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21 de maio de 2012
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13:00

Torres, paixão de ver e viver

Por
Sul 21
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O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia

FERNANDO PESSOA

Hoje vou abusar da minha liberdade nesta coluna, generosamente propiciada, nos últimos meses, pelos editores do Sul21. Não falarei sobre a Crise Econômica, nem sobre os complexos caminhos do nosso ajuste. Irei do “abstrato ao concreto”… Como um bom provinciano celebrarei o aniversário da minha cidade: Torres, no extremo do litoral norte: 134 anos, no dia 21 de maio. Não nasci aqui, mas desde os anos 50 frequento esta verdadeira divindade inspiradora de nossas escaldantes paixões veranículas. Em 1968, munido da possante Rural Willis, do sogrão Benetti, enveredaria numa madrugada chuvosa de dezembro – e chorosa, pois recém tinha sido editado o AI-5 – serra abaixo, sem imaginar os perigos a que submetia minha lua de mel, no rumo de Torres. Suas falésias insinuantes sobre o mar sempre me impressionaram, dando à praia uma fisionomia muito peculiar, quase fatal. As belas mansardas, refúgio de uma burguesia portoalegrina ainda limitada no seu luxo aos limites do Estado, já lhe conferiam uma rara elegância e faziam o contraponto humano da geografia. Há dez anos, desci de novo a Rota do Sol, já bem melhor traçada, vindo do casamento do meu filho em Caxias, e fui me instalando aqui para ficar. Sonho de juventude: Morar nas férias…Cheguei. E ainda me movo por aqui, cheio de cuidados, de mansinho, morando de um e outro lado do Mampituba. Sempre digo que é mais fácil adaptar-se e ser aceito em qualquer grande esquina do mundo do que nos becos de qualquer província. O homem do interior não é apenas desconfiado. É escaldado… Leva tempo para aceitar o “de fora”. Morei muitos anos numa vila rural no interior de Goiás – Olhos d’Água- , era amigo de quase todos os seus 200 moradores, sendo de alguns até benemérito, teci boas e loas sobre o local, que me inspirou à poesia, mas jamais deixei de ser um estranho. Aqui em Torres é diferente. Trata-se de uma cidade de porte médio, com uma estrutura urbana que ostenta até uma Universidade , a ULBRA, e eu, afinal, sou parte desse imenso contingente de portoalegrenses que afluem em bando para cá no verão, fazendo a alegria dos locais. Não sou, portanto, muito diferente, nem na fala, nem no nome, de origem alemã. Alemães, aliás, foram abundantes por aqui, desde a primeira metade do século XIX. Mas ainda assim, não chegarei , jamais, a ser um torrense, predicado com que os nativos se deleitam `a saciedade, como preciosa virtude.

Me conformo…Sou duma geração meio gaudéria mesmo. Nasci no Rio, criei-me em Santa Maria, passei a primeira juventude em Porto Alegre, onde cheguei a ganhar uma nota de Sergius Gonzaga na sua crônica da cidade na década de 60, vivi no Chile,fiz a vida profissional e política entre Brasília e Goiás. Acho que nunca fui de nenhuma origem, virei cidadão do mundo… Que assim seja! E se me somo à celebração do aniversário da cidade, sobre cuja história não me deterei, embora ofereça aos mais curiosos – ou estudiosos – o resultado de um pesquisa que fiz – APONTAMENTOS PARA UMA HISTÓRIA DE TORRES – faço-o por três razões: (1) Aqui, está a aldeia que me habita; (2)Esta aldeia tem um rio, tem um mar e tem poetas que me encantam; (3) Esta aldeia pode não só encantar muito mais gente, como vir a ter um papel mais ativo no desenvolvimento e na cultura no Rio Grande. Quero, pois, aproveitar para falar não sobre o passado, mas sobre o futuro da cidade.

Torres está inserida numa região de poucas potencialidades demográficas, econômicas e políticas do Estado, justamente entre as mais pobres, caudatária do desenvolvimento gaúcho: o Litoral Norte. Trata-se de uma estreita faixa litorânea, de baixa fertilidade de terras, deixada à mercê da geologia pelo recuo do mar, com baixa densidade populacional. Nos interstícios, as vastas e rasas lâminas d’agua que inundam a língua de terra , com poucos picos de profundidade. Esta foi a porta de entrada para a ocupação das terras rio-grandenses, ainda no século XVII, vindo a adensar-se, entretanto, apenas na sua extremidade sul, cidade de Rio Grande, que viria a ter extraordinária importância com a indústria do charque. Entre Laguna, SC e Colônia, no Uruguai, pequenas fortificações portuguesas iam se apoderando do território, sempre de olho na foz platina que se abria para o Paraguai. Torres, desde cedo, entre elas, sendo notórios os relatos de sua extrema pobreza ao longo de décadas. Jamais a região adensou-se economicamente, vindo a se vocacionar como uma área de lazer nos verões quentes de Porto Alegre apenas no século XX. Mas sempre foi uma opção mais seletiva, deixando para as praias mais próximas da capital a explosão dos grandes fluxos. Isto foi conferindo à cidade uma certa afetação que até hoje é uma das marcas da sociedade local. Ela parece ter absorvido da primeira leva de veranistas a inclinação a um estilo mais sofisticado de vida. Torres contrasta, portanto, com o litoral norte. Mas não consegue mudar o caráter geral desta região que apresenta pouca capacidade de mobilização de suas lideranças para um projeto mais arrojado de mudança. Um ex-Coordenador do COREDES , João Olavo Rosés, sempre me relata a grande dificuldade que tinha para juntá-los e motivá-los.

Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDEs, criados oficialmente pela Lei 10.283 de 17 de outubro de 1994, são um fórum de discussão e decisão a respeito de políticas e ações que visam o desenvolvimento regional. Seus principais objetivos são a promoção do desenvolvimento regional harmônico e sustentável; a integração dos recursos e das ações do governo na região; a melhoria da qualidade de vida da população; a distribuição eqüitativa da riqueza produzida; o estímulo a permanência do homem na sua região; e a preservação e a recuperação do meio ambiente.

A divisão regional, inicialmente composta por 21 regiões, foi alterada em 1998 com a criação do 22° COREDE – Metropolitano Delta do Jacuí, em 2003 com a criação dos COREDEs Alto da Serra do Botucaraí e Jacuí Centro. Em 2006 foram criados as regiões Campos de Cima da Serra e Rio da Várzea. Em 10 de janeiro de 2008, através do Decreto 45.436, são criadas as regiões do Vale do Jaguari e Celeiro e o Estado passa a contar com 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento”.

Mas se não podemos mudar aspectos estruturais de Torres, podemos pensar um pouco sobre o seu destino.

Teremos eleições em outubro. Novo Prefeito e novos vereadores serão escolhidos pela comunidade na celebração máxima de democracia, que é o voto direto, secreto e universal na urna, na calada da cidadania. Proponho que se indague melhor sobre o que pretendem fazer na nossa cidade? Chega de obviedades, aquelas coisas reclamadas pelas pessoas e que se constituem, tais como não roubar, em obrigações do poder público: mais educação, melhor atendimento à saúde, ruas adequadas à segurança do trânsito. Tudo isso é absolutamente fundamental e se espera que cumpram esta Agenda , com rigor. Mas o momento é de se pensar o destino de Torres. Continuaremos, eternamente, à espera dos “bons veraneios” ? Ou, como já fizemos com o Festival do Balonismo, vamos procurar completar uma sequência de eventos que sejam capazes de manter a cidade em permanente vigília turística? Afinal, temos a estrutura básica para tanto: beleza natural, infra-estrutura de serviços, tradição e bom nome. Mas falta a Agenda. Fala a iniciativa de empresários, Poder Municipal e comunidade, no sentido de procurar um conjunto de atividades afins que mantenham a cidade em funcionamento o ano inteiro. Aí, se houver um bom verão, ótimo. Senão… A vida continua…

Proponho que se pense o DESENVOLVIMENTO de Torres, cuja força motriz nem precisa procurar: é o turismo. Mas não o turismo espontâneo, fruto da vocação natural da cidade. Temos que pensar o turismo, fazê-lo funcionar dinamicamente, planejá-lo. Em princípio, somos uma complementação natural da serra, já quase saturada na sua atual capacidade. Podemos muito bem trabalhar em conjunto com Gramado para criar um Eixo de Turismo , entre Serra e Litoral, com que muitos que venham ver o frio, vejam também as delícias do mar. Delícias… Está aí um forte apelo de Torres, junto ao mar, perto da criação de ostras e outros produtos do mar, em Santa Catarina: Criar um Festival de Gastronomia. Claro que, para tanto, temos que melhorar a qualidade de nossos Chefs e Restaurantes, de forma a fazer uma contrapartida suculenta aos apreciadores da arte. Nesse escopo, não é impossível trazer, pela ULBRA, um selo internacional importante , como CORDON BLEU, ou outro qualquer, capaz de chancelar um bom Curso Tecnológico Superior de Gastronomia.

Outros exemplos, mundo afora, Brasil adentro, estão a sugerir Projetos complementares. Lembro, a propósito, o Festival de Literatura de Parati, no Rio, que se converteu num acontecimento de repercussões internacionais. Na mesma linha do Turismo Cultural, situam-se os diversos Festivais de Cinema, como o Festival de Cinema Ambiental de Goiás Velho, em Goiás. Vou mais longe- e insisto -, Torres tem potencialidade para sediar não apenas um Festival de Cinema, por exemplo, de filmes sobre o Mar, como para montar um Polo de Cinema , com a criação de um estúdio básico e vários cursos de formação de mão de obra para o segmento, como cinegrafistas, diretores, editores de vídeo, roteiristas, atores, um mundo de oportunidades do novo mundo do áudio visual. Temos ainda, em algumas cidades paulistas, Festivais de Carnavais cada vez mais badalados. Temos festas como Parintins, Festivais como do Morango, do Peixe, da Uva e assim por diante.

Outra coisa, além do turismo de eventos, de ocasião: o turismo da permanência. Torres, pela natureza do seu próprio turismo de veraneio, mais seletivo, optou por um veraneio menos agitado que o do “Planeta Atlântida”. Mesmo no rebuliço do verão, é uma cidade calma, ideal para aposentados desejosos de um ambiente urbano mais seguro, barato e de invernos não tão rigorosos. Ora nós somos, no Rio Grande, o que a Flórida é para os Estados Unidos: O lugar ideal para aposentados. A elevação da esperança de vida, associada ao poder aquisitivo dos aposentados, pode fazer de Torres uma opção de residência para muitos que desejam se afastar das cidades maiores. E eles trarão para a cidade um enorme incremento de renda e vida cultural. Alinhavei, a propósito, um decálogo das vantagens de Torres e, nesta data, os ofereço aos sulvinteumses com a maior alegria:

TORRES: PAIXÃO DE VER E VIVER
1 – A cidade tem um clima excelente, amenizado pela proximidade do mar, ficando, sempre cinco graus acima da média do Estado; até o vento gelado chegar aqui ele já viajou todo o Uruguai , atravessou o Chuí, enregelou a fronteira, acautelou-se na região chamada Depressão Central, cujo epicentro é Santa Maria, minha cidade, matou de frio alguns desprevenidos em Rio Grande , Pelotas, Uruguaiana, Quaraí, Bagé etc , esfumou-se por Porto Alegre  e se arrastou pela beira das lagoas até chegar aqui, cansado…
2 – Está a meio caminho asfaltado duas capitais – Florianópolis (260 km) e Porto Alegre (220 km) – e perto da Serra Gaúcha (Gramado:170km – pela Rota do Sol); nos meandros deste triângulo não faltam atrativos de toda ordem: Taibezinho, Águas Termais, como a  de Gravatá e cidades históricas, como Laguna, além das belezas da Praia Grande e Morro dos Conventos;
3 – Torres tem uma infra-estrutura urbana excepcional, herdada dos tempos em que foi um balneário da elite portoalegrense, que ainda detém na cidade seus belos imóveis; é considerada, também, a mais bela praia gaucha pela excepcionalidade do litoral pontilhado com formações rochosas que dão beleza e imponência ao lugar.
4 – A cidade tem uma vida urbana local consolidada e que funciona regularmente durante o inverno, com restaurantes, cafés, confeitarias, além da oferta de bons hospitais e , mais recentemente, de uma Universidade, a ULBRA, com vários cursos , aos quais afluem alunos de várias cidades do Estado. A sofisticada oferta de serviços nas áreas esportivas marítimas e aéreas, à qual se junta a existência de um pequeno mas satisfatório Aeroporto completam este quadro.


5 – Um verdadeiro boom imobiliário dá ainda uma atmosfera moderna à Torres , que, associando-se a prédios de sua parte antiga e à Igreja conferem-lhe um charme irresistível; com a construção da ponte sobre o Rio Mampituba, a cidade de Passo de Torres, em Santa Catarina, conurbou-se a Torres, oferecendo um rosário de balneários com preços de terrenos ainda extremamente baixos e já interligados por caminho asfaltado.
6 – O comércio local não é muito atrativo, mas responde, sem problemas, às demandas de produtos e serviços básicos, tendo dois grandes Supermercados – NACIONAL e MAC – e vários outros, de menor porte distribuídos tanto em Torres –RS , como do outro lado do Rio Mampituba,. O produto principal do cardápio local é o peixe, abundante, fresco e barato, trazido do alto mar por pescadores locais. Excepcionalmente, mas não raro, se encontram ostras nas peixarias. E o restaurante de um peruano e o Ponto do Peixe, de um sofisticado Chef, em Passo de Torres, oferecem insopitáveis pratos a preços honestos.
7 – O nível cultural da cidade e as atividades culturais  ainda deixam a desejar, comparativamente à várias cidades gaúchas, mas é de se ressaltar a emergência de boa música e poesia no últimos anos, a criação do Cineclube Torres e o papel excepcional da Rádio FM Cultural, concebida e dirigida dentro dos moldes mais exigentes sobre esse tipo de emissora, coisa rara em outras cidades pequenas. Uma série de ateliês de pintura e artesanato contribuem para dar distinção à Torres.
8 – Os serviços de telefonia celular, TV a cabo e internet são satisfatórios, sendo de registrar o elevado número de portais existentes, dentre eles o www.torres.com.br , www.torres-rs.tv , www.jctorres.com.br , www.radiomaristela.com.br  e www.torres.rs.gov.br ; vários jornais locais cobrem os eventos da cidade, sendo de se destacar o deste colunista – Jornal Litoral Norte – e o mais consolidado da cidade , editado pelo também portoalegrense Fausto Santos : A FOLHA, o jornal que valoriza a sua inteligência: http://www.afolhatorres.com.br

9 – Os clubes de serviços Rotary e Lions funcionam regularmente com inúmeras atividades de suporte à cidade, que conta, também com a  APAE e um bom centro de formação do SENAC; uma cooperativa de produtores com uma feira de produtos orgânicos já começa a projetar um vigoroso movimento ambiental e completa o referencial ecológico da cidade, que teve entre os idealizadores do Parque da Guarita , personalidades como J.Lutzemberger e H.Zimmermann.


10 – Não há problemas de trânsito em Torres. Embora um pouco congestionada no verão e mal planejado por insuficiência técnica da Prefeitura, ainda  é possível estacionar no centro da cidade, com a vantagem de que não há controles de velocidade pelo caminho, que tanto oneram a vida de motoristas nos grandes centros.

É tempo, pois de mobilização de lideranças da cidade junto aos candidatos, para que nos ofereçam plataformas contagiantes de energias novas, capazes de realmente proporcionar mudanças em Torres, em não apenas a administração – muitas vezes mal feita – do óbvio.

Vamos `a Poesia, que do seu encanto virão, como sabiam os gregos, os delírios. Aí as realizações acontecerão.E como ponto de partida, o desafio abaixo, que circula entre os eleitores da cidade desde o mês de julho de 2011:

MANIFESTO : POLO DE CINEMA EM TORRES

O mundo inteiro acompanha com preocupação o desenrolar da crise econômica

mundial que

arrisca extravasar para o campo social e político. Grandes e pequenas nações

estão em busca

de forças motrizes alternativas, capazes de impulsionar um novo ciclo de

desenvolvimento

compatível com as exigências de uma Nova Era marcada pelo peso dos serviços

na economia

e com a crescente importância da inteligência neste processo. A cultura já não é

um adorno

das classes privilegiadas. É um vetor decisivo da economia, especialmente no

campo do

turismo, quando se converte em empregos e renda. A combinação, então, de

belezas

naturais com atrativos culturais potencia a vocação turística de muitas cidades

adequando-as

a esses novos tempo. Parati, no Rio de Janeiro, tornou-se, com o Festival

Internacional de

Literatura, numa referência mundial. Gramado, aqui no RS, não foge à regra e fez

de dois

eventos culturais – o Natal Luz e o Festival de Cinema – o esteio de seu sucesso.

Torres é a mais bela praia do Rio Grande do Sul. Mas não pode viver

eternamente à espera

dos bons verões. Deve transcender sua majestade paisagística com novas

atividades que a

projetem como um grande pólo do turismo nacional e até internacional. O

cinema, junto

com outros eventos culturais, ligados à literatura, à gastronomia e à moda,

podem lhe dar

essa projeção. Trata-se, o cinema, de uma das mais prósperas indústrias do

mundo e, em

razão da crescente demanda de produtos áudio visuais , tende a se diversificar e

ganhar

ainda mais relevo. Com a vantagem das novas condições tecnológicas, diversas

cidades no

Brasil , a exemplo de Goiás Velho em Goiás, Araranguá, em SC, e alguns

municípios do

interior paulista, estão se transformando em verdadeiros pólos de atração de

investimentos,

talentos artísticos e de cursos de formação de profissionais do áudio visual –

cinegrafistas,

editores de vídeo, cenógrafos, figurinistas, atores etc. Torres já tem uma certa

tradição em

cinema. Três filmes foram rodados aqui, o primeiro deles, ainda nos anos 50

numa provável

iniciativa de Alberto Ruschel.

Temos que aproveitar as condições naturais de Torres para dar um salto para o

futuro.

Vamos montar , aqui, o POLO DE CINEMA DE TORRES. Basta uma iniciativa da

Prefeitura

Municipal e algumas gestões com a ULBRA e SENAC, no sentido da criação de

novos cursos

ligados ao treinamento de pessoal para a indústria áudio visual para que isto se

converta em

realidade num curto espaço de tempo. Dois pontos de partida são fundamentais:

(1) uma

boa sala de cinema, que já temos, no Dunas Flat e que pode ser adquirida pela

Prefeitura

para sediar um Festival Anual de Cinema e (2) um galpão para uso das

produtoras e diretores

de filmes, que bem pode ser o ginásio da Lagoa, hoje abandonado e em vias de

demolição.

Com estes passos e franco apoio da Sociedade torrense poderemos transformar

nossa

cidade na referência rio-grandense do áudio-visual.

Pelo POLO DE CINEMA de Torres . Todos à LUTA!


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