Notícias em geral
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13 de outubro de 2012
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03:20

A infância virou um grande negócio

Por
Sul 21
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Quando eu era criança, não ganhava presente no dia 12 de outubro. Não chegava a achar ruim, pois três dias depois vinha o meu aniversário, fazíamos a festinha com os amigos e aí sim ganhava vários presentes.

Porém, o meu irmão também não ganhava nada em 12 de outubro. O motivo é simples: meus pais sempre diziam que devia dividir os presentes com ele. Ou seja, o que era meu também era dele, e vice-versa, e se não o deixasse usar os brinquedos, eu também não poderia brincar. Eu reclamava muito de precisar dividir os presentes porque meu irmão tinha o divertido hábito de destruir os brinquedos, mas de nada adiantavam meus protestos.

Agora, o detalhe principal: eles não davam todos os presentes que queríamos – seja em aniversário, Natal etc. Não digo que ficamos só querendo os brinquedos que pedíamos, mas sabíamos que se a lista fosse longa, ganharíamos muito menos da metade dela. Então, melhor pedir pouca coisa e ser feliz com aquilo: citando um exemplo, no Natal de 1989 um presente só, o Pense Bem, valeu por muitos.

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