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9 de outubro de 2011
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19:04

Joe Gargery

Por
Sul 21
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Joe Gargery, numa edição de Great Expectations do século XIX

Eu cheguei ao Grandes Esperanças de Charles Dickens através do post do Milton, e principalmente por causa dos comentários da Nikelen. Diante do que eles disseram, me sinto tão obtusa e constrangida quanto Joe Gargery, o ferreiro ignorante e amoroso. Nada tenho a declarar sobre o autor estar abandonado e qual legado ele nos deixou; se fosse escrever sobre a importância de Dickens como primeira celebridade literária, teria que copiar os comentários da Nikelen. A crítica que tenho a fazer sobre o livro é apenas um entusiasmado Estou adorando.

O livro me pegou de jeito, como pegou as pessoas que o leram na época sua época. Termino cada capítulo ansiosa pelo seguinte. Rio das muitas ironias do livro, me comovo com os momentos emotivos, me indigno com as injustiças. Ou seja, sou uma leitora-joguete, o autor tem me conduzido como quer. Pip tem a trajetória clássica do herói, a mesma tradição que também abarca Luke Skywalker e Harry Potter: cresce como orfão e mais tarde tem acesso a todas as oportunidades que sonhava antes. Na sua passagem do mundo pobre para o mundo rico, vemos apenas sorte, talvez destino. São mundos imensos, injustos e inconciliáveis. Mas tudo é colocado em meio a uma história tão boa que…

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