Da Redação
A presidenta Dilma Roussef classificou nesta terça-feira (6) a renovação do Protocolo de Kyoto como “essencial”. Este protocolo é um acordo internacional para combater as mudanças climáticas cuja primeira etapa expira em 2012.
“Nós gostaríamos que essa 17ª conferência do clima aprovasse a segunda rodada do Protocolo de Kyoto, essa é a posição do Brasil e nós consideramos que isso seria essencial”, disse a presidente durante evento em Brasília.
Após uma semana de discussões na conferência do clima em Durban, na África do Sul, dúvidas permanecem sobre o futuro do Protocolo de Kyoto. China, Estados Unidos e Índia, os três maiores poluidores mundiais, têm se manifestado contra à adoção de metas obrigatórias para o futuro.
“Nós estamos vendo uma situação um tanto problemática nessa área do ponto de vista das decisões tomadas em Durban. Esperamos que de fato Durban tenha uma decisão mais adequada sobre a questão do clima”, alertou Dilma.
A China apresentou condições para assinar um acordo para o corte de emissões, uma delas exigindo que outros grandes emissores também participassem. Os EUA assinaram mas não ratificaram Kyoto e exigem que todos os grandes emissores sejam incluídos com exigências iguais em um novo acordo. Já a Índia disse não estar pronta para um acordo com exigências obrigatórias.
Dilma declarou que, enquanto um acordo climático não é finalizado, o Brasil tomará suas “próprias iniciativas”. Na véspera, ela determinou a intensificação na fiscalização contra o desmatamento na Amazônia Legal, que atingiu no período 2010/2011 o menor nível em 23 anos.
Com informações da Reuters
