Política
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20 de abril de 2022
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17:18

Sindicatos pressionam governo estadual por reajuste de 10,06%

Por
Sul 21
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Representantes do funcionalismo afirmam ser possível o reajuste sem ultrapassar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Foto: Bruna Karpinski
Representantes do funcionalismo afirmam ser possível o reajuste sem ultrapassar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Foto: Bruna Karpinski

Dirigentes de 11 associações e sindicatos representantes de diversas categorias de servidores públicos foram recebidos, nesta quarta-feira (20), pelo governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), em agenda para cobrar a reposição da inflação para o funcionalismo.

Os trabalhadores demandam um reajuste de 10,06%, conforme estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que mostra ser possível conceder tal índice (IPCA/IBGE relativo ao ano de 2021) aos servidores e que este percentual representaria um comprometimento de 43,4% da receita com despesa de pessoal.

De acordo com os representes do funcionalismo, existe portanto margem para o governador melhorar o percentual de reposição para os servidores sem atingir o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal que equivale a 46,55%. O governo estadual, por outro lado, tem dito que o reajuste não pode ultrapassar o índice proposto de 6% em razão do teto de gastos.

“Mesmo diante da situação de penúria dos servidores, que acumulam mais de 57% de perdas, o governador se mostrou inflexível na ampliação do percentual de reajuste de 6%. Os dados apresentados pelo Estado condicionam um cenário altamente pessimista e que não condiz com a realidade. No final, foi aberta a possibilidade de negociar outros avanços, como a reestruturação das carreiras”, disse Antonio Augusto Medeiros, presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs).

Ranolfo se comprometeu a agendar nova rodada de reuniões para tratar dos pleitos específicos de cada sindicato. Também participaram do encontro o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, e o deputado Frederico Antunes, líder do governo.


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