Jorge Seadi
A Argentina exige que a Inglaterra não realize manobras militares nas Ilhas Malvinas. O governo argentino denunciou que o governo inglês prepara-se para realizar manobras militares nas Ilhas Malvinas, território ocupado pela Grã Bretanha e que a Argentina reclama como pertencentes a seu país.
A nota de repúdio foi entregue à Embaixada da Inglaterra na capital da Argentina. E o embaixador argentino na ONU, Jorge Argüelo, confirmou que hoje leva cópia do protesto ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon.
Em comunicado oficial, governo argentino exige que os ingleses não realizem os exercícios que preveem disparos de mísseis a partir da ilha.
A nota do governo argentino diz ainda que se “trata de uma provocação inaceitável e capaz de gerar uma corrida armamentista na região, além de ir contra o desejo argentino de buscar uma solução pacífica para a disputa da ilha”.
Os exercícios militares vão contra uma resolução da ONU que visa evitar desconfiança e provocar ambiente belicoso.
Ainda em Nova York, na Assembléia Geral da ONU, a presidente da Argentina Cristina Kirchner, disse que as Ilhas Malvinas pertencem a seu país. E acusou a Inglaterra de bloquear o inicio das negociações solicitadas pela ONU.
A presidente da Argentina reclamou também que a Inglaterra faz prospecção de petróleo na região das ilhas, uma plataforma continental que pertence ao país sul-americano.
A Guerra das Malvinas aconteceu entre abril e junho de 1982 que provocou a morte de 649 militares argentinos e 255 britânicos.
Com informações do Diário El País