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2 de maio de 2011
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23:14

PT, PSB e PPL querem debater a Porto Alegre pós-Copa 2014

Por
Sul 21
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PT, PSB e PPL querem debater a Porto Alegre pós-Copa 2014
PT, PSB e PPL querem debater a Porto Alegre pós-Copa 2014
Adeli Sell (D) reuniu-se com o presidente do PPL, Vinicius Anversa - Divulgação/PT PoA

Nubia Silveira

O presidente do PT de Porto Alegre, vereador Adeli Sell, se preparou para longas conversas, nesta segunda-feira (2) com três partidos: Partido Pátria Livre (PPL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na pauta, as eleições de 2012. O tempo não ajudou e Adeli não pôde se reunir com os comunistas. O presidente nacional do partido, Renato Rebelo, vinha num voo que não conseguiu pousar em Porto Alegre, devido ao mau tempo. Retornou para São Paulo e uma nova data para a reunião de PT e PCdoB será agenda. Com o PPL e o PSB, diz Adeli, as reuniões foram positivas, revelando uma convergência de opiniões sobre Porto Alegre, a administração da cidade e os projetos futuros.

“Vivemos um quadro de estagnação e retrocesso, na execução de serviços”, afirma Adeli, ressaltando que esta não é a visão apenas do PT municipal, mas também do PPL e do PSB. Os três partidos criticam a realização de um debate imediatista, que pensa apenas em preparar a cidade para a Copa de 2014, sem um planejamento a longo prazo. Por isso, a ideia é dar início a uma série de debates, tendo como tema “Porto Alegre depois da Copa”.

O PT porto-alegrense pretende conversar com todos os partidos que integram a base do governo Tarso Genro. Entre eles, o PDT do prefeito José Fortunati. Adeli, pré-candidato às eleições de 2012, afirma que é difícil, agora, pensar numa aliança com o PDT, porque o prefeito “recompôs o seu governo com algumas figuras que dificultam a aproximação”. Na lista destas figuras estão o ex-deputado Luiz Fernando Záchia, eleitor de José Serra (PSDB-SP) para a presidência da República, e Ana Pellini, que fez parte do governo Yeda Crusius (PSDB).

A condição de pré-candidato, afirma Adeli, não atrapalha em nada as conversações. “O PT vai discutir as eleições, o programa e escolher seu candidato. Ainda há muito o que fazer”. Ele diz que colocou seu nome para concorrer à prefeitura, porque, entre outras razões, tem bom trânsito entre os partidos e os movimentos sociais.


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