Últimas Notícias > Internacional > Noticias
|
11 de agosto de 2011
|
15:48

Governo britânico quer banir suspeitos de ataques das redes sociais

Por
Sul 21
[email protected]
"Quando as pessoas usam as redes sociais para a violência, é preciso detê-las", disse Cameron no parlamento | Foto: World Economic Forum

Da Redação

O premiê britânico, David Cameron, disse nesta quinta-feira (10), durante reunião no parlamento, que o governo estuda a possibilidade de impedir o uso de redes sociais, como Twitter e Facebook, para usuários planejarem e divulgarem ações de vandalismo como as que vêm sendo registradas nos últimos dias na Inglaterra. Cameron revelou que governo e polícia trabalham para bloquear a organização de ataques por outras tecnologias de comunicação.

Para Cameron, os incidentes em Londres e outras cidades inglesas “foram coordenados através da Internet e telefones celulares”. A ministra do Interior, Theresa May, vai se reunir nas próximas semanas com as empresas responsáveis pelo Twitter e pelo Facebook para discutir o que pode ser feito. “Eles devem pensar sobre suas responsabilidades e sobre bloquear essas imagens”, afirmou o primeiro-ministro.

Cameron revelou que o governo trabalha com a polícia e os serviços de inteligência e de comunicação para avaliar se é possível e correto impedir o uso das redes de relacionamento na internet. Ele disse também que os manifestantes estão articulando ataques por meio do Black Berry Messenger, uma rede social fechada. O governante disse ainda que as emissoras de televisão devem liberar para a polícia as imagens dos ataques que não foram ao ar, a fim de identificar suspeitos.

“O livre fluxo de informações pode ser usado para o bem, mas também pode ser usado para o mal”, disse o premiê britânico durante a reunião no parlamento. “Quando as pessoas usam as redes sociais para a violência, é preciso detê-las”, completou Cameron.

A onda de violência na Inglaterra começou após um protesto pela morte de um homem negro de 29 anos, em Tottenham, no último dia 4.

Com informações do The Guardian.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora