Educação
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31 de julho de 2022
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19:13

CAU/RS e conselhos profissionais entregam ofício contra o ensino a distância ao MPF

Por
Sul 21
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Documento entregue ao Ministério Público reforça a necessidade de o Ensino a Distância ser visto apenas como ferramenta complementar. Foto: Divulgação Cremers
Documento entregue ao Ministério Público reforça a necessidade de o Ensino a Distância ser visto apenas como ferramenta complementar. Foto: Divulgação Cremers

Na última quarta-feira (27), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), junto a outros conselhos profissionais, entregou ao Ministério Público Federal um ofício que trata do ensino a distância (EAD), defendendo que ele deve ser visto apenas como ferramenta complementar na educação.

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Conselhos de classe e entidades representativas das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Saúde e Engenharia vêm se mobilizando desde antes da pandemia pela aprovação de um projeto de lei que busca proibir a implementação do EAD em suas áreas. Atualmente, as entidades avaliam que a modalidade vem sendo implementada de forma inadequada nestas áreas, graças a um limbo jurídico.

Representando o CAU/RS, estiveram presentes o presidente Tiago Holzmann da Silva, a conselheira Márcia Elizabeth Martins e o Assessor de Relações Institucionais e Governamentais, Fausto Leiria. O documento é assinado pelas presidências dos conselhos regionais de Medicina (Cremers), Enfermagem (Coren-RS), Farmácia (CRF/RS) e Psicologia (CRPRS) e foi entregue ao Procurador da República, Enrico Rodrigues de Freitas. Leia o documento na íntegra.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou os resultados do Censo da Educação Superior 2020, que apontou que, pela primeira vez na história, o número de alunos em EAD superou o de cursos presenciais entre aqueles que ingressavam em instituições de ensino superior. Entre os cerca de 3,7 milhões de novos alunos de graduação do País em 2020, mais de 2 milhões (53,4% do total) ingressaram para o ensino a distância, enquanto 1,7 milhão (46,6%) optaram por cursos presenciais. Já nos cursos tecnológicos, o percentual de ingressantes em EAD era de quase 70%.


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