Lidas campeiras viram patrimônio imaterial brasileiro

O registro da Lida Campeira nos Campos de Bagé e do Alto Camaquã foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Imaterial Brasileiro. 

O Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) – Lida Campeira nos Campos Dobrados do Alto Camaquã foi realizado por pesquisadores do curso de Antropologia da Universidade Federal de Pelotas.

O trabalho pesquisou relações humanas, animais, objetos, ambientes, grupos de habitantes e outros aspectos que caracterizam essas lidas.

Os pesquisadores acompanharam atividades realizadas por proprietários de terras, propriedades familiares ou de uso comunitário, peões campeiros e trabalhadores rurais no sul do RS

LIDA CASEIRA 

ARTESANATO,

TROPEADA,

OFÍCIO DO GUASQUEIRO,

ESQUILA,

PASTOREIO,

atividades de doma,

As lidas campeiras identificadas pelo estudo foram:

AGRICULTURA DE CERCADO 

CUTELARIA,

CARNEADA,

entre outras atividades, como

e PRODUÇÃO TRADICIONAL DE ERVA-MATE.

O estudo indicou que o Pampa é muito mais diverso, em termos socioculturais e ambientais, do que se convencionou imaginar e o mundo das lidas campeiras apresenta uma grande inventividade cultural.

A diversidade do Pampa aponta para um ambiente diferente da visão tradicional do gaúcho, mostrando o papel das mulheres, populações indígenas, quilombolas e práticas agrícolas para além da pecuária. 

Essas populações atuam como guardiãs dessa região considerada uma das mais preservadas do Bioma Pampa.

FOTOS: GUILHERME SANTOS

WEBSTORIE: ANNIE CASTRO

Texto: Marco Weissheimer

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