Educação
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13 de agosto de 2021
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19:47

Em frente ao Piratini, educadores cobram reposição de perdas acumuladas em 7 anos

Por
Sul 21
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Educadores se mobilizam para cobrar reposição de perdas acumuladas no RS. Foto: Cpers Sindicato
Educadores se mobilizam para cobrar reposição de perdas acumuladas no RS. Foto: Cpers Sindicato

Educadores e estudantes promoveram uma manifestação nesta sexta-feira (13) em frente ao Palácio Piratini para cobrar por salário decente, valorização e respeito. Sem reajuste desde 2014, os professores da rede estadual de ensino pressionam o governo de Eduardo Leite (PSDB) pela reposição das perdas acumuladas.

Segundo o Cpers Sindicato, em sete anos de congelamento, as perdas chegam a 45%, contabilizando apenas a inflação (INPC), desde novembro de 2014. Além da defasagem, os educadores também destacam retiradas de direitos, redução de adicionais, descontos, atrasos e parcelamentos.

A direção do sindicato entregou à Casa Civil mais de 280 moções de apoio por reposição salarial, aprovadas por Câmaras de Vereadores de municípios gaúchos.

Moções de apoio por reposição salarial foram entregues na Casa Civil. Foto: Cpers Sindicato

“Cobramos do assessor André Palácio a próxima data para a reunião de negociação com a categoria. Durante a pandemia, trabalhadoras e trabalhadores da educação cumpriram com a sua parte, superaram os desafios e a falta de estrutura. Passou da hora do governador mostrar que tem compromisso com a educação pública”, disse a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.

Helenir também criticou as novas flexibilizações dos protocolos de segurança sanitária nas escolas. “Não é hora de relaxar. É hora de ouvir mais a ciência e menos o mercado. Nossos alunos não estão vacinados e suas vidas são prioridades. Diminuir o distanciamento e ampliar a lotação das salas é não cuidar da comunidade escolar”, afirmou a presidente. O governo reduziu o distanciamento entre estudantes de 1,5 metro para 1 metro.

Na próxima quinta-feira (18), a categoria adere à paralisação nacional de 24 horas dos servidores públicos, contra a reforma administrativa.

Foto: Cpers sindicato

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