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27 de junho de 2012
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22:31

Palácio da Polícia do RS é identificado como local de tortura na ditadura militar

Por
Sul 21
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Da Redação

Ocorreu nesta quarta-feira (27) a identificação do Palácio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Av. João Pessoa, 2050) como local de tortura durante o regime militar. O local, antiga sede do Departamento de Ordem e Política Social (Dops) na capital gaúcha, é o primeiro prédio público em funcionamento a receber essa identificação por parte do Comitê Pela Verdade e Justiça Carlos De Ré. A ação foi realizada com base na lei do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNH3), que possibilita a identificação do patrimônio público onde foi comprovada a prática de tortura e crimes de violação dos direitos humanos em 1964. O ato contou com a presença do procurador geral do Estado, Carlos Henrique Kaipper, que representou o governador Tarso Genro, além de outras personalidades política.

Os adesivos permanentes foram colocados com a ajuda de 12 ex-presos políticos, como Suzana Lisboa, dirigente da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos pela Ditadura Militar Brasileira. Ela foi a primeira a colocar um adesivo. Foram identificados todos os espaços do antigo Dops, inclusive a parte dos fundos, onde existia o porão. O último a colar o adesivo de identificação foi o último preso político na época, Antonio Louzada.

Veja imagens da identificação do Palácio da Polícia como local de tortura durante a ditadura, registradas pelo fotógrafo do Sul21 Ramiro Furquim.

Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
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Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
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