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2 de setembro de 2011
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12:55

Sob protestos, Grêmio decide encerrar caso ISL e mantém Guerreiro

Por
Sul 21
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Conselho deliberativo do Grêmio decidiu por não reabrir processo administrativo contra o ex-presidente do clube, José Alberto Guerreiro | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Da Redação

O conselho deliberativo do Grêmio decidiu, na noite desta quinta-feira (1º), não reabrir o processo administrativo contra o ex-presidente José Alberto Guerreiro pelo episódio dos “cheques da ISL”. A reunião, com baixo quórum dos conselheiros, foi acompanhada do lado de fora por um pequeno grupo de torcedores que pedia a exclusão do ex-presidente dos quadros do clube.

Em 2007, Guerreiro foi condenado a dois anos e dois meses de reclusão – convertidos em prestação de serviços comunitários – em razão do sumiço de três cheques, totalizando 310 mil dólares, enviados ao Grêmio no ano 2000 pela empresa ISL (International Sports Leisure), investidora do clube na época. Com a falência da ISL, descobriu-se que os cheques não haviam entrado na contabilidade do Grêmio. O ex-presidente recorreu da decisão, a pena foi reduzida para dois meses e o caso prescreveu.

O conselho já havia arquivado o processo em 2007 e, na nesta quinta, decidiu não aprovar um parecer da Comissão de Assuntos Legais e Estatutários, que pedia a instauração de um procedimento de ética contra Guerreiro. Dos 315 conselheiros aptos a comparecer, 177 compareceram à reunião. A decisão foi tomada por 101 votos contra 66 – além de dez abstenções.

Torcedores e integrantes de movimentos políticos do Grêmio pediam a exclusão de Guerreiro do Grêmio | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Do lado de fora, um grupo de torcedores e integrantes de movimentos políticos do Grêmio pediram a exclusão de Guerreiro. O protesto havia sido convocado pela internet nos dias anteriores. Os torcedores entendem que a parceria frustrada com a ISL é responsável pela crise financeira do clube e a consequente falta de títulos no futebol. O ex-presidente Guerreiro deixou a reunião sem falar com a imprensa.


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