantes ilegais que pedem asilo na UE http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/cresce-em-8-numero-de-imigrantes-ilegais-que-pedem-asilo-na-ue/ Thu, 05 Aug 2010 14:48:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2010 Núbia Silveira Aumentou  em oito por cento o número de imigrantes ilegais que pedem asilo nos países  da União Europeia, revelam os dados compilados pelo Eurodac, o sistema que armaneza as impressões digitais dos que pedem asilo. A taxa de crescimento segue a tendência dos últimos anos. Das solicitações feitas, cerca de 23% eram múltiplas, o que significa que os pedidos foram feitos duas vezes ou que as impressões digitais foram registradas em vários países. O número de imigrantes irregulares na Unidade Europeia diminuiu em até 50%.  A taxa, no entanto, esclarece a Comissão Europeia não reflete fielmente a tendência da imigração ilegal, já que nem todos países da UE enviam ao Eurodac informações sobre imigrantes irregulares. A Comissão defende que seja criado um sistema que evite a sobreposição de pedidos, uma vez que os imigrantes podem solicitar asilo em qualquer país da União Europeia e receber de todos a mesma atenção. A tendência é de que o irregular não permanece no país em que entrou, deslocando-se para outros. Em 2009, os que chegaram, primeiro, na Espanha, viajaram logo para a França. Os países que oferecem ao Eurodac mais dados sobre a imigração ilegal são Itália, Grécia e Espanha. A Grécia é responsável por 60% das informações sobre irregularares. Outro problema revelado pelo Eurodac é o tempo que os países levam entre registrar as impressões digitais e informar o Eurodac: em média 36 dias, como fazem Grécia, Romênia, Islândia, Reino Unido, Espanha e Dinamarca. Com informações de El Mundo, Espanha ]]> 2010 2010-08-05 14:48:38 2010-08-05 14:48:38 open open cresce-em-8-numero-de-imigrantes-ilegais-que-pedem-asilo-na-ue publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso propõe pacto para diminuir a tensão entre os poderes http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/tarso-propoe-pacto-para-diminuir-a-tensao-entre-os-poderes/ Thu, 05 Aug 2010 14:52:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2016 Rachel Duarte Facilitar o acesso da população à Justiça, fortalecendo a Defensoria Pública; melhorar o sistema prisional,;realizar a descentralização da FASE (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo) e evitar prejuízos ao meio-ambiente são algumas ações que podem surgir através do Pacto Republicano. A proposta foi apresentada na noite desta terça-feira pelo candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT), durante palestra a juízes. Ele foi o primeiro a apresentar seus projetos no evento promovido pela AJURIS (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. Quando ministro da Justiça, Tarso coordenou o segundo Pacto Republicano proposto pelo Governo Lula. Agora, se eleito, disse que irá reunir os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo do Rio Grande do Sul. “Montaremos um grupo técnico para fazer um elenco destas medidas. Também vamos trabalhar com ações preventivas, com base na negociação, diminuindo o número de litígios entre os Poderes. Não há questões a serem resolvidas pelo Estado que não necessitem da colaboração destas forças”, argumentou. “No Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social também vamos trabalhar na busca de consensos para temas estruturais do Rio Grande”, ressaltou Tarso. O candidato também garantiu que irá adotar o Plano Diretor do Sistema Prisional, buscando recursos da União para aumentar o número de vagas e para melhorar as condições dos detentos gaúchos. Com informações da Assessoria de Imprensa do candidato]]> 2016 2010-08-05 14:52:14 2010-08-05 14:52:14 open open tarso-propoe-pacto-para-diminuir-a-tensao-entre-os-poderes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PTB do noroeste gaúcho declara apoio a Yeda Crusius http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/ptb-do-noroeste-gaucho-declara-apoio-a-yeda-crusius/ Thu, 05 Aug 2010 14:57:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2023 Rachel Duarte Candidata à reeleição, a governadora Yeda Crusius (PSDB) recebeu, nesta quarta-feira (04/08), em visita à cidade de Santa Rosa, o apoio do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) daquela região. O anúncio foi feito pelo presidente do PTB de Três de Maio, vereador Delmar Mebius, e pelo prefeito de Boa Vista do Buricá, Jorge Klockner. Durante sua passagem por Santa Rosa, Yeda Crusius esteve acompanhada por candidatos da região, como Artur Lorentz, Zilá Breitenbach, Pedro Nardes, Adão Canabarro, Jerônimo Goergen e Jeovane Contreira. Além dos políticos do PTB, outros prefeitos da região afirmaram que a governadora “reestabeleceu a paz entre o estado e os municípios”. O reconhecimento foi devido à liberação de recursos que proporcionaram melhorias nas cidades, essencialmente acessos asfálticos, que foram suas principais reivindicações há muitos anos. A chapa da governadora, a Coligação Confirma Rio Grande, é composta pelo PSDB, PPS, PP, PRB, PSC, PTdoB, PHS e PSL. Com informações da Assessoria de Imprensa da candidata]]> 2023 2010-08-05 14:57:42 2010-08-05 14:57:42 open open ptb-do-noroeste-gaucho-declara-apoio-a-yeda-crusius publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TRE aprova candidatura de Bordignon http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/tre-aprova-candidatura-de-bordignon/ Thu, 05 Aug 2010 15:06:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2031 Lorena Paim Entre os julgamentos realizados na tarde desta quarta-feira (4), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deferiu, pelo placar de 3 a 2, a candidatura de Daniel Bordignon a deputado estadual. Ele concorre à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O candidato havia sido impugnado pela Procuradoria Regional Eleitoral, por rejeição de contas. O petista está na lista dos que tiveram as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por não ter declarado o valor de cerca de R$ 6 mil, que seriam destinados à compra de equipamentos médicos na época em que foi prefeito de Gravataí. Com informações do TRE]]> 2031 2010-08-05 15:06:21 2010-08-05 15:06:21 open open tre-aprova-candidatura-de-bordignon publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TV Cultura vai cortar programas e demitir até 1.400 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/tv-cultura-vai-cortar-programas-e-demitir-ate-1-400/ Thu, 05 Aug 2010 15:09:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2035 Milton Ribeiro A TV Cultura divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (4/8) em que admite que se tornou "cara e ineficiente", e que irá propor uma renovação dos programas e dos processos administrativos ao Conselho da Fundação Padre Anchieta. "A TV Cultura perdeu audiência, qualidade e se tornou cara e ineficiente", diz o comunicado. A Administração vai propor uma "revitalização dos programas admirados, a modernização dos processos administrativos, bem como dos equipamentos, e contando com os talentos que a emissora possui e com a contratação de novos apresentadores e jornalistas." O comunicado é uma resposta à notícia do jornalista Daniel Castro, que esta manhã publicou que o presidente da TV Cultura, João Sayad, pretende reduzir em 80% a produção dos programas e o número de funcionários. Dos 1.800, ficariam apenas 400 funcionários, número que Sayad teria dito a diretores da emissora que é mais que suficiente. De acordo com o colunista, Sayad planeja se desfazer dos estúdios e do prédio da emissora na Água Branca, zona oeste de São Paulo. A ideia seria transformar a TV em uma coprodutora, encomendando programas de entretenimento à produtoras independentes. Com informações do UOL]]> 2035 2010-08-05 15:09:49 2010-08-05 15:09:49 open open tv-cultura-vai-cortar-programas-e-demitir-ate-1-400 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 393 187.45.195.26 2010-08-05 10:22:09 2010-08-05 10:22:09 1 0 0 Band faz o primeiro debate, Globo responde com jogo da Libertadores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/band-faz-o-primeiro-debate-globo-responde-com-jogo-da-libertadores/ Thu, 05 Aug 2010 15:12:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2040 Milton Ribeiro Os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) se encontrarão pela primeira vez hoje (5/8), às 22h, para apresentar e debater propostas de governo. Na guerra pela audiência, a Globo antecipa-se em dez minutos, apresentando um peso pesado: São Paulo x Inter, pelas semifinais da Taça Libertadores da América. Há mais de 20 anos a Band realiza o primeiro debate eleitoral em temporadas de campanha política e a emissora de Roberto Marinho promove o último, às vésperas da votação. A mediação de hoje caberá ao jornalista Ricardo Boechat. Dividido em cinco blocos, o debate será aberto com a resposta de cada candidato a uma única pergunta, elaborada pela produção a partir de sugestões de internautas. A seguir, até o terceiro bloco, os candidatos farão perguntas uns aos outros, com 30 segundos reservados à questão, 2 minutos para a primeira resposta, mais 1 minuto para a réplica e outro para a tréplica. No quarto bloco, os jornalistas Joelmir Beting e José Paulo de Andrade farão perguntas. Um candidato será escolhido para responder e outro para comentar, de modo que todos sejam perguntados e comentem. O quinto bloco está reservado para as considerações finais de cada um. Já a atração da Rede Globo promete dois blocos de 45 minutos com um intervalo de 15.]]> 2040 2010-08-05 15:12:08 2010-08-05 15:12:08 open open band-faz-o-primeiro-debate-globo-responde-com-jogo-da-libertadores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 394 187.45.195.26 2010-08-05 15:19:30 2010-08-05 15:19:30 1 0 0 395 187.45.195.26 2010-08-05 11:03:48 2010-08-05 11:03:48 1 0 0 Dilma segue avançando nas pesquisas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/dilma-segue-avancando-nas-pesquisas/ Thu, 05 Aug 2010 15:54:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2045 Milton Ribeiro Acaba de ser divulgada a nova pesquisa CNT/Sensus para a presidência da República. Dilma Rousseff (PT) lidera com 41,6%, seguida de José Serra (PSDB) com 31,6% e Marina Silva (PV) com 8,5%. Os outros candidatos, juntos, têm 4,4%. Os indecisos, nulos e brancos chegam a 14,3% dos eleitores. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A sondagem foi feita de 31 de julho a 2 de agosto deste ano, com 2 mil eleitores. Está registrada no TSE com o n° 21411/2010. Os resultados foram obtidos em pesquisa estimulada (em que o eleitor escolhe seu candidato entre os nomes apresentados pelo pesquisador). A pesquisa divulgada hoje (5 de agosto de 2010) também inclui pesquisa espontânea (na qual o eleitor declara seu voto sem ver nenhuma lista de candidatos). Nessa modalidade, Dilma tem 30,4%, Serra tem 20,2%, Marina tem 5%. O atual presidente não é candidato, mas foi citado por 5% dos eleitores. Com informações da Rede Brasil Atual]]> 2045 2010-08-05 15:54:12 2010-08-05 15:54:12 open open dilma-segue-avancando-nas-pesquisas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TSE volta a multar Lula e Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/tse-volta-a-multar-lula-e-dilma/ Thu, 05 Aug 2010 16:00:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2048
Nubia Silveira O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, voltaram a ser multados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para o ministro Henrique Neves,  Lula, Dilma e o diretório estadual do PT em São Paulo promoveram a imagem da candidata petista em uma inserção, veiculada em março na televisão, que deveria ser partidária. Neste ano, o Tribunal já multou Dilma oito vezes, Lula, sete e o candidato da oposição José Serra (PSDB), seis. Os valores das multas devidas são, respectivamente, de R$ 38 mil, R$ 47,5 mil e R$ 25 mil. Neves considerou que a candidata fez campanha antecipada ao declarar no vídeo que "o Brasil moderno nasceu aqui. E o Brasil do futuro também começa aqui." E que Lula teria feito o mesmo ao afirmar: "Sabe por que a Dilma diz isso com tanta convicção? Porque essa mineira, que viveu no Rio Grande, tem a cara e alma de São Paulo, tem a cabeça moderna, gosta de trabalhar duro e fazer as coisas bem feitas". O ministro recusou os argumentos da defesa, segundo a qual a propaganda eleitoral só se caracterizaria se houvesse pedido expresso de voto e que a inserção partidária tinha como finalidade difundir a participação feminina na política.  A multa aplicada ao presidente foi de R$ 5 mil e à candidata e ao diretório paulista, R$ 7,5 mil. A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, enviou ao TSE parecer defendendo que o Tribunal multe Lula e Dilma em até R$ 250 mil, por terem - segundo ela - promovido a candidata em outras propagandas partidárias. "O presidente Lula ocupou metade do espaço gratuito para traçar a trajetória da ex-ministra Dilma Rousseff, sua capacidade, ideias e opiniões. No esforço para exaltar seu nome, valeu até a comparação com o líder sul-africano Nelson Mandela", afirmou a vice-procuradora-geral. Sobre as constantes multas recebidas, o presidente Lula já afirmou que considera a ação do TSE uma forma de tirá-lo da campanha de Dilma Rouseff. Com informações do TSE, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo
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2048 2010-08-05 16:00:41 2010-08-05 16:00:41 open open tse-volta-a-multar-lula-e-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Termina prazo para TREs julgarem candidaturas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/termina-prazo-para-tres-julgarem-candidaturas/ Thu, 05 Aug 2010 16:06:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2052
Nubia Silveira Esta quinta-feira (5) é o último dia para que os Tribunais Regionais Eleitorais julguem os registros de candidaturas. Os candidatos que tiverem a inscrição rejeitada em primeira instância poderão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. A previsão é que o TSE julgue todos os processos até o dia 19 de agosto. O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), que teve a inscrição de seu registro impugnado, baseado na Lei da Ficha Limpa, é um dos que poderão recorrer ao TSE. A Lei proíbe a candidatura de políticos que, como Roriz, renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação. Roriz  renunciou em 2007, depois de ter sido denunciado por envolvimento em esquema de corrupção. Também podem ser impugnados candidatos condenados por órgãos colegiados e por crimes de corrupção, tortura, contra o meio ambiente e compra de votos. Com informações da Agência Brasil
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2052 2010-08-05 16:06:56 2010-08-05 16:06:56 open open termina-prazo-para-tres-julgarem-candidaturas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Marqueteiros de Tarso e Fogaça encontram-se em evento na Federasul http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/marqueteiros-de-tarso-e-fogaca-encontram-se-em-evento-na-federasul/ Thu, 05 Aug 2010 16:11:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2055 [/caption]
Milton Ribeiro Nesta quinta-feira (5), a Federasul, dentro do evento Meeting de Marketing, promoveu duas palestras sobre Marketing Politico, seguidas de perguntas. Os publicitários Alfredo Fedrizzi, responsável pela campanha do candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e Fábio Bernardi, responsável pela do candidato peemedebista José Fogaça expuseram suas ideias por 20 minutos cada um. O responsável pela campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB), Paulo Buffara, foi convidado, mas não compareceu. Fedrizzi fez questão de sublinhar que Marketing Político é diferente de Marketing Eleitoral. O primeiro existe dentro e fora do período eleitoral, podendo se referir, também, a quaisquer empresas. Consistiria num conjunto de esforços concebidos para criar, manter ou aumentar sentimentos e comportamentos positivos em relação a alguma pessoa, assunto ou objeto. Salientou que estas eleições se caracterizariam por coligações heterodoxas, pelo fato de todos se autodenominarem governo, pelo denuncismo e por ser a primeira com investimento em Internet. Fábio Bernardi fez um levantamento histórico dos motivos que levaram candidatos do passado a grandes vitórias e fracassos. Surpreendeu a todos – até ao mediador, o jornalista Felipe Vieira – ao declarar que “não existe mais formação de opinião através da imprensa”. Ele defendeu a tese mostrando capas e mais capas da revista Veja em sistemática campanha anti-Lula, com resultados nulos. Quando foi aberto o espaço para perguntas, um terceiro polo apareceu na discussão. Os jornalistas presentes – a maioria revelando-se favorável ao candidato José Fogaça - chegaram ao ponto de perguntar o que os marqueteiros poderiam fazer para reduzir a “passividade” de Fogaça e a “arrogância” de Tarso. Nenhum dos palestrantes deu respostas diretas.
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2055 2010-08-05 16:11:59 2010-08-05 16:11:59 open open marqueteiros-de-tarso-e-fogaca-encontram-se-em-evento-na-federasul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Yeda participa de encontro com maçonaria http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/yeda-participa-de-encontro-com-maconaria/ Thu, 05 Aug 2010 16:21:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2058
Rachel Duarte Considerada a "sobrinha" dos Maçons, a governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, almoçou com os integrantes da ordem maçônica, nesta quinta-feira (5). Como eles se tratam como irmãos e o pai da candidata era um dos homens mais reconhecidos da maçonaria nacional, ela recebeu esta forma de tratamento. O encontro ocorreu no Restaurante do City Hotel, no centro de Porto Alegre. Yeda tem forte ligação com a maçonaria, já que seu pai, Francisco Rorato, é reconhecido como um os maiores vultos da Maçonaria Brasileira. Francisco foi eleito grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo e construiu o Palácio Maçônico Liberdade. "Cresci ouvindo de meus pais a importância de valorizarmos sempre princípios como ordem e respeito. Quando assumi o governo do Estado, sabia que precisávamos praticar a 'ordem', que isso faltava ao Rio Grande do Sul. E foi o que fizemos", destacou a candidata. A candidata relembrou momentos do atual governo e destacou seus principais projetos para a próxima gestão. O almoço foi promovido por Associados da Maçonaria da Região de São Borja e contou com a presença do Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil do RS, Mario Juarez de Oliveira e do Grão Mestre do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, José Aristides Fermino. O evento foi prestigiado também pelo Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings. Atualmente existem cerca de 15 mil maçons no Rio Grande do Sul. Com informações da Assessoria de Imprensa da candidata
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2058 2010-08-05 16:21:01 2010-08-05 16:21:01 open open yeda-participa-de-encontro-com-maconaria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Tarso garante incentivos fiscais para o setor do Aço no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/tarso-garante-incentivos-fiscais-para-o-setor-do-aco-no-rs/ Thu, 05 Aug 2010 16:24:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2061 Rachel Duarte A manutenção de isenções fiscais já conquistadas pela indústria do aço no Rio Grande do Sul e a concessão de novos incentivos para o setor foram algumas propostas apresentadas por Tarso Genro durante reunião-almoço ocorrida nesta quinta-feira (05) na FIERGS. As perspectivas de crescimento e o papel do Estado na elaboração de políticas públicas para esta cadeia produtiva foram tema da palestra organizada pela Associação do Aço do Rio Grande do Sul. Tarso Genro apresentou as propostas que constam no Programa de Governo da coligação e lembrou as ações que foram adotadas pelo governo do presidente Lula que beneficiaram o setor. Um dos exemplos é a criação do programa Minha Casa Minha Vida que, através de financiamentos da Caixa Econômica Federal, disponibilizou R$ 35 bilhões para a construção de 1 milhão de casas. O candidato também falou sobre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que será instalado no Rio Grande do Sul, caso eleito, e confirmou que a Associação do Aço estará representada. Tarso ainda falou sobre a importância da retomada dos investimentos na malha ferroviária e sobre a estratégia de fortalecer o ensino técnico e tecnológico para qualificar a mão-de-obra do estado. Na área econômica Tarso garantiu que serão mantidas isenções fiscais já conquistas pelo setor e que novos incentivos poderão ser concedidos. “Não vou retirar nenhuma conquista do setor. Pelo contrário! Vamos discutir de que forma o Estado pode ajudar as indústrias a produzirem mais”. No final da reunião, o ex-presidente da Associação, Paulo Vellinho, pediu a palavra para elogiar o candidato da Unidade Popular. O empresário, que foi um dos primeiros a compor o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do presidente Lula, na época coordenado por Tarso, também falou da importância do CDES. “Espero que o Conselho Econômico e Social do Rio Grande do Sul funcione tão bem como o Conselho que o senhor comandou no governo federal”, disse Vellinho. Fonte: Site Tarso 13]]> 2061 2010-08-05 16:24:27 2010-08-05 16:24:27 open open tarso-garante-incentivos-fiscais-para-o-setor-do-aco-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last E dona Diva, Collor? http://sul21.com.br/jornal/2010/08/05/e-dona-diva-collor/ Thu, 05 Aug 2010 19:10:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3816 3816 2010-08-05 16:10:41 2010-08-05 19:10:41 open open e-dona-diva-collor publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/bier-11/ Fri, 06 Aug 2010 09:00:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4762 ]]> 4762 2010-08-06 06:00:04 2010-08-06 09:00:04 open open bier-11 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Voto ao Senado ainda é dúvida para o eleitor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/voto-ao-senado-ainda-e-duvida-para-o-eleitor/ Fri, 06 Aug 2010 09:00:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4030 Lorena Paim Uma característica especial das eleições 2010 é ter que votar em dois candidatos ao Senado Federal, fato que acontece de oito em oito anos. Em 3 de outubro, com a renovação obrigatória de dois terços da Casa, 54 das 81 cadeiras estarão em disputa. No caso gaúcho, Pedro Simon (PMDB) permanece no cargo até 2014, enquanto agora abrem-se duas vagas a serem preenchidas. Não existe a possibilidade de voto apenas na legenda, mas é possível escolher nomes de partidos ou coligações diferentes. Mesmo sendo um fato previsto na legislação eleitoral, uma boa parte dos eleitores ainda desconhece esta particularidade. Para o cientista político Tarson Núñez, doutorando pela UFRGS, esse desconhecimento é real e acontece “porque o Senado é uma coisa muito distante das pessoas em geral. O eleitor tem mais familiaridade com o Executivo, que possui o poder decisório, ou com o deputado, cujo trabalho incide mais na vida das pessoas”. Esta constatação foi reafirmada em uma enquete informal feita pelo Sul21 com alguns eleitores de Porto Alegre, de uma camada bem-informada, incluindo enfermeira, bancários, publicitário, analista de sistemas e estudantes universitários. Indagados a respeito, todos responderam que o voto é em “apenas um senador” – e erraram. Nas campanhas partidárias, os candidatos já vêm fazendo o alerta. Por exemplo, no comício do PT no Gigantinho, em Porto Alegre, na semana passada, o fato de existirem dois votos para o Senado foi enfatizado pelos oradores. No âmbito do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS), os esclarecimentos a este respeito vêm sendo feitos dentro das campanhas mais amplas, em que se chama a atenção para todos os cargos em disputa nessas eleições gerais, entre os quais as duas vagas para senador. Por enquanto, o TRE não examina a possibilidade de fazer um esclarecimento específico. Partidos O voto para dois senadores foi trabalhado de forma diferente pelos partidos no Rio Grande do Sul. Duas das principais coligações resolveram lançar apenas um nome ao cargo. Essa tática significa apostar num nome único e forte, deixando a segunda vaga em aberto – para o voto em branco ou para a formação de “alianças brancas”. A coligação Confirma Rio Grande (PRB/PP/PSL/PSC/PPS/ PHS/ PSDB/ PT do B) lançou Ana Amélia Lemos para o Senado. A candidata, que é do PP, representa um nome novo na política, mas já conhecido do público pelo trabalho como jornalista por mais de 30 anos. O presidente do PP no Estado, Pedro Bertolucci, diz que a opção do partido foi por “trabalhar o primeiro voto, potencializando uma candidatura para que ela seja viável”. Segundo ele, também influiu nessa escolha a possibilidade de ter maior tempo de propaganda eleitoral na TV, não precisando dividir com outro candidato. Quanto ao segundo voto ao Senado, Bertolucci deixa em aberto: “esperamos para ver qual será a opção do eleitorado flutuante, aquela parcela grande que vota com as pessoas e não com os partidos”. Para o deputado Ruy Pauletti, vice-presidente do PSBB/RS, a escolha de apenas um candidato “foi, principalmente, resultado do acordo com o PP para que este apoiasse, em troca, a candidatura majoritária a governador”. Ele acredita que a coligação vá orientar seu eleitorado a votar em apenas um candidato a senador, embora reconheça que a parcela menos esclarecida da população fique confusa em relação ao segundo voto. A coligação Juntos pelo Rio Grande (PDT/PMDB/PTN/PSDC) lançou Germano Rigotto ao Senado, com objetivos semelhantes aos adversários. Mendes Ribeiro, coordenador da campanha, afirma que “buscamos concentrar nosso esforço apenas no ex-governador Rigotto para, com isso, fortalecer sua candidatura. Nossa meta é termos mais uma cadeira no Senado. Nós evitamos o segundo voto”, reforça ele, referindo-se ao fato de que o PMDB já tem um senador, Pedro Simon, cujo mandato vai até 2014. Como a legislação eleitoral permite – mas não obriga -, a Unidade Popular pelo Rio Grande (PT/PR/PSB/PC do B) vem com dois nomes ao Senado, Paulo Paim (PT) e Abgail Pereira (PCdoB). Segundo os dois candidatos, a opção pela dobradinha foi para ampliar as propostas da coligação, agregando pluralidade e diversidade. O presidente do PT no Estado, Raul Pont, alerta para a possibilidade de alguns partidos virem a fazer os chamados acordos brancos: “dobradinhas às escondidas para estimular a vitória de determinado candidato.” Gol contra Raul Pont considera que às vezes a tarefa de escolher nomes ao Senado pode representar um “gol contra”. Lembra que, em 1994, o PMDB conseguiu eleger ao Senado José Fogaça, mas não o seu companheiro de chapa Cezar Schirmer. Na segunda vaga, entrou Emilia Fernandes, um nome desconhecido, que, alavancada por Sergio Zambiasi acabou se elegendo pelo PTB, com mais de um milhão de votos. O cientista político Tarson Núñez observa que, para alguns partidos, “a estratégia será tentar capturar o segundo voto. Assim, no campo conservador, poderão aparecer votos ao Senado em partidos de coligações diferentes, mas que mantêm entre si certa identidade política. Por exemplo, um voto para Ana Amélia Lemos e outro para Rigotto”.]]> 4030 2010-08-06 06:00:50 2010-08-06 09:00:50 open open voto-ao-senado-ainda-e-duvida-para-o-eleitor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 396 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 14:23:58 2010-08-24 17:23:58 1 0 0 O Brasil de Ladislau Dowbor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/o-brasil-de-ladislau-dowbor/ Fri, 06 Aug 2010 14:29:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3569 Por Dal Marcondes, da Envolverde Algumas pessoas tem a capacidade de influenciar seu tempo mostrar a seus contemporâneos que o mundo é aquilo que foi feito dele, e será aquilo que fizermos dele. O economista Ladislau Dowbor é uma dessas pessoas. Seus trabalhos tem mostrado que o mundo, especialmente o Brasil, não precisa caminhar inexoravelmente para a degradação social e ambiental apenas para satisfazer interesses de uma oligarquia econômica incapaz de avaliar seus atos mesmo em relação a seus próprios negócios. O Brasil vive um momento especial em sua história, com oportunidades impensáveis ainda no final do século XX. O país que atravessou quase três décadas de ditadura militar, da qual saiu se arrastando em uma economia destruída, jogado em uma hiperinflação e com as estruturas institucionais massacradas está olhando o futuro de forma segura. As possibilidades para o Brasil e para o mundo são inúmeras. As bases sobre as quais esse futuro inovador será construído estão lançadas e o artigo “Brasil: um outro patamar – Propostas de Estratégia, escrito por Ladislau Dowbor, mostra que uma economia baseada em conhecimento, ciência e biotecnologia, focada na construção de uma biocivilização, mas que aproveite todos os diferenciais que o Brasil oferece, é um cenário presente e capaz de lançar a humanidade em um novo projeto civilizatório. Nos últimos anos o mundo tem experimentado alguns dilemas que precisam ser analisados sob uma ótica mais abrangente e não apenas pelo olhar obtuso de uma economia que prevê o eterno crescimento das empresas, da produção e do consumo, sem levar em conta que os recursos necessários para isso são finitos. Uma citação sempre presente nas falas de Ladislau é sobre um cartaz que viu na entrada de uma universidade: “crescer por crescer é a filosofia da célula cancerígena”. É preciso crescer, mas para incluir um terço da população da Terra que ainda não tem acesso aos bens e serviços que tornaram o desenvolvimento humano tão emocionante. Ter acesso à saúde, à educação, à cultura à alimentação e à habitação. Boa parte dessa população formada por brasileiros. O texto constata que a presença do Estado não é um estorvo, é um suporte fundamental. A regulação das finanças não implica burocratização, é uma proteção necessária contra a irresponsabilidade. Assegurar melhores salários e direitos aos trabalhadores não é demagogia, é a forma mais simples e direta de gerar demanda e uma conjuntura favorável. Apoiar os mais pobres da sociedade não é assistencialismo, é justiça, bom senso, e dinamiza a economia pela base. Ele mostra que investir nas regiões mais pobres não é um sacrifício, prepara novos equilíbrios ao gerar oportunidades para futuros investimentos. Fazer políticas sociais não é um “bolo” que se divide, pois é o investimento na pessoa que mais gera dinâmicas econômicas, como já analisava Amartya Sen. Apoiar movimentos sociais não é distribuir benesses, é dar instrumentos de trabalho a organizações que conhecem profundamente a realidade onde estão inseridas, e apresentam flexibilidade e eficiência nas suas áreas específicas. Fazer política ambiental não “atrasa” o progresso, pois muito mais empregos geram as alternativas energéticas e o apoio à policultura familiar, do que extrair petróleo e desmatar para buscar lucros de curto prazo. Manter uma sólida base de impostos, não é “tirar da população”, é assegurar contrapesos indispensáveis para o desenvolvimento equilibrado do país. As teses defendidas pelo economista Dowbor mostram que o desenvolvimento a partir de uma economia fortemente lastreada em sustentabilidade e em justiça social é, também, um desenvolvimento que garante a perenidade para as empresas e organizações e espraia seus benefícios em relação à diversidade ambiental, cultural e empreendedora.]]> 3569 2010-08-06 11:29:23 2010-08-06 14:29:23 open open o-brasil-de-ladislau-dowbor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last “Estratégia em três níveis para que ‘outro mundo’ seja possível” http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/%e2%80%9cestrategia-em-tres-niveis-para-que-%e2%80%98outro-mundo%e2%80%99-seja-possivel%e2%80%9d/ Fri, 06 Aug 2010 14:30:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3571 Por Chico Whitaker (*) O Fórum Social Mundial (FSM), que completou dez anos em janeiro, está realizando ao longo de 2010 uma série de fóruns inspirados em seu conhecido lema “Outro Mundo É Possível”. Em sua sequência de criação de “espaços abertos” e de redes de organizações da sociedade civil, do nível local ao planetário, o processo do FSM se desenvolve em três níveis. No primeiro, são experimentadas práticas de uma nova maneira de fazer política, tendente à união dos que lutam por “outro mundo possível”. No segundo, procura-se superar a fragmentação da sociedade civil para que atue de forma articulada, mas autônoma em relação aos partidos e governos, como um novo ator político. No terceiro, são propostas e organizadas ações políticas – para quem decidir realizá-las –, a fim de alcançar o objetivo final dos fóruns, de substituir a lógica da busca insaciável pelo lucro que domina o planeta por uma lógica de satisfação das necessidades humanas. Nos dois primeiros níveis estão se assentando os princípios que vão moldar a nova cultura política indispensável para que “outro mundo” seja possível. A nova cultura política contradiz e inverte a certeza de que a condição prévia para construir outro mundo é a tomada do poder e questiona a postura de que para isso todos os meios são válidos. No FSM, afirma-se ser preciso construir antes – ou simultaneamente – a base de uma sociedade formada por cidadãos conscientes, livres, ativos, solidários e corresponsáveis pelo que ocorre em nosso entorno e no planeta Terra. O esforço pela construção dessa cultura é a grande contribuição do processo de dez anos do fórum para infundir uma ação política transformadora. A discussão sobre o caráter do FSM – é um espaço ou um movimento? – continuará por longo tempo. E é evidente que estamos muito longe de essa nova cultura estar presente na ação dos atores políticos. O primeiro nível parte da certeza quase unânime de que sempre é preciso buscar a união dos que participam da mesma luta. É simplesmente a adoção do velho provérbio popular “a união faz a força”. Verdadeiramente, diante do poder descomunal do sistema dominante, a luta para mudá-lo exige uma força imensa. O caminho experimentado no primeiro nível em favor da união consistiu em organizar os fóruns com uma metodologia que nos liberasse da cultura da competição, estimulando seu contraveneno, que é um elemento básico de um sistema não capitalista: a cooperação. O segundo nível se assenta em uma convicção mais diretamente política: a crença de que para mudar o mundo em profundidade e de maneira duradoura é imperioso o empenho de toda a sociedade. Isto é, não basta a ação dos partidos e dos governos – constituídos por via eleitoral ou revolucionária. Para que haja mudanças que sejam duráveis, toda a sociedade deve assumi-las como uma necessidade e incentivá-las. Os partidos e os governos têm estruturas e ocasiões para organizar sua força política em todos os níveis. Não é assim com os setores das sociedades que se organizam, menos ainda em escala mundial. Por isso, na Carta de Princípios do FSM está estabelecido que ele é um espaço reservado para a articulação da sociedade civil e enfatizado que, embora membros de partidos e governos possam participar dos fóruns, nessa condição não podem propor ou organizar atividades próprias. Essa reserva de espaço é contestada por quem não compartilha da convicção de que não pode haver transformação sem a participação de toda a sociedade e afirma que os partidos deveriam entrar nos fóruns com plenos direitos, e que se poderia passar do primeiro nível ao terceiro, que debate sobre a luta por uma nova lógica econômica e social. Mas isso colocaria em segundo plano o objetivo de articular a sociedade civil como ator político autônomo e subordinaria os participantes dos fóruns aos partidos e governos. No seminário realizado em janeiro, não foi considerado necessário avaliar detalhadamente as iniciativas que conduzem aos dois primeiros níveis e foi aberto um debate sobre os temas vinculados ao conteúdo da luta, que corresponde ao terceiro nível: quais ações políticas transformadoras podem levar ao objetivo final dos fóruns, uma lógica de satisfação das necessidades humanas? No terceiro nível, o processo do FSM se encontra com o altermundialismo, que atua tendo em vista, diretamente, as mudanças em nível mundial. É importante considerar que entre as características do altermundialismo figuram – como no FSM – a multiplicidade e a diversidade de seus componentes, a participação maciça da sociedade civil e o uso das redes como forma de organização. Mas, ao contrário do FSM, pode incluir partidos em suas fileiras e obter a adesão de governos. Ao encontrar-se com o altermundialismo no terceiro nível, o processo do FSM não pode pretender substituí-lo nem com ele competir. O que corresponde então no contexto do processo do FSM é reforçar o altermundialismo com as novas articulações, redes e movimentos que nascem dos fóruns. E continuar seu papel instrumental para as organizações que o integram, associadas umas às outras em sua ação concreta – no âmbito ou não do altermundialismo – para mudar o mundo. Nesse plano, o altermundialismo pode e deve utilizar a experiência feita nos dois primeiros níveis. Assim como pode e deve utilizar as reflexões sobre a ação política que surgem do terceiro nível, a serviço de “pensar” antes, durante e depois da ação. Para concluir, nada impede que o processo do FSM tenha essa mesma utilidade para os partidos políticos por meio do altermundialismo. * Chico Whitaker é membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, a qual representa na Comissão do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM).]]> 3571 2010-08-06 11:30:26 2010-08-06 14:30:26 open open %e2%80%9cestrategia-em-tres-niveis-para-que-%e2%80%98outro-mundo%e2%80%99-seja-possivel%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Democratas apoiam candidatura de Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/democratas-apoiam-candidatura-de-fogaca/ Fri, 06 Aug 2010 17:05:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2064
Núbia Silveira O Partido Democratas (DEM) do Rio Grande do Sul oficializou hoje (5) o apoio à candidatura de José Fogaça, da coligação Juntos pelo Rio Grande, ao governo do Estado.  Fogaça foi recebido na sede do diretório regional do DEM pelo presidente do partido no Estado, deputado federal Onyx Lorenzoni, e pelo vice-presidente, o vice-governador Paulo Feijó. Os democratas também declararam apoio a Germano Rigotto, candidato ao Senado. Lorenzoni afirmou que o momento exige um posicionamento da sigla, apesar de o partido ter decidido institucionalmente não apoiar nenhum candidato:  "O Rio Grande precisa ser comandado por alguém preparado, que dê uma condução segura e um rumo para o Estado". Para Fogaça, a adesão do DEM é a prova de que a aliança Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN) "pode incorporar as forças vivas do Rio Grande do Sul em favor de grandes causas que levem ao desenvolvimento futuro do Estado."  Ao falar às lideranças políticas, afirmou: "Estou aqui, de mãos dadas com vocês, de peito aberto, alma limpa e olhos pousados no futuro, acreditando na esperança da população rio-grandense. Meu esforço permanente na vida pública sempre foi acreditar que a missão mais nobre e elevada da política é agregar forças, pessoas e ideias em prol da coletividade, do interesse público e daqueles que mais precisam". Com informações da Assessoria de Imprensa do candidato
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2064 2010-08-06 17:05:53 2010-08-06 17:05:53 open open democratas-apoiam-candidatura-de-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 397 187.45.195.26 2010-08-06 10:23:49 2010-08-06 10:23:49 1 0 0
Reunião debate alternativas para ampliar saneamento básico no País e no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/reuniao-debate-alternativas-para-ampliar-saneamento-basico-no-pais-e-no-rs/ Fri, 06 Aug 2010 17:17:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2067
Rachel Duarte O Fórum de Infraestrutura e Logística, coordenado pelo deputado Fabiano Pereira (PT), realizou reunião nesta quinta-feira (5) para discutir a situação do saneamento básico no Brasil e no Rio Grande do Sul. Ampliação do saneamento básico, modelagem de gestão e gargalos do setor pautaram os debates. Na abertura do encontro, Fabiano apontou a necessidade de grandes investimentos no setor. O parlamentar lamentou que, no Rio Grande do Sul, somente 27% da população tenham acesso ao saneamento básico, e apenas 11% do total coletado recebam tratamento. Ao mesmo tempo, ele parabenizou as entidades que compareceram ao encontro, considerando suas presenças uma demonstração da crescente importância que a sociedade dá ao problema. Fabiano também lembrou que o Plano de Aceleração do Crescimento, do governo federal, deu aporte de recursos para municípios e para a Corsan, e que a Comissão de Serviços Públicos, da qual é presidente, criará um portal na internet para acompanhar as obras de infraestrutura prometidas para o estado. O presidente da  Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviço Público de Água e Esgoto (Abcon), Yves Besse, apresentou um panorama da participação do setor privado na área de saneamento, e os modelos existentes de parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Para Besse, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) são a melhor alternativa para que se enfrente seriamente os baixos índices de cobertura de saneamento básico existentes no Brasil. "Este novo marco regulatório do saneamento definiu que não se pode fazer mais nada sem planejar, regular e fiscalizar o que se faz. Esta foi a maneira encontrada pelo governo federal para possibilitar a universalização dos serviços de saneamento básico no país", frisou Besse. Para o palestrante, existem exemplos exitosos de parcerias em diversas regiões do país e que podem alavancar investimentos e trazer melhorias para a população. Besse considera que a utilização do subsídio cruzado, utilizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para manter serviços de saneamento em cidades de pequeno porte, seria um modelo ultrapassado. Rui Porto, presidente do Sindiágua, fez uma crítica ao declarar que os termos privatização e parceria público-privada seriam apenas uma questão semântica, "pois quem paga é sempre o cidadão, e o lucro não retorna integralmente para a sociedade em forma de investimento". Porto também defendeu uma maior participação da sociedade civil organizada e das entidades nas instâncias reguladoras dos serviços públicos. Fonte: Assembleia Legislativa RS
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2067 2010-08-06 17:17:10 2010-08-06 17:17:10 open open reuniao-debate-alternativas-para-ampliar-saneamento-basico-no-pais-e-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Pentágono exige que site entregue documentos secretos que não divulgou http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/pentagono-exige-que-site-entregue-documentos-secretos-que-nao-divulgou/ Fri, 06 Aug 2010 17:29:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2071 Nubia Silveira O Pentágono exigiu, hoje (5), que o site Wikileaks "devolva imediatamente" cerca de 15 mil arquivos sobre a ocupação do Afeganistão, que ainda não foram publicados e que retire de sua página na Inernet os mais de 77 mil já divulgados. Em entrevista coletiva, o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, reiterou que a publicação dos documentos sobre a guerra no Afeganistão ameaça a segurança das tropas norte-americanas, dos seus aliados e "dos cidadãos afegãos que estão nos ajudando a levar a paz e a estabilidade a essa região do mundo". Morrell disse que o Pentágono tem "alguma ideia" do conteúdo dos arquivos não publicados pelo Wikileaks, por decisão de seu criador, Julian Assange. "Estamos pedindo a eles que façam a coisa certa", disse o porta-voz. "Esperamos que eles honrem nossas demandas". Na semana passada, o chefe do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, disse que Assange pode "ter suas mãos manchadas de sangue" dos soldados norte-americanos e de afegãos. O principal suspeito de vazar as informações é o analista de inteligência do Exército dos EUS Bradley Manning, de 22 anos. Ele foi transferido do Kuwait, onde estava detido em uma base militar, para uma prisão no estado de Virgína, no Estados Unidos. Com informações de El Mundo, Espanha, e O Estado de S.Paulo]]> 2071 2010-08-06 17:29:25 2010-08-06 17:29:25 open open pentagono-exige-que-site-entregue-documentos-secretos-que-nao-divulgou publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TRE-RS julga quase mil pedidos de registro de candidaturas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/tre-rs-julga-quase-mil-pedidos-de-registro-de-candidaturas/ Fri, 06 Aug 2010 17:33:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2074
Lorena Paim
Terminou, com os julgamentos desta quinta-feira (5), a análise dos quase mil pedidos de registro de candidaturas do Rio Grande do Sul. Com isso, o TRE gaúcho cumpriu o prazo estipulado pelo Calendário Eleitoral, segundo o qual, até 5 de agosto, "todos os pedidos originários de registro, inclusive os impugnados, deverão estar julgados e publicadas as respectivas decisões". No total, o Estado tem 873 candidaturas deferidas, 89 indeferimentos e 20 renúncias. Dos 27 pedidos de registro impugnados pela Procuradoria Regional Eleitoral, 10 foram indeferidos e 16 deferidos. Um candidato impugnado renunciou. Cinco pedidos foram indeferidos com base na Lei Complementar 135/10, que trouxe nova redação para a Lei Complementar 64/90 (Lei das Inelegibilidades). São eles: Adão Moacir Gegler (PTC), Simone Janson Nejar (PTB), Luiz Carlos dos Santos Olympio Mello (PSDB), Reinaldo Antônio Nicola (PDT) e Luiz Carlos Repiso Riela (PTB). Com informações do TRE]]>
2074 2010-08-06 17:33:22 2010-08-06 17:33:22 open open tre-rs-julga-quase-mil-pedidos-de-registro-de-candidaturas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Em jogo espetacular, Inter vai à final da Libertadores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/em-jogo-espetacular-inter-vai-a-final-da-libertadores/ Fri, 06 Aug 2010 17:38:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2077
Milton Ribeiro Check-up realizado, ainda algo ressentidos com os testes a que os submeteram Renan e Tinga, os colorados puderam sair às ruas comemorando a sobrevivência na Libertadores e a continuidade do sonho. Foi um tremendo jogo de futebol: além de bem jogado, teve ingredientes dramáticos que não se viam desde O Exorcista e O Iluminado. Afinal, apesar do roteiro batido, baseado na decisão contra o Estudiantes, ontem tudo foi cuidadosamente preparado para iludir o espectador. O frango de Renan num cruzamento meio besta do extraordinário Hernanes (que jogador!) foi tão surpreendente e apavorante quanto Jack Nicholson escrevendo repetidamente a frase All work and no play makes Jack a dull boy por laudas e laudas naquele hotel. Que coisa, você demite o zelador anterior para evitar surpresas e o novo começa a agir estranhamente... Há algum alucinógeno no gol colorado? Logo após a maracujina do intervalo, o Inter fez o mais esquisito dos gols. D`Alesssandro deu o chute de sempre e o desligado Alecsandro fez o gol de costas, mais ou menos como Linda Blair fazia ao descer as escadas em O Exorcista. Depois, livre do demo, declarou que todos os seus movimentos foram friamente calculados. Aqui, ó! Dois minutos após o empate, outro chute bisonho – desta vez do São Paulo – encontrou Ricardo Oliveira na frente do gol acompanhado de Nei, que lhe dava condições caminhando em direção ao campo do São Paulo em ritmo e espírito de morto-vivo. Nova vantagem paulista. Ao estoque de mágicas foi acrescentado o déjà vu da expulsão de Tinga. No final do jogo, Rogério Ceni protagonizou a última grande cena: agarrou-se apaixonadamente a Renan como se não houvesse amanhã, impedindo um escanteio que poderia ser a tábua de salvação de seu time. Os destaques do Inter ficaram por conta de Bolívar – que decididamente evoluiu de sua condição de ex-lateral manhoso – , Sandro, Tinga e Giuliano, o qual entrou em campo como se não tivesse ocorrido nada de anormal. Do lado são-paulino, Hernanes demonstrou que deixará imensas saudades no Morumbi. Considerando-se que o Inter demonstrou mais apetite fora de casa, a classificação foi justa, apesar de estranha. O Inter enfrenta o Chivas Guadalajara na final. O primeiro jogo da decisão será na próxima quarta-feira, no México. A CBF adiou sine die a partida do próximo domingo contra o Santos. São Paulo 2 x 1 Internacional São Paulo: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto (Marcelinho Paraíba); Hernanes e Cléber Santana (Marlos); Ricardo Oliveira, Fernandão e Dagoberto (Fernandinho). Treinador: Ricardo Gomes Internacional: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Sandro e Guiñazu; D'Alessandro (Giuliano), Tinga e Taison (Wilson Mathias); Alecsandro. Treinador: Celso Roth Cartões amarelos São Paulo: Fernandão Internacional: Tinga, Kléber Cartão vermelho Internacional: Tinga Gols: São Paulo: Alex Silva, aos 30 min do 1º tempo, Ricardo Oliveira, aos 8min do 2º tempo. Internacional: Alecsandro, aos 6min do 2º tempo
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2077 2010-08-06 17:38:33 2010-08-06 17:38:33 open open em-jogo-espetacular-inter-vai-a-final-da-libertadores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 398 187.45.195.26 2010-08-06 13:28:52 2010-08-06 13:28:52 1 0 0 399 187.45.195.26 2010-08-06 13:31:03 2010-08-06 13:31:03 1 0 0
Hoje, 65 anos da bomba de Hiroxima http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/hoje-65-anos-da-bomba-de-hiroxima/ Fri, 06 Aug 2010 17:46:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2080
Milton Ribeiro No dia 6 de agosto de 1945, Paul Tibbet dirigiu uma aeronave chamada Enola Gay em direção à Hiroxima. O avião tinha sido batizado por ele, Paul, com o nome de sua mãe, Enola Gay. Ele disse não se arrepender de ter “deixado cair” em Hiroxima a bomba que matou instantaneamente 78 mil e, nos dias seguintes, mais 62 mil japoneses em consequência da ação letal da radiação deixada pela explosão, sem contar o rastro de doenças e problemas genéticos decorrentes. Três dias depois, seria a vez de Nagasaki sofrer novo crime contra a Humanidade. Mais de 80 mil pessoas foram mortas pela nova explosão. Os Estados Unidos arrasaram inteiramente duas cidades japonesas sem nenhuma importância estratégica. A guerra no Pacífico já se encontrava em seus momentos finais. Em julho daquele ano o governo japonês estudava as condições para a rendição, considerando que o país se encontrava cercado, desabastecido e destruído por sucessivos ataques aliados. O Projeto Manhattan, que planejou e construiu a nova arma, tinha sido concebido em sua origem como um contra-ataque ao programa da bomba atômica da Alemanha nazista. Com a derrota da Alemanha, vários cientistas que trabalhavam no projeto consideraram que os EUA não deveriam ser os primeiros a usar tais armas. Um dos críticos proeminentes dos bombardeios foi Albert Einstein. Antes do ataque, os cientistas defendiam que o poder destrutivo da bomba poderia ser demonstrado sem causar mortes. Não foram ouvidos. Os fatos Então, na madrugada de 6 de agosto de 1945 o bombardeiro B-29, batizado como Enola Gay, pilotado pelo coronel Paul Tibbets, decolou da base aérea de Tinian no Pacífico Ocidental, a aproximadamente 6 horas de voo do Japão. A meteorologia determinou a escolha do dia 6. O capitão da Marinha William Parsons armou a bomba durante o voo. O ataque foi executado de acordo com o planejado e a bomba com 60 kg de urânio-235, comportou-se como o esperado. Inicialmente, o alvo seria Kyoto, ex-capital e centro religioso do Japão, mas o secretário da Guerra, Henry Stimson, trocou-o por Hiroshima. O avião aproximou-se da costa a mais de 8 mil metros de altitude. Cerca das 8h, o operador de radar em Hiroshima concluiu que o número de aviões que se aproximavam era muito pequeno, não mais do que três, provavelmente, e não faz soar o alerta de ataque aéreo. Os três aviões eram o Enola Gay, o The Great Artist e um terceiro avião que no momento não tinha batismo, mas que mais tarde seria chamado de Necessary Evil ("Mal Necessário"). O primeiro transportava a bomba, o segundo tinha como missão de vigilância e o terceiro foi encarregado de fotografar e filmar a explosão. Às 8h15, o Enola Gay largou a bomba nuclear sobre o centro de Hiroshima. Ela explodiu a cerca de 600 metros do solo, com o equivalente a 13 mil toneladas de TNT, matando instantaneamente um número estimado de 78 mil pessoas e destruindo mais de 90% das construções da cidade. Nagasaki foi atingida no dia 9 de agosto, às 11h02 da manhã. Inicialmente o plano era de jogar a bomba sobre Kokura, em Fukuoka. Mas o tempo nublado impediu que o piloto visualizasse a cidade, escolhendo a segunda opção. Os americanos não consideravam Nagasaki "um alvo ideal" porque a cidade é rodeada por montanhas, o que diminuiria a devastação. Hoje, Hiroxima é um símbolo da luta pela paz. Em 6 de agosto de 1945, parece ter sido vítima de um mero teste. O teste, além das mortes instantâneas, fez com que até a terceira geração de nascidos na cidade apareçam com mutações genéticas, sem olhos, sem órgãos, outros com câncer generalizado.
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2080 2010-08-06 17:46:06 2010-08-06 17:46:06 open open hoje-65-anos-da-bomba-de-hiroxima publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
100 anos de Adoniran http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/100-anos-de-adoniran/ Fri, 06 Aug 2010 17:49:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2084 Milton Ribeiro João Rubinato, também conhecido como Adoniran Barbosa, nasceu há exatos 100 anos em Valinhos (SP). É conhecido principalmente como compositor e cantor, mas também foi humorista e ator, tendo feito novelas na TV Tupi, além de filmes como O Cangaceiro. Filho de imigrantes italianos, Adoniran precisou trabalhar para ajudar a sustentar os sete irmãos e, por conta disso, cedo abandonou a escola. Aos 22 anos, foi para São Paulo tentando ser ator, mas teve dificuldades em firmar-se e tomou o caminho do rádio. Adotou o nome artístico e, em sua segunda interpretação, cantou Filosofia, de Noel Rosa, música que lhe abriu as portas para o sucesso. Em 1935, casou-se com Olga, mas o casamento durou pouco menos de um ano. Dele, nasceu sua única filha: Maria Helena. Entre 1941 e 1971, ano de sua retirada, trabalhou fazendo humor e radioteatro na Rádio Record. Lá, fazia humor, radioteatro e mostrava suas composições. Criou diversos personagens. O mais conhecido e popular foi o lendário Charutinho. Mas foi na década de 50 que foi reconhecido como compositor, depois que o conjunto Demônios da Garoa o regravou. Com ritmo, letras e bossa paulistanas, sempre utilizando casos cotidianos que eram o retrato fiel do bairro do Bexiga, onde vivia em São Paulo, Adoniran é hoje considerado, junto com Paulo Vanzolini, o fundador do samba paulista. Em 1951, compôs a célebre Trem das Onze, que só faria sucesso na regravação dos citados Demônios da Garoa, seguida por outras pérolas como Samba do Arnesto, Iracema, Samba do Bexiga, Saudosa Maloca, e Tiro ao Álvaro. No final de sua vida, Adoniran encontrou outra grande intérprete em Elis Regina. Passou a vida contando histórias. Com sua forma simples de falar, foi um colecionador de amigos. Era frequentador assíduo das cantinas do lendário bairro do Bexiga e dos botecos da região central da cidade. Morreu em 1982, aos 72 anos de idade.]]> 2084 2010-08-06 17:49:19 2010-08-06 17:49:19 open open 100-anos-de-adoniran publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Primeiro debate na TV destaca a polarização Dilma-Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/primeiro-debate-na-tv-destaca-a-polarizacao-dilma-serra/ Fri, 06 Aug 2010 17:52:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2083
Lorena Paim O primeiro debate entre presidenciáveis pela Band, na noite desta quinta-feira, reuniu  os quatro principais candidatos, que tiveram a chance de expor suas idéias e questionar os adversários. Destacou-se a polarização entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), os dois líderes nas pesquisas eleitorais. Correndo por fora, Plinio de Arruda Sampaio (Psol) criticou os demais e reclamou por ter sido injustiçado na hora das perguntas. Marina Silva (PV) defendeu suas propostas de melhorar as áreas de saúde e educação, assim como enfatizou a defesa do meio ambiente. Após um início morno, em que todos falaram sobre as suas propostas para educação, saúde e segurança, os presidenciáveis passaram a assuntos mais específicos. Dilma e Serra ocuparam, então, bastante espaço, com questionamentos e críticas envolvendo as propostas de cada um. A petista citou os 14 milhões de empregos criados pelo atual governo, enquanto o tucano atacou as deficiências existentes em infraestrutura, como nos portos, aeroportos e estradas do País. Plínio Sampaio deu o tom irônico e provocador ao debate. Como no momento em que acusou Dilma e Serra de formarem um “blocão” pois estavam fazendo perguntas somente entre si. O candidato do PSDB criticou a interferência partidária em empresas públicas. “Não vou arrebentar empresas públicas como foi feito nos Correios e Telégrafos. Vou fazer com que os Correios voltem a ser o que eram antes”, disse ele. Os projetos da indústria naval e o programa Luz para Todos foram temas levantados por Dilma, ao colocar perguntas para Serra. Este preferiu questionar as restrições que estariam sendo feitas pelo governo às Apaes (associações de proteção aos excepcionais) e falar sobre a diminuição de cirurgias eletivas no País. Impostos e juros altos foram outros pontos que esquentaram a discussão. Na hora das despedidas, Serra, emocionado, pediu um novo debate, “desta vez realizado por temas”. Dilma, ao final, lembrou a importância de ter sido ministra do governo Lula. “Conviver com a generosidade e inteligência política do presidente foi uma experiência única", disse ela.
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2083 2010-08-06 17:52:42 2010-08-06 17:52:42 open open primeiro-debate-na-tv-destaca-a-polarizacao-dilma-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 400 187.45.195.26 2010-07-02 15:11:15 2010-07-02 15:11:15 1 0 0 401 187.45.195.26 2010-07-14 12:27:33 2010-07-14 12:27:33 1 0 0 402 187.45.195.26 2010-08-06 09:33:44 2010-08-06 09:33:44 1 0 0 403 187.45.195.26 2010-08-06 10:18:54 2010-08-06 10:18:54 1 0 0 404 187.45.195.26 2010-08-06 14:48:14 2010-08-06 14:48:14 1 0 0
Novo líder da Al Qaeda viveu 15 anos nos Estados Unidos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/novo-lider-da-al-qaeda-viveu-15-anos-nos-estados-unidos/ Fri, 06 Aug 2010 17:53:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2090 Nubia Silveira Adnan Shukrijumah,  um saudita de 35 anos, que viveu 15 anos nos Estados Unidos, é o atual chefe de operações Al Qaeda, informou, hoje (6), a polícia federal norte-americana, o FBI. Pela primeira vez, a rede, responsável pelos ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em 2001, conta com um líder que conhece profundamente os Estados Unidos e as vulnerabilidades da área de segurança norte-americana. Shukrijumah, afirmou o agente especial do FBI Brian LeBlanc à CNN, representa um perigo para os EUA. Ele seria  o único líder da Al Qaeda a ter tido um visto de permanência nos EUA. O saudita morou em Nova York, primeiramente. Em 1995, mudou-se para um subúrbio no sul da Flórida, onde ainda vive a sua mãe, Zurah Adbu Ahmed.  Na Flórida, ele estudou  ciência da computação e química.  Zurah defende o filho e nega que ele seja um líder da Al Qaeda. Ela acredita que ele esteja sendo usado como bode expiatório. Mas, segundo o FBI, Shukrijumah  viveu em acampamentos da Al Qaeda, no Afeganistão. Ali aprendeu a usar armas automáticas e explosivos e, também, táticas de batalha, vigilância e camuflagem. Ele faria parte de um "conselho de operações externas", destinado a planejar e aprovar atentados terroristas. Outra missão do "conselho" seria a de recrutar agentes. O FBI acredita que Shukrijuma tenha convencido Najibullah Zazi e Zarein Ahmedzay,  detidos por planejar atentados contra o metrô de Nova York, a voltar aos Estados Unidos e realizar o ataque.  Ele é suspeito ainda de ter participado do planejamento dos ataques a bombas na Noruega e dos planos de atacar o metrô de Londres. LeLanc, porém, afirma que não há provas do seu envolvimento nestes casos. O agente do FBI reforça: "ele está pensando em como atacar os EUA e outros países ocidentais", disse LeBlanc. "Ele conhece como o sistema trabalha. Ele sabe como conseguir uma carteira de motorista. Ele sabe como conseguir um passaporte", deixando claro que o saudita representa um grande perigo para a América do Norte. Com informações da Folha]]> 2090 2010-08-06 17:53:35 2010-08-06 17:53:35 open open novo-lider-da-al-qaeda-viveu-15-anos-nos-estados-unidos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Yeda e Berfran participam de bandeiraço http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/yeda-e-berfran-participam-de-bandeiraco/ Fri, 06 Aug 2010 17:56:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2095 Lorena Paim A candidata da Coligação Confirma Rio Grande, Yeda Crusius, e seu vice, Berfran Rosado, surpreenderam dezenas de militantes que participavam de bandeiraço ao meio-dia desta sexta-feira (6) na Rótula das Cuias, avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Augusto de Carvalho, em Porto Alegre. Os dois candidatos participaram da mobilização, tremulando bandeiras e cantando o jingle da Coligação. Yeda Crusius, que divide sua agenda de candidata com a de governadora, fez questão de cumprimentar e incentivar todos os seus apoiadores antes de seguir em viagem para compromissos de governo. Neste sábado, a mobilização da Coligação será pelo interior do Estado, nas cidades de São Gabriel e Rosário do Sul. Domingo,  haverá outro bandeiraço, na Usina do Gasômetro, das 10h às 12h. Com informações da assessoria da candidata]]> 2095 2010-08-06 17:56:58 2010-08-06 17:56:58 open open yeda-e-berfran-participam-de-bandeiraco publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Uma festa para falar de literatura http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/uma-festa-para-falar-de-literatura/ Fri, 06 Aug 2010 17:59:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2096 Nubia Silveira Pelo oitavo ano consecutivo, a cidade histórica de Paraty (RJ) reúne os maiores escritores nacionais e internacionais. A Festa Literária Internacional de Paraty começou na quarta-feira e vai até domingo. Nesta sexta-feira, a grande atração é Salman Rushdie, autor de Versos Satânicos e sentenciado à morte pelos líderes da Revolução iraniana, por ter desrespeitado Maomé. A apresentação de Rushdie, às 19h de hoje,  pode ser acompanhada, ao vivo, no site da FLIP - http://www.flip.org.br/. Nestes três primeiros dias de FLIP, uma das grandes atrações foi a escritora chilena Isabel Allende, que participou na tarde desta quinta-feira (5) da Mesa4 sobre "Veias Abertas", uma referência a um dos mais famosos livros do uruguaio Eduardo Galeano.  O humor da escritora, que vive nos Estados Unidos, conquistou os ouvintes. Ao jornalista Humberto Werneck, profundo conhecedor de sua obra, Isabel falou sobre seus livros, o trabalho de escrever e sua vida pessoal.  Supersticiosa, começa a escrever seus livros sempre num dia 8 de janeiro. Um trabalho, para ela, doloroso: “O mais difícil é ficar muito tempo sentada.  Me dói todo o corpo”.  Isabel afirma que escrever é um trabalho “solitário, inseguro e cheio de dúvidas”. Sempre bem-humorada, a escritora contou que em um de seus livros, amputou a perna de um personagem que reapareceu, no romance posterior, com as duas pernas.  “Um crítico espanhol chegou a escrever que isso era o realismo mágico”, brincou.  Também se divertiu ao revelar os problemas que enfrenta por viver  há 37 anos - desde a morte do seu tio, o ex-presidente Salvador Allende - fora do Chile, do seu ambiente cultural e linguístico. Casada há 23 anos com um norte-americano, ela diz em sua casa falam uma espécie de espanglês: “Penso que falo em inglês com um marido que pensa que fala espanhol”. Por isso, manda seus textos para serem corrigidos na Espanha. Ex-jornalista, Isabel acredita que a profissão a ensinou a ter disciplina, a usar a linguagem de uma maneira eficiente, a buscar as fontes de informação, a trabalhar contra a pressão do tempo.“Mas, principalmente, o jornalismo me ensinou que há um leitor. Alguns escritores produzem para os amigos, para si mesmos ou para a crítica”, afirmou. Aplausos para a Wikipedia Os historiadores Peter Burke, inglês, e Robert Darnton, norte-americano, debateram  sobre o livro, desde o seu início até o Kindle, leitor digital de livros. Eles se revelaram fãs da Wikipedia,  a enciclopédia on line, em que todos podem colaborar, e mostraram-se reticentes quanto aos leitores digitais. Para Burke,  o número de colaboradores obtidos pela Wikipedia é algo positivo: " A variedade de colaboradores é muito maior do que nas enciclopédias impressas. Qualquer pessoa pode escrever um artigo. Além disso, é possível a atualização constante, seja por conta de um novo evento, seja para consertar algum erro". Mas alerta que não se deve confiar totalmente no conteúdo. Darnton, também fã da Wikipedia, bombardeou os leitores digitais:  “Não leio livros em máquinas. Respeito aqueles que leem, mas gosto de folhear, passar as páginas. Nosso desafio, hoje, é encontrar uma maneira de que os livros impressos e virtuais convivam, e reforcem um ao outro”. Burke não imagina  "alguém lendo as mil páginas de ‘Guerra e Paz’ no Kindle”. E teme que as gerações futuras percam a capacidade de ler lentamente. “E a leitura lenta, assim como a cozinha lenta, é importante para a civilização”, concluiu. Gilberto Freyre O autor de Casa Grande e Senzala é o homenageado da FLIP 2010.  Na mesa "Para além da casa grande", realizada na manhã desta sexta-feira (6), o acadêmico Alberto Costa e Silva e as sociólogas Maria Lúcia Pallares-Burke e Angela Alonso falaram sobre as obras menos célebres de Gilberto Freyre:  Nordeste, de 1937, Ingleses no Brasil, de 1948 e Ordem e progresso, de 1957.  Eles destacaram os personagens obscuros, os “maria-borralheiras” da História, como o próprio Freyre os definia. Costa e Silva, ao analisar o Nordeste, disse que Freyre "se voltava para o mundo pequeno, para o que tem importância parecendo não ter importância". Como exemplo, citou os microensaios em que Freyre trata do cafuné, do bicho de pé e da rede de dormir. Maria Lúcia falou sobre Ingleses no Brasil, em que o autor estuda a participação britânica na formação do Brasil.  “Ele investiga a invasão de produtos como a lâmpada a gás, a cerveja, e hábitos como o uso de facas, procurando compreender como se deu esse encontro entre duas culturas desiguais. Encontro que envolveu subordinação, conflito, resistência e acomodação”, afirmou a socióloga. Ordem e progresso foi analisado por Ângela Alonso. A socióloga comentou a metodologia usada por Freyre. Em seus estudos, ele recorria a a anúncios, rótulos de cigarro, receitas de bolo e modinhas. “Freyre dizia fazer bisbilhotice disfarçada de investigação sociológica”, observou. Para ela,  o livro não busca explicar a transformação política, mas refletir sobre a mudança de padrões sociais. Com informações da assessoria de imprensa da FLIP 2010]]> 2096 2010-08-06 17:59:16 2010-08-06 17:59:16 open open uma-festa-para-falar-de-literatura publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pedágios: Fogaça quer baixar tarifas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/pedagios-fogaca-quer-baixar-tarifas/ Fri, 06 Aug 2010 17:59:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2101 Nubia Silveira A mudança no sistema de pedágio, permitindo a cobrança de tarifas mais baixas, foi defendida, nesta sexta-feira (6), pelo candidato ao governo do Rio Grande do Sul, José Fogaça, da coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN). Fogaça acredita que os pedágios comunitários podem ser bem-sucedidos, se administrados pela comunidade e não pelo DAER, como acontece hoje. "Os recursos devem ser totalmente para as estradas", afirma. Para o peemedebista, um bom exemplo é o modelo que o Chile adota. Lá, quando a concessionária apresenta prejuízo, o que aumenta é o tempo da concessão, não a tarifa para os usuários. Fogaça defende que, nos casos em que existe relação interfederativa, as obrigações sejam tanto do governo federal quando do estadual.  "É necessário que os dois lados  vejam uma solução. Ninguém pode jogar para ninguém, unilateralmente, a responsabilidade", sustenta. Com informações da assessoria do candidato]]> 2101 2010-08-06 17:59:27 2010-08-06 17:59:27 open open pedagios-fogaca-quer-baixar-tarifas publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Pedágios: Tarso é contra renovação dos contratos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/pedagios-tarso-e-contra-renovacao-dos-contratos/ Fri, 06 Aug 2010 18:03:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2105
Lorena Paim O candidato ao governo Tarso Genro se manifestou, em nome da Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PSB, PC do B, PR, PPL), contra a prorrogação dos atuais contratos de pedágios. Na noite desta sexta-feira (6), ele viajou para Caxias do Sul, a fim de selar esse compromisso, num ato público para o qual foram convidados a Associação dos Usuários de Rodovias (Assurcom), o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Setcergs), a Frente Gaúcha de Vereadores Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio e o Comitê Gaúcho de Controle Social. No dia 12 de julho, em visita a Caxias, Tarso apresentou suas propostas para acabar com os impasses nas concessões rodoviárias e se comprometeu a assinar documento elaborado por representantes das entidades. Na ocasião, o candidato reafirmou: “Nós não vamos renovar os contratos. O modelo que iremos adotar vai baratear o valor do pedágio. A comunidade terá controle sobre os pedágios, a movimentação financeira e sobre os investimentos. Vamos privilegiar o modelo de pedágio comunitário. E iremos eliminar a praça de Farroupilha.” Com informações da assessoria do candidato
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Mantega aposta em crescimento de 7% neste ano http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/mantega-aposta-em-crescimento-de-7-neste-ano/ Fri, 06 Aug 2010 18:05:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2110 Nubia Silveira Nesta sexta-feira (6), durante a cerimônia de inauguração do equipamento aquirido pela Casa da Moeda do Brasil (CMB) para imprimir as novas cédulas do real,o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que o real, hoje,  é a segunda moeda mais forte do mundo. "Somente o dólar realiza mais transações no mercado futuro do que o real. Portanto, hoje estamos orgulhosos da nossa moeda. Ela expressa o fortalecimento da economia brasileira", ressaltou.  A economia brasileira - disse Mantega - deverá crescer 7% em 2010. "Estou sendo mais modesto que o Banco Central, que projeta crescimento de 7,2%. De qualquer forma teremos o maior PIB em 24 anos. Será um dos maiores crescimentos do mundo. Perderemos apenas para a China. Será maior que o da Índia, Rússia, Estados Unidos e países europeus". Sobre o PIB per capita, o ministro afirmou que ele será, neste ano, o maior dos últimos 30 anos. "Significa o quanto a economia brasileira melhorou nos últimos tempos. Está dinâmica, sustentável e gerando mais empregos proporcionalmente no mundo". Também lembrou a redução do endividamento do País, que era de 60% do PIB há oito anos e hoje está em 40% do PIB. Outro ponto abordado pelo ministro da Fazenda foi o da queda da dívida externa de 38,5% do PIB, em 1999, para 12,8%, atualmente. "Com isso derrubamos a vulnerabilidade externa. Hoje somos credores líquidos, pois nossas reservas internacionais somam US$ 258 bilhões, contra uma dívida externa de US$ 225 bilhões. É um cenário atrativo para investidores estrangeiros". Novas cédulas A Casa da Moeda começa a imprimir novas cédulas de real, mais seguras e à prova de falsificação. As de R$ 50 e R$ 100 devem começar a circular em novembro. As demais, em 2012. As cédulas antigas, deixarão de circular dentro de dois a três anos, informou o diretor administrativo do Banco Central, Anthero Meirelles, à Folha de S.Paulo. O BC fará uma campanha, mostrando as características das novas notas. Nas notas de R$ 50 e R$ 100 foram incluídas uma faixa holográfica, com desenhos personalizados. Segundo o BC, este é um dos elementos mais sofisticados antifalsificação. Com informações do Ministério da Fazenda e da Folha de S.Paulo]]> 2110 2010-08-06 18:05:06 2010-08-06 18:05:06 open open mantega-aposta-em-crescimento-de-7-neste-ano publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ibope divulga pesquisa: Dilma continua à frente de Serra: 39% a 34% http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/ibope-divulga-pesquisa-dilma-continua-a-frente-de-serra-39-a-34/ Fri, 06 Aug 2010 18:10:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2116 Milton Ribeiro Dilma Rousseff manteve a vantagem de cinco pontos percentuais sobre o tucano José Serra na última pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 2 e 5 de agosto (antes do debate na Bandeirantes) e divulgada na noite desta sexta (6) pelo Jornal Nacional da Globo. Dilma tem 39% contra 34% do ex-governador paulista, índices idênticos ao do levantamento anterior. Marina, do PV, ficou com 8% e os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somam 7% e indecisos, 12%. A diferença está além da margem de erro admitida pelo instituto, de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. A candidata petista também bate o concorrente demo-tucano no 2º turno, por 44% a 39%. No caso, brancos e nulos somam 8% enquanto 9% permanecem indecisos. Rejeição Serra é o mais rejeitado entre os candidatos à Presidência: 25% (ante 24% da pesquisa anterior). Já Dilma registra 18% de rejeição (ante 19%) e Marina, 12% (ante 13%). O Ibope também questionou os eleitores quanto à crença na vitória. 46% dos eleitores acreditam que Dilma vencerá a disputa, contra 31% que creem numa vitória de Serra e 2%, na vitória de Marina. Dilma também lidera na pesquisa espontânea – quando nenhum cartão de resposta é apresentado e o eleitor indica espontaneamente sua preferência. Ela já tem 25%, Serra aparece com 17% e Marina com 4%. Outros nomes citados somam 4% enquanto brancos e nulos são 6%. 44% não souberam responder. A pesquisa espontânea é considerada mais consistente do que a estimulada, uma vez que esta última acaba induzindo o entrevistado a apontar um nome. Dilma tem 46% no Nordeste A região Sul é a única onde Serra lidera, com 42% contra 34% de Dilma. Marina tem 5%. No Sudeste já há empate entre os dois: 35% cada um. Marina fica com 8%. Já o Nordeste é a região que apresenta a mais ampla liderança da petista: 46% contra 27% do tucano e 7% de Marina. No Norte/Centro-Oeste, Dilma registra 40% contra 33% de Serra e 8% de Marina. As regiões com maior número de indecisos são Norte/Centro-Oeste e o Sul, ambas com 14%. Na divisão por renda, Dilma aparece melhor entre os mais pobres. O placar entre os que ganham até 1 salário mínimo é de 44% contra 30% de Serra e 4% de Marina. Entre quem ganha de 1 a 2 mínimos, há empate entre Dilma e Serra: 36% para cada. Marina aparece com 7% nesse grupo. Na faixa que vai de 2 a 5 mínimos, Dilma tem 41%, Serra, 30% e Marina, 10%. Já Serra lidera entre quem ganha mais de 5 salários mínimos: 40% contra 36% de Dilma e 9% de Marina. As maiores porcentagens de indecisos estão entre quem ganha até 1 mínimo (15%) e entre 1 e 2 mínimos (14%). Por sexo No detalhamento por sexo, Dilma lidera entre os homens por 10 pontos de vantagem: 43% a 33%. Entre as mulheres, a situação é de empate técnico: a petista aparece com 35% e Serra com 34%. Já a candidata Marina Silva tem 7% entre os homens e 8% entre as mulheres. A maior parte dos indecisos está entre as mulheres: 14% a 9%. Na análise por idade, Dilma lidera em todas as faixas etárias, tendo seu melhor desempenho entre os eleitores que têm de 25 a 29 anos (44%). Está é também a faixa onde Marina aparece melhor (10%). Entre estes eleitores, Serra registra 33% das intenções de voto. Já Serra vai melhor ente os eleitores que têm de 16 a 24 anos e acima de 50 anos (36%), grupo em que Dilma registra 39% e Marina, 4%. Ainda na faixa etária dos 16 aos 24, Dilma tem 39% e Marina, 8%. No grupo de 30 a 39 anos, Dilma tem 39%, contra 34% de Serra e 8% de Marina. Entre os eleitores que têm de 40 a 49 anos, Dilma lidera com 34%, Serra tem 30% e Marina, 9%. Por escolaridade No quesito escolaridade, Dilma tem seu melhor desempenho entre os eleitores que tem até a quarta série do ensino fundamental e entre a quinta e a oitava série: 40% em ambas. Já Serra aparece com 35 e 37%, respectivamente, e Marina com 2% e 5%. O grupo que tem até a quarta série também apresenta a maior porcentagem de indecisos: 16%. Dilma também lidera entre os eleitores com ensino médio: 39% a 33% de Serra e 10% de Marina. Entre os que têm curso superior, há empate técnico: 32% de Dilma contra 31% de Serra. É nessa faixa também que Marina aparece melhor: 18%. Governo Lula O Ibope também pesquisou a popularidade do atual governo. Para 75% dos entrevistados, o governo Lula é ótimo ou bom – houve uma pequena oscilação em relação à pesquisa anterior, quando esse índice atingiu 77%; 19% avaliam o governo como regular e apenas 4% como ruim ou péssimo. 85% dos eleitores disseram aprovar a maneira como Lula governa o Brasil, mesmo índice da pesquisa anterior. A nota média continua em 7,9. O Ibope realizou 2506 entrevistas com eleitores de 173 municípios de todo o País. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro estimada é de 2%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 21697/2010. Com informações do Vermelho.]]> 2116 2010-08-06 18:10:28 2010-08-06 18:10:28 open open ibope-divulga-pesquisa-dilma-continua-a-frente-de-serra-39-a-34 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso declara as maiores receita e despesa http://sul21.com.br/jornal/2010/08/06/tarso-declara-as-maiores-receita-e-despesa/ Fri, 06 Aug 2010 18:11:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2113
Nubia Silveira A primeira prestação de contas parcial prestada pelos candidatos, comitês financeiros  e partidos políticos foi divulgada, nesta sexta-feira (6), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles informaram as receitas e as despesas. Entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, o candidato da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT), foi o que declarou a maior receita (R$ 1.319.500,00) e, também, a maior despesa (930.086,70). A maior parte da receita ( 749.500) está declarada no item Recursos do Partido Político. A governadora Yeda Crusius (PSDB), da Coligação Confirma Rio Grande, declarou a segunda maior receita (R$ 552.020,00) e a segunda maior despesa (323.489,54). A maior quantidade de recursos (R$ 446 mil) foi declarada no item Recursos de Pessoas Jurídicas. Yeda foi a única a preencher o item Bens e materiais permanentes imobilizados (R$ 51.112,00). José Fogaça (PMDB), candidato pela coligação Juntos pelo Rio Grande, apresentou uma receita de R$ 300 mil (Recursos de Partido Político). A despesa, no mesmo valor, foi declarada no item  Doações financeiras a outros candidatos e/ou comitês financeiros. Pedro Ruas, do PSol, informou receita de R$ 51 mil e despesa de R$ 28.445,00. Os candidatos Humberto Setembrino Correia Carvalho(PCB), Carlos Otávio Schneider (PMN), Aroldo Medina (PRP), Júlio Flores (PSTU) e Montserrat Martins (PV) não tiveram receita nem despesa a declarar. Com informações do TRE e do TSE
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2113 2010-08-06 18:11:23 2010-08-06 18:11:23 open open tarso-declara-as-maiores-receita-e-despesa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
O peso da fé http://sul21.com.br/jornal/2010/08/07/o-peso-da-fe/ Sat, 07 Aug 2010 09:00:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4034 A influência das igrejas na escolha dos governantes Rachel Duarte Recordando os tempos da Liga Eleitoral Católica (LEC), a Arquidiocese de Brasília vai promover, a partir de agosto, cursos com lideranças religiosas que orientarão os fiéis sobre como votar nestas eleições. A proposta é que os católicos escolham candidatos com o perfil definido pela Igreja.  Além de párocos, serão convidados a ministrar o curso cientistas políticos e pessoas com formação acadêmica alinhada com a doutrina católica. Em recente episódio ocorrido em São Paulo , o bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, orientou as igrejas da cidade a pregar, durante as missas, o voto contra a candidata petista Dilma Rousseff (PT). A atitude de Dom Luiz lembra ações de setores conservadores da Igreja contra a ascensão da esquerda no Brasil. A presidenciável petista, seus adversários e candidatos estaduais dos mais diferentes partidos estão aproveitando para ficar em dia com as lideranças religiosas. Depois da manifestação de Bergonzini, Dilma participou de culto da Associação das Assembleias de Deus do Brasil e aproveitou para afastar a ideia de que é a favor da descriminalização do aborto, um dos maiores tabus dentro do catolicismo, e fez citações bíblicas em defesa da vida. Outro candidato que teve a oportunidade de ficar em paz com os fiéis eleitores foi José Serra (PSDB). Em maio, em uma das principais festas cristãs (Corpus Christi), o tucano e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), estiveram no Santuário do Terço Bizantino, na capital paulista. A pedido do popular padre Marcelo Rossi, 15 mil fiéis, que participavam de uma missa, oraram pelos candidatos. O padre comandou a missa ao lado do bispo da Arquidiocese de Santo Amaro, Dom Fernando Figueiredo. "Em ano de eleição, orem por nossos amigos, o prefeito Kassab e, de modo especial, por Serra", pediu padre Marcelo. Marina Silva (PV) é evangélica e apesar do rótulo, não é a preferida pelos crentes. Segundo pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, em maio, Marina  teria o voto  de 27% dos espíritas. O desempenho dela entre o grupo era muito melhor do que entre católicos (10%), evangélicos não pentecostais (14%) e evangélicos pentecostais (13%), em que estão seus irmãos de fé da Assembleia de Deus. Os religiosos e a política Entre católicos ou evangélicos, a representatividade política sempre foi considerada uma meta para a Igreja. Às vésperas das eleições, a pretensão de fazer nomes no Parlamento incentiva as forças religiosas a prepararem seus rebanhos para a disputa de assentos no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa, em Brasília. Segundo o Padre Geraldo Martins, da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, a posição da Igreja não é novidade e as práticas das Arquidioceses são, apesar de independentes, condizentes com os princípios de Roma.  “Está disponível no site da CNBB os documentos com a posição do presidente sobre o momento político nacional e lincks de apoiadores que disponibilizam cartilhas de orientação ao eleitor cristão”, explicou. De acordo com a nota assinada pelo presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, pelo vice, Dom Luiz Soares Vieira,  e pelo secretário-geral, Dom Dimas Lara Barbosa, o bom momento do Brasil aumenta a responsabilidade do país em superar progressivamente as desigualdades sociais que ainda persistem, em razão da má distribuição da renda. “Preocupam-nos os grandes projetos, sobretudo na Amazônia, sem levar devidamente em conta suas consequências sociais e ambientais. Permanece o desafio de uma autêntica reforma agrária acompanhada de política agrícola que contemple especialmente os pequenos produtores rurais, como fator de equilíbrio social”, diz o documento. A instituição também ressaltou a importância da Lei “Ficha Limpa”, como exemplo de participação popular para o aprimoramento da democracia. “Esperamos que seja um instrumento a mais para sanar o grave problema da corrupção na vida política brasileira”, afirmam os bispos na nota. As congregações evangélicas tem crescido vertiginosamente e com isso, o segmento tem conquistado a cada eleição mais espaço nas tribunas políticas. A expansão é tão natural que no meio a cada dez fiéis, três não aceitam votar em concorrentes não-evangélicos, segundo pesquisa obtida pelo jornal Correio Braziliense. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta de que há na capital da República perto de 1,187 milhão de evangélicos distribuídos em 4,7 mil templos dos mais diversos ministérios. O cruzamento dos resultados obtidos  pelo IBGE com a informação de que 30% dessa comunidade dão preferência aos candidatos da igreja produz um resultado importante. Na Câmara Legislativa, por exemplo, quatro representantes evangélicos tiveram voz no parlamento local. Aguinaldo de Jesus (PRB), da Igreja Universal do Reino de Deus, Benedito Domingos (PP), que participa da Assembleia de Deus, Bispo Renato (PR), da Igreja do Apocalipse, e, pela Catedral da Bênção, Júnior Brunelli, que renunciou ao mandato de deputado para escapar de um processo de cassação em decorrência do suposto envolvimento com o escândalo da Caixa de Pandora. Em função do desgaste, Brunelli não será candidato neste ano, mas transferiu para a irmã Lilian seu espólio político. A expectativa é de que ela não tenha dificuldades para se eleger com o apoio da Catedral da Bênção, liderada pelo Pastor Doriel de Oliveira, pai de Brunelli e Lilian. Adécio Sartori (PDT), fundador da Rádio Nova Aliança, se lançará à Câmara Legislativa. Washington Mesquita, hoje suplente de distrital, buscará em outubro a titularidade do mandato. Aldecyr Maciel também tentará se juntar à bancada de católicos no parlamento brasiliense, hoje representada pelo presidente da Casa, Wilson Lima (PR), o pedetista José Antônio Reguffe e Rôney Nemer, do PMDB. Todos os candidatos em 2010. De acordo com o sociólogo  Paul Freston, que palestrou em abril deste ano no encontro promovido pela Igreja Cristã Evangélica de Brasília, a postura de lançamento de candidatos oficiais tem sido uma das piores atitudes políticas que igrejas evangélicas tem tomado. Ele criticou ainda a conduta omissa dos políticos evangélicos  diante do agravamento dos problemas sociopolíticos. “Para conseguir se eleger, os candidatos fazem aliança com outras religiões, como espíritas, entre outros. E, também, são pessoas com pouca prática na política para poder legislar. Acaba que depois de eleitos, os políticos passam a agir conforme apenas as suas próprias convicções. Por exemplo, se eu sou contra o aborto, não importa qualquer outro argumento, eu vou considerar proibido”, exemplificou. Religião e eleições Segundo o sociólogo gaúcho especializado em Ciência Política , Ottmar Peske, a influência da religião não é definitiva nas urnas. Inspirado no conceito marxista da “dominação carismática”, ele afirma que para a religiosidade eleger um candidato teria que haver uma baixíssima passividade dos sujeitos. “Se eu aposto nos votos só dos fiéis, eu não adquiro o número de votos necessários. Existe sim a bancada dos evangélicos, mas depende também do programa e do partido para o candidato se eleger”, disse. Peske comparou a pouca influência da religiosidade no voto com a mesma falta de identificação de negros, índios ou mulheres com candidatos iguais. Ele disse ainda que assumir a religião pode ajudar os eleitores a conhecerem as preferências dos candidatos, mas usar da fé para obter votos é uma atitude antiética e que fere as próprias convicções religiosas. “Matinho Lutero, na época do Renascimento, fez a Reforma, que separou o Estado da Religião. Não é possível misturar os reinos terreno e divino. Porém, o desencantamento do mundo gerou algumas dificuldades para que, na prática, isso se manifeste em uma eleição”, explicou. O fator negativo de assumir posição, segundo o sociólogo, é o afastamento daqueles que têm opções diferentes. Ele defende um diálogo plural e concorda com Lutero: “religião e estado não podem se misturar. Um não deve interferir nos princípios do outro”.]]> 4034 2010-08-07 06:00:07 2010-08-07 09:00:07 open open o-peso-da-fe publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 405 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 14:31:08 2010-08-24 17:31:08 1 0 0 Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/07/eugenio-13/ Sat, 07 Aug 2010 09:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4765 ]]> 4765 2010-08-07 06:00:34 2010-08-07 09:00:34 open open eugenio-13 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Comentário do leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/07/comentario-do-leitor-5/ Sat, 07 Aug 2010 14:31:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3573 Referente à matéria sobre o primeiro debate televisivo entre os presidenciáveis o leitor Zé Alves enviou o seguinte comentário: "Olha, achei o debate morno, difuso, com cada candidato lendo sua bula para o eleitor; chato mesmo. E achei a Dilma muito nervosa, errando concordâncias e consultando anotações em demasia. A Dilma que conheço é aquela que acabou com o Agripino, falando com segurança e desenvoltura. Parece que amansaram a fera, descaracterizando-a, tirando-lhe aquela eloquência que deixou o Agripino com as fraldinhas sujas. E acho que ela realmente perdeu a grande chance de destruir com o Serra quando ele declarou ser partidário das estatizações, que era só o que nos faltava. Foi um gancho imperdível para falar da Vale do Rio Doce, de cuja venda Serra foi o grande entusiasta.Ela não pode deixar passar este tipo de coisa. Uma companhia que foi vendida por 2 ou 3 bilhões e hoje vale 163 bilhões. Acho que isto teria dado a verdadeira dimensão da privataria tucana. Não adianta lançar mão de um discurso muito geral, diluido. Tem que ser didático. Tem que dar um exemplo concreto e preciso e destruir todo o discurso do oponente. Também acho que diante da dificuldade de responder questões de grande abrangência como as que costumam ocorrer nestes debates, a lógica que deve permear o discurso de Dilma, até para facilitar a coisa para ela é, pura e simplesmente, a comparação com São Paulo pois se Serra e o PSDB foram ineptos em São Paulo, como serão eficazes a nível nacional? Para destruir o discurso de Serra basta demonstrar o caos paulista em diversas áreas. Sempre que ele disser que vai fazer e acontecer tem que puxar um exemplo de São Paulo e mostrar que é só discurso vazio. Em diversas oportunidades ela poderia ter falado da negligência com as enchentes, com as obras públicas, com o transporte, com os professores, com a segurança… Pedágios então, sequer ouvi a palavra, pelo que me lembro. E sabemos que este tema é um dos calcanhares de Aquiles de Serra não pelos pedágios em sí, que para o eleitor desavisado pode soar apenas como um detalhe em meio a tantas políticas públicas, mas do significado que os pedágios tem no sentido de demonstrar as verdadeiras intenções e prioridades do PSDB. E outra coisa que tem que ficar mais clara. O PSDB e Serra já foram governo pelo mesmo tempo que Lula foi. Porque não fizeram o que dizem que vão fazer?Por que os números comparativos entre os dois governos são tão discrepantes? Não dá para deixar o Serra dizer simplesmente, como o fez, que os contextos internacionais foram diferentes e ponto final. É desmerecer nosso maior trunfo por uma desculpa esfarrapada. Lula só se deu bem porque pegou um contexto internacional mais favorável? E a Grécia sr Serra, a Grécia também não foi favorecida por este mesmo contexto internacional favorável? Por que foi a bancarrota então? Daí para criticar os vilões dos anos FHC, o neoliberalismo, a política do Estado mínimo e das raposas cuidando do galinheiro econômico é moleza. Mas quem tinha que ser “o cara” era o Serra. E não foi."]]> 3573 2010-08-07 11:31:25 2010-08-07 14:31:25 open open comentario-do-leitor-5 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Debate civilizado e sem derrotas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/07/debate-civilizado-e-sem-derrotas/ Sat, 07 Aug 2010 14:32:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3575 Marieta Pires (*) Os candidatos gostaram. O diretor de jornalismo da TV Bandeirantes também. Fernando Mitre chegou a dizer que o debate entre os presidenciáveis deu o tom da campanha: discussões programáticas, sem ataques pessoais. Isso, afirmou o jornalista, é o que o eleitor quer. O eleitor - segundo Mitre – amadureceu, cansou de ouvir acusações e xingamentos. Deseja mesmo é saber o que os candidatos pretendem fazer se chegarem ao poder. Se o primeiro debate entre os que postulam a presidência da República marcou as estratégias de campanha, saberemos com o passar o tempo. O certo é que este foi um encontro civilizado, educado, sem perdedores. Ninguém levantou a voz, colocou o dedo no nariz do(a) adversário(a) ou jogou uma casca de banana para que ele (ela) se estatelasse. As regras inibem o verdadeiro debate, provocam sono no telespectador  e dão saudades do tempo em que o ex-governador Leonel Brizola tentava chegar ao Planalto. Mas, se ninguém foi rebaixado para a segunda divisão, quem acumulou pontos para vencer o campeonato? A candidata petista Dilma Rousseff? O tucano José Serra? A ex-petista e agora verde Marina Silva? Ou Plínio de Arruda Sampaio, do PSol? Em quase duas horas e meia de perguntas e respostas, Dilma e Serra tiveram a oportunidade de expor suas posições 24 vezes. A polarização PT-PSDB já era esperada, com os candidatos posicionados na defesa e no ataque. Parecia não haver brecha para os outros dois candidatos. Tanto que Plínio resolveu alertar: “Também quero ser perguntado”. Marina Silva fez-lhe a vontade, no início do terceiro bloco dos cinco em que o programa foi dividido. Dilma começou demonstrando nervosismo e insegurança. Não conseguia concluir o pensamento no tempo determinado pela produção. Uma chatice para o telespectador, que ficava espichando o ouvido, sem saber o que a candidata tentava dizer. Inexperiência pura. Mas, como uma mulher aplicada que é, já no terceiro bloco se mostrava segura, a ponto de se valer, com sucesso, da ironia – uma arma perigosa – contra Serra e Plínio. Seu adversário tucano – tarimbado em debates – se fez de desentendido quando Dilma lhe perguntou sobre o Programa Luz para Todos e fez questão de esclarecer que é um programa de eletrificação rural. O tucano começou e concluiu a discussão no mesmo tom, sempre buscando levar o debate para a área da saúde, o seu xodó. A insistência com o tema, levou o candidato do PSol a afirmar que Serra só fala de saúde porque é “hipocondríaco”. Plínio, um homem de 80 anos, com sonhos e expectativas de um jovem de 20, recorreu ao humor para marcar presença. Não tinha nada a perder. Só a ganhar. Além de reivindicar ser perguntado, denunciou a falta de igualdade com que os candidatos são tratados e acusou os adversários de “bom-mocismo”, alertando que só com luta é possível derrubar o muro, existente “entre as aspirações (dos brasileiros) e a realidade do País”. Acabou sendo um dos nomes mais tuítados durante o debate. A voz fraca de Marina não a prejudicou em qualquer momento. Disputou com o Serra o título de carrancudo(a). Não relaxou nunca. Mas também não se mostrou irritada. Soube passar o seu recado. Defendeu a possibilidade de o Brasil crescer economicamente, sem agredir a natureza, algo em que Plínio não acredita. Nos ataques de Dilma ao governo Fernando Henrique e de Serra ao de Lula, a candidata petista mostrou ter feito bem a lição de casa. Não só estava municiada de dados, como soube manejá-los bem. Aproveitou o espaço para mostrar o que o governo Lula fez em oito anos. Não perdeu qualquer chance de exaltar os números conquistados, como os 14 milhões de novos empregos. E não caiu na proposta de Serra de não fazer “uma campanha com o olho no retrovisor”. No final, Dilma – entre os quatro –, apesar da insegurança inicial e do palavreado técnico, acumulou alguns pontos para o final do campeonato. Foi ela a surpresa do debate. Pela primeira vez se apresentou, ao mesmo tempo, para milhões de brasileiros como candidata à presidência. E pela primeira vez enfrentou os adversários de frente. E não se saiu mal. (*) Profissional liberal]]> 3575 2010-08-07 11:32:23 2010-08-07 14:32:23 open open debate-civilizado-e-sem-derrotas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Veja publica direito de resposta obtido pelo PT http://sul21.com.br/jornal/2010/08/07/veja-publica-direito-de-resposta-obtido-pelo-pt/ Sat, 07 Aug 2010 18:13:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2120 Milton Ribeiro Por determinação da Justiça Eleitoral e após inédito atraso na distribuição da edição impressa desta semana (Nº 2177, de 11 de agosto de 2010), Veja acaba de publicar, na página 80 da mesma, o direito de resposta obtido pelo PT. O fato ocorre duas semanas depois da revista acusar o Partido dos Trabalhadores de ser um partido de traficantes. Abaixo, o teor da nota: Ao reproduzir declarações de candidato a vice-presidente, a revista endossa e amplifica ofensas ao PT que foram objeto de sanção da Justiça Eleitoral ao PSDB. Em defesa de sua honra, de seus dirigentes, filiados e militantes, e em respeito à população brasileira, que tem o direito de ser corretamente informada, o Partido dos Trabalhadores vem desfazer inverdades publicadas pela revista Veja, na Edição 2.175. O PT é um partido político democrático, registrado desde 1980 no Tribunal Superior Eleitoral, que defende a Constituição e cumpre rigorosamente a lei. O PT condena o terrorismo, repudia a violência, pratica e defende a via democrática para a solução de conflitos. As relações do PT com partidos políticos de diversos outros países são pautadas pela busca da cooperação entre os povos e pela construção da paz mundial. O repúdio ao narcotráfico, que corrói a juventude, atemoriza a população e corrompe a sociedade, é parte constitutiva do ideário e da prática do PT desde a fundação do partido. O PT combate com firmeza o narcotráfico e o crime organizado, por meio de sua representação no Poder Legislativo, de suas administrações municipais, estaduais e, especialmente, na Presidência da República. Ao longo de sua existência, o PT demonstrou que não transige com o crime nem se relaciona com o narcotráfico. Afirmar o contrário, como fez a revista Veja, é transigir com a verdade. Veja comenta a nota na página ao lado, de número 81, com foto do plenário do Tribunal Superior Eleitoral. O título é “A resposta do direito”. No texto, a revista tenta atribuir alguma inconstitucionalidade à decisão da Justiça Eleitoral, previsivelmente tentando caracterizar como censura o direito que o PT exerceu de dar a sua versão sobre uma acusação sem provas que lhe foi feita. Em seguida, Veja enumera os membros do TSE que votaram desta ou daquela forma e reproduz o que chama de “repercussão”, que nada mais é do que uma seleção de juristas e advogados escalados para sustentar o ponto de vista que a Justiça Eleitoral rejeitou ao dar razão à queixa do PT. Com informações de Veja e do Blog da Cidadania]]> 2120 2010-08-07 18:13:39 2010-08-07 18:13:39 open open veja-publica-direito-de-resposta-obtido-pelo-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ibope confirma liderança de Tarso, mas com redução de vantagem http://sul21.com.br/jornal/2010/08/07/ibope-confirma-lideranca-de-tarso-mas-com-reducao-de-vantagem/ Sat, 07 Aug 2010 18:14:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2121 Milton Ribeiro O candidato do PT ao governo do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, aparece com 37% das intenções de voto seguido por José Fogaça (PMDB), com 31%, e Yeda Crusius, com 11%. Como a pesquisa tem margem de erro de 3% para cima ou para baixo, Tarso estaria liderando no limite da mesma. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 a 5 de agosto pelo Ibope, com uma amostra de 812 eleitores. A evolução dos candidatos é a seguinte, segundo o instituto: 6 a 8 de julho       3 a 5 de agosto Tarso                        39%                    37% Fogaça                      29%                    31% Yeda                         15%                    11% Indecisos                   10%                    14% Brancos/Nulos             4%                      5% A pesquisa espontânea do Ibope também deu ligeira vitória a Tarso: Tarso                      20% Fogaça                   17% Yeda                        6% Indecisos                51% Brancos/Nulos          7% Dilma ultrapassa Serra no RS A grande novidade da pesquisa foi que Dilma Rousseff ultrapassou José Serra pela primeira vez no Rio Grande do Sul: Dilma (PT): 42% (na pesquisa anterior de julho tinha 37%) Serra (PSDB): 40% (tinha 46%) Marina (PV): 5% Com informações da assessoria do deputado Elvino Bohn Gass (e posteriormente checadas)]]> 2121 2010-08-07 18:14:34 2010-08-07 18:14:34 open open ibope-confirma-lideranca-de-tarso-mas-com-reducao-de-vantagem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 406 187.45.195.26 2010-08-09 12:08:57 2010-08-09 12:08:57 1 0 0 MEC desmente boicote à Apae acusado por Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/08/mec-desmente-boicote-a-apae-acusado-por-serra/ Sun, 08 Aug 2010 18:16:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2126 Rachel Duarte A estratégia de ataque da candidatura do tucano José Serra ao governo federal rendeu mais um desgaste aos gestores do presidente Lula. Neste final de semana, o Ministério da Educação (MEC) se defendeu das acusações feitas por Serra no primeiro debate televisivo, na quinta-feira passada, sobre corte de recursos essenciais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O tucano declarou que a pasta teria cortado o transporte escolar e proibido a entidade de atuar como escolar. De acordo com a nota divulgada pelo MEC, o governo teria destinado à entidade R$ 293 milhões em 2010. Segundo o tucano, um programa do MEC voltado para a educação de pessoas com deficiência teria incentivado o descredenciamento das Apaes para atuação como escolas. Para exigir que crianças e adolescentes cursassem escolas comuns, o ministério teria determinado a criminalização dos pais que descumprissem a norma. Os alunos ficariam apenas duas horas semanais em salas especiais, modelo criticado pela Apae, especialmente no caso de estudantes com deficiências mais graves. O MEC contra-argumentou na nota com o aumento no número de matrículas. “Hoje, a rede pública contempla 454.927 matrículas de estudantes com deficiência. Mais alunos da educação especial estão em classes comuns do ensino regular em relação a 2003, quando havia 145.141 matrículas. Dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2009 já apontam 387.031 estudantes incluídos”, diz a nota do ministério. Com informações do Correio Brasiliense ]]> 2126 2010-08-08 18:16:42 2010-08-08 18:16:42 open open mec-desmente-boicote-a-apae-acusado-por-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pompeo de Mattos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/pompeo-de-mattos/ Mon, 09 Aug 2010 09:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4039 "Não devo, não temo e não tremo" Rachel Duarte Defensor da ex-colega e candidata a presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e ao mesmo tempo crítico da postura do ex-governador Alceu Collares, o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) é o primeiro entrevistado da série Eleições 2010 com os candidatos a vice-governador. Pouco mais de uma semana após ter sido absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral, devido à impugnação da sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral, ele questiona duramente a postura do procurador do MPE, Carlos Augusto Cazarré. Com acúmulo de sete mandatos, entre cargos no Executivo e Legislativo, Pompeo de Mattos abusa dos versos e da boa capacidade de improvisar para falar do seu papel como vice e da expectativa com o pleito. Sul 21 - O senhor foi defendido pelo presidente do PDT, Romildo Bolzan, quando ameaçado de impugnação, e é elogiado como o nome mais capacitado para integrar a coligação Juntos pelo Rio Grande. Ao que o senhor atribui esta imagem? Pompeo de Mattos - Sou filho de um colono sem-terra que foi assentado pelo projeto de assentamento agrário feito pelo então governador Leonel Brizola (PDT), nos anos 60. Vivi neste acampamento. Sou filho de uma família de 12 irmãos. Sou o do meio. Meu pai era um ativista político, embora nunca tenha sido candidato a nada. Em 1964, ele acabou sendo preso por envolvimento com um grupo de 11 homens de organização partidária, que foi interpretado como um grupo paramilitar. Mas não tinha nada a ver, o pai nunca teve arma nenhuma. A arma dele era a palavra, a convicção. Isso me marcou, e segui a trajetória que ele sempre desejou: um filho advogado e político. E, casualmente, me formei advogado e sou político. Quando concorri a vereador, meu pai já havia falecido. Ele morreu muito moço, com 51 anos. Elegi-me vereador em 1982 pelo PDT. Fui o vereador mais votado da história do meu município (Santo Augusto), com 22 anos de idade. Antes disso, entrei no Banco do Brasil. Sou funcionário do BB desde os 14 anos, quando comecei como estagiário. Quando veio a abertura democrática, ajudei a fundar o PTB e depois o PDT.  Fui eleito prefeito em 1988. Fiquei dois anos e renunciei para concorrer a deputado estadual em 1990. Na eleição em que Alceu Collares se elegeu governador, eu era deputado estadual. Me reelegi. Concorri a deputado federal e me elegi. Fui reeleito em 2002. E na última eleição me reelegi novamente, como o mais votado no Estado. Isso me legitima. Como foi a sua indicação a vice na chapa de José Fogaça? Tenho uma base bem importante. E agora, em 2009, o partido amadureceu no sentido de ter uma chapa de coalizão, porque hoje ninguém se elege sozinho. Houve uma disputa interna dentro do partido. Fiz 54% dos votos, mais da metade da preferência da base do partido. Então isso me deu uma projeção ainda maior. Por que o PDT não optou por formar uma chapa pura ao Governo do Estado nestas eleições? A coligação com o PMDB já existia em Porto Alegre. Então, foi se desenhando a coligação para a chapa ao Governo do Estado. A candidatura do Fogaça abria um espaço para o PDT, que era vice na prefeitura. O PMDB disse que faria coligação se o PDT estivesse junto e o PDT disse que faria a coligação se o candidato fosse o José Fogaça. Então, juntou a vontade de fazer com aquilo que já estava feito. Esta eleição majoritária é o meu maior desafio. É um projeto maior do que tudo que já fiz na minha vida pública. É maior do que os candidatos da coligação. É maior porque se trata do futuro do Rio Grande do Sul. O PDT não teve receio de lançar uma chapa pura, por causa da derrota de Alceu Collares em 2006? Não, nós debatemos isso durante um ano dentro do partido, e analisamos o cenário político. O percentual do Collares foi baixo, porque ele é uma liderança em decadência. Tem que haver uma nova liderança. Há uma nova geração assumindo o partido, formada pelos deputados Adroaldo Loureiro, Gioavani Cherini, que é presidente da Assembleia, e Flávio Zacher. Mas ninguém consolidado ainda. Então, o PDT não teve candidatura própria porque, com os pés no chão, cabeça no lugar, preferiu, ao invés de uma candidatura, um projeto. É um projeto de poder, mas de governo. Um projeto de mudança e desenvolvimento para o Estado. Mas aquilo que este governo está fazendo de bom, nós vamos manter. Assim como teve coisas oriundas do governo Rigotto das quais este governo se beneficiou. O Rio Grande não vai existir a partir de nós, temos clareza disso. Mas nós vamos mudar aquilo que está errado. A relação com os professores é equivocada, a concepção de segurança também. Os dois partidos nunca se coligaram para o Governo do Estado. Por que agora? O PMDB queria crescer, se fortalecer. O PDT também. Os dois partidos se olharam por perceberem que nenhum ganharia sozinho o Governo do Estado. E o que está posto, e o que nós temos falado com a direção nacional, é que se alguém cria dissidência em relação à chapa estadual e é tolerado, estimula que se criem dissidências à chapa federal. Porque o que vale para um, vale para todos. Não há nenhum problema na coligação PDT-PMDB, inclusive do ponto de vista ideológico. O PMDB e o PDT são netos do velho PTB, que era o pai do MDB, de quem nós somos filhos. O PMDB saiu do MDB, liderado pelo Pedro Simon, e o PDT liderado pelo Brizola. São dois córregos com água da mesma vertente, vinhos da mesma pipa. E a postura do ex-governador ALceu Collares? Ele  já declarou que o acordo estadual está tornando impossível sustentar o acordo nacional. Não é verdade. Alceu Collares falta com a verdade. Lamentavelmente, com ele mesmo. Gosto muito do Collares, ele é um líder nosso, é uma referência para nós, mas ele está negando toda a história dele. Aliás, ele não tem o direito de fazer o que está fazendo. Ele tem uma trajetória importante e agora a está negando. Está se aliando, inadvertidamente, àqueles que diziam coisas absurdas dele. Está contra o partido que sempre o defendeu. O Collares foi o que quis dentro do partido e só não foi mais porque não quis. O PDT sempre lhe foi fiel e tirou gente do próprio partido, porque se atravessou no caminho dele. Afastou pessoas do partido e, todas as vezes, o Collares foi candidato. Esta é a primeira vez que ele não concorre, que vem uma nova geração. E ele nega fogo. É lamentável. Eu interpreto que o PT usa o Collares. De frente ele usa e, por trás, ele ri das posições do Collares, porque tudo o que eles diziam do Collares não dá para escrever. Ele é o grude que está atrapalhando a ministra Dilma e isso o PT está começando a enxergar. E é bom que enxergue, porque o Collares tem só uma história bonita. Seu futuro não é promissor. Ele está afastando os trabalhistas da linha de frente da campanha da Dilma. E a coerência com a aliança nacional? Para nós, está muito clara a aliança nacional. O PDT definiu e deliberou em Brasília o apoio à candidata Dilma Rousseff (PT). Isso para nós é sagrado e não há nenhuma dificuldade. E, no meu caso, é melhor ainda, porque a ministra Dilma era do PDT. Trabalhou quatro anos comigo na Assembleia Legislativa. Trabalhou no meu gabinete. Eu era líder da bancada e ela trabalhava comigo. Posso dar o testemunho da sua competência, da sua inteligência, da sua determinação. Então, não tem nenhum problema fazer campanha para ela. Muito pelo contrário. Eu puxei a frente para que o partido a apoiasse. Bom, mas no cenário político estadual se desenhou uma outra coligação, que não é a coligação com o PT e sim com um partido aliado da Dilma: o PMDB. Eu não vejo nenhum problema. As regras são como são. O que nós pedimos para o partido é disciplina. Vamos apoiar no cenário nacional a ministra Dilma e vamos votar em nós mesmos na eleição estadual. Sou candidato a vice aqui pelo PDT. Partidariamente, a obrigação até seria maior aqui, onde nós temos candidato do partido, que sou eu. Mas eu trato as duas coligações no mesmo patamar. O que está havendo é que o Collares e o prefeito de Taquara ( Délcio Hugentobler) lideram uma dissidência. Mas não tem mais ninguém com eles. Resultado prático: a professora Neuza (Canabarro, ex-vereadora, esposa de Collares), que está junto na dissidência, acaba incentivando o Collares. Mas o povo não o compreende politicamente, porque ele se equivoca. Qual o foco do plano de governo da coligação Juntos pelo Rio Grande? Não dá mais para governar do gabinete, olhando a partir da Praça da Matriz. Tem que haver um projeto de desenvolvimento por regiões. O RS tem potencial nas regiões. Temos que equipá-las melhor, dar educação, logística, regionalizar a saúde, ampliar escolas técnicas. A proximidade com o setor rural credencia o senhor a desenvolver um bom projeto para esta área? O que prevê o plano de governo da sua coligação? Pompeo de Mattos - Valorizar a pequena e média propriedades. Nós temos que respeitar os movimentos sociais, mas não vamos ferir o direito dos proprietários rurais. Diante da crise econômica mundial, não deixamos de priorizar uma única coisa: comer. Quem tinha alimento para vender? O Brasil. Por isso, entramos e saímos antes da crise e continuamos crescendo. Na próxima década, o mundo vai demandar alimentos. O Brasil tem todo o potencial para produção e exportação. O Rio Grande do Sul é forte nisso: tem mão de obra, tem tecnologia, tem solo. Então, o governante gaúcho tem que estimular esta produção. E nós temos consciência disso. Estimularemos a pesquisa, equiparemos melhor a Emater e daremos segurança e tranquilidade para os produtores. E, na área da segurança, qual é a linha? O senhor tem uma posição, por exemplo, contrária ao desarmamento. Foi contra a campanha nacional do desarmamento. Arma de fogo e a questão da segurança não podem se confundir. A arma de fogo é instrumento e, dependendo da mão em que está,  mata ou é uma arma de defesa. E não é esse o problema do Rio Grande do Sul. Nosso estado é o que “percapitamente” mais tem arma na mão do cidadão e menos tem crime por uso destas armas. porque a arma na mão de um cidadão de bem é um instrumento de defesa. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o número de homicídios com armas de fogo no Rio Grande do Sul aumentou entre 1996 e 2008. A Confederação também afirma que a arma mais usada em homicídios, em julho deste ano, foi a de fogo. Uma coisa é crime de homicídio, com arma roubada na mão de ladrão. Outra é arma registrada na mão dos cidadãos. Faça a pesquisa para descobrir quantos crimes foram cometidos com armas legalizadas, registradas, documentadas no nome dos cidadãos comuns. É quase nada. Isso é regra, isso é controle. Os crimes aqui no RS são com armas clandestinas. Sou a favor da legalização de armas. Bandido não legaliza armas, não tem nome, não tem endereço, não tem cara e nem coragem. Arma legal é coisa de pessoa descente, de gente honesta que quer defender seu patrimônio. A resposta à violência é com mais violência? Não. Isso não existe. Eu sei de inúmeros casos em que a arma serve para moralizar ou assustar bandido que ameaça invadir propriedades. Aqui no Rio Grande do Sul a questão da segurança se baseia em três coisas: aumentar e qualificar os policiais militares, já que 1,3 mil se aposentam anualmente. Qualificar os policiais. A maioria dos crimes feitos por policiais militares é feita por novatos. Policiais têm que seguir uma série de critérios, pois não podem segurar armas despreparados. Não estamos dizendo que vamos arrumar isso do dia para a noite, mas nós vamos arrumar a casa. Vamos aumentar os policiais civis e aumentar os seus salários, dar mais dignidade para eles. E ainda, temos a questão prisional. Governo nenhum se preocupou com o Presídio Central gaúcho. Sou especialista nesse assunto. Fui integrante da CPI do Sistema Carcerário no Brasil e nós elegemos como o pior presídio do país o de Porto Alegre. É possível uma casa prisional ter 5,5 mil homens? É um número maior que a população de 200 cidades do nosso Estado. Isso a gente tem que enfrentar. Investir em presídios menores, onde os presos fiquem perto de onde moram, da sua família para estimular a ressocialização. A reincidência criminal é fruto dessa má gestão prisional. Há falta de vagas e presos não são presos por conta disso. É preciso ter cadeias onde eles possam trabalhar, se ocupar, como presídios industriais. Separar os presos por periculosidade. Isso está na lei. É só cumprir a lei. Nós vamos tratar isso com seriedade. O atual governo estadual (Yeda Crusius – PSDB) teve problemas em relação ao seu vice-governador. O senhor está preparado para ser vice e, caso eleito, dividir com tranquilidade o Piratini com Fogaça? É que neste governo (Yeda), o vice foi culpado. Teve uma série de episódios em que sempre o vice foi culpado. Eu não acho que o vice foi o culpado ou o protagonista. O que acontece é que a governadora tem uma personalidade muito forte e ela atropela um pouco, avança o script. Ela quer ser o centro das atenções. E ao chamar tudo pra si, vêm as coisas boas e as ruins, as angústias também. A governadora tem dificuldade de lidar com isso e teve um vice que a contrariou. Ela não tem experiência neste convívio, nunca tinha tido um cargo mais relevante e o vice também não tinha experiência de Executivo. Eu já fui prefeito, tenho jogo de cintura, sei como a coisa funciona. Eu me sinto preparado para esta tarefa. Qual o peso de um vice no governo? O papel do vice, além do constitucional, é o de vice, como o próprio nome diz. Vem em segundo. Acredito que o vice tem que estar bem próximo do governo e do governador. Mas, não pode ser tão próximo ao ponto que atrapalhe e nem tão distante ao ponto de não entender o que está acontecendo no governo. Tem de haver uma distância razoável. Eu e o Fogaça nos encontramos. Penso que somos almas gêmeas. Gosto dele, admiro ele. Sei que ele tem um carinho muito grande por mim. E, além deste aspecto, a nossa coligação é cúmplice de um projeto único para o Estado. Tenho convicção que vamos nos dar bem num futuro governo, porque ele não briga e eu não quero brigar. Fogaça é um homem calmo, pacífico. E eu gosto de agregar pessoas, de me entrosar. Então, nós combinamos. Ele é mais urbano, eu sou mais rural, venho do interior. Eu disse para ele (Fogaça) que trabalho para ganhar essa eleição sem exigir nada, não quero espaço além do meu de vice no governo. Com certeza uma coisa eu não vou fazer: atrapalhar. O senhor é um dos deputados que têm albergues e foi acusado de usar o albergue em troca de votos. A pena foi cumprida, mas houve recentemente o questionamento do Ministério Público Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral o absolveu. Qual era o serviço que o senhor oferecia? Isso que aconteceu foi um absurdo. O agente do Ministério Público (procurador do TRE, Carlos Augusto Cazarré) não teve a mínima coerência ou atitude ética, porque esta questão dos albergues existe no Rio Grande do Sul há 20 anos. Não fomos nós que inventamos. Uma vez foi questionado na Justiça, foi dito que não tinha problema. Então, se o MP entendia que tinha problemas referentes ao período eleitoral de quatro anos atrás, poderia ter convocado os deputados e feito um acordo. Poderíamos ter feito um Termo de Ajuste de Conduta e evitaria tudo isso. Não. O MP fez uma ação na Justiça, foram com polícia e tiraram os doentes da cama. Nós oferecemos uma estrutura mínima como um ato de solidariedade por parte dos deputados que vem do interior. A Justiça deu o veredicto na época, em Brasília, mas ao final, o último grupo, de seis deputados, que foi julgado teve (decretada) a inelegibilidade de três anos. Foi um alerta para pararmos com os albergues no período eleitoral. Arquivou-se o assunto, nós fechamos os albergues. Neste último julgamento, o problema foi com a Lei da Ficha Limpa, que prevê inelegibilidade de seis anos. Isso não tem como. A lei não retroage. A lei da Ficha Limpa diz em um dos artigos que só vale para casos a partir da data da sua publicação. O MP inventou que a pena teria que voltar, inventou que a sentença de inelegibilidade tinha que ser aberta. Isso não existe em lugar nenhum. Tive que responder agora por uma coisa que não está de acordo com a lei. Ele (Cazarré) é um promotor despreparado. Tanto que tomou sete a zero no julgamento. E ainda recorreu. Cabe a nós agora inclusive uma ação de litigância de má fé. Ele está “judicializando” a eleição e criando constrangimento para mim. Não devo, não temo e não tremo. Estão querendo me cobrar uma conta que eu não devo. Onde estão querendo chegar? Quem sabe este episódio não sirva de exemplo para mudar a lei, onde o promotor que acusa terá que responder por acusações falsas? Nos Estados Unidos, é assim. Há uma maldade neste meio. Mas, confio no povo gaúcho. É com ele que eu me comunico e é com ele que interajo. Estou tranquilo e vou fazer minha campanha. Em 2006, o senhor foi um dos mais combativos parlamentares no processo de investigação do escândalo do "mensalão". Recentemente, a candidata Dilma Rousseff (PT) disse que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), derrubado pelo escândalo, ainda merece o benefício da dúvida porque não foi julgado. O senhor acha que o ex-ministro é culpado? Participei bem deste assunto e na oposição. Questionei muito. Sem dúvida, existia um esquema. Mas, acho que não era institucionalizado. Isso veio de antes do Governo Lula. Um grupo começou esta “modalidade” em Minas Gerais e, quando o PT foi para o governo, foi apresentado ao PT, por meio do Roberto Jefferson (ex-deputado federal pelo PTB). Mas isso não quer dizer que era o governo ou o presidente Lula ou o PT como um todo, em absoluto. Era um grupo de pessoas, e tinha inclusive uns inocentes úteis no meio. Houve uma prática grave que a CPI desmascarou e eliminou, mas quanto ao José Dirceu, apesar de todos apontarem para ele, na CPI não apareceu nenhuma prova contra ele. Ninguém tem nada contra ele. A verdade é essa. Me refiro à CPI. Agora, se o Judiciário aprofundar mais eu não sei onde vai dar. Mas como ele era a figura emblemática do governo acabou ocorrendo um alarme grande. Na verdade, foi o Roberto Jefferson que fez esse alarde, porque ele sabia de tudo. Sempre quando tem alguém sendo julgado, recomendo calma, antes de dar as acusações como verdade. Independente se é o José Dirceu ou quem quer que seja. Mas, também, depois a ministra Dilma assumiu a Casa Civil e não sobrou pedra sobre pedra. Acabou com desvios e fez um bom trabalho. O senhor apresentou um projeto, que está em análise na Câmara Federal, proibindo coligações partidárias nas eleições proporcionais. Qual foi a sua motivação? Este é o projeto mais profundo que existe na política do Brasil. Se fosse aprovado na Câmara Federal,  ele -  por si só -  seria uma reforma política das mais profundas. A medida é simples: ficam proibidas as coligações nas eleições proporcionais. O resultado prático disso: sobram no país apenas sete partidos. O restante termina. Os partidos pequenos só conseguem cadeira no legislativo em razão das coligações, porque a maioria dos deputados e vereadores são dos grandes partidos. Ficaria PMDB, PT, PSDB, DEM, PDT, PTB e PP. Isso não feriria o direito da sociedade se organizar?  Não iria contra a democracia? Não. Não existe mais que sete ideologias no Brasil. Não há mais que sete pensamentos. O povo diz isso. Tanto que os pequenos só se elegem nas caronas. É como a disputa do futebol na escola que a gente dizia: “é a minha turma contra a tua, mas não vale enxerto”. Não podendo coligar na proporcional, os pequenos vão se unir aos partidos médios e a política se reorganizará ao natural. E moraliza essa história de cada um criar um partido para fazer esquema, fazer da política um negócio. Acaba com a compra e venda de tempo de propaganda na TV. Ou os partidos crescem e se afirmam como partidos ou não são partidos. Tenho mais de 300 projetos apresentados na Câmara dos Deputados, mas se eu conseguisse aprovar só este projeto eu me daria por satisfeito. Isso mudaria a história do Brasil. O senhor e o vice de Tarso Genro (PT), Beto Grill (PSB), vêm do interior e integram as coligações que lideram as pesquisas. Qual o diferencial entre o senhor e Beto Grill? E como o eleitor pode perceber esta diferença? Pompeo de Mattos - A minha história. O Beto Grill foi deputado junto comigo em 1990. Ele era deputado do PDT. Fui prefeito e ele também foi prefeito. Nós temos uma aproximação de identidade, mas eu tenho um perfil diferente. Tenho sete mandatos, tenho uma ascensão política. Ele também tem a sua importância. Mas como eu tenho tantas coisas importantes para falar de mim eu não preciso ficar falando dos meus adversários. Nós viemos para disputar com o Tarso, com a Yeda, com seus vices, Beto Grill e Berfran Rosado, mas não viemos para brigar ou para desfazê-los. Viemos para ganhar a amizade, a confiança, o carinho e, se possível, o voto do povo gaúcho. O senhor utiliza bastante exemplos e analogias. Se eu me aperto eu faço em verso. Tenho muitas poesias, já ganhei prêmios. Faço improviso também. ]]> 4039 2010-08-09 06:00:11 2010-08-09 09:00:11 open open pompeo-de-mattos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 407 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 14:38:57 2010-08-24 17:38:57 1 0 0 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/hals-9/ Mon, 09 Aug 2010 09:00:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4769 ]]> 4769 2010-08-09 06:00:22 2010-08-09 09:00:22 open open hals-9 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug 408 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-27 14:42:47 2010-08-27 17:42:47 1 0 0 Jornalista está cada vez mais doente http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/jornalista-esta-cada-vez-mais-doente/ Mon, 09 Aug 2010 14:33:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3577 Por Elaine Tavares (*) O psicólogo, professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Heloani, conseguiu levantar um perfil devastador sobre como vivem os jornalistas e por que adoecem. O trabalho ouviu dezenas de profissionais de São Paulo e Rio de Janeiro, a partir do método de pesquisa quantitativo e qualitativo, envolvendo profissionais de rádio, TV, impresso e assessorias de imprensa. E, apesar da amostragem envolver apenas dois estados brasileiros, o relato imediatamente foi assumido pelos delegados ao Congresso de Santa Catarina – que aconteceu de 23 a 25 de julho - evidenciando assim que esta é uma situação que se expressa em todo o país. Segundo Heloani a mídia é um setor que transforma o imaginário popular, cria mitos e consolida inverdades. Uma delas diz respeito à própria visão do que seja o jornalista. Quem vê a televisão, por exemplo, pode criar a imagem deformada de que a vida do jornalista é de puro glamour. A pesquisa de Roberto tira o véu que encobre essa realidade e revela um drama digno de Shakespeare. Nela, fica claro que assim como a mais absoluta maioria é completamente apaixonada pelo que faz, ao mesmo tempo está em sofrimento pelo que faz, o que na prática quer dizer que, amando o jornalismo eles não se sentem fazendo esse jornalismo que amam, sendo obrigados a realizarem outra coisa, a qual odeiam. Daí a doença! Um dado interessante da pesquisa é que a maioria do pessoal que trabalha no jornalismo é formada por mulheres e, entre elas, a maioria é solteira, pelo simples fato de que é muito difícil encontrar um parceiro que consiga compreender o ritmo e os horários da profissão. Nesse caso, a solidão e a frustração acerca de uma relação amorosa bem sucedida também viram foco de doença. Heloani percebeu que as empresas de comunicação atualmente tendem a contratar pessoas mais jovens, provocando uma guerra entre gerações dentro das empresas. Como os mais velhos não tem mais saúde para acompanhar o ritmo frenético imposto pelo capital, os patrões apostam nos jovens, que ainda tem saúde e são completamente despolitizados. Porque estão começando e querem mostrar trabalho, eles aceitam tudo e, de quebra, não gostam de política ou sindicato, o que provoca o enfraquecimento da entidade de luta dos trabalhadores. “Os patrões adoram, porque eles não dão trabalho”. Outro elemento importante desta “jovialização” da profissão é o desaparecimento gradual do jornalismo investigativo. Como os jornalistas são muito jovens, eles não tem toda uma bagagem de conhecimento e experiência para adentrar por estas veredas. Isso aparece também no fato de que a procura por universidades tradicionais caiu muito. USP, Metodista ou Cásper Líbero (no caso de São Paulo) perdem feio para as “uni”, que são as dezenas de faculdades privadas que assomam pelo país afora. “É uma formação muitas vezes sem qualidade, o que aumenta a falta de senso crítico do jornalista e o torna mais propenso a ser manipulado”. Assim, os jovens vão chegando, criando aversão pelos “velhos”, fazendo mil e uma funções e afundando a profissão. Um exemplo disso é o aumento da multifunção entre os jornalistas mais novos. Eles acabam naturalizando a idéia de que podem fazer tudo, filmar, dirigir, iluminar, escrever, editar, blogar etc... A jornada de trabalho, que pela lei seria de 5 horas, nos dois estados pesquisados não é menos que 12 horas. Há um excesso vertiginoso. Para os mais velhos, além da cobrança diária por “atualização e flexibilidade” há sempre o estresse gerado pelo medo de perder o emprego. Conforme a pesquisa, os jornalistas estão sempre envolvidos com uma espécie de “plano B”, o que pode causa muitos danos a saúde física e mental. Não é sem razão que a maioria dos entrevistados não ultrapasse a barreira dos 20 anos na profissão. “Eles fatalmente adoecem, não agüentam”. O assédio moral que toda essa situação causa não é pouca coisa. Colocados diante da agilidade dos novos tempos, da necessidade da multifunção, de fazer milhares de cursos, de realizar tantas funções, as pessoas reprimem emoções demais, que acabam explodindo no corpo. “Se há uma profissão que abraçou mesmo essa idéia de multifunção foi o jornalismo. E aí, o colega vira adversário. A redação vive uma espécie de terrorismo às avessas”. Conforme Heloani, esta estratégia patronal de exigir que todos saibam um pouco de tudo nada mais é do que a proposta bem clara de que todos são absolutamente substituíveis. A partir daí o profissional vive um medo constante, se qualquer um pode fazer o que ele faz, ele pode ser demitido a qualquer momento. “Por isso os problemas de ordem cardiovascular são muito frequentes. Hoje, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) e o fenômeno da morte súbita começam a aparecer de forma assustadora, além da sistemática dependência química”. O trabalho realizado por Roberto Heloani verificou que nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro 93% dos jornalistas já não tem carteira assinada ou contrato. Isso é outra fonte de estresse. Não bastasse a insegurança laboral, o trabalhador ainda é deixado sozinho em situações de risco nas investigações e até na questão judicial. Premidos por toda essa gama de dificuldades os jornalistas não tem tempo para a família, não conseguem ler, não se dedicam ao lazer, não fazem atividades físicas, não ficam com os filhos. Com este cenário, a doença é conseqüência natural. O jornalista ganha muito mal, vive submetido a um ambiente competitivo ao extremo, diante de uma cotidiana falta de estrutura e ainda precisa se equilibrar na corda bamba das relações de poder dos veículos. No mais das vezes estes trabalhadores não tem vida pessoal e toda a sua interação social só se realiza no trabalho. Segundo Heloani, 80% dos profissionais pesquisados tem estresse e 24,4% estão na fase da exaustão, o que significa que de cada quatro jornalistas, um está prestes a ter de ser internado num hospital por conta da carga emocional e física causada pelo trabalho. Doenças como síndrome do pânico, angústia, depressão são recorrentes e há os que até pensam em suicídio para fugir desta tortura, situação mais comum entre os homens. O resultado deste quadro aterrador, ao ser apresentado aos jornalistas, levou a uma conclusão óbvia. As saídas que os jornalistas encontram para enfrentar seus terrores já não podem mais ser individuais. Elas não dão conta, são insuficientes. Para Heloani, mesmo entre os jovens, que se acham indestrutíveis, já se pode notar uma mudança de comportamento na medida em que também vão adoecendo por conta das pressões. “As saídas coletivas são as únicas que podem ter alguma eficácia”, diz Roberto. Quanto a isso, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Rubens Lunge, não tem dúvidas. “É só amparado pelo sindicato, em ações coletivas, que os jornalistas encontrarão forças para mudar esse quadro”. Rubens conta da emoção vivida por uma jornalista na cidade de Sombrio, no interior do estado, quando, depois de várias denúncias sobre sobrecarga de trabalho, ele apareceu para verificar. “Ela chorava e dizia, `não acredito que o sindicato veio´. Pois o sindicato foi e sempre irá, porque só juntos podemos mudar tudo isso”. Rubens anda lembra dos famosos pescoções, praticados por jornais de Santa Catarina, que levam os trabalhadores a se internarem nas empresas por quase dois dias, sem poder ver os filhos, submetidos a pressão, sem dormir. “Isso sem contar as fraudes, como a do Diário do Oeste, em Concórdia, que não tem qualquer empregado. Todos foram transformados em sócios-cotistas. Assim, ou se matam de trabalhar, ou não recebem um tostão”. A pesquisa de Roberto Heloani é um retrato vivo, chaga aberta, de uma realidade nacional. Os jornalistas espelhados aqui tem uma única opção: lutar de forma conjunta, unificados e dentro dos sindicatos. As derrotas vividas com a decisão do STF fragilizam e consomem ainda mais os profissionais, mas, a história humana está aí para mostrar que só a luta muda as coisas. Saídas individuais podem servir a um ou outro, mas quando uma categoria luta junto, ela vence! Assim é! (*) Jornalista ]]> 3577 2010-08-09 11:33:32 2010-08-09 14:33:32 open open jornalista-esta-cada-vez-mais-doente publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock O efeito Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/o-efeito-lula/ Mon, 09 Aug 2010 14:34:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3579 Chionia T. Petry * O resultado da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comício realizado, em Porto Alegre, de apoio à candidata do PT à presidência da República, não se fez esperar. Na pesquisa Ibope, divulgada neste final de semana, Dilma Rousseff aparece, pela primeira vez, dois pontos à frente do tucano José Serra, na preferência dos gaúchos. O Instituto aplicou o questionário entre os dias 3 e 5 de agosto, quando ainda estava bem viva na memória dos entrevistados a festa no Gigantinho, em que Lula reforçou sua crença em Dilma e pediu votos para a ex-ministra. O fato de a pesquisa ter uma margem de erro de três pontos percentuais e de Dilma (42%  e Serra (40% ) estarem, portanto, tecnicamente empatados não apaga o fato de a candidata ter conseguido superar o adversário, na terra em que fez sua carreira política. Mineira, Dilma sempre foi apresentada como gaúcha, devido à sua trajetória no Estado: militante do PDT e, posteriormente, do PT, secretária da Fazenda de Porto Alegre, presidente da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul e secretária de Energia, Minas e Comunicações de dois governos – Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT). Pela sua biografia e pela força do PT, deveria ser a preferida dos eleitores do RS. No entanto, a cada consulta, aparecia atrás do paulista Serra. A distância foi encurtando lentamente, com ela sempre em segundo lugar. Foi preciso que o seu principal cabo eleitoral aparecesse, em carne e osso, ao seu lado, em Porto Alegre, para que ela ultrapassasse o adversário. Foram poucos pontos, mas já valem. Revelam a força do Lulismo. Na eleição municipal de 2008, já havia ficado claro que Lula consegue transferir votos para seus candidatos, sejam eles do seu partido, o PT, ou não. Os aliados se beneficiam da imagem do presidente. Por isso, os candidatos se engalfinham para tê-lo nas fotos, nos programas de TV e rádio, nos comícios. Criador do PT há 30 anos, o presidente vem se dedicando – sem se afastar do partido – a fortalecer o Lulismo. Afinal, ele é o cara e ele tem a força. A força de fazer prefeitos, governadores e – provavelmente – sua sucessora. É evidente que não se pode tirar da candidata o seu valor. Afinal, ela topou o desafio apresentado por Lula, submetendo-se inclusive à mudança de imagem, com um novo corte e cor de cabelo. Algo difícil de imaginar ao se pensar na Dilma durona, mulher forte e eficiente, sem muitos sorrisos, com a missão de obter resultados para o “nosso governo”, como ela costuma se referir ao governo Lula. Agora, é esperar para ver se Dilma continuará crescendo na preferência dos gaúchos em voo solo ou se o presidente terá de voltar aos apagos, para fazer mais um carinho nos eleitores, a fim de somar mais alguns pontinhos para sua candidata. (*) Universitária]]> 3579 2010-08-09 11:34:11 2010-08-09 14:34:11 open open o-efeito-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Grêmio: tempo de mudar tudo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/gremio-tempo-de-mudar-tudo/ Mon, 09 Aug 2010 18:20:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2128 Milton Ribeiro
O futebol apresentado ontem pelo Grêmio na derrota de 2 x 1 para o Fluminense no Olímpico – mesmo que esteja desfalcado de alguns jogadores – é algo inaceitável para uma instituição que mantém uma folha de pagamentos no valor de 3,5 milhões mensais. O torcedor, aquele que vaiou Silas e a direção pensando nos maus resultados de campo, sabe perfeitamente que os investimentos deste ano e do ano passado não deram certo e que este é o risco que corre um clube que prefere viver de contratações a seguir formando jogadores. Fábio Rochembach, Leandro, Douglas, Hugo e André Lima seriam apenas alguns exemplos de más e caras contratações feitas no último ano. Ou seja, o problema são as opções tomadas. Recentemente, dentro deste modelo, o Grêmio sempre conseguira tirar muito de jogadores ainda não consagrados ou na curva descendente da carreira. As sucessivas comissões técnicas eram efetivamente competentes. Porém, desde o episódio Marcelo Rospide x Paulo Autuori e da contratação de Silas, parece que o caminho foi perdido. E justo no ano da volta de Paulo Paixão ao clube. Ontem, sem Jonas e Borges e com uma dupla de ataque formada por André Lima – que só vingou no Botafogo – e Roberson, o Grêmio rapidamente sucumbiu à pressão, tomando logo dois gols, um aos 16 e outro aos 18 minutos do primeiro tempo. Depois, foi o jogo típico de Muricy, bem conhecido dos gaúchos: o Flu armou-se defensivamente e tratou de apenas impedir a reação gremista. André Lima fez o gol do Grêmio aos 43 só segundo tempo, após perder outro incrível. O desenho tático de Silas, que escalou William Magrão como líbero ao lado de Rafael Marques e Rodrigo, apenas revela o absoluto desespero com o técnico fez seu time entrar em campo. Logo após a partida, o presidente Duda Kroeff demitiu o técnico Siles e o diretor de futebol Luiz Onofre Meira. Era o esperado. Não acreditamos que o Grêmio seja um candidato ao rebaixamento – há muitos outros candidatos mais “fortes” – , mas há que mudar. E rápido. Os nomes mais fortes que aparecem hoje (9/8) pela manhã são os de Tite, Renato Portaluppi e a novidade: Dunga. Talvez Renato – uma lenda real do clube – seja o homem para o momento. É fundamental trazer imediatamente a torcida de volta para o lado do time, assim como fazer com que o Olímpico se torne algo temido pelos adversários. O Inter “roubou” Celso Roth ao Vasco, não estaria na hora do Grêmio fazer o mesmo com o técnico do Bahia? Grêmio 1 x 2 Fluminense Grêmio: Marcelo Gröhe; William Magrão, Rafael Marques e Rodrigo; Maylson, Ferdinando, Adílson (Souza) e Fábio Santos; Douglas; André Lima e Roberson. Treinador: Silas Fluminense: Fernando Henrique; Gum, Leandro Euzébio e André Luís; Mariano, Fernando Bob, Diguinho e Júlio César; Conca (Willians); Emerson (Rodriguinho) (Marquinho) e Washington. Treinador: Muricy Ramalho Gols: Grêmio: André Lima, aos 43min do 2º tempo / Fluminense: Mariano, aos 16min, e Emerson, aos 19min do 1º tempo
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2128 2010-08-09 18:20:28 2010-08-09 18:20:28 open open gremio-tempo-de-mudar-tudo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 409 187.45.195.26 2010-08-09 10:51:50 2010-08-09 10:51:50 1 0 0
Gramado já recebe a 38ª edição do Festival de Cinema http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/gramado-ja-recebe-a-38%c2%aa-edicao-do-festival-de-cinema/ Mon, 09 Aug 2010 18:24:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2136 Milton Ribeiro O 38º Festival de Cinema de Gramado, que ora transcorre, teve sua duração ampliada para nove dias, começando no dia 6 de agosto. A entrega dos Kikitos marcada para o dia 14. Além de produções nacionais, Gramado mostra um panorama de filmes e coproduções latinas. Nesta edição, México, Uruguai, Chile, Argentina, Colômbia, Venezuela e Nicarágua estarão representados. Entre os longas de ficção estrangeiros que concorrem este ano estará o venezuelano História de un Dia, dirigido por Rosana Matecki, que observa a existência de agricultores em algum lugar na zona rural da América Latina. Outra participação importante do cinema latino em Gramado será da Nicarágua. O país traz La Yuma, uma produção escrita e dirigida por Florence Jaugey, que conta a história de uma jovem que vive na periferia de sua cidade, e que quer tornar-se boxeadora. Em meio ao drama de vida, a esperança está mais presente do que a dor, na vivência da comunidade pobre. O filme mais elogiado até o momento foi o uruguaio Ojos bien abiertos: Um viaje por la Sudamérica de hoy. Na briga nacional, Bróder, do paulista Jeferson De, apresentado sexta-feira, é o centro das discussões, apesar da boa repercussão conquistada pela elegante produção carioca 180, de Eduardo Vaisman, no sábado. História O Festival de Cinema de Gramado foi criado a partir de uma Mostra de Cinema, realizada em 1969, durante a Festa das Hortênsias. Na primeira edição, já houve convites a celebridades, como o ator Geraldo Del Rey e o "casal doçura" da televisão, os então casados Eva Wilma e John Herbert. Em 1971, ainda durante a Festa das Hortênsias, foi realizada a 2° Mostra de Cinema e naquele ano a celebridade foi Jece Valadão. O Cinema Embaixador era pequeno e sem nenhum conforto, mas o sucesso do empreendimento provava que poderia existir um grande festival de cinema no Rio Grande do Sul. Em 1973, no mês de janeiro, aconteceu o 1° Festival de Cinema de Gramado. O Festival desde o primeiro evento sempre foi o grande incentivador do Cinema Brasileiro. Em 1992, frente às dificuldades da indústria cinematográfica brasileira, o Festival passou a dialogar com os vizinhos hispanoamericanos. O Festival passou a chamar-se Festival de Gramado – Cinema Iberoamericano, retornando ao seu nome original em 2007, porém seguindo com as Mostras competitivas paralelas de cinema brasileiro e estrangeiro.]]> 2136 2010-08-09 18:24:07 2010-08-09 18:24:07 open open gramado-ja-recebe-a-38%c2%aa-edicao-do-festival-de-cinema publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lula confirma vinda do novo presidente colombiano Juan Manoel Santos ao Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/lula-confirma-vinda-do-novo-presidente-colombiano-juan-manoel-santos-ao-brasil/ Mon, 09 Aug 2010 18:26:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2135
Rachel Duarte O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta segunda-feira (9) que o novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, estará no Brasil no dia 1º de setembro para fazer uma visita de estado. A agenda deve ter sido alinhavada na ida de Lula na cerimônia de posse do novo mandatário colombiano, neste final de semana. Na ocasião, Lula disse que, com o encontro, os dois presidentes estarão “contribuindo para construir, definitivamente, a paz e a tranquilidade na nossa querida América do Sul”. A política pacificadora foi confirmada pelo presidente Juan Manoel em seu discurso de posse. Ele descartou a possibilidade de um conflito com a vizinha Venezuela. "A palavra guerra não está em meu dicionário quando penso na relação da Colômbia com seus vizinhos ou com qualquer nação do planeta", discursou. O novo presidente colombiano disse ainda que espera restabelecer relações com os vizinhos venezuelanos e equatorianos por meio de "diálogo direto" o quanto antes, e que, quem fala em guerra, nunca teve a responsabilidade de, como ele já teve, enviar soldados a combate. Com informações de agências e do G1
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2135 2010-08-09 18:26:17 2010-08-09 18:26:17 open open lula-confirma-vinda-do-novo-presidente-colombiano-juan-manoel-santos-ao-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Marina e Dilma apostam na arrecadação via internet http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/marina-e-dilma-apostam-na-arrecadacao-via-internet/ Mon, 09 Aug 2010 18:30:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2142
Rachel Duarte A internet foi responsável por 87% de toda a arrecadação da campanha do atual presidente dos EUA, Barack Obama. Apenas em um único mês foram mais de U$ 100 milhões de dólares. No Brasil, a candidata ao Planalto Marina Silva (PV) foi a primeira a estrear a ferramenta para a mesma finalidade nestas eleições. Desde as 12 horas desta segunda-feira (9) os interessados em contribuir com a candidatura da verde podem fazer doações por uma página virtual. A mobilização para as doações é incentivada por meio das redes sociais da candidata na Internet. Um ato para dar a largada na arrecadação também aconteceu e foi transmitido ao vivo na rede. Os valores sugeridos ao público na página são: R$ 5,00, R$ 50,00 e R$ 100,00 reais. Há ainda a opção de escrever outros valores manualmente. Ao ingressar no sistema, o internauta terá de fornecer número de CPF, endereço, telefone e dados de seu cartão de crédito. O doador terá ainda um recibo para comprovar a doação, que deverá ser declarada à Receita Federal no próximo Imposto de Renda. Pessoas físicas poderão doar até 10% da renda bruta declarada ao Fisco no ano anterior. Contribuições em prol da petista A campanha de Dilma Rousseff (PT) também estreou mecanismo de arrecadação virtual nesta segunda-feira. Em referência ao número do partido nas urnas, o PT fixou em 13 reais o valor mínimo para as doações online. A sigla também alerta o eleitor de que a transferência não pode ultrapassar 10 por cento de seu rendimento bruto de 2009. Além dos dados do cartão de crédito, o processo de doação eletrônica da campanha petista exige o nome completo do eleitor, o CPF, o endereço e um número de telefone. O comitê de Dilma assegura que as informações do cartão não serão armazenadas pela campanha e a transação será de responsabilidade das operadoras. A campanha também publicou em seu site um vídeo em que a primeira-dama Marisa Letícia realiza a primeira doação pela Internet e convida os eleitores a fazerem o mesmo. De sua casa, em São Bernardo do Campo (SP), ela doa 1.013 reais. O vídeo explica os procedimentos e destaca a segurança da transação. A possibilidade de doações online para candidatos foi introduzida pela minirreforma eleitoral, sancionada em setembro do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com informações do Estadão
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2142 2010-08-09 18:30:43 2010-08-09 18:30:43 open open marina-e-dilma-apostam-na-arrecadacao-via-internet publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Presidente pedirá a ministros que não reduzam ritmo de trabalho http://sul21.com.br/jornal/2010/08/09/presidente-pedira-a-ministros-que-nao-reduzam-ritmo-de-trabalho/ Mon, 09 Aug 2010 18:33:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2146 Rachel Duarte O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou hoje (9), que pedirá aos ministros, na reunião marcada para amanhã (10), em Brasília, que não reduzam o ritmo de trabalho por faltar pouco mais de quatro meses para o fim do mandato. “Nós precisamos trabalhar mais porque nós temos que entregar tudo o que tivermos que entregar de obras até o final do nosso mandato”. O presidente deu a declaração no encerramento do Seminário Empresarial Brasil-El Salvador, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. Em tom de brincadeira, Lula disse que se ele não cobrar resultados, os ministros vão parar de trabalhar por estarem em ritmo de fim de mandato. “Eu quero que as pessoas junto comigo assumam a responsabilidade de dedicar cada minuto, cada hora desse final de ano para trabalhar. Não vou pedir para nenhum ministro fazer campanha comigo, mas quero eles trabalhando. Eu quero cobrar desses companheiros até o dia 31 de dezembro”. Fonte: Agência Brasil]]> 2146 2010-08-09 18:33:38 2010-08-09 18:33:38 open open presidente-pedira-a-ministros-que-nao-reduzam-ritmo-de-trabalho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Beto Grill http://sul21.com.br/jornal/2010/08/10/beto-grill/ Tue, 10 Aug 2010 09:00:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4045 “Aprendemos com os equívocos do passado” Lorena Paim Candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Tarso Genro, Beto Grill tem experiência tanto no Executivo quanto no Legislativo: foi prefeito de Cristal e de São Lourenço do Sul, municípios da Zona Sul do Estado, além de ter ocupado uma cadeira na Assembléia Legislativa, pelo PSB. Seu partido desistiu de lançar candidatura própria a governador, em 2010, para compor a Unidade Popular pelo Rio Grande ( PT, PR, PCdoB e PSB). Sul 21 - Como foi sua trajetória política, do início no PDT até o PSB? Beto Grill - Minha trajetória política começou a se intensificar no início da minha atividade profissional. Formado e especializado em traumatologia e ortopedia e em medicina do trabalho, fui desenvolver minhas atividades em São Lourenço do Sul. Embora já tivesse militância prévia no MDB, no tempo da exceção, nunca tinha atuado numa linha de frente. Como médico, no dia a dia comecei a me defrontar com as questões sociais, as carências da comunidade dos excluídos (naquela ocasião com mais dificuldades, pois não se tinha o SUS). Eu me senti na obrigação de fazer alguma coisa a mais do que tentar curar as pessoas. Escolhi ingressar no PDT, muito levado pelas ideias do Brizola, que considero um líder ímpar na história política brasileira. Assumi a presidência do partido e começamos a trabalhar em São Lourenço uma candidatura para prefeito. Concorri em 88, em 89 participei ativamente da campanha do Brizola para presidente da República em primeiro turno e do Lula em segundo. Em 90, fruto desse trabalho regional que fiz levando a candidatura do Brizola a toda a Região Sul, concorri a deputado estadual e me elegi. Em 92, concorri a prefeito de São Lourenço, me elegi e suspendi o meu mandato de deputado. Até 96 administrei o município. No fim de 98, entendi que meu processo dentro do PDT começava a se esgotar, não encontrava as condições que eu considerava adequadas e resolvi me afastar um pouco da vida político- partidária e saí do partido. Um ano depois, o pessoal de Cristal - município que se emancipou parte de São Lourenço, parte de Camaquã e parte de Canguçu -, onde eu vivia, me procurou e me convidou para concorrer a prefeito. Uma grande frente de partidos se formou Acabei me elegendo em 2000 e me reelegendo em 2004. Cumpri o mandato por cinco anos e três meses, já pelo PSB, um partido que atendia mais as minhas ansiedades pessoais e era um espaço adequado para fazer política mais à esquerda, mais comprometido com as questões sociais. Tenho uma alegria muito grande de ter feito esta escolha, por ser um espaço democrático com a priorização pelo social. Renunciei a este mandato (prefeitura de Cristal) para concorrer a governador do Estado em 2006, pelo PSB. Cumpri um papel partidário. Depois passei um período na Assembleia Legislativa como coordenador da bancada do PSB. Após, por opção pessoal, retornei a Camaquã, onde resido, trabalhando como médico nessa cidade e em São Lourenço. Que experiências o senhor traz por ter sido prefeito e deputado? Beto Grill - Tenho reforçado a harmonia que se formou, agora, com essa aliança. Com a construção de uma unidade formada pelo PT, PSB, PCdoB e PR e com a minha indicação a vice, se formou uma composição que tem uma experiência acumulada e que pode, realmente, trazer um avanço para a administração pública do RS. Eu e o Tarso temos experiência de mais de 15 anos de prefeito. Eu, num município pequeno, Cristal (7 mil habitantes),  num de porte médio (São Lourenço, mais de 40 mil habitantes) e Tarso numa metrópole, Porto Alegre. Conseguimos ter essa experiência da política nos seus efeitos diretamente sobre as pessoas. Conseguimos entender como grandes iniciativas surtem efeitos no dia a dia das pessoas. E, por outro lado, a experiência de Tarso, ex-ministro por sete anos, fez com que ele agregasse sua formação acadêmica a um convívio com organismos nacionais e internacionais. Tenho defendido que o Rio Grande,  há muito tempo, carece de um grande líder, de um estadista, de um político que possa representar nossos interesses em qualquer fórum nacional e internacional. Isso agora é indispensável, porque o Brasil está num momento excelente. O mundo se recupera de uma crise. Vários mercados emergentes estão dialogando, fazendo comércio com o Brasil. E nós precisamos de um político que tenha esta visão da micro e da macro política, que é o caso de Tarso Genro – sete anos e três ministérios deram-lhe condições de conhecer os caminhos, as pessoas, mostrar ao Brasil e ao mundo nossas potencialidades. Por isso, entendo que essa aliança mostra que os partidos de esquerda estão abertos ao diálogo, querem ampliar sua base partidária e tem condição de bem representar o Estado para que possa ter esta interlocução com o Brasil e o mundo. Até o término do prazo legal, o PSB considerou colocar a candidatura de Beto Albuquerque a governador. Mas acabou optando pela coligação, indicando o vice. Foi traumática esta escolha? Beto Grill - Pelo contrário. Evidente que um partido como o PSB tem toda a legitimidade para buscar seu protagonismo, para desenvolver o seu projeto. Nós percorremos o Estado, capitaneados pela nossa liderança maior, Beto Albuquerque, buscando as condições políticas necessárias para apresentar um projeto próprio de candidatura a governador. Avançamos muito, construímos um patrimônio eleitoral que em todas as pesquisas giraram em torno de 7% a 10%, se o partido tivesse candidato próprio. Como não conseguimos as condições políticas adequadas, uma base de outros partidos que pudessem nos dar um tempo de TV adequado, capilaridade por todos os municípios, enfim as condições de mostrar  nosso projeto e ter chances reais de vitória, fizemos uma escolha natural de nos unirmos aos partidos do campo que pensam como nós. Temos métodos diferentes, mas princípios ideológicos semelhantes ao PT. Então, esta aliança com outros partidos veio no momento adequado, numa situação completamente diferente, em que estamos sentando à mesa em igualdade de condições. Não existe mais um partido hegemônico que possa, de repente, ser o dono da verdade, ser superior aos outros. Existem partidos que sentaram à mesa, que construíram uma aliança de igual para igual, onde todos podem contribuir. E nós vamos, com isso, trabalhar para ganhar essa eleição. Vamos juntos governar o estado do Rio Grande do Sul. O que permitiu que a Frente Popular de esquerda se refizesse, agora rebatizada? Beto Grill - Não tenho dúvida de que isso é uma evolução natural do processo. Nós amadurecemos - digo nós, as esquerdas, fundamentalmente os três partidos - PT, PCdoB e PSB. Nós aprendemos com os equívocos do passado, quando tivemos uma certa dificuldade de relacionamento, com cada um querendo que sua verdade fosse absoluta. Hoje existe uma evolução natural para a abertura do diálogo, para a concertação, para conviver com o contraditório e para procurar o bom senso. Nós nos unimos no que pensamos semelhante. E, na esmagadora maioria das questões, nós pensamos de maneira igual. A então Frente Popular venceu a eleição e, depois que não conseguiu se manter, não houve sucesso, as esquerdas não vêm ganhando. Agora é um momento diferenciado, da necessidade de o Rio Grande fazer uma mudança, de ter um projeto que busque o desenvolvimento, a distribuição de renda, o aumento dos empregos, serviços mais adequados na área social. E por isso nos unimos e temos certeza que nos unimos no momento certo e em outro patamar, com a certeza de que vamos fazer um grande governo. E por que não houve aliança antes? A posição do PT influiu? Beto Grill - Não necessariamente. O PSB tentou seu protagonismo e, em 2002, concorreu com Caleb de Oliveira. Em 2006, entendemos manter a mesma trajetória e meu nome foi escolhido. Neste momento, examinando a conjuntura, e vendo que nossa candidatura avançou bastante, mas sem a base de sustentação, optamos por reeditar a aliança em outros termos para realmente ganhar as eleições, porque o Rio Grande não pode continuar com este modelo. Como é ser um político representante da região Centro-Sul do estado? Beto Grill - O PT já vinha num processo anterior das caravanas, de construir um plano de governo, ouvir as pessoas. Tarso percorreu o Estado, colheu uma série de informações e, a partir daí, foi feito o primeiro pré-projeto. Nós trouxemos nossas contribuições para este programa preestabelecido sobre vários temas: agricultura familiar, cooperativismo, a questão do trânsito, que é forte tanto na Assembleia quanto no Congresso, a criança e o adolescente, a questão das energias alternativas... Do ponto de vista estratégico, a minha candidatura significa que eu sou o fiador de que o processo de desenvolvimento do Rio Grande se dará de maneira equilibrada, harmônica. É indispensável ter um olhar diferenciado para cada região do Estado. Não podemos tratar realidades diferentes de maneira igual. Há necessidade de termos uma atenção diferenciada para a Metade Sul, para zonas também deprimidas economicamente em outras regiões. Existe um passivo histórico de falta de atenção de várias administrações com a Metade Sul, as regiões Noroeste, Campanha e Fronteira Oeste. E por isso, talvez, devesse ter uma compensação. Mas não dizemos isso. Queremos tratamento diferenciado também para as regiões mais desenvolvidas. Existem milhares de famílias da Região Sul trabalhando nas regiões de Porto Alegre e de Caxias do Sul e aqui disputando empregos com oriundos das famílias daqui. Na Região Sul, geralmente, as famílias investiram em ensino técnico e universidade para os filhos. Quando estão prontos para ingressar no mercado de trabalho, não tem emprego. Então, vêm para Porto Alegre, Caxias, Vale do Sinos. Eu nasci em Pelotas, estou morando e exercendo atividade na Região Sul, que tem um representante na majoritária, depois de 40 anos. Não tinha desde Edmar Fetter, que era de Pelotas e foi vice-governador. O senhor já declarou: “não ocuparei espaço meramente figurativo”. Qual será o papel do vice? Beto Grill - Precisamos ter bem claro as funções. O governador será Tarso Genro, a autoridade máxima no Estado do ponto de vista administrativo. E temos que respeitar essa condição. Vice tem papel institucional. Além de substituir o governador, deve ser o parceiro da administração. Nós vamos assumir uma responsabilidade com o povo gaúcho, que está depositando em nós a esperança de um tempo melhor. Em nenhuma hipótese, por nenhum motivo, as discordâncias que possam acontecer gerarão qualquer prejuízo ao Rio Grande do Sul. Não haverá nenhuma discórdia que leve a um impasse tal que o futuro governador Tarso Genro não possa viajar com tranquilidade para buscar os interesses do Estado fora daqui, por medo que o vice possa mudar algo em sua política. Nós seremos fiéis ao projeto que nos une. É a confiança que temos de que escolhemos o melhor candidato. Nosso relacionamento de companheiros políticos, que se cruzavam em diversas atividades, já é um relacionamento de amizade. Houve uma perfeita sintonia de pensamento. Tenho consciência de meu lugar. Estarei sempre pronto a colaborar com o governo e com nosso governador. Eu me permiti, no comício da Dilma e do Lula, fazer uma analogia e dizer que o governo Lula trouxe tantas lições sobre negociação, aproximação das pessoas que pensam diferente e aproximação na política externa. Deu uma contribuição sobre o comportamento de um vice-presidente da República. Vou me espelhar em José Alencar, que tem toda uma condição, um porte de vice, de parceiro que tem opinião e a expressa - algumas vezes divergiu do governo - , mas respeitosamente, do ponto de vista das ideias, inclusive ocupando o cargo de ministro da Defesa, um cargo de confiança absoluta do presidente. Então, pretendo ter minhas opiniões, expressá-las, mas reconhecendo para o que o povo do Rio Grande do Sul me escolheu.  Nunca vou trair a confiança desse povo. O fato de só assumir no impedimento do governador não enfraquece a figura do vice? Beto Grill - No nosso caso não vai existir isso. Tarso Genro já determinou que terei funções importantes, decisivas, dentro do governo, junto a ele, no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, um organismo que vai ser criado para ser fórum de discussão, da concertação de todos os assuntos que forem convergentes, para que possamos sentar com a sociedade organizada. E em tantas outras questões, como a do desenvolvimento regional, na área da saúde, e em todos os momentos em que o governo necessitar da minha colaboração. Eu não ficarei sentado, aguardando somente para substituí-lo, quando necessário. Estarei sempre disponível, com atitude, sem nunca deixar de reconhecer o meu papel, nem querer avançar o sinal, tentando mostrar serviço ou me apresentar como uma pessoa maior do que o cargo. E a campanha, como está sendo feita? Beto Grill - No primeiro momento, nos apresentamos mais frequentemente juntos, para fixar a imagem da aliança, desta unidade, para fixar a nossa relação pessoal, para trocar ideias e fazer uma análise do que assimilamos em cada encontro que vamos. Para fazer a sintonia fina. Aos poucos, atendemos compromissos diferentes, separados. Nas candidaturas a deputado, por exemplo. A demanda é muito grande. Estamos trabalhando como uma unidade.  Nos eventos mais importantes procuramos estar juntos. Com a aliança, o PSB sai fortalecido? Beto Grill - A toda ação corresponde uma reação. Na eleição certamente teremos ganhos políticos e tarefas importantes a cumprir, compromissos assumidos que vamos ter que honrar. Nós procuramos manter essa união, por exemplo, coligados com o PCdoB nas proporcionais para deputado. Que isso possa potencializar nossas candidaturas, que possamos fazer mais cadeiras na soma do que faríamos separados, pois temos bons candidatos, puxadores de voto. A gente prioriza a majoritária, tanto para governador quanto senador. É importante frisar: para senador temos dois votos. Na nossa coligação não existe primeiro e segundo voto. Quem vota no Paim vota na Abgail. Pessoalmente, o que a sua candidatura significa? Beto Grill - Estou orgulhoso de ter sido escolhido pelo partido para duas tarefas importantes. Como candidato a governador nós tínhamos consciência de que era uma candidatura de construção, procuramos deixar claro nossas ideias. Foi um aprendizado. Agora, sob outro patamar, temos a real possibilidade da eleição. Isso encerra um compromisso com a campanha em si e com as consequências, ou seja, a eleição. Uma vez eleitos, teremos uma série de compromissos. Faço uma reflexão muito séria, me sinto completamente apto, mas tenho consciência da grandiosidade desta tarefa. Por isso, procuro dia a dia me qualificar, aprender, conversar com as pessoas, ler. O senhor conhece o Palacinho, residência do vice-governador? Beto Grill - Conheço externamente. Não é o espaço físico que vai interferir no relacionamento do governador com o vice. Precisamos ter proximidade de projetos. Se for no mesmo ou em prédios diferentes, isto não é importante, ainda mais com a internet disponível atualmente. ]]> 4045 2010-08-10 06:00:24 2010-08-10 09:00:24 open open beto-grill publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/10/eugenio-14/ Tue, 10 Aug 2010 09:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4774 ]]> 4774 2010-08-10 06:00:58 2010-08-10 09:00:58 open open eugenio-14 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Horário eleitoral sem graça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/10/horario-eleitoral-sem-graca/ Tue, 10 Aug 2010 14:35:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3581 Por Hélio de La Peña (*) “E se a gente fizesse um jingle dizendo que agora o Lula está apoiando o Collor, e que o Collor apóia a Dilma?” Essa ideia poderia ter surgido numa reunião do Casseta, do Pânico ou do CQC. Mas não, o jingle existe e faz parte da campanha eleitoral de 2010. Segundo as novas regras do TSE, os humoristas estão proibidos de fazer piadas sobre os candidatos. Mas eles podem. O que é isso? Reserva de mercado? A lei eleitoral 9.504/97 impede que emissoras de rádio e TV utilizem “trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que de qualquer forma degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”. A intenção era manter o debate eleitoral em bom nível, coibindo os candidatos de produzirem propagandas que, ao invés de propostas, apresentem retratos grosseiros e caricatos de seus adversários. E o que nós, humoristas, temos a ver com isso? Ao estender o rigor da lei aos programas humorísticos, ficamos proibidos de abordar um dos temas mais importantes da vida pública este ano. Não podemos por o dedo nesta ferida, a população não pode rir da política, tem que levá-la mais a sério que os próprios políticos. A impressão que temos é que os candidatos são uns pobres indefesos, vítimas das piadas. Os políticos brasileiros estão protegidos por uma legislação absurda e exagerada. É como se os coitados estivessem sofrendo de bullying praticado pelos humoristas. Eles estão quase aparecendo nas propagandas eleitorais acompanhados dos pais para que não zoemos com eles. Não podemos criticá-los ou receberemos uma advertência na caderneta. Completamente diferente do que ocorre nos Estados Unidos, por exemplo. A última campanha presidencial foi marcada pelo humor e pelo deboche. A comediante Tina Fey ganhou as páginas da imprensa mundial fazendo uma hilária imitação da Sarah Palin, candidata a vice na chapa de John McCain. A própria Sarah fez uma participação no programa Saturday Night Live e não atribui sua derrota a este fato. Ela tem certeza de que o público sabia de que se tratava apenas de um programa de humor e que nada do que fosse falado ali era para ser levado a sério. Deixar o humor de fora do processo eleitoral não eleva o nível das campanhas, não esclarece a população, não torna nossos políticos mais respeitáveis. Pelo contrário, enfraquece o debate, tira a corrida presidencial das conversas nas esquinas e nos cafés das empresas.  Impede o candidato de rir de si mesmo e, quem sabe, corrigir o rumo de sua campanha. Não estamos lutando pelo direito de difamar ou ferir a honra de ninguém, mas amordaçar nossos candidatos Dilmandona, José Careca e Magrina da Silva é um gol contra a democracia. Impedir que a Sabrina Sato convença os presidenciáveis de dançar o Rebolation, proibir que o CQC utilize recursos gráficos para nos fazer rir dos políticos é patético. Definitivamente não é esta a forma de conscientizar o eleitorado da importância do pleito. O público conhece os programas humorísticos e sabe quais são suas propostas. Cabe ao políticos apresentar as suas com seriedade, de forma que o povo não as confunda com as dos humoristas. (*) Humorista. Texto publicado em seu blog no dia 08/08/2010. ]]> 3581 2010-08-10 11:35:14 2010-08-10 14:35:14 open open horario-eleitoral-sem-graca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ex-presidente da Apae se manifesta sobre acusações de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/10/ex-presidente-da-apae-se-manifesta-sobre-acusacoes-de-serra/ Tue, 10 Aug 2010 14:35:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3583 Na qualidade de ex-presidente de APAE, Luiz F Siqueira contribuiu com o debate sobre as acusações de José Serra (PSDB) sobre boicote do governo federal à entidade. A nota foi publicada no blog de Luis Nassif nesta segunda-feira, 9. 1. O governo federal repassa regularmente recursos às APAEs (isso é incontroverso); 2. Também, é comum os governos estaduais e municipais auxiliarem as APAEs, seja com o repasse de recursos, seja com o fornecimento de professores concursados e especializados em educação especial; 3. Está em andamento uma política de inclusão (integração social do portador de necessidades especiais), que num primeiro momento significa a inserção de alunos das APAEs na rede regular de ensino (escolas municipais e estaduais); 4. Concordo que a operacionalização dessa política de inclusão apresenta sérias imperfeições e não tem sido devidamente discutida entre as partes (MEC, pais de alunos, professores e dirigentes das APAEs). A ausência de diálogo entre os interessados é ponto crucial para o fracasso da pretendida inclusão. 5. As escolas regulares não têm estrutura e, portanto, não estão preparadas para a inclusão de todos os alunos das APAEs. Então, por enquanto, é ficção imaginar que haverá inclusão plena, de todos os alunos das APAEs. 6. Não há política pública para o transporte escolar regular e obrigatório dos alunos das APAEs. Aliás, este é um aspecto que dificulta bastante o trabalho das APAEs. 7. Caso as APAEs sejam extintas (não creio nisso, mas é bom debater sobre esse risco), muitos alunos portadores de necessidades especiais simplesmente serão privados do ensino especializado que lhes é dado por essas escolas especializadas. 8. Ressalta-se que essa inclusão tem fundamento legal no art. 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), no capítulo V, que trata da Educação Especial: Art. "Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais". Talvez tenha esquecido de outros problemas, mas são esses os pontos que no momento gostaria de destacar.]]> 3583 2010-08-10 11:35:55 2010-08-10 14:35:55 open open ex-presidente-da-apae-se-manifesta-sobre-acusacoes-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Prefeitos do DEM expressam apoio a Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/08/10/prefeitos-do-dem-expressam-apoio-a-yeda-2/ Tue, 10 Aug 2010 18:37:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2154 Lorena Paim Os prefeitos do Chuí, Getúlio Vargas, Inhacorá, Itapuca, Poço das Antas, São José do Hortêncio, Tabaí, Três Forquilhas, Turuçu, Ibirubá e Morro Redondo estão com a Coligação Confirma Rio Grande. Prefeitos do Partido Democratas anunciaram seu apoio nesta segunda-feira (9), em visita à candidata Yeda Crusius, na sede do Comitê Administrativo da Coligação, em Porto Alegre. As ligações asfálticas, o repasse em dia de verbas aos municípios, o atendimento das demandas apontadas pelas consultas populares, as melhorias do transporte escolar foram realizações do atual governo citados pelos prefeitos como motivadores do apoio. "A atual administração foi, sem dúvida, a melhor que já tivemos para conversar e repassar nossas reivindicações. Temos a obrigação de estar juntos com Yeda", declarou o prefeito do Chuí, Hamilton Lima. Do total de 13 prefeitos do DEM, 11 disseram apoiar Yeda Com informações da assessoria da candidata]]> 2154 2010-08-10 18:37:39 2010-08-10 18:37:39 open open prefeitos-do-dem-expressam-apoio-a-yeda-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 410 187.45.195.26 2010-08-10 10:05:56 2010-08-10 10:05:56 1 0 0 Berfran Rosado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/berfran-rosado/ Wed, 11 Aug 2010 09:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4049 "A grande novidade desta campanha é reeleger a governadora" Nubia Silveira Deputado pelo PPS, o engenheiro civil Berfran Rosado é candidato a vice-governador na chapa da coligação Confirma Rio Grande, liderada pela governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição. Em seu terceiro mandato, o deputado tem longa experiência no Executivo como secretário estadual do Trabalho, Ação Social e Cidadania do governo Britto e do Meio Ambiente, do governo Yeda Crusius. Também presidiu a Metroplan e a Corsan. Iniciou sua vida política no PMDB, de onde saiu por discordar da postura assumida pela direção nacional. É um defensor do Parlamentarismo e da natureza. Afirma que os ambientalistas, com os quais teve alguns embates, converteram-no "para posição de defesa da área ambiental". Neste momento,  divide-se entre a Assembleia Legislativa e o processo de organização da campanha.  Não vê qualquer contradição no fato de ter sido candidato a vice-prefeito de Porto Alegre na chapa de Manuela D'Ávila (PCdoB), em 2008, e agora integrar a de Yeda Crusius (PSDB); acredita na vitória da governadora; promete defender, educadamente, suas posições; critica os que, segundo ele, são contra os avanços conquistados pelo governo Yeda e confia no crescimento nacional do seu partido. Sul21 - O senhor está no terceiro mandato como deputado estadual. Pela primeira vez, foi eleito pelo PMDB. Berfran Rosado - Em 1998, pelo PMDB. As outras duas vezes, pelo PPS. Sul 21 - O que levou o senhor a mudar de partido? Quais os pontos convergentes e divergentes do PMDB e do PPS? Berfran Rosado - Foi um grupo grande que saiu do PMDB em 2001. Naquele momento, havia uma diferença bem explícita entre o PMDB do Rio Grande do Sul e o nacional. Lembro como se fosse hoje: ao longo de 2001, tivemos uma disputa interna no PMDB. Paulo Odone (deputado estadual pelo PPS) foi nosso candidato a presidente (do diretório estadual). O  (César) Schirmer, candidato pelo outro lado. A disputa foi muito acirrada. O Schirmer acabou ganhando esta eleição. Na época, o então ministro Padilha (Eliseu Padilha, ex-ministro dos Transportes do governo FHC) foi muito decisivo para a vitória do Schirmer. Sul 21 - Quem participava deste grupo? Berfran Rosado - No comando nacional estavam Gedel (Vieira Lima), Jader (Barbalho), Renan (Calheiros) e Michel Temer. Este grupo comandava o PMDB e não conduzia o partido para onde nós queríamos. O nosso grupo era grande. Participavam das reuniões, o (Germano) Rigotto, que era deputado federal, o (Antonio) Britto, que era ex-governador,  o (José) Fogaça, ex-senador. Tanto o Rigotto quanto o Fogaça tinham sofrido muito com o comando nacional. Nenhum dos dois tinha obtido espaço no PMDB nacional, em Brasília, para suas carreiras. O Fogaça foi impedido de ser líder no Senado. Do Rigotto, tiraram a liderança na Câmara. Nenhum deles conseguiu ser ministro indicados pelo PMDB.  Na hora de sair, no último dia, na última hora, o Rigotto - essa é uma  ironia do destino - pediu 24 horas para pensar, porque nós estávamos - é óbvio - saindo em tempo para a eleição, e o Rigotto queria ser candidato ao Senado.  Isso é muito curioso.  Ele queria ser candidato ao Senado em 2002 e é agora, em 2010. Ele dizia o seguinte: "Se vocês forem para um novo partido, a vaga para o Senado está ocupada. Não haverá possibilidade para mim". Dizia isso porque a ideia era fazer uma parceria com o PTB, de (Sérgio) Zambiasi e ele teria de se candidatar novamente à Câmara Federal e essa não era a intenção dele. No dia seguinte, ele  respondeu que não sairia do PMDB. Ficou no PMDB. Não se candidatou ao Senado e, sim, ao governo e nos ganhou a eleição. Saímos por um confronto com a turma do comando nacional. Por isso, sempre me pergunto por que razão quem saiu voltou. Sul 21 - A volta ao PMDB foi uma traição de Fogaça? Berfran Rosado -  Traição não. Uma decisão pessoal dele. Só não compreendo que razões ele encontrou diferente das de quando ele saiu. Sul21 - O PMDB continua o mesmo daquela época? Berfran Rosado - Não é que eu ache (que continua o mesmo). As pessoas enxergam. O PMDB nacional apoia Dilma e o do Rio Grande do Sul, não. O PMDB nacional será governo, independente de quem ganhar a eleição. O PMDB nacional é o que todos sabem. Sul 21 - Como se explicam as coligações que foram feitas? Elas não enlouquecem o eleitor? Berfran Rosado -  Tenho certeza de que confundem o eleitor. Certamente, confundem. Penso que isso se dá em decorrência de uma maluquice que existe no Brasil: nós temos todo um sistema político constituído, organizado, com vista a um regime parlamentarista, vivendo num sistema presidencialista. Esta fragmentação de partidos só faz sentido em regimes parlamentares. Por quê? Porque podem formar a maioria no parlamento e esta maioria constitui governo sólido. O que temos hoje, esta fragmentação de partidos, sempre produz ou coligações, digamos, não convencionais ou governos fracos. Qualquer um que queira, no modelo atual, obter maioria no parlamento tem que compor com forças que  vão muito além do seu leque tradicional de alianças ou de suas afinidades ideológicas. Sul21 - A solução é seguir com este tipo de alianças? Berfran Rosado - Sou parlamentarista, o meu partido defende o parlamentarismo. Esta confusão que nos incomoda, que causa estranheza no eleitor, tem uma raiz, a raiz do problema é o sistema político-partidário totalmente desconectado com a questão do presidencialismo. O presidencialismo se estrutura sobre partidos fortes. Sul21 - Esta situação toda não teria acontecido porque os partidos não são fortes? Berfran Rosado - Não. Nós temos um sistema que permite de alguma forma, que incentiva a constituição de tantos partidos, o que não é compatível com o presidencialismo. Então, teremos problemas. A solução não é, na marra, reduzir o número de partidos. A solução, do meu ponto de vista e do meu partido, é que caminhemos para o parlamentarismo. Sul21 - O senhor acha possível ter o sistema parlamentarista num Brasil próximo? Berfran Rosado - Por que não somos parlamentaristas? Por que não somos agora? Participei da campanha parlamentarista (plebiscito realizado em 1993 sobre a forma e o sistema de governo). Quem defendia o presidencialismo? Era o Lula (Luiz Inácio Lula da Silva), o PT, o (Orestes)  Quércia, o (Leonel) Brizola. Do meu ponto de vista, era  um enfoque equivocado, atrasado. Uma visão atrasada que de alguma forma serve ao presidente Lula. Criam-se estas figuras carismáticas, que não se caracterizam como bons gestores, mas alcançam popularidade, que é a maneira de serem eleitos. Depois, para governar, fazem estas alianças, cedem nos seus princípios. Sul 21 - Este modelo político... Berfran Rosado - Este modelo político-partidário está em conflito com o regime político. E produz situações esdrúxulas que a população não compreende. Mas a população não sabe disso. Sul 21 - Este modelo político-partidário faz com que surjam políticos carismáticos, mas não exclusivamente o Lula. Berfran Rosado -  No nosso modelo, se elegem os mais simpáticos, os mais queridos, os mais atenciosos. Imediatamente depois que o cara é eleito se exige que ele seja um bom gestor, competente e ainda com maioria. Mas na hora de votar não tem maioria. O sistema produz uma irracionalidade. Nós na política acabamos tendo de nos ajustar a isso. É ruim?  É ruim, do meu ponto de vista. Volto a insistir:  a solução é que pudéssemos caminhar para um regime parlamentarista. Sul21 - As orientações para  que o eleitor vote corretamente são muitas. Campanhas oficias, campanhas de ONGs,  sites na Internet. Houve uma evolução no comportamento do eleitor da instituição do voto universal até agora? Berfran Rosado -  O eleitor, obviamente, evoluiu. E esse processo de democracia é muito recente para nós. A solução é mais democracia para aperfeiçoar o sistema. Mais eleição. A cada eleição, vamos avançando, percebendo quais as transformações concretas que os governos propõem e executam e não executam. Os meios de comunicação prestam um serviço fantástico, acompanhando os governos, vendo se seus compromissos são honrados ao longo do mandato. Acho que estamos avançando. Mas, obviamente, há uma relação direta com o nível  de condições que o eleitor tem para acompanhar as gestões. A gente faz reuniões dentro do partido analisando governo. Os nossos eleitores, no entanto, não estão 100% na Internet, acessando sites governamentais e comparando  se (o que dizem) é condizente com o que o partido propôs ao longo da sua vida ou na campanha eleitoral, que elegeu aquela governante. Dificilmente, o eleitor consegue acompanhar. Uma  ação que não lhe toque não é do seu conhecimento.  Por isso que a eleição precisa de tanta propaganda, porque só na campanha o eleitor vem a ter mais contato com seu candidato. E a partir disso pode fazer a usa escolha. Sul21 - Como se aproximar mais do eleitor? No caso do município - da prefeitura, da Câmara - há uma aproximação maior. Berfran Rosado -  Um vereador ruim tem muito mais dificuldade de se reeleger do que um deputado federal ruim. O trabalho que a imprensa faz ajuda demais (a aproximar o eleitor dos políticos). A Internet, toda a tecnologia, tem permitido isso. Em Santo Ângelo, um eleitor nos disse que assiste a todas sessões da Câmara Federal. Sabe avaliar  como nenhum jornalista aqui do Estado a produção em plenário dos deputados, porque tem uma TV Câmara que chega na casa dele. Através da Internet, do twitter, do face book, os agentes públicos  passam a se mostrar mais e, portanto, a ser mais avaliados.  Acho que a tecnologia, o conhecimento, a educação reforçam as condições para que o eleitor possa fazer uma boa escolha. O acho que seria o ideal? Que não precisasse nem existir campanha política. Sul 21 - Como seria? Berfran Rosado - Quem fosse candidato colocaria seu nome  à disposição. O TRE informaria que aquele sujeito é candidato e ele seria eleito ou não,  de acordo com o significado que ele tem para sua região ou para o seu segmento. Em tese, seria o ideal. Ou ele é representante de uma categoria, de uma região, ou não faz sentido ser eleito. Mas da forma como está posto, vira uma guerra de marketing. Nós precisamos avançar muito. Quanto mais educação, informação, tecnologia, acesso e  conhecimento da prestação do serviço que todos nós executamos, melhor o eleitor vai definir o seu voto. Sul21 - Nós começamos esta entrevista com o senhor falando sobre os partidos pelos quais transitou... Berfran Rosado - Se me permitires, só para chamar a atenção: em geral, as pessoas trocam de partido em busca de uma situação mais conveniente. No nosso caso, fizemos uma troca de partido para uma situação com muito mais dificuldade. Eu, por exemplo, tinha apoio, na minha eleição no PMDB, de  mais de 50 vereadores. Continuaria com o apoio deles para a segunda eleição. Aliás, informalmente, tive de vários.  Fui para um partido que tinha oito vereadores em todo o Estado. Um partido que não existia. Eu chegava nos municípios , em 2002, e o partido não existia. Fiz minha segunda campanha com  amigos pessoais. Sabe por quê? Porque quem ouve esta coisa da troca de partido, pensa em busca de melhor, de  obter vantagem. Sul21 - A famosa Lei de Gerson. Berfran Rosado - No nosso caso, vale sublinhar, nos submeteu a um sacrifício brutal. Sul21 - O senhor esteve no governo Britto, do PMDB, foi candidato a vice-prefeito de Porto Alegre na chapa de Manuela D'Ávila, em 2002, e agora é candidato a vice-governador ao lado da governadora Yeda Crusius do PSDB. Que pontos ligam estes partidos? Berfran Rosado - Nisto tem três lados. Em primeiro, a Manuela e a Yeda têm muito mais pontos em comum do que as pessoas podem pensar. São duas mulheres inteligentes. São duas mulheres competentes. São mulheres vigorosas, corajosas. E as duas vão fazer muita história no Rio Grande do Sul. Posso te garantir. Tanto na eleição de 2008 quanto nesta de 2010, nós do PPS estamos dizendo a mesma coisa.  Estamos reforçando o que o Beto Albuquerque dizia – e juntos estivemos em 2008 – que é (a necessidade de) romper a polarização do PT e do PMDB no Rio Grande do Sul. Nós fizemos o mesmo. Mas, as pessoas não enxergam nesta dimensão. O movimento que fizemos em 2008 é o mesmo que estamos fazendo em 2010. Visamos romper esta polarização PT-PMDB, que, do meu ponto de vista, tem produzido uma política atrasada para o Estado. Romper com isso em Porto Alegre era importante em 2008.  Aquela eleição, do meu ponto de vista, foi fraudada, porque o Fogaça ficou um ano e foi embora. Sul21 - E o terceiro lado? Berfran Rosado -   A eleição municipal é uma  eleição solteira e  muito ajustada às questões de natureza local.  Na eleição municipal, coligamos com o PT – Partido dos Trabalhadores -  em muitos municípios. Por exemplo, em Butiá era o PPS, o PMDB e o PT. Eles se elegeram como nosso vice,  como vice do Sérgio (Severo Malta). Em Capão, fomos vice deles. Em Canoas, só para pegar aqui perto, nós participamos da coligação inicial do PT do Jairo (Jorge), com o PP da Beth (Colombo) com o PPS, que era coordernador da campanha e tem a secretaria-geral de governo. Em Sapucaia, a mesma coisa. Era para sermos o vice com o Cirço (Rocha). Para incluir o PDT,  ele abriu mão. Temos coligações com o  PMDB e administramos com o PMDB em outros lugares. Nos municípios, a questão local tem muito peso e não está vinculada à questão nacional. A orientação do PPS nacional é que o partido nos estados busque o alinhamento nacional.  O PPS tem uma preocupação em ser um partido nacional. Estamos reproduzindo aqui, prioritariamente, a coligação que existe nacionalmente e continuamos com a governadora desde 2006. Participamos do primeiro turno da eleição de 2006,  elegemos a governadora, concorri como vice da Manuela, sem deixar de ser presidente do partido que apoiava a governadora na administração estadual. Sul 21 - Voltamos à questão das coligações que enlouquecem os eleitores. Berfran Rosado - Mais uma coisa: a reeleição da governadora Yeda tem um ganho especial para a política do Rio Grande do Sul, que é o de promover a verdadeira renovação política, porque em 2014 ela não vai poder se eleger e teremos, certamente, candidatos que não serão nem Tarso (Genro), nem o Olívio (Dutra). Chega dos mesmos. Teremos renovação. Renovação mesmo. Quem sabe outras forças políticas vão se constituir. Acho que a renovação política virá com a possibilidade de reeleição da governadora. Sul21 - Por que, ao longo dos anos, o Rio Grande do Sul perdeu força política? Berfran Rosado - Não sei avaliar se perdeu força política. Estás fazendo uma afirmação que eu não tenho elementos para validar. Não sei se perdeu força política. Perdeu força política aonde? Acho que o que o Estado perdeu foi tempo para fazer com que as forças políticas possam representar ganhos para a sociedade. Por exemplo, aqui, as pessoas gostam das disputas mesmo que não façam sentido. Vou te dar um exemplo: os partidos políticos que participaram da administração da governadora. O governo em qualquer área foi significativamente melhor e mais avançado do que os dois governos anteriores. Qual é a razão para que as forças políticas que estiveram com o governo dela não estejam com ela na eleição para dar continuidade a um projeto que funcionou? Só pode ser de natureza político pessoal, porque se estiveram juntos, por que mudam de ideia?  Porque tem um sujeito que resolveu que quer ser governador. Não sei se perdeu força política.  O que penso é que a sociedade está perdendo da política força para fazer avanços. Imagina! Estou deputado há 12 anos. Há 12 anos, a pauta do debate na Assembleia são os orçamentos, que não valem coisa nenhuma, porque não são realistas, o recurso não existe, bota no orçamento e depois não tem dinheiro. Eu mesmo me posicionei contra esta obra de ficção. Agora, tem um orçamento realista. Os recursos existem e estão disponíveis. Há quatro anos, a discussão na campanha era a dívida do Estado. O (Miguel) Rossetto, candidato ao Senado (pelo PT) concentrou toda a campanha dele na dívida. Sumiu este problema. Acabou.  Já era. A equação foi resolvida.  E nada disso vale? Como não valem? As coisas mudaram radicalmente. Peguei alguns dados para a campanha, porque preciso me manifestar. A governadora é criticada pelo funcionalismo e posso mostrar - tenho o dado aqui para comprovar - que só a governadora, de 99 para cá, do governo Olívio, do governo Britto,  deu aumento salarial acima da inflação para todas as categorias do funcionalismo. Isso significa que está tudo resolvido? Claro que não. Não posso esperar que o PT, as forças de esquerda concordem, mas o que justifica as outras forças (não concordarem)? Não tem justificativa.  Acho que isso penaliza o Estado. Em segurança pública, há mais brigadianos na rua, um bilhão de recursos mais do que o governo anterior, corrigido pelo IPCA, é muito mais possibilidade de solução. Isso não tem que continuar? Se não, não sei o que  tem de continuar. Aqui,  o pessoal gosta muito de fazer política e este fazer política caba sendo muitas vezes o fortalecimento de projetos pessoais e não coletivos. Estou podendo falar disso muito à vontade, porque abdiquei de um projeto pessoal meu que era ser candidato a deputado federal. Ninguém pode me dizer que estou nisso por oportunismo, porque a minha candidata não está ainda na frente nas pesquisas. Então, acho que o que talvez a gente tenha  perdido é força de ação política mais coletiva. Sul21 - Mas o que pode ser feito para o Rio Grande voltar a ocupar os primeiros nos lugares nos rankings nacionais? Berfran Rosado - Fui representar a governadora na Assembleia Legislativa num debate sobre o governo. Tive a oportunidade de ouvir o Tarso e o Fogaça. Depois, o nosso comentário foi o seguinte:  a nossa  pauta está trancada, o Tarso e o Fogaça estão com a pauta de 1990. Os dois foram candidatos ao governo em 1990. Estou ouvindo eles dizerem que vão fazer o básico, o feijão com arroz:  brigadiano na rua, brigadiano armado, com automóvel, com colete, e vaga nos presídios. O básico a governadora fez. Temos de falar em tecnologia, como a gente cerca uma cidade com tecnologia, para ter mais controle, mais eficiência no policiamento, como trazer todos estes instrumentos de informação para a área de educação, por exemplo, como a gente envolve outras formas de aferição de desempenho. Sul21 - O senhor foi indicado a vice num momento de crise do PSDB com o PP. A ideia que ficou foi a de que a governadora, uma mulher de personalidade forte, escolheu o senhor por ser bonzinho, um bom moço, comportado, que não criará problemas. Berfran Rosado -  Acho que estava tumultuado até ficar decidido que o PPs ficaria com a vaga de vice e o Berfran seria o candidato. Participei da convenção do PP, vou a todos os eventos do PP, e o acolhimento é muito grande. Aliás, interpreto que o PP abriu mão porque era para mim.  A gente tem uma longa história de convívio e de boa relação. Passado o episódio da escolha -  e só sou candidato a vice, porque o PP abriu mão para mim, pois se o PP insistisse, o seu tamanho se faria valer.  Com relação a ser bonzinho,  fico feliz que interpretes assim. Mas eu tenho opinião, tenho posição, defendo minhas opiniões e posições com convicção, mas eu defendo com muito respeito a quem pensa diferente de mim. Acho que quando as pessoas são educadas, elas podem pensar diferentes. Não atrapalha em nada. O difícil é conviveres com pessoas diferentes que não se relacionam de forma gentil e educada. Então, acho que dá para ter opinião e posição, desde que a gente respeite. E eu aprendi a respeitar a opinião dos outros. Não tenho a pretensão de saber mais do que os outros.  Tenho  respeito pela governadora Yeda e tenho reconhecimento e admiração pelo seu trabalho. Acho que o que ela fez pelo Rio Grande do Sul, o que a governadora implementou foi o que o PPS, em 2006, preconizava. Toda nossa chamada dizia: "Vamos fazer mais com menos dinheiro". Defendíamos que só resolveríamos os problemas com dinheiro. Na Assembleia, ouço os discursos dos deputados todos os dias. Todos sabem o que deve ser feito. Sul21 - É como os torcedores, todos são técnicos de futebol. Berfran Rosado - Como a pauta está trancada há 30 anos, todo mundo sabe que tem de ter escola, cadeira, professor, um salário digno. Todo mundo sabe disso há 30 anos. Mas só pode ter isso com um jeito: com recurso público do orçamento para que estas necessidades sejam alcançadas e resolvidas. O mérito dela (Yeda)  é ter conseguido prover o Estado de recursos. Sul21 - E o papel do vice qual é? Berfran Rosado - O papel do vice é ajudar a sustentar o projeto. Não sou candidato a vice-governador para concorrer com ela. Sou candidato a vice para apoiar o projeto dela. Sul21 - Durante o governo Britto, o senhor foi um defensor das privatizações. O senhor ainda defende a venda de bens públicos? O que há para vender? Berfran Rosado - Naquele momento, as privatizações foram feitas por uma posição ideológica, mas por necessidade de dinheiro. Não sei se o governo Britto teria feito privatizações com o caixa que a governadora Yeda tem hoje. Por quê? O Estado do Rio Grande do Sul foi financiado de quatro maneiras até aqui. Primeiro, antes do advento da inflação, com  o endividamento. O Estado se endividou, pegando recurso externos e foi assim que cobriu o déficit. Depois, com a inflação. O governo Collares obteve com o rendimento da inflação o mesmo volume de recursos que o Britto obteve com as privatizações. A inflação rendia muito para quem tinha dinheiro. E o Estado tinha dinheiro. Recebia recursos dos impostos todos os meses. Se atrasasse o pagamento dos fornecedores 30 dias, quanto ganhava com isso? E se não desse o reajuste para o funcionalismo no prazo de três meses, seis meses, mas de um ano? Quanto ganhava com isso? Então, o governo se financiou durante o período  da inflação com os rendimentos inflacionários do mercado financeiro. O que aconteceu com o Britto foi que ele assumiu em 95 e o Plano Real tinha sido feito em julho de 94. Um baque só. O mundo real. Acabou o ganho inflacionário.  Então, como faz? O déficit estava lá. Não tinha tempo para botar em dia. Toda a economia do Brasil se ajustando. A privatização, naquele momento, foi um instrumento para cobrir o déficit.  Tem privatização boa  e outras que, ao longo do tempo, não se mostraram boas. Ninguém é a favor de privatização indiscriminadamente. Tem casos e casos. Tem casos que foram bem e os que não foram bem. Sul21- Ainda há o que privatizar? Berfran Rosado - Sou autor na Assembleia de uma emenda para preservar as empresas públicas, como  a nossa companhia de saneamento. Não sou um privativista. A questão não é essa. Sul21 - O senhor  atuou muito a setores ligados ao meio ambiente. E houve um momento em que suas relações com os ambientalistas não estava boas. Como estão agora? Berfran Rosado - Quando assumi - e  estás te valendo desta questão - os ambientalistas questionaram: como o Berfran, que na Assembleia era coordenador de uma Frente Parlamentar a favor do florestamento? Agora, vai ser secretário do Meio Ambiente para resolver problemas da área do florestamento. Sul21 - Questionavam também os recursos de campanha que o senhor recebeu de empresas do setor. Berfran Rosado - Eu e o mundo. E tudo legalizado. E este dinheiro é insignificante dentro dos recursos totais da minha campanha. Mas isso é do início, não é do final. Qual o final da história?  O final da historia é que esta questão do reflorestamento no Rio Grande do Sul, com os ambientalistas de um lado e os produtores de outro,  foi  mais uma novela que o governo Yeda descascou e resolveu.  Nós promovemos um consenso entre o setor produtivo e os ambientalistas e votamos de forma consensuada no Conselho Estadual do Meio Ambiente a política que estabeleceu o zoneamento para a silvicultura no Rio Grande do Sul. Foi feito sem nenhum voto contrário de nenhuma ONG ambientalista. Sul21 - Uma pacificação. Berfran Rosado - Tô seguro disso. Tive relação excelente com os ambientalistas, articulei com as ONGs.  Eles me converteram para posições de defesa da área ambiental. Fiz um MBA em gestão ambiental na FGV e fui obviamente para a secretaria depois de ter concluído esta pós-graduação. Saí de lá ainda mais convencido de quanto precisamos agir e avançar neste sentido e fico muito contente que hoje a governadora  coloque como prioridade esta questão  do verde para o futuro do Estado. Praticamente um guarda-chuva de suas propostas para o futuro governo. Sul 21 - No início desta entrevista o senhor disse que o PPS traz uma novidade para esta campanha que é o parlamentarismo. Berfran Rosado - Não é nesta eleição. Na eleição, infelizmente, não se discute isso. Sul21 - Qual o senhor diria que é a novidade desta campanha? Befran Rosado - A grande novidade  é o Rio Grande do Sul, pela primeira vez, reeleger uma governadora. O Estado do Rio Grande do Sul parece que não se permite avançar, não é? MENSAGEM AO SUL 21: ]]> 4049 2010-08-11 06:00:16 2010-08-11 09:00:16 open open berfran-rosado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 411 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 14:56:06 2010-08-24 17:56:06 1 0 0 Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/simch-13/ Wed, 11 Aug 2010 09:00:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4778 ]]> 4778 2010-08-11 06:00:48 2010-08-11 09:00:48 open open simch-13 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug A escalada do muro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/a-escalada-do-muro/ Wed, 11 Aug 2010 14:46:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3585 Por Mino Carta, da Carta Capital Pergunta ao acaso: se Dilma vence, quem irá dedicar-se ao alpinismo e quem não? Aguardo com alguma ansiedade para a próxima semana a pesquisa eleitoral Datafolha. Às vezes, nos últimos tempos, me agrediu a impressão de que costuma basear-se mais na esperança, belíssimo sentimento, do que em critérios estritamente técnicos. Fique claro, porém, que a esperança não é exclusividade da Folha de S.Paulo. Abriu as asas, pássaro formoso, no céu das redações da mídia nativa em geral. Não me surpreenderei se o Datafolha começar uma operação de pouso em proveito de sua credibilidade. Pois é do conhecimento até do mundo mineral que a candidatura de Dilma Rousseff continua em ascensão e a de José Serra em queda. As próximas pesquisas devem confirmar a tendência. Será possível que a discrepância entre o Datafolha e os demais institutos não comece a encolher? Uma questão interessante neste momento passa a ser a seguinte: como reagiria a mídia a uma vitória final da candidata de Lula? E como reagiriam todos aqueles da plateia que lhe deram ouvidos? Quem se apressaria a subir no muro e quem manteria em relação ao governo Dilma a mesma feroz oposição observada contra o governo Lula? Existe, por mais vaga e remota, a possibilidade de ruptura de uma frente midiática automaticamente armada desde sempre ao menor sinal de risco para a minoria privilegiada e seus aspirantes? Sublinho que não ouso me atirar a um precipitado prognóstico eleitoral, de fato emprego o condicional. Mas, aqui e acolá, com meias palavras ou nas entrelinhas, insinuam-se, nas páginas impressas e nas falas dos comentaristas do rádio e da tevê, os indícios de uma comedida, contudo insólita cautela. Sintomático o texto de Merval Pereira, da ala de frente da Escola Serrista, publicado em O Globo de quarta-feira 4. Registra-se ali a “percepção majoritária de que, ao fim e ao cabo”, Dilma derrotará Serra. Puro espanto de minha parte. Tu quoque, Merval? Logo, como outro pássaro, aquele do Cáucaso, vingador dos deuses do Olimpo traídos por Prometeu, o colega põe o bico na ferida: essa percepção baseia-se, sim, na popularidade do presidente, “mas, sobretudo, no jogo bruto que ele vem usando, não respeitando limites na faina para eleger a sua escolhida”. Excesso de gerúndios e de severidade. Qualquer presidente, em qualquer canto do mundo democrático, e nem tanto, mergulha na faina (faina?) de, como se diz, “fazer seu sucessor”. Recentemente, para citar personagem do agrado da mídia nativa, o presidente colombiano Uribe esforçou-se bastante para levar à vitória seu ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, por ele ungido candidato à sucessão. Por outro lado, não estava calculado o peso que o apoio de Lula exerceria a favor da escolhida? Não era este o resultado previsto para a estratégia do plebiscito cultivada pelo presidente mais amado da história do Brasil? Jamais sustentaria que Merval Pereira é de escalar muros, muito pelo contrário. O que escreve hoje prova que ele ficaria onde está, de opinião e letra intocadas, caso Dilma Rousseff viesse a ser a presidente por ele tão peremptoriamente indesejada. Mas haveria certamente jornalistas e seus patrões de súbito dados ao alpinismo, e entre outros e mais diversos donos do poder, explícito ou acobertado, os senhores do estamento, como diria Raymundo Faoro, dispostos a rever posições em nome do pragmatismo. Algo me intriga, de certa forma mais ainda, e diz respeito ao comportamento dos leitores que sofregamente esperam pela revista Veja na manhã de sábado, ou que se alimentam diariamente com os editoriais, as colunas, as reportagens editorializadas dos jornalões. E lhes repetem, em estado de parva obediência, de dependência canina, os chavões, os clichês, as frases feitas pelos locais públicos e privados. Seriam capazes de se perguntar, movidos por razões morais e intelectuais, como se deu uma entrega tão passiva à má informação? Seria salutar exame de consciência. E, sempre em caso de vitória de Dilma – insisto no esclarecimento –, que se daria se ela se habilitasse a dar continuidade ao governo Lula e o Brasil avançasse mais e mais no melhor dos caminhos, rumo ao país que há tanto tempo merece ser?]]> 3585 2010-08-11 11:46:56 2010-08-11 14:46:56 open open a-escalada-do-muro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Comentário do Leitor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/comentario-do-leitor-6/ Wed, 11 Aug 2010 17:14:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3589 3589 2010-08-11 14:14:02 2010-08-11 17:14:02 open open comentario-do-leitor-6 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TI terá papel relevante no Estado, diz Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/ti-tera-papel-relevante-no-estado-diz-fogaca/ Wed, 11 Aug 2010 18:34:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2147 Lorena Paim O candidato do PMDB José Fogaça afirmou, nesta segunda-feira (9), que a área de tecnologia da informação (TI) terá papel estratégico no seu governo, a exemplo do que ocorreu quando esteve à frente da prefeitura de Porto Alegre. Disse também que pretende interligar a tecnologia com a produção de alimentos, criar políticas de financiamento para o setor de TI e para capacitação de mão de obra, além de promover a interação entre universidades e empresas. Durante reunião-almoço do Conselho Estadual de Entidades de TI (CETI), no Sindicato de Empresas de Informática, Fogaça lembrou que, quando prefeito, em quatro anos, a quilometragem de fibra ótica subiu de 180 km para 500 quilômetros e que Porto Alegre ganhou o título de Capital Digital, como resultado de programas de TI. Para informatização das prefeituras, o candidato propõe a busca de parcerias com empresas privadas. "No nosso plano de governo, os polos tecnológicos constituem uma parte absolutamente essencial, porque podem identificar oportunidades e se associar às cadeias produtivas locais para oferecer insumo tecnológico ao desenvolvimento." Fogaça disse que planeja ainda criar um sistema de compras públicas para aumentar a comercialização de produtos gerados no Estado, utilizar a Lei de Inovação para atrair empresas e estimular e premiar universidades capazes de abrir ou ampliar polos tecnológicos. Com informações da assessoria do candidato]]> 2147 2010-08-11 18:34:30 2010-08-11 18:34:30 open open ti-tera-papel-relevante-no-estado-diz-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 412 187.45.195.26 2010-08-11 17:49:56 2010-08-11 17:49:56 1 0 0 Prefeitos do DEM expressam apoio a Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/prefeitos-do-dem-expressam-apoio-a-yeda/ Wed, 11 Aug 2010 18:36:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2151 Lorena Paim Os prefeitos do Chuí, Getúlio Vargas, Inhacorá, Itapuca, Poço das Antas, São José do Hortêncio, Tabaí, Três Forquilhas, Turuçu, Ibirubá e Morro Redondo estão com a Coligação Confirma Rio Grande. Prefeitos do Partido Democratas anunciaram seu apoio nesta segunda-feira (9), em visita à candidata Yeda Crusius, na sede do Comitê Administrativo da Coligação, em Porto Alegre. As ligações asfálticas, o repasse em dia de verbas aos municípios, o atendimento das demandas apontadas pelas consultas populares, as melhorias do transporte escolar foram realizações do atual governo citados pelos prefeitos como motivadores do apoio. "A atual administração foi, sem dúvida, a melhor que já tivemos para conversar e repassar nossas reivindicações. Temos a obrigação de estar juntos com Yeda", declarou o prefeito do Chuí, Hamilton Lima. Do total de 13 prefeitos do DEM, 11 disseram apoiar Yeda Com informações da assessoria da candidata]]> 2151 2010-08-11 18:36:16 2010-08-11 18:36:16 open open prefeitos-do-dem-expressam-apoio-a-yeda publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Presidenciáveis se posicionam sobre o homossexualismo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/presidenciaveis-se-posicionam-sobre-o-homossexualismo/ Wed, 11 Aug 2010 18:41:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2157 Rachel Duarte A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou a todos os candidatos à Presidência da República um termo de compromisso com as propostas que foram tomadas durante a primeira Conferência Nacional LGBT, realizada no ano passado. O objetivo é identificar quais são os candidatos que assumem a defesa aos direitos da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e também pressionar o legislativo para que saia do papel os projetos em defesa dessa população. O mesmo documento foi enviado pelas entidades nos estados a todos os candidatos a deputado estadual e federal. Nesta semana, a ABGLT divulga a primeira lista com os candidatos que assinaram o termo de compromisso. A relação ficará disponível no site do movimento. O que disseram os candidatos a presidente sobre o assunto: Dilma Rousseff (PT) "Sou a favor da união civil. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar." Plínio de Arruda “Consultei vários teólogos e não há nenhuma incompatibilidade entre estas posições e a fé cristã. E nós vamos enfrentar isso”. Marina Silva (PV) "É um direito (a união civil de bens) que as pessoas têm. Se as pessoas têm um patrimônio junto, por que não podem usufruir desse patrimônio? Se têm uma união estável, por que não podem ser beneficiárias do mesmo plano de saúde?" José Serra (PSDB) "Se preencher os requisitos que há para qualquer um que vai adotar (não há problema). Isso vale para qualquer tipo de casal, qualquer tipo de pessoa. Não vejo por que não aprovar. Acho que há tanto problema grave relacionado a crianças pobres no Brasil que (a adoção) pode ser uma salvação." Com informações da ABGLT]]> 2157 2010-08-11 18:41:02 2010-08-11 18:41:02 open open presidenciaveis-se-posicionam-sobre-o-homossexualismo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Embaixador brasileiro negocia asilo para iraniana http://sul21.com.br/jornal/2010/08/11/embaixador-brasileiro-negocia-asilo-para-iraniana/ Wed, 11 Aug 2010 18:42:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2160 Rachel Duarte O embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado, abriu as negociações do Brasil para ofertar asilo para a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43. Ela foi condenada à morte por apedrejamento por adultério, uma acusação que ela nega, em um caso que provocou condenação internacional. Segundo o Itamaraty informou nesta segunda-feira (9), as sugestões já foram apresentadas pelo representante brasileiro a autoridades em Teerã. Não seriam repassados os detalhes do encontro do embaixador, nem com quais autoridades iranianas Salgado havia conversado a fim de evitar maiores conflitos. No último sábado (7), em Bogotá, na Colômbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que já havia pedido ao chanceler Celso Amorim para mandar o embaixador brasileiro em Teerã comunicar a oferta brasileira de asilo. Com informações do G1]]> 2160 2010-08-11 18:42:38 2010-08-11 18:42:38 open open embaixador-brasileiro-negocia-asilo-para-iraniana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pequenos partidos apostam nas mulheres http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/pequenos-partidos-apostam-nas-mulheres/ Thu, 12 Aug 2010 09:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4054 [/caption]
Rachel Duarte Os candidatos a vice-governador dos cinco pequenos partidos e também do PSol foram convidados a responder um questionário previamente estabelecido pelo Sul21 para concluir esta etapa da série Eleições 2010. As entrevistas foram respondidas pelo PSol, PV, PMN e PSTU. As siglas PCB e PTC não responderam dentro do prazo estabelecido para a publicação da matéria. O que chama  a atenção é a presença de mulheres como vice nestas candidaturas. Ao lado de Júlio Flores no PSTU, a funcionária pública federal Vera Rosane diz que foi escolhida pela sua luta contra o preconceito racial e de gênero. A integrante do Cepers/Sindicato Marliane Santos está ao lado de Pedro Ruas na disputa pelo PSol ao Piratini e Dóris Schlatter foi escolhida para substituir Luis Carlos Evangelista na chapa do PV, com a campanha a pleno vapor. Dóris Schlatter - Partido Verde Formada em Direito pela Unisinos, funcionária pública licenciada da Polícia Civil, onde atua como escrivã de polícia. Ministra aulas de Direito Civil na Acadepol há 10 anos. Trabalha também na ONG Cruz Vermelha, dando aulas sobre pronto-socorrismo. Está no PV há sete anos, é militante da causa feminista dentro do partido  e é candidata pela primeira vez. Sul21 - Como foi a sua indicação para vice na coligação? Por quê? Dóris Schlatter - Tive uma educação rígida por ser de família de descendência europeia. Aprendi que a palavra tem mais valor que uma assinatura. E na política nós vemos brigas por cargos, desrespeito às ideologias e desorganização na estrutura do Estado. Por isso, eu nunca quis participar de nada partidariamente. Mas, diante do exemplo de pessoa que a Marina (candidata do PV à Presidência da República) é, como mulher batalhadora, e do projeto que ela representa, me motivei. Eu sempre fui convidada a concorrer e nunca aceitei. Este ano, me motivei em razão de ser a candidata Marina Silva. Temos mais contato virtual, não tenho proximidade com ela, mas queremos mais mulheres na política e na defesa dos direitos humanos e o do meio ambiente. E as mulheres naturalmente mantêm estes valores. Ser mulher pode ser considerado um diferencial? Homens e mulheres estão em pé de igualdade, mas acredito no jogo de cintura das mulheres. Parecem ser mais comprometidas com as causas sociais. E, no meu caso, tenho capacidade de mobilização. Realizo atividades com grupos, executo palestras e circulo no meio de muitas pessoas. Isso é importante para a mobilização da campanha. A senhora substituiu o primeiro nome indicado na candidatura do PV, o senhor Luis Carlos Evangelista. Isso não prejudicou a candidatura, já que terá menos tempo para a senhora se tornar conhecida? Eu integro a Executiva do partido e conheço também o Evangelista, que é ambientalista – o principal mote da nossa campanha. Eu inicialmente propus ao PV para concorrer ao Senado e na época não tinha candidato a vice. Então,  fiz a indicação do Evangelista e todos concordaram.  Só que, na votação para a escolha do candidato ao Senado, perdi por oito a seis, e como o Evangelista teve problemas para conciliar a vida pessoal com a campanha, eu assumi, porque  sou funcionária pública licenciada e estou em condições de viajar e me dedicar. Qual a sua contribuição na campanha? A valorização do funcionalismo público e da mulher em diversos âmbitos da sociedade. Principalmente nas áreas da Segurança e Educação. Qual a importância de um vice no governo? Dar suporte e tranquilidade para o nosso governador: Montserrat Martins. Para que ele possa governar com tranquilidade e não como esse modelo atual (governo Yeda Crusius – PSDB), que foi para a mídia por diversas vezes por não conseguir ter uma gestão com o seu vice. A senhora está preparada, caso sua candidatura seja eleita, para trabalhar junto com o candidato a governador Montserrat Martins? Ele como médico e eu, como atuante no ensino, temos contribuições importantes, pois a Educação e a Saúde estão defasadas. Os servidores não são ouvidos e temos altos índices de desvalorização dos quadros e são áreas essenciais que temos experiências para agir como tem que ser: de forma integrada. Quais são as prioridades da sua candidatura? Dar suporte para os deputados poderem priorizar a campanha e ampliar o número de eleitores no partido. Queremos diminuir a distância do governo com as pessoas que realmente precisam do Estado. Dar o devido suporte para a população e aproximá-las da política para não cair no descrédito. Pois, na política, há pessoas imbuídas em melhorar a situação da população. A senhora representa uma candidatura de oposição, quais as principais críticas ao modelo atual de gestão do Estado? Este governo se preocupou bem mais com brigas internas e movimentar as pessoas dentro do governo. Isso refletiu insegurança sobre o futuro do RS. Os dois primeiros anos foram tumultuados em razão dos escândalos. No nosso entendimento, se o nosso governador ganhasse, isso não ocorreria. O Partido Verde não tem representatividade no Legislativo gaúcho, isso deixa a sigla mais distante da opinião pública. A aposta será utilizar a imagem da candidata Marina Silva (PV) como uma estratégia para fazer o partido crescer aqui? Apostamos sim. Vamos fazer uma campanha mais institucional no Estado em reforço do programa nacional. Nossa rotina de viagens ao interior está forte, já que em Porto Alegre as pessoas já estão mais preparadas para o PV e nos conhecem. Mostraremos que temos propostas sérias e ligadas ao projeto nacional da Marina. Estamos apostando nos jovens, para resgatá-los. A juventude está muito desacreditada e estamos tendo retorno positivo já. Os nossos candidatos na proporcional também estão recebendo suporte para levar nossas ideias pelo interior. Buscamos fazer o partido, eleger na proporcional e ajudar a Marina. Maximiliano de Andrade – Partido da Mobilização Nacional (PMN) Empresário. Entrou na política em 1990, no PDSB. Pela falta de espaço para concorrer,  saiu do PSDB e foi para o governo de Germano Rigotto (PMDB), em 2004, trabalhar como coordenador político. Em 2006, foi convidado a construir o PSDC de José Maria Imael no Rio Grande do Sul. Com dificuldades para compatibilizar os interesses da sigla no Estado e no País, desligou-se da política. Em 2007, retornou às atividades no Executivo. Desta vez, no Ministério do Turismo do Governo Lula. Em 2009, viu uma oportunidade de ser deputado federal pelo PMN. Mas, a pedido da sigla ele foi convidado a compor chapa ao governo gaúcho com Carlos Schneider. Sul21 - Como foi a sua indicação para vice na coligação? A minha indicação foi dada na Convenção Nacional, em São Paulo. Quanto à coligação, nós não temos, pois estamos indo para esta eleição sozinhos: "chapa única". A escolha foi da  Executiva Nacional que achou os nomes mais indicados para concorrer o Governo do Estado do Rio Grande do Sul: o Carlos Schneider e eu, Maximiliano Andrade. Qual a sua contribuição na campanha? Acho que minha importância na campanha junto com meu governador é ajudar a reorganizar o Estado como um todo. Tanto nas áreas mais necessitadas como saúde, educação, segurança, e também, olhando para nosso campo. O agronegócio e o turismo rural integram nossas preocupações. Ao mesmo tempo queremos ajudar a estruturar e fixar de vez a bandeira do PMN no Rio Grande do Sul. Qual a importância de um vice no Governo? O vice-governador tem que estar em plena sintonia com seu governador para que na ausência dele possa dar continuidade aos trabalhos. Também faz parte da tarefa dar apoio e suporte em todos os momentos. O senhor está preparado, caso sua candidatura seja eleita, para trabalhar junto com o candidato a governador Carlos Schneider? A partir do momento que aceitei o convite para ser candidato a vice me senti plenamente apto a exercer esta tão importante função. Desde já, para mim, é um prazer em ser vice de Carlos Schneider, pois tenho a absoluta certeza que temos uma grande afinidade e compromisso com o povo gaúcho. Vamos resolver os problemas do Estado. Quais são as prioridades da sua coligação? As prioridades do PMN no Rio Grande do Sul são: resolver a carga tributária, o agronegócio, o turismo rural, bem como me referi na pergunta anterior saúde, segurança, educação e tantos outros problemas a serem resolvidos. O senhor representa uma candidatura de oposição, quais as principais críticas ao modelo atual de gestão do Estado? Nós, do PMN, não estamos nesta campanha para criticar o atual governo ou anteriores. Quem tem que dizer se está certo ou errado é o povo gaúcho. Quanto a nós, se eleitos, vamos melhorar o que está bom e modificar o que está ruim. Vera Rosane - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) Servidora pública federal, graduada em Ciências Sociais pela PUCRS, doutoranda em Educação na UFRGS e liderança do movimento negro. Integrante do Movimento Negro Unificado e do Quilombo e Classe com Luta. Atua também como militante do Movimento Luta Mulher. É uma das fundadoras do PSTU. Como foi a sua indicação para vice na coligação? Por quê? Fui escolhida na conferência do partido por já ter sido candidata a vice-governadora em 2002. Como representei bem, me indicaram novamente. Qual a sua contribuição na campanha? Por ser militante de gênero e raça estou voltada a esta perspectiva. Vou organizar as mulheres para o combate aos preconceitos. Qual a importância de um vice no governo? Na concepção do partido, o vice discute conjuntamente com toda a estrutura do governo. Discutimos e decidimos coletivamente e está de acordo com os interesses da população. A orientação das ações é sobre os interesses da coletividade. A senhora está preparada, caso sua candidatura seja eleita, para trabalhar junto com o candidato a governador do seu partido? Nós temos plena afinidade em todos os debates. Temos coerência quanto aos candidatos a vice, governador e qualquer outro membro do partido. Quais são as prioridades da sua candidatura? Primeiro de tudo é organização dos trabalhadores para construção de um plano de obras públicas, criação de escola, hospitais. Queremos viabilizar uma qualidade de vida boa para a população, que é diferente da que estamos vivenciando hoje. A senhora representa uma candidatura de oposição, quais as principais críticas ao modelo atual de gestão do Estado? Como temos o princípio da organização dos trabalhadores e damos voz a eles, isso já é o oposto do modelo atual, porque esta é a principal lacuna que ele tem. Uma vez que os trabalhadores é que constroem a riqueza do país e do estado, eles não podem ficar de fora da decisão do destino dos recursos. Marliane Santos  - Partido  Socialismo e Liberdade (PSol) Professora de séries iniciais, atualmente trabalha como auxiliar administrativa numa escola de Porto Alegre. Natural de Rosário do Sul (RS), começou a militar no movimento estudantil quando ainda era aluna do Magistério. Marliane  foi uma das fundadoras do PSol. No CPERS/Sindicato, é diretora geral. Como foi a sua indicação para vice na coligação? Por quê? Eu milito há muito tempo. Ajudei a fundar, junto com Heloísa Helena e Luciana Genro, o PSOL quando o PT abandonou as bandeiras das lutas dos trabalhadores. Minha indicação é resultado da minha trajetória militante como mulher, negra e liderança do principal movimento em defesa da educação, que, junto ao PSOL, denunciou os escândalos de corrupção do Governo Yeda. A senhora é ligada ao Cpers. Isto não é inconstitucional? Inconstitucional? Claro que não. Muitas batalhas foram travadas para que hoje os trabalhadores possam votar e sejam votados. Nós do PSOL temos orgulho que nossas candidaturas representem as demandas dos movimentos sociais. Assim, nossas bandeiras são construídas a partir das demandas reais da sociedade. Qual a sua contribuição na campanha? Eu participo diariamente de atividades para que as nossas propostas cheguem ao maior número de pessoas. Construindo o PSOL, não só em época de campanha, como uma alternativa para uma sociedade mais justa, humana e igualitária. Qual a importância de um vice no governo? Nós do PSOL sempre trabalhamos em conjunto. Foi dessa forma que construímos nosso programa de governo e será dessa mesma forma, atuando coletivamente, que governaremos o Rio Grande. O governo atual teve problemas de relacionamento entre a governadora e o vice. Dê seu ponto de vista. Enquanto os partidos continuarem fazendo alianças sem afinidade programática, por tempo de TV e por futuros cargos, problemas assim vão seguir acontecendo. Infelizmente, essa é a marca dessa eleição. Temos visto partidos que sempre divergiram agora coligados, a exemplo do PT apoiando a candidatura da Roseana Sarney no Maranhão. Além disso, aqui no Estado - nas palavras do Ministério Público - há uma quadrilha instalada no Palácio Piratini, cujo próprio vice-governador foi pivô das denúncias. Não vejo isso como problema de relacionamento, mas um grande problema de corrupção. A senhora está preparada, caso sua candidatura seja eleita, para trabalhar junto com o candidato a governador Pedro Ruas? Eu e o Pedro Ruas sempre trabalhamos bem juntos e com certeza faremos uma ótima equipe de governo. O PSOL vai governar com e para o povo, essa fórmula não tem como dar errada. Quais são as prioridades da sua candidatura? Nós, do PSOL, defendemos apenas coligações programáticas e nessas eleições decidimos por uma chapa sem outros partidos. Os eixos centrais do nosso programa são o combate à corrupção e questionamento da dívida do Estado com a união. A partir disso poderemos desenvolver as áreas que são nossas prioridades como saúde, educação, emprego e segurança. A senhora representa uma candidatura de oposição, quais as principais críticas ao modelo de gestão do Estado? O modelo de gestão do Governo Yeda se caracterizou por escândalos de corrupção que desviaram dinheiro público para os bolsos de alguns corruptos. Além disso, sucateou a educação colocando alunos para estudar em escolas de lata e questionando o piso nacional dos professores. Infelizmente, a educação não foi a única área de interesse social que o governo Yeda abandonou. Há entre os jovens uma epidemia de crack, a saúde pública está precária, o desemprego é iminente, no campo a prioridade é o agronegócio em detrimento da agricultura familiar. A falta de políticas públicas que combatam a desigualdade social prova que esse governo não esteve a serviço da maioria dos gaúchos. Para nós, do PSOL, esse foi o pior governo que o Rio Grande do Sul já teve.
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4054 2010-08-12 06:00:11 2010-08-12 09:00:11 open open pequenos-partidos-apostam-nas-mulheres publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 413 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:05:24 2010-08-24 18:05:24 1 0 0
Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/hals-10/ Thu, 12 Aug 2010 09:00:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4781 ]]> 4781 2010-08-12 06:00:18 2010-08-12 09:00:18 open open hals-10 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Primeiro turno? http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/primeiro-turno/ Thu, 12 Aug 2010 17:15:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3591 Marcos Coimbra* A cada momento, as eleições suscitam perguntas diferentes. Já foram várias: Dilma decolará? Serra será candidato? Marina vai empolgar? Quanto de sua popularidade Lula conseguirá transferir? A mais nova e interessante diz respeito a um cenário que muitos consideravam impensável há pouco tempo: será que Dilma vai ganhar no primeiro turno? Algumas pessoas acham que apenas formular essa pergunta é tomar partido de Dilma, querer que ela vença ou torcer por ela. São os que supõem que a hipótese é tão absurda que só faria sentido na cabeça de um “dilmista”. Na verdade, não. São cada vez mais numerosos os analistas que trabalham com essa possibilidade. Até quem sempre raciocinou unicamente com a situação inversa, de Serra vencer no primeiro turno, hoje admite que ela exista e que está se tornando a cada dia mais provável. Já faz tempo, no entanto, que as pesquisas permitiam antevê-la. A rigor, desde o final do ano passado, quando Serra ainda estava com folgada dianteira. Bastava levar em conta o que diziam as pessoas que conseguiam estabelecer a ligação entre Dilma e Lula. Entre os que sabiam que ela era a candidata do presidente, a liderança do ex-governador desaparecia e os dois ficavam com a mesma intenção de voto. Mas, ao considerar o perfil socioeconômico dos que não sabiam, via-se que ela tinha grande potencial de crescimento, bastando, para isso, que a informação aumentasse e alcançasse os segmentos mais propensos a votar em seu nome. De dezembro em diante, as pesquisas foram mostrando que, a cada ponto que subia o conhecimento de que ela era a candidata de Lula, aumentavam suas intenções de voto. Ou seja, embora Serra continuasse liderando, sua vantagem era frágil, pois se sustentava em algo que a campanha eleitoral se encarregaria de alterar. Era a desinformação que lhe dava vantagem, e essa tenderia a desaparecer à medida que a eleição se avizinhasse. Lula fez o que estava ao seu alcance para que cada vez mais pessoas identificassem Dilma como sua candidata. Levou-a a todos os palanques, convidou-a para inaugurações e solenidades, viajou com ela Brasil afora. Mas foi a imprensa quem mais contribuiu para que seu objetivo – universalizar a informação de que ele a apoiava – fosse sendo progressivamente atingido. Em 2010, fora seus discursos para as platéias reunidas nesses eventos, Lula só se dirigiu diretamente ao conjunto dos eleitores para falar em Dilma uma vez: quando estrelou os comerciais e o programa partidário do PT em maio. Apenas nessa oportunidade usou uma mídia de massa para falar olhando nos olhos do eleitor e pedir seu voto. Hoje, cerca de 80% dos eleitores são capazes de associar Dilma a Lula, mas menos de 25% dizem conhecê-la bem. Faltam 20% que sequer a conhecem e há uma larga fatia que somente sabe seu nome. Engana-se quem olha seus atuais 40% de intenções de voto como teto. Ela chegou a esse patamar através de um processo de difusão da informação que alcançou o eleitor popular fundamentalmente através do chamado “boca a boca”. Nele, a bem dizer, a televisão foi apenas coadjuvante. Quando, a partir da semana que vem, a propaganda eleitoral começar e Lula passar a aparecer diariamente no programa e nos comerciais na TV e no rádio, Dilma deverá entrar em uma nova etapa de crescimento. Até onde irá, é difícil dizer. Como as perspectivas de crescimento de Serra são reduzidas, a esperança de quem quer dois turnos se deslocou para Marina e os pequenos candidatos. Mas a mídia que terão é tão exígua (Marina, por exemplo, disporá de um único comercial em horário nobre por semana) que é pouco provável que sejam sequer percebidos pela maioria do eleitorado. É por essas (e outras) que quem entende de eleição cada vez mais considera possível a vitória, em primeiro turno, da candidata de Lula. * Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense. ** Originalmente publicado no site da Carta Capital]]> 3591 2010-08-12 14:15:40 2010-08-12 17:15:40 open open primeiro-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Seis perguntas para ajudar o Bonner http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/seis-perguntas-para-ajudar-o-bonner/ Thu, 12 Aug 2010 17:16:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3593 O Brizola Neto publicou em seu blog Tijolaço, seis perguntas que o jornalista e apresentador do Jornal Nacional poderia ter feito ao candidato José Serra (PSDB), nesta quarta-feira (11). Como fiz com a central antiboatos lançada por José Serra, não posso me furtar a oferecer uma modesta contribuição ao apresentador William Bonner para a entrevista de daqui a pouco com José Serra. Portanto, sugiro meia-dúzia de perguntas, tão ou mais gentis do que as feitas por ele a Dilma, para serem feitas ao candidato tucano. 1 – O senhor, por gentileza, poderia confirmar ou desmentir as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que foi o senhor o grande incentivador da privatização da Vale? O que o senhor acha de ela ter sido vendida por menos do que foi o lucro da empresa, este ano, em apenas três meses? 2- O presidente Fernando Henrique ficou conhecido pela frase “esqueçam o que escrevi”. O senhor escreveu e assinou  a promessa de que não deixaria a prefeitura de São Paulo antes de terminado o mandato. E deixou. Também vale para José Serra o “esqueçam o que escrevi”? 3- O senhor declarou que, ao entrar no Ministério da Saúde, nem sabia o que eram os genéricos. É verdade que os genéricos foram criados muito antes, pelo então ministro Jamil Haddad? 4- Na segunda-feira, eu perguntei a Dilma sobre o apoio de Sarney, de Collor e de Renan Calheiros. Agora eu pergunto  se o PSDB e o senhor, que combateram tanto Paulo Maluf e Orestes Quércia, se os senhores mudaram. Qual Serra estava correto, aquele  que combatia Maluf e que saiu do PMDB de Quércia ou o Serra de agora, apoiado pelos dois? 5- O seu vice, Indio da Costa, declarou que o PT é ligado às Farc e ao narcotráfico. O senhor confirma essa declaração, de que o PT tem ligação com o tráfico de drogas? 6- Na sua campanha, em 2002, o senhor usou como símbolo uma carteira profissional, aquela azulzinha, como representação do sonho de todo brasileiro em ter um emprego. O Governo do qual o senhor participou e do qual foi o candidato, naquela ocasião, criou menos empregos em oito anos que o Governo Lula só nestes sete meses de 2010. O senhor acha que isso é poder mais? Como vocês podem ler, fui legal e nem falei no pedágio, para que não aconteça com o Bonner o que aconteceu com o Heródoto Barbeiro, da TV Cultura, que perdeu o emprego.]]> 3593 2010-08-12 14:16:57 2010-08-12 17:16:57 open open seis-perguntas-para-ajudar-o-bonner publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mercadante assume presidência do Parlasul http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/mercadante-assume-presidencia-do-parlasul/ Thu, 12 Aug 2010 18:44:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2163 Rachel Duarte O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) assumiu hoje a presidência do Parlamento do Mercosul (Parlasul), em Montevidéu, em substituição ao senador argentino José Juan Bautista Pampuro. Mercadante, que era vice-presidente do Parlasul, ocupa pela primeira vez a presidência. Ao ser empossado, o senador defendeu a integração regional dos países que integram o bloco econômico do Cone Sul. De acordo com Mercadante, o Parlasul perdeu muito tempo debatendo critérios de representação cidadã para estabelecer o número de parlamentares a serem eleitos pelos países do bloco. Para ele, é preciso solucionar “os graves problemas administrativos” do parlamento como a realização de concursos públicos para a seleção de funcionários para o órgão. “Precisamos ultrapassar com urgência essa fase inicial do parlamento, sob pena de desperdiçarmos o potencial deste órgão legislativo e convertê-lo em instituição de pouca relevância”. O primeiro ato do novo presidente foi apresentar uma moção de repúdio à sentença de morte à iraniana Sanikeh Ashianti por apedrejamento. O documento foi aprovado em votação pelos integrantes do parlamento. Mercadante informou que a moção será encaminhada imediatamente às autoridades iranianas.]]> 2163 2010-08-12 18:44:07 2010-08-12 18:44:07 open open mercadante-assume-presidencia-do-parlasul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Candidatura do PRTB ao governo gaúcho é indeferida pelo TRE http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/candidatura-do-prtb-ao-governo-gaucho-e-indeferida-pelo-tre/ Thu, 12 Aug 2010 18:46:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2169 Rachel Duarte Os nove candidatos ao governo do Estado do Rio Grande do Sul terão 4 segundos de acréscimo em suas propagandas eleitorais gratuitas no rádio e na televisão. Com o indeferimento das candidaturas de José Almiro Barbosa Guterres (RCAND nº 489649) e de Sueli Tormes Domingues (RCAND nº 489734), aos cargos de governador e vice pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Os candidatos não apresentaram recurso no prazo de três dias estabelecido pela legislação eleitoral, após o julgamento ocorrido em 4 de agosto. Sem os candidatos foi necessário o recálculo para o horário eleitoral. A alteração atingiu apenas o tempo para governador, em rede e mediante inserções. A propaganda em rádio e TV inicia em 17 de agosto, próxima terça-feira. Com informações do TRE]]> 2169 2010-08-12 18:46:30 2010-08-12 18:46:30 open open candidatura-do-prtb-ao-governo-gaucho-e-indeferida-pelo-tre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Lugo desembarca hoje em São Paulo para exames e tratamento http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/lugo-desembarca-hoje-em-sao-paulo-para-exames-e-tratamento/ Thu, 12 Aug 2010 18:47:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2166
Rachel Duarte O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, 59 anos, desembarca hoje (10), em São Paulo, onde deve ficar por dois dias para exames médicos no Hospital Sírio-Libanês. Diagnosticado com um linfoma, Lugo vem ao Brasil preparado para se submeter a sessões de quimioterapia. Ontem (9) assessores informaram que ele vai manter o mesmo ritmo de atividades, incluindo eventos públicos, mesmo com as eventuais sessões quimioterápicas. As informações são da Presidência do Paraguai. Antes de embarcar para o Brasil, Lugo se reuniu com o vice-presidente da República do Paraguai, Federico Franco. Ele orientou Franco para que redobre as atenções para possíveis invasões de terra no Norte do país, na região do departamento de San Pedro. Segundo Franco, a partir do próximo domingo (15), haverá uma série de eventos políticos e Lugo está preparado para participar. O especialista brasileiro Frederic Costa será o responsável pelo tratamento de Lugo. O presidente estará acompanhado pelos médicos pessoais Nestor Martinez e Alfredo Boccia. Segundo Boccia, o câncer de Lugo está em um estado mais avançado do que o anunciado inicialmente. Mas a ideia é que os exames realizados em São Paulo “fechem o processo de diagnóstico", disse o médico. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu o Legacy da Força Aérea Brasileira (FAB) e apoio logístico a Lugo. Mas, de acordo com o porta-voz da Presidência da República do Paraguai, Augusto dos Santos, o governo paraguaio vai arcar com todos os custos da viagem apesar da "atitude de solidariedade absoluta" do governo brasileiro. A descoberta da doença No último dia 4, Lugo foi submetido a uma cirurgia de emergência para a retirada de um gânglio na virilha. Apesar do diagnóstico e da última cirurgia, o câncer foi descoberto após um check-up de rotina. A previsão é que ele permaneça dois dias em São Paulo quando haverá definição sobre o tratamento a que será submetido. Com informações da Agência Brasil
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2166 2010-08-12 18:47:30 2010-08-12 18:47:30 open open lugo-desembarca-hoje-em-sao-paulo-para-exames-e-tratamento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Serra não consegue falar com a imprensa de três estados. Ele culpa o sotaque http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/serra-nao-consegue-falar-com-a-imprensa-de-tres-estados-ele-culpa-o-sotaque/ Thu, 12 Aug 2010 18:49:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2172 Rachel Duarte O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, parece ter dificuldade em entender o que dizem os brasileiros ou inventou uma nova estratégia para evitar responder a perguntas que não o agradam. Em suas viagens pelo Brasil em busca dos votos, o tucano não tem conseguido ouvir ou compreender o que dizem os jornalistas da imprensa local. Segundo ele, o problema está no sotaque. Até agora, Serra teve problemas em Minas Gerais , Goiás e Pernambuco. Em meados de julho, quando fez campanha em Goiânia, o candidato tucano se negou a responder a uma repórter local que o questionava sobre suas propostas para o estado. Na ocasião, ele disse não compreender a fala da jornalista. “Temos três problemas: estou longe (da imprensa), não estou te ouvindo direito e não estou entendendo o seu sotaque”, disse. Antes, em Pernambuco, Serra também havia tido dificuldades com o sotaque nordestino. Ao ser questionado pelo editor de um jornal regional se o trem-bala, que fará a ligação entre o Rio de Janeiro e São Paulo, “na verdade foi um tiro de festim”, o tucano respondeu: “Dá para repetir? Não entendi, foi muito sotaque daqui.” Serra é crítico do projeto de trem de alta velocidade, que virou bandeira do governo federal neste fim de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até mesmo em sua região, a Sudeste, Serra usou do argumento para deixar de responder a uma pergunta. Em viagem a Belo Horizonte, capital do segundo maior colégio eleitoral do Brasil, com 14,5 milhões de votos potenciais, Serra disse o seguinte: “Essa fala mineira de vocês eu não entendo. Eu tenho que prestar atenção”. Na ocasião, o candidato tinha sido questionado sobre uma declaração do presidente Lula, que, em entrevista a uma revista semanal, havia dito que o tucano teve azar de concorrer com ele pela Presidência e agora também lhe falta sorte na disputa com a presidenciável Dilma Rousseff (PT). Com informações do Votebrasil]]> 2172 2010-08-12 18:49:35 2010-08-12 18:49:35 open open serra-nao-consegue-falar-com-a-imprensa-de-tres-estados-ele-culpa-o-sotaque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 414 187.45.195.26 2010-08-11 13:56:07 2010-08-11 13:56:07 1 0 0 415 187.45.195.26 2010-08-10 17:44:37 2010-08-10 17:44:37 1 0 0 416 187.45.195.26 2010-08-10 16:04:06 2010-08-10 16:04:06 1 0 0 417 187.45.195.26 2010-08-10 16:03:20 2010-08-10 16:03:20 1 0 0 Justiça francesa está liberada para investigar Maluf http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/justica-francesa-esta-liberada-para-investigar-maluf/ Thu, 12 Aug 2010 18:50:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2175
Rachel Duarte Ficou mantida por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de permitir à Justiça francesa investigar no Brasil o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), suspeito de lavagem de dinheiro. A assessoria do deputado afirmou à imprensa do centro do país que Maluf vai recorrer. O Tribunal de Grande Instância de Paris havia pedido ao STJ autorização para interrogar testemunhas, examinar documentos de processos que envolvem o deputado, e ter acesso a parte da movimentação bancária de Maluf. A defesa do deputado, no entanto, entrou com habeas corpus, questionando a autorização concedida ao Judiciário francês. Os advogados argumentaram que o pedido francês tem como origem uma investigação que está em andamento no STF. Segundo eles, a duplicidade das investigações poderia gerar duas penas para o mesmo crime, o que é vedado pela lei. Segundo a defesa, o deputado desconhece as acusações feitas pela Justiça francesa. Os advogados também questionaram o fato de não terem tido acesso aos autos do processo. A maioria dos ministros não reconheceu o pedido da defesa do deputado por entender que não haveria perigo na liberdade de ir e vir de Maluf. “Trata-se apenas de um pedido de auxílio judiciário. No caso, a evidência, não há qualquer risco configurado à liberdade de locomoção do paciente, pois encontrando-se em território nacional, não pode ser extraditado na medida em que é brasileiro nato”, disse o relator, ministro Ricardo Lewandowski. Com informações do G1
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2175 2010-08-12 18:50:27 2010-08-12 18:50:27 open open justica-francesa-esta-liberada-para-investigar-maluf publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Irã oficializa: Sakineh não será enviada ao Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/ira-oficializa-sakineh-nao-sera-enviada-ao-brasil/ Thu, 12 Aug 2010 18:55:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2180
Nubia Silveira A resposta agora é oficial. O governo do Irã rejeitou, nesta terça-feira (10), de forma formal, a proposta do Brasil de dar asilo à iraniana acusada de adultério e condenada à morte por apedrejamento. A resposta foi dada um dia depois de o Itamaraty admitir ter apresentado oficialmente à chancelaria iraniana a oferta de asilo a Sakineh Ashtiani. Nesta terça-feira, também, o Brasil firmou a resolução da ONU com sanções contra o Irã. O Irã considera Sakineh uma criminosa e descarta a ideia de enviá-la ao Brasil. "Não faz sentido enviar um cidadão criminoso para que tenha liberdade em outro país", afirmou o diplomata iraniano em Oslo, Noruega, Mohammad Hosseini, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.  "Ela deve encarar as consequências legais dos atos que cometeu. Qualquer pessoa que tire a vida de alguém precisa entender que há consequências", afirmou  Hosseini. O governo do Irã trocou a pena de morte por apedrejamento para morte por enforcamento. Sakineh só não será morta se receber o perdão da família do marido, que foi assassinado. Neste caso, ela ficará presa. Com informações de O Estado de S.Paulo
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2180 2010-08-12 18:55:31 2010-08-12 18:55:31 open open ira-oficializa-sakineh-nao-sera-enviada-ao-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Brasil reitera disposição de cooperar com Colômbia e Venezuela http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/brasil-reitera-disposicao-de-cooperar-com-colombia-e-venezuela/ Thu, 12 Aug 2010 18:58:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2182 Nubia Silveira O governo brasileiro vê com satisfação o restabelecimento das relações diplomáticas entre Colômbia e Venezuela, afirma nota divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores do Brasil.  A paz entre os dois países  "abre nova oportunidade para a retomada do dinamismo e do entendimento que historicamente caracterizam as relações entre os dois países", diz a nota. O Brasil reitera sua disposição de seguir cooperando – por meios bilaterais e no âmbito da Unasul [União de Nações Sul-Americanas] – com as autoridades venezuelanas e colombianas para consolidar esta nova etapa de diálogo, em benefício da paz e da prosperidade regionais”, informa a nota oficial do Itamaraty. Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez, se encontram na cidade colombiana de Santa Marta, nesta terça-feira (10). Os dois países estavam com as relações rompidas desde 22 de julho. Depois de quatro horas de reunião na cidade em que viveu Simon Bolívar, foi anunciado em nota oficial que "os  presidentes de Colômbia e Venezuela concordaram em relançar a relação bilateral restabelecendo as relações diplomáticas entre os dois países, com base em um diálogo transparente e direto, privilegiando a via diplomática". Santos e Chávez concordaram com a criação de cinco comissões de trabalho, que discutirão, entre outros temas, o do pagamento da dívida da Venezuela com os empresários colombianos, estimada em US$ 800 milhões. O acordo entre os dois países defende a "não ingerência em assuntos internos" e "respeito à soberania e integridade territorial". Quanto aos grupos guerrilheiros colombianos, que estariam na Venezuela, Santos afirmou que seu colega venezuelano se comprometeu "a não permitir sua presença na Venezuela".  "O presidente Chávez me reiterou que não vai permitir a presença de grupos armados em seu território. Creio que esse é um passo importante para que as relações se mantenham sobre bases firmes", disse Santos. Com informações da Agência Brasil, Carta Capital e Folha de S.Paulo]]> 2182 2010-08-12 18:58:27 2010-08-12 18:58:27 open open brasil-reitera-disposicao-de-cooperar-com-colombia-e-venezuela publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Candidatos ao Senado defendem espaço dos municípios http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/candidatos-ao-senado-defendem-espaco-dos-municipios/ Thu, 12 Aug 2010 18:58:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2185 [/caption] Lorena  Paim Pela primeira vez, os três candidatos ao Senado mais pontuados nas pesquisas eleitorais participaram, juntos, de um encontro, em que foram sabatinados sobre temas de interesse dos municípios gaúchos. Na tarde desta terça-feira (10), Paulo Paim (PT), Germano Rigotto (PMDB) e Ana Amélia Lemos (PP), a convite da Famurs, falaram para 130 prefeitos, no auditório da entidade, em Porto Alegre, explanando suas posições sobre temas previamente escolhidos. O mediador Vilmar Zanchin, presidente da Federação das Associações de Municípios do RS, colocou em pauta os temas segurança pública, saúde, reforma tributária, catástrofes climáticas e responsabilidade fiscal. Enquanto Rigotto e Ana Amélia defenderam maior força para os municípios nos diversos pontos, Paim enfatizou suas realizações no Senado e as do próprio governo Lula. Todos, porém, concordaram que os municípios têm hoje muitas obrigações e pouco retorno financeiro. Também convergiram na idéia de que os inúmeros projetos sociais do atual governo – como PAC e Bolsa Família – devem ser consolidados em lei, sob pena de não terem sequência garantida. Os candidatos reivindicaram mais agilidade nas questões da reforma tributária e na definição do pacto federativo. Comentaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 21, que trata de segurança pública, ressalvando que qualquer reformulação nesta área não deve onerar os municípios. A emenda 29, que trata de aplicação de recursos na saúde, e que está emperrada, deve ser regulamentada logo, foi consenso dos candidatos. “Mas é preciso que os governadores liberem suas bancadas para aprová-la”, observou Paim. Uma das maiores críticas dos municipalistas é que a União concentra 60% de tudo o que é arrecadado, enquanto os municípios ficam com 15%. Paim chegou a sugerir um “grande movimento popular, como aconteceu na questão da ficha limpa, sobre a reforma tributária”.]]> 2185 2010-08-12 18:58:50 2010-08-12 18:58:50 open open candidatos-ao-senado-defendem-espaco-dos-municipios publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Índice de leitura cresceu 150% no Brasil, em 10 anos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/indice-de-leitura-cresceu-150-no-brasil-em-10-anos/ Thu, 12 Aug 2010 19:01:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2191
Nubia Silveira Uma boa notícia:  nos últimos dez anos, o índice de leitura no Brasil aumentou 150%, informa a presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Senel). Sônia Machado Jardim diz que, atualmente, o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano.  No início da década, lia 1,8 livro por ano.  Nesta média, estão incluídos os livros didáticos, de leitura obrigatória. Apesar do aumento registrado, os números ainda são baixos, se comparados com os números apresentados pelos países desenvolvidos ou até mesmo por alguns países em desenvolvimento, afirma Sônia.  Os dados foram levantados pela Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP), a pedido da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Snel. O Sindicato constatou que em 2009, em relação a 2008, houve um aumento de 13,5% no volume de obras publicadas. Sônia afirma que 15% do mercado corresponde a livros infantojuvenis, o que leva o setor a ter esperanças no crescimento de futuros leitores. A líder sindical se mostra preocupada com o baixo índice de compras por parte dos governos de livros técnico-científicos. Em 2009, os governos compraram apenas 182,8 mil dos 28,7 milhões de exemplares publicados (18,3% a mais do que em 2008).  No ano anterior, as compras governamentais haviam sido menores ainda: 75,4 mil exemplares. "A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade de o brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o ensino médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho", afirmou Sônia. Com informações da Agência Brasil
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2191 2010-08-12 19:01:29 2010-08-12 19:01:29 open open indice-de-leitura-cresceu-150-no-brasil-em-10-anos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Lugo deve ter alta nesta quinta-feira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/lugo-deve-ter-alta-nesta-quinta-feira/ Thu, 12 Aug 2010 19:01:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2193 Nubia Silveira O presidente paraguaio Fernando Lugo deverá ter alta do hospital paulista Sírio-Libanês, nesta quinta-feira (12). Ele se submete a uma série de exames. Lugo recebeu o diagnóstico de câncer linfático.  "Os exames estão indo bem e o presidente Fernando Lugo se encontra animado, colaborando com os médicos e brincando com o pessoal do hospital", afirmou o secretário-geral da Presidência da República paraguaia, Miguel Angel Lopes Perito. Lugo viajou a São Paulo em um avião cedido pelo governo brasileiro. Nesta terça-feira (10), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, ao ser questionado sobre o empréstimo do avião da Força Aérea Brasileira (FAB), afirmou que Lugo “[é um] chefe de Estado estrangeiro, de país amigo, que precisa de apoio”. Com informações da Agência Brasil]]> 2193 2010-08-12 19:01:37 2010-08-12 19:01:37 open open lugo-deve-ter-alta-nesta-quinta-feira publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Bolívia se rebela contra punição para contrabando http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/bolivia-se-rebela-contra-punicao-para-contrabando/ Thu, 12 Aug 2010 19:05:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2197 Lorena Paim A nova lei aduaneira imposta pelo governo boliviano desencadeou uma onda de protestos em todo o país, por reforçar as sanções em relação ao contrabando. A situação é mais grave por se tratar de um país onde a economia informal supera 55% e o contrabando é um dos pilares do sustento de milhares de famílias envolvidas no comércio. O próprio governo estimou que o volume da atividade ilegal por ano alcança quase 10% do PIB. A nova lei pretende controlar a evasão fiscal que excede os 200 bilhões de dólares por ano Mas, apesar dos protestos de rua violentos nas quatro principais cidades bolivianas, a lei foi aprovada na madrugada de terça-feira e sua promulgação pelo presidente Evo Morales é iminente, embora possa afetar uma parte crítica de seu eleitorado, a maioria do setor informal da economia que gera 55% dos empregos. Oruro foi o epicentro da violência, com coquetéis molotov causando um grande incêndio num entreposto aduaneiro na cidade. Houve ainda manifestações de milhares de pequenas empresas em La Paz, Cochabamba e Santa Cruz para rejeitar as novas regras. O Senado ratificou o texto da lei - agora na Câmara dos Deputados para aprovação -, que altera o código tributário e o sistema jurídico das alfândegas, tornando-os instrumentos para combater o contrabando. A lei obriga os suspeitos a se defenderem já estando na prisão. As penas foram aumentadas de três para cinco anos, no mínimo, e de seis para dez anos, no máximo. Todos os "instrumentos do crime", como mercadoria, armazéns e meios de transporte, podem ser confiscados pelo Estado. Com informações de El País ]]> 2197 2010-08-12 19:05:21 2010-08-12 19:05:21 open open bolivia-se-rebela-contra-punicao-para-contrabando publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Al Qaeda "compra" aliados no Iraque http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/al-qaeda-compra-aliados-no-iraque/ Thu, 12 Aug 2010 19:05:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2198 Nubia Silveira O jornal britânico The Guardian publicou nesta quarta-feira (11) que a organização terrorista Al Qaeda planeja aumentar sua presença no Iraque e que "comprou" a adesão de centenas de aliados sunitas.  Eles recebem da organização valores superiores aos seus salários como funcionários do governo iraquiano. As informações foram dados ao jornal por dois líderes das milícias que têm o apoio dos Estados Unidos. De acordo com as fontes do The Guardian, a Al Qaeda quer incrementar sua presença no Iraque, depois de sete anos da invasão do país e da queda do ex-presidente Sadam Husein. Para isso, pensa em aproveitar o vazio de poder causado pela instabilidade política no país, que segue com problemas depois de cinco meses das eleições presidenciais. O xeque Sabah Al Janabi, líder do grupo Os Filhos do Iraque, afirma que 100 dos 1.800 homens comandados por ele não foram receber seus salários dos últimos dois meses. O xeque interpreta esta falta de interesse pelo dinheiro como prova de que eles aceitaram a oferta da organização liderada por Osama Bin Laden. Sabah disse que entregará às autoridades norte-americanas e iraquianas uma lista com os nomes dos desertores. Em 2006, as forças norte-americanas concordaram em pagar a cada um dos integrantes de Os Filhos do Iraque, mensalmente, US$ 300 (cerca de R$ 600), para que eles colaborassem com a repressão aos insurgentes.  Desde 2008, o grupo é controlado pelo governo iraquiano e tem se queixado de falta de confiança e atraso no pagamento. Ouro líder do grupo, o xeque Mustafá Al Jabouri, afirmou que a fidelidade de seus homens começa a enfraquecer com o atraso dos salários, que chega a três meses. Eles se tornam presas fáceis da Al Qaeda. "Aos meus homens, eles oferecem mais dinheiro", assegura. "Adverti aos norte-americanos e aos iraquianos que se não nos deram atenção Os Filhos do Iraque ficarão cada vez mais despreparados e buscarão dinheiro em outros lugares. Este é agora um mercado fácil para a Al Qaeda", explica Al Jabouri. O diretor do Conselho dos Filhos do Iraque e membro da Comissão Nacional de Reconciliação, Zheir Chalabi, negou que os desertores da milícia sejam muitos.  "Acredito que este assunto é fabricado e politizado por pessoas que contra o governo e são pró Baath", o agora ilegal partido único do tempo de Sadam Husein. Com informações de El Mundo]]> 2198 2010-08-12 19:05:38 2010-08-12 19:05:38 open open al-qaeda-compra-aliados-no-iraque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Arábia Saudita inaugura o maior relógio do mundo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/arabia-saudita-inaugura-o-maior-relogio-do-mundo/ Thu, 12 Aug 2010 19:07:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2203 Nubia Silveira O londrino Big Ben agora tem um concorrente: a Arábia Saudita inaugurou o que, supostamente é o maior relógio do mundo. Ele está localizado em frente à mesquita de Meca, a cidade sagrada para os muçulmanos. Pode ser visto de qualquer lugar da cidade de Meca e de uma distância de até 25 quilômetros. Tem 40 metros de diâmetro e está a 400 metros de altura. No futuro, o relógio será transferido para o alto de um arranha-céu, ficando, então, a 600 metros do solo. Os sauditas inauguraram o relógio no mês do Ramadan, quando todos os mulçumanos jejuam. Hoje, pela primeira vez, o horário de voltar a comer será anunciado pelo novo relógio, em meio a um espetáculo de luzes. Até agora, apenas uma das quatro fachadas do relógio está concluída, com 98 milhões de peças de cristal. Os sauditas desejam que, além de ser o maior do mundo, o relógio seja também uma  referência horária mundial, competindo com o horário GMT. Para o escritor saudita Tamer al Mahimid, com a inauguração do relógio, a hora da Meca se tornou internacional, como a que marca o Meridiano de Greenwich. Futuramente será colocada sobre o relógio uma lua crescente dourada, com diâmetro de 23 metros e pesando 36 mil toneladas. Com informações de El Mundo/Espanha]]> 2203 2010-08-12 19:07:56 2010-08-12 19:07:56 open open arabia-saudita-inaugura-o-maior-relogio-do-mundo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça faz bandeiraço em Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/fogaca-faz-bandeiraco-em-porto-alegre/ Thu, 12 Aug 2010 19:11:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2208 Nubia Silveira Os candidatos a governador e a vice pela coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN) participaram, nesta quarta (11), de um bandeiraço na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre. José Fogaça (PMDB) e Pompeo de Mattos (PDT) acompanharam cerca de duas centenas de militantes e apoiadores de campanha.  "Aqui, o que nós temos é o resultado concreto do valor e da força da coligação entre PMDB e PDT", afirmou Fogaça, revelando-se emocionado "ao ver aqui pessoas convictas, absolutamente comprometidas com a nossa causa e a nossa luta". O candidato a vice disse que o bandeiraço "aquece a campanha e alimenta tanto os candidatos como os militantes". A coligação programou o mesmo tipo de manifestação para 17 regiões de Porto Alegre. Líderes comunitários estiveram presentes no ato programado pelo PMDB e o PDT. Eles destacaram ações de Fogaça. Morador do bairro Espírito Santo e conselheiro do Orçamento Participativo. Maurício Melo, filiado ao PPS, abriu seu voto para o peemedebista e justificou: "ele criou creches comunitárias, se preocupou com o meio ambiente e manteve o OP mesmo sendo obra de outro partido". Com informações da assessoria do candidato]]> 2208 2010-08-12 19:11:47 2010-08-12 19:11:47 open open fogaca-faz-bandeiraco-em-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dilma ultrapassa Serra na preferência do eleitor mineiro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/dilma-ultrapassa-serra-na-preferencia-do-eleitor-mineiro/ Thu, 12 Aug 2010 19:14:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2205 Nubia Silveira José Serra, candidato do PSDB à presidência da República, começa a perder outro de seus redutos eleitorais. Depois de ser ultrapassado por Dilma Rousseff, candidata do PT, no Rio Grande do Sul, o tucano fica praticamente 10 pontos percentuais atrás da petista em Minas Gerais. A pesquisa CNT Sensus divulgada nesta quarta-feira (11) aponta a petista em primeiro lugar na preferência dos mineiros. A pesquisa feita feita em 53 cidades mineiras, entre os dias 6 e 9 de agosto, com 1,5 mil eleitores revela um crescimento de Dilma de 8,6 pontos pecentuais em relação ao último levantamento CNT Sensus. De julho para agosto, a petista subiu de 34% para 42,6% na prerferência do eleitor de Minas Gerais. Serra caiu de 33,5% para 33,9%.  Marina Silva (PV) é a terceira com 9,8% dos votos. Zé Maria (PSTU) tem 1,2%, Plínio Arruda (PSOL) 0,7%, Levy Fidelix (PRTB) 0,3%, Eymael (PSL) 0,2%, e Ivan Pinheiro (PCB) 0,2%. Rui Pimenta (PCO) não pontuou. Votos brancos, nulos e indecisos somam 11,1%. Num eventual segundo turno, Dilma teria a preferência de 49,5% dos eleitores mineiros e Serra, 40,3%. Na pesquisa, também foram consultados os limites de voto dos eleitores. Entre os entrevistados, 29,6% disseram que não votariam Dilma e 36,5%, em Serra. Os que só votariam na petista representam 40,2% do eleitorado e dos que só votam no tucano, 27%. O índice de entrevistados que afirmaram poder votar em Serra é de 32,4% e em Dilma, 24,1%. Com informações do portal Uai, de Minas, e do blog de Luís Nassif]]> 2205 2010-08-12 19:14:59 2010-08-12 19:14:59 open open dilma-ultrapassa-serra-na-preferencia-do-eleitor-mineiro publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock TRE nega recurso de Maria do Rosário http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/tre-nega-recurso-de-maria-do-rosario/ Thu, 12 Aug 2010 19:16:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2211 Lorena Paim A deputada federal Maria do Rosário, do Partido dos Trabalhadores (PT), teve o indeferimento de seu registro de candidatura confirmado pelo TRE na sessão desta quarta-feira (11).  Ela concorre à reeleição. Foram julgados dois embargos de declaração: um referente à desaprovação da prestação de contas da campanha de 2008, quando Rosário candidatou-se à prefeitura de Porto Alegre, e outro ao indeferimento do registro de candidatura para o pleito de outubro deste ano. Por unanimidade, o Pleno do TRE entendeu que não houve obscuridade, contradição ou omissão nas decisões proferidas em 3 de agosto, dentro do mesmo contexto. A candidata vai recorrer ao TSE. Com informações do TRE]]> 2211 2010-08-12 19:16:19 2010-08-12 19:16:19 open open tre-nega-recurso-de-maria-do-rosario publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 418 187.45.195.26 2010-08-12 09:11:41 2010-08-12 09:11:41 1 0 0 Maria do Rosário diz confiar nos tribunais superiores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/maria-do-rosario-diz-confiar-nos-tribunais-superiores/ Thu, 12 Aug 2010 19:17:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2214 Lorena Paim No final da tarde desta quarta (11), a deputada federal Maria do Rosário divulgou nota, diante da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de não acolher o embargo que apresentou em relação a sua candidatura. Diz a nota: “1 – As Direções Nacional e Municipal do Partido dos Trabalhadores quitaram a totalidade das dívidas da campanha da Prefeitura de Porto Alegre de 2008 na última sexta-feira (6/8). 2 – Os motivos alegados para o não acolhimento dos embargos ingressados foram de natureza exclusivamente processual. A Corte do TRE optou por não entrar no mérito, considerando que o acolhimento do recurso deve ocorrer em Tribunais Superiores. 3 – Tal justificação fortalece a convicção de que o pagamento da dívida supera qualquer pendência e dará guarida à nossa candidatura. 4 – Nossa confiança sempre se depositou nos Tribunais Superiores e assim continua sendo. Meu sentimento e o da população é o da mais profunda injustiça. É a confiança de que agimos corretamente, dentro da lei, que nos faz seguir em campanha com a certeza da vitória.” Com informações da assessoria da candidata]]> 2214 2010-08-12 19:17:32 2010-08-12 19:17:32 open open maria-do-rosario-diz-confiar-nos-tribunais-superiores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Libertadores: Noite de cabeçadas deixa próximo o bi colorado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/libertadores-noite-de-cabecadas-deixa-proximo-o-bi-colorado/ Thu, 12 Aug 2010 19:20:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2221 Milton Ribeiro Com estranha calma, talvez obtida pela classificação antecipada ao Mundial, o Inter venceu por 2 x 1 o Chivas em Guadalajara e vai para o segundo jogo da decisão em condições exatamente iguais ao confronto contra o São Paulo, em 2006. Na partida de ontem, os colorados pareciam ter nascido no gramado sintético, tal era a naturalidade com que os jogadores tocavam a bola. Já no primeiro tempo, acertou duas bolas na trave (Kléber e Alecsandro) e uma cabeçada (1) de Taison entraria, não fosse a competência ou sorte de um zagueiro mexicano. Mesmo com toda a superioridade, quem marcou primeiro foi o Chivas. Bautista recebeu um cruzamento de direita e cabeceou (2) da entrada da área, encobrindo Renan. Foi a segunda grande cabeçada da noite. Eram 46 minutos do segundo tempo e os colorados já tinham Éverton no lugar de Alecsandro, que saíra aos 30 minutos com lesão muscular. Éverton se tornaria um dos personagens do jogo, mas não pelo que fez, de modo nenhum. Sem Alecsandro em campo, o Inter parou de chutar em gol e, apesar do indiscutível domínio, a impressão era de que a virada teria de esperar pelo rugido do Beira-Rio. A única esperança eram os chutes de longe. Guiñazú e D`Alessandro quase marcaram, mas onde estava o ataque? Então, Celso Roth retirou o substituto Éverton e colocou Rafael Sóbis. A simples presença do filho de ucranianos, com seus toques rápidos e certeiros, deram uma feição muito mais agressiva à posse de bola colorada: estava na cara , os gols iam sair. O empate veio por Giuliano, em notável cabeçada (3), ainda mais para um baixinho desacostumado às alturas. O cruzamento foi de Kléber e encontrou Giuliano livre, que desviou, repito, como um especialista. Estava claro que poderiam sair mais gols e o Chivas apenas desejava que o apito final de Hector Baldassi soasse antes dele (ou deles). E ocorreu mais um. D'Alessandro fez excelente levantamento para Índio, que ajeitou de cabeça (4) para a marca do pênalti. Sozinho, Bolívar mergulhou e marcou o segundo gol. De cabeça, claro (5). Ou seja, o Inter perdera inteiramente o respeito pelo chicanos e pressionava com seus dois zagueiros na área adversária em busca de mais tequila e de um visto para a Califórnia. Os destaques da partida estiveram todos no meio-de-campo do Inter. Sandro, Guiñazú, D`Alessandro e Giuliano simplesmente promoveram um massacre semelhante aos do cartel de Juárez. Sandro deixará saudades. Chivas Guadalajara 1 x 2 Internacional Chivas Guadalajara: Michel; De Luna, Reynoso, Magallón e Ponce; Báez (Dávila) e Mejía; Fabián (Escalante), Bautista e Arellano (Araujo); Omar Bravo. Técnico: José Luis Real Internacional: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Sandro e Guiñazu; D'Alessandro, Giuliano e Taison (Wilson Mathias); Alecsandro (Everton, depois Rafael Sobis). Técnico: Celso Roth Gols: Chivas Guadalajara: Bautista, aos 45min do 1º tempo / Internacional: Giuliano, aos 27min, e Bolívar, aos 31min do 2º tempo Enquanto isso, na sala de cirurgia... o Grêmio encerra hoje à noite seu mata-mata contra o Goiás. No jogo de ida, 1 x 1 em Goiânia. Desta vez, Sísifo será esperto e buscará o auxílio de quem já deixou a pedra lá em cima: Renato Portaluppi. Nova tentativa às 19h30, no Olímpico.]]> 2221 2010-08-12 19:20:11 2010-08-12 19:20:11 open open libertadores-noite-de-cabecadas-deixa-proximo-o-bi-colorado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 419 187.45.195.26 2010-08-12 09:20:35 2010-08-12 09:20:35 1 0 0 420 187.45.195.26 2010-08-12 09:10:51 2010-08-12 09:10:51 1 0 0 421 187.45.195.26 2010-08-12 18:31:43 2010-08-12 18:31:43 1 0 0 Tarso se compromete com a recuperação da Uergs em conversa com reitores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/tarso-se-compromete-com-a-recuperacao-da-uergs-em-conversa-com-reitores/ Thu, 12 Aug 2010 19:22:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2217
Rachel Duarte O candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande, Tarso Genro, recebeu, nesta quarta-feira (11), a visita do reitor eleito da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Fernando Guaragna Martins, e da vice-reitora, Sita Mara Lopes Sant’Anna. No encontro, que ocorreu no Comitê Central da Unidade Popular, Tarso firmou o compromisso de recuperar a universidade, que foi criada em 2001 pelo governo Olívio Dutra. A Uergs surgiu a partir de uma expectativa que apontava para um significativo aporte tecnológico, capaz de dinamizar o desenvolvimento econômico e reduzir as desigualdades regionais. O Conselho Superior da Uergs já homologou o resultado das eleições de junho. Porém, a confirmação da posse de Fernando e Sita ainda precisa do aval do governo do Estado. “Tenho convicção de que a grande vitoriosa deste processo de eleição foi a Uergs”, ressaltou o futuro reitor. Tarso recebeu um documento dos professores e reafirmou o compromisso de recuperar a instituição. “O papel da Uergs é fundamental para o desenvolvimento regional, para a inclusão social e a qualificação profissional”, destacou o candidato. No Programa de Governo da Unidade Popular, a revitalização da Universidade é um dos pontos mais importantes. O objetivo é renovar e aumentar o número de cursos, dando prioridade para a formação técnica e tecnológica e atendendo as demandas específicas de cada região. Também está prevista a realização de concursos públicos para aumentar o quadro de funcionários. Além de Tarso, também participaram da reunião o candidato a vice-governador Beto Grill, a candidata ao Senado Abgail Pereira, deputados estaduais e federais da coligação, funcionários e alunos da Uergs. Com informações da assessoria do candidato
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2217 2010-08-12 19:22:26 2010-08-12 19:22:26 open open tarso-se-compromete-com-a-recuperacao-da-uergs-em-conversa-com-reitores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Banqueiros não podem ser donos de meios de comunicação na Venezuela http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/banqueiros-nao-podem-ser-donos-de-meios-de-comunicacao-na-venezuela/ Thu, 12 Aug 2010 19:24:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2228 Nubia Silveira A reforma da Lei dos Bancos enviada pelo governo da Venezuela para análise da Assembleia Nacional proíbe que  acionistas de bancos e demais instituições financeiras sejam donos de meios de comunicação, revelou, nesta quarta-feira (11), o vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua. Ele afirmou que a ideia da lei surgiu depois de o empresário Nelson Mezarhane, acionista do Banco Federal e do canal de televisão Globovisión, ter feito uma grande campanha para captação de novos clientes, pela Globovisión, quando já sabia que o banco estava quebrado. "A reforma trata de evitar a perversa relação entre os meios de comunicação e as instituições financeiras, que possibilitou o roubo de milhares de poupadores", afirmou Jaua. "Queremos evitar que os correntistas, que são quase 7 milhões de venezuelanos, sejam novas vítimas de uma relação como a do Banco Federal e a Globovisión", disse o vice-presidente. Ao mesmo tempo em que o vice-presidente anunciava a proposta de reforma da Lei dos Bancos, clientes do Banco Federal protestavam em frente à Globovisión, portanto cartazes com a foto de Mezarhane, chamado de ladrão. Os manifestantes pediam a extradição do banqueiro, que deve ter fugido para os Estados Unidos. A Assembleia Nacional é unicameral e dominada pelos seguidores de Hugo Chávez. A presidente do Legislativo, Cilia Flores, anunciou que o projeto será "aprovado com urgência parlamentar em primeira discussão" na sessão desta quinta-feira (12). Depois, será reenviado à Comissão de Finanças, que o analisará para submetê-lo a uma segunda leitura. Com informações da Folha de S.Paulo e do site 2001.com.ve]]> 2228 2010-08-12 19:24:20 2010-08-12 19:24:20 open open banqueiros-nao-podem-ser-donos-de-meios-de-comunicacao-na-venezuela publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PDT gaúcho lança comitê para Dilma e Fogaça nesta sexta http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/pdt-gaucho-lanca-comite-para-dilma-e-fogaca-nesta-sexta/ Thu, 12 Aug 2010 19:27:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2229 Rachel Duarte O PDT organizou um ato para aproximar seus eleitores simpáticos à petista Dilma Rousseff (PT) do candidato ao Piratini pela coligação Juntos pelo Rio Grande (PDT-PMDB- PSDC - PTN ) José Fogaça. Coincidência ou não, o número 13 será a dia da inauguração de um comitê de campanha para Dilma e Fogaça. A presidenciável confirmou presença no ato, marcado para as 14 horas, na sede do PDT. Participarão prefeitos, deputados, vereadores e militantes do PDT. Certamente, os líderes pedetistas, como o deputado federal Pompeo de Mattos, vice na chapa do ex-prefeito, vão lembrar nos discursos que apoiam Dilma para presidente e Fogaça para governador. Diante do crescimento da candidata no Estado, na última pesquisa do Ibope, o que circula entre os representantes do PDT é que há uma intenção em neutralizar o principal adversário de Fogaça ao governo gaúcho, Tarso Genro (PT) e puxar os eleitores de Dilma. A agenda da presidenciável Antes do ato com os trabalhistas Dilma Rousseff (PT) participa de um encontro com a classe médica do Estado. O encontro está agendado para as 10h, no teatro da AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul). Dilma e os demais candidatos ao Planalto receberam dois documentos aprovados pelos participantes do XII Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem) e que contemplam as principais reivindicações da categoria em prol do aperfeiçoamento da assistência em saúde no país. Nos textos, protocolados nos comitês de campanha no fim da tarde da última segunda-feira, dia 9 de agosto, os médicos, representados pelas suas entidades nacionais –  Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – condensam suas principais preocupações com respeito à saúde e ao exercício da Medicina e apontam soluções para superar o quadro de dificuldades.]]> 2229 2010-08-12 19:27:55 2010-08-12 19:27:55 open open pdt-gaucho-lanca-comite-para-dilma-e-fogaca-nesta-sexta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Sanções não afetam relações Brasil-Irã, afirma embaixador http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/sancoes-nao-afetam-relacoes-brasil-ira-afirma-embaixador/ Thu, 12 Aug 2010 19:29:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2235 Nubia Silveira O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, disse à Agência Brasil que as relações entre o Brasil e o seu país não foram afetadas pela decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assinar a decreto que estabelece sanções ao Irã, fixadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Shaterzadeh afirmou também que não houve uma oferta formal do Brasil ao seu país de dar asilo ou refúgio político a Sakineh Ashtiani, a viúva condenada à morte por apedrejamento. “Nós não recebemos de forma oficial pedido ou oferta alguma [de asilo ou refúgio político] para esta senhora ser enviada para o Brasil. Não houve ofício por escrito, nota oral ou troca de notas, como é a orientação na diplomacia em casos assim”, afirmou. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, contesta a informação do diplomata iraniano: "Houve comentários feitos em nível diplomático que explicavam [a condenação]. Talvez eles estejam considerando isso como uma resposta oficial, dizendo que ela é acusada não só de adultério, mas de cumplicidade em homicídio", afirmou. E concluiu: “Nosso embaixador em Teerã foi instruído a comunicar o fato, o que, a nosso ver, é uma formalização deste oferecimento e do sentimento que é o do povo brasileiro”. Para as repórteres Ivanir Bortot e Renata Giraldi, da Agência Brasil, o embaixador afirmou: “O presidente Lula e o ministro Amorim [Celso Amorim, das Relações Exteriores] comentaram que o Brasil sempre segue as regras internacionais, mas não concorda com as sanções unilaterais. Respeitamos a decisão do presidente Lula. Isso não afeta nem terá impacto algum nas relações [políticas, diplomáticas e econômicas] do Brasil com o Irã”.  As sanções aprovadas pelos 12 integrantes do Conselho de Segurança da ONU em 9 de junho dizem respeito às áreas comercial e militar. O Brasil e a Turquia votaram contra e este voto, segundo Shaterzadeh é o que deve ser lembrado: “Isso é o mais importante”. Campanha internacional O caso de Sakineh Ashtiani, afirmou o embaixador, diz respeito apenas ao Irã e ganhou importância, segundo ele, devido à Internet e a imprensa internacional que querem constranger o governo iraniano. À Agência Brasil, Shaterzadeh disse que a mulher é acusada “apenas” pelo assassinato do marido, tendo sido encerrado o processo de adultério. Ele não confirmou, porém, que a pena de morte por apedrejamento tenha sido substituída pela pena por enforcamento. Shaterzadeh questionou a percussão do caso. “Será que se este crime tivesse ocorrido em outras partes do mundo, todos estariam reagindo desta forma?”, perguntou. Segundo ele,  “infelizmente, hoje em dia há um ambiente virtual que está sendo aproveitado pela mídia. É um assunto interno do Irã que não necessita de interferências externas”. Nesta quarta-feira (11). A TV estatal do Irã exibiu a confissão de uma mulher, que estava com o rosto coberto e que, supostamente, seria Sakineh Ashtiani. A entrevistada disse que conspirou para matar o marido. Ela também acusou o advogado que a defendia e fugiu do Irã para a Noruega, Mohammed Mostafaie,  de interferir indevidamente em seu caso. Os movimentos defensores dos direitos humanos temem que, após esta transmissão, a mulher possa ser imediatamente executada. Com informações da Agência Brasil]]> 2235 2010-08-12 19:29:00 2010-08-12 19:29:00 open open sancoes-nao-afetam-relacoes-brasil-ira-afirma-embaixador publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Propaganda eleitoral: Dilma terá 10 minutos e Serra, sete http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/propaganda-eleitoral-dilma-tera-10-minutos-e-serra-sete/ Thu, 12 Aug 2010 19:33:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2238 Nubia Silveira O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou hoje (12) o tempo da propaganda eleitoral gratuita a que cada candidato à Presidência da República terá direito. As estações de rádio e televisão exibirão em cadeia, diariamente, dois blocos de 25 minutos. Em cada bloco, a candidata da coligação Para o Brasil seguir mudando, Dilma Rousseff (PT), terá 10 minutos, 38 segundos e 45 centésimos. Em segundo lugar, vem o candidato José Serra, da coligação O Brasil Pode Mais, com sete minutos, 18 segundos e 54 centésimos.  A candidata do Partido Verde, Marina da Silva, terá um minuto, 23 segundos e 22 centésimos. Ao candidato do PSol, Plínio Arruda Sampaio, caberá um minuto, um segundo e 94 centésimos. Os outros cinco candidatos, Rui Costa Pimenta (PCO), José Maria de Almeida (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB), terão 55 segundos e 56 centésimos cada. A propaganda eleitoral grautita começa na próxima terça-feira (17) e termina em 30 de setembro. A propaganda em bloco para presidente será veiculada às terças, quintas e sábados, às 13h e às 20h30min na televisão e às 7h e 12h, no rádio. Além disso, a propaganda será veiculada em inserções, durante a programação, inclusive aos domingos. Serão seis minutos diários, divididos em inserções de, no máximo, 60 segundos.  O tempo das inserções, também definido pelo TSE, de acordo com a Instrução 131, será de dois minutos, 33 segundos e 24 centésimos para a candidata Dilma Rousseff e de um minuto, 45 segundos e 24 centésimos, para José Serra. Os outros candidatos contarão com menos de um minuto diário: Marina 19 segundos e 97 centésimos e Plínio Arruda Sampaio 14seg86cc, Rui Costa Pimenta, José Maria de Almeida, José Maria Eymael, Levy Fidelix e Ivan Pinheiro contarão com 13 segundos e 33 centésimos cada. O horário eleitoral gratuito começará com a propaganda do candidato José Serra, de acordo com o sorteio realizado no último dia 3. Logo depois, virão as de Plínio de Arruda Sampaio, Rui Costa Pimenta, José Maria de Almeida, Dilma Rousseff, José Maria Eymael, Levi Fidelix, Marina Silva e Ivan Pinheiro. Nos programas seguintes será adotado o sistema de rodízio. Com informações do TSE e O Estado de S.Paulo]]> 2238 2010-08-12 19:33:29 2010-08-12 19:33:29 open open propaganda-eleitoral-dilma-tera-10-minutos-e-serra-sete publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last TSE arquiva representação contra Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/08/12/tse-arquiva-representacao-contra-dilma/ Thu, 12 Aug 2010 19:35:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2242 Nubia Silveira A representação do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, foi arquivo pelo TSE. O MPE considerou propaganda antecipada as inserções veiculadas pelo partido nos dias 6, 8 e 11 de maio de 2010 .  Relator do processo, o ministro Aldir Passarinho Júnior decidiu pelo arquivamento, alegando que a ação foi ajuizada fora do prazo. O prazo para o oferecimento da representação, lembrou o ministro, termina no último dia do semestre em que o programa questionado for veiculado. Isso é o que estabelece o parágrafo 4º do artigo 45 da Lei nº 12.034/09.  A ação do MPE fo ajuizada no dia 5 de agosto, três meses depois da veiculação do programa. “As inserções impugnadas pelo Ministério Público Eleitoral foram exibidas durante o mês de maio do semestre anterior, revelando, portanto, o tardio ajuizamento da demanda agora no semestre seguinte ao da alegada infração”, avaliou o ministro. Com informações do TSE]]> 2242 2010-08-12 19:35:57 2010-08-12 19:35:57 open open tse-arquiva-representacao-contra-dilma publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/simch-14/ Fri, 13 Aug 2010 09:00:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4784 ]]> 4784 2010-08-13 06:00:15 2010-08-13 09:00:15 open open simch-14 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Processo eleitoral rígido http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/processo-eleitoral-rigido/ Fri, 13 Aug 2010 09:00:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4060 Legislação brasileira é a mais restritiva e limita o exercício da democracia Rachel Duarte Até agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já recebeu sete multas, que somam R$ 47,5 mil, por atuação considerada irregular em prol de sua candidata Dilma Rousseff (PT). A ex-ministra da Casa Civil contabiliza um saldo de oito multas que, juntas, representam penalização de R$ 38 mil. José Serra (PSDB) soma R$ 35 mil em penalidades, nas seis multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todas elas porque a Justiça Eleitoral considerou que fizeram campanha antes da data estabelecida pela legislação. A determinação de um tempo para  o candidato se relacionar com o eleitor e mostrar os projetos é rígido no Brasil e, segundo alguns especialistas, fere o exercício da democracia. No período pré-campanha, os partidos fizeram sucessivas denúncias ao TSE, reivindicando punição aos adversários, por ações consideradas como propaganda antecipada. No Brasil, a linha que diferencia o que pode ou não ser considerado ilegal antes do período oficial de propaganda eleitoral está a cada ano mais tênue. Com isso, se tornam recorrentes notícias sobre ações, representações ou multas emitidas pelo TSE aos partidos e candidatos. A fonte do "pode ou não pode" é a Lei 9.504/97, que dispõe sobre a propaganda e as condutas vedadas em campanhas eleitorais. As ações ajuizadas são julgadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais e, depois do julgamento, as partes podem recorrer ao TSE e, em alguns casos, ao Supremo Tribunal Federal. Recentemente o ministro do TSE Arnaldo Versiani disse algo que pode apontar para uma mudança na legislação brasileira. “Em linhas gerais, sou amplamente favorável a qualquer espécie de propaganda. Eu gostaria que a propaganda fosse permitida num período maior do que esses três meses que antecedem a eleição…”, declarou à imprensa. A linha de Versiani, de que quanto mais o eleitor puder conhecer o seu candidato, melhor, também é defendida pelo procurador regional eleitoral do Rio Grande do Sul, Carlos Augusto Cazarré como uma boa saída para o festival de multas e disputas judiciais em ano de eleição. “As leis não esgotam todas as possibilidades de infrações. É comum que a cada nova campanha surjam novas formas de burlar a lei por meio de mecanismos que ela não prevê e que acabam gerando divergências na hora dos julgamentos, gerando o que se chama de jurisprudência”, explica. Para o advogado e especialista em Direito Eleitoral , professor e autor do livro “Reforma Política – inércia e controvérsias”, Antônio Augusto Mayer dos Santos, muito do que há hoje no cenário eleitoral é fomentado pela imprensa. “Não nos supreenderemos se, ao eleger os governantes deste pleito, tão logo a imprensa já comece a projetar quem serão os próximos candidatos à prefeitura em 2012. Quanto mais se debate e há exposição nos meios de comunicação, melhor o filtro social, mais efetiva a seleção pelo eleitor”, defende. Segundo o especialista, há uma disparidade na legislação brasileira em quatro principais aspectos: na pré-campanha, na hora dos registros das candidaturas, na propaganda e na prestação de contas. “Em outros países também há estes regramentos e restrições, mas não tão rígidas como no Brasil. Somos sem dúvida o país com maior número de regramentos, seja por meio da nossa Constituição Federal ou pelas resoluções do TSE”, avaliou. Apesar de considerar o regramento do processo eleitoral severo no Brasil, Mayer afirma que a liberação da campanha, apesar de ser uma ideia simpática para o que seria a democracia ideal, não seria realmente a melhor situação para um país de imediatismos e superficialidades como o Brasil. “Há uma razão fundamental para isto: é necessário que exista uma regra delimitando o início da campanha eleitoral em vista de que inúmeros candidatos disputam reeleições, do Legislativo ao Executivo, em todos os níveis. E esta circunstância, ou seja, usufruir de prerrogativas institucionais num cenário de disputa, é algo que estabelece uma natural desigualdade entre candidatos. E a desigualdade pode descambar rapidamente para os abusos e excessos”, justificou. A lei em outros países De acordo com Mayer, os Estados Unidos são os únicos que se assemelham com a rigidez brasileira, porém, sem elementos científicos que possam embasar a comparação. Nos Estados Unidos - diz ele -, o processo eleitoral se inicia antes das prévias dos partidos políticos e praticamente dois anos antes do dia do pleito. Aqui no Brasil, somente três meses antes da eleição. No território americano, é permitido doar dinheiro antes das candidaturas serem oficializadas. No Brasil, quem recebe antes da abertura da conta de campanha pode ter seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral. França e Alemanha são países onde a propaganda é distensionada, de acordo com Mayer. “Nestes dois países é permitida, mediante sorteio, a divulgação da propaganda eleitoral em estações de metrô e cabines telefônicas. Aqui no Brasil, quem fizer isto numa parada de ônibus pode ser cassado”, explicou. Já na Argentina, a propaganda eleitoral é disciplinada, mas não constam as infinitas possibilidades de multas como aqui no Brasil, disse o advogado. “Aqui uma simples placa acima do tamanho num comitê eleitoral pode gerar até inelegibilidade”, disse. A opinião dos partidos O Sul21 procurou as assessorias jurídicas dos principais partidos no Rio Grande do Sul. A única legenda que respondeu ao questionamento  até a hora da edição desta matéria foi a do PMDB. Para o advogado peemedebista Milton Cava, a legislação eleitoral brasileira é restritiva e não rígida, o que desconfigura a eleição e o processo democrático. “Isso impede a renovação, dificulta o surgimento e popularizações de novos partidos e personagens. Aqui em Porto Alegre , por exemplo, tu não vê campanha na rua”, ilustrou. Ele salienta que a aplicação de multas depende muito da interpretação dos tribunais. “O Judiciário eleitoral que legisla por meio de resoluções aplicam o que os legisladores escrevem. As normas alteram com frenquência e a interpretação dos juízes acaba variando conforme os casos, candidaturas e partidos”, afirma sobre as divergências nos julgamentos do TSE]]> 4060 2010-08-13 06:00:54 2010-08-13 09:00:54 open open processo-eleitoral-rigido publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 422 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:09:32 2010-08-24 18:09:32 1 0 0 Racismo aumenta na França, denuncia ONU http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/racismo-aumenta-na-franca-denuncia-onu/ Fri, 13 Aug 2010 16:23:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2297
Nubia Silveira Após analisar a política da França para as minorias, a ONU declarou que a França está vivendo um "recrudescimento notável do racismo e da xenofobia".  O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU considera que houve um aumento significativo do racismo entre os franceses e criticou o tratamento dado aos ciganos e o não reconhecimento dos direitos das minorias. Nesta quinta-feira (12), o ministro do Interior de Lyon, Brice Hortefeux, anunciou que a política francesa desmontou 40 acampamentos ciganos ilegais, em duas semanas. Está previsto que, em três meses, serão desmantelados 300 acampamentos e repatriados 700 imigrantes sem documentos. Os voos charter com os imigrantes ilegais sairão da França para a Romênia e a Bulgária. O fim dos acampamentos e a expulsão dos ilegais foi ordenada, em julho, pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy. Com informações de www.esquerda.net
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2297 2010-08-13 16:23:29 2010-08-13 16:23:29 open open racismo-aumenta-na-franca-denuncia-onu publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Congresso americano aprova recursos contra imigração ilegal http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/congresso-americano-aprova-recursos-contra-imigracao-ilegal/ Fri, 13 Aug 2010 16:27:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2300
Nubia Silveira O governo norte-americano mandará mais agentes e equipamentos para a sua fronteira com o México. Hoje (12), o Senado dos Estados Unidos aprovou, em audiência extraordinária, recursos de US$ 600 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão), destinados a conter o fluxo de imigrantes ilegais. O projeto havia sido aprovado dois dias antes pela Câmaara. E agora vai para assinatura do presidente Barack Obama. A verba aprovada será aplicada na contratação de mil novos agentes, 250 agentes de imigração e 250 de proteção da fronteira, e na aquisição de novos equipamentos de comunicação. A lei prevê o maior uso de aviões de vigilância não tripulados. Atualmente, sete destas aeronaves vigiam a fronteira. Com informações da Folha de S.Paulo
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2300 2010-08-13 16:27:23 2010-08-13 16:27:23 open open congresso-americano-aprova-recursos-contra-imigracao-ilegal publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
The Economist: “Dilma está a caminho de herdar a presidência” http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/the-economist-%e2%80%9cdilma-esta-a-caminho-de-herdar-a-presidencia%e2%80%9d/ Fri, 13 Aug 2010 16:32:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2304 Lorena Paim A revista The Economist afirma que a candidata do PT Dilma Roussef está “a caminho de herdar a presidência” do Brasil, embora - diz a revista britânica - teoricamente, José Serra, do PSDB, seja um nome qualificado para vencer a disputa, em função de sua bem-sucedida carreira política. O tucano foi parlamentar, ministro, prefeito e governador. A revista chama de Dilma de Lula's Lady (a senhora de Lula) e desconsidera sua experiência no Executivo, afirmando qe ela é uma “neófita política, uma burocrata que nunca concorreu a uma eleição antes”. A revista reconhece que Serra está de cinco a dez pontos atrás de Dilma nas pesquisas eleitorais, o que leva o candidato tucano a lutar "para permanecer na disputa". Estas eleições presidenciais, ressalta The Economist, não se resumem à apresentação dos candidatos. Há o fato de a petista ser a  "sucessora ungida” de Lula, um presidente com alta aprovação popular.  A publicação relata que, depois do aval presidencial, e  Lula e Dilma percorrerem o país juntos, agora a maioria da população sabe quem é a candidata de Lula  “e, de maneira crescente, pretende votar nela”. "Para Dilma, é simples: convencer as pessoas que ela representa Lula", diz Rubens Figueiredo, consultor político em São Paulo. "Mas Serra tem que lembrar as pessoas que Lula não é candidato e, de alguma forma, fazê-lo sem oposição, ou, de preferência, sem sequer mencionar Lula." O artigo afirma que, apesar da liderança, Dilma ainda não está eleita e, em caso de um segundo turno, Serra poderia ter uma chance. “E, no Brasil, há sempre a possibilidade de um escândalo ou erro", diz a revista, alertando que, em breve, Dilma terá mais uma oportunidade para reforçar a ligação com Lula: será no horário eleitoral gratuito na TV, a partir do dia 17, onde terá mais tempo do que Serra. “Uma vantagem que pode acabar sendo decisiva.” Com informações de The Economist ]]> 2304 2010-08-13 16:32:35 2010-08-13 16:32:35 open open the-economist-%e2%80%9cdilma-esta-a-caminho-de-herdar-a-presidencia%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Crítica de Plínio Arruda ao Jornal Nacional interrompe entrevista http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/critica-de-plinio-arruda-ao-jornal-nacional-interrompe-entrevista/ Fri, 13 Aug 2010 16:39:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2307 A primeira resposta do candidato do PSOL Plínio Arruda Sampaio, fez com que a gravação de sua entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, fosse interrompida. À pergunta sobre o fato de o PSOL defender a suspensão do pagamento dos juros da divida e as ocupações de terra, Plínio disse que iria tratar do assunto, mas antes faria uma crítica ao tempo de três minutos que a Globo lhe ofereceu, contra os 12 minutos ofertados a Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB). O candidato disse que "sempre viajou de classe econômica e nunca viu problema nisso", mas que achava ruim que a emissora "criasse uma classe executiva para os candidatos chapa branca". Segundo o relato de uma pessoa que acompanhava a gravação, os profissionais da TV Globo interromperam a entrevista e propuseram a Plínio que ele gravasse novamente, desta vez sem a crítica, e em contrapartida o apresentador do "JN", William Bonner, diria que o candidato protestou contra o tempo oferecido a ele. Após uma negociação, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) sugeriu a Plínio que ele gravasse uma crítica mais branda, o que foi feito. A entrevista foi cronometrada e deve ir ao ar na íntegra. Além do questionamento sobre o pagamento da dívida e as ocupações de terra, o candidato socialista foi questionado sobre a defesa de um novo regime para o país. Plínio respondeu que, embora seja socialista, não pretende criar um caos no país. Ele disse também que é frequentemente questionado sobre a suspensão do pagamento da dívida, mas que ninguém questiona o calote social na população mais pobre nas áreas de saúde e educação. A entrevista deve ir ao ar hoje à noite. Com informações do Folha.com]]> 2307 2010-08-13 16:39:54 2010-08-13 16:39:54 open open critica-de-plinio-arruda-ao-jornal-nacional-interrompe-entrevista publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Começa campanha por Plebiscito pelo Limite da Terra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/comeca-campanha-por-plebiscito-pelo-limite-da-terra/ Fri, 13 Aug 2010 16:46:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2311
Igor Natusch Começaram hoje (12) as mobilizações em prol do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra. O plebiscito, marcado para acontecer em todo o país entre os dias 1 e 7 de setembro, é uma iniciativa do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (Fnra) e visa combater a concentração e o latifúndio no Brasil. Organizações políticas, pastorais e movimentos sociais devem realizar um grande mutirão para divulgação do evento, com mobilizações simultâneas em todos os estados. As atividades devem se estender até o dia 30 deste mês. A mobilização envolve a distribuição de materiais informativos em todos os principais centros urbanos do país, além de um abaixo-assinado apoiando o plebiscito sobre Limite da Propriedade da Terra. São necessárias cerca de um milhão e quinhentas mil assinaturas para que o projeto seja analisado pelo Congresso Nacional. A partir do dia 1 de setembro, acompanhando as comemorações da Semana da Pátria e junto com o Grito dos Excluídos, a população poderá votar no plebiscito para dizer se concorda ou não com o limite da propriedade. Após a votação, o resultado será encaminhado ao Congresso Nacional para que um novo inciso, limitando a propriedade de terras em 35 módulos fiscais, seja incluído na Constituição Brasileira. O módulo fiscal é uma unidade de medida expressa em hectares, que varia de municípío a município. Para sua definição, são levados em conta o tipo de exploração da terra mais comum na região e a renda média obtida com essa atividade econômica. De acordo com a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, uma grande propriedade rural é a que excede 15 módulos fiscais, determinados de acordo com as regras do município onde se encontra. Caso a proposta de limitação de propriedades rurais seja aprovada, os territórios cujas áreas ultrapassem o limite permitido terão suas partes excedentes incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma agrária. Com informações da Adital e do site da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra
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2311 2010-08-13 16:46:02 2010-08-13 16:46:02 open open comeca-campanha-por-plebiscito-pelo-limite-da-terra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Simpatizantes de Yeda agitam a Esquina Democrática http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/simpatizantes-de-yeda-agitam-a-esquina-democratica/ Fri, 13 Aug 2010 16:48:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2314 Lorena Paim Durante o horário de almoço desta quinta-feira (12), a Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, ganhou um colorido especial. Bandeiras nas cores azul e amarelo foram agitadas pela militância, lideranças e simpatizantes da Coligação Confirma Rio Grande, em apoio à candidata Yeda Crusius. A movimentação despertou a atenção, por exemplo, da dona de casa Vera Lúcia Gouveia da Silva, 49 anos. Ao ouvir o jingle da coligação, ela relembrou o que Yeda já fez pelo Brasil e pelo Rio Grande. "O PSDB é um partido democrata. Yeda acompanhou a criação do real e o controle da inflação no país. Ela faz um governo com transparência, investe em projetos que alavancam o desenvolvimento do Rio Grande", disse a moradora do bairro Partenon. A mobilização na Esquina Democrática ocorreu ao longo desta quinta-feira. No local,  os militantes aproveitaram para distribuir material de campanha e conversar com eleitores. Com informações da assessoria da candidata]]> 2314 2010-08-13 16:48:48 2010-08-13 16:48:48 open open simpatizantes-de-yeda-agitam-a-esquina-democratica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 423 187.45.195.26 2010-08-12 23:30:39 2010-08-12 23:30:39 1 0 0 Fogaça diz que dará prioridade às estradas que desafogarão a BR-116 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/fogaca-diz-que-dara-prioridade-as-estradas-que-desafogarao-a-br-116/ Fri, 13 Aug 2010 16:56:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2318
Nubia Silveira O candidato do PMDB ao governo do Estado, José Fogaça, esteve hoje no Vale do Sinos. Ele foi o palestrante da reunião-almoço Prato Principal, promovida pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha. Fogaça  disse aos empresários que o ouviam que, se eleito governador, dará prioridade à  duplicação da ERS-118 e à construção da BR-448 (Rodovia do Parque) e da ERS-10 (Rodovia do Progresso), primeira estrada a ser construída por meio de Parceria Público-Privada (PPP).   Estas são obras que deafogarão a BR-116, cuja capacidade de tráfego está esgotada. O candidato, também, defendeu a construção de um aeroporto regional no Vale do Sinos e a execução de uma política de expansão de polos tecnológicos, com a participação das universidades. Fogaça defendeu a necessidade de o Estado conquistar a sustentabilidade econômica. "É inadmissível que um Estado que já investiu quase 30% de sua receita tenha realizado, nos últimos dois anos, investimentos na ordem de apenas 3%", afirmou. Lembrou que ao assumir a prefeitura de Porto Alegre, o município tinha um déficit acumulado de três anos e sofria com as restrições de financiamento.  "Tivemos de estruturar as contas e garantir a sustentabilidade, o que permitiu a continuidade de investimentos. O resultado foram mais de 900 obras do Orçamento Participativo (OP), o aumento das equipes do Programa Saúde da Família de 54 para 110 e a construção de 50 creches - enquanto a administração anterior construiu apenas duas em quatro anos", disse o ex-prefeito. Com informações da assessoria do candidato
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2318 2010-08-13 16:56:16 2010-08-13 16:56:16 open open fogaca-diz-que-dara-prioridade-as-estradas-que-desafogarao-a-br-116 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Relatório da OIT aponta desemprego recorde entre jovens http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/relatorio-da-oit-aponta-desemprego-recorde-entre-jovens/ Fri, 13 Aug 2010 17:02:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2321
Igor Natusch A taxa de desemprego juvenil atingiu o maior nível já registrado e deverá aumentar ainda mais até o final de 2010. A previsão negativa está presente em um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado na última quarta-feira (11). Segundo o relatório, 81 milhões de jovens economicamente ativos com idade entre 15 e 24 anos estavam desempregados no final de 2009, uma taxa de 13%. Esse número supera em 7,8 milhões o número global registrado em 2007, sendo o maior percentual em todos os estudos da OIT. O relatório foi divulgado para coincidir com o Dia Internacional da Juventude (12 de agosto) e marcar o lançamento do Ano Internacional da Juventude das Organizações das Nações Unidas (ONU). O panorama que surge do estudo é sombrio. O estudo destaca o risco de o atual modelo econômico criar uma "geração perdida", composta de jovens que abandonaram o mercado de trabalho e não encontram perspectivas de obterem um emprego formal. A partir dos indicativos apontados no estudo, conclui-se que o principal impacto de crise sobre a juventude está no aumento do desemprego e dos riscos sociais associados com a inatividade prolongada. Esses fatores são mais fortes nos países desenvolvidos e em algumas economias emergentes. Já para os países de renda mais baixa, as principais consequências estariam ligadas ao subemprego e à pobreza. Ao final de 2009, cerca de 28% de todos os trabalhadores jovens do mundo estavam empregados, mas mesmo assim viviam em situação de extrema pobreza. Segundo as projeções da OIT, a taxa de desemprego global de juventude deverá continuar aumentando durante o ano de 2010, atingindo 13,1%. Na sequência, está previsto um declínio moderado para 12,7% durante o ano de 2011. O relatório também aponta que a taxa de desemprego dos jovens até 24 anos oscilou mais com a crise econômica global do que as taxas dos adultos. Além disso, os jovens sofrem com menores índices de recuperação de postos de trabalho. Com informações da OIT Brasil
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2321 2010-08-13 17:02:06 2010-08-13 17:02:06 open open relatorio-da-oit-aponta-desemprego-recorde-entre-jovens publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Réu no caso Eliseu Santos reassume presidência do PTB http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/reu-no-caso-eliseu-santos-reassume-presidencia-do-ptb/ Fri, 13 Aug 2010 17:07:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2324 Rachel Duarte Dois meses depois José Carlos Brack retorna à presidência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Rio Grande do Sul. Discretamente ele assumiu o posto depois de uma licença para responder às acusações do Ministério Público Estadual sobre suposta participação na morte do ex-secretário municipal de Saúde, Eliseu Santos. Já que não há condenação, a executiva estadual do partido entendeu que Brack poderia voltar ao cargo. Seu mandato vai até abril de 2011. O caso Segundo as investigações do Ministério Público estadual, divergências sobre os valores da propina envolvendo a empresa de segurança Reação (contratada pela prefeitura de Porto Alegre) teriam motivado a morte de Eliseu Santos. José Carlos Brack teria uma espécie de escritório paralelo dentro da Secretaria Municipal da Saúde. Em uma carta encaminhada aos promotores, divulgada pela rádio Guaíba e pelo Correio do Povo, são mencionadas supostas atividades de José Carlos Brack dentro da instituição. O dirigente do PTB teria ingerência sobre contratos emergenciais, por meio dos quais ocorreriam os desvios de recursos da Saúde. Com informações do RS Urgente]]> 2324 2010-08-13 17:07:07 2010-08-13 17:07:07 open open reu-no-caso-eliseu-santos-reassume-presidencia-do-ptb publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Debate entre candidatos tem provocações mas mantém o nível http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/debate-entre-candidatos-tem-provocacoes-mas-mantem-o-nivel/ Fri, 13 Aug 2010 17:21:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2327 Lorena Paim O primeiro debate dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, realizado pela TV Bandeirantes, na noite desta quinta-feira (12), teve momentos de críticas e provocação, mas que não chegaram a prejudicar a exposição das ideias e projetos dos postulantes ao Palácio Piratini.O formato escolhido, com a presença de sete candidatos (do total de nove), serviu para esvaziar um pouco a discussão, ao longo de quase duas horas e meia de programa. Tarso Genro (PT), José Fogaça (PMDB), Yeda Crusius (PSDB), Pedro Ruas (PSol), Aroldo Medina (PRP), Carlos Schneider (PMN) e Montserrat Martins (PV) responderam a questões dos jornalistas da Band e também fizeram perguntas entre si, nos seis blocos do debate. Segurança pública, saúde e educação foram temas dominantes. A nota provocativa ficou por conta de Pedro Ruas, que questionou Yeda Crusius, governadora candidata à reeleição, sobre a fraude no Detran, onde houve um desvio de R$ 44 milhões. Falando sobre os recursos necessários para melhorar a área da saúde, ele disse que, “se não fosse o dinheiro perdido com a corrupção no Detran, teríamos outro cenário para trabalhar”. Ao que Yeda contestou, afirmando que “tentaram me incluir em escândalos, mas a Justiça já me retirou do processo”. Em outro momento, Tarso Genro dirigiu-se a Fogaça, perguntando se ele concordava com Yeda, sobre ter herdado situações de corrupção do governo anterior, do PMDB. “O governo Rigotto sai intocável”, garantiu Fogaça. Ao que Tarso emendou: “o PMDB está no governo, o candidato não sabe se é situação ou oposição”. Em suas intervenções, ainda, o petista comparou os governos federal e estadual, dizendo esperar que o Rio Grande do Sul “possa estar crescendo no ritmo do Brasil”. Com muitos assessores dos candidatos presentes no estúdio, além de políticos como os senadores Pedro Simon (PMDB) e Paulo Paim (PT), o debate ainda movimentou as imediações do prédio da emissora, em Porto Alegre, onde simpatizantes dos partidos faziam bandeiraço e gritavam palavras de ordem, mesmo sob chuva. Ao final, os três principais candidatos comentaram a oportunidade que tiveram, fazendo um balanço positivo. “Foi possível tratar num tom elevado temas de interesse do estado”, disse Fogaça. Para Tarso, “ninguém se esquivou de demonstrar as diferenças”. Enquanto Yeda destacou a possibilidade de o eleitor “retirar daqui o propósito de cada candidatura”.]]> 2327 2010-08-13 17:21:02 2010-08-13 17:21:02 open open debate-entre-candidatos-tem-provocacoes-mas-mantem-o-nivel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Cuba, da Espanha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/cuba-da-espanha/ Fri, 13 Aug 2010 17:23:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3596 Por Joaquín Roy* Existe um consenso generalizado de que algo acontece em Cuba. A mudança não é tanta como alguns esperariam. É menor do que muitos exigem, mas é maior do que parecia ser a norma nos últimos meses, e sobretudo desde o anúncio da doença de Fidel Castro e o efetivo abandono de seu poder jurídico, em fevereiro de 2008, embora não o de influência e pressão. Agora se acumulam demasiados detalhes novos para que o conjunto do panorama cubano passe despercebido. Em primeiro lugar, deve ser destacado o certamente estelar papel da Igreja, antes relegada a um segundo plano, injuriada pelos exilados por seu silêncio diante do regime. Em segundo lugar, deve ser constatado o caráter espetacular (por seu volume e rapidez) da libertação (desterro, anistia, exílio ou como se quiser chamar) de um número importante de presos condenados por crimes que em outros países são qualificados justamente como “políticos”. Em terceiro lugar, agora se une ao cenário o que pode parecer como um novo capítulo das reaparições cíclicas de Fidel Castro, como contraparte ao ambivalente protagonismo de seu irmão. Desta vez, no entanto, quis mandar uma mensagem não apenas pela frequência de intervenções em poucos dias, coincidindo (casualmente?) com a saída dos presos, e culminando por vestir novamente uma parte do uniforme militar na comemoração do ataque ao quartel Moncada. Neste panorama também se inserem temas recorrentes e pautas com perfil de estereótipo. Em primeiro lugar, deve ser destacada a própria natureza da libertação de prisioneiros de consciência, acontecimento que não é nada novo. Ocorreu em razão do chamado “diálogo” entre o setor moderado no exílio, nos anos 70, prosseguiu como resultado de acordos com o presidente norte-americano Jimmy Carter no final da mesma década, e culminou como consequência das visitas do papa em 1998 e do próprio Carter em 2002. Em todos estes capítulos, o regime, cedo ou tarde, equilibrava a estratégia de repressão com a prisão e condenação de outros contingentes de opositores. O mais recente é precisamente o que está sendo objeto de libertação condicionada à transferência de território. Uma segunda dimensão a se levar em conta é o papel do governo espanhol de “acompanhar” a mediação da Igreja, uma novidade no que se refere às relações do regime cubano com o interior e o exterior simultaneamente. Por outro lado, é constatada a insistência com que o ministro Miguel Angel Moratinos exigiu publicamente, e com grande risco político, o levantamento da Posição Comum (PC) da União Europeia (UE), orientada a promover a transição para a democracia e o respeito pelos direitos humanos. Não conseguindo, passará de ser um dos ganhadores claros da trama a um perdedor nato. Mais do que explicações de cunho realista (que existem), na relação hispano-cubana convém recordar que os governos cubano e espanhol (em qualquer época e com qualquer tipo de regime) seguiram o passo ditado pela Espanha “real” e a Cuba “real”. A Cuba “oficial” e a Espanha “oficial” não tiveram outra alternativa a não ser seguir o caminho da emigração espanhola para Cuba depois do desastre de 1898. “Mais se perdeu em Cuba” dá voltas sobre as consciências e os acontecimentos. O acordo tácito de ambas as partes foi o de manter a relação a todo custo. E, disse Franco: “com Cuba, qualquer coisa, exceto romper”. Isto não é fácil de entender em Praga ou Varsóvia. No mesmo terreno da repetição carente de novidade se situa a implacável tática do governo cubano de exigir o levantamento da PC, sobretudo quando a exigência se baseia em sua equiparação ao embargo dos Estados Unidos. Enquanto a política de Washington persegue o objetivo exclusivo de acabar com o sistema castrista, a PC não é simplesmente mais do que a expressão de uns bons desejos. Nem é uma verdadeira “posição” e nem é “comum”. Em primeiro lugar, esta decisão da UE foi produzida em novembro de 1996, inserida no complexo cenário composto pela derrubada dos aviões da Irmãos em Resgate no dia 23 de fevereiro, a consequente aprovação da lei Helms-Burton (codificação do embargo) em março e a mudança de governo na Espanha no mesmo mês, com a explicável ânsia de protagonismo de José María Aznar para marcar distância de seu antecessor, Felipe González. Entretanto, a PC não propôs nada mais além de prometer colaboração “completa” da UE em matéria de ajuda ao desenvolvimento, sem tocar (não podia fazê-lo juridicamente) nas múltiplas dimensões da política externa em matérias econômica, estratégica ou de investimentos. Se a PC teve em algum momento um “espírito”, este foi violado sistematicamente por todos seus Estados membros, liderados pela Espanha, tanto por governos conservadores como socialistas. Daí que as reclamações do governo cubano de que a PC afeta seus interesses não tem base alguma. A PC serve somente como desculpa para o regime cubano ocultar suas carências, como no caso do resultado político mais óbvio do embargo norte-americano, apontado como culpado exclusivo pelo desastre econômico de Cuba, e, portanto, servindo de folha de parreira para o político. Assim, além de esperar para ver se Fidel volta a usar os uniformes esportivos, se impõe um duplo “movimento de ficha” (famosa invenção de Aznar) que deixe fora de jogo o governo cubano. Por um lado se impõe a nada difícil eliminação da PC. Por outro, é recomendável, mas ao mesmo tempo sujeita a inércia, mas não impossível, a gradual e inteligente reforma da política dos Estados Unidos como sinal inequívoco do fim do embargo e de sua duvidosa eficácia. Envolverde/IPS * Joaquín Roy é catedrático Jean Monnet e diretor do Centro da União Europeia na Universidade de Miami (jroy@Miami.edu). ** Publicado originalmente no site da Envolverde]]> 3596 2010-08-13 14:23:09 2010-08-13 17:23:09 open open cuba-da-espanha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A falta de educação de José Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/a-falta-de-educacao-de-jose-serra/ Fri, 13 Aug 2010 17:26:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3598 Luciano Rezende * O destempero com que o presidenciável tucano José Serra trata seus oponentes e jornalistas (quando estes fazem alguma pergunta fora do script) demonstra uma séria debilidade em sua formação política. Cordialidade, respeito às divergências e honestidade são princípios básicos e elementares que se desenvolve desde cedo na escola. Em uma boa escola. Diplomas, certificados e condecorações são importantes, mas não determinantes na construção do melhor candidato. Há muitos intelectuais insensíveis aos clamores populares e outros menos estudados comprometidos com a melhoria da vida do povo. Serra não é nem um, nem outro. O candidato que gosta de se gabar em ter uma esmerada educação, virou alvo de chacotas com a provocação lançada por diversos blogs na internet que o desafia a mostrar seu diploma de ensino superior. Seria uma campanha preconceituosa se simplesmente quisessem atacá-lo por não ter uma graduação (como fazem com Lula), mas se o objetivo é desmentir mais uma de suas invenções, a intenção torna-se louvável. E se ele não mostrar o tal diploma de economista que tanto alardeia, será mais uma de tantas outras fanfarronices ditas todos os dias, como a de que ele é o pai dos genéricos ou a de ter sido o autor da lei do seguro-desemprego. Mas a “falta de educação” que de fato preocupa em Serra é o seu compromisso com o ensino, de todos os níveis, no país. Na semana passada foi divulgado - embora a grande imprensa não ter dado o destaque devido - que a Universidade de São Paulo (USP) caiu 69 posições no ranking mundial de universidades. Os Institutos de Pesquisa paulistas padecem com a falta de recursos cada vez menores, a exemplo do Butantan, que viu sua coleção de répteis e artrópodes queimar por falta de manutenção básica. Um dos maiores patrimônios científicos do mundo virou pó na gestão Serra. O ensino básico também foi negligenciado a ponto do governo Serra - acompanhado de outros dois companheiros governadores do seu partido, Aécio Neves e Yeda Crusius, de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, respectivamente - ter tido a coragem de solicitar ao Supremo Tribunal Federal a derrubada do piso salarial dos professores que estabeleceu o valor mínimo de R$ 950,00 para uma jornada de 40 horas semanais. Isso sem falar das escolas de lata, a truculência contra professores, o “vale-coxinha”, o escândalo da merenda escolar, etc. Piora sua situação ao lembrarmos que é ele, de todos os candidatos à presidência, o legítimo herdeiro das políticas neoliberais que sucatearam o ensino público no país. Nos oito anos em que o país foi governado pelo PSDB, nenhuma nova universidade pública foi construída, tampouco houve alguma nova extensão universitária. As escolas técnicas foram esquecidas na era FHC. Ele não construiu uma sequer. Os tucanos também promoveram a farra dos tubarões do ensino com a proliferação indiscriminada de faculdades particulares; congelou bolsas e estagnou os salários de docentes. Os programas de iniciação científica, CNPq e PET, tiveram recursos subtraídos. Verbas para a assistência estudantil foram extintas e a evasão escolar atingiu níveis recordes. Esse é o legado tucano que Serra representa. A educação brasileira precisa avançar, sempre mais. Não será um representante do neoliberalismo, mal-educado (diga-se de passagem), o mais credenciado para enfrentar essa empreitada iniciada pelo governo Lula. Como dizia Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”. Vide o exemplo de São Paulo nestes últimos 16 anos sob a direção dos tucanos. * Engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e doutorando em Genética. Professor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM). * Originalmente publicado em www.vermelho.org.br]]> 3598 2010-08-13 14:26:57 2010-08-13 17:26:57 open open a-falta-de-educacao-de-jose-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Suicídios entre veteranos americanos é maior do que entre civis http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/suicidios-entre-veteranos-americanos-e-maior-do-que-entre-civis/ Fri, 13 Aug 2010 17:36:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2330
Nubia Silveira Em artigo publicado no jornal Pagina 12 da Argentina e reproduzido pelo site www.cartamaior.com.br, o poeta, jornalista e escritor argentino Juan Gelman denunciou o o alto índice de suicídios entre os soldados norte-americanos, "que combatem ou cabateram nas guerras que W. Bush lançou e Barack Obama continua". Junho, diz o maior poeta vivo da Argentina, foi o "o mês mais cruel", com o registro de 32 suicídios de soldados, "um número superior ao de qualquer mês da guerra do Vietnã". Gelman afirma que estas são cifras oficiais. As informações estão no site da Defesa dos Estados. No primeiro semestre de 2010, 145 soldados se suicidaram e 173 tentaram o suicídio. A estatística deste ano pode superar a de 2009, quando foram registradas 245 mortes de soldados por suicídios. A taxa de pessoas que se matam é maior entre os soldados do que entre a população civil norte-americana. Gelman lembra que, em testemunho na Comissão de Assuntos relativos aos Veteranos da Câmara de Representantes, em 25 de fevereiro deste ano, o militar Tim Embree, que combateu no Iraque e no Afeganistão, declarou: “No ano passado mais efetivos tiraram suas próprias vidas do que morreram em combate no Afeganistão. A maioria de nós conhece um companheiro que o fez ao regressar para casa e os números não incluem sequer quem se suicida quando termina seu serviço: estes estão fora do sistema e suas mortes podem ser ignoradas”.  Embree representa a Associação de Veteranos Estadunidenses do Iraque do Afeganistão, que reúne 180 mil militares. Embree também cirou as cifras publicadas pelo semanário Army Times, "que divulga notícias do exército e possibilidades de carreira na instituição".  Segundo a publicação “18 veteranos se suicidam a cada dia e se registra uma média mensal de 950 tentativas de suicídio entre veteranos que recebem do departamento federal algum tipo de tratamento". O poeta argentino lembra também dos que sofrem de stress pós-traumático e de depressão profunda. Gelman recorre às informações divulgadas pela Archives of General Psychiatry: de 20% a 30% dos 18.300 soldados examinados três mesers ou um ano após terem voltado do Iraque sofriam de stress pós-traumático e 16%, de depressão profunda. "A dificuldade dos veteranos em se reintegraram à vida civil, a violência doméstica que protagonizam, os casamentos desfeitos, a drogadicção e os suicídios se explicam", diz Gelman. "Em fins de 2009, segundo dados do Departamento de Veteranos do governo, mais de 537 mil dos 2,04 milhões que serviram no Iraque e no Afeganistão solicitaram atendimento médico." Com informações da Carta Capital
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2330 2010-08-13 17:36:47 2010-08-13 17:36:47 open open suicidios-entre-veteranos-americanos-e-maior-do-que-entre-civis publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 424 187.45.195.26 2010-08-13 13:42:56 2010-08-13 13:42:56 1 0 0
Prefeito de Alegrete diz que PMDB oficializa apoio a Dilma na semana que vem http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/prefeito-de-alegrete-diz-que-pmdb-oficializa-apoio-a-dilma-na-semana-que-vem/ Fri, 13 Aug 2010 17:40:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2333
Nubia Silveira Iniciou há pouco, na sede da Associação Médica do Rio Grande do Sul, o encontro da candidata petista à Presidência da República com os prefeitos gaúchos. O pedetista José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, foi o primeiro a falar, defendo o apoio a Dilma Rouseff pelo candidato ao governo do Estado José Fogaça (PMDB). Fortunati elogiou os programas do governo federal e o apoio recebido pelos municpios. Segundo a falar, o peemedebista Erasmo Guterres Silva, prefeito de Alegrete, abriu seu voto para Dilma e anunciou que 90% dos prefeitos do PDMB gaúcho estão com a candidata petista. Segundo o prefeito, o apoio do partido a Dilma Rousseff será oficializado na próxima quarta-feira (18). Com informações de Rachel Duarte
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2333 2010-08-13 17:40:50 2010-08-13 17:40:50 open open prefeito-de-alegrete-diz-que-pmdb-oficializa-apoio-a-dilma-na-semana-que-vem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Irã quer o Brasil mediando negociações http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/ira-quer-o-brasil-mediando-negociacoes/ Fri, 13 Aug 2010 17:52:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2336
Nubia Silveira O governo do Irã quer o Brasil como mediador do impasse com a comunidade internacional quanto ao seu programa nuclear. A informação é do embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, à Agência Brasil. Para ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o papel que os países em desenvolvimento desempenham no cenário internacional. Durante as negociações com o Grupo de Viena – formado pelos Estados Unidos, a França, a Rússia e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) –,  que começa daqui a duas semanas, o Irã vai insistir  que a base das negociações seja a troca de urânio. O embaixador, no entanto, não falou sobre as suspeitas de que o seu país esteja produzindo a bomba atômica. “A base das negociações é a Declaração de Teerã [nome oficial do acordo que determina a troca de urânio pouco enriquecido pelo material enriquecido a 20%]. A Declaração de Teerã deverá ser lembrada na história mundial", afirmou Shaterzadeh. Aos repórteres José Bortot e Renata Giraldi, da Agência Brasil, o emabaixador iraniano afirmou que a declaração firmada em 17 de maio, em Teerã, é a solução para acabar com a polêmica sobre o programa nuclear do seu país. Em maio, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, assinou o acordo que trata da troca de urânio. Po este acordo, o Irã se compromete com a não proliferação de armas e a enviar para a Turquia 1,2 tonelada de urânio enriquecido a 3,5%. No prazo de um ano, receberá de volta 120 quilos de urânio enriquecido a 20%. O Brasil e a Turquia afirmam, no acordo, que confiam nas negociações entre o Irã e os países integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas -  Estados Unidos, Rússia, China, França, Inglaterra e Alemanha. Com informações da Agência Brasil
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2336 2010-08-13 17:52:36 2010-08-13 17:52:36 open open ira-quer-o-brasil-mediando-negociacoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PMDB deve anunciar apoio oficial a Dilma no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/pmdb-deve-anunciar-apoio-oficial-a-dilma-no-rs/ Fri, 13 Aug 2010 17:57:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2339 Prefeito peemedebista antecipa decisão do partido em mobilização a favor da petista no Estado
Rachel Duarte Parecia um comício, não fosse a mistura de partidos que oficialmente não estão coligados no Rio Grande do Sul. Este foi o clima do Movimento Pluripartidário dos Prefeitos e Prefeitas Pró-Dilma, nesta sexta-feira, 13. A data com o número do Partido dos Trabalhadores foi lembrada pelos militantes que compareceram na atividade no teatro da AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. Com muitos aplausos e um palanque com prefeitos de diversas regiões do Estado, a candidata ao Planalto Dilma Rousseff (PT) recebeu o reforço do apoio oficial do PDT, no discurso do prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti (PDT). “É inquestionável o avanço do país na gestão do governo Lula. Isso é unânime nas prefeituras e entre os cidadãos gaúchos”, disse Fortunatti salientando que o discurso era na posição de prefeito. Mas, a grande surpresa do encontro foi o anúncio de que o PMDB irá, também, oficializar apoio à petista na próxima quarta-feira (18). O mensageiro da notícia foi o prefeito de Alegrete, Ricardo Silva (PMDB). “Eu não posso dizer que apoio a senhora, mas 90% do PMDB está com a Dilma e vai oficializar isso na semana que vem”, adiantou. Silva, juntamente com o pefeito de Arambaré, Alaor Pastoriza Ribeiro, encabeça o movimento pró-Dilma. Ele diz que 90% dos prefeitos peemedebistas estão com a candidata e entregarão à direção estadual do partido um documento solicitando que o PMDB oficialize o apoio à candidata que tem como seu vice o peemedebista Michel Temer. Ao lado de Olívio Dutra, muito aplaudido pela assistência, e da presidenciável Dilma Rousseff estavam também o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), e o presidente do PDT e prefeito de Osório, Romildo Bolzan Júnior. “A Dilma representa para nós a segurança de um projeto de nação. Depois de Getúlio, nunca houve um projeto de Brasil-nação como teve no governo Lula. Então, ela não representa para nós apenas uma continuidade. É mais do que isso”, salientou o presidente do PDT. Bolzan disse que Dilma ganhará a eleição devido ao projeto que ela representa, importante para a sociedade. "Ainda bem que temos uma pessoa identificada com a nacionalidade e com sensibilidade econômica, política e social“, falou o presidente pedetista sobre a candidata que o partido fez questão de dizer que apoia no Estado. Dilma agradece A candidata do PT agradeceu, em seu nome e do seu vice Michel Temer, o apoio manifestado pelo prefeito peemedebista. "Eu me comprometo - disse ela - com o sentido republicano".  E lembrou da época em que conheceu o presidente do PDT gaúcho: “Eu conheci ele ainda na militância da juventude e hoje está expresso nos seus cabelos a sua experiência dentro deste partido”, brincou.
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2339 2010-08-13 17:57:46 2010-08-13 17:57:46 open open pmdb-deve-anunciar-apoio-oficial-a-dilma-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Caso Mitrione: EUA aconselhou Uruguai a ameaçar tupamaros de morte http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/caso-mitrione-eua-aconselhou-uruguai-a-ameacar-tupamaros-de-morte/ Fri, 13 Aug 2010 18:03:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2342 Nubia Silveira Documentos oficiais divulgados nesta semana, pelo governo dos Estados Unidos, revelam as ações do governo para conseguir  a libertação do funcionário norte-americano Dan Mitrione, sequestrado pelos Tupamaros, em Montevidéu, acusado de ser espião da CIA. Há 40 anos, o governo dos EUA insistiu com o governo do Uruguai para que ameaçasse de morte os prisioneiros tupamaros e seus familiares, na esperança de que  Mitrione fosse, assim, resgatado. A divulgação dos documentos, depois de tantos anos, foi  feita pela Nacional Security Archive (NSA), uma organização independente dedicada a esclarecer histórias oficiais. O texto de David Brooks, publicado no jornal mexicano A Jornada e reproduzido pelo site da revista Carta Capital, informa que o governo de Richard Nixon enviou uma mensagem ao seu embaixador no Uruguai, Charles Adair, na qual recomendava que o líder tupamaro Raúl Sendic, que recém havia sido preso, fosse ameaçado de morte, bem como outros prisioneiros importantes para o Movimento de Libertação Nacional (MLN), caso Mitrione fosse assassinado. A mensagem, assinada pelo secretário de Estado William Rogers, afirmava que se a ameaça de morte aos tupamaros não tivesse sido, até aquele momento, considerada pelo governo uruguaio, o embaixador deveria sugeri-la imediatamente. Logo após receber a mensagem, o embaixador norte-americano informou ao Departamento do Estado que a ameaça havia sido feita aos prisioneiros, advertindo-os que integrantes do Esquadrão da Morte agiriam contra os familiares dos prisioneiros, se Mitrione fosse assassinado. O funcionário norte-americano foi morto, ao não serem cumpridas as exigências dos guerrilheiros. Seu corpo foi encontrado no dia 10 de agosto de 1970. Segundo a NSA, os documentos contêm provas de que o governo uruguaio utilizou, com o conhecimento do governo norte-americano, os esquadrões da morte, depois de Mitrione ter sido executado. O sequestro de Mitrione inspirou o filme Estado de Sítio, de Costa-Gavras, sobre o apoio dos Estados Unidos a uma ditatura que tortura e tem como assessor um norte-americano, responsável por treinar as forças de segurança em "técnicas de interrogatório". O filme não foi exibido na cidade norte-americana de Richmond, Indiana, onde Dan Mitrione foi chefe de policia e onde até hoje vivem seus familiares. Com informações da Carta Capital]]> 2342 2010-08-13 18:03:26 2010-08-13 18:03:26 open open caso-mitrione-eua-aconselhou-uruguai-a-ameacar-tupamaros-de-morte publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last PDT gaúcho recupera memória de Brizola com Dilma no diretório do partido http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/pdt-gaucho-recupera-memoria-de-brizola-com-dilma-no-diretorio-do-partido/ Fri, 13 Aug 2010 19:11:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2999 Rachel Duarte Depois de um evento pluripartidário, uma agenda política bem demarcada. A sexta-feira 13 de Dilma Rousseff (PT) no Rio Grande do Sul foi de regaste da memória trabalhista.  No diretório do partido, ela concedeu uma coletiva de imprensa e participou de um palanque com lideranças do PDT, PSB, PCdoB e PT. Porém,  o seu discurso foi para a maioria do PDT. Os militantes trabalhistas saudaram a candidata com gritos de "Brizola, presente. Dilma, presidente". A presidenciável fez questão de cumprimentar os militantes e lembrar suas origens trabalhistas. “Esse reencontro é político e pessoal. Pessoal pelo que vivi aqui no começo da minha trajetória política. E político pelo protagonismo que o PDT tem na luta da soberania nacional. O que nos une aqui hoje é o projeto de transformação do Brasil”, disse Dilma. Lembrado no discurso da petista, devido à relação que teve com o seu pai (o deputado Romildo Bolzan) o presidente do PDT, Romildo Bolzan Junior, colocou o partido à disposição de Dilma. Lembrando a coligação estadual com o PMDB, Bolzan afirmou: “O processo político está adaptado a outro tempo. Tenho certeza que nosso posicionamento não inibe o nosso candidato na disputa estadual. Estaremos bem representados com Dilma”. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), tentou esclarecer o que pode soar dúbio para os eleitores: o PDT estar com o PT nacionalmente e no estado apoiar um candidato do PMDB. “Decidimos pelo apoio ao governador José Fogaça, porque o movimento do PDT é pensando no futuro do Estado”, falou com ênfase. “Mas, temos que priorizar a continuidade de um projeto que é transformador”, reconheceu. Como agrado ao público e aos calorosos discursos das lideranças trabalhistas, Dilma retribuiu com elogios ao PDT e seus líderes. Também os esforços do ministro do Trabalho do Governo Lula, Carlos Lupi, ex-presidente nacional dos trabalhistas. “Falar do ministro Lupi é reconhecer que dentro do governo do presidente Lula as questões da política do trabalho estiveram sobre a tutela deste partido. Nos orgulhamos de ter conseguido oferecer 14 milhões de empregos com carteira assinada, enfrentando crise econômica mundial”, disse. Abusando do bom momento do país, comprovado em diversas pesquisas nos últimos tempos, a representante do presidente Lula fez questão de associar sua imagem como à continuidade. “Esta aliança, que sustenta a minha candidatura, está materializada no nosso grande desafio, que é continuar transformando o nosso país”, defendeu.]]> 2999 2010-08-13 19:11:24 2010-08-13 19:11:24 open open pdt-gaucho-recupera-memoria-de-brizola-com-dilma-no-diretorio-do-partido publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Datafolha aponta Tarso Genro com 11 pontos de vantagem sobre Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/datafolha-aponta-tarso-genro-com-11-pontos-de-vantagem-sobre-fogaca/ Fri, 13 Aug 2010 20:14:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3002
Igor Natusch Tarso Genro (PT) lidera a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul com 38% das intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nessa sexta-feira (13). A pesquisa mostra um aumento para 11 pontos na diferença entre Tarso e o candidato José Fogaça (PMDB), que tem 27% das intenções. Na pesquisa anterior, a diferença entre os dois candidatos era de oito pontos percentuais. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Tarso cresceu três pontos com relação à pesquisa anterior, divulgada no final de julho. José Fogaça manteve seu percentual, enquanto a governadora Yeda Crusius, candidata à reeleição, cresceu um ponto - foi de 15 para 16% na última amostragem. A pesquisa foi feita de 9 a 12 de agosto, com 1.196 eleitores de 46 cidades gaúchas. Pedro Ruas (PSOL), Julio Flores (PSTU) e Carlos Otavio Schneider (PMN) têm cada um 1% das intenções de voto. 13% dos entrevistados disseram não saber em quem votar ou não quiseram responder, enquanto 4% disseram que iam votar em branco ou nulo. Outros estados Em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) ampliou para 54% seu percentual de intenções de voto. Com esse índice, Alckmin venceria as eleições no primeiro turno. Aloizio Mercadante (PT) aparece em segundo, com 16% das intenções de voto, enquanto Celso Russomano (PP) está em terceiro, com 11%. Paulo Skaf (PSB) tem 2% e os demais candidatos somados não chegam a 2% das intenções de voto. 8% dos entrevistados estão indecisos, e 6% planejam votar em branco ou nulo. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais. No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) também seria eleito em primeiro turno com 57% dos votos. O atual governador cresceu quatro pontos percentuais em relação à sondagem anterior. Fernando Gabeira (PV), por sua vez, caiu quatro pontos: tinha 18% e agora tem 14%. O percentual de indecisos é alto: 14% dos entrevistados disseram não saber em quem votarão em outubro. Em Minas Gerais, Hélio Costa (PMDB), com 43% dos votos, mantém 26 pontos de vantagem sobre Antônio Anastasia (PSDB), que tem 17%. O percentual de indecisos é ainda mais alto do que no RJ, com 24% de eleitores sem saber em quem votar. Já no Distrito Federal caiu drasticamente a diferença entre Joaquim Roriz (PSC, 41%) e Agnelo Queiroz (PT, 33%). De 13, a diferença despencou para apenas 8 pontos percentuais. Eduardo Campos (PSB) seria eleito em Pernambuco com 62% dos votos, a maior intenção de voto medida pelo Datafolha em todo o país. E no Paraná cresce para doze pontos a vantagem de Beto Richa (PSDB, 46%) para Osmar Dias (PT, 34%). No levantamento anterior, a vantagem era de apenas cinco pontos.
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3002 2010-08-13 20:14:21 2010-08-13 20:14:21 open open datafolha-aponta-tarso-genro-com-11-pontos-de-vantagem-sobre-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 425 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:19:31 2010-08-17 17:19:31 1 0 0
TSE libera participação de presidenciáveis em propaganda regional http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/tse-libera-participacao-de-presidenciaveis-em-propaganda-regional/ Fri, 13 Aug 2010 20:43:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2364
Igor Natusch O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou na noite de ontem (12) a participação de presidenciáveis na propaganda eleitoral regional, independentemente das coligações locais, desde que os partidos façam parte da aliança nacional. A decisão responde consulta feita pelo senador Marconi Perillo (PSDB/GO). Dos sete ministros envolvidos na decisão, quatro entenderam que o presidenciável que concorre em coligação pode liberar voz e imagem para programa eleitoral gratuito regional, mesmo para candidatos concorrentes entre si aos cargos de deputado, governador e senador. Na posição dos outros três ministros, a participação dos candidatos de âmbito nacional só deveria ser autorizada nos programas gratuitos regionais do partido ao qual o presidenciável é filiado. Um dos casos que exemplifica a decisão de hoje é a participação de Dilma Rousseff na propaganda regional da Bahia. Entre os candidatos ao governo baiano estão Jaques Wagner (PT) e Geddel Vieira Lima (PMDB), pertencentes a partidos que integram a coligação nacional da candidatura de Dilma. Com essa decisão, a candidata está autorizada a aparecer na propaganda eleitoral gratuita dos dois candidatos. Em teoria, a mesma situação se observa no Rio Grande do Sul, onde José Fogaça (PMDB) e Tarso Genro (PT) concorrem ao governo estadual. Por considerar a decisão muito complexa, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, optou por adiar a publicação do acórdão. A questão dificilmente será resolvida antes do começo da propaganda eleitoral gratuita, na próxima terça-feira (17). Com informações do Correio do Estado (MS), TSE e Agência Brasil
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2364 2010-08-13 20:43:14 2010-08-13 20:43:14 open open tse-libera-participacao-de-presidenciaveis-em-propaganda-regional publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Zé do Caixão abre a Bienal do Livro em São Paulo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/ze-do-caixao-abre-a-bienal-do-livro-em-sao-paulo/ Fri, 13 Aug 2010 20:51:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2366
Nubia Silveira A 21ª Bienal Internacional do Livro foi aberta, hoje (13), em São Paulo, com uma palestra de José Mojica Martins sobre Zé do Caixão, o seu famoso personagem - uma programação adequada à sexta-feira, 13.  A Bienal estará aberta até o dia 22 de agosto e espera receber 700 mil pessoas visitem o Pavilhão do Anhembi. Neste ano, foram feitos investimentos de R$ 30 milhões no evento. A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Rosely Boschini, afirmou que os quatro principais temas da Bienal serão os escritores Monteiro Lobato e Clarice Lispector, a lusofonia - identidade cultura entre os países de lingua portuguesa - e o livro digital. Com informações do www.ig.com.br
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2366 2010-08-13 20:51:27 2010-08-13 20:51:27 open open ze-do-caixao-abre-a-bienal-do-livro-em-sao-paulo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
PMDB deve anunciar apoio oficial a Dilma no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/pmdb-deve-anunciar-apoio-oficial-a-dilma-no-rs-2/ Fri, 13 Aug 2010 20:56:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2369 Prefeito peemedebista antecipa decisão do partido em mobilização a favor da petista no Estado
Rachel Duarte Parecia um comício, não fosse a mistura de partidos que oficialmente não estão coligados no Rio Grande do Sul. Este foi o clima do Movimento Pluripartidário dos Prefeitos e Prefeitas Pró-Dilma, nesta sexta-feira, 13. A data com o número do Partido dos Trabalhadores foi lembrada pelos militantes que compareceram na atividade no teatro da AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. Com muitos aplausos e um palanque com prefeitos de diversas regiões do Estado, a candidata ao Planalto Dilma Rousseff (PT) recebeu o reforço do apoio oficial do PDT, no discurso do prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti (PDT). “É inquestionável o avanço do país na gestão do governo Lula. Isso é unânime nas prefeituras e entre os cidadãos gaúchos”, disse Fortunatti salientando que o discurso era na posição de prefeito. Mas, a grande surpresa do encontro foi o anúncio de que o PMDB irá, também, oficializar apoio à petista na próxima quarta-feira (18). O mensageiro da notícia foi o prefeito de Alegrete, Ricardo Silva (PMDB). “Eu não posso dizer que apoio a senhora, mas 90% do PMDB está com a Dilma e vai oficializar isso na semana que vem”, adiantou. Silva, juntamente com o pefeito de Arambaré, Alaor Pastoriza Ribeiro, encabeça o movimento pró-Dilma. Ele diz que 90% dos prefeitos peemedebistas estão com a candidata e entregarão à direção estadual do partido um documento solicitando que o PMDB oficialize o apoio à candidata que tem como seu vice o peemedebista Michel Temer. Ao lado de Olívio Dutra, muito aplaudido pela assistência, e da presidenciável Dilma Rousseff estavam também o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), e o presidente do PDT e prefeito de Osório, Romildo Bolzan Júnior. “A Dilma representa para nós a segurança de um projeto de nação. Depois de Getúlio, nunca houve um projeto de Brasil-nação como teve no governo Lula. Então, ela não representa para nós apenas uma continuidade. É mais do que isso”, salientou o presidente do PDT. Bolzan disse que Dilma ganhará a eleição devido ao projeto que ela representa, importante para a sociedade. "Ainda bem que temos uma pessoa identificada com a nacionalidade e com sensibilidade econômica, política e social“, falou o presidente pedetista sobre a candidata que o partido fez questão de dizer que apoia no Estado. Dilma agradece A candidata do PT agradeceu, em seu nome e do seu vice Michel Temer, o apoio manifestado pelo prefeito peemedebista. "Eu me comprometo - disse ela - com o sentido republicano".  E lembrou da época em que conheceu o presidente do PDT gaúcho: “Eu conheci ele ainda na militância da juventude e hoje está expresso nos seus cabelos a sua experiência dentro deste partido”, brincou.
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2369 2010-08-13 20:56:20 2010-08-13 20:56:20 open open pmdb-deve-anunciar-apoio-oficial-a-dilma-no-rs-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
FHC é problema para a campanha de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/fhc-e-problema-para-a-campanha-de-serra/ Fri, 13 Aug 2010 20:59:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2372
Nubia Silveira Em seu blog, o jornalista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, afirma que as "pesquisas feitas por encomenda do comitê de campanha de Serra conferem a FHC a incômoda condição de aliado-problema". Estaria aí a explicação para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não participar da campanha à Presidência da República de seu ex-ministro da Saúde, o tucano José Serra. O problema apareceu, também, em 2006, quando o candidato do PSDB era Geraldo Alckmin. As pesquisas - segundo o jornalista - revelam que o brasileiro associa FHC mais aos problemas enfrentados durante o seu segundo mandato do que "às virtudes do primeiro", quando interrompeu o ciclo hiperinflacionário. A imagem do ex-presidente não é ligada nem mesmo ao Plano Real, que o elegeu pela primeira vez à Presidência da República, em 1994. Com informações da Folha de S.Paulo
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2372 2010-08-13 20:59:37 2010-08-13 20:59:37 open open fhc-e-problema-para-a-campanha-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Fidel comemora 84 anos com muita vitalidade http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/fidel-comemora-84-anos-com-muita-vitalidade/ Fri, 13 Aug 2010 21:02:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=2375 Nubia Silveira Fidel Alejandro Castro Ruiz, El Comandante, comemora nesta sexta-feira 84 anos, e a volta à vida pública cubana e intenacional com toda a força, depois de quatro anos afastado, devido a uma doença ainda não revelada. Há pouco mais de um mês, Fidel voltou a aparecer em público e não parou. Praticamente dia sim, dia não, vestindo o conhecido uniforme verde oliva ou em mangas de camisa, ele dá entrevista à TV, fala ao Parlamento, como fez sábado passado (7) e participa de colóquios. O aniversário de Fidel será comemorado durante três dias pelos artistas cubanos. A Jornada Artística com Fidel e pela Paz contará com concertos, recitais de poesia e leituras de livros. Presidente da Associação Hermanos Saíz, o poeta Luis Morlote incitou os jovens artistas da Ilha a responder ao chamado de Fidel para trabalhar pela paz e contra a guerra nuclear. Hoje (13), dia do aniversário, 200 coros de crianças se apresentarão em todo o país. Neste sábado (14), será realizado um concerto na Universidade de Havana, onde Fidel estudou. Guerra nuclear "Não faz muito me liberei das última batalhas para poder estar nas condições em que me encontro hoje", disse Fidel, acrescentando que está "totalmente recuperado" da doença que o levou a deixar o poder, em julho de 2006. Desde que voltou a aparecer em público, o líder cubano tem evitado pronunciar-se sobre assuntos internos, como a política adotada pelo seu irmão, Raúl Castro, a quem entregou a presidência da Ilha. Até agora, tem recordado a luta guerrilheira, falando sobre o meio ambiente e sobre o perigo de uma guerra mundial nuclear, que seria iniciada, segundo ele, pelo seu eterno inimigo, o "império" norte-americano. As esperanças de Fidel se centram no presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que - diz ele - deverá decidir contra a guerra com o Irã, que, na sua visão, será nuclear e provocará o fim do mundo. "Um homem terá de tomar esta decisão solitariamente: o presidente dos Estados Unidos", afirma. Livro de memórias Hoje também chega às livrarias o livro de memórias, que escreveu durante sua convalescença - "La Victoria Estratégica" -,  de quase 900 páginas, em que Fidel narra a sua luta armada contra o ditador Fulgêncio Batista. No livro, El Comandante se descreve como um "rebelde" e afirma que sua "infância e juventude" o converteram em "revolucionário e combatente". "Não nasci político, ainda que desde muito pequeno tenha observados fatos que, gravados na minha mente, me ajudaram a compreender as realidades do mundo", afirma na introdução. "Por agora, não tenho nada mais que fazer. Acredito que me sobra tempo", disse Fidel ao anunciar que trabalha no segundo volume de suas memórias. Do primeiro, foram impressos 60 mil exemplares. Com informações de El Mundo, Espanha]]> 2375 2010-08-13 21:02:41 2010-08-13 21:02:41 open open fidel-comemora-84-anos-com-muita-vitalidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 426 alessandrodreyer@gmail.com 187.45.195.26 2010-08-16 12:40:02 2010-08-16 12:40:02 trash 0 0 Adiado primeiro julgamento em Guantánamo na era Obama http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/adiado-primeiro-julgamento-em-guantanamo-na-era-obama/ Fri, 13 Aug 2010 21:19:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3010 Igor Natusch O julgamento do canadense Omar Khadr, preso por supostos crimes de guerra na base naval americana de Guantánamo, foi adiado por um período estimado de 30 dias. Trata-se do primeiro julgamento na base naval desde a posse de Barack Obama em 2008. O adiamento foi decidido após seu advogado de defesa, o tenente-coronel Jon Jackson, ter desmaiado durante o interrogatório de uma testemunha de acusação. O desmaio de Jackson teria sido consequência de complicações após uma cirurgia de vesícula. Omar Hamed Khadr tinha apenas 15 anos quando foi detido em 2002 no Afeganistão, após um confronto de quatro horas. Tratava-se do mais jovem detento em Guantánamo na época. Ele é acusado de cinco crimes, entre eles a morte de um soldado dos Estados Unidos com o uso de uma granada. O jovem teria sido levado ao confronto contra a intervenção dos Estados Unidos por seu pai, Ahmed Said Khadr. O grupo ao qual Ahmed pertencia era ligado a Abu Laith al-Libi, um dos líderes do grupo Al Qaeda no Afeganistão. Durante a operação que resultou na captura de Omar, foi morto o soldado norte-americano  Christopher Speer e o próprio Omar sofreu dois tiros nas costas, além de perder a visão do olho esquerdo. Omar é o único prisioneiro nascido no Ocidente detido na base americana em Cuba. Organizações de direitos humanos questionam a prisão, não apenas por tratar-se de menor de idade na época, mas  alegando que ele tinha pouco ou nenhum envolvimento com as atividades do grupo. Além disso, ele teria declarado várias vezes ser vítima de tortura em Guantánamo, informação negligenciada pelas autoridades. O governo não demonstra interesse em defender o jovem, atualmente detentor de outro desagradável recorde: é o único preso de origem canadense que não foi alvo de pedidos de extradição ou repatriamento pelo governo. Com informações de Público.pt e Associated Press]]> 3010 2010-08-13 21:19:46 2010-08-13 21:19:46 open open adiado-primeiro-julgamento-em-guantanamo-na-era-obama publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Datafolha: Dilma está a 3 pontos de ganhar no primeiro turno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/13/datafolha-dilma-esta-a-3-pontos-de-ganhar-no-primeiro-turno/ Fri, 13 Aug 2010 22:23:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3015 Igor Natusch A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, está oito pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB) e pode ganhar no primeiro turno, segundo o instituto Datafolha. Dilma soma 41% das intenções de voto, contra 33% do candidato de oposição. O crescimento de Dilma foi de seis pontos percentuais em relação à amostragem anterior, do final de julho, que mostrava um empate técnico entre ela e Serra, que caiu quatro pontos. A candidata do PV, Marina Silva, manteve o índice anterior de 10 pontos. Os outros candidatos não alcançaram 1%. Brancos e nulos somam 5%, enquanto 9% disseram-se indecisos. Somando esses percentuais e levando em conta a margem de erro de dois pontos, o Datafolha afirma que Dilma Rousseff precisa crescer mais 3 pontos para ganhar no primeiro turno. Em uma disputa de segundo turno, Dilma venceria com 49% das intenções de voto, contra 41% de Serra. A candidata petista cresceu 3 pontos em relação à pesquisa anterior; o tucano caiu 4 pontos. Brancos, nulos e indecisos somam 10%.
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Comentários

  • Marcos | 14-08-2010 00:55:26Só lembrando que tem meio agosto e setembro inteiro de campanha. Muita coisa pode mudar.
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3015 2010-08-13 22:23:59 2010-08-13 22:23:59 open open datafolha-dilma-esta-a-3-pontos-de-ganhar-no-primeiro-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 427 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:25:09 2010-08-17 17:25:09 1 0 0
Todos por um http://sul21.com.br/jornal/2010/08/14/todos-por-um/ Sat, 14 Aug 2010 09:00:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4064 Projeto de continuidade do governo Lula une trabalhistas a Dilma no RS
Rachel Duarte Ao som do Hino da Legalidade, liderada pelo ex-governador Leonel Brizola, as bandeiras dos trabalhistas tremularam para saudar a candidata petista Dilma Rousseff (PT), nesta sexta-feira (13). Pela primeira vez, Dilma subiu no palanque do PDT gaúcho, coligado com o  PMDB para o governo do Estado. A petista avaliou o momento como um marco na sua trajetória política e pessoal. Recordou sua luta como trabalhista,desde a época do golpe militar. “Estou muito feliz em estar aqui, e tenho absoluta certeza do apoio destas lideranças. O PDT tem a contribuição dada por Getúlio Vargas e por Leonel Brizola, que, na história deste país, lutaram pela soberania, pelos direitos sociais. Eles são pessoas inesquecíveis", lembrou Dilma. Entre os militantes pedetistas, havia um certo estranhamento. “Essa mistura de partidos não está agradando”, “Se o Brizola estivesse aqui morria de novo” e “Vamo, vamo Inter” foram algumas das frases ditas por trabalhistas, no auditório do PDT. Porém, a cada menção à presidenciável nos discursos, os aplausos eram calorosos. Até mesmo o ex-governador Olívio Dutra (PT) foi aplaudido com entusiasmo ao subir no palanque. Ao lado de Olívio e das lideranças do PDT e da coligação do PT no Estado, outro ex-governador dividia o palanque: Alceu Collares (PDT). A cena não lembrava nem de longe os conflitos das eleições de 2000, quando o PDT deixou o governo Olívio Dutra, por problemas na divisão de cargos. Na época, sobrou inclusive provocações dos pedetistas para a então trabalhista Dilma Rousseff, por ela ter assinado ficha no PT e  ter permanecido no governo Olivio como secretária de Energia, Minas e Comunicações. Entre as lideranças pedetistas, que recebiam a presidenciável na sua casa, estavam o s pedetistas Pompeo de Mattos, candidato a vice de José Fogaça (PMDB); o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini, vestindo uma jaqueta vermelha; o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o presidente do partido, Romildo Bolzan Júnior. “Isto é uma demonstração da tomada de posição, de firmeza, além de um momento histórico. Nós puxamos a frente do apoio a Dilma aqui no Rio Grande do Sul e vamos ter uma mulher presidente pela primeira vez na história”, defendeu o vice de Fogaça. Pompeo garantiu que, se depender do PDT, as contradições que marcam a história política gaúcha irão acabar. “Quando o Lula perdeu no eixo do país teve maioria no Rio Grande do Sul. Já quando foi eleito presidente não teve o voto da maioria dos gaúchos. Mas desta vez tu, Dilma, serás presidente com os votos daqui”, afirmou. Já o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, tentou esclarecer o que pode soar dúbio para os eleitores: o PDT estar com o PT nacionalmente e no estado apoiar um candidato do PMDB. “Decidimos pelo apoio ao governador José Fogaça, porque o movimento do PDT é pensando no futuro do Estado”, falou com ênfase. “Mas, temos que priorizar a continuidade de um projeto que é transformador”, reconheceu. Dilma fez questão de deixar claro, inclusive aos jornalistas na entrevista coletiva, concedida na sede do PDT, que o seu candidato no estado é o que representa a continuidade do governo Lula: o petista Tarso Genro. “Ele (Tarso) é meu candidato porque ele me apoia. Mas isso não quer dizer que eu não tenho apoio das outras candidaturas”, disse. Dilma afirmou não esperar o apoio de Fogaça, pois não quer constranger ninguém. Disse, também, sua campanha nos estados independe das agendas dos candidatos locais. “Nós apoiamos quem nos apoiar", enfatizou Dilma, deixando claro que só subirá no palanque de quem subir no seu. Movimento Pluripartidário Em outro cenário, com uma mistura ainda maior de legendas, a candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff teve outras manifestações calorosas de apoio e, inclusive, a garantia de que parte do PMDB gaúcho  apoia a sua candidatura. Prefeitos de diversas regiões do Estado lotaram o teatro da AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul) para saudar a presidenciável. No palanque, estavam representadas as siglas da coligação do PT no estado (PSB, PCdoB) e também o PMDB, do candidato ao governo José Fogaça e seu aliado PDT. Organizadores do evento disseram ainda que o DEM, PP e o PTB também se fizeram presente, na presença de alguns representantes de prefeituras. O evento pluripartidário foi uma oportunidade de os líderes do PMDB da região da Costa Doce tornarem público o manifesto oficial pró-Dilma, que encaminharão a todos os prefeitos peemedebistas interessados em assiná-lo. “Além da questão da coligação, o melhor caminho é a Dilma, porque a conhecemos e ela representa um modelo que deu certo. Ela é lutadora, lutou contra a ditadura, mostrou competência e seriedade. Não dá para parar o crescimento do país, (não dá)  para arriscar outro governo”, disse o prefeito de Arambaré, Alaor Pastoriza Ribeiro. Preferdindo não falar em pesquisas, nem no crescimento de sua candidatura entre os gaúchos, Dilma disse que é importante vencer no Rio Grande do Sul. “Mas não é porque eu sou daqui. Eu tenho certeza que contribui no governo Lula para focar investimentos no RS”, garantiu.
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4064 2010-08-14 06:00:38 2010-08-14 09:00:38 open open todos-por-um publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 428 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:15:55 2010-08-24 18:15:55 1 0 0
Moa http://sul21.com.br/jornal/2010/08/14/moa-9/ Sat, 14 Aug 2010 09:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4787 ]]> 4787 2010-08-14 06:00:58 2010-08-14 09:00:58 open open moa-9 publish 0 0 post 0 _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock 429 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-27 15:09:09 2010-08-27 18:09:09 1 0 0 A sofisticação da grande mídia http://sul21.com.br/jornal/2010/08/14/a-sofisticacao-da-grande-midia/ Sat, 14 Aug 2010 17:28:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3601 Por Wladimir Pomar * Quem se der ao trabalho de acompanhar, por pouco que seja, o noticiário da grande mídia a respeito das atividades diárias dos candidatos à presidência da República poderá notar o grau de sofisticação que as empresas de comunicação alcançaram para demonstrar sua pretensa neutralidade. É verdade que elas não dedicam praticamente espaço algum ao que chamam de candidatos nanicos. O que, de imediato, já os classifica pejorativamente, embora isto pareça ser um senso comum na população. Portanto, quando o senso comum é de seu interesse, mesmo que seja incorreto do ponto de vista da vida democrática, a grande mídia não coloca qualquer um de seus inúmeros comentaristas políticos para explicar que tal conotação deveria ser repudiada. Por outro lado, ela dedica religiosamente o mesmo espaço de tempo para os três candidatos que considera não-nanicos, ou que possuem chances reais de disputar com sucesso a presidência. Ou seja, a grande mídia decidiu, não se sabe bem baseada em que critérios, que a candidata Marina Silva não é nanica, embora as pesquisas de intenção de voto indiquem que ela possui menos de 10% da preferência do eleitorado. No entanto, o aspecto mais sofisticado da cobertura dos grandes meios de comunicação às atividades diárias desses três candidatos está na própria cobertura. É verdade que eles têm alguma dificuldade de cobrir atividades eleitorais da candidata Marina porque tais atividades são, em geral, reduzidas. Mesmo assim, a mídia consegue ouvi-la, ou filmá-la no Senado, aparentemente para não ser acusada de excluir do espaço jornalístico uma das principais candidatas. Em relação aos outros dois candidatos, Dilma e Serra, a grande mídia supera a si própria. Dilma pode estar num comício, numa passeata, numa aglomeração popular, mas as imagens são quase sempre da própria Dilma, sozinha, discursando ou sendo entrevistada, com ênfase nos trechos em que ela acha o que deve ser feito. Serra, ao contrário, aparece sempre cercado de gente, sendo abraçado, colocando crianças no colo, conversando com as pessoas, e suas falas são curtas e diretas, divulgando promessas que não constam de seu programa de governo. Bem vistas as coisas, a grande mídia fez uma escolha e encontrou uma forma inteligente de mostrar sua preferência, aparentando neutralidade. Serra estaria com o povão, enquanto Dilma estaria longe desse contato popular. Serra diz o que vai fazer. Dilma acha o que pode fazer. O jornalismo se transformou em propaganda extremamente sofisticada. O que não parece ser o caso da Justiça Eleitoral, numa publicidade institucional que chama a população e exercer o direito democrático do voto. Nessa publicidade, a figura do futuro presidente recebendo a faixa presidencial é a de um homem. Numa campanha em que a grande mídia considera a existência de três pretendentes principais, sendo dois deles mulheres, apresentar o futuro presidente como um homem é, na melhor das hipóteses, um erro grosseiro. Na pior, uma propaganda subliminar. Espanta que as campanhas das candidatas não tenham protestado e entrado com uma representação para mudar tal publicidade. * Wladimir Pomar é analista político e escritor Publicado originalmente no site www.correiodacidadania.com.br.]]> 3601 2010-08-14 14:28:14 2010-08-14 17:28:14 open open a-sofisticacao-da-grande-midia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last José Serra mente até sobre sotaque http://sul21.com.br/jornal/2010/08/14/jose-serra-mente-ate-sobre-sotaque/ Sat, 14 Aug 2010 17:29:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3603 Por Idelber Avelar * Evidentemente, a última coisa que um professor de línguas/literatura, não importa de que posição política, deve fazer com as recentes declarações de José Serra—de que “não entende” sotaques em Minas Gerais, Goiás e Pernambuco—é acreditar nelas. Sim, porque a afirmativa de que é possível que um brasileiro alfabetizado como Serra viaje pelo Brasil e tenha problemas de comunicação oral, por culpa de variações dialetais do português brasileiro, é uma afirmativa comparável a “Serra criou os genéricos”, ou seja, trata-se pura e simplesmente de uma mentira, encapada, como outras, com uma camada de típico preconceito classista da República Morumbi-Leblon. Isso não existe no Brasil. Serra estava mentindo. Vamos à sociolinguística elementar que nos permite mostrar por que ele estava mentindo. Claro que estão certos os colegas acadêmicos mineiros entrevistados na matéria de Juliana Cipriani para o Estado de Minas: variações dialetais existem e um ato de comunicação aqui ou acolá pode tropeçar nessas variações, em combinação com o ruído do ambiente e outros fatores. Mas a afirmativa de que possa existir uma dificuldade sistemática, genuínos problemas de compreensão oral de um brasileiro viajando pelo país é um disparate. O brasileiro comum sabe disso intuitivamente, não é necessário ser da área de Letras. Quando Serra alega incompreensão de sotaque, ele está combinando uma mentira com um preconceito, uma desculpa esfarrapada para não ouvir o outro acoplada à real crença—real, ainda que amparada numa mentira—de que o outro não tem nada de importante a dizer. Por mais que um alemão possa testemunhar que a variação dialetal da Bavária lhe causa problemas de compreensão, ou por mais correto que seja supor que um cidadão dos cafundós do Alabama e alguém do norte da Escócia, falando a “mesma” língua inglesa, poderiam não se entender, no Brasil isso não existe. Se há uma coisa que distingue o Brasil de outros países de extensão comparável é a sua assombrosa unidade linguística (com “unidade” aqui, claro, o único que se quer dizer é que todos falam, com incontáveis variações sócio- e idioletais, reconhecidamente a mesmíssima língua). Se você é falante nativo de português nascido no Brasil, a afirmativa de que “não entenderá” o sotaque de tal ou qual lugar é uma patacoada. É como aquele brasileiro que sai “para a América” e um ano depois diz que “esqueceu o português”. Por isso, a segunda coisa que um professor de línguas/literatura não deve fazer com a afirmativa de Serra é ceder à tentação de dar-lhe lições de sociolinguística do português brasileiro e passar-lhe um atestado de ignorância. É verdade que a República Morumbi-Leblon continua não sabendo nada de Linguística, mas aqui não se tratava de ignorância. Era má fé mesmo, no seco. *Professor de literatura. Texto publicado no blog O biscoito fino e a massa. ]]> 3603 2010-08-14 14:29:05 2010-08-14 17:29:05 open open jose-serra-mente-ate-sobre-sotaque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra chega ao Estado na esperança de manter a preferência dos gaúchos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/15/serra-chega-ao-estado-na-esperanca-de-manter-a-preferencia-dos-gauchos/ Sun, 15 Aug 2010 17:39:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3045 Núbia Silveira Quem chega a Porto Alegre, nesta segunda-feira (16), em busca dos votos dos gaúchos é o candidato do PSDB à Presidência da República. Três dias depois de sua adversária, a petista Dilma Rousseff, ter sido recepcionada pelo PDT, o tucano José Serra passará o dia no Estado em encontros com lideranças políticas e empresariais. Seu primeiro compromisso está marcado para as 12h, na churrascaria Galpão Crioulo, em Porto Alegre, onde será recebido por líderes do PSDB, PP, PPS, DEM, PMN e PMDB. Almoçará no local, dará início às atividades do comitê suprapartidário e falará com a imprensa. Serra, que nas pesquisas dos Institutos Vox Populi e Ibope havia perdido votos no Rio Grande do Sul para Dilma Rousseff, reaparece na pesquisa do Datafolha, divulgada no fim de semana, como o preferido pelos gaúchos. Para o tucano, é importante manter a preferência nos maiores colégios eleitorais: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A pesquisa Datafolha revela que ele caiu justamente nos estados que mais visitou nas últimas três semanas. No Rio de Janeiro, o tucano baixou de 31% para 25% e a petista subiu de 37% para 41%. Em Minas, ele também caiu e foi ultrapassado pela adversária. Serra tem 34% da preferência dos mineiros (tinha 38%) e Dilma, 41% (antes, 35%). Em São Paulo, seu reduto eleitoral, ele mantém  sete pontos de diferença sobre Dilma, mas caiu de 44% para 41%. Compromissos No Rio Grande do Sul,  depois de se encontrar com líderes partidários e a imprensa, no Parque da Harmonia, o tucano seguirá para Novo Hamburgo, onde terá reunião com os empresários do setor calçadista, às 16h. Retorna a Porto Alegre, no final da tarde, para um segundo encontro com líderes empresariais. Desta vez, com a diretoria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), na sede da entidade, às 18h. O presidente do PSDB no estado, deputado federal Cláudiio Diaz, afirma que “a mobilização quer materializar em votos a supremacia de Serra no Estado”.]]> 3045 2010-08-15 17:39:33 2010-08-15 17:39:33 open open serra-chega-ao-estado-na-esperanca-de-manter-a-preferencia-dos-gauchos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 430 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 17:42:58 2010-08-17 17:42:58 1 0 0 Quase 50% dos brasileiros acreditam que Dilma ganhará a eleição http://sul21.com.br/jornal/2010/08/15/quase-50-dos-brasileiros-acreditam-que-dilma-ganhara-a-eleicao/ Sun, 15 Aug 2010 23:37:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3037
Núbia Silveira A pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira (13), revela que quase a metade do eleitorado brasileiro aposta na vitória de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.  Quarenta e nove por cento dos entrevistados pelo Instituto afirmam que a petista será vitoriosa. Apenas 25% acreditam na vitória do tucano José Serra. A pesquisa começou a ser feita quatro dias depois da realização do primeiro debate entre os presidenciáveis, promovido pela Rede Bandeirantes.  As entrevistas foram realizadas entre os dias 9 e 12 de agosto. Entre os entrevistados que deram seu voto à petista, 80% disseram que o voto está “totalmente decidido”, sendo que 19% admitem ainda mudar de candidato. Entre os que  disseram votar em Serra, os índices são outros: 70% estão totalmente decididos e 28% ainda podem mudar. Marina Silva apresenta o menor índice de eleitores que afirmam não mudar de voto: 59%. Com informações da Folha de S. Paulo
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3037 2010-08-15 23:37:53 2010-08-15 23:37:53 open open quase-50-dos-brasileiros-acreditam-que-dilma-ganhara-a-eleicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Documentos provam que família Sarney tem dinheiro no exterior http://sul21.com.br/jornal/2010/08/15/documentos-provam-que-familia-sarney-tem-dinheiro-no-exterior/ Sun, 15 Aug 2010 23:48:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3057
Núbia Silveira O jornal O Estado de S. Paulo obteve documentos do falido Banco Santos, que provam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, simularam, em julho de 2004, um empréstimo de R$ 4,5 milhões para resgatar US$ 1,5 milhão que tinham no exterior.  O jornal paulista obteve inclusive um relatório confidencial do banco, por meio de ex-diretores. Os documentos mostram que o empréstimo com o banco foi feito de forma legal no Brasil. O problema está no pagamento do empréstimo, feito cinco dias após a liberação do dinheiro. Os recursos vieram de um banco suíço, provando o que os Sarney sempre negaram: têm dinheiro depositado no exterior. O Banco Santos teria servido como ponte para que a governadora e seu marido usassem os recursos depositados no exterior, numa operação, batizada pelo mercado financeiro, de “back to back”. O negócio com o Banco Santos teria sido feito por intermédio de  Edemar Cid Ferreira, padrinho de casamento de Roseana e dono do banco, que quebrou quatro meses depois e  está, até hoje, sob intervenção judicial. A veracidade dos documentos obtidos pelo jornal foi confirmada pelo administrador judicial do Banco Santos, Vânio Aguiar. Com informações de O Estado de S.Paulo
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3057 2010-08-15 23:48:49 2010-08-15 23:48:49 open open documentos-provam-que-familia-sarney-tem-dinheiro-no-exterior publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Tarso recebe sugestões de cineastas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/15/tarso-recebe-sugestoes-de-cineastas/ Sun, 15 Aug 2010 23:51:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3060 Núbia Silveira O candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande ao governo do Estado, Tarso Genro (PT), reuniu-se, neste sábado (14), em Gramado, com diretores de cinema, produtores e atores.  No encontro, foram discutidas estratégias e propostas para o setor. Entre os participantes da reunião estiveram o Presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul, Beto Rodrigues, os diretores de cinema Carlos Gerbase, Gustavo Spolidoro e  Jaime Lerner e o ator José de Abreu. Os cineastas disseram a Tarso que sua maior preocupação é com a falta de políticas públicas permanentes para o setor.  Eles apresentaram ao candidato petista uma série de sugestões para transformar a indústria audiovisual  do Estado numa cadeia produtiva e rentável para o Rio Grande do Sul. "Vocês serão chamados para compor uma equipe que vai nos ajudar a tomar providências para desencadear um programa estratégico. A cultura deixará de ser problema e passará a ser um projeto de Estado, com investimentos e incentivos. Temos que ser ambiciosos como fomos com a criação do Porto Alegre em Cena e com o Fórum Social Mundial”, afirmou Tarso, prometendo – se eleito – “transformar o Rio Grande em um centro da indústria audiovisual do Mercosul”. Na noite de sábado, ao lado da sua mulher, Sandra, e do candidato a vice-governador em sua chapa, Beto Grill, Tarso assistiu a entrega dos Kikitos ao melhores do Festival de Cinema de Gramado. Com informações da assessoria de candidato]]> 3060 2010-08-15 23:51:14 2010-08-15 23:51:14 open open tarso-recebe-sugestoes-de-cineastas publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Mulheres fazem caminhada em apoio a Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/15/mulheres-fazem-caminhada-em-apoio-a-fogaca/ Sun, 15 Aug 2010 23:54:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3077 Núbia Silveira O PMDB mulher promoveu, neste domingo (15), a Caminhada das Mulheres, em apoio às candidaturas de José Fogaça (PMDB) e Pompeo de Mattos (PDT) ao governo do Estado e de Germano Rigotto (PMDB) ao Senado. No Brique da Redenção, em Porto Alegre, os candidatos foram saudados com gritos de “A mulher escolheu: é Fogaça e Pompeo” e “Fogaça, bem-vindo! O Rio Grande está contigo”.  Ao lado de Germano Rigotto estava a candidata a suplente em sua chapa, Lícia Peres (PDT). À caminhada, juntaram-se também representantes do PDT, PSDC, PTN, DEM, PTB e PP. Acompanhado por sua mulher, Isabela, e pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, Fogaça disse que tem orgulho das mulheres de sua geração, lembrou que na prefeitura de Porto Alegre criou a Coordenação Municipal da Mulher (CMM) e prometeu que, se eleito,  em seu governo, as mulheres terão “equidade em todos os setores”. Para o peemedebista, “as mulheres fizeram a mais importante revolução do século 20. A única que não se encerrou no século passado e que continua garantindo direitos e novas formas de se viver em harmonia é a revolução inesquecível e intransponível das mulheres do mundo, do Brasil e do Rio Grande". Com informações da assessoria do candidato]]> 3077 2010-08-15 23:54:47 2010-08-15 23:54:47 open open mulheres-fazem-caminhada-em-apoio-a-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/bier-12/ Mon, 16 Aug 2010 09:00:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4790 ]]> 4790 2010-08-16 06:00:14 2010-08-16 09:00:14 open open bier-12 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Horário eleitoral na TV http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/horario-eleitoral-na-tv/ Mon, 16 Aug 2010 09:00:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4068 Campanha começa de verdade Lorena Paim Nesta terça-feira (17) começa o horário eleitoral gratuito pelo rádio e televisão em todo o país. O início do período de propaganda dos candidatos marca, efetivamente, a arrancada da campanha que culminará com a eleição de novos governantes e legisladores no próximo dia 3 de outubro. É o espaço que o eleitor tem para prestar atenção às propostas de cada um e, a partir daí, fazer sua escolha. Nas produtoras gaúchas, em Porto Alegre, o ritmo de trabalho é acelerado e pelo menos duas delas – as responsáveis pelos programas do PT e do PMDB – prometem surpresas no vídeo, a partir desta semana. A maior expectativa ocorre em relação aos programas dos candidatos a governador, que começam na quarta-feira (18). “Não vamos revelar novidades. Mas as teremos”, comenta João Ferrer, coordenador político dos programas da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande (PT/ PSB/PCdoB/PR), encabeçada por Tarso Genro (PT). É a que detém maior tempo de TV entre todas as coligações ou partidos. “Temos 4 minutos e 50 segundos em cada programa, o que significa um tempo total diário de 9 minutos e 40 segundos, além de três inserções de 30 segundos diárias, em média”, diz o coordenador de uma equipe de cerca de 40 pessoas. Com o maior segundo tempo - 4 minutos e 40 segundos -, a coligação Confirma Rio Grande (PRB/PP/ PSL/PSC/PPS/PHS/PSDB/PT do B), da governadora Yeda Crusius (PSDB), não respondeu aos pedidos de entrevista do Sul21. A coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB/PDT/PSDC/PTN), com José Fogaça (PMDB) para governador, tem o terceiro maior tempo, 3 minutos e 51 segundos. Juliano Corbelini, da coordenação de marketing da campanha, também adianta: “teremos novidades, e essas ocorrerão na forma do programa”. O término do prazo do registro definitivo das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) permitiu um pequeno aumento de tempo no horário eleitoral. O TRE decidiu que os nove candidatos ao governo terão 4 segundos de acréscimo, em função do indeferimento das candidaturas de José Almiro Barbosa Guterres (Professor Guterres) e sua vice Sueli Tormes Domingues, pelo PRTB.  As pequenas legendas ficarão com um tempo entre 40 segundos e 1 minuto e 2 segundos (caso do PV). Muito pouco, mas o suficiente para colocar o rosto e a sigla no vídeo (lembre-se o caso de “Meu nome é Eneas”, que em 17 segundos notabilizou o líder do Prona, em 1989). Música que cativa Os jingles representam papel importante nos programas. Eles têm a missão de cativar o eleitor. Uma música de fácil assimilação, com referência a coisas gaúchas e um bom refrão reforçam a proposta na memória do eleitor. Tarso Genro (PT) escolheu “Rio Grande do Sul, do Brasil, do mundo”: Fogaça refere-se a “mudança com todas as forças”: Yeda diz que “o Rio Grande pode ainda mais": Os slogans aparecem também nos materiais impressos “Nosso programa será baseado nas propostas que o candidato está apresentando para resolver os problemas do estado. Vamos mostrar, também, a trajetória política e administrativa dele e suas andanças pelo estado”, acrescentou João Ferrer, sobre o programa de Tarso. Ferrer diz que o feedback do programa será dado pelas pesquisas qualitativas a serem realizadas, mas não diariamente. Ele alerta: “A ferramenta, embora importante, não é definidora de nada. Aferimos, nas 'qualis' a compreensão da mensagem e a sensação da forma como a transmitimos. Mas nem sempre a 'quali' está com a razão. Definir o que vai ou não ao ar, depende de vários fatores, políticos e estéticos”. O candidato, por sua vez, “não sabe, necessariamente, o que vai para o ar e quando vai. O programa bom é aquele que surpreende positivamente o próprio candidato, que é sempre quem tem a sensibilidade mais aguçada sobre a expectativa popular”, conclui. Para Juliano Corbelini, o programa de Fogaça mostrará uma “campanha positiva, em que o candidato vai apresentar a sua agenda de mudanças. Nós vamos mostrar Fogaça como ele é, os atributos que estão nele, isto é, sua trajetória até aqui, que inclui os cargos de prefeito e senador”. Nos programas dos candidatos ao Senado, a particularidade é que Ana Amélia Lemos (PP) e Germano Rigotto (PMDB) terão mais tempo de vídeo. Ela, 3 minutos e 53 segundos. Ele, 3 minutos e 12 segundos. Isso porque são os únicos candidatos de suas coligações, respectivamente, Confirma Rio Grande e Juntos pelo Rio Grande. A Unidade Popular embora com maior tempo no total, 4 minutos e 2 segundos, terá que dividi-lo entre Paulo Paim (PT) e Abgail Pereira (PCdoB). Conquista dos indecisos Até 30 de setembro, os eleitores poderão assistir a dois programas diários, no rádio e na televisão, com as propostas dos candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. Para o cientista político Benedito Tadeu César, da UFRGS, o horário eleitoral tem uma importância especial diante do fato de que, ainda neste momento, 51% das pessoas pesquisadas pelo Ibope ainda não sabem em quem vão votar para governador. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha aponta a preferência dos brasileiros pela TV na hora de se informar sobre os candidatos. Dos entrevistados, 65% preferem acompanhar pela televisão, em seguida pelo jornal, com 12% de preferência, e por fim a internet e rádio, ambos com 7% cada. “O horário gratuito, ainda, garante que todos os candidatos tenham algum espaço. O caso do Brasil é, até, mais democrático, pois em outros países quem tem mais recursos compra o espaço de TV que quiser”, afirma César. Horários no rádio e na TV - Presidente da República - terças, quintas-feiras e sábados, no rádio das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25 e na televisão das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55; - Deputado Federal - terças, quintas-feiras e sábados no rádio das 7h25 às 7h50 e das 12h25 às 12h50, e na televisão das 13h25 às 13h50 e das 20h55 às 21h20; - Governador de Estado e do Distrito Federal - segundas, quartas e sextas-feiras, no rádio das 7h às 7h18 e das 12h às 12h18 e na televisão das 13h às 13h18 e das 20h30 às 20h48; - Deputado Estadual - segundas, quartas e sextas-feiras no rádio das 7h18 às 7h35 e das 12h18 às 12h35 e na televisão das 13h18 às 13h35 e das 20h48 às 21h05; - Senador - segundas, quartas e sextas-feiras: no rádio das 7h35 às 7h50 e das 12h35 às 12h50, na televisão, das 13h35 às 13h50 e das 21h05 às 21h20.]]> 4068 2010-08-16 06:00:21 2010-08-16 09:00:21 open open horario-eleitoral-na-tv publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 431 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:21:46 2010-08-24 18:21:46 1 0 0 Instituto Methodus confirma preferência por Tarso ao governo do Estado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/instituto-methodus-confirma-preferencia-por-tarso-ao-governo-do-estado/ Mon, 16 Aug 2010 10:00:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3082 Núbia Silveira A pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus, publicada nesta segunda-feira (16) confirma  a preferência do candidato petista ao governo do Estado. Tarso Genro (PT) foi o escolhido por  37,9% dos entrevistados, ficando oito pontos percentuais à frente do candidato do PMDB, José Fogaça, com 29,09%. A governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, tem 16,6%  da preferência do eleitorado. Pedro Ruas (PSol), 1,2%. Os demais candidatos não atingiram a 1% do eleitorado. Os indecisos somam 9,6%. Quanto aos candidatos à Presidência da República, o tucano José Serra volta a aparecer em primeiro lugar: 46,0% dos entrevistados disseram que votarão em Serra, 34,4%, na petista Dilma Rousseff, e 10,8% na verde Marina Silva. Os demais candidatos não atingiram 1%. Os que não sabem ainda em quem votar para presidente da República são 3,8%. A pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus também mediu a rejeição dos gaúchos aos candidatos ao governo do Estado e à Presidência da República. Para o governo, o candidato com maior rejeição é a tucana Yeda Crusius, 39,2%, seguida pelo petista Tarso Genro, 11,5% e o peeemedebista José Fogaça, 7,0%. Para a Presidência, a petista Dilma Rousseff tem 29,4% de rejeição, tucano Serra, 18,3% e a candidata do Partido Verde, Marina Silva, 13,8%. Com informações do Correio do Povo]]> 3082 2010-08-16 10:00:25 2010-08-16 10:00:25 open open instituto-methodus-confirma-preferencia-por-tarso-ao-governo-do-estado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 432 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 18:00:54 2010-08-17 18:00:54 1 0 0 Voto em trânsito gera grande movimento nos cartórios eleitorais do RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/voto-em-transito-gera-grande-movimento-nos-cartorios-eleitorais-do-rs/ Mon, 16 Aug 2010 11:00:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3093 Rachel Duarte Terminou neste domingo, 15, o cadastramento dos eleitores que irão votar em trânsito nas eleições deste ano. De acordo com a apuração do Tribunal Regional Eleitoral, até as 19h de domingo, 4889 eleitores de outros estados estavam cadastrados para o voto em Porto Alegre no pleito de outubro, e o número total deve ultrapassar os 5 mil até o final da apuração nesta segunda-feira (16). Os cartórios eleitorais de todo Estado funcionaram em regime de plantão neste final de semana. Na capital gaúcha, a Central de Atendimento ao Eleitor registrou grande movimento ao longo do dia, atendendo 450 eleitores. Segundo a chefe de cartório da 114ª zona eleitoral, Carmem Regina Ribeiro, "o movimento foi contínuo durante todo o final de semana, confirmando o aumento que já se percebia ao longo da última semana, quando foi se aproximando o término do prazo para o cadastramento". O voto em trânsito é possível para quem estiver em alguma capital do Brasil, longe de seu domicílio eleitoral, no dia do pleito. O eleitor, porém, só poderá votar para presidente da República. Na capital gaúcha, a votação será no prédio do Ministério Público estadual (Forte Apache), na Praça da Matriz. Com informações do TRE-RS]]> 3093 2010-08-16 11:00:09 2010-08-16 11:00:09 open open voto-em-transito-gera-grande-movimento-nos-cartorios-eleitorais-do-rs publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Instituto inova em pesquisa e mostra que Dilma vence em primeiro turno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/instituto-inova-em-pesquisa-e-mostra-que-dilma-vence-em-primeiro-turno/ Mon, 16 Aug 2010 12:00:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3097 Nubia Silveira O Instituto Análise realizou uma pesquisa sobre a preferência dos brasileiros à Presidência da República e inovou: colocou ao lado do nome dos dois principais candidatos - a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra - o de seus principais cabos eleitorais: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador mineiro Aécio Neves, respectivamente. A pesquisa tem duas formas de abordagem. A primeira, diz abertamente Dilma é a candidata de Lula. Na segunda, o eleitor, antes de dar sua resposta, observa as fotos de Lula com Dilma e Aécio com Serra. Quarenta e sete por cento responderam que preferem a petista e 34%, o tucano. Marina Silva, candidata do PV, ficou com a preferência de 7%. O resultado levou o cientista político Alberto Almeida, do Instituto Análise,  a dar como certa a vitória de Dilma Rousseff,  já no primeiro turno. De acordo com o Instituto, a petista teria uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o tucano, desde fevereiro. O cientista político Jairo Nicolau alerta que "pequenas alterações nos questionários podem gerar respostas muito diferentes por parte do entrevistados". Com informações de www.eleicoesemdados.blogspot.com]]> 3097 2010-08-16 12:00:26 2010-08-16 12:00:26 open open instituto-inova-em-pesquisa-e-mostra-que-dilma-vence-em-primeiro-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eleitores podem colaborar com a cobertura das eleições 2010 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/eleitores-podem-colaborar-com-a-cobertura-das-eleicoes-2010/ Mon, 16 Aug 2010 14:14:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3101
Rachel Duarte Aproveitando a colaboração de eleitores interessados, um grupo de jornalistas lançou um site para cobertura das eleições 2010 de forma participativa. O portal Eleitor 2010 une redes sociais e matérias repassadas espontaneamente como documentação de notícias, denúncias e situações referentes aos candidatos. A expectativa é que as matérias possam ser confirmadas por fotos e vídeos. Para participar, é possível enviar a denúncia para o site por email, além microposts no Twitter identificados com hashtags (expressões precedidas do símbolo "#" que facilitam as buscas de manifestações sobre determinados assuntos) ou diretamente na plataforma. Os relatos são avaliados por uma equipe de moderadores que confirma os dados e, então, publica o conteúdo. Há também uma equipe de voluntários do site que vasculha outros portais para colher informações e notícias relevantes. "A credibilidade da informação virá do material anexado, como fotos e vídeos, e da quantidade de pessoas relatando o mesmo episódio", explica Paula Góes, uma das idealizadoras do projeto. Segundo Thiana Biondo, assessora do projeto, há um plano para fazer parcerias com escolas de jornalismo e lan houses. O objetivo é a montagem de equipes pelo país que possam averiguar denúncias in loco e depois enviar essas informações para a plataforma. Em um mapa do Brasil, os relatos são apresentados e organizados por categorias - como compra de votos, lixo eleitoral, uso da máquina administrativa, etc. Todas as denúncias ficam disponíveis, de maneira transparente e os dados do denunciante podem ser mantidos em sigilo. O projeto utiliza a plataforma Ushahidi, que combina recursos do Google Mapas e ferramentas de envio de informação (SMS, twitter e e-mail), monitorando praticamente em tempo real e reunindo dados em um mapa interativo. O publicador foi usado pela primeira vez no período de violência pós-eleitoral do Quênia em 2008 pela população e por grupos de ajuda humanitária. Por ser de código-aberto, a ferramenta é de fácil obtenção e foi usada em campanhas eleitorais, catástrofes naturais e também em situações que envolvam crises sociais. Com informações da RedeBrasilAtual
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3101 2010-08-16 14:14:13 2010-08-16 14:14:13 open open eleitores-podem-colaborar-com-a-cobertura-das-eleicoes-2010 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Cristina ou Néstor Kichner podem ser candidatos em 2011 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/cristina-ou-nestor-kichner-podem-ser-candidatos-em-2011/ Mon, 16 Aug 2010 15:15:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3108
Rachel Duarte O chefe de gabinete argentino, Aníbal Fernández, afirmou que ou a presidente da Argentina Cristina Kirchner ou seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, concorrerão à presidência pelo PJ (Partido Justicialista) em 2011. De acordo com ele, o governo "continuará se a sociedade quiser, e como os argentinos não se suicidam”, afirmou, em alusão a uma suposta vitória da oposição, “não tenho dúvidas que vamos ganhar”, antecipou o funcionário. Fernández também disse que os setores da oposição que pregam o fim do “kirchnerismo” irão “se decepcionar bastante”, e afirmou que, como o oficialismo produziu uma transformação no país, “esses setores estão contrariados, pois eram privilegiados anteriormente”. Adversários Os candidatos presidenciais serão definidos em eleições partidárias internas, realizadas dentro de um ano, dois meses antes das eleições gerais de outubro de 2011. O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, deve ser um dos principais rivais do casal Kirchner nas eleições. Ele, que atualmente enfrenta acusações por um escândalo de espionagem, anunciou no início do mês que concorrerá à presidência pelo partido de centro-direita União PRO. Outro possível candidato é o ex-piloto de Fórmula 1 Carlos Reutemann, ex-governador da província de Santa Fé e o peronista com a melhor imagem pública. O vice-presidente Julio Cobos também poderá concorrer ao principal cargo do país com o apoio dos radicais e dos social-democratas. Na Argentina, para evitar o segundo turno, um candidato precisa obter ao menos 45% dos votos, ou 40% com uma liderança de 10 pontos percentuais do candidato seguinte. Com informações de Opera Mundi
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3108 2010-08-16 15:15:06 2010-08-16 15:15:06 open open cristina-ou-nestor-kichner-podem-ser-candidatos-em-2011 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Desigualdade social no Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/desigualdade-social-no-brasil/ Mon, 16 Aug 2010 17:30:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3605 Por Frei Betto* Relatório da ONU (Pnud), divulgado em julho, aponta o Brasil como o terceiro pior índice de desigualdade no mundo. Quanto à distância entre pobres e ricos, nosso país empata com o Equador e só fica atrás de Bolívia, Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul. Aqui temos uma das piores distribuições de renda do planeta. Entre os 15 países com maior diferença entre ricos e pobres, 10 se encontram na América Latina e Caribe. Mulheres (que recebem salários menores que os homens), negros e indígenas são os mais afetados pela desigualdade social. No Brasil, apenas 5,1% dos brancos sobrevivem com o equivalente a 30 dólares por mês (cerca de R$ 54). O percentual sobe para 10,6% em relação a índios e negros. Na América Latina, há menos desigualdade na Costa Rica, Argentina, Venezuela e Uruguai. A ONU aponta como principais causas da disparidade social a falta de acesso à educação, a política fiscal injusta, os baixos salários e a dificuldade de dispor de serviços básicos, como saúde, saneamento e transporte. É verdade que nos últimos dez anos o governo brasileiro investiu na redução da miséria. Nem por isso se conseguiu evitar que a desigualdade se propague entre as futuras gerações. Segundo a ONU, 58% da população brasileira mantém o mesmo perfil social de pobreza entre duas gerações. No Canadá e países escandinavos, este índice é de 19%. O que permite a redução da desigualdade é, em especial, o acesso à educação de qualidade. No Brasil, em cada grupo de 100 habitantes, apenas 9 possuem diploma universitário. Basta dizer que, a cada ano, 130 mil jovens, em todo o Brasil, ingressam nos cursos de engenharia. Sobram 50 mil vagas... E apenas 30 mil chegam a se formar. Os demais desistem por falta de capacidade para prosseguir os estudos, de recursos para pagar a mensalidade ou necessidade de abandonar o curso para garantir um lugar no mercado de trabalho. Nas eleições deste ano votarão 135 milhões de brasileiros. Dos quais, 53% não terminaram o ensino fundamental. Que futuro terá este país se a sangria da desescolaridade não for estancada? Há, sim, melhoras em nosso país. Entre 2001 e 2008, a renda dos 10% mais pobres cresceu seis vezes mais rapidamente que a dos 10% mais ricos. A dos ricos cresceu 11,2%; a dos pobres, 72%. No entanto, há 25 anos, de acordo com dados do IPEA, este índice não muda: metade da renda total do Brasil está em mãos dos 10% mais ricos do país. E os 50% mais pobres dividem entre si apenas 10% da riqueza nacional. Para operar uma drástica redução na desigualdade imperante em nosso país é urgente promover a reforma agrária e multiplicar os mecanismos de transferência de renda, como a Previdência Social. Hoje, 81,2 milhões de brasileiros são beneficiados pelo sistema previdenciário, que promove de fato distribuição de renda. Mais da metade da população do Brasil detém menos de 3% das propriedades rurais. E apenas 46 mil proprietários são donos de metade das terras. Nossa estrutura fundiária é a mesma desde o Brasil império! E quem dá emprego no campo não é o latifúndio nem o agronegócio, é a agricultura familiar, que ocupa apenas 24% das terras, mas emprega 75% dos trabalhadores rurais. Hoje, os programas de transferência de renda do governo - incluindo assistência social, Bolsa Família e aposentadorias - representam 20% do total da renda das famílias brasileiras. Em 2008, 18,7 milhões de pessoas viviam com menos de π do salário mínimo. Se não fossem as políticas de transferência, seriam 40,5 milhões. Isso significa que, nesses últimos anos, o governo Lula tirou da miséria 21,8 milhões de pessoas. Em 1978, apenas 8,3% das famílias brasileiras recebiam transferência de renda. Em 2008 eram 58,3%. É uma falácia dizer que, ao promover transferência de renda, o governo está "sustentando vagabundos". O governo sustenta vagabundos quando não pune os corruptos, o nepotismo, as licitações fajutas, a malversação de dinheiro público. Transferir renda aos mais pobres é dever, em especial num país em que o governo irriga o mercado financeiro engordando a fortuna dos especuladores que nada produzem. A questão reside em ensinar a pescar, em vez de dar o peixe. Entenda-se: encontrar a porta de saída do Bolsa Família. Todas as pesquisas comprovam que os mais pobres, ao obterem um pouco mais de renda, investem em qualidade de vida, como saúde, educação e moradia. O Brasil é rico, mas não é justo. * Frei Betto é escritor, autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros. Página na web e Twitter: http://www.freibetto.org/ - Twitter:@freibetto Copyright 2010 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária ( mhpal@terra.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email )]]> 3605 2010-08-16 14:30:02 2010-08-16 17:30:02 open open desigualdade-social-no-brasil publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Datafolha não é surpresa para Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/datafolha-nao-e-surpresa-para-serra/ Mon, 16 Aug 2010 17:31:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3607 Ricardo Kotscho* Político que bota a maior fé nas pesquisas, principalmente nas qualitativas, que indicam tendências, o ex-governador trabalha com levantamentos quase diários sobre o humor dos eleitores. Este Datafolha divulgado na noite de sexta-feira, afinal, apenas confirma o que os outros institutos vêm apontando já faz algumas semanas: a candidata de Lula pode vencer as eleições de 2010 no primeiro turno. Foi exatamente por sempre trabalhar baseado nas pesquisas que José Serra demorou tanto para assumir a sua candidatura a presidente da República. Aquela história toda de que precisava governar São Paulo até o último dia para não ser acusado de fazer campanha antecipada, como a sua concorrente petista, escondia na verdade uma profunda indecisão, o temor de entrar num barco furado antes de começar a navegar. Em conversas com amigos do ninho demotucano de São Paulo, ficava sabendo do dilema de Serra ser ou não ser candidato, mesmo quando as pesquisas do começo do ano lhe eram favoráveis. Mais do que ninguém, ele dispunha de projeções sobre o que aconteceria no cenário eleitoral à medida em que mais eleitores identificassem Dilma como a candidata de Lula, um presidente que chegava a quase 80% de aprovação. Por mais que ser presidente fosse o seu grande projeto de vida e tenha se preparado para isso durante tantos anos e mandatos, como sempre fez questão de proclamar, no íntimo Serra sabia que esta seria uma batalha inglória e ficou numa dúvida cruel. Mais seguro seria disputar outro mandato de governador em São Paulo, com a reeleição praticamente assegurada. O problema é que antes mesmo de 2009 acabar, Aécio Neves havia jogado a toalha da candidatura presidencial e deixou claro que não aceitava ser vice na chapa de Serra em hipótese alguma. A oposição ficou sem alternativa _ era Serra ou Serra. Desistir de concorrer e abrir mão da candidatura a presidente para ficar como governador poderia parecer um ato de fraqueza que mancharia para sempre sua biografia. A partir daí, Serra ficou naquela situação de se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come. Pela segunda vez, ele entraria numa campanha presidencial na contra-mão do sentimento popular. Em 2002, a maioria queria mudança, e Serra foi o candidato da continuidade do governo FHC; agora, satisfeita com a situação do país, a maioria da população quer a continuidade do governo Lula, e ele surge como o candidato da mudança. Para completar, logo no começo da campanha, aconteceu aquela lambança no episódio da indicação do vice, com a chapa puro-sangue que Serra queria sendo implodida pelo principal aliado, o DEM, que ameaçou abandonar o barco. Já no fim do prazo para a inscrição da chapa, acabaram substituindo o senador tucano Álvaro Dias pelo deputado federal Índio da Costa, do DEM do Rio de Janeiro,que nem Serra conhecia direito. A jogada marqueteira também não deu certo e, depois das suas primeiras declarações destrambelhadas, o jovem vice sumiu de cena. A esperança foi então depositada nos debates e entrevistas na televisão em que José Serra tem mais experiência do que os concorrentes e poderia levar vantagem. Também não funcionou até agora. A 50 dias das eleições, só resta aos líderes da oposição jogar todos os seus trunfos na propaganda no rádio e na televisão, que começa na próxima terça-feira, para ainda sonhar com uma virada. A idéia inicial de chegar a esta etapa decisiva da campanha abrindo uma boa vantagem sobre Dilma, com gorduras para queimar quando Lula fosse aparecer com sua candidata na TV, foi sepultada pela pesquisa Datafolha. Aconteceu o contrário. Agora, o mais provável é que a “boca do jacaré” das pesquisas abra ainda mais, com Dilma subindo e Serra caindo, como as curvas de todos os institutos estão demonstrando. Em todas as campanhas presidenciais pós-democratização até agora, quem estava na frente na estréia do horário de propaganda política acabou vencendo no final. Na semana passada, após a divulgação do Ibope, com Dilma cinco pontos na frente, escrevi aqui: a pergunta que resta fazer é se haverá ou não segundo turno. E é isto que estará em discussão nas próximas semanas até a abertura das urnas eletrônicas. Os piores pressentimentos de Serra no começo do ano estão se confirmando. Só um tsunami político pode reverter este quadro. O jogo está jogado. *Ricardo Kotscho é jornalista,  repórter do IG e da revista Brasileiros. Texto publicado no Balaio do Kotscho.]]> 3607 2010-08-16 14:31:02 2010-08-16 17:31:02 open open datafolha-nao-e-surpresa-para-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra busca votos no Estado, prometendo ser “um gaúcho na presidência” http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/serra-busca-votos-no-estado-prometendo-ser-%e2%80%9cum-gaucho-na-presidencia%e2%80%9d/ Mon, 16 Aug 2010 19:19:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3115 Igor Natusch "Serei um gaúcho na presidência do Brasil". Essas palavras marcaram o discurso de José Serra, candidato à Presidência da República, em evento do movimento “Gaúchos com Serra”, ocorrido no começo da tarde de hoje (16), em Porto Alegre. Em um palanque lotado de apoiadores e candidatos nas próximas eleições, o tucano buscava votos para reforçar seus números no Rio Grande do Sul, um dos poucos estados em que está à frente de Dilma Rouseff (PT). O movimento “Gaúchos com Serra” reuniu personalidades e lideranças do PSDB, PP, PPS, DEM, PMN e PMDB em uma frente de apoio à candidatura do tucano ao governo federal. Ao lado de Serra, a governadora Yeda Crusius (PSDB) ouviu a  leitura do manifesto de apoio, feita pela escritora Lya Luft. Uma comitiva de prefeitos também se mobilizou para marcar posição em favor de Serra. No entanto, o evento sediado na Churrascaria  Galpão Crioulo do Parque da Harmonia acabou tendo pouca participação popular e as presenças ilustres não foram suficientes para lotar o espaço reservado para a cerimônia. Ao falar, Serra, que pela primeira vez aparece em um evento público ao lado da governadora, cometeu um deslize ao chamar Yeda de Crusias. E, logo reverteu a gafe, pronunciando corretamente o nome da companheira de partido. Yeda saiu do local, logo após discursar, porque havia acabado seu horário de candidata e iniciado o de governadora. O otimismo era a tônica das declarações.  Yeda, que concorre à reeleição, disse que ela e Serra, na campanha, vão adotar a estratégia de “falar a verdade”. “Ainda estamos na preparação, no aquecimento para a campanha”, disse ela. Segundo Yeda, não há ciúme pelo fato de Serra apoiar mais de um candidato no Estado.   “Meu palanque é forte”, declarou, reforçando que quer José Serra participando de todas as campanhas possíveis no Rio Grande do Sul. José Serra chegou com mais de uma hora de atraso ao Parque da Harmonia e seu discurso durou cerca de 30 minutos. Não faltaram elogios ao Estado. Serra se disse um admirador e “amigo” do RS. Entre outras coisas, o candidato se disse "abismado" com o nível intelectual dos prefeitos gaúchos. Aqui, segundo o tucano, “os partidos realmente contam”.  Para ele, “o Brasil tem dívidas impagáveis com os gaúchos”. As pesquisas têm apontado crescimento de Dilma Rousseff, com a possibilidade de vitória no primeiro turno. Para reverter essa tendência, José Serra quer aproveitar a preferência do eleitor gaúcho para gerar uma "ventania" que impulsione sua candidatura. "Temos que soprar nossa mensagem com força para que possamos crescer nas últimas semanas de campanha e conquistar uma grande vitória", declarou. Para isso, insistiu em reforçar a candidatura de Yeda Crusius (PSDB) e José Fogaça (PMDB), ambos apoiados por Serra no RS. "Um dos dois governará junto comigo", disse Serra. Apesar da tentativa de dar ao evento um clima conciliador, não faltaram farpas diretas e indiretas aos adversários de campanha. Do lado de fora, uma faixa colocava insinuava a relação do PT com as FARC, numa referência  às declarações do vice de Serra, Índio da Costa (DEM), que associou o partido de Lula e Dilma ao grupo guerrilheiro colombiano. Durante a cerimônia, foram feitas repetidas citações ao passado de José Serra como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). E também uma referência explícita ao atual DCE da UFRGS, que teria derrubado “40 anos de socialismo marxista” na entidade estudantil. O próprio Serra não se furtou a alfinetadas: lembrou antigas declarações de Lula sobre “300 picaretas” no Congresso Nacional (“hoje estão todos com a outra candidata”) e lembrou a briga do governo Olívio Dutra com a Ford, dizendo que Camaçari (BA) cogita “erguer uma estátuta” em homenagem ao petista, que teria expulsado a fábrica do RS e permitido que ela se instalasse na Bahia.]]> 3115 2010-08-16 16:19:55 2010-08-16 19:19:55 open open serra-busca-votos-no-estado-prometendo-ser-%e2%80%9cum-gaucho-na-presidencia%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 433 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-17 15:23:08 2010-08-17 18:23:08 1 0 0 Tarso quer integração total na segurança pública do RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/tarso-quer-integracao-total-na-seguranca-publica-do-rs/ Mon, 16 Aug 2010 21:23:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3122
Rachel Duarte Em um encontro com policiais rodoviários, ocorrido nesta segunda-feira (16) ,no comitê central de campanha, o candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande garantiu que a Polícia Rodoviária Federal vai participar ativamente do Gabinete Integrado de Segurança Pública do Rio Grande do Sul. “O trabalho integrado das corporações, o aparelhamento e o serviço de inteligência são fundamentais para combater a criminalidade", afirmou. "No Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), a integração é um elemento fundamental para o sucesso do trabalho”, ressaltou Tarso Genro. A Polícia Federal também será chamada para compor o Gabinete, caso Tarso seja eleito. O presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio Grande do Sul, Francisco Dalla Valle Von Kossel, destacou a atuação do candidato como ministro da Justiça do governo Lula.  Quando ainda estava no Ministério da Justiça, Tarso encaminhou o projeto de videomonitoramento da BR 116, no trecho metropolitano de Porto Alegre. Do entroncamento da RS-239, no limite entre Novo Hamburgo e Estância Velha, até as imediações do Aeroporto Salgado Filho, na Capital, as câmeras serão colocadas a cada dois quilômetros aproximadamente. A ideia é não deixar nenhuma área sem cobertura, já que as câmeras terão visão de 360 graus e alcance de até um quilômetro. O investimento no sistema, em torno de R$ 2 milhões, é oriundo do Pronasci, criado pelo candidato da Unidade Popular. No encontro também foram discutidas ações de combate à violência no trânsito. Tarso afirmou que vai incentivar cursos de prevenção e melhorar as condições da rodovia para diminuir o número de acidentes e mortes nas estradas gaúchas. Com informações da assessoria de imprensa do candidato
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3122 2010-08-16 18:23:27 2010-08-16 21:23:27 open open tarso-quer-integracao-total-na-seguranca-publica-do-rs publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Fogaça defende mais investimentos para turismo no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/16/fogaca-defende-mais-investimentos-para-turismo-no-rs/ Mon, 16 Aug 2010 22:26:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3126 Lorena Paim Reunido nesta segunda-feira (16) com mais de 30 empresários da rede hoteleira e gastronômica de Porto Alegre, o candidato do PMDB José Fogaça apoiou as propostas de reorganizar o estado por rotas e transformá-las em destinos de padrões nacional e internacional, para que o Rio Grande do Sul se beneficie do movimento turístico que será gerado pela Copa do Mundo 2014. As propostas do candidato incluem uma secretaria exclusiva para o turismo, com um orçamento maior, além de apoio técnico para o desenvolvimento de novos produtos e roteiros, qualificação de serviços de acordo com o estágio de crescimento turístico de cada região e criação de fontes de recursos permanentes para o Fundo de Desenvolvimento do Turismo do RS (Funturismo). Fazem parte dos planos, ainda, a reestruturação do Salão Gaúcho do Turismo - Vitrine RS, o fortalecimento da imagem da cultura gaúcha por meio da Semana Farroupilha, a criação de um museu vivo da tradição (continuação do Acampamento Farroupilha o ano inteiro) e a formação de parcerias com os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) espalhados pelo mundo para promover o Rio Grande do Sul como atrativo turístico. Com informações da assessoria do candidato]]> 3126 2010-08-16 19:26:03 2010-08-16 22:26:03 open open fogaca-defende-mais-investimentos-para-turismo-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra busca voto gaúcho http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/serra-busca-voto-gaucho/ Tue, 17 Aug 2010 09:00:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4072 Entre sorrisos e ataques aos adversários Igor Natusch Não faltaram sorrisos na cerimônia de lançamento do movimento “Gaúchos com Serra”, no ambiente campeiro do Galpão Crioulo do Parque da Harmonia, em Porto Alegre. Sorrisos surgiam velozes como flashes, no compasso dos disparadores das câmeras fotográficas. Entre presenças ilustres da cultura e da política do Estado, candidatos ligados a seis partidos (PSDB, PP, PPS, DEM, PMN e PMDB) buscavam algum espaço ao lado dos ilustres participantes da cerimônia, naquele começo de tarde. Além de Yeda Crusius (PSDB), governadora concorrendo à reeleição, outro tucano estava lá: José Serra, candidato à Presidência da República e principal adversário da petista Dilma Rousseff, veio ao Rio Grande em busca de votos, que poderão ajudá-lo a manter a possibilidade de estar num provável segundo turno. Desde a entrada, era possível sentir o clima de forçada alegria. Bandeiras formavam um grande corredor em direção ao Galpão Crioulo, reforçando não apenas o nome de Serra, mas também de vários candidatos e partidos envolvidos no movimento. Uma das moças com bandeiras tentava cantar o jingle do DEM na campanha a proporcional no Estado. Acabou se enrolando toda. Intimada por uma colega, admitiu: não tinha tido tempo para decorar a música. Políticos andavam entre as bandeiras, abraçando-se, rindo e trocando palavras gentis. Homens fantasiados de tucanos e teletubbies reforçavam o clima festivo. O apoio aos candidatos dividia espaço com alguns inevitáveis ataques. Uma faixa lembrava o suposto amor entre o PT e as FARC, reforçando as críticas recentes do vice de José Serra, Índio da Costa (DEM). Palanque superlotado Yeda Crusius (PSDB) chegou às 12h56 e foi recebida pelos animados gritos de guerra de pouco mais de vinte pessoas. A seu lado, uma faixa reforçava o apoio: “Coragem tem nome – Yeda Governadora”. A coletiva improvisada rendeu frases de efeito – “meu palanque é forte”, disse em dado momento –, mas terminou rapidamente, com a governadora posando para fotos ao lado de alguns políticos presentes. Mais uma vez, a sintonia entre os tucanos não foi perfeita: Serra chegou menos de vinte minutos depois de Yeda, abreviando o momento de atenção exclusiva à governadora. Pela primeira vez, os dois participaram lado a lado de um evento público, desde o início da campanha eleitoral. Com a chegada de Serra, a confusão. Recebido por Yeda com um abraço, o candidato tucano avançava em meio a sorrisos, cercado por câmeras de vídeo e máquinas fotográficas. Na entrada da churrascaria, foi parado por uma senhora de cabelos brancos. Tendo conseguido furar o bloqueio, foi recompensada com um beijo e um abraço. Difícil mesmo foi  acomodar em cima do palanque todos os que queriam um momento de destaque ao lado de José Serra. Mônica Leal, secretária de Cultura do governo Yeda, reclamava do empurra-empurra entre os que buscavam acesso ao pequeno palco. “Não preciso disso”, dizia em tom ofendido, enquanto olhava de baixo para a aglomeração de pessoas ao lado do candidato à Presidência. O clima de conciliação às vezes cedia espaço a algumas lembranças pouco lisonjeiras aos adversários. Elói Guimarães (PTB), secretário estadual da Administração e Recursos Humanos, lembrou Evo Morales,Hugo Chávez e as FARC, dizendo que Serra tomaria uma posição diferente na América Latina. Citações ao passado de Serra na presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) dividiam espaço com elogios à atual administração do DCE da UFRGS – o primeiro depois de “40 anos de socialismo marxista”, segundo o apresentador. “Esse comitê não é apartidário nem pluripartidário. É suprapartidário, pois engloba todos os partidos”, dizia o deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB) entre gritos e aplausos.  No entanto, referências irônicas a Olívio Dutra, Lula e Dilma Rousseff eram recebidas com risos pela maioria dos presentes. Na hora do Hino Nacional, José Serra olhava para a frente, sem focar nada em especial, cantando as estrofes com firmeza. Precisava ser firme: todos, os de cima e os de baixo do palanque, olhavam diretamente para ele. Yeda Crusius talvez fosse a exceção. Na falta de uma bandeira nacional, seus olhos passavam pelos presentes, talvez medindo o grau de sucesso da sua primeira aparição pública ao lado do candidato tucano à Presidência. Carta da Harmonia O atraso da cerimônia forçou Yeda a ser breve em seu discurso. “Queremos que essa carta de apoio que entregamos hoje a José Serra seja uma Carta da Harmonia”, dizia ela, entre aplausos e sorrisos. Após dizer que os gaúchos haviam “escolhido Serra” e que não bastava apoiar Serra Presidente (“temos que participar de seu governo”), a candidata à reeleição saiu rapidamente de cena. Tinha compromissos agendados como governadora. A saída de Yeda foi a senha para o lento esvaziamento do palanque. A escritora Lya Luft, depois de frisar sua aversão à vida pública, leu a carta de apoio a Serra e foi embora. Ibsen Pinheiro, depois de inflamado discurso aplaudido por todos, desapareceu de vista. No momento em que o discurso de José Serra começou, a aglomeração de pessoas a seu redor já tinha diminuído visivelmente. E à sua frente também: boa parte dos presentes já tinha saído do salão. Gafes tucanas No começo de sua fala, José Serra cometeu algumas gafes. Listando seus apoiadores, pronunciou errado o nome da governadora, transformando Yeda em “Crusias”. Corrigiu-se rapidamente, mas precisou novamente de ajuda logo adiante, quando voltou a citar seus “amigos gaúchos” e não lembrou nem de Yeda, nem de José Fogaça (PMDB). Entre dentes, vozes cada vez mais altas lembravam o nome da governadora, até que Serra ouvisse e incluísse no discurso o nome da companheira de partido. Para agradar o eleitorado gaúcho, Serra não economizou esforços. Na tentativa de trazer o PDT para seu lado, o tucano citou até Leonel Brizola, com quem teria “aprendido muito” em sua carreira política. As palavras trocadas com o caudilho, na última conversa entre ambos, o marcaram muito e nunca foram esquecidas, afirmou Serra. A lembrança foi recebida com um silêncio surpreso, logo substituído por esperados aplausos, e pouco efeito teve sobre os sorrisos que resistiam em cima do palanque. Ao final do discurso, a “ventania” que Serra pediu para levá-lo ao Planalto parecia precisar de mais tempo para se formar. Na saída do Galpão Crioulo, aguardando o fim de uma breve reunião do tucano com o setor agrícola, uma pequena aglomeração de jornalistas. Nas laterais, barraquinhas iam sendo desmontadas enquanto tentava-se dar destino à grande quantidade de bandeiras e kits de campanha não-utilizados. Em volta da churrascaria, pouca ou nenhuma presença popular. Mais do que o boca-a-boca tradicional, parece que o vento serrano vai precisar do início do horário político para soprar. Rumo a Novo Hamburgo Do Parque da Harmonia, Serra rumou para Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre, onde se reuniu com representantes do setor coureiro-calçadista. O candidato tucano destacou que é preciso implantar escolas profissionalizantes no Vale do Sinos. Ao visitar uma fábrica de calçados, Serra prometeu aos empresários: “Comigo na Presidência, vocês terão um aliado. O Rio Grande do Sul é, por excelência, um Estado produtor”.  Depois, retornou a Porto Alegre e foi para a sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), onde se encontrou com a diretoria da entidade.]]> 4072 2010-08-17 06:00:07 2010-08-17 09:00:07 open open serra-busca-voto-gaucho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 434 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:28:42 2010-08-24 18:28:42 1 0 0 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/jo-8/ Tue, 17 Aug 2010 09:00:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4794 ]]> 4794 2010-08-17 06:00:25 2010-08-17 09:00:25 open open jo-8 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Yeda Crusius anuncia municipalização da campanha em encontro com prefeitos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/yeda-crusius-anuncia-municipalizacao-da-campanha-em-encontro-com-prefeitos/ Tue, 17 Aug 2010 12:29:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3132 Rachel Duarte Ao mesmo tempo em que seu companheiro de partido e candidato ao Planalto, José Serra (PSDB), conversava com empresários na noite desta segunda-feira (16), a governadora Yeda Crusius articulava sua estratégia de municipalizar a campanha no Estado com cerca de 300 prefeitos. O evento foi no mesmo cenário do encontro com Serra no meio do dia, o restaurante Galpão Crioulo, no Parque Harmonia. "Os prefeitos são peça fundamental no processo eleitoral pela influência que têm em suas cidades. Durante o atual governo, implantamos um novo jeito de governar, valorizando a participação dos municípios. Agora, da mesma forma, queremos fazer isso nesta campanha" justificou Yeda Crusius. A idéia da municipalização é que cada prefeito promova em suas comunidades reuniões, mobilizações com lideranças políticas, comunitárias e empresariais, levando as propostas da candidata. Yeda recebeu seus apoiadores ao lado do candidato a vice-governador, Berfran Rosado, e representantes dos partidos da Coligacao Confirma Rio Grande. No local, os prefeitos gravaram depoimentos que serão exibidos no horário eleitoral da Coligação Confirma Rio Grande. Os prefeitos de Barra do Rio Azul, Ivonei Marcio Caovila (PDT) e de Carlos Gomes, Egidio Moretto (DEM) além de vários prefeitos do PTB declaram durante o evento apoio à Yeda. Com informações de assessoria de imprensa da candidata]]> 3132 2010-08-17 09:29:18 2010-08-17 12:29:18 open open yeda-crusius-anuncia-municipalizacao-da-campanha-em-encontro-com-prefeitos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso participa de comício em Canoas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/tarso-participa-de-comicio-em-canoas/ Tue, 17 Aug 2010 14:33:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3174 Rachel Duarte Na noite desta segunda-feira (16), ocoreu um encontro de Tarso Genro (PT), da coligação Unidade Popular Pelo Rio Grande, com os populares. Um comício na praça da estação Mathias Velho, em Canoas, um dos locais mais movimentados da cidade, foi escolhido para a mobilização com políticos e comunidade local. Tarso saudou a presença de militantes e simpatizantes da Unidade Popular e destacou as ações que já foram adotadas pelo Governo Lula e pelo prefeito Jairo Jorge em Canoas, principalmente na área de Segurança Pública. A cidade é a que mais aplica as políticas públicas previstas no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, que estabelecem o fortalecimento e integração das corporações e ações sociais de prevenção à violência. "Este ato aqui em Canoas representa também o ato de unidade e de construção de um novo e grande momento político do Rio Grande do Sul. Vamos trazer para o Estado a mesma capacidade do presidente Lula de construir políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico e a justiça social", ressaltou Tarso. Acompanharam Tarso os candidatos e candidatas a deputado Estadual e Federal do PT, PSB, PC do B e PR, os candidatos ao Senado Abgail Pereira e Paulo Paim, o candidato a vice-governador Beto Grill. Com informações da assessoria de imprensa do candidato]]> 3174 2010-08-17 11:33:54 2010-08-17 14:33:54 open open tarso-participa-de-comicio-em-canoas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Paim e Rigotto lideram pesquisa para o Senado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/paim-e-rigotto-lideram-pesquisa-para-o-senado/ Tue, 17 Aug 2010 14:36:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3178 Rachel Duarte Como na disputa deste ano os eleitores terão de votar duas vezes para o Senado, isto é, terão de escolher dois candidatos, a pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus detalhou a composição do percentual total das intenções de voto dos candidatos, considerando o primeiro e o segundo voto dos entrevistados no levantamento. Do índice total de 48,5% obtido por Paulo Paim (PT), que disputa a reeleição, 30,6% são referentes à primeira opção dos ouvidos na pesquisa e 18% ao segundo voto. Germano Rigotto (PMDB) tem a preferência de 47,7%, sendo 29,3% do primeiro voto e 18,3% relativos à segunda opção dos entrevistados. Ana Amélia Lemos (PP) obteve 39,4% das intenções de voto dos ouvidos pela pesquisa. Deste percentual, 21% representam o primeiro voto na candidata e 18,5%, o índice do segundo voto na progressista. A pesquisa também apontou a rejeição dos candidatos ao Senado. Entre os questionados, 47,2% disseram não rejeitar nenhum deles. Germano Rigotto (PMDB) aparece com 12,4% de rejeição, seguido por Paulo Paim (PT), com 11,1%; Vera Guasso (PSTU), 9,4%; e Ana Amélia Lemos (PP), com 7,3%. Os demais candidatos apresentaram índice de rejeição inferior a 5%. Bernadete Menezes (PSol) tem 4,9% de rejeição; Luiz Carlos Lucas (PSol) também aparece com 4,9%. A candidata Abgail Pereira (PC do B) vem em seguida com 4,8%; José Schneider (PMN), com 4,2%; Roberto Gross (PTC), 4,2%; Paulo Sanches (PCB) tem 3,9% de rejeição e Marcos Monteiro (PV), com 3,9%. As diferenças de um décimo de ponto percentual foram arredondadas para mais ou para menos. Com informações do Correio do Povo]]> 3178 2010-08-17 11:36:34 2010-08-17 14:36:34 open open paim-e-rigotto-lideram-pesquisa-para-o-senado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pesquisa Ibope mostra Dilma 11 pontos à frente de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/pesquisa-ibope-mostra-dilma-11-pontos-a-frente-de-serra/ Tue, 17 Aug 2010 14:41:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3181
Rachel Duarte A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 11 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (16). A petista está com 43% das intenções de voto contra 32% de Serra. Na última pesquisa, realizada entre 2 e 5 de agosto, a diferença era de cinco pontos: 39% a 34%. A candidata do PV, Marina Silva, continua com 8% e os demais candidatos juntos somam 1%. Brancos e nulos somam 7% e indecisos são 9%. Em um segundo turno, Dilma teria 48% e Serra, 37%, diz o Ibope. Sobre o governo Lula, a média de aprovação como bom ou ótimo segue próxima aos 80%. 78% dos entrevistados avaliam como ótimo ou bom, 18% como regular e 4% como ruim ou péssimo. Foram realizadas 2.506 entrevistas entre os dias 12 e 16 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Com informações da Folha.com
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3181 2010-08-17 11:41:04 2010-08-17 14:41:04 open open pesquisa-ibope-mostra-dilma-11-pontos-a-frente-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Governo repara cassação de Vinícius de Moraes como embaixador http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/governo-repara-cassacao-de-vinicius-de-moraes-como-embaixador/ Tue, 17 Aug 2010 14:44:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3184 Rachel Duarte “Promover o diplomata, poeta e compositor Vinícius de Moraes ao cargo de Ministro de Primeira Classe (embaixador) é um processo de reparação obrigatória, que não precisa de agradecimento algum por parte da família”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia realizada, na noite desta segunda-feira (16) no Palácio Itamaraty. Emocionado, Lula disse que “possivelmente, quem teve a atitude de propor a cassação de Vinicius não tenha lido o poema Operário em Construção. Porque se ele tivesse lido, tal como o operário ele teria aprendido a dizer ‘não’ e não teria cumprido a aberração que foi colocar fim à carreira diplomática do Vinícius de Moraes”. Durante o evento, a cantora Miúcha interpretou canções de Vinícius ao lado da filha do poeta, Georgiana de Moraes, e da neta Mariana de Moraes, que lembrou emocionada o encontro do presidente com seu avô, 31 anos atrás (1979), quando Vinícius leu, a convite do então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Inácio da Silva, o poema Operário em Construção. Vinícius foi aposentado compulsoriamente durante a ditadura militar, por meio do Ato Institucional n.º 5 (AI-5), em 1968. A lei sancionada por Lula, em junho passado, assegura aos atuais dependentes do poeta os benefícios da pensão correspondente ao cargo. Lula ressaltou a preocupação de seu governo em reparar erros históricos e lembrou o brilhantismo de Vinícius como pessoa, poeta e diplomata:  “Eu tenho dito aos meus companheiros de governo que, muitas vezes, no Brasil, nós esquecemos as pessoas que a gente gosta, deixamos de exaltar as pessoas que foram vítimas do período do autoritarismo. Aos poucos, a gente vai esquecendo de transformar os nossos heróis em heróis, porque nós não falamos deles”. Com informações do Blog do Planalto]]> 3184 2010-08-17 11:44:09 2010-08-17 14:44:09 open open governo-repara-cassacao-de-vinicius-de-moraes-como-embaixador publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Ipea divulga estudo sobre trabalho migrante no Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/ipea-divulga-estudo-sobre-trabalho-migrante-no-brasil/ Tue, 17 Aug 2010 14:47:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3188
Igor Natusch O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou hoje (17) o estudo "Migração Interna no Brasil". O trabalho revela detalhes da realidade brasileira no tema do trabalhador migrante. Segundo o estudo, 3,327 milhões de pessoas deixaram seus estados de origem entre 2003 e 2008, em busca de melhores condições de trabalho. Os maiores fluxos de migração são entre estados da Região Sudeste e entre o Nordeste e o Sudeste brasileiro. Em geral são pessoas entre 18 e 29 anos, que sofrem menos com o desemprego e a informalidade, mas com uma carga horária acima de 45 horas semanais. O estudo do Ipea calcula que um trabalhador migrante ganha um salário médio de R$ 1,2 mil, enquanto os não migrantes recebem em média R$ 968. “Esses dados escondem o fator horas trabalhadas", explica o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Herton Araújo. Segundo ele, enquanto 41% dos migrantes trabalham mais do que 45 horas semanais, apenas 34,2% dos não migrantes sofrem com uma carga horária semelhante. "É uma luta pela sobrevivência”, reforça. Segundo o estudo, a migração entre estados do Sudeste se difere da do Nordeste-Sudeste principalmente pelo fator escolaridade. Apenas 6,1% dos nordestinos que vão para o Sudeste tiveram pelo menos 12 anos de escolaridade - percentual que sobe para 23% quando analisamos a migração interna do Sudeste. Com informações do Ipea e Agência Brasil
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3188 2010-08-17 11:47:23 2010-08-17 14:47:23 open open ipea-divulga-estudo-sobre-trabalho-migrante-no-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Dilma e Serra apresentam-se ao eleitor no primeiro dia de TV http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/dilma-e-serra-apresentam-se-ao-eleitor-no-primeiro-dia-de-tv/ Tue, 17 Aug 2010 14:50:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3196 Lorena Paim Os candidatos do PT e do PSDB à Presidência da República apostaram em suas histórias de vida para conquistar o eleitor. No primeiro programa exibido, no início da tarde desta terça-feira (17), no início da propaganda eleitoral gratuita na televisão, a petista Dilma Rousseff mostrou-se tranquila – o que foi reforçado pela roupa de cor clara e a locação em ambiente natural – e se dizendo “preparada” para governar o país. Um depoimento do presidente, logo no começo da gravação, reforçou a idéia de que ela é a candidata de Lula e a única qualificada para seguir com as realizações do atual governo. O fato de ser mulher foi ressaltado tanto por Dilma quanto por Lula. A trajetória política da candidata mereceu imagens e depoimentos de amigas do tempo da militância contra a ditadura, nos anos 70. “É preciso viver a cadeia”, disse Dilma, referindo-se ao período em que esteve presa.  A exemplo do que já havia falado no comício realizado em Porto Alegre, dia 29 de julho, no Gigantinho,  Lula voltou a enfatizar que, em 2002, “quando ela entrou em meu gabinete, como secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, senti que tinha encontrado a pessoa certa para o ministério”. O candidato do PSDB, José Serra, enfatizou, como já fez várias vezes, sua origem pobre, como filho de família modesta e estudante de escola pública. Valeu-se de depoimentos que reforçaram suas realizações nos diversos cargos públicos que ocupou. A ênfase ocorreu nos assuntos relativos à saúde. Na entrevista com um portador de deficiência, lembrou que existe uma biblioteca adaptada a deficientes em São Paulo.  E apresentou-se como “Zé Serra”, aquele que vai assumir “quando Lula da Silva sair”. Entre os candidatos dos pequenos partidos, os do PCO (Rui Costa Pimenta) e do PSTU (Zé Maria) reclamaram do pouco tempo de que dispõem na TV. O programa de Marina da Silva (PV) valeu-se mais de imagens do que de apelos de texto.  Chamou atenção para o ciclo de destruição no planeta Terra e para a importância de se promover um desenvolvimento sustentável.]]> 3196 2010-08-17 11:50:08 2010-08-17 14:50:08 open open dilma-e-serra-apresentam-se-ao-eleitor-no-primeiro-dia-de-tv publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça defende a revitalização da cultura gaúcha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/fogaca-defende-a-revitalizacao-da-cultura-gaucha/ Tue, 17 Aug 2010 14:54:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3200 Rachel Duarte O candidato ao Palácio Piratini José Fogaça (PMDB) se reuniu na noite desta segunda-feira (16) com representantes da cena cultural gaúcha. Segundo a assessoria de imprensa do candidato, cerca de 200 pessoas, participaram do encontro e ouviram a garantia do ex-prefeito de Porto Alegre em investir mais nesta área, caso eleito governador do Estado. "No nosso governo, a cultura terá mais vitalidade. Estamos profundamente comprometidos com a cultura do Rio Grande do Sul", disse. O peemedebista recebeu reivindicações de entidades como Câmara Rio-Grandense do Livro, Fundação Cinema RS (Fundacine), Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos (APTC) e Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (Sated-RS). Fogaça, que também é músico e compositor, afirmou que pretende reestruturar e Secretaria Estadual da Cultura, apoiar bibliotecas municipais e combater a produção ilegal. Acompanhado de sua esposa, Isabela, Fogaça disse que irá criar o Museu Vivo da Tradição Gaúcha e revigorar o Festival de Coros, além de fortalecer o cinema e o teatro, inclusive o de rua. "É preciso, de maneira segura, firme e vigorosa aumentar a verba da cultura. Para mim, este não é apenas um compromisso, mas uma questão existencial", frisou. O secretário municipal da Cultura, Sergius Luiz Gonzaga, elogiou iniciativas do peemedebista no comando da Capital e a forma as conduzia. "Fogaça incentivou o Carnaval, o Acampamento Farroupilha, a Feira do Livro, o Teatro Elis Regina, a Cinemateca, a Pinacoteca, Festival de Inverno", enumerou. O ex-secretário estadual da Cultura Victor Hugo agradeceu a Fogaça por sua "presença sempre pronta para a cultura". Fogaça encerrou o encontro manifestando seu respeito ao meio artístico. "Cultura é um meio de vida. É uma forma de se colocar diante do mundo e, também, de sobrevivência. É assim que queremos levar adiante a política cultural. A ética do trabalho e o espírito associativista e empreendedor do povo gaúcho fazem muito bem à arte. Basta criar o ambiente e educar o público que a cultura se desenvolve", falou. Com informações da assessoria de imprensa do candidato]]> 3200 2010-08-17 11:54:46 2010-08-17 14:54:46 open open fogaca-defende-a-revitalizacao-da-cultura-gaucha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Plebiscito pelo limite da terra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/plebiscito-pelo-limite-da-terra/ Tue, 17 Aug 2010 14:54:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3986 3986 2010-08-17 11:54:50 2010-08-17 14:54:50 open open plebiscito-pelo-limite-da-terra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Índio da Costa ataca Dilma em debate de vices http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/indio-da-costa-ataca-dilma-em-debate-de-vices/ Tue, 17 Aug 2010 14:58:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3205 Igor Natusch Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB), não dá sinais de que vá diminuir o ritmo dos ataques contra o PT, partido da candidata Dilma Rousseff. Nessa terça-feira (17), em debate dos candidatos a vice promovido pelo jornal O Estado de São Paulo, Índio manteve a metralhadora verbal em ação e voltou a relacionar o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). "Dilma não respondeu até agora se vê ligação entre as FARC e as drogas", alfinetou. "A Dilma tem que explicar por que o PT é ligado às FARC. Todos nós sabemos que o PT tem ligação com os guerrilheiros, que por sua vez têm ligação com o narcotráfico", insistiu. A relação de Dilma com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também foi abordada por Índio. Segundo ele, a candidata colocou o boné com logo do MST e lembrou declarações de João Pedro Stédile, que disse em entrevista à Reuters que as ocupações de terra aumentarão de intensidade caso Dilma seja eleita. "Esse governo é frouxo com as invasões de terra", acusou Índio. Michel Temer (PMDB-SP), vice na chapa de Dilma Rousseff, optou por um tom mais comedido nas respostas. Segundo ele, o governo Dilma não fará nenhuma objeção aos movimentos sociais. "Eles são bem-vindos para nossa campanha, desde que nos limites da lei. O que estiver fora da lei não será tolerado pela nossa coligação", reforçou Temer. Para ele, Lula conseguiu pacificar os movimentos sociais, o que causa desconforto aos partidos de oposição. A postura de Índio da Costa motivou algumas manifestações irônicas de outros adversários. Guilherme Leal, vice na chapa de Marina Silva (PV), brincou com o vice de Serra, referindo-se a ele como "nosso aguerrido deputado com seu arco e flecha". A atitude confrontadora de Índio coincide com um momento difícil de José Serra nas pesquisas. Em menos de uma semana, Datafolha e Ibope apontaram o aumento da vantagem de Dilma Rousseff sobre o tucano, com a possibilidade crescente de vitória da petista no primeiro turno. Com informações de Reuters e O Estado de São Paulo]]> 3205 2010-08-17 11:58:38 2010-08-17 14:58:38 open open indio-da-costa-ataca-dilma-em-debate-de-vices publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Dilma irá a encontro com mulheres militantes em SP http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/dilma-ira-a-encontro-com-mulheres-militantes-em-sp/ Tue, 17 Aug 2010 15:02:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3209
Igor Natusch Militantes dos direitos das mulheres ligadas a seis centrais sindicais promovem amanhã (18) um encontro com a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. As militantes vão entregar para Dilma a "Plataforma das Mulheres Trabalhadoras para as Eleições 2010", documento com propostas para ampliar os direitos das mulheres trabalhadoras. O encontro acontece a partir das 11h na Casa de Portugal, em São Paulo. Dentre as propostas, destaca-se a busca de igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham funções semelhantes, bem como oportunidades iguais na carreira. Para tornar possível essa mudança, as militantes pedem a ratificação da Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê a adoção desses parâmetros pelos países signatários. "É uma luta que já desempenhamos e nossos sindicatos incluem essa reivindicação em suas campanhas salariais. O empenho pela ratificação da Convenção 156 se explica porque a ratificação do texto vai dar suporte institucional à mudança", reforça Rosane da Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT. Com informações da CUT
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3209 2010-08-17 12:02:31 2010-08-17 15:02:31 open open dilma-ira-a-encontro-com-mulheres-militantes-em-sp publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Médicos-residentes entram em greve em todo o país http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/medicos-residentes-entram-em-greve-em-todo-o-pais/ Tue, 17 Aug 2010 15:05:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3212
Igor Natusch Cerca de 17 mil médicos-residentes em todo país entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (17). Os grevistas reivindicam reajuste de 38,7% no valor da bolsa-auxílio, pagamento da décima terceira bolsa, auxílio-moradia, auxílio-alimentação e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses. De acordo com o presidente da Associação Brasiliense de Médicos Residentes, Cassio Rodrigues, no dia 13 de julho, eles entregaram um documento aos ministérios da Educação e da Saúde com as reivindicações da categoria. Segundo Rodrigues, não foi estabelecida negociação, o que teria precipitado a greve. "Nossa proposta é de 38% e não vamos aceitar o contrário. Isso já vem sendo debatido há algum tempo, agora não dá mais", garantiu. Atualmente, os residentes recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 1.916,45. De acordo com Ministério da Saúde, algumas reivindicações dos médicos-residentes, como o auxílio-moradia e o auxílio-alimentação, são de categorias trabalhistas e não devem ser consideradas já que eles ainda são estudantes em processo de formação profissional. Além disso, o Ministério teria feito proposta de reajuste de 20% no valor da bolsa a partir de 2011, aumento tornado viável com um grande remanejamento de recursos. Em Porto Alegre Após o anúncio da greve nacional, médicos residentes de Porto Alegre fizeram manifestação na frente do Hospital de Clínicas da capital na tarde de hoje (17). Segundo o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), de 300 a 350 pessoas particiaparam do ato, entre residentes do Clínicas, HPS, Instituto de Cardiologia, Presidente Vargas e Conceição, entre outros. Os presentes deram um abraço simbólico no Hospital e em seguida uma assembléia, na qual recusaram por unanimidade a proposta de 20% de reajuste feita pelo governo federal. Com informações de Folha Online, Agência Brasil e Simers
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3212 2010-08-17 12:05:08 2010-08-17 15:05:08 open open medicos-residentes-entram-em-greve-em-todo-o-pais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Fogaça e bancada do PDT reafirmam unidade política http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/fogaca-e-bancada-do-pdt-reafirmam-unidade-politica/ Tue, 17 Aug 2010 15:07:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3215
Rachel Duarte Quatro dias depois de a petista Dilma Rousseff subir no palanque trabalhista, o candidato da coligação do PDT, José Fogaça (PMDB) fez reunião-almoço com integrantes da sigla. A intenção foi reafirmar a unidade política da coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PTN-PSDC). No encontro, que teve carreteiro como prato principal, o ex-prefeito de Porto Alegre também recebeu a adesão do ex-vereador e candidato a deputado estadual Leonardo Ribeiro, do PTB de Osório, à sua candidatura. O peemedebista aproveitou a ocasião para ressaltar a importância do apoio dos trabalhistas. "O PDT significa, sobretudo, um vínculo profundo com as raízes políticas da história gaúcha, um fortalecimento do nosso eixo e a certeza de que, juntos, PMDB e PDT têm solidez e consistência para apoiar um grande projeto de desenvolvimento econômico para o Estado. Nossa proposta é a de um projeto ousado, de mudanças, mas mudanças responsáveis", afirmou. Com informações da assessoria de imprensa do candidato
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3215 2010-08-17 12:07:32 2010-08-17 15:07:32 open open fogaca-e-bancada-do-pdt-reafirmam-unidade-politica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Yeda se encontra com diretores e funcionários da indústria Fröhlich http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/yeda-se-encontra-com-diretores-e-funcionarios-da-industria-frohlich/ Tue, 17 Aug 2010 15:09:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3218 Rachel Duarte Alguns dos temas mais relevantes para cadeia produtiva do Estado, como carga tributária, sonegação fiscal e investimentos, centralizaram a conversa entre a candidata Yeda Crusius (PSDB) com diretores e funcionários da indústria Fröhlich, de Ivoti. A conversa aconteceu em reunião almoço nesta terça-feira, 17, na sede da empresa. Yeda esteve acompanhada de seu candidato a vice, Berfran Rosado e ressaltou que a guerra fiscal e a sonegação agora são enfrentadas com a substituição tributária que, segundo a candidata, é o principal instrumento de arrecadação sem aumentar as alíquotas de ICMS. Para o diretor da empresa, Lauro Fröhlich, a substituição tributária veio em boa hora porque está evitando a sonegação de impostos. "Nós vendemos mais e o estado arrecada mais," enfatizou. Para o próximo mandato, um dos objetivos de Yeda Crusius é manter o ritmo de crescimento o Rio Grande do Sul, e levar qualificação os trabalhadores. "Quero preparar os gaúchos para as novas demandas de empregos que virão," finalizou. Com informações da assessoria de imprensa da candidata]]> 3218 2010-08-17 12:09:55 2010-08-17 15:09:55 open open yeda-se-encontra-com-diretores-e-funcionarios-da-industria-frohlich publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso reafirma: não prorrogará os atuais contratos de pedágios http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/tarso-reafirma-nao-prorrogara-os-atuais-contratos-de-pedagios/ Tue, 17 Aug 2010 15:14:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3223 Rachel Duarte O candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande voltou a defender sua posição contra a renovação dos atuais contratos de concessão de pedágios. Nesta terça-feira (17), ele foi o palestrante da reunião-almoço do Setcergs. O sindicato representa as Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado. Tarso ressaltou a importância do compromisso assinado no último dia 6, em Caxias, quando a Unidade Popular garantiu que não vai prorrogar os atuais contratos de concessão no Estado. "Este é um compromisso político que servirá como diretriz neste processo de mudança do atual modelo. Vamos respeitar os contratos, mas daremos prioridade para os pedágios comunitários, com redução de tarifa e aumento dos investimentos. A praça de Farroupilha e a de Águas Claras, em Viamão, que dividem os municípios, estes serão extintos", garantiu o candidato. Tarso Genro também apresentou sua proposta de gestão nas áreas de infraestrutura e concessões rodoviárias. "O Estado necessita de uma ação urgente de restauração e manutenção das estradas e das obras de arte. No nosso governo iremos, em parceria com o Governo Federal e através de formas de financiamento e captação de recursos, formular um projeto amplo de pavimentação das estradas de acesso e de ligação entre os municípios gaúchos e recuperação das rodovias estruturais do Estado", ressaltou o candidato petista. Com o aval dos demais integrantes do Sindicato, o presidente do Setcergs, José Carlos Silvano, assinou como testemunha, o documento elaborado pela coligação, em conjunto com a sociedade civil organizada, sobre os pedágios. Com informações da assessoria do candidato]]> 3223 2010-08-17 12:14:52 2010-08-17 15:14:52 open open tarso-reafirma-nao-prorrogara-os-atuais-contratos-de-pedagios publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last MTV cancela debate com presidenciáveis http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/mtv-cancela-debate-com-presidenciaveis/ Tue, 17 Aug 2010 16:09:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3228
Igor Natusch Está cancelado o debate da MTV Brasil entre os quatro principais presidenciáveis marcado para o próximo dia 24. O cancelamento foi causado pelas prováveis ausências de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que não confirmaram presença em tempo hábil. O debate já tinha sofrido um adiamento anterior. Programado originalmente para o dia 10 de agosto, o programa acabou remarcado pela presença de Marina Silva no Jornal Nacional daquela noite. Os outros dois candidatos previstos para o debate, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) já estavam confirmados. Ao todo, cinquenta pessoas participariam do programa. A MTV ainda não tem posição sobre as cerca de 1000 perguntas enviadas por telespectadores ao site da empresa, que seriam utilizadas no debate. Com informações da Rede Brasil Atual
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3228 2010-08-17 13:09:06 2010-08-17 16:09:06 open open mtv-cancela-debate-com-presidenciaveis publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Rock in Rio 2011 começa a tomar forma http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/rock-in-rio-2011-comeca-a-tomar-forma/ Tue, 17 Aug 2010 16:12:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3231 Igor Natusch O Rock In Rio, um dos maiores eventos musicais já realizados no país, terá uma nova edição no Rio de Janeiro em 2011. Além disso, a previsão é que o evento seja realizado a cada dois anos, pelo menos até a Olímpíada do Rio em 2016. As informações foram confirmadas na última segunda-feira (16) em uma coletiva de imprensa no Palácio da Cidade do Rio. Participaram da coletiva o empresário Roberto Medina, idealizador do festival, e o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O festival será realizado no Parque Olímpico Cidade do Rock, em Jacarepaguá. O bairro sediou a primeira edição do evento em 1985 e a área escolhida tem 150 mil m², além de um lago natural. O parque será construído a partir de um investimento público inicial de R$ 40 milhões e a ideia é utilizar o espaço também em atividades de lazer dos atletas que participarão das Olimpíadas em 2016. Serão erguidos dois palcos: o Mundo, voltado para as atrações internacionais, e o Sunset, onde irão tocar artistas brasileiros e convidados. Além disso, a Cidade do Rock contará com um parque de diversões e uma rua especial com bares, restaurantes e lojas. Além da estrutura principal, haverá uma tenda eletrônica para DJs nacionais e internacionais. Os shows estão programados para ocorrer entre os dias 23 de setembro e 02 de outubro de 2011, com atividades nas sextas, sábados e domingos. Segundo a organização, o Rock In Rio 2011 terá o total de 108 atrações. Alguns artistas nacionais estiveram presentes na coletiva e estão confirmados no festival. Entre eles, estão Tony Garrido, Pitty, Ed Motta, Capital Inicial e Sandra de Sá. Ivete Sangalo não apareceu, mas participa do vídeo promocional e também deve fazer show na Cidade do Rock. Embora não haja ainda nenhum artista internacional confirmado, Roberto Medina declarou preferência pessoal por nomes como Lady Gaga, Shakira, Radiohead, Guns 'n' Roses e Iron Maiden. História O Rock In Rio teve sua primeira edição em 1985,  que contou com um público total de 1,5 milhão de pessoas. O festival durou dez dias, e as atrações internacionais tocavam em duas noites cada uma. A única exceção foi a banda inglesa Iron Maiden, que fez um único show devido a problemas de agenda. Entre as principais atrações estavam George Benson, Yes, AC/DC, Rod Stewart, Ozzy Osbourne, James Taylor e Queen. Os shows foram televisionados e a estimativa é de que mais de 200 milhões de pessoas tenham assistido as apresentações pela televisão. O festival ainda teria duas edições no Rio, em 1991 e 2001. Depois, seria transferido para Portugal, onde teve duas edições exclusivas em Lisboa nos anos de 2004 e 2006. Apesar da mudança de sede, o festival manteve seu nome, o que causou confusão em muitos fãs de música. Nos dois últimos anos em que ocorreu (2008 e 2010), o Rock in Rio dividiu-se em dois, ocorrendo em Lisboa e Madrid, na Espanha. Com informações do Jornal do Brasil e Hardmusic]]> 3231 2010-08-17 13:12:14 2010-08-17 16:12:14 open open rock-in-rio-2011-comeca-a-tomar-forma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Vox Populi: Dilma seria eleita no primeiro turno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/vox-populi-dilma-seria-eleita-no-primeiro-turno/ Tue, 17 Aug 2010 16:15:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3236 Igor Natusch A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. É o que diz a pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada na noite desta terça-feira (17). Segundo o instituto, Dilma estaria com 45% das intenções de voto, contra 29% de José Serra (PSDB). A candidata do PV, Marina Silva, está com 8%. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto. Os votos brancos e nulos somam 5% e outros 12% se disseram indecisos. Como a soma dos demais candidatos é inferior à de Dilma, e levando em conta a margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos, Dilma estaria vencendo a eleição presidencial no primeiro turno. A pesquisa estimulada, que mostra os nomes dos candidatos para os entrevistados, foi feita entre os dias 07 e 10 de agosto, dias após o primeiro debate entre presidenciáveis promovido pela Band em 05 de agosto. Com relação à última pesquisa Vox Populi, publicada em 22 de julho, a candidata petista cresceu quatro pontos percentuais - tinha  41% na última amostragem. Serra caiu outros quatro, já que tinha 33% na pesquisa anterior. A diferença entre os dois candidatos, portanto, dobrou: era de 8 pontos percentuais e passou para 16. Dilma também aparece na frente na consulta espontânea, com 32% das intenções de voto. José Serra aparece em segundo, com 18%, e Marina Silva surge com 5% das intenções de voto. Mesmo não sendo candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi citado por 3% dos entrevistados.]]> 3236 2010-08-17 13:15:37 2010-08-17 16:15:37 open open vox-populi-dilma-seria-eleita-no-primeiro-turno publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock A diferença é que Brizola não mentia http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/a-diferenca-e-que-brizola-nao-mentia/ Tue, 17 Aug 2010 17:31:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3609 Por Brizola Neto (*) O senhor José Serra disse hoje no Rio Grande do Sul, numa tentativa de fazer “agrados” à memória brizolista no Estado, que aprendeu a falar no rádio ouvindo Leonel Brizola nos anos 60. Evidente que não posso dizer se Serra ouvia ou não ouvia, há 50 anos, Brizola falar no rádio. Mas posso dizer que uma coisa meu avô fazia que é  totalmente o inverso do comportamento de Serra. “Eu uso as palavras para revelar, não para esconder meu pensamento”, ouvi várias vezes Brizola dizer sobre a sua maneira de se expressar. Brizola não mudava de posição por conveniências eleitorais. Amargou um isolamento imenso, por algum tempo, denunciando o Plano Cruzado de Sarney. Quando os “fiscais do Sarney” apareciam na TV, quando o serrista Orestes Quércia dizia que ia “laçar boi no pasto”,  porque o ágio fizera a carne sumir, Brizola martelava a verdade que apareceu no dia seguinte à abertura das urnas de 1986: isso é eleitoreiro e depois de amealharem os votos, tudo volta a ser como antes. Voltou, no dia seguinte às eleições, em que o PMDB colheu a maior vitória de sua existência, elegendo todos, menos um, os governadores brasileiros. Brizola nunca ocultou o que pensava em nome de conveniências eleitorais. Não deixou, sequer, de brigar com o próprio Lula, quando discordou de suas posições e, mesmo, quando criticava duramente os dois primeiros anos de seu Governo, quando discordou de manter linhas de política econômica semelhantes às de Fernando Henrique Cardoso. Se Brizola estivesse em oposição a Lula, hoje, tenho certeza que ele diria isso claramente. Não ia ficar “fingindo” que era lulista. Não ia tentar iludir a população mais humilde dizendo que era candidato “para seguir em frente” o atual Governo, se discordasse dele. Não posso proibir ninguém de falar sobre meu avô. Mas posso reagir. Serra fala em Brizola no Sul tal como se diz “Zé” na propaganda: porque é um falso. E vai levar da população, por isso, um “não rotundo” como aquele que Brizola muitas vezes pediu para que se desse aos candidatos da elite, que não dão ao povo sequer a sinceridade, nem isso. (*) Texto publicado no blog Tijolaço.]]> 3609 2010-08-17 14:31:51 2010-08-17 17:31:51 open open a-diferenca-e-que-brizola-nao-mentia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A dimensão internacional da eleição brasileira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/a-dimensao-internacional-da-eleicao-brasileira/ Tue, 17 Aug 2010 17:34:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3611 Por Emir Sader No calendário eleitoral do continente, a eleição brasileira deste ano ganha relevância particular, não apenas pelo peso que o país tem do ponto de vista econômico, mas também pelo dinamismo e pelas funções que a política exterior brasileira foi tendo. Depois da confirmação de rumo das eleições de Evo Morales na Bolívia e de Pepe Mujica no Uruguai, a brasileira reiteraria a popularidade das orientações dos governos que se conduzem seus países pelo caminho do posneoliberalismo. Para se ter uma idéia da importância internacional dessa eleição, basta olhar para que mudanças de linha representariam uma – hoje hipotética eleição – do Serra. Uma matéria do Estadão aborda o que seria a linha internacional dos tucanos e a primeira observação é de que o assunto “está longe de ter um grande destaque nas propostas de governo dos dois candidatos da oposição” (OESP, 9/8/2010, caderno Desafios, página H7). Alinha as mudanças apontadas aqui ali pelo discurso do tucano: o primeiro, rever o Mercosul, liberando o Brasil para ter acordos bilaterais com outros países (evidentemente, em primeiro lugar, com os EUA). Seria um começo de “despolitização” (sic) da política exterior brasileira. (Existe política exterior despolitizada? Parece que despolitizar é seguir nosso “destino histórico” de ser subordinados aos EUA.) Cita-se os conspícuos eventuais papas da política exterior tucana, caso ganhassem, as eleições: Rubens Barbosa, atual presidente do Conselho Superior de Comércio da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp e Sérgio Amaral, ex-porta voz de FHC, como os anteriores, ex-membros do governo tucano. Os tucanos minimizam a diversificação das exportações brasileiras. Aliás, a China é a maior ausente de qualquer proposta tucana, como se o comércio com a China não fosse determinante no mundo atual. Ao invés disso, deveríamos “intensificar as relações com os EUA”. O Mercosul foi definido por Serra como “uma farsa”, como “uma barreira para que nosso país possa fazer acordos comerciais”. “Giannetti e Barbosa defendem retroceder (sic) a um estágio anterior, apenas de livre comércio, liberalizando os países do bloco para fazer acordos bilaterais.” Na relação com a Argentina, “os tucanos pregam um endurecimento”, da mesma forma, seria “outro exemplo da política de generosidade do governo” (para eles generosidade não tem o sentido de solidariedade, mas tem sempre uma conotação negativa, egoísta). Recorda-se as acusações do Serra ao governo boliviano, que suscitaram o epíteto de “exterminador do futuro”, pelo grau de isolamento e de liquidação das políticas de alianças que a orientação tucana representaria. Rubens Barbosa diz que está na hora de o Brasil reativar o relacionamento com os EUA. Confirmando seu característico entreguismo e subserviência, ele diz: “Podemos adotar uma política de confiança”. Bastaria isso para termos consciência como um governo tucano seria o melhor representante dos EUA na região, buscando desarticular as alianças e processos de integração regional, para tentar substituí-los por um eixo com o Chile de Piñera, o Peru de Alan Garcia, a Colômbia de Santos e o México de Calderón. Promovendo o isolamento da Venezuela, da Bolívia, do Equador, do Paraguai, da Argentina, do Uruguai e de El Salvador. Mudaria radicalmente o panorama regional. Não por acaso os principais governantes da região estão de olho nas eleições brasileiras. Não por acaso governos como os da Argentina, do Uruguai, da Bolívia, do Equador, do Paraguai, da Venezuela, de El Salvador, não escondem sua preferência pela vitória de Dilma, que representa a continuidade e o aprofundamento das políticas que levaram a América Latina a reconquistar projeção internacional, a conseguir sair rapidamente da crise e afirmar sua soberania, seu desejo de integração regional e de alianças prioritárias com os países do Sul do mundo.]]> 3611 2010-08-17 14:34:10 2010-08-17 17:34:10 open open a-dimensao-internacional-da-eleicao-brasileira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O Declínio dos Jornais de Papel http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/o-declinio-dos-jornais-de-papel/ Tue, 17 Aug 2010 19:12:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3819 3819 2010-08-17 16:12:45 2010-08-17 19:12:45 open open o-declinio-dos-jornais-de-papel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra corre atrás do prejuízo no sul http://sul21.com.br/jornal/2010/08/17/serra-corre-atras-do-prejuizo-no-sul/ Tue, 17 Aug 2010 19:41:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3847 Dilma dispara no PMDB – Quando uma campanha vai mal, tudo vai mal. Esse parece ser o caso da campanha tucana. Serra não dá uma dentro. Enquanto ele tratou de distanciar-se de sua candidata no Estado, Dilma tratou de afirmar a candidatura de Tarso Genro. Deu algum tempo para que Fogaça também se decidisse em seu favor, mas quando o peemedebista gaúcho definiu sua “imparcialidade ativa”, tratou de declarar com firmeza o apoio ao candidato Tarso Genro. Dilma mostrou, com gestos e atitudes, que tem lado, enquanto o tucano pautou sua atuação por um certo oportunismo. Só agora, quando Yeda recupera sua credibilidade e cresce nas pesquisas, o candidato José Serra resolveu se aproximar dela. São fatos como esse que dão base à manifestação do prefeito de Alegrete, Erasmo Guterres Silva, do PMDB, de apoio à candidatura de Dilma Roussef. Num ato de prefeitos de todos partidos em apoio à candidatura de Dilma semana passada, Erasmo disse que 99% dos prefeitos peemedebistas do estado apoiam a candidata do governo e vão acompanhar Michel Temer. Dilma dispara no PDT – Se no PMDB é esse o quadro, no PDT a situação é ainda muito mais definida. Também no final da semana que passou, o PDT realizou uma atividade com a presença da candidata Dilma Roussef que teve ares de festa de casamento. Organizada nos mínimos detalhes, a presença da ministra Dilma num ato organizado pelo PDT selou o apoio que até então o partido trabalhista vinha dando de forma atabalhoada. O PDT havia definido apoio a sucessora de Lula, mas regionalmente decidiu aliar-se a José Fogaça. Uma condição era que Fogaça viesse a apoiar Dilma. Diante de um PMDB dividido num primeiro momento entre Serra e Dilma, Fogaça acabou ficando em cima do muro. Adotou a “imparcialidade ativa” (talvez para ganhar tempo). Dilma foi ao ato do PDT e deixou claro que tem lado – além de selar a aliança com seus antigos companheiros (Dilma militou no PDT até 2002), apoiou no próprio ato o candidato Tarso Genro, de seu atual partido, o PT. Deixou aberta a porta para receber o apoio de Fogaça, mas deixou claro que vai subir no palanque de quem subir no seu. Mostrou com isso que tem lado e, ao mesmo tempo, respeita a posição do peemedebista. A consequência deste conjunto de ações políticas é que Dilma deve disparar junto aos prefeitos do PMDB (que dirigem 140 municípios no Estado e são donos dos votos) e também junto ao PDT, que até agora vinha se digladiando em querelas internas. Está pelada a coruja – Como diria um amigo, está pelada a coruja. A não sewr que ocorra um terremoto na campanha, com os movimentos dos últimos dias, Dilma deve crescer ainda mais no Rio Grande do Sul. A agenda de Serra esta semana deve diminuir o estrago, mas o estrago está feito. Se depender do Rio Grande do Sul, minha convicção é que Dilma está eleita. Talvez não no primeiro turno porque o governo Lula ainda vai colher muitos votos de protesto dados a Marina Silva. Isso, no Rio Grande do Sul, combinado com o crescimento de Dilma e a segurança quanto a sua vitória, tem se manifestado com alguma força no Estado. Hoje eu diria que Dilma fará 3 votos para cada 2 dados ao tucano. A afirmação é arriscada, mas anotem. E no pampa gaúcho a selvagem Marina Silva deverá colher mais votos do que espera. Anotem também.]]> 3847 2010-08-17 16:41:44 2010-08-17 19:41:44 open open serra-corre-atras-do-prejuizo-no-sul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/eugenio-15/ Wed, 18 Aug 2010 09:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4798 ]]> 4798 2010-08-18 06:00:16 2010-08-18 09:00:16 open open eugenio-15 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Olívio Dutra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/olivio-dutra/ Wed, 18 Aug 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4077 “Pós-Lula seremos o mesmo partido. O PT não é de meia dúzia.”
Rachel Duarte Em meio à correria de campanha, o ex-governador Olívio Dutra reservou um tempo para conversar com o Sul21. Olívio está contribuindo com as candidaturas de Tarso Genro (PT) ao governo gaúcho e de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. Um dos fundadores do partido e amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele falou sobre a necessidade do PT preservar a essência do partido e não cair na vala comum da política. Também avaliou a influência da mídia no caso Ford, que marcou seu governo em 1999. Como explicação para o clamor dos militantes, o lendário Olívio Dutra atribui seu carisma a um trabalho coletivo. Sul21 - O senhor já declarou que depois 30 anos o PT corre o risco de passar de partido da transformação para partido da acomodação. O pragmatismo político está sendo a moeda de negociação do partido na disputa de poder? Olívio Dutra - Esse risco é real. Porque o partido vai assumindo cada vez mais cargos, quantitativamente, na estrutura do estado brasileiro, nas suas três dimensões e com quadros novos. Isso por um lado é positivo e por outro significa um descolamento, um desenraizamento e, de certa forma, uma flexibilização do conteúdo básico que deu razão à existência do PT. O PT não é um partido que surgiu dos gabinetes legislativos e executivos. O PT surgiu das lutas que parcela do povo brasileiro empreendeu numa quadra seriíssima da história brasileira ainda sobre a ditadura. E o PT lutou com outras forças contra a ditadura, pelas liberdades, pela democracia e já lutava desde o início por uma transformação social, econômica e preservando matrizes, raízes e pluralidades da formação cultural do nosso povo. Essa foi a força e compromisso que motivou o surgimento do partido. É um partido para transformação e não um partido para que na medida em que fosse assumindo cargos na institucionalidade fosse contemporizando com ela e aos poucos se acomodando nela. E não raras vezes temos visto isso acontecer em vários setores. E não foi de graça que passamos por uma crise profunda, que está ligada com este comportamento desviado do que é a política para nós: uma construção para o bem comum com o protagonismo das pessoas.  Os cargos não podem ser mais importantes que as estruturas da base partidária. É por isso que eu prego a formação permanente. O PT, como um partido de esquerda e do socialismo democrático tem que trabalhar permanentemente com a formação. Mas evidentemente que não é uma imposição de sábios que estão chegando. É uma formação onde todos os níveis e bases partidárias aprendem uns com os outros e muito mais com o povo, através das relações com os movimentos sociais. Essa ideologia permite uma coalizão tão ampla como no governo Lula, por exemplo? Nós estamos tendo problemas na relação com os movimentos sociais exatamente por conta de uma visão que eu acho distorcida da relação que um partido deve ter enquanto governo, com os mandatos e os movimentos sociais. Partido é uma parte da sociedade que tem uma proposta, um projeto, uma visão de estado e de país. Então, uma vez assumindo mandatos executivos e legislativos eles não podem ser atomizados na conduta pessoal/individual dos exercentes destes mandatos. Quando no governo, nós temos os limites institucionais, mas isso não pode justificar o ato de desviar o rumo. Pode ser elemento para o debate na base da sociedade e para o aprendizado comum do que é o estado, do que são as estruturas institucionais legais que precisam ser alteradas. Nos primeiros momentos de crescimento do nosso partido os melhores quadros tiveram que ser destacados para funções legislativas ou executivas, na estrutura institucional. Isso causou um certo impacto na vida partidária. Então tinha que ser retomado isso para as instâncias partidárias passarem a ter a importância que devem ter, mas sem se confundir partido e governo. Nós temos é que dar sustentação para os governos que elegemos, mas não subordinar o projeto estratégico do partido às condições que os nossos governos vão ter para objetivamente executar programas. Assim como nós não podemos exigir dos outros governos aquilo que eles não podem fazer. Nós temos que saber trabalhar nestas duas pontas e investir num processo de protagonismo social que mude as estruturas do estado brasileiro para serem democráticos e de controle público e não privado de quem quer que seja. Formação permanente Temos que saber dialogar com os diferentes. A esquerda não é unipartidária, nunca defendemos a ideia do partido único. O limite para as alianças são os programas, a relação com a coisa pública, a visão republicana radical. A coisa pública não é propriedade dos governantes e seus amigos e muito menos dos mais influentes. Temos que representar os interesses públicos e quem estiver centrado nesta ideia já tem proximidade conosco. Quem respeita os movimentos sociais, como sujeitos no processo de mudanças e vê a questão social como um instrumento de política e não de repressão também se aproxima com nossos princípios. Os eixos do desenvolvimento sustentável, políticas públicas para o meio ambiente e cultura também são importantes. Construir programas nestes eixos pode selar coalizões com partidos diferentes. Qual é a sua avaliação do governo Lula? Ele deixou lacunas em setores de forte identificação ideológica com o PT, vemos isso no exemplo da desejada Reforma Agrária que não ocorreu nos seus mandatos. Nós não podíamos exigir do nosso governo aquilo que ele não poderia fazer na co-relação de forças criada. Mas nem por isso temos que arriar as bandeiras da reforma agrária, urbana, tributária, política. Estão longe de ter sido alcançadas essas reformas fundamentais para mudar a qualidade da relação do estado com a sociedade brasileira. O governo Lula fez de tudo para, no tempo dos seus mandatos, que tem prazo legal diferente dos partidos, mudar a estrutura do Estado. O presidente Lula encaminhou em abril de 2003 uma proposta de Reforma Tributária que seria uma transformação. Combinada com distribuição de renda, com diminuição das distorções na distribuição do bolo de arrecadação. Mas ficou lá. Mesmo em um governo de coalizão que teve que ser formado, não se teve maioria para aprovar uma reforma tributária com aquela envergadura. Onde quem tem mais paga mais e quem tem menos paga menos. O poder público não abdicaria de nenhum centavo da sua receita. A receita iria para atender as prioridades dos cidadãos, definidas junto com a população junto de processos parecidos com o Orçamento Participativo. Há avanços importantes na inclusão social, infraestrutura, ensino público nos três níveis, mas há muito o que avançar ainda. Nestes oito anos nos transformamos num país menos desigual, mas ainda somos um país de enormes distâncias em concentração de renda. Mesmo depois de tudo que se fez no governo Lula de aumentar a renda dos mais pobres. O Brasil não pode andar pra trás. É justamente este o discurso do candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT): de que o RS não avançou junto com o país. Esta é a aposta da campanha? Nós temos aqui décadas de governo do modelo da senhora governadora Yeda Crusius (PSDB). O PMDB e este grupo de partidos que estão hoje no governo estadual, governaram este Estado a partir da ditadura. Só teve um governo diferenciado, o de Jair Soares. Eu penso que o governo do Alceu Collares e o da Frente Popular foram dois momentos distintos dos demais que hoje representam a situação. Foi nestes dois governos que o Estado teve uma recuperação. No governo da Frente Popular o RS cresceu acima da média nacional. Interrompeu um período de queda no seu PIB, tanto agropecuário como industrial, e cresceu com melhor distribuição de renda. Nós tivemos a oportunidade de ter o melhor salário mínimo regional do país. Houve geração de novas oportunidades para a agricultura familiar, os sistemas locais de produção, a renúncia fiscal que nós implementamos para não deixar o dinheiro público na mão dos poderosos. Houve uma inversão de prioridades. A nossa derrota fez com  que a política do Estado como patrimônio privado para grupos retornasse, fazendo bons negócios para si com o dinheiro público. Não é à toa que o governo atual esteve envolto em suspensões seriíssimas de espaços públicos para pessoas de dentro do governo fazerem negócios. O Tarso irá recuperar as estruturas do estado para os interesses públicos e nas políticas para o desenvolvimento regional, sustentável. E é isso que irá sintonizar o Rio Grande com o projeto de Brasil-nação. O Tarso tem esta tarefa e tem essa importância a sua eleição. Coerência no voto A pergunta que ficou no ar na coletiva de imprensa quando o presidente Lula esteve em Porto Alegre no dia 29 de julho foi o que tanto o senhor e o presidente conversaram no palanque? Haviam bastante sorrisos. Não. Não era nada. Apenas uma conversa solta. Em maio deste ano o Sul21 alertou a imprensa para a sentença que condena a Ford Brasil Ltda. a indenizar o Estado. Ficou reconhecido o rompimento contratual por parte da montadora. Mas isso só veio a público pelo nosso jornal, apesar da sentença estar disponível desde o início do ano. O senhor sentiu desequilíbrio no tratamento do assunto por parte da mídia na época e agora? A mídia não é um ente acima de tudo e de todos. A mídia é um dado da realidade e parte dela está vinculada a interesses econômicos poderosos, afinal são empresas. Fazem negócios com as notícias e escolhem, analisam quais os governos que facilitam para elas esta relação comercial. Bueno. Para essa parte da mídia não interessava um governo como o nosso, que entendia que o dinheiro público não era para facilitar negócios privados, era para qualificar a vida da maioria da população. Nós reduzimos os recursos para publicidade e entramos em choque com estes grupos. Depois, também com a renúncia fiscal, que sustentava esta parte da mídia que vivia de contas de publicidade altíssimas motivou-a a agir de forma ideológica, defendendo os seus interesses. A iniciativa teria todo o nosso apoio, desde que arriscasse investimentos com seus recursos e assumisse o risco. Não com o prejuízo para o Estado. E parte considerável da mídia vive desses negócios e tem o pensamento de como o governante deve se relacionar com ela. A sentença lhe trouxe alívio? Eu não me senti perseguido pela mídia neste caso. Sempre foi claro os interesses desta mídia. Distorcer a verdade ou não, falar efetivamente o que acontecia faz parte deste jogo. A mídia com os canhões que tem na mão, com a pretensão de formar a opinião, evidentemente que pode influenciar parte da sociedade. Dentro do próprio PT houve dúvidas. A disputa no governo seguinte deu no que deu por conta que dentro do PT se contaminou a pressão desta parte da mídia e, ao invés de o partido se unir e enfrentar com toda a força e tranqüilidade a situação, tentou-se flexibilizar, negociar. O que aconteceu ali foi fundamental, tinha que acontecer assim, se não nós iríamos flexibilizar num ponto chave do nosso programa: a renúncia fiscal. Existe morosidade ou influência política na justiça brasileira? Nós achamos que o poder judiciário não pode ser um poder impune num país democrático, como é aqui no Brasil. Em várias democracias, as mais consolidadas, e não só nos países do leste europeu, a população já elege um percentual considerável de integrantes de diferentes tribunais do judiciário. Claro que os candidatos tem que preencher critérios, mas não é lista para o governante indicar, é pelo voto da cidadania. Aqui este tema parece ameaçar as estruturas. O senhor foi o candidato do PT por diversas eleições, porque neste ano não foi o candidato do partido? Eu não sou candidato conscientemente. Fui presidente do PT já na sua fundação e depois em outros momentos. Sempre em momentos difíceis do partido eu estava lá, inclusive sendo candidato. Não só para pensar em ganhar, mas para firmar o partido. Então eu entendi que o partido já está suficientemente amadurecido com o seu quadro para distribuir suas responsabilidades e eu não preciso ser candidato em tudo que é eleição.  Atuo no partido desde a sua fundação, ao lado do presidente Lula. O Tarso não é do grupo fundador do PT, é bom lembrar. Ele entrou no partido em 1984. Mas foi bom que ele tenha entrado, junto com outros importantes quadros que de lá pra cá entraram no partido e ajudaram a enriquecer o PT com práticas e idéias. Eu entendo que por ter concorrido quase em todas as outras eleições chegou a hora de não ser candidato a nada. A política também se faz com gestos. Estou na função de afirmar a importância de um projeto partidário e estou em plena campanha. Integrando os comitês da campanha Dilma e do Tarso aqui no Estado para eleger a presidenta e o governador. Mas também trabalhar essas coisas de conteúdo de programas e de formação política e aprender. Mas eu me orgulho de ter sido prefeito de Porto Alegre, deputado constituinte, governador, fui convocado para ser ministro das Cidades, tudo pelo PT. Então me orgulho disso e penso que eu posso ajudar a mudar o PT e o pensamento democrático sem ser candidato a nada e nem depender de cargos. Sempre temos oportunidade de aprender e transmitir essa trajetória de vida. Mas qual é o seu diferencial, pois o clamor é forte. Não lhe seduz ser o mais aplaudido nos eventos políticos ou partidários? Isso é fruto da identidade coletiva que eu represento. Mas que precisa ser aperfeiçoada constantemente. O partido é um sujeito coletivo, não sou eu. É construído por milhares de mãos e tem que se renovar sem perder o rumo com a esquerda e o socialismo democrático. Além de formação política o senhor está agregando outras formações. O senhor voltou aos bancos da Universidade? Sim. Eu fiz curso de licenciatura em Língua Portuguesa e Inglês, em 1975. Agora a Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) abriu a possibilidade de voltar a estudar. Fui aprovado na seleção e passei o primeiro semestre indo para a aula. No segundo semestre, vou precisar estudar melhor a minha planilha de horários porque vou ser mais demandado por conta das eleições. Mas pretendo conciliar os horários e continuar os meus estudos.
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4077 2010-08-18 06:00:46 2010-08-18 09:00:46 open open olivio-dutra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 435 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:36:34 2010-08-24 18:36:34 1 0 0
Formas alternativas para acompanhar a final http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/formas-alternativas-para-acompanhar-a-final/ Wed, 18 Aug 2010 16:40:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3240
Milton Ribeiro Em 16 de agosto de 2006, o Inter disputava sua segunda final de Libertadores. Deu tudo certo, mas o fiasco de Filipe G. foi monumental. Estava 2 x 2 e, se o São Paulo fizesse o terceiro, iríamos para os pênaltis. Os paulistas pressionavam. Nem era muita pressão, como pude ver depois, mas ali, na hora, antecipávamos a hora e a vez em que tomaríamos o gol. Então, aos 40 do segundo tempo, Filipe G. não suportou mais a pressão e declarou: -- Vou assistir o final no banheiro! Assistir? Ato contínuo, ele se dirigiu ao referido recinto. Eu perguntava repetidamente a meu filho quantos minutos ainda tínhamos de jogo e lancei-lhe um olhar assassino quando ele, sempre consultando seu cronômetro, respondeu pela quarta vez que estávamos aos 42 do segundo tempo. Mas o importante nessa história é o Filipe. Ele entrou no banheiro com seu rádio a toda altura. Lá, encontrou uma seita. -- Desliga AGORA essa m... Aqui ninguém ouve rádio! Ele observou o local. Havia umas 30 pessoas escondidas no banheiro, caminhando de um lado para outro, em silêncio, tentando adivinhar o que lhes dizia o som do estádio. Hoje, às 21h50, nova final de Libertadores: Inter x Chivas: Estádio: Beira-Rio, Porto Alegre (RS) Árbitro: Oscar Ruiz (COL) Auxiliares: Abraham González e Humberto Clavijo (COL Inter: Renan; Nei, Índio, Bolívar, Kléber; Sandro e Guiñazu; Tinga, D'Alessandro e Taison; Alecsandro (Rafael Sóbis). Chivas:Michel, De Luna, Magallon, Reynoso e Ponce; Mejía, Báez, Fabián e Bautista; Bravo e Arellano.
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3240 2010-08-18 13:40:01 2010-08-18 16:40:01 open open formas-alternativas-para-acompanhar-a-final publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Serra se recusa a comentar favela cenográfica em seu programa de TV http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/serra-se-recusa-a-comentar-favela-cenografica-em-seu-programa-de-tv/ Wed, 18 Aug 2010 16:42:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3243 Rachel Duarte Criticado por integrantes da campanha do PT à Presidência, o candidato do PSDB, José Serra, evitou comentar nesta terça-feira  (17) o fato de sua propaganda eleitoral exibir uma favela cenográfica. "Eu não vou comentar. Se a gente não toma cuidado, campanha se transforma em ti ti ti, bastidores, pesquisa e agora programa eleitoral. Eu não vou comentar. Se eu tiver uma estratégia, eu não vou dizer qual é a estratégia antes", afirmou. No programa de Serra, o candidato foi exibido ao lado de pessoas que foram atendidas por políticas defendidas pelo candidato, como o mineiro Alex Gomes Alves, portador de síndrome de West, que hoje trabalha na federação das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Belo Horizonte. Na tentativa de se aproximar do povo, o tucano também apareceu em um churrasco em uma laje cenográfica ao som do jingle de campanha, que diz "quando Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero Lá". O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ironizou a favela do programa tucano, lembrando que cenário e personagem de uma novela da TV Globo. "O programa do Serra foi gravado na favela da Portelinha. Mas ficou faltando aparecer o botafoguense Juvenal", disse. Participando pela primeira vez de uma disputa eleitoral, Dilma aproveitou o espaço para apresentar sua biografia, colando sua imagem a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governo petista. O tucano não respondeu quando foi questionado sobre o resultado das últimas pesquisas de intenção de voto que apontam um crescimento expressivo da candidata Dilma Rousseff (PT), com a possibilidade de vitória em primeiro turno. "Está bom, obrigado", disse.]]> 3243 2010-08-18 13:42:24 2010-08-18 16:42:24 open open serra-se-recusa-a-comentar-favela-cenografica-em-seu-programa-de-tv publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Justiça proíbe bases dos EUA na Colômbia http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/justica-proibe-bases-dos-eua-na-colombia/ Wed, 18 Aug 2010 16:45:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3246 Núbia Silveira Notícia divulgada pelo jornal El Espectador declarou inconstitucional o acordo assinado pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, no ano passado, cedendo território da Colômbia para a implantação de bases aéreas e aeronavais dos Estados Unidos. Embora, nas declarações oficiais, a desculpa fosse a ação de combate ao narcotráfico, as instalações permitiam que aviões militares americanos cobrissem, em condições de ataque, um raio de 3 mil quilômetros, que lhes permitiria, hipoteticamente, atingia até Brasília. As bases seriam em sete localidades colombianas: Malambo, Palanquero, Apiay, Larandia e Tolemaida  e nas bases navais de Cartagena e do Pacífico. Segundo o site Opera Mundi, o tribunal – instância suprema da Justiça colombiana – aprovou o parecer do juiz Jorge Iván Palacio, que declarou o acordo como “inexequível”, ecoando a avaliação sem valor legal que já tinha sido feita pelo Conselho de Estado, órgão consultivo da presidência colombiana. Com informações do Ver El Espectador.com e Opera Mundi]]> 3246 2010-08-18 13:45:22 2010-08-18 16:45:22 open open justica-proibe-bases-dos-eua-na-colombia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Governo vai ditar ritmo da produção no pré-sal, diz ANP http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/governo-vai-ditar-ritmo-da-producao-no-pre-sal-diz-anp/ Wed, 18 Aug 2010 16:50:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3249 Rachel Duarte O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, disse nesta quarta-feira, 18, que, por meio do modelo de partilha da produção, o governo federal vai administrar o ritmo da produção petrolífera no pré-sal. A orientação será a de "sintonizá-la com o desenvolvimento da indústria que vai corresponder à demanda gerada por essa produção". Nas últimas semanas, tem havido polêmica com relação à capacidade da indústria brasileira de produzir os equipamentos e máquinas que serão necessários à exploração do pré-sal. Segundo Lima, no modelo atual de concessão, a União não pode ditar o ritmo de extração das empresas que detêm o direito de produção dos poços, já que elas são proprietárias do óleo. "Só mesmo mudando o marco regulatório", disse, lembrando que, no sistema de partilha, a União é a proprietária do petróleo. O diretor-geral da ANP fez os comentários na abertura do 1º Seminário Brasileiro do Pré-Sal, realizado pelo Ministério de Minas e Energia e pela Advocacia-Geral da União (AGU). Licitações Já o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou no mesmo evento que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deverá definir ainda neste mês os blocos que serão oferecidos na 11ª rodada de licitações de blocos de exploração e produção de petróleo da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Zimmermann reforçou que neste leilão serão oferecidos blocos no regime de concessão e em terra, com reservas menores em sua maioria. Apesar de ainda não totalmente avaliadas, devem ser de pelo menos 50 bilhões de barris. Segundo ele, já em 2019, a produção diária do Brasil deverá superar a casa dos 5 milhões de barris. "O Brasil será exportador líquido de petróleo ou agregará valor a esse produto", disse. Com informações de O Estado de S.Paulo]]> 3249 2010-08-18 13:50:53 2010-08-18 16:50:53 open open governo-vai-ditar-ritmo-da-producao-no-pre-sal-diz-anp publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Alertado pelas pesquisas, Serra parte para o ataque em debate do UOL http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/alertado-pelas-pesquisas-serra-parte-para-o-ataque-em-debate-do-uol/ Wed, 18 Aug 2010 16:54:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3255 Igor Natusch José Serra (PSDB) partiu para a ofensiva no debate dos presidencíaveis, ocorrido no final da manhã de hoje (18), em São Paulo. Motivado pelas últimas pesquisas eleitorais, que mostram o aumento na diferença entre ele e a candidata do PT, Dilma Rousseff, para 16 pontos percentuais (Pesquisa Vox Populi), com a possibilidade de decisão no primeiro turno, o tucano fez vários ataques à candidata petista e ao governo federal. A postura difere de sua participação no debate da Rede Bandeirantes, realizado antes da divulgação das últimas pesquisas, em que se apresentou mais contido. O debate, promovido por Folha de S. Paulo e UOL, foi transmitido ao vivo pela Internet. Respondendo uma pergunta de Dilma sobre a ação de inconstitucionalidade aberta pelo DEM contra o Prouni, Serra não economizou na artilharia. Citou exemplos no qual o PT teria ido contra ações que hoje reconhece como positivas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal. “No torneio do quanto-pior-melhor, o PT ganha disparado”, atacou. Acusou a candidata petista de apenas ler o que os assessores lhe passavam e a chamou de “ingrata” por criticar Fernando Henrique Cardoso, criador do Plano Real que o governo Lula manteve. O debate continuou quente no segundo bloco. Em pergunta a Dilma Rousseff, José Serra disse que o Enem está “desmoralizado” e qualificou como “inacreditável” o vazamento de dados sobre o exame, ocorrido no ano passado. Aproveitou para insinuar que vazamentos são práticas petistas, associando esse incidente ao caso da quebra de sigilo bancário de Eduardo Jorge, presidente do PSDB. "É um verdadeiro absurdo um candidato dizer que o Enem está desmoralizado por causa de uma gráfica", retrucou a petista. Dilma alertou também para o risco de calúnia nas associações feitas por Serra. “A democracia é algo que foi conquistado com muito esforço. Quem acusa tem que provar”, desafiou. Marina bate forte em Serra O tom agressivo mereceu até comentários da candidata Marina Silva (PV). “Estamos vendo aqui um ensaio de quase pugilato”, alertou, dizendo-se “preocupada” com os rumos do debate. Em pergunta a Serra, a candidata do PV foi aplaudida ao citar sua visita a uma favela próxima a Diadema (SP). “São 10 mil moradores abandonados pelas autoridades. Eu não entendi, já que no seu programa  foi mostrada uma favela virtual e eu visitei uma favela muito real ontem”, acusou, lembrando a favela cenográfica exibida ontem (17) no programa eleitoral do tucano. Marina e Dilma adotaram um tom mais cordial nas perguntas de uma para outra. Preferiram abordar assuntos positivos para ambas, como o projeto Minha Casa, Minha Vida e os esforços para garantir o acesso universal à Internet no Brasil. A postura de Marina, mais conciliadora com a petista e mais incisiva com Serra,  chamou a atenção. O clima de confronto entre Serra e Dilma se manteve  quando o assunto foram os impostos. “Você deu declarações de satisfação com a carga tributária, que é uma das mais altas do mundo”, disparou José Serra. Em resposta, Dilma disse que os dados eram “antigos” e  que seria bom que seu adversário “atualizasse os números”. Lembrou a criação do substituto tributário por Serra em São Paulo, em que o consumidor recebe de volta o dinheiro pago no imposto incidente sobre o produto adquirido. “Você avaliou errado a crise”, apontou a petista, “talvez usando parâmetros do governo FHC”. Serra devolveu o golpe: “o espelho retrovisor de Dilma é tão grande que é maior que o para-brisas, ela não vê os erros que o seu próprio governo cometeu”. Perguntas dos internautas A partir do quarto bloco, os candidatos passaram a responder perguntas dos internautas. Questionada se sua candidatura não seria “improvisada”, Dilma Rousseff lembrou sua trajetória política e disse estar “muito orgulhosa” de representar o governo Lula em um “novo momento histórico” de desenvolvimento. Admitiu que o equilíbrio econômico se deve “em parte” ao Plano Real do governo FHC, mas fez ressalvas. “Recebemos o governo com a inflação em descontrole. Devíamos a credores internacionais e o Fundo Monetário controlava todos os investimentos. O governo Lula mudou tudo isso e hoje emprestamos dinheiro para o FMI. Esse momento de estabilidade com crescimento econômico é conquista nossa”, concluiu. Marina Silva respondeu perguntas sobre a reforma política, assunto sempre citado em sua campanha. “Quem fica 16 anos no poder deveria  abrir espaço. Essas lideranças estão interditando as reformas”, insistiu, somando os governos Lula e FHC. “Nós precisamos fazer um realinhamento histórico, valorizando o interesse da sociedade como um todo. Para mim, os fins não justificam os meios,  e sim estão alinhados com eles”. Já Serra, interrogado por um internauta sobre suas críticas a um suposto aparelhamento de Estado do Governo Lula, bateu forte no atual governo. "O toma-lá-dá-cá chegou a um nível extremo, com loteamento político e corrupção. É um verdadeiro descalabro. Está tudo loteado entre partidos, setores de partidos e grupos de deputados", acusou.  A manifestação forte de Serra motivou um pedido de direito de resposta de Dilma, negado pela direção do debate. Manifestações finais No último bloco, houve espaço para perguntas de jornalistas e para as despedidas dos candidatos.  Marina Silva recusou-se a responder sobre um possível apoio a Dilma Rousseff no segundo turno. "Segundo turno a gente discute no segundo turno. A diferença, nessas eleições, está no meu projeto de governo", ressaltou. “Não tenho nenhuma dúvida de que o Brasil pode enfrentar todos os desafios, desde que pare de fazer uma farofa de números sem discutir as verdadeiras necessidades do país. Precisamos quebrar a lógica de plebiscito que estamos vendo”, despediu-se em sua declaração final. Dilma Rousseff foi perguntada sobre o tratamento para câncer que realizou no ano passado, tratando-o como uma “oportunidade fantástica” de ter contato com pessoas que também viviam a realidade da doença. "O câncer é uma doença curável. Precisamos acabar com os preconceitos que cercam essa doença", afirmou, aproveitando para dizer que o seu governo trabalhará forte para fortalecer o sistema público de saúde. Na despedida, reforçou sua posição como candidata do governo Lula. "Nosso caminho é o da continuidade dos avanços do atual governo, apontando para o futuro. Precisamos garantir que o avanço continue". Indagado sobre a lembrança feita aos “300 picaretas” citados por Lula no passado, referindo-se a parte dos congressistas, Serra procurou se afastar de acusações de corrupção e fisiologismo dizendo que os políticos “não são todos iguais”. "Todos me conhecem, sabem que não farei troca-troca de cargos. Todos sabem que não vou passar a mão na cabeça de quem comete atrocidades. Ninguém foi punido pelos dossiês e espionagens do governo, nem mesmo dentro do PT", atacou. Nos agradecimentos, Serra aproveitou para uma alfinetada final em Lula. “Esse plano de Internet do governo veio muito atrasado. Não governarei para meus amigos, não passo a mão na cabeça de quem vai contra a lei. Governarei pensando no interesse público”.]]> 3255 2010-08-18 13:54:27 2010-08-18 16:54:27 open open alertado-pelas-pesquisas-serra-parte-para-o-ataque-em-debate-do-uol publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Governo chileno vai revisar a legislação trabalhista http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/governo-chileno-vai-revisar-a-legislacao-trabalhista/ Wed, 18 Aug 2010 16:58:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3260
Nubia Silveira O presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou que as leis trabalhistas de seu país serão revisadas. Ele solicitou ao Ministério do Interior que elabore, em 90 dias, um informe sobre a situação dos trabalhadores do Chile, principalmente nas áreas de agricultura, indústria e mineração. A decisão de Piñera foi tomada após o acidente ocorrido na mina San José, no dia 5 de agosto, em que 33 mineiros ficaram soterrados a uma profundidade de 700 metros. "Antes de 90 dias teremos um estudo completo sobre a segurança no trabalho e as condições em que os nossos compatriotas trabalham, para assegurar-nos de que essas condições de segurança e trabalhistas sejam compatíveis com a dignidade dos trabalhadores", afirmou o presidente. Piñera prometeu, além de revisar a legislação trabalhista, reestruturar os organismos que fiscalizam as condições de trabalho, tão logo o estudo esteja concluído. "Não queremos que em nosso país continuemos a ter acidentes como o ocorrido na mina San José, nem que tenhamos condições de trabalho desumanas, como acontece em muitos setores", assegurou. Perseguição O presidente da Sociedade Nacional de Agricultura do Chile, Luis Mayol, teme que na proposta de revisar a legislação trabalhista haja uma perseguição aos ruralistas. "A agricultura, que dá trabalho de forma direta e indireta a dois milhões de chilenos, no geral, atua de forma responsável", afirmou. "Obviamente há casos excepcionais em que ocorrem irregularidades e quem as comete deve ser punido", acrescentou. Mayol disse que não deseja que a revisão da lei trabalhista gere "uma perseguição contra o setor, por ficais que não têm critério para trabalhar de forma racional". O líder do Movimento Unitário de Camponeses e Etnias do Chile, Rigoberto Turra, por sua vez, afirmou que "não podemos esperar que se repitam casos como o acontecido na mina San José para então dar atenção à segurança dos trabalhadores". Para o presidente da Federação Mineira, Cristián  Arancibia, o governo deu muita liberdade às empresas no que diz respeito à segurança no trabalho. Ele se mostrou preocupado com o desemprego que a revisão das leis pode provocar. Legislação eficaz Presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Arturo Martínez defendeu a necessidade de o país ter uma legislação eficaz, que deve ser escrita com "os atores". "Se o governo quer fazê-la sozinho, certamente não a fará bem. É preciso fazer a revisão com os empresários e os trabalhadores". "Acredito que os direitos dos trabalhadores vêm sendo adiados há muitos anos. Aqui, o mais vale é a produtividade e, a favor disso, prejudicam-se os direitos dos trabalhadores", afirmou o líder dos trabalhadores. Com informações da Agência Brasil e do jornal chileno La Nación
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3260 2010-08-18 13:58:35 2010-08-18 16:58:35 open open governo-chileno-vai-revisar-a-legislacao-trabalhista publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Propaganda na TV: Tarso aparece com Lula, Fogaça e Yeda falam em mudança http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/propaganda-na-tv-tarso-aparece-com-lula-fogaca-e-yeda-falam-em-mudanca/ Wed, 18 Aug 2010 17:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3263 Lorena Paim O horário de propaganda eleitoral dos candidatos a governador, iniciado nesta quarta-feira (18), mostrou diferenças de abordagem entre os três principais nomes ao Palácio Piratini, mas também semelhanças nas imagens e músicas, referindo-se a temas gaúchos e apelando para a necessidade de desenvolver o Estado. As cenas do comício no Gigantinho, em Porto Alegre, realizado no final de julho, foram apresentadas por Tarso Genro (PT) para provar que ele está afinado com o presidente Lula e com a candidata petista à presidência Dilma Rousseff. Enquanto Lula louvou o candidato por ter construído “a aliança que o levará ao Piratini”, Tarso prometeu que o Rio Grande do Sul “vai crescer de acordo com o Brasil”. Depois de relembrar sua trajetória política, José Fogaça (PMDB) falou várias vezes a palavra-chave de seu discurso: “mudança”. O que inclui, segundo ele, melhores serviços públicos e projetos rumo ao desenvolvimento. Seu vice, Pompeo de Mattos (PDT), apareceu para reforçar a ideia de a chapa ter “coração gaúcho e alma trabalhista”. Yeda Crusius (PSDB) citou realizações de seu governo – como a conquista do déficit zero - e disse que “o Rio Grande do Sul não para de mudar”. O programa chamou a atenção para o uso da Internet e das redes sociais para divulgar a plataforma de campanha e para interagir com os eleitores. Senadores No trecho dedicado ao Senado, o candidato Paulo Paim (PT) falou sobre os estatutos que já aprovou e utilizou depoimento de um jovem e de um idoso para provar que trabalha em todas as faixas etárias. Paim dividiu seu tempo com a companheira Abgail Pereira (PCdoB). Com a imagem do coração que é sua marca de outras campanhas, Germano Rigotto (PMDB) enfatizou as idéias de “experiência, diálogo e ética”, ligadas à sua imagem política. Ana Amélia Lemos (PP) disse que há muitos anos é conhecida dos gaúchos, por sua atuação na mídia, e que a nova atividade está lhe trazendo satisfação, apesar dos sacrifícios do dia a dia corrido.]]> 3263 2010-08-18 14:00:58 2010-08-18 17:00:58 open open propaganda-na-tv-tarso-aparece-com-lula-fogaca-e-yeda-falam-em-mudanca publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Temer vem ao Rio Grande na próxima quarta-feira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/temer-vem-ao-rio-grande-na-proxima-quarta-feira/ Wed, 18 Aug 2010 17:05:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3269
Núbia Silveira O paulista Michel Temer, presidente do PMDB nacional e vice-presidente na chapa da candidata petista Dilma Rousseff à Presidência da República, estará em Porto Alegre, na próxima quarta-feira (25). A confirmação foi dada pelo próprio Temer em conversa telefônica, há poucos instantes, com os prefeitos peemedebistas, reunidos no Hotel Everest para discutir a adesão à candidatura de Dilma. Líder do movimento, o prefeito de Quaraí, João Carlos Vieira Gediel, que coordena o encontro, do qual participam representantes de cerca de 20 prefeituras peemedebistas do Estado, recebeu ligação de Temer. A conversa transmitida pelo viva-voz foi acompanhada por todos os integrantes da reunião. Com informações de Igor Natusch
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3269 2010-08-18 14:05:38 2010-08-18 17:05:38 open open temer-vem-ao-rio-grande-na-proxima-quarta-feira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Elba Ramalho diz em nota oficial que não participou do programa de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/elba-ramalho-diz-em-nota-oficial-que-nao-participou-do-programa-de-serra/ Wed, 18 Aug 2010 17:07:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3272
Núbia Silveira O programa do candidato tucano à Presidência da República, José Serra, que estreou, ontem no horário eleitoral gratuito, está sob forte bombardeio dos adversários. Primeiro, foi a informação de que a favela visitada pelo candidato não é verdadeira, mas cenográfica, como são as casas e cidades das novelas da Rede Globo. Agora, a cantora Elba Ramalho lança uma nota oficial, postada em seu site, afirmando  que não é ela que canta a versão de "Bate Coração", de Cecéu, "veiculada como jingle na campanha de José Serra". A nota acrescenta que a cantora apoiou a candidatura de Serra à Presidência da República, em 2002, mas que, agora, "não foi nem sequer consultada sobre a veiculação da música na campanha e prefere não se pronunciar sobre a disputa neste ano de 2010". No comitê de campanha do candidato em São Paulo, a informação é que "a pessoa responsável por esta parte de propaganda (o jornalista Luiz Gonzalez) não fala com jornalista". Uma das funcionárias da assessoria de imprensa do tucano confirma que "a voz não é mesmo de Elba Ramalho". De quem é? "Ah! Aí eu não sei", afirmou para o Sul21.
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3272 2010-08-18 14:07:39 2010-08-18 17:07:39 open open elba-ramalho-diz-em-nota-oficial-que-nao-participou-do-programa-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Tribunal proíbe jornais venezuelanos de publicar fotos sobre violência http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/tribunal-proibe-jornais-venezuelanos-de-publicar-fotos-sobre-violencia/ Wed, 18 Aug 2010 17:10:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3275 Nubia Silveira O presidente da Venezuela apoiou a decisão de um Tribunal venezuelano que proibiu a imprensa local de publicar fotos de violência ou de fatos sangrentos. A decisão deveu-se à publicação, pelo jornal El Nacional, na sexta-feira, e Tal Cual, na segunda, de fotos de cadávares no necrotério de Caracas. Os jornais são críticos da governo de Hugo Chávez. Durante uma reunião do conselho de ministros, Chávez exibiu a primeira página do jornal estatal Correio de Orinoco com as fotos do protesto feito pelos médicos, que trabalham no necrotério. O presidente venezuelano disse que "o país exige respeito". Ele qualificou a atitude dos jornais de "pornografia". A fotografia que deu origem aos protestos e à ordem da Justiça mostra corpos nus, seminus, ensanguentados e amontoados sobre as mesas e o chão do necrotério. A "medida preventiva inominada" , segundo a Justiça venezuelana, se estenderá por um mês, tempo em que o Tribunal analisará mais profundamente a denúncia apresentada pela Defensoria do Povo contra os jornais, afirmando que a publicação da foto afetava crianças e adolescentes. A medida foi classificada de "absurda" pelo Colégio Nacional de Jornalistas (CNP), para o qual a decisão equivale uma "censura prévia". Com informações de La Tercera, Chile ]]> 3275 2010-08-18 14:10:24 2010-08-18 17:10:24 open open tribunal-proibe-jornais-venezuelanos-de-publicar-fotos-sobre-violencia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça reforça compromisso com a recomposição da Emater http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/fogaca-reforca-compromisso-com-a-recomposicao-da-emater/ Wed, 18 Aug 2010 17:13:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3278 Rachel Duarte O candidato ao Palácio Piratini pelo PMDB, José Fogaça reafirmou nesta semana seu compromisso com a recomposição da Emater. Durante o lançamento da candidatura a deputado estadual do engenheiro agrônomo Caio Rocha, ex-presidente do órgão, Fogaça defendeu a ampliação de recursos e a recomposição do quadro funcional da instituição. "A Emater merece ser valorizada, pois tem história, tradição, conhecimento, tecnologia e qualidade para ajudar os pequenos produtores rurais. O Rio Grande precisa revitalizar seus serviços públicos não só nas áreas da saúde, educação e segurança, mas na extensão rural e na assistência técnica", disse. O candidato da coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN)  afirmou ainda que um governador que não respeitar a agricultura não merece carregar o título.  Para Fogaça, Caio Rocha simboliza "os técnicos agrícolas, os engenheiros agrônomos, aquelas pessoas que dedicam a sua vida ao setor primário, para produzir alimentos, dignidade, sobrevivência e desenvolvimento". Defesa do patrimônio Em visita ao Mercado Público de Porto Alegre, nesta quarta-feira (18), o candidato do PMDB ao Palácio Piratini, José Fogaça, defendeu a valorização de símbolos históricos e arquitetônicos do Estado. Saudado por apoiadores da coligação Juntos pelo Rio Grande  (PMDB-PDT-PSDC-PTN), o candidato visitou o Mercado, patrimônio histórico e cultural da Capital, acompanhado pelo presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), Gabriel Antonio Mendo da Cunha, pelo diretor-geral do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Ernesto Teixeira, pelo secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio de Porto Alegre, Valter Nagelstein, e por candidatos a deputados federais e estaduais. Com informações da assessoria de imprensa do candidato]]> 3278 2010-08-18 14:13:39 2010-08-18 17:13:39 open open fogaca-reforca-compromisso-com-a-recomposicao-da-emater publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Construção Civil e TVE são prioridades de Tarso Genro nesta quarta http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/construcao-civil-e-tve-sao-prioridades-de-tarso-genro-nesta-quarta/ Wed, 18 Aug 2010 17:18:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3283
Rachel Duarte Trabalhadores, empresários e engenheiros ligados à indústria da Construção Civil gaúcha estiveram na sede do Sinduscon, nesta quarta-feira (18), para ouvir a palestra do candidato ao governo gaúcho Tarso Genro (PT). Ele apresentou as propostas da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande para o desenvolvimento do Estado. Antes da fala de Tarso, o presidente do Sindicato, Paulo Garcia, destacou a importância do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, como um projeto fundamental para o fortalecimento econômico e social do país, além de ser vital para atacar o déficit habitacional brasileiro. O candidato da Unidade Popular aproveitou a citação de Garcia para lembrar que o Minha Casa Minha Vida surgiu de discussões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, criado no Governo Lula e que foi coordenado por ele. “Vamos instituir o Conselhão aqui no Rio Grande do Sul. E a indústria da construção civil estará representada, inclusive participando de uma Câmara temática que vai elaborar propostas de fortalecimento do setor. Dentro do CDES surgirão projetos como este”, garantiu Tarso. A qualificação da mão-de-obra e a utilização do Fundopem para conceder incentivos para as empresas gaúchas são outros pontos do Programa de Governo da Unidade Popular que irão beneficiar a indústria da construção civil. “Vamos utilizar os incentivos fiscais para fortalecer a nossa produção local. Tendo uma base produtiva consistente e desenvolvida e mão-de-obra qualificada as grandes empresas de fora virão se instalar no Rio Grande”, ressaltou Tarso. O Sinduscon também apresentou uma série de projetos de infraestrutura considerados vitais para o Estado. Tarso ressaltou que, caso seja eleito, o Estado vai recuperar a capacidade de investimentos, priorizando obras e políticas públicas consistentes, que propiciem o crescimento econômico sustentável do Rio Grande do Sul. Compromisso com a TVE e a FM Cultura Os funcionários da TVE e da FM Cultura obtiveram, na manhã desta quarta-feira (18), o compromisso do candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande, Tarso Genro, com a solução dos problemas financeiros, de gestão, de programação e de atualização tecnológica enfrentados pela emissora. Um grupo de servidores, acompanhado por representantes dos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas, entregou um documento a Tarso Genro e Beto Grill em que denunciam o processo de desmonte a que foi submetida a Fundação Piratini nos últimos anos e ouviu como resposta que, se eleito, Tarso formará um grupo de trabalho para buscar soluções à crise enfrentada pela TVE, partindo do princípio de que o “Estado é responsável pela informação pública e pela Cultura”. O tema, de acordo com Tarso, será encaminhado também ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social que será estruturado em seu governo. As reivindicações do grupo foram definidas em seminário realizado em maio deste ano e serão encaminhadas a todos os postulantes ao governo do Estado. Entre elas, a garantia de que o presidente da Fundação Cultural Piratini seja escolhido pelo conselho deliberativo da entidade; a realização de concurso público e extinção gradual e CCs; a inclusão da TVE na Rede Nacional Pública de Televisão; a atualização tecnológica e a migração do sistema analógico para digital; a ampliação do sinal da TVE/FM Cultura e sua permanência no prédio histórico do Morro Santa Tereza. Com informações da assessoria de imprensa do candidato
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3283 2010-08-18 14:18:14 2010-08-18 17:18:14 open open construcao-civil-e-tve-sao-prioridades-de-tarso-genro-nesta-quarta publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Yeda diz a empresários que irá duplicar as rodovias gaúchas em razão da Copa http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/yeda-diz-a-empresarios-que-ira-duplicar-as-rodovias-gauchas-em-razao-da-copa/ Wed, 18 Aug 2010 17:21:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3286 Rachel Duarte Conciliando como pode a agenda de governadora com a de candidata à reeleição, Yeda Crusius (PSDB) participou de novo almoço nesta quarta-feira (18). Desta vez, com empresários do Sicepot (Sindicato da Indústria da Construção e Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul). A candidata da coligação Confirma Rio Grande anunciou um projeto que pretende implentar, se reeleita: o Duplica Copa. A intenção é duplicar cerca de 200 quilômetros de estradas, em rodovias da Região Metropolitana e Serra, para a Copa de 2014. Em seu discurso, Yeda valorizou o momento atual do RS na área de infraestrutura que, segundo ela, é fruto da sua boa administração. "A malha rodoviária estadual estava vivendo um momento crítico após anos de baixos investimentos em infraestrutura rodoviária. Herdei um governo com dívidas, em que havia muita desconfiança e insegurança na relação com empresas fornecedoras que não recebiam em dia. Hoje esse quadro mudou, fico muito feliz em saber que estamos honrando nossos compromissos". O presidente do Sindicato, Athos Cordeiro, destacou a importância do desenvolvimento da engenharia construtiva para o consequente desenvolvimento da sociedade. Com informações da assessoria da candidata]]> 3286 2010-08-18 14:21:05 2010-08-18 17:21:05 open open yeda-diz-a-empresarios-que-ira-duplicar-as-rodovias-gauchas-em-razao-da-copa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Venezuela seguirá exportando gasolina para o Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/venezuela-seguira-exportando-gasolina-para-o-ira/ Wed, 18 Aug 2010 17:26:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3289 Nubia Silveira Apesar das sanções impostas pela ONU, o governo venezuelano continuará exportando gasolina para o Irã, afirmou, nesta quarta-feira (18), o embaixador venezuelano no país islâmico, David Velásquez. Diariamente, a Venezuela envia para o Irã 20 mil barris de gasolina, desde novembro, quando os governo de Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadineyad ampliaram o intercâmbio comercial entre os dois países. "Estamos a serviço do Irã e toda vez que o Irã necessitar lhe forneceremos gasolina", assegurou Velásquez à Fars, agência de notícias iraniana. Companhias internacionais como a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e a Reliance Industries, da Índia, suspenderam as vendas de gasolina ao Irã, em obediência às sanções aplicadas pelos Estados Unidos e Bélgica quanto a importações para o setor energético. Com informações de El Mundo, da Venezuela]]> 3289 2010-08-18 14:26:39 2010-08-18 17:26:39 open open venezuela-seguira-exportando-gasolina-para-o-ira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Marqueteiros apostam na emoção para obter votos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/marqueteiros-apostam-na-emocao-para-obter-votos/ Wed, 18 Aug 2010 17:34:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3613 Marieta Pires * Os marqueteiros de Dilma e Serra decidiram-se pelo mesmo caminho: apelar à emoção para conquistar votos. Luiz Gonzalez, jornalista, responsável pelo programa do candidato tucano José Serra à Presidência da República, perdeu alguns pontos para o publicitário João Santana, que trata não só do programa como de toda imagem da petista Dilma Rousseff.  Ao contar a história de "Zé" Serra, como o tucano passou a ser chamado, Gonzalez adotou um ritmo mais rápido, usou cores mais fortes e o jingle da campanha. Santana optou pelo ritmo lento, com imagens suaves, embaladas pela voz de Dilma e por uma música amena. Provocou mais emoção. O final foi hollywoodiano. Dilma aparece desfrutando da natureza à beira d'água, brincando com um cachorro (seu?). Primeiros colocados na preferência do eleitor brasileiro, os candidatos do PT e do PSDB apostaram em suas biografias para inaugurar a temporada de propaganda eleitoral gratuita. Serra sempre jogou em sua história de administrador competente para manter o seu lado da gangorra no alto. Gonzalez exibiu-o como o menino pobre, aluno de escola pública, presidente da UNE, sem tocar no exílio que Serra viveu no Chile. Nos sete minutos e poucos a que tem direito, o tucano apareceu ao lado de pessoas do povo, sorrindo, mostrando o que fez como ministro, prefeito, governador. A finalidade, é claro, era tirar do candidato a imagem de elitista e mostrar que ele se relaciona com as pessoas de todas as camadas sociais. Algo que não ficou muito definido em sua conversa com o ex-aluno da APAE. A sensação era de que o candidato discursava. Santana não temeu expor a prisão de Dilma, durante a ditadura militar. Lembrada como guerrilheira pela oposição - a revista Época, da Editora Globo, dedicou 13 páginas à sua vida na clandestinidade -, ela usou o passado para mostrar que é uma mulher que não se dobra frente aos problemas que surgem pela vida. Falou calmamente, não gaguejou como fez no debate, promovido pela Rede Bandeirantes e na entrevista ao Jornal Nacional. A produção merece nota mil. A candidata de Lula não se parece com a ministra Dilma, de Minas e Energia e da Casa Civil. Com roupas claras e bem-cortadas, cabelos curtos e mais claros, repete o Lulinha paz e amor. No quesito emoção, Santana chegou em primeiro. Gonzalez tem três minutos a menos, é verdade, mas o tempo não é fator decisivo para o tratamento dado à mensagem. Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, com  muito menos tempo (um minuto, um segundo e 94 centésimos) também exibiu a sua biografia. Os nanicos apresentaram programas tecnicamente sem problemas, com exceção do programa do PCO, com péssimo áudio. Deram o seu recado. Quem menos soube aproveitar o tempo de propaganda eleitoral gratuita foi a candidata do Partido Verde. Marina da Silva usou o seu um minuto, 23 segundos e 22 centésimos para falar ao seu segmento, mostrando os riscos que a Terra corre e que é possível aliar desenvolvimento com preservação do meio ambiente. Perdeu a oportunidade de chegar a mais eleitores. * profissional liberal]]> 3613 2010-08-18 14:34:47 2010-08-18 17:34:47 open open marqueteiros-apostam-na-emocao-para-obter-votos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Será que Stalin tinha razão? http://sul21.com.br/jornal/2010/08/18/sera-que-stalin-tinha-razao/ Wed, 18 Aug 2010 17:36:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3615 Por Reginaldo Nasser* Nada mais justos do que os protestos internacionais no caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. O caso não é único. No Iraque, um país sob ocupação dos EUA, foram assassinadas (“assassinatos pela honra”), somente em Bagda, 133 mulheres em 2007. Devemos olhar para outros registros também. Calcula-se que a invasão dos EUA já deixou mais de um milhão de iraquianos mortos. Em que termos deve ser colocado o debate sobre direitos humanos? Será preciso dar razão a Stalin quando disse que “a morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística”? O caso da iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, tem despertado a atenção da mídia internacional e já causou protestos em vários países. Nada mais justo! Mãe de duas crianças, já recebeu 99 chibatadas por ter mantido um “relacionamento ilícito” com um homem acusado de assassinar seu marido. Além disso, há indícios de que tenha sido torturada. O Irã é um dos paises onde mais têm ocorrido execuções (388) no mundo com um aumento significativo após a fraude eleitoral, mas não é caso único. Segundo estimativas da Anistia Internacional aproximadamente 714 pessoas foram executadas em 2009. (Iraque, 120; Arábia Saudita, 69; EUA, 52; Yemen, 30. A China não fornece nenhum tipo de informação, provavelmente foram milhares). Houve repercussão? Ou o problema maior é o apedrejamento num pais inimigo? No Iraque, um país sob ocupação dos EUA, foram assassinadas (“assassinatos pela honra”), somente em Bagda, 133 mulheres em 2007. Mas, devemos olhar para outros registros também. Numa pesquisa realizada pelo conceituado jornal médico The Lancet, estima-se que mais de 600 mil iraquianos foram mortos como resultado da invasão dos EUA até 2006. Calcula-se que já está em torno de mais de um milhão de Iraquianos mortos de acordo com a Opinion Research Business (conceituada agência britânica de pesquisa). A grande imprensa não deu o devido destaque, mas há uma discussão no Congresso dos EUA sobre a possibilidade de cortar a ajuda humanitária às vítimas civis de ataques das forças americanas. Nesse mês de agosto, em que o tema dos Direitos Humanos passou a ser ventilado por todos, inclusive pelo Jornal Nacional que questionou a candidata do PT, deveríamos aproveitar a ocasião das “celebrações” e relembrar o que aconteceu há exatamente 65 anos para podermos compreender como as potências mundiais se preocupam com os direitos humanos. O então presidente dos EUA Harry Truman foi um dos maiores entusiastas da Declaração Universal dos Direitos humanos aprovada na ONU em Dezembro de 1948. (Será preciso lembrar a condição de desrespeito aos direitos humanos dos negros nos EUA?) Isso mesmo, 3 anos após ( Agosto de 1945) ter autorizado o lançamento das bombas nucleares que causou a morte imediata de 200 mil pessoas e aproximadamente 100 mil feridos com o objetivo “humanitário” de "salvar milhões de vidas", proporcionando um fim rápido para a guerra. Para além das questões morais envolvidas, foi necessário o ataque nuclear? O Japão já havia sido derrotado militarmente. Contra a defesa área e marítima japonesa praticamente aniquiladas, os bombardeiros dos EUA promoviam uma verdadeira devastação em suas cidades. Na noite de 10 março de 1945, uma onda de 300 bombardeiros americanos atingiu Tóquio, matando 100 mil pessoas e queimando 35 % das residências. Um milhão de moradores foram desalojados. A comida tinha-se tornado tão escassa que a maioria dos japoneses sobreviviam com uma dieta de fome. No dia 23 de maio ocorreu a maior incursão aérea da Guerra do Pacífico, quando foram lançadas 10 mil toneladas de bombas incendiárias em Tóquio e outras grandes cidades (veja esse relato no Filme: A Nevoa da Guerra). De acordo com comandante da força aérea americana, LeMay, o objetivo dos bombardeiros americanos era conduzir os japoneses “de volta à idade da pedra". Mas o mesmo general disse que "A bomba atômica não tinha nada a ver com o fim da guerra." Hoje, há farta documentação mostrando que os japoneses, em meados de abril de 1945, estavam oferecendo termos de rendição praticamente idênticos aqueles que foram aceito pelos norte-americanos em setembro (ver a excelente pesquisa histórica sobre essa questão no The Journal of Historical Review, May-June 1997, Vol. 16, No.3). Em que termos deve ser colocado o debate sobre direitos humanos? Se a tortura e a pena de morte devem ser repudiadas, independentemente das circunstâncias, a questão dos meios e sua efetividade são irrelevantes? Por que condenar a tortura e silenciar sobre atos de “guerra”? Por exemplo, os bombardeios, que se sabe previamente que causam dano à vida humana, dado o seu alto poder destrutivo, são justificáveis para a segurança e a defesa nacional? Para o mainstream as operações militares, em que morrem ou resultam feridos civis, não podem ser qualificados imediatamente como crimes, sempre que seu objetivo não seja infligir “deliberadamente” o individuo indefeso. Será preciso dar razão a Stalin quando disse que “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística”? *Professor de Relações Internacionais da PUC-SP Publicado originalmente em www.envolverde.com.br]]> 3615 2010-08-18 14:36:17 2010-08-18 17:36:17 open open sera-que-stalin-tinha-razao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/simch-15/ Thu, 19 Aug 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4801 ]]> 4801 2010-08-19 06:00:46 2010-08-19 09:00:46 open open simch-15 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Visita de Temer ao Estado expõe divergências do PMDB gaúcho http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/visita-de-temer-ao-estado-expoe-divergencias-do-pmdb-gaucho/ Thu, 19 Aug 2010 09:00:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4081
Igor Natusch As lideranças do PMDB no Rio Grande do Sul declararam apoio à candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República. Mas, nem toda base do partido no Estado compartilha dessa posição. O  Movimento dos Gestores do PMDB pró-Dilma e Temer, ocorrido na tarde desta quarta-feira (18), no Hotel Everest em Porto Alegre, reuniu cerca de 50 representantes de prefeituras peemedebistas do Estado, apoiadores da candidata Dilma Rousseff. Estes prefeitos recebem  um aliado de peso na próxima semana: Michel Temer, presidente nacional do PMDB e vice na chapa de Dilma Roussef, candidata do PT,  anunciou por telefone que estará  em Porto Alegre na próxima quarta-feira (25) para um encontro com os prefeitos que apoiam sua chapa. “Nós não queremos embate, e sim debate”, declarou João Carlos Vieira Gediel, prefeito de Quaraí e coordenador do encontro. O jogo de palavras quase acidental tem razão de ser. Em carta enviada por e-mail a Gediel, os deputados peemedebistas Osmar Terra e Darciso Perondi tentam levar os prefeitos pró-Dilma a reconsiderarem sua posição. “A tendência da maioria do eleitorado gaúcho é antipetista”, diz a nota.  Expondo uma série de dados ligados a eleições anteriores, a carta reforça: “se a Dilma conseguir ampliar muito sua votação no RS, e superar a barreira anti-PT, ela ajuda o Tarso (Genro, candidato do PT ao governo do RS), nunca o José Fogaça (candidato do PMDB a governador)”. E conclui, em tom de discreta crítica: “Não será fazendo campanha para Dilma, para o 13, que ajudaremos o Fogaça a enfrentar o Tarso, o 13, seu adversário certo no segundo turno”. Na tentativa de evitar o racha, o prefeito Gediel adotou um tom mais conciliador. “Essa divergência é algo que temos até que comemorar”, garantiu. “Fortalece o Fogaça, fortalece o Germano Rigotto (PMDB, candidato ao senado), fortalece Temer e fortalece o PMDB. Não queremos divisão, estamos apenas marcando posição a favor da chapa majoritária, da qual participa o presidente nacional de nosso partido”. O movimento dos peemedebistas pró-Dilma está confiante em sua força. Segundo a coordenação, mais de 200 prefeitos ou vice-prefeitos estão fechados com Dilma, indo contra a posição da cúpula estadual do Partido. O presidente da Associação de Vereadores do PMDB no Rio Grande do Sul, Ivan Trevisan, de Pantano Grande, garante que mais de 100 integrantes de Câmaras municipais já garantiram seu apoio a Dilma Rousseff . À espera de uma ligação O encontro começou com aproximadamente 15 minutos de atraso. Entre os cerca de 50 presentes, prefeitos de cidades como Dom Feliciano, Cacique Doble, Arroio do Meio, Alegrete, Carlos Barbosa, Tapes e Seberi.  O prefeito de Arambaré, Alaor Pastoriza Ribeiro, ajudava Gediel a listar as prefeituras engajadas na frente pró-Dilma e Temer. Além do cuidado em não provocar confronto com as lideranças estaduais, os organizadores do encontro tinham mais duas preocupações. Por um lado, aguardavam a chegada dos adesivos da candidatura Dilma, que ainda não tinham sido enviados pelo comitê petista da capital. Por outro, esperavam ansiosos um retorno telefônico do próprio Michel Temer, que confirmaria sua visita ao Estado para conversar com seus apoiadores. Membros da assessoria do movimento afirmam que apenas 18 prefeitos  gaúchos confirmaram - acima de qualquer dúvida -  apoio a José Serra. Com isso, a expectativa de novas adesões ao movimento pró-Dilma é alta. Em dado momento, o prefeito Alaor Ribeiro pergunta: “e do José Ivo Sartori (prefeito de Caxias do Sul), alguém tem notícia?” Alguns prefeitos pronunciam uma resposta entredentes: “Tá em cima do muro”. Às 15h40, chegam os adesivos da campanha de Dilma. É uma caixa funda de papelão, que contém também panfletos e cartazes. Imediatamente, a assessoria do evento passa a distribuir alguns dos adesivos para os prefeitos presentes. Alaor Ribeiro, de Arambaré, é um dos primeiros a colar o papel circular ao peito, unindo o “Dilma 13” a demonstrações de apoio a José Fogaça e Germano Rigotto. Temer ao celular Seis minutos depois, o celular de João Carlos Vieira Gediel  toca. Sua assessora traz rapidamente o aparelho ao prefeito de Quaraí, dizendo em voz baixa, mas não o suficiente: “é de Brasília”. A atenção de todos passa,  imediatamente, da listagem de prefeituras integrantes da reunião para a ligação. Gediel pede que a pessoa retorne a ligação em alguns minutos; quer ajustar o sistema de som em viva-voz, que pretende transmitir a ligação de Michel Temer para todos os presentes. Minutos depois, o celular de Gediel volta a tocar e o prefeito sai da sala. Ao atender a ligação,  a saudação é imediata e não permite dúvidas: “Presidente Michel, tudo bem?” No diálogo de cerca de três minutos, o prefeito de Quaraí descreve o movimento que apoia a candidatura de Temer, enquanto tenta confirmar a visita do candidato a vice-presidente ao Estado. “A companheirada quer lhe ouvir, presidente”. Aparentemente, Michel Temer hesita em dar uma data definitiva. Gediel, embora cuidadoso, pressiona: “Não quero ser chato, mas quanto mais cedo o senhor nos der o prazer da sua presença, melhor será para o movimento”. Finalmente, surge uma data. “Se o senhor puder na quarta-feira (25), pode ter certeza que seremos soldados a serviço do senhor”. Situação regional se complica O aparelho celular é levado novamente na sala onde estão os prefeitos pró-Dilma. Cabos são conectados, um pequeno teste é feito e às 15h53 a voz de Michel Temer surge na sala de reuniões do Hotel Everest. A ligação é ruim, várias palavras se perdem, mas é possível entender a maior parte da breve declaração. Michel Temer cumprimenta os presentes e diz que, se todos concordam, terá prazer em encontrá-los em um almoço na próxima quarta-feira. O silêncio respeitoso dos presentes é uma concordância coletiva. Gediel sai da sala, e acerta por telefone mais alguns detalhes para o encontro na próxima semana. Todos parecem felizes: com a presença de Temer, a causa ganha força. Mas mesmo com a momentânea vitória, há uma preocupação no ar. Se a visita de Temer fortalece a posição na chapa nacional, gera uma confusão considerável na eleição estadual. Somente a partir do posicionamento das lideranças estaduais surgirão os desdobramentos da confirmação de hoje.
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4081 2010-08-19 06:00:57 2010-08-19 09:00:57 open open visita-de-temer-ao-estado-expoe-divergencias-do-pmdb-gaucho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 436 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:45:36 2010-08-24 18:45:36 1 0 0
Ainda a grande mídia http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/ainda-a-grande-midia/ Thu, 19 Aug 2010 12:27:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3618 Por Wladimir Pomar * A campanha machista da justiça eleitoral continua sendo veiculada, sem que a própria e, ao que se saiba, nenhum dos partidos e candidatas, tenha se dado conta. É verdade que o TSE decidiu cobrar dos partidos a cota de 30% de mulheres inscritas como candidatas, o que torna ainda mais contraditória sua campanha institucional. Porém, foi na cobertura da grande mídia onde as coisas parecem haver mudado um pouco. As recentes pesquisas de opinião, publicadas na última semana, indicaram um crescimento da candidata Dilma e uma queda do candidato Serra. O que impôs à grande imprensa algumas flexões táticas interessantes. Ao que tudo indica, ela passou a acreditar que não apenas a candidata Marina, mas também o candidato Plínio, tiram votos de Dilma. Em virtude dessa "descoberta", decidiu aumentar a cobertura da candidatura Marina e dar visibilidade à candidatura Plínio. No entanto, é difícil saber até que ponto tal desvio tático pode favorecer Serra. A candidatura Plínio certamente está em confronto aberto com a candidatura Dilma. Porém, não parece querer dar trégua às candidaturas Serra e Marina, nem criar uma frente anti-Dilma. Isso foi o que se viu durante os debates em que Plínio participou. Nessas condições, o tiro da grande mídia pode sair pela culatra. Se quiser, Plínio pode colocar a nu a natureza das candidaturas Serra e Marina. Se ele continuar nessa batida, não será de estranhar que sua candidatura suma da cobertura da grande imprensa nos próximos dias. A candidatura Marina é uma contradição viva. Ela, ao mesmo tempo em que pretende continuar todos os programas do governo Lula, deseja adotar várias medidas que podem liquidar com tais programas. Em outras palavras, da mesma forma que Serra, que tem dificuldades em atacar os feitos do governo e promete "fazer mais", Marina se vê obrigada a prometer continuar o que não pretende continuar. Marina quer que parte do eleitorado de Dilma acredite que ela é melhor do que a ex-ministra para dar continuidade à "parte boa" do governo Lula, sem explicitar claramente que pretende mudar tudo. Por outro lado, acena para o PSDB e DEM, assim como para o PMDB e outros partidos, prometendo um "governo de união nacional", embora ataque as alianças de Dilma como indesejáveis. Esses pontos nevrálgicos da candidatura Marina começaram a ser trazidos à luz justamente pela candidatura Plínio. Podem, além disso, ser atacados a qualquer momento pela candidatura Dilma. Talvez nisso consista um dos problemas da grande mídia ao tentar inflar a candidatura Marina. Esta se vê cada vez mais obrigada a expor suas contradições publicamente, embora tente superar essa dificuldade falando rápido e, às vezes, frases que não têm muito sentido. Por outro lado, como seu eleitorado parece ser constituído principalmente por setores letrados da classe média, a constante exposição midiática dessas contradições poderá terminar sendo mais prejudicial do que favorável, em especial se seus pontos nevrálgicos forem desnudados pelos adversários. Finalmente, uma pequena observação sobre o candidato Serra, cujos partidos de sustentação, PSDB e DEM, dizem ter horror a promessas demagógicas e populistas. Os custos dos investimentos em hospitais, clínicas, ambulatórios, escolas e outras obras, prometidos por Serra em suas andanças eleitorais, provavelmente já são superiores ao PIB do país. Aposto que, se Dilma estivesse fazendo promessas desse tipo, vários repórteres e economistas da grande mídia já teriam recebido a incumbência de fazer os cálculos, que seriam publicados com estardalhaço. *Analista político e escritor. Texto publicado originalmente no Correio Cidadania]]> 3618 2010-08-19 09:27:11 2010-08-19 12:27:11 open open ainda-a-grande-midia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last HORÁRIO ELEITORAL: o nível vai baixar http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/horario-eleitoral-o-nivel-vai-baixar/ Thu, 19 Aug 2010 12:28:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3620 Por Luciano Martins Costa * Os três principais jornais brasileiros, aqueles de circulação nacional, não parecem confortáveis com os últimos resultados das pesquisas eleitorais. A Folha de S.Paulo, que nas pesquisas anteriores produziu repercussões em duas ou três edições posteriores, discutindo os números da consulta com especialistas, desta vez relegou o assunto a segundo plano logo no dia seguinte ao da divulgação dos números. O Globo, que nas ocasiões anteriores deu manchete para as pesquisas do Ibope, desta vez colocou o assunto em plano secundário, escolhendo para chamada principal na primeira página uma reportagem sobre transporte público. Só o Estado de S.Paulo manteve o assunto em manchete, anunciando que a candidata governista, Dilma Rousseff, tem mais chance de vencer no primeiro turno. Na maioria dos casos, tanto na pesquisa Ibope quanto na do Datafolha, divulgada na véspera, os jornais especulam sobre a possibilidade de a tendência do eleitorado ser revertida com o início da propaganda gratuita na televisão e no rádio. Temporada de caça de escândalos Observadores da cena política concordam, em sua maioria, que dificilmente a propaganda vai alterar uma tendência que ainda se consolida, como é o caso da liderança da candidata governista. Mesmo contando com a simpatia explícita e declarada de quase toda a imprensa, o candidato da oposição, José Serra, precisaria de muito mais do que uma propaganda eficiente para reverter a situação: precisaria de um grande escândalo envolvendo diretamente sua principal adversária. O risco desse cenário é que a imprensa, em vez de oferecer aos leitores informações úteis para eles formarem uma opinião sólida sobre os candidatos e seus planos de governo, passe a caçar dossiês e vazamentos de todos os tipos, como já aconteceu em eleições anteriores. Se é de consenso geral que a ocorrência de eleições periódicas faz parte do processo de aperfeiçoamento da democracia, também não é preciso esquecer que essas disputas devem ser travadas num nível respeitoso. Dos chamados "marqueteiros" não se pode esperar mais do que o barulho que costumam fazer, e que lhes rende muito dinheiro a cada eleição. Mas da imprensa se espera que guarde pelo menos um pouquinho de pudor, porque depois das eleições os jornais vão continuar precisando de leitores. E a imprensa, de credibilidade. Publicado originalmente no Observatório da Imprensa]]> 3620 2010-08-19 09:28:18 2010-08-19 12:28:18 open open horario-eleitoral-o-nivel-vai-baixar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Internacional é bi da Libertadores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/internacional-e-bi-da-libertadores/ Thu, 19 Aug 2010 12:37:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3632 Milton Ribeiro O Internacional venceu o Chivas Guadalajara por 3 x 2 e conquistou pela segunda vez a Libertadores da América. A primeira vez fora em 2006. O clube chegou à final aos trancos e barrancos, perdendo jogos nas oitavas (Banfield), quartas (Estudiantes) e semifinais (São Paulo), mas sempre sendo beneficiado por vitórias obtidas no Beira-Rio e placares onde o saldo qualificado lhe dava a classificação. A disputa mais tranquila foi a final, mas mesmo assim houve emoção no Beira-Rio. Tendo vencido o jogo de ida no México por 2 x 1, ao Inter bastaria empatar a partida para sagrar-se campeão. E o confronto começou já na execução dos hinos. Após o hino do México, o meio-de-campo Bautista, do Chivas, resolveu ignorar o análogo brasileiro, partindo solitariamente para um aquecimento final. O fato irritou a torcida e chamou a atenção dos colorados. Era a senha. Logo depois, o que se viu foi um Chivas cometendo muitas faltas – levou quatro cartões amarelos contra nenhum do Inter – e paradoxalmente procurando ganhar tempo, como se estivesse em vantagem. A estratégia parece ter anestesiado os gaúchos – time e torcida –, que fizeram não apenas um péssimo primeiro tempo, como levaram um belíssimo gol de Fabián, aos 42 minutos. Chivas 1 a 0. A segunda etapa começou após considerável atraso dos mexicanos, que apostavam firme em perturbar o adversário. Mas agora o Inter parecia ter levantado com maior ânimo da mesa de cirurgia. O gol de empate ainda demorou 16 minutos. Kléber fez um cruzamento preciso da esquerda e Rafael Sobis chegou antes do goleiro Michel para desviar para as redes; na jogada, o atacante colorado caiu de mau jeito e machucou o ombro direito. Era do que o Inter precisava para voltar ao bom futebol. Depois do empate, Giuliano entrou no lugar de Taison e Leandro Damião no de Rafael Sóbis, o que ampliou o domínio colorado. Foi Damião quem marcou o segundo gol do Inter aos 30 minutos: ele escapou pelo meio dando uma meia lua em Reynoso, arrancou em direção ao gol e bateu forte. A bola ainda tocou na mão de Michel. O Beira-Rio era uma festa quando Giuliano repetiu o que fez durante toda a Libertadores. Com categoria e calma de veterano, o meia recebeu na entrada da área, passou entre dois marcadores e deu um lindo toque por cobertura na saída de Michel. Mais um golaço do artilheiro do Inter na competição. Já nos acréscimos, após cobrança de falta de Bautista, Omar Bravo aproveitou rebote (a bola bateu no poste) para chutar para o gol vazio e descontar. O apito final de Oscar Ruiz, porém, veio na sequência, sacramentando a conquista do Inter. Nos minutos finais, houve cenas de pancadaria entre jogadores das duas equipes, mas logo a confusão terminou e deu lugar à comemoração. Parece-nos que tudo começou com a agressão de um torcedor a um jogador do Chivas, o que pode acarretar punições ao Bicampeão da América. O Inter soube usar o regulamento e, mais, soube fazer a reformulação necessária quando viu que estava mal no Campeonato. O acerto na substituição de Jorge Fossati por Celso Roth e a agilidade em trazer Tinga, Sóbis e Renan, foram fatores decisivos neste título que, desta forma, teve tanto a intervenção dos jogadores como do dedo da diretoria. Internacional 3 x 2 Chivas Guadalajara Internacional: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro e Guiñazu; D'Alessandro, Tinga (Wilson Matias) e Taison (Giuliano); Rafael Sobis (Leandro Damião). Técnico: Celso Roth Chivas Guadalajara: Michel; Magallón, Reynoso, De Luna e Ponce (Escalante); Báez (Vázquez) e Araujo; Fabián, Bautista e Arellano; Omar Bravo. Técnico: José Luis Real Cartões amarelos Internacional: Bolívar Chivas Guadalajara: De Luna, Fabián, Bautista e Omar Bravo Cartão vermelho Chivas Guadalajara: Arellano Gols: Internacional: Rafael Sobis, aos 16min, Leandro Damião, aos 30min, e Giuliano, aos 45min do 2º tempo / Chivas Guadalajara: Fabián, aos 42min do 1º tempo, e Omar Bravo, aos 47min do 2º tempo.]]> 3632 2010-08-19 09:37:30 2010-08-19 12:37:30 open open internacional-e-bi-da-libertadores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 437 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-23 09:41:13 2010-08-23 12:41:13 1 0 0 Estados Unidos iniciam retirada de tropas do Iraque http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/estados-unidos-iniciam-retirada-de-tropas-do-iraque/ Thu, 19 Aug 2010 12:42:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3638 Milton Ribeiro Com a retirada da última brigada de combate americana do Iraque, na quarta-feira, os Estados Unidos se preparam para enfrentar uma nova fase da guerra, antes da retirada total das tropas, prevista para o final de 2011. Segundo reportagem do New York Times, o presidente Barack Obama planeja um grande esforço civil, que precisará do apoio de empresas privadas. Com a partida de cerca de quatro mil militares, os EUA ainda mantêm 55 mil deles no Iraque, realizando tarefas não mais associadas a combates. O número deve cair para 50 mil até o fim deste mês e, segundo o NY Times, em outubro de 2011, o Departamento de Estado assumirá a responsabilidade pelo treinamento de policiais iraquianos, tarefa que será realizada em grande parte por empresas contratadas. Para proteger os diplomatas em território iraquiano, a reportagem afirma que o Departamento de Estado americano está planejando mais do que dobrar o número de seguranças privados, que passariam de 7 mil. Defendendo mais de cinco bases ao redor do país, os contratados vão operar radares para alertar sobre ataques aéreos, procurar bombas em estradas, realizar voos de reconhecimento e até participar de forças de reação rápida para ajudar civis em perigo, diz o texto. Retirada total até 2012 é questionada Apesar de a Casa Branca garantir que a transferência para os civis - cerca de 2.400 pessoas que trabalharão na embaixada em Bagdá e em outros postos diplomáticos - será realizada no prazo e ajudará a garantir estabilidade do Iraque, a pequena presença de militares levou alguns veteranos da guerra a sugerirem que tropas adicionais serão necessárias depois de 2011. O governo iraquiano insiste que o prazo para a retirada acertado com o ex-presidente George W. Bush (até 2012) seja cumprido, mas o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, sugeriu que os planos podem mudar. - Se um novo governo for formado lá (no Iraque) e eles quiserem conversar sobre além de 2011, nós estamos obviamente abertos para essa discussão - disse Gares, na semana passada, mencionando a formação de um governo, ainda pendente desde as eleições iraquianas de março deste ano. Com informações da SRZD, Globo e New York Times]]> 3638 2010-08-19 09:42:42 2010-08-19 12:42:42 open open estados-unidos-iniciam-retirada-de-tropas-do-iraque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Propaganda na TV: Tarso aparece com Lula, Fogaça e Yeda falam em mudança http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/propaganda-na-tv-tarso-aparece-com-lula-fogaca-e-yeda-falam-em-mudanca-2/ Thu, 19 Aug 2010 12:46:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3643 Lorena Paim O horário de propaganda eleitoral dos candidatos a governador, iniciado nesta quarta-feira (18), mostrou diferenças de abordagem entre os três principais nomes ao Palácio Piratini, mas também semelhanças nas imagens e músicas, referindo-se a temas gaúchos e apelando para a necessidade de desenvolver o Estado. As cenas do comício no Gigantinho, em Porto Alegre, realizado no final de julho, foram apresentadas por Tarso Genro (PT) para provar que ele está afinado com o presidente Lula e com a candidata petista à presidência Dilma Rousseff. Enquanto Lula louvou o candidato por ter construído “a aliança que o levará ao Piratini”, Tarso prometeu que o Rio Grande do Sul “vai crescer de acordo com o Brasil”. Depois de relembrar sua trajetória política, José Fogaça (PMDB) falou várias vezes a palavra-chave de seu discurso: “mudança”. O que inclui, segundo ele, melhores serviços públicos e projetos rumo ao desenvolvimento. Seu vice, Pompeo de Mattos (PDT), apareceu para reforçar a ideia de a chapa ter “coração gaúcho e alma trabalhista”. Yeda Crusius (PSDB) citou realizações de seu governo – como a conquista do déficit zero - e disse que “o Rio Grande do Sul não para de mudar”. O programa chamou a atenção para o uso da Internet e das redes sociais para divulgar a plataforma de campanha e para interagir com os eleitores. Senadores No trecho dedicado ao Senado, o candidato Paulo Paim (PT) falou sobre os estatutos que já aprovou e utilizou depoimento de um jovem e de um idoso para provar que trabalha em todas as faixas etárias. Paim dividiu seu tempo com a companheira Abgail Pereira (PCdoB). Com a imagem do coração que é sua marca de outras campanhas, Germano Rigotto (PMDB) enfatizou as idéias de “experiência, diálogo e ética”, ligadas à sua imagem política. Ana Amélia Lemos (PP) disse que há muitos anos é conhecida dos gaúchos, por sua atuação na mídia, e que a nova atividade está lhe trazendo satisfação, apesar dos sacrifícios do dia a dia corrido.]]> 3643 2010-08-19 09:46:49 2010-08-19 12:46:49 open open propaganda-na-tv-tarso-aparece-com-lula-fogaca-e-yeda-falam-em-mudanca-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Dilma faz exames em hospital e diz estar bem de saúde http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/dilma-faz-exames-em-hospital-e-diz-estar-bem-de-saude/ Thu, 19 Aug 2010 12:50:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3648
Lorena Paim Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República, realizou novos exames médicos no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na quarta-feira, para checar seu estado de saúde. Ontem, ela se disse satisfeita com os resultados, que foram positivos. "Fui ao Sírio sim, e estou muito feliz. Porque fizeram aqueles proverbiais exames de imagem e eu estou muito bem, obrigada”, disse, referindo-se aos exames como “de rotina”. Ela foi atendida por uma equipe de cardiologista, oncologista clínico e hematologista. Diagnosticada com câncer no sistema linfático em abril de 2009, a ex-ministra fez tratamentos quimioterápico e radioterápico. No final de 2009, seus médicos anunciaram que ela estava "livre de qualquer evidência de linfoma". Com informações do site da Folha
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3648 2010-08-19 09:50:41 2010-08-19 12:50:41 open open dilma-faz-exames-em-hospital-e-diz-estar-bem-de-saude publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Assessor do PSDB é escolhido para fazer pergunta no debate da Folha/Uol http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/assessor-do-psdb-e-escolhido-para-fazer-pergunta-no-debate-da-folhauol/ Thu, 19 Aug 2010 12:54:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3651 Rachel Duarte Segundo denuncia o blog Os Amigos do Presidente Lula, durante o debate da Folha/UOL, ocorrido nesta quarta-feira (19), duas perguntas “de internautas” foram dirigidas para o candidato José Serra (PSDB). Uma sobre o loteamento de cargos, outra sobre impostos. Os assessores de imprensa das candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) desconfiaram e chegaram a perguntar na hora: “Foram vocês que mandaram as perguntas, né?”, ironizaram para a equipe de Serra. Pois a ironia se confirmou. O “internauta” Kleber Maciel Lage, escolhido entre milhares, para fazer uma pergunta a Serra, tem em seu currículo “Assessor Técnico da Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados”, desde 2001. Com informações do blog Os Amigos do Presidente Lula]]> 3651 2010-08-19 09:54:01 2010-08-19 12:54:01 open open assessor-do-psdb-e-escolhido-para-fazer-pergunta-no-debate-da-folhauol publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Carteirinha ajuda eleitor a se lembrar em quem votou http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/carteirinha-ajuda-eleitor-a-se-lembrar-em-quem-votou/ Thu, 19 Aug 2010 13:17:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3655 Rachel Duarte A iniciativa da ONG Movimento Voto Consciente pode ajudar os eleitores brasileiros com memória curta a não esquecer em quem votam nas eleições. O movimento lançou uma carteirinha para ampliar o controle e fiscalização dos políticos que escolhem para governar o país. No documento vem um impresso para "cola" do voto. No papel, devem ser anotados os nomes e números dos candidatos e partidos, além do endereço eletrônico do candidato. A ideia dos militantes é que o eleitor guarde a cola junto com o título, de forma a lembrar sempre de quem votou e acompanhar sua atuação no governo ou no Parlamento. “Pretendemos estimular o voto consciente, para fazer com que as pessoas, lembrando-se de quem votaram, sempre cobrem suas posturas e compromissos”, explicou a diretora do Voto Consciente Teresa Fantin. De acordo com a diretora, muitas escolas e empresas já demonstraram interesse em divulgar o material entre seus alunos e funcionários. Além da versão para imprimir, que pode ser baixada direto do portal da ONG ( http://www.votoconsciente.org.br) , também há o modelo que pode ser acondicionado em uma carteira plástica, que permite guardar o título de eleitor e os comprovantes de votação. O segundo modelo está disponível para venda na quantidade mínima de 50 unidades, com valor de R$ 75 mais os gastos de postagem. Pedidos podem ser feitos para contato@votoconsciente.org.br, com telefone para contato e o endereço do interessado. Com informações do VoteBrasil]]> 3655 2010-08-19 10:17:41 2010-08-19 13:17:41 open open carteirinha-ajuda-eleitor-a-se-lembrar-em-quem-votou publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Assessores de Serra explicam favela cenográfica http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/assessores-de-serra-explicam-favela-cenografica/ Thu, 19 Aug 2010 13:27:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3662 Lorena Paim A polêmica favela cenográfica mostrada no programa eleitoral do candidato do PSDB José Serra teve razão de ser, segundo fontes da campanha tucana citadas pelo portal IG.  Elas alegam que a legislação proíbe a exibição de cenas externas nas inserções dos intervalos comerciais. A favela cenográfica faz parte do videoclipe do jingle da campanha, que será veiculado tanto nas inserções quanto nos programas em bloco de Serra. Uma alternativa seria gravar o clipe para as inserções no cenário e para os programas em bloco em uma favela de verdade, mas isso levaria à perda de eficiência na identificação. Essa alternativa é usada em todas as campanhas do PSDB, dizem as fontes. Em eleições passadas, a equipe do publicitário Luiz Gonzalez já usou cenários para reproduzir postos de saúde, salas de aula, entre outros. Com informações do portal IG]]> 3662 2010-08-19 10:27:00 2010-08-19 13:27:00 open open assessores-de-serra-explicam-favela-cenografica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Vox Populi confirma vantagem de Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/vox-populi-confirma-vantagem-de-tarso/ Thu, 19 Aug 2010 13:31:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3667 Rachel Duarte A Pesquisa Vox Populi encomendada pela rede Bandeirantes/IG e divulgada esta semana foi desmembrada para os estados. No Rio Grande do Sul, foi confirmada a vantagem de 11 pontos de Tarso Genro em relação ao segundo colocado. O petista aparece com 35% das intenções de voto, seguido por José Fogaça (24%) e Yeda Crusius (10%). A diferença aumentou cinco pontos em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, feita entre 17 e 20 de julho. Tarso cresceu um ponto, e Fogaça caiu quatro e Yeda perdeu dois pontos. O resultado confirma a curva ascendente do candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande, já detectada por outros institutos de pesquisa, e consolida a sua liderança na disputa pelo governo do estado. Votos brancos e nulos somam 5% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 23%. A sondagem foi realizada entre os dias 7 e 10 de agosto, com 800 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Com informações da Rede Bandeirantes]]> 3667 2010-08-19 10:31:24 2010-08-19 13:31:24 open open vox-populi-confirma-vantagem-de-tarso publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Políticos de esquerda se reúnem em Buenos Aires http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/politicos-de-esquerda-se-reunem-em-buenos-aires/ Thu, 19 Aug 2010 13:37:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3670 Nubia Silveira Os partidos de esquerda, centro-esquerda e progressistas da América Latina e do Caribe, reunidos em Buenos Aires, desde terça-feira, no XVI Encontro do Foro de São Paulo, divulgam amanhã (20) um documento em defesa da paz. O tema central do encontro de quatro dias é o colonialismo na América Latina. Também foram debatidos a crise em Honduras, o conflito entre Colômbia e Venezuela, as vitórias eleitorais da esquerda e a direita nos países da região. No primeiro dia do encontro, do qual participam dirigentes políticos de 33 países latino-americanos e caribenhos, o Foro rejeitou o golpe sofrido, em 2009, pelo governo de Manuel Zelaya, em Honduras, e o governo de Porfírio Lobo, que o substituiu. Os políticos reclamam da interferência dos Estados Unidos e reclamam um plano para fazer frente às ações do governo norte-americano.  O documento base do encontro considera que os partidos de esquerda perderam espaço no Chile, Colômbia, Panamá e Honduras e obtiveram vitórias importantes no Uruguai, Equador e Bolívia. Nascimento O Foro de São Paulo nasceu em 1990,  em São Paulo. Na carta enviada aos participantes do encontro na capital argentina, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, lembra que, a convite do Partido dos Trabalhadores, “42 partidos e movimentos progressistas da América Latina e do Caribe reuniram-se em São Paulo”, há 20 anos.  Um ano depois, no México, o movimento recebeu o nome de Foro de São Paulo. Naquela época, diz o presidente, “pairava sobre nosso Continente a hegemonia do ideário do Consenso de Washington”, com a predominância de ideias conservadoras: "Primazia do mercado, enfraquecimento do Estado, desregulamentação das relações de trabalho, sacrifício da noção de desenvolvimento e de políticas sociais em nome de uma suposta estabilidade, buscada a qualquer preço, com enormes sacrifícios para os trabalhadores do campo e das cidades”. Lula acredita que “as transformações pelas quais passaram a América Latina e o Caribe nestas duas décadas têm muito a ver com os debates que realizamos”. Ele diz que “hoje, nossa região vive uma situação radicalmente diferente daquela de vinte anos atrás. Muitos dos que nos encontramos no passado nas reuniões do Foro de São Paulo como forças de oposição, hoje somos Governo e estamos desenvolvendo importantes mudanças em nossos países e na região como um todo”. Em sua carta, o presidente cita, como herdeiras dos debates do Foro, a Unasul e a Comunidade da América Latina e do Caribe. “Elas abrem o caminho para uma verdadeira integração de nossos países fundadas sobretudo nos valores da democracia, do progresso econômico e social e da solidariedade”, afirma. Com informações do jornais Pagina 12 (Argentina), O Estado de S.Paulo e portal Terra]]> 3670 2010-08-19 10:37:02 2010-08-19 13:37:02 open open politicos-de-esquerda-se-reunem-em-buenos-aires publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso pede que candidatos proporcionais acelerem campanha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/tarso-pede-que-candidatos-proporcionais-acelerem-campanha/ Thu, 19 Aug 2010 13:37:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3675 Lorena Paim Os candidatos Tarso Genro e Beto Grill conclamaram nesta quinta-feira (19) os candidatos a deputado federal e estadual dos partidos que compõem a Unidade Popular pelo Rio Grande a reforçarem a campanha em todos os municípios. Segundo avaliação da coordenação da campanha, ainda há espaço para que Tarso cresça ainda mais na preferência dos eleitores. Na reunião que trouxe a Porto Alegre centenas de candidatos ou seus representantes, Tarso ressaltou a necessidade de que todos se empenhem na eleição dos senadores Paulo Paim e Abgail Pereira. Diante dos aliados reunidos no comitê central, Tarso reafirmou a importância do trabalho conjunto nos próximos 45 dias. Faz parte desta estratégia a distribuição em massa do novo material recebido nesta quarta-feira, que será enviado a todo o Estado. Serão 250 mil bandeirolas e 70 mil bandeiras com o nome do candidato. Com informações da assessoria do candidato]]> 3675 2010-08-19 10:37:55 2010-08-19 13:37:55 open open tarso-pede-que-candidatos-proporcionais-acelerem-campanha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Mulheres entregam propostas de políticas públicas para Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/mulheres-entregam-propostas-de-politicas-publicas-para-yeda/ Thu, 19 Aug 2010 13:41:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3681 Rachel Duarte A candidata à reeleição, Yeda Crusius, recebeu das representantes do Movimento de Mulheres Confirma Rio Grande, documento contendo propostas de políticas públicas para as mulheres. Elas pretendem ser incluídas no plano de governo do possível segundo mandato de Yeda. As prioridades foram entregues nesta quinta-feira, 19, ao meio-dia, no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre. No documento estão propostas relacionadas à promoção da autonomia financeira das mulheres com apoio técnico e financeiro; a criação de creches para facilitar a inserção e permanência das mulheres no mercado de trabalho; priorizar, pelo SUS, diagnóstico, tratamento e cirurgias reparadoras a mulheres com câncer de mama e de colo de útero; intensificar programas de prevenção a gravidez na adolescência e ao combate efetivo do uso de drogas, entre outros. Yeda destacou que a força feminina sempre teve destaque em seu governo e que oferecer melhor qualidade de vida às gaúchas é uma de suas prioridades, caso seja reeleita. "Educação qualificada, oportunidade de emprego, um estado que se desenvolva de maneira sustentável. Essa é a qualidade de vida que as mulheres buscam", declarou. Após receber o documento, ela seguiu com seu candidato a vice-governador, Berfran Rosado, em caminhada pela Rua dos Andradas. Com informações da assessoria de imprensa da candidata]]> 3681 2010-08-19 10:41:28 2010-08-19 13:41:28 open open mulheres-entregam-propostas-de-politicas-publicas-para-yeda publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock PMDB deve se acostumar com opiniões diferentes, diz Mendes Ribeiro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/pmdb-deve-se-acostumar-com-opinioes-diferentes-diz-mendes-ribeiro/ Thu, 19 Aug 2010 13:46:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3685 Igor Natusch O movimento dos prefeitos do PMDB favoráveis à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República já alinha cerca de um quinto das prefeituras  e um décimo dos vereadores do partido no RS. Essa adesão crescente provoca desconforto nas lideranças do PMDB no Estado. De um lado está a base pró-Dilma, que considera a “imparcialidade ativa”, pregada por José Fogaça, candidato do partido ao governo do Estado, uma adesão disfarçada ao tucano José Serra. De outro, os nomes fortes do PMDB gaúcho, irritados com a adesão à petista. Coordenador da campanha de José Fogaça (PMDB) ao governo do Estado, o deputado federal Mendes Ribeiro prega: "As pessoas precisam se acostumar com opiniões diferentes dentro de um partido político. Cada um tem direito a uma preferência, é algo natural. O que não dá é para querer impedir que as pessoas se mobilizem ou querer forçar uma posição de neutralidade". No momento, a balança pende para o lado de Dilma, devido à interferência de uma figura de peso: Michel Temer, presidente nacional do PMDB e vice-presidente na chapa petista. Ele virá a Porto Alegre na próxima quarta-feira (25), em um encontro que pode deixar ainda mais visíveis as divisões dentro do PMDB gaúcho. João Carlos Vieira Gediel, prefeito de Quaraí e um dos principais organizadores do encontro de ontem (18), diz que a confirmação da visita de Temer trouxe uma motivação extra aos prefeitos envolvidos no movimento. Segundo Gediel, muitos não puderam estar presentes no encontro desta quarta-feira, mas teriam feito contato por telefone manifestando apoio e garantindo presença no almoço com o presidente do PMDB. A mobilização dos prefeitos atraiu também a atenção de muitos integrantes das câmaras municipais. Segundo o presidente da Associação dos Vereadores do PMDB, Ivan Trevisan, de Pantano Grande, mais de 100 vereadores peemedebistas já estariam alinhados com a posição dos prefeitos, e mais adesões estariam por vir. Trevisan entrará em contato com todos os 1156 vereadores peemebistas gaúchos, convidando-os para o almoço com Michel Temer na semana que vem. O evento deve ocorrer no CTG 35, em Porto Alegre, e o cardápio prevê churrasco. "É um encontro com o presidente nacional do PMDB. Cumpro minha função de convidar todos os vereadores. Alguns podem não ir, isso fica a critério de cada um", diz Trevisan. Uma reunião executiva está marcada para a primeira semana de setembro, na qual a presidência da Associação ressaltará que os vereadores estão liberados para votar em Serra ou Dilma. Números questionados O presidente da Associação dos Prefeitos do PMDB no RS e prefeito de Quinze de Novembro, Clair Tome Kuhn, questiona os números apresentados pelo movimento pró-Dilma e Temer. "Não são mais do que 55 prefeituras", garante ele, indo contra as previsões de 200 ou mais prefeituras alinhadas com a chapa nacional petista. Segundo Kuhn, cerca de 60% dos prefeitos está do lado de José Serra nesse momento. "A adesão à candidatura da Dilma pode crescer, até como efeito da visita de Michel Temer semana que vem. Mas nesse momento os números estão bem distantes do que foi divulgado por aí", acrescentou. "Não podemos aceitar que o nome da Associação seja usado sem que sejam apresentados dados concretos, tanto faz se para defender Serra ou Dilma", atacou Clair. "Muitos prefeitos estão me ligando, são membros da base que não concordam com a posição a favor de Dilma e estão desconfortáveis com a situação". A Associação divulgou nota no começo da semana, defendendo a posição de neutralidade apregoada por Fogaça. O movimento dos prefeitos tem sido associado à figura do deputado federal  Mendes Ribeiro Filho,  único favorável a Dilma entre as lideranças do partido. Confrontado com as insinuações de que estaria coordenando o movimento pró-Dilma, o deputado foi incisivo. "Estou envolvido apenas com a coordenação da campanha do (José) Fogaça. Mal tenho tempo para coordenar a minha própria campanha!", disparou. Ele acredita que a tese de sua participação tenha surgido por causa de seu apoio declarado a Dilma Rousseff. "Todos conhecem a minha posição nesse sentido. As divergências são normais em uma democracia e se os prefeitos querem seguir essa direção, isso precisa ser recebido com naturalidade". Carta de deputados causa mal-estar A tensão dentro do partido foi ampliada pela carta enviada por e-mail pelos deputados federais Darcísio Perondi e Osmar Terra aos prefeitos. O objetivo do texto era desencorajar a articulação favorável a Dilma, mostrando que o sentimento anti-PT é forte e que o apoio à petista acabaria enfraquecendo a candidatura de José Fogaça ao governo estadual e ajudando a chapa de Tarso Genro (PT), adversário do peemedebista no Estado. No entanto, o efeito não foi o esperado e a argumentação utilizada provocou grande desconforto em parte da base do partido. O prefeito de Quaraí não disfarça seu desagrado com a carta que recebeu. "Nosso posicionamento reconhece a chapa majoritária na qual o atual presidente nacional do nosso partido concorre como vice-presidente. Existe outra chapa da qual o PMDB participa?", ironiza João Carlos Gediel. Embora frise que aceita as opiniões divergentes dos deputados, Gediel acha que as colocações poderiam ter sido feitas de outra forma. "A posição de nosso movimento é contra a intolerância. Não podemos aceitar essa posição antipetista como uma tática eleitoral", insiste Gediel, negando que as prefeituras participantes estejam interessadas em garantir os repasses de recursos da União. "Precisamos respeitar todas as opiniões. Daqui a pouco vamos estar em uma situação de intolerância comparável com à do Oriente Médio. É isso que queremos?", questionou. "Quem sou eu para opinar sobre a iniciativa do Darcísio Perondi e do Osmar Terra?", disparou Mendes Ribeiro Filho quando questionado sobre o conteúdo da carta. Mesmo evitando comentários diretos, era clara sua inconformidade com a situação.  Ele defende que haja respeito às opiniões diferentes dentro do partido e que as pressões sejam evitadas. Peemedebistas negam crise "O PMDB não se fragiliza de forma alguma com essa divergência interna. Essa é uma leitura equivocada da imprensa", defende o vereador Ivan Trevisan. "Tanto Fogaça quanto Rigotto têm candidaturas sólidas, que terão sucesso independente de quem a base esteja apoiando na campanha presidencial". Gediel concorda e reforça essa posição. "Somos todos cabos eleitorais de Fogaça e de Rigotto. Todos os prefeitos presentes ontem (quarta-feira, 18) saíram com muito material de campanha e vão estar do lado de todos os nossos candidatos. O PMDB está mobilizado para que nossos candidatos se elejam em todos os cargos". Para Clair Tome Kuhn, é importante deixar claro que a posição do partido é a de deixar a base livre para decidir qual presidenciável apoiar. "Se é para esses prefeitos entrarem na chapa presidencial, que seja pelas mãos de Temer e não pelas de Dilma. O nosso partido precisa estar em primeiro lugar". Apesar dos esforços em negar o racha, o crescimento da mobilização favorável a Dilma Rousseff mostra que o PMDB não tem consenso sobre questões importantes para o futuro eleitoral do partido. Um movimento que surge como "vontade da base", como declara o prefeito Gediel, e faz oposição direta a lideranças do partido, que na segunda-feira passada (16) receberam José Serra em uma mobilização suprapartidária a favor de sua candidatura. A neutralidade na eleição para presidente, pregada pelas lideranças do PMDB , parece já ter ido pelos ares, e muita conversa será necessária para que o partido alcance algum tipo de consenso.]]> 3685 2010-08-19 10:46:23 2010-08-19 13:46:23 open open pmdb-deve-se-acostumar-com-opinioes-diferentes-diz-mendes-ribeiro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça afirma que será um aliado dos orizicultores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/fogaca-afirma-que-sera-um-aliado-dos-orizicultores/ Thu, 19 Aug 2010 13:51:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3690
Nubia Silveira O candidato do PMDB o governo do Estado reuniu-se, hoje (19), no Sindicato Rural de Tapes, com pequenos produtores de arroz. José Fogaça garantiu que, se eleito, será um aliado do setor. "Vamos pensar grande para os pequenos e tratar a orizicultura com todo o zelo que ela merece", afirmou. "Não merece ser governador do Rio Grande quem der as costas para a agricultura", ressaltou o candidato a vice-governador pela coligação Juntos pelo Rio Grande. Pompeo de Mattos, que participou do encontro, criticou a "discriminação" enfrentada  pelos orizicultores. Fogaça afirmou que "o interesse dos gaúchos está acima de tudo", ao referir-se a uma emenda apresentada pelo deputado federal Mendes Ribeiro Filho, coordenador de sua campanha e presente na reunião, que prevê irrigação com recursos federais para a região. "É necessário saber lidar com as diferenças partidárias para beneficiar a nossa gente. Não importa a que partido pertença o presidente, o governador ou o prefeito", disse o candidato. As reivindicações do setor arrozeiro foram apresentadas ao candidato peemedebista  pelos presidentes do Sindicato Rural de Tapes, Luiz Carlos Chemale, e da Associação dos Arrozeiros, Salustiano Lima, pelo conselheiro do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) Juarez Petry de Souza e pelo vice-presidente da Cooperativa Costa Doce, Sílvio Rafaelli. Depois da reunião, Fogaça e Pompeo participaram de uma carreta e de um encontro regional de lideranças, na Associação dos Idosos, Aposentados e Pensionistas. No encontro, o candidato defendeu a união de forças para que a construção da nova ponte do Guaíba e a duplicação da BR-116 se tornem realidade. Com informações da assessoria do candidato
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3690 2010-08-19 10:51:27 2010-08-19 13:51:27 open open fogaca-afirma-que-sera-um-aliado-dos-orizicultores publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
PSDB pede desconto de tempo de Dilma por invasão do espaço de candidatos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/psdb-pede-desconto-de-tempo-de-dilma-por-invasao-do-espaco-de-candidatos/ Thu, 19 Aug 2010 14:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3693 Igor Natusch A coligação “Brasil Pode Mais”, encabeçada pelo candidato do PSDB à Presidência, José Serra, ajuizou hoje (19) seis representações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a coligação “ Para o Brasil Seguir Mudando” e a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff. As representações pedem que seja descontado tempo do horário eleitoral de Dilma, alegando uma suposta invasão de tempo de propaganda destinada a candidatos a outros cargos. As propagandas questionadas foram veiculadas na televisão nos dias 17 e 18 de agosto em duas situações distintas. Uma das representações afirma que o presidente Lula teria utilizado tempo destinado a Aloizio Mercadante, candidato a governador por São Paulo, para fazer propaganda a favor de Dilma. De acordo com a coligação “O Brasil pode Mais”, o horário de Mercadante teria sido invadido durante 15 segundos, e a inserção ilegal de Lula teria sido reproduzida 27 vezes. As outras cinco petições reclamam de invasão de tempo em propagandas de candidatos a deputado federal em Santa Catarina. As aparições não apenas seriam favoráveis a Dilma, como também estariam promovendo propaganda negativa contra José Serra. Duas delas enalteceriam os investimentos em agricultura feitos em municípios do Estado durante o governo Lula, comparando esses progressos com o "pouco apoio" da gestão anterior de Fernando Henrique Cardoso. As demais infrações seriam referentes a criação de empregos, distribuição de bolsas estudantis e duplicação de estradas em Santa Catarina. Nessas inserções não haveria participação direta de Lula, apenas uma narração feita por locutores. Com informações do TSE]]> 3693 2010-08-19 11:00:56 2010-08-19 14:00:56 open open psdb-pede-desconto-de-tempo-de-dilma-por-invasao-do-espaco-de-candidatos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Uribe será denunciado na Colômbia por traição à pátria http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/uribe-sera-denunciado-na-colombia-por-traicao-a-patria/ Thu, 19 Aug 2010 14:02:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3697 Igor Natusch Representantes do Coletivo de Advogados José Alvéar Restrepo, ONG dedicada à defesa dos direitos humanos, anunciaram a intenção de denunciar o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe e três ex-ministros do país. O coletivo acusa os políticos de traição à Pátria e abuso de poder. Além disso, denuncia que Uribe teria cometido crime de prevaricação no acordo firmado entre Washington e Bogotá em outubro de 2009, que prevê a instalação de sete bases militares no território colombiano. O acordo foi anulado nesta terça (17) pela Corte Constitucional colombiana. A denúncia contra Uribe e os ministros deve ser oferecida até o final deste mês. O ex-presidente será citado na Comissão de Acusações da Câmara de Representantes da Colômbia. Já os ex-ministros de Defesa, Gabriel Silvan Luján, de Relações Exteriores, Jaime Bermúdez, e do Interior e Justiça, Fábio Valencia Cossio serão denunciados na Promotoria Geral da Nação. Os membros do coletivo denunciam que a assinatura do acordo com os EUA ocorreu de forma arbitrária e com abuso de autoridade. "O documento assinado por Uribe estabelece a cessão de porções consideráveis e estratégicas do território, do espaço aéreo, marítimo e do espectro eletromagnético a favor dos Estados Unidos", declara a entidade em comunicado. Os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador, já se posicionaram publicamente contra a instalação das bases americanas em solo colombiano. O texto do documento assinado por Uribe foi submetido ao presidente da Corte Constitucional da Colômbia, Mauricio González, que ordenou sua devolução ao atual Presidente da República, Juan Manuel Santos. A Corte pediu uma nova análise da documentação, que deve ser concluída no prazo de um ano. Em seguida, o documento deve ser enviado ao Congresso Nacional para julgamento do mérito. Com informações da Adita]]> 3697 2010-08-19 11:02:07 2010-08-19 14:02:07 open open uribe-sera-denunciado-na-colombia-por-traicao-a-patria publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Marina diz que pode usar imagem de Lula em campanha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/marina-diz-que-pode-usar-imagem-de-lula-em-campanha/ Thu, 19 Aug 2010 14:05:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3700 Igor Natusch A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, não descartou a possibilidade de usar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha eleitoral. “Eu não sou favorável a reescrever a história. A minha história durante 30 anos esteve junto à história do presidente Lula, fui ministra durante cinco anos em seu governo. Se a história revela esse ponto de contato, se for necessário colocar, não vejo por que ter que ser escondido", disse a candidata nesta sexta-feira (20), durante participação no 8º Congresso Brasileiro de Jornais no Rio de Janeiro. Marina Silva procurou afastar eventuais acusações de oportunismo, ao mesmo tempo que negou ter assistido a propaganda eleitoral de José Serra (PSDB), exibida ontem (19), na qual apareceram imagens do presidente Lula. "Não assisti a esses programas. Estou falando da minha postura, não estou me referindo a ninguém. Terei todo o cuidado de não fazer uso oportunista da imagem de quem quer que seja", garantiu. Com informações do G1 ]]> 3700 2010-08-19 11:05:36 2010-08-19 14:05:36 open open marina-diz-que-pode-usar-imagem-de-lula-em-campanha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Serra usa imagem de Lula em programa eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/serra-usa-imagem-de-lula-em-programa-eleitoral/ Thu, 19 Aug 2010 14:09:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3704 Quem assistiu à abertura do programa eleitoral do PSDB na noite desta quinta-feira 19 pode ter ficado um tanto confuso: afinal, de quem era a propaganda? Logo no início da peça – registre-se novamente, era a campanha de José Serra à Presidência -, imagens do candidato ao lado do presidente Lula. O texto lido em off começou com “Serra e Lula: dois homens de história”, e seguiu exaltando as qualidades de administradores de ambos, partindo, em seguida, para loas à carreira do tucano e elencando alegados sucessos em sucessivos e diversos mandatos. Desde o início da corrida eleitoral, uma imagem colada à do presidente Lula tem sido a mais cobiçada por candidatos em quase todo o espectro – da natural situação à antes ferrenha oposição. Com índice de aprovação girando em torno de 80%, Lula é um “adereço” para qualquer santinho, outdoor ou peça para TV. Um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o presidente é citado em campanhas em quase todos os estados, mais até do que sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff. A “aparição” no programa de Serra é o ponto mais alto desta corrida desenfreada para colar o “selo Lula” em candidaturas. Até o momento, os críticos mais ferrenhos da forma como o PSDB tem conduzido a campanha estão calados sobre o assunto. Roberto Jefferson, que na manhã de quinta-feira despejou desabafos pela rede de microblogs Twitter, ainda não se pronunciou sobre Lula no programa tucano. Idem para Ronaldo Caiado, aríete da fúria do DEM quando da escolha do vice para Serra. Fonte: Carta Capital]]> 3704 2010-08-19 11:09:36 2010-08-19 14:09:36 open open serra-usa-imagem-de-lula-em-programa-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Heróis morreram de overdose http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/herois-morreram-de-overdose/ Thu, 19 Aug 2010 15:02:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3992 3992 2010-08-19 12:02:13 2010-08-19 15:02:13 open open herois-morreram-de-overdose publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Construindo no mar revolto http://sul21.com.br/jornal/2010/08/19/construindo-no-mar-revolto/ Thu, 19 Aug 2010 19:44:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3853 3853 2010-08-19 16:44:50 2010-08-19 19:44:50 open open construindo-no-mar-revolto publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/bier-13/ Fri, 20 Aug 2010 09:00:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4806 ]]> 4806 2010-08-20 06:00:08 2010-08-20 09:00:08 open open bier-13 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Contra o voto obrigatório http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/contra-o-voto-obrigatorio/ Fri, 20 Aug 2010 12:29:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3622 3622 2010-08-20 09:29:58 2010-08-20 12:29:58 open open contra-o-voto-obrigatorio publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last O diálogo, proposto pelo Brasil de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/o-dialogo-proposto-pelo-brasil-de-lula/ Fri, 20 Aug 2010 12:30:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3624 Zillah Branco * Ao referir o “Brasil de Lula”, delimito a época em que foi possível aos brasileiros elegerem para o mais importante cargo da República – de Presidente – um homem do povo que se formou e cresceu extraindo da cultura nacional e da gente brasileira mais combativa e solidária, a riqueza de sentimentos e de vontade de lutar por uma sociedade melhor. Oito difíceis anos se passaram e Lula é cada vez mais querido, com mais de 80% de apoio nacional – sem contar as crianças e adolescentes que ainda não expressam o seu querer. A oposição fez de tudo para atrapalhar usando as armas do sistema capitalista: corrupção para quebrar a imagem política do país, intrigas como um ping-pong para aumentar a receita da mídia, crime organizado para aterrorizar as populações, prática de escravidão de trabalhadores em grandes empresas rurais e de crianças exploradas na produção de carvão ou outras, utilização de produtos tóxicos em indústrias alimentares (caso do leite, por exemplo), contaminação de rios e mares com despejo de produtos químicos nocivos, desmatamento e destruição da natureza, e tantos outros crimes que antes passavam despercebidos quando o poder era regido pela velha oligarquia herdeira da colonização no século XVI. A oposição à democracia tentou manter o desmando de sempre para responsabilizar o primeiro governo popular que foi conseguido com a determinação do povo conscientizado pelas lutas sociais. Acompanhando essa trajetória os antigos integrantes da oposição foram despertando para o trabalho, efetivo e sério, da equipe formada por Lula. Descobriram que um governo que tem por meta a democracia é capaz de estudar as propostas de todas as forças sociais, mesmo das que não tenham sido seus eleitores. E a população vai explicando que quer o prolongamento dos governos de Lula porque recebeu benefícios (nada tem a ver com a venda do voto) reais e objetivos: milhões de famílias saíram da miséria, milhares de trabalhadores escravizados receberam a proteção previdenciária, as crianças foram para as escolas, a população foi vacinada e viu decrescerem o número de vítimas da AIDS, zonas que sofriam com as secas receberam cisternas, habitações longe de cidades passaram a ter luz elétrica, meninos e meninas de rua encontraram caminho para os seus talentos artísticos, científicos, humanos, milhões de casas populares são construídas. Tanta coisa ... até os mais ricos ficaram felizes porque a crise que afundou o mundo capitalista respeitou a capacidade produtiva instalada no país e assegurada pela estratégia administrativa do Estado. E a oposição murchou e perdeu a validade e o sentido. Só um inimigo do Brasil, país que encontrou o rumo do desenvolvimento real, pode ser oposição. O eleitor precisa ser muito alienado para pretender afundar o barco em que navega com segurança! Lula presidiu um Governo a favor do Brasil como um todo: povo, empreendedores, artistas e cientistas, brasileiros de todas as cores e quadrantes ideológicos. Formou uma equipe que dará seguimento a esta obra democrática e reconheceu em Dilma Roussef a capacidade para formar o novo governo. Será eleita pelo eleitorado consciente. Se ficarmos só com o entusiasmo pelas mudanças saudáveis que todo o mundo hoje admira, pareceria um milagre. Mas, na verdade, há uma base concreta e científica neste edifício político: o respeito pelo outro, o diálogo, a abertura para dar e receber conhecimentos. A vontade democrática. A mídia, para se manter na oposição, critica o apoio de Lula aos direitos do Irã e aponta como derrota o ter ele sido levado a assinar o documento da ONU que prescreve o controle para que o mesmo Irã não crie a bomba atômica. Onde está a derrota? O Brasil integra democraticamente um conjunto de nações na ONU, faz as suas propostas e pode ser voto vencido em algum momento. Vai aceitar o voto da maioria. Isto é democracia, coisa que a mídia, especialmente a Globo, desconhece. A posição do Brasil é muito profunda: abriu-se para salvar a mulher condenada a morrer apedrejada devido a uma característica preconceituosa da cultura dominante no Irã. Certo, ainda bem que Lula é emotivo e solidáriamente humano, os brasileiros, em geral, também são. Mas, reconhece que cada nação tem o direito de defender a sua cultura e aceita a negativa do Governo iraniano. Deixou a sua proposta humanista, de se rever preconceitos antigos à luz da democracia e do humanismo. Um dia poderá vicejar em todo o planeta. Contra a produção de armas atômicas todos os brasileiros (ou quase) são. Penso mesmo que todo o planeta é contra, porque não quer se auto-destruir. Pode-se dizer que nenhum povo jamais aprovou o uso da bomba atômica. O domínio imperialista é que levou os Estados Unidos a cometerem este crime. A nação norte-americana pediu perdão aos japoneses no recente aniversário da destruição de Hiroshima e Nagazaki. O povo norte-americano já vinha pedindo este perdão desde o dia em que as bombas foram atiradas. Foi um crime hediondo, imperdoável, causado pelos donos imperialistas do poder norte-americano. É o imperialismo que deve ser extirpado para impedir o uso das armas atômicas, não os países que se vêm levados a construir armas para se defenderem. A única maneira pacífica de ser superado este virus planetário – o imperialismo – é através do diálogo, a receita de Lula e sua equipe, a receita brasileira. * Cientista Social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Chile, Portugal e Cabo Verde Publicado originalmente em www.vermelho.org.br]]> 3624 2010-08-20 09:30:55 2010-08-20 12:30:55 open open o-dialogo-proposto-pelo-brasil-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A Itália de Pomigliano http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/a-italia-de-pomigliano/ Fri, 20 Aug 2010 13:55:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3925 Tradução de Claudia Antonini]]> 3925 2010-08-20 10:55:06 2010-08-20 13:55:06 open open a-italia-de-pomigliano publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Sobre o uso antissocial da crise econômica http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/sobre-o-uso-antissocial-da-crise-economica/ Fri, 20 Aug 2010 14:04:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3935 Colaboração de Antonio Lettieri, CISS (Italia) A solução da crise é incerta. Pode começar a ser superada ou agravar-se, mas o que é evidente é que o nível de desemprego no chamado mundo desenvolvido ficará muito acima do verificado em anos anteriores. Não há uma receita consensual para superar a situação, a mais grave em décadas de alterações cíclicas da economia globalizada. Na reunião do G-20, realizada em Toronto, em junho de 2010, foram apresentadas duas estratégias bem diferentes, opondo Estados Unidos e Europa. Para a administração Obama, é essencial, nesta fase, uma política de gastos públicos destinada a reforçar a atividade econômica e a combater o desemprego. A União Europeia, ao contrário, se inclina por uma política fiscal restritiva, que leve a uma redução do déficit e faça com que as economias europeias voltem aos parâmetros de Maastricht. A diferença entre as duas propostas é radical e reproduz orientações muito concretas de pensamentos econômicos opostos. Sem dúvida, politicamente, o problema é outro. Enquanto nos Estados Unidos democratas e republicanos travam uma batalha sobre o uso do orçamento público para estimular a economia, na União Europeia este debate não ocorre nem entre os governos dos diferentes países membros, nem entre eles e a Comissão, já que todos estão de acordo que o objetivo principal é reduzir o déficit, adiando o crescimento do emprego. Paralelamente a este objetivo, surge outro não menos importante que, aos poucos, vai se firmando como muito mais importante. Trata-se de realizar "reformas estruturais" que, por meio de várias combinações, estejam sintetizadas em três eixos: liberalização e flexibilização do mercado de trabalho, redução do gasto social, especialmente daquele proveniente das aposentadorias, e progressivo esvaziamento da negociação coletiva como forma de regular as relações trabalhistas. Tal consenso, um prelúdio de reformas totalmente antissociais, é sentido em toda Europa, independente da orientação política dos governos, sejam eles conservadores ou progressistas, ainda que não se estenda à política de esquerda: na França e na Alemanha, os partidos socialistas de oposição criticam a política de redução do déficit e o aspecto antissocial das medidas adotadas na crise econômica. A esquerda alternativa opõe-se a estes planos e defende posições de resistência. Esta orientação econômica, social e política é, sem dúvida, fortemente rejeitada pelos sindicatos europeus. Em princípio, pelo trabalho desenvolvido pelos sindicatos nacionais, como no dramático caso da Grécia. Mas também na Itália, apesar da inconcebível divisão sindical ocorrida no governo de Berlusconi. Na França, a mobilização contra Sarkozy é contínua. Na Inglaterra, a TUC se opõe ao governo de James Cameron. Na Alemanha, o setor público se mobiliza contra os cortes de gastos sociais de Merkel. E, na Espanha, a CCOO e a UGT convocam a uma greve geral contra a reforma trabalhista, proposta pelo governo de Zapatero. Em cada país, destaca-se algum ponto dessas políticas antissociais, que se apresentam como consequências "naturais" das medidas anticrise. Esta situação fez com que a Confederação Europeia de Sindicatos convocasse, finalmente, um dia de mobilização para 29 de setembro. Neste dia, em diversos países europeus ocorrerão protestos e greves. Haverá a greve geral espanhola, as greves de advertência alemãs no setor público, a manifestação nacional em Roma, convocada pela CGIL, e as marchas previstas na França, Portugal e Grécia. Todos estes fatos relevantes se resumirão em uma grande manifestação em Bruxelas, que exigirá uma mudança na política adotada pelos poderes públicos e pelas instituições reguladoras da economia na Europa, a fim de fomentar o crescimento econômico juntamente com bem-estar social, sem cortar direitos sociais e trabalhistas. Será um protesto massivo, como o realizado contra a Diretiva Bolkstein e a liberalização dos serviços na perspectiva do dumping social, que culminou numa grande vitória do movimento sindical europeu. Nesta ocasião, a CES faz uma convocação para afirmar que outra política é possível e as medidas para sair da crise, tal como estão desenhadas, devem ser rejeitadas, porque rompem o modelo social europeu, no qual se baseia a construção política da União Europeia. Isso quer dizer que o sindicalismo europeu se mobiliza para rejeitar a desregulamentação do mercado de trabalho, mediante a liberalização da demissão e a flexibilização dos salários, a redução do gasto social destinado às aposentadorias, a privatização dos serviços ainda classificados como públicos e a submissão à lógica de um mercado sem limites, decorrente da ação política. Tudo isso no contexto de certas "reformas estruturais", que perseguem a mudança estrutural nas relações sociais de poder, mediante as já citadas operações cirúrgicas, por meio das reformas normativas em cursos nos diferentes sistemas jurídicos nacionais. Em alguns casos, como na Itália e na Espanha, estas reformas estruturais pretendem afetar diretamente as estruturas da negociação coletiva sobre as quais se baseiam as conquistas, os direitos e a capacidade de intervenção e controle dos trabalhadores. Trata-se de minar a negociação coletiva setorial, que cria uma rede de solidariedade e dá ao sindicato uma "voz" e um poder de negociar, permitindo-lhe dirigir os processos de regulação das relações trabalhistas muito além das concretas e cambiantes relações de força em cada empresa, substituindo-a pelo seu oposto: a tomada de decisão sobre as condições de trabalho e os níveis salariais exclusivamente nas empresas ou nos locais de trabalho. Este é um ponto menos conhecido, mas também estratégico no desenho do desmantelamento dos direitos coletivos e sindicais, que se persegue mediante o uso antissocial das medidas anticrise. É um sinal dos tempos que a esquerda política europeia se encontre dividida e impotente na hora de apresentar um projeto de renovação da sociedade, em que a atuação pública contra a crise apoie de forma decidida compatibilizar um amplo nível de democracia social e direitos coletivos e individuais dos trabalhadores com a recuperação e o crescimento econômico, dentro de parâmetros de sustentabilidade ambiental e da sociedade do conhecimento. Neste cenário degradado, tem aumentado a responsabilidade do sindicalismo europeu como o portador de um programa de ação que esteja sintonizado com as realidades sociais dos povos da Europa e que não se limite à resistência contra o desmantelamento progressivo de elementos básicos do modelo social, mascarado pelas autodenominadas reformas estruturadas, inspiradas no fundamentalismo de mercado. Deve parecer óbvio que, em meio à mais grave crise sofrida após a integração europeia, não seja possível atribuir sentido e significado à dimensão política da União, sem um programa econômico e social alternativo ao panorama desastroso ao qual conduzem as políticas neoconservadoras, que ofuscaram a inspiração progressista que marcou a plataforma e os programas de ação europeus, em seus momentos mais elevados sob a direção de Jacques Delors. Os obstáculos são, sem dúvida, numerosos e há uma forte aposta na derrota deste projeto, em favor do qual joga a apatia política de uma grande parte da população e a incerteza e o medo que a crise econômica gera sobre as pessoas. A Europa viverá anos de inevitável e crescente conflito social com consequências imprevisíveis sobre o quadro político e eleitoral que conhecemos.]]> 3935 2010-08-20 11:04:09 2010-08-20 14:04:09 open open sobre-o-uso-antissocial-da-crise-economica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Denunciado plano para desestabilizar governo e tirar Lugo do poder http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/denunciado-plano-para-desestabilizar-governo-e-tirar-lugo-do-poder/ Fri, 20 Aug 2010 14:11:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3707
Rachel Duarte O Ministério da Defesa do Paraguai denunciou hoje (20) em comunicado à imprensa, que há planos de desestabilização do governo do presidente Fernando Lugo. Sem apontar nomes, as autoridades atribuem o plano a adversários políticos de Lugo. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, a Telam. Segundo o comunicado, as informações sobre o assunto são seguras e confiáveis. O comunicado diz que “por informações confiáveis dos mesmos círculos envolvidos na montagem do esquema psicopolítico gerado por certos setores da oposição, há [também um] pedido do impeachment do ministro [da Defesa, Luis] Bareiro Spaini”. O documento acrescenta que “[isso] é apenas um avanço e o primeiro passo real no objetivo estratégico final: o impeachment do presidente da República e do comandante-chefe das Forças Armadas, Fernando Lugo Méndez”. Lugo está em tratamento para a cura de um linfoma. No começo deste mês, o presidente se submeteu à primeira de uma série de seis sessões de quimioterapia. O tratamento de Lugo está sendo orientado pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Para as autoridades paraguaias, os adversários do presidente se utilizam da fragilidade política de Lugo para tentar a desestabilização do país. De acordo com a nota oficial, o plano contra Lugo foi elaborado pelos mesmos autores da campanha pela rejeição da adesão do Paraguai à União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Segundo as autoridades, os adversários de Lugo seguem “instruções de potências extrarregionais hegemônicas”. Fonte: Opera Mundi
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3707 2010-08-20 11:11:50 2010-08-20 14:11:50 open open denunciado-plano-para-desestabilizar-governo-e-tirar-lugo-do-poder publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Mantega confirma capitalização da Petrobras para setembro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/mantega-confirma-capitalizacao-da-petrobras-para-setembro/ Fri, 20 Aug 2010 14:21:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3710 Rachel Duarte O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (20) que a capitalização da Petrobras está mantida para setembro. “Fica mantido o que a empresa tem dito”, afirmou o ministro quando perguntado sobre a data da capitalização. A estatal confirmou esta semana que a operação deve ser feita até o dia 30 de setembro, embora dependa da definição do preço do barril de petróleo extraído do pré-sal cedidos pela União (cessão onerosa). As empresas certificadoras responsáveis por definir o valor do preço do barril já apresentaram seus preços, mas Mantega evitou citá-los. “Recebemos os dados ontem, são dados preliminares. Não são relatórios definitivos e estão sujeitos a mudanças”, afirmou após assinatura de acordo da Prefeitura do Rio com o Banco Mundial. O ministro informou que o próximo passo do governo será estudar as análises das certificadoras. “São vários dados. O potencial das áreas, tempo de duração, rentabilidade. Tudo tem que ser analisado. Não dá para chegar em 15 minutos olhar os dados e chegar a alguma conclusão”, disse. A expectativa do mercado é que o barril de petróleo do pré-sal custe entre US$ 5 e US$ 10. Fonte: Agência Brasil ]]> 3710 2010-08-20 11:21:40 2010-08-20 14:21:40 open open mantega-confirma-capitalizacao-da-petrobras-para-setembro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Tarso apresenta programa para lojistas gaúchos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/tarso-apresenta-programa-para-lojistas-gauchos/ Fri, 20 Aug 2010 14:25:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3713
Rachel Duarte Tarso Genro (PT) foi o único candidato ao governo do Estado a participar do painel promovido pela Federação das Câmaras de Dirigentes, ocorrido nesta sexta-feira (20), em Lajeado. José Fogaça (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB) foram convidados, mas enviaram representantes. Durante 40 minutos o candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande apresentou suas propostas para promover o desenvolvimento econômico e social no Estado e também respondeu perguntas feitas pela entidade. Tarso ressaltou seus projetos para Saúde, Educação, Segurança Pública, pedágios e  área tributária. O candidato também destacou o projeto de fortalecimento de micros, pequenas e médias empresas gaúchas, através da reformulação do Fundopem e do reestabelecimento total do Simples Gaúcho. “Vamos oferecer isenções fiscais para a nossa base produtiva já instalada. Isso não significa qualquer hostilidade a grandes investimentos de fora, pelo contrário, desde que elas venham aqui para se articular com nossa base produtiva e nossa base técnica. O objetivo é promover o desenvolvimento e atacar as desigualdades regionais tão gritantes no nosso Estado. O fortalecimento das nossas redes de produção, o aumento da Segurança Pública e a qualificação da mão-de-obra serão atrativos naturais para novos empreendimentos”, afirmou Tarso. Além disso, o candidato garantiu que irá instituir no Rio Grande do Sul o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, nos mesmos moldes do Conselhão do Governo do Presidente Lula. Tarso foi o primeiro coordenador do CDES. Dentro dele todos os segmentos da sociedade discutiram e elaboraram projetos como o PAC e Minha Casa Minha Vida, entre outros. Com informações da assessoria do candidato
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3713 2010-08-20 11:25:31 2010-08-20 14:25:31 open open tarso-apresenta-programa-para-lojistas-gauchos publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock
Humoristas saem em passeata contra limites da legislação http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/humoristas-saem-em-passeata-contra-limites-da-legislacao/ Fri, 20 Aug 2010 14:29:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3716 Lorena Paim Em protesto contra a legislação que veta o humor pesado na TV em relação aos candidatos, o comediante Fábio Porchat - criador do quadro "Exagerados" do programa Fantástico, da TV Globo – está mobilizando humoristas de várias emissoras para a passeata “Humor sem Censura”, no próximo domingo (22), às 15 horas, na praia de Copacabana, no Rio. O grupo irá recolher assinaturas para um abaixo-assinado, de modo que o MinC (Ministério da Cultura) leve essas considerações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Chamamos cerca de 50 humoristas conhecidos, mas também produtores. Entre os famosos esperamos o Danilo Gentili, do CQC, Sabrina Sato representando o Pânico, além da galera do Casseta e Planeta, Comédia em Pé, dos Legionários, entre outros”, informa ele. A Lei Eleitoral nº 9.504 veda, desde 1997, “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação”. A norma afeta, assim, programas acostumados a usar esses efeitos.  As emissoras que descumprirem a lei estão sujeitas a multa de até R$ 100 mil. Em nota à imprensa em dia 12 de agosto, o TSE afirma que não é responsável pela restrição da manifestação humorística. “O Artigo 45 da Lei das Eleições (9.504/97) tem vigência desde 1º de outubro de 1997. Portanto, seis eleições já foram realizadas sob a égide desse dispositivo, que se aplica a qualquer programa de televisão e rádio, não apenas aos humorísticos”, diz a nota. Em seu blog, o casseta Helio de La Peña se manifestou: “Impressão que temos é que os candidatos são uns pobres indefesos, vítimas das piadas. Os políticos brasileiros estão protegidos por uma legislação absurda e exagerada.” Com informações do portal IG]]> 3716 2010-08-20 11:29:47 2010-08-20 14:29:47 open open humoristas-saem-em-passeata-contra-limites-da-legislacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Pedro Ruas conversa com novo reitor da Uergs http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/pedro-ruas-conversa-com-novo-reitor-da-uergs/ Fri, 20 Aug 2010 14:33:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3721 Rachel Duarte O novo reitor da Uergs (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul), Fernando Guaranha, conversou com o candidato Pedro Ruas (PSol). O encontro ocorreu nesta sexta-feira (20) e Guaranha falou das dificuldades que a Universidade tem enfrentado desde sua criação,  há nove anos.   O novo Reitor salientou que, nos últimos quatro anos, os problemas se intensificaram com os cortes no orçamento e a carência no quadro de professores. Hoje a Uergs conta com apenas 100 docentes quando o previsto é 300. Ruas entregou o programa de governo do PSol para Guaranha e comprometeu-se em incorporar as reivindicações apresentadas por ele. Entre elas estão a contratação imediata de professores e funcionários, implantação do Plano de Carreira de Técnicos e Docentes; melhoria na infraestrutura da Universidade e percentual de 0,5% da arrecadação do Estado para a Universidade. “Como pode um governo que gasta 18% do orçamento em uma dívida questionável não garantir nem 0,5% para a formação universitária”, questionou. Com informações da assessoria do candidato ]]> 3721 2010-08-20 11:33:20 2010-08-20 14:33:20 open open pedro-ruas-conversa-com-novo-reitor-da-uergs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça pretende tornar a Uergs instituição modelo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/fogaca-pretende-tornar-a-uergs-instituicao-modelo/ Fri, 20 Aug 2010 14:35:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3724
Lorena Paim Em entrevista na cidade de Rio Grande, onde esteve nesta sexta-feira (20), o candidato do PMDB José Fogaça disse que priorizar o desenvolvimento regional e a difusão da cultura de inovação inclui o fortalecimento e a qualificação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Fogaça planeja transformá-la em uma instituição modelo, recuperando o objetivo previsto durante sua criação: ser uma universidade tecnológica e de pesquisas, para estimular as diferentes atividades econômicas do Estado. A retomada dessa finalidade original, disse o peemedebista, é um passo indispensável. A fim de que a Uergs cumpra com eficiência a função para a qual foi criada, é necessário, segundo ele, que os seus profissionais alcancem um nível de capacitação comparável aos das melhores universidades, em ensino, pesquisa e extensão. "A Uergs está bastante combalida. É preciso restaurar a sua força, a começar pela definição de cursos conforme a vocação econômica e a identidade cultural de cada região", acrescentou. Com informações da assessoria do candidato
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3724 2010-08-20 11:35:25 2010-08-20 14:35:25 open open fogaca-pretende-tornar-a-uergs-instituicao-modelo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Yeda recebe sugestão de parceria com Sindióptica http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/yeda-recebe-sugestao-de-parceria-com-sindioptica/ Fri, 20 Aug 2010 14:37:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3727
Lorena Paim Em café da manhã nesta sexta-feira (20), na sede do PPS em Porto Alegre, a candidata da Coligação Confirma Rio Grande, Yeda Crusius, recebeu proposta de parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico (Sindióptica) no caso de ser reeleita. “A ideia é que o Sindicato forneça óculos de grau para a população das comunidades atendidas pelo projeto Emancipar, presente hoje em mais de 70 municípios, beneficiando cerca de 120 mil famílias com renda de até meio salário mínimo per capita”, afirmou o presidente do Sindióptica, André Roncatto. Yeda destacou a importância de parcerias como esta para a responsabilidade social. “É muito bom poder contar com indústrias, laboratórios, parceiros que forneçam material para que o  governo possa organizar ações efetivas de desenvolvimento social”, afirmou. Com informações da assessoria da candidata
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3727 2010-08-20 11:37:06 2010-08-20 14:37:06 open open yeda-recebe-sugestao-de-parceria-com-sindioptica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Dilma diz que Serra fez uso "elitista" da imagem de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/dilma-diz-que-serra-fez-uso-elitista-da-imagem-de-lula/ Fri, 20 Aug 2010 14:43:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3730 Igor Natusch A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, atacou Serra e o PSDB pelo uso de imagens do presidente Lula na propaganda eleitoral. Durante visita a Vitória (ES) na tarde desta sexta-feira (20), Dilma afirmou que os tucanos demonstram uma "visão elitista" ao julgar que o povo é incapaz de discernir qual candidato tem de fato o apoio de Lula. "Acho um pouco arriscado supor que o nosso povo seja ingênuo, ou melhor, de ter uma visão elitista sobre o povo, achando que ele não tem senso crítico. Mais uma vez, eles vão se equivocar muito", declarou. No programa eleitoral do PSDB exibido pela TV na noite de ontem (19), Lula aparece ao lado do tucano em alguns eventos públicos, em imagens feitas enquanto Serra ainda era governador de São Paulo. Ao fundo, uma narração associa as trajetórias dos dois políticos, dizendo que ambos são experientes e têm história. Dilma refutou essa associação, dizendo que a relação de Serra com Lula foi apenas "republicana" e que não há como confundir compromissos de um governante com demonstrações de apoio a um candidato. Com informações da Folha de S. Paulo]]> 3730 2010-08-20 11:43:12 2010-08-20 14:43:12 open open dilma-diz-que-serra-fez-uso-elitista-da-imagem-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Foro de São Paulo quer consolidar os espaços progressistas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/foro-de-sao-paulo-quer-consolidar-os-espacos-progressistas/ Fri, 20 Aug 2010 14:46:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3737
Nubia Silveira Os participantes da 16ª edição do Foro de São Paulo divulgam hoje (20), em Buenos Aires, um documento firmado por políticos progressistas, de esquerda e centro-esquerda dos países latino-americanos e do Caribe. Desde o início do encontro, na terça-feira (17), os participantes trabalham no documento que tem como foco os avanços da direita na América Latina, a necessidade de consolidar os espaços progressistas e de chegar à integração da região. Ontem (19), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acompanhada pelo chanceler Héctor Timerman, recebeu o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e outros 65 participantes do Foro. Cristina reiterou o o apoio a Zelaya. No início da tarde desta sexta-feira,o ex-presidente argentino Nestor Kirchner, atual presidente da Unasur, discursou no Foro, assegurando que "continuaremos a tomar medidas redistribuitivas". Kirchner afirmou que o objetivo do governo argentino é que a renda nacional seja distribuída em partes iguais entre o trabalho e o capital. "Temos que avançar na inclusão social, em inovação tecnológica, políticas sociais ativas que influenciem as necessidades de transformação", ressaltou. O ex-presidente argetino também afirmou que na América Latina começam a se esboçar "acordos que permitirão construir a grnde pátria, com a qual sonhamos". E completou: "Sempre nos verão defendendo os interesses latino-americanos". Para ele, é preciso promover processos pelos quais sejam recuperadas a economia, a educação e a inclusão social da região e se eliminem "as situações que afetam os direitos humanos". Kirchner ainda lembrou os desaparecidos - "nossos 30 mil companheiros" - no país, que deixaram de herança seu pensamento e sua filosofia que, segundo o presidente da Unasur, é obrigação dos argentinos "levá-los em frente".  "Por isso - afirmou - sempe queremos que esteja presente uma avó ou uma mãe da Praça da Maio em todas as solenidades, porque elas nos lembram do compromisso que temos de não renunciar aos princípios que toda uma geração levou adiante". O Foro de São Paulo foi fundado em 1990, a partir de uma reunião promovida pelo Partido dos Trabalhadores. Pela primeira vez, uma edição do Foro se realiza na Argentina, onde  estiveram de terça-feira até hoje 185 delegados e cerca de 60 organizações políticas de países latino-americanos e do Caribe. Em 2011, o Foro se realizará em Manágua, Nicarágua. Com informações de Página 12, da Argentina
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3737 2010-08-20 11:46:36 2010-08-20 14:46:36 open open foro-de-sao-paulo-quer-consolidar-os-espacos-progressistas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Desenho de Hitler é encontrado em história do Pato Donald http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/desenho-de-hitler-e-encontrado-em-historia-do-pato-donald/ Fri, 20 Aug 2010 14:49:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3740 Igor Natusch Um jovem de 15 anos encontrou desenhos de Adolf Hitler escondidos em uma história do Pato Donald, editada na Dinamarca em 2007. Segundo o jornal alemão Bild, o desenhista da história, um italiano que hoje tem 47 anos e mora em Londres, introduziu o personagem alusivo ao ditador como uma brincadeira e desde então deixou de trabalhar para a editora dinamarquesa que publicou a revista. Na história, o personagem de Hitler faz parte de um grupo de vilões que vão a um reformatório para mudarem de comportamento. Chegando lá, acabam tendo contato com o Pato Donald, que participa do "tratamento". O personagem polêmico surge várias vezes em segundo plano como um homem de braços cruzados, além de usar um pequeno bigode que remete diretamente ao ditador alemão. O jornal alemão Bild localizou o desenhista da história, Pasquale Venanzio. O ilustrador começou a trabalhar para a editora dinamarquesa Egmont Ehapa em 1991 e ilustrou cerca de 30 histórias envolvendo personagens da Disney. Justamente em 2007, ano em que produziu as histórias nas quais Hitler aparece, Pasquale deixou de trabalhar com a editora. Elke Schickedanz, representante da Egmont Ehapa, explicou que a intenção do desenhista era inserir a imagem de Hitler de forma irônica em um grupo de bandidos que busca reabilitação. Eventuais republicações da história estão "bloqueadas" a espera de um processo de revisão. Desenhos mostrando Hitler em histórias da Disney surgiram várias vezes durante os anos 1950, participando até de alguns desenhos animados da companhia. Ocasionalmente, outras imagens referentes ao nazismo, como a suástica, também apareceram em publicações ligadas ao universo Disney. Esse material acabou saindo de circulação e hoje é muito disputado por colecionadores. Com informações de La Razón e La Nación]]> 3740 2010-08-20 11:49:15 2010-08-20 14:49:15 open open desenho-de-hitler-e-encontrado-em-historia-do-pato-donald publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Propaganda eleitoral confirma favoritismo de Dilma, segundo Datafolha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/propaganda-eleitoral-confirma-favoritismo-de-dilma-segundo-datafolha/ Fri, 20 Aug 2010 14:54:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3743 Rachel Duarte A estreia da propaganda eleitoral no rádio e na televisão nesta semana motivou encomenda de nova pesquisa pelo Instituto Datafolha e a vantagem da petista Dilma Rousseff se mantém. O novo levantamento foi realizado nesta sexta-feira (20 ) e divulgado na madrugada deste sábado (21). A candidata do PT à Presidência da República tem 47% das intenções de voto, contra 30% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 9% no levantamento. É a primeira pesquisa divulgada depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV. Dos demais candidatos, nenhum candidato obteve 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem 8%. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desta forma, Dilma pode ter entre 49% e 45%, Serra, entre 32% e 28%, e Marina, entre 11% e 7%. O levantamento foi encomendado pelo jornal "Folha de S.Paulo". Foram realizadas 2.727 entrevistas. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 24460/2010. Segundo turno Segundo a pesquisa divulgada neste sábado, num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista teria 53% e o tucano, 39%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 49% das intenções de voto, e Serra, 41%. Com informações da Folha online]]> 3743 2010-08-20 11:54:15 2010-08-20 14:54:15 open open propaganda-eleitoral-confirma-favoritismo-de-dilma-segundo-datafolha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, é internado em hospital de SP http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/helio-bicudo-um-dos-fundadores-do-pt-e-internado-em-hospital-de-sp/ Fri, 20 Aug 2010 16:14:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3749 Rachel Duarte O jurista e um dos fundadores do PT Hélio Bicudo, de 88 anos está internado no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital, que disse não poder dar detalhes sobre o estado de saúde de Bicudo e as causas da internação. O político foi vice-prefeito de São Paulo na gestão de Marta Suplicy (SP) e deixou o PT em 2005, mesmo ano em que um grupo de dissidentes petistas fundou o PSOL. Ele é tido como um dos maiores defensores dos direitos humanos do país. Atualmente Bicudo preside a Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos. De 1989 a 1990, ele foi secretário municipal dos Negócios Jurídicos (gestão Luiza Erundina) e, entre 2001 e 2004, vice-prefeito de São Paulo (gestão Marta Suplicy). No último dia 8, Bicudo gravou um depoimento em que declara apoio à candidatura de Marina Silva (PV) à Presidência da República. No vídeo, de pouco mais de um minuto, Bicudo afirma que Marina é “uma mulher de luta, que tem dedicado sua vida aos direitos de terceiros”. Com infomações do G1]]> 3749 2010-08-20 13:14:14 2010-08-20 16:14:14 open open helio-bicudo-um-dos-fundadores-do-pt-e-internado-em-hospital-de-sp publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Índices apontam vitória de Dilma no 1º turno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/20/indices-apontam-vitoria-de-dilma-no-1%c2%ba-turno/ Fri, 20 Aug 2010 18:45:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4087 Cientistas políticos defendem cautela
Rachel Duarte A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem razão: “Ainda tem muita água para rolar debaixo desta ponte”. A frase que ela vem repetindo, desde junho, quando saíram as primeiras pesquisas pré-campanha eleitoral, apontando a probabilidade de sua vitória no primeiro turno, é confirmada por cientistas políticos. Só a pesquisa de boca de urna, defendem alguns, é definitiva. E acreditam que a candidata petista está certa ao pedir que a militância continue mesmo com os resultados das últimas pesquisas dos institutos Vox Populi e Ibope sobre a intenção de voto dos eleitores brasileiros.  Eles comprovam a preferência de Dilma, que se distancia do segundo colocado, o tucano José Serra. Segundo os dois levantamentos, publicados nesta semana, as chances de o pleito se definir já no dia 3 de outubro aumentaram:  a diferença  entre Dilma e Serra  varia de 11 a 16 pontos  percentuais pró-candidata do PT, dependendo do instituto.  As pesquisas de opinião, como as eleitorais, trazem muitas informações importantes sobre os processos políticos, mas devem sempre ser analisadas com cuidado, segundo o professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), João Ignacio Pires Lucas. “Elas representam muitas vezes certas tendências históricas e conjunturais que nem sempre se manifestam de maneira clara. Por isso, toda atenção é pouco”, alertou. Apesar da forte tendência de vitória de Dilma no primeiro turno, o cientista político destaca a importância do horário gratuito eleitoral para atingir a parcela que poderá pesar na decisão de ter ou não um segundo turno. De acordo com os últimos estudos, a margem de indecisos fica entre 5% e 7%, ou seja, matematicamente não tem nada ganho. “Se as pesquisas continuarem mostrando crescimento de Dilma e não existir nenhum problema maior durante o período da propaganda eleitoral, o resultado deverá ser esse mesmo até o dia da votação”, projetou Ignacio. O coordenador da campanha de Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), acredita no peso da televisão e do rádio nas eleições brasileiras e não conta com a vantagem das pesquisas no trabalho com a militância. “Começou há pouco a propaganda e esta campanha é difícil, pois é muito polarizada. O que vai nos balizar é o trabalho corpo-a-corpo, o retorno das bases", disse sobre as articulações no Estado. Segundo Vanazzi, existem 29 comitês regionais de apoio à petista. Há, também, o núcleo pluripartidário, formado por  cerca de 300 prefeitos, que trabalham para eleger Dilma. O prefeito acredita que a explicação para o favoritismo de Dilma está no “lulismo”, que  pode ter influência na campanha e é considerado por ele a novidade desta eleição.  “Esta grande aprovação do governo Lula e a capacidade de transferência disso em votos pode ser o argumento mais consistente para esta vantagem. Nos nossos trabalhos pelo interior e região metropolitana ouvimos muito as pessoas falarem que votam na candidata do Lula”, relatou. Transferência de votos O diretor do Instituto Análise e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), Alberto Carlos Almeida, acredita que a eleição está estatisticamente ganha. Ele se baseia na provável transferência do percentual de aprovação do governo Lula (entre 70% e 80%) para a candidata que ele apoia declaradamente.  “A soma da conversão do ótimo e bom é muito elevada. Chegaria a 53% dos votos válidos com os 80% da aprovação do Lula. É uma lavagem”, contabilizou. O histórico das eleições, realizadas depois da democratização, mostra que o apoio dado pelos brasileiros ao presidente reflete no comportamento eleitoral de seu candidato. Na primeira eleição direta para presidente, em 1989, o então presidente José Sarney não teve candidato à sua sucessão. No entanto, nenhum dos candidatos dos partidos que lhe davam sustentação teve bom desempenho nas urnas. Os três mais votados foram Collor (PRN), Lula (PT) e Brizola (PDT), tendo os dois primeiros disputado o 2º turno, com a vitória do primeiro. Nas quatro eleições seguintes, segundo dados de Alexandre Marinis, da Mosaico Consultoria, os índices de aprovação dos presidentes e o desempenho de seus candidatos foram muito próximos. - Em 1994, Itamar tinha 55% de aprovação e FHC, que era seu candidato e ex-ministro da Fazenda, teve 54% dos votos. - Em 1998, FHC era aprovado por 58% da população e teve 53% dos votos válidos em sua campanha de reeleição. - Em 2002, FHC tinha 35% de apoio e seu candidato, o ex-ministro do Planejamento e da Saúde José Serra, alcançou 39% dos votos válidos no segundo turno. Perdeu a eleição para Lula. - Em 2006, Lula tinha 63% de aprovação e foi reeleito com 61% dos votos válidos em segundo turno. - Em 2010, Lula tem aprovação superior a 85%. Se transferir 60% desse percentual para sua candidata, a ex-ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, ela será eleita em 1º turno. A coordenadora do Núcleo de Assessoria Estatística da UFRGS, Jandira Fachel, discorda destas posições. Na avaliação da especialista, as metodologias que aferem a aprovação de um governo e a preferência por um candidato são distintas e não podem ser projetadas como uma transferência automática. “A pesquisa é espontânea ou estimulada. Dependendo do instituto, a imagem do candidato pode ou não ser associada a de outra pessoa, como a do presidente, por exemplo. Já na avaliação do governo há o indicativo de algo específico. São feitas perguntas sobre um modelo de governo ou a figura de um governante. Isso influencia na resposta do entrevistado”, diferencia. A professora lembra ainda que pesquisas são sazonais, e a de maior confiança para o resultado das urnas ainda é a boca de urna. Oposição fraca Um dos motivos que pode estar dando certa tranqüilidade à candidatura de Dilma Rousseff é na avaliação do cientista político Alberto Carlos Almeida, as falhas do principal adversário, o tucano José Serra (PSDB). “O candidato de oposição não é dotado de carisma e tem caráter elitista. O erro da sua campanha é não popularizar o discurso, mas adotar o de bom administrador e lutador da saúde”, salientou. Sobre a influência da propaganda eleitoral e dos debates numa virada ou mudança  radical em relação às projeções atuais, Almeida lembra que isso ocorreu apenas uma vez na história. “A televisão influenciou no resultado da eleição apenas no debate entre  (Fernando) Collor  contra o Lula. Mas nesta época (1989), a margem era pequena entre os dois candidatos. Então, resultou na derrota de Lula. Isso não terá influência hoje”, garantiu. O contraditório gaúcho O comportamento do eleitorado gaúcho, de acordo com os resultados das últimas eleições, opõe-se ao do eleitorado nacional.  Em geral, os candidatos à Presidência  mais votados no Estado não seguem a preferência do restante do país. Os gaúchos, também, costumam eleger candidatos de partidos diferentes para a Presidência e para o Governo do Estado. Utilizando como parâmetro as eleições de 2006, por exemplo, os dados do Tribunal Regional Eleitoral mostram que 53,19% dos gaúchos escolheram Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente, quando o país elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para governador, elegeram Yeda Crusius (PSDB), opositora de Lula, com 51,54% dos votos contra 44,01% dados ao petista Olívio Dutra.   O mesmo está acontecendo este ano: as pesquisas eleitorais confirmam a preferência dos eleitores da Região Sul pelo tucano José Serra, enquanto com os votos do restante do país, a petista Dilma Rousseff está em primeiro lugar. Para o professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) João Ignacio Pires Lucas, é possível afirmar que no RS realmente há um comportamento político antinacional. Ele diz que isso ocorre desde as primeiras eleições presidenciais na nova era (pós 1989). Além disso, quase sempre elegeu um governador de partido de oposiçao ao do presidente. “Então, a eleição aqui está aberta, devendo os candidatos a governador irem com certeza para o segundo turno”, observou. Outro fator histórico característico dos pampas é a bipolarização entre candidatos e partidos de centro-esquerda e centro-direita. “Dessa forma, o candidato Tarso é representante da centro-esquerda e Fogaça, da centro-direita. Os votos dos indecisos, uns 10%, penderá para um dos lados. E esses escolhem pelos últimos programas eleitorais, exibidos pela TV, ou pela lista de apoiadores”, afirmou.
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4087 2010-08-20 15:45:56 2010-08-20 18:45:56 open open indices-apontam-vitoria-de-dilma-no-1%c2%ba-turno publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock 438 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:49:07 2010-08-24 18:49:07 1 0 0
Pesquisas revelam o que é importante para o eleitor http://sul21.com.br/jornal/2010/08/21/pesquisas-revelam-o-que-e-importante-para-o-eleitor/ Sat, 21 Aug 2010 09:00:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4091 Lorena Paim As pesquisas realizadas durante a campanha eleitoral dividem-se em quantitativas, quando mostram em números a intenção de voto nos candidatos, e qualitativas, quando revelam o que os eleitores pensam sobre o cenário político, eleições e candidaturas. Mais do que isso, o trabalho realizado pelos diferentes institutos pode orientar os próprios políticos sobre as melhores estratégias a seguir. O que tem chamado atenção em relação às eleições de 3 de outubro é que, neste momento, ainda é baixo o interesse da população em relação ao assunto. Essa situação, mais uma vez, deve levar a decisão sobre o voto em alguns cargos (como deputados) para a última hora. Conforme o cientista político gaúcho Benedito Tadeu César, o percentual de indecisos ainda é alto, a exemplo do que foi observado nos mais recentes pleitos. Na última Vox Populi para governador (7 a 10/8), o índice de indecisos era de 23%. Iniciado o horário político no rádio e na TV, somente daqui a duas semanas o panorama deve começar a mudar, com a diminuição da parcela dos que não sabem em quem votar. “É baixo o interesse pelas questões políticas na massa de eleitores que não tem qualquer vínculo partidário”, ele comenta. Somente nas vésperas das eleições, continua, é que este eleitor “vai fazer cálculos sobre perdas e ganhos, simpatia e antipatia, e aí pode entrar o voto útil”. Nesse caso, o voto vai para quem tem maior possibilidade de vitória, segundo as pesquisas, ou no sentido de impedir que um candidato de quem não se goste acabe ganhando. O número de indecisos tradicionalmente é alto, constata César, principalmente na hora de definir o deputado federal e o estadual, cujo nome o eleitor muitas vezes só escolhe na última semana da campanha. Aliás, um estudo mostra que as mulheres demoram mais a se decidir, assim como as pessoas de menos escolaridade. Historicamente, diz o cientista político, existe uma definição clássica do eleitorado gaúcho: um terço definido nitidamente pelo PT, um terço de anti-PT e um terço flutuante, de tendência ao centro. Um fato a ser olhado de perto pelos coordenadores de campanhas, diz Tadeu César, é que esta faixa do centro pode acabar decidindo a eleição, dependendo para onde se inclinar. Comportamento do eleitor A diretora do Instituto Methodus, Margrid Sauer, diz que as pesquisas qualitativas (conversas com grupos fechados sobre temas políticos) têm revelado curiosidades, impossíveis de se descobrir nas sondagens meramente quantitativas. “Vimos que as pessoas não dão importância à eleição dos deputados como dão para outros cargos, como governador, que teria mais consequências em suas vidas Para deputado, parece que as pessoas pensam que podem arriscar, que aquele voto não tem maiores consequências e, por isso, decidem na última hora”, comenta. Isso, segundo a diretora, pode dar indicação aos políticos de como buscar o eleitor, ou ainda, de como novas candidaturas devem se posicionar para atrair a atenção dessa faixa. Outra constatação feita pelas pesquisas do Methodus foi que muitos eleitores não votam em partidos; muitas vezes, nem sabem quais são eles. É o caso daqueles que reconheceram as fotos de Manuela, deputada federal, mas nenhum soube dizer a que partido ela pertence (PCdoB). Os candidatos escolhidos, portanto, estão desvinculados das legendas. Segundo Margrid, a percepção do eleitor é que se nem os próprios partidos se entendem entre si, tamanha é a troca de siglas e coligações atípicas, ele também tem o direito de não escolher de acordo com a legenda. Subir ou descer O índice de rejeição do eleitor a um candidato é outro item a ser observado com cuidado, segundo Margrid Sauer, pois “se um determinado nome é rejeitado de modo crescente, de uma pesquisa para outra, a onda não reverte mais”. Especialista em marketing político, o publicitário e professor da Unisinos Sérgio Trein concorda com isso e diz que observar a margem de rejeição chega a ser mais importante, numa análise, do que a intenção de voto apontada. A pesquisa eleitoral acaba influindo no resultado da eleição, certamente, mas Trein não se arrisca a dizer até que ponto ela é decisiva. Ele elaborou um trabalho acadêmico analisando a campanha à prefeitura de Porto Alegre, nas eleições de 2004, em que havia nove candidatos. À medida que os resultados das pesquisas apontavam a polarização Fogaça-Raul Pont como favoritos, ia decrescendo a soma dos sete demais candidatos. “Através destes resultados, é possível observar a tendência do eleitorado, de abandonar seus candidatos e optar pela opinião da maioria. Verificou-se, claramente, a prática do voto útil, em torno das duas candidaturas apontadas como favoritas pelas pesquisas eleitorais”, afirma Trein. O autor conclui: “É inegável que as pesquisas têm efeitos importantes, mas dificilmente terão o poder de levar candidatos do nada à vitória. Podem, isso sim, é sepultar candidaturas potencialmente viáveis. As pesquisas, ao apresentarem seguidamente candidaturas com percentuais insignificantes de intenção de voto, legitimam a exclusão de nomes do rol de alternativas do eleitor. E não apenas o voto sofre a interferência da divulgação dos dados das pesquisas. Todos os mecanismos de apoio, inclusive financeiros, que extrapolam a influência da organização partidária obedecem à mesma lógica”.]]> 4091 2010-08-21 06:00:26 2010-08-21 09:00:26 open open pesquisas-revelam-o-que-e-importante-para-o-eleitor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 439 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:55:01 2010-08-24 18:55:01 1 0 0 Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/21/simch-16/ Sat, 21 Aug 2010 09:00:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4809 ]]> 4809 2010-08-21 06:00:49 2010-08-21 09:00:49 open open simch-16 publish 0 0 post 0 _edit_last _wp_old_slug _edit_lock _edit_last _wp_old_slug _edit_lock A transformação da América Latina é um avanço global http://sul21.com.br/jornal/2010/08/21/a-transformacao-da-america-latina-e-um-avanco-global/ Sat, 21 Aug 2010 12:32:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3627 Seumas Milne* Quase dois séculos depois de conquistar sua independência nominal e ser declarada quintal de Washington, a América Latina está ficando de pé. A onda de mudança progressista que varreu o continente na última década levou ao poder uma corrente de governos social-democratas e socialistas radicais que atacaram os privilégios sociais e raciais, rejeitaram a ortodoxia neoliberal e desafiaram a dominação imperialista da região. Sua importância é constantemente subestimada ou banalizada na Europa e na América do Norte. Mas, ao lado da ascendência chinesa, a quebradeira de 2008 e a demonstração dos limites do poder dos EUA na “Guerra contra o terror”, a emergência da América Latina independente são alguns dos exemplos de desenvolvimento que mudam a forma da ordem global. Do Equador ao Brasil, da Bolívia à Argentina, líderes eleitos rejeitaram o FMI (Fundo Monetário Internacional), retomaram os recursos naturais do controle de empresas, avançaram na integração regional e teceram alianças independentes ao redor do mundo. A dimensão dessa transformação e a representação distorcida do que está acontecendo por parte da mídia ocidental são mencionadas no novo filme de Oliver Stone, “Ao Sul da Fronteira”, que permite a seis desses novos líderes falar por si mesmos. Impressiona seu apoio mútuo e compromisso comum – de Cristina Kirchner, da Argentina, ao mais esquerdista Evo Morales – de retomar a posse de seu continente. Duas eleições cruciais vão colocar o futuro desse processo em jogo. A primeira são as eleições parlamentares na Venezuela, cuja revolução bolivariana tem sido a vanguarda da renovação latino-americana desde a primeira eleição de Hugo Chávez a presidente em 1998. Devido à popularidade doméstica, Chávez tem sido alvo de uma campanha de vilanização e ridicularização na mídia norte-americana, europeia e das elites latino-americanas – campanha essa que tem pouco a ver com sua retórica explosiva e mais com sua competência em usar a riqueza de petróleo da Venezuela para desafiar os EUA e o poder corporativo por toda a região. Esqueça seu sucesso em cortar pela metade a taxa de pobreza na Venezuela e triplicar o gasto social, rapidamente expandindo a saúde e a educação, além de promover uma democracia de base, com participação dos trabalhadores. Desde o começo do ano, os inimigos da Venezuela ficaram em alerta assim que seu governo vacilou diante do racionamento de energia causado pela seca, falhou em afastar a recessão com um pacote de estímulo – como a Bolívia de Morales fez – e o descontentamento crescente com os altos níveis de criminalidade. Portanto, espere uma enchurrada de declarações de que Chávez é um ditador que restringiu a liberdade de imprensa e perseguiu banqueiros e empresários, e cujo regime incompetente está indo para o brejo. Na verdade, o presidente venezuelano ganhou mais eleições livres que qualquer outro líder mundial, a mídia do país é dominada pela oposição financiada pelos Estados Unidos e os problemas de seu governo derivam mais fraqueza institucional do que de autoritarismo. Se o PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) for derrotado no mês que vem, Chávez arriscará sua reeleição em 2012? E a radicalização venezuelana? Talvez. Mas isso parece cada vez menos possível. A economia começa a se restaurar, a força policial nacional está finalmente sendo estabelecida e, principalmente, Chávez refutou enfaticamente, na última semana, a ameaça de guerra com o governo pró-Estados Unidos da Colômbia por meio de uma reaproximação que envolveu toda a região. Ainda mais críticas serão as eleições presidenciais no Brasil em outubro. A ascensão brasileira a potência econômica sob a liderança de Lula sustentou mudanças mais amplas por toda a América Latina. Menos radical que Chávez ou Morales, o presidente brasileiro também colocou dinheiro em campanhas contra a pobreza e proveu suporte vital para o projeto comum de independência e integração continental. Impossibilitado de tentar um terceiro mandato, ele transmitiu sua popularidade à ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, que é, no mínimo, mais simpática aos bolivarianos. Incapaz de atacar as conquistas econômicas de Lula, seu principal concorrente direitista, José Serra, está agora em plena campanha contra Chávez e Morales, denunciando o apoio de Lula a eles, sua recusa a reconhecer o governo pós-golpista de Honduras e suas tentativas de mediação entre o Irã e os Estados Unidos. Até agora, o sucesso dessa estratégia parece improvável, e Serra está bem atrás de Dilma nas pesquisas. "Conclusão bem sucedida" Se ambas as eleições no Brasil e na Venezuela forem vencidas pela esquerda, os Estados Unidos e seus amigos podem sentir-se tentados a procurar outras maneiras de tirar a América Latina do caminho da auto-determinação e da justiça social a que a região chegou enquanto George W. Bush estava ocupando lutando contra seus inimigos no mundo muçulmano. Mesmo com a promessa de Barack Obama de “buscar um novo capítulo de diálogo” e seu aviso contra o “terrível precedente”, que seria estabelecido se o golpe de estado contra o presidente hondurenho Manuel Zelaya persistisse, pouco mudou na política dos EUA em relação à região. O golpe em Honduras foi vitorioso – ou, como Hillary Clinton disse, a “crise” foi “direcionada a uma conclusão bem sucedida”. A mensagem clara foi de que a onda radical pode ser revertida e o medo agora é o de que outros governos, mais vulneráveis, como o do Paraguai ou da Guatemala, também possam ser “direcionados a uma conclusão” de uma forma ou de outra. Enquanto os Estados Unidos estão tentando instalar sua presença militar no continente, usando o pretexto da “contra-insurreição” para fixar forças norte-americanas em sete bases na Colômbia. Mas a intervenção militar direta parece implausível no futuro próximo. Se os movimentos políticos e sociais que conduzem à transformação continental puderem manter seu momento e apoio, eles não estarão apenas fundando uma América Latina independente, mas novas formas de política socialista, que havia sido decretada uma impossibilidade na era moderna. Duas décadas depois que fomos informados de que não havia alternativa, um novo mundo está sendo criado. *Seumas Milne é editor e colunista do The Guardian e foi correspondente do jornal britânico no Oriente Médio, Europa ocidental, Rússia, Sudeste Asiático e América Latina. Artigo originalmente publicado no The Guardian]]> 3627 2010-08-21 09:32:04 2010-08-21 12:32:04 open open a-transformacao-da-america-latina-e-um-avanco-global publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last 2002 ao futuro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/21/2002-ao-futuro/ Sat, 21 Aug 2010 12:34:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3629
Por Mauro Beting * 23h25. Quarta-feira, 18 de agosto de 2010. Rafael Sóbis tenta passe de cabeça para Kléber e dá a bola pro mexicano, no Beira-Rio. Torcida vaia e chia em mais um erro do atacante que iria ser sacado em seguida. Mas… 42 segundos depois, é dele o pé salvador, como em 2006, no Morumbi, para empatar a decisão, depois do passe de Kléber. 23h37. Leandro Damião estreia na Libertadores, enfim substituindo Sóbis, como já deveria ter acontecido. Com 20 segundos, na primeira bola, num acidente de jogo, rasga a testa de Tinga, que sai ensanguentado do gramado. O Inter fica com um a menos. 23h40. Leandro Damião conclui seu quarto toque na bola para dentro do gol mexicano. Em 3 minutos e 17 segundos, faz o golaço da virada, desde o meio-campo. 23h42. Tinga retorna com o calção vermelho de sangue. Outro campeão predestinado que voltou para gritar o que berrara em 2006. 23h54. Giuliano fecha o ciclo dos iluminados marcando o mais belo gol da festa. Pés quentes e calibrados dentro e fora de campo. Mais um belíssimo nome na galeria de Gabirus gaudérios. 23h58 – Começa a festa. O Inter é bi mais que merecido da Libertadores. É o maior campeão da segunda metade da década. 0h29 – O Libertador Bolívar ergue a taça. 2h13 – Coloco o ponto final nestes minutos e segundos do primeiro da América. Mas quem pode terminar com essa história? É só o princípio para um clube que beirava o precipício há oito anos. Voltemos ao começo de tudo. Quando nada se esperava. 17h22. 17 de novembro de 2002. Mangueirão. Paysandu 0 x 0 Internacional. BR-02. O resultado rebaixava o Colorado para a Série B de 2003. Até Fernando Baiano escapar pela direita e bater cruzado para Mahicon Librelato entrar de canhota e marcar o último gol dele. Morreria 11 dias depois, num acidente de carro. Mais três minutos no calor de Belém, aos 16 do segundo tempo, Fernando Baiano chutou transamazônica falta que o goleiro Robson aceitou. O 2 a 0 encaminhava a salvação colorada. Ainda outros três placares precisavam ser perfeitos. Foram. 17h57 daquele domingo, o Inter estava salvo. Não caíra de divisão como o rival. Mas ainda não tinha as mesmas glórias do desporto internacional. Mesmo salvo, além de perder Mahicon, o Inter não tinha mais elenco no início de 2003. Seis sob contrato em janeiro. A solução era apostar numa molecada combinada com experientes como Clemer, que esteve em Belém, ajudando a salvar o Inter. Goleiro que em quatro anos estaria auxiliando o clube a dar a volta olímpica e futebolística no Japão. Campeão da América e do mundo. Como vai tentar mais um caneco o agora preparador dos goleiros colorados. Bicampeões da América. Clemer saiu do Mangueirão exausto, em 2002. Os colorados fizeram festa de título no gramado paraense. Só porque não teriam de passar pela vergonha cada vez mais presente de rebaixamento para os grandes. Para muitos, passaram outra vergonha ali, apenas celebrando a obrigação. Para a história, de fato, começava a construção de uma das mais belas histórias do futebol brasileiro. E sul-americano. E Internacional. Mundial. Colorado que sofreu até a última bola contra o Banfield, este ano. Que quase não viu o gol embrumado de Giuliano contra o Estudiantes. Que sofria com um futebol pequeno com Fossati. Que virou o nariz quando Roth chegou ao Beira-Rio. Que quase não teve como ver a pressão são-paulina no fim do jogo no Morumbi. Que quase não teve coração para suportar as duas viradas contra o Chivas. Colorado que sofreu como tantos para reconquistar a América (como poucos). Mas tudo isso é quase nada perto da dor daqueles jogos finais de 2002, com cinco derrotas e um empate. Quando o pesadelo virou alívio em Belém para recomeçar um time despedaçado em um clube quase falido. Hoje, campeão de quase tudo, e maioral entre sócios-torcedores, mais torcedores que sócios. Mais alegres que quaisquer outros na metade final desta década. Gigantes como o Beira-Rio ainda maior. Porém pequeno para tanta taça. Para tanta história e glória que começaram num domingo de dor, em 2002. Como dizem aquelas faixas que sempre se veem nas arquibancadas, “Librelato Vive”. Viva o Inter ainda mais vivo. *Cronista esportivo.
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3629 2010-08-21 09:34:02 2010-08-21 12:34:02 open open 2002-ao-futuro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Yeda participa de carreata em Camaquã http://sul21.com.br/jornal/2010/08/22/yeda-participa-de-carreata-em-camaqua/ Sun, 22 Aug 2010 16:16:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3758 Rachel Duarte Durante aproximadamente uma hora a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), percorreu a cidade de Camaquã para colher o apoio de simpatizantes à sua reeleição. Acompanharam a carreata o candidato a vice pela coligação Confirma Rio Grande, Berfran Rosado (PPS) e o ex-secretário estadual de Agricultura, João Carlos Machado. Os principais agradecimentos eram pelo asfaltamento das vias de acesso à cidade e investimentos na agricultura da região. Ao final do percurso, Berfran agradeceu a recepção dos moradores e em seu discurso provocou a oposição afirmando que a governadora promoveu a paz no campo e não representa o partido “dos governos passados que carregavam a bandeira do MST (Movimento dos Sem Terra). Yeda Crusius tomou a palavra e ilustrou o anunciado pelo seu vice e falou das quatro supersafras vividas no Rio Grande do Sul durante o seu Governo. “Isso foi fruto de muito trabalho e planejamento, e não apenas de sorte. A sorte só vem para quem trabalha”, disse. Anúncio A linha tênue que separa a agenda de candidata e de governadora não impediu que ela anunciasse a chegada da banda larga na região, que será possível graças ao anel de fibra óptica entre Bagé e Camaquã. Demanda Yeda Crusius e sua comitiva também se encontraram com representantes das entidades locais, como Sindilojas, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Associação dos Arrozeiros. Yeda recebeu deles algumas reivindicações para a cidade, entre elas a conclusão da obra da ERS-350, acatada na mesma hora pela candidata. Com informações da assessoria de imprensa da candidata]]> 3758 2010-08-22 13:16:26 2010-08-22 16:16:26 open open yeda-participa-de-carreata-em-camaqua publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Fogaça recebe apoio na Região Metropolitana http://sul21.com.br/jornal/2010/08/22/fogaca-recebe-apoio-na-regiao-metropolitana/ Sun, 22 Aug 2010 16:21:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3769
Rachel Duarte A campanha do candidato ao governo gaúcho José Fogaça (PMDB) mobilizou a Região Metropolitana neste final de semana para o que a coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PT) chamou de: a Caminhada da Vitória. A atividade possibilitou que Fogaça, seu candidato a vice Pompeo de Mattos (PDT) e o candidato ao Senado Germano Rigotto (PMDB), recebessem manifestações de apoio do PTB, do DEM e de simpatizantes em Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada e Viamão. Em Gravataí, o deputado estadual Francisco Pinho (DEM) declarou apoio a Fogaça e Rigotto. Vereador por 17 anos, Pinho disse que os postulantes são os “mais preparados para representar os gaúchos no Senado e no Piratini”. Encontro de lideranças No encontro de lideranças regionais, na Sede Campestre União, em Alvorada, bandeiras do PTB se misturaram às do PMDB e do PDT. Além de vereadores e secretários petebistas, o prefeito João Carlos Brum e o presidente municipal da legenda, Isac Batista, recepcionaram os candidatos. Como forma de retribuir o apoio, Fogaça disse que irá trabalhar pelo desenvolvimento do município e da região. “Vamos apoiar e prover com infraestrutura o Distrito Industrial de Alvorada. Temos o projeto de trazer a ERS-118, duplicada, até Alvorada para que a cidade possa se entrelaçar à grande estrutura industrial da Região Metropolitana, gerando emprego, oportunidade, renda e crescimento econômico”, afirmou. Com informações da assessoria de imprensa do candidato
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3769 2010-08-22 13:21:44 2010-08-22 16:21:44 open open fogaca-recebe-apoio-na-regiao-metropolitana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last
Tarso intensifica campanha no Vale do Rio Pardo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/22/tarso-intensifica-campanha-no-vale-do-rio-pardo/ Sun, 22 Aug 2010 16:25:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3771 Em Santa Cruz do Sul recebe apoio da prefeita do PTB Rachel Duarte Em Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul ocorreu uma mobilização de militantes e simpatizantes da Unidade Popular Pelo Rio Grande neste sábado (21). Depois de tomar um chimarrão com o prefeito Airton Artus, Tarso Genro liderou uma grande carreata pelas principais ruas e avenidas de Venâncio. Na cidade, Tarso também participou de um ato na praça principal, ao lado do vice-prefeito Giovane Wickert e de candidatos a deputado. Em seguida, o candidato ao governo do Estado foi para Santa Cruz do Sul e realizou uma caminhada ao lado da prefeita Kelly Moraes (PTB). A prefeita aproveitou a oportunidade para confirmar que votará em Tarso e Dilma no dia 3 de outubro. Ainda em Santa Cruz do Sul, o candidato da Unidade Popular apresentou seu Programa de Governo para empresários, durante reunião-almoço promovida pela Associação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul. "Nossa meta é fortalecer a cadeia produtiva do tabaco aqui no Vale do Rio Pardo, que está consolidada, mas pode crescer ainda mais, e fomentar a chegada de novos investimentos que diversifiquem a produção local e promovam o desenvolvimento regional", ressaltou Tarso. Anúncio no Twitter Pelo Twitter, Tarso Genro anunciou ainda na sexta-feira (20) a criação de um projeto para garantir recursos do Pré-sal para o RS. “Programa de Governo: Pré-Sal/RS Lançaremos as Diretrizes para Petróleo e Gás Natural visando integrar o RS à exploração do Pré-Sal. Nossa pretensão é elevar, nos próximos 4 anos, de 2 para 10 por cento o volume de produtos industriais gaúchos fabricados p/ Petrobrás. Criaremos uma Câmara Especial do Petróleo e Gás, junto ao CDES, para preparar nossa base produtiva e aproveitar todas possibilidade. Nos próx. dias divulgaremos anteprojeto de decreto com as Diretrizes do Petróleo e Gás do RS. Aproveitar o Pré-Sal pro Rio Grande crescer”, revelou Tarso aos seus mais de 8 mil seguidores. Com informações da assessoria de imprensa do candidato]]> 3771 2010-08-22 13:25:29 2010-08-22 16:25:29 open open tarso-intensifica-campanha-no-vale-do-rio-pardo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last Aumentam chances de parlamento sem maioria na Austrália http://sul21.com.br/jornal/2010/08/22/aumentam-chances-de-parlamento-sem-maioria-na-australia/ Sun, 22 Aug 2010 16:33:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3780 Rachel Duarte Com aproximadamente 75% dos votos contados neste sábado (21), a Comissão Eleitoral Australiana afirmou que a disputa segue acirrada entre o governista do Partido Trabalhista e a oposição conservadora. Analistas dizem que é alta a possibilidade de um parlamento dividido, sem que um único partido conquiste sozinho a maioria. Projeções da TV australiana ABC sugerem que nenhum dos dois partidos deve conquistar os 76 assentos necessários para comandar o parlamento do país. A última vez que o país teve um parlamento dividido foi em 1940. Disputa A atual premiê do país, Julia Gillard disse que pode levar alguns dias para que o resultado do pleito seja conhecido e que os partidos independentes podem exercer papel fundamental na composição do novo governo. Gillard se tornou primeira-ministra em junho passado, depois substituir o então primeiro-ministro Kevin Rudd na liderança do Partido Trabalhista. Mas ela vem perdendo popularidade por causa de várias questões, que incluem a maneira usada para tomar o posto de Rudd na liderança do partido, e sua política de governo para mudanças climáticas. Oposição O líder da oposição conservadora, Tony Abbott, disse que este seria “um dia para tirar pelo voto um governo ruim”. “É um dia no qual podemos votar a favor de um governo competente que respeite o contribuinte”, disse ele ao votar em Sydney. Apelidado de “monge maluco” por ter estudado por um breve período para tornar-se padre, Abott tem posição contrária a temas como aborto, união de pessoas do mesmo sexo e declara-se cético em relação às mudanças climáticas. Com informações do Votebrasil]]> 3780 2010-08-22 13:33:19 2010-08-22 16:33:19 open open aumentam-chances-de-parlamento-sem-maioria-na-australia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _edit_lock _edit_last A guerrilheira, ainda http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/a-guerrilheira-ainda/ Mon, 23 Aug 2010 09:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4265 Mino Carta * Por que a revista da Globo desenterra o passado da candidata de Lula? O passado de Dilma. Documentos inéditos revelam uma história que ela não gosta de lembrar: seu papel na luta armada contra o regime militar. Para explicar a foto em branco e preto estampada na capa de uma Dilma mocinha é o que nos conta a revista Época da semana passada. Não costumo ler a publicação da Globo, mas, alertado pelo leitor Wilson Moreira, de Curitiba, desta vez vou a ela, tomado de curiosidade. Por que a semanal de uma empresa de comunicação devota da candidatura de José Serra à Presidência da República entrega-se à evocação do passado da antagonista? Haverá quem diga: todos sabem que a candidata de Lula militou na luta armada contra a ditadura e as reportagens de Época se destinam a esclarecer os fatos, documentos à mão. Obra oportuna, portanto. Meritória. E não seria o caso de dizer necessária? A mídia da Globo não declina a devoção a que me referi acima. Pelo contrário, como o resto dos seus mais ilustres companheiros midiáticos, não perde a ocasião de declarar sua isenção, a qual seria própria do jornalismo verdadeiro, fator indissolúvel da profissão. Trata-se de besteiras dignas de figurar no Febeapá do saudoso Stanislaw, mas as besteiras, abundantes nas nossas paragens, pesam menos, muito menos que a hipocrisia. Certo é que o qualificativo guerrilheira baila na boca dos frequentadores dos recantos finos para acompanhar o nome da candidata de Lula, quando não é suficiente para identificá-la por si próprio, como seria Perigo Público nº 1 nos tempos de Al Capone. Leio os dois textos que compõem a reportagem, um sobre a Dilma guerrilheira, outro sobre a Dilma prisioneira. Bem trabalhados, eu diria sem ares de professor. O que me intriga é a pensata. A ideia que pautou os diligentes repórteres. Não, não solfejarei que gostaria de apostar em razões do mais puro jornalismo, voltado à missão de iluminar o caminho dos leitores. Aí eu mesmo mergulharia em hipocrisia. Confesso que me toma, a soprar na zona miasmática situada entre o fígado e a alma, a convicção de que o intuito de Época foi oferecer munição à campanha de Serra e à ojeriza dos eleitores que apreciam a repressão e temem os reprimidos. Dilma, aliás, nunca pegou em armas e não portava uma na hora da prisão, conforme o depoimento de quem a prendeu. Sem contar que um ou outro dos entrevistados não me pareceram confiáveis, porque ressentidos, presas de velhos rancores. Pois é, a guerrilheira. Não sei se, de fato, Dilma Rousseff não gosta de lembrar o passado. Sei, porém, que não tem razão alguma para se envergonhar dele. Alguém disse que os moços dispostos a se engajar na luta armada pretendiam transformar o Brasil em “um Cubão”. Sim, a revolução castrista empolgava mínima parte da juventude brasileira, nacionalista a seu modo e prisioneira do confronto entre os dois impérios, URSS e EUA, este para nós, na função de seu quintal, significava a condição de súdito colonizado. A sujeição. Cuba não é um Brasil, e a revolução de lá foi popular em uma acepção aqui impossível. As diferenças são evidentes e nem por isso foram percebidas por aqueles jovens inquietos que pretendiam enfrentar uma ditadura capaz de ser sanguinária, e sempre ancorada no apoio americano. Inviável apostar então, no país-continente, na adesão de um povo resignado, herdeiro da escravidão. Digamos que foram sonhadores destemidos, jovens no entanto, em um momento histórico que incendiava o mundo ocidental e que via o Brasil e a América Latina entregues a ditaduras exercidas com extrema violência e com a bênção de Washington. Até Guevara acreditou em uma solução de verdade irrealizável e morreu, assassinado e solitário, cercado por olhares indiferentes. O povo só sabia viver sua miséria. A história da humanidade é pontilhada pelo exemplo de jovens que ousaram até limites extremos para combater a prepotência. Muitos deles, inúmeros, são celebrados como heróis no mundo todo. Por exemplo, os maquis franceses e os partigiani italianos. Guerrilheiros contra as ditaduras de Hitler e Mussolini, e na maioria de esquerda. Está na hora de reconhecermos, uma vez por todas, os nossos heróis, acima da retórica dos tradicionais, e espero obsoletos, donos do poder, e a hipocrisia da mídia que os interpreta. O Brasil não virou um Cubão, mas quem lutou contra a ditadura entra na galeria. P.S.: O editorial da Folha de S.Paulo de quinta 19 pretende que, ao escolher Dilma, Lula portou-se como se fosse possível tratar a política qual vida familiar ao apresentar “uma candidata que ninguém conhece”. Se fosse, o presidente teria agido como os donos da mídia que colocam seus filhos na direção de jornais, revistas, tevês. Teste: o autor do editorial é: A) Santo; B) Poeta; C) Esquecido. * Mino Carta  é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. Publicado originalmente no site da Carta Capital]]> 4265 2010-08-23 06:00:13 2010-08-23 09:00:13 open open a-guerrilheira-ainda publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _edit_last _edit_lock Twitter vira campo de batalha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/twitter-vira-campo-de-batalha/ Mon, 23 Aug 2010 09:00:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4095 Candidatos usam ferramenta para atacar os adversários
Igor Natusch Se o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estabeleceu em sua campanha de 2008 um padrão de sucesso para a utilização da Internet como ferramenta política, a campanha eleitoral brasileira está dando a essas lições um viés bem mais agressivo. Multiplicam-se na rede farpas e acusações entre os candidatos, que encontram no Twitter um dos terrenos mais férteis para sua proliferação. A hashtag (etiqueta que ajuda a ranquear os assuntos discutidos no Twitter) "Cala Boca Dilma" chegou a liderar a lista de tópicos mais populares em português no Twitter. No dia 12, por exemplo, estava em quinto lugar, acima até do nome do candidato José Serra, que estava na nona posição. A hashtag surgiu para criticar o desempenho de Dilma Rousseff (PT) em entrevista para o Jornal Nacional da Rede Globo. Aos defensores da candidatura petista, o sucesso da hashtag seria fruto de uma estratégia de campanha de José Serra (PSDB), envolvendo até o uso de um robô para reproduzir em série a etiqueta e falsear os resultados. Os 140 caracteres usados em cada tuíte são suficientes para uma série de ataques aos adversários. Uma visita ao serviço revela a existência de uma grande quantidade de perfis dedicados a defender uma das candidaturas - ou, como é mais comum, para abrir fogo contra os demais. Dilma Rousseff, por exemplo, é "homenageada" com perfis que variam do ataque explícito como "dilmaterrorista" e "ForaDilma" a ironias tipo "DilmaHussein". José Serra é alvo de ataques semelhantes em perfis como "serramente" e "SerraColirio". Além disso, o veículo serve para disseminar uma série de ironias contra os adversários. Na semana passada, o presidente nacional do PDT, José Eduardo Dutra, partiu para o deboche sobre os primeiros programas de José Serra na TV, que mostravam o tucano em uma festa numa favela cenográfica. "O programa do Serra foi gravado na favela da Portelinha. Mas ficou faltando aparecer o botafoguense Juvenal", postou Dutra no microblog, comparando o programa à novela "Duas Caras", da Rede Globo. Índio parte para o ataque O vice na chapa de José Serra, Índio da Costa (DEM), atua de forma a oficializar esse caráter de guerra virtual. Sua página no Twitter tem mais de 120 mil seguidores, e nela constam várias postagens de caráter acusatório contra Dilma Rousseff, Lula e o PT de modo geral, inclusive com links redirecionando para artigos associando o partido às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O assunto rendeu grande polêmica no começo da campanha eleitoral. "Em um primeiro momento, alguns julgaram que a postura dele fosse fruto de inabilidade com as ferramentas digitais", explica Alex Primo, pesquisador de cibercultura e professor da UFRGS, que nunca acreditou nessa explicação. "Me parece muito mais parte de uma estratégia. Como ataques mais diretos não ficariam bem na boca do Serra, a solução foi delegar essa tarefa para o Índio, que inclusive é mais jovem e tem uma imagem que encaixa melhor com essa proposta". Rafael Madeira, cientista político e professor da PUCRS, concorda com essa análise e vai além. "É uma divisão de trabalho. Serra não podia assumir publicamente essa postura camicase, então acaba passando essa tarefa para seu vice. Atacar Lula seria arriscado para Serra, devido aos altos índices de popularidade do presidente". Para o cientista político da PUCRS, José Serra tenta de todas as maneiras reverter uma situação desfavorável. "Em termos maquiavélicos, podemos dizer que o Serra é maltratado pela Fortuna. Quando era candidato de situação, encarou os baixos índices de popularidade do governo FHC; quando é o nome forte da oposição, precisa enfrentar a candidata do governo Lula, um dos mais populares da nossa história". Essa situação motivaria boa parte das ações do candidato na Internet. Semelhanças e diferenças Para Alex Primo, as diferenças entre os candidatos no uso do Twitter são bastante perceptíveis. "Dilma (Rousseff) é a mais bem assessorada, mesmo porque a experiência do Marcelo Branco ajuda muito", diz Alex, lembrando a vivência do assessor de mídias eletrônicas de Dilma  em iniciativas como a Campus Party, maior evento de inovação tecnológica do mundo. O caráter mais formal das postagens do perfil "dilmabr" reforça a ideia de organização, ainda que não se diferencie muito de outras ferramentas mais convencionais de divulgação. A candidata Marina Silva (PV) também adotaria postura semelhante, apostando no uso das hashtags para ampliar o número de seguidores de seu perfil "silva_marina". José Serra, por sua vez, se destacaria por fazer um uso da ferramenta bem mais próximo da realidade dos usuários em geral. "O Twitter do Serra é muito mais pessoal, dá para ver pelas postagens que muitas vezes é ele mesmo quem escreve lá", afirma Alex. "Ele comenta sobre filmes que assistiu, dialoga com os seguidores, responde perguntas... É um uso bem mais próximo do adotado pelo usuário comum, pelo jovem que está no Twitter para manter contato com os amigos". Embora ganhe pontos nesse sentido, o modelo Serra de utilização do microblog apresenta algumas desvantagens. "Até pela agenda cheia, Serra entra no Twitter em horários ruins, muito tarde da noite, quando menos seguidores estão online", diz Alex. "Talvez essa iniciativa do Serra tenha a ver com o caráter centralizador geralmente atribuído a ele", acrescenta Rafael Madeira. "Em princípio, não haveria problema em delegar essa tarefa para assessores, ao menos nos horários onde ele não pudesse estar presente. O Twitter é muito rápido, adotando um modelo mais centralizado o risco de perder o feedback dos seguidores acaba aumentando bastante". Mais seguidores, menos intenções de voto Serra é o candidato com maior número de seguidores no Twitter. Às 18h de sexta-feira (20), 374.525 usuários seguiam o perfil oficial "joseserra_", contra 177.932  de Dilma Rousseff e 158.064  de Marina Silva. Um número que contrasta com as últimas pesquisas dos institutos Ibope e Vox Populi, que colocam Dilma Rousseff com maior intenções de voto e crescimento constante à frente de Serra. Isso demonstra que a realidade da Internet nem sempre espelha a dinâmica complexa de uma campanha eleitoral, como aponta Alex Primo. "Precisamos entender que o Twitter e as tecnologias de informação não ganham sozinhas eleição nenhuma. É um ambiente mais restrito, com um público que ainda reflete, especialmente aqui no Brasil, apenas uma parcela do conjunto da sociedade".
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4095 2010-08-23 06:00:15 2010-08-23 09:00:15 open open twitter-vira-campo-de-batalha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 440 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-24 15:58:51 2010-08-24 18:58:51 1 0 0
Promessas eleitorais http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/promessas-eleitorais/ Mon, 23 Aug 2010 09:00:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4268 Publicado originalmente em Via Política]]> 4268 2010-08-23 06:00:16 2010-08-23 09:00:16 open open promessas-eleitorais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/bier-14/ Mon, 23 Aug 2010 09:00:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4812 ]]> 4812 2010-08-23 06:00:27 2010-08-23 09:00:27 open open bier-14 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Fogaça comemorou o Dia do Folclore http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/fogaca-comemorou-o-dia-do-folclore/ Mon, 23 Aug 2010 13:11:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4099 Rachel Duarte Em almoço com a família, neste domingo (22), no CTG Tiarayú, em Porto Alegre, o candidato ao governo do Estado José Fogaça (PMDB) comemorou o Dia do Folclore. Ele disse que, como governador, pretende aumentar o orçamento para a cultura e criar um museu vivo da tradição do Rio Grande do Sul. "Pensamos numa espécie de continuação do Acampamento Farroupilha o ano inteiro", explicou. Para promover o tradicionalismo como atrativo turístico, ele planeja também a formação de parcerias com os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) espalhados pelo mundo. Fogaça esteve acompanhado da esposa, Isabela, e dos filhos Gustavo e Francesca. Participaram também o candidato a vice da coligação Juntos pelo Rio Grande, Pompeo de Mattos, o coordenador-geral da campanha da aliança, deputado federal Mendes Ribeiro Filho, e o vereador Idenir Cecchim. Incentivador da preservação da cultura gaúcha, Pompeo subiu ao palco, pilchado como de costume e declamou: "Nossa presença aqui significa que iremos resgatar o simbolismo da tradição, do folclore e da história do Rio Grande. Queremos destinar verbas para estimular a criação e a qualificação de CTGs e de grupos de danças", afirmou o candidato. Com informações da assessoria de imprensa do candidato ]]> 4099 2010-08-23 10:11:32 2010-08-23 13:11:32 open open fogaca-comemorou-o-dia-do-folclore publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Coligação Unidade Popular caminhou na Redenção http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/coligacao-unidade-popular-caminhou-na-redencao/ Mon, 23 Aug 2010 13:13:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4106 Rachel Duarte Considerado um ponto tradicional das campanhas eleitorais, o Parque da Redenção ficou ainda mais movimentado neste domingo (22). Simpatizantes e militantes da Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PSB, PC do B, PR e PPL) levaram suas bandeiras e coloriram a caminhada com Tarso Genro. "Estamos construindo uma grande vitória. Uma vitória que é de todos que estão ajudando a transformar o Brasil com o presidente Lula. Agora é a vez de fazer com que o Rio Grande volte a ficar de bem com o país, para se desenvolver, crescer e distribuir renda como o Brasil", destacou o candidato. Depois da caminhada, Tarso foi para Santo Antônio da Patrulha onde participou da Festa Nacional da Cana de Açúcar, da Rapadura, do Sonho e do Arroz. A FENACAN é um dos eventos gastronômicos mais movimentados do interior. Além dos produtos da região, a feira conta com inúmeras atrações artísticas e culturais. Nos últimos anos o município cresceu em função de projetos do Governo Federal como o Minha Casa Minha Vida e investimentos em saneamento básico. Porém, a maior conquista surgiu com um projeto criado por Tarso como ministro da Educação. "Tenho muito orgulho de ver que hoje são mais mil alunos cursando ensino superior aqui em Santo Antônio da Patrulha", ressaltou Tarso. A cidade ganhou cursos universitários com a extensão da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Com informações da asessoria de imprensa do candidato]]> 4106 2010-08-23 10:13:14 2010-08-23 13:13:14 open open coligacao-unidade-popular-caminhou-na-redencao publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Blogueiros progressistas defendem liberdade de expressão http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/blogueiros-progressistas-defendem-liberdade-de-expressao/ Mon, 23 Aug 2010 13:16:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4112 Rachel Duarte Encerrou, neste domingo (22), o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. Cerca de 300 autores de blogs, reunidos na capital paulista, aprovaram uma carta de princípios. O  texto defende a liberdade de expressão, especialmente na internet, democratização da comunicação e a universalização da banda larga no Brasil. O documento encerra o 1º Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas. O documento, também, apoia a  regulamentação dos artigos da Constituição Federal que tratam dos meios de comunicação no país e de incentivo a estruturas de financiamento para produtores autônomos. As propostas elencadas na manhã do domingo por grupos de trabalho foram apresentadas e aprovadas na plenária. Também foi deliberada a realização de um segundo encontro, em data e local ainda a definir, além de eventos locais e regionais, e aprovadas moções de apoio e de solidariedade a jornalistas e comunicadores. Uma das primeiras polêmicas entre os ativistas esteve relacionada ao próprio nome do evento. Enquanto alguns participantes defendiam outras opções de adjetivos aos blogueiros, ficou definida a manutenção do termo "progressistas". O que seremos depende menos do nome e mais de nossa conduta daqui para frente", resumiu Conceição Lemes, do Viomundo. A resolução teve apoio da maioria da plenária. Preocupações em definir o movimento como suprapartidário e desvinculado de lideranças e correntes políticas específicas, em sublinhar a posição contrária à censura e em garantir o apoio à neutralidade da internet foram incorporadas à redação final do documento. Com informação da Rede Brasil Atual]]> 4112 2010-08-23 10:16:26 2010-08-23 13:16:26 open open blogueiros-progressistas-defendem-liberdade-de-expressao publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Lula volta a panfletear em porta de fábrica. Desta vez, pede votos para Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/lula-volta-a-panfletear-em-porta-de-fabrica-desta-vez-pede-votos-para-dilma/ Mon, 23 Aug 2010 13:20:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4120
Nubia Silveira No início da manhã desta segunda-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez campanha, ao lado de sua candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), em frente à porta da fábrica Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Do alto de um caminhão de som, às 6h da manhã, Lula explicou a importância de levar a candidata petista à porta de um fábrica. "Era importante Dilma pegar energia aqui, na porta de uma fábrica, onde tudo começou", disse o presidente, lembrando o início de sua trajetória na vida pública, como líder sindical. Ao falar de Dilma, o presidente a chamou de "presidenta" e alertou que pesquisa não ganha eleições. "Quanto mais as pesquisas ficam favoráveis, mais a gente tem de assumir responsabilidade", afirmou. Do encontro, que reuniu cerca de 6 mil trabalhadores, participaram também os candidatos ao governo de São Paulo, Aloízio Mercadante (PT), e ao senado, Marta  Suplicy (PT). Lula brincou:  "Como vou perder o emprego em 1º de janeiro, nada como aprender a entregar panfleto outra vez". Maior colégio eleitoral O PT decidiu reforçar a campanha em São Paulo, o maior colégio eleitoral e reduto do PSDB, que governa o estado há 16 anos. O comício e panfletagem em frente à fábrica foi o terceiro evento realizado pelos petistas na Grande São Paulo. "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?", perguntou Lula. Lula, porém, reclamou da estrutura montada em frente à fábrica da Mercedez Benz. Segundo ele, "a ideia não era fazer um comício". Em seu discurso, Dilma reaafirmou o compromisso em dar seguimento ao governo Lula. “Nosso governo  é a favor dos trabalhadores. Nós temos apenas um lado, que é o lado do emprego. Esse é um governo que vai continuar valorizando o salário mínimo e o aumento do salário no geral. O governo teve em vocês o seu foco. O meu também terá esse foco”,  afirmou a candidata petista. Depois dos comícios, o presidente e os candidatos desceram do caminhão para cumprimentar os trabalhadores. Com informações de O Estado de S. Paulo
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4120 2010-08-23 10:20:10 2010-08-23 13:20:10 open open lula-volta-a-panfletear-em-porta-de-fabrica-desta-vez-pede-votos-para-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Dilma e Lula discutem formação do ministério da candidata petista http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/dilma-e-lula-discutem-formacao-do-ministerio-da-candidata-petista/ Mon, 23 Aug 2010 13:25:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4124
Nubia Silveira O repórteres Valdo Cruz e Kennedy Alencar, da Folha de S.Paulo, revelam que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, já discute com o presidente Lula a formação de seu ministério. Em primeiro lugar nas pesquisas sobre a preferência dos eleitores, com 17 pontos percentuais acima do segundo colocado, o tucano José Serra, Dilma, segundo os repórteres do jornal paulista, "seguirá a linha de seu criador de colocar em postos-chaves nomes de sua total confiança". O presidente Lula, afirmam os repórteres, deverá dar "mais do que palpites na escolha de eventuais futuros ministros". Ele defende, por exemplo, que o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci Filho, coordenador da campanha de Dilma, seja convidado para a Casa Civil, de onde "coordenaria as ações de governo e faria uma dobradinha com o eventual vice-presidente, Michel Temer, para tratar da articulação política do governo". Outros nomes cotados para o ministério são: José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT, Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, Franklin Martins, ministro das Comunicação, e Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete de Lula. Dilma deverá dar mais espaço para as mulheres e como nomes fortes para o ministério da petista aparecem os de Erenice Guerra, que substituiu Dilma na chefia da Casa Civil, e de Maria das Graças Foster, diretora da Petrobrás. Em conversas reservadas, revelam os repórteres, o presidente Lula já defendeu a permanência de Guido Mantega, no MInistério da Fazenda, e de Henrique Meirelles, no Banco Central. "Dilma, contudo, gostaria de indicar o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, para comandar a Fazenda, posto desejado por Meirelles por indicação do PMDB", afirmam os repórteres. Nelson Barbosa, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, é cotado para a Fazenda ou Planejamento ou para compor o grupo de conselheiros que Dilma, se eleita, deverá criar no Planalto. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deverá permanecer no cargo. Posição oficial Oficialmente, a candidata petista tem dito que não quer discutir nomes para o ministério. "Discutir isso agora dá azar", diz ela, lembrando que Fernando Henrique Cardoso, preferido pelas pesquisas, em 1985, sentou na cadeira do prefeito paulista, antes das eleições, que acabou perdendo para Jânio Quadros. A candidata também não quer aguçar a gula do PMDB por cargos, o que, certamente, terá de enfrentar, se eleita para a Presidência. Com informações da Folha de S.Paulo
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4124 2010-08-23 10:25:12 2010-08-23 13:25:12 open open dilma-e-lula-discutem-formacao-do-ministerio-da-candidata-petista publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Ahmadinejad apresenta primeiro avião militar não tripulado construído no Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/ahmadinejad-apresenta-primeiro-aviao-militar-nao-tripulado-construido-no-ira/ Mon, 23 Aug 2010 13:30:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4128
Patrícia Araújo O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, apresentou, neste domingo, 22, o primeiro avião militar não tripulado construído no país. A aeronave, que recebeu o nome de Karrar, tem alcance de mil quilômetros, suficiente para alcançar países próximos, como Iraque, Paquistão e Israel, e com capacidade para carregar até duas bombas com 115 quilos cada ou uma de 230 quilos. A televisão estatal iraniana transmitiu o primeiro voo do avião. De acordo com Ahmadinejad, o objetivo da criação da aeronave é o de "manter o inimigo paralisado em suas bases". O presidente do Irã destacou ainda que o programa militar do país vai continuar até "os inimigos da humanidade perderem a esperança de atacar o Irã". O programa bélico iraniano teve início durante a guerra com o Iraque (1980-1988) com o intuito de compensar o embargo de armas imposto na época pelos Estados Unidos, que apoiava militarmente o governo iraquiano de Saddam Hussein. Na última sexta-feira, 20, o país testou um novo míssil, o Qiam-1, que possui um avançado sistema de navegação. No sábado, 21, foi inaugurada a primeira usina nuclear iraniana. Países ocidentais destacam que a estrutura não representa riscos. Devido ao programa nuclear, o Irã está sob sanções das Nações Unidas. Há suspeitas, sustentadas pela comunidade internacional, de que o objetivo do país seja o de fabricar armas nucleares. O Irã nega e sustenta a posição de que as usinas serão usadas apenas para fins pacíficos. Com informações do jornal O Globo
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4128 2010-08-23 10:30:04 2010-08-23 13:30:04 open open ahmadinejad-apresenta-primeiro-aviao-militar-nao-tripulado-construido-no-ira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Tucanos fazem reunião de emergência para discutir a campanha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/tucanos-fazem-reuniao-de-emergencia-para-discutir-a-campanha/ Mon, 23 Aug 2010 13:38:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4131 Nubia Silveira O resultado da pesquisa Datafolha, mostrando o candidato tucano José Serra 17 pontos percentuais atrás da petista Dilma Rousseff, com possibilidades de vencer em primeiro turno, provocou uma reunião de emergência do PSDB. Na noite de domingo (22), o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), reuniu-se com os coordenadores da campanha de Serra no Hotel Hayatt, em São Paulo. Os tucanos discutiram, principalmente, sobre a aplicação dos recursos de campanha. Também estiveram na pauta a estratégia de comunicação, a infraestrutura e a coordenação política nos estados. O vice-presidente executivo do partido, Eduardo Jorge, foi chamado para tratar da liberação de recursos. Segundo integrantes da coordenação da campanha, o diretório nacional não está liberando dinheiro, apesar de os tucanos dizerem que não enfrentam problemas de arrecadação, que estariam dentro do previsto. Até o início do mês foram arrecados R$ 3,6 milhões. Neste montante não estão incluídos os valores que o diretório nacional repassaria para a campanha. José Serra não participou da reunião porque devia gravar programas de TV. Hoje (23), os coordenadores de campanha do tucano devem discutir os rumos da campanha na televisão, criticado pelo DEM e pelo PTB, aliados da candidatura tucana. Eles contestam a estratégia adotada pelo marqueteiro Luiz Gonzalez, de aproximar Serra do presidente Lula. Aliados ganham A cúpula da campanha de Serra decidiu liberar aos aliados nos estados cerca de R$ 10 milhões, que serão usados em cartazes, adesivos e cavaletes, que ajudarão a colocar "a cara de Serra nas ruas". Com informações de O Estado de S. Paulo]]> 4131 2010-08-23 10:38:26 2010-08-23 13:38:26 open open tucanos-fazem-reuniao-de-emergencia-para-discutir-a-campanha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last TSE rejeita ação de Dilma contra propaganda de Serra na TV http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/tse-rejeita-acao-de-dilma-contra-propaganda-de-serra-na-tv/ Mon, 23 Aug 2010 13:48:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4135
Patrícia Araújo O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou o arquivamento de duas representações apresentadas pela coligação da candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff, contra o uso da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela coligação de seu principal adversário, José Serra. As imagens do tucano junto ao presidente foram exibidas na última quarta-feira, dia 18, durante os primeiros segundos do programa eleitoral de Serra. Segundo análise do ministro Henrique Neves, somente o presidente Lula pode contestar o uso de sua imagem. "A coligação (de Dilma) não possui legitimidade para requerer a proibição do uso da imagem do excelentíssimo senhor Presidente da República, ainda que sua excelência seja filiado a partido que a compõe." O principal argumento usado na representação contra a campanha de Serra foi o de que a propaganda com a imagem de Lula teria como objetivo confundir o eleitor, criando uma espécie de "armadilha propagandista" ao vincular a imagem do presidente a do candidato José Serra. Além de solicitar a proibição do uso da imagem do presidente, a coligação também pedia que fosse retirada da campanha tempo equivalente ao dobro do que havia sido utilizado na exibição das imagens com Lula. Com informações de Jornal do Brasil
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4135 2010-08-23 10:48:12 2010-08-23 13:48:12 open open tse-rejeita-acao-de-dilma-contra-propaganda-de-serra-na-tv publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Lula não vai processar Serra, afirma Padilha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/lula-nao-vai-processar-serra-afirma-padilha/ Mon, 23 Aug 2010 13:53:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4139
Patrícia Araújo Nesta segunda-feira, dia 23, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente Lula, até o momento, não cogitou a hipótese de entrar com uma ação na Justiça para impedir que o candidato do PSDB, José Serra, use seu nome e sua imagem na propaganda eleitoral. “Isso não foi discutido no governo e a sociedade já está dando sua resposta. As pessoas sabem diferenciar quem é quem”, disse Padilha. As imagens do tucano junto a Lula foram exibidas no segundo dia de propaganda eleitoral na TV. Serra aparece com o presidente e um locutor afirma que os dois são “homens de histórias”.  O programa ainda sugere que Dilma Rousseff não tem experiência para assumir a Presidência da república. O Partido dos Trabalhadores foi à Justiça questionar a iniciativa do PSDB.  No entanto, o ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu quea penas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem legitimidade para processar a campanha de Serra. Com informações do portal Ig.com
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Partidos não conseguem maioria para o Parlamento da Austrália, depois de 70 anos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/partidos-nao-conseguem-maioria-para-o-parlamento-da-australia-depois-de-70-anos/ Mon, 23 Aug 2010 13:55:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4142
Patrícia Araújo Os dois principais partidos da Austrália iniciaram negociações com deputados independentes para obter maioria no Parlamento. Pela primeira vez, desde 1940, os partidos de situação e oposição não conseguiram eleger um número suficiente de representantes para formar a maioria, o que prejudica, significativamente, o mercado financeiro australiano. Apurados 75% dos votos, a projeção é de que o Partido Trabalhista, da situação, fique com 73 cadeiras, e os liberais, com 70. Nenhum deles parece ter condições de obter  76 cadeiras das 150 cadeiras, o que lhes daria a maioria. Isso forçou os dois partidos  a recorrer a quatro deputados independentes e a um deputado do Partido Verde, na esperança de assumir o poder na Câmara dos Deputados. A atual primeira-ministra australiana, Julia Gillard, prometeu ao país, neste domingo (22), um governo estável e efetivo, enquanto seu partido trabalhista e seus adversários conservadores negociavam com os deputados independentes visando a uma coalizão. "A Austrália é uma das democracias mais sólidas do mundo", afirmou Gillard em coletiva de imprensa. As formações trabalhista e conservadora dominaram a vida política australiana por mais de meio século. Mas será a primeira vez , em 70 anos, que a Austrália não contará com uma maioria definida no parlamento. Com informações de O Globo e Folha.Com
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4142 2010-08-23 10:55:46 2010-08-23 13:55:46 open open partidos-nao-conseguem-maioria-para-o-parlamento-da-australia-depois-de-70-anos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Deportação de ciganos gera reações contra governo francês http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/deportacao-de-ciganos-gera-reacoes-contra-governo-frances/ Mon, 23 Aug 2010 13:58:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4145
Felipe Prestes A medida do governo francês, de deportar cerca de 700 ciganos que vivem irregularmente no país e de destruir seus acampamentos, tem causado reações dentro e fora da França. Na vizinha Espanha, a União Romani, órgão que representa o povo cigano no país ibérico, anunciou que pretende levar o presidente Nicolas Sarkozy ao Tribunal de Justiça da União Europeia. O site da entidade também informa a realização de uma grande manifestação em Paris no dia 4 de setembro, que já conta com apoio de mais de 30 entidades francesas de defesa dos Direitos Humanos. Também na França, país que consagrou valores como igualdade e fraternidade, religiosos católicos têm se manifestado gravemente contra a medida do governo. No Vaticano, o próprio papa Bento XVI teria feito uma crítica velada ao declarar em francês, no último domingo (22/8), a necessidade de "saber acolher as legítimas diversidades humanas". A repercussão negativa da medida fez com que o ministro de Interior da França, Brice Hortefeuz, tenha manifestado nesta segunda-feira (23/8) a intenção de se reunir com o presidente da conferência episcopal francesa, o cardeal André Vingt-Trois. O arcebispo Cristophe Dufour, testemunha de uma das remoções de acampamentos, considerou inaceitável a medida. Para o religioso, as deportações podem carregar discurso político que considera que há populações inferiores. O padre Arthur, da cidade de Lille, foi mais longe e pediu a Deus para que a Sarkozy tivesse um ataque cardíaco, declaração que depois retificou: "Não quero que morra, quero apenas que Deus fale a seu coração". No meio político francês também houve diversas reações. Para o ex-primeiro ministro Dominique de Villepin, a política de Sarkozy "mancha de vergonha" a bandeira francesa. Christine Boutin, ex-ministra, e líder do Partido Cristão-Democrata (que apoia Sarkozy), se disse alegre pela tomada de posição do pontífice e não descartou que o rompimento entre seu partido e o governo.  Em uma celebração anual do Partido Socialista, o porta-voz Benoit Hamon perguntou "Qual a diferença entre Brice Hortefeux e Marine Le Pen?". E ele mesmo respondeu: "Ela não foi condenada por racismo". Em junho, o ministro Hortefeux fora condenado por injúria racial, depois de fazer uma piada de mau gosto a um militante de seu partido, de origem argelina. Com informações do El Pais (Espanha)
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4145 2010-08-23 10:58:01 2010-08-23 13:58:01 open open deportacao-de-ciganos-gera-reacoes-contra-governo-frances publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Tarso faz atividades de campanha no Hospital Conceição http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/tarso-faz-atividades-de-campanha-no-hospital-conceicao/ Mon, 23 Aug 2010 14:01:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4148 Igor Natusch O candidato ao governo do RS, Tarso Genro (PT), passou a manhã de hoje (23) em panfletagem junto a visitantes, funcionários e pacientes do Hospital Conceição, de Porto Alegre. Tarso garantiu que vai trabalhar para garantir os repasses constitucionais para a Saúde. “Vamos recuperar a Saúde do Estado com investimentos dando, inclusive, melhores condições de trabalho para os funcionários", assegurou. "Temos projeto e temos vontade política de criar condições para melhorar o atendimento à população”. Tarso reforçou a disposição de buscar parcerias com o Governo Federal para manutenção e criação de novos serviços e programas ligados à saúde do estado. “Com o reforço dos Programas de Saúde da Familia a gente atua na prevenção. As Unidades de Pronto Atendimento vão melhorar e agilizar o atendimento de urgência e emergência. E os Hospitais Regionais serão responsáveis pelos atendimentos mais complexos. Com esta rede nós diminuiremos a chamada ambulancioterapia”, declarou o candidato. Com informações da assessoria do candidato]]> 4148 2010-08-23 11:01:08 2010-08-23 14:01:08 open open tarso-faz-atividades-de-campanha-no-hospital-conceicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Fogaça encontra auditores e servidores do TCE http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/fogaca-encontra-auditores-e-servidores-do-tce/ Mon, 23 Aug 2010 14:04:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4153
Felipe Prestes O candidato ao Palácio Piratini José Fogaça (PMDB) participou nesta segunda-feira (23/8), de encontro com auditores e servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O peemedebista afirmou em palestra que, como governador, sua meta será qualificar e recompor o quadro funcional para atender às demandas mais importantes da população, como saúde, educação e segurança. "Nas últimas décadas, as dificuldades financeiras geraram cortes de gastos e, consequentemente, os serviços públicos foram sendo depauperados. Não é possível que se reduzam despesas contratando menos funcionários", avaliou. O ex-prefeito afirmou ter colocado "a casa em ordem" na prefeitura de Porto Alegre, mas mantendo saúde, educação e assistência social "intocadas". Para o peemedebista a conquista da sustentabilidade financeira terá de ser a grande missão do próximo governante. Antes de se dirigir ao auditório, o candidato reuniu-se com o presidente do TCE, João Osório Ferreira Martins, e com o vice-presidente, Cezar Miola.  Durante a conversa, Fogaça se solidarizou com a demanda de autonomia funcional do Ministério Público de Contas  (MPC).  "O órgão precisa de autonomia. É uma decorrência natural do processo de construção do edifício democrático no Brasil. Assim como o TCE tem independência, o MPC também precisa ter", frisou. Com informações da assessoria do candidato
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4153 2010-08-23 11:04:09 2010-08-23 14:04:09 open open fogaca-encontra-auditores-e-servidores-do-tce publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock
TSE barra candidatura de Paulo Maluf http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/tse-barra-candidatura-de-paulo-maluf/ Mon, 23 Aug 2010 14:09:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4156 Patrícia Araújo O candidato à reeleição à Câmara dos deputados de São Paulo Paulo Maluf (PP) teve sua candidatura impugnada hoje pelo TRE-SP. Por quatro votos a dois, a maioria dos magistrados concluiu que a condenação do deputado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no caso do ‘frangogate’ o deixa inelegível de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Votaram com o relator, juiz Jeferson Moreira de Carvalho, o presidente da Casa, desembargador Walter de Almeida Guilherme, o vice, juiz Alceu Penteado Navarro e a juíza Clarissa Campos Bernardo. Foram contra o juiz Gaudino Toledo Junior e desembargados Paulo Octavio Baptista Pereira. O juiz Paulo Henrique Lucon se declarou impedido de votar. A defesa de Paulo Maluf afirma que o deputado não pode ser considerado inelegível porque o TJ ainda não julgou o recurso impetrado contra a condenação. No entanto, conforme o TRE, não há necessidade de aguardar pelo julgamento. Pela Lei da Ficha Limpa, um político que tenha sido condenado por um colegiado de juízes não poderá concorrer nas eleições deste ano. Maluf foi condenado pela 7.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo na ação de improbidade administrativa em que era acusado de superfaturar a compra de frangos para a Prefeitura de São Paulo, em 1996 – escândalo que ficou conhecido como ‘frangogate’. Com informações de O Estado de São Paulo]]> 4156 2010-08-23 11:09:24 2010-08-23 14:09:24 open open tse-barra-candidatura-de-paulo-maluf publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Michel Temer nega disputa por cargos em eventual governo Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/michel-temer-nega-disputa-por-cargos-em-eventual-governo-dilma/ Mon, 23 Aug 2010 14:11:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4159 Patrícia Araújo Uma nota divulgada, nesta segunda-feira, 23, pelo presidente nacional do PMDB, e vice na chapa da candidata Dilma Rousseff, Michel Temer, nega que o partido esteja negociando cargos e espaço no governo da petista, caso ela seja eleita presidente da República. "O PMDB se expressa pelo seu presidente. E é nessa qualidade que venho a público registrar que, em nenhum momento na aliança com o PT e demais partidos para as eleições presidenciais, houve qualquer negociação a propósito da participação no governo", observou Temer. Uma reportagem de O Estado de S. Paulo, publicada no sábado, informava que o PMDB estima o tamanho da cota futura de poder baseado no argumento de que se Dilma Rousseff ganhar as eleições, o partido não é mais um "convidado", mas um dos "donos da casa". "Os únicos compromissos firmados por escrito com o PT foram os de que o PMDB teria a vice-presidência da República e participaria da formulação do programa de governo. E é isso, apenas isso, que foi estabelecido e vem sendo rigorosamente cumprido", afirmou o presidente do PMDB. "Neste momento, o PMDB, que apresentou seu programa para o País, conclui, com o PT e demais aliados, os compromissos da coligação com o povo brasileiro. O PMDB quer colaborar e hoje está inteiramente dedicado à campanha para vencer as eleições. Toda e qualquer manifestação em outro sentido é mera especulação e deve ser repudiada por todos peemedebistas", concluiu Temer. Com informações do Portal G1]]> 4159 2010-08-23 11:11:59 2010-08-23 14:11:59 open open michel-temer-nega-disputa-por-cargos-em-eventual-governo-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Candidatos ignoram Lei da Ficha Limpa http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/candidatos-ignoram-lei-da-ficha-limpa/ Mon, 23 Aug 2010 14:16:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4163 Patrícia Araújo Inúmeros candidatos que possuem ficha policial ou que foram cassados pela Justiça Eleitoral desrespeitam a Lei da Ficha Limpa e fazem campanha. Os casos foram verificados em vários Estados do Brasil e envolvem nomes notórios, como de ex-governadores, um dirigente de futebol e até um bicheiro. Um dos casos envolve o ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, cujo o pedido de registro da  candidatura ao governo pelo PDT foi impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele foi  orientado pelo advogado a ignorar a decisão da Justiça e continuar em campanha. Para Lessa, a decisão do TRE-AL foi política e será revertida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele não se considera um "ficha-suja", apesar de condenado por um colegiado, acusado de abuso de poder político e eleitoral, nas eleições de 2004. "Os verdadeiros bandidos permanecem impunes, enquanto eu estou sendo punido por ter dado aumento aos servidores da Educação", afirma. Jogo do bicho José Carlos Gratz, preso em 1989 pela Polícia Federal, acusado de comandar o jogo do bicho em Vitória,  exerceu enorme poder na vida política e econômica do Espírito Santo. Como presidente da Assembleia Legislativa controlava o Poder Executivo. Em 2002, acusado pelo Ministério Público Estadual do desvio de R$ 26,7 milhões do Legislativo, teve o mandato cassado. Foi preso outras duas vezes, e ainda responde em liberdade a cerca de 150 ações judiciais. Mesmo assim, voltou à vida pública pelo PSL, na disputa pelo cargo de senador. Foi o primeiro político do país a questionar a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF), com duas ações com pedido de liminar, nas quais busca sustentar a candidatura. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar uma das ações, e a outra teve o pedido negado pelo ministro do STF, Carlos Ayres Britto. Dos candidatos impugnados pela Procuradoria Eleitoral do Maranhão, enquadrados na Lei da Ficha Limpa, todos aparecem na TV e no rádio fazendo campanha normalmente, como Jackson Lago (PDT), Sarney Filho (PV), Cléber Verde (PRB) e Márcia Marinho (PMDB). Com informações do Portal Ig.com]]> 4163 2010-08-23 11:16:13 2010-08-23 14:16:13 open open candidatos-ignoram-lei-da-ficha-limpa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 441 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-25 11:18:53 2010-08-25 14:18:53 1 0 0 Eleitor tem um mês para solicitar a segunda via do título eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/eleitor-tem-um-mes-para-solicitar-a-segunda-via-do-titulo-eleitoral/ Mon, 23 Aug 2010 14:19:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4167
Patrícia Araújo A partir de hoje (23), os eleitores que precisam solicitar a segunda via do título eleitoral têm um mês para providenciar o novo documento. A partir da eleição deste ano, será obrigatória a apresentação do título, juntamente com documento oficial de identificação com foto, de acordo com a Lei nº 12.034/09, que incluiu o artigo 91-A na Lei das Eleições. A solicitação pode ser feita em qualquer cartório eleitoral, sem custos. Em Porto Alegre, os eleitores podem se dirigir à Central de Atendimento ao Eleitor, localizada na Avenida Padre Cacique, 96, das 9h às 19h. Eleitores do interior podem localizar seus cartórios no site do TRE-RS, pelo link Zonas Eleitorais. Com informações do TRE/RS
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4167 2010-08-23 11:19:36 2010-08-23 14:19:36 open open eleitor-tem-um-mes-para-solicitar-a-segunda-via-do-titulo-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Marina demonstra confiança para alcançar o segundo turno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/marina-demonstra-confianca-para-alcancar-o-segundo-turno/ Mon, 23 Aug 2010 14:21:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4170 Patrícia Araújo Marina Silva, candidata à Presidência pelo PV, disse nesta segunda-feira, 23, que acredita em sua ida ao segundo turno das eleições. Durante evento de campanha, no Mercado Municipal de São Paulo, ela declarou que na corrida presidencial não se pode “cantar vitória” antes do tempo. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no sábado (21), a candidata aparece com 9% das intenções de voto, atrás do candidato do PSDB, José Serra (30%), e da petista Dilma Rousseff (47%). “Para aqueles que já estão ‘cantando vitória’ antes do tempo e para os que já estão entregando os pontos, estou chamando o eleitor brasileiro para a gente virar esse jogo e irmos para o segundo tempo", disse. Para a candidata, os mais de 40 dias restantes de campanha serão imprescindíveis para a comparação de biografias e propostas. "Ainda há tempo de expor as histórias e as trajetórias e propostas dos candidatos para que a população faça a sua escolha", disse. Marina não confirmou se pretende usar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha. “Eu vou dizer o que já disse anteriormente: tenho uma trajetória de 30 anos no PT e desses 30 anos tenho dedicado, inclusive, uma parte à eleição do presidente Lula. Mas podem ficar tranquilos, não vou negar minha história, mas também não vou fazer um uso oportunista da imagem do presidente.” Com informações do Portal G1]]> 4170 2010-08-23 11:21:34 2010-08-23 14:21:34 open open marina-demonstra-confianca-para-alcancar-o-segundo-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Roriz é condenado a devolver R$ 7,7 milhões aos cofres públicos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/roriz-e-condenado-a-devolver-r-77-milhoes-aos-cofres-publicos/ Mon, 23 Aug 2010 14:23:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4174
Patrícia Araújo A Justiça Federal de Brasília condenou o ex-governador e candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC), a devolver R$ 7,7 milhões aos cofres públicos. De acordo com a assessoria do ex-governador, ele vai recorrer da decisão. Roriz foi condenado pela compra de equipamentos, sem licitação, de uma empresa finlandesa, no valor de R$ 70 milhões, para o Corpo de Bombeiros do DF em 2002. Na época, Roriz estava à frente do Governo do Distrito Federal. O entendimento da Justiça é  de que os equipamentos poderiam ter sido adquiridos em empresas brasileiras. Além da dispensa legal de licitação, o juiz da 4ª Vara da Justiça Federal do DF, Itagiba Catta Preta Neto, apontou também direcionamento e superfaturamento. A assessoria de Roriz alega que a empresa estrangeira contratada era a única que fornecia o material comprado na época. Com informações do Portal G1
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4174 2010-08-23 11:23:26 2010-08-23 14:23:26 open open roriz-e-condenado-a-devolver-r-77-milhoes-aos-cofres-publicos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Coligação de Serra diz que Dilma excede tempo de propaganda eleitoral gratuita http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/coligacao-de-serra-diz-que-dilma-excede-tempo-de-propaganda-eleitoral-gratuita/ Mon, 23 Aug 2010 14:26:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4177 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu mais de 21 representações em que a coligação "O Brasil pode mais", do candidato à presidência da República José Serra (PSDB), acusa a coligação "Para o Brasil seguir mudando", da candidata Dilma Rousseff (PT), de invadir o tempo de propaganda eleitoral gratuita de outros candidatos. Entre as representações ajuizadas contra Dilma e sua coligação, uma refere-se à propaganda em São Paulo, uma em Minas Gerais, uma no Distrito Federal, uma no Paraná e dezessete em Santa Catarina. A coligação de José Serra alega, em todas representações, afronta ao artigo 53-A, da Lei Eleitoral. O dispositivo diz que "é vedado aos partidos políticos e às coligações incluir no horário destinado aos candidatos às eleições proporcionais propaganda das candidaturas a eleições majoritárias, ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência aos candidatos majoritários, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias desses candidatos". As representações pedem que, em cada caso, seja descontado o tempo equivalente ao utilizado para a realização da citada invasão por Dilma e sua coligação. Com informações de Tribunal Superior Eleitoral]]> 4177 2010-08-23 11:26:12 2010-08-23 14:26:12 open open coligacao-de-serra-diz-que-dilma-excede-tempo-de-propaganda-eleitoral-gratuita publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Adiamento da visita de Temer mantém tensão no PMDB gaúcho http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/adiamento-da-visita-de-temer-mantem-tensao-no-pmdb-gaucho/ Mon, 23 Aug 2010 14:31:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4180
Igor Natusch Em um esforço para esvaziar o movimento de parte da base em apoio a Dilma Rousseff (PT), a cúpula do PMDB gaúcho decidiu agir. Reuniu-se na noite de domingo (22) e conseguiu suspender a vinda do presidente nacional do partido e vice na chapa da candidata petista, Michel Temer, ao RS, na quarta-feira (25). Temer havia agendado um almoço com integrantes do movimento de prefeitos e vereadores do PMDB gaúcho favoráveis à candidatura de Dilma. A viagem foi transferida para uma nova data, ainda indefinida. E, quando chegar ao estado, o candidato a vice não se reunirá apenas com os dissidentes. Do encontro, participarão as lideranças do peemedebistas, que - na sua maioria - declararam apoio à candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República. A manobra da cúpula do PMDB é uma estratégia para acalmar os ânimos e diminuir a tensão interna do partido no RS. Nos bastidores, comenta-se a participação do deputado federal Mendes Ribeiro Filho no movimento dos prefeitos pró-Dilma, reforçando a briga briga política com as lideranças que apoiam José Serra. A pressão desses deputados estaduais e federais pró-Serra teve peso decisivo na articulação que adiou a visita de Michel Temer ao RS - deixando o movimento de apoio a Dilma Rousseff (PT) sem um de seus principais pontos de apoio. Além disso, pesa a indefinição do PMDB sobre como agirá no Rio Grande do Sul, se Dilma for eleita em primeiro turno, confirmando a tendência das pesquisas. Há a preocupação de evitar que Dilma e o presidente Lula subam no palanque de Tarso Genro, candidato do PT ao governo do RS, em um eventual segundo turno no estado - o que complicaria a campanha de José Fogaça (PMDB) ao governo estadual. Visita sem data definida "Acordamos que seria melhor contar com a presença do deputado Michel Temer em algum momento da semana que vem", disse Pedro Simon, senador há quatro mandatos e um dos nomes fortes do PMDB no Rio Grande do Sul. Segundo Simon, o candidato a vice de Dilma visitará apenas a sede do partido em Porto Alegre. Até o momento, não estariam previstos outros compromissos e a data exata da visita não está confirmada. "Recebemos a notícia (de que Temer não viria) da forma mais triste possível", afirma João Carlos Vieira Gediel, prefeito de Quaraí e um dos principais organizadores do movimento dos prefeitos pró-Dilma no RS. Segundo Gediel, mais de 300 peemedebistas já tinham confirmado presença no almoço, entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores - uma adesão bem acima das próprias expectativas do movimento. Em conversa telefônica registrada pela reportagem do Sul21, durante reunião dos prefeitos, no dia 18 ,Temer confirmou a sua presença em um almoço nessa quarta-feira (25). Os contatos seguiram durante a semana e se mantiveram mesmo após a mobilização da cúpula, em uma tentativa de salvar o encontro agendado. "Se dependesse apenas de Temer, ele viria. Ele me garantiu isso", assegura Gediel. "Infelizmente, a direção regional adotou uma postura que eu considero equivocada e que nos obrigará a remarcar esse encontro". Inconformado, o prefeito de Quaraí garante que o movimento pró-Dilma e Temer continua "muito motivado", ainda que não esconda sua insatisfação com a cúpula estadual do PMDB. "Está faltando entendimento da diretoria com os outros setores do partido. Muitas questões não estão claras. Somos parte da base (do PMDB) no RS, somos políticos atuantes no estado e formadores de opinião. Não somos uma claque que vai aplaudir a Dilma", dispara. Sem conhecimento Opositor de Michel Temer no cenário nacional e uma das presenças mais marcantes na reunião,Simon garantiu desconhecer a visita que Temer faria aos prefeitos peemedebistas. "Não tinha conhecimento disso", garantiu, depois de questionado repetidas vezes pela reportagem do Sul21. "Uma vez que o PMDB optou pela neutralidade na campanha pela presidência, os integrantes do partido estão liberados para apoiar quem julgarem melhor. Esse movimento (dos prefeitos do PMDB que apoiam Dilma) não foi pauta na reunião de ontem", assegurou. A manobra da diretoria estadual do PMDB pode ter diminuído a intensidade das chamas, mas o incêndio continua consumindo o ambiente interno do partido. "Nos falam que estamos indo contra o posicionamento das lideranças do partido... Eu me considero uma liderança do partido e tenho certeza que muitos dos que estão conosco no movimento se consideram lideranças também", reforça Gediel. "Continuaremos apoiando a chapa presidencial que tem o presidente nacional do partido como vice. Não recuaremos um mílimetro nas nossas convicções", garante.
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4180 2010-08-23 11:31:34 2010-08-23 14:31:34 open open adiamento-da-visita-de-temer-mantem-tensao-no-pmdb-gaucho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 442 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-25 11:32:04 2010-08-25 14:32:04 1 0 0
Maioria dos franceses quer governo de esquerda em 2012 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/maioria-dos-franceses-quer-governo-de-esquerda-em-2012/ Mon, 23 Aug 2010 14:32:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4184 Segundo pesquisa publicada no jornal francês Libération nesta segunda-feira (23/8), 55% dos eleitores franceses desejam um governo de esquerda em 2012. Somente 24% dos entrevistados querem a reeleição do presidente Nicolas Sarkozy. De acordo com o estudo do instituto de pesquisas Viavoice, o candidato de esquerda preferido para enfrentar Sarkozy nas urnas é o atual diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), o socialista Dominique Strauss-Kahn. Ainda segundo o Viavoice, em junho deste ano a popularidade de Sarkozy era de 34%, o nível mais baixo desde 2007, quando assumiu o cargo. Dentre as explicações para o descontentamento popular estão as medidas do governo contra minorias, como a deportação de ciganos e a proibição do uso da burca, além do fraco desempenho da economia francesa. O jornal especializado Les Echos anunciou em manchete também nesta segunda-feira as medidas em estudo no governo para aumentar a arrecadação e diminuir o déficit público.  A principal delas seria a eliminação de 10 bilhões de euros de incentivos fiscais e sociais no orçamento de 2011. Ainda de acordo com o veículo, o governo reviu para baixo sua expectativa de crescimento no ano que vem, que passa de 2,5% para 2% do PIB (Produto Interno Bruto).]]> 4184 2010-08-23 11:32:32 2010-08-23 14:32:32 open open maioria-dos-franceses-quer-governo-de-esquerda-em-2012 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dilma explica em folheto que aborto é assunto para o Congresso http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/dilma-explica-em-folheto-que-aborto-e-assunto-para-o-congresso/ Mon, 23 Aug 2010 14:34:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4187 Nubia Silveira A candidata petista à Presidência da República não compareceu ao debate realizado, na noite de segunda-feira (23), pelas TVs católicas Canção Nova e Aparecida e virou alvo de seus adversários. Dilma Rousseff foi criticada por José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSol). O tucano levantou a hipótese de que Dilma não participou ao debate, porque teria de explicar o apoio de seu partido ao Programa Nacional de Direitos Humanos, criticado pela Igreja Católica. No encontro que teve com presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha,  na semana passada, Dilma elogiou a atuação da entidade durante a ditadura militar. "Sou grande devedora da CNBB", afirmou. "Na época da ditadura, esses bispos tiveram a ousadia de se levantar contra o fechamento desse país". Definir sobre a liberação do aborto e de uniões entre homossexuais, temas sensíveis à Igreja Católica, são de de competência do Congresso Nacional, esclarece a candidata petista no folheto intitulado "Ao Povo de Deus". A colunista Renata Lo Prete, da Folha de S. Paulo, informa que a coordenação de campanha de Dilma mandou imprimir um milhão desses folhetos de oito páginas, com uma carta da petista aos eleitores. A ideia é reduzir a resistência à candidata existente entre parte do eleitorado religioso e, também, responder aos que a descrevem como favorável ao aborto e ao casamento entre homossexuais. Com informações de O Estado de S.Paulo e Folha de S. Paulo]]> 4187 2010-08-23 11:34:35 2010-08-23 14:34:35 open open dilma-explica-em-folheto-que-aborto-e-assunto-para-o-congresso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Mercado eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/08/23/mercado-eleitoral/ Mon, 23 Aug 2010 15:00:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=3990 *Frei Betto é escritor, autor do romance policial “Hotel Brasil – o mistério das cabeças degoladas” (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org -Twitter:@freibetto Copyright 2010 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer  meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)]]> 3990 2010-08-23 12:00:29 2010-08-23 15:00:29 open open mercado-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Retrato incompleto do Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/retrato-incompleto-do-brasil/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4272 Por Luciano Martins Costa * Os grandes jornais brasileiros, aqueles considerados de influência nacional, parecem considerar definida a eleição para a Presidência da República. Análises publicadas pela imprensa no último fim de semana, com base na projeção das pesquisas de intenção de voto, apontam uma vantagem ainda maior da candidata do governo, Dilma Rousseff, sobre o oposicionista José Serra. Fala-se em uma diferença de até 20 pontos porcentuais na próxima sondagem, o que consolidaria uma situação ainda mais difícil de reverter. As opiniões selecionadas pelos editores também se referem à eventualidade de um "grande escândalo" envolvendo diretamente a candidata, como única forma de produzir uma reviravolta capaz de fazer uma grande massa de eleitores mudar de idéia. Mas os próprios jornais destacam também o caráter reservado de Dilma Rousseff e o fato de que, ao antecipar-se na divulgação de seu passado como militante contra a ditadura, a campanha na televisão produziu uma vacina contra efeitos negativos do aspecto mais controverso de sua carreira política. Assim, sem a perspectiva de um assunto realmente grave a ameaçar sua trajetória, a candidata petista parece próxima de vencer já no primeiro turno. Aspectos negativos O sinal mais claro de que a imprensa considera improvável uma mudança na tendência apontada pelas pesquisas é o fato de que todos os jornais, do fim de semana até a segunda-feira (23/8), trouxeram como destaques os desafios do próximo governo e até algumas especulações sobre um futuro ministério. Evidentemente, algumas das reportagens publicadas, como aquelas descrevendo o estado lastimável do setor sanitário nas grandes cidades, também servem como combustível de campanha, ao levantar problemas que os dois governos do PT não conseguiram resolver. Mas esse tipo de ação também tem pouco alcance no cenário favorável ao atual governo federal, porque os leitores sabem que muitos dos problemas apontados pelos jornais são de responsabilidade de estados e municípios. Mesmo que seja movida por interesse político, a iniciativa de retratar as carências do país seria saudável, pois nunca é demais expor os aspectos negativos, para que venham a ser corrigidos. O problema é que a imprensa não costuma dar seqüência a esse tipo de reportagem, deixando incompleto o retrato do Brasil que precisamos conhecer, para que seja melhorado. * Publicado originalmente no Observatório da Imprensa ]]> 4272 2010-08-24 06:00:29 2010-08-24 09:00:29 open open retrato-incompleto-do-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last O legado midiático de Getúlio Vargas 56 anos depois http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/o-legado-midiatico-de-getulio-vargas-56-anos-depois/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4258 Luciano Klöckner * SUICÍDIO DE VARGAS E atenção, atenção ouvintes do Repórter Esso.// Rio.// O jornalista Carlos Lacerda foi ferido na madrugada de hoje num atentado à bala em frente à sua residência na rua Toneleros, em Copacabana./ No atentado, perdeu a vida o major aviador Rubens Florentino Vaz que acompanhava o diretor da Tribuna da Imprensa./ Um elemento da polícia de vigilância, que tentou perseguir os agressores, foi ferido.// (O Repórter Esso, 5 de agosto de 1954). E atenção, atenção ouvintes do Repórter Esso.// O Palácio do Catete acaba de informar oficialmente que o senhor Getúlio Vargas deixará o governo./ Todos os ministros de Estado encontram-se reunidos no palácio presidencial e a informação oficial é de que o presidente da República vai se licenciar por tempo indeterminado./ O vice-presidente, Café Filho, assumirá o governo.//  (O Repórter Esso, 24 de agosto de 1954). E atenção.// Acaba de suicidar-se em seus aposentos no Palácio do Catete o presidente Getúlio Vargas.// (O Repórter Esso, 24 de agosto de 1954, edição extraordinária) Atenção./ Aqui fala o Repórter Esso em edição extraordinária//. RIO.// Conhecem-se agora mais alguns pormenores da morte do senhor Getúlio Vargas, que se suicidou esta manhã, às 8 horas e 26 minutos, em seus aposentos no Catete, com um tiro no coração./ Depois da dramática reunião, nesta madrugada, com o Ministério e numerosas outras autoridades, o senhor Getúlio Vargas retirou-se aos seus aposentos, com a fórmula já assentada de que entraria em licença do Governo espontaneamente até que se apurassem cabalmente as responsabilidades relativas ao crime da Rua Toneleros./ Uma vez aprovada sua nenhuma culpa, retornaria ao poder./ Eram então 3,30 horas./ Antes de retirar-se, recebeu abraços pelos que se encontravam na sala./ Já em seus aposentos, o senhor Getúlio Vargas mandou chamar o senhor João Goulart./ Este, antes de atender, chamou a um canto o senhor Hugo Farie, ministro do Trabalho, com o qual conferenciou a meia voz, acenando o titular do Trabalho com a cabeça, dizendo que sim./ Enquanto isso, os jardins do Catete estavam transformados em verdadeira praça de guerra desde as primeiras horas da noite de ontem./ As tropas do Exército eram reforçadas e colocadas em pontos estratégicos, enquanto os próprios civis eram recrutados para a defesa, inclusive as mulheres./ Notava-se por todos os lados um certo ‘ frisson’, semelhante a uma angústia indefinível.// (O Repórter Esso, 24 de agosto de 1954, edição extraordinária). 56 anos após o suicídio que abalou boa parte da população brasileira, Getúlio Dornelles Vargas permanece muito vivo nas notícias da mídia que tão bem soube utilizar. 56 anos após a morte do revolucionário, do estadista, do ditador e do suicida, o legado de Vargas ainda é dividido por aliados e opositores, especialmente próximo às eleições. Talvez poucos presidentes tenham aproveitado de maneira tão eficaz as informações divulgadas pela imprensa. Primeiro foram as charges, muitas ridicularizando-o, que invariavelmente eram recebidas com um sorriso largo por Vargas. Depois, o rádio, sua grande paixão midiática, centrada no principal noticiário da época: O Repórter Esso. Em depoimento prestado ao autor, o filho do locutor Heron Domingues, Heron Domingues Júnior, disse que, durante a Segunda Guerra Mundial, o presidente e o locutor se encontraram no Palácio do Catete, ocorrendo o seguinte diálogo: - Heron, por que O Repórter Esso não transmite notícias sobre a Força Expedicionária Brasileira? Ao que o locutor Heron Domingues respondera: - Ora, senhor presidente, há uma lei que impede a veiculação de notícias locais... O presidente, dirigindo-se ao seu chefe de gabinete, ordenou: - Vamos corrigir essa lei imediatamente! E foi mesmo alterada, propiciando a divulgação de notícias da FEB. Nas Américas Central e do Sul, o Esso chegou a reboque da Política da Boa Vizinhança, nos anos 30. Na realidade, nem o termo e nem a ideia eram novos. Alguns anos antes, o presidente dos Estados Unidos, Herbert Hoover, em viagem à América Latina, havia usado a expressão good neighbor nos discursos, que seria adotada, em 1933, por Franklin Delano Roosevelt. Era comum, na época, que a colônia alemã, localizada, em especial, no extremo sul da América Latina, se informasse do avanço das forças nazi-fascistas na Europa, a partir das ondas da Rádio Berlim. Dessa forma, as emissões dos Estados Unidos, via Voice of América (VOA), não deixaram de apresentar um certo contraponto a uma situação existente nas Américas, e que preocupava, sobremaneira, os países aliados, uma vez que existia a simpatia, de parte de governantes americanos, pela política nazi-fascista, representando um ideal de governo. "Na Segunda Guerra, as nações do Terceiro Mundo foram pressionadas a optar por uma facção" Durante a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945, as nações do Terceiro Mundo foram pressionadas a optar por uma das facções. De um lado, o eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão. No outro extremo, os aliados, liderados por Grã-Bretanha, França e União Soviética; e, a partir de 1941, pelos Estados Unidos. Nestes seis anos de conflito, destacou-se a Política da Boa Vizinhança, visando a aproximar os países da América Latina da cultura e da ideologia norte-americana. O objetivo era único: que o Brasil defendesse os interesses dos aliados na Segunda Guerra, o que, de forma efetiva, ocorreu em 1942. Antes de a primeira edição do Esso ir ao ar, no mesmo ano de 1941, desembarcaram, no Brasil, os representantes do Birô Interamericano, criado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt, para aproximar os Estados Unidos dos países da América Latina. A tática, denominada de Política da Boa Vizinhança (Good Neighbor Policy), tinha por objetivo estreitar as relações econômicas e culturais. O Office for the Coordination of Commerce and Cultural Relations between the American Republics começou a atuar em 16 de agosto de 1940, nos Estados Unidos, em resposta à propaganda nazista na América Latina. Através de programas radiofônicos, transmissões da Voice of America e revistas do porte da Time, Life e Seleções Reader’s Digest, eram divulgadas mensagens do governo norte-americano, visando a neutralizar a forte presença alemã, italiana e japonesa nesta parte da América. Mais tarde, a agência estimularia a criação de histórias e de filmes de Walt Disney, com personagens dos países latino-americanos, auxiliando no convencimento das populações em relação à boa vontade dos Estados Unidos (TOTA, 2000, p 50). O avanço do exército alemão na Europa Ocidental animava algumas autoridades brasileiras e mundiais, preocupando os Estados Unidos, que redobraram a atenção sobre a América Latina. O Brasil era presidido por Getúlio Dornelles Vargas e atravessava um momento político delicado, com a instituição de um regime arbitrário, o Estado Novo (1937-1945), de inspiração nazi-fascista. GETÚLIO DORNELLES VARGAS Vargas era filho de uma família de estancieiros gaúchos da fronteira com a Argentina, com raízes caudilhistas. Entrou para a carreira militar e destacou-se na política estudantil, demonstrando desde cedo muita astúcia e habilidade para negociar. Líder da maioria na Assembléia do Rio Grande do Sul, foi deputado federal, em 1923, lutou contra os libertadores no mesmo ano e virou ministro da Fazenda em 1926. Herdeiro político de Borges de Medeiros, Vargas disputou, pela Aliança Liberal (MG, RS e PB), em 1º de março de 1930, a eleição direta para a presidência da República, tendo como vice o paraibano João Pessoa. No pleito, perdeu por diferença de 300 mil votos para o paulista Júlio Prestes, que fez 1 milhão de votos. Alguns meses depois, em 31 de outubro de 1930, Vargas entrou de forma triunfante no Rio de Janeiro, impedindo a posse de Júlio Prestes, marcada para novembro: era a Revolução de 30. Com uniforme militar, lenço vermelho no pescoço e chapéu de aba larga, em três de novembro, foi nomeado chefe do governo provisório, substituindo o paulista Washington Luís (BUENO, 1998, p. 224 e 225). Era o fim da República Velha, da política café-com-leite, alternando no poder, presidentes mineiros e paulistas. Em 10 de novembro de 1937, Vargas instaurou o Estado Novo, com feições ditatoriais, contrariando a própria plataforma de governo, anunciada sete anos antes, de “restituir a democracia e a liberdade do povo, recuperando a economia.” Aos poucos, foi rompendo com aliados, como Borges de Medeiros, Osvaldo Aranha, Flores da Cunha, entre outros, e mostrando uma personalidade mais autoritária. Apesar disso, com uma legislação tutelar e paternalista, o governo do Estado Novo ganhava popularidade, o que valeu a Getúlio a alcunha de “pai do povo”. Destituído em 1945, depois da vitória aliada na Segunda Guerra, Vargas ainda voltaria ao poder em eleições diretas, em 1950, para o terceiro governo. Nele, se envolveria em outra questão polêmica: a exploração nacional do petróleo e a criação da Petrobrás em 1953 (BUENO, 1998, p. 229 e 233). "O rádio exercia fascínio no povo e mobilizava as massas, no Brasil" Na época, apesar do grande e eficaz poderio dos jornais impressos, era o rádio que exercia fascínio no povo e mobilizava as massas. O despertar, para essa novidade, ocorreu em 7 de setembro de 1922, quando 80 rádios-galena foram distribuídos, para captar o discurso do Presidente Epitácio Pessoa na abertura da Exposição-Feira Mundial, no Rio de Janeiro. O número de emissoras e de aparelhos receptores cresceu rapidamente. Nos anos 20, existiam 19 emissoras; em 1940, elas já somavam 78; em 1944, 106; em 1945, 111; em 1946, 136; em 1947, 178; em 1948, 227; em 1949, 253, chegando a 1950 com 300 emissoras (HAUSSEN, 2001, p. 56).  Do mesmo modo, o número de radiorreceptores, que era de 30 mil em 1926, chegou a 659.762 em 1942 (WAINBERG, 1997, p. 43 e 44). Trinta e três anos depois da primeira transmissão existiam, no Brasil, 477 emissoras de rádio, e o total de aparelhos receptores atingia quase 1 milhão (O DIA..., 1994, p. 14). Os números atestam a importância da recepção radiofônica na primeira metade do século passado, situação somente ameaçada, alguns anos depois, com a televisão, onde a imagem e o som se uniram, num único aparelho, que, hoje, é quase tão portátil quanto o rádio. Até essa situação se inverter, o rádio recebeu todos os investimentos possíveis e fez experiências de programas que estão aplicadas em outras mídias e suportes, como a própria Internet. UTILIZAÇÃO DO RÁDIO COMO INSTRUMENTO POLÍTICO A radioescuta desempenhou papel fundamental nas duas guerras mundiais, utilizada para os comunicados na frente de batalha e nas atividades de contra-informação. Os países, envolvidos nos conflitos, através de setores específicos e das agências de notícias, designavam tradutores, para acompanhar as irradiações em língua estrangeira.  Com isso, a radioescuta se tornou primordial, visando a identificar o que realmente ocorria, suprindo as deficiências do noticiário oficial, sujeito à censura parcial ou total. Nos anos 30, na Alemanha, os nazistas fizeram do rádio o ideal de propagação ideológica. Cerca de 70% das famílias alemãs possuíam aparelhos em casa. A importância do rádio era tamanha que o governo patrocinou a fabricação de receptores e estimulou a instalação em fábricas, escritórios, bares, restaurantes e praças para audições coletivas (WYKES, 1975, p. 94). Na mesma época, o presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt (1932-1945), utilizou-se de transmissões radiofônicas, para atingir a população. Por isso, ele recebeu o título de “Presidente do Rádio”. Partiu dele a iniciativa de realizar o programa fire side chats (conversa ao lado da lareira ou ao pé do fogo, segundo a tradução literal), divulgando as ações contidas na política do New Deal, de incentivo ao desenvolvimento econômico e maior justiça social (MOREIRA, 1998, p. 11; TOTA, 2000, p. 38). "A preferência dos brasileiros, a partir de 1930, recaiu sobre o noticiário político e esportivo" O Brasil percorria o mesmo caminho. Logo, a preferência do público, especialmente a partir de 1930, recaiu sobre o noticiário político e esportivo. Em 1932, o radiojornalismo das emissoras de São Paulo e do Rio de Janeiro mostra a luta entre legalistas e rebeldes paulistas, em especial, o lado que o Governo Provisório de Vargas não quer revelar. Três anos depois, ciente da dimensão que o veículo rádio obtivera, ao criar o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (absorvido, mais tarde, pelo Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP), o Governo Vargas põe no ar a Hora do Brasil, programa obrigatório, retransmitido por todas as emissoras. Em 1937, a notícia do golpe de Estado de 10 de novembro – o Estado Novo – chega ao conhecimento público em cadeia radiofônica. Em 1940, cerca de um ano depois do início da Segunda Guerra Mundial, a Rádio Tupi lança o Boletim de Guerra. Antes disso, os brasileiros tinham conhecimento das informações do conflito, através das transmissões em ondas curtas das emissoras CBS e NBC, dos Estados Unidos, e BBC, da Grã-Bretanha. Todas transmitiam programas em português. Em 1940, três agências de notícias forneciam o noticiário de rádio no País: a Agência Nacional – produtora de a Hora do Brasil e depois Voz do Brasil e de programas especiais cívicos –, a Meridional, dos Diários Associados, e a Asa Press. Na época, a lei vetava às agências estrangeiras – como era o caso da United Press, produtora de O Repórter Esso – o direito de distribuir dentro do território nacional as notícias, feitas aqui. Elas podiam fornecer notícias do exterior e transmitir para os outros países as notícias coletadas no Brasil. Em 27 de dezembro de 1939, Vargas cria o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), ligado diretamente à Presidência da República. No artigo 2º, alínea “i”, sobre os fins do DIP, está o de “colaborar com a imprensa estrangeira no sentido de evitar que se divulguem informações nocivas ao crédito e à cultura do País”, e no “n”, “proibir a entrada no Brasil de publicações estrangeiras nocivas aos  interesses  brasileiros,  e  interditar, dentro  do  território nacional, a edição de quaisquer publicações que ofendam  ou  prejudiquem  o  crédito  do  País e suas instituições ou a moral” (CARONE, 1976, p. 32). "O rádio foi a ferramenta de resistência ao nazismo. A BBC era ouvida por 16 milhões de pessoas" No período da Segunda Guerra, foi através do rádio que a BBC ofereceu resistência aos territórios europeus, ocupados pelos nazistas. A emissora britânica irradiava noticiosos em francês, italiano, alemão, português e espanhol para um público calculado em cerca de 16 milhões de pessoas. Ainda nos anos 50, na Argentina, Juan Domingo Perón utilizou-se do rádio como instrumento de propaganda política. Na mesma década, a Rádio Rebelde, de Cuba, sob o comando de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara realizou transmissões a partir de Sierra Maestra (MOREIRA, 1998, p. 13; HAUSSEN, 2001, p. 81). Entre agosto e setembro de 1961, a partir de Porto Alegre, é formada a Cadeia da Legalidade, com mais de 100 emissoras. O governador gaúcho Leonel Brizola defendeu a posse do vice-presidente João Goulart no lugar de Jânio Quadros, que renunciara à presidência. A pressão deu resultado: João Goulart assumiu a presidência, mas em regime parlamentarista (FELIZARDO, 1988, p. 29). Três anos depois, outra rede é composta: a Rede da Democracia. Ela se opõe a outra cadeia nacional de inspiração legalista, mas de tendência esquerdizante. A Rede da Democracia, conservadora, desempenha papel fundamental no desfecho do movimento militar que dá o golpe de 1964, com a deposição do presidente João Goulart. Também, é pelos meios eletrônicos que o País toma conhecimento, em 1968, do Ato Institucional número 5. Uma rede nacional de rádio e televisão, convocada pela Agência Nacional, comunica a edição do AI – 5, que consolida a ditadura militar, cancelando as últimas franquias, dissolvendo os partidos e instaurando a censura fato. Em todo o mundo, o rádio é o meio de comunicação mais difundido, conforme dados da UNESCO (1983, p. 94). Até 1987, a UNESCO calculava que existissem mais de 5 bilhões de receptores no planeta, 50 milhões dos quais na América do Sul.  De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1999, o Brasil tinha 39,4 milhões de lares com rádio e 38,4 milhões com TV. Dois anos mais tarde, o quadro se inverteu e a televisão passou a estar presente em 41,4 milhões de domicílios, ante 40,9 milhões em rádios (acessocom.com.br, 2002, setembro, “número de aparelhos de TV já supera o de rádios”). No entanto, o rádio permanece com o magnetismo original e junto com a internet, conforme pesquisa do Vox Populi, do final de 2009, mantém-se na liderança no item credibilidade. DISSEMINAÇÃO IDEOLÓGICA E AS NOTÍCIAS DA GUERRA Paralelamente à evolução do rádio, como Meio de Comunicação de Massa, ocorreu, nos anos 30-40, a disseminação da ideologia norte-americana, estimulada pela instalação, no Brasil, das primeiras multinacionais (indústrias em geral, agências de publicidade e propaganda, e agências de notícias). Com isso, se estabeleceu uma polarização de interesses: de um lado, os defensores dos valores dos Estados Unidos e da internalização de capitais estrangeiros no País; de outro, os nacionalistas, opostos a qualquer ingerência externa. A luta passou pelos meios de comunicação, pois havia a intenção de conquistar a opinião pública e, se possível, influenciá-la. Assim, muitas vezes, a notícia mais importante podia não ir ao ar, suprimida pela censura ou por interesses políticos específicos ou, ainda, se transformar numa espécie de notícia dirigida, cujo propósito era o de fazer propaganda. Ao longo da história, a informação, transformada em notícia, passou por várias fases e conceituações.  Joseph Goebbels, nos anos 30, era categórico, ao afirmar que “a notícia se constituía em uma arma de guerra”. No livro Mein Kampf, de Adolph Hitler, uma das citações sugeria que: “a verdade tem de ser sempre adaptada para ajustar-se à necessidade e que a propaganda é um meio utilizado para fazer alguém aceitar um princípio, uma teoria, uma doutrina através das emoções. Os propagandistas apelam não para a razão, mas sempre para a emoção e o instinto. O objetivo da propaganda não é tentar julgar direitos conflitantes, dando a cada um o que merece, e sim salientar exclusivamente o direito que estamos defendendo (WYKES, 1975, p. 39 e 40)”. Como parte da propaganda, a notícia seria influenciada por esses princípios, em especial nas revoltas populares e durante os conflitos bélicos (Primeira e Segunda Guerra Mundial, Guerra Fria e Guerra da Coréia). Na Primeira Guerra (1914-1918), por exemplo, os Estados Unidos criaram o Committee on Public Information, ligado diretamente à presidência. O organismo não só tinha por objetivo “vender a guerra ao público norte-americano” como também funcionava como um serviço de censura. Os jornalistas foram impedidos de fazer qualquer crítica em relação à política governamental. O processo se repetiu, aparentemente de maneira mais branda na Segunda Guerra (1939-1945), mas voltou a recrudescer em conflitos mais recentes como na intervenção dos marines na Ilha de Granada, em 1983, na Guerra do Vietnã (1962-1975 ) e na Guerra do Golfo (1990-1991/2) (MATTELART, 1994, p. 62). " Vargas utilixou o rádio para consolidar o poder, em seus dois governos" Durante e depois da Primeira Guerra, vários países fundam organismos específicos para propaganda e controle da informação.  A França  criou a Maison de la presse, a  Grã-Bretanha  o Empire Marketing Board, a Alemanha o Escritório de Notícias e os Estados Unidos o Office of Inter-American Affairs (OIAA). Todas as iniciativas, através de notícias em jornais, filmes-documentários, emissões radiofônicas intercontinentais e outras ações procuravam publicizar os atos do governo e atrair a simpatia dos públicos interno e externo. No Brasil, o governo Vargas (1930-1945, 1950-1954), também se utilizou de jornais e emissões radiofônicas, entre outros artifícios, para consolidar o poder. Temendo uma possível adesão do Estado brasileiro ao nazismo, os Estados Unidos demonstraram interesse particular pelo Brasil durante a Segunda Guerra. Numa ação fulminante e eficaz, as autoridades americanas aproximaram-se do Governo Vargas e ofereceram benefícios econômicos e culturais da Política de Boa Vizinhança. OS ANOS 40 E O MONOPÓLIO DA RÁDIO NACIONAL Os anos 40 foram caracterizados, basicamente, pela Segunda Guerra Mundial e pela organização dos governos dos continentes entre os países do eixo e os aliados. A Alemanha avançava pela Europa e os Estados Unidos, em princípio, demonstrando neutralidade no conflito que se desenrolava na Europa, se preparavam para entrar na guerra. O período é conhecido como a Época de Ouro do rádio, com a consolidação do veículo como Meio de Comunicação de Massa e a audiência em constante ascensão. Durante o conflito, houve várias batalhas no campo dos veículos de comunicação. O radiojornalismo vivia a sua infância e concorria com os jornais matutinos e vespertinos. Entretanto, o vespertino começa a vencer essa escaramuça, com várias edições, inclusive, durante o dia, quando os noticiosos eletrônicos entram na fase adulta (BAHIA, 1990b, p. 77 e 86). Os jornais se adaptam à presença do rádio e, depois da Segunda Guerra, as mudanças são inevitáveis, com uma sistematização interna e externa das redações, os textos diminuem e o lide (originário do lead) é adotado como primeiro parágrafo das notícias. "A partir dos anos 30, o rádio se firmou, no Brasil, como meio de comunicação de massa" O rádio no mundo e também no Brasil ainda era objeto de curiosidade nos anos 20. Em 1922, durante a Exposição do Centenário da Independência, foram realizadas as primeiras transmissões no Rio de Janeiro. De forma efetiva, a partir dos anos 30 é que o rádio se firmou como meio de comunicação de massa: abandonou características elitistas e começou a se massificar, visando à conquista da classe média urbana do Brasil. A partir de 1939, o Brasil recebia emissões estrangeiras de várias emissoras, através das ondas curtas (SW - short waves): o rádio estava globalizado. As ondas da Rádio Berlim, da BBC, da Voz da América, entre outras, privilegiavam audições em português. As populações de outros países também ouviam as programações especiais na língua nativa (TOTA, 2000, p. 144). Nessa época, surgiram várias emissoras no Rio de Janeiro: a Mayrink Veiga, ligada à família do mesmo nome, a Cruzeiro do Sul, dos Byngton, proprietários de grandes casas comerciais e importadoras, e a Rádio Phillips do Brasil, pertencente ao grupo holandês, fabricante de aparelhos elétricos e rádios da mesma marca, que depois se transformaria na Rádio Nacional. As empresas jornalísticas, também, perceberam a importância do meio e fundaram as rádios Jornal do Brasil e Tupi, do Rio e de São Paulo, as duas últimas, ligadas aos Diários Associados. Em fins dos anos 30, a Nacional era a segunda maior emissora em audiência no Rio de Janeiro, sendo superada apenas pela Mayrink Veiga – posições que se invertem na década seguinte, ainda durante o primeiro Governo Vargas. A emissora permaneceu na liderança da audiência durante o período do Presidente Eurico Gaspar Dutra, no segundo Governo Vargas e no início do período de Juscelino Kubischek, somente perdendo espaço nos anos seguintes. A possibilidade de levar a mensagem a vários pontos do País conferia ao rádio um poder difusor, sem precedentes na história mundial. A partir deste conceito, é que nasceu, no Rio de Janeiro, uma emissora que se constituiria na maior do Brasil: a Rádio Nacional, PRE-8. A iniciativa partiu dos proprietários do jornal A Noite, com sede no edifício da Praça Mauá. Do grupo, faziam parte as revistas Carioca, Noite Ilustrada e Vamos Ler, além da Editora A Noite. A Rádio Nacional começou a se destacar pela programação e pela potência. "Na primeira metade do século 20, a Rádio Nacional se constitui num fenômeno de comunicação" Inaugurada em 12 de setembro de 1936, às 21 horas, a Nacional se constituiu num fenômeno de comunicação de massa da primeira metade do século, um dos mais eficazes instrumentos de propagação cultural verificado até então. No entanto, até 1939, a Rádio Nacional enfrentou crises. Ela fazia parte do grupo empresarial que abrangia a Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, o jornal A Noite, e a Rio Editora, detentora de uma dívida de três milhões de libras esterlinas. A situação melhorou a partir de 8 de março de 1940, quando o governo de Getúlio Vargas encampou todas as organizações do grupo, através do  Decreto-Lei nº 2.073, criando as Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União. Houve, no início, incerteza de parte dos funcionários da rádio, pois o novo diretor era Gilberto de Andrade, conhecido censor de teatro, durante os anos 20, e, promotor do Tribunal de Segurança do Estado Novo, condenando vários profissionais à prisão. No entanto, ele fortaleceu a emissora, colocou-a na liderança da audiência, incentivou profissionais e aperfeiçoou a programação. Em 1943, a Nacional recebia cartas de vários países, conseqüência da instalação, um ano antes, de uma estação de ondas curtas de 50 quilowatts de potência e oito antenas, sendo duas voltadas para os Estados Unidos, duas para a Europa e uma para a Ásia. As outras três foram dirigidas para as principais regiões do território nacional. Com uma programação padronizada, a emissora atingiu, em 1952, no Rio de Janeiro, 50,2% de audiência média. Foi considerada, por muito tempo, a melhor do Brasil. Os destaques da programação eram os musicais e as radionovelas (GOLDFEDER, 1980, p. 39). A primeira novela no rádio, Em Busca da Felicidade, do autor cubano Leandro Blanco, adaptada por Gilberto Martins, estreou na Nacional em 12 de julho de 1941. Ao todo, a Rádio Nacional veiculava, diariamente, mais de 20 programas entre radionovelas e radioteatros. A Rádio Nacional não serviu apenas à integração nacional, “mas sim a um modelo mais definido de ação política posto em prática no período de 1930-1945” (SAROLDI e MOREIRA, 1988), reforçando a autoridade política do governo e divulgando a ideologia desenvolvimentista em que a indústria era o principal foco. A adoção do modelo desenvolvimentista trouxe ao Brasil vários investidores internacionais, e, com eles, as primeiras agências de publicidade e de notícias estrangeiras nos anos 30, ligadas aos principais clientes e interessadas na comercialização de produtos no grande mercado consumidor da América Latina, entre elas, a J. W. Thompson e a McCann-Erickson. AS RADIOSNOVELAS E AS NOTÍCIAS A publicidade, no rádio, foi liberada em 1º de março de 1932, através do Decreto-Lei no 21.111, do Governo Federal. Até esta data, somente eram permitidos os patrocínios a horários de programas. Com a nova lei, os anúncios ou “reclames” se multiplicaram rapidamente (CASÉ, 1995, p. 47). Era comum até os anos 60, especialmente no rádio e depois na TV, associar os nomes dos programas aos de empresas nacionais e estrangeiras. No jornal, isso não era possível. Nesses, a publicidade se limitava às páginas internas, reduzindo, de forma aparente, a influência direta no conteúdo da informação. Os norte-americanos foram os que melhor souberam explorar esta tendência. Uma das preocupações era a de oferecer programas jornalísticos, transmitidos pelas emissoras locais. Em 1939, a Esso já patrocinava, na Rádio Nacional, o programa radiofônico Variedades Esso e, em 1940, a narração de jogos de futebol, denominados, na época, de matches. Com tão fortes predicados, o patrocinador e os produtores do Repórter Esso não tiveram dúvida ao escolher a Rádio Nacional para a transmissão do noticioso. Além de grandes astros e estrelas da música e do teatro, a emissora detinha, também, o melhor quadro de locutores do País, entre eles, Rubens Amaral, Celso Guimarães, Romeu Fernandes, Saint-Clair Lopes e Heron Domingues, que ficaria famoso ao ler de forma exclusiva o Repórter Esso. "O Repórter Esso acompanhou a viagem do presidente Gaspar Dutra aos Estados Unidos" Entre as notícias que receberam destaque nos Anos 40, estão a internalização de 16 navios do Eixo, que estavam em portos brasileiro em 28 de agosto de 1941 (1ª edição de O Repórter Esso), o ataque de aviões japoneses à base norte-americana de Pearl Harbor, em  sete de dezembro de 1941; a declaração de guerra do governo brasileiro aos países do eixo em 22 de agosto de 1942; o envio da Força Expedicionária Brasileira à Itália em 1943; o desembarque das forças aliadas na costa normanda da França em seis de junho de 1944; a conquista da fortaleza nazista de Monte Castelo pela FEB em 21 de fevereiro de 1945, a rendição da Alemanha em nove de maio; o lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, em seis e nove de agosto de 1945, a rendição do Japão em 14 de agosto de 1945, a renúncia do presidente brasileiro Getúlio Vargas em 29 de outubro de 1945, a divulgação dos resultados da eleição para a Presidência da República a partir de dois de dezembro de 1945 e o início da Guerra Fria. Ainda, em nível nacional, o Partido Comunista do Brasil é colocado fora da lei e o Brasil rompe relações com a, então, União Soviética, em 1948. Um ano depois, em 1949, O Repórter Esso realiza um feito sem precedentes, para a época: acompanha o presidente Eurico Gaspar Dutra aos Estados Unidos, transmitindo edições de todos os pontos do território visitado pelo Presidente brasileiro. As notícias dos anos 40 apresentaram como característica o conflito mundial: a Segunda Guerra. Das edições localizadas na pesquisa, os assuntos principais concentram-se na Segunda Guerra, no Pós-Guerra, na luta do Capitalismo X Comunismo e o posicionamento dos países em relação a uma Política Internacional. Até 1945, as notícias se restringem à guerra (ataque dos japoneses a Pearl Harbor e a rendição da Alemanha, da Itália e do Japão). Os discursos, com muitos adjetivos, valorizavam o feito das tropas aliadas (inclusive da Força Expedicionária Brasileira), a Política de Boa Vizinhança e preconizam a união definitiva das Américas contra os agressores mundiais.  Também o lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima e Nagasaki confere um certo tom de mistério a essa nova e poderosa arma, capaz de varrer cidades do mapa múndi. No Pós-Guerra (fim de 1945 até 1950), os assuntos do noticioso versam sobre a queda dos ditadores e o restabelecimento da democracia (renúncia de Getúlio Vargas), a criação de Israel e a possibilidade dos Estados Unidos terem feito conchavos com ditadores da América Latina. Com a Guerra Fria, o Comunismo e o Capitalismo passam a freqüentar os discursos, sempre em tom de desafio ou de denúncia (Perón acusa os consórcios capitalistas internacionais de atentarem contra a vida dele e da esposa). Renunciou o Presidente Getúlio Vargas./ A decisão presidencial foi anunciada depois que forças da vila militar, sob o comando do General Renato Paquet, avançaram pela rua Paissandu, rumo ao Palácio Guanabara./ Assumiu o governo, o Ministro José Linhares, Presidente do Supremo Tribunal Federal.// (O Repórter Esso, 29 de outubro de 1945). Em meio à nova reorganização geográfica do mundo do Pós-Guerra, a Política Internacional ocupa boa parte das notícias, preconizando a defesa conjunta e ajuda mútua dos países americanos (Tratado do Rio de Janeiro, 1947). Até mesmo o Papa Pio XII se manifesta, falando em francês, que “o mundo se encontra ante uma verdadeira encruzilhada e que 1948 será um ano de graves resoluções”. Os anos 40 se encerram com perspectivas democráticas, especialmente nos Estados Unidos, preparando novos tempos para a década de 50. Porém uma nova guerra se inicia e as tendências entre as duas nações-pólo do mundo ficam acirradas, comprometendo as visões mais otimistas. Qualquer tema em discussão no planeta recebe diferentes versões e interpretações, aparecendo com maior nitidez a intenção de controlar as fontes de energia, em especial, das jazidas de petróleo, espalhadas pelos diferentes continentes. Com o fim da guerra e a proposta de democracia vencendo no mundo, as ditaduras perderam força, e o desgaste político do Estado Novo afastou o Presidente Getúlio Vargas do poder em 1945. No Brasil, foram realizadas eleições diretas vencidas pelo General Eurico Gaspar Dutra, que governou de 1946 a 1951. Durante o Governo Dutra foi fechada a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) e promulgada a nova Constituição (1946). O Partido Comunista foi colocado na ilegalidade (1947) e o Brasil rompeu relações diplomáticas com a União Soviética (1948). "Decreta de Getúlio garantia ao Governo direito de rever as concessões a cada três anos" Novas eleições foram realizadas em 1950. Getúlio Vargas venceu, assumindo a Presidência da República em 1951. Ao tomar posse, Vargas baixou o Decreto nº 29.783, considerado pelos donos das emissoras um atentado à liberdade da radiodifusão. O decreto garantia ao Governo o direito de rever a cada três anos as licenças de concessões de canais, concedidas com o prazo máximo de dez anos, submetendo-os à cassação e não oferecendo garantias aos proprietários. Começam novos conflitos nos anos 50: no mundo, a Guerra Fria entre capitalismo e comunismo, e, no Brasil, a batalha pela nacionalização na exploração do petróleo. O Presidente Getúlio Vargas defendia esta política que ia frontalmente contra o desejo das organizações e dos veículos de imprensa que defendiam a livre iniciativa. ANOS 50 E O RETRATO DO VELHO VOLTA PARA O MESMO LUGAR Modernização é a palavra mais falada e ouvida nos anos 50. O final da Segunda Guerra consagra um tempo político democratizante, com o fim da ditadura do Estado Novo e da censura. A liberdade política é obtida, ainda, em meados dos anos 40 com a eleição de um novo presidente. No ano seguinte, uma nova Constituição. A notícia e a opinião têm seus conceitos retificados e dão substância ao papel dos veículos no encaminhamento de questões políticas e institucionais. Nos anos 50, o Brasil  está com 50 milhões de habitantes, seis milhões de eleitores e uma taxa de analfabetismo de 70 %. A abertura que resulta da erosão da ditadura (Vargas) propicia a formação das correntes de opinião que consolidam um breve, mas salutar período constitucional, novamente golpeado em 1964. Nesses quase 20 anos democráticos o país se revitaliza, os partidos funcionam, a industrialização se acentua, o jornalismo marca a sua contribuição histórica [...] A evolução do jornalismo nos anos 50 e 60 tem muito a ver com o processo social e industrial que a experiência política demarca a partir de 1945 (BAHIA, 1990b, p. 107). A década começa com um novo veículo de comunicação: a televisão, que associa a imagem ao som, numa dimensão reduzida em relação ao cinema, mas ampliada em relação ao rádio. Na área política, Getúlio Vargas, após um período auto-exilado na fazenda Itu, em São Borja, no Rio Grande do Sul, voltava ao poder pelo voto direto. Em pouco mais de quatro anos, saiu do auto-exílio, foi aclamado pelo povo, retornou ao poder e, pressionado, suicidou-se, em 1954. O mundo vivia sob o clima de beligerância. Os comunistas haviam atravessado o paralelo 38, começava a Guerra da Coréia, que se estendeu até 1953. Era perceptível vislumbrar apenas dois horizontes ideológicos básicos: o livre mercado, fomentado pelo capitalismo, e o socialismo, amparado pelo comunismo. Havia uma polarização bem delineada; de um lado, os Estados Unidos; do outro, a União Soviética. Em 1956, numa demonstração de força, a União Soviética esmaga a rebelião anticomunista da Hungria e, três anos depois, Fidel Castro vence a revolução cubana. "Nos anos 50, maioria das notícias do Repórter Esso era sobre a luta contra o comunismo" A maioria das notícias do Esso se concentrava na luta contra a agressão comunista. Em um dos textos, o Vaticano, através do Papa Pio XII, se manifestava sobre a questão, com declarações contundentes. Na Alemanha Oriental, de governo comunista, se iniciava a construção do muro de Berlim, marco físico da divisão do mundo, posto abaixo por uma multidão, exigindo democracia, em 1989. No esporte, o Brasil havia perdido a Copa do Mundo, para o Uruguai, em jogo realizado no Maracanã, Rio de Janeiro. Mas a linguagem publicitária explorava a idéia de que um automóvel era que nem um team de futebol, “precisava de funcionamento uniforme, onde cada peça era importante”. Economicamente, as superpotências se dedicavam ao controle das fontes de petróleo. Em nível nacional, as notícias tratavam da fundação da Petrobrás. No entanto alguns telegramas noticiavam a exploração petrolífera, mas somente em outros países. Ao final da década, soviéticos e norte-americanos realizaram os primeiros ensaios para a conquista do espaço, numa representação do que havia se transformado a Guerra Fria: um esquadrão de pesquisadores a desenvolver tecnologias de ponta e um batalhão de espiões a tentar descobrir os segredos do adversário. A conquista do espaço representava, entre outras coisas, o desenvolvimento de foguetes capazes de atingir, com ogivas nucleares, outros continentes, ameaçando a segurança das duas principais nações da Terra. A então União Soviética lança o primeiro satélite artificial do mundo, em 1957: o Sputnik I. E, no mesmo ano, manda o primeiro ser vivo rumo ao espaço: a cadelinha Laika. O Repórter Esso, pela segunda vez, sai do estúdio: transmite, direto do Campo Santo, de Pistóia, na Itália, em 1951, o toque de silêncio. Naquele local, foram sepultados os pracinhas brasileiros mortos na tomada de Monte Castelo, na Segunda Guerra. O rádio percebe que terá que disputar a audiência com a televisão. O novo veículo, numa primeira fase, transfere boa parte da programação radiofônica para o vídeo. O rádio perde e/ou compartilha profissionais com a tevê, que ainda tem uma programação incipiente e pouco ameaçadora. Para se adequar aos novos tempos, as emissoras de rádio começam a desenvolver programas de modo a aproveitar a mobilidade do veículo e o baixo custo de produção, bem superior na tevê. Exemplo da migração do rádio para a tevê ocorreria com o próprio Repórter Esso.  Em  4 de maio de 1952, estrearia na TV Tupi do Rio de Janeiro (Canal 6), O Seu Repórter Esso, que permaneceu no vídeo até 31 de dezembro de 1970, portanto, por 18 anos. Da mesma forma que o noticioso radiofônico, o Esso, na tevê, era transmitido, além da Tupi, por outras emissoras: TV Difusora, de São Paulo; Itacolomi, de Belo Horizonte;  TV Piratini, de Porto Alegre; TV Itapoã, de Salvador; e TV Vitória, de Vitória. A Globalização, nos anos 50, se reflete na industrialização como um todo. No jornal impresso, as linotipos, com velocidade tradicional de três linhas por minuto, saltam para 12, 30, 75, 120, 700 linhas por minuto. Nos anos 60 e 70, o aperfeiçoamento das máquinas é cada vez maior: é possível atingir até 10 mil linhas por minuto com o Linofilm, equipamento à base de válvulas de raios catódicos. Em seguida, o computador comandaria a indústria gráfica ao compor textos de maneira cada vez mais ágil, com linhas adequadamente justificadas e hifenizadas (BAHIA, 1990b, p. 188). O modelo chegará, aos poucos, ao rádio e à televisão, quando o complexo elétrico e manual – que subsistiu até 60/70 e, em alguns casos, até os anos 80 –, começa a mudar. Os empresários da área percebem que a modernização significa economia de espaço, de tempo, de máquinas, de pessoal, de material e de modelo produtivo. É uma fase também de endividamento das empresas de comunicação, pois os equipamentos, em sua maioria, são importados. Em 1957, por exemplo, é incorporado à tevê, o videoteipe, e são realizadas as primeiras experiências com antenas de microondas para transmissões entre Rio e São Paulo, onde estavam concentradas as principais emissoras de televisão. Um dos acontecimentos importantes da primeira década do segundo milênio foi a Guerra da Coréia (1950-1953), que recrudesceu a polarização mundial entre o livre mercado, capitaneado pelos Estados Unidos, e o socialismo, defendido pela União Soviética. Os territórios ficaram ainda mais demarcados com a divisão da Coréia. O conflito, devido à distância do Brasil, não mobilizou a audiência como a Segunda Guerra Mundial. Os tempos eram outros. Mesmo assim, boa parte do noticiário foi dedicada a ele. Outra obra que impressionou foi a construção do muro de Berlim, concluído em 1961. Ao longo da década, as notícias denunciavam o comunismo como agressor mundial e os Estados Unidos conclamavam as “nações livres a lutar com armas, materiais e tropas”. Novamente, o Papa Pio XII defendia o cristianismo contra seu inimigo “que deseja impor à humanidade normas de vida completamente divorciadas da religião”, fazendo, possivelmente, menção ao comunismo (O Repórter Esso, s/d, 1952/53). Havia a iminência de um Terceiro conflito mundial, pois além do erguimento do muro de Berlim, da Guerra da Coréia e da troca de acusações da diplomacia dos Estados Unidos e da União Soviética, houve o ataque de caças soviéticos a um avião britânico.  O principal assunto foi a disputa petrolífera anglo-iraniana. Também esteve em pauta a espionagem, com legislação específica de alguns países, no sentido de punir a traição de quem não denunciasse a atividade de espiões. Em nível nacional, a questão dominante na Imprensa, nos anos 50, foi a da criação da Petrobrás, embora não apareça em nenhum dos noticiários localizados. As edições começaram a difundir notícias Locais, de eventos com dimensões regionais e, aparentemente, de interesse relativo para a população. Porém, o tema predominante, no noticiário, em meados da década de 50, foi o suicídio do presidente Getúlio Vargas. As edições extraordinárias se multiplicaram como durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos que precederam e deram seguimento à morte de Vargas estabeleceram um clima apreensivo e de elevada tensão em todo o País. Fontes consultadas: BAHIA, Juarez. Jornal, História e Técnica – volume 1 – história da imprensa brasileira. São Paulo: Ática, 1990. ___. Jornal, História e Técnica - volume 2 – técnica. São Paulo: Ática, 1990. BAUM, Ana (org.). Vargas, agosto de 54: a história contada pelas ondas do rádio. Rio de Janeiro, Garamond, 2004. BUENO, Eduardo. História do Brasil. Porto Alegre: Zero Hora/RBS Jornal, 1996. CARONE,  Edgar. A Terceira República (1937-1945). São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1976. ___. O Estado Novo (1937-1945). São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1976. CLARK, Walter. O Campeão de audiência. São Paulo: Editora Best Seller, 1991. FELIZARDO, Joaquim José.  A legalidade – último levante gaúcho. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1988. GOEBBELS, Joseph. Diário (1942-1943). Rio de Janeiro: Editora A Noite, s/d. HAUSSEN, Doris F. Rádio e Política – tempos de Vargas e Perón. Porto Alegre: Edipucrs, 2001. KLÖCKNER, Luciano. O Repórter Esso na História do Brasil (1941-1945 e 1950 a 1954). Dissertação de Mestrado, PUCRS. Porto Alegre, 1998. MOREIRA, Sonia Virgínia. Rádio e Palanque. Rio de Janeiro: Mil Palavras, 1998. SAROLDI, Luiz Carlos e MOREIRA, Sonia Virgínia. 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Autor do livro O Repórter Esso: a síntese radiofônica mundial que fez história, editora EDIPUCRS/AGE, 2008. ]]> 4258 2010-08-24 06:00:32 2010-08-24 09:00:32 open open o-legado-midiatico-de-getulio-vargas-56-anos-depois publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 443 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/dois-governantes-preocupados-com-os-trabalhadores/ 187.45.195.26 2010-08-25 15:14:53 2010-08-25 18:14:53 1 pingback 0 0 De Vargas a Lula: mudanças e transformações http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/de-vargas-a-lula-mudancas-e-transformacoes/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4256 Adão Villaverde * As transformações sociais, econômicas, políticas e culturais no período da “Era Lula” são tão rápidas e abrangentes que o pensamento sociológico e político brasileiro ainda não teve tempo hábil de refletir e analisar a dimensão destes avanços. Nem tirar as projeções consistentes para desenhar o futuro. Diferenciado, o momento atual de mudanças resgata o enorme potencial do país. Guardadas as proporções históricas, revela semelhanças com as modificações iniciadas nos anos 30, quando o Brasil passou por grandes alterações.  Foi na “Era Vargas” que o país rural tornou-se urbano; de agrícola virou industrializado; de voltado ao exterior voltou-se sobre si; restrito às elites oligárquicas ousou pensar um Estado nacional com protagonismo popular. Inicialmente o Estado adotou, como prioridade, o desenvolvimento econômico em bases nacionais e na consolidação dos direitos sociais e trabalhistas. Nos anos 50, voltou a distanciar-se deste caráter. Em 60 e 70 quando avançavam as reformas de base, houve a ruptura democrática, com o golpe militar, que combinou milagre econômico e repressão. A resistência produziu a redemocratização, mas não rompeu com os fundamentos econômicos e sociais dos monopólios, além, é claro, de ter patrocinando, mais uma vez, a recorrente recomposição por cima, das elites. No final do século XX, autorizou-se o reino acrítico do caminho único e FHC sentenciou: “Viramos a página do Getulismo”. E implementou sua fracassada obra de estagnação, de falência e de submissão do Brasil. Após duas décadas de ditadura e uma de neoliberalismo especulativo desregulado, descortinamos a primeira década do século XXI, quando, pela primeira vez, depois dos governos Vargas e de dois mandatos consecutivos dirigidos por forças democráticas e populares, abre-se um novo período de extraordinárias transformações no país. Que poderão significar, ou uma pequena janela em um largo período conservador e muitas vezes autoritário; ou tornar-se uma relevante ponte de ruptura definitiva com o modelo herdado, na perspectiva de um projeto nacional justo, democrático e soberano. Quem sabe retomando, no terceiro milênio, em meio à maior crise do modelo neoliberal e em plena era da mundialização das relações em sociedade, sejam elas econômicas, sociais, culturais e políticas, a noção de que ainda é possível construir um Estado-Nação. Fazendo o país retomar o crescimento, se desenvolver, gerar emprego, renda, com distribuição e incluir, com base em uma nítida afirmação da recuperação das funções públicas de Estado e aprofundando a democracia. * Engenheiro, professor e dep.estadual PT/RS]]> 4256 2010-08-24 06:00:34 2010-08-24 09:00:34 open open de-vargas-a-lula-mudancas-e-transformacoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 444 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/dois-governantes-preocupados-com-os-trabalhadores/ 187.45.195.26 2010-08-25 15:11:26 2010-08-25 18:11:26 1 pingback 0 0 Tendência ao masoquismo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/tendencia-ao-masoquismo/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4270 Chionia Petry* Você já tentou ficar 50 minutos sentado em frente à TV, assistindo o programa eleitoral gratuito? Nem uma vezinha só? Pois eu, não só tentei, como fiquei. E até mais de uma vez. Tenho tendências ao masoquismo. Fico ali, parada, olhando a perfomance de gente que deveria ter vergonha na cara e não gastar a nossa paciência. Ouço com atenção as mesmas promessas de sempre: saúde melhor, mais escolas técnicas, segurança para todos, investimentos em estradas e até em esgoto, que fica escondido embaixo da terra e que, segundo os políticos, nunca deu voto. Sei que é preciso coragem para ir até o fim. Junto  as forças que me sobraram e sigo em frente. E, por incrível que pareça, ainda me surpreendo com a cara de pau de muitos candidatos, seja a que cargo for. Incrível! Lula virou arroz de festa. Está em todas. Aparece em fotos, em filmes, novos ou antigos. Mesmo que seja para o candidato dizer que um dia esteve no partido do presidente e o ajudou de alguma forma, mas agora está do outro lado, fazendo a tal oposição, que, logicamente, não resistirá a um aceno para entrar na base do governo e ganhar alguns carguinhos. Juro que quero ter fé na humanidade e nos políticos. Acabo tendo, apenas, admiração pelos marqueteiros competentes que sabem mexer com os sentimentos do eleitor. É o que faz João Santana, nos 10 minutos em que exibe a sua candidata, a petista Dilma Rousseff. É o único momento em que dá gosto ver o horário político eleitoral. Não é preciso ser petista ou eleitor de Dilma para reconhecer um trabalho bem feito, com bom roteiro, bom texto, e se deliciar com ele. O que não entendo é como a equipe de José Serra faz tantas burradas. No sábado (21), o candidato aparecia enquadrado num efeito tipo janela, que o distanciava ainda mais do eleitor. Em lugar de aproximar o candidato do telespectador, o afastam. O que é isso? Inimigo na trincheira? E o pessoal da Marina que não consegue alçar voo? Lá se vai uma semana de propaganda eleitoral gratuita; lá se vão três programas (seis, se contarmos os horários da tarde e da noite), e nada. O programa fala para os que já votam na candidata e não busca ampliar o leque de eleitores.  Pior que ela e os candidatos nanicos, só mesmo os recados dados pelos candidatos ao Legislativo. É um horror! Quem teve a ideia de usar aquela arvorezinha do DEM no cenário dos candidatos a deputado? Tem gente até se apoiando naquelas belas-árvores verdes, para tentar falar melhor. Sai um de um lado, entra outro, do lado oposto. Bota imaginação nisso! Desse jeito, nem os marqueteiros se salvarão desta eleição 2010. * Estudante]]> 4270 2010-08-24 06:00:46 2010-08-24 09:00:46 open open tendencia-ao-masoquismo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Candidatos disputam popularidade de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/candidatos-disputam-popularidade-de-lula/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4260 João Souza* Em plena campanha para a escolha do sucessor do presidente Lula, os políticos que se reunirem hoje (24) diante dos monumentos da Carta Testamento de Vargas em todo o país, como anualmente fazem lideranças filiadas principalmente ao PTB e ao PDT, certamente serão levados a fazer reflexões sobre a Era Vargas e o momento vivido hoje pelo país, quando está chegando ao fim o período de governo de um presidente que se popularizou conciliando uma política econômica conservadora  e a implementação de medidas de inegável repercussão no campo social. E analisarão, inevitavelmente, um cenário em que os dois principais candidatos – Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB, –  discutem até na Justiça Eleitoral o direito de usar a imagem de Lula em suas respectivas campanhas eleitorais tal a popularidade do presidente, já próximo do final de seus dois mandatos. No governo Vargas, após a revolução de 1930, a cronologia dos anos que se seguiram mostra a cara do Brasil que rompeu com a República Velha e que caminha no rumo da Nova República, com muitos avanços no campo econômico-social e recuos no campo político. Até 1930 o Brasil era o país das oligarquias, das fraudes eleitorais, como na vitória de Júlio Prestes nas eleições de março daquele ano, e da repressão aos oposicionistas (civis e militares) dos movimentos revolucionários de 1922, 1923 e 1924, que protagonizaram ações de protesto contra os desmandos da República Velha. Vitoriosa a Revolução de 30, Getúlio assume como chefe de um governo que deveria ser provisório e nessa condição fica até 1934. Nos anos seguintes, Getúlio Vargas, em busca de apoio popular, lança-se à execução de um amplo programa no campo econômico-social, beneficiando sobretudo os trabalhadores. É dessa época a lei de férias de trinta dias, a criação dos Ministérios do Trabalho e Indústria e Comércio e da Educação e Saúde, com programas já elaborados para suas respectivas áreas de atuação, a criação do salário mínimo. Vargas inicia, também, a retomada do processo de industrialização do país simultaneamente com a criação de uma ampla legislação de proteção aos trabalhadores, o que lhe assegurou a popularidade que buscava. O metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva chega ao poder para um primeiro mandato sob certo ceticismo. Seus adversários, que não lhe reconheciam competência para governar o país, em pouco tempo tiveram que se render a um conjunto de medidas adotadas pelo novo presidente, a começar pela composição de uma equipe de governo que reuniu representantes dos partidos aliados do PT na campanha eleitoral de 2002 e a implementação de um programa de governo que começou com a continuidade da política econômica de combate à inflação com metas de crescimento. É desse período o início da implementação de medidas que permitiram a melhoria da renda de trabalhadores que dependem do salário mínimo. Ao mesmo tempo foram criados outros programas, como o Bolsa Família, hoje no centro dos programas dos candidatos governistas e de oposição; o Programa de Desenvolvimento da Educação; programas de estímulo ao acesso de estudantes de baixa renda e do ensino público à Universidade, entre outros. Essas medidas, ao lado de outras no campo econômico, de alcance muito mais amplo (o Brasil saiu da condição de devedor para credor do Fundo Monetário Internacional), certamente, explicam o debate que se estabelece agora sobre que tem direito a usar a popularidade de Lula na campanha. Dilma, indicada ao PT pelo presidente, não precisa dizer que tem seu apoio. José Serra, no fim de semana, depois de aparecer no horário eleitoral do PSDB em imagens com Lula, criticado pelo PT, afirmou: “Não sei por que estão se incomodando. Só dissemos que eu e Lula somos políticos experientes, é uma verdade; que nossos nomes têm história, outra verdade; e, por último, que eu tenho mais vivência do que Dilma, mais uma verdade indiscutível”. Dilma, ao analisar a estratégia de Serra de se comparar com Lula, disse acreditar que os eleitores terão capacidade de identificar os candidatos que fizeram oposição ao governo. Por enquanto, se depender da última decisão do Tribunal Superior Eleitoral, José Serra poderá continuar usando a popularidade de Lula em sua campanha. O ministro Henrique Neves, ao mandar arquivar representações da coligação que apoia Dilma Rousseff contra o candidato do PSDB, disse que só o presidente Lula tem legitimidade para reclamar do uso indevido do seu nome.  Um nome popular não apenas no seu país. De acordo com a revista norte-americana Newsweek, em final de 2008,  Lula encontrava-se no 18º lugar das pessoas mais poderosas do mundo, ocupando a liderança na América Latina. No ano seguinte, 2009, Lula foi considerado o Homem do Ano pelos jornais Le Monde, da França e pelo espanhol El País. E, de acordo com o jornal britânico Financial Times, Lula foi uma das 50 pessoas que moldaram a década pelo seu “charme e habilidade política” e também por ser “o líder mais popular da história do país”. Neste ano, no Fórum Econômica Mundial, realizado em Davos, Suíça, Lula recebeu a premiação inédita de Estadista Global, “pela sua atuação no meio ambiente, erradicação da pobreza, redistribuição de renda e ações em outros setores com a finalidade de melhorar a condição mundial.” * João Souza é jornalista da área política, trabalhou nos principais jornais de Porto Alegre e foi presidente do Sindicato de Jornalistas Profissionais do RS ]]> 4260 2010-08-24 06:00:48 2010-08-24 09:00:48 open open candidatos-disputam-popularidade-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dois governantes preocupados com os trabalhadores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/dois-governantes-preocupados-com-os-trabalhadores/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4253 Em 24 de agosto de 1954, o "pai dos pobres" suicidou-se no Palácio do Catete [caption id="attachment_4254" align="alignleft" width="300" caption="Em abril de 2006 Lula repete ato do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1952, molhando as mãos no óleo durante inauguração da plataforma P-50  "][/caption] Rachel Duarte Há exatos 56 anos morria Getúlio Dornelles Vargas, o primeiro presidente brasileiro a ter uma visão dos direitos sociais das classes menos favorecidas. Sua longa permanência no poder ( 1930 a 1945 e de 1951 a 1954) tornou-o uma das personalidades mais marcantes da vida política nacional no século XX, e permitiu que se falasse em uma "Era Vargas". No século seguinte, outro presidente foi eleito com a promessa de realizar um governo nacionalista e populista: Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 120 anos de República, Lula foi o primeiro governante do país sem origens em escalões médios ou altos da sociedade. Dos governantes pós-Vargas, Lula é o que mais se aproxima de seu legado social, de acordo com a professora do curso de Pós-Gradução em História da Unisinos, Eloísa Capovilla Ramos. "Eles não vêm do mesmo estrato social.  Getúlio foi um grande latifundiário e Lula é um homem de origem humilde. Mas ambos tiveram preocupação com as questões trabalhistas. Getúlio foi mais do que preocupado, inclusive houve momentos em que ele se aproximou do que a população queria. Nesse sentido, Lula também é sensível. Ele ouve o povo. Vemos isso na melhoria do salário dos trabalhadores e no aumento do poder aquisitivo da população em geral”, ilustrou. Segundo historiadores, foi no governo de Getúlio Vargas que o Estado cresceu em tamanho e em poder, e se tornou o principal responsável pelo processo de modernização do Brasil. Também nos oito anos do "lulismo" ocorreram importantes transformações, reforçando o potencial de desenvolvimento do país e tornando-o protagonista no cenário nacional. Ambos lutaram pela soberania nacional e a preservação das fontes de energia do país. Em 3 de outubro de 1953, na gestão de Getúlio, foi criada a Petrobras. Os brasileiros haviam se unido na campanha "O petróleo é nosso", para que a exploração das riquezas nacionais não caíssem em mãos estrangeiras. Em 2006, Lula criou o sistema de partilha de produção, a Petro-Sal. A estatal, que gerenciará a exploração do petróleo da camada pré-sal, amplia o controle do governo sobre as reservas. A professora Capovilla alerta que as épocas vividas por Getúlio e Lula são diferentes. "O Brasil de 54 já não era o Brasil de 30". Imagine a diferença de um século depois. Certamente Getúlio não atacaria os problemas que hoje Lula ataca", diz. Para ela, cabe  hoje aos historiadores "a missão de estudar se Lua conquistou, de fato, o reconhecimento internacional par ao Brasil". Para o jornalista paranaense e escritor do livro “Guia Politicamente Incorreto na História do Brasil”, Leandro Narloch, apesar de inegável que o Estado cresceu muito com os dois governantes, Lula e Getúlio tem em comum algo que ele considera irritante, o título de “pai dos pobres”. Narloch afirma: “o presidente que eu acredito ser o melhor para o Brasil é alguém técnico e que não seja um líder popular". Mas, também  reconhece: "A conciliação é algo positivo nos dois governos. Apesar do falecimento de Getúlio, em razão do Brasil estar dividido na época, ele contribuiu muito para conciliação do país. E o Lula é preciso tirar o chapéu, porque ele é um grande conciliador”. De acordo com o estudo de análise semântica dos discursos de Lula e Vargas, de Luciano Raphaelli Dias, orientado pelo professor da Ulbra especialista em texto, Ângelo Renan Acosta Caputo, os dois presidentes se utilizam de mecanismos de persuasão. Enquanto Vargas proferia um discurso que subordinava as massas, convencendo os operários de que, estando no poder, suas reivindicações seriam atendidas, Lula seduziu seus eleitores atribuindo à classe trabalhadora que o elegeu a posse do governo do País. O estudo, portanto, mostra as diferenças entre os discursos de Getúlio e Lula, para chegar ao povo e assegurar o poder. Segundo o estudo,  Lula, por ser oriundo da classe operária, ao dizer que veio de "baixo", se iguala a parte inferior da pirâmide social. O "pai dos pobres", por seu lado, declarava-se zelador dos anseios da classe trabalhadora por meio de ações políticas. Ele criou serviços que garantiram a proteção do operário e de sua família, as leis trabalhistas e o salário mínimo. Para Capovilla, a questão é as ciências humanas reconhecerem o papel que Getúlio Vargas e Lula tiveram na construção do Brasil. “Getúlio cercou-se de pensadores e foi, ao mesmo tempo, autoritário e populista. Lula governa em outra época, em que seu maior trunfo é governar com a ampla coalizão. Getúlio tinha o PTB e o PSD, que ele criou. Lula governa com muito mais partidos, que têm ideias distintas das do seu”, destacou a historiadora. Desde que assumiu o governo provisório da República, com a vitória da Revolução de 30, Getúlio passou a representar um divisor de águas entre as forças políticas do país. Seus herdeiros políticos mais diretos - João Goulart, Leonel Brizola e o PTB - falaram em seu nome após sua morte. No caso de Lula, ainda vivo, existe uma grande legião, inclusive os históricos opositores de sua visão política, que hoje falam dele ou se aproximam da sua imagem para tentar conquistar a simpatia do povo. Na opinião do jornalista Leandro Narloch, a agenda que o PT lutou 20 anos para implantar, hoje, é hegemônica. É de toda a nação. E isso dificulta que os adversários de Lula conquistem credibilidade. “O medo que todos tinham com a eleição de Lula -  que ele ia tirar o dinheiro dos ricos para dar aos pobres, que seria a era do comunismo no Brasil -, ele reverteu. Conseguiu mostrar que as classes podem evoluir ao mesmo tempo. Isso foi um processo de paz entre as classes, digno de um Prêmio Nobel da Paz”, disse. O pensamento muda com o passar dos anos, lembra Capovilla, ressalatando que os que pregavam cuidado,em 1989, apregoando que o golpe militar de 1964 poderia voltar, alguns anos depois, votavam em Lula. Resta , agora, saber o que será dito, no futuro, sobre o legado de Lula. Matérias relacionadas: De Vargas a Lula: mudanças e transformações O legado midiático de Getúlio Vargas 56 anos depois Candidatos disputam popularidade de Lula]]> 4253 2010-08-24 06:00:54 2010-08-24 09:00:54 open open dois-governantes-preocupados-com-os-trabalhadores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/eugenio-16/ Tue, 24 Aug 2010 09:00:57 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4815 ]]> 4815 2010-08-24 06:00:57 2010-08-24 09:00:57 open open eugenio-16 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug PSDB faz reunião para definir rumos da campanha e do partido http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/psdb-faz-reuniao-para-definir-rumos-da-campanha-e-do-partido/ Tue, 24 Aug 2010 14:37:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4191 Nubia Silveira O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, que está hoje (24) em Porto Alegre para aparar algumas arestas entre a campanha nacional e a estadual do partido, vai se reunir, amanhã (25), em São Paulo, com o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No encontro, do qual o candidato tucano à Presidência da República não participará, serão debatidos os rumos da campanha do PSDB à Presidência da República e do partido. Guerra já adiantou que a imagem do presidente Lula não será mais utilizada nos programas de Serra. A direção nacional dos tucanos está preocupada com a queda de Serra nas pesquisas de opinião e pretende fazer ajustes na campanha nacional, com o objetivo de levar Serra ao segundo turno. Decidiu, também, centrar suas forças na eleição dos governadores de quatro estados: São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Há, ainda, expectativa de vitórias no Pará e no Piauí. O PSDB espera eleger oito senadores, entre eles Aécio, em Minas, e Tasso Jereissati, no Ceará. Programa Do programa de Serra no horário eleitoral devem participar todos os candidatos tucanos com chance de vitória, como Aécio Neves, Beto Richa, candidato ao governo do Paraná, e Marconi Perillo, candidato à reeleição em Goiás. Mas Lula ficará de fora. "A presença do presidente Lula não mudou nada. Não teve nenhum impacto. Não valeu nada. E por isso não deve se repetir",  afirmou o presidente nacional do PSDB, após reunião com o marqueteiro de Serra, Luiz Gonzalez. Guerra também afirmou que os dois programas do PSDB que foram ao ar não foram suficientes para se aferir a eficácia da propaganda. Para o programa desta terça, os tucanos esperam ver um Serra mais agressivo. Com informações da Folha de S. Paulo]]> 4191 2010-08-24 11:37:48 2010-08-24 14:37:48 open open psdb-faz-reuniao-para-definir-rumos-da-campanha-e-do-partido publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dilma declara que vai aprofundar a relação com a Argentina http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/dilma-declara-que-vai-aprofundar-a-relacao-com-a-argentina/ Tue, 24 Aug 2010 14:42:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4195
Patrícia Araújo O jornal argentino El Clarín publica hoje (24), a entrevista coletiva da  candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, realizada em São Paulo. A petista afirmou que irá manter a relação com a Argentina e com o Mercosul da mesma forma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela destacou ainda que pretende aprofundar a relação com o país. “Queremos avançar ainda mais no relacionamento fraterno estabelecido entre o governo do presidente Lula com a Argentina. Para o Brasil o país é um sócio estratégico pela importância que tem no Mercosul, na América Latina e nas relações com o mundo”, disse. Com informações de El Clarín
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4195 2010-08-24 11:42:01 2010-08-24 14:42:01 open open dilma-declara-que-vai-aprofundar-a-relacao-com-a-argentina publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Reduzido a 50 mil o número de militares americanos no Iraque http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/reduzido-a-50-mil-o-numero-de-militares-americanos-no-iraque/ Tue, 24 Aug 2010 14:44:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4199 Nubia Silveira Os Estados Unidos mantêm o menor número de militares no Iraque, desde que invadiu o país em 2003. Em uma semana esgota-se o prazo para a retirada do Exército norte-americano, de acordo com as ordens do presidente Barack Obama. Um comunicado militar afirma: "Segundo as diretrizes do presidente Obama e em conformidade com uma retirada responsável, o nível das forças americanas no Iraque foi reduzido a menos de 50 mil". (Só achei solto este comunicado. Comunicado que saiu onde?) Comandante-geral das forças americanas no Iraque, o general Ray Odierno informou, nesta terça-feira (24), que as tropas foram reduzidas a 49.700, número que será mantido até 2011. Os militares que permanecerem no país se limitarão a assessorar e treinar as Forças de Segurança iraquianas e a ajudar na luta contra o terrorismo, se forem solicitados pelas autoridades iraquianas. Desde a invasão, 4.400 soldados norte-americanos morreram no Iraque. Com informações da Folha de S.Paulo]]> 4199 2010-08-24 11:44:17 2010-08-24 14:44:17 open open reduzido-a-50-mil-o-numero-de-militares-americanos-no-iraque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Pesquisa Sensus aponta Dilma com 46% e eleita no primeiro turno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/pesquisa-sensus-aponta-dilma-com-46-e-eleita-no-primeiro-turno/ Tue, 24 Aug 2010 14:46:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4203 Patrícia Araújo De acordo com dados da pesquisa Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), e publicada nesta terça-feira (24), a candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, tem 46% das intenções de voto e venceria a eleição ainda no primeiro turno, porque teria mais do que a soma dos votos de todos os demais candidatos. José Serra (PSDB) aparece com 28,1% e Marina Silva (PV), com 8,1%. Em cinco de agosto, data da pesquisa anterior, Dilma tinha 41,6%, Serra registrava 31,6% e Marina 8,5%. Foram entrevistados dois mil eleitores em 136 municípios de 24 estados entre os dias 20 a 22. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) registraram 0,4% na pesquisa. Eymael (PSDC) teve 0,3%, Rui Costa Pimenta (PCB) teve 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram. A parcela de eleitores que disse votar em branco ou nulo ficou em 5,1%, e os que não souberam ou não responderam foram 11,7%. A pesquisa mostra também o índice de rejeição dos candidatos. No levantamento, 47,9% disseram que não votariam em Marina Silva (PV) de jeito nenhum. Para José Serra (PSDB), esse percentual é de 40,7%. Dilma Rousseff apareceu com 28,9%. Pesquisa espontânea Na pesquisa espontânea (sem que seja apresentado aos entrevistados o cartão com os nomes dos candidatos), Dilma tem 37,2%, Serra, 21,2%, e Marina, 6%, segundo o Sensus. O candidato Zé Maria aparece 0,6%, Plínio, com 0,2%. Eymael, Ivan Pinheiro e Rui Costa Pimenta tiveram 0,1%. Levy Fidelix não pontuou. Segundo turno Caso ocorra o segundo turno das eleições e a disputa seja entre Dilma e Serra, a pesquisa aponta vantagem da petista. Ela teria 52,9% contra 34% do tucano. Na pesquisa anterior, Dilma vencia por 48,3% a 36,6%. Expectativa de vitória Para 61,8% dos entrevistados, independentemente do candidato em quem vão votar, Dilma vai ganhar a eleição. Para 21,9%, o vencedor será José Serra. Por regiões No levantamento por regiões, Serra só vence Dilma no Sul, segundo o Sensus. Nessa região, o tucano tem 47,8% contra 35,7% da petista. Marina aparece com 6,9%. A maior vantagem da petista é na região Nordeste. Ela tem 62,1% contra 19,8% de Serra; Marina fica com 6,4%. Na região Sudeste, a petista está na frente com 39,2% contra 27,6% do tucano e 9,7% da candidata do PV. Nas regiões Norte e Centro Oeste somadas, Dilma soma 45% contra 25,5% de Serra e 7,6% de Marina. Na intenção de voto por gênero, Dilma tem 49,4% entre os homens, Serra tem 28,7% e Marina, 7,6%. Entre as mulheres, a petista aparece com 42,9%, o tucano, com 27,4% e Marina, com 8,4%. Horário eleitoral A pesquisa mostra também o comportamento dos eleitores diante dos programas eleitorais exibido na TV. Segundo o estudo, 13,2% dos entrevistados assistiram a todos os programas, 29,7%  disseram ter visto em parte e 22,8% afirmaram ter ouvido, falado ou conversado sobre o assunto. O levantamento diz que 56% dos entrevistados avaliaram o programa de Dilma como o melhor do horário eleitoral. Para 34,3%, Serra apresentou o melhor programa e 7,5% gostaram mais do programa de Marina. Com informações do Portal G1]]> 4203 2010-08-24 11:46:58 2010-08-24 14:46:58 open open pesquisa-sensus-aponta-dilma-com-46-e-eleita-no-primeiro-turno publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Guerra critica Dilma e garante campanha integrada de Yeda e Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/guerra-critica-dilma-e-garante-campanha-integrada-de-yeda-e-serra/ Tue, 24 Aug 2010 15:02:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4206
Felipe Prestes O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, garantiu hoje (24), em Porto Alegre, que haverá mais cooperação entre as campanhas dos candidatos tucanos à Presidência da República e ao governo do RS. Também criticou a candidata petista Dilma Roussef, em entrevista coletiva no Diretório Estadual. Ao meio-dia, Guerra acompanhou a governadora Yeda Crusius em uma atividade de campanha no Mercado Público de Porto Alegre.  O senador pernambucano chegou a Porto Alegre, na noite de segunda-feira (23/8) e hoje, à tarde, seguiu para Florianópolis, onde vai inaguurar o Núcleo Pró-Serra 45. Ontem à noite, o senador jantou com lideranças do partido, como o Presidente do PSDB no Estado, deputado Cláudio Diaz e o secretário geral, Carlos Alberto Martins Callegaro. Hoje pela manhã, Guerra participou de reunião no Diretório Estadual do PSDB. O objetivo principal das conversas foi melhorar o diálogo entre as campanhas de José Serra e Yeda Crusius. Após o encontro, Guerra atendeu a imprensa e ressaltou que haverá maior apoio entre as candidaturas. “Vamos dar mais força aos comitês suprapartidários. Tem que haver mais material em que apareçam os dois candidatos, além de participação nos programas de televisão”, disse o presidente. O senador reiterou que a candidatura de Serra tem aliados no Rio Grande do Sul que não apoiam Yeda e, por isso, o candidato não pode mergulhar de cabeça na campanha estadual. Críticas à adversária Guerra minimizou uma suposta irritação de integrantes do PSDB gaúcho pelo fato de José Serra pouco ter citado Yeda Crusius em sua última visita ao estado. “O candidato não ‘dar bola’ é uma queixa que se ouve em todo o lugar. Acontece em todas as campanhas”. Na ocasião, durante lançamento de comitê suprapartidário, o ex-governador de São Paulo só fez referência a Crusius depois que pessoas na plateia o lembraram. “O candidato está com a cabeça um pouco cansada”, completou Guerra. O senador por Pernambuco também minimizou a utilização de imagens de Lula no programa eleitoral de José Serra. “Foi algo sutil, não é relevante. Mas mostra algo que é real, que Lula e Serra têm liderança. Tem que ficar clara a diferença entre os dois candidatos. Serra tem trajetória. Dilma é um envelope fechado”, disse. E completou com ainda mais veemência: “O povo vai ver que Dilma não é nada”. Sérgio Guerra também garantiu que os programas eleitorais de Serra devem continuar seguindo a mesma linha. “Mudanças de marketing não podem ocorrer depois de dois, três programas. É muito cedo”. Próximo do PSB Após a coletiva, o senador encontrou Yeda Crusius para uma conversa informal. Em seguida os dois foram até o Mercado Público junto com outras lideranças locais, como o candidato a vice-governador Berfran Rosado e o deputado estadual Adilson Troca. A governadora apresentou o presidente a membros da Associação do Comércio do Mercado Público Central, e os dois conheceram algumas bancas. Em um dos estabelecimentos Guerra posou para fotos experimentando chimarrão. No Mercado, Sérgio Guerra falou ao Sul 21 sobre os rumores de que estaria se aproximando de Eduardo Campos, do PSB, candidato à reeleição ao governo de Pernambuco, a despeito de Jarbas Vasconcelos, candidato pelo PMDB. “Eu sou amigo do PSB. Vários prefeitos do PSDB no nosso estado estão apoiando Campos porque muitos tucanos de lá saíram do PSB e não da Arena. Mas eu sigo apoiando o Jarbas”, garantiu. Após a visita ao Mercado Público, Guerra almoçou com integrantes do Movimento Gaúchos com Serra, e depois rumou para Santa Catarina.
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4206 2010-08-24 12:02:58 2010-08-24 15:02:58 open open guerra-critica-dilma-e-garante-campanha-integrada-de-yeda-e-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Lula vai indicar ministro do STF somente após as eleições http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/lula-vai-indicar-ministro-do-stf-somente-apos-as-eleicoes/ Tue, 24 Aug 2010 15:08:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4209
Patrícia Araujo O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai indicar o nome do substituto do atual presidente do Supremo Tribunal federal (STF), Eros Grau, apenas após as eleições. De acordo com fontes próximas ao presidente, Lula estaria convencido de que o adiamento da indicação para depois das eleições, ainda que contrarie o corpo de ministros do STF, que teme um esvaziamento das sessões, é a melhor maneira de conduzir o processo de transição no tribunal. O adiamento da escolha, segundo acredita uma alta fonte do STF, indica que Lula pode ter mudado de ideia quanto ao nome do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Cesar Asfor Rocha, para substituir Grau na alta corte. Até poucos dias, a indicação de Asfor Rocha era dada como certa tanto no STF quanto no Planalto, mas perdeu força porque o presidente do STJ encontra forte resistência no STF. Temendo uma reação contrária ao magistrado, Lula decidiu esperar um pouco mais antes de levar o nome de Asfor adiante. Com informações do site Ig.com
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4209 2010-08-24 12:08:49 2010-08-24 15:08:49 open open lula-vai-indicar-ministro-do-stf-somente-apos-as-eleicoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Justiça Federal condena Garotinho a dois anos e meio de prisão http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/justica-federal-condena-garotinho-a-dois-anos-e-meio-de-prisao/ Tue, 24 Aug 2010 15:13:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4212
Patrícia Araujo O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) foi condenado pela Justiça Federal do Rio a dois anos e seis meses de prisão, por crime de formação de quadrilha. No entanto, ao invés de cumprir os mais de dois anos de cárcere ele irá realizar prestação de serviço à comunidade e está proibido de exercer cargo público e mandato eletivo. Mesmo condenado a pena restritiva, o ex-governador ainda está na disputa por uma vaga de deputado federal nas eleições deste ano pelo Partido da República. Ele está concorrendo com registro provisório em razão de ter conseguido uma liminar no Tribunal Superior Eleitoral que suspendeu os efeitos da condenação do tribunal do Rio que o tornou inelegível por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. De acordo com a procuradora regional eleitoral, Silvana Battini, a condenação criminal de agora não o exclui do processo eleitoral porque é de primeira instância. Em nota, Garotinho disse que a decisão evidencia “mais um capítulo da perseguição covarde” dirigida não só a ele, mas a toda sua família. O ex-chefe da Polícia Civil e ex-deputado estadual Álvaro Lins foi condenado a 28 anos de prisão. Ele e Garotinho são acusados de usar a estrutura da polícia em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Os dois negam e poderão recorrer em liberdade. Conforme a Procuradoria também foram condenados os ex-policiais civis Alcides Campos Sodré Ferreira (cinco anos e nove meses), Daniel Goulart (dois anos), Fábio Menezes de Leão (quatro anos e seis meses), Mario Franklin Leite de Carvalho (11 anos e três meses) e Ricardo Hallak (sete ano e nove meses). Com informações do Portal G1
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4212 2010-08-24 12:13:34 2010-08-24 15:13:34 open open justica-federal-condena-garotinho-a-dois-anos-e-meio-de-prisao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
TSE começa a lacrar sistemas e urnas para a eleição http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/tse-comeca-a-lacrar-sistemas-e-urnas-para-a-eleicao/ Tue, 24 Aug 2010 15:19:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4215 Patrícia Araujo O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia na noite desta terça-feira (24) o trabalho de lacrar programas existentes na urna eletrônica. O processo será concluído no dia dois de setembro, com a assinatura digital e a lacração física dos programas. A intenção é mostrar à sociedade, aos representantes dos partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público que o processo eleitoral – composto por 25 programas ao todo – é seguro, especialmente porque é inviolável. Além da identificação digital (resumo digital) e do lacre físico, todos os programas da urna eletrônica são lacrados digitalmente, após receberem a assinatura digital. O procedimento Técnica criptográfica, a assinatura digital é um algoritmo único de 128 dígitos responsável por identificar especificamente uma urna eletrônica. O objetivo é assegurar que o software da urna não seja modificado de forma intencional, pois no caso de o arquivo ser alterado, a assinatura não será mais válida. A assinatura digital também garante a autenticidade do programa, confirmando que ele tem origem oficial e foi gerado pelo TSE. No dia dois de setembro, todos os programas do sistema eletrônico de votação já identificados digitalmente serão assinados pelo presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, pela vice-presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, pelo secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, Giuseppe Janino, e por representantes da OAB, do MP e dos partidos políticos. Com informações do TSE]]> 4215 2010-08-24 12:19:42 2010-08-24 15:19:42 open open tse-comeca-a-lacrar-sistemas-e-urnas-para-a-eleicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Mineiros soterrados montam plano de sobrevivência http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/mineiros-soterrados-montam-plano-de-sobrevivencia/ Tue, 24 Aug 2010 15:26:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4218
Núbia Silveira Duas colheres de atum em conserva, um pequeno copo de leite, meia bolacha e pedaços de pêssego em conserva a cada 48 horas. Essa é a dieta espartana com a qual sobrevivem os 33 mineiros presos a uma profundidade de 700 metros, na mina chilena de San José. Eles dividem, de forma igualitária, o alimentos que tinham estocados na mina. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, declarou hoje (24) que os mineiros não serão resgatados a tempo de comemorar o bicentenário do país, em setembro, mas assegurou: "Eles estarão conosco no Natal e no Ano Novo". No primeiro contato telefônico com os mineiros, o topógrafo e chefe de turno, Luís Urzúa, de 54 anos, disse ao ministro da Mineração, Laurence Golborne, que estão todos bem, esperando pelo resgate. Os mineiros também cantaram o Hino Nacional, emocionando a todos que acompanham o trabalho para chegar até os soterrados. Urzúa quis saber dos colegas que saiam da mina, na hora em que houve o desabamento. "Saíram todos ilesos. Não há nenhuma fatalidade a lamentar", informou Golborne. Os mineiros - 32 chilenos e um boliviano - foram entrevistados por um médico. Disseram que estão com saúde, animados, mas alguns com muita fome e um deles com dor de estômago. Por meio dos tubos que ligam os mineiros à superfície, foram enviados soro, glicose e complementos nutricionais. Também foram enviados broncodilatadores, remédios para diabetes e hipertensão, oxigênio e álcool para que limpem o corpo. Muitos se queixam de mal-estar nos olhos, devido ao excesso de pó. Mais magros Quando foram localizados, os mineiros já tinham pouco alimento, mas ainda havia água em estoque. Mesmo assim eles emagreceram entre sete e 10 quilos cada um. O governo chileno decidiu não divulgar todas as imagens de que dispõe, com os mineiros mais magros, em respeito as suas famílias e para evitar que a tragédia se converta em um reality show, afirma o jornal La Tercera. Pra sobreviver, os mineiros montaram um plano não só para a alimentação, mas também para fazer a limpeza, definir áreas por onde possam andar e fazer suas necessidades. Aproveitaram as baterias dos caros que ficaram sob o desmoronamento para ter iluminação. Golborne contou que eles tentaram fugir pelo conduto da ventilação. Não puderam porque não havia escadas. A mina, que fora fechada em 2007, depois da morte de um trabalhador, foi reaberta em 2008 justamente com o compromisso da mineradora de construir uma escada neste conduto. As equipes de resgate se mostram otimistas, devido à capacidade de organização dos mineiros e de sua capacidade física e mental. Eles têm recebido cartas dos familiares e os psicólogos, que apoiam os familiares, aconselharam que as cartas não falem sobre nada que possa baixar o ânimos dos mineiros. Há recomendações também de que lhe sejam enviados jogos e livros, para que possam ocupar o tempo. Os mineiros deverão ajudar as equipes da superfície quando chegar a perfuradora que será usada para abrir um buraco de 38 centímetros de diâmetro e, posteriormente, de 66, espaço maior do que os ombros de uma pessoa. Por este buraco, será baixada uma cesta, em que cabe uma pessoa.  Uma grua subirá o cesto com um por um dos mineiros. Este tipo de salvamento pode levar uma semana. Agradecimento O presidente chileno liderou uma ação de graças no Palácio La Moneda, pela sobrevivência dos mineiros. Em frente a um alta de San Lorenzo, padroeiro dos mineiros estava 32 bandeiras do Chile e uma da Bolívia. Durante o ato ecumênico, Piñera disse que os mineiros são um "exemplo de como queremos que seja nosso país" e agradeceu a solidariedade internacional. "Meu telefone não para de tocar", afirmou. Com informações de El País, Espanha, e La Nación, Chile
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4218 2010-08-24 12:26:01 2010-08-24 15:26:01 open open mineiros-soterrados-montam-plano-de-sobrevivencia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Marina recebe apoio de dirigentes sindicais em São Paulo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/marina-recebe-apoio-de-dirigentes-sindicais-em-sao-paulo/ Tue, 24 Aug 2010 15:29:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4221
Patrícia Araujo Nesta terça-feira (24), a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, recebeu o apoio de 40 dirigentes sindicais paulistas. Eles assinaram um documento intitulado "Manifesto de Apoio de Lideranças Sindicais à Candidatura de Marina Silva" e vários se filiaram ao partido. Durante o evento, a candidata destacou a importância de o Estado negociar com os movimentos sindicais preservando a autonomia dos mesmos. "Acho que o Estado tem que se relacionar sim com o movimento sindical, com as centrais sindicais. Existem os processos de negociação que dizem respeito aos interesses das categorias e tem que criar mesas de negociação. O que tem que se salvaguardar é a autonomia dos movimentos sociais, que não podem estar atrelados ao Estado", afirmou. Em seu discurso, Marina ressaltou diferenças entre ela e os demais candidatos. “Quando eu olho para a Dilma, o Plínio e o Serra, agradeço a Deus por tê-los na concorrência. São pessoas qualificadas, são pessoas sérias, só que têm uma visão diferente da minha, e eu acho que a visão deles não é uma visão dos desafios desse inicio de século. Durante muitos anos eles representavam, sim, o novo, a transformação, mas agora estão no discurso do final do século 19", disse. A candidata do PV observou ainda as semelhanças entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) e ressaltou que pensa diferente dos dois. “Eu sempre digo com todo o respeito que a ministra Dilma, o governador Serra são pessoas que eu prezo, respeito, e até tenho relação de amizade, mas são muito parecidos. São desenvolvimentistas, têm um perfil gerencial. É o perfil deles. Eu tenho uma forma diferente de pensar”, declarou. Com informações do jornal O Globo
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4221 2010-08-24 12:29:18 2010-08-24 15:29:18 open open marina-recebe-apoio-de-dirigentes-sindicais-em-sao-paulo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Tarso garante a empresários que reduzirá impostos para aumentar a arrecadação http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/tarso-garante-a-empresarios-que-reduzira-impostos-para-aumentar-a-arrecadacao/ Tue, 24 Aug 2010 15:32:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4224
Rachel Duarte O candidato ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT),  esteve na CICS - Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Canoas, nesta terça-feira (24), e falou para empresários, políticos e comunidade canoense sobre seu plano de governo. A reunião-almoço lotou o Salão Nobre da entidade para ouvir as ideias do candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande. O presidente da CICS, Paulo Fritzen, cobrou do candidato petista uma posição quanto às principais reivindicações da classe empresarial canoense. "Queremos ouvir o candidato falando sobre alguns tópicos que realmente são as pedras no sapato de nosso desenvolvimento. Reunimos os temas mobilidade urbana em Canoas, a carga tributária que o atual prefeito já provou ser possível reduzir, os impostos de fronteira que consideramos injustos com acréscimo de 5%, as substituições tributárias e a perda de dinamismo de nossa economia em relação ao resto do país", afirmou Fritzen. Tarso disse que pretende diminuir a carga tributária gaúcha para gerar desenvolvimento e aumentar a arrecadação. "Vamos reduzir impostos para aumentar a arrecadação. Também iremos fortalecer as micros, pequenas e médias empresas que geram a grande parte dos empregos no Estado e vão gerar ainda mais", ressaltou. Para isso ele prometeu retomar o Simples Gaúcho e transformar o Fundopem (Fundo Operação Empresa) em um instrumento de combate às desigualdades regionais e de complementação das cadeias produtivas. Tarso também salientou a sua proposta de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social gaúcho para auxiliar no crescimento econômico do Estado. Reivindicações A respeito das perguntas encaminhadas pelo presidente da CICS, Tarso disse que as respostas para essas angústias estão em seu programa de governo.  "Queremos ter uma agenda positiva junto ao governo federal, e não apenas ficar esperando que ele venha até nós, que é o que ocorre atualmente. Tanto as questões de mobilidade, como esta perda de competitividade do Rio Grande do Sul, podem ser explicadas pelo distanciamento da atual gestão em nosso Estado para com o presidente Lula. Vamos exigir e aceitar grandes investimentos, sejam eles públicos ou privados, e lutar contra esta desumana guerra fiscal que é ruim para todos nós", prometeu Tarso. Pré-almoço Antes do almoço na CICs de Canoas, militantes e simpatizantes dos partidos que compõem a coligação realizaram uma caminhada no centro de Canoas.
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4224 2010-08-24 12:32:31 2010-08-24 15:32:31 open open tarso-garante-a-empresarios-que-reduzira-impostos-para-aumentar-a-arrecadacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Fogaça participa de encontro com empresários da Abrimaq/RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/fogaca-participa-de-encontro-com-empresarios-da-abrimaqrs/ Tue, 24 Aug 2010 15:37:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4227
Igor Natusch O candidato ao governo do RS, José Fogaça (PMDB), participou hoje (24) de  almoço de negócios da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos/RS (Abimaq/RS), na Fiergs, em Porto Alegre. Diante de uma plateia formada por empresários da indústria gaúcha de máquinas e equipamentos, o candidato afirmou que seu governo vai incentivar a união das universidades e empresas em busca de novas oportunidades de negócios. "Vamos unir diversas cadeias e estudar a melhor estratégia de desenvolvimento. Temos de induzir a pesquisa, a modernização, e o setor de máquinas poderá se integrar ao programa", ressaltou. O candidato recebeu do diretor regional da Abimaq/RS, Hernani Cauduro, um documento com sugestões para o fortalecimento do setor no estado. Fogaça destacou que o setor de máquinas tem papel importante para o agronegócio. "Nosso esforço será sempre no sentido de alavancar a produção", afirmou. Para isso, Fogaça disse considerar imprescindível unir os diferentes setores do governo, cooperativas e representantes da sociedade na implementação de ações em diferentes regiões do RS. Lançamento da candidatura de Mendes Ribeiro Filho Na noite da última segunda-feira (23), José Fogaça, participou do lançamento da candidatura à reeleição do deputado federal Mendes Ribeiro Filho. O evento aconteceu no Clube Farrapos, em Porto Alegre. Também estavam presentes o candidato a vice governador pela coligação, Pompeo de Mattos (PDT), o senador e presidente do PMDB, Pedro Simon, e o ex-governador e candidato ao Senado Germano Rigotto. Além da própria candidatura,  Mendes Ribeiro Filho atua como coordenador da campanha de Fogaça ao governo estadual. Com informações da assessoria do candidato
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4227 2010-08-24 12:37:09 2010-08-24 15:37:09 open open fogaca-participa-de-encontro-com-empresarios-da-abrimaqrs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Yeda visita Mercado Público acompanhada por Sérgio Guerra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/yeda-visita-mercado-publico-acompanhada-por-sergio-guerra/ Tue, 24 Aug 2010 15:42:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4230 Felipe Prestes A candidata da coligação Confirma Rio Grande, Yeda Crusius, participou de encontro com o presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra, no Mercado Público de Porto Alegre ao meio-dia desta terça-feira (24/8). A candidata foi recebida por comerciantes e apresentou bancas e produtos a Guerra. Já sem a companhia do senador, almoçou com outros apoiadores em restaurante do Mercado. Entre os presentes estiveram lideranças da coligação, como o candidato a vice-governador Berfran Rosado, o deputado estadual Adilson Troca e o diretor do BRDE, Mário Bernd. “O PSDB nacional busca entender como as campanhas estão se desenvolvendo nacionalmente. Aqui no Rio Grande do Sul, nossa campanha está intensa, animada”, declarou a candidata Yeda Crusius. No Mercado Público, Yeda foi recepcionada pelo vice-presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Público Central de Porto Alegre, Sérgio Lourenço Araújo Rosa. A candidata circulou por diversas bancas do local com Guerra, conversando com comerciantes. O senador pernambucano também foi apresentado ao chimarrão. Guerra deixou o local para almoçar com integrantes do Movimento Gaúchos com Serra, enquanto a candidata à reeleição, acompanhada pelo candido a vice, Berfran Rosado, almoçou em um tradicional restaurante do Mercado Público, especializado em frutos do mar. Com informações da assessoria do candidato]]> 4230 2010-08-24 12:42:38 2010-08-24 15:42:38 open open yeda-visita-mercado-publico-acompanhada-por-sergio-guerra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Cúpula do PMDB gaúcho articula nos bastidores apoio a Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/cupula-do-pmdb-gaucho-articula-nos-bastidores-apoio-a-serra/ Tue, 24 Aug 2010 15:49:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4233
Igor Natusch Por um lado, a visita do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, a Porto Alegre, com direito a almoço com os integrantes do movimento suprapartidário pró-Serra, recheado de lideranças do PMDB. Por outro, o adiamento da visita de Michel Temer (PMDB), vice da chapa de Dilma Rousseff (PT) à presidência, remarcada para o próximo dia dois de setembro. Duas movimentações políticas, aparentemente, sem relação. Nos bastidores, porém, uma certeza: a cúpula do PMDB no RS está abandonando a imparcialidade ativa e abraçando a candidatura de José Serra (PSDB), em um esforço para dar sobrevida ao candidato tucano em uma disputa que, segundo as pesquisas de opinião, está cada vez mais difícil. A visita de Sérgio Guerra ao RS teve como objetivo dar um novo fôlego à candidatura de José Serra no RS, estado onde estava forte e hoje está em empate técnico com Dilma, segundo as últimas pesquisas. Entre as atividades, ocorreu um almoço com políticos ligados ao movimento suprapartidário Gaúchos com Serra, do qual participam vários deputados do PMDB. Peemedebistas como Ibsen Pinheiro e Osmar Terra, entre outros, estiveram presentes no almoço com Guerra. "O consenso no encontro foi de que está na hora de colocar a campanha na rua", disse o deputado federal Osmar Terra (PMDB), um dos principais nomes peemedebistas ligados ao comitê pró-Serra no RS. O deputado disse não acreditar nas pesquisas que apontam queda de Serra  e aumento de Dilma no Estado. "Não é o que tenho visto nas minhas andanças pelo estado", garante. "Não estou preocupado, tenho convicção de que Serra mantém a dianteira no Rio Grande do Sul. Agora é o momento de sairmos em campanha para reforçar a candidatura do Serra no estado". Visita de Temer A nova data da visita de Michel Temer ao estado também estaria relacionada com a movimentação pró-Serra. Nos bastidores, a leitura é de que o adiamento foi uma tática para esvaziar o movimento dos prefeitos do PMDB favoráveis à candidatura de Dilma Rousseff. Passando o encontro para o início de setembro, a cúpula do partido garantiria a presença do vice de Dilma em eventos da candidatura de José Fogaça (PMDB) ao governo do RS. Além disso, o adiamento seria um esforço para controlar as atividades de Temer no estado, evitando que a visita seja utilizada pela candidatura de Tarso Genro (PT). O prefeito de Quaraí e um dos principais articuladores do movimento dos prefeitos gaúchos pró-Dilma, João Carlos Vieira Gediel, convocou uma reunião virtual com seus apoiadores mais próximos assim que soube da nova data. "Cada microrregião do estado tem um mobilizador, e imediatamente começamos a entrar em contato com todos para avisá-los da mudança", relata. Embora o PMDB assuma uma posição de neutralidade na disputa nacional, a articulação de apoio à candidata petista é vista com desagrado por boa parte da cúpula do partido. "É um movimento local, de prefeitos que muitas vezes acabam tendo vices do PT em suas administrações municipais", garante Osmar Terra. "Eles dizem ser a base do partido, mas não tenho dúvida de que a maioria da nossa base partidária votará Serra no dia 3 de outubro", acrescenta. A estratégia das lideranças é evitar o apoio a Dilma, mesmo que isso vá de encontro ao alinhamento nacional do próprio PMDB. O motivo é um só: evitar que o PT vincule o apoio dos prefeitos peemedebistas a Temer com a candidatura ao governo estadual de Tarso Genro (PT). "Apoiar a Dilma no Rio Grande do Sul não ajuda o Fogaça e o (candidato ao senado pelo PMDB Germano) Rigotto, e, sim, ao Tarso", diz Osmar Terra, repetindo palavras usadas em carta enviada ao movimento de prefeitos pró-Dilma no último dia 19, data em que Michel Temer confirmou pela primeira vez a visita ao estado. "Estamos todos convictos em não recuar nem um milímetro na nossa convicção", rebate Gediel. O prefeito afirma que o movimento, liderado por ele, continua forte e dá como exemplo, a rápida movimentação para avisar os prefeitos da nova data. "Estamos tranquilos, pois temos certeza de que a nossa posição favorável ao presidente Temer é a mais coerente", conclui.
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4233 2010-08-24 12:49:47 2010-08-24 15:49:47 open open cupula-do-pmdb-gaucho-articula-nos-bastidores-apoio-a-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Em poucos segundos, Serra cutuca adversária petista http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/em-poucos-segundos-serra-cutuca-adversaria-petista/ Tue, 24 Aug 2010 15:53:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4236 Patrícia Araujo O tucanato esperava que o programa eleitoral de José Serra, desta terça-feira (24), viesse com um tom mais agressivo. O comando da campanha do candidato do PSDB à Presidência da República não se mostra satisfeito com o caminho adotado pelo marqueteiro Luiz Gonzalez. Mesmo assim, o programa exibido, no início da tarde, foi o mesmo da semana passada, com uma pequena diferença. No final, em poucos segundos, o tucano cutucou a adversária petista, Dilma Rousseff, que aparece com 46% de preferência do eleitor, na pesquisa CNT/Sensus. Foram reproduzidas reportagens ligando os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci, nomes importantes da campanha petista, a escândalo do mensalão. O locutor atacou a petista relembrando o caso do mensalão: "a eleição nem começou e já tem intriga dela com o Lula. O povo nem votou e ela já está escolhendo os ministros, e olha quem está querendo voltar, Zé Dirceu, o mesmo do mensalão. O Brasil não merece isso". Serra focou o programa nos investimentos já realizados por ele nas áreas da educação e saúde e os investimentos que fará nestes setores, caso eleito. A trajetória política e a formação do candidato também foram apresentadas. Amanhã (25), a cúpula do partido se reúne em São Paulo para analisar as chances da sigla no país e redefinir as estratégias de campanha de Serra. Destaque A visita de Lula e Dilma a São Bernardo do Campo, no ABC paulista, na manhã de ontem (23), foi um dos destaques do programa da candidata. Imagens de ambos às cinco horas da manhã conversando com trabalhadores na porta de uma fábrica do local e depoimentos emocionados de operários que acompanharam a trajetória de Lula foram destacadas. Dilma manteve a mesma postura que vem apresentando aos eleitores desde o início da propaganda eleitoral na TV. Destacou os principais projetos realizados pelo governo Lula, o crescimento econômico do país e a geração de empregos. O programa também mostrou a vantagem da petista desde a publicação das primeiras pesquisas eleitorais e o crescimento constante na preferência dos eleitores. Uma novidade foi a apresentação das principais metas da candidata, que incluem acabar com a miséria no país, construir seis mil creches e 500 Upas, criar um novo modelo de segurança, ampliar o controle de fronteiras, aumentar o número de escolas técnicas e construir dois milhões de moradias populares. A candidata do PV, Marina Silva, utilizou o depoimento de vários especialistas, entre eles um economista, um médico e uma educadora, além de seu vice, Guilherme Leal, para abordar as prioridades de seu programa de governo.]]> 4236 2010-08-24 12:53:28 2010-08-24 15:53:28 open open em-poucos-segundos-serra-cutuca-adversaria-petista publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Trabalhista histórico abre voto para Dilma, Tarso e Adão Villaverde http://sul21.com.br/jornal/2010/08/24/trabalhista-historico-abre-voto-para-dilma-tarso-e-adao-villaverde/ Tue, 24 Aug 2010 16:04:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4239
Rachel Duarte Na sessão desta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado Adão Villaverde (PT), informou sobre o apoio do trabalhista histórico e ex-deputado Carlos Araújo. Villaverde contou que recebeu um telefonema do pedetista dizendo que ele o apoia por ter uma grande identidade com a sua visão de projeto nacional e com o seu compromisso com o governo Lula. Araújo afirmou que mesmo nos momentos mais difícies do governo Lula, Villaverde foi um dos seus incansáveis defensores. “Ele é muito coerente nas suas ações e exerceu seu mandato de forma muito competente. A sua trajetória é muito correta, e eu o apoio à reeleição”, garantiu ao Sul 21. Sobre apoiar um candidato petista, Araújo disse que se sente à vontade para fazer o que achar melhor. “Eu saí do PDT tem 10 anos, então eu apoio a Dilma e com isso apoio também o Tarso Genro ao governo do Estado”, salientou, abrindo o voto também  para o senador Paulo Paim (PT). Na opinião do ex-deputado trabalhista, o PT amadureceu com seus erros e hoje pode governar sem a soberba de anos anteriores. “Aqui no Rio Grande do Sul, o PT se afastou da população e teve gestões problemáticas. Mas, os ensinamentos de Lula, permitiram que ampliassem a sua visão", disse.
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4239 2010-08-24 13:04:07 2010-08-24 16:04:07 open open trabalhista-historico-abre-voto-para-dilma-tarso-e-adao-villaverde publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
A minha UPP http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/a-minha-upp/ Wed, 25 Aug 2010 06:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4274 Marcelo Neri * A ocupação dos territórios anteriormente conflagrados pelo tráfico, ou pelas milícias, na cidade ou na periferia, se mostra como saída para a fonte primária de violência urbana. Em 1994, o Brasil atacou de maneira frontal o seu maior inimigo: a inflação. Nós fomos o recordista mundial de inflação no período de 1970 a 1995, mas pelos dados do FMI que vão até 2008, mesmo após 14 anos de estabilidade, éramos ainda o segundo país do mundo em inflação acumulada de 1970 a 2008, perdendo apenas para a República do Congo. A inflação era um mal que afetava principalmente os mais pobres com o chamado imposto inflacionário, mas impactava praticamente todos de maneira adversa com as incertezas. Incertezas advindas não só da inflação nossa de cada dia, mas de políticas bissextas adotadas no seu combate. O corolário é que uma vez que a estabilização foi atingida, praticamente todos brasileiros e todas brasileiras, como se dizia a época, ganharam. O principal ganho proporcionado pela estabilização, como o nome sugere, não foi a redução da desigualdade mas o aumento de certezas, disseminando na economia uma sensação de bem-estar, associado a cada um poder prever o comportamento da economia como um todo e poder se ver no futuro. O casamento da sociedade brasileira com estabilidade a partir do Real se revelou mais duradouro do que tentativas anteriores como o plano Cruzado que gozou de lua de mel com a população mais memorável e fugaz que a do Real. No momento imediatamente posterior ao lançamento desses planos parecia que o céu invadia a terra, que os problemas eram mais do que um cabo de guerra, mais do que um jogo de soma zero. Sou suspeito para falar sobre o tema, pois a sensação foi tal que resolvi, em 1986, escrever minha tese de mestrado a esse respeito. De volta para o futuro, cá estamos em 2010, próximo de outra possível transformação, esta agora de caráter local. O Rio de Janeiro busca combater o mal coletivo da insegurança com o lançamento das Unidades Policiais Pacificadoras (UPPs) nas áreas conflagradas da cidade, por meio da ocupação desses territórios pelo Estado. A lógica da UPP é a da conquista de espaços físicos em relação à bandidagem, de liberar a população destas comunidades do poder paralelo lá estabelecido pela ausência do poder público. Confesso que como não especialista de violência que a princípio desconfiei da eficácia das UPPs nessa nobre causa, pois o efeito mais palpável por mim percebido da primeira UPP estabelecida no morro Dona Marta em Botafogo, Zona Sul do Rio, foi o de exportar o seu principal traficante de drogas primeiro para Rocinha e depois para o Morro dos Cabritos, que fica atrás da minha casa, na Ladeira do Sacopã, com efeitos colaterais muito desagradáveis. Esse é um problema de equilíbrio parcial, praguejava eu. Como uma solução local pode prover um equilíbrio geral? Até que, no fim do ano passado, foi estabelecida uma UPP no Morro dos Cabritos. Pois bem, estou em minha lua de mel com a UPP. Eu como economista não posso deixar de reconhecer que os imóveis de minha área sofreram forte valorização, recuperando pelo menos parte da perda de capital anterior causada pelo risco da violência. Nas minhas idas, agora frequentes, ao Morro dos Cabritos, onde vou menos por questões sociais mas para me exercitar e ao fim contemplar a sua vista única para a cidade com a baía de Guanabara ao fundo, percebo uma forte transformação em curso. Se eu como vizinho ganhei muito com a UPP, imagine quem mora lá na comunidade. Tenho ouvido relatos fantásticos das pessoas que lá moram de como suas respectivas vidas mudaram para melhor que são consistentes com o movimento das pessoas e dos negócios na comunidade. Há que se criar programa de ordenamento urbano para que as UPPs não engendrem mais construções irregulares e crescimento da desordem futura. Há que entender as externalidades negativas geradas para fora da melhora do equilíbrio local. Este fim de semana vivemos no Rio um exemplo de violência na Rocinha que, por não ter UPP, ainda é reduto dos traficantes. Mas na medida que a experiência da UPPs se expandir como tem sido citado no debate eleitoral, estas externalidades serão internalizadas ao processo. Já tive oportunidade de discutir neste espaço alguns dos chamados problemas coletivos brasileiros como inflação, desigualdade, informalidade que estão avançando ao longo do tempo. A bola da vez talvez seja a violência urbana e o instrumento novo a ser utilizado parece ser a UPP. As agendas de combate à inflação e à violência são de natureza distinta, uma nacional, outra local, mas guardam a promessa de gerar um ganho de qualidade de vida a quase todos os envolvidos mais do que proporcional aos custos envolvidos no processo. Ambas envolvem a necessidade de coordenar ações. Se a UPP for adotada em outras áreas como modelo de combate à violência, observaremos sucessivos grandes choques em pequenas áreas gerando mudança gradual nos indicadores de violência agregados e ganhos de capital e de arrecadação a todos o que pode mais do que compensar os custos fiscais da pacificação. A ocupação dos territórios anteriormente conflagrados pelo tráfico, ou pelas milícias, sejam morros no meio da cidade, sejam guetos da periferia, se mostra como saída para a fonte primária de violência urbana que afeta antes e acima de tudo aos moradores das comunidades. UPP para todos! * Marcelo Côrtes Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais e professor da EPGE, Fundação Getulio Vargas. Autor dos livros "Ensaios Sociais", "Cobertura Previdenciária: Diagnóstico e Propostas" e "Microcrédito, o Mistério Nordestino e o Grammen brasileiro".]]> 4274 2010-08-25 06:00:40 2010-08-25 06:00:40 open open a-minha-upp publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/hals-11/ Wed, 25 Aug 2010 09:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4818 ]]> 4818 2010-08-25 06:00:17 2010-08-25 09:00:17 open open hals-11 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug As eleições no Rio Grande do Sul http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/as-eleicoes-no-rio-grande-do-sul/ Wed, 25 Aug 2010 09:00:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4276 Por Renato Rovai * Com base nas pesquisas publicadas, no histórico de eleições anteriores e naquilo que costumamos chamar de feeling farei a partir de hoje uma análise das eleições para alguns governos dos estados e para o Senado. É fato que muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, mas este blogue não acredita em grandes mudanças na eleição presidencial. Dificilmente Serra vai voltar a crescer significativamente nos próximos dias e nem deve cair o suficiente para ser ultrapassado por Marina. Ao mesmo tempo se Dilma vier a subir nas próximas pesquisas, não será com a intensidade dos últimos tempos. Governo do Rio Grande do Sul Há uns três meses este blogue considerava a eleição de Tarso Genro algo improvável, por conta da aliança previsível entre as candidaturas do PSDB e do PMDB no segundo turno e porque o petista estava tendo muita dificuldade em articular uma chapa para além do seu partido. Mas isso mudou e o clima no Rio Grande é outro hoje. Nas últimas pesquisas Tarso vem abrindo sua vantagem em relação a Fogaça, que estancou. No último DataFolha o petista tem 38%, contra 27% de Fogaça e 16% de Yeda. Como o peemedebista tem tido dificuldade de encaixar seu discurso, não se pode ignorar nem a ida da atual governadora para um segundo turno com Tarso. Se isso vier a acontecer, os petistas podem estourar a champanhe. Yeda tem uma rejeição imensa, 42%, e se vier a ganhar a eleição vai se tornar uma das maiores zebras da história política recente. Mas mesmo se o adversário de Tarso vier a ser o blindado Fogaça, pelos números de hoje o petista ainda seria o favorito. Para que o favoritismo de Tarso se consolide ele precisa atingir em setembro a casa dos 40% dos votos totais. Porque aí dificilmente seu adversário no segundo turno atingiria 30%. Senado Em relação ao Senado, a eleição do ex-governador Germano Rigotto (PMDB) é a principal favorita. Os gaúchos parecem estar querendo pedir desculpas por terem preterido-o por Yeda na eleição de 2006. Em todas as pesquisas ele aparece com aproximadamente 10 pontos de frente em relação aos outros dois candidatos mais fortes, o atual senador Paulo Paim (PT) e a jornalista Ana Amélia Lemos (PP), que na versão dos gaúchos não é exatamente a candidata do PP, mas do partido da RBS. Entre Paim e Ana Amélia, este blogue aposta no petista. Ele tem a vantagem de ser aliado do candidato líder nas pesquisas ao governo, de ter feito um bom mandato no Senado e de ter Dilma e Lula como parceiros, o que, convenhamos, facilita muito as coisas. * Artigo publicado originalmente no Blog do Rovai]]> 4276 2010-08-25 06:00:47 2010-08-25 09:00:47 open open as-eleicoes-no-rio-grande-do-sul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Cohn-Bendit: “Candidatura de Marina força mudança na política ecológica” http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/cohn-bendit-%e2%80%9ccandidatura-de-marina-forca-mudanca-na-politica-ecologica%e2%80%9d/ Wed, 25 Aug 2010 09:00:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4317
Igor Natusch Daniel Cohn-Bendit ainda acredita nas utopias. Mesmo que ataque algumas delas, como o comunismo e o neoliberalismo, ainda defende a necessidade delas para pensar e sonhar o futuro. Uma delas – a causa ecológica – o político franco-germânico pretende reforçar em encontro com a candidata Marina Silva (PV) hoje (25), às 9h30, no Hotel Plaza São Rafael de Porto Alegre. Mesmo não demonstrando muita confiança na vitória de Marina, Cohn-Bendit acredita que a candidatura é importante para fortalecer as iniciativas verdes no Brasil. Nada mais natural para quem mudou seu apelido “Danny le Rouge” (Danny, o Vermelho) para “Danny le Vert” (Danny, o Verde) devido à sua atuação junto ao Partido Verde alemão, que o elegeu para o Parlamento Europeu. Uma atitude pouco surpreendente vinda de um dos ícones do histórico Maio de 1968, que, hoje em dia, não perde a oportunidade de dizer com todas as letras: “1968 acabou”. Em visita a Porto Alegre, Daniel Cohn-Bendit participou do Fronteiras do Pensamento, realizando conferência no Salão de Atos da UFRGS na última segunda-feira (23). Para  encontrar-se com Marina Silva, resolveu permanecer mais alguns dias no país. Nesse intervalo, o político e figura histórica dos anos 60 encontrou tempo para conversar com o Sul21. Na entrevista, Cohn-Bendit fala de 1968 e dos desafios que o mundo de hoje apresenta para o movimento verde e para a juventude do planeta. Deu também declarações sobre o passado e o presente do Brasil e não deixou de ressaltar que  o PV brasileiro é o caminho para mudar o modo como nosso país encara o meio ambiente. Sul21 - É inevitável falar de Daniel Cohn-Bendit sem citar 1968... Daniel Cohn-Bendit - Por quê? Sul21 - Porque a sua imagem está muito associada com os acontecimentos daqueles dias. DCB - Mas já se passou tanto tempo! Sul21- Justamente por isso que faço a pergunta. Mesmo que você tenha se tornado uma figura muito associada aos movimentos revolucionários dos anos 60, é comum ver declarações suas dizendo que “1968 acabou”. O que isso quer dizer? Por que você faz tanta questão de frisar isso? DCB - Porque não acredito que, com o sistema de pensamento, com a teoria do pensamento que existia em 1968, você possa encontrar respostas para os problemas de hoje. Essa é a razão principal. É claro que você pode tentar manter a emoção e a energia que motivaram as ações de 1968, mas aquele modelo de pensamento está acabado. Tome como exemplo a mudança climática. Não sabíamos absolutamente nada a esse respeito em 1968, e hoje em dia é impossível discutir qualquer questão política sem colocar a mudança climática na agenda. E era uma ideia que nem mesmo nos passava pela cabeça! Esse é apenas um ponto. Eu poderia ficar falando de uma série de situações que não existiam naquela época e que hoje são questões cruciais para a nossa sociedade, como a migração e a intolerância religiosa. Sul21 - Essa questão realmente ganhou grande visibilidade, pelas guerras entre Ocidente e Oriente Médio, pelos regimes totalitários de base religiosa... DCB - Tínhamos uma maneira um pouco ingênua de ver a questão religiosa. Encarávamos a religião como um assunto pessoal, sem percebê-lo como um elemento político. Hoje temos um panorama completamente diferente, no qual o fundamentalismo religioso se tornou um grande problema. Então, se você preferir, podemos interpretar essa minha provocação de dizer "1968 já acabou" como um alerta no sentido de que ele já não nos ajuda mais. Não ajuda a mim, não ajuda a você, não ajuda a solucionar muitos dos maiores problemas que vivenciamos hoje em dia. Foi algo maravilhoso, mas é exatamente isso: foi. Não é mais. Sul21 - Em resumo, podemos dizer que 1968 é apenas parte do passado? DCB - Vou dar um exemplo simples do que quero dizer. Pense na primeira vez que você fez amor. Foi ótimo para você, ou ao menos eu espero que tenha sido (risos). Mas você não pode ficar voltando sempre para a primeira vez, você quer que aconteça outras vezes, em outras circunstâncias, com outras pessoas talvez. É a mesma coisa com 1968. Na nossa parte do mundo, a igualdade entre homens e mulheres, a autonomia que as pessoas ganharam para fazer as próprias escolhas, essas são grandes conquistas de 1968, que são vivenciadas na prática hoje. Mas é hora de avançar em outras direções. “Nos anos 60, queríamos que a juventude tomasse as rédeas do futuro. Hoje, a juventude quer apenas ter um futuro, seja qual for.” Sul21 - É muito comum lermos referências que associam os movimentos revolucionários de 1968 com uma visão mais existencialista da revolução e do mundo em si, como nas muitas ligações daqueles movimentos com o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Em seu posicionamento atual, no entanto, podemos perceber um direcionamento bem mais realista, no sentido de que as mudanças devem ser feitas por mecanismos políticos e construídas gradativamente. Como aliar esses dois posicionamentos? De que modo a junção dessas visões ajuda a construir uma mudança efetiva? DCB - Terei que corrigir você em um ponto. Em 1968, eu já adotava uma postura realista também. Mesmo no auge do movimento, eu já procurava interpretar a situação de uma maneira realista. Já que você citou Sartre, eu fui entrevistado por Sartre em 1968. Uma das perguntas que ele me fez foi: "E depois disso tudo? O que você acha que virá depois?" E eu respondi dizendo que tínhamos que ser realistas, que aquele era apenas um momento na história. Penso que, em 1968, nós tínhamos aquele sentimento de querer uma mudança profunda, uma revolução radical. Hoje sabemos que isso não existe, que as mudanças são graduais. Em 1968, nós dizíamos que queríamos viver a mudança, mas hoje eu digo que durante nossas vidas só poderíamos experimentar parte das mudanças, porque elas acontecem em um ritmo gradual. Sul21 - O senhor declarou durante a conferência do Fronteiras do Pensamento, segunda-feira (23), que é muito mais difícil ser jovem hoje do que nos anos 60. Por quê? DCB - Nos anos 60, queríamos e acreditávamos que era possível que a juventude controlasse a estrutura da sociedade, que podíamos tomar as rédeas do futuro. Hoje, a juventude quer apenas ter um futuro, seja qual for. O medo se tornou um conceito inseparável da visão de futuro: medo de tragédias ecológicas, de crises econômicas e políticas... Não há esperança, ou ao menos é isso que é dito para esses jovens de hoje. Esse é um dos grandes desafios da juventude de hoje, superar a própria ideia de que o futuro é uma ameaça em potencial. Nesse sentido, 1968 ensinou às pessoas que elas podiam fazer a diferença, que elas podiam influenciar no curso dos acontecimentos ao invés de serem vítimas da história. Acho que a maior conquista de 1968 foi consolidar a ideia de que a vida individual é um assunto dos indivíduos, e não das religiões ou dos poderes estabelecidos. A questão deixou de ser o que você pode ser, mas sim o que você quer ser. Assim, acho que os anos 60 podem servir talvez como uma inspiração para os jovens, até mesmo no sentido de superar esse medo que está associado ao conceito de futuro. “O movimento verde tem que se reforçar como alternativa de mudança. Só assim ganhará credibilidade e poderá crescer”. Sul21 - O senhor fez uma interessante comparação entre a visão oferecida pelos políticos tradicionais (“vote em mim e as coisas serão mais fáceis”) com o posicionamento mais adequado aos políticos ligados ao movimento verde (“vote em nós e as coisas serão mais difíceis”). Com isso, o senhor quis realçar o caráter gradual das mudanças que os partidos do campo verde propõem em seus programas de governo. Esse posicionamento não dificulta o sucesso político desses partidos em um mundo no qual muitos querem mudanças imediatas? Como convencer as pessoas a votar nos partidos verdes, então? DCB - Você acabou de formular a nossa grande questão (risos). Mas eu acho que você pode convencer as pessoas a longo prazo, fazendo com que elas entendam que você não está tentando enganá-las. Você tem que conquistar credibilidade, tanto em nível pessoal quanto para nossos projetos políticos. As pessoas estão cansadas de grandes promessas, e acho que estão começando a perceber que nenhuma mudança virá fácil. Veja o caso do (presidente americano Barack) Obama. Sua eleição foi um grande acontecimento, e as pessoas logo perceberam que elegê-lo não traria mudanças imediatas. O que é óbvio, afinal, são apenas dois anos (de governo)! Antes dele tivemos Bush, tivemos Reagan, tivemos governos que iam em outra direção, e Obama talvez seja o primeiro passo de uma mudança. As pessoas ainda não têm a paciência necessária para entender e aceitar o ritmo das mudanças. A desilusão com Obama vem daí. As pessoas vivem vidas difíceis, querem superar os problemas rapidamente, eu posso entender isso. Mas é algo que pode ser perigoso, porque é essa ânsia de mudança imediata que alimenta os regimes totalitários. O movimento verde tem que se reforçar como alternativa de mudança, como um movimento político que trata as questões de forma séria e sem promessas vazias. Só assim ganhará credibilidade e poderá crescer. Sul21 - Qual a sua opinião sobre as políticas globais ligadas ao meio ambiente? DCB - Acredito que haja, de modo geral, uma consciência apenas parcial dos problemas que envolvem nosso planeta. A impressão que tenho é de que os governos, de modo geral, acreditam que podem se livrar do problema climático adotando soluções pela metade. Uma solução pela metade é melhor do que solução nenhuma, mas não é o suficiente. Essa ideia precisa mudar, é fundamental que as pessoas entendam que as mudanças precisam começar agora para que possamos sentir seus reflexos no futuro. E que isso precisa ser fruto de ações diretas e completas, não de iniciativas que ficam pela metade. “Eu espero que a candidatura da Marina incentive a discussão climática no Brasil. E que force uma mudança de postura do próximo governo.” Sul21 - Essa é a sua segunda visita ao Brasil, já que o senhor esteve aqui em 1983. Era um momento histórico na política brasileira, com o movimento Diretas Já e uma grande mobilização pelo retorno da democracia. O que o senhor mais recorda daqueles tempos? DCB - Era uma sociedade em movimento. Era um momento belo e diferente para o Brasil, era o começo da esperança, como se as pessoas estivessem começando a acordar de um pesadelo. Mesmo sendo um estrangeiro visitando o país, pude perceber tudo isso bem claramente. Eu me lembro que assisti um jogo do Corinthians em São Paulo, e todos os jogadores usavam pulseiras amarelas (cor símbolo do Diretas Já). No meio da torcida, vi uma grande faixa que dizia: "vencendo ou perdendo, o que importa é a democracia". Era um clima totalmente diferente, e foi ótimo poder testemunhar parte das mudanças que estavam ocorrendo no Brasil. Sul21 - Voltando à sua colocação sobre as conquistas de 1968 relativas aos direitos das mulheres, temos uma eleição para presidente no Brasil na qual dois dos três principais candidatos – Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) – são mulheres... DCB - Isso está acontecendo no mundo todo. É um sinal de que a dominação masculina está deixando de ser uma realidade, e não no sentido de que as mulheres sejam melhores que os homens. As mulheres simplesmente podem ser tão boas ou tão ruins quanto qualquer homem, em qualquer situação. É um sinal fantástico, é muito bom ver que um dos nossos grandes objetivos foi consolidado e que hoje em dia termos mulheres concorrendo à presidência é algo encarado com naturalidade. Não por ser algo necessariamente bom, pelas mulheres serem melhores ou mais honestas do que os homens, mas simplesmente porque hoje elas podem concorrer a cargos eletivos sem que haja muito estranhamento por causa disso. Sul21 - O senhor tem um encontro marcado com Marina Silva para amanhã. Quais as suas expectativas sobre esse encontro? O que o senhor acha que essa candidatura pode acrescentar ao país? DCB - Eu espero que a candidatura da Marina crie um ambiente favorável para a discussão climática no Brasil. E que force uma mudança de postura do próximo governo, independente de quem seja eleito no final das contas. Espero que essa candidatura (de Marina Silva) imponha ao novo mandatário da nação um compromisso e uma mudança de visão e de abordagem. O atual governo (de Lula) promoveu algumas mudanças, mas é importante reforçar a necessidade de adotar políticas que de fato levem em consideração o meio ambiente, que de fato tratem a mudança climática e a busca de novos modelos de desenvolvimento como questões fundamentais para um novo governo. É um processo, e precisamos consolidá-lo desde já para que ele seja possível em um futuro próximo.
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4317 2010-08-25 06:00:48 2010-08-25 09:00:48 open open cohn-bendit-%e2%80%9ccandidatura-de-marina-forca-mudanca-na-politica-ecologica%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Lula: “Terminei meu mandato sem precisar almoçar com nenhum jornal” http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/lula-%e2%80%9cterminei-meu-mandato-sem-precisar-almocar-com-nenhum-jornal%e2%80%9d/ Wed, 25 Aug 2010 11:00:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4242 Rachel Duarte e Milton Ribeiro Em 2002, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discutiu com o editor da Folha de São Paulo, Otávio Frias Filho, sobre a importância ou não de um governante brasileiro falar inglês. O assunto surgiu no comício em Campo Grande (MS), na noite desta terça-feira (24), quando o presidente esteve ao lado dos candidatos Dilma Rousseff e Zeca do PT. Lula criticou os que o viam como um “cidadão de segunda classe ou verdadeiro vira-lata”. “Me lembro como se fosse hoje, quando eu estava almoçando com a Folha de São Paulo. O diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: “O senhor fala em inglês? Como é que o senhor vai governar o Brasil se o senhor não fala inglês?”… E eu falei pra ele: alguém já perguntou se Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português!”, alvejou. A plateia o interrompeu, com gritos e aplausos. “Era eu, o subalterno, o colonizado, que tinha que falar inglês, e não Bill Clinton o português!”. “Houve uma hora em que eu fiquei chateado e me levantei da mesa e falei: eu não vim aqui pra dar entrevista, eu vim aqui pra almoçar… Levantei, parei o almoço… E fui embora”, prosseguiu. “Quando terminou o meu mandato, terminei sem precisar ter almoçado com mais nenhum jornal! Nunca faltei com o respeito com a imprensa… E vocês sabem o que já fizeram comigo…”, encerrou o presidente. Com informações do Terra]]> 4242 2010-08-25 08:00:01 2010-08-25 11:00:01 open open lula-%e2%80%9cterminei-meu-mandato-sem-precisar-almocar-com-nenhum-jornal%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Fogaça na corda bamba no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/fogaca-na-corda-bamba-no-rs/ Wed, 25 Aug 2010 13:18:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4402 Por Paulo Cezar da Rosa (*) O comando da campanha de José Fogaça (PMDB) não dorme nos últimos dias. Agora, seus problemas não são mais com o partido aliado, o PDT, cujo candidato a vice, Pompeo de Mattos, teve a candidatura barrada inicialmente pela Procuradoria Regional Eleitoral. Os problemas estão dentro de seu próprio partido, o PMDB, dividido em uma ala pró-Serra, composta pela maioria dos deputados federais, e uma ala pró-Dilma, vertebrada pela maioria dos 140 prefeitos do partido no Estado. Os prefeitos, contentes com o tratamento que vêm recebendo do governo e alinhados com a decisão nacional de integrar o governo, decidiram convidar o seu candidato a vice-presidente para uma atividade de campanha no Rio Grande do Sul. A direção do PMDB, Pedro Simon à frente, teve de entrar em campo para impedir o ato nesta quarta feira. E foi obrigada a negociar um adiamento para o próximo dia 02 de setembro, quando Temer, além de reunir com os prefeitos, também deverá visitar a direção partidária e reunir com Fogaça. Na corda bamba – A diáspora do PMDB gaúcho parece irreversível. A posição de “imparcialidade ativa” de José Fogaça talvez ainda lhe permita granjear simpatias e votos nesta eleição. Num segundo turno, pode inclusive tornar-se favorito. Mas Fogaça tem dois problemas imediatos que não são fáceis de resolver. Primeiro, o candidato do PMDB precisa unificar suas bases, estabelecer uma unidade de propósitos e um posicionamento único de seu exército. Hoje, seus militantes, a começar pelas direções, têm dificuldades para isso. Uns puxam para um lado e outros para outro; sem falar no PDT que desde o começo está com Dilma. Com o desespero crescente à direita, diante da provável vitória de Dilma no primeiro turno, os serristas querem forçar Fogaça a jogar o jogo dos tucanos. Semana passada, quando deveria recompor seus laços com sua governadora, Serra fez nova investida no sentido do peemedebista. O “Zé” foi até deselegante com Yeda Crusius. Além de elogiar Fogaça e dar entender que o prefere, cometeu uma gafe e chamou sua governadora de Yeda Cruzes. A reação dos prefeitos do PMDB diante das sucessivas investidas dos serristas, foi chamar Michel Temer, presidente nacional do partido e candidato a vice, para uma atividade pró-Dilma no Estado. A divisão do PMDB, até então encoberta pela mídia, eclodiu. Tarso pode vencer no primeiro turno – O segundo grande problema de Fogaça, a partir de agora, é impedir que Tarso ganhe no primeiro turno. De fato, o candidato do PT vem acumulando posições, estando agora, em pesquisas de diversos institutos, entre cinco e dez pontos de distância da vitória no primeiro turno. Analisando o ritmo e a velocidade de sua campanha, a sua vitória no primeiro turno não é impossível. E é bastante provável que o comando de Tarso, estando já mais tranquilo quanto ao desfecho da disputa para presidente, esteja perseguindo esta meta. Fogaça parece convicto de sua “imparcialidade ativa” na disputa nacional. Sua estratégia procura articular os desejos de mudança no Estado com a busca de um posicionamento “independente”. Mas sua posição em cima do muro é arriscada. Os eleitores podem entender como falta de coragem ou oportunismo. No contexto da disputa gaúcha, é capaz da estratégia de Tarso acabar vencendo. O petista quer colocar o Rio Grande do Sul nos trilhos do Brasil e do mundo. Hoje, ele está a alguns pontos de alcançar isso em 03 de outubro. (*) Jornalista e publicitário. E-mail: paulocezar@veraz.com.br]]> 4402 2010-08-25 10:18:40 2010-08-25 13:18:40 open open fogaca-na-corda-bamba-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque TSE proíbe coligação de Dilma Rousseff de repetir propaganda eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/tse-proibe-coligacao-de-dilma-rousseff-de-repetir-propaganda-eleitoral/ Wed, 25 Aug 2010 14:00:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4245 Patrícia Araujo A ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nancy Andrighi proibiu a coligação da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, de repetir propaganda eleitoral na televisão em que a margem de erro e o período de realização de uma pesquisa eleitoral estão ilegíveis para o telespectador. O programa foi ao ar nesta terça-feira (24) e apresentou os dados da pesquisa realizada pelo Datafolha, na qual a petista está 17 pontos à frente do candidato tucano à Presidência, José Serra. No entendimento da ministra houve irregularidades na apresentação dos resultados. “Não foi informado com clareza passível de leitura e tampouco anunciado pelo locutor a data da realização da pesquisa, nem a margem de erro na coleta de dados”, afirmou. Tal informação é obrigatória ao se apresentar pesquisas eleitorais, devido a uma resolução de 2009, do próprio TSE. Como a decisão foi monocrática – proferida por uma única ministra – a coligação de Dilma pode recorrer ao plenário da Corte. Como a propaganda já foi veiculada, a ministra proibiu sua repetição até que os erros sejam corrigidos ou a peça modificada. A decisão não corta o tempo de televisão de Dilma Rousseff. Ela impede, somente, a reapresentação do programa com as partes irregulares. Caso a coligação queira apresentar uma peça inédita ou uma já veiculada - mas sem a parte questionada - está autorizada. Os advogados do PSDB alegam que nenhum dos dados exigidos é legível ou compreensível "aos olhos de qualquer observador, por mais atento que seja". Eles acrescentam que não há clareza nas informações transmitidas, embora as informações exigidas  estejam no vídeo. Eles solicitam a suspensão do programa e a proibição da transmissão, por parte das emissoras de televisão, da parte referente à pesquisa eleitoral. Com informações de Congresso em Foco e G1]]> 4245 2010-08-25 11:00:27 2010-08-25 14:00:27 open open tse-proibe-coligacao-de-dilma-rousseff-de-repetir-propaganda-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 445 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-25 13:29:22 2010-08-25 16:29:22 1 0 0 Rodada para a Dupla GreNal definir o segundo semestre http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/rodada-para-a-dupla-grenal-definir-o-segundo-semestre/ Wed, 25 Aug 2010 17:30:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4250 Milton Ribeiro e Igor Natusch Uma semana após a conquista da Libertadores da América, o Inter tenta retornar à seriedade no Campeonato Brasileiro sob pena passar o resto do ano jogando amistosos. Após alguns cálculos de matemáticos que apontaram o Inter com 1% de chances de ser campeão, o Colorado começa uma sequência de jogos que pode ser chamada de “ou vai ou racha”. Para sair da 7ª colocação e alçar-se a ares menos frequentados, o Inter não contará com Guiñazu, Alecsandro e Giuliano, além da defecção definitiva de Sandro. Espera-se que os campeões da América não demonstrem nenhum fastio pós-prandial e engulam o Avaí, que é um dos times que se colocam à frente na tabela. Pois é, será complicado. O Avaí não costuma facilitar a vida de quem vai à Ressacada. Pior: hoje é o dia da vingança do terrível Eltinho contra o time que o dispensou e temos que fazer considerável esforço para não intitular esta crônica a quatro mãos como “A Vingança de Eltinho”. INTER: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Wilson Matias, Glaydson, D`Alessandro, Tinga e Taison; Rafael Sóbis. Técnico: Celso Roth. AVAÍ: Renan; Patric, Rafael, Gabriel e Eltinho; Marcinho Guerreiro, Bruno, Valber e Caio; Robinho e Vandinho. Técnico: Antônio Lopes. Horário: 19h30 Local: Estádio da Ressacada (Florianópolis) Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), com Márcio Eustáqui Sousa Santiago (Fifa/MG) e Jair Albano Felix (MG). Para o Grêmio, o confronto contra o Santos não podia vir em pior hora. Lutando para se distanciar da zona do rebaixamento, com uma defesa que não anda inspirando confiança e com Renato Gaúcho ainda tentando achar a melhor formação para o time, o fragilizado tricolor vai para uma partida importante contra um dos times mais destacados do futebol brasileiro atual. Mesmo com as mudanças em relação ao semestre passado, o time da Vila Belmiro continua com um dos ataques mais perigosos do campeonato - já marcou 23 gols na competição - e vai com o time quase todo titular, com a única ausência do lateral-esquerdo Léo, que sentiu dores musculares. Depois de experimentar sem muito sucesso com o 3-6-1 e de treinar ontem no 3-5-2, Renato Gaúcho resolveu apostar em um 4-4-2 mais tradicional, sem maiores invenções. O recém-chegado zagueiro Vilson (que jogou com Renato no Vasco) deve estrear, em uma tentativa de colocar ordem no bagunçado sistema defensivo gremista. Enquanto o lateral direito Gabriel não tem condições de jogo, o inconstante Edílson continua encarregado da posição. Carente de opções de marcação no meio, o treinador aposta uma vez mais em Willian Magrão, autor de um golaço (contra) na derrota para o Ceará por 2 a 1 no último sábado (21). É uma partida imprevisível. Mesmo que o Grêmio se diga motivado, o momento de incertezas dificulta muito as coisas diante de um Santos melhor estruturado e tecnicamente superior nesse momento. Será necessário jogar na base da superação, com muita disciplina tática - e também encontrar um modo de fechar os enormes buracos no meio-campo tricolor, um dos principais problemas nos últimos jogos. Se houver espaço, os santistas Ganso e Marquinhos podem acabar com a partida antes que Renato Gaúcho possa gritar "reforços". Vencendo, o Grêmio ganha fôlego e motivação; perdendo, acaba tendo que assumir de vez a briga para não cair como seu principal objetivo em 2010. GRÊMIO: Victor, Edílson, Rafael Marques, Vilson e Fábio Santos; Willian Magrão, Fábio Rochemback, Souza e Douglas; Jonas e Borges. Técnico: Renato Portaluppi SANTOS: Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Arouca; Danilo (Rodriguinho), Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Marcel (Zé Eduardo). Técnico: Dorival Júnior Horário: 22h (de Brasília) Local: Estádio Olímpico (Porto Alegre) Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ) com Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa/RJ) e Ricardo de Almeira (RJ).]]> 4250 2010-08-25 14:30:56 2010-08-25 17:30:56 open open rodada-para-a-dupla-grenal-definir-o-segundo-semestre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Candidatos ao governo do estado apostam em seus programas de governo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/candidatos-ao-governo-do-estado-apostam-em-seus-programas-de-governo/ Wed, 25 Aug 2010 17:31:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4320 Patrícia Araújo O horário eleitoral apresentado na tarde desta quarta-feira (25) mostrou os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul  apostando no que acreditam ser os pontos fortes de seus programas de governo. Enquanto Tarso Genro (PT) destacou o programa Mais Alimentos, linha de crédito do Pronaf que financia investimentos em infraestrutura da propriedade familiar, Yeda Crusius  (PSDB) focou na melhoria e construção de estradas, destacando que esta tem sido uma das marcas de seu governo. Já  José Fogaça (PT) afirmou que vai recuperar e melhorar programas já implantados por ex-governadores do Rio Grande do Sul, como Alceu Collares (PDT), Antonio Britto (PMDB), Germano Rigotto (PMDB) e Olívio Dutra (PT). Melhorias nas áreas de educação e saúde pautaram o programa dos candidatos dos demais partidos. Através de depoimentos de empresários e agricultores, o candidato petista apresentou o avanço da agricultura familiar em diversas cidades do estado. Tarso destacou ainda os resultados obtidos com alguns dos principais programas do governo federal, como o aumento do crédito rural, a ampliação dos financiamentos para a aquisição da casa própria e os 25 mil brasileiros que saíram da pobreza absoluta. Com isso, ressaltou a importância de o governo do estado estar afinado com as mesmas políticas públicas estabelecidas pelo governo federal para alavancar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Na continuidade do programa, seguiu-se a linha que vem sendo adotada até o momento, a de mostrar o candidato em meio à população conversando sobre as propostas de seu programa de governo. A candidata à reeleição, Yeda Crusius, deu início a um novo quadro em seu programa eleitoral, o Viajante 45. Uma equipe de reportagem viaja pelo estado e mostra as estradas recuperadas e o depoimento de moradores, caminhoneiros e empresários de cada cidade visitada. Barros Cassal, Pantano Grande e Encruzilhada do Sul foram alguns dos municípios visitados pela equipe de Yeda. No final do programa, a governadora destaca o próximo assunto que será abordado, o projeto do Rodoanel para Porto Alegre e Região Metropolitana. José Fogaça, candidato ao governo do estado pelo PMDB, não se importou em citar nomes de ex-governadores do Rio Grande do Sul, independente do partido que integraram. Pelo contrário, elogiou programas estabelecidos por eles e afirmou que irá recuperar as iniciativas mais eficazes e ampliá-las. A novidade do programa foi o depoimento de prefeitos de diversas cidades do Rio Grande do Sul, como Airton Dipp (PDT), prefeito de Passo Fundo e José Ivo Sartori (PMDB), prefeito de Caxias do Sul, em apoio à candidatura do peemedebista]]> 4320 2010-08-25 14:31:23 2010-08-25 17:31:23 open open candidatos-ao-governo-do-estado-apostam-em-seus-programas-de-governo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last TCU divulga cadastro com 10 mil condenações de políticos por contas irregulares http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/tcu-divulga-cadastro-com-10-mil-condenacoes-de-politicos-por-contas-irregulares/ Wed, 25 Aug 2010 17:32:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4324 Patrícia Araújo Em uma espécie de Serasa dos gestores públicos, o Tribunal de Contas da União (TCU) disponibiliza, desde esta terça-feira (24), o Cadastro Integrado de Condenações por Ilícitos Administrativos (Cadicon) com informações sobre aproximadamente 10 mil gestores públicos e políticos que tiveram as contas consideradas irregulares pelos tribunais de contas dos estados. Dados referentes às condenações enviadas à Justiça Eleitoral também estão disponíveis. O Cadicon está sendo alimentado com dados fornecidos por 15 dos 27 tribunais estaduais. A partir desta iniciativa, aqueles que lesarem o patrimônio público em um estado serão conhecidos em todo o país. “Passa também a ser um subsídio para a Justiça Eleitoral e para os eleitores saberem do passado dos gestores que estão se candidatando”, afirmou o presidente do TCU, Ubiratan Aguiar. Conforme a Lei da Ficha Limpa, a partir das eleições deste ano, não podem se candidatar políticos condenados em decisões de colegiados, inclusive os tribunais de contas. Para que um político seja considerado “ficha suja” é preciso que fique provada a intenção de lesar os cofres públicos. O Cadicon pretende também divulgar os nomes dos condenados por improbidade administrativa e das empresas inabilitadas para contratos com a administração pública. O objetivo é reunir no cadastro informações de órgãos de controle da gestão pública, como a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União.“Vamos mostrar para a sociedade que o estado brasileiro dispõe de um aparato de controle da melhor qualidade. Mas nós não conversamos, não nos comunicamos. Isso é importante para combater a corrupção e todos os desvios que fazem o dreno do dinheiro público”, disse o ministro. Para o presidente do TCU, há ainda a necessidade de garantir que, após as condenações, o dinheiro desviado seja ressarcido aos cofres públicos. “Temos que declarar indisponibilidade de bens após os julgamentos para que esses recursos não sejam transferidos. Sem o controle social, ainda pouco representaria esse esforço. Interessa ao estado brasileiro ter acesso àqueles que não exercem a cidadania”, afirmou. Com informações de O Globo]]> 4324 2010-08-25 14:32:02 2010-08-25 17:32:02 open open tcu-divulga-cadastro-com-10-mil-condenacoes-de-politicos-por-contas-irregulares publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Marina Silva pretende quebrar paradigmas na presidência http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/marina-silva-pretende-quebrar-paradigmas-na-presidencia/ Wed, 25 Aug 2010 17:35:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4327 Felipe Prestes Marina Silva, candidata à presidência da República pelo Partido Verde, desembarcou em Porto Alegre na manhã desta quarta-feira (25/8) para expor suas ideias. Primeiro, diante de correligionários e do intelectual franco-germânico Daniel Cohn-Bendit, no hotel Plaza São Rafael. Após, em entrevistas coletivas no próprio Plaza e, em seguida, na Federasul. Na sede da instituição, Marina também participou do “Tá Na Mesa”, proferindo palestra diante de empresários e políticos como o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT). Durante sua passagem pela capital gaúcha, a ex-ministra do Meio-Ambiente demonstrou confiança de que pode chegar ao segundo turno, propôs uma “quebra de paradigmas” para o Brasil obter desenvolvimento econômico e social com respeito à natureza e abordou outros temas, como a necessidade de se fazer as reformas tributária, trabalhista e política. Marina chegou ao Plaza São Rafael por volta das 10h e foi recebida por cerca de duas dezenas de militantes, além de correligionários do PV gaúcho, como o candidato ao governo do estado, Montserrat Martins. Representando a bancada verde do Parlamento Europeu, Cohn-Bendit declarou em alemão seu apoio à candidata e que a Europa “está de olho” nas eleições presidenciais do Brasil. “Te apoiamos, Marina. porque o futuro da Europa é o futuro daqui”. Em seu discurso, a candidata falou da necessidade de uma “quebra de paradigmas” e de se impor um modelo de desenvolvimento que não agrida o meio-ambiente, o que considera “a grande utopia deste século”. Marina Silva também procurou demonstrar que está no páreo no pleito presidencial. “O Brasil vai ficar surpreso. Já quebramos o plebiscito (entre os governos FHC e Lula), estamos na disputa”. À imprensa, a candidata afirmou que “se a eleição fosse um jogo de futebol, estaríamos recém com 10 minutos de partida”. Estado mobilizador Na Federasul, a candidata também citou a “quebra de paradigmas”, mas falou menos de utopias e mais de temas concretos. Disse que pretende manter a estabilidade econômica – “não vamos fazer aventuras” – e políticas sociais como o Bolsa-Família. Destacou a necessidade de investimentos em energias alternativas e de um plano estratégico de infraestrutura para as próximas décadas. “Estratégia não é fazer uma hidrelétrica por ano, de última hora”. Diante da plateia de empresários afirmou que pretende estabelecer o que chamou de “Estado mobilizador”. “O Estado deve permitir que tenhamos o melhor do privado até onde ele pode ir, e o melhor de si mesmo até onde deve ir”, explicou. Marina Silva também afirmou que pensa em chamar uma Constituinte exclusiva para grandes reformas, como a reforma política e a reforma tributária, sendo muito aplaudida após este trecho de seu discurso. Antes de ir ao microfone, Marina ouviu José Paulo Cairoli, presidente da Federasul. Diante da plateia, o dirigente explicou à candidata quais são as grandes reivindicações dos empresários do setor de comércio e serviços, entre elas a necessidade de reformas em alguns setores. “Dos anos 90 para cá, tivemos muitos avanços no país, mas precisamos de mudanças. É preciso que ocorra uma reforma tributária, os brasileiros pagam os impostos mais altos do mundo. É preciso alterações na legislação trabalhista, e é necessário que haja menos entraves burocráticos para a criação de novos empreendimentos”. Após a participação no “Tá Na Mesa”, Marina Silva rumou com correligionários para Canoas, para conhecer iniciativas de justiça restauradora, modelo de justiça que busca a mediação de conflitos em vez da punição pura e simples. Devido à agenda apertada, a viagem da candidata para Santana do Livramento, que estava marcada para a tarde desta quarta-feira, acabou sendo cancelada.]]> 4327 2010-08-25 14:35:28 2010-08-25 17:35:28 open open marina-silva-pretende-quebrar-paradigmas-na-presidencia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 446 sul21@dreyer.com.br http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-26 07:50:00 2010-08-26 10:50:00 1 0 0 TRE já homologou 41 renúncias de candidatos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/tre-ja-homologou-41-renuncias-de-candidatos/ Wed, 25 Aug 2010 17:47:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4336 Patrícia Araujo Dos 914 candidatos no Rio Grande do Sul às eleições deste ano, 41 já solicitaram e conseguiram a homologação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) das renúncias as suas candidaturas. Desses, 17 eram candidatos a deputado federal, 21 a deputado estadual, um era candidato a senador - Paulo Ricardo Rumayor Sanches, do PCB - e dois concorriam a suplente de senador - Carlos Antônio da Silva Cossio, do PCB, e Jorge Romeu Fonseca da Silva, do PV. Das renúncias, 23 são de candidatas mulheres, frente à desistência de 18 homens. No quantitativo total de candidaturas são 686 candidatos homens, o que equivale a aproximadamente 75%, e 228 mulheres (25%). Com informações de TRE/RS]]> 4336 2010-08-25 14:47:31 2010-08-25 17:47:31 open open tre-ja-homologou-41-renuncias-de-candidatos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Jornal britânico sugere que Grécia deveria seguir lições do Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/jornal-britanico-sugere-que-grecia-deveria-seguir-licoes-do-brasil/ Wed, 25 Aug 2010 17:51:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4341 Patrícia Araujo A edição de hoje (25) do diário britânico Financial Times traz um artigo afirmando que a Grécia deveria aprender com o Brasil "a lição de como um governo de centro-esquerda pode transformar o rigor fiscal em ganho político". Assinado pelo editor de economia internacional da publicação, Allan Beattie, o texto relata que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do país “em meio ao pânico sobre uma iminente bancarrota do governo e está prestes a deixá-lo luxuriando-se em uma antes inimaginável popularidade nas nuvens". Há meses, a Grécia, que é governada pelo primeiro-ministro socialista George Papandreou, vem enfrentando a desconfiança internacional sobre sua capacidade de honrar com sua dívida. O jornal ainda diz que Papandreou "herdou essa confusão de seu antecessor incompetente e mentiroso" e que "resolver essa bagunça pode criar uma narrativa política poderosa de recuperação e redenção". Ao citar o exemplo do Brasil, o artigo traz o argumento de que Lula foi eleito na época em que o país acabava de receber um empréstimo de US$ 30 bilhões do FMI, considerado o maior da história até então, com o objetivo de barrar a queda significativa da confiança sobre a solvência do país. O texto destaca ainda que Lula anunciou a imediata suspensão do pagamento da dívida aos assumir a presidência e adotou uma rígida meta de superávit fiscal primário ainda mais alta do que o FMI solicitava. O jornal relata ainda que em um ano o Brasil havia recuperado a confiança dos investidores internacionais e não se falava mais sobre a possibilidade de uma moratória. Com informações de BBC Brasil]]> 4341 2010-08-25 14:51:03 2010-08-25 17:51:03 open open jornal-britanico-sugere-que-grecia-deveria-seguir-licoes-do-brasil publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last CPI pede indiciamento de Arruda e Roriz por corrupção http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/cpi-pede-indiciamento-de-arruda-e-roriz-por-corrupcao/ Wed, 25 Aug 2010 18:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4345
Patrícia Araujo Nesta quarta-feira (25), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) responsável por investigar um suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal encerrou seus trabalhos com a aprovação de um relatório que pede o indiciamento dos ex-governadores Joaquim Roriz (PSC) e José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), além de outras 22 pessoas. O indiciamento é solicitado com base em crimes como formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa, tráfico de influência, fraude de concorrência, entre outros delitos. O deputado distrital Paulo Tadeu (PP-DF), candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano, é o responsável pela elaboração do documento. Ele afirma que o suposto esquema de corrupção teve início no mandato de Roriz e continuou quando Arruda comandou o Executivo. Arruda teve o mandato cassado e chegou a ficar preso por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acusado de corrupção de testemunha. Roriz (PSC) lidera as pesquisas de intenção de voto ao cargo de governador nas eleições de outubro. Ele já foi governador distrital em outras quatro ocasiões. O relatório aponta irregularidades em vários setores da administração do DF, como informática, publicidade, obras públicas e coleta de lixo. "Quase todas as áreas de atuação do executivo estavam envolvidas no esquema", afirmou Tadeu. A aprovação do relatório se deu por quatro votos dos cinco possíveis. Além do relator, também foram a favor do parecer os deputados Agnaldo de Jesus (PRB), Cristiano Araújo (PTB) e Raimundo Ribeiro (PSDB). O quinto integrante da CPI, Batista das Cooperativas (PRP), não esteve na sessão. Com informações de JB Online
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4345 2010-08-25 15:00:11 2010-08-25 18:00:11 open open cpi-pede-indiciamento-de-arruda-e-roriz-por-corrupcao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
PSDB prepara ofensiva contra Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/psdb-prepara-ofensiva-contra-dilma/ Wed, 25 Aug 2010 18:57:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4348 Patrícia Araujo Os resultados das últimas pesquisas de intenção de voto, que mostram a candidata Dilma Rousseff (PT) a frente do tucano José Serra (PSDB), levaram a coordenação da campanha do candidato a organizar uma ofensiva política contra a petista. O contra-ataque político dos tucanos pretende mostrar a força do partido e de seu candidato no estado de São Paulo. Na próxima semana, a capital paulista irá receber cerca de 450 prefeitos em encontro que irá apresentar depoimentos de apoio a Serra no horário eleitoral gratuito na TV, gravados por "estrelas" do PSDB. Ontem, terça-feira (24) ficou acertada uma agenda conjunta entre Serra e o candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o intuito de projetar a candidatura presidencial no estado. A intenção dos tucanos é impedir o avanço de Dilma no maior colégio eleitoral do país. Para o encontro, no dia 1º, foram convidados, inclusive, os prefeitos que são de partidos da base de apoio de Dilma Rousseff, como o PMDB — em São Paulo, a legenda apoia o PSDB. A expectativa é de que, pelo menos 300 representantes de municípios paulistas apareçam no evento, no Credicard Hall, na zona sul paulistana. Também foram convidados vice-prefeitos e vereadores. Pesquisas de intenção de voto mostram diminuição da vantagem de Serra no estado. Segundo o Instituto Datafolha, caiu pela metade sua dianteira em relação a Dilma em São Paulo, entre julho e o início de agosto. Passou de 14 para 7 pontos porcentuais. Com informações de Agência Estado]]> 4348 2010-08-25 15:57:32 2010-08-25 18:57:32 open open psdb-prepara-ofensiva-contra-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Lei libera Forças Armadas para revistar e prender na fronteira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/lei-libera-forcas-armadas-para-revistar-e-prender-na-fronteira/ Wed, 25 Aug 2010 19:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4353 Patrícia Araujo O projeto de lei complementar 10/2010, que cria o Estado-Maior das Forças Armadas (EMC), foi sancionado nesta quarta-feira (25) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso, os poderes do titular da pasta, o ministro Nelson Jobim, são ampliados. Além disso, as mudanças na legislação permitem que as Forças Armadas passem a atuar nas áreas de fronteira, com autoridade para revistar pessoas e veículos e fazer prisões em flagrante. A decisão restrutura o Ministério da Defesa e o Estado-Maior de Defesa, criando o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Este órgão passa a ser chefiado por um oficial-general de último posto, da ativa ou da reserva, e terá um comitê com os chefes das três Forças. Durante a solenidade, realizada Palácio do Planalto, recentemente reformado, Lula destacou que a reformulação do ministério só foi possível por meio de um diálogo franco entre a pasta e as Forças Armadas. "A Amazônia não deve ser só tema de campanha quando se fala sobre preservação do meio ambiente", disse, se referindo à ampliação do poder das Forças Armadas nas fronteiras. Conforme o texto sancionado hoje, o ministro exerce a direção superior das Forças Armadas, assessorado pelo Conselho Militar de Defesa, órgão permanente de assessoramento, e pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica agora serão indicados pelo ministro da Defesa, e nomeados por Lula. Com informações de Portal Terra]]> 4353 2010-08-25 16:00:11 2010-08-25 19:00:11 open open lei-libera-forcas-armadas-para-revistar-e-prender-na-fronteira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Depois de apoiar Tarso Genro, vereador do PPS está sujeito à punição http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/depois-de-apoiar-tarso-genro-vereador-do-pps-esta-sujeito-a-punicao/ Wed, 25 Aug 2010 19:03:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4358 Rachel Duarte A executiva estadual do PPS irá decidir nos próximos dias qual será a punição aplicada ao presidente da Câmara de Vereadores de Taquari, Ramon Jesus (PPS), que abriu o voto ao candidato petista ao governo do Estado, Tarso Genro. Ele participou do comício em Lajeado, na terça-feira (24), e manifestou, também, apoio ao projeto do presidente Lula. Ramon Jesus, anteriormente, apoiou dois deputados petistas: Adão Villaverde e Fernando Marroni. “Ele já pode preparar uma defesa porque sabemos que ele está comprometido inclusive com deputados ai”, disse Élvio Silveira, em nome do deputado estadual Berfran Rosado (PPS), presidente do PPS e candidato a vice na chapa da governadora Yeda Crusius (PSDB). Élvio é chefe de gabinete de Berfran. Ele adiantou que o vereador taquariense está sujeito a repreensão, suspensão ou mesmo expulsão do partido. “Essas são as punições cabíveis, mas, ainda serão discutidas com a Executiva do PPS”, falou. Sobre os rumores de que o PPS estaria pressionando o vereador e ameaçando-o de expulsão, o chefe de gabinete foi enfático: "Nosso partido não pressiona, toma decisões". Ato coerente Para o Sul21, Ramon de Jesus esclareceu que a sua decisão foi individual e não colegiada. “Eu gostaria de deixar bem claro que minha decisão é particular, não do partido. É um ato coerente, pois aqui no meu município eu já trabalho junto com o PT”, justificou. Ele confirmou ainda que mesmo antes de manifestar apoio a Tarso já apoiava as candidaturas dos deputados. “Eu sou municipalista e cada município tem sua realidade. Aqui eu me elegi sozinho, com amigos e familiares. Então, é com os amigos que eu estarei agora”, disse Ramon de Jesus. O presidente do Legislativo taquariense afirmou ainda que o apelo de José Serra (PSDB) ao candidato a governador pelo PMDB, José Fogaça, também motivou a decisão. “A gente se sente desmotivado vendo tudo isso. Até porque, é sempre o baixo escalão que paga o pato neste tipo de situação. Esse quadro me estimulou a explicitar minha escolha pessoal pela candidatura de Tarso”, disse. O discurso em Lajeado Outro vereador a abrir voto para Tarso Genro (PT) foi Antônio Schefer (PTB), de Lajeado. Ontem (24), ambos participaram do comício com militantes e simpatizantes da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande, ao lado de Tarso, seu candidato a vice Beto Grill (PSB), e os candidatos ao Senado Paulo Paim e Abgail Pereira. Os vereadores destacaram o trabalho realizado por Tarso no Governo Lula e afirmaram que o ex-ministro é o melhor candidato para fazer com que o Rio Grande do Sul volte a crescer e distribuir renda como o Brasil.]]> 4358 2010-08-25 16:03:06 2010-08-25 19:03:06 open open depois-de-apoiar-tarso-genro-vereador-do-pps-esta-sujeito-a-punicao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last O custo-ditadura http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/o-custo-ditadura/ Wed, 25 Aug 2010 19:20:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4266 Por Paulo Abrão, advogado e presidente da Comissão de Anistia Dia 12 de agosto de 2010. Na Argentina, o presidente da Corte Suprema Ricardo Lorenzetti anunciou que não haverá retrocesso no processamento dos crimes de lesa-humanidade que vem ocorrendo desde 2006, tendo-se realizado 26 julgamentos, inclusive o do último ditador argentino, Reynaldo Bignone, que foi condenado a 25 anos de prisão por ordenar a tortura de 56 vítimas entre 1976 e 1978. Outros 11 processos seguem em trâmite, como o que julga o ditador Rafael Videla e o que investiga os crimes cometidos na Escuela Superior de Mecánica de la Armada (ESMA). Apenas uma semana antes deste fato, anunciou-se a identificação dos restos mortais dos franceses desaparecidos Yves Domergue e sua esposa, sumidos desde 1976 e também a decisão da juíza Elena Liberatori, ordenando a mudança da denominação das ruas e sítios públicos de Buenos Aires que levem nomes de funcionários ligados à ditadura, atendendo a uma ação da organização Mães da Praça de Maio. A propósito, em medida semelhante ocorrida no último dia 05, passados 35 anos do fim da ditadura espanhola e 3 anos depois da aprovada Lei de Memória Histórica que instituiu a obrigação às autoridades, de qualquer nível, de retirarem símbolos de aludiam ao regime repressor, foi anunciada a retirada da última escultura eqüestre que homenageava o ditador Franco no país. Estava no quartel militar de Melilla. No mesmo dia 12, no Uruguai, o presidente Mujica anunciou o envio ao Parlamento do projeto de lei para fazer cair os efeitos da “Ley de Caducidad”, a lei de anistia local que perdoou a militares e policiais repressores. No Chile foi a data em que reabriram as portas do Museu da Memória e dos Direitos Humanos, uma construção maior que o MASP, com 5.800 m2, distribuídos em 5 andares dedicados exclusivamente às vítimas do terrorismo de Estado. A propósito, o presidente Piñera acabara de rejeitar uma proposta elaborada para os festejos do bicentenário da independência chilena que previa indultar os torturadores da ditadura. No Brasil, a notícia publicada no dia 12 de agosto foi outra. O Tribunal de Contas da União tornou pública decisão com uma interpretação extensiva no sentido de equiparar as reparações econômicas destinadas aos perseguidos políticos da ditadura militar a pagamentos previdenciários e, com isso, autoproclamar sua competência para registro e revisão dos valores concedidos ao longo dos últimos 10 anos. Segundo o procurador do Ministério Público do órgão, o objetivo é o de reduzir as indenizações. O Ministério da Justiça enxergou uma impropriedade jurídica, política e histórica na decisão do órgão de contas e anunciou que recorrerá às instâncias superiores. O episódio brasileiro tem um duplo significado: reabre o debate público sobre o custo ditadura, mas também explicita a completa inversão de valores na agenda da transição democrática no Brasil. Qual o verdadeiro custo-ditadura? Não se percebe na sociedade, por exemplo, uma indignação ou revisão das aposentadorias pagas a servidores militares que sustentaram a ditadura e que atuaram diretamente nas torturas e graves violações aos direitos humanos no Brasil. Uma lista deles é facilmente encontrada no livro “Brasil: Nunca Mais”. Ou mesmo uma fiscalização com os gastos públicos destinados à colocação de placas e monumentos que levam os nomes de ditadores.  Tais iniciativas seriam facilmente fundamentadas no princípio da moralidade pública. Por aqui, ainda se aguarda a resposta da justiça brasileira para as ações civis públicas que o Ministério Público Federal de São Paulo propôs para que o Estado cobre dos dirigentes dos centros de tortura os gastos com indenização com as vítimas. Segundo os princípios da responsabilidade civil do Estado, no direito brasileiro, todas as despesas geradas em razão da ação dolosa de agente público para lesar a terceiros devem ser cobradas dos respectivos servidores. Sem arquivos abertos, sem julgamento dos torturadores, sem a localização dos restos mortais dos desaparecidos políticos, o que resta da transição política brasileira é o processo de reparação às vítimas. E o dado objetivo é que no Brasil o processo de reparação tem sido o eixo estruturante da agenda ainda pendente da transição política. É o processo de reparação que tem possibilitado a revelação da verdade histórica, o acesso aos documentos e testemunhos dos perseguidos políticos e a realização dos debates públicos sobre o tema. Ao invés de lançar os olhares ao passado para reduzir os direitos das vítimas e o que se pôde construir em termos de reconciliação no Brasil, as iniciativas das instituições públicas efetivamente democráticas deveriam se centrar nos agentes e mecanismos de perseguição ditatoriais, como forma de combater a cultura autoritária. Dever-se-ia aprender que, em qualquer nação civilizada, não pode haver retrocesso social nas políticas de direitos humanos. O objetivo, ao contrário do que se vê, deveria ser avançar na pauta ainda pendente da transição política brasileira. ]]> 4266 2010-08-25 16:20:06 2010-08-25 19:20:06 open open o-custo-ditadura publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Tarso se encontra com presidente do Sindicato de Combustíveis http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/tarso-se-encontra-com-presidente-do-sindicato-de-combustiveis/ Wed, 25 Aug 2010 20:06:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4363 Rachel Duarte O candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT), esteve, nesta quarta-feira (25), na sede do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Rio Grande do Sul. Tarso conversou com o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, e com outros representantes da direção da entidade. Tarso ressaltou que, caso seja eleito, pretende levar todos os segmentos da sociedade para dentro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para discutirem projetos estratégicos para o Estado. Em Brasília Gaúchos e gaúchas radicados na capital do país criaram o comitê “Para o RS Crescer-Brasília”. Na sede, reúnem militantes e simpatizantes para debateram ideias para o programa de governo da coligação de Tarso Genro. O grupo já realizou atividades de mobilização, como bandeiraços na Esplanada dos Ministérios.]]> 4363 2010-08-25 17:06:24 2010-08-25 20:06:24 open open tarso-se-encontra-com-presidente-do-sindicato-de-combustiveis publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Fogaça faz campanha em Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/fogaca-faz-campanha-em-santo-angelo-e-sao-luiz-gonzaga/ Wed, 25 Aug 2010 22:09:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4368 Igor Natusch O candidato ao Palácio Piratini José Fogaça (PMDB) dedicou a agenda desta quarta-feira (25) a compromissos na Grande Santa Rosa e na região das Missões. A agenda foi cumprida ao lado do candidato a vice-governador Pompeo de Mattos (PDT) e do candidato ao Senado, Germano Rigotto (PMDB). As atividades tiveram início em Santo Ângelo, com uma carreata pelas principais ruas da cidade. Em seguida, o candidato visitou o Centro Histórico do município e a Catedral Angelopolitana. Por volta das 13h, Fogaça encontrou-se com lideranças regionais no Clube Comercial de Santo Ângelo. Durante a visita, o candidato peemedebista manifestou apoio à construção da ponte internacional e à ampliação e modernização do aeroporto regional da cidade. Assegurou também que dará prioridade ao fortalecimento da agroindústria da região das Missões. São Luiz Gonzaga A chegada a São Luiz Gonzaga ocorreu no começo da tarde e foi marcada pela adesão à candidatura do principal líder do PSB da região, o ex-vereador, ex-prefeito e ex-deputado estadual Jauri Gomes de Oliveira. Membro do diretório estadual do PSB, Oliveira teve dois mandatos como vereador e se elegeu deputado em outras duas oportunidades. Depois da manifestação de apoio, Fogaça seguiu ao Centro da cidade em carreata e reuniu-se em seguida com 50 empresários na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI). Nesse encontro, Fogaça afirmou que trabalhará para atender as principais demandas da comunidade, entre elas o asfaltamento da ERS-165 (que liga os municípios de São Luiz Gonzaga, Rolador e Cerro Largo), a revitalização do campus local da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e a construção da ponte internacional de Porto Xavier. Ainda hoje A chegada de Fogaça em Santa Rosa está prevista para o começo da noite de hoje (25). Um comício está marcado para as 19h40 no Ginásio do Frigorífico Aliben. Em seguida, o peemedebista participará do lançamento das candidaturas de Osmar Terra e Neusa Kempfer(PMDB) a deputado federal e estadual, respectivamente.]]> 4368 2010-08-25 19:09:54 2010-08-25 22:09:54 open open fogaca-faz-campanha-em-santo-angelo-e-sao-luiz-gonzaga publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Portaria da Aeronáutica pode ocultar documentos da ditadura http://sul21.com.br/jornal/2010/08/25/portaria-da-aeronautica-pode-ocultar-documentos-da-ditadura/ Wed, 25 Aug 2010 22:50:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4372 Igor Natusch Uma portaria do Comando da Aeronáutica, divulgada sem alarde na última segunda-feira (23), está gerando preocupação entre os que lutam para esclarecer fatos ocorridos durante a ditadura militar. A Portaria 580/GC3 institui a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos do Comando da Aeronáutica (CPADS), encarregada de administrar arquivos classificados em poder da Aeronáutica brasileira. Nas palavras do comunicado, o CPADS cuidará do processo de “análise, avaliação e seleção da documentação sigilosa, produzida e arquivada, no âmbito do Comando da Aeronáutica”. A inclusão da palavra “arquivada” deixa os órgãos de Direitos Humanos em alerta – afinal, revela de forma implícita a existência de material secreto, que pode até estar relacionado com a época da ditadura. De acordo com a portaria, assinada pelo Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, o CPADS será presidido pelo Chefe do Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER). Entre os chamados membros efetivos da Comissão, estão representantes do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e da Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA). A determinação diz reforçar o "Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos da Aeronáutica", aprovado pela Portaria nº 217, de 18 de fevereiro de 2004, que qualifica como material sigiloso “toda matéria, substância ou artefato que, por sua natureza, deva ser de conhecimento restrito”. Preocupação Para o advogado Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, a menção a documentos arquivados merece ser vista com muita atenção. Segundo ele, a portaria não oferece alternativas para que a sociedade saiba o que está contido nesses arquivos sigilosos. “Quantos desses documentos são referentes à ditadura militar, por exemplo?” pergunta. “Estamos há 30 anos tentando levantar o sigilo sobre documentos ligados a esse período, e um comunicado do tipo nos causa muita preocupação”, reforça Abrão. Jair Kirschke, coordenador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, é ainda mais incisivo. Para ele, a portaria do Comando da Aeronáutica fere a lei federal de classificação e desclassificação de documentos. “É obvio que uma portaria tem autoridade legal muito inferior a um decreto de lei, não podendo sobrepor-se a ele. Trata-se de uma tentativa safada de burlar a lei”, dispara. O decreto Nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002, legisla sobre o acesso a dados, informações, documentos e materiais considerados sigilosos pelo governo. Além disso, determina quem tem autoridade para classificar ou desclassificar documentos como reservados, confidenciais, secretos ou ultrassecretos. Um documento só pode ser classificado como ultrassecreto, por exemplo, por determinação do próprio Presidente da República. O decreto determina também o período no qual os documentos classificados ficam inacessíveis – trinta anos no caso dos ultrassecretos e vinte anos nos secretos, ambos prorrogáveis uma vez por igual período. “Mesmo nos casos em que a restrição é justificada, é preciso informar qual a matéria do documento”, insiste Paulo Abrão. “Até mesmo para que, uma vez passado o período de sigilo determinado por lei, todos possam ter acesso aos arquivos e saber o que neles está contido”. Segundo Jair Kirschke, a divulgação da portaria tem ao menos um “ponto positivo”. “É uma confissão implícita de que existem documentos sigilosos, o que vai contra o que o próprio Comando da Aeronáutica declarou recentemente”, reforça. O que, segundo ele, deixa tudo ainda mais inaceitável. “Esses documentos deveriam ser catalogados e levados ao Arquivo Nacional. É o procedimento usual nesses casos. A Aeronáutica não é exceção, todos devem se submeter à lei. Uma situação dessas simplesmente não pode prosperar em um estado de direito”, diz Kirschke. A expectativa de Jair Kirschke é de que o Ministério Público Federal se movimente rapidamente para derrubar a portaria. “Esperamos que a Procuradoria Geral da República tome, imediatamente, a iniciativa de ajuizar uma ação contra essa portaria. Acreditamos que isso será feito. Caso não ocorra, nós certamente tomaremos uma atitude”, assegura.]]> 4372 2010-08-25 19:50:32 2010-08-25 22:50:32 open open portaria-da-aeronautica-pode-ocultar-documentos-da-ditadura publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Mude a correlação de forças no Congresso! http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/mude-a-correlacao-de-forcas-no-congresso/ Thu, 26 Aug 2010 06:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5381 Luiz Aparecido* O Congresso brasileiro pode ser considerado um dos mais conservadores do mundo. Pelas ultimas estatisticas, nota-se que corporações empresariais(o presidente da Confederação Nacional da Industria-CNI, por exemplo, é deputado federal por Pernambuco), os donos o agronegócio, os latifundiários, os grandes comerciantes, enfim os conservadores e donos do poder econômico, dominam mais de 70% das duas casas congressuais, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Há ainda a  bancada evangélica, a bancada católica e outras representações do que há de mais atrasado e retrógrado no Brasil. Assim, nenhum governo consegue  atuar de acordo com os interesses dos excluídos, dos pobres, dos despossuídos. È só observar como o governo Lula, o mais progressista que o Brasil teve até agora, passa por todo tipo de negociação e chantagem para conseguir aprovar qualquer projeto, que atinja mesmo de raspão os interesses dos poderosos. As leis têm que passar pelo Congresso, algumas de maior complexidade têm quorum mais alto. Quando se precisa mexer na Constituição, são necessários três quintos do voto dos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado, em dois turnos. Chantagem parlamentar Nestas eleições, há vários candidatos presidenciais progressistas e de esquerda, começando com quem tem a maior chance, que é a Dilma Roussef, representando uma  coligação que  une o PT, o PCdoB, o PSB, o PDT, o PMN e o PMDB, mas também Plinio de Arruda Sampaio do Psol, o Ivan Pinheiro do PCB, o Zé Maria do PSTU. De nada adianta eleger qualquer um deles, o Plinio, o Ivan e o Zé Maria, por exemplo. Eles não conseguiriam governar com um Congresso com a mesma composição de hoje, ultraconservador. É preciso mudar a correlação de forças no Congresso. Em vez de um Congresso conservador, uma Câmara e um Senado progressistas, honestos e comprometidos com mudanças em favor do sofrido povo brasileiro. Dilma Roussef, ganhando as eleições, conseguirá governar graças ao PMDB, que fora alguns poucos  homens de esquerda, na sua maioria é de centro direita. Ou seja, se o PMDB repetir seu desempenho das ultimas eleições, vai manter a presidente Dilma em permanente acuo e submetendo-se a chantagem de uma maioria parlamentar, que se formará a qualquer momento entre os parlamentares de centro-direita do PMDB, com os elementos do DEM, do PP, do PSDB e outros conservadores. Formar bancada de esquerda Tão importante como votar na Dilma, no Plinio, ou no Ivan, é necessário votar num deputado federal ou senador de esquerda, Mas de esquerda mesmo, que não mude de lado após se eleger, como tem sido prática nas ultimas eleições, onde vemos partidos elegerem 15 deputados e depois conseguirem a adesão de mais 20 ou 30, formando bancada que se torna imprescindível na mesa de negociação politica. Se conseguirmos eleger a Dilma e uma maioria de deputados e senadores de esquerda, podemos começar a pensar seriamente em mudar o Brasil. Romper as amarras do passado e construir um clima que permita a ruptura do sistema politico e até das estruturas sociais, abrindo caminho para o tão sonhado socialismo. Com democracia e pluralismo. Nos Estados também O mesmo caso vale para as eleições estaduais. Todos viram o que aconteceu em  Brasília, onde um governador corrupto comprou a maioria absoluta da Câmara Distrital e só foi apeado do poder por determinação da Justiça, que teve que prendê-lo, primeiro caso ocorrido no Brasil. Mas foi o voto dos brasilienses que elegeram José Roberto Arruda, do DEM, na época, e os deputados distritais que o apoiaram até o fim. E eles, os deputados estão lá, inclusive concorrendo agora à reeleição. Esse horror pode voltar a ocorrer de novo. É só votar no Joaquim Roriz novamente  e numa bancada de deputados distritais que representam apenas interesses corporativos e do poder econômico,  que domina a capital do país. Do Rio Grande do Sul a Roraima, os casos de governos incompetentes e desonestos e que governam com apoio de deputados comprados com cargos públicos ou dinheiro fruto da corrupção, estão á vista de todos. Por isso, o eleitor, além de escolher um candidato a governante competente, correto, com uma história de vida em defesa dos interesses do povo e não de corporações e classes dominantes, deve fazer outro favor a si mesmo e ao Brasil! É votar em deputados federais, estaduais  e senadores que estejam comprometidos com um país melhor, os interesses do povo, com reformas profundas no sistema politico e social. *Jornalista e cientista social Publicado originalmente no Congresso em Foco]]> 5381 2010-08-26 06:00:02 2010-08-26 06:00:02 open open mude-a-correlacao-de-forcas-no-congresso publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Toda fera é infinitamente delicada http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/toda-fera-e-infinitamente-delicada/ Thu, 26 Aug 2010 06:00:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5384 Por Charlles Campos. De dois anos para cá morreram 650 animais no zoológico de Goiânia. O zoo de Goiânia era um dos meus lugares preferidos. Ia lá com um livro, estendia uma toalha debaixo de um pé de jacarandá de frente à ilha dos macacos, e me envolvia com a leitura e a contemplação da paisagem. Muitos outros leitores desocupados seguiam o mesmo ritual. Era bom saber que a cidade em volta se compadecia de seus infortúnios cotidianos, e eu me regalava a simular a vida de um nobre culto do período do império. Fazia esses regalos durante minhas férias. O zoo de Goiânia situava-se numa das áreas nobres da cidade, cercado de prédios residenciais em que cada apartamento custa um milhão de reais. E tinha uma área verde inigualável, com árvores centenárias, muita água represada, muito ar, sol, silêncio. Chegava a ser melhor que minhas visitas aos cemitérios tradicionais, e quase tão bom quanto as descobertas surpreendentes de aprazíveis igrejinhas barrocas quando me lançava em minhas andanças pelo interior de Minas. Hoje o zoo de Goiânia tem pouca diferença de um cemitério, mas sem a áurea de indagação resignada das impossibilidades de retorno que os cemitérios tem. O espaço está vazio, o mato seco dominando todo campo da visão, funcionários uniformizados com a cara de "para onde eles vão nos remanejar?". A incrível quantidade de animais mortos foi empalhada e destinada aos museus. Lembro agora, que da última vez em que estive lá, um pouco antes da notícia de que aquilo se trasformara em um campo de extermínio vazar para a imprensa, fiquei horas olhando o velho chimpanzé solitário, afundado no maior tédio em seu largo de cimento quatro metros abaixo do muro das visitas. Acenei para o velho, fale-lhe em voz alta para que me ouvisse. Ele, um dado momento, parou de remoer o galho que tinha nas mãos, e me estendeu um aceno cansado, por pura educação. Não precisava ser veterinário para saber que aquele abandono estava errado. Só a sensibilidade latente da angústia dava a real premonição de que o velho macaco representava uma sucessão de doenças do espírito e da carne que resultaria em um escândalo abafado. Pois os administradores do zoo de Goiânia são o tipo de raciocinadores que acreditam que os animais não tem espírito passível de sofrimento. Aliás, os administradores do zoo de Goiânia são raciocinadores que só possuem um único e bem estabelecido pensamento: que são agraciados em estarem naquela função, por serem apanágios diretos de políticos da prefeitura e do governo. Aquele olhar de desesperança e agressão regurgitada que se dirigia ao vazio_ nunca a mim, sequer teria dado pela minha presença se não o tivesse chamado várias vezes_ que o chimpanzé João tinha, não representava mais a esses administradores do que o modelo suficientemente coerente que tinham que oferecer, vez ou outra, para um público que justificava seus altos salários. Dois anos. 650 animais mortos de causas desconhecidas. E o zoo de Goiânia só foi fechado há seis meses. E o diretor do zoo de Goiânia só foi afastado do cargo na interdição. Antes, durante esse período de chacina sincronizada, o diretor do zoo de Goiânia apareceu por várias vezes em órgãos da imprensa, de terno, a cara jovem protocolar e escorregadia, sendo chamado ora de Doutor, ora de Senhor. Nenhum jornalista foi mais contundente nas perguntas óbvias que o morno e absorto "a que o senhor atribui esses acidentes?". Um jornalista da TV Cultura chegou a trocar farpas no ar contra aqueles populares ignorantes que dirigiam suspeitas mais aventadas contra o diretor do zoo de Goiânia. Toda fera é infinitamente delicada, escreveu Adorno em seu Dialética do Esclarecimento. A girafa cujos intestinos estouraram de salmonela. O lobo guará que morreu de tétano. O jaguar que morreu envenenado. O velho João que sucumbiu à enorme tristeza. O bizão que não resistiu ao cancro. As araras em massa intoxicadas pelo vírus. Todos infinitamente delicados e indefesos. Os prédios em torno, altos apartamentos de luxo, não reportaram a indignação de nenhum morador, a testemunha ocasional dos crimes. Diante um montante de mortes, a imprensa de Goiás não tratou o caso com o peso que ele poderia ter. Foi mais um dos juvenis desmanzelos do Estado, essa criança faceira impossível com seus humores traquinas. Há dois meses, na cidade de São Paulo, uma mulher foi assaltada dentro de uma delegacia. Nenhum dos policiais moveu um dedo para fazer alguma coisa em prol da mulher. A imprensa, mais uma vez, apenas reportou o fato, ordinariamente. Ontem, no blog do Milton, o Milton nos revelou que uma tal de Célia Ribeiro, jornalista do Zero Hora, mostrou a que veio em sua função perdida de formadora de opinião. Para ela é um absurdo que as funcionárias de um shopping escovem os dentes nos mesmos banheiros reservados às donas distintas. Assim afunda nosso humanismo, nossa inteligência, nossa representação, nossa capacidade de indignação. Cada animal morto no zoo de Goiânia é um prego a mais no caixão onde se deita o que antes nos distinguia como seres portadores de espírito. O olhar desviante do chimpanzé João nos define melhor agora, com sua infinita delicadeza.]]> 5384 2010-08-26 06:00:55 2010-08-26 06:00:55 open open toda-fera-e-infinitamente-delicada publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Marina Silva quer o melhor do público e do privado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/marina-silva-quer-o-melhor-do-publico-e-do-privado/ Thu, 26 Aug 2010 09:00:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4376 Candidata almoçou com empresários na Federasul Felipe Prestes Desde as 9h30min da manhã desta quarta-feira (25/8) algumas dezenas de militantes e correligionários do Partido Verde gaúcho aguardavam na entrada do hotel Plaza São Rafael a chegada da candidata à Presidência da República, Marina Silva. Por ali, também, estava o intelectual franco-germânico Daniel Cohn-Bendit, representante da bancada verde no Parlamento Europeu, sempre ao lado do coordenador da campanha de Marina, Alfredo Sirkis. Por volta das 10h – depois do atraso causado por névoa no Aeroporto Salgado Filho –, a presidenciável chegou ao hotel para iniciar agenda na capital gaúcha. Mais que ouvir os que gritavam seu nome, receber presenças ilustres ou posar para os flashes que a iluminaram, a candidata  exibia confiança. Veio a Porto Alegre para expor suas ideias, mostrar que tem propostas para além da ecologia e tentar arrebanhar novos apoiadores. Aos empresários, deixou claro que, se eleita, quer tê-los ao seu lado. “Disseram que íamos fazer uma discussão monotemática na campanha, que só falaríamos de meio-ambiente. Estavam enganados”, afirmou a ex-ministra do Meio-Ambiente, já em outro evento, o “Tá Na Mesa”, da Federasul, onde proferiu palestra a empresários, políticos e jornalistas. A afirmação deixou claro o que a ex-ministra fez questão de mostrar em sua passagem por Porto Alegre: o tema meio-ambiente não pode estar descolado do desenvolvimento social e econômico. Ao contrário, melhorias nestas áreas não podem estar desvinculadas da proteção à natureza. “Ela vem defendendo o que eu defendo aqui no estado: que o meio-ambiente não pode ser discutido de forma isolada”, disse o candidato a deputado estadual pelo PP Beto Moesch, presente no evento da Federasul. O vereador de Porto Alegre, que é talvez o único nome de grandes partidos no Rio Grande do Sul a apoiar Marina Silva, foi mais além e teceu loas à candidata. “Ela é a mais preparada, a que melhor responde as perguntas, tem conhecimento sobre todos os temas”. Imagem positiva Impressão semelhante teve Carmen Flores, vice-presidente da Federasul, após conversar com a presidenciável e assistir à palestra. “Já acompanhava o trabalho de Marina como senadora e ministra, mas pessoalmente me pareceu uma mulher fantástica. Ela tem muita determinação, conhecimento e senso de justiça. E fala muito bem, responde a todas as perguntas. Existem políticos que começam a falar algo e param na metade. Não é o caso dela”, afirmou a dirigente. Flores também relatou que Marina deixou imagem positiva pelo menos entre parte dos presentes no “Tá Na Mesa”. “Ouvi muitos empresários lamentando que ela esteja em terceiro lugar nas pesquisas”. Marina esteve à vontade durante seu discurso na Federasul. Afirmou já poder considerar o presidente da entidade, José Paulo Cairoli, “um amigo”. Arrancou risos da plateia ao brincar com os fotógrafos, dizendo que “essas câmeras mostram até o DNA de nossas rugas” e procurou demonstrar maturidade ao “dar os créditos” para o Governo FHC a quem atribuiu a estabilidade econômica do país, e ao Governo Lula, que teria tido avanços importantes na política social. “Na política as pessoas se acostumaram a fazer um discurso destrutivo, não reconhecendo o que foi feito pelos outros”, disse. A candidata também transitou com clareza por diversos temas, apresentando propostas e mantendo a fala num tom que não entediou quem a ouviu. No fim do discurso, disse ter certeza de ter conseguido novos eleitores. Para a ex-senadora, é preciso haver uma quebra de paradigma, uma mudança para um modelo de desenvolvimento que contemple o cuidado com o meio-ambiente. Apresentando dados sobre os recursos naturais, disse acreditar que o Brasil é o país mais adequado para realizar este novo modelo. “Somos uma potência ambiental”. Marina Silva afirmou ainda que pretende manter o equilíbrio econômico e programas sociais como o Bolsa-Família, mas também falou sobre os problemas que o país ainda enfrenta. A presidenciável demonstrou preocupação com a educação, dizendo que 40% das crianças brasileiras não passam da oitava série. “Os nossos filhos têm muitas opções. Se não forem advogados serão artistas, jornalistas ou professores, mas esta não é a realidade da maior parte dos jovens brasileiros. A gente não quer que eles caiam no mundo das drogas, mas precisamos dar-lhes oportunidades”, afirmou, aproveitando para lembrar sua origem humilde. “Eu tive oportunidade, mas fui uma exceção, não a regra”. Marina Silva também falou sobre questões ligadas à infraestrutura, afirmando a necessidade de o país ter um plano estratégico para as próximas décadas. “Estratégia não é fazer uma hidrelétrica por ano, de última hora”. E mostrou que pretende ampliar o investimento em energias alternativas. “Energia solar é para agora. Já existe a tecnologia. Falta investimento. (...) Nós temos condições de ser uma potência do biocombustível”. Estado mobilizador A candidata também demonstrou que pretende estar próxima do empresariado durante um possível governo seu. “Eu vou implantar o Estado mobilizador. O Estado deve permitir que tenhamos o melhor do privado até onde ele pode ir, e o melhor de si mesmo até onde deve ir”. Mas Marina Silva foi mesmo aplaudida quando afirmou que pretende chamar uma Constituinte exclusiva para grandes reformas – antes disso, o presidente da Federasul havia discursado, clamando por mudanças tributárias e trabalhistas. A aproximação de Marina com o empresariado, evidentemente, não é novidade, uma vez que seu candidato a vice-presidente, Guilherme Leal, era dirigente da Natura. Ainda no Plaza São Rafael, antes de ir à Federasul, Marina falou aos correligionários e também mostrou a disposição em fazer um governo de conciliação de classes. “A grande utopia (proteger o meio-ambiente) deste século é integradora de todos. Se os empresários precisam de água, os trabalhadores também precisam. (...) Não somos direita nem esquerda”. O intelectual franco-germânico Daniel Cohn-Bendit, sentado junto na bancada do auditório do hotel, foi dado por integrantes do PV como exemplo dessa conciliação. Participante das manifestações de maio de 68 na França, Cohn-Bendit seria um dos jovens que romperam com um modelo “velho”, que obrigava as pessoas a serem ou de esquerda ou direita. Representando a bancada verde do Parlamento Europeu, Cohn-Bendit declarou seu apoio a Marina Silva, afirmou que Dilma Rousseff representa um “desenvolvimento social-democrata tradicional”. O parlamentar também afirmou que a Europa “está de olho” na eleição brasileira porque o problema ambiental precisa ser resolvido no mundo inteiro. “Te apoiamos, Marina, porque o futuro da Europa é o futuro daqui”. Se os verdes do Velho Continente acreditam em Marina, a candidata também procurou demonstrar confiança. Diante de um repórter de uma emissora de televisão francesa declarou que “se a eleição fosse um jogo de futebol, estaríamos recém com 10 minutos de partida”. Para a ex-ministra, a campanha de Dilma teve início há três anos e a de Serra desde o fim da eleição de 2006, por isso acredita ter mais potencial para crescer que os dois oponentes. Dos correligionários, no Plaza São Rafael, arrancou aplausos ao esbanjar confiança em sua candidatura. “O Brasil vai ficar surpreso. Já quebramos o plebiscito (entre os governos FHC e Lula), estamos na disputa”. Na Federasul, provocou risos ao ser perguntada sobre quem apoiaria em um eventual segundo turno entre Serra e Dilma. “Segundo turno a gente decide no segundo turno. Eu sempre digo que no primeiro turno a gente vota no candidato do coração. E no segundo, naquele que for menos pior”.]]> 4376 2010-08-26 06:00:09 2010-08-26 09:00:09 open open marina-silva-quer-o-melhor-do-publico-e-do-privado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Edgar Vasques http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/edgar-vasques-7/ Thu, 26 Aug 2010 09:00:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4821 ]]> 4821 2010-08-26 06:00:53 2010-08-26 09:00:53 open open edgar-vasques-7 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Destaque Titulares ajustam foco e Inter vence Avaí http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/titulares-ajustam-foco-e-inter-vence-avai/ Thu, 26 Aug 2010 11:23:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4381 Milton Ribeiro Logo que terminou o jogo, os microfones dirigiram-se para o melhor em campo, D`Alessandro, e ele, de forma surpreendente, declarou: – Isso é para aqueles que diziam que o Inter perderia o foco! Bem, os jogadores de futebol parecem buscar motivação em alguma oposição a eles, mesmo que esta inexista. Afinal, o Inter é o flamante campeão da América e tudo o que não há são problemas e insinuações da imprensa. Mas se eles acham que devem comprovar seu interesse pelo campeonato, provaram ontem. O Inter entrou atento e com bom jogo e, logo aos nove minutos, abriu o placar com Índio – seu 27º gol no clube, o que o torna o maior zagueiro artilheiro da história do Inter, agora à frente de Figueroa, que fez 26 buchas. O primeiro tempo foi todo do Inter, não dando a menor chance ao Avaí. No segundo tempo, os representantes do estado insular norte-americano foram ao ataque a fim de virar a partida, mas nunca a dominaram. Renan (Inter) fez três boas defesas, mas nada assim tão salvador. O risco maior foi causado pela expulsão de Wilson Mathias, o qual demonstra especial predileção por entrar por cima da bola. Uma espetacular meiguice. Nos minutos finais, apesar de Tinga ter perdido um gol, o tal foco do Inter mirou na administração de um excelente resultado que deixou os colorados em 5º lugar do Lulão 2010. AVAÍ (0): Renan; Patric, Rafael, Gabriel e Eltinho; Marcinho Guerreiro, Bruno (Jeferson), Marcos (Sávio) e Válber; Robinho (Cristian) e Vandinho. Técnico: Antônio Lopes. INTERNACIONAL (1): Renan; Nei, Índio, Bolívar e Kleber; Glaydson, Wilson Mathias, Tinga e D'Alessandro; Taison (Leandro Damião) e Rafael Sobis (Derley). Técnico: Celso Roth. Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC). Data: 25 de agosto. Cartões amarelos Avaí: Marcinho Guerreiro Internacional: Renan e Wilson Mathias Cartão vermelho Internacional: Wilson Mathias Árbitro Ricardo Marques Ribeiro (MG) Gol: Índio, aos 9 do primeiro tempo.]]> 4381 2010-08-26 08:23:45 2010-08-26 11:23:45 open open titulares-ajustam-foco-e-inter-vence-avai publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Derrota para o Santos mantém Grêmio na zona de rebaixamento http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/derrota-para-o-santos-mantem-gremio-na-zona-de-rebaixamento/ Thu, 26 Aug 2010 11:27:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4386 Igor Natusch Mais do que tristeza ou desolação, o clima na saída do Olímpico, depois da derrota do Grêmio para o Santos por 2 a 1, era de mau agouro. Era visível em todos os olhares e cabeças inchadas a consciência de que algo vai mal, muito mal, e não há perspectiva de reversão a curto prazo. Nem tanto pela atuação gremista em si, que foi bem razoável dadas as circunstâncias - e talvez justamente por isso. Afinal, mesmo jogando de forma valente, mesmo dedicado em campo, mesmo fazendo gol aos 5mins de jogo, mesmo com Ganso se lesionando durante o jogo, mesmo com o adversário com um jogador a menos, mesmo com Victor pegando pênalti... Mesmo assim, o Grêmio perdeu. Com gol nos descontos do segundo tempo. E vencer a zona do rebaixamento passa a ser, mais do que nunca, o campeonato tricolor no segundo semestre. Descontando o caráter trágico da derrota gremista, esquecendo as circunstâncias desoladoras e levando em conta apenas a realidade implacável dos dois times dentro de campo, é fácil concluir que venceu mesmo o melhor time. Nos seus melhores momentos na partida, o Grêmio conseguiu igualar as ações e manter o Santos sob controle. No restante do tempo, porém, era visível a superioridade técnica e o melhor entrosamento do time visitante. O nervosismo da torcida era imenso: segundos antes de abrir o placar ao interceptar de joelhos um cruzamento de Fábio Santos, o centroavante gremista Borges foi xingado pelas arquibancadas ao perder a bola dentro da área santista. O estreante Vilson fez ótimo primeiro tempo na zaga, enquanto Douglas e Souza demonstravam um interesse no jogo muito diferente da apatia morna de partidas anteriores. O Grêmio jogava tão bem quanto a limitada qualidade dos jogadores disponíveis permitia, e fazia por merecer a vitória parcial. Mas o treinador santista, Dorival Júnior, tirou no intervalo o inoperante Marcel, centroavante pesado como um armário de mogno, e o substituiu pelo leve e vibrante Zé Eduardo. O Santos voltou mais veloz e insinuante. E o Grêmio sentiu o perigo, recuou e acabou cedendo espaços que nunca mais recuperaria. O gol de Neymar aos 23mins, cobrando pênalti com seriedade e sem cavadinha, concretizava no placar a verdade inquestionável do jogo. E ainda que Victor tenha feito outra partida brilhante, chegando a pegar uma segunda cobrança de pênalti de Neymar aos 40mins, não havia muita dúvida de que a virada santista só não ocorreria se o tempo necessário para ela não coubesse nos descontos do árbitro Marcelo de Lima Henrique. E acabou cabendo: depois de uma pressão gremista na base da adrenalina, o time da casa cedeu um contra-ataque ao cobrar errado escanteio, Victor salvou em chute de Neymar e Rodriguinho, de primeira, pegou o rebote de fora da área para selar o 2 a 1 para o Santos. Eram 48mins do segundo tempo. Foi um golpe muito duro para uma equipe que demonstrou uma disposição genuína para a superação e que enfrentou com bravura um Santos notoriamente superior. A pergunta que fica é: como fará o Grêmio para reagir no campeonato? Alguns progressos foram visíveis, especialmente com a atuação séria e segura de Vilson na zaga. Mas a pontuação segue baixa (15 pontos), a presença na zona do lodaçal continua (o Grêmio é 17º colocado) e o aproveitamento segue sofrível (31,2%) No domingo, contra o pouco temível Atlético-PR, o Grêmio tem mais do que a chance de conquistar a primeira vitória fora de casa na competição. Carrega também a urgente necessidade de somar pontos fora para recuperar os que está perdendo em casa. Porque a conta gremista segue no negativo e a segundona, amigos, é logo ali. GRÊMIO (1): Victor, Edílson, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Willian Magrão (Fernando/Maylson), Fábio Rochemback, Souza e Douglas (Leandro); Jonas e Borges. Técnico: Renato Portaluppi SANTOS (2): Rafael, Pará, Durval, Edu Dracena e Alex Sandro; Arouca, Rodriguinho, Marquinhos (Danilo) e Ganso (Zezinho); Neymar e Marcel (Zé Eduardo). Técnico: Dorival Júnior Local: estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 25 de agosto. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ). Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa/RJ) e Ricardo de Almeira (RJ). Gols: Borges, aos 5 do primeiro tempo; Neymar, aos 23, e Rodriguinho, aos 48 do segundo tempo. Público: 13.801. Renda: R$ 206.231,50.]]> 4386 2010-08-26 08:27:22 2010-08-26 11:27:22 open open derrota-para-o-santos-mantem-gremio-na-zona-de-rebaixamento publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dilma abre 20 pontos e já ultrapassa Serra em SP e no RS http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/dilma-abre-20-pontos-e-ja-ultrapassa-serra-em-sp-e-no-rs/ Thu, 26 Aug 2010 12:40:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4396 Rachel Duarte Na madrugada desta quinta-feira (26) foi divulgada nova pesquisa do instituto Datafolha. Segundo o levantamento, a candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Ela abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%. Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram. Realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista ultrapassou o tucano em São Paulo , no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda. Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno. Em São Paulo No estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%. Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, a candidata tem 41% e ele, 35%. No Rio Grande do Sul Outra região onde historicamente a liderança é de candidatos de centro-direita, a petista saiu de 35% e foi a 43%, enquanto Serra caiu de 43% para 39%. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.]]> 4396 2010-08-26 09:40:32 2010-08-26 12:40:32 open open dilma-abre-20-pontos-e-ja-ultrapassa-serra-em-sp-e-no-rs publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Cristina Kirchner X imprensa argentina http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/cristina-kirchner-x-imprensa-argentina/ Thu, 26 Aug 2010 14:34:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4404 Milton Ribeiro A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) criticou a decisão da presidenta argentina, Cristina Kirchner, de submeter ao Parlamento um projeto de lei para declarar de "interesse público" a produção, distribuição e comercialização no país de papel de jornal, atualmente fabricado pela empresa Papel Prensa. Segundo a SIP, o projeto do governo Kirchner é "inconstitucional", pois busca estabelecer um "controle da mídia". Anteontem, Cristina havia anunciado em longo discuro em rede nacional de TV (transcrito abaixo) a intenção de que o Estado argentino regule a produção do insumo nos próximos meses. Em agosto, Cristina já havia denunciado os dois grupos acionistas da Papel Prensa de terem obtido o controle da empresa numa "troca de favores" ocorrida durante a ditadura militar. O governo do presidente norte-americano, Barack Obama, também manifestou preocupação pelo "forte debate" entre o governo Kirchner e a imprensa argentina. A Papel Prensa S.A. É uma empresa argentina dedicada à produção de papel para jornais. Foi fundada em 1972, e sua planta inaugurada em 27 de setembro de 1978, localiza-se está na cidade de San Pedro, na grande Buenos Aires. É dirigida por uma assembleia de acionistas, sendo que o Grupo Clarín possui 49% das ações e o resto se reparte entre o diário La Nación o Estado argentino. Abaixo, em espanhol, o discurso completo de Cristina Kirchner pronunciado em rede nacional em 24 de agosto por ocasião do lançamento do relatório acerca do Papel Prensa. PALABRAS DE LA PRESIDENTA CRISTINA KIRCHNER EN LA PRESENTACIÓN DEL INFORME SOBRE PAPEL PRENSA Muy buenas tardes a todos y a todas. Quiero agradecer en primer término a los funcionarios que me precedieron en el uso de la palabra, el doctor González Arzac, distinguido catedrático, la licenciada en economía y representante del Estado Nacional en Papel Prensa, Beatriz Paglieri, académica y miembro de la planta permanente del Ministerio de Economía desde hace más de 30 años; quiero también agradecer la labor cumplida por la Sindicatura General de la Nación en persona del doctor Daniel Reposo; también de la Comisión Nacional de Valores en la persona de su titular el licenciado Vanoli; también de las autoridades del sector de Industria del Ministerio de Industria de la Nación; de todos aquellos funcionarios judiciales que también colaboraron permitiendo abordar documentación y soporte documental de este informe que por supuesto será remitido a los organismos competentes para su posterior análisis. Primera cuestión. Creo que es bueno aclarar el porqué de la decisión de realizar este informe, es que cuando tomé la decisión de nombrar a la licenciada Paglieri y a otros funcionarios en la representación de Papel Prensa, lo cierto es que a partir de allí comenzaron sistemáticamente todas las negativas al pedido de documentación y de información que como socios minoritarios tenemos derecho a formular en nombre del Estado Nacional, a punto tal que debimos solicitar la intervención de la Justicia que designó un administrador judicial que participa en todas las reuniones de directorio a los efectos de ver si podemos lograr llegar a esa documentación que nos permita verificar realmente lo que pasa allí dentro. Leí el informe o la minuta de más de 300 páginas y también toda la documentación que me fue acompañada, no puedo obviar mi condición de abogada, más de lo que dicen me importa conocer los documentos, pero quiero empezar con una editorial que publicó el diario Clarín, que apareció el pasado domingo en un inusual despliegue, porque normalmente el diario ocupa siempre una columna en sus editoriales cualquiera de los días. En esta oportunidad sostiene esa editorial que ustedes pueden ver: "el gobierno avanza en Papel Prensa para controlar la palabra impresa". Nosotros tenemos en Derecho un dicho que dice a confesión de parte relevo de prueba, los psicoanalistas hablan también de proyección, una infiere que Clarín piensa que quien controla Papel Prensa controla la palabra impresa. (Aplausos) Quiero en esto coincidir con Clarín, claro, quien controla Papel Prensa controla la palabra impresa. ¿Por qué? Porque Papel Prensa Sociedad Anónima es la única empresa que produce en el país pasta celulosa para fabricar papel de diario, fabrica el papel de diario, lo distribuye y lo comercializa en lo que se conoce en términos económicos y jurídicos como una empresa monopólica integrada verticalmente. ¿Por qué? Porque va desde la materia prima hasta el insumo básico, pero no solamente produce ese insumo básico sino que además determina a quién le vende, cuánto le vende y a qué precio le vende. Por eso coincido con Clarín en que quien controla Papel Prensa controla la palabra impresa en la República Argentina. Ahora bien, ¿quién controla Papel Prensa Sociedad anónima? Desde hace 33 años, voy a tomar como fecha la publicación del día 19 de mayo de 1977 en ambos diarios, en La Nación y en Clarín, donde dan cuenta, como decía el doctor González Arzac, de su tratamiento con las juntas militares para finalmente quedar a cargo de Papel Prensa; hoy la composición de Papel Prensa es 37% el grupo Clarín,12% de SIMECO, que está controlada por el grupo Clarín. ¿Qué es SIMECO? Es una sociedad que originalmente se conformó entre La Nación, Clarín y el grupo Prisa, español, ellos en ese momento salieron de shopping por el interior -ya que utilizaron esa palabra algunos- a comprar diarios. En ese momento se compró La Voz del Interior de Córdoba, Los Andes de Mendoza y otros diarios de la República Argentina. Luego se retira el grupo español y vende, como La Nación no tenía para comprar la parte la compra Clarín y por lo tanto Clarín y SIMECO tienen el 49% de las acciones más el 23% de La Nación, y el Estado Nacional un 27,50% más un 0,50% de Télam residual. Merced a un pacto de sindicalización de acciones celebrado en el año 1977 entre los entonces diarios controlantes, Clarín, La Nación y La Razón, en las personas de los señores Bartolomé Mitre, Héctor Magnetto y Patricio Peralta Ramos, se conforma el denominado Comité Directivo que sería el que llevaría las posiciones uniformes al directorio y se votarían en base a los intereses de las empresas que ellos representaban y no de Papel Prensa. Este pacto de sindicalización recién la Comisión Nacional de Valores lo pudo conocer este año. ¿Cómo obtuvimos este pacto de sindicalización que no estaba ni en la Comisión Nacional de Valores, pese a que había una nota presentada por Clarín? Estaba la nota pero no estaba el pacto de sindicalización. Fuimos a la Inspección General de Justicia, que es donde están anotadas todas las sociedades, tampoco estaba allí, pero lo encontramos en un expediente judicial, en la quiebra del diario La Razón. ¿Por qué estaba en la quiebra del diario La Razón, el único lugar que pudimos extraer copias? Porque precisamente en esa quiebra se efectiviza el pacto de sindicalización para que los dos diarios, Nación y Clarín, sustraigan a la masa de la quiebra del diario La Razón, algo que no se puede hacer porque ustedes saben que el fuero de esta acción es universal y no debería haber sido hecho, pero en base a ese pacto de sindicalización el juez de ese entonces decide que la parte que le correspondía a La Razón no integrara, pese a que era el mayor activo de La Razón, la quiebra si no permite la venta a los otros dos diarios. Yo quiero, para que ustedes tengan claro, porque es muy complejo para los que no son abogados o no están en esto, distinguir en la historia de Papel Prensa tres etapas fundamentales, en lo que yo podría denominar también coincidentemente con tres períodos institucionales del país: el del grupo fundador que tiene lugar durante los gobiernos de facto de los generales Onganía y Lanusse. ¿Que pasó durante el gobierno del general Onganía? Como se importaba la totalidad del papel de diario en la República Argentina el gobierno de facto decide constituir mediante una ley, una ley por supuesto dictada por ellos, un fondo precisamente para la construcción de una planta de pasta de celulosa. Es así que fija derechos de importación de un 10% a todos los diarios del país que importaban el papel para conformar ese fondo que luego con otros recursos iría a construir Papel Prensa. Ese grupo fundador estuvo integrado por Editorial Abril, del ingeniero César Civita, por Doreti, por Rey y por Ingeniería Tauro, que además conforman ellos una sociedad que se denomina precisamente Papel Prensa, es este grupo el que funda Papel Prensa. Se llama a licitación durante el gobierno del general Lanusse, licitación internacional para la construcción de esta planta, la licitación es declarada desierta y se adjudica en forma directa al grupo fundador que era Papel Prensa Sociedad Anónima de los entonces Civita, -¿se acuerdan de Editorial Abril, 7 Días, revista Claudia?, para los que somos más viejos o más viejas- Doreti e Ingeniería Tauro. Allí había un diseño que era interesante, bueno es reconocerlo, por más que no nos guste un gobierno de facto. ¿Cuál era el diseño, cómo era la participación en esa Papel Prensa que habían imaginado los gobiernos de facto de Onganía y Lanusse? Una participación del 26% que serían las acciones que controlarían el management de la empresa, otra participación del 25% para el Estado, un 20% para los diarios, para los usuarios del insumo, es decir los diarios del país, otra parte para cotizar en bolsa y otra parte para los proveedores y constructores de la planta. Luego viene el segundo grupo y el segundo período institucional al que hizo mención el doctor González Arzac, que es el denominado grupo Graiver, quien compra las acciones a través de algunas sociedades como galería Da Vinci S.A., a través de un testaferro, el señor Rafael Iannover, y también a nombre de David Graiver. Este grupo económico se consideraba que en ese momento era un grupo que aproximadamente tenía activos por 200 millones de dólares, dos bancos en la provincia Buenos Aires, uno en la ciudad de La Plata, el Banco Comercial y el Banco Hurlingham, dos bancos en Nueva York, un banco en Tel Aviv y un banco en Bruselas. David Graiver había sido también funcionario de Francisco Paco Manrique durante el gobierno de facto de Lanusse, esto para que nadie se engañe en cuanto a pertenencias o identidad, el señor David Graiver había sido funcionario y amigo personal de Francisco Manrique durante la gestión del general Lanusse. Durante el año 1975 y principios de 1976, los primeros días del 76, adquieren las acciones que tenía el grupo fundador y pasan a controlar Papel Prensa porque compran la totalidad de las acciones del grupo A, qué coincidencia, son acciones clase A bueno, cualquier similitud con la realidad es pura coincidencia como rezan las películas. (Aplausos); las de clase B, que son las del Estado, las C y las E que eran también para proveedores. En este marco se produce lo que denominamos el tercer período institucional que comienza el 24 de marzo de 1976. Yo voy a pedir por favor que coloquen en pantalla la tapa de los diarios que anuncian el nuevo gobierno en 1976, hablan de "nuevo gobierno" y "se constituye la junta militar", esto es para que veamos, más allá de que todos nos conozcamos, el clima institucional y político que se comienza a vivir en la República Argentina a partir del 24 de marzo de 1976. En el acta número 1 por la cual se constituye la junta militar que asume el poder político de la República y que es publicada el 29 de marzo de 1976, se constituye la junta militar en su artículo primero; en su artículo segundo declara caducos los mandatos del presidente de la Nación Argentina y de los gobernadores y vicegobernadores de las provincias; en el artículo cuarto disuelve el Congreso Nacional, las legislaturas provinciales, la Sala de Representantes de Buenos Aires y todos los consejos municipales de provincias; remueve a los miembros de la Corte Suprema de Justicia la Nación, al procurador general de la Nación y a los integrantes de todos los tribunales superiores de todas las provincias de la República Argentina; suspende la actividad política y de los partidos políticos a nivel nacional, provincial y municipal; suspende las actividades gremiales de trabajadores, empresarios y profesionales; notifica lo actuado a los embajadores, a quienes no mueve, y designar, una vez efectivizadas las medidas, a un ciudadano que ejercerá el cargo de Presidente de la Nación. En este marco de seguridades jurídicas, un tema siempre agitado vehementemente (aplausos), en este marco de división de poderes republicano y de respeto a la división republicana de poderes de los cuales nos vienen hablando permanentemente desde todos los diarios, en este marco se produce el apoderamiento de la empresa Papel Prensa. Aquí anoté, vieron que yo hablo sin papeles pero hoy decidí anotar cosas porque realmente hay datos escalofriantes, cuando uno lee esto siente que está, más que leyendo la historia, leyendo un thriller, un thriller argentino, y lo veo desde aquí a Rafael Iannover, que supo ser vicepresidente de la Bolsa de Cereales de la República Argentina, un hombre con un gran prestigio en esos momentos, toda su vida se desarrolló en la actividad granaria y siempre reconoció que las acciones A que él tenía en su poder no eran suyas sino que él actuaba como testaferro de David Graiver. Quiero contarles una anécdota para reflejar la situación que se vivía en el país y que no era como quieren hacernos creer un problema de perseguir únicamente a gente que estaba fuera de la ley o que eran subversivos. Cuando el señor Iannover es detenido en el año 77 lo llevan al Pozo de Banfield, en el Pozo de Banfield lo tienen esposado y vendado junto a otros. Cuando llega muy asustado le dicen que no se puede hablar, cuando se van los que lo habían traído queda con una guardia que le dice que sí, que pueden hablar -había otros detenidos- pero solamente de fútbol, y se ponen a hablar de fútbol. En un momento dado siente que viene alguien y lo hacen callar, él obviamente estaba vendado y no veía nada, pero relata en un testimonio, que está también en el expediente, que varias personas se paran frente a él y una de ellas pregunta: ¿Este es Sajón? Y no es sajón de los sajones, no, para los que no lo saben creían que era Edgardo Sajón, que fue secretario de Prensa del gobierno de facto del general Lanusse y era su hombre de confianza. En ese momento había sido detenido, estaba desaparecido y aún hoy continúa desaparecido. Iannover relata en ese testimonio imperdible que tiene este expediente, que allí se dio cuenta dónde estaba y el terror se apoderó de él porque sentía que estaba en un lugar en el que podían hacer desaparecer a la gente, porque todo Buenos Aires, lo dice así textualmente, todo Buenos Aires sabía que Edgardo Sajón había desaparecido, aún hoy continúa desaparecido. En este clima de seguridades y certezas comienzan a producirse los hechos con un vértigo de fechas y de hechos que realmente revelan que, como la mayoría de los argentinos, quienes suscribieron contratos lo hicieron sin libertad, únicamente contaban con libertad ambulatoria. En realidad la mayoría de los argentinos estaba en esos momentos en libertad condicional, pero esta gente que era titular de las acciones o testaferro de las acciones se encontraba con algo más que libertad condicional, yo hablaría únicamente de libertad ambulatoria, la necesaria para poder suscribir, con apariencia de legalidad y legitimidad, lo que en realidad no lo era. El 7 de agosto de 1976 muere David Graiver en un accidente aéreo muy extraño en México, el 24 de agosto del 76 el Dr. Rubistein, que era su mano derecha, su apoderado y el que manejaba luego de él todos los negocios del grupo, inicia el juicio sucesorio sin contar aún con la partida de defunción de David Graiver, o sea hacía apenas 15 días, tal era el apuro. El señor Rafael Iannover había sido visitado -algún eufemismo hay que utilizar- en su casa, por un grupo de tareas que había tenido a toda su familia secuestrada en su propio departamento hasta las cuatro la mañana, a su mujer y sus hijos, y cuando se fueron le dijeron que tenía que firmar un documento diciendo que no le faltaba nada en el departamento. Por supuesto le faltaban cosas pero lo firmó igual, ¿cómo negarse a tamaña requisitoria en una madrugada de 1976? Imposible hacerlo. Lidia Graiver había vuelto al país pese al consejo de muchísima gente que le decía que no volviera, volvió y el 2 de noviembre del 76, luego de amenazas personales, sobre ella y sobre su hija, es obligada a firmar las suscripciones de acciones C y E, que ni siquiera tenía en su poder ni sabía qué cantidad era ni dónde estaban. ¿Y saben por qué? Porque también surge de la documentación obrante en autos que las acciones que vende el día 2 de noviembre recién aparecen el 24 de noviembre en el inventario que se hace en el Banco Nacional de Desarrollo, donde sí estaban depositadas las acciones C y E. He escuchado y leído decir que cuando firmaron estos contratos, el señor Iannover, la señora Papaleo, Eva Gitancht de Graiver, la mamá de David Graiver, junto con su hijo Isidoro y su nuera, que aparecían también como titulares de Da Vinci S.A., que era la otra titular de las acciones A junto al señor Iannover y por lo tanto era la que daba el control de la empresa, tenían libertad. Claro, tenían libertad ambulatoria, la necesaria para poder firmar, pero este era el marco de presiones, de amenazas y de país en el cual vivíamos, y ellos principalmente vivían. Para que tengan una idea, el último documento que Lidia Graiver debe firmar para jurídicamente cerrar todo esto es ante el juzgado de menores, porque ella actuaba representación de su hija menor de edad. Ustedes saben que cuando hay una menor de edad interviene el juez menores y no se puede hacer ninguna transferencia sucesoria sin la vista al defensor de menores y sin la aprobación del juez. Lidia presenta ese escrito el día 9 de marzo del '77. Lo tenía que firmar ella porque ella era la representante de su hija que no tenía 2 años todavía. El 9 de marzo se presenta esto en el juzgado, el juez jamás autoriza esto y el defensor de menores y a los 5 días que Lidia Graiver firma el último papel que tenía que firmar, la toman detenida a ella y permanece detenida durante 15 años hasta 1982. Durante su detención, fue torturada, fue violada y por más fuentes y testimonios también en Puesto Vasco, que por los golpes que recibió, también debió ser operada de un tumor en la cabeza durante su cautiverio. La misma suerte corrieron sus suegros, la misma suerte corrió el señor Ianover y otros miembros del grupo económico. ¿Pero a quién le habían vendido? Le habían vendido a una empresa que se denominaba Fapel S.A., una empresa de las que comúnmente se denominan empresas de paja o nombres que, en realidad, luego desaparecen. ¿Quiénes eran los dueños de Fapel S.A. y cuándo se inscribe esta en la Inspección General de Justicia? Como dueños de Fapel S.A., entre otros, figuran Ernestina Herrera de Noble; el titular de La Nación, Bartolomé Mitre; Héctor Magnetto; Patricio Peralta Ramos y otros nombres de abogados, Sofovich, también creo, abogado entonces del Grupo Clarín; Campos Carlés, también abogado del Grupo Clarín. El tiempo entre que todos firman a nombre de Fapel S.A. y el tiempo en que Fapel S.A. transmite todo a los otros grupos, son exactamente 10 días. ¿Por qué esa firma casi en el medio y por qué no directamente a los otros? Bueno, porque había buenos abogados y los abogados sabemos que debemos construir compradores de buena fe, que no hayan tenido contacto con ninguno de los actos anteriores y, por lo tanto, intermediar con otra firma de modo tal que quien comprara fuera de buena fe y, por lo tanto, la firma no pudiera ser cuestionada. Hay algo muy importante que son, para revelar la importancia y los objetivos, las actas de la Junta Militar, precisamente la número 14. Antes, por supuesto, Lidia Graiver y todos los Graiver son sometidos al Consejo de Guerra Estable y Especial número 2, que supervisaba el general Gallino, que presidía el coronel Batesti y Lidia Papaleo de Graiver ni Rafael Ianover ni Juan Graiver ni Isidoro pudieron contratar abogados de renombre para que los defendieran. Sus defensores eran también militares o capitanes de fragata. Los números están para los que quieran verlos también en el expediente. Sus bienes son interdictados. Entonces, ¿cuál era la razón -y aquí creo que cierra el círculo- de por qué debieron conservar la libertad hasta firmar todos esos papeles? Primera cuestión, porque nadie puede aparecer firmando un contrato u obligarse estando preso. Pero segundo, porque una vez que uno caía adentro de la CONAREPA, le interdictaban todos los bienes y, entonces, Papel Prensa hubiera quedado interdictado como lo hizo con todo el patrimonio de los Graiver y por eso había que dejar Papel Prensa afuera. Es casi, cuando uno lo mira con todas las piezas del rompe cabezas una fotografía perfecta. Los Graiver quedaron con todo su patrimonio interdictado excepto Papel Prensa que, justamente, había sido vendido y culminado la última diligencia 5 días antes de que Lidia pasara a ser una detenida por el Consejo -escucharon- Consejo de Guerra Especial Nº 2, Especial y Estable y defendida por -creo que era- el teniente coronel Boya. No pudo contratar a ningún abogado importante del fuero local. Seguramente no lo hubiera encontrado tampoco. Quiero rescatar en todo esto, el papel del juez y del defensor de menores porque nunca autorizaron la venta, que también es bueno mirar el precio de la venta de las acciones "C" y "E". Se dijo que los Graiver habían vendido apurados porque necesitaban dinero para cubrir la situación de sus empresas. ¿Cuál es el precio por el cual Lidia Graiver vende sus acciones? 996.000 dólares. Según el informe de valuación del BANADE de aquella época, obviamente, dirigido durante la dictadura militar, si hacía por patrimonio neto de esas acciones que ella vendía, era de 2.316.000 dólares; si había por patrimonio ajustado, era de 4.330.000 dólares. Vende por 996.000 dólares. ¿Cuál es el adelanto en una empresa de esta envergadura, cuánto cobró ese día Lidia Graiver? 7.000 dólares y el resto iban a ser pagados en cuotas a partir de los 3 meses, justamente cuando la detienen. Es como si se hubiera sabido que nunca los iba a poder cobrar. De hecho, cuando intentaron depositarlo en el juzgado, el juez no se los autorizó porque no había aprobado la venta. La depositaron en la escribanía Polli y luego, cuando viene la democracia en el año '83, cuando termina la dictadura, se comprueba que los propios diarios habían retirado el dinero de esa escribanía y además, fueron también los diarios los que impugnaron las valuaciones que había hecho el BANADE. Yo quiero detenerme especialmente en lo que son las actas de la Junta Militar para que ustedes vean a qué nivel se trataba este tema. En el Acta Nº 14 de la Junta Militar del día 2 de diciembre de 1976 -todo esto es soporte documental- Anexo Nº 1, tema Papel Prensa S.A., esto lo trataban Agosti, Videla y Massera. En esa acta qué dicen los 3 miembros de la Junta: "Que los compradores Clarín, La Nación y La Razón, ofrezcan expresamente a los demás diarios de la Capital y del interior del país, punto 3.1.1, hasta un 49 por ciento de las cantidades por ellos adquiridas en las mismas condiciones de precio y plazo y con igual compromiso de suscripción de las sumas faltantes para integrar el capital a emitir". Esto pide la Junta Militar el día 2 de diciembre. Hay un Anexo 2 al Acta 14 porque siguen las reuniones, no se ponen de acuerdo y el 15 de diciembre de 1976, se da el Anexo 2 del Acta 14 de la Junta Militar que vuelve a tratar en pleno la cuestión. "Los diarios -dice el punto 3- y el ingeniero Luis Rey fueron informados de las decisiones de la Junta Militar del día 2/12/76 -o sea de que le vendieran los diarios del interior y a la Capital el 49 por ciento en iguales condiciones-, luego de pocas horas de tomar conocimiento, los diarios manifestaron la imposibilidad de contemplar favorablemente por considerar que el compromiso que asumían de llevar adelante el proyecto, era de gran trascendencia y, por lo tanto, no creían prudente ceder acciones de la Clase "A" a otros posibles usuarios, pues se compartiría y debilitaría la conducción". Claro, la conducción de la palabra impresa de la que hablaban en la última solicitada del día domingo. (APLAUSOS) Reitero: son documentos que los hemos encontrado diseminados en el Estado. ¿Saben que hay una CONAREPA residual? Una oficinita -esas cosas extrañas que suceden en la administración pública- llena de telarañas, donde hay un señor y una empleada nada más y donde están todos los expedientes de la CONAREPA. ¿Qué fue la CONAREPA? En la CONAREPA, Comisión Nacional de Responsabilidad Patrimonial, y en las Actas de Responsabilidad Institucional, los Graiver estuvieron en el '77, pero el 24 de marzo de 1976 no estaban los Graiver, estaban los peronistas, los que habían caído con el gobierno, estaba el papá de Jorge Taiana; estaba Jorge Cépernic, gobernador de la provincia de Santa Cruz; estaba quien fuera presidente de la Argentina, Carlos Menem; estaban también Lorenzo Miguel; estaba Diego Ibáñez; sindicalistas, dirigentes políticos. Esos estaban en la Comisión Nacional de Responsabilidad Patrimonial, eran interdictados en todos sus bienes -creo que estaba también usted Papaleo-. Había un montón de gente, yo no recuerdo en este momento los nombres, pero eran los principales dirigentes del gobierno y también con mucha historia dentro del peronismo, todos con historias encontradas por ahí, pero todos con historias. Me gustaría que pudiéramos ver cuando Videla llama a conferencia de prensa el día 19 de abril y se refirió al caso Graiver en su exposición ante los periodistas reunidos en el Comando en Jefe del Ejército, dijo que "la Junta Militar había dispuesto aplicar sanciones a 6 de los implicados, la investigación se agotará y será llevada hasta las últimas consecuencias. Importantes revelaciones sobre la acción subversiva". Se vinculaba al grupo Graiver con el grupo montoneros. Lo que es interesante ver en la bajada de la foto de Videla con todos los periodistas reunidos en el Comando en Jefe -un lugar en el que yo he estado- una frase que dice: "El hombre necesita de la libertad para realizarse". Esa frase la pronuncia el general Videla en la conferencia de prensa y se la titulan así. La verdad que a mí nunca me dedicaron un titular de esos y yo digo cosas lindas también. Pero nunca pude lograr un titular de esa naturaleza. Afortunados los otros. (APLAUSOS) Para terminar con lo que es la etapa de apropiación iniciada el 24 de marzo de 1976, es interesante ver lo que mencionó ya el doctor González Arzac que son las 3 tapas de los tres diarios -La Razón, de Patricio Peralta Ramos; Clarín y La Nación- donde publican con el título "La opinión pública", la portada donde cuentan cómo La Nación, Clarín y La Razón adquirieron las acciones Clase "A" de Papel Prensa previa consulta y posterior conformidad de la Junta de Comandantes en Jefe. Dice: "Los tres diarios emprendieron las gestiones de compra del paquete accionario en consulta con la Junta de Comandantes en Jefe y la Secretaría General de la Presidencia de la República y luego de obtenida la conformidad a este alto nivel con el señor Ministro de Economía -entonces Martínez de Hoz- y el señor Secretario de Estado de Desarrollo Industrial. No hallándose objeción alguna, se celebraron el 2 de noviembre de 1976 los contratos de compra de las acciones. Esta adquisición la efectuó Fapel S.A. en nombre de los tres diarios a Galería Davinchi, Rafael Ianover y sucesión de David Graiver". Pero hay un tema que me interesa porque en el párrafo anterior dicen: "Con la producción de Papel Prensa S.A. y la de Papel del Tucumán S.A. en vías de realización, se cubren las necesidades promedio del consumo interno evitando ya los riesgos anteriores del control político de la prensa a través de la manipulación de los cupos y precios del papel". Lo que ha venido siendo denunciado sistemáticamente por la mayoría de los diarios del interior. Es como si hubiera una suerte de proyección sobre lo que iban a hacer, una suerte del otro yo que realmente en algún momento siempre aflora. Y la última parte dice: "Como surge de todo lo expuesto, la transacción se celebró a la luz pública y con el conocimiento previo y posterior del Estado en defensa de la libertad de prensa, de conformidad con una típica tradición argentina y respetando uno de los soportes de nuestro estilo de vida". Durante esos años se escuchaba mucho el tema "defender nuestro estilo de vida". Nunca pude entender exactamente a qué se referían cuando se hablaba de defender nuestro estilo de vida. Yo no creo que la desaparición, la tortura, la censura, la falta de libertad, la supresión de la división de los poderes puedan haber formado en algún momento parte del estilo de vida de los argentinos. Eso no es cierto. (APLAUSOS) Luego empieza lo que yo considero la segunda parte y que lo señaló muy bien la licenciada Paglieri, como economista, y que es cómo empieza a funcionar, a partir de ese momento, Papel Prensa S.A., no ya como una empresa de paja, como era Fapel, sino como una empresa hecha y derecha que produce el principal insumo de los diarios, que es también -coincidimos con Clarín- el papel -sin papel no hay palabra impresa- y aparece el pacto de sindicalización celebrado el 18 de agosto de 1977. Realmente es un documento imperdible el que encontramos en la quiebra de La Razón que establece dos ejes fundamentales: qué iban a hacer si alguno quería vender, cómo tenían que vender y adónde tenían que remitir el valor, ahí así aparecían los verdaderos valores, y, la otra era, cómo iban a votar todos, no en representación de Papel Prensa, sino en representación de sus diarios ante Papel Prensa. Y acá también es muy importante porque este convenio entre accionistas lo firman la señora Ernestina Herrera de Noble, por Arte Gráfico Editorial Argentino; por La Nación, Bartolomé Mitre y, por La Razón, el señor Ricardo Peralta Ramos. Entre otras cosas, deciden conformar un comité de dirección, para hacerlo más claro, un comité directivo. El comité directivo estaría integrado por Bartolomé Mitre, por La Nación; por Patricio Peralta Ramos, por La Razón, y por Héctor Magnetto por Clarín. Este era el corazón, el verdadero sistema de decisión de Papel Prensa desde 1977 hasta hace pocos días cuando tomó estado público esto que estaba oculto y decidieron que ese acuerdo de sindicalización ya no existía más. En los hechos siguen votando juntos. Pero es interesante porque uno muchas veces ve profusos editoriales acerca de -veo acá a varios legisladores, legisladoras, senadores, senadoras, diputados de distintos partidos también- cómo tienen que votar los legisladores y cómo se acusa a los legisladores cuando votan de tal o de cual forma. Yo quiero leerles lo que constituye una verdadera obra maestra de la mayoría automática (APLAUSOS): "Decisiones, ejercicio del poder de voto -esto es documento, reitero, no es opinión, no es adjetivación, es documental-: las distintas decisiones a tomar entre las tres empresas, se tomará a nivel de un comité directivo integrado por los tres representantes antes mencionados. Será función del comité directivo la conducción total de Papel Prensa S.A. y tomar las decisiones sobre todos y cada uno de los asuntos que deban tratarse a nivel de directorio de Papel Prensa S.A.. Adoptar esta decisión, deberá ser propiciada en el directorio de Papel Prensa por los directores que actúen en el mismo propuestos por las tres empresas". Son los que recomiendan a los diputados y senadores que voten de acuerdo con lo que se les ocurra a ellos y que todo aquel que no vota de acuerdo a lo que dice...Ahora uno entiende cómo votan algunos en la Cámara cuando ve este comité directivo. Debe haber un comité directivo que ha sindicalizado, porque la otra gran ventaja de esta formidable Pampa Húmeda es que son recursos. (APLAUSOS) En el punto 2, cualquier semejanza con la realidad es pura casualidad, las empresas firmantes de este convenio se comprometen y obligan a propiciar y/o promover votar y hacer votar en forma uniforme todas y cada una de las decisiones tomadas por el comité directivo organizado en este convenio, tanto en las asambleas generales de accionistas como en las reuniones del directorio de Papel Prensa S.A. y en las reuniones del comité ejecutivo estatutario de Papel Prensa S.A. y, en general, en la dirección y conducción de la empresa". Así manejaron y siguen manejando los hechos y por eso tenemos una administrador judicial y por eso también querían dejar en minoría, en el único órgano donde el socio minoritario tiene, que es el Estado, la fiscalización, porque las minorías, en todo caso, deben fiscalizar, tampoco querían eso. Pero esta es la forma en que conducen sus empresas. Yo tengo la sensación que este comité directivo no solo orienta el voto de los representantes que están en Papel Prensa; tengo la sensación de que también orienta, dirige, digita y ordena otras votaciones en verdaderas sindicalizaciones inentendibles. (APLAUSOS) "Será necesaria la unanimidad de las empresas en los siguientes supuestos: que se traten cuestiones -esto también es importante- en que la resolución pueda afectar la política de las empresas firmantes del presente convenio". Esto es clave, esto está prohibido, porque, en definitiva, terminan afectando los intereses del socio minoritario o, en definitiva, antes que propiciar la rentabilidad de Papel Prensa o los intereses de Papel Prensa S.A., a la que están obligados a hacer, tienen que privilegiar los intereses de los diarios que representan y, por lo tanto, si hay que perjudicar a Papel Prensa, se lo perjudica. Por eso, la venta a bajo costo para ellos y a otro costo mucho mayor para los diarios o que tengan que importar los otros diarios o las maniobras, que relataba la licenciada Paglieri, representante del Estado nacional en Papel Prensa, por estas cosas hemos tenido que solicitar la administración judicial y por estas cosas tuvimos que involucrarnos como nos involucramos y realizar el informe que realizamos. No es para controlar a nadie, es simplemente para que dejen de controlar a todos los argentinos y perjudicar, fundamentalmente...(APLAUSOS) y dejen, fundamentalmente, que la seguridad jurídica y las reglas del libre comercio y la libre competitividad en serio, puedan ser gozadas por todos los empresarios editoriales y no editoriales de la República Argentina. Esto es lo que realmente queremos. Ese pacto de sindicalización, había sido denunciado en 1985 por una nota en la Comisión Nacional de Valores. El problema fue que cuando fuimos a buscar el convenio no lo encontramos, estaba la nota sola. Y cuando fuimos a la Inspección General de Justicia, tampoco estaba. Yo quiero decirles que el expediente del precio de Papel Prensa, desapareció dos veces en el Ministerio de Economía durante los años '80. Por eso, cuando uno termina de leer, de ver, uno que es abogado y que además trata de no adjetivar, debo decirles que cundo uno termina la lectura de todo, queda con un sabor amargo pero con una certeza que yo traía desde hacía mucho tiempo. Yo confirmé esa certeza que muchos me deben de haber escuchado hablar cuando era legisladora. Si hay un poder en la República Argentina, que es un poder que está por sobre quien ejerce la Primera Magistratura, en ese caso la Presidente, también por sobre el Poder Legislativo y mal que pese también, por sobre el Poder Judicial, más allá de todos los esfuerzos que hemos hecho en construir independencia, yo siento que hay un poder que, como todo verdadero poder y remedando un poco a Saint-Exupéry, es invisible a los ojos, pero que aflora en algún momento de la historia y yo creo que hace décadas que los argentinos y los poderes del Estado tienen una subordinación hacia determinados intereses o presiones o ejercicios. Esto lo vi en todo el desarrollo de este expediente, en todos los análisis que hice. En ese decir que nadie podía aguantar tres o cuatro tapas de tal o cual diario -yo ya debo llevar un récord- pero no es importante eso. (APLAUSOS) Yo lo que quiero es interpelar a la sociedad argentinas y más que a la sociedad, fundamentalmente, a los poderes del Estado nacional. Porque en Papel Prensa, el 27, casi el 28 por ciento, no es del Gobierno, es del Estado nacional, es de todos los argentinos. Por eso, a los que piensan o escriben que queremos apoderarnos de Papel Prensa, yo lamento desilusionarlos y no ser funcional a sus intereses. Respecto de estos expedientes, el señor Procurador del Tesoro, como jefe de los abogados del Estado, y el señor Secretario de Derechos Humanos, harán las presentaciones judiciales en los estrados judiciales que corresponda (APLAUSOS) para juzgar, porque yo creo en la división de poderes, tengo la certeza absoluta de cómo sucedieron las cosas, pero solamente los jueces de la Nación y de la República pueden condenar. Yo, no es que no pueda, tampoco quiero, porque yo creo en serio en la división de poderes. (APLAUSOS) Pero además, quiero también, porque tengo la obligación como titular del Poder Ejecutivo, de dar un encause a esta situación que lleva 33 años de manejo absolutamente oscurantista, con prácticas desleales comerciales, con prácticas desleales e infieles hacia su socio minoritario, hacia los propios accionistas, hay un uno y pico aproximadamente de acciones de Papel Prensa S.A. en el mercado -titulares de esas acciones-, y voy a enviar al otro poder del Estado, en el cual somos minoría en ambas Cámaras, un proyecto de ley en el curso de esta semana y cuyos ejes fundamentales serán: en primer término, declarar de interés público la producción de pasta celulosa y papel de diario (APLAUSOS), su distribución y comercialización. Ese proyecto de ley también encomendará al Poder Ejecutivo a realizar un marco regulatorio de este insumo básico y producido monopólicamente por una sola empresa, con premisas fundamentales como de tratamiento igualitario para todos los diarios de la República Argentina (APLAUSOS) en precio, condiciones y cantidad. También deberá impulsar una política de mayor inversión en la que el Estado está dispuesto, como socio minoritario, a participar en la porción que le corresponda para que no deba importarse papel para la prensa en la República Argentina y que todo sea producción nacional, que fue, debo reconocerlo (APLAUSOS), mal que me pese, un viejo proyecto desarrollista -desde aquí veo a algunos desarrollistas- que fue impulsado por un gobierno de facto como fue el del general Onganía y que fue perfeccionado por el general Lanusse que exigía compre nacional inclusive para todas las máquinas, salvo aquellas que...Espero que mañana no titulen "Cristina defendió a Onganía y a Lanusse", pero bueno, es el riesgo de decir la verdad, porque la verdad, cuando uno ve las políticas que en este punto se desarrollaron en esos dos gobiernos de facto y en el posterior, realmente -yo sé que a alguno no le va a gustar que lo diga, pero yo soy sincera ante todos-, al lado de los que vinieron, parecían princesas. Quiero también decir para que se queden tranquilos, que esa ley también impulsará la construcción de una comisión bicameral de seguimiento porque queremos someter al Parlamento el marco regulatorio, algo que nunca se hizo en la República Argentina. Queremos que cada uno de los legisladores, queremos que cada uno de los partidos políticos que han sido votados por los ciudadanos y tienen representación en el Parlamento, opinen y voten como mejor les parezca. No vamos a exigir sindicalización de votos; a lo mejor se lo exigen de otro lado, nosotros no. (APLAUSOS) Además queremos que miembros de esa comisión fiscalizadora, de seguimiento, bicameral, participe también como observadora en las reuniones de directorio de Papel Prensa para que realmente haya control. Van a ver que no nos van a tener que controlar a nosotros; a los que van a tener que controlar, como en toda sociedad, es a los que conforman el sistema de decisión. No es una cosa únicamente de Papel Prensa, en todas las sociedades hay que vigilar y controlar a los que construyen y deciden la voluntad societaria que son los que tienen mayoría. Yo quiero darle transparencia absoluta para que nadie, absolutamente nadie pueda ser inducido a engaño. Quiero un país diferente en serio; yo quiero una democracia sin tutelajes y sin que tengan temor los políticos a ver qué dice tal diario o tal otro de mí o si aparezco o si me borrar o si me arman una operación. Quiero una sociedad sin miedos. Porque debo decir algo también: no solamente los políticos sienten miedo; yo he hablado con muchísimos empresarios, importantísimos empresarios de la República Argentina y todos saben que lo que estoy diciendo es absolutamente cierto, que también tienen temor a que aparezca una operación de prensa en tal o cual lugar y su empresa, su prestigio comercial sean mancillados de un solo golpe y perder tal vez, lo que les costó toda una vida construir. Eso existe. No es solamente tributo de los políticos, es mentira que todos los que tienen poder económico son los únicos y los que más tienen poder en la República Argentina. En un mundo donde importantísimos cientístas políticos, ni siquiera argentinos, hablan de la importancia que han adquirido en el posmodernismo y en el siglo XXI los medios de comunicación, saben de lo que estoy hablando. Yo quiero en serio políticos que cuando hablen o voten, lo hagan con la convicción de que eso lo que piensen y los intereses, que no tienen porqué coincidir con los del Gobierno. Yo quiero decirles que ese poder no fue el de los militares, porque los militares hoy, por lo menos gran parte de los que cometieron atroces violaciones están muertos o están siendo juzgados. Hasta Martínez de Hoz está preso también por un caso bastante parecido vinculado a delitos económicos. Eso sí, a Martínez de Hoz lo tienen en el Kavanagh y a Etchecolatz lo tienen en Marcos Paz. Son las cosas que da también el estatus jurídico de cada ciudadano. Somos todos iguales pero no tan iguales muchas veces. (APLAUSOS) Por eso, con la Justicia actuando, más las allá de las dudas que muchas veces tenemos; con el Poder Legislativo, con el que no contamos mayoría también interviniendo, confiamos realmente en que la democracia argentina pase esta verdadera prueba del ácido. No quiero terminar con el sabor amargo de lo que hemos hablado, porque pareciera que entonces esto que relaté es la Argentina que vivimos hoy, una historia oscura, una historia sórdida, una historia de vejaciones, de humillaciones, que la vivimos, algunos la vivieron más que otros porque la sufrieron en su propio cuerpo. Frente a eso no hay palabras para decir. Yo quiero terminar con otra historia de otra Argentina. Yo quiero terminar con la historia de Braian Toledo. Ustedes me dirán "esta está loca, ¿quién es Braian Toledo? Yo les voy a explicar. Braian Toledo es un chico de 16 años que vive en Marcos Paz, en un hogar muy pero muy humilde, tan humilde que era casi un rancho, con su madre y sus hermanos, que hoy el intendente está ayudando a reconstruir. Ese joven, cuya madre hasta hace muy poco tiempo trabajaba por horas en casas de familia y que hoy es una cooperativista del plan trabajar, es el joven que ganó la medalla de oro en las Olimpiadas juveniles hace unos pocos días (aplausos) en la competencia por jabalina. Es un joven muy humilde que sin embargo, pese a hacer deportes, es además el abanderado de su escuela, de la escuela polimodal allí en Marcos Paz. Y fue al que hace 15 ó 20 días le entregué la bandera argentina cuando vinieron los 59 jóvenes becados por la Secretaría de Deportes. A Braian lo descubrimos, increíble, parece casi una parábola, en un campeonato Evita, ahí la Secretaría lo identificó y lo becó, hoy tiene una beca de $ 2.500 por mes, que no es mucho pero que le permite dedicarse por entero y haber obtenido una medalla de oro en atletismo luego de 62 años que Argentina no tuviera ninguna medalla. (Aplausos) A este joven, ejemplo de la Argentina que queremos, cuando le entregué la bandera -porque además de abanderado del colegio fue el abanderado de la delegación argentina a los juegos juveniles olímpicos de Singapur- lo recuerdo muy bien, no sé si estará grabado por Canal 7, porque estaba Canal 7 presente, le dije Braian, cuando tires la jabalina imaginate que con la jabalina va la bandera argentina y clavala lo más lejos eco posible. No creo que se haya acordado de mí, ¿saben de qué creo que se acordó? Se debe haber acordado de su casa, de su madre, de sus hermanos, de las cosas que seguramente habrá tenido que vivir y de que hoy, por que alguien se acordó de él, no un gobierno sino el Estado, el único que puede acordarse de estos jóvenes y darles las oportunidades que nunca tuvieron cuando tienen valores (aplausos); yo creo que pensó en todas esas cosas. Por eso quiero terminar con la historia de Braian Toledo, hay millones de Braian Toledos en la República Argentina, todos los dirigentes políticos, cualquiera sea su partido, tienen la obligación moral de contribuir con todas sus acciones a que estas cosas sigan siendo posibles en la Argentina, y cuando piensen qué decisión tomar, si ya tienen su vida resuelta, como la mayoría de hecho la tiene, que piensen qué país le quieren dejar a sus hijos, a sus nietos, que sea mucho mejor que el que nos tocó vivir hasta ahora a nosotros. Muchas gracias por la atención y disculpen si he sido muy extensa. (Aplausos) ]]> 4404 2010-08-26 11:34:41 2010-08-26 14:34:41 open open cristina-kirchner-x-imprensa-argentina publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Cúpula do PMDB gaúcho exije mobilização pró-Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/cupula-do-pmdb-gaucho-exije-mobilizacao-pro-fogaca/ Thu, 26 Aug 2010 19:11:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4519 Igor Natusch Faltando pouco mais de um mês para o primeiro turno das eleições, a executiva regional do PMDB fez uma reunião na manhã de hoje (26) para definir estratégias na campanha estadual. Com o crescimento das candidaturas petistas ao governo do RS e à presidência, a cúpula peemedebista chegou a uma conclusão: é preciso dar um salto e aumentar os índices de José Fogaça (PMDB) na corrida pelo Piratini. A reunião dividiu-se em dois pólos principais. Primeiramente, foi discutida a opção de neutralidade do PMDB gaúcho quanto à campanha presidencial. O consenso é pela manutenção desse posicionamento, deixando os correligionários livres para optar entre Dilma Rousseff (PT) - que tem o líder nacional do PMDB, Michel Temer, como vice - ou por José Serra (PSDB).  A seguir, foram discutidas maneiras de aumentar o engajamento do partido na candidatura de José Fogaça. Na análise das lideranças peemedebistas, a imagem de Fogaça precisa aparecer mais e estar mais ligada aos nomes fortes do partido, tanto em escala estadual quanto nos municípios. O deputado estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB) frisou que esse é o momento para o PMDB promover o envolvimento de todas as instâncias do partido pela candidatura de Fogaça. "O time ainda não está todo na rua", disse ele. "Temos um exército de apoiadores que talvez ainda não esteja plenamente focado na campanha. A reunião de hoje ajuda no sentido de direcionar o PMDB como um todo para priorizar Fogaça e (o candidato do PMDB ao senado Germano) Rigotto", insistiu. "Mais do que nunca, todos os peemedebistas passam a ser Fogaça e Rigotto, acima de tudo", reforça o deputado Mendes Ribeiro Filho, coordenador de campanha de Fogaça ao Piratini. "O PMDB é um partido muito grande, e esse é o momento estratégico ideal para colocarmos essa força toda a serviço da candidatura de Fogaça". A mobilização para reforçar as candidaturas peemedebistas prevê uma separação parcial das agendas de Fogaça e Rigotto, além da participação do senador Pedro Simon nas viagens ao interior do estado, sem necessariamente estar acompanhando um dos candidatos.  Assim, o grau de envolvimento das prefeituras e microrregiões na campanha seria maior. "Temos que usar o fato de que temos representação em todas as cidades do Rio Grande do Sul", adverte Luiz Fernando Záchia. "Muitos desses lugares nem são atingidos pela propaganda regional, já que a TV só chega por antena parabólica. Nessas partes do estado, o contato direto com o povo é ainda mais importante, e precisamos garantir essa mobilização". Falta de orientação A leitura da cúpula peemedebista é de que ocorreu uma confusão na base partidária, causada por uma falta de orientação. A vinculação do movimento de prefeitos peemedebistas à candidata Dilma Rousseff (PT) ao invés do vice Michel Temer, integrante do PMDB, seria um sinal claro disso. Essa dispersão das bases estaria atrapalhando a candidatura de Fogaça ao governo estadual. Há uma certeza no coração do PMDB: se Fogaça chega no segundo turno, a transferência de votos garante sua vitória sobre Tarso Genro. Para que o candidato se consolide como adversário de Tarso Genro (PT) ao Piratini, seria necessário melhorar um pouco os índices de Fogaça nas pesquisas, o que marcaria sua posição como segunda força na campanha estadual. A partir de agora, a orientação do partido é vincular qualquer posição dos peemedebistas à candidatura Fogaça, independente do cargo exercido ou da opção de apoio na eleição majoritária nacional. "Precisamos mostrar para o eleitor que, ganhando Dilma ou ganhando Serra, Fogaça é a melhor opção para o Rio Grande", afirmou Pedro Simon, senador e uma das maiores lideranças do PMDB no RS. Segundo Simon, o momento é de mostrar ao eleitorado que José Fogaça é o candidato que promoverá a união no estado."O radicalismo de Tarso (Genro, candidato do PT ao governo do RS) é negativo para o Rio Grande, nem o PT consegue se unir!", alfinetou. Nesse sentido, a estratégia é fortalecer o nome de José Fogaça como nome capaz de ganhar de Tarso e impedir que o PT retome o comando do Rio Grande do Sul. A governadora do RS, Yeda Crusius (PSDB), que concorre à reeleição, tem altos índices de rejeição nas últimas pesquisas. Isso deve ser utilizado como argumento para que não haja transferência de votos semelhante à ocorrida em 2006, quando Germano Rigotto ficou de fora do segundo turno e Yeda concorreu com Olívio Dutra (PT) pelo governo do estado.]]> 4519 2010-08-26 16:11:08 2010-08-26 19:11:08 open open cupula-do-pmdb-gaucho-exije-mobilizacao-pro-fogaca trash 0 0 post 0 Destaque _edit_lock _edit_last Destaque _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time Yeda promete atuar pelo desenvolvimento de Alvoradandustrialização http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/yeda-promete-atuar-pelo-desenvolvimento-de-alvorada/ Thu, 26 Aug 2010 22:54:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4625 Igor Natusch A candidata ao governo do estado Yeda Crusius (PSDB) esteve presente em reunião-almoço na Associação Comercial e Industrial e Alvorada (Acial) nesta quinta-feira (26). No encontro, a candidata comprometeu-se a promover a industrialização de Alvorada, gerando mais empregos e aumentando a renda per capita do município, um dos mais pobres da região metropolitana. A tucana foi recepcionada pelo presidente da Acial, Moacir Carlesso. O evento contou também com as presenças de secretários de Estado, do prefeito de Alvorada, João Carlos Brum, e do vereador do PTB, Gerson Luis, que apoia a candidatura de Yeda. Egressos da Fase Na quarta, (25), Yeda visitou o centro de acolhimento do Instituto Pão dos Pobres, em Porto Alegre. Ao lado da candidata, estava o candidato a vice da coligação, Berfran Rosado (PPS), e ambos tiveram contato com jovens egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) que vivem atualmente no local. Yeda assistiu a uma apresentação preparada pelos jovens e ouviu comentários deles sobre suas vidas na unidade. “No próximo governo, vamos universalizar o Programa RS Socioeducativo para todos os egressos da Fase”, assegurou a candidata à reeleição. Além de Porto Alegre, o Atendimento ao Egresso é desenvolvido nas cidades de Novo Hamburgo, Santa Maria, Passo Fundo e Caxias do Sul. Com informações da assessoria da candidata]]> 4625 2010-08-26 19:54:49 2010-08-26 22:54:49 open open yeda-promete-atuar-pelo-desenvolvimento-de-alvorada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Tarso apresenta a policiais civis propostas para a Segurança Pública http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/tarso-apresenta-a-policiais-civis-propostas-para-a-seguranca-publica/ Thu, 26 Aug 2010 22:57:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4628 Nubia Silveira O candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande, Tarso Genro (PT), apresentou, nesta quarta-feira (25), aos servidores da Polícia Civil, suas propostas na área de Segurança Pública. “Só teremos a redução da criminalidade se houver também a qualificação e valorização dos profissionais das corporações”, garantiu Tarso, lembrando que o compromisso da coligação é, junto com a categoria, atualizar o Plano de Carreira dos policiais civis e conceder aposentadoria especial à corporação. Entre as propostas apresentadas pelo candidato estão a criação, no estado, do Pronasci, criado por Tarso quando ministro da Justiça, e um programa gaúcho de segurança com cidadania. O programa prevê a instalação, em parceria com os municípios,  de Áreas Integradas de Segurança Pública e Territórios da Paz, em todas as regiões do Rio Grande do Sul. O candidato reconhece que não há desenvolvimento sem segurança pública. E para haver segurança é necessário, segundo a Unidade Popular Pelo Rio Grande, recuperar os efetivos dos servidores da segurança pública, agentes penitenciários, peritos, bombeiros e seus equipamentos, qualificar e reestruturar o sistema prisional, diante do colapso de vagas e da superlotação e, ainda, buscar um piso salarial mínimo para os policiais, como está sendo defendido pelo Ministério da Justiça. Com informações da assessoria do candidato]]> 4628 2010-08-26 19:57:43 2010-08-26 22:57:43 open open tarso-apresenta-a-policiais-civis-propostas-para-a-seguranca-publica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug PSB minimiza apoio de Jauri a Fogaça e não punirá ex-deputado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/psb-minimiza-apoio-de-jauri-a-fogaca-e-nao-punira-ex-deputado/ Thu, 26 Aug 2010 23:01:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4633 Felipe Prestes Ex-deputado e ex-prefeito de São Luiz Gonzaga, Jauri de Oliveira (PSB) recebeu os candidatos ao governo do estado José Fogaça e ao senado Germano Rigotto, ambos do PMDB, durante visita que fizeram à cidade missioneira na última quarta-feira (25/8). O gesto de Jauri, que ocupa cargo diretivo no PSB, gerou repercussão, uma vez que o partido faz parte da coligação do candidato a governador Tarso Genro (PT). Entretanto, o presidente do PSB gaúcho Caleb de Oliveira minimizou a importância do apoio, considerando um caso “isolado”, e informou que o partido não irá impor qualquer tipo de punição ao ex-deputado, em respeito a sua história dentro da sigla. Jauri explicou ao Sul21 que não havia concordado com as coligações que fez o PSB, tanto em nível nacional quanto estadual, e que já na época em que foram definidas estas candidaturas informara membros da direção de que não apoiaria. “Eu havia avisado que votaria na Marina Silva para presidente e colocado meu cargo à disposição. Só defini que votaria em Fogaça depois. Também votarei no (Paulo) Paim, no Rigotto, no Heitor Schuch e no Beto Albuquerque”. O ex-prefeito de São Luiz Gonzaga explicou os motivos que o levaram a discordar das alianças com Dilma e Tarso. “Acho que o Governo Federal deixou muito a desejar nas áreas da saúde, da segurança pública e fez vista grossa com a corrupção”. Explicou também porque foi prestar seu apoio aos peemedebistas. “Fui deputado estadual junto com o Rigotto. Quando ele era governador e eu prefeito me ajudou muito. É um homem sério. O Fogaça também é, sem dúvida, um homem sério”. O presidente do PSB gaúcho, contudo, não pensa em qualquer tipo de punição e lembrou a trajetória de Jauri de Oliveira, primeiro deputado a ser eleito pelo partido no Rio Grande do Sul. Caleb de Oliveira afirmou que o apoio do missioneiro a Fogaça é um caso isolado, motivado por questões da política de São Luiz Gonzaga. “Lá existem feridas não-cicatrizadas entre ele (Jauri) e o PT. É uma incompreensão dele colocar a política local acima da estadual e da nacional. Mas (o apoio de Jauri aos peemedebistas) não tem grande impacto, se fossem vários dissidentes naquela região, aí sim seria necessário tomar alguma medida. E é preciso respeitar a idade dele e sua história dentro do partido”, afirmou Caleb.]]> 4633 2010-08-26 20:01:17 2010-08-26 23:01:17 open open psb-minimiza-apoio-de-jauri-a-fogaca-e-nao-punira-ex-deputado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Fogaça estará em painel do Cpers em Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/fogaca-estara-em-painel-do-cpers-em-porto-alegre/ Thu, 26 Aug 2010 23:05:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4638 Igor Natusch O candidato do PMDB ao Piratini, José Fogaça, participa na manhã desta sexta-feira (27) de painel do Cpers com os concorrentes ao governo do estado.  O evento ocorrerá a partir das 9h30min, no Salão São José do Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. São esperados entre 800 e mil professores e funcionários de escolas de todo o Rio Grande do Sul. Está prevista a entrega aos candidatos de um documento intitulado Plataforma da Educação, contendo as propostas do Cpers para o ensino no Rio Grande do Sul. Durante o painel, serão discutidos temas como valorização salarial e piso do magistério, carreiras, concurso público, municipalização, liberação de dirigentes sindicais e gestão da escola pública. Santa Rosa Junto com o candidato a vice-governador, Pompeo de Mattos, e o candidato ao Senado Germano Rigotto, Fogaça encerrou o percurso pela região das Missões na noite de ontem (25) com carreata em Campina das Missões e comício em Santa Rosa. Após o discurso, que reuniu um público de mais de mil pessoas, a comitiva prestigiou o lançamento das candidaturas de Osmar Terra à Câmara Federal e de Neusa Kempfer à Assembleia Legislativa. Com informações da assessoria do candidato]]> 4638 2010-08-26 20:05:10 2010-08-26 23:05:10 open open fogaca-estara-em-painel-do-cpers-em-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Serra concentrará campanha na Região Metropolitana de Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/serra-concentrara-campanha-na-regiao-metropolitana-de-porto-alegre/ Thu, 26 Aug 2010 23:07:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4641 Felipe Prestes O coordenador do comitê suprapartidário da campanha de José Serra (PSDB) no Rio Grande do Sul, Ricardo Guimarães, disse não estar surpreso com o resultado da pesquisa para as eleições presidenciais divulgada pelo Datafolha, nesta quinta-feira (26/8). A pesquisa mostra que Dilma Rousseff (PT) ultrapassou o candidato tucano no estado. Guimarães afirmou, ainda, que não haverá novas alterações na campanha do candidato, com exceção das que já estão sendo realizadas. “Já era esperado. Ainda não botamos a campanha na rua. Já Dilma Rousseff está no governo há anos e tem a máquina federal”, afirmou. O coordenador informou que o material de campanha vai chegar na semana que vem e que a candidatura Serra ganhará novo fôlego no estado. “Estamos falando com todos os deputados da nossa base aqui, vamos incrementar, agilizar, botar gente nas ruas”. Ricardo Guimarães afirmou que a campanha será focada na Capital e na Região Metropolitana, pois no interior do estado Serra conta com bons índices. “Na Grande Porto Alegre iremos chegar de porta em porta”. O coordenador, também, disse que, neste período, têm sido realizadas muitas pesquisas, com resultados diversos. O resultado do Datafolha, segundo Guimarães, motiva os seguidores de Serra a trabalhar mais na campanha. “Isso nos entusiasma. Vamos trabalhar com ainda mais garra”. Sobre  a integração das campanhas do candidato tucano à Presidência e da candidata à reeleição ao governo do Estado, Yeda Crusius (PSDB), Guimarães disse não poder responder pela campanha da governadora, mas afirmou que nunca houve uma dissociação. “Serra e Yeda são do mesmo partido, sempre houve uma vinculação. Mas também há muitos peemedebistas que estão conosco no estado, a grande maioria deles”.]]> 4641 2010-08-26 20:07:49 2010-08-26 23:07:49 open open serra-concentrara-campanha-na-regiao-metropolitana-de-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Cúpula do PMDB gaúcho exige mobilização pró-Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/cupula-do-pmdb-gaucho-exige-mobilizacao-pro-fogaca/ Thu, 26 Aug 2010 23:14:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4644 Igor Natusch Faltando pouco mais de um mês para o primeiro turno das eleições, a executiva regional do PMDB fez uma reunião na manhã de hoje (26) para definir estratégias na campanha estadual. Com o crescimento das candidaturas petistas ao governo do RS e à presidência, a cúpula peemedebista chegou a uma conclusão: é preciso dar um salto e aumentar os índices de José Fogaça (PMDB) na corrida pelo Piratini. A reunião dividiu-se em dois pólos principais. Primeiramente, foi discutida a opção de neutralidade do PMDB gaúcho quanto à campanha presidencial. O consenso é pela manutenção desse posicionamento, deixando os correligionários livres para optar entre Dilma Rousseff (PT) - que tem o líder nacional do PMDB, Michel Temer, como vice - ou por José Serra (PSDB).  A seguir, foram discutidas maneiras de aumentar o engajamento do partido na candidatura de José Fogaça. Na análise das lideranças peemedebistas, a imagem de Fogaça precisa aparecer mais e estar mais ligada aos nomes fortes do partido, tanto em escala estadual quanto nos municípios. O deputado estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB) frisou que esse é o momento para o PMDB promover o envolvimento de todas as instâncias do partido pela candidatura de Fogaça. "O time ainda não está todo na rua", disse ele. "Temos um exército de apoiadores que talvez ainda não esteja plenamente focado na campanha. A reunião de hoje ajuda no sentido de direcionar o PMDB como um todo para priorizar Fogaça e (o candidato do PMDB ao senado Germano) Rigotto", insistiu. "Mais do que nunca, todos os peemedebistas passam a ser Fogaça e Rigotto, acima de tudo", reforça o deputado Mendes Ribeiro Filho, coordenador de campanha de Fogaça ao Piratini. "O PMDB é um partido muito grande, e esse é o momento estratégico ideal para colocarmos essa força toda a serviço da candidatura de Fogaça". A mobilização para reforçar as candidaturas peemedebistas prevê uma separação parcial das agendas de Fogaça e Rigotto, além da participação do senador Pedro Simon nas viagens ao interior do estado, sem necessariamente estar acompanhando um dos candidatos.  Assim, o grau de envolvimento das prefeituras e microrregiões na campanha seria maior. "Temos que usar o fato de que temos representação em todas as cidades do Rio Grande do Sul", adverte Luiz Fernando Záchia. "Muitos desses lugares nem são atingidos pela propaganda regional, já que a TV só chega por antena parabólica. Nessas partes do estado, o contato direto com o povo é ainda mais importante, e precisamos garantir essa mobilização". Falta de orientação A leitura da cúpula peemedebista é de que ocorreu uma confusão na base partidária, causada por uma falta de orientação. A vinculação do movimento de prefeitos peemedebistas à candidata Dilma Rousseff (PT) ao invés do vice Michel Temer, integrante do PMDB, seria um sinal claro disso. Essa dispersão das bases estaria atrapalhando a candidatura de Fogaça ao governo estadual. Há uma certeza no coração do PMDB: se Fogaça chega no segundo turno, a transferência de votos garante sua vitória sobre Tarso Genro (PT). Para que o candidato se consolide como adversário de Tarso ao Piratini, seria necessário melhorar um pouco os índices de Fogaça nas pesquisas, o que marcaria sua posição como segunda força na campanha estadual. A partir de agora, a orientação do partido é vincular qualquer posição dos peemedebistas à candidatura Fogaça, independente do cargo exercido ou da opção de apoio na eleição majoritária nacional. "Precisamos mostrar para o eleitor que, ganhando Dilma ou ganhando Serra, Fogaça é a melhor opção para o Rio Grande", afirmou Pedro Simon, senador e uma das maiores lideranças do PMDB no RS. Segundo Simon, o momento é de mostrar ao eleitorado que José Fogaça é o candidato que promoverá a união no estado."O radicalismo de Tarso (Genro, candidato do PT ao governo do RS) é negativo para o Rio Grande, nem o PT consegue se unir!", alfinetou. Nesse sentido, a estratégia é fortalecer o nome de José Fogaça como nome capaz de ganhar de Tarso e impedir que o PT retome o comando do Rio Grande do Sul. A governadora do RS, Yeda Crusius (PSDB), que concorre à reeleição, tem altos índices de rejeição nas últimas pesquisas. Isso deve ser utilizado como argumento para que não haja transferência de votos semelhante à ocorrida em 2006, quando Germano Rigotto ficou de fora do segundo turno e Yeda concorreu com Olívio Dutra (PT) pelo governo do estado.]]> 4644 2010-08-26 20:14:55 2010-08-26 23:14:55 open open cupula-do-pmdb-gaucho-exige-mobilizacao-pro-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug José Fortunati se “desdobra” para ajudar Dilma e Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/jose-fortunati-se-%e2%80%9cdesdobra%e2%80%9d-para-ajudar-dilma-e-fogaca/ Thu, 26 Aug 2010 23:16:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4647 Felipe Prestes O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), como seus colegas de partido no estado, vive situação ímpar por ter que trabalhar por duas candidaturas totalmente distintas nos âmbitos nacional e estadual. O trabalhista revelou estar se “desdobrando” para apoiar com igual energia as campanhas de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República e de José Fogaça (PMDB) ao governo do estado. O prefeito tem cumprido agenda de apoio a Dilma no estado e fora dele. “Estive com Dilma no encontro com os prefeitos gaúchos (ocorrido em 13 de agosto). Nos dias 10, 11, 12 estarei na Serra gaúcha com outros apoiadores da candidatura, e no dia 14 vou para Brasília para um encontro entre a candidata e prefeitos das capitais brasileiras”, relatou Fortunati. O prefeito revelou ainda que foi nomeado, em reunião realizada nesta semana, como o organizador da campanha de Fogaça em Porto Alegre. “Ficou definido que cabe a mim trazer para a campanha todos os possíveis apoiadores na nossa cidade”, explicou. José Fortunati também esteve presente em evento realizado na Federasul, na última quarta-feira (25/8), no qual a presidenciável Marina Silva (PV) proferiu palestra. Ao microfone, a candidata falou de sua amizade com Fortunati. O trabalhista comentou sobre a relação com a ex-ministra do Meio-Ambiente, disse que veria com bons olhos se ela fosse eleita, mas reiterou seu apoio a Dilma. “Nos conhecemos há cerca de 30 anos, no Partido dos Trabalhadores. Tínhamos uma relação pessoal muito intensa”.]]> 4647 2010-08-26 20:16:59 2010-08-26 23:16:59 open open jose-fortunati-se-%e2%80%9cdesdobra%e2%80%9d-para-ajudar-dilma-e-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Cartunista do Sul 21 expõe trabalho na Casa dos Bancários http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/cartunista-do-sul-21-expoe-trabalho-na-casa-dos-bancarios/ Thu, 26 Aug 2010 23:19:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4650 Rachel Duarte Um dos cartunistas do Sul21, Augusto Frank Bier está com seus trabalhos em exposição no espaço de arte da Casa dos Bancários (Rua General Câmara, 424). As peças foram selecionadas do acervo de mais de mil desenhos do artista. O SindBancários, organizador da mostra, reuniu os desenhos desde 2002, quando o desenho de humor começou a acompanhar e dar suporte às lutas da categoria pela internet. Bier é natural de Santa Maria e trabalha como desenhista editorial no Departamento de Imprensa do SindBancários desde 1990. É jornalista graduado pela PUC, Especialista em Educação (Uniijuí) e Mestre em Comunicação e Informação (Ufrgs). Ele publicou vários livros, sendo dois com tiras do seu personagem Alemão Blau. Tem diversos prêmios de humor gráfico no Brasil e no exterior. Um pouco do seu talento pode ser acessado também nas edições anteriores do Sul 21. O RISO COMO ARMA ]]> 4650 2010-08-26 20:19:10 2010-08-26 23:19:10 open open cartunista-do-sul-21-expoe-trabalho-na-casa-dos-bancarios publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Lula, Tarso e Dilma esperam 25 mil pessoas em Canoas no dia 3 de setembro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/lula-tarso-e-dilma-esperam-25-mil-pessoas-em-canoas-no-dia-3-de-setembro/ Thu, 26 Aug 2010 23:21:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4653 Rachel Duarte A cúpula do PT nacional confirmou oficialmente, nesta quinta-feira (26), a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em comício com a candidata a sua sucessão Dilma Rousseff (PT), no próximo dia 3 de setembro, em Canoas. O evento quer marcar o favoritismo da candidata petista na Região Metropolitana e a largada para a reta final da campanha. O comício será realizado exatamente um mês antes das eleições (3 de outubro). A atividade deve reunir mais de 25 mil pessoas, às 19 horas, em local a ser definido, nesta sexta-feira (27), em reunião na sede municipal do partido. Segundo o presidente do PT no município, Rubens Pazin, a escolha foi em razão da cidade ser a mais bem localizada em relação às demais da Grande Porto Alegre. “Aqui é mais fácil de chegar, estamos do lado de Porto Alegre e das demais cidades da região metropolitana e facilita a mobilização dos militantes, já que a estimativa é aumentar o público em relação ao comício do Gigantinho”, explicou. Pazin disse ainda que outro argumento da executiva nacional para escolher Canoas foi o da cidade ter o maior número de projetos e investimentos do Pronasci – Programa Nacional de Segurança com Cidadania. “Este é um programa do governo Lula, criado pelo Tarso Genro, e que está em plena execução no bairro Guajuviras”, salientou. Primeiro neto Dilma terá também compromissos familiares no Estado. Acompanhará o parto da filha Paula, que dará luz ao seu primeiro filho, Gabriel. O nascimento deve acontecer de parto normal, segundo informou o futuro avô, Carlos Araújo.]]> 4653 2010-08-26 20:21:27 2010-08-26 23:21:27 open open lula-tarso-e-dilma-esperam-25-mil-pessoas-em-canoas-no-dia-3-de-setembro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Primeiro debate entre vices ao governo gaúcho http://sul21.com.br/jornal/2010/08/26/primeiro-debate-entre-vices-ao-governo-gaucho-sera-hoje-a-noite/ Thu, 26 Aug 2010 23:25:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4657 Rachel Duarte Os sete candidatos a vice-governador no Rio Grande do Sul participam nesta quinta-feira (26), às 22h, do primeiro debate televisivo, na TV Bandeirantes. O programa será gerado para todo o estado do Rio Grande do Sul, com transmissão simultânea pelas rádios BandNews FM e Band AM 640. No primeiro bloco do debate os candidatos responderão a uma única pergunta temática formulada pela emissora. No segundo bloco, os candidatos escolhem para quem vão perguntar, dentro de temas previamente sorteados: Saúde, Educação, Segurança, Políticas Sociais, Infraestrutura, Meio Ambiente e Gestão Pública. No terceiro bloco, candidato pergunta para candidato em ordem definida por sorteio, sem definição de temas. E no quarto bloco, os candidatos escolhem quem lhes fará uma pergunta. Não há definição de temas. No último bloco, os candidatos terão um minuto para suas considerações finais. Confirmaram presença no debate os seguintes candidatos: 1. MARLIANE DOS SANTOS (PSOL) 2. DORIS SCHLATTER (PV) 3. BETO GRILL (PSB) 4. POMPEO DE MATTOS (PDT) 5. JOÃO CARLOS (PTC) 6. BERFRAN ROSADO (PPS) 7. MAXIMILIANO DE ANDRADE (PMN)]]> 4657 2010-08-26 20:25:29 2010-08-26 23:25:29 open open primeiro-debate-entre-vices-ao-governo-gaucho-sera-hoje-a-noite publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Papel Prensa, o fordismo nos crimes de lesa humanidade http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/papel-prensa-o-fordismo-nos-crimes-de-lesa-humanidade/ Fri, 27 Aug 2010 06:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5387 Cristóvão Feil A presidente Cristina Fernández de Kirchner é uma mulher corajosa. Ela está mexendo com o thriller mais palpitante da Argentina. Suspense total. Ou como chamaríamos a uma história que está sendo contada desde janeiro de 1976, por ocasião de um jantar servido pelos generais Jorge Rafael Videla e Roberto Eduardo Viola ao bilionário casal David Graiver e Lidia Papaleo de Graiver, então donos da empresa Papel Prensa, e prossegue até nossos dias, com a ameaça de quebra da espinha dorsal dos dois principais diários da Argentina? É como se a Folha e O Globo estivessem envolvidos em crimes de lesa humanidade para lograr êxito no controle do papel de imprensa com o qual editam seus diários. Repito: thriller, suspense. Ingredientes: mortes violentas jamais explicadas, milhões de dólares (a preços da década de 70), CIA, sabotagem, queda de avião, muitos bancos envolvidos, a O.P.M. Montoneros, um banqueiro que financia a esquerda, grupo Abril/Civita, organizações Bunge y Born, sequestro dos irmãos Born, compra de bancos em Nova York, sequestro em massa da família Graiver, tortura, extorsão, dois presidentes argentinos, não por acaso, gorilas, assassinatos, Martínez de Hoz (que seria o cérebro do caso Papel Prensa, e ainda vive), jornais Clarín e La Nación como monopolizadores de todo o papel destinado à imprensa argentina, etc. A psicóloga de olhos verdes, Lidia Papaleo, está com 66 anos, hoje. É viúva do conhecido "banqueiro dos Montoneros", David Graiver, morto misteriosamente aos 35 anos de idade no acidente fatal de um avião Jet Falcon de sua propriedade, quando viajava de Nova York, onde trabalhava durante os dias úteis, para Acapulco no México, onde morava e convivia com a sua família nos finais de semana. Quando morre no suspeito acidente, até hoje inexplicado, David Graiver era dono de um império avaliado em 200 milhões de dólares, hoje, certamente mais que um bilhão, corrigidos. Entre suas posses se podiam somar vários imóveis rurais e urbanos herdados de sua família judia, e mais: dois bancos na Argentina, dois bancos em Nova York, um banco na Bélgica e um banco em Israel. Sem esquecer a própria empresa de papel e celulose Papel Prensa, praticamente um monopólio na fabricação e distribuição de matéria-prima para todos os jornais argentinos. Dudi Graiver, como era conhecido, eram também rico em amigos. Em parte, pelo casamento com Lidia Papaleo, uma mulher forte e influente junto ao marido, e que havia sido companheira de um jornalista de esquerda chamado Jarito Walker, editor da revista política El Descamisado. A relação de Graiver com Jarito Walker lhe valeu uma aproximação com a Organização Político-Militar Montoneros, um dos braços armados do peronismo, através do adjunto do comandante Mario Firmenich, Roberto Quieto. A propriedade parcial da Papel Prensa foi conseguida em 1973, graças à intervenção de Josef Ber Gelbard, ministro de Economia tanto dos presidentes "peronistas" Raúl Lastiri e Héctor Cámpora, quanto do próprio Perón e Isabelita, quando o líder de massas já havia morrido. O montonero (ex-PC) Gelbard foi um aliado determinante de Graiver na pressão sobre os ítalos-argentinos Civita (grupo Abril) para que estes vendessem cerca de 26% das ações da Papel Prensa. Outros 25% das ações eram do Estado e os 49% restantes estavam pulverizadas em cerca de 30 mil acionistas anônimos. No conturbado governo de Isabelita Perón (na foto ao lado com Videla e Almirante Massera), grupos de extrema direita começam a se organizar à sombra generosa do peronismo. Eram conhecidos e temidos como a Triple A, a rigor, forças parapoliciais comandadas de dentro do governo de Isabelita pelo "bruxo" José Lopez Rega. Todos eram peronistas e mesmo assim se matavam mutuamente em plena luz do dia, ora eram os sindicalistas, os autores, ora os Monto, as vítimas, ora a milícia fascista e palaciana de Lopez Rega, com a discreta aprovação da presidenta Maria Estela Martínez de Perón. E vice-versa. Os militares assistiam de camarote blindado, prontos para intervir como porta-vozes dos interesses das oligarquias latifundiárias e de suas próprias armas corporativas. Numa tarde quente de janeiro de 1976, o casal Graiver estava veraneando em seu bangalô em Punta del Este, litoral uruguaio. O telefone toca e no outro lado da linha estava o comandante do Exército argentino, Jorge Rafael Videla, subordinado à temerária presidente Isabelita. O general-comandante estava convidando Dudi e Lidia para jantar naquela noite de verão. Eles aceitaram e seguiram para Buenos Aires de avião alugado. No jantar, estavam os três, o casal e Videla, e juntou-se a eles o subcomandante, general Roberto Eduardo Viola Redondo. O jantar foi indigesto, os dois gorilas estavam comunicando ao influente casal que o golpe estava marcado para março daquele ano, portanto, a menos de dois meses. E assim aconteceu o "pronunciamento militar" de 24 de março de 1976, como os jornais oligárquicos chamavam os golpes militares na América Latina, em décadas passadas. Desde o início do governo de Isabelita e com as ameaças e assassinatos da Triple A, os Graiver já haviam se mudado para o eixo Acapulco-Nova York. Mas Dudi Graiver jamais deixou abandonado os interesses negociais e sobretudo as propriedades na Argentina. O resgate pelo sequestro dos irmãos Born (do grupo Bunge y Born), operado pelos guerrilheiros Montoneros em setembro de 1974, estava investido nos bancos de David Graiver. Foram 60 milhões de dólares que circularam pelos bancos Graiver de Buenos Aires, Nova York, Bruxelas e Tel-Aviv. Em março de 1976, mês e ano do golpe gorila de Jorge Rafael Videla contra Isabelita, os bancos de Graiver remuneraram a organização guerrilheira peronista com 193 mil dólares, só de juros, segundo o jornalista investigativo argentino, que vive na Suíça, Juan Gasparini. Hoje, essa quantia não ficaria por menos de meio milhão de dólares ao mês. Nunca um golpe militar é puramente obra de militares, limitados e parvos que são para as coisas da política, da economia e da gestão pública como um todo. Videla, assim, leva Martínez de Hoz, membro de secular oligarquia argentina, para exercer o cargo de ministro da Economia. Atualmente se sabe que Martínez de Hoz foi um dos ideólogos do golpe e do regime autodenominado de Processo de Reorganização Nacional, ou simplesmente Processo, que durou até 1983, abortado pela derrota argentina na Guerra das Malvinas. Martínez de Hoz está sendo atualmente processado por seus inúmeros crimes, em especial os que extorquiam grandes empresários mediante tortura para que endossassem a "venda" de suas empresas e bens para militares influentes na ditadura que controlavam com grande violência e crueldade. Foram dezenas de comerciantes, proprietários rurais, industriais e banqueiros que tiveram seus bens roubados debaixo de tortura nos inúmeros aparelhos repressivos clandestinos das três armas militares. O cérebro deste processo fordista de saque consentido e operado pelo aparelho estatal foi o ministro da Economia, José Alfredo Martinez de Hoz, apelido Joe, que está agora com 85 anos. Pois é o método pragmático e objetivo de Martínez de Hoz (ao lado, sorrindo com o general Videla) que foi empregado à família Graiver para subtrair-lhe o controle da empresa de celulose Papel Prensa. A ditadura civil-militar precisava vencer e impor uma versão ideologizada dos atos abomináveis que cometiam. Para tanto, nada mais justo e adequado do que creditar à mídia impressa o papel que lhe cabe na escrita de um novo consenso, ainda que parido pela vaca fardada da coerção. Os diários Clarín, La Nación, La Razón (hoje extinto) já haviam sido parceiros no golpe de 24 de março, assim como os dois jornais de Jacob Timmermann, La Opinión e La Tarde, este dirigido pelo seu filho Héctor, ex-embaixador argentino nos EUA e atual ministro de Relações Exteriores do governo Cristina Kirchner. Héctor Timmermann, registre-se, está, no presente momento, assumindo uma posição correta, reclamando justiça e pela completa solução do misterioso caso. No segundo semestre de 1976, nos meses posteriores ao golpe, Lidia Papaleo de Graiver e seus familiares sofrem pressão quase insuportável até que concordam em repassar o controle da Prensa Papel para as empresas que representavam o Clarín, La Nación e la Razón. Os ativos são calculados em 8,3 milhões de dólares, bem abaixo do preço efetivo de mercado, especialmente se fosse considerado o caráter monopolista e estratégico da empresa papeleira. Lidia cedeu não só pela pressão sofrida, mas também pela insolvência que rondava as demais empresas e negócios da família. A morte prematura e misteriosa de David em agosto de 1976 desencadeou uma iliquidez em série nos negócios dos Graiver, era ele que conduzia pessoalmente todos os investimentos cruzados e interdependentes dos ativos financeiros que possuiam. Lidia e familiares estavam acuados, economicamente abalados, politicamente pressionados, e biologicamente em risco. O jornalista Juan Gasparini assegura que tem a mão pesada da CIA no acidente que levou a vida de Graiver. Para ele, os militares argentinos e Washington não iriam tolerar que o financiador ou gerente financeiro de um grupo político considerado terrorista, como os Montoneros, fosse dono de dois bancos no coração de Nova York e ainda por cima manejar dinheiro mal havido sem que as autoridades pudessem sequer intervir. Logo, a ação de sabotagem no avião foi uma saída honrosa tanto para a Casa Branca quanto para a Casa Rosada. Depois disso a situação estava em plano inclinado, deslizando rápido para o completo desastre. Culminou que em março de 1977, a repressão argentina desencadeou a Operação Amigo, que consistiu no sequestro de 24 pessoas ligadas às empresas Graiver. A violência se abateu sobre Lidia Papaleo e mais 23 familiares, empregados, e executivos do grupo Graiver, sendo que dois indivíduos ligados ao falecido Dudi Graiver, de nome Rubinstein e Sajón, já estavam mortos e desaparecidos. Nesta fase há um interregno de perguntas sem respostas, em parte, devido ao trauma sofrido pela viúva de Graiver, que não quis ou não pôde se manifestar. Osvaldo Papaleo, irmão de Lidia, sustentou por algum tempo que a Papel Prensa foi adquirida pelo Clarín e La Nación enquanto a família Graiver e os empregados estavam sequestrados e sendo torturados em algum covil policial ou militar. O certo é que Lidia Papaleo de Graiver sofreu torturas na prisão. Um torturador perguntava sempre sobre o dinheiro dos Montoneros, chamando-a de "guacha de mierda". O sofrimento foi maior quando desenvolveu um tumor no cérebro, tendo sido operada no próprio cárcere, segundo conta o jornalista Juan Gasparini no seu livro sobre David Graiver. Lidia só foi solta em agosto de 1982, quando a ditadura já havia perdido a Guerra das Malvinas para a Inglaterra de Margaret Thatcher, e estava nos seus estertores, tanto que o ditador Leopoldo Galtieri já havia renunciado. Foi sucedido ainda por outro ditador, o último, Reynaldo Bignone, que depois passou a presidência para o presidente eleito Raúl Alfonsín, em dezembro de 1983. Antes de ganhar a liberdade, Lidia passou por choques elétricos e pontas de cigarros acesos sobre a pele nos centros militares de tortura conhecidos como Poço Banfield e Posto Vasco, ambos na província de Buenos Aires, sob a custódia do Departamento Central de Polícia. Finalmente, foi submetida à farsa judicial de um Conselho de Guerra, onde foi humilhada e acusada de crimes contra o Estado. O jornalista Juan Gasparini garante ainda que o policial Miguel Etchecolatz, Diretor de Investigações da Polícia Bonaerense, violentou Lidia depois de uma prolongada sessão de tortura física e psicológica. De fato, é certo que muitos psicopatas desenvolvem grande excitação sexual depois de assistirem cenas de sofrimento alheio, especialmente vendo a dor feminina. Lidia, já em liberdade, ainda sofreria um câncer mamário, mas isso não a impediu de se dedicar à sua profissão de psicóloga e casar novamente, desta vez com um estadunidense chamado Steve Tage. Segundo depoimento de um irmão de Lidia à imprensa portenha, ela não mexeu mais no áspero tema de sua vida porque considerava que este é um assunto de Estado. Ela não acreditava que as suas agruras e sofrimentos pudessem ser resolvidos por denúncias vagas na imprensa, em livros, em instâncias partidárias, em ONG's, ou na Justiça comum. Não, ela acredita - segundo seu irmão - que este é um problema para o Estado argentino resolver. Tudo leva a crer que uma mulher, Cristina Fernández de Kirchner, entendeu o recado de Lidia Papaleo de Graiver. Trata-se, sim, de uma questão de Estado. Foram cometidos "crimes de lesa humanidade" em série, segundo consta na denúncia da promotoria argentina. Uma família foi violentada, torturada e dela foi esbulhado um bem material - Papel Prensa - que hoje está servindo de instrumento de luta política pela mídia crioula e oligárquica para que a Argentina retorne a um tempo em que as cidadãs e os cidadãos eram torturados, mortos e desaparecidos. O assunto Papel Prensa é estratégico. É uma disputa pelo Estado. Não é de graça que o editorial do jornal Clarín assume um tom confessional quando disse há dois dias que "o Governo avança em Papel Prensa para controlar a palavra impressa". É como disse um articulista do jornal Página/12 ontem, essa admissão do Clarín em Direito se chamaria "confissão da parte" ou "relevo de provas", já em Psicologia pode-se chamar de "projeção". De qualquer forma, é sim um mecanismo de defesa que consiste em atribuir a terceiros ou ao mundo que o rodeia os erros ou desejos pessoais. A rigor, um ciclo está se fechando na Argentina, e de resto, também em toda a América do Sul. A queda iminente e provável do grupo midiático Clarín (jornais, rádios, tevês) é uma parte da história que queremos ver pelo espelho retrovisor, e não é à toa que tem como protagonistas duas mulheres fortes, Lidia e Cristina. __________ Este breve relato foi baseado na leitura do livro do jornalista argentino Juan Gasparini chamado "David Graiver - el banquero de los Montoneros" (1990), atualmente com a edição esgotada. Você pode ler esta obra na íntegra acessando aqui. Publicado originalmente no Diario Gauche]]> 5387 2010-08-27 06:00:34 2010-08-27 06:00:34 open open papel-prensa-o-fordismo-nos-crimes-de-lesa-humanidade publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock O almoço de Lula na Folha em 2002 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/o-almoco-de-lula-na-folha-em-2002/ Fri, 27 Aug 2010 06:00:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5389 Ricardo Kotscho* Alguns leitores pedem minha versão sobre o tal almoço do então candidato Lula no jornal Folha de S. Paulo, durante a campanha de 2002, que gerou tanta polêmica nos últimos dias. Como eu estava lá, na condição de assessor de imprensa de Lula, mas já se passaram oito anos e minha memória não é das mais privilegiadas, vou mais uma vez recorrer ao meu livro “Do Golpe ao Planalto - Uma vida de repórter”, da Companhia das Letras. O episódio está relatado à página 225: O único problema mais sério que tivemos no relacionamento com a imprensa ao longo da campanha aconteceu por culpa minha. Lula já havia mantido encontros e participado de almoços com os dirigentes dos principais meios de comunicação, mas resistia a atender ao convite da Folha para o tradicional almoço com os diretores, editores e repórteres especiais. Quase toda semana, “seu” Frias ou alguém a seu pedido repetia o convite, que eu voltava a levar a Lula. Este alegava que noutras ocasiões tinha ficado contratriado da maneira pouco cortês como fora tratado no jornal. Tanto insisti, que ele acabou me autorizando a marcar o almoço. Impôs, no entanto, que o número de participantrs fosse reduzido, para que pudesse  conversar melhor com “seu” Frias. Em razão de algum mal-estar ocorrido em almoços anteriores, dos quais não participei, o clima já não pareceu muito amigável desde o momento em que “seu” Frias recebeu Lula e José Alencar. Otavio Frias Filho ficou calado, enquanto Lula não parava de falar dos seus planos para o país e da importância de ter um vice como Alencar. Assim que os comensais sentaram à mesa, Frias Filho disparou a primeira pergunta: se Lula se sentia em condições de governar o país, mesmo sem ter se preparado para isso, não sabendo nem falar inglês. O candidato fez uma expressão de incredulidade, olhou para mim como quem diz: “E eu tinha que ouvir isso?”, engoliu em seco e deu uma resposta até tranquila diante daquela situação constragedora. Como se tivessem sido ensaiadas, as perguntas seguiram no mesmo tom hostil ao convidado, até que, já quase na hora em que seria servida a sobremesa, alguém quis saber como ele se sentia ao aceitar uma aliança com Paulo Maluf. O argumento era que, se o PL apoiava Maluf na eleição para governador de São Paulo, o candidato do PT a presidente também estaria se aliando ao político que mais combatera durante toda a história do partido. Não havia, porém, nenhuma aliança em São Paulo entre o PP e o PT, que disputava a mesma eleição tendo como candidato o deputado federal José Genoino. Foi a gota d´água. Lula não respondeu; levantou-se, dirigiu-se a “seu” Frias e comunicou: “O senhor me desculpe, mas eu não posso mais ficar aqui. Vou embora. Não posso aceitar isso em nome da minha dignidade”. Ficou todo mundo paralisado. “Seu” Frias levantou-se também. Antes de sair, Lula ainda disse a Otavinho, o único que permaneceu na sala: “Eu não tenho culpa se você está nervoso porque o teu candidato vai mal nas pesquisas”. Para ele, a Folha estava apoiando José Serra. Pegando no braço do candidato, “seu” Frias o acompanhou até o elevador e depois até o carro, no estacionamento, com os outros todos caminhando atrás. “Nunca tinha acontecido isso antes na nossa casa”, lamentou. Como fiz com outras pessoas citadas no livro, mandei os originais com este trecho para Otávio Frias Filho.  Caso discordasse da minha versão, poderia dar a dele que eu publicaria no livro. Por não ter recebido outra versão, entendi que ele estava de acordo. * Jornalista, autor de 19 livros, entre eles Do Golpe ao Planalto - Uma vida de Repórter” Publicado originalmente em Balaio do Kotscho]]> 5389 2010-08-27 06:00:41 2010-08-27 06:00:41 open open o-almoco-de-lula-na-folha-em-2002 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Lideranças do PMDB entram em campo por Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/liderancas-do-pmdb-entram-em-campo-por-fogaca-2/ Fri, 27 Aug 2010 09:00:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5647 Objetivo da cúpula é garantir peemedebista no segundo turno Igor Natusch O PMDB gaúcho reuniu-se na manhã de ontem (26) para discutir a postura do partido nas eleições de 3 de outubro. Na pauta, a situação da campanha para governador do Rio Grande do Sul, na qual o candidato José Fogaça(PMDB) briga para assegurar uma das vagas no segundo turno. O diagnóstico da cúpula peemedebista é de que, até agora, as lideranças do partido estão muito distantes de Fogaça. O recado da direção partidária é alto e claro: a partir de agora, todos precisam vestir a camisa e lutar pela candidatura estadual. A reunião começou cerca de meia hora depois do previsto, devido a um ilustre atraso. Pedro Simon, senador e grande liderança peemedebista no RS, chegou no diretório às 09h50, vinte minutos depois do agendado. Falava ao celular e subiu apressadamente para a sala de conferências, trocando apenas breves cumprimentos com os correligionários que riam e tomavam café ao pé da escada. Preocupação Durante o encontro, ficou explícita a preocupação com as bases, que não estão trabalhando como deveriam pela candidatura de José Fogaça. A cúpula peemedebista também fez o mea culpa:  faltou orientar os correligionários para que dessem prioridade a Fogaça e Germano Rigotto (PMDB), candidato ao senado. Isso dispersou esforços e causou confusão entre os peemedebistas. “Não podemos deixar aparecer só o que está na TV”, disse o senador Pedro Simon durante a reunião. “As pessoas ficam preocupadas se a Dilma (Rousseff, candidata do PT à presidência) já ganhou ou não, e esquecem que temos uma campanha acontecendo aqui no Rio Grande do Sul”, reclamou, diante de uma audiência silenciosa e atenta. Sebastião Melo (PMDB), vereador de Porto Alegre e candidato a deputado estadual, foi até o púlpito, montado ao lado da mesa   diretiva, e reforçou as impressões de Simon. “Dilma é a candidata de alguns de nós, Serra o de outros. Fogaça é o candidato de todos. É em nome dele que precisamos trabalhar”, resumiu. “Nosso time ainda não está todo na rua", admite o deputado estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB), concorrendo agora a deputado federal. Segundo ele, o partido tem um verdadeiro "exército de apoiadores" que precisa ser mobilizado para a campanha estadual. "Nossos quadros devem focar no estado. É hora de direcionar o PMDB a priorizar Fogaça e (o candidato do PMDB ao senado Germano) Rigotto", insistiu. "A reunião foi importante para azeitar a nossa máquina partidária", reforça Mendes Ribeiro Filho, deputado federal e coordenador da campanha de José Fogaça ao Piratini. “Daqui para frente, todos os peemedebistas passam a ser Fogaça e Rigotto acima de tudo, independente de quem estejam apoiando na eleição nacional". Segundo turno A visão do PMDB é bastante clara: se Fogaça garantir sua presença no segundo turno, vencerá Tarso Genro e será governador, afirmam os peemedebistas. As pesquisas internas do PMDB gaúcho apontam para um desempenho estável do candidato peemedebista ao Piratini, sem oscilar além das margens de erro. Enquanto isso, a candidatura de Yeda Crusius (PSDB) teria caído ligeiramente durante a última semana. O PMDB aposta na rejeição de Yeda e no sentimento anti-PT para garantir a eleição de Fogaça no segundo turno. De acordo com as lideranças do partido, é preciso valorizar a imagem de Fogaça, mostrando o peemedebista como o único que pode vencer Tarso Genro. “A situação dele (Fogaça) em Porto Alegre está boa”, disse uma figura próxima do candidato a governador. O que mais preocupa a direção é o percentual de indecisos entre a candidatura de Fogaça e a de Yeda Crusius (PSDB). “Precisamos fazer com que Fogaça cresça alguns pontos nas pesquisas, porque a partir daí podemos consolidar a ideia de que ele pode vencer o PT e garantir o voto dessas pessoas”, reforçou a fonte. Visita de Temer A situação da eleição nacional foi o primeiro assunto a ser discutido na reunião. Mesmo com o apoio da maioria das lideranças à candidatura de José Serra (PSDB) para a Presidência, a possibilidade crescente de Dilma Rousseff (PT) ganhar no primeiro turno é vista com muita seriedade pelo PMDB gaúcho. É visível a diminuição dos esforços da sigla a favor da candidatura de Serra, refletindo uma tendência nacional de desvincular-se da imagem de quem provavelmente perderá a corrida presidencial. A preocupação maior passa a ser com uma participação mais intensa de Dilma e do presidente Lula no palanque de Tarso Genro (PT) em um eventual segundo turno na eleição gaúcha. Nesse sentido, a movimentação para adiar em uma semana a visita ao estado de Michel Temer (PMDB), vice na chapa de Dilma Rousseff, foi uma demonstração de força das lideranças estaduais do partido. O encontro com os prefeitos peemedebistas pró-Dilma está confirmado para o final da manhã do dia 2 de setembro. Ocorrerá também uma reunião de Temer com os apoiadores de Fogaça, no comitê de campanha do candidato, em Porto Alegre. Com isso, reforça-se a presença de Michel Temer como um encontro com o PMDB gaúcho como um todo, evitando a associação da visita com a candidatura estadual de Tarso Genro (PT). "Esses prefeitos (alinhados com a candidatura de Dilma) são figuras de influência em suas microrregiões, e têm uma relação direta com o governo federal" diz Luiz Fernando Záchia. Para o deputado, essas figuras da base estão livres para defenderem o interesse de suas comunidades e apoiar o candidato de sua preferência na eleição nacional. O fundamental, na visão do deputado, é que todos abracem a candidatura de Fogaça ao Piratini. "Muitos desses lugares nem são atingidos pela propaganda regional, já que a TV só chega por antena parabólica. Nessas partes do estado, o contato direto com o povo é ainda mais importante. Temos que usar a nosso favor o fato de que temos representação em todas as cidades do Rio Grande do Sul", ressalta Záchia. "A posição do PMDB gaúcho é desde o início pela neutralidade na eleição presidencial", afirma Pedro Simon. "Quem quiser se abraça na Dilma (Rousseff), não tem problema algum. O importante é que todos saibam que nosso candidato ao governo estadual é José Fogaça, e que isso fique sempre claro em nossa campanha". Representando os prefeitos pró-Dilma na reunião, esteve presente o prefeito de Arambaré, Alaor Pastoriza Ribeiro. Ele chegou logo depois das 10h, sem ostentar no peito adesivos de Fogaça, Rigotto ou Dilma Rousseff. E ficou pouco tempo: saiu rapidamente, por volta das 11h15, quase uma hora antes do encerramento da reunião. TV pode decidir Para as lideranças peemedebistas, a importância da propaganda eleitoral, especialmente a de televisão, precisa ser levada em conta. "As ideias que aparecem na mídia contam muito, e a gente sabe que o Fogaça tem o que dizer", garante Luiz Fernando Záchia. "O passado recente dele é forte. Reforçando isso, a gente consolida o nome dele como a melhor opção contra o Tarso". A tentativa será de associar o PT gaúcho a uma imagem radical, enquanto Fogaça é o nome capaz de navegar entre as brigas políticas e garantir alinhamento com o governo federal. Assim, Fogaça se torna o nome ideal para garantir a paz no Rio Grande do Sul - uma tática já usada em outras ocasiões pelo partido. "O radicalismo de Tarso (Genro, candidato do PT ao governo do RS) é negativo para o Rio Grande", disse Pedro Simon, dando uma amostra da abordagem que deve tomar conta da campanha da coligação pró-Fogaça nos próximos dias. "Nossa oposição ao PT estadual é consequência disso. O PT não consegue unidade nem dentro do próprio partido!", provoca. A indefinição do apoio nacional a Dilma ou Serra deve ser utilizada para sustentar essa visão. O objetivo será mostrar que Fogaça é um candidato capaz de dialogar com o governo federal, independente de quem for eleito para a Presidência da República. “Estamos do lado da unidade”, ressalta Pedro Simon. "Precisamos mostrar para o eleitor que, ganhando Dilma ou ganhando Serra, Fogaça é a melhor opção para o Rio Grande".]]> 5647 2010-08-27 06:00:14 2010-08-27 09:00:14 open open liderancas-do-pmdb-entram-em-campo-por-fogaca-2 trash 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/kayser-11/ Fri, 27 Aug 2010 09:00:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4825 ]]> 4825 2010-08-27 06:00:32 2010-08-27 09:00:32 open open kayser-11 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Destaque Vantagem de Dilma sobre Serra sobe para 20 pontos percentuais http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/vantagem-de-dilma-sobre-serra-sobe-para-20-pontos-percentuais/ Fri, 27 Aug 2010 14:08:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4681 Nubia Silveira A candidata do PT à Presidência da República ampliou a vantagem sobre o segundo colocado na corrida ao Palácio do Planalto, em 20 pontos percentuais, segundo a pesquisa divulgada, nesta quinta-feira (26), pelo Instituto Datafolha. Dilma Rousseff tem 49% da preferência dos eleitores e o tucano José Serra, 29%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Outra novidade apresentada pela Datafolha é a de que a petista lidera em todas as regiões, inclusive naquelas - como São Paulo e Rio Grande do Sul - em que Serra vinha vencendo. As entrevistas foram realizadas nos dias 23 e 24 de agosto, com os programas eleitorais gratuitos já no ar. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 47%, Serra, 30% e Marina, 9%. Entre os eleitores que acompanham o horário eleitoral, 54% aprovam o da candidata petista, 26% o do tucano e 7%, o de Marina Silva, do PV. Entre os eleitores de Dilma, 77% preferem o programa de sua candidata, 9% elogiam o de Serra e 4%, o de Marina.  O programa de Dilma também é considerado o melhor por 32% dos eleitores de Marina, sendo que 37% preferem o da senadora. Dos que delcaram voto no candidato tucano, 61% dizem que o programa de Serra é o melhor; 22% prerferem, o de Dilma e 4%, o de Marina. O programa do PT é ainda o mais elogiado entre aqueles que pretendem votar nulo ou em branco (46%). Com informações do Instituto Datafolha e da Folha de S.Paulo]]> 4681 2010-08-27 11:08:47 2010-08-27 14:08:47 open open vantagem-de-dilma-sobre-serra-sobe-para-20-pontos-percentuais publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Vantagem de Tarso Genro sobe para 15 pontos percentuais http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/vantagem-de-tarso-genro-sobe-para-15-pontos-percentuais/ Fri, 27 Aug 2010 15:09:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4686 Nubia Silveira Tarso Genro, candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, ampliou a vantagem sobre o candidato do PMDB, José Fogaça, em quatro pontos percentuais, de acordo com a pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (26). Antes do horário eleitoral, a diferença do candidato petista para o peemedebista era de 11 pontos percentuais. Agora,é de 15. Tarso, que tinha a preferência de 38% dos eleitores, na sondagem realizada entre os dias 9 e 12 de agosto, subiu para 42%, na última pesquisa, feita nos dias 23 e 24 de agosto. Fogaça permanece com 27%. A governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição, caiu de 16% para 14%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O Datafolha também avaliou o índice de rejeição. Entre os candidatos, Yeda é a que apresenta maior rejeição: 47%. Fogaça tem 16% e Tarso, 13%. Se as tendências atuais dse confirmarem, há boa possibilidade de não haver segundo turno no estado do Rio Grande do Sul. Com informações do Instittuto Datafolha]]> 4686 2010-08-27 12:09:08 2010-08-27 15:09:08 open open vantagem-de-tarso-genro-sobe-para-15-pontos-percentuais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Candidatura de Maria do Rosário será julgada pelo TSE na próxima semana http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/candidatura-de-maria-do-rosario-sera-julgada-pelo-tse-na-proxima-semana/ Fri, 27 Aug 2010 15:14:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4690 Rachel Duarte A candidatura da deputada federal Maria do Rosário (PT) à reeleição será julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima semana, segundo estimativa da própria candidata. Em plena panfletagem no debate entre os candidatos ao governo do estado, promovido pelo Cpers, nesta sexta-feira (27), ela se disse confiante com um resultado favorável. "Isso foi uma grande injustiça e nós já apresentamos nosso recurso. Tem tantos outros que não mereciam e tiveram o aval do Tribunal Regional Eleitoral. É muito injusto”, disse. A impugnação O TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral) manteve o veto à candidatura à reeleição da deputada federal Maria do Rosário (PT), que apresentou recurso à corte. O Tribunal Eleitoral Regional do Estado impugnou a candidatura da deputada no dia 3 de agosto. A justificativa foi de que ela não havia pago as dívidas de campanha, referentes a 2008, quando disputou e perdeu a Prefeitura de Porto Alegre. Segundo a defesa da deputada, os débitos já vinham sendo pagos. Os R$ 595 mil restantes, alegou a defesa no recurso, foram assumidos e pagos pela direção nacional do PT no dia 11 de agosto. Com informações do TRE-RS]]> 4690 2010-08-27 12:14:08 2010-08-27 15:14:08 open open candidatura-de-maria-do-rosario-sera-julgada-pelo-tse-na-proxima-semana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Paim teme voto duplo e abre espaço para Abgail ganhar popularidade http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/paim-teme-voto-duplo-e-abre-espaco-para-abgail-ganhar-popularidade/ Fri, 27 Aug 2010 15:18:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4693 Rachel Duarte O candidato ao Senado pelo PT, Paulo Paim, manifestou, nesta sexta-feira (27), preocupação com os rumos da campanha eleitoral. Com o voto duplo e a estratégia dos adversários Germano Rigotto (PMDB) e Ana Amélia Lemos (PP) de disputar sem segundo candidato, Paim não descarta uma possível “zebra”. Para fortalecer a dobradinha com a segunda candidata da coligação (Unidade Popular pelo Rio Grande), o petista está deixando mais espaço para Abgail Pereira nas agendas de campanha ao lado do canddidato ao governo do estado Tarso Genro (PT). “As pessoas sabem o que eu fiz no Senado, como o Estatuto da Igualdade Racial, o fator previdenciário, o reajuste da aposentadoria nacional, mas, isso pode não ter chegado no interior do estado. Mas os meus votos eu não me preocupo, o que preocupa é que os próprios militantes esquecem o segundo voto”, explica Paim. Ele afirmou que a estratégia dos adversários foi intencional e reconhece que os eleitores de posição centro-direita não votam nele, diferente dos de centro-esquerda que podem, eventualmente, dar o segundo voto a Rigotto ou Ana Amélia. “Mas, nós estamos lutando e temos convicção no projeto da coligação, que representa o exitoso governo Lula e tem muita campanha ainda. Não temos o retorno da população sobre a popularidade de Abgail, mas não estamos parados”, alertou.]]> 4693 2010-08-27 12:18:02 2010-08-27 15:18:02 open open paim-teme-voto-duplo-e-abre-espaco-para-abgail-ganhar-popularidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Lideranças do PMDB entram em campo por Fogaça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/liderancas-do-pmdb-entram-em-campo-por-fogaca/ Fri, 27 Aug 2010 15:25:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4696 Objetivo da cúpula é garantir peemedebista no segundo turno Igor Natusch O PMDB gaúcho reuniu-se na manhã de ontem (26) para discutir a postura do partido nas eleições de 3 de outubro. Na pauta, a situação da campanha para governador do Rio Grande do Sul, na qual o candidato José Fogaça(PMDB) briga para assegurar uma das vagas no segundo turno. O diagnóstico da cúpula peemedebista é de que, até agora, as lideranças do partido estão muito distantes de Fogaça. O recado da direção partidária é alto e claro: a partir de agora, todos precisam vestir a camisa e lutar pela candidatura estadual. A reunião começou cerca de meia hora depois do previsto, devido a um ilustre atraso. Pedro Simon, senador e grande liderança peemedebista no RS, chegou no diretório às 09h50, vinte minutos depois do agendado. Falava ao celular e subiu apressadamente para a sala de conferências, trocando apenas breves cumprimentos com os correligionários que riam e tomavam café ao pé da escada. Preocupação Durante o encontro, ficou explícita a preocupação com as bases, que não estão trabalhando como deveriam pela candidatura de José Fogaça. A cúpula peemedebista também fez o mea culpa:  faltou orientar os correligionários para que dessem prioridade a Fogaça e Germano Rigotto (PMDB), candidato ao senado. Isso dispersou esforços e causou confusão entre os peemedebistas. “Não podemos deixar aparecer só o que está na TV”, disse o senador Pedro Simon durante a reunião. “As pessoas ficam preocupadas se a Dilma (Rousseff, candidata do PT à presidência) já ganhou ou não, e esquecem que temos uma campanha acontecendo aqui no Rio Grande do Sul”, reclamou, diante de uma audiência silenciosa e atenta. Sebastião Melo (PMDB), vereador de Porto Alegre e candidato a deputado estadual, foi até o púlpito, montado ao lado da mesa   diretiva, e reforçou as impressões de Simon. “Dilma é a candidata de alguns de nós, Serra o de outros. Fogaça é o candidato de todos. É em nome dele que precisamos trabalhar”, resumiu. “Nosso time ainda não está todo na rua", admite o deputado estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB), concorrendo agora a deputado federal. Segundo ele, o partido tem um verdadeiro "exército de apoiadores" que precisa ser mobilizado para a campanha estadual. "Nossos quadros devem focar no estado. É hora de direcionar o PMDB a priorizar Fogaça e (o candidato do PMDB ao senado Germano) Rigotto", insistiu. "A reunião foi importante para azeitar a nossa máquina partidária", reforça Mendes Ribeiro Filho, deputado federal e coordenador da campanha de José Fogaça ao Piratini. “Daqui para frente, todos os peemedebistas passam a ser Fogaça e Rigotto acima de tudo, independente de quem estejam apoiando na eleição nacional". Segundo turno A visão do PMDB é bastante clara: se Fogaça garantir sua presença no segundo turno, vencerá Tarso Genro e será governador, afirmam os peemedebistas. As pesquisas internas do PMDB gaúcho apontam para um desempenho estável do candidato peemedebista ao Piratini, sem oscilar além das margens de erro. Enquanto isso, a candidatura de Yeda Crusius (PSDB) teria caído ligeiramente durante a última semana. O PMDB aposta na rejeição de Yeda e no sentimento anti-PT para garantir a eleição de Fogaça no segundo turno. De acordo com as lideranças do partido, é preciso valorizar a imagem de Fogaça, mostrando o peemedebista como o único que pode vencer Tarso Genro. “A situação dele (Fogaça) em Porto Alegre está boa”, disse uma figura próxima do candidato a governador. O que mais preocupa a direção é o percentual de indecisos entre a candidatura de Fogaça e a de Yeda Crusius (PSDB). “Precisamos fazer com que Fogaça cresça alguns pontos nas pesquisas, porque a partir daí podemos consolidar a ideia de que ele pode vencer o PT e garantir o voto dessas pessoas”, reforçou a fonte. Visita de Temer A situação da eleição nacional foi o primeiro assunto a ser discutido na reunião. Mesmo com o apoio da maioria das lideranças à candidatura de José Serra (PSDB) para a Presidência, a possibilidade crescente de Dilma Rousseff (PT) ganhar no primeiro turno é vista com muita seriedade pelo PMDB gaúcho. É visível a diminuição dos esforços da sigla a favor da candidatura de Serra, refletindo uma tendência nacional de desvincular-se da imagem de quem provavelmente perderá a corrida presidencial. A preocupação maior passa a ser com uma participação mais intensa de Dilma e do presidente Lula no palanque de Tarso Genro (PT) em um eventual segundo turno na eleição gaúcha. Nesse sentido, a movimentação para adiar em uma semana a visita ao estado de Michel Temer (PMDB), vice na chapa de Dilma Rousseff, foi uma demonstração de força das lideranças estaduais do partido. O encontro com os prefeitos peemedebistas pró-Dilma está confirmado para o final da manhã do dia 2 de setembro. Ocorrerá também uma reunião de Temer com os apoiadores de Fogaça, no comitê de campanha do candidato, em Porto Alegre. Com isso, reforça-se a presença de Michel Temer como um encontro com o PMDB gaúcho como um todo, evitando a associação da visita com a candidatura estadual de Tarso Genro (PT). "Esses prefeitos (alinhados com a candidatura de Dilma) são figuras de influência em suas microrregiões, e têm uma relação direta com o governo federal" diz Luiz Fernando Záchia. Para o deputado, essas figuras da base estão livres para defenderem o interesse de suas comunidades e apoiar o candidato de sua preferência na eleição nacional. O fundamental, na visão do deputado, é que todos abracem a candidatura de Fogaça ao Piratini. "Muitos desses lugares nem são atingidos pela propaganda regional, já que a TV só chega por antena parabólica. Nessas partes do estado, o contato direto com o povo é ainda mais importante. Temos que usar a nosso favor o fato de que temos representação em todas as cidades do Rio Grande do Sul", ressalta Záchia. "A posição do PMDB gaúcho é desde o início pela neutralidade na eleição presidencial", afirma Pedro Simon. "Quem quiser se abraça na Dilma (Rousseff), não tem problema algum. O importante é que todos saibam que nosso candidato ao governo estadual é José Fogaça, e que isso fique sempre claro em nossa campanha". Representando os prefeitos pró-Dilma na reunião, esteve presente o prefeito de Arambaré, Alaor Pastoriza Ribeiro. Ele chegou logo depois das 10h, sem ostentar no peito adesivos de Fogaça, Rigotto ou Dilma Rousseff. E ficou pouco tempo: saiu rapidamente, por volta das 11h15, quase uma hora antes do encerramento da reunião. TV pode decidir Para as lideranças peemedebistas, a importância da propaganda eleitoral, especialmente a de televisão, precisa ser levada em conta. "As ideias que aparecem na mídia contam muito, e a gente sabe que o Fogaça tem o que dizer", garante Luiz Fernando Záchia. "O passado recente dele é forte. Reforçando isso, a gente consolida o nome dele como a melhor opção contra o Tarso". A tentativa será de associar o PT gaúcho a uma imagem radical, enquanto Fogaça é o nome capaz de navegar entre as brigas políticas e garantir alinhamento com o governo federal. Assim, Fogaça se torna o nome ideal para garantir a paz no Rio Grande do Sul - uma tática já usada em outras ocasiões pelo partido. "O radicalismo de Tarso (Genro, candidato do PT ao governo do RS) é negativo para o Rio Grande", disse Pedro Simon, dando uma amostra da abordagem que deve tomar conta da campanha da coligação pró-Fogaça nos próximos dias. "Nossa oposição ao PT estadual é consequência disso. O PT não consegue unidade nem dentro do próprio partido!", provoca. A indefinição do apoio nacional a Dilma ou Serra deve ser utilizada para sustentar essa visão. O objetivo será mostrar que Fogaça é um candidato capaz de dialogar com o governo federal, independente de quem for eleito para a Presidência da República. “Estamos do lado da unidade”, ressalta Pedro Simon. "Precisamos mostrar para o eleitor que, ganhando Dilma ou ganhando Serra, Fogaça é a melhor opção para o Rio Grande".]]> 4696 2010-08-27 12:25:31 2010-08-27 15:25:31 open open liderancas-do-pmdb-entram-em-campo-por-fogaca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug 447 miltonrib@gmail.com http://www.sul21.com.br 187.45.195.26 2010-08-27 12:26:32 2010-08-27 15:26:32 1 0 0 Cuba acaba com subsidio ao cigarro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/cuba-acaba-com-subsidio-ao-cigarro/ Fri, 27 Aug 2010 15:39:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4880
Jorge Seadi O governo cubano ajudava os fumantes do país, vendendo cigarros subsidiados.  Cada um tinha direito a três maços de cigarros fortes e um de suave, por 1,30 euro. O governo de Raúl Castro decidiu acabar com esse benefício. A partir de 1º de setembro, quem tem mais de 55 anos pagará o preço integral do produto. O governo justifica que tomou a medida devido à crise econômica. Os recursos destinados ao subsídio serão utilizados em educação e saúde, afirma o governo, que reconhece a força da indústria fumageira no país. Com informações do Correio da Manhã, de Portugal
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4880 2010-08-27 15:39:50 2010-08-27 15:39:50 open open cuba-acaba-com-subsidio-ao-cigarro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Fogaça prestigia evento de dirigentes lojistas em POA http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/fogaca-prestigia-evento-de-dirigentes-lojistas-em-poa/ Fri, 27 Aug 2010 15:50:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4883
Igor Natusch O candidato do PMDB ao governo estadual, José Fogaça, participou na noite de quinta-feira (26) da comemoração dos 50 anos da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre. O evento ocorreu  no Teatro do Bourbon Country, e o peemedebista esteve acompanhado de sua esposa, Isabela. Fogaça ressaltou a importância das parcerias entre a instituição e a Prefeitura da Capital ocorridas durante a sua gestão em Porto Alegre. “A CDL tem liderado boa parte do dinamismo da cidade, do crescimento econômico, da oferta de serviços e da qualidade no atendimento. A entidade tem uma consciência voltada para a modernização e o desenvolvimento”, destacou o candidato. Depois do evento, Fogaça e Isabela estiveram no lançamento da candidatura à deputado federal de Affonso Motta (PDT). O evento aconteceu no Clube Farrapos, reunindo cerca de 1.500 pessoas. O candidato ao Senado, Germano Rigotto (PMDB), também esteve presente no lançamento. Caxias do Sul Na noite de hoje (27), José Fogaça estará em Caxias do Sul, prestigiando o lançamento da candidatura de Maria Helena Sartori (PMDB) à Assembleia Legislativa. A organização espera a presença de cerca de mil pessoas no evento, que ocorrerá no Salão dos Capuchinhos. Com informações da assessoria do candidato
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4883 2010-08-27 15:50:47 2010-08-27 15:50:47 open open fogaca-prestigia-evento-de-dirigentes-lojistas-em-poa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Mineiros mostram em vídeo como vivem a 700 metros de profundidade http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/mineiros-mostram-em-video-como-vivem-a-700-metros-de-profundidade/ Fri, 27 Aug 2010 16:01:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4887 Nubia Silveira No acampamento Esperança, montado por familiares e amigos dos mineiros soterrados na mina San José, no Chile, foi exibido, na noite desta quinta-feira (26), um vídeo de 25 minutos, em que os mineiros mostram o local onde vivem há 21 dias. Eles, também, mandaram recados aos que esperam por eles na superfície. As imagens foram feitas com uma minicâmerca de alta definição, enviada pelo governo chileno aos mineiros por um duto de oito centímetros de largura. Os 33 mineiros estão soterrados a 700 metros de profundidade , num espaço de cerca de 25 metros quadrados. Os mineiros se emocionaram e emocionaram os que viram o vídeo. As pessoas riam, choravam, e cantavam com os mineiros o Hino Nacional chileno.  "Estão magros, mas se vê que estão bem. Ele é bem como o vimos. Não falou muito porque se emocionou e ele não gosta de se emocionar", afirmou Mariela, tia de Carlos Bugueño. "Eles não perdem a graça. O que fizeram é uma lição de sobrevivência para todos nós", disse Elizabeth, irmã de Darío Segovia.  Apesar do otimismo demonstrado, os minieros pediram: "Tirem-nos logo daqui,por favor". Eles não sabem que só poderão ser resgatadas no final do ano. Mario Sepúlveda, conhecido como Ele Terry, foi quem "dirigiu" a gravação. Ele caminhou com a câmera na mão pela galeria, mostrando como papelões e padiolas foram transformados em camas e papeis se converteram em um jogo de dominó e, também, onde estão guardados as escovas de dente e os remédios. Sepúlveda apresentou o local afirmando: "Este é o famoso refúgio. No que que aconteceu isto (o desmoronamento), acabou e energia e, hoje, ocupamos este local como dormitório". Sepúlveda afirmou que todas as decisões são tomadas pelos 33 mineiros. Outro deles, Carlos Barrios agradeceu "a todas as famílias de meus companheiros aqui presentes, por ter essa coragem de não nos deixar desamparados. Sabemos o que fizeram na superfície e vamos aplaudi-los". Um dos soterrados, Víctor Segovia, dedica-ase a escrever um relato detalhado de tudo o que vem acontecendo com eles desde o acidente. Com informações de El Mercurio, Chile, e O Estado de S.Paulo]]> 4887 2010-08-27 16:01:51 2010-08-27 16:01:51 open open mineiros-mostram-em-video-como-vivem-a-700-metros-de-profundidade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Argentina: a crise Graiver/Papel Prensa http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/argentina-a-crise-graiverpapel-prensa/ Fri, 27 Aug 2010 16:24:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4891 Milton Ribeiro Um grupo de diários argentinos teria adquirido de forma ilegal, durante a ditadura militar argentina (1976-1983), a fábrica de papel-jornal Papel Prensa S.A. A “negociação” teria ingredientes de filme de suspense: o assassinato do ex-dono – o biliardário David Graiver –,  a participação da CIA e toda sorte de pressões e violências. Assinados os papéis, o comando foi repassado ao Grupo Clarín, ao diário La Nación (hoje propriedade do Clarín) e ao próprio Estado, que ficou com 28% da empresa. A nova Papel Prensa passou a monopolizar a produção de papel para a imprensa argentina. A operação é atualmente questionada pela presidente Cristina Kirchner, que acusa os jornais de terem participado de uma manobra para apropriar-se da fábrica em cumplicidade com a ditadura. Tortura Segundo a presidente argentina, a mulher de David, Lidia Papaleo de Graiver, foi obrigada a assinar a cessão das ações, sob ameaça de morte contra ela e sua filha. "Fui forçada a vender tudo. Não foi uma simples negociação ou sugestão”. Ela acusa os militares de terem-na torturado. Também foram sequestrados o vice-presidente da Papel Prensa, Rafael Ianover – testa-de-ferro de Graiver e que assinou a transferência das ações – , assim como seu amigo e advogado Jorge Rubinstein, comprovadamente morto sob tortura em 1977. Venda Forçada Porém, ontem, Isidoro Graiver, irmão mais novo de David, declarou à Justiça que a família vendeu as ações porque "estava em uma situação incômoda comercialmente", e negou que tivessem sido pressionados, segundo um fax de seu depoimento judicial publicado pelo Clarín nesta quinta-feira. David Graiver, que antes da ditadura fora funcionário do governo, foi posteriormente vinculado à organização armada Montoneros, acusação amplamente divulgada, apesar de não ter sido provada na Justiça. Essa versão foi retomada pelo jornalista argentino residente em Genebra Juan Gasparini, em seu livro "David Graiver, o banqueiro dos Montoneros". O livro assegura que US$ 14 milhões dos US$ 60 milhões que foram pagos em 1975 aos Montoneros pelo resgate dos empresários Juan e Jorge Born foram parar no grupo de Graiver, que utilizou esse dinheiro para comprar um de seus bancos em Nova York. Com informações do Clarín, Pagina/12 e France Press]]> 4891 2010-08-27 16:24:36 2010-08-27 16:24:36 open open argentina-a-crise-graiverpapel-prensa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dupla grenal com novidades no campeonato brasileiro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/dupla-grenal-com-novidades-no-campeonato-brasileiro/ Fri, 27 Aug 2010 16:33:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4898
Jorge Seadi O Grêmio deve ter duas estréias, domingo, contra o Atlético Paranaense, em Curitiba. No coletivo realizado esta manhã, com muita chuva, no estádio Olímpico, o treinador Renato escalou Gabriel na lateral direita e Gilson no meio campo. O técnico gremista busca o time ideal para sair da zona de rebaixamento. No ataque foram mantidos Jonas e Borges com Souza e Douglas nas duas meias.  Depois de 16 rodadas o Grêmio tem apenas 15 pontos ganhos e é o décimo sétimo colocado no campeonato brasileiro. Os quatro últimos são rebaixados para a segunda divisão. No Inter, Leandro Damião deverá ser o substituto de Taison, que foi vendido para a Ucrânia e fez sua despedida na última quarta-feira, na vitória sobre o Avaí. Giuliano permanece no DM recuperando-se de uma lesão muscular. No lugar do suspenso e espetacular Wilson Matias, entra o nem tanto Derley. O treino desta tarde deve confirmou o seguinte time: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Derley, Glaydson, Tinga, D'Alessandro e Rafael Sobis; Leandro Damião. O Internacional é o quinto colocado no campeonato e joga, amanhã, contra o Botafogo no Beira Rio. A partida começa às 18h30 e se o Inter vencer assume o terceiro ou quarto lugar no Lulão 2010, ultrapassando o time carioca.
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4898 2010-08-27 16:33:14 2010-08-27 16:33:14 open open dupla-grenal-com-novidades-no-campeonato-brasileiro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Governo de Lula é considerado ótimo ou bom por 79% do eleitorado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/governo-de-lula-e-considerado-otimo-ou-bom-por-79-do-eleitorado/ Fri, 27 Aug 2010 16:33:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4702 Nubia Silveira O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por 79% dos eleitores brasileiros, revela pesquisa do Datafolha. Um resultado histórico. Lula é o primeiro presidente da República a alcançar esse percentual de popularidade nas pesquisas feitas pelo Instituto. O recorde anterior - 78% de aprovação, no início de julho deste ano - também foi do petista. Para 17% dos entrevistados, o governo de Lula é regular e para 4%, ruim ou péssimo. A popularidade do presidente cresceu especialmente entre os jovens. A maioria dos eleitores (81%) confere a Lula notas iguais ou superiores a sete e 33%, lhe dão nota dez. A avaliação média é de 8,1 a mesma do início de agosto. Apenas 2% dos entrevistados atribuem zero ao desempenho do presidente.  As maiores médias atribuídas a Lula são dos eleitores de Dilma Rousseff (8,9), dos habitantes do Nordeste (8,7), dos pernambucanos (8,9), dos que têm o ensino fundamental (8,6) e dos que têm renda familiar de até dosi salários mínimos (8,5). Candidata de Lula A pesquisa Datafolha revela que 85% dos entrevistados sabem que Dilma Rousseff (PT) é a candidata de Lula à Presidência da República. Entre a pesquisa atual e a realizada há 12 dias, o percentual dos que ligam Dilma a Lula subiu nove pontos percentuais. O peso do presidente na definição do voto à Presidência da República também cresceu em relação à pesquisa realizada entre 9 e 12 de agosto: de 42% para 45%. O grupo dos que diziam que talvez escolhessem o candidato apoiado por Lula caiu de 22% para 18% e dos que rejeitam a influência do presidente se manteve estável em 29%.]]> 4702 2010-08-27 13:33:41 2010-08-27 16:33:41 open open governo-de-lula-e-considerado-otimo-ou-bom-por-79-do-eleitorado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Primeira dama do Brasil confundida com Marta Suplicy http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/primeira-dama-do-brasil-confundida-com-marta-suplicy/ Fri, 27 Aug 2010 16:43:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4901
Jorge Seadi Dona Marisa Leticia, primeira dama do Brasil, mulher do presidente Lula,  foi confundida com Marta Suplicy (PT) durante caminhada com o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, em Carapicuiba, na grande São Paulo. Acompanhada de Netinho de Paula, candidato ao Senado pelo PcdoB, a comitiva estava na região da Cohab 2, onde Netinho passou sua adolescência. No evento, ocorreu a confusão e Dona Marisa acabou sendo  interpelada por uma moradora, que afirmou: “a coisa não melhorou tanto como voces falam aqui”. A reclamação da moradora aconteceu enquanto Dona Marisa tomava café em uma padaria à espera do candidato Aloizo Mercadante, que chegou logo depois, atrasado por causa do trânsito. Marta Suplicy não participou da caminhada. A moradora, que reclamava da suposta Marta, foi embora, sem dar entrevistas. Após o incidente a primeira dama do Brasil reafirmou sua vontade de continuar participando da campanha de Aloizo Mercadante ao governo do estado de São Paulo.  Neste sábado, dona Marisa Leticia e o candidato Aloizio Mercadante têm agenda conjunta. Vão visitar a feira de comésticos no Expo Center Norte, em São Paulo. Com informações do Terra
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4901 2010-08-27 16:43:18 2010-08-27 16:43:18 open open primeira-dama-do-brasil-confundida-com-marta-suplicy publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 450 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 16:50:14 2010-08-31 16:50:14 1 0 4
Tarso anuncia compromissos de campanha nesse domingo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/tarso-anuncia-compromissos-de-campanha-nesse-domingo/ Fri, 27 Aug 2010 16:50:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4904
Igor Natusch A coligação Unidade Popular pelo Rio Grande, representada por Tarso Genro (PT) na eleição estadual, está preparando um grande ato político para o próximo domingo (29) ao meio-dia, em Porto Alegre. Na data, será apresentada a Carta aos Gaúchos e Gaúchas, com os compromissos de Tarso em um futuro governo. Estão previstas atividades como caminhadas e um percurso de bicicletas (o "bicicletarso"), que deverão ir em direção ao comitê central do PT, onde Tarso falará ao público. O evento será aberto ao público, e haverá um telâo ao lado do comitê para que o pronunciamento possa ser assistido por um número maior de pessoas. O documento que será apresentado no domingo contém propostas elaboradas a partir de sugestões, em caravanas pelo interior do Estado e conversas entre os partidos, além de estudos técnicos de viabilidade. Segundo a coordenação de campanha de Tarso, os compromissos presentes no documento são "sérios, incontestáveis e irrevogáveis". Com informações da assessoria do candidato
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4904 2010-08-27 16:50:19 2010-08-27 16:50:19 open open tarso-anuncia-compromissos-de-campanha-nesse-domingo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Yeda defende parcerias público-privadas para turismo gaúcho http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/yeda-defende-parcerias-publico-privadas-para-turismo-gaucho/ Fri, 27 Aug 2010 16:53:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4907
Igor Natusch A candidata da coligação Confirma Rio Grande, Yeda Crusius (PSDB), participou nesta quinta-feira (26) de encontro com a diretoria do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre e trade turístico do Rio Grande do Sul. No encontro, Yeda anunciou que irá propor a criação de rodadas e feiras de negócios, por meio da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai). A candidata afirmou também que o desenvolvimento do turismo no Estado passa por parcerias público-privadas. “É uma estratégia que precisa ser discutida para que possamos ampliar as possibilidades do setor”, afirmou. A conquista do déficit zero foi citada pela candidata como ponto fundamental para ampliar os investimentos no turismo gaúcho. “Nesses quatro anos de governo, firmamos os alicerces para construir um Rio Grande do Sul ainda mais forte“, garantiu. Segundo a tucana, o projeto de revitalização do Cais Mauá, a Rodovia do Progresso (ERS-010) e a duplicação da ERS-118 são algumas obras iniciadas no atual governo de Yeda que contribuirão para o desenvolvimento do turismo em todo o Rio Grande do Sul, preparando o Estado para a Copa 2014. Com informações da assessoria da candidata
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4907 2010-08-27 16:53:43 2010-08-27 16:53:43 open open yeda-defende-parcerias-publico-privadas-para-turismo-gaucho publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
PT pede indenização de R$ 100 mil a Serra e PSDB http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/pt-pede-indenizacao-de-r-100-mil-a-serra-e-psdb/ Fri, 27 Aug 2010 16:57:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4910
Igor Natusch O PT entrou hoje (27) com ação na justiça do Distrito Federal pedindo indenização de pelo menos R$ 100 mil ao candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. O partido acusa Serra de atentar contra a honra de integrantes do PT, ao responsabilizar a sigla pela violação do sigilo fiscal de integrantes do PSDB. "Serra, de forma intencional e reiterada, dedicou-se ininterruptamente a assacar afirmações falsas à honra objetiva e à imagem do PT com a finalidade de lhe denegrir a reputação perante a sociedade brasileira", diz o texto da petição, pedindo indenização por danos morais. "Serra afirma falsamente à população brasileira que o PT dedica-se à prática de elaboração de espionagem, à prática de jogo sujo e a quebras de sigilo", continua o documento. O PT também deve entrar com uma ação contra Serra por injúria e difamação. O PSDB responsabiliza a campanha de Dilma pela quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira e de Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima de Serra. Segundo os tucanos, essas e outras informações estariam sendo utilizadas em dossiês da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff. Com informações de Folha de S. Paulo e Valor
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4910 2010-08-27 16:57:09 2010-08-27 16:57:09 open open pt-pede-indenizacao-de-r-100-mil-a-serra-e-psdb publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Humoristas já podem satirizar os políticos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/humoristas-ja-podem-satirizar-os-politicos/ Fri, 27 Aug 2010 17:30:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4828
Nubia Silveira O humor político volta aos programas de TV e Rádio.  A decisão foi tomada, na noite desta quinta-feira (26), pelo ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão não é definitiva. O mérito vai ser julgado, na próxima semana, pelo plenário do STF.  Enquanto o mérito não é julgado, os humoristas estão livres para fazer piadas com os políticos e os partidos políticos. Proibir  humoristas de falar sobre os candidatos - segundo o ministro Ayres Birtto - fere o princípio constitucional da liberdade  de expressão.  Ele levará, provavelmente na próxima semana, ao plenário do Supremo, a liminiar concedida a favor dos humoristas, para ser chancelada ou derrubada pelos demais ministros. No pedido de liminar, feito pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), foi solicitada a suspensão de parte do artigo 45 da  Lei das Eleições (9.504 de 1997) que veda, a partir de 1º de julho de ano eleitoral, "trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação". Com informações da Adnews e da Folha de S.Paulo
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4828 2010-08-27 14:30:42 2010-08-27 17:30:42 open open humoristas-ja-podem-satirizar-os-politicos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug
Exigências do Cpers ao futuro governante: diálogo, reajuste salarial e plano de carreira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/exigencias-do-cpers-ao-futuro-governante-dialogo-reajuste-salarial-e-plano-de-carreira/ Fri, 27 Aug 2010 18:00:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4831
Rachel Duarte Funcionou a estratégia do Cpers de excluir a governadora Yeda Crusius (PSDB) do debate entre os candidatos ao Palácio Piratini, nesta sexta-feira (27): os demais concorrentes deram quórum ao evento. O palco para a disputa de ideias na área da educação foi montado no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre, e reuniu cerca de mil professores. Entre os principais pontos debatidos estiveram o plano de carreira, o reajuste salarial, o piso nacional e o respeito à categoria. Apesar de receber aplausos calorosos no começo e ao final do debate, Tarso Genro (PT) foi o candidato mais “atacado” pelos adversários. Representante do modelo do governo federal e ex-ministro da Educação do presidente Lula, o candidato petista defendeu suas propostas para o Estado. Foi cobrado pela exclusão dos funcionários da rede escolar do projeto de lei que cria o piso nacional para os professores e, também, pela carência de concursos públicos nos governos de Lula.  Os principais críticos da política defendida por Tarso foram Pedro Ruas (Psol) e Júlio Flores (PSTU), que defenderam  piso salarial de R$ 1.312 reais e não o de R$ 1.024 criado pelo governo federal e não pago pelo governo estadual à rede gaúcha. Tarso defendeu políticas sociais e inclusivas que já realizou em nível nacional, como o Programa Universidade para Todos e a ampliação de escolas técnicas federais. Além disso, o petista se comprometeu em dialogar com a categoria, queixa histórica do Cpers, mas também salientou a importância da participação popular. “Essas ações foram possíveis graças às pressões da sociedade, dos sindicalistas. Por que o sistema político cria ataduras e por mais esforço que um governante tenha, ele não consegue realizar tudo que quer sozinho”, explicou. Nesse sentido, o candidato Major Medina (PRP), representante das forças policiais, afirmou que não concorda com a repressão policial nas negociações com as classes, episódios, segundo ele, rotineiros no atual governo. “Eu já me posicionei em uma manifestação e tentei fazer o papel de relações públicas entre o batalhão de choque e os professores. Até fui repreendido pelo comandante”, falou em meio a risos da plateia. José Fogaça (PMDB) também recebeu aplausos quando compôs a mesa e prometeu que irá fazer reajustes de salário anuais, buscará aumentar o nível de escolaridade entre os gaúchos e cumprir o piso nacional. Na avaliação da professora aposentada Beatriz Ribeiro dos Santos, o candidato Fogaça tem capacidade de negociação e foi o que melhor demonstrou proximidade com as necessidades dos professores. Contrário à posição da aposentada, um grupo de professores elogiava, no final do evento, a coerência de Tarso, afirmando que seu projeto de governo está mais próximos dos interesses da categoria.
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4831 2010-08-27 15:00:43 2010-08-27 18:00:43 open open exigencias-do-cpers-ao-futuro-governante-dialogo-reajuste-salarial-e-plano-de-carreira publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Apenas três anos atrás http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/apenas-tres-anos-atras/ Sat, 28 Aug 2010 06:00:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5393 Selvino Heck * "Apenas três anos atrás era impensável um Fórum Social das Américas no Paraguai. Este país ausente começa a se fazer presente. O Paraguai renasce", disse Hugo Ferreira no ato de abertura do IV Foro em Assunção, cantando Mi Pais, que ele tinha deixado de cantar por falta de esperança e liberdade. Apenas 11 anos atrás, na noite de 24 e madrugada de 25 de março de 1999, 7 manifestantes foram mortos na praça frente ao El Cabildo, mesma praça de abertura do Foro, por franco-atiradores postados no alto dos edifícios, na luta por democracia e por um Paraguai livre, no que foi chamado Massacre do Março Paraguaio. Apenas alguns anos atrás os indígenas bolivianos não se apresentavam num Foro com toda altivez, pregando ao mundo o Bem Viver da harmonia entre as pessoas e a harmonia das pessoas com a natureza, e são reconhecidos como povos na Bolívia plurinacional. Apenas poucos anos atrás a maia e guatemalteca Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz/1992, não pôde visitar o Paraguai, porque não lhe garantiam segurança, o que pode fazer em 2010 sob as asas da liberdade e da democracia. Apenas pouco tempo para cá indígenas brasileiros, peruanos, equatorianos, guatemaltecos e de todos os países latino-americanos tornaram a anunciar com orgulho suas raízes, sua forma de produzir, sua cultura e reverenciar os ancestrais e seus valores. Apenas há pouco tempo era impossível reunir na mesma mesa num foro latino-americano um presidente boliviano indígena, um presidente paraguaio bispo da Teologia da Libertação, um presidente uruguaio ex-guerrilheiro tupamaro. Apenas há muito, muito poucos anos dos mais de quinhentos desde sua colonização não são generais os presidentes eleitos, ou mandaletes dos poderosos de plantão ou lacaios do poder econômico dependente ou ditadores de plantão. Apenas há poucos anos é eleito um presidente brasileiro metalúrgico e sindicalista, um presidente equatoriano que vem das Comunidades Eclesiais de Base, um presidente venezuelano dissidente das forças militares conservadoras, um presidente salvadorenho aliado de históricas forças guerrilheiras. Apenas há poucos anos o povo começou a votar livre e soberanamente seus governantes sem o poder das armas e o tacão do fuzil nas costas. Apenas há pouco tempo os golpes de direita, as ditaduras, as eleições fraudadas eram a marca registrada da América do Sul e América Central e Caribe. Apenas há poucos anos o FMI e o Banco Mundial eram os únicos interlocutores da política econômica e social dos países do continente latino-americano e de seus governos. Apenas poucos anos atrás as ordens vinham de fora, do estrangeiro, e os governantes batiam continência para o poder econômico externo. Apenas quatro ou cinco atrás não havia UNASUL, ALBA, Banco do Sul e a integração latino-americana. Apenas há poucos anos trabalhadores sem terra, catadores de materiais recicláveis, moradores de rua, pescadores, pequenos agricultores, negros e quilombolas, indígenas, o povo LGBT eram escorraçados dos corredores do poder, aos quais jamais tinham acesso, muito menos participação. Apenas há pouco tempo os pobres latino-americanos não tinham voz nem tinham vez, sendo apenas bucha de canhão para ‘servir’ a pátria ou dar seu voto na eleição. Apenas algumas décadas atrás, como retrata o filme Diários de Motocicleta, Che Guevara pregava a unidade latino-americana em sua viagem de (re)conhecimento do povo latino-americano, que hoje torna-se realidade. Como disse Rigoberta Menchú em praça pública, sobre o tratamento de saúde do presidente paraguaio Fernando Lugo que acontecia durante os dias do Foro, "as aves agourentas e mafiosas voltaram a se movimentar no Paraguai". Por isso, toda prudência é pouca e toda vigilância é urgente e necessária. Diz a canção Guaranis de Gildásio Mendes: "Ah! Quanta luta na fronteira,/ tanta dor na cordilheira,/ que o Condor não voou./ Ah! Dança e terra guaranis,/ de uma raça tão feliz que o homem dizimou./ Ah! Vou nos passos de um menino,/ no meu coração latino a esperança tem lugar./ Ah! Quando bate a saudade,/ abre as asas liberdade, que não para de cantar." Ou o cantador Zé Vicente, em Pelos Caminhos da América: "Pelos caminhos da América, bandeiras de um novo tempo,/ vão semeando, ao vento, frases teimosas de paz./ Lá na mais alta montanha, há um pau d’arco florido,/ um guerrilheiro querido, que foi buscar o amanhã. /Pelos caminhos da América há um índio tocando flauta,/ recusando a velha pauta que o sistema lhe impôs./ No violão um menino e um negro tocam tambores,/ há sobre a mesa umas flores, pra festa que vem depois." É, o tempo da unidade latino-americana sonhada por Che chegou. * Assessor Especial do Presidente da República do Brasil. Da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política Publicado originalmente em Adital]]> 5393 2010-08-28 06:00:14 2010-08-28 06:00:14 open open apenas-tres-anos-atras publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Quebra de sigilo não foi política, político foi o trololó http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/quebra-de-sigilo-nao-foi-politica-politico-foi-o-trololo/ Sat, 28 Aug 2010 06:00:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5391 Brizola Neto* Esta mal contada história de violação do sigilo fiscal de alguns contribuintes, entre eles alguns tucanos de alta plumagem, parece se encaminhar para o que ela realmente é em termos políticos: nada. A investigação da corregedoria da Receita Federal aponta para um esquema de compra e venda de informações, sem nenhum envolvimento do governo ou partidário, com pagamento de propinas pelo acesso à renda de alguns endinheirados. Tudo indica que se trata de crime comum, e a Receita vai representar contra duas servidoras da delegacia de Mauá, na região metropolitana de São Paulo, por indícios de envolvimento no esquema de compra e venda de informações por alguém de fora da Receita, talvez interessado em fazer extorsão. Com base nas investigações, o secretário e o corregedor-geral da Receita descartam qualquer motivação política na quebra de sigilos fiscais, que envolveu 140 pessoas, entre elas a apresentadora Ana Maria Braga e os donos das Casas Bahia. Serra vai continuar explorando o assunto com o seu trololó habitual, fundamentando suas acusações de envolvimento da campanha de Dilma no episódio em fontes “idôneas”, como a Folha de S.Paulo, segundo afirmou hoje em discurso para empresários. O curioso é que, quando Serra foi candidato em 2002 e surgiu a história de que Ricardo Sérgio de Oliveira,coletor de fundos para campanhas do PSDB e um dos que agora tiveram seu sigilo violado, teria  cobrado propina do empresário Benjamin Steinbruch, por ocasião da privatização da Vale do Rio Doce, Serra disse – olhem como é novo isso – “trololó e tititi” e disse que não se podia fazer acusações políticas, sem provas. * Deputado Federal Publicado originalmente Tijolaço.com]]> 5391 2010-08-28 06:00:36 2010-08-28 06:00:36 open open quebra-de-sigilo-nao-foi-politica-politico-foi-o-trololo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Petista e tucano concordam: oposição faz campanha fraca http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/petista-e-tucano-concordam-oposicao-faz-campanha-fraca/ Sat, 28 Aug 2010 06:00:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4844 Senador tucano Álvaro Dias e Marco Aurélio Garcia, assessor de Lula, falam de eleições
Felipe Prestes A cinco semanas das eleições, dois conhecidos adversários se encontraram em Porto Alegre para um debate sobre a realidade do país. De um lado, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, o gaúcho Marco Aurélio Garcia. Do outro, o senador pelo Paraná Álvaro Dias (PSDB). Os dois  participam ativamente da campanha presidencial. Garcia é coordenador do programa de governo de Dilma Rousseff (PT). Dias faz parte da coordenação de campanha de José Serra (PSDB). Dificilmente há convergência entre suas ideias. Mas,  eles estão de acordo, em pelo menos uma coisa: quem é oposição - e neste caso falam do candidato tucano à Presidência da República, José Serra - não pode acenar com um governo pós-Lula. Precisa mesmo divergir do governo. Álvaro Dias defende: "Nós temos que mostrar o que poderia ter sido feito e que não foi feito. O desperdício que houve de oportunidades nesse período". Garcia reforça: "A oposição tem que se decidir se é oposição ou não é".  E logo cutuca os adversários tucanos: "Não invejaria estar na situação em que eles estão". Mais de uma vez, o senador paranaense lamentou os erros do seu partido. Disse que certas estratégias de campanha deveriam ter sido implementadas mais cedo. Essa auto-crítica não o impede de partir para a condenação do governo Lula. Álvaro Dias acha que o país poderia ter crescido mais e ainda tem esperança de que surjam fatos novos que possam alterar os rumos da campanha presidencial. Marco Aurélio, ao contrário, está confiante na vitória de Dilma. Garante que pouco deve mudar na estratégia de campanha. O petista fez questão de afirmar que a candidata de seu partido tem "luz própria" e não depende do presidente Lula para chegar ao Planalto. No Rio Grande do Sul, aposta em Tarso. O senador falou com exclusividade para o Sul21, na noite de quinta-feira (26), antes de participar do encontro Brasil de Ideias, promovido pela Revista Voto. Garcia, respondeu às perguntas do Sul 21 e do repórter Samir Oliveira, do Jornal do Comércio, de Porto Alegre. Confira abaixo o que os disseram o petista e o tucano.
Marco Aurélio Garcia: devido às coligações, essas eleições vão ter efeito sobre os próprios partidos
Sul21 -  Como o senhor avalia o resultado das últimas pesquisas? Marco Aurélio Garcia - Temos quarenta dias pela frente, o resultado não é tão bom assim, mas está bom. Pesquisa quando é favorável sempre é... é como o time que está ganhando por dois a zero: a torcida fica mais entusiasmada. Sul21 -  O Rio Grande do Sul é um estado estratégico para a candidata do PT, Dilma Rousseff? MAG - É, eu vejo como muito auspicioso o fato de que nas pesquisas isso se aprofunde. Sul21 - O senhor acha que se houver segundo turno no RS, o Tarso terá sua missão facilitada caso Dilma vença no primeiro turno? MAG -  Acho que sim. Entre outras coisas, porque você passa a ter uma disponibilidade partidária muito maior para mobilizar em favor dos candidatos estaduais. Eu tenho a impressão de que nós vamos ter uma mudança. Não sei até que ponto. O Tarso aqui está crescendo independentemente de qualquer outra consideração. Ele tem luz própria, o PT aqui tem uma certa tradição, mas é óbvio que o crescimento vai ajudá-lo muito. Sul21 -  O PT fez uma aliança nacional com o PMDB, mas essa aliança não foi assimilada pelos peemedebistas em alguns estados, como é o caso do Rio Grande do Sul. Como o senhor avalia isso? MAG -  Eu tenho a impressão que essas eleições, pelo fato de terem sido antecedidas por uma grande coligação partidária, vão ter um efeito sobre os próprios partidos. Não é tanto o caso do PT, porque é homogêneo nacionalmente, um partido que tem militância, um corpo doutrinário próprio. Mas a minha impressão é de que essa eleição vai servir para homogeneizar os partidos. Os partidos serão menos federações de interesses regionais e mais partidos nacionais. E isso para a democracia brasileira é muito bom. Sul21 -  Aqui no Rio Grande do Sul, seria interessante para a candidata Dilma se o candidato do PMDB José Fogaça abrisse apoio para ela? MAG -  Isso é um problema do José Fogaça. Claro que para nós, evidentemente, quanto mais apoio tivermos melhor. É óbvio que o PMDB do Rio Grande do Sul tem um tradição democrática, de centro-esquerda. Eu acho que o que não se acertar agora, mais adiante vai se acertar. Sul21 -  Diante de um segundo turno? MAG -  Diante de um segundo turno, ou mesmo depois, em um governo. E eu tenho a impressão que o Tarso será uma pessoa com grande capacidade de construção de uma aliança muito ampla, porque o grande problema do Rio Grande do Sul é estar  mergulhado em uma crise de quase duas décadas. Ele tem que sair disso. E isso vai exigir um esforço muito grande. Eu acho que o Tarso tem condições de conduzir essa mudança e se ele puder conduzi-la com apoio de todos os setores de esquerda, de centro-esquerda, melhor. Sul21 -  A que o senhor atribui essa disparada da Dilma? São os programas de televisão? MAG -  Não, eu acho que os programas ajudam um pouco. Os programas ajudam em que sentido? Para aqueles setores menos atentos à política, foi uma forma de dizer que ela é a candidata deste governo. Sul21 - Aparecendo ela e o Lula na televisão... MAG - Não só ela e o Lula. Ela e os programas que foram desenvolvidos neste governo. Por outro lado, a sociedade começou a conhecê-la melhor e a descobrir que ela não é aquilo que o Serra disse, alguém que está na garupa do Lula, não. Ela tem luz própria, ela tem qualidade. Sul21 - E que outros fatores poderiam ocasionar o crescimento de Dilma? MAG - Acho que o programa de televisão mais como meio do que como conteúdo. É uma forma de expor um determinado conteúdo. Mas veja bem, ela já estava na frente antes de os programas começarem. Os desacertos da oposição são muito grandes. A oposição ficou oito anos falando mal do Lula e só agora descobre – o que deveria ter descoberto muito antes – que apenas 4% dos brasileiros consideram o Governo Lula péssimo ou ruim. E aí quer ir na garupa do Lula. Aí não dá. Sul21 -  Nisso entra o fato de Lula ter aparecido no programa de Serra? MAG -  Isso é problema deles. Eu acho que é um erro político, ou, no mínimo, é uma ambiguidade. Essa coisa errática da oposição. A oposição tem que se decidir se é oposição ou não é. Eu te confesso que não invejaria estar na situação em que eles estão. Agora, o problema é o seguinte: eles fizeram oito anos de oposição e, de uma hora para outra, não querem ser oposição, querem ser o pós-Lula. Sul21 - Qual a estratégia de campanha para manter os resultados? MAG -  Vamos manter a mesma estratégia de campanha. Em time que está jogando bem não se mexe. Vamos fazer ajustes necessários, mas acho que não tem muito que alterar. Quem está confrontado hoje com problemas de mudança de estratégia é a oposição, não é o governo.
Álvaro Dias: existe espaço para apenas um candidato de governo. O outro tem que estabelecer o contraditório
Sul21 - Como o senhor avalia as pesquisas que já apontam a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno? Álvaro Dias - As pesquisas são favoráveis a Dilma, mas nós temos ainda 37 dias, um tempo que pode provocar a consolidação deste quadro ou a alteração dele. Fatos novos alteram. Eu lembro da eleição passada, em que, no começo deste período de programas eleitorais na televisão, o nosso candidato Alckmin tinha só 24% e o Lula vencia no primeiro turno. Depois, acabou acontecendo o segundo turno. Sul21 -  Que tipo de fato novo poderia acontecer? AD -  Não dá para fazer uma previsão do que pode surgir, mas acho que a própria estratégia de campanha. Naquela eleição surgiu um fato em São Paulo... Sul21 - O caso do dossiê? AD - É, aquilo certamente contribuiu. Mas outros fatos também podem modificar o voto, enquanto não houver a cristalização do voto. Sul21 -  O senhor havia declarado que o  “bom-mocismo” não levou a campanha de Serra a lugar nenhum. O senhor propõe uma estratégia mais agressiva? AD -  É uma questão de estilo, de se adotar na campanha o discurso adequado. Eu acho que existe espaço para apenas um candidato de governo. O outro tem que estabelecer o contraditório. Tem que ocupar o espaço da oposição. Quando você aceita as informações que são repassadas, informações fraudadas, números manipulados e não desmente, eles se tornam verdade e isso produz um impacto no eleitorado. Principalmente com a audiência que existe nos horários eleitorais. Não vamos imaginar que a audiência é pequena. Tem audiência sim. Sul21 -  Então o senhor atribui a alta de Dilma ao início do horário eleitoral? AD -  É difícil fazer uma avaliação, e não é correto fazer qualquer crítica à campanha. Acho que não devo e não é o meu propósito. Essa tese já é conhecida, de que eu defendo uma postura mais oposicionista, mais afirmativa. Isso eu sempre defendi. Sul21 -  Mostrar que o governo talvez não seja tão bom assim? AD -  O slogan do Serra diz “O Brasil pode mais”. Então nós temos que mostrar o que poderia ter sido feito que não foi feito. O desperdício que houve de oportunidades nesse período. No que diz respeito ao crescimento econômico, os números são fatais para o governo. O Brasil cresceu menos do que praticamente todos os países da América Latina. Quatro países apenas cresceram menos que o Brasil nos últimos sete anos. Essa é uma questão que tem que ser colocada. O Brasil cresceu, mas cresceu por quê? Houve um bom momento mundial. Mas cresceu mais que os outros? Não, não cresceu mais que os outros. Então desperdiçou oportunidades, algo que a população tem que saber. Sul21 -  O PSDB pensa em focar a campanha de Serra nos estados em que a campanha vai bem, como no seu, o Paraná? AD -  Isso era algo que deveria ter ocorrido antes. Essa é aquela tese: você deve pescar onde tem peixe. Onde tem maior potencial você deve consolidar o que tem e tentar obter mais. Não creio que agora se altere. Acho que a campanha vai ser conduzida da mesma forma, com o candidato visitando todos estados. Não há como você agora priorizar esse ou aquele. Isso teria sentido numa fase que antecedesse a escolha das candidaturas. Focar mais na candidatura nacional e dirigir as candidaturas regionais ao projeto nacional. Articular uma composição que beneficiasse o projeto nacional. Sul 21 - O senhor acha que Serra pode começar a perder aliados devido ao resultado das pesquisas? AD -  Se nós formos tentar competir em estrutura, nós vamos perder sempre, porque houve um aparelhamento do estado nestes oito anos. A estrutura montada é gigantesca. Então, essa é uma eleição para se ganhar no atacado e não no varejo. Conseguir mostrar diferenças. Eu não considero agora essa questão essencial para se ganhar a eleição. Sul21 - Como se faz para ganhar no atacado e não no varejo? AD -  No atacado você ganha quando você mostra conteúdo, conceitos, propostas. Uma agenda de futuro que convença mais. Postura. Sul21 - Com que meios se faz isso? AD - A nós cabe destacar o talento do candidato. Seu valor, sua competência. É a única forma que nós temos. É claro que tem que haver a exata noção da importância disso. Isso teria que ter sido já um comportamento num primeiro momento. Mas a alternativa de confronto que existe é essa.
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4844 2010-08-28 06:00:37 2010-08-28 06:00:37 open open petista-e-tucano-concordam-oposicao-faz-campanha-fraca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque 448 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 12:44:00 2010-08-31 12:44:00 1 0 4
Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/bier-15/ Sat, 28 Aug 2010 06:00:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4867 ]]> 4867 2010-08-28 06:00:53 2010-08-28 06:00:53 open open bier-15 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Pesquisa do Ibope aponta Dilma com 51% das intenções de voto http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/pesquisa-do-ibope-aponta-dilma-com-51-das-intencoes-de-voto/ Sat, 28 Aug 2010 12:00:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4914
Felipe Prestes Pesquisa divulgada pelo Ibope neste sábado (28/8) aponta a candidata Dilma Rousseff (PT) como primeiro lugar à presidência da República com 51% das intenções de voto. Com o resultado, a petista abre uma diferença de 24 pontos percentuais para o segundo lugar José Serra (PSDB), que aparece com 27%. Marina Silva (PV) tem 7%. Nenhum dos demais candidatos alcançou 1%. No estudo anterior, realizado entre os dias 12 e 15 de agosto, Dilma tinha 43%, Serra 32% e Marina 8%, o que projetava um segundo turno entre a petista e o tucano. O atual levantamento mostra vitória de Dilma no primeiro turno. Com estes números a ex-ministra chefe da Casa Civil teria 59% dos votos válidos no primeiro. Nas eleições de 2006, o presidente Lula chegou a apresentar números semelhantes (59% dos votos válidos foi o seu teto nas pesquisas), mas o ex-sindicalista acabou precisando do segundo turno para derrotar Geraldo Alckmin. Com informações do site G1 e do Estado de São Paulo
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4914 2010-08-28 12:00:47 2010-08-28 12:00:47 open open pesquisa-do-ibope-aponta-dilma-com-51-das-intencoes-de-voto publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Ana Amélia sobe onze pontos em doze dias, segundo Datafolha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/ana-amelia-sobe-onze-pontos-em-doze-dias-segundo-datafolha/ Sat, 28 Aug 2010 17:08:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4917 Felipe Prestes O jornal Zero Hora divulgou neste sábado (28/8) os dados de pesquisa estimulada para o Senado, realizada pelo Datafolha no Rio Grande do Sul entre os dias 23 e 24 de agosto. Segundo o levantamento, Ana Amélia Lemos (PP) aparece na primeira colocação com 44% das intenções de voto, crescimento de onze pontos percentuais em relação ao último estudo. A progressista é seguida por Germano Rigotto (PMDB), com 42%, e por Paulo Paim (PT), 38%. Com este resultado Rigotto e Lemos ficariam com as duas vagas para o Senado, enquanto que o petista não conseguiria a reeleição. O dado mais relevante da pesquisa é o crescimento da candidata Ana Amélia Lemos, que cresceu onze pontos em relação à última pesquisa do Datafolha, realizada entre os dias 9 e 12 de agosto. Neste período, a candidata cresceu onze pontos percentuais. O aumento da progressista se deu com os votos dos que estavam indecisos anteriormente, porque Germano Rigotto caiu apenas um ponto em relação ao último estudo – de 43 para 42% - e Paulo Paim, apesar de ter sido ultrapassado por Lemos, subiu três pontos percentuais – de 35 para 38%. Segundo o levantamento, o número de eleitores indecisos ainda é grande, indício de que ainda pode haver reviravoltas no pleito. Ainda são 34% os que não se definiram para uma das vagas, e 17% os que não decidiram em que votar para as duas vagas ao Senado. Entre os demais candidatos, Abigail Pereira (PC do B) aparece com 4% e José Schneider (PMN), com 3%. Luiz Carlos Lucas (PSOL) e Vera Guasso (PSTU) têm 2%. Marcos Monteiro (PV), Roberto Gross (PTC), Berna Menezes (PSOL) e Luis Carlos Drehmer (PCB) têm 1% das intenções de voto.]]> 4917 2010-08-28 17:08:39 2010-08-28 17:08:39 open open ana-amelia-sobe-onze-pontos-em-doze-dias-segundo-datafolha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 451 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 17:24:57 2010-08-31 17:24:57 1 0 4 Na Expointer, candidatos ao governo do estado falam sobre o campo http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/na-expointer-candidatos-ao-governo-do-estado-falam-sobre-o-campo/ Sat, 28 Aug 2010 17:23:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4921
Felipe Prestes Os três candidatos que lideram as pesquisas ao governo do estado estiveram na Expointer no sábado (28/8), participando de seminário organizado pela Federasul sobre o agronegócio. José Fogaça (PMDB), Tarso Genro (PT) e Yeda Crusius (PSDB) expuseram suas propostas para o setor a representantes da categoria – que também puderam relatar suas demandas aos candidatos. O candidato do PMDB prometeu recompor significativamente o orçamento da Secretaria de Agricultura para contratação de servidores, inspeções veterinárias e controle de doenças. José Fogaça também afirmou que um dos focos é “vencer a insuficiência da produção de milho no Estado, considerando a necessidade de usar o produto como ração animal”. Para isso, completou, “é necessário investir na irrigação das lavouras”. Tarso Genro destacou a qualidade da carne gaúcha, com baixos níveis de colesterol em certas regiões do estado. “Temos que estabelecer as estratégias para buscar nichos de mercado e cravar a carne gaúcha no mercado globalizado, identificando o nosso produto como a melhor carne do mundo”, disse. O petista também destacou algumas diretrizes de seu governo voltadas para o campo, como a utilização do Fundopem para combater as desigualdades regionais e a criação de um seguro para evitar perdas dos produtores gaúchos em função de variações cambiais. A candidata Yeda Crusius lembrou o que considera realizações de seu governo: o equilíbrio fiscal e a valorização da irrigação. A governadora também afirmou que pretende investir R$ 16 bilhões em infraestrutura e polos tecnológicos.  “Agora que temos orçamento, vamos dar continuidade aos investimentos, sempre ouvindo as entidades ligadas ao agronegócio”. Com informações das assessorias dos candidatos
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4921 2010-08-28 17:23:52 2010-08-28 17:23:52 open open na-expointer-candidatos-ao-governo-do-estado-falam-sobre-o-campo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Serra: "Nosso partido não é muito bom de marketing" http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/serra-nosso-partido-nao-e-muito-bom-de-marketing/ Sat, 28 Aug 2010 17:31:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4924
Felipe Prestes Para o candidato à presidência da República José Serra (PSDB) o marketing de seu partido deixa a desejar. A afirmação do ex-governador de São Paulo ocorreu neste sábado (28/8), em Ribeirão Preto (SP), enquanto inaugurava um comitê eleitoral. Ao lado do candidato tucano ao governo paulista Geraldo Alckmin, Serra comparava PT e PSDB quando fez a crítica ao próprio partido: "O nosso partido faz, mas não é muito bom de marketing. Para o (Mário) Covas eu dei nota 2,5 em marketing. O Geraldo Alckmin foi 4 e, no meu governo, 5". A afirmação ocorreu poucas horas depois de o Ibope apontar vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno nas eleições presidenciais. Com informações do site da Folha de São Paulo
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4924 2010-08-28 17:31:19 2010-08-28 17:31:19 open open serra-nosso-partido-nao-e-muito-bom-de-marketing publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Fogaça tem reunião com servidores do estado nesta segunda-feira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/29/fogaca-tem-reuniao-com-servidores-do-estado-nesta-segunda-feira/ Sun, 29 Aug 2010 12:00:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4927 Felipe Prestes O candidato ao governo do Estado José Fogaça (PMDB) vai apresentar suas propostas para melhorar os serviços públicos e a situação dos servidores nesta segunda-feira (30/8). O peemedebista participa, às 14 horas, no Hotel Embaixador, em Porto Alegre, do painel “A Valorização dos Serviços e dos Servidores Públicos”. O evento é promovido por uma série de entidades representativas do funcionalismo estadual: Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado do RS (Fessergs), Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM/RS), Associação Beneficente Antonio Mendes Filho da Brigada Militar (Abamf) e Sindicato dos Técnicos Científicos do RS (Sintergs). O candidato da coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN) garante que a qualificação dos servidores será uma das prioridades de seu governo, "porque eles formam a inteligência viva do setor público".  Fogaça afirma ainda que pretende recompor o quadro funcional para melhor atender a demandas importantes da população, como em saúde, educação e segurança. "Não é possível que se diminuam despesas contratando menos funcionários. As dificuldades financeiras geraram cortes de gastos nas últimas décadas, e os serviços públicos foram sendo empobrecidos". Com informações da assessoria do candidato ]]> 4927 2010-08-29 12:00:20 2010-08-29 12:00:20 open open fogaca-tem-reuniao-com-servidores-do-estado-nesta-segunda-feira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Berfran Rosado e Ana Amélia Lemos participam de caminhada na Redenção http://sul21.com.br/jornal/2010/08/29/berfran-rosado-e-ana-amelia-lemos-participam-de-caminhada-na-redencao/ Sun, 29 Aug 2010 17:53:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4931
Felipe Prestes Candidato a vice-governador na chapa de Yeda Crusius (PSDB), Berfran Rosado (PPS) participou de caminhada no Brique da Redenção na manhã deste domingo, acompanhado pela candidata ao Senado Ana Amélia Lemos (PP). Estiveram presentes na caminhada o candidato a segundo suplente do Senado Márcio Turra (PP) e o vice-presidente estadual do PP Celso Bernardi. Após a caminhada, Ana Amélia Lemos seguiu para a Expointer. Enquanto Berfran fazia campanha no Brique, a candidata ao governo do estado Yeda Crusius gravava programa eleitoral. Com informações das assessorias dos candidatos
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4931 2010-08-29 17:53:34 2010-08-29 17:53:34 open open berfran-rosado-e-ana-amelia-lemos-participam-de-caminhada-na-redencao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 452 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 18:05:33 2010-08-31 18:05:33 1 0 4
Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/eugenio-17/ Mon, 30 Aug 2010 06:00:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4873 ]]> 4873 2010-08-30 06:00:00 2010-08-30 06:00:00 open open eugenio-17 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque 449 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 15:28:16 2010-08-31 15:28:16 1 0 4 Qual seria a política externa de José Serra? http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/qual-seria-a-politica-externa-de-jose-serra/ Mon, 30 Aug 2010 06:00:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5397 Por Breno Altman* O biombo mercadológico das campanhas eleitorais esconde, por diversas vezes, discussões importantes. Não é comum, afinal, que temas de pouco apelo popular sejam tratados com desenvoltura no horário eleitoral e nos debates entre candidatos. Um desses assuntos condenados ao desterro é a política internacional, apesar de sua relevância estratégica. Essa agenda, até agora, não foi efetivamente abordada por nenhuma das duas candidaturas que polarizam a sucessão presidencial. Obviamente são mais fáceis de identificar opiniões da postulante governista, Dilma Rousseff, pois prega abertamente a continuidade do que foi feito nos últimos oito anos.  Mas o silêncio do candidato oposicionista, José Serra, obriga que se mexa nas gavetas para conhecermos seu ponto de vista. A bem da verdade, deu declarações acidamente críticas contra o Mercosul, insinuou o comprometimento do governo boliviano com o narcotráfico e entrou na onda de relacionar o PT com a guerrilha colombiana. Não há nessas diatribes, porém, ideias consistentes. Talvez o melhor caminho para encontrá-las seja realizar o diagnóstico da política internacional seguida por Fernando Henrique Cardoso, da qual Serra é herdeiro natural. A coluna vertebral da orientação cumprida pelo Itamaraty entre 1995-2002 está em antigo raciocínio do então presidente. Para ele, o desenvolvimento da economia brasileira somente poderia ocorrer sob a égide da dependência, através da associação com os grandes centros capitalistas. Sem essa aliança subalterna, escreveu o renomado sociólogo, não seria possível obter os fluxos de investimento e comércio necessários à modernização nacional. Trata-se de profunda injustiça acusar o ex-mandatário de ter rasgado o que, no passado, havia escrito, pois executou sua concepção ao pé da letra. Não aderiu às chamadas práticas neoliberais pela via conservadora, mas como consequência de suas próprias pesquisas. O pensamento de FHC levou ao amálgama entre o partido dos tucanos e setores da direita tradicional, cujos reflexos se manifestaram tanto na economia quanto na política externa. A atração de investimentos externos, nesse modelo, pressupunha ousado programa de desregulamentações, privatizações e desnacionalizações. Os ativos brasileiros, estatais e privados, além das taxas de juros oferecidas pelos títulos públicos, deveriam ser os instrumentos fundamentais de sedução ao capital estrangeiro. O Estado deveria, por fim, se resumir ao papel de comitê gestor desses negócios, nos quais aos empresários brasileiros seria oferecida a perspectiva de progredir como sócios minoritários da globalização. Esse desenho econômico exigia ações correspondentes no plano internacional. A diplomacia deveria estar focada no estreitamento das relações com os chamados países desenvolvidos, especialmente Estados Unidos e União Européia, reduzindo ao máximo possível todas as arestas e conflitos que atrapalhassem a importação de capitais e a ampliação de crédito juntos às principais instituições financeiras mundiais. Tal concepção, que situava o motor do desenvolvimento fora das fronteiras nacionais, tampouco era amigável a políticas de integração regional ou de relação com o hemisfério sul. A América Latina e a África, por exemplo, eram vistas apenas como espaços comerciais que poderiam ser ocupados se os fluxos mundiais robustecessem as empresas brasileiras. No máximo, regiões para onde poderiam ser exportados capitais excedentes das grandes companhias. O objeto do desejo de FHC era a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), idealizada pelo governo Clinton em 1994. Correspondia à arquitetura perfeita para sua doutrina: os setores mais frágeis da economia nacional seriam abertos ao capital norte-americano, incluindo os serviços públicos, para que os segmentos mais fortes (particularmente o agronegócio) pudessem ter acesso desimpedido ao ambicionado mercado dos Estados Unidos. A busca pela simpatia das potências ao norte levou à renúncia de compromissos históricos. O Brasil passou a flertar com o sionismo no Oriente Médio. A aceitar a utilização do tema de direitos humanos para marginalizar países que confrontassem a Casa Branca. A ser omisso diante de agressões militares contra nações, como a antiga Iugoslávia e o Iraque, que se rebelassem contra a ordem mundial fixada após o colapso da União Soviética. Essa política internacional foi interrompida com a eleição de Lula, cristalizando aquela que talvez seja a maior mudança que o novo governo promoveu em relação ao anterior. Trata-se de hipótese razoável imaginar que Serra, eleito, promoveria o retorno aos velhos preceitos. Claro que poderia efetivar algumas adaptações, já que não estamos no mesmo mundo dos anos noventa. O naufrágio da Alca, por exemplo, parece irrevogável: mais simples seria o eventual presidente tucano buscar um tratado direto com Washington. Mas dificilmente a lógica de sua política externa escaparia de uma volta ao passado, com danos para a integração da América Latina e benefícios para a estratégia norte-americana na região. A trajetória histórica é suficiente para se afirmar que o Brasil dos planos de Serra possivelmente abdicaria de pretensões autonomistas, para se reinserir como sócio menor do campo hegemônico. Mesmo que, por ora, o candidato mantenha sua posição protegida pelo silêncio eleitoral. * Texto publicado originalmente no site Opera Mundi. ]]> 5397 2010-08-30 06:00:11 2010-08-30 06:00:11 open open qual-seria-a-politica-externa-de-jose-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last PT incorpora Abgail na imagem e no discurso da campanha http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/pt-incorpora-abgail-na-imagem-e-no-discurso-da-campanha/ Mon, 30 Aug 2010 06:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4849 Ato estratégico reforça identidade da coligação Rachel Duarte O resultado das pesquisas deste final de semana influenciou no tom dos discursos dos candidatos da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande, durante o Lançamento da Carta aos Gaúchos e Gaúchas, ocorrido neste domingo (29). O evento, organizado também para divulgar o plano de governo de Tarso Genro (PT) e Beto Grill (PSB), transformou-se numa oportunidade para afirmar o nome de Abgail Pereira (PCdoB), que faz dobradinha com Paulo Paim (PT) ao Senado. A exposição da candidata teve como objetivo mostrar ao eleitor que os dois votos ao Senado devem ser dados aos candidatos da Unidade Popular, enfrentando, assim, a estratégia dos adversários, que apresentaram apenas um candidato. Paulo Paim, que tinha a preferência dos eleitores, na última pesquisa Datafolha, foi ultrapassado por Ana Amelia Lemos (PP) e Germano Rigotto (PMDB). Entre gritos de “1, 2, 3, 4, 5, 1000. Queremos a Dilma pro Brasil”, o público, que lotou o auditório do comitê da coligação, também fazia rima com “Paim e Abgail”. Primeira a usar do microfone na cerimônia, Abgail chamou a militância presente para o compromisso e se colocou à disposição para o trabalho junto com Paim no Senado, caso eleita. “Tenho convicção que, com a Dilma e o Tarso, nós vamos fazer um bom trabalho para atender às necessidades do Estado”, disse. Perguntada sobre a liderança da adversária Ana Amelia, que subiu 12 pontos em 11 dias, Abgail ressaltou não ser surpresa e não temer a eleição. “Ela é popular em função da atividade como jornalista. Mas eu acredito em uma mobilização mais consistente, não tão midiática. Sei que a militância está comigo. A força das mulheres está sendo importante”, salientou. Apesar de seu percentual ser de apenas 4%, de acordo com o último levantamento, a candidata apresentou um discurso afirmativo e confiante. A “armadilha” do voto duplo A principal arma dos adversários de Paim e Abgail, segundo os próprios candidatos, está sendo a votação sobre 2/3 casada com a candidatura solo de Ana Amélia e Rigotto. Sem dobradinha, ambos não têm muita dificuldade para disputar a preferência, já que, uma boa imagem somada à desinformação dos eleitores sobre o voto duplo pode resultar na eleição dos dois “na carona” dos votos de Paim. Experiente em eleições, Paulo Paim busca o segundo mandato como senador. No final da semana passada, ele revelou ao Sul21 estar temeroso quanto à possibilidade de reverter, a tempo, os efeitos da estratégia adotada pelos adversários: “As pessoas sabem o que eu fiz no Senado, como o Estatuto da Igualdade Racial, o fator previdenciário, o reajuste da aposentadoria nacional, mas isso pode não ter chegado no interior do estado. Mas os meus votos eu não me preocupo, o que preocupa é que os próprios militantes esquecem o segundo voto”, explica Paim. Nesse sentido, Abgail é mais otimista e acredita que o esclarecimento aos eleitores ocorrerá em tempo. “O Tribunal Regional Eleitoral está começando a atuar para esclarecer que a votação é dupla este ano e isso vai ajudar a alertar as pessoas que, para eleger Paim, temos que eleger Abgail”, disse. Veja enquete com os eleitores gaúchos Com o apoio de Tarso Abusando da imagem do candidato ao governo do estado pelo PT, Tarso Genro, Abgail teve lugar exclusivo na mesa do evento deste domingo. Tarso disparou, já nas primeiras frases, a necessidade do apoio dela e de Paim, junto com Dilma, para promoverem a continuidade no projeto do governo Lula. “Nós vamos construir mais que um bloco social e político. Vamos formar um grupo de dirigentes de gestão pública para disputar os rumos do Rio Grande do Sul, andando junto com o Brasil”, reforçou. Marcando território Outra preocupação da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande foi a demarcação de uma identidade aliada à Dilma Rousseff e, consequentemente, ao governo Lula. Tanto pela proximidade com a vinda do vice de Dilma, Michel Temer (PMDB), para apoiar a candidatura de José Fogaça (PMDB), quanto para se destacar dos demais candidatos, Tarso não poupou provocações. “Aqui, nossa complexidade é que os nossos adversários não têm identidade. Quem representa o projeto do governo Lula somos nós. Essa “neutralidade ativa” nós não temos”, disse em relação à frase adotada por Fogaça desde o começo da campanha. Salientando convicção sobre o seu plano de governo, concluído e apresentado na ocasião, Tarso enfatizou que as propostas do caderno podem ser “metamorfoziadas”, porém, apenas a esquerda tem capacidade de executá-las. “Senso de justiça, cidadania, igualdade, só o PT pode fazer. Quem se alia com a direita, com José Serra, se alia com o reacionarismo, com o atraso, com o conservadorismo”, falou em meio a calorosos aplausos.]]> 4849 2010-08-30 06:00:17 2010-08-30 06:00:17 open open pt-incorpora-abgail-na-imagem-e-no-discurso-da-campanha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Destaque Destaque Argentina: ganhar do medo com uma boa lei http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/argentina-ganhar-do-medo-com-uma-boa-lei/ Mon, 30 Aug 2010 06:00:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5395 Por Mario Weinfield * Falemos de fatos, para desafiar uma regra dominante na comunicação cotidiana. As ações da Papel Prensa foram vendidas nos primeiros meses da ditadura militar, no esquema mais brutal (por sua vez fundacional) do terrorismo de Estado e da violação das garantias constitucionais, começando pela divisão de poderes. A dona das ações transferidas, Lidia Papaleo de Graiver jamais esteve envolvida numa negociação sobre preço. Todos os adultos integrantes da família Graiver foram sequestrados e torturados. Durante décadas, a Papel Prensa controlou o mercado com práticas monopólicas. O Estado nacional foi um sócio bobo, mudo e surdo perante um poder de fato superior aos sucessivos governos, ditatoriais ou democráticos. O Executivo atual, a partir de conflitos conjunturais, tomou a valiosa decisão política estratégica de limitar o poder do Grupo Clarín. Entre outros movimentos, meteu-se ativamente na empresa, sacudindo a modorra estatal, fazendo valer o quanto pode sua posição minoritária. No trajeto, investigou a origem da compra das ações. Produziu um material contundente, apresentado ontem na Casa do Governo. A documentação foi buscada com denodo. Parte do material é conspícuo e foi denunciado em numerosas oportunidades em jornais, livros e revistas. Uma pequena parte estava subtraída do conhecimento público, camuflada em expedientes com teias de aranhas, perdida em arquivos esquecidos. A presidente Cristina Fernández de Kirchner pronunciou ontem um discurso memorável. Um dos mais redondos de seu mandato, senão o melhor. Rememorou o modo como a Papel Prensa mudou de mãos e o papel posterior da empresa no mercado. Disse ter lido e elaborado o informe. Divulgou-o numa exposição longa (como ela mesma reconheceu, no final) e rigorosa. Mas as palavras, já se sabe, vão e vêm. O mais notável não foi a retórica mas, de novo, a decisão política: fornecer suporte institucional ao documento. Serão os outros poderes do Estado que resolverão o que fazer com o passado e o futuro. Os tribunais comerciais deverão dirimir as dúvidas quanto à validade ou à nulidade da venda. Os penais, sentenciar se houve violações aos direitos humanos no contexto da suposta negociação celebrada entre 1976 e 1977. O Congresso deverá analisar um projeto de lei (cujo texto ainda não se conhece) declarando de interesse público a produção de papel para jornais e formando uma comissão bicameral para o seguimento dessa atividade. O procurador do tesouro, Joaquim Da Rocha e o secretário de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde terão a seu encargo a espinhosa missão de preparar a peça judicial. Seguramente, o secretário de assuntos legais e técnicos Carlos Zannini já está redigindo o projeto de lei que a presidenta revisará com obsessão de parlamentar. Os fatos também restam submetidos à opinião pública depois de anos de silêncios, omissões ou imposições. O dialeto jornalístico político-opositor vai se esmerar na qualificação do acontecimento como “autoritário”, “arbitrário”, “totalitário”. Ou vai se valer de um adjetivo-substantivo grotesco caro ao seu imaginário: “chavista”. Para o pensamento hegemônico de direita, o chavismo não é um regime popular, plebiscitado muitas vezes em eleições limpas, com desempenhos discutidos em matéria de liberdades públicas. “Chavismo” é, claramente, sinônimo de ditadura bananeira. No entanto, o que o governo federal fez é legal, democrático e republicano. Investigou, honrou seus deveres de sócio-acionista, produziu um informe aberto ao debate cidadão, vai canalizá-lo institucionalmente. Vale a pena assinalar o detalhe, passando a bola aos dois poderes onde (na conjuntura atual) as corporações jogam com mando de campo ou ao menos em condições muito favoráveis. Longe da discricionariedade ou dos decretos de necessidade e urgência, interpelou-se os estamentos democráticos e a cidadania. E isso, no jargão dominante, rotula-se de “chavismo” ou se descreve como “ataques à imprensa”. Frente a outras etapas da história, há mais transigência, como ver-se-á. Os jornais Clarín e La Nación vêm publicando em colaboração desde o conflito das retenções agropecuárias. Sócios na Papel Prensa e na Expoagro, suas tradicionais diferenças editoriais foram se liquefazendo no mandato de Fernández de Kirchner. Às vezes se desdobram em áreas, como quando La Nación informou sobre a reunião entre Héctor Magnetto [executivo do grupo Clarín] e cinco representantes do espaço peronista federal-PRO [dissidência peronista de direita], que o Clarín guardou e segue guardando em segredo. Em outras questões, pronunciam-se juntos. Assim foi nas edições de ontem, buscando o que no futebol se chama de “antecipação ofensiva” ao anúncio. Optaram por um tipo de editorial conjunto, intitulado “Uma história inventada para se apoderar da Papel Prensa”. Como se soube no cair da tarde, o apoderamento não existiu;ao menos não no ano 2010. E a história, infelizmente, é real. Recomenda-se a leitura do material, porque não há desperdício. O cronista só observa o modo como se narra um acordo comercial milionário, no qual o Estado terrorista teve um papel fundamental. Papaleo de Graiver era a viúva recente de um empresário judeu (um arquétipo das pessoas odiadas pelos repressores) morto num duvidoso e oportuno acidente aéreo. A viúva estava fora do país, desprezou conselhos sensatos e voltou. Discutiu, no fragoroso ano de 1976, com empresários ávidos que contavam com o apoio do regime. Os grandes meios pretendiam que as tratativas realizadas então funcionassem num mercado perfeito, que teria feito Adam Smith feliz. Seu relato, é de lamentar, concorda com o mito divulgado pela própria ditadura: existia uma sociedade civil normal, com liberdades garantidas, ainda que alguns “grupos” abusassem da violência. Essa falácia, está claro, desbaratou-se em poucos meses. Ninguém pode, honestamente, acreditar que uma negociação referida a bens estratégicos se dava num clima de negócios decoroso, impermeável ao totalitarismo imperante. Os editoriais defendem que Papaleo de Graiver concordou com a venda. Não há tal coisa; nosso sistema legal exige que haja contrato celebrado por partes que tenham “discernimento, intenção e liberdade”. No jargão forense os vocáculos têm significado bastante similar ao da linguagem comum. Lidia carecia de liberdade e intenção plenas quando assinou a transferência. Depois, coisas piores lhe ocorreram. Um elemento substancial para a conclusão do contrato nunca foi efetuado: o pagamento. A dona recebeu uma fração do preço, menos de um por mil (sete mil dólares sobre quase um milhão). O resto não lhe chegou às mãos, nunca. Um juiz devia aprovar o pacto, que envolvia os direitos da filha de Graiver e Lídia Papaleo, mas jamais isso se deu. A mãe se negou porque estava em desacordo com o negócio leonino; os grandes meios de comunicação argentinos dizem de maneira pudica que essa aprovação “nunca foi expedida”. Por tudo isso, o contrato não foi concluído. Existia o que se poderia chamar “trato sucessivo”; a negociação continuaria nos tribunais. Quando se sequestrou a dona [Lidia], privando-a não já de sua liberdade, mas de todos os seus direitos humanos, as tratativas ainda estavam em aberto. "Foi uma negociação legal e pública, anunciada por todos os diários da época”“, resume o editorial a duas mãos. Ou seja, contra toda prova e contra suas próprias alegações, quando se justificam por terem silenciado os dados sobre os 30 000 desaparecidos, que alegam que nesses tempos os jornais informavam a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade. Inventam uma bolha temporal: supõem que Papaleo de Graiver estava num mundo feliz quando assinou e que depois, em função de acontecimentos ulteriores, foi manipulada. As palavras tem tremendo peso, máximo, quando os grandes editorialistas de jornais importantes as redigem. Contam que a mulher foi detida por “imputações alheias a esse tema”. “Imputação” alude à intervenção de juízes ou fiscais, não a repressores sem lei. E é difícil saber, ainda mais para aqueles que foram seus confidentes midiáticos, quais eram os motivos dos sequestros. Os donos dos próprios jornais, nesse período, seus requerimentos, seus brindes com o repressor Jorge Rafael Videla corroboram que o governo foi um árbitro central na transferência. Reconheceram-na e celebram-na, com todas as letras, em seus exemplares de maio de 1976, quando essas amizades valiam poder. O editorial de ontem assegura que a “Papel Prensa foi uma empresa perseguida por Emilio Massera”. Um modo didático de distorcer fatos, contando-os aos pedaços. Massera, como em tantos outros temas comerciais e políticos, disputava poder contra Videla. Este era, por sua vez, o esteio do Clarín, La Nación e La Razón, unidos numa empresa chamada Fapel. Maria Seoane e Vicente Muleiro contam com detalhe em seu livro "O Ditador". Na página 270 da edição de 2001 explicam que “a discussão sobre a quem seria oferecida a Papel Prensa produziu um enfrentamento duríssimo na Junta [militar]. A Fapel era a candidata de Videla e Martínez de Hoz. Massera tinha outro candidato: o banqueiro José Rafael Trozzo, dono do Banco de Intercambio Regional”. A ojeriza de Massera não traduzia antagonismo quanto ao regime, mas uma querela de negócios. Os cães de guerra não pensavam o tempo todo no ocidente cristão, mas também em suas carteiras. A Fapel não foi tão mal nessa briga interna de pequeros. Sublinhe-se: Seoane e Muleiro falam de um fato bem sabido, sem razão alguma para ser inventado nas últimas semanas: foi a Junta que “ofereceu” a empresa à Fapel. Estava até o tutano nesse negócio, em nada privado. Outra distorção, especialmente perversa, é supor que uma vítima do terrorismo de Estado recupera sua liberdade e sua palavra assim que sai do campo de extermínio. Ou um tempo determinado depois. Papaleo de Graiver é posta sob suspeita porque não falou antes. Banalizam o terror e a menos valia imposta pelos repressores. Rios de tinta se têm escrito sobre o tema; as pessoas da imprensa deveriam sabê-lo. Quando conseguiu dominar o medo, Papaleo falou, quando Christian Von Wernich e Miguel Etchecolatz, donos de sua vida e de seu corpo, foram julgados e condenados. Também, vale dizer, quando soube que tinha um poder democrático disposto a pôr fim à impunidade dos cúmplices civis da ditadura. Esse périplo terrível merece compreensão, contenção e respeito. O oficialismo é apenas a primeira minoria em ambas as Casas do Congresso. A oposição pode parar ou distorcer seu projeto de lei, fortalecendo sua subordinação às corporações. Nos Tribunais, a carga de prova pesa sobre quem pede a nulidade de um contrato ou acusa a um suposto delinquente. Se não se produz a prova, mantém-se o status quo prévio ou prevalece a presunção de inocência. Não será fácil conseguir sentenças favoráveis. Não pode sê-lo, em casos tão complexos, com precedentes escassos, menos ainda com magistrados conservadores no plano legal e em regra favoráveis aos empresários. O kirchnerismo não é ingênuo; conhece essas perspectivas. Sua opção, em nada fácil, também compete (de modo mais vantajoso) em outros cenários. Interpela a opinião pública em defesa dos direitos humanos, da busca da igualdade, tanto como da verdade e da justiça. Nesses terrenos, segundo a perspectiva deste jornal, tem boas chances de ganhar. Com uma boa lei. * Texto publicado originalmente no site argentino Página 12. Tradução de Katarina Peixoto publicada originalmente no Carta Maior. ]]> 5395 2010-08-30 06:00:45 2010-08-30 06:00:45 open open argentina-ganhar-do-medo-com-uma-boa-lei publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Grêmio faz promoção para lotar Olímpico na quarta-feira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/gremio-faz-promocao-para-lotar-olimpico-na-quarta-feira/ Mon, 30 Aug 2010 18:14:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4935
Jorge Seadi O Grêmio precisa vencer o Guarani, quarta-feira, para sair da Z4, a zona da morte do campeonato brasileiro. Como nas duas últimas partidas no estádio Olímpico o público foi muito pequeno – média de 12 mil almas – o Grêmio faz uma promoção: um ingresso vale para duas pessoas. Vale para qualquer setor do estádio. Os ingressos já estão à venda mas o movimento ainda é muito pequeno, segundo informações da própria direção gremista. Os dirigentes querem 40 mil pessoas no Olímpico. Com estádio cheio, eles acreditam que o time vai deixar de errar tanto, como ontem, no gol do Atlético Paranaense. Para Renato Portaluppi, treinador e psicólogo como ele mesmo se definiu na semana passada, o time está crescendo a cada partida. O assessor de futebol, Alberto Guerra, concorda com o técnico e diz que é ”visível a evolução tática do time”. Ainda segundo o dirigente, o Grêmio está se renovando com as entradas de Gabriel, Vilson e Gilson e ainda com as voltas do Rochenback e do Adilson. Eleições Se dentro de campo o Grêmio luta desesperadamente para sair da zona do rebaixamento, na política o clube está mais dividido ainda. São 11 grupos com três chapas, brigando pela renovação de 150 conselheiros nas eleições de 11 de setembro. O sócio tricolor é quem vai escolher os novos conselheiros e, estes, vão escolher a nova diretoria em outubro. O principal tema de discussão é o resultado do time dentro de campo. Mas a construção do novo estádio – a Arena – também entra nos debates. Para eliminar este item das pautas, a direção anuncia para o dia 20 de setembro a solenidade de inicio da construção do novo estádio no bairro Humaitá, zona norte de Porto Alegre. A Arena deverá estar concluída até o final de 2012. O Grêmio quer que seu estádio seja sede da Copa das Confederações, torneio que a FIFA utiliza como teste para a Copa do Mundo de 2014. Fonte: www.gremio.net e www.clicesporte.com.br
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4935 2010-08-30 18:14:50 2010-08-30 18:14:50 open open gremio-faz-promocao-para-lotar-olimpico-na-quarta-feira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Justiça determina bloqueio de contas pessoais de sócios da Já Editores http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/justica-determina-bloqueio-de-contas-pessoais-de-socios-da-ja-editores/ Mon, 30 Aug 2010 18:24:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4940
Nubia Silveira O sócios do Jornal Já, de Porto Alegre, foram novamente punidos pela Justiça, devido à publicação, em 2001, de uma matéria sobre o processo que apura responsabilidades na fraude ocorrida em duas licitações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), em 1987. Segundo o que foi apurado numa ação civil publica, o prejuízo causado à estatal chega a R$ 800 milhões, em valores atualizados. O juiz Roberto Carvalho Fraga, da 15ª Vara Civel de Porto Alegre, autorizou o bloqueio das contas bancárias dos sócios Já Porto Alegre Editores, Elmar Bones e Kenny Braga, para garantir indenização à família do ex-governador, hoje candidato ao Senado, pelo PMDB, Germano Rigotto. O personagem da reportagem, premiada pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI), era o irmão do ex-governador, Lindomar Rigotto. A Já Editores foi condenada, em ação por danos morais, a indenizar a viúva Julieta Vargas Rigotto, mãe de Lindomar, em R$ 17 mil. Hoje, a indenização é de cerca de R$ 100 mil. Julieta, também herdeira de Lindormar, em 2001, moveu duas ações contra a Já Editores: uma, com base no Código Penal, pedia a condenação do Elmar Bones, editor da matéria, pelos crimes de calúnia e difamação. A outra, com base na Lei de Imprensa, indenização por "dano moral". Na Ação Penal, a juíza Isabel de Borba Lucas, da 9ª Vara Criminal, deu a seguinte sentença: “Efetivamente analisando-se os três tópicos da reportagem conclui-se pela inexistencia de dolo no agir do querelado. Em nenhum momento o querelado tem por intenção ofender o falecido Lindomar Rigotto, filho da querelante, justamente porque reproduz passagens destes documentos e depoimentos.(…) A meu sentir, não se afastou da linha narrativa e teve por finalidade o interesse público, não agindo com o dolo, a intenção de ofender a honra do falecido Lindomar Vargas Rigotto. Em sendo assim, seu agir não configurou qualquer das figuras tipificadas nos arts. 20, 21 ou 22 de Lei de Imprensa. (…) Em face do exposto julgo improcedentes as acusações contidas na inicial e absolvo o querelado Elmar Bones, com base no art. 386, III, do CPP”. A Ação Cível foi julgada improcedente, em 30 de julho de 2002, por ter entrado depois dos 90 dias estabelecidos na Lei de Imprensa. No entanto, o Tribunal de Justiça, alegando que a Constituição não acolhe o prazo estabelecido pela Lei de Imprensa, derrubou a decadência do prazo, e condenou a empresa Já Porto Alegre Editores a pagar R$ 17 mil. Em agosto de 2005, o juiz Giovanni Conti autorizou a penhora de bens da empresa, para pagar a indenização. A empresa ofereceu seu acervo de 15 mil livros, que não foi aceito. Depois de várias tentativas e vários recursos, foi autorizado o bloqueio de 20% da receita bruta da empresa. Em 3 de agosto de 2009, o juiz nomeou um perito  para controlar as contas da empresa, a fim de garantir o pagamento da indenização. No início de 2010, o juiz suspendeu o trabaho do perito, porque as receitas da empresa eram muito pequenas. Agora, passado um ano da decisão de penhorar os bens da Editora Já, é autorizado o bloqueio on line das contas pessoais dos jornalistas Elmar Bones e Kenny Braga. Com informações do Jornal Já
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4940 2010-08-30 18:24:42 2010-08-30 18:24:42 open open justica-determina-bloqueio-de-contas-pessoais-de-socios-da-ja-editores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 453 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 18:33:40 2010-08-31 18:33:40 1 0 4
Inter em busca dos líderes do campeonato brasileiro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/inter-em-busca-dos-lideres-do-campeonato-brasileiro/ Mon, 30 Aug 2010 18:33:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4945
Jorge Seadi Depois da rodada do final de semana, a décima sexta, o Internacional diminuiu a diferença de 12 para 10 pontos para o líder Fluminense. Os resultados deixaram os dirigentes colorados mais animados e reforçaram a idéia de buscar o título do campeonato. É bom lembrar que o Internacional não ganha um campeonato brasileiro desde 1979, há 31 anos. E a torcida também acredita que é possível. Mesmo que na próxima rodada o time jogue fora, em Salvador contra o Vitória, e sem quatro titulares. Guiñazu e Alecsandro estão lesionados, Bolívar está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e D’Alessandro está em Buenos Aires com a seleção argentina e só volta para Porto Alegre no começo de setembro. O técnico Celso Roth já confirmou que Giuliano entra no lugar de D’Alessandro, o uruguaio Sorondo substitui Bolívar e Wilson Mathias volta para o lugar de Guiñazu. Os jogadores treinaram esta manhã, no Beira Rio, e viajam a tarde para Salvador. Amanhã, o Inter faz o último treino, antes da partida, em Salvador A partida contra o Vitória será quarta-feira. O lateral direito Bruno Silva está voltando para o Ajax da Holanda. O uruguaio foi um dos primeiros reforços para a temporada 2010, indicado por Jorge Fossati. Mesmo com o antigo treinador e agora com Celso Roth, Bruno Silva ficou na reserva de Nei. Com a saída do lateral, o Internacional abre vaga para mais um estrangeiro. Eucaliptos O velho estádio do Internacional foi vendido. Os 23 mil metros quadrados no bairro Menino Deus foi negociado com a Construtora Melnick Even em um valor não revelado mas que fica entre 25 e 30 milhões de reais. Estes recursos serão utilizados na reforma do Beira Rio, o qual será o estádio do Mundial 2014. As obras da cobertura já começaram e os dirigentes dizem que agora, com este reforço de caixa, estas serão aceleradas. O vice-presidente Pedro Affatado disse que até o final do ano as obras serão visíveis porque “hoje os trabalhos acontecem nas fundações”. A estrutura da cobertura será totalmente de metal. Com a cobertura, o Inter fará troca da iluminação do estádio além de ampliar a arquibancada inferior com a utilização da área que hoje é ocupada pela antiga “coréia” e o fosso. Além de aumentar a capacidade do estádio, os torcedores ficarão mais próximo do campo de jogo. Fonte : Rádio Gaúcha e http://www.internacional.com.br/
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4945 2010-08-30 18:33:49 2010-08-30 18:33:49 open open inter-em-busca-dos-lideres-do-campeonato-brasileiro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Putin pensa em 2012, mas faz mistério sobre retorno http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/putin-pensa-em-2012-mas-faz-misterio-sobre-retorno/ Mon, 30 Aug 2010 18:40:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4948 Milton Ribeiro O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, reconheceu, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Kommersant, que pensa nas eleições presidenciais de 2012, mas não esclareceu se pretende candidatar-se ou não a um retorno ao Kremlin. Putin, que teve que ceder a presidência a Dmitri Medvedev em razão da Constituição russa não permitir mais de dois mandatos consecutivos, ressaltou: "O importante é que estes problemas de 2012 não nos desviem do caminho do desenvolvimento estável. O país se desenvolve de maneira sólida. Não vejo grandes problemas. Claro que a crise nos desacelerou um pouco, mas, por outro lado, também nos ajudou a nos concentrar nas prioridades".. Putin defendeu sua decisão de propor no final de 2007 um sucessor (Medvedev), ao considerar que "é uma prática muito comum em todo o mundo. O presidente dos Estados Unidos, como regra geral, sempre propõe um sucessor. O que há de anormal se o presidente que está saindo propõe ao país um homem que sabe que é honesto, profissional, uma pessoa que pode desempenhar de maneira eficaz seu trabalho?", disse. O primeiro-ministro russo reconhece que está consciente da queda de sua popularidade entre a população, que se encontra em um dos níveis mais baixos desde que assumiu, pela primeira vez, o cargo de chefe do governo em agosto de 1999. Cerca de 47% dos russos está descontente com a gestão do governo de Putin, segundo os resultados de uma pesquisa divulgada na semana passada. Porém os analistas consideram que Putin, que ultimamente multiplicou-se em contínuas viagens de inspeção durante a temporada de incêndios florestais, está preparando o terreno para retornar ao Kremlin. Com informações do Terra ]]> 4948 2010-08-30 18:40:54 2010-08-30 18:40:54 open open putin-pensa-em-2012-mas-faz-misterio-sobre-retorno publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Índio da Costa chega ao estado nesta terça-feira http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/indio-da-costa-chega-ao-estado-nesta-terca-feira/ Mon, 30 Aug 2010 18:47:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4956
Felipe Prestes O candidato à vice-presidência Índio da Costa (DEM), da chapa de José Serra (PSDB), visita o estado entre terça (31/8) e quarta-feira (1/9). O democrata passará por Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, conhecendo obras, participando de reuniões políticas e intensificando a campanha no estado. O primeiro destino de Índio da Costa será Rio Grande, onde desembarca por volta de meio-dia desta terça-feira e vai conhecer o Polo Naval e se reunir com o prefeito Marcelo Branco (PMDB). Do município litorâneo, o candidato viaja ainda na terça até Pelotas, aproveitando para ver o andamento das obras na BR-392, que liga os dois municípios. Em Pelotas, o democrata, que tem familiares na cidade, encontra o prefeito Fetter Junior (PP), visita o Instituto João Simões Lopes Neto – memorial que funciona na casa onde viveu o escritor – e participa de reunião política suprapartidária, com lideranças locais que apoiam a candidatura. Na quarta-feira, cumpre agenda em Porto Alegre. Índio da Costa deve participar de almoço no Parque da Harmonia, mas a agenda na capital gaúcha ainda não está definida. “É importante que os candidatos a vice-presidente, a presidente, conheçam as obras e os problemas do Rio Grande do Sul, como a estrada que liga Pelotas a Rio Grande, o porto. E é importante também intensificar a campanha com os companheiros”, disse o coordenador do Movimento Gaúchos com Serra, o deputado federal Germano Bonow (DEM).
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4956 2010-08-30 18:47:50 2010-08-30 18:47:50 open open indio-da-costa-chega-ao-estado-nesta-terca-feira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Campanha eleitoral no rádio e na televisão http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/campanha-eleitoral-no-radio-e-na-televisao/ Mon, 30 Aug 2010 18:50:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4963 Jorge Seadi A semana começou com os candidatos ao governo do estado e ao senado divulgando suas ideias e projetos. Yeda Crusius, candidata a mais um mandato no Piratini, ressaltou que arrumou as finanças do estado e voltou a fazer investimentos, o que não acontecera nos governos anteriores. Lembrou os programas voltados para a mulher, a primeira infância e mais o “remédio em casa” com a entrega a domicílio dos remédios para os idosos de 393 municípios. Tarso Genro divulgou seus projetos para a segurança pública. Ele quer dar à população acesso a prevenção e ao combate ao crime. Lembrou que o programa “Polícia pacificadora” colocado em prática no Rio de Janeiro é um ótimo exemplo de como este tipo de ação funciona. O governador do Rio, Sérgio Cabral, deu depoimento de como este trabalho nas vilas está dando resultado no Rio de Janeiro. O governador disse também que este programa só foi possível pela ação de Tarso Genro como Ministro da Justiça. O candidato José Fogaça lembrou, mais uma vez, sua trajetória como professor, deputado, senador e prefeito de Porto Alegre. Fogaça enfatizou que implementará a educação integral com o aluno permanecendo na escola o dia inteiro. Promete ainda a criação de 7 polos regionais de saúde além de estar aberto ao diálogo. Alberto Medina promete mais escolas técnicas e profissionalizantes. Montserrat, do Partido Verde, diz que como médico vai dar atenção especial a saúde pública. Para Pedro Ruas, do PSOL, os candidatos dos grandes partidos fazem de seus programas de rádio e televisão novelas milionárias com personagens que não se criam depois que são eleitos. Senadores A disputa pelas duas vagas no Senado está muito disputada, segundo as últimas pesquisas. Por isso, os candidatos usam todas as armas possíveis para chamar a atenção dos eleitores. Paulo Paim, do PT, apresentou projeto de aposentadoria especial aos 25 anos de serviço para motoristas profissionais e teve no presidente Lula mais um cabo eleitoral. O candidato ao governo do Estado, Tarso Genro, também enalteceu as qualidades de Paulo Paim. O candidato do PMDB e coligações, Germano Rigotto, fez um programa com imagens do período em que foi governo do estado lembrando que foi com ele que o Rio Grande do Sul teve grandes investimentos privados em diversas áreas como biodiesel, polos florestais entre outros. Já a candidata Ana Mélia Lemos fez um programa voltado para a mulher. De mulher para mulher. Ela lembrou que elas devem ser as responsáveis por ações voltadas as mulheres e não os políticos homens. Ela lembra que saberá representar exatamente o que a mulher precisa. Deputados estaduais O grande número de candidatos, em todos os partidos, obriga as coordenações de campanha e os diretores de programas de rádio e tv façam um mix de candidatos. No espaço desta segunda-feira chamou a atenção o número de médicos candidatos. Todos eles, independente de coligação ou partido, se dizem preparados para buscar uma melhor qualidade para a saúde pública.]]> 4963 2010-08-30 18:50:53 2010-08-30 18:50:53 open open campanha-eleitoral-no-radio-e-na-televisao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Sobrevivente da chacina mexicana autorizado a deixar o país http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/sobrevivente-da-chacina-mexicana-autorizado-a-deixar-o-pais/ Mon, 30 Aug 2010 18:58:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4969 Jorge Seadi O equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla já está no Equador. Ele viajou em avião da presidência mexicana com esquema especial de segurança. Luis é o único sobrevivente da chacina de 72 imigrantes ilegais que aconteceu há uma semana na cidade de San Fernando, fronteira com os Estados Unidos. O chanceler do Equador, Ricardo Patiño , não revelou o local onde está Pomavilla, de 18 anos, que se fingiu de morto para escapar da chacina. O equatoriano disse às autoridades que os imigrantes foram assassinados porque se negaram a colaborar com a quadrilha de narcotraficantes La Zetas. A família de Luis também está sob proteção da polícia de seu país porque recebeu ameaças de morte, segundo revelou à AFP o sargento Rodrigo Cabrera, chefe do comando policial da cidade de Ducur. Angelita, 17 anos, mulher de Luis foi escoltada pela polícia até a cidade de Ducur de onde Luis partiu para o México. A mulher está grávida de quatro meses. Brasileiros Dois brasileiros identificados entre os 72 mortos no México são mineiros de cidades próximas a Governador Valadares. Segundo familiares de Juliard Fernandes, 20 anos, e de Herminio Cardoso dos Santos, 24 anos, eles queriam migrar para os Estados Unidos. Eles deixaram o Brasil há cerca de um mês e desde lá não tinha se comunicado com familiares. Fonte: Folha de São Paulo]]> 4969 2010-08-30 18:58:09 2010-08-30 18:58:09 open open sobrevivente-da-chacina-mexicana-autorizado-a-deixar-o-pais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last IBGE informa que 48% dos brasileiros já foram recenseados http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/ibge-informa-que-48-dos-brasileiros-ja-foram-recenseados/ Mon, 30 Aug 2010 19:11:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4975
Nubia Silveira O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que até a manhã desta segunda-feira (30), o Censo 2010 já havia contatado creca de 92,7 mihões de pessoas (48% da população brasileira). Os recenseadores visitaram 36,4 milhões de domcílios, sendo que em 27,5 milhões dos domicílios visitados foram feitas entrevistas com os moradores. De acordo com o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, "a coleta prossegue em ritmo acelerado". A população de oito dos 5.565 municípios brasileiros já foram totalmente recenseadas: Fernando de Noronha (PE) Borá (SP), Oliveira de Fátima (TO), Santo Antônio do Rio Abaixo (MG) e os catarinenses Arvoredo, Entre Rios, Lajeado Grande e Pinheiro Preto. Os dados destes municípios, onde o Censo acabou, serão divulgados nas reuniões das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGEs). A coleta de dados será concluída em 31 de outubro e os dados sobre a população de cada cidade serão divulgados oficialmente em 27 de novembro. Eduardo Pereira Nunes diz que houve uma redução no percentual de domicílios em que os moradores não são encontrados na primeira visita feita pelos 192 mil recensedores. "Há duas semanas, esses domicílios reprsentavam 15% do total. Agora, são 10%", afirma o prsidente do Insituto. A estimativa do IBGE é de encontrar 58 milhões de domicílios ocupados no país. Com informações do IBGE
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4975 2010-08-30 19:11:43 2010-08-30 19:11:43 open open ibge-informa-que-48-dos-brasileiros-ja-foram-recenseados publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock
Fogaça conversa com empresários e populares em Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/fogaca-conversa-com-empresarios-e-populares-em-porto-alegre/ Mon, 30 Aug 2010 19:19:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4978
Igor Natusch O candidato do PMDB ao Piratini, José Fogaça, apresentou nesta segunda-feira (30), no Ritter Hotel de Porto Alegre, sua plataforma de governo a cerca de 70 empresários do setor imobiliário. O candidato peemedebista garantiu que sua meta é conquistar a sustentabilidade financeira do Estado. “Este será o grande dever do próximo governador. Foi a mesma tarefa que cumpri na prefeitura de Porto Alegre, implantando um modelo de gestão baseado na eficiência", reforçou. "Temos de obter uma situação financeira estável e viabilizar os investimentos”, insistiu Fogaça. Fogaça estava acompanhado do candidato do PMDB ao senado, Germano Rigotto. Os dois foram recebidos pelo presidente do Sindicato das Imobiliárias e Condomínios (Secovi-RS) e da Associação Gaúcha de Empresas do Mercado Imobiliário (Agademi-RS), Moacyr Schukster. Também participaram do evento os vereadores Idenir Cechimm e Bernardino Vendruscolo, além dos presidentes da Associação Gaúcha de Advogados do Direito Imobiliário Empresarial (Agadie-RS), César Augusto Boeira da Silva, e do Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sindimóveis-RS), Sidney Gomes. Mais tarde, José Fogaça conversou com populares durante caminhada pela Avenida São Pedro, no bairro São Geraldo. Durante o trajeto, o peemedebista lembrou das obras que realizou para diminuir o impacto dos alagamentos na região, como o Conduto Álvaro Chaves-Goethe. "Fizemos grandes investimentos para modificar a vida dos porto-alegrenses, e as pessoas reconhecem isso", garante. "O propósito da nossa coligação, agora, é fazer um governo mais próximo da população, e essa caminhada significa que deve haver interação permanente entre o governante e os cidadãos", disse o candidato. Com informações da assessoria do candidato
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4978 2010-08-30 19:19:48 2010-08-30 19:19:48 open open fogaca-conversa-com-empresarios-e-populares-em-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 454 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-08-31 19:29:00 2010-08-31 19:29:00 1 0 4
Tarso intensifica campanha na região sul do estado http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/tarso-intensifica-campanha-na-regiao-sul-do-estado/ Mon, 30 Aug 2010 19:28:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4982 Felipe Prestes O candidato ao governo do estado da coligação Unidade Popular Pelo Rio Grande Tarso Genro (PT) começou a semana percorrendo a região da Campanha. Ainda no domingo (29/8) o petista foi à cidade de Bagé. Nesta segunda-feira (30/8) Tarso foi a Santana do Livramento. Em Bagé, Tarso Genro – ao lado dos candidatos a vice-governador Beto Grill (PSB) e ao Senado Abgail Pereira (PC do B) – participou de carreata. Os três foram recebidos pelo prefeito, Dudu Colombo (PT). Em Santana do Livramento, Tarso Genro concedeu entrevista coletiva a órgãos de imprensa da região. Em seguida, acompanhado de Abgail Pereira, o candidato percorreu as principais ruas do município. Ao conversar com moradores da cidade, Tarso procurou relatar o trabalho que realizou no Governo Lula, com ações que teriam beneficiado a metade sul do estado, como a criação da Unipampa, quando era ministro da Educação. Ainda em Santana do Livramento, o candidato almoçou com militantes no CTG Fronteira Aberta. Tarso recebeu o apoio do vereador Cláudio Coronel (PTB) e do presidente municipal do PT do B, Luiz Guedes Kleber Ferreira. O prefeito Wainer Machado (PSB) e representantes da Frente Ampla, aliados do presidente do Uruguai José Mujica, também participaram do ato. Tarso e Abgail participaram em seguida de carreata em Quarai. Com informações da assessoria do candidato]]> 4982 2010-08-30 19:28:55 2010-08-30 19:28:55 open open tarso-intensifica-campanha-na-regiao-sul-do-estado publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Yeda Crusius apresenta programa de governo para a saúde nesta terça http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/yeda-crusius-apresenta-programa-de-governo-para-a-saude-nesta-terca/ Mon, 30 Aug 2010 19:36:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4986
Felipe Prestes Candidata à reeleição, a governadora do estado, Yeda Crusius apresenta nesta terça-feira (31/8) seu plano de governo para um possível novo mandato. A apresentação ocorre na Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul - Rua Santo Antônio, 282, no bairro Floresta. À tarde, a candidata participa de bandeiraços na Zona Sul de Porto Algre e em Cachoeirinha. Nesta segunda-feira (30/8), Yeda Crusius dedicou-se apenas a atividades como governadora. O candidato a vice-governador Berfran Rosado, no entanto, participou de mobilização na Esquina Democrática, em Porto Algre, por volta do meio-dia. Ainda na noite desta segunda o candidato cumpre agenda no Litoral Norte. Inaugura comitê em Imbé e janta com lideranças em Xangri-lá. Com informações da assessoria da candidata
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4986 2010-08-30 19:36:02 2010-08-30 19:36:02 open open yeda-crusius-apresenta-programa-de-governo-para-a-saude-nesta-terca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Sobre http://sul21.com.br/jornal/sobre/ Tue, 31 Aug 2010 02:33:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?page_id=2 2 2010-08-31 02:33:56 2010-08-31 02:33:56 open open sobre trash 0 0 page 0 _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time A última chance de Serra http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/a-ultima-chance-de-serra/ Tue, 31 Aug 2010 06:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5400 Por Paulo Daniel (*) É evidente que todos os candidatos à presidência da República sabem que ninguém ganha ou é derrotado em véspera de eleição. E, também, sabem que os(as) eleitores(as), em sua maioria, detestam políticos arrogantes que contam com a vitória antes do tempo. Um exemplo clássico, foi quando o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso então candidato a prefeito de São Paulo em 1985 pelo PMDB, na liderança absoluta daquele processo eleitoral, antes das eleições literalmente sentou a cadeira do prefeito, posando para fotógrafos de diversos jornais. É importante destacar, que essa cena só foi possível, pois o Prefeito da época era Mario Covas, nomeado e não eleito pelo governador André Franco Montoro. Pois bem, a última chance de José Serra (PSDB) é dar esse caráter à Dilma Rousseff(PT) de que a candidata petista já está sentada a cadeira de Presidente da República. Desde quando começou a campanha, Serra fez vários ataques indiretos, começou com seu vice Indio da Costa atacando o PT, depois Serra afirmou que Dilma está na garoupa do Presidente Lula e agora afirmará que Dilma já se considera eleita. Faltando praticamente um mês para as eleições, essa estratégia poderá dar certo se o(a) eleitor(a) não estiver convencido de seu voto e se realmente houver um sentimento de que a candidata petista está com um ar da vitória já conquistada, sem esses elementos em conjunto, a tendência é fracassar mais uma estratégia serrista. Por fim, a grande dificuldade de Serra é a sua rejeição, em torno de 33%, com essa proporção, fica muito difícil colocar um discurso, por melhor e mais coerente que seja, a empolgar não somente seus(as) eleitores(as), mas que também amplie a sua votação. *Editor do blog “Além de economia” Paulo Daniel é economista e mestre em economia política pela PUC-SP. Atualmente também é coloborador da Revista Carta Capital (site).]]> 5400 2010-08-31 06:00:13 2010-08-31 06:00:13 open open a-ultima-chance-de-serra publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/simch-17/ Tue, 31 Aug 2010 06:00:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/simch-17/ ]]> 4878 2010-08-31 06:00:24 2010-08-31 06:00:24 open open simch-17 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque O reality show dos mineiros chilenos http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/o-reality-show-dos-mineiros-chilenos/ Tue, 31 Aug 2010 06:00:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5403 Por Alberto Dines * O fim de semana foi marcado em todo o mundo por um espetáculo sem precedentes, autêntico reality show, dramático, emocionante, angustiante, literalmente sufocante. Jornais, revistas e televisão mostraram um vídeo gravado nas profundezas do inferno a 700 metros abaixo do solo pelos mineiros chilenos soterrados há 25 dias na mina de cobre de San José, norte do Chile. De acordo com as primeiras estimativas, o resgate só se completará dentro de três meses. Situação inédita, porque os sobreviventes estão sendo atendidos, medicados, vestidos e alimentados continuamente através de estreitos dutos e sondas ligadas à superfície. Isolamento coletivo Experimentados, treinados para emergências, os mineiros souberam se organizar para sobreviver, mas cinco já apresentam sinais de depressão psicológica. Perderam 10 quilos cada um nesta primeira fase. O vídeo que gravaram na quinta-feira (26/8) acalmou as famílias mas também exacerbou o voyeurismo da mídia. Esta história ficará semanas em cartaz. No Chile, por solidariedade, no resto do mundo por curiosidade, depois talvez por morbidez. Na capa da edição desta semana, Veja mencionou a "mais longa e documentada experiência humana de isolamento coletivo" e lembrou que o resgate poderá trazer ensinamentos para a medicina, psicologia, viagens espaciais. O jornalismo sem jornalistas está na moda: é espetacular, incessante e, sobretudo, barato. * jornalista. Texto publicado originalmente no Observatório da Imprensa.]]> 5403 2010-08-31 06:00:38 2010-08-31 06:00:38 open open o-reality-show-dos-mineiros-chilenos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Partidos nanicos querem ser um novo PT http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/partidos-nanicos-querem-ser-um-novo-pt/ Tue, 31 Aug 2010 06:00:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4856 Siglas concorrem entre si em busca de legitimidade política Igor Natusch O Brasil tem, no momento, 27 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 30 outros estão em processo de legalização ou atuando sem registro. Nesse verdadeiro mar de siglas, poucos conseguem se destacar, e a maioria acaba convivendo com acusações de fisiologismo, falta de legitimidade, irrelevância e venda de espaço para candidaturas. Embora sejam apenas três as candidaturas de destaque nas atuais eleições para Presidente da República, temos nove candidatos concorrendo ao Planalto, vários deles sem nenhuma chance em 3 de outubro. Mas, talvez, sonhando em percorrer a mesma trajetória de sucesso de um partido que, há 30 anos, era um nanico: o Partido dos Trabalhadores, o mesmo PT que elegeu Lula por dois mandatos e que está perto de colocar Dilma Rousseff na presidência. A doutora em ciência política e professora da Ufrgs, Maria Izabel Noll, cita alguns exemplos históricos que ajudam a compreender a sobrevivência dos partidos nanicos. Segundo ela, algumas siglas acabam tendo longa vida política, mesmo sem alcançar grandes votações, e se consolidam como partidos legítimos, de pequena representatividade. O PCB (Partido Comunista Brasileiro) e o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) são dois exemplos de partidos que ainda existem e que, em sua trajetória, tiveram grandes oscilações de representatividade. "Não são partidos nanicos, no sentido que se costuma dar ao termo, mas são exemplos de que o tamanho de uma sigla pode mudar de acordo com as circunstâncias", diz Noll. A cientista política da Ufrgs aponta também para a existência de partidos sem muita representatividade nacional, mas fortes dentro de um determinado estado ou região. Como exemplo, cita o PSB (Partido Socialista Brasileiro), que tem grande visibilidade no nordeste e elegeu três governadores em eleições anteriores - Eduardo Campos (PE), Cid Gomes (CE) e Wilma Faria (RN), todos nordestinos. Fora do nordeste, porém, sua representatividade é bem mais restrita. "O PSB se consolidou como alternativa local, conseguindo uma representatividade que não possui em nenhuma outra região do Brasil", explica Noll. Mudança rumo ao centro Maria Izabel Noll acredita que um dos principais entraves para o crescimento dos partidos nanicos está na postura ideológica muito radicalizada. "Esses partidos vão contra a estratégia clássica de crescimento político: ir ao centro", diz ela. "No fundo, todos os partidos nascem nanicos, com exceção dos que já surgem com uma ligação governamental, como o DEM (antes PFL, oriundo da Arena). O que define o crescimento é a capacidade de sair da posição radical, seja à esquerda ou à direita, e pender para o centro, que é onde a maioria do eleitorado está. Não se trata necessariamente de renegar as raízes, mas de abrir um pouco o leque de ideias dentro da sigla". David Fleischer, cientista político da UnB, concorda, e vai mais longe. "Partidos como o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) e o PCO (Partido da Causa Operária) são pequenos por razões ideológicas. Eles nunca elegem ninguém, mas continuam concorrendo em eleições majoritárias para garantir espaço na propaganda eleitoral. É um modo de vender as suas ideias", afirma. "Se você pensar apenas em termos de metodologia, essa opinião (de que o crescimento de um partido depende de uma guinada ao centro) está correta. Afinal, muitos partidos não têm compromisso com ideias, chegam a fazer pesquisas qualitativas para adaptarem o discurso e ganhar mais votos", afirma Zé Maria de Almeida, candidato do PSTU à Presidência da República. "Nosso projeto é diferente, não queremos adaptar nada, e sim promover mudanças profundas na economia e na política do país. Para isso, vamos nos manter sempre fiéis à nossa plataforma, ainda que ela esteja no contrafluxo da política feita hoje no Brasil", garante. O candidato do PSTU tem uma opinião clara sobre o que dificulta o crescimento de partidos minoritários no Brasil. "O principal problema está no bloqueio da mídia. Não somos convidados para os debates, a grande mídia não nos dá o espaço que concede a alguns dos outros candidatos. A lei eleitoral, aprovada pelos partidos que estão no poder, limita nosso espaço na propaganda gratuita. A Dilma (Rousseff, candidata do PT) tem 10 minutos. Nós do PSTU temos 55 segundos. Se um partido não aparece na mídia, como poderá crescer?", pergunta. Partidos de aluguel Para outra parcela dos partidos nanicos, o cientista político David Fleischer reserva palavras ainda mais duras. "A maior parte dos nanicos são partidos de aluguel, com um dono específico, que vendem espaço na sigla para quem quer se candidatar", dispara. Para ilustrar sua posição, Fleischer faz até um trocadilho com o antigo slogan do SEBRAE ("Pequenas Empresas, Grandes Negócios"): "No caso deles, é Pequenos Partidos, Grandes Negócios", ataca. Fleischer defende o uso da cláusula de barreira para que esses partidos nanicos sejam neutralizados e deixem de existir. "Se usássemos aqui no país um parâmetro como o da Alemanha (onde um partido não tem representação no parlamento se não alcançar 5% do total de votos), teríamos apenas sete partidos no Brasil", exemplifica. Fleischer acha que, no Brasil, é necessário determinar que estes partidos tenham pelo menos um por cento dos votos. Sem essa votação mínima, não poderiam voltar a concorrer. "No nosso partido, isso (vender a sigla para candidatos) não existe", garante Rubens Pavão, coordenador de Marketing do PSDC e assessor de campanha de José Eymael, candidato do partido à Presidência da República. "Somos um partido livre e independente, concorremos sempre ao senado e ao governo federal, não temos esse perfil que você citou. Caso algo do tipo surgisse dentro do partido, os responsáveis seriam imediatamente afastados". Pavão rechaça a ideia de usar a cláusula de barreira para eliminar os partidos de menor representatividade. "O PSDC é um partido com 65 anos de história. O (atual candidato do PSDC à Presidência) Eymael é um dos constituintes mais atuantes no Brasil. Temos cerca de 200 mil filiados e, graças às eleições presidenciais, estamos atingindo mais de 2000 cidades no país. Não podemos jogar tudo isso fora como se fosse obra de um partido oportunista", defende. Já o candidato do PSTU à Presidência não faz rodeios. "Se o objetivo é acabar com o comércio político, deveriam ir logo para cima dos grandes partidos de aluguel do país, como o PMDB, DEM, PT e PSDB", ataca Zé Maria. "O PMDB, por exemplo, é o maior partido de aluguel do país. Alugou tempo de televisão para o PSDB em 2006 e agora está alugando espaço para o PT". Para Zé Maria, é necessário um sistema político justo para que partidos minoritários ganhem voz. "A população muitas vezes nem sabe que o PSTU está concorrendo, pois a TV só abre espaço para três candidaturas, as de Dilma (Rousseff, PT), (José)Serra (PSDB) e Marina (Silva, PV). Daí argumentam que os nanicos devem sumir porque ninguém vota neles. É claro que ninguém vota, já que esses partidos não aparecem em lugar nenhum!", argumenta. PT é exemplo Não há dúvida de que o PT é a maior história de sucesso na política brasileira atual. Antes um partido de pequena representatividade e que sofria para conseguir eleger alguns deputados, hoje está prestes a eleger um Presidente da República pela terceira vez consecutiva. "As primeiras vitórias do PT foram importantes, sem dúvida, mas eram conquistas pontuais", diz Maria Izabel Noll. "Foi a partir de uma guinada ao centro, nos anos 90, que o PT tornou-se de fato um partido de massa". "O PT elegeu oito deputados em 1982, dezesseis em 1986 e mais de trinta em 1990. Foi um crescimento rápido", lembra David Fleischer. Mas, para o especialista, foi a partir de 1995, quando José Dirceu assumiu a presidência do PT, que a ascensão do partido se tornou irresistível. "Hoje, o objetivo do partido é sempre muito claro: ganhar a eleição. É uma postura bem mais pragmática", garante. O cientista político da UnB explica que o PT surge em uma posição mais extremada à esquerda, pendendo mais à centro-esquerda na medida em que foi crescendo politicamente. Fleischer ressalta, porém, que não se deve ignorar o apelo da plataforma petista no momento em que o partido surgiu. "A identificação com a classe trabalhadora garantiu o apoio de sindicatos, da igreja e da juventude em busca de uma nova alternativa política. Em um momento de redemocratização, essa mensagem garantiu muita projeção para o partido", lembra ele. Zé Maria, candidato do PSTU à presidência, ajudou a fundar o PT em 1980. Hoje, ele tem uma visão própria do progresso do partido. "Nas eleições de 1982, o (atual presidente) Lula concorreu a governador de São Paulo usando a frase "Vota no 3 que o resto é burguês". Nós (integrantes do PT na época) achamos o desempenho dele ótimo, mas já naquela época ele começou a falar em moderar o discurso e buscar alianças com setores mais conservadores". Zé Maria conta que foi isso que causou a dissidência que originou o PSTU, em 1993. "Hoje, o PT é um partido igual aos outros, que comprometeu seu ideário político para conquistar mais votos. O PSTU é um resgate do sonho de um governo que dê prioridade para a classe trabalhadora, o que foi abandonado pelo PT", argumenta. O cientista David Fleishcer diz que, no momento, a tendência é do PT manter seu posicionamento mais ao centro do espectro político, apesar de algumas pressões em contrário. "Há quem queira um retorno do PT para a esquerda mais tradicional, mas isso seria um passo atrás para o partido. Não acredito que isso possa ocorrer, pelo menos não a curto prazo", assegura.]]> 4856 2010-08-31 06:00:51 2010-08-31 06:00:51 open open partidos-nanicos-querem-ser-um-novo-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Destaque 462 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:28:52 2010-09-03 17:28:52 1 0 4 463 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:29:08 2010-09-03 17:29:08 1 0 4 464 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:29:23 2010-09-03 17:29:23 1 0 4 465 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:30:41 2010-09-03 17:30:41 1 0 4 466 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:31:40 2010-09-03 17:31:40 1 0 4 Internacional na busca pela liderança http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/internacional-na-busca-pela-lideranca/ Tue, 31 Aug 2010 10:30:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4989
Jorge Seadi Ser campeão brasileiro ainda é possível. E o Internacional diz que não é sonho. Para eliminar os 10 pontos de diferença para o líder Fluminense, o colorado precisa ter aproveitamento de primeiro colocado. Em dezesseis jogos ( o Inter tem um jogo atrasado contra o Santos), o Internacional tem 56% de aproveitamento e é o quarto colocado. Mas Celso Roth tem resultados melhores que o líder Fluminense. No campeonato brasileiro, Celso Roth dirigiu o Inter em 10 partidas. Venceu seis – 3 no estádio Beira Rio e 3 fora – empatou duas e perdeu outras duas. Aproveitamento de 74,07% contra 73 % do líder Fluminense. E em quatro destes jogos – Flamengo, Grêmio, Fluminense e Atlético GO – o time foi reserva. Com estes números na cabeça o Internacional está em Salvador para jogar com o Vitória. E só a vitória interessa se desejar continuar na corrida atrás do Flu. Dando atenção a todos os detalhes, o Internacional antecipou em um dia a viagem para a capital baiana. A delegação chegou à Salvador às 9h da noite desta segunda-feira. A manhã desta terça é de folga. Treino só à tarde na Fazendinha, do Bahia. Sem quatro titulares – Guiñazu e Alecsandro lesionados, Bolívar suspenso e D’Alessandro com a seleção argentina – Celso Roth tem uma única dúvida; Derley ou Glaydson no lugar de Guiñazu. O Wilson Mathias volta ao time, Sorondo entra no lugar de Bolívar e Giuliano substitui o argentino D’Alessandro. No meio da tabela, o Vitória está empolgado com a possibilidade de vencer o campeão da América. Não terá o atacante Soares, com o 3º cartão amarelo, mas terá a volta do zagueiro Anderson. Vitória e Inter jogam amanhã às 19h30.
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4989 2010-08-31 10:30:54 2010-08-31 10:30:54 open open internacional-na-busca-pela-lideranca publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Grêmio quer jogar com 12 para ganhar do Guarani http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/gremio-quer-jogar-com-12-para-ganhar-do-guarani/ Tue, 31 Aug 2010 11:30:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4994
Jorge Seadi Atolado na Z4, em décimo sétimo no campeonato brasileiro, o Grêmio precisa ganhar do Guarani para sair desta situação incômoda. E os dirigentes encontraram uma maneira de ajudar o time: chamaram o décimo segundo jogador para ajudar a equipe. Com a ajuda da Federação Gaúcha de Futebol que abriu mão dos 5% da renda, o Grêmio está fazendo dois por um. O torcedor paga um ingresso e leva um acompanhante, de graça. Esperando colocar 30 mil torcedores – nos dois últimos jogos não passou de 13 mil – o Grêmio que a torcida apóie o time para ganhar os 3 pontos. Será a estréia do lateral direito Gabriel no Olímpico. O zagueiro Paulão que veio do Grêmio Prudente foi apresentado nesta segunda-feira, já treinou e está a disposição de Renato Portaluppi. O ex-folclórico e ídolo tricolor como jogador tem comportamento completamente diferente agora como treinador. Chega sempre antes dos jogadores, não importa se o treino está marcado para as 8h30 da manhã. Em 20 dias tudo mudou no vestiário tricolor. Como treinador e psicólogo como ele mesmo diz, Renato impôs disciplina e cobrança aos jogadores. Os dirigentes estão encantados com este Renato fora das quatro linhas. Mas ainda falta o principal: ganhar pontos e sair dos últimos lugares na classificação do campeonato. Os três pontos da partida desta quarta-feira, às 19h30, no estádio Olímpico contra o Guarani são importantíssimos. O time ainda não está definido. Até Souza pode sair da equipe e Gilson pode ser o lateral esquerdo.
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4994 2010-08-31 11:30:32 2010-08-31 11:30:32 open open gremio-quer-jogar-com-12-para-ganhar-do-guarani publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Operação salvamento dos mineiros chilenos começou http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/operacao-salvamento-dos-mineiros-chilenos-comecou/ Tue, 31 Aug 2010 12:00:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=4997 Jorge Seadi Pontualmente às 23h25 desta segunda-feira a perfuradora Strata 950 começou a trabalhar na perfuração do duto de 702m de comprimento que será utilizado no salvamento dos 33 mineiros que estão soterrados em uma mina de ouro e cobre no norte do Chile desde o dia 5 de agosto. A máquina vai abrir 15m do duto por dia e a previsão é de 90 a 120 dias para alcançar o refúgio onde estão os mineiros. A Strata 950 abre um duto de 33cm de diâmetro que será ampliado para 70cm por uma outra perfuradora. A Strata estava na cidade de Los Andes e é da Divisão Andina da estatal de cobre. Segundo o engenheiro André Sougarret, responsável pelo trabalho de perfuração, o duto terá 702m de comprimento e em linha reta. Ele chamou a  atenção que há possibilidade de desmoronamentos com a perfuração. Saúde preocupa Alguns mineiros estão com infecções e feridas provocadas pelo calor acima dos 30º e também pela umidade no refúgio. “Podem acontecer epidemias graves” disse o ministro da saúde do Chile Jaime Mañalich à BBC. Cada mineiro já perdeu, em média 10kg. Segundo o ministro eles recebem medicamentos, fazem exames, medem a pressão e o pulso além da temperatura. Depois de 10 da fase de recuperação física começa agora a fase de estabilidade, segundo os especialistas, que também destacam que eles não podem em hipótese alguma ficar desidratados. Fonte: El Mercurio]]> 4997 2010-08-31 12:00:02 2010-08-31 12:00:02 open open operacao-salvamento-dos-mineiros-chilenos-comecou publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 68b024bf5b7ae22260a08c332332ccaf http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/petista-e-tucano-concordam-oposicao-faz-campanha-fraca/68b024bf5b7ae22260a08c332332ccaf/ Tue, 31 Aug 2010 12:37:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/68b024bf5b7ae22260a08c332332ccaf.jpg 4845 2010-08-31 12:37:02 2010-08-31 12:37:02 open open 68b024bf5b7ae22260a08c332332ccaf inherit 4844 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/68b024bf5b7ae22260a08c332332ccaf.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 984c040f91f0883a4235d87388c8f97c http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/pt-incorpora-abgail-na-imagem-e-no-discurso-da-campanha/984c040f91f0883a4235d87388c8f97c/ Tue, 31 Aug 2010 12:46:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/984c040f91f0883a4235d87388c8f97c.jpg 4850 2010-08-31 12:46:20 2010-08-31 12:46:20 open open 984c040f91f0883a4235d87388c8f97c inherit 4849 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/984c040f91f0883a4235d87388c8f97c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Brasil quer dobrar número de turistas e faz campanha em paises da América do Sul http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/brasil-quer-dobrar-numero-de-turistas-e-faz-campanha-em-paises-da-america-do-sul/ Tue, 31 Aug 2010 13:00:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5000
Jorge Seadi O Brasil irá aumentar em 600% os investimentos em publicidade nos países da América do Sul para duplicar o número de turistas no país. O Uruguai foi o primeiro país a receber a campanha realizada pela Embratur. Só no país vizinho o Brasil vai investir U$ 400 mil dólares em publicidade mostrando as vantagens de viajar ao Brasil. Esta campanha já faz parte do projeto de receber milhares de torcedores durante a Copa do Mundo de 2014. “ O Brasil te chama. Começa a vida aqui” é o slogan da campanha lançada pelo ministro de Turismo do Brasil, Luiz Barreto, em Montevidéu, capital do Uruguai. No ano passado 189 mil uruguaios visitaram o Brasil, a metade a passeio, 28% a negócios e 20% por outros motivos. Quase todos os uruguaios que vieram ao Brasil manifestaram desejo de retornar. Em média, o uruguaio fica 8 dias por aqui e as cidades mais visitadas foram Santa Vitória do Palmar (RS), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Quando o uruguaio vem ao Brasil a negócios a cidade mais visitada é São Paulo, seguida do Rio de Janeiro e Porto Alegre. De acordo com o ministro de Turismo do Brasil, Luiz Barreto, estas ações do governo brasileiro “são ousadas e coincidem com o bom momento que vive o Brasil”. O avião é o meio de transporte que os uruguaios mais utilizam quando visitam o Brasil. Brasil e Uruguai tem 69 voos semanais com mais de 8 mil lugares em aviões das companhias Pluna, Gol e Tam. Até 2020 o Brasil deseja duplicar o número de visitantes. A Embratur vai investir U$ 4,5 milhões na campanha nos paíes da América do Sul. Fonte: La República, do Uruguai
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5000 2010-08-31 13:00:44 2010-08-31 13:00:44 open open brasil-quer-dobrar-numero-de-turistas-e-faz-campanha-em-paises-da-america-do-sul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
0449afa308d50c3682fe733a86374bb0 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/partidos-nanicos-querem-ser-um-novo-pt/0449afa308d50c3682fe733a86374bb0/ Tue, 31 Aug 2010 13:46:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0449afa308d50c3682fe733a86374bb0.jpg 4857 2010-08-31 13:46:48 2010-08-31 13:46:48 open open 0449afa308d50c3682fe733a86374bb0 inherit 4856 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0449afa308d50c3682fe733a86374bb0.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Propaganda eleitoral na reta final e sem grandes novidades http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/propaganda-eleitoral-na-reta-final-e-sem-grandes-novidades/ Tue, 31 Aug 2010 15:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5003
Jorge Seadi Falta um mês para terminar a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. É o começo da reta final de campanha. Neste último dia de agosto, os candidatos a presidência da República e os candidatos a deputado federal ocuparam os espaços. Dilma Rousseff, candidata do PT, fez uma breve apresentação de seu trabalho político começando como secretária do governo Collares no Rio Grande do Sul. Depois, lembrou as obras do governo atual quando ela foi a primeira mulher a ocupar a chefia da Casa Civil. Dilma ressaltou que toda a sua vida “ foi movida por desafios” e está disposta a topar mais um, o maior deles. E, na projeção do seu governo, tratou das iniciativas na área da Saúde. Quer fazer 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no interior do Brasil, além da Rede Cegonha de atendimento a mulher gestante até o primeiro ano da criança. Dilma lembra que o país mudou mas que tem muito a fazer. O candidato do PSDB mostrou as suas realizações como Ministro da Saúde, como governador do Estado de São Paulo e prefeito da cidade de São Paulo. Nelas chamou a atenção para a saúde da mulher e perguntou porque o governo federal não tem mais dinheiro para a saúde. E quando abordou a saúde lembrou que vários hospitais universitários estão em situação precária. Lembrou que faz parte da boa saúde ter boa moradia e educação. Lembrou que no governo paulista construiu 60 mil casas com mais conforto e investiu em escolas de melhor qualidade, principalmente nos primeiros anos quando colocou duas professoras por turma. A candidata Marina Silva, do Partido Verde, também chamou a atenção da saúde. Ela disse que o atendimento do governo federal tem que estar mais próximo da população. Os demais candidatos, com muito pouco tempo, fazem intervenções curtas e pontuais. Eymael, do PSDC, pregou a igualdade entre todos. Ivan Pinheiro, do PCB, quer uma economia mais justa para os de menor poder aquisitivo. Plínio Arruda, do PSOL, também diz que a política econômica praticada no país nos últimos 16 anos tem que mudar. E o PCO, de Rui Costa Pimenta, quer estatizar o petróleo lembrando slogan do governo Vargas – o petróleo é nosso. Deputados federais A grande maioria dos partidos utiliza a citação dos nomes do candidatos com foto e número. O PTB, por exemplo, deu destaque para Danrlei, ex-goleiro do Grêmio, e candidato pela primeira vez. O PT deu espaço para nove candidatos com Emilia Fernandez e Marco Maia sendo apresentados pelo candidato ao senado, Paulo Paim. Já o PMDB fez diferente. Deu espaço a todos os seus principais candidatos à câmara federal. Todos tiveram espaço para falar de seus principais projetos. Amanhã, nos dois horários de rádio e tv, o espaço será ocupado pelos candidatos ao governo do estado, senado e assembleia legislativa. Fonte: horário político eleitoral – 13h
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5003 2010-08-31 15:00:40 2010-08-31 15:00:40 open open propaganda-eleitoral-na-reta-final-e-sem-grandes-novidades publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/bier-15/28-08-bier/ Tue, 31 Aug 2010 15:22:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/28.08-Bier.jpg 4868 2010-08-31 15:22:17 2010-08-31 15:22:17 open open 28-08-bier inherit 4867 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/28.08-Bier.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/bier-15/28-08-bier-2/ Tue, 31 Aug 2010 15:24:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/28.08-Bier1.jpg 4871 2010-08-31 15:24:35 2010-08-31 15:24:35 open open 28-08-bier-2 inherit 4867 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/28.08-Bier1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/eugenio-17/30-08-eugenio/ Tue, 31 Aug 2010 15:26:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/30.08-Eugênio.jpg 4874 2010-08-31 15:26:17 2010-08-31 15:26:17 open open 30-08-eugenio inherit 4873 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/30.08-Eugênio.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Simch http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/simch-17/31-08-simch/ Tue, 31 Aug 2010 15:34:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/31.08-Simch.jpg 4877 2010-08-31 15:34:15 2010-08-31 15:34:15 open open 31-08-simch inherit 4878 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/31.08-Simch.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 0d589f3122258ecda8bc78b5766dcaae http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/cuba-acaba-com-subsidio-ao-cigarro/0d589f3122258ecda8bc78b5766dcaae/ Tue, 31 Aug 2010 15:42:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0d589f3122258ecda8bc78b5766dcaae3.jpg 4881 2010-08-31 15:42:39 2010-08-31 15:42:39 open open 0d589f3122258ecda8bc78b5766dcaae inherit 4880 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0d589f3122258ecda8bc78b5766dcaae3.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c590 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/fogaca-prestigia-evento-de-dirigentes-lojistas-em-poa/d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c590/ Tue, 31 Aug 2010 15:51:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c5901.jpg 4884 2010-08-31 15:51:38 2010-08-31 15:51:38 open open d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c590 inherit 4883 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c5901.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata ff52316f71afb8453c9c960134e8b743 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/mineiros-mostram-em-video-como-vivem-a-700-metros-de-profundidade/ff52316f71afb8453c9c960134e8b743/ Tue, 31 Aug 2010 16:04:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/ff52316f71afb8453c9c960134e8b7431.jpg 4888 2010-08-31 16:04:53 2010-08-31 16:04:53 open open ff52316f71afb8453c9c960134e8b743 inherit 4887 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/ff52316f71afb8453c9c960134e8b7431.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 60f33841ddae530916d41543b494e487 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/argentina-a-crise-graiverpapel-prensa/60f33841ddae530916d41543b494e487/ Tue, 31 Aug 2010 16:25:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/60f33841ddae530916d41543b494e487.jpg 4892 2010-08-31 16:25:35 2010-08-31 16:25:35 open open 60f33841ddae530916d41543b494e487 inherit 4891 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/60f33841ddae530916d41543b494e487.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Cancelado comício de Lula, Dilma e Tarso em Canoas http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/cancelado-comicio-de-lula-dilma-e-tarso-em-canoas/ Tue, 31 Aug 2010 16:30:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5006
Rachel Duarte Foi cancelado na tarde desta terça-feira (31), o comício pró Dilma e Tarso, com a participação do presidente Lula, agendado para a próxima sexta-feira, 3 de setembro. O comício foi inicialmente anunciado para o dia  2 e,  depois, para o dia seguinte. A mobilização já havia iniciado na cidade no último sábado, 28. Porém, nesta terça, via Twitter da campanha 13 no estado, veio o comunicado do cancelamento. Segundo informações da assessoria de imprensa do candidato Tarso Genro (PT), não foi possível conciliar a agenda do presidente Lula, que chega nesta quinta (2), com o comício na sexta. O horário de retorno do presidente está previsto para as 19h30 e o comício seria às 19h. Segundo o presidente do PT Canoas, Rubens Pazin, pode ter havido uma mudança de estrategia da campanha da Dilma. "Ela está bem, o Tarso está bem não precisa fazer um comício com mais de trinta dias do dia da eleição. Será mais oportuno na reta final", avaliou. Para Pazin, como há uma grande aceitação dos eleitores à candidata petista, "Dilma só não vencerá no primeiro turno se o próprio PT errar". Matéria completa sobre o assunto em instantes
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5006 2010-08-31 16:30:08 2010-08-31 16:30:08 open open cancelado-comicio-de-lula-dilma-e-tarso-em-canoas publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
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Este é o slogan da campanha do humorista Tiririca, que concorre a deputado federal nas eleições deste ano. Assim como ele, o pleito está repleto de candidatos que podem ter mais fama do que projetos sérios para contribuir com o desenvolvimento do país. Nesta terça-feira (31), o ministro da Cultura, Juca Ferreira, criticou a postura do humorista Tiririca, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo. O PR aposta tanto no candidato que lhe deu um número de fácil memorização: 2222. "É um deboche com a democracia. Se pudesse conversar com ele, pediria que interrompesse esse processo, porque não tem graça", afirmou o ministro, após receber pela manhã o documentarista Francisco Pinto e o cineasta Fábio Porchat, presidente executivo da Academia Latino-americana de Arte e pai de humorista de mesmo nome. Os dois apresentaram ao ministro manifesto contra a mordaça no humor. Para o ministro Juca Ferreira, a candidatura de Tiririca não presta um bom serviço à democracia. "(Ele) conseguiu se afirmar nos meios de comunicação de massa, transpôs sua linguagem circense para dentro da televisão, mas acho que não está prestando um bom serviço à democracia. Ali não é humor, é outra coisa". Com informações do Votebrasil]]> 5024 2010-08-31 17:30:14 2010-08-31 17:30:14 open open tiririca-faz-deboche-com-democracia-critica-ministro publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock 3854406717fd01d1f2fc7d35083dd286 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/28/serra-nosso-partido-nao-e-muito-bom-de-marketing/3854406717fd01d1f2fc7d35083dd286/ Tue, 31 Aug 2010 17:32:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/3854406717fd01d1f2fc7d35083dd2861.jpg 4925 2010-08-31 17:32:33 2010-08-31 17:32:33 open open 3854406717fd01d1f2fc7d35083dd286 inherit 4924 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/3854406717fd01d1f2fc7d35083dd2861.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c590 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/29/fogaca-tem-reuniao-com-servidores-do-estado-nesta-segunda-feira/d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c590-2/ Tue, 31 Aug 2010 17:43:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c5902.jpg 4928 2010-08-31 17:43:17 2010-08-31 17:43:17 open open d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c590-2 inherit 4927 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/d171d1b85d2d11d6d305a955f5c6c5902.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata d32c8658be379f675374db78bcc52e43 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/29/berfran-rosado-e-ana-amelia-lemos-participam-de-caminhada-na-redencao/d32c8658be379f675374db78bcc52e43/ Tue, 31 Aug 2010 17:57:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/d32c8658be379f675374db78bcc52e43.jpg 4932 2010-08-31 17:57:52 2010-08-31 17:57:52 open open d32c8658be379f675374db78bcc52e43 inherit 4931 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/d32c8658be379f675374db78bcc52e43.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Comício de Lula, Dilma e Tarso será dia 24 de setembro http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/comicio-de-lula-dilma-e-tarso-sera-dia-24-de-setembro/ Tue, 31 Aug 2010 18:00:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5028 Rachel Duarte Definida nova data para o comício da candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), no Rio Grande do Sul. O evento, que deveria ocorrer nesta terça-feira (31), foi remarcado para o dia 24 de setembro, em Porto Alegre. O ato contaria com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permanece com agenda marcada para vir ao Estado nesta quinta-feira, 2. Segundo o coordenador da campanha de Tarso Genro (PT), Carlos Pestana, a mudança na data do evento ocorreu em função de decisão da campanha da presidenciável. “Eles suspenderam a vinda da Dilma e não sabemos os motivos claramente”, disse, ao responder se as razões que levaram ao adiamento foram pessoais ou políticas. Entre as possíveis causas estão o nascimento do neto Gabriel, previsto para os próximos dias, a incompatibilidade de agenda do presidente Lula e uma mudança de estratégia na campanha. A estratégia Nesta quinta-feira, 2, está prevista a vinda do candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB), para encontro com prefeitos peemedebistas que apoiam a petista. Para o dia seguinte estava marcado o comício de Dilma, em Canoas. Mas, como o momento da campanha da petista é favorável, os dirigentes nacionais do PT, podem ter optado em  transferir o comício para um momento mais próximo do dia da eleição. “Pode até ter uma intenção estratégica por trás, mas eu não acredito que seja isso”, disse Pestana. Sobre a vinda de Temer, o coordenador da campanha de Tarso Genro ressaltou que a coligação Unidade Popular pelo Rio Grande “terá uma disposição em recebê-lo”. “Nós queremos conversar com ele, certamente, até porque temos a maioria dos prefeitos do PMDB no estado”, salientou Pestana.]]> 5028 2010-08-31 18:00:40 2010-08-31 18:00:40 open open comicio-de-lula-dilma-e-tarso-sera-dia-24-de-setembro publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque 0963bf3f4c341386832f4f177810eeec http://sul21.com.br/jornal/2010/08/30/gremio-faz-promocao-para-lotar-olimpico-na-quarta-feira/0963bf3f4c341386832f4f177810eeec-2/ Tue, 31 Aug 2010 18:16:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0963bf3f4c341386832f4f177810eeec2.jpg 4936 2010-08-31 18:16:20 2010-08-31 18:16:20 open open 0963bf3f4c341386832f4f177810eeec-2 inherit 4935 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0963bf3f4c341386832f4f177810eeec2.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 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_wp_attached_file _wp_attachment_metadata Fogaça prega equilíbrio financeiro em encontro maçônico de POA http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/fogaca-prega-equilibrio-financeiro-em-encontro-maconico-de-poa/ Tue, 31 Aug 2010 19:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5043
Igor Natusch O candidato do PMDN ao governo do RS, José Fogaça, esteve presente no 4º Encontro Regional dos Empreendedores Maçons do Rio Grande do Sul (Erem), nesta terça-feira (31), em Porto Alegre. O Erem é realizado pelas Lojas Maçônicas Latino-América 1 e Regeneração, com apoio das três Potências Maçons Gaúchas, o Grande Oriente do Rio Grande do Sul, o Grande Oriente do Brasil/RS e a Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul. No encontro, Fogaça falou sobre os recursos para investimentos do estado, que hoje em dia seriam fruto de um empréstimo do Banco Mundial. “Esse dinheiro é finito, não podemos contar com ele como sendo permanente. É como alguém que vende o apartamento para comprar almoço. O dinheiro da venda do apartamento acaba, mas os almoços terão de continuar sendo comprados depois”, comparou. Fogaça assegurou que dará prioridade à busca diária da sustentabilidade financeira, visando a prestação de serviços públicos de qualidade. Além disso, traçou um histórico do endividamento financeiro do Estado, remontando aos governos da década de 1970. “Naquela época, o Rio Grande do Sul tinha dinheiro para investimento porque havia recursos vindos da emissão de títulos públicos. Atualmente, o comprometimento já chega a 13% de tudo que se arrecada no estado”, lembrou. Com informações da assessoria do candidato
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5043 2010-08-31 19:00:13 2010-08-31 19:00:13 open open fogaca-prega-equilibrio-financeiro-em-encontro-maconico-de-poa publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
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Rachel Duarte A TV está presente em 90% dos domicílios brasileiros, com um potencial de atingir mais de 140 milhões de espectadores. Se for levado em consideração que apenas 10% da audiência cai com a entrada da propaganda política, pode ser uma boa estratégia a aposta da presidenciável Dilma Rousseff (PT), que, nesta terça-feira (31),  escolheu os programas de TV e os próximos debates televisivos como a prioridade da sua campanha. A decisão ocorreu na reunião ordinária do comando da campanha da Dilma, em Brasília.
O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), coordenador da campanha de Dilma no RS, participou da reunião. Conforme informações de sua assessoria, a estratégia influenciou na troca da data do comício da petista com o presidente Lula, que seria em Canoas,  nesta sexta-feira, 3. A nova orientação é que Lula e Dilma participarão de apenas mais 10 comícios até o dia 3 de outubro. Os atos serão em estados diferentes e o do Rio Grande do Sul está confirmado para o dia 24 de setembro.
Segundo a assessoria de Vanazzi, o encontro de prefeitos pró-Dilma previsto para o dia 14 de setembro foi cancelado. A ordem agora é: Dilma na TV. Agenda do presidente Na reunião foi cancelado o compromisso do presidente Lula, que chega ao Estado na próxima quarta-feira (2), no Trensurb. Está prevista apenas sua ida a Santa Maria e, possivelmente, um passeio na Expointer.
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5047 2010-08-31 20:00:33 2010-08-31 20:00:33 open open campanha-de-dilma-prioriza-debates-e-propaganda-na-tv publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
7cc6c1624333cf8c17b7ffb4b609ec25 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/brasil-quer-dobrar-numero-de-turistas-e-faz-campanha-em-paises-da-america-do-sul/7cc6c1624333cf8c17b7ffb4b609ec25/ Tue, 31 Aug 2010 20:01:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/7cc6c1624333cf8c17b7ffb4b609ec25.jpg 5001 2010-08-31 20:01:27 2010-08-31 20:01:27 open open 7cc6c1624333cf8c17b7ffb4b609ec25 inherit 5000 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/7cc6c1624333cf8c17b7ffb4b609ec25.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 0d8afc9e1edaac1d4d774eef5b328f85 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/propaganda-eleitoral-na-reta-final-e-sem-grandes-novidades/0d8afc9e1edaac1d4d774eef5b328f85/ Tue, 31 Aug 2010 20:04:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0d8afc9e1edaac1d4d774eef5b328f852.jpg 5004 2010-08-31 20:04:27 2010-08-31 20:04:27 open open 0d8afc9e1edaac1d4d774eef5b328f85 inherit 5003 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/0d8afc9e1edaac1d4d774eef5b328f852.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 805d747a2b5d20521e2719d8ca3061a5 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/cancelado-comicio-de-lula-dilma-e-tarso-em-canoas/805d747a2b5d20521e2719d8ca3061a5/ Tue, 31 Aug 2010 20:08:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/805d747a2b5d20521e2719d8ca3061a51.jpg 5007 2010-08-31 20:08:03 2010-08-31 20:08:03 open open 805d747a2b5d20521e2719d8ca3061a5 inherit 5006 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/805d747a2b5d20521e2719d8ca3061a51.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 4930acfcbcd4ea0731e7bfd8980fab9e http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/ataque-em-bar-mata-8-no-balneario-mexicano-de-cancun/4930acfcbcd4ea0731e7bfd8980fab9e/ Tue, 31 Aug 2010 20:11:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/4930acfcbcd4ea0731e7bfd8980fab9e.jpg 5010 2010-08-31 20:11:26 2010-08-31 20:11:26 open open 4930acfcbcd4ea0731e7bfd8980fab9e inherit 5009 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/4930acfcbcd4ea0731e7bfd8980fab9e.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Ataque em bar mata 8 no balneário mexicano de Cancún http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/ataque-em-bar-mata-8-no-balneario-mexicano-de-cancun/ Tue, 31 Aug 2010 20:13:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5009 Jorge Seadi Ao menos oito pessoas morreram na madrugada desta terça-feira em bairro do balneário mexicano de Cancún, uma das maiores atrações turísticas daquele país da América do Norte. Francisco Alor Quezada, procurador de justiça do Estado de Quintana Roo, confirmou a morte de seis pessoas no local e outras duas a caminho do hospital. O ataque foi com coquetéis molotov que provocou um incêndio que destruiu completamente o bar. O ataque aumentou a tensão e a violência vividas no México, uma semana depois da chacina que matou 72 imigrantes ilegais no Estado de Tamaulipas, no norte do país, fronteira com os Estados Unidos, e apenas dois dias depois do assassinato de Marco Antônio Garcia, prefeito de Hidalgo, município do mesmo estado da chacina. Informações iniciais fornecidas pela polícia dão conta de que o ataque teria sido executado por 6 homens que lançaram as bombas de um carro. O dono do bar já havia denunciado tentativas de extorsão, supostamente pelo cartel de drogas de Los Zetas. O prefeito Marco Antônio Garcia, de 49 anos, prefeito de Hidalgo foi morto a tiros quando se deslocava para Hidalgo vindo do seu rancho. O prefeito viajava com sua filha de 4 anos que ficou gravemente ferida. Em  12 de agosto, o ex-prefeito da mesma cidade, Cesaro rocha Vellanueva,foi gravemente ferido em um atentado. Em 18 de março deste ano o prédio da prefeitura  de Hidalgo foi atingido por granadas que matou um policial. Hidalgo, com 24 mil habitantes, fica no centro do Estado de Tamaulipas e a 90km da capital. Ciudad Victoria. Fonte: La cronica de hoy]]> 5009 2010-08-31 20:13:20 2010-08-31 20:13:20 open open ataque-em-bar-mata-8-no-balneario-mexicano-de-cancun publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last efa7a0cc4329280c36984218b73d81ce http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/dentistas-reclamam-e-presidente-do-tse-retira-propaganda-do-ar/efa7a0cc4329280c36984218b73d81ce/ Tue, 31 Aug 2010 20:14:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/efa7a0cc4329280c36984218b73d81ce.jpg 5013 2010-08-31 20:14:24 2010-08-31 20:14:24 open open efa7a0cc4329280c36984218b73d81ce inherit 5012 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/08/efa7a0cc4329280c36984218b73d81ce.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Dentistas reclamam e presidente do TSE retira propaganda do ar http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/dentistas-reclamam-e-presidente-do-tse-retira-propaganda-do-ar/ Tue, 31 Aug 2010 20:16:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5012 Rachel Duarte A propaganda acima foi retirada do ar nesta terça-feira (31), por decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandwski. A medida atendeu à reclamação formal do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP), além de o tribunal ter recebido diversos e-mails de profissionais do ramo. O vídeo compara falso dentista a um político “ficha-suja” e é uma das propagandas da campanha sobre o voto consciente, promovida pelo TSE. Segundo o Conselho, a publicidade “retrata de forma inadequada e ofensiva o cirurgião dentista”. “Ao estigmatizar a figura do cirurgião-dentista como um profissional que provoca medo aos pacientes, a propaganda desestimula a busca dessas ações, por parte da sociedade. Os efeitos são especialmente nocivos entre a população infantil, causando prejuízos psicológicos em relação ao tratamento odontológico”, afirmou o documento enviado pelo CRO-SP. O presidente do TSE fez um pedido de desculpas à entidade, afirmando que tomaria providências para que a propaganda fosse retirada do ar. No documento, Lewandowski explica que se trata de “um sonho, em que o ator representa um falso dentista” e que não houve intenção ofender, nem divulgar imagem distorcida desses profissionais. “Ao comparar o falso profissional ao mau político, a Justiça Eleitoral procura incentivar o eleitor a buscar as melhores opções e motivá-lo a pesquisar o passado das pessoas nas quais ele deposita a confiança”, afirmou o presidente do TSE. Com informações do VoteBrasil ]]> 5012 2010-08-31 20:16:35 2010-08-31 20:16:35 open open dentistas-reclamam-e-presidente-do-tse-retira-propaganda-do-ar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Candidatos ouvem reivindicações dos hospitais: 12% para a saúde http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/candidatos-ouvem-reivindicacoes-dos-hospitais-12-para-a-saude/ Wed, 01 Sep 2010 06:00:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5094 Por Felipe Prestes Os três candidatos que lideram as pesquisas ao governo do estado concordam: a solução para a saúde no Rio Grande do Sul não está ligada diretamente aos hospitais. Está nos recursos destinados ao setor. Diante de gestores de hospitais sem fins lucrativos, Yeda Crusius (PSDB), Tarso Genro (PT)  e José Fogaça (PMDB) falaram sobre diversos temas ligados à saúde. Mas, a questão recorrente foi mesmo a das contas do estado. Um ponto em que os candidatos discordam. Enquanto a tucana afirma que saneou as finanças públicas, o petista e o peemedebista afirmam que há problemas. O assunto não veio à tona por acaso no evento promovido pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul. O presidente da entidade, Oswaldo Balparda, deixou claro aos três candidatos que o tema que mais preocupa as instituições é a falta de financiamento, já que o SUS cobre apenas R$ 65,00 para cada 100 gastos com os atendimentos. Os candidatos não estiveram juntos no local. Primeiro Yeda Crusius ouviu as demandas dos gestores e teve cerca de meia hora para falar sobre suas propostas. Depois, Tarso Genro e, por fim, José Fogaça. Em comum, os três prometeram tentar regionalizar mais a saúde gaúcha, já que hoje um dos grandes problemas por que passa o estado é a superlotação dos hospitais de Porto Alegre, devido à demanda de pacientes do Interior e da Região Metropolitana. As demandas das entidades Os representantes da rede sem fins lucrativos relataram viver situação de crise permanente, com depreciação tecnológica e de espaço físico e com a precarização das relações de trabalho. Mostraram que ano após ano o número de óbitos no estado cresce nos meses mais frios, algo sabido por todos, mas que não é solucionado. Mais além dos problemas, mostraram que têm demandas claras para o futuro governador. Querem que o próximo governante do estado seja um forte apoio político para que seja regulamentada no Congresso a emenda constitucional 29, que garante o repasse do mínimo exigido no orçamento para a saúde (no caso dos estados de 12%). "A questão que preocupa é o subfinanciamento. A regulamentação da emenda 29 é uma forma de começar a resolver isso. É uma falácia dizer que não há verba para a saúde, está garantido pela constituição. Pode faltar para outras áreas, para saúde e educação, não", afirmou o presidente da Federação Oswaldo Balparda. Os gestores, também, cobram que o próximo governo estadual participe com uma parcela significativa do custeio dos atendimentos pelo SUS, complementando as verbas repassadas pelo governo federal. Eles ainda pedem que o futuro governador apoie o projeto de lei de incentivo à saúde,  de autoria do deputado estadual Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que tramita na Assembleia Legislativa. Os representantes das entidades sem fins lucrativos cobram ainda que o governo estadual assuma a regulação do SUS nos hospitais macrorregionais, gerenciando vagas, consultas e exames, que hoje é feita pelo governo federal. As propostas dos candidatos Yeda Crusius iniciou sua fala aos profissionais da saúde, citando realizações, nas quais afirma ter tido participação, como ministra ou como deputada federal: a contenção da inflação e a criação da CPMF. Mas a tônica de seu discurso foi o saneamento das contas do estado. "Eu devia para hospitais, devia R$ 77 milhões em remédios. Pagamos as dívidas todas". A candidata também citou a informatização repetidas vezes, como questão-chave para a diminuição dos gastos. "Instauramos o pregão eletrônico para compras e conseguimos melhores preços. Informatizamos o estoque de remédios. Hoje, sabemos onde pode e onde não pode faltar remédios". Em entrevista após participar do evento, a candidata à reeleição afirmou que a prioridade é dar continuidade em programas que vêm sendo realizados. "Dar continuidade a um programa de regionalização da saúde que já modificou o atendimento básico na saúde. Dar continuidade e ampliação à contratualização com hospitais, que é como governo e instituições fixam metas comuns". A tucana reafirmou promessa que havia feito em seu discurso de criar um hospital-modelo na Região Metropolitana. "Está superprometido. Orçamento eu tenho." Tarso Genro iniciou sua fala aos gestores prometendo uma "visão realista". O petista discordou da atual governadora quanto às finanças estaduais. "A situação do estado financeiramente não é boa. Isto é uma fraude informativa". O candidato demonstrou parcimônia, e não garantiu que conseguirá fazer o orçamento da saúde no estado chegar aos 12% previstos em lei, mas prometeu dobrar os recursos atuais em seu primeiro orçamento como governador, que seria para 2012. Hoje, o governo destina 4%, segundo o petista. "Os recursos devem vir do crescimento econômico e de um aumento da arrecadação que vai advir daí. E da redução da pressão do orçamento para investimentos porque nós pretendemos captar recursos das agências internacionais e do orçamento da União", explicou o candidato em entrevista. Durante o pronunciamento, Tarso havia criticado o atual governo, porque considera que faltam projetos concretos. "O estado do Rio Grande do Sul não tem uma carteira de projetos junto à União e a agências internacionais para a captação de recursos".  O petista cedeu espaço para que o candidato a vice-governador Beto Grill (PSB), que é médico, se pronunciasse. Morador da Metade Sul do estado, Grill falou sobre um dos entraves para a regionalização da saúde: "A grande maioria dos profissionais de saúde se concentra na capital. Precisamos tornar atrativo que se trabalhe no interior". José Fogaça também considera que as finanças do estado não vão bem. O candidato afirmou que o maior desafio do próximo governador será exatamente buscar um equilíbrio sustentável das contas públicas e prometeu buscar com "unhas e dentes" o orçamento previsto em lei para a saúde. "Tenho compromisso inequívoco de buscar os 12%, mas sem escamotear", disse. O candidato negou que tenha criticado o "déficit zero" do governo Yeda, mas fez outras declarações que dão a entender isso. "Deixar de prestar o serviço e achar que isso é conquista está errado". E garantiu aos gestores que buscará pagar 12% para a saúde sem incluir verbas como as de saneamento básico. "O TCE não aceita que o município coloque verba de saneamento básico como verba de saúde, mas aceita que o estado faça isso". José Fogaça reivindicou para o governo Rigotto realizações que o governo Yeda comemora, como o empréstimo tomado junto ao Banco Mundial. "Em 2006, o secretário do Planejamento João Carlos Brum Torres foi a Washington conversar com o Banco Mundial sobre o empréstimo para trocar dívida com juro alto, por dívida com juro baixo". O peemedebista elogiou a continuidade dada pelo governo Yeda e aproveitou para criticar a administração petista que antecedeu a sua na prefeitura da capital. "Antes, não se fazia nada em Porto Alegre que tivesse sido criado pelo governo FHC. Se o Programa de Saúde da Família era do FHC, não tinha em Porto Alegre. Se o Bolsa-Escola era do governo FHC, não tinha em Porto Alegre". Saldo positivo e alerta Oswaldo Balparda considerou o evento positivo, porque os candidatos demonstraram entender a importância das entidades filantrópicas para a saúde no estado, e porque ouviram as demandas dos gestores. O presidente da Federação ressaltou a presença de 93 pessoas ligadas ao setor, de todo o estado, no evento. O dirigente disse entender que não seja possível chegar ao orçamento previsto em lei em um primeiro momento. "Nenhum deles se comprometeu com os 12% e a gente até entende que sair do patamar em que estamos e chegar aos 12% num primeiro momento é uma tarefa bastante complicada. O que a gente quer é um modelo de chegada ao valor ideal, assim como o que se propõe ao Ministério da Saúde é a recomposição do valor da tabela SUS, que a gente tenha uma programação para em três, quatro anos recompor isso. Não precisa ser tudo de uma vez. O que não dá é para não acontecer nada". Balparda explica que há uma defasagem porque os valores repassados pelo SUS não aumentam, mas os custos que as instituições têm são regidos pelo mercado e crescem seguidamente. "Nenhum dos últimos governos, nem estadual, nem federal, tem conseguido corrigir isso. Isso é urgente. Nosso endividamento está chegando ao topo".]]> 5094 2010-09-01 06:00:05 2010-09-01 06:00:05 open open candidatos-ouvem-reivindicacoes-dos-hospitais-12-para-a-saude publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque 455 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-01 17:32:10 2010-09-01 17:32:10 1 0 4 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/hals-12/ Wed, 01 Sep 2010 06:00:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5409 ]]> 5409 2010-09-01 06:00:50 2010-09-01 06:00:50 open open hals-12 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque A busca por um fato novo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/a-busca-por-um-fato-novo/ Wed, 01 Sep 2010 06:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5407 Por Washington Araújo (*) "E um fato novo se viu/ Que a todos admirava:/ O que o operário dizia/ Outro operário escutava." (Vinícius de Moraes, O operário em construção) E todos os que fazem a cobertura das eleições 2010 no Brasil parecem ter feito um pacto em torno de uma mesma torcida: meu reino por um fato novo. Todos sabemos que a matéria-prima do jornalismo, ao menos aquele dissociado do estilo-jabuti (o que se coloca em árvore nessa ou naquela posição), são os fatos novos. Fatos que indicam ação, movimento, mudança. Com uma campanha precocemente exaurida pela inexistência quase absoluta de fatos, vemos jornalistas, colunistas, comentaristas, apresentadores de TV e radialistas suplicando que venham os tais fatos, assim como ao longo de décadas o sertanejo nordestino ansiava para que a chuva viesse. No contexto atual o assunto é bem complexo. É que não podem ser quaisquer fatos, sejam velhos ou novos. O que se implora é que sejam fatos beirando o extraordinário, com cores cataclísmicas e ímpeto aterrador. E não podem ser fatos quaisquer, não. Ao contrário, precisam ser caracterizados por sua natureza antigovernista e profundamente oposicionista. E se têm que vir, que venham logo pois do contrário será tarde demais. Neste exato, momento os fatos que embalam anseios e orações, desejos e exercícios mentais não podem ocorrer após o dia 3 de outubro de 2010. Se ocorrerem, não terão valor algum. Serão apenas fatos precocemente envelhecidos ante a pressão do calendário eleitoral, que a cada dois anos se impõe à vida ordenada da sociedade brasileira. Fiz-me entender? "Uma ação afirmativa e veemente" Fazendo brevíssima viagem no tempo, tomemos como data-início o dia 6/8/2010 e como data-fim o dia 27/8/2010 e teremos uma descrição bem ao gosto do filósofo espanhol Ortega Y Gasset (1883-1955), quando gravou em alto relevo no pensamento universal a máxima "eu sou eu e minhas circunstâncias". Para Ricardo Kotscho, decano do jornalismo político no país, um possível fato novo seria o que assumisse o formato da boca do jacaré. "A não ser que nos próximos debates ou nos programas eleitorais no rádio e na TV, que começam a ir ao ar no próximo dia 17, surja algum fato novo fantástico capaz de virar o jogo, a atual tendência é a consolidação das curvas das pesquisas, com a `boca do jacaré´ se abrindo a favor de Dilma" (6/8/2010). Para Álvaro Dias, destemido senador paranaense, o fato novo tem que ter aquele poder de criar ondas que uma pedra consegue quando é arremessada corretamente por sobre a superfície de lago calmo: "Temos de buscar fatos novos, sacudir essa campanha com uma ação afirmativa e veemente" (Álvaro Dias, PSDB-PR, Folha de S.Paulo, 14/8/2010). "Um grande impacto" Para Marcos Coimbra, sociólogo e proprietário do Instituto Vox Populi, o assunto abre caminho para situar o fato novo no fazer jornalístico diário e para circunscrever o fato novo dentro de rígidos parâmetros da ética e do bom senso: "A imprensa precisa de notícias, de preferência surpreendentes. Sem `fatos novos´, fazer o jornal é mais difícil. Por isso, os jornalistas os amam. E os jornalistas que não querem a vitória de quem está na frente? E as empresas de comunicação que têm simpatias por quem está em segundo ou terceiro? Aí, se os fatos novos teimam em não surgir, a tentação de criá-los é grande. Inutilmente, pelo que conhecemos de nossas eleições presidenciais anteriores. Quando a maioria do eleitorado cisma que vai votar em alguém, não há `fato novo´ que a mova. É como fogo de morro acima. Ou água de morro abaixo" (Marcos Coimbra, 15/8/2010). O jornalista Fernando Rodrigues, com o faro sempre apurado, busca no passado alguma semelhança com o presente e traz à memória o famigerado caso dos "aloprados" de quatro anos atrás: "[Em comparação com as eleições de 2006] hoje, não há sinal de Dilma querer faltar a debates. Também não existe indício de um `aloprados 2´ a caminho – embora o de 2006 tenha sido um raio em céu azul no dia 15 de setembro. Sem erros do PT, as coisas ficam difíceis para Serra" (Folha de S.Paulo, 18/8/2010). A propósito, convém fazer remissão à entrevista que Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope, empresa que virou sinônimo de pesquisa de opinião pública no Brasil, concedeu à revista Veja (Edição 2127, de 26/8/2009). O título dizia tudo: "Lula não fará seu sucessor". Pois bem, passados exatos doze meses, eis o que lemos na entrevista da diretora-executiva do Ibope, Márcia Cavallari: "A 45 dias das eleições presidenciais, apenas um fato novo, fora de controle, poderá mudar o rumo da campanha... Não exime que na reta final da campanha aconteça algum fato que possa trazer um impacto grande nas campanhas..." (Agência Reuters, 19/8/2010). "Não se pode dar a eleição por decidida" Em tom taciturno recolhemos também do editorial do jornal Folha de S.Paulo a percepção do jornal sobre a possibilidade de "fatores imprevisíveis", nome pomposo para aquilo que os reles mortais chamam apenas "fato novo". Aponta para chances teóricas não capazes de vencer o pleito de 2010, mas sim, de conceder "sobrevida" à postulação oposicionista: "Pode até ser que a candidatura José Serra à Presidência experimente alguma oscilação estatística até o dia 3 de outubro. E fatores imprevisíveis, como se sabe, são capazes de alterar o rumo de toda eleição. Não há como negar, portanto, chances teóricas de sobrevida à postulação tucana" (Folha de S.Paulo, editorial, 21/8/2010). Para a senadora mato-grossense do sul Maria Serrano, a ideia de fato novo rima com o imponderável, com o apelo a que se avance o bom combate até seu último minuto. Há um quê de angústia em sua súplica: "O clima de desânimo marcou as reações dos tucanos, que agora dizem esperar um `fato novo´ para levar a eleição ao segundo turno. Isso impacta a gente. Não é fácil, mas só podemos desistir no último minuto. É ruim esperar o imponderável, mas precisamos lutar até o fim" (Folha de S.Paulo, 22/8/2010). Para o jornalista José Roberto de Toledo, atualmente no jornal Estado de S. Paulo, co-autor de Era FHC – um balanço e de Marketing Político e Persuasão Eleitoral, o "fato novo" é co-irmão do "fato aloprado". Segundo Toledo, a possibilidade de vir a existir é o que impede a presente eleição de ser considerada "decidida". Eis o que ele escreveu: "Quando a eleição vira assunto do dia-a-dia, o acesso às informações sobre a campanha é praticamente simultâneo a todo o eleitorado, seja nas capitais, seja no Brasil profundo. Isso pode tanto reforçar tendências quanto provocar alterações bruscas, a partir de um fato inesperado, um `aloprado´. Também por isso não se pode dar a eleição por decidida" (O Estado de S. Paulo, 23/8/2010). "Tendência só mudará com fato muito relevante" O decano dos cronistas brasileiros, Carlos Heitor Cony, em seu lugar de destaque na página 2 da Folha de S.Paulo, é econômico no palavrório, generoso nos julgamentos e agourento para um dos polos da disputa presidencial: "Acontece que nesta atual campanha, com a disparada das intenções de voto para Dilma, ficou escancarada a participação legal e eleitoral de Lula nos comícios e na TV. A vantagem de sua candidata tenderá a subir – a menos que ocorra um fato novo que beneficie o contendor ou bagunce o coreto montado pelo PT" (Folha de S.Paulo, 26/8/2010). Para o presidente da Arko Advice Pesquisas, Murilo Aragão, tudo pode ser resumido em bem ajeitada metáfora futebolística onde o fato novo esperado pela oposição tem que necessariamente surgir nas asas do extraordinário. "No entanto, Serra está em grandes dificuldades, pois além de ter que enfrentar circunstâncias adversas, não joga bem para conseguir mudar o quadro atual. É como se o time estivesse jogando no campo do adversário, com a maioria da torcida contra, e jogando mal. Está dependendo do erro do adversário para poder crescer nas pesquisas ou de um fato novo extraordinário" (Murilo Aragão, 26/8/2010). Mauro Paulino, diretor do Datafolha, resume em apenas 25 palavras a corrida presidencial. Mesmo com roupagem da brevidade, Paulino ressalva a relevância de um fato "muito relevante": "Mantida a tendência de crescimento da candidata Dilma Rousseff (PT), que só mudará se ocorrer um fato muito relevante, a eleição presidencial terminará no primeiro turno" (O Globo, 27/8/2010). A quem interessaria? Coincidência ou não, o fato é que 24 horas depois que Dilma Rousseff abriu 20 pontos de vantagem sobre José Serra, conforme pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, os principais jornais desta sexta-feira (27/8/2010) traziam em suas primeiras páginas as seguintes manchetes: ** Folha de S.Paulo: "Nova quebra de sigilo abre batalha PT-PSDB" ** Estadão: "Suspeitos de violar sigilo de tucanos são blindados pela Receita" ** O Globo: "Núcleo da Receita no ABC devassou dados de 140" ** Jornal do Brasil: "Só um escândalo derruba Dilma" ** Zero Hora: "Oposição se une em ataque ao PT pela quebra de sigilos" ** Veja online: "Quebra de sigilo – Receita vê indícios de esquema para venda de informações sigilosas" ** Época online: "Receita diz que violação é fruto de `esquema´" ** Portal G1/Globo: "Receita vê indícios de `balcão de venda´ de informações fiscais" ** Globo online: "Numa última tentativa, a ordem, ainda que não consensual na campanha tucana, foi de jogar todas as fichas no episódio da violação do sigilo fiscal..." E a pergunta que se impõe é: as nove manchetes acima relacionadas, todas em torno da quebra de sigilo fiscal de diversas pessoas ligadas ao PSDB, trazem consigo marcas que apontam para o inesperado, o fantástico, o extraordinário? Mas, antes de responder a esta questão, que é obviamente facílima de responder, há que se utilizar a percepção, a intuição e a inteligência jornalística para responder a outras questões ainda mais importantes: A quem interessaria (no duro mesmo!) a quebra do sigilo fiscal nos últimos meses de 2009 de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB, de seus companheiros de partido, de Samuel Klein (dono da Casas Bahia) e da apresentadora da TV Globo Ana Maria Braga? Quem estaria mais necessitado de um balão de oxigênio que atendesse pelo nome fato novo? (*) Texto publicado originalmente no Observatório da Imprensa.]]> 5407 2010-09-01 06:00:56 2010-09-01 06:00:56 open open a-busca-por-um-fato-novo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Iraque: uma guerra de mentiras que deixa marcas de verdade http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/iraque-uma-guerra-de-mentiras-que-deixa-marcas-de-verdade/ Wed, 01 Sep 2010 06:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5405 Por Maíra Kubik Mano * Linhas rasantes cortando o céu. Imagens noturnas, um pouco esverdeadas. Explosões. Em 20 de março de 2003, o mundo assistiu a um  amargo repeteco do que havia visto pela primeira vez na televisão em 1990. E novamente, o que parecia ser ficção provou-se uma realidade cruel. Hoje, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anuncia que cumpriu uma de suas grandes promessas de campanha, com algum atraso: a guerra no Iraque teria acabado. “Teria” porque 50 mil soldados estrangeiros continuarão no país sob a justificativa de treinar a força policial iraquiana. “Teria” porque a resistência ainda não foi vencida, e não se sabe se um dia será. “Teria” porque só é possível usar o verbo em sua forma condicional, já que empregá-lo no presente depende uma infinidade de fatores. O primeiro deles é a reconstrução da terra arrasada que tornaram-se Bagdá e as demais cidades iraquianas. Vale lembrar, por exemplo, que os Estados Unidos conseguiram a façanha de destruir um museu que guardava relíquias da Mesopotâmia, vulgo o começo da história da humanidade. Tudo bem, talvez não devêssemos nos preocupar com isso, afinal os americanos sempre têm uma carta na manga. Nesse caso, empresas – as tais empreiteiras que aqui no Brasil financiam muitas eleições –, inclusive a do vice da gestão de George W. Bush, presidente responsável pelo início do conflito. Mas será que eles vão trazer de volta objetos de milhares de anos? Seriam os americanos tão onipotentes? Segundo, o equilíbrio e a estabilização entre os diferentes grupos religiosos e étnicos. A maioria, dizem as más línguas, está feliz por ter sido liberta das mãos duras de Saddam Hussein, que pertencia a uma minoria sunita. Não sei bem de onde se tirou essa impressão, já que mais de 100 mil iraquianos foram mortos no processo. Claro, o regime de Saddam era ditatorial e violento. Mas isso também não o foi? Em uma situação em que tudo parece horrível dá para trabalhar na lógica do menos pior? Além disso, duvido muito que eles tenham uma saída para os curdos, que reivindicam um Estado autônomo que passa também pela Turquia, Irã, Armênia, Síria e Azerbaijão. Nem o mais habilidoso diplomata conseguiria encontrar um caminho fácil para a questão. E em termos de costumes, o que dizer? Qual será o grande legado dos Estados Unidos? Conseguiram deixar o Iraque mais Ocidental e menos ortodoxo? Para responder a essas perguntas, eu faria apenas duas considerações: a primeira é que Bush filho é tão ou mais religioso que alguns dirigentes do alto escalão na época de Saddam; talvez até mesmo que alguns membros da Al-Qaeda, afinal, se eles bombardearam o World Trade Center em 2001, Júnior devastou dois países o quanto pôde; a segunda é que reações extremas ocorrem de ambos os lados: tanto um quanto o outro consideram a pena de morte como punição válida. Saddam que o diga. Ou seja, por mais que os Estados Unidos queiram dizer que foram tornar cultos os “selvagens”, estão mais próximos desses “bárbaros” do que jamais admitiriam. Mas talvez o principal fator para condicionar o término de fato da guerra no Iraque seja Obama, também Hussein, reconhecer publicamente que não, eles não enfrentaram o “Terror” lá – oras, alguém além do Michael Moore precisa dizer que isso se trata de uma abstração marketeira. E que não, não havia armas de destruição em massa lá – quiçá os plano de Saddam fossem mais modestos. E que não, mesmo após o desastre do vazamento da BP no Golfo do México, sua sanha ainda é movida a petróleo e continuará ditando as regras. Um balanço que diga a verdade, pura e simplesmente, poderia ser um recomeço para algo que desde o início foi baseado em mentiras e preconceitos. O que está feito está feito, mas no mínimo devemos ter um olhar crítico sobre esses acontecimentos. * jornalista. Texto publicado originalmente no blog Viva Mulher.]]> 5405 2010-09-01 06:00:58 2010-09-01 06:00:58 open open iraque-uma-guerra-de-mentiras-que-deixa-marcas-de-verdade publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Noite de sofrimento ou alegria para a torcida tricolor? http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/noite-de-sofrimento-ou-alegria-para-a-torcida-tricolor/ Wed, 01 Sep 2010 10:34:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5052
Jorge Seadi A décima oitava rodada do campeonato brasileiro começa hoje à noite. A dupla Gre-Nal entra campo às 19h30. O Internacional em Salvador e o Grêmio no estádio Olímpico. O bicampeão da América é um time desfalcado, completamente diferente daquele que ganhou a maior competição sul-americana. Só para lembrar: Sandro e Taison foram jogar na Europa. Guiñazu e Alecsandro recuperam-se de lesões, Bolívar está suspenso e D’Alessandro está na seleção argentina. Seis jogadores não estarão no Barradão, contra o Vitória. Mas se o Internacional realmente deseja ser campeão brasileiro, está a 10 pontos do líder Fluminense, precisa vencer esta noite. Se isto não acontecer vai ver o primeiro colocado de muito longe. Quem está muito distante daquilo que a torcida deseja é o Grêmio. Na zona do rebaixamento, o tricolor gaúcho precisa somar pontos para não amargar uma segunda divisão no ano que vem. Os jogadores prometem muito esforço, vontade e garra para ganhar do Guarani e sair dos últimos lugares. O adversário, através do técnico Mancini, diz que o empate é um grande negócio e vai fazer de tudo para que o incentivo da torcida gremista vire vaia. Souza continua no meio campo do Grêmio que deve ter a volta de Adilson como titular. No ataque a dupla Borges e Jonas está confirmada. Os dois jogos começam as 19h30 e os primeiros trinta minutos o torcedor que não for ao estádio ou não assistir na TV terá que se ligar na internet para saber o andamento das partidas. Das 19h às 20h e a vez da Hora do Brasil.
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5052 2010-09-01 10:34:41 2010-09-01 10:34:41 open open noite-de-sofrimento-ou-alegria-para-a-torcida-tricolor publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Peritos da NASA chegam hoje à mina São José http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/peritos-da-nasa-chegam-hoje-a-mina-sao-jose/ Wed, 01 Sep 2010 11:30:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5058
Jorge Seadi Os quatro especialistas americanos da NASA –agência espacial norte-americana – chegam hoje à mina São José, no deserto do Atacama, Chile, para ajudar no resgate dos 33 mineiros que estão presos a 700m de profundidade. Peritos em isolamento e resgate no espaço e com experiência em acidentes submersos, os americanos chegam para ajudar autoridades chilenas no resgate dos mineiros. O chefe da missão americana, o médico Michael Duncan disse que sua experiência com estações espaciais e com acidentes em baixo d’água “indica que não se pode criar falsas expectativas. Os mineiros tem que levar em consideração que estão vivos e que a perfuração vai levar meses e, por isso, não é recomendável marcar data para salvamento”. A equipe americana tem dois médicos, um engenheiro e um sociólogo. O chileno Alejandro Bohn, dono da mina, pediu desculpas pelo acidente às famílias dos mineiros. Ele prometeu toda a assistência a eles e seus familiares. Briga por um mineiro O acampamento Esperança onde estão os familiares dos presos acompanhando dos trabalhos de resgate foi sacudido com a briga de duas mulheres por um dos mineiros soterrados. Yonni Buns, 50 anos, é disputado por duas mulheres que chegaram ao acampamento dizendo-se companheiras dele. A mulher e a amante ocupam barracas do acampamento. Marta, sem sobrenome revelado, dizer ser a “mulher de toda a vida”. Já Suzana Valenzuela garante que é a atual companheira de Buns. Eles teriam se conhecido durante um curso oferecido pela empresa dona da mina. Fonte: Folha de S.Paulo, La Nacion e Diário do México
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5058 2010-09-01 11:30:37 2010-09-01 11:30:37 open open peritos-da-nasa-chegam-hoje-a-mina-sao-jose publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Paixão Côrtes é o patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/paixao-cortes-e-o-patrono-da-56%c2%aa-feira-do-livro-de-porto-alegre/ Wed, 01 Sep 2010 12:00:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5055 Milton Ribeiro Em cerimônia simples, realizada no restaurante Petiskeira da Av. Siqueira Campos, em Porto Alegre, foi revelado o nome do patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre: o eleito é o folclorista Paixão Côrtes. O anúncio foi feito pelo patrono da edição de 2009, Carlos Urbim. Antes de anunciar o eleito, Urbim brincou dizendo que a estátua do Laçador se mudaria para a Praça da Alfândega e advertiu no mesmo tom que permanece patrono até o próximo dia 29 de outubro. Assim como Urbim, Paixão nasceu em Santana do Livramento. É agrônomo, folclorista, radialista e pesquisador de cultura gaúcha e brasileira. Em seu discurso de agradecimento, Paixão Côrtes declarou não ser um escritor, mas sim um mero escrevinhador das coisas do povo, um homem voltado à cultura popular. Ao Sul21, o eleito disse estar muito honrado, como gaúcho e santanense, mas alertou que o ritmo do novo patrono será cadenciado, acompanhando o do marca-passo que leva no peito de 83 anos. Paixão Côrtes publicou uma série de livros clássicos da cultura gaúcha, como Manual de Danças Gaúchas (1956), com Barbosa Lessa, Danças e andanças da tradição gaúcha (1975) e Música, discos e cantares – Um resgate da história fonográfica do Rio Grande do Sul (2001). Ainda está em plena atividade, como escritor e em CTGs. Além disso, foi o modelo para o monumento Laçador em 1958. O presidente da Câmara Rio-Grandense do livro, João Carneiro, disse que o patrono recebe uma homenagem muito especial ao ser eleito, mas também empresta prestígio ao evento. ]]> 5055 2010-09-01 12:00:17 2010-09-01 12:00:17 open open paixao-cortes-e-o-patrono-da-56%c2%aa-feira-do-livro-de-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dilma se encontra com presidente colombiano Juan Manuel Santos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/dilma-se-encontra-com-presidente-colombiano-juan-manuel-santos/ Wed, 01 Sep 2010 13:00:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5061
Rachel Duarte A candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, encontrou-se na manhã desta quarta-feira, 1º de setembro, com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Dilma obteve um espaço na agenda de Santos antes de ele se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula Silva. Os dois posaram para os inúmeros fotógrafos que estavam na antessala da Embaixada da Colômbia, em Brasília. No cargo há menos de um mês, Santos escolheu o Brasil como o primeiro país a ser visitado. A ideia é intensificar as relações bilaterais a partir de uma série de acordos de parceria. Santos deve aproveitar a oportunidade para pedir o apoio de Lula no combate à guerrilha e aos grupos paramilitares que atuam em território colombiano. A visita de Santos ao Brasil ocorre depois de ele ter fechado o acordo de paz com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O acordo encerrou a ameaça à estabilidade da região em decorrência de divergências sobre o combate às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao Exército da Libertação Nacional (ELN). Com informações da Agência Brasil e portal IG Notícias
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5061 2010-09-01 13:00:06 2010-09-01 13:00:06 open open dilma-se-encontra-com-presidente-colombiano-juan-manuel-santos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Polícia mexicana prende um dos maiores líderes do narcotráfico http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/policia-mexicana-prende-um-dos-maiores-lideres-do-narcotrafico/ Wed, 01 Sep 2010 13:30:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5065
Jorge Seadi Em meio à tensão provocada pela chacina da semana passada e dos atentados com mais 10 mortos, todos provocados por cartéis de drogas, o governo mexicano prendeu um dos maiores traficantes do país. Edgar Villareal, conhecido por “La Barbie”(porque tem pele clara e olhos azuis), 36 anos, era um dos criminosos mais procurados no México e nos Estados Unidos. O governo americano ofereceu uma recompensa de dois milhões de dólares pela captura do traficante e já pediu a sua extradição. O comissário geral da Polícia Federal do México, Facundo Rosas, disse que a decisão de enviar Edgar para os Estados Unidos é da Procuradoria Geral da República. Rosas, disse ainda, que a polícia prendeu vários integrantes da quadrilha de Edgar além de grande quantidade de armamento. No twitter, o presidente mexicano Felipe Calderón definiu a prisão do traficante como um grande feito da Polícia Federal e que perseguição aos integrantes do bando continua. Edgar Vasquez nasceu em 1973, em Loredo, Texas. Começou no crime no cartel de Sinaloa e depois da prisão de Osiel Cárdens assumiu a liderança do cartel do Golfo. Fontes: Diário Imagem/México e La Nación
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5065 2010-09-01 13:30:41 2010-09-01 13:30:41 open open policia-mexicana-prende-um-dos-maiores-lideres-do-narcotrafico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Governo americano oficializa saída das tropas de combate do Iraque http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/governo-americano-oficializa-saida-das-tropas-de-combate-do-iraque/ Wed, 01 Sep 2010 14:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5068
Jorge Seadi Os Estados Unidos completaram esta manhã, a passagem do poder para as autoridades iraquianas. Em solenidade realizada em Camp Victory, Bagdá, o vice-presidente Joe Biden e o secretário de defesa, Robert Gates, fizeram a passagem oficial de poder. Depois de mais de sete anos de operações no Iraque – começou em 2003 – com a prisão do ditador Saddan Hussein, os Estados Unidos encerraram a operação Iraque Livre com a retirada do país de todas as tropas de combate. Para o vice-presidente a operação termina com os Estados Unidos prometendo continuar cooperando com os iraquianos. Para o secretario de defesa, Robert Gates, a restauração da república e da democracia é a comprovação do patriotismo americano. Começa agora a operação “Novo Amanhecer” com a permanência de militares americanos para treinar o exército iraquiano na defesa do país. Quase 50 mil soldados continuarão por lá com o comando do general Lloyd Austin. O presidente Barack Obama disse ontem, em cadeia nacional de TV, que “por meio deste memorável capítulo da história dos Estados Unidos e do Iraque comprova nossa responsabilidade. Agora, é hora de virar a página.” Fonte: CNN
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5068 2010-09-01 14:00:56 2010-09-01 14:00:56 open open governo-americano-oficializa-saida-das-tropas-de-combate-do-iraque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
56bc6c2cbede2456efde8fba363f2aa1 http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/tiririca-faz-deboche-com-democracia-critica-ministro/56bc6c2cbede2456efde8fba363f2aa1/ Wed, 01 Sep 2010 14:53:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/56bc6c2cbede2456efde8fba363f2aa1.jpg 5025 2010-09-01 14:53:41 2010-09-01 14:53:41 open open 56bc6c2cbede2456efde8fba363f2aa1 inherit 5024 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/56bc6c2cbede2456efde8fba363f2aa1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 14e369a9c4103f8f70eb263fa0cec9eb http://sul21.com.br/jornal/2010/08/31/comicio-de-lula-dilma-e-tarso-sera-dia-24-de-setembro/14e369a9c4103f8f70eb263fa0cec9eb/ Wed, 01 Sep 2010 15:12:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/14e369a9c4103f8f70eb263fa0cec9eb.jpg 5029 2010-09-01 15:12:29 2010-09-01 15:12:29 open open 14e369a9c4103f8f70eb263fa0cec9eb inherit 5028 0 attachment 0 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Faltam 32 dias para as eleições em primeiro turno para os cargos das majoritária  e os partidos modificam suas estratégias na busca da disputa do segundo turno. A coligação da candidata Yeda Crussius (PSDB) passou ao ataque contra José Fogaça (PMDB), rival na briga pelo segundo turno contra Tarso Genro (PT), segundo as últimas pesquisas. Em um primeiro momento o PSDB escalou o candidato à vice, Berfran Rosado, para ser o atacante. O PMDB respondeu na mesma moeda e escalou Pompeo de Mattos, também candidato a vice-governador para ser o seu atacante. Só que no horário eleitoral gratuíto de hoje os candidatos ao governo, das duas coligações entraram em campo. José Fogaça (PMDB) lembrou que nos últimos quatro anos o Rio Grande Sul só brigou com o Governo Federal e levou a pior. O candidato lembrou que governar é reuniur todas as forças, que a solução para o Rio Grande do Sul não é brigar com o governo federal. Já o programa do PSDB, em tom coloquial, colocou a candidata Yeda Crusius respondendo a estas acusações. Yeda é paulista e quando chegou ao Rio Grande disseram a ela que o “gaúcho é briguento” ao que ela respondeu que também é briguenta. “Mas briguenta pelas coisas que considera certas” e que este comportamento não vai mudar. Assim como não vai mudar no tratamento das suas coisas e das coisas do estado. Para exemplificar, Yeda lembrou que comprou uma casa porque não desejava residir no Palácio Piratini. Apesar de ser acusada de ter feito a compra de forma irregular ela lembrou que nem a ação de impeachiment foi suficiente para demonstrar qualquer irregularidade. “É com esta transparência que desejo governar o Rio Grande por mais 4 anos”. Sempre com um tom coloquial, o candidato a vice, Berfran Rosado, ressaltou a capacidade empreendedora de Yeda Crusius e que a Justiça a retirou de todos os processos em que ela era acusada, “provando a integridade” da candidata Yeda. Como o sorteio da ordem de exibição do horário político colocou José  Fogaça antes, Yeda apareceu “respondendo” ao candidato do PMDB. Na sexta-feira quando os candidatos ao governo do estado voltam ao horário eleitoral, aguarda-se o novo lance na briga pelo segundo turno. Fonte: horário político eleitoral (13h)]]> 5456 2010-09-01 15:00:29 2010-09-01 18:00:29 open open fogaca-e-yeda-brigam-pelo-2%c2%ba-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Israel anuncia retomada na construção de colônias na Cisjordânia http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/israel-anuncia-retomada-na-construcao-de-colonias-na-cisjordania/ Wed, 01 Sep 2010 18:30:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5460
Jorge Seadi Em meio aos preparativos para o começo das conversações de paz entre Israel e a Autoridade Palestina, em Washington, nesta quarta-feira, o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu anuncia que seu país vai retomar a construção de colônias na Cisjordânia. Ele fez a declaração no encontro com Hillary Clinton, secretaria de estado americana, um pouco antes de começar a primeira reunião com Mahmud Abbas para tratar da paz bno Oriente Médio. E como esta é a primeira condição dos palestinos para tratar da paz na região, as conversas em Washigton não deverão chegar a bom termo. O primeiro ministro israelense  Benjamin Netanyahu afirmou, esta manhã, momentos antes de conversar com o presidente americano Barack Obama, que foram presos 150 militantes do Hamas na busca dos responsáveis pelo assassinato de quatro civis israelenses. Para o primeiro ministro a polícia israelita não vai parar enquanto não prender os responsáveis pelos assassinatos. Com informações do El Pais.
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5460 2010-09-01 15:30:05 2010-09-01 18:30:05 open open israel-anuncia-retomada-na-construcao-de-colonias-na-cisjordania publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Tarso diz que vai repassar recursos para blogueiros e mídias “alternativas” http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/tarso-diz-que-vai-repassar-recursos-para-blogueiros-e-midias-%e2%80%9calternativas%e2%80%9d/ Wed, 01 Sep 2010 18:47:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5463
Rachel Duarte Inovando na forma de se aproximar com os eleitores, o candidato ao Palácio Piratini pelo PT, Tarso Genro, almoçou com seus seguidores no Twitter. O encontro ocorreu nesta quarta-feira, 1º de setembro, no Clube Caixeiros Viajantes e teve transmissão pelos sites de campanha de Tarso e Dilma Rousseff (PT). Tarso chegou perto das 13h e, além de falar sobre as ações que pretende realizar na área de Tecnologia da Informação e inclusão digital, respondeu a perguntas dos tuiteiros. Entre elas, o incentivo à imprensa “alternativa”. O candidato se comprometeu a apoiar os veículos que não integram os grandes grupos de comunicação do Estado e a rede de blogueiros. “Quando dizemos que queremos democratizar os meios de comunicação, não significa que vamos isolar nossa comunicação. Quem vier nos pedir recursos nós vamos dar e vamos exigir direito de resposta na imprensa monopolizadora”, salientou. Para Claudia Cardoso, responsável pelo blog Dialógico, desde 2008,  a cultura está modificando e  os candidatos que não se conectarem terão dificuldades para governar. “É preciso internalizar a necessidade de que hoje tu precisas desta ferramenta para fazer política. No caso dos blogs, temos um espaço nobre de produção de opinião e de circulação de informação. É um meio horizontal que, diferente da mídia convencional, tem posição e não se omite atrás da imparcialidade”, comenta. Tarso também falou sobre a proposta de reestruturação curricular da educação básica. “Vamos introduzir a ciência da computação, permitindo que esse instrumento possa ser espalhado de maneira horizontal, aprofundando o processo do conhecimento.” Ao final do almoço, ele abraçou os internautas e tirou fotos. Na ocasião, foi anunciado que o perfil do petista na rede conta com quase 9 mil seguidores, contra os menos de 2 mil dos seus adversários. A mobilização para o almoço ocorreu no dia 24 de agosto pelo Twitter. Centenas de pessoas retuitaram a mensagem postada às 19h51 daquela terça-feira com o convite: "Quero almoçar com @tarsogenro Voto Tarso! voto @dilmabr! voto 13!" Todos os participantes pagaram a própria refeição, no valor de R$ 15.
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5463 2010-09-01 15:47:47 2010-09-01 18:47:47 open open tarso-diz-que-vai-repassar-recursos-para-blogueiros-e-midias-%e2%80%9calternativas%e2%80%9d publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
TSE nega pedido da candidata do PT http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/tse-nega-pedido-da-candidata-do-pt/ Wed, 01 Sep 2010 19:00:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5466
Núbia Silveira O TSE negou o pedido da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, da candidata Dilma Rousseff (PT), para suspender a veiculação da propaganda do candidato tucano José Serra, da coligação O Brasil Pode Mais. A propaganda, veiculada na terça-feira, 31, numa inserção de 15 segundos, acusava a candidata petista de já estar "dividindo o governo". O ministro Henrique Neves negou a liminar, afirmando que não verificou "degradação ou ridicularização na qual incida o artigo 51, início IV. da Lei 9.504/97, na linha da jurisprudência do TSE". A coligação pelo Brasil Seguir Mudando considerou que o texto da propaganda visava ridicularizar a candidata petista. O texto afirmava: “A eleição nem começou e a turma da Dilma já está dividindo o governo. Zé Dirceu, do escândalo do mensalão; José Sarney e Renan; E até o Collor. O Brasil não merece isso!”. O ministro Henrique Neves, no entanto, afirma que o artigo da Lei das Eleições, que trata do tema, está suspenso, devido à concessão de liminar pelo ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do TSE
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5466 2010-09-01 16:00:25 2010-09-01 19:00:25 open open tse-nega-pedido-da-candidata-do-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Tenista brasileiro se destaca no Aberto dos Estados Unidos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/tenista-brasileiro-se-destaca-no-aberto-dos-estados-unidos/ Wed, 01 Sep 2010 19:17:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5469 Jorge Seadi O paulista Júlio Silva, 31 anos, viveu momentos especiais no começo desta semana. Pela primeira vez ele disputou o Torneio Aberto de Tênis dos Estados Unidos, em Nova York. Foi eliminado na primeira rodada mas apenas a participação num dos chamados "torneios Grand Slam" já pode ser considerada uma vitória para quem saiu da favela de Rui Barbosa, periferia de Jundiaí, São Paulo. Quando tinha quatro anos, foi abandonado pelo pai e seu grande sonho era ajudar a mãe no sustento da casa. Menino, queria ser jogador de futebol, mas conseguiu um emprego no Jundiaí Tênis Clube como apanhador de bolas e pegou gosto pelo tênis. Sempre que podia ele pegava uma raquete usada e treinava contra a parede. Um dos professores do clube viu o desejo do menino em aprender a jogar e começou a lhe ministrar aulas. Com 19 anos, Júlio Silva conseguiu seu primeiro ponto na ATP – associação de tenis profissional – disputando um torneio Future para jovens. Mesmo sem dinheiro para viajar no início da carreira, Júlio ganhou U$ 400 mil em prêmios nestes 12 últimos anos. Nada perto do que os principais jogadores do circuito mundial ganham, porém ele se diz satisfeito porque o tênis permitiu que ele comprasse uma casa para sua mãe que deixou a favela. Júlio Silva diz que ainda tem muito tênis para jogar, quer casar e ter filhos. Depois, pretende ser professor de tênis. Com informações do Clarín.]]> 5469 2010-09-01 16:17:41 2010-09-01 19:17:41 open open tenista-brasileiro-se-destaca-no-aberto-dos-estados-unidos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Blair lança livro e diz que não se arrepende de participar da invasão do Iraque http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/blair-lanca-livro-e-diz-que-nao-se-arrepende-de-participar-da-invasao-do-iraque/ Wed, 01 Sep 2010 19:34:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5472
Nubia Silveira Nesta quarta-feira (1º), será lançado, em Londres, o livro de memórias do ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, intitutlado A Journey (A Jornada). O jornal The Guardian adiantou alguns trechos, em que Blair fala sobre seu sucessor e a guerra do Iraque. O ex-ministro diz que sabia que a gestão do trabalhista Gordon Brown seria desastrosa. De acordo com Blair, ele não tinha "inteligência emocional". Blair também afirma que não se arrepende de ter participado da invasão do Iraque, liderada pelos Estados Unidos, apesar de nunca ter imaginado o pesadelo ocorrido no país, após a invasão. O ex-primeiro-ministro volta a justificar o ataque, dizendo que Saddam Hussein era uma ameaça e poderia ter desenvolvido armas de destruição em massa. "Eu refleti muitas vezes sobre se eu estava errado. Peço que reflitam sobre se eu poderia estar certo," disse. O ex-primeiro-ministro prometeu doar 4,6 milhões de libras (cerca de 12 milhões de reais), que recebeu antecipadamente pelo livro, e o lucro das vendas a uma entidade beneficente, que trata de ex e atuais membros das forças militares. Com informações de O Estado de S.Paulo
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5472 2010-09-01 16:34:25 2010-09-01 19:34:25 open open blair-lanca-livro-e-diz-que-nao-se-arrepende-de-participar-da-invasao-do-iraque publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Mineiros chilenos se dividem em grupos para não brigarem http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/mineiros-chilenos-se-dividem-em-grupos-para-nao-brigarem/ Wed, 01 Sep 2010 20:00:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5475 Jorge Seadi Os 33 mineiros que estão presos a 700m de profundidade na mina São José, no deserto do Atacama, Chile, se dividiram em três grupos para facilitar a convivência. Segundo o jornal La Tercera, a divisão foi uma iniciativa dos próprios mineiros. Eles se dividiram nos grupos Refúgio, Rampa e 105, referência ao nível onde se encontram. Cada grupo tem seu líder: Omar Rygado, Carlos Bruns e Raul Bustos. A divisão não foi difícil porque eles são de empresas diferentes e a maioria não se conheciam. O chefe da equipe de psicólogos que cuida da saúde dos mineiros, Alberto Iturra, disse que os grupos passam por etapas de “crescimento” e enfrentam crises. Agora, acrescentou ele, os mineiros estão em fase de aproximação. Já Michael Duncon, líder da missão da NASA – agência espacial americana – enviada ao Chile, declarou que a principal tarefa dos especialistas será justamente evitar que os mineiros se desesperem. Enquanto isto a perfuradora Strata 95 continua seu trabalho de abrir um túnel até o refúgio deles. Cavando de 15 a 20 metros por dia, a previsão é de que o túnel de 702m de comprimento em linha reta e 70cm de largura fique pronto entre 90 e 120 dias. Dia e noite A equipe  da Nasa - informa o ministro da Saúde do Chile, Jaime Mañalich - vai enviar equipamentos aos mineiros, que poderão simular, com luzes artificiais, o dia e a noite. Para o ministro, o mais importante que o governo está fazendo, neste momento, pelos 33 homens soterrados a 700 metros de profundidade, é justamente ajudá-los a simular condições de dia e noite, evitando que tenham maiores problemas piscológicos. Mañalich afirmou que os mineiros já sabem que o resgate só poderá ser feito num prazo mínimo de três meses. Os epecialistas norte-americanos aconselham que não sejam enviados bebidas alcóolicas nem cigarros aos mineiros, para não piorar a qualidade do ar no abrigo. Alguns homens, desesperados pela falta do fumo, recebem adesivos e chicletes de nitocina. Fonte: Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo]]> 5475 2010-09-01 17:00:29 2010-09-01 20:00:29 open open mineiros-chilenos-se-dividem-em-grupos-para-nao-brigarem publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/hals-12/01-09-hals/ Wed, 01 Sep 2010 20:13:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/01.09-Hals.jpg 5410 2010-09-01 20:13:19 2010-09-01 20:13:19 open open 01-09-hals inherit 5409 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/01.09-Hals.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/hals-12/01-09-hals-2/ Wed, 01 Sep 2010 20:14:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/01.09-Hals1.jpg 5411 2010-09-01 20:14:10 2010-09-01 20:14:10 open open 01-09-hals-2 inherit 5409 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/01.09-Hals1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Fogaça faz roteiro pela Região Metropolitana e Vale dos Sinos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/fogaca-faz-roteiro-pela-regiao-metropolitana-e-vale-dos-sinos-2/ Wed, 01 Sep 2010 20:20:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5478
Igor Natusch O candidato a governador da coligação Juntos pelo Rio Grande, José Fogaça (PMDB), reservou o dia de hoje (1º) para o corpo-a-corpo em municípios da Região Metropolitana e do Vale do Sinos. O roteiro começou em Canoas, onde o peemedebista fez caminhada pelas ruas centrais da cidade. Depois, a comitiva de Fogaça seguiu para Esteio e Novo Hamburgo. Pela manhã, em Canoas e Esteio, Fogaça visitou o comércio e conversou com moradores. Nessas cidades, a coligação contou com apoio expressivo do PTB, com a participação de lideranças estaduais, como o deputado federal Luiz Carlos Busato. O político do PTB mobilizou militantes para receber Fogaça e seus correligionários. “Esta caminhada vai marcar o início de um movimento de crescimento da campanha”, afirmou Busato. Acompanhado do candidato a vice Pompeo de Mattos, Fogaça foi até Novo Hamburgo, onde participou de encontro no Diretório Municipal do PMDB. Logo após, a comitiva foi até os bairros Canudos e Rincão, visitando fábricas de calçados e conversando com empresários e trabalhadores. “Como governador, serei parceiro, junto ao governo federal, para que não haja políticas que venham a prejudicar a competitividade do setor calçadista", assegurou Fogaça. "Quero implantar uma política tributária que abra novos espaços e gere oportunidades”, garantiu. Em coletiva posterior, Fogaça se comprometeu a valorizar os hospitais regionais como forma de desafogar o sistema de saúde de Porto Alegre. “O posto de saúde precisa ter médico, enfermeiro, exame, receita e remédio. Se tiver tudo isso, a população não precisará sempre procurar os hospitais”, declarou. No final da tarde, às 17h, a comitiva se dirigiu para Sapiranga, onde visita a 3ª Mostra Nacional do Calçado, no Parque do Imigrante. Às 20h, Fogaça estará em São Leopoldo, participando do lançamento da candidatura de Daniel Schaeffer (PMDB) a deputado estadual. Rede Social da juventude peemedebista A campanha de Fogaça tenta aumentar seu espaço também na internet. Foi lançada nesta quarta-feira, 1º, a Rede Social de Todas as Forças, a R15. A iniciativa veio da Juventude do PMDB (JPMDB) e objetivo é  integrar as ações, ideias e manifestações de apoio a José Fogaça e Germano Rigotto, candidato peemedebista ao Senado Federal. Para participar desta rede, o interessado deve criar uma conta de usuário ou usar, caso já tenha, os respectivos endereços no Google, Facebook,Yahoo, Twitter, Blogger ou Wordpress. “Vamos promover a união de uma maneira extremamente atrativa para que possamos obter o sucesso e o resultado que todos desejamos”, afirma Rafael Braga, presidente da JPMDB/RS. Para ele, o novo espaço deve mobilizar não somente as alas mais jovens do partido, mas todos os peemedebistas engajados na eleição de Fogaça e Rigotto. Com informações da assessoria do candidato
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5478 2010-09-01 17:20:31 2010-09-01 20:20:31 open open fogaca-faz-roteiro-pela-regiao-metropolitana-e-vale-dos-sinos-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Congresso alerta sobre a importância do voto e do combate à corrupção http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/congresso-alerta-sobre-a-importancia-do-voto-e-do-combate-a-corrupcao/ Wed, 01 Sep 2010 20:36:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5481
Núbia Silveira Começou hoje (1º), em Porto Alegre, o I Congresso Nacional de Combate à Corrupção, promovido pelo Instituto Municipalizar, em parceria com a OAB/RS, o Tribunal de Justiça do Estado e a Assembleia Legislativa. O encontro se estende até sexta-feira (3), com a participação de nomes conhecidos na luta contra a corrupção, como o juiz Márlon Reis, autor do Ficha Limpa. Em seu discurso, na abertura do Congresso, Cláudio Lamachia, presidente da Ordem dos Advogados, no Rio Grande do Sul, pregou a necessidade de se discutir "o significado e o  poder do voto". “A sociedade está atenta, e a prova disso é a Lei da Ficha Limpa. Mas é preciso que cada cidadão faça uso do seu ‘poder-dever’ de fiscalizar a atuação dos eleitos”, destacou Lamachia. Pablo Tatim, diretor do Instituto Municipalizar e coordenador geral do Congresso, afirma que o evento visa mobilizar a sociedade sobre a importância das eleições e o seu papel na construção da democracia. O juiz Márlon Reis falou, no Palácio da Justiça, a um auditório atento. Defendeu a Lei do Ficha Limpa e a necessidade de os condenados pela lei antiga a três anos de inegebilidade completem o tempo previsto na Ficha Limpa. Reis citou o caso de um deputado distrital, de Brasília, que ficou  inelegível por três anos. Como o Distrito Federal não tem eleições municipais, o político não qualquer risco de ficar de fora das eleições. "A Lei da Ficha não solucionará os problemas políticos brasileiros", alertou Reis. Nesta quinta-feira (2), um dos palestrantes será a auditora do Ministério da Saúde Jovita Rosa, secretária executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Jovita afirma que é na Saúde que ocorre grande parte da corrupção eleitoral, com o cidadão trocando o seu voto por cuidados médicos e hospitalares pelo SUS.
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5481 2010-09-01 17:36:24 2010-09-01 20:36:24 open open congresso-alerta-sobre-a-importancia-do-voto-e-do-combate-a-corrupcao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Protestos em Moçambique deixam quatro mortos e dezenas de feridos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/protestos-em-mocambique-deixam-quatro-mortos-e-dezenas-de-feridos-2/ Wed, 01 Sep 2010 21:44:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5484
Igor Natusch A polícia de Moçambique confirmou a morte de quatro pessoas durante as manifestações ocorridas na capital do país, Maputo, quarta-feira (1º). As mortes ocorreram durante protestos contra os aumentos dos preços do pão, da energia elétrica e da água no país. Segundo levantamento do jornal A Verdade, houve protestos em mais de 50 pontos da capital moçambicana. Relatos dão conta de que veículos tentaram furar os bloqueios e foram parados e incendiados pelos manifestantes. Três ônibus foram queimados e mais de 20 lojas foram saqueados. Já no começo da manhã os manifestantes fechavam o trânsito em várias das principais vias da cidade. O transporte coletivo por vans (“chapa 100”) não circulou, o que forçou milhares de pessoas a fazer longas distâncias a pé para tentar chegar ao trabalho. Lojas e bancos não abriram, e as escolas mandaram as crianças de volta para casa, o que deixou as ruas da cidade praticamente desertas. Choque com a polícia Houve choque com a polícia em muitos dos bloqueios feitos nas avenidas da capital. Mesmo com a presença de muitas crianças, a polícia tentou reprimir os protestos com bombas de gás lacrimogênio e tiros para o alto. Segunda a Polícia Militar de Moçambique (PMR), 142 pessoas foram presas e 27 ficaram feridas durante os protestos. Em oposição a esses números, a Cruz Vermelha afirma que pelo menos 46 pessoas deram entrada com ferimentos somente no Hospital Central de Maputo. Entre elas, estão dois policiais. O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, fez um pronunciamento na televisão no início da noite, lamentando as mortes e as depredações. “Nossos compatriotas que são usados nesta agitação estão a contribuir para trazer luto e agravar as condições de vida dos nossos concidadãos”, afirmou Guezuba. Segundo o porta-voz da PRM, Pedro Cossa, a polícia agiu com a firmeza que o momento exigia. Além disso, garantiu que somente balas de borracha foram usadas na repressão aos protestos. Porém, várias pessoas deram entrada nos hospitais com ferimentos que, segundo elas, foram provocados por disparos da polícia. A Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM) descartou qualquer envolvimento na organização dos protestos. Desde domingo, mensagens anônimas enviadas por telefones celulares convocavam os moçambicanos para as paralisações. “Prepara-te para a greve geral", diz o texto, que reclama do “preço do pão, da água e da luz". O salário mínimo moçambicano equivale a cerca de R$ 120, o que leva um grande número de jovens à informalidade. A Embaixada do Brasil em Maputo suspendeu o expediente e recomendou aos brasileiros residentes em Maputo que evitassem deslocamentos pela cidade. Até o momento, não há informações de brasileiros feridos durante as manifestações. Com informações da Agência Brasil
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5484 2010-09-01 18:44:30 2010-09-01 21:44:30 open open protestos-em-mocambique-deixam-quatro-mortos-e-dezenas-de-feridos-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
fogaçayedafarpas http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/fogaca-e-yeda-trocam-farpas-mas-negam-clima-de-guerra/fogacayedafarpas/ Wed, 01 Sep 2010 21:44:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/fogaçayedafarpas.jpg 5417 2010-09-01 21:44:47 2010-09-01 21:44:47 open open fogacayedafarpas inherit 5415 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/fogaçayedafarpas.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Fogaça e Yeda trocam farpas, mas negam clima de guerra http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/fogaca-e-yeda-trocam-farpas-mas-negam-clima-de-guerra/ Wed, 01 Sep 2010 21:46:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5415 Igor Natusch Se alguém esperava um clima de relativa calmaria na campanha para governador do RS, talvez seja hora de mudar de ideia. Nos últimos dias, é perceptível o aumento no tom dos ataques entre as candidaturas de José Fogaça (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB) ao Piratini. Com a ascensão do candidato Tarso Genro (PT) nas pesquisas, o objetivo de seus dois principais adversários passa a ser garantir o segundo lugar na votação de 3 de outubro. As duas coligações apostam num sentimento antipetista e acreditam que podem multiplicar votos e vencer Tarso em uma disputa no segundo turno. O voto a ser conquistado por Yeda e por Fogaça não está entre os que apoiam Tarso, e sim entre os que estão contra o petista. Essa é a lógica que prometer esquentar o último mês de campanha eleitoral. A artilharia começou concentrada em dois nomes - os candidatos a vice de Yeda e Fogaça, Berfran Rosado (PPS) e Pompeo de Mattos (PDT), respectivamente - seguindo a tática da campanha de José Serra (PSDB) à Presidência, que apostou no vice Índio da Costa (DEM) para atacar a adversária Dilma Rousseff (PT). No programa eleitoral de TV de hoje (1º/9), porém, os próprios candidatos a governador assumiram a linha de frente nas provocações. "Nos últimos quatro anos o Rio Grande do Sul só brigou com o Governo Federal e acabou levando a pior. Brigar não é a solução que queremos para o Rio Grande", disse José Fogaça em seu programa, em uma clara alfinetada no governo Yeda. Yeda Crusius procurou passar tranquilidade, mas não deixou por menos. "Quando cheguei ao Rio Grande, disseram que o gaúcho é briguento, e respondi que também sou briguenta, mas briguenta pelas coisas que considero certas. Esse comportamento não vai mudar", garantiu. Berfran Rosado também se manifestou, mas evitou menções a Fogaça ou a Rigotto, como as feitas no começo dessa semana. Preferiu enumerar conquistas do governo Yeda, elogiando a capacidade empreendedora da candidata. Candidatos negam ataques Apesar dos indícios, as duas coordenações de campanha negam o clima de guerra. Nas declarações de ambos os lados, é nítido o esforço de qualificar os ataques como meras respostas a provocações anteriores dos adversários. Além disso, garantem que não vão assumir a ofensiva, optando por uma postura - ao menos externa - de seriedade e prudência. Segundo a assessoria do deputado Berfran Rosado (PPS), as declarações dadas na segunda-feira (30), quando o vice de Yeda criticou a atuação de Fogaça na saúde de Porto Alegre, ocorreram para rebater manifestações anteriores do próprio Fogaça, feitas em um programa local de TV no início daquela manhã. Outras manifestações anteriores, em debates e programas de rádio e TV, também foram lembradas por pessoas próximas a Berfran como motivadores da postura incisiva do candidato a vice. "O Fogaça mostrou números que não condizem com a realidade, e o Berfran não podia deixar de rebater", declarou uma das assessoras de Berfran. "Isso não é verdade, nós não tomamos nenhuma iniciativa de ataque", assegura Pompeo de Mattos (PDT), vice na chapa de Fogaça, que tomou a linha de frente para rebater as declarações de Berfran no começo dessa semana. "Nossa candidatura é propositiva, não vamos sustentar nossa campanha em ataques a quem quer que seja. Tivemos que responder algumas acusações em um momento específico. Não pretendo mais me manifestar sobre isso", declarou. O vice da chapa de Fogaça disse que a intenção, daqui para a frente, é manter uma "relação de respeito" com a chapa adversária, mas sem abrir mão de defender as ideias da coligação. "Queremos manter um nível mais elevado na campanha, essas brigas não nos interessam. Não precisamos fazer guerra contra ninguém para ganhar votos. Nossa posição será a de manter uma boa relação com eles (integrantes da chapa de Yeda). Lamentamos o episódio, respondemos como achamos que era adequado e para nós isso tudo já está superado", garante. Reprise de 2006 A mudança de rota da campanha de Yeda e Fogaça provoca comparações inevitáveis com os acontecimentos da eleição de 2006 ao Piratini. O então candidato à reeleição, Germano Rigotto, acabou ficando fora do segundo turno por menos de 17 mil votos, cedendo vaga para Yeda Crusius disputar o segundo turno ao lado de Olívio Dutra (PT). A leitura feita na época foi de que Yeda aproveitou o clima antipetista no RS para atacar Rigotto na reta final da campanha, ao contrário do próprio peemedebista, que preferiu gastar energias batendo na já enfraquecida candidatura de Olívio. Com isso, Yeda ganhou os votos dos que não queriam o PT no segundo turno e acreditavam que Rigotto já estava garantido. A maior parte dos votos conquistados pela tucana seriam originalmente do peemedebista. O próprio Germano Rigotto, em entrevista ao Sul21, confirmou essa interpretação. "Perdemos em razão de uma campanha absurda de transferência de votos para definir quem estaria comigo na disputa do segundo turno. O antipetismo, que existe fortemente no RS, fez com que muita gente transferisse votos do Rigotto para a candidata do PSDB (Yeda Crusius). Já ouvi vários depoimentos de pessoas, dizendo que foram induzidas a mudar o voto", afirmou. A posição da campanha de Yeda é de negar a repetição dessa estratégia, insistindo que está apenas rebatendo as colocações anteriores dos adversários. "Os governos anteriores tiveram realizações pífias, se comparados com a atual administração de Yeda, e é isso que estamos mostrando", garante a assessoria de Berfran Rosado. "Um jornal local criou essa briga, que absolutamente não existe. Não temos estratégia nenhuma, estamos apenas restituindo os fatos". Nota de esclarecimento No final da tarde de hoje (1º) a coordenação de imprensa da Coligação Confirma Rio Grande liberou uma Nota de Esclarecimento, na qual reforçou essa posição. “A estratégia de campanha da candidata Yeda Crusius não é e nunca será o ataque”, diz a nota. Em manifestação, durante a Superquarta da campanha de Yeda Crusius, ocorrida hoje (1º), em Porto Alegre, o próprio Berfran Rosado reforçou estar apenas se defendendo de declarações anteriores da campanha de Fogaça. "Nós não estamos iniciando nenhuma campanha ofensiva. Queremos apenas mostrar tudo que fizemos nesses quatro anos de governo Yeda", garantiu. Mas deixou uma brecha: "Claro que, se continuarem nos atacando, vamos ter que nos defender. Não vamos nos calar diante de ameaças e mentiras", avisou. ]]> 5415 2010-09-01 21:46:51 2010-09-01 21:46:51 open open fogaca-e-yeda-trocam-farpas-mas-negam-clima-de-guerra trash 0 0 post 0 Destaque _edit_lock _edit_last _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time Eleições 2010 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/fogaca-faz-roteiro-pela-regiao-metropolitana-e-vale-dos-sinos/eleicoes-2010-3/ Wed, 01 Sep 2010 21:49:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/fogaçaroteiro.jpg 5423 2010-09-01 21:49:55 2010-09-01 21:49:55 open open eleicoes-2010-3 inherit 5421 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/fogaçaroteiro.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Fogaça faz roteiro pela Região Metropolitana e Vale do Sinos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/fogaca-faz-roteiro-pela-regiao-metropolitana-e-vale-dos-sinos/ Wed, 01 Sep 2010 21:50:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5421 Igor Natusch O candidato a governador da coligação Juntos pelo Rio Grande, José Fogaça (PMDB), reservou o dia de hoje (1º) para o corpo-a-corpo em municípios da Região Metropolitana e do Vale do Sinos. O roteiro começou em Canoas, onde o peemedebista fez caminhada pelas ruas centrais da cidade. Depois, a comitiva de Fogaça seguiu para Esteio e Novo Hamburgo. Pela manhã, em Canoas e Esteio, Fogaça visitou o comércio e conversou com moradores. Nessas cidades, a coligação contou com apoio expressivo do PTB, com a participação de lideranças estaduais, como o deputado federal Luiz Carlos Busato. O político do PTB mobilizou militantes para receber Fogaça e seus correligionários. “Esta caminhada vai marcar o início de um movimento de crescimento da campanha”, afirmou Busato. Acompanhado do candidato a vice Pompeo de Mattos, Fogaça foi até Novo Hamburgo, onde participou de encontro no Diretório Municipal do PMDB. Logo após, a comitiva foi até os bairros Canudos e Rincão, visitando fábricas de calçados e conversando com empresários e trabalhadores. “Como governador, serei parceiro, junto ao governo federal, para que não haja políticas que venham a prejudicar a competitividade do setor calçadista", assegurou Fogaça. "Quero implantar uma política tributária que abra novos espaços e gere oportunidades”, garantiu. Em coletiva posterior, Fogaça se comprometeu a valorizar os hospitais regionais como forma de desafogar o sistema de saúde de Porto Alegre. “O posto de saúde precisa ter médico, enfermeiro, exame, receita e remédio. Se tiver tudo isso, a população não precisará sempre procurar os hospitais”, declarou. No final da tarde, às 17h, a comitiva se dirigiu para Sapiranga, onde visita a 3ª Mostra Nacional do Calçado, no Parque do Imigrante. Às 20h, Fogaça estará em São Leopoldo, participando do lançamento da candidatura de Daniel Schaeffer (PMDB) a deputado estadual. Rede Social da juventude peemedebista A campanha de Fogaça tenta aumentar seu espaço também na internet. Foi lançada nesta quarta-feira, 1º, a Rede Social de Todas as Forças, a R15. A iniciativa veio da Juventude do PMDB (JPMDB) e objetivo é  integrar as ações, ideias e manifestações de apoio a José Fogaça e Germano Rigotto, candidato peemedebista ao Senado Federal. Para participar desta rede, o interessado deve criar uma conta de usuário ou usar, caso já tenha, os respectivos endereços no Google, Facebook,Yahoo, Twitter, Blogger ou Wordpress. “Vamos promover a união de uma maneira extremamente atrativa para que possamos obter o sucesso e o resultado que todos desejamos”, afirma Rafael Braga, presidente da JPMDB/RS. Para ele, o novo espaço deve mobilizar não somente as alas mais jovens do partido, mas todos os peemedebistas engajados na eleição de Fogaça e Rigotto. Com informações da assessoria do candidato ]]> 5421 2010-09-01 21:50:07 2010-09-01 21:50:07 open open fogaca-faz-roteiro-pela-regiao-metropolitana-e-vale-dos-sinos trash 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time Fogaça e Yeda trocam farpas, mas negam clima de guerra http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/fogaca-e-yeda-trocam-farpas-mas-negam-clima-de-guerra-2/ Wed, 01 Sep 2010 22:49:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5487
Igor Natusch Se alguém esperava um clima de relativa calmaria na campanha para governador do RS, talvez seja hora de mudar de ideia. Nos últimos dias, é perceptível o aumento no tom dos ataques entre as candidaturas de José Fogaça (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB) ao Piratini. Com a ascensão do candidato Tarso Genro (PT) nas pesquisas, o objetivo de seus dois principais adversários passa a ser garantir o segundo lugar na votação de 3 de outubro. As duas coligações apostam num sentimento antipetista e acreditam que podem multiplicar votos e vencer Tarso em uma disputa no segundo turno. O voto a ser conquistado por Yeda e por Fogaça não está entre os que apoiam Tarso, e sim entre os que estão contra o petista. Essa é a lógica que prometer esquentar o último mês de campanha eleitoral. A artilharia começou concentrada em dois nomes - os candidatos a vice de Yeda e Fogaça, Berfran Rosado (PPS) e Pompeo de Mattos (PDT), respectivamente - seguindo a tática da campanha de José Serra (PSDB) à Presidência, que apostou no vice Índio da Costa (DEM) para atacar a adversária Dilma Rousseff (PT). No programa eleitoral de TV de hoje (1º/9), porém, os próprios candidatos a governador assumiram a linha de frente nas provocações. "Nos últimos quatro anos o Rio Grande do Sul só brigou com o Governo Federal e acabou levando a pior. Brigar não é a solução que queremos para o Rio Grande", disse José Fogaça em seu programa, em uma clara alfinetada no governo Yeda. Yeda Crusius procurou passar tranquilidade, mas não deixou por menos. "Quando cheguei ao Rio Grande, disseram que o gaúcho é briguento, e respondi que também sou briguenta, mas briguenta pelas coisas que considero certas. Esse comportamento não vai mudar", garantiu. Berfran Rosado também se manifestou, mas evitou menções a Fogaça ou a Rigotto, como as feitas no começo dessa semana. Preferiu enumerar conquistas do governo Yeda, elogiando a capacidade empreendedora da candidata. Candidatos negam ataques Apesar dos indícios, as duas coordenações de campanha negam o clima de guerra. Nas declarações de ambos os lados, é nítido o esforço de qualificar os ataques como meras respostas a provocações anteriores dos adversários. Além disso, garantem que não vão assumir a ofensiva, optando por uma postura - ao menos externa - de seriedade e prudência. Segundo a assessoria do deputado Berfran Rosado (PPS), as declarações dadas na segunda-feira (30), quando o vice de Yeda criticou a atuação de Fogaça na saúde de Porto Alegre, ocorreram para rebater manifestações anteriores do próprio Fogaça, feitas em um programa local de TV no início daquela manhã. Outras manifestações anteriores, em debates e programas de rádio e TV, também foram lembradas por pessoas próximas a Berfran como motivadores da postura incisiva do candidato a vice. "O Fogaça mostrou números que não condizem com a realidade, e o Berfran não podia deixar de rebater", declarou uma das assessoras de Berfran. "Isso não é verdade, nós não tomamos nenhuma iniciativa de ataque", assegura Pompeo de Mattos (PDT), vice na chapa de Fogaça, que tomou a linha de frente para rebater as declarações de Berfran no começo dessa semana. "Nossa candidatura é propositiva, não vamos sustentar nossa campanha em ataques a quem quer que seja. Tivemos que responder algumas acusações em um momento específico. Não pretendo mais me manifestar sobre isso", declarou. O vice da chapa de Fogaça disse que a intenção, daqui para a frente, é manter uma "relação de respeito" com a chapa adversária, mas sem abrir mão de defender as ideias da coligação. "Queremos manter um nível mais elevado na campanha, essas brigas não nos interessam. Não precisamos fazer guerra contra ninguém para ganhar votos. Nossa posição será a de manter uma boa relação com eles (integrantes da chapa de Yeda). Lamentamos o episódio, respondemos como achamos que era adequado e para nós isso tudo já está superado", garante. Reprise de 2006 A mudança de rota da campanha de Yeda e Fogaça provoca comparações inevitáveis com os acontecimentos da eleição de 2006 ao Piratini. O então candidato à reeleição, Germano Rigotto, acabou ficando fora do segundo turno por menos de 17 mil votos, cedendo vaga para Yeda Crusius disputar o segundo turno ao lado de Olívio Dutra (PT). A leitura feita na época foi de que Yeda aproveitou o clima antipetista no RS para atacar Rigotto na reta final da campanha, ao contrário do próprio peemedebista, que preferiu gastar energias batendo na já enfraquecida candidatura de Olívio. Com isso, Yeda ganhou os votos dos que não queriam o PT no segundo turno e acreditavam que Rigotto já estava garantido. A maior parte dos votos conquistados pela tucana seriam originalmente do peemedebista. O próprio Germano Rigotto, em entrevista ao Sul21, confirmou essa interpretação. "Perdemos em razão de uma campanha absurda de transferência de votos para definir quem estaria comigo na disputa do segundo turno. O antipetismo, que existe fortemente no RS, fez com que muita gente transferisse votos do Rigotto para a candidata do PSDB (Yeda Crusius). Já ouvi vários depoimentos de pessoas, dizendo que foram induzidas a mudar o voto", afirmou. A posição da campanha de Yeda é de negar a repetição dessa estratégia, insistindo que está apenas rebatendo as colocações anteriores dos adversários. "Os governos anteriores tiveram realizações pífias, se comparados com a atual administração de Yeda, e é isso que estamos mostrando", garante a assessoria de Berfran Rosado. "Um jornal local criou essa briga, que absolutamente não existe. Não temos estratégia nenhuma, estamos apenas restituindo os fatos". Nota de esclarecimento No final da tarde de hoje (1º) a coordenação de imprensa da Coligação Confirma Rio Grande liberou uma Nota de Esclarecimento, na qual reforçou essa posição. “A estratégia de campanha da candidata Yeda Crusius não é e nunca será o ataque”, diz a nota. Em manifestação, durante a Superquarta da campanha de Yeda Crusius, ocorrida hoje (1º), em Porto Alegre, o próprio Berfran Rosado reforçou estar apenas se defendendo de declarações anteriores da campanha de Fogaça. "Nós não estamos iniciando nenhuma campanha ofensiva. Queremos apenas mostrar tudo que fizemos nesses quatro anos de governo Yeda", garantiu. Mas deixou uma brecha: "Claro que, se continuarem nos atacando, vamos ter que nos defender. Não vamos nos calar diante de ameaças e mentiras", avisou.
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5487 2010-09-01 19:49:08 2010-09-01 22:49:08 open open fogaca-e-yeda-trocam-farpas-mas-negam-clima-de-guerra-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Protestos em Moçambique deixam quatro mortos e dezenas de feridos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/protestos-em-mocambique-deixam-quatro-mortos-e-dezenas-de-feridos/ Wed, 01 Sep 2010 23:06:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5427 Igor Natusch A polícia de Moçambique confirmou a morte de quatro pessoas durante as manifestações ocorridas na capital do país, Maputo, quarta-feira (1º). As mortes ocorreram durante protestos contra os aumentos dos preços do pão, da energia elétrica e da água no país. Segundo levantamento do jornal A Verdade, houve protestos em mais de 50 pontos da capital moçambicana. Relatos dão conta de que veículos tentaram furar os bloqueios e foram parados e incendiados pelos manifestantes. Três ônibus foram queimados e mais de 20 lojas foram saqueados. Já no começo da manhã os manifestantes fechavam o trânsito em várias das principais vias da cidade. O transporte coletivo por vans (“chapa 100”) não circulou, o que forçou milhares de pessoas a fazer longas distâncias a pé para tentar chegar ao trabalho. Lojas e bancos não abriram, e as escolas mandaram as crianças de volta para casa, o que deixou as ruas da cidade praticamente desertas. Choque com a polícia Houve choque com a polícia em muitos dos bloqueios feitos nas avenidas da capital. Mesmo com a presença de muitas crianças, a polícia tentou reprimir os protestos com bombas de gás lacrimogênio e tiros para o alto. Segunda a Polícia Militar de Moçambique (PMR), 142 pessoas foram presas e 27 ficaram feridas durante os protestos. Em oposição a esses números, a Cruz Vermelha afirma que pelo menos 46 pessoas deram entrada com ferimentos somente no Hospital Central de Maputo. Entre elas, estão dois policiais. O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, fez um pronunciamento na televisão no início da noite, lamentando as mortes e as depredações. “Nossos compatriotas que são usados nesta agitação estão a contribuir para trazer luto e agravar as condições de vida dos nossos concidadãos”, afirmou Guezuba. Segundo o porta-voz da PRM, Pedro Cossa, a polícia agiu com a firmeza que o momento exigia. Além disso, garantiu que somente balas de borracha foram usadas na repressão aos protestos. Porém, várias pessoas deram entrada nos hospitais com ferimentos que, segundo elas, foram provocados por disparos da polícia. A Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM) descartou qualquer envolvimento na organização dos protestos. Desde domingo, mensagens anônimas enviadas por telefones celulares convocavam os moçambicanos para as paralisações. “Prepara-te para a greve geral", diz o texto, que reclama do “preço do pão, da água e da luz". O salário mínimo moçambicano equivale a cerca de R$ 120, o que leva um grande número de jovens à informalidade. A Embaixada do Brasil em Maputo suspendeu o expediente e recomendou aos brasileiros residentes em Maputo que evitassem deslocamentos pela cidade. Até o momento, não há informações de brasileiros feridos durante as manifestações. Com informações da Agência Brasil]]> 5427 2010-09-01 23:06:46 2010-09-01 23:06:46 open open protestos-em-mocambique-deixam-quatro-mortos-e-dezenas-de-feridos trash 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time Bater para chegar ao segundo turno http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/bater-para-chegar-ao-segundo-turno/ Thu, 02 Sep 2010 09:00:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5549 Marieta Pires * "O diabo sabe mais por ser velho do que por ser diabo", afirma o velho ditado. Uma verdade que se confirma em campanhas eleitorais. Não basta ser candidato. É preciso ter experiência para montar estratégias corretas e conquistar adesões. Velhos políticos como o mineiro Tancredo Neves sabiam muito bem como tirar proveito do conhecimento e da experiência. Passados quatro anos da última eleição ao governo do Estado, a governadora-candidata pelo PSDB parece ter adquirido um pouco mais de experiência em eleições. Apesar de decidir repetir a fórmula usada em 2006, de bater no candidato do PMDB, desta vez, pelo que se sabe, Yeda Crusius se propõe a bater de leve. Será? Na última eleição ao governo do estado, o então governador Germano Rigotto, candidato do PMDB, já se preparava para comemorar a chegada ao seu turno e enfrentar o candidato do PT, Olívio Dutra, quando foi surpreendido pelos 16.341 votos a mais, conquistados pela candidata tucana. Yeda sabia que os eleitores de Olívio jamais digitariam seu número na urna eletrônica. Tinha, porém, uma chance de retirar votos de Rigotto e no horário eleitoral passou a bater, com força, no governador. Rigotto, que em 2002, chegara ao Piratini embalado pela sua proposta de "paz e amor", sintetizada no coração que o acompanha ainda hoje na campanha pelo Senado, e pelo sentimento anti-PT que tomou conta do estado, decidiu não revidar os ataques. Focou em Olívio, sem se dar conta que seus votos não seriam divididos com o petista, mas com a tucana. Também sofreu como ele mesmo reconhece, com o movimento de última hora, pregando que ele já estava no segundo turno e era preciso evitar que Olívio chegasse lá. O resultado foi outro. O governador sentiu o golpe desferido pela adversária, a quem nunca atacou. Deve ter votado nela. Mas nunca abriu o seu voto. Nunca fez força para transferir seus votos à tucana. A relação entre os dois, nos meses que separaram seus governos, foi sempre formal e distante. Yeda - pelo visto - continua acreditando que o melhor, para chegar ao segundo turno, é bater no candidato peemedebista. Bater não tão fraco que não tire votos de José Fogaça, nem tão forte que não possa contar com os votos do adversário, se chegar ao segundo turno. Neste momento, porém, a realidade é outra: o Rio Grande não está - como fez em 2002 e 2006 - surfando a onda do antipetismo. * Profissional Liberal ]]> 5549 2010-09-02 06:00:14 2010-09-02 09:00:14 open open bater-para-chegar-ao-segundo-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/eugenio-18/ Thu, 02 Sep 2010 09:00:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5540 ]]> 5540 2010-09-02 06:00:19 2010-09-02 09:00:19 open open eugenio-18 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Empresários e as doações de campanha eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/empresarios-e-as-doacoes-de-campanha-eleitoral/ Thu, 02 Sep 2010 09:00:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5545 Paulo Daniel* Em entrevista no novo “Roda Viva” na TV Cultura, agora coordenado por Marília Gabriela, o empresário e o homem mais rico do Brasil Eike Batista declarou que doou dinheiro para as principais candidaturas à Presidência da Republica, tanto de Dilma Rousseff (PT), como José Serra (PSDB). Quando foi perguntado por qual motivo; respondeu: “Em prol da democracia”. O fato concreto é que o capital não tem pátria e muito menos ideologia e, também, não se importa com a democracia; pelo menos até o momento, nenhum empresário reclamou do “milagre econômico”, um dos períodos mais cruéis da ditadura militar no Brasil. É importante destacar que Eike Batista está cumprindo seu papel de empresário, defendendo o seu patrimônio e capital, o que concretamente deseja, independentemente de quem irá assumir a Presidência da República, é que seus negócios não sofram interferência da burocracia estatal e do regulacionismo econômico, e claro, com toda a certeza, será atendido. Este “artifício” ou “trunfo” utilizado por Eike Batista não é sua peculiaridade e, sim, de muitos grandes empresários brasileiros que tem relações próximas com o governo federal. Pelo menos em seu ato, Eike não foi hipócrita, mas, talvez, o tenha sido na resposta. Esse tipo de doação, apesar de ser completamente legal, na realidade, cria uma distorção muito grande na democracia, pois não há igualdade de condições. Por isso, caso realmente o Presidente Lula, venha a se embrenhar na possível reforma política brasileira, é mais do urgente pensar no financiamento público de campanha, pois aumenta a transparência, nivela as candidaturas e fortalece de fato, a democracia. As políticas econômicas, sociais e públicas devem ser pautadas não de acordo com a doação realizada por cada doador, mas sim, pela necessidade de se executar políticas que beneficiem a maioria, sempre objetivando a justiça, a fraternidade e o desenvolvimento econômico, social e sutentável. *Editor do blog “Além de economia” e economista, mestre em economia política pela PUC-SP.]]> 5545 2010-09-02 06:00:31 2010-09-02 09:00:31 open open empresarios-e-as-doacoes-de-campanha-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock 457 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-02 17:59:54 2010-09-02 20:59:54 1 0 4 1eba7fb8b804bdad301bb9e63fe2321f http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/indio-ataca-dilma-ela-e-mentirosa/1eba7fb8b804bdad301bb9e63fe2321f/ Thu, 02 Sep 2010 12:40:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1eba7fb8b804bdad301bb9e63fe2321f.jpg 5430 2010-09-02 12:40:20 2010-09-02 12:40:20 open open 1eba7fb8b804bdad301bb9e63fe2321f inherit 5437 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1eba7fb8b804bdad301bb9e63fe2321f.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Índio ataca Dilma: "Ela é mentirosa" http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/indio-ataca-dilma-ela-e-mentirosa/ Thu, 02 Sep 2010 13:15:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5437 Candidato a vice-presidente na chapa de Serra evita declarar apoio à tucana Yeda Crusius Felipe Prestes Índio da Costa (DEM) chegou ao Parque da Harmonia quando a “Superquarta” (evento realizado pela campanha da tucana Yeda Crusius ao governo do estado) já se aproximava do fim. Logo na entrada do restaurante Galpão Crioulo, o candidato a vice-presidente pela chapa de José Serra (PSDB), enrolou-se em uma bandeira de sua candidatura. Aos repórteres reafirmou seu objetivo: “A candidatura que eu estou trabalhando é a nacional”. Índio e o também democrata Germano Bonow, que o acompanhava, se esforçaram para manter a postura neutra que seu partido mantém na eleição para o governo gaúcho. Os dois apenas esboçavam sorrisos amarelos, enquanto Yeda Crusius se pronunciava. Mas o tom blasé de Índio da Costa se alterou completamente quando usou a palavra. Seja diante dos repórteres, ou no palanque, o deputado fluminense foi a metralhadora giratória que tem disparado críticas contra o Governo Lula e a candidata Dilma Rousseff. “Ela é mentirosa”, disse sem papas na língua. Vindos de Pelotas, Índio e Bonow chegaram cerca de uma hora e meia depois do começo do evento, realizado a partir do meio-dia desta quarta-feira (1/9), no Galpão Crioulo. Enquanto um jingle embalado pelo ritmo de vanerão dizia “não tem por que mudar, deixa a Yeda trabalhar”, e todas as lideranças no palanque batiam palmas, os dois democratas não mostravam o mesmo contentamento. Na saída do local, o candidato a vice-presidente evitou perguntas sobre o pleito estadual. No palanque - na única vez em que tocou no assunto - Índio conseguiu arrancar aplausos da plateia, mesmo sem se posicionar, ao dizer que o mais importante era que se afastasse o “mal maior” (em referência à candidatura petista). O assunto para o democrata foi mesmo a eleição presidencial. “O lado de lá mente. Todo mundo adoraria estar naquele Brasil da televisão”, disse ao microfone. Aos jornalistas foi bem mais direto (e desrespeitoso). “Eu vou mostrar para vocês como a Dilma é mentirosa. É simples, peguem o Jornal da Globo de anteontem (segunda-feira) e vejam ela dizendo que sim, que o PT conversa com as FARC. (...) saiu na Veja várias vezes. Eles tiveram a coragem de pedir um direito de resposta na Veja sem ter o que dizer. Taí uma mentira dela. A outra é dizer que não tem nada a ver com os vazamentos”. E o candidato amplificou os ecos da oposição sobre o suposto vazamento. “O governo está aparelhadíssimo. E nós vamos trabalhar, não para que o governo apoie os partidos, mas para que os partidos trabalhem para o Brasil”. Além das acusações fortes, o deputado federal fez críticas programáticas. O tema que mais abordou foi o da infraestrutura. Aproveitou sua passagem por Pelotas e Rio Grande para criticar o andamento das obras da BR-392 que liga os dois municípios. “Eu vou a Pelotas há 39 anos. A estrada não mudou nada. Só que tem quatro pedágios para ir e quatro para voltar”, disse o candidato, que tem parentes na cidade. “Vieram aqui (no estado), lançaram pedra fundamental e não concluíram as obras. Algumas não saem do papel. Os problemas estão grandes na área da infraestrutura. E não é só no Rio Grande do Sul, não. É no Brasil inteiro”, completou. Juventude e experiência “Eu sou muito mais preparado que ela (Dilma)”, disse Índio da Costa, sem hesitações. Para justificar a afirmação, citou seu currículo em cargos eletivos e até o fato de ter sido subprefeito do bairro de Copacabana – “com 185 mil habitantes, quase do tamanho de Pelotas”. E minimizou a popularidade do governo atual. “Quem tem popularidade é o Lula. E tem porque é simpático. O governo não tem popularidade. Tem índices ruins (de aprovação) na saúde, na educação, na segurança pública. Se ela (Dilma) é a gerente desse governo, ela tem que ir para casa no dia 31 de dezembro”. Índio da Costa reivindica para si a imagem do político jovem com ideias modernas de administração, ousado e antenado no contato com a população, via redes sociais. Criticou o inchaço da máquina pública pelo atual governo (embora tenha prometido criar o Ministério da Segurança Pública), e garantiu ter visão atualizada sobre a eficiência da máquina. Disse que acreditou no projeto da Lei da Ficha Limpa, quando os políticos mais velhos duvidavam que pudesse ser votada. Aposta que uma virada nas eleições pode ocorrer com o uso da internet. “Estamos cadastrando voluntários no site da campanha. Em três dias, já temos 15 mil pessoas. Chegaremos a um milhão até o dia do primeiro turno”, afirmou. E se gabou de suas habilidades na rede mundial de computadores. “Eu saí de 1200 seguidores no Twitter, para cerca de 120 mil”. Se isso vai ter efeito para a campanha, é difícil precisar. Ao menos, o estilo do candidato agradou a vários militantes (especialmente, mulheres) presentes no Galpão Crioulo, que se acotovelaram para tirar uma foto a seu lado.]]> 5437 2010-09-02 10:15:08 2010-09-02 13:15:08 open open indio-ataca-dilma-ela-e-mentirosa publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque 458 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:05:46 2010-09-03 17:05:46 1 0 4 459 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:06:30 2010-09-03 17:06:30 1 0 4 Dupla Gre-Nal não perde na penúltima rodada do primeiro turno do Brasileirão http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/dupla-gre-nal-nao-perde-na-penultima-rodada-do-primeiro-turno-do-brasileirao/ Thu, 02 Sep 2010 13:30:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5492
Jorge Seadi Apesar da chuva, a torcida do Grêmio – 30 mil pessoas – deu um show na vitória magra sobre o Guarani de Campinas. Apenas um a zero, gol de Jonas, marcado no primeiro tempo, período no qual o time de Renato Portaluppi ainda apresentou algum futebol. Mas a vitória serviu para tirar o tricolor da zona do atoleiro, ao menos provisoriamente. O próprio Renato reconheceu que a vitória foi um excelente resultado para um futebol pobre, principalmente num segundo tempo em que, outra vez, Victor salvou a pensão gremista. E a torcida mandou um recado aos jogadores e ao próprio treinador. Douglas e Souza não podem jogar juntos. Os dois deixam o meio campo muito frágil. Quando foram substituídos, a torcida vaiou a ambos. Na última volta do primeiro turno o Grêmio vai ao Rio jogar contra o Botafogo e vai precisar de um bom resultado para não voltar à zona da degola. É bom lembrar que o Grêmio ainda não venceu jogando fora do Estádio Olímpico. Já o Inter foi a Salvador sem a metade do time e trouxe um ponto na bagagem. Também provisoriamente, continua entre os quatro primeiros mas pode perder posições nos jogos desta noite, principalmente se o Santos ganha do Avaí, na Vila Belmiro. Tinga foi o melhor jogador do time, apesar de perder dois gols no primeiro tempo. Foi o período em que o time de Celso Roth jogou melhor. No segundo tempo, levou um sufoco do Vitória. Por isso, ao final da partida, todos lamentaram o não aproveitamento das oportunidades de gol no primeiro tempo e exaltaram não terem sofrido gols no segundo tempo. Na última volta do primeiro turno, o Inter joga no Beira Rio contra um dos últimos colocados, o Grêmio Prudente. Ainda sem D’Alessandro que está seleção argentina, terá a volta de Bolívar e de Guiñazu. O Inter continua 10 pontos atrás do líder Fluminense que ontem empatou com o Palmeiras.
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5492 2010-09-02 10:30:36 2010-09-02 13:30:36 open open dupla-gre-nal-nao-perde-na-penultima-rodada-do-primeiro-turno-do-brasileirao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Tarso recebe apoio de especialistas para universalizar a Educação http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/tarso-recebe-apoio-de-especialistas-para-universalizar-a-educacao/ Thu, 02 Sep 2010 14:00:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5496
Rachel Duarte O Desafio da Universalização com Qualidade Social. Este foi o mote de um diálogo entre especialistas e a rede escolar de Porto Alegre e Região Metropolitana, na noite desta quarta-feira (1º/09). O evento integrou uma das ações de campanha do candidato ao governo gaúcho, Tarso Genro (PT) e contou com a contribuição do professor licenciado da Unicamp e presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Márcio Pochmann, e da Doutora em Educação e professora da Universidade Federal do Paraná Acácia Kuenzer.  O evento ocorreu no auditório Elizabeth Lee do Colégio Americano. Os maiores beneficiados com a reflexão sobre o tema -  os estudantes - também fizeram parte do diálogo. Os jovens das principais entidades estudantis do estado e alunos de algumas escolas convidadas assistiram aos palestrantes. Os que subiram ao palco fizeram questão de agradecer ao candidato pelo ProUni, uma iniciativa que garante bolsas nas universidades particulares para jovens de baixa renda, criado pelo candidato do  PT, quando foi ministro da Educação. Por esta razão, foi entregue pelo presidente da Uges (União Gaúcha de Estudantes), Tales Silva, um “diploma de doutor honoris causa” ao ex-ministro da Educação, Tarso Genro. “Tanto se discute que a educação é prioridade e quando tem alguém que faz um política como é o ProUni, que também estimula o jovem a ingressar em uma universidade, é justo fazer esta homenagem”, disse. Tales exemplificou com o caso da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), dizendo que é preciso mudar a posição sobre ela: “A visão de que a Uergs é um fardo, que é preciso se livrar dela, reflete o pensamento que há sobre Educação". Tales critica: " Com esse descaso, faltam laboratórios, computadores, valorização dos profissionais. E isso a gente vê no Ensino Médio também. Às vezes é junho e ainda não tem professor de currículo na rede estadual”. Excedendo-se no tempo de fala, ao contrário do habitual, Tarso fez uma exposição sobre sua nomeação ao cargo de ministro da Educação e seus desafios. Ele assumiu a pasta em 2004, após a saída do então titular Cristóvam Buarque. Disse que houve uma mudança de foco, dirigido para a criação de diretrizes que promovessem o diálogo e uma visão sistêmica. “Promovemos debate com a academia e com a sociedade. E, partir daí, fizemos umas alianças internas que nos ajudaram a impulsionar a educação brasileira”, disse. Outra educação é possível? Apresentando a problemática da educação no Brasil, a professora Acácia Kuenzer salientou que a centralidade dos conteúdos definidos a partir da cultura dominante precisa ser substituída por uma efetiva relação entre conteúdo e método. “A autoridade do professor que expõe a sua síntese particular deve ser substituída por situações de aprendizagem em que o aluno se relacione produtivamente com o conhecimento e com as formas de produzi-lo, de modo individual e coletivo, articulando as diversas áreas do conhecimento”, salientou. Ela disse ainda que este princípio educativo já se faz presente em bom número de escolas burguesas, que preparam as “elites empreendedoras” para os poucos e bem remunerados postos de trabalho ainda existentes. “O nosso desafio é desenvolver um projeto competente, segundo o novo princípio educativo do trabalho, para os trabalhadores e excluídos, não para ajustá-los às demandas da acumulação flexível, mas para torná-los aptos para destruir as condições de exclusão e construir uma sociedade em que todos possam usufruir dos benefícios da produção social, segundo seu desejo e suas necessidades”, falou a doutora, depositando sua confiança em Tarso Genro para contribuir com esta tarefa no RS. Já o presidente do IPEA, Márcio Pochmann, apresentou o cenário demográfico do Rio Grande do Sul. Segundo ele, os demais estados que integram a região Sul do país (Santa Catarina e Paraná) estão tendo mais êxito nas políticas educacionais. “Em 1992, o Rio Grande do Sul tinha a menor taxa de analfabetismo e a melhor média de escolaridade entre os estados do Sul. Hoje a média dos gaúchos e de 7,7 anos, dos paranaenses, 7,9 e dos catarinenses, 8 anos. Ento, os indicativos eram maiores 18 anos atrás e hoje o Rio Grande do Sul é o terceiro entre os três”, explicou. Pochmann mostrou que, ao contrário do Rio Grande do Sul, o Brasil avançou em Educação, na última década, o que não ocorria desde 1940. “O Brasil ficou um século sem tornar a escola o tema central da república brasileira. O governo Lula conseguiu ampliar de forma muito rápida o ensino médio, mas estamos longe do ideal que é a universalização. Mas já é importante os 24% de alunos, entre 18 e 24 anos, que tem acesso ao ensino superior no país, pois antes era apenas 5% da população que tinham”, contextualizou.
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5496 2010-09-02 11:00:45 2010-09-02 14:00:45 open open tarso-recebe-apoio-de-especialistas-para-universalizar-a-educacao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
8eae1aab000c1f0c866a61b2a869757b http://sul21.com.br/jornal/2010/09/01/protestos-em-mocambique-deixam-quatro-mortos-e-dezenas-de-feridos/8eae1aab000c1f0c866a61b2a869757b/ Thu, 02 Sep 2010 14:02:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/8eae1aab000c1f0c866a61b2a869757b.jpg 5444 2010-09-02 11:02:54 2010-09-02 14:02:54 open open 8eae1aab000c1f0c866a61b2a869757b inherit 5427 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/8eae1aab000c1f0c866a61b2a869757b.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Tarso alerta sobre voto duplo ao Senado e reforça imagem de Abgail http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/tarso-alerta-sobre-voto-duplo-ao-senado-e-reforca-imagem-de-abgail/ Thu, 02 Sep 2010 14:40:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5500
Rachel Duarte Seguem firmes as ações para aumentar a visibilidade da candidata ao Senado Abgail Pereira (PCdoB), que faz dobradinha com o candidato Paulo Paim (PT), pela coligação Unidade Popular pelo Rio Grande. Nas últimas semanas a tática é aumentar a participação da professora nas atividades de campanha do candidato ao governo gaúcho Tarso Genro (PT). Na noite desta quarta-feira (1/09), ela foi a estrela principal da solenidade que promoveu o diálogo sobre educação no Colégio Americano. Tarso e os palestrantes, entre eles o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Márcio Pochmann, ficaram de plateia, atrás da candidata, no momento do seu discurso. Uma corrente se formou entre os presentes no palco para receber Abgail, anunciada com entusiasmo pela vereadora Sofia Cavedon (PT). “Vamos receber a nossa senadora Abgail Pereira”, saudou. Abgail fez um discurso coerente e demonstrou firmeza sobre o tema da educação, assunto debatido no evento. “Essas falas qualificadas mostram a realidade do estado, reforçam a nossa responsabilidade. Não é retórica.  Faremos investimentos em educação. Vamos valorizar os professores, com formação continuada e diálogo com a categoria. Enfrentaremos o problema da permanência dos alunos na escola, para evitar a evasão, investindo em espaços qualificados para o ensino e que façam sentido para eles”, comprometeu-se. Tarso Genro explicou aos presentes a importância do voto nos dois candidatos da coligação e fez um alerta até aos militantes mais experientes. “Tem companheiros que fazem política há anos e não estão atentos que se votar apenas no Paim ou apenas na Abgail, serão eleitos dois senadores gaúchos, de qualquer foram. Não dá para eleger um a favor do nosso projeto e outro contra”, salientou. Para tornar Abgail ainda mais familiar ao público, Tarso brincou com a candidata: “Essa crespa está fazendo um sucesso!”.
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5500 2010-09-02 11:40:40 2010-09-02 14:40:40 open open tarso-alerta-sobre-voto-duplo-ao-senado-e-reforca-imagem-de-abgail publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Polícia Federal investiga desvio de verbas no marketing do Banrisul http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/policia-federal-investiga-desvio-de-verbas-no-marketing-do-banrisul/ Thu, 02 Sep 2010 14:45:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5503 Jorge Seadi Um suposto desvio de verbas no departamento de marketing do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) está sendo investigado pela Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas. A quadrilha seria integrada por um alto funcionário do banco, por diretores de agências de publicidade e prestadores de serviço. Eles podem ter desviado cerca de R$ 10 milhões dos cofres do banco nos últimos 18 meses. A Operação Mercari, da Polícia Federal, cumpre onze mandatos de busca e apreensão, sendo 10 em Porto Alegre e um em Gravataí, com 76 policiais. Segundo informações da própria Polícia Federal, o esquema se daria através de superfaturamento das ações de marketing contratadas junto à agências, as quais terceirizavam os serviços com outras empresas que cobravam valores muito abaixo daqueles acertados com o banco. O Tribunal de Contas do Estado foi acionado pela Justiça Estadual para fazer uma inspeção especial no Banrisul. A assessoria de imprensa do banco não quis se manifestar sobre a operação da Polícia Federal. E o procurador geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, disse que outras informações serão divulgadas às 14h de hoje. Fonte: Terra e Band]]> 5503 2010-09-02 11:45:39 2010-09-02 14:45:39 open open policia-federal-investiga-desvio-de-verbas-no-marketing-do-banrisul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Campanha de Serra é leviana, afirma Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/campanha-de-serra-e-leviana-afirma-dilma/ Thu, 02 Sep 2010 15:00:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5509
Nubia Silveira O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, conduz a campanha de maneira leviana afirmou, nesta quarta-feira (1º/9), a candadita do PT, Dilma Rousseff, em entrevista ao Jornal do SBT. Ela afirmou que a oposição não tem qualquer elemento para atribuir-lhe a suposta violação dos sigilos fiscais dos tucanos. “Vamos aos fatos. Um procurador vai à Receita Federal com o reconhecimento de firma de um documento que a Receita não tem como saber se é falso ou não, pede as declarações e elas foram entregues. A partir daí é que a Receita e a PF tem de investigar profundamente e tomar as providências devidas, fazendo apuração rigorosa e punindo se for o caso.” Sobre  a representação que o PSDB protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitando que a Justiça Eleitoral investigue, juntamente com a Justiça Federal, as denúncia de quebra de sigilo bancário, Dilma afirmou: “Não entendo as razões que levam o candidato da oposição a levar contra minha campanha uma acusação tão leviana. Uma acusação que não tem provas nem fundamentos. Temos de ter clareza. Isso foi feito em setembro de 2009. Minha campanha nem existia porque nem pré-candidata eu era. É preciso ter cuidado com leviandades e calúnias”. Sem CPMF Sobre suas propostas de governo, a candidata petista afirmou que não pretende recriar a CPMF. Pensa, sim, em econtrar uma nova fonte para custear a Saúde:  “Ninguém perde 40 bilhões de reais e acha que as coisas continuam iguais. Temos no Brasil uma oportunidade única. Vamos ter o aumento de arrecadação devido ao aumento do PIB. Esse aumento tem de ir prioritariamente para a saúde.” Dilma prometeu manter a política de valorização do mínimo. E revelou que não pensa em frear o acesso ao crédito:  “Não existe da nossa parte a menor intenção de fazer isso. O crédito no Brasil saiu de 400 bilhões de reais em 2002 para um trilhão e 300 bilhões de dólares. É isso que fez do Brasil um país capaz de crescer 7% ao ano”. Com informações da Rede Brasil Atual
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5509 2010-09-02 12:00:06 2010-09-02 15:00:06 open open campanha-de-serra-e-leviana-afirma-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Explode mais uma plataforma de petróleo no Golfo do México http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/explode-mais-uma-plataforma-de-petroleo-no-golfo-do-mexico/ Thu, 02 Sep 2010 15:45:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5512
Jorge Seadi Uma plataforma produtora de gás e óleo localizada na Bahia de Vermilion, na costa do estado da Louisiana, nos Estados Unidos,explodiu. A explosão aconteceu por de 10h30 (horário de Brasilia) e, segundo a Guarda Costeira americana, os 13 operários que estavam na plataforma foram resgatados com vida da água. Apenas um trabalhador se feriu e já foi levado para um hospital da região. O porta-voz da empresa Mariner Energy, Patrick Cassidy, responsável pela plataforma, confirmou que havia fogo a bordo da plataforma mas não confirmou a explosão. Mas uma testemunha que estava a bordo de um helicóptero que voava na região, confirmou o fato. O chefe da Guarda Costeira, Casey Ranel, informou que 7 helicópteros, 2 aviões e quatro barcos foram enviados ao local da explosão. A plataforma Vermilikon Oil Rig 380 pertence a Mariner  Energy e está próxima a plataforma da British Petrolium que explodiu em abril passado. Ainda segundo as autoridades americanas, a plataforma não estava extraindo petróleo no momento do acidente. E, por isso, não houve vazamento de petróleo na região. A plataforma que explodiu hoje produziu 9,2 milhões de metros cúbicos por dia e retirou 1 1mil e 400 barris de óleo a cada dia do mês de agosto. Maior acidente ecológico da história americana A plataforma que explodiu nesta manhã de 5ª feira fica muito próxima da Deepwater, a plataforma da BP que explodiu em 20 de abril deste ano com a morte de 11 trabalhadores. A explosão provocou o vazamento de 780 milhões de litros de petróleo que atingiu até a costa dos Estados Unidos. Fonte: El Mercúrio e CNN
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5512 2010-09-02 12:45:43 2010-09-02 15:45:43 open open explode-mais-uma-plataforma-de-petroleo-no-golfo-do-mexico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
PF prende três suspeitos de desviar recursos do Banrisul http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/pf-prende-tres-suspeitos-de-desviar-recursos-do-banrisul/ Thu, 02 Sep 2010 16:30:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5515
Nubia Silveira A força-tarefa montada pela Polícia Federal para investigar um possível desvio de R$ 10 milhões do Banco do Estado (Banrisul) realizou três prisões na manhã de hoje (2/9). Foram presos o superintendente de marketing da instituição, Walney Fehlberg, e representantes das agências de publicidade que atendem o Banco: Gilson Storke, da SL&M, e Armando D'Elia Neto, da DCS. As prisões foram feitas, porque os policiais federais apreenderam na casa dos suspeitos um total de R$ 3 milhões, sem origem identificada. Também foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão em duas agências do Banrisul. No total, 76 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 na Capital e um em Gravataí. Os desvios de recurso da área de marketing estão sendo investigados também pelo Ministério Público e Ministério Público de Contas. A suspeita é de que, nos últimos 18 meses, funcionários do Banco e das agências de publicidade estariam desviando recursos da instituição, superfaturando na produção dos trabalhos de marketing, contratados com as agências. Por sua vez, as agências contratavam serviços de terceiros, que cobravam preços menores pelos trabalhos dos que os cobrados do Banrisul. Uma  testemunha afirma que um projeto que teria custado em torno de R$ 350 mil teria sido faturado em R$ 546 mil. Os crimes cometidos seriam os de evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal. Governadora convoca reunião Para tratar do assunto, a governadora Yeda Crusius convocou a direção e o conselho do Banrisul para uma reunião, às 14h, na casa do governo na Expointer.  "Vou cuidar para que não haja os prejuízos de mercado para o nosso banco premiado", tuitou a governadora tucana. Também no Twitter perguntou: "Será que alguém vai querer atrapalhar a celebração das boas notícias?" E completou: "Hummmm...já vi este filme antes". O presidente do conselho de administração do Banco, o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, afirmou que os recursos que possam ter sido desviado do Banrisul serão devolvidos aos cofres públicos. Englert revela, também, que estão sendo entregues à Polícia Federal todos os documentos pedidos em mandado do Juiz da 6ª Vara. E conclui: "Não sabíamos nada disso, se soubéssemos, claro, já teríamos tomado as providências cabíveis. Mas estou tranquilo perante a sociedade, embora reconheça que, se alguém fez algo errado, tem de ser responsabilizado". Com informações da Polícia Federal, Correio do Povo, Zero Hora e Twitter
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5515 2010-09-02 13:30:21 2010-09-02 16:30:21 open open pf-prende-tres-suspeitos-de-desviar-recursos-do-banrisul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
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Felipe Prestes A candidata à presidência da República Dilma Rousseff anunciou, na tarde desta quinta-feira (2/9), em Porto Alegre, que o PT deve entrar com ação na justiça eleitoral, nas próximas horas, contra o candidato José Serra (PSDB), pela divulgação de fato inverídico com finalidade eleitoral. Além disso, entrará com uma ação contra o tucano por calúnia e difamação e com uma representação junto à Procuradoria-Geral da República contra o senador e presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra por crimes contra a honra, injúria, calúnia e difamação. A candidata declarou ainda que a tentativa de ligar sua campanha ao vazamento de dados sigilosos da Receita Federal é ato de desespero. “O meu adversário (José Serra), a campanha dele e o partido dele estão desesperados porque a cada dia que passa eles perdem o apoio popular”, afirmou.
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http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/grupo-de-brasileiros-compra-cadeia-de-fast-food-americana/ Thu, 02 Sep 2010 20:00:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5522 Jorge Seadi Um grupo de investidores brasleiros do fundo 3G fechou a compra da rede Burger King.  A rede de restaurantes de fast food estava passando por dificuldades desde o começo deste ano. Com o anúncio da transação as ações da cadeira de restaurantes teve uma alta de 24% na Bolsa de Novo York. O grupo 3G foi fundado pelos brasileiros Marcel Telles, Jorge Paulo Leman e Carlos Alberto Sicupira, acionistas da AbinBev, maior cervejaria do mundo e proprietária da brasileira Ambev. A rede Burger King que faz concorrência a também norte-americana McDonalds tem 12.150 restaurantes em 50 estados americanos e 75 paises, inclusive no Brasil e com lojas também em Porto Alegre. A direção da Burger King confirmou que 90% de suas operações são realizadas por franqueados independentes. Fonte: Folha de São Paulo ]]> 5522 2010-09-02 17:00:01 2010-09-02 20:00:01 open open grupo-de-brasileiros-compra-cadeia-de-fast-food-americana publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last bc95f59f811d8f66299ead8ff6b71605 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/dilma-anuncia-acao-contra-jose-serra/bc95f59f811d8f66299ead8ff6b71605/ Thu, 02 Sep 2010 20:09:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bc95f59f811d8f66299ead8ff6b71605.jpg 5519 2010-09-02 17:09:07 2010-09-02 20:09:07 open open bc95f59f811d8f66299ead8ff6b71605 inherit 5518 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bc95f59f811d8f66299ead8ff6b71605.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata a306433457f6434c125e4067e4e92179 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/grupo-de-brasileiros-compra-cadeia-de-fast-food-americana/a306433457f6434c125e4067e4e92179/ Thu, 02 Sep 2010 20:14:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a306433457f6434c125e4067e4e92179.jpg 5523 2010-09-02 17:14:32 2010-09-02 20:14:32 open open a306433457f6434c125e4067e4e92179 inherit 5522 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a306433457f6434c125e4067e4e92179.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 6d4f2b83d2aeded3c317fc284c5201a3 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/banrisul-promete-punir-culpados-por-escandalo/6d4f2b83d2aeded3c317fc284c5201a3-2/ Thu, 02 Sep 2010 20:22:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/6d4f2b83d2aeded3c317fc284c5201a31.jpg 5526 2010-09-02 17:22:38 2010-09-02 20:22:38 open open 6d4f2b83d2aeded3c317fc284c5201a3-2 inherit 5525 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/6d4f2b83d2aeded3c317fc284c5201a31.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Banrisul promete punir culpados por escândalo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/banrisul-promete-punir-culpados-por-escandalo/ Thu, 02 Sep 2010 20:27:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5525
Jorge Seadi O presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, disse agora há pouco de que o banco foi surpreendido com a ação de busca e apreensão de documentos pela Polícia Federal sobre contratos de marketing do banco com agências de publicidade. Mateus Bandeira ressaltou que não tem maiores informações sobre a ação policial e garantiu que se funcionários do banco erraram “devem ser responsabilizados” e concluiu dizendo que se as agências de publicidade e outros agentes provocaram prejuízos, o banco vai buscar a devolução deste dinheiro. O presidente Mateus Bandeira, em entrevista à Rádio Gaucha, disse que as ações do Banco não sofrerão nenhum prejuízo. As declarações do presidente do Banco coincidem com as declarações do secretário estadual da Fazenda, Ricardo Englert, que além de ser funcionário de carreira do banco é presidente do Conselho do Banrisul. Já a governadora Yeda Crusius que está na Expointer, em Esteio, disse que não vai falar sobre a ação da polícia federal. A Polícia Federal e o Tribunal de Contas do Estado prometeram dar detalhes da operação à direção do Banrisul ainda na tarde desta quinta-feira.
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5525 2010-09-02 17:27:53 2010-09-02 20:27:53 open open banrisul-promete-punir-culpados-por-escandalo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
b5305ebf1074c8cfa5364dd154716f73 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/jose-serra-eleva-volume-de-criticas-contra-a-candidata-dilma-rousseff/b5305ebf1074c8cfa5364dd154716f73-2/ Thu, 02 Sep 2010 20:29:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b5305ebf1074c8cfa5364dd154716f73.jpg 5530 2010-09-02 17:29:45 2010-09-02 20:29:45 open open b5305ebf1074c8cfa5364dd154716f73-2 inherit 5529 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b5305ebf1074c8cfa5364dd154716f73.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata José Serra eleva volume de críticas contra a candidata Dilma Rousseff http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/jose-serra-eleva-volume-de-criticas-contra-a-candidata-dilma-rousseff/ Thu, 02 Sep 2010 20:34:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5529
Jorge Seadi A campanha eleitoral, na reta final, aumenta a temperatura apesar do inverno chuvoso que atingiu o Rio Grande do Sul nos últimos dois dias. O candidato do PSDB, José Serra, acusou a candidata Dilma Rousseff, do PT, de ser a responsável pela quebra dos sigilos fiscais de várias pessoas ligadas ao PSDB. Segundo Serra, esta ação junto a Receita Federal foi articulada com o objetivo de montar um dossiê contra o candidato de oposição. Serra reforçou sua colocação dizendo que até sua filha, Verônica, teve o sigilo quebrado. Em peça apresentada no final do espaço do PSDB, o locutor afirmou que a ação da Receita Federal teve um único objetivo: prejudicar a campanha tucana. Dilma já confirmou que vai processar o candidato José Serra, assim como Sergio Guerra, presidente do PSDB. Na propaganda no horário eleitoral o PT ignorou olimpicamente as acusações. Dilma Rousseff preferiu mostrar as obras realizadas em todo o país sob o patrocínio do PAC. São 14 mil obras em todo o país que dão destaque para as obras de infraestrutura como saneamento básico, estradas e casas populares. Marina Silva diz que as campanhas promovidas pelos dois partidos que lideram as pesquisas são “chantagens emocionais”. Segundo a candidata do PV, precisamos falar a verdade para que nossos filhos tenham um futuro muito melhor. Fonte: horário eleitoral gratuito das 13h
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5529 2010-09-02 17:34:00 2010-09-02 20:34:00 open open jose-serra-eleva-volume-de-criticas-contra-a-candidata-dilma-rousseff publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Nova História http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/nova-historia/ Thu, 02 Sep 2010 20:39:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5533 Por José Antonio Severo, Jornalista jantoniosevero@terra.com.br No dia 7 de setembro vai ser lançado no Rio de Janeiro o livro “1822”, de Laurentino Gomes, editado pela Companhia das Letras. Estou com água na boca para deitar os olhos na nova obra do autor de “1808”, um dos maiores best sellers da literatura brasileira, com mais de 600 mil exemplares vendidos e, certamente, um número que se multiplica, cada um deles lido por várias pessoas, o que amplifica seu alcance. Embora seja um livro de História, o autor é um jornalista que escreve sobre os tempos antigos como se estivesse fazendo uma reportagem nos dias de hoje. Acho que posso esperar muito dessa obra que está por chegar à minha prateleira. É o que se chama de Nova História, como estão sendo classificados esses trabalhos, que não se enquadram dentro dos figurinos oficiais. Embora seu sucesso comercial, não são raros os historiadores profissionais que os desautorizam, como até negam qualquer valor a essas obras independentes. Na verdade esses escritores da Nova  História, como Laurentino, são jornalistas (ele trabalhava há até pouco tempo como redator na Editora Abril), sem formação acadêmica nessa disciplina. Valendo-se de suas técnicas de apuração de notícias para reportagem, visitam o passado como repórteres apurando uma matéria, quando são obrigados a ouvir as partes e checar as informações com fontes independentes. Assim, a Nova História rompe com o padrão da História do Brasil, como ela foi escrita ao longo dos tempos. Esta é uma tendência no mundo inteiro, embora seja mais comum nos romances históricos do que em livros narrando os fatos como se fossem uma grande reportagem. Autores como Bernard Cornwell, que vende 30 mil livros no Brasil, proliferam-se no mundo. Este escriba mesmo já publicou dois livros nessa linha do romance histórico: Os Senhores da Guerra, pela L&PM, e General Osório e Seu Tempo, pela Editora Expressão Sul ( de Santa Catartina). Os autores da Nova História do Brasil defendem-se dizendo que suas narrativas estão limpas de quaisquer compromissos ideológicos. O autor do maior best seller do ramo na atualidade, o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, um livro com lugar cativo nas listas de mais vendidos, Leandro Narloch, há dias, escreveu em Zero Hora, apresentando A Nova História do Brasil. Ele afirma que a disciplina é manipulada pelas próprias academias para atender a uma visão útil aos detentores do poder. Queria dizer: atualmente, o Brasil vive uma História escrita para atender às demandas da nossa época. É o que se chama de História oficial. Narloch rebela-se contra a versão oficial atual porque nunca antes a História teve tamanha influência na vida do País. Hoje em dia há uma quantidade de legislações que dão privilégios e atingem outros direitos baseadas em supostas dívidas históricas com algumas populações. Tais interpretações estariam eivadas de equívocos. O que os historiadores politicamente incorretos põem em dúvida não são as vantagens compensatórias aos beneficiários das regalias, mas o texto histórico em que elas se baseiam, pois o que dizem os estudiosos é que o Brasil nunca foi o País tão iníquo e criminoso. Nada há,  nos textos oficiais, para justificar tais benesses como reparação de crueldades passadas. Entretanto, no Brasil desde sempre a História foi mais um instrumento de legitimação política do que uma disciplina para acadêmicos pesquisarem. A História brasileira esteve anexada à de Portugal até  a Independência, em 1822. Mesmo durante o tempo do Reino Unido, quando a autonomia política do País foi reconhecida pelas grandes potências, em 1815, dando assento a Dom João VI, que reinava desde o Rio de Janeiro, nos parlamentos da Santa Aliança, não houve mudança significativa. Com o Grito do Ipiranga, que retirou a País dessa federação (Portugal, Brasil e Algarves) pouco mudou em nossa historiografia até que no período da Regência decidiu-se desatrelar o Brasil da história colonial e dar uma visão própria a toda a formação do País, desde o descobrimento até aqueles dias do Século XIX.. Foi para isto que nasceu, dia 31 de janeiro de 1838, o Instituto Histórico Brasileiro: para descolar a História do Brasil da História de Portugal, que vigorara até então. Neste mesmo dia, foi criado o Colégio Pedro II, que incluiu a disciplina da História do Brasil no seu currículo e deu, definitivamente, o caráter acadêmico à disciplina, sem, contudo, introduzir a pesquisa objetiva como uma característica. Até hoje as academias comandam a versão oficial da História do nosso país. Sepultada a História metropolitana/colonial, a nova História oficial durou até a república, que afogou e submergiu a História da monarquia, desqualificando tudo o que acorrera no País durante os dois reinados dos Bragança. A Revolução de 1930, uma vez mais, baniu a História da República Velha. Desde 1985, a Nova República mandou para as calendas toda a História do Brasil de Getúlio Vargas e criou uma nova versão, que desconhece os primeiros 500 anos e considera que o País foi fundado em 1930. Parece que até Vargas o Brasil fora uma massa informe, como a chamada sopa primordial da natureza que cobria a terra antes da primeira célula reproduzir-se e dar início à vida no Planeta. Entretanto, esta última versão está sendo perturbada pela ação de historiadores de uma nova escola, informalmente denominada Nova História, que surgiu primeiro na Universidade Fluminense, de Niterói (RJ), e vem se espalhando. Para complicar cada vez mais, vêm os jornalistas e metem suas cucharas tortas nesse assunto, como Laurentino, e dizem o que não se poderia dizer, revelando fatos e estruturas que deveriam permanecer na obscuridade, para não bagunçar as versões correntes. Esse movimento se vê também no Rio Grande do Sul onde autores-jornalistas, como Eduardo Bueno, Elmar Bones e, no romance, Tabajara Ruas, insistem nessa atividade politicamente incorreta de procurar introduzir nessa área as técnicas da objetividade jornalística ou a livre criação da ficção.]]> 5533 2010-09-02 17:39:22 2010-09-02 20:39:22 open open nova-historia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Luiz Cláudio Cunha http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/a-fraude-da-ceee-uma-historia-explosiva-que-a-imprensa-nao-investiga/luiz-claudio-cunha/ Thu, 02 Sep 2010 20:40:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Luiz-Cláudio-Cunha.jpg 5537 2010-09-02 17:40:42 2010-09-02 20:40:42 open open luiz-claudio-cunha inherit 5536 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Luiz-Cláudio-Cunha.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata A fraude da CEEE, uma história explosiva que a imprensa não investiga http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/a-fraude-da-ceee-uma-historia-explosiva-que-a-imprensa-nao-investiga/ Thu, 02 Sep 2010 20:41:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5536 Por Luiz Cláudio Cunha "Quando o mal é mais audacioso, o bem precisa ser mais corajoso." (Pierre Chesnelong, 1820-1894, político francês) Agosto, mês de cachorro louco, marcou o décimo ano da mais longa e infame ação na Justiça brasileira contra a liberdade de expressão. É movida pela família do ex-governador Germano Rigotto, 60 anos, agora candidato ao Senado pelo PMDB do Rio Grande do Sul e supostamente alheio ao processo aberto em 2001 por sua mãe, dona Julieta, hoje com 89 anos. A família atacou em duas frentes, indignada com uma reportagem de quatro páginas, publicada em maio daquele ano em um pequeno mensário (tiragem de 5 mil exemplares) de Porto Alegre, o JÁ, que jogava luzes sobre a maior fraude da história gaúcha e repercutia o envolvimento de Lindomar Rigotto, filho de Julieta e irmão de Germano. Uma ação, cível, cobrava indenização da editora por dano moral. A outra, por injúria, calúnia e difamação, punia o editor do JÁ e autor da reportagem, Elmar Bones da Costa, hoje com 66 anos. O jornalista foi absolvido em todas as instâncias, apesar dos recursos da família Rigotto, e o processo pelo Código Penal foi arquivado. Mas, em 2003, Bones acabou sendo condenado na área cível ao pagamento de uma indenização de R$ 17 mil. Em agosto de 2005 a Justiça determinou a penhora dos bens da empresa. O JÁ ofereceu o seu acervo de livros, cerca de 15 mil exemplares, mas o juiz não aceitou. Em agosto de 2009, sempre agosto, quando a pena ascendera a quase R$ 55 mil, a Justiça nomeou um perito para bloquear 20% da receita bruta de um jornal comunitário quase moribundo, sem anúncios e reduzido a uma redação virtual que um dia teve 22 jornalistas e hoje se resume a dois – Bones e Patrícia Marini, sua companheira. Cinco meses depois, o perito foi embora com os bolsos vazios, penalizado diante da flagrante indigência financeira da editora. Até que, na semana passada, no maldito agosto de 2010, a família de Germano Rigotto saboreou mais um giro no inacreditável garrote judicial que asfixia o jornal e seu editor desde o início do Século 21: o juiz Roberto Carvalho Fraga, da 15ª Vara Cível de Porto Alegre, autorizou o bloqueio online das contas bancárias pessoais de Elmar Bones e seu sócio minoritário, o também jornalista Kenny Braga. Assim, depois do cerco judicial que está matando a editora, a família Rigotto assume o risco deliberado de submeter dois dos jornalistas mais conhecidos do Rio Grande ao vexame da inanição, privados dos recursos essenciais à subsistência de qualquer ser humano. O personagem de Scorsese Afinal, qual o odioso crime praticado pelo JÁ e por Elmar Bones que possa justificar tanta ira, tanta vindita, ao longo de tanto tempo, pelo bilioso clã Rigotto? O pecado do jornal e seu editor só pode ter sido o jornalismo de primeira qualidade, ousado e corajoso, que lhe conferiu em 2001 os prêmios Esso Regional e ARI (Associação Riograndense de Imprensa), os principais da categoria no sul do país, pela reportagem "Caso Rigotto – Um golpe de US$ 65 milhões e duas mortes não esclarecidas". A primeira morte era a de uma garota de programa, Andréa Viviane Catarina, 24 anos, que despencou nua do 14º andar de um prédio na Rua Duque de Caxias, no centro da capital gaúcha, no fim da tarde de 29 de setembro de 1998. O dono do apartamento, Lindomar Rigotto, estava lá na hora da queda. Ele contou à polícia que a garota tinha bebido uísque e ingerido cocaína. Nenhum vestígio de álcool ou droga foi confirmado nos exames de sangue coletados pela criminalística. O laudo da necropsia diz que a vítima mostrava três lesões – duas nas costas, uma no rosto – que não tinham relação com a queda. Ela estava ferida antes de cair, o que indicava que houve luta no apartamento. Um teste do Instituto de Criminalística indicou que o corpo de Andréa recebeu um impulso no início da queda. No relatório que fez após ouvir Rigotto, o delegado Cláudio Barbedo, um dos mais experientes da polícia gaúcha, achou relevante anotar: "[Lindomar] depôs sorrindo, senhor de si, falando como se estivesse proferindo uma conferência". Os repórteres que o viram chegar para depor, no dia 12 de novembro, disseram que ele parecia "um personagem de Martin Scorsese", famoso pelos filmes sobre a Máfia: Lindomar usava óculos escuros, terno azul marinho, calça com bainha italiana, camisa azul, gravata colorida e gel nos cabelos compridos. O figurino não impressionou o delegado, que incluiu na denúncia o depoimento de uma testemunha informando que Lindomar era conhecido como "usuário e traficante de cocaína" na noite que ele frequentava – por prazer e ofício – como dono do Ibiza Club, uma rede de quatro casas noturnas que agitavam as madrugadas no litoral do Rio Grande e Santa Catarina. Em dezembro, o delegado Barbedo concluiu o inquérito, denunciando Lindomar Rigotto por homicídio culposo e omissão de socorro. Lindomar só não sentou no banco dos réus porque teve também uma morte violenta, 142 dias após a de Andréa. Na manhã de 17 de fevereiro, ele fechava o balanço da última noite do Carnaval de 1999, que levou sete mil foliões ao salão do Ibiza da praia de Atlântida, a casa mais badalada do litoral gaúcho. Cinco homens armados irromperam no local e roubaram a féria da noitada. Lindomar saiu em perseguição ao carro dos assaltantes. Emparelhou com eles na praia vizinha, Xangrilá, a três quilômetros do Ibiza. Um assaltante botou a arma para fora e disparou uma única vez. Lindomar morreu a caminho do hospital, com um tiro acima do olho direito. Tinha 47 anos. O choque de Dilma A trepidante carreira de Lindomar Rigotto sofrera um forte solavanco dez anos antes, com seu envolvimento na maior fraude da história gaúcha: a licitação manipulada de 11 subestações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), uma tungada em valores corrigidos de aproximadamente R$ 840 milhões – 21 vezes maiores do que o escândalo do Detran que submeteu a governadora Yeda Crusius a um pedido de impeachment, quase três vezes mais do que os desvios atribuídos ao clã Maluf em São Paulo, quinze vezes maior do que o total contabilizado pelo Supremo Tribunal Federal para denunciar a "quadrilha dos 40" do mensalão do governo Lula. Afundada em dívidas, a estatal gaúcha de energia tinha dificuldades para captar os US$ 141 milhões necessários para as subestações que gerariam 500 mil quilowatts para 51 pequenas e médias cidades do Rio Grande. Preocupado com a situação pré-falimentar da empresa, o então governador Pedro Simon (PMDB) tinha exigido austeridade total. Até que, em março de 1987, inventou-se o cargo de "assistente da diretoria financeira" para acomodar Lindomar, irmão do líder do Governo Simon na Assembléia, o deputado caxiense Germano Rigotto. "Era um pleito político da base do PMDB em Caxias do Sul", confessaria depois o secretário de Minas e Energia, Alcides Saldanha. Mais explícito, um assessor de Saldanha reforçou a paternidade ao JÁ: "Houve resistência ao seu nome [Lindomar], mas o irmão [Germano] exigiu". Com a chegada de Lindomar, as negociações com os dois consórcios das obras, que se arrastavam há meses, foram agilizadas em apenas oito dias. Logo após a assinatura dos contratos, os pagamentos foram antecipados, contrariando as normas estritas baixadas por Simon para evitar curtos-circuitos contábeis na CEEE. Três meses depois, a empresa foi obrigada a um empréstimo de US$ 50 milhões do Banco do Brasil, captado pela agência de Nassau, no paraíso fiscal das Bahamas. Uma apuração da área técnica da CEEE detectou graves problemas: documentos adulterados, folhas numeradas a lápis, licitação sem laudo comprovando a necessidade da obra. A sindicância da estatal propôs a revisão dos contratos, mas nada foi feito. A recomendação chegou ao governo seguinte, o de Alceu Collares (PDT), e à sucessora de Saldanha na pasta das Minas e Energia, uma economista chamada Dilma Rousseff. "Eu nunca tinha visto nada igual", diria ela, chocada com o que leu. Dilma só não botou o dedo na tomada porque o PDT de Collares precisava dos votos do PMDB de Rigotto para ter maioria na Assembléia. Para evitar o risco de queimaduras, Dilma, às vésperas de deixar a secretaria, em dezembro de 1994, teve o cuidado de mandar aquela papelada de alta voltagem para a Contadoria e Auditoria Geral do Estado (CAGE), que começou a rastrear a CEEE com auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público. Dependendo do câmbio, o tamanho da fraude constatada era sempre eletrizante: US$ 65 milhões, segundo o CAGE, ou R$ 78,9 milhões, de acordo com o Ministério Público. A denúncia energizou a criação de uma CPI na Assembléia, proposta pelo deputado Vieira da Cunha, líder da bancada do PDT em 2008 na Câmara Federal. Vinte e cinco auditores quebraram sigilos bancários e fiscais. Lindomar Rigotto foi apontado em 13 depoimentos como figura central do esquema, acusação reforçada pelo chefe dele na CEEE, o diretor-financeiro Silvino Marcon. A CPI constatou que os vencedores da licitação, gerenciados por Rigotto, apresentavam propostas "em combinação e, talvez, até ao mesmo tempo e pelas mesmas pessoas". O relatório final lembrava: "É forçoso concluir pela existência de conluio entre as empresas interessadas que, se organizando através de consórcios, acertaram a divisão das obras entre si, fraudando dessa forma a licitação". O JÁ foi mais didático: "Apurados os vencedores, constatou-se que o consórcio Sulino venceu todas as subestações do grupo B2 e nenhuma do B1. Em compensação, o Conesul venceu todas as obras do B1 e nenhuma do B1. A diferença entre as propostas dos dois consórcios é de apenas 1,4%". O aval de Dulce A quebra do sigilo bancário de Lindomar revelou um crédito em sua conta de R$ 1,17 milhão, de fonte não esclarecida. O relatório final da CPI caiu na mão de um parlamentar do PT, o também caxiense Pepe Vargas, primo de Lindomar e Germano Vargas Rigotto. Apesar do parentesco, o primo Pepe, hoje deputado federal, foi inclemente na sua acusação final: "De tudo o que se apurou, tem-se como comprovada a prática de corrupção passiva e enriquecimento ilícito de Lindomar Vargas Rigotto". Além dele, a CPI indiciou outras 12 pessoas e 11 empresas, botando no mesmo balaio nomes vistosos como Camargo Corrêa, Alstom, Brown Boveri, Coemsa, Sultepa e Lorenzetti. No final de 1996, a Assembleia remeteu as 260 caixas de papelão da CPI ao Ministério Público, de onde nasceu o processo n° 011960058232 da 2ª Vara Cível da Fazenda Pública em Porto Alegre. Os autos somam 30 volumes e 80 anexos e mofam ainda na primeira instância do Judiciário, protegidos por um inacreditável "segredo de justiça". Em fevereiro próximo, o Rio Grande do Sul poderá comemorar os 15 anos de completo sigilo sobre a maior fraude de sua história. Esta incrível saga de resistência e agonia do JÁ e de Bones provocada pela família Rigotto foi contada, em primeira mão, neste Observatório, em 24 de novembro de 2009 ("O jornal que ousou contar a verdade"). No dia seguinte, uma quarta-feira, Rigotto telefonou de Porto Alegre para reclamar ao autor que assina aquele e este texto. – Isso ficou muito ruim pra mim, Luiz Cláudio, pois o Observatório é um formador de opinião, muito lido e respeitado. Ficou parecendo que eu estou querendo fechar um jornal. Eu não tenho nada a ver com isso. O processo é coisa da minha mãe. Foi a minha irmã, Dulce, que me disse que a reportagem era muito pesada, irresponsável. Eu nem conheço este jornal, este jornalista... – Rigotto, a dona Julieta não é candidata a nada. O candidato és tu. A reportagem do JÁ tem implicações políticas que batem em ti, não na tua mãe. E acho muito estranho que, passados oito anos, tu ainda não tiveste a curiosidade de ler a reportagem que tanta aflição provoca na dona Julieta. Se tu estás te baseando na avaliação da Dulce, devo te alertar que ela não entende xongas de jornalismo, Rigotto! Esta matéria do Bones é precisa, calcada em fatos, relatórios, documentos e conclusões da CPI e do Ministério Público que incriminam o teu irmão. Não tem opinião, só informação. O teu processo... – Não é meu, não é meu... É da minha mãe... – Isso é o que diz também o Sarney, Rigotto, quando perguntam a ele sobre a censura que cala O Estado de S.Paulo. "Isso é coisa do meu filho, o Fernando"... – Eu fico muito ofendido com esta comparação! Eu não sou o Sarney, não sou!... – Lamento, mas estás usando a mesma desculpa do Sarney, Rigotto. – Luiz Cláudio, como resolver isso tudo com o Bones? A gente pode parcelar a dívida e aí... – Rigotto, tu não estás entendendo nada. O Bones não quer parcelar, não quer pagar um único centavo. Isso seria uma confissão de culpa, e ele não fez nada errado. Pelo contrário. Produziu uma reportagem impecável, que ganhou os maiores prêmios. Eu assinaria essa matéria, com o maior orgulho. Sai dessa, Rigotto! Coincidência ou não, um dia depois do telefonema, na quinta-feira, 26, Rigotto convocou uma inesperada coletiva de imprensa em Porto Alegre para anunciar sua retirada como possível candidato ao Palácio Piratini, deixando o espaço livre para o prefeito José Fogaça. O modelo de Roosevelt Naquela mesma quarta-feira, 25 de novembro, a emenda ficou pior que o soneto. O advogado dos Rigotto, Elói José Thomas Filho, botou no papel aquela mesma proposta indecente que ouvi do próprio Germano Rigotto, confirmando por escrito ao editor a ideia de parcelar a indenização devida de R$ 55 mil em 100 (cem) módicas prestações. Diante da altiva recusa de Bones, o advogado pareceu incorporar a doutrina do big stick de Theodore Ted Roosevelt (1901-1909), popularmente conhecida como "lei do tacape" e inspirada pela frase favorita do belicoso presidente estadunidense: "Fale com suavidade e tenha na mão um grande porrete". O suave advogado Thomas Filho escreveu então para Bones: "... em nova demonstração de boa-fé, formalizamos nossa intenção em compor amigavelmente o litígio acima, bem como a possibilidade [sic] de nos abstermos de ajuizar novas demandas judiciais...". Certamente para tranquilizar o filho candidato, o advogado reafirmava na carta a Bones que a ação contra o jornal era movida "unicamente" por dona Julieta, que buscava na justiça o ressarcimento pelo "abalo moral" provocado pela reportagem do JÁ, que misturava "irresponsavelmente três fatos diversos que envolveram a figura do falecido". Ou seja, dona Julieta Rigotto, que entende de jornalismo tanto quanto os filhos Dulce e Germano, não consegue perceber a obviedade linear de uma pauta irresistível para qualquer repórter inteligente: o objetivo relato jornalístico sobre um homem público – Lindomar – morto num assalto pouco antes de ser julgado pelo homicídio culposo de uma prostituta e pouco depois de ser denunciado no relatório de uma CPI, redigido pelo primo deputado, pela prática comprovada de "corrupção passiva e enriquecimento ilícito" na maior fraude já cometida contra os cofres públicos do Rio Grande do Sul. Mas, na lógica simplória da mãe dos Rigotto, uma coisa não tem nada a ver com a outra... Para garantir o tom "amigável" entre as partes, o advogado de dona Julieta propôs a Bones os termos de uma retratação pública, suave como um porrete, enfatizando três pontos: 1. "Dona Julieta nunca teve a intenção de fechar o jornal"; 2. "a ação não é promovida pela família Rigotto, mas apenas por dona Julieta"; 3. "retirar o jornal de circulação, para estancar a propagação do dano". Tudo isso, incluindo o ameno confisco de um jornal das bancas em pleno regime democrático, segundo o tortuoso raciocínio do advogado, serviria para "tutelar a honra e a imagem de seu falecido filho". Neste longo, patético episódio, que intercala demonstrações de coragem e altivez com cenas de pura violência, fina hipocrisia ou corrupção explícita, ficou pelo caminho o contraste de atitudes que elevam ou rebaixam. Diante da primeira ação criminal de dona Julieta na Justiça, o promotor Ubaldo Alexandre Licks Flores ensinou, em novembro de 2002: "[não houve] qualquer intenção de ofensa à honra do falecido Lindomar Rigotto. Por outro lado, é indiscutível que os três temas [a CEEE e as duas mortes] estavam e ainda estão impregnados de interesse público". O orgulho de Enedina Apesar da lucidez do promotor, o caso tonitruante da CEEE não ecoa nos ouvidos surdos da imprensa gaúcha, conhecida no país pela acuidade de profissionais talentosos, criativos, corajosos. Nenhum grande jornal do sul – Zero Hora, Correio do Povo, Jornal do Comércio, O Sul –, nenhum colunista de peso, nenhum editorialista, nenhum blog de prestígio perdeu tempo ou tinta com esse tema, que nem de longe parece um assunto velho, batido ou nostálgico. O que lhe dá notória atualidade não é o ancestral confronto entre a liberdade de expressão e a prepotência envergonhada dos eventuais poderosos de plantão, mas a reaparição de seus principais personagens no turbilhão da corrida eleitoral de 2010. Germano Rigotto, o líder governista que emplacou o filho de dona Julieta na máquina estatal, é hoje o candidato do maior partido gaúcho ao Senado Federal. A ex-secretária Dilma Rousseff, que ficou estarrecida com o que leu sobre as fraudes de Lindomar Rigotto na CEEE, é apontada pelas pesquisas como a futura presidente do Brasil, numa vitória classificada pelo renomado jornal inglês Financial Times como "retumbante". Tarso Genro, o ex-comandante supremo da Polícia Federal, que executou as maiores operações contra corruptos da máquina pública, lidera a corrida ao governo gaúcho e, certamente, tem os instrumentos para saber hoje o que Dilma sabe desde 1990. O primo Pepe Vargas, que mostrou isenção e coragem no relatório da CPI sobre a maior fraude da história do Rio Grande, é candidato à reeleição, assim como o deputado federal que inventou a CPI, Vieira da Cunha. É a lógica perversa do interesse eleitoral que explica o desinteresse até dos principais adversários de Rigotto na disputa pelo Senado. O candidato do PMDB está emparedado entre a líder na pesquisa da Datafolha, a jornalista Ana Amélia Lemos (PP) – que subiu de 33% em julho para 44% na semana passada – e o candidato à reeleição pelo PT, senador Paulo Paim – que cresceu de 35% no início do mês para 38% agora. Rigotto caiu de 43% para 42% no espaço de três semanas. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, Ana Amélia bate Rigotto por 47% a 39%. Seus oponentes desprezam o potencial explosivo do "Caso CEEE" porque todos sonham em ganhar o segundo voto dos outros candidatos, o que justifica a calculada misericórdia e o piedoso silêncio que modera a estratégia de adversários historicamente tão diferentes e hostis como são, no Rio Grande do Sul, o PT, o PMDB e o PP. O que é recato na política se transforma em omissão nas entidades que, ao longo do tempo, marcaram suas vidas na luta pela democracia e pela liberdade de expressão e no repúdio veemente à ditadura e à censura. Siglas notáveis como OAB, ABI, SIP, Fenaj e Abraji brilham pelo silêncio, pela omissão, pelo desinteresse ou pelo trato burocrático do caso JÁ vs. Rigotto, que resume uma questão crucial na vida de todas elas e de todos nós: a livre opinião e o combate à prepotência dos grandes sobre os pequenos, apanágio de toda democracia que se respeita. A OAB e seus advogados, no Rio Grande ou no Brasil, que impulsionaram a queda de um presidente envolvido em denúncias de corrupção, não se sensibilizam pela sorte de um pequeno jornal e seu bravo editor, punidos por seu desassombrado jornalismo e mortalmente asfixiados pelo cerco econômico surpreendentemente avalizado pela Justiça, que deveria proteger os fracos contra os fortes – e não o contrário. A inerte Associação Brasileira de Imprensa jamais se pronunciou sobre as agruras de Bones e seu jornal. Só em setembro de 2009, um mês após a denúncia sobre o bloqueio judicial das receitas do JÁ, é que a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas do RS trataram de fazer alguma coisa: uma nota gelada, descartável, manifestando solidariedade à vítima e lamentando a decisão "equivocada" da Justiça. A Associação Riograndense de Imprensa, que em 2001 conferiu à reportagem contestada do JÁ o seu maior prêmio jornalístico, só quebrou o seu constrangedor silêncio ao ser cobrada publicamente pelo Observatório da Imprensa, em novembro passado. Todos os membros da brava Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo têm a obrigação de conhecer a biografia de Elmar Bones, que nos anos de chumbo pilotou o CooJornal, um mensário da extinta Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (1976-1983) que virou referência da imprensa nanica que resistia à ditadura. Bones chegou a ser preso, em 1980, pela publicação de um relatório secreto em que o Exército fazia uma autocrítica sobre as bobagens cometidas na repressão à guerrilha do Araguaia. Algo mais perigoso, na época, do que falar na roubalheira operada pelo filho de dona Julieta na CEEE... No site da Abraji, a entidade emite sua opinião em quatro notas, nos últimos dois anos. Critica o sigilo eterno de documentos públicos, defende o seguro de vida para repórteres em zona de risco, repudia um tapa na cara que uma repórter de TV do Centro-Oeste levou de um vereador e, enfim, faz uma vigorosa, firme, veemente manifestação a favor da liberdade de expressão... no México. Ao pobre JÁ e seu editor, lá no sul do Brasil, nenhuma linha, nada. A poderosa Sociedade Interamericana de Imprensa, que reúne os maiores veículos das três Américas, patrocina uma influente Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação, hoje sob a presidência de um jornal do Texas, o San Antonio Express News. Entre os 26 vice-presidentes regionais, existem dois brasileiros: Sidnei Basile, do Grupo Abril, e Maria Judith de Brito, da Folha de S.Paulo. Envolvidos com os graves problemas da Pauliceia, eles provavelmente não podem atentar para o drama vivido por um pequeno jornal de Porto Alegre. Mas, existem outros 17 membros na Comissão de Liberdade da SIP, e dois deles bem próximos do drama de Bones: os gaúchos Mário Gusmão e Gustavo Ick, do jornal NH, de Novo Hamburgo, cidade a 40 km da capital gaúcha. Nem essa proximidade livra as aflições do JÁ e seu editor do completo desdém da SIP. Este monumental cone de silêncio e omissão, que atravessa fronteiras e biografias, continua desafiando a sensibilidade e a competência de jornais e jornalistas, que deveriam se perguntar o que existe por trás do amaldiçoado caso da CEEE, que afugenta em vez de atrair a imprensa. A maior fraude da história do Rio Grande, mais do que uma bomba, é uma pauta em aberto, origem talvez da irritação dos Rigotto contra o editor e o jornal que ousaram jogar luz nessa história mal contada. Os volumes empoeirados deste megaescândalo continuam intocados nas estantes da Justiça em Porto Alegre, protegido por um sigilo inexplicável que só pode ser útil a quem mente e a quem rouba, não a quem luta pela verdade e a quem é ético na política, como fazem os bons repórteres e como devem ser os bons políticos. O bom jornalismo não é aquele que produz boas respostas, mas aquele que faz as boas perguntas – e as perguntas são ainda melhores quando incomodam, quando importunam, quando constrangem, quando afligem os consolados e quando consolam os aflitos. A emoção é a última fronteira de quem perde os limites da razão. Elmar Bones tinha ganhado todas as instâncias do processo criminal, quando um juiz do Tribunal de Justiça, na falta de melhores argumentos, preferiu se assentar nos autos impalpáveis do sentimento para decidir em favor da mãe de Germano Rigotto: "Não há como afastar a responsabilidade da ré pelas matérias veiculadas, que atingiram negativamente a memória do falecido, o que certamente causou tristeza, angústia e sofrimento à mãe do mesmo (...)". Dona Julieta Rigotto, viva e forte aos 89 anos, ainda sofre com a honra e a imagem maculadas de seu falecido filho, Lindomar. Dona Enedina Bones da Costa tinha 79 anos quando morreu, em 2001, poupada assim da tristeza, angústia e sofrimento que sentiria ao ver o drama vivido agora por seu filho, Elmar. Mas ela teria, com certeza, um enorme, um insuperável orgulho pelo filho honrado e corajoso que trouxe ao mundo e ao jornalismo.]]> 5536 2010-09-02 17:41:29 2010-09-02 20:41:29 open open a-fraude-da-ceee-uma-historia-explosiva-que-a-imprensa-nao-investiga publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque 456 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-02 17:42:41 2010-09-02 20:42:41 1 0 4 Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/eugenio-18/02-09-eugenio/ Thu, 02 Sep 2010 20:44:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/02.09-Eugênio.jpg 5541 2010-09-02 17:44:50 2010-09-02 20:44:50 open open 02-09-eugenio inherit 5540 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/02.09-Eugênio.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/eugenio-18/02-09-eugenio-2/ Thu, 02 Sep 2010 20:45:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/02.09-Eugênio1.jpg 5542 2010-09-02 17:45:22 2010-09-02 20:45:22 open open 02-09-eugenio-2 inherit 5540 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/02.09-Eugênio1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata No RS, Ministro das Cidades repassa quase 30 milhões para Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/no-rs-ministro-das-cidades-repassa-quase-30-milhoes-para-porto-alegre/ Thu, 02 Sep 2010 21:00:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5555 Rachel Duarte O ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, assinou nesta quinta-feira (2), em Porto Alegre, contrato para implantação da linha de integração da Estação Aeroporto da Trensurb ao Aeroporto Salgado Filho. O investimento é de R$ 29,9 milhões, com recursos do PAC da Copa. Também foi assinada autorização de repasse à Prefeitura de São Leopoldo para conclusão de reassentamento de 540 famílias que moram no percurso da extensão do metrô até Novo Hamburgo. O valor do investimento é de R$ 13 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras em SL devem estar concluídas em seis meses. O Aeromóvel - veículo movido a ar - que percorrerá a linha de integração faz parte do conjunto de obras de mobilidade urbana do PAC da Copa. O contrato para início das obras será assinado entre a Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre), vinculada ao Ministério das Cidades, e a empresa Aeromóvel do Brasil S.A. O sistema Aeromóvel é constituído por veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração, acesso rápido e direto dos usuários ao terminal. O trajeto possui 944 metros, com duas estações de embarque com previsão de tempo de percurso em 90 segundos. A linha contará com dois veículos, um com capacidade para 150 passageiros e outro para 300. A previsão de termino das obras é no segundo semestre do próximo ano. Linha 1 – São Leopoldo/ Novo Hamburgo – Devido às obras de extensão do metrô, 729 famílias que viviam em condições precárias nos municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo foram reassentadas. O investimento para reassentar as famílias é de R$ 30 milhões, repassados pelo PAC para a Prefeitura de São Leopoldo. A comunidade terá obras de urbanização, a construção de galpão de reciclagem, parque, praça e quadra esportiva dentre outras melhorias. PAC da Copa Porto Alegre foi a segunda cidade brasileira a assinar contratos para iniciar obras de mobilidade selecionadas pelo PAC da Copa. O investimento é de R$480 milhões. Além de PoA, as capitais Belo Horizonte, Salvador e São Paulo também assinaram contratos para execução de obras de mobilidade urbana. Os empreendimentos tem como objetivo melhorar o tráfego nas principais vias de acesso das cidades-sede da Copa de 2014. No estado, o valor inicial de investimento do PAC em habitação e saneamento foi de R$ 1,53 bilhões. Hoje o PAC investe R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 2,10 bilhões em obras de saneamento e R$ 757,4 milhões em habitação. Na capital, Porto Alegre, os recursos do PAC em obras de habitação são de R$ 61,5 milhões e em obras de saneamento os investimentos somam R$ 541,83 milhões, totalizando R$ 603,3 milhões em recursos. Com informações do Ministério das Cidades e da Prefeitura de São Leopoldo]]> 5555 2010-09-02 18:00:05 2010-09-02 21:00:05 open open no-rs-ministro-das-cidades-repassa-quase-30-milhoes-para-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Yeda Crusius almoça com diretores da Unimed http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/yeda-crusius-almoca-com-diretores-da-unimed/ Thu, 02 Sep 2010 21:01:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5559 Felipe Prestes A candidata ao governo do estado Yeda Crusius (PSDB) almoçou nesta quinta-feira (2/9) com membros da diretoria da Unimed. Os presidentes dos conselhos administrativos da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato, e da Federação Unimed RS, Nilson Luis May, convidaram a candidata a relatar suas propostas para a área da saúde. O encontro ocorreu na Expointer. Yeda afirmou que pretende ampliar a parceria com sistemas cooperativos, como a Unimed. "O cooperativismo tem importância histórica em nosso estado, fortalecido pela união daqueles que tem um mesmo interesse". Com informações da assessoria de imprensa da candidata]]> 5559 2010-09-02 18:01:20 2010-09-02 21:01:20 open open yeda-crusius-almoca-com-diretores-da-unimed publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Autor do Ficha Limpa prega reforma política por iniciativa popular http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/autor-do-ficha-limpa-prega-reforma-politica-por-iniciativa-popular/ Thu, 02 Sep 2010 21:05:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5564 Felipe Prestes Quem só ouvir o tom de voz calmo do magistrado Márlon Reis, sem prestar atenção no conteúdo, pode não ter noção da firmeza com que defende suas ideias. Um dos redatores da minuta da Lei do Ficha Limpa, o maranhense sabe que a norma está longe de resolver os problemas da corrupção no país. Mas acredita que a organização da sociedade para levar o projeto à aprovação no Congresso foi um primeiro passo. E que agora uma reforma política pode ser tocada mesmo que os parlamentares não demonstrem vontade. “A aprovação do Ficha Limpa mostra que a iniciativa popular é uma via interessante de provocação de mudança”, afirmou o magistrado, durante o 1º Congresso Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral, que começou em Porto Alegre nesta quarta-feira (1/9) e se estende até sexta-feira (3/9). Membro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Reis participou do processo de discussões sobre o projeto de lei e de coleta de cerca de 1,3 milhão de assinaturas que levaram o projeto à pauta do Congresso. Agora, ele quer ir além. “Nós podemos e devemos fazer a reforma política por iniciativa popular. Não vamos esperar pelo Parlamento”. A mesma firmeza, o magistrado teve ao defender a lei do Ficha Limpa das críticas que tem recebido. Explicou que o fato de a lei ter sido aprovada no mesmo ano das eleições não vai de encontro ao princípio de anualidade na lei eleitoral. “A lei não foi feita para evitar melhorias no processo. A intenção é evitar que uma minoria seja surpreendida pela maioria do Congresso com mudanças de última hora que alterem o processo eleitoral". O magistrado defende que os candidatos, que já cumpriram três anos de inelegibilidade de acordo com a legislação anterior, cumpram os anos que falta para completar os oito anos, determinados pela nova lei. Márlon afirma que a inegibilidade não é uma pena. Só ficam inelegíveis os candidatos que não preenchem os requisitos necessários para concorrer a um cargo eletivo.  Em entrevista ao Sul21, o juiz esclareceu outras dúvidas que pairam sobre a lei. - Sul21 - Essas decisões judiciais que ocorrem agora, muito próximo à eleição, e deixam o eleitor sem saber se o candidato pode realmente concorrer, não são prejudiciais? Isso não deveria ter ocorrido antes? - Marlon Reis -  Isso não é prejudicial. Os candidatos que estão se opondo à lei e apresentam suas candidaturas contra o texto da lei, estes sim é que estão causando este problema. A lei é clara, bastaria ler. Os partidos deveriam analisar a lei, que foi aprovada antes das convenções partidárias. - Sul21 -  Então é o candidato que deveria se informar para saber se pode concorrer ou não? - MR - Deveria. Os partidos e candidatos deveriam ter visto. Nenhum partido estava obrigado a selecionar tais e tais convencionais. É deles a responsabilidade por qualquer tumulto. - Sul21 -  A Ficha Limpa altera outra lei. O que mudou de fato? - MR -  O principal é que não é mais necessário que haja um trânsito em julgado de uma condenação. Basta que um tribunal tenha dito, mesmo que ainda caiba recurso, que aquela pessoa é responsável por atos graves, isso já gera a inelegibilidade. - Sul21 - Isso não é injusto? - MR - Claro que não, porque as inelegibilidades não se baseiam na ideia de culpa, mas de proteção, prevenção. Por exemplo, é justo que a esposa de um mandatário não possa ser candidata só porque é esposa dele? Está se prevenindo algo, que ela use esse parentesco para se beneficiar. É a mesma coisa, não é por eles serem culpados. Está se prevenindo. Entende-se que vale a pena para a sociedade que pessoas que já têm um pronunciamento por um tribunal, um órgão colegiado de magistrados disse que aquela pessoa é culpada, então nasce um dever de proteção. Não é por ele ser culpado, mas para impedir que uma pessoa que pode ser culpada venha a ocupar um mandato. - Sul21 - Casos de injustiça podem ocorrer? - MR -  Nós temos um sistema, ele deve enquadrar qualquer pessoa. É como eu disse: não é baseado na ideia de culpa, mas na de proteção. A sociedade brasileira quis, se mobilizou, e o congresso nacional aprovou por unanimidade que uma pessoa que tem uma condenação em um tribunal em determinadas matérias não deve ser candidata. Isso não tem relação com a culpa dessa pessoa. É um critério objetivo: quem estiver em tal situação não deve ser. Foi apertado um pouco o cerco, mas nem tanto assim, porque podemos observar que de mais de 20 mil candidatos em todo o país apenas cerca de cem estão enfrentando dificuldades com processos desta natureza. E pelo perfil da imensa maioria dos candidatos atingidos, dá para perceber que a ação da sociedade foi mais do que certa.]]> 5564 2010-09-02 18:05:53 2010-09-02 21:05:53 open open autor-do-ficha-limpa-prega-reforma-politica-por-iniciativa-popular publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last TSE arquiva pedido de cassação da candidatura de Dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/tse-arquiva-pedido-de-cassacao-da-candidatura-de-dilma/ Thu, 02 Sep 2010 21:13:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5570 Nubia Silveira Foi arquivado pelo Tribunal Superior Eleitoral o pedido da coligação o Brasil Pode Mais, do tucano José Serra, de cassação do registro de candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. A coligação que apoia Serra acusava a adversária de usar a Receita Federal para quebrar o sigilo fiscal de pessoas ligadas ao tucano, a fim de prejudicá-lo. Também eram acusados o candidato a senador por Minas Gerais, Fernando Pimentel, os jornalistas Amaury Junior e Luiz Lanzetta, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D’Avila. O corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior, afirmou que a coligação de Serra não apresentou "concreta demonstração" de que Dilma teria se beneficiado dos atos. Aldir Passarinho destacou, também, que os fatos narrados pelo tucano poderiam configurar falta de disciplina e infração penal comum, que devem ser apurada por outros órgãos, como está fazendo o Ministério Público Federal, mas não pela Justiça Eleitoral. O ministro ainda esclareceu que a lei permite às coligações representarem diretamente ao corregedor eleitoral, no período de eleições, relatando fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias, com vistas à abertura de investigação juidicial, a fim de apurar  uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político. Mas a investigação judidicial eleitoral deve, antes de tudo, estar condicionada "à satisfação de requisitos fático-probatórios sobre os quais se erige o pedido (fatos, provas, indícios e circunstâncias)”. Com informações do TSE]]> 5570 2010-09-02 18:13:05 2010-09-02 21:13:05 open open tse-arquiva-pedido-de-cassacao-da-candidatura-de-dilma publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Supremo libera humor sobre políticos e política no periodo eleitoral http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/supremo-libera-humor-sobre-politicos-e-politica-no-periodo-eleitoral/ Thu, 02 Sep 2010 21:16:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5574 Rachel Duarte Por maioria, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) referendaram a liminar concedida pelo ministro Carlos Ayres Britto que permite as emissoras veicularem programas humorísticos sobre política. No julgamento de hoje os ministros suspenderam o inciso II e a parte final do inciso III do artigo 45 da Lei Eleitoral (Lei 9.504/97). A ação, proposta no Supremo pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), contesta os dispositivos da Lei Eleitoral que, segundo a entidade, impedem as emissoras veicular programas que venham a degradar ou ridicularizar candidatos nos três meses que antecedem as eleições. Primeiro a votar, o ministro Ayres Britto optou por manter a liminar, mas sugeriu mudanças no artigo 45 da lei. O voto do vice-presidente do STF já era esperado, já que foi ele quem concedeu a liminar, no último dia 26,  liberando o humor e as piadas sobre candidatos, durante o período eleitoral. “Há quem veja eleição como estorvo. Eu vejo como festa da democracia. Se não desbancar para a propaganda política, vetar é descambar a democracia”, disse o ministro. Com informações do STF]]> 5574 2010-09-02 18:16:31 2010-09-02 21:16:31 open open supremo-libera-humor-sobre-politicos-e-politica-no-periodo-eleitoral publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Caso fosse presidente, Marina não repetiria acordo feito por Lula com o Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/caso-fosse-presidente-marina-nao-repetiria-acordo-feito-por-lula-com-o-ira/ Thu, 02 Sep 2010 21:19:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5578 Rachel Duarte A candidata Marina Silva (PV) concedeu entrevista ao telejornal do SBT, nesta quinta-feira (2). Nos dois blocos em que teve participação, ela aproveitou para reforçar a imagem de terceira via diante dos telespectadores/eleitores. Marina defendeu a reforma agrária e explicou que é preciso diálogo entre o Estado e os camponeses. “Não dá para condenar um movimento social importante como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), por causa da ação criminosa de uma minoria, que fere o estado democrático de direito”, salientou. Marina também defendeu uma política pública para a educação que atraia o jovem para a sala de aula, como forma de evitar a evasão escolar. Perguntada se repetiria o acordo nuclear entre Brasil, Turquia e Irã, como fez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela negou. “Não. Eu penso que os conceitos sobre Direitos Humanos e cultura de pacificação precisam estar internalizados e não serem fruto de ações diplomáticas”, disse.]]> 5578 2010-09-02 18:19:52 2010-09-02 21:19:52 open open caso-fosse-presidente-marina-nao-repetiria-acordo-feito-por-lula-com-o-ira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 1211eba3180124e9f0c93ec9d2bc84f1 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/policia-federal-recupera-r-700-mil-em-fraude-contra-o-inss/1211eba3180124e9f0c93ec9d2bc84f1/ Thu, 02 Sep 2010 21:30:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1211eba3180124e9f0c93ec9d2bc84f1.jpg ]]> 5553 2010-09-02 18:30:52 2010-09-02 21:30:52 open open 1211eba3180124e9f0c93ec9d2bc84f1 inherit 5552 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1211eba3180124e9f0c93ec9d2bc84f1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata ";s:17:"created_timestamp";s:10:"1269529598";s:9:"copyright";s:15:"COPYRIGHT, 2009";s:12:"focal_length";s:3:"6.2";s:3:"iso";s:3:"100";s:13:"shutter_speed";s:18:"0.0055555555555556";s:5:"title";s:0:"";}}]]> MPF recupera R$ 700 mil em fraude contra o INSS http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/policia-federal-recupera-r-700-mil-em-fraude-contra-o-inss/ Thu, 02 Sep 2010 21:35:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5552 Jorge Seadi Em junho do ano passado a Polícia Federal começou a investigar fraude contra o INSS em Santo Ângelo, interior do Rio Grande do Sul. A Operação Trampolim já provocou mais de 100 ações penais contra um prejuízo de R$ 1,2 milhão ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A operação realizada em conjunto pelo setor de inteligência do INSS, da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal,  acabou com a ação da quadrilha. Mais de R$ 700 mil já foram recuperados. Investigações As investigações revelaram que a fraude ocorreu entre agenciadores. Na agência do INSS de Ijuí, um servidor inseria dados falsos no sistema, calculando a maior os benefícios indevidos, ou envelhecendo pessoas, ou ainda criando vínculos empregatícios fictícios e até criando tempo de atividade rural familiar sem a existência dos documentos comprobatórios. A quadrilha oferecia os benefícios fraudados mediante propina. Quem não tinha como pagar, fazia empréstimos bancários consignados (viabilizados pela própria quadrilha) com descontos mensais sobre o futuro benefício. Penas Os principais fraudadores – um servidor do INSS, integrantes do grupo e intermediários -  serão responsabilizados criminalmente por inserção de dados falsos, formação de quadrilha e estelionato. A pena mínima é de 4 anos e a máxima de 20 anos. Os beneficiados pelas fraudes que não integraram o grupo principal de acusados respondem a ações criminais individuais. O procurador da República de Santo Ângelo, Osmar Veronese, afirmou que a “firmeza na repressão estatal é fundamental para mostrar que o exercício de funções públicas deve ser restrito a pessoas honestas e que as forças de segurança do Estado estão vigilantes para coibir condutas que ferem os interesses da sociedade.” Fonte: Procuradoria Federal do RS ]]> 5552 2010-09-02 18:35:08 2010-09-02 21:35:08 open open policia-federal-recupera-r-700-mil-em-fraude-contra-o-inss publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Polícia Federal confirma prisão de superintendente do marketing do Banrisul http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/policia-federal-confirma-prisao-de-superintendente-do-marketing-do-banrisul/ Thu, 02 Sep 2010 21:40:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5582 Rachel Duarte O superintendente da Polícia Federal no RS, Ildo Gasparetto, e o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, falaram, em coletiva de imprensa, hoje (2/9) depois das 14 horas, sobre o trabalho da força-tarefa, que investiga um possível desvio de R$ 10 milhões do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). Não confirmaram as informações vazadas pelo Grupo RBS, ainda pela manhã. A principal revelação foi que a testemunha é um profissional da área de marketing, terceirizado pelas agências de publicidade que atendem o Banco e que não foi pago pelos serviços prestados. Pelas informações extra-oficiais dadas à imprensa, supostamente pela testemunha - que não teve seu nome revelado pela PF - um projeto, que teria custado em torno de R$ 350 mil, teria sido faturado em R$ 546 mil. A investigação começou quando uma pessoa procurou o Ministério Público de Contas e denunciou o esquema. O promotor Tiago Conceição (MPE) detectou indícios de "crimes federais, tais como, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores e sonegação fiscal”, confirmou Gasparetto. Sobre as especulações de que três pessoas estão presas, Gasparetto confirmou as prisões, mas divulgou apenas o nome do superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg. “Uma das pessoas detidas hoje (Walney), 60 dias atrás tinha sido presa por evasão de divisas, em um aeroporto de São Paulo”, afirmou o superintendente. A prisão dos representantes das agências de publicidade que atendem o Banco - Gilson Storke, da SL&M, e Armando D'Elia Neto, da DCS -  não foi confirmada. O Sul21 tentou contato com um dos sócios da SL&M, Valdir Loeff e foi informado de que ele só estará na agência na manhã desta sexta-feira (3). As prisões foram feitas, porque os policiais federais apreenderam na casa dos suspeitos um total de R$ 3 milhões, sem origem identificada. Segundo Gasparetto, os valores encontrados estavam em reais, dólares e euros, e ainda estão sendo contabilizados. Também foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão em duas agências do Banrisul. No total, 76 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 na Capital e um em Gravataí. Sobre o destino dos recursos desviados, o superintendente da PF disse que ainda aguarda o resultado das investigações. Adiantou, porém, que, se for identificada a utilização dos valores em alguma campanha eleitoral, o processo será encaminhando ao procurador regional eleitoral, Carlos Augusto Cazarré. Participaram da coletiva, também, o promotor Tiago Conceição, da Vara Criminal especial do MPE, e o Delegado José Antonio Dornelles de Oliveira, que comanda a delegacia que cumpriu as buscas e investigações na força-tarefa. O candidato Pedro Ruas (PSol) e a deputada federal Luciana Genro (PSol), protagonistas nas denúncias da Operação Rodin em 2007, estiveram na coletiva. Ruas afirmou que o esquema de superfaturamento das ações de marketing do Banrisul não é um ato apenas de funcionários, mas também de diretores. Ele citou o presidente do Conselho Administrativo do Banrisul, Ricardo Englert, que se manifestou, dizendo que - caso seja confirmada a existência do esquema - os recursos desviados serão devolvidos. “Eu quero saber como?", perguntou Ruas. "E segundo, se há afirmação do MPE e da Polícia Federal, o que ele está esperando para fazer isso? O banco está precisando”, disparou. O esquema Conforme as investigações da operação batizada de Mercari, o superfaturamento ocorria há 18 meses. As agências de publicidade contratavam terceirizados para fazer o serviço por meio de licitação, muitas vezes, forjadas. Sobre os custos reais, as agências aplicavam uma taxa de 30%. Quem receberia a maior parte do desvio seria o superintendente de marketing do Banco.  A sistemática ainda será apurada pela força-tarefa. Os sigilos bancários dos acusados deveriam ser quebrados ainda nesta quinta. Ao final do processo, eles deverão ser indiciados. O adiantado na coletiva é que há semelhança com o esquema da Operação Rodin, deflagrada em 2007. O Sul21 conversou com o vice-governador, Paulo Feijó (DEM), sobre as denúncias. Ele salientou que a não cabe a ele identificar os suspeitos, mas que o fato não é novo. “Essa operação é a mesma que eu já denunciei ao Ministério Público. As pessoas são as mesmas”, afirmou. Acesso ao processo O presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, foi breve ao telefone, pois estava tendo acesso ao processo da investigação no horário da ligação feita pelo Sul21. Ele disse que "a instituição é uma das principais interessadas no resultado das investigações, pois se há algum esquema, estamos sabendo pela imprensa hoje, porque nem a Polícia Federal quis nos passar informações”. Sobre a possibilidade de ter outros funcionários ou membros da diretoria do banco envolvidos no esquema, disse não temer: “Eu só temo que isso seja utilizado para fins eleitoreiros”.]]> 5582 2010-09-02 18:40:20 2010-09-02 21:40:20 open open policia-federal-confirma-prisao-de-superintendente-do-marketing-do-banrisul publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque 460 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:15:43 2010-09-03 17:15:43 1 0 4 461 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-03 14:16:11 2010-09-03 17:16:11 1 0 4 Lula depois de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/lula-depois-de-lula/ Fri, 03 Sep 2010 09:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5676 Rudolfo Lago * O que fará Lula depois que deixar a Presidência da República? Ao que parece, somente um cataclismo de proporções diluvianas pode a essa altura alterar o panorama que aponta para a vitória de Dilma Rousseff, do PT. Mesmo a turma mais ligada a José Serra começa a reconhecer isso. Assim, é muito provável que Lula fará sua sucessora. E depois, o que virá? Uma coisa parece certa na cabeça do presidente: ao contrário do que diz Serra na sua propaganda eleitoral, Lula não pretende montar na garupa de Dilma Rousseff e continuar governando o Brasil por trás dela. Segundo um ministro muito próximo do presidente, Lula tem total confiança na capacidade administrativa de Dilma. E outros planos. Segundo esse ministro, de saída o presidente tem mais de uma dezena de convites de universidades pelo mundo para receber títulos honoris causa. Deverá usar boa parte de seu período de quarentena após deixar a Presidência para aceitar esses convites. Para além disso, ele ainda não esboçou muitos planos. Mas tem amadurecido uma ideia: tornar-se uma espécie de arauto da reforma política. Desde sempre, a discussão sobre a reforma política esbarrou num ponto. Por mais que se concorde que o atual modelo está esgotado, os próprios políticos sempre reagem a fazer qualquer mudança. Por uma razão simples: se alguém se beneficia com o atual modelo, são eles. Os políticos já sabem como agir para manter seus mandatos. A renovação do Congresso é baixa, em torno de 40%, a cada eleição. Então, para quem está no poder, o modelo é seguro. Mexer nele implica riscos. Por isso, a coisa empaca. O modelo beneficia especialmente os principais partidos. E é com eles que o presidente, qualquer presidente, tem que negociar. Se depende dos votos desses partidos e esses partidos na prática evitam a reforma política, alguém no exercício da presidência fica sempre com dificuldade de virar ponta-de-lança de uma proposta de reforma política. Além disso, uma ideia que possa prejudicar os políticos partir do Poder Executivo pode ser interpretada como uma intervenção indevida. Se não evolui no Congresso, se não pode partir do Executivo, como avançar numa proposta de reforma política? Lula tem dito que a possibilidade de avanço poderia estar na hipótese de alguém - ainda com comando e com credibilidade mas de alguma forma solto dos compromissos menores da negociação política - assumir o comando da discussão. Esse alguém poderia ser ele. É claro que Lula conduziria essa discussão dentro do ponto de vista das mudanças que o PT prioriza. Incluiria especialmente o financiamento público de campanha e o modelo de lista fechada para a eleição de deputados estadual e federal. O financiamento público de campanha é uma certeza do PT – mas que também conta com adeptos em outros partidos, mesmo entre políticos conservadores (o deputado Ronaldo Caiado, do DEM, por exemplo, é favorável ao modelo) – de que é a única forma de baratear a eleição. Uma campanha de deputado federal já está chegando nestas eleições à absurda casa dos R$ 3 milhões. Mais do que R$ 3 milhões em dinheiro, são R$ 3 milhões em compromissos acertados sabe-se lá com quem e sabe-se lá com quais propósitos. Já a lista fechada cai como uma luva nas pretensões petistas. O PT já é a legenda mais conhecida. Num tipo de processo em que se vota na legenda e se elege proporcionalmente a lista que o partido indica, é quem mais tem a se beneficiar. Na defesa do PT, porém, a lista fechada é um processo que fortalece o partido e diminui a possibilidade de distorção de um partido menor candidatar um Enéas ou um Clodovil e puxar com ele três ou quatro deputados com meia dúzia de votos. Lula considera que sem as amarras das negociações políticas que envolvem o exercício da Presidência, ele poderá levar adiante os debates sobre a reforma política e, com a autoridade que terá, conduzir os parlamentares do PT e dos demais partidos aliados a se comprometerem com as mudanças necessárias. Se conseguir fazer isso, Lula produzirá uma transformação que todo mundo concorda que é absolutamente necessária mas não consegue encontrar meios de fazer. Pode ser um ótimo meio de se manter em evidência e não cair no ostracismo. (*) Jornalista e colunista do Congresso em Foco]]> 5676 2010-09-03 06:00:13 2010-09-03 09:00:13 open open lula-depois-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last O sigilo fiscal e a lógica: convém não torturá-la http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/o-sigilo-fiscal-e-a-logica-convem-nao-tortura-la/ Fri, 03 Sep 2010 09:00:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5678 Luiz Carlos Azenha* Como já escrevi anteriormente, repito: há um submundo nas campanhas eleitorais, na intersecção frequentada por arapongas, ex-arapongas, policiais, ex-policiais, “operadores” diversos, leões de chácara etc. No caso da violação de sigilo na delegacia da Receita Federal de Mauá, há uma enorme gama de possibilidades: 1. que de fato tenha sido obra de uma das campanhas políticas; 2. que tenha sido manufaturado para aparecer justamente neste momento eleitoral, como “fato novo” suficiente para gerar escândalo (em tese, eu mesmo poderia ter encomendado aquela procuração falsa); 3. que tenha sido sobra de alguma outra operação, turbinada agora para servir a objetivos eleitorais. O que não dá para fazer é torturar a lógica sem provas, criar uma cortina de fumaça, bombar um factóide sem base na realidade. É o que está acontecendo? Parece que sim. Numa das emissoras de rádio da Bandeirantes, Dora Kramer, a comentarista do Estadão, disse que a situação está esquisita porque os governistas conseguiram barrar o depoimento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Congresso. Ou seja, ela tentou sugerir que pelo fato de o ministro não depor a Dilma é culpada! Mas o pior, mesmo, foi este argumento de Serra (25% no tracking do Vox Populi) contra Dilma (51%): o motivo para Dilma violar o sigilo fiscal da filha do tucano, Veronica, foi o medo de perder a eleição! Ora, considerando que a violação aconteceu em setembro de 2009, quando Serra ainda disputava com Aécio Neves a indicação do PSDB, faria muito mais sentido acusar… Aécio de ter patrocinado a violação. Resta lembrar que Collor, em 1989, quando atacou Lula, corria o risco de perder a eleição! Repito: nenhum desdobramento deste caso me surpreenderia. Mas, enquanto a gente não sabe o que de fato aconteceu, convém não torturar a lógica. * jornalista, autor do blog viomundo]]> 5678 2010-09-03 06:00:18 2010-09-03 09:00:18 open open o-sigilo-fiscal-e-a-logica-convem-nao-tortura-la publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dilma sobre a oposição: "Eles querem virar a mesa de democracia" http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/dilma-sobre-a-oposicao-eles-querem-virar-a-mesa-de-democracia/ Fri, 03 Sep 2010 09:00:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5594 Felipe Prestes Quando repórteres já balbuciavam perguntas, a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT) explicou: “Eu vou fazer uma declaração inicial. Costumo fazer assim”. A fala da petista nada tinha de corriqueira. “Eu quero fazer uma manifestação”, afirmou num tom grave, “indignada”, como ela mesma admitiu.  O tema que abordou foi o vazamento de dados sigilosos da Receita Federal e as acusações que tem sofrido da oposição. “O meu adversário (o tucano José Serra), a campanha dele e o partido dele estão desesperados porque a cada dia que passa eles perdem o apoio popular”, disse. Dilma Rousseff teve passagem rápida pelo Rio Grande do Sul. Na manhã desta quinta-feira (2/9) esteve em Canoas, para conhecer o “Território da Paz”, no bairro Guajuviras, uma ação do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci). Lá gravou para o programa eleitoral de televisão. No início da tarde, concedeu coletiva no Aeroporto Internacional Salgado Filho e, às 19h, embarcou para Foz do Iguaçu, onde participaria de comício, à noite. Mesmo com a programação intensa, a candidata parece estar voltada a defender-se das acusações que vem sofrendo. “Eu sou a parte mais interessada na apuração destas denúncias”, afirmou.“Eu estou interessada que a Receita e que a Polícia Federal sejam absolutamente rigorosas na apuração e, além de rigorosas, rápidas”, completou. Rigor foi a palavra usada reiteradas vezes pela candidata. Dilma disse acreditar no “espírito de justiça” do atual presidente. “Eu tenho certeza que o presidente Lula jamais deixará essa questão sem uma apuração até as últimas consequências. Doa a quem doer”. A candidata pediu punição aos culpados, descartando má-fé dos funcionários da Receita Federal. “O que pode haver é mal-feito. Acho que o mal-feito tem que ser punido. A pessoa responsável tem que ser castigada, quando apurada sua responsabilidade. Agora, a instituição tem que ser preservada”. Dilma não minimizou as quebras de sigilos, mas não aceita a forma como os fatos estão sendo utilizados pela oposição. “Ao tentar responsabilizar a minha campanha por fatos ocorridos em setembro de 2009 - quando não havia nem campanha, nem pré-campanha - o que eles querem é virar a mesa da democracia. (...) Num processo democrático, pode-se perder a eleição, mas não se pode perder a dignidade e começar a sacar contra pessoas ou instituições. Além disso, subestimando a compreensão do povo neste processo”. A candidata, contudo, não pretende usar apenas palavras para se defender e anunciou que o PT está entrando com ação na Justiça Eleitoral contra o candidato José Serra (PSDB), pela divulgação de fato inverídico com finalidade eleitoral, o do seu envolvimento com os vazamentos de dados da Receita Federal. Além disso, entrará com uma ação contra o candidato tucano José Serra por injúria, calúnia e difamação no Ministério Público Federal e com uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o senador e presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, também, por injúria, calúnia e difamação. “As acusações que eles fazem são falsas, levianas e não têm sustentação jurídica”. Mesmo com a revolta diante das acusações, Dilma Rousseff demonstrou bom-humor ao falar do neto que está para nascer. Explicou que o nascimento do menino não está programado para o próximo sábado, como fora veiculado na imprensa, porque a filha deseja fazer parto normal. “Eu sou do tempo em que a gente não sabia nem o sexo do bebê antes de nascer. Minha filha não quer fazer cesariana, então a gente não sabe o dia que nasce. Eu também queria fazer parto normal, não consegui. Tomara que ela consiga”. Também com bom-humor, se desviou de comentar possível volta a Porto Alegre nos próximos dias. “A gente fica ‘frestiando’, como dizem os gaúchos, para ver se dá uma pausa na chuva para poder voltar”.]]> 5594 2010-09-03 06:00:45 2010-09-03 09:00:45 open open dilma-sobre-a-oposicao-eles-querem-virar-a-mesa-de-democracia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Yeda Crusius responde a Gasparetto pelo Twitter http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/yeda-crusius-responde-a-gasparetto-pelo-twitter/ Fri, 03 Sep 2010 10:31:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5585 Milton Ribeiro Na manhã desta sexta-feira (3), a governadora Yeda Crusius veio a público, dentro dos programas jornalísticos do Grupo RBS, para defender o Banrisul em relação às denúncias de superfaturamento nos contratos de agências de publicidade terceirizadas pelo banco. “Porque isso vem acontecer agora? Se era uma investigação antiga, porque vem à tona agora que estamos com ótimos resultados na Expointer, números de redução da mortalidade infantil, resultados positivos de ações da Polícia Civil?”, disse. Segundo informações do Ministério Público de Contas, este enviou ofícios solicitando informações do Banrisul sobre este tema em maio e junho deste ano. Segundo o superintendente da Polícia Federal, Ildo Gasparetto, durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (2), as investigações acontecem desde 2009 e o escândalo veio à tona, “independente do momento eleitoral”. Em intervenções em seu twitter (@blogdayeda), a Governadora respondeu ao delegado Ildo Gasparetto da Polícia Federal. 08:06 de hoje: bem, assunto encaminhado. a governadora q dobrou o patrimônio e o crédito do banrisul continua defendendo o banco e seus clientes... 08:11: ...e da defesa do patrimonio público banrisul. agora, é c/ as autoridades q comandam esse caso. exigimos investigação e transparência. 08:13: o assunto do dia é a abertura oficial da expointer. c/ os dados de + um record de negócios c/ animais. a chuva ñ atrapalha. nada atrapalha. 08:24: me trouxeram degração da entrevista coletiva do gaspareto. ô gaspareto, nestas alturas do jogo, comparar essa operação com a rodin... 08:28: ..ressuscitar o q já está enterrado? busque ñ confundir a cabeça das pessoas na sua posição de chefe da pf, instit q respeitamos]]> 5585 2010-09-03 07:31:51 2010-09-03 10:31:51 open open yeda-crusius-responde-a-gasparetto-pelo-twitter publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Sargento lotado na Casa Militar de Yeda preso por espionar políticos e por extorquir bingos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/sargento-lotado-na-casa-militar-de-yeda-preso-por-espionar-politicos-e-por-extorquir-bingos/ Fri, 03 Sep 2010 12:35:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5589 Milton Ribeiro O promotor de Justiça Amílcar Macedo anunciou na manhã desta sexta-feira (3) pelo Twitter: Sgt da BM que serve na Casa Militar e preso esta manha em Poa por corrupção e extorsão a contraventor de maq. caca-niqueis!!! Tentava obstruir a investigação acessando dados sigilosos dos investigadores e outras autoridades. Coletiva as 14h no MP de Canoas!!! Dados sigilosos de varias autoridades foram acessados inclusive p tentar inviabilizar investigações. Altas autoridades foram bisbilhotadas Um Senador teve dados acessados. Um ex-Ministro de Estado também e varias outras autoridades. Até dados de um oficial de inteligência das forças armadas foram acessados. Delegados de polícia também tiveram dados acessados. Além de ser acusado de cobrar propinas de até R$ 5 mil por mês, o sargento estaria ainda acessando ilegalmente dados sigilosos do sistema integrado de consultas da Secretaria de Segurança sobre políticos. O uso ilegal desse sistema para espionar políticos já foi denunciado pelo ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública do RS, Adão Paiani, que deixou o cargo acusando o então chefe de gabinete da governadora Yeda Crusius, Ricardo Lied, de envolvimento com essa prática. Com informações do RS Urgente]]> 5589 2010-09-03 09:35:36 2010-09-03 12:35:36 open open sargento-lotado-na-casa-militar-de-yeda-preso-por-espionar-politicos-e-por-extorquir-bingos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 77f28615b8f8613058ef8524f613bdcb http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/no-rs-ministro-das-cidades-repassa-quase-30-milhoes-para-porto-alegre/77f28615b8f8613058ef8524f613bdcb/ Fri, 03 Sep 2010 12:52:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/77f28615b8f8613058ef8524f613bdcb.jpg 5556 2010-09-03 09:52:07 2010-09-03 12:52:07 open open 77f28615b8f8613058ef8524f613bdcb inherit 5555 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/77f28615b8f8613058ef8524f613bdcb.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 65007fa588ff9f0a3577e1b835a36377 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/yeda-crusius-almoca-com-diretores-da-unimed/65007fa588ff9f0a3577e1b835a36377/ Fri, 03 Sep 2010 13:01:48 +0000 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http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/michel-temer-no-rs-sorrisos-e-constrangimentos/ca607451ff9c46030223636c6d81c540/ Fri, 03 Sep 2010 13:44:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/ca607451ff9c46030223636c6d81c540.jpg 5599 2010-09-03 10:44:43 2010-09-03 13:44:43 open open ca607451ff9c46030223636c6d81c540 inherit 5598 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/ca607451ff9c46030223636c6d81c540.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Michel Temer no RS: sorrisos e constrangimentos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/michel-temer-no-rs-sorrisos-e-constrangimentos/ Fri, 03 Sep 2010 13:45:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5598 Igor Natusch Poucas vezes a visita de um correligionário foi tratada com tanto cuidado dentro de um partido político. A presença de Michel Temer, presidente nacional do PMDB e vice na chapa de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, motivou reações que oscilaram da euforia ao constrangimento. A preferência da maioria das lideranças peemedebistas pela candidatura nacional de José Serra (PSDB) transformou a atuação de Temer como vice de Dilma em um incômodo. Esta sensação foi acentuada pela mobilização da base gaúcha do partido: prefeitos e vereadores do PMDB resolveram alinhar-se à decisão nacional de concorrer ao lado do PT pela presidência. A cúpula gaúcha conseguiu adiar a visita de Temer, mas não foi capaz de evitá-la. Para diminuir o impacto da visita indesejada, tratou de dividir a agenda em duas, tentando dar ao encontro o caráter de apoio a José Fogaça (PMDB) na campanha pelo Piratini. O resultado foi uma passagem acidentada por Porto Alegre, com três eventos distintos em pouco mais de três horas e um revezamento de aparições públicas com conversas a portas fechadas. Coletiva começa com atraso A coletiva de Michel Temer no Hotel Embaixador começou com cerca de meia hora de atraso. O vice de Dilma chegou pouco depois do meio dia, acompanhado de uma pequena delegação. Junto com Temer, vieram o seu coordenador de campanha, Moreira Franco, o presidente do PMDB catarinense, João Mattos, e seu vice, Paulo Afonso Vieira. Representando a candidatura de Fogaça ao Piratini, compareceu o candidato a vice, Pompeu de Mattos (PDT), enquanto o deputado Eliseu Padilha (PMDB) representava as lideranças regionais do partido. Durante a coletiva, ficou claro o esforço de Michel Temer em não criar pontos de atrito com a cúpula regional do partido. “A neutralidade (do PMDB gaúcho na eleição nacional) já é um grande passo, especialmente levando em conta o clima de disputa natural no estado. Para nós (do PMDB nacional), é uma conquista”, declarou. O deputado Eliseu Padilha aproveitou o momento para defender a posição do PMDB gaúcho. “Nossa posição de neutralidade é fruto de uma vasta negociação. Não houve interferências. Nossos militantes estão liberados para escolher em quem querem votar na eleição para presidente”. Mesmo assim, Temer não se furtou em defender a candidatura de Dilma Rousseff. “O eleitorado está entusiasmado com nossa campanha”, comemorou. “Nosso sucesso é um reconhecimento aos pontos extremamente positivos do governo Lula. Temos que manter o foco, só poderemos falar em eleição depois de 3 de outubro. Mas tenho certeza que a candidatura de Dilma terá uma expressiva vitória, inclusive aqui no Rio Grande do Sul”. O plano de campanha de Temer prevê associar, gradualmente, a sua imagem a de Dilma, nas próximas semanas, o que deve culminar em algumas aparições nos programas de TV da candidata petista. Segundo Temer, o distanciamento entre ele e Dilma não teve motivação em eventuais constrangimentos regionais, sendo apenas parte de uma estratégia para garantir a presença da coligação em um número maior de localidades. “Na próxima semana, devo aparecer em alguns comícios de Dilma”, garantiu. Cenário preparado Enquanto Temer e sua comitiva se preparavam para deixar o Hotel Embaixador, as lideranças peemedebistas do estado aguardavam na sede política da campanha de Fogaça, na rua Barão de Ubá. A movimentação de carros e engravatados chamava a atenção na rua residencial, com moradores espiando de janelas e sacadas. Ao pé da escada que leva à entrada da sede, o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB), coordenador da campanha de Fogaça e notório apoiador de Temer e Dilma, aguardava,  sem tomar conhecimento da garoa fina que caía. Mais atrás, o senador Pedro Simon, o candidato ao Senado, Germano Rigotto (PMDB), e o próprio Fogaça aguardavam debaixo da cobertura, preferindo não encarar a chuva. A recepção a Temer foi cordial, simples e protocolar. O abraço mais caloroso foi o de Rigotto; os cumprimentos de Simon foram mais simples e diretos, sem sorrisos. Fogaça ficou parado, observando a cena. Os peemedebistas foram se alinhando para as fotos de praxe, e o abraço esperado entre Fogaça e Temer acabou sendo esquecido. Pompeo de Mattos e José Fogaça trataram de ensinar o aperto de mão gaudério para o visitante, motivando risos pouco empolgados nos presentes. “Eu pegava na mão”, sugeriu um dos fotógrafos para os políticos que posavam lado a lado. Desajeitados, Simon e Temer deram as mãos, mantendo os braços na altura da cintura. “Levanta, levanta, é melhor”, sugeriram alguns dos jornalistas presentes. O gesto de união rendeu uma chuva de cliques das máquinas fotográficas, mas a expressão dos envolvidos deixava claro o desconforto com a situação. Poucos sorrisos Depois da recepção, as lideranças gaúchas levaram Temer até uma sala de reuniões. Uma pequena brecha foi aberta para que os fotógrafos e cinegrafistas pudessem fazer imagens. Logo depois, as portas foram fechadas, e os jornalistas convidados a aguardar em uma sala contígua. Do que foi discutido na reunião, os repórteres ouviriam apenas os ecos. “Estamos em um labirinto”, comentou um dos nomes fortes da campanha de Fogaça. “Temos que articular tudo com cuidado. Se correr o bicho pega, se ficar...” A frase não concluída dava o tom de insegurança de toda a coordenação de campanha. A saída de Michel Temer foi rápida. Na despedida, a cordialidade se manteve pouco expansiva. “Estamos torcendo por você. Pena que eu não voto aqui”, brincou o coordenador de campanha de Temer, Moreira Franco, com as mãos no ombro de José Fogaça. O candidato a governador sorriu, mas não respondeu ao agrado. Enquanto isso, Pedro Simon e Michel Temer trocavam breves palavras. Germano Rigotto fez as despedidas e saiu rapidamente por uma rua lateral. Em rápida conversa com a reportagem do Sul21, confirmou que nem ele nem Fogaça iriam ao almoço no CTG 35. “Não seria conveniente. Por isso mesmo que fizemos o encontro aqui”, comentou. O único abraço visível entre Fogaça e Temer ocorreu instantes antes do presidente nacional do PMDB embarcar no veículo que o levaria ao almoço com os peemedebistas pró-Dilma. As palavras trocadas entre os dois foram breves e pouco vibrantes. “Sucesso”, desejou Temer. “Bom almoço e boa viagem”, respondeu Fogaça. No encontro entre Fogaça e Temer, os sorrisos ficaram faltando. Festa no CTG 35 Sorrisos que sobraram no almoço de Temer com seus apoiadores gaúchos, ocorrido no CTG 35. Cartazes da campanha de Fogaça espalhavam-se pelas paredes de madeira, enquanto panfletos e adesivos favoráveis a Dilma descansavam sobre as mesas, ao lado de pratos e talheres. Assessores se esgueiravam entre o grande número de presentes, distribuindo adesivos para os que chegavam. No palco, um único microfone aguardava a chegada da visita ilustre. Na agenda de Michel Temer em Porto Alegre, a parte festiva ficou mesmo para o almoço. “A presença de todos superou nossas expectativas”, comemorava João Carlos Vieira Gediel, prefeito de Quaraí e principal articulador do movimento de prefeitos pró-Dilma. “Tínhamos reservado 240 lugares. Quando eu parei de contar, já tinham entrado 200, e muita gente ficou de pé”, acrescentou Alaor Pastoriza Ribeiro, prefeito de Arambaré e braço-direito de Gediel no movimento. Segundo informações da portaria do restaurante, 320 pessoas compareceram para o encontro de apoio a Temer. Se a recepção dada a Temer pelos nomes fortes do PMDB não primou pela expansividade, o mesmo não pode ser dito da calorosa acolhida no CTG 35. Prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores: todos queriam seu momento ao lado do vice de Dilma. “Bate de novo, bate de novo”, insistia Pompeo de Mattos cada vez que algum presente posava a seu lado para fotos. Mendes Ribeiro Filho, pouco à vontade no encontro anterior, também estava mais relaxado e sorridente. Feliz, o prefeito Gediel recebeu Michel Temer no palco com uma fala empolgada. “Esse momento não é vitória de nenhuma pessoa, e sim de toda a base do partido. Se fôssemos convidar todos para subir aqui com a gente, íamos precisar de um tremendo palco”, exclamou, em meio a aplausos. O prefeito de Alegrete, Erasmo Silva, não disfarçou a alegria. “Não basta dizer que as bases são importantes se não respeitarmos o que a base quer. Estamos com Temer desde a primeira hora”, assegurou. Discurso inflamado O próprio Temer não economizou adjetivos na hora de elogiar os presentes. “Sou presidente do PMDB há 9 anos, e digo que essa é a recepção mais emocionante que recebi nesse período todo”. Aplausos e gritos de “Temer, Temer” ecoaram em resposta. Sem deixar de lembrar da presença do pedetista Pompeo de Mattos, o vice da chapa de Dilma seguiu reforçando o ânimo dos peemedebistas gaúchos. “O PMDB do Rio Grande do Sul é principiológico, é programático, traz dentro de si o MDB de antigamente. Tenham certeza de que governarei junto com o PMDB gaúcho”, garantiu. Os elogios de Temer ao governo de Lula foram bem recebidos pelos presentes. “O governo Lula instaurou a democracia do pão sobre a mesa”, garantiu, motivando nova salva de aplausos. No fim de seu discurso, Michel Temer lembrou que a chama, atual símbolo do PMDB, foi criada pelo núcleo gaúcho do partido. “É uma chama que nasceu aqui, e que incendeia a alma e o coração. É essa chama que faz todos vocês virem de longe para apoiar a chapa do partido para a eleição presidencial. Saio daqui inflamado pela chama de todos vocês”, discursou, a voz firme tentando disfarçar a emoção. O fim do discurso foi o sinal para o balançar de uma série de bandeiras com o nome de Fogaça. Uma delas, empunhada por um apoiador mais distraído, enrolou-se no ventilador de teto, e seguiu tremulando muito depois que os prefeitos e vices deixaram o restaurante, rumo ao encontro com o candidato a governador. “Todo mundo tem que passar no comitê, pessoal”, insistia Mendes Ribeiro Filho, conclamando os prefeitos ao encontro de apoio a Fogaça. Enquanto isso, Temer atendia alguns retardatários. “Precisamos do seu apoio, presidente Temer, senão os líderes nos pressionam a votar no Serra”, deixou escapar um dos peemedebistas presentes, diante do sorriso constrangido do vice de Dilma. Os últimos apertos de mão impediram o “almocinho rápido” de Temer. Pouco antes das 14h30, o visitante rumava ao aeroporto, sem experimentar o churrasco e o buffet de saladas do cardápio. Apoio às escondidas O último encontro das lideranças peemedebistas acabou sendo tão invisível quanto o primeiro. Prefeitos e lideranças surgiam repentinamente na área reservada do comitê de Fogaça, acessando o edifício por entradas laterais. José Fogaça chegou às 15h26, junto com Pedro Simon, Germano Rigotto e Mendes Ribeiro Filho. O acesso ao encontro era restrito: mais do que uma demonstração de apoio, tratava-se de uma reunião para acertar os ponteiros da campanha. “A coisa vai demorar. Eles ainda vão lavar a roupa suja”, comentou um dos assessores. Alguns prefeitos saíram da área restrita, e seus comentários davam eco ao clima da reunião. “Eles acham que, se a Dilma ganha, o Tarso (Genro, candidato do PT ao governo do estado) sai favorecido. Já cansei de dizer para eles (lideranças) que não é nada disso, mas não me escutam”, declarou um dos líderes do movimento pró-Dilma. “Entendo a posição do Fogaça, mas eu não tenho que ficar neutro só por causa disso”, reclamou outro. O evento, que pretendia ser um grande ato pró-Fogaça, acabou restrito à sala de reuniões, e o tom pouco teve de festivo. Cumpridas todas as formalidades, o que resta é a sensação de que a visita de Michel Temer a Porto Alegre ainda vai motivar muitas portas fechadas no PMDB.]]> 5598 2010-09-03 10:45:59 2010-09-03 13:45:59 open open michel-temer-no-rs-sorrisos-e-constrangimentos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque bbf768dd7cad6df25dba45077b2510fa http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/kayser-12/bbf768dd7cad6df25dba45077b2510fa/ Fri, 03 Sep 2010 14:00:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bbf768dd7cad6df25dba45077b2510fa.jpg 5614 2010-09-03 11:00:12 2010-09-03 14:00:12 open open bbf768dd7cad6df25dba45077b2510fa inherit 5613 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bbf768dd7cad6df25dba45077b2510fa.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/kayser-12/ Fri, 03 Sep 2010 14:00:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5613 ]]> 5613 2010-09-03 11:00:42 2010-09-03 14:00:42 open open kayser-12 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Destaque Eneas de Souza http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/o-vento-das-eleicoes/c2fc06eebe882d05770d71e701de5432/ Fri, 03 Sep 2010 14:37:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c2fc06eebe882d05770d71e701de5432.jpg 5628 2010-09-03 11:37:37 2010-09-03 14:37:37 open open c2fc06eebe882d05770d71e701de5432 inherit 5621 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c2fc06eebe882d05770d71e701de5432.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Dupla Gre-Nal: em lados opostos no gramado e na política http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/dupla-gre-nal-em-lados-opostos-no-gramado-e-na-politica/ Fri, 03 Sep 2010 14:56:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5634 Jorge Seadi A última rodada do primeiro turno do campeonato brasileiro acontece neste final de semana. A dupla Gre-Nal joga às seis e meia da tarde, o Grêmio amanhã contra o Botafogo, no Rio, e o Inter no Beira Rio, domingo, contra o Grêmio Prudente. Uma vitória deixaria o Grêmio mais distante da zona da degola e o Inter ainda sonhando pelo título do campeonato. O Grêmio está no Rio de Janeiro desde ontem. O tricolor treina hoje a tarde e só depois Renato define o time. Em Porto Alegre, o Internacional confirma a volta de Bolívar e deixa em suspense o retorno de Guiñazu. Política Se dentro de campo Grêmio e Inter estão em posições completamente diferentes, na política também. O Internacional define nos próximos dias quem será o presidente para 2011 e 2012. Como a oposição já disse que não tem candidato, o escolhido pelo presidente Vitório Píffero será aclamado pelo Conselho Deliberativo no final do ano. No Grêmio, Paulo Odone foi lançado, ontem à noite, como candidato de oposição. Com a presença de mais de mil associados e torcedores, no Galpão Crioulo, Odone disse que o Grêmio “não precisa de mudanças, precisa de uma revolução”. Na situação, o candidato ainda está indefinido. Alguns acreditam que Duda Kroeff pode tentar a reeleição e outros querem Fábio Koff. Mas, antes da escolha do novo presidente, o Grêmio vai renovar a metade do conselho deliberativo. A eleição está marcada para o fatídico dia 11 de setembro.]]> 5634 2010-09-03 11:56:17 2010-09-03 14:56:17 open open dupla-gre-nal-em-lados-opostos-no-gramado-e-na-politica publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last NPT Conference http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/presidente-do-ira-volta-a-ameacar-israel/npt-conference/ Fri, 03 Sep 2010 16:35:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/527cfad625c501dac93097d2f5b2c478.jpg 5643 2010-09-03 13:35:28 2010-09-03 16:35:28 open open npt-conference inherit 5642 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/527cfad625c501dac93097d2f5b2c478.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Presidente do Irã volta a ameaçar Israel http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/presidente-do-ira-volta-a-ameacar-israel/ Fri, 03 Sep 2010 16:38:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5642 Nubia Silveira Um dia após ter sido reaberto o processo de paz no Oriente Médio, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a ameaçar Israel: "Os povos da região são capazes de fazer com que o regime sionista desapareça do cenário mundial". Ele também previu o fracasso das negociações entre judeus e palestinos, que se realizam em Washington. "O fututo da Palestina será determinado pela resistência dos palestinos na Palestina e não em Washington, Paris ou Londres", disse o presidente iraniano, durante um discurso proferido na Universidade de Teerã, durante as orações de sexta-feira. Ahmadinejad criticou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, sem citar o seu nome, mas qualificando-o de "refém" de Israel, por participar das negociações na capital norte-americana com o primeiro-ministro israelense, Bejamin Netanyahu. "A quem eles representam?", perguntou o iraniano. "O que querem negociar? O povo da Palestina e os povos da região não permitirão que eles vendam aos inimigos nenhum pedaço da terra palestina", sustentou. A televisão estatal iraniana mostrou uma manifestação realizada em Teerã, pouco antes do pronunciamento de Ahmadinejad. Milhares de pessoas gritavam "morte a Israel" e "morte aos Estados Unidos". Os manifestantes agitavam bandeiras palestinas e cartazes, que afirmavam: "Jerusalém nos pertence". O Irã apoia o movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza e considera Israel a principal ameaça ao país na região, devido à suspeita de que os israelenses tenham um arsenal nuclear. Ataque Também nesta sexta-feira (3/9), o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, Hassan Firouzabadi, afirmou que Israel atacou as duas unidades nucleares iranianas. Firouzabadi ameaçou retaliar, com ataques às instalações nucleares isralenses.  "As armas que desenvolvemos podem atingir qualquer parte do regime sionista... Nós esperamos não ser forçados a atacar as instalações nucleares deles", afirmou. Com informações de La Nación, da Argentina, e O Estado de S.Paulo]]> 5642 2010-09-03 13:38:27 2010-09-03 16:38:27 open open presidente-do-ira-volta-a-ameacar-israel publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last a9331d0495eddb655a6e942ff0b5f92e http://sul21.com.br/jornal/2010/08/27/liderancas-do-pmdb-entram-em-campo-por-fogaca-2/a9331d0495eddb655a6e942ff0b5f92e/ Fri, 03 Sep 2010 17:44:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a9331d0495eddb655a6e942ff0b5f92e.jpg 5648 2010-09-03 14:44:14 2010-09-03 17:44:14 open open a9331d0495eddb655a6e942ff0b5f92e inherit 5647 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a9331d0495eddb655a6e942ff0b5f92e.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Luiz Cláudio Cunha http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/a-fraude-da-ceee-uma-historia-explosiva-que-a-imprensa-nao-investiga/clipboard01/ Fri, 03 Sep 2010 18:09:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Clipboard01.jpg 5653 2010-09-03 15:09:55 2010-09-03 18:09:55 open open clipboard01 inherit 5536 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Clipboard01.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata d2dbbb03e9655a8e81246ad8563a0e53 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/pib-brasileiro-cresce-mais-que-paises-ricos/d2dbbb03e9655a8e81246ad8563a0e53/ Fri, 03 Sep 2010 18:31:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/d2dbbb03e9655a8e81246ad8563a0e53.jpg 5657 2010-09-03 15:31:48 2010-09-03 18:31:48 open open d2dbbb03e9655a8e81246ad8563a0e53 inherit 5656 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/d2dbbb03e9655a8e81246ad8563a0e53.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata PIB brasileiro cresce mais que países ricos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/pib-brasileiro-cresce-mais-que-paises-ricos/ Fri, 03 Sep 2010 18:33:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5656
Jorge Seadi O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil teve alta de 8,82% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, a maior em um mesmo período desde 1996. No segundo trimestre deste ano, o PIB brasileiro cresceu 1,2%, índice 8,9% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Logo após a divulgação dos números pelo IBGE, o Banco Central disse que o PIB confirmou que “a trajetória da economia brasileira é mais condizente com o equilíbrio de longo prazo”. O BC manteve a projeção de crescimento de 7,3% da economia neste ano de 2010, apesar da redução na taxa de crescimento verificada no segundo trimestre. O Banco Central ainda destacou que o resultado está perto das projeções usadas na decisão de quarta-feira de manter a taxa básica de juros inalterada em 10,7% ao ano. O índice de 1,2% de crescimento foi maior de que países ricos. Neste segundo trimestre a economia movimentou R$ 900,7 bilhões. O PIB que mostra o comportamento de uma economia é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um certo período – é formado pela indústria , agropécuária e serviços. O PIB também pode ser atestado pelo ponto de vista de quem compra o que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo , pelos investimentos do governo e das empresas privadas e ainda pelas exportações. A taxa de investimento foi de 17,9% na formação do PIB do segundo trimestre. Fonte: IBGE – FSP – Terra
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5656 2010-09-03 15:33:30 2010-09-03 18:33:30 open open pib-brasileiro-cresce-mais-que-paises-ricos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
ea639db592283d143e62d9c25bfd37b1 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/exercito-mexicano-mata-25-em-tiroteio-no-norte-do-pais/ea639db592283d143e62d9c25bfd37b1/ Fri, 03 Sep 2010 19:15:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/ea639db592283d143e62d9c25bfd37b1.jpg 5660 2010-09-03 16:15:22 2010-09-03 19:15:22 open open ea639db592283d143e62d9c25bfd37b1 inherit 5659 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/ea639db592283d143e62d9c25bfd37b1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Exército mexicano mata 25 em tiroteio no norte do país http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/exercito-mexicano-mata-25-em-tiroteio-no-norte-do-pais/ Fri, 03 Sep 2010 19:17:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5659 Jorge Seadi O exército mexicano matou 25 homens armados supostamente membros do cartel Los Zetas, o mesmo que é acusado de massacrar 72 imigrantes ilegais no Estado de Tamaulipas, no norte do país, próximo a fronteira com os Estados Unidos. O tiroteio ocorreu no rancho El Troncón, entre as cidades de Monterrey e Mier, local de treinamento do cartel. No local, os soldados libertaram três pessoas que estavam sequestradas, apreenderam 25 rifles, 4 granadas, 4.200 projéteis de diversos calibres e 23 veículos, 4 deles pintados com as cores dos carros do exército. A secretaria de Defesa Nacional não confirmou as informações e disse que os corpos ainda não foram identificados. Em comunicado, a secretaria informou que um avião militar sobrevoava a região e avistou o grupo armado. Quando tropas do exército chegaram ao local foram recebidos com tiros. O Estado de Nuevo Léon, fronteira com os Estados Unidos e divisão com Tamaulipas, registra, desde março, um aumento na violência por causa da disputa entre os cartéis rivais -- Los Zetas e o Golfo. A guerra entre os dois grupos que já acontecia em Tamaulipas chegou agora a Nuevo Léon. Desde março, mais de 200 assassinatos e sequestros aconteceram nos dois estados. Mais de 28 mil pessoas morreram no México desde 2006 quando Felipe Calderón assumiu a presidência do país. Fonte: El Mercúrio]]> 5659 2010-09-03 16:17:48 2010-09-03 19:17:48 open open exercito-mexicano-mata-25-em-tiroteio-no-norte-do-pais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last d59807afe1c4dc1f2c8b1724ecf05d5a http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/aviao-cargueiro-cai-sobre-avenida-em-dubai-emirados-arabes/d59807afe1c4dc1f2c8b1724ecf05d5a/ Fri, 03 Sep 2010 19:26:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/d59807afe1c4dc1f2c8b1724ecf05d5a.jpg 5664 2010-09-03 16:26:03 2010-09-03 19:26:03 open open d59807afe1c4dc1f2c8b1724ecf05d5a inherit 5663 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/d59807afe1c4dc1f2c8b1724ecf05d5a.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Avião cargueiro cai sobre avenida em Dubai, Emirados Árabes http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/aviao-cargueiro-cai-sobre-avenida-em-dubai-emirados-arabes/ Fri, 03 Sep 2010 19:33:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5663 Jorge Seadi O avião que caiu há pouco sobre uma avenida em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, pertence a empresa americana UPS, informou a rede de TV americana CNN. Ainda segundo a emissora, o avião é um Boeing 477. Com base em Atlanta, a UPS é a maior empresa de entrega de encomendas, documentos e remessas do mundo. O cargueiro caiu sobre avenida no estado de Dubai e provocou incêndio em alguns carros, informou a TV local. Informações preliminares sobre o acidente ainda são desencontradas. Apesar da TV AL Arabya dizer que o avião caiu sobre uma área residencial, a agência oficial dos Emirados Árabes, WAM, disse que o avião caiu sobre uma área não habitada. Ainda não informações oficiais sobre vítimas. Fonte: CNN]]> 5663 2010-09-03 16:33:30 2010-09-03 19:33:30 open open aviao-cargueiro-cai-sobre-avenida-em-dubai-emirados-arabes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 483b83d80e258653ef664f509ca46330 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/sobreviventes-dos-andes-visitam-mineiros-soterrados/483b83d80e258653ef664f509ca46330/ Fri, 03 Sep 2010 19:46:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/483b83d80e258653ef664f509ca46330.jpg 5668 2010-09-03 16:46:33 2010-09-03 19:46:33 open open 483b83d80e258653ef664f509ca46330 inherit 5667 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/483b83d80e258653ef664f509ca46330.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 483b83d80e258653ef664f509ca46330 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/sobreviventes-dos-andes-visitam-mineiros-soterrados/483b83d80e258653ef664f509ca46330-2/ Fri, 03 Sep 2010 19:49:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/483b83d80e258653ef664f509ca463301.jpg 5669 2010-09-03 16:49:44 2010-09-03 19:49:44 open open 483b83d80e258653ef664f509ca46330-2 inherit 5667 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/483b83d80e258653ef664f509ca463301.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Sobreviventes dos Andes visitam mineiros soterrados http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/sobreviventes-dos-andes-visitam-mineiros-soterrados/ Fri, 03 Sep 2010 19:54:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5667
Nubia Silveira Quatro uruguaios, que sobreviveram 73 dias na Cordilheira dos Andes, depois de um acidente áereo, em 1972, viajaram ao Chile para manifestar solidariedade aos mineiros soterrados desde 5 de agosto, na mina San José. Um deles, José Luis Inciarte, aconselhou os mineiros a se organizarem e a se manterem unidos. "Uma das coisas que podem fazer para que os dias não pareçam séculos é ajudarem-se mutuamente e estarem, permanentemente, a serviço do outro", disse Inciarte. Junto com ele, viajaram Gustavo Zerbino, Pedro Algorta e Ramón Sabella. Todos foram recebidos, na manhã de hoje (3/9) pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, no Palácio La Moneda. Amanhã (4/9) eles seguem para a mina, no Norte do Chile. Criadores da Fundação Vivem, os sobreviventes dos Andes admitem que a situação pela qual os mineiros passam não é a mesma que eles viveram, mas há pontos e comum: "O nível de ansiedade e a angústia são parecidas", firma Inciarte.  "Nossos amigos uruguaios, que enfrentaram uma odisseia, quando precisaram sobreviver no alto da montanha - disse o presidente Piñera -, visitarão nossos mineiros, nossos 33 mineiros, que sobrevivem nas profundezas da montanha". Plano B O presidente chileno informou que a primeira máquina usada para perfurar o solo e chegar até os mineiros, a Strata 950, que estava paralisada, voltou a trabalhar. Já foram perfurados 40 metros. Hoje chegou à mina uma segunda máquina, a T-130, que será usada na perfuração do solo ainda esta semana e é parte do Plano B de salvamento. "Temos ainda um terceiro plano, chamado de Plano C, que é usar a máquina utilizada pela indústria petroleira e cuja instalação requer uma plataforma do tamanho de um campo de futebol. Esta máquina estará em funcionamento antes de 18 de setembro", disse Piñera. Ele confia que estão "fazendo o necessário para compartilhar com eles (os mineiros), em corpo e alma, o Natal e o Ano Novo". Os familiares dos homens soterrados receberam com aplausos a máquina T-130, que abrirá um caminho alternativo para o resgate dos mineiros. Elizabeth Segovia, irmã de Darío Segovia, exclamou ao ver o equipamento: "A máquina do milagre". Outros, afirmavam ter, agora, mais esperança. Alimentos Enquanto é construído o túnel que os salvará, os mineiros recebem alimentos, dia e noite, por meio das "palomas", como são chamados os cilindros que descem os 700 metros de profundidade. Cada um dos homens ingere, diariamente,  2 mil calorias em alimentos e cinco litros de água, necessários para combater a desidratação. Os mineiros vivem sob temperaturas que chegam a superar os 30° C. Os alimentos não contêm mais que 200 gramas de carboidratos. E o ministro da Saúde chileno, Jaime Mañalich, não descarta a possibilidade de enviar ao grupo 33 copos de vinho no dia 18 de setembro, quando o Chile comemora o seu bicentenário. Com informações de La Hora e El Mercurio, do Chile, La Nación, da Argentina, e O Estado de S.Paulo
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5667 2010-09-03 16:54:17 2010-09-03 19:54:17 open open sobreviventes-dos-andes-visitam-mineiros-soterrados publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
2a084e129b2f844f32373afb2b441f55 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/desemprego-cresce-96-nos-estados-unidos/2a084e129b2f844f32373afb2b441f55/ Fri, 03 Sep 2010 19:57:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/2a084e129b2f844f32373afb2b441f55.jpg 5673 2010-09-03 16:57:46 2010-09-03 19:57:46 open open 2a084e129b2f844f32373afb2b441f55 inherit 5672 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/2a084e129b2f844f32373afb2b441f55.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Desemprego cresce 9,6% nos Estados Unidos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/desemprego-cresce-96-nos-estados-unidos/ Fri, 03 Sep 2010 20:00:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5672
Nubia Silveira A taxa de desemprego nos Estados Unidos voltou a crescer depois de quatro meses, chegando a 9,6%. Foram fechadas 54 mil vagas. um número inferior ao esperado pelos analistas. A previsão era de que os norte-americanos perderiam, em agosto, entre 80 mil e 105 mil postos de trabalho. Em agosto, o setor privado realizou 67 mil contratações. O setor público, no entanto, demitiu 121 mil empregados, do quais 114 mil foram contratados apenas para trabalhar no censo da população norte-americana. No total, 14,8 milhões de pessoas estavam desempretada nos Estados Unidos, no mês passado. Entre os latinos o índice de desemprego baixou de 12,1% para 12%. Com informações do El Mundo, Venezuela
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5672 2010-09-03 17:00:43 2010-09-03 20:00:43 open open desemprego-cresce-96-nos-estados-unidos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
e2f66bab8e64c7728c12a5cb5b4cdab7 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/presidente-colombiano-viaja-ao-local-onde-as-farc-mataram-14-policiais/e2f66bab8e64c7728c12a5cb5b4cdab7/ Fri, 03 Sep 2010 21:11:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/e2f66bab8e64c7728c12a5cb5b4cdab7.jpg 5682 2010-09-03 18:11:28 2010-09-03 21:11:28 open open e2f66bab8e64c7728c12a5cb5b4cdab7 inherit 5681 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/e2f66bab8e64c7728c12a5cb5b4cdab7.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Presidente colombiano viaja ao local onde as Farc mataram 14 policiais http://sul21.com.br/jornal/2010/09/03/presidente-colombiano-viaja-ao-local-onde-as-farc-mataram-14-policiais/ Fri, 03 Sep 2010 21:13:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5681
Nubia Silveira Ao retornar do Brasil para seu país, o presidente colombiano foi informado da morte de 14 policiais pelas Farc. O massacre ocorreu em um campo minado, no município de Doncello, para onde viajou, hoje (3/9), o presidente Juan Manuel Santos.  No local, Santos presidirá o conselho extraordinário de segurança. "Meu coração está com as famílias destes heróis da pátria, que morreram no cumprimento do dever", afirmou Santos. A emboscada aconteceu na noite de quarta-feira (2/9), no distrito de Caquetá, entre as cidades Doncello y Rionegrono sul da Colômbia. Os policiais se deslocavam para atender a um suposto ataque das Farc. "Também houve assassinatos de alguns soldados no Norte de Santander e em Nariño", lamentou Santos, ao pedir um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Dois dos policiais sobreviventes foram conduzidos para o Hospital da Polícia, com ferimentos graves e com traumatismo craniano. O governo de Santos, informou o ministro do Interior, Germán Vargas Lleras, deverá relançar a política de segurança cidadã. Vargas Lleras classificou o assassinato dos 14 policiais de atroz e deplorável. "O governo está impactado com o acontecido em Caquetá. É um fato atroz, que nos faz pensar que estes grupos ilegais ainda têm muita capacidade de ataque".  Segundo o ministro, nos próximos dias o governo apresentará sua política de segurança cidadã. Os policiais caíram em um campo minado. Mas, não contentes com isso, os guerrilheiros dispararam tiros de fuzis contra os feridos e jogaram gasolina sobre eles, contou o secretário de governo de Caquetá, Edilberto Ramón Endo. Esta foi a emboscada mais sangrenta e com maior número de vítimas, acontecida desde a posse de Santos, no dia 7 de agosto. Com informações de El Nacional, da Venezuela, e El Tiempo, Colômbia
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5681 2010-09-03 18:13:13 2010-09-03 21:13:13 open open presidente-colombiano-viaja-ao-local-onde-as-farc-mataram-14-policiais publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Lula aqui http://sul21.com.br/jornal/2010/09/04/lula-aqui/ Sat, 04 Sep 2010 09:00:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5766 Por Luís Augusto Farinatti (*) Hoje, Lula esteve em Santa Maria, discursando em frente a meu local de trabalho. Não pude vê-lo e lamento.  É o maior presidente da História do Brasil. Minha primeira eleição foi para presidente da República, aos 16 anos, em 1989. Eu era jovem e a democracia renascida ainda engatinhava. Participei ativamente de todo o processo. Eu trabalhava e cursava faculdade mas, olhando daqui e de agora, vejo que tinha uma imaturidade quase infantil. Achava que tudo era para sempre, tinha na mão todas as certezas. Era convicto como só alguém sem experiência pode ser. Talvez o que tenha mais influenciado minha visão política seja o fato de ter começado a trabalhar e a andar de ônibus lotado todos os dias. Eu não era João de Santo Cristo, mas quis falar com o presidente para ajudar toda aquela gente que só fazia sofrer. Queria ver o Brasil no rumo de uma transformação para a esquerda que culminasse, um dia, em um socialismo democrático. Se eu era bobo? Nossa... nem sei como conseguia parar em pé, mas os princípios singelos que guiavam minhas escolhas são os mesmos ainda hoje: a percepção de que nenhuma sociedade deve conviver com o fato de que muitos de seus cidadãos moram mal, comem mal, não têm acesso à saúde e educação de qualidade, não encontram canais de participação política e se escangalham trabalhando para que uma minoria tenha carros importados, iates e helicópteros. Não imaginava que a tal grande transformação fosse possível de uma hora para outra. Assim, algo que parece espantoso hoje, meu voto no primeiro turno foi para Mário Covas, do recém-criado PSDB. Acreditei na “social-democracia” da sigla e no fato de que o partido havia sido formado pela esquerda do PMDB. Dá até dó lembrar de mim com um adesivo dos tucanos, acreditando piamente no que ouvia nos discursos. Covas teve poucos votos e o partido virou esse horror que é hoje. No segundo turno, fui às ruas e votei em Lula e no PT pela primeira vez. Nunca mais deixei de fazê-lo. Muitas vezes, ao longo da década de 1990, o fiz com uma paixão verdadeira. Porém, desde algum tempo, vivo um estado de desencanto com a política. Nos momentos mais amargos, ele ganha toques de cinismo. Reconheço que muito da sensação veio com algumas expectativas não cumpridas no primeiro governo Lula, com práticas do PT e do próprio presidente. Ainda assim, obrigo-me a acompanhar os principais processos e acontecimentos.  Procuro ficar atento. Talvez, ao fim e ao cabo, esta não seja uma relação menos interessante com a política. Afinal, se diminui meu engajamento, essa crônica desconfiança também me salva da devoção apaixonada que costuma acompanhar quem vive a política partidária muito de perto. Ainda assim, saber que o Lula esteve na minha cidade pela última vez como Presidente da República, desatou em mim uma profunda nostalgia. O idioma de cidadania que aprendi a falar tem Lula na sua gramática. Minha vivência como historiador me ensinou a descrer da influência que um só indivíduo possa ter na história. Mas não tenho dúvidas que a figura de Lula assumiu ares icônicos na cultura política brasileira. E não é para menos. Pobre, com pouco estudo, barbudo, com ar desleixado, curte uma bebida, é pródigo em gafes e, no entanto, seu governo teve tantos acertos que, hoje, o candidato da oposição nem consegue construir uma proposta alternativa. Não pensem que estou aqui a defender um populismo romântico ou cristão, enxergando uma suposta pureza na pobreza e na falta de educação formal. Lula não é esse fenômeno em razão dessas origens, mas sim porque condições históricas favoráveis se uniram à sua extrema inteligência e ele soube realizar um grande aprendizado nos anos de militância sindical e política. Ao fim de oito anos, o balanço de seu governo parece, a mim e a quase 80% dos brasileiros, extremamente favorável. Sem aspirações à perfeição, recebendo algumas críticas muito justas e tendo sido menos social-democrata do que eu esperava que fosse o de Covas em 1989, mas infinitamente melhor do que os de seus antecessores. Eu, que já não sei de tudo, aprendi que desconfiar sem deixar de participar é um caminho razoável neste mundo louco. E, ao fim destes oito anos, neste exato momento em que o Presidente vai decolando da minha cidade, surpreendo-me gratificado por perceber que despendi tempo e energia, ao longo de minha juventude e parte da maturidade, ora veja só, por uma boa causa. E como boa parte da minha geração, a partir de agora, vou ter que aprender a votar para presidente em outro candidato. (*) Historiador da UFSM ]]> 5766 2010-09-04 06:00:25 2010-09-04 09:00:25 open open lula-aqui publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/09/04/eugenio-19/ Sat, 04 Sep 2010 09:00:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5757 ]]> 5757 2010-09-04 06:00:54 2010-09-04 09:00:54 open open eugenio-19 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque 467 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-06 14:07:03 2010-09-06 17:07:03 1 0 4 468 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-06 14:07:29 2010-09-06 17:07:29 1 0 4 O terceiro triunfo de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/09/04/o-terceiro-triunfo-de-lula/ Sat, 04 Sep 2010 09:00:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5769 Raúl Zibechi * Ao faltar pouco mais que um mês para as eleições presidenciais no Brasil, a candidata criada e auspiciada por Lula, Dilma Rousseff, leva uma vantagem suficiente para ganhar no primeiro turno, no dia 3 de outubro próximo. A pesquisa, da DataFolha, difundida no passado fim de semana concede a Dilma 47% frente a 30% do socialdemocrata José Serra e 9% para a ecologista Marina Silva. Parece possível descontar essa diferença em apenas um mês, sobretudo porque sua candidatura vem crescendo sem parar há mais de um ano. A ascensão de Rousseff é assombrosa: três meses atrás estava empatada com Serra; um ano atrás tinha apenas 16% das intenções de voto, enquanto Serra ostentava mais de 40%; no início de 2009 tinha apenas 8% do eleitorado. Em pouco mais de um ano, passou da marginalidade política, convertendo-se na mais firma candidata à sucessão de Lula. Rousseff foi presa política durante a ditadura militar por integrar o grupo armado VAR-Palmares; também militou no Partido Democrático Trabalhista, de Leonel Brizola; graduou-se em economia e, desde 2001, integra o Partido dos trabalhadores (PT). Quando o escândalo de corrupção que forçou a renúncia de José Dirceu, Lula a nomeou para chefiar a Casa Civil. Trata-se de mais um triunfo do atual presidente, que após oito anos de governo se retira com quase 80% de aprovação. O apoio popular a Lula é sólido, sustentado no tempo e atravessa todos os setores sociais. Opor-se a Lula, dizem amigos brasileiros, é como colocar em questão a lei da gravidade. Sua hegemonia é tão forte que um anúncio publicitário de seu adversário Serra inclui a imagem de Lula. Um olhar detalhado mostra que haverá um antes e um depois após seus oito anos governando o Brasil. Um balanço da gestão de Lula implicaria em discorrer sobre muitos aspectos, desde seu carisma pessoal de homem nascido em uma humilde casa do nordeste, que sintoniza com os sentimentos da imensa maioria dos brasileiros, até sua exitosa gestão estadual após o pesadelo neoliberal e privatizador dos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (FHC), quando cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) trocou de mãos, provocando um terremoto no país. Do ponto de vista econômico, as duas gestões presidenciais de Lula supuseram um crescimento de 37%, o que contrasta com os escassos 20% dos anos 1994-2002, da presidência de FHC. Apesar de não ter sido espetacular, permitiu que quase 30 milhões de brasileiros (em um país de 190 milhões) tenham migrado da pobreza às classes médias, algo inédito na história do país e uma das chaves do massivo apoio a Lula. Os frutos desse crescimento não foram repartidos de forma parelha. Os lucros dos grandes bancos explodiram 420% no governo Lula. Somente 3 bancos (Banco do Brasil, Itaú-Unibanco e Bradesco), que controlam 80% de mercado, ganharam, em 8 anos, 95 bilhões de dólares, frente aos 18 bilhões que haviam ganho no mandato de FHC. O capitalismo brasileiro vive uma profunda reorganização mediante um processo de centralização e concentração lubrificado pelo Estado conduzido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o maior banco de fomento do mundo. O apoio às grandes empresas brasileiras lhes está permitindo competir em boas condições no mercado internacional, ao fundir-se e converter-se em multinacionais exitosas com financiamento estatal e dos fundos de pensões. Brasil Foods, fruto da fusão entre a Sadia e a Perdigão, converteu-se na maior exportadora de carne processada do mundo. A semiestatal Petrobras figura entre as quatro maiores petroleiras; a privatizada Vale do Rio Doce é a segunda mineradora do planeta; e a Embraer, a terceira aeronáutica atrás da Boeing e da Airbus. A fusão da Votorantim com a Aracruz criou a quarta processadora de celulose do mundo e a fusão do Itaú com o Unibanco o coloca entre os 10 maiores bancos. As multinacionais fazem parte do novo papel do Brasil no mundo. Em segundo lugar, o amplo apoio a Lula não poderia ser explicado sem as políticas sociais, como o Bolsa Família, que supõe transferências monetárias muito baixas (entre 12 e 114 dólares); porém, chegam a 50 milhões de pessoas, ou seja, um em cada três brasileiros. Sobretudo no nordeste, esse tipo de programa conseguiu modificar o cenário político-eleitoral, construindo um sólido apoio a Lula. Todos os estudos asseguram que se produziu uma forte diminuição da pobreza, apesar de que o Brasil continua sendo um dos países mais desiguais do mundo. A terceira questão, talvez a determinante, é que no governo Lula, o Brasil converteu-se em potência global. Não somente faz parte do quarteto de países emergentes, conhecido como BRIC (Brasil, Índia, China e Rússia), mas também ganhou um lugar no mundo que se evidenciou no acordo entre a Turquia, o Brasil e o Irã, para solucionar o conflito sobre o enriquecimento de urânio. Na América do Sul, a Unasul (União das Nações Sulamericanas), criada sob o impulso de Brasília, conseguiu substituir a OEA (Organização dos Estados Americanos) na resolução de conflitos regionais. Sob o governo de Lula, aprovou-se a Estratégia Nacional de Defesa, que estabelece como prioridades a proteção da Amazônia e dos hidrocarbonetos da plataforma marítima, a reorganização e a modernização das Forças Armadas, com capacidade para fabricar desde submarinos até caças de quinta geração, enquanto o país já domina todo o processo que lhe permitirá construir armas atômicas. Por último, os movimentos sociais estão em seu pior momento desde a década de 1980. O aprofundamento do neoliberalismo e a expansão das políticas sociais estão na base da crescente debilidade dos movimentos. Os oito anos de Lula lançaram o Brasil como potência global e regional em desmedro dos Estados Unidos; instalaram uma nova elite na administração do Estado e debilitaram a luta anticapitalista e por um mundo novo. Os três fatos são parte inseparável de um mesmo processo. [Publicado originalmente em espanhol em La Jornada, México]. * Jornalista uruguaio, comentarista e escritor, responsável da seção internacional de Brecha. Docente e pesquisador na Multiversidade Franciscana da AL]]> 5769 2010-09-04 06:00:58 2010-09-04 09:00:58 open open o-terceiro-triunfo-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 469 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-06 14:29:39 2010-09-06 17:29:39 1 0 4 policiafederalgrana http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/preso-mais-um-suspeito-de-desvio-de-recursos-do-banrisul/policiafederalgrana/ Mon, 06 Sep 2010 01:38:42 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/policiafederalgrana.jpg 5687 2010-09-05 22:38:42 2010-09-06 01:38:42 open open policiafederalgrana inherit 5686 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/policiafederalgrana.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata policiafederalgrana http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/preso-mais-um-suspeito-de-desvio-de-recursos-do-banrisul/policiafederalgrana-2/ Mon, 06 Sep 2010 01:46:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/policiafederalgrana1.jpg 5688 2010-09-05 22:46:59 2010-09-06 01:46:59 open open policiafederalgrana-2 inherit 5686 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/policiafederalgrana1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Preso mais um suspeito de desvio de recursos do Banrisul http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/preso-mais-um-suspeito-de-desvio-de-recursos-do-banrisul/ Mon, 06 Sep 2010 01:51:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5686 Igor Natusch Ocorreu na noite de hoje (3) a prisão preventiva do quarto suspeito envolvido na Operação Mercari, que apura o desvio de recursos de marketing do Banrisul. Davi Antunes de Oliveira seria um intermediário de serviços terceirizados prestados ao banco, e teve prisão preventiva decretada hoje à tarde a pedido do Ministério Público Estadual e da PF. Buscas foram realizadas na tarde de hoje (3) na casa do suspeito e em empresas dele e de pessoas próximas. Uma quantidade de dinheiro ainda não divulgada teria sido localizada na casa do suspeito, e há informações de que Oliveira tinha viagem marcada para o exterior. A PF ainda não confirmou as informações. A prisão preventiva de Oliveira se soma a outras três, confirmadas na manhã de hoje (3). Estão detidos o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, o diretor da agência de publicidade DCS, Armando D’Elia Neto e Gilson Stork, sócio da agência SLM. Os três são acusados de organizar um esquema que superfaturava contratos de publicidade. As duas agências contratavam empresas terceirizadas por valores muito inferiores aos recebidos do Banco para a realização dos serviços. Segundo a PF, o desvio foi de cerca de R$ 10 milhões. A investigação está sendo conduzida por uma força-tarefa que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas do RS. Em posse dos suspeitos, foram apreendidos R$ 3,4 milhões,  em reais, euros e dólares. Não há identificação da origem do dinheiro. Os presos estavam detidos em regime de prisão temporária, mas se recusaram a colaborar com os investigadores, alegando que só se pronunciariam em juízo sobre o caso. Com isso, a Superintendência da PF requereu a prisão preventiva dos acusados. No final da manhã de hoje (3), surgiram informações mais concretas sobre os valores apreendidos nas sedes das empresas e nas casas dos investigados. Na sede da DCS, foram encontrados mais de R$ 2,5 milhões em espécie, além de US$ 123 mil, 21 mil euros e 4,5 mil libras esterlinas. Na residência de Armando D'Elia Neto, diretor da DCS, preso ontem (2/9), foram encontrados mais R$ 65 mil, US$ 23 mil, 50 mil euros e 5,6 mil libras. A SLM guardava R$ 10 mil em sua sede, enquanto Gilson Storck, sócio da agência, acusado de participação no esquema, guardava quase R$ 88 mil em sua residência. Walney Fehlberg, superintendente de marketing do Banrisul, também mantinha altas somas de dinheiro em sua casa, onde a Polícia Federal confiscou R$ 169 mil e US$ 40 mil. Na noite de ontem (2), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ordenou que o Banrisul suspenda o pagamento para as empresas que estão sob investigação da Operação Mercari. A medida foi solicitada pelo Ministério Público de Contas do estado. Segundo o conselheiro-relator do TCE, Algir Lorenzon, dez empresas estão sendo investigadas por suposto envolvimento no desvio de verbas do banco. O conselheiro, no entanto, não revelou quais seriam estas empresas. Governo Yeda O escândalo do Banrisul atinge a governadora Yeda Crusius (PSDB) em um momento decisivo de sua campanha pela reeleição. “Está sendo feito uso político dessa investigação”, afirmou Yeda durante entrevista ao programa  Bom Dia Rio Grande, da RBS TV. Ela criticou o superintendente da Polícia Federal, Ildo Gasparetto, por comparar o caso Banrisul com a operação Rodin, que investigou fraudes no Departamento Estadual de Trânsito do RS (Detran). Pouco mais tarde, Yeda reforçou essa crítica no Twitter. “Ô Gaspareto, nestas alturas do jogo, comparar essa operação com a Rodin, ressuscitar o que já está enterrado? Não tente confundir a cabeça das pessoas na sua posição de chefe da PF”, declarou no microblog. Embora tenha aprovado as contas da governadora em 2009, o Tribunal de Contas do Estado apontou pontos discrepantes – um deles referente ao gasto das estatais com publicidade. Segundo o TCE, os valores gastos ultrapassavam em 107% os orçamentos apresentados inicialmente. O caso lembra as denúncias feitas pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM). Em maio de 2008, Feijó gravou uma conversa com o então Chefe da Casa Civil do Estado, Cezar Busatto, na qual foi citado o uso de recursos do Banrisul para financiar campanhas eleitorais. “Hoje é o Detran, no passado foi o Daer. Depois foi o Banrisul, depois a CEEE. Se tu vai ver é onde os partidos querem controlar”, diz Busatto na gravação. E acrescenta: “Não tenho dúvida de que o Detran é uma grande fonte de financiamento. Não é verdade? E o Banrisul com certeza, nesses quatro anos”. Já em 2007, o vice Feijó defendia a instauração de uma CPI na Assembleia para apurar irregularidades em contratos do banco. Além disso, Paulo Feijó denunciou em 2008 o desvio de cerca de R$ 18 milhões dos cofres públicos, em remessas não contabilizadas para a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs). Em conversa com o Sul21, Feijó disse não caber a ele identificar os suspeitos, mas que o fato não era novidade. “Essa operação é a mesma que eu já denunciei ao Ministério Público. As pessoas são as mesmas”, declarou. Banrisul divulga nota O Banrisul enviou para veículos de imprensa uma nota onde se declara “surpreso” e “preocupado” com as notícias sobre o desvio. “O Banrisul mantém sistemas rigorosos de controle interno e externo. A Diretoria do Banrisul externa sua preocupação com a exposição pública da instituição com base em apontamentos iniciais, não sendo valorados os rígidos controles a que se submete constantemente”, garante a nota. “Ressalte-se que o Banco é e sempre foi solidário com as instituições fiscalizadoras”, continua o texto. O banco diz lamentar os “efeitos indesejados” que a exposição do caso traz para a imagem da instituição, “sem que tenha concorrido para quaisquer das situações investigadas”. “As investidas para apurar materialidade e autoria supostamente delitiva, não podem mesclar a responsabilidade de outrem com a conduta ética e mercadologicamente responsável do Banrisul”, insiste o comunicado. DCS fechada A sede da DCS esteve fechada ontem (02), por determinação da Polícia Federal (PF). “Cheguei para o trabalho e estava todo mundo na rua, ninguém podia entrar”, contou um funcionário da agência que optou pelo anonimato. “Recolheram documentos e boa parte do equipamento. O pessoal (funcionários da agência) acabou indo para casa”, relatou. Informações dão conta de que a DCS voltou a funcionar na manhã de hoje (03), em regime reduzido. Segundo Aury Lopes Jr, advogado que representa a DCS, já foi encaminhado pedido de liberdade provisória para Armando D’Elia Neto, sócio da agência preso pela Polícia Federal. “Essa prisão tem legalidade discutível, já que os acusados são réus primários e não existe possibilidades de atrapalhar na busca de provas”, afirmou Lopes. Não é a primeira vez que o nome da DCS surge em denúncias de corrupção no estado. Em maio de 2009, gravações reveladas pelo ex-assessor da governadora Yeda Crusius (PSDB), Marcelo Cavalcante, associavam a agência publicitária a irregularidades ocorridas durante a campanha que elegeu Yeda governadora, em 2006. Segundo Cavalcante, despesas de campanha teriam sido custeadas pela DCS, que não foi contratada oficialmente pela campanha de Yeda. A empresa teria pago passagens aéreas e hospedagens para Cavalcante, em um auxílio que continuou depois da posse da governadora. Marcelo Cavalcante foi encontrado morto no Lago Paranoá, em Brasília, no dia 17 de fevereiro de 2009. O polêmico caso foi encerrado pela polícia como suicídio. SLM: “extremamente surpresa” O impacto sobre a outra agência envolvida no escândalo, SLM, também foi devastador. No final da noite de ontem (02) a agência soltou uma nota, na qual se disse “extremamente surpresa” ao ver seu nome citado nas investigações do Ministério Público. A SLM confirmou que seu sócio Gilson Storck está detido, e assegurou que vai colaborar com as investigações. “Com a plena convicção de não ter cometido nenhuma irregularidade, a agência se pronunciará para a opinião pública assim que todos os fatos forem apurados”, garante o comunicado. Em nota semelhante, a agência DCS diz-se "surpreendida" pelas denúncias e afirma que colaborou "ativamente na execução da medida judicial" da Operação. Segundo a DCS, seus advogados ainda não tiveram acesso ao processo, não podendo prestar mais esclarecimentos. A Ogilvy Brasil, empresa associada da SLM, anunciou o rompimento da parceria que mantinha com a agência publicitária. “(A empresa Ogilvy Brasil) está desfazendo o acordo operacional com a agência de publicidade SLM, do Rio Grande do Sul”, afirma a nota. A ligação da SLM com a política gaúcha vai além dos serviços prestados ao Banrisul. Valdir Loeff, um dos sócios da agência, trabalha atualmente na campanha de Yeda Crusius pela reeleição. Procurado pela reportagem do Sul21, o publicitário não atendeu as ligações, e sua secretária não soube informar quando Loeff estaria na empresa. Liberdade provisória O advogado José Antônio Paganella Bosch, que acompanha o caso em nome da SLM, encaminhou na manhã de hoje (03) pedido de liberdade provisória para Gilson Storck, um dos sócios da agência. “Meu cliente tem 20 anos de profissão, emprega 50 pessoas, já foi premiado várias vezes por seu trabalho. Não existem provas de que a sua liberdade poderá causar qualquer embaraço às investigações, mesmo porque todo o material de interesse já foi arrecadado pela Justiça”, afirma Bosch. Para o advogado, a acusação contra Storck está “mal desenhada”. “Ainda há um trabalho enorme a ser feito pelos investigadores. São centenas de caixas com documentos. Eu já solicitei cópias da documentação que embasa o pedido de prisão, mas creio que nem o Ministério Público tenha conhecimento real do que está nesses documentos”, afirma. A defesa de Storck aguardava para o final do dia uma decisão sobre o pedido de liberdade provisória, mas a juíza da 6ª Vara Criminal deixou a decisão para a próxima segunda-feita (6), alegando que precisa analisar melhor a documentação do processo.]]> 5686 2010-09-05 22:51:34 2010-09-06 01:51:34 open open preso-mais-um-suspeito-de-desvio-de-recursos-do-banrisul publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque dilmadivulgação http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/ibope-mostra-quadro-estavel-e-vitoria-de-dilma-no-primeiro-turno/dilmadivulgacao/ Mon, 06 Sep 2010 01:57:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/dilmadivulgação.jpg 5694 2010-09-05 22:57:03 2010-09-06 01:57:03 open open dilmadivulgacao inherit 5693 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/dilmadivulgação.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Ibope mostra quadro estável e vitória de Dilma no primeiro turno http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/ibope-mostra-quadro-estavel-e-vitoria-de-dilma-no-primeiro-turno/ Mon, 06 Sep 2010 01:59:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5693 Igor Natusch O Ibope divulgou pesquisa para Presidente na noite dessa sexta-feira (3) na qual, basicamente, repetem-se os percentuais do levantamento anterior. A candidata Dilma Rousseff (PT) mantém 51% das intenções de voto, enquanto José Serra (PSDB) está estacionado nos 27%. Marina Silva (PV) oscilou de 7 para 8 pontos percentuais. Os demais candidatos não chegam a 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 6%, enquanto 7% dos entrevistados disseram ainda não saber em quem votarão no dia 3 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos para mais ou para menos. Os percentuais da pesquisa confirmam a tendência de vitória de Dilma no primeiro turno, com 59% dos votos válidos. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, a candidata petista tem 43% das intenções de voto contra 20% de Serra e 5% de Marina. Brancos e nulos somam 5% e os indecisos chegam a 24%. Na eventualidade de um segundo turno, Dilma chega a 55% dos votos, contra 33% do tucano. O percentual de pessoas dispostas a anular o voto é de 6% e 5% dizem não saber em quem votariam nesse caso. A situação se complica para Serra na medida em que o tucano apresenta o maior índice de rejeição, 26%, contra 19% de Dilma e 15% de Marina. Para 10% dos entrevistados, todos os candidatos poderiam receber voto, enquanto 19% não souberam responder. A expectativa de vitória para Dilma é alta: 69% dos entrevistados dizem ter certeza que a petista vencerá em 3 de outubro. Apenas 17% dos consultados acreditam que Serra será presidente - um índice 10 pontos menor que a intenção de voto atual do tucano, e metade da expectativa de vitória que o candidato ostentava no início de julho.]]> 5693 2010-09-05 22:59:22 2010-09-06 01:59:22 open open ibope-mostra-quadro-estavel-e-vitoria-de-dilma-no-primeiro-turno publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Dilma mantém 22 pontos de vantagem sobre Serra, segundo Datafolha http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/dilma-mantem-22-pontos-de-vantagem-sobre-serra-segundo-datafolha/ Mon, 06 Sep 2010 02:03:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5696 Igor Natusch A última pesquisa do instituto Datafolha para a Presidência da República, divulgada hoje (4), mostra um quadro estável na corrida pelo Planalto. A candidata Dilma Rousseff (PT) continua ganhando a eleição no primeiro turno, segundo o instituto: no momento, soma 50% das intenções de voto, um ponto acima dos 49% da medição anterior. José Serra (PSDB) oscilou de 29% para 28%, enquanto Marina Silva (PV) cresceu de 9% para 10%. As oscilações não saem da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais. Os demais candidatos não chegam a 1% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Os indecisos somam 7%, e os que pretendem votar em branco ou nulo chegam a 4%. Contando apenas os votos válidos, a candidata do PT ganha no primeiro turno com 56%, contra 32% de Serra e 11% de Marina Silva. A expectativa de vitória para Dilma Rousseff é alta: 69% dos entrevistados dizem acreditar que a candidata governista será eleita em 3 de outubro, enquanto apenas 15% apostam na vitória de Serra - pouco mais da metade dos que demonstram intenção de votar no tucano. Em um eventual segundo turno, a pesquisa aponta vitória tranquila de Dilma: 56% iriam pela petista, enquanto 36% dos consultados dariam seu voto a Serra. Cinco por cento dos entrevistados anularia seu voto e 4% dizem não saber em quem votariam nesse caso. Outro indicativo que favorece Dilma na disputa com Serra está nos índices de rejeição. A petista é rejeitada por 22% dos eleitores, enquanto 31% dos eleitores afirmam que não votariam no tucano de jeito nenhum. A rejeição de Marina Silva é de 17%. Eleições estaduais O Datafolha também divulgou pesquisas eleitorais relativas a alguns estados brasileiros. Em São Paulo, o instituto aponta diminuição da vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) para Aloizio Mercadante (PT), ainda que o candidato tucano siga vencendo no primeiro turno. Alckmin tem 50% das intenções de voto, enquanto Mercadante tem 24%. A queda da diferença em oito pontos percentuais ainda não é suficiente para evitar a vitória de Alckmin no primeiro turno. No RJ, a situação está praticamente definida, segundo o Datafolha: Sérgio Cabral (PMDB) tem 58% das intenções de voto contra 15% de Fernando Gabeira (PV), uma vantagem de 43 pontos percentuais. Em Minas Gerais, a situação é bem diferente. Antonio Anastasia (PSDB) tem 35% dos votos, enquanto Hélio Costa (PMDB) tem 33%, uma diferença dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Os índices repetem os números da pesquisa anterior, divulgada na semana passada. No segundo turno, a tendência de empate técnico se mantém: Anastasia tem 37%, contra 36% de Hélio Costa. Em Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) tem o mais alto percentual de um candidato em todo o país: 73% dos entrevistados declaram que votarão nele em 3 de outubro, contra 17% de Jarbas Vasconcelos (PMDB). A vitória de Campos no primeiro turno é iminente, com 58 pontos percentuais à frente do adversário peemedebista. No Distrito Federal ocorre a única reversão de quadro em todas as pesquisas estaduais divulgadas pelo Datafolha. Agnelo Queiroz (PT) tem 40% dos votos, ultrapassando Joaquim Roriz (PSC) que está com 32%. A candidatura de Roriz segue barrada pelo TSE, com base na Lei de Ficha Limpa.]]> 5696 2010-09-05 23:03:28 2010-09-06 02:03:28 open open dilma-mantem-22-pontos-de-vantagem-sobre-serra-segundo-datafolha publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Twitter do promotor Amilcar Macedo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/funcionario-da-casa-militar-investigava-o-partido-dos-trabalhadores/twitter-do-promotor-amilcar-macedo/ Mon, 06 Sep 2010 02:16:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Twitter-do-promotor-Amilcar-Macedo.jpg 5700 2010-09-05 23:16:17 2010-09-06 02:16:17 open open twitter-do-promotor-amilcar-macedo inherit 5699 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Twitter-do-promotor-Amilcar-Macedo.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Funcionário da Casa Militar investigava o Partido dos Trabalhadores http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/funcionario-da-casa-militar-investigava-o-partido-dos-trabalhadores/ Mon, 06 Sep 2010 02:21:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5699

Felipe Prestes

Por volta das 14h20min deste sábado (4/9) o promotor criminal de Canoas Amilcar Macedo revelou no Twitter que o partido político investigado pelo sargento da BM César Rodrigues era o Partido dos Trabalhadores. Assim escreveu o promotor na rede social:

14:17: Ainda não obtive autorização formal dos envolvidos para divulgar os nomes dos políticos bisbilhotados na operação agregação.

14:19: Mas o partido político, diretórios e veiculos, assim como integrantes que foram acessados, foi o Partido dos Trabalhadores!!!

Preso na manhã desta sexta-feira (3/9) o sargento, que trabalhava na Casa Militar do estado, extorquia operadores de jogo ilegal e utilizava de acesso privilegiado ao sistema integrado de consultas da Segurança Pública para investigar milhares de pessoas e instituições.

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5699 2010-09-05 23:21:41 2010-09-06 02:21:41 open open funcionario-da-casa-militar-investigava-o-partido-dos-trabalhadores publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque
Caco Argemi http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/tarso-abre-18-pontos-e-pode-vencer-no-primeiro-turno-diz-ibope/caco-argemi/ Mon, 06 Sep 2010 02:27:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Caco-Argemi.jpg 5706 2010-09-05 23:27:01 2010-09-06 02:27:01 open open caco-argemi inherit 5705 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Caco-Argemi.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Tarso abre 18 pontos e pode vencer no primeiro turno, diz Ibope http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/tarso-abre-18-pontos-e-pode-vencer-no-primeiro-turno-diz-ibope/ Mon, 06 Sep 2010 02:29:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5705 Igor Natusch Pesquisa do Ibope divulgada hoje (4) mostra Tarso Genro (PT) ampliando sua vantagem para José Fogaça (PMDB) na corrida pelo Piratini. Segundo a pesquisa, Tarso está com 41% das intenções de voto, contra 23% do candidato peemedebista, uma vantagem de 18 pontos percentuais. Yeda Crusius (PSDB), que concorre à reeleição, está com 13%. De acordo com esses dados, Tarso estaria ganhando a eleição no primeiro turno. Pedro Ruas (PSOL) tem 1% das intenções de voto. Os demais candidatos não chegam a um ponto percentual, segundo a pesquisa. Brancos e nulos chegam a 5%, enquanto 16% dos entrevistados declararam-se indecisos para a eleição estadual. Os números do Ibope mostram um aumento de doze pontos percentuais na vantagem de Tarso para Fogaça. Enquanto o petista subiu quatro pontos (tinha 37% e agora tem 41%), o peemedebista caiu oito pontos (tinha 31%, agora tem 23%). Levando em conta apenas os votos válidos, sem contar brancos, nulos e indecisos, Tarso Genro alcança 52% das intenções de voto, vencendo a eleição no primeiro turno. Yeda Crusius (PSDB) cresceu dois pontos percentuais (de 11% para 13%), mas segue sendo a candidata com o maior índice de rejeição: 33% dos entrevistados afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. Para 11% dos entrevistados, Tarso Genro é o candidato em que não votariam jamais, enquanto 6% dizem que nunca dariam seu voto a José Fogaça. Em um eventual segundo turno, Tarso Genro venceria tanto Fogaça quanto Yeda, segundo o Ibope. Contra o peemedebista, Tarso venceria por 48% a 34%, com 12% de indecisos e 6% de eleitores dispostos a anular o voto nessa circunstância. Já contra Yeda, a vantagem do petista seria mais ampla: Tarso faria 55%, contra 20% da tucana. Nesse caso, 14% dos eleitores anularia o voto e outros 14% ainda não decidiram o que fazer. Maioria espera que Tarso vença A expectativa de vitória de Tarso Genro também é superior a de seus adversários. Para 44% dos entrevistados, o petista ganhará as eleições. Outros 20% dizem acreditar que Fogaça será eleito governador, enquanto 10% esperam que Yeda Crusius seja reeleita. De acordo com os dados da pesquisa do Ibope, a propaganda eleitoral gratuita parece ter prejudicado a candidatura de Fogaça. Para 26% dos entrevistados, o programa da coligação de Tarso é o melhor, enquanto apenas 12% dizem preferir o programa do peemedebista. Yeda Crusius teria o melhor programa na opinião de 9% dos entrevistados, enquanto 5% disseram não gostar de nenhum dos programas que assistiu. Dilma segue na frente no RS O Ibope mediu também a temperatura do eleitorado gaúcho no que se refere à campanha presidencial. Se o levantamento anterior, do início de agosto, dava um empate técnico entre Dilma Rousseff (PT, 42%) e José Serra (PSDB, 40%), agora a vantagem da petista é mais acentuada: 44% dos entrevistados disseram que votarão em Dilma, enquanto 37% dos gaúchos estariam dispostos a dar seu voto para Serra. Marina Silva (PV) tem 6% das intenções de votos dos gaúchos, enquanto os demais candidatos não alcançam 1%. Para 3% dos consultados a melhor opção é anular o voto, enquanto 9% se dizem indecisos. Caso ocorra segundo turno, 46% dos votantes deve optar por Dilma Rousseff, segundo o Ibope. José Serra teria 41% dos votos nessa circunstância. A vantagem da petista se mantém na avaliação da propaganda eleitoral: 38% dos entrevistados dizem preferir o horário político de Dilma, enquanto 21% gostam mais da propaganda tucana e 3% diz que Marina tem a melhor propaganda eleitoral.]]> 5705 2010-09-05 23:29:38 2010-09-06 02:29:38 open open tarso-abre-18-pontos-e-pode-vencer-no-primeiro-turno-diz-ibope publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Com mais sorte que juízo, Grêmio arranca empate contra Botafogo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/com-mais-sorte-que-juizo-gremio-arranca-empate-contra-botafogo/ Mon, 06 Sep 2010 02:33:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5710 Igor Natusch Se existem partidas que deixam na torcida aquela sensação sombria de que as  coisas tendem a piorar (e assim foi a partida contra o Santos, duas semanas atrás), existem também aqueles jogos que dão toda a pinta de uma recuperação à vista. Esse foi, definitivamente, o caso desse empate de Grêmio e Botafogo em 2 a 2, em partida disputada no início da noite de hoje (4), no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Foi uma partida onde tudo dava errado: o Grêmio jogava mal, tomava 2 a 0 com 20mins de jogo e via a triste perspectiva de tomar um vareio histórico. Mas tudo mudou - as substituições inusitadas de Renato Portaluppi deram certo, Jonas voltou a ser o matador dos últimos tempos e o Grêmio arrancou um empate importante, não apenas em termos de tabela, mas também para o ânimo da equipe na briga para fugir da zona do desespero. Se quiséssemos usar uma palavra para descrever a atuação do Grêmio no primeiro tempo do jogo de hoje, talvez "inexistente" fosse a mais adequada. Mal posicionado, com uma formação inconsistente no meio, o Grêmio tomava sufoco desde o começo da partida. Gilson e Lúcio deveriam revezar entre a meia e a lateral esquerda, mas jamais conseguiram encontrar sintonia nessa movimentação. A zaga ficava exposta, a marcação não conseguia encontrar Maicosuel, e a atuação fraca (de novo) de Souza deixava os atacantes órfãos. Com esse panorama, os gols de Antônio Carlos (aos 16mins) e Herrera (20mins) vieram ao natural, frutos de uma dominação consistente e inquestionável do Fogão. Sentindo que seu momento Professor Pardal não tinha dado certo, Renato mexeu no time, tirando Gilson, perdido em campo mas sem culpa de ter sido escalado fora de posição, por Roberson. Apesar do aparente absurdo da mudança, o Grêmio melhorou um pouco com o jovem atacante em posição mais recuada, tendo um pouco mais de posse de bola nos últimos quinze minutos da etapa inicial. Mas foi na segunda etapa que o tricolor resolveu de fato entrar no jogo. Mesmo sem nenhum tipo de brlhantismo, o Grêmio descontou ao 8mins da etapa final, gol típico de Jonas - dominada rápida, chute meio de qualquer jeito e goleiro buscando a bola no fundo do barbante. O Grêmio pressionava de forma até surpreendente, quando Joel Santana resolveu mudar o Botafogo, colocando o movediço Caio no lugar do discreto Fahel. O Fogão ficou mais atrevido, e como o Grêmio seguia frágil como uma porcelana chinesa, o risco voltou a rondar a defesa gremista. A sorte gremista foi que Herrera e Loco Abreu voltaram a jogar o que jogavam quando usavam a camisa gremista - ou seja, nada - e erraram pelo menos duas chances claras de gol. No finalzinho do jogo, o castigo botafoguense - ou talvez o prêmio tricolor, já que o Grêmio jogou pouco, mas ao menos teve ambição com a bola no pé. Aos 40mins, Lucio cobrou falta cheia de veneno, daquelas que deixa os atacantes de frente para o gol e que a bola só precisa de um desvio para ir para a rede. E quem desviou foi Jonas, o homem-gol gremista, que já tem 7 gols e está na briga pela artilharia do Brasileirão. Empate que caiu do céu, sem dúvida. Mas também um resultado justificado, dentro das circunstâncias do jogo, e um ponto precioso na luta para entrar na região de dignidade da tabela. O Grêmio segue sem vencer fora de casa - mas convenhamos que, do jeito que aconteceu, esse empate ficou com um inconfundível gostinho de vitória. Será, talvez, o sinal de uma virada na sorte gremista? Veremos. BOTAFOGO (2): Jefferson, Antônio Carlos, Leandro Guerreiro e Fábio Ferreira; Alessandro, Fahel (Caio), Marcelo Mattos, Maicosuel e Marcelo Cordeiro; Herrera (Renato Cajá) e Loco Abreu (Edno). Técnico: Joel Santana. GRÊMIO (2): Victor, Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Lucio; Gilson (Roberson), Fábio Rochemback (Leandro), Adilson e Souza (André Lima); Jonas e Borges. Técnico: Renato Gaúcho. Gols: Antônio Carlos, aos 16, Herrera, aos 20 minutos do primeiro tempo; Jonas, aos 8 e aos 40 minutos do segundo tempo. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF). Auxiliares: Márcio Eustáquio Sousa Santiago (Fifa/MG) e Ênio Ferreira de Carvalho (DF). Público: 16.921 pagantes (20.593 presentes). Renda: R$ 430.390.]]> 5710 2010-09-05 23:33:25 2010-09-06 02:33:25 open open com-mais-sorte-que-juizo-gremio-arranca-empate-contra-botafogo publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque CARREATAEMOSORIO http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/fogaca-visita-litoral-norte-e-expointer/carreataemosorio/ Mon, 06 Sep 2010 02:35:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/CARREATAEMOSORIO.jpg 5713 2010-09-05 23:35:18 2010-09-06 02:35:18 open open carreataemosorio inherit 5712 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/CARREATAEMOSORIO.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Fogaça visita Litoral Norte e Expointer http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/fogaca-visita-litoral-norte-e-expointer/ Mon, 06 Sep 2010 02:36:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5712 Igor Natusch O candidato do PMDB ao governo do RS, José Fogaça (PMDB), participou ontem (4) de atividades no Litoral Norte e na Expointer, em Esteio (RS). Em Osório, uma carreata reuniu cerca de 800 carros e percorreu dez bairros, marcando a passagem de Fogaça pela região. Ao lado do peemedebistas, estavam seu vice, Pompeo de Mattos (PDT), e o candidato ao Senado, Germano Rigotto (PMDB). Depois do trajeto, os três discursaram no CTG Estância da Serra, ao lado dos candidatos a deputado federal Alceu Moreira (PMDB) e à Assembleia Legislativa, Marco Alba e Gabriel Souza, ambos peemedebistas. Antes, Fogaça e Pompeo estiveram no diretório municipal do PMDB de Santo Antônio da Patrulha, onde foram recebidos por apoiadores da coligação e prefeitos da região. No final da tarde de sábado (4), Fogaça e Pompeo visitaram a Expointer, em Esteio. No evento, os candidatos conversaram com visitantes, produtores e expositores e visitaram espaços como os pavilhões do Artesanato e da Agricultura Familiar. Fogaça destacou que ações como a valorização da Emater/RS são fundamentais para a extensão rural, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico no campo. Enfatizou também que o projeto de desenvolvimento regional do seu governo prevê ações para a pequena propriedade e projetos para aumentar a competitividade das cadeias produtivas e para a abertura de novos mercados. Santa Maria Ainda no sábado (4), o candidato peemedebista participou de ato público no Salão da Basílica da Medianeira, em Santa Maria (RS). No evento, foi lançada a candidatura de Tubias Calil (PMDB) à Assembleia Legislativa. Também participaram do evento o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB), e os candidatos peemedebistas a deputado federal Arlindo Signor, Eliseu Padilha, Darcísio Perondi e Osmar Terra. Durante seu discurso, ressaltou sua convicção de ser capaz de resolver os grandes problemas do estado. "Esta incumbência, esta missão extraordinária de governar o Rio Grande eu aceito de peito aberto e de alma limpa", disse. "Se tiver pedras, obstáculos ou montanhas no caminho, nós removeremos. Nada vai nos fazer desistir desta luta, que é construir mudanças responsáveis, agregadoras, e desenvolver as regiões do Estado".]]> 5712 2010-09-05 23:36:36 2010-09-06 02:36:36 open open fogaca-visita-litoral-norte-e-expointer publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Caco Argemi http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/tarso-faz-comicio-na-zona-norte-de-porto-alegre/4960234944_04fc5eda2e_b/ Mon, 06 Sep 2010 02:47:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/4960234944_04fc5eda2e_b.jpg 5721 2010-09-05 23:47:21 2010-09-06 02:47:21 open open 4960234944_04fc5eda2e_b inherit 5720 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/4960234944_04fc5eda2e_b.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Tarso faz comício na zona norte de Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/tarso-faz-comicio-na-zona-norte-de-porto-alegre/ Mon, 06 Sep 2010 02:48:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5720 Igor Natusch O candidato do PT ao Piratini, Tarso Genro, aproveitou a tarde de hoje (5) para o corpo-a-corpo com militantes e populares em Porto Alegre. A principal atividade do dia foi uma carreata na zona norte da capital. Depois, Tarso participou de comício na Praça México, no bairro Rubem Berta. Além de Tarso, estiveram presentes no ato público o vice, Beto Grill (PSB), os candidatos ao Senado, Paulo Paim (PT) e Abgail Pereira (PCdoB), além de candidatos a deputado estadual e federal do PT, PSB, PC do B e PR. No discurso, Tarso exaltou a aliança que dá base para sua candidatura ao governo estadual. “Esta é uma unidade que será muito importante para consolidar e ampliar as políticas do presidente Lula aqui no Rio Grande do Sul. A nossa vitória vai ajudar a Dilma a dar continuidade ao processo democrático transformador dos últimos 8 anos”, declarou o petista. Tarso também garantiu que, caso eleito, vai utilizar recursos do Ministério da Justiça para implantar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania na região. Litoral Norte No sábado (4), o candidato do PT encarou a chuva para cumprir uma série de atividades no Litoral Norte do estado. As atividades tiveram início em Osório, com uma visita à Feira do Produtor. Logo após, Tarso participou de caminhadas em Capão da Canoa, Torres e Tramandaí. Durante o roteiro, Tarso reforçou compromissos assumidos por seu programa de governo, em especial os referentes ao litoral gaúcho. “O turismo aqui não deve ser sazonal", declarou. "Vamos conceder incentivos e linhas de crédito para que os pequenos e médios empreendedores do litoral qualifiquem e ampliem a rede hoteleira. E também vamos investir pesado em segurança pública. Saber que o litoral é uma região segura, um território de paz, também será um grande atrativo para os turistas”, garantiu Tarso. Com informações da assessoria do candidato ]]> 5720 2010-09-05 23:48:51 2010-09-06 02:48:51 open open tarso-faz-comicio-na-zona-norte-de-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Sem estresse, Inter continua na caça aos líderes http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/sem-estresse-inter-continua-na-caca-aos-lideres/ Mon, 06 Sep 2010 02:54:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5723 Milton Ribeiro O primeiro tempo foi bastante medíocre. Tinga, Giuliano e Sóbis estavam lentos e sem criatividade. Havia suspiros no Beira-Rio cujos temas eram as saudades da ousadia de D`Alessandro e nostalgia da velocidade de Taison, mas mesmo assim estava cara que era só apertar que o gol sairia. E, logo no início do segundo tempo, saiu. Celso Roth enfiou Sóbis ao lado de Damião a fim de pressionar a zaga do Prudente e depois foi só esperar que Kléber botasse a bola na cabeça de ambos para comemorar. É claro que isto é uma caricatura. Durante o sonolento primeiro tempo, o citado trio – Tinga, Giuliano e Sóbis – simplesmente naufragou na marcação do Prudente. O resultado foi lentidão e confusão. Se não houve estresse, foi pela ruindade do adversário, pela presença de Andrezinho e Marquinhos no banco e pelo título recém conquistado, que torna tudo festa. O que surpreendeu a todos foi o pragmatismo colorado. Sim, um inédito pragmatismo rothiano! Logo após o primeiro gol, o Inter começou a administrar o jogo de forma até insolente, para alegria dos saudáveis e desespero dos neuróticos, que desejavam uma goleada implacável e o empalamento do Grêmio Prudente em praça pública. O destaque do jogo foi o pé esquerdo de Kléber. O homem está jogando demais, colocando a bola onde quer. Ele avança vagarosamente, trocando passes de um jeito songamonga e desinteressado – mais ou menos como se fosse colher bergamotas na linha de fundo adversária – , mas então cruza com exatidão demoníaca nos chifres de seus companheiros vermelhinhos. Enfim, não foi um show, mas deu para o gasto. Com o resultado, o Inter volta ao quarto lugar no Lulão 2010 e vê o líder a apenas sete pontos. De quebra, sua defesa não leva gols a quatro jogos e até Renan já é aplaudido, vejam só. INTERNACIONAL (2): Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber (Leonardo); Wilson Mathias, Guiñazu, Tinga (Andrezinho), Giuliano e Rafael Sobis (Marquinhos); Leandro Damião. Técnico: Celso Roth. GRÊMIO PRUDENTE (0): Giovanni (Sidney); Paulo César, Anderson Luís, Flávio e Diego (Rafael Martins); Rodrigo Mancha, João Vítor, Marcelo Oliveira, Adriano Pimenta (Robson) e Eduardo Ramos; Henrique Dias. Técnico: Antônio Carlos Zago. Gols: Rafael Sóbis, aos 5min do 2º tempo, e Leandro Damião, aos 29min Cartões amarelos Internacional: Bolívar e Índio Grêmio Prudente: Diego, Rodrigo Mancha e Flávio Árbitro: Cláudio Mercante (PE). Auxiliares: Ubirajara Ferraz (PE) e José Pedro Wanderlei da Silva (PE). Local Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)]]> 5723 2010-09-05 23:54:37 2010-09-06 02:54:37 open open sem-estresse-inter-continua-na-caca-aos-lideres publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Dez razões para o carisma de Lula http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/dez-razoes-para-o-carisma-de-lula/ Mon, 06 Sep 2010 09:00:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5728 Amigos e adversários explicam porque ele "é o cara!"
Rachel Duarte Na última sexta-feira (2), o presidente Lula visita ao Rio Grande do Sul pela 32ª vez. Veio para compromissos de fim de governo. Dentro de quatro meses, ele passará a faixa verde-amarela da Presidência da República para o seu ou a sua sucessora. Em oito anos de governo, modificou a realidade de 43 milhões de brasileiros que deixaram a linha da miséria, desenvolveu políticas públicas de inclusão social, mas também enfrentou escândalos e um Senado de oposição. De acordo com a última pesquisa Datafolha, 79% dos brasileiros acham o seu governo ótimo ou bom e lhe conferem nota 8,1. Mas, afinal, o que levou Lula, um metalúrgico, a chegar atingir estes índices de aprovação junto ao povo brasileiro? De onde sai o seu carisma, que encanta brasileiros e estrangeiros. O Sul21 falou com amigos e adversários de Lula para saber quem é este homem, acusado de não dominar o idioma pátrio e, apesar disto, conseguir dialogar com políticos nacionais e estrangeiros. Operário, brincalhão, habilidoso e solidário. Gosta de futebol e de uma cachacinha. A descrição se adequaria a uma grande parte dos brasileiros. Mas estas são as palavras mais escutadas diante da pergunta: como é o presidente Lula? O discursos sobre Lula se parecem. Sejam feitos pelos amigos do tempo do movimento sindical, sejam pelos que já o conheceram como ocupante do Palácio do Planalto. Difícil é esquecer a expressão "é o cara", com a qual o presidente norte-americano, Barack Obama, saudou o seu colega brasileiro, em 2009. Para Obama, Lula é um "boa pinta". O "é o cara" de Obama se popularizou. É a frase mais utilizada, nos últimos tempos, para resumir quem é Lula. Primeiro líder do governo do presidente Lula no Legislativo Gaúcho, o deputado estadual Adão Villaverde (PT) avalia que, do ponto de vista político, Lula é um grande estadista. “Ele é responsável pelo retorno do crescimento do país. Ele mostrou que, mesmo em meio à globalização, é possível construir um projeto nacional autônomo. Ele ficará para a História como o representante do governo de transição de um modelo neoliberal subordinado para um projeto que recuperou o Estado-Nação, com base na capacidade local e uma soberania externa”, comenta. Mas quem é o homem que desperta o carinho da população brasileira,  desde o catador de lixo até o empresário? Que fala sem formalidades, mas consegue mediar conflitos entre os países? Para saber de onde vem esse carisma, como foi construído e é utilizado, o Sul21 conversou com ex-colegas do movimento sindical, companheiros históricos do PT, adversários políticos e com quem abandonu o partido criado por Lula. 1 - Origem humilde Sétimo filho de Eurídice, uma mulher simples e de rígidos valores morais, fugiu da seca de Pernambuco para tentar a vida na região mais rica do país. A crônica de sua vida revela uma pessoa que sofreu desde criança. Só viu o pai (que trabalhava em São Paulo), pela primeira vez, aos cinco anos. Perdeu a mãe quando era um jovem militante do movimento sindical do ABC paulita. Na época, havia sido preso pela ditadura militar. Também perdeu a primeira mulher Lourdes, grávida de nove meses, e o filho. - Veja o trailer do filme “Lula, o filho do Brasil”, dirigido por Fábio Barreto - “Do Golpe ao Planalto”, livro escrito pelo jornalista e ex-secretário de comunicação do governo Lula, Ricardo Koscho 2 – Movimento sindical Lula fez a estreia como metalúrgico em agosto de 1960, aos 14 anos. Em 1974, casou com Marisa Letícia. Um de seus companheiros de convívio familiar e de militância foi o ex-governador gaúcho, Olívio Dutra (PT). "Nós nos conhecemos no movimento sindical (em 1975). Eu aqui em Porto Alegre, ainda militante de base dos sindicatos, e o Lula já presidente do sindicato dos metalúrgicos em São Paulo, na sua primeira eleição”, recorda Olívio. Na época pesquisador do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos), Olívio conta que foi, a partir da contrariedade dos trabalhadores em relação à base salarial, calculada pelo então ministro da Fazenda (Delfim Neto), que se aproximou ainda mais de Lula. “Nós chegamos a um resultado matemático bem diferente do proposto por Delfim. Daí nós entendíamos que não dava para deixar passar em silêncio. Buscamos o apoio de Lula, pois ele já era bem articulado e conhecido. Foi aí que aproximamos nossas famílias também”, disse o ex-governador. 3 - Conciliador Geovaldo Gomes, colega de Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, lembra a capacidade de conciliação do presidente, nem sempre compreendida por todos. Ele conta que a negociação pelo reajuste salarial dos metalúrgicos da Scania, na greve de 1979, não agradou a maioria. “Conquistamos o aumento nos salários de seis em seis meses, mas não concordamos com o acordo feito para voltarmos a trabalhar. Mais tarde entendemos que 15 dias de greve não apagam 15 anos de ditadura”, disse sem revelar como Lula articulou o retorno dos operários ao trabalho na fábrica. 4 – Fundador do PT Como metalúrgico e sindicalista, Lula foi um dos fundadores do PT,em 1980. Além de ter sido, também, o primeiro presidente do partido. Olívio Dutra recorda a primeira disputa eleitoral, em 1982. “Naquela época, o partido tinha que ter candidaturas majoritárias em cinco estados, no mínimo, para continuar existindo. E nós seguramos o partido”, disse. Em 1983, Lula participa da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Integra o movimento pelas eleições diretas para a Presidência da República, em 1984, junto com políticos como os peemedebistas Ulysses Guimarães e Franco Montoro. Em 1986, Lula é eleito deputado federal para a Assembléia Nacional Constituinte com mais de 650 mil votos. Ao seu lado, novamente, estava Olívio Dutra. Também estava Paulo Paim, hoje senador pelo PT. “Na fundação da CUT,  me posicionei contra a chapa que estava sendo proposta para a diretoria. Para me conquistar, Lula acabou me entregando o cargo de secretário geral da entidade”, revela Paim. O senador petista conta ainda que se beneficiou "de um gesto de grandeza do Lula e do Olívio, quando da criação da Constituição Federal. Eles abdicaram e eu coordenei todo o trabalho da bancada do PT referente ao capítulo da Ordem Social". 5 – Determinado e devoto O PT lançou Lula para a Presidência da República, pela primeira vez, em 1989. Foi sua primeira derrota. Perdeu, em segundo turno, para Fernando Collor (PRN), que fez 53% dos votos válidos. Amigo histórico e muito próximo da família de Lula, Frei Betto comenta que o presidente é um homem que tem muita convicção nos seus propósitos. E que a sua fé o levou a realizar o sonho de ser presidente. “Ele é muito religioso, tem muita fé. Ele atribui a conquista de ter sido presidente a isso”, disse. Frei Betto integrou a equipe do primeiro governo Lula e contribuiu para a construção da política de combate à fome no Brasil. Segundo ele, por uma combinação feita com o presidente, evita falar da sua relação pessoal com ele. Olívio Dutra recorda o convívio de Frei Betto com a sua própria família e a de Lula. “Nossos filhos - os meus e os de Lula - se deram muito bem. Cansamos de ir à casa do Lula em São Bernardo. Marisa e Lula tiravam as crianças da cama para nos acolher. O Frei Betto também era uma pessoa querida das nossas famílias e partilhou essas ocasiões conosco”, comentou. 6 – Conhecedor do Brasil Depois de perder a primeira eleição a que concorreu, em 1989, Lula organizou as Caravanas da Cidadania, antecipando o lançamento da segunda candidatura. Viajou por diversos locais do país e surgiu como favorito nas pesquisas até a metade de 1994, quando foi lançado o Plano Real. Ex-ministro da Fazenda e candidato à Presidência, Fernando Henrique Cardoso bate Lula e se elege presidente ainda no primeiro turno. Em 1995, Lula deixa a presidência do PT, assumida por José Dirceu, e passa a ser presidente de honra do partido. É novamente derrotado por FHC no primeiro turno, na disputa presidencial de 1998. Em 27 de outubro de 2002, no dia de seu 57º aniversário, Lula se elege presidente com 61,3% dos votos válidos, derrotando José Serra (PSDB). Assim, se torna o 39º brasileiro a ocupar o posto e é reeleito em 2006. Paulo Paim lembra que chegar à Presidência sempre foi um desejo de Lula. “Nas nossas conversas, quando éramos deputados constituintes, Lula dizia que não queria mais ser deputado e sim presidente”, recordou. Olívio Dutra revela que havia um certo receio deles em se dedicarem exclusivamente à política. “Nós achávamos algo perigoso, Achávamos que não deveríamos nos envolver. Mas a vida foi nos levando a entender que a política é uma disputa de poder e que o povo tem que ser sujeito da política”, afirma. 7 – Respeito aos adversários “O Lula sempre respeitou seus adversários ou aqueles que pensavam diferente dele”, afirma Olívio Dutra. Ex-presidente do Dieese, hoje membro do PSDB e ex-ministro do governo Itamar Franco, Walter Barelli confirma a consideração que Lula tinha e tem com os opositores. “Ele foi um dos que ligou para o Itamar e me indicou para ser ministro do Trabalho no governo dele. Eu não tinha escolhido partido nenhum na época e, hoje, estou no PSDB”, explica. Lula fez campanha para FHC quando ele concorreu ao Senado em 1983, em razão da participação de Fernando Henrique nas discussões dos  sindicalistas sobre um novo partido. “No final de 79, quando surgiu a comissão pró-PT, o FHC saiu propondo outro tipo de partido. Mas a gente respeita isso hoje”, disse Olívio. Já frei Betto cita outro exemplo, para mostrar o respeito de Lua pelos adversários. Ele lembra da época da campanha da primeira eleição direta à Presidência da República. Na época Fernando Collor de Mello usou na sua campanha informações sobre a vida pessoal de Lula, denunciando que ele tinha uma filha fora do casamento. “Sofrer o que ele sofreu na época que concorreu contra o Collor e hoje se relacionar bem com ele como senador é algo raro”, ressalta. 8 - Habilidade para negociação São recorrentes os episódios em que Lula é chamado para conciliar conflitos internacionais. O mais emblemático foi o acordo entre o Brasil, o Irã e a Turquia em torno da questão nuclear da República Islâmica, em maio deste ano. Lula classificou o acordo de “uma vitória da diplomacia”. Segundo Adão Villaverde (PT), que conhece Lula desde os anos 70 devido ao movimento sindicalista, a capacidade de negociação é nata em Lula. “Ele é um grande construtor de consenso”, salienta. Frei Betto reforça: “Ele é um grande negociador, mas sem confundir relações políticas com pessoais”. O senador Paulo Paim (PT) exemplifica o poder de persuasão do presidente. “Quando eu não era filiado a nenhum partido, houve uma disputa do PDT e do PT por minha filiação. Daí chamaram o Lula e em meia hora de papo com ele eu assinei a ficha”, conta. 9 – Brincalhão Lula foi sempre quem puxou as brincadeiras, nos grupos dos quais participou. Os mais próximos afirmam que ele mantém, desde a época em que era líder sindical, a mesma forma de se relacionar e brincar. Olívio Dutra revela que Lula gostava de lhe contar piadas sobre gaúchos. “Eu dizia que o povo sábio é o povo que ri de si mesmo. Então, não dava margem para ele me pegar nessas”, fala. 10 – Fala a língua do povo Uma das principais características do presidente é seu modo de falar: simples e informal. A falta de domínio de outros idiomas nunca foi problema para os diálogos que manteve com chefes de nações estrangeiras.  Frei Betto defende que, por mais que dependa de assessores e tradutores, Lula nunca se sentiu diminuído diante de nenhum dirigente internacional. Diante de uma multidão ou em reuniões privadas, Lula fala do mesmo jeito. Olívio recorda que a naturalidade independe da figura que está diante dele. “Me marcou uma vez em que, depois de eu ter tido minha primeira conversa com Leonel Brizola, do qual eu ouvia falar em casa, em São Luiz Gonzaga, e a quem tratei com toda a senhoria, pois era alguém importante como Jango e Pasqualini, vi o Lula tratando o Brizola de tu. Era tu pra cá, tu pra lá", lembrou Olívio, ainda surpresdo com a informalidade com que Lula tratou o lendário trabalhista. O senador Paulo Paim lembra que, eventualmente, a língua do povo derrapa na concordância do idioma português. “Mas Lula não ter papas na língua e falar como o povo é o que o torna tão carismático”, acredita.
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5728 2010-09-06 06:00:05 2010-09-06 09:00:05 open open dez-razoes-para-o-carisma-de-lula publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque
A hora de refundar o PSDB http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/a-hora-de-refundar-o-psdb/ Mon, 06 Sep 2010 09:00:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5771 Por Adriano S. Ribeiro* O PSDB terá que ser reformulado, independentemente do resultado das eleições. Essa é a opinião consensual de fundadores tucanos ouvidos pela Folha e que seguem filiados ao partido 22 anos depois de seu nascimento. Ao mesmo tempo em que elogiam José Serra como candidato à Presidência, os ouvidos concordam que o partido perdeu a essência, curtida na social-democracia europeia. Hoje, dos 109 fundadores, apenas Fernando Henrique Cardoso e Pimenta da Veiga, além de Serra, ainda compõem o conselho político nacional do partido. Existe consenso entre os entrevistados de que a perspectiva de ver seu principal antagonista no cenário político, o PT, chegar a pelo menos 12 anos seguidos no poder é fruto de erros cometidos pelos próprios tucanos. Mesmo a conquista da Presidência, considerada prematura, com apenas seis anos de fundação, entra na lista de fatores que contribuíram para uma desconfiguração da unidade do partido. "A experiência de governo contribuiu para agregar muitos novos filiados que já não partilhavam tanto daquela unidade doutrinária e ideológica que embasou a fundação", diz o ex-chefe de gabinete de FHC, José Lucena Dantas, hoje assessor de Tasso Jereissati (PSDB-CE). O deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB-MG) vê um "envaidecimento" do tucanato ao chegar no poder. "O partido não se preocupou em crescer com seus princípios. Ficou mais aliancista", diz Mosconi, ex-presidente do partido e quatro vezes deputado federal. Nesse sentido, o PSDB também acabou perdendo, nas palavras de João Gilberto Lucas Coelho, ex-vice-governador do Rio Grande do Sul e por três vezes deputado federal, o "debate ideológico" com o PT. "O PSDB foi apresentado como símbolo da direita brasileira pelo PT e não conseguiu vencer isso", afirma. O fator popularidade de Lula entra, em parte, na conta de uma oposição feita de forma equivocada, em que êxitos da era FHC foram escondidos. "Nós somos ruins de oposição. A verdade é essa", afirma Mosconi. Na avaliação de Euclides Scalco, ex-secretário-geral da Presidência e um dos expoentes da fundação tucana, em 1988, outro efeito até hoje sentido pelos oito anos de poder foi a ausência de uma militância forte nos Estados. "Ganhe ou perca, o partido vai ter que se reformular, com base em novas lideranças", afirma Scalco. O ex-presidente da Assembleia Legislativa de SP Luiz Benedicto Máximo cita também a necessidade de definição de "diretrizes claras". "Se não se refundar, vai ficar no marasmo, apenas com lideranças regionais", afirma. Um obstáculo para esse movimento de "refundação" é outro defeito atual do partido, segundo os tucanos: falta de um debate interno mais aberto. "Não somos muito afeitos a conversar internamente", diz Mosconi. *Texto publicado originalmente na Folha de São Paulo e reproduzido no blog de Luis Nassif]]> 5771 2010-09-06 06:00:06 2010-09-06 09:00:06 open open a-hora-de-refundar-o-psdb publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 470 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-06 14:35:38 2010-09-06 17:35:38 1 0 4 Marina no colo da direita http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/marina-no-colo-da-direita/ Mon, 06 Sep 2010 09:00:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5773 Por Emir Sader * No Fórum Social Mundial de Belém, em janeiro de 2009, Marina propagava que ela seria o Obama da Dilma. Já dava a impressão que as ilusões midiáticas tinham lhe subido à cabeça e que passava a estar sujeita a inúmeros riscos. De militante ecologista seguidora de Chico Mendes, fez carreira parlamentar, até chegar a Ministra do Meio Ambiente do governo Lula, onde aparecia como contraponto de formas de desenvolvimentismo que não respeitariam o meio ambiente. Nunca apresentou alternativas, assumiu posições perdedoras, porque passou ao preservacionismo, forma conservadora da ecologia, de naturalismo regressivo. Só poderia isolar-se e perder. Saiu e incutiram na sua cabeça que teria condições de fazer carreira sozinha, com a bandeira supostamente transversal da ecologia. Saiu supostamente com criticas de esquerda ao governo, mas não se deu conta – pela visão despolitizada da realidade que tem – da forte e incontornável polarização entre o bloco dirigido por Lula e pelo PT e o bloco de centro direita, dirigido pelos tucanos. Caiu na mesma esparrela oportunista de Heloisa Helena de querer aparecer como “terceira via”, eqüidistante entre os dois blocos, ao invés de variante no bloco de esquerda. Foi se aproximando do bloco de direita, seguindo as trilhas do Gabeira – que tinha aderido ao neoliberalismo tucano, ao se embasbacar com as privatizações, para ele símbolo da modernidade – e foi sendo recebido de braços abertos pela mídia, conforme a Dilma crescia e o fantasma da sua vitória no primeiro turno aumentava. As alianças da Marina foram consolidando essa trajetória na direção do centro e da direita, não apenas com empresários supostamente ecologistas – parece que o critério do bom empresário é esse e não o tratamento dos seus trabalhadores, a exploração da força de trabalho – e autores de auto-ajuda do tipo Gianetti da Fonseca, ao mesmo tempo que recebia o apoio envergonhado de ecologistas históricos. O episódio da tentativa golpista da mídia e do Serra é definidor. Qualquer um com um mínimo de discernimento político se dá conta do caráter golpista da tentativa de impugnação da candidatura da Dilma – diante da derrota iminente no primeiro turno – com acusações de responsabilidade da direção da campanha, sem nenhum fundamento. Ficava claro o objetivo, típico do golpismo histórico – que vinha da UDN, de Carlos Lacerda, da imprensa de direita e que hoje está encarnado no bloco tucano-demista, dirigido ideológica e política pela velha mídia. Marina, ao invés de denunciar o golpismo, se somou a ele, tentando, de maneira oportunista, tirar vantagens eleitorais, dizendo coisas como “se a Dilma (sic) faz isso agora, vai saber o que faria no governo”. Afirmações que definitivamente a fazem cair no colo da direita e cancelam qualquer traço progressista que sua candidatura poderia ter até agora. Quem estiver ainda com ela, está fazendo o jogo da direita golpista, não há mais mal entendidos possíveis. Termina assim a carreira política da Marina, que causa danos gravíssimos à causa ecológica, de que se vale para tentar carreira oportunista. Quando não se distingue onde está a direita, se termina fazendo o jogo dela contra a esquerda. Postado no Blog Emir Sader.]]> 5773 2010-09-06 06:00:47 2010-09-06 09:00:47 open open marina-no-colo-da-direita publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last 471 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-08 16:28:40 2010-09-08 19:28:40 1 0 4 472 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-08 16:29:21 2010-09-08 19:29:21 1 0 4 473 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-08 16:29:43 2010-09-08 19:29:43 1 0 4 474 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-08 16:30:00 2010-09-08 19:30:00 1 0 4 475 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-08 16:30:21 2010-09-08 19:30:21 1 0 4 476 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-08 16:30:37 2010-09-08 19:30:37 1 0 4 492 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:19:43 2010-09-09 18:19:43 1 0 4 493 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:20:06 2010-09-09 18:20:06 1 0 4 494 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:20:24 2010-09-09 18:20:24 1 0 4 495 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:20:41 2010-09-09 18:20:41 1 0 4 Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/kayser-13/ Mon, 06 Sep 2010 09:00:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5761 ]]> 5761 2010-09-06 06:00:52 2010-09-06 09:00:52 open open kayser-13 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Destaque db7614b1fa1e5c84818d5e5aca35226a http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/dez-razoes-para-o-carisma-de-lula/db7614b1fa1e5c84818d5e5aca35226a/ Mon, 06 Sep 2010 12:08:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/db7614b1fa1e5c84818d5e5aca35226a.jpg 5729 2010-09-06 09:08:00 2010-09-06 12:08:00 open open db7614b1fa1e5c84818d5e5aca35226a inherit 5728 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/db7614b1fa1e5c84818d5e5aca35226a.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 3bb076dd079fb944b3bae01e4c5f57fa http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/sem-estresse-inter-continua-na-caca-aos-lideres/3bb076dd079fb944b3bae01e4c5f57fa-2/ Mon, 06 Sep 2010 12:27:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/3bb076dd079fb944b3bae01e4c5f57fa.jpg 5745 2010-09-06 09:27:46 2010-09-06 12:27:46 open open 3bb076dd079fb944b3bae01e4c5f57fa-2 inherit 5723 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/3bb076dd079fb944b3bae01e4c5f57fa.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 64a81d64d97acfb9ff79abef0ba43247 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/dilmafactsbyfolha-toma-conta-do-twitter/64a81d64d97acfb9ff79abef0ba43247/ Mon, 06 Sep 2010 14:37:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/64a81d64d97acfb9ff79abef0ba43247.png 5748 2010-09-06 11:37:10 2010-09-06 14:37:10 open open 64a81d64d97acfb9ff79abef0ba43247 inherit 5747 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/64a81d64d97acfb9ff79abef0ba43247.png _wp_attached_file _wp_attachment_metadata #DilmaFactsByFolha toma conta do Twitter http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/dilmafactsbyfolha-toma-conta-do-twitter/ Mon, 06 Sep 2010 14:40:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5747 Milton Ribeiro A manchete da Folha de São Paulo de ontem, Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma provocou uma enorme onde contrária no Twitter e elevou a hashtag #DilmaFactsByFolha como a mais utilizada em âmbito mundial pelos usuários daquela rede social da internet. As respostas dos usuários vieram em forma de chacota. #DilmaFactsByFolha significa “Fatos de Dilma segundo a Folha” e o simbolo de “sustenido”, “cerquinha” ou “jogo da velha” inicial é o que caracteriza a hashtag. O que é uma hashtag A hashtag é uma espécie de etiqueta caracterizada pelo símbolo # logo antes da palavra ou expressão – sem espaços em branco – que a segue. Ela serve para facilitar a pesquisa de assuntos que sejam relevantes. Por exemplo, se você quiser associar seu tweet (cada intervenção de 140 caractares no sistema) a um assunto de interesse popular como, por exemplo, as eleições no Brasil, poderá juntar a hashtag #eleiçõesBrasil ou #eleições a seu tweet . O número de pessoas a usarem uma mesma hashtag, influencia diretamente a possibilidade de essa mesma etiqueta se tornar um assunto popular ou trending topic. A chacota Neste momento, 6 de setembro de 2010, às 11h24, a cada minuto aparecem em média 172 novos tweets sobre o assunto Folha de São Paulo. Exemplos: Folha apura que Coliseu de Roma é mais uma obra inacabada do PAC. #DilmaFactsByFolha Quando Dilma entrou no Mar Morto, ele não estava nem doente. #DilmaFactsByFolha #DilmaFactsByFolha Serra lamenta: a Dilma me indicou o Shampoo. Dilma Rousseff inventou a vuvuzela. #DilmaFactsByFolha Folha: Dilma induziu Serra a cobrar pedágios nas rodovias de São Paulo. #DilmaFactsByFolha #DilmaFactsByFolha Erro nos cálculos de Dilma provocaram a inclinação da Torre de Pisa. Dilma coordenou a morte de Jango para colocar a culpa nos militares. #DilmaFactsByFolha]]> 5747 2010-09-06 11:40:27 2010-09-06 14:40:27 open open dilmafactsbyfolha-toma-conta-do-twitter publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Governo renuncia a R$ 1 bilhão em impostos para realizar a Copa 2014 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/governo-renuncia-a-r-1-bilhao-em-impostos-para-realizar-a-copa-2014/ Mon, 06 Sep 2010 15:17:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5754 E espera arrecadar R$ 10 bilhões só em impostos
Jorge Seadi A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, terá 12 cidades-sedes. Em cada uma, as partidas serão disputadas em um estádio, definido pela FIFA. Das doze arenas, seis serão construídas. As outras, reformadas. Dez são públicas e apenas duas são de clubes brasileiros: a Arena da Baixada, do Atlético Paranaense, em Curitiba (PR), e o estádio Beira Rio, do Internacional, em Porto Alegre (RS). Para todas estas obras o governo federal colocou à disposição dos empreendedores quase cinco bilhões de reais em empréstimos, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Além desta linha de financiamento, os governos federal, estaduais e municipais firmaram decretos-lei, liberando  as obras dos estádios de impostos como IPI, taxas de importação, ICMS e impostos municipais, num total de R$ 1 bilhão. Dois exemplos: a arena do Corinthians, em Itaquera (SP), deverá ter uma redução de R$ 68 milhões e o Beira Rio, do Internacional, uma redução de R$ 30 milhões em uma reforma orçada em  R$ 150 milhões. Muitos contestam estes benefícios. O Ministério dos Esportes responde as críticas, afirmando que, com a realização da Copa, o país arrecadará, só em impostos,  R$ 10 bilhões. Estádios Faltam 45 meses para a realização da Copa. Apenas cinco estádios estão em obras. Na última semana, no Rio de Janeiro,  começou a demolição das arquibancadas inferiores do Maracanã. Neste domingo foi realizado o último jogo e a partir de hoje o estádio ficará fechado por dois anos e 4 meses. Em Salvador, a Fonte Nova foi implodida. No mesmo local, será construído o novo estádio. Em Belo Horizonte, o Mineirão já está em obras desde o começo de julho. É o estádio público com as obras mais avançadas. E o Beira Rio, na quarta-feira (1º/09), implantou a primeira estaca que servirá de base para a cobertura. Em São Paulo, o governo estadual, a prefeitura, a CBF e o Corinthians definiram que o estádio de Itaquera será a sede paulista da Copa e também o local do jogo de abertura da competição mundial, entre a seleção brasileira e um adversário a ser sorteado entre as seleções classificadas para o torneio. O começo das obras do novo estádio corintiano ainda não tem data definida. O estádio Beira Rio De todas as arenas previstas para o mundial, o estádio Beira Rio é o que tem o menor orçamento  -  R$ 150 milhões  -  para atender as exigências do caderno de encargos da FIFA. A Federação Internacional de Futebol determinou ao Internacional que construa novos espaços para a imprensa, novo vestiário para o visitante (o vestiário principal do estádio usado pelo time do Inter atende as exigências de um Mundial), ampliação das casamatas, nova iluminação e a eliminação da antiga coreia e do fosso. Para atender boa parte destas determinações, o Internacional irá cobrir o estádio, obra não exigida pela FIFA. Com a cobertura, o Inter colocará nova iluminação, eliminando as seis torres que dão sustentação às luminárias, hoje. Ainda com a cobertura, as cabines de imprensa serão construídas na parte superior das cadeiras cativas e as cabines ocupadas hoje serão transformadas em suítes. Para eliminar o fosso e a antiga coreia, o Internacional vai ampliar a arquibancada inferior, aproximando o torcedor do gramado e aumentando a capacidade do estádio para 62 mil torcedores (hoje a capacidade é de 54 mil). O Internacional tem duas fontes de recursos para as obras: a venda do antigo estádio dos Eucaliptos, realizada semana passada, por R$ 28 milhões, e a locação das 40 suítes que vão ser construídas no lado das sociais, onde estão as cabines de imprensa. Se o dinheiro arrecadado desta maneira não for suficiente, o Internacional poderá recorrer ao BNDES, segundo o vice-presidente Pedro Affatato confirmou semana passada. Além do estádio propriamente dito, o complexo do estádio Beira Rio terá todo o seu entorno modificado. Ao lado do Gigantinho e no lado oposto serão construídos dois estacionamentos cobertos com entrada e saída nas avenidas Beira Rio e Padre Cacique. Na área hoje ocupada por vários tipos de comércio serão construídos dois grandes prédios -  um hotel de luxo e um conjunto de escritórios. Também serão construídos novos campos suplementares para treinamentos, além de área para eventos que também vai dar espaço para as escolas de samba que hoje tem suas quadras junto ao estádio. No Parque Gigante, será construída uma marina para dar mais uma opção de acesso ao estádio. Oo Internacional procura um parceiro investidor para realizar estas obras. As obras do estádio Beira Rio No dia 27 de julho, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Internacional começou efetivamente as obras de reforma do seu estádio. E, na quarta-feira (1º/9), foi implantada a primeira estaca metálica das 130 que serão colocadas em torno do estádio para dar sustentação à cobertura metálica. Os responsáveis pela obra esperam concluir a implantação de todas as estacas até o final do ano. Até dezembro o Inter projeta também a colocação da estrutura de cinco módulos da cobertura em um total de 130 módulos. Segundo Emídio Ferreira, vice de patrimônio, com estes módulos o torcedor já terá uma ideia real de como ficará a cobertura do estádio. Em janeiro, começam as obras de ampliação da arquibancada inferior. Esta parte será realizada em módulos. O estádio Beira Rio terá espaços bloqueados e não será fechado como o Mineirão e o Maracanã, por exemplo. O Internacional promete concluir as obras em dezembro de 2012 no prazo estipulado pela FIFA para o estádio também ser sede da Copa das Confederações, que acontece em junho de 2013, um ano antes do Mundial e servirá de teste para o grande evento. Obras de mobilidade urbana de Porto Alegre Além da reforma do estádio Beira Rio, a FIFA apresentou ao governo do estado e à Prefeitura de Porto Alegre exigências de mobilidade urbana. Depois de aprovado um empréstimo de quase R$ 600 milhões junto a Caixa Econômica Federal, a Prefeitura promete intensificar as obras a partir do ano que vem. Até agora duas já começaram: a duplicação de um trecho 1,8 quilômetro da avenida Beira Rio -  entre a avenida Ipiranga e o estádio Beira Rio - e a duplicação e ampliação da rua Voluntários da Pátria desde a Ponte do Guaíba até a área onde será construída a arena do Grêmio. As demais intervenções, como a construção da avenida Tronco e dos viadutos e passagens de nível ao longo da III Perimetral, ainda estão em fase de projeto. Já a ligação do aeroporto Salgado Filho com a estação do trensurb, através de uma linha do aeromóvel, deve começar nos próximos meses. Ainda no Salgado Filho, a ampliação da pista em 980 metros já tem verba da Infraero, mas a obra só ira começar depois que a Prefeitura de Porto Alegre retirar 500 das 1.300 famílias da Vila Dique. A remoção já começou e a Prefeitura afirma que até dezembro dará condições para que a ampliação da pista comece. A nova pista e também a ampliação do terminal de passageiros deverão estar concluídas em 2013. Outra obra vital para a copa será a implantação do modal de transporte público, o BRT ( Bus Rapid Transit), que será implantado nos corredores das avenidas Assis Brasil, Protásio Alves e Bento Gonçalves. Com este sistema, a Prefeitura projeta reduzir de 130 mil ônibus/ dia para 10 mil no centro da cidade. O projeto está em fase final e terá também financiamento externo, já aprovado pelo Congresso. 2104 - segunda copa do mundo no Brasil Depois de 64 anos, o Brasil será sede de mais uma copa do mundo. A primeira, em 1950, foi disputada em Porto Alegre (estádio dos Eucaliptos), Belo Horizonte (estádio Independência), São Paulo (Pacaembu) e no Rio, no novíssimo Maracanã, construído especialmente para aquela Copa. A Copa de 2014 será a vigésima edição do torneio mundial de seleções e a quinta disputada na América do Sul. A última foi em 1978, na Argentina. A Copa do Brasil será a primeira, nos últimos 36 anos, a ser disputada no inverno. O Brasil, como anfitrião, é a primeira seleção com participação já confirmada. As eliminatórias que começam no ano que vem vão definir as outras 31 seleções. E, até o final deste ano, a FIFA deve selecionar as 100 cidades brasileiras aptas a serem sedes do Mundial e a receber a concentração das seleções. No Rio Grande do Sul, 30 cidades se habilitaram e destas, nove poderão ser incluídas entre as 100 definidas pela FIFA. Cada país fará a escolha da cidade para ser a sua sede.
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5754 2010-09-06 12:17:49 2010-09-06 15:17:49 open open governo-renuncia-a-r-1-bilhao-em-impostos-para-realizar-a-copa-2014 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
49a2d97c01fcb4275815efee5ff246f4 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/governo-renuncia-a-r-1-bilhao-em-impostos-para-realizar-a-copa-2014/49a2d97c01fcb4275815efee5ff246f4/ Mon, 06 Sep 2010 16:18:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/49a2d97c01fcb4275815efee5ff246f4.jpg 5755 2010-09-06 13:18:49 2010-09-06 16:18:49 open open 49a2d97c01fcb4275815efee5ff246f4 inherit 5754 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/49a2d97c01fcb4275815efee5ff246f4.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Eugênio http://sul21.com.br/jornal/2010/09/04/eugenio-19/04-09-eugenio/ Mon, 06 Sep 2010 17:05:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/04.09-Eugênio.jpg 5758 2010-09-06 14:05:18 2010-09-06 17:05:18 open open 04-09-eugenio inherit 5757 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/04.09-Eugênio.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Kayser http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/kayser-13/06-09-kayser/ Mon, 06 Sep 2010 17:09:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/06.09-Kayser.jpg 5762 2010-09-06 14:09:46 2010-09-06 17:09:46 open open 06-09-kayser inherit 5761 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/06.09-Kayser.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Revelados primeiros nomes investigado por sargento da Casa Militar http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/revelados-primeiros-nomes-investigado-por-sargento-da-casa-militar/ Mon, 06 Sep 2010 18:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5826 Jorge Seadi Políticos, jornalistas e policiais estão entre nomes investigados pelo sargento César Rodrigues de Carvalho que trabalhava na Casa Militar do governo estadual. Entre eles chama a atenção os nomes da governadora Yeda Crusius (PSDB), do candidato ao governo do estado Tarso Genro (PT), do senador Sergio Zambiazi (PTB), dos jornalistas Marco Aurélio Weissheimer, Políbio Braga e dos delegados de polícia Ranolfo Vieira Jr e Flávio Conrado. A revelação foi feita pelo o promotor Amilcar Macedo que disse ainda que o sargento acessava fotos de crianças e “isto nos deixou muito preocupados e queremos saber porque ele fazia isto”. O sargento César Carvalho trabalhou na Casa Militar de janeiro de 2009 a agosto de 2010 e neste período fez mais de 10 mil acessos ao Sistema de Consultas Integradas. Este sistema, criado em 2004, foi visto como um grande avanço em investigações polícias. Com apenas uma senha é possível acessar dados de órgãos como DETRAN, Dep. de Investigações e Justiça. Com estes dados a mão fica fácil fazer um dossiê sabendo se a pessoa esteve envolvida em alguma investigação policial com porte de drogas, por exemplo. O sistema fornece informações como endereço, nomes dos pais, foto, ocorrências policiais, inquéritos e processos judiciais e se esteve presa, se é foragida, sem tem imóvel, carro e outros dados pessoais. O promotor Macedo divulgou uma lista de 31 pessoas e afirma que as investigações continuam e outros nomes devem surgir. Os nomes: Adão Paiani – ex-ouvidor da secretaria de segurança Ana Cláudia Mazzali – capitã da Brigada Militar Coronel Bandeira – Brigada Militar Coronel Quevedo – Brigada Militar Chefes do Serviço de Inteligência do COM e do V Comar (Aeronáutica) Cláudio Monfoi – ex-presidente do PTB Edison Paim – delegado de Polícia Eliseu Santos – ex-secretário de saúde de Porto Alegre (após ser assassinado) Flávio Conrado – delegado de Polícia Flávio Koutzi – ex-deputado estadual do PT Heliomar Franco – delegado de Polícia Jefferson B. Jacques – major da Brigada Militar Lair Ferst – pivô de escândalo do DETRAN Luis Augusto Lara – deputado estadual do PTB Luis Carlos Busato – deputado federal do PTB Marco Aurélio Weisshmeimer- jornalista site RS Urgente Maria Lúcia Streck – jornalista Nereu Lima – advogado Roberto Sirotsky Gerhensen Políbio Braga – jornalista Ranolfo Vieira Jr – delegado de Polícia Ricardo Lied – ex-chefe de gabinete da governadora Sandra Terra – assessora da governadora Stela Farias – deputada estadual do PT Sérgio Zambiazi – senador do PTB Tânia Regina Reckziegel – presidente do PTB Mulher Tarso Genro – ex-ministro e candidato ao governo do RS pelo PT Telmo Cecília Torres Vanessa Guazelli Braga Walna Menezes – assessora da governadora Yeda Crusius – governadora do estado Com informações da Rádio Gaúcha, Zero Hora e Twitter do Promotor]]> 5826 2010-09-06 15:00:33 2010-09-06 18:00:33 open closed revelados-primeiros-nomes-investigado-por-sargento-da-casa-militar publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last MR http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=5778 Mon, 06 Sep 2010 18:15:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/MR.jpg 5778 2010-09-06 15:15:19 2010-09-06 18:15:19 open open mr inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/MR.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Arquivo pessoal http://sul21.com.br/jornal/2010/09/02/nova-historia/severo/ Mon, 06 Sep 2010 18:19:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Severo.jpg 5782 2010-09-06 15:19:22 2010-09-06 18:19:22 open open severo inherit 5533 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Severo.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Arquivo pessoal http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/tarso-venceria-no-primeiro-turno-no-rs-segundo-ibope/foto-paulo-cezar/ Mon, 06 Sep 2010 18:30:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/foto-paulo-cezar.jpg 5788 2010-09-06 15:30:16 2010-09-06 18:30:16 open open foto-paulo-cezar inherit 5816 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/foto-paulo-cezar.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Arquivo Pessoal http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/nao-ha-emocao-no-estado/23-betto-dentro/ Mon, 06 Sep 2010 18:31:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/23-betto-dentro.jpg 5789 2010-09-06 15:31:48 2010-09-06 18:31:48 open open 23-betto-dentro inherit 5824 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/23-betto-dentro.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Cloaca News http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/as-aventuras-do-careca-fabula-de-um-pais-imaginario/cloaca-news/ Mon, 06 Sep 2010 18:33:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Cloaca-News.jpg 5791 2010-09-06 15:33:26 2010-09-06 18:33:26 open open cloaca-news inherit 5792 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Cloaca-News.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata AS AVENTURAS DO CARECA: FÁBULA DE UM PAÍS IMAGINÁRIO http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/as-aventuras-do-careca-fabula-de-um-pais-imaginario/ Mon, 06 Sep 2010 18:35:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5792 -- Rapaz, eu te falei que esse negócio dos nossos jornais não darem uma linha sobre a história era burrada. A imprensa inteira fazendo o maior auê e a gente dando manchete sobre o aumento da poluição em BH? Foi bandeira demais. Os caras só seguiram a pista. Leia mais]]> 5792 2010-09-06 15:35:13 2010-09-06 18:35:13 open open as-aventuras-do-careca-fabula-de-um-pais-imaginario publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque image001 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/lancamento-do-manifesto-da-cultura-em-porto-alegre/image001/ Mon, 06 Sep 2010 18:38:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/image001.jpg 5796 2010-09-06 15:38:53 2010-09-06 18:38:53 open open image001 inherit 5795 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/image001.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Lançamento do Manifesto da Cultura em Porto Alegre http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/lancamento-do-manifesto-da-cultura-em-porto-alegre/ Mon, 06 Sep 2010 18:39:50 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5795 Leia mais]]> 5795 2010-09-06 15:39:50 2010-09-06 18:39:50 open open lancamento-do-manifesto-da-cultura-em-porto-alegre publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque cartola http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/folha-investe-mais-nos-bastidores-do-futebol/cartola/ Mon, 06 Sep 2010 18:44:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/cartola.jpg 5800 2010-09-06 15:44:53 2010-09-06 18:44:53 open open cartola inherit 5799 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/cartola.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Folha investe mais nos bastidores do futebol http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/folha-investe-mais-nos-bastidores-do-futebol/ Mon, 06 Sep 2010 18:45:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5799 Já foi comentado em um post recente do Jornalismo B que a Folha de S. Paulo costuma cumprir um papel importante de fiscalizadora do que acontece nos bastidores do futebol. Não limita sua cobertura esportiva aos grandes eventos, mas reconhece e demonstra ao leitor a importância das arrumações feitas pelos dirigentes e como essas práticas influenciam no que vemos nas partidas. Leia mais]]> 5799 2010-09-06 15:45:54 2010-09-06 18:45:54 open open folha-investe-mais-nos-bastidores-do-futebol publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Não há emoção no estado http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/nao-ha-emocao-no-estado/ Mon, 06 Sep 2010 19:17:43 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5824 Frei Betto Frei Betto, Escritor mhpal@terra.com.br Frei Betto Época de eleição é época de desvarios. A razão costuma  entrar em férias e a sensibilidade fica à flor da pele. Em família e no trabalho, no clube e na igreja, todos manifestam opiniões sobre articulações  políticas e candidatos. O tom varia do palavrão a desqualificar toda a árvore  genealógica do candidato à veneração acrítica de quem o julga perfeito. A  língua se espicha em sete léguas para difamar ou louvar políticos. Marido  briga com a mulher, pai com o filho, amigo com amigo, cada um convencido de  que possui a melhor análise sobre os candidatos... e todos parecem ignorar que  vivemos numa relativa democracia em que reina a diversidade de forças  políticas, embora impere a ideologia das elites dominantes. Há um terceiro grupo que insiste em se manter  indiferente ao período eleitoral, embora não o consiga em relação aos  candidatos, todos eles considerados corruptos, mentirosos, aproveitadores e/ou  demagogos. Haja coração! O problema é que não há saída: estamos todos sujeitos  ao Estado. E este é governado pelo partido vitorioso nas eleições. Portanto,  ficar indiferente é uma forma de passar cheque em branco, assinado e de valor  ilimitado, a quem governa. E tanto o governo quanto o Estado, com o perdão da  redundância, são absolutamente indiferentes à nossa indiferença e aos nossos  protestos individuais. É compreensível uma pessoa não gostar de ópera, jiló,  viagem de avião ou da cor marrom. E mesmo de política. Impossível é ignorar  que todos os aspectos de nossa existência, do primeiro respiro ao último  suspiro, têm a ver com política. Já a classe social em que cada um de nós nasceu  decorre da política vigente no país. Houvesse menos injustiça e mais partilha  dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano, ninguém nasceria entre a  miséria e a pobreza. Como nenhum de nós escolheu a família e a classe social  em que veio a este mundo, somos todos filhos da loteria biológica. Nossa  condição social de origem resulta de mero acaso. E não deveria ser considerado  privilégio por quem nasceu nas classes média e rica, e sim dívida social para  com aqueles que não tiveram a mesma sorte. Somos ministeriados do nascimento à morte. Ao nascer,  o registro vai parar no Ministério da Justiça. Vacinados, vamos ao Ministério  da Saúde; ao ingressar na escola, ao da Educação; ao arranjar emprego, ao do  Trabalho; ao tirar carteira de motorista, ao das Cidades; ao aposentar-se, ao  da Previdência Social; ao morrer, retornamos ao Ministério da Justiça. E  nossas condições de vida, como renda e alimentação, dependem dos ministérios  da Fazenda e do Planejamento, e do modo como o Banco Central administra a  moeda nacional e o sistema financeiro. Em tudo há política. Para o bem ou para o mal. Posso  não saber o que a política tem a ver com a conta do supermercado ou o valor da  matrícula escolar. Muitos ignoram que a política se faz presente até no  calendário. Não que determine as estações do ano, embora tenha tudo a ver com  os efeitos, como inundações, secas e desabamentos. Já reparou que dezembro, o  último mês do ano, deriva de dez? Novembro de nove, outubro de oito, setembro  de sete? Outrora o ano era de dez meses. O  imperador Júlio César decidiu acrescentar um mês em sua homenagem. Assim  nasceu julho. Seu sucessor, Augusto, não quis ficar atrás. Criou agosto. Como  os meses se sucedem na alternância 31/30, Augusto não admitiu que seu mês  tivesse menos dias que o do antecessor. Obrigou os astrônomos da corte a  equipararem agosto e julho em 31 dias. Eles não se fizeram de rogados:  arrancaram um dia de fevereiro e resolveram a questão. O Brasil será, a partir de 1º de janeiro de 2011, o  resultado das eleições de outubro. Para melhor ou para pior. E os que irão  governá-lo serão escolhidos pelo voto de cada um de nós. E graças aos impostos  que pagamos eles irão administrar – bem ou mal – os bilhões arrecadados pelo  fisco, incluídos os salários dos políticos e o custo de seus gabinetes e  respectivas mordomias. Faça como o Estado: deixe de lado a emoção e pense com  a razão. As instituições públicas não têm vida própria. São movidas por  políticos e pessoas indicadas por eles. Todos esses funcionários públicos, a  começar do presidente da República, são nossos empregados. A nós devem prestar  contas. Temos o direito de cobrar, exigir, pressionar, reivindicar, e eles o  dever de comprovar como respondem às nossas  expectativas. Convença-se disto: a autoridade é a  sociedade civil. Exerça-a. Não dê seu voto a corruptos nem se deixe enganar  pela propaganda eleitoral. Vote no seu futuro. Vote na justiça social, no  direito dos pobres à dignidade, na soberania nacional.]]> 5824 2010-09-06 16:17:43 2010-09-06 19:17:43 open open nao-ha-emocao-no-estado publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Tarso venceria no primeiro turno no RS, segundo Ibope http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/tarso-venceria-no-primeiro-turno-no-rs-segundo-ibope/ Mon, 06 Sep 2010 19:19:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5816 Paulo Cezar da Rosa Paulo Cezar da Rosa, Jornalista e publicitário paulocezar@veraz.com.br
Pesquisa do Ibope publicada pelo jornal Zero Hora deste domingo aponta Tarso no primeiro turno. Com relação a um levantamento anterior do mesmo instituto, de início de agosto, o candidato de Lula subiu de 37 para 41 pontos, Fogaça desceu de 31 para 23, e Yeda subiu de 11 para 13 pontos percentuais. Ou seja, Tarso ampliou sua vantagem de seis para 18 pontos sobre Fogaça. E, conforme a pesquisa, venceria a eleição no primeiro turno, com 52% dos votos válidos. Mantidas as tendências, o mais provável é que o petista amplie ainda mais esta vantagem até 03 de outubro. Os demais fatores pesquisados indicam isso: Tarso tem baixa rejeição, apenas 11%. A expectativa de vitória atua em seu favor, com 44% acreditando que o petista é favorito, contra 20% que acreditam na vitória de Fogaça e 10% na de Yeda. Também na TV, Tarso tem se saído bem. Sua campanha é avaliada melhor por 26% dos eleitores, contra 12% que julgam a de Fogaça superior e nove porcento a de Yeda. Números a parte, o crescimento de Dilma foi o que puxou o candidato petista para cima. Na contracorrente, Serra está enterrando o candidato do PMDB. Sua atuação sobre as bases do PMDB, tentando de todas as formas construir um palanque para sua candidatura no Estado, primeiro paralisou Fogaça, e, quando o tucano começou a naufragar, puxou o peemedebista para baixo. Yeda, não está sendo tão afetada pela queda de Serra porque sua estratégia, desde o começo, afastava a candidatura presidencial. Aliás, a queda de Fogaça deve inclusive fortalecer Yeda Crusius. Novo Brasil atropela velho Rio Grande – Há momentos na história que concentram décadas. Estamos vivendo isso nas eleições gaúchas. O Rio Grande do Sul, que até aqui foi um Estado rebelde na nação brasileira, está sendo incorporado a um projeto de nação do qual ele não se sente protagonista. Os gaúchos gestaram Getúlio Vargas, forneceram os generais da Ditadura Militar, e não esperavam ser caudatários de um projeto gestado nos porões da sociedade paulista. O lulismo, que na falta de uma definição melhor poderia ser chamado de um getulismo de esquerda, já é o grande vitorioso nas eleições gaúchas. Lula não só vai eleger Dilma presidente no primeiro turno, inclusive no Rio Grande do Sul, como vai também eleger Tarso Genro governador, também no primeiro turno. Para usar uma expressão um pouco fora de moda, mas expressiva do momento, Lula está fazendo barba, cabelo e bigode nestas eleições no pampa gaúcho. Os méritos dos petistas gaúchos – É cedo para fazer balanços, mas é importante apontar que a provável vitória de Tarso traduz méritos dos petistas. Tarso conseguiu unificar as fileiras do seu partido, que vinha atuando dividido em eleições anteriores. Conseguiu superar o isolamento político, recompondo com PSB e PCdoB, aliados históricos que tinham se afastado. Desenvolveu um processo de atração de forças e lideranças individuais, semeando dificuldades nas fileiras adversárias. Abriu um amplo processo de debate programático, focado em buscar soluções para romper o isolamento do Estado diante do país e do mundo. E sobretudo soube aderir à onda Lula-Dilma quando a candidata começou a subir nas pesquisas e ficou evidente que Fogaça não a apoiaria. Seu principal oponente, José Fogaça, desenvolveu uma estratégia pensando que o tabuleiro da sucessão gaúcha aconteceria sem uma influência decisiva da eleição presidencial. Mas o novo Brasil simplesmente atropelou a velha lógica da política gaúcha, de divisão e enfrentamento permanentes. E o lulismo se impôs, por sobre todas as forças em conflito no cenário estadual. Um Rio Grande Brasileiro – É provável que, depois destas eleições, neste novo século, o espírito de grenal que vem paralisando o Estado nas últimas décadas, fique restrito aos campos de futebol. Em certo sentido, às vésperas das comemorações da Semana Farroupilha, os gaúchos estão prestes a se encontrar com aquele que um dia foi o seu principal problema e hoje é a única saída: o Brasil.
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5816 2010-09-06 16:19:36 2010-09-06 19:19:36 open open tarso-venceria-no-primeiro-turno-no-rs-segundo-ibope publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque
c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e http://sul21.com.br/jornal/2010/09/05/com-mais-sorte-que-juizo-gremio-arranca-empate-contra-botafogo/c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e-2/ Mon, 06 Sep 2010 19:27:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e.jpg 5827 2010-09-06 16:27:36 2010-09-06 19:27:36 open open c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e-2 inherit 5710 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/revelados-primeiros-nomes-investigado-por-sargento-da-casa-militar/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8/ Mon, 06 Sep 2010 19:28:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8.jpg 5828 2010-09-06 16:28:07 2010-09-06 19:28:07 open open 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8 inherit 5826 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/revelados-primeiros-nomes-investigado-por-sargento-da-casa-militar/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8-2/ Mon, 06 Sep 2010 19:31:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c81.jpg 5830 2010-09-06 16:31:27 2010-09-06 19:31:27 open open 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8-2 inherit 5826 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c81.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/revelados-primeiros-nomes-investigado-por-sargento-da-casa-militar/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8-3/ Mon, 06 Sep 2010 19:32:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c82.jpg 5831 2010-09-06 16:32:04 2010-09-06 19:32:04 open open 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8-3 inherit 5826 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c82.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/comandante-da-bm-anuncia-medida-para-coibir-mau-uso-de-dados-sigilosos-2/10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2/ Mon, 06 Sep 2010 19:40:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2.jpg 5835 2010-09-06 16:40:00 2010-09-06 19:40:00 open open 10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2 inherit 5834 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Comandante da BM anuncia medida para coibir mau uso de dados sigilosos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/comandante-da-bm-anuncia-medida-para-coibir-mau-uso-de-dados-sigilosos-2/ Mon, 06 Sep 2010 19:40:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5834 Felipe Prestes O comandante-geral da Brigada Militar João Carlos Trindade anunciou nesta segunda-feira (6/9) em seu Twitter, que a Procergs irá instalar programa para coibir mau uso do sistema de consultas da Segurança Pública. Segundo o coronel, será instalado “contador médio”. “Indo até a Procergs. Introduziremos no sistema de consultas integradas, contador médio, pelo perfil de cada operador. Passou do limite médio, o sistema se encarrega de bloquear”, explicou na rede social. Trindade anunciou ainda que assinou portaria que designa o tenente-coronel Valmor Araújo de Melo, diretor administrativo da BM, como encarregado pelo inquérito policial militar que vai avaliar conduta do sargento César Rodrigues de Carvalho. O sargento que integrava a Casa Militar foi preso na sexta-feira (3/9), acusado de extorsão e de utilizar senha de acesso ao sistema e consultas da Segurança Pública para investigar partidos, políticos, jornalistas e delegados de polícia.]]> 5834 2010-09-06 16:40:41 2010-09-06 19:40:41 open open comandante-da-bm-anuncia-medida-para-coibir-mau-uso-de-dados-sigilosos-2 trash 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_trash_meta_status _wp_trash_meta_time João Carlos Trindade, comandante-geral da BM http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/comandante-da-bm-anuncia-medida-para-coibir-mau-uso-de-dados-sigilosos/10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2-2/ Mon, 06 Sep 2010 19:44:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e21.jpg 5837 2010-09-06 16:44:55 2010-09-06 19:44:55 open open 10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e2-2 inherit 5836 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/10116905e32e5dea1d46e1d0d51f35e21.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Comandante da BM anuncia medida para coibir mau uso de dados sigilosos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/comandante-da-bm-anuncia-medida-para-coibir-mau-uso-de-dados-sigilosos/ Mon, 06 Sep 2010 19:47:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5836 [caption id="attachment_5837" align="alignleft" width="300" caption="João Carlos Trindade, comandante-geral da BM"][/caption] Felipe Prestes O comandante-geral da Brigada Militar João Carlos Trindade anunciou nesta segunda-feira (6/9) em seu Twitter, que a Procergs irá instalar programa para coibir mau uso do sistema de consultas da Segurança Pública. Segundo o coronel, será instalado “contador médio”. “Indo até a Procergs. Introduziremos no sistema de consultas integradas, contador médio, pelo perfil de cada operador. Passou do limite médio, o sistema se encarrega de bloquear”, explicou na rede social. Trindade anunciou ainda que assinou portaria que designa o tenente-coronel Valmor Araújo de Melo, diretor administrativo da BM, como encarregado pelo inquérito policial militar que vai avaliar conduta do sargento César Rodrigues de Carvalho. O sargento que integrava a Casa Militar foi preso na sexta-feira (3/9), acusado de extorsão e de utilizar senha de acesso ao sistema e consultas da Segurança Pública para investigar partidos, políticos, jornalistas e delegados de polícia.]]> 5836 2010-09-06 16:47:13 2010-09-06 19:47:13 open open comandante-da-bm-anuncia-medida-para-coibir-mau-uso-de-dados-sigilosos publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque O vento das eleições http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/o-vento-das-eleicoes/ Mon, 06 Sep 2010 20:13:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5621 Eneas de Souza, professor e escritor Na História existem momentos em que diversos episódios passam a ter um sentido, diferente do que a propaganda e os próprios contemporâneos pensavam. Isto ocorre quando acontecem eventos importantes e que marcam uma nação, eles permitem que esta tome consciência do valor de governos, personalidades, períodos históricos ou opções políticas. Por exemplo, o governo de JK foi muito combatido, por causa de Brasília, durante o seu mandato. Tempos depois, sobretudo no período da ditadura, a sua grandeza ficou evidenciada. De igual modo, a campanha e as atuais eleições descortinam algumas convicções para a maioria da população. Assim acredito que a evolução do presente está trazendo alguns fatos significativos. Eis alguns pontos. 1) Estas eleições estão mostrando: - que o governo de FHC, por seus resultados políticos e econômicos, não elege ninguém. Já que foi um governo sem estratégia nacional, sem política externa, a não ser para a América do Sul. E construiu, contra o desenvolvimentismo, uma política econômica responsável pelo modelo financeiro de acumulação no Brasil, modelo ligado obviamente às finanças internacionais. Por outro lado, e substancialmente para o povão, a crise do emprego no seu governo, chegou a ser absurda: a média para um desempregado encontrar um novo trabalho atingia l8 meses. E vejam o que aconteceu: Fernando Henrique instigou o candidato Serra a comparar o seu mandato com o de Lula. Mas Serra preferiu não se dizer herdeiro de FHC. Ou seja, assim como a História saudou os governos de Getúlio e de Juscelino Kubitscheck com reveladores de estadistas, agora ela está dando adeus às pretensões de Cardoso de ser maior que estes dois. Terrível, sim. Terrível porque talvez a qualidade de seu governo não supere nem o de Dutra, nem o de Figueiredo. Embora haja um ponto visivelmente favorável a si no campo político, seu grande mérito foi ter rejeitado a oferta de ser o Fujimori do Brasil. 2) Estas eleições estão mostrando: - que Serra, de fato, busca fugir de ser o herdeiro de FHC. Pois, como Ministro do Planejamento, sua participação foi insignificante. E como ministro da Saúde, embora absorvendo idéias de Jamil Haddad e Jatene, acabou por conseguir fazer um bom trabalho nos genéricos e na questão da AIDS. Porém, focando excessivamente o seu trabalho neste Ministério e não fazendo nenhuma proposta coerente em economia, não consegue fazer decolar a sua candidatura. E porque não consegue fazer nenhuma proposta econômica consistente? Porque, como herdeiro de FHC, querendo ou não, tentar avançar o neoliberalismo não é uma boa, principalmente agora que o neoliberalismo terminou. Trata-se de uma tarefa impossível diante dos êxitos populares de Lula. Como propor à vasta camada social que passou da classe D para a classe C e a todo o pessoal que saiu da indigência, o retorno da especulação financeira? Por outro lado, Serra, que um dia se identificou com o desenvolvimentismo, mudar do seu antigo envolvimento neoliberal e fazer uma proposta deste corte, seria cair dentro da linha de Lula e Dilma. E aí ele não tem chance nenhuma. Tudo que for propor, a Dilma está mais bem aparelhada para realizá-lo, seja porque já está no governo, seja porque o seu desenvolvimentismo já agrega e sintoniza com a grande massa da população brasileira. Porém, temos ainda um mês de campanha. Será que Serra vai encontrar um caminho na articulação de forças políticas capaz de propor avanços na economia e, então, virar a eleição? Ou será que Paulo Henrique Amorim tem razão em dizer “bye, bye Serra, forever”? 3) Estas eleições estão mostrando: - que a mídia tradicional, que forma um partido político consistente e que tenta criar uma visão terrorista na cabeça do eleitor, está fracassando por causa de uma ação denuncista insistente e sem nenhuma comprovação. Suas reportagens, seus artigos, seus editoriais não passam geralmente de fábulas distorcidas da realidade. Pergunto: os votantes - que foram beneficiados pelo governo Lula - votarão nas idéias atrapalhadas deste setor social? Aliás, é preciso comentar a possibilidade desta mídia sofrer uma transformação industrial decisiva e profunda. Não se pode negar que comunicação está passando por metamorfoses insuspeitas, que terminarão por minar o que se chamava o quarto poder. As novas tecnologias de comunicação e informação mudarão em grande parte este setor, seja com a internet, os blogs, os jornais onlines, os múltiplos sites, seja com as possibilidades de informações originadas de todo o mundo que acabam por balizar a nossa mídia. Pode-se, então, concluir com razoável segurança que a mídia tradicional é um dos grandes perdedores da política e da economia da nova era, tanto aqui como no resto do planeta? Por último, deve-se considerar que há uma reação fantástica da nova geração contra as empresas midiáticas convencionais. A juventude joga com uma filosofia muito corrosiva: se possível, não se sente impelida a pagar tanto pela informação como pela diversão. 4) Estas eleições estão mostrando: - que se tornou infundada a idéia de que o presidente Lula não transferiria voto. Transferiu e de modo significativo. Quando se consegue trazer 32 milhões de pessoas da classe D para a C, quando se consegue trazer outras 21 milhões de pessoas para fora da linha da pobreza, a popularidade ultrapassa qualquer artilharia midiática e eleitoral que possa desmerecer as medidas de política econômica que tomou ao longo de seu governo. E, na seqüência, o passo fulminante: ao indicar que um dos êxitos de seu mandato foi a ministra Dilma, que na Casa Civil foi uma verdadeira ministra do Planejamento, pode-se ter dúvidas de que Lula transferiu o seu prestígio para a candidata do Governo? Formule político leitor, simplesmente para contradizer: há razões ponderáveis para se negar e se opor a esta constatação? 5) Estas eleições estão mostrando: - que estamos ingressando numa nova era da política e da economia. E que os grandes desafios serão a construção de um modelo de acumulação produtiva, com distribuição de renda; a construção de uma nova configuração política (institucional e social) da sociedade brasileira, com a finalidade de ampliar a democracia no país; e um crescimento da presença internacional do Brasil, para consolidar expressivamente a nova política externa que a nação praticou desde o primeiro Lula. A pergunta inevitável é a seguinte: há base para negar que, depois do governo de FHC, o Brasil voltou a ter o futuro? Publicado originalmente no blog Econobrasil]]> 5621 2010-09-06 17:13:55 2010-09-06 20:13:55 open open o-vento-das-eleicoes publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Cresce tensão entre ONU e Irã http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/cresce-tensao-entre-onu-e-ira/ Mon, 06 Sep 2010 21:05:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5851 Jorge Seadi O Organismo Internacional de Energia Atômica (OEIA), da ONU, diz que o Irã está dificultando as inspeções internacionais de suas instalações nucleares. A última informação da OEIA relata que a tensão cresce contra o Irã, porque o país tem impedido a visita de técnicos para inspecionar as usinas que produzem combustível nuclear. Este combustível é urânio enriquecido, material que pode servir tanto para centrais de energia  atômicas como para fabricar armamento nuclear, dependendo do grau em que se enriquece o urânio através de centrifugação. Com a suspeita sobre a natureza bélica do programa nuclear iraniano, a comunidade internacional tem exigido, repetidas vezes, que o governo do Irã desista de enrriquecer urânio. Apesar das sanções estabelecidas pelo Conselho de Segurança da ONU, o governo do Irã não cede, dizendo que todo o país soberano pode produzir combustível para gerar energia atômica. A tensão se agrava agora com a proibição da inspeção internacional. O Irã diz que os especialistas haviam passado informações erradas, dizendo que Teerã estava fazendo experiências secretas. Segundo informou o governo iraniano à OEIA, até agosto, foram produzidos 22 quilos de urânio altamente enriquecidos, produzidos no centro de Natanz. Fontes oficiais do Irã dizem que este combustível é para uso exclusivo para experimentos, principalmente de aplicação na medicina. O Irã também produziu 2.800 quilos de urânio pouco enrequecido, quantidade suficiente para a fabricação de até três bombas nucleares. Fonte: El País. Espanha]]> 5851 2010-09-06 18:05:35 2010-09-06 21:05:35 open open cresce-tensao-entre-onu-e-ira publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Maior gasto dos candidatos é com os programas de rádio e TV http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/maior-gasto-dos-candidatos-e-com-os-programas-de-radio-e-tv/ Mon, 06 Sep 2010 21:07:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5857
Nubia Silveira Os programas de rádio e televisão, para o horário eleitoral gratuito, estão entre os principais gastos dos candidatos à Presidência da República e ao governo do Rio Grande do Sul. Foi divulgado, nesta segunda-feira (6/9), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dados referentes à segunda prestação parcial de contas eleitorais dos candidatos, comitês financeiros e partidos. Entre os que disputam o Palácio do Planalto, a representante do PT foi a que apresentou a maior receita, mas também a maior despesa. Dilma Rousseff arrecadou R$ 39,5 milhões e gastou, até agora, R$ 38,9 milhões, dos quais R$ 15 milhões foram para os programas de televisão, rádio e vídeo. Em segundo lugar - entre os 34 itens de despesa - estão os gatos feitos com criação e inclusão de páginas na internet: R$ 4,1 milhões. Dos candidatos que mais pontuam nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, o tucano José Serra está em segundo lugar, tendo arrecadado R$ 26 milhões e gasto R$ 25,2 mlhões. No caso dele, a maior despesa foi com serviços prestados por terceiros ( R$ 8,2 milhões), sendo a segunda maior despesa com os programas eleitorais: R$ 6,2 milhões. A candidata do PV, Marina da Silva, informou uma receita de R$ 12 milhões e uma despesa de R$ 11,7 milhões. Entre os gastos de Marina, os programas de rádio e televisão, também, estão em primeiro lugar - R$ 3,8 milhões, sendo que os serviços prestados por terceiros estão em segundo lugar, com gasto de R$ 3,2 milhões. Contas estaduais Dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, sete fizeram a prestação de contas e dois não. Tarso Genro, candidato do PT, foi o que mais arrecadou, sendo Yeda Crusius, candidato do PSDB, a que teve a maior despesa.  Entre os três candidatos com maior intenção de voto, segundo as pesquisas eleitorais, José Fogaça (PMDB) foi o que apresentou menor receita e menor gasto.  Os programas de rádio e TV para o horário eleitoral gratuito lideram as despesas. O candidato petista arrecadou até agora R$ 3,5 milões e gastou R$ 3 milhões. As maiores despesas da campanha de Tarso foram com  produção de rádio, TV e vídeo (R$ 1,5 milhão), publicidade de material impresso (R$ 399 mil), despesa com pessoal (R$ 266,4 mil), serviços prestados por tercedrios (R$ 170,9 mil) e  locação e cessão de bens imóveis (R$ 154,7 mil). A tucana informou uma receita de R$ 3,4 milhões e despesa de R$ 3,1 milhões. Entre os principais gastos da campanha de Yeda Crusius estão a produção de rádio, televisão e vídeo (R$ 1 milhão), serviços prestados por terceiros (R$ 865,5 mil), pesquisas eleitorais (R$ 265 mil) e publicidade por materiais impressos (R$ 229 mil). O peemedebista José Fogaça arrecadou R$ 1,97 milhão e gastou R$ 1,94 milão.  A principal despesa foi com os programas de rádio e televisão (R$ 510 mil). Logo depois vêm os gatos com doações financeiras a outros comitês (300 mil), pesquisas eleitorais (263,7 mil), despesa com material impressoa (231,5 mil) e serviços prestados por terceiros (R$ 172,6 mil). Com informações do TSE
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5857 2010-09-06 18:07:01 2010-09-06 21:07:01 open open maior-gasto-dos-candidatos-e-com-os-programas-de-radio-e-tv publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock
Dilma tem 55% no tracking Vox Populi/Band/iG http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/dilma-tem-55-no-tracking-vox-populibandig/ Mon, 06 Sep 2010 21:09:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5861 Nubia Silveira Nesta segunda-feira (6), a candidata do PT à Presidência da República obteve no tracking Vox Populi/Band/iG  55% das intenções de voto. O tucano José Serra ficou 33 pontos percentuais atrás, com 22% da preferência dos entrevistados. Desde que a pesquisa diária começou a ser feita, em 1º de setembro, esta foi a primeira vez que a petista oscila positivamente acima da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. O candidato tucano, por sua vez, oscila negativamente além da mrgem de erro. Quando a sondagem começou a ser feita, Dilma tinha 51% e Serra, 25%. A candidata do PV, Marina Silva, manteve 8% das intenções de voto. Os demais candidatos têm 1% cada um, sendo que os indecisos somam 10% dos entrevistados. Os que disseram que votarão branco ou nulo são 4%. Segundo informações do portal iG, a mostra da pesquisa, publicada diariamente, é de 2 mil entrevistados. A cada dia, o Instituto Vox Populi ouve 500 novos eleitores e, de quatro em quatro dias, a mostra é totalmente renovada. Espontânea Dilma Rousseff tem 44% das itenções de voto, na pesquisa espontânea, em que o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado. José Serra, 17% e Marina Silva, 6%. A petista, que segue na liderança, melhorou seus índices em todas as regiões do país. Serra, ao contrário, oscilou negativamente em todas as regiões. O melhor desempenho de Dilma está na região Nordeste (71%). Com informações do portal iG]]> 5861 2010-09-06 18:09:40 2010-09-06 21:09:40 open open dilma-tem-55-no-tracking-vox-populibandig publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Liberados três dos quatro presos na Operação Mercari http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/liberados-tres-dos-quatro-presos-na-operacao-mercari/ Mon, 06 Sep 2010 21:15:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5867
Jorge Seadi Por determinação da 6ª Vara Criminal de Porto Alegre, três dos quatro presos na Operação Mercari que investiga suspostos desvios de verbas do departamento de marketing do Banrisul, foram liberados esta tarde. O superintentende de marketing do Banrisul, Wolney Fehlberg, o representante da agência de publicidade DCS, Armando D’elia Neto, e o representante da SLM, Gilson Stork  estavam presos na Policia Federal desde a semana passada. Conforme a juiz da 6ª vara que acatou o pedido de liberdade provisória, a prisão não é necessária já que foram apreendidos materiais com os três supostos acusados. A  juíza que não quis se identificar disse que “apesar dos fortes indicios de destruição de provas e de irregularidades em conversas telefônicas, os três não oferecem mais riscos às investigações”. Na semana passada  os policiais federais, integrantes da Operação Mercari, fizeram buscas e apreederam documentos em 11 locais: 10  em Porto Alegre e um em Gravataí. Os policiais buscavam provas de um suposto desvio de verbas do departamento de marketing do Banrisul, calculado em R$ 10 milhões de reais. Nas buscas, os três suspeitos foram presos e com eles, segundo a Polícia Federal, foram apreendidos R$ 3,4 milhões de reais em notas de real, dólar e euro. Com informações do Correio do Povo
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5867 2010-09-06 18:15:30 2010-09-06 21:15:30 open open liberados-tres-dos-quatro-presos-na-operacao-mercari publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Sargento acessou informações sobre filhos da deputada Stela Farias http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/sargento-acessou-informacoes-sobre-filhos-da-deputada-stela-farias/ Mon, 06 Sep 2010 21:23:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5870 Felipe Prestes O sargento da BM César Rodrigues de Carvalho acessou informações sobre os filhos da deputada estadual Stela Farias (PT). A parlamentar revelou a informação em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (6/9). A petista foi alertada sobre o fato pelo promotor criminal Amilcar Macedo, que investiga o caso do sargento, em conversa por telefone, na manhã desta segunda. Depois de receber a notícia, Farias reuniu-se com lideranças do PT que a aconselharam a convocar a imprensa, como forma de proteção. “Estou publicizando os fatos por medida de segurança”, afirmou a deputada. Stela Farias possui dois filhos (de 24 e 8 anos) e uma filha, de 26 anos. Entre outras informações, o sargento acessou fotos dos três. “Chamou muita atenção do promotor as fotografias. Isso transcende a esfera política”, declarou a deputada. A parlamentar garante que vai tomar as medidas judiciais cabíveis, mas que foi aconselhada pelo promotor Amilcar Macedo a esperar o desenrolar das investigações para fazer isso. Macedo teria dado este conselho por acreditar que existem mandantes por trás das ações do sargento. Stela Farias afirmou ainda que iria procurar o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), para que a Casa analise que medidas podem ser tomadas, o que fez ainda na tarde de segunda-feira (6/9). Cherini encaminhou a questão ao procurador-geral da AL, Miguel Juchen, que dirá quais providências podem ser tomadas. “Não temos um expediente para seguir no momento, porque é a primeira vez que acontece algo assim. O que podemos fazer agora é lamentar”, disse. O presidente da Assembleia adota discurso cauteloso sobre o caso. “Uma coisa é olhar dados, outra coisa é usar para prejudicar alguém. Tem muita fumaça, precisamos saber se tem fogo. Temos que ver qual o objetivo de quem acessava as informações”, disse. Cherini também afirmou que é preciso cuidar do caso com “serenidade”, sem muito “alarde”, devido à proximidade das eleições. Invasão de privacidade e ameaças A deputada lembrou que já teve seus telefones grampeados e o coordenador da bancada do PT na Assembleia recebeu ameaças. Em junho de 2009, quando exercia a presidência da CPI da Corrupção, a deputada Stela Farias foi informada por comunicados anônimos, via e-mail e telefonema, de que seus telefones estavam sendo grampeadas. No dia 18 de junho daquele ano, a parlamentar tornou pública em plenário a denúncia. Stela Farias contou que, na mesma época, o coordenador da bancada do PT na Assembleia Legislativa, João Victor Oliveira, foi ameaçado pessoalmente por alguém cujo nome preferiu não revelar. “Disseram para ele ficar quieto, porque estava incomodando demais”, relatou a deputada.]]> 5870 2010-09-06 18:23:40 2010-09-06 21:23:40 open open sargento-acessou-informacoes-sobre-filhos-da-deputada-stela-farias publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Yeda Crusius cumpre agenda de campanha na capital http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/yeda-crusius-cumpre-agenda-de-campanha-na-capital/ Mon, 06 Sep 2010 21:27:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5873
Felipe Prestes A candidata ao governo do estado Yeda Crusius (PSDB) participa nesta terça-feira de feriado (7/9) de caminhada participa de caminhada no bairro Rubem Berta em Porto Alegre. A caminhada da Coligação Confirma Rio Grande tem início às 14h30min. Ainda na noite de segunda-feira (6/9), Yeda Crusius participa da reunião mensal dos pastores e obreiros da Assembleia de Deus, no centro de Porto Alegre. Com informações da assessoria da candidata
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5873 2010-09-06 18:27:27 2010-09-06 21:27:27 open open yeda-crusius-cumpre-agenda-de-campanha-na-capital publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last
Fogaça assume compromisso com alimentação em reunião do Consea-RS http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/fogaca-assume-compromisso-com-alimentacao-em-reuniao-do-consea-rs/ Mon, 06 Sep 2010 21:33:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5877 Igor Natusch O candidato do PMDB ao Piratini, José Fogaça, declarou seu compromisso com a qualidade da alimentação dos alunos da rede pública estadual, nesta segunda-feira (6), em encontro com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar (Consea-RS). Durante a reunião, foi entregue ao candidato uma carta com propostas para que o Rio Grande do Sul garanta o direito à alimentação e promova a segurança alimentar. O peemedebista garantiu que, para cada uma das 33 coordenadorias regionais de Educação, será contratada uma nutricionista. Além disso, prometeu ativar o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Sisan-RS), que atualmente existe apenas no papel. “Já temos uma estrutura institucional, o que é importante. Agora, precisamos torná-la ativa e trabalhar conjuntamente com todas as secretarias estaduais. Vamos focar, em primeiro lugar, a qualidade da merenda escolar”, disse Fogaça. O candidato aproveitou para lembrar que em 2005 e 2009, durante sua gestão como prefeito de Porto Alegre (RS), a capital recebeu o prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, oferecido pela organização não-governamental Ação Fome Zero. Durante a segunda-feira (06), o candidato encontrou-se também com representantes do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm). No encontro, Fogaça defendeu o investimento em melhores salários para a classe policial, como forma de melhorar os serviços prestados à população e a qualidade de vida dos profissionais do setor. Rede social A campanha de José Fogaça lançou, nesta segunda-feira (6), uma rede social voltada para a militância e apoiadores da coligação. É a RS15, que pode ser acessada pelo endereço www.fogaca15.com.br/rs15. A rede social foi criada para incentivar a participação dos eleitores gaúchos, mostrando a sua região por meio de vídeos, áudios, fotos e textos. O usuário pode fazer perguntas e deixar depoimentos, falando dos motivos pelos quais vota em Fogaca. Além das postagens, os usuários da rede podem interagir entre si, em um canal que busca permitir que os eleitores conheçam o candidato e, ao mesmo tempo, possam se manifestar. A rede social funciona baseada no Google Maps. O usuário deve criar um marcador assinalando a sua cidade, bairro ou localidade. Para visualizar as postagens da sua região, basta pesquisar no buscador ou localizar a sua cidade no mapa e ver quais foram as postagens realizadas. Além disso, é possível filtrar os marcadores e selecionar apenas os que forem de interesse do usuário.]]> 5877 2010-09-06 18:33:02 2010-09-06 21:33:02 open open fogaca-assume-compromisso-com-alimentacao-em-reuniao-do-consea-rs publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Banrisul: três acusados são soltos, um segue na prisão http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/banrisul-tres-acusados-sao-soltos-um-segue-na-prisao/ Tue, 07 Sep 2010 00:30:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5921 Mateus Bandeira, presidente do Banrisul, anuncia novo superintendente de marketing do BancoIgor Natusch Três dos quatro presos durante as investigações do desvio de verbas de marketing do Banrisul tiveram sua liberdade provisória confirmada por volta das 16h de hoje (6). O superintendente de marketing do banco, Walney Fehlberg, o diretor da agência DCS, Armando D'Elia Neto, e o representante da agência publicitária SLM, Gilson Storck, estavam detidos na sede da Polícia Federal em Porto Alegre. Os quatro foram ouvidos pela PF durante a manhã, enquanto seus advogados encaminhavam os pedidos de soltura. O quarto preso pela Operação Mercari, Davi Antunes de Oliveira, segue detido e foi encaminhado na noite de hoje (6) para o Presídio Central de Porto Alegre. Os quatro são acusados de desviar verbas do Banrisul, destinadas a campanhas publicitárias da instituição. Os valores pagos pelas ações estariam superfaturados, em um esquema que teria custado mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos. Grandes somas de dinheiro foram encontradas em posse dos acusados. Segundo o superintendente da PF, Ildo Gasparetto, o dinheiro em espécie reforça as suspeitas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Liberdade provisória O advogado de Gilson Storck, João Antônio Paganella Bosch, comemorou a soltura de seu cliente. “Não havia sentido na manutenção da prisão, já que não existem razões legais que a justificassem”, afirmou. Com a soltura, a preocupação da defesa passa a ser explicar a origem do dinheiro encontrado na residência de Storck – cerca de R$ 88 mil, em espécie. “Vamos mostrar de forma clara a origem do dinheiro”, garante o advogado. Segundo Bosch, os valores apreendidos correspondem a devoluções de gastos do cartão de crédito, além de verbas oriundas do pro labore e de lucros da SLM. “Um homem com o salário (cerca de R$ 20 mil por mês) e as atribuições do meu cliente acaba acumulando algum dinheiro em casa. Pode parecer um valor alto para quem ganha salário mínimo, mas não é exorbitante para alguém com essa renda mensal”, garante o advogado de Storck. “Mostraremos extratos do cartão de crédito e dados da contabilidade para deixar clara a origem legal de todo o dinheiro”. Parte dos valores encontrados pela Polícia Federal estaria destinado à compra de um imóvel, segundo o advogado de Storck. “A prisão foi decretada pelo plantonista da noite de quinta-feira (02)”, declarou Aury Lopes Jr., advogado que defende os interesses de Armando D'Elia Neto e da DCS. “Encaminhamos o pedido de liberdade na sexta-feira (03), e a juíza titular da Vara pediu um prazo para analisar a documentação. Graças a isso, meu cliente ficou detido por alguns dias, sem que houvesse necessidade nenhuma de mantê-lo sob custódia”. Para Aury, a prisão de D'Elia Neto era injustificada, já que todas as provas haviam sido colhidas e não havia riscos ao prosseguimento do processo. Aflição Segundo o advogado de Gilson Storck, o acusado está “aflito” com as acusações e ficou abatido com o período passado na prisão. “É uma reação normal para quem nunca tinha sido detido antes, seria até estranho se ele reagisse de outro modo”, diz José Antônio Paganella Bosch. “Mas meu cliente está mais tranquilo, satisfeito de voltar a cuidar da sua empresa”. Aury Lopes Jr. reforçou as colocações de seu colega, dizendo que Armando D'Elia Neto está “abalado”. “Uma prisão como essa é muito grave na vida de uma pessoa bem-sucedida como ele, ainda mais com a grande repercussão do caso na imprensa”, diz o advogado. A Polícia Federal divulgou hoje (6) imagens de um maço de notas encontrado na casa de Walney Fehlberg, superintendente de marketing do Banrisul. O volume estava escondido em um vaso de plantas, e continha R$ 10 mil envoltos em um papel com a inscrição “TESOURARIA DCS, 07 jul 2010". Para a PF, essa evidência demonstra a ligação escusa entre Fehlberg e a DCS, além de associar os volumes encontrados na casa do superintendente com os valores semelhantes nas residências dos dois públicitários. Novo superintendente Preocupado com a repercussão negativa do caso, o Banrisul está tomando uma série de medidas para preservar sua imagem. As ações do Banco estão centradas nas esferas jurídica e administrativa. O presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, confirmou hoje (6) o nome de Ildo Musskopf para assumir interinamente a superintendência de marketing do Banco. Musskopf assume o lugar de Walney Fehlberg, preso pela Operação Mercari na última quinta (02). O novo superintendente é profissional de carreira, tendo atuado como gerente-geral da agência Parcão e também como gerente da Agência Central do Banco. Foi confirmado também o novo gerente de execução de auditorias da instituição, que será Renato Calveti. O Banrisul está estudando ainda a possibilidade de uma ação indenizatória contra a União, pedindo ressarcimento pelos supostos danos à sua imagem, causados pelas informações divulgadas pela Polícia Federal. O advogado contratado para cuidar dos interesses do Banrisul é Fábio Medina Osório, o mesmo que defendeu a governadora Yeda Crusius (PSDB) no caso da fraude no DETRAN. “Questionamos o caráter espalhafatoso da divulgação de informações da Operação Mercari”, declarou o advogado. Medina orientou a direção do Banrisul a buscar uma consultoria externa para medir os danos, “presentes e futuros”, decorrentes da divulgação de dados da investigação. ]]> 5921 2010-09-06 21:30:08 2010-09-07 00:30:08 open open banrisul-tres-acusados-sao-soltos-um-segue-na-prisao publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Artistas, músicos e intelectuais assinam documento em apoio a Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/artistas-musicos-e-intelectuais-assinam-documento-em-apoio-a-tarso/ Tue, 07 Sep 2010 02:00:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5924 Rachel Duarte Véspera de feriado em um agradável bar de Porto Alegre. Esse foi o cenário escolhido pela coligação Unidade Popular pelo Rio Grande para lançar o Manifesto da Cultura em apoio ao candidato Tarso Genro (PT), nesta segunda-feira (6). O Manifesto ganhou mais de mil assinaturas de apoio de artistas e intelectuais, inclusive do cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, que reconhece o potencial cultural do estado e sua abrangência nas áreas de desenvolvimento turístico, educacional, econômico e cidadão. Também assinaram o documento o cantor Nei Lisboa, o escritor Luis Augusto Fischer, o historiador Voltaire Schilling e o cineasta Carlos Gerbase. O presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, João Carneiro, prestigiou o evento e entregou uma carta com as reivindicações para a área do livro e leitura. “Estamos entregando aos candidatos nossas prioridades, pois estamos defendendo a consolidação do que já temos desde 2001, que é a Lei do Livro e que até hoje não conseguiu orçamento na Assembleia Legislativa por não ter sido enviado pelo governo estadual”, explicou. Carneiro avaliou o projeto representado pela coligação de Tarso Genro pela proposta de descentralizar o acesso aos livros. “Me parece que este manifesto simboliza uma política para todos e isso nos da esperança de que isso possa acontecer”, afirmou. Tarso falou do orgulho em ter os intelectuais e a diversidade de expressões culturais apoiando sua candidatura. Ele resgatou sua formação, salientando a influência dos livros e da cultura em sua vida. “Foi isso que fez o que sou hoje e contribuiu com a minha visão da política. A verdadeira mudança se faz quando mudamos nossa visão sobre o mundo, nosso pensamento e conseguimos perceber o outro. Quando alcançamos isso entendemos o que é a democracia e a política”, disse. O Manifesto O Manifesto da Cultura faz parte do Programa de Governo e está incluído na Carta aos Gaúchos e Gaúchas, lançada no dia 29 de agosto. O documento aponta 13 pontos para a cultura do Rio Grande crescer, entre eles destacam-se o fortalecimento do Conselho Estadual de Cultura como instituição independente e de representação plural e a implantação do Programa Cidadania Cultural para garantir acesso à cultura da população de baixa renda a partir de um programa estadual de subsídio para espetáculos, exposições, apresentações. De acordo Tarso Genro, a implementação de suas propostas para a área da cultura deverá criar até o final do governo, 500 pontos de cultura, 500 bibliotecas modernizadas e 500 projetos de cultura para todas as cidades do RS. Ainda, a implementação do Fundo de Apoio à Cultura para financiamento da produção cultural local. Os projetos de cultura para o Estado estão baseados na experiência de governo do PT na prefeitura de Porto Alegre, como o POA em Cena, o Porto Alegre em Buenos Aires, o Mercocidades e a descentralização da cultura, entre outros, todos criados nos governos de Tarso à frente da Prefeitura da Capital. “A cultura vai se tornar, aqui no estado, novamente um elemento importante de agregação cultural, de desenvolvimento e de atividade econômica”, garante Tarso Genro. O Manifesto está na página do candidato na internet.]]> 5924 2010-09-06 23:00:00 2010-09-07 02:00:00 open open artistas-musicos-e-intelectuais-assinam-documento-em-apoio-a-tarso publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/hals-13/ Tue, 07 Sep 2010 09:00:00 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5882 ]]> 5882 2010-09-07 06:00:00 2010-09-07 09:00:00 open open hals-13 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Lulismo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/lulismo/ Tue, 07 Sep 2010 09:00:10 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5974 João Guilherme Vargas Netto * Existem muitas discussões sobre o lulismo. A maioria delas, enviesada. Nem o conceito de populismo, agitado em São Paulo por acadêmicos de esquerda nos anos 60, nem o fenômeno da “troca de votos” entre a classe média e o subproletariado conservador das grandes cidades, dão conta da popularidade do presidente Lula. Ela se apóia no acerto das políticas praticadas pelo governo que resultam em crescimento econômico com distribuição de renda, na amplitude das alianças que as têm garantido (em especial o papel mobilizador, unitário e democrático do movimento sindical) e no respeito às instituições, aos partidos e aos movimentos sociais, marca registrada de Lula. Quando se colocou, por exemplo, para o 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo, em junho de 2009, a questão de se apoiar ou não um terceiro mandato para Lula, os delegados afirmaram que “se for válido constitucionalmente, se for viável politicamente e se for aceito pelo presidente” eles o apoiariam. Mas reafirmaram que, mantida a regra que não permite o terceiro mandato, “apoiaremos o candidato que representa o programa de avanços de conquistas sociais e democráticas e que se comprometa a realizar uma gestão voltada a ampliar as conquistas e direitos dos trabalhadores”. Lula demonstrou maturidade em não querer violar a regra constitucional que proíbe o terceiro mandato e os metalúrgicos referendaram este rumo, apoiando agora a candidata indicada por Lula. Vou citar aqui, novamente, uma declaração do presidente Roosevelt sobre laços partidários e estadismo, de janeiro de 1940: “quanto mais tenho estudado a história americana e visto claramente quais são os problemas, tanto mais creio que o denominador comum de nossos grandes homens na vida pública não tem sido a fidelidade a um partido, mas o desinteressado devotamento com que procuram servir todo o país e a relativa falta de importância que atribuíram à política, comparada com a importância suprema da governança”. Boa dica. *Consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo Publicado originalmente em Vermelho]]> 5974 2010-09-07 06:00:10 2010-09-07 09:00:10 open open lulismo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Dá pra virar? Não http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/da-pra-virar-nao/ Tue, 07 Sep 2010 09:00:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5976 Por Mauricio Dias Nenhum candidato à frente nas pesquisas, como Dilma, no horário eleitoral gratuito perdeu a eleição A campanha de Serra tenta evitar que tudo piore ainda mais e busca fôlego em slogan surrado – “Hora da virada” – diante do fracasso dos factoides. O fato é que não houve virada em nenhuma das cinco eleições realizadas após a retomada da disputa pelo voto direto, em 1989, já com a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. O histórico das competições presidenciais, polarizadas entre o PSDB e o PT, aponta para a decisão no primeiro turno. Em 1989, não havia essa polarização e 22 candidatos competiam. Fernando Collor foi para o segundo turno com o dobro das intenções de voto em Lula (22% contra 11%, em porcentuais redondos) e ganhou a eleição. Leonel Brizola teve menos de 500 mil votos do que Lula. Em 1994 e 1998, o tucano FHC liquidou a fatura contra Lula no primeiro turno. Valeu-se da estabilidade da moeda, proporcionada pelo Plano Real, criado no governo Itamar Franco. Lula admite, hoje, com razão, que seria um desastre se vencesse aquelas eleições que embalaram sonhos generosos, mas ingênuos. A exemplo do que ocorreu em 1989, houve um grande número de concorrentes na eleição de 2002. Ciro Gomes (PTB) e Anthony Garotinho (PSB) foram os que, fundamentalmente, impediram a vitória de Lula no primeiro turno. Com 34% das intenções de voto, o petista entrou no horário eleitoral à frente de Ciro Gomes (25%) e de José Serra (14%), além de Garotinho (11%), e ganhou a eleição no segundo turno do tucano, que subiu 4 pontos no horário eleitoral e chegou a 18%, em segundo lugar (gráfico). Em 2006, após cruzar a tormenta das denúncias do chamado “mensalão” no ano anterior, Lula disputou a reeleição contra o ex-governador, também paulista e também tucano, Geraldo Alckmin. A história se confirmou. Lula entrou na etapa da propaganda eleitoral gratuita à frente de Alckmin, com mais que o dobro das intenções de voto: 46% contra 21%. Por que a eleição foi esticada para o segundo turno, por muito pouco, já se sabe. Houve a denúncia contra os chamados “aloprados” do PT. Mas o impacto não foi provocado pelos programas do horário eleitoral. A denúncia foi explorada ao máximo pelo Jornal Nacional e teve forte repercussão na mídia escrita. Mesmo assim, mantendo o histórico das eleições, Lula venceu. É atrás de escândalo semelhante ou mais forte que a oposição anda. Um fato novo, real, que possa ser manipulado para impactar a opinião pública. Mentira não cola. A vitória de Dilma, se confirmada, jogará por terra, mais uma vez, a influência da mídia sobre eleitores de renda mais baixa e de menor escolaridade. É um mito alimentado pelo preconceito. A imprensa brasileira, em ação implacável contra a candidatura Dilma, talvez aprenda que pobres e ricos só votam por interesse concreto. Voto ideológico, à esquerda ou à direita, é instrumento político da minoria. Por essas razões, a margem de erro é muito curta, quando se diz “Não” em resposta à pergunta angustiada feita pela oposição: “Dá pra virar?” * Jornalista, editor especial de CartaCapital.]]> 5976 2010-09-07 06:00:27 2010-09-07 09:00:27 open open da-pra-virar-nao publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Brasil supera EUA como prioridade para investimentos http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/brasil-supera-eua-como-prioridade-para-investimentos/ Tue, 07 Sep 2010 23:49:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5928 Segundo a ONU, Brasil ocupa terceira posição em ranking para investimentos estrangeiros entre 2010 e 2012. Milton Ribeiro O Brasil superou os Estados Unidos e ocupa agora o terceiro lugar em um ranking de países prioritários para investimentos estrangeiros no período entre 2010 e 2012, segundo um levantamento anual divulgado pela Unctad (agência das Nações Unidas para o comércio e o desenvolvimento). O Brasil pulou do 4º lugar, no ano passado, para o 3º lugar no ranking. A China manteve-se no topo, seguida pela Índia, que passou da 3ª para a 2ª posição. No ano passado, quando subiu de 5º para 4º lugar, o Brasil já havia ultrapassado a Rússia. Em resumo, o ranking coloca a China em primeiro ligar, seguida de Índia, Brasil, EUA, Rússia e México. A pesquisa foi realizada com 236 empresas multinacionais e 116 agências de promoção de investimentos. Impacto da crise A pesquisa anual da Unctad, realizada desde 1995, ouviu 236 companhias transnacionais e 116 agências de promoção de investimentos para perguntar sobre suas perspectivas em relação aos investimentos entre 2010 e 2012. Os dados mostram que o impacto da crise econômica global foi maior sobre os investimentos programados para os países desenvolvidos do que para os países em desenvolvimento. Nove dos 15 países apontados no ranking dos destinos prioritários dos investimentos nos próximos anos são nações em desenvolvimento. Os países do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China, os grandes países em desenvolvimento) ocupam quatro dos cinco primeiros lugares do ranking. Desigualdade Apesar disso, o Brasil continua entre os países mais desiguais do mundo, segundo atesta um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O índice de Gini - medição do grau de desigualdade a partir da renda per capita - para o Brasil ficou em torno de 0,56 por volta de 2006 - quanto mais próximo de um, maior a desigualdade. Tal índice contrasta com o fato do país ter elevado consideravelmente o seu índice de desenvolvimento humano - de 0,71 em 1990 para 0,81 em 2007 - e ter entrado no grupo dos países com alto índice neste quesito. O só fica em melhor posição do que o Haiti e a Bolívia na América Latina -- o continente mais desigual do planeta, segundo o Pnud. No mundo, a base de dados do Pnud mostra que o país é o décimo no ranking da desigualdade. Com informações da BBC.]]> 5928 2010-09-07 20:49:01 2010-09-07 23:49:01 open open brasil-supera-eua-como-prioridade-para-investimentos publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Começa o returno do campeonato brasileiro http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/comeca-o-returno-do-campeonato-brasileiro/ Wed, 08 Sep 2010 00:54:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5931
Jorge Seadi A bola volta a rolar nesta quarta-feira pela primeira rodada do segundo turno do campeonato brasileiro. Os dois times gaúchos entram em campo no mesmo e esquisito horário, 19h30. O Internacional em Uberlândia, interior de Minas Gerais, contra o Cruzeiro de Cuca, e o Grêmio recebe, no Olímpico, recebe o Atlético-GO numa partida que vale seis pontos na briga para fugir da zona da guilhotina. O Grêmio é décimo-sexto com 20 pontos e os goianos décimo-oitavos com 17. Uma vitória tricolor deixa o time da Medianeira mais distante de uma tragédia. Uma derrota, no entanto, faz o Grêmio trocar de posição com o adversário desta noite, o que seria bastante estressante... Ao contrário do Grêmio, o Internacional promete para sua torcida uma briga pelo título brasileiro a fim de acabar com um jejum de três décadas e um ano. Se o torcedor colorado tem se lambuzado com títulos internacionais, só conhece o sabor de um ou outro tira-gosto do Brasileiro. D’Alessandro, um dos destaques do time, continua fora depois de ter jogado, ontem, amistoso da seleção argentina contra a Espanha. Vitória portenha por 4x1. Com um jogo a menos, o Internacional de Celso Roth está sete pontos atrás do líder Fluminense. E está a seis Corinthians, tradicional inimigo que também jogou 18 partidas neste primeiro turno. O campeonato brasileiro por pontos corridos começou a ser disputado em 2003 com vinte clubes. Desde lá o campeonato deste ano é que tem menos gols, comparando-se as primeiras dezenove rodadas. A média de 2,46 gols por jogo é a menor. O número de empates é o maior. 31,3% das partidas terminaram com resultado igual e o público nos estádios é o menor dos últimos quatro anos. E pode ficar pior agora, depois que o Maracanã foi fechado para as reformas da Copa 2014. Flamengo e Fluminense terão que procurar outro palco para suas partidas, provavelmente o Engenhão, o qual é nem menor. Além das partidas da dupla Gre-Nal, a rodada desta quarta-feira tem como destaque São Paulo contra o Flamengo, Atlético PR recebendo o Corinthians e o Fluminense enfrentando o Ceará de Mário Sérgio.
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5931 2010-09-07 21:54:26 2010-09-08 00:54:26 open open comeca-o-returno-do-campeonato-brasileiro publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
No noroeste do estado, Fogaça garante que aliança está firme http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/no-noroeste-do-estado-fogaca-garante-que-alianca-esta-firme/ Wed, 08 Sep 2010 01:00:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5936 Milton Ribeiro José Fogaça (PMDB) e Pompeo de Mattos (PDT) estiveram nesta terça-feira (7), nas regiões Alto Uruguai e Noroeste do estado. Em Frederico Westphalen, mais de 200 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais, lotaram o Centro de Eventos do Hotel Cantelle para uma reunião de trabalho. Mais de 20 municípios estiveram representados. Em Palmeira das Missões, cerca de 150 participantes - também entre prefeitos e outros líderes políticos - reuniram-se com os candidatos, representando em torno de outros 15 municípios. "Temos uma opção para oferecer aos gaúchos, que é um Rio Grande autônomo, soberano, independente, que nunca, com Fogaça e Pompeo, vai deixar de ser harmônico e integrado", garantiu o peemedebista. "Esta manifestação de entusiasmo, de garra e de reflexão é muito importante, pois faz bem para o coração e nos dá a certeza de que esta eleição terá um resultado muito diferente do que muitos esperam. Estamos muito próximos de garantir um segundo turno", acrescentou. "Foi uma reunião que, definitivamente, superou as barreiras para reafirmar a unidade política entre PMDB e PDT na reta final da campanha. Vamos fazer um governo com respeito, carinho e comprometimento com o Interior", assegurou Pompeo. Fogaça também reafirmou a postura de neutralidade em relação à disputa presidencial. "Neutralidade não quer dizer inoperância e, sim, independência, que não é inimiga da harmonia", enfatizou. Segundo ele, tanto a independência como a harmonia são características da essência da democracia. "A história do Rio Grande do Sul demonstra que, toda a vez em que há uma grande luta para se fazer, é preciso unir todas as forças”, lembrou.]]> 5936 2010-09-07 22:00:53 2010-09-08 01:00:53 open open no-noroeste-do-estado-fogaca-garante-que-alianca-esta-firme publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Estratégia de "perdedor desesperado" http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/estrategia-de-perdedor-desesperado/ Wed, 08 Sep 2010 09:00:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5981 Por Mara Telles Aos interessados nos efeitos da técnica de "ataques": neste caso, pode ser observado o chamado "efeito bumerangue" - tido como uma das consequências dos ataques. Trocando em muitos miúdos, o feitiçopode virar contra o feiticeiro. Por isso, os ataques nem sempre são viscerais - podem ocorrer por comparação, associação de imagens e políticos. No caso do Serra e a tática da "campanha do Receita Gate", vale a pena conferir o resultado: quanto mais Serra bate, mais é ele quem apanha. Agora, vamos observar quais serão os próximos passos da campanha. Evidentemente, o esperado era o de fragilizar o eleitor "soft" da Dilma - o que seria uma possibilidade real. Foi feito o teste, mas, isso não ocorreu. Ao contrário, Dilma subiu e Serra caiu além da margem de erro. Observar os efeitos das retóricas nas campanhas é bem interessante, para aqueles que estudam o tema: vejam o tracking de hoje http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/tracking+vox+populibandig+dilma+55+serra+22/n1237770882774.html# Mais que penetrar no eleitorado "lulista", o efeito tem sido o de reforçar a decisão deste eleitorado; na medida em que a campanha se escandaliza, o eleitor foge do Serra - porque em sua percepção, esta estratégia é de "perdedor desesperado" A ver os próximos passos e o que passará. Mudarão a retórica ou insistirão na agenda da escandalização? Pelo visto, a campanha de Dilma tem estimulado, na TV, a euforia, além de se ofender - o que é uma tática de defesa. Mas, Lula se defende atacando os tucanos. Mas, isso, somente nos palanques. Nada de campanha suja na TV. Ponto para eles. Se não subiram muito, também não perderam pontos conquistados.]]> 5981 2010-09-08 06:00:14 2010-09-08 09:00:14 open open estrategia-de-perdedor-desesperado publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Um exército de indecisos em Santa Catarina http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/um-exercito-de-indecisos-em-santa-catarina/ Wed, 08 Sep 2010 09:00:24 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5843 Duda Hamilton * Na eleição de Santa Catarina tudo é possível nesses próximos 25 dias. As últimas pesquisas com respostas espontâneas mostram que 54% dos catarinenses ainda não sabem em quem votar. Na estimulada, o número cai para 23%. São estes indecisos que vão definir quem ganhará a eleição no Estado com quase 6 milhões de habitantes e 4 milhões e 200 mil eleitores. Os três candidatos – Ângela Amin, da coligação Aliança com SC (PP-PDT), Raimundo Colombo, da coligação As Pessoas em Primeiro Lugar (DEM-PTB –PMDB-PSL-PSC-PPS-PTC-PRP-PSDB), e Ideli Salvatti, da coligação A Favor de Santa Catarina (PT-PRB-PR-PSDC-PRTB-PHS-PSB-PC do B) - têm chance de chegar ao segundo turno, embora não se possa afirmar, com essa multidão de indecisos, se haverá segundo turno. Angela (29%), que liderava as pesquisas até 4 de agosto, tem sua liderança ameaçada por Raimundo Colombo (25%). Ideli corre por fora (14%) e aposta nos indecisos e na onda Dilma. A pesquisa Vox Populi, divulgada no último sábado (4/9) indica ainda que os candidatos Valmir Martins (PSOL), Amadeu Hercílio Luz (PCB) e José Carmelito Smieguei (PMN) possuem 1% de intenções de voto cada um. Os outros dois, Rogério Novaes (PV) e Gilmar Salgado (PSTU), não pontuaram. O professor e cientista político da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Remy J. Fontana ressalta que a relativa diluição ideológica de um lado e de outro e, como consequência, expectativas de alianças num provável segundo turno, deixa a eleição morna. “O que impera até agora é a cautela e discursos mais ou menos indiferenciados em torno de políticas públicas e demandas da sociedade”, avalia. Fontana ressalta ainda que as três principais forças - Ângela Amim, Raimundo Colombo e Ideli Salvati - são desiguais em termos de recursos, máquina partidária e base social, mas dadas as circunstâncias da dinâmica das eleições presidenciais, cada uma das três poderá ter êxito. “O que parece certo é a realização do segundo turno quando, muito provavelmente, uma candidata da oposição terá o apoio da outra no confronto com Colombo. Mas não está totalmente descartada, ainda que improvável, as duas candidatas de oposição chegarem ao segundo turno”, observa. Até as estratégias adotadas são mornas. Não há briga entre os candidatos e isso, talvez, talvez seja a razão a campanha estar tão insossa. Os partidos utilizam diferentes formas para captar a atenção do eleitor, mas nada que tenha feito muito efeito. A equipe de Colombo, segundo o coordenador da campanha e secretário licenciado de Comunicação do Estado, Derly Massaud, vai intensificar os contatos com o eleitor, por meio de caminhadas, carreatas e comícios. “Nossa coligação tem a grande vantagem que é o tempo de rádio e televisão, além de uma infantaria sem igual de quase 500 mil filiados”, argumenta. Já o coordenador de Imprensa de Ângela Amin, Bonifácio Thiesen, explica que a campanha vai continuar por todo o Estado. “A Ângela já visitou 163 municípios, desde a convenção. E nossa meta é ir até os 293 ainda no primeiro turno e, em alguns, várias vezes”. Diferente dos outros dois adversários, Ideli Salvatti tem o tempero para salgar um pouco estas eleições: o que já fez por Santa Catarina nos últimos anos no Senado, junto com o Governo Lula, e especialmente o que fará com o apoio da candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, que, segundo as pesquisas, poderá vencer a eleição em primeiro turno. “Não temos só discurso. Temos o que mostrar. Mais do que falar, a gente faz. Temos convicção de que cada vez mais as pessoas compreendem que, com Dilma presidente, nós somos a alternativa para Santa Catarina ganhar mais. Essa é nossa mensagem, que norteia nossa comunicação”, ressaltou Ideli. Sem dúvida, segundo o cientista político, Ideli se beneficia de um partido com maior inserção social e maior capacidade de mobilização de militância. As chances dos candidatos Nos programas de televisão exibidos até agora em Santa Catarina, o bom mocismo impera e é o traço comum aos três candidatos – Ângela Amin, Raimundo Colombo e Ideli Salvatti. O candidato ao governo pelo DEM, Raimundo Colombo dispõe de sete minutos de propaganda, enquanto o tempo de Ideli Salvatti, do PT, é de quatro minutos e de Angela Amin do PP, é o menor: dois minutos. O cientista político Remy J. Fontana, professor da Universidade Federal de Santa Catarina, analia as chances de cada um dos candidatos: ÂNGELA AMIN – Usa expressões, como carinho, dedicação, sinceridade, amor à família e à cidade e outras pouco próprias à esfera pública.  Se tais atributos e virtudes compõem usualmente as bases formativas de um íntegro caráter, pelo menos desde Maquiavel, sabe-se que eles não são nem essenciais, nem talvez desejáveis para o sucesso de um governante. Bom coração e discursos amorosos sobre o bem público podem embalar almas singelas, mas nada asseguram sobre as condições de uma boa governança. É a candidatura mais frágil em termos de estrutura partidária, coligação e tempo no horário eleitoral. Seu ponto forte são os bons índices de largada nas pesquisas eleitorais que, no entanto, apontam para uma queda. Seu programa no horário eleitoral é benfeito, mas padece, como os outros, de certo artificialismo. Sua maior aposta parece ser um empenho pessoal de contato direto com o maior número de eleitores. Assim como Colombo, Ângela procura construir uma imagem de competente gestora, num discurso desideologizado, centrado na realização de obras e atendimento a reivindicações setoriais ou comunitárias. O que falta é a projeção de novos horizontes para a sociedade. Suas chances são de boas a razoáveis, em função de um equilíbrio precário entre uma boa imagem consolidada e bons índices na pesquisas e a carência de recursos e estruturas na atual campanha. Sua posição algo oportunista de não declarar apoio nem vincular-se a nenhuma das candidaturas presidenciais, na expectativa de captação de votos de todos os campos, pode lhe sair caro, especialmente numa eventual ida ao segundo turno. RAIMUNDO COLOMBO – O candidato compõe uma figura simpática e com fluente articulação verbal; um ar de bom mocismo.  No entanto, seu discurso de renovação é artificial, seja porque seu partido e as principais lideranças que o apóiam fazem parte de grupos que dominaram a política catarinense por muitos anos, inclusive por meio de formas oligárquicas; seja porque fizeram parte do governo Luiz Henrique nos últimos oito anos. Também não convence como encarnação do novo, pois está na vida pública há mais de 30 anos. “Eu quero ser o mais prefeito dos governadores”, diz Colombo, que foi prefeito de Lages. Esta afirmação textual é indicativa de sua concepção de governança. Pode ser algo simpático, indicar uma gestão próxima aos cidadãos, mas certamente um tanto irrealista. Trata-se mais de um componente de uma cultura provinciana, inadequada às condições de hoje, de alta complexidade social e estatal. Embora forte, a coligação que sustenta Colombo foi gestada à forceps, em manobras urdidas à última hora especialmente por Luís Henrique, ex-governador, pelo PMDB. As chances eleitorais são boas, pela forte coligação que o sustenta, mas compartilha o eleitorado conservador com a candidata Ângela Amin. IDELI SALVATTI – A senadora se apresenta com uma postura um tanto ambígua ao procurar mostrar-se amena e suave, quando fez sua vida política num registro mais combativo e, em muitas vezes, agressivo. Com isso, cria uma certa indefinição quanto a sua imagem pessoal, seu novo perfil, sua própria identidade.  Dos candidatos que são parlamentares (Ideli, Angela e Colombo), Ideli foi a única incluída na lista dos 100 destaques do Congresso Nacional nesta legislatura. Isto certamente atesta seu ativismo parlamentar e seu prestígio nos altos círculos do poder federal, conferindo-lhe importantes credenciais, caso eleita, a confirmar-se o favoritismo de Dilma. Possui uma boa articulação verbal o que denota clareza de ideias e vivacidade de inteligência, ativos valiosos numa campanha e mais do que bem-vindos a um prospectivo governante. Além disso, Ideli se beneficia de um partido com maior inserção social e maior capacidade de mobilização de militância. É sustentada por uma ampla coligação, embora de pequenos partidos. Suas chances eleitorais são razoavelmente promissoras. Está num crescendo que deverá intensificar-se devido à vinculação com Lula e  Dilma, que nesta eleição, diferentemente de anteriores, avançam e crescem eleitoralmente em Santa Catarina, ultrapassando pela primeira vez as candidaturas presidenciais do PSDB. * jornalista, escritora e blogueira]]> 5843 2010-09-08 06:00:24 2010-09-08 09:00:24 open open um-exercito-de-indecisos-em-santa-catarina publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/jo-9/ Wed, 08 Sep 2010 09:00:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5885 ]]> 5885 2010-09-08 06:00:52 2010-09-08 09:00:52 open open jo-9 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last Destaque Destaque #DilmaFactsbyFolha: Crônica da Desmoralização de um Jornal http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/dilmafactsbyfolha-cronica-da-desmoralizacao-de-um-jornal/ Wed, 08 Sep 2010 09:00:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5979 Por Idelber Avelar Muita gente costuma dizer que o século XVIII terminou em 1789, que o século XIX terminou em 1914 e que o século XX terminou em 1991 (ou em 11/09/2001, segundo como se veja a coisa). Claro que não são afirmações a serem tomadas literalmente. São alegorias do movimento real da história. É neste sentido, alegórico, não literal, que poderíamos dizer que no dia 05 de setembro de 2010, o jornal Folha de São Paulo morreu no Twitter. Continuará existindo, claro, enquanto suas fontes de financiamento permitirem e enquanto existirem jornalistas dispostos, ou obrigados por necessidade, a se submeter àquilo. Mas ele morreu como veículo de comunicação ao qual se possa atribuir um mínimo farrapo de credibilidade. O mote foi a assombrosamente mentirosa manchete de ontem, que não guardava qualquer relação com a verdade, ou sequer com a própria matéria: Consumidor pagou R$ 1 bi por falha de Dilma. Quem sabe ABC sobre política, concluiu na hora: a manchete não tinha nada a ver com informação. Era algo para Serra usar em seu programa. Como o jornal morreu, não tem sentido refutá-lo com fatos. Dilma já o fez com elegância: No meio da tarde de ontem, o Flávio Gomes, especialista em automobilismo, lançou esta, a partir de uma tuitada do @eduu27: Vamos criar o #DilmaFactsByFolha. "Dilma serviu o café de Ronaldo no dia da final da Copa de 1998" via @eduu27. Logo a Cynara Menezes, este atleticano blogueiro e outros tuiteiros começamos a elaborar possíveis manchetes para que a Folha servisse de bandeja ao programa eleitoral do Serra. Sucediam-se hilárias tuitadas como: @flaviogomes69: Dilma a padre no Sul: "Enche os balõezinhos que dá". #DilmaFactsByFolha @Lau_Roces A Al-Qaeda era só um grupo de árabes nerds fãs de RPG e aeromodelismo. Até conhecerem a Dilma. #DilmaFactsbyFolha @alexcastrolll Antes de Dilma mergulhar no Mar Morto, ele não estava nem doente! #DilmaFactsByFolha @ocachete Folha Informa: Dilma cortou a cabeça do último Highlander #DilmaFactsByFolha @tuliovianna Dilma embebedou o Jeremias #DilmaFactsByFolha @ludelfuego Dilma Roussef atirou o pau no gato #DilmaFactsbyFolha @botecoterapia O fuzil chama-se AK-47 por imposição da Dilma que vetou o AK-45. #DilmaFactsByFolha @estadodecirco Dilma para John: "Querido, deixa eu te apresentar uma amiga, esta é a Yoko..." #DilmaFactsByFolha @drrosinha: 'Padre irlandês que agarrou maratonista brasileiro em Atenas era filiado ao PT' #DilmaFactsByFolha @camilalpav Folha revela: Dilma seria dona do circo que separou Dumbo da mãe. #DilmaFactsByFolha @rayssagon Dilma vendia Marlboro para bebê fumante. #DilmaFactsByFolha @lelo13: Descoberta a identidade dá louca que gritava "Pedro, me dá meu chip": Era Dilma Rousseff #DilmaFactsByFolha @la_simas Sociológo Demetrio Magnoli afirma que Dilma era o contato da VPR com os Panteras Negras #DilmaFactsbyFolha @andersonscampos Repórteres da Folha apuraram junto a moradores do condomínio de Dilma que ela peida no elevador #DilmaFactsByFolha @eduardohomem41 O Ministério da Saúde adverte: camisinhas da marca Dilma arrebentam! #dilmafactsbyfolha @zedutra13: Exclusivo: Dilma é quem escreve as colunas do Merval. #DilmaFactsByFolha @Katoui Folha Informática: O Twitter é Totalitário? Uma análise surpreendente dos analistas a favor do Brasil. @jeffrodri Dilma escreveu o rascunho do AI-5. Costa e Silva deu uma amenizada. #DilmaFactsByFolha Algumas das minhas próprias contribuições foram : @iavelar Confirmado que Dilma é a autora das receitas médicas de Vanusa. @iavelar Dilma disse a Bush: "em seis meses você resolve esse negócio no Iraque". @iavelar Dilma disse ao Ronaldo: "aquela ali é mulher mesmo". @iavelar Em Jerusalém, 1948, Dilma disse à ONU: "É só repartir isso aqui que dá tudo certo. @iavelar Dilma disse ao Covas em 89: "chega lá em PoA e diz que torce pro Grêmio e pro Inter, os gaúchos adoram isso" @iavelar Escavação da Folha revela: Dilma comprou vibrador com dinheiro do mensalão, seduziu Capitu e corneou Bentinho. @iavelar Confirmado: Dilma Rousseff é culpada pela maior humilhação que a internet já impôs a um jornal @iavelar Dilma quebrou o sigilo do catálogo telefônico. Dados podem estar em comitê petista. Para quem não conhece o Twitter: o caractere #, quando anteposto a qualquer palavra, a transforma numa “hashtag”, ou seja, num link que te permite encontrar todas as outras mensagens com o mesmo assunto, desde que o internauta se lembre de incluir o # colado à palavra. Programas como o Tweetdeck te permitem ler ao mesmo tempo, em três colunas, as atualizações daqueles a quem tu segues, as menções a ti mesmo por qualquer pessoa e todas as tuitadas que incluem uma determinada hashtag. Eu recomendo. Em um par de horas, as tuitadas se sucediam numa velocidade frenética, que leitor nenhum conseguia ler na totalidade, com alusões a tudo, desde o Gênesis (Dilma criou intrigas entre Abel e Caim, por exemplo) até a Copa de 50 (Dilma levantou a saia e atrapalhou o goleiro Barbosa). Sem nenhuma coordenação, de forma espontânea e anárquica, sem qualquer orientação da campanha de Dilma ou participação de sua coordenação de internet, o #DilmafactsbyFolha ia subindo nos Trending Topics (a ferramenta que mede a popularidade de um determinado tema no Twitter) até chegar ao topo dos TT brasileiros e ao segundo lugar dos TTs mundiais. O importante site What the Trend repercutiu, com matéria em inglês. No começo da noite, eu já recebia emails de amigos norte-americanos e até o telefonema de um jornal dos EUA, perguntando: What's #DilmaFactsbyFolha? Era a Folha de São Paulo internacionalmente humilhada no Twitter. Evidentemente, a desonestidade da Folha permite que, na edição de segunda-feira, ela tenha ignorado dezenas ou centenas de milhares de tuitadas que correram o mundo virtual e foram comentadas em redações até aqui nos EUA, mas fizesse alusão a um tuíte de Roberto Jefferson. Tanta distração só pode ser culpa da Dilma.]]> 5979 2010-09-08 06:00:56 2010-09-08 09:00:56 open open dilmafactsbyfolha-cronica-da-desmoralizacao-de-um-jornal publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug 99c039da9f5bac4616973838a1dc0978 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/um-exercito-de-indecisos-em-santa-catarina/99c039da9f5bac4616973838a1dc0978/ Wed, 08 Sep 2010 12:54:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/99c039da9f5bac4616973838a1dc0978.jpg 5844 2010-09-08 09:54:18 2010-09-08 12:54:18 open open 99c039da9f5bac4616973838a1dc0978 inherit 5843 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/99c039da9f5bac4616973838a1dc0978.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 9888214ba140da2370f10e5b53427923 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/cresce-tensao-entre-onu-e-ira/9888214ba140da2370f10e5b53427923/ Wed, 08 Sep 2010 13:03:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/9888214ba140da2370f10e5b53427923.jpg 5852 2010-09-08 10:03:32 2010-09-08 13:03:32 open open 9888214ba140da2370f10e5b53427923 inherit 5851 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/9888214ba140da2370f10e5b53427923.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata aba19c9577576235f5f2f622349279a6 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/maior-gasto-dos-candidatos-e-com-os-programas-de-radio-e-tv/aba19c9577576235f5f2f622349279a6-2/ Wed, 08 Sep 2010 13:07:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/aba19c9577576235f5f2f622349279a6.jpg 5858 2010-09-08 10:07:30 2010-09-08 13:07:30 open open aba19c9577576235f5f2f622349279a6-2 inherit 5857 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/aba19c9577576235f5f2f622349279a6.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata c25af7de45c2b720b42904201d9b32d0 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/dilma-tem-55-no-tracking-vox-populibandig/c25af7de45c2b720b42904201d9b32d0/ Wed, 08 Sep 2010 13:10:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c25af7de45c2b720b42904201d9b32d0.jpg 5862 2010-09-08 10:10:05 2010-09-08 13:10:05 open open c25af7de45c2b720b42904201d9b32d0 inherit 5861 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c25af7de45c2b720b42904201d9b32d0.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 40efba50ef35f73cd475308d2880de5f http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/liberados-tres-dos-quatro-presos-na-operacao-mercari/40efba50ef35f73cd475308d2880de5f/ Wed, 08 Sep 2010 13:15:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/40efba50ef35f73cd475308d2880de5f.jpg 5868 2010-09-08 10:15:59 2010-09-08 13:15:59 open open 40efba50ef35f73cd475308d2880de5f inherit 5867 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/40efba50ef35f73cd475308d2880de5f.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 45269c81dbab1256745493ea2132c88c http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/sargento-acessou-informacoes-sobre-filhos-da-deputada-stela-farias/45269c81dbab1256745493ea2132c88c/ Wed, 08 Sep 2010 13:24:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/45269c81dbab1256745493ea2132c88c.jpg 5871 2010-09-08 10:24:04 2010-09-08 13:24:04 open open 45269c81dbab1256745493ea2132c88c inherit 5870 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/45269c81dbab1256745493ea2132c88c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Governadora Yeda http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/yeda-crusius-cumpre-agenda-de-campanha-na-capital/governadora-yeda-3/ Wed, 08 Sep 2010 13:28:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/018c563b59d88d173b51e18ebc46d7891.jpg 5874 2010-09-08 10:28:13 2010-09-08 13:28:13 open open governadora-yeda-3 inherit 5873 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/018c563b59d88d173b51e18ebc46d7891.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Eleições 2010 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/fogaca-assume-compromisso-com-alimentacao-em-reuniao-do-consea-rs/eleicoes-2010-5/ Wed, 08 Sep 2010 13:33:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/9f3cc26b47b69b4ddf7a16d8992df309.jpg 5878 2010-09-08 10:33:31 2010-09-08 13:33:31 open open eleicoes-2010-5 inherit 5877 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/9f3cc26b47b69b4ddf7a16d8992df309.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Promotoria mexicana confirma dois investigadores mortos em massacre http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/promotoria-mexicana-confirma-dois-investigadores-mortos-em-massacre/ Wed, 08 Sep 2010 14:51:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6042 Jorge Seadi A promotoria do estado mexicano de Tamaulipas confirmou, nesta quarta-feira (8), que foram encontrados os corpos de dois investigadores do massacre de 72 imigrantes ilegais, incluindo dois brasileiros, em um rancho na cidade de San Fernando. Roberto Jaime Suárez, promotor-investigador, e Juan Carlos Suárez, secretário de segurança do povoado de San Fernando, estavam desaparecidos desde 24 de agosto, pouco depois de chegar ao rancho onde, nesse mesmo dia, havia sido descoberto o massacre. Os corpos dos dois foram localizados no município de Méndez, também em Tamaulipas,  junto a documentos que permitiram identificar os corpos, segundo comunicado da promotoria. Anteriormente, a Procuradoria-geral havia dito desconhecer se o desaparecimento tinha relação com a investigação do massacre, de autoria do cartel Los Zetas. Ferido com um tiro na garganta e se fingindo de morto, um equatoriano sobreviveu à chacina. Ele avisou a um posto da Marinha sobre o massacre dos imigrantes ilegais na fronteria com os Estados Unidos. Freddy, que já voltou ao Equador, relatou que os imigrantes foram sequestrados quando tentavam chegar à  fronteira com os Estados Unidos. Os homens  pertecem ao grupo de narcotraficantes Los Zetas, e ofereceram trabalho como matadores de aluguel por US$ 1 mil por quinzena. Quando os imigrantes recusaram a oferta, foram assassinados. Com informações da Folha de S.Paulo]]> 6042 2010-09-08 11:51:44 2010-09-08 14:51:44 open open promotoria-mexicana-confirma-dois-investigadores-mortos-em-massacre publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/hals-13/07-09-hals/ Wed, 08 Sep 2010 14:55:26 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/07.09-Hals.jpg 5883 2010-09-08 11:55:26 2010-09-08 14:55:26 open open 07-09-hals inherit 5882 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/07.09-Hals.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Jo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/jo-9/08-09-jo/ Wed, 08 Sep 2010 14:57:14 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/08.09-Jo.jpg 5886 2010-09-08 11:57:14 2010-09-08 14:57:14 open open 08-09-jo inherit 5885 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/08.09-Jo.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8 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13:34:29 2010-09-08 16:34:29 open open 1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c8-7 inherit 5826 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/1ec026e0c379bbd48b68d91381a539c86.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata dc1961ce05dc7a0ca6f205e7420c0a8b http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/banrisul-tres-acusados-sao-soltos-um-segue-na-prisao/dc1961ce05dc7a0ca6f205e7420c0a8b/ Wed, 08 Sep 2010 17:33:48 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/dc1961ce05dc7a0ca6f205e7420c0a8b.jpg 5922 2010-09-08 14:33:48 2010-09-08 17:33:48 open open dc1961ce05dc7a0ca6f205e7420c0a8b inherit 5921 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/dc1961ce05dc7a0ca6f205e7420c0a8b.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/06/artistas-musicos-e-intelectuais-assinam-documento-em-apoio-a-tarso/3f35ad8d170107d1b5e2e85595e8b151/ Wed, 08 Sep 2010 17:41:36 +0000 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Jorge Seadi Em 2009, o Brasil tinha 58,6 milhões de domicílios. Deste total, 43,1 milhões ou 73,6% eram próprios sendo que 40,6 milhões deles quitados. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra (PNDA), divulgados hoje, o número de domicílios próprios cresceram 13,4% entre 2004 e 2009. Os domicílios alugados chegam a 17%, dez milhões, contra oito milhões de domicílios em 2004. Em relação ao número total de residências (58,6 milhões) o estudo registra que houve um aumento de um milhão (1,82%) em relação aos números de 2008. Outro dado que chama a atenção é o número de domicílios com apenas um morador. Cresceu 15,4% em seis anos. Segundo o PNDA, em 12% dos domicílios brasileiros moravam somente uma pessoa no ano passado. Seis anos atrás este índice era de 10,4%. Já as residências com mais de dois ou três moradores cresceu de 42,8% para 47,7%. Internet O mesmo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra indica que 34,7% dos domicílios brasileiros possuem computador. Já a internet chega a 27,4% dos lares. Este levantamento realizado pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tem por base 399.387 pessoas em 153 mil domicílios no país. A região sudeste é a que apresenta maior proporção com computador e acesso a internet. Depois vem a região sul com 42,6% de domicílios com computador e 32,8% com conexão a internet. Na região sudeste também está o maior número de internautas – 33,5 milhões de pessoas ou quase a metade dos usuários de web no país. Na região sul a web atinge 45,9% da população. Fonte: UOL.com.br
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5949 2010-09-08 15:00:46 2010-09-08 18:00:46 open open ibge-diz-que-73-dos-domicilios-brasileiros-sao-proprios publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug
Nabor Goulart http://sul21.com.br/jornal/2010/09/07/no-noroeste-do-estado-fogaca-garante-que-alianca-esta-firme/82d54aad4b299568aa282c6f34afb2d9/ Wed, 08 Sep 2010 18:04:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/82d54aad4b299568aa282c6f34afb2d9.jpg 5937 2010-09-08 15:04:25 2010-09-08 18:04:25 open open 82d54aad4b299568aa282c6f34afb2d9 inherit 5936 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/82d54aad4b299568aa282c6f34afb2d9.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Faltou gaúcho na Independência http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/faltou-gaucho-na-independencia/ Wed, 08 Sep 2010 18:21:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5946 José Antonio Severo Por José Antonio Severo, Jornalista jantoniosevero@terra.com.br
Domingo deparei, no aeroporto de Belo Horizonte, com o flamante exemplar do 1822, que Laurentino Gomes lançou oficialmente dois dias depois, em 7 de setembro. Livro belíssimo da Nova Fronteira, lindas e importantes ilustrações. Adiantei-me e comprei; preço salgado (R$ 49,00). Não me decepcionou o tão esperado lançamento, nem como objeto nem como conteúdo. Ali está uma história mais ou menos completa da Independência. Faltou, é notável, a parte do Rio Grande do Sul nesse episódio. Já no prólogo se vê, num capítulo intitulado O Embaixador, em justa homenagem ao fabuloso historiador e ex-diplomata Alberto Costa e Silva, que, pela nominata dos consultores, uma vez mais o Sul do Brasil não será contemplado como parte da História do Brasil. Não se vê ali nenhum dos nomes que viviam  abaixo do Trópico de Capricórnio, que passa 40 quilômetros ao Sul de São Paulo. Mas não se desmerece o trabalho. A favor do livro, como novidade, está incluído o Norte do País, que também ficava de fora da História. Para o público em geral, os acontecimentos daqueles dias, até então, nas histórias oficiais, tanto de esquerda quanto de direita, limitavam os fatos decisivos ao Sudeste e à Bahia. Afora os combates navais e terrestres que culminaram no 2 de julho da Bahia, a Independência era, nessas versões oficiais, um arranjo um tanto maldito entre elites, nacionais e/ou internacionais, sem povo nem ideias. O livro demonstra que isto é um equívoco provocado pela ignorância ou pela má fé. A inclusão do Norte e Nordeste nas lutas pela independência é muito importante para revelar como foi sangrenta a separação do Brasil do Reino Unido. O povo lutou apaixonadamente, bravamente, morreu muita gente pelas causas, contra ou a favor do príncipe Dom Pedro. Muitas províncias recusaram-se a aderir ao movimento do 7 de setembro e foram enquadradas pelo governo do Rio de Janeiro a ferro e fogo. Ora os resistentes enfrentando a intervenção militar dos brasileiros do centro (geralmente comandados pelo almirante Lorde (Alexander) Cochrane – fundador da Marinha Imperial), ora batendo-se contra tropas portuguesas leais às Cortes de Portugal. Interessante é Laurentino revelar que as tropas metropolitanas estavam sob jurisdição das Cortes (o Congresso) e não do Rei dom João VI, que era um virtual prisioneiro do parlamento em Lisboa. Quando um golpe dissolveu essa câmara, acabou-se a guerra, celebrou-se um acordo de paz e o Brasil foi reconhecido pela antiga metrópole, firmando sua personalidade jurídica na comunidade internacional. É pena Laurentino não ter se detido nesta parte do país, pois, como ele próprio (e também este autor) se qualifica, é um jornalista, um repórter da História. Teria encontrado boas matérias sobre o segundo semestre de 1822 no Rio Grande do Sul e na vizinha Cisplatina. Valem, porém, as descrições dos combates do Norte, como a desconhecida Batalha de Jenipapo, no Piauí, uma surpresa até mesmo para muita gente bem lida e informada. É impressionante como um episódio tão maravilhoso pode ficar esquecido durante quase 200 anos. Ele fica devendo o episódio sulino, que no seu livro aparece fragmentado e superficial ao processo. Seguindo a tradição da historiografia tradicional, o autor considera como nossa parte da guerra da independência apenas o cerco de Montevidéu pelo marechal Frederico Lecor. Equivocadamente, ele não junta a Guerra da Cisplatina ao processo de resistência das antigas possessões portuguesas à hegemonia do Rio de Janeiro. Assim como Pernambuco, com sua Confederação do Equador, também o Uruguai não se submeteu ao Rio de Janeiro. A província Cisplatina, depois da derrota de Artigas, acomodou-se e  vivia em paz dentro do Reino Unido. Os uruguaios acolheram e protegeram as tropas metropolitanas portuguesas o quanto puderam. Eles não cruzavam bem era com a ocupação rio-grandense. Quanto aos lusitanos, integraram unidades militares coloniais e seus grandes líderes, como Rivera, Lavalleja, Oribe e outros oficiais superiores do Exército Português. Assim que Portugal entregou a possessão aos brasileiros, cumprindo os acordos de Londres, os uruguaios levantaram-se em armas. Sustentaram uma longa guerra. Primeiro, aliando-se aos portenhos, expulsaram os brasileiros; depois com apoio do Brasil, botaram os argentinos para fora, numa guerra que só foi terminar com a queda de Juan Manuel Rosas, de Buenos Aires, 30 anos depois. A parte que nos toca das guerras da independência uruguaia é, sim senhor, uma fração importante e a mais longa do processo de separação das antigas colônias portuguesas na América da metrópole europeia. Considerando apenas o drama político do fundador do Brasil, também se pode garantir que a queda do primeiro imperador se deu por causa da derrota política na Cisplatina. Nenhum governo resiste a uma amputação territorial como Dom Pedro teve de engolir. Esse fato custou-lhe a coroa brasileira. Na Argentina ainda foi pior, pois a independência do Uruguai custou não só a presidência de Bernardino Rivadávia, como o esfacelamento de sua precária integridade nacional. A perda do Uruguai adiou por 35 anos a sua unidade política. Rivadávia esboçava uma república unitária sob liderança de Buenos Aires. Conseguiu formar um exército nacional para invadir o Brasil, mas foi colhido pelo fracasso de sua intervenção na Banda Oriental. Lamentavelmente, essa parte ficou de fora de 1822 e o Brasil vai ficar ainda algum tempo sem saber das vicissitudes dos irmãos gaúchos nos acontecimentos fundadores da nacionalidade. Continuaremos figurando como os irrequietos e belicosos voluntários que se batiam cegamente contra os vizinhos nas planícies pampeanas. Fora esse pequeno reparo, devo dizer que o livro é maravilhoso, mais pelo seu efeito sobre a sociedade brasileira do que qualquer outra virtude, embora seja muito bem escrito e com grande valor literário. Mesmo com tamanho virtuosismo, sua oportunidade e seu conteúdo intrínseco ainda superam o talento do autor. Nunca antes a história deste país despertou tamanho interesse. 1822 é um trabalho que ajuda a entender que país é este. Sem carregar nas tintas, tanto pelos defeitos como pelas qualidades do povo que aqui viveu naqueles tempos, a obra contribui para explicar como se chegou a essa nação que hoje temos e desfrutamos, com todo esse território e uma unidade política e cultural efetiva. 1822 não é tão surpreendente quanto foi 1808, a obra anterior de Laurentino, porque mexe num espaço mais visitado pela historiografia brasileira. Naquele outro livro, ele falava do período do Reunido Unido de Portugal, Brasil e Algarves, um tempo que fora inteiramente banido das histórias oficiais que se seguiram, fixando soterrada como as velhas cidades da antiguidade, até que “arqueólogos” como Laurentino fossem lá escavar a levantar um período decisivo da vida deste país. Como é natural na literatura, o sucesso do livro anterior, somado ao fato de que quase ninguém no Brasil sabe de fato o que ocorreu naquele sete de setembro, além das caricaturas correntes, 1822 deverá ter uma brilhante carreira. Espere para vê-lo em todas as listas de mais vendidos.
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5946 2010-09-08 15:21:39 2010-09-08 18:21:39 open open faltou-gaucho-na-independencia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque _wp_old_slug
91ec72b2322edbb7f006ac05852592c1 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/ibge-diz-que-73-dos-domicilios-brasileiros-sao-proprios/91ec72b2322edbb7f006ac05852592c1-2/ Wed, 08 Sep 2010 18:53:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/91ec72b2322edbb7f006ac05852592c1.jpg 5950 2010-09-08 15:53:27 2010-09-08 18:53:27 open open 91ec72b2322edbb7f006ac05852592c1-2 inherit 5949 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/91ec72b2322edbb7f006ac05852592c1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata b3b62c8563fe56c5c39ba09400dbb584 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/brasileiro-e-o-mais-barrado-nos-aeroportos-europeus/b3b62c8563fe56c5c39ba09400dbb584/ Wed, 08 Sep 2010 19:04:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b3b62c8563fe56c5c39ba09400dbb584.jpg 5953 2010-09-08 16:04:34 2010-09-08 19:04:34 open open b3b62c8563fe56c5c39ba09400dbb584 inherit 5952 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b3b62c8563fe56c5c39ba09400dbb584.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Brasileiro é o mais barrado nos aeroportos europeus http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/brasileiro-e-o-mais-barrado-nos-aeroportos-europeus/ Wed, 08 Sep 2010 19:12:31 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5952
Jorge Seadi O Brasil tem boas relações com todos os países da União Européia, mas é o país que tem o maior número de viajantes que têm sua entrada barrada nos países europeus. A agência européia de Controle de Fronteiras ( FRONTEX) informa que nos primeiros três meses deste ano foram impedidos de entrar na Europa através dos aeroportos dos 27 países 25.400 estrangeiros. Deles 1842 foram brasileiros, 6,32% a mais que em 2009. Para os europeus, os brasileiros não dão garantias que vão voltar ao país de origem e são suspeitos de tentar entrar de forma irregular. Muitos deportados, no entanto, dão versões diferentes. Segundo a Frontex, os dados se justificam pela distância entre o Brasil e a Europa. Se africanos podem tentar entrar na Europa por barco e aos cidadãos do leste europeu basta pegar um carro, o brasileiro precisa do avião. Mesmo assim, os vetos a brasileiros são maiores do que de chineses e indianos que também utilizam o avião para chegar na Comunidade Européia. Oficialmente, o brasileiro não precisa de visto para entrar na Europa mas, com a política restritiva cada vez maior, a EU e seus 27 países vem endurecendo o controle em fronteiras e aeroportos. No caso dos brasileiros, a orientação para os policiais aduaneiros é a de pedir comprovante de que tem dinheiro, hotel para ficar e, principalmente, passagem de volta. Fonte: UOL.com.br
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5952 2010-09-08 16:12:31 2010-09-08 19:12:31 open open brasileiro-e-o-mais-barrado-nos-aeroportos-europeus publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
869153197c109b007646eb7e2254c4ff http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/ira-suspense-apedrejamento/869153197c109b007646eb7e2254c4ff/ Wed, 08 Sep 2010 19:16:51 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/869153197c109b007646eb7e2254c4ff.jpg 5958 2010-09-08 16:16:51 2010-09-08 19:16:51 open open 869153197c109b007646eb7e2254c4ff inherit 5957 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/869153197c109b007646eb7e2254c4ff.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Irã suspense apedrejamento http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/ira-suspense-apedrejamento/ Wed, 08 Sep 2010 19:21:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5957
Jorge Seadi As autoridades iranianas anunciaram nesta quarta-feira que a morte por apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por adultério, está suspensa. O ministério de Relações Exteriores do Irã confirmou que o veredito foi suspenso e que “está sendo revisto”. A mídia iraniana sugeriu que a sentença de morte por apedrejamento seria efetivamente suspensa, mas que Ashtiani ainda pode ser condenada à morte por enforcamento. Nesta terça (07), o governo do Irã havia externado a opinião de que países estrangeiros não devem interferir no sistema legal do país e que deveriam parar de tentar converter o caso em “problema de direitos humanos”. O caso da mãe de dois filhos, 43 anos, condenada à morte por ter feito sexo ilicitamente e acusada de envolvimento no assassinato de seu marido, provocou grande reação internacional. O caso desencadeou uma onda de protestos e piorou ainda mais a relação do Irã com os países ocidentais, já abalada pela questão nuclear. O Brasil ofereceu asilo à mulher e o Vaticano se manifestou contra o “castigo brutal”. Um porta-voz do governo iraniano chegou a dizer que a “fúria internacional” era baseada em informações equivocadas sobre o caso. O advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafei, fugiu para a Europa em julho para não ser preso. O governo do Irã não informou se a mulher tem novo advogado. Fonte: Globo
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5957 2010-09-08 16:21:53 2010-09-08 19:21:53 open open ira-suspense-apedrejamento publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
a7a0bcc5a29b1e624af33d040dd4b85f http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/yeda-muda-estrategia-e-ataca-tarso-na-tv/a7a0bcc5a29b1e624af33d040dd4b85f/ Wed, 08 Sep 2010 19:25:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a7a0bcc5a29b1e624af33d040dd4b85f.jpg 5962 2010-09-08 16:25:40 2010-09-08 19:25:40 open open a7a0bcc5a29b1e624af33d040dd4b85f inherit 5961 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a7a0bcc5a29b1e624af33d040dd4b85f.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Yeda muda estratégia e ataca Tarso na TV http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/yeda-muda-estrategia-e-ataca-tarso-na-tv/ Wed, 08 Sep 2010 19:27:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5961
Jorge Seadi O programa da candidata tucana Yeda Crusius ao governo do estado adotou, hoje (8), uma nova estratégia. Partiu para o ataque ao candidato petista Tarso Genrso, Em tom pausado, o candidato a vice, na chapa de Yeda, Berfran Rosado, afirmou:  “Nosso governo enfrentou a segurança pública com ações que vocês estão vendo nas ruas, mas o governo federal precisa ajudar. A Polícia Federal e o Ministério da Justiça, que, até há pouco, estavam na mão de Tarso, não vigiaram as fronteiras e por isso chega tanta arma e tanta droga para destruir nossas famílias”. Em seu horário, o candidato petistaTarso Genro enfatizou suas propostas para o agronegócio. Ele quer "que a produção no campo gaúcho sirva de exemplo para todo o país”. O candidato do PMDB, José Fogaça, mais uma vez chamou a atenção do eleitor para sua atuação como prefeito de Porto Alegre e como homem público, que baseou sua carreira na “honestidade, maturidade, esperança e processos de bem servir a população”. Os candidatos ao Senado utilizaram estratégias semelhantes às dos candidatos ao Palácio Piratini. Paulo Paim, do PT, chamou a atenção para sua atuação como senador, afirmando que não tem um município deste estado que não tenha "um projeto, uma emanda da minha lava”. Germano Rigotto, do PMDB, seguiu a mesma linha de programas anteriores, mostrando suas ações quando governador do estado e ressaltando os investimentos feitos em infraestrutra de transporte. Ana Amélia Lemos, a candidata do PP, enfatizou que  “vai ser uma mulher no Senado preocupada com políticas para as mulheres”.  Nesta linha ouviu produtoras rurais, prometendo trabalhar para terminar com as dificuldades no campo. No final, a mensagem:  “Ana Amélia não é profissional da política, mas vai fazer, em Brasilia, a boa política”.
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5961 2010-09-08 16:27:47 2010-09-08 19:27:47 open open yeda-muda-estrategia-e-ataca-tarso-na-tv publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Detran/Divulgação http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/lei-seca-no-transito-tem-poucos-resultados/003038300363a3118741677fa722d5c9/ Wed, 08 Sep 2010 19:35:55 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/003038300363a3118741677fa722d5c9.jpg 5965 2010-09-08 16:35:55 2010-09-08 19:35:55 open open 003038300363a3118741677fa722d5c9 inherit 5964 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/003038300363a3118741677fa722d5c9.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Alex Castro http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/fidel-castro-o-modelo-cubano-ja-nao-funciona/3a75c0ebe5fe6715e1e07a2bd5b1e3a3/ Wed, 08 Sep 2010 19:42:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/3a75c0ebe5fe6715e1e07a2bd5b1e3a3.jpg 5971 2010-09-08 16:42:36 2010-09-08 19:42:36 open open 3a75c0ebe5fe6715e1e07a2bd5b1e3a3 inherit 5970 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/3a75c0ebe5fe6715e1e07a2bd5b1e3a3.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Fidel Castro: o modelo cubano já não funciona http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/fidel-castro-o-modelo-cubano-ja-nao-funciona/ Wed, 08 Sep 2010 19:45:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5970 Jorge Seadi O ex-presidente cubano Fidel Castro disse que “o modelo cubano já não funciona” para a ilha. A declaração de Fidel foi feita ao jornalista americano Jeffrey Goldberg, publicada nesta quarta-feira na internet no site da revista The Atlantic. Goldberg perguntou ao ex-presidente de Cuba se o modelo cubano era algo que merecia ser exportado. A especialista em Cuba, Julia Sweig, que acompanhou Jeffrey na entrevista, em agosto passado, ressaltou que “Fidel não rejeitou as ideias da revolução cubana. Ele simplesmente reconhece que a presença do estado cubano ainda é muito grande na vida da ilha.” Julia analisa as declarações de Fidel Castro como uma manobra para que seu irmão Raul Castro, hoje presidente, possa fazer as reformas necessárias, principalmente na economia da ilha. Júlia ressalta que estas medidas terão forte resistência dos mais ortodoxos do Partido Comunista. Jeffrey entrevistou Fidel Castro nos últimos dias de agosto, convidado pelo próprio Fidel. E esta foi a segunda parte da entrevista. Na primeira, Fidel Castro rejeitou o rótulo de “antissemita” do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadijenad. O Irã é forte parceiro econômico de Cuba. Fonte: La Tercera ]]> 5970 2010-09-08 16:45:19 2010-09-08 19:45:19 open open fidel-castro-o-modelo-cubano-ja-nao-funciona publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Lei seca no trânsito tem poucos resultados http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/lei-seca-no-transito-tem-poucos-resultados/ Wed, 08 Sep 2010 20:37:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=5964 Milton Ribeiro Estudo realizado em Porto Alegre com o objetivo de “estimar a prevalência do uso de álcool e de outras substâncias psicoativas nos pacientes atendidos por acidente de trânsito (AT) nos dois principais CAETs de Porto Alegre e comparar os fatores associados entre indivíduos com e sem alcoolemia detectada" apresentou resultados bastante decepcionantes. O nome do estudo é “Consumo de álcool e drogas entre vítimas de acidentes de trânsito atendidas em emergências de Porto Alegre” e está disponível no site do Denatran, no link http://www.denatran.gov.br/publicacoes/show_public.asp?cod=20, capítulo 9. Segundo o estudo, apenas 7,8% dos condutores vítimas de acidentes de trânsito atendidos estavam com algum teor de álcool no sangue, o que, por outro lado comprovaria que 92,2% dos motoristas acidentados não ingeriram álcool. Vejam os gráficos: Veja as tabelas em anexo retidas do estudo acima mencionado. ]]> 5964 2010-09-08 17:37:19 2010-09-08 20:37:19 open open lei-seca-no-transito-tem-poucos-resultados publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug "Estou sendo perseguido há dez anos", diz editor do Já http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/estou-sendo-perseguido-ha-dez-anos-diz-editor-do-ja/ Wed, 08 Sep 2010 21:00:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6031 Igor Natusch O processo da família Rigotto contra o Jornal Já segue repercutindo. Em entrevista ao Conversa Afiada, blog do jornalista Paulo Henrique Amorim, o jornalista Elmar Bones, sócio da Já Editores, revela detalhes da investigação que motivou o processo que se arrasta há quase uma década. A matéria, publicada em 2001, revelava a participação de Lindomar Rigotto, irmão do atual candidato ao Senado Germano Rigotto (PMDB), em uma fraude iniciada em 1987, durante o governo de Pedro Simon (PMDB). O esquema envolveu licitações fraudulentas em contratos para a construção de onze subestações da CEEE, obra estimada em R$ 150 milhões. A matéria contava também detalhes sobre um outro caso envolvendo Lindomar - a morte de uma garota de programa de 24 anos, que caiu do 14º andar de um prédio no centro de Porto Alegre. Lindomar estava no apartamento quando a mulher caiu. "A boa notícia é que o processo (sobre a fraude na CEEE) está concluso ao juiz. Isso quer dizer que não cabe mais nenhum recurso, nada", revela Elmar Bones. "O juiz vai receber a última manifestação das partes, num prazo de 10 dias, e depois vai dar a sentença. Se sair antes das eleições de outubro, deve produzir um grande estrago político", afirma. Quanto ao processo da mãe de Germano Rigotto, Julieta, contra o Já, a situação de Elmar é cada vez mais dramática. Depois de ter decretada a penhora dos bens da Já Editores, agora foram bloqueadas as contas pessoais de Elmar, para custeio dos honorários dos advogados envolvidos no processo. "Pois é, fiz um empréstimo consignado de R$ 10 mil para pagar as contas mais urgentes, tinha um restinho de mil e poucos reais lá (na conta bancária). Pois o juiz mandou sequestrar para pagar os advogados da dona Julieta. E, pelo que me diz o advogado, atropelando procedimentos processuais", protesta Elmar. "Estou sendo perseguido há dez anos, e ainda tenho que pagar os honorários dos advogados que me processam". Link para a entrevista completa: http://www.conversaafiada.com.br/entrevistas/2010/09/08/o-jornalista-que-rigotto-persegue-ha-10-anos-exclusivo-depoimento-dramatico/]]> 6031 2010-09-08 18:00:20 2010-09-08 21:00:20 open open estou-sendo-perseguido-ha-dez-anos-diz-editor-do-ja publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Presidente Obama quer reduzir impostos para a classe média http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/presidente-obama-quer-reduzir-impostos-para-a-classe-media/ Wed, 08 Sep 2010 21:41:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6035 Jorge Seadi Os Estados Unidos começou o mês de setembro em plena campanha eleitoral para o Legislativo. Nesta balada, o presidente Barack Obama propõe redução de impostos para as famílias e as empresas que promoverem a criação de empregos. Com a proposta de redução da carga fiscal e com a proposta de investir US$ 50 bilhões em infraestrutura, o presidente americano quer acelerar a criação de empregos e ainda se recuperar dos baixos índices de aceitação de seu governo para a eleição legislativa que acontece em novembro. As reduções de impostos para estimular as empresas a investirem em tecnologia que as façam mais competitivas no mercado internacional, pode ajudar na criação de mais de 1,5 milhão de empregos e custará mais de US$ 100 milhões ao governo, mas a Casa Branca considera uma medida que facilitará imediatamente a criação de vagas de alta qualificação profissional. Durante anos, disse Obama, nossa política fiscal destinou milhões de dólares para estimular as empresas americanas a criar empregos e obter benefícios em outros países. “Quero mudar isto. Sugiro um maior crédito fiscal para que as empresas cresçam e se desenvolvam aqui, nos Estados Unidos”. No entanto, com a briga política atual, dificilmente a oposição dará respaldo para que a proposta seja aprovada no Congresso. A parte mais polêmica da proposta de Obama é aquela que quer eliminar as vantagens fiscais gerais decididas durante o governo Bush e que vencem em 1º de janeiro de 2011. O presidente quer prorrogar estas vantagens fiscais para aquelas famílias com renda anual inferior a 250 mil dólares e para os americanos que tenham renda anual individual abaixo dos 200 mil dólares/ano. “O país não pode estender os benefícios fiscais para multinacionais que usaram quase 700 milhões de dólares do Tesouro”. A oposição critica o projeto do governo e apresenta, através do porta-voz da Câmara dos Representantes, John Bochner, um plano alternativo: o congelamento de todos os impostos por dois anos e a redução de gastos públicos até os níveis da recessão de 2008. Para o presidente Obama, esta proposta significa um retrocesso da política econômica, a mesma que provocou a situação atual. Fonte: El País.]]> 6035 2010-09-08 18:41:44 2010-09-08 21:41:44 open open presidente-obama-quer-reduzir-impostos-para-a-classe-media publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Sindicatos enfrentam presidente francês e convocam greve geral http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/sindicatos-enfrentam-presidente-frances-e-convocam-greve-geral/ Wed, 08 Sep 2010 21:44:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6039 Jorge Seadi A queda de braço entre o governo francês e os sindicatos continua. Os sindicatos marcaram hoje (8) uma greve nacional para o próximo dia 23. É um protesto contra a reforma do sistema nacional de aposentadorias apresentado pelo presidente Nicolas Sarkozy. O presidente da França insiste nas mudanças do sistema de aposentadorias com o aumento da idade limite, acompanhando o que acontece em outros países europeus. Sarkozy quer que a idade limite de 62 anos para 65 e 67 anos. Na proposta do governo, aqueles que desejarem se aposentar mais cedo não terão pensão completa. Para alcançar o teto, é preciso ter contribuído, no mínimo, 42 anos e ter entre 65 e 67 anos. Sarkozy propõe também que aqueles que começaram a trabalhar aos 18 anos ou antes, possam se aposentar mais cedo. Quem tiver exercido profissões com insalubridade poderão ter direito à aposentadoria especial.  Os sindicatos não aceitam esta proposta e, por isso, estão chamando uma greve geral no dia 23 deste mês. Com informações de El País, Espanha ]]> 6039 2010-09-08 18:44:37 2010-09-08 21:44:37 open open sindicatos-enfrentam-presidente-frances-e-convocam-greve-geral publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Promotoria mexicana confirma dois investigadores mortos em massacre http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/promotoria-mexicana-confirma-dois-investigadores-mortos-em-massacre-2/ Wed, 08 Sep 2010 22:00:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6053 Jorge Seadi A promotoria do estado mexicano de Tamaulipas confirmou, nesta quarta-feira (8), que foram encontrados os corpos de dois investigadores do massacre de 72 imigrantes ilegais, incluindo dois brasileiros, em um rancho na cidade de San Fernando. Roberto Jaime Suárez, promotor-investigador, e Juan Carlos Suárez, secretário de segurança do povoado de San Fernando, estavam desaparecidos desde 24 de agosto, pouco depois de chegar ao rancho onde, nesse mesmo dia, havia sido descoberto o massacre. Os corpos dos dois foram localizados no município de Méndez, também em Tamaulipas,  junto a documentos que permitiram identificar os corpos, segundo comunicado da promotoria. Anteriormente, a Procuradoria-geral havia dito desconhecer se o desaparecimento tinha relação com a investigação do massacre, de autoria do cartel Los Zetas. Ferido com um tiro na garganta e se fingindo de morto, um equatoriano sobreviveu à chacina. Ele avisou a um posto da Marinha sobre o massacre dos imigrantes ilegais na fronteria com os Estados Unidos. Freddy, que já voltou ao Equador, relatou que os imigrantes foram sequestrados quando tentavam chegar à  fronteira com os Estados Unidos. Os homens  pertecem ao grupo de narcotraficantes Los Zetas, e ofereceram trabalho como matadores de aluguel por US$ 1 mil por quinzena. Quando os imigrantes recusaram a oferta, foram assassinados. Com informações da Folha de S.Paulo]]> 6053 2010-09-08 19:00:06 2010-09-08 22:00:06 open open promotoria-mexicana-confirma-dois-investigadores-mortos-em-massacre-2 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug "Vamos concluir todas as ligações asfálticas", garante Tarso http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/vamos-concluir-todas-as-ligacoes-asfalticas-garante-tarso/ Wed, 08 Sep 2010 22:23:19 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6057
Rachel Duarte As caravanas da Unidade Popular Pelo Rio Grande, realizadas entre março e junho deste ano, revelaram que a principal preocupação dos municípios do Interior do Estado é a má qualidade das estradas e a falta de acesso asfáltico em centenas de municípios. O candidato do PT ao Palácio Piratini, Tarso Genro percorreu alguns municípios da região nesta quarta-feira (08) e viu de perto estes problemas. Tarso destacou que na Carta ao Gaúchos e Gaúchas este tema está entre as prioridades. "Todas as cidades gaúchas terão ligação asfáltica. Vamos concluir as obras em andamento no Estado e captar recursos junto ao Governo Federal e agências de fomento internacionais para viabilizar a conclusão dos demais acessos municipais", garantiu Tarso. O compromisso foi reafirmado durante visita à fábrica de carrocerias IMOL, localizada na RS 344 em Giruá. A empresa, com 28 funcionários, tem capacidade para produzir uma carroceria por dia. O proprietário, Walfret Schulz, destacou que o investimento em estradas é fundamental já que nos últimos anos, com o crescimento econômico do Brasil, o número de caminhões nas estradas aumentou. "O preço da carroceria, por exemplo. No começo do governo Lula uma carroceria custava, em média, 28 salários mínimos. Hoje este valor caiu para 21 salários. É a comprovação da valorização do salário dos trabalhadores", afirmou Walfret. Agenda no interior Tarso esteve ainda em Horizontina e Três de Maio. No fim do dia será realizada uma caminhada em Santo Ângelo e um comício em Santa Rosa. "A região Noroeste é uma região muito importante. Aqui nós temos a pequena e média indústria, temos multinacionais e uma potência enorme na Agricultura Familiar. Além do tema das estradas, nossa visão de desenvolvimento visa criar um novo Fundopem para alocar recursos, estímulos fiscais e tributários, para combater as desigualdades regionais. Essa região é uma síntese do retrato do nosso Estado", destacou o candidato. Com informações da assessoria de imprensa do candidato
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6057 2010-09-08 19:23:19 2010-09-08 22:23:19 open open vamos-concluir-todas-as-ligacoes-asfalticas-garante-tarso publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Yeda visita Festa Nacional do Calçado http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/yeda-visita-festa-nacional-do-calcado/ Wed, 08 Sep 2010 22:40:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6061 Felipe Prestes A candidata da Coligação Confirma Rio Grande Yeda Crusius (PSDB) visitou nesta quarta-feira (8/9) a Festa Nacional do Calçado (Fenac), em Novo Hamburgo. Yeda anunciou que em seu próximo governo pretende reduzir o imposto sobre o couro, que atualmente é de 12%. Diante da notícia de que a Fenac recebeu mais de 60 mil pessoas somente nos três primeiros dias de feira, aberta no dia 3 deste mês a candidata declarou: "O RS está volumoso, aponta para um crescimento cada vez maior. O público quer fazer negócios. Quem compra é quem acredita no futuro". Para o presidente da Fenac, Ricardo Michaelsen, o setor vive um momento único de expansão e os principais beneficiados com a medida anunciada por Yeda serão os exportadores que competirão em condições de igualdade no cenário internacional. Segundo ele, a expectativa é de que até o encerramento da feira, previsto para o dia 12 deste mês, pelo menos, 180 mil pares de calçado sejam comercializados. "Realizamos uma pesquisa e constatamos que a venda de pares por pessoa aumentou de 1,8 para 2", afirmou Michaelsen. Com informações da assessoria da candidata]]> 6061 2010-09-08 19:40:32 2010-09-08 22:40:32 open open yeda-visita-festa-nacional-do-calcado publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug PF liberta o quarto suspeito de desvio no Banrisul http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/pf-liberta-o-quarto-suspeito-de-desvio-no-banrisul/ Wed, 08 Sep 2010 22:50:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6064
Igor Natusch Foi libertado, na tarde de hoje (8), o quarto suspeito de participação no desvio de verbas de marketing do Banrisul. Davi Antunes de Oliveira, apontado pela Polícia Federal como um dos operadores do esquema de corrupção, teve sua liberdade provisória concedida pela 6ª Vara Criminal de Porto Alegre. Segundo o Tribunal de Justiça do estado, a soltura foi concedida por já terem sido apreendidos todos os materiais pertinentes ao processo, de forma que o acusado não pode mais interferir nas investigações. Davi Antunes de Oliveira foi preso na sexta-feira (3), e tinha consigo R$ 82 mil em espécie. A liberação de Oliveira ocorreu dois dias depois da soltura dos outros três acusados de participação no esquema: o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, o representante da agência publicitária SLM, Gilson Storck, e um dos diretores da agência DCS, Armando D’Elia Neto. Os quatro estariam envolvidos em um esquema de superfaturamento de campanhas publicitárias para a instituição bancária. Os trabalhos eram repassados pela DCS e pela SLM a empresas terceirizadas, por valores muito inferiores aos que o Banrisul pagava pelo material. Grandes somas de dinheiro, em espécie, foram encontradas pela PF em posse dos suspeitos. A Operação Mercari, que investiga o desvio de verbas no Banrisul, suspeita que crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro foram cometidos por meio do esquema. Os valores das licitações seriam combinados diretamente entre o marketing do Banrisul e as empresas de publicidade envolvidas no acordo. A superintendência de marketing do Banrisul escolheria sempre o orçamento de menor valor, já superfaturado, e o dinheiro excedente seria dividido entre os integrantes do esquema. Segundo a força-tarefa que investiga o caso, mais de R$ 10 milhões teriam sido desviados dos cofres públicos. Sobrenome conhecido Não é a primeira vez que o sobrenome Antunes de Oliveira aparece ligado a irregularidades no Banrisul. Paulo Gerson Antunes de Oliveira, irmão de Davi e ex-assessor do PMDB gaúcho, foi acusado pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM), em 2007, de estar envolvido com  superfaturamento em materiais publicitários do Banrisul. Segundo acusações de Feijó, a empresa de Paulo Gerson, P&G Associados, teria sido contratada para redesenhar a logomarca do Banrisul, serviço pelo qual o banco teria desembolsado R$ 20 milhões. Na época, ficou  constatado que o nome de Paulo Gerson não constava mais entre os sócios da empresa. O Banrisul defendeu-se da acusação de superfaturamento, alegando, à época, que a logomarca teria sido redesenhada pela DCS por um valor de R$ 107 mil. Além dos volumes em dinheiro, a Operação Mercari apreendeu documentos e computadores nas residências e escritórios dos acusados. Esse material será analisado pela força-tarefa em busca de informações que provem a participação dos quatro acusados no desvio. “Se encontrarmos alguma coisa em relação a campanhas eleitorais, isso certamente será comunicado ao procurador eleitoral", afirmou Ildo Gasparetto, Superintendente da PF no Rio Grande do Sul. Não há previsão para depoimentos, diz advogado Ao serem interrogados na PF, os quatro acusados mantiveram silêncio, reservando o direito de pronunciarem-se apenas em juízo. Durante o dia de hoje (8), circulou a informação de que as datas para os depoimentos dos acusados à Justiça seriam divulgadas em breve. No entanto, o advogado de Gilson Storck, José Antônio Paganella Bosch, disse desconhecer a origem dessa informação. “Não tenho a menor ideia de quando meu cliente será chamado a depor”, disse Bosch. “Ainda há um grande volume de informações a serem analisadas pelo Ministério Público, e somente depois da análise de todas elas é que começará de fato a instrução. Isso deve levar ainda alguns dias para ser feito”, garantiu o advogado. Ainda segue indefinida a posição do Banrisul quanto ao episódio. Existe a possibilidade do banco entrar com um processo contra a União, pedindo ressarcimento pelos danos que teriam sido causados à imagem da instituição com a divulgação de informações sobre o caso. O advogado contratado pelo Banrisul, Fábio Medina Osório, é o mesmo que defendeu a governadora Yeda Crusius (PSDB) no caso da fraude no Detran, em 2008. No momento, o banco suspendeu todas as campanhas publicitárias, ações de marketing e patrocínio a eventos, enquanto o gerente de execução, Renato Calveti, realiza auditoria interna nas contas de marketing do banco. O Banrisul estuda também a possibilidade de demissão imediata de seu superintendente de marketing, Walney Fehlberg, envolvido nas denúncias. O comando interino do setor está a cargo do profissional de carreira Ildo Musskopf.
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6064 2010-09-08 19:50:04 2010-09-08 22:50:04 open open pf-liberta-o-quarto-suspeito-de-desvio-no-banrisul publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Fogaça busca votos em giro pela Serra gaúcha http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/fogaca-busca-votos-em-giro-pela-serra-gaucha/ Wed, 08 Sep 2010 23:40:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6069
Igor Natusch O candidato do PMDB ao Piratini, José Fogaça, participou de carreta na manhã de hoje (8) em Garibaldi, na Serra gaúcha. Fogaça estava acompanhado do candidato a vice-governador Pompeo de Mattos (PDT) e do candidato ao Senado Germano Rigotto (PMDB). Durante a visita, o peemedebista recebeu manifestação de apoio do presidente da Câmara Municipal, vereador Giovani Matiello (DEM). Fogaça destacou a sua esperança em um novo momento para a indústria gaúcha. “Temos uma crença  enorme no futuro do Rio Grande do Sul. Se nos prepararmos e tivermos solidariedade, união, o Estado dará grandes passos”, disse. O candidato participou também de reunião-almoço na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves. Durante o evento, Fogaça defendeu a construção de um aeroporto e de um rodoanel, formado pela duplicação de trechos da ERS-122, como obras fundamentais para o escoamento da produção e o crescimento econômico da região. O roteiro de Fogaça pela região prevê visitas também a Monte Belo do Sul e Farroupilha. Na manhã de quinta (9), o giro se encerra com reunião-almoço na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Alto Uruguai e Noroeste Durante o feriado de ontem (7), o candidato ao Palácio Piratini, José Fogaça (PMDB), e o vice Pompeo de Mattos (PDT) fizeram roteiro pelas regiões Alto Uruguai e Noroeste. Em Frederico Westphalen, a coligação foi recebida por prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais no Centro de Eventos do Hotel Cantelle. Mais de 20 municípios estiveram representados na reunião. Outros 15 municípios foram representados em um segundo encontro, ocorrido em Palmeira das Missões. Durante o roteiro, o peemedebista garantiu que sua candidatura apresenta uma nova opção para o povo gaúcho, e manifestou sua confiança de que estará no segundo turno.  “Esta manifestação de entusiasmo é muito importante, pois faz bem para o coração e nos dá a certeza de que esta eleição terá um resultado muito diferente do que muitos esperam”, acrescentou. Fogaça aproveitou para reafirmar a postura de neutralidade em relação à disputa presidencial. “Neutralidade não quer dizer inoperância e, sim, independência, que não é inimiga da harmonia”, enfatizou.
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6069 2010-09-08 20:40:29 2010-09-08 23:40:29 open open fogaca-busca-votos-em-giro-pela-serra-gaucha publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Quem somos http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/ Wed, 08 Sep 2010 23:59:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/ Equipe Sul21 Bruno Alencastro Fotógrafo e jornalista formado pela Unisinos. Desde 2007, integra a equipe responsável pela cobertura fotográfica da Feira do Livro de Porto Alegre. Participou de exposições coletivas na CCMQ, Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, Mostra Recife de Fotografia e, em 2009, realizou sua primeira mostra individual, “Montevideo: el pueblo y la ciudad”. Entre os prêmios recebidos, destacam-se: VI Concurso SESC de Fotografias, 22º SET Universitário da PUC-RS e 1º Prêmio MUHM de Fotografia.
Felipe Prestes Jornalista formado pela UFRGS. Trabalhou na comunicação de PMPA e Governo do Estado, e em grandes portais de internet. Mas sua vocação maior é o trabalho de repórter, tendo diversas colaborações que vão da política ao esporte e cultura - e até turismo e aviação. É co-autor da revista “Invicto 79: o primeiro e único”, que marcou os trinta anos da conquista do Campeonato Brasileiro de 1979 pelo Internacional.
Milton Ribeiro Analista de Sistemas. Jornalista. Escritor. Crítico literário. Além de participar do desenvolvimento de vários sites de notícias, desde 2003 escreve para diversos veículos da Internet e editoras. Mantém o blog http://miltonribeiro.opsblog.org/.
Núbia Silveira Trabalhou como repórter, editora e secretária de redação em veículos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Brasília. Também foi professora universitária e exerceu a função de assessora de imprensa. Como free lance escreveu balanços sociais, relatórios e livros. Com Maria Helena Martinho lançou o livro Ninguém Acreditava sobre o trabalho de ONGs na FASE. E com Celito De Grandi, Cyro Martins - o homem e seus paradoxos, uma biografia do escritor e psicanalista gaúcho Cyro Martins.
Rachel Duarte Jornalista. Professora. Treinadora de Futebol pelo Sindicato dos Treinadores Profissionais do RS. Foi repórter da sucursal gaúcha do Canal Futura e da Rádio Real de Canoas. Experiência em texto televisivo e produções audiovisuais.Foi mediadora da 4ª Bienal do Mercosul no ano de 2003. Atuação em campanhas eleitorais e assessoria de imprensa de órgãos públicos e privados. ]]>
6004 2010-09-08 20:59:37 2010-09-08 23:59:37 open open quem-somos publish 0 0 page 0 _edit_lock _edit_last
Presa aos comitês, candidatura de Fogaça tenta achar caminho para a rua http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/presa-aos-comites-candidatura-de-fogaca-tenta-achar-caminho-para-a-rua/ Thu, 09 Sep 2010 00:00:04 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6077 Igor Natusch “A campanha de Fogaça precisa sair do comitê e ir para a rua”. Com essa frase simples, o presidente do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Junior, resume a carga de tensão que toma conta da campanha de José Fogaça (PMDB) ao Piratini. Enquanto as discordâncias internas continuam surgindo, motivadas pelo alinhamento nacional com o PT e pela falta de sintonia entre os partidos da coligação, a grande mobilização em prol de Fogaça vai sendo adiada. Faltando pouco mais de 20 dias para o pleito de 3 de outubro, e com o adversário Tarso Genro (PT) crescendo nas pesquisas ao ponto de ser cogitada sua vitória no primeiro turno, um consenso surge dentro da coligação Juntos Pelo Rio Grande, dividida por discussões e incertezas: se a ideia é salvar a candidatura de Fogaça, não há mais tempo a perder. Para a tarde de amanhã (9), está previsto o lançamento do plano de governo da coligação, na sede política da campanha, em Porto Alegre. O encontro pretende ser também uma demonstração de força, reunindo grandes nomes estaduais dos principais partidos da coligação. Na tentativa de aproximar PMDB e PDT, um encontro entre prefeitos e vices das duas legendas ocorrerá na manhã da próxima sexta (10), no clube Caixeiros Viajantes, em Porto Alegre. A principal cartada da campanha de Fogaça, porém, deve ocorrer no dia 15: uma grande mobilização em todo o estado, já batizada pela coordenação como Força Total. O núcleo da campanha de Fogaça coloca grande esperança no Força Total, ato que deve promover carreatas e bandeiraços em todos os 497 municípios gaúchos. O evento é visto como uma demonstração de força da coligação, fundamental para renovar o ânimo da militância em um momento decisivo da campanha. "O Força Total com Fogaça e Pompeo vai mostrar a força da nossa candidatura. Vamos tomar conta do Rio Grande", empolga-se Mendes Ribeiro Filho (PMDB), coordenador da campanha de Fogaça. Simon abre voto para Dilma Até o início dessa semana, a posição de “imparcialidade ativa” do PMDB gaúcho se sustentava em dois grandes pilares: o senador Pedro Simon e o próprio candidato ao Piratini, José Fogaça. Durante o dia de ontem (7), porém, Simon resolveu deixar de lado a neutralidade e abriu posição a favor de Dilma Rousseff (PT). “O melhor para todos é Dilma como presidente e (o candidato peemedebista José) Fogaça como governador”, disse Simon, aproveitando para alfinetar o candidato petista ao Piratini, Tarso Genro. “O Tarso nem representa o PT, ele representa uma ala do PT. Que, aliás, não é a mesma da Dilma”, declarou. A fala de Simon provocou reações de desagrado tanto no PT quanto no próprio PMDB. Lideranças peemedebistas no RS consideram a manifestação um erro político. A manifestação traz de novo à tona a discussão sobre o alinhamento do PMDB na campanha nacional, menos de uma semana depois da acidentada visita ao estado de Michel Temer, presidente do PMDB e vice de Dilma Rousseff. O assunto é espinhoso e já causou muita divisão dentro do partido. A maioria das lideranças peemedebistas gaúchas está a favor de José Serra (PSDB) na campanha nacional, e a decisão do senador não teria passado pela cúpula estadual, o que causou grande desconforto. Além disso, o gesto de Simon forneceria munição para o próprio PT, já que a confusão seria vista pelos eleitores como falta de convicção dentro do PMDB gaúcho. "É importante ficar claro que essa manifestação expressa uma opinião pessoal dele (Simon). Não sei o que motivou essa declaração, mas ele não está falando pelo partido, de forma alguma", assegura o deputado federal Osmar Terra (PMDB). "Ele não conversou com ninguém antes de sua manifestação. Nunca se reuniu conosco (lideranças regionais), nunca veio discutir com a bancada do partido na Câmara ou na Assembleia, não reuniu o diretório para conversar sobre esse assunto", declarou. E garantiu: "A opinião dele não tem nada a ver com a posição da maioria do partido. A maioria do PMDB gaúcho está com (José) Serra (PSDB)". Mendes Ribeiro: “Simon sabe o que faz” A manifestação de Simon pode ter irritado algumas lideranças peemedebistas, mas não causou estranhamento a João Carlos Vieira Gediel, prefeito de Quaraí e principal organizador do movimento pró-Dilma entre as bases do partido. "Recebemos essa manifestação com a mais absoluta tranquilidade", disse Gediel. "O senador Simon foi um dos primeiros a manifestar apoio à candidata Dilma, em manifestações no próprio Senado. A manifestação surpreende por ser inesperada, mas a opinião dele era conhecida de todos", garantiu. Mobilizado para o apoio a Fogaça, Gediel preferiu minimizar as declarações contrárias ao posicionamento de Simon. "Eles (lideranças do PMDB) estão defendendo a tese deles (favorável ao candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra). Estão no seu direito, mas o que deve preponderar agora é a tese estadual, que é de engajamento na candidatura de Fogaça. Podemos ter essa divisão quanto à eleição nacional, mas o nome de Fogaça tem que unir todos nós", defende. E acrescenta: "Aqui no estado, estamos todos 101% por Fogaça". Dentro do PT, a manifestação de Simon também provocou reações divergentes. Alguns nomes fortes na política petista, como o deputado Elvino Bohn Gass, responderam a insinuação de Pedro Simon de que Tarso Genro seria de uma corrente política oposta à de Dilma Rousseff. Outros, no entanto, preferiram tratar a questão sob outro ângulo. "O Pedro Simon é um sujeito partidário. Ele está sendo coerente com a orientação nacional do PMDB que decidiu há muito tempo o apoio a Dilma e tem o Michel Temer como vice", afirma Ary Vanazzi, prefeito de São Leopoldo e coordenador do comitê Pluripartidário pró-Dilma. Perguntado sobre a declaração de diferença entre os PTs Nacional e Estadual, Vanazzi disse que é justo que ele se coloque como adversário, "pois aqui ele compete contra o PT". E complementa: "Aqui é uma disputa estadual, uma disputa direta e é natural que ele apoie o candidato dele aqui, assim como o meu candidato aqui é o Tarso". Ao falar com o Sul21 sobre a polêmica declaração, o coordenador da campanha de Fogaça, Mendes Ribeiro Filho (PMDB), foi lacônico. "O Simon sabe o que faz", limitou-se a dizer. PMDB e PDT tentam aproximação O coordenador de campanha de Fogaça procurou tranquilizar seus correligionários, descartando eventuais atritos com o presidente da Assembleia, Giovani Cherini, e o PDT. "Na verdade, eu me senti até meio constrangido de chamá-lo para a campanha, já que sei que ele anda muito ocupado", disse Mendes Ribeiro Filho. O deputado peemedebista revelou ter ligado para Cherini ainda na segunda-feira (6) para se desculpar por tê-lo deixado de fora das articulações de campanha. "Eu conversava seguidamente com o Romildo (Bolzan Jr., presidente estadual do PDT e membro ativo da coordenação de Fogaça) sobre isso (a participação de Giovani Cherini). Que bom que ele (Cherini) reclamou, porque agora poderemos todos discutir a participação dele na campanha", assegurou. Um encontro entre Mendes e Cherini deve acontecer na próxima segunda-feira (13). Na tentativa de diminuir os atritos e aproximar PMDB e PDT, o presidente do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Junior, afastou-se temporariamente da prefeitura de Osório para dedicar-se exclusivamente à campanha de Fogaça. As férias de Bolzan começaram hoje (8), mas a programação de Bolzan não terá muito espaço para descanso. O plano é usar o prestígio do presidente do PDT para acalmar a base trabalhista e trazer o partido para a participação ativa na campanha de Fogaça. Romildo Bolzan Jr. admite que as últimas pesquisas aumentaram a desconfiança dentro do PDT, mas diz que só há um "contraveneno" para a repercussão negativa: mobilização. "Temos que viajar, andar, ir a todos os cantos do estado. A campanha precisa sair do comitê e ir para a rua", defende. Bolzan prevê uma articulação mais próxima com Pompeo de Mattos, vice na chapa de Fogaça, para a montagem de uma "caravana" que cubra todo o RS. "Vamos nos organizar para dar mais dinamismo para a candidatura nesses últimos 20 dias de campanha. Temos um exército aí fora, que precisamos convocar", reforçou Bolzan.]]> 6077 2010-09-08 21:00:04 2010-09-09 00:00:04 open open presa-aos-comites-candidatura-de-fogaca-tenta-achar-caminho-para-a-rua publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug 477 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 14:03:55 2010-09-09 17:03:55 1 0 4 Qualquer semelhança não é mera coincidência http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/qualquer-semelhanca-nao-e-mera-coincidencia/ Thu, 09 Sep 2010 00:03:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6088 Frei BettoO Brasil ainda tem muito a conquistar nos quesitos saúde, educação, saneamento, moradia, segurança e infraestrutura (rodovias, portos e aeroportos). É um gigante de pés de barro. Contudo, nossa democracia se aprimora graças aos movimentos sociais, à mídia vigilante, à exigência de transparência e adoção de leis como a Ficha Limpa. Algo de novo marca a atual disputa presidencial. Os quatro candidatos com melhor posição nas pesquisas têm em comum muito mais do que julga o nosso vão preconceito. Nenhum deles procede das tradicionais oligarquias que se acostumaram a fazer na vida pública o que fazem na privada. Nem pertencem à elite brasileira ou nasceram em berço esplêndido. Os quatro se originaram na classe pobre ou média. Todos abominam a ditadura militar, o conservadorismo e tiveram na esquerda sua iniciação política. Três foram vítimas da ditadura: Plínio (cassado e exilado); Serra (exilado) e Dilma (presa e torturada). Marina, alfabetizada aos 16 anos, sofreu a opressão do latifúndio amazônico. Filha do seringal e discípula de Chico Mendes, viu-se obrigada a se “exilar” da floresta para livrar-se da pobreza e da falta de escolaridade. Os programas de Dilma, Serra e Marina têm mais pontos em comum do que diferenças. A exceção é Plínio, que não se envergonha de defender o socialismo. O PSOL vale-se do período eleitoral para divulgar suas propostas e se afirmar como partido. Isso oxigena o debate democrático. Dilma, Serra e Marina se irmanam na arte de se equilibrar na corda bamba. Evitam tombar à esquerda ou à direita e adotam discurso que não desagrada nem um nem outro. Assim, a distância entre oposição e situação quase se anula e permite a Lula, que faz um bom governo, manter-se na confortável posição de quase unanimidade nacional. E a Henrique Meirelles despontar como o nosso Alan Greenspan, que ficou quase 20 anos à frente do Banco Central dos EUA. Embora discurso de campanha seja como produto de feira livre – não passa recibo – e os quatro candidatos apareçam envoltos numa aura de confiabilidade, o problema reside no andar de baixo. Ao contrário do ditado, o  andor é de barro e não o santo. Dilma ou Serra terão de governar sob pressão dos últimos redutos da oligarquia, o PMDB e o DEM, alvos de frequentes denúncias de corrupção, nepotismo e outras maracutaias. Marina, como já declarou, tentará suprir sua falta de alianças com um governo supostamente suprapartidário. O que, aliás, fez de fato o governo Lula, a ponto de merecer o apoio de Collor, Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Roberto Jefferson e José Roberto Arruda. Plínio, realista, sabe que a chance presidencial do PSOL é ainda um projeto de futuro. Algo de comum entre os quatro chama a atenção: o silêncio frente à corrupção que assola a política brasileira. Os quatro são éticos, fichas limpas. Mas Dilma, Serra ou Marina, quem for eleito, terá de quebrar ovos para fazer a omelete. Ou fazer de conta que, neste reino tupiniquim, que não se parece à Dinamarca, nada há de podre. Quem vencer, verá.]]> 6088 2010-09-08 21:03:39 2010-09-09 00:03:39 open open qualquer-semelhanca-nao-e-mera-coincidencia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque _wp_old_slug Bruno Alencastro http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/bruno/ Thu, 09 Sep 2010 00:05:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bruno.jpg 6015 2010-09-08 21:05:02 2010-09-09 00:05:02 open open bruno inherit 6004 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bruno.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Bruno Alencastro http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/bruno-2/ Thu, 09 Sep 2010 00:08:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bruno1.jpg 6017 2010-09-08 21:08:40 2010-09-09 00:08:40 open open bruno-2 inherit 6004 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/bruno1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Felipe Prestes http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/felipe/ Thu, 09 Sep 2010 00:08:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/felipe.jpg 6018 2010-09-08 21:08:59 2010-09-09 00:08:59 open open felipe inherit 6004 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/felipe.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Milton Ribeiro http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/milton/ Thu, 09 Sep 2010 00:09:15 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/milton.jpg 6019 2010-09-08 21:09:15 2010-09-09 00:09:15 open open milton inherit 6004 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/milton.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Núbia Silveira http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/nubia/ Thu, 09 Sep 2010 00:09:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/nubia.jpg 6020 2010-09-08 21:09:38 2010-09-09 00:09:38 open open nubia inherit 6004 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/nubia.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Rachel Duarte http://sul21.com.br/jornal/quem-somos/rachel/ Thu, 09 Sep 2010 00:09:59 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/rachel.jpg 6021 2010-09-08 21:09:59 2010-09-09 00:09:59 open open rachel inherit 6004 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/rachel.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata PT afirma: espionagem sai do centro do governo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/pt-afirma-espionagem-sai-do-centro-do-governo/ Thu, 09 Sep 2010 09:00:34 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6048 Parlamentares e coordenador da bancada querem acusado preso na PF [caption id="attachment_6049" align="alignleft" width="300" caption="João Vitor (E), Raul Pont (C) e Stela Farias | Foto: Bruno Alencastro/Sul21"][/caption] Felipe Prestes Lideranças do Partido dos Trabalhadores demonstram convicção de que o sargento César Rodrigues não agia sozinho. Em entrevista coletiva concedida, nesta quarta-feira (8/9), os deputados Raul Pont e Stela Farias, e o coordenador da bancada do partido na Assembleia Legislativa, João Victor de Oliveira, disseram acreditar que as espionagens saíam do centro do governo do estado. Lembraram denúncias antigas contra o ex-chefe-de-gabinete do governo Ricardo Lied, e mostraram que César Rodrigues investigava aliados do governo e adversários com intenções diferentes. O próprio advogado, que defende o militar, Adriano dos Santos Pereira, garante que seu cliente recebia ordens de pelo menos quatro superiores. Mas reconhece que ele também tinha autonomia para acessar dados do sistema Consultas Integradas, sem comunicar previamente a ninguém. Pereira afirma que seu cliente não fez uso ilegal do sistema. O advogado alega ainda que o sargento foi denunciado por um contraventor como represália à sua atuação em fechamentos de casas de bingo e caça-níqueis. Porém revela que Rodrigues e este contraventor possuíam um amigo em comum, e dá explicação confusa sobre um depósito feito para a mulher do sargento. Na entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira (8/9) os petistas deixaram claro o que pensam sobre o caso do sargento: o militar não agia sozinho, e a espionagem que realizava saía do centro do governo. Raul Pont, Stela Farias e João Victor de Oliveira lembraram a denúncia de espionagem revelada em 2008, em que o então chefe-de-gabinete da governadora Ricardo Lied teria usado o sistema Guardião para prejudicar o petista Luis Fernando Schmidt, que era candidato à prefeitura de Lajeado. “Este processo não é fruto de uma falta de controle do sistema ou da cabeça enlouquecida do sargento. Estamos convencidos de que há uma arquitetura de espionagem que sai do centro do governo”, disse Stela Farias. A deputada também reiterou que as investigações que o sargento fez sobre pessoas ligadas ao governo, como a governadora e suas assessoras, eram diferentes das que fazia de adversários. “Eles foram averiguados para se proteger de investigações. Contra mim queriam encontrar algo que pudesse me prejudicar”. Para o deputado Raul Pont, o sargento parece ter relação muito próxima com o comando da Casa Militar. “Esse cidadão tinha acesso a uma senha que era totalmente reservada, não era qualquer um que tinha acesso. É surpreendente que ele era portador de uma FG comum a oficiais”, declarou. O presidente estadual do PT entende que o sargento não deva ficar sob custódia da Brigada Militar (hoje ele está preso em um quartel do BOE) nem ser julgado por esta corporação. “Não achamos que o sargento deva ser investigado por seus pares. Entendemos que deveria ficar sob a custódia da PF”. Os membros do PT revelaram ainda que medidas o partido está tomando. A agremiação vai constituir advogado para acompanhar o caso. A sigla também vai requerer ao colégio de líderes na AL que busquem providências junto ao governo do estado. “Não pode o Parlamento assistir de braços cruzados. No mínimo, precisa haver uma manifestação firme de repúdio”, disse Stela Farias. Para Raul Pont, a Casa Militar precisa acabar com “serviço de espionagem”. “A Casa Militar tem que cuidar da segurança da governadora e dos funcionários próximos. Não cabe a um governo manter um serviço de espionagem. Não é republicano. Isso é atribuição das polícias”. Além disso, a deputada Stela Farias, por sua vez,  garante que o promotor Amilcar Macedo, que cuida do caso, teria lhe dito que o sargento César Rodrigues conhecia os itinerários dos seus filhos. Esse tipo de informação não consta no sistema Consultas Integradas e, portanto, o sargento estaria espionando os filhos da deputada também nas ruas. O promotor, contudo, nega que tenha passado essa informação a Stela Farias. Para tucano, questão é criminal e não política O Sul21 entrou em contato com o Palácio Piratini que informou que a bancada do PSDB responderia questões ligadas à entrevista coletiva concedida pelo PT. Para o presidente estadual do PSDB e deputado federal, Cláudio Diaz, a questão é criminal e não política. “O governo está aberto, pronto para auxiliar as investigações”, garantiu. Diaz também afirmou que os deputados petistas têm “outros problemas” para se preocupar. “Eles são especialistas nisso aí. Estão muito preocupados. Mas para os problemas do partido deles fazem olho branco”, declarou. O tucano negou de forma irônica estar fazendo referência ao caso da Receita Federal. “Olha, eles têm tantos problemas para se preocupar”, repetiu. Sobre as afirmações dos petistas, de que o sargento investigava aliados e adversários do governo com objetivos diferentes, disse que “quem pode responder são os promotores, policiais e juízes”. “Não há dossiê contra ninguém”, diz advogado Segundo o advogado Adriano dos Santos Pereira, os chefes das casas Civil e Militar, além do tenente-coronel Frederico Bretschneider Filho – que trabalhava na Casa Militar e foi exonerado nesta semana – e do tenente-coronel Abel, assessor da Casa Militar, lhe orientavam para   checar este ou aquele dado. Noutras vezes, ele mesmo olhava por conta própria. Mas, garante Pereira, os acessos faziam parte da atribuição do sargento. “O Rodrigues tinha função de inteligência e de contra-inteligência. Ele possuía a senha para isso. O que não pode é usar essa senha de forma errada. Não há dossiê nenhum contra ninguém”. O advogado revela ainda que, de fato, seu cliente pesquisou sobre veículos do Partido dos Trabalhadores. “Havia suspeita de que carros estariam rondando a governadora, por isso foi feita a pesquisa”. Na coletiva, o deputado Raul Pont rebateu este argumento. “Se há suspeita, você pesquisa pela placa do carro”, disse. O advogado explica ainda que dados podem ter sido checados para auxiliar a assessoria da governadora a saber “uma data de aniversário para enviar um cartão”, ou até mesmo por curiosidade. “O Tarso Genro, por exemplo, foi acessado mais de mil vezes nos últimos meses. As pessoas olham por curiosidade”, afirmou. Ainda segundo Pereira, seu cliente não precisaria revelar os motivos de suas consultas, pois sua função teria sigilo profissional. Adriano dos Santos Pereira acredita que a denúncia, que partiu de um contraventor, seria represália pela atuação de César Rodrigues em casos de fechamento de casas de bingo e de caça-níquel. E afirma que seu cliente não pode ter extorquido contraventores, porque “vive na pindaíba”, tendo inclusive precisado de empréstimo recente no Banrisul. Ainda assim, dá uma explicação confusa sobre um depósito que foi feito na conta da mulher de Rodrigues:  “A mulher do Rodrigues estava em Natal e precisava de um depósito na Caixa Econômica Federal. O contraventor é muito próximo de um compadre do Rodrigues. Este compadre tem uma lotérica e fez o depósito. Depois, o contraventor usou isso contra o Rodrigues”.]]> 6048 2010-09-09 06:00:34 2010-09-09 09:00:34 open open pt-afirma-espionagem-sai-do-centro-do-governo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque _wp_old_slug 478 187.45.195.26 2010-09-09 09:38:17 2010-09-09 12:38:17 1 0 4 479 187.45.195.26 2010-09-09 10:35:45 2010-09-09 13:35:45 1 0 4 Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/hals-14/ Thu, 09 Sep 2010 09:00:39 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6280 ]]> 6280 2010-09-09 06:00:39 2010-09-09 09:00:39 open open hals-14 publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Destaque _wp_old_slug Semana da Pátria e eleições http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/semana-da-patria-e-eleicoes/ Thu, 09 Sep 2010 09:00:54 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6079 Pe. Alfredo J. Gonçalves * A Semana da Pátria, em ano de eleições, adquire sempre um tom mais estridente. Os candidatos de faro aguçado reconhecem nas comemorações do Dia da Independência terreno fértil para semear discórdias, acusações e promessas. A verdade é que a independência política, de 1822, não trouxe a independência desta em relação às forças econômicas que atuam na sociedade capitalista, de filosofia liberal ou neoliberal. Não podemos esquecer que a conquista da cultura democrática na Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos, no decorrer dos séculos XVIII e XIX, é contemporânea da consolidação do sistema capitalista de produção. Daí seus avanços e recuos, onde o sufrágio universal joga tanto a favor de uma efetiva prática democrática quanto a favor dos chamados "césares modernos" (Peter Gay), que manipulam as massas em favor de seus interesses, como é o caso de Bismark na Prússia, ou Napoleão na França, para não falar de Theodore Roosevelt nos Estados Unidos. Em seu exaustivo estudo sobre "A experiência burguesa da rainha Vitória a Freud" , o historiador Peter Gay salienta que "a despeito de todas as controvérsias envenenadas, e de todos os esforços decididos de manipular ou frustrar a expressão do dissenso, a era vitoriana foi a encarnação da era da política". Citando Alexis de Tocqueville, o analista insistia em que a "‘tendência democrática’ que ele estava estudando era irresistível em todos os lugares". Mas o mesmo Tocqueville, em meados do século XIX, não se esquecia de alertar para a "tirania da maioria". Numa palavra, a democracia é um dos maiores ganhos da vida pública moderna, mas não deixa de trazer embutidos alguns riscos. Riscos nocivos especialmente quando tal sistema de governo é manipulado pela força do Estado ou pela força do Capital, forças ambas avançando em geral de mãos dadas numa cumplicidade promíscua. Um olhar crítico para as democracias modernas ocidentais, e em particular para a trajetória política brasileira, expõe dois perigos muito presentes nos dias atuais. O primeiro se refere a um sistema democrático controlado pelo poder das leis de mercado, o que equivale a dizer controlado pelas oligarquias rurais, urbanas, financeiras ou simplesmente burguesas. Leis férreas e prepotentes que desconhecem a ética e, direta ou indiretamente, pagam os votos e a consciência dos eleitores como se paga qualquer outra mercadoria. O vírus da corrupção corrói os ideais democráticos fundamentados na "arte de buscar o bem comum". Os donos do dinheiro, da terra e da renda se convertem facilmente em "donos do poder" (Raymundo Faoro). Neste caso a democracia navega nas ondas superficiais da política, incapaz de mergulhar nas correntes profundas e subterrâneas da economia. Somente se elege quem tem dinheiro e influência para pagar a conta do marketing e expor sua imagem e idéias na mídia. Eleito, o candidato abre caminho para novas fontes de renda, e o círculo vicioso se fecha. Riqueza gera poder, e este multiplica a riqueza. Novos setores das elites usam os eleitores como massa de manobra. A conclusão é que embora a democracia tenha nascido como um governo do povo pelo povo e para o povo pode transformar-se num "governo de poucos por poucos e para poucos", voltando a uma expressão de Peter Gay. Engendram-se novas oligarquias com base em corporativismos acadêmicos, religiosos ou sindicais, só para citar alguns exemplos. Verifica-se uma clara discrepância entre o discurso e a prática: enquanto as palavras falam de democracia, as ações fortalecem a camaradagem oligárquica. O segundo risco é o de traçar uma linha divisória entre o bem e o mal, os "nossos" e os "deles". Ao invés de uma verdadeira consciência política, com partidos maduros contribuindo para o bem comum, instala-se a política de heróis e vilões, reminiscência nefasta da era medieval. O meu partido e o meu candidato é o único que tem a verdade; do outro lado estão os traidores, os inimigos da pátria, os que vão implantar a barbárie. Fazer política equivale, então, a um jogo de paixões e de acusações. Em lugar de apresentar programas, procura-se desqualificar o adversário. Como se o certo e o errado tivesse fronteiras tão nítidas! Como se os "bons" estivessem todos do nosso lado, e os "maus" do lado oposto. Na verdade, teoricamente, ambas as partes estão interessadas na construção da justiça, do direito e da paz. Partidos não são necessariamente facções, mas podem ser meios que ajudem a pavimentar o caminho da democracia. Mas o discurso da dicotomia taxativa estabelece um dualismo que acaba favorecendo a guerra cinematográfica e espetacular entre "mocinhos" e "bandidos". Trata-se de uma leitura simples e simplista de um fenômeno que, no fundo, apresenta uma série de matizes e nuances extremamente complexa. O bem e o mal, como o joio e o trigo, nascem e crescem juntos. A fronteira entre um e outro passa por dentro de cada partido, de cada nação, de cada cultura e, no limite, de cada coração humano. Infelizmente, em pleno século XXI, as campanhas eleitorais ainda são marcadas pela paranóia do medo, da acusação infundada e da condenação pura e simples dos adversários. Criminalizam-se as intenções e palavras dos outros candidatos para condená-los ao ostracismo e à execração, enquanto "o programa do nosso candidato" é idealizado e maquiado pelo poder e a magia da publicidade. A ação pública vista por esse ângulo de inimizades surdas ou conflitos abertos, e não por uma disputa sadia e saudável de posições diferentes e opostas, mas igualmente legítimas, em geral facilmente o linchamento político dos candidatos. Eliminar a oposição é eliminar a própria prática política. Cria-se o pensamento único, imperialista, o caminho mais curto para a tirania. O certo é que, muitas vezes, a insegurança de quem domina o poder costuma criar fantasmas, tanto mais perigosos quanto maior o medo de perder os títulos e os privilégios. Depois, passa a persegui-los como se fossem inimigos reais do povo e da democracia. Desta forma desenvolve-se um discurso que, ao mesmo tempo, esconde a própria fraqueza e desautoriza as propostas do adversário. Estamos longe de uma autêntica cultura política. * Assessor das Pastorais Sociais Publicado originalmente em Adital - Notícias da América Latina e do Caribe]]> 6079 2010-09-09 06:00:54 2010-09-09 09:00:54 open open semana-da-patria-e-eleicoes publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Grêmio joga para o gasto e vence Atlético-GO no Olímpico http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/gremio-joga-para-o-gasto-e-vence-atletico-go-no-olimpico/ Thu, 09 Sep 2010 13:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6089
Igor Natusch E eis que o Grêmio chega à quarta partida de invencibilidade consecutiva. Para quem previa chuvas de fogo e enxofre depois da derrota cataclísmica contra o Santos, não deixa de ser um belo desempenho. Para falar a verdade, o Grêmio não jogou lá muito bem. A vitória de 2 a 0 sobre o paupérrimo Atlético-GO, conquistada a duras penas no Olímpico, em Porto Alegre, foi muito mais sofrida do que precisava ser, e bem mais do que provavelmente teria sido em circunstâncias normais. Mas foram três pontos de extrema importância, que afastam mais e mais o clube gaúcho do abismo fedorento da Série B. De novo, na partida de hoje, podemos citar o uniforme - preto com detalhes em azul em branco, até bonito, mas meio estranho e diferente do que costumamos associar com o Grêmio. Fora isso, foi tudo consideravelmente comum, e bem parecido até com a história que assistimos contra o Guarani na semana passada. O Grêmio começou bem, muito bem - amassando o time visitante e comemorando gol muito cedo, a 7 minutos, numa belíssima cobrança de falta do constantemente criticado Douglas. Com um meio-campo dos mais assanhados, no qual Adilson era o único marcador de ofício, o tricolor era senhor do jogo e dava pinta de que aplicaria um capote mortal no assustado dragãozinho goiano. Mas o Grêmio perdeu gols demais. Ao acender das luzes da segunda etapa, o auge do desperdício: Jonas cobra mal um pênalti pela quinquagésima vez e Márcio agarra mais uma cobrança - a ducentésima sétima de sua carreira, segundo os meus cálculos mentais. E o Grêmio sentiu o erro, começando a adotar uma postura mais e mais medrosa na medida em que os minutos avançavam. Por falta crônica de confiança e sensível decréscimo de ambição, foi abrindo espaços para o cada vez mais assanhado Dragão - exatamente como se deu com o Bugre na semana passada, diga-se. Para sorte gremista, no entanto, o visitante goiano foi tão ineficiente quanto o campineiro tinha sido, de modo que os reais riscos à meta de Victor foram escassos. E justamente quando o cheiro de tragédia começava a se tornar mais perceptível no ar, Borges encarregou-se de jogar um Bom Ar no ambiente tricolor. Acionado de cabeça pelo (hoje) pouco eficiente Jonas, o centroavante impôs-se no corpo, ficou de cara para o crime e não teve piedade: chute certeiro, 2 a 0 no placar e Grêmio abrindo distância para a zona do rebaixamento. Na próxima rodada, o Grêmio tem a espinhosa tarefa de segurar o Corinthians, um dos líderes do Brasileiro, em pleno Pacaembu. A derrota não será inesperada, um empate já pode ser comemorado como bom resultado. Mas vale lembrar: nesse momento, estamos não só a seis pontos da linha de corte, como a oito pontos da faixa da Libertadores. Parece que essa será mesmo a faixa do Grêmio nesse Brasileirão, oscilando de forma hesitante na região da mediocridade. Mesmo que esteja vencendo, o futebol apresentado não dá margem para sonhos muito maiores. Mas vai que o Grêmio faz o crime em São Paulo... GRÊMIO (2): Victor, Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Adílson, Souza, Douglas (Maylson) e Roberson (Leandro); Jonas (Lúcio) e Borges. Técnico: Renato Portaluppi. ATLÉTICO-GO (0): Márcio, Victor Ferraz, Daniel Marques, Gilson e Thiago Feltri; Agenor (Robston), Pituca, Ramalho e Diguinho; Pedro Paulo (Juninho) e Carlinhos Bala (Anaílson). Técnico: René Simões. Árbitro: José de Caldas Souza (DF). Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e César Augusto Braz (DF). Gols: Douglas, aos 07 minutos do primeiro tempo; Borges, aos 40 minutos do segundo tempo. Público: 22.758. Renda: R$ 298.221,50
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6089 2010-09-09 10:00:46 2010-09-09 13:00:46 open open gremio-joga-para-o-gasto-e-vence-atletico-go-no-olimpico publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Porto Alegre Em Cena abre em clima de celebração http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/porto-alegre-em-cena-abre-em-clima-de-celebracao/ Thu, 09 Sep 2010 13:40:22 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6094
Milton Ribeiro Com um estupendo show do sérvio Goran Bregovic and His Wedding & Funeral Band foi iniciado ontem à noite o Porto Alegre Em Cena 2010, que vai até o dia 27 de setembro. Filho de um croata e de uma sérvia, Bregovic é um bósnio de curiosa trajetória no mundo da música popular de seu país. Originariamente violinista, trocou o violino pela guitarra e, nos anos 70, influenciado pelo Led Zeppelin e Black Sabbath, participou de um grupo de rock do qual era a grande estrela. Depois, foi lentamente se aproximando da música dos Bálcãs, tornou-se um importante compositor para filmes – escreveu várias trilhas para Emir Kusturica – e hoje diz ser o maestro de um Frankenstein, fazendo uma mistura de música cigana e de tudo o que há nos Bálcãs. Bregovic descreve sua obra atual como “feita nos Bálcãs, dirigida aos Bálcãs”. Conforme a célebre frase de Tolstói – “Se queres ser universal começa por pintar a tua aldeia – , o maestro que era uma celebridade roqueira em seu país, só tornou-se universal ao focar sua obra em suas origens. A formação da Wedding & Funeral Band diz muito sobre a sonoridade da música de Goran. São 18 músicos: Bregovic na guitarra, um cantor-baterista, um naipe de 5 metais (2 trompetes, 2 trompas e sax), um coral masculino de 5 vozes, duas extraordinárias cantoras búlgaras e mais um quarteto de cordas (2 violinos, viola e violoncelo). Só esta descrição já demonstra o gênero de Franskestein montado. O resultado é uma música exuberante, de ritmos empolgantes, dançantes e nada simples. Misturando temas do CD Alkohol com anteriores – Karmen with a happy end, Underground, Tales & Songs from Weddings and Funerals, Queen Margot e da liturgia leiga My heart has become tolerant – , Bregovic dá uma ampla noção do caráter e da grandeza de suas composições. Aliás, o maestro costuma avançar lentamente em sua discografia apresentando, a cada CD, seis ou sete canções novas e outras tantas releituras de canções já apresentadas, sempre em versões inteiramente modificadas e às vezes radicalmente ampliadas. Foi o caso do show de ontem em que mesmo suas mais conhecidas melodias receberam nova roupagem. A música de Bregovic pode ser quase erudita em alguns momentos, mas basicamente é feita para a dança e a bebida. Como ele mesmo diz, a música dos Bálcãs não nasceu para acompanhar a religião ou o trabalho em campos de algodão, mas para servir de acompanhamento à bebida e, como tal, é feliz, exagerada e louca. O tamanho do concerto também revela a imoderação balcânica: ontem, tivemos 2h50 de música sem intervalos. Como disse a atriz Mirna Spritzer à saída do Bourbon Country ontem à noite: “Depois disso, assistir o quê? Só não sei como eles aguentam tocar todo esse tempo...”. Importante: apesar do anúncio de “lotado”, havia cortesias à venda por R$ 20,00 ontem, minutos antes do concerto. É de graça.
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6094 2010-09-09 10:40:22 2010-09-09 13:40:22 open open porto-alegre-em-cena-abre-em-clima-de-celebracao publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug
Nasce Gabriel, primeiro neto de Dilma Rousseff http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/nasce-gabriel-primeiro-neto-de-dilma-rousseff/ Thu, 09 Sep 2010 14:20:44 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6107 Roberto Stuckert Filho Rachel Duarte Nasceu nesta quinta-feira (9), às 6h41min, o primeiro neto da candidata Dilma Rousseff (PT). Com 50 cm e 3,955 kg, Gabriel nasceu por meio de uma cesariana, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A filha de Dilma e o ex-deputado Carlos Araújo, Paula Rousseff Araújo estava no hospital desde a noite de quarta-feira. Mãe e filho passam bem e conforme a obstetra de Paula, Thaís Guimarães dos Santos, ela deve receber alta entre 48 e 72 horas. Gabriel nasceu após 30 semanas e três dias de gestação. Rafael, marido de Paula, acompanhou o parto e segue na sala de recuperação com a mulher. Além de Dilma, os outros três avós e ainda a mãe da candidata, que também se chama Dilma, estão na maternidade. Com informações do Portal Terra e da site Dilma13]]> 6107 2010-09-09 11:20:44 2010-09-09 14:20:44 open open nasce-gabriel-primeiro-neto-de-dilma-rousseff publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Destaque 553963d5dfb20b1d5f10b719f1de23d5 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/estou-sendo-perseguido-ha-dez-anos-diz-editor-do-ja/553963d5dfb20b1d5f10b719f1de23d5/ Thu, 09 Sep 2010 14:36:53 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/553963d5dfb20b1d5f10b719f1de23d5.jpg 6032 2010-09-09 11:36:53 2010-09-09 14:36:53 open open 553963d5dfb20b1d5f10b719f1de23d5 inherit 6031 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/553963d5dfb20b1d5f10b719f1de23d5.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata b31ed10158d7b50a2bb2e529ed72b733 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/presidente-obama-quer-reduzir-impostos-para-a-classe-media/b31ed10158d7b50a2bb2e529ed72b733/ Thu, 09 Sep 2010 14:42:06 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b31ed10158d7b50a2bb2e529ed72b733.jpg 6036 2010-09-09 11:42:06 2010-09-09 14:42:06 open open b31ed10158d7b50a2bb2e529ed72b733 inherit 6035 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b31ed10158d7b50a2bb2e529ed72b733.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 2201fff65f3220233196b5aa523a8863 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/sindicatos-enfrentam-presidente-frances-e-convocam-greve-geral/2201fff65f3220233196b5aa523a8863/ Thu, 09 Sep 2010 14:44:58 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/2201fff65f3220233196b5aa523a8863.jpg 6040 2010-09-09 11:44:58 2010-09-09 14:44:58 open open 2201fff65f3220233196b5aa523a8863 inherit 6039 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/2201fff65f3220233196b5aa523a8863.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/promotoria-mexicana-confirma-dois-investigadores-mortos-em-massacre/b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e-2/ Thu, 09 Sep 2010 14:49:35 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e.jpg 6043 2010-09-09 11:49:35 2010-09-09 14:49:35 open open b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e-2 inherit 6042 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 6d55be149004474d2f0321bb6447c41d http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/pt-afirma-espionagem-sai-do-centro-do-governo/6d55be149004474d2f0321bb6447c41d/ Thu, 09 Sep 2010 14:53:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/6d55be149004474d2f0321bb6447c41d.jpg 6049 2010-09-09 11:53:46 2010-09-09 14:53:46 open open 6d55be149004474d2f0321bb6447c41d inherit 6048 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/6d55be149004474d2f0321bb6447c41d.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Dilma acompanha nascimento do neto e dá entrevista à tarde http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/dilma-acompanha-nascimento-do-neto-e-da-entrevista-a-tarde/ Thu, 09 Sep 2010 15:00:25 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6121
Rachel Duarte A manhã desta quinta-feira (9) reservava uma notícia especial para a petista Dilma Rousseff: o nascimento de seu primeiro neto, Gabriel. A candidata petista à Presidência da República chegou em Porto Alegre na madrugada desta quinta-feira, para acompanhar a filha Paula, que seria submetida a uma cesariana, no Hospital Moinhos de Vento. O parto durou quatro horas. Gabriel nasceu às 6h41min, com 50 cm e 3,955 kg.  A filha de Dilma e do ex-deputado Carlos Araújo, Paula Rousseff Araújo estava no hospital desde a noite de quarta-feira. Segundo a assessoria do Hospital, Dilma está muito feliz e deixou o local pela manhã. À tarde ela retorna para ver Paula e Gabriel e deve conversar com a imprensa, que segue acampada na sala vip do hospital. Gabriel nasceu após 30 semanas e três dias de gestação. Rafael, marido de Paula, acompanhou o nascimento do filho e segue na sala de recuperação com a mulher. Além de Rafael e  Dilma, os outros três avós e a mãe da candidata, que também se chama Dilma, estão na maternidade. A obstetra de Paula, Thaís Guimarães dos Santos, falou com a imprensa depois do parto e disse que ela deve receber alta entre 48 e 72 horas. Segundo a assessoria do hospital não serão emitidos boletins médicos. A informação é de que mãe e filho passam bem e Paula já amamentou o bebê. Uma equipe de segurança do Hospital, ágil e eficiente, controla a entrada e saída dos jornalistas na casa de saúde. Cerca de 30 seguranças estão espalhados desde a entrada do complexo hospitalar do Moinhos de Vento até a Maternidade, local estritamente privado. Parabéns à vovó Assim que se espalhou a notícia, a campanha do candidato Tarso Genro enviou mensagem parabenizando Dilma pelo Twitter. Tarso deve ligar para felicitar Dilma à tarde, conforme sua assessoria de imprensa. Veja as saudações que já foram enviadas para Dilma: TARSO13 Desejamos parabéns a nossa futura presidenta Dilma e a família pelo nascimento do neto Gabriel, que veio ao mundo às 6h41 desta quinta. deputadamanuela @dilmabr, parabéns pelo neto.Muita saúde p/ o Gabriel e p/ a Paula. Tenho certeza que construiremos um país mais justo p/ todos "gabrieis" BetoAlbuquerque Parabéns querida @dilmabr e família pelo nascimento do Gabriel.Que traga muita felicidade e celebre junto com os brasileiros tua Vitória. paulopaim Parabéns a presidenta Dilma Roussef e Carlos Araújo pela chegada do primeiro netinho, Gabriel. quick_star @DilmaBR Parabéns Dilma ! Agora teremos uma Vovó Presidenta! No site Dilma13 há uma campanha convidando os internautas a enviarem uma mensagem para Dilma e sua família.
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6121 2010-09-09 12:00:25 2010-09-09 15:00:25 open open dilma-acompanha-nascimento-do-neto-e-da-entrevista-a-tarde publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/promotoria-mexicana-confirma-dois-investigadores-mortos-em-massacre-2/b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e-3/ Thu, 09 Sep 2010 16:17:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e1.jpg 6054 2010-09-09 13:17:49 2010-09-09 16:17:49 open open b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e-3 inherit 6053 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/b1b6d720008e708254e179dbef1f4f5e1.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata 6ebc57771bcf57a31f63c4b3ba428505 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/vamos-concluir-todas-as-ligacoes-asfalticas-garante-tarso/6ebc57771bcf57a31f63c4b3ba428505/ Thu, 09 Sep 2010 16:24:09 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/6ebc57771bcf57a31f63c4b3ba428505.jpg 6058 2010-09-09 13:24:09 2010-09-09 16:24:09 open open 6ebc57771bcf57a31f63c4b3ba428505 inherit 6057 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/6ebc57771bcf57a31f63c4b3ba428505.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Presos sete participantes do massacre do México http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/presos-sete-participantes-do-massacre-do-mexico/ Thu, 09 Sep 2010 16:30:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6128 Jorge Seadi O governo mexicano anunciou nesta quarta-feira (8/9), a prisão de sete suspeitos de participar da chacina de 72 imigrantes ilegais, no dia 24 de agosto, na cidade de San Fernando, fronteia do México com os Estados Unidos. O porta-voz da Secretaria de Segurança do México, Alejandro Poiré, disse que os sete foram presos em duas operações diferentes dias atrás e que eles confessaram participação na chacina. Quatro foram presos pela Marinha em um confronto no dia 3 de setembro em uma região próxima a San Fernando, no estado de Tamaulipas, local onde aconteceu o massacre dos 72 imigrantes. Nessa operação foram encontrados dois corpos e libertados três pessoas sequestradas. Os outros três foram presos depois do dia três em ação em que Poiré não revelou nenhum detalhe. Depois de presos, os sete foram entregues a Procuradoria Geral da República (PGR) responsável pela investigação sobre o massacre do dia 24 de agosto em que também morreram dois brasileiros. Fonte: El Mundo.es (Espanha)]]> 6128 2010-09-09 13:30:36 2010-09-09 16:30:36 open open presos-sete-participantes-do-massacre-do-mexico publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Y http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/yeda-visita-festa-nacional-do-calcado/y/ Thu, 09 Sep 2010 16:32:32 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/80a3b40f2d1042c0a1d8a1ba15b44c1a.jpg 6062 2010-09-09 13:32:32 2010-09-09 16:32:32 open open y inherit 6061 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/80a3b40f2d1042c0a1d8a1ba15b44c1a.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Expointer 2010 - Agência do Banrisul no parque Assis Brasil http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/pf-liberta-o-quarto-suspeito-de-desvio-no-banrisul/expointer-2010-agencia-do-banrisul-no-parque-assis-brasil/ Thu, 09 Sep 2010 16:43:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/e3b44ea05be01129747bc72ce640d84c.jpg 6065 2010-09-09 13:43:03 2010-09-09 16:43:03 open open expointer-2010-agencia-do-banrisul-no-parque-assis-brasil inherit 6064 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/e3b44ea05be01129747bc72ce640d84c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Eleições 2010 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/fogaca-busca-votos-em-giro-pela-serra-gaucha/eleicoes-2010-6/ Thu, 09 Sep 2010 16:51:40 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/4b6dde28a86e7aa4512bcc1b552795e5.jpg 6071 2010-09-09 13:51:40 2010-09-09 16:51:40 open open eleicoes-2010-6 inherit 6069 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/4b6dde28a86e7aa4512bcc1b552795e5.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata c81acbaff2f8e22e98c0cf1b631e4487 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/08/presa-aos-comites-candidatura-de-fogaca-tenta-achar-caminho-para-a-rua/c81acbaff2f8e22e98c0cf1b631e4487/ Thu, 09 Sep 2010 16:56:47 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c81acbaff2f8e22e98c0cf1b631e4487.jpg 6080 2010-09-09 13:56:47 2010-09-09 16:56:47 open open c81acbaff2f8e22e98c0cf1b631e4487 inherit 6077 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c81acbaff2f8e22e98c0cf1b631e4487.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Inter: sonho do tetra brasileiro fica mais distante http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/inter-sonho-do-tetra-brasileiro-fica-mais-distante/ Thu, 09 Sep 2010 17:00:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6134
Jorge Seadi Nem parecia o time que ganhou a Libertadores da América. O Internacional de ontem, jogando no Parque do Sabiá, em Uberlândia, não piou. O Cruzeiro começou muito melhor e logo aos 14 minutos de partida estava fazendo um a zero com o seu melhor atacante na partida, Everton. O time do Celso Roth foi atrapalhado, nervoso e sem inspiração. O argentino D`Alessandro que não jogou as últimas três partidas fez muita falta. O substituto, Giuliano, foi bem marcado. E assim, marcando e jogando, o Cruzeiro chegou várias vezes à frente do gol do Renan. Errou nas finalizações, mas, como estava em vantagem, não era essencial marcar gols. O ataque do Inter, com Damião e Sóbis, não apareceu. No final do primeiro tempo, o Sóbis sentiu lesão na coxa e nem voltou para o segundo tempo. Marquinhos, em quem o vice de futebol, Fernando Carvalho, deposita enorme esperança não resolveu. E o Cruzeiro do Cuca continuou na mesma, se encolhendo na defesa e contra-atacando. Andrezinho entrou no lugar do Marquinhos e Everton substituiu Wilson Matias que, mais uma vez, deixou saudades do Sandro. A derrota, a sexta neste campeonato e a segunda seguida para o Cruzeiro, deixou o time do Celso Roth muito mais distante do único objetivo no campeonato: o título. Agora, tem 31 pontos ganhos, na quinta colocação, 10 atrás do líder Fluminense. O Inter ainda tem 19 partidas para disputar mas se repetir a atuação de ontem vai deixar o torcedor vermelho de raiva. Na próxima rodada, em casa, o Internacional tem obrigação de vencer, afinal vai jogar com o lanterna da competição, o Goiás. Se bem que o Inter tem a fama de dar folego aos moribundos...
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6134 2010-09-09 14:00:33 2010-09-09 17:00:33 open open inter-sonho-do-tetra-brasileiro-fica-mais-distante publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug
Emir Sader no colo de Stálin http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/emir-sader-no-colo-de-stalin/ Thu, 09 Sep 2010 17:00:52 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6082 Por Marcos Rolim O sociólogo Emir Sader acaba de nos brindar com um artigo de péssima qualidade (http://www.sul21.com.br/index.php/permalink/opiniao/1601) no qual acusa a candidata do PV, Marina Silva, de estar “no colo da direita”. Argumentos? Nenhum, salvo a constatação de que Marina não está alinhada com a coligação dirigida pelo PT; nem se apresenta como uma “variante da esquerda”. Segundo Sader, Marina tem uma visão “despolitizada” e “caiu na mesma esparrela oportunista de Heloísa Helena de querer aparecer com terceira via”. Mais, afirma que as alianças de Marina foram se dando “ao centro e à direita” e conclui com a sentença de que a carreira política de Marina está acabada. Há alguns textos que, de tão tristes, merecem apenas o silêncio. Mas Emir Sader tem abusado de sua vocação dogmática e é preciso que alguém lhe diga que os Processos de Moscou são uma página vergonhosa do tipo de raciocínio com o qual ele tem ao longo de décadas tranquilizado as mentes cansadas. Primeiro, se Sader entende que a articulação política dirigida pelo PT nestas eleições representa a posição “de esquerda” seria interessante que ele explicasse o que fazem Sarney, Collor, Renan, Hélio Costa, Cabral et caterva nela. Nunca faltará o recurso à “dialética”, é claro. Mas bota dialética nisto para que os petistas do Maranhão compreendam as virtudes de apoiar Roseana e derrotar a candidatura de Flávio Dino (PCdoB). Sim, claro, Flávio Dino também não deve ter compreendido a polarização entre a “esquerda” representada pelo PT e a direita da aliança demo-tucana e deve ser mais um representante desta “esparrela oportunista” de pessoas que buscam alternativas ao invés de se acomodarem com os governos. O que Sader deveria explicar é por que razões um projeto transformador como aquele representado pelo PT terminou sendo enquadrado pela tradição política brasileira em uma vertente amesquinhada da social-democracia moderna (ainda, assim, é claro, à esquerda do tucanato, mas pouco diferente deles do ponto de vista moral). Poderia, como sociólogo, investigar as dinâmicas pelas quais uma legítima pretensão democrática e emancipatória se converte em “lulismo” e renova, no espaço de alguns anos, as inclinações populistas que acompanham nossa história como uma sombra e por que, ainda, este mesmo partido não é capaz de se livrar da cleptocracia que se aninhou confortavelmente na legenda. Ao invés disso, prefere atacar Marina. Mas o professor Sader, autor entre outros livros de uma pérola chamada “Cuba: um socialismo em construção” (editado não em 1960, mas, pasmem, em 2001), não se contenta um produzir um libelo contra Marina. Vai além e declara o fim de sua trajetória política. Sorte nossa que este filhote extraviado de Stálin não possui poder. Fosse ele um “Comissário” e Marina teria sua carreira de fato terminada.]]> 6082 2010-09-09 14:00:52 2010-09-09 17:00:52 open open emir-sader-no-colo-de-stalin publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug 489 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:13:44 2010-09-09 18:13:44 1 0 4 490 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:14:10 2010-09-09 18:14:10 1 0 4 491 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 15:17:05 2010-09-09 18:17:05 1 0 4 496 alessandro@dreyer.com.br 187.45.195.26 2010-09-09 16:52:01 2010-09-09 19:52:01 1 0 4 c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/gremio-joga-para-o-gasto-e-vence-atletico-go-no-olimpico/c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e-3/ Thu, 09 Sep 2010 17:05:36 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e1.jpg 6090 2010-09-09 14:05:36 2010-09-09 17:05:36 open open c5a1e3663b1bb706edea511818ff823e-3 inherit 6089 0 attachment 0 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porto-alegre-em-cena-programacao-de-hoje publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug a684566ad59bd149fa2278f97ce597b9 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/dilma-acompanha-nascimento-do-neto-e-da-entrevista-a-tarde/a684566ad59bd149fa2278f97ce597b9/ Thu, 09 Sep 2010 17:34:29 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a684566ad59bd149fa2278f97ce597b9.jpg 6124 2010-09-09 14:34:29 2010-09-09 17:34:29 open open a684566ad59bd149fa2278f97ce597b9 inherit 6121 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/a684566ad59bd149fa2278f97ce597b9.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata f2fe17dfd2550c6f8e47200af92c83a9 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/presos-sete-participantes-do-massacre-do-mexico/f2fe17dfd2550c6f8e47200af92c83a9/ Thu, 09 Sep 2010 17:44:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/f2fe17dfd2550c6f8e47200af92c83a9.jpg 6129 2010-09-09 14:44:13 2010-09-09 17:44:13 open open f2fe17dfd2550c6f8e47200af92c83a9 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Grêmio.Produção e apresentação: Vicente Fonseca Mesa: Vicente Fonseca, Gustavo Faraon, Felipe Prestes e Igor Natusch.Técnica: Neudimar “Batatinha da Rocha”Duração: 34’39" Leia mais]]> 6141 2010-09-09 15:12:28 2010-09-09 18:12:28 open open carta-entrevista-1-irany-santanna-jr publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug A política do medo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/a-politica-do-medo/ Thu, 09 Sep 2010 18:14:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6143 Leia mais]]> 6143 2010-09-09 15:14:05 2010-09-09 18:14:05 open open a-politica-do-medo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Tracking Vox Populi de hoje: Dilma caiu, mas venceria no 1o turno http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/tracking-vox-populi-de-hoje-dilma-caiu-mas-venceria-no-1o-turno/ Thu, 09 Sep 2010 18:16:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6145 Leia mais]]> 6145 2010-09-09 15:16:38 2010-09-09 18:16:38 open open tracking-vox-populi-de-hoje-dilma-caiu-mas-venceria-no-1o-turno publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug #DilmaFactsByFolha - Só falta a Folha chamar a Dilma de anticristo http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/dilmafactsbyfolha-so-falta-a-folha-chamar-a-dilma-de-anticristo/ Thu, 09 Sep 2010 18:19:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6147 Leia mais]]> 6147 2010-09-09 15:19:56 2010-09-09 18:19:56 open open dilmafactsbyfolha-so-falta-a-folha-chamar-a-dilma-de-anticristo publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Fotografia na tela http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/fotografia-na-tela/ Thu, 09 Sep 2010 18:25:01 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6155 Leia mais]]> 6155 2010-09-09 15:25:01 2010-09-09 18:25:01 open open fotografia-na-tela publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Expointer propõe mudanças na língua portuguesa http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/expointer-propoe-mudancas-na-lingua-portuguesa-2/ Thu, 09 Sep 2010 18:29:41 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6166 Leia mais.]]> 6166 2010-09-09 15:29:41 2010-09-09 18:29:41 open open expointer-propoe-mudancas-na-lingua-portuguesa-2 publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug 9/9/2010 - Um dia para ficar na história http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/992010-um-dia-para-ficar-na-historia/ Thu, 09 Sep 2010 18:33:38 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6174 Leia mais.]]> 6174 2010-09-09 15:33:38 2010-09-09 18:33:38 open open 992010-um-dia-para-ficar-na-historia publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Bier http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6179 Thu, 09 Sep 2010 18:35:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/charge_bier_banrisul.jpg 6179 2010-09-09 15:35:02 2010-09-09 18:35:02 open open charge_bier_banrisul inherit 6176 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/charge_bier_banrisul.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Ato em Defesa do Quilombo da Família Silva http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/ato-em-defesa-do-quilombo-da-familia-silva/ Thu, 09 Sep 2010 18:35:16 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6178 Leia mais.]]> 6178 2010-09-09 15:35:16 2010-09-09 18:35:16 open open ato-em-defesa-do-quilombo-da-familia-silva publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug ELEIÇÕES 2002 – REVISTA VEJA ESCANCARA “GUERRA SUJA” DE SERRA PARA CHEGAR AO PLANALTO http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/eleicoes-2002-%e2%80%93-revista-veja-escancara-%e2%80%9cguerra-suja%e2%80%9d-de-serra-para-chegar-ao-planalto/ Thu, 09 Sep 2010 18:41:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6187 Acredite, se quiser. Está tudo aqui, nos arquivos digitais daquilo que, um dia, foi uma revista. Leia mais.]]> 6187 2010-09-09 15:41:56 2010-09-09 18:41:56 open open eleicoes-2002-%e2%80%93-revista-veja-escancara-%e2%80%9cguerra-suja%e2%80%9d-de-serra-para-chegar-ao-planalto publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Destaque Fraude no Banrisul foi no governo tucano... http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/fraude-no-banrisul-foi-no-governo-tucano-mas-sob-gestao-do-pmdb/ Thu, 09 Sep 2010 18:44:33 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6194 Vale lembrar que a fraude descoberta no Banrisul, envolvendo o ex-diretor de Marketing Walney Fehlberg e o desvio de R$ 10 milhões, aconteceu durante o governo Yeda Crusius (PSDB), mas sob gestão de Fernando Lemos, que à época era presidente do banco e é do PMDB. Porque, embora José Fogaça finja desconhecer a ligação, o PMDB foi da base de sustentação do governo Yeda. Teve cargos no governo. Leia mais.]]> 6194 2010-09-09 15:44:33 2010-09-09 18:44:33 open open fraude-no-banrisul-foi-no-governo-tucano-mas-sob-gestao-do-pmdb publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Destaque Tracking Vox populi – atualiza diariamente. http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/tracking-vox-populi-%e2%80%93-atualiza-diariamente/ Thu, 09 Sep 2010 18:47:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6202 Leia mais.]]> 6202 2010-09-09 15:47:11 2010-09-09 18:47:11 open open tracking-vox-populi-%e2%80%93-atualiza-diariamente publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Destaque FIFA pode acabar com prorrogação na Copa do Mundo de 2014 http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/fifa-pode-acabar-com-prorrogacao-na-copa-do-mundo-de-2014/ Thu, 09 Sep 2010 19:11:45 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6218 Jorge Seadi Preocupada com o grande número de empates e com as táticas defensivas das seleções na Copa da África, a FIFA vai estudar possíveis modificações para a próxima copa, a de 2014, no Brasil. O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse ao portal da FIFA que a próxima copa do mundo poderá ter um sistema diferente de definir o vencedor nas partidas eliminatórias que acabarem em igualdade no tempo regulamentar. Na Copa deste ano, na África, os jogos eliminatórios que terminaram empatados foram decididos em uma prorrogação de 30 minutos e depois nos pênaltis. Para a Copa no Brasil a prorrogação poderá ser eliminada. Blatter disse que muitas seleções abusaram em táticas defensivas para levar a decisão para os pênaltis. Por isso, é possível que a prorrogação seja eliminada e a decisão aconteça em cobranças de pênaltis. No dia 18 de outubro, os comitês de futebol e técnico vão se reunir na sede da FIFA, em Zurique, para elaborar um projeto que “deixe o futebol mais alegre, mais ofensivo”, disse o presidente da FIFA. Nos dias 28 e 29 de outubro o comitê executivo da FIFA vai tomar uma decisão com base nas sugestões dos dois comitês que são presididos por Franz Beckenbauer. E no dia dois de dezembro deste ano a FIFA vai definir como fará a escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022. Fonte: La Nación]]> 6218 2010-09-09 16:11:45 2010-09-09 19:11:45 open open fifa-pode-acabar-com-prorrogacao-na-copa-do-mundo-de-2014 publish 0 0 post 0 _wp_old_slug _edit_last _edit_lock Terceira perfuradora chega à mina chilena http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/terceira-perfuradora-chega-a-mina-chilena/ Thu, 09 Sep 2010 19:29:11 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6222 Jorge Seadi Hoje à tarde (09/09) chegou à mina de ouro e cobre de São José, no deserto de Atacama, norte do Chile, a perfuradora Precision Drilling, considerada o plano C para salvar os 33 mineiros que estão soterrados na mina desde 5 de agosto. A perfuradora foi transportada em 42 caminhões e levará dez dias para ser montada. Deve começar a operar na abertura do terceiro túnel até o dia 18 de setembro. A perfuradora Strata 950, a primeira a escavar e por isso Plano A, avançou ontem 30 metros e chegou a 131 meetros de profundidade de um total de 702 metros a ser perfurado. Quando a Strata 950 atingir 300 metros vai suspender o trabalho para passar por manutenção durante dois dias. A T-130, o Plano C, avançou 26 metros e hoje está parada para manutenção também por 48 horas. Ao mesmo tempo está sendo perfurado um duto estreito para a passagem de linha de energia elétrica de baixa voltagem. Por outro lado, as autoridades chilenas afirmam que os trinta e dois mineiros chilenos e um boliviano estão em bom estado de saúde. Fonte: La Tercera ]]> 6222 2010-09-09 16:29:11 2010-09-09 19:29:11 open open terceira-perfuradora-chega-a-mina-chilena publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Greves e manifestações contra a reforma previdenciária invadem a Europa http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/greves-e-manifestacoes-contra-a-reforma-previdenciaria-invadem-a-europa/ Thu, 09 Sep 2010 19:30:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6221 Jorge Seadi As centrais sindicais da Espanha marcaram uma greve geral para o dia 29 deste mês. O movimento tem por objetivo fazer o governo espanhol voltar atrás na sua proposta de modificar as leis que regem as relações trabalhistas. O mesmo movimento acontece na França, com greve geral marcada para o dia 23, para pressionar o governo de Nicolas Sarkozy a não implantar e reforma da previdência que, entre outros itens, diz que o francês deverá ter entre 65 e 67 anos de idade e, no mínimo, 40 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria integral. Na França e na Espanha, os trabalhadores e os intelectuais se unem para fazer com que os dois governos alterem seus projetos trabalhistas. Na Espanha, o professor Antônio Baylos, colunista do Sul21, lidera um movimento que convoca as entidades e atores sociais compromissados com o Estado Democrático de Direito a se unirem para assegurar as garantias fundamentais  à prevalência da vida saúdavel e à dignidade da pessoa humana. O jurista da Universidade Castilla de La Mancha ressalta que a reforma trabalhista realizada pelo governo espanhol não tem nada a ver com a recuperação econômica. Para Baylos, a reforma tem um outro objetivo: reduzir custos, facilitar e subsidiar a demissão do trabalhador, dificultando e comprometendo o controle judicial. O professor Baylos alerta que a nova política trabalhista espanhola interrompe o sistema de negociação coletiva por setor  ao permitir que a negociação não ocorra em empresas que alegarem dificuldades econômicas. Vai permitir, assim,  impulsionar a terceirização do trabalho, através do emprego temporário em vários setores, principalmente naqueles mais sensíveis ao risco como a construção civil, Vai, também, liberalizar as administrações públicas e agências privadas de emprego. O jurista Antônio Baylos lembra ainda que este tipo de política é muito familiar na Europa, principalmente durante os anos 90 do século passado quando aconteceu uma redução dos direitos e garantias dos trabalhadores. Desde lá a luta contra a perda dos direitos trabalhistas  é contínua. Mercado ditatorial A Europa vive ainda uma crise econômica. Espanha, Grécia  e Portugal, dizem especialistas, estão prontos para uma crise de grandes proporções. Em Portugal, por exemplo, o governo estuda a retirada de vários benefícios  até o final deste ano. O professor Baylos diz que a regra neolibral imposta pelo Fundo Monetário Internacional para países nesta situação, não resolve. Tem,  apenas, causado sofrimento, desigualdade e desespero. Ele afirma: “sabemos muito bem o que significa a ditadura do chamado 'mercado' sobre a vontade do povo, o descrédito e os mecanismos de controle democrático do poder político e econômico”. E ressalta que  “somente a revitalização e o fortalecimento democrático do poder político para dominar a economia e diminuir a desigualdade econômica  da dominação social e cultura imposta pelo poder privado nas relações sociais e de trabalho, tem permitido uma recuperação significativa das aldeias em que estes processos democráticos foram construídos”.  Ele completa: “o fortalecimento dos direitos sociais, concebidos como direitos humanos  devem ser protegidos e garantidos numa base prioritária à oportunidade de ganho e de lucro, passando a mão para além da recuperação econômica e um crescimento razoável e sustentável de nossas economais”. A greve geral Com o relato de todas estas condições impostas pela lei trabalhista que o governo espanhol trabalha para implantar, os sindicatos e os agentes sociais estão convocando a greve geral para o dia 29 de setembro. Para o professor Baylos, o exposto é suficiente para que ele concorde com o chamamento de paralisação total no país. Por sua longa experiência, Baylos lembra que devem ser abandonadas estas políticas de reforma que promovem a desigualdade social e diminuem os direitos dos trabalhadores espanhóis. Ele considera importante e  justa a chamada da Confederação Europeia de Sindicatos para a mobilização dos diferentes países europeus contra a política da Comissão Europeia, que procura uma saída para a crise neoliberal. Para Baylos, é um compromisso de  todos manifestar-se cidadã e democraticamente para obrigar o governo espanhol a abandonar a política de reforma trabalhista, globalmente recessiva e injusta socialmente. O professor Antônio Baylos enviou a diversos setores do Brasil e outros países latino-americano um manifesto, solicitando apoio à greve geral espanhola, por meio de um abaixo-assinado, que deve ser enviado a Espanha até o dia 20 de setembro. Baylos lembra a importância da participação - neste protesto - de instituições e associações de advogados e juízes, de universidades e de observadores sociais. A Associação Latino-americana de Advogados Trabalhistas (ALAL) já deu seu apoio ao manifesto, institulado Não ao Retrocesso Social.]]> 6221 2010-09-09 16:30:13 2010-09-09 19:30:13 open open greves-e-manifestacoes-contra-a-reforma-previdenciaria-invadem-a-europa publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Valores inegociáveis http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/valores-inegociaveis/ Thu, 09 Sep 2010 20:01:02 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6239 Sul21, em 10 de maio deste ano. Somos um jornal veiculado exclusivamente na internet, comprometido com a democarcia e a honestidade. Estes são valores inegociáveis e dos quais não nos afastaremos jamais. Nosso noticiário buscará sempre a verdade factual, dando oportunidade de expressão a todas as correntes, sejam elas ideológicas, partidárias, religiosas ou esportivas. Defendemos o direito à diversidade, ao contraditório. É do diálogo entre os diferentes que a democria nasce e se fortalece. Não aceitamos qualquer tipo de preconceito. Ao contrário, garantimos e garantiremos o direito de todos darem a sua versão dos fatos. Asseguramos, também, o espaço para resposta àqueles que, por uma razão ou outra, sentirem-se excluídos ou ofendidos, apesar da nossa firme decisão de não privilegiar nenhuma corrente de pensamento. O Sul21 é um jornal dedicado prioritariamente ao noticiário político. E, aqui, reafirmamos, de forma clara, direta e honesta, as nossas convicções, que de maneira nenhuma interfirirão no noticiário: apoiamos - ressalvadas algumas divergências pontuais - o projeto de desenvolvimento em andamento no Brasil, com diminuição das desigualdades regionais, econômicas e sociais. As nossas convicções, no entanto, não nos impedem de criticar este mesmo projeto que apoiamos, quando acharmos necessário. Manteremos nossa independência e autonomia, indispensáveis à manutenção do compromisso com a verdade e com a democracia na informação. Não vamos negar a nossa posição, escondê-la em entrelinhas ou por meio de subterfúgios. Nós a defenderemos, claramente, a cada dia, no editorial. A nossa postura política, porém, jamais se sobreporá aos fatos. Divulgaremos, como temos feito, todas as opiniões, assegurando espaços a todas as correntes de opinião que, como nós, sejam democráticas.]]> 6239 2010-09-09 17:01:02 2010-09-09 20:01:02 open open valores-inegociaveis publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Carro-bomba mata 17 pessoas e fere 123 na Rússia http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/carro-bomba-mata-17-pessoas-e-fere-123-na-russia/ Thu, 09 Sep 2010 20:05:27 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6243 Fonte: CNN]]> 6243 2010-09-09 17:05:27 2010-09-09 20:05:27 open open carro-bomba-mata-17-pessoas-e-fere-123-na-russia publish 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug SERRA TEM SIGILO DE CONFESSIONÁRIO VIOLADO POR PADRE... http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/serra-tem-sigilo-de-confessionario-violado-por-padre-filiado-ao-pt/ Thu, 09 Sep 2010 20:08:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6246 A responsabilidade pela descoberta desta verdadeira heresia é do blog da Tia Carmela, a veneranda senhora que conhece o Zezinho desde o tempo da Moóca.]]> 6246 2010-09-09 17:08:12 2010-09-09 20:08:12 open open serra-tem-sigilo-de-confessionario-violado-por-padre-filiado-ao-pt publish 0 0 post 0 _edit_lock Destaque _edit_last _wp_old_slug Brasil Autogestionário http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/tracking-vox-populi-%e2%80%93-atualiza-diariamente/brasil-autogestionario/ Thu, 09 Sep 2010 20:15:30 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Brasil-Autogestionário.jpg 6253 2010-09-09 17:15:30 2010-09-09 20:15:30 open open brasil-autogestionario inherit 6202 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Brasil-Autogestionário.jpg _wp_attached_file Brasil Autogestionário http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/tracking-vox-populi-%e2%80%93-atualiza-diariamente/brasil-autogestionario-2/ Thu, 09 Sep 2010 20:17:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Brasil-Autogestionário1.jpg 6254 2010-09-09 17:17:17 2010-09-09 20:17:17 open open brasil-autogestionario-2 inherit 6202 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Brasil-Autogestionário1.jpg _wp_attached_file Brasil Autogestionário http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/tracking-vox-populi-%e2%80%93-atualiza-diariamente/brasil-autogestionario-3/ Thu, 09 Sep 2010 20:18:07 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Brasil-Autogestionário2.jpg 6255 2010-09-09 17:18:07 2010-09-09 20:18:07 open open brasil-autogestionario-3 inherit 6202 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Brasil-Autogestionário2.jpg _wp_attached_file Somos Andando http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/fraude-no-banrisul-foi-no-governo-tucano-mas-sob-gestao-do-pmdb/somos-andando/ Thu, 09 Sep 2010 20:18:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Somos-Andando.jpg 6256 2010-09-09 17:18:17 2010-09-09 20:18:17 open open somos-andando inherit 6194 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Somos-Andando.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata dilma http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/tracking-vox-populi-%e2%80%93-atualiza-diariamente/dilma/ Thu, 09 Sep 2010 20:23:03 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/dilma.jpg 6260 2010-09-09 17:23:03 2010-09-09 20:23:03 open open dilma inherit 6202 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/dilma.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata confessionário http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/serra-tem-sigilo-de-confessionario-violado-por-padre-filiado-ao-pt/confessionario/ Thu, 09 Sep 2010 20:33:21 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/confessionário.jpg 6262 2010-09-09 17:33:21 2010-09-09 20:33:21 open open confessionario inherit 6246 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/confessionário.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Roberto Stuckert Filho http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/nasce-gabriel-primeiro-neto-de-dilma-rousseff/dilma_e_neto/ Thu, 09 Sep 2010 20:44:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Dilma_e_Neto.jpg 6270 2010-09-09 17:44:08 2010-09-09 20:44:08 open open dilma_e_neto inherit 6107 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/Dilma_e_Neto.jpg _wp_attachment_image_alt _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Hals http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/hals-14/09-09-hals/ Thu, 09 Sep 2010 21:03:08 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/09.09-Hals.jpg 6281 2010-09-09 18:03:08 2010-09-09 21:03:08 open open 09-09-hals inherit 6280 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/09.09-Hals.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Divulgação http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6289 Thu, 09 Sep 2010 21:29:23 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/PSTU_zemaria_divulgacao.jpg 6289 2010-09-09 18:29:23 2010-09-09 21:29:23 open open pstu_zemaria_divulgacao inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/PSTU_zemaria_divulgacao.jpg _wp_attachment_image_alt _wp_attached_file _wp_attachment_metadata Caco Argemi http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6290 Thu, 09 Sep 2010 21:30:12 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/090910_Santiago-4781.jpg 6290 2010-09-09 18:30:12 2010-09-09 21:30:12 open open 090910_santiago-4781 inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/090910_Santiago-4781.jpg _wp_attachment_metadata _wp_attached_file _wp_attachment_image_alt Caco Argemi http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6291 Thu, 09 Sep 2010 21:30:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/090910_Santiago-4815.jpg 6291 2010-09-09 18:30:56 2010-09-09 21:30:56 open open 090910_santiago-4815 inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/090910_Santiago-4815.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Campeonato brasileiro derruba um treinador por rodada http://sul21.com.br/jornal/2010/09/09/campeonato-brasileiro-derruba-um-treinador-por-rodada/ Thu, 09 Sep 2010 21:31:17 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6288 Jorge Seadi A primeira rodada do segundo turno do campeonato brasileiro derrubou dois treinadores. Nesta quinta-feira, Mário Sérgio perdeu o emprego no Ceará e Toninho Cecílio foi mandado embora do Vitória. Em 19 rodadas -- a vigésima será completada esta noite -- , caíram ou saíram 20 treinadores em uma média 1,05 por rodada. E o clube que mais trocou de treinador foi o Ceará. Depois de um excelente começo de campeonato, perdeu PC Gusmão para o Vasco. Para o seu lugar o time de Fortaleza buscou Estevam Soares. Este resistiu a seis jogos, sem uma única vitória. Foi substituído por Mário Sergio, que ficou sete jogos e apenas uma vitória. Já o Vitória partiu para o terceiro treinador na competição. Ricardo Silva foi bem e chegou ao vice-campeonato da Copa do Brasil. Depois, o time caiu de rendimento e ele foi substituído por Toninho Cecílio. Com o segundo empate consecutivo em casa, ontem contra o Palmeiras, Toninho perdeu a vaga. Apenas cinco clubes ainda não trocaram de técnico. Fluminense, líder; Santos, 4º colocado; Botafogo 6º; Guarani, 10º e Atlético Mineiro, 17ª. Destes cinco, Wanderlei Luxemburgo do Atlético Mineiro ainda não perdeu o emprego porque sua multa rescisória é muito alta. Internacional e Grêmio também já trocaram de treinador. Celso Roth veio para o Beira Rio para ser campeãoda Libertadores e Renato chegou no Olímpico para salvar o time da segunda divisão. Por enquanto, está conseguindo.]]> 6288 2010-09-09 18:31:17 2010-09-09 21:31:17 open open campeonato-brasileiro-derruba-um-treinador-por-rodada publish 0 0 post 0 _edit_lock _edit_last _wp_old_slug Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6293 Thu, 09 Sep 2010 21:41:05 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2095c.jpg 6293 2010-09-09 18:41:05 2010-09-09 21:41:05 open open img_2095c inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2095c.jpg _wp_attachment_metadata _wp_attached_file _wp_attachment_image_alt Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6294 Thu, 09 Sep 2010 21:41:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2130c.jpg 6294 2010-09-09 18:41:56 2010-09-09 21:41:56 open open img_2130c inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2130c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6296 Thu, 09 Sep 2010 21:54:28 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2120c.jpg 6296 2010-09-09 18:54:28 2010-09-09 21:54:28 open open img_2120c inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2120c.jpg _wp_attachment_metadata _wp_attached_file _wp_attachment_image_alt Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6297 Thu, 09 Sep 2010 21:55:37 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2056.jpg 6297 2010-09-09 18:55:37 2010-09-09 21:55:37 open open img_2056 inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2056.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6301 Thu, 09 Sep 2010 22:23:20 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2141c.jpg 6301 2010-09-09 19:23:20 2010-09-09 22:23:20 open open img_2141c inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2141c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6302 Thu, 09 Sep 2010 22:24:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2149c.jpg 6302 2010-09-09 19:24:13 2010-09-09 22:24:13 open open img_2149c inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2149c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt Bruno Alencastro/Sul21 http://sul21.com.br/jornal/?attachment_id=6303 Thu, 09 Sep 2010 22:24:56 +0000 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2157c.jpg 6303 2010-09-09 19:24:56 2010-09-09 22:24:56 open open img_2157c inherit 0 0 attachment 0 http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2010/09/IMG_2157c.jpg _wp_attached_file _wp_attachment_metadata _wp_attachment_image_alt A farsa em Washington http://sul21.com.br/jornal/2010/09/10/a-farsa-em-washington/ Fri, 10 Sep 2010 09:00:13 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6028 Por Alain Gresh* O ceticismo é geral e a paz entre israelenses e palestinos está longe de qualquer horizonte palpável. Apenas os protagonistas da última cúpula de Washington querem fingir acreditar nela, e têm boas razões para isso. Quem ainda acredita no processo de paz entre palestinos e israelenses? Em 23 de agosto de 2010, o jornal britânico Financial Times publicou um editorial entitulado One final act in the Middle East farce (“Um último ato na farsa do Oriente Médio”). Nada mais adequado. O ceticismo é geral. Estamos longe das ilusões que haviam acompanhado a Cúpula de Annapolis, em 2007, que previa a criação de um Estado palestino antes do final de 2008. Apenas os protagonistas da cúpula que começou em 2 de setembro em Washington querem fingir acreditar nela, e todos têm boas razões para tanto: — O rei Abdala 2º da Jordânia e o presidente egípcio Hosni Moubarak, porque ambos precisam convencer de que suas opiniões sobre a evolução rumo à paz estão corretas, no exato momento em que a sua prática autoritária visa impedir todo debate e todo avanço da oposição nos dois pleitos que serão realizados no Egito e na Jordânia em novembro. — O presidente Barack Obama, que não cumpriu as promessas do seu discurso no Cairo, em 4 de junho de 2009, e que, envolvido num conflito difícil no Oriente Médio, quer tranquilizar seus aliados árabes sem desagradar seu aliado israelense. — A União Europeia, covarde demais para definir uma política inovadora e que simplesmente quer que as pessoas acreditem que as centenas de milhões de euros derramados sobre a Autoridade Palestina servem para outra coisa e não para financiar a ocupação. — O presidente palestino Mahmoud Abbas, cuja legitimidade vem sendo mais e mais contestada, inclusive pelos seus próprios súditos, e que quer mostrar que a sua opção por uma negociação pode dar resultados. Tanto que não há realmente outra escolha, já que toda a estrutura da Autoridade Palestina depende das benesses internacionais: dezenas de milhares de funcionários vivem graças a esse dinheiro. E tanto pior para os palestinos que criticam a retomada das negociações: eles não têm nem mesmo o direito de se expressar, como confirma Benjamin Bartheno diário Le Monde de 27 de agosto (“A autoridade palestina censura os opositores das negociações com Israel”). Não é apenas o Hamas que tem práticas autoritárias, mas as dos “nossos” aliados não nos incomodam. — O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que obteve o queria, negociações sem condições prévias, ou seja, com o prosseguimento da colonização, sobretudo em Jerusalém Leste (e em outros lugares, conforme comprovam estudos recentes) e com a demolição das casas palestinas. Ou, em outras palavras, escritas por Akiva Eldar no diário Haaretz de 23 de agosto (“With a victory like this...” / “Com uma vitória como essa...”), essas negociações abrem-se com condições prévias: aquelas ditadas por Israel. Para resumir o espírito da reunião de Washington, vale lembrar uma anedota que contavam na União Soviética durante os últimos anos do período de Brejnev: Em 1918, um trem no qual Lênin está instalado fica bloqueado pela neve. Lênin desce do trem, profere um discurso sobre o proletariado e a revolução mundial, mobiliza todos os viajantes que desobstruem a via, e o trem segue caminho. Em 1936, um trem no qual Stalin está instalado fica bloqueado pela neve. Stalin desce do trem, manda fuzilar quinze pessoas a esmo, e todos os viajantes aterrorizados se mobilizam, desobstruindoa via. O trem segue caminho. Em 1978, um trem no qual Brejnev está instalado fica bloqueado pela neve. Brejnev não se mexe. Os seus conselheiros o veem sentado, simplesmente sacudindo o corpo para frente e para trás. Um deles ousa finalmente perguntar-lhe por quê. E Brejnev responde: “Vamos fazer de conta que o trem está se movimentando”. Em Washington, os protagonistas fazem o mesmo: fazem de conta que a paz está a caminho... *Alain Gresh é jornalista, do coletivo de redação de Le Monde Diplomatique (edição francesa). Publicado originalmente na Envolverde Revista Digital ]]> 6028 2010-09-10 06:00:13 2010-09-10 09:00:13 open open a-farsa-em-washington future 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Bier http://sul21.com.br/jornal/2010/09/10/bier-16/ Fri, 10 Sep 2010 09:00:18 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6188 ]]> 6188 2010-09-10 06:00:18 2010-09-10 09:00:18 open open bier-16 future 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug Destaque O “Zé” dá mais um tiro no pé http://sul21.com.br/jornal/2010/09/10/o-%e2%80%9cze%e2%80%9d-da-mais-um-tiro-no-pe/ Fri, 10 Sep 2010 09:00:46 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6173 Messias Pontes * O pior cego é aquele que não quer ver. E é justamente isto que está acontecendo com o candidato da oposição conservadora de direita (PSDB, DEMO, PPS e o maior deles, a grande mídia conservadora, venal e golpista), José Serra, ou simplesmente o “Zé”. Todo mundo está vendo que a campanha dele está dando errado desde o início, mas ele insiste no erro. Depois do fracasso da tática eleitoral do pós-Lula, passou a usar a mentira como principal arma de campanha. Não dando certo, passou a atacar insanamente a sua principal opositora, Dilma Rousseff (PT, PMDB, PCdoB, PSB, PRB, PR, PDT. PSC, PTC e PTN) com calúnias, injúrias e difamações. Sempre com o apoio do maior partido de oposição, nos últimos 15 dias o “Zé” acusa, sem prova nenhuma, que a Dilma e o PT são os responsáveis pela quebra do sigilo fiscal de tucanos e da sua filha Verônica, a ex-sócia do mega-guabiru Daniel Dantas. Apesar da certeza da fragorosa derrota, mesmo assim o “Zé” ainda alimenta a esperança de poder virar o jogo e levar a eleição para o segundo turno. Como um afogado que busca qualquer coisa para agarrar, o candidato demotucano não percebe que quanto mais ele se bate, mais vai para o fundo. A insistência na questão da quebra de sigilo fiscal chega a ser irracional, tanto que ele usa dois terços do seu tempo no rádio e na TV falando sobre o assunto, e o pouco tempo que resta ele usa mentindo, afirmando ser da lavra dele, sem ser, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, os genéricos e outros programas. Quando o “Zé” anuncia o que vai fazer como presidente ninguém acredita, pois tudo o que diz soa falso como uma nota de três reais, dada a perda crescente de credibilidade. Ele está apelando pra tudo, pois não se conforma perder a última oportunidade de sentar na cadeira mais cobiçada do País. O desespero é maior na medida em que a distância entre ele e Dilma ultrapassa os 30 pontos percentuais. Ademais, foi abandonado pelos próprios correligionários que fogem dele como o diabo foge da cruz. Os jornalões como a Folha, o Globo, o Estadão e a panfletária Veja, todos a serviço do “Zé”, continuam ocupando os espaços mais nobres, notadamente a capa, para demonizar Dilma e o seu partido, acusando, sem provas e omitindo a verdade. Os telejornais da Globo, então, estão dando verdadeiras aulas de antijornalismo. Daí ver a sua audiência despencar. Para se ter uma pequena ideia do ódio das famíglias Marinho, Frias e Mesquita, vejamos as manchetes de 1ª página do último sábado: Globo – Contador estava no PT quando acessou sigilo da filha de Serra; Folha – Dado sigiloso da filha de Serra foi obtido por filiado ao PT; Estadão – Dilma parou de subir, Serra de cair. A cantilena desses jornalões não para e se repete todo dia sem o menor pudor. Ontem os três jornalões estamparam na 1ª página essas manchetes: Globo – TRE desmente PT e diz que contador não foi desfiliado; Folha – TRE desmonta a versão do PT sobre falso procurador; Estadão – Serra diz que Lula fez deboche com quebra de sigilo na Receita. As manchetes do Estadão chegam a ser mais mentirosas que as demais. Dilma continua subindo e Serra caindo. Nos últimos sete dias, de acordo com o Vox Populi, Dilma subiu de 51 para 56 pontos percentuais, ao passo que o “Zé” caiu de 25 para 21pp. Portanto a diferença, em uma semana, pró Dilma, aumentou nove pontos. O último fiozinho de esperança do “Zé” é uma armação do complexo Globo, Folha, Estadão e Veja às vésperas da eleição com um factóide surpreendente: “Foi a Dilma quem planejou a morte da Eliza Samudio com o goleiro Bruno”. Ou então o Jornal Nacional apresentar os pais do soldado Mário Kozel dizendo ter provas que foi a Dilma que o matou em frente ao quartel do II Exército. Ou ainda a Folha sair com a manchete: Campanha da Dilma é financiada com dinheiro da cocaína da Bolívia. A Globo e a CBN vão repetir esse “furo” a cada meia hora como fez em 2006 com o dinheiro do falso dossiê dos aloprados. Um dos grandes pecados dessa gente é menosprezar a inteligência do povo. Houve quebra de sigilo de centenas de pessoas, mas o “Zé” e sua mídia dizem que foi só dos tucanos e da filha dele. Até o momento nenhum órgão de imprensa apresentou uma única prova, mostrando pelo menos uma evidência, com dados concretos. O caso é semelhante ao grampo da conversa do ministro Gilmar Mendes (ou Gilmar Dantas, conforme Ricardo Noblat) com o senador Demóstenes Torres (DEMO-GO) denunciado com alarde pela Veja, cujo áudio nunca apareceu. Aqui no Ceará, a oposição ao governador Cid Gomes tem repetido o mesmo erro do “Zé”, desperdiçando o seu tempo na propaganda eleitoral no rádio e televisão com críticas ao Governador e ao seu governo. Em certo sentido, a hipocrisia aqui chega a ser até superior à do “Zé”, pois quem participou do atual governo até final de março e sempre o elogiou, inclusive defendendo a sua continuidade, agora, raivosamente, o demoniza. Contudo, o povo percebe essas incoerências e tem dado o troco. Basta ver as pesquisas de todos os institutos. A Dilma, em nível nacional, e o Cid Gomes, no Ceará, estão iguais a clara de ovo: quanto mais batem, mas eles crescem. E o “Zé” em queda livre. É mais um tiro no pé. * Diretor de comunicação da Associação de Amizade Brasil-Cuba do Ceará, e membro do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará e do Comitê Estadual do PCdoB. Publicado originalmente em Vermelho]]> 6173 2010-09-10 06:00:46 2010-09-10 09:00:46 closed closed o-%e2%80%9cze%e2%80%9d-da-mais-um-tiro-no-pe future 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock Porto Alegre Em Cena -- Programação de Sábado http://sul21.com.br/jornal/2010/09/11/porto-alegre-em-cena-programacao-de-sabado/ Sat, 11 Sep 2010 03:00:49 +0000 http://sul21.com.br/jornal/?p=6117 6117 2010-09-11 00:00:49 2010-09-11 03:00:49 open open porto-alegre-em-cena-programacao-de-sabado future 0 0 post 0 _edit_last _edit_lock _wp_old_slug