De Poa
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28 de julho de 2022
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16:23

De Quinta: Edegar Pretto e o trunfo Olívio

De Quinta: Edegar Pretto e o trunfo Olívio
De Quinta: Edegar Pretto e o trunfo Olívio

O De Quinta, podcast de debates do Sul21, recebe nesta semana o pré-candidato do PT ao governo do Estado, Edegar Pretto, para uma conversa sobre o cenário eleitoral no Rio Grande do Sul. Pretto fala sobre ainda estar discutindo a ampliação de alianças, a entrada de Olívio Dutra na disputa para o Senado e os desafios das candidaturas progressistas chegarem ao segundo turno. A apresentação é de Luís Eduardo Gomes e Felipe Prestes.

Segundo Edegar, o PT segue em conversas com aliados para ampliar a coligação até a convenção estadual do partido, marcada para o dia 31. “Não faltará todo empenho necessário nessa reta final, nesses últimos dias em que se avizinha a nossa convenção, para conversas, diálogos e tratativas com os partidos do nosso campo progressista. Desde o início, por uma delegação do PT, ajudei na montagem da nossa federação, contribui muito. Continuo dialogando com o PSB, que tem um pré-candidato que é o Beto Albuquerque, já conversei com ele duas vezes pessoalmente e presencialmente. A nossa direção partidária, através do presidente Paulo Pimenta, também mantém o diálogo permanente com a direção do PSB. Assim nós estamos fazendo também com o PSOL, que também tem um pré-candidato, meu querido amigo Pedro Ruas. Eu e ele já nos encontramos inúmeras vezes. Conversei com ele, hoje é quarta-feira, pela manhã, ainda tentando. Ele tem uma disposição, ele tem vontade, eu também quero, que nós estejamos unidos já caminhando juntos do primeiro turno. O próprio PDT, que também tem pré-candidato, mas eu sinto que, se dependesse das bases do PDT e também nossas, do PT, nós já caminharemos juntos no primeiro turno. Tem uma uma dificuldade no primeiro turno que são as candidaturas nacionais. Nós temos o Lula e o PDT tem o Ciro Gomes. Eu não sei o tamanho da frente que nós vamos conseguir fechar até domingo, mas, se não for no primeiro turno, nós estaremos juntos no segundo turno”, disse.

Edegar avalia que a entrada de Olívio Dutra dá força para a sua candidatura e abre possibilidades para a ampliação das alianças com a proposta de, caso eleito, fazer um mandato coletivo no Senado, em que os suplentes a serem indicados por outros partidos compartilhariam o mandato com o ex-governador. Na conversa, o pré-candidato ao governo explicou como acabou convencendo Olívio a participar da chapa.

“Conversei com o Olívio há oito dias e fui colocar para ele como é que estava toda a negociação, toda conjuntura nacional, e ouvi dele conselhos. Eu disse que o Lula tinha expressado que era para a gente consultar o Tarso e o Olívio Dutra, falasse com eles e saber como estava a saúde do Olívio Dutra. Disse isso a ele, o mestre Olívio Dutra deu uma passada de mão no bigode e disse: ‘Edegar, e se nós fizéssemos um mandato coletivo, com a presidenta Dilma, com o próprio Tarso Genro, com as nossas lideranças, enfim, vamos discutir com os outros partidos da nossa federação. Numa proposta, eu tenho disposição de contribuir mais um pouco com o nosso partido e, principalmente com esse momento que vive a política nacional, ajudar o presidente Lula’. De lá para cá, fomos buscando o diálogo. A presidenta Dilma está com o título em Minas Gerais, mas bateu palma e disse ‘santo Olívio Dutra para ter uma ideia como essa do mandato coletivo’. Almocei com o Tarso Genro no dia seguinte e ele disse que ia ajudar a mobilizar e organizar”, relata Edegar.

Confira a íntegra do episódio:


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