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6 de outubro de 2011
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19:29

Obama precisa cumprir promessas feitas como Nobel da Paz, diz Carter

Por
Sul 21
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Obama precisa cumprir promessas feitas como Nobel da Paz, diz Carter
Obama precisa cumprir promessas feitas como Nobel da Paz, diz Carter
Presidencia de la República del Ecuador
Carter: "Obama recebeu o prêmio antes de tudo pelos compromissos que assumiu verbalmente" | Foto: Presidencia Ecuador

Da Redação

“Espero que Barack Obama cumpra as promessas que fez na época em que ganhou o Nobel da Paz”. A frase pode parecer saída de um opositor feroz dos Estados Unidos, mas foi dita pelo ex-presidente Jimmy Carter nesta quinta-feira (5). Carter, que foi laureado com o Nobel em 2002, fez a cobrança a Obama, premiado em 2009, em entrevista concedida à agência Reuters.

“Ele recebeu o prêmio antes de tudo pelos compromissos que assumiu verbalmente, por ter se comprometido a assumir um papel de liderança e lidar com o aquecimento global, o problema da imigração, ampliar os direitos humanos, promover paz no Oriente Médio”, lista o ex-presidente norte-americano. “Espero que ele consiga realizar pelo menos parte dessas promessas”.

Entre as críticas ao governo de Barack Obama, o ex-presidente dos EUA lista a postura com relação ao pleito da Palestina na ONU pelo reconhecimento da entidade. Jimmy Carter, que é favorável ao pedido da Autoridade Palestina, considera um “erro” a postura norte-americana de vetar a proposta no Conselho de Segurança da ONU. “Penso que isso é um engano, mas cabe ao presidente decidir”, afirmou.

Jimmy Carter recebeu o Nobel pelo papel que exerceu na mediação de conflitos e na promoção da democracia ao redor do mundo, em especial pelas atividades exercidas após deixar o governo dos EUA em 1981. Na entrevista, Carter manifestou também sua convicção de que Barack Obama será reeleito presidente dos EUA no ano que vem.

O anúncio do Nobel da Paz de 2011 será feito nesta sexta. Segundo analistas, a possibilidade mais forte é de um prêmio homenageando a Primavera Árabe, onde manifestações populares levaram à queda de regimes autocráticos na Tunísia e no Egito. Outros especulam que o prêmio pode ser entregue à União Europeia, enquanto há quem diga que Julian Assange, do grupo WikiLeaks, pode ser o agraciado deste ano.


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