Notícias em geral
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15 de setembro de 2010
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19:00

Brasil ajuda a desenhar um novo mapa do mundo

Por
Sul 21
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Puxado do RS Urgente:

Por Celso Amorim (*)

Há sete anos, quando se falava da necessidade de mudanças na geografia econômica mundial ou se dizia que o Brasil e outros países deveriam desempenhar um papel mais relevante na Organização Mundial do Comércio (OMC) ou integrar-se de modo permanente ao Conselho de Segurança na ONU, muitos reagiam com ceticismo. Desde então, o mundo e o Brasil mudaram numa velocidade acelerada e algumas supostas “verdades” do passado vão se rendendo ante a evidência dos fatos. As diferenças no ritmo de seu crescimento econômico em relação aos países desenvolvidos converteram os países em desenvolvimento em atores centrais da economia mundial. A maior capacidade de articulação Sul-Sul – na OMC, no FMI, na ONU e em novas coalizões como o BRIC – eleva a voz de países que antes estavam relegados a uma posição secundária. Quando mais os países em desenvolvimento conversam e cooperam entre si, mais eles são escutados pelos ricos. A recente crise financeira mostrou de maneira ainda mais evidente o fato de que o mundo já não pode ser governado por um consórcio de alguns poucos países.

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