Vez que outra, sou tomado pela nostalgia. Nada mais normal no ser humano do que, em um dia ruim, desejar muito que o tempo volte apenas para reviver dias mais felizes.
Depois a nostalgia passa, e percebo que é impossível voltar no tempo. Não tem jeito: o passado literalmente passou, e se o presente é ruim, que se faça algo para que o futuro seja melhor.
Porém, isso não quer dizer que o passado deva simplesmente ser jogado em “um canto” da memória (aliás, se eu concordasse com isso deveriam cassar meu diploma de História). Ele precisa ser relembrado, tanto em seus aspectos bons como nos ruins: as coisas boas podem muito bem servir de inspiração na construção do tão sonhado futuro melhor, já as ruins devem ser recordadas para que não cometamos erros semelhantes.
Os parágrafos acima se devem à eleição de hoje no Grêmio, na qual tenho três opções: o presente, o passado errado, e o passado nostálgico.